DE OLHO NAS ELEIÇÕES

Pescaria

MArcELO S. ScHwAN

03

r$ 1,00 - Ano 12 - Edição 3344 cachoeiro de Itapemirim - ES | Domingo | 30 de Agosto de 2015

E s p í r i t o s a n t o d E

contra FATO não há argumentoses.fato@terra.com.br | www.jornalfato.com.br

EF 118 Estratégico para o desenvolvimento do sul do Espírito Santo, o projeto da ferrovia Vitória-Rio será discutido na próxima quarta-feira, às 10h00, no auditório do Sest Senat

Projeto de ferrovia vai serapresentado em cachoeiro

Do LODO PARA a

construçãoDas primeiras ações

até hoje foram extra-ídas 80 toneladas de lodo que garantiram

a fabricação de 40 mil tijolos. O processo de destinação sustentá-vel do material sólido premiou a equipe da Odebrecht coordena-

dora da iniciativa

A professora Dayane Hemerly expressa nos seus trabalhos, em preto e branco, aspectos instintivos do olhar

Formalização chega ao interior A equipe da Sala do Empre-endedor Itinerante estará no distrito de Conduru, na próxima terça-feira

NEGÓcIOS

02 05

HISTÓrIA DE SUcESSO

04Cachoeirense se destaca no país PMDB vai eleger diretório hoje

Os vários olhares deuma artista

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Divulgação

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Divulgação Arquivo FATO

Ailton Weller

ES dE Fato, domingo, 30 dE agoSto dE 20152 EcONOMIA (28) 3511-7481es.fato@terra.com.br

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Formalização de negócios chega ao interior cAcHOEIrO A unidade móvel estará em frente à igreja católica do distrito, das 8h00 às 12h00

LIVROS, MONOGRAFIAS, JORNAIS, REVISTAS, TEXTOS PUBLICITÁRIOS E AVULSOS.

Roberto Al Barros 99906-5684

REVISÃO DE TEXTOS

A revisão final constitui-se em uma das mais importantes etapas de seu trabalho. Agregue valor à sua produção, contratando os serviços de um revisor.

Os moradores do distrito de Conduru receberão, pela pri-meira vez, a equipe da Sala do Empreendedor Itinerante. O programa visa fomentar a abertura e legalização de micronegócios em diferentes regiões do município con-tribuindo para a geração de renda e emprego.

A unidade móvel estará em frente à igreja católica do distrito, na terça-feira, das 8h00 às 12h00. Coordenado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômi-co, o atendimento é gratuito. A ocasião será ideal para os trabalhadores autônomos da região que querem se tornar microempreendedores indi-

viduais (MEI).O pedido de viabilidade

para a formalização é de-ferido em até 24 horas, e o processo, concluído em curto prazo. O MEI, uma vez enquadrado no Sim-ples Nacional, fica isento dos tributos federais, como Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL. Com isso, paga apenas um valor fixo mensal, destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS.

Os moradores de Con-duru terão acesso, ainda, a simulações de crédito e financiamento para abertu-ra, manutenção e amplia-ção de pequenas empresas.

O programa Nossocrédito (parceria da prefeitura com a Aderes, Bandes, Banestes e Sebrae-ES) oferece em-préstimos de até R$ 20 mil, com juros a partir de 1,40% ao mês, bem abaixo dos va-lores atualmente praticados no mercado.

Para a formalização, é ne-cessário levar RG, CPF, comprovante de residência, título de eleitor e carnê do IPTU. Já para a avaliação da linha de financiamento para abertura, manutenção e am-pliação de micro e pequenas empresas, são os mesmos documentos, exceto o talão de IPTU, que dá lugar à cer-tidão de estado civil. A equipe da Sala do Empreendedor Itinerante estará em Conduru

Divulgação/PMCI

Bistrô Bar, Restaurante e Buffet. Endereço: Rua Um-berto Maitam, 4, Gilberto Ma-chado. Prato: Granito Delicatus (Filet au Poivre - Filé grelhado, empanado em pimentas pretas, brancas, rosas e verdes, acom-panhado de risoto com folhas de brócolis). Serve uma pessoa. Valor: R$ 45,00. Funcionamen-to: 11h00 às 15h00.

Casa das Muquecas – Bi-gode. Endereço: Rua Maurílio Coelho, 36, Ilha da Luz. Prato: Granito Azul do Mar (Moqueca Capixaba de badejo ao molho de camarão, acompanhado de arroz branco e pirão). Ser-ve duas pessoas. Valor: R$ 105,00. Funcionamento: 18h00 às 00h00.

Cia das Massas. Endereço: Rua Maurilio Coelho, 138, Ilha da Luz. Prato: Granito Santo-rini (Nhoque de batata doce ao molho de frango). Serve duas pessoas.Valor: R$ 45,00. Fun-cionamento: 18h00 às 00h00.

Esquisito Gourmet. Endere-ço: R. Alípio Emilio da Costa, 21 Paraiso. Prato: Granito New Venetian (Hot Dog com pão, linguiça caseira defumada suína, queijo cheddar, cebola marinada na manteiga, bacon, pasta de amendoim, champig-non, natios, couve e molho peppery hop, acompanhado de batata frita a bolonhesa). Serve uma pessoa. Valor: R$

23,00. Funcionamento: 18h30 às 00h00.

Hashi Perim. Endereço: Av. Jones dos Santos Neves, 28, Caiçara, - Perim Center. Prato: Granito Red Dragon (Porção de salmão com sushi de salmão, sashimi de salmão, Djô com geleia de pimenta e makimo-nos). Serve quatro pessoas. Va-lor: R$ 44,90. Funcionamento: 11h00 às 23h00.

Hashi Sul. Endereço: Av. Francisco Lacerda de Aguiar 382 - Shopping Sul. Prato: Granito Verniz Tropical (Por-ção Holl com lula empanada, camarão, Hot Filadélfia, isca de peixe e torresmo do mar). Serve duas pessoas. Valor: R$ 30,00. Funcionamento: 11h00 às 22h00.

Katatas Gourmet. Endere-ço: Rua Ildefonso Viana, 14, Independência. Prato: Marmo--Onyx (Uma entrada leve, refrescante e muito saborosa. Polvo, tomate, cebola roxa, pimentões coloridos, pimenta biquinho, um toque de coen-tro, salsinha, cebolinha, limão e azeite extra virgem). Ser-ve duas pessoas. Valor: R$ 36,90. Funcionamento: 11h00 às 15h00.

