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SAÚDE Alimentos sabotam a sua dietaj4 ESHOJE2 Estrela teen em Vitóriaj3 ECONOMIA Promoções para todos os gostosj10 Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho Vitória, 27 de novembro de 2015 J Ano XVI J Nº 568 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br Defensoria que é um direito público A maioria da população do Espírito Santo ainda não sabe que pode ter assistência de defensores públicosj9 Desrespeitando Lei da Informação, TJES não revela quem ganha auxílio-moradiaj12 JUDICIÁRIO CAPIXABA ESCONDE BENEFICIADOS Atividade econômica importante para o PIB do país, os prejuízos socioambientais causados pela mineração são maiores e vão de pó preto à contaminação de rios e mares REPRODUÇÃO/CAARAPONEWS Vitória registra 87 casos de zika vírus desde janeiro Mosquito da dengue causa verdadeiro ataque no Espírito Santo com oito mil casos a mais do que no ano passado; Vila Velha tem dois casos suspeitos de chikungunyaj3 AS MARCAS DA DESTRUIÇÃOj5 ESHOJE ESHOJE DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Jornal ESHOJE_568

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O QUE PERDEMOS PARA A SAMARCO Atividade econômica importante para o PIB do país, os prejuízos socioambientais causados pela mineração são maiores e vão de pó preto à contaminação de rios e mares

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Page 1: Jornal ESHOJE_568

SAÚDEAlimentossabotam asua dietaj4

ESHOJE2Estrela teen em Vitóriaj3

ECONOMIAPromoçõespara todos os gostosj10

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 27 de novembro de 2015 J Ano XVI J Nº 568 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

ESHOJE2Estrela teen em Vitóriaj3

www.eshoje.com.br

Defensoria que é um direito públicoA maioria da população do Espírito Santo ainda não sabe que pode ter assistência de defensores públicosj9

Desrespeitando Lei da Informação, TJES não revela quem ganha auxílio-moradiaj12

JUDICIÁRIOCAPIXABAESCONDEBENEFICIADOS

Atividade econômica importante para o PIB do país, os prejuízos socioambientais causados pela mineração são maiores e vão de pó preto à contaminação de rios e mares

REPRODUÇÃO/CAARAPONEWS

Vitória registra 87 casos de zika vírus desde janeiroMosquito da dengue causa verdadeiro ataque no Espírito Santo com oito mil casos a mais do que no ano passado; Vila Velha tem dois casos suspeitos de chikungunyaj3

AS MARCAS DA DESTRUIÇÃOj5

ESHOJE

ESHOJEDIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

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2 SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.brOpinião

editorial

Ao mesmo tempo em que o brasileiro se envergonha com senadores, ministros e outras autoridades ou per-sonalidades do mundo eco-nômico-financeiro, sendo presos em operações da Po-lícia Federal, todos vivem a sensação de Justiça.

Um misto de revolta com alívio. E mais: a expectativa de saber se um senador pre-so por tentar esconder uma fraude vai ser solto logo, ou, de fato, como o ladrão de galinha, ficará atrás das gra-des.

Enquanto de um lado se busca fazer justiça, bem perto de nós, temos um Ju-diciário injusto. O Poder ul-trapassou o limite da Lei de Responsabilidade fiscal e quer tirar lá de baixo tudo o que for possível, para se en-quadrar nas regras. Tirar de quem recebe menos, que não teve promoção, reco-nhecimento e reajuste. E as gratificações de juízes e de-sembargadores? Os benefí-cios e auxílios?

Em 28 de outubro de 2015, pouco antes das 17 horas, a reportagem deste veículo de comunicação - Espírito San-to Hoje (ESHOJE) - protoco-lou requerimento solicitan-do informações sobre quan-tos e quais são os magistra-dos beneficiados pelo auxí-lio-moradia. Um valor de R$ 4 mil por mês, para ajudar nos custeios residenciais.

Uma soma geral e rápida mostra que R$1,3 milhão de reais todos os meses são pa-gos a pessoas que recebem mais de R$ 30 mil de salário. Recebem todos, excetos o que solicitaram o não rece-bimento. E eles não preci-sam trabalhar longe de seus domicílios.

O auxílio-moradia é um direito dos magistrados, conforme explica o Conselho

Nacional de Justiça, contudo não é moral com todo resto da população e, muito me-nos com os servidores que podem ter suas gratificações cortadas, salários congela-dos e benefícios retirados.

Se a gestão fiscal do Poder Judiciário está desequilibra-dos, o corte de auxílios imo-rais como este não seria mais justo, Justiça?

Sobre o pedido de infor-mação feito à presidência do TJES - uma medida após di-versas tentativas por meio da assessoria de comunica-ção do poder e muito tempo de estudo no Portal da Transparência - que de transparente não tem nada -, a resposta foi dada no dia 25 de novembro, quase um mês depois. E foi negativa.

Ofício enviado por e-mail e assinado pelo presidente do Tribunal, desembargador Sergio Bizzoto, diz que tudo está no portal.

Se é um direito e justo, por que acobertar os magistra-dos que o recebem?

Natureza X EconomiaSe a mineração é a grande

fonte de arrecadação da cida-de de Mariana, em Minas Ge-rais, e Anchieta, no Espírito Santo, como fica a natureza?

Reportagem especial mos-tra que, infelizmente, esta-mos submetidos ao poderia econômico, sempre prestes a viver catástrofes, como aconteceu com a destruição das barragens da Samarco Mineradora. O caso, ainda sem explicação, matou treze pessoas, destruiu distritos e "matou" o nosso Rio Doce - fonte de sustento para pes-cadores e de abastecimentos paras cidades mineiras e ca-pixabas.

O poder do dinheiro con-tinua falando mais alto e vai ficar por isso mesmo.

O que acontece com qualquer cidadão que desrespeita uma lei? Multa. Prisão. Privação de direitos. Isso serve para todos os cidadãos brasileiros? Responder com palavra é compli-cado - é ri, para não chorar.

O silêncio que acoberta

eSPaÇo do leitorTrabalhadores da Vale param 1

Concordo plenamente com os funcionarios (da Vale) fazerem protesto em favor dos seus di-reitos. Os indios fecharam a li-nha e conseguiram arrancar da VALE 8 mil reais pra cada familia,durante 1 ano. Agora os funcionarios que acordam de madrugada pra trabalhar, ficam expostos ao sol o dia todo e não receberem nada e nem ter au-mento de salario? ABSURDO!. Só quem está lá dentro sabem bem da situação.

Francielle Araújo

Trabalhadores da Vale param 2

O principal objetivo dos acor-dos coletivos é repor a inflação para que o cidadão não perca seu poder de compra. É tanto, que essa empresa a qual discu-timos sobre negocia de 2 em 2 anos com seus empregados e possui um gatilho para o caso da inflação superar o reajuste concedido num prazo menor do que a próxima negociação. É justo trabalhador ter 0% de re-ajuste, ter seu plano de saúde, dentre outras coisas, aumenta-

twitter: @eshoje / facebook: eshoje / instagram: /jornaleshoje/

ZaPPa

do? A inflação passa dos 7, 8% e a empresa quer dar 0% de rea-juste, Zero!!! Quer dizer que o trabalhador vai perder seu po-der de compra, ver tudo au-mentar e ter que pagar com o mesmo salário!! É justo???

Stela Miranda

Ditado árabeDiz um ditado árabe: não de-

vemos acreditar em tudo o que nos falam ou que nós ouvimos, mas contra fatos não existem argumentos. Será que é mentira essa história da Lava Jato e Mensalão? Será que o José Dir-ceu, José Genoíno, Delúbio Soa-res, Pedro Corrêa, Eduardo Cunha são inocentes ou seria in-venção e perseguição política?

Julio Frauches

Lava JatoA Policia Federal, Ministério

Público Federal e a Procurado-ria Geral da República, e a to-dos os brasileiros que horam seu país, têm meu apoio in-condicional na Operação Lava Jato, e minha disponibilidade em defender a Constituição Federal de 1988 caso me con-

voquem para prestar qualquer tipo de apoio. Estou em alerta e disponível porque sei da gra-vidade da atual situação!

Haroldo Rego

Interdição da Ponte Seca

A prefeitura de Vitória deveria utilizar de software de simula-ção e análise estatística para que diminuam os transtornos a população no presente e se te-nha uma perspectiva de suces-so para o futuro... O que há de tão errado com os projetos no Brasil??? Haviam ao menos uns 20 guardas de trânsito em um mesmo local, será que estavam contando os carros em uma ca-derneta para depois conferi-rem??? Querem aparecer??? Es-tamos na safra de melancia! Ou será falta de capacidade mesmo!

Val Santana

Água sujaA água em Colatina cheg às

casas com cor, cheio e gosto. essa água vai gerar doenças graves no futuro!

Adail Vicente

tiragem: 15.000 exemplarescirculação: 11 municípios do ESperiodicidade: Semanal

Rua Paschoal Delmaestro, 260 Ed. Vila da Praia, Sl. 5 e 6 - Jardim Camburi - Vitória - Espírito Santo Cep. 29.090-460Tel. 27 3395-1800/Fax. [email protected]

diretor geralCarlos Roberto [email protected]

diretora administrativaBianca [email protected]

diretora de redação/editoraDanieleh Coutinho - MTB/ES [email protected]

projeto gráficoRenon Pena de Sá e Patrícia Araújowww.renondesign.comfotografiasBruno Barros / [email protected] ZappadiagramaçãoIvan Alves- MTB/ES 28/80

depto. publicitárioNatachy RodriguesredaçãoDóris FernandesGustavo GouvêaLaureen BessaCaio MirandaPaula Pimentel Pedro Permuy

A opinião dos colunistas não reflete o posicionamento

do veículo

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3SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.br Saúde

O zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes ae-gypti, mesmo vetor da dengue, está se alastran-

do pelos municípios do Espírito Santo. O aumento de mais de 8 mil casos de dengue no Estado em relação ao mesmo período de 2014 – dados do Levanta-mento Rápido de Índices para Adedes Aegypti (Liraa) – traz atrelado o aumento de infecta-dos pelo zika vírus e pela febre chikungunya, também trans-mitida pelo Aedes.

Apesar de a Secretaria de Es-tado de Saúde (Sesa) informar, desde o dia 19 de novembro, que são apenas três casos de zi-ka confirmados laboratorial-mente, esses dados não reve-lam a realidade da infecção pe-lo vírus, em virtude das limita-ções que existem para a reali-zação de exames laboratoriais que detectem a presença do ví-rus, no Brasil.

“O Ministério da Sáude reco-mendou que, como o exame é de difícil realização, temos cota de 10 exames semanais com o Estado. É uma doença nova. Não existem insumos para fazer exames. Não estamos prepara-dos para algo que não conhece-mos. Por isso estamos com muito critério”, disse a gerente de Vigilância em Saúde da Sesa, Gilza Rodrigues. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio

Zika: quase 90 casos em VitóriaSão 126 casos suspeitos do vírus no Estado; Vila Velha tem duas suspeitas de febre chikungunya

de Janeiro, é a responsável pe-los exames.

Diante desta realidade e le-vando em conta os sintomas que infecção pelo zika vírus apresenta, a gerente de Vigilân-cia Sanitária de Vitória, Arlete Dutra, afirmou que são confir-mados 87 casos de pessoas in-fectadas na Capital. “Até o mo-mento estamos com 87 casos confirmados. Os casos estão bem distribuídos. Está presen-te em vários bairros. Temos maior notificação Bairro da Pe-nha, Bonfim e Jesus de Nazaré. O mosquito aedes circula na ci-dade toda. Temos infestação na cidade toda, só que em menor variação. A maior infestação de mosquito é em Jardim Cambu-ri”, informou Dutra.

Outro dado que chama aten-ção, informado pela gerente, é que apenas 18 a 20% das pesso-as infectadas com o zika vírus podem manifestar os sintomas. “Grande parte pode ter o vírus e não ter o sintoma. Nesses ca-sos não conseguimos identifi-

car, pois cada um tem a sua res-posta imunológica”, afirma.

A Secretaria de Estado de Saúde informou que dos três casos de zika vírus confirmados laboratorialmente, dois estão em Vitória – nos bairros Jesus de Nazareth (em uma mulher de 25 anos) e Maria Ortiz (em um adolescente) – e um em Vila Ve-

lha, no bairro Barramares, que acometeu um jovem de 19 anos.

ChikungunyaO município de Vila Velha

tem dois casos suspeitos da fe-bre chikungunya, e outros se-te casos supeitos de zika vírus. Cariacica informou que são três casos suspeitos de zika, mas

nenhum confirmado. Já na Serra, são 19 casos suspeitos de zika e nenhum de chikun-gunya. Os casos suspeitos de zika destes três municípios so-mados aos casos de Vitória cor-respondem a 92% da quantida-de de casos suspeitos informa-dos pela Secretaria de Estado de Saúde.

ESHOJE

O Espírito Santo pode realizar somente 10 testes laboratoriais para detecção do zika vírus por semana

guillain-Barré: paralisia permanentea outra grave relação que a infecção pelo zika vírus possui é com a síndrome de Guillain--Barré (SGB), que afeta o siste-ma nervoso. Esta síndrome po-de ter como consequência in-suficiência respiratória, con-traturas das articulações, trombose profunda, maior ris-co de infecções, pressão arte-rial baixa, úlceras, pneumonia

e pode até causar paralisia per-manente.

A Fiocruz comprovou que sete pacientes diagnosticados com a SGB, tiveram antes in-fecção por zika vírus. A Funda-ção tem o registro 130 casos da síndrome em Pernambuco – em 2014, foram nove casos. No Espírito Santo ainda não há números relacionados.

“grande parte pode ter o

(zika) vírus e não apresentar os sintomas”arlEtE dutra, Vigilância PMV

Síndrome de guillain-Barré, ligada à Zika, afeta o sistema nervoso

DIVULGAÇÃO grávidas e a microcefalia a infecção pelo zika vírus está associada a problemas graves. O primeiro deles é a relação que o vírus tem com o nascimento de bebês com microcefalia – doença em que os bebês nascem com a circunferência do crânio menor que o normal, o que compromete o desenvolvimento do cérebro.

Esta relação está cada vez mais clara, uma vez que os casos de mi-crocefalia no Nordeste, região mais atingida pela zika no Brasil, amentam de acordo com a evolu-ção de infectados pelo vírus. Os casos de microcefalia em Pernam-buco, estado brasileiro com mais casos de microcefalia, evoluem em uma escala que impressiona: eram 268 casos na semana passa-da, e nesta semana são 487.

