12
Informativo do Colégio Santa Marcelina Ano VII - Nº 19 - Junho de 2012 Aconteceu no Santa 6 e 7 PÁGINAS O amuleto do fantasma 8 PÁGINA Água e segurança alimentar 5 PÁGINA O fim e a vida 9 PÁGINA Santa Marcelina em notícias

Jornal Junho 2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Santa Marcelina em Notícias

Citation preview

Page 1: Jornal Junho 2012

Informativo do Colégio Santa MarcelinaAno VII - Nº 19 - Junho de 2012

Aconteceu no Santa

6 e 7p á g i n a S

O amuleto do fantasma

8p á g i n a

Água e segurança alimentar

5p á g i n a

O fim e a vida

9p á g i n a

Santa Marcelinaem notícias

Page 2: Jornal Junho 2012

R E F L E X Õ E S

EXpEDiEnTE – SanTa MaRCELina EM nOTÍCiaS – anO 7, nº 19Diretora Pedagógica: Irmã Roseli Teresinha Hart – Diretora Administrativa: Irmã Marinez Rossato – Editora e Revisora: Ilmar Maria Aparecida dos Santos Coelho – Revisor final: Igor Freitas de Queiroz – Tiragem trimestral: 2000 exemplares – Endereço: Alameda das Falcatas, 505, São Luiz, Pam-pulha, CEP 31275-070 – Belo Horizonte / MG. Fone: (31) 34414988 – Fax (31) 34974189 – Homepage: www.colegiosantamarcelina.com.br - Arte, Impressão e Fotolito: Lanna Projetos Gráficos Ltda. E-mail para contribuições: [email protected]

Foi com esse questionamento que, neste ano, iniciamos as nossas atividades de Ensino Religioso. Enquanto proposta de trabalho, a Campanha da Fraternidade nos convida a uma reflexão crítica sobre o tema “Fraternidade e Saúde pública”, levando-nos a atitudes éticas e solidárias para “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8). a Campanha da Fraternidade é um assunto de grande impor-tância e que convida igrejas, comunidades, grupos popula-res, movimentos sociais e demais instituições a “Ver, Julgar e agir” – de forma coerente e concreta – temas que envol-vam a questão da saúde em uma sociedade marcada pelo descaso, pelo desrespeito, pelo abandono e pelo descuido com a vida humana. na escola, o mais importante é vincular a saúde com a educação. afinal, quando defendemos valores fundamentais à vida e ao exercício da cidadania, percebemos a necessidade de estudar, discutir e propor alternativas que atinjam de forma positiva o seio da sociedade.

Devemos sempre conversar sobre a saúde, porque a morte não ocorre no final de nossa caminhada na Terra. Ela tem início no primeiro momento de vida e, a partir desse ponto crucial, começamos a morrer lentamente. Então, diante da doença que causa a dor e leva à morte, é necessário reconhecer que a saúde não é somente um estado de inexistência de doenças, mas é a maneira como nosso corpo e nossa mente lidam com as diversas “invasões bárbaras” ou situações cotidianas e inesperadas, sejam elas saudáveis ou nocivas à nossa vida.

nesse sentido, os fatores que prejudicam nossa saúde podem ser evitados. Eles resultam da alimentação, da higiene, do ambiente que organizamos, da água que bebemos, do ar que respiramos e das relações humanas que estabelecemos, sejam elas afetivas, profissionais, sociais ou culturais. Todos esses cuidados nos tornam seres humanos amadurecidos ao ponto de reconhecer e acolher a vida em sua delicadeza e finitude.

além dos valores éticos percebidos na esfera do religioso, a cidadania se torna, nesse contexto, o principal objeto de estudo para compreendermos as dimensões física, social, econômica e política que perpassa a saúde. afinal, todos nós desejamos uma vida saudável, não apenas no campo pessoal e social, mas na dimensão humanizada e transcendental de nossa condição humana.

Diante de nossas reflexões e questionamentos, é relevante reconhecer nossa inserção no mundo, pois estamos entrelaçados na grande teia que nos liga e religa com o outro, com o universo e com o Criador. por isso, a saúde pode ser vista como a constante experiência íntima com nós mesmos, com a sociedade e com Deus.

Hoje, cada vez mais numerosas são as mudanças que transformam a vida corporal e mental. Com elas, vêm juntas as doenças. De forma geral, as desenfreadas regras de dietas, os padrões de beleza, o alcoolismo, as drogas, o tabagismo e a péssima alimentação se tornam forças ameaçadoras ao organismo humano na medida em que adoecem o corpo e retiram sua vital energia.

Religiosos ou não, todos necessitamos de bons relacionamentos, alimentação saudável e atividades que estimulem nosso corpo e alma. Então, não devemos proceder como “ho-mens bombas” que destroem jardins acreditando que estão plantando flores, como cegos imortais que não vislumbram a sacralidade da condição humana. além da consciência po-lítica e social do sistema de saúde que nos acolhe nos momentos de dor, é necessário que todos tenham a sensibilidade de reconhecer que a vida é uma dádiva do Criador que nos conduz a gestos de gratidão, doação, presença, carinho e cuidado. independente de nossa crença religiosa, o bem comum é um valor universal e deve ser reconhecido e defendido por todos.

EDITORIALVAMOS CONVERSAR SOBRE A SAÚDE?

