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CIDADES Orla de VV recebe melhoriasj4 ESHOJE2 Dona dos versos de sucessoj3 ESPORTE Magrão de volta ao UFCj7 Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho Vitória, 12 de fevereiro de 2016 J Ano XVI J Nº 579 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br Na Copa, zika. Febre do Nilo será olímpico? Infectologistas demonstram preocupação com a vinda de nova doença em mais um mundial de esporte no Brasilj5 Lateral direito grená busca se destacar no Capixabão, visando times de fora do ESj8 SORRISO, DE VOLTA À TIVA, QUER VOOS MAIS ALTOS DIVULGAÇÃO BRUNO BARROS Três empresas fazem parte das duas concessionárias que comandam vias e cobram em todas as nove praças espalhadas pelo Espírito Santoj3 BRUNO BARROS DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Jornal ESHOJE_579

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Infectologistas demonstram preocupação com a vinda de nova doença em mais um mundial de esporte no Brasil.

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Page 1: Jornal ESHOJE_579

CIDADESOrla de VV recebemelhoriasj4

ESHOJE2Dona dos versos de sucessoj3

ESPORTEMagrãode voltaao UFCj7

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 12 de fevereiro de 2016 J Ano XVI J Nº 579 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

Na Copa, zika. Febredo Nilo será olímpico?Infectologistas demonstram preocupação com a vinda de nova doença em mais um mundial de esporte no Brasilj5

Lateral direito grená busca se destacar no Capixabão, visando times de fora do ESj8

SORRISO, DEVOLTA À TIVA, QUER VOOS MAIS ALTOS

DIVULGAÇÃO

BRUNO BARROS

Três empresas fazem parte das duas concessionárias que

comandam vias e cobram em todas as nove praças

espalhadas pelo Espírito Santoj3

BRUNO BARROS DIVULGAÇÃO

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ÃO

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2 SEXTA-FEirA, 12 dE FEvErEiro dE 2016 j www.EShojE.com.brOpinião

editorial

Chega do "tra-tra-tra" da metralhadora, tapinha no bumbum e pular como se estivéssemos em baile de fa-vela, porque se 2015 não foi tranquilo, 2016 não come-çou favorável.

É engraçado como a mú-sica popular está limitada e com quase todas podemos escrever um parágrafo in-teiro. Talvez porque 99% delas seja consideradas per-feitas, mas aquele 1%... ah!, que saudades daquelas que noutros tempos não tinham nada de vagabundas - e se-quer usava-se essa palavra num verso musical.

Mas viva as mudanças, as liberdades e a licença "poé-tica". Uma população que tinha zika como a esposa do grande sambista Cartola, e agora correm deste mosqui-to como quem foge da mor-te, qualquer percentual em letra e música que faça rir é indispensável.

Enquanto as letras conti-nuarem batucando em nos-sas cabeças, vamos, ao som de qualquer que seja o ritmo (convenhamos, o Brasil é riquíssimos deles), driblan-do os problemas e as difi-culdades. Infelizmente elas são muitos e só com a mes-ma proporção para driblar-mos todos daqui para fren-te (somado aos já existen-tes).

O ano de 2016 realmente começou antes do carnaval. Numa reflexão rápida, este é um ponto bastante positi-vo, porque para uma eco-nomia séria se manter, não há tempo de parar para car-naval, festas e etc para só então considerarmos que o ano começa. E no Brasil sempre foi assim. Quem sa-be - sejamos otimistas - nesses tempos de crise eco-nômica, aprendamos esta lição e passamos a não per-

der tempo, mas vislumbre-mos oportunidades todo tempo, o tempo todo.

Uma delas será nas urnas. Em pouco tempo passare-mos a notar nas feiras de rua, lanchonetes e barra-quinhas de praças, festas de igrejas e celebrações reli-giosas, uma quantidade in-calculável de pessoas que antes sumidas, agora cheias de sorrisos e discursos. Não abra a porta para quem for “filar” um cafezinho ou re-feição em sua casa. Eles querem mais do que isso: um voto. Na realidade, de todos de uma casa, prédio, rua e bairro inteiros. “Tra--tra-tra neles” nas urnas.

Dito popular ensina que a dor fortalece e remédio que arde, cura. Talvez seja a ho-ra de encarar as crises como a dor que vai fortalecer e encorajar para atitudes fir-mes, como a de não se ren-der ao charme e sorrisos de quem te tirou um – ou al-guns – voto e até agora na-da do que prometeu cum-priu. E ninguém sabe me-lhor do que você o que a sua rua e comunidade precisam.

Na série de entrevistas com os prefeitos da Grande Vi t ó r i a , d iv u l g a d a p o r ESHOJE nas edições de ja-neiro, todos se mostraram satisfeitos com o que fize-ram. Mas qual deles diria o contrário? É necessário re-conhecer os que, de fato, foram grandes gestores e, em meio a crise, mantive-ram serviços e atenderam as necessidades da população. Se eles são inteligentes, a população não pode se dar recibo de idiota. Somos mais e somos muitos.

Tranquilo, tranquilo, pa-rece que nunca vai ficar, mas que cada um faça o me-lhor para ficar favorável - na medida do possível!

Alô nação capixaba, chegou a hora! Desligue o som, pare de ouvir samba, desça do salto e arranque as alegorias, porque não há mais tempo para carnaval. A não se que façamos dele nossas vidas!

Não, não está nada favorável!

eSPaÇo do leitorColapso

Vamos aguardar o povo bra-sileiro curar a ressaca do car-naval para se dar conta que a nossa economia está sendo devastada com o preço do pe-tróleo que caiu abaixo de 28 dólares o barril, e o Deutsche Bank foi forçado a negar que ele está à beira do colapso. Mas a maior novidade foi o que aconteceu no Japão: o cassino da bolsa de valores caiu um escalonamento de 918 pontos, mas este crash da bolsa fez muito poucas manchetes no mundo ocidental. No geral, um total de 16,5 trilhões de dólares de riqueza global do mercado de ações tem sido dizimado desde meados de 2015. Assim como vimos durante a última crise financeira, os grandes bancos estão desempenhando um papel de protagonista, e este é definitivamente verda-deiro no Japão. Um grande nú-mero de analistas tem focado no abrandamento na China nos últimos meses, mas eu acho que é muito mais importante para assistir Japão agora. En-quanto isso, o preço das ações do alemão gigante bancário Deutsche Bank caiu para uma

twitter: @eshoje / facebook: eshoje / instagram: /jornaleshoje/

ZaPPa

baixa recorde. As coisas fica-r am t ã o r u i ns qu e ago r a Deutsche Bank foi forçado a sair e publicamente negar que eles estão em apuros... É claro que o Lehman Brothers emitiu o mesmo tipo de negações pouco antes entrou em colap-so em 2008. Outra coisa que o Lehman Brothers fez imediata-mente antes foi de despedir trabalhadores. Se o Japão cair, isso será um sinal de que o Ar-magedom financeiro está ago-ra sobre nós, e vai provocar o colapso total desta atual civili-zação capitalista.

Otomar Lucio Lucio

Tra tra traA música é perfeita para o

que vem depois do carnaval: uma metralhadora de impos-tos, corrupção, desemprego e candidatos para as eleições mais sujos que banheiro de terminal de Transcol...

Fabio Martins

Doce contaminado 1Não tem como recuperar es-

te rio Doce, se não parar de descer lama das represas de

Mariana. Estão aproveitando para descarregar o rejeito no Rio Doce - ou devíamos cha-mar de Vala de Lama da Vale?

Erilton V. Dias

Doce contaminado 2As pessoas deveriam se cons-

cientizar de que bebem desta água com rejeitos de minério de ferro faz muitos e muitos anos, porém as autoridades nunca fi-zeram nada e se não fosse o rompimento da barragem iam continuar tomando a água sem problema algum. O que mais dói, é saber que toda a fortuna que o governo tirou da Samarco não vai ser usado em prol da popu-lação. Sou mineiro e em todas as mineradoras que têm na região do rio Piracicaba e do vale do Rio Doce, quando chove, toda en-xurrada delas acabam no rio Do-ce. E quando a água está limpa, na realidade estamos tomando puro esgoto tratado, pois as ci-dades que margeiam o rio jogam todo seu esgoto sem tratamen-to nas águas dele. Fica difícil sa-ber se e melhor tomar água suja de barro ou de esgoto.

José Geraldo Assis

tiragem: 15.000 exemplarescirculação: 11 municípios do ESperiodicidade: Semanal

Rua Paschoal Delmaestro, 260 Ed. Vila da Praia, Sl. 5 e 6 - Jardim Camburi - Vitória - Espírito Santo Cep. 29.090-460Tel. 27 3395-1800/Fax. [email protected]

diretor geralCarlos Roberto [email protected]

diretora administrativaBianca [email protected]

diretora de redação/editoraDanieleh Coutinho - MTB/ES [email protected]

projeto gráficoRenon Pena de Sá e Patrícia Araújowww.renondesign.comfotografiasBruno Barros / [email protected] ZappadiagramaçãoIvan Alves- MTB/ES 28/80

depto. publicitárioNatachy Rodrigues

redaçãoClei DalmasioBruna LittigDóris FernandesGustavo GouvêaLaureen BessaPedro Permuy

A opinião dos colunistas não reflete o posicionamento

do veículo

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3SEXTA-FEirA, 12 dE FEvErEiro dE 2016 j www.EShojE.com.br Economia

Gustavo Gouvêa [email protected]

Q uem corta o Espírito San-to pela BR 101 em um car-ro de passeio precisa de-sembolsar R$ 25,80 após

passar por sete praças de pedá-gio, que estão entre Pedro Caná-rio, no Norte, e Mimoso do Sul. Já quem decide fazer uma via-gem de Vitória a Guarapari pas-sando pela Rodovia do Sol, gas-ta, em uma distância de 30 qui-lômetros, R$ 9,45 (na ida) - a partir dos valores reajustados no dia 1º de fevereiro - juntando os valores cobrados nas praças de pedágio da Terceira Ponte (R$ 0,95) e de Praia do Sol (R$ 8,50). Lem-brando que estes valores dobram na viagem de vol-ta, totalizando R$ 51,60, na BR 101 e R$ 18,90, na Ro-dovia do Sol.

