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SECA E LAMA TÓXICA CONTRA CIDADES DO ES Colatina e Baixo Guandu, no topo da lista das cidades que mais sofrem com a falta de chuva, perderam seu rio de captaçãoj7 Pescados podem morrer e tartarugas não se reproduzirj7 Especialista avisam que invasões já chegaram a tablets e smartphonesj6 Equipes aguardam desistência de dois times para entraremj15 ONDA DE LAMA É RISCO NO RIO OU MAR USUÁRIOS FACILITAM INVASÃO DE VÍRUS GEL E TUPY ESTÃO DE OLHO NO CAPIXABÃO ESPECIAL Serra mais dura contra corrupçãoj4 ESHOJE2 Seguindo o som de Vanessaj3 ECONOMIA Aeroporto maior em Linharesj10 Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho Vitória, 20 de novembro de 2015 J Ano XVI J Nº 567 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br MAIS DE R$ 706 MIL EM COTAS j12 De janeiro a outubro deste ano os deputados gastaram tanto com gasolina que poderiam ter dado 80 voltas ao redor do planeta Terra BRUNO BARROS DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

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Colatina e Baixo Guandu, no topo da lista das cidades que mais sofrem com a falta de chuva, perderam seu rio de captação. Pescados podem morrer e tartarugas não se reproduzir quando a lama chegar no mar.

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SECA E LAMA TÓXICA CONTRA CIDADES DO ES Colatina e Baixo Guandu, no topo da lista das cidades que mais sofrem com a falta de chuva, perderam seu rio de captaçãoj7

Pescados podem morrer e tartarugas não se reproduzirj7

Especialista avisam que invasões já chegaram a tablets e smartphonesj6

Equipes aguardam desistência de dois times para entraremj15

ONDA DE LAMA É RISCO NO RIO OU MAR

USUÁRIOS FACILITAMINVASÃO DE VÍRUS

GEL E TUPY ESTÃO DE OLHO NO CAPIXABÃO

ESPECIALSerra mais dura contra corrupçãoj4

ESHOJE2Seguindo o som de Vanessaj3

ECONOMIAAeroporto maior em Linharesj10

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 20 de novembro de 2015 J Ano XVI J Nº 567 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

ESHOJE2Seguindo o som de Seguindo o som de Seguindo

Vanessaj3

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MAIS DE R$ 706 MIL EM COTASj12

De janeiro a outubro deste ano os deputados gastaram tanto com gasolina que poderiam ter dado 80 voltas ao redor do planeta Terra

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DIVULGAÇÃODIVULGAÇÃO

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2 SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.BrOpinião

editorial

Não tem sido difícil ouvir das pessoas um "basta de te-levisão. Os noticiários só fa-lam disso". De fato, infeliz-mente, dois grandes aconte-cimentos, que não podem ser noticiados de forma re-sumida. Estamos falando de vidas, da morte de um rio, do terrorismo e fanatismo religioso. Uma nota jornalís-tica por dia não seria justo com as vítimas em Paris, em Mariana, em Colatina, em Baixo Guandu e em Linhares.

Ao mesmo tempo, como não refletir a repercussão que os dois casos tiveram no mundo. A situação do Brasil, em que um distrito foi com-pletamente destruído - exis-te a possibilidade de jamais ser reerguido o assassinado Bento Rodrigues - não teve a comoção que merecia.

Dentro do Brasi l tem quem não se dê conta do que foi a tragédia causada pela Samarco Mineradora - em-presa da Vale e BHP Billiton -, uma empresa que lucra R$ 2,8 bilhões por ano e que em questões de minutos acabou com parte de uma cidade mineira, Mariana, com a destruição de duas barra-gens de rejeito de minério de ferro.

Uma lama composta por metais, que está matando um rio inteiro, e todas as es-pécies (fauna e flora) que habitam no Rio Doce, entre Minas Gerais e o Espírito Santo.

Uma lama que paralisou a captação e abastecimento de água, porque (novamente) o rio está poluído e morto.

Uma lama que matou sete pessoas, que destruiu casas, escolas, igrejas e hospitais. Uma lama que acabou com as atividades de centenas de pescadores capixabas - sem empregos, sem renda, sem

perspectivas.Sim, uma grande tragédia,

em que, absurdamente, há quem consiga ver vantagens financeiras. Se já não bastas-se o Governo federal "abrir as pernas", aplicando multas um bilhão de vezes menor do que a Samarco/Vale/BHP deveria receber, e ainda dando descontos, tem gente que está querendo ganhar dinheiro em cima de quem não tem, sequer, roupa para vestir.

O que fazer, o que pensar, como proceder, com os cri-minosos "empreendedores" que estão vendendo água a um preço abusivo de mais de R$ 25? Criminosos e, no po-pular, sem noção. Sem dig-nidade, sem respeito. Se já vendem água, lucrariam, pois o que eles oferecem é o que mais se precisa com-prar, neste momento. Não havia necessidade desse comportamento inflacioná-rio e irresponsável. Esse em-preendedorismo às avessas é criminoso.

Notem a diferença: na França os taxistas paralisa-ram as atividades: corrida só para ajudar. Nada de co-brança, mas solidariedade. Enquanto foi necessário eles fizeram "corridas" sem co-brar nada, porque o mo-mento não é de agredir sua comunidade, mas de ajudar.

Em Paris os atentados fo-ram em estádio de futebol, e em outros seis estabeleci-mentos no centro da cidade. Cuja autoria foi reivindicada pelo Estado islâmico, que garante: "A gloria e mérito pertencem a Alá".

Em comunicado, o grupo radical disse que os ataques foram cuidadosamente pla-nejados. Eles comemoram o sucesso, mesmo à custa de mortes.

A lama da guerra e da dor se alastrou mundo afora. No Brasil um desastre ambiental pro-vocado por uma empresa, mineradora, finan-ciadora de políticos e campanhas políticas. Em Paris, na França, atentado terrorista, matou 129 pessoas.

Enxergando negócios na dor

eSPaÇo do leitorA lama na mídia

As lágrimas de um Rio que era Doce se confundem com um massacre terrorista: o pri-meiro traz o descaso dos que deviam estar fiscalizando uma barragem, o segundo fruto da maldade do ser humano viti-ma do fanatismo. Muitos estão surpresos com os fatos que falam por si, o rompimento desta barragem esconde al-guns alertas que já vinham sendo feitos algum tempo do perigo por estar em área de risco, no ato terrorista a into-lerância usando das silencio-sas praticas da ignorância es-piritual. Alguns questionam a presença da mídia dando des-taque ao acontecimento des-te brutal atentado, como se ele não trouxesse perigo para a aldeia global em detrimento do maior desastre ambiental do Brasil. Precisamos enten-der que estas tragédias trazem muita reflexão e pontuam a importância de compreender que somos a humanidade, ”a família universal de uma sa-grada criação”. Agora, mais do que nunca, a humildade e so-lidariedade unem e reúnem todos para sair das lamenta-

twitter: @eshoje / facebook: eshoje / instagram: /jornaleshoje/

ZaPPa

ções e apoiar campanhas de conscientização de que a PAZ começa quando a liberdade, a igualdade e fraternidade não têm credo e nem fronteiras.

Suzana Villaça

Lamaçal da vergonhaO que estamos precisando é

de um lamaçal de vergonha, pois o lamaçal da corrupção já existe há muito tempo e se alastrou Brasil afora, nos es-tados, municípios e câmaras. Agora, esse lamaçal, na acep-ção da palavra, acabou com nosso querido Rio Doce -um dos maiores do nosso país.

Julio C. Frauches

Produto limpa mesmo?

A água está contaminada de metais pesados (mercúrio, chumbo, etc) que têm efeito acumulativo, porque uma vez ingeridos não podem mais ser eliminados pelo corpo. Resta saber se esse produto, Tanfloc, tira metais pesados da água, o que eu duvido.

Haroldo Rego

A lama de minérioÉ muito triste tudo isto. Fico

imaginando se não há um meio de amenizar o estrago. Essa agonia de ver a lama pas-sar a caminho do mar é de-sesperadora. Será que não de-veríamos ter pedido socorro ao mundo.

Lenize Campos

E a economia?Quem está pedindo o fecha-

mento da Vale e da Samarco deveria ficar calado, para não falar besteira. Somando em-pregos diretos, indiretos, em-presas satélites, pequenos negócios, impostos que man-têm escolas e hospitais aber-tos, familiares dos emprega-dos... Estamos falando de de-zenas de milhares de pessoas! Fome, miséria, aumento da criminalidade, e não é só em Anchieta não, mas a Grande Vitória, o ES como um todo! Precisamos exigir uma explo-ração dos recursos de forma mais consciente, mas fechar a empresa é aumentar ainda mais o problema.

Juliano Feitosa

tiragem: 15.000 exemplarescirculação: 11 municípios do ESperiodicidade: Semanal

Rua Paschoal Delmaestro, 260 Ed. Vila da Praia, Sl. 5 e 6 - Jardim Camburi - Vitória - Espírito Santo Cep. 29.090-460Tel. 27 3395-1800/Fax. [email protected]

diretor geralCarlos Roberto [email protected]

diretora administrativaBianca [email protected]

diretora de redação/editoraDanieleh Coutinho - MTB/ES [email protected]

projeto gráficoRenon Pena de Sá e Patrícia Araújowww.renondesign.comfotografiasBruno Barros / [email protected] ZappadiagramaçãoIvan Alves- MTB/ES 28/80

depto. publicitárioNatachy RodriguesredaçãoDóris FernandesGustavo GouvêaLaureen BessaCaio MirandaPaula Pimentel Pedro Permuy

A opinião dos colunistas não reflete o posicionamento

do veículo

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3SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.Br Saúde

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M anter o corpo ativo com as mais diversas modalidades de exercí-cios físicos, têm se tor-

nado prioridade para muitas pes-soas. É notável o número crescen-te de pessoas dentro de acade-mias. Os motivos variam entre a busca de uma vida mais saudável e o ganho de massa muscular. Mas sem os devidos cuidados e acom-panhamento dos profissionais, a utilização de equipamentos po-dem prejudicar articulações, liga-mentos e até os músculos.

Com intuito de minimizar as possibilidades de lesões, empre-sas que produzem aparelhos de ginástica e musculação apostam em tecnologias. Contudo, profis-sionais de Educação Física alerta-ram que a maioria das lesões são provocadas principalmente pelo próprio usuário do equipamento.

“Conforme o regimento do Conselho Federal de Educação Fí-sica, todo estabelecimento que fornece serviços de ginástica, musculação e outras atividades deve ter um educador físico em cada setor. A presença dele é obri-gatória. É o profissional que irá dar orientação para se realizar os exercícios corretamente, com a carga necessária e o tempo que irá ser feito o exercício. Assim o alu-no atingirá o seu objetivo com se-gurança. Mas infelizmente, exis-tem pessoas que alteram a carga e a intensidade do movimento, sem a aprovação do profissional e isso

Tecnologia a favor dos treinos Academias estão cada vez mais modernizadas e com profissionais para ajudar no treino qualificado

pode causar problemas, além de atrapalhar o resultado”, explicou o professor e coordenador do cur-so de Educação Física da Faculda-de Salesiana, Fábio Venturim.

condicionamento físicoO professor contou que o nível

de condicionamento físico tam-bém é um fator decisivo para se ter mais atenção e cuidados du-rante a prática de atividades. As pessoas em estado de sedentaris-mo devem procurar médicos es-pecialistas antes de iniciar qual-quer exercício, principalmente se estiver acima dos 40 anos.

“Não importa a modalidade es-colhida. Sem o devido acompa-nhamento, são vários problemas que podem acontecer. Tem cres-cido muito a procura das pessoas pelo bem estar e qualidade de vi-da. Elas querem sair do sedenta-rismo e manter o corpo ativo. A dica é: procure o médico, faça os exames e faça o que gosta e bem alimentado. Porque para fazer exercício físico, o corpo precisa estar equilibrado energeticamen-te. Além disso, toda prática de ati-vidade física deve ser progressiva e com acompanhamento de pro-fissionais”, afirmou Venturim.

BRUNO BARROS

educador físico, Guilherme fica de olho nos alunos da Jardim camburi, para não acontecerem erros e lesões

Para reduzir os riscos de lesões, as empresas que produzem equi-pamentos de ginástica e muscu-lação têm inovado e disponibiliza-do no mercado aparelhos cada vez mais ergonômicos.

Dono de empresa que comer-cializa esses equipamentos, An-

derson Vedoato, afirmou que aca-demias e studios estão fazendo os investimentos necessários para garantir a segurança dos clientes. “A tecnologia se preocupa com a ergonomia do corpo e aparelho, reduzindo bastante os riscos de lesões”, explicou.

mais segurança, menos risco

“o profissional é que dará a

orientação para se realizar os exercícios corretamente”fáBio venturim, professor

modernidade para bons resultadospara ganhar massa muscular é preciso o trabalho de muscula-ção. Visando garantir o melhor treinamento a Academia Jardim Camburi abriu uma segunda unidade, totalmente voltada pa-ra essa atividade, com os apare-lhos mais modernos do Espírito Santo. A rede de academias Jar-dim Camburi/Mata da Praia es-tá no projeto de ESHOJE “De olho no verão”, com profissio-nais atentos à qualidade do trei-no dos alunos.

O educador físico Guilherme Hilger diz que não se descuida, pois já flagrou diversos alunos alterando a carga e a intensida-

de dos movimentos nos apare-lhos. “Isso acontece com frequ-ência. Passa o período adaptati-vo muscular, eles acham que fi-cou leve e mudam. Mas o exces-so de carga aumenta exponen-cialmente as chances de uma le-são, porque acaba influencian-do na movimentação correta do membro, causando a tensão muscular, da articulação e até mesmo dos ligamentos. Alterar não é problema. O problema é fazer sem que o educador físico tenha indicado. Lembrando que a sobrecarga muscular não per-mite chegar ao objetivo”, res-saltou Hilger.

De acordo com educador, os pontos do corpo que mais sofrem lesões são os ombros, joelhos e lombar. Para ele, a maior restri-ção para a prática dos exercícios é o próprio corpo. “Se você não respeitar o seu corpo, vai se ma-chucar e precisar se afastar para tratamento. O resultado disso é voltar ao início e não avançar. Cumprindo todas as orientações profissionais, com certeza o seu objetivo será atingido”.

