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Distribuição gratuita | [email protected] “Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em qualquer época da humanidade” Allan Kardec FRATERNO Jornal Bimestral | Edição 49 | Ano VIII | Setembro/Outubro de 2011 8 ANOS Divulgando a Doutrina Espírita “OS NÍVEISDO SER HUMANO” LIVRARIA ESPÍRITA MENSAGEIROS DE LUZ E-mail: [email protected] (atrás do Compre Bem e ao lado do Hospital Municipal) Fone: (011) 3682 - 6767 / 3448 -7386 “Faça parte do Clube Espírita, mais de 120 títulos - Lançamentos por apenas R$18,00” HORÁRIO DE ATENDIMENTO Segunda à sábado das das 8:30 às 19:00hs. R. José Cianciarulo, 89 - Centro Osasco - SP. - Cep: 06013-040 “... Porque a bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade. Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência. Porque a tolerância que nunca se replica não é tolerância: é imbecilidade. O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a Vida e com os humildes”. Também nesta edição EDITORIAL Da ignorância ao comportamento .............. 2 DISCUTINDO A BÍBLIA A parapsicologia do padre Quevedo ....... 3 EVENTOS ESPÍRITO NA ESCOLA Ame e permita ser amado ................................... 9 DOUTRINA Companheiros ............................................................. 5 O Centro Espírita ..................................................... 11 CULTURA ESPÍRITA Os níveis do ser humano ................................. 6, 7 e 8 MEMÓRIA DE CHICO XAVIER .............. 12 SEXO NOS ESPÍRITOS Santo Agostinho .....................................................................8 MENSAGEM Ajudemos ....................................................................... 4 MOMENTO FRATERNO Da sociedade para a sociedade................... 10 MORAL CRISTÃ Inesperada observação..................................... 12

Jornal Fraterno 49

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Distribuição gratuita | [email protected]

“Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em qualquer época da humanidade” Allan Kardec

fraternoJornal Bimestral | Edição 49 | Ano VIII | Setembro/Outubro de 20118 anos Divulgando a Doutrina Espírita

“Os níveisdOser humanO”

LIVRARIA ESPÍRITA MENSAGEIROS DE LUZ

E-mail: [email protected](atrás do Compre Bem e ao lado do Hospital Municipal)

Fone: (011) 3682 - 6767 / 3448 -7386

“Faça parte do Clube Espírita, mais de 120 títulos - Lançamentos por apenas R$18,00”

HoRÁRIo DE aTEnDIMEnTosegunda à sábado das das 8:30 às 19:00hs. R. José

Cianciarulo, 89 - Centro osasco - sP. - Cep: 06013-040

“... Porque a bondade que nunca repreende não é bondade: é

passividade. Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é

subserviência. Porque a tolerância que nunca se replica não é tolerância: é

imbecilidade. O saber a gente aprende com os mestres e os livros.

A sabedoria se aprende é com a Vida e com os humildes”.

Também nesta ediçãoEdiTorialDa ignorância ao comportamento .............. 2 discuTindo a bíbliaA parapsicologia do padre Quevedo ....... 3EvEnTosEspíriTo na EscolaAme e permita ser amado ................................... 9douTrinaCompanheiros ............................................................. 5O Centro Espírita .....................................................11culTura EspíriTaOs níveis do ser humano .................................6, 7 e 8MEMória dE chico xaviEr ..............12sExo nos EspíriTosSanto Agostinho .....................................................................8MEnsagEMAjudemos ....................................................................... 4MoMEnTo fraTErnoDa sociedade para a sociedade ...................10Moral crisTãInesperada observação.....................................12

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[email protected] | FRaTERno | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 49 | Setembro/Outubro

FRATERNO, jornal bimestral contendo: Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais, com sede no “Centro Espírita Seara de Jesus”, Rua Allan Kardec, 173, Vila Nova Osasco, CEp 06070-240, Osasco, Sp. [email protected]; Jornalista responsável: Bráulio de Souza - MTB 20049; Coordenação/Direção/Redação: Eduardo Mendes; Revisores: Luciana Cristillo Mendes, Jussara Ferreira da Silva e Giovanna Camila Ramalho; Financeiro: Alexandre Silva Melo; Diagramação: Jovenal Alves pereira; Captação: Manoel Rodilha; Impressão: Gráfica Yara; Tiragem: 10.000 exemplares; Distribuição: Osasco e Grande São paulo; e-mail: [email protected]; Telefones: (011) 3447-2006/7165-6437 ou (011) 3688-2440

| editorial |

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Desde a antiguidade, temos assistido a muitos aconte-cimentos nefastos entre os povos. O homem, cheio

de orgulho e ganância, criou muitas práticas requintadas de crueldade contra seus irmãos. As falcatruas e as guerras ao longo da história, os massacres de poderosos contra os fracos e os tipos de morte sangrenta, devidas ao abuso da ganância e engendradas pelas consciências embrutecidas na ignorância, como indícios renitentes de mau compor-tamento pelos agentes da barbárie, agravando o péssimo sentido de desamor ao semelhante.

Antes que o homem pudesse impor-se a um melhor nível de amadurecimento no trato, as regras de sobrevivência não lhe permitiam espaço à moralidade entre os povos. Era tudo à revelia, na base do “salve-se quem puder”. Os assassinatos, as brigas vãs, os duelos sem sentido e suas hipocrisias na defesa pela honra buscavam-se a força e destreza no mal pela estupidez, num conjunto de caracteres negativos, do fazer justiça com as próprias mãos. A arrogância de uns em detrimento de outros demonstrava claramente que muito pouco se evoluía no sentido da cons-trução de si mesmo e na reta direção em favor da igualdade e dos direitos do próximo.

Luz divina revelou-se há pouco mais de 2000 anos para nortear e esclarecer os homens de boa von-tade. Mas a violência apoiou-se em Seu nome em séculos de escuridão.

Da ignorância ao comportamento, no que podemos diferenciar-nos na atualidade, nas modernas formas de crueldade, tendo como exemplos as brigas no trânsito, discussões acerbas, xingamentos no lar e palavrões nas ruas, entre as demais dificuldades impostas pelo individualismo dos gênios e das personalidades? É comum a falta de paciência como elemento de ignorância, dos contra-ataques por pessoas orgulhosas, sem educação, intolerantes, preconcei-tuosas, displicentes e inadequadas, irremediavelmente confrontadas aos níveis próximos daquela antiga barbárie.

Nos dias de hoje, é comum sair-mos à rua e sermos atropelados por um motorista bêbado, que não pensa em si e nem nos outros; sermos atingidos por uma bala perdida, por pessoas que têm por objetivo matar; sermos vítimas de um sequestro relâmpago por conspiradores das drogas; passados para trás por troco de notas falsas ou cheque sem fundos, por estabelecimentos e pes-soas de má índole; sermos afanados por vizinhos ou parentes interesseiros e egoístas; enganados sobre a falsa moral de promessas politiqueiras; inibidos por policiais corruptos ou mesmo condenados pela outorga de um juiz ímprobo; nossos filhos serem admoestados por traficantes, pedófi-los e outras mazelas de encrenquei-ros armados, os quais só pensam no prazer e na exploração pelas facilidades dos crimes banalizados, que já se tornaram comuns. Mata-se por um tênis, uma blusa, um celular... Atira-se por um simples movimento em falso sobre um pai de família, no farol, que morre frente a seus filhos e sua esposa, que sofrerão este pânico de terror psicológico para o resto da vida... E o que é pior, sabemos que, se o bandido for preso, a viúva da vítima não recebe nenhum tostão por inde-nização do Governo. Ao passo que, se o mesmo bandido for casado e tiver filhos, receberá uma “pensão reclu-

são”, de mais de R$ 700,00 reais por filho, acrescida de mais uma pensão, a de sua mulher. Tudo isso, enquanto estiver na cadeia. Com leis assim, que revoltam as vítimas e promovem a bandidagem, acreditamos que poucos farão esforços de melhoras a benefício da legislação moral.

Seja nas empresas, nos órgãos públicos, ou em quaisquer latitudes que se promovam cargos e interesses nas buscas desenfreadas pelo poder, vemos pessoas passando por cima de tudo para levar vantagens, por mais que pareçam assombrosas e descabidas. Sobre os empregadores, os empregados que gastam minutos a mais no banheiro e constroem ideias fixas e revoltosas de que patrão nenhum presta. E sobre os funcionários, os maus empregado-res, exploradores entre horários de duplas jornadas e folgas esquecidas, salários baixos e despesas adicionais, contratações ameaçantes e falsas promessas de melhora.

Foi pensando na complexidade desses diferentes planos de cons-ciências individuais que o Fraterno adaptou um artigo disponível na Internet sobre os níveis de evolu-ção humana, entre os diferentes seres da Terra. Embora este autor seja desconhecido, julgamos que a mensagem do texto é relevante para todos, inclusive, para os estudiosos espíritas. A história é originada desde o tirocínio da raiva até a harmonia do coração, ou seja, da capacidade e rapidez imediata de um contra-ataque maléfico, ao benefício salutar do bom exemplo. Do ódio ao amor... Da escuridão à luz... É uma obra muito bem elaborada pelo pensador que soube ilustrar por edificante compa-ração os 7 níveis do comportamento humano.

