Ano 19Nº 05

dosBairros Junho 2015

Publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - Filiada à FRACAB e à CONAM

Movimento comunitário já tem seus novos presidentes

Foto: Karine Endres

Eleição realizada no dia 14 de junho definiu os novos presidentes das Amobs. Flávio Fernandes, candidato pela Chapa 10, foi eleito o presidente da UAB para os dois próximos ano. Acima, escrutínio

dos votos na UAB. Confira a lista de eleitos nos bairros |Páginas 08 e 09

UAB realiza concurso inédito e escolhe sua primeira corte de Mais Belas Comunitárias da Melhor Idade | Pág. 03 e 04

Mais Belas

Jornal

Conheça os melhores dos campeonatos Interbairros Série Ouro e Feminino. Encartada nesta edição os pôsteres dos campeões| Pág. 05, 06 e 07

Especial Futebol

Jornal dos Bairros

Junho de 2015Opinião 02

Editorial

Jornal dos BairrosExpediente: Veículo da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul – UAB - Rua Luiz Antunes, 80, Bairro Panazzolo – Cep: 95080-000 - Caxias do SulFiliada à Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros (FRA-CAB) e a Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM) Presidente: Valdir Walter

Diretor de Imprensa e Comunicação: Cláudio Teixeira - claudiosteixeira@gmail.comEditora: Karine Endres - MTb. 12.764 - karine.endres@gmail.comReportagem: Karine Endres (jornaldosbairroscx@gmail.com)Estagiário de Redação: Matheus TeodoroEditoração e Design Gráfico: Karine Endres

E-mail: jornaldosbairroscx@gmail.com Telefone: 3238.5348Tiragem: 10.000 exemplares

Conselho Editorial:Antonio Pacheco de Oliveira, Cláudio Teixeira, Flávio Fernandes, Karine Endres, Paulo Saussen e Valdir WalterEmail: uabcaxias@gmail.comComercial: 3219.4281Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

O ódio e a guerra aos meninos pobres do Brasil

Habitação e Regularização Fundiária em Caxias do Sul

Por Lúcia Klipel

Mande seu recadoEscreva para o Jornal dos Bairros. Mande seu artigo, carta, sugestão, reclamação ou co-mentário. Entregue na sede da UAB ou pelo e-mail jornaldosbairroscx@gmail.com

* Lúcia Kilpel é diretora do departamen-to de Habitação da UAB. As opiniões e informações constantes nos arti-gos assinados são de intereira responsabilidade de seus autores. Elas podem ser enviadas para jornaldosbairroscx@gmail.com

Ainda temos uma grande demanda quanto à habitação digna em Caxias do Sul, apesar de nos últimos tempos o pro-grama federal “Minha Casa Minha Vida” ter atendido parte das necessidades da população caxiense.

Além do loteamento Victório Trez, que trouxe dignidade para as famílias que moravam no ‘valão’ do Fátima Bai-xa, também podemos contar com os re-sidenciais Campos da Serra, que já con-templaram 1.140 famílias, sendo quatro pessoas por família, em média.

Mesmo com estes programas e ini-ciativas, sabemos que falta muito para ‘zerar’ a demanda habitacional em Ca-xias. A cidade conhecida como ‘pólo me-tal-mecânico’ e referência para a qualida-de de vida atrai muitas famílias imigrantes diariamente. Além da migração interna, agora Caxias também recebe novos imi-grantes, de outras nacionalidades, como os senegalenses e haitianos, que tam-bém vem em busca de oportunidades e não nos cabe negar a chance da busca por uma vida melhor e a inclusão social.

Quanto à regularização fundiária, também temos uma grande defasagem, tendo em vista o crescente número de ocupações e loteamentos irregulares. Soma-se à falta de habitação a vinda de famílias e mais famílias que acabam buscando moradia nos loteamentos ir-regulares.

Entendemos que a verdadeira regu-larização fundiária em áreas ocupadas ir-regularmente compreende a atuação do Poder Público nos aspectos físicos, social e jurídico, tendo também como objetivos garantir a titulação às pessoas com baixa renda e a recuperação urbana e ambien-tal, e motivando o desenvolvimento so-cioeconômico e o consequente resgate da cidadania.

É necessário que seja feita a elabo-ração do plano urbanístico, visando me-lhorias na habitabilidade, acessibilidade e sanidade das áreas ocupadas, apoio à auto-organização e a participação da co-munidade no desenvolvimento das ações e decisões, garantindo a permanência dos moradores e excepcionando-se a re-moção nas situações de riscos às pesso-as, à saúde e ao meio ambiente.

Também é necessário permitir aces-so e instalação de equipamentos públi-cos, priorizar a realocação de famílias removidas na mesma área, incentivar o

desenvolvimento de atividade econômi-ca conjuntamente com o uso residencial, caso haja compatibilidade, visando a ge-ração de emprego e renda.

Outra ação importante é titularizar somente um imóvel a cada proprietário e proibição de construções que tragam prejuízo para a salubridade das edifica-ções, para acessos internos ao núcleo urbano local ou às vias e equipamentos instalados.

O departamento de Habitação da UAB defende que sejam criadas comis-sões locais com atribuições participa-tivas, tendo a liberdade para opinar e elaborando a implentação e integração domunidade.

A regularização fundiária deve cor-responder à Área de Habitação de Inte-resse Social (AHIS), de como da forma prevista pela pela Lei Federal Nº 9.785, de 29 de janeiro de 1999. Esta lei estabe-lece critérios de urbanização específica, mas não se aplica à áreas de preservação ambiental, de bacias de captação, de ris-cos, das faixas de domínio das rodovias e rede de alta tensão.

