Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 16 de outubro de 2015 J Ano XVI J Nº 562 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

OUTUBRO ROSA

O jornalESHOJE

participa dacampanha da

AFECC 2015

Um toque pela vida

Após protestos, o programa vai contar com cinco linhasj4

PREFEITURA FAZ MUDANÇAS NOINTEGRA VITÓRIA

Mais de 26 milperderam o emprego no ESEm agosto, Estado teve maior aumento de desemprego no Brasil; A construção civil, em um ano, já demitiu 11,2 milj9

Seca vira situação de calamidade públicaMais de 100 dias sem chover tem deixado prejuízos nas cidades capixabas que dependem da agropecuáriaj7

OS DIAS FICARÃOMAIS LONGOSj6

Horário de verão começa neste domingo (18) e segue até o dia 21 de fevereiro de 2016

BRUNO BARROS

DIVULGAÇÃO

SAÚDEAs unhasrevelam sua saúdej12

ESHOJE2Forró quepuxa o trio elétricoj3

ECONOMIAMutirão vai ajudar endividadosj5

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WILBERT SUAVE SILVA / PMV

2 SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrOpinião

editorial

Promete muito calor!A ideia é reduzir o consu-

mo de energia elétrica, principalmente no chama-do horário de pico, das 18h às 21h. Economizar. Mas, bom para a economia? De-vido à falta de chuvas é provável que esta não seja movimentada como afirma o Governo Federal. Muito calor, pouca água, lavouras prejudicadas, calamidade pública. Pelo menos no Es-tado do Espírito Santos.

Nas praias, os vendedores de coco já estão temerosos. Como se lerá na página 06.

"Sem chuva e sem irriga-ção, não tem coco. Em ja-neiro deste ano, eu pagava R$ 1,20 em cada coco, ago-ra em outubro eu já estou pagando R$ 1,50, estou vendo que em janeiro de 2016, vou pagar de R$ 2 a R$ 2,50. Vai ficar mais caro para beber água de coco”, declarou um ambulante que falou com a reportagem de ESHOJE.

Com o agravante da crise hídrica no Brasil, as hidrelé-tricas estão produzindo cada vez menos, forçando a utili-zação de energia produzida em usinas térmicas, o que acaba encarecendo a conta.

Se o assunto é 'economia versus natureza', o meio ambiente não está de brin-cadeira. A chuva não chega e os municípios capixabas já estão em situação de pâni-co geral.

Mais de 100 dias sem cho-ver mais de cinco milíme-tros de água. Este é a reali-dade de parte dos municí-pios da região Noroeste do Espírito Santo que fazem divisa com Minas Gerais. Na cidade de Baixo Guandu, já não chove esta quantidade há aproximadamente cinco meses.

Esta situação tem deixa-

do prejuízos tão profundos nos municípios capixabas cuja atividade econômica principal é a agricultura que a homologação de um iminente decreto de cala-midade pública.

Em Pinheiros, por exem-plo, que tem a fruticultura como atividade principal, já calculou mais de 50% em perdas no período de seca.

A seca também tem cau-sado desemprego. O setor agropecuário tem liderado as demissões. Mas, não é só lá que a coisa está feia. Em outros setores também es-tão demitindo. Somente neste ano de 2015 o estado capixaba já atingiu a marca de mais de 26 mil pessoas demitidas.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e De-sempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Com relação ao desempre-go, o setor da economia que mais desempregou - e isso tem se repetido desde janei-ro - é o da construção civil. E, notem, que tudo se encai-xa. Porque o desemprego nas obras é resultado de admi-nistrações que não pagam.

A falta de pagamentos das prefeituras têm sido cons-tantes, e empreiteiro que tinha 1.700 funcionários, hoje está com cerca de 40. Ele paralisou 14 contratos com prefeituras, órgãos da esfera estadual e até federal por falta de pagamento.

A população precisa res-peitar a natureza, poupar. O poder público precisa res-peitar a natureza e punir quem não poupa quando se tem muito, para evitar re-gras que cortem e atinjam a economia. A situação é am-biental ou econômica? Ou, ainda, de responsabilidade geral?

Durante 144 dias a população brasileira pode-rá fazer o melhor uso da iluminação natural e do tempo, pois a partir da meia-noite de do-mingo (18) inicia o Horário de Verão. Os dias ficam mais longos, e a temperatura promete...

Falemos de natureza ou de economia?

eSPaÇo do leitorAconteceu

Quem passou ou entrou no Ba-nestes de Jardim Camburi, dia 06 de outubro, ficou abismado em ver o tamanho do buraco que es-tava sendo aberto para retirada de uma árvore que estava danifi-cando parte da calçada. Obser-vamos a dificuldade dos traba-lhadores para eliminar àquela ár-vore tirando-a pela raiz. Interes-sante que, enquanto alguns ho-mens estavam dentro de um grande buraco para tirar o seu enorme tronco, outros dois esta-vam fazendo um buraco naquele mesmo local, debaixo de uma re-de elétrica para plantar outra muda da mesma forma que plan-taram a outra. O que não benefi-ciará em nada a nossa agência e sim trará problemas futuros. Não sou doutor no assunto, mas acredito que árvores daquele tipo deveriam de fato ser cortadas pela raiz, pois só trazem proble-mas, tais como: dos pedestres terem que sair das calçadas exis-tentes para caminhar no meio da rua deste auspicioso bairro, con-forme pode observar diurnamen-te, sujeitos a serem atropelados ou sofrerem tombos com eu mesmo sofri ao sair de uma bar-bearia, na rua Ranulpho Barbosa

twitter: @eshoje / facebook: eshoje / instagram: /jornaleshoje/

ZaPPa

dos Santos onde existe uma cal-çada alta devido as árvores exis-tentes. Na esperança que isto não venha acontecer com demais membros desta comunidade é que sugerimos ao órgão compe-tente desta prefeitura que ao fa-zê-lo o faça dentro de uma ma-nilha resistente colocada no inte-rior do buraco para que as raízes nasçam para o fundo e não para cima evitando assim que pessoas tenham seus ossos quebrados e também maiores despesas para a nossa PMV.

Marco Gazzani

TitanicO Brasil está parecendo mais

o Titanic afundando. O pior que estão levando o melhor de nós, que é o orgulho de sermos brasileiro, os 7 x 0 para Alema-nha foi doloroso, mas a cor-rupção tem sido bem pior e a imagem nossa no exterior é que está ficando horrível, ao ponto de cortarem as possibi-lidades de créditos internacio-nais e aí tem se escambado para a crise. A marolinha está se tornando um verdadeiro tsunami e o governo não quer cortar na carne gasto nenhum,

está tapando o sol com a pe-neira, e só pensa em aumentar os impostos para corrigir suas próprias falhas. Acorda Brasil.

Julio Cesar Frauches

Crise hídrica 1Infelizmente só uma chuva

daquelas de dois anos atrás para nossos rios e mananciais se recuperarem. Porque em nosso país é assim: quando es-tá na m&$d@ é que vão correr atrás do prejuízo. Aposto que depois vai voltar tudo como era antes. Tem que colocar na ca-deia as pessoas que ignoraram os alertas, porque, agora, o re-sultado está aí: rio e manan-ciais se acabamdo.

Fábio Madeira

Crise hídrica 2Agora começam a perceber

que cortar árvores, derrubar florestas e desmatar é o que nos prejudica, só que mesmo com tudo isso tem gente ignorante que não está nem aí. Até o dia em que não tiver uma gota de água na torneira.

Crislane Pereira

tiragem: 15.000 exemplarescirculação: 11 municípios do ESperiodicidade: Semanal

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depto. publicitárioNatachy RodriguesredaçãoDóris FernandesGustavo GouvêaLaureen BessaCaio MirandaPaula Pimentel Pedro Permuy

A opinião dos colunistas não reflete o posicionamento

do veículo

3SEXTA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Política

HUGO BORGESPOR CÉSAR HERKENHOFF L cesarherkenhoff @hotmail.com

Quero crer que um dos slogans mais hipócritas de todos os tempos. Somos uma nação que não respeita a comunidade acadêmica. Tivemos bem re-centemente, até um ministro da Educação substancialmente imbecil, para quem o magistério era uma vocação e que, portanto, professores não pre-cisavam de salários. Agora surge a proposta de dispensar do processo lici-tatório das obras na área de segurança pública.

ARTIGO

A jabuticaba é fruto da jabuticabeira, árvore genuinamente bra-sileira, de folhas verdes e lustrosas, fl ores pequenas, cor bran-ca, abundante na Mata Atlântica. Seus frutos, maduros, são ro-xos, quase pretos, cuja polpa é branca e suculenta. Sua casca contém substância corante que os índios produziam vinho.

A rainha da Inglaterra

Nós temos o hábito de contrariar a na-tureza das coisas: o termo que denota, passa a conotar. A palavra denota, quan-do seu sentido é real, objetivo - jabuti-caba propriamente dita - e conota, quando recebe sentido fi gurado, como “Presidenta”, que resultou, não de for-mação linguística natural, mas de ato impositivo, resultante de “Decreto-lei”.

A autora da Jabuticaba supra, alçada à Presidência da República por engodo, pois como “gerentona”(!) e usando ili-citamente a máquina pública na campa-nha de 2010, transformou-se numa “tartaruga em cima de um poste”, o que se reproduziu em 2014, utilizando-se dos mesmos métodos anteriores, por-que inverídicos e ilícitos, em razão do que Dilma Rousseff não tem conseguido equilíbrio no comando da Nação, apesar de, com frequência, aconselhar-se com seu mentor, Lula, de quem sempre foi-dependente, como sombra.

Além das asnices e ilicitudes – daí sua sujeição a impeachment - que ocorre-ram ao longo da sua vida pública, Dilma,

para safar-se, produziu outra excepcio-nal Jabuticaba, pois, ao devolver a Lula a faixa presidencial e entregar ao PMDB 7 Ministérios, terceirizou seu Poder, tor-nando-se Rainha da Inglaterra!

Há cinco anos, a cadeira da Presidên-cia tem sido, simultaneamente, ocupa-da pela “Presidenta” (Pixuleca) e Lula (Pixuleco). Apesar disso, ou por causa disso, os desastrados e incontestáveis desvios nos rumos do País encerram mais uma excepcional Jabuticaba.

Embora conduzido a quatro mãos (ou mais!), o que é mais uma Jabuticaba, o País é, em corrupção, o 69%. “Os ho-mens são como os astros; alguns geram sua própria luz, enquanto outros apenas refletem o brilho que recebem”, diria José J. M. Perez (1853-1895). Por isto e pelo fato de o STF ter iniciado a fatiar o objeto (corrupção) da Lava-Jato, espero que o “Petrolão” não se some a outra grande Jabuticaba: a Impunidade!

SALVADOR BONOMOEx-deputado estadual e promotor no MPES

ARTIGO

Há uma indagação que se faz no Brasil e no exterior: “qual o des-tino da sétima economia mundial e qual o futuro de sua incomen-surável riqueza de bens naturais”? Analistas dos cenários mun-diais do talante de Noam Chomsky, advertem: a potência impe-rial norte-americana segue um só mundo e um só império”.

Brasil recolonizado?

Curiosamente, o Papa Francisco em sua encíclica “Sobre o cuidado da Casa Comum”, como que revidando o Pen-tágono propõe: “um só mundo e um só projeto coletivo”.

No Brasil, esse debate se dá principal-mente no campo da macroeconomia: ou Brasil se alinhará às estratégias político--sociais-econômico-ideológicas impos-tas pelo Império, e com isso terá vanta-gens signifi cativas em todos os campos, mas aceitando ser sócio menor e agre-gado (opção dos neoliberais e dos con-servadores); ou o Brasil procurará um caminho próprio, consciente de suas vantagens ecológicas, do peso de seu mercado interno e da criatividade de seu povo; aprende a resistir às pressões que vêm de cima, a lidar inteligentemente com as tensões, a praticar uma política do ganha-ganha (o que supõe fazer con-cessões) e a manter, assim, o caminho aberto para projeto nacional próprio.

Isso deve fi car claro: há um propósito dos países centrais, que dispõem de vá-rias formas de poder, especialmente a

militar (podem matar a todos), de reco-lonizar toda a América Latina, para que seja uma reserva de bens e serviços na-turais (água potável, milhões de hecta-res férteis, imensa biodiversidade, gran-des fl orestas úmidas, reservas minerais incomensuráveis etc.). Ela deve servir principalmente os países ricos, já que em seus territórios quase se esgotaram as “bondades da natureza”, como dizem os povos originários, e vão precisar delas para manterem seu nível de vida.