Mourad’s Restaurante. Endereço: Praça Jerônimo Monteiro, 55, Centro. Prato: Granito Aquarela do Brasil

(Tabule é um prato libanês com triguilho, tomate, cebola, salsa, vários temperos e condimen-tos). Serve uma pessoa. Valor: R$ 39,90. Funcionamento: 7h00 às 18h00.

Pablos Restaurante. Ende-reço: Rua Marcio Vitor Moura Souza, 53, Gilberto Machado. Valor: R$ 39,90. Prato: Granito Ouro Brasil (Filé mignon re-cheado com catupiry, ao molho sugo quatro queijos, gratinado ao forno, acompanhado de ba-tata crocante e arroz de ervas). Serve duas pessoas. Funciona-mento: 9h00 às 15h00.

Pizzaria Pizza Lenha. Ende-reço: Av Beira Rio, 100, Cen-tro. Prato: Granito Revelation (1kg de peito de frango com acompanhamento de batata e polenta). Valor: R$ 49,90. Serve cinco pessoas. Funciona-mento: 17h30 às 00h00.

Restaurante Hélcio. En-dereço: Rod ES 164, Km 28, Cachoeiro de Itapemirim x Vargem Alta. Prato: Granito Branco Marfim (Creme Su-flê Clássico recheado com Bacalhau do Porto e Palmito Pupunha). Serve uma pessoa. Valor: R$ 37,95 o quilo. Fun-cionamento: 8h00 às 17h00.

Restaurante Kioto. Endere-ço: Rua Sisypho Sardemberg, 13, São Luiz Gonzaga. Prato: Silestone Eros Stellar (Satay

com molhos e especiarias da Indonésia). Serve uma pessoa. Valor: R$ 35,00. Funcionamen-to: 18h00 às 00h00.

Restaurante Panela de Bar-ro Retrô. Endereço: Clemente Sartório, 33, IBC. Prato: Gra-nito Calacata Avalanche (Es-paguete de palmito com molho gorgonzola e filé mignon). Serve duas pessoas. Valor: R$ 89,90. Funcionamento: 11h00 às 15h00.

Restaurante Rinkão. Ende-reço: Rod Engenheiro Fabiano Vivacqua, 3402, Amarelo. Pra-to: Granito Amartelo Arabesco (Frango a pizzaiolo). Serve uma pessoa. Valor: R$ 39,99 o quilo

Funcionamento: 19h00 às 22h00.

Restaurante Zardos. En-dereço: Rua Estrela do Norte, 31, Sumaré. Prato: Granito Vermelho Brasília (Costela suína ao molho barbecue com batata souté picante). Serve de duas a quatro pessoas. Valor: R$ 39,80. Funcionamento: 10h30 às 00h00.

Ya Hala Sfiheria. Endereço: Praça Benjamin Silva, 16, Independência. Prato: Granito Verde Ubatuba (Charuto na folha de uva acompanhado com coalhada seca). Serve duas pessoas. Valor: R$ 24,90. Fun-cionamento: 17h30 às 00h00.

rESTAUrANTES

Giro Gastronômico termina hojeHoje é o último dia do Giro

Gastronômico da Cachoeiro Stone Fair. Dos 23 restaurantes participantes, 16 abrem hoje e servem pratos com nomes de pedras ornamentais, em alusão

a um dos maiores eventos de negócios do estado. No car-dápio preparado pelos partici-pantes, há pratos para todos os gostos, a partir de R$ 5.

O objetivo do giro – que

está em sua quinta edição – é aquecer o mercado da gastronomia local, através do turismo de negócios, gerando renda para os co-merciantes cachoeirenses

e oferecendo variedade de opções de restaurante aos tu-ristas. O evento é promovido pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de De-senvolvimento Econômico.

Serviço

ES dE Fato, domingo, 30 dE agoSto dE 2015

www.jornalfato.com.brfacebook.com/espiritosanto.defato 3OPINIãO(28) 3511-7481

O que define a paixão? Rosa Montero, articulis-ta do jornal espanhol “El País”, autora do livro “Paixões”, afirma que a essência é a alienação. O apaixonado sai de si mesmo e se perde no outro, naquilo que imagina do outro. Para o ensaísta suíço Denis de Rougemont, em “História do amor no ocidente”, o amor feliz não tem história. Só o amor ameaçado é digno de um romance. A paixão tem uma força alienante. Zeus, o deus de todos os deuses grego, foi condenado por Afrodite, deusa do amor carnal e etéreo, a perseguir ninfas e mulheres mortais, e assim, muitas vezes, cair no ridículo. O amor é representado por um me-nino nu, porque é uma emoção que não se pode ocultar. Cupido, na mitologia, apresenta-se com venda nos olhos, porque o amor não percebe os defeitos do outro. O amor é cego. A paixão cega, só o sentimento amoroso ilumina.

Na idade média surgiu o amor cortês e a impos-sibilidade da relação. Duas lendas do amor impos-sível se apresentam em Tristão/Isolda e Lancelot/rainha Guinevere. Antes disso, com o primeiro casal da criação, Adão se declarava para Eva, “Onde Eva estiver lá é o paraíso”. Bom, se não disse, deveria ter dito. Santo Agostinho escreveu que a paixão é uma fantasia, uma alucinação, a pessoa amada é apenas uma desculpa que damos para alcançar a emoção do apaixonar-se.

Desidério Erasmo (Erasmo de Roterdã – 1466-1536) publicou o Elogio à Loucura. Afirmou que a loucura torna as mulheres amáveis. Eles prometem tudo a elas e em troca de quê? Do prazer. Mas elas só o concedem pela loucura. Para a psicanalista Betty Milan a busca do ser humano é pela com-pletude. Cita Lacan: O amor é o desejo impossível de ser um quando há dois. O mito da completude inicia-se na mitologia grega. Éramos um só. Zeus nos cortou pela metade com receio da nossa força. Desde então a busca de nos tornarmos um só. Um desejo impossível. No cinema e na literatura muito se falou sobre o amor. Livros clássicos como Ma-dame Bovary (Gustavo Flaubert); Lolita (Vladimir Nabokov); Ana Karênina (Tostoi), Dom Casmurro (Machado de Assis) e Amor e Erotismo – A Dupla Chama (Octavio Paz). O cinema, nos anos 70 do século passado, marcou uma geração com Love Story e uma frase se imortalizou: Amar é não ter que pedir perdão. Isto é, quem ama cuida e evita magoar.