Sabemos, enquanto de departa-mento de Habitação da UAB, da grande complexidade que envolve o tema. Mas também temos a convicação de que com empenho e real interesse, poderemos re-solver uma grande parte destes proble-mas, que afligem sobretudo as popula-ções pobres da nossa cidade, repetindo aqui um quadro que é comum em todo o Brasil.

Os meninos jovens e pobres não preocupam as elites políticas, apoiadas numa opinião pública envenenada pela manipulação da mídia privada.

De volta ao Brasil depois de muitos anos fora – que incluíram toda a déca-da de 1970, portanto grande parte da ditadura –, o que mais me impactou foi uma cena que vi na televisão. Não me lembro se era uma propaganda ou um ficção. Uma mulher caminhava por uma rua deserta, à noite, com pouca ilumi-nação, quando na direção oposta vem um menininho negro.

À reação espontânea de se debru-çar sobre o menino, perguntando onde ele mora, onde ele estava indo naquela hora, como ele se chama, etc, se con-trapôs um atitude nova. A mulher se apressa em cruzar a rua e se distanciar do menino, com evidente medo e pâni-co mesmo de ser assaltada.

Me dei conta ali que algo de muito profundo tinha mudado no Brasil com a ditadura. Ao invés de gerar piedade, atenção, cuidado, o menino pobre era sinal de perigo. Os meninos pobres do Brasil estavam incorporados às classes perigosas, aquelas que representam ris-co para a propriedade, para a integridade física dos que possuem bens e se sentem vítimas possíveis de assaltos.

A aprovação, numa comissão da Câmara, da diminuição da idade de maioridade penal, é uma continuação e consolidação daquela atitude. Neste caso, a maioria dos deputados ouve fa-lar de menino pobre e não cruza a rua, mas saca o revolver.

Assim as “elites” políticas, eleitas com o financiamento das grandes em-presas privadas, tratam os meninos po-bres do Brasil – a grande maioria da in-fância e da juventude, a maioria da po-pulação brasileira. Trata-se de desatar uma guerra aberta, agora com cobertu-ra legal, contra os meninos e jovens po-bres. De usar o aparelho legal, além do policial, para condena-los às sórdidas prisões, pelas quais nenhum desses de-putados se interessa – porque não são filhos dos seus eleitores, nem parentes dos seus financiadores.

Os meninos e jovens pobres não suscitam atenção e preocupação da grande maioria das elites políticas, apoiadas numa opinião pública envene-nada pela manipulação da mídia priva-da. Suscitam posturas de encerramento nas masmorras, das quais só sairão, se saírem, diplomados pelo crime organi-zado. Porque nem o Judiciário se ocupa de que a função oficial de recuperação social seja minimamente cumprida. A condenação às prisões é a condenação à morte social. A isso querem condenar agora também os jovens de entre 16 e 18 anos.

A forma como uma sociedade tra-ta dos meninos e dos jovens é a forma como pensa seu futuro. Neste caso, se está excluindo a grande maioria do fu-turo, reservado apenas aos que se dei-xam levar pela mentalidade de ódio e de guerra contra os meninos e os jovens pobres do Brasil.

Por Emir Sader*

* Emir Sader é sociólogo e cientista po-lítico.

Jornal dos Bairros

Junho de 2015Mais Belas 03

As integrantes da corte Maria Marilene, 1º Princesa, Maria Olinda, Mais Bela, Dejanira Terezinha, 2º Princesa e Noeli Hoffmann, Simpatia

Foto: Studio 7

Eleita a primeira corte de Mais Belas da Melhor Idade

Saiba quem são as Mais Belas da Melhor Idade Jornal dos Bairros: Por qual mo-tivo você se inscreveu no con-curso?

Maria Olinda: Se tenho condi-ções de fazer alguma coisa, vou e faço. E com o concurso não foi diferente. Entrei sem a pre-tensão de sair vencedora e sa-

Maria Olinda Polidoro, 72 anos, re-presentante do Petrópolis, foi eleita a Mais Bela Comunitária da Melhor Idade. Ela tem como primeira e segunda prin-cesas, respectivamente, Maria Marilene Guimarães Alves, 55, do Bom Pastor, e Dejanira Teresinha Giazzon Mendes, 58, de São Pelegrino. Noeli Hoffmann Ubar-di, 65, do Cruzeiro, Simpatia da Melhor Idade, completa a corte.

Ao todo, nove mulheres se inscre-veram no concurso, mas apenas sete seguiram até a grande final. Elas foram avaliadas pela beleza e pela desenvol-tura na passarela, mas também pelo co-nhecimento que demostraram ter sobre a história do município e do movimento comunitário, em entrevistas com o cor-po de jurados.

A diretora do Departamento da Ter-ceira Idade e idealizadora do evento, Vil-ma Leite, subiu ao palco logo no inicio da escolha. Ela destacou que a ação foi criada para engajar as “meninas da me-lhor idade” nas atividades comunitárias e agradeceu aos apoiadores e ao em-penho de todos os departamentos da UAB no concurso.

“O entusiasmo, a disposição e a força de vontade das meninas me deixa-ram muito feliz e fizeram com que essa primeira edição fosse muito satisfatória e surpreendente”, afirmou.

A escolha teve o apoio de Centro Estético Luz da Lua, Fit Life Produtos Naturais, Hinode Cosméticos, Jornal dos Bairros, Prefeitura de Caxias do Sul, Rá-dio UAB FM, Studio 7 e Visate.

