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JOR
NAL
ISAV
EDESTAQUE
ISAVEJaneiro 2008 . nº 8
ISAVEInstituto Superior
de Saúde do Alto Ave
trimestral
Maria Barroso Soares em entrevista
“A educação é o caminho para chegarmos a uma sociedade melhor”
Natal 2007 no ISAVE
Festa distribuiu sorrisos por miúdos e graúdos
www.isave.ptvisita o INSTITUTO SUPERIOR DE SAÚDE DO ALTO AVE em
cursos | colóquios simpósios | gabinete de ingresso | eventos | desporto | contactos
IUNE-BRASIL
Um novo espaço ISAVE no Brasil
Para festejar o Natal, o ISAVE convidou miúdos e graúdos para um espec-táculo cheio de cor e muita alegria. Peças de teatro, cânticos de Natal, muitos jogos e uma convidada especial encheram o dia e encantaram crianças e idosos do concelho da Póvoa de Lanhoso.
O ISAVE inaugurou, recentemen-te, no Brasil, uma escola de ensi-no superior. O IUNE – Brasil loca-liza-se na cidade de Caruarú, no Estado de Pernambuco.
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Editorial
Arrependimento sincero
Um processo de aprendizagem assente na existência de um serviço de atendimento ao público, em ambiente real. Foi a partir daqui que nasceu a Clínica de Higiene Oral.
A abertura solene do I Congresso Internacional Escolar está agen-dada para o auditório principal do ISAVE, que se associa como prin-cipal parceiro.
CLÍNICA HIGIENE ORALCondições especiais para comunidade do ISAVE
CONGRESSO ESCOLAR
ISAVE associa-se a evento que reúne especialistas de todo o mundo
«Sempre é tarde quando se chora»… são palavras de Sallústio.
As lágrimas são redento-ras, dizem as nossas gentes.
Choramos quando perde-mos alguém…
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em destaque
Maria Barroso Soares em entrevista
“A educação é o caminho para chegarmos a uma sociedade melhor”Sobejamente conhecida, Maria de Jesus Simões Barroso Soares não precisa de grandes apresentações. Primeira-dama de Portugal durante dez anos, acérrima defensora dos direitos das crianças, das mulheres, dos deficientes e das minorias, Maria Barroso esteve, em Dezembro, no ISAVE, para falar com os jovens sobre os valores que sustentam o desenvolvimento humano na pós-modernidade.
Mulher com uma intensa actividade no campo da cultura, da política, da educação, da arte e do associativismo, aos 82 anos, a pedagoga acredita num Portugal mais desenvolvido e num futuro promissor para a humanidade.
As Nações Unidas divulgaram recen-temente o ranking mundial do índice de desenvolvimento humano (IDH). Portugal desceu um lugar e ocupa agora a 29ª posição. Sendo o IDH um sistema que avalia o bem-estar de uma população, em termos de rique-za, alfabetização, educação, espe-rança média de vida e natalidade, entre outros factores, o que pode-mos concluir destes resultados?
Temos de ver que, em relação a certos países, Portugal tem um grande atraso, sobretudo porque chegou à democracia não há muito tempo, vão 33 anos.
Os governos têm-se esforçado muito para vencerem as dificuldades e para co-locarem o país mais à frente nesse ranking mundial, por isso estou conven-cida de que, dentro de algum tempo, conseguiremos ocupar um lugar mais ci-
meiro. Agora, é preciso que todos aju-dem e que não estejamos à espera que as iniciativas e as realizações partam só do governo, qualquer que ele seja. Por-que a sociedade civil também tem um papel preponderante no progresso do país.
Não considera, então, dramática esta queda de uma posição?
Editorial
Arrependimento sincero
Monsenhor Cónego Dr. Eduardo Melo
«Sempre é tarde quando se chora»… são palavras de Sallústio.
As lágrimas são redentoras, dizem as nossas gentes.
Choramos quando perdemos alguém…
Choramos quando perdemos alguma coisa ou alguma oportunidade… ou quando não conseguimos atingir objectivos que estavam ao nosso alcance.
Choramos de alegria… chora-se de raiva.
Iniciamos novo ciclo de aulas.
Cada um deve olhar as pautas e, principalmente, olhar-se a si próprio.
Estou consciente, porque tenho olhado nos olhos de alunos, que lágrimas já foram vertidas por causa de alguns resultados menos bons, quer arrecadados dentro da Escola quer nos habituais e necessários estágios.
Importante é que, das lágrimas vertidas, tiremos lições que ajudem o nosso comportamento relativamente ao nosso afinco futuro na Escola.
Não podemos adiar resoluções. É preciso estancar a fonte das lágrimas: apatia, preguiça, falta de interesse, falta de
assiduidade…
Ainda vamos a tempo para não perder o tempo.
Há sempre grandeza no arrependimento: grandeza de alma, grandeza de carácter, de convicções.
Esta grandeza tem um alicerce que não podemos esquecer: a vontade de lutar e a determinação de vencer.
A batalha de cada um, no viver quotidiano, tem o ponto alto na vitória sobre si mesmo. E é importante que no dia a dia tenhamos diante de nós esta exigência que é substancial.
O arrependimento sincero, consciente e de resolução eficaz, é aurora de novos tempos.
Que todos olhemos para trás…
Que todos consideremos o presente e resolutamente digamos: posso – quero – vou vencer.
Se não for assim, o arrependimento será tardio e não frutificará.
Que haja bom trabalho e bons resultados para todos os estimados alunos.
O arrependimento sincero, consciente e de resolução eficaz, é
aurora de novos tempos.
Dra. Maria Barroso Soares, ex- Primeira-dama
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Não. E acho até que os meios de comu-nicação, em vez de realçarem isso, de-veriam enfatizar o que de bom se faz em Portugal, no sentido de ajudar, sobretu-do os mais jovens, a terem orgulho em serem portugueses. Devem falar dos as-pectos menos bons, claro, esconder não – porque censura tivemos durante cin-quenta anos e bastou –, mas também é preciso dar notícia do que se faz de posi-tivo no país. É importante que se difun-da a ideia de que somos capazes de conquistar um lugar muito mais impor-tante no mundo. Sou velha, mas acredi-to que isso é possível.
Percebe-se que tem um discurso muito positivo. O futuro é auspicio-so?
Tenho, sim. Claro que sei que vivemos num mundo difícil, cheio de violência, intolerância, dominado por valores ma-teriais. Mas apesar disso, acredito num futuro promissor. Através dos contactos que vou tendo com a população e sobre-tudo com os jovens, reparo que há uma qualidade humana muito grande, que me faz ter esperança de que é possível mudar aquilo que está mal no nosso país.
Mas o que acha que está na base desta descida? Desde 1975, a ten-dência tinha sido sempre de subida até ao ano 2000, nos intervalos quinquenais…
Estamos a atravessar um período de grandes dificuldades económicas, mas isso não acontece apenas em Portugal, noutros países também. Portugal esteve estagnado durante os cinquenta anos em que viveu dominado pela ditadura e, a partir daí, têm vindo a ser feitos esfor-ços no sentido do progresso, nomeada-mente através da nossa inserção na Co-munidade Europeia. Claro que cometemos erros, temos de ter essa consciência, mas, apesar de tudo, tenho a esperança de que se funcionarmos de outra forma conseguiremos ocupar ou-tro lugar no ranking.
Pegando no tema da tertúlia que veio protagonizar ao ISAVE, pergun-tava-lhe quais são afinal os valores que sustentam o desenvolvimento humano na pós-modernidade?
A sociedade actual está empobrecida pela falta de valores. E os nossos gran-des valores, que estão na nossa tradi-ção judaica-cristã, são valores eternos – valores culturais, morais e espirituais que servem para enriquecer as socieda-des. Não precisamos de inventar novos valores, precisamos é de vivificá-los. Es-tamos a viver numa sociedade autista, dominada por valores materiais. O que é preciso é revivificar os outros tais valo-res que já existem e que são fundamen-tais para enriquecer a humanidade, por-que nós pertencemos todos a uma mesma família que é a humanidade.
O italiano Ricardo Petrela diz que nós substituímos o Deus bondoso, miseri-cordioso pelo Deus mercado e eu con-cordo com isso. Porque em vez de se di-zer ‘ama o teu próximo’ e ‘respeita-o’, está-se a dizer ‘compete furiosamente com o outro’.