A neurociência e a neurobiologia começam a des-vendar as transformações cerebrais que ocorrem em uma pessoa apaixonada. A química, a coisa de pele, o mistério de um mundo maravilhoso e invisível, que os poetas descrevem tão bem, em um futuro podem ser decifrados e uma pílula do amor pode matar a beleza da paixão. A pílula, tal-vez, possa ajudar nos comportamentos e ciúmes doentios e evitar os crimes passionais. Eu? Prefiro os sonetos. De Camões, pai dos poetas da língua portuguesa: “Amor é um fogo que arde sem se ver; / é dor que desatina sem doer...” Do paulista Vicente de Carvalho: “Não me culpeis a mim de amar-vos tanto, / mas a vós mesma e à vossa for-mosura, / pois se vos aborrece, me tortura / ver-me cativo assim de vosso encanto...”

Amor, paixão e loucura

SErGIO DAMIãO moraes.sergio.ds@gmail.com

Quando éramos pequenos – eu, o mais velho, devia ter então uns dez ou doze anos, creio – papai deu a cada um de nós uma vara de pescar, daquelas bem simplesinhas, de bambu, sem molinete; era só a linha de náilon amarrada numa ponta e o anzol, pequeno, pendurado. Claro que para nós aquilo era o máximo, íamos fazer uma pescaria, e com nosso pai! Era ja-neiro e estávamos em Marataízes para passar mais um verão na casa de nosso avô Elias.

Num sábado, bem cedinho, fomos nós para a Barra, junto com mamãe, no fusca café com leite que meu pai tinha. Levávamos iscas feitas de fubá e de miolo de pão; iríamos pescar próximo à desembocadura do rio Itapemirim, bem ao lado do velho trapiche do porto da Barra. Quando chegamos lá já havia outros pescadores lançando seus anzóis e a sorte no rio. Descemos do carro e fomos para a beirada do porto, e começamos a nos preparar, tirando as tralhas de dentro do carro.

Comecei a perder a paciência quando tive que colocar a isca no anzol. Eu tinha que tirar pequenas porções da massa feita de fubá, trigo e água, ainda bastante úmida, para fazer uma bolinha e espetá-la no anzol. Quem disse que eu conseguia fazer a tal da bolinha no tamanho certo? As minhas ficavam sempre ou muito pequenas e se soltavam quando colocava o anzol na água, ou muito grandes e os peixes nem se atreviam a chegar perto daquela boleba exagerada. Tentei então colocar as iscas de miolo de pão, mas também precisava fazer as famigeradas bolinhas, e os resultados eram similares. Isso sem contar as inúme-ras vezes em que consegui fisgar meu próprio dedo.

Pois bem, depois de muito custo consegui pegar o jeito com as bolinhas de isca e finalmente atirei meu anzol nas águas do Itapemirim, e fiquei esperando ansioso que algum peixe esfomeado ousasse beliscar o petisco que lhe era oferecido. Nada. O Oswaldo logo fisgou o primeiro peixe e foi aquela festa. Zeca não ficou atrás, apanhando o seu também. E eu? Nada. No final da manhã voltamos para casa, todos com pelo menos um peixe pescado dentro do samburá, menos eu, claro. Desnecessário dizer que fiquei fulo da vida – mas digo mesmo assim.

Eu não sei se foi por causa dessa e de outras experi-ências nada positivas, mas até hoje não tenho paciência para pescar. A ideia de ficar parado, estático olhando o tempo – ou para o mar ou rio, vá lá – e esperar que um peixe morda a isca me deixa estressado. Compreendo que muitos gostem dessa atividade, que as relaxe, mas para mim ao invés de acalmar, irrita, e explico o porquê. Primeiro, assumo que não entendo nada de pescarias, talvez se entendesse um pouco pudesse também apreciá-las melhor, quem sabe. Mas por favor me desculpem, para mim, na sua essência, pescar é o mesmo que armar uma ratoeira e esperar que o rato belisque o queijo, coitado.

Pescaria

MArcELO S. ScHwAN msschwan8@gmail.com

Deixe algo de ti

SIMONE LAcErDA simonnepacheco@gmail.com

Relacionar-se nunca foi tarefa fácil, acionada por leitura de manual de instrução. Ter o outro por perto e compreendê-lo em toda sua humani-dade é assumir seu lugar e colocá-lo no mesmo degrau. Somos seres sociáveis, mas sofremos, cotidianamente, o embate da convivência.

Deixar uma xícara fora do seu compartimen-to, não esticar toalhas e lençóis e dizer um vo-cabulário do qual não gostamos é um possível sinal de desconstrução do convívio e ríspidos dizeres geradores de conflitos. É, leitores, não é apetitoso tais contextos, todavia, tolerar o outro é necessário. E suportar com afeto é mais supre-mo ainda (nada fácil, não?)

Considero-me uma pessoa resistente, preci-sando, com urgência, exercitar, com mais deli-cadeza, a “santa” paciência, pois somos cons-truídos sob o viés do alheio, do semelhante, do outro. Acrescento que devemos ser altruístas para alinhar nosso convívio, sendo resiliente às diferenças e às lacunas. São nesses orifícios, nesgas e frestas que delineamos as discussões e os desamparos, fatores nocivos à vida.

O poema de Drummond “O Homem: As Via-gens” inaugura questões acerca da necessidade humana de conviver, partindo de um autoconhe-cimento, para que consiga a aprendizagem da sociabilidade humana. “O homem/ descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas/ a pere-ne, insuspeitada alegria/ de conviver.”

A convivência é o resgate de você no outro, é um costurar e descosturar (relembrando Pe-nélope - mitologia grega) na tentativa da con-servação da espécie e da manutenção do res-peito, diálogo e amor. Porque conviver requer altas doses de amor, degustadas e inaladas, para que haja bons gostos e bons perfumes em nossa vida diária.