Como foi o domingo da final

Depois de uma manhã cheia de atenções, onde receberam massagens, maquiagens e penteados especiais no Centro Estético Luz da Lua, as sete con-correntes chegaram ao UAB Cultural por volta das 13h30.

Elas foram foram recebidas por membros dos departamentos de Orga-nização da Mulher e da Terceira Idade.

As candidatas fizeram o último en-saio de passarela, individual e coletiva-mente, por volta das 14h,

Neste momento, elas foram orien-tadas pela jovens da corte de Mais Bela Comunitária 2014/2016: Nathalia Trin-dade, Luisa Paim, Tainara Dondoni e Ingrid Bonatto.

Além das ganhadoras, também par-ticiparam Eva Salete Souza, Lúcia Cous-seau e Marilene Margarida Gnoatto.

Torcidas dão showO corpo de jurados também avaliou

as torcidas, considerando a criativida-de, a esportividade e o visual de cada uma delas. As três melhores torcidas fo-ram, em ordem, as de Noeli Hoffmann Ubardi, Eva Salete Souza e Marilene Margarida Gnoatto. Todas receberam um troféu, sendo que a primeira e mais animada também foi premiada com um fardo de cerveja.

O Jornal dos Bairros entrevistou a corte eleita do Mais Bela Comunitária da Melhor Idade. Conheca um pouco mais dessas mulheres que

não tiveram medo de viver a experiência e inauguraram um novo concurso da UAB.

bia que tinha condições de ir até o fim, por isso não desisti e acabei sendo coroada a Mais Bela Comunitária da Melhor Idade de Caxias do Sul. Par-ticipei, basicamente, porque gosto de fazer coisas diferen-tes e viver novas experiências.

Maria Marilene: Os fatores que me levaram a participar foram o convite da minha comunidade (Bom Pastor) para representá-la e a vontade que eu tinha de me sentir melhor comigo mesma.

Dejanira: Participo do Projeto Conviver e minha instrutora co-

Jornal dos Bairros

Junho de 2015Mais Belas 04

Vilmar BoschettiPresidente da AMOB do Bairro São José

mentou sobre a primeira edição do concurso. De uma turma de 50 mulheres, fui única que de-monstrou interesse em se ins-crever. Confirmei minha parti-cipação e, como em breve irei parar de trabalhar, fiz do Mais Bela Comunitária a primeira de uma série de atividades para que eu possa ter contato com outras pessoas, não ficando so-mente em casa.

Noeli: Resolvi me inscrever porque sou muito simpática e gosto de fazer novas amiza-des, além de amar meu povo e meu bairro.

JB: Qual foi a reação da sua fa-mília ao saber de sua participa-ção no Mais Bela Comunitária?

Maria Olinda: Foi a melhor possível. Todos me apoiaram, em especial meu marido, que esteve ao meu lado em todos os compromissos da UAB.

Maria Marilene: Minha famí-lia sempre me apoiou e, neste caso, não foi diferente. Todos ficaram muito felizes quando souberam da minha inscrição.

Dejanira: A reação foi bastan-

Segunda a Sexta6h às 8h - Bom dia 87.5 - Osmar Gasperin8h às 10h - Voz dos Bairros - José Peroni

10h às 12h - Manhã do Ouvinte - Luciano Behm16h às 18h - Guigo Show - Rodrigo Fontinel

18h às 19h - Fala Tchê - Sílvio Souza19h às 20h - Voz do Brasil

20h às 22h - Misturadão - Cláudio Renato

Sábado8h30 às 10h30 - Atualizando Notícias - Antonio Pacheco

10h30 às 12h30 - Sabadão do Sucesso - Marcílio Rodrigues

14h às 16h - Show de Bandas - Marcos Oliveira

Domingo9h às 13h - Repontando Tradições - Albery de Mattos e

Chiquinho

14h às 16h - Os Bons Momentos Estão de Volta - Gilberto Godoy

|54| 3041.1273www.radiouabfm.comfacebook.com/radiouabfm87.5WhatsApp: 9683.8831

Rua Francisco Getúlio Vargas, nº 1215, Bairro Petrópolis

te positiva. Minha filha foi a pri-meira a me dizer que eu deveria ir com muita força de vontade a este desafio.

Noeli: O apoio da família e dos amigos foi essencial para que eu não desistisse do concurso em momentos de dificuldade, por exemplo. Todos estiveram comigo, do meu marido, que tem um jeito diferente de ser, até a minha filha, que me acom-panhou em todos os compro-missos, sendo uma mãe que eu não tive.

JB: Quais foram os maiores aprendizados do pré-concurso?

Maria Olinda: Aprendi a ven-cer a timidez, a falar mais e a manter o diálogo com pessoas que não conhecia. Além disso, tomei conhecimento sobre fa-tos históricos de Caxias e do movimento comunitário do município.

Maria Marilene: Aprendi a conviver melhor com todas as pessoas, especialmente com as que tem uma idade parecida com a minha, como as senhoras que concorreram comigo. Ter convivido com todas elas du-

rante esse período foi muito gra-tificante.

Dejanira: Eu não ti-nha ideia de como era rica a história do movimen-to comu-nitário ca-xiense. Sa-ber da im-portância de entida-des como a UAB foi o meu maior apren-dizado.

Noeli: Aprendi muitas coisas novas a partir de ideias dife-rentes. Também soube divulgar melhor a importância das figu-ras da Amob e da UAB.

JB: Como você pretende atuar no movimento comunitário?

