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Mais 50 mil desempregados Estado bate recorde em empresas fechadas e as que sobrevivem cortam gastos, que recaem sobre demissões j 3 Após PPS, PMB e da aproximação com DEM, ele chega a PHj9 Após quase uma década de obra, quarta etapa pode reiniciar em julhoj4 Natália Gaudio é única atleta brasileira na GR individual, no Rio2016j11 AMARO SEGUE NA DIREÇÃO DO PMDB PROMESSA PARA OBRA DO HSL SER RETOMADA GINASTA CAPIXABA É SONHO OLÍMPÍCO CIDADES Vila Velha ganha mais três crechesj6 ESHOJE2 Hassum debocha da vidaj3 SAÚDE Novos 3,4 mil casos de denguej7 Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho Vitória, 11 de março de 2016 J Ano XVI J Nº 583 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br O setor que mais demitiu no Espírito Santo foi o de serviços, seguido da construção civil e do comércio; mais de 4,4 mil empresas fecharam DIVULGAÇÃO LAUREEN BESSA DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Jornal ESHOJE_583

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Page 1: Jornal ESHOJE_583

Mais 50 mil desempregadosEstado bate recorde em empresas fechadas e as que sobrevivem cortam gastos, que recaem sobre demissõesj3

Após PPS, PMB e da aproximação com DEM, ele chega a PHj9

Após quase uma década de obra, quarta etapa pode reiniciar em julhoj4

Natália Gaudio é única atleta brasileira na GRindividual, no Rio2016j11

AMARO SEGUE NA DIREÇÃODO PMDB

PROMESSA PARA OBRA DO HSL SERRETOMADA

GINASTA CAPIXABA É SONHO OLÍMPÍCO

CIDADESVila Velhaganha maistrês crechesj6

ESHOJE2Hassumdebochada vidaj3

SAÚDENovos 3,4 mil casosde denguej7

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 11 de março de 2016 J Ano XVI J Nº 583 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

ESHOJE2Hassumdebochada vidaj3

O setor que mais demitiu no Espírito Santo foi o de serviços, seguido da construção civil e do comércio; mais de 4,4 mil empresas fecharam

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LAUREEN BESSA

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2 SEXTA-FEirA, 11 dE mArço dE 2016 j www.EShojE.com.brOpinião

editorial

Além do distinto sexo, ela mulher e ele homem, o ma-rido e a mulher desta histó-ria (mas isso é real nas me-lhores famílias, há quem se identifique) tinham com-portamento bastante dife-rente. Ela, servidora públi-ca, gosta de joias e roupas bonitas, não se descuida da aparência. Ele, o chefe de fa-mília, dono do dinheiro, que ostenta um chinelo de dedo, bermuda surrada e camisa qualquer. Até de propagan-da de cerveja - embora não beba.

Ambos rodaram a conces-sionária, avistaram a cami-nhonete 4 X 4 que queriam e foram aos preços. Ela, pra frente, questionava valores, qualidades e detalhes sobre o bem que buscavam. Ele ouvia atentamente, saía da sala e entrava no pátio de veículos, observava e volta-va ao escritório.

Nem mesmo um café a es-te homem foi oferecido. Quem imaginara que a pes-soa a ser bajulada para que a venda fosse efetivada seria um homem com cara de po-bre? Pois era. E a esposa, ar-rumada, mas sem papas na língua, logo disse: "meu fi-lho, quem paga é ele. Por-tanto, pode puxar o saco da pessoa certa".

No fim das contas deu tu-do certo para o vendedor, porque o casal estava certo de que trocariam de carro. E, devido a estilo surrado do endinheirado chefe de famí-lia, aquele deve ter sido ape-nas mais um episódio dos muitos vividos por aquele casal. Mas mostra a todos que, nem sempre demons-tramos o que temos, nem mesmo quem somos. Mas a nossa imagem é a primeira informação passada.

Qual imagem estamos passando hoje? A do Brasil,

quem dera fosse de um ho-mem rico de bermuda suja. O mundo vê o país verde e amarelo como trombadinha, que rouba com a mão debai-xo da camisa.

Na última semana quando o ex-presidente foi condu-zido a prestar declarações sobre denúncias de roubar a nação - que ele bate no pei-to ter sido o maior e melhor chefe - o resto do planeta nos colocava abaixo de pobre país decadente.

A situação tende a piorar, uma vez que promotores do Ministério Público de São Paulo querem Lula da Silva preso falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Os brasileiros estão entre sentimento de vergonha e orgulho. Sim, há vaidade em ver que ainda temos homens que lutam por Justiça e que-rem que o dinheiro da saú-de, educação, segurança e etc, sejam aplicados, efeti-vamente, em saúde, educa-ção, segurança e etc.

Mas a vergonha é maior. Qual nação se alegra em ser escória do mundo, com um ex-presidente da República comprovadamente acusado de diversos crimes contra aqueles que o elegeram lí-der?

Qual povo merece um go-verno e seu parlamento to-mado de politiqueiros cor-ruptos? O povo que a eles escolhe!

Não é cedo para desejar bom voto. A escolha precisa ser feita agora. Ou vamos continuar com mais de 50 mil desempregados, somen-te no Espírito Santo - apenas um dos efeitos desta crise econômica, política e moral.

Boa semana!Boa leitura!

Certa oportunidade um casal foi a uma con-cessionária trocar de carro e, sem um motivo relevante, entraram separadamente no local - possivelmente a mulher retocava a maquia-gem. A partir daí a diferença foi vista.

Entre a vergonha e... a vergonha

eSPaÇo do leitorBuraco no asfalto

A situação de bueiros que vi-ram verdadeiros buracos no meio do asfalto da Avenida Dante Michelini, em Vitória, acontece em toda a cidade. Coisa ridícula! A prefeitura não tem engenheiro? Não tem fis-cal pra fiscalizar a obra? Graças a Deus nunca tive prejuízo, pois presto muita atenção pra não cair nessas armadilhas, mas se um dia acontecer, vou proces-sar ate a quinta geração dessa cambada de responsáveis por essa situação.

Ronie Lüdtke

Saúde no voto (1)Eu não sei porque o povo

tanta reclama da saúde. Na hora de votar, são sempre os mesmos: Ferraço, Hartung, Lu-zia Toledo, Lelo Coimbra e etc... Então não há o que reclamar esses políticos há séculos vêm à frente de nossa politica aqui no ES e se o povo continua ele-gendo os mesmos, é sinal que estão fazendo um bom traba-lho. Desse jeito, acho que o povo reclama de barriga cheia. Querem mudar? Votem nulo nas próximas eleições. Tenho

twitter: @eshoje / facebook: eshoje / instagram: /jornaleshoje/

ZaPPa

certeza que depois eles é que vão ficar reclamando.

Paulo Cesar Loiola

Saúde no voto (2)Na minha humilde opinião,

governo quer o caos na saúde. Pois assim ele tem um motivo para terceirizar. Terceirizando, os empresários vão ganhar, os funcionários vão perder pelos baixos salários e os pacientes vão perder, pois empresários querem ganhar e não gastar. E o governo o que ele ganha? Só Deus para responder!

Ralulec Oaca

OrigensNesse domingo foi apresen-

tado num programa esportivo uma matéria sobre nosso ídolo, o capixaba Anderson Varejão, pivô da NBA na equipe do Gol-den State. A matéria se chama-va "Origens", que mostra de onde os grandes ídolos do es-porte mundial deram seus pri-meiros passos. Aquilo que tinha tudo para agradar os fãs de An-derson foi decepcionante a até frustrante para algumas pesso-as. A reportagem mostrou

Barracão de Petropolis, interior de Santa Teresa-ES local em que foi criado, em seguida o re-pórter narrou a mudança da família dele para Vitória, mos-trado uma animação de uma família com malas e daí ele foi para Franca-SP e começou a despontar para o basquete mundial. Não foi mostrado o Clube de Vitória onde Anderson deu seus primeiro arremessos e aprendeu os fundamentos do basquete. Ficou parecendo que ele já nasceu sabendo esses fundamentos e aqui em Vitória nada aprendeu e sim em Fran-ca. Foi esquecido o Saldanha da Gama onde tudo começou, não foi citado os seus primeiros professores como Nelson Edu-ardo "o Dute", Telmo Riomar "O Cadum" e nem o Mestre Alarico Duarte. O programa não fez "jus" ao nome. Realmente fica-mos sem entender o que acon-teceu. Não queremos pensar que ele queria negar suas "ori-gens", pois ninguém é obrigado a ser grato, mas também não pode é ser ingrato.

Carlos Carvalho Loureiro - Presidente da Federação Capixaba de Basquetebol

tiragem: 15.000 exemplarescirculação: 11 municípios do ESperiodicidade: Semanal

Rua Paschoal Delmaestro, 260 Ed. Vila da Praia, Sl. 5 e 6 - Jardim Camburi - Vitória - Espírito Santo Cep. 29.090-460Tel. 27 3395-1800/Fax. [email protected]

diretor geralCarlos Roberto [email protected]

diretora administrativaBianca [email protected]

diretora de redação/editoraDanieleh Coutinho - MTB/ES [email protected]

projeto gráficoRenon Pena de Sá e Patrícia Araújowww.renondesign.comfotografiasBruno Barros / [email protected] ZappadiagramaçãoIvan Alves- MTB/ES 28/80

depto. publicitárioNatachy Rodrigues

redaçãoDóris FernandesGustavo GouvêaLaureen BessaPaula Pimentel Pedro Permuy

A opinião dos colunistas não reflete o posicionamento

do veículo

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3SEXTA-FEirA, 11 dE mArço dE 2016 j www.EShojE.com.br Economia

Gustavo Gouvêa [email protected]

R ecorde de empresas bai-xadas, de desemprego e de inadimplência. Um male puxa o outro. As

empresas que ainda resistem es-tão buscando cortar custos ope-racionais para se manter e isso, muitas vezes, quer dizer demis-são. De janeiro de 2015 a janeiro de 2016, os últimos números consolidados do Cadastro Geral de Empregados e Desemprega-dos (Caged) do Governo Federal apontou que o Espírito Santo extinguiu 49.324 postos de tra-balho formais.

Os setor que mais demitiu no Estado foi o de serviços, segui-do da Construção Civil e do co-mércio. O setor de serviços fe-chou 16.897 postos de trabalho, sobretudo nas áreas de serviços de alojamento, alimentação, re-paração, manutenção, comér-cio e administração de imóveis e serviços técnicos, de acordo com dados do Caged. O cadas-tro ainda mostra que o setor de comércio fechou 10.523 postos de trabalho, sendo 4.009 na ocupação de vendedor de co-mércio varejista.

Segundo o presidente da Fede-ração do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio-ES) José Lino Sepulcri, na busca de reduzir os

50 mil vagas fechadas no ESEste é o saldo negativo do número de postos de trabalho em 12 meses; setor de serviços sofreu mais

custos operacionais os estabeleci-mentos comerciais no Estado vêm diminuindo seus funcionários pe-la metade, e as áreas comerciais que mais vem sendo afetadas são a de vestuário, material de cons-trução e até cosméticos.

