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Ano 7 - Nº 77 - Maio de 2010 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais As melhores produções individuais e por rebanho Expojovem e Melhores de Minas reuniram os destaques da raça, no sul de Minas Gerais PÁGINAS 7 a 9 E 24 a 26 PÁGINA 22 PÁGINAS 4 e 5 Artigo Células somáticas: indicador de qualidade e eficiência dentro de todos os seguimentos da cadeia leiteira Entrevista Fazenda Campo Alegre: responsabilidade, criatividade e muito critério Waldyr Ribeiro

Jornal Holandes - Maio de 2010

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jornal de gado holandes

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Page 1: Jornal Holandes - Maio de 2010

Ano 7 - Nº 77 - Maio de 2010 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

As melhores produções individuais e por rebanho

Expojovem e Melhores de Minas reuniram os destaques da raça,

no sul de Minas GeraisPáGiNAs 7 a 9 e 24 a 26

PáGiNA 22 PáGiNAs 4 e 5

Artigo Células somáticas: indicador de qualidade e eficiência dentro de todos os seguimentos da cadeia leiteira

Entrevista Fazenda Campo Alegre: responsabilidade,

criatividade e muito critério

Wal

dyr R

ibei

ro

Page 2: Jornal Holandes - Maio de 2010

2 Jornal Holandês| Maio de 2010

Leonardo moreira costa de souzaPresidente da associação dos

criadores de Gado Holandês de minas Gerais

Jornal Holandês - www.gadoholandes.comPublicação oficial da associação dos criadores de Gado Holandês de minas Geraisav. sete de setembro, 623, costa carvalho – Juiz de Fora – mG – ceP [email protected] – Fone: (32) 4009-4300

Presidente: Leonardo moreira costa de souzaProjeto Gráfico: Lux - design comunicação e marketing Editora de Diagramação e Arte: Helô costa – 127/mG

Departamento Comercial: 32 4009-4300em Belo Horizonte - 31 9105-7737

EstagiáriosConvênio Laboratório do Curso de Comunicação Social da UNIPACav. Juiz de Fora, 1100 – Juiz de Fora – mG - www.unipac.br - Fone: (31) 2102-2101Coordenação e Supervisão dos acadêmicos da Unipac: Profª marina magalhãesColaborarou nessa edição: marcos alexandre

Impressão: sempre editora Ltdatiragem: 10.000 exemplares

o Jornal Holandês não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, sendo de responsabilidade de seus autores.

UMA EDIÇÃO DE RESULTADOS!

Ao rever a edição deste mês foi com muito prazer que confirmamos em linguagem jornalística o sucesso dos eventos promovidos pela ACGHMG e, portanto, da raça holandesa nos últimos meses.

No final de abril tivemos a Exposição Nacional do Gado Jovem em Itanhandu, com um leilão fantástico, torneio leiteiro, uma exposição com mais de 150 animais jovens e, para coroar, o evento Melhores de Minas de 2009, que a nosso ver contri-buiu muito para agregar ainda mais a família do gado holandês nesta arrancada que vive a raça rumo a sua recolocação no posto maior da pecuária de leite nacional.

Os Melhores de Minas, cujas fotos, nomes e resultados, os leitores poderão confe-rir nas páginas desta edição merecem com orgulho cada aplauso que receberam naquela noite. Os resultados que alcançam refletem claramente que criar bem a raça holandesa é consequência direta da dedicação e competência do que fazem. É fácil verificar que não se trata de luxo, sofisticação extrema no manejo ou milagre. Os criadores agraciados utilizam diferentes tipos de manejo e todos eles, dentro do obje-tivo proposto em suas propriedades, alcançam os resultados com a raça holandesa e viabilizam as suas fazendas.

É muito importante verificar e participar da Associação, pois somente assim o criador consegue colher informações publicamente reconhecidas e comprovar o resultado do seu trabalho. Deixar de fazer o controle oficial, de registrar ou de classi-ficar os animais é adiar a utilização de uma ferramenta importantíssima na gestão do rebanho. Além disso, sem esta participação o criador não terá os seus resultados reconhecidos entre os Melhores de Minas, deixando de agregar valor aos seus ani-mais e ao seu rebanho. Portanto, sugerimos aos criadores da raça holandesa e de seus cruzamentos que participem da Associação e concedam a vocês mesmos a chance de comprovar o resultado prático desta decisão.

Outro evento que merece destaque este mês é a Superagro em BH. Apesar do número limitado de argolas disponibilizadas, os criadores participantes levaram à pista uma qualidade incrível. Destacamos a organização do evento, que propiciou prêmios de alto nível e uma recepção agradabilíssima aos participantes.

Enfim, apesar de a raça se fazer antes de tudo no campo, rumo que a direção da entidade tem seguido na condução de todo o projeto de reestruturação posto em prá-tica, acreditamos que nesta edição se faz necessário o destaque aos eventos da raça, já que contribuem muito com a divulgação da raça holandesa e de todas as suas qualidades produtivas.

Parabéns a todos, uma boa leitura e um forte abraço.

Tenho solicitado, nesta coluna, que manifestem suas opiniões sobre as matérias publicadas no Jornal Holandês.

As manifestações tem sido relativamente poucas. Bom seria uma participação maior. Seja por telefone (035- 9981-0404) ou por e-mail ([email protected]). Nossa visão é que com as referidas mani-festações, o Jornal fique mais pessoal, mais suave.

Há pouco tempo, um criador companheiro nosso, comentando sobre raças especializadas e características de relevância na produção de leite, fez uma boa observação sobre o artigo “Persistência de Lactação: índice zootécnico possibilita maior retorno financeiro” do Médico Vete-rinário Silvano Carvalho Júnior, Consultor Técnico de Registro - ACGHMG. Na edição N° 74 – Janeiro e Fevereiro de 2010 do Holandês.

Anotou nosso companheiro leitor, referindo-se à lactação de uma vaca com produção por volta de 16.000 / 18.000 KG de leite. Diz ele que não houve referência do critério utilizado para chegar a esta produção e nem tão pouco quantos dias de lactação.

Será que seria 305, 365 ou até mesmo mais que isso! Porquê não foi citado? Além disso qual o órgão credenciado e responsável pelas pesagens.

Bom seria se as Associações do Criadores juntassem e estabeleces-sem normas e regulamentos que regessem a pesagem de leite dos ani-mais produtores.

Espero que tenha transmitido aqui a visão do nosso compa-nheiro.

Até a próxima.

ASSoCIAção DoS CrIADorES DE GADo HoLANDêS DE MINAS GErAIS

Avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora - MG - CEP 36070-000

Tel: (32) 4009-4300 Presidente: Leonardo moreira costa de souza - [email protected]

Superintendente Geral: José Vânio de araújo - [email protected] de registro: cleocy Fam de mendonça Junior - [email protected]

Acricom - Associação dos Criadores de Gado Holandês do Centro oeste MineiroPresidente - alberto oswaldo continentino de araújoavenida amazonas, 6020 - Gameleira. 30510-050 Belo Horizonte - mG - tel: (31) 3334-8500

Nughoman - Núcleo Criadores de Gado Holandês da MantiqueiraPresidente -almir Pinto reisrua João Baptista scarpa, 666. 37464-000 itanhandu - mG - tel: (35) 3361.2404

Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de BarbacenaPresidente - cristovam edson Lobato campos avenida amílcar savassi, s/n caixa postal 126. 36200-000 Barbacena - mG - (32) 3332-8673

rePresentações reGionais:

antônio de Pádua martinsengenheiro civil e Produtor [email protected]

(35)9981.0404

editorial

expediente

endereços úteis

ouvidoria

Page 3: Jornal Holandes - Maio de 2010

3Jornal Holandês| Maio de 2010 exposição

Belo Horizonte já se prepara para a VI Superag ro, v i t r ine do ag ronegócio mineiro. O evento tem por objetivo gerar oportunidades de negócios, apoiado em um conjunto de atrações, de acordo com as demandas de mercados.

A Superagro é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria do Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), com apoio da Fede-ração da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), além do Sebrae Minas e da Expocachaça.

Nesta edição a feira tem um motivo que a tornará ainda mais especial, pois inte-grará a 50ª edição da Exposição Estadual Agropecuária de Minas Gerais, que mais uma vez mostrará a pecuária mineira em toda sua magnitude: o segundo maior rebanho bovino do Brasil, com 22,5 milhões de cabeças e o maior Estado produtor de leite do país, com 7,7 bilhões de litros pro-duzidos, o que representa 27% da produção do país. Soma-se a isso o fato do agronegó-cio mineiro ter batido recorde no volume exportado. É neste contexto que a Supera-gro Minas 2010 desenvolve seu papel de fomentar o agronegócio do Estado, através de sua agenda que se renova e se supera a cada ano.

diversidade, interação e oportunidades

Este ano, estima-se uma grande partici-pação de expositores de animais, algo em torno de 3.500 exemplares, de 23 raças dife-rentes, que integrarão as pistas de julga-mento e leilões.Somando-se a estes, espe-ra-se um grande número de expositores de produtos, máquinas e prestadores de servi-ços, que tornam o evento como agregador das cadeias do agronegócio, o que o faz um importante instrumento gerador de conheci-mento, de integração e de oportunidades.

CiClo de aulas téCniCasEm 2009 a Superagro estreou o ciclo de

aulas Técnicas e que atraiu 1.400 acadêmicos de ciências agrárias e zootécnicas que lota-ram o auditório, durante as palestras. Com o

ineditismo do evento, somaram esforços a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e Faculdade Fead.

Assim, espera-se que a iniciativa atraia representantes das mais importan-tes empresas de genética, nutrição e saúde animal, e propicie ao público parti-cipante o que há de mais moderno em tecnologia, de produtos e de serviços apli-cáveis ao agronegócio. Neste tipo de demanda, técnicos experientes trazem informações novas, que somam teoria e prática e permitem a estudantes universi-tários de cursos ligados ao meio, obter contato com técnicas e produtos inovado-res, otimizando o aprendizado.

Superagro 2010 mantém foco na diversidade

e integração do agronegócio

entrada dos animais dia 24 e 25 de maio de 2010Julgamento dia 30 de maiosuprema campeã 30 de maio ( domingo após Julgamento)saída dos animais dia 30 de maio (a partir de 19: hs)número de animais por expositor 12 (doze)

aLimentação dos animais: silagem de milho – o feno de alimentação poderá ser adquirido no parque, mediante encomenda antecipada na acricom com marília. mais inFormações podem ser obtidas através dos seguintes contatos: (31) 3334 8500 - (31) 8492 2876 ou email [email protected]

A Superagro Minas 2010 desenvolve seu papel de fomentar o agronegócio do Estado

Wagner Correa

PrograMação Para o gado Holandês

Page 4: Jornal Holandes - Maio de 2010

4 Jornal Holandês| Maio de 2010

MARcOS ALExAnDRE

Com a incorporação do Agronegócio como motor da economia brasileira, vários projetos rurais se destacam. Na pecuária leiteira não é diferente e também se compõe de projetos arrojados.

É o que acontece com a Fazenda Campo Alegre, no município de São João Del Rey -MG, de propriedade de Itamar Dutra Pereira de Rezende. Executivo de uma grande empresa do ramo da metalur-gia e morando na Inglaterra, Itamar tem um pé lá e o outro cá. Enquanto cuida suas funções fora do país, a Campo Alegre é comandada pelo gerente Carlos Alberto, recebe consultoria técnica a cada 20 dias do Médico veterinário Marcelli Antenor, além da ajuda do filho Itamar D. de Rezende filho, o “Itamarzinho”, como é conhecido na fazenda. Este último, for-mando em Agronomia e bastante partici-pativo no projeto.

A fazenda possui animais em boa quantidade, qualidade, lavouras bem formadas, volume na produção leiteira e potencial de crescimento para os próxi-mos anos. O projeto é bem estruturado e ambicioso. Itamar e seus pares querem muito mais. Afirmam estarem na metade do caminho que planejaram.

Segundo Itamar Filho, na fazenda há a preocupação com o manejo eficiente no uso da terra. “Buscamos na condução das culturas, a rotatividade de ingredientes ativos no intuito de se evitar a seleção de pragas”. Outra preocupação é com a repo-sição de biomassa e também evitar-se ao máximo a compactação do solo.

Filho explica os números de produção das lavouras para a produção de silagem: “temos 96 ha de milho plantado para fazer silagem. Temos outra área arrendada para a produção de grão úmido. Fazemos silagem a um custo de R$ 65,00 a ton., colocada no silo, com produtividade de 50 a 55 ton. por ha.

Holandês: Fale um pouco da sua fun-ção aqui.

Marcelli: Eu atendo a fazenda há seis anos e a dois fui contratado para responder pela parte técnica como um todo, ou seja, sanidade, nutrição, reprodução e dimensio-namento do projeto.

Holandês: Como é a composição do rebanho, produção da fazenda?

Marcelli: Temos 230 animais em produ-ção no momento. Nossa média de produção se situa hoje na casa de 23 KG leite/ ano. A média de produção diária é de 5.300 litros/dia e nosso rebanho adulto é composto por 270 vacas e 270 animais jovens, desde a casinha a novilhas no pré-parto. O rebanho é composto por animais de alta produção, com 80% da raça holandesa. Temos alguns animais da raça Jersey também.

Holandês: Expansão a vista?Marcelli: Em 2010 vamos incorporar

expansão oriunda de mais 190 animais em 1ª e 2ª cria, de acordo com o planejamento da fazenda.

Holandês: Como é o planejamento do manejo reprodutivo?

Marcelli: Temos um período voluntário de 53 dias. Os animais são avaliados até 90 dias pós parto. Se não emprenharam, entram no programa de sincronização de tempo fixo. Trabalhamos 2009 com média de 49% do rebanho em lactação gestantes, que permitiu projetar um cenário de 3,6 meses. Os bons índices são ajudados por fatores como a altitude de 1010 mts, com temperatura que é mais adequada ás ori-gens da raça. Outra é a adaptação dos ani-

Entusiasmo e planejamento fazem a diferença na

fazenda campo Alegre

entrevista

Arquivo ACGHMG

Manejo planejado de terras garante alimentação ao rebanho

Marcelli Antenor explica os

dados técnicos da campo Alegre

A fazenda possui animais com qualidade e grande potencial de crescimento para os próximos anos

Page 5: Jornal Holandes - Maio de 2010

5Jornal Holandês| Maio de 2010 entrevista

Itamar Dutra em visita a propriedade

Holandês: Percebe-se que na fazenda, cada colaborador tem uma função especí-fica em determinada atividade ou setor, não interferindo em outras. Algo seme-lhante aos processos produtivos da indús-tria, por exemplo. Explique.

Itamar: O objetivo é a pessoa se tornar especialista em cada área. Quando se delega poderes de forma clara, o funcioná-rio entende o que a fazenda espera dele. Pode haver desencontros entre as expecta-tivas da gestão em relação ao desempenho do funcionário, com esse sistema, isso fica minimizado. O colaborador se sente dono da função e tem uma visão mais objetiva. Fica mais fácil até treiná-lo.

Holandês: Falando nisso, qual a polí-tica de qualificação da mão de obra que adotam?

Itamar: Em qualquer atividade a quali-ficação é fundamental. É preciso ter em mente que se desejamos cobrar desempe-nho é necessário dotar o colaborador de conhecimentos acerca daquilo que se espera dele. Para o gestor, é preciso ter uma visão bem objetiva sobre o conteúdo deste treinamento para não desperdiçar tempo e recursos. Focar no que é pertinente. Se você mandar o colaborador para um treina-mento genérico, ele retornará com concei-tos genéricos.

Holandês: Fale um pouco sobre o plane-jamento para futuro.

Itamar: Consideramos o projeto ainda em implantação. Digo que estamos no meio. Temos um planejamento traçado para o futuro, com definições de manejo, zootecnia e em termos financeiros.

Holandês: É uma atividade que se espera retorno, não é?

Itamar: Claro, é atividade financeira. É

preciso saber se o caminho que tomamos é o que nos levará aos objetivos. Já fizemos diversas simulações. Financeiras, custo de produção e alimentação. Inclusive com diversas possibilidades de preço diferen-ciado do leite no mercado. Seguir o planeja-mento é vital para entender as dificuldades e superá-las. Só assim poderemos atingir a meta, que é chegar a 480 matrizes em pro-dução em uma primeira fase, com 30 litros por animal, em três ordenhas em regime confinado.

Holandês: O senhor disse primeira fase....?

Itamar: Essa é quase o objetivo. A partir daí começam as limitações da proprie-dade, em termos de terras. Depois desta fase, pretendemos investir intensamente em genética para chegar em 40 litros por animal até 2020.

Holandês: O senhor reside na Inglaterra e a fazenda continua seu processo. O segredo é delegar poderes?

Itamar: Sim, a fazenda está em excelen-tes mãos. Temos o Carlos Alberto, que é o

líder da fazenda, o Marcelli, que responde pela parte técnica e meu filho Itamar, que é formando em Agronomia e que participa ativamente dos processos, além da equipe de colaboradores. De fora, acompanho tudo por planilhas que recebo.

Holandês: Dá para obter as informa-ções necessárias para as tomadas de decisão?

Itamar: Do ponto de vista gerencial sim, não de detalhes. Pela planilha, tenho os índices de produção e zootécnicos, além dos financeiros. Quando não se está muito envolvido no dia-a-dia, acaba-se por ter uma percepção maior dos números. Quando acontece, proponho ações de cor-reção. Uma informação só serve se for para gerar uma ação, senão é perda de tempo. Tem funcionado.

Holandês: O senhor mora na região de Yorkshire, na Inglaterra, onde a pecuária leiteira é muito explorada. Como vê a ativi-dade por lá?

Itamar: É uma região bela e fria tam-bém. Há mesmo muita atividade lá. Apesar

da curiosidade, ainda não tive tempo para uma interação maior com os pecuaristas. Mas é recíproca. Eles também querem saber como acontece aqui. Talvez a carac-terística a destacar é que lá, os produtores estão focando a produção do leite orgânico. É uma tendência forte.

Holandês: E no manejo, diferenças pon-tuais, pelo que observou?