Enquanto o moto-rista sai perdendo nessa matemática – já que a duplica-ção da BR 101, após o terceiro ano de arrecadação sequer co-meçou - pelo menos três em-presas em comum lucram com esses nove pedágios. São em-presas que detém participações tanto na Rodosol, concessioná-ria que controla o trecho de 67,5 quilômetros da Rodovia do Sol (ES-060) há quase 18 anos, quanto na ECO 101, que têm a

Os reis do pedágio capixabaEmpresas em comum integram as concessionárias Eco 101 e Rodosol, donas das praças de pedágio no ES

concessão do trecho de 475,9 quilômetros entre a BA-698 e a divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro (sendo que 17,5 km estão no estado baiano e o resto em solo capixaba). Essas empresas são a Coimex Empre-endimentos e Participações Ltda (Grupo Coimex), a Tervap Pi-tanga Mineração e Pavimenta-ção Ltda (Grupo Incospal) e a Urbesa Administração e Partici-pações Ltda (Arariboia).

Elas fazem parte da Centauro Participações, que controla a ECO 101, juntamente com o Grupo EcoRodovias e a SBS En-genharia; e cada uma delas têm

participação considerável na Rodosol: juntas, a

Coimex e a Tervap são donas de 76% da Rodosol (38% cada) e a Urbesa é dona de 7,5%. As outras são a Cons-trução e Comércio

Vitória Ltda, com 7,5% e a ES 60 Em-

preendimentos e Parti-cipações Ltda com 9% (não fo-ram encontradas e nem cedidas maiores informações sobre es-tas duas empresas a partir de demandas encaminhadas).

operação e manutençãoPor meio de suas assessorias,

as empresas e concessionárias não falaram sobre o controle e lucros. A Rodosol, no entanto, informou que o valor arrecada-

do nos pedágios é utilizado na operação, conservação e manu-tenção do Sistema Rodovia do Sol e para compensar os investi-mentos feitos nas obras de du-plicação da Rodovia do Sol e da construção do Contorno de Guarapari, nas quais "foram in-vestidos em torno de R$ 500 mi-lhões", conforme nota enviada.

"O contrato prevê, também, o pagamento da dívida do Gover-no do Estado com o remanes-cente da dívida da construção

da Terceira Ponte, além dos cus-tos de manutenção e operação da Terceira Ponte e da Rodovia do Sol que somam cerca de R$ 425 milhões e dos tributos e im-postos que chegam a R$ 195 Mi-lhões, valores gastos até o mo-mento", informa nota enviada pela assessoria.

Apesar da Rodosol lucrar com a cobrança na Terceira Ponte desde o ano de 1998 e na praça de Praia do Sol desde 2000, de acordo com dados do Portal da

Transparência do Governo do Estado - que possui informações a partir do ano de 2009 - a con-cessionária, em somente sete a n o s , a r r e c a d o u R $ 433.460.563,55, com a cobran-ça em cima de 203.724.417 car-ros que passaram pelos dois pe-dágios. Quanto aos outros 11 anos de cobrança na Terceira Ponte e nove anos na praça de Praia do Sol, não há dados no Portal do Governo do Estado e as assessorias não cederam.

BRUNO BARROS

nos últimos sete anos, os pedágios da rodovia do sol arrecadaram mais de r$ 430 milhões na cobrança

8,50 reais é o valor

do pedágio da rodovia do sol

vizinhos do pedágio: "assalto"acredite se puder: tem gente que gasta mais de R$ 600 por mês pa-gando o pedágio da praça de Praia do Sol, da Rosodol. O pior de tudo é que é gente que mora ao lado da praça do pedágio e que tem que se submeter à cobrança, já que pre-cisa trabalhar todos os dias. Este é o caso de José Pereira, 55, que mora no bairro Village do Sol, em Guarapari, logo após a praça, no sentido Vitória a Guarapari, e tra-balha em Vila Velha.

Com o valor reajustado, na via-gem de ida e volta ele gasta R$ 18,90 diariamente, quando não tem que ir e voltar duas vezes por dia, pagando o dobro disso.

"No dia posso fazer até quatro viagens, de ida e volta, pois tenho uma pequena empresa e de vez em quando vou de manhã e após o almoço. Somos reféns desse pedágio.É um assalto", protestou o empresário.

Jeferson Calazans, 34, também é morador de Village do Sol e tra-balha em Vila Velha em um escri-tório de informática. Como ele faz o trajeto de moto, gasta R$ 8,50

com a ida e a volta diárias para o trabalho. Junto com este gasto, está o litro de gasolina que gasta por dia, cerca de R$ 3,60. Por en-quanto, ele se rende ao pedágio. "Na conta do lápis, gasto R$ 330 por mês. Tenho veículo, mas pe-guei uma moto quando o pedágio passou dos R$ 3, pois não supor-tei os gastos", diz Jefferson.

Enquanto esses gastam parte da renda para ir e vir, diariamen-te, o empresário Marcos Azeve-

do, proprietário do Hotel Flam-boyant e do Parque Aquático Ac-quamania, tem o pedágio livre. Por meio de sua assessoria, ele informou que obteve uma deci-são favorável na Justiça por ter residência na região anterior à construção da Rodovia do Sol.

Esse direito não deveria ser ex-clusivo do empresário, já que existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pela Rodosol junto ao Departamento de Estradas e Rodagens do Estado (DER-ES) e ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES), que es-tabelece as condições e quais mo-radores têm direito à isenção da tarifa do pedágio. Só que, de acor-do com a presidente da Associa-ção de Amigos da Praia do Sol, Neia Lima, a concessionária não cumpre este acordo.

"Somos reféns dessa empresa, que manda no Estado. Além de ser o pedágio mais caro do Brasil, pede o reajuste e na primeira ins-tância, em que o governo poderia recorrer, cede", lamentou o em-presário José Pereira.

empresário da região não paga

BRUNO BARROS

placas indicam desvio após iniciar nas redes sociais a campanha "Não passe pelo pedá-gio, passe pelo desvio" a Associa-ção de Amigos da Praia do Sol co-locou placas indicativas infor-mando sobre o desvio de 7,5 km do pedágio.

A ação foi feita ainda na quinta--feira (04), antes do feriado de Carnaval. Porém, na sexta-feira (05) elas foram retiradas. A presi-dente da Associação de Amigos de Praia do Sol, Neia Lima, suspeita que seja alguém incomodado com o boicote ao pedágio. Naquele mesmo dia, os moradores nova-mente sinalizaram o caminho do desvio, desta vez pintando na cor amarela postes onde existem as entradas para serem feitas no per-curso do desvio.

No dia 16 de fevereiro, será fei-to um manifesto em frente à Pre-feitura Municipal de Guarapari, requerendo o asfaltamento de quatro dos 7,5 km do desvio, que estão na parte do município (os outros 3,5 km restantes estão em Vila Velha e estão em melhor es-tado, já que ficam em área parti-

cular, segundo a Associação)."Queremos que tenha linha de

ônibus, que o desenvolvimento seja levado para lá. Precisamos que isto aconteça", disse Neia Li-ma. A área é de estrada de chão, mas a população se organiza para calçar a via alternativa.

De acordo com o engenheiro José Carlos Toscano, que têm ex-periência em asfaltamento de vias vicinais, cada quilômetro asfalta-do por custar até R$ 450 mil. Por meio de nota a Rodosol confirmou que assinou, em 2005, junto ao DER-ES e ao Ministério Público Estadual, TAC que estabelece con-dições e quais moradores têm di-reito à isenção do pedágio.

“o desvio precisa ser

pavimentado para que o nosso bairro possa desenvolver”neia lima, Assoc. Praia do Sol

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Cidades4 SEXTA-FEirA, 12 dE FEvErEiro dE 2016 j www.EShojE.com.br

aspectogeral

hino salvador L [email protected]

Nas petições protocoladas em Curitiba, a defesa “busca retardar o julgamento com no-vos e intempestivos requeri-mentos probatórios”, anotou o juiz. Nos tribunais superiores, reivindica a “revogação da pri-são preventiva, alegando ex-cesso de prazo”. Foi como se Moro dissesse: ou uma coisa ou outra. Protelando-se os pro-cessos, eternizam-se as dúvi-das, espichando as prisões. Sem disposição para recuos, indeferiu pedidos feitos na se-mana passada por advogados de Marcelo Odebrecht e de Márcio Faria, executivo da maior empreiteira do país. O juiz enxergou nas peças um “caráter meramente protela-tório”: “O processo é uma marcha para frente. Não se re-tornam às fases já superadas”.

Não é de hoje que a turma da pilhagem na Petrobras busca brechas para tumultuar os processos. No despacho desta terça, Moro desqualificou uma a uma as solicitações dos advo-gados, realçando a inutilidade. Foi especialmente enfático em relação a um pedido que envol-ve documentação recebida da Suíça. Obtidos pela força-tare-fa da Lava Jato na fase de inves-tigação, os papeis suíços reve-lam a existência de contas se-cretas de empresas vinculadas à Odebrecht no estrangeiro. Descobriu-se que eram usadas para pagar propina a dirigentes da Petrobrás no banco PKB Private Bank, na Suíça.

No processo, esse papelório é, por assim dizer, o miolo da picanha. Num dos requeri-mentos indeferidos por Moro, os advogados levantaram dú-vidas quanto à legalidade da incorporação do papelório aos autos. Pediram ao juiz “cópia

de mensagens relativas à coo-peração jurídica internacional” ou “eventuais documentos” em que autoridades suíças au-torizem o uso dos dados no Brasil, para efeitos penais. É clara a intenção de cavar um pretexto para anular as provas. Sérgio Moro não se deu por achado. Anotou que a defesa requisita algo que já está à dis-posição no processo: “O pro-cedimento de cooperação e o material probatório relativo às contas da Suíça supostamente controladas pela Odebrecht e que alimentaram contas su-postamente controladas por agentes da Petrobrás já ins-truem a presente ação penal”.