"São muitas empresas desati-vando seus estabelecimentos co-merciais e a grande maioria está enxugando custo operacional, despesas e isso acaba recaindo no quadro de funcionários. Muitos estão diminuindo empregados na ordem de 40%, 50%. Até o co-mércio de cosméticos vem so-frendo, pois na crise as pessoas estão esquecendo a beleza, dei-xando a vaidade. Muitos estão optando por trabalhar na infor-malidade, o que até então não admitiam", afirma Sepulcri.

CustosJá o presidente do Sindicato

dos Comerciários do Espírito Santo (Sincomerciários-ES) Ja-ckson Andrade disse que nos úl-timos 12 meses cerca de 30% das vagas existentes no comér-

cio capixaba foram fechadas e que o sindicato discute com os patrões outras formas de cortar custos, que não a demissão de trabalhadores.

"Estamos discutindo com os empresários, para fazer uma re-dução de custos, inclusive uma redução nos seus ganhos, antes de decidirem fazer demissões.

Eles despedem, mas custos e margem de lucros continuam os mesmos. Poderiam manter os companheiros no trabalho pelo menos até atravessar esta crise. Se não está tendo consumo, po-deria deixar de abrir o estabele-cimento no domingo, por exemplo, para cortar custos", sugeriu Jackson Andrade.

Ele informou ainda que os

principais setores comerciais em que observou grande número de demitidos foi o de revenda de veículos e o de venda de mate-riais de construção. "Como o se-tor imobiliário e de construção civil também sofreu muitas per-das e problemas, isso afetou também a venda de materiais de construção, o que acarretou em demissões", esclareceu.

ESHOJE

Depois do setor de serviços, os mais atingidos pelo desemprego no Es foram a construção civil e o comércio

“as empresas estão cortando

custos operacionais, o que recai em demissões”José sEpulCri, Fecomércio-ES

recorde de empresas fechadas em 15 anospelo menos desde o ano 2000, quando a Junta Comercial do Espírito Santo (Jucees) começou a disponibilizar publicamente o registro da quantidade de em-presas criadas e extintas no Es-tado o número de empresas bai-xadas não era tão alto. Em 2015, um total de 4.418 empresas fo-ram fechadas, um recorde re-gistrado. E, já em 2016, um no-vo recorde do mês de janeiro foi batido, com um total de 381 empresas fechadas.

A Secretaria de Estado da Fa-zenda (Sefaz), atualmente res-ponsável pela divulgação dos dados da Jucees, não disponibi-lizou os dados qualitativos de 2015. Até o mês de julho, os ti-pos de estabelecimentos que mais fecharam as portas foram o de comércio varejista de arti-gos do vestuário e acessórios; lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares; comércio va-rejista de produtos alimentícios (minimercados, mercearias e armazéns); restaurantes e simi-lares e bares e outros estabele-

cimentos especializados em ser-vir bebidas.

O presidente Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindbares) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abasel-ES) Wil-son Vettorazzo Calil confirmou que os setores foram fortemen-te afetados pela crise, o que tam-bém acarretou em demissões.

"A crise pela qual o Brasil pas-sa afeta todos os segmentos eco-nômicos, inclusive a alimenta-ção fora do lar. Para superá-la, nosso setor aposta em algumas estratégias, como a realização de festivais gastronômicos, que atraem o público para os estabe-lecimentos com promoções e inovações culinárias", afirmou ele, citando os festivais Brasil Sabor, o Restaurant Week e o Roda de Boteco, que acontece-rão no primeiro semestre, e a Feira de Sabores e o Festival Pa-nela de Barro, previstos para o segundo semestre. "Nossa ex-pectativa é de que 2016 será um ano difícil", frisou.

Esperanças no turismono momento de crise, o setor de serviços capixaba, sobretudo a área de bares, restaurantes e ho-téis, enxerga o incentivo ao turis-mo como uma das saídas para que o setor possa respirar. Segundo o presidente do Sindibares as espe-ranças do setor, estão no incenti-vo ao turismo de negócios e even-tos e um dos principais pleitos é a construção do Centro de Conven-ções do Espírito Santo.

"Vai incluir o Estado no circui-to dos grandes eventos nacionais, gerando mais emprego, renda e arrecadação para os capixabas", almeja o presidente. Entretanto,

a tendência é que a expectativa seja frustrada, já que o Centro de Convenções não está nas priori-dades do Governo do Estado.

Já o presidente do Sindicato In-termunicipal dos Trabalhadores em hotéis, motéis, cozinha indus-trial, bares, restaurantes e simila-res do Espírito Santo (Sintraho-teis-ES) Odeildo Ribeiro, diz que a tragédia do rompimento das barragens da Samarco contribuiu para os indicadores ruins do setor e protesta contra a falta de políti-cas públicas de incentivo ao turis-mo no Espírito Santo.

"Nosso estado é maravilhoso,

mas falta muita coisa para atrairmos turistas. Não existem políticas públicas para isto. Quando menos se espera, Praia de Camburi todinha interditada, Praia da Costa imprópria. Além do desastre da Samarco, que prejudicou o setor no norte. Is-so assusta turista e gera desem-prego. É muita incompetência administrativa", disse Ribeiro.

A Secretaria de Estado de Tu-rismo (Setur) não retornou de-manda da reportagem questio-nando quais são as iniciativas e investimentos do governo para alavancar o turismo capixaba.

58 milhões de devedoreso número de consumidores bra-sileiros com contas em atraso já soma 58 milhões de devedores em todo o país, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Diri-gentes Lojistas (CNDL). Este nú-mero representa 39,21% da po-pulação entre 18 e 95 anos. O SPC Brasil estima ainda que 3,4 mi-lhões de novos devedores foram incluídos nas listas de inadim-

plentes desde o início de 2015, quando a estimativa apontava pa-ra 54,6 milhões de negativados.

Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a inadimplên-cia deve continuar crescendo nos próximos meses, em razão da pio-ra da economia e do aumento do número de desempregados. “Apesar de os bancos e comer-ciantes estarem restringindo a concessão de crédito, a aceleração

da inflação tem prejudicado o pla-nejamento financeiro dos brasi-leiros, já que há perda constante do poder de compra”.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, acres-centa: “Além disso, a escalada nas taxas de juros também encarece as compras realizadas a prazo e dos financiamentos, dificultando ainda mais o pagamento em dia dos compromissos financeiros”.

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4 SEXTA-FEirA, 11 dE mArço dE 2016 j www.EShojE.com.brEconomia

aspectogeral

hino salvador L [email protected]

Depois de trabalhar dois meses de graça na Rádio Vi-tória e vencer esse período de fome completo, alguém me levou para escrever no jornal O Diário. Lá fiz amizade com Cleilton Gomes, o Nêgo, e seu irmão Paulo Makoto (foto-grafo do jornal), Rogério Me-deiros e outros companhei-ros. Cláudio Bueno Rocha era o nosso diretor.

Na turma também tinha José Barreto de Mendonça, que entre tantos colegas foi o que mais me aproximei. Ele era repórter policial e me deu muitos conselhos e lanches. Esse companheiro ficou mar-cado na minha história de vida em Vitória.

Um d i a , n ã o lembro o mês, mas foi no final de 1982, a televisão já era em cores e quando liguei a minha, com aquela ima-gem da TV Vitória, toda cheia de chu-viscos na tela, ouvi de Adoni-ram Barbosa em entrevista a Marília Gabriela, algo que muito me marcou: “prefiro ser homenageado em vida, que estarei comemorando junto”. E pensando assim, es-tou abrindo um espaço aqui para fazer uma homenagem ao meu ilustre amigo, o sergipa-no José Barreto de Mendonça.

O delegado da Polícia Civil aposentado, jornalista e ra-dialista que trabalhou no sau-doso Diário, foi meu parceiro como jornalista e policial. Um mestre! Tanto é que fazia par-te do Conselho da Polícia Ci-vil, um dos cardeais e coman-dantes chefes responsáveis pelos primeiros atos de gestão

preparatórios para a criação da Policia Civil de Carreira, no Governo Max Mauro.

Com formação profissional de treinamento para delegado na Academia da Policia Civil de São Paulo e portador do título de Mestre em Direito Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUC/SP, além de outros qualificativos curriculares de causar inveja, Barreto foi um grande exem-plo na polícia capixaba.

O meu amigo fez história, procurando fazer a diferença durante os dois anos em que, como Delegado Classe Espe-cial, integrou o Conselho do

comando gestor da Polícia Civil do Es-tado. Porém, aos 57 anos de idade, no final de 1994, Bar-reto decidiu pela sua aposentadoria precoce, levando todas as vantagens do último posto da carreira e do cargo de Superintenden-

te da Policia Civil, que lhe foi conferido de forma justa. Fi-camos muito tempo sem nos encontrar, e recentemente conversamos muito e senti a obrigação de fazer uma home-nagem a ele. E como todo mundo sabe, infelizmente, a pessoa, por mais importante que seja, só é lembrada após seu falecimento, para virar nome de rua, de escola, de edifício, de enredo para car-naval. Mas quero que com ele seja diferente.

Falo de Barreto contribuin-do para que a sociedade capi-xaba apreenda a homenagear e preservar, ainda em vida, as pessoas. Um homem de grande coração.

Falo de Barreto

para que a sociedade

homenageie as pessoas

em vida

Era abril de 1970 e eu chegava em Vitória. Não lembro o dia, mas lembro que só não dormi na rua graças ao conhecimento que eu havia feito na Rádio Espírito Santo, que ainda era na Aveni-da Jerônimo Monteiro, com Valberto Nobre e Ma-ria José. Ambos trabalhavam na discoteca da emissora e moravam numa pensão na rua Du-que de Caxias, de propriedade do senhor Améri-co, tio do Eustáquio Palhares, que mais tarde mo-raria lá também. Sem dinheiro e sem rumo, ini-ciei a minha saga.

O ilustre delegado Barretolaureen Bessa

[email protected]

A pós as cooperativas médi-cas se recusarem a renovar os contratos com a Secre-taria de Estado da Saúde

(Sesa), o órgão decidiu antecipar o edital de contratação de presta-doras de serviços médicos para nove unidades hospitalares do Es-pírito Santo. Segundo o secretário Ricardo de Oliveira, os novos contratos serão para atuar na mo-dalidade dos 786 plantões 24h que os hospitais indicados possuem.

“Estamos contratando serviços médicos especializados e de alta complexidade. O modelo monta-do vai permitir que haja mais efi-cácia no gerenciamento dos con-tratos e também economia de custos. Antes, todos os contratos eram centralizados aqui na secre-taria. Agora, cada hospital será responsável pelos seus contratos. Estamos criando competição de mercado e várias empresas pode-rão participar, mas deverão seguir as normativas técnicas de presta-ção de serviço”, afirmou.