Houve uma mudança de discurso, foi isso?
Claro, de discurso e de acção.
Qual o papel dos jovens na constru-ção de uma sociedade melhor?
Os jovens têm de ser preparados tanto pela família como pela escola para de-senvolverem estruturas mentais que os vocacionem para uma sociedade mais pacífica, mais solidária e mais tolerante, porque isso é indispensável para a evo-lução da humanidade. Ao longo do per-curso escolar, os jovens não podem ape-nas aprender os saberes da filosofia, da matemática ou da literatura, têm tam-bém de descobrir os grandes valores humanos e utilizá-los da melhor forma no relacionamento com os outros.
Sempre esteve ligada à cultura, ao ensino e à educação. Na sua opi-nião, estes são vectores que apon-tam o caminho do desenvolvimen-to?
Com certeza. O caminho para chegar-mos a uma sociedade melhor, no meu entender, é de facto a educação. É atra-vés da nossa pregação e da nossa ac-ção – enquanto pais, educadores, pro-fessores e cidadãos responsáveis – que mostramos aos mais novos os grandes valores humanos. E os meios de comu-nicação social também têm um papel muito importante neste sentido. Hoje em dia, sobretudo a televisão, em vez de ser formadora e educadora é, muitas ve-zes, o contrário, ao veicular mensagens de grande violência, que dizem como se rouba ou se mata. E isto acontece mui-tas vezes quando os jovens e as crian-ças estão sozinhos em casa, sujeitos à “ama electrónica”, como lhe chamou João Paulo II. Há vários estudos que confirmam que as crianças são influen-ciadas por aquilo que vêem na televi-são.
Ninguém quer que se esconda, ninguém quer censura, o que se pretende é que se transmitam mensagens que os aju-dem a preparar-se para o futuro e a se-rem cidadãos pacíficos, tolerantes e amantes do próximo.
A escola é…
Um lugar muito importante, fundamen-tal. Se queremos chegar à tal civilização do amor de que falava João Paulo II, ba-seada na verdade, na justiça, na liberda-de e na paz, é preciso preparar os jovens para isso e a escola tem um papel fun-damental nessa mudança.
Um dos maiores anseios do ISAVE é ser reconhecido na área da investi-gação. Sob o lema “ciência para a sociedade”, o instituto tem por ob-jectivos fomentar o respeito pela dignidade humana e promover a luta contra as doenças que afectam a humanidade. O que pensa sobre isto?
Isso é muito importante, com certeza. Sabemos que, hoje em dia, há uma sé-rie de doenças gravíssimas que estão a causar a morte a um grande número de pessoas em todo o mundo. E isto acon-tece também nos países mais desenvol-vidos, onde doenças do passado estão a reaparecer, como é o caso da tuberculo-
se. Portanto, é essencial que se actue fortemente nesta área.
Louva então esta vertente de inves-tigação do ISAVE?
Inteiramente. Estes institutos têm um papel muito importante na sociedade, porque alertam, porque chamam a aten-ção e porque criticam as acções erradas do governo. Além disso, apresentam ideias e soluções dos caminhos a seguir para melhorar a saúde da população.
O ISAVE é a única universidade por-tuguesa inserida em espaço rural. Num cenário como este, não lhe pa-rece que estão reunidas todas as condições para o crescimento e for-mação dos alunos?
Esta paisagem é altamente estimulante para os alunos. Fiquei encantada quan-do cheguei aqui. Achei isto tão bonito, tão interessante e acho que o edifício tem condições extraordinárias para o estudo. Quem, como eu, conheceu as condições que havia no passado, acha uma diferença colossal. Ainda no outro dia, por exemplo, fui visitar a Faculdade de Letras de Lisboa e não há compara-ção possível com a faculdade quando eu estudei. As condições que, hoje, se proporcionam aos jovens não se compa-ram com as do passado, até a possibili-dade de se inscreverem no programa Erasmus, que permite o contacto com outras realidades, com culturas diferen-tes e com outras mentalidades.
Sendo uma das mulheres mais pre-zadas da sociedade portuguesa, gostaria de deixar alguma mensa-gem de incentivo aos jovens do ISA-VE?
Gostaria de lhes dizer para não desani-marem, para não pensarem que estão a viver num país atrasado. Estão a viver num país com uma tradição cultural e espiritual com muito valor, que, inclusi-ve, em alguns momentos nos pôs à ca-beça do mundo.
Quero aqui deixar a mensagem de que vale a pena ser português. Mas devem também lutar pelo desenvolvimento do país, por melhores condições de vida. Precisamos de embeber o mundo em paz, liberdade, tolerância e solidarieda-de. Esta é a palavra de ordem de hoje, já profetizada por João Paulo II e por Jac-ques Delors, quando este estava à fren-te dos destinos da União Europeia.
A minha palavra final para os jovens vai no sentido de não deixarem que se fe-chem os horizontes de esperança, para que, em breve, Portugal esteja mais à frente no ranking mundial de desenvol-vimento humano.
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ISAVE
Num mundo cada vez mais globalizado e em constante evolução, o pensamento humano também não ficou imune a este amplo quadro de transformações. Foi pre-cisamente para falar sobre as mudanças que ocorre-ram ao nível dos valores humanos que Maria Barroso Soares esteve no ISAVE, no passado dia 6 de Dezem-bro.
O mote da tertúlia – “Que valores sustentam o desenvolvi-mento humano na pós-modernidade” – e a notoriedade da convidada, primeira-dama de Portugal entre 1986-1996, le-varam alunos, docentes e colaboradores até ao auditório principal da instituição.
Considerando a sociedade actual “autista” e “empobrecida”, por culpa da supremacia dos “valores de ordem material”,
Maria Barroso Soares presidiu a tertúlia sobre valores humanos
Pedagoga defendeu vivificação dos princípios essenciais da humanidade
Dra. Maria Barroso defendeu que a escola deve ser um lugar de aplicação dos grandes valores
Maria Barroso defendeu, em Geraz do Minho, a vivificação dos princípios essenciais da humanidade, baseados na ética, na moralidade e na cultura. “Não precisamos criar novos va-lores, mas de reavivar os que já existem”, observou. Urge, as-sim, no entender da pedagoga, o despertar da “espiritualida-de e da consciência” para construir um “futuro de paz, de solidariedade, de justiça social, de cooperação e de liberda-de” para as gerações vindouras.
Escola deve ser “lugar de aplicação dos grandes valo-res”
“É primeiro em casa e, depois, na escola que se aprendem os grandes valores”, referiu. Compete, então, “aos mais velhos, educar e formar seres humanos tolerantes, solidários e feli-zes”, uma responsabilidade que, muitas vezes, acaba despre-zada “em prol de outros interesses”. A escola – continuou – “não pode ser apenas um local de transmissão de saberes, deve também ser um lugar de aplicação dos grandes valores que guiam a humanidade”. “Temos que preparar os mais no-vos a serem cidadãos responsáveis para que, quando lhes for exigido o exercício da cidadania, eles o façam com sentido de responsabilidade”, acrescentou.
No seguimento desta ideia, Maria Barroso leu aos presentes uma carta da autoria de um jovem sobrevivente dos campos de concentração nazis, recentemente publicada no New York Times. Da missiva destacou a frase: “As leituras, a aritmética e a escrita só são úteis se tornarem as nossas crianças mais humanas”.
Aconselhou a todos, posteriormente, “uma visita a um destes lugares”: “Tenho a certeza que qualquer ser humano, por mais insensível que seja, ficaria embebido em amor ao próxi-mo”. Com um discurso permanentemente optimista, a ex-primeira-dama lembrou, contudo, que “o mundo não tem, felizmente, apenas essa face hedionda”.
Sem querer deixar fórmulas infalíveis, Maria Barroso acredita que “se proporcionarmos, aos mais novos, imagens positivas e se lhes transmitirmos os valores essenciais, em casa e na escola, parece-me suficiente para criar bons seres huma-nos”.Dra. Maria Barroso
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Clínica de Higiene Oral com filosofia
exclusiva de intervenção social
Condições especiais para comunidade do ISAVEClínica está em funcionamento desde Junho de 2007
Um processo de aprendizagem assente na existência de um serviço de atendimento ao público, em ambiente real. Foi a partir daqui que nasceu mais um dos projectos do ISAVE – a Clínica de Higiene Oral. Embebida da mesma filo-sofia da Licenciatura em Higiene Oral, a clínica representa um passo à frente para os alunos e para a instituição.