O magistrado prosseguiu: “Consta ali todo o material pertinente e necessário à am-pla defesa. Consta ali a expres-sa autorização para a utilização dele pelas autoridades brasilei-ras. Se não houvesse a autori-zação para a utilização desse material na presente ação pe-nal, é certo que, a essa altura e com a notoriedade do caso, já teria vindo alguma reclamação do estrangeiro”.

Depois de tachar de “espe-culações fantasiosas'' as alega-ções dos advogados, Moro deu-lhes um conselho: “Deve-ria a defesa preocupar-se mais em esclarecer o que indicam os documentos, os supostos pa-gamentos de propina feitas pe-la Odebrecht aos agentes da Petrobras, do que com as espe-culações sobre a supostas faltas de autorização, sendo desne-cessários quaisquer novos do-cumentos ou esclarecimentos sobre o referido material”. O que Moro disse, com outras palavras, foi: ao trabalho, dou-tores. Aí estão as provas, obti-das legalmente. Refutem-nas.

Acusado num manifesto firmado por 105 advo-gados de transformar a Lava Jato numa “espécie de inquisição”, o juiz Sérgio Moro reagiu com precisão cirúrgica. Num despacho referente a processo estrelado por Marcelo Odebrecht, o juiz insinuou que os doutores deveriam parar de ten-tar retocar a radiografia, para começar a cuidar dos pacientes. Tomados pelas evidências, encon-tram-se em mau estado. Moro deu a entender que o problema é que falta aos advogados certo nexo e matéria-prima para enfrentar os fatos.

Moro é competente

revitalização do paisagismoas instalações dos banheiros, lixeiras e PEV's fazem parte do pacote de melhorias do Projeto Vila Velha 2016, que incluiu no-va iluminação da orla, recupe-ração do calçadão para corrigir desníveis e nova pintura em 8,5 quilômetros de ciclovia.

A Prefeitura de Vila Velha também revitalizou o paisagis-

mo ao longo da orla, com podas de árvores e implantação de gra-ma, plantas ornamentais e can-teiros. Também foram colocadas 21 torres para guarda-vidas.

Além de dar mais conforto aos frequentadores e turistas da praia, o Projeto também prevê mais segurança. Como parte das melhorias, também foi instala-

da a quarta base da Guarda Mu-nicipal, localiza entre a Avenida Gil Vellozo e a Rua Jair de An-drade, em Itapuã.

O módulo é um ponto de apoio da Guarda e da Polícia Militar que funciona 24 horas, dando mais segurança e servindo de ponto de interação entre a força de segu-rança da cidade e o cidadão.

O verão termina em me-ados do próximo mês e curtir a época mais quen-te do ano nas praias de

Vila Velha está ainda mais con-fortável. Novas lixeiras foram distribuídas ao longo da orla e 48 banheiros foram instalados, atendendo a uma demanda an-tiga dos frequentadores.

As melhorias foram realizadas pela Prefeitura de Vila Velha, por meio da Secretaria de Servi-ços Urbanos (Semsu).

Os banheiros são hidráulicos, ou seja, equipados com caixas d’água e onde a limpeza é reali-zada de forma ambientalmente adequada com caminhões adaptados para remoção dos resíduos. Em cada ponto, há de dois a quatro banheiros, sendo respeitada uma distância de até 250 metros entre os pontos. Se-gundo análises feitas por equi-pes da prefeitura a distância atende aos banhistas de forma satisfatória e é necessária para possibilitar a manobra dos ca-minhões utilizados na limpeza, que ocorre três vezes ao dia.

A prefeitura também substi-tuiu as lixeiras antigas da orla. Foram colocadas 230 novas li-xeiras e as que ficam na areia da praia ainda receberam nova pintura. Além disso, dez novos Pontos de Entrega Voluntária (PEV's) foram distribuídos, pa-ra depósito de materiais reciclá-veis (plástico, papel, alumínio).

PEV's serão instalados em pra-ças e locais de maior circulação de pessoas. Os bairros beneficia-dos estão em definição e a previ-são é que os equipamentos este-jam nas ruas nos próximos dias.

Vale lembrar que a limpeza da orla é realizada diariamen-te, a partir das 6 horas. São 40 funcionários responsáveis pe-los serviços de varrição e reco-lhimento de resíduos.

A manutenção do paisagismo também ocorre de forma cons-tante, na qual os funcionários

Orla de Vila Velharecebe melhoriasDiariamente 40 funcionários são responsáveis pelos serviços de varrição e recolhimento de resíduos

executam podas de árvores, ca-pina e roçagem toda semana.

organizaçãoÉ importante destacar que a

prefeitura intensificou as ações de choque de ordem nas praias, com o objetivo de coibir a ocu-pação irregular do espaço públi-co e manter o local organizado. Fiscais atuam no sentido de no-tificar quem está irregular, se-gundo o Código Municipal de

Posturas. É o caso de quiosquei-ros que mantiverem mais de 30 conjuntos de mesas e cadeiras, o que é proibido pela legislação. Construções fixas nas areias também são proibidas.

Segundo o secretário de Ser-viços Urbanos, Reginaldo Lou-reiro, as melhorias buscam tra-zer mais conforto aos banhistas. “Uma praia limpa e bem cuida-da contribui para tornar a cida-de cada vez mais frequentada, não só pela população local, mas por turistas. Isso fomenta o de-senvolvimento da cidade e in-fluência na qualidade de vida da população”, destacou.

A população pode ajudar a me-lhorar os serviços, denunciando irregularidades na Ouvidoria Municipal, no telefone 0800 283 90 59. A ligação é gratuita.

ao longo da orla 48 banheiros e 230 lixeiras foram instalados

BRUNO BARROS

“Uma praia limpa e bem

cuidada contribui para tornar a cidade mais frequentada”reginaldo loUreiro, secretário

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Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 12 de fevereiro de 2016 J Ano XVI J Nº 579 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

TEATROSinal verdenos palcos capixabas

SABOR ESA couvee os seusbenefícios

MODALooks que arrasaram na folia

Fernanda Vasconcellos e Cássio Reis juntos no palco de “Enfi m, nós”j2

A folha verde que é indispensável parao processo detoxj8

Simples abadás foram transformados em roupas lindíssimasj7

Marília Mendonça é a compositora de grandes sucessos sertanejosj03

A dona dos versos

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Teatro2 SEXTA-FEirA, 12 dE FEvErEiro dE 2016 j www.EShojE.com.br

divulgação

Fazer uma reflexão sobre o rico acervo da Galeria Homero Massena é a proposta da 1ª exposição do ano, que será inaugurada dia 16, às 19 horas, na sede da galeria no Centro de Vitória. A mostra “Marcas da Memória” traz nomes como Ana De Sena, Sebastião Salgado, Benevento, Hilal Sami Hilal, Julio Schmidt, Irineu Ribeiro, Paulo Bonino e Paulo Campinho.

“Marcas da Memória” em cartaz no Centro

Décadas de história

Programação

ColeçõesO acervo artístico da Galeria Homero Massena guarda três

coleções de origens distintas: uma formada a partir das expo-sições realizadas desde a abertura da Galeria em 1977; outra com obras que participaram de exposições organizadas pela Fundação Cultural do Espírito Santo (FCES), na Galeria Levi-no Fanzeres, no período de 1973 a 1983, nas dependências do Theatro Carlos Gomes. A terceira reúne legado das exposições realizadas de 1986 a 1992, na extinta Galeria Álvaro Conde.

O poder da féSucesso nos cinemas e também nas prateleiras da livra-

rias. “Quarto de Guerra”, lançamento da editora Thomas Nelson Brasil, vai surpreender os leitores. A obra, inspira-da no filme que chegou a liderar a bilheteria do cinema nos Estados Unidos, traz a história de Tony e Elizabeth, um ca-sal que tem tudo para se considerar feliz... mas as aparên-cias enganam. Em mais de 300 páginas, a obra mostra como a oração pode mobilizar o mundo espiritual. O filme está em cartaz nas salas de cinema de todo o Estado.

Lançamento

O grupo e suas obras de arte percorrem os 39 anos de histó-ria de uma das mais antigas ga-lerias capixabas. A vernissage é aberta ao público e a exposição vai até 14 de abril. Além das

A mostra terá uma extensa programação cultural, com rodas de conversa, leituras co-mentadas de textos relaciona-

A gravadora Som Livre acaba de lançar o CD e DVD “Wesley Safadão – Ao Vivo em Brasília”, que traz suces-sos e músicas inéditas, além de participações especiais de Jorge, da dupla Jorge & Ma-

obras dos artistas citados, a no-va mostra apresenta também o legado de materiais de extintas galerias como Álvaro Conde, Levino Fanzeres e do Ateliê de Pintura Homero Massena.

dos à exposição, oficinas aces-síveis e encontro de educado-res. A programação completa está no site da galeria.

teus, e de Ivete Sangalo, que gravou em estúdio um due-to com o cantor. O DVD, uma megaprodução, regis-tra apresentação de Safadão para 45 mil pessoas no está-dio Mané Garrincha.

CIRCUITO CULT

MárCia aLMeiDa L [email protected]

F ernanda Vasconcellos e Cássio Reis estarão jun-tos no palco do Teatro Universitário, nos dias 27

e 28 de fevereiro, abrindo a temporada de peças no Espírito Santo. A dupla estrela a peça 'Enfim, nós', uma comédia ro-mântica que já rodou o Brasil com diferentes atores - como Fernanda Souza, Ricardo Tozzi, Bruno Mazzeo e Regiane Alves.

A peça foi escrita por dois expe-rientes autores da TV, Bruno Ma-zzeo e Cláudio Torres Gonzaga, o primeiro, responsável por pro-gramas como Cilada, A Diarista e Junto e Misturado, o segundo, por Zorra Total e Sob Nova Direção, Divertics dentre outros.

'Enfim, nós' tem nove anos de sucesso, com temporadas no Rio e São Paulo, aplaudido pela críti-ca e público (atingiu média de 96% da lotação no Teatro Folha em São Paulo, 97% no teatro Laura Alvim e 94% no teatro das Artes no Rio de Janeiro), e turnê por mais de 90 cidades. Ela já passou por Vitória, estrelada por Fernanda Souza e Bruno Mazzeo, e agora volta com a dupla no te-atro, e casal apaixonado na vida.