Se a meta é perda de peso e tonificar o corpo, é preciso, também, do acompanhamento de nutricionista, destaca o edu-cador físico.

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Cidades4 SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.Br

aspectogeral

hino salvador L [email protected]

O vereador Ozeas nasceu em Barra de São Francisco, no Norte do Espírito Santo, onde passou maior parte da sua ju-ventude trabalhando na roça. Mudou-se para Cariacica em 1983 vindo morar no Bairro Jardim Botânico onde come-çou sua trajetória de vida nas comunidades eclesiais de ba-se, por perceber a necessida-de de melhorias da população carente. Ele fez parte da pas-toral operária e sempre teve a vida pautada na luta pelo crescimento do município e da região onde sempre esteve à frente dos movimentos po-pular.

Antes de ser político, fez parte da associação de mora-dores do Bairro Jardim Botâ-nico e adjacências por mais de 20 anos, e como diretor-pre-sidente por oito anos. Conhe-cedor da realidade e dos pro-blemas do município Cariaci-ca, decidiu ir mais, para mais um desafios, ser candidato a vereador para dentro da Casa de Leis Municipal ter poder para brigar pelos cidadãos de Cariacica. E uma das comuni-dades de Cariacica que procu-rou o vereador na Câmara Municipal teve a grata satis-fação de conhecer o outro la-do da política, que é a verda-deira e correta atuação de um parlamentar.

A Comunidade do bairro Residencial Vila Oásis, no dis-trito de Tucum, em Cariacica, não foi agraciada com o Pro-grama de Organização Terri-torial (POT), que na verdade, aleatoriamente, deu nomes às ruas do bairro, diferente da-queles que havia sido propos-to pela comunidade. As ruas haviam recebido nomes de cantores e compositores de outros Estados, como Dorival

Caymmi, que não tinham na-da a ver com os nomes apre-sentados pela comunidade.

Como os nomes já estavam oficializados no POT, de acor-do com a Lei Municipal e só outra lei poderia mudar isto. E a comunidade decidiu pro-curar um edil. O vereador Ozeas Lopes deu atenção e o projeto de lei não demorou muito estar em votação. E com muita habilidade, em re-gime de urgência, o vereador Ozeas conseguiu aprovar os verdadeiros nomes das ruas do Residencial Vila Oásis, que agradou aos moradores.

A Rua Dorival Caymmi de-nomina-se agora Rua Jairo da Silva; a Rua Antônio Carlos Jobim agora é Rua Lucimar Conceição de Souza; a Rua Vinicius de Moraes agora é Rua Olinda Guidoni Dutra; a Rua Luiz Gonzaga agora é a Rua Paulo Pereira Gomes; a rua Heitor Villa Lobos agora é denominada como Rua Gra-zielle Zeltzer Gazzani e a rua não demarcada no POT passa a ser Francisco Resmann. Es-se trabalho é merecedor dos nossos elogios e comentários. Todos os parlamentares mu-nicipais eleitos precisam en-tender que os vereadores existem para representar os cidadãos dos seus municípios.

Cada vereador é represen-tante de uma parcela dessa po-pulação, mas seu trabalho de-ve ser dirigido para toda a co-munidade do município. Para-béns vereador Ozeas Lopes. Se as nossas Câmaras Municipais tivessem, na sua maioria, ve-readores como ele, certamen-te os munícipes contariam com mais apoio junto ao exe-cutivo. Que este parlamentar sirva de exemplo. É de gente assim que o povo precisa.

O vereador Ozeias Lopes de Farias (SDD), do mu-nicípio de Cariacica, por morar onde moram seus eleitores e viver o seu dia a dia junto deles, é um raro exemplo do político, que acompanha de perto os acontecimentos da vida da comuni-dade. Ele também exerce suas atividades profis-sionais nesse ambiente. Estando tão próximo, encontrando as pessoas, conversando com um e com outro, ele fica conhecendo as necessidades do cidadão. Ele não discrimina ninguém!

Perto da comunidadeE mpresas que pratica-

rem atos contra a Admi-nistração Pública Munici-pal podem ser investigadas

e punidas pela Lei Anticorrupção na Serra. É o que prevê decreto 6875/2015, publicado no último dia 16 e assinado pelo prefeito Audifax Barcelos, que regula-m e n t a a L e i F e d e r a l n º 12.846/2013 – Lei Anticorrupção.

A Lei trata da responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a Administração Pública. Com a regulamentação, o muni-cípio cria mecanismos para fazer valer a Lei Anticorrupção e pre-tende desestimular e punir con-dutas ilícitas de pessoas jurídicas.

“Esta lei traz instrumentos pa-ra acabar com a impunidade. Pa-ralelo a isso, estamos investindo na transparência da gestão, via Portal da Transparência, infor-matização e estruturação da Controladoria municipal e na desburocratização da máquina”, ressaltou o prefeito Audifax.

Ele destacou as sanções que serão aplicadas às empresas en-volvidas com corrupção na cida-de, como uma multa de até 20% do faturamento bruto ou até R$ 60 milhões, perda de bens, proi-bição de recebimento de incen-

Serra mais rigorosa contra a corrupçãoO prefeito Audifax Barcelos encaminhará um Projeto de Lei para a Câmara de Vereadores do município

tivos fiscais ou empréstimos de instituições públicas, entre ou-tras medidas.

Audifax encaminhará um Pro-jeto de Lei para a Câmara de Ve-readores, visando à criação de um Fundo Municipal de Comba-te à Corrupção, para receber to-das as receitas decorrentes da aplicação da Lei n°12.846/2013,

a fim de serem aplicados tais re-cursos nas áreas de Educação e Saúde.

A Controladoria Geral do Mu-nicípio (CGM) será a responsável por avaliar os programas de compliance e celebrar os acor-dos de leniência com as possíveis colaboradoras da legislação an-ticorrupção.

audifax quer dinheiro o apreendido destinado à Educação e saúde

BRUNO BARROS

Mais um espaço esportivo para utilização e benefício dos mora-dores do município foi entregue nesta quarta-feira (18). Desta vez, foi o bairro José de Anchieta II que recebeu o Campo Bom de Bola II.

Campo de José de Anchieta II é entregue a moradores

Construído por meio de uma parceira com o Governo do Es-tado, o campo tem medidas de 31,5 x 49 metros e possui grama sintética, assento para os joga-dores reservas, alambrado, ilu-

minação e poderá ser utilizado pela população durante todos os dias da semana.

O campo de José de Anchieta II foi o 12º a ser entregue aos mo-radores do município.

os bairros Barcelona e Valpa-raíso vão receber nos próximos dias melhorias na iluminação. Em Barcelona terá instalação de 1.200 luminárias com lâmpadas brancas de vapor metálico, que iluminam mais com menor cus-

Nova iluminação em mais três locais na Serra

to, com 150, 250 e 400 watts de potência. Já Valparaíso receberá 340 luminárias.

Outra via que será beneficia-da é a Avenida Norte Sul, uma das principais e mais movimen-tadas vias do município da Ser-

ra. A ordem de serviço já foi da-da para instalação de 87 postes de aço, com 885 luminárias com lâmpadas brancas de vapor me-tálico de 400 watts, utilizada para iluminar cerca de 11 Km de extensão da via.

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Cidades 5SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.Br

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6 SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.BrSegurança

Cuidado: vírus “sequestra” informações dos smartphonesLaureen Bessa [email protected]

O que antes era visto ex-clusivamente em com-putadores e notebooks, agora está no alcance dos

aparelhos que ficam na palma das mãos. Os vírus ou progra-mas maliciosos, são criados pa-ra roubar e/ou destruir dados, deletar fotos, corromper ar-quivos e até mesmo prejudicar o funcionamento operacional do dispositivo infectado. Mas a cada dia, novas “pragas virtu-ais” são construídas para que um grupo específico de pesso-as possam tirar vantagens: os cibercriminosos.

Atualmente, os códigos mali-ciosos já são projetados e modi-ficados para atacar qualquer ti-po de dispositivo eletrônico. De acordo com o especialista em Segurança da Informação, Ulys-ses Monteiro, com essas especi-ficações, os vírus conseguem identificar o dispositivo durante o acesso, permitindo a invasão.

“Esse recurso está sendo uti-lizado para ter uma maior abrangência de ataque, para poder atingir um número maior de dispositivos. Na maioria dos casos, esses ciber-criminosos roubam os dados e informações e acabam venden-do para outras pessoas, como os estelionatários”, contou Monteiro.

O especialista apontou ainda um tipo peculiar de malware que está sendo muito utilizado no Brasil, o Ransomware. Ape-

Códigos maliciosos já são projetados e modificados para atacar qualquer tipo de dispositivo eletrônicosar de ser considerado antigo no mundo cibernético, esse programa malicioso começou a se espalhar no país, no segun-do semestre de 2014.

ChantagemSegundo Monteiro, o Ran-

somware é um criptolocker, ou seja, ele tem capacidade de en-contrar as informações, dados e arquivos mais importantes e codificá-los. “Assim que é ati-vado, o Ransomware tem essa característica de se ocultar e procurar, encontrar e cripto-grafar os arquivos. Em seguida, ele cria uma senha e encami-nha para o responsável do pro-grama. Quando a pessoa tenta acessar o arquivo, ela não con-segue e aparecem mensagens dizendo que ela tem que pagar uma quantia, geralmente em dólar, para obter a senha e ter os arquivos de volta. É uma no-va tecnologia de chantagem”.

Contudo, o especialista afir-ma que a maioria das pessoas ignoram e dão o arquivo como perdido. Porém, Monteiro alerta que se o Ransomware não for removido, ele vai con-tinuar fazendo o mesmo pro-cedimento continuamente.

DIVULGAÇÃO

O ransomware pode codificar dados e arquivos mais importantes impedindo o usuário de acessá-los

usuário abre espaço para invasorespara que os computadores, notebooks, smartphones e ta-blets não sejam infectados pe-los programas maliciosos, é primordial a ação do usuário. Monteiro afirmou que os ci-bercriminosos ganham na fal-ta de atenção do usuário. En-tre as diversas formas de se invadir um dispositivo, os mais util izados ainda são através de e-mails, sites, links e até por mensagens de textos falsas.

Especialista em Segurança da Informação, Ulysses Mon-teiro, explicou como as pesso-as conseguem cair nas arma-dilhas preparadas pelos ciber-

criminosos, além de revelar como evitar de serem fisgadas por eles.

“Ainda acontece muito o roubo de dados de cartões de crédito e de identidade. E a forma com que esses vírus capturam essas informações são muito semelhantes. É co-mo um receita de bolo, eles conseguem milhares de ende-reço de e-mails, clonam sites, instalam links com os vírus e malwares prontos para o ata-que. Normalmente, as páginas são de fora do país, para assim, dificultar o trabalho da Polícia Federal em rastrear a origem”, declarou o especialista.

“Os criminosos roubam dados

e informações e vendem para estelionatários”uLysses mOnteirO

Dispositivo infectado. e agora?estar com o Antivírus atualiza-do é fundamental para a segu-rança do equipamento. Isso evi-ta, mas, não garante que o com-putador não seja infectado. O analista de sistemas, Filipe Lima, ressaltou que esses programas geralmente só conseguem iden-tificar o código malicioso, depois que o computador, smartphone e tablete já estão infectados.

“Na verdade as pessoas tem que se preocupar em não cli-car, baixar e instalar nada que não seja de uma página confi-ável. Porque o antivírus só corre atrás do prejuízo. Atual-mente, já há programas espe-cíficos de segurança para smartphones e tablets. Mas to-da semana aparece um novo vírus e malwares. É tudo mui-

to muito dinâmico, ainda mais quando os celulares estão se transformando nos novos computadores. Então, dessa forma, a preocupação deve ser a mesma”, frisou o analista.

Lima revelou ainda que o de-senvolvimento rápido das tec-nologias gerou, ao mesmo tempo, uma crescente verten-te de cibercriminosos.

saiba se o ambiente é confiável w O link (urL) da página tem que ser a mesma que aparece na parte inferior esquerda da tela. Antes de clicar, verifique passando o mouse por cima do link apresentado.

w a barra da urL (espaço onde escreve o endereço da página) deve haver um cadeado – ge-ralmente verde – no canto esquerdo do link.

w Deve se ter cautela, quando o browser (Google Chrome, Mo-

zilla Firefox e Internet Explo-rer) faz o bloqueio automáti-co da página, informando que aquele local não é confiável.

w Quando se verificar que o ht-tps:// não possui a letra “s”, evitar a página, pois tem grandes chances de ser uma área fa lsa. Dessa forma, quando acessar uma página que não possui esses recursos de segurança, é aconselhado não clicar, baixar ou até ins-

talar nada provenientes des-ses locais.

w tenha sempre um backup (cópia), dos arquivos existen-tes no dispositivo. Esse ba-ckup pode ser feito com CD, pen drives, HD externos e até na nuvem. Além disso, a cada três meses deve-se alterar as senhas digitais, colocando le-tras, números e caracteres especiais, tornando-a com-plexa.

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7SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.Br Caso Samarco

Conheça. Apoie. Preserve.ultimosrefugios.org.br

Lama ameaça tartarugasOnda de rejeito de minério pode ficar estacionada no estuário do Rio Doce, que é berçário de diversas espécies marinhas, impedindo o ciclo reprodutivoGustavo Gouvêa Pedro Permuy [email protected]

A onda de lama de rejei-tos do minério prove-niente do rompimento da barragem da Samarco no

distrito de Bento Rodrigues--MG, avança sobre a cidade de Colatina e pode chegar ao mar no litoral Norte capixaba a qualquer momento. Porém, o temor maior dos especialistas é que a lama fique estacionada no estuário do Rio Doce, o que se-rá fatal para a reprodução de di-versos animais marinhos.

A probabilidade existe, e as consequências poderão ser mais drásticas do que se a lama con-seguir sair no mar, já que o es-tuário é o berçário de diversas espécies nativas. “As consequ-ências serão grandes. Se a lama ficar estacionada dentro estuá-rio da foz do Rio Doce e não sair

para o mar o prejuízo será maior, pois é local de desova dos peixes. É um grande berçá-rio tanto de peixes nativos, quanto marinhos, camarão do Rio Doce, guaiamum e outros. Se ficar muito tempo estaciona-do, será muito drástico. Quan-to menos essa lama ficar dentro do estuário do Doce, menos im-pacto vai ter”, afirmou o vice--presidente e secretário execu-tivo do comitê da bacia do Rio Doce, Carlos Sangália.