Estimamos que, dentro de um futuro não muito distante, a economia mundial será de base ecológica. Finalmente, não nos alimentamos de computadores e de máquinas, mas de água, grãos e tudo o que a vida humana e a comunidade de vida demandam. Daí a importância de manter a América Latina no estágio o mais natural possível, não favorecendo a industrialização, nem algum valor agregado a suas commodities.

LEONARDO BOFFTeólogo, fi lósofo e escritor

Signifi ca apenas que dadas as facilidade de subtração de di-nheiros públicos, em poucos anos teremos mais cadeias do que escolas. Dia 15 de outubro, Dia do Professor. Nenhum moti-vo para comemorar. Alguns in-dicadores da educação brasileira nos deixam mais deprimidos do que envergonhados.

Fui buscar exemplos que me parecem bastante emblemáticos:

1- Em 2000, apenas 16,5% dos brasileiros possuíam diploma su-perior. Dados mais recentes, co-letados em 2011 pela OECD, mostravam uma piora do índice: somente 12,74% da população possuía diploma superior. Entre os 36 países analisados, fi camos no último lugar.

Brasil, Pátria Educadora

2- A ONG Todos Pela Educação compilou em 2013 os resultados de exames realizados com alunos de todos os estados do país para determinar os níveis de aprendi-zado principalmente nas disci-plinas de Língua Portuguesa e Matemática. Os números são de-sanimadores. Apenas 4,9% dos alunos do 3º ano do Ensino Mé-dio matriculados na rede públi-ca atingiram a nota mínima pa-ra terem seus conhecimentos considerados adequados, ou se-ja, menos de 5% dos alunos sa-biam o que deveriam saber.

3- O valor gasto pelo governo com educação no país represen-tava 5,7% do PIB em 2012. A ta-xa, apesar de parecer pequena, é superior ao gasto com educação

por países como Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Itália, Rússia, Alemanha, Canadá e Austrália no mesmo ano. Mas não pense que essa é uma boa estatística: dado o nosso baixo desempenho em di-versos rankings de educação, é fácil entender como boa parte desse dinheiro é mal administra-do. E apesar do gasto em relação à economia estar num bom pata-mar, o valor que o governo gasta para manter cada aluno na esco-la está muito longe do ideal.

4- Apesar de gastarmos mais que diversos países, nosso PIB per capita ainda é muito baixo, con-sequência da baixa produtivida-de e da enorme burocracia do país. Desta forma, ainda que o gasto seja proporcionalmente al-

to, o valor que é investido em ca-da estudante está muito abaixo da média dos países da OECD, que todo ano gastam em torno de US$ 9,5 mil com cada discente. O Bra-sil investe menos de US$ 2,7 mil por ano em seus alunos.

5- Há hoje no país 9 milhões de pessoas que até conseguem ler, mas não conseguem interpretar o sentido da frase – são, por defi ni-ção, analfabetos funcionais, todos estudantes ou graduados do nível superior, cerca de 38% da nossa massa acadêmica.

6- Durante a fundação da ONG Todos Pela Educação, em 2006, foram estipuladas 5 metas para melhorar a educação do país até 2022: toda criança e jovem entre 4 a 17 anos na escola, toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos, todo aluno com aprendiza-do adequado ao seu ano, todo jo-vem concluindo o ensino médio até os 19 anos e ampliação do in-vestimento na educação. Mas das 4 metas, apenas a última vem sendo concluída como planejada.

7- Apenas 26% das pessoas que realizaram os testes do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf) tiraram nota suficiente para se

enquadrarem como plena-mente alfabetizadas na última avaliação, realizada em 2011. Além de alarmante, o número de brasileiros plenamente alfa-betizados só vem caindo: eram 28% em 2007, caíram para 27% em 2009 e no último teste desceram para 26%. Apesar do número de analfabetos cair desde 2000, o número de pes-soas com alfabetização consi-derada Rudimentar ou Básica vem subindo, o que significa que a educação dada aos anal-fabetos não possui um padrão de qualidade.

8- A ONG Todos pela Educa-ção mostra que, entre os alunos da rede pública matriculados no 3º ano do Ensino Médio em 2013, somente 21,5% apresen-taram conhecimentos adequa-dos para a idade em Língua Portuguesa. Nesse ritmo, nun-ca alcançaremos a meta de ter-mos mais de 70% dos alunos se formando com conhecimentos adequados para a sua idade.

No campo da educação nun-ca tivemos motivos para nos orgulhar. Mas para nos enver-gonharmos.

4 SEXTA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BRPolítica

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O Max Filho (PSDB) aderiu, na noite de quarta-feira (14) à petição contra o presiden-

te da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), lide-rada pelo PSOL e pela Rede. O ca-pixaba foi o primeiro parlamentar do PSDB a assinar a petição, ape-sar de o partido e outras legendas de oposição terem emitido uma pedindo o afastamento de Cunha do cargo por conta das suspeitas de que ele tenha contas na Suíça abastecidas com dinheiro de pro-pina do esquema investigado pe-la operação Lava Jato.

Além de Max Filho, outro capi-xaba a aderir a lista é o pedetista Sergio Vidigal. Cunha responderá a processo no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamen-tar. Em março deste ano, ele ne-gou à CPI da Petrobras que tives-se contas no exterior. No entanto, nas últimas duas semanas, docu-mentos colhidos pelo Ministério Público da Suíça indicaram que

Max é o primeiro contra CunhaCapixaba foi o primeiro paralementar tucano a assinar denúncia contra o presidente da Câmara Federal

Cunha mantinha pelo menos quatro contas na Europa e que ao menos US$ 5 milhões tinham si-do bloqueados por suspeitas de la-vagem de dinheiro. De acordo com o regimento interno da Câ-mara, mentir confi gura quebra de decoro parlamentar.

Segundo o PSOL, já se aproxima de 60 o número de parlamentares que assinaram a petição que deu início ao processo contra Cunha no Conselho de Ética. A adesão de Max destoou das declarações do líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP) na última terça-fei-ra (13). Segundo Sampaio, as pro-vas contra Cunha ainda não ha-

DAYANA SOUZA/ESHOJE

Além de Max, Sérgio Vidigal foi o outro capixaba que aderiu à petição

viam sido "apresentadas" e por is-so o partido não havia aderido à denúncia.

Max Filho disse que assinou contra Cunha para dar ao presi-dente da Câmara a chance de se defender das acusações de ter quebrado o decoro parlamentar.

"Vamos dar o direito de defesa a ele perante o Conselho de Ética. É uma acusação grave. Outros par-lamentares foram alvos da mesma denúncia, a exemplo do Senador Romário e em duas semanas ele provou que não tinha. Ele [Cunha] vai ter essa chance", declarou.

Max Filho minimizou a falta de apoio do seu partido à petição. "Acho que a maior parte da ban-cada do PSDB não foi procurada para assinar a petição. Se nos pro-curarem, acho que vão assinar", afi rmou o parlamentar que negou ter sofrido retaliações das lideran-ças tucanas por ter assinado a pe-tição. "Não houve retaliação. Eu apenas dei ciência a eles de que eu faria isso".(Do UOL, em Brasília)

“Ele terá direito de defesa

perante o Conselho de Ética. É uma acusação grave”MAX FILHO, deputado federal

5SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Economia

Caio Miranda redacao@eshoje.com.br

A partir da próxima se-gunda-feira (19), até o dia 23 de outubro, o Procon estadual realizará um

mutirão de conciliação e rene-gociação de dívidas. A ação acontecerá na Secretaria de Es-tado de Esportes e Lazer (Ses-port), no bairro Bento Ferreira, em Vitória. Serão atendidas pes-soas com dívidas em atraso su-perior a 60 dias, com as empre-sas participantes (Banestes, Banco do Brasil, Caixa Econô-mica Federal, Bradesco, Itaú, Banco Votorantim, Dacasa, Lo-sango, Banco Panamericano, Avista, Cesan, Escelsa e Oi).

O órgão estadual receberá apoio da Defensoria Pública e do Procon de Cariacica, que dispo-nibilizará funcionários. Toda ne-gociação será acompanhada de um funcionário, para verificar se o Código de Defesa do Consumi-dor está sendo respeitado.

O diferencial deste mutirão pa-ra o último, realizado em agosto, será a estrutura. No último even-to, ocorrido na sede do Procon,

Mutirão contra dívidas a partir de segunda-feira (19)Todas as negociações serão acompanhadas por servidores do Procon e da Defensoria Pública

DIVULGAÇÃO

o mutirão atenderá pessoas com dívidas em atraso superior a 60 dias com as empresas participantes

foram feitos somente 2.474 aten-dimentos, e muitas pessoas vol-taram pra casa sem acordo. Ago-ra, com o espaço maior, a expec-tativa é que 1.200 atendimentos sejam realizados por dia.

O órgão de defesa do consu-midor também preparou pales-tras rápidas (aproximadamente 15 minutos), que serão minis-tradas no auditório anexo ao lo-cal. Educação financeira e dicas de como entender suas contas de luz e água são alguns temas que serão abordados.

“Nossa expectativa é negociar e renegociar o maior número de dívidas possíveis, e que todos os clientes sejam atendidos e saiam satisfeitos do mutirão. Estamos realizando reuniões e fechando termos de compromissos com as empresas participantes, para que elas ofereçam descontos maiores que se os acordos fos-sem feitos em suas sedes ou mesmo no Procon”, garante a diretora-presidente do Procon estadual, Denize Izaita.

Assim como o Procon e a 11ª Vara Civil de Vitória, as Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDL’s) de Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra vão organizar um mutirão. Ainda sem local e data específi-ca, o evento vai ocorrer na pri-meira quinzena de Dezembro.

As CDL’s ainda estão fechan-do parcerias com as empresas que querem participar. O Ba-nestes, que esteve presente do mutirão nos últimos anos, já confirmou sua participação.

Banco vai renegociar nos dias 3, 4 e 6 de novembro acontecerá o mutirão de con-ciliação da 11ª Vara Civil de Vi-tória, especificamente para os processos da Vara que envol-vam o Banestes. As audiências serão conduzidas pelo juiz Jú-lio Cezar Babilon, buscando acordo entre as partes.

Clientes e advogados serão notificados sobre datas e horá-rios das audiências, todas rea-lizadas na sala da 11ª Vara, lo-calizada no Fórum Civil Muniz Freire, no centro da cidade.

De acordo com o Banestes, a iniciativa partiu do próprio juiz e o banco, que já participa de eventos desta natureza, apoiou.

“Esperamos que esta iniciati-va desperte o interesse de ou-tros juízes. Os mutirões são im-portantes para todos os envol-vidos: o TJES diminui a quanti-

dade de processos, resolvendo a pendência; o cliente regulariza sua situação financeira e o Ban-co recupera seu crédito”, sa-lientou Carla Barreto, superin-tendente de Reestruturação de Ativos do Banestes.

Se a notificação não chegar e o cliente possuir processo nes-ta Vara, o banco orienta a bus-car informações no site do Tri-bunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), consultando a si-tuação do processo.

“o cliente regulariza sua

situação financeira e o banco recupera seu crédito”Carla Barreto, Banestes

“a expectativa é negociar e

renegociar o maior número de dívidas possíveis”denize izaita, diretora Procon-ES

SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrEconomia6

aspectogeral

hino salvador L hinosal@terra.com.br

Todos eram fiscalizados por um batalhão de inspetores dis-ciplinares, que aprenderam a gostar. Como disse uma vez Zenaldo Rosa, ex-diretor, que essa paixão pela Escola é o vis-go que ela possui e que fez es-tarmos, hoje, aqui. Escola que aprendemos amar e que o seu fundador, Presidente Nilo Pro-cópio Peçanha, chamou de “Escola de Jovens Titãs”.

Corria de 1909. Era 23 de se-tembro e num dia de primave-ra o Presidente Nilo Peçanha dava início a uma grande cami-nhada do final da primeira dé-cada do século XX até o século XXI, quando a antiga Escola de Aprendizes e Artífices - que neste ano completou 106 anos.

O Instituto Federal de Edu-cação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo de hoje teve a sua origem na Escola de Aprendizes e Artífices do Espí-rito Santo, criado em 1909 nas capitais de todos estados brasi-leiros e em Campos dos Goyta-cazes, cidade em que nasceu o Procópio Peçanha. Naquela oportunidade o nosso Gover-nador era Jerônimo de Souza Monteiro. Em seu Decreto Ni-lo Peçanha destacava “os des-favorecidos da fortuna” como alvo, pois ele queria dar às clas-ses proletárias facilidades para vencerem as dificuldades.