Itamar: Não operam muito com silagem de milho, devido ao frio. Usam fenos seca-dos e componentes do trigo. Há genética avançada com belos animais. Eles têm uma questão importante, que é a preocu-pação ambiental. Queremos explorar esta questão aqui no nosso projeto, de maneira bem objetiva. Esta é uma consciência que está crescendo e vai continuar.

Holandês: Entende a preocupação ambiental como uma aliada do produ-tor, então?

Itamar: claro, minha experiência na área de metalurgia mostra que toda vez que se tratam questões ambientais com intel igência acabamos por ganhar dinheiro. Questões ambientais é utilização inteligente dos recursos. Respeitar isso nos impulsiona a sermos mais criativos e efi-cientes. Na pecuária, não utilizamos todo o potencial das propriedades. Sustentabili-dade é o casamento entre as questões ambientais e financeiras.

Holandês: Qual a sua filosofia na pecuária?Itamar: Planejamento e profissionaliza-

ção. É preciso saber aonde se quer chegar para poder enfrentar as adversidades de melhor forma. É preciso planejamento e determinação para simular o futuro. O leite dá retorno sim, mas como tudo, tem que ser bem feito. Com responsabilidade, criativi-dade e muito critério.

Fotos arquivo ACGHMGmais ao manejo. O pessoal aqui maneja muito bem a vaca holandesa.

Holandês: Fale um pouco sobre seu tra-balho, sobre a gestão.

Marcelli: Meu trabalho aqui tem uma representatividade, mas o mérito é da equipe de funcionários, do Carlos Alberto, que é um gerente dedicado, do Itamarzi-nho, atuante e interessado e do Itamar, que tem muita experiência técnica empre-sarial e enxerga muito além das possibili-dades. Tudo isso somado, me faz acreditar

em um futuro grandioso para o projeto.

Holandês: Como avalia a contribuição dos serviços prestados pela associação mineira?

Marcelli: Veio agregar mais valor ao nosso trabalho. Tanto na parte técnica, tanto na administrativa há pessoas extraordinárias, dotadas de conhecimento, o que nos faz acre-ditar na parceria. Isso nos impulsiona a pla-nejar para breve o controle leiteiro oficial, para conhecermos nossa lactação mais a fundo e melhorá-la, a partir das informações.

Itamar Dutra Pereira

Marcelli Antenor é Médico Veterinário, Ms. em Produção Animal e Consultor da Calvets Consultoria

Page 6: Jornal Holandes - Maio de 2010

6 Jornal Holandês| Maio de 2010sanidade

MARcOS ALExAnDRECom informações do ima

Tem início no dia 1º de maio a etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa, na primeira etapa da cam-panha de vacinação de 2010. Bois e búfalos de 20 estados e do Distrito Federal serão imunizados. Após a aplicação das doses, os produtores rurais devem comprovar a vacinação, nas agências de defesa agrope-cuária dos estados.

Em Minas Gerais, a expectativa do Ins-tituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é

para que nas 338 mil propriedades rurais, alocadas nos 853 municípios mineiros sejam imunizados 22,4 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades.

Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a erradicação definitiva da febre aftosa em Minas Gerais exige que a vacinação dos animais seja man-tida em todo o seu território por pelo menos um ou dois anos. “Só depois é que poderemos pensar na retirada gradativa da vacina, mesmo assim, por faixa etária dos bovinos, começando pelos mais velhos”, afirma.

Altino lembrou ainda que Minas Gerais está há 14 anos sem febre aftosa com vacinação e que para vencer a aftosa é preciso vontade política, criação de uma forte estrutura de fiscalização e vigilân-cia, além de contar com a efetiva partici-pação da iniciativa privada. “este é um compromisso que tem que ser assumido regionalmente, pelos estados, para que ações futuras possam ser cumpridas por todos”, explica.

Para ele, é necessário efetuar um tra-balho de intervenção eficiente em diver-sas regiões do Brasil, o que requer um

comprometimento dos governos federal, estadual e municipal.

Já o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, diz que ao man-ter a eficiência da vacinação durante as campanhas estabelecidas, Minas Gerais assegura posição de vanguarda no ambiente nacional. “Solicitaremos ao Ministério da Agricultura, em breve, junta-mente com outros estados, a retirada da vacinação para animais adultos, man-tendo as campanhas apenas para animais com até 24 meses de idade”, Disse.

Febre Aftosa tem vacinação em maio em Minas,

DF e mais 18 estados

O rebanho brasileiro é composto por 204 milhões de bovinos e pouco mais de um milhão de búfalos. Nesta etapa da campanha, 153,7 milhões de animais devem ser vacinados. No ano passado o MAPA

registrou cobertura vacinal média superior a 97%, em todo o País.

Cuidados CoM a vaCina

Antes dA AplicAção devem ser verificAdAs As recomendAções do fAbricAnte e observAdos Alguns cuidAdos:1- as vacinas devem ser conservadas na temperatura entre 2 e 6 graus centígrados, em geladeiras

domésticas ou em caixas de isopor ou térmicas;

2- a conservação vital: tanto o congelamento quanto o calor interferem na eficiência;

3- o transporte das vacinas do revendedor até a propriedade deve ser sempre feito em caixas térmicas

com gelo;

4- a dose a ser aplicada em cada animal deve ser aquela indicada no rótulo da vacina.

5- não devem ser utilizadas agulhas muito grossas. pois a vacina pode escorrer pelo

orifício deixado no couro pela agulha e em conseqüência, diminuir a quantidade de vacina aplicada;

6- a vacina deve ser aplicada embaixo da pele;

7- o efeito imunizante da vacina somente se efetiva depois de 14 a 21 dias de sua aplicação

rEGISTrE seu rebanho.32.4009 4300

Gado Holandês: para obter lucro máximo,

Deve ser vacinado todo o rebanho dos seguintes estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.

No Espírito Santo, em Mato Grosso, no Paraná e em São Paulo, serão imunizados apenas os bovinos e búfalos de até 24 meses de idade. Já no Mato Grosso do Sul,

os produtores do Pantanal devem vacinar todo o rebanho e, na região do Planalto, apenas animais com menos de 2 anos.

Em Rondônia, a campanha teve início no dia 15 de abril e termina em 15 de maio.

Como já costume, após a aplicação da vacina, os produtores rurais devem com-provar a vacinação em agências de Defesa Agropecuária de seus respectivos estados.

Vacinação acontece também em outros estados e no DF

Page 7: Jornal Holandes - Maio de 2010

7Jornal Holandês| Maio de 2010 premiação

Com a intenção de destacar o importante tra-balho de criadores da raça no estado, a ACGHMG realizou mais um “Melhores de Minas”, premia-ção aos criadores cujo rebanho tenham se desta-cado no ano de 2009, segundo dados da ACGHMG. Desta vez o evento foi realizado em Itanhandú (a edição anterior foi realizada em Uberaba - MG). Realizado no Clube Recreativo e Literário – (CRI), contou com mais de 150 participantes, entre auto-ridades, criadores, seus familiares e parceiros. Pelo simbolismo, o troféu “Melhores de Minas” deve ganhar lugar de destaque nas estantes dos associados agraciados, uma vez que é a represen-tação dos excelentes índices produtivos de seus rebanhos, denotando o bom trabalho que estes realizam no manejo de seus animais.

Na abertura da solenidade, o Presidente da associação mineira, Leonardo Moreira Costa de Souza deu as boas vindas aos presentes, destacou o momento atual do mercado, bem como suas perspectivas. As ações realizadas na ACGHMG, visando melhorar os processos e melhorias nos serviços prestados pela instituição que preside. Leonardo ainda falou sobre a revigorização da ABCBRH, bem como a sua disposição em contri-buir para que esta entidade mantenha sua inde-

pendência gerencial e financeira, resguardando sua identidade e seus valores.

Em outro pronunciamento, Altamir Marques, membro da associação brasileira e responsável pela elaboração do programa Webleite, também falou sobre as características da nova ferramenta. Trata-se de um programa, onde criadores associa-dos da raça holandesa podem acessar dados de seus rebanhos, comunicarem coberturas e nasci-mentos, por exemplo. O Webleite já está disponí-vel nas filiadas de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e passa a ser uma ponte entre associados e associações, para acesso das informações dos rebanhos, sem a necessi-dade de preenchimento de documentos físicos. O novo sistema gera economia e praticidade.

Marques destacou que a f inalidade do Webleite é promover o estreitamento no relacio-namento entre as associações e seus associa-dos, uma fez que é um facilitador no envio de dados e comunicações dos rebanhos. Altamir lembra que o webleite é uma ferramenta de recém implantada, mas que está funcionando muito bem. “Com o tempo, alguns ajustes ainda serão feitos. O que a tornará ainda mais abran-gente e eficiente”, destacou.

Melhores de Minas homenageia grandes criadores de 2009Premiação realizada pela ACGHMG é o reconhecimento ao trabalho e a dedicação a raça holandesa

Waldyr Ribeiro

www.lagoa.com.br

Page 8: Jornal Holandes - Maio de 2010

8 Jornal Holandês| Maio de 2010premiação

Pâmela com o homenageado Maurílio Ferreira Maciel e Joazinho

Homenageados o Med. Vet. Pedro Moreira e Armando Menge com Almir reis

Homenageado o Gerente Pecuária de Leite Marcos José (Carlos Fábio Nogueira

rivelli) e Carlos Vivacqua

Méd. Veterinário Anípio Pires, Altamir Marques (ABCBrH) e o homenageado

othon Martins de Souza

Márcio Nery ladeado pelos homenageados Felipe Jardim e

Cândido Moreira Jardim

Zootecnista Pamela com o homenageado Cesar Garcia Brito e

Joãozinho (Embryosemen)

Homenageado Gerente Pecuária de Leite Gilberto (Antônio Júlio

Pereira Pelúcio) e Carlos Vivácqua

Homenageado Antônio Augusto de S. Praça e Almir reis

Homenageada Dora Norremose e Carlos Vivacqua

Homenageado Antônio Marins (Tonhão) e Joãozinho

Homenageado Aniceto Manuel Airese Joãozinho

Homenageado Antônio de Pádua Martins e Márcio Nery (Diretor ABS Pecplan)

Homenageado Amauri Pereira de Andrade e Márcio Nery

Homenageado Almir reis e Carlos Vivacqua

Homanageado Leandro Marques e Márcio Nery

Homenageado José Antônio Silva e Márcio Nery

Homenageado rui Pinto Jr. e Márcio Nery

Homenageado Gilberto Vilela com seu filho Diego e Márcio Nery

Homenageado Paulo Sérgio de Melo e Márcio Nery

Homenageado Dr. Adahilton de Campos Bello e Carlos Vivacqua (Diretor Axelgen)

Homenageado Gustavo Gomes Fernandes e José Mauro

Leonardo Moreira sendo homenageado e Cristovam Edson Lobato

Homenageado Marcos Almeida Junqueira reis e Leonardo Moreira

Homenageado raul Pinto e Carlos Vivacqua

Homenageado Sancho José Matias e Carlos Vivacqua

Fotos Waldyr Ribeiro

www.lagoa.com.br

Page 9: Jornal Holandes - Maio de 2010

9Jornal Holandês| Maio de 2010 premiação

Márcio Nery, Leonardo Moreira, Aniceto Manuel Aires e Almir reis

Leonardo Moreira, Ellos Nolli, Joãozinho, Pâmela e Almir reis

Leonardo Moreira, Geovânio Araújo, Francisco otaviano, Samuel Hilaryo, Silvano Carvalho, Gustavo Gomes Fernandes, Cleocy Júnior e Almir reis

Homenageado Armando Menge e Almir reis

Homenageado Ernani ribeiro Costa e Almir reis

Homenageado Aniceto Manuel Aires e Almir reis

Prêmio “CrIADor MASTEr” - Gustavo G. Fernades, Aniceto Manuel Aires, Armando Menge e Ellos Nolli

Pâmela, com o homenageado José de Lourdes B Scarpa

(Luiz Clovis Braz Scarpa), Joazinho

Homenageado Geraldo Belloni (Collem Construtora Mohallem Ltda)

e Almir reis

Zoot. Pâmela, Estela e Lu (filhas), renata (esposa), homenageado Marcos Neves e Joãozinho

Pâmela com o homenageado Marcelli (Mauro Antonio Costa de Araujo) e

Joãozinho

Homenageado Sr. Manuel Jacinto, Dª Elza (esposa) com ALmir reis

os homenageados Márcio oliveira, Michel oliveira

e Joãzinho

Vitória Nolli, Ellos Nolli e Erica Nolli

Homenageado Fernando Garcia com Patrícia e Felipe

(Cayuaba Genética & Pecuária LTDA)

Leonardo Moreira, rui da Silva Pinto Jr., Marcelli Antenor, homenageando a Dr. Adahilton de Campos Bello, sua esposa

Homenageado Ernani Costa e Gustavo Gomes Fernandes

Leonardo Moreira, Gabriela, Lílian, a pequena Helena no colo de seu pai Flávio Junqueira, o homenageado Ernani r. Costa, Gustavo Gomes Fernandes, Almir reis e rui Pinto Jr.

Fotos Waldyr Ribeiro

www.lagoa.com.br

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10 Jornal Holandês| Maio de 2010manifestação

REDAÇÃO Com informações da Cna

Trajando roupas brancas, egressos de diversas partes do Brasil, produtores rurais reuniram-se no final do mês de abril na Espla-nada dos Ministérios, em Brasília, para pedir paz no campo. “Não somos contra a reforma agrária. Somos contra a invasão, a baderna e esbulho possessório”, disse a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, que liderou a manifestação. A ação faz parte da campanha “Vamos tirar o Brasil do vermelho – Invasão é Crime”, lançada no último mês pela CNA, em defesa do Direito de Proprie-dade, da segurança jurídica e, principal-mente, pela paz no campo.

“Estamos aqui porque escolhemos a paz. Só a paz garante a promoção e a proteção dos direitos humanos. Vamos viver em paz e res-peitar as leis, que são as regras livremente construídas para a convivência na socie-dade. Alguém ganha quando uma fazenda é invadida e depredada? Alguém ganha quando milhares de pés de laranja são des-truídos? Basta de violência. Basta de invasão, de depredação e de destruição. O campo não pode continuar sem paz para produzir.”, disse a senadora Kátia Abreu, em mensagem dirigida às pessoas presentes à missa na Catedral de Brasília. Estiveram presentes diversos parlamentares.

Em frente ao Congresso, os produtores rurais e os líderes do setor manifestaram o apoio à criação do “Plano Nacional de Com-bate às Invasões”, conforme proposta encami-nhada pela senadora Kátia Abreu ao ministro da Justiça, Luiz Barreto, em 13 de abril. “Há 13

anos agüentamos o abril vermelho. Esses são os únicos criminosos que não vão para a cadeia. Invadem terras, promovem o escárnio e não são punidos. Chega de porteira aberta para esse movimento criminoso”, disse Kátia Abreu, após o descerramento da bandeira com mensagem pela paz no campo.

apoio do presidente do Congresso

As atividades foram acompanhadas pelos presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária de diversos Estados: de Santa Cata-rina (FAESC), José Zeferino Pedrozo; da Bahia (FAEB), João Martins da Silva Júnior, do Ceará (FAEC) José Ramos Torres de Melo Filho; do Espírito Santo (FAES), Júlio da Silva Rocha Júnior; de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner; da Paraíba (FAEPA), Mário Borba; do Distrito Federal (FAPE-DF), Renato Simplício; e presi-dentes de sindicatos rurais. Esses líderes, jun-tamente com a presidente da CNA, entrega-ram ao presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB/AP), documento solicitando apoio na criação do “Plano Nacio-nal de Combate às Invasões”.

Kátia Abreu ressaltou ao senador Sarney que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) tem 87 milhões de hectares de terras já disponíveis para realizar novos assentamentos. “Então qual é o motivo do abril vermelho? Eles não querem terras, não querem a reforma agrária. Querem aca-bar com a democracia”, criticou a presidente da CNA. “Esse movimento, que pede a paz no campo, não pode ter resistência de nenhum presidente, de nenhum brasileiro”, disse José Sarney, manifestando apoio à ação dos produ-tores rurais.

Diante da radicalização das invasões, produtores pedem paz no campo e cumprimento da lei

Ato público reuniu 2 mil produtores na esplanada dos ministérios

Um total de 92 invasões de proprieda-des foram promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais SemTerra (MST) no mês de abril, conforme apuração do “Observatório das Inseguranças Jurídicas” da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Essa situação coloca em risco a geração de riquezas, empregos e

interfere negativamente na arrecadação de tributos.

A perda no faturamento bruto da agro-pecuária já é estimada em R$ 228 milhões, caso mantidas as invasões do “abril ver-melho”, indica a nova edição do boletim “Vamos tirar o Brasil do vermelho – Inva-são é Crime”, divulgado no fim de abril.

O cálculo leva em consideração o crité-rio do Valor Bruto da Produção (VBP) da produção rural e projeta prejuízo porque terras produtivas ficam impedidas de pro-duzir alimentos.

As invasões do MST também podem provocar uma perda de R$ 33 milhões no recolhimento de tributos estaduais e fede-

rais e colocam em risco 1.128 postos de trabalho. Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e São Paulo são os Estados onde os impactos são mais graves.

“Vamos Tirar o Brasil do Vermelho – Invasão é Crime”, uma campanha da CNA em defesa da segurança jurídica e da paz no campo.

Prejuízo gerado pelas invasões do abril vermelho é estimado em R$ 222 milhões

Fotos Wenderson Araújo

Senadora Kátia Abreu entrega documento ao Presidente do Senado, José Sarney, pedindo providências contra as invasões

Senadora Kátia Abreu lidera movimento pela Paz no Campo

Mais de 2.000 produtores acompanham a Senadora Kátia Abreu no movimento contra invasão de terras

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11Jornal Holandês| Maio de 2010 enContro

Os gestores públicos de 19 municípios baianos assinaram no fim de abril o termo de adesão ao programa federal Leite Fome Zero. Em encontro realizado na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), os prefei-tos e coordenadores municipais ainda foram orientados a respeito da operaciona-lização do programa e como funciona o sistema de gestão “InfoLeite”, criado pela Coordenação de Modernização da Secreta-ria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes).

O programa está sendo ampliado pelo Governo do Estado, por meio da Sedes, e em parceria com o Ministério do Desenvolvi-mento Social e Combate à Fome (MDS).