Esclarecemos que esse texto não foi proposto pela Codificação Espírita. É uma adaptação que, ao modo de entender os fatos pela ótica do bom-senso e pela crítica racional conforme o insigne Codificador, cabe perfeita-

mente como correlação dos atributos do ser em sua evolução integral. Portanto, está de acordo com a nossa filosofia, ainda que esta nada atribua ao homem material sem as reservas de seu próprio espírito.

A máxima deste aprendizado ensina-nos que não basta ter razão, mas acima de tudo o esclarecimento; que não dependemos da riqueza ou da pobreza para sermos pessoas melhores, justas, dignas, boas e fraternas. Enfim, que só precisamos de muita prática no tratar pela bondade, para que nossos “atos” sejam naturais, equânimes à con-dição de seres mais evoluídos.

Jesus disse-nos: “A cada um con-forme suas obras”. E ensinou-nos que seremos julgados na mesma propor-ção em que julgarmos. Ensinou-nos a orar e a pedir perdão ao Pai, tanto quanto perdoamos os nossos ofenso-res. Disse-nos que o que faz a nossa mão direita, que a esquerda não saiba jamais. Asseverou que somos deuses, como pequeninas nascentes das quali-dades divinas. E que, um dia, estaremos na Sua mesma condição “crística” de evolução, no dizer que poderemos fazer o que Ele fazia e muito mais.

Resta-nos dizer que não deve-mos nos preocupar com os defeitos alheios, no falar mal ou rebaixar a moral e a dignidade de quem não as tem. Cabe a nós, as anotações diárias dos atos que praticamos, ten-tando imitar os exemplos de Santo Agostinho, tal qual anotava e todas as noites interrogava sua consciência para o bem ou para o mal sobre os atos praticados. A responsabilidade no burilamento próprio é de todos nós. Lembremos que fomos senten-ciados ao tamanho de nossa índole; assim sendo, apontar os defeitos nos outros não nos engrandece diante de nosso Pai - pelo contrário, nos compromete. Sejamos seguidores do Amor pela elevação de nós mesmos – só há um caminho: o de ser bom e praticar o bem.

Boa leitura,O Editor.

Da ignorância ao comportamentoA história é originada desde o tirocínio da raiva até a harmonia do coração, ou seja, da capacidade e rapidez imediata de um contra-ataque maléfico, ao benefício salutar do bom exemplo

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| discutindo a bíblia |

José Rei Chaves

O estudo dos fenôme-nos ocultistas, metap-síquicos, paranormais e parapsicológicos, subor-

dinado a teologias dogmáticas, é simplista e nada científico. Assim é a parapsicologia do padre Quevedo. Com ele, eu fiz um curso nessa área ministrado aos alunos da PUC Minas, quando eu lá me bacharelava em “Comunicação e Expressão” (por-tuguês e literatura).

A parapsicologia de Quevedo, por ser da corrente materialista, não explica tudo. Por exemplo: ela fala em histeria, mas não se preocupa com a sua causa. Ele é um saduceu moderno, negou até as aparições de Lourdes e Fátima, os fenômenos mediúnicos (dons espirituais) e os demônios (almas humanas). Inclu-sive, foi suspenso pela Igreja de suas funções sacerdotais durante 6 anos. Segundo ele, o lugar de quem não é médico e cura alguém é na cadeia. Se isso for certo, então, Jesus deve-ria ter sido o primeiro a ser preso! Estaria Quevedo querendo resta-belecer os tribunais inquisitoriais? E como ficariam os padres e pastores médiuns de cura? Oremos por ele e seus seguidores!

Quevedo ensina uma coisa certa: que diabos, satanás, belzebu não são demônios, mas coisas (pecados) de nós mesmos. Quem me lê, sabe que eu defendo essa tese, que é também do Jesu-íta Huberto Rohden, Pastorino e outros autores. No passado, os teó-logos e estudiosos da Bíblia faziam uma enorme confusão com esses nomes. Demônios, diabos, satanás, belzebu, lúcifer, etc. eram tudo uma coisa só para eles. Daí que muitos padres e pastores não acredita-vam na existência dos demônios. Mas Quevedo e seus discípulos não definem o que eles são. Essa palavra no plural em grego (dai-

mones), na época em que o Novo Testamento e outras obras literárias gregas foram escritos, significava almas ou espíritos humanos. E por que a parapsicologia de Quevedo não explica o que são os demônios propriamente ditos? Porque ela estaria defendendo o Espiritismo, que é a doutrina bíblico-cristã mais atacada pelas outras religiões bíblico-cristãs, exatamente porque a Doutrina de Kardec mostra os erros delas. Aliás, elas creem for-çadamente no que não estão mais querendo crer!

Realmente, os espíritas não creem, mas sabem pelo estudo da parapsicologia científica espiritua-lista, da genética, da projeciologia, da física quântica, da transcomunicação, etc., que os fenômenos que ocorrem com eles e os carismáticos são de espíritos humanos (demônios), que podem ser malignos (atrasados) e bons (adiantados). Essa crença racio-nal e científica, que começou a ser pesquisada por Kardec e sua equipe de colaboradores, encontra-se pre-sente não apenas no Espiritismo, mas milenar e universalmente em todas as religiões. Como ensinou o grande filósofo francês Leon Denis: “O espiri-tismo não é a religião do futuro, mas o futuro de todas as religiões”.

As diferenças que Quevedo faz entre demônios e diabos, satanás e belzebu, como vimos, são certas. E elas não vão de encontro a nenhum dogma católico. Porém, sobre as superstições dos carismáticos a respeito do Espírito Santo (conjunto dos espíritos), que eles pensam ser o próprio Deus que se manifesta a eles, Quevedo faz silêncio, exa-tamente porque se trata de um dogma da Igreja.

E só esse silêncio de Quevedo é o bastante para nos demonstrar que a sua parapsicologia é com-prometida mesmo com a teologia e os dogmas de sua religião, e não com a ciência!

A parapsicologia teológica e não científica do padre Quevedo

TEATRO O ADVOGADO DE DEUS – Peça Espí-rita baseada no livro de mesmo nome do espírito Lúcius e psicografado pela médium Zibia Gasparetto. A história de uma família, Maria Alice, seu marido, Antônio de Almeida Resende, e seus filhos, Lenira e Daniel, doutorado em Direito. Ninguém nega a beleza das leis humanas tentando estabelecer os direitos de cada um, protegendo a sociedade, para que a Justiça seja feita. Mas muitos profissionais do Direito afundam-se na ganância, perdendo-se na desonestidade. Daniel, porém, mostra-nos que ainda podemos confiar em pessoas que respeitam a ética, na procura da verdade, e eficientemente promovem a Justiça. Na Terra, são anjos do bem e no astral, Advogados de Deus! Dia 18 de setembro, Domingo às 18h. No Teatro Municipal de OsascoENTRE A CRUZ E A ESPADA – Peça Espírita desenvolvida pelo Grupo Tea-tral Mensageiros do Palco, que narra o drama de um jovem padre que vem exercer o sacerdócio em sua cidade natal. Há um clima de expectativa - o confessionário é o palco das emoções descontroladas, assédios femininos, confissões embaraçosas e uma série de revelações envolvendo um crime recente. Tantas situações conflitantes levam o jovem padre a uma luta interior quanto a sua vocação. Quem vencerá? O Plano superior auxilia na tomada das decisões. Veja Como. Dia 8 de Outubro/11, Domingo às 18h. No Teatro Municipal de Osasco.Ingresso antecipados Livraria Espírita Mensageiros de Luz - rua José Ciancia-rulo, 89 - Centro - Osasco - SP, tel 11 3682 6767/11 348 7386 a R$ 20,00 (inteira e 1/2 entrada), no dia do Evento R$ 40,00 (inteira) e R$20,00 (1/2 entrada).Nota: Para cada ingresso vendido pela Livraria Espírita, R$2,50 serão destinados a Entidades Assistenciais de Osasco

FEIRA DO LIVRO ESPÍRITAO Núcleo de Estudos Espíritas Allan Kardec - NEEAK, promove a sua já tradicional “Feira do Livro Espírita”, Dia 10 de Setembro, Sábado - a partir das 18h, visando divulgar a Doutrina Espí-rita através de sua literatura e angariar recursos financeiros para a manuten-ção de suas obras sociais.Haverá mais de 150 títulos - obras básicas, romances, estudos, científicos, com preços de até 60% de desconto.Também haverá muitas atrações: Pintura mediúnica em conta capa de livros adquir idos no dia do Evento; pintura mediúnica em telas; música ao vivo; pastéis de diversos recheios; refrigerantes, lanches e principalmente; muita animação num ambiente familiar e fraterno. Aguardamos a sua presença e de sua família.Local: NEEAK - Av. Eng. Vitor Freire, 393 - Jaguaré - São Paulo - SP (próximo a Av. Bolonha) Entrada Franca.Maiores Informações - Reginaldo - tel. 11 3766 5625

CAMPANHA DE DOAÇÃO DO LIVRO ESPÍRITAA Livraria Espírita Mensageiros de Luz promoveu a 3a. campanha anual de Doação do Livro Espírita, que se encerrou em agosto/11.Recebemos mais de 800 exemplares, que serão doados a Bibliotecas Públi-cas, Instituiçoes Prisionais e Biblio-tecas de Casas Espíritas de Osasco e Região.