No Espírito Santo, o primeiro caso suspeito de microcefalia foi registrado nesta quarta-feira (25), e divulgado pela Sesa. A informa-ção é que uma criança da cidade de Montanha pode ter acometido a doença devido à mãe apresentar um quadro de toxoplasmose, do-ença que também pode levar à deformidade do cérebro do bebê. Mesmo com esta possibilidade, a

Sesa investiga a ligação da defor-midade com o zika. Em virtude desta relação, todo o cuidado das gestantes é pouco.

“O Nordeste brasileiro tem re-gistrado a partir de outubro de 2015 um aumento sem preceden-tes no nascimento de crianças com microcefalia. Só faltava a prova material. Mas agora já se dispõe da mesma, pois se detec-tou o vírus no líquido amniótico de duas grávidas de bebês com microcefalia detectada à ultrasso-nografia, em Campina Grande, na Paraíba”, informou Tálib Mous-

sallem, infectologista da Sesa.Além da realização dos exames

de pré-natal, a única forma de combate ao vírus é a prevenção e a ação com cuidados específicos. “Deve-se alertar todas as mulhe-res grávidas para que se protejam de todas as formas de mosquitos, com uso de telas protetoras, rou-pas compridas e uso de repelentes que seus médicos indicar os mais adequados”, afirma Moussalem.

A Sesa informou que dos 10 exames laboratoriais a que o Esta-do tem direito semanalmente, a preferência é para as gestantes.

um bebê de Montanha é o primeiro caso de microcefalia no Estado

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SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.brSaúde4

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O calor já anuncia: o verão está próximo. Para quem está se preparando para a chegada da estação do cor-

po à mostra, muito cuidado com a alimentação. Há quem faça um caminho correto, procurando os profissionais da saúde, como en-docrinologistas e nutricionistas. Outros criam a própria dieta, acreditando que são capazes.

Na realidade, a capacidade de comer bem e direito, todos te-mos. Mas o conhecimento para colocar em prática é preciso de estudo e muito cuidado.

No dia em que o verão come-çar, 21 de dezembro, o projeto de ESHOJE nas mídias sociais, “De olho no verão”, será encerrado. Desde 21 de setembro o jornal es-tá informando sobre dicas de ali-mentação, exercícios e trata-mentos estéticos, por meio de postagens diárias com informa-ções de profissionais das áreas.

Os resultados são sentidos pela jornalista Danieleh Coutinho – que está à frente do projeto - co-locando em prática tudo o que re-cebe de informação e orientação dos profissionais e empresas que integram o projeto: os médicos Paulo Lessa e Karla Lessa; a nutri-cionista Gabriela Rebello; a rede de farmácias Alquimia; a Unna Clínica Estética; a rede de acade-mias Jardim Camburi e Mata da Praia; e a DaLu Moda Fitness.

“Emagreci quase seis quilos, se-guindo tudo o que me foi propos-to. A grande dificuldade é trans-formar as orientações em rotina, adotar em minha vida um novo estilo de alimentação. No início eu tratava algumas situação como 'abrir mão', seja de um doce ou a cervejinha com os amigos. Depois fui aprendendo que são escolhas: se quero emagrecer e ficar com o corpo bonito e saudável, tenho que optar por não beber cerveja. Só não abri mão de estar com os

Comida que sabota sua dietaApresentadas como boas opções para quem quer emagrecer, barrinhas de cereal podem ser vilãs

amigos”, relatou a jornalista.Danieleh destacou algo que

veio errando, ao longo das tantas tentativas de emagrecimento: “O melhor desta experiência foi o aprendizado. Primeiro, meu pa-ladar mudou e eu como de tudo no que se refere a frutas, verdu-ras e legumes, o que antes eu fa-zia cara feia. Depois aprendi que barrinha de cereal não é um bom lanche e, ao contrário de ajudar no emagrecimento, pode engor-dar ou atrapalhar a emagrecer”.

Maus aliMentosAs “pegadinhas” do mercado

são muitas. Não são apenas os ta-bletes de cereal, mas também re-frigerante zero, biscoito integrais e até alguns iogurtes. Outra forma de sabotar a dieta é a produção dos alimentos e a forma como se prepara um prato de comida.

A nutricionista Gabriela Rebello explica que para controlar o efei-to "aspirador de comida", é preci-so ter uma boa alimentação e sa-ber substituir os maus alimentos pelos que dão saciedade e satisfa-ção. “Uma dieta muito restritiva ou a hipocalórica podem levar ao desejo incontrolável de beliscar. Comer muito nem sempre é co-mer direito e o organismo fica de-ficiente de vitaminas e minerais. Por isso, muita gente chega em casa e quer comer tudo o que vê pela frente", afirma Rebello.

E orienta: "O ideal é ter a ali-mentação mais natural possível, permanentemente. Até se acostu-mar, não tenha por perto biscoi-tinhos e barrinhas de cereal. E te-nha sempre castanhas, aveia e frutas como banana e abacate”.

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não só as barras de cereal, mas refrigerantes zero e biscoitos integrais são "pegadinhas" para emagrecer

“o ideal é ter a alimentação

mais natural possível, de forma permanente”gabriela rebello, nutricionista

Hormônios e escolhascom o dia cada vez mais corri-do, a escolha nos alimentos cer-tos pode ser a solução de pro-blemas como energia e disposi-ção para enfrentar a rotina. De acordo com o médico, pós-gra-duado em nutrologia, Paulo Lessa, ninguém tem os níveis perfeitos de vitaminas e sais mi-nerais no corpo. Por isso, seus pacientes, antes de iniciarem qualquer tratamento precisam

realizar exames de sangue, fezes e urina, completíssimos. A par-tir dos resultados, ele receita uma suplementação.

A nutricionista Gabriela Re-bello orienta que pratos bem montados, com alimentos esco-lhidos corretamente, podem ajudar na melhoria do organis-mo. “Os maus alimentos podem resultar na falta de triptofano e cromo, que auxiliam na produ-

ção da serotonina – o hormônio do bem estar. Há alimentos sau-dáveis que têm os dois, ajudam numa vida saudável e evitam o desejo de comer fora de hora”.

Ela explica que as dietas po-dem alterar de pessoa para pes-soa, mas a comida saudável de-ve ser adotada por todos. “Ali-mentação, para a vida, tem que ser de qualidade, com varieda-de e regularidade”, finalizou.

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5SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.br Meio ambiente

Gustavo Gouvêa [email protected]

Há quem diga que não tem como alcançar o desen-volvimento econômico sem que o meio ambien-

te pague um preço. Em alguns casos o preço é tão alto que cus-ta o equilíbrio no ecossistema. A busca pelos altos lucros custa vidas, como foi a consequência do rompimento da barragem de rejeitos de minério da Samarco, entre os distritos de Mariana e Ouro Preto, em Minas Gerais, dia 05 de novembro.

Apesar de todas as intervenções que ocorrem na cadeia produtiva do minério terem a obrigatorie-dade da elaboração do Estudo de Impactos Ambientais/Relatório de Impactos Ambientais (Eia/Ri-ma), que é analisado e posterior-mente aprovado (ou não) pelo Instituto Brasileiro do Meio Am-biente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável por emitir as licenças ambientais, natureza e homem não conse-guem fugir das consequências - ainda que exista o investimento por parte das empresas na mitiga-ção dos impactos.

No Brasil, as empresas mine-radoras, como é o caso da Vale, maior produtora mundial de minério de ferro e pelotas, e que é proprietária da Samarco - jun-tamente com a gigante austra-liana BHP Billiton -, exercem grande influência na política dos locais onde atuam, devido à par-ticipação econômica que repre-sentam no PIB regional e nacio-nal. Esta situação acaba abrindo brechas para que facilidades aconteçam, como o abranda-mento nas fiscalizações e até na emissão de licenças de operação.

Fiscalização, inclusive, quan-to à emissão do pó preto, prove-niente das usinas de pelotização da Vale, na Grande Vitória e da

Natureza: o preço do progressoResponsável por 4% do PIB nacional, mineração gera impactos ambientais das minas aos portos

Samarco, em Anchieta, que fo-ram alvos de CPI na Assembleia Legislativa, cujo relatório apon-tou as duas empresas como principais emissoras do pó - juntamente com a ArcelorMit-tal - responsável por diversos problemas respiratórios e sujei-ra nas residências locais. Entre-tanto, os relatórios e a atuação da CPI ainda não apresentaram nenhum resultado prático.

Impactos das mInasOs impactos começam já na

exploração nas minas, e seguem no caminho do produto pelas li-nhas férreas e minerodutos até a chegada aos portos, antes da exportação. "O mais caracterís-tico impacto refere-se à degra-dação visual da paisagem, im-pactando fauna, flora e o solo. O desmonte de material consoli-dado feito através de explosivos, resulta em ruídos prejudiciais. O tráfego intenso de veículos pe-sados, carregados de minério causa poeira e deterioração do sistema viário da região", expli-ca o mestre em Geotécnica João Paulo de Souza.

"A abertura de imensas crate-ras para a extração mineral al-tera o relevo e retira a cobertu-ra vegetal, podendo causar grandes erosões. Depois de ex-ploradas, algumas áreas são abandonadas sem o devido cumprimento das normas am-bientais", explica o geógrafo Wagner de Cerqueira, citando inda a poluição hídrica e do so-lo como impactos iniciais.

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Barragens de Fundão e Germano, da samarco, que se romperam eram classificadas como de baixo risco

poeira da exploração até a exportaçãoa poeira é um dos maiores transtornos sofridos por habi-tantes próximos das minas e pelas pessoas que trabalham di-retamente com a mineração. Ela tem origem tanto nos traba-lhos de perfuração da rocha quanto nas etapas de transpor-te da produção.

O geógrafo Wagner Cerqueira afirma que o desenvolvimento de problemas respiratórios - como asma e bronquite - é comum. "Os mineiros ficam expostos aos re-síduos oriundos da mineração,

como pó do carvão, poeira de monóxido de ferro, amianto e mercúrio".

"Estes resíduos podem ser so-lúveis ou particulares que ficam em suspensão, como lama e po-eira. A contribuição da minera-ção para a poluição do ar é prin-cipalmente uma poluição por po-eira. A poluição por gases a par-tir da mineração se restringe à emissão dos motores das máqui-nas e veículos usados na lavra e beneficiamento do minério", ex-plica João Paulo de Souza.

“Áreas são exploradas e

abandonadas sem o cumprimento das normas ambientais”WaGner cerqueIra, geógrafo

180 barragens de elevado danodas 14.966 barragens catalogadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) no País, 663 são de conten-ção de rejeitos de mineração, se-gundo informações do engenhei-ro Ricardo Oliveira.

De acordo com o geólogo Paulo Ribeiro Santana, do Ministério de Minas e Energia (MME), 26 dessas barragens são classificadas como de alto risco pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e 180 têm alto dano po-tencial associado, em caso de uma catástrofe como a de Mariana.

“A barragem é para não poluir o meio ambiente. É para que o re-

jeito não espalhe pelo canal do rio e pelos vales. A função é conter o rejeito, e diminuir o impacto, que é intenso no local”, explicou o professor do departamento de Engenharia de Minas da Univer-sidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Hernani Mota.

O engenheiro de minas Fernan-do Lozano explica que, para a construção da barragem são leva-das em conta características geo-lógicas, hidrológicas, ambientais, sociais, entre outras. “Nos pro-cessos de beneficiamento, a quantidade gerada de rejeitos é muito alta... Os rejeitos contém

elevado grau de toxicidade, além de partículas dissolvidas e em sus-pensão, metais pesados e reagen-tes”, diz Lozano.

Existe, inclusive, uma barragem na cidade de Ouro Preto, próxima a Mariana, que se enquadra tanto na categoria de alto risco, quanto na de dano potencial associado considerado alto, segundo dados do MME. É a barragem de Bocai-na, de propriedade da Gerdau AçoMinas. A empresa disse, por meio de nota, que a barragem foi considerada de baixo risco. Entre-tanto, documento enviado pelo MME mostrou o risco alto.

muita água em tempo de secaem várias etapas do processo do minério é consumido um gran-de volume de água, desde a la-vra, passando pelo beneficia-mento, e até o transporte. Quando o transporte não é feito por meio de ferrovias, a alterna-tiva viável é o transporte por minerodutos, tubulações que transportam o minério de ferro em estado arenoso misturado com água até os portos.

Eles são uma alternativa para o escoamento da produção, de-vido aos altos custos do trans-porte rodoviário para volumes elevados de minério de ferro e à

saturação da malha ferroviária. O ganho logístico gerado pelos minerodutos está ainda no fato de operarem 24 horas por dia, todos os dias.

A Samarco possui três mine-rodutos em operação em Minas Gerais, inclusive que transpor-tam o minério até Anchieta. Existem mais dois projetos de que desembocarão no litoral do Espírito Santo: das empresas Ferrous e Manabi.

A Manabi, por exemplo, que está sendo implantada no muni-cípio Mineiro de Morro do Pilar, tem outorga para uso de 2.847

metros cúbicos de água por ho-ra. Deste volume, um terço, ou 949 metros cúbicos por hora, serão usados no mineroduto de 511 km de extensão, que a em-presa tem a intenção de cons-truir até Linhares, com um por-to – que não recebeu a aprova-ção do Ibama para a construção.

A responsabilidade de contro-le e fiscalização é dos órgãos de meio ambiente é dos órgãos esta-duais e municipais de meio am-biente. No Espírito Santo, eles são o Instituto Estadual de Meio Am-biente (IEMA) e as secretarias municipais de meio ambiente.

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6 SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.brCaso Samarco

A água do Rio Doce está boa para consumo? Quem mora em Linhares e Baixo Guandu recebe a infor-

mação que não. Já em Colatina o prefeito, Leonardo Deptulski bebe e atesta que sim. As águas do rio, que no Espírito Santo abastecem as duas cidades e a de Baixo Guandu, foram contami-nadas por uma lama de rejeito de minério, que vazou de duas barragens da Samarco Minera-dora, em Minas Gerais, no dia 05 de novembro.

