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Ano XIII - nº 814 - 25 de abril de 2015 30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO www.jornalipanema.com.br Sorocabanos presentes no badalado São Paulo Fashion Week S o o r r o c c a a b b a a n n o o s s p r e e s s e n t e e n o b b a d d a l l a d d o S S ã o P a a u u Paulinho Godoi Págs. 15 e 16 k Págs. 10 e 11

Jornal ipanema 814

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Um jornal a serviço da população de Sorocaba e região

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Ano XIII - nº 814 - 25 de abril de 2015

30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br

Sorocabanos presentes no badalado São Paulo Fashion Week

Soorroccaabbaannooss preessenteeno bbaddalladdo SSão Paauu

Paulinho Godoi

Págs. 15 e 16

k

Págs. 10 e 11

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2 JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

Merendeiras

Cerca de 70 merendeiras demitidas da empresa ERJ, responsável pela administração e produção da

merenda na rede municipal, protestam em frente à Prefeitura de Sorocaba, na quinta-feira (23). Se-

gundo o Sindicato dos Trabalhadores em Refeições de Sorocaba e Região (Sindirefeições), o motivo

da manifestação é a demissão de aproximadamente 300 merendeiras neste mês, que não teriam re-

cebido verbas rescisórias. Em uma rede social, o sindicato afirma ter recebido um e-mail da ERJ, que

alegou não ter o valor para pagar. A empresa teria informado, ainda, que entrou na justiça com pedido

de recuperação judicial. O protesto das merendeiras também chegou à Câmara Municipal.

EDITORIAL

Relatório divulgado nesta semana pela

organização não governamental (ONG)

britânica Global Witness indica que o Brasil

lidera a lista de países com maior número de

ativistas que defendem o meio ambiente e

o direito à terra assassinados em 2014. De

acordo com o relatório, no ano passado, 29

ativistas foram mortos no Brasil. Deste total,

quatro são indígenas. A maioria dos assas-

sinatos estaria relacionada a confl ito por

posse de terra. A Colômbia aparece como

o segundo país com maior número de mor-

tes de ativistas (25 assassinatos), sendo mais

da metade indígenas. Em seguida estão Fi-

lipinas (15), Honduras (12) e Peru (9). A pu-

blicação reúne informações de 17 países:

Brasil, Colômbia, Filipinas, Honduras, Peru,

Guatemala, Tailândia, Paraguai, México, In-

donésia, Miamar, Equador, Uganda, Índia,

Costa Rica, África do Sul e Camboja.

Intitulado “Quantos Mais?”, o estudo

mostra que em 2014, foram registradas

116 mortes de ativistas nos 17 países pes-

quisados. Esse número representa um au-

mento de 20% em relação ao registrado

pela ONG em relatório divulgado em 2013.

A maior parte dos assassinatos ocorreram

na América Central e América do Sul (88). A

segunda região mais afetada foi o Sudeste

Asiático. Além das mortes, a publicação re-

lata que os ativistas enfrentam riscos como

a violência física e restrição à liberdade.

São constatações que clamam por

ações mais enérgicas não apenas por parte

de governos, mas também suplicam a tu-

tela da comunidade internacional, afi nal,

é preciso que esses crimes sejam inves-

tigados com critério e os culpados sejam

efetivamente punidos. No Brasil, especial-

mente, ambientalistas enfrentam em vão

batalhas em projetos de agronegócio, mi-

neração, madeireiras e hidrelétricas, como

comprova o próprio texto da ONG.

Ainda que o governo federal acene

com um certo pioneirismo na implantação

de um programa de defesa, o desequilíbrio

da balança é evidente. Há que se reconhe-

cer que, atualmente, o Programa de Prote-

ção a Defensores de Direitos Humanos tem

415 ativistas sob proteção. Desses casos, 142

envolvem a luta pelo direito à terra, 111 os

direitos dos povos indígenas e 50 a luta pela

defesa do meio ambiente. Para ingressar no

programa, é preciso que haja solicitação for-

mal. Entre as medidas protetivas estão visi-

tas in loco no ambiente de atuação do de-

fensor, articulação com órgãos envolvidos

na solução das ameaças e solicitação às au-

toridades competentes de proteção policial

em casos de grave risco e vulnerabilidade.

Parece bastante, mas não é. Estamos longe

de garantir a sobrevivência de muitos cujo

ideal é a luta pela sobrevivência do planeta.

Ativismoambiental, uma luta em segundo plano

Terceirizações vão ao SenadoA Câmara Federal aprovou, nesta semana,

alterações ao projeto que regulamenta os

serviços de terceirização no Brasil. Com a

votação, fi cariam autorizadas as terceiriza-

ções de qualquer categoria ou atividade-fim.

A proposta gera controvérsias entre emprega-

dores e funcionários, sendo que os repre-

sentantes dessa categoria já realizaram ma-

nifestações contra o projeto, sob acusações

de que a medida prejudicaria condições

salariais e de trabalho. Com o aval da maio-

ria dos deputados federais, o projeto deve

seguir, agora, para o Senado.

Votação adiada (de novo)Depois de ser adiada por conta da apresen-

tação de uma emenda do vereador Marinho

Marte (PPS), na semana passada, a votação

do projeto de lei da prefeitura que altera a

súmula de atribuições, extingue e transfor-

ma cargos comissionados do Executivo. A

proposta foi elaborada para atender uma

determinação do Tribunal de Justiça (TJ) de

São Paulo e deve extinguir 163 cargos co-

missionados de livre iniciativa. Colocado na

pauta desta semana da Câmara, o projeto

não chegou a ser votado novamente, por

conta da apresentação de uma nova emen-

da, agora de autoria do vereador Izídio de

Brito (PT), que precisa ser apreciada pelas

comissões da Casa.

“Manobra política”Líder do governo na Câmara, o vereador

José Francisco Martinez (PSDB) classifi cou a

apresentação da emenda como uma “mano-

bra política” para adiar a votação do proje-

to. O parlamentar, no entanto, negou que o

segundo adiamento prejudique o prazo do

Executivo, que tem até junho para cumprir

a determinação do TJ. Brito explicou que sua

emenda propõe a supressão dos cargos e a

apresentação da mesma é uma forma de ex-

por a discussão para a sociedade.

Soprando velinhas

A deputada estadual Maria Lúcia Amary

(PSDB) comemorou mais um aniversário, na

semana passada. Para marcar a data, ela re-

cebeu autoridades e integrantes do partido

na sede de seu escritório político, no bairro

Jardim América, em Sorocaba. Na ocasião,

Maria Lúcia agradeceu a presença de todos,

exaltou a força feminina e afi rmou que o

apoio dos convidados estimula seu man-

dato eleitoral. “É muita alegria que estou

sentindo. Vocês construíram essa história

comigo”, disse a deputada.

Lista de convidadosEntre os convidados do café da manhã de

aniversário da deputada estavam: os pre-

feitos tucanos de Sorocaba e Votorantim,

Antonio Carlos Pannunzio e Erinaldo Alves

da Silva; a vice-prefeita de Sorocaba, Edith

di Giorgi; os vereadores José Francisco Mar-

tinez e Neusa Maldonado (ambos do PSDB);

o secretário de Educação, José Simões; o

ex-vereador Paulo Mendes; e o delegado

titular da Delegacia de Investigações Gerais

(DIG), José Humberto Urban Filho. Chamou

a atenção a presença rápida da prefeita de

Araçoiaba da Serra, Mara Melo (PT), que

mostrou deixar as rixas partidárias de lado

para dar os parabéns à deputada.

Longa caminhada

Viajando com o fi lho pela Espanha desde

a semana passada, o vereador José Crespo

(DEM) enfrenta uma longa caminhada de

mais de 100 quilômetros pelo caminho de

Santiago de Compostela, destino escolhi-

do por muitos peregrinos que procuram

um local para refl exão e retiro espiritual.

Na página ofi cial do vereador, em uma rede

social, a assessoria de Crespo informa que o

percurso deve termina neste domingo (26).

Até terça, o parlamentar e o fi lho já tinham

percorrido 47 quilômetros.

Erick Rodrigues

ARQUIVO ABERTO

Page 3: Jornal ipanema 814

JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015 3ARQUIVO ABERTO

Francisco Pagliato

Neto é empresário e educador

ARTIGO

Efeitos da jornadaResta saber se a jornada espiritual de Crespo

terá efeitos em sua atuação no Legislativo

sorocabano. O vereador está entre os mais

combativos e argumentativos da Câmara

Municipal, estando envolvido, muitas vezes,

em discussões polêmicas da Casa. Será que

a viagem de refl exão irá “acalmar os ânimos”

de Crespo? Isso só saberemos na próxima

semana, na volta do vereador ao plenário.

Volta de serviçoO vereador Jessé Loures (PV) está questio-

nando a prefeitura sobre o fi m do serviço

de emissão de carteiras de identidade, o

RG, pelas Casas do Cidadão. Loures afi rma

ter recebido reclamações de munícipes, que

destacaram a utilidade do serviço. Segundo

o vereador, muitos moradores de bairros

distantes também reclamam das difi culda-

des de ir ao Poupatempo, local onde está

concentrado o serviço atualmente. As Ca-

sas do Cidadão, hoje, apenas disponibili-

zam o agendamento do pedido de emis-

são do documento.

Primeiros ouvidos

Os integrantes da CPI dos Convênios, que

investiga os repasses feitos pela prefeitura

a entidades conveniadas, ouviram, na se-

mana passada, a vice-prefeita e secretária

de Desenvolvimento Social, Edith di Giorgi,

e o diretor da área de suporte e gestão da

pasta, Márcio Gomes Sousa. Os depoentes

esclareceram dúvidas dos vereadores sobre

a escolha de entidades que estabeleçam

convênios com o Paço e os valores repassa-

dos a elas. O grupo é presidido pelo verea-

dor Rodrigo Manga (PP) e tem a relatoria de

Marinho Marte (PPS).