Agradecemos aos clientes e amigos que efetuaram doações, bem como editoras espíritas que também cola-boraram.Com certeza muitos irmãos tomarão conhecimento da Doutrina Espírita e receberão através de sua literatura, conforto, consolo e muito esclareci-mento.

JANTAR - 08/10/11 - SABADOA PARTIR 18H30 - STROGONOFF SALADAS - SOBREMESAALMOÇO - 13/11/11 - DOMINGOA PARTIR 12H - MASSASSALADAS - SOBREMESA

PALESTRAS:03-10-11 - SEGUNDA FEIRA - 20HGUSTAVO RIBEIRO26-10-11 - QUARTA FEIRA - 20HFRANCISCO ARANDA GABILAN

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Espiritismo que auxilie as mães e as crianças, os jovens e os velhos, os que lutam e sofrem, os que anseiam pela melhoria própria e os que esperam o consolo da fé vigorosa e transforma-dora que a Doutrina encerra em seus postulados de solidariedade e justiça, amor e compreensão.

Entendemos a importância das teorias e das predicações preciosas e sabemos que, sem o grupo selecio-nado de instrutores, a lição se veria desfigurada em sua pureza; contudo, em toda parte, nesta sombria e pesada hora que vamos atraves-sando na Terra, aflitivas necessidades envenenam a vida. Em todos os lugares, a ignorância tripudia sobre a dor, a indiferença lança doloroso sarcasmo à fé e o mal, aparentemente triunfante, humilha o bem que se oculta.

No turbilhão de conflitos que asfi-xiam as melhores aspirações do povo, é necessário que sejamos o apoio fraterno e providencial de quantos se colocam em busca de um roteiro para as esferas mais altas.

Somos naturalmente os braços multiplicados do Amigo Divino da Humanidade e, nessas condições, é imprescindível nos movimentemos na execução dos nossos programas de fraternidade legítima.

Esperam por Jesus e, consequen-temente, por nós outros, que dete-mos a presunção de representá-Lo, a criança sem agasalho moral, o doente sem coragem, os pais af litos, os servidores anônimos do progresso, os jovens carentes de auxílio, os aprendizes vacilantes da fé, os trans-viados da experiência humana, os infelizes irmãos nossos que o cipoal do crime entonteceu e arrojou a escuros despenhadeiros, os sedentos de luz divina, as mães humildes que ajudam o crescimento da prosperi-dade geral, os corações esquecidos nas zonas sombrias da inquietação e da renúncia pelo bem de todos, e as almas nobres e generosas que se apagam nos trilhos evolutivos, na defesa e na preservação do lar e na

consagração à glória da felicidade comum... Jornadeiam, muitas vezes, sem alegria e sem nome, na posição de romeiros da boa vontade... Passam obscuros e dilacerados, buscando, porém, a Pátria Maior, para cuja grandeza volve ansiosos, o olhar e o pensamento.

É nesses companheiros da luta e do serviço que precisamos centralizar os nossos maiores e melhores impul-sos de ajudar, esclarecer e cooperar.

É nesse labor de solidariedade efetiva que devemos concentrar as nossas atenções e interesses, a fim de que o Espiritismo se transforme, por nossa conduta e por nossas mãos, na força irresistível de restauração e socorro à coletividade.

Haverá, sim, agora e sempre, a equipe dos investigadores que nos garanta o tesouro da inteligência. Sitiados em gloriosos cenáculos da discussão e do estudo, seguirão entre pesquisas e hipóteses, assegurando os méritos intelectuais da escola e da teoria; contudo, é forçoso reco-nhecer que nós outros, os seareiros do Evangelho, necessitamos avançar despertos para as obras da verdadeira confraternização.

O Espiritismo, não duvideis, é a luz de uma nova renascença para o mundo inteiro. Para que a sublime renovação se concretize, porém, é necessário que nos convertamos em raios vivos de sua santificante claridade, ajustando a nossa indivi-dualidade aos imperativos do Infinito Bem.

Unamo-nos, desse modo, em espírito e coração, no serviço a que estamos destinados.

Ajudemos.E, convictos de que o amor e a

sabedoria constituem o alvo divino de nossa marcha, asilemo-nos no templo da Boa Nova, afeiçoando a nossa existência, em definitivo, aos exemplos do Mestre e Senhor, a benefício da nossa redenção para sempre.

Do livro: Através do Tempo - LAKE

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um

copo d’água e bebesse.- Qual é o gosto? - perguntou

o Mestre. - Ruim – disse o aprendiz. O Mestre sorriu e pediu ao

jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.

Os dois caminharam em silên-cio e o jovem jogou o sal no lago.

Então o velho disse: - Beba um pouco dessa

água.Enquanto a água escorria

do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

- Qual é o gosto?- Bom! - disse o rapaz.- Você sente o gosto do sal?

- perguntou o Mestre. - Não - disse o jovem.O Mestre então sentou ao

lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:

- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.

É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.

Em outras palavras: é deixar de ser copo...

Para tornar-se um lago.

O sal e a dor

| mensagem |

Ajudemos

| curtas |

Emmanuel e Chico Xavier

Meus amigos,Sem sabedoria não

há caminho, mas sem amor não há luz.

Em verdade, não podemos dis-pensar, em nossas cogitações doutri-nárias, as lides da cultura acadêmica que nos facilitem a jornada para adiante.

O livro, o jornal, a tribuna, o gabi-nete, o laboratório e a pesquisa são forças imprescindíveis à formação do homem espiritualizado da Nova Era. Entretanto, observando os problemas complexos da atualidade, quando a Ciência erige cadafalsos à própria grandeza, intoxicando os valores intelectuais de todas as procedências, é imperioso atender, acima de tudo, à sementeira do coração.

No amor situou Jesus a metró-pole viva do Evangelho.

Não podemos, por isso, olvidar as nossas obrigações de operários da regeneração humana, que precisa partir de nós mesmos, sob a direção da bondade infatigável, única força que realmente nos melhorará, uns à frente dos outros.

Para nós, que esposamos no Espiritismo Cristão a nossa cátedra e a nossa oficina, o santuário de nossos princípios e o lar de nossos ideais, o serviço de assistência ao espírito popular constitui sagrado labor.

Em todos os lugares, a ignorância tripudia sobre a dor, a indiferença lança doloroso sarcasmo à fé e o mal, aparentemente triunfante, humilha o bem que se oculta

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Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa

abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda, advertindo a todos:

- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa!!!

A galinha: - Desculpe-me, Sr. Rato, eu

entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, nem me incomoda.

O rato foi até o porco e lhe preveniu:

- Há ratoeira na casa, ratoeira!- Desculpe-me, Sr. Rato, mas não

há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo, que o Sr. será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca e disse:

- Há ratoeira na casa!- O quê ? Ratoeira ? Por acaso

estou em perigo? Acho que não!Então o rato voltou para casa,

abatido, para encarar a ratoeira.Naquela noite, ouviu-se um

barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu

para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu

que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediata-mente ao hospital.

Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazen-deiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o fune-ral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História: Na próxima vez que você ouvir

dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se de que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos!

Marcos Paterra

Durante nossas vidas, cru-zamos com pessoas que fazem parte direta e indi-retamente de nossa apren-

dizagem, e, conforme conclusões do pesquisador Vygotsky , “com a mode-lação de conhecimento e a interação do meio social, os indivíduos podem adquirir conhecimentos que antes não podiam” .

Muitas dessas pessoas, meras companheiras de trabalho ou estudos, tornam-se bons e sinceros amigos, podendo dar e receber ensinamentos, e com as quais podemos formar e participar de novas ideias. Infelizmente, muitos companheiros que adquirimos no decorrer de nossas vidas se afastam por diversos motivos - uns mudam-se de cidade ou Estado, outros se afastam envoltos com suas famílias, e existem aqueles que por obra do destino deixam essa vida, abrindo um vácuo em nossas aprendizagens e nossas relações.

Independente da religião ou cul-tura, percebemos que a morte é neces-sária, e que muito embora nos entris-teça a falta do companheiro, sempre desejamos que ele esteja bem... Seja lá onde for... E sobre esse ponto de vista, o Espiritismo diz que o espírito, quando encarnado, acha-se sujeito a uma série de limitações impostas por seu corpo físico. Há as dificuldades de comunica-ção, transporte e a falta de uma série de instrumentos que o corpo não possui. “No físico, o homem é como os animais e menos bem provido que muitos dentre eles; a natureza lhes deu tudo aquilo que o homem é obrigado a inventar com a sua inteligência, para prover as suas necessidades e a sua conservação” . Muitos podem alegar que, quando o companheiro morre, cumpriu suas expiações, mas para o Espiritismo, expiação não tem o sig-nificado de penitência, condenação ou punição. Seu sentido, como os espíritos estabeleceram, é o de desafio à inteligência e à condição moral do espírito. Um desafio constante que visa

a promover o progresso individual e coletivo, e quando uma pessoa morre com idade ainda considerada nova, é porque já cumpriu suas provas.

A lei dos renascimentos sucessivos, segundo a visão espírita, abre pers-pectivas nunca antes contempladas. A imortalidade, exercitada pelo espírito ao longo de suas existências num pro-cesso contínuo de evolução infinita, vem elucidar uma série de questões que vão desde o plano biológico e psicológico ao plano social, até então inexplicáveis, tanto pelos espiritualis-tas, como pelos estudiosos das leis que regem o mundo material.