Fábio Adriano de Queiroz - Professor de Ensino Religioso

a campanha da fraternidade é um evento anual organizado pela Conferência nacional dos Bispos do Brasil (CnBB). a exem-plo das últimas campanhas, esse evento começou na quarta-feira de cinzas e se estendeu por toda a quaresma. Este ano, o lema da campanha foi o versículo 8 do capítulo 38 do livro de Eclesi-ástico: "Que a saúde se difunda sobre a terra!". as metas dessa

campanha foram:• sensibilizar a todos sobre a promoção da saúde e práticas de vida saudável;• debater sobre o acesso à assistência de saúde pública e refletir sobre os cuidados com a saúde;• ajudar quem está doente e melhorar o siste-ma público de saúde, o SUS.

no Brasil, existe o Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, um sistema público de saúde. através dele, todos os brasileiros têm direito ao atendimento médico, desde os cuidados pre-ventivos até os cuidados necessários em caso de doença. infelizmente, o SUS nem sempre tem um atendimento adequado, mas não tem. pessoas chegam a morrer nas filas esperando atendimento.

para divulgar a Campanha da Fraternida-de, foi utilizado o cartaz ao lado.

a imagem mostra como poderia ser hoje o encontro do Bom Samaritano com o do-ente que necessita de cuidado, como cita

Lucas, capítulo 10-versículos 29 a 37.Toda campanha tem também uma oração e a deste ano foi a

seguinte:

Senhor Deus de amor,pai de bondade,

nós vos louvamos e agradecemospelo dom da vida,

pelo amor com que cuidais de toda a criação.

Vosso Filho Jesus Cristo,em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos

e de todos os sofredores,sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.

Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.guiai a vossa igreja, para que ela, pela conversão

se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo,e que a saúde se difunda sobre a terra.

amém.

O atendimento do SUS aos brasileiros ainda é muito precário. a maioria dos que podem pagar utiliza planos de saúde privados, como nós da comunidade escolar do colégio Santa Marcelina. En-tretanto, se podemos pagar um plano de saúde, devemos pensar em quem necessita de um bom atendimento e, infelizmente, não possui.

por isso devemos participar dando muito valor a essa cam-panha.

CAMPANHA DA FRATERNIDADEJoão Vítor Fortes - 6º Ano A - EFII

Page 3: Jornal Junho 2012

R E F L E X Õ E S

3

Se eu aprender inglês, es-panhol, alemão ou qualquer ou-tro idioma, mas não souber me comunicar com as pessoas, de nada vale tanto conhecimento.

Se tiver a maior nota no Enem, for aprovado no vesti-bular; se concluir com brilho a Universidade, for diplomado e frequentar cursos e mais cursos de aperfeiçoamento, pós-gra-duação, mestrado e doutorado, mas viver distante dos problemas do povo, tanto conhecimento acumulado não passará de inútil erudição.

Se moro numa grande cidade, frequento shoppings e outros pontos da moda, mas des-conheço ou sou indiferente ao sofrimento dos que moram na periferia ou pelas ruas...

Se, nas férias, a única coisa que me importa são projetos e programas de viagens fantásti-cas, dentro e fora do país, sem considerar a re-alidade dos que não podem nem mesmo sonhar, não sou um cristão verdadeiro.

Se passo meus fins de semana em festas, barzinhos e outros programas com minha tur-ma, gastando, às vezes, numa noite, o equiva-lente ao salário de um trabalhador...

Se aproveito a vida sem ver a fome, o de-semprego, o analfabetismo e a falta de recur-sos dos que estão tão próximos a mim. Se não escuto o grito abafado que vem do menino de rua, do mendigo, do catador de papel, do apo-sentado e dos carentes nas filas do SUS, nas en-fermarias dos hospitais, nas periferias da vida, eu não posso me considerar irmão de ninguém.

Se moro numa casa ou apartamento espa-çoso e confortável, se estudo no melhor colé-gio, se uso a roupa e o tênis mais transados, mas não percebo que, também por causa da minha omissão, existem os que dormem sob marquises e viadutos, os que andam de pé no chão, os que se cobrem com trapos sujos; sou apenas um belo manequim, vazio e colorido, nas vitrines da vida...

Desculpem se pareço duro e radical, mas o cristão não pode fugir aos desafios do seu tem-po. não fica de braços cruzados, de boca fecha-da e cabeça vazia, com o coração anestesiado e insensível a tudo que o rodeia.

não engole a injustiça, não acha “normal” que haja desigualdades tão gritantes e absur-das no nosso mundo. O cristão tem no peito e nas mãos um amor capaz de se indignar, mas que “não perde a ternura jamais”.

O cristão não prega ódio. não há lugar para ódio no coração de um cristão. Ele não se de-sespera nem desanima diante das dificuldades e fracassos, pois sabe que, para sustentá-lo, existem a Fé, a Esperança e o amor. E é com

o amor, a única arma verdadei-ramente revolucionária, pois muda as coisas em profundi-dade, que o cristão vai à luta para construir um mundo mais justo e fraterno, tal como Deus sonhou desde sempre.

O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade...

O amor tudo desculpa... Sem anotar nada “no caderni-

nho” para cobrar depois...O amor tudo crê...O amor tudo espera...O amor tudo suporta... porque sabe que o

insuportável mesmo é viver sem amor.O amor jamais passará... pois o que É não

passa. O tempo do amor é Sempre!Um dia, o que não É, vai encontrar seu ter-

mo; profecias, conhecimento, a ciência da qual nos orgulhamos tanto, tudo desaparecerá. Mas, em nós, há, plantada, uma semente de eterni-dade.

Quem plantou foi o amor. E só o amor é capaz de preencher todos os espaços, superar todos os limites, abrir todas as possibilidades.

Em nós mora o amor, o desejo de amar, pois nós somos imagem e semelhança do amor que nos criou.

Quando tudo se perder nas brumas do tem-po e da História, permanecerão a Fé, a Espe-rança e o amor.

Mas o que pode mudar tudo, a começar do meu coração, é o amor.

E o amor é a partilha do Ser e do Ter.

