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NÚMERO 135 / MAIO 2012 Jornal do Empresário é uma publicação mensal do gabinete de comunicação e imagem da Associação Empresarial de Paços de Ferreira. Sugestões e Críticas podem ser enviadas para: Parque de Exposições Capital do Móvel Rua da Associação Empresarial, nº 167 - Carvalhosa | Apartado 132 4591-909 PAÇOS DE FERREIRA Tel: 255 862 114/ 6 - Fax: 255 862 115 www.aepf.pt | [email protected] Empresários e governantes de França e Finlândia em Paços de Ferreira [Págs. 3/4] EM DESTAQUE NESTE NÚMERO Salão de Milão contou com duas dezenas de empresas portuguesas [Pág. 2] A Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) e a Escola Superior de Estudos Indus- triais e de Gestão (ESEIG) estabeleceram uma parceria com vista à produção de protótipos de peças de mobiliário criadas pelos alunos finalis- tas do curso de design daquele estabelecimen- to de ensino de Vila do Conde. Para além de virem a estar em exposição duran- te a 39ª Capital do Móvel – feira de Mobiliário e Decoração de Paços de Ferreira, que decorre de 25 de Agosto a 2 de Setembro, as peças inte- grarão uma exposição ao abrigo da Guimarães Capital Europeia da Cultura. A AEPF já divulgou este projeto por entre os seus associados, tendo já empresas interessa- das com quem estão a ser programadas reuni- ões para escolha dos projetos mais adequados a cada uma das empresas. HÉLDER MOURA Presidente JOAQUIM COSTA PEREIRA Vice-presidente RUI CARNEIRO Vice-presidente JÚLIO FERREIRA Vice-presidente PEDRO BARBOSA Vice-presidente JOAQUIM RIBEIRO Presidente Assembleia-Geral JOSÉ COSTA GOMES Presidente Conselho Fiscal Corpos sociais da AEPF eleitos tomam posse A Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) existe para apoiar as empresas associadas, afirmou o presidente da Direção na cerimónia de tomada de posse que decorreu esta terça-feira. Para Hélder Moura, que vai liderar os destinos da AEPF em segundo mandato, o papel da AEPF é de estar atenta às necessidades dos empresários. O bom relacionamento com o Governo, em particular com a secretaria de Estado da Economia, foi sauda- do por Hélder Moura, considerando que esta proximidade com o mundo empresarial vai be- neficiar quem está à frente dos negócios. O agora empossado Presidente da Direção agradeceu a presença de todos os empresários e representantes institucionais presentes na cerimónia, bem como aos que o acompanham nos corpos sociais naquele que vai ser um ano difícil. Hélder Moura afirmou que a inaugura- ção, para breve, das obras de remodelação do Parque de Exposições Capital do Móvel vai ser um marco na Euro-região em que se insere, permitindo uma maior diversidade de eventos a realizar. Ciente das responsabilidades que a AEPF possui no concelho e na região, o presidente afirmou que a aposta em cursos de formação para pessoas mais carenciadas é para conti- nuar, a par de todo o investimento em cursos para empresários e jovens, no sentido de ha- bilitar os recursos humanos com competências adequadas às necessidades do mercado de trabalho. Indústria de mobiliário executa protótipos de alunos de Design «As portagens foram uma grande barreira que puseram à nossa economia», afirmou o presi- dente da Direção da AEPF quando questionado sobre o impacto da introdução de portagens nas autoestradas que serviam o concelho. «An- damos a promover o móvel de Paços de Ferrei- ra na Galiza, investimos para atrair espanhóis e agora sofremos com as portagens», acrescen- tou Hélder Moura para quem a situação só não é pior porque a promoção que a AEPF tem feito junto do mercado espanhol, aquando da reali- zação das feiras Capital do Móvel, continua a funcionar. As quebras no comércio de mobiliário rodam, em média os 70 a 80 por cento, fruto de mui- ta desinformação e de um sistema demasiado complicado para quem é estrangeiro e preten- de utilizar as autoestradas portuguesas. Portagens nas ex-SCUT afastam galegos

Jornal Empresário Maio

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Page 1: Jornal Empresário Maio

NÚMERO 135 / MAIO 2012

Jornal do Empresário é uma publicação mensal do gabinete de comunicação

e imagem da Associação Empresarial de Paços de Ferreira.