E não há nada mais lindo que amar. Não há nada mais esplêndido que conviver e, nessa mistura, compartilhar as experiências, os atos brilhantes e de insucesso, os casos toscos, os gestos de heroísmo (cá, para nós, somos muito heróis) e as calcificações da vida. Estar com o outro, mesmo que, às vezes, sangre, é visceral e insubstituível, já dizia Quintana que a arte de viver estar na de conviver.

Então, não nos encolhemos para o outro. Ao contrário, peguemos seus rabiscos e demos con-tornos e aprimoramentos. A convivência é doída, sei bem, mas é a nossa beleza humana. Só cons-truímos legado com as partes dos outros; com os olhos que dizem, com os abraços que atraem, com as palavras que evocam e abrandam. “Na convi-vência, o tempo não importa./ (...) O que importa é o que ficou deste minuto/ (...) Por isso, marca a tua passagem,/ deixa algo de ti,.../ do teu minuto/ (...) do teu dia,/ da tua vida.” Quintana.

Simone Lacerda é professora. cheirosensaiosepoesia.blogspot.com.br

ES dE Fato, domingo, 30 dE agoSto dE 20154 GErAL (28) 3511-7481es.fato@terra.com.br

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cachoeirense se destaca na engenhariaENTrEVISTA José Eduardo Moreira faz análise detalhada sobre o setor de energia e também sobre sua ligação com Cachoeiro

cONTA DE LUZ

Fato - Qual sua relação com Cachoeiro mesmo morando fora da cidade?

José Eduardo Moreira - A relação é muito mais sentimental do que de uma participação direta na vida da cidade. Minha vida pro-fissional tem me levado a conhecer muitas pessoas em quase todos os estados brasileiros. Ao falar que sou de Cachoeiro, quase sempre vem a curiosidade em saber como uma cidade do interior produziu tantos artistas e escritores. Nestes momentos, o cachoeirense bairrista assume o lugar do engenheiro e fala com certo orgulho: somente lá vivendo é possível entender.

Quais as principais lem-

branças da infância na sua terra natal?

Saí de Cachoeiro em 1963, aos 15 anos. Estudei em co-légios públicos: o primário no Grupo Escolar Bernardino Monteiro e o ginásio no Li-ceu Muniz Freire. São muitas as lembranças: o Liceu – seus bons professores e os jogos escolares; os campeonatos de futebol infantil pelo Estrela e pelo Ita; as pescarias no rio Itapemirim; as conversas com amigos. Entretanto, a lembrança mais marcante é da atmosfera da cidade, onde não existia distinção entre classes sociais, como uma grande família. Esta atmos-fera forjou minha personali-dade para a vida futura, como pessoa e como profissional.

Fale sobre sua família.

ainda frequenta a cidade em momentos de lazer?

Meu pai, o médico Ed-son Rebello Moreira, vem de famílias tradicionais de Cachoeiro. Ao se formar médico, em 1938, apesar das muitas ofertas para ficar no Rio de Janeiro, retornou para sua terra. Decisão esta já tomada desde que iniciou o curso de medicina. A família de minha mãe, Cora Mello Moreira, veio de Minas Ge-rais no final da década de 30. Além das festas de Cachoei-ro, sempre que posso volto à cidade. Não para momentos de lazer, mas, como um estranho, para um passeio solitário e sentimental pelas ruas da minha infância, com os olhos do garoto de 50

Ailton Weller

o engenheiro José Eduardo Moreira é um daqueles cachoei-renses que venceu fora da terra natal. Deixou Cachoeiro aos 15 anos e, desde então, cons-truiu uma trajetória de sucesso. Hoje, aos 67 anos, é presiden-te da PCE – Proje-tos e Consultorias em Engenharia Ltda -, e Membro titular da academia Nacional de Engenharia, com sede no Rio de Janeiro.

Com mais de 30 anos

de experiência em es-tudos e projetos de en-genharia, a PCE conta com núcleo permanen-te formado por mais de 100 engenheiros e 120 técnicos e desenvolve estudos e projetos em todo o território na-cional e no exterior, atendendo no Equa-dor, Bolívia, República Dominicana, angola, Guatemala e Peru.

Recentemente, Mo-reira ganhou destaque nacional com a publi-cação de um artigo, no jornal Valor Eco-nômico, sobre o setor

elétrico nacional, área em que também atua.

Em entrevista exclu-siva ao ES de Fato, ele faz uma análise de-talhada sobre o assun-to e também sobre sua ligação com Cachoeiro de Itapemirim, onde viveu sua infância e adolescência, as recor-dações e a família.

Confira os detalhes:

anos atrás.

o senhor, recentemente escreveu sobre o setor de energia, no jornal Valor. Qual o período que pode ser definido como o início da crise energética no país?

Embora o cidadão comum tenha se apercebido da crise mais recentemente, por oca-sião da baixa precipitação de chuva em 2014, a verdade é que esta crise teve seu início há alguns anos, em função de decisões pouco acertadas de planejamento do Sistema Elétrico Nacional e, ainda, de atrasos na implantação de projetos de geração e trans-missão. Temos vários casos de usinas hidrelétricas e eó-licas que, mesmo após serem construídas, não puderam fornecer energia por falta de linhas de transmissão, ou seja, ocorreram falhas no planeja-mento ou na sua execução. Estamos falando de vários meses de atraso na geração, por falta de transmissão, o que fez crescer a necessidade de geração térmica, de custo mais elevado, provocando deste modo aumentos na conta de energia.

Falta decisão política para a implementação de programas que possam reverter esse quadro?

Neste momento, nosso país passa por crise de na-tureza política e econômi-ca. Novos investimentos e financiamentos estão mais

difíceis de serem obtidos. É importante que o país possa sair rapidamente desta crise, para que possamos discutir com mais objetividade a po-lítica energética que melhor atenda às nossas reais neces-sidades de crescimento.

a escassez de chuvas é a grande vilã dessa situação?

Não podemos colocar na conta de São Pedro todo o problema atual do Setor Elé-trico. Políticas equivocadas do governo federal, em gran-de parte, nos colocaram nes-ta situação desconfortável. Cito alguns pontos que nos levaram aos problemas que hoje estamos enfrentando:

Atrasos nas licitações e nas implantações de projetos de geração e transmissão, pre-vistos nos próprios Planos do Governo para o Setor Elétrico:

Falta de incentivo à im-plantação de PCHs (usinas de até 30 MW);

Incertezas ambientais e socioambientais existentes na licitação das usinas hi-drelétricas e das linhas de transmissão, entre outros.