Carta de Paulo aos cristãos do Século XXI Eduardo Machado - Educador e Escritor

O Brasil apresenta uma das mais altas cargas tributárias do mundo, o que deveria garantir saúde universal e decente, mas isso não acontece. O grande desafio do governo brasileiro é aprimorar o sistema de saúde pública.

no início de março de 2012, foi divulgada pelo Ministério da Saúde uma avaliação quantificada de zero a dez sobre o desempenho do Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil apresentou o resultado de 5,47, o que confirma a necessidade de melhorias na área de saúde. O número de queixas em rela-ção à qualidade do atendimento e à espera por cirurgias eletivas é alarman-te. além disso, percebe-se a centralização de postos de saúde, hospitais e atendimento especializado, geralmente, nas grandes capitais, o que dificulta a promoção da saúde e prevenção de doenças para parte significativa da população brasileira.

não se pode, porém, omitir os avanços no sistema público de saúde do Brasil, afinal, somente na última década, o número de transplantes aumentou em 124% e as campanhas de vacinação e prevenção do governo atingiram patamares bastante satisfatórios.

O problema reside, então, na gestão pública, uma vez que melhorias fo-ram percebidas e os recursos, em tese, estão disponíveis.

Sendo assim, a continuidade e aprimoramento das campanhas preven-tivas e das campanhas de vacinação devem acontecer acompanhados por

uma maior fiscalização da distribuição dos investimentos na área da saúde pública e em hospitais de diferentes regiões, além das capitais e centros ur-banos. Fiscalizar a distribuição de medicamentos e melhorar os salários dos profissionais que trabalham nos hospitais públicos e postos de saúde são possíveis soluções para esse problema. Logo, haverá maior desenvolvimento desse setor público no Brasil, garantindo à população o direito à saúde de qualidade.

CURANDO O BRASILBianca Vilhena – 3ª Série A - EM

Page 4: Jornal Junho 2012

4

P R O J E T O S

Os alunos do 2º ano iniciaram o estudo de geografia e ciências investigando os ambien-tes da nossa escola. Essa investigação serviu como ponto de partida para compreenderem a relação entre o ser humano e o meio em que vive: objeto de estudo de geografia e de ci-ências.

A partir dessa investigação, foi possível a percepção dos alunos em relação aos ele-mentos que existem em diferentes ambientes.

O grande desafio proposto aos alunos foi refletir se é possível existir uma paisagem modificada pelo ser humano com elementos naturais e também se é possível encontrar uma paisagem natural com poucos elementos culturais.

Esse projeto continuará no decorrer do ano por meio de investigação, criação de hi-póteses e confirmação ou não das mesmas. Como parte desse processo, muitas ideias são elaboradas para que, no futuro, nossos alunos sejam adultos que viverão em harmonia com a natureza.

CONHECENDO DIFERENTES ESPAÇOSEquipe do 2º Ano do Ensino Fundamental I

Trabalhamos com os 7os anos uma atividade que recebeu o nome de “Eu, o outro e a natureza”. inicia-mos com o canto “Eu preciso de você” e os alunos se comunicaram por meio da música.

após a descontração, eles receberam uma folha em branco, iniciaram um desenho e passaram-na para o colega ao ouvir a batida de uma nota musical. Enquan-to o aluno passava sua folha com o desenho iniciado, recebia de um colega outra folha com o desenho por terminar. no final, a folha era devolvida ao seu dono.

Vários desenhos interessantes foram apresenta-dos e, dentre muitos, destacaram-se o do aluno João de paula gonçalves Freire, do 7ºC e da aluna Carolina Ribeiro Boaventura, do 7ºa. Eles receberam o título de “a natureza e o Homem” e "O planeta paz", o que foi ao encontro da letra da música cantada no início da atividade a qual abordava a necessidade de o homem se integrar à natureza para viver com saúde a vida que Deus oferece.

Os alunos do Colégio Santa Marcelina podem participar da preparação para a primeira Eucaristia. Este ano, o trabalho já teve início.

no dia 28 de fevereiro, houve a entrega de livros da primeira Eucaristia na capela do colégio, com as turmas dos 5os anos a, B e C.

Essa entrega aconteceu às 20 horas, com a presença dos pais dos alunos, das irmãs Marcelinas e do padre gleición.

a cerimônia começou com canções religiosas e, depois, houve uma celebração. no meio da celebração, o padre gleición anunciou a entrega dos livros que foi realizada pela irmã ignez. no altar, ela chamou os alunos e seus pais para receberem-nos.

A partir dessa investigação foi possível a

percepção dos alunos em relação

aos elementos que existem

em diferentes ambientes.

Entrega de livros da 1ª EucaristiaAugusto Crosara Vieira - 5ª Ano C - EFI

EU, O OUTRO E A NATUREZAProfessora Dea Lúcia Dayrell

A Natureza e o HomemJoão de Paula Gonçalves Freire - 7ºC - EFII

Planeta em pazCarolina Ribeiro Boaventura - 7ºA - EFII

Page 5: Jornal Junho 2012

5

P R O J E T O S

Nessa perspectiva, ao fazermos nossas escolhas diárias de cardápio, precisamos repensar e optar por consumir alimentos que utilizem menor quantidade água em sua produção e preparo, contribuindo para a sustentabilidade no planeta.

Água e Segurança AlimentarProfessora Rita Diniz

O TRAÇO QUE VOCÊ FAZ DEPENDE DE VOCÊLaura Detoni Baêta de Melo Cançado - 7º Ano B - EFII

a vida é como um traço. Você pode até errar, mas pense: uma borracha nunca é suficientemente boa para apagar completamente seu erro, como a palavra que, por mais bonita que seja, nunca é perfeita para apagar completamente um ressentimento deixado no próximo, seja ele em um amigo, um parente ou qualquer outra pessoa.