A ação atenderá, com a distribuição diá-ria de um litro de leite, outras 5 mil crianças de 2 a 7 anos, matriculadas em creches e pré-escolas dos municípios contemplados.

Animado com a adesão do seu município ao programa, o prefeito de Mascote, Rosi-valdo Ferreira, acredita que será uma forma de ajudar as crianças carentes da região. “No início do programa Leite Fome Zero, 300 crianças serão beneficiadas e continuare-mos trabalhando para que haja a ampliação do quantitativo dos beneficiários.”

O encontro reuniu ainda a secretária Arany Santana, a superintendente de Inclu-são e Assistência Alimentar (Siaa), Ana Tor-quato, a coordenadora Nacional do Pro-grama Leite Fome Zero, Zorilda Gomes, que explanaram a respeito da importância para o semiárido da adesão ao Leite Fome Zero.

avanços eConômiCos Além da ampliação no volume de leite

adquirido e distribuído diariamente, os pro-dutores beneficiários do programa contarão

também com um incremento na sua renda, com o reajuste no preço do leite, que passa de R$ 0,60 para R$ 0,74 (leite bovino) e de R$ 1 para R$ 1,25 (leite caprino).

O valor total do litro de leite, incluindo o preço pago às usinas pelo beneficiamento, passa de R$ 1,10 para R$ 1,26 (leite bovino) e de R$ 1,50 para R$ 1,77 (leite caprino).

Essa ação é destaque nacional e rendeu à Bahia o Prêmio Josué de Castro, em 2009, conferido pelo MDS pelas experiências bem-sucedidas, criativas e sustentáveis, que visam à erradicação da pobreza.

Com esse aumento, estão garantidos para o programa Leite Fome Zero, aproxima-damente, R$ 66 milhões para a sua operacio-nalização até 2011.

infoleite O sistema de gestão será utilizado

para cadastramento dos municípios e beneficiários, além de auxiliar na execu-ção financeira do programa. Segundo o coordenador de modernização da Sedes, Ruy Gaspar, o Infoleite foi criado para aproximar o Estado dos municípios, faci-litando as negociações e dando mais transparência na gestão. “Todos terão acesso às informações, desde os municí-pios participantes até as crianças que são beneficiárias.”

O objetivo do programa Leite Fome Zero é contribuir para o combate à fome e à desnutrição infantil visando promover a segurança alimentar e nutricional da população, por meio do incentivo à pro-dução e ao consumo do leite.

Fonte: Diário oficial do Estado

Prefeitos de 19 municípios baianos aderem ao

programa Leite Fome Zero

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12 Jornal Holandês| Maio de 2010exposição

Entre os dias 10 a 14 de agosto, Castro, município do interior do Paraná, se prepara para sediar a 10ª edição do Agroleite, sob o tema “vitrine da tecnologia do leite no Bra-sil”. Ao completar 10 anos do evento, a Cas-trolanda, realizadora da exposição, pre-para uma edição especial e homenageia a cidade como pólo difusor de tecnologia do leite no país.

Ainda neste ano, a Cooperativa apro-veita a oportunidade para lançar o cente-nário da imigração holandesa no Brasil. “A edição deste ano será uma edição muito especial para todos nós. Duas datas muito importantes para serem trabalhadas. Os 10 anos deste importante evento da cadeia leiteira e ainda o centenário. Está sendo para todos nós um trabalho árduo, mas já demos início no ano passado, logo após a última Agroleite, então tudo deve correr dentro do previsto”, comenta o coordena-dor geral, José Hilton Prata Ribeiro.

O Agroleite apresenta cinco dias de competição dos melhores animais vindos de diversas regiões do Brasil. Serão mais de 600 cabeças de gado leiteiro. Minas Gerais já confirmou a participação novamente com a raça girolando. O gado holandês permanece como carro chefe do Agroleite. “Neste ano queremos incrementar com uma mostra do holandês vermelho e branco”, adianta o coordenador.

Jersey deve apresentar quase 200 ani-mais em pista. A Associação dos Criadores da Raça Pardo-Suíça se prepara para a

etapa Nacional que neste ano será reali-zada dentro do Agroleite e a raça Simental também mantém os preparativos dentro dos padrões da edição anterior, quando trouxe para a pista cerca de 150 animais.

No ano passado mais de 40 mil pessoas estiveram no Agroleite. Em negócios a feira movimentou cerca de R$ 10 milhões. Para este ano mais de 100 expositores devem apresentar uma gama de tecnologias entre

produtos e serviços. Nos eventos paralelos da programação

oficial os participantes podem tirar pro-veito dos seminários gratuitos sobre ges-tão, mercado, tendências e perspectivas e outros assuntos da pecuária de leite, agri-cultura e suinocultura, áreas de atuação da Cooperativa Castrolanda. “Estes simpósios oferecem aos visitantes oportunidades para estarem bem informados, além de

contribuir de alguma forma para o melho-ramento da condução das atividades nas suas propriedades”, destaca Ribeiro.

imigração HolandesaA Europa toda sofria com os rigores e os

traumas deixados pela Segunda Guerra Mundial. As incertezas dos holandeses e o interesse em maiores áreas para explora-ção da pecuária de leite e posteriormente a agricultura e outras atividades completa-res motivaram a busca por novos destinos. Entre as opções estavam o Brasil, os Esta-dos Unidos e o Canadá. No Brasil o primeiro grupo imigrou em 1911. Em Castro, 30 de novembro de 1951, foi a data da chegada das primeiras famílias holandesas na cidade e marca a formação da Colônia e da Cooperativa Castrolanda.

teCnologia e produçãoA bovinocultura de leite na Castrolanda

é sinônimo de tradição. A produtividade é comparável as melhores produções mun-diais alcançando a lactação encerrada por vaca de 12.000 litros de leite. São 250 pro-dutores com 19.000 vacas para uma produ-ção media por produtor acima dos 1.800 litros de leite por dia.

A partir de constantes investimentos e da profissionalização dos produtores, a Cooperativa tem um padrão de qualidade e de produtividade reconhecidos nacional-mente e capazes de atender os mais exi-gentes mercados.

Agroleite retrata “vitrine da tecnologia do leite no Brasil”

Convênio

Embrapa Pecuária Sudeste treinará técnicos da Itambé

A Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) e a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais – Itambé (Belo Horizonte, MG) firmaram convênio pelo qual pesquisadores da Embrapa darão treinamento e cursos, em irrigação de pastagens, a técnicos dessa cooperativa central.

O acordo prevê a capacitação de 20 técnicos da Itambé, em curso de 36 horas, a ser realizado na Cooperativa Regional dos Produtores Rurais de Sete Lagoas (Cooper-

sete, filiada à cooperativa central Itambé), além de cinco visitas de acompanhamento, em propriedades de cooperados, escolhi-das pela Itambé, nos municípios de Aba-eté, Araxá, Bom Despacho, Pompeu e Sete Lagoas, todos em Minas Gerais.

O pesquisador Fernando Campos Men-donça, da Embrapa Pecuária Sudeste, diz que o curso e as visitas seguirão a metodo-logia do projeto Balde Cheio, dessa Uni-dade da Embrapa. As propriedades funcio-narão como salas de aula para os extensio-

nistas, que poderão aprender a utilizar a irrigação de pastagens e multiplicar esses conhecimentos junto a outros produtores. “Vamos acompanhar todas as etapas do processo, como o projeto, a implantação e o manejo, com monitoramento do trabalho e do aumento de produtividade”, pondera Fernando Mendonça. Cada visita técnica de acompanhamento dessas propriedades terá duração de uma semana.

Desde 2005 a Embrapa Pecuária Sudeste realizou 35 cursos / treinamentos

sobre irrigação de pastagens, instruindo mais de 900 produtores e técnicos.

A cooperativa central Itambé é a maior indústria de lácteos de capital nacional, tem como filiadas 29 cooperativas em Minas Gerais, uma em São Paulo e uma em Goiás, com um total de 9 mil cooperados, cinco fábricas, das quais quatro em Minas e uma em Goiás. Possui 3.450 funcionários e exporta para 62 países. As informações são da Assessoria de Imprensa da Embrapa Pecuária Sudeste.

Wagner Correa

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14 Jornal Holandês| Maio de 2010

MARcOS ALExAnDRE

A Rivelli Agropecuária promoveu no mês de maio (08), feira industrial para produtores e parceiros da região das vertentes. Com exposição de máquinas e veículos, além de palestras técnicas, atraíram centenas de pessoas até a Fazenda Extrema, em Alfredo Vascon-cellos –MG.

A Rivelli é uma empresa referência nacional em Avicultura de Corte, pro-duzindo produtos que chegam à mesa de consumidores de todo o mundo e também trabalha ativamente na pecu-ária e agricultura.

Além da avicultura, a empresa tam-bém atua no plantio de soja, eucalipto, bovinocultura de corte, e na pecuária leiteira. Nesta última, com rebanho Holandês com média de 30 litros. Na Fazenda Extrema são 280 animais, sendo 100 em lactação.

Mas o pro je to da empresa deve experimentar crescimento em breve, segundo conta o gerente agropecuário da fazenda, Marcos José dos Anjos: “Nosso objetivo é produzir 5 mil litros de leite/dia já no próximo ano e chegar a 8 mil em 3 anos.” Outro investimento pre-visto na pecuária leiteira é a produção de animais e l i te para p ista , como explica Marcos: “Embora tenhamos o foco no rebanho para produção, este segmento é importante para demons-trar o trabalho que desenvolvemos no rebanho leiteiro e assim , promover uma maior valorização da genética desenvolvida aqui,”completa.

evento

Rivelli promove 1ª Feira Agropecuária Evento é oriundo do crescimento dos Dias de Campo realizados anteriormente

Palestras técnicas atraíram grande participação

Marcos José (Gerente Pecuária de Leite), Márcio rivelli (proprietário) e Cláudio Aragon (Diretor Técnico Semex)

PalestrasDuas palestras técnicas e

consecutivas atraíram a aten-ção dos presentes na feira. O Diretor Técnico de Leite Semex, Dr. Claudio Aragon falou sobre a importância do Genoma como ferramenta para melhoramento do rebanho. Aragon destacou que genética se resume em intervalo entre gerações e que os marcadores vêm otimizar esse período de tempo. Durante sua palestra, Cláudio afirmou que os marcadores genéticos estão em evolução e que a tec-nologia veio para ficar. Aragon lembrou também que as novas tecnologias genômica permi-tem estimar o valor genético de uma vaca ou touro logo ao nas-cer ou mesmo antes disso, atra-vés de biópsia embrionária.

Apesar das vantagens, o palestrante lembrou que os marcadores genéticos é uma tecnologia ainda nova e que seu uso demanda alguma cau-tela. “Recomendo a introdução racional da tecnologia, grada-tivamente. Não é para se entrar de cabeça, mas não dá para deixar de usar, em função do ganho de tempo que propor-ciona e do valor genético que ag rega s imul taneamente” , completa ele.

Após a concorrida palestra do representante da Semex, outra palestra similar foi reali-zada. O técnico da emprêsa Vacinar, Marcos Neves Pereira, falou sobre a Atuação Genética Sobre Sólidos no Leite e que também foi muito proveitosa, na avaliação dos produtores presentes.

A Rivelli vem promovendo dias de campo há cinco anos e o crescimento do evento determinou a realização da feira, como explica Márcio Rivelli. “Este ano temos tratores, implementos e veículos com direcionamento para o campo, o que agrega interesse” diz.

Pa r a e l e a i mp o r t â n c i a d e s s e s

eventos é mostrar a outros produtores a tecnologia usada na fazenda para a produção e assim, passar adiante téc-nicas e conhecimento de ponta que otimizem a produção da região como um todo. “Os produtores conhecem nossos processos produtivos e desen-volvem a idéia de que é possível fazer o

mesmo em suas propriedades e em seus rebanhos”, diz.

Rivelli afirma que na atividade rural não há segredos fantásticos. Para ele, o negócio é perseverança e muito trabalho. “Outro ponto é a honestidade sempre. Sem esses conceitos, os resultados não aparecem,” completa ele.

Feira nasceu do crescimento dos Dias de campo anteriores

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2 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLErauL Pinto itanHandu Lucia Graciosa die-Hard BX358951 Po 59,4 10/03/2010dirceu de manciLHa itanHandu GaLena orGanica sr413038 Po 58,2 08/03/2010aniceto manueL aires antonio carLos a.m.a. mandeL Futura-547 BX355948 Po 49,0 03/03/2010coLLem construtora moHaLLem Ltda ressaQuinHa coLLem BLue riBBon iWens BX352706 Po 47,4 11/03/2010Luiz carLos G Facco e/ou cristina G F Facco serranos aGro Fortes Haresta BerGWiL 39 BX342010 Po 45,0 03/03/2010rui da siLVa Pinto Junior castro santos reis astronomicaL LiLLY BX363849 Po 44,6 30/03/2010Lucas Pimenta VeiGa e/ou serGio ruBens F. soa nePomuceno daJo tirana martY BX355969 Po 43,8 17/03/2010aLmir Pinto reis itanHandu aLana inQuirer LuciLLe BX335162 Po 43,8 30/03/2010GerWaLd decKer uBerLandia P.Y.d. Brioza FeLicitY ceLLo Br1401057 Gc-02 43,0 05/03/2010adaHiLton de camPos BeLLo BarBacena roYaL PaLoma 1166 Locust BX340067 Po 42,6 09/03/2010

3 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLEarmando eduardo de Lima menGe Pouso aLeGre tamBo das Pedras astronomicaL teQuiLa BX347229 Po 64,9 15/03/2010eLLos Jose noLLi caete r c a sHadY Lee-te BX334959 Po 62,2 30/03/2010roGerio Luiz seiBt Presidente oLeGario a.r.K. LYster sHerY 1229 BX359089 Po 56,5 13/03/2010aLcY dos reis nunes Patrocinio reis Primaria 565 sr411999 31/32 52,0 10/03/2010antonio auGusto souza Praca itumirim Gaia anGica cumuLus 2193 Br1519044 Gc-03 52,0 16/03/2010manueL Jacinto GoncaLVes itanHandu Gaia PoLara 2182 FredericK Br1501487 Gc-02 51,7 25/03/2010Luiz Fernando rodriGues oLiVeira monte aLeGre de minas Vertente FoFoca 262 JarcKY Br1500582 Gc-01 50,3 06/03/2010eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues GuaXuPe eF & Ls Londrina sr412480 7/8 49,0 02/03/2010WLadimir antonio PuGGina aLFenas s H a nena 928 sr411434 49,0 10/03/2010sancHo Jose matias Patos de minas LiFLasa WindoWs coLorada-166 Br1462038 Gc-02 47,0 11/03/2010

Produções indiViduais de animais suBmetidos ao controLe oFiciaL aFeridas em março/2010 HoLandesa

Aqui não tem conversA prA boi dormiranuncie no Holandês. o Jornal de agronegócios que mais cresce no país

contAtos: 32 9197-2727 | 31 9105-7737

Melhores lactações por

classe, com primeira

divisão 305 e 365 dias, 2 e 3 ordenhas

Melhores médias de produção por rebanho

Dez maiores produções individuais diárias por rebanho

maio de 2010 Publicação oficial dos criadores de

Gado Holandês de minas Gerais

Page 16: Jornal Holandes - Maio de 2010

CONtrOle leiteirO OfiCiAlMelHOres lACtAções POr ClAsse

1 ano Parida

1 ano Parida

Primeira diVisão 305 dias 2 ordenHas - PerÍodo 01/02/2010 a 28/02/2010 raça: HoLandesa

Primeira diVisão 305 dias 3 ordenHas - PerÍodo 01/02/2010 a 28/02/2010 raça: HoLandesa

NoME ANIMAL

NoME ANIMAL

LEGENDA:

rEGISTro

rEGISTro

CLASS

CLASS

IDADE

IDADE

DIASLACT.

DIASLACT.

ProDLEITE

ProDLEITE

ProDGorD.

ProDGorD.

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% GorD

% GorD

% ProT.

% ProT.

TIT.

