E o minério de ferro continua, no ar e no mar...A Vale não se intimida com multas e determinações de órgão estadual de meio ambiente, e continua despejando minério de ferro durante suas operaçõesj7

POLÍTICAAdvogados debatem novo fórumj4

SAÚDESabonetecomumdesinfetaj12

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 18 de setembro de 2015 J Ano XVI J Nº 558 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

Clube alvianil inicia processo de eleiçãoEnquanto o atual presidente, Venturini, quer ser reeleito, grupo de associados monta chapa e busca o consensoj15

Projeto está refl orestandomatas e preservando as fontes de água na capitalj8

NASCENTES DEVITÓRIA TÊM UM GRUPO DE PROTEÇÃO

Os sete primeiros quiosques na orla de Camburi realizam eventos e oferecem cardápios diversifi cados para atrair grande público de pessoas, que têm comparecido e aprovado

NOVA IDEA

www.eshoje.com.br

CAMBURI “ACORDADA”, DIA E NOITE?j9

ESHOJE2Leonardoe Eduardono Cabaréj3

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Cidades2 SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br

tiragem: 15.000 exemplarescirculação: 11 municípios do ESperiodicidade: Semanal

Rua Paschoal Delmaestro, 260 Ed. Vila da Praia, Sl. 5 e 6 - Jardim Camburi - Vitória - Espírito Santo Cep. 29.090-460Tel. 27 3395-1800/Fax. 3395-1801www.eshoje.jor.brredacao@eshoje.com.br

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depto. publicitárioNatachy RodriguesredaçãoDóris FernandesGustavo GouvêaLaureen BessaThiago SobrinhoPaula Pimentel Pedro Permuy

A opinião dos colunistas não reflete o posicionamento

do veículo

editorial

As mineradoras, no Espí-rito Santo, não encontramos outra explicação, senão, são as mais poderosas. Elas têm parceria gratuita e garantida com a classe política-admi-nistrativa. Ou, qual seria a explicação para continua-rem poluindo, serem reco-nhecidamente poluidoras, questionadas, multadas e mantidas desse jeito?

Nunca devem ter pagado uma multa, de verdade, o que gastam, e muito - e de-vem cobrar com juros e cor-reções monetárias - são os apoios financeiros à campa-nhas políticas.

Não foi uma. Não foram duas. Não foram três ou dez vezes que ESHOJE noticiou o quão mal fazem suas ativi-dades à saúde da população e ao meio ambiente. Já mos-tramos câncer evoluindo em paciente submetido ao mais forte e agressivo tratamento da quimioterapia. Tudo por causa da poluição provocada pela fumaça e pó preto que saem das chaminés das mi-neradoras. Mas, e aí???

E nada!O que está acontecendo

com as autoridades do Espí-rito Santo, que fazem co-missão de inquérito, confir-mam o que todos sabem, re-petem tudo o que todos os capixabas sabem e sofrem, mas ficam em relatórios?

Nesta edição mais uma mostra de que as minerado-ras sabem a força que têm e que não serão, verdadeira-mente punidas nunca. Sim-plesmente porque são as grandes. As multi.

Reportagem na página se-te mostra que a Vale, mesmo multada e proibida de jogar poeira preta no mar e no ar, continua fazendo sem a me-nor preocupação. E não pre-cisa, convenhamos, de estu-dos para mostrar isso, por-

que espirros, rinites, aler-gias e uma boa caminhada na areia de Camburi, em Vi-tória, comprovam bem isso.

A mineradora garante que sua atuação não causa im-pacto, ou dano. Mas os con-sultórios médicos compra-vam o contrário e as roupas no varal, tanto quanto a ne-cessidade de varrer os imó-veis mais de uma vez todos os dias e passar panos mo-lhados.

É lamentável "saber" e sa-ber do poderio delas e que a população é refém.

Não se discute aqui a im-portância dessas empresas na economia. Não se ques-tiona que geram empregos e impostos, mas o que os ca-pixabas pagam pela existên-cia delas é bem maior do que elas têm proporcionados a grande parcela da popula-ção.

Agito na orlaA praia de Camburi, no

que diz respeito à movimen-tação turística, tem aliados ao longo do calçadão. Os quiosques estão, cada vez mais, se aprimorando e se preparando para o verão, com eventos que atraem ca-pixabas e turistas.

Cinco pessoas são conces-sionárias dos sete "novos" quiosques, e oferecem todos o tipo de cardápio - desde o pescado à comida italiana - à beira mar.

Nos fins de semana em ca-da um dos módulos tem música - voz e violão, ou voz e teclado... alguns fazem chegam a contratar DJ para o agito ficar maior. Mas a turma tem aprovado e com-parecido, de fato às noites de forró e reggae.

O lugar é lindo, o visual natural é deslumbrante. A segurança garante o grande público.

Responda ser tem outro argumento que mais convence o brasileiro, senão o "colocar a mão no bolso". Duvido. Portanto, se o descumpri-mento existe, é porque, certamente, não se precisou gastar, pagar, devolver.

Elas, de certo, não têm o que temer...

eSPaÇo do leitorComércio fechado aos domingos 1

O comércio já está fraco du-rante a semana, imagine não abrindo aos domingos - dia que as famílias tiram para pas-sear no shopping. Isso é só na cabeça dos comerciários capi-xabas mesmo, querem falir de vez o estado.

Malzilene Bonifacio

Comércio fechado aos domingos 2

Vitorinha, a roça de concreto... Aonde a pista da esquerda vira estacionamento, e a da direita, ciclofaixa... “Issaê”, fechem todos os shoppings aos domingos! Mas, quando as demissões começa-rem, ao invés de fecharem pistas 'fazendo greve', pedindo penico a Fecomércio-ES, reivindicando a manutenção dos empregos, fa-çam vigília na frente da casa do babaca que 'alimentou' esta ideia. Ah! e abram os olhos, pois empresa quebrada, decreta fa-lência e não paga a ninguém.

Michel Campos

Comércio fechado aos domingos 3

twitter: @eshoje / facebook: eshoje / instagram: /jornaleshoje/

ZaPPa

Sem protecionismo, os funcio-nários de supermercados têm fa-mílias e o direito de ficarem com elas aos domingos. Portanto, que tenham folga, pois, seu trabalho neste dia é para satisfação de uma minoria consumista, que tem de segunda a sábado para baterem pernas e fazerem suas compras.

João Carlos Moreira de Souza

Comércio fechado aos domingos 4

Só aqui o comercio abre as no-ves horas, não funciona super-mercado dia de domingo e, ago-ra, estão querendo fecha as lojas do shopping também. Sem falar no transporte publico, que é hor-rível!! Mas a cidade é linda, só precisa melhorar nesses pontos!!!

Janaine Pires

Cavalo abandonadoOs proprietários desses cava-

los (que foram apreendidos em Vila Velha) precisam ser multa-dos com rigor para que não dei-xem os animais soltos sujeitos a acidentes fatais, tantos para os animais como também com as pessoas. Parabéns a nossa Pre-feitura de Vila Velha pelo bri-

lhante trabalho em prevenir VI-DAS, nas vias urbanas de todo o nosso município. Que esse tra-balho possa ter continuidade até acabar por completo o trânsito desses animais em vias públicas.

J.C. Ferreira

Acorda giganteO gigante precisa de acordar, já!

Estamos encurralados e a coisa está ficando cada dia mais preta. S corrermos o bicho pega, e ficar-mos o bicho come. Não entendi nada até agora: 2013 foi todo mundo para as ruas por causa de R$ 0,20 no aumento das passa-gens de ônibus. Agora, com a cri-se, voltam a CPF e ainda mais im-postos, além de aparecer rombo monumental da PETROBRÁS, e ninguém faz nada?

Julio C. Frauches

Ônibus fora do ponto Vamos ver se vai funcionar o

serviço de Transcol fora do ponto durante as noites... Meu esposo sai do trabalho meia noite , muitas vezes ja perdeu o ônibus, mesmo fazendo sinal pra embarcar.

Regiele Nascimento

3SEXTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Política

HUGO BORGESPOR CÉSAR HERKENHOFF L cesarherkenhoff @hotmail.com

Meu único temor em torno de um possível impeachment da presidente Dil-ma Rousseff é a volta de Lula da Silva ao Palácio do Planalto, em 2018. Tu-do o que esse estadista picareta e preguiçoso que o Brasil ofereceu à co-munidade internacional precisa é da condição de vítima.

ARTIGO

Agora é ofi cial: entramos em recessão! O produto interno bruto reduziu em 1,9% no segundo trimestre segundo o IBGE. No pri-meiro trimestre do ano esta redução foi de 0,7%. Somente o PIB da indústria recuou 4,3%. Associado a este caos econômico te-mos, todo dia, milhares de pessoas perdendo seus empregos.

Recessão X Modelo

Não sou economista, mas o assunto é importante para todos, pois a nossa sobrevivência e a de nossas famílias de-pende do nosso trabalho e da remune-ração que temos por ele. O ciclo eco-nômico é muito claro: uma fábrica só aumenta a sua produção, número de empregados e vendas se tiver uma po-pulação com dinheiro para comprar. A população, por sua vez, só terá dinhei-ro para comprar se trabalhar e for re-munerada por isto. Se todo mundo co-meçar a demitir não teremos uma po-pulação para comprar e, automatica-mente, o setor produtivo fi ca estagna-do. No meio desta dinâmica fi ca o go-verno, arrecadando impostos para manter a infraestrutura básica do pais. Se a economia esfria, a arrecadação do governo também reduz e ai fi ca difícil pagar das contar e manter os investi-mentos. Imaginem uma dança com cem pessoas ao mesmo tempo em um ritmo sincronizado e se uma errar to-das caem. A nossa economia é assim: frágil e altamente dependente do con-

junto do sistema econômico. Qualquer gestor público razoável

verifi ca que para o Governo aumentar a arrecadação de impostos ele precisa aquecer a economia com incentivos e políticas econômicas claras, mas o que acontece: aumenta-se os impostos a serem cobrados de uma população que já está descapitalizada, ou seja, desempregada e sem dinheiro, em-purrando esta parte da população marginalizada para a informalidade e a sonegação.

Infelizmente, no Brasil, a população não é prioridade para os governantes, mas as questões político partidárias, o famoso toma lá, dá cá. Nós só somos convocados para pagar a conta do rombo que eles mesmos são respon-sáveis, aumentando a carga tributária que já é uma das maiores do mundo. Você sabia que trabalha cinco meses do ano só para pagar impostos?

ALEXANDRE SYLVIO VIEIRA DA COSTAEngenheiro Agrônomo

ARTIGO

Era dezembro de 2010, estava em Arraial D´Ajuda, iria manter a tradição de passar mais um réveillon junto ao meu irmão Jor-ge Lemes, cantor e compositor de primeira linha. Jorginho toca-va naquela noite tranquila e vazia do Sul da Bahia no restauran-te do amigo Fernando, quase debaixo do cajueiro, no Mucugê.

Depois do mar

Era eu, as mesas, a cerveja e nada. Até que chegaram duas meninas, lindas, al-tas e loiras. Gatas! Sentaram-se à mesa ao lado. Jorginho do palco sinalizou, eu reforcei. Logo ele arrumou um interva-lo e veio. “Olhe essas meninas devem ser de Porto Alegre, vou cantar umas músicas de lá para elas e você puxa con-versa”. Respondi: “Deixa comigo”.

Jorginho se esmerou nas interpreta-ções e foi um festival de Kleiton & Kle-dir, Vitor Ramil e nada. Ele cantava, dançava e nada: “Deu pra ti, baixo as-tral, vou pra Porto Alegre, tchau”... Ao fi nal da música Jorginho ainda arriscou: "Oh vontade de tomar um chimarrão". Fui até ele: “Canta umas mais atuais, Engenheiros do Hawaii, por exemplo”. Ele foi na veia: “Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão”. Nada. Falei novamente: “Sobe no mapa, vai para Santa Catarina, toca Armandi-nho”. Jorginho seguiu a toada: “Quan-do Deus te desenhou, ele estava namo-rando”. As meninas, nem um sinal.

Apelamos! Jorginho arrumou outro

intervalo e fomos os dois à mesa. “Me-ninas, este é o cantor e eu sou o empre-sário dele. Como só tem vocês aqui, o show será particular. Então queríamos saber de onde vocês são pra gente can-tar uma música do seu Estado em ho-menagem a vocês”. Elas fi caram sur-presas e, sorrindo, responderam na bu-cha: “Somos do Amapá!”. Puta merda - nos entreolhamos - quase que perple-xos, e falamos juntos: Amapá!!! Mira-mos no Rio Grande do Sul e acertamos o Amapá! Perguntei ao Jorginho: “O que você sabe cantar do Amapá?”. Ele nem me respondeu. Perguntei a elas: "O que vocês gostariam de ouvir?" As meninas falaram com convicção: “Wando”!

Nos despedimos, e ele falou: “Vou to-car nada para elas, saem do Amapá pa-ra vir à Bahia ouvir Wando?!” Caímos na gargalhada e até hoje perguntamos quando vemos meninas andando em dupla: “Será que elas são do Amapá?!”.