Ele é taxativo ao afirmar que, caso a vida aquática no estuário do rio seja impactada desta forma

pela lama, a pesca no Rio Doce, que já vem sendo prejudicada pe-la seca que assola a região, pode sofrer danos que durarão anos, le-vando um período de médio a longo prazo para se recuperar.

“Se o material que chegar for muito grosso, igual ao que este-ve lá em cima, vai ser um desas-tre, vai matar peixes de asfixia, vai impactar nas plantas mari-nhas. Isso vai ter consequências para a pesca por anos, pois mui-tas partículas ainda vão ficar. Dependendo da situação pode levar até cinco anos para se re-cuperar, para que o peixe possa voltar ase reproduzir e chegar à fase adulta. Por isso a captura de espécies mais nativas para criar o banco genético. Se desapare-cerem, terão algumas matrizes para reproduzir”, explicou.

tartaruGasOutro temor é que, caso che-

gue ao mar, a lama tóxica fique

apenas 20% da populaçãotêm águaa lama de rejeito de minério que inunda o Rio Doce está impedin-do o abastecimento pleno nas ci-dades capixabas de Colatina e Bai-xo Guandu.

Com a impossibilidade de cap-tar água no Rio Doce, os dois mu-nicípios estão tendo que contar com a distribuição de água por meio de carros-pipa. De acordo com a secretária de Comunicação de Colatina, Kátia Calliari, os 46 caminhões-pipa que estão dispo-níveis para transporte de água po-tável na cidade só dão conta de abastecer um contingente popu-lacional que varia de 20% a 30%.

Os 63 milhões de m³ da lama, equivalentes a 24 mil piscinas olímpicas, chegaram à cidade 13 dias após o incidente e a parte mais densa ainda está se aproxi-mando. A situação pode piorar.

“A população clama por mais água. É um número muito baixo que está sendo abastecido, mas estamos unindo esforços para su-prir as necessidades básicas”, ga-rante Calliari. Em Baixo Guandu, o abastecimento está sendo feito a partir da captação do rio Guandu.

próxima ao litoral e não avance mar adentro para que possa ser diluída na água. Aí as consequ-ências podem atingir as tarta-rugas marinhas que há mais de 30 anos são cuidadas pelo Pro-jeto Tamar. Sangália, que tam-bém é educador ambiental do projeto, explica que as tartaru-gas estão em pleno ciclo repro-dutivo, que vai do mês de se-tembro a março.

“Se a lama for ao mar e ficar próximo à praia, vai prejudicar tanto filhotes que estão nascen-do quanto as tartarugas que es-tão subindo para desovar. A la-ma pode vir acima da areia e encobrir ninhos de tartaruga, executando o nascimento dos filhotes que lá estão. Se for ma-terial grosso igual dentro do rio, a tartaruga pode ingerir esse material e morrer de asfixia, como os peixes do rio. Tanto as fêmeas que sobem para desovar, quanto os que nascem”.

“a tartaruga pode ingerir

este material e morrer de asfixia como os peixes do rio”carlos sanGália, Projeto Tamar

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8 SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.BrMeio ambiente

RUA DESEMBARGADOR SAMPAIO, 167PRAIA DO CANTO - VITÓRIA/ESCEP: 29055-250

TEL:(27) 3227-1411

FAX: (27) 3225-4316

Laureen Bessa [email protected]

“Unir o útil ao agradá-vel”, já diz o velho ditado português. Contudo, praticar

este provérbio tem se tornado cada vez mais necessário e difí-cil. Mas acreditando na mu-dança de atitudes e posturas, duas microempresárias capixa-bas conseguiram conciliar a promoção de renda, ressociali-zação e o uso sustentável dos recursos naturais provenientes do Meio Ambiente.

Utilizando o artesanato para produzir materiais recicláveis, as irmãs Juliana e Emanuelle Righetti, proprietárias do ateliê Papel Recriado, localizado na Prainha de Vila Velha, firmaram parcerias com lavradores do in-terior do Estado e com a justiça capixaba, para que detentas do sistema prisional possam traba-

Artesanato para preservaçãoCom mão de obra de detentas e lavradores, papel produzido em Vila Velha recebe prêmio nacional

lhar para ter uma renda e re-missão de penas. Além disso, as microempresárias afirmaram que o principal objetivo é traba-lhar de forma sustentável e pro-teger ao máximo a natureza.

“Temos um sítio no municí-pio de Dores do Rio Preto, que fica na região do Caparaó. Lá fi-zemos uma parceria com um casal de lavradores. Durante as entressafras eles produzem o papel com aparas de fibras com plantas que têm o ciclo renová-veis, como as bananeiras e ta-boa. Já aqui na região Metropo-litana, trabalhamos com as de-tentas do projeto ‘Novas Ma-rias’, de Viana. Esse projeto promove a ressocialização des-sas mulheres. Elas recebem por produção e a justiça dá as re-missões de pena. O artesanato tem essa beleza de atingir a to-das esferas. É muito bom e gra-tificante”, contou Emanuelle.

PaPeL recriadoSegundo Juliana, os trabalhos

com papel reciclável iniciaram em 2008, dentro de casa. Seus primeiros “clientes” eram pes-soas conhecidas que gostavam e pediam pequenos trabalhos. Já em 2009, foi inaugurado o Pa-pel Recriado e o ateliê se tornou um microempreendimento.

“Atualmente, nós já somos uma microempresa. Já ganhamos dois prêmios: Top 100 Sebrae, de artesanato mais bonitos do Brasil e selo Shell de empreen-dimentos sustentáveis. Isso é muito importante para nós”,

conta orgulhosa.As microempresárias ressal-

taram ainda que elas só traba-lham com pessoas engajadas na causa de preservação ambien-tal. “Sempre trabalhamos com materiais recicláveis e com pes-

soas que se preocupam com o meio ambiente, tanto funcioná-rios, quanto parceiros. Temos total preocupação em não pre-judicar a natureza. Do início ao fim é somente artesanato capi-xaba”, lembrou Emanuelle.

BRUNO BARROS

emanuelle diz que convites sementes caíram nas graças do público e têm sido o mais pedido na empresa

“Trabalhamos com materiais

recicláveis e com pessoas preocupadas com a natureza”emanueLLe righeTTi, empresária

um convite que pode ser plantado no ateliê Papel Recriado é possí-vel encontrar produtos de pronta entrega e pedidos de encomen-das. Há diversos tipos de produ-tos, todos feitos de papel. Mas as irmãs irmãs Juliana e Emanuelle Righetti frisam que o forte de pro-dução do ateliê são os mais varia-dos modelos de convites, princi-palmente os de casamento.

Entre as criações das artesãs, Juliana revelou que há um convi-te extremamente especial: o con-vite semente. De acordo com a

microempresária, esse convite pode ser plantado. Depois de al-gum tempo e cuidados, ele se transformará em uma planta. São oito tipos de sementes: Alecrim, Manjericão, Agrião, Camomila, Erva Cidreira, Cravinho Francês, Amor Perfeito e Papoula.

“Chegamos à conclusão de que não queríamos mais ver os con-vites indo para o lixo. Dessa for-ma, começamos a fazer os testes de tentar implementar diversos tipos de sementes. Depois de entre os tipos de semente do convite estão alecrim e manjericão

BRUNO BARROSquatro meses de testes, conse-guimos encontrar as sementes ideais para que isso se tornasse possível. Para plantar o convite basta picar ele todo, planta ele em terra fértil e molhar. Os cui-dados são os mesmos com que de outras plantas”, explicou a mi-croempresária.

O convite semente deve ser produzido em até dois meses an-tes do evento, pois a semente po-de perder suas propriedades de germinar.

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Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 20 de novembro de 2015 J Ano XVI J Nº 567 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

CULTURAGravura desuíço chegaem Vitória

PROGRAME-SESambô abre festivalde verão

MODADesça do salto nestecalorão

Sucesso na Europa, exposição chega com 16 gravurasj2

A banda, que fezmudança na formação,estará em Guaraparij4

As rasteirinhas já deixaram de ser um calçado simplesj7

É para seguir o somVanessa da Mata tem encontro marcado com os fãs capixabas: 12 de dezembroj3

CRÉDITO

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Cultura2 SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.Br

divulgação

Inspirado nas festas de Ibi-za e Los Angeles, “Pool Par-ty do Aviões” foi gravado no maior parque aquático da América Latina, o Beach Pa-

rk, em Fortaleza e apresenta um espetáculo de luz, cor e música comandado pelos vo-calistas Solange Almeida e Xand Avião.

A banda Aviões do Forró acaba de lançar o DVD “Pool Party do Aviões”, um trabalho reúne canções inéditas e a regravação de “Fiquei Sabendo” e “Lei da Vida”

Pool Party do Aviões

Inovações

Para os capixabas

Produção

Criançada

Heavy metal

Em um palco flutuante dentro de uma piscina de ondas, a ban-da traz músicas inéditas e também grandes sucessos da carreira. Nas 17 faixas eles inovam, preservando o ritmo que consagrou a banda como um fenômeno em seu gênero musical. “A gente sempre está se reinventando. A ‘Pool Party do Aviões’ é um exemplo. Apesar de vir com uma nova sonoridade, a gente pre-serva a nossa identidade, que é o forró”, analisa Solange.

Por falar em Aviões do Forró, a banda vai apresentar a ‘Boate do Aviões’, no dia 15 de janeiro, no Multiplace Mais. O projeto, inédito no Espírito Santo, promete encantar os capixabas – e também turistas.

Na produção do DVD, que tem direção-geral de Joana Mazzucchelli e direção musical de Dudu Borges, foram usadas cerca de 100 toneladas de equi-pamento e 160 metros de LED.

Como falar com as crianças sobre assuntos como pecados ou os defeitos e qualidades do ser humano? No livro “Paci-ência e sua turma”, da auto-ra Rose Mary Alves, a profes-sora Paciência ensina de ma-neira simples e descontraída aos pais, alunos e educadores

O Sepultura vai apresentar em Vitória a turnê comemorativa pelos 30 anos de carreira. A banda é uma das atrações da pri-meira edição do Vitória Heavy Music, que vai acontecer no dia 02 de dezembro, na Arena Vitória. Ratos de Porão, Krisiun, De-ad Fish e Garage Fuzz também vão se apresentar no evento.

“Nosso objetivo é sempre supe-rar as nossas expectativas e as dos fãs. Quando achamos que já fizemos quase tudo, sempre surge uma novidade. Assim foi a Pool Party”, comenta Xand.

a importância da mudança de atitudes e comportamen-tos negativos prejudiciais aos pequenos. A obra encanta com graciosas ilustrações, levando a refletirem sobre atitudes e comportamentos e, com persistência e paciên-cia, mudá-las.

CIRCUITO CULT

MárCIa alMeIda L [email protected]

A té o dia 20 de dezembro os capixabas poderão ver de perto os traços leves e marcantes do artista suíço

Daniel Martin. São trabalhados em perfeita harmonia ao lado dos tons claros e tranquilos da aqua-rela, que estão expostos no Espa-ço Foto na Parede, em Vitória.

O artista, que já fez várias ex-posições na Europa, traz para o Espírito Santo um álbum com 16 gravuras assinadas, e com tira-gem limitadíssima. Serão co-mercializados apenas 20 exem-plares de cada obra, todas elas impressas em papel fine art, um material que mantém a autenti-cidade da cor e do traço, dando origem a uma reprodução de muita qualidade e durabilidade

Gravuras suíçasexpostas em VitóriaO artista, que já fez várias exposições na Europa, traz para o Espírito Santo um álbum com 16 gravuras

de mais de 100 anos.Segundo a curadora da mos-

tra, Zoraide Melo, as obras de Daniel Martin impressionam pela leveza de seus traços e pro-metem atrair a atenção dos ca-pixabas. “Seus trabalhos nas-cem no prazer das cores, na le-veza das formas, na simplicida-de poética de seu traço. Nesta série, os desenhos do artista nos transportam para um universo de imagens que transitam entre o real e o imaginário, onde o traço e a cor fluem com liberda-de e inocência. Os capixabas vão gostar muito do trabalho do artista”, explica.

Daniel Martin mora em Mon-they, pequena cidade do cantão de Valais, na Suíça. Ladeado pe-

las belas paisagens da região on-de vive, o artista transfere para os seus desenhos temas relaciona-dos ao seu pensamento e ao seu sentimento. Solidão, tristeza, alegria, raiva e amor são algumas de suas expressões interiores que estão presentes pelas obras.

Foi na adolescência que ele realmente começou a se dedi-car mais à terceira arte, quan-do conheceu artistas de reno-me e passou a conviver mais próximo a eles. Em 1992, dese-nhando em cartões de visita, Daniel Martin viu suas garatu-jas criarem vida e tomarem forma. Ele também trabalha com esculturas em bronze, transitando entre o universo do desenho e da escultura.

divulgação

Os desenhos do artista transportam para um universo de imagens que transitam entre real e imaginário

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SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.Br Matéria de capa 3

D esde 25 de abril circu-lando o Brasil, a canto-ra Vanessa da Mata já tem data para chegar ao

Espírito Santo com a turnê “Segue o Som”. Este também é o nome do sétimo álbum da cantora, que virá se apresen-tar na Área de Eventos do Shopping Vila Velha no dia 12 de novembro.

A maioria das canções neste trabalho é inédita e autoral, resgatando o talento como compositora que lançou Va-nessa ao estrelato. Embora a maioria delas tenha sido gra-vada em 2012, o trabalho foi interrompido pelo convite pa-ra a estupenda turnê Vanessa Canta Tom Jobim durante 2013 e amadureceu ainda mais nes-se período. Mas tão logo ela encerrou suas apresentações super elogiadas, cantando Tom – que a levou a reinar ab-soluta no topo da lista do iTu-nes -, voltou a estúdio e con-cluiu “Segue o Som” com 14 faixas.

Revigorada pela experiência, Vanessa revisitou todas as gra-vações com um olhar renova-do e criou mais três músicas que compõem uma obra que flerta com diversos estilos – pop, rock, reggae, dub – sem perder a linha estilística que destaca sua brasilidade. Nas letras, poesia e a bela multipli-cidade de sensações que ela provoca.