Maria Olinda: Pretendo atuar com seriedade e ir a todos os compromissos que sejam pos-síveis. Sou eternamente grata pela atenção que a UAB me deu

durante o concurso e espero, sinceramente, que eu consiga pagar isso com a minha atu-ação. Quero colaborar com o que for possível. Quero fazer alguma coisa.

Maria Marilene: Procurarei par-ticipar de todas as reuniões da UAB com diálogo e participa-ção, valorizando as opiniões de todos e colocando as minhas percepções para podermos atender todas as comunidades de Caxias do Sul, incluindo a que represento.

Dejanira: Não sei como pode-rei ser útil no movimento, mas estou disposta a contribuir da melhor maneira em qualquer um dos diferentes departamen-tos da entidade.

Noeli: Junto à Amob, quero ofe-recer grupos de ajuda aos ido-sos, com equipes indo até as casas e auxiliando na marca-ção de consultas médicas, por exemplo. Desejo auxiliar aque-les que muitas vezes chegam a uma idade avançada tristes e desiludidos com a vida.

Torcida de Noeli Hoffmann, Simpatia da Melhor Idade, foi eleita a melhor

Foto: Maria Paula Demoliner

Jornal dos Bairros

Junho de 2015Esporte 05

UAB premia melhores da Série Ouro e Feminino em 2015

O 21° Campeonato Interbairros de Futsal Série Ouro – Copa Sebastião Nunes e o 9° Campeonato

Interbairros de Futsal Feminino – Copa

Gema Prada Refosco chegaram ao fim no

dia 23 de maio.

Das três partidas finais que estavam marcadas para aque-le sábado, no Enxutão, apenas uma ocorreu.

As decisões de terceiro e quarto lugares das duas séries não aconteceram devido à au-sência de duas equipes. Entre as mulheres, a terceira coloca-ção ficou com a equipe do São Caetano, diante do não compa-

recimento do Tijuca. Entre os homens, o mesmo lugar ficou com o Século XX, já que o Belo Horizonte estava desfalcado, o que impossibilitou a disputa.

Na Série Feminino, nem mesmo o jogo da grande final ocorreu. Isso porque o Jardelino Ramos também se ausentou, fa-zendo com que o time do Fátima se tornasse bicampeão sem ao menos ter entrado em quadra.

Serrano sobra em quadra e é campeão

da Série OuroFinalista pela segunda vez

consecutiva, o Serrano não decepcionou sua comunidade e desta vez ergueu o título de campeão da Série Ouro. O time vencedor derrotou o Arco Bale-no II por 3 a 1.

A equipe da Zona Sul inves-tiu na marcação pesada, princi-palmente nos instantes iniciais

de partida. Após, passou a ser dominada pelo Serrano, que pressionou muito e abriu o pla-car em uma cobrança de falta.

No segundo tempo, os campeões ampliaram o mar-cador em um lance polêmico, quando um de seus adversários estava caído no chão, já na me-tade do período. Por sua vez, o Arco Baleno II reagiu e descon-

Campeão - Serrano2º Lugar - Arco Baleno II3º Lugar - Século XXMelhor Técnico - SerranoGoleador - Século XXDefesa Menos Vasada - Século XXDisciplina Geral - SerranoDestaque - Paula da Rosa - apoiadora do Departamento de Esportes da UAB

21º Campeonato de Futsal Série Ouro – Copa Sebastião Nunes

(in memoriam)

Série Ouro

Campeão - Fátima Alta2º Lugar - Jardelino Ramos3º Lugar - São CaetanoMelhor Técnico - Fátima AltaGoleador - Fátima AltaDefesa Menos Vasada - Fátima AltaDisciplina Geral - Fátima AltaDestaque - Edenilson Barbosa Gonçalves - Treinador da equipe do São Caetano

9º Campeonato de Futsal Feminino - Copa Geni Refosco

(in memoriam)

Feminino

tou, mas levou o terceiro gol nos acréscimos e comemorou a conquista do vice com aplau-sos à torcida.

Os gols do Serrano foram marcados por Diego, Israel e Pa-trick, enquanto o Arco Baleno II balançou as redes com Edison.

Campeonato mais disciplinado

O diretor do Departamen-to de Esportes da UAB, Josmar dos Santos, estima que aproxi-madamente 300 atletas tenham passado pelas quadras do En-xutão e do Vascão durante os últimos três meses, período em que a bola rolou nos jogos das séries Feminino e Ouro. Ele des-taca também que os jogadores estiveram mais disciplinados em quadra.

“Os atletas foram mais se-renos para as partidas e hou-ve pouquíssimos incidentes, o que contribuiu para o bom an-damento dos torneios”, afirma.

Josmar percebe também que o número de pessoas pre-sentes nas arquibancadas vêm aumentando ao longo dos anos.

“Tivemos um público mui-to bom. Além dos familiares dos jogadores, percebemos uma participação maior de pessoas que não tem relação com o mo-vimento ou com os times”, diz

Confira os premiados

Equipes e familiares prestigiam a premiação

Fotos: Karine Endres

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Jornal dos Bairros

Junho de 2015 08Eleições Comunitárias

LOTEAMENTO CandidatoADAMATTI MARIA REGINA LICKS

AEROPORTO SAMUEL JOSÉ ABREU

ALTOS DA MAESTRA FRANCISCO RICARDO DOS SANTOS

ALTOS DE GALÓPOLIS SANDRO CÉSAR DAL MAGRO

ALTOS DO SANTIAGO LENIR P. DA SILVA

ALVORADA JOÃO FELISBINO PADILHA

ARCO BALENO JURACI ANTUNES LEÃO

ARCOBALENO II ODACIR PAULO MOREVSKI

ASSUNÇÃO SALETE VALQUIRIA R. SCHNEIDER

BELA VISTA GILDA FÁTIMA PONTALTI

BELVEDERE ALAOR CORREA BARBOSA

BINOTO ANTONIO NEREU GIL

BOA VISTA RENEL MALCORRA BUENO

BOM PASTOR I ERACÍDIO SANTANA DE OLIVEIRA

BOM PASTOR Ii MARINES PEGORARO (CHAPA 541)