Às vezes, quando nós erramos, precisamos de uma borracha amiga: o perdão. Ela é muito importante e nós vamos aprendendo ao longo da vida a dizer essa palavra e a não guardar ódio dentro do coração. Caso contrário, nosso traço sempre será torto, pois, mesmo que utilizemos a régua, ela se quebrará, porque acumular ódio é a pior coisa que existe.

a família sempre nos empresta essa borracha, a borracha do perdão. para ser da família, a pessoa não precisa ter o mesmo sangue correndo nas veias, mas, sim, uma amizade verdadeira, pois podemos ser mais unidos a um amigo do que a um parente. Então, esse seu amigo, para você, talvez seja um irmão que sempre está ao seu lado.

Um amigo pode ter uma opinião e você outra, mas, se a amizade for verdadeira, ela continuará.nós aprendemos com os erros, apesar de eles continuarem lá. por isso, temos que tomar cuidado com nossas ações.

no dia 22 de março, data em que mundialmente se comemora o Dia da água, o secretário-geral da Organiza-ção Mundial das nações Unidas, Ban Ki-moon, sustentou que a alimenta-ção da crescente população global e a garantia da segurança alimentar e nutricional de todos dependerão do aumento da produção de alimentos; esta, por sua vez, está diretamente relacionada à utilização sustentável da água, recurso finito e essencial para a agricultura.

alguns cultivos requerem grandes quantidades de água para serem rea-lizados. para se produzir um quilo do açúcar de cana, são necessários cerca de 210 litros de água, enquanto que um quilo de arroz integral precisa de 1670 litros de água para ser produ-zido. São necessários 1020 litros de água para fazer um litro de suco de laranja, e um quilo de café necessita de 18.900 litros de água.

apresentamos, a seguir, outros exemplos de alimentos e sua correla-ção com o gasto de água que utiliza-mos em nosso dia-a-dia:

Café da Manhã

Consumo em um dia normal

alimento alimentoConsumo se Econo-

mizarmos

140 Litros 1 Xícara de café 1 xícara de chá 37 Litros

80 Litros 2 Fatias de pão Cereais com Leite 80 Litros

190 Litros 1 Copo de suco de Frutas 1 Laranja 50 Litros

almoço

340 Litros 100 gramas de arroz 100 gramas de massa 150 Litros

500 Litros 200 gramas de queijo Salada de alface e tomante 117 Litros

120 Litros 1 latinha de refrigerante 1 copo de água 0,5 Litros

Jantar

4650 Litros 300 gramas de carne de boi 300 gramas de frango 1170 Litros

200 Litros 1 ovo 1 tomate 13 Litros

120 Litros 1 taça de vinho 1 copo de cerveja 75 Litros

75 Litros lavar as louças a mãolavar na máquina de lava -

louças15 Litros

Page 6: Jornal Junho 2012

Escrita no program Word - 3º Período B - Ed. Infantil

Aconteceu no Santa :)Coroação – Educação Infantil

Banho de mangueira 1º Período da Educação Infantil

3º Ano EF ITrabalho Inter-disciplinar de

Geografia/His-tória

Países latino--americanos

Matheus Alkmin - 2ª Série A

Medalha de bronze nas Olimpíadas Minei-

ra de Química 2011

Celebração de PáscoaGrupo de jovens AMAR I e II.

Aula de Educação Física2ª e 3ª Série do Ensino Médio.

Abertura do Projeto Petrópolis – 8º

Ano do Ensino Fundamental

Page 7: Jornal Junho 2012

Os alunos do 5º Ano B do EFI plantaram no colégio, uma

árvore (pau-brasil), uma das primeiras riquezas extraí-

das em nossa terra.

Oficina de textos – Ensino

Fundamental I

Comemoração da Páscoa – Ensino Fundamental I

Aconteceu no Santa :)

Celebração de PáscoaGrupo de jovens AMAR I e II.

Dia de lazer e convivência – 5º Ano do Ensino Fun-damental I

Seminário Temático so-bre Energia

Nuclear 3ª Série

do Ensino Médio.

Aula Literária – 6º Ano – Ensino Funda-

mental II

Livro: O Rapto do Garoto de Ouro

Laboratório de Biologia

1ª Série do Ensino Médio

Simulado do ENEM da área de Matemática e Códigos de Linguagens nas turmas de 1º,

2º e 3º do Ensino Médio.

Apresentação de Talentos - EFIOs alunos do 5º Ano, na aula de Ensino

Religioso, partilharam com seus colegas seus talentos

Abertura do Projeto Petrópolis – 8º

Ano do Ensino FundamentalAula de eletrólise - Laboratório de Química - 9º Ano

Palestra com o Professor Arthur, repre-sentante do Consórcio de Recuperação da Bacia da Lagoa da Pampulha/PROPAM sobre os problemas socioambientais da Lagoa. – Ensino Fundamental II

Page 8: Jornal Junho 2012

C O N T O S

8

apesar de ser brasileiro, Jake era um ar-queólogo que morava na Espanha. Ele tinha um companheiro de todas as aventuras que se chamava Joe. O objetivo dos dois, na nova aven-tura, era encontrar o amuleto de ally, a filha do primeiro rei da Espanha. Os dois moravam em Barcelona. Jake tinha 30 anos e Joe 32. Jake es-tava se arrumando para a aventura quando Joe chegou falando:

– Vamos!– Claro!Eles pegaram suas coisas e embarcaram no

ônibus de turismo que levava para o sítio da Família Real. Quando chegaram lá, a guia pe-diu para que entrassem na casa. Jake e Joe se esconderam e, quando todos entraram na casa, tiraram seus detectores de metal e começaram a procurar.

– alguma coisa? – perguntou Jake depois de meia hora de busca.

– não. E você?nesse momento, o detector de Jake apitou

e os dois começaram a cavar, mas a única coisa que acharam foi uma latinha de refrigerante.

–Está cheia. – observou Joe já com a latinha na boca. Eca! isso não é refrigerante!