Quatro anosA última visita da cantora ao

Espírito Santo foi em 2011, quando ainda divulgava o dis-co “Bicicletas, bolos e outras alegrias”. Agora, produzida por Kassin e Liminha, ela traz um disco que além de suas composições, tem “Sunshine On My Shoulders”, de John Denver, que ganhou uma no-va versão na voz da brasileira. O á l b u m c o n c o r r e u a o

O som de Vanessa da MataCantora traz seu mais novo trabalho na turnê “Segue o som” para apresentação em Vila Velha

Grammy Latino ano passado na categoria de “Melhor álbum contemporâneo brasileiro”.

A potência do repertório de "Segue o Som", cuja faixa-tí-tulo é sucesso nas rádios de todo o Brasil, tem o apelo pop de suas composições, impul-sionadas pela variedade de rit-mos que emoldurou a infância e adolescência dessa artista matogrossense.

Gilberto Gil, ao escrever seu release oficial do disco, afir-mou que a artista traz um "re-pertório de voz canacaiana" e "versos afiados". "São quase todas de sua autoria as canções do disco, e, em todas elas, um domínio, uma fluência, uma ciência dos sutis labirintos do modal contemporâneo e das rítmicas de agora, coisas a que ela junta sua já tão querida brejeirice e sua maneira tão maneira de levar uma banda com ela", diz Gil sobre esse trabalho de Vanessa.

Para os fãs do Espírito San-to, os ingressos já estão à ven-da em lojas e pelo site www.blueticket.com.br. A classifi-cação etária do show é 16 anos.

Vanessa da Mata em “segue o som”

w Data: 12 de dezembro w Local: Área de Eventos do Shopping Vila Velha

w Horário: 21 horas w Ingressos à venda em: lojas Jaklayne Joias (Laranjeiras, Campo Grande e shoppings Vitória, Praia da Costa e Mes-tre Álvaro), Cristalis Acessórios (shoppings Master Palce e Boulevard), Mormaii (Shop-ping Vila Velha), DZEmpório (Praia da Costa), SOFT (Guara-pari) e Tanea Modas (Cachoei-ro de Itapemirim, Castelo e Venda Nova do Imigrante). Além do site Blueticket

evento

a última passagem da cantora no Es foi no ano de 2011, com o disco "Bicicletas, bolos e outras alegrias"

divulgação

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Programe-se4 SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

DIVULGAÇÃO

Com o tema "Defensoria Pública: garantia de direitos e acesso à Justiça", o prêmio visa a valorizar o profi ssio-nal de imprensa e o seu

compromisso de levar à po-pulação conhecimento acer-ca dos seus direitos. Mais in-formações em www.adepes.com.br.

A Associação dos Defensores Públicos do Estado do Espírito Santo recebe, até o dia 30, inscrições para seu 1° prêmio de jornalismo. Serão premiadas as melhores reportagens, nas categorias de Jornalismo Impresso (jornal/revista) e Jornalismo Multimídia (telejornalismo, radiojornalismo e webjornalismo), que abordaram o trabalho da Defensoria Pública Estadual.

Prêmio de jornalismo

Parceria das Grandes

Comunica que Muda

Nova conta

Escrevendo com paixão

De acordo com o Wall Street Journal, as empresas Google e Facebook fecharam acordo que permite que o primeiro indexe perfi s e outros links dentro de seu aplicativo de buscas. Isso também signifi ca que o conteúdo de publicidade compartilha-do no Facebook possa ser indexado pelo Google e aparecer nos resultados de busca. Ao clicar no link, você irá diretamente pa-ra o conteúdo no aplicativo da rede social. Vale ressaltar que apenas informações públicas serão indexadas. Para encontrar tais possibilidades será necessário usar o app de buscas do Fa-cebook. O recurso será visto em breve nas buscas do Google tanto em Android quanto iOS. Fonte: IDG News Service.

A agência NOVA/SB está selecionando estudantes e recém--formados para fazer parte da equipe do projeto Comunica Que Muda, uma iniciativa inédita de comunicação digital que pre-tende aprofundar a discussão sobre temas polêmicos e de gran-de impacto público. São nove vagas remuneradas a R$ 1 mil ca-da para trabalhar nesse projeto especial, na sede da agência em São Paulo. As inscrições vão até 15 de dezembro e podem se can-didatar maiores de 18 anos. Os currículos devem ser enviados para o email desafi [email protected], acompanhados de um projeto. Para participar da seleção, leia o regulamento no si-te: http://www.novasb.com.br/inovacao/cqm

A agência TCT está com a conta do Neon, Núcleo Espe-cializado em Oncologia, que chega com demandas, exe-cutadas pela equipe que in-clui profi ssionais de publici-

Denise Klein e Ane Ramaldes comemoraram os 10 anos da Tríade Comunicação, com sua equipe e clientes no dia 19 de novembro no Espaço Viver

dade e propaganda, redes so-ciais e assessoria de impren-sa. Nos jobs do cliente uma reestruturação na logomarca e ação para a conscientização do câncer de pele.

Gourmet da Composé - primei-ro cliente da empresa. Como re-sultado dessa paixão por escre-ver lançaram um livro com a história e relatos emocionantes.

MULTIMÍDIABIANCA COUTINHO L [email protected]

A Festival de Ve-rão Mais 2016, em Gua-rapari, no dia 30 de de-zembro o grupo Sambô

promete novidades. A roda de samba cresceu, ganhando no-vos temperos e trouxe consigo Hugo Rafael, a nova voz do Sambô. O cantor se une ao ti-me composto por Zé da Paz (voz e pandeiro), Julio Fejuca (voz, cavaco e guitarra) e Sudu Lisi (bateria) no projeto exclu-sivo feito especialmente para o Festival “Sambô, Roda de Sam-ba 360º”.

O palco será montado no meio da praça central e junti-nho da galera com o alto astral de sempre, Sambô promete transformar tudo ao redor em uma grande diversão. No re-pertório, as versões em samba para clássicos do pop e rock continuam e há novidades no setlist, se misturando releitu-ras de sucessos de Molejo e Tim Maia, entre outros. Além, cla-ro, daquelas que são já marca registrada do Sambô, como “Sunday Bloody Sunday” (U2) e “� is Love” (Maroon 5).

Sambô, novo, abre Festival de VerãoPalco será montado no meio da praça central do Multiplace Mais, para o grupo, em nova composição

Já com a voz de Hugo, “Vale-rie”, sucesso de Amy Wi-nehouse, é a música escolhida para dar a cara para essa nova fase do grupo. O single ganhou um arranjo perfeito à mistura do Sambô, com uma levada de

samba que encaixa bem ao es-tilo que tornou o grupo reco-nhecido e referência na música brasileira.

No Verão Mais tem ainda É o Tchan, Aviões do Forró, Wesley Safadão e muito mais.

Formação tem Hugo Rafael junto com Zé da Paz, Julio Fejuca e Sudu Lisi

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de muito reggae e boa vibe. Assim promete ser a festa em comemoração aos 15 anos do ‘Beco Du Reggae’, no dia 27 de novembro, no Ilha Shows. Na programação, show de uma das bandas bra-

Reggae do Cidade Negra em encontro de bandas

sileiras referência no ritmo, com anos de estrada, o Cidade Negra.

A festa será um encontro de várias bandas de reggae que fazem sucesso entre os apai-xonados pelo gênero. É que no

dia, ainda terá show da banda Planta & Raiz e os capixabas Macucos. Esses três nomes de peso junto com os DJs Bom-bril, Crisbald e MR Dedus, prometem uma noite eletri-zante e cheia de boas energias.

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Social

ImobiliáriosJosé Luiz Kfuri é um dos comandantes de um grupo de corretores

de imóveis do Espírito Santo que já conta com uma lista de 71 no-mes. Uma vez por mês eles realizam um almoço-palestra, que tra-ta dos assuntos que estão em voga no setor imobiliário. "Cada almo-ço conta com um palestrante diferente, e o mais bacana é a integra-ção que acontece entre os mais velhos, que têm todo o savoir faire da visão empreendedora, com os que estão começando agora, jo-vens que - com o pé direito - embarcam no mercado imobiliário. Nesta sexta (20) tem novo encontro.

Localizada em Nova Almeida, na Serra, onde funciona, há quase 20 anos o restau-rante do mesmo nome, o espaço tem capa-cidade para 500 pessoas e estacionamento para 300 carros. São 700 m² de área fecha-

da 3 mil m² de área verde de frente para o mar. “Estamos acreditando na felicidade das pessoas. Por isso investimos no merca-do e confi amos que o setor é promissor”, afi rma Sueli.

Apesar da crise e da recessão que vêm impedindo o crescimento do país, há empresários acreditando e investindo no setor de eventos, gerando emprego e renda no Espírito Santo. Exemplos disso são Sueli e André Muroni, que inauguram dia 25 o Centro de Eventos e Cerimonial Ninho da Roxinha.

Expansão para eventos

Novidades. Ariane Oliveira anuncia mu-danças no Centro de Convenções de Vila Ve-lha, dia 30. Com uma luminária lindíssima, ela convida para um “noite de muita luz”.

Open Day. Marcelo Sartório, Jorge Lopes e Luiz Silva recebem para o lançamento do no-vo HB20 X 2016, neste sábado (21), na con-cessionária de Carapina.

Registros. Uma viagem rendeu ao fotógra-fo Marcelo Horta belos registros de uma ceri-mônia de casamento indígena, na tribo Ta-tuiu, em Manaus. As imagens vão compor a exposição “Gente da Fronteira”.

Loja vazia. Se o Snapchat virou moda, há

quem o use para o bem. Os chamados Dia-mond Capixabas – Adriana Jenner, Kátia Po-leze, José Eduardo Coelho, Josué de Oliveira, Mariana Lodi, Rhuana Ribeiro e Andressa Mo-reno -, grupo que fi cou conhecido nesta rede social, vão participar do Projeto A Loja Vazia de Brinquedos, no Shopping Vitoria. Será dia 18 de dezembro.

Confraternização. Idalberto Moro con-vida para jantar de fi m de ano do Sincades, nesta noite (20). Será no Cerimonial Itamara-ty Hall, com homenagens e premiações.

Marriage. Rico Garcia comanda o som da fes-ta de casamento de Nathália Poloni Cabral e Ro-dolfo Rodrigues Sardenberg, no Itamaraty Hall.

Carlos Roberto [email protected]

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Alessandra de Melo e Ada Mota em evento de beleza na Ilha

Fernanda Pignaton e Flaviane Brandemberg: moda e beleza

Queiroz Filho. Ampla criou o Grupo Duca, uma holding com a BG9

Centro de Eventos Ninho da Roxinha: espaço para festa aberta, com vista para o mar, e fechada

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DANIELA NADER

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6 SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

Palcos e Atores

A terceira ponte, nos últimos 18 anos se transformou, ver-dadeiramente num moderno símbolo da capital capixa-ba, impondo-se aos registros e recordações da mídia e dos turistas, para não falar na satisfação orgulhosa de

todos os capixabas. Nós participamos daqueles primeiros e inesque-cíveis momentos de afi rmação da rodovia. Anteriormente defendía-mos a necessidade de uma opção litorânea para desafogar os refl exos da desordenada ocupação de Guarapari. O tempo passou e nós conti-nuamos a defender, por sua importância e salvaguarda turística, o projeto do que viria a se transformar na atual Rodovia do Sol. Em pou-co e elogiável tempo a rodovia alcançou a posição de uma das melho-res e mais bem administradas do país. O sistema de concessão provou ser uma incontornável opção para a manutenção do próprio sistema rodoviário nacional. No entanto, nos últimos anos, por estranhas in-fl uências geradas por um populismo condenável, as rodovias do país começaram a enfrentar problemas, incompreensões e até depreda-ções, na esteira agressiva que, sem dúvida, perdura até hoje, asfi xian-do o processo e a viabilidade dos investimentos rodoviários. É o refl e-xo da incapacidade gerencial de administrações federais, estaduais e municipais.

Na hipótese capixaba o projeto da terceira ponte, gerado pela visão e necessidade de um choque no transporte metropolitano, foi aprovado na admi-nistração Elcio Álvares, o arrojado projeto. Nascia, é verdade, já com alguns protestos dos tradicionais descrentes que só aprenderam o be-a-bá do oncon-formismo imaturo. O tempo provou o acerto e a co-ragem de Elcio Álvares. Tudo passou a correr bem, com resultados excelentes para o turismo e para a integração da área metropolitana. A própria ponte serviu de trampolim para viabilizar a duplicação do trecho litorâneo entre a capital e Guarapari que, ja-mais foi viabilizado em termos próprios pelo traça-do, justifi cando-se, portanto, a utilização de par-cela dos recursos do pedágio da ponte. Ganhou o Estado, o turismo e os usuários de um dos mais en-cantadores trechos de nosso litoral.

ProcessoFesta

Vamos a um começo de semana marcado por alegria, competência culinária, confraternização e bons entendimentos empresariais. Estou registrando, sob o comendo de Wilson Calil, a realização nos dias 23 e 24, do Salão Sabores e do 15º Salão técnico de Negócios em gastronomia. Tu-do dentro do padrão e mobilidade do Centro de Convenção de Vitória.

Posição IIEm reunião nacional, a entidade que representa o empresariado no

país, no segmento do comércio, em boletim fi rme e seguro mandou este recado: “A economia brasileira está doente, atacada por insidiosa infecção de populismo. O terapeuta Levy recomenda antibiótico para curar a doença. Irresponsáveis recomendam bailes, festas e passeatas”.

NúmerosHoje, antes desta corrida lamacenta que ainda circula por aí, pas-

sam pela terceira ponte, em média, 103 mil veículos-dia. Causou alguma surpresa – descobrimos – que nestes últimos 15 dias, foi re-gistrada uma diminuição no trecho Vitória – Guarapari - Anchie-ta, com uma redução de 15 a 20 % no trafego. Tem gente que até considera o fato um refl exo da triste e lamentável tragédia Minas - Espírito Santo, atingindo duplamente a importância industrial da Samarco no Estado. E para provar a importância da terceira ponte é bom destacar que 82,49% de seus usuários aprovam os serviços e o pedágio. No entanto, apenas contra a cobrança situam-se 62,5% da população de não usuários dos serviços. Claro eles nem passam pela ponte. Há, em nossa avaliação, um erro de interpretação, va-lorizando-se os que não usam a ponte. O correto, me parece, seria respeitar a opinião dos usuários.