PETRÔNIO SOUZA GONÇALVES Jornalista e escritor

Não acho que o impeachment de Dilma seja golpe. Golpe foi o que o PT e a base aliada aplicaram no povo brasileiro. O maior este-lionato eleitoral de toda a histó-ria republicana. Quem não se lembra da então candidata Dilma bradar com a eloquência que nunca lhe foi peculiar: “Não vou aumentar os impostos”?

Aumentou impostos, desem-prego, tarifas públicas e o patri-mônio pessoal da milícia petista. Em contrapartida, diminuiu a qualidade de vida e jogou o Bra-sil na recessão, quando toda eco-nomia mundial - exceto a da Grécia - se recuperam.

O maior castigo que se pode impor ao Partido dos Trabalha-dores é deixar Rousseff concluir o mandato. Não vai sobrar pedra

sobre pedra, é verdade, mas ha-verá pedras sufi cientes para so-terrar, definitivamente, esses predadores. Um olhar pelo re-trovisor da política nacional vai permitir ver fi guras como Fer-nando Collor, José Sarney, Renan Calheiros, Lula da Silva e alguns outros que daqui a 50 anos ainda serão lembrados como o de pior da política brasileira.

Como é triste ver gente que queria apurar tudo nas gestões passadas, agora acusada de gol-pismo qualquer tentativa de fre-ar a dilapidação do patrimônio público. Os governos do PT que-braram a Petrobrás, vão quebrar a Eletrobrás, o BNDES, tudo em nome da distribuição da riqueza (entre eles próprios, apenas), mas com o abominável apoio da

Igreja Católica, que também an-da roendo uns ossinhos aqui, outros ali. E com o cinismo ha-bitual o governo do PT acena com a volta da CPMF que tanto condenou em passado recente.

O mais grave é a gente nunca sabe qual será o comportamen-to do Congresso Nacional, que tem na presidência do Senado Federal o investigado Calheiros, e na Câmara o também investi-gado Eduardo Cunha.

Quando dizem que é melhor ouvir besteira do que ser surdo, certamente a referência é a fra-se do ministro Joaquim Levy, segundo quem o povo não se importa em pagar um pouco mais de impostos.

Estamos: de impostos e de impostores.

Impeachment pra que?Bons tempos

Tenho muita saudade de 2014, ano em que só Eike Batis-ta estava quebrado.

CEP erradoUma cidadã de Cachoeiro de

Itapemirim foi levada à Justiça porque publicou, nas redes so-ciais, um pedido a Deus: que ele levasse o prefeito Carlos Caste-glione e devolvesse o cantor Cristiano Araújo. Sentindo-se ameaçado, o desconceituadíssi-mo prefeito procurou o Judiciá-rio. A cidadã realmente errou: devia ter dirigido o apelo ao de-mônio.Pro diabo que o carregue.

Não larga o ossoO Partido dos Trabalhadores

tomou mesmo gosto pelo po-der. Não quer largar o osso (?) por nada. É o que na medicina se convencionou chamar de to-lerância: quanto maior o tempo de uso, maior a dose necessária para obtenção do mesmo efeito.

Disk vizinhoSegundo a pesquisa TIC Domi-

cílios 2014, realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da

Informação e da Comunicação, a conexão da casa vizinha é o ponto de acesso à internet pa-ra 13% dos lares brasileiros que acessam a rede mundial dos computadores.

E os outros?A gente anda falando muito

mal, com toda razão, do desas-troso e desastrado governo do PT, sob o comando da eloquen-te Dilma Rousseff . Mas justiça seja feita: o capixaba não tem muito pra comemorar em re-lação ao Governo do Estado e às Prefeituras Municipais.

TJES na Reta da PenhaO Tribunal de Justiça capi-

xaba, que busca imóvel para abrigar novos fóruns, por que não o prédio - elefante branco - da Petrobrás?

Falando em TJES...... a eleição para a sucessão

de Sérgio Bizzotto à frende do Judiciário Capixaba deverá ter outro rumo. O desembarga-dor Álvaro Bourguignon, com problemas pessoais, poderá ser ex-futuro-presidente.

4 SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrPolítica

Uma infraestrutura de transportes integrada e moderna vai trazer mais agilidade na distribuição da produção brasileira, mais competitividade nas exportações e mais qualidade nos serviços prestados à população. Além de gerar emprego e renda para os brasileiros e impulsionar o crescimento do País.

É assim que o Brasil vai seguir avançando.

R$ 8,5 bilhões

para 4 aeroportos

AEROPORTOS

R$ 66,1 bilhões

para 7 mil km de estradas

RODOVIAS

R$ 37,4 bilhões

para portos e terminaisprivativos

PORTOS

R$ 86,4 bilhões

para 7,5 mil km de ferrovias

FERROVIAS

PROGRAMA de

INVESTIMENTO em

LOGÍSTICA O Brasil vai seguir avançando.

Uma infraestrutura de transportes integrada e moderna vai trazer mais agilidade na distribuição da produção brasileira, mais competitividade nas exportações e mais qualidade nos serviços prestados à população. Além de gerar emprego e renda para os brasileiros e impulsionar o crescimento do País.

É assim que o Brasil vai seguir avançando.

R$66,1 66,1 66,1 bilhões

para 7 mil km de estradas

RODOVIAS FERROVIAS

PROGRAMAINVESTIMENTOLOGÍSTICAO Brasil vai seguir avançando.

Laureen Bessa laureen@eshoje.com.br

Os servidores do Poder Judiciário, por meio do sindicato da categoria (Sindijudiciário-ES), fo-

ram a Justiça contra o presi-dente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), desem-bargador Sergio Bizzotto. Eles exigem que o magistrado recue em decisão que corta os dias não trabalhados por servidores que participaram das Assem-bleias da categoria, realizadas nos 15 a 18 de setembro. A de-cisão foi publicado no Diário Oficial do Poder, no dia 15.

Após tomar conhecimento da decisão, o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado se manifestou e im-

Servidores contra BizzottoFuncionários do TJES questionam decisão de não abonar falta de quem estava em assembleia

petrou três representações contra a presidência do Tribu-nal, por entender que a atitu-de do magistrado é antissindi-cal e cerceia os direitos da ca-tegoria.

As ações foram protocoladas no Ministério Público do Tra-balho (MPT-ES), na Comissão de Direitos Humanos da As-sembleia Legislativa (Ales) e no próprio Tribunal de Justi-ça, na quarta-feira (16). Se-gundo a presidente do sindi-cato, Ada Maria Monteiro Lo-bato, a decisão do corte do ponto fere o direito dos servi-dores de participarem das ati-vidades sindicais.

“É garantido por lei a parti-cipação da categoria nas ativi-dades sindicais. Eles assinam a ata de presença e têm a falta

abonada, porém o presidente do Tribunal alega que esse é um movimento paredista, mas não é greve. A gente sempre comu-nica o Tribunal sobre as assem-bleias e não recebemos nenhu-ma notificação prévia. Nós en-tendemos que esse foi um ato para cercear e intimidar a ca-tegoria”, afirmou Ada.

A presidente do Sindijudici-ário explicou ainda que quan-do é feito qualquer movimento grevista, a entidade cumpre ri-gorosamente todos os trâmites legais da Lei de Greve. “Fize-mos a representação porque os nossos direitos estão sendo violados. Estamos apoiando o movimento ‘Apagão’, pois pertencemos à classe de servi-dores públicos do Estado. Te-mos a pauta unificada, mas

também temos as nossas rei-vindicações”, disse.

Ada Monteiro lembra que já houve tentativas de negocia-ções com a presidência do Tri-bunal, sem sucesso. A presi-dente do sindicato informou ainda que de acordo com a de-cisão do desembargador, o ser-vidor que participar das as-sembleias deverá repor as ho-ras não trabalhadas.

“Além da data-base e a revi-são geral anual, queremos igualdade de tratamento e me-lhores condições de trabalho. Além disso, há muito tempo é um pleito nosso, o banco de horas, o Judiciário não tem controle de ponto, ninguém recebe hora extra há anos, os horários de funcionamento dos fóruns e tribunais é a partir das

12h, mas todo dia de manhã tem gente trabalhando, então quem está devendo hora de é o tribunal e não servidor”, res-saltou.

Por meio de nota o TJES in-formou que a decisão da presi-dência foi tomada com base no enunciado nº 15 de 25 de agos-to de 2015 do Conselho Nacio-nal de Justiça (CNJ). Que diz que: “A paralisação dos servi-dores públicos do Poder Judi-ciário por motivo de greve, se-gundo jurisprudência do Su-premo Tribunal Federal (STF) e deste Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autoriza o des-conto da remuneração corres-pondente (Lei 7.783/89), facul-tado ao Tribunal optar pela compensação dos dias não tra-balhados”.

5SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Política

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Espírito Santo (OAB-ES) realizará, no próximo dia 24, uma

Audiência Pública para debater a transferência do Fórum de Vi-tória para outro local. A audiên-cia será às 16 horas, no Auditó-rio da Seccional. Para o presi-dente da OAB-ES, Homero Jun-ger Mafra, a transferência do fó-rum precisa ser amplamente debatida e precedida de uma sé-rie de estudos. Ele defende que o novo fórum de-ve ocupar um espa-ço cuja edificação seja horizontali-zada e não verti-calizada.

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo divulgou um chamamento público t a n t o p a r a c o m p r a quanto para o aluguel de prédios que possam abrigar os fóruns no início do mês de julho. O docu-mento estabelece que o local precisa ter área útil mínima de 7.600 m² (excluídas áreas de circulação comum e técnicas).

Os valores contidos nas pro-postas de imóveis entregues ao TJES para aquisição variam en-tre R$ 75 milhões e R$ 128 mi-lhões. Foram inscritos na con-

Advogados debatem fórunsOrdem no ES realizará Audiência Pública dia 24 para debater transferência dos fóruns de Vitória

corrência pública os hotéis Can-to do Sol, situado na Avenida Dante Michelini, e Quality Ae-roporto, na Avenida Adalberto Simão Nader; o prédio Vértice (atualmente, em construção), localizado na Enseada do Suá, na descida da Terceira Ponte. Também manifestaram interes-se um prédio situado na Mata da Praia, um terreno para constru-ção em Jardim Camburi e outro no Horto.

Vale destacar que a aquisição ou locação

de um novo imóvel não exclui a possi-bilidade de cons-trução do novo Fórum de Vitória na Vila Rubim, caso seja ratifica-

do pelo atual go-verno estadual.

A aquisição ou o alu-guel do imóvel será custeado pelo Fundo Especial do Poder Judiciário do Estado do Espírito Santo (FUNEPJ), criado pela Lei Complementar nº 219/2001. Is-so significa que o Poder Judiciá-rio Estadual não utilizará recur-sos do orçamento estadual.

Para Homero Mafra não há o que discutir sobre as precarie-dades nos prédios onde estão localizados os fóruns cível e cri-

minal. Mas o presidente da OAB/ES acrescenta que não há informações sobre qualquer ris-co imediato nas respectivas es-truturas físicas. Ele questiona os valores definidos para o aluguel

do prédio, que, em sua opinião, o TJES deveria fazer uma refor-ma emergencial nos prédios do Centro de Vitória, até que uma nova sede fosse construída, sen-do incorporada ao patrimônio

do Judiciário Estadual.Ele lembra, ainda, que há ris-

co da transferência dos fóruns contribuir de forma significati-va para o esvaziamento do cen-tro da capital.

DIVULGAÇÃO

Presidente da OAB-ES reconhece que há deficiências nas condições dos fóruns, mas não em estruturas

128 milhõES POdErá

ser pago na compra do imóvel pelo TJES

TC orienta prefeitos sobre fim de mandatoo último ano do mandato dos atuais gestores municipais exige cuidados específicos, em razão de obrigações ou veda-ções que a Lei de Responsabi-lidade Fiscal (LRF) determina. Preocupado com isso o Tribu-n a l d e C o n t a s d o E s t a d o (TCES) realiza, dia 25 de se-tembro, evento de “Encerra-mento de Mandato – Orienta-

ções para prefeitos”.Na ocasião, o secretário-ge-

ral de Controle Externo da Corte, Rodrigo Lubiana Zanot-ti, falará aos presentes sobre principais determinações da LRF a serem consideradas no último ano de mandato. Os participantes também recebe-rão um manual de orientação exclusivo para o período. Se-

gundo o presidente, conse-lheiro Domingos Taufner, o conteúdo tem como finalidade auxiliar os administradores no cumprimento das obrigações legais e constitucionais.

O manual aborda temas de relevância, como controle e aumento de gastos com pesso-al nos últimos 180 dias do mandato, vedações às opera-

ções de crédito por antecipação de receita orçamentária, limi-te para inscrição em restos a pagar não processados e regras para recondução da dívida aos limites legais, entre outros.