– É o amuleto de ally! – disse Jake surpreso. Os dois pegaram o amuleto e correram até

a estação de trem, pois o ônibus de turismo já tinha ido embora. Compraram seus tickets e em-barcaram. no meio do caminho, Joe disse:

– O trem está balançando ma...Joe fora interrompido, pois o trem caiu do

trilho e pairou no ar, acima de um penhasco. Uma voz fantasmagórica disse:

– DÊ-ME O aMULETO OU SEUS aMigOS E TODaS aS pESSOaS DESSE TREM MORRERÃO! OUViU BEM, JaKE!

– nunca! – gritou Jake.nesse exato momento, uma mão pegou Joe

e o jogou para o penhasco.

– nããããããão! – gritou Jake que pulou do trem e aterrissou no trilho.

– Eu te avisei! – disse a voz do monstro.

Jake pegou o amuleto, abriu--o, o fantasma foi sugado para a dentro e sumiu.

Jake, desnorteado, procurou por Joe e viu-o ali, a alguns metros, acordando. Ele não havia caído penhasco abaixo.

a missão estava cumprida. Os aventureiros foram entregar o amuleto ao rei que, por não ter filhos e admirado com a coragem de Jake, resolveu adotá-lo. assim, Jake virou o rei da Espanha e Joe seu conselheiro.

Entre duas espéciesAna Clara Britto - 6° Ano C - EFII

O Amuleto do FantasmaMiguel Vidigal – 6º Ano C - EFII

Você acredita em criaturas místicas? não? E se, um dia, você comesse um biscoito e, depois, um vampiro, um lobisomem, um anjo ou um super-herói saísse de você? Foi isso que aconteceu com Lisa, Monique, Vitor e Carlos.

Era um dia ensolarado. Vitor caminhava pelo parque, quando encontrou um biscoito, que era o seu favorito. E claro que, sem pensar duas vezes, comeu-o. pouco depois, saiu dele uma espécie de vampiro.

- Ufa! Finalmente livre! - ahn? Você saiu de mim? - Claro, né, criança! Esperava que

eu tivesse caído do céu?- não. Bem, deixemos isso de

lado. Qual é o seu nome?- Vampire. Com receio de que mais coisas es-

tranhas acontecessem, Vitor ligou para os amigos.

por incrível que pareça, a mesma, ou me-lhor, quase a mesma coisa havia acontecido aos outros três – Lisa, Monique e Carlos.

Devido a esse fato, eles combinaram de se encontrar no parque.

Quando todos estavam lá, cada um apresentou o ser que havia saído deles.

Vítor apresentou Vampire, Liza mostrou Lizangel, Carlos mostrou Wol-fman e Monique, por fim, apresentou Monicheroine.

Os quatro amigos se sentaram e começaram a pensar numa solução para os seguintes problemas: Como escondê-los de suas famílias e como alimentá-los.

O jeito era convencê-los a voltar para dentro dos amigos, porém, como ainda não tinham um plano, liberaram Vampire e Wolfman para irem caçar e Lizangel e Monicheroine para comerem frutas.

Os amigos se sentaram e voltaram a pensar. Enquanto isso, os seres voltaram, se sentaram e apenas ficaram esperando.

Monique foi quem matou a charada. Observou bem atentamente cada ser, e percebeu que estavam tris-

tes. Sentiam solidão. apenas Lizangel era dife-rente, mas Monique não se importou com isso.

Chamou os amigos e contou-lhes o que planejou: arranjar companheiros para

cada um dos seres.Monique foi pedir ajuda a Maia, a

desenhista da turma que, por acaso, tinha um pincel mágico.

Maia foi pedindo para cada um dos seres relatarem como era, para eles, o

companheiro ideal. Com o pincel mágico, Maia deu vida aos companheiros descri-

tos pelos seres, que pegaram seus “pre-sentes” e voltaram cada qual para dentro do

corpo de onde saíram.apenas um não quis falar de seu companheiro:

Lizangel.Depois de muito custo, ela admitiu que havia se apaixona-

do pelo anjo que protegia a turma.Todos ficaram um pouco indecisos sobre o caso, mas, no final, concor-

daram que Lizangel não era uma ameaça, por isso, deixaram-na livre para estar com seu amado, ajudando nos salvamentos e no divertimento das crianças do bairro.

assim, a turminha continuou vivendo em paz, com algumas aventuras aqui, alguns perigos ali, mas felizes.

Quando adultos, às vezes sentiam um ventinho estranho ou viam dois vultos quase indistinguíveis no céu. nesse momento, lembravam-se do an-jinho, de Lizangel e de toda a aventura que passaram na infância.

Page 9: Jornal Junho 2012

C R Ô N I C A S

9

Quando pequena, sempre era uma menina curiosa, queria ver além das janelas e dos muros da minha casa, queria conhecer o mundo. na Verdade, queria conhecer tudo.

Comecei com a parte aparentemente mais "fácil": as palavras. Cer-to dia, perguntei ao meu pai:

"O que a palavra “fim” significa? Fale-me um sinônimo?"E ele respondeu:"É quando algo acaba, e o sinônimo é final".nesse momento, deparei-me com minha primeira reflexão:

"Fim" não era só isso, sua definição merecia ser mais do que algumas palavras.

perguntei ao meu pai se era apenas isso e ele mandou procurar no dicionário. Obedientemente, eu procurei a pa-lavra. E tinha exatamente o mesmo significado, porém com algumas palavras a mais.

" Fim: Final, conclusão, morte ..."não li o resto do verbete. Eu odiava falar sobre

morte, então, logo fechei o dicionário e não toquei mais no assunto.

anos mais tarde, imersa em pensamentos, des-

cobri o verdadeiro significado de "fim", pois eu havia perdido uma gran-de amizade: a garota (minha vizinha) iria se mudar. Fiquei muito triste, ela era minha melhor amiga e não havia como nós nos comunicarmos (não havia redes sociais e eu não sabia seu telefone).