A Escola de “Jovens Titãs” fi-cava situada onde hoje é a Ave-nida Cleto Nunes com Rua Pre-sidente Pedreira, n° 13, no en-tão aristocrático Parque Mos-coso, próximo ao então Clube Vitória da alta sociedade capi-xaba, o prédio ainda existe e funciona uma loja de material de construção. A cerimônia de inauguração se deu as 14 horas do dia 24 de setembro e contou com a presença do governador,

seus secretários, oficiais da Po-lícia e muitas pessoas da socie-dade capixaba. Começaram a funcionar a escola primária e de desenho, bem como cinco oficinas de marcenaria e car-pintaria, sapataria, ferraria e fundição, alfaiataria e fundição. Daí em diante, inicia-se a ár-dua e gloriosa trajetória dos “jovens titãs” pelo Estado.

O interessante é que a escola foi criada para destinar as suas vagas para os “desfavorecidos da fortuna”. Para diretor foi es-colhido o filho do Barão de Monjardim, José Francisco Monjardim, que estudou Direi-to em conceituadas faculdades de São Paulo e Recife.

Mediante as inaugurações das 20 escolas em todo o Brasil o Presidente Nilo Peçanha che-gou a dizer que “O Brasil de ontem saiu das Academias, o de amanhã sairá das Oficinas”. Em 1917 a Escola mudou-se para o n° 150 na mesma Rua Presidente Pedreira, onde ficou até 1942 quando mudou-se pa-ra Jucutuquara. Durante a ges-tão do diretor Augusto Alfredo Barbosa Carneiro, a Lei n° 378, de 1937, ela passou a se deno-minar Liceu Industrial de Vitó-ria, bem como ratificou a doa-ção do terreno onde funciona o Campus do IFES Vitória.

O terreno de Jucutuquara pertencia aos herdeiros do Ba-rão de Monjardim e foi desa-propriado pelo então Governa-dor João Punaro Bley e doado a União, de 1942 a 1965. Locali-zado na confluência da Rua Al-berto Torres e Avenida Vitória, o novo edifício da Escola Técni-ca de Vitória foi inaugurado numa tarde quente de dezem-bro pelo Governador João Pu-naro Bley e o Dr. Montojos, Mi-nistro da Educação.

A exemplo do almoço que é realizado na última sexta-feira do mês, por coronéis da reserva da PMES, no Clube dos Oficiais da Polícia Militar, em Camburi, agora é a vez de falar de mais confra-ternização reunindo militares reformados. Esses coronéis são ex-alunos da Escola Técnica Fede-ral, hoje IFES, que depois de alcançar o 3º ano migravam para as fileiras da gloriosa Polícia Mi-litar. Relembram com muita saudade da discipli-na rígida, onde o corte de cabelo obedecia um pa-drão inteiramente militar.

Mais coronéis reunidosCaio Miranda

e laureen Bessa redacao@eshoje.com.br

Durante 144 dias a popu-lação brasileira poderá fazer o melhor uso da ilu-minação natural e do

tempo, pois a partir da meia--noite de domingo (18) inicia o Horário de Verão. Neste período os relógios terão que ser adian-tados em um hora. O novo ho-rário ficará em vigor até o dia 21 de fevereiro de 2016. Com os dias mais “longos”, o Ministério de Minas e Energia espera redu-zir o consumo de energia elétri-ca no país.

Com o agravante da crise hí-drica no Brasil, as hidrelétricas estão produzindo cada vez me-nos, forçando a utilização de energia produzidas em usinas térmicas, o que acaba encare-cendo a conta. Cerca de 95% da energia utilizada no país é pro-veniente de hidrelétricas.

A ideia é reduzir o consumo de energia elétrica, principal-mente no chamado horário de pico, das 18h às 21h, onde há maior demanda por energia e, consequentemente, ela é mais cara. De acordo com os levanta-mentos feitos pelo Ministério de Minas e Energia em edições an-teriores, é comprovado uma queda no consumo de até 5% nas regiões que seguem o horá-rio de verão.

Além da economia de energia, a população poderá aproveitar os dias mais longos e até apro-veitar a praia no fim de tarde. Pensando nisso, os comercian-tes estão com grandes expecta-tivas para a temporada. Para ambulante Roger Valadares, de 21 anos, as vendas devem cres-cer mais de 30%. “Com esse tempo firme, com muito sol e calor, já tenho percebido um aumento no movimento e cada vez mais. Espero que o calor e sol continue, assim vou conse-guir vender bem. Durante a se-mana vendo 150 cocos por dia, no fim de semana vendo 500. Acredito que no durante o ho-

Horário de Verão: adiante o relógioA ideia é reduzir o consumo de energia elétrica, principalmente no chamado horário de pico, das 18h às 21h

rário de verão vou ter um cres-cimento de mais de 30% em ci-ma do que vendo durante os fi-nais de semana”, ressaltou.

Porém, Ivanaldo Ferreira, 53, questiona o possível lucro com as vendas. Segundo o também ambulante, devido à falta de chuvas é provável que não haja coco para o Verão. “Percebo o movimento crescendo cada vez mais, mas com certeza a água de coco estará mais cara, quero di-zer, se ainda tivermos coco. Sem chuva e sem irrigação, não tem coco. Em janeiro deste ano, eu pagava R$ 1,20 em cada coco,

agora em outubro eu já estou pagando R$ 1,50, estou vendo que em janeiro de 2016, vou pa-gar de R$ 2 a R$ 2,50. Vai ficar mais caro para beber água de coco”, declarou.

Nos últimos dez anos, a medi-da tem possibilitado uma redu-ção média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia abso-luta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do Horário de Verão, aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 mi-lhões de habitantes.

o novo horário ficará em vigor até o dia 21 de fevereiro de 2016

BRUNO BARROS

os relógios devem ser adiantados em uma hora nas unidades federa-tivas de: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná,

Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Essa mudança acontece de meia-noite de 18 de outubro de 2015 até meia--noite de 21 de fevereiro de 2016.

horário de verão

0h - Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (com exceção do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) adotam a mesma hora de Brasília durante o horário de verão;

1h - Estados do Nordeste, Pará, Amapá e Tocantins ficam com uma hora a menos em relação ao horário de Brasília. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também ado-

tam o horário de verão, mas a di-ferença de uma hora para Brasília se mantém;

2h - Parte do Amazonas e os estados de Roraima e Rondônia fi-cam duas horas atrás do horário de Brasília;

3h - Acre e parte do Amazonas ficam com três horas atrás do ho-rário de Brasília.

Fusos horários do Brasil no período:

“no horário de verão vou ter

um crescimento de mais de 30% em cima das vendas ”roger valadares, comerciante

7SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Economia

Gustavo Gouvêa gustavo@eshoje.com.br

Mais de 100 dias sem chover mais de cinco milímetros de água. Este é a realidade de

parte dos municípios da região Noroeste do Espírito Santo que fazem divisa com Minas Gerais. Na cidade de Baixo Guandu, já não chove esta quantidade há aproximadamente cinco meses.

Esta situação tem deixado prejuízos tão profundos nos municípios capixabas cuja ativi-dade econômica principal é a agricultura que a homologação de um iminente decreto de ca-lamidade pública já é vista pelos prefeitos como um alívio palia-tivo aos danos causados pela es-tiagem prolongada aos produ-tores rurais e aos municípios.

Caso a solicitação de decreto de calamidade pública seja ho-mologada pelo governo Estadu-al, os produtores do município podem dispor de facilidades co-mo negociação de dívidas, pedi-dos de créditos e descontos jun-to a instituições financeiras.

A Secretaria de Estado de Agricultura (Seag) informou que as principais atividades agríco-las afetadas são a pecuária de leite, fruticultura e a olericultu-ra (folhosas). Com relação ao café, a Seag afirma que estão sendo realizados levantamentos pelos escritórios locais do Insti-tuto Capixaba de Pesquisa, As-sistência Técnica e Extensão Ru-ral (Incaper) e que os números serão divulgados em relatório nesta sexta-feira (16).

Fundão é um dos nove muni-cípios considerados pelo Inca-per, como em estado extrema-mente crítico e que já iniciaram o racionamento de água. O se-cretário de Agricultura José Braz Menegatti disse que é, de longe, a pior situação que já viu no município com relação à seca, e que está fazendo um levanta-

Seca no ES: calamidade públicaMunicípios capixabas estão próximos de decretar situação de calamidade em função das perdas

mento junto ao Instituto para decretar a situação de calamida-de pública.

Prejuízo“Na nossa região a média é de

1700 mm de água no ano. Até o momento tivemos 650 mm. Não tem água para irrigar. Estamos levantando o percentual perdi-do no café, mas já perdemos 35% da produção de banana e mais de 50% do leite. Não tem capim, o gado tá ficando fraco, emagrecendo, não produz lei-te”, lamentou o secretário.

E acrescentou: “Dá para atra-vessar o rio sem se molhar. A curto prazo não existe solução. A longo prazo existe projeto pa-ra caixas secas, reflorestar nos-sas nascentes. A solução é pedir para São Pedro. Estamos fazen-do um levantamento para de-cretar a calamidade pública”, disse Menegatti.

O Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Pinheiros, Tadeu Sá, afirmou que o muni-cípio, que tem a fruticultura como atividade agrícola princi-pal, já calculou mais de 50% em perdas no período de seca. Ele disse que o município está prestes a decretar a calamidade pública e, caso a situação se concretize, será a segunda vez neste ano.

“Tivemos pelo menos 50% da nossa produção de mamão, ma-racujá, fruticultura em geral, prejudicada. Além de outras culturas como café, milho, fei-jão, pimenta do reino, alface, tanto na agricultura familiar, quanto na empresarial".

DIVULGAÇÃO

em Baixo Guandu, no Noroeste do estado, já não chove mais de 5 milímetros há mais de 150 dias

Pesca prejudicadana edição 552, do dia 07 de agosto, ESHOJE noticiou que o fechamento da foz do Rio Doce no lado sul da vila de Regência, em Linhares, estava causando prejuízos à população. Dentre eles água salitrada chegando às residências, obrigando a popu-lação a comprar água. E a situa-ção piorou na Vila.

“O consumo de água mineral aumentou muito nesses últimos meses, pois a saída é comprar. Não dá para beber a água que chega às torneiras. O problema é inclusive na escola, onde as crianças têm que leva água de

casa”, disse o vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce Carlos Sangália.

Ele afirma que desde o fecha-mento da foz o prejuízo à pesca é crescente, já que os barcos ficam impedidos de sair em função dos bancos de areia. “A maior parte dos pescadores que tem que sair para o mar não podem mais pes-car. A saída está sendo a pesca de espera na parte costeira. Alguns estão conseguindo colocar bar-cos pequenos por cima da areia e consegue colocar no mar. Afas-ta 200 ou 300 metros e depois voltam. Dá muito trabalho”.

resoluções pioraram a situaçãoa edição das resoluções 005 e 006/2015 pela Agência Esta-dual de Recursos Hídricos (Agehr) e a publicação das mesmas na última semana causou reclamações na agri-cultura dos municípios. A re-solução 006 afetou diretamen-te os municípios de Pinheiros, Alto Rio Novo, São Roque do Canaã, Vila Pavão e parte de Conceição da Barra, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Fundão e Santa Teresa, onde a situação é considerada extre-mamente crítica pelo Incaper.

Nesses locais, a captação de água para qualquer outro fim que não seja o abastecimento humano e animal, como a utili-zação da água para fins indus-triais e para irrigação, está to-

talmente suspensa por 15 dias, podendo a suspensão ser revis-ta a qualquer tempo.

Além disso, a resolução deter-mina a proibição imediata em todo o Estado, no período diur-no, entre as 5 horas e as 18 ho-ras, das captações em cursos de água superficiais destinadas a todo e qualquer uso, exceto pa-ra o abastecimento humano.

“Dificuldades nas lavouras

aumentaram ainda mais depois dos decretos. As lavouras prati-camente não têm como irrigar mais, pois o decreto não permi-te. Já estava difícil ter água para irrigar, agora não tem mesmo. O prejuízo em decorrência da seca é incalculável”, declarou o secretário de Agricultura de Pi-nheiros Tadeu Sá.

O secretário interino de Agri-cultura de São Roque do Canaã, Rodrigo Negreli, disse que fren-te à situação trágica da seca no município, piorada pela resolu-ção 006, a esperança dos pro-dutores é o decreto de calami-dade pública.

“Aqui são mais de 90 dias sem uma gota. Depois do de-creto a situação ficou mais di-fícil ainda para o município. Aqui, água só para consumo humano. Os produtores têm li-gado muito para cá, desespera-dos. Estamos solicitando os re-latórios do Incaper para que possamos decretar calamidade pública, pois assim a situação pode ser amenizada, com li-nhas de crédito, parcelas me-lhores...”, disse Negreli.

