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Sabor do verão VEM DO JAPÃO 12 José Rubens Brumana MORTE BATE À PORTA Assassinos chamam vítima em casa e atiram quando ela atende a porta, mesmo na presença da família Enchente de 1937 Enchente de 1934 Apanhado histórico mostra as vezes, em 150 anos, em que as águas do Rio invadiram a cidade que lhe deu as costas Enchente de 2010 Conexão MANSUR As maiores enchentes do Itapemirim Segurança 'máxima' NÃO IMPEDE FUGAS Michael Alves Costa Ataíde, Paulo Pires da Luz e Roberto Carlos Teixeira fugiram da penitenciária de Cachoeiro IPTU COMEÇA A SER ENTREGUE EM CACHOEIRO A culinária japonesa ganhou destaque em Marataízes Assassinado NA BEIRA RIO Numa das avenidas mais movimentadas de Cachoeiro, homem é morto a tiros Ladrão ameaça GESTANTE COM faca na barriga Água: reajuste gera polêmica Saae aumenta valor em Marataízes em até 35%, mesmo sem a aprovação do poder público Fotos: Coleção Gil Gonçalves Edgard Baião página 11 página 11 MARA T AÍZES página 3 11 2 11 5 a 8

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Espírito Santo de FATO

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Page 1: Jornal FATO

Sabor do verãoVEM DO JAPÃO

12

José Rubens Brumana

MORTEBATE ÀPORTA

Assassinos chamam vítima em casae atiram quando ela atende a porta,

mesmo na presença da família

Enchente de 1937

Enchente de 1934

Apanhado histórico mostra as vezes, em 150 anos, em queas águas do Rio invadiram a cidade que lhe deu as costas

Enchente de 2010

ConexãoMANSUR

As maiores enchentes do Itapemirim

Segurança 'máxima'NÃO IMPEDE FUGAS

Michael Alves Costa Ataíde, Paulo Pires da Luz e RobertoCarlos Teixeira fugiram da penitenciária de Cachoeiro

IPTU COMEÇA A SER ENTREGUE EM CACHOEIRO

A culináriajaponesaganhou

destaqueem

Marataízes

AssassinadoNA BEIRA RIO

Numa das avenidas

mais movimentadas de

Cachoeiro, homem é

morto a tiros

Ladrão ameaçaGESTANTE COMfaca na barriga

Água: reajustegera polêmicaSaae aumenta valor em

Marataízes em até 35%,

mesmo sem a aprovação

do poder público

Fotos: Coleção Gil Gonçalves

Edgard Baião

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MARATAÍZES

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ES DE FATO, SÁBADO,8 DE JANEIRO DE 2011GERAL2

Começa a entregados carnês do IPTU

Os carnês do Imposto Prediale Territorial Urbano (IPTU) de2011 começam a ser entreguesna segunda-feira, em Cachoei-ro de Itapemirim. Os primeirosbairros a receberem o talão sãoVillage da Luz, Rubem Braga,Bom Pastor e Nossa Senhorade Fátima. A entrega para ou-tros bairros e distritos será fei-ta a partir de fevereiro, confor-me cronograma da SecretariaMunicipal de Fazenda (Semfa).

Vinte e quatro servidores dasecretaria vão percorrer todasas regiões do município parafazer a entrega de 54.722 milcarnês. A previsão é de queesse trabalho seja concluído atéa segunda quinzena de março.Quem não receber o talão den-tro desse prazo vai poder reti-

rar a segunda via pela inter-net, no site da prefeitura(www.cachoeiro.es.gov.br),ou na sede da Semfa, gratui-tamente.

O pagamento do imposto emcota única (valor integral) ga-rante descontos ao contribuin-te: 20% para quem quitar até15 de abril, 15% até 17 de maioe 10% até 15 de junho. Quempagou o IPTU 2010 até 30 desetembro já vai receber o bole-to com um abatimento de 30%.

O tributo também poderá serparcelado, em até quatro vezes,sem direito a desconto. Os ven-cimentos são: 15 de abril, 17 demaio, 15 de junho e 15 de julho.Quem não pagar o IPTU 2011,além de estar sujeito à cobran-ça judicial, perde a redução de

30% no valor do imposto no anoseguinte.

O titular do imóvel que nãoestiver inscrito na dívida ativae efetuar o pagamento do tri-buto até 30 de setembro garantea redução de 30% no exercíciode 2012.

A gerente de Avaliação eControle da Semfa, Edith Ca-labrez, ressalta a importância dopagamento do IPTU. "O di-nheiro do IPTU é devolvido àpopulação por meio dos inves-timentos em saúde, educaçãoe obras de infraestrutura.Quem quita o imposto colabo-ra, portanto, com a melhoria dosistema educacional e de saú-de e com obras que garantemqualidade de vida aos morado-res", explica.

Mais de 5,6 mil moradores isentos

Servidores da prefeitura vão entregar 54.722 mil carnês este ano

Este ano, 5.670 pessoas es-tão isentas do pagamento doIPTU. O benefício é garanti-do aos proprietários de imó-veis cujo padrão de constru-ção foi classificado em D ouE e cujo valor venal não ul-trapassa R$ 16 mil.

O benefício também pode serrequerido pelo titular do imóvelque se enquadrar nos seguin-tes critérios: ser pensionista ouaposentado, possuir apenas umimóvel, não ser sócio de empre-sas e ter imóvel com valor ve-nal de até R$ 20 mil.

A isenção deve ser solicita-da após o recebimento docarnê, na Secretaria Munici-pal de Fazenda, que fica narua 25 de Março, nº 26. Oproprietário tem até o dia 30de junho para fazer o reque-rimento.

EDITAL DE PROCLAMASFaço saber que pretendem contrair matrimônio: WESLEY RIBEIRO CARREÇO,

empresário, filho de AGUILAR CARREÇO e NADIR RIBEIRO CARREÇO eMAYARA PERIM COSTA, auxiliar financeiro, filha de PAULO SÉRGIO DA COSTAe MARIA ANGELA PERIM DA COSTA. Sendo ambos solteiros, naturais desteestado, e residentes nesta cidade. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.

Cachoeiro de Itapemirim, ES, 04 de janeiro de 2011Jamile Valadão Missi - Oficiala do Registro Civil

COMUNICADOS. VIEIRA, torna-se público que requereu e obteve da SEMMA a Licença Prévia -

LP nº 186/2010, com validade até 30 de março de 2011, para atividade 26.07: lavagemde veículos, situada à Av. Mauro Miranda Madureira, 591, Coramara - Cachoeiro deItapemirim/ES.Divulgação/PMCI

Page 3: Jornal FATO

3POLÍTICAES DE FATO, SÁBADO,8 DE JANEIRO DE 2011

ÁGUA MAIS CARA GERA REAÇÕESJOSÉ RUBENS BRUMANA

MARATAÍZES - Desdedezembro entrou em vigor umaumento escalonado das ta-xas cobradas pelos serviçosde distribuição de água e co-leta de esgoto nos municípiosde Itapemirim e Marataízes.Ambos são atendidos pelomesmo Sistema Autônomo deÁgua e Esgoto (Saae). O re-ajuste vai dos 20% iniciais, aaté 35%, subindo mês a mêsaté março. As novas tarifas,entretanto, são polêmicas,principalmente para a popula-ção de Marataízes onde, aocontrário do vizinho Itapemi-rim, os vereadores não vota-ram qualquer reajuste.

O advogado Edmilson Gari-olli, especialista em direitosocial e administrativo ponde-ra que a mudança foi autori-zada apenas no município deItapemirim e por isso nãopode ser estendida a Mara-taízes sem que obedecidos osprincípios que regem a admi-nistração pública, especial-mente legalidade. "No finaldo ano passado o gestor dosserviços de água e esgoto as-sinou um "contrato de pres-tação de serviços" com omunicípio de Marataízes, ten-do como signatário o chefedo Executivo, no qual ficouestabelecido, dentre outrospontos, que o aumento ocor-reria em março de cada ano,obedecidas as peculiaridadesque o contrato específica",explica o advogado.

O assunto pode chegar às es-feras judiciais. O prefeito deMarataízes, Jander Nunes Vi-dal foi incisivo ao afirmar quea autarquia não pode aumen-tar uma tarifa baseado em au-mento de uma Casa de Leisdo município vizinho. Já pediuum parecer jurídico à sua Pro-curadoria para tomar "severasatitudes cabíveis em lei sobreo aumenta nas tarifas. Nãoconcordo com esse aumentoque feri o bolso dos mais ne-cessitados. O percentual de35% é absurdo e a atitude to-mada é um ultraje a soberaniapolítica e jurídica de Marataí-zes", reforça.

Há precedentes favoráveisao prefeito maratimba. Emtempos passados, a mesmaatitude foi rechaçada pelo Mi-nistério Público que somentedepois da Câmara de Marata-ízes votar o aumento das tari-fas retirou a Ação Civil Públi-ca movida contra o SAAE."Não se pode ignorar o direitodo gestor em sua remunera-ção adequada, mas esse pon-to tem que ser objeto de análi-se técnica pelo poder conce-dente- no caso o município deMarataízes", mensura Gariolli.

SAAEO diretor da SAAE Jackson

Cuzzuol diz que foi realizadoum estudo de viabilidade eco-nômica e a conclusão foi quese não houver reajustes a"SAAE vai para o buraco". Amaioria das residências gastaem média 10 m3 de água e,conforme ele, as tarifas prati-cadas pela empresa são dasmenores do Estado.