No município colatinense, a captação de água voltou a ser feita por meio do rio Doce, após uma semana de suspensão. Lau-do divulgado pela prefeitura e o Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Am-biental – SANEAR – garantem que todas as análises foram fei-tas e que a população pode con-sumir a água sem medo. Mas a população está desconfiada, porque tem recebido na tornei-

Mesma água, diferentes laudosPopulação de Colatina volta a ser abastecida com água do Rio Doce, mas descrevem cheiro e cor

ra o líquido com cheiro, cor e gostos diferente do que se acre-dita ser de qualidade.

“Na minha casa a água já che-gou mais clara, mas não crista-lina, e tem um cheiro forte de éter”, descreveu Lilian Bayer, moradora do bairro São Silvano. Já Cristiane Salume, que mora no centro da cidade, diz que pa-rece limpa, mas tem cheiro. “Na minha casa chegou uma água que parece limpa, mas com for-te cheiro de cloro”.

A secretária de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Colatina, Kátia Caliari, diz que a água, mesmo com um cheiro diferente, é inofensiva à saúde. Ela explica que as pri-meiras águas que chegaram às residências tinham aparência barrosa por culpa dos encana-mentos que ficaram parados por algum tempo.

Além disso, Caliari garante que a população deve realizar a limpeza das caixas d’água: “Os

reservatórios também ficaram com resíduos nesse período que não houve distribuição de água”, completa. A secretária conta que estão sendo feitas análises da água e acompanha-mento dos índices de substân-cias que a compõe. Ela afirma que o bem hídrico respeita to-dos os padrões e, por isso, está próprio para consumo.

Baixo Guandu e LinharesEm Baixo Guandu, a captação

e distribuição do bem hídrico passoram a serem feitos a partir do Rio Guandu, para o municí-pio e para o distrito de Mascare-nhas. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Baixo Guandu informa que a água do Rio Guandu está apropriada pa-ra o consumo humano.

Já em Linhares a Secretaria de Meio Ambiente divulgou que a água do Rio Doce no município está imprópria para o consumo. Segundo análises laboratoriais

regência tomada por lamaa lama de rejeitos de minério chegou ao mar no dia 22 de no-vembro. A onda tóxica passou pe-la foz do Rio Doce no distrito de Regência, em Linhares, no Norte do Espírito Santo e já ultrapassa os 20 quilômetros mar a dentro.

O mar e quem vive dele no mu-nicípio linharense estão vivendo momento de sofrimento. Os pes-cadores não conseguem pescar, porque tanto peixes quanto pes-cados estão morrendo. Já comer-ciantes e surfistas lamentam falta de informações e os prejuízos na-turais e financeiros.

O Navio de Pesquisa Hidrocea-nográfico (NPqHO) ‘Vital de Oli-veira’, da Marinha do Brasil, segue para Regência para realizar pes-quisas e análises sobre o impacto da passagem dos rejeitos de lama.

determinadas pela prefeitura, amostras coletadas nos dias 19, 21, 22 e 23 de novembro apon-tam a presença de arsênio, chumbo e outras substâncias.

Na cidade o abastecimento es-tá sendo feito a partir de capta-ção da água do Rio Pequeno. Atualmente, este rio está prote-gido da onda de rejeitos de mi-nério por uma barragem cons-truída em outubro deste ano pela Prefeitura de Linhares com o objetivo de represar recursos hídricos em virtude da seca. A estrutura foi reforçada e imper-meabilizada pela Samarco na úl-tima semana. No entanto, é ne-cessário preparar o rio para pos-síveis mudanças de nível e ga-rantir que as águas não se mis-turem, mesmo que o cenário mude. Neste ponto, uma nova barragem começou a ser cons-truída para proteger ainda mais o leito do Rio Pequeno das águas do Rio Doce. (com informações de Pedro Permuy)

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7SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.br Cidades

Laureen Bessa [email protected]

Mesmo após 27 anos de publicação, ainda é possível constatar que os direitos garantidos

pela Constituição Federal de 1988, continuam sendo viola-dos. Apesar dos cidadãos bra-sileiros cumprirem com os seus deveres cívicos, a busca para exercerem os seus direi-tos é constante. Contudo, muitos precisam recorrer à justiça para ter acesso ao que já está assegurado pela Cons-tituição Federal.

A Carta Magna assegura o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o de-senvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supre-mos de uma sociedade corre-ta. Mas, infelizmente, muitos brasileiros ainda têm que bri-gar por isso.

Uma grande parcela da po-pulação não possui condições financeiras, muito menos co-nhecimento jurídico o sufi-ciente para saber o que, como e onde procurar auxílio sobre as questões legais. Inclusive, desconhecem o próprio direito de receber assistência jurídica integral e gratuita do Estado. Um serviço que deve ser bus-cado com a Defensoria Pública Estadual (DPES).

No Espírito Santo, somente no primeiro semestre deste ano, a Defensoria realizou mais de 94 mil atendimentos. São pessoas residentes no Es-pírito Santo, que buscaram as-sistência para que os seus di-reitos fossem cumpridos pelas as outras esferas institucio-nais. De acordo com o defen-sor público e presidente da Associação dos Defensores Pú-blicos do Estado (Adepes), Renzo Gama Soares, o órgão é um dos menos conhecidos no âmbito judicial. “A maioria das vezes, as pessoas não co-nhecem o trabalho da Defen-soria, recorrem a outras insti-tuições e órgãos, acabam an-dando de um lado para outro e quando chegam aqui já estão cansados, nervosos e estressa-

A defesa ainda desconhecidaA maioria da população capixaba não sabe que pode ter assistência da Defensoria Pública Estadual

dos, como se tudo estivesse contra ele. O nosso trabalho vai além de realizar as ativida-des judiciais. A Defensoria promove conhecimento, for-nece informações e dá orien-tações jurídicas. Muitas das vezes, as pessoas nem sabem o que fazer, muito menos onde realmente recorrer para solu-cionar o seu problema”, con-tou Soares.

DesconhecimentoTer o direito a um defensor

foi uma grande surpresa para a dona de casa, Bárbara do Carmo Gonçalves, 25. Mãe de uma criança de um ano e cin-co meses, ela precisou recor-rer à justiça para conseguir cinco doses da vacina e man-ter o filho vivo.

Na época, o recém-nascido, cujo parto aconteceu no quin-to mês de gestação, precisou ficar dois meses no respirador e acabou adquirindo asma. Pa-ra evitar que ele pegasse bron-quiolite a pediatra informou à família que a criança precisa-va tomar cinco doses de uma vacina, que custava R$ 5 mil, cada dose. “Antes de procurar a justiça, levamos os laudos e pedidos médicos, além dos exames, para a Secretaria de Estado de Saúde, que não me deu certeza da liberação. Não pensei duas vezes, e entramos com uma ação. Não conhecia e não sabia nada sobre o traba-lho que a Defensoria Pública podia fazer, mas foram eles que nos ajudaram”, relembrou Bárbara.

A Defensoria também atua em defesas/contestações, pe-didos de liberdade, habeas cor-pus, júris, recursos, ações co-letivas, orientações jurídicas, inspeções em estabelecimentos públicos, dentre outras ativi-dades.

ARQUIVO PESSOAL

a Defensoria assegurou o direito do filho de Bárbara Gonçalves tomar vacinas que ela não podia arcar

“não sabia nada sobre o

trabalho da DP. mas foram eles que nos ajudaram”BárBara GonçaLves

conciliação como soluçãopara ter acesso ao seu direito de colocar o seu filho de dois anos em uma creche, o repre-sentante comercial, Leonardo Cuminote, 38, precisou procu-rar a Defensoria Pública. Essa necessidade só surgiu após Le-onardo perder o emprego. “Quando ele estava com oito meses nos cadastramos e esta-mos na fila desde então. Pri-meiro foi em Jardim da Penha, perto de onde minha esposa trabalha e o nosso número era o 24. Neste ano, nos cadastra-mos em Jardim Camburi, pró-ximo de casa, mas a nossa po-sição na fila é o 199. Não pode-mos mais pagar, por isso pro-curei a justiça”, relatou.

Leonardo foi atendido pela Defensoria no início deste mês e deve esperar até janeiro de 2016 para ter um retorno sobre ação. “Fui muito bem atendi-do, deram todas as informa-ções que eu precisava e sinto que a justiça está sendo feita. Mas é humilhante precisar procurar a Defensoria para que o meu filho tenha o direito ao acesso à educação pública”, re-volta-se.

O defensor público e presi-dente da Adepes, Renzo Gama Soares, revelou que muitas si-tuações podem ser resolvidas com a conciliação, através das mediações, evitando transtor-nos que ocorrem durante um

processo judicial. “É um pa-drão do nosso atendimento. Com muita frequência conse-guimos realizar as conciliações sem causar um transtorno maior. Outra preocupação é com as pessoas que têm dúvi-das se possuem ou não direito, por isso é feita análise de cada caso. A partir daí, fornecermos todas as orientações jurídicas de como proceder”, explicou.

Levantamento da Associação mostra que 74% da população capixaba é de potenciais usuá-rios da Defensoria Pública, de-vido à sua situação social e fi-nanceira, que precisa ser com-provada através de documen-tações entregues ao órgão.

Principais demandas da Defensoria Pública es

SAIBA MAIS

w 46.782 demandas de pensão ali-mentícia, divórcio e reconheci-mento de paternidade.

w 19.772 atendimentos na área cri-minal.

w 18.010 ações na área cível/fazen-dária, o que inclui pedidos de lei-to, medicação, internação e ci-rurgia e revisão de contrato, en-tre outros.

Déficit de 85 defensores no esSe o Governo do Espírito Santo conseguisse cumprir com as de-terminações legais da Emenda Constitucional n° 80/2014 e a Lei Complementar Estadual n° 55/1994, o atendimento à popu-lação poderia ser ampliado. Se-gundo o defensor público Ren-zo Gama, enquanto o estado ca-pixaba deveria ter 269 cargos, para atender a toda população os defensores são em 184.

“Atualmente nós possuímos 184 defensores públicos ativos no

Estado, sendo que a lei estadual aponta que temos 269 cargos dis-poníveis, ou seja: já trabalhamos em déficit de 85 defensores. Com a mudança da sociedade e au-mento populacional, em 2014, é sancionada a Emenda Constitu-cional que aponta a necessidade de haver defensores públicos em cada unidade jurisdicional e o nosso Estado possui cerca de 345 unidades. Sem contar, que preci-sa ter mais de 20 defensores subs-titutos, para suprir em caso de

doenças, férias e até maternidade. Esse quadro mostra o quanto es-tamos atrasados”, salientou.

O presidente da Adepes res-saltou que devido à esse cenário, a falta de defensores é mais cara para o Estado. “Sem defensores para atender toda a demanda, a Justiça determina o advogado dativo, ou seja, advogado para ser pago pelo Estado durante a ação judicial. Isso acaba dando um custo alto para os cofres pú-blicos”, frisou.

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Cidades8 SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.br

aspectogeral

hino salvador L [email protected]

Nossos aposentados ganham uma migalha, uma espécie de esmola do Governo Central, que se julga o tutor do dinhei-ro do povo. Os idosos sempre enfrentam filas intermináveis, em busca de remédios doados pelo governo. Na maioria das vezes não encontram, e preci-sam voltar outras vezes, pela necessidade, já que o que rece-bem como pensão não dá se-quer para comprar os remédios que precisam para sobreviver. O caso em tela, reflete a situa-ção de uma senhora de 100 anos, e que não tinha conse-guido se aposentar. Mas sem-pre existe uma alma boa, que se dispõe a ajudar um idoso.

Um caso incomum aconte-ceu na última semana de agos-to de 2015, quando a justiça (li-teralmente) foi até a casa de uma senhora de 100 anos para conceder aposentadoria a ela. O caso incomum aconteceu em Itapuranga, município de 27 mil habitantes no interior de Goiás. O juiz Thiago Cruvinel Santos foi até a residência da lavradora centenária Alvarina Maria de Jesus. O juiz colheu o depoimento da idosa, ouviu testemunhas e concedeu na hora a ela o direito de receber dois benefícios: a conversão do amparo assistencial (Loas) pa-ra a aposentadoria e a pensão pela perda do companheiro, que morreu há 17 anos de cân-cer. O fato foi confirmado pelo Tribunal de Justiça de Goiás.

A lavradora, com muita di-ficuldade de se expressar, con-tou ao magistrado que sempre morou na roça e que trabalha-va cuidando de plantações, criava as galinhas e ficava res-ponsável por todo o serviço da casa. “Sou uma mulher que vi-veu muito, vi coisas e sofri to-do tipo de privação, junto ao meu marido, meus filhos e

meu neto. Mas, sou pessoa de fé. Acredito em Deus, na vida, no ser humano. Hoje, aqui, na minha casa, estou vendo de perto a Justiça ser feita”, disse Alvarina, que é diabética e tem problema de circulação nas pernas.

João Jesus, amigo da família de Alvarina e testemunha dela, ficou surpreso com a ação da justiça. “Achei muito bonita essa iniciativa. Nunca imaginei que ia ver isso de perto um dia. Um juiz se deslocar do gabine-te dele para vir na casa de uma pessoa humilde, que realmen-te precisa desses benefícios. Nem tenho palavras para falar da minha alegria e contenta-mento”, afirmou.

O juiz Thiago Cruvinel disse que a missão do julgador não pode estar restrita à letra fria da lei. “É impossível não nos sen-sibilizarmos com a situação de uma pessoa de 100 anos que precisa ser atendida com ur-gência e ter direitos básicos ga-rantidos legalmente para que possa usufruir, com um pouco de dignidade, dos anos de vida que lhe restam”. Quantos Thiago Cruvinel o Brasil preci-sa? Quantos juízes imunes à “juizite”, doença comum en-tre grande parte dos magistra-dos, nós vamos que formar pa-ra prestar esse tipo de serviço a um ser humano no fim da vi-da? Essa é um lição que entra para os anais do contexto do nosso judiciário.

O Juiz é um funcionário pa-go pelo povo. A caneta que condena, pode ser a mesma caneta que pode beneficiar os menos favorecidos pela sorte. Tenho certeza que esse fato vai servir para uma melhor refle-xão dos nossos magistrados, que são pessoas como nós. A grande maioria tem consciên-cia disso.

Os idosos de hoje são as pessoas que já trabalha-ram muito para construir esse país. Vem a velhi-ce, que chegará para todos, e os nossos idosos se deparam com grandes dificuldades que os mais novos produziram para os novos velhos. A fren-te no Brasil com mais de 70 anos que fez jus à aposentadoria enfrenta uma grande burocracia, e já cansados desistem de continuar tentando. Enquanto isso, os cofres do Instituto de Seguri-dade Social (INSS) são assaltados por gente da confiança irrestrita do governo.