Para Oliveira, essas mudanças irão garantir melhoras na quali-dade do serviço prestado aos usu-ários do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, o secretário di-vulgou que o Hospital Estadual de Vila Velha, deve ganhar cinco no-vas salas cirúrgicas, 40 leitos e o centro especializado de ortopedia.

Novos contratos na saúde do EstadoSecretário acredita que mudanças irão garantir melhoras na qualidade do serviço prestados aos usuários

“A pressão é muito grande, a receita está reduzida e a demanda está em contínuo crescimento. Acredito que com os novos con-tratos, conseguiremos melhorar a qualidade do serviço prestado à população e com economia. Com esta licitação, iremos pagar R$ 10,2 milhões mensalmente, e isso, já é 10% a menos do que pagamos hoje. Com a competição das em-presas, acredito que teremos mais economia dos custos”, explicou o secretário de Estado de Saúde.

PrazosOs contratos terão o prazo má-

ximo de dois anos de atuação. Com a permissão concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJES), as cooperativas já atuantes na prestação de serviços médicos nas unidades hospitalares do Es-

tado, também poderão participar do certame. A previsão é que a abertura das propostas ocorra no dia 8 de abril. Já os contratos em vigor, de acordo com Oliveira, se encerram no dia 30 de abril. Des-sa forma, o intuito é que as em-presas vencedoras comecem atu-ar nos hospitais, no dia 1° de maio.

Os hospitais que terão as suas especialidades licitadas por lotes serão: Dório Silva, na Serra; An-tônio Bezerra de Faria, em Vila Velha; Hospital e Maternidade Sil-vio Avidos, em Colatina; Hospital Dra. Rita de Cássia, na Barra de São Francisco; Hospital Estadual de Vila Velha; Hospital Estadual Infantil de Vitória; Hospital Esta-dual São Lucas; Hospital Infantil e Maternidade de Vila Velha; e Hos-pital Estadual Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus.

o custo mensal dos novos contratos será de r$ 10,2 milhões

LAUREEN BESSA/ESHOJE

licitação também para o são lucaso processo licitatório da Sesa se-rá realizado por unidade hospita-lar e por especialidades, dentre elas, Terapia Intensiva, Ortopedia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Geral, Neurocirurgia, Anestesiologia, Ci-rurgia Pediátrica e Onco Hemato. “Estaremos cobrando resultados, já que a gestão e responsabilidade ficará a cargo de cada diretoria hospitalar. Teremos mais eficiên-cia e melhorias na gestão dos con-tratos e no atendimento dos usu-ários do SUS”, frisou o secretário de Saúde Ricardo de Oliveira.

Não há previsão de números de

médicos que irão atuar nas unida-des hospitalares do Estado. O edi-tal será disponibilizado no site da Sesa (www.saude.es.gov.br).

Além de contratação de profis-sionais, outra promessa do Esta-do é o início da quarta etapa de construção do Hospital São Lucas (HSL) – no qual parte do atendi-mento é mantido no anexo ao Hospital da Polícia Militar (HPM). O secretário afirmou que neste primeiro semestre será lançado o edital para a obra da unidade no Forte São João, em Vitória.

De acordo com o projeto final, a

quarta etapa engloba construção da área de Urgência e Emergência do hospital, que funciona preca-riamente anexa ao Hospital da Po-lícia Militar, em Bento Ferreira. A obra deve custar mais de R$ 30 milhões e o prazo de execução se-rá de até dois anos.

O Hospital São Lucas em fun-cionamento no Forte São João atua com portas fechadas, ou se-ja, só recebe pacientes já interna-dos pelo SUS. Para tentar desafo-gar os corredores do HSL em Ben-to Ferreira, serão abertos mais 30 leitos na unidade na Beira Mar.

“o novo modelo montado

vai permitir que haja economia nos custos”ricaqrdo oliveira, secretário

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5SEXTA-FEirA, 11 dE mArço dE 2016 j www.EShojE.com.br Saúde

MUITASVITÓRIASÓÓ SV RITI SAS

umaem SÓ

Melhor cidadepara negóciosno Brasil

Terceira melhorcidade do

Brasil para secriar filhos

Capital mais transparente do País

Terceira melhorcidade emsaúde bucal no País

Segunda melhorcidade do País

para se viver

Primeira emsaúde no País

Fonte: Revista Exame e Urban Systems, 2014.

Fonte: Revista Exame e Delta Economics & Finance, 2015.

Fonte: Pesquisa Indicadores das Cidades Transparentes, 2015.

Fonte: Prêmio Brasil Sorridentes Conselhos Federal e Regionais de Odontologia, 2015.

Idmar Nascimento e Nicole Kellen Nascimento Gasparini. Moradoras de Jardim Camburi.

Fonte: ONU, 2015.

Fonte: Índice de Desempenho do SUS Ministério da Saúde/Consultoria

Urban Systems, 2015.

E, com o seu IPTU, vamos juntos fazer a cidade que todos queremos. Pague em cota única com 8% DE DESCONTO até 18/03.

Vitória.Quanto maisa gente ama,melhor fica.

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SEXTA-FEirA, 11 dE mArço dE 2016 j www.EShojE.com.brCidades6

B arra do Jucu, Paul e Balneário Ponta da Fru-ta são os três bairros de Vila Velha que acabam

de receber uma unidade de educação infantil. As creches foram entregues pelo prefeito Rodney Miranda, que desta-cou, no ato da entrega, que in-dependente do período e difi-culdades financeiras, a educa-ção tem que ser prioridade.

“O país sofre com uma crise financeira que atinge estados e municípios. Em meio às adver-sidades, estamos trabalhando com respeito ao erário, entre-gando novas escolas com infra-estrutura voltada especifica-mente para atender as crian-ças”, afirmou ele.

A cerimônia realizada do dia 16 de fevereiro marcou a entre-ga da nova sede da Unidade Mu-nicipal de Educação Infantil (Umei) Maria Emelina Mascare-nhas Barcellos, localizada na Barra do Jucu, que passou a ofe-recer mais 60 vagas, aumentan-do de 240 para 300 o número de famílias atendidas na região.

A entrega irá proporcionar mais qualidade de vida para as famílias do entorno. “Vim mo-rar aqui no bairro há pouco tem-po, vinda de Santa Maria de Je-quitibá, e fiquei impressionada com a boa estrutura, a beleza e ventilação desta creche. Meu fi-lho Téo, de 5 anos, também se encantou pelo espaço e come-morou ontem o primeiro dia de aula”, contou a professora esta-dual, Liliane Tesch.

A creche abrigará 300 crian-ças de 4 e 5 anos, 150 por turno: das 7h às 11h20 e das 13h às 17h20. Está sendo trabalhado um projeto de instalação de um sistema de captação da água da chuva na escola.

A entrega em Paul aconteceu dois dias depois, quando a co-munidade recebeu a Unidade Basílio Costalonga. No local, que até o ano passado atendia alunos

Três novas creches em VVCom as novas unidades infantis, o município passou a atender 1.200 alunos a mais em 2016

do Ensino Fundamental, a obra foi readaptada para o público infantil, oferecendo 200 vagas às famílias da região.

A nova Umei recebeu pintura, nova instalação elétrica e manu-tenção na cobertura, além de

manutenção da calçada e da acessibilidade. Foram realizadas adequações nos banheiros, salas de aula e cozinha para atender os alunos do Infantil de 4 e 5 anos. A escola possui aparelhos de ar condicionado e televisão em ca-da uma das quatro salas, além de uma sala de informática.

Ponta da FrutaJá em Balneário Ponta da Fru-

ta a prefeitura entregou a Umei Professora Ana Maria Fontes Lyra, com 600 novas vagas para crianças de 1 a 5 anos. “Além dessas entregas, também am-

DIVULGAÇÃO

a umei Basílio Costalonga fica em Paul, recebeu aparelhos de ar condicionado em cada uma das quatro salas e oferece 200 vagas

“Fiquei impressionada

com a boa estrutura, a beleza e ventilação desta creche”LiaLiane tesCh, professora

pliamos o número de salas de aulas nas unidades de ensino in-fantil já existentes, represen-tando o aumento de aproxima-damente 1.200 vagas ao todo”, frisou Rodney Miranda.

O casal Leonardo Costa e Franciele Bristt Costa, residen-tes no Balneário, comemora-ram com o filho de três anos. “Adoramos a estrutura da es-cola e estamos satisfeitos com o que vimos. Podemos sair pa-ra trabalhar e estudar com mais tranquilidade, sabendo que o nosso filho está em uma escola com toda esta estrutu-

ra”, comentou Leonardo, que é mecânico industrial e estu-dante de engenharia.

Foram gastos R$ 2,7 milhões na construção da Umei, que possui 12 salas de aula, sala de múltiplo uso, brinquedoteca, parquinho, refeitório, pátios recreativos e demais áreas de apoio pedagógi-co e administrativo.

“A Umei tem atenderá 600 crianças e tem 380 matricula-das. Esta semana as crianças do Infantil 3 a 5 virão se familiari-zar com a escola, junto com os pais.”, disse a secretária de Educação, Iracy Baltar.

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Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 11 de março de 2016 J Ano XVI J Nº 583 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

ARTEMúsico de Linhares em Portugal

PROGRAME-SEDa noite carioca para o ES

MODAA caralimpa é mais linda

Capixaba concorre a uma vaga em festival às margens do Tejoj2

Errejota terá a primeira edição capixaba, no ritmo do baile funkj4

A naturalidade está em alta nos makes dia a dia e para grandes festasj7

A vida com humorO comediante Leandro Hassun se apresenta em Vitória, fazendo graça com situações do cotidianoj3

DIVULGAÇÃO

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Arte2 SEXTA-FEirA, 11 dE mArço dE 2016 j www.EShojE.com.br

fotos: divulgação

O carioca João Gabriel enveredou para outro segmento que não o funk ou samba, tão característicos do seu Estado natal. Ele aposta no sertanejo e comemora ter duas canções - “Faço Tudo” e “Coisas de Ex” – em destaque nas rádios do país. As canções integram o EP “Mais de Mim”, lançado pela gravadora Som Livre. Ele já está em estúdio preparando novo álbum, que será lançado em abril.

Sertanejo galã em novo trabalho

Expectativa

Sucesso

ComeçoNascido em Niterói, o galã iniciou carreira em bares da região,

aos oito anos de idade. E hoje é só agradecimentos: “Fazer o que eu amo é o que me faz feliz todos os dias, e poder viver da música, para mim, já é um sonho realizado. O que a música me oferece de melhor são as experiências e poder realizar os meus sonhos”.

Lançamento

João Gabriel, que já lançou quatro álbuns – sendo um de-les disco de ouro -, está na expectativa para o novo tra-

Um termômetro do suces-so de João Gabriel é a sua in-teração com fãs nas redes so-ciais e nos shows. E fãs não são poucos. Basta fazer uma

O escritor Duílio Kuster vai lançar o livro “Revolução dos Caranguejos – o Teatro no Espírito Santo durante a Ditadura Militar”, neste sábado (12), às 19h, na sede da Folgazões Ar-tes Cênicas, no Centro de Vitória. O evento terá apresenta-ção de cantor Pedro Demóstenes Monteiro.