Sugestões e Críticas podem ser enviadas para:

Parque de Exposições Capital do MóvelRua da Associação Empresarial, nº 167 - Carvalhosa | Apartado 132

4591-909 PAÇOS DE FERREIRATel: 255 862 114/ 6 - Fax: 255 862 115

www.aepf.pt | [email protected]

Empresários e governantes de França e Finlândia em Paços de Ferreira [Págs. 3/4]

EM DESTAQUE NESTE NÚMERO

Salão de Milão contou com duas dezenas de empresas portuguesas [Pág. 2]

A Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) e a Escola Superior de Estudos Indus-triais e de Gestão (ESEIG) estabeleceram uma parceria com vista à produção de protótipos de peças de mobiliário criadas pelos alunos finalis-tas do curso de design daquele estabelecimen-to de ensino de Vila do Conde.Para além de virem a estar em exposição duran-te a 39ª Capital do Móvel – feira de Mobiliário e Decoração de Paços de Ferreira, que decorre de 25 de Agosto a 2 de Setembro, as peças inte-grarão uma exposição ao abrigo da Guimarães Capital Europeia da Cultura.A AEPF já divulgou este projeto por entre os seus associados, tendo já empresas interessa-das com quem estão a ser programadas reuni-ões para escolha dos projetos mais adequados a cada uma das empresas.

HÉLDER MOURAPresidente

JOAQUIM COSTA PEREIRAVice-presidente

RUI CARNEIROVice-presidente

JÚLIO FERREIRAVice-presidente

PEDRO BARBOSAVice-presidente

JOAQUIM RIBEIROPresidente Assembleia-Geral

JOSÉ COSTA GOMESPresidente Conselho Fiscal

Corpos sociais da AEPF eleitos tomam posseA Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) existe para apoiar as empresas associadas, afirmou o presidente da Direção na cerimónia de tomada de posse que decorreu esta terça-feira. Para Hélder Moura, que vai liderar os destinos da AEPF em segundo mandato, o papel da AEPF é de estar atenta às necessidades dos empresários.O bom relacionamento com o Governo, em particular com a

secretaria de Estado da Economia, foi sauda-do por Hélder Moura, considerando que esta proximidade com o mundo empresarial vai be-neficiar quem está à frente dos negócios.O agora empossado Presidente da Direção agradeceu a presença de todos os empresários e representantes institucionais presentes na cerimónia, bem como aos que o acompanham nos corpos sociais naquele que vai ser um ano difícil. Hélder Moura afirmou que a inaugura-ção, para breve, das obras de remodelação do Parque de Exposições Capital do Móvel vai ser

um marco na Euro-região em que se insere, permitindo uma maior diversidade de eventos a realizar.Ciente das responsabilidades que a AEPF possui no concelho e na região, o presidente afirmou que a aposta em cursos de formação para pessoas mais carenciadas é para conti-nuar, a par de todo o investimento em cursos para empresários e jovens, no sentido de ha-bilitar os recursos humanos com competências adequadas às necessidades do mercado de trabalho.

Indústria de mobiliário executa protótipos de alunos de Design

«As portagens foram uma grande barreira que puseram à nossa economia», afirmou o presi-dente da Direção da AEPF quando questionado sobre o impacto da introdução de portagens nas autoestradas que serviam o concelho. «An-damos a promover o móvel de Paços de Ferrei-ra na Galiza, investimos para atrair espanhóis e agora sofremos com as portagens», acrescen-tou Hélder Moura para quem a situação só não é pior porque a promoção que a AEPF tem feito junto do mercado espanhol, aquando da reali-zação das feiras Capital do Móvel, continua a funcionar.As quebras no comércio de mobiliário rodam, em média os 70 a 80 por cento, fruto de mui-ta desinformação e de um sistema demasiado complicado para quem é estrangeiro e preten-de utilizar as autoestradas portuguesas.