Clima diferenteOs depoimentos da vice-prefeita e do dire-

tor da secretaria de Desenvolvimento Social

foram feitos de forma amena pelos verea-

dores, bem diferente do clima tenso que o

assunto sempre provocou nas discussões

sobre o tema em sessões da Câmara. O mo-

mento mais controverso se deu quando o

vereador Francisco França (PT) questionou

o fato de os dois depoentes serem ouvidos

ao mesmo tempo, o que , segundo o petista,

poderia infl uenciar o conteúdo das declara-

ções de ambos. Sentada ao lado do diretor

da pasta na mesa principal, Edith se levan-

tou e foi esperar o término do depoimento

dele em uma das cadeiras dos vereadores.

Surtindo efeitos

Os primeiros esclarecimentos dos ouvidos

na CPI dos Convênios já parecem surtir

efeitos na Câmara. Depois de uma discus-

são sobre a identifi cação de bens móveis

comprados pelas entidades com a verba

recebida pela prefeitura, o vereador Mari-

nho Marte (PPS) apresentou um projeto de

lei que obriga as instituições a identifi car

os objetos através de gravações, plaqueta,

etiqueta ou meio que for mais adequado.

Todos os bens devem continuar sendo re-

lacionados na prestação de contas das en-

tidades. “Quando uma entidade adquire um

bem móvel com verba pública é imperativo

que eles sejam utilizados em benefício da

população que aquela entidade atende. Por

isso, esses bens precisam ser claramente

identifi cados, evitando seu uso para outros

fi ns”, afi rmou.

Lei dos BaresA Lei dos Bares, medida que regulamenta o fun-

cionamento de bares e similares em Sorocaba,

completa três anos de vigência na segunda-feira

(27). A norma determina que todos os donos de

estabelecimentos devem obter licença para o

funcionamento dos locais. Aqueles que desejam

que o comércio funcione depois da meia-noite

devem fazer adequações que envolvem, por

exemplo, a acústica dos locais. Segundo a prefei-

tura, somente no primeiro trimestre do ano, 23

multas já foram aplicadas, totalizando mais de R$

27 mil para aqueles que não cumprem a lei.

Futuro dos artesãosCerca de 100 artesãos de Sorocaba participa-

ram de uma audiência pública, no Legislativo,

realizada com o intuito de discutir o futuro dos

profissionais na cidade. A principal preocupação

dos profissionais é que eles tenham que transferir

a Feira de Artesanato da praça Frei Baraúna, que

será reformada, para o Largo do Rosário. Os profis-

sionais também reivindicam a padronização das

barracas que serão instaladas no novo endereço

da feira. Uma nova audiência será realizada para

que todas as dúvidas dos artesãos sejam esclare-

cidas pelo Executivo.

Lei contra pichaçõesFoi publicada, no jornal ofi cial “Município de

Sorocaba”, a lei proposta pelo vereador José

Crespo (DEM) e que prevê advertência e multa

de R$ 1 mil para aqueles que forem fl agrados

pichando, vandalizando ou depredando o pa-

trimônio público. A nova medida determina,

ainda, que o valor da multa dobre em caso de

reincidência e que o valor simples da punição

poderá ser convertido em prestação de servi-

ços relacionados ao meio ambiente.

Assessoria de Imprensa/CMS

Erick Rodrigues

Mobilidade em calçadas

A Câmara iniciou a discussão de um projeto de lei que discute a obstrução das calçadas por

estabelecimentos comerciais e a mobilidade dos pedestres. Na proposta enviada pelo Paço, fi ca

estabelecido que os comerciantes deverão pagar uma Taxa de Uso de Área Pública, caso utilizem

as calçadas para a colocação de objetos, como mesas e cadeiras. Entre os vereadores que se

manifestou contra a medida estava Irineu Toledo (PRB), que criticou a utilização comercial das cal-

çadas e disse que o projeto não resolve o problema de acessibilidade dos pedestres. A proposta

recebeu emendas saiu de pauta. A votação deve ser retomada em breve.

Erick Rodrigues

Quando olho para trás, muitas ve-

zes, fi co pensado que nesse século em

que vivemos e, talvez, já ao fechar as

cortinas do anterior as coisas realmen-

te vêm mudando: perdemos a inocência,

simplicidade e naturalidade. Trocamos os

desenhos e os brinquedos de madeira

feitos por nossos avós, tios ou parentes,

pelos videogames, tablets e aparelhos

celulares. Nossas relações com o tempo

parecem estar enquadradas em novos

padrões, enfi m em uma realidade defi ni-

tivamente diferente. Os padrões de liber-

dade também sofreram transformações

diante de uma sociedade que valoriza a

agilidade em detrimento da qualidade,

inclusive de nossas vidas e ou relações

mais diversas.

Claro está que temos que nos adap-

tar, mas como realizar tal intento sem

perdermos nossos valores, mantendo

uma ética com o ser humano e o plane-

ta? Modernidade e velocidade podem e

devem andar juntos com decência, res-

peito, sociedade conectada com redes

que utilizam a web, mas talvez na ve-

locidade das coisas e demandas repri-

midas os líderes das famílias, corpora-

ções e mesmo governantes, por vezes,

legam a segundo plano tais valores

fundamentais a uma sociedade, plural,

tolerante com as diferenças e acima de

tudo justa.

O que você, meu amigo(a), supõe

ter perdido ou, ao menos esquecido, na

lista de valores nestes tempos de “mo-

dernidade”? Um exame de consciência

é sempre bom no encontro consigo

mesmo e é necessário corrigir o rumo

aplicando às nossas vidas regras bási-

cas de boa convivência e compromis-

sos com a sociedade em que vivemos

em todas nossas relações.

Você poderia afi rmar: “Eu sei !Eu

sei!”. Se sabe, não deixe se perder no

tempo e na sua vida as boas práticas

daquilo que parece ter fi cado no passa-

do, mas que são pilares de uma socie-

dade realmente evoluída, na qual ética

e respeito fazem bem e as pessoas “de

bem” valorizam e querem perto e para

si, obviamente, em um compartilhar

mútuo.

Boa semana.

Paz e bem.

Perdemos?

Page 4: Jornal ipanema 814

4 JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS

ESPAÇO DO RUI

Rui Batista de

Albuquerque

Martins é jornalista

e publicitário

Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda

DiretoriaFrancisco Pagliato Neto

Juliana Camargo Pagliato

EditorBenedito Urbano Martins MTB 36504

Gerente Geral - Jornal IpanemaWilson RossiAv. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199

Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SPFone (15) 2102-0300 - Fax (15) 2102-0302

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PORTAL DO JORNAL IPANEMA: www.jornalipanema.com.br

Gerente de ProduçãoRoberval Fernandes de Almeida

DiagramaçãoJefferson Cascali de Lima

Tiragem - 30.000 exemplaresDistribuição - Sorocaba e Região

Vanderlei Testa é

jornalista e publicitário

leia este e outros artigos diários

de Vanderlei Testa no Portal

www.jornalipanema.com.br

VANDERLEI TESTAOlh vivoFatos policiais que marcaram a semana Dirceu de Barros:

amou até o fi mNa raça, ele ajudou a construir Sorocaba

Sempre é bom lembrar pessoas responsáveis

pela construção e expansão de Sorocaba. Pessoas

com coragem, espírito empreendedor e que

desenvolveram a cidade na raça. O leitor Francisco

Paulo Barbosa Moura visitou o Jornal Ipanema

para falar do seu pai, João Silva Moura (1907-1998),

um homem cristão, membro da Congregação

Mariana, que recebia carinhosamente em sua casa

as visitas de Dom Thadeu Strunk, prior do Mosteiro

de São Bento e do padre Eugênio, da paróquia de

Santa Terezinha.

Paulo Moura, que atua na área de peças

automotivas, lembra que seu pai, João Silva Moura,

era o mais velho dos oito fi lhos do casal Benvinda

Moura e Bento Rolim de Moura. “Como meu avô

Bento faleceu ainda moço, papai “criou” os irmãos

(foi o responsável pela educação e sobrevivência).

Eram cinco mulheres e três homens. Papai iniciou as

atividades profi ssionais empregando-se na famosa

fábrica de “Facas Sorocabana”, na rua da Penha,

onde se encontra atualmente o Supermercado São

Bento; posteriormente, passou a trabalhar como

vendedor, obtendo grande sucesso. Devido às suas

atitudes louváveis, o proprietário Alfredo Soares lhe

ofereceu a fábrica. Contudo, papai não a adquiriu.

Ainda, com o passar dos anos e a vasta experiência

no comércio, ele comprou a área e deu início ao

loteamento do bairro Cidade Jardim, em sociedade

com o senhor Mário de Almeida, diretor do Ginásio

Municipal Dr. Getúlio Vargas. Realizou também os

loteamentos dos seguintes bairros: Vila São João,

Jardim Maria e Jardim Faculdade”.

“Curiosamente – acrescentou Paulo Moura –,

a denominação de Vila São João foi dada em auto-

homenagem, marcando para a posteridade o seu

nome como desbravador dessa próspera região da

cidade. Ainda, criou o Jardim Maria em homenagem

à mamãe”. O casal teve os fi lhos Benedito Nazareno

Moura, Mariana Silva Moura, Maria Adelina Barbosa

Moura, Francisco Paulo Barbosa Moura, Lúcia de

Fátima Moura e João Silva Moura Filho. No Cartório

de Imóveis Renato ele registrou 600 escrituras da

Cidade Jardim.