Posição IOs círculos empresariais, em termos de Brasil, têm medo da in-

segurança e fragilidade das legislações, o que difi culta os investi-mentos. No caso da terceira ponte temos um debate de anos inclu-sive se questionando um contrato/compromisso de 1979. É preci-so encontrar, principalmente neste estágio de crise, uma solução compartilhada e aberta para a situação da terceira ponte. Hoje, não tem dinheiro público, pois levaram o país a falência. As grandes em-presas privadas entraram no jogo societário armado por fi guras po-líticas e gerenciais corruptas, o que inviabiliza, de imediato, a re-cuperação sadia destas empresas. O único caminho, com coragem e seriedade é o investimento privado interno ou externo que, sem dúvida só se viabilizará recuperada a legalidade e o respeito que o país perdeu. Existem no circulo de médias e pequenas empresas, muitas que poderão executar projetos no país, se houver seguran-ça jurídica. Investir é o caminho. Estão aí as chamadas PP’S, par-cerias privadas e, nelas reside larga parcela de nossa recuperação econômica. Enquanto isto o nosso Levy continua levitando...

AutoridadeO nosso especialista em segurança, asseio e manutenção

hospitalar e turística, Mauro Quintão, acaba de receber em São Paulo, com aval do Instituto Albert Einstein, o título e di-ploma de “Especialista em Hotelaria Hospitalar. O processo de higienização hospitalar e hoteleira, sob o comando de Mauro é destaque nacional.

AgradosEm apenas quatro anos a presidente Dilma Rousseff , num ato

de generosidade explícita ou eleitoreira, concedeu R$342 mi-lhões de descontos fi scais, deixando a receita federal de cabelo em pé e cofre vazio. Por certo.

[email protected] L Cacau Monjardim Atores

Cacau Monjardim

J.C. Monjardim Representações Ltda Show Room: Rua Henrique Chaves, 27, Ed. Delta, 2º andar, Vila Velha-ES - Tel. (27) 3391-2288

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BRUNO BARROS

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SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR 7

Lorena [email protected]

Loucos & Santos em VitóriaNa quinta, dia 19 de novembro, inaugurou na Praia do

Canto, a primeira franquia da Loucos & Santos no Espí-rito Santo. A marca integra o Bischoff Creative Group, ao lado da grife Jorge Bischoff. Com o nome ‘Wonder Prints’, a loja abriu com a coleção de alto verão, apostas como as aclamadas estampas de poá e listras.

Giovanna e coisa de mulherA atriz Giovanna Antonelli, verdadeiro sucesso

fashion na pele de Atena em ‘A Regra do Jogo’, é a estrela da campanha de Natal da Leader. “Acho que a moda é o que te cai bem. Tenho fases de esti-lo que variam até com a cor e o corte de cabelo. Gosto de mudar. Fico atenta às novidades. Coi-sa de mulher. Não tem jeito!”. As fotos foram feitas no Rio de Janeiro pelo fotógrafo Yuri Sar-denberg. As peças che-gam às lojas a partir des-sa semana.

Beauty Jeans A Missbella apresenta, em primeira mão, o Beau-

ty Jeans. O bom e velho denim ganha ares futurís-ticos a partir da tecnologia Emana®, desenvolvida com exclusividade pela Rhodia. Trata-se de um ma-terial composto por fi os inteligentes de poliamida 6.6 que converte o calor do corpo humano em raios infravermelhos, promovendo a termorregulação e estimulando a microcirculação sanguínea. Redução de celulites, melhora da elasticidade da pele, e re-dução da fadiga muscular estão entre os muitos be-nefícios ocasionados pela tecnologia. E mais, o ma-terial se mantém intacto após as muitas lavagens, sem perder suas propriedades. Sem dúvida, é o tem--que-ter da temporada!

Cintura na modaElemento típico do Nordeste, o sisal é a matéria-

-prima do novo cinto da marca OH! Boy para a Dres-sy. A peça pontua o look com personalidade ao reme-ter para um clima mais tropical. A fi vela, que é uma reprodução ar-tística de uma concha, incre-m e n t a a i n d a mais o visual ao dar um toque bem praiano.

As sandálias fl ats, ou popularmente chamadas de rasteirinhas, há tempos deixaram de ser calçados simples. Hoje são peças obrigatórias para encarar as altas temperaturas. Elas têm cores extravagantes ou sóbrias, monocromáticas ou bicolores, com pedrarias, laços e até mesmo estampas animal print.

Rasteirinhas: é o'must have' neste calor

Sandália branca Presidium; de fl ores Melissa Hasmonic Garden – Clube Melissa; nas cores marinho e limão da Uncle K; com palmilha de cortiça Talie NK para Duett; kit Natal com toalha e fl at Loucos & Santos; metalizada Cravo & Canela e preta Jorge Bischoff

Rasteira Tressed da Cantão Shopping Vitória; de pedras coral Anas; abaixo, metalizada chumbo Josefi na Rosacor; gladiadora preta John John para Ana Merotto Shoes; modelo lace up da Mixed; azul marinho da CS Club e modelo birken Piccadilly

fazem a ca-beça e os pés das brasileiras em todo o verão, por isso, na estação mais hot de 2016 não seria diferente. As tendências da estação já trazem os mode-los fl ats como itens indispen-sáveis e se renovam a cada temporada.

O conforto e o frescor do modelo combinam com vários looks, não só os despojados do dia a dia, como também com-põe um visual mais arrumado

e noturno. Basta optar por modelos com pedrarias ou brilho.

As chamadas gladiadoras e as com amarrações no torno-zelo são hits desse verão e prometem enfeitar os pés das mais descoladas e antenadas. Opções não faltam no merca-do, das mais longas às mais curtas, tem para todos os gos-tos.

Mas atenção: as rasteirinhas deixam os pés bem à mostra e

vão bem em diversas situação, porém ganham sinal vermelho para os ambientes formais de trabalho. Você pode transmi-tir uma imagem deselegante e menos profi ssional, para esses ambientes.

Quem não quiser abrir mão do conforto das fl ats, o ideal é optar por modelos fechados que escondam os dedos. Afi -nal, queremos estar na moda sem perder a elegância.

Must have!

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8 SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

Porque comer com prazer é ainda melhor!

Sabor ESGabriela Rebello

[email protected]

EMPADÃO DE GRÃO DE BICO

Ingredientes da massa: w 3 xícaras (chá) de grão-de-bico w 2 colheres (sopa) de azeite extra virgem

w 3 dentes de alho w 1 colher (café) de sal marinho

Ingredientes do recheio: w 2 e 1/2 xícaras (chá) de frango des-fi ado

w 2 colheres (sopa) de azeite extra virgem

w 3 dentes de alho w 1 cebola inteira picada

w 1 copo (200 ml) de molho de tomate w 4 xícaras (chá) de palmito pupunha picado

w 1/2 xícara (chá) de cheiro-verde pi-cado

w 1/4 de xícara (chá) de manjericão picado

w S a gosto

Modo de preparo: w C o grão-de-bico de molho por 2 horas e em seguida, cozinhe--o por 45 minutos. Escorra a bata o grão em liquidifi cador com o azei-

te, os dentes de alho (da massa) e o sal, até obter uma massa homogê-nea. Forre uma forma refratária média com metade da massa. Pre-pare o recheio refogando o frango desfi ado com o azeite, alho e a ce-bola. Adicione o molho de tomate, o palmito picado, cheiro-verde e o manjericão. Acerte o sal e cozinhe até fi car macio. Recheie a massa e cubra com o restante dela. Pincele com azeite e leve ao forno pré--aquecido por 30 minutos ou até dourar.

Feito com grão de bico, o empadão é saboroso, rico em vitaminas, nutrientes e tem baixo teor calórico. Vale experimentar!

DIVULGAÇÃO

Para os que não gostam de feijão, o grão de bico é um excelente substitu-to. Com baixo teor calórico, está legu-minosa é rica em cálcio, fósforo e po-tássio, minerais que atuam na saúde dos ossos e dentes além de auxiliar no desenvolvimento do tecido muscular. Sem falar das altas concentrações de vitaminas do complexo B e ferro, mi-nerais importantes para quem busca o controle da anemia.

Não menos importante, o grão de bi-co é uma excelente fonte de fibras, substancia que permite o controle da glicemia, do colesterol. Ele tem, ainda, triptofano, aminoácido precursor da serotonina, substância que atua no controle do humor, bem estar e no tra-tamento de depressão.

Para quem quer emagrecer, maravi-lha: o alto teor de fi bras atua no fun-cionamento regular do intestino e na sensação de saciedade. O indicado pa-ra quem está de dieta é comê-lo du-rante as principais refeições. É possível ainda preparar uma salada ou apostar em alguma receita que leve o ingre-diente.

O consumo dos melhores nutrientes desse alimento depende de saber como consumir o grão. Ele precisa ficar de molho em água fria de um dia para o outro, antes do seu preparo. Use a criatividade!

Que a alimentação balanceada e a atividade física garantem uma excelente qualidade de vida, isto já sabemos. A introdução de alimentos funcionais na dieta é um grande passo para cuidar da saúde. E por que não incluirmos o grão de bico?

O pequeno e rico grão

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9SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.Br Meio ambiente

Natureza e Samarco estão contra Baixo Guandu e ColatinaGustavo Gouvêa [email protected]

B rigar com a natureza é perda de tempo. E quando a ação do ho-mem e os efeitos da na-

tureza se unem, os prejuízos são inimagináveis. Reféns desta soma estão as cidades capixabas, Baixo Guando e Colatina. Elas lideram a lista dos que mais sofreram com a escassez de chuvas no ano de 2015, segundo dados do Insti-tuto Capixaba de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Incaper).

Para piorar, o rio q u e a b a s t e c e o s dois municípios, Rio Doce, deixou de ser alternati-va desde que a onda de lama de rejeitos de miné-r i o , f o r m a d a a partir do rompi-mento da barragem da Samarco no distrito de Bento Rodrigues, em Minas Gerais, invadiu as águas. A lama de minério já percorreu mais de 600 quilômetros deixando es-tragos ambientais, sociais e econômicos incalculáveis em Baixo Guandu e Colatina – além de destruição e mortes na cidade mineira de Mariana – e pode chegar ao mar a qual-quer momento.

Os transtornos acarretaram em planos emergenciais de abastecimento e estocagem de água para mais de 150 mil ha-bitantes, Baixo Guandu e Cola-tina.

Meteorologistas do Incaper afirmaram que, de janeiro a outubro deste ano, choveu apenas 25% do esperado no acumulado do ano no muni-cípio de Baixo Guandu, que lidera o déficit de precipita-ções no Espírito Santo. De ja-neiro a outubro de 2015 cho-v e u 2 3 1 , 4 m m e m B a i x o Guandu, onde a média é de 900 mm, ficando este acumu-

Além da lama, municípios são os que mais sofrem com falta de chuvas no Espírito Santo em 2015lado 75% abaixo da média no município.

Antes mesmo da lama de re-jeitos que invadiu o Rio Doce chegar ao município, o prefei-to Neto Barros já havia decre-tado estado de calamidade pú-bl ica a part ir do decreto 5.508/15, em função da estia-gem que já se estendia desde meados de 2014 na região.

No decreto, Barros conside-rou, além da escassez de chu-vas, os problemas de abasteci-mento humano e animal que já estavam acontecendo, os gran-des prejuízos nas lavouras e

pastagens, as altas tempe-raturas, as previsões

desfavoráveis às precipitações plu-viométricas, os baixíssimos ní-veis dos manan-ciais que abaste-cem o município e

também o desper-dício de água.

Segundo o prefeito, os prejuízos econômicos causados pela seca aos produtores rurais chegaram a R$ 64.795.524,00. Diante do cenário natural crí-tico e da previsão de agrava-mento da situação com a che-gada da lama tóxica pelo Rio Doce, acabou decretando situ-ação de emergência.

“Proibimos condutas abusi-vas que contribuam para o desperdício de água no muni-cípio. Estão proibidas desde lavagem de carros e calçadas até as captações superficiais de água destinadas a todo e qual-quer uso, exceto para consu-mo humano”, frisou Barros. O decreto em vigor tem duração de seis meses e não pode ser prorrogado.

ColatinaJá em Colatina, onde a onda

de lama chegou na noite de 17 de novembro, o volume de precipitações pluviométricas até outubro atingiu apenas 31,2% do esperado. Choveu apenas 318,9 mm dos 1020 mm esperados, o que repre-senta um déficit de 69,8% de chuvas.

Apesar de não ter decretado situação de calamidade públi-ca ainda, o município inter-rompeu a captação de água do Rio Doce, em função da lama tóxica, e colocou em prática um plano de abastecimento alternativo para abastecer os seus 120 mil habitantes.

reprodução/blog do foletto

antes em situação crítica, por causa da seca, Rio Doce em Colatina é tomado pela lama de minério

“Estão proibidas desde lavagem

de carros e calçadas até as captações superficiais de água para tudo”nEto baRRos, prefeito

65 milhõEs Em

eprejuízo pela escassez de água

Poços artesianos e carros-pipao plano para o abastecimento al-ternativo no município de Colati-na conta com 50 carros-pipa que abastecem 10 mil m³ de água; 51 tanques de armazenamento e dis-tribuição de água potável e não potável; perfuração de seis poços artesianos; captação de água em lagoas da região; construções de

adutoras, doações de água potável e o uso de um produto que pode decantar a lama da água do Rio Doce e torná-la potável.

“Mesmo com todos os esfor-ços a expectativa é que o arma-zenamento fique com somente 30% do que é necessário”, diz nota da prefeitura, deixando

claro que ainda não há previsão que a captação volte a ocorrer no Rio Doce.

A Vale, que divide com a BHP a propriedade da Samarco, disponi-bilizou para Colatina 160 mil litros de água tratada por dia, que serão transportados por meio dos va-gões através da estrada de ferro.

Quando chove, água fica turvase baixo Guandu, Colatina e o Rio Doce precisavam de chuvas, ela veio em meio à situação crí-tica e à lama, e atrapalhou. A precipitação atingiu Baixo Guandu na noite de 17 e no dia 18 de novembro, causou sujeira no Rio Guandu – alternativa de captação desde a contaminação do Doce. Com isso, a captação e abastecimento na cidade preci-saram ser suspensos.

De acordo com o Climatempo, a previsão é de chuva para os próximos dias em Baixo Guan-du com até 60% de probabilida-de positiva. Estima-se 10mm de água por dia nos próximos dias.