Portagens nas ex-SCUT afastam galegos

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Milão acolheu mais uma edição do Salão do Móvel, naquele que é um dos principais even-tos do setor a nível mundial. Durante cinco dias, 1750 expositores mostraram-se ao longo de 209

mil metros quadrados. Em paralelo, decorreu o Salone Satellite, com a presença de cerca de 750 designers, incluindo estudantes das 17 es-colas internacionais de design e a Associação

para o Design Industrial.Lançada em 1961 por um pequeno grupo de empresários italianos, a ISaloni não tardou muito a se tornar num evento de referência para o nosso sector, atingindo, em 2011, os 2.500 expositores e 300.000 visitantes oriundos de todo o mundo.No âmbito de uma parceria com a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), a Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) também esteve representada no Salão, nomeadamente através da presença do seu Diretor-Geral Executivo, José Ribeiro, e pelo responsável pelas feiras de mobiliário, Marcos Carneiro, os quais visitaram todas as empresas portuguesas participantes.A presença conjunta das dez empresas por-tuguesas envolveu um investimento de 240 mil euros, através de 678 metros quadrados de área. Armando & Filhos, António Loureiro Mendes, Colunex, Fenabel, Fertini, Induflex, J. Moreira da Silva, Jetclass, Redi e Sachi foram as empresas nacionais que apresentaram, no pal-co de Milão, o melhor que Portugal fabrica em mobiliário e colchoaria.

Mobiliário português: de Milão para o mundo

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A Direção da Associação Empresarial de Paços de Ferreira tomou posse no passado mês de Abril, dando início ao segundo, e último, man-dato de Hélder Moura. Acompanham-no para mais dois anos de liderança Joaquim Costa Pe-reira, Rui Carneiro, Júlio Ferreira e Pedro Bar-bosa.Após a posse, concedeu uma entrevista ao jor-nal Vida Económica, a qual agora transcreve-mos, com a devida vénia àquele periódico.

Quais são os principais desafios da direção da AEPF para o mandato que agora começa?As preocupações das empresas estão centra-das, neste momento, nas dificul¬dades que enfrentam diariamente. A Associação Empre-sarial de Paços de Ferreira está, assim, ao lado dos empresários na procura de as minimizar e de equacionar todos os cenários possíveis que contribuam para a melhoria da situação.O papel que a AEPF desempenha é muito im-portante no contexto da economia de Paços de Ferreira e da região, e a atual Direção vai ter uma especial atenção às questões que afetam as empresas. O tecido empresarial do concelho ligado ao principal setor de atividade, o mobi-liário, divide-se em comércio e indústria, com problemas distintos. Para as empresas de co-

mércio a AEPF mantém a aposta nas feiras de mobiliário no seu Parque de Exposições e em Portugal e Espanha, através do investimento na imagem da Capital do Móvel como o lugar certo para quem pretende comprar móveis. Já para a indústria a AEPF tem planeadas missões empresariais a mercados potencialmente inte-ressados nos móveis portugueses, bem como a deslocação de importadores estrangeiros a Paços de Ferreira.É no contexto do apoio às empresas e na cria-ção de uma imagem forte da Capital do Móvel que surge o investimento na remodelação do Parque de Exposições, a qual se insere na nossa estratégia de diversificação. O novo espaço vai afirmar-se no contexto da Euro-região do Norte de Portugal e Galiza através de outros eventos para além das feiras de mobiliário, nomeada-mente de carácter desportivo ou musical.Na formação estamos atentos às necessidades das empresas mas, também, não esquecemos as pessoas mais carenciadas, como é exemplo o recente curso «Formar para a Inclusão», que tem sido notícia por contribuir para a autossus-tentação alimentar de beneficiários do Rendi-mento Social de Inserção.