O juiz dos idosos

Um novo espaço de produ-ção e comercialização pa-ra os produtos do agrotu-rismo foi entregue na

Serra nesta quinta-feira (26). É a Casa do Mestre, uma parceria entre a Prefeitura da Serra e a Associação do Agroturismo da Serra (Agrotur). Na ocasião também foi feito o lançamento oficial dos produtos com os ró-tulos Casa do Mestre.

Há cerca de 15 dias, a Casa do Mestre já está em pleno funcio-namento. O imóvel da Prefeitu-ra foi totalmente reformado e estruturado para abrigar uma cozinha agroindustrial junto à loja do agroturismo que já exis-tia em Serra-Sede. Cerca de 15 famílias associadas à Agrotur já estão produzindo no local.

O secretário da Seap, Paulo Menegueli, explica que após a re-gularização e atendimento às exigências legais necessárias, os produtos da Casa do Mestre po-derão ser vendidos também em todo o comércio do município. A Casa do Mestre fica na Praça Pon-to de Encontro, em Serra-Sede.

EstruturaO térreo do imóvel conta agora

com uma área de produção com cerca de 30 m² e loja do agroturis-mo com 23 m². O espaço de pro-dução é dotado de cozinha indus-trial com fogão, forno, batedeira, liquidificador, amassadeira, free-zer, geladeira, coifa, entre outros, armários para pães e mesa de ma-nipulação de alimentos, além de todos os utensílios necessários.

No subsolo, ficam os espaços de higienização de matérias--primas, armazenamento de produtos e matérias-primas e para embalagens.

Todo o projeto foi desenvolvi-

Agroturismo tem novo ponto na SerraCasa do Mestre é um espaço para produção e comercialização de itens do agroturismo serrano

do com o patrocínio da Arcelor e apoio técnico do Senai (con-cepção, orientação e consulto-ria), Sebrae e Incaper (cursos e treinamentos).

Seguindo as normas estabele-cidas pela legislação vigente (Anvisa), foram criados rótulos especialmente para identificar os produtos do agroturismo lo-cal. São mais de 40 itens varia-

dos, como biscoitos, doces, conservas, pães, compotas, ge-leias, caponata, licores e macar-rão, entre outros, que estarão sendo comercializados no local.

A nova marca Casa do Mestre – Produtos Caseiros serve tam-bém para identificar que a gulo-seimas são produzidas e emba-lados pela Agrotur-Serra.

“O Agroturismo da Serra tem uma produção de excelente qualidade. No entanto, faltava uma padronização e uma iden-tidade visual. Com os novos ró-tulos, eles ficaram muito mais atrativos para o consumidor. Agora, quem se deparar com es-ses produtos, imediatamente saberá a sua origem”, comemo-ra Paulo Menegueli.

a Casa do Mestre está funcionando com a produção de 15 famílias

DIVULGAÇÃO

a prefeitura da Serra, por meio da Secretaria de Políticas Públicas para a Mulher da Ser-ra (Seppom), realiza no dia 3 de dezembro, a partir das 8 horas, a V Marcha pelo Fim da Violên-cia contra a Mulher na Serra.

A marcha faz parte da pro-gramação da campanha 16 Dias

Luta pelo fim da violência contra a mulher

de Ativismo pelo fim da violên-cia contra as mulheres. Ela vai percorrer as principais ruas de Serra-Sede, com concentração em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição e será encerrada na praça Ponto de Encontro.

Durante o trajeto, serão exibi-

dos faixas e cartazes de apoio a uma cultura da paz nas famílias, acompanhados de carro de som apresentando o cordel de Tião Simpatia (que foi alfabetizado aos 16 anos) sobre a Lei Maria da Penha. Além disso, haverá ban-da de congo e outras atividades culturais relacionadas ao tema.

“o agroturismo da serra tem

uma produção de excelente qualidade”paulo MEnEguEli, secretário

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Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 27 de novembro de 2015 J Ano XVI J Nº 568 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

PROGRAME-SE Vitória serácapital do rock pesado

MODAO charme dos lenços nos looks

SABOR ES Maravilhado mundovegetal

Festival vai reunirferas do heavy metal,punk rock e hardcorej4

A velha bandana ressurge em estampa e novas padronagensj7

A soja auxilia nocontrole do pesoe da saciedadej8

A estrela teen Larissa Manoela se apresenta em Vitória, no próximo domingo (29)j03

Ela é seguida por larináticos

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Artes2 SEXTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

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Com 16 anos de uma carreira já consolidada, ele acumula no seu canal oficial do YouTube mais de 30 milhões de visuali-zações em seu último hit, "Por-que Homem Não Chora". “Des-culpe Aí” também é a canção que dá título ao álbum e conta a

história de uma pessoa que se envolveu com outra, mesmo estando com o coração já pre-enchido. “É mais uma canção que fala de amor, assim como tudo que rege a minha carreira. Essa coisa de falar ‘desculpe aí’ vai pegar", declara Pablo.

O cantor Pablo começou a carreira de sucesso pelo Nordeste do país. Hoje, suas canções tocam nas rádios de todo o Brasil e até em trilha sonora de novelas. Considerado o percursor do arrocha, Pablo está lançando o seu terceiro álbum, "Desculpe aí", com 13 faixas inéditas.

Fenômeno em novo CD

Ídolos

Acervo e paisagensA Fundação Biblioteca Nacional e do Instituto Moreira Sal-

les são responsáveis pelo ‘Brasiliana Fotográfi ca’, um espaço para dar visibilidade, fomentar o debate e a refl exão sobre os acervos deste gênero documental, abordando-os enquanto fonte primária mas também enquanto patrimônio digital a ser preservado. Entre os materiais publicados no site brasiliana-fotografi ca, estão informações sobre o alemão Albert Richard Dietze (1838-1906), autor do mais importante conjunto de imagens do Espírito Santo da segunda metade do século XIX. Suas paisagens mostram a terra trabalhada pelos colonos as-sim como as construções e modifi cações provenientes de sua ocupação. É também um dos pioneiros da cartografi a no pa-ís: em 1889, organizou e editou uma série de cartões postais com fotografi as de sua autoria. Além de registrar paisagens, fotografou escravos, músicos de bandas de congos e índios botocudos. Acesse o site e veja outras curiosidades.

Sucesso

O álbum conta ainda com as canções ‘Displicente’, que conta a má fase do relacionamento e ‘Nossa canção’, que fala daquele amor que foi embora, mas é lembrado pela música no rádio. Pa-blo divide os vocais na faixa “Chora não bebê” com os ídolos Ze-zé Di Camargo & Luciano. “Sempre sonhei em conhecer meus ídolos. Isso aconteceu no fi nal do ano passado. Cantei com Lu-ciano, no Carnaval de Salvador e com a dupla em um programa de TV. Criamos um vínculo forte e uma grande amizade. Quan-do os convidei para participar deste projeto, eles aceitaram na ho-ra. Posso dizer que é um presente”, comemora.

Pablo já tem 13 CDs e quatro DVDs lançados. Atualmente um dos cantores mais requi-sitados para shows - faz cer-ca de 25 por mês. Já emplacou nas rádios vários sucessos co-mo ‘Pecado de amor’, ‘Fui fi el’ e ‘Bilu bilu’. O artista co-meçou a cantar aos seis anos

ao lado do pai, em Candeias (BA), onde nasceu, para com-plementar a renda da família. Aos 15, recebeu um convite para ser vocalista da banda ‘Asas Livres’, onde fi rmou o seu nome com a criação do ritmo arrocha. Em 201 iniciou carreira.

CIRCUITOCULT

MÁRCIA ALMEIDA L [email protected]

Q fala em ceri-monial, fala-se em festa. Uma comemoração boa de verdade tem música de

qualidade, buff et farto e saboro-so, e os amigos - porque sem eles, não adianta nada. Com essa proposta Ariane Oliveira e Ricar-do Garcia - ou DJ Rico - abrem as portas para um novo Centro de Convenções de Vila Velha.

A casa, que tem oito anos, en-trará 2016 com cara – logomar-ca – nova. Uma festa (claro!) es-pecial, ao som de Derico Sciotti e do maestro Hariton Nathanai-lidis, promete anunciar todos os detalhes no dia 30 de novembro.

Antes de chegar a Vila Velha para se apresentar, o membro do sexteto do Programa do Jô conversou com ESHOJE2. Ele, que é fl autista desde os cinco anos de idade, e tornou-se multi-instrumentista, diz que está gostando de ver que a ju-ventude saiu do “só bateria e guitarra”, e se interessando por outros instrumentos.

Na apresentação no CCVV ele promete um show alegre, des-contraído, com muita música. "Simples assim! Vai ser bem bacana!", antecipou.

ESHOJE2: Apesar de ser multi--instrumentista, tem algum ins-trumento que dê mais prazer?

DERICO SCIOTTI: Sou flautista de formação. Comecei meus es-tudos com 05 anos e sou o único soprista de uma família de pia-nistas! Mas também tenho mui-to prazer em tocar meu contra-baixo, um instrumento que me identifi quei demais! E o sax, que é o instrumento com que fi quei conhecido... mas sou fl autista!

Tem algum ritmo ou estilo musical preferido?

Noite de festa com música de qualidadeMembro do sexteto do Jô, Derico se apresenta em eventos que vai lançar novidades no Centro de Convenções de VV

Para ouvir, ouço de tudo. A melhor música pra se ouvir é a boa! Música ruim nunca é legal, nem pra ouvir nem pra tocar! Agora, como sou fl autista e bra-sileiro, o choro é o estilo que mais me agrada, pela diversida-de e pela complexidade... é mui-to difícil tocar bem um chorinho!

Como avalia o cenário musical brasileiro?

Acho que está melhorando muito, temos hoje uma gama de jovens instrumentistas que dá gosto de ver! E pelo brasil intei-ro... você viaja pra qualquer lu-gar do país e encontra uma mo-lecada tocando muito bem, vá-rios instrumentos, não só gui-tarra e bateria... hoje, no clube do choro de Brasília você se de-para com jovens de altíssimo ní-vel musical. No conservatório de Tatuí em São Paulo, muitos jo-

vens estão estudando música erudita e popular com resulta-dos surpreendentes! Pelo brasil você não para de ver gente nova brotando com um instrumento na mão, tocando de tudo... eles só precisam de espaço, mas isso vai acontecer naturalmente!

Como é ser um AAA, do Jô?É divertido... foi o que me fez

famoso, né? Minha briga foi fa-zer o público também me ver como músico! Hoje nem tenho mais tanta participação assim como assessor para assuntos aleatórios do programa e mui-to mais participação musical, tocando fl auta principalmente!

O clima do sexteto é, de fato, bem humorado?

É sim... Somos muito amigos, há 26 anos vale muito a pena. Eu, particularmente, me divir-to e aprendo demais estando lá.

Derico toca mais de seis instrumentos, mas começou com a fl auta

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SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.br Matéria de capa 3

E la gosta de ser artistas, de ter fãs, mas sempre procura um tempo para ser uma menina de 14

anos. A eterna Maria Joaquina da versão brasileira de Carros-sel, a atriz Larissa Manoela re-úne uma gama de seguidores, os Larináticos. Ela apresenta, domingo (29), o show “Laris-sa Manoela Com Você”, que está em turnê pelo Brasil, em Vitória.

Em conversa com ESHOJE2, a menina demonstra não sen-tir que está tendo infância e adolescência consumida pelas atividades artísticas. Larissa, inclusive, diz que adora ser exemplo para as meninas, e ver que as roupas e o batom que usa são copiados pelas fãs.

Na apresentação a estrela te-en mostra um pouco de sua carreira de 10 anos, com músi-cas do álbum “Com Você” (De-ck). Os hits “Fugir Agora”, “Na

Ela é a estrela dos 'larináticos'Larrisa Manoela mostra um pouco da carreira de 10 anos, marcados pelo papel 'Maria Joaquina'

Hora H”, “Coisas Boas da Vida” e “Oi Psiu”, sucessos na nove-la Cúmplices de Um Resgate, estão garantidos nessa mega produção, que contará ainda com efeitos audiovisuais, pro-jeção e bailarinos. “A parte do show que mais gosto é que consigo interagir com o publi-co, cantando as minhas músi-cas. Essa troca de energia é in-crível e estar pertinho dos meus fãs me deixa muito feliz e emocionada”, diz a estrela.

Não é a primeira vez que Larissa Manoela vem ao Espí-rito Santo e ela diz que acha nossas praias lindas e o povo muito carinhoso. “Eu já par-ticipei de um desfile há uns dois anos aí, e como era feria-do aproveitei o restante dos dias para descansar. Achei as praias muito lindas, mas a simpatia e o acolhimento do povo capixaba me cativaram muito”, destacou.

ESHOJE2: Como você se sente, ainda criança, ser famosa e com um público grande e apaixonado?

LARISSA MANOELA: Eu me sinto feliz e muito honrada em saber que há pessoas que se espelham em mim e me têm como exemplo.

Você consegue entender que seu jeito, corte de cabelo, roupas... tudo em você é exemplo para ou-tras meninas?

Eu sempre procuro passar uma boa imagem. As meninas gostam da minha maquiagem, unhas, roupas, cabelo. Eu gosto de saber que sou um exemplo para elas e is-so não me cansa... (risos). Isso me faz bem e me deixa muito feliz.

Fica preocupada com dieta?Gosto muito de comida japo-

nesa. Eu não deixo de comer ne-nhum alimento que eu goste por causa do meu físico, mas me preocupo, sim, com minha saú-de e com o meu corpo.

O que te deixa mais feliz: du-blar, cantar ou interpretar um personagem?

Eu me sinto realizada em tu-do o que faço, estando no meio artístico me sinto feliz. Eu gosto tanto de dublar, como cantar e interpretar.

Na sua rotina tem tempo para brincar?

De manhã aproveito para es-tudar, fazer minhas aulas de in-glês e também para ler minhas cenas. No período da tarde eu vou para o SBT e gravamos todos os dias, de segunda a sábado. O trabalho para mim é sempre uma diversão. Embora tenha um dia-a-dia bem corrido, eu en-contro tempo para fazer tudo o que uma adolescente na minha idade gosta de fazer: leio meus livros, saio com minhas amigas, brinco com meus cachorros. Enfim, dá para conciliar tudo.