Daiany Martinelli, secretária de Comunicação de Baixo Guandu, afirma que este cená-rio pode ser o começo de uma situação crítica para os próxi-mos dias, em função da turbidez

da água que se deu pela forte chuva. “Se isso acontecer, a turbidez aumenta ainda mais e a captação terá que ser nova-mente interrompida”, afirma.

Por enquanto, sete caminhões--pipa, dispostos para abasteci-mento no distrito de Mascare-nhas, estão sendo suficientes pa-ra suprir as necessidades da po-pulação. Caso chova mais, esse número pode não ser suficiente.

Déficits não serão supridosapesar das chuvas que caíram no Noroeste capixaba e a pre-visão de mais precipitações nos próximos dias, os meteorolo-gistas do Incaper afirmaram que dificilmente os índices plu-viométricos sairão do negativo até o fim do ano. As chuvas que estão acontecendo em partes o Espírito Santo são historica-

mente esperadas para este pe-ríodo do ano, que compreende os meses de outubro, novem-bro e dezembro. E não suprem os déficits da seca que imperou nos meses anteriores em todo o Espírito Santo.

Choveu menos na maior parte do Estado, com anomalias de até -150 em alguns trechos da Gran-

de Vitória. Esses valores corres-pondem a um desvio negativo de 50 a 75% para o mês. Os rios que abastecem a região metropolita-na – Jucu e Santa Maria – e os outros 20 estão acima do que se considera nível crítico. Seria ne-cessário chover torrencialmente até o fim de dezembro para me-lhorar a situação.

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10 SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.BrEconomia

Aeroporto de Linhares será ampliado até 2017O investimento ultrapassa R$ 38 milhões e a previsão é que as obras sejam iniciadas a partir de março do ano que vem, segundo anunciou Governo do ES

O aeroporto Regional de Linhares, localizado na Região Norte do Espírito Santo, será ampliado. Se-

rão investidos R$ 38.055.640,08. O anúncio foi feito pelo governa-dor Paulo Hartung em evento que assinou o Aviso de Licitação para contratação das intervenções. Após o processo licitatório, a ex-pectativa é que as obras comecem no primeiro trimestre de 2016 com previsão de conclusão no se-gundo semestre de 2017.

As obras de ampliação incluem, dentre outros pontos, o aumento do tamanho da pista e o reforço de sinalização. Essas intervenções permitirão que o aeroporto, que hoje opera com voos particulares, receba aeronaves de maior porte. As obras serão possíveis por meio

divulgação

O aeroporto de Linhares atende toda a região norte e noroeste do ES

de um convênio entre os Gover-nos do Estado e Federal, por meio da Secretaria de Aviação Civil.

"Por sua importância e caracte-rísticas, o aeroporto acaba trans-cendendo o município de Linha-res e impacta positivamente nas cidades vizinhas. É um equipa-mento regional que dará mais competitividade para essa impor-tante e potencial região", disse.

A elaboração do edital de licita-ção ficou por conta do Departa-mento de Estradas de Rodagem (DER-ES), assim como a execução das obras. "A modalidade de con-tratação do processo licitatório é por menor preço apresentado. Estamos com expectativa de defi-nir em 90 dias a empresa respon-sável pelas obras", explica o dire-tor geral do DER, Halpher Luiggi.

as apostas para a Mega da Virada, o maior evento de lo-terias no Brasil, começaram em todas as lotéricas do país. Segundo a avaliação da Caixa Econômica Federal, o prêmio para este ano deve superar a casa dos R$ 280 milhões.

O sorteio da Mega da Vira-da será realizado na véspera do Ano Novo, a partir das 20h, com transmissão ao vi-vo pela TV. O prêmio da Me-ga da Virada não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, o prêmio se-rá rateado entre os acertado-res da quina (5 números) e assim por diante.

As apostas na Mega da Vi-rada ficarão abertas até às 14h de Brasília do dia 31 de de-zembro e custam o mesmo que as apostas na Mega-Sena, R$ 3,50, podendo ser realiza-das em qualquer lotérica do país com o volante específico para o concurso especial:

Mega da Virada vai pagar mais de R$ 280 mi

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11SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Política

HUGO BORGESPOR CÉSAR HERKENHOFF L cesarherkenhoff @hotmail.com

Inquilino do poder desde a restauração do estado democrático de direito no Pa-ís, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, PMDB de Tal, protagoni-zou esta semana um dos mais deploráveis episódios da história republicada.

ARTIGO

Dura lex, sed lex é provérbio latino, que signifi ca “a lei é dura, mas é a lei”, que diz respeito à tranquilidade. Aliás, segundo Be-nito Juárez (1806-1872): “O respeito ao direito alheio é a paz”. Na Roma antiga, o conceito de lei passava gerção via oral, o que permitia aos juízes proferirem sentenças díspares.

Dura lex, Sed lex

"Dura lex, sed lex” nasceu quando Roma adotou leis escritas: nivelamen-to por cima. Já, entre nós, a lei sempre nivelou por baixo: preto, pobre e pros-tituta, como registrando pelo saudoso escritor Fernando Sabino (1923-2004): “Para pobres, é dura lex, sed lex: a lei é dura, mas é lei. Para ricos, é dura lex, sed latex: a lei é dura, mas estica”.

Por defi ciência da nossa Cultura, não temos prática legal, e só evocamos a lei, se nos benefi ciar. O PT, até chegar ao Po-der, pregava transparência, ética, mo-ralidade e modo republicano de gover-nar; até elogiou a autonomia da Polícia Federal, que, somada à do Ministério Público e à independência do Judiciário, geram, via Lava-Jato, oportunas e justas sentenças do Juiz Sérgio Moro.

O PT sempre exigiu da Polícia, Mi-nistério Público e Judiciário providên-cias enérgicas em face de supostos ilí-citos de adversários, quando deveria fazê-lo indistintamente, sempre que presentes os pressupostos legais, ob-servando-se o devido processo legal.

O PT tem várias correntes: Lula lide-

ra uma e José E. Cardozo integra outra. A lulista exige, ilegalmente, de Dilma que exonere Cardozo, porque não im-pede a Polícia Federal de investigar su-postos atos de amigos e parentes de Lula. Quer a adoção do irônico “Dura lex, sed latex: a lei é dura, mas estica.

Tal assertiva emerge da entrevista do citado Ministro, concedida à Revista IstoÉ (de 04.11.2015), da qual extraio este fragmento: “Nessa hora, é impor-tante avaliar se atuo de acordo com os princípios democráticos e republica-nos que acredito e que tenho defendi-do ao longo da vida. Aliás, entrei no PT e permaneço nele porque meu partido sempre defendeu o Estado de Direito”.

Concluo, invocando pertinente dic-ção do jovem Dennis Heiderich: “Te-nhas coerência entre o que pregas e o que praticas, pois nada é mais abomi-nável do que aquele que almeja ser exemplo sem verdadeiramente dar-se como exemplo”.

SALVADOR BONOMOPromotor aposentado

ARTIGO

Uma das afi rmações do novo paradigma científi co e civilizató-rio é o reconhecimento da inter-retro-relação de todos com to-dos, constituindo a grande rede da realidade. A Carta da Terra, documento fundamental desta visão, afi rma: “Nossos desafi os estão interligados e juntos podemos forjar soluções includentes”.

A urgência da ecologia

O Papa Francisco, em sua encíclicas sobre O cuidado da Casa Comum, se as-socia a esta leitura e sustenta que “pelo fato de que tudo está intimamente rela-cionado é que os problemas atuais re-querem um olhar que leve em conta to-dos os aspectos da crise mundial” (n.137). Impõe uma refl exão sobre a eco-logia integral, pois só ela dá conta dos problemas atuais do mundo. Esta inter-pretação integral e holística ganha um reforço inestimável dada à autoridade com que se reveste a fi gura do Papa e a natureza de sua encíclica, dirigida a to-da a humanidade e a cada um de seus habitantes. Não se trata mais apenas da relação do desenvolvimento com a na-tureza, mas do ser humano para com a Terra e com os bens e serviço naturais, os únicos que podem sustentar as con-dições físicas, químicas e biológicas da vida e garantir futuro para civilização.

O tempo é urgente e corre contra nós. Por isso, todos os saberes devem ser ecologizados; vale dizer, postos em re-lação entre si e orientados para o bem da comunidade de vida. Igualmente, todas

as tradições espirituais e religiosas são convocadas a despertarem a consciên-cia da humanidade para a sua missão de ser a cuidadora dessa herança sagrada, recebida do universo e do Criador, que é a Terra viva, a única Casa que temos pa-ra morar. Junto com a inteligência inte-lectual deve vir a inteligência sensível e cordial e, mais que tudo, a inteligência espiritual, pois é ela que nos relaciona diretamente com o Criador.

O Papa cita o comovente fi nal da Car-ta da Terra, que resume bem a esperan-ça que deposita em Deus e no empenho dos seres humanos: “Que nosso tempo seja lembrado pelo despertar de nova re-verência face à vida, pelo compromisso fi rme de alcançar a sustentabilidade, pe-la intensifi cação da luta pela justiça e paz e pela alegre celebração da vida” (n. 207).

Hoje as pessoas estão desenraizadas, desconectadas da Terra e da “anima” que é a expressão da sensibilidade e da espiritualidade.

LEONARDO BOFFEcoteólogo, fi lósofo e escritor

Ladeado por dois investigados de corrupção em todas as frentes onde houve improbidade admi-nistrativa, os presidente do Se-nado Federal, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Edu-ardo Cunha, o vice-presidente da República, Michel Temer – uma espécie de dublê de Conde Drácula – tentou antecipar o gol-pe institucional para afastar a presidente Dilma Rousseff e as-sumir o poder. Tão cara de pau esse outrora brioso homem pú-blico, que já manifestara sua in-tenção de ter julgadas de forma desmembrada sua prestação de contas, para não ser parte no processo que vai julgar as contas de Dilma Rousseff .

O que Temer parece desconhe-cer que um punzinho não é nada para quem está todo borrado. Patrocinar um espetáculo dan-

Golpe baixo

tesco para acelerar a queda da in-competente presidente é golpe sujo. O PMDB vive de golpes.

Desde que chegou ao poder através do histórico José Sarney, o partido tem construído alian-ças à direita, à esquerda, ao cen-tro e em círculos para manter cargos e infl uência política.

Temer parece não ter se aper-cebido que os recursos desviados dos cofres públicos e que assegu-raram a eleição de Dilma para a presidência, são os mesmos que serviram para lhe assegurar o mandato de vice-presidente.

O Tribunal Superior Eleitoral não parece ter a leitura de que é possível separar joio do trigo (até porque não há trigo) e vai julgar a campanha como um todo.

Ainda que seja um resultado bastante improvável, se Dilma dançar, Michel Temer dança

também. O mais assombroso, no entanto, são as reiteradas críti-cas do vice-presidente e de seu partido à política econômica do governo. Agem como o oportu-nista Lula da Silva, que aposta na tese do “quanto pior, melhor”.

O PMDB é parte do governo, não apenas informalmente, mas institucionalmente. Tem seis ou sete ministros, mas uma carreira maradonística de cargos comis-sionados importantes, além de posições estratégicas em estatais importantes – o que signifi ca, em última análise, boas perspectivas de captação de recursos para campanhas eleitorais.

Fico imaginando o que faria, nesse momento, o doutor Ulys-ses, que é obrigado a ver tudo do fundo do mar. O PMDB naufra-gou. Em sua própria lama. No mar de lamas que ajudou a construir.

RecomeçoApós ser considerado um dos

homens mais ricos do planeta, com patrimônio superior a US$ 34 bilhões, o brasileiro Eike Ba-tista, fabricado pelo PT, que-brou, como se sabe. Depois de pagar tudo o que deve, vai lhe restar um patrimônio de meio bilhão de reais. Nada mau para recomeçar a vida.

Chame a GuardaO diretor do Banco Mundial

para Transportes, Pierre Guis-lain, considera excessivamen-te altos os limites de velocida-des urbanas no Brasil. Certa-mente desconhece a má quali-dade de nossas ruas e avenidas, e deve achar que a capital do Brasil é Buenos Aires. Se a gen-te andar mais devagar, como os agentes públicos corruptos vão ganhar dinheiro com multas?

Mar de lamaA União espera arrecadar

mais de R$ 12 bi no Espírito Santo, em 2016, com os terre-nos de marinha. Nem um cen-tavo disso vai ser utilizado pa-ra socorrer as vítimas da Sa-

marco. Nem para despoluição de bacias hídricas. Vai para o fi -nanciamento de campanhas.

Consciência coletivaProvidencial a reunião pro-

movida pela Câmara de Linha-res com a sociedade local para discutir os efeitos e estrados provocados pelo rompimento de barreiras da mineradora Sa-marco. A Casa convidou técni-cos da Ufes, para receber orientações acerca do impacto ambiental que o município de Linhares receberá. Duas cons-tatações importantes: a morte do rio Doce está decretada e novas barragens poderão rom-per, causando estragos infi ni-tamente superiores.

Bom exemploOutro bom exemplo veio de

Cariacica, onde a Câmara de Vereadores devolveu ao Erário Municipal mais de R$ 1 milhão. Muito mais do que o valor em si, fi ca o bom exemplo dos edis que já tinham renunciado a uma série de mordomias en-volvendo o fi m da suruba com veículo, combustíveis e diárias.

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SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.BrPolítica12

Gustavo Gouvêa [email protected]

D e janeiro a setembro de 2015 os deputados da As-sembleia Legislativa do Es-pírito Santo (Ales) gasta-

ram, juntos, R$ 706.620,63 em despesas que incluem diárias, passagens aéreas, combustível, passagens, telefone, materiais di-versos e informativos periódicos, excluindo desta cifra o gasto com assessores parlamentares, que é o mais caro – cerca de R$ 65 mil/mês por gabinete.

Destas cotas, a maior despesa foi com a gasolina. Nos cerca de oito meses que estiveram na casa este ano – devido aos dois reces-sos, o do mês de janeiro, e do dia 18 ao 31 de julho – foram gastos R$ 336.048,11 em combustível, se-gundo dados do Portal das Trans-parência da Ales.

Com este dinheiro, foi compra-do um total de 101.324,86 litros de gasolina. Levando em conta uma rodagem média de 10 quilômetros por litro de gasolina consumido, com este total é possível rodar mais de um milhão de quilôme-tros, o suficiente para dar 79,5 voltas em torno do planeta Terra.