Existem perspetivas favoráveis em termos de

participação da indústria do mobiliário no au-mento das exportações?A indústria de mobiliário é o terceiro setor mais exportador da economia tradicional, situação que vem sendo solidificada com aumentos constantes no volume de negócios acima dos mil milhões de euros. Trata-se do reconheci-mento da qualidade da produção nacional, que se afirma no panorama internacional, batendo-se de igual para igual com os nossos principais concorrentes internacionais. As expectativas para o setor industrial, apesar da crise, são de manutenção dos valores atuais e mesmo de au-mento, muito em resultado da excelente rela-ção qualidade-preço do mobiliário nacional. Já para o comércio de mobiliário, face ao cada vez mais diminuto mercado nacional e com o agra-var da crise em Espanha, as empresas de Paços de Ferreira enfrentam tempos muito difíceis.

Em que segmentos há maior potencial de ex-pansão?Não é novidade para ninguém que continuam a ser os setores ditos tradicionais que apresen-tam o maior potencial de crescimento. Calçado, têxtil e vestuário e mobiliário vão continuar a crescer. Portugal tem uma qualidade intrínse-ca única nestas áreas, graças ao conhecimento

Presidente da Direção da AEPF em entrevista

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acumulado de décadas, ao nível do que de melhor se produz no mundo. O maior volume de exportações, prin-cipalmente para mercados fora da Europa, significa o reconhecimento da grande qualidade dos produtos nacionais. Por serem de pequena e média dimensão, as empresas portu-guesas produzem pequenas séries, para nichos de mercado, com grande rapidez, eficácia e denotando uma enorme capaci-dade de adaptação. São trunfos funda-mentais no mun-do globalizado dos negócios.

Há espa-ço para a c r i a ç ã o de mais e m p r e -sas e mais emprego na região de Paços de Ferreira?

Paços de Ferreira possui todas as condições infraestruturais para

acolher empresas dos mais va-riados ramos de atividade. Dos pólos industriais à presença de empresas de quase todos os setores económicos, passando

pelos recursos humanos qualifi-cados e as acessibilidades, o mu-

nicípio tem um grau muito elevado de atratividade em-presarial.As dificuldades residem, sobre-tudo, na con-juntura que

c o n t r i b u i para a re-

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to do d e s e m -

prego, pese embora o aspeto po-

sitivo de alguns indicadores económicos, como o aumento significativo das exportações (o se-gundo maior da região do Sousa e Tâmega), do volume de negócios registado no concelho e da população residente.

Que expectativas tem relativamente à repro-gramação do QREN?A Associação Empresarial de Paços de Ferrei-ra tem mantido um excelente relacionamento com o Ministério da Economia, por força da sua presença dinamizadora no Fórum para a Competitividade na Região do Tâmega. Os contatos com os secretários de Estado Almeida Henriques e Carlos Oliveira têm sido frequen-tes nos últimos meses, estando as nossas ideias e as nossas reivindicações a ser escutadas com toda a atenção pelo Governo. Estou certo que o resultado final deste trabalho conjunto vai ser positivo para as empresas. Como é do co-nhecimento geral, o nosso tecido empresarial é composto por micro e pequenas empresas. Assim, os quadros de apoio têm que ser mais direcionados para estas, diminuindo o nível de burocratização existente nos processos, através de uma maior transparência dos concursos e apoiando a internacionalização através da cria-ção de redes de comércio no exterior.

Município francês de Achères aproxima-se do Tâmega e SousaUma delegação da comuna de Achères, nas imediações de Paris, em França, deslocou-se no passado dia 18 de abril a Paços de Ferreira para uma visita a uma empresa de mobiliário e um encontro com o presidente da AEPF, Hélder Moura.Esta visita de autarcas franceses e da Câmara de Comércio local integrava uma deslocação às principais atividades económicas da região do Tâmega e Sousa, tendo nascido de um convi-te da Câmara Municipal de Amarante às treze associações empresariais que integram o Fó-

rum para a Competitividade. Estas acordaram apresentar bons exemplos dos cinco principais setores económicos da região, nomeadamente o mobiliário (Paços de Ferreira), a metalomecâ-nica (Amarante), o calçado (Felgueiras), o têxtil (Lousada) e a extração de pedra (Penafiel). Em Paços de Ferreira a escolha recaíu na empresa Móveis Costa Pereira, de Freamunde.No final da visita do Maire de Achères ficou acordado, entre as diversas associações empre-sariais elencar uma lista de pequenas e médias empresas do Tâmega potencialmente interes-