A funcionar desde Junho de 2007, o consultório vem assim col-matar as necessidades do curso e complementar a equipa que já existia. Para Mário Rui Araújo, coordenador do Curso de Higiene Oral, “com as condições que a instituição reunia, fazia todo o sen-tido ter um projecto de intervenção que fosse transversal e que abrangesse todas as áreas da saúde oral, desde prevenção, tra-tamento, reabilitação e manutenção”.
Com o objectivo primordial de prestar um serviço à comunidade interna, mas também às pessoas da região, pretende-se “que to-dos percebam que a prevenção nos jovens é a melhor forma de actuação, bem como consciencializá-los da importância que a saúde oral tem, alertando para o desenvolvimento e para as re-percussões de diversas patologias, em outras áreas do nosso or-ganismo”, referiu Carlos Carvalho, director clínico. “É muito impor-tante reeducar e investir na cultura de saúde, é essa a nossa grande aposta”, completou Mário Rui Araújo.
A partir das diferentes especialidades, a clínica trabalha de uma forma multidisciplinar, prestando um acompanhamento persona-
lizado a todas as pessoas. “Aqui, orgulhamo-nos de olhar para as pessoas com tempo e de lhes darmos a devida atenção. Isto faz parte do conceito de clínica de escola. As pessoas são duplamente observadas, os alunos vêem, os professores controlam e depois ainda são vistas pelos médicos dentistas da universidade. Esta atenção é um privilégio”, realçou Mário Rui.
A clínica recebe todas as pessoas, havendo uma aten-ção especial para a comunidade estudantil. “A ideia é abranger toda a gente dentro das limitações de um trabalho de qualidade”, afirmou o coordenador do cur-so. A este propósito, Carlos Carvalho acrescentou ain-da que “é importante que as pessoas tenham a noção de que podem dispor de um serviço interno que lhes dá a oportunidade de saberem toda a condição da sua saúde oral. As consultas passam muito por educação. Queremos evitar as generalizações e incutir a questão individual. Cada caso é um caso”.
Com uma filosofia exclusiva, um dos propósitos da clí-nica é transmitir aos alunos, futuros profissionais de saúde, uma mensagem de intervenção para criar nos utentes uma exigência cada vez maior perante os prestadores de cuidados.
Neste âmbito, estão a desenvolver um projecto na Maia – RINAMAIA, programa de Prevenção das Doen-ças Orais, criado pelo ISAVE e pela Câmara Municipal da Maia, (http://www.rinamaia2008.blogspot.com/), marcando igualmente presença nos centros de saúde de Santa Maria da Feira, Porto, Viana do Castelo e, brevemente, na Póvoa de Lanhoso.
Nas palavras de Mário Rui, “todos nos orgulhamos do projecto e dos nossos alunos de Higiene Oral, por aqui-lo que demonstram quando tratam os pacientes, pelo crescimento e maturidade e pela forma como as pes-soas gostam deles. É um grande prazer estar aqui”.
A dar os primeiros passos, mas já com sucesso, num futuro que se espera promissor, a Clínica de Higiene Oral revela-se assim uma mais-valia para a comunida-de interna do ISAVE e um importante pólo dinamizador para a região, num investimento contínuo em serviços de qualidade e na saúde pública.
Dr. Carlos Carvalho e Mestre Mário Rui Araújo
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ISAVE
O projecto existe há quatro anos. Chama-se GAPAS, Gabinete de Apoio Psicológico Acompanhamento e Saúde, e surgiu para dar apoio aos alunos não só a nível psicológico como também médico.
O apoio pedagógico é uma das áreas de intervenção do Gabi-nete. Neste caso incluem-se os alunos com dificuldades de concentração, de memorização e de adaptação ao ensino su-perior.
O papel das psicólogas clínicas passa assim por ajudar o alu-no a definir estratégias de estudo, de motivação, de gestão de tempo e de trabalho em equipa. O GAPAS actua também numa vertente mais clínica, trabalhando patologias como a ansiedade, a depressão ou outras temáticas relacionadas.
Apoiar é, como o próprio nome indica, o papel deste Gabine-te. Quando a intervenção necessita de ser mais especializa-da faz-se o encaminhamento para a psicoterapia ou a psi-quiatria. Este serviço acaba assim por ser um gabinete de despiste de necessidades, apesar do aluno continuar a ser acompanhado pela equipa do GAPAS.
Os serviços prestados pelo Gabinete estão disponíveis para toda a comunidade do ISAVE no piso 1 do novo edificio. A longo prazo este serviço será também alargado à comunida-de da Póvoa de Lanhoso.
Da equipa do Gabinete fazem parte duas psicólogas clínicas, Joana Alves e Mafalda Duarte, que estão no GAPAS há cerca de dois anos. Na área de clínica geral, outra das áreas de actuação do Gabinete, está Vitor Coutinho, médico e impul-sionador do projecto.
GAPAS com balanço positivo
Após quatro anos de actividade, o balanço do GAPAS é posi-tivo: “os alunos sabem que podem contar connosco e sen-tem-se muito bem”, defendem as psicólogas.
GAPAS já existe há quatro anos no ISAVE
Alunos, docentes e colaboradores beneficiam de apoio psicológico e clínico
Mestre Mafalda Duarte
Pelo Gabinete passam anualmente cerca de 40 alunos. Para além dos casos que são acompanhados regularmente, exis-tem também e, “na maioria das vezes”, casos pontuais que surgem “no momento da ansiedade, no momento do exa-me”, explicaram. A época de exames e a entrada na universi-dade são as situações mais críticas.
Na opinião das psicólogas, “o GAPAS é um elemento funda-mental do ISAVE enquanto escola que forma futuros profis-sionais de saúde”. “Com a ajuda do Gabinete, os alunos esta-rão mais preparados para enfrentar algumas das problemáticas que encontram nos estágios e, posteriormen-te, na sua vida profissional”, realçaram. De uma forma geral, no GAPAS, os alunos poderão ainda encontrar o “bem estar” e o “equilíbrio” necessários a um bom desempenho profissio-nal no futuro.
Dra. Joana Alves
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O ISAVE inaugurou recentemente, no Brasil, uma escola de ensino superior. O Instituto Unificado Europeu do Brasil (IUNE – Brasil) localiza-se na cidade de Caruarú, no Estado de Pernambuco, num terreno de 35 mil me-tros quadrados, dos quais perto de 5 mil de área cons-truída. O IUNE forma profissionais para as áreas da saú-de.
Os cursos de Psicologia, Odontologia, Fisioterapia e Farmácia são os primeiros a abrir no início do próximo ano lectivo. Cada curso terá 50 vagas. Os cursos de Medicina e Enfermagem estão em processo de avaliação pelo Ministério da Educação do Brasil.
Ciente da necessidade de ampliar e construir o seu lugar de formação e inovação em saúde em países onde a história nos una, o ISAVE abre o seu primeiro Instituto fora de Portugal. O espaço criado tem laboratórios para a prática de cada curso, um laboratório morfo-funcional, biblio-teca, auditórios e salas tutoriais. Pre-tende ser um espaço de referência na área do ensino, utilizando como meto-dologia a integração entre realidade e
Instituto Unificado Europeu do Brasil foi recentemente inaugurado
Um novo espaço ISAVE no Brasil
Inauguração contou com a presença de várias individualidades de Caruarú
Visita às instalações do IUNE - Brasil
conhecimento, com a proposta de formação interdisciplinar que permite que o profissional de uma área esteja preparado para cooperar com outras áreas, além de permitir que se per-ceba o utente de forma integral. “A nossa diferença está na construção de uma nova metodologia de ensino que promove a aprendizagem na união da teoria e da prática”, explicou Marcello Silveira, director executivo da instituição.
Nos primeiros cinco anos vão ser empregados 150 professo-res no IUNE – Brasil e a instituição criará parcerias com a edi-lidade de Caruarú com o objectivo de desenvolver trabalhos junto da comunidade.
O IUNE – Brasil, tal como o ISAVE, imbuído da mesma filosofia criativa e de rigor educativo e científico, quer ser um espaço aberto, de referência, criando mais-valias evidentes para a ci-dade de Caruarú.