A Prefeitura de Baixo Guandu informou que o Grupo de Traba-lho para Gestão Integrada dos Recursos Hídricos do município está finalizando o levantamento sobre a situação do município para que possa ser caracteriza-da ou não a situação de calami-dade pública.

“estamos fazendo

levantamento para decretar calamidade pública”josé MeNeGatti, secretário

“já estava difícil ter água para

irrigar. agora não tem mesmo, pois o decreto não deixa”tadeu sá, secretário Pinheiros

a resolução 006 suspendeu a captação de água para irrigação

BRUNO BARROS

SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br8 Geral

A Prefeitura de Vitória, após protestos e solicita-ções da população, alte-rou o número de linhas

do sistema de transporte muni-cipal no Integra Vitória. O siste-ma passou por ajustes e, de to-das as linhas criadas, cinco fo-ram aprovadas pelos passagei-ros e serão mantidas. São elas: 022 (Conquista / Mata da Praia), 026 (Bairro República/ Jardim Camburi), 032 (Praia do Canto / Ilha do Boi), 038 (Bairro Univer-sitário / Mario Cypreste) e 044 (Resistência / Shopping Vitória).

As outras linhas ficarão tem-porariamente suspensas e vol-tam a operar com o mesmo iti-nerário do sistema anterior - sem integração dos micro-ôni-bus com as linhas convencionais -, a partir desta segunda-feira (19). O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Espírito Santo (Setpes) fará no-vas análises para verificar a ne-cessidade de outras alterações.

As adequações no Integra Vi-tória foram anunciadas pelo prefeito de Vitória, Luciano Re-zende, que garantiu manter monitoramento do sistema.

"Determinamos ao Setpes que

Cinco linhas no Integra VitóriaPrograma, iniciado no início de outubro, interliga as linhas de micro-ônibus aos ônibus convencionais

fizesse novas análises porque, a partir do nosso diálogo com as co-munidades, percebemos que ain-da havia ajustes a serem feitos. Al-gumas linhas irão operar de acor-do com o sistema anterior até que essas análises sejam concluídas. Continuaremos ouvindo a popu-lação, dentro do conceito de ges-tão compartilhada, para avaliar a eficiência do sistema. Nossa refe-rência é e será sempre a avaliação final do usuário", disse Luciano.

AbordAgensO prefeito lembrou que, desde

agosto, 15 mil pessoas de 28 bair-ros foram abordadas pelos técni-cos da Prefeitura e equipe do Pa-po da Cidade para receber infor-mações e orientações sobre o In-tegra Vitória. "Quando o sistema passou a funcionar que vimos a necessidade de ajustes".

"Em duas semanas de implan-tação do Integra Vitória, fizemos análises e ajustes a partir do di-álogo com a população. Nesse tempo, chegamos à conclusão de

que essas cinco linhas estavam satisfazendo os passageiros. As demais, por conta da necessida-de de deslocamento das pessoas, serão temporariamente suspen-

sas. Vamos continuar monito-rando o sistema", disse o secre-tário municipal de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urba-na, Josivaldo de Andrade.

Wilbert suave silva/pmv

A secretaria de Transportes alterou o itinerário e definiu que cinco linhas serão mantidas no programa“os ajustes que apresentamos

foram avaliados pelas comunidades e aprovados ”josivAldo AndrAde, secretário

Escolas de Aracruz ganham equipamentosa prefeitura Municipal de Ara-cruz, por meio da Secretaria de Educação, adquiriu novos equi-pamentos e utensílios para as co-zinhas das escolas da rede muni-cipal de ensino.

Segundo a Secretária de Educa-ção, Acácia Gleci do Amaral Tei-xeira, o Setor de Alimentação Es-colar realiza acompanhamento sistemático às escolas municipais da Educação Infantil e Ensino Fundamental, incluindo as mo-dalidades da Educação Escolar In-

dígena e Educação de Jovens e Adultos, por meio de visitas téc-nicas de nutricionistas que orien-tam a preparação dos alimentos, considerando a faixa etária aten-dida, no sentido de promover o desenvolvimento físico do estu-dante através de uma alimentação nutricionalmente equilibrada.

Os novos equipamentos e uten-sílios contribuirão para que as co-zinhas escolares estejam melho-res equipadas, oferecendo maio-res condições às manipuladoras

DivulGaÇÃO

Cozinhas escolares equipadas

de alimentos.Para as escolas da Educação In-

fantil foram adquiridos bebedou-ro industrial, freezer, refrigerador vertical industrial, liquidificador industrial, forno, conjunto de re-feitório, balcão self-service, ba-lança plataforma, purificador de água, pratos, xícaras, panelas de pressão, talheres, panelas de alu-mínio, dentre outros.

Ainda foram adquiridos novos mobiliários de refeitório, totali-zando 85 conjuntos, compostos

por uma mesa e dois bancos de 3 metros de comprimento, propor-cionando aos estudantes de dife-rentes segmentos, um ambiente adequado e saudável no momen-to das refeições.

O i n v e s t i m e n t o f o i d e R$527.105,51 (quinhentos e vinte sete mil, cento cinco reais e cin-quenta e um centavos), incluindo recursos próprios e do Programa Bolsa Família do Governo Federal, e beneficiará aproximadamente 27 escolas da Rede Municipal.

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 16 de outubro de 2015 J Ano XVI J Nº 562 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

CULTURACapixaba relata vidaem Lisboa

PROGRAME-SESargento na quadra imperiana

GASTRONOMIASabores ebenefícios dos fungos

Jornalista conta como foi viver quase cinco anos em Portugalj2

Sambista estará na Novo Império lançando livro sobre sua vidaj4

Rico em vitaminas, o cogumelo protagoniza deliciosas receitasj8

Aviões do Forró estreia no EE, nesta sextaj03

Decolando na folia

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EDINHO ALVES

Cultura2 SEXTA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

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Além das exposições, tam-bém serão realizadas 64 ativi-dades. O circuito nasce com o intuito de fomentar o segmen-to de artes visuais no Espírito Santo, facilitando o acesso do público às produções artísticas.

Durante o evento, artistas re-sidentes (anfi triões) vão abrir seus ateliês junto com artistas convidados e parceiros para diversas exposições e ativida-des simultaneamente em Vitó-ria, Vila Velha e Serra.

Segue até o dia 15 de novembro o I Circuito ArtES – A arte conectando pessoas, projeto idealizado por 14 ateliers, sete espaços de arte e galerias e nove artistas empreendedores que formam o Comitê Gestor de ArtES. O projeto contará com a participação de 73 artistas residentes e convidados, das mais diversas áreas, como pintura, cerâmica, mosaico, artes literárias e audiovisual.

Circuito de artes visuais

Envolvimento

Conscientização

Programação

Rock Show

Entre os artistas que participam estão Ângela Gomes, maior re-ferência Naïf do Espírito Santo, Wagner Modenesi, Romário Batis-ta, Sirlane Fernandes e � iago Christo. “O projeto é pioneiro no estado e tem a função de mapear e estimular o empreendedoris-mo criativo nas artes visuais e dos espaços criativos da Grande Vi-tória. O circuito surgiu do desejo de um grupo em fomentar o seg-mento de artes visuais dentro de um projeto de integração da ca-deia produtiva nos moldes de vários lugares do Brasil e do mundo e aproximar o artista do público em seu cotidiano criativo”, decla-ra Aline Yasmin, consultora de economia criativa do Sebrae-ES.

Seis fotos do projeto “� e Scar Project: Breast Cancer is not a Pink Ribbon”, em português “Projeto de Cicatriz: câncer de ma-ma não é um laço rosa”, do fotógrafo David Jay, estão em expo-sição no Masterplace Mall, até 25 de outubro. O � e Scar Project busca alertar para a detecção precoce do câncer de mama, além de ajudar jovens que passaram por este momento a encarar suas cicatrizes por um novo ângulo. A iniciativa faz parte da campa-nha de apoio e conscientização ao câncer de mama do centro co-mercial.

A organização do I Circui-to ArtES demandou dois me-ses de intensas atividades, envolvendo a defi nição e vi-sitas aos espaços residentes, a articulação e o fechamento de parcerias com os artistas

Inaugurado há seis meses o By Rock Steakhouse incre-menta seu cardápio com mui-ta música. É o projeto By Rock Show todas as terças-feiras

convidados e a montagem da programação complementar às exposições. A programa-ção e o mapa de como chegar aos ateliers e galerias estão disponíveis no site circuito-artes.com.br.

reunindo muito rock, pop e blues. As bandas Holly Rock e Saulo Simonassi passaram por lá, e, agora é a banda Cr3sh que está responsável pelo agito.

CIRCUITOCULT

MÁRCIA ALMEIDA L cultura@eshoje.com.br

Capixaba e sua vida em Portugal“Lisboa com Afeto” é o título de livro da jornalista Izabel Mendonça, que viveu na terra lusitana por quase 5 anos

DIVULGAÇÃO

O livro será lançado em terras lusitanas no mês de dezembro, quando Izabel Mendonça retornará ao país

A I Men-donça lança, pela Editora Pedregulho, em meados de novembro, o livro “Lisboa

com Afeto”, relatando a história de um imigrante brasileiro em Portugal, com suas difi culdades e também seus encantos.

O romance "Lisboa com afeto" é baseado em sua experiência no país onde viveu por quatro anos e meio, trabalhando e estudan-do. Em 110 páginas ela conta sua trajetória em Portugal, através da personagem Gabriela, desde quando esta optou por ir embo-ra, a escolha do lugar, as difi cul-dades e os trabalhos diversifi ca-dos pelo qual passou, o precon-ceito por ser brasileira, os ami-gos que conquistou, a luta e a vi-tória na Justiça Portuguesa para mostrar que estava sendo explo-rada no trabalho, até a opção de retornar ao Brasil.

O livro é prefaciado pelo jor-

nalista Sergio Denicoli que é luso-brasileiro, doutor em Co-municação Social, e pesquisa-dor do Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade, da Universidade do Minho em Portugal, e também pelo jorna-lista Fernando Carreiro espe-cialista em Marketing Político.

Em 10 de dezembro Izabel Mendonça retorna à Portugal para o lançamento de seu livro em terras lusitanas.

IMIGRAÇÃOEm tempos de crise, muitas

pessoas pensam em ir embora do país, tentar a vida em outro lugar, e Portugal sempre vem à mente dos brasileiros, princi-palmente por conta da língua portuguesa.

Cerca de 2,5 milhões de bra-sileiros vivem hoje fora do pa-ís. O contingente é o maior já registrado no Brasil e tem na

crise econômica e na busca por melhores condições de vida suas principais causas.

A estimativa é ofi cial. Foi ela-borada pelo Ministério das Re-lações Exteriores do Brasil. Os números incluem tanto as pes-soas que estão no exterior legal-mente quanto aquelas conside-radas ilegais pelas autoridades locais --que são classificadas pelo Itamaraty de "irregulares".

Formalmente, há 1,8 milhão de brasileiros fora do país. São pessoas que emigram e infor-mam voluntariamente à embai-xada ou ao consulado brasileiro sua localização no exterior.

Mais da metade dos brasilei-ros que decidem morar no ex-terior escolhe os Estados Uni-dos como principal destino. Logo em seguida vem o Japão e a seguir Portugal, sendo consi-derado a terceira maior comu-nidade brasileira no exterior.

SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Matéria de capa 3

H á muito a música bra-sileira se tornou um grande caldeirão. Não é difícil ver sertanejos

cantando samba, e baianos no passo do forró e arrocha. Há anos subir no trio elétrico dei-xou de ser privilégio dos can-tores de axé, e um dos respon-sáveis por isso são justamente Solange e Xand, com o grupo Aviões do Forró. Ela, que é baiana, levou os forrozeiros para puxar trio no carnaval de Salvador.

Essa parceria do axé com o forró será vista e vivida pelos foliões do Espírito Elétrico 2015, micareta que acontece nas noites desta sexta (16) e sá-bado (17) no Sambão do Povo, em Vitória.

A banda estreia no EE, que chega a sua sétima edição, com a expectativa de reunir um pú-

A parceria do forró com axéEssa parceria será vivida pelos foliões do EE 2015, com a estreia da banda na micareta de Vitória

blico de 15 mil pessoas por dia. Com novo DVD, gravado em

um parque aquático do Ceará, a banda Aviões do Forró cele-bra 13 anos de estrada com no-vidades para os fãs. Na "Pool Party do Aviões", o grupo apresenta 17 músicas próprias que misturam forró, arrocha e sertanejo. Em entrevista a ESHOJE2 Sol e Xand falam das expectativas para mais uma apresentação ao público capi-xaba e o novo álbum, lançado dia 11 de outubro.