Finalizando, disse: “Meu pai tornou-se industrial

e manteve por trinta anos a Fábrica de Estopas

Ipanema, na Vila São João. Vendeu a um ex-gerente

de banco e funciona até hoje.

Edgard de Almeida Moura, empresário do

setor imobiliário, recorda com carinho o seu tio

João Silva Moura, “um homem bom, inteligente,

com o empreendedorismo correndo em suas veias.

Papai, o caçula dos irmãos, gostava muito dele e foi

uma espécie de fi el escudeiro do tio João”.

Como os leitores já perceberam, as atitudes

que tomamos servem de exemplo para todos que

nos rodeiam, inclusive às novas gerações. Procure

contar aos fi lhos as suas histórias, as difi culdades

enfrentadas e as vitórias. Eles precisam saber que

os obstáculos surgem, mas com perseverança,

coragem e garra as vitórias são alcançadas. O

trabalho honesto supera desafi os e é a única

maneira para todo ser humano sair-se vencedor;

mantendo a cabeça erguida

e sendo importante espelho

para futuros vencedores.

As histórias que contamos nesta coluna

saem de meus dedilhados no teclado e do

que sinto no coração pelas pessoas que co-

nheço. Fico imaginando no tempo algumas

das imagens que guardo na lembrança e daí

surge o texto naturalmente. Estas linhas do

Dirceu de Barros é uma delas. Um ser huma-

no e cristão que honrou o seu nascimento,

batizado e vida consagrada ao matrimônio e

família. Seus 75 anos de idade completados

na sua despedida deste mundo no dia 14 de

abril foram vividos com amor intenso. Dirceu

foi um fi lho dedicado e um jovem comprome-

tido com a vida. Começou a namorar a Maria

Lúcia na sua ternura de 14 anos de uma garo-

ta adolescente. Foi uma paquera e amor à pri-

meira vista. O primeiro namorado e o sonho

de uma existência que gerou no casamento

seus quatro fi lhos. Namoraram quatro anos.

Muitos passeios na Sorocaba dos anos 60.

Maria Lucia nasceu no Rio de Janeiro. Tinha

na energia da sua juventude aquela leveza

de uma menina que brilhava de alegria dos

seus anos que começava a ter sentimentos do

amor. Dirceu logo descobriu nessa carioca a

sua paixão. Foram 55 anos de vida matrimo-

nial e quatro anos de namoro. Eles se conhe-

ciam como uma só pessoa. O sim dado no

altar no juramento do sacramento em frente

ao Senhor da vida foi para sempre. Engajados

numa espiritualidade conjugal ativa come-

çaram logo depois de casados a frequentar

as pastorais e movimentos da Igreja católica.

Eles assumiram com responsabilidade um

Movimento com foco matrimonial, o das

Equipes de Nossa Senhora. Com outros casais

levaram adiante esse carisma até chegarem

à missão de dirigirem o setor das equipes do

movimento por alguns anos em Sorocaba.

Dirceu que era um profi ssional da área fi nan-

ceira tinha sua dedicação ao trabalho para

constituir sua família. Foi um pai exemplar e

um avô espetacular. Sua imagem irradiava

paz e serenidade a quem precisasse das suas

palavras de orientação. Conquistou amigos e

muitos admiradores de sua conduta. Na tarde

do dia 14 o sacerdote abençoou sua partida

para o mundo dos ressuscitados. Ecoou nas

palavras do padre nas exéquias através do

Salmo meditado e do evangelho da passagem

de Lázaro com o amigo Jesus a verdade daque-

le momento triste para a família, mas de alegria

ao Senhor da vida que acolhia o Dirceu no seu

misericordioso coração.

A despedida do Dirceu de Barros deixou

lembranças e um testemunho de vida que ago-

ra serão continuadas por sua família, que viveu

décadas junto de um marido, avô e pai que

amou até o fi m. Um fi nal junto de quem acre-

ditava e orava ao recitar mentalmente na cama

do hospital a sua despedida, com a Ave Maria

e o Pai Nosso, como o fazia há mais de 50 anos

todos os dias ao lado da sua amada Maria Lúcia.

Cristiane Carvalho

A Polícia Militar (PM) registrou, nesta

semana, três ataques a caixas eletrônicos

na região de Sorocaba. A primeira ocor-

rência aconteceu em Cerquilho, na ma-

drugada de terça-feira (21), e os outros fur-

tos foram registrados em Sorocaba e Salto,

ambos na madrugada de quarta-feira (22).

No primeiro caso, a quadrilha foi deti-

da durante uma operação entre as polícias

militar e civil. Ao todo, sete homens foram

presos. Com eles, foram apreendidos uma

grande quantidade de armas, munições e

dinheiro. Os suspeitos foram detidos nas

cidades de Boituva e Guareí. Em Sorocaba,

a ocorrência que ganhou destaque foi um

ataque frustrado a três caixas, que fi cam

em um supermercado, na zona norte da

cidade. Criminosos invadiram o estabele-

cimento comercial e colocaram os explo-

sivos nos equipamentos, mas não houve

Caixas eletrônicos são alvos de ataques em Sorocaba e região

explosão. Na ocorrência, ninguém foi preso.

Em Salto, criminosos usaram uma broca e

uma furadeira para furtar os caixas eletrônicos.

A ação foi descoberta depois que uma funcio-

nária chegou à agência bancária e encontrou os

equipamentos danificados. Ninguém foi preso e

o valor levado não foi informado.

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JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015 5

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6JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

Em uma época em que se discute

alternativas para a mobilidade ur-

bana, o Sesc Sorocaba promove,

nesse mês de abril, diversos even-

tos direcionados a ciclistas e entusiastas.

As atividades fazem parte do projeto Bici-

cletando, que busca desenvolver a cultura

do pedal de forma consciente, crítica e co-

tidiana, de modo a incentivar a utilização

“Bicicletando” traz atrações para ciclistas no Sesc Sorocabadas ciclovias para transporte, lazer e ativida-

des físicas.

Nas terças e quintas-feiras do mês, às

20 horas, será realizado o “Clube do Pedal”.

O evento promoverá passeios ciclísticos no-

turnos pela cidade, com cerca de 30 quilô-

metros. Para participar é necessário trazer

bicicleta e equipamento de segurança (ca-

pacete, luzes dianteira e traseira e luvas),

cadeado e também água para reidratação

durante o trajeto.

Para quem está começando a pedalar

a dica é participar do “Clube do Pedal – Ini-

ciantes”, com atividades que serão realizadas

aos sábados, às 16h30, nas quais os ciclistas

receberão dicas de como utilizar a bicicleta

para transporte e lazer. Também está pro-

gramado um passeio com cerca de 15 qui-

lômetros. É necessário levar equipamentos

de segurança (capacete e cadeado) e água

para reidratação durante a atividade. Em

“Livre Roda América”, na quarta-feira (29) às

19h30, haverá um bate-papo com o escritor

Ricardo Martins. No evento, Martins conta-

rá como viajou pela América Latina apenas

com uma bicicleta e R$ 385 em uma jorna-

da que durou três anos, 11 meses e 21 dias.

Temas como desafi os do uso da bicicleta,

cicloativismo, planejamento versus realida-

de, resiliência, entre outros, serão aborda-

dos a partir de experiências reais.

CORPO EM FORMA & SAÚDE

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JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015 7

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8JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

CORPO EM FORMA & SAÚDE

Na temporada da gripe, o importante é se proteger

Natália

G. Mellone

Smith, é

enfermeira -

Coren 158325

A partir de maio, ainda no Outo-

no, se intensifi ca a temporada

da gripe no Hemisfério Sul,

problema que acomete mais

de um milhão de pessoas todos os anos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS)

estima que, em todo o mundo, o núme-

ro de pessoas infectadas pelo vírus in-

fl uenza, que causa a doença, seja ainda

muito superior a um milhão.

Vale lembrar que, em 2009, quando

ocorreu a pandemia mundial de H1N1

que paralisou países, mobilizou gover-

nos e centros de controle de infecção de

todo o mundo o número de óbitos não

parava de aumentar e foi somente com

a chegada da vacina que esses números

começaram a diminuir.

Lugares onde há concentração de

pessoas em ambientes fechados, como

escolas, empresas e no transporte pú-

blico, por exemplo, a disseminação de

vírus é ainda maior. A vacinação previne

a ocorrência de surtos nesses ambien-

tes e a transmissão de doenças aos familia-

res e na comunidade.

As vacinas infl uenza utilizadas em nosso

país até o ano passado eram somente as tri-

valentes, contendo uma cepa A/H1N1, uma

cepa A/H3N2 e uma cepa B (linhagem Yama-

gata ou Victoria). Para este ano, poderemos

contar com a nova vacina quadrivalente,

que oferece proteção ampliada. As novas

vacinas quadrivalentes licenciadas em 2015

contemplam, além dessas três, uma segun-

da cepa B e portanto, assim, nas vacinas

quadrivalentes teremos as duas linhagens B:

Yamagata e Victoria. Como as trivalentes, as

vacinas quadrivalentes são inativadas e não

possuem adjuvantes em sua composição,

portanto não causam gripe.

As recomendações para as vacinas qua-

drivalentes são as mesmas que aquelas

previstas para as vacinas trivalentes. No en-

tanto, neste primeiro ano, essas vacinas só

estarão disponíveis em clínicas privadas de

imunização.

Portanto, os grupos de maior risco para

as complicações (gestantes, crianças me-

nores de dois anos, idosos e outras com o

sistema imunológico comprometido), be-

nefi ciados pela vacinação na rede pública,

também podem se benefi ciar com a va-

cina quadrivalente, haja vista que a cam-

panha do Ministério da Saúde será com

a vacina trivalente somente, mas na im-

possibilidade disso, estes indivíduos não

devem deixar de se vacinarem utilizando

a vacina que estiver disponível. Pois, o im-

portante é se proteger.