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ISAVE
A abertura solene do I Congresso Internacional Escolar, subordinado à tríplice “Ambiente, Saúde e Educação”, está agendada para o auditório principal do ISAVE, que se associa, como principal parceiro, ao Agrupamento de Escolas de Lamaçães, de Braga, num evento que irá reunir especialistas do mundo inteiro, em representa-ção das mais variadas áreas do saber.
A iniciativa – que pretende ser uma plataforma de intercâm-bio de saberes e experiências – contará com a presença de um vasto leque de peritos, nacionais e estrangeiros, “num ambiente de informação e formação”, como referiu, em en-trevista, João Dantas, presidente do agrupamento.
O holandês Bert Metz, do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, instituição agraciada com o Prémio Nobel da Paz, em 2007, é uma das presenças fortes do con-gresso. O climatologista vem a Portugal falar sobre o fenó-
Congresso Internacional Escolar decorre de 8 a 10 de Maio, em Braga e Geraz do Minho
ISAVE associa-se a evento que reúne especialistas de todo o mundo
Dr. João Dantas e Dra. Ana Marques
meno e tentar responder se “Podemos ainda evitar danos ir-reversíveis?”.
Bert Metz é o palestrante com maior visibilidade, mas a ele irão juntar-se, também, outros grandes nomes da ciência, da investigação, da política e da cultura, como explicou Ana Marques, da comissão executiva: “A bolsa de participantes vale pelo seu conjunto e pela reunião de diferentes áreas do conhecimento. Dependerá, naturalmente, da área de interes-se de cada um”.
A importância dos intervenientes e o envolvimento das co-munidades educativas fazem com que a organização eleve, ao máximo, as expectativas. “A verdade é que uma pequena ideia ganhou dimensões que, nem nós, ao início, estávamos à espera. Vamos oferecer a Portugal um evento de grande qualidade, por isso estamos à espera de uma grande adesão. Já temos, inclusive, algumas inscrições de países longínquos ao nosso e a campanha publicitária propriamente dita ainda nem sequer começou…”, analisou Ana Marques.
O I Congresso Internacional Escolar, que vai acontecer de 8 a 10 de Maio de 2008, será desenvolvido em redor de dois pó-los, um em Geraz do Minho, no ISAVE, dedicado à articulação dos temas “Saúde e Educação”, e outro, em Braga, no Thea-tro Circo, sobre “Ambiente e Educação”. Os painéis e as con-ferências a decorrerem no instituto estão em fase de concre-tização.
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Os alunos de Análises Clínicas e Higiene Oral realizaram recentemente rastreios à população de Vieira do Minho com o objectivo de promover a saúde e o bem-estar jun-to das pessoas. Esta iniciativa integra-se no Projecto Incluir promovido pela Câmara Municipal de Vieira do Minho.
O Projecto Incluir do Programa Escolhas 2 Geração é um pro-jecto de intervenção comunitária destinado, principalmente, a crianças e jovens desfavorecidos e tem, entre outros propósi-tos, a promoção de actividades que visem a aquisição de com-petências e comportamentos saudáveis que promovam a in-clusão social, escolar e profissional deste público-alvo.
Neste sentido, e dada a relevância do papel da saúde, o ISAVE foi convidado a colaborar na dinamização de duas actividades, nomeadamente «A Corda Saudável» e «Bocas Brilhantes». Na «Corda Saudável», depois das crianças e jovens saltarem à cor-da, alunos e professores do ISAVE analisaram alguns indicado-res de saúde: mediram pulsações, ritmos cardíacos; a activida-de “Bocas Brilhantes” foi um espaço dedicado à informação sobre os cuidados a ter com a saúde e higiene oral.
Sempre perto da população, apoiando e colaborando em acti-vidades que contribuam para melhorar e informar as pessoas sobre cuidados fundamentais a ter com a saúde e bem-estar, o ISAVE continuará a inovar e a promover a saúde e o bem-es-tar das populações.
Projecto Incluir promove saúde e bem-estar junto das pessoas
Alunos fazem rastreios à população de Vieira do Minho
Alunos do ISAVE no Projecto Incluir
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Health Club ISAVEBody Combat, Step, Aeróbica, Hip Hop, Yoga, Body Balance, Body Pump, Body Attack, Localizada, Funky, Dança Moderna, Taekwondo, Defesa Pessoal, Kickboxing, Capoeira, Bicicleta, Tapetes, Remo, Passadeiras e Musculação.
Horário: Segunda a Sexta das 08 às 21 horas Sábado das 10 às 14 horas.Taxa de Inscrição: 5 eurosMensalidade: 15 euros
estamos à tua espera
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O ISAVE abriu uma segunda fase de candidaturas para a pós-gradu-ação em Gestão de Organizações Sociais e da Saúde. Das 28 vagas, restam oito que podem ser preenchidas até ao dia 01 de Fevereiro.
A pós-graduação iniciar-se-á no dia 08 de Fevereiro e terminará a 31 de Dezembro.
No dia 19 de Janeiro será realizada uma sessão de formação/divul-gação sobre a pós-graduação que decorrerá entre as 10h e as 12h, no anfiteatro 1. Consta desta formação/divulgação uma sessão so-bre a qualidade nas organizações sociais e da saúde e uma apresen-tação, para os incritos e interessados, sobre a pós-graduação.
Lançada recentemente, a Pós-Graduação destina-se a licenciados que pretendem a requalificação profissional ou que estão interessa-dos em prosseguir estudos nesta área.
Com duração de dois semestres, as aulas vão decorrer às sextas-feiras, entre as 17h30 e as 21h30 e aos sábados, das 9h30 às 13h.
O objectivo é dotar os participantes de conhecimentos e capacida-des para aplicar conceitos de gestão, que contribuam para a maximi-zação do valor que as organizações sociais e a saúde levam aos seus clientes, colaboradores, parceiros, comunidade e associados.
Do corpo docente destacam-se vários nomes reputados, como Isa-que Dias, Ricardo Valente, João Pedro Gonçalves, Filipe Monteiro e Joaquim Russinho.
O ISAVE lançou este curso ciente das necessidades de formação pós-graduada em determinados campos específicos para dar resposta aos inúmeros pedidos por parte de diferentes licenciados.
Os alunos têm agora à sua disposição um sistema interno de comunicação que vem simplificar a sua vida académica. Através da Intranet, os estudan-tes poderão ter acesso às notas e médias par-ciais, pedir todo o tipo de certificados, fazer re-quisições e ainda renovar a matrícula.
Com este sistema, os alunos poderão ainda ter acesso ao horário e eventuais alterações, bem como aos conteúdos de cada disciplina, disponi-bilizados pelos docentes.
Para que a Intranet passe a estar disponível, os alunos devem fazer uma validação na página do ISAVE, em www.isave.pt. Aí encontrarão um botão com o nome Intranet. Basta clicar e prosseguir com os passos que são indicados.
Pós-Graduação em Gestão de Organizações Sociais e da Saúde
Aberta segunda fase de candidaturas até 01 de Fevereiro
Intranet já está disponível
Validação deve ser efectuada em www.isave.pt
ISAVE
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“Abordagem multidisciplinar da mulher com Cancro da Mama” foi o tema da conferência organizada pelos alunos de Enfermagem com o apoio da Coordenação e do Gabinete de Comunicação.
Realizado no âmbito do Dia da Luta Contra o Cancro da Mama, este evento procurou, através de uma partilha de conhecimentos de dife-rentes matérias, cruzar experiências que passaram pela exposição de temáticas de docentes do ISAVE, bem como pela demonstração práti-ca das vivências diárias de quem lida com esta doença.
A conferência decorreu nas instalações do ISAVE e contou com a pre-sença de prelectores de distintas áreas da saúde. Alunos e docentes do ISAVE aderiram em grande número, além de alguns convidados e profissionais dos estabelecimentos de saúde da região.
Satisfeita com a realização desta iniciativa, a organização acredita que este tipo de eventos são uma mais-valia, permitindo uma partilha de saberes, experiências e reflexão em torno de temáticas actuais e pertinentes.