O nome da obra – a única disponível sobre o tema, o que tornou o estudo árduo, mas de grande relevância – é o títu-lo da peça escrita e dirigida por Antônio Carlos Neves, jun-to ao grupo Geração, em 1979. A montagem é considerada um marco do amadurecimento do teatro capixaba e reme-te a uma metáfora que sintetiza as políticas desenvolvidas para a arte no Espírito Santo durante a Ditadura Militar.

balho. “Temos uma proposta diferenciada, em termos de estilo e som. São 14 faixas, sendo três autorais”, declara.

rápida pesquisa na rede para ver a quantidade de fã-clubes dedicados ao cantor, que, de mansinho, vai conquistando cada cantinho desse Brasil.

CIRCUITO CULT

MárCia aLMEida L [email protected]

L i n h a r e s p o d e estar prestes a levar sua música a palcos internacionais. O cantor linharense Cainã

concorre a uma vaga para cantar no tradicional festival NOS Alive, realizado todos os anos às mar-gens da foz do Rio Tejo, em Portu-gal. A oportunidade pode vir por meio do concurso EDP Live Ban-ds, que pretende levar uma ban-da independente brasileira ao pal-co do festival.

A primeira etapa do concurso já está aberta e consiste em votação online via Facebook ou e-mail. A página de Cainã no concurso fica-rá disponível para votação até o dia 1º de abril. “Sempre estive imerso na musicalidade, desde pequeno, quando batucava as pa-nelas de minha mãe”, conta entre risos. “Minha primeira banda foi aos 9 anos, como baterista, junto de meu irmão mais velho. Depois passei a cantar na escola, nos sho-ws de talento ou nos saraus que realizava com minha turma. A ar-te esteve sempre em mim, e a música é uma das maneiras de ex-pressá-la”, explica.

Ao lado de seus companheiros de música, Dan Morellato no con-trabaixo, Maressa Machado na bateria e Heviny Moura, violino, ele lançou, no fim de 2015, o ál-bum “Morador do Mato”, com 15 faixas autorais. O disco foi com-pletamente produzido de forma independente. Cainã compôs as letras, gravou os vocais, fez os ar-ranjos, produziu, mixou e maste-rizou cada canção em casa.

Mas o trabalho manual não pa-rou por aí. Ele ainda criou a arte

Linharense quer espaço em Portugalcainã concorre a uma vaga para cantar em tradicional festival anual, NoS Alive, às margens do rio Tejo

da capa do disco, gravou os CD’s, colou os rótulos e montou o en-carte do álbum sem a ajuda de ne-nhuma gravadora. "Precisei estu-dar produção musical mais a fun-do e descobri as possibilidades que a tecnologia atual proporciona”, conta o cantor. “Contei com a ajuda de muita gente, principal-mente da banda, da família e da namorada”, revela.

O primeiro clipe, em que, sur-preendentemente, pares de pés contam a história da música “Céu”, já tem quase 27 mil visua-lizações na página do artista no Facebook. No entanto, a canção "A Talk With The Time", única

composição em inglês do disco, também vem chamando atenção, depois de ser elogiada pelo canal suíço "Wave Of Good Noise", on-de já foi escutada mais de 6 mil vezes (https://goo.gl/xEIgZ9).

Sobre o que inspirou as com-posições de “Morador do Mato”, Cainã diz que todas vêm de den-tro, de sensações e constatações. “Às vezes até escolho um tema, uma memória, mas geralmente me inspiro em acontecimentos e sentimentos recentes. A sensa-ção é quase a de um ‘desabafo’. Quando a ideia surge, eu rara-mente levanto antes de termi-ná-la”, completa.

Cainã (óculos) começou ainda criança, cantando em festivais infantis

divulgação

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SEXTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BR Matéria de capa 3

Balanços,

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T que, verda-deiramente, têm o dom de enxergar graça em tu-do (ou quase tudo). Ou-

tros sequer percebem que do acordar ao dormir, vivemos si-tuações dignas de boas garga-lhadas. É com esse olhar que o ator Leandro Hassum chega a Vitória, nos dias 19 de 20 de março com o espetáculo “Len-te de Aumento”.

No formato stand up come-dy, o humorista lança um olhar curioso sobre as pequenas coi-sas da vida que estão à nossa volta e que nunca temos opor-tunidade ou paciência para analisar. A identifi cação do pú-

Vendo graça no cotidianoQuase 60 quilos mais magro, o comediante Leandro Hassum traz sua “Lente de aumento” à Vitória

blico com as situações do dia a dia é a matéria prima da apre-sentação.

Em “Lente de Aumento”, di-rigido por Daniela Ocampo, durante 70 minutos Hassum mistura improviso e interação com a plateia, convidando to-dos a refl etir sobre quão ilógi-co pode ser aquilo que chama-mos de cotidiano.

MAGRO!Esta será a primeira vez que

os capixabas estarão com o ‘novo’ Leandro. Aos 42 anos de idade, o ator e comediante não esconde a alegria em ver sua boa forma física após passar

por uma cirurgia de redução de estômago e perder quase 60 quilos. Recentemente nas redes sociais ele postou foto e admi-tiu: estou me exibindo!

Hassum compartilhou em seu Instagram uma imagem exibindo os músculos dos bí-ceps e não fi ngiu modéstia: “Tô muito orgulhoso das minhas conquistas”, escreveu na le-genda.

O ator anda totalmente foca-do na malhação para fi car com o corpo cada vez melhor.

Com a autoestima elevada, ele promete um grande espetá-culo – ainda melhor do que quando ‘Lente de Aumento’,

em 2008, quando exibia uma forma bem redondinha, com 150 quilos. Rodando o Brasil há sete anos, a partir de apresen-tações no Rio de Janeiro, o

stand up comedy foi sucesso em todas as salas de teatro, que fi caram lotadas. A expectativa é de boas risadas do público no Teatro da Ufes, em Vitória.

LENTE DE AUMENTO

SERVIÇO

w C Leandro Hassum w D: Daniela Ocampo w L: Teatro Universitário – UFES

w Q: 19 e 20 de Março w S 21 e Domingo às 18h

w C: 14 ano w D: 70 minutos

w G: Comédia w P L: WB Produ-ções

w I: na bilheteria do te-atro (de 15h às 20hs) ou no site www.ingresso.com

w V: Setor A: R$ 100 (inteira), Setor B: R$ 80 (inteira) e Meza-nino: R$60 (inteira)

Stand up de Leandro roda o Brasil desde 2008, com sucesso de público por todos os teatros que passou

DIVULGAÇÃO

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Programe-se4 SEXTA-FEirA, 11 dE mArço dE 2016 j www.EShojE.com.br

divulgação

A Fábrica Marketing, de Rafaela Ziviani e Raphael Cuquetto, é a agência responsável pelas peças da campanha do Mês das Mulheres da joalheria Oswaldo Moscon. A campanha traz como destaque a coleção de joias com rubi. “O vermelho é a cor da paixão e traz essa sensualidade para as joias, além de ser uma cor extremamente feminina”, destaca Oswaldo.

Mês das Mulheres

‘Um olhar assim’

Campanha educativa

BeatlesOs assinantes do Claro música e fãs de Beatles podem co-

memorar. O serviço de streaming de música disponibilizou a discografia completa de uma das bandas de rock mais fa-mosas do mundo. São mais de 200 músicas que compõem os 13 álbuns de estúdio produzidos pelo quarteto de Liverpool.

Janine Rover de Melo adianta que a 3ª edição da mostra fotográfica do Mês da Mulheres na Medquimheo se-rá emocionante. A exposição ‘Um olhar assim’ acontece até dia 31 de março, na Enseada do Suá, em Vitória, e reunirá imagens de 12 pacientes na

luta contra o câncer. O obje-tivo da ação é expressar, atra-vés da fotografia, a força, na-turalidade, beleza e esponta-neidade das mulheres em tra-tamento, que continuam vi-vendo e inspirando seu coti-diano. As fotos são assinadas pelo fotógrafo Helson Moura.

MULTIMÍDIABIANCA COUTINHO L [email protected]

H á muito tempo o públi-co capixaba não canta “a cor dessa cidade sou eu. O canto desta cidade é

meu”. Aliás, há muito tempo a dona deste hit não coloca os pés em terras capixabas... e nem as-sim o “Canto da cidade” deixou de ter espaço cativo e funda-mental nos shows de Daniela Mercury. Em compensação, a cantora baiana, defensora da cultura brasileira e dos direitos humanos, não parou no tempo e segue, entre batalhas, palcos e trios elétricos, fazendo gerações dançarem e refletirem com su-as músicas.

Em nova roupagem ela esta-rá de volta ao Espírito Santo (repito, após longos anos) para apresentar o show "A voz e o violão", no Centro de Eventos do Shopping Vila Velha, dia 18 de março.

Com a companhia do violão de Alexandre Vargas, Daniela aposta num repertório compos-to por canções que a consagra-ram como artista ao longo dos seus 16 álbuns, incluindo algu-mas composições do seu novo disco: "Vinil Virtual", lançado no fim de 2015. Os fãs terão uma oportunidade de conferir mú-sicas marcantes da carreira da artista, a exemplo de "O Canto da Cidade", "Música de Rua" e "Rosa Negra", numa roupagem acústica e intimista.

Dona do canto volta ao Espírito Santoos fãs de daniela mercury terão uma oportunidade de conferir músicas marcantes da carreira da artista

Além de revisitar canções já conhecidas do seu próprio re-pertório, Daniela aproveita a oportunidade também para cantar clássicos do samba e passear por sucessos da MPB, dando sua interpretação a mú-sicas como "Super-Homem - A Canção", de Gilberto Gil, "Co-mo Nossos Pais", de Belchior, "Cálice", de Gilberto Gil e Chi-

co Buarque, entre outras.

PrOgrAmAçãOA área de eventos do mall em

Vila Velha está com programação intensa agendada para o ano in-teiro. Neste fim de semana os pú-blicos da Banda Fly e do tremen-dão Erasmo Carlos terão oportu-nidades de verem suas apresen-tações, neste sábado (12).

Acompanhada do violão de Alexandre Vargas, Daniela volta ao Estado

divulgação

um baile funk com um line up estrelado e uma vista de tirar o fôlego. Assim será a primeira edição da festa Errejota em Vi-tória, que acontece neste sába-do (12), no Ilha Shows.

O agito terá a equipe de funk que é fenômeno brasileiro, a Fu-racão 2000, comandado por Jo-nathan Costa - o Jonathan da nova geração - ao lado do pai Romulo Costa e Priscila Nocetti.

Quem também comanda a festa são os DJs João Brasil, con-siderado o rei dos mashups; Marcson Muller e Cris Fernandes completa o line up adicionando hip hop à badalação no alto da Alameda Ponta Formosa.