De acordo com Allan Kardec , “a encarnação não é uma punição como pensam alguns, mas uma condição inerente à inferioridade do espírito e um meio de ele progredir [...]”, e “a encarnação é necessária ao duplo pro-gresso moral e intelectual do espírito; ao progresso intelectual pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recíproca dos homens entre si. Além disso, “a vida social é a pedra de toque das boas e más qualidades”

Segundo o Espiritismo, o Homem foi criado por Deus já “predestinado” à felicidade eterna, que ele vai alcan-çando através do seu desenvolvimento espiritual realizado nas sucessivas encarnações na Terra, ou em outros mundos do espaço universal. Como o Homem tem “livre arbítrio”, ele pode seguir a sua evolução de maneira natural, ou interrompê-la, ficando esta-cionado no caminho. Nesse momento, pode-se dizer que ele está “per-dido”, necessitando ser “salvo”. Dessa maneira, vários Espíritos reencarnaram na Terra para mostrar o caminho da “salvação”, sendo que o maior deles foi Jesus de Nazaré. Jesus ensinou-nos o “caminho da salvação” não só através de palavras, mas, principalmente, pelo seu exemplo de vida.

Os companheiros que adquirimos em vida são nossos exemplos, e, quando se vão, deixam a saudade e a esperança de nos reencontramos... Mesmo que seja como espíritos.

| doutrina |

Companheiros

| curtas |

A lição do rato

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Adaptado por Eduardo Mendes

Há alguns anos, um bus-cador de conhecimento aproximou-se de um Mestre (um profundo conhecedor) e pergun-

tou-lhe: - Mestre, gostaria muito de saber

por que razão os seres humanos guerreiam-se e por que não con-seguem entender-se, por mais que apregoem buscarem a Paz e o enten-dimento, por mais que apregoem o Amor, e por mais que afirmem abominar o Ódio?

- Essa é uma pergunta muito séria. Gerações e gerações a têm feito e não conseguiram uma res-posta satisfatória, por não se darem conta de que tudo é uma questão de nível evolutivo. A grande maioria da Humanidade do planeta Terra está vivendo atualmente no nível 1. Muitos outros no nível 2, e alguns outros no nível 3. Essa é a grande maioria. Alguns poucos já consegui-ram atingir o nível 4, pouquíssimos o nível 5, raríssimos o nível 6 e somente de mil em mil anos aparece algum que atingiu o nível 7.

- Mas, Mestre, que níveis são esses? - Não adiantaria nada explicá-los,

pois além de não entender, também, logo em seguida, você os esqueceria e esqueceria também a explicação. Assim, prefiro levá-lo numa viagem mental, para realizar uma série de experimentos e aí, então, tenho cer-teza, você vivenciará e saberá exata-mente o que são esses níveis, cada um deles, nos seus mínimos detalhes.

Colocou, então, as pontas de dois dedos na testa do consulente e, imediatamente, ambos estavam em outro local, em outra dimensão do Espaço e do Tempo. O local era uma espécie de bosque, e um homem se aproximava deles. Ao chegar mais perto, disse-lhe o Mestre:

- Dê-lhe um tapa no rosto. - Mas por quê? Ele não me fez

nada…

- Faz parte do experimento. Dê-lhe um tapa, não muito forte, mas dê-lhe um tapa!

E o homem aproximou-se mais do Mestre e do consulente. Este, então, chegou até o homem, pediu-lhe que parasse e, sem nenhum aviso, deu-lhe um tapa que estalou. Imedia-tamente, como se fosse feito de mola, o desconhecido revidou com uma saraivada de socos e o consulente foi ao chão, por causa do inesperado ataque. Instantaneamente, como num passe de mágica, o Mestre e o consulente já estavam em outro lugar, muito semelhante ao primeiro, e outro homem se aproximava. O Mestre então comentou:

- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 1. Não pensa, age mecanicamente. Revida sem pensar. Aprendeu a agir dessa maneira e esse aprendizado é tudo para ele, é o que norteia sua vida, é sua “muleta”. Agora, você testará da mesma maneira o nosso compa-nheiro que vem aí, do nível 2.

Quando o homem se aproximou, o consulente pediu que parasse e lhe deu um tapa. O homem ficou assustado, olhou para o consulente, mediu-o de cima a baixo e, sem dizer nada, revidou com um tapa, um pouco mais forte. Instantaneamente, já estavam em outro lugar muito semelhante ao primeiro.

- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 2: pensa um pouco, analisa superficialmente a situação, verifica se está à altura do adversário e aí, então, revida. Se ele julgar-se mais fraco, não revidará ime-diatamente, pois irá revidar à traição. Ainda é carregado pelo mesmo tipo de “muleta” usada pelo homem do nível 1. Só que analisa um pouco mais as coisas e fatos da vida. Entendeu? Repita o mesmo com esse aí que vem chegando, o nível 3.

A cena repetiu-se. Ao receber o tapa, o homem parou, olhou para o consulente e assim falou:

- O que é isso, moço? Mereço

uma explicação, não acha? Se não me explicar direitinho por que razão me bateu, vai levar uma surra! Estou falando sério!

- Eu e o Mestre estamos reali-zando uma série de experimentos e este experimento consta exatamente em fazer o que fiz, ou seja, bater nas pessoas para ver como reagem.

- E querem ver como reajo? - Sim. Exatamente isso… – e per-

guntou o buscador – Como você vai reagir? Vai revidar? Ou vai nos ensinar outra maneira de conseguir aprender o que desejamos?

- Já nem sei se continuo discu-tindo com vocês, pois acho que estou perdendo meu tempo. São dois malu-cos e tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com dois malucos. Que outro, em algum outro lugar, revide por mim. Não vou nem perder meu tempo com vocês, pois não merecem meu esforço… São uns perfeitos idiotas... E ainda querem me convencer de que estão buscando conhecimento. Picaretas! Isso é o que vocês são! Uns picaretas! Uns charlatões!

Imediatamente, aquela cena apagou-se e já se encontravam em outro lugar, muito semelhante a todos os outros. Então, o Mestre comentou:

- Agora, você já sabe como age o homem do nível 3: gosta de analisar a situação, discutir os pormenores, criticar tudo, mas não apresenta nenhuma solução ou alternativa, pois ainda usa as mesmas “mule-tas” que os outros dois anteriores também usavam. Opta deixar tudo pra lá, pois não tem tempo para se aborrecer com a ação, que prefere deixar para os outros. É um erudito e teórico que fala bastante, mas que age muito pouco e não apresenta nenhuma solução para nenhum problema, a não ser a mais óbvia, e assim mesmo, olhe lá… É um medí-ocre enfatuado, cheio de erudição, que se julga o “Dono da Verdade”, que se acha muito “entendido”,

reclama de tudo e só sabe criticar. É o mais perigoso de todos, pois cos-tuma deter cargos de comando por ser, geralmente, portador de algum diploma universitário em nível de bacharel (mais uma outra “muleta”) e se pavoneia por isso. Possui instru-ção e muita erudição. Já consegue ter um pouquinho mais de percep-ção das coisas, mas é somente isso. Vamos, agora, saber como reage um homem do nível 4. Faça o mesmo com esse que aí vem.

E a cena repetiu-se. O cami-nhante olhou para o buscador e perguntou:

- Por que você fez isso? Eu fiz alguma coisa errada? Ofendi você de alguma maneira? Enfim, gostaria de saber por que motivo você me bateu. Posso saber?

- Não é nada pessoal. Eu e o Mestre estamos realizando um expe-rimento para aprender qual será a reação das pessoas diante de uma agressão imotivada.

- Pelo visto, já realizaram este experimento com outras pessoas. Já devem ter aprendido muito a respeito de como reagem os seres humanos, não é mesmo?

- É… Estamos aprendendo um bocado. Qual será sua reação? O que pensa de nosso experimento? Tem alguma sugestão melhor?

- Hoje, vocês me ensinaram uma nova lição, e estou muito satisfeito com isso. Só tenho a agradecer por me haverem escolhido para participar deste seu experimento. Apenas acho que vocês estão correndo o risco de encontrar alguém que não consiga entender o que estão fazendo e revida a agressão. Mas também se não corrermos algum risco na vida, nada jamais poderá ser conseguido, em termos de evolução.

O Mestre assim comentou: - O homem do nível 4 já está

bem distanciado e se desligando gradativamente dos afazeres mun-danos. Já sabe que existem outros níveis mais baixos e outros mais

Os níveis do ser humano

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elevados, e está buscando apenas aprender mais e mais para evoluir, para tornar-se um sábio. Não é, em absoluto, um erudito (embora até mesmo possa possuir algum diploma universitário) e já compreende bem a natureza humana para fazer jul-gamentos sensatos e lógicos. Por outro lado, possui uma curiosidade muito grande e uma insaciável sede de conhecimentos. E isso acontece porque abandonou suas “muletas” há muito pouco tempo. Mas vamos continuar com o nosso aprendizado. Repita o mesmo com este homem que aí vem, e vamos ver como reage um homem do nível 5.

E o tapa estalou. - Filho meu… Eu bem o mereci

por não haver logo percebido que estavas necessitando de ajuda. Em que te posso ser útil?

- Não entendi… Afinal, dei-lhe um tapa. Não vai reagir?

- Na verdade, cada agressão é um pedido de ajuda. Em que posso te ajudar, filho meu?