O evento, bem como o ma-nual, também tratará da Lei Eleitoral 9.504/97, que elege a probidade administrativa, a igualdade de oportunidades

entre os candidatos e a legiti-midade da eleição, condenan-do abusos de natureza política e econômica e a prática de atos que possam interferir ou ma-cular o processo eleitoral. Ha-verá palestra exclusiva sobre o tema, a ser proferida pelo di-retor-geral do Tribunal Regio-nal Eleitoral, Alvimar Dias Nascimento.

6 SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrEconomia

aspectogeral

hino salvador L hinosal@terra.com.br

Chávez pintou e bordou com a democracia do seu país, que era um dos mais ricos das Américas. Lula, um idiota de mão cheia, se espelhava na ad-ministração de Chávez, que ele tratava de democracia. E gos-tava de pronunciar que aquilo que era democracia. Chávez mandava executar a oposição, tirando-os do seu caminho.

O pior foi que a Venezuela começou a ficar desvalorizada e, não digo por sorte, o ditador venezuelano morreu. Sorte do Brasil, porque se Chávez esti-vesse vivo, Lula e Dilma teriam já aplicado aqui o modelo ve-nezuelano no trato com a opo-sição. Um exemplo disso foi quando o presidente da CUT convidou a milícia do PT para ir para as trincheiras, de armas em punhos, defender o Gover-no de Dilma Rousseff. Hoje eles não vão conseguir!

Na Venezuela, descrentes da capacidade de o governo Nico-lás Maduro oferecer soluções para seu país, os venezuelanos aparecem como os menos sa-tisfeitos com a democracia na América Latina. Tanto é que um estudo do Projeto de Opi-nião Pública da América Latina (Lapop, em inglês), da Univer-sidade Vanderbilt (EUA), mos-trou que a Venezuela ocupa a última posição no ranking de satisfação com a democracia entre 25 países da região. Na pesquisa, feita com cerca de 50 mil pessoas, o país atingiu 38,3 pontos em uma escala de 0 a 100. Ou seja, a Venezuela do chavismo está se desconsti-tuindo e caminha para uma guerra civil.

É aquele país em que, certa feita, um sábio, chamado Luiz Inácio Lula da Silva, disse “ha-ver democracia até demais”. É aquele país saudado mais de uma vez em tempos recentes

pela presidente Dilma Rousse-ff em fóruns multilaterais co-mo expressão da convivência democrática. É aquele país que a governanta fez questão de abrigar no Mercosul, mesmo tendo de patrocinar um golpe no bloco, em companhia da presidente das Argentina, Cris-tina Kirchner.

Enquanto essa dupla, Lula--Dilma, declaram que o Cha-vismo é uma democracia a pesquisa popular naquele país revela que quando um governo é incapaz de entregar resulta-dos positivos aos cidadãos, ob-viamente cai o nível de satisfa-ção. Segundo a pesquisa, a si-tuação de hoje, da Venezuela, é o pior desde 2007, quando o país ainda era governado por Hugo Chávez. Era isto que que-ria o Lula e a Dilma?

Além da apreensão pelo fu-turo econômico do Brasil, os esforços para calar a oposição ajudam a derrubar a credibili-dade de Dilma, que a cada dia que passa cai cada vez mais no descrédito do povo. Os brasi-leiros são bastante favoráveis a direitos civis. Os esforços para silenciar críticos do regime es-tão prejudicando não só o nível de satisfação com a democra-cia, mas também a popularida-de da Dilma.

Só a igreja católica empresta seu aval incondicionalmente para essa quadrilha liderada por Lula. O presidente do Par-tido dos Trabalhadores afir-mou, nas redes sociais, ter o apoio integral da CNBB. Aqui no Espírito Santo, as três emis-soras de rádio que integram a Rede Católica de Rádio (Rádio América-AM e FM e Líder FM), foram entregues estrategica-mente nas mãos de um comu-nista militante, para dar voz ao PT. Chega ser vergonhoso e re-pugnante. Mas é verdade.

Quando ex-presidente Luiz Ignácio Lula da Sil-va assumiu o Palácio do Planalto, nunca poderí-amos imaginar que o Brasil estava iniciando ali uma caminhada para a maior crise vista na his-tória. E para quem não sabe, Lula apostava no então maluco, Hugo Chávez, presidente da Vene-zuela. Os anos se passaram e ninguém calava Chávez, que contava com o apoio de Lula para ser o novo Fidel Castro das Américas.

Democracia na Venezuela, onde?A s cidades do Espírito San-

to gastaram R$ 9,9 bi-lhões em 2014, registran-do um crescimento de

9,7% (R$ 875,1 milhões a mais) se comparado com o ano ante-rior. Itapemirim foi o município que teve o maior aumento ab-soluto, de R$ 101 milhões, en-quanto que a Capital registrou a maior redução, de R$ 22 mi-lhões. Das 74 prefeituras com dados disponíveis até a data de fechamento da coleta, apenas cinco reduziram suas despesas. Os dados são do anuário Finan-ças dos Municípios Capixabas, lançado nesta semana pela Ae-quus Consultoria.

Do total dos gastos das prefei-turas em 2014, 49,2% foram di-recionados para o item de pes-soal, 38% para os demais cus-teios, 11,2% para investimentos e 1,6% para o pagamento de ju-ros, encargos e amortizações da dívida. Se comparado com a composição dos gastos de 2013, houve um aumento dos investi-mentos de dois pontos percen-tuais e uma queda na parcela destinada a pessoal, de 1,9 p. p.

A economista e editora do anuário, Tânia Villela, lembra que em 2014 a receita corrente dos municípios teve um cresci-mento real de 5,7%, logo após um ano de quedas nas receitas e de cortes ainda mais fortes nas despesas que foi 2013. Isto favo-receu a realização de gastos que ficaram represados como inves-timentos, reajustes de salários e outros custeios. “Além disso, em 2014, ainda não se tinha no-

Prefeitos gastaram mais R$875 milhõesLevantamento apontou que de 74 cidades capixabas, com dados disponíveis, apenas cinco reduziram suas despesas

ção exata da intensidade da re-cessão pela qual iriamos passar neste ano, com queda na ativi-dade econômica, no Produto Interno Bruto (PIB), aumento da inflação e redução na arreca-dação dos governos federal e estaduais, o que se reflete nas finanças municipais”, lembra.

As cinco cidades que tiveram os maiores aumentos em suas despesas em 2014, em valores absolutos, foram: Itapemirim (R$ 101 milhões), Linhares (R$ 59,7 milhões), Anchieta (R$ 53,2 milhões), Vila Velha (R$

49, milhões) e Cariacica (R$ 47,8 milhões). Já as reduções ocorreram em Vitória (R$ -22 milhões), Guarapari (R$ -11,9 milhões), Muniz Freire (R$ -2,1 milhões), Pedro Canário (R$ -467,6 mil) e Conceição da Bar-ra (R$ -277,7 mil).

O anuário Finanças dos Mu-nicípios Capixabas 2015, que chega a sua 21ª edição e é distri-buído gratuitamente, faz um panorama amplo sobre as recei-tas e despesas movimentadas durante os anos de 2009 a 2014 pelas cidades do Espírito Santo.

a cidade de vitória foi a que registrou a maior redução: r$ 22 milhões

BRUNO BARROS

de janeiro a julho deste ano, fo-ram vendidas 135,9 mil novas co-tas do consórcio de imóveis, o que significa avanço de 50,3% sobre os negócios nessa modali-dade em igual período do ano passado. Incluindo todos os bens vendidos por meio de consórcios, a procura aumentou 5,4%.

Além do aquecimento de con-sórcios na área de imóveis, hou-ve alta de 17% nas adesões refe-rentes a veículos leves (automó-veis, caminhonetes e utilitários) com um total de 551,5 mil cotas

Consórcios de imóveis crescem mais de 50%

comercializadas. Já no segmento de veículos pesados (caminhões, ônibus, tratores, implementos agrícolas e rodoviários), as ven-das subiram 11% com a entrada de 25,5 mil novos participantes.

Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). Segundo a en-tidade, em todo o sistema de con-sórcios, as adesões nos sete pri-meiros meses do ano somaram 1,36 milhão consorciados, elevan-do o total de participantes, em ju-lho, para 7,15 milhões, número

4,4% superior ao mesmo mês em 2014. Foram registradas 830,4 mil cotas contempladas, correspon-dente a alta de 7,5%. Houve um volume de crédito comercializa-do de R$ 23,8 bilhões, 12,3% aci-ma do mesmo período em 2014.

O avanço observado no setor, em meio à crise econômica do país, decorre do planejamento que passou a ser adotado pelo consumidor. Segundo o presi-dente da Abac, Paulo Roberto Rossi, o consumidor passou a planejar o acesso a bens.

7SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Meio ambiente

Gustavo Gouvêa gustavo@eshoje.com.br

Parece que a mineradora Vale não se intimida com as determinações do ór-gão maior de proteção do

meio ambiente capixaba: o Ins-tituto Estadual de Meio Am-biente e Recursos Hídricos (Ie-ma). No mês de julho deste ano, o Iema multou a empresa em R$ 220 mil em função do derrama-mento de minério de ferro du-rante o carregamento do pro-duto, o que atinge o ar e o mar na região do Porto de Tubarão.

Segundo o próprio Instituto, a Vale também foi intimada a manter limpa toda a área de descarregamento e carrega-mento de minério e de carvão por descumprir medidas de controle ambiental estabeleci-das no licenciamento da em-presa. “De forma imediata, a mineradora teve que retirar to-do o material acumulado no

Vale ignora ordem e despeja póIema determinou que cessasse derramamento de minério; edil comprovou descumprimento

Píer I, no Dolphin e no Píer de Carvão”, diz nota enviada pelo Instituto.

A nota do Iemao, dizia ainda que a Vale enviou relatório, in-clusive fotográfico, comprovan-do atendimento às intimações e apresentou um cronograma de limpeza para a área. O órgão in-forma que desde o início do ano vem realizando vistorias perió-dicas para verificar a eficiência das medidas e que “até o mo-mento não foram identificadas irregularidades na Vale ou cons-tatados acidentes ambientais que fossem causados por ela que gerassem nova multa”.

Entretanto, o que tem sido constatado é que a Vale conti-nua descumprindo todas as in-timações do Iema e que as ações do órgão não vêm surtindo efei-to. O vereador Davi Esmael (PSB) publicou uma foto em sua rede social esta semana em que aparece no Píer I, o mesmo que foi intimado para que o minério

leonardo sá/eshoje

Iema diz que vem fiscalizando, mas vale continua poluindo mar e ar

seja retirado, com as mãos completamente pretas do pó.

“Foi comprovado na foto e é comprovado nas nossas casas. Não houve diminuição da po-luição lançada nem no mar e nem no mar. A constatação que fiz é algo que qualquer cidadão de Vitória pode constatar. Ain-da tá sobrando muito minério no mar e não houve diminui-ção. A sensação é que cada dia aumenta”, disse o vereador.

O subsecretário de Meio Ambiente de Vitória Paulo Barbosa relatou que a Secreta-ria (Semmam) também está fazendo vistorias periódicas a cada 15 dias e que não vem constatando eventos relativos ao derramamento de minério no mar. “Ela fez a limpeza das áreas que tiveram acúmulo de minério na parte do píer que estava com muito resíduo de minério. Estamos acompa-nhando estes ajustes”, garan-tiu o subsecretário.

Falta ação do MPEsa semmam fez a análise do tre-cho final da Praia de Camburi, próximo de onde será construí-do futuramente o Parque Atlân-tico, na areia e no mar e que foi concluído que é preciso fazer a recuperação da área. Agora o processo está com o Ministério Público Estadual (MPES), que deverá tomar as atitudes.

“É preciso retirar o minério e re-compor o trecho final, para dar

um uso mais nobre naquela área com o Parque Atlântico, criado pe-lo município. Primeiramente pre-cisa fazer a recuperação da área e a limpeza. Com o projeto de recupe-ração, podemos trabalhar ali”, disse o subsecretário de Meio Am-biente de Vitória Paulo Barbosa.

Por meio de nota o MPES in-formou, apenas, que a Promo-toria de Justiça Cível de Vitória está acompanhando o caso.

vale nega impactoo iema informou que com relação ao passivo da Vale na Região Nor-te da Praia de Camburi, ficou de-finida a retirada do resíduo da parte emersa. “Ou seja, a praia te-rá que ser recuperada pela em-presa”, diz nota enviada pelo ór-gão, mas que ainda não há data definida para a ação, o que depen-de do aval o Ministério Público.

Já com relação ao material submerso, o Iema diz que não foram apresentadas ao órgão tecnologias ambientalmente vi-áveis para a retirada do passivo. “Sendo assim, novos estudos deverão ser desenvolvidos pela empresa sobre a disponibiliza-ção do minério na água”.

A Vale informou que ainda es-tá analisando, em conjunto com o Iema, a Semmam e o MPES, o parecer técnico do órgão am-biental sobre a proposta para recuperação do extremo Norte da Praia de Camburi.