Em sua opinião, até quando o Governo vai adotar a ‘bandeira verme-lha’ e quanto isso ainda vai custar ao consumidor?

Por determinação da ANE-EL – Agência Nacional de Energia Elétrica - as contas de energia hoje incluem o Sistema de Bandeiras Tari-

fárias. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam se a energia custa mais ou menos, em função das fontes de geração de energia. Todo o mês, as estratégias de ge-ração são reavaliadas pelo ONS – Operador Nacional do Sistema e, dependendo da necessidade de geração térmi-ca e do custo desta geração, é definida a bandeira a ser adotada. A bandeira vermelha será sempre adotada nos me-ses de elevado custo de gera-ção. Infelizmente a tendência de sairmos em curto prazo da ‘bandeira vermelha’ deve-se a redução da demanda – cerca de 2% em 2015 em compa-ração com 2014 – e não às ações governamentais.

Por que a energia eólica não é explorada no país? Esse sistema poderia atenu-ar a crise de abastecimento?

A geração de energia elétri-ca com base na energia dos ventos vem sendo explorada, de forma progressiva, nestes

últimos 10 anos. Hoje, cerca de 5% da potência instalada no país, cerca de 7.000 MW, são provenientes de usinas eólicas. A expansão desta fonte, sem dúvida, será im-portante para atenuar a crise de abastecimento.

Sobre as pequenas cen-trais hidrelétricas (PCHs). Qual a importância delas nesse aspecto? E quais os impactos ambientais que causariam?

Considero importante a geração de energia a partir de pequenas centrais hidre-létricas (PCHs), que poderia contribuir para a redução da crise, ainda que parcial-mente, mas que o governo tem relegado a um plano secundário. As PCHs são mais próximas dos centros consumidores, causam baixo impacto ambiental e podem ser construídas em prazos menores. Temos mais de 150 projetos prontos para serem implantados, dependendo

apenas do governo colocar tarifas que viabilizem sua construção.

Por que faltam investi-mentos privados para o setor? Há desconfiança política ou econômica para isso?

Hoje, sem dúvida nenhuma, a crise política e econômica que atravessamos aumenta os riscos dos investidores privados e, conseqüentemen-te, o nível de investimento em infraestrutura poderá ser reduzido. Os financiamentos também estão mais caros e mais difíceis de serem obtidos.

Quais as principais saídas para a crise energética?

O setor elétrico sofre com a atual crise política e eco-nômica do país. Afastar esta crise é o nosso maior desafio. Um planejamento setorial mais eficiente, uma maior diversificação de nossa ma-triz de energia, com apoio às fontes limpas e renováveis.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na sexta-feira a redu-ção de 18% no valor da tarifa da bandeira vermelha. Com a decisão, o valor adicional para cada 100 kWh consu-midos cai de R$ 5,50 para R$ 4,50. A mudança entra em vigor em 1º de setembro e vai

até 31 de dezembro.A decisão foi adotada em

razão da redução no custo de produção de energia de-corrente do desligamento de 21 termelétricas.

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, ressaltou que a redução não representa me-lhora no quadro de geração de

energia do país. “O cenário não é favorável à mudança da bandeira. Não é um cenário provável. Não estamos dando nenhuma sinalização de que o consumidor possa relaxar no uso da energia. A sinalização ainda é de cuidado com o consumo e de uma situação adversa”, alertou Rufino.

Aneel reduz valor da bandeira vermelha

A lembran-ça mais mar-

cante é da atmosfe-ra da cidade, onde não existia distin-ção entre classes sociais. Forjou mi-nha personalidade para a vida futu-ra, como pessoa e como profissional

Divulgação

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cachoeiro recebe apresentação do projeto da ferrovia Vitória-rio

ESTrUTUrA A EF 118 vai interligar portos capixabas e fluminenses e possibilitar a ligação do ES com malhas ferroviárias dos outros estados

cAcHOEIrO

PMDB realiza convenção neste domingo

ServiçoApresentação do proje-

to da ferrovia Vitória-RioQuando: quarta-feira

(2), às 10h.Local: Sest Senat - Rua

Irmã Giovanna Menechi-ni, 238, bairro Marbrasa

Evento foi solicitado pelo prefeito Carlos Casteglione em audiência pública sobre a concessão ferroviária

Estratégico para o desen-volvimento do sul do Es-pírito Santo, o projeto da ferrovia Vitória-Rio (EF 118) será apresentado em Cacho-eiro de Itapemirim, cidade--polo da região, na próxima quarta-feira (2), às 10h00, no auditório do Sest Senat.

O evento atende a uma solicitação feita pelo pre-feito Carlos Casteglione em audiência pública promovi-da pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre a concessão ferroviária. A apresentação será feita por técnicos que elaboraram o projeto e pelo subsecretário estadual de Transportes do Rio, Delmo Pinho.

“Além de mostrar detalhes do projeto a autoridades e representantes do setor produtivo local, querem co-nhecer melhor o potencial de carga de Cachoeiro e região, principalmente do segmen-to de rochas ornamentais, que transporta 1 milhão de toneladas por mês”, explica Casteglione.

FERRoVIaA nova ferrovia Rio-Vitó-

ria faz parte do Programa de Infraestrutura e Logís-tica (PIL), lançado pela presidente Dilma no mês passado, que prevê a con-cessão, por parte da União, de ferrovias, rodovias, por-tos e aeroportos em todo o país. Com orçamento de R$ 7,6 bilhões, a EF-118 terá 577,8 km de extensão, sendo 169,2 Km no Espírito Santo e 404,6 Km no Rio de Ja-neiro, e interligará os com-plexos portuários dos dois estados. O projeto prevê a implantação de seis túneis, 171 viadutos rodoviários, 130 pontes ferroviárias, 117 passagens inferiores e 60 passagens de pedestres.