Cuzzol lembra que já se pas-saram três anos sem o rea-juste nas tarifas e que os in-sumos, a parte operacional eos direitos trabalhistas, nes-te ritmo, levariam à falênciaa instituição em no máximoquatro anos. "Temos de ze-lar pelo nosso equilíbrio finan-ceiro e continuar investindopara melhorar o abasteci-mento de água e esgoto nosmunicípios de Itapemirim eMarataízes".

O diretor argumento que so-mente o município de Mara-taízes é responsável 85% dofluxo de moradias servidaspela empresa. Assegurou quecom investimentos está ga-rantido um verão sem risco defalta d'água. "Só temos pro-blema em Boa Vista do Sul porser final de rede". Disse ain-da que os prefeito JanderNunes Vidal e Norma Ayubsão parceiros nos investimen-tos e que são esperados para2011 um investimento de 2milhões para garantir o au-mento da população já previs-tos com os futuros empreen-dimentos na região e o aumen-to vertiginoso do fluxo de tu-ristas na região.

O diretor da SAAE Jackson Cuzzuoldiz que foi realizado um estudo de

viabilidade econômica e a conclusãofoi que se não houver reajustes a

"SAAE vai para o buraco"

Governador e ministro visitamÁREAS AFETADAS PELAS CHUVAS

O governador Renato Ca-sagrande e o ministro da In-tegração Nacional, Fernan-do Bezerra Coelho, visita-ram, na manhã e tarde deontem os municípios de Ita-guaçu, Itarana e Santa Ma-ria de Jetibá, que foramatingidos pelas fortes chu-vas que caíram no EspíritoSanto no final do ano pas-sado. O ministro foi rece-bido pelo governador noAeroporto de Vitória.

O Ministro disse que veio"trazer o abraço da presiden-te Dilma Roussef ao povocapixaba, em especial àspessoas atingidas pelas chu-

vas, ao governador RenatoCasagrande. Após visitar trêsmunicípios e constatar in locoa situação, vamos nos reunircom a equipe do governo paradefinir como apoiaremos ogoverno do Espírito Santonesta hora. As medidas de as-sistência já foram tomadaspelo governador Casagrandecom rapidez e eficiência, e elejá nos informou que a recu-peração e construção de pon-tes é uma prioridade.

Após a visita o governador eo ministro se dirigiram a Vitó-ria, onde se reúnem no PalácioAnchieta com 38 prefeitos decidades atingidas pelas chuvas.

Segundo dados da Defesa Ci-vil Estadual 32 municípios fo-ram atingidos pelas chuvas.

Mais de 530 mil pessoasforam afetadas. Deste total,aproximadamente 16 mil pes-soas estão desalojadas. OGoverno do Estado já distri-buiu 2.728 cestas básicas,981 kits limpeza, além de tercontratado patrulhas meca-nizadas para auxiliar na de-sobstrução de estradas, riose limpeza das cidades. Li-nhas de créditos especiaistambém estão sendo dispo-nibilizadas pelas instituiçõesfinanceiras estaduais (Ba-nestes e Bandes).

O governador e o ministro conferiram os estragos causados pelodesmoronamento de uma encosta, onde havia duas residências

Thiago Guimarães / Secom

José Rubens Brumana

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4 SOCIAL ES DE FATO, SÁBADO,8 DE JANEIRO DE 2011

AGENDATEMPERATURA

MÁXIMA

No Estádio de Sumaré, hojeàs 10h00 o Luiz Carlos "Bata-ta" de Freitas promove o XXXencontro amistoso dos atletaspresentes e ausentes do Estre-la do Norte Futebol Clube, con-tando com o efetivo apoio doPaulo Roberto "Globo". // Res-gatar o verdadeiro samba de raizé a proposta da noite do samba,que será efetivada neste sábadoCoqueiral do Nativo, me Marataí-zes: no palco estarão o grupos 522e o Projeto Feijoada. // Empresá-rio Jamil Almeida almoçandoontem, em mesa de negócios,na Rio Grande. // HermogênioVolpato cobriu o "Nelson PereiraShow" esta semana pela Rádio SimTupi AM: o "tremendão" volta se-gunda-feira. // Colunistas dosconfrades chegando juntinhocom esta coluna, o que muitonos envaidece. // Evanilda Be-dim, no seu movimentado comér-cio, próximo do DPJ, é uma gran-de incentivadora das vendas des-te ES-FATO. // Veteranos fute-bolistas Luiz Fumanchu e Arti-gas, hoje, prestigiam festa tra-dicional do alvinegro cachoei-rense. // Alberto Moreira, gentilís-simo, mantendo contato com estacoluna: ele é chefe de gabinete doDeputado Federal Camilo Cola. //Hoje festança de aniversário deFátima Gomes Doriquetto e dofilho Allan, na Pérola do Sul. //Edes Camargo vai realizar a IVCopa do Mármore de futebol, apartir de maço, em Atílio Vivacqua.// Paulo Beleza & Zé Camarãocorrendo - atrás e na frente -para a produção do seu "Pro-grama de Calouros" que deve-rá ir ao ar a partir de março,possivelmente na TV Sul. // Co-lunista Hélio Dórea também abriudestaque para o fotografo alegren-se José Carlos de Oliveira que teveuma foto sua publicada no calen-dário 2011 do American First Cre-dit Union dos EUA. - Para ele - noDia do Fotografo - , prezado"Zezé", nosso Bom Dia Especial. // Elyan Peçanha (28) 9222-4621.

01) REGISTROS > Hoje é DiaNacional da Fotografia e Dia doFotógrafo (Saudades do nossoquerido pai Guilherme!) / Católi-cos reverenciam os Santos: Se-verino / Teófilo / Apolinário deHierápolis e Antonio de Catege-ro / Niver de famosos: 1922 -Ademir Marques de Menezes,futebolista brasileiro (m. 1996);1933 - Paulo Goulart, ator bra-sileiro e, em 1935, Elvis Pres-ley, cantor e ator norte-america-no (m. 1977).

02) PARABENS > Colunacumprimenta os aniversariantesdeste sábado (08/11): Dr. Olím-pio Bueno Morato / A bonitonaBÁRBARA, filha do casal Celi-nha - Luiz Gonzaga Martins deOliveira, completa 23 anos /FLAVINHA, filhota da DM VeraLúcia - CL Robertinho Gomes /DIOGO, filhote de DM Lucia Ma-chado - CL Washington Luiz Fa-rias, estes do Lions Clube "Fra-de e a Freira".

03) TOMEM NOTA > Deu na fa-mosa coluna do HD que "a Coo-perativa dos Fruticultores de Ven-da Nova e Castelo mostraram quelucra mais com o morango quemfabrica a geléia ou polpas do queo agricultor que prefere a vendadireta in natura. A vantagem numquilo, por exemplo, chega a sersuperior três vezes mais, o quevem estimulando a industrializa-ção da fruta na região

GENTE NOSSA

01 # - O casal Débora - Weller-son, ela da Padaria Brasil e eletitular da empresa de mármorese granitos BAZSTONES, estãocurtindo a temporada em suabela vivenda na belíssima praiada Bacutia, em Guarapari. - Mas,para o carnaval, já anuncia e nosconvida, para um período - maistranqüilo - no fantástico ArosoPaço Hotel, na região da PedraAzul. - Lá estaremos!

02 # Novo ano despontando -graças a Deus - com muitas por-tas abertas para este modesto es-paço social: vêm aí para nos apoi-ar, nessa temporada de verão, nopainel vip de efetivos patrocina-dores a Loja FABIANA, a ACIS-CI, a COLA Pneus, a BIRA Aces-sórios e o Laboratório TEUTO.

03 # As férias coletivas de seisservidões não interrompeu obom andamento do atendi-mento da II CIRETRAN, órgãodo DETRAN-ES nesta capitalsecreta. Para tanto, a diretorainterina Isaura Garcia contacom as eficiências de TâniaRegina, Mesmeris, MarquinhosBin Laden e Cláudia.

CL Juarez Monteiro Albernaz e CaL Rogéria chegando de merecido

e fantástico cruzeiro marítimo na próxima segunda-feira

Jaraguá/Elyan Peçanha

Parceria do Governador do ES, Renato Casagrande e o Deputado

Federal Camilo Cola: tudo de bom para o nosso sul do Estado

POUCAS $ BOAS

01 # Na próxima segunda-feiravolta no seu horário habitual, oprograma "Esporte Total" da Rá-dio Diocesana - AM: de segundaà quinta com apresentação deCarlos Damasceno; as sextas comOrlando Luiz e, aos sábados,sempre começando às 12h10m,o debate esportivo com as partici-pações de Daílton Dessaune, Ta-deu Lacerda e este colunista.

02 # Ontem estivemos fazen-do uma visita a COLA VEICU-LOS, revenda autorizada daFIAT - também nossa efetivaparceira - onde tivemos a sa-tisfação de ser recebido, commáxima fidalguia, pelo seugerente de vendas o CleydsonPecini Scarpe que, ao lado daesposa Patrícia, neste fim desemana, curte as delícias daPérola do Sul.

03 # A solenidade de formaturada segunda turma do programade Residência em Clínica Médicarealizada ontem no Hospital Evan-gélico (HECI) contou com as pre-senças de autoridades médicas eda sociedade em geral; do coor-denador do Programa de Resi-dência Médica Dr. Marlus Thomp-son, além do presidente do Con-selho Deliberativo do HECI, JoséAffonso Coelho e do Superinten-dente Geral Wagner Medeiros.