- Estamos dando tapas nas pes-soas que passam, para conhecermos suas reações. Não é nada pessoal…

- Então, é nisso que posso te ajudar? Ajudar-te-ei com muita satis-fação pedindo-te perdão por não haver logo percebido que desejas aprender. É meritória tua ação, pois o saber é a coisa mais importante que um ser humano pode adquirir. Somente por meio do saber é que o homem se eleva. E se estás que-rendo aprender, só tenho elogios a te oferecer. Logo aprenderás a lição mais importante, que é a de ajudar desinteressadamente as pessoas, assim como estou a fazer com você, neste momento.

Instantaneamente, a cena se desfez e logo se viram em outro caminho, um pouco mais agradável do que os demais, e o Mestre assim se expressou:

- Quando um homem atinge o nível 5, começa a entender que a Humanidade em geral, digamos, o

homem comum, é como uma espé-cie de adolescente que ainda não conseguiu sequer se encontrar e, por esse motivo, como todo e qualquer bom adolescente, é muito inseguro e, devido a essa insegurança, não sabe como pedir ajuda e agride a todos para chamar atenção e pedir, então, de maneira velada e indireta, a ajuda de que necessita. O homem do nível 5 possui a sincera vontade de ajudar e de auxiliar a todos desinte-ressadamente, sem visar a vantagens pessoais. Agora, dê um tapa nesse homem que aí vem.

E o buscador iniciou o ritual. Pediu ao homem que parasse e lançou a mão ao seu rosto. Jamais entendera como o outro, com um movimento quase instantâneo, desviou-se e a sua mão atingiu apenas o vazio.

- Meu filho querido! Por que você queria ferir-se a si mesmo? Ainda não aprendeu que agredindo os outros, você estará agredindo a si mesmo? Ainda não conseguiu entender que a Humanidade é um organismo único e que cada um de nós é apenas uma pequena célula desse imenso orga-nismo? Seria você capaz de provocar, deliberadamente, em seu corpo, um ferimento que vai doer muito e cuja cicatrização orgânica e psíquica vai demorar e causará muito sofrimento inútil?

Instantaneamente, tudo se desfez e se viram em outro ambiente, ainda mais lindo e repousante do que este último em que estiveram.

Então o Mestre falou: - Este é um dos níveis mais eleva-

dos a que pode chegar o ser humano em sua senda evolutiva, ainda na Matéria, no Planeta Terra. Um homem que conseguiu entender o que é o Amor já é um Homem Sublime, Inefável e quase Inatingível pelas infe-licidades humanas, pois já descobriu o Começo da Verdade, mas ainda não a conhece em toda sua Plenitude, o que só acontecerá quando atingir o nível 7. Logo você descobrirá isso. Dê um tapa nesse homem que aí vem

chegando. Vamos ver como reage o homem do nível 7.

E o buscador pediu ao homem que parasse. Quando seus olhares se cruzaram, uma espécie de choque elétrico percorreu-lhe todo o corpo e uma sensação mesclada de amor, compaixão, amizade desinteressada, compreensão, de profundo conhe-cimento de tudo que se relaciona à vida e um enorme sentimento de extrema segurança encheram-lhe todo o seu ser.

- Bata nele! – ordenou o Mestre. - Não p osso, Mes t re, não

posso…- Bata nele! Faça um grande

esforço, mas terá que bater nele! Nosso aprendizado só estará com-pleto se você bater nele! Faça um grande esforço e bata! Vamos! Agora!

- Não, Mestre. Sua simples pre-sença já é suficiente para que eu consiga compreender a futilidade de lhe dar um tapa. Prefiro dar um tapa em mim mesmo. Nele, porém, jamais!

- Bate-me – disse o Homem com muita firmeza e suavidade – pois só assim aprenderás tua lição e saberás finalmente porque ainda existem guerras na Humanidade.

- Não posso… Não posso… Não tem o menor sentido fazer isso…

- Então – tornou o Homem reve-lando-se o mesmo Mestre – já apren-deste tua lição. Quem, dentre todos em quem bateste, a ensinou para ti? Reflete um pouco e me responde.

- Acho que foram os três primei-ros, do nível 1 ao nível 3. Os outros apenas a ilustraram e a complemen-taram. Agora, compreendo o quão atrasados eles estão, e o quanto ainda terão que caminhar na senda evolutiva para entender esse fato. Sinto por eles uma compaixão muito profunda. Estão de “muletas” e não sabem disso. E o pior de tudo é que não conseguem perceber que é até muito simples e muito fácil aban-doná-las e que, no preciso instante

em que as abandonarem, começarão a progredir. Era essa a lição que eu deveria aprender?

- Sim, filho meu. Essa é apenas uma das muitas facetas do Verda-deiro Aprendizado. Ainda terás muito que aprender, mas já aprendeste a primeira e a maior de todas as lições. Existe a Ignorância! – volveu com suavidade e convicção

- Mas ainda existem outras coisas mais que deves ter aprendido. O que foi?

- Aprendi, também, que é meu dever ensiná-los para que enten-dam que a vida está muito além daquilo que eles julgam ser muito importante – as suas “muletas” – e também de sua busca inútil e desenfreada por sexo, status social, riquezas e poder.

Retorna o Mestre dos homens: - A Humanidade ainda é uma

criança, mal acabou de nascer, mal acabou de aprender que pode cami-nhar por conta própria, sem enga-tinhar, sem precisar usar “muletas”. O grande erro é que nós queremos fazer tudo às pressas e medir todas as coisas pela duração de nossas vidas individuais. O importante é que compreendamos que o tempo deve ser contado em termos cósmi-cos, universais. Se assim o fizermos, começaremos, então, a entender que o Universo é um organismo imenso, ainda relativamente novo para nós, e que também está fazendo seu apren-dizado por intermédio dos seres vivos conscientes e inteligentes que habitam os planetas disseminados por todo o Espaço Cósmico. Nossa vida individual só terá importância, mesmo, se conseguirmos entender e vivenciar este conhecimento, esta grande Verdade: “somos todos uma imensa equipe energética atuando nos mais diversos níveis energéticos daquilo que é conhecido como Vida e Universo - que, no final das contas, é tudo a mesma coisa”.

- Mas sendo assim, para eu apren-der tudo de que necessito para

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poder ensinar aos meus irmãos, precisarei de muito mais que uma vida. Ser-me-ão concedidas mais outras vidas, além desta que agora estou vivendo?

- Mas ainda não conseguiste vis-lumbrar que só existe uma única Vida e tu já a estás vivendo há milhões e milhões de anos, e ainda a viverás por mais outros tantos milhões, nos mais diversos níveis? Tu já foste energia pura, átomo, molécula, vírus, bactéria, enfim, todos os seres que já apareceram na escala biológica. E tu ainda és tudo isso. Compreende, filho meu, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

- Mas mesmo assim, então, não terei tempo, neste momento atual de minha manifestação no Universo, de aprender tudo o que é necessário ensinar aos meus irmãos que ainda se encontram nos níveis 1, 2 e 3.

- E quem o terá jamais, algum dia? Mas isso não tem a menor importância, pois tu já estás a ensi-nar o que aprendeste nesta breve jornada mental. Já aprendeste que existem 7 níveis evolutivos possíveis aos seres humanos, aqui, agora, neste Planeta Terra. O Autor deste conto conseguiu transmiti-lo, há alguns milênios, através da Tradição Oral, durante muitas e muitas gera-ções. Compreendes, agora, que não será necessário mais do que uma única vida como um ser humano neste Planeta Terra, para que apren-das tudo e que possas transmitir esse conhecimento a todos os seres humanos, nos milênios vindouros? É só uma questão de tempo, não concordas, filho meu? Tu e todos os demais que estão transmitindo esse conhecimento já cumpriram as suas partes. Que os outros, os que dele estão tomando conhecimento, cumpram as suas. Para isso são livres e possuem o discernimento e o livre arbítrio suficientes para fazer suas escolhas, e nada tens com isso.

Entendeste, filho meu? (Autor desconhecido)

Luiz Guilherme Marques

O mais profundo filósofo da era patrística e um dos maiores gênios teológi-cos de todos os tempos

foi Santo Agostinho, cuja influência plasmou a Idade Média. Nasceu em Tagaste (Numídia), filho de um funcionário municipal, Patrício, e de Mônica, fervorosa cristã, que a Igreja venera como santa. Como estudante, vivia desregradamente. Contraiu uma ligação - que iria durar até 384, e da qual teve um filho, Ade-odato. Em 374, lendo o Hortensius, de Cícero, sentiu-se atraído para uma vida menos sensual e mais dedicada à busca da verdade. Passou a fre-quentar as lições dos maniqueus, que lhe pareciam propor a autêntica forma de cristianismo, em oposição à doutrina da Igreja, “uma história de velhas”. De 375 a 383 estabeleceu-se em Cartago como professor de eloquencia, e daí por diante obteve exercer a mesma função do outro lado do mar, em Milão. Já o inquie-tavam agora fortes dúvidas sobre a verdade do maniqueísmo. Em Milão, travou conhecimento com o neoplatonismo. Ao mesmo tempo ouvia regularmente os sermões de Santo Ambrósio, em que percebia um catolicismo mais sublime do que o imaginado, e lia São Paulo. Um dia, julgando ouvir a voz de uma criança dizendo “Tolle, lege”, abriu ao acaso as Epístolas de São Paulo que tinha ao lado e passou a sentir que “todas as trevas da dúvida se dissipavam”. Fez-se batizar no sábado santo de 387, com seu filho Adeodato. Pouco depois morria a mãe, que muito havia orado por sua conversão. Voltando à África, viveu vários anos em retiro de oração e estudos. Em 390, perdeu o filho. Tanta era a fama que granjeara, de ciência e virtudes, que o povo o escolheu para o sacerdócio. Em 395, foi sagrado bispo no pequeno porto de Hipona. Ali então desenvolveu a

| sexo nos espíritos |

Santo Agostinho

intensa atividade teológica e pasto-ral, dando máxima expressão a seus dotes extraordinários no plano da especulação, da exegese e da pene-tração psicológica da alma humana. Lutou contra as heresias da época, o maniqueísmo, o donatismo, o aria-nismo e o pelagianismo. Morreu em Hipona a 28 de agosto de 430.