ESHOJE: No último mês de Ju-nho vocês gravaram um DVD no estilo “Pool Party” em Fortaleza. Qual foi a reação do público e co-mo foi para vocês essa experiên-cia após tanto tempo de estrada?

SOLANGE: Nós gostamos de surpreender aos nossos fãs e a nós mesmo. E foi o que aconte-ceu no DVD. Toda vez que dis-

cutimos um novo projeto, a primeira pergunta que surge é: “O que nós vamos aprontar agora??” Nós fomos pioneiros em muita coisa no forró, inclu-sive a Pool Party do Aviões. Nenhum artista gravou um DVD nesse formato.

Vocês são uma das maiores e mais populares bandas do Nor-deste, como uma extensa legião de seguidores. Como é a recep-ção dos fãs nas outras regiões do Brasil?

Xand: Não tem muita diferen-ça não. Os nossos fãs são mui-to parecidos, nos enchem de carinho, mimos, independen-te de regiões. É uma troca de energia que só quem vive pode falar. Na Europa, por exemplo, somos recepcionados nos aero-portos, nos hotéis com o mes-mo carinho.

O que Aviões do Forró está pre-

parando para o próximo verão?Xand: Muita música boa e pra

cima! Vamos participar de al-gumas micaretas, como o Espi-rito Elétrico. No final do mês vamos estrear em Florianópo-lis, no “Folianópolis”, que é uma micareta tradicional, e também estaremos pelo nono ano consecutivo no carnaval de Salvador com o nosso bloco ofi-cial “Aviões Elétrico”. Em fe-vereiro vamos ter turnê inter-nacional, passaremos por qua-tro países da Europa. Em segui-da a gente entra em recesso e já retorna com mais uma turnê, dessa vez nos Estados Unidos. A gente não para, sempre tá fa-zendo alguma coisa.

Como é para vocês subir no trio elétrico, tem um “frio na barriga” diferente?

Solange: A gente sempre sen-te um fiozinho, principalmen-

te eu que sou baiana. Não é fá-cil muitas vezes um percurso de mais de cinco horas, mas a energia e a animação dos foli-ões nos renovam a cada hora de percurso.

O que preparam para o Espírito Elétrico?

Xand: Músicas para cima. O Aviões tem um repertório es-pecial para cada região e o nos-so set list está sendo criado es-colhido a dedo (risos).

O que mais gostam no Espírito Santo?

Solange: Os shoppings. Ado-ro contato direto com o povo. Amo passear pela orla de Vitó-ria e apreciar a paisagem.

Xand: Sem dúvidas a culiná-ria. Eu que sou um gordinho exótico (risos), sou fã de uma boa culinária, principalmente moqueca, e a do Espírito Santo não existe igual.

divulgação

Sol e Xand prometem uma grande festa com o público capixaba na estreia do Aviões do Forró no Espírito Elétrico; eles se apresentam na noite desta sexta-feira no Sambão

Programe-se4 SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br

divulgação O ícone da campanha foi juntar o alvo, conhecido pe-la solidariedade de mobilizar uma causa, e a cor laranja, tom da causa de proteção animal. Ao redor do alvo a palavra ‘Save Animals’ em diversas línguas. A criação é de Philipe Ferreira, da BTS Comunicação. 50% da ven-da de produtos serão doados. Produtos disponíveis na fanpage da Lifepet.

Outubro é oficialmente o mês mundial de proteção aos animais. Pensando nisso, o plano de saúde animal Lifepet lança ‘Save Animals’.

‘Save Animals’

Marketing Digital

Proteger a Vida

Verão Express

Piatto pieno

#eumecuido

É capixaba o curso mais completo de marketing di-gital do Brasil. A Wis Educa-ção promoverá. O profissio-nal será capaz de entender e decidir questões relaciona-das ao marketing, ao busi-

Está no ar a primeira cam-panha publicitária da AMA-GES – Associação dos Magis-trados do Espírito Santo. Com criação da Aquatro, o mate-rial tem como principal obje-tivo a conscientização da im-portância do trabalho dos ju-

A clínica Dermavitória preparou o programa Ve-rão Express, campanha que associa três tratamen-tos: dermatológico, estéti-co e nutricional. “Por se-rem multidisciplinares, os tratamentos permitem que o paciente tenha resulta-dos mais rápidos e efeti-vos”, explica a gerente de marketing, Cláudia Colo-detti. Acesse o site dermavitoria.com.br e conheça o pro-grama Verão Express.

O restaurante Osteria Spiaggia é o novo cliente da Cross-media Comunicação Integrada. Especializado em gastrono-mia italiana, ele agora contará com assessoria de imprensa e gestão de mídias sociais, sob a direção de Aurê Aguiar.

A estilista capixaba Marcí Vago criou duas camisetas em homenagem ao Outubro Rosa. As peças levam estam-pa estilizada da artista me-xicana Frida Kahlo em meio a flores e outra floral com a hashtag #eumecuido. O res-ponsável pela arte é Cassia-

ness e à tecnologia, utiliza-ção de parâmetros para mo-nitoramento de desempe-nho e análise de resultados. Turma com início dia 20. Que tal começar 2016 com uma nova perspectiva?

ízes de direito para a socieda-de. A partir do conceito “Proteger a vida. Essa é a missão do juiz de direito”, as peças publicitárias humani-zam a imagem dos magistra-dos e abordam um lado da profissão que é desconhecido.

no Pinheiro. Já estão dispo-níveis nas lojas de Colatina, Baixo Guandu e Jardim Camburi, Vitória. Parte da arrecadação vai para Asso-ciação Amigas para o Bem Viver, instituição que apoia mulheres com câncer em Colatina.

MULTIMÍDIABIANCA COUTINHO L bianca@eshoje.com.br

L ugar de sambista é no samba, certo? Certíssimo. Cantando e sambando? Nem sempre – mas de

preferência, sim! No próximo domingo (18), a quadra de uma das escolas de samba mais tra-dicionais de Vitória, a Novo Im-pério, em Caratoíra, receberá o sambista Nelson Sargento que autografará o livro: “Nelson Sargento. O samba da mais alta patente”. O evento acontece a partir da 15 horas.

O livro, escrito por André Diniz e Diogo Cunha, fala das história e arte de Nelson Mattos, também conhecido no meio artístico como Nelson Sargento, compositor, cantor, pesquisador da MPB, cine-asta, artista plástico e presidente de honra da Escola de Samba Mangueira, entre outros títulos que destacam uma carreira muito bem sucedida em todo o mundo.

Sua trajetória na música, na li-teratura e nas artes são suficien-tes para retratar os grandes mo-mentos do nosso carnaval. Nel-son Sargento é o autor da famosa e consagrada frase “O samba agoniza, mas não morre”, que veio a se tornar uma das mais emblemáticas músicas, num to-tal aproximado de 400 composi-ções de sua autoria.

Nelson Mattos se tornou “Sar-gento” depois de ter alcançado a patente no Exército Brasileiro. Ele foi descoberto por Alfredo Portu-guês, com quem compôs: “Pri-mavera”, também chamada de “As quatro estações do ano”, em 1955. O músico é considerado um dos principais nomes da história da escola de samba Mangueira.

Imperianos recebem sambista de primeiraNelson Sargento, considerado um dos principais nomes da escola de samba mangueira, lança livro na Novo império

Entre as músicas de sucesso na carreira estão: “Agoniza, mas não morre”, “De boteco em boteco”, “Falso amor sincero”, “Grande moralista” e “Idioma esquisito”. Nelson integrou o conjunto “A Voz do Morro”, ao lado de Pauli-nho da Viola, Zé Kéti, Elton Me-deiros, Jair do Cavaquinho, José da Cruz e Anescarzinho. Outros parceiros são Carlos Cachaça, Darcy da mangueira, João de Aquino, Pedro Amorim, Cartola, Daniel Gonzaga e Rô Fonseca.

O sambista é autor da frase "O samba agoniza, mas não morre"

Edinho alvEs

Lançamento do livro: “Nelson Sargento. O samba da mais alta patente”

w Local: Quadra da escola de samba Novo império (Aveni-da Santo Antônio, no bairro caratoíra)

w Data: 18 de outubro de 2015 w Horário: A partir das 15hs w Valor do livro: r$ 30,00

SERVIÇO

SEXTA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR 5

Social

Tudo em um só lugarPara facilitar a vida dos capixabas, a Utilitá Gourmet acaba

de lançar o serviço de listas para casamento. A novidade fi ca por conta da diversidade de produtos com design moderno e arrojado, além da carta de bebidas e produtos orgânicos, que podem ser incluídos nas listas personalizadas.

Prepare-se para o verãoA abertura do Festival de Verão do Multiplace Mais e come-

moração aos 16 anos do complexo de entretenimento será dia 30 de dezembro com o grupo Sambô, que vem com novo vo-calista, o Hugo Rafael. O show será num formato diferente, com palco de 360ª graus na praça central, no meio da galera, numa verdadeira roda de samba. A casa já anunciou sua pro-gramação para receber 2016 em alto estilo: "É o Tchan" e Alin-ne Rosa comandam a vira e dia 1º de janeiro Wesley Safadão.

O evento, organizado por Tereza Brito e Bia Borges, acontece no 38º Batalhão de In-fantaria de Vila Velha e o cardápio leva assi-natura de Toninha De Nadai, Graça Brom-monschenkel e Tânia Chiabay. Tanto capri-cho que os convites já estão esgotados. Mas, quem quiser ajudar pode participar da ‘Ação entre Amigos’ comprando cotas de R$ 10 que dá direito a participar do sorteio de uma joia da designer Adriana Delmaestro, um fi m

de semana no Parque do China e um anel doado pelo Frei Aurélio.

Já no dia anterior - 20 de outubro - tem o tradicional Chá Bazar de Natal das Consule-sas, com a saxofonista e compositora Maria Bragança e Trio. Promovido pela Associação Consular do Estado do Espirito Santo em prol do Instituto Jutta Batista da Silva, que esse ano conta com o apoio da empresária Mariana Sandri do Hotel Sheraton Vitória.

O Grupo Amigos Somando Solidariedade – leia-se Stella Miranda, Rebeca Duarte Home, Ivan Coelho, DJ Deprá, Le Chocolatier, Café Delta, Empório A, Pixx, Fluxx, Cacá Lima, Gráfi ca JEP, Comunicação Impressa, Adriana Delmaestro e Parque do China - realiza no dia 21 de outubro, às 20h, um Happy Hour Dançante com massas em benefício do Lar Frei Aurélio, em Vila Velha

Somando Solidariedade

Sarah Esteves entre os pais, Denise e Joubert em data muito especial: a abertura do seu ateliê, na Rio Branco - Praia do Canto

Jamile Scarpi, linda como sempre, na noite capixaba

A blogger Nanda Portella tietou Mc Koringa na Wood’s Vitória

Marcí Vago e Flávia Ramos em noite de moda em Macaé, no Rio de Janeiro

Falando em solidariedade, há mais de 20 anos, Luisinho Coutinho – não, esta não é uma ação do vereador, porque ele começou isso muito antes de disputar mandato -, realiza festa para as crianças das Ilhas e Santa Maria e Monte Belo, em Vitória. Este ano não foi diferente, com o passeio de trenzinho, distribuição de doces e lanche

Sucesso absoluto. O nome por trás de peças que têm cha-mado a atenção na mais recente mostra de decoração do Esta-do é Fernanda Vieira. A jovem e sua Imagiton Ideias Tangíveis fi -zeram produções para sete ambientes da Casa Cor 2015.

Clássicos em alta. Que os casamentos estão em alta, todo mundo já sabe. Outra tendência é a escolha de temas clássicos e presença de orquestra nas cerimônias. O Maestro Hariton Na-thanailidis está com a agenda do mês de outubro tomada.

Aniversário. Ana Merotto convida para comemorar o pri-meiro ano de sua loja de calçados. Haverá paletas mexicanas do Los Paleteros e muitas novidades para os pés.

Open. Kaedy Azevedo convida para o lançamento do novo bu-ff et do Ilha Buff et, no dia 21 de outubro.

Bazar das Abelhinhas. Dias 22 e 23 de outubro acontece a 17ª edição do Bazar das Abelhinhas da APAE de Vitória, no Cen-tro da Praia Shopping. Os produtos confeccionados pelas volun-tárias ao longo do ano fi carão expostos das 9 às 19 horas.