Page 9: Jornal ipanema 814

JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 20159

Novidades do front

Eles novamente... Pedro e Fernanda Adami

inventando uma moda mais legal que a

outra. Agora, “não bastassem” as maravilhas

culinárias que podemos degustar na Man-

dala Choperia, a dupla (e suas equipes de

primeira) abriram em outro prédio, pertinho

A edição de maio do Ipa Quiz está marcada para o dia

8 (sexta-feira) na Lanchonete do Ipanema Clube. A

partir das 18h30 tem música ao vivo, às 19h30 inscri-

ções para o jogo e as 20 horas começa a brincadeira

de perguntas e respostas valendo muitos prêmios.

Vamos lá ! Sócios não pagam e os convites para não-

-sócios R$ 20, . Espero por vocês !Na noite de quinta-feira (16), a Mon-

ções Turismo reuniu parceiros, clientes

e imprensa para comemorar os 20 anos

da empresa no Hangar 51. “A proposta

foi trazer clientes e fornecedores que

fi zeram parte da nossa história. São

pessoas que acreditaram e participa-

ram ativamente ao longo desses 20

anos”, disse o diretor Marcelo Martins.

Mais fotos do evento em nossa coluna

no portal www.jornalipanema.com.br

Alexandre Gusmão e Marina Jacob Ana Laura Diniz e Luis Bramante

Marcelo Martins e Maria Cristina Martins

20 anos de sucesso !

Vem aí mais um Ipa Quiz

Delivery pra ninguém botar defeito...

da Choperia, o “Delivery Pizzas e Parmegia-

nas” com a qualidade Mandala, para quando

quisermos receber em casa. A entrega é para

toda a cidade ! É claro que eu corri conhecer e

experimentar... e posso dizer que tem segredo

de família naquela massa, tem segredo

naquele molho, e tem todo carinho do mundo

para fazer aquelas delícias! Eu diria mais : Peça !

São mais de 70 sabores de pizzas (entre doces

e salgadas) e a qualidade vai te impressionar.

Anote o telefone e vá pensando... Pizza ou

parmegiana? Sugestão: Experimente os dois! -

risos. (15) 3037-3777.

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

RENATA MOECKEL 9L

Page 10: Jornal ipanema 814

10JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

Entre os dias 13 e 17 abril,

aconteceu, no Parque Cândido

Portinari, a São Paulo Fashion

Week. A produtora de moda

e blogueira Juliana Rolim

comenta que modelos, artistas,

blogueiras e apresentadores

circulavam em seus mais

diferentes estilos, fazendo

uma verdadeira mistura da

moda que, segundo ela, é

muito gostosa de conferir de

perto, além da gravação de

novela global. Juliana Rolim

e o fotógrafo Vand Rodriguez

estiveram presentes em alguns

dias do evento e fi zeram

cliques exclusivos para o Jornal

Ipanema; eles estavam inclusive

no dia da despedida da uber

modelo Gisele Bundchen.

Desfiles, gravação de novela e despedida marcaram o São Paulo Fashion Week

PAULINHO GODOI

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

0 P

Gisele Bundchen

Fabiana JustusJu Rolim e Glaucia Rocha

Vand Rodriguez Helena Bordon

Fernanda Tavares Constanza Pascolato

Carol Celico

Page 11: Jornal ipanema 814

JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 201511

Tendências Juliana explica que o Verão de 2016

promete looks inteiros na cor branca,

que apareceu em vários desfi les, muita

textura e aplicações de fl or nos tecidos,

mistura de peças típicas do armário

masculino no vestuário feminino, vestido

trapézio, renda como um dos tecidos

mais usados, calças mais curtas tipo

pantalona, a saia mídi (que parece que

emplaca de vez), estilo Ladylike bem

feminino e também alguns babados

pontuais. “A moda nunca esteve tão

democrática!”

Luciana Tranchesi

Marcela Belleza

Caroline RibeiroLala Noleto

Thássia Naves

PAULINHO GODOI

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

Page 12: Jornal ipanema 814

12JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

12ROTEIRO GOURMET

Dia das Mães Uma data muito importante está

chegando, então eu e o fotógrafo

Vand Rodriguez nos reunimos e

organizamos uma exposição para

homenagear essas grandes mulheres

que são sinônimos de carinho,

amor, respeito, admiração, coragem,

trabalho, enfi m, resumindo, podemos

chamá-las simplesmente de mãe. A

exposição Expo Mães & Famílias –

Retratos começa na terça-feira (28) no

Iguatemi Esplanada na Ala Norte, com

coquetel para convidados organizado

por Cris Celebrar e o top DJ Julio

Carro. A exposição estará aberta ao

público de 29 de abril a 10 de maio.

Aguardo vocês lá.

Ingredientes

Para o pesto:

- 1 maço de salsa

- 1 maço de cebolinha-verde

- ½ xícara (chá) de queijo parmesão

ralado

- 2 colheres (sopa) de amendoim

torrado, sem pele e sem sal

- ¾ xícara (chá) de azeite

- sal a gosto

Para a tilápia:

- 10 fi lés de tilápia

- sal a gosto

- 5 colheres (sopa) de azeite

Para a massa:

- 1 embalagem de Baveti de Sêmola

(500 g)

- 1 colher (sopa) de sal

- 4 colheres (sopa) de amendoim

torrado, sem pele e sem sal, quebrado

grosseiramente

Preparo

Prepare o pesto: no liquidifi cador

ou no processador coloque a

salsa, a cebolinha, o parmesão, o

amendoim e o azeite. Bata para que

os ingredientes sejam triturados

e formem uma pasta. Prove o sal e

reserve.

Prepare a tilápia: tempere as tilápias

com o sal e aqueça parte do azeite em

uma frigideira grande. Grelhe os fi lés aos

poucos, virandos-os para que dourem

por igual. Faça o mesmo com o restante

do azeite e fi lés. Reserve-os em local

aquecido.

Prepare a massa: em uma panela

grande, ferva 5 litros de água com o

sal. Cozinhe a massa durante o tempo

indicado na embalagem ou até que

esteja “al dente”, ou seja, macia, porém

resistente à mordida. Reserve 1 xícara

(chá) da água de cozimento e escorra

imediatamente a massa. Em uma

frigideira ou panela grande aqueça o

pesto em fogo baixo, junte a água do

cozimento e desligue o fogo. Acrescente

a massa e mexa bem para que fi que

bem envolvida pelo molho. Polvilhe

o amendoim e sirva em seguida,

acompanhado dos fi lés de tilápia.

Rendimento: 10 porções

Dicas: Você também pode usar pimenta-

do-reino para temperar os fi lés de

tilápia. Finalize o prato com suco de

limão, sobre o peixe e a massa.

Fonte: Basilar

Baveti ao Pesto de Cheiro-Verde com Tilápia Grelhada

Solange Fonseca

Rosângela Alves

Nilva Rubinato

Vera Pagliato

Andreia Fiamma

Sueli Bolina Chaves

PAULINHO

GODOI

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Page 13: Jornal ipanema 814

JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015 13

Page 14: Jornal ipanema 814

14JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

O casal Luciana Silva e Carlos

Carrilho receberam convidados

para um brinde e troca das

alianças. A cerimônia reservada

só para a família estava

belíssima, tudo organizado pela

Pepper Criativa que também

lançou uma identidade exclusive

para mini wedding (pequenos

casamentos), com identidade

para vários perfi s de noivas.

Felicidades ao

casal!

Jantar Dançante A Liga Sorocabana de Combate ao Câncer

promove no dia 29 de maio um jantar

dançante às 21 horas, em comemoração

aos 40 anos de fundação da Liga. Convites

por R$ 80. Informações (15) 99774-5541.

Felicidade

Momentos de felicidade do Projeto

Felicidade Down durante comemoração

do “Dia Internacional da Felicidade

Down”. Este ano o grupo fez um

belíssimo espetáculo intitulado como

“Mudando Hábitos” no Teatro Municipal

e o evento contou com delicioso almoço

para comemorar a data. Fotos de Ramon

Fiorentino.

TÔ LIGADA!

Semana Cultural Comerciária

O Sindicato dos Comerciários de

Sorocaba promove até este domingo

(26), no Salão de Eventos do Clube

dos Comerciários, que fi ca na rua

Trinidad, 302 - Jardim América, a 10ª

Semana Cultural Comerciária, sob o

tema “Sindicalismo também é cultura

e cidadania”. Com entrada gratuita e

aberta à comunidade, o evento tem

por objetivo levar cultura à categoria

comerciária, com uma programação

diversifi cada, com palestras e

exposição fotográfi ca e de telas.

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

4 GABY CAMARGO PUSTIGLIONE

Page 15: Jornal ipanema 814

JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 201515CAPA

Tecnologia que nãosubstitui os livros

As facilidades de acesso à internet e outras novas

tecnologias têm transformado o hábito de leitura

dos brasileiros. Ao trocarem as páginas dos livros pelo

conteúdo da web, muitas pessoas, especialmente

jovens, deixam para trás as vantagens e prazeres de

adquirir informação e cultura por meio da leituraErick Rodrigues

Só os amantes da leitura entendem

a sensação de tocar e, até mesmo,

sentir o cheiro de um livro novo.

Essa sensação de prazer se trans-

forma e vai além quando as páginas de

uma obra literária se abrem diante dos

olhos, transportando o leitor para um

universo novo de informação, cultura e

infi nitas possibilidades. Todos esses senti-

mentos associados à leitura têm se tornado,

no entanto, distantes de muitos brasileiros,

que substituíram o livro por conteúdos que

estão a um clique de distância.