Gente Nossa em destaque

Tudo de bom para o sulOBrito News

Page 5: Jornal FATO

CONEXÃO

Ano 4 - nº 80

As páginas desta CONE-XÃO só falam sobre o RioItapemirim, que corre àscostas da cidade, falha im-perdoável não dos primei-ros colonizadores, mas,sem dúvida, falha das admi-nistrações municipais detempos mais recentes, quevieram após o crescimentoda cidade, década de 1960e, porque não admitir, falhanossa, cidadãos que temosvoz e não a usamos. Falha,não pioneira, do Prefeito At-tilio Vicacqua (Decreto nº 5,de 6/8/1920), que autorizoua cessão de terrenos muni-cipais beira-rio, no centro dacidade, para construçãocom fundos para o rio. Fa-lha de Conselhos Urbanosque se debruçam sobre ni-nharias e atecnias (p. ex.,autorizações esdrúxulaspara construções que nãocabem nos locais propos-tos, como a UNES, agora in-vadida pela enchente).

Quando a cidade deu as costasao rio, deixamos de vê-lo todosos dias. Todos os dias, um poucode cada vez, ele morre. Assorea-do, se poluindo, perdendo pei-xes, perdendo a vida. Até que umdia, dia qualquer de qualquer anoe em muitos anos, ele desperta,enche e transborda. Às vezes rá-pida, às vezes violentamente, re-conquista as margens que lhe fo-ram tomadas e impermeabilizadaspor asfalto, fundações, levando,às vezes, vidas humanas e, sem-pre, a economia, fruto do trabalhoe patrimônio de centenas de ca-choeirenses. E com o avançocada vez maior sobre o rio, comas cada vez maiores parafernáli-

as elétricas e eletrônicas, o prejuízose multiplica – o que antes já era muitotomado do cachoeirense, agora, porvezes, é tudo que construiu para elee família, sem falar nos empregados.

A pesquisa desta CONEXÃO é frutode labor, não para falar mal do pas-sado, mas para alertar ao presenteque o futuro será melhor se, já, co-meçarmos a tratar bem o Rio Itape-mirim, fonte da possibilidade de mo-rarmos aqui. COISA PARA CEMANOS. Sem o Rio não seriamosnada, com ele maltratado e esqueci-do, um dia talvez voltemos a ser nada,basta ele se revoltar em maior grau,quando o mau tratamento que damosa ele se juntar aos efeitos do climaque, na verdade, ao menos nas en-

chentes do rio, ainda não estão ple-namente presentes.

Trago exemplos de outras cidadesque passam pelos mesmos proble-mas; trago opiniões de técnicos daárea; trago levantamento não defini-tivo das enchentes dos últimos 150anos, sempre pela voz de pessoasautorizadas. Às vezes opiniões so-bre uma e outra enchente se cho-cam, especialmente sobre qual foi amaior: se a de 1933/34 ou a de 1937.A “nossa”, de 2010, parece chegouperto (Vejam as fotos anexadas).

Não tive preocupação de fazer ex-cessivas intervenções nos textostranscritos, obra a ser produzida porquem se dedique ao assunto, e queprecisamos apareça. Não é possível,

com tantas escolas superiores na ci-dade, não haja uma ou não haja gru-po universitário ou pós-universitáriocapaz e com coragem de enfrentar oassunto, que vai além da ciência,chega às barras do poder político ino-perante ou permissivo, daí o medo.

Não fiz grandes incursões. O queestá nestas páginas, está nela por-que está na minha estante. Certa-mente há muito mais o que falar, como,por exemplo, nas medidas de preci-pitação de chuvas, as quais algumórgão oficial deve registrar em algumlugar. Não tive acesso a elas. Infor-mações históricas foram as que maisperto cheguei de esgotar, mas estãoincompletas. Informações científicasestão bastante incompletas.

Meu esforço, dentro de minhascondições e do auxílio nas pesqui-sas e discussões, feitas também pore com Maria Elvira Tavares Costa,garanto: quase foram ao limite.Mais não tenho como fazer, se con-siderarmos que “nossa” enchentese deu há apenas uma semana eos prejuízos mal começam a serlevantados.

Mas fique explícito: o esforço sefez no sentido de despertar o cida-dão para que ele tome o pulso desua cidade, principalmente quan-do administrações públicas últimassequer sabem do que estou falan-do ou do que falam os colaborado-res involuntários da CONEXÃO.

Higner Mansur

A "NOSSA" ENCHENTE

MANSUR

Edgard Baião

Regiane Prado

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6 CONEXÃO MANSUR ES DE FATO, SÁBADO,8 DE JANEIRO DE 2011

A ENCHENTE DE RUBEM BRAGA“Quando começavam as chuvas a

gente ia toda manhã lá no quintal de-les ver até onde chegara a enchente.As águas barrentas subiam primeiroaté a altura da cerca dos fundos, de-pois às bananeiras, vinham subindoo quintal, entravam pelo porão. Maisde uma vez, no meio da noite, volumedo rio cresceu tanto que a família de-fronte teve medo.

Então vinham todos dormir emnossa casa. Isso para nós era fes-ta, aquela faina de arrumar camasnas salas, aquela intimidade impro-visada e alegre. Parecia que aspessoas ficavam todas contentes,

A ENCHENTE DE NEWTON BRAGAriam muito. Como se fazia café e setomava café tarde da noite! E às ve-zes o rio atravessava a rua, entra-va pelo nosso portão, e me lembroque nós, os meninos, torcíamos paraele subir mais e mais. Sim, éramos afavor da enchente, ficávamos tristesde manhãzinha quando, mal saltan-do da cama, íamos correndo paraver que o rio baixara um palmo -aquilo era uma traição, uma fraque-za do Itapemirim...” (RUBEM BRA-GA, “Trovões de Antigamente” – de-zembro/1958 - 200 crônicas esco-lhidas. 24.ed. Rio de Janeiro: Re-cord, 2005, pag. 364-365).

“De vez em quando o rio cresce so-bre a cidade, brutal arrasador. A forçairresistível de suas águas carrega ár-vores, casas, lavouras, vidas huma-nas. Todos o olham, então, com o te-mor supersticioso com que deveriamos antigos povos bárbaros receber ter-remotos e tempestades: ódios desen-cadeados e incontíveis de deuses ran-corosos e vingativos. Cessam as ativi-dades normais de cada dia. O rio estásubindo. Já entrou pelas ruas. É preci-so atentar no volume crescente de suaságuas, registrar, através de marcas emedidas, as oscilações de seu nível,numa expectativa ansiosa.

Das maiores enchentes de que hánotícias, a mais antiga foi de 1873. Emmarço desse ano o Itapemirim invadiu

as ruas da vila de Cachoeiro, entran-do pelas casas e armazéns, derruban-do tudo que lhe obstruísse a caminha-da. Para se calcularem as proporçõesque o rio atingiu basta saber que umdos vapores que ligava Cachoeiro aBarra de Itapemirim andou pelas ruasa auxiliar trabalhos de mudança.

Dois anos depois, novamente o rio to-mou as ruas, causando prejuízos enor-mes, tendo o nível das águas ido alémdo atingido na enchente anterior. Con-seqüência verificável, ainda hoje, des-sas enchentes, é a grande casa queexiste na rua 25 de Março, fazendo es-quina com a rua Machado: construídaem 1876 sobre um alto muro de pedras,para evitar is efeitos das inundações.

De 1900 para cá, por três vezes o

Itapemirim fez sentir com violência mai-or, seu terrível poder. De 16 para 17de janeiro de 1907 as ruas foram inva-didas pelas águas, que se elevaramconsideravelmente. A 30 de dezembrode 1933 o rio subiu cinco metros e trin-ta centímetros de seu nível médio, au-mentando de 1.200 metros cúbicos porsegundo a vazão de suas águas, sen-do a inundação marcada por dramáti-cas ocorrências: vários desabamentosde casas, mortes por afogamento, cen-tenas de mudanças, prejuízos de gran-de vulto. Em 1937 verificou-se novaenchente, maior que todas as anterio-res, neste século”. (NEWTON BRAGA,Histórias de Cachoeiro. 2.ed. Vitória:Fundação Ceciliano Abel de Almeida /UFES e PMCI,1986. (Pag. 61-63)).AULA DO PROF. MANOEL MACIEL

“1873: ERA PROBIDO EDIFICARCASA À MARGEM DO RIO: “Sessãoda Câmara de 6/2/1873 – “Numa peti-ção de Manoel Dias do Prado para edi-ficar uma casa com frente na rua Moreirapara o rio, a Câmara resolveu indeferir aeste requerimento visto que tem adotadoa providência qual de não deixar edificarcasas do lado do rio não só porque en-feia o arruamento das margens do riocomo também tira a vista aos moradorescujas casas têm frente para este.”

Passaram-se 119 anos dos velhosbons tempos em que a vista para o rioera preservada.

Se Cachoeiro, em seguida a essa reso-lução, tivesse sido governada por homensque adotassem também a idéia, teria cres-cido com extensas, arejadas e alegres ave-nidas beira-rios. Mas, se todos os gover-nantes fossem inteligentes, não teríamosde quem falar”. (MANOEL GONÇALVESMACIEL,”De volta ao Cachoeiro Antigo”.Vol. 1, GRACAL, 2003, pag.102).

COISAS QUE EU JÁ DISSEJANEIRO/2009: “O drama das po-

pulações ribeirinhas é resultado dacalamidade pública permanente da cul-tura do jeitinho. As autoridades deixamo cidadão construir de qualquer ma-neira, fora das normas, como se lhetivessem prestando favor ao permitir-lhe economizar alguns reais na cons-trução de seu lar. A economia que ocidadão conseguiu ontem se transfor-ma na calamidade dos dias de hoje. Orio cresce, invade as margens, avan-ça sobre as moradias e cobra, com ju-ros, a economia desgraçadamente per-mitida, autorizada e, às vezes, incenti-vada pelo poder público municipal.“Que se ferre o pobre”, deve dizer aautoridade – “permito que eles descum-pram a lei hoje, ganho o voto delesagora, e, no futuro, quando as águasdestruírem o patrimônio de vida inteira,eles que se queixem ao bispo, ao pre-feito e busquem a caridade pública”.