“Cabe ressaltar que o material, depositado durante a década de

segundo o vereador Davi Es-mael, está sendo cobrado dos órgãos Semmam e Iema uma atitude mais enérgica, com o es-tabelecimento de novas multas e cobranças em virtude do des-respeito às determinações.

“O que exigimos é que venham outras medidas mais eficazes, so-bretudo no carregamento e des-carregamento dos navios. A su-gestão que já apresentamos é o enclausuramento total das estei-ras. Ainda tá sobrando muito mi-nério no mar”, disse Esmael.

E completou: “Estamos co-brando aplicação de novas mul-tas e que o valor arrecadado permita uma melhor estrutura-ção dos órgãos fiscalizadores”.

1970, está confinado no extremo Norte da praia e não causa ne-nhum impacto ao restante da or-la. Trabalhos técnicos mostram que a fauna e a flora da região es-tão estáveis e que o sedimento não afeta outros pontos da baía”, responde a empresa por nota.

8 SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrMeio ambiente

Nascentes em Vitória ganham apoio de grupo de preservação

Caio Miranda redacao@eshoje.com.br

Ela compõe cerca de 60% do nosso corpo, é essen-cial na produção de ali-mentos, higiene e é tida

como o fator principal para existir vida na Terra. Estamos falando da água e pode ser mui-to controverso, pois mesmo com toda essa importância, ór-gãos ambientais ainda têm que alertar sobre a sua preservação. Mas nem todos ficam de braços cruzados, como é o caso do 33/ES Grupo Escoteiro Guerreiros de Helamã, que arregaça a man-ga para proteger nascentes da cidade de Vitória.

Motivados pelo projeto “Tre-es for the World”, da Organi-zação Mundial do Movimento Escoteiro, 20 integrantes do grupo ajudaram, no final de Agosto, a reflorestar o entorno de três nascentes do parque Gruta da Onça, no Centro, com mudas de espécies da Mata Atlântica.

“Essas ações de plantio de ár-vores e preservação de nascen-tes e fontes de água potável re-presentam um projeto de am-plitude mundial, do qual parti-cipam escoteiros de todos os pa-íses membros (da Organização Mundial do Movimento Escotei-ro). Especificamente com rela-ção à atuação de nosso Grupo Escoteiro, as ações de recupera-ção são efetuadas em conjunto com a Prefeitura de Vitória”, explica Albert Sholl, Diretor de Relações Institucionais do Guer-reiros de Helamã.

A atividade fez parte do Pro-jeto Fonte Viva, da Secretaria

Desde o ano de 2012 um projeto elabora ações para preservação das fontes a partir de diagnósticoMunicipal de Meio Ambiente (Semmam), que já identificou 45 nascentes de água na capital, mais precisamente no chamado maciço central (maior parte da Ilha). O projeto existe desde 2012 e elabora ações para pre-servação das fontes a partir de um diagnóstico.

“Cada nascente tem uma ca-racterística. Algumas ficam no meio de pastos, então entra-mos em contato com o pro-prietário do terreno para fazer o cercamento e plantio de ár-vores ao redor. Outras ficam em ambientes urbanos, aí pro-curamos saber se a água está sendo contaminada por lixo ou esgoto”, explica o gerente de controle e monitoramento de ecossistemas da Semmam, Ed-son Valpassos.

Valpassos ainda declara que o projeto está crescendo e que o objetivo é oferecer serviços ao público. “Estamos procurando parcerias e patrocinadores para fazermos análises biológicas e químicas de cada nascente. A meta é oferecer ao público fon-tes limpas e preservadas que servem para uso pessoal (higie-ne e hidratação), reservatórios para incêndios e, sobretudo, re-cuperar esse grande patrimônio natural que normalmente é des-prezado pelas pessoas”.

DIVULGAÇÃO

Vinte escoteiros ajudaram a reflorestar o entorno de três nascentes no parque Gruta da onça, no Centro

Preservar sem cessarpara antônio Sérgio Ferreira Mendonça, professor de Recur-sos Hídricos do Departamento de Engenharia Ambiental da Ufes, a recuperação de nascen-tes é benéfico e tem um valor didático muito grande entre crianças e jovens, que a partir dessas ações, adquirem consci-ência ambiental. Mas elas não são as maiores alimentadoras das fontes de recursos hídricos.

“Muitas vezes é colocado muito foco nas nascentes, mas a grande parte da água dos rios e lagos vem de poços subterrâ-neos. Preservá-las tem sua im-portância e pode ser um início, mas não resolve o problema de

uma maneira geral”, diz Sérgio.E completa: “Para garantir

quantidade e qualidade da água, também é preciso pre-servar florestas nos topos de morros, nos taludes, e fazer um trabalho de reflorestamento não só ao redor das nascentes, mas em toda a extensão das bacias hidrográficas. Isso com-bate os maiores problemas a serem enfrentados, que são a erosão e o assoreamento das fontes de água. Só assim pode-remos enfrentar as crises hí-dricas que estão ocorrendo, que ocorreram nos últimos anos e quem vão ocorrer nos próximos também”.

“Contatamos o proprietário

do terreno para fazermos plantio de árvores e análise”albert Sholl, diretor

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 18 de setembro de 2015 J Ano XVI J Nº 558 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

CULTURAEspaço do Estado e italianos

PROGRAME-SEBell Marquesainda diz “que valeu!”

MODA Mais altoe mais confortável

Comunidade ítalo-capixaba propõe “Casa d’Italia do ES”j2

Em carreira soloo ex-Chiclete será sempre chicleteiroj4

Flatform é umaplataforma é umatendência gostosaj7

Regional da Nair: um grande encontro

Grupo de amigos, roda de samba e muita alegria; sucesso que começou no Centro de Vitóriaj3

ZANETE DADALTO

Entretenimento2 SEXTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

DIVULGAÇÃO

Quando saíram de Brasília, cidade forjada no Planalto Central, no ano 2000, rumo à São Paulo, o desejo de tocar era o sentimento que prevalecia nos integrantes do Maskavo. 15

anos se passaram, 15 anos hão de vir e o que continua moti-vando é a vontade inexplicável de levar o som para as pessoas onde elas estejam, seja perto de casa ou mais distante, o Japão.

A banda brasiliense Maskavo vai lançar o DVD “Queremos Mais” nesta sexta (18), no Correria Music Bar, em Vila Velha. O trabalho celebra os 15 anos de carreira do grupo, autor de hits como “Um Anjo do Céu e “Asas”. Os capixabas do Macucos também participam da festa, onde vão fazer o pré-lançamento do novo CD.

Maskavo em novo DVD

Mistura

Literatura I

O DVD

Literatura II

A combinação de infl uên-cias e estilos sempre foi um ponto marcante na carreira do Maskavo, aliada à eterna admiração pelo ritmo criado da Jamaica, o reggae, ponto de referência à toda obra da banda, que é formada pelos

O escritor Clério José Bor-ges de Santanna está lançan-do o seu 11º livro, “Serra: Colonização de uma Cidade – História, Folclore, Cultu-ra”. Para que todos tenham a oportunidade de acesso à obra, confira a agenda de lançamento: dia 18, às 19 horas, no Café com Letras, no Shopping Norte Sul; dia 24, às 18 horas, na Câmara da Serra, junto com a sessão solene comemorativa do Dia Municipal do Historiador; dia 30, às 18 horas, no Par-que Moscoso, em Vitória.

O recém-gravado DVD ‘Queremos Mais 15 Anos Ao Vivo’ tem a direção assinada por Heron Domingues (O Ra-ppa Na Rocinha). No repertó-rio, grandes sucessos como ‘Quando o Sol Nascer’ e ‘Ela só ela’. O trabalho apresenta no-vas versões pra ‘RSF’ (...até de manhã) e ‘Tempestade’, da época em que a banda ainda se

A Coleção Veredas, iniciada em 1980 e constituída de uma variedade de gêneros e textos, como poemas, contos, crôni-cas, novelas e romances, está em cartaz em uma exposição na Biblioteca Pública do Espí-rito Santo. Entre os mais de 30 títulos expostos está a obra "Eu vi nascer o Brasil", do es-critor capixaba Renato Pa-checo. Todos os livros da ex-posição, que tem curadoria do escritor-residente Pedro Nunes e da bibliotecária Pa-trícia Santos, estão disponí-veis para empréstimo.

músicos Marceleza (voz), Prata (guitarra) e Bruno Prie-to (baixo) se juntam a Márcio Pêxi (bateria), Felipe Passos (teclado), Sid Poff o (teclado), Maurício Coringa (guitarra e backing vocal) e Henrique Branka (percurssão).

chamava Maskavo Roots. ‘Ve-lhos Sinais’ e ‘É Muito Melhor’ receberam tratamento reggae roots. A faixa ‘Queremos Mais’, do álbum anterior ‘Lo-vers Rock’, vem com bastante força e batizando esse novo trabalho, que é uma comemo-ração de quando a banda dei-xou Brasília no ano 2000 para se radicar em São Paulo.

CIRCUITOCULT

MÁRCIA ALMEIDA L cultura@eshoje.com.br

U , exatamente, o que é dividir o palco, o outro está adorando a ex-periência. Para os dois

uma nova etapa e um sonho sendo realizado, para um deles é sonho duplo: cantar, e com um ídolo. É nesse clima, que une alegria, profi ssionalismo e amor pela música que Eduardo Costa e Leonardo estão rodando o Bra-sil há mais de um ano com o projeto “Cabaré”. E que chega a Vitória neste sábado (19).

Clássicos que fi zeram suces-sos nas décadas de 80 e 90 nas vozes de Waldick Soriano, Re-ginaldo Rossi, João Mineiro e Marciano, Amado Batista, Trio Parada Dura e de expressivas duplas do cancioneiro popular brasileiro ganham nova roupa-gem e interpretações impecá-veis com um gostoso clima brega no show.

“Eu sempre tive vontade de gravar algo de cabaré. Um dia, em casa, eu e o Leonardo começamos a tocar umas modas e resolvemos então gravar. Além de sermos do mesmo escritório ele é meu ami-go e ídolo!”, contou a ESHOJE2, Eduardo. “Com certeza o cabaré é um sonho que se tornou realida-de. Esse projeto tomou uma pro-porção que jamais esperávamos”, acrescentou o cantor.

No show, os dois, que estão entre os maiores nomes da mú-sica brejeira chorando as dores de cotovelo, se apresente ao la-do de belas dançarinas vestidas a caráter, criando um verdadei-ro Moulin Rouge com modão sertanejo. O trabalho marca a primeira vez que Leonardo gra-va em dupla com outro cantor, desde a morte de seu irmão Le-andro. Tendo um acompanha-mento preciso para sua primei-

Leonardo e EduardoCosta em um CabaréClima brejeiro, modão sertanejo, dor de cotovelo e a irreverência de uma dupla que deu certo nos palcos

ra voz, Leonardo conta que se sente voltando no tempo. “O Eduardo cantando na segunda voz me faz lembrar o Leandro cantando comigo e isso é muito gostoso”, destaca Leonardo. E Eduardo completa: “É uma ex-periência nova tanto pra mim quanto pra ele, e pra mim é um prazer estar ao lado dele”.

Segundo Leonardo, “o Cabaré nada mais é do que cantar músi-

cas antigas que a gente canta em casa, nos bares, nos botecos, nas casas dos amigos”, simplifi ca.

Entre as principais das 22 fai-xas, sucessos históricos como “Fio de Cabelo”, “Borbulhas de Amor”, “Blusa Vermelha”, “Paredes Azuis” e “Garçom”, que, aliados ao restante da concepção artística do projeto levam o público ao delírio num verdadeiro cabaré.

Depois da morte de Leandro, Eduardo é o primeiro parceiro de Leo

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SERVIÇO w 19 S, sábado w S 2300 (abertura dos portões: 21h00)

w L: Arena Vitória w I: Mesas esgotadas, e arquibancadas a partir de R$ 80

(meia) w V: Blueticket (compra on-line), ou nas lojas Jaklayne Jóias, Cristalis Acess[orios, Mormauu, CZEmpório, Soft, Ta-nea Modas

SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Matéria de capa 3

U ma grande mesa cober-ta com toalhas de chita bem coloridas, amigos tocando instrumentos e

se divertindo, sentados a volta dela. E muitas pessoas anima-das cantando – e, ás vezes – to-cando junto. Assim são as apresentações de Regional da Nair, que completa oito anos de encontros – e que são verda-deiros sucessos de público.

A Regional fará nova apre-sentação neste domingo (20), a partir das 14 horas, dentro da programação do Estúdio Infi-nitas, novo espaço de shows localizado dentro do Shopping Praia da Costa.