Vitória recebe suaprimeira edição de Errejota

A festa carioca vai acontecer no Ilha Shows, com fuk como tema

divulgação

“Mulher ao volante, perigo constante?” e “Só podia ser mulher!”: essas são expres-sões que cotidianamente têm sido ouvidas no trânsito para dizer que a mulher dirige mal. Entretanto, não é o que a Guarda Municipal de Vila Ve-lha constatou e, por isso, re-alizou a campanha educativa “Se o homem dirigisse da mesma forma que a mulher

teríamos um trânsito mais seguro”. A ação aconteceu em vários pontos da cidade, com os agentes distribuindo informações sobre a atuação da mulher no trânsito. De acordo com a Guarda, 70% das multas emitidas são para os motoristas do sexo mascu-lino, quanto 30% são desti-nadas para condutoras do se-xo feminino.

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Social Pedro [email protected]

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Compre no SPFWSeguindo a tendência de todos os grandes desfi les e sema-

nas de moda mundiais, a próxima edição do São Paulo Fashion Week 2016 será à lá “see now, buy now”. Ou seja: viu a peça na passarela, gostou, pagou, levou. Tudo ali. Quem promete entrar de cabeça na ideia são as internacionais Burberry e Moschino, que já tiveram experiências desse tipo em salões fashions de outros países. A edição do SPFW Verão 2017 acon-tece entre os dias 25 e 29 de abril no Parque do Ibirapuera.

As antigas lâmpadas serão substituídas por 120 focos de luz fixos e 15 a 20 focos de luz soltos que podem ser adaptados conforme a deco-ração do evento. “As lâmpa-das em LED RGB aumentam as possibilidades de design

da iluminação e apresentam uma gama de cores extraor-dinárias e intensas”, explica Rico Garcia.

Mas vai ficar mais caro? Ariane garante que muito pelo contrário. “A tendência é baixar um pouco os custos.

Seremos a única casa de fes-tas do Estado com ilumina-ção cênica dimerizada e o cliente tem a vantagem de poder visualizar todos os es-paços com o visual cênico no ato da contratação e não apenas no dia do evento”.

O tema "Vamos acender 2016", que marcou o lançamento da nova identidade visual do Centro de Convenções Vila Velha, está sendo levado a sério pelos empresários Ariane de Oliveira e Rico Garcia. A partir de 1º de maio o cerimonial a oferecerá iluminação cênica fi xa que será composta por lâmpadas 100% em led.

Aceso e iluminado

Emar Batalha ladeada por Ivana Ruy e Juliana Magalhães: elas já estão no clima da próxima estação

Jovens médicos, recém-casados: Gisele Cerutti e Rodrigo Roitman

Lorena e Paulo Torres com a pequena Laura, que ganhou um mundo encantado para celebrar 1 aninho

Rústico. O Moto Burger já inaugurou e é queridinho do pú-blico com suas saladas, wraps e hambúrgueres diferencia-dos. A casa funciona na Praia do Canto.

Festa. "Galinha Pintadinha" será o tema do 2º aniversário da pequena Pietra Boynard, neste sábado (11), em Vila Velha.

Viajantes. Cláudia Bermudes e Fábio Lopes Permuy mal chegaram de Arraial D’Ajuda e já partem para Búzios, para dias de descanso.

Beleza. Zenilda Almeida acaba de aperfeiçoar sua máqui-na de criolipólise com manoplas especiais para a área dos fl ancos. Ela garante que a mulherada já está em polvorosa atrás de um horário para queimar os extras do carnaval.

Soft. Pele oleosa é um problema! Pensando nisso, a Farmá-cia Alquimia desenvolveu o que chamou de Sérum Gel: reno-vador celular com efeito ‘Soft Focus’. O produto une ativos que eliminam a oleosidade, regeneram e hidratam a pele.

All Live. O fotógrafo Márcio Guimarães agora é dono de seu próprio portal de fotos e entretenimento, batizado de All Li-ve. Para aplaudir de pé!

Parabéns: Os parabéns deste colunista para Letícia Sche-letz (11), Alessandra de Melo (12), Marcella Salles, Rosi Olivei-ra, Janine Bittencourt e Jacqueline Adame (13), Genysa Ribei-ro e Ana Paula Mello (14), Fabiola Permuy, Roger Bongestab, Breno Rodriguez e Lulu Moreira (16) e � iago Simor (17).

Joaquim Sampaio e Josy Côgo em noite de festa

ARIANA ROSA

MÔNICA HAYNES

MÔNICA HAYNES

CAMILLA BAPTISTIN

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6 SEXTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BR

Palcos e Atores

D e fato, ainda tem muita coisa escondida com o rabo de fora. Encontro nos meus velhos arqui-vos este texto sintomático e é atualizado para este estágio de grandes e lamentáveis “coisas”

que acontecem do Vale do Paraíso às praias de Guarujá, num hiato poético entre a utilidade de um elevador priva-tivo, à colocação de pedalinhos e ao peixamento de lulas no lago do sítio, viabilizando o pescador adormecido e profe-ticamente caladão. O texto não tem sua autoria divulgada, apenas o encontrei nos meus arquivos e hoje, o acordo pa-ra a realidade de um surto de “coisas” muito esquisitas.

Ainda faltam explicações para muitas coisas

Gramaticalmente “coisa” po-de ser substantivo, adjetivo e até advérbio. Mas, pode ser verbo também. O Houais em seu dicionário cita a forma “coisifi car”. No nordeste existe o popular “coisar”. Lembre-se: Ô seu “coisinha”, você já “coi-sou” aquela coisa que eu man-dei você “coisar”? Na Paraíba e Pernambuco, “coisa” também é cigarro de maconha. Em Olin-da tem um bloco carnavalesco com o nome de “Segura a coi-sa” e tem um baseado no seu standarte. O nosso Alceu Va-lença canta com malícia: “Se-gura a coisa com muito cuidado

que eu já chego lá...”Nossos vizinhos mineiros cha-

mam todas as coisas de trem (menos o trem) que lá é chama-do de “coisa”. É comum em Mi-nas, ouvir uma recomendação como esta, em estações ferrovi-árias: “Minha filha, pega logo esse trem que já vem “coisa”. No Rio de Janeiro, com a malandra-gem poética dos cariocas, é co-mum: “Olha que coisa mais lin-da, mais cheia de graça...” A ga-rota de Ipanema era uma “coi-sa” de fechar o comércio... mas se ela voltar que “coisa” linda, que “coisa” louca. São coisas de Jobim e Vinicius.

Realmente, coisa não tem se-xo. Pode ser masculino ou femi-nino. Coisa também não tem ta-manho. Coisa ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nun-ca vi coisa assim. Na boca dos exagerados, “coisa nenhuma” vira um monte de coisas.

Mas a “coisa” tem história é na MPB. No Festival da Música Popular Brasileira, em 1996, a coisa estava na letra das duas vencedoras. Em disparada, de Vandré: “Prepare seu coração

pras “coisas” que vou contar...” e na Banda, de Chico Buarque: Pra ver a Banda Passar - cantan-do “coisas” de amor... Naquele ano a “coisa” estava preta (ou melhor, verde Oliva).”

Para Maria Bethania, o dimi-nutivo coisa é uma questão de quantidade, afinal “são tantas coisinhas” miúdas Este próprio texto já está ficando qualquer “coisa”, no verso do Caetano que adiantava; qualquer “coisa” está mexendo dentro de mim...”

RESUMINDO A “COISA”Entre muitas outras coisas no texto anônimo que me chegou às mãos, acho

que é hora de encurtar as “coisas”. O próprio Caetano acabou cantando “al-guma coisa” que está fora de ordem. Até o famoso Hino de São Paulo usa a “coisa”: Alguma “coisa” acontece no meu coração...

E as variantes cantam a importância das “coisas”. Um cara cheio de coisas é um indivíduo chato, cheio de não me toques. Já o cara cheio de “coisas” vive dando risadas. Gente fi na é outra coisa. Para o pobre, diz o autor anô-nimo: a coisa está sempre feia. O salário mínimo não dá pra coisa nenhuma. A coisa pública não funciona num Brasil vestido de tantas “coisas ruins”.

Político quando está na oposição é uma coisa, mas quando assume o po-der, a coisa toda muda de fi gura. Quando elege o seu candidato de confi an-ça, o eleitor chega a pensar: agora a “coisa” vai. Coisa nenhuma, tudo fi ca no mesmo. Uma coisa é falar, prometer, outra coisa é fazer. Coisa feia. O elei-tor está cheio dessas coisas. Dessas mentiras. Dessas negativas malandras no emaranhado de tantas “coisas”. Felizmente os procuradores sob o coman-do do Juiz Sérgio Moro e a unidade que refl ete a presença solidária do Minis-tério Público, da Polícia Federal, da CGU, da Procuradoria da República, do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, visam reencon-trar o Brasil que todos nós sonhamos e o cartel ganancioso que o lulopetis-mo destruiu. Esta fantástica coisa honesta, independente, corajosa e inter-prete do pensamento da maioria dos brasileiros, vai punir todas as "coisas", mesmo que alguns cínicos líderes achem que não fi zeram “coisa nenhuma”. Ainda vem muita coisa por aí...

Será que a reciproca é verdadeira?

Ele morou na "coisa"

[email protected] L Cacau Monjardim Atores

Cacau Monjardim

J.C. Monjardim Representações Ltda Show Room: Rua Henrique Chaves, 27, Ed. Delta, 2º andar, Vila Velha-ES - Tel. (27) 3391-2288

COISA NÃO TEM SEXO

A PALAVRA “COISA” É O BOMBRIL DO IDIOMA

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SEXTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BR 7

Lorena [email protected]

Na semana em que celebramos o Dia Internacional da Mulher, nada melhor do que falar e valorizar a beleza natural que cada uma tem, cheias de singularidades e pontos fortes que fazem de vocês, mulheres, serem únicas.

Beleza natural

Algumas das famosas no tapete vermelho, Bella Hadid (acima), Kate Winslet, Olivia Wilde e Ellie Goulding e a paleta de sombras neutras Gold nº1 da Joli Joli

Para uma make natural, Natura Una Blur Efeito Instantâneo. A beleza do desfi le de Valentino e as adeptas da maquiagem “nada” Margot Robbie e Vic Ceridono

E para nossa alegria, essa naturali-dade está em alta nas maquiagens. Pudemos perceber nos red carpets e desfiles muitas maquiagens suaves, iluminadas valorizando os pontos fortes, com aquele aspecto de “acor-dei assim”.

Para obter um efeito natural na

maquiagem, aposte nos tons neu-tros, iluminadores, máscara de cílios para valorizar o olhar, blush de cor suave e batons com cores próximas ao tom natural dos lábios. Na noite e festas mais sofisticadas, vale marcar um pouco mais o olhar com deline-ador e um leve esfumado.

Gisele assina ArezzoConhecida também por seu lifestyle

que preza pelo equilíbrio, Gisele ele-geu seus “eternos instantes”, e con-duziu os cliques através de um recur-so de comando de longa distância acoplado á máquina fotográfica. O resultado são imagens mais intimistas, em que a top divide momentos com que muitas mulheres podem se iden-tifi car. Giovanni Bianco, diretor cria-tivo da Arezzo, comemora o resultado: “Gisele está deslumbrante e natural, ela está Gisele por ela mesma”.