Lembro-me de ter chorado muito. no dia seguinte à viagem dela, achei que iria ter a pior aula da minha vida (eu era muito melodramá-

tica), mas estava enganada. a aula foi ótima, conheci uma garota nova, isabela. nós nunca conversamos, agora, que minha amiga

havia saído da escola, tive tempo de conversar com outras meni-nas e de sair mais com minha família.

Concluí, a partir desse dia, que "fim" não possui um signi-ficado expresso em dicionários. "Fim" é recomeço, é decidir

coisas novas, é mudar constantemente, é tentar de novo e de novo, é saber que algo não deu certo, é se arre-

pender e aprender com os erros."FiM": é recomeçar, mudar, modificar, errar, se

divertir, sobreviver, amar, odiar, criar, inovar, ser feliz...

Mas, eu simplifico em uma pala-vra: FiM É ViVER!

Fim de semana. Dia de sol. Decidi ir ao clube me refrescar à sombra de uma árvore. irônico, pois, na minha casa, temos cinquenta e duas. Como tudo que não é nosso, a árvore era maior e mais bonita, e a escolha ficava fácil.

na mesa ao lado, chegaram duas mães e duas crianças, com a mesma ideia refrescante na cabeça. Uma das crianças trazia uma pistola de água co-lorida, daquelas de causar pesadelos nas mãos do pestinha errado. a pistola era um objeto de desejo. Os olhos dele brilhavam quando viam o brinquedo. Ela era, provavelmente, a razão de tudo.

Depois das devidas acomodações (que já deviam estar deixando o garoto impaciente), ele foi com a mãe, em direção à piscina carregar o brinque-do e as emoções. “Vamos, rápido, rápido” devia pensar. a mãe encheu-a. Devolveu-a ao filho, que, feliz, puxou o gatilho, e... não aconteceu nada. Ele puxou de novo, e... nada. puxou uma última vez, e o bico da pistola perma-neceu seco.

O que fazer? pedir para um adulto consertar, claro! Eles sempre con-seguem. E a arma passou de novo para as mãos de sua mãe. Que puxou o gatilho uma, duas, três, nove vezes, e nada.

a tristeza no rosto do garoto era palpável. Estava decepcionado, não estava bravo. algo, que ele não entendia o que era, estava pisando nos seus sonhos, acabando com toda a promessa de diversão. Mesmo assim, ele não estava com raiva, nem gritando, nem chorando. Ele estava apenas frustrado. aquela frustração me doeu mais do que se ele estivesse agindo de qualquer outra maneira.

num último ato de desespero, a mãe entregou a pistola a um salva-vidas,

pediu socorro àquele homem que vestia vermelho e tinha uma cruz branca estampada nas costas. Ele olhou para o brinquedo colorido, pensou, abriu, mexeu, trocou, enroscou, sacudiu, terminou.

Entregou de volta, o garoto puxou o gatilho e... um risco da água mais límpida e reluzente que já vi cruzou aquele céu azul. Sim, se-nhoras e senhores, o salva-vidas tinha acabado de salvar a alma daquela criança. E a minha também.

O Fim e a VidaMariana Otoni dos Santos – 8º Ano B - EFII

Tiro CerteiroGabriela Sorise - 3ª Série A - EM

Page 10: Jornal Junho 2012

10

C R Ô N I C A S

Tem gente que diz que quem tem câncer é uma aberração (careca ainda por cima!) que não podem ser tocados, que não podem conversar e que são seres realmente estranhos. Bem, eu não acho. Talvez seja porque eu conheça várias pesso-as com câncer ou talvez porque eu tenho câncer. pois é, tenho 15 anos e tenho câncer.

Continuo na escola, mesmo que, às vezes, eu tenha que faltar alguns dias para ir no hospital. nada muito fora do comum. Quero dizer, pra mim, pelo menos.

Já pensei em várias coisas durante a doença. Se ia querer usar peruca, se ia ter vários amigos, se ia arranjar um namorado. não, não e não. Con-fesso que, na quimioterapia, desesperei-me.

Estava na escola, recebendo mais atenção dos professores – “nossa! Como você está bonita hoje!” – e recebendo menos atenção dos colegas e da pior maneira: o desprezo. Eu comecei a sentir tonteira, e percebi que ficava cada vez mais páli-da. a única coisa que lembro foi da minha própria voz dizendo algo como “alguém chame uma am-bulância, agora...”

Bom, isso deve ter acontecido, porque quan-do acordei estava no hospital. Eu estava em um quarto grande, com bastante gente, inclusive um menino do meu lado. parecia ter a minha idade. Olhou-me devagar, e disse:

– Leucemia. – sorri – Sentia-me fraca, mas respondi:

– Somos xarás, então. – ele também sorriu. Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que ele perguntou:

– Recaída?– É.– É, eu também. Frequenta o hospital há mui-

to tempo? nunca te vi aqui.– Fico na outra ala. Também nunca te vi.– Lá está interditado. – ficamos em silêncio

novamente.acredito que foi o destino. Depois daquele

nosso encontro, nos víamos sempre. afinal, fi-camos bastante tempo sem sair do hospital. nós conversávamos todo dia. Falávamos de tudo. Falá-vamos da morte também, que era um assunto que nos rondava. Ele sempre começava:

– Sabe, quando estamos próximos da morte, nos vemos naquele momento, como se estivésse-mos nos observando de cima.

– É mesmo?– Bem, eu não sei. É o que dizem. – nós dois

sorrimos. Um tempo depois, já estava anoitecen-do, eu senti um enjoo muito grande. Queria correr para o banheiro, mas não tinha forças. Depois, eu o vi, ao meu lado, segurando um balde e seguran-do meu ombro. não aguentei, pus tudo pra fora.

– arg, que vergonha!– não precisa ter vergonha. amanhã, pode ser

eu. – ele sorriu e voltou para sua cama. passaram--se alguns segundos e o ouvi chamando:

– Xará?– Oi.– Eu te amo! – e no escuro

do quarto, senti que ele estava sorrindo do mesmo jeito bobo que eu.