Com potencial de carga de 100 milhões de toneladas por ano, a EF-118 interliga-rá a Região Metropolitana

do Rio com Vila Velha, na grande Vitória. A ferrovia se articulará com a futura EF-354 (Estrada de Ferro Transcontinental – ligação ao Peru), a partir de Campos dos Goytacazes, atraves-sando as regiões minerais e agrícolas de Minas Gerais e do Centro Oeste brasileiro, e possibilitando a conexão com os mercados europeu e asiático. Além disso, a nova ferrovia estará interligada com a rede da concessioná-ria MRS, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo e Minas Gerais. E, no Espírito San-to, com a estrada de ferro Vitória-Minas.

A EF-118 atenderá a de-manda da rede portuária dos dois estados, incluindo os portos de Sepetiba, Itaguaí, Macaé, Barra do Furado e Açu, no Rio de Janeiro, e os portos Central, Ubu, Tubarão e Vitória, no Espírito Santo. A província portuária do Rio de Janeiro e do Espírito Santo será a maior do país, estando ancorada pelos superportos do Açu, do Rio de Janeiro e Central, em Presidente Ken-nedy, no Espírito Santo. Esses são dois portos de grande capacidade, calado profundo acima de 20 metros, capazes de receber navios graneleiros de última geração. Essa nova infraestrutura logística, que integra portos e ferrovias de grande capacidade, pos-sibilitará a atração de novos empreendimentos industriais e logísticos, fazendo do esta-do uma grande plataforma de entrada e saída de produtos de todo o Brasil, com geração de emprego e renda de forma sustentável e por longo prazo.

Wanderson Amorim

O diretório municipal do Partido do Movimen-to Democrático Brasileiro (PMDB) realiza hoje em Cachoeiro de Itapemirim, a convenção para eleger a sua nova diretoria. Apenas uma chapa disputa as eleições.

De acordo com o ex-pre-feito de Cachoeiro e um dos fundadores do PMDB

e a maior liderança dos pe-emedebistas, Roberto Vala-dão, atualmente o diretório municipal possui mais de 4,7 mil filiados, e hoje, du-rante a votação para eleger a nova diretoria do partido – que acontece das 9h00 as 15h00, na sede do diretório no bairro Paraíso – ocorrerá novas filiações e os novos filiados serão apresentados.

Valadão foi enfático ao

afirmar que o PMDB preci-sa ter candidatura para pre-feito em 2016 em Cacho-eiro. outra missão é, após dois mandatos consecutivos sem êxito, conseguir eleger vereadores.

Um dos nomes já confirma-dos como filiado no PMDB é o do diretor do Procon de Cachoeiro, Rogério Athayde. Quem também deve se filiar ao partido é o atual secretário

de Obras, Brás Barros.O presidente da Câma-

ra de Vereadores, Júlio Ferrari (PV) também tem interesse em se filiar ao PMDB. Segundo ele, sua intenção é disputar a pre-feitura no próximo ano, só aguarda a l iberação por parte do PV, ao qual é filiado, para ingressar no PMDB sem correr o risco de perder o mandato.

PMDB quer disputar a prefeito em 2016

Divulgação/PMCI

Arquivo FATO

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TOP LINE IDESTAQUES NO LIONS CACHOEIRO I

TOP LINE II

DM Maria Amélia e CL Jorginho Moreira

CaL Celurdes Farias DM Lucineide Canal

DM Tereza da Conceição CaL Lucinéia Fregonassi

DM Sandra e CL Antonio Horácio Afonso

CL´s Paulo Brunoro e Carlos A. Fassarella

AgendA01 * REGISTROS – Hoje é Dia

Vendedor Lojista. / Católicos reveren-ciam os Santos Gaudêncio, Martinho, Ricardo, Adauto, e Eustáquio Van Lieshout e Rosa de Santa Maria. / Abrimos a agenda-vip de nossa colu-na para abraçar, mui especialmente, o veterano nosso amigo de longa data o veterano comerciante Cirene Justi, titular do bar, restaurante, hotel e adega CIRENE´s pelo transcurso – hoje – de sua data natalícia.

02 * PARABÉNS – Coluna cum-primenta os aniversariantes deste domingo (30.08): rotariano José Marcelo Secchin; Ana Shirley, esposa do vereador e Secretário de Saúde Edson Fassarella; também o ex--vereador Dr. Luiz Roberto da Silva (Dr. Béto); o craque de futebol, arti-lheiro de todos os tempos, Alcenir de Souza Ramos // Saudoso professor e advogado Dr. Deusdedit Baptista nascia em 1912. – Na Santa Missa de hoje celebra-se o 22º Domingo do Tempo Comum. / Pelo calendário gregoriano, hoje é o 241º dia de 2015, faltando 123 dias para acabar o ano.

03 * REGISTROS II - Antecipamos nosso fraterno abraço com votos de contínuas felicidades a nossa sobri-nha, a pedagoga formada pela São Camilo, Renata Lourenço Ferreira que, nesta segunda-feira estará celebrando uma nova idade, cer-cada dos mimos e carinhos da mãe Mariluci Lourenço, do irmão Roger Williams e cunhada Polliana, do pai Vilson, tias e demais familiares.

04 * PARABÉNS II – Cumprimenta-mos outra aniversariante de amanhã nossa colega repórter, cronista e também professora a Luciana Máximo / O casal Dra. Lílian - Dr. José Renato Frederici, ele cirurgião pediatra do Hospital Infantil (HIFA) e está come-morando niver de casamento. / 31 de agosto é Dia Nacional do Nutricionista (Alô Evandro Gomes Doriquetto!) / Dia dos Catequistas e das Obras Pontifícias. / Católicos vão reverenciar os Santos Aristides, Nonato e Amado.

05 * CONVITE – Acabamos de receber o gentil convite de Dª Luzia que atua na cantina da Igreja de São Sebastião, nossa dileta vizinha no Aquidaban, para a celebração de seus 80 anos, dia 19 de setembro, 19h00, no espaço de festas do Flavinho.

O Bioteste é o único laboratório do estadoa conquistar o PALC.