Carlos Roberto Coutinhoeshoje@eshoje.com.br

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Colaborações de Pedro Permuy e Lucas Rezende

MORAES NETO

CAMILA BAPTISTIN

BRUNO LIRA BRUNO LIRA

RENATO GAMA/DOM FOTOGRÁFICO

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Palcos e Atores

O mês de outubro está marcado por muitas perdas, valendo des-tacar as que marcaram pela sua importância em termos de ar-te, teatro, cultura e diversão, na esteira do maior multimídia da nossa geração. Recordo o nosso inesquecível Carlos Miele, um

artista devotado à causa nobre da cultura e, com um toque muito capixa-ba, era um admirador da nossa moqueca. Por outro lado, Miele alimentou um especial carinho pelos nossos valores e tradições. Gabava-se, em con-versas com Arnaldo Jabor, de que tinha maior número de visitas ao Esta-do e não esquecia das noites enluaradas, quando com Cariê Lindenberg e uma legião de amigos que fez na ilha endiabrada (ele gostava de recordar este bordão) compondo, tocando, cantando, sorrindo, vencendo com ca-rinho, no relicário de suas vivências, as muitas vezes que animou, com sua arte, as noites da sua Ilha. Julgava-se um dono de nossos encantos e amizades. Fica a saudade dos bons tempos. Lá em cima, com Miele, o céu estará mais animado, reconquistando uma ponta de artística brasilidade.

“O vento, ele é diferente em horas do dia. Então podemos supor que vente mais à noite. Fico preocupada, pensando, como eu poderia fazer para estocar isso”. Somente uma mulher sapiens seria capaz de promover tamanha ventania cultural, em plena Assembleia da Or-

ganização das Nações Unidas (ONU). Seria muito bom se, nos últimos 12 anos, esta culta protagonista tivesse aprendido a estocar do-ses elevadas de respeito, responsabilidade e competência, gerando precioso estoque de um verdadeiro furacão de prosperidade nacional.

Ventania

Jabor, Miéle e Cariê Lindenberg: 50 anos de sonhos comuns

GrevesPor todo o país estouraram movimentos grevistas na busca de novos acordos salariais, alguns es-

tratosféricos e inconcebíveis, criando sérios bolsões de difi culdades empresariais e públicas. Já têm entidades negociando redução de horas trabalhadas e, paralelamente, reduzindo salários. É a velha e sábia ordem popular: o pouco com Deus é muito. O país vive uma crise profunda, nascida da irres-ponsabilidade gerencial e administrativa dos últimos 12 anos e é preciso saber resistir, se adequar ao estágio de economia, de redução do supérfl uo, de equilíbrio no consumo e de um entendimento co-rajoso do comércio e da indústria. Somente uma parceria responsável, apesar de muito dolorosa e sacrifi cante para todos nós, poderá recuperar o nosso país. As críticas e lamentações precisam inun-dar de responsabilidade os corredores do Congresso Nacional e os Gabinetes atapetados do Planal-to. O Brasil já sabe quem é quem nesta maratona de corrupção. A punição fi ca com a nova Justiça, que invade os tribunais em todos os estágios, reconquistando, verdadeiramente, o conceito cons-titucional: todos são iguais perante a lei. E temos muitas a serviço da meritocracia sonhada.

AnuárioMarcos Guerra, presidente do Sistema Findes, estará presidin-

do, no próximo dia 29, em solenidade especial no Itamaraty Hall, o lançamento do mais completo anuário sobre as 200 maiores empresas do Espírito Santo. Trabalho de profundidade e compe-tência do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) o lançamento marca-rá algumas relevantes premiações e destaques. Citamos, como referenciais maior empresa de capital capixaba, primeira empre-sa no ranking geral, prêmio IEL em gestão empresarial, executi-vo do ano e empresa destaque. Vai chover homenagens e cordia-lidades. O anuário será entregue aos convidados especiais.

SantuárioA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em reunião

realizada em São Paulo, por unanimidade, aprovou a denomina-ção do Santuário Nacional de São José de Anchieta. A cidade-bal-neário foi ofi cialmente reconhecida nos termos do Código de Di-reito Canônico. O apostolo do Brasil tem hoje o seu Santuário ao lado do Santuário de Aparecida, sendo os doiws únicos no país com esta honrosa titulação. É preciso que o Espírito Santo, pelo seu Go-verno e seu povo, valorize esta grande conquista, cujos refl exos se-rão positivos em termos socioeconômicos, religiosos e turísticos.

SaudadePaulo Maia, velho companheiro da Escolinha de O Diário,

onde começou suas aventuras jornalísticas, deixa na sauda-de, passagens inesquecíveis. Disse Zé Carlos Corrêa, que nos meus tempos de diretor do jornal era um efi ciente redator--chefe, que o nosso Paulinho era a encarnação do sorriso, da amizade, da responsabilidade profi ssional, em doses que lhe assegurariam na imprensa capixaba, a conquista de impor-tantes e variadas posições, deixando na memória dos ami-gos de O Diário, A Tribuna e A Gazeta, onde veio se aposen-tar, para em seguida se transformar num exímio artesão, produtor de conjuntos em aço para comer caranguejos. Guardo o meu até hoje, numa homenagem ao velho com-panheiro. Morreu sem ganhar na Mega-Sena, como sonha-va e, na maioria das vezes pegava eu e Zé Carlos Corrêa pa-ra participar daquelas investidas lotéricas. Paulo Maia era, ainda, pescador e caçador. Seu parceiro era o jornalista Plí-nio Marchini, também expert em pescarias e caçadas. O jor-nalismo perdeu um dos seus melhores profi ssionais.

cacaumonjardimphd@yahoo.com.br L Cacau Monjardim Atores

Cacau Monjardim

J.C. Monjardim Representações Ltda Show Room: Rua Henrique Chaves, 27, Ed. Delta, 2º andar, Vila Velha-ES - Tel. (27) 3391-2288

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇAO

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Lorena Vagolorena@eshoje.com.brModa

Outubro RosaAs empresárias Francieli Crespo e

Iara Quaresma vão oferecer uma tar-de de moda e beleza para 25 pacientes oncológicas da Unimed dia 20, na Vestiaire, na Praia do Canto. A con-sultora de moda e estilo Karla Furlan vai dar dicas de estilo e como montar looks de verão para as mulheres. A maquiadora Sâmela Garcia vai dar truques de maquiagem. Para refres-car, picolés de fruta sem lactose e sem corantes by Thaissa Machado. Elas ainda vão receber massagem relaxan-te da Onodera Vitória. A loja vai ser toda decorada com móveis e objetos em tons de rosa da Festeggiare em homenagem ao Outubro Rosa.

Criolipólise potencializada

Zenilda Almeida trouxe para o Es-pírito Santo o aparelho Asgrad que diminui o tempo da criolipólise em três horas. "Para um tratamento que demoraria quatro horas,passa para uma hora com os mesmos resulta-dos e possível tratar até 4 regiões ao mesmo tempo”, explica a empresá-ria Zenilda Almeida. A Criolipólise é um procedimento desenvolvido pa-ra eliminar as temidas gorduras lo-calizadas. Atualmente é o método mais recomendado pelos médicos, pois não é necessário cirurgias e é um procedimento rápido e efi caz.

Com a alta do estilo 70’s as inspirações artesanais e étnicos ganham força. E junto os bordados tornaram verdadeiros hits da temporada. Podem ser de inspirações ucranianas (tradicionais vyshyvanka) ou mexicanas (tendo a musa inspiradora Frida Khalo), o importante é ter uma pegada folk, natural e confortável.

Bordadeira ditando moda

Bata amarela Missbella; Vestido Farm para Caramelo; Batas Batô Batô; Mochila Renner; Bata laranja Rosa Chá para Tendenze e Bata Mariana Penteado para Duett

Vestido Canal Concept para Vestiaire; Espadrille laranja Anas; bata Rosa Chá para Dressy; Vestido Cantão Shopping Vitória; Sandália Uza para Ana Merotto Shoes e Cropped jeans Oh

Boy para Dona de Luxo

as batas, blusas, vestidos ou mesmo acessórios bordados podem ser usa-dos na praia acompanhados de óculos e cha-péu ou à noite com acessórios dourados, sal-to e bolsas pequenas. As peças com cores, to-

que rústico e romântico também fi cam óti-mos ao serem usadas com tecidos de fi os na-turais como linho, renda e algodão.

É a moda, cultura e arte andando juntas mais uma vez.

Rosa: a cor do verãoEleito pela Pantone como a cor

do Verão 2016, o rosa quartzo já aparece com tudo nas principais coleções. O tom representa a fe-minilidade e traz um ar român-tico ao visual. Outra tendência da estação, a bolsa-saco continua em alta, com estam-pas, misturas de ma-teriais e couro. A tendência chegou forte no verão pas-sado e agora vem repaginada, em m o d e l o s m a i s modernos e so-fi sticados.

“Pulseirismo” para elesPor muito tempo a compulsão por

pulseiras e acessórios foi uma marca presente nos closets femininos. Atu-almente os homens se renderam ao acessório e o “pulseirismo” passou a fazer parte dos looks masculino. Su-per em alta e com uma pegada char-mosa e que permite montar looks mais bonitos e modernos, as pulseiras fazem parte da nova coleção da Cata-maran e podem compor looks tanto casuais, quanto os elegantes e moder-nos, dependo do estilo de cada ho-mem. U s e e abuse!!

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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A página mais gostosa de se ler!

Praça de AlimentaçãoGabriela Rebello

gastronomia@eshoje.com.br

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Gabriela Rebellogastronomia@eshoje.com.br

COGUMELO RECHEADO

Ingredientes: w • 100g de salmão defu-mado picado

w • 12 cogumelos grandes w • 1 colher de sobremesa de azeite extra virgem

w • 1 cebola picada w • 1 dente de alho picado w • 1 colher de sobremesa de farinha de rosca inte-gral

w • 1 colher de sobremesa de salsa picadinha

w • 1 colher de sopa de queijo minas ralado

w • 1 colher de sopa de manteiga ghee

Modo de preparo: w L e seque bem os co-gumelos, e tire os cabos formando uma cavidade. Os cabos serão batidos em liquidificador para formar um creme. Já o restante coloque em re-fratário untado com a cavidade para cima.

w E uma panela, aqueça a manteiga e refogue o creme de cogumelos, o alho e a cebola. Junte farinha e a salsa. Retire e acrescente o salmão. Recheie os cogumelos e polvilhe com o queijo. Leve ao forno médio por 20 minutos e sirva. A receita faz seis porções de 138 calorias cada.

Cogumelos ajudam no controle do colesterol e são bastantes nutritivos

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Shitake, shimeji, champignon, co-gumelo-do-sol e outros são opções de cogumelos comestíveis e todos têm al-go em comum: substâncias benéfi cas para a saúde. Auxiliam no controle do peso corporal, no controle do coleste-rol e na manutenção do sistema car-diovascular.

A lista de benefícios só aumenta. Al-tamente nutritivos e com pouca gor-dura, eles são ricos em proteínas; fós-foro, fundamental para ossos e dentes;

vitaminas do complexo B (substancia essencial na saúde emocional e men-tal); ácido fólico, prevenção de doen-ças degenerativas como mal de Al-zheirmer; fi bras que regulam o funcio-namento intestinal, além de controlar a glicemia.

Por ter vitaminas A e C, D, betacaro-teno, compostos fenólicos, terpenos, entre outras substâncias que apresen-tam efeitos antioxidantes, consumir al-guns tipos de cogumelos pode ser uma

ótima opção no combate aos radicais li-vres, o que o torna um grande aliado no tratamento de câncer, lúpus, hepatite artrite reumatoide, cirrose, e HPV. E o melhor: os cogumelos podem ser con-sumidos por todos, sem exceção.

Quanto à “dose” indicada, não há uma prescrição específi ca. As porções devem ser individualizadas. Contudo, a ingestão média geral, é de 250g a 300g por semana, o que equivale a uma colher (sopa) ao dia.

Você come cogumelos? Eles não são vegetais, verduras ou legumes, mas pertencem à família dos fungos. Por agregar sabor especial aos pratos, vêm conquistando mais espaço na mesa dos brasileiros.

Não tenha medo dos fungos

SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br 9Economia

Gustavo Gouvêa gustavo@eshoje.com.br

O Espírito Santo já atingiu, em 2015,a marca de mais de 26 mil pessoas que per-deram seus postos de tra-

balho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desem-pregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Os últimos dados consolidados do Cadastro, relativos a agosto, demonstram ainda que, no oita-vo mês do ano, o Espírito Santo puxou a taxa de desemprego do Brasil, apresentando a maior va-riação negativa no saldo de tra-balhadores admitidos e desliga-dos: -0,58%. O segundo coloca-do nessa escala negativa foi o es-tado de Minas Gerais, com um saldo relativo de -0,56%, sendo que a média dos 26 estados da Federação mais o Distrito Fede-ral chegou a -0,21%.