Valorização do olharA aposta para quem quer valorizar o

olhar é a técnica de micropigmentação fi o a fi o nas sobrancelhas, que simula a exis-tência dos pêlos para corrigir falhas ou evi-denciar a região. “Porém, é preciso prestar atenção ao tom natural dos cabelos, que vai determinar qual cor deve ser usada na mi-cropigmentação”, explicou a designer de sobrancelhas e micropigmentadora Lucia-na Mendonça.

Elas 2016 Na semana delas, as capixabas ganharam

uma feira pensada especialmente nelas. É a 1ª edição da ‘Elas 2016’, que abriu ao públi-co no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, e vai até domingo, 13, na Arena Camburi Eventos, Avenida Norte Sul, em Jardim Camburi. Sempre das 14h às 22h, com cerca de 100 expositores de segmentos como moda, acessórios, calçados, maquia-gem, cosméticos, decoração e muito mais. São marcas locais, de outros estados do pa-ís, e até de países como Turquia, África do Sul e Índia. O evento também contará com um ‘Espaço da Beleza’ com degustação de produtos como cursos de automaquiagem e procedimentos estéticos. Quem quiser acompanhar as novidades do evento tam-bém pode seguir pelo instagram @elas2016.

Agende seu horário na Sobrancelha Design de Jardim Camburi. Na rua Júlia Lacourt Penna, 665, próximo ao bar Abertura.

3376- 1241/ 3376-1231/ 9 9996-6676. Curta a página no face @sdjardimcamburi e no Instagram @sobrancelhasdesignjc

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8 SEXTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BR

CEVICHE DE COGUMELO PARIS

Ingredientes w 300 g de cogumelos paris w 1 unid de limão w 1 unid de cebola roxa w 1 unid de pimenta dedo de moça

w Q baste de gengibre w Q baste de coentro w Q baste de azeite de oliva

w Q baste de sal

Modo de preparo: w L os cogumelos e reser-ve. Corte a cebola em cubos ou em tiras fi nas, junte com o co-gumelo e tempere com o co-entro, sal, azeite, gengibre e a pimenta. Misture bem e regue o suco de limão. Deixe descan-sar por alguns minutos e sirva com torradas ou endívia.

w D: Para diminuir o ardor, ti-re as sementes.

Uso de pimenta na receita libera um sabor aguçador dos sentidos

DIVULGAÇÃO

Suas vitaminas A, C, algu-mas do complexo B, além do potássio e do cálcio fazem com que a pimenta seja óti-ma para o sistema circulató-rio. Suas substâncias impe-dem a formação de coágulos e aumentam o calibre dos vasos sanguíneos, dimi-nuindo as chances de um ataque cardíaco ou AVC (aci-dente vascular cerebral).

A capsaicina é o princípio ativo responsável pelo ardor. E ela ainda é um antioxidan-te poderoso no combate dos radicais livres, eleva a tem-peratura do corpo, acele-rando o metabolismo e a quebra de gordura, por isso auxilia no emagrecimento. Também estimula o sistema nervoso, gerando aumento da liberação de catecolami-nas, noradrenalina e adre-nalina, essas substâncias ajudam no controle da fome.

Na pimenta encontramos carotenoides, flavonoides e vitamina C, e seu consumo pode atuar na prevenção de doenças crônicas, como o diabetes e o câncer. Contribui também como desintoxican-

te do sangue, ativa o sistema imunológico e é considerada um alimento funcional.

Apesar da controvérsia acerca da possibilidade de alimentos serem afrodisía-cos de fato, existem caracte-rísticas que põem a pimenta na lista de alimentos mais estimulantes, já que ela pos-sui propriedades que mexem com os sentidos, olfato e pa-ladar e isso é o esperado desses alimentos. Seu aroma e seu sabor picante podem estimular os neurotransmis-sores ligados ao prazer.

Possui valor calórico insig-nifi cante, pode ser consumi-da in natura, em conservas e nos temperos de diversos pratos tais como molhos quentes, sopas, pratos de car-ne ou em alimentos grelhados para ganhar sabor distinto.

Cuidados no excesso é ne-cessário! Sobretudo quem tem problemas de gastrite, úlceras e refl uxo gastroeso-fágico, ou ainda pode inten-sificar os sintomas da he-morroida. Agora é só dar um jeitinho de inserir a pimen-ta na sua dieta!!

Conhecidas por seu poder afrodisíaco e gosto ardido, as pimentas são tipicamente usadas em várias receitas por todo o mundo. Não servem somente para modifi car o sabor, elas também apresentam funções como antioxidantes, anti-infl amatórias, anticancerígenas, bactericidas, protegem o sistema digestivo, combatem tensões musculares e ajudam no tratamento de reumatismos articulares.

Pimenta pradieta e coração

Porque comer com prazer é ainda melhor!

Sabor ESMarcella [email protected]

Marcella [email protected]

BRUNO BARROS

Page 15: Jornal ESHOJE_583

7SEXTA-FEirA, 11 dE mArço dE 2016 j www.EShojE.com.br Saúde

A lunos de uma rede edu-cacional de Porto Alegre estão recebendo, além de informações para cuidados

e prevenção contra o Aedes Ae-gypti, sementes de Crotálaria, planta que contribui com o com-bate biológico ao vetor de doenças como dengue, zika vírus e Chi-kungunya. Em Vitória a prefeitu-ra anunciou que vai plantar Cro-tálaria como arma contra zika.

Informações dão conta que a planta na fase adulta pode chegar a três metros de altura e atrair predadores do mosquito trans-missor, como a libélula. É especu-lado que, se plantada próxima à água, as larvas da libélula também podem ser predadoras das larvas do Aedes aegypti. As informações são contestadas pela bióloga e professora da Universidade Fede-ral do Espírito Santo (Ufes), Lu-ciana Dias Thomas.

“Não tem nada científico que comprove a ação da planta Crota-lária no combate ao mosquito Ae-

Planta no combate ao AedesO plantio de Crotálaria pode ser adotado por prefeituras capixabas como medida contra Zika Vírus

des Aegypti. Não tem nenhum botânico comprovando isso. As autoridades estão incentivando o plantio dessa planta, mas o resul-tado que ela pode trazer é irrele-vante. Ela é uma planta exótica que não é oriunda do Brasil. Não podemos ficar espalhando plan-tas de outros lugares aqui, porque elas podem competir com a nos-sa vegetação nativa. Além disso, a Crotalária é tóxica e pode atacar o fígado de animais e pessoas, se in-gerida”, explica a professora.

Ainda de acordo com a bióloga, a libélula come os ovos, as larvas e mosquitos jovens, contudo numa proporção irrelevante. “Mas isso é muito pouco, é uma proporção de um em mil. Para atrair a libé-lula, a planta tem que ter flor. Após o plantio, demora cerca de 100 dias para florescer. Então, na nossa atual conjuntura, com den-gue, Zika e chikungunya, essa não é a melhor medida emergencial. Ainda mais nas grandes metrópo-les, pois a libélula é um inseto

cheio de preferências, não gosta de barulho, nem de poluição”.

CuidadosEnquanto o plantio é uma dis-

cussão do poder público, a popu-lação não deve se descuidar com ações simples. Segundo a médica Patrícia Gaspar, além de se preo-cupar com a limpeza para a cria-ção de focos do aedes, é preciso manter o uso de repelentes. “A recomendação são roupas e uso de repelentes. Eu prefiro a base de Icaridina (EXPOSIS) porque não precisa reaplicar tantas vezes, dando cobertura de até oito horas. Mas neste momento de epidemia grave, a população tem que ficar em alerta”, afirmou.

Na avaliação da médica, a po-pulação parece que não tomou pé da situação. “O que mais me en-tristece é que vejo que com toda essa epidemia e ainda tem um monte de terreno com mato cres-cido, com acumulo de água”, acrescentou Patrícia Gaspar.

divulgação

a Crotalária chega a 3 metros de altura e atrai predadores do aedes

desde novembro de 2015, quando o Ministério da Saúde declarou situação de emergên-cia em saúde pública no país por conta do aumento repenti-no do número de bebês nasci-dos com uma má-formação congênita no cérebro, o termo microcefalia entrou no cotidia-no de noticiários e conversas.

A microcefalia, condição em que a criança nasce com um crânio menor do que a média, é considerada apenas a "ponta do iceberg" de complicações asso-ciadas ao vírus da zika.

Médicos e pesquisadores co-meçam a falar em uma síndro-me congênita da zika, que in-clui outros dados relatados, co-mo calcificações no tecido ce-rebral, hidrocefalia, problemas nos olhos, nos ouvidos e nas ar-ticulações e até membros com má-formação.

"Em uma grávida que teve sin-tomas de zika com 18 semanas, o bebê tinha catarata em um dos olhos, um olho menor que o ou-tro, além de cérebro e cerebelo quase inexistentes", apontou a médica Adriana Melo, da Paraí-ba, um dos Estados com maior número de crianças afetadas.

Casos de bebês com sobre-posição de dedos, braços e pernas curvadas e até com um

Microcefalia é apenasa 'ponta do iceberg' zika

braço maior que o outro fo-ram apresentados durante um seminário sobre zika no Reci-fe, que reuniu profissionais de vários Estados para compar-tilharem experiências.

Nos casos relatados de maior gravidade, as crianças não so-breviveram. Essas são algumas das 139 mortes durante a ges-tação ou após o parto investi-gados pelo Ministério da Saú-de até o início de março.

As incertezas ao redor de um vírus pouco conhecido causam burburinho. No entanto, os médicos e cientistas que têm acompanhado as crianças e os exames são unânimes ao

apontar a severidade das lesões relacionadas ao vírus da zika.

"Quando você olha o exame, é muito diferente. Os casos são muito mais graves. O cérebro não tem sulcos, às vezes é qua-se liso", indica Adriana Melo, que atende a casos em Campi-na Grande (PB).

As lesões aparecem não só em crianças com perímetro cefáli-co menor do que a média, mas também em bebês com cabeça de tamanho considerado nor-mal. Em todos os casos, as alte-rações são percebidas por exa-mes de imagem, como o ultras-som ou a tomografia. (UOL No-tícias)

Médicos e pesquisadores falam em síndrome congênita da zika

divulgação

a regra aprovada na Câmara dos Deputados que abre caminho pa-ra produção e uso da fosfoetano-lamina sintética, a chamada "pí-lula do câncer", mesmo sem aval de pesquisas, coloca em risco a população, o sistema de regula-ção sanitária e a reputação da in-dústria farmacêutica no País, avalia o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa.

O projeto de lei, que agora vai ao Senado, prevê que a pílula pos-sa ser usada por paciente com câncer desde que o laudo médico comprove o diagnóstico e o pa-ciente assuma a responsabilidade.