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ProPrIETárIo

ProPrIETárIo

UF

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NoME Do PAI

NoME Do PAI

2 anos Junior

2 anos Junior

2 anos senior

2 anos senior

4 anos senior

4 anos senior

3 anos senior

3 anos senior

3 anos Junior

3 anos Junior

4 anosJunior

4 anosJunior

6 anos

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7 anos

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aduLtaJunior

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aduLtasenior

aduLtasenior

5 anos

5 anos

recordista mineira coLLem martY crYstaL BX283720 B+-82 01-11 305 12374,0 374,8 3,03 347,6 2,81 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2003 ricecrest martY-et c.s.c.s. neide triBute-426 Br1483576 B+80 01-11 305 8991,7 289,5 3,22 271,2 3,02 Lm cesar Garcia Brito e/ou siomara s.G.Brito mG Granduc triBute-et PaioL BeBeL PreLude Br1519061 01-09 305 7697,8 255,4 3,32 210,6 2,74 -- otHon martins de souza rJ ronnYBrooK PreLude-et recordista mineira oLimPia GoLiat de santa PauLa Br1081330 B+-80 02-01 305 12321,0 339,0 2,75 0,00 Lm sidneY nerY 1998 GoLiat Lucia itaBirita cumuLus BX370985 B+84 02-01 305 9730,3 226,8 2,33 259,4 2,67 -- rauL Pinto mG den-K cumuLus-et roLusei naninHa BeLero Br1480956 B 79 02-00 305 9538,9 273,5 2,87 268,8 2,82 Lm roGerio Luiz seiBt mG cotoPierre J r BeLero recordista mineira coLLem caLListo cLarice BX271750 mB-85 02-10 305 13532,0 338,0 2,50 405,0 2,99 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2004 deL santo c.m.caLListo Vam musica ioGa GiVencHY Br1492303 B+84 02-10 305 10185,3 334,6 3,29 277,7 2,73 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG BriGeen GiVencHY-et roLusei KLass GiLBert Br1468363 B 78 02-10 305 10077,5 253,8 2,52 225,9 2,24 -- roGerio Luiz seiBt mG miLeY GiLBert-et recordista BrasiLeira Vera cruz ProVincia BX246790 B+-82 03-02 305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 Le Vicente antonio marins e FiLHos 2002 FraeLand LeadoFF-et Vam ramona ii HoBBY stormatic Br1492298 B+84 03-04 305 11243,1 347,4 3,09 314,7 2,80 Lm Vicente antonio marins e FiLHos mG comestar stormatic-et roLusei aurora Br1530806 03-01 305 10008,4 171,0 1,71 224,4 2,24 -- roGerio Luiz seiBt mG recordista mineira aVani Peteca GoLd duster BX251440 mB-88 03-11 305 15532,0 533,0 3,43 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2000 WoodBine-K GoLd duster-et itaGiBa niKita GuiLHermina stormatic BX349687 mB85 03-08 305 11717,5 328,3 2,80 323,8 2,76 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda mG comestar stormatic-et J.m.a. cHanana noBeL 0085 BX393596 B 78 03-07 305 10298,7 354,2 3,44 333,3 3,24 Lm aGro Pecuaria Jm Ltda mG marKWeLL noBeL-et recordista mineira santa PauLa soPHYa cHaLet red BX291632 mB-87 04-03 305 15418,0 368,0 2,39 445,0 2,89 Lm sidneY nerY 2002 Wine-ridGe cHaLet-red-et coLLem cousteau GiLLanY BX335634 B+84 04-00 305 11897,2 320,9 2,70 348,7 2,93 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda mG siLKY cousteau-et aLFY caYuaBa taBoo zamBoa BX353923 B+83 04-01 305 11542,8 432,0 3,74 362,4 3,14 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG rose-Baum taBoo-et recordista mineira emieLe iana LaY out BB18632 B+-83 04-11 305 14915,2 569,7 3,82 397,9 2,67 Lm marcio macieL Leite 2006 LaY-out GaLena termica emorY's sr415531 04-08 305 13196,9 485,8 3,68 356,6 2,70 Lm dirceu de manciLHa mG GaLena zeLia sr414183 04-06 305 12755,1 361,4 2,83 356,5 2,80 Lm dirceu de manciLHa mG recordista mineira Jardim Genuina BX208241 mB-85 05-01 305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 Lm andre Luis moreira de andrade e outra 2002 B-HiddenHiLLs marK-o-PoLo sao Braz Princesa JuBaL BX317852 mB89 05-11 305 12415,6 300,3 2,42 371,1 2,99 -- Luiz cLoVis Braz scarPa mG Ked Brass JuBaL-et emieLe Grecia rei BB19691 mB86 05-04 305 11191,5 362,8 3,24 321,6 2,87 Lm marcio macieL Leite mG emieLe rei mario recordista mineira a.m.a. BLacKstar corrie 199-te BX207542 mB-85 06-03 305 16542,0 563,1 3,40 450,1 2,72 Lm aniceto manueL aires 2003 to-mar BLacKstar-et amorim manoeLa ProGress BX318029 mB89 06-01 305 10958,1 378,1 3,45 330,2 3,01 Lm Jose aFonso amorim mG duncan ProGress-et moniQue sr407439 06-08 305 10460,2 411,4 3,93 354,2 3,39 Le GuiLHerme e Leonardo corsini saLLes mG recordista BrasiLeira GenoVa GoLd BeLL de santa PauLa Br1048927 B+-83 07-10 305 17110,0 340,0 1,99 0,00 Le sidneY nerY 1999 tri-Q-cHeKd GoLd BeLL Fini Bonanza soLanGe 2904 BX363506 B+81 07-01 305 11314,0 320,9 2,84 300,2 2,65 Lm otHon martins de souza rJ BraBant LuKe Bonanza-et GVo LiBania ruBYtrae Br1368198 B+84 07-08 300 9249,9 305,2 3,30 275,8 2,98 Lm GiLBerto ViLeLa oLiVeira mG LenzWaY tesK ruBYtrae-et recordista mineira Beatriz eciLa Br1015226 09-04 304 16404,0 669,0 4,08 0,00 Le niLson GoncaLVes Pereira 1999 Bocaina tita 320 Br1378173 09-04 300 11607,8 564,8 4,87 328,1 2,83 Lm manueL Jacinto GoncaLVes mG amaLisa Windstar Linda BX280361 mB86 08-05 305 11067,6 293,7 2,65 301,6 2,73 Lm antonio carLos de carVaLHo mG duPasQuier Windstar recordista BrasiLeira doutora encHant riLene J.c. Br1049810 10-05 305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 Lm sidneY nerY 2004 a sir encHant et concHita esteVes z2980 12-02 305 7736,4 328,3 4,24 244,1 3,16 -- GiLBerto carVaLHo esteVes mG onca udine oLiVia PreLude BX251007 mB85 10-03 233 5562,4 187,0 3,36 154,1 2,77 -- coPacon aGroPecuaria coVa onca Ltda rJ ronnYBrooK PreLude-et

recordista mineira LaGos stormatic PHiLomena 782-te BX367588 mB-85 01-10 305 13315,3 365,2 2,74 288,5 2,17 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 comestar stormatic-et menGe sPirte taormina 1143 Br1495156 B+84 01-09 305 12354,3 396,1 3,21 342,4 2,77 Lm armando eduardo de Lima menGe mG cedarWaL sPirte menGe aLLen tsunami 1144-te BX375138 B+83 01-11 305 11385,2 330,5 2,90 340,3 2,99 Lm armando eduardo de Lima menGe mG canYon-Breeze aLLen-et recordista mineira sao Quirino Feniana BLacK KinG dourada BX319527 B+-80 02-04 305 14447,0 440,0 3,05 396,0 2,74 Lm armando eduardo de Lima menGe 2005 Beaucoise BLacK KinG eF & Ls amBicao sr415527 02-00 305 11968,1 324,1 2,71 362,7 3,03 Lm eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG eF & Ls maGia sr415528 02-01 305 11077,7 322,8 2,91 348,8 3,15 Lm eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG recordista mineira c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 02-11 305 16711,9 466,3 2,79 536,4 3,21 Lm carLos aLBerto adao 2007 Landemart dramatic Genciana 1402 Br1495147 B+80 02-08 305 11936,8 385,2 3,23 355,6 2,98 Lm antonio de Padua martins mG sHadoW-ridGe dramatic roLusei diVa mortY-te BX361900 02-11 305 11025,7 185,8 1,68 242,9 2,20 -- roGerio Luiz seiBt mG stouder mortY-et recordista BrasiLeira LaGos mortY QuiosQue 859-te BX345168 B+-83 03-03 305 16335,6 515,1 3,15 495,9 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 stouder mortY-et eF & Ls iVone Gordon Br1528980 mB85 03-05 298 12473,8 295,8 2,37 354,4 2,84 -- eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG deLLKa Juror Gordon-tW deGGer PimentinHa ii JasPer BX356958 mB85 03-03 305 11893,2 376,4 3,16 324,0 2,72 Lm antonio auGusto souza Praca mG WiLcoXVieW JasPer-et recordista mineira VaLe do miLK' deLicada ii Br1271165 mB-87 03-09 305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 Lm Vinicius da siLVa saLGado 2000 sitio do cedro Fantasia 257 Br1507728 03-09 305 11406,1 421,1 3,69 330,8 2,90 Le mario antonio Porto Fonseca mG V.d.V. GuaratuBa JasPer 769 BX353131 B+82 03-07 305 11079,3 409,7 3,70 352,8 3,18 Le antonio auGusto souza Praca mG WiLcoXVieW JasPer-et recordista mineira c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 04-03 305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 Lm carLos aLBerto adao 2009 aBF taBua 2498 sr412083 04-03 305 11449,8 308,0 2,69 349,9 3,06 -- aGroPecuaria Boa Fe Ltda mG ViLLa Verde Princesa 146 sr414662 04-00 258 11114,2 391,3 3,52 343,2 3,09 Lm antonio auGusto souza Praca mG recordista BrasiLeira LaGos Pc duster LiLa 301 BX270502 mB-86 04-09 305 17756,0 824,0 4,64 495,0 2,79 Le armando eduardo de Lima menGe 2005 Pen-coL duster-et itaGuacu Betina 2865 Br1533083 04-06 305 13458,1 367,7 2,73 393,6 2,92 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG strazza esPeranca Laion PantHer Br1441569 B+81 04-07 292 13261,8 451,7 3,41 395,0 2,98 Le antonio auGusto souza Praca mG s.Formoso Laion PantHer recordista mineira c.a.a. america Br1449851 eX-90 05-07 305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 Lm carLos aLBerto adao 2007 Vertente condessa sr412499 05-03 305 13536,0 472,2 3,49 376,2 2,78 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG onda suL Locust 2411 Br1413550 eX90 05-03 262 12605,7 487,0 3,86 371,6 2,95 Lm Lucas e.P.coimBra e/ou Jose antonio o.siLVa mG Locust-ridGe emorY caLeB-et recordista mineira LaGos duster Lais 453 BX251609 mB-85 06-01 305 17167,8 585,4 3,41 484,1 2,82 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 Pen-coL duster-et enGenHo-FGV dinamarca Beta BX313706 06-03 305 12465,6 440,5 3,53 368,7 2,96 Lm roGerio Luiz seiBt mG GLen-toctin Juror Beta-et aBF Vistosa 2355 Br1413493 06-03 299 12347,7 354,7 2,87 371,7 3,01 Lm aGroPecuaria Boa Fe Ltda mG recordista mineira LaGos storm LeiLa 457 BX251613 B+-80 07-08 305 16746,7 493,2 2,95 415,5 2,48 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 mauGHLin storm-et aBF ParceLa 2131 sr412119 07-11 275 8990,6 256,7 2,86 258,6 2,88 -- aGroPecuaria Boa Fe Ltda mG FaHes Honesta catania atiLa BX316962 07-01 275 8817,0 310,8 3,52 300,9 3,41 -- FaBio eustaQuio siLVeira mG KLaFer atiLa monitor BLacKstarrecordista mineira maria's morena PreLude-te BX192263 B+-84 08-04 305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 Lm eLY Bonini Garcia 2003 ronnYBrooK PreLude-et PantHeon ProLat Leader rosaLee BX299388 mB85 08-00 248 6086,0 175,1 2,88 157,5 2,59 -- neWton de PaiVa Ferreira FiLHo mG comestar Leader-et transVaL isadora esPaco Br1317138 08-08 302 5793,8 189,9 3,28 181,3 3,13 -- Jose enio carneiro mendes mG transVaL esPaco GarWood recordista BrasiLeira c.a.a. LaGoa Br1449850 mB-88 10-00 305 18353,5 550,9 3,00 482,2 2,63 Le carLos aLBerto adao 2008 aLFY caYuaBa Lumiar oLaria BX225400 B+83 11-08 305 6781,0 286,0 4,22 222,7 3,28 -- caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa mascot Lumiar-te aBF LamBreta 1647 sr411257 11-01 261 4591,8 128,3 2,79 135,1 2,94 -- aGroPecuaria Boa Fe Ltda mG

305

diAs

recordista mineira recordista BrasiLeira

Page 17: Jornal Holandes - Maio de 2010

CONtrOle leiteirO OfiCiAlMelHOres lACtAções POr ClAsse

365 diAs

1 ano Parida

1 ano Parida

Primeira diVisão 365 dias 2 ordenHas - PerÍodo 01/02/2010 a 28/02/2010 raça: HoLandesa

Primeira diVisão 365 dias 3 ordenHas - PerÍodo 01/02/2010 a 28/02/2010 raça: HoLandesa

NoME ANIMAL

NoME ANIMAL

LEGENDA:

rEGISTro

rEGISTro

CLASS

CLASS

IDADE

IDADE

DIASLACT.

DIASLACT.

ProDLEITE

ProDLEITE

ProDGorD.

ProDGorD.

ProDProT.

ProDProT.

% GorD

% GorD

% ProT.

% ProT.

TIT.

TIT.

ProPrIETárIo

ProPrIETárIo

UF

UF

NoME Do PAI

NoME Do PAI

2 anos Junior

2 anos Junior

2 anos senior

2 anos senior

4 anos senior

4 anos senior

3 anos senior

3 anos senior

3 anos Junior

3 anos Junior

4 anosJunior

4 anosJunior

6 anos

6 anos

7 anos

7 anos

aduLtaJunior

aduLtasenior

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5 anos

5 anos

recordista mineira aLFY caYuaBa WaLLace tuca BX283766 B+-84 01-11 365 14820,8 427,5 2,88 456,6 3,08 Le eLY Bonini Garcia 2003 etazon WaLLace c.s.c.s. neide triBute-426 Br1483576 B+80 01-11 344 9936,3 319,8 3,22 303,3 3,05 Lm cesar Garcia Brito e/ou siomara s.G.Brito mG Granduc triBute-et J.m.a. cinQuentona eLWaY 0166 Br1490061 B+80 01-11 365 8807,6 268,9 3,05 268,7 3,05 -- aGro Pecuaria Jm Ltda mG KerndtWaY eLWaY-et recordista mineira samar LadY LoYoLa BX247962 02-04 365 14677,0 469,0 3,20 0,00 Lm roBerto HamiLton Fenoci 2002 maizeFieLd BeLLWood-et itaGuacu doenaca 3197 Br1558553 02-03 365 11532,2 401,4 3,48 346,8 3,01 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG roLusei naninHa BeLero Br1480956 B 79 02-00 365 11508,0 327,4 2,84 328,6 2,86 Lm roGerio Luiz seiBt mG cotoPierre J r BeLero recordista mineira KuiPercrest storm ButterFLY BX328290 eX-90 02-03 339 15536,0 582,0 3,75 434,0 2,79 -- eLLos Jose noLLi 2002 duncan ProGress-et Vam musica ioGa GiVencHY Br1492303 B+84 02-10 365 12653,7 406,5 3,21 352,0 2,78 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG BriGeen GiVencHY-et roLusei KLass GiLBert Br1468363 B 78 02-10 365 11772,9 308,8 2,62 280,8 2,39 -- roGerio Luiz seiBt mG miLeY GiLBert-et recordista mineira caLandra carLota BLacKstar BX158589 B -78 03-05 365 17120,0 623,0 3,64 0,00 Lm marcos arruda Vieira 1996 to-mar BLacKstar-et Vam ramona ii HoBBY stormatic Br1492298 B+84 03-04 365 12769,1 396,5 3,11 364,1 2,85 Lm Vicente antonio marins e FiLHos mG comestar stormatic-et roLusei aurora Br1530806 03-01 365 11745,0 215,7 1,84 287,6 2,45 -- roGerio Luiz seiBt mG recordista mineira aVani Peteca GoLd duster BX251440 mB-88 03-11 340 16574,0 565,0 3,41 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2000 WoodBine-K GoLd duster-et itaGiBa niKita GuiLHermina stormatic BX349687 mB85 03-08 309 11829,5 331,5 2,80 327,1 2,76 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda mG comestar stormatic-et Vam criatiVa oLiVa Lee Br1491700 B+84 03-09 358 11272,9 276,0 2,45 255,6 2,27 -- Vicente antonio marins e FiLHos mG comestar Lee-et recordista mineira a.m.a. astre camiLa BX190727 mB-88 04-01 365 17388,3 594,7 3,42 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 1999 dureGaL astre starBucK-et aLFY caYuaBa taBoo zamBoa BX353923 B+83 04-01 365 13291,0 500,2 3,76 429,3 3,23 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG rose-Baum taBoo-et coLLem cousteau GiLLanY BX335634 B+84 04-00 365 13276,2 359,2 2,71 395,4 2,98 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda mG siLKY cousteau-et recordista mineira c.J.c. rocKY doidinHa BX146418 mB-85 04-08 365 16730,0 518,0 3,10 0,00 Lm Jose aLair couto 1996 sHi-La straiGHt Pine rocKY GaLena zeLia sr414183 04-06 365 14495,8 422,8 2,92 402,3 2,78 Lm dirceu de manciLHa mG GaLena termica emorY's sr415531 04-08 327 13614,9 499,9 3,67 369,9 2,72 Lm dirceu de manciLHa mG recordista BrasiLeira Jardim Genuina BX208241 mB-85 05-01 365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 Lm andre Luis moreira de andrade e outra 2002 B-HiddenHiLLs marK-o-PoLo sao Braz Princesa JuBaL BX317852 mB89 05-11 365 14376,0 343,4 2,39 434,6 3,02 -- Luiz cLoVis Braz scarPa mG Ked Brass JuBaL-et seLVaVerde sientJe 2094 BX329857 05-07 365 12482,9 357,6 2,86 356,6 2,86 Lm otHon martins de souza rJ roYLane Jordan-et recordista BrasiLeira a.m.a. BLacKstar corrie 199-te BX207542 mB-85 06-03 365 19284,8 611,2 3,17 530,6 2,75 Lm aniceto manueL aires 2003 to-mar BLacKstar-et roLusei PandorinHa 719 Br1395695 B+83 06-11 365 11830,4 462,6 3,91 397,2 3,36 Lm roGerio Luiz seiBt mG amorim manoeLa ProGress BX318029 mB89 06-01 325 11378,1 394,5 3,47 345,5 3,04 Lm Jose aFonso amorim mG duncan ProGress-et recordista mineira GenoVa GoLd BeLL de santa PauLa Br1048927 B+-83 07-10 316 17557,0 354,0 2,02 0,00 Le sidneY nerY 1999 tri-Q-cHeKd GoLd BeLL Fini Bonanza soLanGe 2904 BX363506 B+81 07-01 332 12037,6 335,1 2,78 322,8 2,68 Lm otHon martins de souza rJ BraBant LuKe Bonanza-et Vam Laurinda Lee-te BX303926 07-04 333 9267,0 377,6 4,08 302,4 3,26 -- Vicente antonio marins e FiLHos mG comestar Lee-et recordista mineira cruziLia LeGenda Frin Br1173977 09-07 358 17158,9 770,6 4,49 500,3 2,92 Lm mauriLio Ferreira macieL 2007 QuaLitY sB Frin amaLisa Windstar Linda BX280361 mB86 08-05 365 12519,6 343,5 2,74 346,2 2,77 Lm antonio carLos de carVaLHo mG duPasQuier Windstar amaLia Herodites H116 ice Br1349448 08-00 314 10371,9 325,0 3,13 290,4 2,80 Lm otHon martins de souza rJ ro-dene aero FeneLLa ice-et recordista BrasiLeira doutora encHant riLene J.c. Br1049810 10-05 365 17479,3 610,3 3,49 443,8 2,54 Lm sidneY nerY 2004 a sir encHant et concHita esteVes z2980 12-02 334 7864,1 333,8 4,24 248,7 3,16 -- GiLBerto carVaLHo esteVes mG daJo miucHa simon Br1247783 r 65 10-01 328 4909,7 188,4 3,84 143,0 2,91 -- Lucas Pimenta VeiGa e/ou serGio ruBens F. soa mG Green-meadoW BLKstar simon