Assim como diversos outros aspectos

do mundo em que vivemos foram afeta-

dos pelas facilidades apresentadas pela

internet e outras tecnologias, o hábito

de leitura da população também sofre

uma mudança nos dias atuais. Com uma

infi nidade de informação à mão na web,

muitos acabaram deixando os livros de

lado e focaram apenas no conteúdo on-

line, que nem sempre é apresentado de

forma completa.

Para a mestre em Educação e coor-

denadora do curso de Pedagogia da Uni-

versidade de Sorocaba (Uniso), Denise

Lemos Gomes, o fenômeno é justifi cado

por uma mudança comportamental, que

interfere diretamente no hábito de leitura

do brasileiro. “A leitura não está entre as

atividades que as pessoas mais gostam e

procuram para fazer no tempo livre. Ex-

perimenta-se, hoje, uma crescente modi-

fi cação de ideologias políticas e existen-

ciais, além de uma cultura de competição

e individualismo extremado, que torna as

pessoas mais egocêntricas e ávidas por

informação e novidades a todo o tempo.

A internet facilita isso”, afi rma.

Ainda segundo Denise, mesmo ga-

nhando cada vez mais espaço, a internet

precisa ser utilizada de forma moderada.

“O uso precisa ser racional e comedido,

para que não se utilize a web como única

fonte de informação, relegando os livros

e, com eles o hábito da leitura, a um se-

gundo plano, pois isso pode prejudicar a

formação integral do indivíduo”, comenta.

A mestre em Educação frisa os efeitos

que a infl uência apenas de informações

vindas da internet pode trazer. “As pesso-

as se tornam, dia após dia, reféns e prisio-

neiras de seus aparelhos eletrônicos, uti-

lizando-os como único instrumento para

coleta de informação e leitura. No entan-

to, há necessidade de se acautelar quan-

to a qualidade do que está disponível no

mundo virtual, pois há textos com erros

de conteúdo e escrita. São, também, redi-

gidos de forma imediatista, acrítica e sem

aprofundamento, o que pode prejudicar

a construção do conhecimento”, pontua.

Para Denise Lemos Gomes, coordenadora

do curso de Pedagogia da Uniso,

mudanças comportamentais explicam as

interferências nos hábitos de leitura

Assessoria de Imprensa/Uniso

As vantagens da leitura

também são evidentes para

Thifani Postali, mestre em Co-

municação e Cultura da Uniso.

“A falta de leitura e de busca de

compreensão pode fazer com

que a pessoa se torne passivo

diante de diversos assuntos

apresentados pelos meios de

Comunicação. Aquele que tem

o hábito de ler livros e outras

fontes de informação conse-

gue se posicionar de forma

mais concreta perante os te-

mas”, afi rma.

Thifani, no entanto, defen-

de o papel da internet como

aliada da leitura, e não inimiga.

“O uso da internet como fonte

de pesquisa é bastante polêmi-

co. Muitas vezes, o usuário desconhece que

a web oferece ferramentas que nos levam a

fontes tão confi áveis quanto os livros, quan-

do não oferecem acesso aos próprios. Não

vejo problema em buscar informações pela

internet, desde que saiba como fazer”, diz.

A facilidade ao acesso de informações é

outro ponto destacado pela mestre em Co-

municação e Cultura. “Por curiosidade, ques-

tionei alunos se eles abriam o jornal físico

com frequência e eles disseram que não. En-

tão, perguntei se liam matérias jornalísticas

com freqüência e disseram que sim. Talvez

isso aponte que a tecnologia tem seu gran-

de valor, como as redes sociais, que também

possibilitam acesso direto aos jornais e re-

vistas que levam informação ao público, ao

contrário do que acontecia antes, quando

Modernidade aliada à leiturao público é que tinha que

buscar as informações”.

Para Thifani, a internet e

o livro não são inimigos

declarados. “A tecnologia

é uma aliada. O que nos

falta é o hábito ou, até

mesmo, o conhecimento

sobre a melhor forma de

utilizá-la”, destaca.

O diretor da Biblioteca

Municipal “Jorge Guilher-

me Senger”, André Masca-

renhas, também concorda

que a internet pode vir a

ser uma aliada, mesmo

reconhecendo que a mes-

ma pode trazer alguns

malefícios para quem usa.

“Por um lado, a internet é

muito importante, pois expande o acesso

a conteúdos e isso é legal. Mas, por outro

lado, acaba abrindo um leque tão grande

de informações que as pessoas acabam

fi cando desfocadas. Muitos, também, aca-

bam procurando conteúdo em sites de

busca e de relacionamento, que, às vezes,

não são tão confi áveis”.

Mascarenhas também acredita que na

tecnologia como uma aliada da leitura. “Em

um país como o nosso, acredito que a ten-

dência em relação à leitura pode melhorar,

com fontes como a internet dando acesso a

diferentes materiais de informação e cul-

tura, inclusive literatura. Pode haver um

estímulo nesse sentido, com a pessoa pro-

curando a internet mas, também, o livro”,

declara o diretor da biblioteca.

Para Thifani Postali, mestre

em Comunicação e Cultura,

tecnologia pode ser aliada

da leitura

Page 16: Jornal ipanema 814

16JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

O ritmo acelerado do dia a dia tam-

bém tem feito com que muitas pessoas

se afastem da leitura. É comum ouvir-

mos alguém dizer que “não tem tempo

para os livros”. “Vive-se, nos dias atuais,

a escravização do tempo e da rotina,

que obriga a população à execução de

tarefas múltiplas em curto espaço cro-

nológico, o que pode acarretar no afas-

tamento das práticas de leitura e menor

grau de concentração para tal tarefa, o

que é lamentável”, afi rma Denise Lemos

Gomes, a coordenadora do curso de Pe-

dagogia da Uniso.

A má administração das horas do dia

é um ponto destacado pelo diretor da Bi-

blioteca Municipal para a “falta de tempo”

para a leitura. “A principal queixa, hoje, é

que não há tempo para ler. Porém, mui-

tas vezes, a pessoa fi ca três horas em uma

rede social, por exemplo. Na verdade, não

há o hábito da leitura, que deve surgir

desde cedo”, explica.

Já para a mestre em Comunicação

e Cultura Thifani Postali, as tecnologias

vieram para contribuir com a atual vida

acelerada da população. “Talvez, a leitura

de romances tenha diminuído, mas creio

que a leitura de notícias e matérias va-

riadas tenha aumentado com a internet,

pela facilidade de as pessoas poderem

acompanhar ou buscar algo ali, em suas

mãos, por meio de celulares e tablets. A

tecnologia possibilitou que pudéssemos

ter acesso às informações em uma veloci-

dade semelhante à vida acelerada”.

CAPA

Sem tempo para ler

A jornalista Aguilaia Lopes trocou

os livros de papel pelos digitais, que

podem ser lidos pelo celular

Mudando de plataformaAlgumas pessoas, que não dispensam

um bom livro, se deixaram influenciar pela

tecnologia e, até para facilitar o dia a dia,

mudaram apenas a plataforma de leitura. A

jornalista Aguilaia Lopes continua aprovei-

tando os prazeres da leitura, mas a pratici-

dade fez com que ela trocasse o livro físico

pelos e-books, também conhecidos como

livros digitais.

“Ainda compro livros, mas em menor

quantidade. Agora geralmente baixo da

internet, até pela questão dos preços, que

considero muito elevados no Brasil. Então,

aqueles que são mais fáceis de achar ou que

vejo que não tenho tanto desejo de querer

guardar, eu baixo”, conta a jornalista.

Utilizando o celular para ler os e-books

no dia a dia, Aguilaia pontua outras facilida-

des que os livros digitais podem proporcio-

nar. “Como eu pego ônibus, fi ca mais fácil de

guardar na bolsa, até mesmo pela questão

do peso. Em dias de chuva, por exemplo, fi ca

mais fácil de conservar. No celular, consigo

ler com mais facilidade do que carregar um

livro, que eu fi co com a sensação que ocupa

espaço na bolsa e pode virar motivo de preo-

cupação se a chuva chegar”, destaca.

Para Thifani, as novas forma de leitura

podem ser vistas como facilitadoras. “Uma

pessoa não precisa mais carregar o peso de

um livro, mas ele pode acompanhá-la a toda

hora, por meio dos dispositivos móveis.

Claro que algumas pessoas preferem ler

livros físicos, no entanto, os e-books ofere-

cem acesso a títulos, inclusive para a nova

geração. Portanto, creio que estimula os

hábitos de leitura”, opina.

Denise, no entanto, chama atenção para

o fato de que a prática ainda não se mostrou

influente para o aumento de leitores. “Os

e-books foram apresentados, há tempos,

como sucessores dos livros impressos. Mas,

uma pesquisa da Associação Pró-Livro

sobre os hábitos de leitura mostrou que

a maioria dos entrevistados, por volta de

82%, nunca leu pelo computador, o que

leva a concluir que os mesmos ainda não

proporcionaram a tão esperada dissemina-

ção da leitura”, diz.

O diretor da Biblioteca Municipal tam-

bém analisa a infl uência das novas plata-

formas de leitura. “O digital é só um meio,

mas o importante é o conteúdo. O livro de

papel nunca vai acabar. É claro que é muito

mais prático ler no celular, inclusive é mais

fácil para ter mil livros no celular do que na

bolsa. Porém, acho que quem tem o hábito

de ler livros, vai continuar tendo”, frisa.

Criando o hábitoSeja no papel ou no celular, o hábito da

leitura deve ser estimulado desde cedo nas

crianças. “O resgate do hábito de leitura pode

ser iniciado pela família, que precisa ler para

os fi lhos, tendo em vista que os pais exercem

grande infl uência na formação do futuro leitor.