O dia amanheceu e me virei para conversar. Ele não estava lá. Olhei para todos os lados e vi muitos médicos e sua fa-

mília. a mãe dele chorava muito. Comecei a ficar assustada. Olhei para o outro lado da sala. Um médico cobria um corpo com um lençol branco. a mãe dele foi correndo, chorando em direção a esse corpo, mas acabou se ajoelhando no chão. Era ele. não sei o que deu em mim, mas tirei to-dos os aparelhos e saí correndo, poderiam ser aparelhos vitais, mas não liguei. Estava indo em direção à portaria, quando, de re-pente, senti uma canseira fora do normal, enxergava tudo embaçado e estava mais pálida do que nunca. não sentia minhas pernas.

Meu amigo me disse que quando esta-mos perto de morrer, nos vemos como se estivéssemos nos observando de cima. Eu me vi ali, deitada no chão, no meio do hospital, com várias pessoas ao meu redor, com a sensa-ção de que o veria novamente.

VIDALaís Nogueira Skackauskas Vaz de Mello – 8º Ano B - EFII

Gabriel Moura - 8º Ano B - EFII

Page 11: Jornal Junho 2012

11

R E S E N H A S

A CORRENTE DA VIDAUm livro que envolve o precon-

ceito, a amizade e o amor ao

próximo

Camila Nicacio 8° Ano A - EFII

Sempre admirei muito os li-vros de Walcir Carrasco. Eles são escritos de forma clara e de um jeito que prende o leitor à obra. Esses dias, li o livro “a corrente da vida” escrito por esse autor e editado pela Moderna.

Essa obra aborda vários te-mas pelo fato de contar uma história de um menino, nel, que foi acolhido por dois de seus me-lhores amigos, Raquel e Marcelo. Eles ajudaram-no a enfrentar o problema da aids. Sua família e o corpo de professores de sua escola também apoiaram-no mui-to. O problema não é só enfren-tar a doença, é também superar o preconceito e a descriminação das pessoas. Raquel ajudou nel a enfrentar os estudantes da esco-la, buscou mostrá-lo que, apesar da doença, a vida continua e ela acabou descobrindo também que fazer bem ao próximo é fazer bem para si.

Segundo o livro, o problema mais difícil da aids é que, muitas vezes, as pessoas procuram mais saber como a pessoa foi contami-nada do que ajudá-la e acolhê-la.

percebi, por meio da leitura do livro, que há também uma cer-ta ignorância a respeito do assun-to, uma falta de informação das pessoas. além de não saberem como lidar com a situação, ficam com medo de se aproximar e tocar no doente, mesmo sabendo que a doença não é transmitida dessa maneira.

Outro fator crucial abordado no livro é a questão dos altos custos dos remédios, tratamentos e internações em hospitais parti-culares, já que, muitas vezes, o SUS não tem vagas. O governo tem ajudado com o fornecimento de medicamentos, porém ainda é muito difícil, pois há uma fila de

pessoas precisando de remédios.Com a leitura desse livro, con-

cluí que, diante de tanta dor e so-frimento daqueles que o rodeiam o portador de aids, o amor é um dos melhores remédios. É por meio dele que nel e seus amigos – personagens do livro – criam força, fazendo surgir a “corrente da vida”: corrente de amor, cari-nho e solidariedade. isso é o que Walcir Carrasco aborda, com gran-de habilidade, no livro “Corrente da Vida”. Vale a pena ler!

As minas do rei SalomãoTrês ingleses em busca de riqueza

em um lugar mais conhecido

como A Morada da Morte

Pedro Gonzaga Prado – 8º Ano B - EFII

allan Quatermain, um aventu-reiro que antes passava a maior parte dos anos viajando para ca-çar elefantes, envolve-se em uma grande aventura com Sir Henry e Capitão good em busca das pe-dras brilhantes das montanhas de Soliman. É assim que começa a narrativa de aventura “as minas do Rei Salomão”, criada por H. Ri-der Haggard e adaptada por Wer-ner Zots. Esse livro foi publicado pela Editora Scipione e possui 99 páginas.

Ele é muito interessante pelo fato de transmitir muitas lições de vida: a valorização da opinião alheia, o ato de não julgar uma pessoa por seus aspectos físicos e não perder a esperança “até que a última vela se apague”.

Outro aspecto curioso usado por Werner é a ação no decorrer da narrativa, o que mantém o leitor centrado na história, pois esse recurso deixa-a muito mais interessante.

Eu recomendo essa obra à to-das as pessoas – crianças, jovens e adultos – devido à linguagem de fácil compreensão e por ser uma história muito bem elabora-da.

Berenice DetetiveO mistério entre as maçãs

Álvaro Machado - 8º Ano A - EFII

nesta semana, ao pegar um livro na biblioteca, acabei esco-lhendo “Berenice Detetive”, de João Carlos Marinho. Ele foi publi-cado 1987 e já está na sexta edi-ção. Em 1988, recebeu o prêmio Mercedes-Benz de literatura ju-venil e foi considerado altamente recomendado para o jovem pela Fundação nacional do Livro infan-til e Juvenil. Roberto Barbosa fez as ilustrações dessa narrativa de enigma.

O livro conta a história de mais uma aventura da turma do gordo (gordo, Berenice, Edmun-do...). a mesma turma dos outros famosos livros de João Carlos Ma-rinho “Sangue Fresco” e “O gênio do crime”.

Dessa vez, eles estão tentan-do descobrir quem assassinou a famosa escritora Tia Rosinha, que foi fazer uma visita ao colégio no qual a Turma estuda. Suspeitam que ela fora envenenada por una das várias maçãs que os alunos trouxeram para o Colégio.