sadas em encetar relações bilaterais com as congéneres francesas de Achères. O objetivo imediato passa por promover, em Novembro próximo, a visita de uma delegação de empresários franceses com agendamento de encontros na região do Tâmega e Sousa.Achères, localizada a cerca de 23 km da capital Paris, possui uma área de 9,44 km2 e uma popu-lação superior a 20 mil habitantes, integrando a comunidade de Yvelines, da qual fazem parte 262 comunas. Este município mantém uma ge-minação com Amarante desde há 15 anos.

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Divulgar experiências de sucesso para uma cul-tura de empreendedorismo, associada a novas possibilidades de emprego e criação de negó-cios foi um dos propósitos de um seminário re-alizado pela Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF). Destinado aos formandos dos cursos de Aprendizagem de Técnico de Apoio à Gestão e Técnico Administrativo, a sessão recebeu os valiosos contributos de em-presários conceituados e representantes de empresas de prestígio do concelho, como Fer-nando Mendes (Mendes & Mendes), Manuel Ferreira (FerAlves e Transportes Raimonden-se), Manuela Santos (Irmarfer), Joana Ribeiro (LíderCascos) e Rui Coutinho (PFR Invest).

Empresários revelam boas práticas

Finlândia: Kainuun produz 4 milhões de m3 de madeira por ano

Uma delegação de dirigentes e técnicos da Kai-nuun Etu Oy, da Finlândia, esteve em Paços de Ferreira para visitar uma empresa de mobiliá-rio de referência. A Kainuun Etu Oy é uma empresa de desen-volvimento regional detida em exclusivo pelos municípios daquela região finlandesa. O seu objetivo passa por apoiar todos os setores de atividade de Kainuu e as empresas fundamen-tais dos setores-chave, contribuindo para o aumento do conhecimento em gestão, com-petitividade, crescimento e cooperação. Os setores-chave de Kainuu são as tecnologias de informação e comunicação, eletrónica e meta-lomecânica; indústria alimentar; fileira da ma-deira; e extração de pedra e minas.A indústria de serração de madeira está bem desenvolvida em Kainuu, permitindo uma ex-celente base para o negócio dos setores rela-

cionados. A qualidade dos toros finlandeses, principalmente destinados à construção civil, já é reconhecida internacionalmente, graças à moderna tecnologia empregue a qual permite transformar a madeira em produção à medi-da.Os contato agora efetuados vão permitir uma aproximação entre Paços de Ferreira e Kainuu, nomeadamente ao nível da madeira, podendo concretizar-se, a breve prazo, uma deslocação de empresários da Finlândia a este concelho para visita às empresas da Capital do Móvel.A região de Kainuu localiza-se no coração da Finlândia, a 568 quilómetros da capital Helsín-quia. Possui nove municípios (Hyrynsalmi, Kaja-ani – a capital, Kuhmo, Paltamo, Puolanka, Ris-tijärvi, Sotkamo, Suomussalmi e Vaala), ocupa uma área de 24.452 km2 e regista uma popula-ção superior a 85 mil habitantes. A maioria do

seu território (cerca de 95 por cento) é ocupada por floresta, produzindo esta região cerca de quatro milhões de metros cúbicos de madeira, principalmente de pinho nórdico. Segundo os responsáveis da agência de desenvolvimento de Kainuu, o ritmo de crescimento da floresta permite o abate de mais um milhões de metros cúbicos sem causar qualquer problema. É neste sentido que nasce a aposta na criação de um projeto de design de mobiliário, com desenvolvimento da marca Kainu, já apresen-tada com sucesso no Japão, o qual conta com a participação de empresas de produção de móveis da região.Kainuu gere um orçamento de, aproximada-mente, 325 milhões de euros (dados de 2009), dos quais cerca de 60 por cento provém dos fundos municipais, empregando quase 3.800 pessoas.