recordista mineira LaGos stormatic PHiLomena 782-te BX367588 mB-85 01-10 358 15722,7 440,8 2,80 368,5 2,34 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 comestar stormatic-et menGe sPirte taormina 1143 Br1495156 B+84 01-09 365 14797,2 481,3 3,25 409,0 2,76 Lm armando eduardo de Lima menGe mG cedarWaL sPirte aLFY caYuaBa taBoo Bereta BX359650 B+81 01-11 365 12399,7 391,7 3,16 378,4 3,05 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG rose-Baum taBoo-et recordista mineira tamBo das Pedras outside duda-te BX347906 mB-85 02-03 365 16245,1 543,7 3,35 510,9 3,15 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 comestar outside-et reis Baroneza 725 sr415424 02-00 365 12957,2 438,7 3,39 362,0 2,79 Lm aLcY dos reis nunes mG eF & Ls amBicao sr415527 02-00 355 12723,9 339,3 2,67 392,6 3,09 Lm eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG recordista mineira c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 02-11 365 18928,1 542,1 2,86 609,5 3,22 Lm carLos aLBerto adao 2007 itaGuacu diamantina 3159 Br1473174 02-07 365 12781,1 382,0 2,99 387,4 3,03 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG KicK-it-uP actiVist-et roLusei diVa mortY-te BX361900 02-11 365 12236,1 234,5 1,92 290,6 2,37 -- roGerio Luiz seiBt mG stouder mortY-et recordista mineira LaGos mortY QuiosQue 859-te BX345168 B+-83 03-03 365 18649,9 585,7 3,14 567,0 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 stouder mortY-et reis maraViLHa 636 sr415427 03-04 365 12871,1 469,5 3,65 382,0 2,97 Lm aLcY dos reis nunes mG LaGos Lee roQuete 991 BX357801 B+83 03-03 365 12523,3 358,8 2,86 407,2 3,25 -- armando eduardo de Lima menGe mG comestar Lee-et recordista BrasiLeira VaLe do miLK' deLicada ii Br1271165 mB-87 03-09 365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 Lm Luiz HenriQue siLVa e soraYa t.a.mendes siLVa 2000 sitio do cedro Fantasia 257 Br1507728 03-09 363 12539,6 464,2 3,70 369,3 2,95 Le mario antonio Porto Fonseca mG itaGuacu caPsuLa 3009 Br1454408 03-07 342 11565,6 429,9 3,72 349,1 3,02 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG indePendent Lunar recordista mineira c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 04-03 365 21462,0 667,0 3,11 610,8 2,85 Lm carLos aLBerto adao 2009 aBF taBua 2498 sr412083 04-03 365 13387,2 355,9 2,66 419,8 3,14 -- aGroPecuaria Boa Fe Ltda mG c.a.a. conceicao Lantz Br1452385 B+82 04-03 354 11932,5 391,3 3,28 360,1 3,02 Lm carLos aLBerto adao mG ricecrest Lantz-et recordista mineira Vertente cuBa 290 Br1497182 B+-84 04-06 365 19044,3 580,1 3,05 520,3 2,73 Le Luiz Fernando rodriGues oLiVeira 2009 itaGuacu Betina 2865 Br1533083 04-06 347 14880,6 408,8 2,75 435,3 2,92 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG sitio do cedro FinLandia 3475 Br1465290 04-10 336 12208,0 207,7 1,70 243,0 1,99 -- mario antonio Porto Fonseca mG recordista mineira c.a.a. america Br1449851 eX-90 05-07 350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 Lm carLos aLBerto adao 2007 Vertente esmeraLda 264 Br1497195 B+82 05-07 365 14780,7 494,8 3,35 401,1 2,71 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG Vertente condessa sr412499 05-03 340 14694,5 525,5 3,58 414,3 2,82 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG recordista mineira Pora Leader danuBia-te BX251975 B+-84 06-01 365 19961,6 600,0 3,01 610,6 3,06 Lm aGroPecuaria sao Bento Ltda 2006 comestar Leader-et enGenHo-FGV dinamarca Beta BX313706 06-03 365 14733,6 509,3 3,46 451,1 3,06 Lm roGerio Luiz seiBt mG GLen-toctin Juror Beta-et J.d.F. caPricHosa 633 outside BX314617 mB87 06-06 365 12738,2 508,4 3,99 387,5 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe mG comestar outside-et roLusei seVera Lee BX318820 B+83 06-05 310 10430,7 438,4 4,20 314,2 3,01 -- roGerio Luiz seiBt mG comestar Lee-et recordista mineira LaGos storm LeiLa 457 BX251613 B+-80 07-08 365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 mauGHLin storm-et J.B.o. FantaLina Br1461351 07-04 317 8900,7 485,0 5,45 286,5 3,22 -- Joao Braz oLiVeira e/ou marcio F.P.oLiVeira mG itaGuacu soLidaria 2506 Br1349348 07-06 308 8689,7 266,4 3,07 246,5 2,84 -- ruBens arauJo dias e/ou mG Jitomir Lu transVaL Jandaia Br1349399 07-08 315 5556,4 161,0 2,90 164,2 2,95 -- Jose enio carneiro mendes mG transVaL esPaco GarWood recordista mineira c.a.a. LaGoa Br1449850 mB-88 10-00 337 19655,9 596,7 3,04 518,0 2,64 Le carLos aLBerto adao 2008 aLFY caYuaBa Lumiar oLaria BX225400 B+83 11-08 365 8242,8 352,1 4,27 271,4 3,29 -- caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa mascot Lumiar-te

recordista mineira recordista BrasiLeira

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mÉdia de reBanHos reFerentes ao PerÍodo MArço DE 2009 A FEVErEIro DE 2010 - 2 ordenHas

mÉdia de reBanHos reFerentes ao PerÍodo MArço DE 2009 A FEVErEIro DE 2010 - 3 ordenHas

MelHOres MédiAs de PrOduçãO POr rebANHO

rAçA HOlANdesAcom a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(29 Rebanhos Concorrentes)1 Luiz cLoVis Braz scarPa itanHandu - mG 20 10.085 2X mensaL2 aniceto manueL aires antonio carLos - mG 23 9.790 2X mensaL3 carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro aLFredo VasconceLos - mG 19 9.725 2X mensaL4 mauriLio Ferreira macieL cruziLia - mG 20 9.425 2X BimestraL5 ruBens arauJo dias e/ou camPestre - mG 21 9.335 2X mensaL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(20 Rebanhos Concorrentes)1 otHon martins de souza sumidouro - rJ 31 10.849 2X mensaL2 dirceu de manciLHa itanHandu - mG 33 10.245 2X mensaL3 adaHiLton de camPos BeLLo BarBacena - mG 38 9.620 2X mensaL4 aLtair da siLVa reis itanHandu - mG 41 8.704 2X mensaL5 miriam Fatima Leite Farias Guarara - mG 31 8.663 2X BimestraL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(09 Rebanhos Concorrentes)1 coLLem construtora moHaLLem Ltda ressaQuinHa - mG 60 10.693 2X mensaL2 caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas - mG 53 10.475 2X mensaL3 manueL Jacinto GoncaLVes itanHandu - mG 72 9.985 2X mensaL4 cesar Garcia Brito e/ou siomara s.G.Brito tres Pontas - mG 68 9.519 2X BimestraL5 Jose ricardo XaVier eLoi mendes - mG 72 9.392 2X mensaL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(05 Rebanhos Concorrentes)1 rauL Pinto itanHandu - mG 92 9.196 2X mensaL2 GuiLHerme de aLmeida Queiroz Patrocinio - mG 78 9.177 2X mensaL3 aGro Pecuaria Jm Ltda camPos Gerais - mG 83 8.663 2X mensaL4 FaBio eustaQuio siLVeira sao GoncaLo do saPucai - mG 92 7.945 2X mensaL5 ricardo FiGueiredo de Faria iLicinea - mG 81 7.777 2X mensaL

Acima de 100 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes)1 Vicente antonio marins e FiLHos tres coracoes - mG 166 9.635 2X mensaL2 WLadimir antonio PuGGina aLFenas - mG 171 9.097 2X mensaL3 dora norremose Vieira marQues cruziLia - mG 102 8.773 2X BimestraL4 Lucas Pimenta VeiGa e/ou serGio ruBens F. soa nePomuceno - mG 113 8.041 2X mensaL

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(29 Rebanhos Concorrentes)1 antonio auGusto souza Praca itumirim - mG 25 11.575 3X mensaL2 andre Luis moreira de andrade e outra itanHandu - mG 19 11.387 3X mensaL3 carLos aLBerto adao muzamBinHo - mG 19 10.762 3X mensaL4 Jose VaLmir amancio Patos de minas - mG 10 10.729 3X mensaL5 marcos neVes Pereira iJaci - mG 14 10.447 3X BimestraL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)1 sancHo Jose matias Patos de minas - mG 32 11.174 3X mensaL2 antonio JuLio Pereira PeLucio BaePendi - mG 28 10.373 3X mensaL3 marieLLe camPos Lima assis deLFim moreira - mG 45 10.277 3X mensaL4 aLdemar HenriQue coeLHo de moraes carVaLHo Guarani - mG 37 8.638 3X mensaL5 antonio eustaQuio andrade Ferreira Vazante - mG 27 7.554 3X mensaL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes)1 renato mezencio Queiroz aLPinoPoLis - mG 51 9.864 3X mensaL2 carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro aLFredo VasconceLos - mG 62 9.597 3X mensaL3 WLadimir antonio PuGGina aLFenas - mG 71 9.108 3X mensaL4 PauLo ricardo maXimiano e/ou outros caPetinGa - mG 52 8.838 3X mensaL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(05 Rebanhos Concorrentes)1 eLLos Jose noLLi caete - mG 79 11.770 3X mensaL 2 Luiz Fernando rodriGues oLiVeira monte aLeGre de minas - mG 92 11.603 3X BimestraL3 caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas - mG 76 11.109 3X mensaL4 eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues GuaXuPe - mG 91 11.096 3X mensaL5 Joao Braz de oLiVeira sao GoncaLo do saPucai - mG 92 9.813 3X mensaL

Acima de 100 Vacas Encerradas(08 Rebanhos Concorrentes)1 armando eduardo de Lima menGe Pouso aLeGre - mG 198 12.593 3X mensaL2 aLcY dos reis nunes Patrocinio - mG 134 11.800 3X mensaL3 antonio de Padua martins sao Joao Batista GLoria - mG 181 10.567 3X mensaL4 ruBens arauJo dias e/ou camPestre - mG 247 10.387 3X mensaL5 roGerio Luiz seiBt Presidente oLeGario - mG 168 9.777 3X mensaL

ProPrIETárIo MUNICíPIo LACTAçõES LEITE N. TIPo ENCErrADAS 305IA orDENHA CoNTroLE

ProPrIETárIo MUNICíPIo LACTAçõES LEITE N. TIPo ENCErrADAS 305IA orDENHA CoNTroLE

Antiparasitário com descarte zero de leite A Merial Saúde Animal acaba de lançar no mercado novos produtos para atender as principais demandas da atividade leiteira. O principal destaque deste portfólio de produtos é o antiparasitário Eprinex, com zero descarte do leite. O programa sanitário estratégico da Merial para a pecuária de leite evita que parte da produção dos animais precise ser descartada, garantindo uma maior rentabilidade ao produtor, e um produto final de melhor qualidade para a população. “Por apostar que a pecuária de leite é um setor de grande relevância ao agronegócio brasileiro, a Merial quer contribuir com este processo, disponibilizando uma linha completa de produtos, que a aproxime dos maiores produtores nacionais, laticínios, formadores de opinião, entidades públicas e privadas de pesquisa – a intenção é apoiar a atividade a alcançar as primeiras posições em produ-ção de leite”, explica o Diretor da divisão Grandes Animais da Merial, Amauri Cavalheiro.

notasAlta lança novo portal de internet

Já está disponível o novo portal de internet da Alta Genetics. Com novas funcionalidades e aperfeiçoamento dos sistemas de busca, o site oferece melhor acessibilidade e funcionalidade aos usuários. Com base nas diretrizes básicas definidas pela matriz canadense, os departamentos de comunicação, marketing e serviços de informação da empresa, criaram um modelo que permite melhor visualização do conteúdo. Entre as novidades está o formato de visualização de fotos, notícias e vídeos, que agora são vistos na mesma página, não necessitando do uso de pop-up ou abas.

O projeto do novo site foi desenvolvido durante seis meses e apresentado ao público no último dia 3 de maio, durante a 76º ExpoZebu. A página pode ser acessada através do endereço www.altagenetics.com.br

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Leilão Virtual

Leilão Virtual

Dia: 01/07/2010, Quinta-feira às 20 horas. Transmissão: AgroCanal(Mega Leite). Bezerras, Novilhas Girolando 1/2 Sangue, 3/4 e 5/8.

NovaSat Leilões

Dia: 15/08/2010, Domingo às 10 horas. Transmissão: AgroCanal(Mercado do Leite). Bezerras e Novilhas Holandesas e Tourinhos

Holandeses. NovaSat Leilões.

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21Jornal Holandês| Maio de 2010 manejo

MARcOS ALExAnDRE

O mercado agropecuário está sempre se diversif icando e buscando novas opções de melhorar a produção e cortar custos. Tecnologias são o melhor meio para se alcançar esses objetivos, e o uso da cerca elétrica no manejo do gado se apresenta como apelo de economia e praticidade, o que conseqüentemente, se traduz em lucros. A cerca elétrica, em alguns casos, pode chegar a custar 30% do valor de uma cerca de arame conven-cional. Isso acontece porque a disposição dos troncos (a cada 3 ou 4 metros) na convencional e até o número de fios incide no custo do processo.

No caso da elétrica usa-se um mourão a cada 8 ou 15 metros. Como requerem menos insumos e menor uso de mão de obra, a implantação sai mais em conta se comparada às convencionais.

Estudos apontam que a durabili-dade, em condições normais, das cercas eletrificadas é de 7 a 11 anos, enquanto que as convencionais, em boas condi-ções de uso e confecção são de 10 a 20 anos. Já fazendo um comparativo de manutenção anual entre ambas, as ele-trificadas respondem melhor. Estima-se

que sua manutenção seja mais barata ou s i m i l a r a s m e l h o re s t ra d i c i o n a i s , segundo levantamentos de consultores especializados.

Isso acaba por determinar a viabili-dade econômica da substituição das cer-cas convencionais pelas cercas elétricas, uma vez que, além de apresentar custos anuais nos mesmos níveis das melhores convencionais, sua implantação é consi-deravelmente mais barata.

Essas características, aliada a funcio-nalidade, uma vez que possibilitam a mudança de lugar de forma rápida, é uma opção interessante para cercar piquetes de pastejo e na confecção de corredores fechados para o gado leiteiro.

A cerca elétrica pode ser utilizada para as mesmas finalidades que a cerca convencional, excetuando-se para a divisa com outras propriedades (que não deve ser feita com o sistema eletrificado). Uma das vantagens das cercas elétrica é o menor custo de instalação. Enquanto o sistema eletrificado utiliza 44 postes de madeira (média) e no máximo três fios por quilômetro, o sistema convencional utiliza 333 postes (idem) e de quatro a cinco fios por quilômetro. O preço do arame para cerca elétrica é 30% mais

baixo que o arame ovalado e 60% menor que o arame farpado.

A cerca elétr ica encontra ainda alguma resistência por parte dos produ-tores e colaboradores das fazendas, mas, quando se utiliza materiais de boa quali-dade e critérios técnicos na construção, a sua eficácia é alta. Qualidade do aterra-mento, dimensionamento correto do aparelho eletrificador, vida útil do mate-rial empregado, uso de fio negativo, pro-teção contra raios e uso de linha-mestra são muito importantes para o bom resul-tado da cerca.

utilização

As cercas elétricas são amplamente utilizadas na Europa, Estados Unidos e Nova Zelândia, mas ainda pouco utiliza-das no Brasil.

Dentre as principais aplicações da cerca elétrica, podemos destacar o cerca-mento e a contenção de animais, no manejo intensivo de pastagens, como curral móvel para transporte, para isolar áreas fisicamente perigosas ou ocupa-das por animais doentes e para proteger pomares, hortas e plantações de invaso-res indesejáveis.

Cerca elétrica: Utilização pode trazer benefícios no manejo e baixar custos

Recurso é largamente utilizado no mundo e já popular no país

O sistema é composto por quatro partes

fundamentais: aparelho, isoladores, arame e

aterramento. Se uma das partes não funciona o

sistema fica comprometido.

Ao contrário da cerca convencional, a cerca elétrica inibe o animal

através de uma barreira psicológica, não havendo carga de peso na mesma.

O animal encosta na cerca apenas uma vez e

“aprende” a lidar com a barreira.

Contribuem muito para evitar os acidentes com descargas (raios), uma

vez que os animais não se aproximam das cercas.

Implantação deve ser executada por empresas certificadas, dentro das

normas ABNT e por profissionais habilitados.

Aparelho tenha a potência de 1 Joule para 5 km de fio eletrificado, por exemplo (metade da distância recomendada pelos fabricantes), para poder suprir possíveis perdas.

Fio Subterrâneo Passagens de porteiras e estradas é indicado uso de fio subterrâneo com dupla camada de revestimento (revestido por mangueira).

Nº. de fios as cercas devem no mínimo ter dois fios (dois fios positivos ou um positivo e outro negativo). inferior (-) 50 a 60 cm do solo e superior (+) 1,00 mt a 1,1 mt do solo.

Proteção contra raios distância de 20 metros do aterramento do aparelho. É feito no fio eletrificado, sendo que ele é interrompido com um isolador tipo castanha e interligado com uma mola própria.