A substância não tem registro

Anvisa tentará barrar aval à 'pílula do câncer'

na Anvisa. Embora o produto te-nha sido preparado pela primeira vez há 20 anos, ele nunca foi alvo de pesquisas científicas para com-provar eficácia e segurança. "É es-tranho os responsáveis nunca te-rem feito pedido de análise do produto", ressaltou ele.

Caso esse pedido tivesse sido feito, conta, a análise teria saído de forma rápida. "Estaríamos abertos a essa análise, mas ela nunca foi requisitada".

Barbosa ressaltou que a preocu-pação em torno da aprovação do projeto é compartilhada pelo Mi-nistério da Saúde. Juntos, tenta-rão convencer os senadores a im-pedir a aprovação da proposta.

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9SEXTA-FEirA, 11 dE mArço dE 2016 j www.EShojE.com.br Política

Danieleh Coutinho [email protected]

O jornalista Amaro Neto foi o candidato a deputado estadual do Espírito Santo com a maior votação nas

eleições de 2014. Os 55.408 votos que recebeu tem o tornado a grande disputa das siglas capixa-bas. Ele foi eleito pelo PPS, está filiado ao PMB e de malas pron-tas para um próximo partido.

O desempenho nas urnas, nas eleições de dois anos atrás fez o estreante desbancar políticos tradicionais, como o atual presi-dente da Assembleia Legislativa, Theodorico Ferraço (DEM), que obteve 49.336 votos. E ao pri-meiro sinal de sua saída do pri-meiro partido, as maiores siglas capixabas têm feito verdadeiro leilão para tê-lo no pleito de ou-tubro deste ano.

Inicialmente o que se viu foi a proximidade do deputado com o Democratas, do prefeito de Vila Velha Rodney Miranda. Mas os últimos movimentos têm mos-trado que o presidente do DEM capixaba, na realidade, vinha atuando como verdadeiro inter-locutor para o PMDB do gover-nador Paulo Hartung.

A parceria Rodney/Hartung é histórica na política recente ca-pixaba, e foi por meio dela que o

Amaro Neto perto do PMDBFiliação do deputado estaria sendo mediada pelo prefeito de Vila Velha, Rodney Rocha Miranda

delegado federal chegou ao Espí-rito Santo, ainda como secretário de Segurança Pública, na gestão 2003-2006 do atual governador – o chefe do Executivo estadual está em terceiro mandato. Os frutos desta aliança foram a vitó-ria ddo atual prefeito em sua pri-meira disputa eleitoral, como de-putado estadual e, dois anos de-pois, na prefeitura de Vila Velha.

“O apoio do governador é bas-tante valioso para Rodney e não seria estranho ele ter iniciado conversa de aproximação de quem quer que seja para seu la-do, ou do Paulo. Se um político bom de voto como Amaro não fi-car com o DEM, que seja no PMDB, um aliado do Democra-tas”, informou fonte ligada ao prefeito.

DisputaDoNa última semana o senador

Magno Malta, presidente do PR capixaba também esteve reuni-do com Amaro Neto e o deputa-do estadual não esconde a satis-fação de ser cobiçado por siglas e tido como promessa para a prefeitura de Vitória. Contudo, aliados do parlamentar infor-maram a ESHOJE que, caso o prazo de filiação estivesse expi-rando, a ficha do deputado seria no PMDB. “É um partido gran-de, forte e que busca um bom

nome para concorrer à prefeitu-ra de Vitória. Apesar de já ter o presidente (deputado federal Lelo Coimbra) como pré-candi-dato, o nome de Amaro tem re-cebido grande aceitação da cú-pula do partido e, sobretudo do governador”, acrescentou in-

terlocutor.Com a entrada do jornalista e

apresentador de programa de TV em sigla peemedebista, será reforçada a tese de que Lelo tem sido candidato de si e não do PMDB. Fontes ligadas ao gover-nador e o partido dizem que não

há clima de satisfação com o lançamento de sua pré-candi-datura. Há quem chame o mo-vimento – que também ganhou espaço de propaganda política – de “tiro no pé”. O prazo final de filiação dos candidatos em 2016 é 02 de abril.

bruno barros

o deputado é cotado para a disputa da prefeitura de Vitória pelo pMDB; o pR também está de olho nele

se foram tirados dos cofres do Governo do Estado R$ 25 milhões para a construção do posto fiscal de Mimoso do Sul, às margens da Rodovia Eco-101, o local não foi contemplado com nada além de terraplanagem. O assunto voltou a tramitar na Justiça capixaba e o governador Paulo Hartung (PMDB) e outras sete pessoas, que participaram de seus governos de 2003 a 2010, vão responder por improbidade administrativa.

No acórdão executado dia 8 de março, a desembargadora Eliana Junqueira aponta que “há presen-ça de indícios da prática de atos de improbidade administrativa”. Pa-ra reverter a situação, ações do governo Hartung estariam sendo feitas no sentido de negociar com a concessionária que administra a BR-101, a Eco-101, a construção de descanso para motoristas pro-fissionais. A Eco-101 não confir-ma a informação. (Pedro Permuy)

Hartung volta a responder por “posto fantasma”

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SEXTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2016 j WWW.ESHOJE.COM.BRPolítica10

HUGO BORGESPOR CÉSAR HERKENHOFF L cesarherkenhoff @hotmail.com

Absolutamente oportuna e de bom-senso a orientação da Central Única dos Trabalhadores no sen-tido de que os militantes que apoiam o governo Dilma Rousseff não saiam às ruas no próximo do-mingo para evitar confronto com os grupos pré-impeachment. Não há dúvidas de que a batata do ex-presidente Lula da Silva já assou. E a da presidente Dilma Rousseff segue o mesmo caminho.

ARTIGO

04/Março/2016 - Uma sexta-feira para não se esquecer: no dia seguinte à bombástica delação premiada do Senador Delcídio Amaral, ocorreu a “24ª etapa da operação lava-Jato”, com a condução coercitiva do ex-Presidente Lula. Naquele dia, o po-vo brasileiro sentiu-se aliviado.

Um dia histórico

A população viu reafi rmado o sagra-do direito republicano do “todos são iguais perante a lei” e da sensação de vi-ver num Estado Democrático de Direi-to, com o funcionamento normal de al-gumas instituições constituídas e estra-tégicas - Ministério Público, Polícia Fe-deral e Procuradoria da República.

Esta 24ª etapa foi a única tumultuada, por ter promovido a condução coerci-tiva do ex-presidente Lula, que tem tentado, pela via judicial, paralisar as investigações em curso. Nas 23 etapas anteriores, houve mais de 115 manda-dos de condução coercitiva sem maio-res tumultos, mas, esta causou indigna-ção dos seguidores do ex-presidente, que esperavam que ele se mantivesse acima da Lei.

Após prestar depoimento, Lula diri-giu-se à sede do PT para disparar sua estratégia político-partidária e “pintar--se de vermelho para a guerra”. Usan-do de sua conhecida retórica de palan-que, desta feita, num pronunciamento

raivoso e repleto de bravatas e cinismo, sem dar nenhuma explicação sobre as graves denúncias de beneficiamento patrimonial da família, colocou-se co-mo vítima de perseguição política, co-mo defensor dos pobres e oprimidos, chegando ao requinte de se auto intitu-lar “mais honesto“.

Ao final, ficou clara a estratégia de politizar a questão, criando uma “cor-tina de fumaça” para desviar das graves denúncias, na tentativa, desesperada, de reverter a situação. O problema é que pensou só nele, sem considerar que, as-sim, conseguiu "jogar gasolina no fogo" e acender o “rastilho de pólvora”, acir-rando os ânimos e a intolerância, que deverá levar muita violência para as ru-as, nos próximos dias.

O momento é, gravíssimo e há que se ter muita prudência e sabedoria políti-ca para não aceitar provocações.

CLEBER GUERRA PSB Vitória

ARTIGO

Amiga Terezinha, como falávamos, o decreto estadual que criou o delegado especial e os critérios de promoção a tal cargo, fi quei desapontado com a discriminação pessoal, inconstitucional in-fundada e odiosa do coronel da Polícia Militar (PMES) que subs-tituiu Sergio Aurich do comando da segurança pública do ES.

Carta a Terezinha (III)

Os outros colegas foram promovidos e grande parte ainda orientada a pres-sionar o governo para me manter fora do páreo. Nem recurso administrativo, nem exposição de motivos direcionada ao governador Max fez o castrense ho-mofóbico voltar atrás. Restou-me bater às portas da Justiça.

Foi aí que entrou em funcionamento a força da amizade. Pedro pediu que eu passasse para ele um resumo jurídico do pedido, retornando, dias depois, com a resposta do irmão Desembargador An-tônio Miguel Feu Rosa, para que eu des-se entrada no mandado de segurança e aguardasse a distribuição (à época era feita manualmente).

Dito e feito. O culto jurista e exímio Professor Universitário, autor de ro-mances e de inúmeros tratados de di-reito penal, eleito Desembargador pre-sidente por duas vezes do TJES, Antô-nio Feu Rosa dissecou o tema e, valen-do-se do parecer favorável da Procura-doria Geral de Justiça, proferiu voto

concessivo, que foi seguido pela maio-ria de seus pares.

A decisão veio ainda com efeito retro-ativo, à data da posse dos outros dele-gados de Classe Especial. A essa altura estávamos no limiar dos anos 90, início do Governo Albuino. O Procurador Ge-raldo do Estado, Antônio Fragoso, em consenso com o seu Vice, Jose Maria Ra-mos Gagno (este meu amigo desde a época de inspetor da Escola Normal), optou por não recorrer.

Transitada em julgado a veneranda decisão, tive restaurado não só o meu direito, como também a minha reputa-ção moral, pessoal e, acima de tudo, profi ssional.

CRÔNICA SOBRE A NOTÍCIA DA MORTE DO MÉDICO PEDRO FEU

ROSA FILHO E OUTRAS HISTÓRIAS CORRELATAS.

JOSÉ BARRETO MENDONÇAJornalista e delegado aposentado

Se vai haver impeachment, cassa-ção pelo Tribunal Superior Eleitoral ou a renúncia pura e simples é uma incógnita. O certo é que para manter as condições mínimas de governabi-lidade até que a defi nição aconteça, Dilma Rousseff resolveu mudar o tom do discurso, partindo para a concilia-ção com a nação.

O grave problema, no entanto, não é Dilma. A sociedade brasileira está de saco cheio do cinismo, deboche e do escárnio do ex-presidente Lula a quem, para garantir-se no poder, a presidente é obrigada a carregar co-mo um burro de carga.

O Brasil não aceita mais a picareta-gem do malandro-cocô que um dia foi a maior liderança brasileira, e que de operário aposentado por um dedo amputado – segundo as boas línguas, de má fé – Lula da Silva de transfor-mou num homem rico.

Enfim, um gol

Não seria nada demais se a riqueza tivesse origem lícita. Mas o patrimô-nio cresceu de maneira espúria, quer através de licitações fraudulentas, quer através de “palestras” contrata-das por empresas beneficiárias de contratos com o governo federal. E consigo Lula da Silva levou não ape-nas familiares, mas também amigos mais próximos – quase todos eles na cadeia, atualmente.