Principais obras: “Confissões”, autobiografia escrita entre 397 e 400, uma das obras-primas da lite-ratura universal; “A Cidade de Deus”, apologia da antiguidade cristã e ensaio de filosofia da História; “De

Trinitate”; “Enchiridion”, compêndio de doutrina cristã; obras polêmicas várias contra as heresias menciona-das, entre as quais “Contra Faustum”, “De spiritu et littera”, “De natura er gratia”, “De gratia et libero arbitrio”, “De correptione et gratia”, “De pra-edestinatione sanctorum”; obras exegéticas, como “Enarrationes in Psalmos”, “De genesi ad litteram”, “Tratado sobre o Evangelho de são João”; obras pastorais, como “De catechizandis rudibus”; cerca de 400 sermões e muitas cartas. Há inú-meras edições modernas de Santo Agostinho. Mais acessíveis são, em texto bilingue, as da BAC, 22 vols.; as da coleção “Bibliothèque Augustie-enne”, Paris, 36 vols.; as da “Nuova Bibl. Agostiniana”, Roma, etc.

A chamada “conversão” de Santo Agostinho até hoje representa um referencial para quem procura uma vida equilibrada sexualmente depois de muitos equívocos cometidos. As Confissões desse grande filósofo retratam sua procura pela Verdade e os progressos que foi realizando.

Oscilando, no início, entre a influ-ência do pai vulgar e da mãe morali-zada, o jovem Agostinho aos poucos foi aderindo aos padrões maternos e tornou-se um excepcional condutor de almas, principalmente daquelas dominadas pela descrença.

Suas falhas iniciais deveram-se à descrença. Somente iluminou-se seu espírito quando a Verdade invadiu-lhe o intelecto. Convertido pelo cérebro, pelo raciocínio.

Passou a empregar sua avanta-jada capacidade intelectual numa causa nobre e, assim, multiplicaram-se seus talentos, transformando-se, pela inspiração dos Espíritos Supe-riores, num missionário da mais alta estirpe.

Resumindo, as três biogra-fias demonstram a tese de que a energia espiritual é única e, quando direcionada pelas ativida-des nobres do espírito, sublimam o ser humano.

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Dalmo Duque dos Santos

Nenhum gesto mental é mais poderoso que o sentimento de amor. Quem ama não está isento das maldades do

nosso mundo, porém está sempre mais próximo das coisas positivas. Ninguém resiste a essa força divina, síntese de todas as leis universais, capaz de tocar os corações mais frios, vingativos e violentos. Já recebemos uma mensa-gem espiritual nos advertindo de que o nosso sofrimento e angústia em sala de aula, em certa ocasião, estavam relacionados ao medo que tínhamos de demonstrar amor ou realmente amar os nossos alunos. Mesmo com as nossas atitudes polidas e reservadas, eles percebem que não estão sendo amados e reagem da mesma forma. Se houver esforço sincero de empatia, logo depois surge um sentimento de amor, alívio da consciência e a irresis-tível alegria de querer bem e ser bem quisto. Numa ocasião, só pelo fato de termos dito em uma classe difícil e complicada que, na verdade, os profes-sores realmente gostavam deles e que só não gostavam das coisas erradas que eles faziam, houve uma mudança radical no tratamento que recebíamos deles. Um dos alunos nos questionou imediatamente, de forma irônica e des-confiada: “Aí, ó, o professor tá dizendo que gosta da gente...” Respondemos que realmente gostávamos deles e perguntamos: Qual é o problema, não posso gostar? Todas as meninas sorriram e olharam diretamente para ele, como que cobrando uma reação: “E aí, vai responder o quê?”. Nessa classe, para nossa surpresa, passamos a receber beijos de despedida no final das aulas e gratificantes manifestações de carinho e respeito. Ainda admirado com a transformação, pensava: e não é que esse negócio de amor funciona mesmo...

Nada é definitivo e tudo pode melhorar

Nossa cultura religiosa dogmática imprimiu em nossas mentes, durante

quase vinte séculos, a ideia da culpa, do castigo eterno e do inferno. Ao cometer erros, estamos naturalmente condicionados a pensar que tudo está consumado e que não há pos-sibilidade de mudança. Errou, está condenado e não há possibilidade de perdão. Em nossas consciências supersticiosas, esse tribunal cruel e injusto sempre emite sentenças irreversíveis, que são maldosamente aproveitadas pelos nossos adversá-rios espirituais. O medo e a culpa são fortes ingredientes para a obsessão espiritual. É a cultura do radicalismo extremo da virtude e do pecado, do santo e do pecador, do anjo e do demônio, maniqueísmo difícil de ser mudado e que causa danos terríveis nos projetos de vida das pessoas. Devemos romper com essa ideia escravizadora, histórica e criminosamente utilizada como instrumento de poder. O livre arbí-trio não foi um brinquedo perigoso, faca de dois gumes, dado por Deus aos seus filhos imaturos para brincar com o destino. Todo erro pode e deve ser corrigido, como solução natural e divina. Nada acontece por acaso, e nenhum fardo é colocado em nossas costas sem que haja força potencial para suportar o peso. Todos os habitantes encarnados do nosso planeta, em qualquer idade, estão sujeitos aos fenômenos da natureza e também aos seus carmas individuais, em forma de choques de retorno (acidentes de percurso) ou doenças gravadas nos perispíritos, produtos de desequilíbrios mentais de outras existências. Ver crianças e adolescentes em diferentes estados de sofrimento físico e moral é muitas vezes desesperador e chocante para quem não sabe as causas reais dessas situações. Sabendo que tudo isso tem uma origem espiritual, um significado mais amplo e reeducativo para o Espírito, mudamos completa-mente o nosso ponto de vista sobre as coisas.

Outra informação importante

| o espírito na escola | (parte 14)

Ame e permita ser amado

para nós educadores é que devemos lembrar que a nossa clientela de crianças e jovens está no período existencial no qual as mutações são muito mais velozes e susceptíveis às influências externas. A idade bio-lógica nem sempre corresponde à idade mental; porém, na perspectiva existencial do Espírito encarnado, existe um plano, uma equação embutida na mente, em forma de compromisso individual, fator que pode ser percebido quando olha-mos pela ótica das chamadas idades espirituais. Elas são sucessivamente rompidas, de acordo com o potencial e o livre arbítrio de cada Espírito, em ciclos de setes anos, do zero aos 70 anos. Para nós, pais e educadores, as três primeiras idades são fundamen-tais e cruciais para oferecer ajuda e opções nas situações conflitantes. Nessa descrição interpretativa feita pelos filósofos ocultistas , ainda que simbólica, temos uma pequena noção da oportunidade e responsa-bilidade que temos em mãos:

“Até os 7 anos - Há uma descida paulatina dos princípios espirituais, mentais e psicológicos em geral, que começaram na 4ª lua do feto. Existe um “Anjo da Guarda” que vigia a entrada da Alma na encarnação e que “suaviza” os seus choques

com o mundo em que tem de viver. Pais, família e educadores têm uma grande importância. A criança é, salvo exceções, um ser plástico que responde aos estímulos do castigo e da recompensa; necessita de auto-ridade e de controle permanente para adquirir uma aprendizagem instrumental. Se nascer em uma família cristã, será cristã; se nascer em uma família judaica, será judaica, etc. O seu contato com o meio social é uma “vacina” que lhe permitirá sobreviver a futuros embates. Neces-sita de carinho, que não é debilidade, nem mimo.

Até os 14 anos - Tendo passado a infância, entra numa etapa “char-neira”, em que o Anjo da Guarda se retira e, através da fantasia e da ima-ginação, o ser humano é introduzido no mundo dos adultos que não aceita nem rechaça totalmente. Está na fase de experimentar. Necessita que o deixem controladamente acertar e equivocar-se. O próprio Ego começa a manifestar-se e cria as imagens de aparentes rebeldias.

Até os 21 anos - Passada a etapa anterior, o Ego manifesta-se mais fortemente e perfila-se a personali-dade e as possibilidades definitivas. Entra-se na plenitude [...] imatura. As funções sexuais afirmam-se”.

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Jussara Ferreira da Silva

Amigos leitores,Realmente estamos

atravessando uma fase con-turbada. Tomando como

exemplo as palavras do nosso irmão editor, é possível compreender a preocupação expressada por ele e que, diariamente, paira em nossos pensamentos.