A Regional da Nair foi criada

Eles botaram o bloco na ruaRegional da Nair: um grupo de amigos, uma roda de samba ou um grande encontro de amigos

em janeiro de 2008 quando um grupo de amigos se reuniu pa-ra tocar música, em especial sambas diversos. Naquela épo-ca não era tão comum ter jo-vens universitários tocando samba em Vitória, apesar de já existir toda uma movimenta-ção em torno do samba na ci-dade. “Nosso primeiro encon-tro foi num apartamento no Parque Moscoso, Centro de Vi-tória, e logo em seguida come-çamos a tocar na rua, para que mais amigos pudessem ver. Aí um amigo chamou outro ami-go, que chamou outro, que chamou outro e aos poucos o grupo foi crescendo e chaman-do a atenção das pessoas. A ca-

Os encontros, ou apresentações, da Regional da Nair, sempre reúnem grande público, que canta junto em volta da uma grande mesa formada por amigos que tocam e cantam

da apresentação o numero de pessoas crescia e isso se man-tém até hoje”, contou Vitor Lopes, um dos criadores do grupo.

Aliás, por que da Nair? Por-que o tal apê do primeiro en-contro foi na casa dela. E regio-nal é como eram chamados os grupo de chorinho no Rio de Janeiro no início do século 20. O grupo não tem número defi-nido de componentes, porque todo mundo que toca alguma coisa pode chegar, puxar uma cadeira e fazer parte da mesa. O que existe é um núcleo que define datas e locais das apre-sentações.

“Tem um núcleo central, que

toma decisões pelo grupo, mas a Regional é, na verdade, todo mundo que vai lá tocar e ver. Nas apresentações sempre tem gente que a gente não conhece sentando nas mesas. As pesso-as se identificam com isso: não somos músicos profissionais nem cantores profissionais, por isso o grupo é de todo mundo”, explica Vitor. Isso também jus-tifica a razão de eles, normal-mente, não aceitarem propos-tas de realizarem shows. “A re-gional não é um grupo profis-sional, por isso é muito difícil a gente conseguir tocar, depen-de que a agenda de muitas pes-soas permita. Além disso, a gente prefere mesmo eventos

na rua, de graça, e quando é pago, que possa entrar qual-quer um”, acrescentou.

O grupo já trouxe a banda Bi-xiga 70 e os blocos Orquestra Voadora e Exalta Rei, no proje-to Regional Convida. E também mantém um bloco de carnaval no Centro Histórico de Vitória.

“Nosso primeiro encontro foi

num apartamento no Parque Moscoso, e logo começamos a tocar na rua”vitOR lOPes, criador do grupo

estúdio infinitas: multiplataformauma diversidade de estilo, com a valorização de artistas que há anos estão nos palcos do país, mas (ainda) não estão na linha de frente de eventos populares. Assim pode ser chamado o Estúdio Infinitas,

novo espaço de shows locali-zado dentro do Shopping Praia da Costa.

No mês de setembro a mul-tiplataforma cultural Infinitas montou um grande palco de atrações da novíssima música

brasileira pela primeira vez em Vila Velha. Na programação, a i n d a , a Te m p o r a d a d e Moda+Design que começou dia 03 e segue até o dia 27 de setembro.

Em uma cenografia planeja-

da para uma experiência visu-al inesquecível, o Infinitas ocu-pa uma galeria de 300m2 no último pavimento do mall lo-calizado na Praia Costa. A rea-lização é do Lab.Muy, que nes-te fim de semana traz shows

com Silva, nesta sexta (18), O Terno (SP) + Cinco Nós (ES) + My Magical Glowing Lens (ES) no sábado (19), e Regional da Nair Convida + Do Amor (RJ) + Baião em Blues (ES) a partir das 14 horas de domingo (20).

ZANETE DADALTO

Programe-se4 SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br

divulgação

A LBV iniciou mais um ano da campanha “Diga Sim” que vem com o objetivo de mobilizar a sociedade a contribuir para a manutenção dos programas e ações socioeducacionais realizados pela Instituição em prol de milhares de crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias em situação de vulnerabilidade social em todo o país, inclusive no ES. Contato para ajuda nos telefones (27) 3232-3256 / 9 9692-6483.

Campanha ''Diga Sim''

Em Colatina

Nova marca

VIII CONSINPRO

Bienal de Design

Uma super novidade pra quem está em busca de co-nhecimento. A WIS Educa-ção está desembarcando em Colatina com o curso de Analista de Mídias Sociais.

As concessionárias Kurumá, representantes exclusivas Toyota e Lexus no Espírito San-to, acabam de promover uma reestilização da sua marca, acompanhando as evoluções da linha de produto e a amplia-ção do perfil dos clientes. A al-teração foi pensada com o pro-

A marca e todos os materiais de divulgação do VIII CON-SINPRO desenvolvidos para o SINPRO são da área de Propa-ganda da W Comunicação Integrada. A ideia foi fazer refe-rência às formas dos botões de aplicativos, com ícones que representam o sindicato, o cérebro pensante e questionador, o conteúdo didático e a tecnologia. As peças desenvolvidas estão no facebook e no site www.sinpro-es.org.br.

A Aquatro acaba de ter um projeto selecionado na 11ª Bienal Brasileira de Design Gráfico. A agência representará o estado com o trabalho “Kit Dionísio Del Santo”, desenvolvido, em 2013, pa-ra a Grafitusa. A peça em questão foi composta por uma combi-nação de produtos incluindo agenda, calendário, book do artis-ta, blocos e um case de madeira que se tornava um elemento de-corativo para mesa. Dionísio Del Santo, artista plástico capixaba, reconhecido nacionalmente, foi a inspiração para a criação do de-sign, produzido em uma coleção com três artes diferentes.

Em breve outras cidades do ES também serão contem-pladas com os cursos da WIS. Olha o conteúdo: ht-tp://wisedu.ca/chegamos-colatina

pósito de tangibilizar a essên-cia da marca japonesa, que é referência em qualidade em to-do o mundo. A fonte persona-lizada faz leve referência ao al-fabeto japonês, transmitindo os preceitos de compromisso com a qualidade e exclusivida-de no atendimento.

MULTIMÍDIABIANCA COUTINHO L bianca@eshoje.com.br

Ex-Chiclete sempre será um chicleteirohá mais de um ano fora a banda chiclete com Banana, Bell marques se sente realizado com a sua carreira solo

Bell garante que, junto com sua nova Big Band, segue feliz na carreira

divulgação

A 7ª edição do Espírito Elétrico promete marcar os 30 anos do Axé Music. A grade de shows vai

ferver nos dois dias do evento, com muitas surpresas para o público. Uma das novidades é o show dos grandes ídolos Bell Marques (ex-Chiclete com Ba-nana) e Durval Lélys (Ex- Asa de Águia) que se apresentam, pela primeira vez, em carreira solo no evento.

Bell conversou com ESHOJE2 e garante: pode ter surpresa, com lançamento de hit do car-naval de Salvador 2016.

Há mais de um ano fora Chi-clete com Banana, Bell se sente realizado e certo de que foi a me-lhor decisão tomada após mais de 30 anos de carreira. “Não me ar-rependo e estou muito satisfei-to”, afirmou com segurança.

Bell Marques vai abrir a pro-gramação do EE 2015, na pri-meira noite, que será dia 16 de outubro. Neste dia, ainda, se apresentam Tomate, Aviões do Forró e Psirico. Já no dia 17 pu-xaram os trios no Sambão do Povo as bandas É o Tchan, Sau-lo, Banda Eva e Durval Léllys.

“Sou o maior chicleteiro”

ESHOJE2: Como é voltar ao Es-pírito Santo?

BELL MARQUES: É sempre muito gostoso voltar ao Espíri-to Santo, onde o público é sempre muito carinhoso comi-go, muito respeitoso. Fico

sempre feliz de voltar e espero que o público curta!

Qual sua relação com os chi-cleteiros capixabas?

Uma vez chicleteiro sempre chicleteiro, eu digo, inclusive de mim mesmo, que serei o maior chicleteiro que já existiu até eu morrer! (risos) Os fãs capixabas são muito conta-giantes, muito atenciosos e é sempre uma alegria sentir esse carinho de perto.

Depois de um ano de seu pri-meiro Carnaval de Salvador em carreira solo, sente que foi uma decisão acertada? Cogita retornar?

Sinto, sim, que acertei. Não

me arrependo e estou muito sa-tisfeito com o rumo que as coi-sas têm tomado em minha car-reira. A decisão de sair do Chi-clete com Banana não foi toma-da da noite pro dia. Foi uma coi-sa pensada com muito cuidado, por isso, não cogito o retorno.

Teremos, no Espírito Elétrico, alguma novidade ou lançamento?

Estou com algumas músicas sendo ensaiadas em estúdio, mas não posso garantir quais apresentaremos no Espírito Elétrico. Esses grandes eventos são termômetros para novida-des, então, quero, sim, levar algo. É surpresa! (risos)

SEXTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR 5

Social

Desafi os da EducaçãoOs desafi os da educação contemporânea e a importân-

cia do professor neste novo contexto. Esses são os prin-cipais temas que serão debatidos no VIII Congresso do Sindicato dos Professores no Estado do Espírito Santo (Consinpro), que acontece no dia 7 de novembro, no Cen-tro de Convenções de Vila Velha. Nomes como o do Dou-tor em Educação Cesar Nunes (SP) e do escritor Eduardo Shinyashiki (SP), estão confi rmados. As pré-inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site do Sinpro/ES (www.sinpro-es.org.br) até o próximo dia 18.

ReconhecimentoA Assembleia Legislativa homenageou 41

personalidades que contribuíram ou con-tribuem para o desenvolvimento do espor-te capixaba. Dentre eles, nosso Ruy Mon-te, que recebeu, junto com outras 27 pes-soas, a Comenda José de Anchieta Fonta-na. A realização da sessão foi solicitada pe-lo deputado Enivaldo dos Anjos.

O periódico será temático, e o primeiro número, cujo lan-çamento será segunda-feira (21) juntamente com o coque-tel de abertura da “Feira Casa-mento & Cia” - uma realiza-ção do Shopping Norte Sul -, fala de casamento.

Um dos eventos mais espe-

ciais na vida de uma pessoa. Por isso escolhemos casamen-to para inaugurar este novo caminho que passaremos a percorrer. Será mais um veí-culo, com informações dife-renciadas, sobre o que o mer-cado capixaba tem de melhor.

Com textos de Pedro Per-

muy, a revista sobre preparati-vos, comportamento e todo ca-rinho que o grande dia merece.

O número, assim como o jornal, é de distribuição gra-tuita e começa a ser distribuí-da no mall durante os dois dias da feira. Sim, aceitamos, e a primeira revista está pronta!

Assim como um casamento, uma estreia precisa de carinho nos preparativos. E tudo começa na decisão. O “sim” de ESHOJE foi para o nosso mais novo projeto, capitaneado por Bianca Coutinho, com o lançamento da Revista ESHOJE.

“Sim”: ESHOJE aceitou!

Giselle e Washington Luiz Resende curtem um passeio pela Europa para comemorar bodas de prata

Magali Magalhães e Luisa Rosa Meirelles: o papo aqui é moda

Francisco De Assis Santana e Silvio Freitas Modenese ladeando Peregrino, após luta “Face to face”

Se o clima é casamento, Márcia Gabriella Barros e Luiz Eduardo de Carvalho trocaram alianças na ilha paradisíaca de Fernando de Noronha

Olavo Pedroni, Rowena Pessotti Pedroni com a pequena Gabriela usando vestidos ‘tal mãe, tal fi lha’ by Pérola Lynda e Ettore Pedroni

Luto. Faleceu, na manhã deste 17 de setembro, o amigo e bo-tafoguense, Adriano Lugon. Nosso abraço carinhoso à Conceição e seus fi lhos.

Feira de casamento 1. Lindy Dias vai levar sua coleção “Preciosa” para a “Feira Casamento & Cia” do Shoping Norte Sul. “Um dos vestidos terá 5,3 mil pérolas aplicadas”, conta.

Feira de casamento 2. Já o estilista Acimar Gasolli vai mos-trar vestidos exclusivos. Um é inspirado na personagem Bela da sa-ga do fi lme Crepúsculo, em tafetá misto com decote profundo.

Destaque nacional. O Centro Educacional Praia da Costa fi cou em 1º lugar no "Prêmio Excelência", concorrendo com ins-tituições de todo Brasil. A escola dirigida por Rodrigo Uliana ga-nhou na categoria ‘atividades físicas promovidas pela escola’.

Direto de NY. Hinglyd Fonseca está em Nova York acompa-nhando a Semana de Moda do Verão 2017. Ela aproveita para se inspirar nas vitrines já de olho no inverno 2016 da Açúcar Moreno.

Aventura. Cleber Mesquita está animadíssimo com mais uma etapa da Copa Troller, neste sábado (19). “Aventura não vai faltar”, garante.

Troféu. Ricardo Montenegro, da agência 21 Gramas Propagan-da, estará no Festival de La Publicidad Independiente, na Argen-tina, para receber o troféu do concurso internacional.

Sertanejo. O ex-BBB Rodrigão apresenta seus sucessos como cantor no Wood’s Vitória, dia 25. Consagrado como referência no sertanejo pop, ele lançou seu EP, com cinco composições próprias.