“Gosto de saber que sou exemplo”

LARISSA MANOELA com você!

w DIA: 29/11/2015 (Domingo) w LOCAL: Centro de Convenções de Vitória

w Sessão: 18:30h w Ingressos: R$ 30 (meia): Váli-do para crianças até 12 anos, estudantes e professores da rede pública

w PONTOS DE VENDA: lojas Jaklayne Jóias e Acessórios e site Blueticket

w A produção deste evento é de Bonetti Produções.

w Informações sobre o Show: (27) 4062-9010

SERVIÇO

Tem faltado muitas aulas por causa do trabalho?

Eu sempre levei meus estudos muito a sério. Sempre fui uma boa aluna e tenho notas boas na escola.

Larissa Manoela diz que tem tempo de ser adolescente, mas adora as atividades artísticas

divulgação

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Programe-se4 SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.br

Daniela naDer

Cristina Queiroz continua na Vice-presidência, Ales-sandra Pires passará a ser a Diretora de Contas e Nilson Samico continuará na Dire-ção de Mídia. Na Ampla ES, Denise Botelho continua como Diretora Geral, tendo como principais lideranças, André Muhler como Diretor

de Criação, Marla Oliveira como Gestora de Contas e Mariana Lelis como Gestora Operacional. Entre os clien-tes, Lorenge, Unimed Vitó-ria, Fortlev, Vale, Governo do Espirito Santo, Prefeitu-ra da Serra, IBEF-ES e o Convento da Penha como conta social.

Com a saída de Queiroz Filho e Daniel Queiroz da operação diária da Ampla para a holding Duca, Manuel Cavalcanti, antigo VP de Criação, e Aguinaldo Viriato, VP Executivo, assumem a Presidência da agência pernambucana, em sistema compartilhado.

A nova Ampla

Natal Nobre

“Queda” de Patente

MPES no Facebook

Seguindo o conceito “Natal nobre”, a OParque desenvolveu projeto para as vitrines da Metal Nobre. Inspirado nas princi-pais cores e elementos natalinos e conta com móbiles, painel com letreiro luminoso, entre outros. A produção das peças foi feita pela Imagiton Ideias Tangíveis.

O INPI assinou memorando com o Escritório Americano de Patentes e Marcas (USPTO) o Patent Prosecution Highway (PPH) e passa a adotar sistema americano para registro de patentes. De acordo com o presidente do Grupo Marpa, Valdomiro Soa-res, o tempo médio de registro pode cair de 12 para 04 anos.

O Ministério Público do Es-tado do Espírito Santo lançou sua fanpage, www.facebook.com/mpespiritosanto. O canal de comunicação será utilizado para divulgação institucional. A plataforma será para dialogar com o cidadão e reforça o com-promisso da instituição na de-fesa da ordem jurídica, do re-

gime democrático e dos inte-resses sociais e individuais in-disponíveis. Na página, o inter-nauta poderá encontrar infor-mações sobre denúncias e in-vestigações, direito do consu-midor, novidades na legisla-ção, eventos e campanhas do MPES, estreitando o relaciona-mento com diversos públicos.

MULTIMÍDIABIANCA COUTINHO L [email protected]

A c a p i ta l d o Espírito Santo vai sediar a pri-meira edição do Vitória Heavy Music, festival

voltado para segmentos do ro-ck pesado. O evento será reali-zado no dia 5 de dezembro, a partir das 15h, no Arena Vitó-ria, e contará com shows de Sepultura, Ratos de Porão, Kri-siun, Dead Fish e Garage Fuzz.

Todas as atrações estão com discos novos na praça e que correspondem ao “line-up dos sonhos” dos fãs de heavy metal, punk rock e hardcore. Vale des-tacar que o Sepultura, em par-ticular, trará o show especial de 30 anos de carreira, e Vitória será uma das poucas cidades brasileiras a receber esta dispu-tada apresentação, sold out (lo-tação esgotada) em todos os lo-cais por onde tem passado.

Ratos de Porão e Krisiun, por sua vez, estão em plena divul-gação nacional e internacional de seus novos discos. E Dead Fish e Garage Fuzz também es-tão em turnê nacional de seus novos trabalhos, sendo que Vi-tória será uma das primeiras cidades a receber o show do disco novo do Garage, a ser lançado agora em outubro.

O Vitória Heavy Music terá uma estrutura que inclui ven-da de merchandising oficial das bandas, camisetas, discos, food trucks e opções gastronômicas e tudo o mais que este público especial merece. Aliás, é im-portante destacar: não haverá divisão de setores! O mesmo ingresso garante circulação por

Vitória será capitaldo rock mais pesadoo vitória heavy music reunirá grandes e reconhecidas bandas com força heavy metal, punk rock e hardcore

todas as áreas do Arena Vitória, seja pista ou arquibancada, privilegiando o acesso demo-crático para todos.

O festival vai atrair diversas

excursões já organizadas para sa-írem de toda a parte do Espírito Santo, e também de outros Esta-dos, como Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.

A banda Krisiun está em turnê nacional e internacional com novo disco

DiVUlGaÇÃO

w Data: 5 de dezembro – sábado w Local: Arena vitória w Horário: 15h (abertura dos por-tões) – 00h (previsão de término)

w Atrações: Sepultura, Krisiun, ratos de Porão, dead Fish e Ga-rage Fuzz

w Classificação: 16 anos w Realização: Live music Produ-ções

w INGRESSO: 3º lote r$ 70,00 (clube blueticket* e meia-en-trada)

w *Par a comprar pelo clube

blueticket, basta se cadastrar no site da blueticket)

w Pontos de venda: rEdE crE-dEnciAdA bLUETicKET, jAKLAY-nE jóias e Acessórios, criSTALiS Acessórios, cAFÉ bAmboo, mo-Tor rocKErS PUb, in rocK wE-Ar, vEGAnZA Empório vegeta-riano, KAFFA cAFETEriA, viA ro-cK, SoFT modAS (centro de Guarapari), TAnEA modAS (cen-tro de cachoeiro do itapemirim, centro de venda nova do imi-grante e centro de castelo)

evenToVitória Heavy Music

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SEXTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR 5

SocialPassarela do bem

Os salões do Centro de Convenções de Vitória vão abrigar desfi le benefi cente, com modelos que estão ou já passaram pelo processo de tratamento de câncer. Magali Magalhães, Ana Vitorino e Nazaré Comério, organizam o evento, que acontecerá nesta sexta-feira (27), a partir das 13h30. O ingres-so para o happening é um quilo de alimento não perecível.

HonrariaO desembargador Pedro Valls Feu Rosa, o vice-go-

vernador César Colnago e o empresário Antônio Pero-vano estão entre as 16 pessoas que, no dia 02 de de-zembro, receberão do sindicato dos delegados de Po-lícia Civil capixaba a comenda "Diploma de Mérito Classista". A honraria é concedida a personalidades que reconheceram e contribuíram para o desenvolvi-mento da carreira de delegado de polícia no Estado.

Lorena Bragatto comemorou aniversário como rainha: na quadra da sua Unidos de Jucutuquara

Luiza Toledo e Terezina Stange, presidente da Abav-ES, na abertura da Expotur Josy Côgo e Joaquim Sampaio no

'Camarote da Rainha'

Isabella Merlo Satlher com a fi lha Alice, no 1º aniversário da pequena, vestidas "tal mãe, tal fi lha" assinados por Terezinha Pedruzzi

Campanha 1. Claudia Colodetti está capitaneando ação em prol da Associação Assistencial São Francisco de Assis, mantida por Elian-ne Vieira Pereira. Na árvore de natal da Dermavitória tem os nomes dos pequenos sob os cuidados da entidade, esperando padrinhos.

Campanha 2.Leonardo Picinati já está recebendo doações na “Loja Solidária” do Shopping Norte Sul. “Disponibilizamos um espa-ço de uma loja para recebermos doações de roupas, brinquedos, sa-patos, e tudo mais até o dia 24 de dezembro". As doações vão ser en-caminhadas para ACACCI e Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Novidades. Ariane Oliveira e Rico Garcia recebem para apresen-tar as atualizações do CCVV, que terá uma parceria especial com a Chandon. A noite será ao som de Derico & Hariton Nathanailidis, com cardápio assinado por Giovana Moyses e logo criada por Flávia Car-valhinho.

Delícias. Claides Rasseli prepara novas receitas para as festas de fi m de ano da fábrica de Santa Teresa. Entre as novidades, panetones nos sabores alfajor e o trufado com recheio de ganache de chocolate.

Na moda. Quem está com dúvida de como se vestir para as fes-tas de fi m de ano, Renata Machado e Lorena Vago irão ministrar workshop sobre o assunto dia 09.

Festa. Victor Baião, Tiago Spagnol e Marcio Ribeiro, formam a trin-ca por trás da edição de verão da Outros 500. Eles passaram o últi-mo fi nal de semana no Rio de Janeiro, em mais uma edição da par-ty, que aconteceu no Castelo de Itaipava, em Petrópolis.

Carlos Roberto [email protected]

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BRUNO BARROS

BRUNO BARROS

DIVULGAÇÃO

MESSIAS SANTOS

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6 SEXTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

Palcos e AtoresE stamos passando o Brasil

a limpo. Amanhecer ou-vindo a bombástica notícia de que o senador Delcidio

do Amaral, líder do Governo foi pre-so (e com o aval de uma dos mais sé-rios Ministros do STF) e encaminha-do à Polícia Federal. Além dele, o banqueiro André Esteves, hoje um dos homens mais ricos do país, o “pecuarista” José Carlos Bumlai te outros do mesmo calibre e irrespon-sabilidade, justifi cam este esforço hercúleo, corajoso, honesto e com-petente da Procuradoria da Repúbli-ca, da Polícia Federal, do Ministério Público e STF, cobrindo a ausencia do próprio Congresso, omisso, com-placente, corporativo e marcado pe-la conduta voltada para os seus pró-prios interesses pessoais, é uma re-alidade, num país repleto de safade-zas, acordos, negociatas, abusos e desenfreada corrupção.

O senador era uma peça importante nas mano-bras de bastidores, visando acabar com a lava-ja-to e o caminho de uma justiça punitiva e exemplar para os corruptos e corruptores. E para ser toma-da uma medida tão corajosa como esta, só pode ter amparo jurídico e moral, como tentativa maior de passar o Brasil a limpo. E, na esteira, também pa-ra evitar o andamento do processo legislativo - um dos quais é de seu interesse pessoal – deveria a verdadeira justiça que renasce mandar prender o próprio Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. O corporativismo, é bem prová-vel, daqui a pouco estará protestando contra a pri-são do senador Delcidio. Vão achar uma interfe-rência violenta e até desrespeitosa à liberdade e a autoridade do legislativo. Bola pra frente, Brasil.

E agora?

Pânico A Ministra Izabella Teixeira ao pregar serenidade e respon-

sabilidade para evitar o pânico e não criar manchetes alarman-tes, esquecidas as refl exões que, sem dúvida, bem analisadas e avaliadas, serão soluções para superar os grandes desafi os das catástrofes, acidentes naturais, inundações, terremotos, erup-ções vulcânicas, tsunames e rompimento de usinas e barra-gens, acertou na mosca

MinistraA Ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, antes de sua

própria visita ao nosso estado, concedeu à TV Brasil uma en-trevista serena, competente e estruturalmente bem explica-da, onde destacou a necessidade de respeitar conceitos real-mente técnicos e políticos, sem o ruído apressado da mídia. E, por falar nisto vale registrar a advertência feita em recente Conferência Global, na Noruega, sobre jornalismo investiga-tivo, pautando desastres e catástrofes. Uma das conclusões (leia a Palavra da Redação de A Gazeta – edição de 25/11) além de compreender melhor os processos geológicos, de preferência com acesso às melhores fontes técnicas (e realmente compe-tentes) os jornalistas precisam estar aptos a levantar as infor-mações sobre as questões associadas aos desastres. E, mais adiante, afi rma a Conferência Internacional: “Reportagens corretas, numa época em que a informação se propaga tão fa-cilmente por meio das redes sociais, precisa ter serenidade”.

Com muito sucesso e o encanto de mais de 700 vi-sitantes, foi realizada nos dias 20 e 21, nos salões do Sheraton Vitória, a Exposição sobre Porcelana, uma tradição no calendário de eventos capixabas. Regis-tra-se que a criatividade, beleza e luxo das pinturas em porcelana, do Estado, são considerados os mais respeitados do país. Na organização e comando do evento, que contou com a participação de mais de 250 peças, cuidadosamente selecionadas, esteve a artista plástica Alice Campanha. Quem não foi, perdeu.

SabedoriaOs chineses, agora mais próximos do Espírito Santo, com a

participação expressiva no capital da empresa, que tem entre os seus sócios este correto e bem posto grupo Águia Branca, pre-cisa conhecer outros bons segmentos industriais e as potencia-lidades do nosso Estado. Vale, por hora, resgatar um velho e sá-bio provérbio chinês: “Como ao sapo falarei ao mar, se ele ja-mais deixou a lagoa? Como à ave eu falarei de geada, se ela ja-mais deixou o seu torrão natal? Como eu falarei ao homem de sua sabedoria, se jamais deixou sua ignorância?”. Se a gente fos-se parodiar este provérbio chinês, colocando-o em uma versão brasileira, por certo, diríamos: “Como falarei à maioria dos po-líticos, se jamais a maioria deles sabe o que é ser honesto?

EsperançaO Brasil é viável, econômica e moralmente. O mercado, acredito que ao aceitar nas declara-

ções do empresário ABrilho Diniz, em Nova York iniciou a temporada de compras no Brasil. Os mais recentes negócios – compra de parte do capital da Azul pelo chineses, os controles acioná-rios que colocam o grupo J&F na linha das maiores corporações do país, a união entre o deten-tor do Viagra e agora da Botox, entre outros – justifi cam as previsões de Diniz e acordam o mer-cado investidor internacional. É só ter alguma paciência e acreditar que o Brasil, pelos seus va-lores, é muito maior do que esta corrupção vergonhosa gerenciada pelo PT e seus sócios.

Aconteceu...... o que ninguém acreditava ou esperava: por trás desta exemplar decisão, está o porta-voz

da presidente Dilma, o homem que tentava calar o ex-diretor da Petrobrás, Cerveró, evitan-do a sua delação premiada – que ao ser aprovada – colocaria todo o petismo e seus líderes, num mar de lama maior que este que desfi la em Minas e Espírito Santo. O senador Delcídio do Amaral e o próprio Governo, sentam, fi nalmente, no banco dos réus. Agora é só aguardar a condenação de toda esta quadrilha.