Com a responsabilidade que teori-camente tem, o Supremo Tribunal Federal não pode deixar de estar atento aos próximos movimentos.

Se Dilma renunciar ou sofrer o im-peachment, assume o temerário vi-ce-presidente Michel Temer, um cruzamento de conde Drácula com o filhote de cruz-credo. Se houver a cassação da chapa, Temer também fi -cará impedido, e o segundo na linha de sucessão é o presidente da Câma-

ra dos Deputados, Eduardo Cunha, mais sujo do que pau de galinheiro.

Investigado, certamente terá seu mandato cassado pelos pares. Pro-blema resolvido? Não, porque o ter-ceiro na linha de sucessão é o presi-dente do Senado Federal, Renan Ca-lheiros, cujo portfólio é mais sujo do que banheiro de rodoviária.

E ainda, na linha de sucessão, há o presidente do STF, Ricardo Lewan-dovski que não goza nem do respei-to nem da confi ança do povo brasi-leiro. Não por sua condição de petis-ta de carteirinha, mas pela forma inadequada como vem se posicio-nando na condução do Judiciário.

Ninguém sabe onde isso tudo vai desaguar. Mas duas teses começam a ganhar força: a convocação de uma assembleia nacional constituinte com a implantação do sistema parlamen-tarista, e uma intervenção militar.

Redes SociaisO senador Ricardo

Ferraço, que em regra tem suas postagens bem repercutidas nas redes sociais, experi-mentou dias atrás o outro lado da moeda. Publicou nota de re-púdio contra a ocu-pação do Palácio An-chieta pelo Movimen-to dos Sem-Teta. Está com o lombo doendo de tanto que apa-nhou.

Incompetência pouca...

O governo federal considera mesmo o Supremo Tribunal Fe-deral um puxadinho do Partido dos Traba-lhadores. Insistiu na nomeação do procu-rador Wellington Li-ma e Silva para o Mi-nistério da Justiça. O STF já havia se mani-festado anteriormen-te sobre a ilegalidade da situação.

... é bobagemO pior é que Dilma

Rousseff nomeou um ministro sem conhe-cê-lo e sem ser infor-mada previamente da ilegalidade. A tentati-va de golpe foi do mi-nistro-chefe da Casa Civil, Jacques Wagner, também investigado pelo Ministério Públi-co Federal.

EstrelatoApesar de ainda não

ter mostrado ao elei-torado capixaba essa “vontade danada de sacudir o Espírito San-to”, o governador Paulo Hartung soube tirar proveito (como sempre), da exposição positiva do governo capixaba como um dos Estados que soube su-perar com maior com-petência a crise nacio-nal. Agora falta come-çar a governar para o povo e não para a opi-nião pública.

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11SEXTA-FEirA, 11 dE mArço dE 2016 j www.EShojE.com.br Esportes

ruy monte dá o [email protected]

A Desportiva começou o campeonato bem, jogando contra o Itapemirim. Mas amargou um empate afirman-do que o galo da vila merecia ter ganhado o jogo. Depois veio a partida contra o Doze, em que a equipe aplicou 3 a 0. E dando a impressão de pro-gresso. Ledo engano!

Os últimos resultados fo-ram na Arena Unimed, ga-nhando apertado ou empa-tando, com momentos bas-tante sofridos. O time grená começa bem um jogo, dando demonstração de que vai ar-rasar o adversário. Depois vi-ve momentos de desespero em campo, tal como ocorreu contra o Itapemirim e o Doze.

Alguns aspectos a serem analisados. Na zaga, William e Oliosa são os titulares, com o David como um reserva à altu-ra dos dois. Nas laterais, Sorri-so e Tatá são os donos da posi-ção. No meio, sem medo de er-rar, Vandinho, Thiago, Jeferson Fernandes e Edinho, com a op-ção de Sidney. Para o ataque, as

opções são Acerola, Madson, Paulo Victor e agora o novato Rael. Simples! Os demais joga-dores são de boa qualidade e servirão para o técnico ter suas opções. Esse é o detalhe da for-mação da equipe.

O time tem que ser rápido nas jogadas ofensivas, pelos flancos, usando os laterais com os meias e um dos volan-tes de chegada. Deixar essa insistente manobra pelo mio-lo da área, zona da interme-diaria que é o setor mais mar-cado de qualquer equipe. Dei-xar esse exagerado toque de atrás com bolas atrasadas pa-ra o goleiro que acaba dando chutão sem objetividade.

Honestamente, isso irrita a qualquer um. O Erich Bomfim, que reputo julgar ser um bom treinador, tem que definir o ti-me titular da Desportiva. Volto a dizer que, pela qualidade téc-nica dos jogadores, a Desporti-va está classificada para a se-gunda fase do Capixabão, mas precisa melhorar muito o ren-dimento para chegar ao título.

O Rio Branco também pre-cisa melhorar. Ele começou um trabalho de formação de equipe na mesma época da Desportiva e não realizou uma campanha convincente nesta

primeira fase do campeonato. O elenco do clube capa preta foi reduzido nesta primeira fa-se da competição. Mesmo com alguns resultados, o time não convenceu.

O aviso da diretoria do Vitó-ria é que o clube vem forte na disputa da segunda divisão. O time dirigido por Fábio Henri-

que, parece que terá um rumo positivo. É o que se espera pe-la história que o treinador tem de bons resultados.

Pela qualidade técnica do elenco da Desportiva Fer-roviária, honestamente, a torcida não merece ver o futebol pobre que o clube vem praticando neste Capixabão. Não se exige da equipe dirigida por Eri-ch Bomfim um o Barcelona, longe disso! Mas, pelo menos, que convença nos 90 minutos com o futebol objetivo, refinado e proporcionando um bom jogo.

Desportiva vence, mas não convence

E o Rio Branco?

Vitória vem forte

Gustavo Gouvêa [email protected]

A última vez que o Brasil foi representado nos Jogos Olímpicos na ginástica rít-mica individual foi em Bar-

celona 1992, quando Marta Scho-nhurst garantiu o 17º lugar. Curiosamente, neste mesmo ano nasceu a ginasta que colocaria o País no certame 24 anos mais tar-de. A capixaba Natália Gaudio é a terceira brasileira na história a re-presentar as cores verde e amare-la no individual geral da ginástica rítmica feminina em uma edição de Olimpíadas, o que acontecerá nos Jogos Rio 2016, em agosto.

Aos 23 anos, Natália, que foi 8ª colocada nos Jogos Pan-America-nos de 2015 na modalidade, con-sidera a responsabilidade grande, mas ao mesmo tempo de sente honrada em representar a ginás-tica rítmica brasileira na maior competição do planeta. Ela conta ainda, que a torcida brasileira po-de fazer toda a diferença para que possa chegar junto e obter um re-sultado histórico na modalidade.

Em entrevista a ESHOJE, a se-gunda da série com os atletas ca-pixabas que representarão o País nas Jogos do Rio, a ginasta falou sobre o baque que teve com o fe-chamento do Centro Olímpico do Espírito Santo (Coes), ano passa-do, onde estava fazendo sua pre-paração, e sobre as apresentações que prometem envolver o públi-co brasileiro, inclusive ao som o grunge rock do Nirvana, com a clássica “Smells Like Teen Spirit”.

EsHoJE: você é a única represen-tante brasileira na GR, o que não acontece há quase 25 anos. Como encara esta responsabilidade?

Natália Gaudio: Com certeza é uma grande responsabilidade, mas ao mesmo tempo é um orgu-lho poder participar dos Jogos, sendo a terceira brasileira a parti-cipar no individual. É uma honra poder representar a modalidade e todas as ginastas brasileiras. A re-ponsabilidade é grande sim, mas também vou utilizá-la para deixar um legado na ginástica rítmica.

Faz diferença ter uma torcida to-da a seu favor?

Faz total diferença nas minhas apresentações, pois quanto mais calorosa a torcida é, mais à vonta-de eu fico na hora de competir. Quando entramos com a torcida e os gritos, isso faz a gente se sentir em casa e parece que o público nos carrega na competição.

sente pressão?

Natália é o Brasil na ginástica rítmicaDepois de 24 anos o País será representado no individual geral em uma Olimpíada e a capixaba quer fazer história

Existe pressão, mas tenho consciência tranquila de que pre-ciso fazer minha parte e o que vier é lucro, pois o objetivo é melhorar a classificação. Claro que sonha-mos em uma classificação mar-cante para o Brasil e em fazer his-tória. Mas quero fazer bonito e deixar o povo orgulhoso, o que vai ser um prêmio pra mim.

o Espírito santo tem sido ingrato quanto aos atletas olímpicos, sobre-tudo após a extinção do Coes?

Foi uma notícia bem chocante na época descobrir que o Centro Olímpico ia fechar, que não íamos ter a equipe com a gente. Pois o atleta de alto rendimento precisa de uma equipe de nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, médico para que possa se desenvolver e evoluir. Ficamos abalados, pois era um ano decisivo e tivemos que continuar trabalhando e bata-lhando contra os problemas. Foi muito difícil o ano passado. Além de perder o Coes também perde-mos o Compete ES (do Governo).

você já tem suas apresentações pré-estabelecidas, com destaque para a escolha de um clássico do ro-ck “smells Like teen spirit”. Como se deu este processo de escolhas?

Minhas coreografias de bola, maças e fitas já estavam prontas desde o ano passado. E no arco, é totalmente nova e quem montou foi a ucraniana (medalhista olím-pica) Anna Bessonova. Ela mon-tou uma coreografia pra mim de arco, com a música do Nirvana. É

nova. Vou estrear ela neste ano agora, nas primeiras competições do ano, na Copa do Mundo, na Europa. É um estilo bem diferen-te, um rock muito forte e o públi-co vai gostar bastante. É um pro-cesso demorado, mas todas têm seu estilo bem diferente.

E como será sua preparação até as olimpíadas?

Vamos viajar para três compe-tições seguidas da Copa do Mun-do: primeiro para Portugal, depois França e Itália. Até as Olimpíadas teremos seis etapas de Copas do Mundo. Já viajo no dia 14 (de mar-ço) e a primeira etapa já começa no dia 18. As Copas do Mundo são uma vitrine para as Olimpíadas, um treino de luxo, pois estaremos competindo contra as meninas classificadas para os Jogos.

Em qual aparelho você acha que pode fazer a diferença?

Eu me sinto bem à vontade com a maça, mas a série nova de arco gosto bastante de fazer e, por ser nova, dá uma vontade a mais e um gás a mais para mostrar. Estou apostando mesmo em fazer as quatro séries muito bem, como foi no mundial, quando consegui mi-nha melhor nota na fita.

tem recado para os capixabas?Peço para continuarem com es-

ta torcida maravilhosa. Mesmo quando estou longe, me mandam mensagem de carinho e incenti-vo. Adoro essas mensagens. Que continuem com este apoio e que estejam lá torcendo por mim.

Natália participa de seis etapas da Copa do Mundo antes dos Jogos

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