"Acho que o que me fez esco-lher esse texto foi a experiência de trabalharmos juntos, dividir o palco com o Cássio, que é um ator super estudioso. Além do mais, nunca tinha feito comédia e queria fazer para explorar as minhas possibilidades", disse Fernanda. "Eu aceitei porque a amo mesmo", derreteu-se, Cás-sio. O casal está junto desde maio de 2013.

Comédia estreia temporada de teatroPeça escrita por bruno mazzeo e claudio Torres volta a vitória, com o casal Fernanda vasconcelos e cássio reis

Mistura De sentiMentOsA trama conta a história do

casal Zeca e Fernanda, que vão passar o seu primeiro dia dos namorados juntos desde que decidiram dividir o mesmo te-to. Porém, um pequeno inci-dente faz com que eles fiquem presos no banheiro. Passar a noite inteira trancados deixa

muitos sentimentos virem à to-na e pode causar discussão sobre ciúme, cobrança, mania, amor... Outros contratempos surpreendentes também mar-cam o roteiro. Sem dúvida, os personagens terão uma noite inesquecível, mesmo que tudo não saia exatamente como o planejado.

divulgação

Fernanda e Cássio namoram desde 2013 e estão na peça há um ano

enFiM nÓsSERVIÇO

w Com FErNANdA vAScoNcELLoS E cÁSSio rEiS

w Local: Teatro Universitário – UFES w Quando: 27 e 28 de Fevereiro w sábado às 21h e domingo às 19h w Classificação: 14 anos w Duração: 70 minutos

w Gênero: comédia w Produção local: wb Producoes w Vendas na bilheteria do Teatro (de 15h às 20hs) ou no site www.ingresso.com

w Valor: Térreo r$70 (inteira) e mezanino r$60 (inteira)

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SEXTA-FEIRA, 12 DE FEVEREIRO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BR Matéria de capa 3

T u m a d a s grandes apostas sertane-jas para 2016, na safra fe-minina – elas vão domi-

nar o gênero musical – Marilia Mendonça já é bastante conhe-cida entre os artistas. Suas le-tras estão na boca de grandes nomes da música sertaneja, como Henrique e Juliano, Jor-ge e Mateus, Cristiano Araújo, entre outros.

Marília é nova na caminhada, mas apaixonada pela música desde infância, não quis espe-rar muito para começar. E quem ouve sua voz não imagi-na que a fi rmeza é de uma jo-vem mulher, de pouco mais de 20 anos. Muito menos que a moça de Goiânia emplacou, aos 15 anos, seu primeiro sucesso: “Crime Perfeito”, nas vozes de João Neto e Frederico. A músi-ca foi dada a eles como presen-te de debutante.

Acha pouco? Então o que di-zer de “Cuida bem dela” e “Até você voltar”, gravadas por Henrique e Juliano? Sim, tam-bém são de Marília Mendonça. Os hits foram compostos por ela, num coração apaixonada-mente feminino.

Ela sempre soube exatamen-te o que queria para sua carrei-ra de cantora: ser uma mulher que fala do sentimento femini-no. “A mulher tem de ver co-mo elas. Eu acordo escovo os dentes, como, durmo e sofro como qualquer outra. Quero muito que elas se enxerguem em mim porque não sou dife-rente”, diz. Em suas letras Ma-rília chama atenção para que as mulheres não se sintam culpa-das por fazer as mesmas coisas que homens fazem.

Na concepção da cantora o público masculino também vai se render a ela. “Afi nal, show bom tem de ter homem, mu-lher, casal e quem que se ajei-tar” brinca a cantora.

Marília não vem de raiz ser-taneja, e sempre quis fi car pró-

Entre os versos de sucessoMarília Mendonça, aos vinte anos, é uma das compositoras mais cantadas no meio sertanejo

xima do forró e do brega. “Não existe música que fale mais di-retamente com o público do que o brega, é muito cotidiana e real” comenta. Em seu DVD, ela assina, em parceria com outros compositores, oito das 17 faixas.

ESHOJE 2: Tão jovem e você já é descrita como uma das composi-toras mais concorridas do Brasil. Como recebe isso?

MARÍLIA MENDONÇA: É muito gratificante. Sempre achei a arte da composição mais boni-ta do que cantar propriamen-te, principalmente por ser meus próprios sentimentos descritos, na maioria das vezes. É bom ver que não estou sen-tindo aquilo sozinha (risos).

Sabe lidar com o sucesso?Sucesso pra mim é ser com-

pletamente feliz no que faz, re-alizada. E isso eu sou e acho que sei lidar muito bem.

Se sente uma mulher bonita, como se cuida?

Claro que sim. Se eu não me achar, que vai? (risos) Brinca-deira. Não sou muito encanada com beleza não. Sempre me preocupei mais com outras coisas.

Quando ouve uma música sua na boca de um artista que sem-pre foi fã, como se sente?

É diferente, né? Quando a gente começa, ouvir uma mú-sica na voz do seu ídolo parece um sonho tão distante. Quan-do acontece é incrível.

Trabalhando, qual foi a sua pri-meira realização, com o dinheiro de suas composições?

O primeiro carro pra mamãe, sendo que somos uma família que nunca tivemos nenhum veículo antes. Tudo sempre foi muito suado pra nós.

Qual o seu maior sonho?Meu maior sonho é que Deus

me conserve com o dom de me comunicar tão bem com os meus fãs, com as pessoas e as-sim que eu tenha uma carreira concreta.

DIVU

LGAÇÃO

Marília começou cedo, tendo seu primeiro sucesso, aos 15 anos, nas vozes de João Neto e Frederico

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4 SEXTA-FEIRA, 12 DE FEVEREIRO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BR 5SEXTA-FEIRA, 12 DE FEVEREIRO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BR

Social Pedro [email protected]

5

PrêmioApós passar pela provação da banca, o capixaba De-

nis Spalenza é um dos 32 brasileiros com o certifi cado Magento. O reconhecimento, que vale no âmbito inter-nacional, é usado como base para construção de lojas virtuais. Mais de 240 mil comerciantes já utilizam a pla-taforma online no mundo.

Medicina integrativaAmigas e médicas, Lorena Bermudes e Raiany Pimen-

tel irão inaugurar clínica de nutrologia e estética em prédio comercial da Praia da Costa, em Vila Velha, no próximo mês. No local, a dupla será responsável por aliar procedimentos corporais às dietas – afi nal, alimen-tação é fator principal para alcançar um corpo bonito e saudável.

Lulu Pretti e Índio: ele foi homenageado pela Novo Império

Christian Louboutin (e sua Maria Callas, in memorian), Andrea Natal e Ian McKellen Hildegard Angel e Francis Bogossian

A rainha do Olympia Magic Ball, Mari Paraiba, e a diretora-geral do Copacabana Palace, Andrea Natal

Alexandre Ibitinga e Marcia Verissimo Brunete Fraccaroli e Dudu Bertolini à lá grega

Rastafári. Maria Borgo e seu Bruno Gavioli passaram os dias de carnaval na Jamaica, curtindo o visual do mar caribenho.

De volta 1. Rivail Peter Petroff não nega amor à terra capixaba e curte os dias de folia de descanso em Vitória até, pelo menos, mea-dos de fevereiro.

De volta 2. Depois de dias de relax, Álvaro Bermudes retoma a rotina junto ao pai, Geraldo Ber-mudes, no escritório de advocacia.

Máscara Negra. Ao som de marchinhas, Pepenha Espíndula,

MIGUEL DE SÁ MIGUEL DE SÁMIGUEL DE SÁ

MIGUEL DE SÁ

MIGUEL DE SÁ

PEDRO PERMUY

Izabela Grativol e Leopoldo Moreira Neto Mônica Pretti Haynes assistiu aos desfi les no ESHOJE Folia Rita e José Carlos Gratz

PEDRO PERMUYPEDRO PERMUYPEDRO PERMUY

Mônica e Preta Pretti Haynes, cur-tiram carnaval na Bacutia.

Lixo à vista. Como se não bas-tasse a lama, os peixes também ti-veram crepom neste ano: apesar de bonita festa, o banho de mar a fantasia, em Manguinhos, ficou marcado pela sujeira deixada pe-los foliões.

Aniversário. Os parabéns des-te colunista para � ais Pedrada e Lucas Felz (12), Pietro di Marcos (13), Renata Guimarães, Marceli Trancoso e Hudson Bernabé (14), Celina Moscon (15), Viviane Ansel-mé, Iarley Bermudes e Elian Rami-

le (16), Jeann Ferreira (17) e Douglas Locatelli e Lygia Sarlo Wilken (18).

Marqueses. Dentre os capixabas que foram à Cidade Maravilhosa conferir a folia de perto, estão Bru-no Barros, Thiago Bronzoni, Ingrid Castro, Marcia Santos e Eduardo Corrêa. Pretti e Índio também esti-veram na Sapucaí: o ex-treinador foi homenageado em Vitória e no Rio.

Meio século. Olga Plaza Permuy foi convidada pela Vale para partici-par de entrevistas que comporão o livro da mineradora que comemora os cinquenta anos de operação do Complexo de Tubarão em abril.

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Social Pedro [email protected]

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PrêmioApós passar pela provação da banca, o capixaba De-

nis Spalenza é um dos 32 brasileiros com o certifi cado Magento. O reconhecimento, que vale no âmbito inter-nacional, é usado como base para construção de lojas virtuais. Mais de 240 mil comerciantes já utilizam a pla-taforma online no mundo.

Medicina integrativaAmigas e médicas, Lorena Bermudes e Raiany Pimen-

tel irão inaugurar clínica de nutrologia e estética em prédio comercial da Praia da Costa, em Vila Velha, no próximo mês. No local, a dupla será responsável por aliar procedimentos corporais às dietas – afi nal, alimen-tação é fator principal para alcançar um corpo bonito e saudável.