Teori. Teorizou de fato

Delcidio do Amaral: caiu a máscaraPeças aplaudidas na bem sucedida Exposição

[email protected] L Cacau Monjardim Atores

Cacau Monjardim

J.C. Monjardim Representações Ltda Show Room: Rua Henrique Chaves, 27, Ed. Delta, 2º andar, Vila Velha-ES - Tel. (27) 3391-2288

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Arte

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Lorena [email protected]

Brilho PowerQuem ama uma maquiagem iluminada vai se apaixonar

pela nova técnica que está conquistando fashionistas e blo-gueiras mundo afora. É o strobing, que vem da palavra strobe, aquela luz tipo fl ash de balada. A maquiadora Re-nata Machado, revela que a diferença entre o strobing e o antigo contorno é que o efeito de luz e sombra agora é con-quistado só com o iluminador. “Isso faz com que a pele fi -que com um efeito mais sutil e bem viçosa”, comenta.

Renata ainda ensina que, para fazer a técnica é preciso iluminar pon-tos estratégicos do ros-to. “Têmporas, canto in-terno dos olhos, o V dos lábios, queixo e ponta do nariz são os lugares on-de se deve usar o ilumi-nador”, conclui.

Mais de 70 produtosEm edição limitada, a novidade é opção certeira de pre-

sente para amantes de maquiagem. A Make B. Palette de Maquiagem � e Favorites – um verdadeiro camarim de be-leza que possibilita a criação dos mais variados looks para qualquer ocasião. São 70 itens ao todo - 48 sombras, dois iluminadores, seis blushes, oito batons, quatro pós faciais, uma máscara para cílios, um brilho labial e um lápis para os olhos – além de espelho e aplicadores. A novidade já está disponível nas lojas, no e-commerce e com as revendedoras O Boticário.

ParceriaA blogueira Lala Rudge e a

it-girl Carol Celico foram convidadas a estrelarem a campanha de verão 2016 da marca de sapatos Uza. Para a estação, a Donna Canela trouxe as peças com prints fl orais, píton, muita textu-ra e aplicação de metais, bem como sandálias delica-das que são decoradas com laços.

Bate papo sobre modaQuais as próximas tendências? Como anda o segmen-

to da moda no Estado? O que é novidade? Essas e mui-tas outras perguntas, além de dicas, serão discutidas, dia 1º de dezembro, no auditório do Senac Vitória, no evento “Papo Tendência Senac”.

Para falar sobre os diversos assuntos relacionados à moda, estão confi rmados profi ssionais de destaque da área, como o renomado estilista Ivan Aguilar, Carla Bortolozzo, gestora do Programa de Moda Capixaba do Sebrae-ES; a consultora de moda Claudia Louzada, a instrutora de Moda do Senac Letícia Aquino, e Simone Monteiro, artista visual. Ótima oportunidade para em-presários do ramo, estudantes e antenados à moda e seus conceitos, fi carem por dentro sobre o momento atual do setor e as novidades do mercado.

As vagas são limitadas e podem ser feitas em qualquer unidade do Senac localizada no Estado. O evento tem caráter benefi cente, por isso a inscrição exige, apenas, a doação de uma caixa de leite.

A velha bandana ressurge com novas padronagens, dessa vez como estampas de peças que foram febre do verão europeu e prometem ganhar os looks em terras brasileiras. Muito mais do que o lencinho usado pelos cowboys ou pelos rockeiros lá nos anos 90, ela estampa peças chaves, principalmente depois de aparecer nas passarelas internacionais.

O revival da bandana

Proposta de macaquinho

da Açúcar Moreno; a

modelo Cara Delevingne usa versão

moletom enquanto a

cantora Rihanna usa

biquíni com a estampa

Passarela da Burberry Prorsum; na versão tradicional de lecinho no pescoço; os homens também podem optar por peças com a estampa e look com saia de estampa bandana da Cantão Shopping Vitória

D se destacar em grandes desfi les, as mais fashionistas trataram logo de aderir a bandana nos seus street styles. A estampa, que também lembra muito a chamada Paisley, é a cara da estação de sol e calor mesmo não sen-

do super colorida. Assim ela vira coringa para ser usada com outras estampas e padronagens ou com acessórios mais chamativos.S para uso, a bandana vai da ca-beça aos pés. Aposte!

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Porque comer com prazer é ainda melhor!

Sabor ESGabriela Rebello

[email protected]

BOLINHO DE SOJA

Ingredientes w 1 xícara de chá de soja em grãos w 1/2 xícara de chá de cebola w 1 dente de alho w 1 ovo w 1 colher de chá de sal w 1/2 xícara de chá de ricota w 1/2 xícara de chá de margarina w 3 colheres de sopa de salsa w 1 colher de sopa de fermento w 2 xícaras de chá de farinha de trigo.

Preparo w C os grãos de soja na água e ferva por 5 minutos. Es-corra e cozinhe-a em outra água, por aproximadamente 30 minutos em panela de pressão. Escorra novamente e reserve. Bata no liquidifi cador a soja co-zida, a cebola, o alho, o ovo, e o sal. Despeje em um recipiente, acrescente a ricota, a margari-

na e a salsa, misturando bem até formar uma massa homo-gênea. Junte o fermento e a fa-rinha de trigo aos poucos, até dar o ponto para enrolar. Faça os bolinhos e asse em assadei-ra untada e enfarinhada, em forno médio pré-aquecido.

w R: 12 porções w V calórico da porção: 171 calorias

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Rica fonte de energia, apenas 100 gramas dela fornece cerca de 450 calorias. A Soja é bastante útil quando a necessidade é reduzir a quantidade de “colesterol ruim” (o colesterol LDL do corpo), de-vido as suas concentrações de lecitina. Além de atuar na prevenção da doença de Alzheimer e o câncer.

Esta leguminosa auxilia ainda no aumento do metabolismo e na sensibilização de insulina no fí-gado, o que a torna uma grande aliada dos porta-dores de diabetes tipo 2. A Soja é uma rica fonte de cálcio, que ajuda a fortalecer os ossos além de au-mentar a sua densidade, sendo muito indicada pa-ra os pacientes com osteoporose.

Fonte de fi bras, a soja auxilia no controle da sa-ciedade o que a torna a número um para os que buscam perda e/ou controle do peso.

Rica em cálcio, magnésio, zinco, potássio e fós-foro. O consumo de soja aumenta a imunidade do nosso corpo além de atuar no controle da pressão arterial.

Nosso... cansou? Mas tem mais! Essa maravilha do reino vegetal possui consideráveis concentra-ções de isofl avonas, substancias semelhantes ao hormônio estrogênio o que a torna uma grande aliada das mulheres no controle da menopausa.

Mas se sua dúvida é como adquiri-la, calma! Ela pode ser encontrada na forma de farinha, grãos, to-fu, óleo e até mesmo a proteína texturizada. Se op-tar pelo grão como na nossa receita, lembre-se de deixá-la de molho de 10 a 12 horas antes do prepa-ro, pois assim é possível diminuir a sua quantidade de ácido fítico, substancia que difi culta a absorção do ferro, cálcio e zinco. E agora vamos ao prato!

A soja é uma pequena maravilha do reino vegetal. Ela proporciona inúmeros derivados alimentícios, ricos em componentes saudáveis. Considerada alimento funcional, a soja fornece nutrientes ao organismo e muitos benefícios para a saúde.

O reino vegetal e as maravilhas

De baixa caloria, a soja é fonte de fi bras, cálcio, minerais e outros nutrientes

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9SEXTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Economia

LAUREEN [email protected]

J imaginou indo jantar, ao bar, ao cinema, consertar o seu veículo ou até mesmo fa-zer um tratamento médico e

pagar com uma moeda unica-mente digital? Sim, isso já acon-tece e está alcance de todos. Atu-almente, já existem mais de 100 tipos de criptomoedas no merca-do fi nanceiro eletrônico das mo-edas digitais. A pioneira e tam-bém a mais valiosa é a Bitcoin, que foi criada em 2009 por uma pessoa desconhecida e que usa o pseudônimo de Satoshi Nakamo-to. Por seu mérito, “Satoshi” é um dos indicados a ganhar o No-bel de Economia em 2016.

O valor das moedas digitais va-riam conforme a sua compra, venda e utilização no mercado. E até às 15h20 desta quinta-feira (26), para se comprar uma moeda da Bitcoin, seria necessário pagar U$$ 345,16 cada. Além disso, a Bi-tcoin estava valendo no mercado mais de U$$ 5,1 bilhões. Sem con-tar que nas últimas 24 horas, a movimentação monetária nesse meio atingiu os U$$ 104 milhões. O site (coinmarketcap.com) acompanha a valorização das mo-edas digitais em tempo real, e se equipara ao mesmo funciona-mento das Bolsas de Valores.

Segundo o especialista em Se-gurança da Informação da ISH Tecnologia, Ulysses Monteiro, a grande sacada das criptomoedas é que elas não estão vinculas a nenhum banco e a nenhum go-verno, se tornando uma moeda descentralizada, que não possui regimento, ou seja, não tem tri-butação e taxas embutidas nas suas transações.

“A cotação de cada moeda di-gital é muito oscilante. Mas a sa-cada para o público é para as transações principalmente in-ternacionais, que possuem taxas

Moedas digitais, compras reaisAs criptomoedas não possuem tributação, pois não estão vinculas a bancos ou governo

altíssimas, muita burocracia e impostos embutidos. Por exem-plo, usando a Bitcoin, você pode fazer as transações financeiras sem pagar nada por isso. É uma maneira muito mais vantajosa do que pelo banco. Sem contar que você terá um pseudoanoni-mato, mantendo a sua privaci-dade durante essas movimenta-ções”. Monteiro explicou ainda que o anonimato se deve ao seu código identificador, isto é, a pessoa não é mais J.B.F, e sim, um código numérico.

CARTEIRA DIGITALJá é possível comprar produ-

tos e serviços com as moedas di-gitais. Basta fazer uma breve pesquisa nos sites de buscas pa-ra encontrar comércios que aceitam as criptomoedas. Para adquirir as Bitcoins e tantas ou-tras, é necessário criar a “Wal-let” – carteira – e partindo daí, a pessoa recebe o seu código numérico e a cha-ve de segurança. É uma es-pécie de número de “conta e senha” únicos.

“Já existem agências de câmbio especializadas em conversão de dinheiro em espécie em moedas digitais e vice versa. Quando você faz a conversão de criptomoedas para dinheiro, aí sim você paga uma ‘taxa’, pois a casa de câmbio ainda segue a regulamentação imposta pelo Banco Central. Mas se você comprar, vender e fazer as transações sempre em moedas di-gitais, não há nenhuma espécie de cobrança por impostos”.

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Para comprar produtos com as criptomoedas basta procurar nos sites de busca comércios que as aceitam

A busca por moeda mundial com o especialista Ulysses Monteiro, um dos obje-tivos da criação das moedas di-gitais é a tentativa de se utilizar uma moeda única a nível mun-dial. Entretanto, o professor de Finanças da Fucape Business School, Fernando Galdi, alega que se não impossível, será muito difícil dessa situação se tornar uma realidade.

“Os governos já estão de olho e monitorando este mercado, pois não há controle, regula-mentação. Fora que não há identifi cação das pessoas e re-gistro de onde vem e para on-de está indo esse dinheiro. Ve-jo isso como mais um produto financeiro, que já se tornou uma tendência. Mas não vejo a possibilidade de se tornar uma moeda única mundial. Isso im-plicaria uma mudança geral nos conceitos de política mo-

netária, controle infl acionário e determinação de taxas, juros e tributações. É uma revolução muito complicada de ser feita”, afi rmou.

Galdi informou ainda que de-vido ao seu exponencial cresci-mento, o mercado financeiro eletrônico já provocou a mobi-lização de governantes de vários países para discutir a sua evolu-ção. “A tendência desse merca-do é aumentar, porque nós já fazemos muitas transações fi-nanceiras através da internet.

Como não há nenhum controle, os governantes não gostam muito, por isso já discutem uma possível regulamentação. Mas a substituição das moedas tradi-cionais é muito difícil, pois o mercado das moedas criptogra-fadas é muito pequeno se com-parado com o mercado tradicio-nal”, frisou.

Para quem não confia em agências de câmbios, já exis-tem espalhados em vários lo-cais do mundo, caixas eletrô-nicos que convertem o dinhei-ro em Bitcoins. No ano passa-do, em São Paulo foi instalado o primeiro ATM Bitcoin e nos dois primeiros meses, já havia movimentado mais de R$ 180 mil. Atualmente, esse número de ATMs e lojas de conversão foram ampliadas para atender a demanda dos usuários brasi-leiros.

“Os governos estão de olho

e monitorando este mercado, pois não há regulamentação”FERNANDO GALDI, Fucape

“Nas transações internacionais,

que possuem taxas altíssimas, não se paga por elas”ULYSSES MONTEIRO, especialista

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10 SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.brEconomia

RUA DESEMBARGADOR SAMPAIO, 167PRAIA DO CANTO - VITÓRIA/ESCEP: 29055-250

TEL:(27) 3227-1411

FAX: (27) 3225-4316

Pedro Permuy [email protected]

Roupas, acessórios, pro-dutos de beleza e utilida-des domésticas. Estes são produtos esperados pelo

consumidor que busca as ofer-tas da Black Friday. A novidade, neste ano, podem ser as oportu-nidades de compra de passagens aéreas e imóveis. Em 2015, os preços podem chegar à casa dos 80% de desconto.

Além da possibilidade de um valor mais baixo, a Azul, com-panhia de viagem, está sortean-do três mil pontos para quem se cadastrar num programa da empresa. Entre os dias 27 e 29 deste mês, os clientes que trans-ferirem os pontos dos parceiros da companhia para adquirir a passagem, podem ganhar até 30% de bônus.

Já a companhia Gol está com ofertas em trechos pré-defini-dos que são modificados todos os dias. As promoções são para voos entre o dia 1° de dezembro e 31 de janeiro de 2016. Os tre-chos podem ser parcelados no cartão de crédito e os valores es-tão a partir de R$359,70.