Carlos Roberto Coutinhoeshoje@eshoje.com.br

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MÔNICA PRETTI HAYNES

DIVULGAÇÃO

LU MOULIN

PEPÊ

MAX BALARINI

6 SEXTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

Palcos e AtoresT emos que continuar a festejar estes 464 anos da mais encan-

tadora capital do país, em termos de ilhas. De minha parte, em coluna anterior eu destaquei algumas das maiores con-quistas em termos sociais, econômicos, culturais, educacio-

nais, ambientais, turísticos e históricos. Hoje vou me permitir falar de algumas das minhas mais pessoais vivências de capixaba urbano, abraçado num centro dinâmico, alegre e seguro que o ritmo de seu crescimento já não oferece como antigamente. Ela preserva, orgulho-sa seus recantos mais poéticos, mais natureza, mais alegria e mais representativos de seu passado, para os mais vividos e para os turis-tas curiosos que acabam se tomando de amores por esta ilha e seus segredos.

Este setembro, primaveril, bate na porta da quadricentenária Vitória, acordando mi-nhas saudades e enchendo de imagens o meu presente. Lá atrás e, felizmente hoje ainda, olho com carinho o Morro da Fonte Grande, com suas novas atrações e trilhas e, de onde agora eu ainda posso desfrutar da panorâmica beleza e da cidade arisca que es-tá lá embaixo, de corpo inteiro, sem deixar que eu esqueça que naquele morro eu já ca-çara lagartos e bebera a água límpida do Bu-raco de Izabel, na proximidade da jaqueira de nossos sabores. Tudo ainda permanece

vivo. Da curva do Saldanha, que no passado e ainda hoje eu frequento, surge no estuário de minhas lembranças, a continuidade his-tórica das velhas raias das nossas regatas, então sacudidas pelas grandes torcidas e pe-las emoções, revividas no hoje, apenas mais comedidas e no rema-rema de um tempo novo. Eu via ontem e ainda vejo hoje, do Saldanha, a mais bonita entrada de barra dos portos nacionais e a tranquila cidade, porto importador e exportador, abraçando o bor-dão-verdade do saudoso jornalista Marien Calixte: Viver é Ver Vitória.

Lembranças

PosiçõesA ex-deputada Sandra Starling, liderança política e fun-

dadora do PT, além de chamar hoje Lula de "medíocre", ela acaba de fundar a OPA (não aquela de Juscelino) que se tra-duz por Ordem dos Petistas Arrependidos. O nosso Hélio Bicudo, que também pulou do barco, ganha uma expressi-va parceira na sua luta pelo impeachment. Dilma deve es-tar repetindo com seus botões: “Devemos odiar os que que-rem, (como estes dois), pregar a catástrofe”.

PosseO professor, pesquisador e escritor Fernando Achiamé tomará posse na Cadeira 17, da Acade-

mia de Letras do Espírito Santo. Fernando é uma das brilhantes personalidades da cultura e da pesquisa capixaba sendo o seu ingresso saudado com euforia nos meios culturais da cidade. O ato de posse será realizado às 19h30min, no próximo dia 22, na Sala da Palavra, 4° andar, do Gló-ria, no centro. O novo acadêmico será saudado pelo também acadêmico, Luiz Busatto. A soleni-dade estará sob a presidência de Francisco Aurelio Ribeiro.

SairaEste mês foi descoberta nas matas capixabas, em sua região montanhosa uma ave be-

líssima e em extinção. Trata-se da saira apunhalada, que surgira pela ultima vez nos anos 50. Mas, não estamos sozinhos, pois alguns pesquisadores já descobriram que em Brasí-lia também existe uma sairá apunhalada, pela própria base e também em extinção.

CompanheiroNa ultima segunda-feira, no Aleixo, esteve reunida a turma

de jornalistas da velha guarda –Clube dos Legais- integrado, por Helio Dórea, Helio Santos, Marílio Cabral, Eleisson de Al-

meida, Deni da Conceição, Esdras Leonor, Ronaldo Nascimento (em viagem), Adam Emil e eu. A nota que merece registro: chegou à mesa dos jornalistas o pre-sidente do Tribunal Regio-nal do Trabalho, José Carlos Risk. De imediato, por es-tar sozinho, Helio Dórea o convidou para fi car na me-sa. Ele, evasivo, disse que não estava sozinho. Trazia como companheiro o seu moderno Whatsapp. E a “conversa” foi longa e, pe-lo sorriso, proveitosa, sem muito trabalho.

Estatística A mídia internacional afi rma que a população mundial,

em 2050, passará dos atuais 7,3 bilhões de habitantes, para 10 bilhões. Este pessoal anda meio otimista. Com este tre-mendo processo do Estado Islâmico e a expulsão quilomé-trica dos imigrantes por toda a Europa, seria oportuno re-ver estas previsões habitacionais.

AniversárioNo próximo dia 23 do corrente estará aniversariando o vi-

ce-presidente da República, Miguel Michel Elias Temer Lu-lia (tem coisa parecida com Lula neste sobrenome), mais co-nhecido como Temer. Como será muito cumprimentado, adianto o e-mail dele: vicepr@presidencia.gov.br. Também para investidores, adiantamos o telefone (61)3411-2901/5758. Fica mais intimista e pessoal o cumprimento pelo telefone.

DúvidaNão existe uma tal de CPMF provisória, pois ninguém sa-

be quanto tempo vai durar. Quem levou o país a esta triste situação de penúria e vergonha internacional, não são os que trabalham e produzem. Foram os irresponsáveis de ocasião que quebraram o nosso país, enterrando sua viabilidade e ameaçando, justamente, os mais pobres e arrependidos que, ao lado de milhões de brasileiros desiludidos e ludibriados, juntos, pagarão a triste fatura petista. Por outro lado, a coi-sa anda tão fora do prumo que até o nosso milagroso João de Deus teve que ser operado, aos 73 anos, no Hospital Sírio--Libanês , em São Paulo. O tal do Donald Trump já lidera o processo eleitoral americano, com forte tendência de vitó-ria. Os americanos também estão preocupados.

cacaumonjardimphd@yahoo.com.br L Cacau Monjardim Atores

Cacau Monjardim

J.C. Monjardim Representações Ltda Show Room: Rua Henrique Chaves, 27, Ed. Delta, 2º andar, Vila Velha-ES - Tel. (27) 3391-2288

GUSTAVO MAGNAGO/SETUR

7 SEXTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

Lorena Vagolorena@eshoje.com.brModa

Beachwear na loja de vidroA empresária de moda Roberta Mello levou a

sua multimarcas Tendenze para a loja de vidro, que está instalada no Shopping Praia da Costa até o próximo sábado, dia 19, durante a Temporada de Moda + Design. Roberta leva o beachwear das marcas queridinhas das capixabas: Rosa Chá e Farm. As novidades são os biquínis da Farm, além dos acessórios como chinelos e bolsas de praia da Rosa Chá.

Welcome springPara mostrar as novidades das cole-

ções, a empresária Alice Heringer re-cebe convidadas e clientes para co-quetel no próximo dia 24, quinta-fei-ra, na multimarcas Dona de Luxo, em Bairro República. O menu da tarde fashion conta com bolo de leite ninho e nutella da Ana Petit e fi nger foods by Myrian Tironi. Além das grifes conhe-cidas, a loja adicionou novas marcas ao seu mix como My Place, Lix e Ave Rara. As convidadas do even-to ainda vão levar vasinhos de plantas para casa.

Anos 70Estampas gypsy, imagens de estre-

las e do sistema solar inspiraram Na-talie Klein para a criação da coleção de verão 2016 da TalieNK. Já disponível nas araras da Duett, a coleção com a temática Looking for the Stars, apos-ta em uma moda com infl uência dos anos 70 folk e peças-desejo. O tom canela, eleito por revistas especializa-das com o neutro da temporada, apa-rece em peças com franjas, amarra-ções, ilhóses, chamois, e recortes no estilo western.

As sandálias do modelo fl atform retornaram desde o verão passado, mas é esse ano que o calçado promete bombar nos looks brasileiros. Com certeza você já viu uma dessas e torceu o nariz, não é?

Nas alturas

Para inspirar, looks de passeio, trabalho ou dia a dia com fl atform

Espadrille Oh Boy para Dona de Luxo; Melissa Flox III para Clube Melissa; com salto de corda Stéphanie para Ana Merotto Shoes; de spikes da Carmen Steff ens e metalizada da Spot Shoes

é chamado de fla-tform, pois se remete ao salto, uma plataforma reta. Elas po-dem causar estranheza à pri-meira vista, mas o conforto que elas proporcionam é inegável!

São várias as opções com saltos flatforms: sandálias, sapatilhas, tênis e oxfords. Opções para os mais variados estilos, sem contar nas várias alturas do salto, desde as

mais baixinhas e discretas até as mais altas.

Separei algumas sugestões e ideias de uso para quem quiser encarar essa tendência do próximo verão!

É praia!Com inspiração no estilo “Life is a bea-

ch”, a Salinha lançou sua coleção prima-vera-verão com destaque para vestidos e macaquinhos em tecidos fl uidos. Segundo Mary de Sá, o foco da coleção é a temática do mar, com forte presença de tricô e bor-dados que lembram redes de pesca. Outro ponto forte são as estampas com areia, conchas, estrelas do mar, peixes e âncoras. Os tons de azul, verde e coral aparecem nos mais diversos modelos e caracterizam ainda mais as peças da temporada.

8 SEXTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

A página mais gostosa de se ler!

Praça de AlimentaçãoGabriela Rebello

gastronomia@eshoje.com.br

Gabriela Rebellogastronomia@eshoje.com.br

HAMBÚRGUER FUNCIONAL:

Ingredientes: w 400 g de patinho moído w 1 claraw 1 col. (sopa) de semente

de chiaw 1 col. (sobremesa) de fari-

nha de linhaça (ou quinoa em fl ocos)

w 1/2 cebola média em cubinhos

w 1/4 de xíc. (chá) de salsa picada

w S e pimenta-do-reino a gosto

Acompanhamentos: w 4 pães para hambúrguer,

de preferência integralw 4 col. (sobremesa) de cre-

am cheese lightw 4 rodelas de tomatew F de alface

Modo de fazer:w E uma tigela funda, mistu-

re a carne, a clara, a chia, a farinha de linhaça, a cebola e a salsa. Tempere com o sal e a pimenta-do-reino. Divida em quatro partes iguais e molde no formato de ham-búrguer. Em uma frigideira antiaderente, doure o ham-búrguer dos dois lados com a técnica sem óleo. Para montar o sanduíche: passe o cream cheese em uma das partes do pão e coloque a alface, o tomate e o ham-búrguer. Feche o sanduíche e sirva em seguida. Para congelar, basta envolver as porções de hambúrguer em filme plástico ou alumínio. Eles podem fi car congelados por até seis meses.

Patinho é um dos cortes da carne vermelha considerados mais magros, ou seja: que não necessitam que a gente “coloque a mão na massa” para remover a gordura

DIVULGAÇÃO

O patinho é rico em proteínas de alto valor biológico, isso signifi ca que possuem todos os aminoácidos essenciais em quantidades e proporções ideais para atender às nossas ne-cessidades orgânicas. Isto é: atuam direta-mente no crescimento, regeneração e reno-vação de músculos e demais tecidos.

Também é nesta carne que encontramos sig-nifi cativa concentração de vitaminas do com-plexo B, em especial a B12, essencial no desen-volvimento e manutenção do sistema nervoso.

O segredo é moderar o consumo, a quanti-

dade pode variar de acordo com cada indiví-duo, porém todos devem dar preferência à ver-são mais magra. Por isso prefi ra as preparações cozidas e assadas. Cortado em fatias, o patinho transforma-se em um dos melhores bifes que se pode conseguir a partir de carne bovina.

É também uma excelente opção para fazer carne moída, almôndegas, bolo de carne e ham-búrguer caseiro. E se você apresentar doenças renais, no fígado ou níveis alterados de coleste-rol, você deve sim consumir a carne vermelha, mas com orientação. Espero que se deliciem!

Engana-se quem pensa que carne vermelha é inimiga da saúde. Ela fornece ao organismo nutrientes essenciais. Fonte de ferro, o patinho é indicado em tratamentos para anemia, alteração que pode provocar cansaço e mal estar.

Queremos carne!

9SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Geral

Quiosques agitam CamburiConcessionários realizam eventos, oferecem diversidade gastronômica e música para o público

Segurança é elogiada, banheiro nãodesde que iniciaram suas atividades – lembrando que as obras desses quiosques começaram em 2007, mas o primeiro só começou a funcionar em janeiro de 2012 e os outros a partir de 2013 – os quios-queiros realizam eventos para movimen-tar o calçadão. Os donos dos quiosques dizem que ainda há muitas coisas a se-rem aperfeiçoadas para que a orla de Camburi aproveite de forma plena o seu potencial turístico. Porém, em um que-sito, existe unanimidade: o aumento do efetivo policial e a instalação de câmeras

de videomonitoramento na orla “prati-camente anulou a criminalidade”.