É fundamental valorizar a leitura e afl orar a

imaginação das crianças. A escola também

é o centro de formação de leitores, com o

professor como instigador desse hábito”,

afi rma Denise Lemos.

Segundo Mascarenhas, além da família, os

professores também ganharam destaque

nesse papel de incentivadores dos livros. A

transformação do papel da biblioteca, para

ele, também pode ser visto como um estímulo

para as novas gerações e uma parceria para as

escolas. “Recebemos, hoje, cerca de 180 crianças

de escolas municipais por semana. Pensamos

a biblioteca como um local de convívio social,

onde são realizados eventos, contações de

histórias e exposições literárias, além de outros

projetos, o que acaba atraindo o público, com

foco na criança e no adolescente, que acaba

vindo com a escola e, depois, até trazendo os

pais”. Denise fi naliza reforçando as vantagens

que a leitura pode trazer para o conhecimento

e nas refl exões de uma pessoa, o que reafi rma

a importância do estímulo aos hábitos de

leitura. Para isso, Denise cita o escritor peruano

Mario Vargas Llosa, que disse que “um público

comprometido com a leitura é crítico, rebelde,

inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas

que alguns fazem passar por ideias”.

André Mascarenhas, diretor da

Biblioteca Municipal, afi rma que a má

administração das horas impede o

tempo reservado para leitura

Page 17: Jornal ipanema 814

NEGÓCIOS E25 de abril de 2015 - edição 814www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADES

Um grupo de mais de 200 pessoas, entre

alunos e professores da Faculdade de

Engenharia de Sorocaba (Facens) e pú-

blico interessado, participou da palestra

“Nasa na Facens: Como ser um Parceiro na Área de

Tecnologia e Inovação”.

O evento, promovido pela Brazil-Florida

Chamber of Commerce (BFCC, Câmara de Comér-

cio Brasil-Flórida) foi realizado, além da Facens, em

apenas outros três locais no país. O palestrante

foi o próprio diretor do departamento de Trans-

ferência de Tecnologia (Nasa High Tech Transfer

Program) do Kennedy Space Center, um dos 10

Centros Espaciais da Nasa, localizado na Flórida.

Em sua exposição, o palestrante demonstrou

com vários exemplos que há muito mais tecnolo-

gia desenvolvida pela Nasa em recursos que faci-

litam e melhoram as condições de vida na Terra

do que geralmente a maioria das pessoas se dá

conta. São inovações produzidas para atender às

necessidades das missões espaciais, porém, mui-

tas delas acabam tendo aplicação diversos seg-

mentos, da Medicina à Comunicação, e recebem

Palestra da Nasa foca na possibilidade de transferência de tecnologia

adaptações para essa nova função.

Entre os exemplos citados, está a tecnologia

aplicada na roupa utilizada por bombeiros no Brasil,

palmilhas que foram desenvolvidas a partir do apri-

moramento das botas dos astronautas para pisar em

solo lunar e até mesmo a tecnologia embarcada em

câmeras de celular. Atualmente, mais de um bilhão

desses aparelhos possui tecnologia desenvolvida

pela Nasa. A agência norte-americana também tem

contribuído com muitas novas patentes voltadas

à área médica. A palestra foi realizada por Michael

Lester, diretor do departamento de Transferência de

Tecnologia da Nasa - KSC e traduzida por Jefferson

Michaelis, presidente da Brazil-Florida Chamber of

Commerce e o contato internacional da Florida Inter-

national Business School. O evento teve o apoio do

Parque Tecnológico de Sorocaba, Inova Sorocaba e

do Ciesp.

Durante a Semana da Engenharia da Facens um

aluno da faculdade seria sorteado para ganhar uma

viagem à Flórida, nos Estados Unidos, oferecida pela Fa-

cens. Lá ele conhecerá o Kennedy Space Center da Nasa

por meio de ingresso VIP oferecido pela BFCC e Nasa. Jeff erson Michaelis, Mike Lester e Paulo Carvalho

Page 18: Jornal ipanema 814

2 JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

Page 19: Jornal ipanema 814

JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015 3

Page 20: Jornal ipanema 814

4 JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

IPANEMAAMBIENTE

O cooktop chegou e foi logo mostrando a que veio. Não

demorou para que se tornasse tendência nas cozinhas

modernas. Esse eletrodoméstico já conquistou muita

gente. Primeiro pela estética, que agrega um ar moderno

e bonito ao ambiente; segundo pelo fato de apresentar facilidade

na hora da limpeza de sua superfície, disponível em vidro ou inox.

Além dessas vantagens há outras duas consideradas também

importantes. “Diferente dos fogões, os botões do cooktop são mais

difíceis de serem ligados pelas crianças. Outro ponto positivo é

que se a chama apagar por qualquer motivo, esse eletrodoméstico

possui um sistema que bloqueia a saída de gás, evitando acidentes.

Ou seja, além do design mais clean e moderno, o cooktop é mais

seguro”, destaca a designer de interiores Iara Santos. Em relação ao

funcionamento, o cooktop pode ser a gás, elétrico ou por indução.

“Os modelos a gás precisam de instalação e possuem ainda visual

mais pesado. Já os modelos elétricos e por indução apresentam um

visual mais limpo, já que possuem a superfície lisa e não têm a saída

de chamas. Os modelos por indução magnética, apesar de serem

mais seguros, exigem panelas especiais para seu funcionamento”,

explicam as arquitetas Luciana Araújo e Nathália Otoni, do escritório

Óbvio Arquitetura.

Indispensável para cozinhas modernas

Cooktop: ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL

Page 21: Jornal ipanema 814

JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015 5

Page 22: Jornal ipanema 814

6 JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

IPANEMAAMBIENTE

A fotografi a eterniza momentos

inesquecíveis e, cada vez mais, vem

ganhando espaço na decoração. Além

dos álbuns e portarretratos, essas imagens

passaram a ocupar as paredes tornando-se

verdadeiras obras de arte particulares e

roubando a atenção de todos. Pensando

nisso, a designer de interiores Adriana

Fontana projetou espaços em que a

fotografi a é um elemento de destaque.

Tirando partido de combinações de fotos

de diferentes tamanhos na parede, essas

salas de estar e de jantar ganham um

tom descontraído e único. Coloridas ou

em preto e branco, as fotos expressam

originalidade, sofi sticação e dão um toque

especial à decoração da casa.

Muitas fotos na decoração

Além dos álbuns e portarretratos, essas imagens passaram a ocupar as paredes tornando-se verdadeiras obras de arte particulares e roubando a atenção de todos

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL

Page 23: Jornal ipanema 814

JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015 7

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10 JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

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12 JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

Page 28: Jornal ipanema 814

JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015 13CLASSIFICADOS

Advocacia

Artigos para Festas

Aulas e Cursos

Diversos

Estética e Beleza

Medicina e Saúde

Serviços Profissionais

Empregos

Page 29: Jornal ipanema 814

14 JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

■ MOSTRA DA FUNDEC

O Salão de Exposições da Fundec recebe

a mostra fotográfi ca “Fundec – 23 Anos”.

Assinada por Teófi lo Negrão, a exposição

inclui imagens de apresentações como

a da Orquestra Sinfônica de Sorocaba e

dos grupos instrumentais, teatrais e de

cantos da Fundec. A Fundec fi ca na rua

Brigadeiro Tobias, 73, Centro.

■ POIPOIDROME

A mostra propõe que a arte, antes de

ser um estado abstrato, seja uma ação.

SÁBADO (25)

A Poipoidrome é uma referência ao artista

francês Roberto Filliou, que propunha o que

é a arte e quem são os artistas. A partir das

10 horas, no Sesc Sorocaba.

■ EXPO MÁRIO MATTOS

A Biblioteca Infantil de Sorocaba recebe

uma exposição com quadros do artista

plástico Mário Mattos, que retrata

a participação feminina durante o

tropeirismo. Informações: (15) 3231-5723.

■ VISTA DE UMA PRISÃO SEM MUROS

Acontece, no Sesi Sorocaba, uma mostra de

artes do escultor Alex Hornest. A exposição

traz obras do artista realizadas a partir de

técnicas de grafi te. O intuito do trabalho de

Hornest é traçar uma analogia entre cárcere

privado e liberdade. O Sesi fi ca na rua

Duque de Caxias, 494, Mangal.

■ UM OLHAR PARA A NATUREZA

Os sorocabanos podem conferir

gratuitamente a exposição “Um olhar para

a natureza”, da artista plástica Noêmia

Marcondes, na Biblioteca Municipal “Jorge

Guilherme Senger”. A Biblioteca Municipal

fi ca na rua Ministro Coqueijo Costa, 180, no

Alto da Boa Vista. Mais informações: (15)

3228-1955.

■ COLORIZANDO

Instalação interativa em que o usuário

é convidado a intervir na colorização de

desenhos animados do início do século XX.

Possui uma mesa de controle com botões

responsáveis pela adição de cores e efeitos

nos vídeos que são projetados na parede da

sala de internet livre. A partir das 10 horas,

no Sesc Sorocaba.

■ MARCELO NOVA

O cantor e ex-vocalista da polêmica

banda Camisa de Vênus se apresenta

no Pirilampus Bar e Boliche, a partir das

23 horas. O Pirilampus fi ca na avenida

Comendador Pereira Inácio, 1.081.

Informações: (15) 3211-8353.

■ BELEZA ALÉM DA DOR

A mostra, que ocorre no Pátio Cianê

Shopping expõe fotografi as de mulheres

que conseguiram superar o câncer de

mama. Todos os registros foram feitos

pela fotógrafa Cláudia Silva. O Pátio Cianê

fi ca na avenida Afonso Vergueiro, 823.

■ IVAN LINS

O cantor é convidado especial do Gilson

Pianzzetta Trio. Ambos se apresentam na

pista de caminhada do Campolim, a partir

das 18 horas. Entrada gratuita.