Lulu Pretti e Índio: ele foi homenageado pela Novo Império

Christian Louboutin (e sua Maria Callas, in memorian), Andrea Natal e Ian McKellen Hildegard Angel e Francis Bogossian

A rainha do Olympia Magic Ball, Mari Paraiba, e a diretora-geral do Copacabana Palace, Andrea Natal

Alexandre Ibitinga e Marcia Verissimo Brunete Fraccaroli e Dudu Bertolini à lá grega

Rastafári. Maria Borgo e seu Bruno Gavioli passaram os dias de carnaval na Jamaica, curtindo o visual do mar caribenho.

De volta 1. Rivail Peter Petroff não nega amor à terra capixaba e curte os dias de folia de descanso em Vitória até, pelo menos, mea-dos de fevereiro.

De volta 2. Depois de dias de relax, Álvaro Bermudes retoma a rotina junto ao pai, Geraldo Ber-mudes, no escritório de advocacia.

Máscara Negra. Ao som de marchinhas, Pepenha Espíndula,

MIGUEL DE SÁ MIGUEL DE SÁMIGUEL DE SÁ

MIGUEL DE SÁ

MIGUEL DE SÁ

PEDRO PERMUY

Izabela Grativol e Leopoldo Moreira Neto Mônica Pretti Haynes assistiu aos desfi les no ESHOJE Folia Rita e José Carlos Gratz

PEDRO PERMUYPEDRO PERMUYPEDRO PERMUY

Mônica e Preta Pretti Haynes, cur-tiram carnaval na Bacutia.

Lixo à vista. Como se não bas-tasse a lama, os peixes também ti-veram crepom neste ano: apesar de bonita festa, o banho de mar a fantasia, em Manguinhos, ficou marcado pela sujeira deixada pe-los foliões.

Aniversário. Os parabéns des-te colunista para � ais Pedrada e Lucas Felz (12), Pietro di Marcos (13), Renata Guimarães, Marceli Trancoso e Hudson Bernabé (14), Celina Moscon (15), Viviane Ansel-mé, Iarley Bermudes e Elian Rami-

le (16), Jeann Ferreira (17) e Douglas Locatelli e Lygia Sarlo Wilken (18).

Marqueses. Dentre os capixabas que foram à Cidade Maravilhosa conferir a folia de perto, estão Bru-no Barros, Thiago Bronzoni, Ingrid Castro, Marcia Santos e Eduardo Corrêa. Pretti e Índio também esti-veram na Sapucaí: o ex-treinador foi homenageado em Vitória e no Rio.

Meio século. Olga Plaza Permuy foi convidada pela Vale para partici-par de entrevistas que comporão o livro da mineradora que comemora os cinquenta anos de operação do Complexo de Tubarão em abril.

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Palcos e Atores

N este carnaval, retornando de alegria e gratifi cante tempora-da na velha e sempre bucólica Bacutia, estranhamos com tris-teza o abandono dos acessos à praia, que vem sendo aponta-da como grande point do verão. Não se pode falar em turismo,

quando numa das mais conceituadas praias do nosso litoral – e em todas as demais do balneário -, não se pode dispor de um acesso às redes sociais, com uma internet terrivelmente comprometida com o silêncio, a falta de chuvei-ros e banheiros, entre outros. Como chegar a uma praia da Bacutia sem um acesso decente e seguro, capaz de evitar quedas de pessoas idosas? É preciso que a Amazul, que tanto tenho apoiado, fi que atenta a coisas pequenas e ne-cessárias, tanto quanto as grandes. Chegar à Bacutia sem acessos bem dis-tribuídos, seguros, com degraus e corrimões, é um sério risco para idosos e defi cientes. E aquele excesso de mato, que joga seus galhos sobre o calçadão, ameaçando entrar nos olhos dos pacatos e saudáveis turistas e atletas? Não me digam que aquilo é preservação ambiental. Espero retornar em próxima-mente e ver estes assuntos resolvidos.

Do varandão do elegante Reserva Bacutia, onde estava participando como convidado do carinho dos sobrinhos Afonso, Viviane e Nikky, eu tinha o apelo da praia maravilhosa, da Enseada em recor-te tranquilo e plena de barracas coloridas, o carna-val, meu e de Dalila, entrava em ritmo natureza e hospitalidade, revolvidos, nos entreatos do descan-so e das recordações, a Guarapari de ontem, suas virtudes, seus encantos, o velho Siribeira, o tranco forte da Turma do Funil, sob um sol livre que os dias atuais roubaram dos turistas, veranistas e morado-res do passado. Sem deixar de pautar os problemas de hoje e o descredito de suas maiores correntes tu-rísticas. O tempo do velho Radium Hotel na estei-ra de um cassino que deixa saudades. Entre uma e outra recordação, hoje o meu mergulho de sauda-de e saúde permanece. Ainda radioativo.

Visão

RecepçãoRenovando velhas amizades, participamos da carinhosa

homenagem prestada por Afonso Mendes de Andrade e Vi-viane, a senhora Guilhermina Palhares dos Anjos, hoje, ainda uma tradicional “Vovó Radioativa”, que vive Guara-pari desde a década de 40, quando aqui chegava com seu esposo, o saudoso desembargador Hermano Odilon dos Anjos, como ela, um apaixonado por Guarapari. Atraves-sando os oitentinha, a nossa amiga Guilhermina mantém rodeada pelos fi lhos e sobrinhas, a mesma simpatia, inte-ligência e desenvoltura, apesar dos alguns contratempos gerados por acidente nos Estados Unidos, voltou encanta-dora e faceira, mais uma vez, para um verão em Guarapa-ri, onde não deixa dormir as suas inesquecíveis lembran-ças, como musa inspiradora de uma família que também aprendeu a viver a cidade. Nesta noite ela foi o centro do bem querer de Afonso, Viviane, e do meu e de Dalila.

GaetaMais uma vez, por iniciativa de Nhozinho e Idalina, comemo-

ramos (claro, que moquecando!) o lançamento do vinho Reser-va Moqueca Capixaba, especialmente criado para marcar o Dia da Moqueca, em 30 de setembro. É destaque e registro o fato pois no cardápio do Gaeta – que está completando 50 anos -, e demais restaurantes do segmento, comandará a grande Semana da Mo-queca Capixaba, quando a próxima primavera chegar. Entrega-mos, com emoção a Nhozinho, o maior moquequeiro do peda-ço, o nosso criativo kit moqueca, brinde que resgata e valoriza a culinária do Espírito Santo. E lá estavam, aplaudindo o momen-to, uma casa totalmente lotada, aliás, sua marcante característi-ca do verão e de todos os fi ns de semana. Continua sendo o tem-plo sagrado do nosso principal prato do litoral.

Bacutia o mais badalado point de todo litoral capixaba

Dalila e Viviane em Meaípe, Templo da Moqueca

Ontem cassino, hoje "jogado" no esquecimento

"Vovó Guigui" na Bacutia (Apto. de Afonso e Viviane)cercada da fi lha Lulu, sobrinhas e amigos

MármoreMais uma vez o espírito Santo será palco da feira que se internacionalizou e promete co-

locar no Pavilhão de Carapina – que agora é Centro de Eventos – pelo menos 30 mil pes-soas. Com destaque não se pode deixar de informar que de 16 a 19 deste mês, estarão se apresentando grandes grupos de compradores e fabricantes internacionais ligados as áre-as do mermore e do granito. A feira será ofi cialmente aberta no dia 16 às 17 horas.

[email protected] L Cacau Monjardim Atores

Cacau Monjardim

J.C. Monjardim Representações Ltda Show Room: Rua Henrique Chaves, 27, Ed. Delta, 2º andar, Vila Velha-ES - Tel. (27) 3391-2288

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SEXTA-FEIRA, 12 DE FEVEREIRO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BR 7

Lorena [email protected]

Cultura havaianaN o v e r ã o

nada melhor que passar o dia na praia e aproveitar ao máximo, épo-ca que pede roupas bem confortáveis e coloridas. Esse clima inspirou a Cobra D’agua, moda masculina, na coleção de Alto Verão 2016, batizada de Duke kahana-moku. Um ícone mundial, que potencializou o surf moderno, e para homenageá-lo, aparecem estampado nas peças vários elementos ligados a cultura havaiana, como o hibisco, símbolo do arquipélago do Hawaii, a expressão Aloha, que signifi ca um estado de espírito e a prancha Ra-pa Nui, que era produzida artesanalmente por Duke Kahanamoku.

Nova geração de águaEsqueça tudo o que você conhece sobre águas

para a pele. Acaba de chegar ao mercado uma nova geração de águas. Profuse lança sua Água Dermatológica, com minerais, matriz botânica (água de lótus, maçã e uva), pantenol e arnica. A única do mercado com pH fi -siológico, ativos com fonte renovável na natureza e embalagem totalmen-te sustentável. Sua fórmula rica e ex-clusiva possui também ativos con-sagrados para uma ação muito mais poderosa, além da refrescância. A Arnica tem ação calmante e anti--infl amatória, enquanto o Pante-nol age hidratando a pele.

Casa nova Uma das principais

lojas de multimarcas de Jardim Camburi está de cara nova. A Miss Venturi, que há nove anos atende o público feminino, ga-nhou um novo espaço maior, mais visível, aconchegante e mo-derno, que será inau-gurado nesta sexta (12), com um coque-tel para clientes e amigos, a partir das 18 horas.

Durante o evento, os irmãos e empresá-rios, Fabricio Ventu-rin e Tatiane Marceli-no, vão lançar o pre-view da coleção outo-no/inverno.

Atualmente, a Miss Venturi oferece às clientes marcas reco-nhecidas como Tri-ton, M.Offi cer, Chica Fulô, Hand Book, Au-diovisual, Visual Top, Aveara, Puramania. A partir de março, a grife carioca Farm, queridinha em todo Brasil, entrará para o grupo de marcas,

Durante os dias de folia, famosas e fashionistas fi zeram bonito para assistir as escolas de samba, curtir o trio elétrico, nos blocos de rua e até mesmo nos bailes de gala. Os abadás viram peças elaboradas e não lembram nem de longe as camisetas originais.