ISAVE debateu Cancro da Mama nas suas várias vertentes
Conferência permitiu cruzar experiências sobre Cancro da Mama
Magusto do ISAVE 2007
Caricatuna apresentou-se
aos novos alunos
Assinalar o arranque oficial da Caricatuna 2007/2008 foi o objectivo do Magusto realizado pela Associação de Estudantes, em parceria com a Tuna Masculina do ISAVE. A festa serviu para dar a conhecer, a toda a academia, os novos caloiros da Tuna e apresentar a Caricatuna aos novos alunos do ISAVE.
A adesão foi grande e a diversão uma constante. Foram cerca de 300 os alunos que marcaram pre-sença, entre muitos outros convidados, colabora-dores e docentes do Instituto.
Entre os vários convidados estiveram três tunas, no-meadamente a Tuna Masculina do IPCA (Barcelos), a Tuna Feminina da ESAD (Escola Superior de Artes e Design do Porto) e a Mariafontuna (Tuna Feminina do ISAVE).
O Magusto teve início pela 15 horas com jogos de Paintball. Seguiu-se o churrasco, às 20 horas, e as actuações das tunas até à 1h30 da manhã. A festa decorreu na Quinta de Matos do ISAVE e terminou na discoteca Swing Crash.
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FESTA DE NATAL
2007
Para festejar o Natal, o ISAVE convidou miúdos e graú-dos para um espectáculo cheio de cor e muita alegria. Peças de teatro, cânticos de Natal, muitos jogos e uma convidada especial encheram o dia e encantaram crian-ças e idosos do concelho da Póvoa de Lanhoso.
A ideia era proporcionar um dia diferente às crianças e idosos. Ainda o espectáculo não tinha começado e já havia programa para todos. Os mais novos coloriram os rostos e os mais velhos receberam massagens dos alunos de fisioterapia. O dia prome-tia...
A cortina abriu pela primeira vez com uma peça de teatro apre-sentada pelos meninos de Geraz do Minho. Aludindo aos bons sentimentos da época natalícia, os alunos do 7.º ano atiraram as pedras da maldade e distribuíram flores pelo público.
O espectáculo continuou com o jogo “Ninguém sabe mais que um estudante de radiologia!” que arrancou muitas gargalha-das do público. O jogo do 2.º ano de Radiologia juntou, em palco, elementos de vários cursos do ISAVE. Entre perguntas e respostas, a animação foi total.
O jogo “A viagem do Pai Natal”, organizado pelo 1.º ano de Fi-sioterapia, transformou o auditório numa consola gigante e as crianças puderam desfrutar in loco de uma viagem de esqui.
O auditório vestiu-se de preto e branco com os alunos de fisio-terapia. A pirâmide humana, a música e a coreografia trouxe-ram a paz interior típica da época e o espírito natalício sentiu-se mais uma vez.
E como não existe Natal sem música, muitos foram os cânticos que ecoaram no auditório. Para além das tradicionais melo-dias de Natal, ouviu-se “Stand By Me” de Ben E. King pelas vozes dos alunos de Terapêutica da Fala. A convidada especial foi Rita .... da Operação Triunfo. A mais recente estrela do ISA-VE cantou e encantou todos os presentes.
O momento mais esperado chegou. Com um sorriso de orelha a orelha, as crianças esperavam pela chamada e os presentes iam sendo distribuídos um a um.
No final da festa, o sentimento de felicidade era geral. Todos tiveram um Natal diferente!
Natal 2007 no ISAVE
Festa distribuiu sorrisos por miúdos e graúdos
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ALUNOS EM DESTAQUE
Nasceu com o ISAVE mas o arranque oficial aconteceu só a 21 de Abril de 2003 aquando do 1.º Encontro de Tunas Académicas (ETA), realizado na Póvoa de Lanho-so. A Caricatuna começou assim uma caminhada de su-cessos e já conquistou quase todos os prémios que ha-via para conquistar. O objectivo agora é chegar ao patamar das tunas elite.
Foi em 2002 que um grupo de amigos decidiu juntar-se e criar a Carica-tuna. Começou por ser uma tuna mista com 40 elementos e só mais tarde se transformou na Tuna Masculina do ISAVE. Agora são perto de 27 e alguns já nem são alunos do ISAVE mas continuam a fazer parte da “irmandade”, como lhe chama o tuno Miguel Ângelo.
E é, aliás, esse o motivo para o sucesso da Caricatuna. “Antes de perten-cermos à tuna, somos amigos e a camaradagem que existe entre nós é
Miguel Ângelo fala sobre a Tuna Masculina do ISAVE
Caricatuna quer chegar ao patamar das tunas elite
algo especial, que não dá para descrever”, conta. O espírito de equipa é notório e todos vestem a camisola sempre que é preciso.
Um desses momentos surge quando se prepara mais um Encontro de Tunas Académicas (ETA). Esta foi uma das primeiras iniciativas da Caricatuna, sendo actualmente um evento reconhecido a nível nacional. O ETA reúne todos os anos as mais conhecidas tunas do país e já vai na sua quinta edição.
Mas a Caricatuna não fica só pela Póvoa de Lanhoso. Tem partici-pado em concursos por todo o país e arrecadado vários prémios. Miguel Ângelo lembrou um dos concursos do COGITO, realizado em Braga, onde conquistaram o prémio “Tuna Revelação”. “Na al-tura, a história da Caricatuna era ainda muito recente e o facto de termos ganho a tunas ditas de outra divisão foi muito importante. Ganhamos um certo respeito”, explica.
Entre os vários prémios que conquistaram destacam-se o «Melhor instrumental» (2004), «Tuna Mais Tuna» (2004 e 2005), dois me-lhores «Estandartes» (2004) e a «Tuna Mais Original» (2004). “Só nos falta o «Melhor pandeireta»”, revela Miguel Ângelo.
Das várias experiências que tiveram, o Tuno destaca a viagem ao Brasil já que contribuiu para o aumento de qualidade da Tuna. “Foi uma grande escola, ensaiávamos todos os dias”, conta. A Carica-tuna actuou na televisão, nas prefeituras, na rádio e, às sextas, nas favelas. Foi dessa viagem que surgiu também a música “Tristeza”, uma das preferidas do grupo, que se juntou às originais “A Póvoa” e “O Hino”. A queima deste ano foi também, para Miguel Ângelo, uma das actuações mais marcantes da história da Tuna.
Na opinião de Miguel Ângelo, a Caricatuna distingue-se pelas suas músicas. “A ideia é cativar as pessoas e por isso não queremos músicas clássicas e cansativas”, explica. O tom cómico que dão às suas actuações é outros dos chamarizes da Tuna Masculina. “Fa-zemos teatro cómico com músicas à mistura”, conta Miguel Ânge-lo.
Caricatuna a actuar no Brasil
Miguel Ângelo, Tuno
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Surgiu de uma conversa de café há cerca de três anos. A ideia era retomar a Tuna Feminina do ISAVE que até então não tinha tido grande resultado. Com cerca de 20 mulheres surge a Mariafontuna e o Bai Tuna, um festi-val que junta todos os anos várias tunas femininas de todo o país.
“Uma das grandes dificuldades da Mariafontuna foi manter o grupo uni-do”, referiu Eulália Costa, magister. A diversidade de feitios e gostos deu “muito trabalho”. No entanto, e apesar da “enorme batalha” inicial, tudo se encaminhou e, passados dois meses, ganham o “Tuna Mais Tuna”, em Viana do Castelo. “Foi o nosso primeiro festival e ganhamos. Foi um dos momentos mais marcantes da nossa tuna”, recorda a magis-ter.
Depois deste festival outros foram surgindo. Eulália Costa destaca o segundo Bai Tuna “que correu muito bem” e, em inícios de Novembro deste ano, o concurso na Figueira da Foz onde arrecadaram mais um prémio “Tuna Mais Tuna”. Importantes foram também as participações que tiveram na televisão, nomeadamente no «Herman Sic» e no «Portu-gal Azul» da RTP. Além disso, têm participado em festas de aldeias, de natal e nas Janeiras.
Criado pela Tuna Feminina do ISAVE, o Bai Tuna já vai no terceiro ano e tem sido um sucesso. Neste festival, a Mariafontuna reúne várias tunas femini-nas na Póvoa de Lanhoso. “No ano passado, por exemplo, estiveram no ISAVE tunas da Figueira da Foz, Aveiro, Guarda e Coimbra”, explica.