BORTOLINE ERONI ALANO FERRAZ

BRANDALISE NESTOR ANTUNES RANKRAPPES

CAMPOS DA SERRA SIMONIA LOPES DIAS

CANNYON MARCIANO CORREA DA SILVA

CAPIVARI GELSON TELLES

CASTELO IVETE MARIA BOFF MOREIRA

CENTENÁRIO I NELSON PASQUALON

CENTRO MARCO ANTONIO DONCATTO

CIDADE INDUSTRIAL HUGO TRINDADE DA SILVA

CIDADE NOVA I E II ASTÉRIO CHEOMENTA

CIDADE NOVA IV ACILIO SALING

CINQUENTENÁRIO I FERNANDA NUNES

CINQUENTENÁRIO II LUIZ PINTO

COHAB SANTA LÚCIA MANOELA N. BRITO

COLINA DAS CASTANHEIRAS MARIZA TEREZINHA B. DE OLIVEIRA

COLINA DO SOL VALDECIR DA SILVA

COND. N. SRA. DO ROSÁRIO IARA DALLA PRETA

COOP. ESPERANÇA DO VALE ELOI DE BITENCOURT

CRUZEIRO ELEIÇÃO SUSPENSA

DE LAZZER I ENIO PEDROTTI

DE ZORZI II MOACIR TOSS

DESVIO RIZZO IZABETE TOSS LIMA

DIAMANTINO DANTE PINGUELLO

ESPLANADA LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA FERREIRA

EUZEBIO BELTÃO DE QUEIROZ NÃO REALIZOU ELEIÇÃO

EXPOSIÇÃO LUCAS THIMMIG DEIEL

LOTEAMENTO CandidatoFADANELLI / SANTA MARTA NELSON ADRIANO PEREIRA DE MACEDO

FATIMA BAIXA CLEUSA FARIA DE OLIVEIRA

FLOR DA SERRA ODAIR CARLOS GUEDES DA SILVA

FLORESTA CLAUDIO ROBERTO DE LAZZARI

FORQUETA ALDA TEREZINHA V. FOGAÇA

GALÓPOLIS MARIA PATRICIO PINTO

GARBIN VANDERLEI FISTAROL

GLÓRIA JOÃO CARLOS MARTINS

GRUPO ASSOC. FLORESTA II LUCIMARA SALETE WOSNIAK

GRUTA JANETE APARECIDA DE SILVA

INTERLAGOS EDSON MORAES

JARDELINO RAMOS SIMIÃO DE VARGAS

JARDIM ADORADO ILDEFONSO IVAN B. DA FONSECA

JARDIM AMÉRICA E MARGARIDA ROGÉRIO ÉDSON GARCIA DA SILVA

JARDIM AMÉRICA LOT. ANTENA FRANCISCA MARIA OLIVEIRA ARAUJO

JARDIM DAS HORTÊNCIAS RUDIMAR ANTONIO S SILVA

JARDIM DAS TORRES RAFAEL HENRIQUE GOMEZ BADO

JARDIM DO LAGO ORIOL BRASIL NUNES FILHO

JARDIM DOS REIS ALDENIR DOS S. GOMES

JARDIM ELDORADO DALVIR DA SILVA MORAES

JARDIM EMBAIXADOR FERNANDO DE OLIVEIRA DA SILVA

JARDIM ESMERALDA ITACIR BORSATO

JARDIM FILOMENA CLAUDIO ANTUNES RIBEIRO

JARDIM IRACEMA MARCIA DENISE DA SILVA

JARDIM ITÁLIA CARLOS ROBERTO MIRANDA

JARDIN LA PALOMA EVANDRO ARI REISNER

JARDIN ORIENTAL LEVINO RODRIGUES SILVA DAHMER

JARDIM TERESÓPOLIS FLAVI ALMEIDA DE VARGAS

JARDIN TIROL GENTIL MARIA DUTRA

JOCKEY CLUBE / SAMUARA CARLA PACHECO

JUVENTUDE ERCIO LUTKE MEYER

LEON SIRLEI DE LURDES DA LUZ

LOT. KAHLER BEATRIZ MARIA BASSO

LOT. PINHAL CLADIMIR DIAS NUNES

LOT. POPULAR VILA LEON ELEIÇÕES SUSPENSAS

LOT. SÃO LUCAS DENISE BERNARDO DA SILVA

LOT. SÃO PEDRO CELSO LUZ DA SILVA

LOT. VALDECIR BERTOTI TATIANE NOVELLO

LOT. VITÓRIA GENÉSIO JESUS DOS SANTOS

LOTEAMENTO CAXIAS ADELAR WALTER

LOTEAMENTO CONQUISTA VALDOIR VIDALECHS

Presidentes Eleitos

Eleitas lideranças comunitáriasO dia 14 de junho foi de eleição

nos bairros de Caxias do Sul. Ao todo, 14.676 pessoas votaram nas eleições em 199 Associações que realizaram o pleito.