Looks de carnaval

� ássia Naves e abaixo Bruna Marquezine em Salvador; Sabrina Sato e abaixo Juliana Paes no Rio de Janeiro. Não só o brilho, mas as rendas também foram as favoritas nas customizações

Belezas nos diversos tipos de carnavais: Jade Seba no Baile do Copacabana Palace; Ivete Sangalo no trio em Salvador; Tais Araujo nos desfi les das escolas de samba do Rio e Ísis Valverde musa de um dos blocos de rua

Não perca!

1ª Mega Campanhado ano

A partir de 15/02

A de ruas estão cada vez mais criativas e caprichadas, vemos cada vez mais que não pre-cisa fi car feia para fi car divertida. Um verdadeiro show de beleza,

nas roupas, maquiagens e cabelos. Veja a seleção de algumas das bel-dades, já deixando a saudade des-se que passou e um gostinho de quero mais!

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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8 SEXTA-FEIRA, 12 DE FEVEREIRO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BR

SUCO VERDE

Ingredientes w 3 folhas de couve rasgadas (bem lavadas e com talos)

w 2 laranjas (suco) w 1 col. sopa de gengibre w 1 limão espremido w ½ maçã w H à gosto

w 500 de água de coco ou água fi ltrada

Modo de preparo w J todos os ingredientes e bata bem. Se necessário, coe e sirva em seguida.Ren-de: 4 porções

DIVULGAÇÃO

Ao fi nal do carnaval, onde muitos exageraram na bebida alcóolica, é comum tentar correr atrás do pre-juízo. Uma boa alternativa para dar início a isso, é o famoso suco verde, no qual a grande estrela é a cou-ve. Alimento super nutritivo que contém glicosino-latos, fi toquímicos naturais que, por terem ação de-sintoxicante, estimulam o organismo a se livrar até mesmo das substâncias cancerígenas, além de forta-lecer o sistema imunológico, ser anti-infl amatória, cicatrizante e ajudar a fi xar o cálcio nos ossos.

A couve é rica em Vitamina A, vitaminas do comple-xo B (B1, B2, B3, B5), Vitamina C e vitamina K. É tam-bém, uma excelente fonte de minerais, como ferro, en-xofre, fósforo, cálcio e magnésio. Estes dois últimos minerais estão presentes na proporção adequada, ou seja, o cálcio precisa do magnésio na medida certa pa-ra conseguir exercer suas funções, entre elas, formar a massa óssea, prevenindo a osteopenia e osteoporose.

O magnésio ainda é parceiro do cálcio em várias outras tarefas: ajudar o corpo a se livrar do acúmulo de gordura, manter a pressão arterial sob controle, regular a ação de hormônios e controlar os movimentos dos músculos (o cálcio contrai a musculatura e o magnésio relaxa). Além disso, o magnésio é fundamental para a formação e fun-cionamento de todos os neurotransmissores, e sua defi ci-ência pode causar desânimo, dor de cabeça e mau humor.

Uma xícara de Couve tem apenas 36 calorias e zero de gordura, o que faz com que seja uma grande ajuda na dieta. Contém ainda, quantidades signifi cativas de fi bras, que previne a constipação, reduz o colesterol e controla a glicose no sangue.

As propriedades nutritivas fi cam mais preservadas na folha crua. In natura, a couve vai bem em saladas (cortada bem fi ninha) e em sucos (batida com frutas). Como a ver-dura amarela rápido, a dica é preparar “polpa” de couve congelada para o suco verde, 2 cubinhos para um copo são sufi cientes para obter benefícios. Esse tipo de suco tam-bém é uma boa pedida para quem nao é acostumado a co-mer verduras, pois é uma maneira mais fácil de aceita-las.

Agora você já sabe, comer alimentos verdes em geral, faz muito bem à saúde e mesmo que você não esteja precisan-do emagrecer, consumir couve é sempre uma boa pedida!!

A couve proporciona vários benefícios à saúde, principalmente na limpeza do organismo!!

A verdinha do detox

Porque comer com prazer é ainda melhor!

Sabor ESMarcella [email protected]

Marcella [email protected]

A couve é rica em vitaminas A, B, C e K, além de ferro, cálcio, fósforo e magnésio

Page 13: Jornal ESHOJE_579

5SEXTA-FEirA, 12 dE FEvErEiro dE 2016 j www.EShojE.com.br Saúde

COMUNICADOGLAUCIA SOUZA DE OLIVEIRA, CNPJ nº 14.427.621/0001-60, torna público que es-tá requerendo da SEMMA a Licença Municipal de Regularização (LMR), para a ati-vidade de reparação, retífica ou manutenção de máquinas, aparelhos e equipa-mentos industriais e mecânicos diversos, inclusive motores automotivos, com ou sem pintura por aspersão, incluindo oficinas mecânicas, na localidade de Jar-dim Atlântico, Município da Serra – ES.

GUStAVO GOUVêA [email protected]

A ssim como a hipótese mais provável que o ví-rus da zika, que vem causando uma epidemia

em nosso país – e que já atin-ge outros 34 países no mundo – tenha chegado ao Brasil por ocasião da Copa do Mundo de 2014, também é grande a es-peculação quanto às consequ-ências epidêmicas relaciona-das às Olimpíadas que aconte-cerão a partir de 5 de agosto deste ano, no Rio de Janeiro.

Enquanto na Copa do Mundo atraiu mais de um milhão de turistas para todos os cantos do Brasil entre os meses de junho e julho de 2014, a expectativa é que as Olimpíadas atraiam, só para o Rio de Janeiro, cidade sede dos jogos, cerca de 500 mil pessoas durante o mês de agosto. Enquanto na Copa fo-ram 32 países participantes, nas Olimpíadas é esperado o recorde de nacionalidades dis-putando as provas, num total de 206 bandeiras.

Todo este cenário já liga o alerta do Brasil para uma proba-bilidade ainda maior da chegada e propagação de vírus e doenças oriundos das mais diferentes partes do mundo, sobretudo aqueles que podem ser transmi-tidos através da picada de mos-quitos que são comuns no Brasil, como os Aedes e os Culex.

Este último, conhecido po-pularmente como pernilongo, é responsável pela transmis-são do vírus do Nilo Ociden-tal (VNO), causador da Febre do Nilo Ocidental (FNO). Es-pecialistas especulam que as Olimpíadas poderão ser a ocasião favorável para a che-gada e propagação deste ví-rus, que foi descoberto pela primeira vez em Uganda, em 1937, e depois foi identificado em humanos e animais em outros países da África, Ásia, Oceania, Europa, Oriente Mé-dio, Américas do Norte, Cen-tral e do Sul. No Brasil, o úni-co caso aconteceu em julho de

Febre do Nilo é risco olímpicoDoença é transmitida por pernilongo, pode gerar meningoencefalite grave e até levar à morte

2014, justamente em época de Copa do Mundo.

MORtESNas Américas, a doença

emergiu em 1999, nos Estados Unidos, onde foram registra-dos mais de 36 mil casos da doença até 2012. Destes, apro-ximadamente 16 mil (44%) manifestaram a forma grave da doença, com duas mil mortes (taxa de letalidade de 12,8% entre os casos graves).

De acordo com informações do Portal da Saúde do Governo Federal, aproximadamente um em cada 150 indivíduos infec-tados pela FNO desenvolve do-ença neurológica severa (me-ningite, encefalite ou polio-mielite), sendo a encefalite – caracterizada pelo inchaço no cérebro – a mais comumente relatada. As formas mais gra-ves ocorrem com maior frequ-ência em indivíduos de faixa etária superior a 50 anos.

“Existem vários flavivírus (gênero ao qual pertence o VNO) que comprometem o sis-tema nervoso central e o mais comum é o vírus do Nilo, que é provável que chegue ao Brasil em 2016 e que ataca sobretudo o idoso”, afirmou o infectolo-gista Lauro Ferreira, do Insti-tuto Capixaba de Infectologia.

“Este é o vírus que causa mais encefalite. O vírus do Ni-lo deve chegar ao Brasil e pode ser transmitido pelo cúlex, que é o pernilongo. Temos aos montes em Vitória”, completa.

Depois da epidemia nos Esta-dos Unidos, o vírus dispersou para outros países das Américas do Norte e Central, chegando à América do Sul em 2004, quan-do foi encontrado em aves e equinos na Colômbia, Venezue-la e Argentina. Em julho de 2014 um vaqueiro piauiense foi diag-nosticado com Febre do Nilo Ocidental, sendo o primeiro ca-so em humanos, no Brasil. In-vestigações comprovaram que galinhas e equídeos da localida-de também foram infectados, evidenciando um ciclo de transmissão naquela área.

DIVULGAÇÃO

O mosquito Culex, popularmente conhecido como pernilongo, é o transmissor do vírus do Nilo Ocidental

transmissor aos montesapesar de a principal forma de transmissão do VNO ser pela pi-cada do mosquito Culex, outras formas mais raras de transmis-são já foram relatadas e incluem transfusão sanguínea, trans-plante de órgãos, aleitamento materno e transmissão trans-placentária. A transmissão por contato direto já foi demonstra-da em laboratório para algumas espécies de aves, mas não de pessoa para pessoa.

De acordo com o Portal da Saú-de do Governo Federal, o perío-do de incubação intrínseca (tem-po entre a infecção do hospedei-ro e a manifestação de sinais e sintomas) nos humanos varia de

três a 14 dias após a picada do mosquito. O indivíduo pode apresentar manifestação subclí-nica ou sintomatologia de distin-tos graus de gravidade, variando desde febre passageira acompa-nhada ou não de mialgia – dor nos músculos – até sinais e sinto-mas de acometimento do sistema nervoso central com encefalite ou meningoencefalite grave.

“É um risco que corremos por ocasião das Olimpíadas, já que é transmitido por mosquito e por circular em pessoas de várias partes do mundo. Existe a possi-bilidade de chegarem ainda em nível de incubação e ser transmi-tida de uma pessoa para outra. A

maior parte das pessoas viajam saudáveis e podem apresentar o vírus incubado e, quando che-gam ao país, manifestam os sin-tomas. É possível que este vírus chegue”, afirmou o médico Pau-lo Peçanha, do departamento de infectologia da Universidade Fe-deral do Espírito Santo (Ufes).