“Viemos até à Póvoa” e “Noites Amenas” são algu-
Eulália Costa fala sobre a Tuna Feminina do ISAVE
Mariafontuna está mais forte do que nunca
mas das músicas originais da Tuna Feminina. No entanto, a mais marcante é a “Vida de Estudante”. “Quando cantamos esta músi-ca toda a gente dança e se diverte. Toda a gente se transforma”, conta Eulália Costa.
Para a magister, a Mariafontuna representa uma “luta constante”, mas também “alegria, diversão e amizade”. “Antes de mais somos um grupo de amigas e agora ninguém nos vai separar”, defende Eulália Costa. Pertencer à tuna é uma forma de integração acadé-mica. “Convivemos com outras tunas, outras pessoas, conhece-mos outros lugares”, conta.
Mas nada disto seria possível sem o apoio da direcção do ISAVE. “Para além do presidente nos ter oferecido o estandarte, a direc-ção tem-nos apoiado na realização do Bai Tuna e dispensado transporte para os vários festivais em que participamos”, revela Eulália Costa.
Um dos objectivos da Mariafontuna para este ano é aumentar o seu número de elementos. A magister incentivou as alunas do ISA-VE a comparecerem nos ensaios da tuna e a experimentarem. “Os ensaios são às segundas e quartas às 21h. Não há nada como ex-perimentarem. Apareçam”, apela, por fim.
Mariafontuna
Eulália Costa, Magister
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CONHECER A EQUIPA ISAVE
Responsáveis pela portaria do ISAVE desde o início, Vítor Silva e Pedro Ramos são os primeiros a dar a cara pela Instituição. Aos 40 anos, Vítor Silva confessa-se um adepto da playstation, passatempo que adora pra-ticar nos tempos livres.
A seu cargo tem a filtragem das pessoas que entram no ISAVE, direccio-nando alunos, docentes e colaboradores para os respectivos parques de estacionamento, bem como encaminhar todas as pessoas para os sítios pretendidos, Vítor Silva conta que gosta muito do trabalho que faz. “É um trabalho que me satisfaz pessoalmente porque adoro o convívio com os alunos, docentes e colaboradores”. Destaca, por isso, o bom relacio-namento com todas as pessoas com quem lida diariamente, acompa-nhando mesmo os alunos nos jantares de curso e nas festas académi-cas.
“O ISAVE representa muito. Foi uma oportunidade que me deram, pela qual estou grato, porque aprendi muito e continuo a aprender com esta Instituição”, finaliza Vítor Silva.
Igualmente encarregue pelo trabalho de portaria, controlando todas as
entradas e saídas de pessoas, Pedro Miguel Ramos recorda-se perfeita-mente do primeiro dia de trabalho no ISAVE. “Tinha 19 anos quando che-guei ao Instituto e a primeira pessoa com quem falei foi um aluno que também estava a acabar de chegar ao ISAVE. Tratou-me por senhor, o que na altura me tocou bastante, e dava-me 30 anos e eu só tinha 19. Ria-me, não me ria. Recordo-me como se fosse hoje. Foi muito engraça-do. Lembro-me sempre disto e, hoje, quando vejo essa pessoa rimo-nos os dois”.
Pedro acrescenta, ainda, “o ISAVE foi o meu primeiro emprego, a primei-ra instituição que me acolheu. Marcou-me e vai marcar-me para toda a vida. Foi aqui que comecei a trabalhar, a crescer, a tornar-me homem. Foi aqui que dei os primeiros passos a nível profissional, que conheci pessoas fantásticas que nunca vou esquecer”. Um merecido tributo e agradecimento prestado ao ISAVE nas palavras de Pedro, que não es-quece as grandes amizades que o Instituto lhe proporcionou. “Devo tudo isto à direcção do ISAVE, aos docentes, alunos e colaboradores”.
Pedro Ramos e Vítor Silva
“Somos os primeiros a dar a cara pela Instituição”
Pedro Miguel Sousa Ramos
Idade: 24 anos
Onde nasceu: Braga
Há quanto tempo está no ISAVE: desde 2002
O que mais gosta de fazer nos tempos livres: namorar, jogar computador, navegar na Internet, ir ao cinema, ler jornais desportivos.
Vítor Silva
Idade: 40 anos
Onde nasceu: Porto
Há quanto tempo está no ISAVE: desde 2002
O que mais gosta de fazer nos tempos livres: jogar na Playstation.
Pedro Ramos Vítor Silva
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Firmino Ferreira Barbosa
Idade: 58 anos
Onde nasceu: S. Miguel Caniçada, Vieira do Minho
Há quanto tempo está no ISAVE: desde 2002
O que mais gosta de fazer nos tempos livres: não tem muito tempo livre.
No ISAVE desde 2002, Firmino Barbosa faz a manutenção dos jardins da Instituição. Além de ser responsável por dar vida aos espaços verdes, também colabora noutras tarefas, de acordo com os conhecimentos que possui nas diferentes lides. A este propósito, acrescenta, “faço de tudo um pouco e estou disponível para colaborar em tudo, dentro das minhas possibilidades e conhecimentos.
Firmino Barbosa não esconde a satisfação que tem com o seu trabalho. “Gosto muito do que faço. Gostamos sempre quando estamos a trabalhar com pessoas com quem nos entendemos. Até ao momento, só tenho a dizer bem da administração, de todos os colegas, de toda a gente. Isto é,
praticamente, uma família e sentimo-nos bem aqui”, conta.
Tempo livre é coisa que não tem, já a preocupação em ver tudo bem cuidado e tratado é grande. Para este mestre da jardinagem e da bricolage, o ISAVE “representa muito”. E acrescenta: “é uma Instituição que, além de todos os postos de trabalho que criou na Póvoa de Lanhoso, é uma mais-valia em geral. Tem pano para mangas e caminho para andar”.
Em jeito de conclusão, o Sr. Firmino, como todos o conhecem, aproveitou para deixar uma mensagem aos alunos do ISAVE: “Portem-se bem no novo ano e que 2008 seja bom para todos”.
Firmino Ferreira Barbosa
“Portem-se bem no novo ano e que 2008 seja bom para todos”
José António Carneiro Ribeiro
Idade: 42 anos
Onde nasceu: Vieira do Minho
Há quanto tempo está no ISAVE: desde 2004
O que mais gosta de fazer nos tempos livres: não tem tempo livre.
À conversa com José Carneiro Ribeiro, segurança do ISAVE, ficamos a saber como é estar no Instituto sem os alunos, quando já não está ninguém, sem a vida que caracteriza o campus. “Ver o ISAVE à noite, sem ninguém, é uma solidão”, confessa.
Realçando o importante papel do Instituto no desenvolvimento da região, José Carneiro fala do trabalho que desempenha na Instituição.
Para este colaborador, o desporto é o que mais gosta de fazer. Cabe-lhe
a fundamental função de guardar a Quinta de Matos, “uma responsabilidade muito grande mas, ao mesmo tempo, um grande prazer”.
“Para mim, o ISAVE representa muito”. É assim, sem hesitações, que José António Carneiro responde à pergunta o que significa para si a Instituição ISAVE.
José António Carneiro Ribeiro
“Ver o ISAVE à noite, sem ninguém, é uma solidão”
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O ISAVE, pensado em 1999 e implementado em 2002, é uma Insti-tuição de Ensino Superior localizada na Póvoa de Lanhoso e que se orgulha de ser uma referência nacional e internacional na área da saúde. Em 2006, 01 de Setembro, o ISAVE deu mais um passo para a afirmação enquanto Instituto de Saúde. Mudou de instalações, si-tuando-se agora na Quinta de Matos, Geraz do Minho, Póvoa de La-nhoso. O novo ISAVE é o único estabelecimento de Ensino Superior inserido em espaço rural, numa quinta de 17 hectares e marca, de forma inovadora, uma região, o país.