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Fotos de Elyan Peçanha Fotos: Elyan

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TemperATurA máximA

No CIRENE´s, tardinha de sexta-feira, formamos animada mesa ao lado dos colegas radialistas Mauro Roger, João Carlos dos Santos e do nosso afilhado Baldomero Scaramussa, onde tivemos o fino atendimento de seu titular, o aniver-sariante de hoje Cirene Justi. // Nele falando, foi no Hotel Cirene´s que se hospedou os músicos integran-tes da orquestra Commander que, ontem, animou o baile do Jubileu de ouro da Faculdade de Direito, no Jaraguá. // Falan-do em radialistas, o locutor João Carlos dos Santos transmite hoje, 16h00, pela Rádio Cultura FM de Castelo, a partida entre Fluminense X Atlético MG, do Maracanã, com comentários de Luiz Fumanchu. // E o Prefeito de Itapemirim Luciano Paiva comemorou muito seu re-torno ao comando do executivo, mas nem esquentou sua cadeira e foi novamente afastado do cargo. // Na última assembléia festiva do Lions Clube Cachoeiro tivemos a grata satisfação de rever os com-panheiros CaL Glória Sílvia – CL José Onofre Lopes (Zito). // Hoje é dia, a partir das nove da manhã, do programa “Musicultura”, pela Rádio Sim - aM 1590 com arnol-do Silva, Dailton Dessaune e Zezé tanure. // Maria Cecília e Murilo Jacinto Bernabé felizes com o filho Márcio que passou no concurso do Banco do Brasil e foi indicado para trabalhar na agência de Guarapari. // Será no Buffet Bom Gosto a comemoração do Jubileu de Prata da loja Maçônica Neto Caiado, dia 11 de setembro. – os convites para a festa intitulada “Noite Vip Neto Caiado” já po-dem ser reservados com o Bruno Fajardo (fones: 28-99291-0850 ou 3521-0842). // Está super variada a programação de shows no Parque Ayrton De Moreno, na comemora-ção dos 200 anos de emancipação do município de Itapemirim a partir do dia 3 de setembro (com Victor & Léo). Entre as demais atrações estão: Rappa (05); Capital Inicial (06) e Padre Fábio de Melo (8). // o Lions Clube “Frade e a Freira” realizará dia 16 de outubro no Buffet La Fest (atlético Clube), a “Noite da Primavera” com música de Robson Castro e seus teclados. o evento é em prol da aquisição de novas unidades para o Banco de Cadeiras de Rodas. // Nosso BOM DIA ES-PECIAL para o cracaço de bola ALCENIR, aniversariante deste domingo. // ELYaN PEÇaNHa.

POSSE NO LIONS CACHOEIRO

GENTE NOSSA EM EVIDÊNCIA

DESTAQUES NO LIONS LIONS CACHOEIRO II

DM Glória – CL José Onofre Lopes

CaL Alice Carreiro Moulin – CL Ronaldo

DM Marilza – CL Fabiano Rezende

Na última quinta, em assembleia festiva foi empossada a nova associada do Lions Cachoeiro

a CaL Tereza Cristina Machado. No registro o leão – investidor CL Arlindo Canal a nova companheira entre

os padrinhos DM Rosa – CL Carlos Augusto Garcia

Participando do 30º Congresso de Panificadoras, na Costa do Sauípe (BA) o casal Giovana – Marcelo Borges Ferri (Imperial) com Marcelo Molinarolli e Marcelo Filho (TOP)

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Zito

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Reflexão

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque auto-maticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gosta-ríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso tra-balho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos es-tar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhece-mos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, to-das aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, ape-nas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na pru-dência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...

(Carlos Drummond de Andrade)

Lindas e bacanérrimas: Roberta Viana, Claudia

Secchin e Marcelle Vianna

Alice Chervet Sampaio na festa de seu aniversário com o pai Flávio Sampaio, a mãe Gisela Chervet e o irmão Fernando Sampaio

O supertalentoso fotógrafo Jonathan Lessa curtindo as belezas do Chile

O competentíssimo superintendente do HECI, Wagner Medeiros, e o dinâmico deputado estadual Rodrigo Coelho

“Se me contar eu falo pro mundo!!!”

a gente canta e encanta o mundoSabe aquele ditado que diz: “quem canta

seus males espanta”? Pois é, essa verdade foi mais que provada na última sexta-feira (21), quando o Juiz de Direito Dr. Lailton Santos e seu irmão, o jornalista Wagner Santos, diretor do Jornal Espírito Santo de FATO, organizaram uma festa de aniver-sário surpresa para suas esposas, Dorian Santos e Lília Argeu. Eles reuniram a fa-mília e os amigos e comemoram pra valer, com direito a um diversificado cardápio e muita cantoria, que rolou noite adentro. Tudo, tudo, tudo de bom!

Parabéns, alice SampaioNo último sábado (22), o elegante casal

Flávio Sampaio - Gisela Chervet recebeu os amigos para a comemoração dos 16 anos de sua linda filha Alice. A festa, que contou com centenas de convidados, aconteceu na área de lazer do edifício onde moram e es-tava ricamente decorada e organizada pela

equipe da Trèss. Vale registrar que Flávio e Gisela são excelentes anfitriões. Quem estava lá? Mais de 150 jovens, Marcus Ferraço - Karla Sardenberg, José Rogério Zampirolli – Neide Ultramar, Rodrigo Scaramussa, William Zucolotto, Marlon Vianna, Michelly Zani, Bruna Mazzocco, Augusto Herkenhoff, Pablo Volpini, Lucas Oliveira, Renato Magalhães, Marcelo Bap-tista - Daniela, Alessandro Machado - Ana Paula, Andre Guimarães - Gilda, Junior Freitas – Juliana, Bruno Lerry e muitos bacanérrimos.

auxiliadora Casteglione E por falar em fazer o bem, a Primei-

ra Dama Auxiliadora Casteglione está dedicada integralmente aos preparativos da Feira da Bondade, que acontecerá de 11 a 13 de setembro. A programação está sensacional, diversificada e atende a todos os públicos. A Feira da Bondade é o maior evento beneficente do Sul do Estado e vale ser prestigiada por seu alcance social.

Rodrigo CoelhoCom a criação de curso de extensão para

qualificar os gestores públicos e/ou aqueles que pretendem ser, o deputado estadual Rodrigo Coelho tem recebido elogios e obtido o reconhecimento em todo o Estado. Agora, ele se debruça ainda mais em assun-tos relacionados à economia cachoeirense, como a duplicação da BR 101, construção do Porto Central e da ferrovia Rio-Vitória. Cachoeiro precisa deste apoio. Parabéns, deputado Rodrigo.