Flávio Fernandes, candidato pela Chapa 10, ‘Renovação e Compromisso’, foi eleito o novo presidente da União das Associações de Bairros, dando con-tinuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido pela atual gestão.

O novo presidente eleito conquis-tou 14.039 votos, representando 66,56% dos votos válidos, contra 3.681 votos feitos pelo candidato da Chapa 20, “Mu-dança e Renovação Comunitária”, enca-beçada por Itacir Pegoraro.

Ao todo, 204 Associações de Mo-radores estavam inscritas para realizar

a eleição, mas apenas 199 retiraram a documentação e ficaram aptas para o pleito.

“Estas cinco associações não retira-ram a documentação do pleito e então, não puderam fazer a votação nos seus bairros”, afirma Vilmar Boschetti, presi-dente da Comissão Eleitoral.

Das Associações que realizaram a eleição, duas tiveram o pleito suspen-so antes da abertura das urnas eletrô-nicas, por problemas na listagem de votação. O problema foi registrado no bairro Cruzeiro e no Loteamento Popu-lar Vila Leon. Já no Mariland, a votação foi completamente anulada.

Além disso, em oito Associações a votação para a UAB foi anulada e foram

validados apenas os votos para a cha-pa candidata à Amob. Nestes oito lo-cais não havia disputa local, com chapa única e a votação foi em urna de lona e cédulas de papel.

Material apreendidoA Justiça Eleitoral recolheu mate-

rial das eleições da UAB, após os inte-grantes da Chapa 20 fazerem a solici-tação afirmando que houve fraude nas eleições.

“O que ocasionou o pedido de apreensão foi o fato de algumas cédulas em determinadas Amobs não contarem com a assinatura do mesário, e os re-presentantes da Chapa 20 defenderem que nestes casos, toda a urna deveria

ser anulada, o que não foi acatado pela Co-missão Eleitoral”, explica Vilmar.

As urnas que apresentaram este problema foram avaliadas caso a caso antes do término da apuração dos votos.

“Naquelas urnas onde o número de votos coincidia com o número de assinaturas, mas as cédulas não haviam sido rubricadas pelos mesários, consideramos como sendo um es-quecimento e os votos foram validados. Já nos locais onde havia diferença entre o número to-tal de votantes segundo a lista e de cédulas, as votações para a UAB foram anuladas, mas mantidas para a chapa única”, explica Bob.

Os diretorias das Amobs e da UAB elei-tas para a gestão 2015/2017 tomam posse no sábado, 20 de junho, durante uma Assem-bleia Geral.

Jornal dos Bairros

Junho de 2015Eleições Comunitárias 09

LOTEAMENTO CandidatoMADRI JAIME GELAIM

MADUREIRA TERESINHA MARIA SUSIN PERONI

MARECHAL FLORIANO SOLANGE NERES

MARIANI ANIVALDO ZANCANARO

MARIANINHA DE QUEIRÓZ ROSANA SALDANHA PEREIRA

MARILAND SELEIÇÃO ANULADA

MATTIODA SALETE DA SILVA GARCIA

MILENIUM CLOVIS BARBOZA

MOINHOS DE VENTO HORAIDE FERREIRA

MOINHOS GERMANI GERVÁSIO LONGHI

MONTE CARMELO KIOG IZAC LUCIANO DIAS

MONTE REALI SALETE ASCARI

MONTES CLAROS CLAIR HELENA DA SILVEIRA

MORADA DO SOL WALDEMAR A. CORREA RODRIGUES

MORADA DOS ALPES JACIR ANTONIO

MORADA FELIZ JOÃO RONI NORONHA

N. SRA DA ROCCA – SÃO VIRGILIO ALBINO ANDREIS

N. SRA. CONSOLAÇÃO JOSE DE JESUS FREITAS ABREU

N. SRA. DAS GRAÇAS JOSÉ M. CORRÊA DUARTE

NOSSA SENHORA DA PAZ CLAUDEMIR BIGLIA

NOSSA SENHORA DO CARAVÁGIO I ARCEBIO R. A. DA SILVA

NOSSA SRA. CARAVAGGIO II PAULO KOWALESKI

NOSSA SRA. DE FÁTIMA JUCEMAR ALVES

NOSSA SRA. DE LOURDES PAULO HIGINO FAVETTI

NOSSA SRA. DO ROSÁRIO LORETE ANA BROSOTTO

NOVA ESPERANÇA EDSON DE SOUZA XAVIER

OCUPAÇÃO INDUSTRIAL JOÃO SILVIO DA ROSA

OURO VERDE GILBERTO DA SILVA COELHO

PAIQUERÊ NERON P. MEDEIROS

PANAZZOLO MARIA FERNANDA SEIBEL

PARADA CRISTAL AGOSTINHO TOMIELO

PARAISO CRISTAL VALDEVINO FENS

PARQUE ALVORADA ANA DULCE ROSA CÚNICO

PARQUE DAS ROSAS I GILMAR ANTÔNIO PÉRICO

PARQUE DAS ROSAS II SANDRA ROBERTA FORMIGONI DA ROCHA

PARQUE DOS VINHEDOS PAULO ROBERTO PEREIRA

PARQUE OASIS JEFERSON PEREIRA OLIVEIRA

PEDANCINO MARCELO BRANDALISE

PETRÓPOLIS JOÃO CARLOS BALDASSO PASSOS

PINHEIROS JOSÉ BRESOLIN

PINHO VERDE MARILENE DE ALMEIDA

PIO X ALBERTO CAMILO

PIONEIRO MARIDES SANTOS NERY

PLANALTO FRENTE EOCI ROGERIO RIBEIRO

PLANALTO I EDISON BORGES

PLANALTO II ADEMIR SARAIVA

PLANALTO RIO BRANCO MARLI VILLA

POR DO SOL JOSE GONÇALVES DA SILVA (CHAPA 521)