A inovar na educação e na saúde, queremos que os laços criados no ISAVE se mantenham no percurso de cada um dos nossos alunos e sejam elos de ligação para a vida. Assim, para ir de encontro às ne-cessidades e desejos dos nossos antigos alunos, desenvolvemos o Gabinete do Antigo Aluno. Este Gabinete é criado com o intuito de aprofundar e prolongar a ligação entre ISAVE e antigos alunos. Desta forma, e a pensar nos alunos que se formaram como cidadãos no ISAVE, criamos um espaço que permite acompanhar e apoiar o per-curso de cada um na sua vida profissional e promover as iniciativas
NOVIDADE Novo projecto
ISAVE cria Gabinete do Antigo Aluno
DESPORTO
de interesse para a nossa comunidade estudantil, passada, presente e futura. Para o ISAVE é de extrema importância a realização pessoal e a formação contínua de quem escolheu o ISAVE para iniciar o seu percur-so. Pretendemos com este Gabinete estar próximo dos antigos alunos e trabalhar em função das suas ambições. Nesse sentido, este Gabinete irá trabalhar com as necessidades dos Antigos Alunos do ISAVE, divul-gando dados essenciais para o seu sucesso profissional. Terá também a preocupação de organizar eventos e parcerias de forma a trazer mais-valias para os seus Antigos Alunos, incentivando o convívio e as trocas de experiências profissionais.
As universidades não se avaliam pela quantidade de alunos que lançam no mercado de trabalho, mas pela qualidade dos seus alunos e pelo esforço e dedicação que colocam no acompanhamento quer dos que aqui estudam quer dos que terminaram o seu percurso académico. No ISAVE somos diferentes. Para além de termos um Gabinete de Emprego que, actualmente, coloca no mercado os nossos alunos e é uma referên-cia nacional e internacional, temos também o Gabinete do Antigo Aluno, que acompanha o percurso e cria iniciativas para os nossos licencia-dos.
Encontro contou com as equipas senior e escalões de formação
Academia Desportiva promoveu Jantar de Natal 2007
A Academia Desportiva do ISAVE realizou um jantar de natal para as equipas senior e escalões de for-mação, no Colégio 7 Fontes, em Braga.
O encontro contou com a presença de atletas, téc-nicos, dirigentes e direcção da Academia.
Com apenas um ano e meio de existência, esta academia conta com um número bastante alarga-do de equipas e atletas, tendo mesmo já vários jo-gadores nas respectivas selecções.
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ISAVE nas escolas da Póvoa de Lanhoso
Atletas do ISAVE organizamactividades desportivas nas escolasA Academia Desportiva ISAVE, em colaboração com o Agrupamen-to de Escolas Gonçalo Sampaio, da Póvoa de Lanhoso, organizou um conjunto de actividades desportivas para os alunos do 1º ciclo do Ensino Básico.
Participaram nos dois dias de actividades mais de 300 alunos, num ambiente de grande alegria e que contou ainda com a pre-sença de vários atletas da equipa sénior do ISAVE que disputa a Liga Portuguesa de Andebol e todos os treinadores da formação.
O momento foi elogiado pelos responsáveis presentes das duas instituições estando já agendadas novas iniciativas.
Jogos decorreram em clima de festa
Equipa de Minis estreiam-se nos torneios de AndebolFoi num ambiente de alegria e bastante emoção que a equipa de Minis da Academia Desportiva do ISAVE se estreou nos torneios de Andebol da AAB.
Com a presença significativa dos pais, o apoio dos seus treinado-res, Pedro Ferreira e Vitor Bastos e do Coordenador da formação da Academia, Vasco Araújo, os jogos decorreram num clima de festa.
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OPINIÃO
Para o funcionamento de qualquer máquina é necessá-rio que a sua estrutura e sistema estejam íntegros para que o mecanismo funcional se estabeleça harmoniosa-mente; da mesma forma é o ser humano, composto por diversos sistemas que desencadeiam funções.
Como a cabeça tem como alicerce o pescoço, as estru-turas pertencentes à face, como os órgãos da fala, pre-cisam que o eixo craniomandibulocervical, de acordo com o esquema de Brodie, configurem as suas activida-des mantendo uma postura estática e dinâmica ade-quadas. A região oro-facial desempenha funções im-prescindíveis, como a respiração e a deglutição; e para manter o funcionamento destas é preciso integrar fun-ções essenciais como mastigação e fala, pois são nas mesmas que o desenvolvimento ósseo, dentário e mus-cular se estabelece.
Qualquer agente de agressão, má formação, sequelas cirúrgicas ou até mesmo hábitos orais persistentes, po-dem alterar as funções do sistema oro-facial. Muitas são as causas de interferência, como acidentes de via-ção com altos índices de fracturas faciais com compro-metimento não apenas de traumatismo ósseo mas tam-bém muscular e de alguns nervos como o facial e o trigêmeo, impedindo a acção mandibular e da língua, estruturas essenciais para as funções da região oro-fa-cial. Outros casos de interferência seriam as fendas la-biopalatinas, que se caracterizam como uma falta de fusão dos processos embrionários que não se comple-tam originando a perda do fechar anterior da face, fen-das labiais, ou deixando a cavidade oral com contacto directo com a região nasal, fendas palatais. Muitas ve-zes essas fendas vêm associadas, o que dificulta ainda mais a actividade funcional. Durante a alimentação, a criança com esses tipos de fendas tem dificuldade na sucção, podendo gerar quadros de desnutrição e de as-pirações do alimento para o pulmão, desenvolvendo pneumonias que comprometem a vida da criança, a fala fica ininteligível, pois o ar escapa para o nariz e os órgãos da fala não conseguem actuar correctamente. Importante salientar que os órgãos da fala são as mes-mas estruturas para a acção de todas as funções do sistema oro-facial, isso significa que é preciso que to-dos esses órgãos estejam a funcionar bem em todas as funções, caso contrário a funcionalidade é perdida, pois o sistema muscular age incorrectamente. A integri-
dade das estruturas oro-faciais é tão importante que o
mau posicionamento dentário pode gerar inadequação
muscular e funcional, como o contrário também pode
acontecer. O vedamento labial exerce uma pressão na
musculatura do orbicular da boca, e essa pressão é
quem mantém o posicionamento dos dentes anteriores;
as bochechas tem a acção dos músculos bucinadores e
a sua acção tónica muscular gera uma pressão que
mantém o posicionamento dos dentes posteriores, jun-
tamente com a acção da língua; esse dado viabiliza a
importância da actividade muscular mantida pela fun-
ção para configurar um adequado posicionamento den-
tário.
A terapêutica da fala implementa a possibilidade de
manutenção das actividades funcionais adequadas da
região oro-facial. O terapeuta irá reeducar o sistema
oro-facial para que as estruturas musculares e as fun-
ções como respiração, sucção, mastigação, deglutição
e fala estejam a desempenhar as suas actividades har-
moniosamente. A pós-graduação nesta especialidade é
essencial para a terapêutica da fala, visto que imple-
menta a vertente do sistema motor sendo configurado
para agir durante as funções oro-faciais, principalmen-
te a fala, pois esta requer o movimento motor mais refi-
nado e é quem exige maior desempenho do córtex cere-
bral. Por isso, casos onde existem a perda dessas
funções oro-faciais, por motivos neurológicos ou mecâ-
nicos, necessitam do resgate da função motora e nervo-
sa através de estímulos sensórios e motores oro-faciais,
devolvendo ao doente a possibilidade de reintegração e
qualidade de vida. A motricidade oro-facial, como es-
pecialidade da terapêutica da fala, contribui para o de-
senvolvimento de um país, pois reduz implicações gera-
das pelos agravantes mencionados, como reduz os
custos do doente para o estado e viabiliza um novo sítio
de actuação que dá prioridade às estruturas da fala
como suporte para integração do sistema oro-facial.
Janieny Vieira
Fonoaudióloga; mestranda em Ciências da
Saúde pela Universidade Federal do Maranhão
(UFMA); especialista em Motricidade Oral
(Distúrbios Miofuncionais Orais) pela Universi-
dade Federal de Pernambuco (UFPE); docente
do Centro Unificado do Maranhão (UNICEU-
MA); Docente do curso de pós-graduação em
Motricidade Oro-Facial do ISAVE, Instituto Su-
perior de Saúde do Alto Ave.
Motricidade Oro-Facial fundamental na Terapêutica da Fala
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Alunos do 4.º ano de Enfermagem agradecem patrocínios
Viagem de Finalistas já é uma realidade
O 4º ano da Licenciatura em Enfermagem agradece aos seguintes patrocinadores que tornam possível a Viagem de Finalistas que se realizará de 7 a 14 de Abril de 2008.