Em agosto foram criados no Estado 27.769 postos de trabalho, mas foram demitidas 32.272 pes-soas - um saldo negativo absolu-to de 4.503 desempregados no mês. Apesar de o setor agropecu-ário ter liderado as demissões e estar passando dificuldades em função da seca que atinge o Espí-rito Santo, os desempregos nes-ta época do ano são considerados sazonais, segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, em fun-ção, principalmente do fim da colheita do café.

Já o setor da construção civil continua sendo o mais atingido ao longo do ano de 2015, no Espírito Santo e no Brasil. Aqui, a variação negativa absoluta entre admissões e desligamentos foi de 804 de-sempregados, puxando a variação negativa geral do Espírito Santo, com uma taxa de -1,38%.

Construção CivilDe um ano para cá, o setor

contabiliza cerca de 11.200 pos-tos de trabalho a menos e isto é reflexo da situação pela qual as

ES: maior taxa de desempregoDados mostram que Estado puxou desemprego no País em agosto; construção civil lidera estatísticas

empresas do setor passam. O vi-ce-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Espírito Santo (Sinduscom-ES), Paulo Baraona, afirma que mais de 80% das empresas do setor atravessam uma situação consi-derada muito crítica.

“A situação é gravíssima. Mais de 50% da mão de obra destina-da às obras públicas foi demiti-da. As obras estão diminuindo; os processos licitatórios têm si-do muito complicados; os pro-jetos dos órgãos não têm sido de boa qualidade, o que origina uma série de problemas, torna a obra mais cara e a empresa aca-ba não tendo lucro”, diz Barao-na, e afirma que a falta de paga-mentos das prefeituras têm sido constantes. “A falta de paga-mento e os atrasos por parte das prefeituras são constantes. Isso desestabiliza qualquer empre-sa”, completa.

Um dos que está nesta situa-ção é o empresário Brauliano Gomes. Ele afirma que paralisou 14 contratos com prefeituras, órgãos da esfera estadual e até federal por falta de pagamento. Dos 1.700 funcionários que ti-nha, menos de quarenta resta-ram. “Estou com uma fortuna para receber! Várias dessas obras terminei e não recebi. Quatorze dessas foram parali-sadas. Os atrasos de pagamen-tos são superiores a 90 dias, al-guns até 120 dias. Estou tentan-do regularizar minha vida para ver se vou voltar a participar de concorrência pública ou se vou paralisar as atividades”, desa-bafou o empresário.

DAYANA SOUZA/ESHOJE

Foram 4.503 desempregados no Espírito santo; a Construção Civil teve 804 postos de trabalho extintos

“Mais de 50% da mão de

obra destinada às obras públicas foi demitida”paulo baraona, Sinduscom-ES

todas as prefeituras devendotodas as 78 prefeituras do Es-pírito Santo estão com obras paralisadas por falta de recur-sos e estão devendo a empresas capixabas da construção civil. A afirmação é do vice-presi-dente do Sinduscom Paulo Ba-raona, que diz que o sindicato já enviou ofício para todas as prefeituras solicitando o paga-mento das obras em ordem cronológica.

“É a lei. O Sinduscom e Sindi-

copes (Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado) têm conversado com o Tribunal de Contas Estadual sobre este assunto, solicitando fiscalização do pagamento por ordem cro-nológica. Muitas empresas têm dinheiro para receber, mas existe algum receio até de reta-liações por parte do contratan-te pois é um problema comple-xo”, afirma Baraona.

Brauliano Gomes reforça o ar-

gumento, exigindo respeito às empresas capixabas. “Atual-mente, muitas empresas estão com a capacidade prejudicada por atrasos de pagamentos constantes e demora na solução de processos, como replanilha-mento. Nosso Estado tem mui-ta empresa boa, mas têm que ser tratadas com respeito. Se elas trabalham, têm que receber pe-lo seu trabalho. Isso basta”, fi-nalizou o empresário.

Cidades10 SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br

Os moradores da Serra ganharam a terceira uni-dade de saúde em um mês. Depois de Manoel

Plaza e Jardim Tropical, será a vez de São Marcos receber uma nova unidade, localizada na Rua Américo Miranda. Mais de 10 mil pessoas serão beneficia-das. A solenidade de inaugura-ção foi realizada nesta quinta--feira (15).

Com a nova estrutura, os moradores ganharam mais três profissionais, sendo um clínico geral e dois dentistas. Mensalmente, serão ofertadas aproximadamente mil consul-tas a mais. A estrutura conta com sete consultórios médi-cos, sendo dois para ginecolo-gia, um para pediatria e qua-tro para clínico geral, além de quatro consultórios odontoló-gicos. A unidade de saúde an-tiga possuía apenas três con-sultórios e não tinha consultó-rio odontológico.

A obra também contemplou sala para especialidades, re-

Mais unidade de saúde na SerraA antiga US de São Marcos possuía apenas três consultórios e não tinha consultório odontológico

cepção da odontologia, Raio X para odontologia, escovário, sala para as agentes de saúde, sala para o Programa de Orien-tação ao Exercício Físico (Pro-ef), sala para nebulização, sala de medicamentos, auditório e estacionamento.

O secretário de Saúde, Luiz Carlos Reblin, completou di-zendo que o local conta tam-bém com sala exclusiva para vacina e dois ambientes de re-cepção. “A entrega dessas no-vas instalações tem por objeti-vo melhorar o atendimento à comunidade de São Marcos e dar mais conforto aos usuários e funcionários da unidade”, afirmou Reblin.

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Mais de 10 mil pessoas serão beneficiadas com o funcionamento da nova unidade em São Marcos

“O objetivo é dar mais

conforto a usuários e funcionários da Unidade”lUiz reblin, secretário

nesta sexta-feira (16), às 19 horas será realizada a assinatu-ra da Ordem de Serviço (OS) para a construção da sede da Área de Proteção Ambiental (APA) Estadual do Mestre Álva-ro. A solenidade é aberta a to-dos os interessados e será rea-lizada no Jardim Botânico, em Santo Antônio, na região de Serra-Sede.

Com a construção da sede da APA, em uma área que integra o Jardim Botânico e o Horto Mu-nicipal, o objetivo é ampliar e colocar em prática diversas ações de caráter socioambien-tal, principalmente com a par-ticipação das comunidades do

APA do Mestre Álvaro ganha sede nesta sextaentorno do Mestre Álvaro.

“Este convênio coloca o mu-nicípio à frente da gestão admi-nistrativa da unidade de con-servação, além de ficar respon-sável por gerir os recursos ad-vindos de compensações am-bientais, o que possibilita a im-plementação dos programas do plano de manejo, melhorias e ações de preservação”, explica a secretária de Meio Ambiente, Andreia Carvalho.

Na oportunidade, será firma-do convênio entre a Prefeitura e o Governo do Estado, que con-cede à municipalidade toda a gestão da APA Estadual do Mes-tre Álvaro.O objetivo da construção da sede é ampliar e colocar em prática ações de caráter socioambiental

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Cidades 11SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br

Unidade de Saúde Dr. Affonso Schwab: Mais saúde para a Fonte Grande, Mais saúde para a cidade de Vitória

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12 SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrSaúde

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S uas unhas podem estar sempre bem lixadas, compridas e pintadas com a última tendência

de nail art. Mas você sabe identificar o que elas podem estar mostrando sobre a sua saúde? Elas podem revelar al-guns probleminhas do orga-nismo, portanto é preciso ficar atenta às características que elas apresentam.

Muita gente acredita que m a n c h i n h a s b r a n c a s n a s unhas indicam falta de cálcio, o que é um mito! Na verdade essas manchinhas podem ser apenas resultado de atritos ou pequenos machucadinhos (qualquer lugar em que você bate a unha pode formá-las). A coisa, no entanto, pode ser mais séria: sinal de que algo não vai bem no organismo.

Sempre que há desequilíbrio no organismo humano o cor-po procura alguma forma de avisar, como, unhas fracas, quebradiças e opacas. O pro-blema é que muitas vezes é di-fícil interpretar os sinais emi-tidos e algo simples pode aca-bar se agravando.

A alimentação inadequada, pobre em vitaminas, é um dos principais fatores para a mu-dança de aparência nas unhas.

Sua vida na ponta dos dedosFalta de vitaminas na alimentação é um dos principais fatores para o enfraquecimento das unhas

Por exemplo, a carência de vi-tamina B12 deixa as unhas dis-formes e escuras, enquanto a falta de vitamina A tornam--nas fracas e esbranquiçadas.

Baixos índices de zinco en-grossam e ressecam as cutícu-las, além de deixar as unhas com uma coloração acinzenta-da. Já as unhas irregulares, em formato de concha, costumam ser sinais de desnutrição e unhas amareladas são reflexos de problemas respiratórios. Outros problemas de saúde que podem afetar as unhas são as disfunções renais, diabetes e o lúpus eritematoso. O pri-meiro deixa as unhas mais grossas, com coloração cinza ou amarela, enquanto o se-gundo deixa as unhas mais grossas e avermelhadas e/ou com micoses. Já o lúpus erite-matoso é uma doença que po-de causar manchas brancas nas unhas, além de descola-mento e hemorragia nas cutí-culas.

Além de ter alimentação e hábitos saudáveis, é impor-tante evitar o uso excessivo de esmaltes e acetona para man-ter a saúde das unhas. Estes produtos desidratam e deixam as unhas fracas, portanto não devem ser utilizados toda se-

mana. Unhas saudáveis são fortes, têm aparência lisa e crescem entre dois e três cen-tímetros por mês. Outro cui-dado importante é com a reti-rada frequente da cutícula – que é uma proteção da pele.

Sem ela, os dedos tornam-se portas de entrada para mais de 120 fungos e bactérias no or-ganismo.

É preciso ficar atento, mas não querer interpretar a apa-rência das unhas sem a ajuda

de um médico. O profissional da saúde é quem indicará com avaliações e exames se está tu-do em ordem com o organis-mo ou se o corpo está envian-do algum aviso através das unhas.

divulgação

Disfunções renais, diabetes e lúpus eritematoso podem ser doenças que afetam diretamente nas unhas

Beleza e saúde para as mãosCuidar das mãos também faz parte do trabalho para ter unhas bonitas. Por isso é recomendá-vel, sempre que possível, esfo-liar as mãos e de hidratá-las diariamente. Já aquela mania difícil de largar, a de roer as unhas, pode provocar ferimen-tos que correm risco de infla-mar. Então, mais do que feias, as pontas dos dedos podem adoecer. Uma solução pode ser usar unhas postiças, que vão te deixar longe de suas unhas na-

turais e controlam a tentação.As unhas são formadas por

várias camadas, então normal que as mais superficiais são as que mais sofrem. Se você está sempre passando esmalte e não deixa as unhas respirarem, elas podem ficar mais quebradiças, sem brilho e amareladas. Isso faz com que o pigmento do es-malte tenha mais dificuldade para penetrar. Não deixe de sempre passar uma base para evitar este problema.

divulgação

É recomendável esfoliar as mãos e hidratá-las diariamente, ou, pelo menos, sempre que possível

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cOMuNIcADO“ALFA GRANITI BRASIL LTDA”, torna público que Obteve da SEMMA – Ser-r a / E S , a t r a v é s d o p r o c e s s o 48388/2009, Licença: LMO nº 41/2011, para Atividade de Beneficiamento de Mármore e Granito, localizado na Av. Civit, 2736, Civit I, Serra/ES.

cOMuNIcADOA Empresa Distrividros comercio de Vidros Ltda. das torna público que re-quereu da SEMdESU, através de pro-cesso n° 53194/2015, a LMP/LMI, para exercer a atividade de corte, aterro e terraplanagem cod: 15.08 (N), localiza-do na Rod. Sol, Bairro Morada do Sol, S/N°, Vila Velha/ES.

cOMuNIcADOFEMB cOMÉRcIO E SERVIÇOS LTDA, torna público que requereu da SEM-dESU, através do processo N.47669/15 a (LMAR) (LMS) cod atividade 3.05 (I) para atividade de Fabricação de estru-turas metálicas na localidade de Rua Cristóvão Colombo Num. 13 Bairro Cristóvão Colombo no município de vila velha.

cOMuNIcADO“SINDIAM DO BRASIL IMPORTAÇÃO E EX-PORTAÇÃO LTDA” torna público que Re-quereu da SEMMA/Serra-ES, Renovação da Licença Municipal de Operação – LMO, através do processo nº 69108/2011 para atividade de Fabricação de Fio Dia-mantado, Localizado na Rua Tancredo Neves, 274, São diogo I, Serra/ES.

cOMuNIcADOTRANSFARDIN Transporte e Locação de Bens Ltda EPP, torna público que RE-QuEREu da SEMDEc – Secretaria Muni-cipal de Desenvolvimento da cidade e Meio Ambiente a Lic. Ambiental de Re-gularização – LAR, através do Proces-so no 3126/2015 para exercer a ativida-de de Pátio de Estocagem e Comércio de Areia na rua Santa Leopoldina, s/n, Vila Independência – Cariacica/ ES

VANAMA TRANSPORTES EIRELI - ME – CNPJ Nº 00.967.324/0005-27 - torna público que requereu da SEMMA (Se-cretaria Municipal de Meio Ambiente), através do processo n° 31701/2015-1 Licença Ambiental de Regularização – LAR – para exercer a atividade Organi-zação logística de transportes de car-ga e garageamento de veículos pesa-dos. - no bairro Tabajara - na cidade de Cariacica – ES.