PORTAL DA MAESTRA SIRLEI DA CRUZ BORGES

PORTINARI MARIA APARECIDA STECCA

PRESIDENTE VARGAS/D PEDRO II SERGIO L. CAMPOS

PRIMEIRO DE MAIO ILVES MARIA TEIXEIRA (CHAPA 511)

RECANTO DOS PASSAROS CLAUDIO WALTRICK DE CARVALHO

REOLON NORMELIO ANTÔNIO ZORZI

RESIDENCIAL BONALUME ERMELINDA FERREIRA DE MACEDO

RIO BRANCO SERGIO ROBERTO SCOLA

ROTA DO SOL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA

RUBIANO ANA MARIA CABERLON GATELI

SAGRADA FAMILIA ANGELO VOLNEI PASQUAL

SAGRADA FAMILIA II HENRIQUE PAIN DE ABREU

SAINT'ETTIENE ELOI HOFFMAN DA SILVA

SALGADO FILHO JOSÉ GUERREIRO DOS SANTOS

SANTA CATARINA BEATRIZ REGINA PERIN

SANTA CORONA II JURANDYR SIMPLICIO DA SILVA JUNIOR

SANTA FÉ ELIO DA SILVA BRAZ (CHAPA 551)

SANTA LÚCIA (9º LÉGUA) EVERTON LUIS MACHADO DE SÁ

SANTA TEREZA SEBASTIANA S. DRUN

LOTEAMENTO CandidatoSANTO ANTONIO (SANTA FÉ) WILSON NUNES DELFFES

SANTO ANTONIO DE ANA RECH JOSE NARCISIO ZARDO

SANTO ANTONIO II CELINA BERENICE MONTEIRO

SANTOS DUMOND JAQUELINE ROSA DE OLIVEIRA

SANVITTO / VILLAGGIO IGUATEMI GABRIELA MEIRELLES

SÃO BERNARDO E FRANZÓI GLAUCIO AURELIO DE SOUZA

SÃO CAETANO MARLI SALETE DE OLIVEIRA

SÃO CIRO LUIZ LORENALDO BARBOSA

SÃO CRISTOVÃO NEURA PINTO PEDROTTI

SÃO FRANCISCO LEON DINIS B. DA SILVA

SÃO GABRIEL SONIA TEREZINHA S. JESUS

SÃO JOSÉ ADÃO IVAN VANIN FROES

SÃO LEOPOLDO WAGNER RODRIGUES MARÇAL

SÃO LUIS CLORI BITTENCOURT

SÃO LUIS DA 6 ª LÉGUA JAIR LUIZ MONTEIRO NETTO

SÃO MATEUS NELSON BEISE

SÃO SALVADOR EDSON STECANELLA

SÃO VICENTE CLENAU SOARES DE OLIVEIRA

SÃO VICTOR COHAB JULIO CELSO DA ROSA

SÉCULO XX ELVERO VIEGAS DE BRITTO

SERRANO CLOVIS DANEI ALVES DA SILVA

SOL NASCENTE SERGIO SAVI DOS SANTOS

SOLAR DO PRADO OSMARINA BRAGHINI

TIJUCA LOIR JOSÉ DA SILVA

TREVISO JOSIMARA SILVEIRA DE JESUS

UNIÃO JOSE LAERTE NUNES DE LIMA

UNIVERSITÁRIO JOSE IVAN DE SOUZA MELO

UNIVERSITÁRIO II MARILÊ LANFREDI DA SILVA BRAGA

VALE DA ESPERANÇA TATIANE DUARTE DE OLIVEIRA DA SILVA

VÊNETO IVONE DOS SANTOS DALPRÁ

VENEZA IMARIA BEATRIZ MACHADO

VERA CRUZ II MAX MOTA RODRIGUES

VERGUEIROS II PAULO A DE OLIVEIRA

VILA AMÉLIA ZILDANE DA SILVA CORREA

VILA AMÉLIA II DIRLEI SILVEIRA DA ROSA

VILA BRASIL MARILI CONSOLADORA PEREIRA

VILA CRISTINA CLAUDETE MARIA BORTOLUZ

VILA DO ROSARIO I EDI MARIA BOLSAN

VILA DO ROSARIO Ii MARIA CLAUDETE CARDOSO

VILA FELIZ RICARDO MONTEIRO

VILA GAUCHINHA CLEUSA MORAIS DOS SANTOS

VILA GUILHERME DENISE JACQUES COSTA

VILA IPÊ EDUARDO MELO PADILHA

VILA LIBERTÁ NAJAIRY CABRAL DE OLIVEIRA

VILA LOLA EDSON LUIZ CANDIDO LAGO

VILA MARI FATIMA DA ROSA DUARTE

VILA ROMANA ERONI JOSE CASTRO KLIPEL

VILA SECA ANGÉLICA DA SILVA DE MELO

VILA VERDE DELMA PAESE DETADI

VILA VERDE II APARICIO FERREIRA LEAL

VILLA LOBOS E VERGUEIROS TANIA MENEZES

VICTÓRIO TRÊS MARLENE CARNEIRO DE JESUS

Jornal dos Bairros

Junho de 2015Espaço Comunitário

Foto: Matheus Teodoro

Centro está diariamente aberto à comunidade

Centro ComunitárioCanyon

Estrutura: salão de 12 m², com capacidade para 100 pessoas e equipado com 110 cadeiras e mesas colegiais, 13 mesas compridas, 30 talhares, 15 copos, 3 panelas, 1 fogão industrial, 1 geladeira e 2 banheiros. Aluguel: gratuito para sócios e não-sócios, com previsão de cobrança a partir dos próximos meses. Endereço: Rua da Esperança, 104

Canyon busca reforma do centro comunitário

Os moradores do Cânyon, associados ou não à Amob, têm à sua disposição um Centro Co-munitário que pode ser utiliza-do gratuitamente. O presidente, Marciano Correa da Silva, afir-ma que sempre optou por não cobrar um valor de locação de-vido ao fato de muitas pesso-as acreditarem que o dinheiro é utilizado para o seu próprio benefício.