ALUNOS
21 e 25 a 29 | Fevereiro | 2008 Roadshow
21 de Fevereiro: Escola Secundária Carlos Amarante, Braga
25 a 29 de Fevereiro: Escola Secundária de Monserrate, Viana do Castelo
Óptica 1
Escritório Actual
Ourivesaria "Ágatha Jóias"
A Arte de Cuidar
Talho Popular
Prontinho Take Away
Casa Fernando
Veloso Car
Celeste (funcionários)
José Vaz Advogado
Vet Lanhoso
Particular (Rua)
Particular
Perfumaria Cupido
Loja Zezinha
Casa Ribeiro
Avô Paulo (Fatos)
Padaria Pedralva
Padaria Fatinha
Sapataria Marinho
Contratempos
Café Doce Póvoa
Snack Bar Sousa
Supermercado da Feira
Casa Mordica
Talho Avenida
Andiescape
Costa Cabeleireiro
Particular
Babeti's
Talho Benfica
Os Traquinas
Fátima Rodrigues Sapataria
Ribel
Sapataria Morais
M Fashion
MH Modas
Audácia
Bazar das Novidades
Armando Sapataria
Lavandaria 3 Marias
Loja de Peças
Supermercado (Galp)
Incognit
Café Licinha
Padaria Povoense
Lavandaria da Póvoa
Átomo Electrodomésticos
Caça e Pesca
Casa Amparo
Paula Sousa
Particular
Ginásio Celeste
Cine Forum
Café Primavera
Pastelaria Mª da Fonte
Jantar do LAPA
Pneus
AGENDA ISAVE
Visita de alunos da Escola Secundária Sá de Miranda ao ISAVE31 | Janeiro | 2008
Tertúlias
Fevereiro: “Desenvolvimento Social: Nova Economia, Emprego e Educação” – Convidado: Prof. João César das Neves
Março: “Em que valores queremos que se baseie a nossa sociedade?” – Convidado: Frei Bento Domingues
Fevereiro e Março | 2008
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AGENDA
20 | Fevereiro| 2008 II Jornadas sobre Intoxicações “Avaliação do Risco no Uso Continuado de Fármacos”
Local: Auditório Sede da Universidade Fernando Pessoa
Descrição: As II Jornadas pretendem ser um espaço privilegiado para os profissionais de Saúde apresentarem e debaterem os riscos e os benefícios associados ao uso continuado de fármacos. É ainda objectivo destas Jornadas contribuir para clarificar, relembrar ou sedimentar os conhecimentos dos vários profissionais e estudantes de graduação desta área de modo a prevenir ou, pelo menos, minorar os efeitos secundários naqueles que necessitam deste tipo de medicação.
15 a 19 | Março | 2008 XXIV Jogos Médicos Nacionais
Local: Portimão
Informações: www.jogosmedicos.com.
02 e 04 | Fevereiro | 2008 1º Congresso Internacional em Estudos da Criança
Local: Universidade do Minho, em Braga
Descrição: “Infâncias Possíveis, Mundos Reais» é o tema do 1º Congresso Internacional em Estudos da Criança. O evento, promovido pelo Instituto de Estudos da Criança (IEC) da escola da Universidade do Minho, visa reunir profissionais que trabalham com crianças, investigadores e outros interessados nas questões relativas à infância para debater o estado actual do conhecimento sobre a condição de ser criança.
30 | Janeiro a 02 | Fevereiro | 2008
7º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde
Local: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação-Universidade do Porto
Organização: Sociedade Portguesa de Psicologia da Saúde
Descrição: O tema do congresso, tal como foi definido pela comissão organizadora e direcção da SPPS, é “Intervenção em Psicologia e Saúde”.
Informações e Inscrições: www.sp-ps.com.
25 e 26 | Janeiro | 2008 VI Seminário da Secção de Pediatria do Desenvolvimento da SPP
Local: Auditório da Casa do Farol, no Porto
Descrição: A Secção de Pediatria do Desenvolvimento da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) organiza, dias 25 e 26 de Janeiro de 2008, no Auditório da Casa do Farol, no Porto, o seu VI Seminário.
A iniciativa, coordenada por Fátima Bessa, conta com os apoios da ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, GlaxoSmithKline e Janssen-Cilag, sendo dirigida a todos os profissionais ligados ao desenvolvimento infantil, em especial: Pediatras, Neuropediatras, Pedopsiquiatras, Fisiatras, Clínicos Gerais, Enfermeiros, Psicólogos, Terapeutas da Fala, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Psicomotricistas, Professores, Educadores, Técnicos de Serviço Social e Pais.
18 | Janeiro | 2008 Novas Realidades...Novos Comportamentos
Local: Anfiteatro Azul da Universidade do Algarve, no Campus de Gambelas
Organização: Associação dos Amigos da Pediatria do Hospital de Faro
Descrição: “Novas Realidades…Novos Comportamentos” é o título do colóquio a realizar pela Associação dos Amigos da Pediatria do Hospital de Faro no próximo dia 18 de Janeiro, no Anfiteatro Azul da Universidade do Algarve, no Campus de Gambelas.
O evento, que tem como objectivos dar a conhecer o trabalho da Associação e proporcionar a reflexão e o esclarecimento sobre temáticas ligadas ao mundo da pediatria e da família, abordará os temas: O adolescente e a noite; O Sono; A criança e a Família e A criança e a Internet.
Informações: Secretariado do Serviço de Pediatria, através dos seguintes contactos: Telefone: 289 001 922 e E-mail: [email protected].
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SITES úteis ... PUBLICAÇÕES úteis ...
Fundamentos de Enfermagem + Guia de Estu-do: Conceitos e Procedimentos
de Patricia A. Potter
Lusodidacta
A obra FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM foi feita a pensar especialmente em si. Como estudante que é, sabemos que anda sempre ocupado: tem muito que fazer e muito para aprender.
Achamos que precisava de um livro que o ajudasse a entender os conceitos e as competências sobre os quais vai ser posto à prova - tanto nas aulas como na prática. Um livro que tratasse apenas informação essencial e não estivesse repleto de “curiosidades” acessórias.
Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicas: Manual de Farmacologia e Farmacoterapia
de S. Guimarães
Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmaco-lógicas é um livro que aborda o medicamento nas suas numerosas facetas, na sua prescrição e aplicação.
Esta obra, agora na 5.ª edição, foi actualizada para assim reflectir o pensamento e a doutrina da Farma-cologia e da Terapêutica dos nossos dias.
Esta área está em permanente mutação não só dos medicamentos mais apropriados para tratar as diferentes patologias, como dos conceitos em que se fundamentam os esquemas terapêuticos mais aconselháveis.
Um manual que constitui uma referência para estudantes, médicos, farmacêuticos e outros profissionais do sector da saúde.
Cidade Médica Virtual:
www.cmv.pt
A Cidade Médica Virtual é um portal especializado em Saúde e Medicina. Os profissionais de saúde têm acesso, mediante um registo, a informação especia-lizada sobre Medicina, novidades em matéria de investigação, assim como a dados sobre publica-ções, congressos e associações médicas.
Farmácia.com.pt:
www.farmacia.com.pt
O Farmacia.com.pt é um site para profissionais do sector e muito mais. É um recurso fundamental para toda a sociedade e principalmente para os pacien-tes, ou familiares, que procuram conhecer de perto a sua doença e os tratamentos.
Manual Merk:
www.manualmerck.net
O “Manual Merck. Saúde para a família” representa a consecução de um objectivo editorial importante: facilitar pela primeira vez a todos os leitores a compreensão plena destas matérias. Este documen-to está por isso disponível online para profissionais e público em geral.
Profala:
www.profala.com
Artigos, links, materiais e muito mais para os profis-sionais das áreas da Terapia da Fala e Ocupacional, Fisioterapia, Psicologia, Musicoterapia e demais áreas da saúde.
Director: Eduardo de Melo Peixoto | Director Adjunto: Rui Castelar
Subdirector: Prazeres de Morais | Editor: Eugénio Pinto
Redacção e Produção: LK Comunicação | Propriedade: ISAVE - Instituto Superior de Saúde do Alto Ave
Impressão: LK Comunicação | Tiragem: 2000 exemplares
Registo ICS: 124889 | Periodicidade: Trimestral
FICHA TÉCNICA
jorn
al IS
AVE
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MAGUSTO 2007
FESTA DE NATAL 2007