ESPÍRITO SANTO FuTEBOL cLuBE S/AcNPJ/MF 09.241.653/0001-37

E x t r ato da AG E rea l i z ada em 23/09/2015 ás 09:00 h na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, n° 451, sala 1115 – Enseada do Suá nesta Cida-de.QuORuM: Em organização, represen-tando a totalidade do capital social, de acordo com o que foi verificado na lis-ta de presença, MESA: Presidente: An-dré Tendler Leibel; Secretária “ad hoc”: Solange Maria Rigotti.

DELIBERAÇÕES: I) Pedido de renúncia do diretor Presidente; II) Eleição dos membros da diretoria; III) Integraliza-ção de capital. Propostas aprovadas por unanimidade. A ata em seu inteiro teor foi arquivada na JUCEES sob o nº 20156898470 em 13 de outubro de 2015. Vitória-ES, 14 de outubro de 2015. André Tendler Leibel - Presiden-te, Solange Maria Rigotti– Secretária “ad hoc”.

14 SEXTA-FEirA, 16 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrEsportes

Sonho realizado contra ídoloRoni derrotou o top mundial Helliton Loureiro na final do Estadual de Bodyboarding Profissional

Gustavo Gouvêa gustavo@eshoje.com.br

O bodyboarding profis-sional capixaba é, sem dúvida, um dos mais competitivos do planeta.

Ao mesmo tempo em que con-tamos com atletas que compe-tem o circuito mundial, entre os top-26 do mundo, também contamos com outros atletas de altíssimo nível, que, por falta de patrocínios ou oportunidades, não conseguem correr o circui-to mundial, apesar de fazerem frente aos grandes nomes.

E isso foi mais uma vez pro-vado na primeira etapa do Cir-cuito Estadual de Bodyboarding Profissional, que aconteceu no último final de semana nas clás-sicas ondas da praia de Povoa-ção, em Linhares, após 19 anos. Em uma final emocionante do início ao fim, Ronieris Viana apresentou com muita dedica-ção um surf de alto nível, mos-trando que pode ser capaz de realizar o sonho de representar o Espírito Santo e o Brasil em um circuito mundial.

Ele bateu na final ninguém menos do que Helliton Lourei-ro, que é o capixaba melhor co-locado no Circuito Mundial 2015, ocupando a 10ª colocação geral. Ronieris escolheu a me-lhor estratégia, abrindo logo a bateria com duas excelentes ondas, o que o deixou tranqui-lo para administrar o resultado. Helliton tentou achar as ondas da virada, mas não conseguiu. Dessa forma, Ronieris levou o título e largou na frente no Cir-cuito Profissional de 2015.

“Queria muito agradecer a

Deus. É um sonho. Ganhar uma etapa estadual e ainda contra o Helliton Loureiro, um dos meus ídolos no esporte, atleta de alto nível do circuito mun-dial. Realmente é um sonho que virou realidade. Foi fruto de bastante treino e muita de-dicação. Depois de cinco anos batendo na trave, concluí um dos meus objetivos”, disse o bodyboarder campeão.

No decorrer da competição, Helliton somou as maiores mé-dias e teve as melhores ondas. Wanderson Araújo, de volta às competições após quatro anos, terminou com a terceira colo-cação e a outra medalha de bronze na profissional ficou com Diego Imperial.

CateGorias amadorasOs bodyboarders amadores

também deram show nas on-das de Povoação, que recebe-ram paralelamente a 5ª Etapa do Circuito Estadual Capixaba de Bodyboarding Open.

Eduardo Pereira levou a me-lhor na categoria Open, após pegar um onda considerada perfeita pelos juízes, tirando um 10 unânime, pulando da quarta para a primeira posição na bateria final. Gabriel Olivei-ra, Alex Kundera e Luiz Rober-to terminaram respectivamen-te na 2ª, 3ª e 4ª colocações.

O destaque amador, entretan-to, ficou com as performances do garoto Ivan Rocha, que dominou as categorias Sub-16 e Sub-18, tornando-se campeão em ambas com notas de conceito excelente nas duas finais.

No feminino, Natália Villar levou a melhor sobre a guara-pariense Nívea Borghi e na ca-tegoria Super Master Leonardo Moreira foi o campeão e de quebra assumiu a liderança no ranking estadual. Leôncio Pi-tanga ficou em segundo, Deivid Júnior em terceiro e Henrique Andrade em quarto.

xVIBESmagazine

krystian kymerson festejou, no último dia 11 de outubro, mais um resultado histórico para o surf capixaba. Na última etapa do Supersurf – conside-rado o circuito brasileiro de surf – realizado na praia de Itaúna, em Saquarema-RJ, o capixaba terminou como cam-peão brasileiro após a conclu-são das quatro etapas da tem-porada 2015.

Ele avançou até as quartas de final na etapa, ficando com a quinta colocação, o suficiente

KK vence o SuperSurf 2015para tirar as chances dos seus adversários diretos para a dis-puta da liderança no ranking, após a combinação de resulta-dos. Na etapa, Krystian Kymer-son deu show nas direitas esta-belecendo um novo recorde de 19,53 pontos de 20 possíveis.

“Estou muito feliz por essa conquista do SuperSurf. Era um sonho meu participar desse cir-cuito e essa volta foi demais. E ser campeão neste primeiro ano do retorno era tudo o que eu desejava. Não estou nem conse-

guindo acreditar direito, mas estou muito feliz. Agora é focar na última etapa da Abrasp que vai decidir o campeão brasilei-ro lá em Torres (RS), que é um sonho meu também", disse.

Na temporada do Supersurf, Krystian ainda ficou com a ter-ceira colocação na terceira eta-pa na Praia da Joaquina, em Florianópolis-SC, no mês de se-tembro; e com a quinta coloca-ção na segunda etapa, realizada na Praia Grande, em Ubatuba--SP, em agosto.

ronieris viana levanta o troféu de campeão da primeira etapa do estadual ao lado do top-10 mundial

kaká estrela

15SEXTA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Esportes

RUY MONTEDÁ O RECADO!rmonte@eshoje.com.br

Mas, e 2015? O time de-pois de uma campanha de altos e baixos no Capixabão acabou decidindo o titulo com o Rio Branco, perdendo em dois jogos. Chegou a atu-ar bem e poderia ter saído com o título, mas não acon-teceu. Até pela boa campa-nha em toda a competição, foi justa a conquista do Rio Branco. Desportiva foi ruim de verdade.

Na Copa Espírito Santo deste ano o time dirigido por Mauro Soares esteve abaixo do que se esperava. Um elenco com poucos jogado-res de qualidade, que não conseguiu sequer chegar ao quadrangular do campeona-to. Não entendi o critério das contratações.

Algumas das aquisições foram de jogadores que fi ca-ram na maioria do tempo contundidos. Alguns deles nem chegaram a jogar. Além disso, uma falha grotesca da administração do futebol, colocando um jogador irre-gular para atuar, valeu a perda de seis pontos na ta-bela para o time de Jardim América. O saldo de 2015 foi super negativo.

O que fazer para o ano que vem? Não tenho ideia do que se passa na cabeça dos diri-gentes do clube grená. Tem que haver uma renovação quase que total no elenco e na administração do futebol pro-fi ssional. Com relação ao gru-po de jogadores, poucos po-dem ser aproveitados. A Des-portiva é um clube grande, de tradição, não pode se voltar para o amadorismo como vi este ano em várias situações.

O argumento maior é a falta de recursos. Mas isso não acontece somente em Jardim América, é um pro-blema generalizado e todos estão contornando como po-dem. E, de verdade, alguns erros não tiveram nada a ver como a falta de dinheiro.

O treinador Mauro Soares, é bom dizer, nunca pôde contar com jogadores em condições de atuar por cau-sa de contusões. Resultados negativos sempre pesam pa-ra o lado do técnico, mas o técnico da Tiva trabalhou na revelação de alguns bons atletas da base, embora al-guns necessitem de mais ex-periência e mais jogos para se fi rmarem.

Este será um final de ano com eleições nos três princi-pais clubes da Grande Vitoria. Seria bom que os bastidores desses clubes apressassem esses pleitos, para que não haja correria e falta de tempo

para a formação de seus times para aproxima temporada. Será um ano importante, porque segundo a FES, o Ca-pixabão 2016 vai valer uma vaga para a série D dos Brasi-leiros de 2016 e 2017.

Acompanhei algumas campanhas ruins da Des-portiva Ferroviária nos últimos 42 anos de Espí-rito Santo, e confesso que nunca vi uma tempora-da com resultados negativos como este ano. Po-demos até dar um desconto para o clube, que ain-da pena com a herança maldita que recebeu da Desportiva Capixaba, com dívidas e problemas na Justiça. Mesmo assim, o time grená já resgatou o Araripe há algum tempo, ganhou os títulos da Co-pa Espírito Santo 2012 e Capixabão 2013.

2015 não foi um ano grená

Ano de eleições

RUY MONTErmonte@eshoje.com.br

A Santo entra, nesta sexta-feira (16) para sua penúltima fase, com os jogos do

quadrangular. Neste fi m de se-mana jogam Real Noroeste X Atlético-ES e Vitória X Espíri-to Santo. As quatro equipe buscam vaga na fi nal do certa-me, mas terão que se enfrentar duas vezes antes de os torcedo-res capixabas conhecerem os fi nalistas da Copinha 2015.

Vitória e ES jogam sábado (17), às 15 horas no Estádio Sal-vador Costa – casa alvianil. O treinador celeste, � iago Cam-pana, quer que o time entre em campo buscando a vantagem na próxima partida. “Sinto um grupo muito motivado para es-ta fase. Conversei com eles so-bre a necessidade de vencer bem esta primeira partida, exatamente para termos a van-tagem do empate no segundo jogo. Vi neles um ar de tran-quilidade sem confundir com acomodação”, disse � iago.

Depois do coletivo apronto que foi realizado na quinta-fei-ra (15) o técnico celeste defi niu o time: Vinicius; Josias, Renato, Eduardo e Felipe; Lucas, Pauli-nho, Victor Bubu, Paulinho e Gabriel Burú; Feijão, Paulo Vic-tor e Vitor Visa. O lateral direi-to, Luan, está fora por ter que cumprir suspensão automática devido ao terceiro cartão ama-relo. O meia, Alves, rescindiu o seu contrato com o clube celes-te e foi jogar fora do estado.

Copinha 2015 chega a fase quadrangularNeste fi m de semana jogam pela fi nal Real Noroeste contra Atlético-ES e Vitória enfrenta o Espírito Santo

O presidente do clube Nico-demus Venturini estuda uma premiação par os jogadores em caso de conquista da Copa Es-pírito Santo. “Queremos ga-nhar a Copa”, afi rmou.

No Espírito Santo o desejo não é diferente. O treinador, Vagner Nascimento, ressaltou o fato de os dois jogos serem na casa do time celeste. “O time do Vitoria é bom e tem uma ga-rotada de qualidade. Além dis-so, os dois jogos serão no Salva-dor Costa que é o nosso mando de campo, mas, é onde eles treinam e seus atletas conhe-cem bem os atalhos”, disse o técnico.

Vagner alertou também para que não haja comodismo pelo

fato do time ter sido o líder da competição nesta primeira fase. “Isso passou. Estamos come-çando um novo torneio e isso que conta. Temos pouca vanta-gem. O que manda é o nosso ti-me estar bem entrosado. Os jo-gadores já sabem o que fazer num jogo desse”, afi rmou.

A provável formação do Es-pírito Santo será Alan; Magno, Neto, Diogo e Edson; Dênis Pe-dra, Rominho, Joelson e Ga-briel; Alfi nete e Vitinho.

No outro jogo pelo quadran-gular semifi nal, Real Noroeste e Atlético do Itapemirim se en-frentam no estádio José Olim-pio, em Águia Branca. Os se-gundos jogos serão dia 24 de outubro.

DIVULGAÇÃO

O time do Real Noroeste, após vencer a Desportiva Ferroviária, foi classifi cado para a fase quadrangular