“Há quem ache que uso o dinheiro para mim mesmo, mas nunca cobrei nenhum centa-vo para ajudar a comunidade. Tudo o que gasto para manter o Centro vem da minha aposen-tadoria e de uma ajuda de cus-to de R$ 70, dada pela Visate, já que o terminal da L.60 é em frente ao prédio, e os funcioná-rios da empresa utilizam um dos banheiros do local”, diz.

Segundo Marciano, com exceção de bailes, qualquer ou-tro tipo de evento pode ocorrer no espaço. “Almoços, aniversá-rios, jantas e cultos de diferen-tes religiões podem ser feitos aqui sem nenhum custo. Todas as Igrejas que precisem de um lugar para realizarem seus en-contros, podem me contatar. Estou aberto a todos”, afirma Marciano.

O espaço está aberto dia-riamente, pois além de servir como terminal do transporte coletivo, possui dois painéis dos Correios, onde cada famí-lia do bairro tem sua caixa de correspondências.

“Os carteiros têm a cha-ve de todos os espaços, de uso pessoal de cada família. As cor-respondências chegam até aqui diariamente, fazendo com que o Centro, que é da comunida-de, esteja todos os dias aberto para ela”, destaca.

Construção de novo piso é prioridades

Para o futuro, Marciano planeja que uma escola de edu-

cação infantil funcione nas ins-talações do Centro.

“A ideia é fazer com que o espaço funcione como uma creche, em dias de semana, já que muitas mulheres precisam trabalhar mas não têm onde deixarem seus filhos. É um pro-jeto que pode sair do papel em breve, pois o prefeito Alceu já tem conhecimento desta ne-cessidade”, adianta.

Já a segunda demanda se refere à estrutura do Centro. Em breve, o local passará por reforma na cozinha, financiada por uma Igreja que realiza cul-tos no prédio.

0Porém, os investimen-tos na construção de um novo piso, na parte da frente do Cen-tro, serão feitos apenas com dinheiro em caixa. Para finan-ciar os investimentos, Marcia-no confirma que deverá passar a cobrar aluguel em breve.

“A parte de baixo do pré-dio, feita em cerâmica e lajotas, é a mais afetada pelo acúmu-lo de água da chuva na parte da frente do Centro, já na rua. Sendo assim, pretendo cons-truir um novo piso e colocar um ralo na lateral esquerda, para

que a água seja vazada da for-ma correta. Na parte de cima, pretendo trocar o assoalho, que já tem pontos podres por con-ta da umidade, e as paredes, além de reformar o banheiro”, pon-dera.

Jornal dos Bairros12Junho de 2015

Bairros

Vila Brasil quer mais acesso ao transporteFoto: Matheus Teodoro

Comunidade fica distante do ponto de ônibus que atende a região

A Vila Brasil, na Zona Sul, tem como principal demanda atual a ampliação do serviço de transporte coletivo. De acordo com a presidente da Amob, Ma-rili Consoladora Pereira, a co-munidade local não está satis-feita com a atuação da Secreta-

ria Municipal de Trânsito, Trans-portes e Mobilidade (SMTTM).

“Dos dois ônibus da L.77 Glória/Caravaggio, apenas um passa pela Vila Brasil durante todo o dia, o que faz com que, muitas vezes, os moradores precisem utilizar a L.28 Nos-

sa Senhora das Graças/Orien-tal. Além disso, os veículos de-moram aproximadamente uma hora para passarem no nosso loteamento”, diz.

Marili afirma ainda que já foram abertos protocolos so-licitando que o outro veículo

faça seu itinerá-rio via Vila Brasil, mas esses não foram atendidos pela SMTTM.

“Há mais ou menos dois meses participei de uma reunião com o secretá-rio Manoel Mar-rachinho, que prometeu nos dar o seu retor-no uma semana depois. Na oca-sião, também solicitei o trans-porte especial para três estu-dantes da Esco-

la Hellen Keller, o que também não foi atendido. Sigo aguar-dando”, lamenta.

Trânsito de contrastesPara a presidente, a maior

conquista da Vila Brasil foi o ini-cio das obras de asfaltamento da Rua Pedro Olavo Hoffmann, entre a Rua Júlio Calegari e a BR-116, no acesso à Villa Lobos. Esse investimento faz parte do pacote da Radial Sudoeste, ini-ciou há aproximadamente um mês e deve ser concluído até

julho do ano que vem. “Com esta via pavimenta-

da, o fluxo de veículos obvia-mente melhorará, facilitando o trânsito não só na minha, mas em outras comunidades da re-gião”, salienta.

Porém, ao mesmo tem-po em que as obras são feitas pensando no futuro, problemas antigos ainda não foram resol-vidos pelo poder público, como é o caso da Júlio Calegari, pre-ocupação de Marili e de outras Amobs da Zona Sul.