Infelizmente, é na tragédia que adqui-rimos consciência das mazelas que tra-zem o descumprimento de leis de meioambiente, de urbanismo e de seguran-ça. É quando o cidadão perde tudo queele, finalmente, desperta para o fato deque lei não deve ser descumprida. Équando uns sem-vergonhas, que nadaperderam vêm dizer que tragédias sãoinevitáveis. São uns canalhas”.

FEVEREIR0/2007: “A Cidade Perma-nece Invertida: Um dia desses eu esta-va almoçando no Restaurante Belas Ar-tes, lá naqueles fundos do salão, bempróximo ao Rio Itapemirim, onde as pes-soas se sentam acho que para conspirar,achando que não estão sendo observa-das por ninguém (Santa Inocência!).

Foi quando chegaram dois cidadãosde terno, advogados talvez, pareceu-meque com algum conhecimento das coi-sas. O mais gordo vira para o mais ma-gro, olhando para o Rio Itapemirim e dizsurpreso – “Olha, a cidade foi construídainvertida”. Estava certo, Cachoeiro de Ita-pemirim, ao contrário das melhores cida-des, está de costas para o seu rio e atéhoje não atinamos para isso e, se atina-mos, não estamos nem aí.

É certo que construções em cima dorio só aconteceram dada à estreitezado vale do Rio Itapemirim, na parte

onde se localizou a cidade. O espaçoentre o rio e o morro é tão pequenoque os primeiros colonizadores ou fa-ziam assim ou não faziam a cidade ondeela está. Mas isso foi no tempo antigo.Agora, não pode (ou não poderia)acontecer. Cidades civilizadas e pro-gressistas têm de estar com o rio à suafrente, e não escondido, facilitando suautilização como depósito de lixo, ver-dadeira cloaca. O Rio Itapemirim, comoos rios de modo geral, tem de ser pre-servado como cartão de apresentaçãoda cidade, como espaço nobre e comoponto de equilíbrio da urbanização.Uma cidade com rio sujo e nos fundosdela é e tenderá a ser sempre tão sujacomo o rio que não quer conservar.

A matéria sequer entra na considera-ção de qualquer projeto de qualquerprefeito da cidade, possivelmente por-que não passa pela cabeça do homempúblico a importância de ter um cursod’água protegido. Parece que os ho-mens de poder de Cachoeiro, quandose trata de melhoramentos para a cida-de, sequer passaram de Aracui ou daSafra. Não sabem o que acontece nomundo e a Agenda 21 não deve serpara eles mais que um livro-revista mui-to bem colorido e cheio de informaçõesequivocadas, e essa última, difícil dizerse sabem. Há sim, e isso não é de senegar, uma certa preocupação poéticacom o rio, mas essa preocupação poé-tica cada dia menos é, tendo pouca im-portância hoje, pois viver bem (a comu-nidade) é o tênue limite entre a realida-de e a fantasia, entre o sólido e o sonho,mas isso a gente não tem percebido.

Daí a pergunta: qual é mesma a im-portância da Agenda 21 e dos diver-sos grupos que fizeram o esboço doPDU (ou PDM) de Cachoeiro, apro-vado em finais de 2006? A resposta écurta, grossa e rápida: a importância énenhuma. Prova disso é que nem bemsancionada a Lei do PDM, a prefeiturajá havia emendado a lei, emendas apro-vadas sem que NINGUÉM tivesse le-vantado a voz ou, para dizer mais cer-to, sem que NINGUÉM soubesse de-las. Emendas e mudanças sem a obri-gatória aprovação do Conselho doPDM, de existência obrigatória, mastambém inexistente”.

“Com o intuito de compreender a di-nâmica das paisagens ribeiras urba-nas, buscamos revelar a importânciados valores ambientais, estéticos, soci-ais e culturais existentes nos seus es-paços livres públicos. Tais valores vêmsendo descartados pelas ações dasadministrações públicas...

Vimos que, apesar de o rio passarpelo centro histórico da cidade (...), alvode diversas revitalizações, não existenenhuma intervenção efetiva que pro-ponha a integração e a valorizaçãodeste elemento da natureza com a es-trutura urbana e cultural da cidade...

Os resultados do trabalho reforçaramnossa convicção de que o rio é maisdo que um canal de água poluída, epossui, além do valor histórico, presen-ça fundamental na paisagem da cida-de, sendo potencialmente capaz deproduzir a interação adequada entre omeio natural, o meio (social) urbano eas pessoas, como já foi demonstradoem inúmeras outras paisagens ribeirasurbanas...

Muitos profissionais ainda pensammais nos aspectos físicos dos lugares eesquecem que uma das principais ca-racterísticas do ambiente a ser constru-ído é a qualidade de interação entre aspessoas e o lugar...

A água em movimento, determinadossons e cheiros, e pequenos animaisque vivem às margens dos rios, tra-zem o prazer de estar próximo à natu-reza. Deste modo, os rios e toda a pai-sagem que os envolve podem contri-buir para o bem-estar da populaçãonos seus espaços livres urbanos. Nes-te trabalho, especificamente, daremosênfase ao tema que acreditamos quemais valoriza o potencial das paisagensribeiras nas cidades: o uso das mar-gens pelas diversas formas de lazer.

A questão do lazer como uso dos es-paços livres é um valor que historica-mente está intrínseco a este elementonatural, pois suas águas e margens es-tão sempre relacionadas aos banhosde sol, pesca, canoagem e contempla-ção. As águas urbanas são utilizadasde diversas maneiras, sendo um dosmelhores exemplos a oportunidade decriar um cenário panorâmico atraentecom facilidades recreacionais ao ar li-vre e um espaço confortável para odescanso dos habitantes urbanos (Carret all 1995).

Verificamos assim que as ações dopoder público estão na maioria das ve-zes voltadas para a imagem da cidadee ignorando muitas vezes os reais pro-blemas urbanos. Não se chegou ao

cerne do problema da enchente, a pen-sá-la como um fenômeno natural dosrios na época das chuvas, que preci-sam de espaço às suas margens paraa sua natural inundação.

O desenvolvimento da cidade, maisespecificamente a marginal do rio, trou-xe consigo um certo desprezo com orio, revelado principalmente pela faltade comprometimento com a qualidadede suas águas, alvo de despejo de es-gotos domésticos e dos resíduos dasfábricas. A cidade, então, foi progressi-vamente “dando as costas”ao rio, fa-zendo com que sua importância simbó-lica, como referência da origem e es-truturação da cidade, e seus valoresde elemento natural e de uso, como obanho e a pesca, além de seu valorpaisagístico, diminuíssem...

Os espaços verdes ao longo dos riospermitirão a criação dos parkways, quealém de facilitarem as ligações de zo-nas, possibilitarão o estabelecimento decentros esportivos e de recreação ati-va no seu percurso, valorizando a re-gião, tornando-a, além disso, mais atra-ente. Os parkways ao longo dos cór-regos e nas zonas baixas inundáveise desvalorizadas deveriam ser objetode séria cogitação da Municipalidade,pois o benefício, a economia, a salubri-dade que essas áreas proporcionam àpopulação, justificam plenamente asdespesas que a Prefeitura teria com asua aquisição e transformação em par-ques...

Após tratar do rio como valor de la-zer, percebemos que ele está intima-mente associado ao seu intrínseco va-lor ecológico. Mais do que o lazer re-creativo, o rio apresenta a possibilida-de de um lazer contemplativo e bastan-te aprazível através da paisagem ribei-ra, obrigando a paisagem urbana, ge-ralmente fechada, a se abrir e a respi-rar uma paisagem natural.

A importância do rio e dos diversoselementos que identificam a presençada natureza na área de estudo é sem-pre retratada pela afeição ao lugar. Nasáreas onde o rio se apresenta fisica-mente de forma mais natural, onde elenão está canalizado entre dois pare-dões é inevitável a citação da palavranatureza ou dos elementos que per-tencem a ela como a ‘água’, o ‘ar’, o‘tempo fresco’, e as ‘árvores’, paradescrever os motivos que levam o apre-ço ao lugar. Animais são frequentementelembrados no entorno do ribeirão: fla-mingos, capivaras, cágados e garças.

Deste modo, criar áreas de lazer re-creativas e contemplativas ao longo do

rio, gerando uma paisagem natural li-near atravessando a área urbana, es-taria contribuindo para melhorar ascondições do uso e apropriação já re-corrente em diversos espaços às suasmargens, mas principalmente estariacriando oportunidades de prover umamelhor qualidade de vida aos diferen-tes grupos de usuários localizados àssuas margens, bem como para a po-pulação da cidade inteira.

O lazer em um ambiente natural, alémde proporcionar bem-estar às pesso-as, é uma maneira de socialização doshabitantes de uma comunidade, poismuitas das atividades de recreação ede esporte, que podem ser promovi-das neste espaço, são desenvolvidasem grupo...

Nossa pesquisa veio se juntar a ou-tros trabalhos que têm confirmado queos rios urbanos, quando valorizadoscomo um recurso natural nos espaçoslivres públicos da cidade, atraem aspessoas e, deste modo, são capazesde dar suporte a uma vida pública, econtribuir para aumentar o papel socialdo entorno ribeiro. Seguindo este viés,acreditamos que se a questão do lazerfor levada em consideração nos pro-cessos de planejamento e desenho dacidade, pode promover e revelar va-lores sociais e culturais existentes napaisagem dos rios urbanos.