Aterramento o número de hastes deve variar de acordo com o tamanho do aparelho, mas deve ter no mínimo 3 hastes.

Catracas Isoladas Linhas de cercas mais longas (acima de 100 m) é indicado o uso de catracas isoladas para manter a boa tensão dos fios positivos.

Isoladores os isoladores devem ser de bom isolamento e com proteção para raios uV. os melhores são do tipo W ou anel.

diCas Para otiMização da vida útil da CerCa e boM funCionaMento

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22 Jornal Holandês| Maio de 2010

A redução nas margens de lucro de todo o setor lei-teiro associada à crescente demanda por matéria prima e produtos industrializados com qualidade e preço refle-tem a necessidade de se produzir leite de alta qualidade a baixos custos. Como leite de qualidade podemos entender como sendo um produto que apresente alta quantidade de sólidos (gordura e proteína), baixa conta-gem de células somáticas (CCS), baixa contagem bacte-riana total, sem adição de água e que não apresente produtos químicos e resíduos de antibióticos. E são exa-tamente estes os principais parâmetros utilizados para pagamento por qualidade nos principais países produ-tores de leite. Diante de todos estes aspectos, a proposta deste artigo é discutir alguns conceitos sobre CCS, demonstrando a importância deste parâmetro como fator indicador de qualidade e eficiência dentro de todos os seguimentos da cadeia leiteira.

A contagem de células somáticas é de fundamental importância para o produtor, indústria e consumidor. Para o produtor porque altas contagens de células somá-ticas determinam menores preços recebidos pelo litro de leite. Associando-se a isto, altas CCS refletem uma grande quantidade de vacas com mastite e, conseqüen-temente, menor produção de leite. Para a indústria por-que altas contagens de células somáticas determinam menores rendimentos industriais (tabela 1) e estão associadas a problemas de qualidade no produto indus-trializado. E para o consumidor porque altas contagens de células somáticas podem estar intimamente associa-das a riscos para a saúde humana. Um estudo foi reali-zado em diversos estados americanos com mais 8.000 fazendas para se avaliar a relação entre a contagem de células somáticas do tanque de leite e o risco de conta-minação do leite com antibióticos, os resultados demonstraram que nas propriedades com CCS do tan-que menor que 400.000 céls/ml a probabilidade de se ter violações no leite, como a presença de antibióticos, era de 1% contra 4,73% em propriedades com CCS do tanque igual a 750.000 céls/ml. Este estudo demonstrou clara-mente a associação de altas contagens de células com a presença de resíduos no leite. Para exemplificar esta associação, em 60% das violações onde se encontraram antibióticos no leite, a contagem de células somáticas era superior a 400.000 céls/ml.

Um aspecto positivo em relação à contagem de célu-las somáticas do tanque é que um pequeno número de animais contribui significativamente para os resultados no tanque. Cerca de 5% das vacas do rebanho podem facilmente representar de 30 a 50% do total de células

somáticas existentes no tanque. Isto significa que se concentrarmos inicialmente os esforços em recuperar um pequeno número de animais, os resultados da CCS do tanque caem significativamente. A tabela 2 ilustra o resultado da CCS em 06 propriedades participantes do controle leiteiro oficial da ACGHMG no mês de setembro no ano de 2009. Quando consideramos o valor da média ponderada da CCS menos as 10% vacas que apresenta-ram as maiores contagens, a média ponderada cai para 49% do valor inicial. Vale a pena ressaltar que estas pro-priedades representam diferentes raças, diferentes siste-mas de produção, com diferentes níveis de produtivi-dade, diferentes sistemas de ordenha e diferentes pro-gramas de controle de mastite. Neste ponto o relatório de impacto de células somáticas no tanque, disponibili-zado à todos os usuários do Serviço de Controle Leiteiro Oficial da ACGHMG, pode auxiliar na identificação des-tes animais e também numa tomada de decisão para sanear esta questão.

E qual o motivo pelo qual é interessante para indús-tria bonificar pela contagem de células somáticas do leite? É porque altas contagens de células somáticas são resultantes de um alto índice de mastite e esta, por sua vez, determina uma alteração na composição do leite e ocorrência de enzimas termoestáveis indesejá-veis ao processo de industrialização. A alteração na composição do leite determina, por exemplo, uma diminuição nos teores de caseína e, conseqüente-mente, menor rendimento na produção de queijos. Estudos mostram que para valores de CCS superiores a 250.000 céls/ml temos a presença de plasmina, uma enzima indesejável, responsável pelo desdobramento e quebra da caseína, conseqüentemente reduz o rendi-mento na produção de queijo.

Sem sombra de dúvidas, o fator que mais influencia no aumento ou diminuição dos valores da contagem de células somáticas é a presença da infecção intramamá-ria. Existem outros fatores que podem alterar a CCS, destacando-se principalmente a maneira com que a coleta da amostra de leite foi realizada, o tempo decor-rido desde a coleta da amostra até a sua análise (o qual deverá ser inferior a 4 dias).

A contagem de células somáticas também varia em função do período do ano, conforme observado em algumas fazendas brasileiras. Esta alteração se deve principalmente ao estresse térmico e à uma maior exposição do úbere a um ambiente mais contaminado, determinando um aumento nas taxas de infecção intra-mamária e diminuição da resistência do animal como

um todo às novas infecções.Diante de todos estes fatores, o que fazer após receber

o resultado da CCS de todas as vacas do rebanho? Ini-cialmente, separar as vacas que apresentaram as 10% maiores contagem. Feito isto, os resultados de todas as contagens deverão ser agrupados de acordo com o número de lactações das vacas. Os animais de primeira lactação deverão apresentar uma menor percentagem de animais positivos em relação ao total de animais. Caso contrário, cuidado, pois os futuros úberes da pro-priedade já apresentam um elevado grau de contamina-ção. Seguindo-se a isto, observe se as vacas que secaram com alta contagem de células somáticas estão parindo com altas contagens. Em caso positivo, atenção para o medicamento de vacas secas, que bem provavelmente não está funcionando.

Células Somáticas“Não basta contá-las”

cLEOcy FAM DE MEnDOnÇA JúnIORZooteCnista e superintendente téCniCo da aCGHmG

artigo

Fonte: ACGHMG, Serviço de Controle Leiteiro Oficial – Setembro 2009

tabela 1: efeito da ContageM de CÉlulas soMÁtiCas (CCs) sobre o

rendiMento de QueiJo*

*FONTE: Bruhn, JC -1983

contAgem de cÉlulAs somÁticAs do leite (cÉls/ml)

240.000

496.000

640.000

Kg de QueiJo/ 100 litros de leite

9,748

9,686

9,430 (- 3,4%)

tabela 2: resultados da ContageM de CÉlulas soMÁtiCas

eM 06 fazendas leiteiras subMetidas ao Controle leiteiro

ofiCial da aCgHMg

propriedAde

Fazenda a

Fazenda B

Fazenda c

Fazenda d

Fazenda e

Fazenda F

166

51

68

85

128

302

149

386

279

255

164

387

ccs do tAnQue

258

599

470

583

471

797

número de vAcAsem lActAção

ccs menos As 10% piores vAcAs

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24 Jornal Holandês| Maio de 2010

III Expojovem 2010 em Itanhandú repete

sucesso de outras ediçõesCriadores de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e do Paraná,

prestigiaram a III Exposição Nacional de Gado Jovem da Raça Holandesa

exposição

Waldyr Ribeiro

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25Jornal Holandês| Maio de 2010

MARcOS ALExAnDRE

A cidade de Itanhandú – no Sul de Minas recebeu os criadores da raça holan-desa, como já é tradição no circuito de exposições de gado jovem. Estrategica-mente localizada na base do maciço da Mantiqueira, a cidade de clima frio têm na pecuária leiteira muitos expoentes de des-taque. São famílias que se dedicam à ativi-dade por gerações. A estes, juntaram-se criadores de outras partes do Estado de Minas, São Paulo, Rio de janeiro e do Paraná, para a realização da III Exposição Nacional de Gado Jovem da Raça Holan-desa, realizada no Parque de Exposições João Silva Costa. O evento teve a organiza-ção do Núcleo de Criadores de Gado Holan-dês da Mantiqueira – Nugoman.

A importância do evento, além da tradi-ção, reside no fato de se expor animais jovens, que serão em curto espaço de tempo, a composição do plantel reprodu-tivo e produtivo das fazendas. Mais uma vez o que se viu na pista foram animais de ótimo escore corporal, aptidão leiteira e qualidade genética de ponta.

Foi realizado ainda o tradicional Torneio Leiteiro, muito concorrido e leilão de gado jovem, realizado pela Embral Leilões, com transmissão via satélite para todo o país.

Para João Paulo S. de Mendonça, cria-dor de gado leiteiro no interior de São Paulo, a exposição em Itanhandú é uma oportunidade para ver em loco, o que outros criadores estão produzindo em ter-mos de renovação de rebanhos. “É a segunda vez que venho. Além de trazer a família, posso avaliar os cruzamentos que

os expositores estão realizando e tirar algumas lições,” ressalta.

Na exposição, um fato positivo chamou a atenção. Trata-se da participação de pequenos criadores associados, que ape-sar de terem começado a formar seus reba-nhos há pouco tempo, já dispõem de ani-mais de qualidade para expor. Aliado a isto, o desprendimento deles deve ser res-saltado, uma vez que, mesmo possuindo poucos animais, fizeram questão de expor o que tinham de melhor.

Cleverson Braga e Gerson Rodegueri, ambos de Barbacena - MG levaram seus animais. Dois e três animais respectiva-mente, de excelente genética, por sinal. Mas o campeão da consciência participa-tiva foi mesmo Anípio Vicente, de São José de Ubá – RJ. Associado recente, fez questão de levar um animal apenas e participar do evento. Entre os três, uma unanimidade: o importante era o prazer de participar. “Não vim aqui para ganhar nada, seria preten-são demais. Estar aqui participando, entre os grandes expoentes da raça, interagindo, é o meu prêmio,” disse Rodegueri.

A III Exposição de Gado Jovem serviu também para o congraçamento entre os criadores da raça, rever os amigos e parcei-ros e fortalecer os laços entre os componen-tes da família do Holandês.

Neste sentido, Itanhandú foi palco mais uma vez de um evento promotor da pecuá-ria leiteira, baseada em gado produtivo por excelência. Pelo que se viu na pista, ani-mais de conformação adequada e muita aptidão leiteira, a tradicional Itanhandú confirma sua fama de ser o palco do mais tradicional evento de gado jovem da raça.

exposição

CrIADor PoNToS

1 aniceto manueL aires 2446 2 manueL Jacinto GonçaLVes 1932 3 GustaVo Gomes Fernandes 796 4 rauL Pinto 504 5 Fazenda morro aGudo 448 6 rui da siLVa Pinto Junior 392 7 mauro antonio costa de araÚJo 364 8 GuiLHerme e Leonardo corsini saLLes 280 9 LeoneL arLindo daLFoVo 280 10 Vicente antonio marins e FiLHos 280 11 rosano reis e roBerto reis 256 12 aLessandro H.deKKers e/ou marisa caus deKKers 196 13 aLtair da siLVa reis 196 14 marcio macieL Leite 168 15 marcos aLmeida JunQueira reis 140 16 Lucia mara YamaGuti Kono 112

MelHores Criadores

ANIMAL PoNToS 1 BraedaLe GoLdWYn 2296 2 cedarWaL sPirte 2100 3 WiLcoXVieW JasPer-et 1064 4 reGancrest dundee-et 840 5 roYLane Jordan-et 784 6 a.m.a. roY FritoL-13-te 700 7 den-K marsHaLL LL Laurin 532 8 reGancrest doLman et 504 9 Pursuit sePtemBer storm 476 10 JennY-Lou mrsHL toYstorY et 476

PreMier sire

A Campeã Fêmea Jovem, BorG TULIPA MArC 1040, com os proprietários renato Landini Dias, Guilherme e Leonardo Corsini Sales

reservada Campeã Fêmea Jovem, A.M.A. JASPEr

JorETTE-627-TE, da família, rosano reis e

roberto reis

3ª Melhor Fêmea Jovem, A.M.A. GoLDWYN FrANDIXI 595 - TE, de Aniceto Manuel Aires, com Gustavo Gomes Fernandes

Grande Campeão, rIo VErDE GoLDWYN TAUAN de Gustavo

Gomes Fernandes com Ellos Nolli

Amauri recebe placa em homenagem ao falecimento de seu pai, ladeado por Zé Mauro e Manuel Jacinto

Fotos Waldyr Ribeiro

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26 Jornal Holandês| Maio de 2010exposição

CATEGorIA ANIMAL ProPrIETárIo

Bezerro Bocaina sPirte ViLma PorcHe - FiV manueL Jacinto GonçaLVes

JÚnior Vam GumBaL carina BaXter Vicente antonio marins e FiLHos

sÊnior rio Verde GoLdWYn tauan GustaVo Gomes Fernandes

Grande camPeão rio Verde GoLdWYn tauan GustaVo Gomes Fernandes

Bezerra menor Bocaina BradLeY oLimPia BeLKiss-FiV manueL Jacinto GonçaLVes

Bezerra Junior rJ. reis Laurin moLLY rui da siLVa Pinto JÚnior

Bezerra intermediária a.m.a. roY Britt-644 aniceto manueL aires

Bezerra sÊnior a.m.a. JasPer Jorette-627-te rosano reis e roBerto reis

noViLHa menor WiLPe sPirte Parana 691 LeoneL arLindo daLFoVo

noViLHa Junior BorG tuLiPa marc 1040 GuiLHerme e Leonardo corsini saLes

noViLHa intermediária a.m.a. GoLdWYn FrandiXi 595 - te aniceto manueL aires

noViLHa sÊnior a.m.a. toYstorY FrandiXi 592 aniceto manueL aires

3ª meLHor FÊmea JoVem a.m.a. GoLdWYn FrandiXi 595 - te aniceto manueL aires

reserVada FÊmea JoVem a.m.a. JasPer Jorette-627-te rosano reis e roBerto reis

camPeã FÊmea JoVem BorG tuLiPa marc 1040 GuiLHerme e Leonardo corsini saLes

resultados de Categoria

mAc

hofê

meA

A III Expojovem 2010 reuniu o melhor da raça holandesa no sul de Minas

EXPoSITor PoNToS 1 aniceto manueL aires 2446 2 rosano reis e roBerto reis 2158 3 manueL Jacinto GonçaLVes 1932 4 GuiLHerme e Leonardo corsini saLLes 1712 5 GustaVo Gomes Fernandes 796 6 rauL Pinto 504 7 Fazenda morro aGudo 448 8 rui da siLVa Pinto Junior 392 9 mauro antonio costa de araÚJo 364 10 tamio seKita e outros 308 11 LeoneL arLindo daLFoVo 280 12 Vicente antonio marins e FiLHos 280 13 GustaVo Pereira aires 252 14 aLessandro H.deKKers e/ou marisa caus 196 15 cLeBer HoLFFman 196 16 caio marKman Ferraz 196 17 aLtair da siLVa reis 196 18 marcio macieL Leite 168 19 marcos aLmeida JunQueira reis 168 20 HeLida staeL mendonça 140 21 Lucia mara YamaGuti Kono 112 22 Gerson rodeGHeri 112 23 Francisco siQueira neto 112

MelHores exPositores AFIXo CrIADor PoNToS

1 a.m.a. GustaVo Pereira aires 2670 2 a.m.a. aniceto manueL aires 2670 3 Bocaina manueL Jacinto GonçaLVes 1932 4 morro aGudo Fazenda morro aGudo 1098 5 J.e.n. eLLos Jose noLLi 1094 6 rio Verde GustaVo Gomes Fernandes 796 7 BorG 704 8 Lucia rauL Pinto 504 9 rJ.reis 476 10 meara mauro antonio costa de araÚJo 364 11 suzamara Petrus JoHannes maria deKKers 336 12 WiLPe LeoneL arLindo daLFoVo 280 13 Hs PrimaVera GuiLHerme e Leonardo corsini saLLes 280 14 Vam Vicente antonio marins e FiLHos 280 15 Pioneira do suL 256 16 rr.reis 256 17 santos reis aLtair da siLVa reis 196 18 eBdQ 196 19 constentation aLessandro H.deKKers e/ou marisa caus 196 20 FLamma 168 21 emieLe marcio macieL Leite 168 22 FeiJao cru marcos aLmeida JunQueira reis 140 23 LumYK Lucia mara YamaGuti Kono 112 24 oiticica Leonardo moreira costa de souza 112 25 a.r.K. 28

MelHores afixo

Agradecimento especial ao fotógrafo Waldyr Ribeiro que gentilmente cedeu as fotos da III Expojovem e dos Melhores de Minas 2009. (21) 9918 5521

Waldyr Ribeiro

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27Jornal Holandês| Maio de 2010 CertifiCação

DA REDAÇÃOCom informações da assessoria ima

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), por meio da Gerência de Certifica-ção, realizou esta semana um treina-mento, na sede do Instituto em Belo Hori-zonte, para veterinários de três Coorde-nadorias Regionais (Oliveira, Juiz de Fora e Varginha) que trabalharão com o Programa Queijo Minas Artesanal.

Essas Coordenadorias integram a microrregião de Campo das Vertentes, que se juntou em 2009, às quatro regiões iniciais do Programa Queijo Minas Arte-sanal (Serro, Araxá, Cerrado e Canastra). Os municípios que formam a Microrre-gião do Campo das Vertentes são: Bar-roso, Conceição da Barra de Minas, Coronel Xa vier Cha ves, Carrancas, Lagoa Dourada, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Prados, Piedade do Rio

Grande, Resende Costa, Ritápolis, Santa Cruz de Minas, São João Del Rei, São Tiago e Tiradentes.

Durante o treinamento, o gerente de Certificação do IMA, Marco Antônio Vale, apresentou os benefícios do programa em Campos das Vertentes. “O Queijo Minas Artesanal fomenta a produção de queijo e agrega valor ao produto, que é hoje tombado como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais”, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-nal (Iphan) explica.

Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o Programa Queijo Minas Artesanal beneficia produtores e consumidores. “A busca por produtos de qualidade e com garantia de procedên-cia é uma postura constante dos consu-midores. Isso faz com que os produtores tenham seu produto cada vez mais valo-rizado pelo mercado e pela população”,

completa.Cabe ao IMA, auditar todas as etapas

do processo e por fim emitir um laudo técnico que aprove toda a fabricação dos queijos, deixando o produtor apto a ser cadastrado no Queijo Minas Artesanal. O processo de cadastramento leva em média um ano. O objetivo é garantir a segurança alimentar, através do controle sanitário do rebanho e das boas práticas no processo de produção, além de incen-tivar e fortalecer a organização dos pro-dutores, cadastrar os produtores e definir a cadeia produtiva.

programaO Programa Queijo Minas Artesanal é

executado desde 2002 em Minas Gerais. Além disso, é coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) com o apoio do IMA, Empresa de Pes-

quisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Empresa de Assistência Téc-nica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater) e Sindicato Patronal das Coope-rat ivas no Estado de Minas Gerais (Ocemg).

Atualmente,134 queijarias são cadas-tradas, sendo 71 localizadas no Serro, 28 no Cerrado, 22 na Canastra e 13 em Araxá.

Campos das Vertentes é uma região tradicionalmente produtora do queijo minas artesanal e o IMA em parceria com a Emater-MG, Epamig e Secretarias Municipais de Agricultura da região estão incentivando os produtores a se aderirem ao Programa do Queijo Minas Artesanal.

Os interessados em se cadastrarem no Queijo Minas Artesanal devem procu-rar o Escritório Seccional do IMA mais próximo.

IMA qualifica profissionais para o Programa Queijo Minas Artesanal

Departamento Comercial: 32 4009-4300 | 32 9984 1010 | 31 9105-7737 av. sete de setembro, 623, costa carvalho

Juiz de Fora – mG – ceP 36070-000

Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

O jornal Holandês atinge todos os envolvidos no meio da pecuária leiteira. Isso o coloca como veículo com maior afinidade em todas as áreas da cadeia produtiva. Do ordenhador, sentado no banquinho, orgulhoso de ver a foto do animal que cuida, no sorriso de um técnico que tem o recorte de seu artigo publicado guardado com carinho, do criador que coleciona junto aos prêmios a edição que estampa a foto de seu valoroso animal, da cara de curiosidade saciada de quem não entende nada de leite, mas reconhece na qualidade de nossos textos a seriedade com que lidamos com o assunto. Isso é acertar no alvo de forma precisa sem perder nada. Aqui não só vendemos bem seu produto ou serviço como também temos credibilidade para dar sustentação a sua marca em uma campanha. Afinal, quem não gosta de ver um produto que usa anunciando no principal veículo do meio e assim valorizando seu trabalho.

Anuncie conosco e seja visto por todos

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28 Jornal Holandês| Maio de 2010ata aBCBrH

ATA DA 72o ASSEMBLÉIA GERAL ORDInÁRIA DE 13 ABRIL DE 2010Cnpj/mf nº 60.923.927/0001 - 25

ITEM 1 – DATA, HORA E LOCAL: Aos 13 dias de Abril de 2010, às 11:30 horas, na sede social da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa - APCBRH, Rua Professor Francisco Dranka, 608, Bairro Orleans, na cidade de Curitiba, Estado de Paraná, reuniram-se os sócios da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa - ABCBRH, em 72o Assembléia Geral Ordinária da gestão 2007/2010. ITEM II – MODO DE CONVOCAÇÃO: A formalização instruiu-se através do Edital de Convocação datado de 12 Março de 2.010 e publicado no jornal “Jornal da Tarde – Caderno 7B – Seu Bolso”, de 16.03.2010. ITEM III – QUORUM DE INSTALAÇÃO: A Assembléia Geral foi instalada às 11:30 h, conforme dispõe os artigo 10 e 11da seção I do Estatuto Social. ITEM IV – ORDEM DO DIA: A Assembléia Geral Ordinária foi convocada para deliberar sobre: ITEM 1-Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultados e parecer do Conselho Fiscal referente ao Exercício findo em 31/12/2009; ITEM 2- Posse da Nova Diretoria e Conselho Fiscal da ABCBRH para o triênio 2010/2013; e ITEM 3- Outros Assuntos de Interesse Geral da Associação. ITEM V - INSTALAÇÃO: O Diretor Presidente em exercício da ABCBRH, Sr. Antônio Vilela Candal, atendendo ao que dispõe o Artigo 18 do Estatuto Social, declarou aberta a Assembléia Geral Ordinária, e estava instalada, com a legitimidade de ordenação dos trabalhos, a 72o Assembléia Geral Ordinária. Prosseguindo, o Sr. Candal agradeceu a presença de todos e ordenou a composição de mesa de trabalho. ITEM VI – MESA DIRETIVA: Atendendo a indicação do plenário para assumir e presidir os trabalhos da mesa, o Sr. Antônio Vilela Candal, convidou, com a concordância do plenário, o Sr. Altamir Marques, Gerente de Informática da ABCBRH, para secretariá-lo. ITEM VII – DELIBERAÇÕES TOMADAS: ITEM 1-Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultados e parecer do Conselho Fiscal referente ao Exercício findo em 31/12/2009. Iniciando os trabalhos o Sr. Antônio Vilela Candal informou ao plenário que os procedimentos legais de praxe para a realização da A.G.O. foram devidamente observadas e cumpridas e prosseguiu com a leitura do edital de convocação e dos assuntos pautados para deliberações do plenário. Continuando, o Sr. Candal submeteu à apreciação dos associados o primeiro item da pauta: O Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultados e parecer do Conselho Fiscal referente ao Exercício findo em 31/12/2009. Para iniciar a apreciação da matéria, o Sr. Candal informou aos associados presentes, que a matéria sofrera análise prévia e aprovação do Conselho Fiscal e os exemplares do balanço estavam em circulação entre os membros do plenário e ensejou para enfatizar alguma das realizações importantes que marcaram os trabalhos da última gestão: a) Apesar das dificuldades enfrentadas no transcorrer dos últimos três anos, a diretoria encerrava a gestão com o saldo de 60 mil reais na caixa da ABCBRH. b) O “Projeto Hungria”, enorme transtorno enfren-tado pela ABCBRH, desde a gestão passada, foi enfrentada com firmeza e seriedade na gestão dessa diretoria e foi conseguido parcelamento da dívida junto à receita federal e, embora o valor do montante ainda não tenha sido informado, o valor mensal das parcelas a serem honradas será de três mil reais aproximadamente. Terminada as explicações e abordagens iniciais, o Sr. Candal convidou o Sr. Hans Jan Groenwold, secretário do conselho fiscal, para oferecer ao plenário os outros esclarecimentos que se fizerem necessários sobre o balanço e demonstrativo de resultados. O Sr. Groenwold assumiu a sua posição à mesa e perguntou ao plenário se havia algumas dúvida ou esclarecimentos necessários na análise e interpretação da matéria. Não havendo nenhuma manifestação do plenário, o Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultados e parecer do Conselho Fiscal referente ao Exercício findo em 31/12/2009 foi aprovado por unanimidade do plenário.: DECISÃO – Sem nenhuma restrição e sem quaisquer adendos, o plenário aprovou por unanimidade o Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultados do Exercício findo em 31/12/2009. ITEM 2- Eleição de Diretoria e Conselho Fiscal da ABCBRH para o triênio 2007/2010. Passando para o item seguinte da pauta o Presidente da Assembléia, Sr. Antônio Vilela Candal, fez uma rápida retros-pectiva sobre a administração da diretoria anterior para sanear financeiramente a ABCBRH e a continuidade desse trabalho na gestão da atual diretoria. Concluindo a abordagem sobre o assunto, o Sr. Candal disse: “Entendo que o trabalho de saneamento financeiro da entidade foi concluído com êxito”. Outra realização que mereceu comentários do Sr. Candal foi a mudança no estatuto social da ABCBRH. O Sr. Candal esclareceu que o novo estatuto social tem como objetivo de transformar a Entidade Nacional num espécie de federação ou seja, a nova diretoria da ABCBRH será composto pelos representantes indicados de cada filiada estadual. A idéia inicial foi de realizar eleição com apenas a participação de representante indicados de cada Filiada, mas a legislação brasileira não permite esta forma de eleição. Assim sendo, foi discutida e aprovada a seguinte sistemática de representatividade que se encontra regulamentada no estatuto social vigente: Cada Filiada estadual que tenha registrado anualmente (média dos três últimos anos), pelo menos cinco mil animais, poderá indicar o seu representante para compor o quadro diretivo da ABCBRH. As filiadas estaduais que não atenderem o requisito mínimo de cinco mil animais registrados no ano poderão eleger, em conjunto, um representante comum com direito ao assento no quadro diretivo da Entidade Nacio-nal. Respeitando a metodologia e os procedimentos previstos no estatuto social da ABCBRH, as Filiadas estaduais dos estados de RJ, GO, AL, CE, SC, ES, PB e a NORDESTINA que registraram menos de cinco mil animais no ano, realizaram eleições regionais e elegeram e indicaram o Sr. Celso José Munaretto, indicado da Filiada de Santa Catarina, para representá-los na diretoria da ABCBRH e foi recomendado, também o nome do Sr. Eurípides Cândido de Melo para fazer parte do Conselho Fiscal. As demais Filiadas Estaduais dos estados do RS, PR, SP, MG que atenderam o requisito mínimo de cinco mil animais registrados no ano, elegeram e indicaram os seus respectivos representantes para compor o quadro diretivo da ABCBRH e assim como, indicaram os nomes para participar do Conselho Fiscal. Na medida em que o Sr. Candal informava ao plenário as indicações de nomes enviadas pelas Filiadas para compor o quadro diretivo e do Conselho Fiscal da ABCBRH, a relação de nomes indicados foi projetada no telão do recinto da assembléia. A relação registrava os seguintes nomes: a) Para Diretoria: Hans Jan Groenwold (PR), Celso José Munaretto (RJ-GO-AL-CE-SC-NE-ES-PB), José Ernesto Wunderlich Ferreira (RS), Leonardo Moreira Costa de Souza (MG) e Cláudio Augusto Mente (SP); b) Para Conselho Fiscal: Antônio Vilela Candal (SP), Marcos Tang (RS), João Guilherme Brenner (PR) Fernando Andrade Garcia (MG) e Eurípides Cândido de Melo (RJ-GO-AL-CE-SC-NE-ES-PB). Terminada a apresentação de nomes indicados que irão compor o novo quadro diretivo e Conselho Fiscal, o Sr. Candal informou ao plenário: “Preparamos uma urna contendo nomes dos representantes estaduais e dentre os nomes indicados devemos eleger os que irão ocupar os cargos de Diretor Presidente, Diretor Vice Presidente Secretário; Diretor Vice Presidente Tesoureiro e Diretores Vice Presidentes”. Continuando as observações estatutárias o Sr. Candal infor-mou: a) Entre os diretores eleitos, dois dos membros exercerão, respectivamente, as funções de Secretário e Tesoureiro e os demais não terão nenhuma função específica e definida no momento, excetuando as funções previstas estatutariamente e receberão a denominação de Vice Presidente. 3) Os representantes indicados para o Conselho Fiscal constituirão uma chapa única e a sua função é de analisar e deliberar as contas da diretoria. Concluindo as suas observações e informações, o Sr. Candal submeteu à apreciação do plenário os nomes indicadas pelas Filiadas e franqueou pala-vras a quem dela quisesse fazer uso. Fazendo o uso da palavra o Sr. José Ernesto W. Ferreira, representante do Rio Grande Sul, ofereceu seguinte sugestão e teceu alguns comentários à seguir: a) Sugestão: Após tomar conhecimento de nomes que irão compor o quadro diretivo da ABCBRH, o representante do Rio Grande do Sul, sugeriu a seguinte ordenação e cargo para composição da dire-toria: Diretor Presidente: Sr. Hans Jan Groenwold; Diretor Vice Presidente Secretário: Sr. Leonardo Moreira Costa de Souza; Diretor Vice Presidente Tesoureiro: Sr. Celso José Munaretto e Srs. José Ernesto Wunderlich Ferreira e Cláudio Augusto Mente para os cargos de Vice Presidente e solicitou ao plenário a análise da proposição. b) Considerações: “Para concluir a minha intervenção gosta-ria de deixar registrado, que sempre comunguei com a idéia e batalhei para que a Entidade Nacional pudesse e deveria ser transferido para Paraná. Contudo, após conviver por alguns anos com esse desejo e refletir bastante sobre possíveis resultados positivos e negativos, para a raça holandesa no Brasil, que poderão ser colhidos com a mudança, vejo hoje e com clareza, que a ABCBRH deve ficar sediado em São Paulo. A cidade é maior centro financeiro nacional, sem citar outros fatores positivos, que vão de encontro para engrandecimento e divulgação da raça. Assim sendo, eu entendo que as representações regionais da raça holandesa devem juntar os seus esforços em torno da Entidade Nacional e trabalhar para engrandecimento raça no Brasil“. Na seqüência, o Sr. Celso José Munaretto, criador de Santa Catarina, solicitou a palavra e comentou: “ Antes de tudo, gostaria de agradecer aos criadores de Santa Catarina e de outras entidades co-irmãs dos estados de RJ-GO-AL-CE-SC-NE-ES-PB que me indicaram para representá-los na diretoria da ABCBRH e meu agradecimento especial ao Dr. José Ernesto Wunderlich, Presidente da Associação Gaúcha, pela consideração e proposição sugerida há poucos minutos atrás. Ensejando oportunidade para ressaltar a importância e relevância do novo estatuto social vigente da Entidade Nacional que permite maior e melhor representatividade regional na composição diretiva da ABCBRH e promove maior e mais forte harmonização entre as representatividades estaduais em torno e dentro da Associação Brasileira. Enalteço portanto, a gestão profícua conduzida pelo Sr. Antônio Vilela Candal. Entretanto e no momento em que tenho a grata satisfação de ouvir as mais diversas manifestações de união e de har-monização, relembro também e com tristeza, os tempos da discórdia e de disputa representativa que vivenciamos, não muito tempo atrás, e que devem ser extintas definitivamente. Concluindo a minha intervenção gostaria de manifestar a minha total comunhão com as manifestações do Sr. José Ernesto e dizer que a Entidade Nacional deve ser mantida em São Paulo e fazer dela uma entidade enxuta, organizada, pujante e representante maior da raça no Brasil e no exterior”. Na seqüência o Sr. Leonardo Moreira Costa de Souza, representante de Minas Gerais, solicitou a palavra para