Porém, é unânime também o descon-tentamento com relação aos banheiros da praia, que ficam sob a responsabilida-de dos proprietários dos quiosques. Se-gundo eles, a responsabilidade com os mesmos deveria ser da prefeitura.

“Alguns depredam o banheiro. Por ser nosso, deveria ser exclusivamente para clientes, então assumimos a responsabi-lidade pelos danos, que é uma responsa-bilidade cara. Existem pessoas que não

respeitam e acabam depredando, pi-chando, quebrando o espelho, entupin-do o vaso. A responsabilidade deveria ser da prefeitura, poderia cobrar pelo uso, ter um funcionário para limpar”, sugere Vinícius Salles.

A Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV), que responde pelos quios-ques, informou que “por determinação da PMV, está estudando a possibilidade de se implantar a cobrança pelo uso dos banheiros, o que vai depender de lei aprovada pela Câmara”.Banheiros são criticados pelos quiosqueiros

DAYANA SOUZA/ESHOJE

“Realizamos eventos de

hip hop, reggae, música eletrônica... temos cardápio diversificado”

GuStavo Gouvêa gustavo@eshoje.com.br

C inco nomes garantem a movimentação cultural e gastronômica no Calçadão de Camburi. Eles são os

'donos' dos sete primeiros quiosques na orla - dois deles têm concessão de dois quios-ques , que oferecem de pescado a churrasco. Nos espaços é pos-sível encontrar, desde comida fitness à junk food, do ambien-te relaxante ao badalado.

De três anos para cá, os quiosques novos da Praia de Camburi vêm consolidando seus serviços e formando pú-blicos fiéis às diferentes atmos-feras e paladares que oferecem. Os módulos já se tornaram point e ganharam espécie de identidade, como o K1 – ou o primeiro quiosque da Orla, o Peroá da Ilha – que reúne os jo-vens que curtem dançar forró. Ele é considerado o quiosque mais democrático pela diversi-dade de estilos musicais que oferece, com uma programa-ção fixa de samba (sábado e domingos pela manhã) e forró pé de serra (quarta, sexta, sá-bado e domingo à noite).

“Sempre antes do forró, te-mos uma atração voz e violão para aquecer, a partir das

19h30. O nosso cardápio é bem praiano: moqueca, isca de pei-xe, batata frita. Temos promo-ções na internet. Trabalhamos agora com cerveja em garrafa também. Realizamos eventos de hip hop, reggae, música ele-trônica”, explica o gerente ad-ministrativo Vinícius Salles.

Para aqueles cujo paladar não resiste a uma boa cozinha ita-liana, a pedida é o Peccato di Gola Beach, no quiosque dois. Lá o cardápio vai desde petis-cos como a carne de porco as-sada à moda italiana, passando pelo sanduíche de porchetta, salada de frutos do mar che-gando até aos espaguetes com frutos do mar. O ambiente cos-tuma ser completo com uma MPB na voz e violão.

O representante oriental na orla de Camburi é o Nippon Lounge, localizado no quiosque 7. É o mais elegante da praia, contando com cortinas e mo-biliado com sofás e pufes. Além

da tradicional comida japone-sa, o quiosque vem implemen-tou rodízios promocionais na happy hour e show de pop ro-ck e MPB as terças e sábados.

A rapaziada dos esportes de ação frequenta o Point 6 Food & Sports. Apesar de o carro chefe

ser o kite surf – o point conta, inclusive, com uma escola do esporte – o quiosque é um pon-to de encontro da galera do ska-te, patins, skimboard e também da galera que faz os fitcamps.

De acordo com a Companhia de Desenvolvimento de Vitória

(CDV), a concessão dos quios-ques, conforme contrato, é de dez anos. Por meio da assessoria, a CDV informou, ainda, que o mesmo concessionário pode ad-ministrar mais de um módulo, desde que concorrido em pro-cessos de licitação diferentes.

gUStAvO gOUvêA

Com música ao vivo e diversidade nos cardápios, os quiosqueiros realizam eventos para atrair o público

10 SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrCidade

A s obras de melhoria e serviços à população ser-rana estão a todo vapor. No bairro Manoel Plaza e

região, a população ganhou, nesta quinta-feira (17), uma no-va Unidade de Saúde, garantin-do melhor mobilidade e mais conforto aos moradores. Os ser-viços que antes eram oferecidos na Rua Odiséria Neves Gabriele, passaram para a Avenida B3, quadra 51, casa 03.

Com mais de seis mil atendi-mentos por mês, a unidade de saúde beneficia os bairros Rosá-rio de Fátima, São Geraldo e Manoel Plaza. As novas instala-ções ganharam um consultório, sala exclusiva de especialidades, sala de expurgo, dois banheiros - masculino e feminino, refeitó-rio de funcionários, sala de pre-paro, sala de vacina, almoxari-fado, sala de nebulização e cole-ta e sala dos Agentes de Saúde.

A unidade também é compos-ta de farmácia, quatro consultó-rios - incluindo um para gine-cologia, duas salas de espera e área de serviço.

O secretário de Saúde, Luiz Carlos Reblin, afirmou que “a en-

Serra ganha unidade de saúde A unidade é composta por farmácia, consultórios de ginecologia, salas de espera e área de serviço

trega dessas novas instalações tem por objetivo melhorar o atendi-mento à comunidade de Manoel Plaza e dar mais conforto aos usu-ários e funcionários da unidade”.

TrânsiToUma via importante do bairro

Barcelona começa a receber melhorias nesta segunda-feira (21). O cruzamento da Avenida Norte-Sul com a Avenida Região Sudeste vai passar por melho-rias de geometria, com adequa-ção no cruzamento principal do bairro. A previsão é de que as intervenções sejam concluídas no prazo de 45 dias.

Durante este período, o trân-sito na região ficará parcialmen-te interditado. No decorrer da obra, outros pontos do cruza-mento serão modificados, sem-pre objetivando a celeridade e conclusão das melhorias.

Em José de Anchieta, um no-vo binário começará a ser im-plantado até o final de setembro para modificar a malha viária no bairro. A pequena mudança vi-sa transformar em mão única a Avenida das Palmeiras com a Rua dos Ipês.

DIVULGAÇÃO

A nova unidade de saúde fica no bairro Manoel Plaza e já foi inaugurada na última quinta-feira (17)

Jornada Sustentável começa domingo (20)o i Ecobike da Serra, com percur-so da Praça Encontro das Águas até a Lagoa Juara, na região de Ja-caraípe, é uma das atrações da 1ª Jornada Sustentável da Serra, que será realizada nos dias 20 e 21 de setembro. O Parque da Cidade também abrigará diversas ativi-dades durante a programação.

“A participação é aberta a todos e os eventos são gratuitos. Nosso foco é a conscientização ambien-tal, por isso a programação bus-cará despertar em todos os parti-cipantes o desejo de cuidar e pre-

servar os recursos naturais, me-diante práticas sustentáveis”, ex-plica a secretária de Meio Am-biente, Andreia Carvalho.

Um dos destaques da progra-mação é a formatura das duas primeiras turmas de Agentes Ambientais Mirins, marcada pa-ra o dia 21 de setembro, às 14 ho-ras, no Parque da Cidade. São 35 crianças e adolescentes dos bair-ros Cidade Continental (Setor Ásia) e São Patrício, que partici-param do curso de formação ofe-recido pela Prefeitura.Programação terá formatura de duas turmas de agentes mirins

MárcIO ScheppA/pMSNeste mesmo dia e local, a par-

tir das 8h, haverá distribuição de sementes de ipê para os estudan-tes das escolas visitantes. Além de receber os envelopes com as se-mentes, todos serão orientados a plantá-las em um pequeno reci-piente, até que elas se transfor-mem em mudas.

“Posteriormente, quando as mudas estiverem prontas, a Sem-ma realizará ações de plantio nas escolas e em áreas adequadas na comunidade”, acrescenta a secre-tária Andreia Carvalho.

Cidades 11SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br

A partir de domingo (20) Guarapari – a cidade que mais recebe turista no Es-pírito Santo entre dezem-

bro de março – terá, pela pri-meira vez, uma verdadeira ro-doviária. Uma obra que recebeu cerca de R$ 15 milhões de inves-timento e cuja área será admi-nistrada pela concessionária Construtora e Incorporadora Telavive.

A rodoviária foi construída após estudos de melhorias da mobilidade urbana e do tráfe-go de veículos urbanos. O ob-jetivo é qualificar o serviço de transporte coletivo de passa-geiros intermunicipais e inte-restaduais.

A rodoviária contará com oi-to guichês para emissão de bi-lhetes de passagens, praça de alimentação, 52 lojas de diver-sos segmentos, farmácia, além das 12 plataformas de embarque

Guarapari ganha rodoviária Como resultado de concorrência pública de concessão de uso, nova rodoviária será entregue domingo

e desembarque de passageiros e sala vip para uso das empresas de ônibus que irão operar na rodoviária.

Além disso, conta com uma lanchonete anexa à estrutura, e, em breve também contará com um posto de combustíveis e com estacionamento para veí-culos de transporte turístico. O início de funcionamento para o terminal de passageiros está previsto para o dia 01 de outu-bro, e a expectativa é atender a 10 mil passageiros/mês, em baixa temporada.

A obra da rodoviária trouxe também melhorias ao acesso local, com sinalização vertical, horizontal e semafórica. A Ro-doviária de Guarapari é a pri-meira rodoviária toda climati-zada do Brasil, e considerada, também, como uma Rodosho-pping, uma vez que contará com um shopping de 50 lojas.

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A nova Rodoviária de Guarapari vai contar com um shopping de 50 lojas e praça de alimentação

até o dia 12 de outubro, o Sho-pping Vila Velha será um dos participantes da Campanha Entre Nessa Brincadeira, uma parceria da BRMalls com a Dis-ney. Trinta empreendimentos da maior empresa de shoppin-gs do país incentivarão seus clientes a realizarem doações de brinquedos em boas condi-ções para transformar o Dia das Crianças de diversas institui-ções de caridade em uma data muito mais alegre.

A ação acontece desde 2012 e é capitaneada por Woody e seus amigos brinquedos, per-sonagens do longa-metragem de animação Toy Story da Disney•Pixar. Os interessados

Brinquedos para o Dia das Crianças

levam um brinquedo a ser do-ado num dos shoppings par-ticipantes e recebem em tro-ca um vale-ingresso para o filme ‘O Bom Dinossauro’, a nova animação Disney Pixar que estreia no Brasil em janei-ro de 2016.

Todos os itens arrecadados se-rão doados para instituições com foco na infância. Para faci-litar, haverá banners e caixas para a coleta dos brinquedos em todos os postos de arrecadação, além do regulamento da ação e da lista de entidades beneficia-das. No link www.disney.com.br/entrenessabrincadeira é pos-sível checar os endereços dos locais de doação.

visando dar transparência e visibilidade às comunidades a conhecerem as obras que es-tão sendo realizadas pelo Programa Municipal de Obras (PMO400) em toda a cidade, a Secretaria Municipal de Obras inicia, a partir do dia 25 de setembro, o projeto ‘Sexta nas Obras’. A primei-ra comunidade que vai rece-ber o programa será Bom Pastor. Os interessados já po-dem fazer a inscrição na Se-cretaria Municipal de Obras, na Sede da Prefeitura de Via-na, ou ligado para o telefone 2124-6729.

A ideia é que toda sexta-

-feira, de acordo com um ca-lendário pré-estabelecido, uma caravana com até 20 pessoas, podendo ser socie-dade civil, entidades, lide-ranças comunitárias, percor-ram as obras públicas em execução. A ação conta com a presença do prefeito Gilson Daniel, que mostrará as ações de melhorias que estão pro-porcionando mais qualidade de vida para os moradores. Também acompanharão a vi-sita, a secretária de Obras Gabriela Siqueira e a equipe técnica da secretaria.

O município vai ofertar transporte para grupos de até

20 pessoas que tenham dis-ponibilidade de participar da ‘Sexta nas Obras’. Depois de Bom Pastor, está agendado o bairro Soteco, no dia 09 de outubro.

De acordo com a secretária de Obras de Viana, Gabriela Siqueira, este será o momen-to da população ter a oportu-nidade de conhecer e esclare-cer dúvidas, uma vez que os participantes receberão in-formações detalhadas de ca-da obra, no intuito de aproxi-mar a comunidade da admi-nistração municipal, bem co-mo, possibilitar o diálogo com a população.

Viana vai levar população para fiscalizar obras

SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrSaúde12

Sabonetes antibacterianos ou pode usar os comuns?O s sabonetes antibacte-

rianos - à base de triclo-san - não são mais efica-zes do que os sabonetes

comuns para desinfectar as mãos "na vida real", segundo estudo publicado numa revista especializada. A equipe do mé-dico Min-Suk Rhee, da Korea University, em Seul, analisou os efeitos do triclosan, o antissép-tico mais presente nos sabone-tes antibacterianos, sobre as bactérias.