São várias as situações enfrenta-das no dia-a-dia que nos conduzem a uma rotina desgastante pelas suas várias facetas. Ora no trabalho, ora no trajeto, às vezes em casa, nas escolas, nos momentos de entretenimento ou de recolhimento religioso, num pequeno percurso até o mercadinho ou padaria do bairro. Em qualquer momento podemos ter de enfrentar situações inesperadas, que rapida-mente nos tiram da rotina e nos transportam para o que podería-mos chamar de caos, reservadas as proporções.

E ficam ainda as lembranças que podem ser descritas anos depois com requintes de detalhes, dada à propor-ção do nosso subconsciente afetada por tal experiência. E, depois de

tanto lermos ou ouvirmos a respeito das experiências alheias, somadas as nossas próprias, adotamos compor-tamentos defensivos, como tentativa de superação daquele sofrimento de outrora. Porém, esses comportamen-tos defensivos, nos quais treinamos o nosso conformismo perante tanta desordem moral, nada mais são do que escapes para a condição de coadjuvante.

O que mais teremos de vivenciar para tomarmos a condução da nossa vida? Vida que depende do próximo, vida na qual nada se aprende sozinho, vida de relacionamentos saudáveis, vida em comunhão. Vamos, então, aos poucos, deixando tudo o que poderia ser útil e prazeroso para não sermos vítimas de novas e amargas experiências e, assim, a vida passa.

Sim. É isso o que estamos fazendo. Nos fechando para não sermos incomodados, nos enclausurando e enclausurando os nossos cora-ções em verdadeiras fortalezas para evitar que o mal nos acometa, numa falsa sensação de proteção contra o mundo lá fora.

Hoje nos precavemos até de pessoas que jamais nos fariam mal. Duvidamos de tudo e de todos. Quantas vezes fechamos o vidro do carro com medo de um pedinte ou de um motociclista que se aproxima? Quantas vezes deixamos de atender a um chamado no portão, duvidosos das intenções de quem nos bate à porta? E as ajudas financeiras que são negadas, não por falta de recursos, mas pela dúvida de como aquele dinheiro será usado tão logo for trocado de mãos? Ou seja, sentimos a presença de tantos inimigos que deixamos os amigos para depois. Trancamos nossas casas e nossos corações para os vizinhos e amigos.

Todos nós já fizemos isso. Pre-ocupa-me o quanto mais teremos de padecer antes de acreditar na possibilidade, pequena que seja, de podermos experimentar os benefí-cios do bem querer mútuo.

E como seres humanos em estado evolutivo, antes da despedida da ves-timenta terrena, muito ainda temos a aprender sobre os direitos a nós concedidos, mas refiro-me àqueles direitos que terminam quando come-çam os direitos do próximo e que são pouco lembrados. Raramente olha-mos para alguém, principalmente quando se trata se um desconhecido, visualizando os limites da nossa percepção e honras, porém fixamos atentamente as realizações e desen-volvimentos alheios, não importa se para o bem ou para o mal.

Nós julgamos. E julgando, não percebemos que os direitos do pró-ximo nos impedem de comandá-lo ou de almejar por ele uma vida dife-rente. Isso se chama respeito. Se nos é permitido uma percepção melhor sobre determinadas situações e fatos, devemos entender que o entendi-mento e a consciência do próximo pode ser limitado ou, então, muito mais desenvolvidos. São essas as razões para respeitarmos as decisões alheias.

Façamos um exercício simples: no trânsito, você com pressa se sente no “direito” de parar o seu carro sobre a faixa de pedestres, a fim de alcançar mais rapidamente a continuidade da pista. Você já experimentou estar a pé, na chuva, no vento, sob o sol quente, prestes a atravessar uma rua na faixa que lhe é determinada a usar, na qual, propositadamente, um carro lá se colocou?

Você já experimentou realizar um trabalho com o profissionalismo e dedicação cabidos e saber que alguém se apropriou das suas idéias para ganhar vantagem usando-se de uma inteligência fingida e desmerecendo a sua capacidade laborativa para usufruir momentos de falso louvor? E o contrário? Você desmereceu o trabalho de alguém para sentir a falsa sensação de dever cumprido? E quando você se dispõe a ouvir uma música que lhe é preferida e, pela preferência, querer ouvi-la

num tom mais elevado? E quando é o seu vizinho que ouve as suas músicas prediletas sem perceber que lhe incomoda?

O que nos faz diferentes de tudo aquilo que criticamos se não somos capazes de enxergar onde também erramos? Como podemos julgar um larápio se gostamos de tirar certas vantagens no supermercado quando abrimos um alimento e o degusta-mos sem o ressarcimento devido? Como julgamos os pais que tratam os filhos com rudeza se um animal doente, faminto ou maltratado não nos pode comover? Como julgamos os nossos patrões se a auxiliar do nosso lar não usufrui os benefícios previdenciários a que tem direito? Porque reclamamos das moedas não devolvidas como diferença do pagamento efetuado se aplaudimos qualquer vantagem à qual não faze-mos jus? O que nos faz melhor do que os outros?

São perguntas que sempre nos devemos nos fazer. Podemos ultra-passar os nossos limites para infringir a lei divina do amor e respeito ao próximo? É claro que não, não há justificativa para isso!

Vou contar uma experiência recente. Certa vez, durante uma festa de aniversário na minha casa, recebi uma reclamação para que diminuís-semos o som. Era uma festa de jovens realizada num ponto da casa que não tinha contato com nenhum vizinho. O som das músicas, risadas e brin-cadeiras ecoava pela brisa da noite, mas não se apresentava torturante. Atendendo ao pedido pelo avançado das horas, planejamos a continuidade da festa sem maiores problemas. No dia seguinte, no domingo à tarde, o reclamante saiu do anonimato e se postou frente ao meu portão para dar continuidade a sua reclamação sem perceber que a festa já tinha se encerrado e que estávamos compar-tilhando de um momento em família, dada à felicidade trazida por aquela data. Não houve desdobramentos

| momento fraterno |

Da sociedade para a sociedadeQuantas vezes fechamos o vidro do carro com medo de um pedinte ou de um motociclista que se aproxima? Quantas vezes deixamos de atender a um chamado no portão, duvidosos das intenções de quem nos bate à porta?

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dessa situação, porém pude notar que o barulho de uma festa em famí-lia incomodou outras pessoas que, egoístas que são, não percebem que os seus cachorros latem diariamente ao menor sinal de presença na rua. Latidos que também nos incomodam, mas que não são ouvidos pelos pro-prietários dos animais.

Então pergunto: o que estamos fazendo para disseminar as possibi-lidades de convívios saudáveis? Por que vivemos a apontar os nossos direitos a tudo e a todos? Direitos sem deveres são como uma balança com peso de um lado só. Acordar todas as manhãs conhecedores dos nossos deveres, além de nos ocupar bastante, nos possibilita a realização das nossas tarefas ou projetos, propi-ciando pensamentos saudáveis. E tor-nando-nos úteis, somos favorecidos por um convívio saudável em casa e fora dela, estendemos os nossos limites ao próximo pela semelhança de pensamentos e pela semelhança de exemplos que queremos deixar. Passamos a incorporar aqueles direi-tos sem a necessidade de gritá-los como garantia de que sejam ouvidos por todos.

Mesmo que, em decorrência do nosso medo, alguns cuidados ainda sejam necessários na sociedade em que vivemos, é preciso ficar atentos para que as nossas ações não nos impeçam de olhar o próximo como gostaríamos de ser olhados por eles. As posições usufruídas podem se inverter nos levando a lugares antes desconhecidos, para que sejamos capazes de produzir e despender energia para o bem da sociedade e de todos os seus integrantes. Afinal, como e onde pretendemos estar daqui a 10 ou 20 anos? Como a socie-dade a que pertencemos receberá os nossos filhos e netos? E o que os nossos filhos e netos poderão fazer pela sociedade quando dela se tornarem, se já não forem, os atores principais?

Um abraço a todos!

Por Marcos Paterra

Muitos Centros Espíritas sur-giram do desenvolvimento de grupos familiares, desli-

gando-se mais tarde da residência em que formara, transformando-se, como dizia Vitor Hugo, no point d’opotique do movimento doutri-nário, ou seja, o seu ponto visual de convergência. Nesses locais, é feito um trabalho de amor ao próximo, com sinceridade e intenções eleva-das, e que conta com a proteção dos espíritos benevolentes e a própria defesa de suas boas intenções.

O Centro Espírita não surge arbitrariamente, nem por determi-nação de alguma instituição superior do movimento doutrinário. Ele é sempre o produto espontâneo de uma comunidade espírita que se formou num bairro, numa vila ou numa cidade. Essa comunidade é sempre extremamente heterogênea, formada por espíritas e simpatizantes da Doutrina, membros de correntes espiritualistas diversas e de religiosos indecisos ou insatisfeitos com as seitas que se filiaram ou a que per-tencem por tradição familiar.

No desempenho da sua função, o Centro Espírita é, sobretudo, um centro de serviços ao próximo, no plano propriamente humano e no plano espiritual. O ensino evangé-lico puro, as preces e os passes, além do trabalho de doutrinação, repre-sentam um esforço permanente de esclarecimento e orientação de espíritos sofredores de suas vítimas humanas, que geralmente são comparsas necessitados da mesma assistência.

“Depois da primeira hora, aquela do despertamento para realidades do existir, será indispensável viver-mos a cooperação enobrecedora, evitando esbarrar com impedimen-tos do fanatismo ou da contempla-ção extasiada” .