ImóveIsNa Morar Construtora, em

Serra, a Black Friday também chegou e a oferta será de des-contos reais para quem fechar negócio nesta sexta (27). Os contratos devem ser firmados na sede da empresa ou no portal online. Entre os imóveis parti-cipantes está o Itaúna Aldeia Parque. As unidades de dois quartos, com varanda gourmet, em área privativa de 65 m², te-rão desconto real de 21%, sain-do pelo preço de R$ 314.379,12 por R$ 248 mil. O residencial está pronto para morar em Co-lina de Laranjeiras.

Outra condição especial está sendo oferecida para apartamen-tos de três quartos do Buritis

Descontos de roupa a imóveisBlack Friday promete grandes descontos em lojas e sites; alguns shoppings vão estender prazo

Condomínio Clube. As unidades com o preço de R$ 346.375,35 se-rão negociadas por R$ 318 mil.

O site de produtos cosméticos, acessórios, vestuário e de beleza masculinos, Men’s Market, ofe-rece descontos de até 70% nos produtos. O mesmo percentual é oferecido ao público feminino do portal da Sephora.

Já para quem não abre mão de ver e pegar o produto na mesma hora, as lojas dos shoppings em toda Grande Vitória aderiram ao dia de promoção. No Shopping Norte Sul, a loja ThathiKids, de roupas infantis, oferece um con-junto que custava R$167,90 por R$99,90. Uma bolsa de couro com franjas da loja Bless pode ser comprada por R$79,90, quando o preço antigo era de R$129,90.

O Shopping Vitória estendeu o prazo e, no período que vai do dia 26 ao 29 deste mês, as lojas do mall se preparam para abati-mentos de até 80% nos preços originais. Na loja John John o fa-moso modelo de tênis Telo esta-rá em oferta de R$368 por R$89.

O mesmo acontecem nas lojas de rua, como Ana Merotto Sho-es, em Jardim Camburi, em Vi-tória.Lá estão selecionadas pra-teleiras com peças de 30%, 50% e 70% de desconto em produtos que já podem ser adquiridos.

O universitário, Michel Lis-boa, há cerca de cinco anos co-meçou a fazer compras no perí-odo da Black Friday e até hoje não teve problemas. “Eu busco comprar games, que na Black Friday têm um desconto que chega a até 75%. Eu pesquiso os preços antes”, frisou.

DAYANA SOUZA/ESHOJE

As lojas do shopping vitória se preparam para abatimentos de até 80% nos preços originais

“eu busco comprar

games, que na Black Friday têm desconto de até 75% ”mIchel lIsBoA, universitário

evite dor de cabeça nas compraso black Friday pode ser um dia de boas compras, ou dor de ca-beça. Para evitar problemas, o consumidor não deve compar tudo o que vê pela frente. Exis-tem análises que podem ser fei-tas antes do pagamento para não ser vítima de fraudes.

Quem optar por fazer as compras pela internet, é neces-sário saber a confiabilidade an-tes de comprar, para não correr o risco em sites clonados. Uma dica é pesquisar as lojas creden-ciadas no site www.blackfri-day.com.br e observar o nome e endereço do site, no link que aparece na barra do navegador,

que pode ser parecido, mas não igual ao da loja oficial. "Descon-fie de boleto bancário como única forma de pagamento pa-ra evitar as ciladas virtuais”, orienta a diretora-presidente do Procon-ES, Denize Izaita.

O consumidor deve ver se na estrutura do site estão contidas as informações da empresa, tais como CNPJ, formas de paga-mento (com módulo de segu-rança) e endereço junto a outros contatos, e deve ser feita pes-quisa de preço antes da compra.

Há lojas físicas que não redu-zem os valores dos produtos, mas anunciam como se ele estivesse

com o grande desconto. O asses-sor técnico do Procon Estadual, Pablo Pancini, alerta: precifica-ção é feita pelo próprio estabele-cimento. O máximo que o Pro-con pode intervir é recomendar a loja que reveja o preço.

Independente de data, os di-reitos que o consumidor tem no período das promoções são os mesmos dos dias comuns, res-guardados por lei. Havendo ne-cessidade de processo de ressar-cimento, independente do tem-po que leva, quem se sentir le-sado pode buscar. Para se res-guardar é importante sempre guardar a nota fiscal.

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11SEXTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Política

HUGO BORGESPOR CÉSAR HERKENHOFF L cesarherkenhoff @hotmail.com

Fui criado numa geração doutrinada a enxergar os grandes projetos capixabas como o mais signifi cativo sinônimo do de-senvolvimento. As grandes empresas representavam, em última análise, a geração de emprego e renda e, ainda mais im-portante, o aporte de receitas tributárias para a União, Estados e Municípios. Nessa esteira, Vale do Rio Doce, Companhia Siderúrgica de Tubarão e Aracruz Celulose, pra fi car apenas nesses exemplos, eram saudadas como motivo de orgulho pe-la maioria da população capixaba.

ARTIGO

O sistema legal da raça humana não funciona bem. É lento. É caro. É confuso. Aliás, sempre foi. Nunca, durante a caminhada do homem, existiu um sistema judicial que funcionasse a contento. Sem exceções. Na Inglaterra, por exemplo, é popular o dito “everything but the jud-ge” (tudo menos o juiz), dada a lentidão extrema dos tribunais.

Repensando o mundo das leis

Na França, segundo pesquisa do conceitu-ado “Le Monde”, 78% da população recla-mam da lentidão da justiça. Nos EUA os er-ros judiciários já são parte do anedotário mundial. Aqui no Brasil Mem de Sá, ainda nos tempos da colônia, criou um tosco pre-cursor dos Juizados Especiais, buscando agi-lizar os julgamentos. Mem de Sá morreu, o Brasil já conquistou sua independência e o nosso sistema judicial ainda não funciona.

O fato é que nunca tivemos e não temos, em nenhum lugar deste planeta, um siste-ma judicial simples e efi ciente. O homem já foi à Lua, quer ir a Marte, mas nunca conse-guiu conceber um aparato legal que funcio-ne bem. Eis aí um problema que precisamos discutir - afi nal, o mundo mudou.

Nossas empresas já dependem, pela pri-meira vez na história, de decisões rápidas em litígios envolvendo milhões, por vezes bilhões de dólares, sob pena de sucumbirem. Um planeta que gira em torno de uma rede fi nan-ceira mundial totalmente informatizada já não é mais compatível com a lentidão e os formalismos de um direito preso ao passado.

Ao falarmos de criminalidade, pior ainda.

Apenas 2,5% dos crimes cometidos em nossas ruas chegam ao sistema legal e somente 1% dos condenados cumprem suas penas até o fi m. Os prejuízos decorrentes de crimes eletrônicos já superam os primitivos assaltos a mão armada. Globalizou-se o crime, mas não a justiça!

Vamos aos números. O Brasil tem uma perda acumulada de 20% ao ano no crescimento da economia devido à inefi ciência do denomina-do “mundo das leis”. Um outro estudo, feito pelo IDESP, trouxe um resultado chocante: nos-so país deixa de gerar US$ 100 bilhões/ano de-vido à inefi ciência do sistema legal. Esse cálcu-lo aproximado é a conclusão de pesquisa reali-zada junto a cerca de 800 empresas. O impac-to estimado do aumento da efi ciência nesta área seria: no volume anual de investimentos, 13,7%; no volume de negócios, 18,5%; no nú-mero de empregados, 12,3%; no investimento em outros estados, 6,2%; no volume de negó-cios em outros estados, 8,4%; na proporção de atividades terceirizadas, 13,9%; e, no volume de negócios com o setor público, 13,7%.

PEDRO VALLS FEU ROSADesembargador do ES

ARTIGO

A presidente da República do Brasil, Dilma Rousse-ff , durante a reunião do G-20, na Turquia, afi rmou que a criação da CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - seria um estímu-lo à economia e não um tributo para elevar as des-pesas. "Não é para gastar mais; é para crescer mais" esclareceu. Pinóquio concorda. "E o grilo falante, não diz coisa alguma?" perguntará o leitor.

Entre Dilma e Pinóquio

Ora, meu caro, o grilo mor-reu, vai para mais de 12 anos.

Ao ler a notícia lembrei-me daquela confusão envolvendo o currículo da presidente du-rante sua primeira campanha eleitoral. Ao fim das contas, ela não tinha, como econo-mista, as titulações que lhe eram atribuídas, como mestre e doutora porque não conclu-íra, nos dois cursos, as teses necessárias para apresentação, defesa e, posterior, adjudica-ção dos respectivos títulos.

Ouvir-se de uma economis-ta que um novo imposto vai produzir desenvolvimento é disparate que não se diz nem mesmo diante de crianças sem produzir risadinhas. Se fosse

boa essa estratégia "desenvolvi-mentista", que suprimirá da so-ciedade recursos no montante de R$ 38 bilhões, melhor ainda seria elevar bastante a alíquota, para obter muito mais desen-volvimento.

O que o governo pretende com a CPMF é buscar, no bolso e na capacidade de consumo dos cidadãos, o dinheiro que jo-gou fora em demagogias para eleger-se em 2014. Este impos-to é dinheiro para tapar buraco, cobrir despesas já feitas, dimi-nuir o défi cit. Os pacientes que se danem. E os impacientes, também.

PERCIVAL PUGGINA Empresário e escritor

A primeira constatação de-sastrosa é que os grandes projetos trouxeram para o Espírito Santo, até então uma unidade federativa sem qual-quer resposta no campo da infraestrutura, um contin-gente populacional imenso, sobretudo do leste de Minas Gerais do Sul da Bahia. Isso implicava a exigência de mais moradias, mais escolas, mais unidades de saúde, mais transportes, enfi m, mais tu-do.

À medida que as obras des-ses projetos iam sendo con-cluídas, criava-se um exérci-to de desempregados que continuava exigindo toda a infraestrutura já demandada,

aliada, agora, a uma crescen-te onda de aumento da vio-lência. E mais uma vez o Es-tado do Espírito Santo não ti-nha como dar uma resposta efi ciente ao quesito seguran-ça pública.

A política do desenvolvi-mento a qualquer preço – e a qualquer custo – começou a apresentar uma fatura com juros extorsivos, no campo socioeconômico. E começou também a despertar senti-mentos de defesa do meio- ambiente e da qualidade de vida, sobretudo por conta da poluição provocada pela Va-le do Rio Doce em Vitória e em Vila Velha (hoje a praia de Camburi parece formada de

areia monazítica) e pelo cheiro de latrina despejado pela Aracruz Celulose.

Mas foi necessária uma ca-tástrofe ambiental, provoca-da pela mineradora Samarco, para que o Brasil inteiro to-masse consciência de que a qualidade ambiental é muito mais grave do que uma crise hídrica (sazonal ou não) que assola grande parte do terri-tório brasileiro. O Brasil, que já foi verde e amarelo, hoje é verde desbotado e marrom.

Apesar de tentativas levia-nas de vitimização da Samar-co (que nesse caso também seria vítima da elite branca?) não há dúvidas da absoluta (ir)responsabilidade da em-

presa.Um estudo realizado em

2009 pela Rescue Training Internacional, com mais de 30 anos de atuação, apontou a necessidade (e os cami-nhos) necessários à preven-ção do acidente q1ue com-prometeu em níveis até ago-ra não calculados, o rio Doce. E a tragédia aconteceu, com pelo menos 8 mortos (11 pes-soas ainda estão desapareci-das e 4 corpos aguardam identifi cação) e um dano sem proporções à fauna e à fl ora, e a toda a população da re-gião, que certamente não tem a menor idéias da quali-dade de água que vai consu-mir de agora em diante.

O estudo, que previa mo-nitoramento permanente das estruturas por meio de tele-metria e propunha a adoção de outras medidas de segu-rança não foi colocado em prática. Certamente porque isso exigia investimentos fi -nanceiros muito mais eleva-dos do que fi nanciar campa-nhas eleitorais.

Deve ser por isso que a presidente Dilma Rousseff declarou que vai deixar o rio Doce em melhores condições do que se encontrava antes da tragédia.

Ela que beba essa água, portanto, em vez de se hos-pedar em hotéis com diárias de 11 mil dólares.

Ledo engano

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12 SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.brPolítica

Danieleh Coutinho [email protected]

O povo do Espírito Santo não sabe e não pode sa-ber quantos e quais ma-gistrados capixabas re-

cebem, além dos mais de R$ 30,4 mil de salário, o auxílio--moradia. O benefício de R$ 4 mil é concedido a todos os juí-zes e desembargadores, mesmo morando na mesma cidade ou vizinha da comarca em quem atua e tendo casa própria.

A reportagem de ESHOJE tenta, há meses, conseguir a relação de juízes (temos mais de 300) e desembargadores que não abrem mão de qualquer beneficio financeiro. Contudo, o presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), desembargador Sergio Bizzoto Pessoa de Mendonça não autorizou a divulgação.

No dia 28 de outubro a re-portagem protocolou requeri-mento no TJES, com base na lei 12.527 de 18 de novembro de 2011, a qual regula o acesso a informações, solicitando a re-lação dos magistrados benefi-ciados com o extra salarial. D u r a n t e q u a t r o s e m a n a s acompanhamos o processo ser analisado dentro do judiciário, sendo que por mais de 15 dias ele ficou nas mãos de juíza He-loísa Cariello “para análise”, conforme informações do TJES.

No dia 25 de novembro, qua-se um mês após o protocolo, o presidente respondeu negati-vamente.

O desembargador Bizzotto, negou o acesso à informação, desrespeitando a Lei de Acesso à Informação (LAI), que é um direito fundamental segundo a Constituição Federal. A justifi-cativa: “as informações solici-tadas podem ser extraídas do Portal da Transparência”.

Assim como fez a reporta-gem, qualquer cidadão pode

Falta transparência no TJESApós um mês de espera, pedido de informações sobre beneficiários de auxílio-moradia é negado

DAYANA SOUZA/ESHOJE

o Poder Judiciário do espírito Santo tem mais de 300 juízes e 28 desembargadores, e todos podem receber auxilio-moradia de 4 mil reais

entrar no site e no link “Infor-mações sobre pessoal” será possível encontrar os nomes e os vencimentos do magistrados e demais servidores do Poder Judiciário. Contudo, sem a dis-criminação dos valores pagos como “indenizações”, ou seja: todos os benefícios estão neste item sem detalhes.

Um servidor pode receber mais de um benefício e a soma destes estará como “indeniza-ções”. É possível, por exemplo, ver que em outubro de 2015 um dos membros do Pleno do TJES recebeu, como verba indeniza-tória, mais de R$7 mil. Porém, quais auxilios e os valores, não.