Espaço Regina Monteiro – Moda Plus Size

Você é nossa convidada para conhecer a coleção Primavera-Verão do Espaço Regina Monteiro – Moda Plus Size. Tudo lindo, maravilhoso, colorido e muito ale-gre. Confira! O Espaço Regina Monteiro, que fica aberto das 9h00 às 18h30, está localizado à Rua Dom Fernando, 61, Bairro Independência (em frente à entrada lateral da Matriz Velha). Telefone (28) 3518-1866.

Lions Clube Cachoeiro O tradicional Lions Clube Cachoeiro vai

promover no dia 17 de setembro o Chá da Primavera, um evento superbacana orga-nizado pelas domadoras. Vale prestigiar.

É muito, muito, muito fácil...Você já sabe que é fácil, muito fácil,

extremamente fácil falar com Regina Mon-teiro (28)99988-2211 – Acesse também: reginamonteiro.jornalista@gmail.com ou www.twitter.com/colunistaregina ou seja mais um amigo no facebook. Desejo a todos uma excelente semana de muitas vitórias.

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Projeto que faz lodo virartijolo ganha prêmio destaque

MEIO AMBIENTE Das primeiras ações até hoje foram extraídas 80 toneladas de lodo que garantiram a fabricação de 40 mil tijolos

Ailton Weller

O processo Destinação Sustentação do lodo retirado da Estação de Tratamento de Água (ETA), da Odebrecht Ambiental, em Cachoeiro de Itapemirim, concorreu com projetos de 20 países, onde a empresa atua, e con-quistou o prêmio Destaque. A premiação é concedida aos modelos sustentáveis mais criativos e que contemplem o meio ambiente.

Criado em 2013, o obje-tivo do programa é dimi-nuir o impacto ambiental gerado com a extração da argila e reutilizar o material sólido que é depositado nos tanques de tratamento da água recolhida no rio Itapemirim. Das primeiras ações até este mês foram extraídas 80 toneladas de lodo que garantiram a fa-bricação de 40 mil tijolos.

Segundo Vitor Leão, res-ponsável pela área de Produ-

ção da Odebrecht Ambiental, cerca de 2 toneladas/mês do lodo, em média, são destina-das a uma olaria, na localida-de de Tijuca, onde passam por transformação para tijo-los. “Não podemos precisar quais, mas várias constru-ções na cidade utilizam esse produto final em suas obras. Aqui mesmo, na empresa, uma instalação operacional foi erguida a partir desse material”, contou.

Leão adiantou que quanto maior o índice de turbidez (lama acumulada a água, nos meses com maior in-cidência de chuvas) do rio, uma maior coleto dos resíduos sólidos é feita. “No processo de fabricação das lajotas, o percentual do lodo chega a 10% por cento, o que representa uma considerável redução no impacto ambiental na escavação da argila, mate-rial utilizado pelas olarias”, aponta.

O processo de destinação sustentável do material sólido premiou a equipe da Odebrecht coordenadora da iniciativa

Desde 14 de março de 2003

Jornal Espírito Santo de Fato - CNPJ.: 06056026000208 - (28) 3515-1067 es.fato@terra.com.br - Bernardo Horta, 81, sala 101, Guandu, CEP 29.300-782

Diretor: Wagner Santos wagnersantos25@hotmail.com

Repórteres: Ailton Weller, Ronaldo Índio e Wanderson Amorim

Departamento Comercial - Lília Argeu

Editorador - Wagner Gomes Lopes Colaboradores - Elyan Peçanha, Regina Mon-

teiro, Roney Moraes, Evandro Moreira, Edgard Baião, Simone Lacerda, Marilene Depes, Sergio Damião; Higner Mansur e Maurílio Carvalho e Célia Ferreira

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Autodidata, a educadora se define como detalhista e preocupada no estudo dos seus trabalhosVISUAL

Arte do grafite detalha olhares realistas

Ailton Weller

A professora cachoei-rense Dayane Hemerly, além de lecionar a Lín-gua Portuguesa, em que é trabalhada a Literatura, História, com a cultura e até com a música, come-ça a se destacar na arte do grafite.

Com aproximadamente 500 trabalhos produzi-dos, conforme ele mesma conta, define o seu estilo como realista. “Gosto de dar vida aos meus dese-nhos, e para isso utilizo técnicas com o grafite. É um trabalho demorado que requer muitos deta-lhes e muito tempo de estudo. Mas é o que eu desenvolvo desde quando comecei a desenhar e é minha paixão incondicio-nal”, revela.

Os diversos aspectos dos olhares vão do expressivo, passando pelo observa-dor e chegam a beirar a melancolia. Esses são os estilos da jovem que tem como inspiração Vladimir Volegov, pintor russo que trabalha com óleo sobre tela; Josi Fábri, brasileira que faz desenhos incrivel-mente realistas com grafi-tes; O gravurista francês Henri Matisse; Tolkien; o pintor e desenhista fran-cês Gustave Doré e o pintor peruano Alberto Vargas, mas sem esquecer

seu primeiro professor, o cartunista cachoeirense Ricardo Ferraz que, se-gundo a artista, a motivou e incentivou a continuar sempre praticando esse estilo de arte.

“Desde menina eu já desenho. É mania que nos perguntem quando crianças “o que você será quando crescer?” Eu sem-pre respondia que seria de-senhista. Claro que, com o passar dos anos, as pessoas naturalmente conhecem outras coisas, apaixonam--se por outras áreas, mas eu sempre persisti nisso, e hoje posso dizer que sou mesmo uma desenhista, que dedicou-se e dedica muito tempo da sua vida para isso”, conta.

Dayane confessa que gosta das cores, mas ainda não aprendeu a lidar com elas; “Nos últimos tempos tenho feito mais desenhos com o colorido, e com os erros e acertos, tem dado certo. Mas o trabalho com o grafite é o meio mais viável e também o meu preferido. Com a técnica adequada, o artista con-segue fazer um desenho realista perfeito. O grafite é um tipo de carvão que permite um melhor traço e uma melhor fixação no papel, com ele você pode fazer sombreamentos, efeitos de luz e até bri-lho”, conclui.

A professora Dayane Hemerly expressa nos seus trabalhos, em preto e branco, aspectos instintivos do olhar

Fotos: DivulgaçãoFacebook