Dirigentes, auxiliares e frequen-tadores de um Centro Espírita bem organizado sabem que a obra de

Kardec é de cunho científico, filosó-fico e religioso de estrutura dinâmica, não estática, mas cujo desenvolvi-mento exige estudos e pesquisas do maior rigor metodológico, realizadas com humanidade, bom-senso, res-peito à Doutrina e condições cultu-rais superiores. Opiniões pessoais, palpites de pessoas pretensiosas, livros mediúnicos ou não de conte-údo mistificador, cheios de absurdos ridículos - seja o autor quem for – não têm nenhum valor para um verdadeiro Centro Espírita.

“[...] Não podemos compreen-der a doutrina Espírita sem estudo continuado e perseverante, como jamais entenderemos espiritis-tas sem tarefas determinadas no grande movimento de renovação de almas [...]”.”A evangelização de crianças e jovens contará com a par-ticipação de servidores adestrados na arte de ensinar e transmitir, que buscarão atualizar-se permanen-temente, reconhecidos de que a obra de orientação humana exigirá devotamento e circunspecção” .

As sessões espíritas de dou-trinação e desobsessão provaram sua eficácia desde Kardec até os nossos dias, enquanto as opiniões contrárias não se firmam senão em opiniões pessoais, palpites deduzi-dos de falsos raciocínios, por falta de real conhecimento desse grave problema.

Os Centros Espíritas bem orga-nizados e bem orientados não se deixam levar por palpites, pois possuem suficiente experiência nesse campo altamente melindroso de suas atividades doutrinárias. Da mesma maneira, os que pretendem que as sessões dos Centros sejam dedicadas apenas às manifestações de Espíritos Superiores, revelam egoísmo e falta de compreensão doutrinária.

Os serviços assistenciais à pobreza, prestados pelos Centros Espíritas, constituem a contribuição espírita para o desenvolvimento de nova mentalidade social em nosso

mundo egoísta. Não basta semear ideias fraternas entre os homens, é necessário concretizá-las em atos pessoais e sinceros. O Centro Espírita funciona como um transformador de ideias fraternas em correntes de energias ativas nesse plano.

A autoridade cultural e moral dos dirigentes integrada aos tare-feiros e espíritos protetores, que propagam as orientações da dou-trina, transforma o Centro Espírita em um local privilegiado, no qual seus frequentadores encontram além de um local agradável, orien-tações para suas dúvidas. O Centro que se esquece disso cai fatalmente em situações negativas, adotando práticas antiespíritas e enveredando pelo caminho divergente a Kardec e ao Espírito da verdade. As conse-quências são altamente prejudiciais a todo movimento espírita.

Muitos dirigentes desprepa-rados, quando veem os Centros Espíritas os quais dirigem perderem frequentadores e tarefeiros, acredi-tam estar passando por “ataques das trevas”; porém, não se trata de nenhum problema sobrenatural, mas simplesmente de falta de vigilância, principalmente contra o orgulho e a vaidade, que levam muitas pessoas a quererem parecer mais do que outras.

Temos no Brasil o maior e mais ativo movimento espírita do pla-neta. A expansão do Espiritismo em nossa terra é incessante e prossegue em ritmo acelerado. Mas ocorre infelizmente, em nosso País, um imenso esforço de “igrejificar” o Espiritismo, de emparelhá-lo com as religiões, formando por toda parte pouquíssimos Centros Espíritas e muitos núcleos místicos e, portanto, fanáticos, desligados da realidade imediata.

“Se os espíritas soubessem o que é o Centro Espírita, qual é real-mente a sua função e a sua significa-ção, o Espiritismo seria hoje o mais importante movimento cultural e espiritual da Terra” .

O Centro Espírita

| doutrina |

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Assim que a fama de Jesus se espalhou fartamente, dizia-se, em torno de Gene-saré, que o Messias jamais

desprezava o ensejo de ensinar o bem, através de todos os quadros da Natureza.

Ante as ondas revoltas, comen-tava as paixões que devastam a criatura; contemplando algum ninho com filhotes tenros, exaltava a subli-midade dos elos da família; ouvindo o cântico das aves, reportava as har-monias do Alto. Ocasião houve em que, de uma semente de mostarda, extraiu glorioso símbolo para fé e, numa tarde fulgurante de pregação consoladora, encontrara inesque-cíveis imagens do Reino de Deus, lembrando um trigal. Explanou sobre o amor celeste, recorrendo a uma dracma perdida. E em um momento, ó surpresa divina, o Cristo subtraíra infortunada pecadora ao apedre-jamento, usando palavras que lhe denunciavam a perfeita compreen-são da justiça!

Reconhecida e proclamada sabe-doria Dele, porfiavam os discípu-los em lhe arrancarem referências nobres e sábias palavras. Por mais se revezassem na exposição de feridas e maldades humanas, curiosos de aprender-lhe a conceituação da vida, o Mestre demonstrava incessantes recursos na descoberta da “melhor parte”.

Como ninguém, sabia advogar a causa dos infelizes e identificar atenuantes para as faltas alheias, guardando o respeito que sempre consagrou à ordem. Guerreava abertamente o mal e chicoteava o pecado. Entretanto, estava pronto invariavelmente ao socorro e ao amparo das vítimas. Se vivia de pé contra os monstros da perversidade e da ignorância, nunca foi observado sem compaixão para com os desven-turados e falidos da sorte. Levantava e animava sempre. Estimulava as qua-lidades superiores e, sem descanso, surpreendia ângulos iluminados nas figuras aparentemente trevosas.

- O criminoso de Cesareia – des-creveu o prolixo - fora preso em flagrante, após audaciosa tentativa de roubo, que perdurara por seis meses consecutivos. Conhecia atra-vés de informações vasto ninho de joias pertencentes a importante família romana e, por cento e oitenta dias, cavara ocultamente a parede rochosa, de modo a pilhar as precio-sidades, sem testemunhas. Fizera-se passar por escravo misérrimo, sofrerá açoites na carne, padecera fome e sede, por determinações de capatazes insolentes, trabalhara de sol a sol num campo não distante da residência patrícia, tão só para valer-se da noite, na transposição do obstáculo que o inibia de apro-priar-se dos camafeus e das pedras, das redes de ouro e dos braceletes de brilhantes. Na derradeira noite de trabalho sutil, foi seguido pela observação de um guarda cuida-doso e, quando mergulhava as mãos ávidas no tesouro imenso, eis que dois vigilantes agarraram-no pressu-rosos. Buscou escapar, mas debalde. Rudes bofetadas amassaram-lhe o rosto, e dos braços duramente golpeados corria profusamente o sangue. Aturdido, espancado, depois de sofrer pesadas humilhações, o infeliz, agonizando, fora posto a ferro em condições nas quais, talvez, não lhe seria dado esperar a sentença de morte...

O Mestre ouviu a longa narrativa em silêncio e, porque observasse a atitude expectante dos aprendizes, neles fixou o olhar percuciente e doce, e falou:

- Se a prática do mal exige tanta inteligência e serviço de um homem, calculemos a nossa necessidade de compreensão, devotamento e perse-verança no sacrifício que nos reclama a execução do verdadeiro bem.

Logo após afastou-se, pensativo, enquanto os dois jovens companhei-ros se entreolhavam, surpresos, sem saberem o que replicar.

(Mensagem extraída do Livro “Luz Acima”, cap. 35)

| moral cristã |

Inesperada observação Memórias de Chico Xavier

“Creio que nós, os espíritas-cristãos, estamos ‘com os pés na Terra’[...]. Conquanto as deficiências pessoais de que possamos ser por-tadores, todos nos reconhecemos interessados em nossa própria melhoria interior, tentando, con-comitantemente, dar a nossa cola-boração nas iniciativas que visem ao progresso e à assistência, em nossa vida comunitária. Se posso, no entanto, sintetizar o meu pen-samento pessoal no assunto, direi que, na condição de espírita-cristão, eu não seria capaz de solicitar a um político, somente porque se tratasse de um político e meu amigo, para assumir a direção do Centro Espírita a que me visse vinculado, nem tanto quanto, reconhecendo, consciente-mente, a pequenez de meu lugar na mediunidade e na Doutrina Espírita, nunca esperaria que um político meu amigo me convidasse para legislar, em companhia dele, sobre os altos problemas da comunidade, simplesmente porque eu seja o médium imperfeito que ainda sou e o espírita necessitado da caridade e do entendimento de meus irmãos de fé”.

(Extraído do livro “Evangelho de Chico Xavier” por Carlos A. Baccelli)

Impressionados com aquela feição Dele, Tiago e João, certa feita, ao regressarem de rápida estada em Cesareia, traziam, espantados, o caso de um ladrão confesso, que fora ruidosamente trancafiado no cárcere...

Pisando Cafarnaum, de retorno, Tiago disse ao irmão, após relacionar as dificuldades do prisioneiro:

- Que diria o Senhor se viesse a sabê-lo? Tiraria ilações benéficas de acontecimento tão escabroso?

Ouvido pelo irmão, com indisfar-çável interesse, rematou:

- Dar-lhe-ei notícias do suce-dido.

Com efeito, depois de abraçarem Jesus, de volta, o filho de Zebedeu passou a narrar-lhe a ocorrência dessa desagradável, em frases longas e inúteis.