Para ele, a forma de amenizar essa transmissão é reduzir a in-festação de mosquitos, como o combate ao próprio Aedes. “Re-duzindo isso tendo menos mos-quitos e menos chances de transmitir várias doenças. Te-mos que ser capazes de diminuir criadouros e reservatórios de mosquitos”, frisou Peçanha.

COMUNICADOAMF IMPORtAÇÃO E EXPORtAÇÃO LtDA torna público que Obteve da SEMMA, através do Processo n° 78414/2014, LMR 112/2015 para atividade de depósito de cargas gerais, exceto produtos/resíduos químicos e/ou perigosos e/ou alimen-tícios e/ou combustíveis, na Rua Francisco Souza dos Santos, 195, Jardim Limo-eiro - Serra/ES.

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6 SEXTA-FEIRA, 12 DE FEVEREIRO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BRPolítica

HUGO BORGESPOR CÉSAR HERKENHOFF L cesarherkenhoff @hotmail.com

Passada a ressaca, o País retorna à normalidade. Crescemos ouvindo a sociedade dizer que o Brasil só começa a funcionar depois do carnaval, numa atitude de cumplicidade espúria. Mas essa é nossa realidade e não podemos fugir dela, porque a luz no fi m do túnel é um trem vindo em sentido contrário. A grande questão, no momento, é defi nir o conceito de “voltar a funcionar”. A única característica inegável é a retomada do calendário acadêmico.

ARTIGO

Engana-se quem supõe que o desastre da pedagogia marxista se dá apenas na sala de aula onde estão os alunos mais vulne-ráveis. O aluno que recebe dos professores uma carroça cheia de materialismo histórico, dualismos e confl itos em sociedade de classes, jamais sai da escola para ganhar a vida.

Dedicação ao fracasso

Mas não é somente ali que se prepara o desastre. Idêntico problema se derra-ma sobre todo o sistema de ensino, transmitindo aos estudantes uma visão de sociedade e de Estado incapaz de es-timular o desenvolvimento individual e, consequentemente, o desenvolvi-mento social e econômico do país.

Os calouros da Faculdade de Serviço Social (SeSo) da UERJ contam-se entre prováveis novas vítimas da pedagogia marxista. O Centro Acadêmico dessa fa-culdade criou um legítimo trote para a primeira turma de 2016: sugerido (fe-lizmente não é imposto) que suas pági-nas no Facebook - ora vejam só! - foto ao lado da imagem de Marx, se lê: "Sou calouro do SeSo e não viro à direita".

É razoável presumir que o jovem, feliz por ingressar numa faculdade estatal gratuita, que lhe vai garantir o futuro ca-nudo, receberá essa sugestão como ani-mada declaração de princípios, norma técnica a ser replicada e preservada ao longo do curso. E a tal "capa" proposta para as páginas dos alunos pode ser

compreendida como dístico no umbral de um espaço acadêmico em que o mar-xismo seja a chave que abre as portas ao conhecimento e à interpretação do real.

Não é assim? Pois se não for, que rea-jam com fi rmeza calouros e demais alu-nos! Com essas coisas não se brinca. Graças a tais desgraças, tolerâncias e omissões, as políticas sociais do Brasil são de estagnação, de cristalização na miséria, de manutenção do IDH na mes-ma posição relativa no ranking mundial. Poucos sabem (esse dado, quando di-vulgado, irritou Lula profundamente) que o governo petista, devidamente "vi-rado à esquerda" como pretendem os acólitos marxistas da SeSo, tem resulta-dos bem piores do que seus antecesso-res na melhoria do IDH nacional.

Contra todas evidências, porém, os seguidores de Marx têm no alemão uma fé que faz inveja aos fieis de qualquer religião.

PERCIVAL PUGGINAEscritor

ARTIGO

Uma família permitia a pescaria ao fi lho, que trazia peixes pa-ra o jantar. Várias vezes os vizinhos alertaram sobre os riscos daquela atividade solitária, em local perigoso. Os pais não de-ram atenção, e a tragédia aconteceu. De quem é a culpa?

Quem avisa amigo é

É parcial, injusto, consciente e expia-tório o que o governo e a mídia vêm fa-zendo com as grandes empresas. Espe-cialmente o tratamento dado à Vale, principal responsável pela poluição na Grande Vitória. Durante anos o governo foi provocado para agir, cumprir a sua obrigação constitucional de fiscalizar, inibir riscos e danos ao nosso ambiente.

Em todas as Audiências Públicas, os representantes do governo (muitas ve-zes com amparo da Ufes) afi rmaram que a empresa cumpria rigorosamente as exigências. E diziam: “a empresa está dando resposta à altura do que exigido”.

Muitas matérias jornalísticas parecem copiadas de folders de propaganda da empresa. Quando o projeto A VALE, A VACA E A PENA, iniciado em 1997, completou 12 anos de provocações, em 2008, já havia ampla consciência públi-ca dos males da poluição atmosférica. Mesmo assim o governador Paulo Har-tung aprovou a Usina 8 da Vale, que en-trou em operações no final de 2014 e quase dobrou atividade em Tubarão.

A poluição causada pelo estoque e em-barque do minério, em Tubarão, é quase

desprezível, se comparada à causada pe-las chaminés da Vale e ArcelorMittal.

O governo seduziu as empresas e in-dicou o lugar para se instalarem; apro-vou todos os projetos; advogou a seu fa-vor, e aceitou polpudas doações para campanhas eleitorais. Hartung, em du-as gestões anteriores, nomeou Secretá-ria do Meio Ambiente a ex-diretora da empresa que havia feito o estudo de im-pacto ambiental para as poluidoras. Ela reprovaria um projeto seu?

Parece que o judiciário acordou, mas olhou para o lado errado (embarque de minério), e pretende levar pessoas para a cadeia. Se for assim, a fi la deve ser en-cabeçada pelos prevaricadores: repre-sentantes dos poderes públicos.

A luta contra a poluição provocada pelas siderúrgicas acumula fracassos há quatro décadas. Assim como as tentati-vas em minimizá-la. O minério deve ser benefi ciado em sua origem e Tubarão ser apenas um porto bem equipado, pa-ra exportar sem prejuízo ambiental.

KLEBER GALVÊASPintor

Também as instituições políticas en-cerram um longo período de recesso, como se já não bastasse a semana in-glesa (sessões às terças, quartas e quintas). E aí o bicho pega, porque além de se tratar de ano eleitoral, o Congresso Nacional promete protago-nizar os grandes momentos da vida política brasileira.

A começar pelo fato inusitado de que os presidentes do Senado Federal, Renan Calheiros, e da Câmara dos De-putados, Eduardo Cunha, dois políti-cos investigadas por toda sorte de des-mandos, estarão – sem trocadilho – no comando do tabuleiro de xadrez.

Mas não deixa de ser intrigante o fato de que ainda que estejam no mesmo pau do galinheiro, apenas Eduardo Cunha parece ser o único objeto do escárnio, como se Calheiros tivesse seu nível de honestidade muito próximo ao do ex--presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Por que todo mundo - a classe polí-tica e a mídia - grita “fora Dilma” e ”fora Cunha”, mas se cala diante das graves acusações que pesam sobre o senador alagoano, que já renunciou anteriormente a um mandado para não ser cassado e se tornar inelegível? Deve ser muito sedutor, esse Renan Calheiros.

A Câmara dos Deputados é uma in-cógnita. O Palácio do Planalto avalia que não haverá quorum para a aber-tura do processo de impeachment de Dilma Rousseff , mas as votações têm sido apertadíssimas. A base governis-ta está negando fogo, no mínimo para negociar um cachê mais alto.

Dilma não conseguirá sobreviver se não puder dispor do Mensalão 2, por-que no Congresso Nacional ou se com-pra apoio político ou não se governa. E a prática do PT já é conhecida de to-da a Nação: arrombar os cofres públi-

cos, subtrair todos os recursos públi-cos disponíveis para alimentar o ape-tite insaciável da maioria dos senado-res e deputados federais.

Independente do Congresso Nacio-nal, no entanto, há uma grande ex-pectativa em torno do modus operan-di do Poder Judiciário em 2016.

A primeira questão é o desgaste pes-soal da maioria dos ministros, subme-tida frequentemente a constrangi-mentos sempre que circulam por lo-cais públicos como aeroportos e res-taurantes. Ouvem desaforos, xinga-mentos e parecem incapazes, por al-gum motivo, de reagir.

A segunda questão no Judiciário diz respeito ao Superior Tribunal Eleito-ral, que vai julgar o pedido de cassa-ção dos mandados da presidente Dil-ma Rousseff e do vice-presidente Mi-chel Temer por uma série de irregula-ridades e ilegalidades na campanha

eleitoral – sobretudo a compra de vo-tos com recursos do Erário.

O céu de brigadeiro com a Presidência do STE nas mãos do ministro Dias Tófo-li, a partir de maio vai se tornar um tsu-nami, com a posse do ministro Gilmar Mendes, segundo quem o PT desviou tanto dinheiro público que dá para fazer campanha até as eleições de 2038.

Então, o ano de 2016 será atípico de fato: Dilma Rousseff perdeu a legitimi-dade para governar. Eduardo Cunha e Renan Calheiros sem o respeito da opinião pública. E Ricardo Lewando-visk, do Supremo Tribunal Federal, sob pressão da opinião pública, para retirar a estrelinha do PT da toga de magistrado.

O carnaval foi bom demais. Passou por mim numa pickup com três foli-ões cantando Wesley Safadão.Não tive coragem de perguntar quem era o ho-menageado.

Fim de festa

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7SEXTA-FEirA, 12 dE FEvErEiro dE 2016 j www.EShojE.com.br Esportes

ruy monte dá o [email protected]

Um bom exemplo disso foi o titulo que o Fluminense ga-nhou com cinco meses de salá-rios atrasados, numa crise in-terna sem precedente.