O deputado que mais gastou foi Da Vitória (PDT), que abasteceu o carro oficial com 6815 litros de

Ales: R$ 336 mil com gasolina Com o que gastaram os parlamentares capixabas seria possível dar 80 voltas no planeta Terra

gasolina, totalizando R$ 22.709,45 em gastos. Com o consumo o de-putado poderia ter dado mais de cinco voltas ao mundo. Porém, segundo sua assessoria, Da Vitó-ria realizou agendas parlamenta-res pelos municípios capixabas.

DiáriasO pedetista também foi o vice-

-campeão em gastos com diárias, tendo uma despesa de R$ 12.841,00 com 97,5 diárias. Só es-ta cifra foi superior ao gasto total de oito deputados durante os oito meses de trabalho. “Como o de-putado é presidente da Comissão Especial sobre o Pacto Federativo, quatro audiências foram feitas nas cidades de Colatina, Linhares, São Mateus e Cachoeiro de Itapemi-rim, no qual funcionários do ga-binete, necessários ao andamen-to das audiências, foram solicita-dos”, justificou a assessoria.

Gildevan Fernandes (PV), foi o segundo na lista de gastos com combustível – R$ 19.529,80 – o que representou 68% do total de sua cota, comprando 5847 litros de gasolina.

Seguido dele, veio Luzia Toledo (PMDB), que gastou R$ 41.519,86 com combustível. Por meio de seu gabinete a Ales comprou seis pas-sagens aéreas (R$ 9.444,13), e R$ 7.200,12, com seis telefones.

BRUNO BARROS

Da vitória foi o que mais gastou com combustível: consumiu 6815 litros ou r$ 22,7 mil em gasolina

Diária equivale estadia em Dubaio segundo e o terceiro colocados nas despesas totais relativas às co-tas se destacaram no quesito via-gens. Cacau Lorenzoni (PP) foi o campeão no quesito passagens, gastando R$ 20.291,01 na compra de 16 bilhetes – o que correspon-deu à metade do total da cota.Já o deputado Sandro Locutor (PPS), foi o segundo colocado ge-ral nas cotas (R$ 46.996,99) e o que mais gastou com diárias. Cha-

mou a atenção o preço médio de cada diária; R$ 727, o que possibi-lita passar uma pernoite em um luxuoso hotel cinco estrelas em Dubai. O total gasto em diárias pelo parlamentar foi de R$ 16.303,00, com 22 diárias. Já o va-lor gasto em sete passagens aére-as foi de R$ 11.424,63.A assessoria do deputado justi-ficou que os gastos, principal-mente, em virtude da organiza-

ção da 19ª Conferência da União Nacional de Legisladores e Legis-lativos, realizada em junho, em Vitória. “O deputado era presidente da comissão organizadora do evento e precisou viajar para que fosse realizada da melhor forma possí-vel”, diz nota enviada. O deputado Cacau Lorenzoni não respondeu às perguntas en-viadas pela reportagem.

Gastos com telefoneo gabinete campeão de gastos com telefone foi o do deputado Gilsinho Lopes (PR). Apesar de não estar na lista dos mais gastões, as despesas com nove telefones totalizaram R$ 7.343,74. Em se-gundo lugar Luzia Toledo, que te-ve o maior gasto proporcional por linha, R$ 1.200,02; seguida do de-putado Freitas (PSB), que gastou R$ 6.739,31 com nove linhas.Janete de Sá (PMN) foi a que teve

o quinto maior gasto total de co-tas (R$ 38.036,99), com destaque para os gastos com combustível, que representaram 43% da des-pesa total. Entretanto, ela admite que o gasto do gabinete com as li-nhas telefônicas foram altos.“De fato os gastos com telefone celular também considerei altos e já me reuni com minha equipe para reduzirmos os recursos des-prendidos com este item. Tenho

certeza que ao longo do ano cai-rão”, respondeu a deputada.A assessoria de imprensa da Ales informou que o abastecimento dos carros oficiais são pagos atra-vés de um cartão que contém a placa do veículo, senha e código, utilizado nos postos conveniados. E que cada gabinete tem direito a cinco linhas de celular. A cota de cada parlamentar em R$ 7,8 mil mensais.

SAIBA MAISDeputados que mais gastaram com cotas:

w Da vitória: R$ 50.113,33 w sandro Locutor: R$ 46.996,99 w Luzia toledo: R$ 41.519,86 w Cacau Lorenzoni: R$ 41.117,44 w Janete de sá: R$ 38.036,99

Deputados que menos gastaram com cotas:

w Guerrino Zanon: R$ 2.667,07 w Dr. Hércules: R$ 8.503,60 w Euclério sampaio: R$ 11.298,01 w Marcos Bruno: R$ 11.405,40 w Hudson Leal: R$ 11.589,84

Maiores gastos com combustível:

w Da vitória: 6815 litros – R$ 22.709,45

w Gildevan Fernandes: 5847 litros – R$ 19.529,80

w Luzia toledo: 5500 - 18.010,00Maiores gastos com passagens:

w Cacau Lorenzoni: R$ 20.291,01 (16 passagens)

w sandro Locutor: R$ 11.424,63 (7 passagens)

w Marcelo santos: R$ 10.466,27 (16 passagens)

Maior gasto com diárias: w sandro Locutor: R$ 16.303,00 (22 diárias)

Page 21: Jornal ESHOJE_567

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cOMuNIcADODorking Brasil Ltda, torna público que obteve do iEMA, através do processo no 68869452, Li para extração de gnaisse no município de Nova Venécia-ES.

cOMuNIcADOFREE TIME TuRISMO LTDA - EPP, torna público que requereu da SEMMA, atra-vés do processo nº 2015/11/20550, a LiCENÇA AMbiENTAL SiMPLiFiCADA pa-ra atividade de Pousadas, hotéis e Mo-téis...(Cod. 18.15), na localidade: Rua Josias Cerutti, nº 142 – Praia do Morro, Guarapari, ES, CEP:29.216-600.

JBR ESTAcIONAMENTO LTDA METorna público que requereu à Secreta-ria Municipal de Meio Ambiente de Vi-tória a: LIcENÇA AMBIENTAL, para ati-vidade de Estacionamento de Veícu-los. Endereço: Av. carlos Gomes de Sá, 335, Mata da Praia, Vitória-ES, cEP: 29.066-040

Vitória ES, 16 de novembro 2015.

cOMuNIcADOM.P- SERVIÇOS DE MARcENARIA E PIN-TuRA LTDA- ME torna público que re-quereu da SEMDEC/Cariacica, ES atra-vés do processo n° 33290/2015-1, a Licença Ambiental de Regularização para Fabricação de Móveis com pre-dominância de madeira na localidade da rua Dezessete, 33, Castelo branco, Cariacica- ES.

cOMuNIcADOMônica Soraia Miguel Rodrigues da Sil-va - cerimonial Ônix" torna público que requereu da SMDESU, através do processo nº 57789/2015, Licença(s) (LMAR LMS) para (ATiViDADE DE CASA DE FESTAS E EVENToS), (CoD. 15.11(N)), na localidade de Av. Ernesto Canal n 640, Mun. de Alvorada – Vila Velha - ES

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JuDIcIARIO VILA VELHA – 5ª VARA cÍVEL FÓRuM DES. AFONSO cLÁu-DIO RuA DOuTOR ANNOR DA SILVA, S/Nº, BOA BISTA II, VILA VELHA/ES – cEP 29107-355 TELEFONE(S): 27 3149-2568/ 27 3149-2600 EMAIL: [email protected] EDITAL DE cITAÇAÕ PELO PRAZO DE 30 DIAS Nº Do PRoCESSo: 0012882-07.2011.8.08.0035 (035.11.012882-0) AÇÃo: REiNTEGRAÇÃo/MANUTEN-ÇÃo DE PoSSE REQUERENTE: bANCo SAFRA S/A RE-QuERIDO: ANA PAuLA MAcEDO DA SILVA MM. Juiz (a) de Direito da ViLA VELhA – 5ª VARA CÍVEL Do ESTADo Do ESPÍRiTo SANTo, PoR NoMEAÇAÕ NA FoRMA DA LEi ETC. FiNALiDADE: DAR PuBLIcIDADE A TODOS QuE O PRESENTE EDITAL VIREM que fica(m) devidamente cITADO(S): REQuERIDA: ANA PAuLA MAcEDO DA SIL-VA, cI: 146.398 SSP/ES cPF: 079.657.567-30, atual-mente em lugar incerto e não sabido, de todos os termos da presente ação para, querendo, oferecer contestação. ADVERTÊNcIAS: a) PRAZo: o prazo pa-ra contestar a presente ação é de 15 (quinze) dias, a partir do prazo supracitado, b) REVELIA: Não sendo contestada a ação presumir-se-ão aceitos pela par-te requerida como verdadeiros os fatos alegados na inicial, salvo no que diz respeito aos direitos indispo-níveis. DESPAcHO: Fi: 80 E, para que chegue ao co-nhecimento de todos o presente edital vai afixado no lugar de costume deste Fórum e, publicado na forma da lei. Vila Velha- ES 16/09/2015 wANDiRA LiMA DE SoUZA CiSNERoS ChEFE DA SECRETARiA Aut. Pelo Art. 60 do Código de Normas

EDITALcondomínio do Edifício BEMGE. CNPJ- 30.778.880/0001-92, Sito Av. Gover-nador bley, 186 – Centro – 29010-150- Vitória ES. Torna Público que requereu à Secretaria Municipal de Meio Am-biente de Vitória a LiCENÇA AMbiENTAL, para a atividade de CoNDoMiNio

Vitória ES 13 de novembro de 2015.Condomínio do Edifício bEMGE

ESTADo Do ESPÍRiTo SANToVILA VELHA– 5ª VARA cÍVEL

FÓRUM DES. AFoNSo CLÁUDioEDITAL DE cITAÇÃOPRAZO DE 30 DIAS

Nº DO PROcESSO: 0018210-10.2014.8.08.0035AÇÃO: incidente de FalsidadeRequerente: hERbERT MARTiNS DE ASSiSRequerido: GEONISIO BRAZ DE SOuZA E OuTROMM. Juiz(a) de Direito de ViLA VELhA– 5ª VARA CÍVEL do Estado do Espírito Santo, por nomeação na forma da lei etc.FINALIDADEDAR PuBLIcIDADE A TODOS QuE O PRESENTE EDITAL VIREM que fica(m) devidamen-te citado(s) Requerido: GEoNiSio bRAZ DE SoUZA, Documento(s): CPF: 279.934.345-72, atualmente em lugar incerto e não sabido, de todos os termos da presente ação para, querendo, oferecer contestação.ADVERTÊNcIASa) PRAZO: o prazo para contestar a presente ação é de 15 (quinze) dias, a partir do prazo supracitado;b) REVELlA: Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos pela parte re-querida como verdadeiros os fatos alegados na inicial, salvo no que diz respeito aos direitos indisponíveis.DESPAcHO: Fl: 47.E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente edital vai afixado no lu-gar de costume deste Fórum e, publicado na forma da lei.

Vila Velha-ES,02/09/2015wANDiRA LiMA DE SoUZA CiSNERoS

ChEFE DE SECRETARiAAut. Pelo Art. 60 do Código de Normas

ESTADo Do ESPÍRiTo SANToVILA VELHA– 5ª VARA cÍVEL

FÓRUM DES. AFoNSo CLÁUDioEDITAL DE cITAÇÃOPRAZO DE 30 DIAS

Nº DO PROcESSO: 0040881-27.2014.8.08.0035AÇÃO: oposiçãoRequerente: hERbERT MARTiNS DE ASSiSRequerido: GEONISIO BRAZ DE SOuZA E OuTRO

MM. Juiz(a) de Direito de ViLA VELhA– 5ª VARA CÍVEL do Estado do Espírito Santo, por nomeação na forma da lei etc.

FINALIDADEDAR PuBLIcIDADE A TODOS QuE O PRESENTE EDITAL VIREM que fica(m) devidamen-te citado(s) Requerido: GEoNiSio bRAZ DE SoUZA, Documento(s): CPF: 279.934.345-72, atualmente em lugar incerto e não sabido, de todos os termos da presente ação para, querendo, oferecer contestação.ADVERTÊNcIASa) PRAZO: o prazo para contestar a presente ação é de 15 (quinze) dias, a partir do prazo supracitado;b) REVELlA: Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos pela parte re-querida como verdadeiros os fatos alegados na inicial, salvo no que diz respeito aos direitos indisponíveis.DESPAcHO: Fl: 72E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente edital vai afixado no lu-gar de costume deste Fórum e, publicado na forma da lei.

Vila Velha-ES,02/09/2015wANDiRA LiMA DE SoUZA CiSNERoS

ChEFE DE SECRETARiAAut. Pelo Art. 60 do Código de Normas

ESTADo Do ESPÍRiTo SANToVILA VELHA– 3ª VARA cÍVEL

FÓRUM DES. AFoNSo CLÁUDioEDITAL DE cITAÇÃOPRAZO DE 20 DIAS

Nº DO PROcESSO: 0003741 -22.2015.8.08.0035AÇÃO: UsucapiãoRequerente: LETiCiA GoMES DE oLiVEiRARequerido: IMOBILIARIA GARANTIA LTDA, ESTHER LOuREIRO RANGEL e JOSEMAR RO-DRIGuES DA SILVAMM. Juiz(a) de Direito de ViLA VELhA– 3ª VARA CÍVEL do Estado do Espírito Santo, por nomeação na forma da lei etc.FINALIDADEDAR PuBLIcIDADE A TODOS QuE O PRESENTE EDITAL VIREM que fica(m) devidamen-te citado(s) Requerido: iMobiLiARiA GARANTiA LTDA Documento(s): CNPJ : 27.584.762/0001-39 Requerido: ESThER LoUREiRo RANGEL Requerido: JoSEMAR Ro-DRiGUES DA SiLVA, atualmente em lugar incerto e não sabido, de todos os termos da presente ação para, querendo, oferecer contestação.BEMLote de terreno nº 20 da quadra 34, com área nde 360,00 mº, do Loteamento bal-neário Ponta da Fruta, Vila Velha/ESADVERTÊNcIASa) PRAZO: o prazo para contestar a presente ação é de 15 (quinze) dias, finda a dila-ção assinada pelo juiz:b) REVELlA: Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos pela parte re-querida como verdadeiros os fatos alegados na inicial, salvo no que diz respeito aos direitos indisponíveis.DESPAcHO: Fi: 1- A parte autora requer concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, toda-via, impõe-se o seu indeferimento, vez que o requerente não comprova possuir suporte econômico-financeiro compatível como benefício da assistência judiciária gratuita.2- intime-se a parte autora para pagamento das custas no prazo de 20 (vinte) dias, sob pena de extinção.3- Após paga as custas, cite-se a requerida por edital observados os requisitos le-gais (CPC, art.231/232), com prazo de 20 (vinte) dias. 4- Cite-se o confinante, por mandado, este indicado à fl. dos autos.5- intime-se, por Via postal, os representantes da Fazenda Pública Federal, Esta-dual e o Município de Vila Velha, para se manifestarem na forma do art.943 do CPC.6- Cumprida a citação do confinante por madado, o que deverá ser certificado, só então cite-se, por edital, observados os requisitos legais (CPC, art.231/232), com prazo de 20 (vinte) dias.7- Quando for diligenciada a citação editalícia, deverá ser certificada a afixação do respectivo edital, nos termos do inciso ii, art. 232 do CPC.8- Cumpridos todos os itens anteriores, após, dê-se vista ao MP.lntime-se.Diligencie-se.E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente edital vai afixado no lu-gar de costume deste Fórum e, publicado na forma da lei.