O que se sabe a respeito do auxílio-moradia é que os de-sembargadores Sérgio Bizzoto, Fábio Cleim, Pedro Valls Feu Rosa e Anníbal de Rezende Li-ma abriram mão do benefício. Eles podem, ou não, serem os únicos.

O clima entre os servidores do Judiciário capixaba é de re-volta e tensão. Em regime de urgência os deputados estadu-ais poderão votar (e aprovar), na próxima segunda-feira (30), projetos de Lei enviados pelo desembargador Sérgio Bizzoto, presidente do Tribunal de Justi-ça do Espírito Santo, que con-gelam salários e gratificações.

A justificativa do magistrado é a redução de receita com pes-soal para reequilíbrio da gestão fiscal do poder. O relatório de gestão f iscal do Judiciário apontou que o gasto com servi-dores e magistrados registrou 6,32% da receita corrente li-quida, sendo que o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é de 6%.

O salário dos cerca de quatro mil profissionais, pode ser con-

gelado pelos próximos dois anos. O projeto de Lei propõe que o re-ajuste de 5%, que seria concedi-do agora em janeiro, seja dado somente em 2018. O congela-mento dos salários por meio de lei é uma forma de garantir que a medida não seja revogada.

Na última semana o presiden-te do Tribunal de Justiça (TJES), desembargador Sergio Bizzotto decretou o congelamento dos salários dos membros do Poder Judiciário. A decisão vale “en-quanto não (for) restabelecido o equilíbrio da gestão fiscal” do TJES, diz trecho da Resolução Nº 069/2015, publicada no Diário do Judiciário.

A diferença entre o congela-mento para os magistrados e os demais servidores é que, o de-creto pode ser revogado. A lei, c as o a p rov a da, nã o. A PL

470/2015 trata da postergação do plano de salários de 2016 e 2017 para 2018 e 2019. Outra matéria (PLC 023/2015), tam-bém enviada pelo TJES nesta se-gunda, visa mudanças nas fun-ções gratificadas do Tribunal.

Os servidores do Judiciário, em greve desde o dia 06 de ou-tubro, pediram que o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) traba-lhe como defensor da categoria. O parlamentar é crítico às PL. “Esta Casa aprovou benefícios para os trabalhadores do Judici-ário, que agora estão sendo re-tirados em face da crise. Mas não vemos aqui na matéria a re-tirada do auxílio-moradia, dos cargos comissionados, que são três vezes mais que o numero de servidores efetivos. Essa peça não é nada mais nada menos que uma falta de respeito”.

Clima tenso entre servidores e presidência

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Page 22: Jornal ESHOJE_568

14 SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.brEsportes

Gustavo Gouvêa [email protected]

“U ma onda perfeita, morta”. Esta foi a manchete da Sur-fing Magazine, uma

das maiores publicações do surf mundial, do dia 25 de novembro. “Uma das melhores ondas do Brasil destruída pela lama tóxica”, dizia a chamada do site especiali-zado Surfline. As tragédias que decorreram do rompimento da barragem da Samarco no distrito de Bento Rodrigues, em Minas Gerais, chegou ao mundo do surf.

Além de todos os desastres contabilizados, como a morte de 13 pessoas – 11 continuam desa-parecidas -; a devastação da ci-dade de Mariana; a dizimação da vida aquática no Rio Doce; a fal-ta de água potável nas cidades por ele abastecidas, impactando na rotina de milhares de vidas; a lama tóxica chegou nesta sema-na ao mar, comprometendo a biodiversidade aquática e mari-nha brasileira, já que a foz do Rio, em Regência, é berçário de diver-sas espécies.

Um tubo na onda de lamaMelhor onda do Espírito Santo também é vítima da Samarco e ganhou protestos no surf internacional

Como se todos esses danos não bastassem, a lama tóxica de rejei-tos de minério chegou às ondas mais valorizadas do Espírito San-to. Regência é o paraíso do surf no Estado e é uma das melhores on-das do Brasil, almejada, inclusive, pelos surfistas gringos. Ou era.

Os picos clássicos, como a Bo-ca do Rio, conhecido internacio-nalmente pelas esquerdas tubu-lares perfeitas em série, os Points 1 e 2 e Tonéis, já foram invadidos pela a lama e interditados pela Prefeitura de Linhares. As ondas não eram simplesmente o lazer dos surfistas. Eram o core de Re-gência, o principal atrativo turís-tico e as principais responsáveis pela movimentação econômica do local.

“Nós vivemos do mar e depen-demos do turismo. Perdemos a essência de nossa vila: a natureza forte, o rio, os peixes, o mar, nossas ondas. Nosso patrimônio é esse. A Samarco nos tirou o que é nosso por direito! E nós quere-mos o que é nosso”, protestou Robson Barros, que é presidente

da Associação de Surf de Regên-cia e tem uma surf house na vila.

“Nessa época já era para ter 100 pessoas para reserva de fim de ano. Tínhamos uma expectativa boa. Sem poder ir no rio, nem pegar onda, ninguém quer vir pra cá, nesse clima que se criou aqui com essa tragédia”, lamen-tou ele, que está entrando com ação judicial contra a Samarco para reparar os danos causados.

North shore ameaçadoPara piorar a situação, a lama

tóxica compromete também o surf nos demais picos do “North Shore Capixaba”. Segundo técni-cos do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), até a manhã de quinta-feira (26), a lama já havia se deslocado oito quilômetros ao sul, 20 quilômetros ao leste e 35 quilômetros ao norte da foz do Rio Doce. Eles afirmam que o deslo-

camento da lama recebe influên-cia do comportamento das ondas e da direção do vento.

Estão comprometidos os picos localizados nas praias de Povoa-ção, Comboios, Degredo, Barra Seca e Pontal do Ipiranga, em Li-nhares; os picos do Xangão, Bar-ra do Sahi e Barra do Riacho, em Aracruz; e Urussuguara e Barra Nova, em São Mateus. Outros correm risco também.

DIVULGAÇÃO

a lama de rejeito de minério da samarco se deslocou oito quilômetro ao sul, 20km a leste e 35 km ao norte

Protestos do mundo do surf“é difícil ver essa cena. Essa lama tóxica de Mariana inva-dindo Regência, um paraíso que tive o prazer de conhecer. Será o fim do litoral capixaba? Será que chega no Rio? E a vida das pessoas que vivem no mar e do mar? Não vejo a atenção merecida a esse crime ambien-tal, que foi um dos maiores (se não o maior) da história do mundo”, protestou o big rider

Pedro Scooby.O protesto de Scooby, figura

carismática do surf mundial, foi o mais compartilhado no Face-book e girou o planeta, gerando uma reação em cadeia no mun-do do surf. Foram mais de 205 mil curtidas e quase 115 mil compartilhamentos.

O vice-líder e o terceiro colo-cado no ranking do circuito mundial de surfe, Felipe Toledo scooby protestou em rede social

REPRODUÇÃO/FACEBOOKe Adriano de Souza também se manifestaram nas redes sociais. “Estou sem palavras para des-crever. Algo tem que ser feito urgente”, diz Mineirinho.

“Isso é triste demais. Quem já teve a oportunidade de desfrutar desse pico alucinante, que na mi-nha opinião está entre as ondas mais tubulares e perfeitas do li-toral Brasileiro, sabe bem a in-dignação que nós, surfistas e se-

res humanos, estamos sentindo”, disse Filipinho em um repost.

Outras celebridades, como Gabriel O Pensador, que já sur-fou no local; Carlos Burle, cam-peão mundial de ondas grandes; Teco Padaratz; Ian Vaz, que sur-fou em Regência para o longa metragem capixaba “A Onda da Vida”, e vários outros, além dos surfistas capixabas, também manifestaram sua indignação.

xVIBESmagazine

“Perdemos a essência

de nossa vila: a natureza forte, o rio, os peixes, o mar, nossas ondas”

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15SEXTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Esportes

RUY MONTEDÁ O [email protected]

Vi Andrade, Julinho Uri-guele, Adílio, Rondinelli e Marquinhos, que foram cria-dos no clube da Gávea. Do outro lado, grandes ex-estre-las da Desportiva. Para mim, naquele momento, o mais emocionante foi ver Geovani no gramado de chuteira, jo-gando ao lado de colegas “das antigas”.

Geovani travou uma luta para sobreviver após uma doença que, graças a Deus, está curado. Mas simples-mente ver um grande craque em campo, mesmo por pou-quíssimo tempo, foi emocio-nante. Geovani fez historia no Brasil, no Espírito Santo, e mormente na Desportiva Ferroviária.

Minha emoção não ficou por aí. Vi Arildo Peçanha, Morelato, Mario Matador, Helder, Ricardo, Mauro, Clif-ton e tantos outros que vesti-ram o manto grená. Vejam vocês, que eu me referi a to-dos esses jogadores. No en-tanto, alguns estavam ausen-tes a exemplo, é claro, de Ze-zinho Bugre, Léo Oliveira, Paulistinha, Célio, Carlos Henrique. Cito também Elci, Juci, Edalmo, que já se foram. E por aí vai!

A lista dos ex-craques do futebol capixaba é grande. Nomes que se destacaram, também, no Rio Branco e no Vitória. Confesso que me dá saudade quando se via em campo, jogadores que ves-tiam a camisa com amor, de-dicação, se identifi cando com o camisa do clube que defen-dia. Conhecíamos jogadores que eram referencia. Quando se falava em Jorge Reis, Dir-

man, Adalberto, Baiano, Vi-cente, Marinho, se falava em Rio Branco. Quando eram ci-tados Luis Carlos, Osvaldir, Luis Vieira, Morango, Vol-mar, se falava no Vitória e as-sim por diante.

O futebol de hoje mudou. O dinheiro fala mais alto sob todos os pontos de vista. Os salários astronômicos de al-guns atletas, principalmente no Brasil, deram a vez ao de-samor; diminuiu o espaço de tempo de um jogador no clu-be. O atleta se tornou mais mercenário, mudando de clube como se muda de rou-pa. A relação clube e jogador ficou prostituída. Não se vê mais choro nos vestiários de-pois de uma derrota.

O universo do futebol mu-dou, como dizem alguns gê-nios da bola. Mudaram as táticas de jogo, que passa-ram a ser mais defensivas, impostas pelos treinadores. O comparecimento da tor-cida diminuiu dentro dos estádios. Se no Maracanã ca-bia mais de 200 mil torcedo-res atualmente nem chega a 80 ou 90 mil, no máximo. No futebol capixaba não foi diferente. O Araripe já teve mais de 30 mil, hoje não ca-be sete.

A televisão tomou conta do futebol e a emoção do torce-dor da arquibancada passou para os lares e bares. Enfi m, vivemos uma era diferente de poucos, ou quase nenhuma dos “Neymar” jogando. Mui-tos de nosso meio de comu-nicação não se tocam porque não conhecem a verdadeira história do futebol, princi-palmente, o brasileiro.

Um evento de futebol, que reuniu ex-jogado-res da Desportiva Ferroviária e Flamengo, po-deria ter sido apenas encontro e histórias. Mas foi a oportunidade de ver atletas que fo-ram verdadeiros representantes de seus clu-bes, principalmente, os que foram criados dentro das duas agremiações.

O fi m de uma identidade

RUY [email protected]

A desportis-tas entre clubes é comum. Mas quando trata-se de um destaque, as agremia-

ções ficam de olho e já conse-guem vislumbrar o futuro. Dire-tor executivo de futebol do Rio Branco Futebol Clube, Armando Zanata defendeu o capa preta no Capixabão 2015, quando o time foi campeão, e se propões ter o mesmo desempenho em 2016 com a Desportiva Ferroviária.

Zanata pode compor a diretoria de futebol grená. Uma defi nição sobre esta possibilidade será nes-ta sexta-feira(27) em reunião en-tre os diretores do futebol com o presidente, Ilson de Jesus, e o próprio dirigente. “Gosto de fute-bol, sempre foi a minha grande paixão. Dei a minha colaboração ao Rio Branco e fomos campeões. Fiquei honrado com o convite pa-ra ajudar o futebol da Desportiva. Conversei com alguns dirigentes, fi quei satisfeito com que me fala-ram sob a intenção de fazer uma campanha bonita em 2016. Gostei do que ouvi, e estou vindo para somar e ser campeão”, afi rmou.

Sobre ter sido dirigente do Rio Branco e agora ter as mesmas

Zanata com o pé na diretoria da TivaEx-dirigente do Rio Branco, Armando Zanata assume cargo na organização de futebol grená de olho em títulos

funções na Desportiva, Zanata disse que isso é o cotidiano de quem gosta de futebol. “Agrade-ço aos que me receberam bem no Rio Branco, principalmente a sua torcida, mas agora estou na Des-portiva e ao lado da gigante tor-cida grená. Vim para ser cam-peão”, disse confi ante.

Os dirigentes da Desportiva fi -

caram satisfeitos com o que Ar-mando Zanata projetou para rea-lizar o seu trabalho no clube. Al-cemir Pimentel falou pelo grupo e elogiou. “Ele é uma pessoa que pensa positivo quando se trata de futebol, tem experiência e pode nos ajudar muito. Estamos apenas escolhendo qual o cargo que ele deverá ocupar”, fi nalizou.

Ilson de Jesus e Zanata já iniciaram conversa; falta "bater o martelo"

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Rhuan foi um dos destaques este ano atuando pelo Projecta, no futebol de 7. Apesar do sucesso alcançado, o jogador pretende defender um time pro-fi ssional no Capixabão 2016. Atu-ando pelo Projecta, Rhuan con-quistou o brasileiro, classifi can-do o seu time para decisão das Li-bertadoras após eliminar o Bota-fogo. Mesmo assim, o desejo de atleta é jogar futebol de campo.

“Gosto de jogar futebol de campo onde comecei aos sete anos, na Escolinha do Vitória. Depois fui para o Cruzeiro de Minas Gerais, ainda bem meni-no. Mas acabei voltando para o Vitoria”, disse.

A última vez que Rhuan jogou futebol de campo foi na Turquia. Mas passou por Portugal e Paraguai.“Quero voltar a jogar aqui no estado”, fi nalizou.

Rhuan quer disputar o Capixabão 2016 em campo

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Cidades16 SEXTA-FEirA, 27 dE novEmbro dE 2015 j www.EShojE.com.br