Vitória num campeonato pode ser vista, também como um vestibular, onde o candi-dato conta com a sorte. Ou se-ja, se uma equipe caminha bem e faz tudo certinho, e as outras também, sorte de quem venceu! Essa sequência de re-sultados imprevisíveis no fu-tebol faz parte do envolvimen-to com o torcedor que é faná-tico; que faz qualquer coisa para ver o seu time vencer. Não importa se o adversário foi melhor; se ganhou o título com gol contra ou falha do go-leiro adversário. O torcedor quer é festejar. Essa é a essên-cia deste esporte, que mistura paixão e devoção, sem pensar muito na razão.

Outro dia me pararam na rua perguntando quem será o campeão capixaba em 2016? Mas eu não sei! Não tenho co-mo julgar que já sei, conhecen-do todas as vertentes do fute-bol. Seguindo uma “lógica ini-cial” sobre trabalhos realizados nas equipes, pessoalmente eu tenho em mente algumas agre-miações que podem chegar. Mas, só uma chega!

O time do Atlético do Itape-mirim é um dos candidatos fortes para ganhar por ser uma equipe bem encaixada, junta-mente com Espírito Santo que também pode vir a ser o cam-peão. O Rio Branco perdeu peças importantes do time de

2015. A equipe alvinegra vem demonstrando um grau posi-tivo de crescimento, e pode ganhar.

Já a Desportiva Ferroviária vem realizando um trabalho que considero bem certinho, com estrutura forte, um elen-co de qualidade e um corpo de dirigente invejável. Todos dis-postos a ganhar o título. Será?

Ainda tem o Real Noroeste. Esta é uma agremiação que es-tá com equipe de base forte, e que pode subir na competição. Quem sabe o time de Flaris não chega?! O Linhares é outro ti-me que costuma surpreender e, melhor ainda, revelando bons jogadores, enquanto o São Mateus renasce sempre das cinzas e o treinador, Vevé, as-sumiu o comando do Sernam-by disposto a isso. Aliás, falan-do de Vevé, vale um lembrete aos desavisados: o cara é bom e o seu time sempre chega.

Muita gente fala que futebol tem que ter estrutura, planeja-mento, projetos e administra-ção perfeita. Tudo isso é ótimo, mas o resultado de dentro de campo é o que funciona. Dizem que o 7 a 1 que o Brasil levou da Alemanha na Copa do Mundo no Brasil foi produto de cor-rupção envolvendo Fifa e CBF. Nada disso! O time brasileiro era fraco e inferior ao adversá-rio. O Brasil ganhou o tri, o te-tra e o pentacampeonato em-baixo de corrupção, envolven-do Ricardo Teixeira, João Ha-velange e tudo mais. Assim é o futebol, e, não me venham com “chorumelas”.

Aprendi uma coisa nessa estrada da vida com mais de 50 anos trabalhando no futebol: não bancar a “Mãe Dináh”, apontando quem ganha ou quem perde um título. O futebol é um esporte sem muita lógica nos resultados. Após uma competição, o campeão será sempre um só e quem ganha um tí-tulo tem seus méritos. Às vezes a campeã não é a equipe que trabalhou certinha. Nem a mais bem treinada. Muito menos a mais bem paga! Já vi isso.

Futebol sem bola de cristal

Em busca do lugar ao solmarcelo guimarães trabalha para que o ano de 2016 seja o seu melhor no UFC. A intenção dele é buscar o seu lugar ao sol entre os médios do UFC, categoria que é a mesma da lenda Anderson Silva e do, também capixaba, Ro-naldo Jacaré.

“No ano de 2016 quero recupe-rar o tempo perdido. Quero fazer

essa luta agora em março e ven-cê-la, fazer outra luta em agosto e outra em novembro ou dezem-bro. Quero lutar três vezes este ano, conseguir três vitórias e buscar o meu lugar ao sol dentro do UFC. Essa é a minha meta pa-ra 2016”, almeja o lutador, que convoca todos os capixabas para torcer pelo seu triunfo.

“Quero mandar um abraço pa-ra todos os meus amigos de Vitó-ria, Vila Velha, todos do Espírito Santo, que estão torcendo aí jun-to comigo. Ao meu mestre Ale-xandre Caveira, a toda a equipe Fight Society, à academia Vitória Combat... Sei que minha vitória é a vitória deles também. Um grande abraço para todos. Oss”.

Gustavo Gouvêa [email protected]

E m menos de um mês o lu-tador capixaba Marcelo Guimarães estará de volta ao octógono do Ultimate

Fighting Championship (UFC), após um ano e sete meses afasta-do para tratar lesões situações pessoais. Magrão vai enfrentar o catarinense Vitor “Lex Luthor”

Magrão espera guerra em seu retorno ao UFCLutador capixaba Marcelo Guimarães volta ao octógono após um ano e meio contra ex-participante do TUF Brasil

Miranda em luta que integra o card principal do UFC 196, no dia 5 de março, em Las Vegas (EUA).

E ele garante que vai recuperar o tempo perdido. Magrão, que é da equipe XGym, do Rio de Janei-ro, está em Miami treinando na American Top Team, onde ficará até a semana do combate. Contra Lex Luthor, que é nocauteador nato – oito de suas 11 vitórias fo-ram por nocaute – o capixaba es-pera uma verdadeira guerra.

“Estou indo lá para fazer três rounds de pancadaria com ele. Espero uma luta muito dura, muito movimentada. Ele vai vir pra cima com tudo para buscar o nocaute, vai tentar manter a luta em pé e meu objetivo é colocar ele pra baixo e fazer o meu jogo, im-por meu jogo pra cima dele. Mas vai ser uma luta muito movimen-tada e estou esperando uma guer-ra”, disse Marcelo Guimarães.

Diferente de seu oponente, um pouco mais experiente nas Artes Marciais Mistas (MMA), Magrão teve a maioria de suas vitórias a partir de decisão dos juízes – seis das nove vitórias que possui – du-

as vitórias por finalização e uma por nocaute. Até por estas carac-terísticas distintas, ele tem feito treinamentos direcionados e pro-mete uma luta emocionante.

Ground and Pound“Estou priorizando a luta agar-

rada, o ‘take down’, o ‘ground and pound’... Estou trabalhando também a luta em pé porque a lu-ta começa em pé, não tem como já colocar ele pro chão sem trocar com ele. Vou ter que trocar pan-cada com ele, também trabalhan-do condicionamento. Treinei muito kickboxe, jiu-jitsu, wres-tling, trabalhei em cima dos de-feitos e também aprimorei as qua-lidades. Procurei manter o condi-cionamento, trabalhar o psicoló-gico e estou pronto para voltar”, afirmou o lutador capixaba.

E avisou: “A expectativa é mui-to boa. Vai ser um combate muito emocionante, o público vai gostar bastante e com certeza eu vou sair com a vitória”. Em sua última lu-ta, em junho de 2014, Magrão venceu o norte americano Andy Enz por decisão dos juízes.

reuters

Capixaba tem cartel de nove vitórias, um empate e uma derrota; ele vem de triunfo contra norte-americano

“Estou indo lá pra fazer

três rounds de pancadaria com ele. vai ser uma verdadeira guerra”

xVIBESmagazine

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8 SEXTA-FEirA, 12 dE FEvErEiro dE 2016 j www.EShojE.com.brEsportes

Ruy Monte [email protected]

O lateral direito da Des-portiva Ferroviária, Sor-riso, retorna ao clube grená depois de ser cam-

peão em 2012. Aos 30 anos, ele veste o uniforme do clube de Jardim América, onde foi con-sagrado como um dos melho-res na posição que atua. Apesar da idade, o jogador afirma que ainda pretende buscar uma oportunidade em um grande centro do futebol brasileiro.

“É o desejo de qualquer joga-dor de futebol e vou sempre procurar um mercado melhor para jogar. Estou feliz em re-tornar à Desportiva, clube do meu coração. Voltei mais ama-durecido e com disposição de ganhar mais um título. Se Deus quiser, pretendo sair daqui pa-ra atuar num clube grande fo-ra do Estado”, disse o jogador.

Anderson Sorriso Fontes

Sorriso, aos 30, sonha altoJogador retornou à Desportiva Ferroviária e diz que ainda busca oportunidade fora do Espírito Santo

nasceu no bairro de Santo An-tônio, em Vitoria, mas come-çou jogando na base do Serra, aos 14 anos. Depois foi para o Vitória e finalmente a Despor-tiva Ferroviária, onde se pro-fissionalizou. Sorriso jogou no Estado pelo Vilavelhense, Ser-ra, Vitória e no ano passado defendeu o Itapemirim.

“Tive a condição de fazer uma escolha e preferi voltar para a Desportiva quando recebi o convite. Estou feliz, pois além de ser torcedor do clube, aqui me sinto em casa”, afirmou.

Sorriso é um jogador de tem-peramento alegre e brincalhão.

“Esse é o meu jeito de ser. Nunca estou triste, mesmo quando estou com algum pro-blema sério. A tristeza é muito ruim. Sempre fui alegre e pro-curo descontrair o ambiente que estou. Busco respeitar a to-dos os meus colegas, e eles gos-tam muito das minhas brinca-deiras e gozações”, afirmou.

Sobre o este ano, Sorriso acredita que a Desportiva Fer-roviária tem um grupo de jo-gadores prontos para ganhar o título do Capixabão 2016.

“Somos um grupo e não um time. Pela primeira vez estou vendo a Desportiva com um elenco forte e de boa qualida-de. Aqui não tem titular e nem reserva, mas os que estão jo-gando no momento, são sem-pre incentivados pelos colegas. Este é lema do nosso treina-dor, o Erich Bomfim e eu gos-to de trabalhar num ambiente assim”, disse.

Sobre o Capixabão, o atleta disse que os times estão se pre-parando bem. Ele conclui ga-rantindo que sua equipe está ciente de que não enfrentarão um campeonato fácil, pois os outros times contam com bons jogadores no elenco formando ótimas equipes. “Mas o nosso grupo está focado e o nosso ob-jetivo é o título”, finalizou.

Divulgação/Desportiva Ferroviária

Anderson Sorriso afirma que a Desportiva está pronta para o título