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manifestar: “Relembro a minha participação nas gestões anteriores quando recebemos a ABCBRH em situação complicada e lastimável e porque não dizer, no fundo do poço. Lembro com clareza e como foi árduo o trabalho para sanar a péssima situação financeira, mas com empenho de todos e graças continuidade dos trabalhos na gestão do Sr. Candal, foi conquistado o re-equilíbrio finan-ceiro da Entidade Nacional. Outro trabalho importante realizada na última gestão foi a reformulação do estatuto social da ABCBRH, que permitiu melhor representatividade das Filiadas e dos cria-dores na composição de diretoria da ASSOCIAÇÃO. Essa nova forma de representatividade, embasado na quantidade de animais registrados no ano pelas respectivas Filiadas estaduais, evitou formação de diversas chapas para a disputa entre as associações. Confesso, que sofri muita pressão em Minas Gerais para realizarmos as mudanças conquistadas. Entendo também, que devemos parar de falar sobre a mudança da ABCBRH para outros estados, pois o momento é oferecer à Entidade Nacional a identidade e a representatividade forte e sólida. Não precisamos vivenciar nova-mente os conflitos do passado. Eu não tenho anseio e nem almejo nenhum cargo e assim sendo, se a meta e a aspiração de todos é a conquista de união, harmonia e fortalecimento da identidade da ABCBRH, concordo plenamente com a composição de diretoria sugerida pelo Sr. José Ernesto”. Retomando as palavras, o Sr. Candal informou ao plenário que havia única chapa candidata para deliberação do plenário e citou novamente todos os nomes que irão compor a nova diretoria da ABCBRH. Fazendo aparte, o Sr. Leonardo Moreira Costa de Souza lembrou o Sr. Candal que o plenário deve votar, necessariamente, pelos nomes sugeridos para compor a nova diretoria da ABCBRH. Acolhendo a recomendação do Sr. Leonardo Moreira Costa de Souza, o Sr. Candal colocou a compo-sição de chapa da nova diretoria em votação do plenário e para tanto, solicitou aos que fossem contra os nomes que compõe a nova diretoria ficassem de pé. Não havendo nenhuma manifestação contrária, a chapa única foi aprovada por unanimidade do plenário. Concluída a votação e eleita a diretoria da ABCBRH, o Sr. Candal apresentou as suas congratulações ao Sr. Hans Jan Groenwold, novo presidente da ABCBRH e os votos de muitas felicidades aos novos dirigentes. O Sr. Candal colocou-se à disposição da nova diretoria para continuar prestando contribuição e em especial ao Sr. Celso José Munaretto, novo diretor tesoureiro. O Sr. Candal recomendou à nova diretoria a necessidade urgente em intensificar, consolidar e aprimorar os trabalhos de avaliação genética da raça holandesa brasileira para que a atividade de explorar gado leiteiro traga melhores retornos financeiros aos criadores. O desenvolvimento de trabalhos que tragam incremento de retorno econômico e financeiro aos criadores é uma das razões para a existência das associações e é a energia necessária para proporcionar engrandecimento e fortalecimento da raça holandesa. Concluindo as suas palavras o Sr. Candal reiterou as congratulações ao novo presidente e aos seus pares e colocou-se à disposição da diretoria para colaborar na realização de novas empreitadas. DECISÃO: O plenário aprovou por unanimidade e sem nenhuma restrição a única chapa de diretoria e do Conselho Fiscal da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa para o triênio 2010/2013 composto de seguintes membros: DIRETORIA: Diretor Presidente: HANS JAN GROENWOLD; Diretor Vice Presidente Secretário: LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA; Diretor Vice Presidente Tesou-reiro: CELSO JOSÉ MUNARETTO e Vice-Presidentes: JOSÉ ERNESTO WUNDERLICH FERREIRA e CLÁUDIO AUGUSTO MENTE;. CONSELHO FISCAL – : ANTÔNIO VILELA CANDAL; MARCOS TANG; JOÃO GUILHERME BRENNER; FERNANDO ANDRADE GARCIA; EURÍPIDES CÂNDIDO DE MELO. ITEM 3- Outros Assuntos de Interesse Geral da Associação. Prosseguindo a reunião o Sr. Candal franqueou palavra a quem dela quisesse fazer uso. a) O Sr. Leonardo Moreira Costa de Souza solicitou palavra e lembrou a nova diretoria, quanto à necessidade de concluir a reforma do atual estatuto social da ABCBRH e para iniciar os trabalhos sugeriu o prazo de 60 dias após a primeira reunião de diretoria quando serão discutidos e delineados os programas de trabalhos de gestão e agenda das atividades. b) Na seqüência, o Sr. Marcos Tang perguntou: “Como fica o assunto pertinente à mudança de sede da ABCBRH? O assunto será discutido e resolvido dentro da Associação? Respondendo a pergunta do Sr. Tang, o Sr. Candal informou que nada mudou na ABCBRH excetuando a reformulação de estatuto social e a eleição da nova diretoria que acaba de acontecer. Para quaisquer outras mudanças futuras, os assuntos deverão ser analisados na esfera de diretoria da ABCBRH e para a deliberação final, será ou serão realizadas as reuniões de assembléia geral ordinárias ou extra ordinárias conforme previstos estatutariamente. Assim sendo, não houve nenhuma mudança que tenha merecido a convocação de associados para deliberação final, exceto as mudanças no esta-tuto social e eleição da nova diretoria que foi e está sendo submetida à apreciação da assembléia geral para aprovação final. Para dirimir alguma dúvida ou preocupação do plenário, o Sr. Candal citou alguns tópicos do novo estatuto social que exige da diretoria em exercício a manutenção de equilíbrio econômico e financeiro da ASSOCIAÇÃO e a avaliação mensal, trimestral e anual da situação de equilíbrio. Se a situação econômica e financeira não apresentar equilíbrio dentro de cada trimestre, será instalado o plano de reestruturação para atingir o equilíbrio. Após seis meses após a instalação do plano de reestruturação e se não tiver sido alcançado o equilíbrio econômico e financeiro, a diretoria em exercício da ABCBRH poderá ser destituída. Portanto, o novo estatuto social é bastante rigoroso quer do ponto da fiscalização e quer no aspecto da penalidade para todas as funções, cargos e órgãos. As sanções poderão ser aplicadas individualmente para um diretor, para um conselheiro fiscal ou técnico ou simultaneamente para todos os membros que compõe um órgão. O Sr. Candal rememorou: “ Eu lembro que, quando iniciamos a reformulação do estatuto social, disse aos meus pares e colaboradores, que deveríamos implantar um novo estatuto que fosse à prova de ”GATO”. Então, o novo estatuto social é instrumento mantenedor de equilíbrio econô-mico e financeiro, pois qualquer um que venha comprometer o equilíbrio financeiro e econômico da ABCBRH, estará sujeito sanções pesadas e até a diretoria em exercício poderá ser destituída. Na função de conselheiro fiscal, comprometo-me, desde já, cobrar e zelar pela manutenção do equilíbrio. Quaisquer outras mudanças a serem introduzidas no estatuto social serão realizadas com anuência da assembléia geral.” Complementando a fala do Sr. Candal, o Sr. Leonardo Moreira Costa e Souza evidenciou a importância do equilíbrio econômico e financeiro na administração da ASSOCIAÇÃO e na gestão de recursos dos associados porque, quem paga as despesas e investimentos da Associação Brasileira são todos os criadores do Brasil. Fazendo aparte sobre manifestação do Sr. Leonardo, o Sr. Candal manifestou: “ Eu repetiria a colocação do Leonardo da seguinte forma: As diretorias e as associações devem saber onde gastar, onde investir e quando investir. É uma tarefa difícil para quantificar, apropriar e programar. Outrossim e sob outro aspecto da análise, nós não fizemos nem o “BEABA” da genética da raça; Não temos participação no INTERBULL; Não temos como mostrar ou divulgar a genética de nossos animais no Brasil e no exterior embora, dispomos de dados, recursos técnicos, organização, equipamentos, etc.”. c) Em continuidade o Sr. Altair A. Valloto solicitou a palavra e iniciou os seus comentários agradecendo o Sr. Candal pela compreensão e apoio frente à diretoria da ABCBRH. Ensejou para comentar sobre as reformulações implan-tadas no Conselho Deliberativo Técnico e profícuos trabalhos alcançados pelo Órgão Técnico durante a gestão do Sr. Candal. Registrou inúmeras realizações técnicas e incrementos alcançados na área de registro genealógico, na área de produção e controle, na área de avaliação genética. Terminada a intervenção do Sr. Valloto, o Sr. Candal fez um rápido aparte dizendo: “Temos base de dados mas, ainda não temos avaliação genética. Continuamos ainda um dos maiores importadores e consumidores da genética estrangeira. Devemos seguir exemplo dos países que implantaram as cooperativas genéticas e exploram com competência a comercialização do material genético obtido e provenientes de animais da raça holandês nacional. Precisamos mudar tudo isso no Brasil e tirar o gado holandês brasileiro desta estagnação e lamentável, a nossa situação de terceiro ou quarto ou quinto ou sei lá, em que nível de desenvolvimento que encontramos em relação aos demais países”. Na seqüência o Sr. Laércio Souza Campos fez o uso da palavra para recomendar à nova diretoria que as associações não devem enfocar como atividade principal o serviço de registro gene-alógico, mas diversificar as suas atividades técnicas e direcionar os seus esforços e meta para a área de assistência e orientação zootécnica aos criadores, pois no seu entender, a freqüência de contatos entre os técnicos com os criadores e as orientações aos criadores, são trabalhos mais importantes e que promovem incremento no número de animais registrados e adesão de novos asso-ciados. Não havendo mais ninguém que quisesse fazer uso da palavra e pela adiantada hora, o Sr. Candal convidou o Sr. Hans Jan Groenwold para fazer as suas manifestações e encerrar a assem-bléia geral. Finalizando a reunião o novo presidente da ABCBRH disse: “ Na qualidade de novo presidente da ABCBRH quero informar, que fui criado dentro do espírito de cooperativismo e assim sendo, não exercerei, não agirei e não tomarei nenhuma atitude de cunho individual ou ditatorial ou partidária. Como não tenho dom da oratória, farei leitura da mensagem que escrevi. Antes de tudo os meus agradecimentos a todos pela confiança e apoio que me depositaram, assim como a presença de todos. A tarefa de representar as entidades e organizações como diretor, presidente etc. não é uma tarefa fácil. Contudo, eu entendo que é a nossa obrigação dedicar uma parte do nosso tempo em prol da raça e demonstrar e praticar o nosso espírito de união. Encerro a reunião agrade-cendo o Sr. Candal pelo cumprimento dos objetivos traçados na sua gestão e ter dado um bom encaminhamento para o “Projeto Hungria”. ITEM VII - ENCERRAMENTO E ASSINATURA DA ATA – Não havendo outros itens para análise e mais ninguém que quisesse fazer o uso da palavra, o Presidente da Assembléia , Sr. Antônio Vilela Candal concluiu os trabalhos da 72o Assembléia Geral Ordi-nária – Gestão 2007/2010 agradecendo a presença de todos, da qual para constar, lavrou-se a presente ata, que lida, discutida e aprovada vai assinada pelo Presidente e Secretário da Assembléia Antônio Vilela Candal e Altamir Marques, respectivamente.

São Paulo, 13 de Abril de 2.010

ALTAMIR MARQUES ANTÔNIO VILELA CANDAL Secretário da Assembléia Presidente da Assembléia

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30 Jornal Holandês| Maio de 2010

DA REDAÇÃO

Com a economia globalizada, os peque-nos produtores rurais, sobretudo aqueles da agricultura familiar, as vezes precisam de novos incentivos e de políticas que lhes mante-nham competitivos no mercado. Neste sen-tido, a compra conjunta de insumos é o que se apresenta com melhores resultados. Pen-sando nisto, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Ema-ter-MG), vem estimulando e até gerenciando a prática em vários municípios do Estado.

A equação simples consiste na mobiliza-ção de um número grande de produtores interessados em determinados insumos e que cotam os melhores preços e compram em conjunto, conseguindo diminuir os custos da aquisição. Os extensionistas da Emater explicam que quanto maior o volume do pedido, maior é o desconto nos preços dos produtos, o que permite o agricultor familiar obter produtos importantes para suas ativi-dades do campo com custos muito menor do que se comprasse sozinho.

Como exemplo da eficácia, é o que acon-tece no município de Olaria, na Zona da Mata Mineira, onde produtores chegam a comprar conjuntamente até 120 toneladas de insu-

mos por mês. Compras assim demandam planejamento. A cotação então é realizada pelo escritório local da Emater-MG com a participação da Secretária de Agricultura Municipal e de representantes das quatro associações de produtores rurais do municí-pio. Os agricultores têm até o dia 5 para efe-tuar os pedidos, e, se necessário, 60 dias de prazo para pagar.

As compras ainda estão sendo feitas em casas de produtos agropecuários, mas uma das associações já estuda a compra direta-mente de fornecedores à partir de maio. Assim, o desconto passará a ser ainda maior, já que a soja, cotada nas agropecuá-rias a R$ 34,00 a saca de 50 quilos, poderá ser adquirida por R$ 26,00.

ação vai se ampliando

O município de Bom Jardim de Minas no Sul de Minas também segue o exemplo asso-ciativo. Lá as compras ocorrem a cada dois meses e reúnem cerca de 20 produtores. Jun-tos, os produtores adquirem, em média, 14 toneladas de alimentação animal. “A medida que o trabalho vai se desenvolvendo, outros produtores vão percebendo que vale a pena”, comemora o extensionista Agropecuário do escritório local, Bruno Luis Rosa, em entre-vista ao órgão.

Segundo Rosa, estimulados pelos bons resultados obtidos na compra de alimenta-ção animal, os produtores de Bom Jardim de Minas resolveram investir, também, na compra conjunta de produtos veterinários, outra modalidade da ação coletiva. Ele informa que a compra será efetuada pelas associações e disponibilizada nas quatro farmácias que serão montadas para aten-der apenas aos associados. De acordo com Bruno, os estabelecimentos serão gerencia-dos pela Emater-MG do município. “Esta-mos finalizando a parceria com uma empresa de produtos veterinários, e já con-seguimos obter desconto de até 20% em alguns produtos”, comemora.

nota eConomia

Emater-MG mobiliza produtores rurais

para compra conjunta de insumos

Quanto maior o volume do pedido, maior o desconto nos preços dos produtos é alcançado

Brasil renova acordo negociado para importação de leite em pó da Argentina

O Brasil acaba de renovar por período de mais um ano, o acordo que prevê o limite de importação 3.000 toneladas mensais de leite em pó da Argentina. A assinatura do acordo foi feita pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil –CNA, junto ao Centro da Indústria Leiteira argentina e ao governo daquele país.

Rodrigo Alvim, presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Confederação de Agri-cultura e Pecuária (CNA) e que esteve presente na negociação, falou à equipe do MilkPoint que o acordo negociado foi o mesmo pré-existente e que foi renovado o limite de importação de leite em pó em 3.000 toneladas por mês, e que o preço mínimo será o praticado na Nova Zelândia, conforme informou o Portal.

No último leilão da Fonterra, que é a referência de preços no mercado internacional, o valor mínimo negociado foi de US$ 3.672 por tonelada. Segundo o mesmo Portal, Alvim afirmou que “a permanência do acordo é importante para evitar que se repitam no Brasil os problemas ocorridos no início de 2009, quando a importação de leite em pó cresceu 400% no primeiro trimestre do ano”.

Na época, o produto argentino entrou no país a um valor abaixo do praticado no mer-cado internacional, fato que prejudicou muito o setor leiteiro, que já enfrentava preços baixos, motivados pela crise financeira mundial.

Participaram da negociação representantes do Ministério da Agricultura, do Desenvol-vimento Agrário, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Organização das Coope-rativas do Brasil (OCB). A assinatura do acordo foi feita pela CNA junto ao Centro da Indús-tria Leiteira argentina e ao governo daquele país.

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31Jornal Holandês| Maio de 2010 evento

Ela está sendo chamada de Copa do Mundo do leite. Em sua sétima edição, de 27 de junho a 5 de julho, a Megaleite vai levar a Uberaba, Minas Gerais, onde será realizada, a nata do gado leiteiro selecionado no Brasil. Além disso, o time está completo: girolando, cuja associação promove o evento, gir leiteiro, sindi, guzerá, holandês e jersey, em número total de 2.000 craques. E tem novidades neste ano: búfalos e indubrasil. Os jogos aconte-cem nas pistas de julgamento e nos palcos de negócios, visto que 14 leilões estão na progra-mação da Megaleite. Destaque para os rema-tes oficiais, os quais serão comandados pela Embral, principal leiloeira de animais leitei-ros do país.

“Fomos escolhidos devido à larga experiên-cia da empresa e ainda pelo fato de selecionar-mos criteriosamente os lotes”, afirma Agnaldo Lellis, um dos coordenadores de leilões da Embral. Ele acredita que os leilões serão bas-tante movimentados devido à qualidade da oferta e também ao mercado se encontrar aque-cido nesses primeiros meses do ano.

São esses os leilões da Embral: Cooper-vale, dia 30 de junho à tarde; 3º Leilão Ma Shou Tao & Amigos, dia 30 de junho à noite; Leilão Girolando Jovem, dia 1 de julho à noite; Leilão Úbere Cheio, dia 2 de julho à noite; Lei-lão Exclusivo 5/8, dia 3 de julho à noite.

Segundo Celso Menezes, superinten-dente técnico da Associação Brasileira de Girolando, a Megaleite 2010 vai aglutinar toda a cadeia produtiva do leite, de dentro da porteira até as gôndolas dos supermercados. “Deveremos receber caravanas de todo o Brasil, assim como esperamos visitação maciça de representações de outros países da faixa tropical do mundo interessados em nossa genética”, afirma.

A Megaleite será sede também das princi-pais exposições do setor: 21ª Exposição Nacional do Girolando, 12ª Exposição Nacio-nal do Gir Leiteiro, 2ª Exposição Interestadual de Gado Holandês, 5ª Exposição Ranqueada da Raça Jersey, 4ª Mega Regional da Raça Sindi, Mostra Especial de Guzerá Leiteiro. “É a grande oportunidade para apresentar a grandiosidade da pecuária leiteira, assim como para discutir a problemática atual do setor, que engloba desde meio ambiente até preços do produto”, diz Celso Menezes. Tam-bém é imensa a chance de adquirir bons ani-mais em leilões.

Mais informações: Embral Leilões, tel. (11) 3864-5533 ou www.embral.com.br e

Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, tel. (34) 3331-6000 ou

www.girolando.com.br.

Megaleite, mas pode chamar de copa do Mundo do leite

A Embral, maior leiloeira de gado leiteiro, está no comando de cinco leilões oficiais que ocorrem durante o evento

aBCBrH

exCelênCia

A Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa anunciou a lista atualizada do Colégio Brasileiro de Jurados de Pista.

Abaixo a relação dos jurados oficiais:

Divulgada lista dos jurados oficiais

Nº MEMBroS CoNTATo UForDEM 01 adriaan Frederick Kok [email protected] Pr02 albert Johan Kuipers [email protected] Pr03 altair antonio Valloto [email protected] Pr04 amauri andrade Pereira mG05 antônio carlos Bernardes silva [email protected] mG06 arthur Patrus de campos Bello [email protected] mG07 claudio andré da c. de aragon [email protected] mG08 claumí Pio Villela Júnior [email protected] mG09 edson Luis Kurtz [email protected] rs10 enedi zanchet [email protected] sc11 Fábio nogueira Fogaça [email protected] sP12 Flávio marcos Junqueira costa [email protected] mG13 Gilberto José ribeiro meirelles [email protected] sP14 Hilton silveira ribeiro [email protected] Pr15 João Batista rosback Joã[email protected] rs16 José ernesto W. Ferreira [email protected] rs17 José Luiz rigon té[email protected] rs18 Laércio Valle nicolau Pr19 Luís Felipe Grecco de mello [email protected] sP20 Luís Horácio u. cintra de mello [email protected] sP21 manoel José de alcântara [email protected] sP22 marcelo elias rigueira [email protected] mG23 marcos alves sousa [email protected] mG24 Pedro Guimarães ribas neto [email protected] Pr25 raul Pimenta de castro [email protected] rJ26 rui da silva Pinto Junior [email protected] mG

mAiores informAções: (11) 3285-1018 / 3262-3586 - Abcbrh

ColÉgio brasileiro de Jurados de Pista

A raça Holandesa marcou presença, ano passado, com animais de muita qualidade

Fotos Wagner Correa

Recentemente, R-E-W Buckeye 0200HO04779 alcançou a essencial posi-ção de Touro Milionário da Semex, juntan-do-se aos outros 10 reprodutores elite da Semex, os quais já produziram cada um mais de um milhão de doses de sêmen!

A Semex continua liderando a indús-tria no fornecimento de reprodutores que são os Best – Sellers de seus tempos, o mais verdadeiro testemunho de satisfação e aprovação do criador. Como 11º touro milionário da Semex, Buckeye está se jun-tando a elite da indústria de I.A., junta-mente com Ladino Park talent *RC, Inspi-ration , Aerostar, Rudolph, Comestar Lee, Leader, Outside, Lheros, Morty e Aeroline .

Esses touros representam a excelência que a Semex tem em oferecer sempre uma

genética balanceada e funcional , sem dúvida Buckeye é o pacote completo tra-tando-se desta fun-cionalidade!

“Buckeye é mais um exemplo mundial do comprometi-mento da Semex com a satisfação do cria-dor – diz o Vice Presidente de Marketing Global da Semex Alliance, Brad Sayles. “Ele continua oferecendo o que todos os produtores estão procurando, vacas rentá-veis, vacas de longa duração. Agora como 11º Milionaire Sire da Semex, Buckeye é o símbolo do programa mundial da Semex, não importa se você tem 50, 500 ou 5.000 vacas, a Semex funciona em todo lugar!”

Semex apresenta seu 11º Touro Milionário!

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