Vila Velha-ES, 29/06/2015CRiSTiNA MARiA CoLNAGo CALhAU

ChEFE DE SECRETARiAAut. Pelo Art. 60 do Código de Normas

Superior Tribunal de JustiçaDiÁRio DA JUSTiÇA ELETRÔNiCo

Edição nº 1853 - brasília, Disponibilização: Segunda-feira, 09 de Novembro de 2015 Publicação: Terça-feira, 10 de Novembro de 2015

EDiTAL DE CiTAÇÃoN. 000094/2015-CESP

Edital de citação com prazo de 20 (vinte) dias para citação da requerida MÔNiCA SAbADiNi LoURENÇo REbULE ou MÔNiCA SAbADiNi LoURENÇo, que se encontra em lugar incerto e não sabido, na forma abaixo:o Ministro FRANCiSCo FALCÃo, Presidente do Superior Tribunal de Justiça, na SENTENÇA ESTRANGEiRA n. 8735 (2012/0161065-8) – REPÚbLiCA iTALiANA, FAZ SAbER a todos quan-tos virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que VANDERLi REbULE reque-reu homologação da sentença estrangeira proferida pelo Tribunal de Treviso, itália. Deferida a citação por edital, mediante despacho, FiCA CiTADA a requerida para apre-sentar a contestação cabível e acompanhar os demais termos do processo, até final execução, no prazo regimental de 15 (quinze) dias, depois de findo o acima fixado.

brasília, 1º de outubro de 2015.Ministro Francisco Falcão

Presidente

cOMuNIcADO

DRiFT CoMERCio DE ALiMEN-ToS S/A CNPJ 28.129.260/0014-03 torna público que Requereu da SEMMA, através do proces-so n° 67429/2015, as Licenças LMP e LMi, Classe ii (N) para a ATiViDADE DE SUPERMERCADo E hiPERMERCADoS CoM ATiVi-DADE DE CoRTE, LiMPEZA DE CARNES, PESCADoS E SEME-LhANTES localidade de Av. De-sembargador Mario da Silva Nunes, nº 545, Jardim Limoei-ro, Mun. de Serra- ES.

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Page 22: Jornal ESHOJE_567

14 SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BREsportes

Chumbo grosso nos gringosLinha de frente capixaba é destaque da seleção brasileira no ISA Games, as olimpíadas do bodyboard

Técnico capixaba busca tricampeonato seleção brasileira no ISA Games desde o ano de 2012, o capixaba Wendel Lopes é bi-campeão do evento e está mui-to motivado. Ele afirma que, com a equipe que tem à disposi-ção, tem tudo para voltar do Chile com o tri na bagagem.

Nos três anos em que partici-pou do evento, Wendel nunca contou com o time completo, o que acontecerá pela primeira vez nesta edição, que segue até

o dia 13 de novembro. “Os grin-gos que se preparem, pois vem chumbo grosso pra cima deles. Eder já tem uma grande experi-ência neste tipo de competição, pois já venceu por duas vezes. Helliton é um atleta muito com-petitivo, Lucas é um competidor focado. Temos tudo para sermos ouro, prata e bronze no Open Masculino”, disse Lopes.

Quanto às categorias Open Feminino, com Neymara; Wendel Lopes comanda a seleção brasileira no ISA Games desde 2012

DIVULGAÇÃO

ELO ENTRETENIMENTO

Sub-18, com Sócrates e Victória, e Drop Knee, com Daniel, ele enxerga vários pódios.

“Neymara, com sua experi-ência passa uma grande segu-rança para a equipe e está sur-fando como nunca de olho no tri. Os dois atletas da nova ge-ração são figuras cativas nos pódios das competições que disputam e Daniel tem um surf que combina estilo e radicalida-de, um dos favoritos ao título”.

GUSTAVO GOUVÊ[email protected]

O lugar mais alto do pódio e também os outros que sobrarem. Esta é a in-tenção da equipe brasilei-

ra que vai disputar o ISA Games 2015, as Olimpíadas do Bodybo-ard, que acontecerão em Iqui-que, no Chile, a partir do dia 5 de dezembro. E, com a linha de frente que foi escalada, chegar a este objetivo é um sonho cada vez mais próximo. A seleção é de peso e conta com um vasto cur-rículo de competições e títulos. E os capixabas são os destaques.

Tanto Helliton Loureiro, quan-to Lucas Nogueira, que termina-ram o Circuito Mundial de Body-board 2015 entre os top-16 – 11º e 15º respectivamente – estão no páreo da categoria Open e che-gam como grandes candidatos ao título, inédito para ambos. Essa

xVIBESmagazine

vai ser a primeira vez deles no ISA Games e, apesar de terem vasta experiência internacional, a empolgação em representar as cores brasileiras é especial.

“Eu nunca competi um ISA, mas sempre sonhei em partici-par de um e ter o privilégio de representar o Brasil em uma competição por equipes tão im-portante. Meu objetivo é o ouro, tanto individual, quanto por equipe. Esse resultado vai agre-gar muito na minha carreira e nossas chances são enormes. Te-mos uma equipe muito forte”, afi rmou Lucas Nogueira.

Helliton Loureiro, que é cam-peão Latino Americano, com-pletou: “Estamos com ótimos representantes, com uma equi-pe forte e focada para trazer o ouro para o Brasil. Daremos o máximo. Estou bem feliz por ter sido convidado para fazer parte dessa equipe”.

Para engrossar o caldo, o ca-tarinense Eder Luciano, com extensa experiência mundial, 13º colocado no ranking do Cir-cuito Mundial 2015, completa a categoria Open Masculino. Com grande experiência, ele já trouxe dois ouros para o Brasil

no ISA Games.

FEMININO E AMADORNa categoria Open Feminino,

a equipe é composta por nin-guém menos do que a penta-campeã mundial de bodyboard, Neymara Carvalho. A Pequena Notável também já é experiente em questão de ISA Games, ten-do dois títulos do evento.

Já a equipe amadora é com-posta por nomes como Sócrates Santana e Victória Moraes, que competirão na categoria Sub-18. Sócrates é um promis-sor carioca, saído diretamente

da comunidade do Pavão-Pa-vãozinho, e sagrou-se recente-mente campeão mundial Pro--Junior de Bodyboard. Já Victo-ria Moraes, também do Rio de Janeiro, é franca candidata ao título na categoria. Ela subiu no pódio na grande maioria dos campeonatos que competiu en-tre 2014 e 2015.

O alagoano Daniel Alves, maior nome brasileiro na cate-goria Drop Knee, estará tam-bém pela primeira vez repre-sentando o Brasil no ISA Games, chegando como um dos favori-tos a papar o título.

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15SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Esportes

RUY MONTEDÁ O [email protected]

Os pais envolvidos na cobiça do dinheiro, nem se importam se os fi lhos estarão nas mãos de aventureiros. Uma ocasião, não muito distante, socorri uma mãe, cujo fi lho estava abando-nado pelo empresário que o le-vou, na Turquia. O menino es-tava largado, vivendo de favor naquele país. Com ajuda da embaixada brasileira na Tur-quia, ela trouxe o garoto de vol-ta. Hoje esse menino é taxista.

Jamais vou ser contra as es-colinhas, mesmo porque sei que representa sobrevivência de alguns dedicados nesse tra-balho. Incomoda muito é saber que a maioria dessas pessoas, prestam serviços para clubes fora do estado, e até do Brasil. Se são talentos nossos, por que não servem aos principais clu-bes do nosso estado?

Por que não fazer convênio com Rio Branco, Vitoria, Des-portiva e até ao Espírito Santo? Por que descobrir esses talentos para clubes de fora do nosso torrão? Se essa prática aqui não rende dinheiro, onde rende? Pra quem?

Está na hora dos principais clubes do nosso estado, mais precisamente da Grande Vitó-

ria, criarem núcleos (escoli-nhas) de futebol com gente ca-pacitada e, não curiosos, para descoberta de talentos. Esses núcleos seriam nas regiões co-munitárias.

O custo para a manutenção desse trabalho seria através de patrocínios com nomes nos uniformes. É uma questão de trabalhar com inteligência, correr atrás. Desportiva, Rio Branco e Vitoria podem muito bem mobilizar esse tipo de pro-jeto. Não aguento mais ouvir que pessoas que comandam es-sas escolinhas e que mandam jogadores para vários clubes fo-ra do estado e do país, ainda meninos, se vangloriarem, achando que estão ajudando o futebol, capixaba.

O pior é que esses atletas vão, e a maioria volta desiludida de um sonho que venderam para eles e seus pais. Conheço várias histórias. Sei de meninos que abandonaram até os estudos para tentarem essa aventura. Alguns depois são levados para o caminho das drogas. Não me sinto orgulhoso quando ouço noticia da saída desses meninos para jogarem fora do nosso es-tado. É um engodo.

Israel Levi, presidente do Doze, concedeu uma entrevis-ta a um jornal capixaba, mos-trou-se desanimado com os re-sultados negativos do seu clube na Copinha, falando até em co-locar o clube a venda. O Doze surgiu no cenário do futebol capixaba, ano passado, mos-

trando grandeza em sua estru-tura. A diretoria desta agremia-ção deveria ter consciência de que o futebol não é uma ciência exata.

Pode haver planejamento, projeto, dinheiro e o resultado em campo ser negativo. E Daí!? Deveriam estar preparados.

O Espírito Santo é um celeiro de grandes craques de futebol. Seria preciso páginas e, mais páginas para enumerar quantos capixabas fi zeram su-cesso fora do estado, e do país. Alguns saíram daqui engatinhando, ainda bem meninos. Nesse caso, conta apenas o fato de ser capixaba, mas não de ter jogado no nosso futebol. A quantidade de escolinhas com “professores” que descobrem talentos, vendem sonho do sucesso e mandam al-guns, ainda criança, para fora (do ES ou Brasil).

O desperdício de talentos

E o Doze?

RUY [email protected]

E São Mateus não vão disputar o Capixabão de 2016. O Doze também pode fi car fora da compe-

tição. E tem mais mudanças: no estadual do ano que vem en-quanto três saem, entram Tupy, de Vila Velha, e Grêmio Esporti-vo Laranjeiras (GEL), da Serra. As duas agremiações disputa-ram a segunda divisão de 2015 foram colocadas por ordem de classificação na série B deste ano, com condições de preen-cher as vagas para participar da serie A do ano seguinte.

Tão logo a Federação de Fute-bol do Espírito Santo (FES) con-fi rme as desistências, ofi cialmen-te, Tupy e GEL integrarão o cam-peonato da elite do futebol capi-xaba. O presidente do Tupy, Ro-gério Pedrini, está no aguardo e garante que o clube está total-mente regularizado e em dia com o nova lei do futebol, PROFUT.

“O Tupy tem todas as condi-ções de ser convocado. Sei que o universo é outro”, afirmou. Mas, segundo Pedrini, até agora não houve nenhuma comunica-ção por parte da FES.

O presidente do GEL, José Ho-zano Pires, também quer partici-par do certame. “Estou sabendo da desistência do Estrela. Sei que o São Mateus também vai estar fora e o Doze, não deve disputar. Queremos estar preparados quando formos chamados pela FES para integrar a serie A do ano que vem. O Grêmio está com to-das as suas certidões em dia e já encaminhamos a documentação para a Federação”, explicou.

RECURSOS FINANCEIROSO atual presidente do São Ma-

teus, Celso Gomes, explicou que a situação financeira da agre-miação difi culta a participação no Capixabão 2016. Segundo ele, um grupo de colaboradores mateenses tentou juntar recur-sos para reerguer o clube, mas as dívidas são muito altas.

Célio De Ângelis, que liderou

Tupy e GEL rumo ao Capixabão de 2016Os dois times de futebol do Espírito Santo poderão ocupar as vagas abertas pelo Estrela e o São Mateus

o trabalho em prol do time, disse que não aguentou. “Não vejo como arranjar dinheiro, porque a divida é muito alta. É uma pena São Mateus fi car fo-ra de um campeonato estadu-al. Vamos tentar outras alter-nativas. O futebol da cidade voltará aos seus dias de gló-rias”, disse Célio.

O Estrela fi ca de fora por deci-são do presidente, Adilson Con-ti. “O Estrela está fora da série A porque não temos dinheiro para

pagar as dívidas, fi cando em dia com o PROFUT. Também tem a manutenção da equipe, que é cara. Os empresários da cidade não querem nos ajudar. Visita-mos mais de 60 empresas e re-cebemos sempre a negativa. Es-sa nova Lei do PROFUT veio pa-ra acabar com as agremiações menores”, fi nalizou.

No caso do Doze, a diretoria do clube anunciou a venda da agremiação, também por ques-tões de difi culdades fi nanceiras.

GEL se prepara para a oportunidade de disputar o Capixabão 2016

DIVULGAÇÃO

“Essa nova Lei do PROFUT

veio para acabar com as agremiações menores”ADILSON CONTI, Estrela

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Cidades16 SEXTA-FEirA, 20 dE NOVEMBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOM.Br