■ EXPOSIÇÃO FRESTAS

O Sesc promove a exposição “Frestas –

Trienal de Artes”. A exposição permanece

aberta ao público até o próximo dia 3 de

maio. Com curadoria de Josué Mattos, a

“Frestas – Trienal de Artes” recebe artistas

de diferentes gerações e países em

Sorocaba: no Sesc, no Barracão Cultural, no

Museu da Estrada de Ferro Sorocabana e

no Palacete Scarpa. Mais informações: (15)

3332-9933.

■ PUB SOROCABA

O melhor do indie, pop, rock, 1980’s e

lançamentos no Pub. Os DJs Lauro Damini

e Estevão Vieira comandam o som. Chegue

cedo para evitar fi las ou use a entrada

expressa. O Pub fi ca na rua Saliba Mota,

104 – Além Ponte. Mais informações pelo:

(15) 99772-3205.

■ GRAVURAS DA FLORA BRASILEIRA

A xilogravura é uma antiga técnica

chinesa, conhecida desde o século VI,

que consiste em entalhar a madeira com

ferramentas cortantes, como o buril, de tal

forma que monte uma imagem ou um texto.

A população confere gratuitamente as obras

de Luciano Ogura, de terça-feira a domingo,

das 9 às 17 horas, no Jardim Botânico “Irmãos

Villas-Bôas”, na rua Miguel Montoro Lozano,

340, no Jardim Dois Corações.

■ JOGOS DO MUNDO

Jogos só eletrônicos? Talvez não. Venha

conhecer os mais diversos jogos, desafi e

seus amigos, pais ou faça novas amizades

em volta dos tabuleiros. A partir das

10h15, no Sesc Sorocaba.

■ LADO BÊ

Ramon Vieira interpreta músicas da cultura

popular tradicional ao lado de Arlindo

Lima e Marcel Bottaro, com arranjos

para violão, contrabaixo, viola caipira e

percussão. O show “Cantilenas” propõe

uma viagem musical pelos interiores do

Brasil, onde as paisagens sonoras antigas e

modernas se misturam. No Sesc Sorocaba,

a partir das 11h30.

I PROGRAME-SE

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JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015 15I PROGRAME-SE

■ AULA ABERTA DE CAPOEIRA

Todos poderão conhecer e vivenciar

o histórico, a fi losofi a, movimentação

e musicalização desta modalidade

genuinamente brasileira. No Sesc

Sorocaba, a partir das 14h30.

■ ENCONTROS COM JULIETA

A artista sorocabana Flávia

Aguilera, participante do Ateliê

de Pesquisa em Poéticas Visuais

e do Poipoidrome, apresenta sua

pesquisa em torno de Julieta Chaves,

fi gura de culto popular na cidade,

assassinada brutalmente em 1899

e cujo túmulo, no Cemitério da

Saudade, é local de devoção. A partir

das 16 horas, no Sesc Sorocaba.

■ MODELO VIVO

Um espaço para desenho da

fi gura humana que, ao invés de

modelos vivos, recebe artistas que

apresentam performances de sua

autoria, substituindo o papel do

corpo como objeto estático de

observação por uma performance

em movimento a ser desenhada

pelo público. Neste sábado (25)

apresenta-se Aline Janice, com “O

Jardim”. No Sesc Sorocaba, a partir

das 16 horas.

DOMINGO (26)

■ FRESNO

A banda se apresenta no Beleléu Bar, a

partir das 17 horas. No repertório sucessos

recentes da banda, como “Sobreviver e

acreditar”. Informações: (15) 3034-1238.

■ TRIO CHORO ENTURMADO

Com uma postura cênica diferenciada e

formação instrumental tradicional com

fl auta, cavaquinho e violão, o grupo

“Choro Enturmado” tem a preocupação

de surpreender o público com alguns

elementos inusitados: malabares, clavas e

instrumentos feitos a partir de materiais

recicláveis. No Sesc Sorocaba, às 13 horas.

■ DEIXE A LUZ ACESA

O longa metragem narra a trajetória

emocional e sexual percorrida por dois

homens que vivem experiências de amor,

dependência e amizade. O fi lme será

exibido como parte do Circuito Indie

Festival, a partir das 16 horas, no Sesc

Sorocaba.

■ MOZART MOMENTS

Bonecos nos contam momentos curiosos

da vida agitada do compositor Mozart:

seu dia a dia com a mulher, uma das

confusões em que se meteu, uma ida

ao cabeleireiro e, também, a sua morte.

A peça mostra um Mozart irreverente,

vaidoso e brincalhão, um pai severo mas

carinhoso. A partir das 16 horas, no Sesc.

TERÇA-FEIRA (28)

■ PARQUE CHICO MENDES

Sua vegetação é de Mata Atlântica

natural, enriquecida com eucaliptos e

trilhas. O local oferece playground, pista

de caminhada, sanitários, bebedouros,

quatro quiosques para churrasco, lago

e um viveiro de mudas. Aos sábados,

das 9 às 13 horas, é realizada a Feira

Experimental de Transição Agroecológica

e Orgânica no parque. A feira tem

como objetivo fortalecer os pequenos

produtores locais e da região. O parque

fi ca na avenida Três de Março, no Alto da

Boa Vista. Funciona diariamente das 8 às

17 horas.

■ PARQUE DO OURO FINO

O Parque Natural do Ouro Fino é um

dos parques ecológicos mais bonitos

de Sorocaba. O espaço tem gramado,

duas quadras de areia, trilhas ecológicas,

brinquedos fabricados em madeira - como

gangorra dupla, escorregador e balanço.

Fica na rua Alexandre Caldini, 265 - Jardim

Ouro Fino. Funciona diariamente, das 8 às

17 horas.

■ INICIAÇÃO DIGITAL

Introdução de informática para a terceira

idade, abordando produção de textos,

navegação na internet e uso de pendrives.

A partir das 16 horas, no Sesc Sorocaba.

QUARTA-FEIRA (29)

■ MUSEU ABERTO DE FOTOGRAFIA

Realizado pelo Museu de Arte

Contemporânea de Sorocaba (MACS),

o projeto preenche os muros do Chalé

Francês com imagens do rio Sorocaba. As

fotos fi carão expostas até o mês de julho.

Informações: (15) 3233-1692.

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16 JORNAL IPANEMA / 25 de abril de 2015

VIDASAUDÁVEL

“doenças de Outono”Crianças e idosos são as principais vítimas das

O Hospital Geral de Pirajussara, unidade da

Secretaria de Estado da Saúde gerenciada em

parceria com a Associação Paulista para o De-

senvolvimento da Medicina faz um alerta sobre

as “doenças de Outono”, comuns com a dimi-

nuição de temperatura nesta época do ano.

Entre os problemas mais frequentes deste

período estão as rinossinusites, otites, gripes

e resfriados, além de problemas respiratórios,

como asma, bronquite e pneumonia.

A propagação dessas doenças encontra

terreno fértil nesta época porque a combina-

ção entre baixas temperaturas e a pouca umi-

dade do ar propicia maior concentração de po-

luentes na atmosfera. Mas esse não é o único

fator que colabora para o surgimento das “do-

enças de Outono”.

“As pessoas tendem a fi car mais tempo em

ambientes fechados, o que favorece a propa-

gação de micro-organismos causadores de

doenças”, explica Luiz César Iha, otorrinola-

ringologista do Hospital Geral de Pirajussara.

Todas essas doenças, mesmo em sua for-

ma mais leve, podem trazer transtornos que

vão de simples obstrução nasal até dor, febre

e mal-estar geral. “Se não tratadas adequada-

mente, eventualmente resultam em quadros

como perda auditiva, prostração e até difi cul-

dade respiratória severa, com necessidade de

internação hospitalar, principalmente as crian-

ças, idosos e portadores de doenças crônicas”,

alerta o médico. Para prevenir doenças típicas

do Outono a principal recomendação é man-

ter boa alimentação e beber bastante líquido.

Quanto mais saudável e hidratado a pessoa esti-

ver menor a chance de ser acometido por essas

doenças. Outra dica é evitar lugares mal ventila-

dos, com grande aglomeração de pessoas.

TratamentoÉ preciso estar atento também ao

tratamento adequado, uma vez

que a automedicação nunca é

recomendável e pode até agravar o

problema ou gerar outra doença. “É

recomendável procurar avaliação

médica, principalmente para a

faixa etária de risco, como crianças

abaixo de seis meses de idade e

idosos, portadores de doenças

respiratórias graves ou na presença

de sintomas mais severos, como

falta de ar importante, piora

acentuada do estado geral, dor

intensa ou febre alta que não

melhora com medicação”, explica o

otorrinolaringologista.

O peixe é um dos alimentos mais

presente na mesa das famílias,

no entanto, a atenção ao pro-

duto deve ser redobrada não

apenas na hora comprar, mas de conser-

var e preparar o alimento.

Ao escolher o local de comercializa-

ção do alimento certifi que-se de que ele

é limpo e higiênico. Observe também

se apresenta condições adequadas para

armazenamento e conservação do pro-

duto. Os peixes devem ser mantidos em

uma temperatura entre 0ºC e 2ºC.

Cada pescado apresenta uma apa-

rência adequada que deve ser observada

na hora da compra. Os peixes devem ter

as brânquias úmidas e brilhantes, e apre-

sentar uma cor avermelhada ou rosa.

As embalagens nos auxiliam na hora

da compra. É importante notar se elas

não estão sujas, amassadas, estufadas,

trincadas, furadas ou abertas. Os rótulos

dos alimentos embalados devem apre-

sentar as seguintes informações obriga-

tórias: o nome do produto, nome e ende-

reço do fabricante, lista de ingredientes,

conteúdo líquido, identifi cação da origem,

lote e data de validade. Caso o produto não

apresente essas condições, notifi que a em-

presa responsável pela venda e troque-o.