Acreditamos que o projeto paisagísti-co que considera tanto os processosnaturais quanto os valores de cadagrupo de usuários surge como uma dasformas de requalificar e valorizar o riopara a cidade, aumentando a possibili-dade de uso e apropriação, além depotencializar os valores depositadosnele, podendo, acima de tudo, promo-ver a conservação da paisagem natu-ral ribeira e assim desvendar à cidadeas múltiplas paisagens que hoje se en-contram invisíveis para a maioria dapopulação. (Alessandra Soares Ghi-lardi e Cristiane Rose de Siqueira Du-arte, in “Rios e paisagens urbanas emcidades brasileiras”, Ed. Viana & Mos-ley e PROURB (FAU /UFRJ), 2006.192p., Org. por Lúcia Maria Sá Antu-nes Costa). (O trabalho cientificoresumidamente publicado acima,refere-se à cidade de Ribeirão Pre-to – SP. Para facilitação do leitor, jáque as ponderações das autorassão pertinentes a qualquer cidaderibeirinha, substituímos a expres-são “ribeirão preto” (rio que cortaaquela cidade) por “rio” e, por ex-tensão, nos referimos ao Rio Ita-pemirim).

VALORES CULTURAIS e PAISAGENS URBANAS

Page 7: Jornal FATO

7CONEXÃO MANSURES DE FATO, SÁBADO,8 DE JANEIRO DE 2011

HISTÓRICO DAS ENCHENTESOs textos abaixo são de historia-

dores cachoeirenses devidamenteidentificados. Optei por transcrevê-los, sem fazer maiores comentários,trabalho que o leitor pode fazer.Também optei por relatar referênci-

as a enchentes até o ano de 1960.Alerto que há algumas contradiçõesentre os textos relativos ao século XIX.Como já alertei, devem existir regis-tros técnicos sobre as enchentes des-te século, como pontos físicos de me-

1862 / 1863 / 1866 / 1867 / 1872 /1873 / 1875 – “Logo que assumiu adireção da paróquia, o padre Mellopreocupou-se com a construção deuma igreja decente. Em abril de 1862já havia adquirido cem toras de madei-ra de lei. A enchente daquele ano, umadas maiores, levou embora todas asmadeiras, para seu justo desespero...

Nos terrenos onde construiriam,bem depois, a fábrica de cimentoBarbará, ergueu a primeira igrejade Cachoeiro, dedicada ao DivinoEspírito Santo, que foi concluída emmaio de 1863. Essa igreja foi a Ma-triz, até 1881, quando teve de serdemolida, que sua frágil estruturase achava abalada (os construto-res usaram madeira inferior, alvo decupins e o local de sua construçãoera muito baixo, atingido pelasgrandes enchentes muito comuns eviolentas, como as de 1863, 1872 e75), sendo os santos transferidospara a capela de Nosso Senhor dosPassos”. (Cachoeiro, Uma Históriade Lutas, Vol. I, Evandro Moreira,vol. 1, pág. 68/9).

1873 – “Em a noite do 21 de Mar-ço deste anno principia a elevarem-se as águas do rio Itapemirim, conti-nuando a assoberbarem-se no dia22 e à noite d’esse dia tão forte era aenchente que innundava as ruas davilla de S. Pedro do Cachoeiro deum a outro lado, tendo o rio subidode seu estado natural 14 metros.Evadio cazas e armazéns causandoenormes prejuízos; no entanto que,as maiores enchentes conhecidas,as de 1862, 1866, havião apenassubido do nível da rua em algumascazas 30 a 50 centimetros.

Os prejuízos causados ao commer-cio e em as cazas particulares quaseque foi incalculável, tendo havidoderrocamento de paredes e arreba-tamento de peças de engenhos, pai-óes, moinhos e cazas. As lanchas epranchas de grande callado nave-gavão pelas ruas a conduzir famíliase a salvar o que se podia. Forão osdias e noites de 22, 23 e 24 de insa-no trabalho, porque as águas só bai-xarão um pouco nos dias 23, 24 e25 tendo no dia 26 tornando-se aelevar, não com tanta fôrça a causartemores, mas a haver prevenção.Os prédios em sua maior parte forãoreconstruídos e os prejuízos de pe-quena monta, pois muitas ficarão em-baixo d’água na Villa de Itapemirim,mormente às margens do dito rio.”(PROVÍNCIA DO ESPÍRITO SAN-TO – Basilio Carvalho Daemon –1879 – Parte 6b, págs. 405. ArquivoPúblico do Estado do Espírito Santo– Biblioteca Digital).

1875 – “Neste ano, nos dias 25 e26 de Janeiro, em consequencia dasgrandes chuvas e enchentes dosconfluentes do rio Itapemirim, é inun-dada a villa de S. Pedro do Cacho-eiro, ficando parte das casas térreas

embaixo d’água e as ruas com dois etrez metros de água, causando enor-mes prejuízos aos moradores da ditavilla. Esta enchente foi superior às dosanos de 1882, ????, 1873, que tam-bém derão àquelles moradores e aosda villa do Itapemirim prejuízos extra-ordinários.” (PROVÍNCIA DO ESPÍRI-TO SANTO – Basilio Carvalho Dae-mon – 1879 – Parte 6b, págs. 424.Arquivo Público do Estado do EspíritoSanto – Biblioteca Digital).

1895 – “No dia 16 de fevereiro de1895, sábado, desde o meio-dia, co-meçaram a subir as águas do rio Ita-pemirim com extrema rapidez. Domin-go, pela manhã, já era imponente agrande massa d’água que invadiu osfundos dos quintais, algumas casas epontos da rua Moreira. As passagenseram feitas por canoas em certos tre-chos das ruas, pelas quais se cobra-vam 500 réis por pessoa. O único pre-juízo, do qual se teve notícia, foi a que-da de uma parede da marcenaria doSr. Maurílio Coelho. Segunda-feira,dia 18, o nível das águas manteve-sequase estacionado. Terça-feira, bai-xou bastante, continuando nos diasseguintes. No mês de março do mes-mo ano, o rio Itapemirim permaneceusempre cheio e, mais de uma vez, in-vadiu as ruas principais da cidade, queeram ainda desprovidas de calçamentoe, por isso, muito baixas em relaçãoao nível normal do rio. Nos dias 10 e11 caíram fortes chuvas, e os rios dascabeceiras receberam muita água. Dia11, pela tarde, as águas das enxurra-das, não encontrando escoamento,formaram imensa lagoa, desde a resi-dência de um tal Pereira Bastos até ̀ acasa de uma senhora chamada Hen-riqueta Souza, entrando em algumascasas, principalmente no “Varejo Ca-choeirense” ocasionando prejuízos.Dia 12, pela manhã, as águas obriga-ram o estabelecimento de passagemem canoas, do lado Norte, por contado Governo Municipal. As águas co-briam o assoalho da ponte do ribeirãoAmarelo (onde está localizado o Cen-tro Operário). Dia 13 começou baixaro nível das águas, e ficou a cidadelivre de mais uma enchente. (Voltan-do ao Cachoeiro Antigo, vol.1, Mano-el Gonçalves Maciel, pág. 220/221).

1907 – “Registra-se nesse ano umadas maiores enchentes do século, norio Itapemirim.” (Cachoeiro, Uma His-tória de Lutas, Vol. I, Evandro Morei-ra, pág. 68).

1910 – “O Cachoeirano de 20 demarço noticiava que na noite de 11passado desabara violento temporal,destruindo os aterros e rolando rochasenormes, danificando vários trechos daestrada de ferro, na altura de Soturnoe Cobiça, principalmente. As águas dorio Itapemirim cresceram 2 metros, fa-zendo o povo temer nova enchente,como a de 1907.” (Cachoeiro, UmaHistória de Lutas, Vol. I, Evandro Mo-

reira, pág. 173).

1933 – “Na manhã de 29 de de-zembro de 1933, o sobressalto napopulação. O rio começou a invadiras ruas, o Bairro Independência, oBairro Coronel Borges, o colégioPedro Palácios (hoje Liceu “MunizFreire”), Rua Lafaiete (são esses lu-gares os primeiros atingidos por en-chentes0. À tarde já a enchente sealastrava pela cidade, tomando a rua25 de Março, Av. Operária (atual Pi-nheiro Júnior), a Praça JerônimoMonteiro, Bahia e Minas e váriosoutros trechos urbanos. Na noite de29 para 30, as águas subiam de modoassustador num ritmo incessante. ECachoeiro viveu uma noite de pavore vigília. Nas primeiras horas do dia30, as águas continuavam a crescer,o mesmo acontecendo à tarde, ultra-passando os marcos da maior en-chente até então registrada, que erade 17 de janeiro de 1907. As águaschegavam a tocar as escadas doGrupo Escolar “Bernardino Montei-ro” e havia subido 1,60m acima donível máximo da enchente de 1926,com a vazão aumentada em mais de1.200 metros cúbicos por segundo,seu crescimento estacionou às 14horas do dia 30, e o início do decrés-cimo deu-se duas horas depois.” (Vol-tando ao Cachoeiro Antigo, Vol. II,Manoel Gonçalves Maciel, pág. 147).

1934 – “Inicia-se o ano com o tra-balho de recuperação dos prejuízosocasionados pela enchente, nos últi-mos dias do ano findo, a maior já ocor-rida no Itapemirim, com perdas aci-ma de 1.000 contos de réis, obrigan-do o prefeito Brício Mesquita a recor-rer ao governo do Estado.” (Cacho-eiro, Uma História de Lutas, vol. II,Evandro Moreira, pág. 35).