Os pesquisadores, cujos tra-balhos foram publicados na re-vista The Journal of Antimicro-bial Chemotherapy, testaram o componente químico em 20 ce-pas de bactérias e 16 voluntários adultos. Eles compararam sabo-netes comuns e antibacterianos em termos de eficácia na hora de livrar as mãos das bactérias.

Eles expuseram as bactérias ao triclosan durante 20 segun-dos a 22ºC (temperatura am-biente de um cômodo) e a uma temperatura mais quente, re-criando as condições de uma la-vagem de mãos na vida cotidia-na em laboratório.

Para os testes, os pesquisado-res utilizaram uma concentra-

Estudo recente aponta que não existe diferença significativa entre efeitos de ambos os tiposção de triclosan a 0,3% - máxi-mo autorizado na União Euro-peia, Canadá, Austrália, China e Japão, segundo Rhee.

Os voluntários, após passarem uma semana sem recorrer aos sabonetes antibacterianos antes dos testes comparativos, lava-ram as mãos com cuidado du-rante 30 segundos com os dois tipos de sabão e as enxaguaram com água muito quente.

Ao todo, "não há diferença significativa entre os efeitos bactericidas de um sabonete co-mum e os antibacterianos quan-do usados em situações normais da vida", segundo o estudo.

O triclosan é um agente bac-tericida usado há muito tempo em inúmeros produtos de higie-ne (sabonetes, cremes dentais, desodorantes) e cosméticos.

"Milhões de consumidores nos

Estados Unidos usam sabonetes antibacterianos para lavar as mãos ou o corpo, gastando qua-se um bilhão de dólares ao ano", notaram os pesquisadores.

Eles ressaltaram também que inúmeros produtores, em razão das controvérsias sobre os riscos sanitários e a falta de eficácia do triclosan, retiraram o compo-

nente de seus produtos. Apenas 13 dos 53 sabonetes antibacte-rianos estudados em 2014 na Coreia continham o ingredien-te. (AFP)

DIVULGAÇÃO

Nos Estados Unidos consumidores gastam quase um bilhão de dólares em sabonetes antibacterianos“Quando usados

em situações normais de vida não há diferenças significativas”

Viagra feminino chega ao ES em outubropara muitas mulheres, o desejo sexual surge com frequência e in-tensidade muito menores do que elas gostariam. Um remédio re-centemente aprovado para co-mercialização nos Estados Unidos promete mudar essa situação.

Apelidado de “viagra femini-no”, o remédio chamado Fliban-

serin foi recentemente aprovado pelo FDA, o órgão norte-ameri-cano que regula a comercialização de medicamentos e alimentos. Segundo a farmacêutica, Raigna Vasconcelos, a proposta do remé-dio é estimular a libido feminina agindo diretamente sobre os neu-rotransmissores cerebrais de mu-

lheres com Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo. “O Flibanserin atua reduzindo temporariamente os níveis de seratonina e aumen-tando a quantidade de dopamina e norepinefrina, o que ajuda no aumento da libido”, afirma.

O Flibanserin foi aprovado por um comitê do FDA por 18 votos a

seis no último dia 4 de junho. A agência informou que a nova dro-ga só deve ser ministrada no tra-tamento de transtornos de desejo sexual hipoativo.

O medicamento só pode ser co-mercializado com receita médica chega ao estado no dia 01 de Ou-tubro. A novidade está sendo lan-

çada pela Farmácia Alquimia na Jornada de Ginecologia e Obste-trícia, que acontece entre os dias 16 e 18 de Setembro no Vitória Grand Hall. “Além de falarmos sobre o viagra feminino, vamos abordar novidades do mercado em medicamentos de reposição hormonal”, conta Vasconcelos.

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14 SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrEsportes

Gustavo Gouvêa gustavo@eshoje.com.br

Quem costuma andar pelo calçadão de Camburi, em Vitória, já deve ter notado uma galera que desliza pe-

lo concreto ao mesmo tempo que realiza movimentos de dança em cima do skate longboard. Pois é.

Dentre as diversas modalidades que o skate longboard possui o 'dancing' é oriundo de toda a li-berdade criativa que faz parte da essência do skateboard. Por isso, está ligado à modalidade freesty-le que, como o próprio nome diz, é livre para que o skatista faça o movimento que quiser.

Weverson Rocha e Bruno “Sol-to” Pessoa são dois dos principais representantes da modalidade na Grande Vitória. Eles se desenvol-veram no freestyle praticamente juntos aprendendo as manobras a partir de vídeos de marcas refe-rência. Weverson explica que o rolé ideal para ele consiste em in-cluir o dancing no freestyle.

“Ao juntar manobras de chão no freestyle com os passos de danças, no dancing, o rolé fica mais completo. O ideal é mesclar os dois para fazer um efeito de corpo legal”, diz o skatista, que tem três anos de prática.

Estilo livre sobre longboards Dançar em cima do skate longboard é parte do arsenal de movimentos da modalidade freestyle

Bruno Solto tem 22 anos e anda de long desde os 18, quando mi-grou da água para o asfalto. Ele continua surfando, mas sua pai-xão maior hoje é o skate. O cara é referência em freestyle em terras capixabas e a influência da quilha é inegável em seus rolés.

surf e lonG“Surfava e tinha medo de andar

de skate. Mas como o long é no estilo do surf, comecei a ver uns caras andando e mandando ma-nobras adaptadas do surf. Come-cei no freestyle e depois o dancing entrou para misturar as mano-bras. Também mesclo manobras de street, como borda, no rolé”, contou Solto. E explicou: “O fre-estyle é algo mais espontâneo, li-vre. Manda a manobra do jeito que quiser. Já o dancing é algo que inclui mais manobras de footwork (trabalhando os passos)”.

A Praia de Camburi é ideal para os praticantes da modalidade. Além do ambiente praiano e do piso ideal “lisinho”, como define Bruno Solto, para a prática do dancing, a praia também tem a área reservada para o skate para desenvolver o freestyle.

Além dos benefícios de saúde em praticar a modalidade, We-verson inclui também que a ativi-dade é relaxante e alivia o estres-se. Bruno Solto adiciona: “Traba-lha o equilíbrio físico e mental. Praticar ao ar livre e perto da praia tem o contato com as pessoas e com a natureza. Além, é claro, de ter a parte física mais bem traba-lhada e mais resistente”.

gustavo gouvêa

Bruno 'solto' e Weverson Costa são dois dos principais representantes do longboard freestyle no es

xVIBESmagazine

O esHoJe publicou na edição do dia 7 de agosto de 2015, que a Se-cretaria de Esportes e Lazer de Vi-tória (Semesp) garantiu o início da construção da nova pista de ska-te em 45 dias, prazo que terminou nesta segunda-feira (12).

Em nova nota enviada, a Secre-

taria afirmou que pode haver um adiamento de até 30 dias.

“O projeto prevê transformar os obstáculos de madeira em alve-naria e pintura do asfalto, o que garantirá uma maior durabilidade e vida útil do espaço”, diz nora en-viada pela Semesp.

novo prazo para pista de skate

15SEXTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Esportes

RUY MONTEDÁ O RECADO!rmonte@eshoje.com.br

Sou o paraense mais capi-xaba do mundo. Aliás, diga--se de passagem, não sou o único que tenho este privi-légio. O Ferreira Neto, por exemplo, é paulista mas ama essa terra como eu. Outros são assim. Na verdade, quando ouço comentários pejorativos do nosso futebol, sempre é de um capixaba.

Mas a verdade, é que fazia tempo que não via tanto otimismo entre nós, como agora, por causa dessa bela campanha do Rio Branco na série D. Depois de muitos anos vivendo a decepção de

nossas equipes não passa-rem da primeira fase do Brasileiro, eis que vimos o Rio Branco fazer bonito, se classificando de maneira antecipada para as próxi-mas fases, no primeiro lugar de sua chave.

A gente leva muita fé e, se tudo der certo, estaremos com um representante do estado na serie C. Caso aconteça, todo mundo ga-nha, porque o nosso estado pode ser mais respeitado no futebol brasileiro. Aos incré-dulos e pessimistas, um alerta: vamos chegar, e bem!

O ano de 2015 está sendo muito doloroso para o fute-bol capixaba. Perdemos quatro monstros sagrados, que deixam suas historias marcadas no futebol do es-tado e do Brasil. Me refi ro a Jorge Reis, Gaúcho, Elci Ro-drigues e, por último, na última semana, Claudionor Araújo Caldas, carinhosa-mente, chamávamos de Seu Nonô. Falar dessas figuras fi ca difícil.

Jorge Reis foi aquele recor-dista que marcou o Espírito Santo como o estado onde teve um profissional do gol que levou mais tempo sem ter sua meta vazada no mun-do inteiro. Isso sem falar de sua generosidade.

Gaúcho, todos conheceram com seu jeitinho doce de tra-tar seus amigos e compa-nheiros do dia a dia. Foi um excelente jogador e treinador

profissional. Já Elci Rodri-gues, com aquele corpanzil, parecia ser brabo e sisudo, mas não: tinha uma maneira especial de ser terno, cari-nhoso com as pessoas, sem contar com a sua generosida-de. Além disso, o Jarrão, co-mo muitos conheciam, foi um atleta profissional dos mais íntegros. Ele era exem-plo como jogador e, depois, como técnico.

Finalmente Claudionor Araújo Caldas, o Nonô, foi uma marca na arbitragem do estado e do Brasil. Além dis-so, era um comentarista cri-terioso, usando a ética como principal estilo. Mas ele não foi somente um grande árbi-tro, mas, acima de tudo foi uma fi gura humana generosa com os amigos.

Tenho certeza que eles, co-mo outros, estão, lá de cima, zelando por nós.

Vivendo no Espírito Santo há mais de 42 anos confesso que ainda fi co mexido quando ouço, de pessoas bem informadas e inteligentes, difama-ções sobre o futebol capixaba. Fico mais triste porque são pessoas nascidas em nosso torrão. Aliás, eu falei “nosso”, pois me incluo como ca-pixaba, embora não tenha nascido aqui.

Os descrentes do nosso futebol

Monstros sagrados estão partindo

COPA ESPIRITO SANTO 2015

Vitória jogam sába-do (19), às 15h, na Arena Unimed, em caráter de decisão para as du-as equipes. O time grená, com 10 pontos e na quarta colocação, po-de ser ultrapassado pela equipe celeste, com oito pontos.

O time do treinador Mauro Soares sofre vários desfalques, como o lateral Cássio, contun-dido; o zagueiro Eron, suspen-so; e Sidney, em recuperação. “Tenho poucas opções para a zaga. Por esta razão posso des-locar � iago para esta função e deixar o Vitor Hugo na lateral”.

O Vitória, agora treinado por � iago Campanha, quer repetir o triunfo contra o Linhares por 3 a 1, no sábado (12). A provável for-mação será Vinicius; Victor Bubu, Renato, Marcão e Luan; Paulinho Tevez, Lucas e Feijão; Gabriel Bu-ru e Paulo Victor.

Desportiva e Vitória brigam por vaga no G4

RUY MONTE rmonte@eshoje.com.br

O de 2015 será de muita movi-mentação nos bastidores do Vitoria Futebol Clube.

Começou a campanha para eleger a nova direção do clube no biênio 2016/ 2017. O pleito não tem dia certo, mas já se sabe que será em novembro e o presidente, Nico-demus Venturini, quer reeleição.

Sócio do clube e ex-presidente da agremiação, Tenório Merlo co-ordena uma composição e defen-de a não disputa, mas chapa de consenso. “Estou pensando no melhor para o Vitória, sem discri-minar quem quer que seja. O im-portante para o clube é ter diri-gente cumprindo o seu papel, lembrando que ele não é o clube. Vamos tentar ter um candidato de consenso”, afi rmou Tenório.

Adalberto Mendes, Carlos José Borges, o Cacau, e Paulo Cesar Braga já se uniram como chapa. Ainda não defi niram quem seria indicado para cada cargo: presi-dente, vice e líder do conselho ad-ministrativo. “É preciso uma união forte em torno do Vitória. Caso seja escolhido um candida-

Disputa à vista no Vitória Futebol ClubeAs eleições no clube alvianil serão no mês de novembro e o atual presidente, ao que tudo indica, quer continuar

to, temos que apoiar. O objetivo maior é reatar o projeto da Arena VFC, que até agora não saiu do papel”, disse Cacau.

Adalberto Mendes tem o mes-mo discurso e acrescenta: "o clu-be precisa de todos que querem trabalhar em favor dele. Só isso”.

Outros nomes, como do ex--presidente do Conselho Delibe-

rativo, Antonio Perovano, estão sendo procurados. Contudo, no caso deste empresário, ele descar-ta a possibilidade, pois é vice-pre-sidente da Federação de Futebol.

Venturini, candidato à reelei-ção, não parece estar disposto a deixar o cargo.“Seja quem for o candidato, vou dar goleada. O clube precisa ser forte", afi rmou.

Um dos principais objetivos dos dirigentes é tirar do papel a Arena VFC

DAYANA SOUZA/ESHOJE

Cidades16 SEXTA-FEirA, 18 dE SETEmBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br