Após a compra o ideal é que os peixes

sejam congelados inteiros e protegidos

por embalagens de primeiro uso. Não é

indicado congelar espécies diferentes

num mesmo recipiente.

“Quando o peixe é comprado inteiro,

é importante retirar as vísceras e escamas

antes de colocá-lo na geladeira. Se não

for congelado, o peixe dura somente um

dia na geladeira e três meses no conge-

Saúde alerta

lador”, explica Claudia Maria Ruggiero

Amaral, diretora do Grupo de Alimentos

do Centro de Vigilância Estadual.

A diretora lembra, ainda, que não se

deve temperar o peixe antes de congelá-

-lo. “Isso evita o crescimento de micro-

-organismos”, diz.

Para a hora do preparo, é importante

fi car atento à quantidade de sal que os ali-

mentos contêm, alguns deles podem causar

aumento de pressão arterial. “Para dessalgar

basta colocar o pescado por 24 horas na ge-

ladeira, em vasilhame com água, fazendo a

troca da água a cada quatro horas. Assim, a

comida fi ca adequada ao consumo em re-

lação à quantidade de sal”, sugere Claudia.

Apesar de não ser o mais comum nes-

ta época, a técnica faz um alerta impor-

tante com relação ao consumo do peixe

cru. “O mais recomendado é que ele seja

descongelado dentro da geladeira e só

ser retirado quando estiver seco, salgado

ou defumado”, fi naliza.

para cuidados com o consumo de peixes

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IMÓVEIS&VEÍCULOS

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Casas Vendem-se

Comerciais Alugam-se

Terrenos

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Como saber se a carga e a instala-

ção elétrica de um condomínio e

suas unidades estão bem dimensio-

nadas e seguras? Quais os riscos de

instalações inadequadas? Qual a importância

de uma avaliação técnica da instalação elé-

trica? Como fazer o cálculo no caso de uma

nova demanda e quais adequações necessá-

rias à segurança? Para responder essas e ou-

tras questões, o Secovi Sorocaba promoveu

em sua sede, a palestra “Cuidados no aumen-

to da carga em condomínios”.

Ministrada pelo engenheiro eletricista,

Otávio Alves dos Santos, o evento contou

com a participação de síndicos e administra-

dores de condomínios ligados ao sindicato.

Segundo Santos, é importante que o

condomínio conheça a capacidade de carga

já instalada para poder avaliar qual a margem

Secovi Sorocaba orienta síndicos e administradores sobre aumento da carga elétrica em condomínios

que ele tem para fazer modifi cações.

“Caso o síndico ou a administradora do

condomínio não tenha essas informações, o

primeiro passo é fazer uma avaliação técnica

para determinar a carga instalada. A partir

dai, dependendo da necessidade do condo-

mínio, será necessário fazer um novo projeto

com o cálculo da demanda e as alterações

que deverão ser feitas nas instalações. E,

por último serão feitas as obras necessá-

rias para adequar toda fiação à nova car-

ga”, explicou o engenheiro eletricista.

O engenheiro alertou ainda para os

riscos e prejuízos da sobrecarga na rede

elétrica. “Quando existe uma sobrecarga,

além do risco de um curto circuito por

causa do aquecimento, podendo iniciar

um incêndio que começa pela fiação e de-

pois pode se espalhar pelos materiais de

alta combustão, há também um consumo

maior de energia elétrica, impactando nas

taxas do condomínio e o custo de vida das

famílias”, disse. Para a diretora da área de

Condomínios do Secovi Sorocaba, Cleusa

Maria Bersi, a palestra foi muito importan-

te tanto no aspecto da segurança, como

para a redução de custos. “O Secovi sem-

pre esteve envolvido a orientação para

os síndicos, principalmente neste caso em

que orienta os cuidados com a carga, pois

um número cada vez maior de famílias está

adquirindo aparelhos elétricos e eletrôni-

cos, como ar condicionado, por exemplo, e

passam a fazer essas instalações sem aten-

tar para a demanda da sua unidade. Por

isso, convidamos o engenheiro Otávio para

orientar tecnicamente a forma correta de se

fazer essas instalações”, explicou.

João Alberto Bolzan (foto), presidente

da JNK Empreendimentos, com sede em

Sorocaba, anunciou que construirá, até

2019, em torno de 60 novos condomínios

residenciais verticais, principalmente nas

regiões metropolitanas do estado de São

Paulo. Agora, mesmo diante da situação

econômica nacional, o investimento foi

mantido e, ainda neste ano, serão lançadas

cinco mil unidades habitacionais, todas

pelo programa Minha Casa, Minha Vida

(MCMV). Os 60 empreendimentos totali-

zarão, aproximadamente, 27 mil unidades

e 1.146.500 metros quadrados de área

construída e deverão gerar por volta de R$

6 bilhões de Valor Geral de Vendas (VGV).

Bolzan acredita que existe uma demanda re-

primida para este tipo de moradia. “O défi cit

habitacional é um fato”, constata. “Focamos

no cliente que realmente quer comprar um

imóvel para morar por meio do MCMV ou

investir no mercado imobiliário.”

Por trás da decisão de manter seu progra-

ma de construções, também existe uma

estratégia mercadológica. “Enquanto as

outras construtoras frearam seus investi-

mentos, nós estamos construindo. Assim,

quando a pessoa decidir comprar um

apartamento, teremos unidades prontas

ou em fase avançada de construção para

oferecer”, revela o presidente.

Bolzan quer sedimentar sua empresa

como a melhor ‘fabricante’ do MCMV. “Nos-

sos produtos têm padrão de qualidade”,

garante. Esse padrão pode ser comprova-

do nas obras já concluídas e entregues.

Exemplo disso é o seu mais recente lança-

mento, o Residencial Angelim, em Soro-

caba. “Ele possui 336 apartamentos com

uma média de 57 metros quadrados; dois

dormitórios, sendo uma suíte, o que é iné-

dito no MCMV; varanda com infraestrutura

para se transformar em espaço gourmet;

previsão de ponto para ar-condicionado e

14 pavimentos, com dois elevadores por

bloco”, enumera.

Empresa mantém plano de investimento

Termina neste domingo (26) a Ofi -

cina de Criação Lego que traz um dos

brinquedos mais criativos e divertidos

do mundo infantil às praças de eventos

do Iguatemi Esplanada. Na ofi cina crian-

ças de 0 a 12 anos podem construir seus

próprios brinquedos e ao mesmo tempo

desenvolver sua criatividade, coordena-

ção motora e raciocínio lógico. As ativida-

des são gratuitas e acontecem em duas

estações, nas Praças de Eventos das Alas

Norte e Sul do shopping, diariamente das

14 às 20 horas.

As ofi cinas Lego são divididas em

duas estações, uma destinada a crian-

ças menores e outra para as maiores,

cada uma delas conta com atividades de

acordo com a faixa etária. Para as crian-

ças com idade até quatro anos, a Ofi cina

Lego conta com uma Área Baby, onde

elas podem e fazer construções com pe-

ças da linha Lego Duplo, que possuem

tamanho seguro, encaixe fácil e cantos

arredondados. Já as crianças de 4 até 12

anos podem se divertir e soltar a imagina-

ção com as peças tradicionais. As crianças

tem ainda a oportunidade de conferir e

tirar fotos com as esculturas exclusivas de

Lego que estão no local.

Para participar deve ser realizada

uma inscrição prévia no dia e no local

Oficina gratuita de criação Lego termina neste domingo

onde criança participará da ofi cina. To-

das as atividades são gratuitas, duram

cerca de 20 minutos e as crianças de-

vem estar acompanhadas de um res-

ponsável. Informações pelo telefone

(15) 3219-9900.

Alunos de Enfermagem da Faculdade de Ciências

Médicas e da Saúde (FCMS) da PUC-SP, em conjunto

com estudantes de outras duas instituições de en-

sino, estão reforçando o atendimento no centro de

monitoramento da dengue em Sorocaba, instalado

na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,

na Zona Norte da cidade.

Além de disponibilizar seu espaço para abrigar a

central de monitoramento, a igreja destacou volun-

tários para atuar na parte administrativa e no supor-

te ao atendimento dos que chegam com sintomas

da doença, sobretudo para hidratação e coleta de

amostras. Sob a coordenação da Secretaria Munici-

pal da Saúde, os estudantes ajudam na recepção e

triagem dos doentes e contam, ainda, com o auxílio

de médicos do Exército. O plano é “desafogar” e

reduzir o tempo de espera nas unidades básicas de

saúde do município.

A professora Dirce Setsuko Tacahashi, coordenadora

do curso de Enfermagem da FCMS, explica que

a faculdade fará escalas de alunos para suprir a

demanda. “Participarão da iniciativa estudantes do

primeiro ao quarto ano que já possuem experiência

no atendimento à população”, revela.

Para a docente, além de contribuir com a saúde dos

pacientes, o trabalho junto à comunidade favorece

o amadurecimento humano e acadêmico. “São

vivências importantes que reforçam valores como

solidariedade e cidadania”, ressalta. Jailson dos San-

tos, aluno do quarto ano de Enfermagem, diz que

a iniciativa preparará os estudantes para exercerem

com técnica e experiência a profissão. “Aprendemos

a fazer a triagem dos pacientes, identificar os casos

mais urgentes e lidar com um grande número de

pessoas que chegam para ser atendidas. Tudo isso

fará parte do nosso dia a dia e é importante que nos

preparemos desde já.”

Alunos de Enfermagem participam de voluntariado contra a dengue em Sorocaba

ESPAÇOEMPRESARIAL

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