1937 – “Na noite de 21 de dezem-bro ocorre a maior enchente já re-gistrada na cidade, suplantando asde 16 de janeiro de 1907 e 30 dedezembro de 1933. As águas subi-ram 6 metros, inundando a cidade,sendo os pontos críticos no bairro In-dependência, rua Coronel Borges,avenida Operária (Pinheiro júnior) eo Guandu, mormente nas ruas La-fayete Bernardes e Eugênio Amorim.Não houve mortes mas grandes pre-juízos materiais.” (Cachoeiro, UmaHistória de Lutas, Vol. II, EvandroMoreira, pág. 66).

1960 – “Ocorre nesse mês (mar-ço) nova grande enchente, inun-dando as ruas Lafayete Bernardes,Virgínia, Eugênio Amorim, os pontosmais baixos da Samuel Levy, Pinhei-ro júnior, rua Moreira, Ildefonso Vi-ana, Urbano Cagnin, praça Benja-min Silva, além do Coronel Borgese Baiminas, desabrigando centenasde famílias.” (Cachoeiro, Uma His-tória de Lutas, Vol. II, Evandro Mo-reira, pág. 140).

dida da subida das águas do rio (videAry Garcia Roza: “os dados coleta-dos para essa determinação resul-taram de 30 anos de observaçõespluviométricos do posto 46-DA (Ma-rangoni))”.

Enchente de 1937

Em 1937 o rio assustou a cidade com a enchente que inundou

muitas ruas e causou alguns danos materiais. Vê-se a Praça

Jerônimo Monteiro inteiramente tomada pelas águas

Enchente de 1933/1934 - A foto é de 1º de janeiro de 1934. Aparece no

bote, de remo nas mãos, José Rebelo Moreira, que faleceria em março do

citado ano, vítima de acidente de carro. O local é a Praça Jerônimo

Monteiro, vendo-se parte de um sobrado onde atualmente - 1982 - fica o

Banco Econômico, o (1º) Bar Vitória (onde está a Casa Dadalto) e o

Cinema - Brasil e Bar Madureira (onde agora fica o Edifício Primus)

Fotos: Coleção Gil Gonçalves

Enchente - foto de 1º de janeiro de 1934, vendo-se o casarão

que existia na Praça Cel. Xavier - esquina da rua 25 de março,

na subida para a antiga Ponte Municipal

Page 8: Jornal FATO

8 CONEXÃO MANSUR ES DE FATO, SÁBADO,8 DE JANEIRO DE 2011

O Plano produzido pelo ESCRI-TÓRIO TÉCNICO do renomado ca-choeirense ARY GARCIA ROZA foicontratado no Governo Nello Bore-lli, prosseguiu no Governo HélioManhães, e foi concluído no Gover-no Ferraço, tudo no início da déca-da de 1970. A localização no PDLI(todas no vol.2) está nos númerosque introduzem os parágrafos (Cap.III / pág. 1):

III / 1 a 3 – “I – ASPECTOS DACONCEPÇÃO URBANÍSTICAADOTADA PARA A ÁREA URBA-NA - 1.1 – CONDICIONANTES “Ouso do solo, atualmente, é carac-terizado fundamentalmente pelo de-senvolvimento linear (marginal aorio) do comércio, tanto aquele emi-nentemente prestador de serviçoscomo o cotidiano de abastecimentode gêneros de primeira necessi-

O PDLI DE ARY GARCIA ROZAdade. Há também comércio pesadoe industrial, existindo ainda o usoresidencial e misto.

Este desenvolvimento linear, concen-trando múltiplas atividades, configuraum quadro negativo, uma vez que ca-naliza e concentra todas as ativida-des, gerando fluxos de veículos e depessoas – no seu principal eixo, for-mado pelas ruas Bernardo Horta,Capitão Deslandes e 25 de Março,obviamente insuficientes para o aten-dimento das diversas funções...

A falta de planejamento e legislaçãopara as edificações permitiu constru-ções tanto às margens do rio como noalinhamento das vias, sem a adoção,sequer, de recuo...

1.2 - REMANEJAMENTO DAZONA CENTRAL - Quanto a esteaspecto, cabe destacar a importân-cia da participação da administraçãomunicipal, tanto na implantação como

na fiscalização das normas e regu-lamentos estabelecidos na Lei deDesenvolvimento.

O objetivo básico a ser atingido como remanejamento proposto é o de des-congestionar a zona central da cida-de, permitindo que a mesma possa de-sempenhar suas funções básicas deforma ordenada.

A partir do diagnóstico elaborado eobjetivando a implantação gradativada legislação proposta, procura-sefundamentalmente atingir os seguin-tes pontos:

- Dotar a zona central de áreas ver-des e espaços livres, que sirvam àamenização do clima e à modificaçãoda paisagem urbana, permitindo a cri-ação de pontos de encontro da popu-lação local e de passagem.

- Estabelecer zonas e setores queabsorvam as atividades afins – comer-ciais, residenciais, administrativas etc.

- Permitir o remanejamento total dasatividades consideradas incompatíveiscom o uso do solo central, principal-mente as indústrias existentes.

- Estabelecer uma disciplina para acirculação de pedestres e veículos,prevendo áreas de estacionamentoadequadas”.

II / 49 – “6 - SEGURANÇA PÚBLI-CA - 6.2.2 – Enchentes (causas)

- Bloqueamento do Rio Itapemirimpela ocupação total de suas margensna zona urbana;

- Desmatamento das cabeceiras doRio e das encostas do Vale do Itape-mirim, que fazem do Itapemirim e suabacia de constituição um verdadeirodreno;

- Assoreamento do Rio Itapemirim pe-los diversos materiais liberados pelaerosão, que aumenta a velocidadedas águas, diminui a capacidade con-

tenção do seu leito, apressa-lhe asaturação e o faz transbordar;

- As áreas construídas ao nível dasmargens do Rio Itapemirim são asprimeiras a serem afetadas direta-mente pelas cheias...;”.

III / 65 – “O Estudo Global dos Re-cursos Hidráulicos efetuado pelo es-critório “Engenharia Gallioli Ltda”, em1966, permite, com certa margem desegurança, fixar a vazão máxima em1.400 m3 /s e a mínima observadaem 11m3/s. Os dados coletados paraessa determinação resultaram de 30anos de observações pluviométricosdo posto 46-DA (Marangoni). O mé-todo utilizado foi o estatístico, conside-rando-se 28 pontos de enchentes má-ximas anuais com valores variáveisentre cerca de 1.000 m3/s, que severificou em 20/12/1937, e 825 m3/s,em 9-3-1960”.

RIOS e CIDADES“Os verões chuvosos do Brasil es-

cancaram a cada ano as nossas dis-funções urbanas. Di\em os jornaisque é a “revanche dos rios”. Rou-bamos suas várzeas ao longo doprocesso de urbanização, e sua ca-racterística de sistema drenante nosresponde com transbordamentos”...

Essas questões são debatidas emmuitos pontos do planeta, numa re-visão de posturas diante da marchacrescente da urbanização e da de-gradação do ambiente urbano, e têmprecipitado tentativas que não seconstituem em soluções definitivas oureceitas a serem aplicadas univer-salmente, mas apontam pressupos-tos norteadores...

Por um lado, em todo o mundo, aolongo do tempo, grande parte doscursos d’água que se localizam nomeio urbano sofreu um processo dedegradação contínua, transforman-do-se em alvo de esquecimento erejeição. Por outro, o meio urbanovem sendo constantemente expostoa inundações, à carência de manan-ciais adequados para abastecimen-to público, além de sofrer a desqua-lificação da paisagem fluvial.

A preocupação com os distúrbiosambientais vem evoluindo mais sig-nificativamente a partir do final dadécada de 1960, com os movimen-tos e conferências mundiais sobre omeio ambiente... Posteriormente, deforma mais acentuada a partir dosanos 1990, tais visões se integramsistematicamente...

O sentimento geral a respeito doestado dos rios nas áreas urbaniza-das parece repetir sempre a mesmacantilena saudosista e nostálgica –como já forma significativos... Quan-tas lembranças de sua fase de bal-neabilidade, de quanto representa-vam fonte de riqueza para o desen-volvimento da sociedade e para aformação das paisagens...

A evolução da urbanização foi con-seguindo eclipsá-los e anular sua im-portância, restringindo sua presen-ça quase apenas aos sintomas per-turbadores, ou seja: mau cheiro,obstáculo à circulação e ameaça deinundações, Chega a parecer que asituação “cidades invadindo aságuas, e águas invadindo as cida-des” se generalizou como irreversí-vel, inerente ao desenvolvimento...

No Brasil, de modo geral, a rela-ção harmoniosa de encontro da po-pulação com o rio ocorreu até a me-tade do século XX, quando, então,ampliaram-se os conflitos entre de-senvolvimento, sociedade e meio fí-sico. E a poluição e a dificuldade deacesso às áreas ribeirinhas, foramexpulsando para longe das várzeasa prática do esporte e do lazer...

No Brasil, ao se tratar de paisa-gens urbanas relacionadas a cur-sos d’água, por exemplo, quandose cruza um córrego na aberturade novas ruas, é muito comum lan-çar-se mão de galerias para inter-ceptá-lo, estrangulá-lo ou, ainda,embuti-lo em dutos, o que contribuipara a descaracterização dos va-les e para a ocorrência de inunda-ções...

A vegetação atua na prevenção deinundações. Retém a água, protegeo solo contra a lixiviação e erosão,além de proteger do assoreamentoas margens dos rios, assegurandoa filtragem de suas águas, e evitan-do a compactação do solo ao redordas nascentes. Em superfícies imper-meáveis, o coeficiente de escoamentosuperficial (“C”) varia de 90 a 95%;em áreas vegetadas com matas deárvores de folhagem permanente,“C” varia entre 5 e 50%”. (MARIACECILIA BARBIERI GORSKI, em“Rios e Cidades - Ruptura e Re-conciliação”, Ed. SENAC, 2010,300 pág.)

Fotos: Regiane Prado

A enchente bateu às portasdo Bernardino Monteiro, assim

como em 1933 e 1937

Page 9: Jornal FATO

ES de Fato, Sábado, 8 de Janeiro de 2011

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Page 10: Jornal FATO

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10 CLASSIFICADOS ES DE FATO, SÁBADO,8 DE JANEIRO DE 2011

COMUNICADOIlmo. Sr. Chefe da Agência da Fazenda Estadual

em Cachoeiro de Itapemirim-ES.J. C. PICOLO ME, firma comercial, estabelecida na Rua Siqueira

Lima, nº 11, loja 6- Praça Shopping, Bairro Centro, CEP 29.300-180,município de Cachoeiro de Itapemirim, Estado do Espírito Santo, ins-crita no CNPJ nº 06.169.647/0001-28 e Inscrição Estadual nº082.256.28-4, Vem mui respeitosamente comunicar a Perda/Extraviodos Itens relacionados abaixo devido a enchente ocorrida no dia30.12.2010 que invadiu a empresa descrita acima, danificando o esta-belecimento e tendo perdas irreparáveis:

. 01 Talão de Nota Fiscal Modelo 1, numeração de 051 à 100, AIDFnº 157172 de 24/09/2010;

. Mercadorias: 06 Blusas Femininas e 01 Macaquinho Feminino.

Nestes termosPede deferimento.

Cachoeiro de Itapemirim-ES, 07 de janeiro de 2011.

Jocelena Carvalho PícoliJ.C. PICOLI ME

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CNPJ: 07.909.808/0001-35, IE 082.386.641, torna público que reque-reu à SEMMA a LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO) Nº 001/2011,para atividade: 01.04 - aparelhamento (polimento) de pedras e execu-ção de trabalhos, sem corte, em rochas ornamentais (granitos, gnaifes,mármores, ardósia, quartzitos e outras pedras), situada na Estrada deSão Joaquim X Aeroporto, S/N - Km 1.1;

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CARTÓRIO FERNANDO VIEIRA1º OFÍCIO DA SEDE DESTAEDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem contrair matrimônio VINICIUS RIBEIRO DEFREITAS, maior, solteiro, auxiliar administrativo, natural de Santa Maria-RS, residente nesta cidade, filho de Erlon Henry Jardim de Freitas e LueciRibeiro de Freitas; e CÁTIA REGINA BERNI PELEGRINO, maior, sol-teira, auxiliar administrativo, natural de Muqui-ES, residente nesta cidade,filha de Luiz Carlos de Castro Pelegrino e Neuza Maria Berni Pelegrino. Sealguém souber de alguém impedimento oponha-o na forma da lei.

Cachoeiro de Itapemirim-ES, 07 de janeiro de 2011Fernando Brandão Coelho Vieira - Oficial

COMUNICADOECOLAVE LAVANDERIA LTDA ME, torna público que requereu e obteve

da SEMMA a Licença Prévia (LP) nº 001/2011, com validade até 06 de abrilde 2011, para atividade 28.01 - lavanderias, situada na Av. Mauro MirandaMadureira, nº 334, Coramara, Cachoeiro de Itapemirim/ES.

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Cecilia, nesta cidade, para serem protestados após a publicaçãodeste Edital, títulos de responsabilidade das seguintes pessoas.

SERVIÇO NOTARIAL E REGISTRAL

Por não ter sido possível encontrá-las, intimo-as (§ 1º art. 15da lei 9492/97) para os fins de direito, e não sendo atendidaa presente até o dia 10 de janeiro, notifico-as do protesto.

Cachoeiro de Itapemirim, 08 de janeiro de 2011 -Cecilia Simonato - Tabeliã

Horário de pagamento das 8:00hs às 11:00hs e de 13:00hs às 18:00hs.TELEFONE: (28) 3521-0611

ADNEY ESPOSTI ME CNPJ - 30.557.359/0001-25MARIA SEBASTIANA HERZOG ME CNPJ - 10.850.692/0001-10MUNDIAL COM DE ART DE CAMA MES CNPJ - 05.858.798/0001-20PRUCOLI & MASSINI LTDA ME CNPJ - 11.207.442/0001-20ROGERIO CERIZINI ZAMPIROLE CPF - 022.791.947-59

COMUNICADODECORAL STONES INDUSTRIAL DE GRANITOS LTDA ME,

torna público que requereu e obteve da SEMMA a Licença de Instala-ção (LI) nº 002/2011, com validade até 06 de janeiro de 2013, paraatividade 30.01 - movimentação de terra, situada na rua Isidoro Pessi-ni, s/nº - Rui Pinto Bandeira - Cachoeiro de Itapemirim/ES.

Cachoeiro de Itapemirim, 08 de janeiro de 2011Rogério Lugon Valladão - Tabelião

Horário de pagamento das 8:00hs às 11:00hs e de 13:00hs às 18:00hs.TELEFONE: (28) 3521-6720

Por não ter sido possível encontrá-las, intimo-as (§ 1º art. 15da lei 9492/97) para os fins de direito, e não sendo atendidaa presente até o dia 10 de janeiro, notifico-as do protesto.

TABELIONATO DE PROTESTO -

2ª ZONA - COMARCA DE CACHOEIRO

DE ITAPEMIRIM - ES

EDITALAcham-se, nesta Serventia, à Praça. Jerônimo Monteiro, 73, -

Centro - 29.300-170 - Cachoeiro de Itapemirim - ES nestacidade, para serem protestados após a publicação deste

Edital, títulos de responsabilidade das seguintes pessoas.

ALESSANDRO ANTONIO BUZAN CPF - 119.145.227-10ALINE ALVES VIEIRA CPF - 108.174.197-05ALPHA ESTONE GRAN E MARM LTDA MECNPJ - 10.819.784/0001-38ALQUIMIA PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDACNPJ - 36.324.614/0001-76ART REAL MARM E GRAN LTDA CNPJ - 00.416.579/0001-78CF ACABAMENTOS LTDA ME CNPJ - 05.643.018/0001-25CLAUDIO MARCIO DOS REIS ME CNPJ - 04.897.180/0001-07DIOVANI MONTEIRO DA FRANÇA CPF - 960.667.767-20F M COMERCIO DE ROUPAS LTDA ME/MEECNPJ - 07.755.665/0001-54JONATAS PINTO DE CARVALHO CPF - 087.628.627-90MONIKE FERREIRA TURQUES(4PA) CPF - 137.411.257-76PAULO DOS SANTOS CPF - 352.071.597-04

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11ES DE FATO, SÁBADO,8 DE JANEIRO DE 2011 POLÍCIA

COMUNICADOJ M G MÁRMORES E GRANITOS LTDA ME, torna público que requereu e obteve

da SEMMA a Licença Prévia (LP) nº 180/2010, com validade até 21 de março de2011, para atividade 30.01 - movimentação de terra (corte e /ou aterro), situada na RuaJoão Bosco Fiório, s/nº, São Lucas - Cachoeiro de Itapemirim/ES.

COMUNICADOMULTIPEL COMÉRCIO DE PAPEIS E EMBALAGENS LTDA, torna público

que requereu e obteve da SEMMA a Licença Prévia LP nº 181/2010, com validadeaté 21 de março de 2011, para atividade 30.01 - movimentação de terra, situada na RuaAntonio Pedro Carletto, nº 28 - Vila Rica - Cachoeiro de Itapemirim/ES.

ASSASSINATO EM DOMICÍLIOWANDERSON AMORIM

[email protected]

O topógrafo Rodrigo Andradede Aquino (foto), 32 anos, foimorto a tiros na noite de quinta-feira, na Rua João Lesqueves,no bairro Nova Brasília, em Ca-choeiro de Itapemirim.

De acordo com informaçõespoliciais, Rodrigo estava emcasa com a esposa e dois fi-

lhos, quando por volta das22h30, quatro homens o chama-ram. Ao sair de dentro de suacasa, Rodrigo foi recebido a ti-ros. O rapaz morreu na hora.

No local do crime a Polícia Ci-vil encontrou três cápsulas cali-bre 380. De acordo com a perí-cia técnica da PC, Rodrigo foiatingido por seis tiros. O delega-do Guilherme Eugênio instaurouinquérito para apurar o caso.

Morto a tiro na Beira RioQuando Joilson de Almeida

Santos, 35 anos, foi encontradoferido de morte com um tiro, nanoite da última quinta-feira, emplena Avenida Beira Rio, o sus-to foi grande. A avenida é umadas mais movimentadas de Ca-choeiro de Itapemirim e naque-le horário, por volta das 21h30,muita gente estava na rua.

Ele foi visto, já agonizante, em

frente a um restaurante. Esta-va deitado e foi socorrido porum médico que passava pelaavenida. Dali, foi encaminhadopara a Santa Casa de Miseri-córdia do município, mas nãoresistiu aos ferimentos e mor-reu de madrugada no hospital,por volta das 4h30 de ontem. Apolícia não prendeu o autor ouautores do crime.

Segurança 'máxima' não impede fugas

WANDERSON AMORIM

A Penitenciária Regional deCachoeiro de Itapemirim, quefica localizada no Monte Lí-bano é considerada de segu-rança máxima. Mas não foicapaz de manter em seu in-terior os detentos Michael Al-ves Costa Ataíde, Paulo Pi-res da Luz e Roberto CarlosTeixeira. Eles não tiveramgrandes dificuldades para es-capar de lá, na madrugada dequinta-feira.

Os presos haviam passado aquarta-feira trabalhando emuma das oficinas da unidade,mas no final do dia eles não te-riam retornado para as galerias.

A Corregedoria da Secretaria deEstado da Justiça (Sejus) abriuprocedimento administrativopara apuração.

Corregedores passaram toda

à tarde na cidade, ouvindo de-poimentos de funcionários dopresídio para investigar como ospresos conseguiram escaparsem ninguém perceber.

Sistema de segurança não falhouO Secretário de Estado da

Justiça, Ângelo Roncalli, dis-se que a penitenciária contacom sistemas tecnológicos desegurança e somente umafalha de operação ou facili-tação podem ter permitido aocorrência.

Para entrar ou sair da ins-tituição é uma grande bu-rocracia, e leva em média

15 minutos.Agora resta a Justiça encon-

trar os responsáveis pela fuga.Os presos que fugiram são

Michael Alves Costa Ataíde,Paulo Pires da Luz e RobertoCarlos Teixeira. As pessoasque tiverem informações sobrea localização dos foragidos de-vem entrar em contato com odisque denúncia, pelo 181.

Agência do Banesfácil é assaltadaUma agência do Banesfá-

cil, localizada na Rua JoaquimVieira, no bairro Guandu, emCachoeiro de Itapemirim, foiassaltada na quinta-feira. Deacordo com o boletim deocorrências da PM, um ho-mem moreno, vestido comuma camisa listrada, entrouno estabelecimento usando

um capacete com a viseiraaberta na cabeça e, exibindo umrevólver, anunciou o assalto. Obandido roubou um malote daagência contendo R$ 4 mil emdinheiro.

O criminoso fugiu do localem uma motocicleta, de corpreta, placa MQE 3914, emdireção ao bairro Ilha da Luz.

Informações policiais dãoconta de que a moto utiliza-da no crime é freqüente-mente vista no bairro Valão,próximo ao local conhecidocomo "Favelinha".

Policiais Civis da Delegaciade Crimes Contra o Patrimô-nio (Depatri) trabalham nocaso.

Uma gestante passou por mo-mentos de aflição na quinta-fei-ra, na Rua Raulindo de Olivei-ra, no Centro, em Cachoeiro deItapemirim, durante um assal-

to. De acordo com a polícia, elefoi abordada por um homem eteve uma faca apontada para abarriga. Foi obrigada a entre-gar dois aparelhos de telefone

celular. Durante o roubo, o ban-dido ameaçou matá-la, casogritasse ou reagisse. A PolíciaMilitar foi acionada, realizoubuscas, mas não obteve êxito.

Faca usada para assalto a grávida

Ladrões de motos sãoPRESOS EM GUAÇUI

Três rapazes (foto) forampresos na quarta e quinta-fei-ra, pela equipe da Delegaciade Polícia (DP) de Guaçuí,acusados de participarem devários furtos de motocicletasno município. Eles são Rodri-go Dias Barros, 19 anos, Jo-nathas Rodrigues da Silva, 20anos, e Jeferson Ribeiro daSilva, 18 anos.

De acordo com o delega-do Fábio Teixeira Macha-do, nos últimos dias acon-teceram cinco furtos demotocicletas no município,e após investigações, ospoliciais conseguiram pren-der na tarde desta quarta-feira, Rodrigo que acabouconfessando a participaçãono furto de moto uma motoem uma das principais ave-nidas da cidade.

Com base no depoimento deRodrigo, os policiais civis con-seguiram prender na quinta-feira, Jonathas e Jeferson.

Os acusados confessaramque participaram do furto damoto e disseram ainda quetinham vendido o veículopara uma pessoa do interiorde Guaçuí.

Os policiais civis foram atéa região e localizaram a motoque foi recuperada.

Segundo o delegado, os acu-sados negam a participaçãoem outros furtos de motoci-cletas ocorridos em Guaçuí."Porém há indícios muito for-tes que eles estejam de fatoenvolvidos nos crimes", sali-entou o Teixeira.

Os detidos foram indiciadospelo crime de furto qualifica-do.

Michael Alves,Paulo Pires daLuz e Roberto

Carlos Teixeirafugiram da

penitenciáriade Cachoeiro

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12 GERAL ES DE FATO, SÁBADO,8 DE JANEIRO DE 2011

COMIDA JAPONESAEM ALTA NO LITORAL

Definitivamente, a culináriajaponesa ganhou destaque emMarataízes. Tendo como baseos frutos do mar, principalmen-te os peixes atum e salmão, osamantes dos sushis, temaki,makimono, arroz com algas, ha-muriki, podem se deliciar comos pratos servidos no Tsubaki,que tem a tradução poética deflor de camélia.

O seu proprietário, o dentistaHugo Cocco Neto, nutria o de-sejo de abrir um restaurante decomida japonesa desde a épo-ca de faculdade, quando traba-lhava como garçom em umacasa de tipo.

"Abri depois de muita pesqui-sa e de encontrar um sushimanà altura. O Marcelo e a equipefazem prato que são verdadei-ras obras de arte", acrescentouainda que o sucesso foi umagrande surpresa para ele eaponta a recuperação turísticado balneário como fator funda-mental para a alavancada deseu empreendimento, do qualpretende abrir uma filial depoisdo verão, em sua cidade natal,Cachoeiro de Itapemirim.

O jovem e talentoso sushimanMarcelo Guimarães, diz que osegredo está na escolha certa

dos peixes. "O atum e salmãodevem estar frescos e no tama-nho ideal para o corte. A calmae o manuseio são outro fator decriar esses pratos", explica.

Os pratos vêm ornamentadoscom réplicas de barcos e pon-tes retratando a arquitetura asi-ática. O ambiente é aconche-gante e a decoração com lumi-nárias e motivos da cultura ja-ponesa criou um contrasteagradável com o visual do al-pendre da restaurante tendo aPraia Central de Marataízescomo pano de fundo.

O casal de médicos vindos doAcre, Franco e Cristina Mari-sol, diz que os pratos são sabo-rosos, práticos e saudáveis. "So-mos aficionados pela culináriojaponesa. Agora temos onde ir",ressalta Cristina Marisol.

Já o casal cachoeirense Ralfe Sarita Heim, acompanhada desua irmã Larissa, enfatizam quealém de apreciarem a culináriaoriental o visual é um dos me-lhores em Marataízes. "Daquipodemos contemplar o mar etoda a sua beleza", diz Sarita.O Tsubaki está aberto à partirdas 17h00 e fica em anexo aoPraia Hotel, a metros da praiaCentral em Marataízes.

Franco e Cristina Marisol:pratos saborosos e saudáveis

Fotos: José Rubens Brumana

Aproveite o verão nos parques temáticosO verão atrai todos para as

praias e clubes a procura desol, mar e distração. Mas háoutras opções também. Alémdas praias que já se encontrambastante movimentadas, há osdiversos parques temáticospresentes no Estado. As op-ções são variadas e servemcomo alternativa para quemgosta de comodidade e diver-são para toda a família

Durante todo o mês de janei-ro os parques contam com pro-gramação especial para os vi-sitantes e que promete agradara todos os estilos. O visitantepode passar o dia todo no par-que e conferir as atrações quevão desde o tradicional parqueaquático a trilhas por trechospreservados da Mata Atlântica.

O Yahoo Family Park contacom 42 atrações incluindo umparque de diversões, fazendi-nha, parque de aventura paraos adeptos de esportes radicaise área social. Além de contarcom restaurantes, estaciona-mento e aluguel de bóias e toa-lhas. O parque está localizadono município da Serra e funci-

ona todos os dias da semana.O Parque Acqua Mania, locali-

zado em Guarapari, está divididoem oito áreas temáticas como vila,enseada dos piratas, forte, baía,corredeiras, rio, praia e mata.Cada uma delas apresenta suasatrações e características própri-as. O diferencial do parque é natrilha ecológica pela área de MataAtlântica. O parque também pos-sui hotel e restaurante.

O Parque Thermas Internaci-onal, também localizado emGuarapari, conta com 50 cha-lés pra locação, destaca-se pelamaior cachoeira artificial daAmerica Latina e pelo bar mo-lhado. Além desse atrativo, oparque conta ainda com pistas

de toboáguas em formatos decaracol ou retas, abertas ou fe-chadas, com e sem báias e emqueda livre, disco voador robo-tizado, parque aquático infantil,rampa de bóias, e toda a estru-tura necessária para receberseus associados e visitantes.

Para as pessoas que prefe-rem um hotel fazenda, a regiãode montanhas conta com oParque do China. Localizadoem Marechal Floriano, o par-que possui hotel e restauran-tes aconchegantes e suas atra-ções são parque diversões compiscinas, teleférico, pesque-pague, lagos, trenzinho, passei-os a cavalo, society, trilha eco-lógica e mini-fazendinha. Yahoo Family Park

Rodovia ES 10 - Km 06 -Estrada Vitória/JacaraípeTrevo do Yahoo - Serra - ES.

Fone: (27) 3398-0000

Parque Acqua ManiaRodovia do Sol - Km 32 -

BR 101 - Km 319, Amarelos- Guarapari - ES.

Fone: (27) 3221-6666 /3200-4600

Serviços: Thermas Internacional doEspírito Santo

Rodovia do Sol - Km 29 -Guarapari - ES.

Fone: (27) 3329-9232 e3299-7844

Parque do ChinaRodovia BR 262 - Km 72 -

Santa Maria de Marechal -Marechal Floriano - ES.

Fone: (27) 3288-4141 / (27)9983-6336

Ralf, Sarita e Larissa: boacomida e visual paradisíaco

Definitivamente, a culinária japonesa ganhou destaque em Marataízes