O livro é fantástico. De fato, o único jeito de não ler é não come-çar. Ele é perfeito para o espírito do leitor inteligente. Dominando com perfeição a técnica da lite-ratura de suspense, João Carlos Marinho transforma "Berenice De-tetive" em uma obra prima do gê-nero narrativa de enigma. nele, personagens e fatos misturam--se e se cruzam rápida e miste-riosamente em um ritmo que não acaba.

Quem estiver procurando na literatura juvenil obras quase má-gicas, atemporais, sérias e diver-tidas ao mesmo tempo, não deixe de ler esse livro.

SHERLOCK HOLMES O SIGNO DOS QUATRO

Uma das mais brilhantes investi-

gações de Sherlock.

Rafela Franco – 8º Ano B - EFII

O livro ''Sherlock Holmes, o signo dos quatro'' foi escrito por sir. arthur Conan Doyle. Ele foi publica-do pela Editora Melhoramentos e possui 109 páginas.

nele, pode-se ler sobre a his-tória do desaparecimento do pai de uma linda mulher chamada Mary Mostan. Ela procurou Sherlock Hol-mes e pediu-lhe sua ajuda para a so-lução desse mistério. Com o passar do tempo, Holmes percebeu que a investigação não era sobre um sim-ples desaparecimento e, sim, sobre um crime quase impossível de ser desvendado, que aconteceu devido à existência de um tesouro.

nesse magnífico livro, Sherlo-ck Holmes vai se envolver em uma investigação tão misteriosa que, a cada pista encontrada, mais difícil será desvendá-la.

"Sherlock Holmes, o signo dos quatro" é uma história super envol-vente e misteriosa. Ele faz com que as pessoas não queiram parar de ler e fiquem, cada vez mais, curio-sas para saber como é o final.

O livro retrata muito bem as pistas e apresenta as características dos personagens com tantos deta-lhes que permite ao leitor a percep-ção dos costumes e, até mesmo, das manias dos personagens.

O autor descreveu Holmes como um personagem magnífico. Ele conseguiu resolver os crimes que, para qualquer outra pessoa, são insolúveis. É incrível como esse personagem tem essa capacidade. para ele, ficar sem resolver misté-rios e sem exercitar seu cérebro é a pior coisa do mundo.

O livro "Sherlock Holmes, o signo dos quatro" é um romance policial fascinante. Qualquer crian-ça, adolescente, adulto ou idoso vai apaixonar-se pela história e ler todos os outros livros da coleção.

Page 12: Jornal Junho 2012

12

P O E M A S

no caminho do meu sítiominha mente se despertaaquele cheiro, aquelas coresentram pela janela aberta a poeira nem é percebidaem meio a tantas cores,cheiros e aquele sentimentocada pedra vai refletindo calores Finalmente a gente chegae os cachorros fazem festaa vista, da serra e das plantasvão além da minha testa Lagos, rios, cachoeiras,umidificando aquele ar purofinalmente olhamos para a divisamilhões de borboletas pousadas no muro na beira da águapode-se ver peixese do outro lado do lagoa luz do sol atinge a mata em forma de feixes Boiando na águadá pra ver um amarelo vibranteeram dois caiaques,olhando para a paisagem adiante Sei que os caiaques não são vivos, mas não têm saídano meu sítioabsolutamente tudo tem vida.

pensei que seria fácilesquecer dos alaridos de minha infância.Viajei mundo, desbravei camposnunca antes adentrados.Deparei-me com sentimentos Efêmeros e na labuta, me perdi.Onde acharei?Escutava gritos sufocados.não entendia de onde vinham.Quando o corpo já não agüentava tanto açoite.Resolvi escutá-lo.E num grito de desespero,veio à boca um sabor pueril.Uma sensação de estar em mim.Um achado como quem encontra o ventre materno: paz e aconchego.Vida pulsando pelo meu ser. Um êxtase me tomou por inteiro. E aquele garoto que há muito não viaria de mim.Como pode tanta ousadia?achar-se mais esperto do que ‘eu’?passei uma vida a procurá-lo.E ele, quietinho, não surgia.num arroubo de alegria. Ele, a mim se referiacomo um Deus que habita em mimdeterminando o que eu faria.atrevido esse danado. por muito escondido.Hoje, quer tirar o atraso.Dando gritos de alforria.Quanto tempo eu perdi, por não ouvi-lo?Desprezei-o.Dentro de mim, aprisionei-o.Mas do tempo não duvido e nele aprendi.Que todo tempo é tempo de trazer de si,o que é só seu, de mais ninguém: o sorriso e a pureza de criança que cada um carrega em si.Quando ouvir um toque pueril,retumbar nos teus sentidos,fique atento ao teu chamado,pois é Deus lhe afirmando:“Tu és meu filho muito amado.”

Somos surpreendidos a cada instanteatravés dos acontecimentosalguns nos deixam contentesOutros, ferem o coração da gente

O sol que irradia a vidaBrilha com uma irreal realidadea alma que aspira a liberdadeÉ ofuscada pela trágica notícia

Viver, morrer... caminham juntosna estrada finitaCom tristezas, alegriasMas sempre carregadas de nostalgias

a linda menina sorriu com o seu olharQue passou para cativarColegas, professores, irmãs, funcionários, direçãoForam contagiados através da sua breve missão

Levou carinho, atençãoBeleza aliada à delicadezapara todos nós que a conhecemosJamais a esqueceremos

Vai menina linda ao encontro da eternida-deOnde não existe a dor que fere a huma-nidadeMas a certeza do encontro na nossa sal-vaçãoatravés da presença de Jesus, na ressur-reição

Meu sítioDaniel Renault - 6º Ano B - EFII

Valdenia Rosa – mãe da aluna Paula Freitas – 8º Ano B - EFII

MEUS ALARIDOS SurpresasProfessora Dea Lúcia Dayrell

Apoio:Apoio: