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Maranduba, Setembro de 2014 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano 5 - Edição 64 Pedra Rachada Muitos mistérios cercam este lugar secular Foto: Manoel Cabral

Jornal Maranduba News #64

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Notícias da Região Sul de Ubatuba

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Maranduba, Setembro de 2014 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano 5 - Edição 64

Pedra Rachada Muitos mistérios cercam este lugar secular

Foto: Manoel Cabral

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Página 2 Jornal MARANDUBA News Setembro 2014

Editado por:Litoral Virtual Produção e Publicidade Ltda.

Fones: (12) 3832.6688 (12) 99714.5678 e-mail: [email protected]

Tiragem: 3.000 exemplares - Periodicidade: mensal

Editor Chefe:Emilio Campi

Jornalista Responsável:Ezequiel dos Santos - MTB 76477

Colaboradora:

Adelina Campi

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da direção deste informativo

Envie seu evento, edital, convocação ou aviso para esta seção atraves do e-mail [email protected]

Na noite do dia 18 de Agos-to, moradores do bairro Ser-tão da Quina, se reuniram no Ecoo Bar com os integrantes do movimento SOS Cachoei-ras, para discutir sobre a cap-tação de água que a Sabesp pretende fazer nos entornos da Cachoeira da Renata. Foi exposta pelos integrantes do movimento a atual situação da obra e o andamento do in-quérito que apura a legalida-de do projeto, uma vez que a construtora responsável vem promovendo constantes modi-ficações no local. Nas imedia-ções da cachoeira é possível observar desmatamento, es-cavação e o depósito de de-zenas de sacos de areia nas margens do rio. O projeto prevê a constru-

ção de uma barragem no rio, caixas de filtragem no entorno e o posterior isolamento do local, situado logo acima da cachoeira. Diante dos inevitáveis impac-

tos à fauna e flora, à redução do volume de água do rio e as demais modificações na área de Mata Atlântica, a popula-ção realizou uma denúncia no GAEMA, promotoria do Mi-nistério Público que investiga crimes ambientais, a partir da qual foi aberto o Inquérito Ci-

Comunicado – SOS Cachoeiras

vil nº 63/2013. Tirando pro-veito da lentidão na conclusão do inquérito que investiga possíveis irregularidades no licenciamento, as obras pros-seguem sem respeitar o ponto turístico de grande importân-cia para o bairro, e sem consi-derar a hipótese de realizar a obra abaixo das cachoeiras, o que propõe o movimento SOS Cachoeiras. No dia 4 de setembro às 15h

o promotor responsável pelo inquérito receberá represen-tantes do SOS Cachoeiras no GAEMA em São Sebastião, para esclarecer sobre anda-mento do mesmo. A maioria dos moradores da região des-

conhece o fato de que um dos maiores patrimônios naturais da região corre risco de ser gravemente danificado. O mo-mento é crucial para que seja encontrada uma solução que atenda tanto o aumento na demanda por água, quanto à preservação da Cachoeira da Renata. Para tanto, a popula-ção local e as autoridades de-vem tomar uma decisão con-junta baseada nos interesses sócio-ambientais e nos princí-pios da legalidade e viabilida-de técnica.

SOS CachoeirasContatos:

(12) 99625-4460(12) 3849-8432

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Setembro 2014 Jornal MARANDUBA News Página 3

Comunidade se prepara para a 99ª edição da Festa de Nossa Senhora das Graças EZEQUIEL DOS SANTOSNos próximos dias 5, 6, 7 e

8 de setembro, no bairro do Sertão da Quina, acontecerá a 99ª edição da Festa de Nos-sa Senhora das Divinas Gra-ças. A festa acompanha uma tradição de acolhimento de fiéis, convidados e religiosos desde meados da década de 1910, onde segundo a tradi-ção, uma jovem moça apa-receu para quatro meninas, uma apenas uma vez, na re-gião. Com procissão, queima de fogos e várias atrações a festa na realidade começa no dia 30 de agosto com novena e finaliza com a celebração de missa e procissão no dia oito de setembro. O prêmio prin-cipal desta edição será uma moto zero Km, porém vários outros prêmios serão distri-buídos nos bingos sociais e nas dezenas de barracas que serão montadas para a festa. O evento possui um forte

apelo aos sentidos e costu-mes religiosos da comuni-dade, sustentando vínculos com a identidade cultural e religiosa local e mantendo a tradição dos encontros de ge-rações das famílias no intui-to de assumir e tomar posse deste acontecimento quase centenário.

A expectativa para esta festa é grande entre os voluntários e organizadores, principalmente se o tempo colaborar. Para sa-ber sobre os acontecimentos basta olhar o cronograma nos cartazes e faixas espalhados pelo município e nas capelas da região sul.

Homenageada Este movimento tem como

objetivo principal homenagear a padroeira da região - Nossa Senhora das Divinas Graças, ao qual a paróquia leva seu nome. Os relatos descrevem que a Santa apareceu em 30 de Novembro de 1915, por volta das 18 horas, na casa do capelão Luiz Félix. A imagem da Santa foi avistada por qua-tro meninas: Iria Rosa, Bene-dita Januária, Maria Aparecida e Joana Félix, que na época ti-nham entre cinco e sete anos. A festa também tem como

objetivo lembrar o sofrimento que as meninas passaram du-rante muito tempo, pois foram tidas como mentirosas por mi-lhares de pessoas, até que as autoridades as interrogaram e as liberaram dizendo que elas não estavam mentindo. A fes-ta se deu pelo grande número de peregrinos que visitavam o local da aparição, fato que acontece até hoje.

As 3 meninas em 1925 na ocasião da chegada da imagem oficial da Santa conforme descrição da época

A Esquerda - Festa década de 1950: Fiéis que vinham de todas as regiões para a festa da Santa na década de 1950

Acima: Casa do Luiz Félix onde apareceu a Santa pela 1ª vez anos depois recebe a visita dos primeiros pa-dres. Seu local hoje é a lateral norte da Capela de Pedra próximo a bica

Fotos: arquivo pessoal Ezequiel dos Santos

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Página 4 Jornal MARANDUBA News Setembro 2014

Prefeitura busca parceiros para a Semana da Agricultura Orgânica e

Ano Internacional da Agricultura Familiar

Em atendimento a Lei nº 3123/2008, que institui em Ubatuba a semana da agricul-tura orgânica no município, a Secretaria Municipal de Agri-cultura, Pesca e Abastecimen-to busca parceiros para rea-lizar este importante evento na cidade. Vários segmentos, instituições e associações já se manifestaram favoráveis a sua execução. Por e-mail, no último dia 15, a SMAPA infor-ma que além das atividades previstas na lei, pretende in-cluir ações voltadas para ao Ano Internacional da Agricul-tura Familiar no ano de 2014, podendo haver inserção de outras ações com o mesmo contexto. A parceria proposta tem como intuito fortalecer o evento e viabilizar as várias atividades, pois segundo seus representantes, o conjunto de participações traz melhores re-sultados para o evento e para o setor. Aos interessados, bas-ta procurar a Secretaria Muni-cipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento na Praça 13 de Maio no centro da cidade, pelo telefone 12- 3833-3500 (horá-rio comercial) ou pelo e-mail [email protected] e se informar sobre a parceria. O que diz a LeiAprovada em 2008, a Lei nº

3123, trata a organização do

evento no município. Ela de-termina que os trabalhos se-jam realizados no mês de no-vembro de cada ano e delega a SMAPA a gerencia e respon-sabilidades dos trabalhos, que podem ou não serem realiza-das em conjunto com outras secretarias municipais. A lei permite que a prefeitura

realize parcerias e convênios para a plena realização do evento. Como objetivos fun-damentais desta semana a lei considera quatro importantes pilares: a difusão da impor-tância do sistema orgânico da produção agropecuária, difundir a todos os envolvidos as vantagens econômicas, so-ciais e ecológicas deste siste-ma, fomentar praticas susten-táveis aos produtores rurais e incentivar a integração da rede de produção orgânica e a regionalização da produção e comércio de produtos. O evento prevê ainda a pro-

moção de seminários, pales-tras, conferencias e dias de campo sobre vários assuntos. A lei prevê ainda a promo-ção de seminários, palestras, conferencias e dias de campo sobre vários assuntos ligados ao tema e que a Semana da Agricultura Orgânica deverá constar no Calendário Oficial de Eventos de Ubatuba.

Planeta Vanguarda grava reportagem sobre agricultura familiar em Ubatuba

COMUNICAÇÃO PMUA equipe de comunicação da

Prefeitura de Ubatuba passou a tarde do último dia 14, com a equipe do programa Planeta Vanguarda, que veio gravar uma reportagem sobre a agri-cultura familiar na cidade e sobre como os produtos locais estão chegando à mesa das crianças das escolas da rede municipal.Nos dois primeiros anos da

gestão do prefeito Mauricio, o valor investido pela prefeitura na agricultura familiar ubatu-bense saltou de R$ 30 mil para cerca de R$ 1 milhão.Pela lei, pelo menos 30%

dos produtos adquiridos para alimentar os alunos com os recursos do FNDE (Fundo Na-cional de Desenvolvimento da

Educação) devem vir da agri-cultura familiar. Com os con-tratos assinados neste ano, os números indicam que a pre-feitura vai comprar nos próxi-mos 12 meses cerca de 80% dos produtos dos agricultores familiares. É a prefeitura de Ubatuba investindo na agricul-

tura familiar, respeitando os costumes locais, promovendo os produtos da região e fazen-do a economia da cidade girar!*Segundo a equipe de produ-

ção do Planeta Vanguarda, a reportagem vai para o ar nas próximas semanas, mas ainda não tem data definida.

No último dia final de se-mana do dia 2 e do dia 9 de agosto, aconteceu mais uma capacitação oferecida pelo Serviço de Aprendizagem Ru-ral- SENAR em parceria com o Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Uba-tuba-STTR e Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de São Paulo-FETA-ESP na região sul de Ubatuba. A capacitação aconteceu nas

dependências do Chalé Azul no bairro do Sertão da Quina e tinha como objetivo principal capacitar moradores a efetuar serviços de instalações elétri-cas em baixa tensão nas cons-truções rurais. O curso esta dividido em seis

módulos: Noções básicas so-bre eletricidade, instalações elétricas, material utilizado,

Entidades rurais promovem curso de instalação elétrica em baixa tensão

ferramentas e instrumentos necessários, técnicas de ins-talações elétricas e limpeza fi-nal. Embora seja com apenas 40 horas o curso oferece uma gama introdutória muito con-creta, aonde o treinando, que além de oferecer informações em sala de aula recebe orien-tação na pratica. O treinamento é recheado de

material, peças e ferramen-tas e é inteiramente gratuito. Desta vez as proprietárias do chalé, Ana Leardini e Rose-mary Rossi foram as parceiras que cederam o espaço do em-preendimento para a realiza-ção do curso. O curso é de grande impor-

tância aos trabalhadores que necessitam instalar circuitos, motores e painéis elétricos em suas propriedades rurais ou

de parceiros. A metodologia oferecida é a de sair da sala de aula e já aplicar onde for necessário. “Os cursos têm por finalida-

de municiar os pequenos pro-dutores de ferramentas para a melhoria da qualidade de vida e de seus negócios rurais, já que auxiliam nas melhorias dos empreendimentos sem custo adicional. Também ga-rante segurança do sistema elétrico utilizado que muitas vezes é ultrapassado e carece de reparos significativos”, co-menta Tadeu Mendes, admi-nistrador do sindicato. O curso causou tanto inte-

resse que seus participantes já solicitaram o curso de mo-tores elétricos, que hoje já é uma realidade em suas ativi-dades cotidianas.

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Juventude da região realiza piquenique no Emaús

Encontro de Jovens superam expectativasEZEQUIEL DOS SANTOSNos últimos dias 1, 2 e três

de agosto, 118 jovens parti-ciparam da 4ª edição do En-contro de Jovens Thalita kun realizado nas dependências da escola municipal Nativa Fer-nandes de Faria no bairro do Sertão da Quina. Participaram jovens das varias paróquias do litoral norte e até da cidade de Campinas/SP. Na celebração de encerramento realizado no último dia do evento, 320 pessoas, das quais 50 só de voluntários, participaram da entusiasmada missa jovem, finalizando o grande encontro. O evento contou com a par-

ticipação de pregadores da cidade de São José dos Cam-pos/SP Thiago Rebelo, Cami-la Oliveira e Roniel, além do Animador do Encontro Robert Costa e dos que vieram ex-clusivamente para interceder: William, Ricardo, Tuane e Ma-ísa. Também muito atuante os seminaristas Bruno Henrique da Diocese local e Marcelo Moura, assessor paroquial. No sábado pela manhã Pe.

João Marcos realizou uma ce-lebração, logo após atendeu a quem queria se confessar. Com a colaboração da comu-nidade e patrocinadores foi servido na sexta um hot- dog, sábado - café da manhã, al-moço, café da tarde e jantar, café da manhã e um lanche comunitário no encerramento. Os jovens tiveram pregações sobre o pecado, a alegria em ser jovem (sem deixar de ser de Deus), família, afetividade e sexualidade, aprofundamen-to no Espírito Santo entre ou-tros. No domingo Pe. Daniel reali-

zou uma celebração com uma linguagem jovial e a altura da compreensão dos jovens par-ticipantes. A entrada dos pais

foi o momento de maior emo-ção, neste momento muitos choraram de felicidade. Fiéis de outras religiões também abrilhantaram este aconteci-mento acompanhando seus filhos neste encontro de fé e resgate da estrutura familiar. As mensagens trataram da

mais pura e dura realidade - dos jovens sem estrutura, sem amor, jogados as dro-gas e aos “falsos prazeres” da vida. O celebrante explicou que aos 21 anos era cantor de rock, fã de Raul Seixas e da banda Charlie Brown Jr., cujo vocalista Alexandre Magno Abrão - o Chorão teve vários contatos pessoais. Contou, quando jovem, de sua passa-gem por um mundo em trans-formação que ficava cada vez mais sem valor e sem sentido antes de se tornar sacerdote. “Ninguém deve ser migalha pra ficar jogado ao chão, nin-guém deve ser jogado pra lá ou pra cá como um cachorro sem dono”, fala o padre aos fiéis referindo-se aos filhos e a seus pais que tem vergonha um do outro. Padre Daniel destaca a falta

que faz o pedido de benção aos mais velhos independente de suas condições, da felicida-

de em declarar amor aos filhos e estes aos seus pais. O even-to foi considerado um sucesso de público e crítica. O reper-tório musical, minuciosamente escolhido, alegrou as cente-nas de fiéis e convidados. Ao final o sacerdote declara sua vontade de realizar uma missa com os jovens e em seguida, quem sabe, um luau. Os organizadores comen-

tam que o sucesso se deve ao batalhão de voluntários, patrocinadores e apoiadores que acreditaram no resultado deste evento. Ao final, a todos, foi servido

um lanche com refrigerante. Aos jovens a missão de carre-gar seu tijolo as celebrações, aos encontros e demais ativi-dades paroquianas.

TijolosSegundo as organizadoras

Sharon Marcelly e Aline Araú-jo, a idéia do tijolo surgiu quando foi pensado em lem-branças aos participantes. Como reflexão os tijolos foi

uma forma de transmitir aos jovens que eles são a própria igreja e que sozinhos não con-seguirão reconstruí-la. Então, segundo as organizadoras, peça por peça, um a um al-cançarão seu objetivo.

PASCOM ParoquialNo último domingo, 17, o

grupo de jovens da paróquia regional se encontrou para um piquenique no Morro do Emaús, no bairro do Sertão da Quina, como parte do an-damento dos trabalhos para um novo retiro, previsto para novembro próximo. Após a oração de uma de-

zena do terço, o seminarista Marcelo abriu a palavra a to-dos para os oferecimentos e agradecimentos a Deus. Em seguida todos se juntaram o mais próximo possível das de-licias colocadas a disposição de todos para enfim saborea-rem um piquenique no monte. Aos pés da imagem da San-

ta Mãe trataram dos ensaios para a missa dos jovens e do Pro-Vocação (encontrão de jovens) prevista para aconte-cer na sede da Diocese, em Caraguatatuba, ainda sem data definida. O encontro no monte reuniu parte dos jovens da região sul que buscam am-

pliar seu espaço nas respon-sabilidades religiosas e na busca dos objetivos tratados no Thalita Kum. O padre Daniel deu o ar da

graça contando, de forma descontraída, experiências da vida real aos quais os jovens não aprenderam a se valori-zar. Ele fala ainda das belezas do litoral, das pessoas que não tem cuidado com a natu-reza, de sua conscientização e preservação. Finaliza dizendo para os jovens se valoriza-rem e que estes não podem deixar que nada ou ninguém atrapalhe sua juventude. Aler-ta ainda que “ser jovem não necessariamente é preciso es-tar na lavagem dos porcos”, referindo-se a algumas ati-tudes comuns na atualidade, como letras de músicas que desvalorizam o ser humano, por exemplo. Ao final ele deu as bênçãos e

os jovens continuaram no lo-cal para finalizar seus ensaios para a próxima dos jovens.

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Chuva não desanima fiéis na procissão e missa no “Morro do São Cruzeiro”

Paroquianos comemoramaniversário sacerdotal

de Padre DanielNa noite do último sábado,

02/08, na matriz Cristo Rei na Maranduba, foi realizada a ce-lebração do aniversário de cinco anos de ordenação sacerdotal do Padre Daniel de Santo Iná-cio. Recém empossado, o novo pároco agradeceu a todo o mo-mento por ter alcançado este objetivo – o da ordenação. Agra-deceu as famílias que o acolheu nesta caminhada, começando com o Pereque-Açu em Ubatuba, passando por Caraguatatuba, pelo hospital que trabalhou, por Ilhabela e agora a região sul de Ubatuba. Votos especiais aos ir-mãos de Ilhabela que o acompa-nha mesmo com a mudança de paróquia. Estendeu seus agra-decimentos aos filhos que possui

dizendo a todos que “por onde o padre passa a família aumenta”. Atenção especial ao seminarista Marcelo que realizou os primei-ros contatos e passou as primei-ras informações desta comunida-de ao novo padre. Ao final da celebração a frente

apresentou-se uma criança de cinco anos, mesma idade de or-denação de Pe. Daniel ao qual foi realizado um comparativo de sua evolução sacerdotal e seu cres-cimento como pessoa. Ao final o celebrante fala aos presentes que espera ser bem fecundo em sua passagem por estas terras. Lá fora a comunidade serviu bolo, salgados, tapioca, doces, refrigerantes e muita conversa boa nesta data relevante.

A tradicional reza do terço, subida ao Monte Emaús e lá a celebração em homenagem a Nossa Senhora das Graças do último dia 8 aconteceu sob as fortes chuvas que assola-ram aquela semana. Enquan-to chovia, vários fiéis faziam o caminho contrário do acon-tecimento climático daquela noite, em vez de se retirarem vários paroquianos chegavam e se acomodavam na chuva entre outros fiéis para assistir a tradicional missa campal no-turna. Esta é a primeira subida oficial ao monte realizado pe-los novos padres. Desta vez a tenda estava do lado contrário ao que costumeiramente seus freqüentadores costumam ver.Embora alguns exibissem

guarda-chuvas, muitos per-maneciam de pé atentos as palavras proferidas. A chuva literalmente não atrapalhou a celebração, a quem diga que serviu de estímulo a todos os

participantes já que ela foi vis-ta como uma benção dos céus e não um motivo para atrapa-lhar um momento tão impor-tante aos cristãos. Na época da aparição da

santa o local era conhecido como Morro do São Cruzeiro e muitos moradores antigos ain-da o chamam por este nome.Em meio aos paroquianos,

uma se destacou no testemu-nho de um milagre compro-

vado pela ciência, isto causou fortes emoções na multidão. Em seguida foi realizado o sor-teio de uma geladeira. Após as bênçãos finais reali-

zadas pelo Padre Daniel as pes-soas foram à cantina da capela para se deliciar com os salga-dos quentinhos antes da via-gem de retorno as suas casas.Alguns dizem que a perma-

nência dos fiéis na chuva foi já uma bela demonstração de fé.

No último dia 15, os alunos da escola municipal Nativa Fernandes de Faria e Tereza dos Santos se reuniram para homenagear os pais de seus alunos. O evento começou no inicio da tarde e nem o frio atrapalhou as atrações prin-cipais. Os participantes puderam

apreciar as apresentações musicais como pagode, val-sa e outras modalidades. As crianças foram aplaudidas com entusiasmo, os pais coru-jas se amontoavam na fren-te do espetáculo na busca do melhor ângulo para registrar este momento tão importante. Após as apresentações foi

servido um delicioso caldinho

Música, caldinho e muita animação na homenagem a pais de alunos

acompanhado de pão e refri-gerante. A grande fila mostra-va a aprovação dos quitutes culinários oferecidos pela es-cola e seus colaboradores.

Quem participou aprovou o espetáculo e principalmente o caldinho nesta semana de frio. Alguns já aguardam o próximo evento.

ISAURA MONTEIRONos últimos dias 1 e 16 de

agosto, 26 crianças puderam curtir uma sessão de cinema graças ao resultado do projeto Terra de Guaiamum realizado com a criançada do quilombo Caçandoca. Estes são partici-pantes do projeto educacional sobre a vida das pessoas, do caranguejo e seu habitat. Com direito a pipoca e lanche, os participantes sentiram-se reali-zados quando puderam assistir

Projeto Terra de Guaimum leva crianças e jovens ao cinema

a um bom filme na tela grande, além do passeio que há tempos não realizavam em grupo. Esta atividade fortalece os laços fra-ternos e recompensa todo es-forço dedicados a este projeto. O transporte foi oferecido gra-tuitamente pela empresa Au-gusto Velloso. Marlene Giraud, idealizadora e responsável pelo projeto agradece a todos os parceiros que puderam concre-tizar este momento. Agora é esperar os próximos trabalhos.

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Missas aos domingos - início às 8 horas da manhã.Tradicional reza do terço, missa e procissão – todo dia 8 de cada mês;Batismos aos primeiros domingos de cada mês;Terço das mulheres – todas as terças-feiras - 19:30 hs. Terço dos homens – todas as quintas-feiras – 19:30 hs., logo após missa.

Paróquia Nossa Senhora das Graças informa:

Eventos na Capela – Sertão da Quina

A equipe do Esporte Clube Araribá torce pela recuperação do amigo Eduardo Alves da silva, 18 – o Chuck e esperam que ele vire mais este jogo. O time que está na semifinal diz que esta colocação não seria possível sem a brilhante participação deste grande amigo. Um grande abraço dos companheiros de time.

Homenagem

No último domingo, 24, as meninas do sub 15 da re-gião sul de Ubatuba (equipe Sertãozinho), sobre a orien-tação do professor e técnico Pérsio Jordano, conquistou o vice campeonato da Copa Gatorade de Futsal Femi-nino. Foram dois meses de disputas no Centro Esportivo Municipal Ubaldo Gonçalves (CEMUG) em Caraguatatuba.A disputa foi contra a equi-

pe do SESI Olaria, que é a base da seleção de futsal fe-minino daquela cidade. Além do vice campeonato, o time do Sertãozinho conquistou dois títulos individuais - a artilharia do campeonato com oito gols a atleta Isado-ra Santana e melhor goleira com Nicole. O evento foi realizado pela

Secretaria de Esporte e Re-creação de Caraguatatuba. A convite da prefeitura do mu-

Sertãozinho é vice na Copa Gatorate de futsal feminino em Caragua

nicípio vizinho, a equipe do Sertãozinho foi o único time fora da cidade a participar do evento. O transporte das 11 atletas foi disponibilizada pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Ubatuba.O professor Pérsio informa

que a próxima competição

será a Copa TEBAR sub 16, na cidade de São Sebas-tião. As medalhistas foram: Nicole, Yonara, Maria vito-ria, Josiara, Isadora Santa-na, Yasmin, Isadora Alves, Carol, Yasmin Vasconi, Gabi e Ketlin. Agora é esperar o resultado em São Sebastião.

PASCOM ParoquialA comunidade de São Ma-

ximiano Maria Kolbe realizou dois momentos importantes na segunda semana de agos-to. Entre os dias 11 a 13 foram realizadas o tríduo - três mis-sas consecutivas dedicadas ao santo - celebradas pelo vigário João Marcos. No dia 14, dia do santo, a celebração foi re-alizada pelo pároco Daniel de Santo Inácio. Após a missa a comunidade realizou uma confraternização e a partilha dos alimentos. Outro importante momento

foi a festa social que aconte-ceu no final de semana dos dias 15 e 16. As chuvas não atrapalharam o andamento e

Comunidade de São Maximiano realiza tríduoe chuva não atrapalha festa

a alegria da festa, comentam os organizadores, para eles a grata surpresa foi que o povo continuou firme e forte nos eventos da semana. Para melhor acomodar os

convidados foi estendida uma grande lona que abrigou os fi-éis no momento das chuvas. Não faltaram agradecimentos aos colaboradores, voluntários e patrocinadores da festa.

Bela

Olha!! Quem é aquela?Menina tão bela, que rega suas flores

que sejam Rosa ou “Fioletas”Só sei que são tão bonitas,

e atraem as borboletas.

Giulia Victória Jann- 7 anosSertão da Quina

Poesia

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Pedra Rachada – muitos mistérios cercam este lugar secularPROMATA

Localizado dentro do Sitio Promata, bairro do Corcova-do, o trecho nada mais é, ou foi, passagem de escravos que fugiam dos sofrimentos das antigas fazendas do li-toral rumando para o planal-to, tudo através de São Luiz do Paraitinga. O local, belo, imponente e majestoso im-pressiona, mas o que de fato chama a atenção são os ves-tígios deixados pelos povos que utilizaram este caminho para as mais variadas formas e finalidades. Este território foi parte da Fazenda Corcovado cheia de escravos, antes disso da nação Tupinambá, depois disso, do povo miscigenado considerado caiçara por aqui e caipira serra acima. Pode-se dizer então que é mais um ca-minho antigo e oficial da for-mação do povo brasileiro. O sitio fica dentro de uma

propriedade particular ao qual o PESM simplesmente a incor-porou. Partindo da base cen-tral do sítio, a caminhada leva cerca de 3 horas, com cerca de 9 km de extensão, trilha consi-derada de nível difícil – cate-goria 2 - o esforço vale a pena. O local é tão exclusivo e belo

que mesmo os mais experien-tes mateiros ou guias se en-

Fotos: Cláudia Félix, Jango, Manoel Cabral e Roberto Pituí

cantam com cada centímetro do caminho. O que mais cha-ma a atenção são os vestígios encontrados do período escra-vocrata brasileiro. No caminho é possível observar cortes nos barrancos - escavações para melhoria de alguns trechos, marcações em pedras, árvo-res frutíferas centenárias, pro-vavelmente plantadas pelos escravos fujões, ao qual com-põem a paisagem a mais de 800 metros de altura. Antes, porém, a subida mos-

tra uma natureza preservada do período de sua interação com os homens do passa-do – como os riscos e cortes estranhos em pedras, cortes diferenciados no solo, afun-damentos na trilha usados por burros de carga, por exemplo. Isto nos dá uma idéia sobre o

que o historiador Euclides Vig-neron já havia mencionado, que por aquelas bandas não existe mata primária, só em alguns pequenos trechos, os intransponíveis. Belos riachos, pequenas quedas d’água, la-gos de águas límpidas, árvo-res raras como a árvore do violino ou da rabeca, frutas diferentes (algumas desco-nhecidas dos moradores mais experientes) também compõe a paisagem.

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As flores, frutas e animais parecem se oferecer aos visitantesPROMATA

No trecho final um pequeno mirante, à frente a única pas-sagem no topo daquela mon-tanha, um vão de 20 metros de comprimento por 10 de altura. Na realidade de longe percebe-se que é uma fenda na ponta de um maciço cer-cada de terras e floresta dos lados, é muito interessante! O local foi palco de muitas

histórias e lendas, uma delas fala de muito ouro, do qual ao final o escravo capturado que sabia a localização do metal precioso diz ao seu senhor que “Preto não pode contá!” e morre. Ninguém descobriu até agora sobre o local do ouro. Também fala de sumiços,

sons estranhos, luzes, animais que desaparecem a frente das pessoas e objetos não identi-ficados. O local ideal para sentir a flo-

resta pura como faziam os an-tepassados: ver seu colorido, suas formas, sentir seu chei-ro, sua pureza, ouvir o som da natureza, descobrir suas pis-tas e admirar primeiro. O mateiro Antonio Pin-

to, 81, conhece cada cen-tímetro do local, suas his-tórias e lendas. Com uma saúde de ferro mostra todo

Fotos: Cláudia Félix, Jango, Manoel Cabral e Roberto Pituíseu etnoconhecimento, ofere-cendo uma aula a céu aberto. Diz ainda recordar-se de eu-ropeus virem buscar a árvore do violino, promovendo assim grandes derrubadas. Ele des-ceu o maciço várias vezes com galinhas e subia com peixe seco. As flores, frutas e animais

parecem se oferecer aos visi-tantes, mas só a aqueles que sabem observar a natureza, apreciar seu silencio e desmis-tificar seus sons quando for a hora. O local esconde vestígios de

camas de porcos do mato, e, segundo o observador de aves João Correa, onde têm porcos pode ter onça. A cada viagem a este passa-

do junto as belezas naturais, com certeza nos deixa mais ri-cos em experiência e nos traz um aprendizado maior sobre os verdadeiros, simples e be-los valores da vida, daqueles que os livros não sabem rela-tar. É preciso sentir, experi-mentar, observar. Afinal, com muita coisa para

descrever é melhor por en-quanto admirar fotos reais e se perguntar se vale a pena ficar tanto tempo em casa e não aprender nada?

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Mais um difícil registro de ave para Ubatuba

EZEQUIEL DOS SANTOSDepois de varias andanças

mais uma vez o observador de aves da PROMATA Fábio de Souza realizou um impor-te registro pra cidade. Consi-derado ave de difícil registro a Picaparra (Heliornis fulica) foi encontrada num pequeno curso d’água na região. Ao longe até se confunde com outras aves de seu porte. O observador conta que foi

procurar uma Saracura e que percebeu uma movimentação anormal na água. Naque-le momento a Picaparra se defendia das garras de um Falcão-relógio (Micrastur se-mitorquatus) que a buscava na tentativa de garantir seu almoço, “ela – a Picaparra -

se defendia muito bem”, co-menta Fábio. O gavião não foi feliz nesta caçada e o ob-servador conseguir realizar importantes e belos registros desta ave. Segundo o Wikiaves, seu

nome vem do significado (grego) helios = sol e ornis = pássaro; e do (latim) fulica = galeirão (i.e. branco e pre-to) = Pássaro do sol branco e preto. Trata-se de uma bela ave cujos detalhes da cabe-ça, da ponta da cauda e dos pés logo chamam a atenção. Ela se alimenta de insetos aquáticos, aranhas, formigas, besouros e pequenos peixes. A correnteza é um período ideal pra sua alimentação já que ela apanha estes bichos

quando vem carregadas pelas águas. E uma ave que se re-produz de dezembro a março. Embora nadem e mergulhem

muito bem, curioso mesmo é saber que esta ave não pos-sui as membranas natatórias nos dedos de seus pés unidas como a dos patos, em lugar disto possui uma faixa preto e amarelo em toda extensão das pernas e dos pés, o que pode ser um dispositivo de proteção contra os ataques que vem por baixo d’água. Suas asas longas e fortes

apontam que são capazes de voar longas distancias, porém é muito raro uma imagem de seu vôo. Fica então a posteri-dade mais um belo registro de nossa fauna local.

Fotos: Fábio de Souza

Neste mês de agosto o Mor-ro do Emaús, Sertão da Quina, sofreu dois furtos ao que res-tou de seu patrimônio. No último dia 8, dia da pro-

cissão, foram roubadas as lâmpadas que iluminariam a celebração aos pés da imagem de Nossa Senhora das Graças. No sábado, 17, arrombaram

portas, janelas e o telhado do galpão que guarda material para as festas no morro, dei-xando um grande prejuízo a comunidade. O novo pároco esta preocu-

pado com a onda de assaltos, uso de drogas, vandalismo e a profanação da antiga capela de pedra. Para o ele está na hora de tomar uma atitude referente a esta situação, al-guns moradores declaram que já sabem quem utiliza o local para as ações mundanas e cri-minosas.

Criminosos e vândalos danificam patrimônio no Morro do Emaús

A comunidade está de olho nestes criminosos e vândalos, já que vem danificando um patrimônio de toda a comuni-dade. Pe. Daniel na missa do último

dia 8 questiona quem seriam as pessoas que poderiam rou-bar a própria mãe, neste caso a mãe de Deus. A região esta contaminada com as drogas e é necessária uma ação con-junta e multidisciplinar para cuidar deste caso, porém sem a ajuda de Deus não existe a possibilidade do pleno suces-so. Um dos problemas apon-tados é a falta de estruturação de famílias inteiras. O encontro de jovens Thali-

ta Kum foi um bom indicativo para as famílias se reorgani-zarem. Aos vândalos e criminosos a

comunidade declara que o re-sultado logo virá.

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Setembro 2014 Jornal MARANDUBA News Página 11

Gato-do-Mato é registrado por observador de aves na região “Superlua” tem influencia no conhecimento das populações nativas

EZEQUIEL DOS SANTOSNo último dia 10/08, notici-

ários do mundo inteiro mos-traram o fenômeno conhecido como “Superlua”, que aconte-ce quando a lua aproxima-se ainda mais de nosso planeta produzindo um espetáculo de rara beleza. Neste aconteci-mento a lua se torna maior aos olhos humanos e muitos têm a sensação de que até dá pra alcançá-la com as mãos. Sendo este único satélite

da Terra, ela não permane-ce estática, segundo in-formações do Obser-vatório Na-cional - RJ, ela realiza alguns mo-v imentos , cujos três p r inc ipa i s são: o de r o t a ç ã o (deslocamento em torno de seu próprio eixo), translação (deslocamento em torno do Sol) e revolução em torno da Terra.Esse movimento é que agu-

çou o imaginário das popula-ções mundiais, suas paixões, suas inspirações, conduziu seus experimentos, sua cren-ça, sua forma de vida e intera-ção com a natureza. Por aqui não foi diferente, um povo que até pouco tempo era condu-zido em sua totalidade pelos ciclos naturais e não econômi-cos, que tinha a lua e sol como ponto de orientação para tudo: quer seja para plantar, colher, artesanar, caçar, nave-gar, andar, casar, rezar, parir e observar. Ela é responsável por muitos mistérios, amores,

contos, causos, lendas e acon-tecimentos. Seus ciclos bioló-gicos possuem influencia dire-ta na relação da vida e morte dos primeiros povos de todo o planeta. Observações sim-ples, como o coaxar dos sapos e o restante sobre a vida das aves, dos animais, dos peixes, das cascas, dos frutos, das formigas, dos sons da nature-za e suas influencias. Era ela que costumava ditar o calen-dário aplicativo natural dos trabalhos, colheitas e festas,

t a m b é m das várias coisas jun-tas e mistu-radas. O povo

antigo tinha um tempo pra tudo, mas antes tinha de olhar a lua e o sol. Ela

era a responsável pelos sa-beres de nossa tradição oral. Para os moradores primei-ros da civilização brasileira, por aqui as leis ambientais e a especulação econômica, sua aplicação disforme da re-alidade local são os fatores principais que ajudam a dizi-mar o conhecimento nativo (etnoconhecimento, etnopro-teção e etnociência). A sua aplicação descabida,

sem o devido conhecimento e respeito da formação de cada povo, cerceou cada um de se tornar brasileiro legítimo. Por enquanto só nos resta obser-var, temendo o dia em que estas pessoas poderão até receber multas ou processos ambientais por apenas olhar a lua. Então aproveitem!

EZEQUIEL DOS SANTOSNo último dia 24, por volta

das cinco horas da tarde, o ob-servador de aves da PROMATA Fábio de Souza, realizou um importante registro de um fe-lino de florestas brasileiras. No intuito de fotografar a presen-ça do Beija-flor-de-rabo-bran-co, foi surpreendido com a aparição de um Gato-do-Mato (Leopardus tigrinus) atraves-sando seu caminho próximo de uma mancha de floresta fora da Unidade de Conserva-ção do PESM (Parque Estadual da Serra do Mar).Fábio conta que já havia visto

em outros lugares, porém não havia conseguido fotografar. Ele conta que enquanto tenta-va fotografar a minúscula ave, um Jacu, acomodado em uma caneleira (árvore), começou a berrar anunciado que ha-via algo estranho pelo lugar, foi então que ao se virar bem devagar percebeu o felino na tentativa de atravessar para o

outro lado. Foi muito rápido, conta o observador, apenas duas fotos foram realizadas, o suficiente para provar que esta espécie de felino volta a visitar nossa região.Segundo o ICMbio (Instituto

Chico Mendes de Biodiversi-dade) do Ministério do Meio Ambiente, trata-se da menor espécie de felino encontrada no Brasil, também uma das menos conhecida, por isso a importância na manutenção do habitat em que costuma freqüentar. Na tabela de Esta-do de Conservação do órgão federal está classificada como espécie ameaçada/vulnerável e merece toda atenção e cui-dados da população local. Fábio conta que tem o tama-

nho de um gato doméstico, que muitas vezes pode ser confundido com um, porém percebe-se que é um pouco mais magro, alongado e mais arisco. “Não dá pra chamar um animal deste de bichano, ele

não vem de jeito nenhum!”, comenta o observador, com-pletando a fala ao afirmar que as pessoas ao vê-lo têm que deixá-los em paz, que a úni-ca coisa a fazer no momento da avistagem é fotografá-lo e admirá-lo.Antigos moradores se mani-

festaram felizes com a desco-berta, já que há décadas não havia um registro, mesmo que falado, da aparição de um ani-mal deste próximo as áreas mais baixas, consideradas co-muns naquele período. A PROMATA não divulgará

o local do registro para não comprometer a liberdade e a vida do felino, também para não haver interferência no habitat em que foi encontra-do, até porque não se sabe se existem outros da espécie que dependam do corredor de flo-resta em que foi fotografado e que assim como os humanos estes felinos merecem viver em paz.

Fotos: Fabio de Souza

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Página 12 Jornal MARANDUBA News Setembro 2014

“Chacina na Ilha Anchieta - Tiroteio na invasão e retomada da Ilha” Parte 6Jornais da época enviaram seus melhores repórteres para descrever a maior rebelião do planeta que aconteceu em nossa região, sobreviventes ajudam a contar a história.

EZEQUIEL DOS SANTOS“Jornal Última Hora - Edição 4

(1º caderno) São Paulo, segun-da-feira, 23 de junho de 1952”, na edição anterior terminamos com a descrição dos fugitivos nas embarcações ao qual fa-ziam uma algazarra infernal. “Vamos soltar todo mundo!”, era assim o grito de guerra dos presidiários, conta Celso Jar-dim, repórter da época. Ele descreve nas linhas a se-

guir o início da orgia de san-gue, como teve inicio o motim, dos guardas que não puderam reagir, da resistência “esmaga-da” pelas balas dos facínoras e número de mortos ainda desen-contrados. O relato de repórter começa com um apanhado dos acontecimentos. Celso relata que aquele dia

parecia de fato comum, alguns prisioneiros estavam incumbi-dos do transporte de lenha para uso na fornalha da “casa de economia” do presídio. Segundo testemunhas eram

por volta de 8:15 da manhã, os presos após o desjejum se preparavam para o trabalho. A escolta seria realizada pelos soldados Noel Michel, Geraldo Braga, Hilário Rosa, Gonzalim de Deus e Manuel França Al-ves. Sem despertar qualquer suspeita caminharam todos ao local chamado “Pedra do Navio” onde deveriam recolher toras de lenhas cortadas no dia anterior. Até o último momento planeja-do os prisioneiros não esboça-ram nenhuma reação suspeita, nenhum gesto, nenhum olhar, nenhuma palavra que pudesse sugerir suas intenções maca-bras, porém um detalhe passou e quase colocou tudo a perder. Mal sabiam os soldados que aqueles homens estavam de fato dispostos a matar ou mor-rer para alcançarem seus obje-tivos. O repórter conta que, mesmo

tudo parecendo normal, um dos presos deixou escapar um indí-cio quase imperceptível, comen-tado depois da tragédia. Um dos presos, sujeito vivo e inteligente com fama de letrado deixou es-capar um detalhe. Antes de dar início ao plano ele perguntou ao soldado Gonzalim: “Quem sabe

você não vai precisar do seu sobrenome hoje?”. O soldado sem entender a colocação do presidiário não deu bola, mas chegou a perguntar de que se tratava aquela piada estranha. Outro presidiário cortou a

conversa imediatamente expli-cando misteriosamente que se tratava de outro negócio e que depois explicaria. Infelizmente não foi só Gonzalim que preci-saria do seu sobrenome, muitos outros também se viriam órfãos de Deus naquele momento. A trama havia sido tão bem pla-nejada que os outros compo-nentes da escolta não deram a devida atenção ao fato. Ao chegar a Pedra do Navio, o

tal preso letrado tomou então a iniciativa, fingindo que apanha-va qualquer coisa no chão, incli-nado aproveitou a oportunidade para desferir um tremendo soco em Gonzalim. Pronto! Disseram que este era o sinal combinado. Imediatamente os presos num

súbito ataque perfeitamente sincronizado renderam os sol-dados. De um momento para o outro a escolta se viu desarma-da de seus mosquetões e win-chesters. A surpresa do assalto havia os deixados indefesos, um deles tentou reagir e rece-beu uma coronhada no rosto desfigurando-o. Como líder na-tural, o preso que iniciou a briga liderou o bando para o começo do motim. Estava tudo armado, partiram

então para a tomada do Corpo da Guarda e da Reserva de Ar-mas. A bala, esmagaram a re-sistência que haviam esboçado alguma reação, soldados foram mortos. Novamente o fator sur-presa foi decisivo no sucesso do plano, ela deu vantagens aos facínoras. Pararam um pouco para estabelecer a ação seguin-te, nisto falou o chefe do bando: “Vamos soltar todo mundo!”. Dali os revoltos rumaram para

os corredores das celas, o sen-timento de vitória estava es-tampado no rosto dos presos, o cheiro de sangue os enlouque-cia. Cela por cela era aberta e a orgia aumentava, parecia um pandemônio, um lugar de des-graças inenarráveis.Durante alguns momentos

todos arriscaram o êxito inicial quando a barbárie havia toma-do conta do local, quando se deu início a uma série de atos de crueldade sem limites, de maldade brutal, de mutilações hediondas, culminando em va-rias atrocidades, descreve o re-pórter Celso Jardim. No decorrer da luta, ouviam-

-se gritos espantosos em meio aquele inferno. Soldados eram esfaqueados e seus rostos mer-gulhados no próprio sangue. E por fim, quando não havia mais ninguém para matar, para san-grar naquela fúria delirante, atearam fogo em tudo que po-

diam ver. Um gigantesco incên-dio tomou conta do lugar.Em seu texto, o repórter fala

que um dos rebeldes, diante deste inferno na ilha, havia fi-cado louco, alguns quiseram arrastá-lo até o fogo. Ele, po-rém se desgarrou dos compa-nheiros, riu loucamente como se dedos invisíveis haviam feito muitas cócegas. Em meio ao inferno na ilha,

muitas informações ainda esta-vam desencontradas e alguns desfechos da tragédia eram contados em partes, porém na época um homem chama-do Calmon de Jesus declarou:

“Neste momento, acredito que a maior parte dos 41 homens que compunham a guarda geral do presídio está morta!” é o que saberemos na próxima edição.

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Setembro 2014 Jornal MARANDUBA News Página 13

Fidencio velho e alguns de seus “causos” - Parte 3 PEDRO FÉLIX

Ainda como continuação das histórias de “Seo” Fidencio, melhor, Fidencio Manoel de Oliveira, nascido em 16 de no-vembro de 1907, outro mora-dor resolveu contar nas linhas abaixo “causos” que se lembra contado por este ilustre perso-nagem.

O coro 1Seo Fidencio, valente, traba-

lhador, bom de tudo, da enxa-da a espingarda, do bodoque ao kumbú. No facão então era o bicho! Pensa num caboclo bom de corte! Não tinha tem-po ruim, fazia tudo com muita seriedade. Era um homem va-lente, mas respeitava as onças por estas redondezas. Dizia que era um animal a ser res-peitado, porém quem conse-guisse pegar uma era “home” mais que os outros. Em épocas de vacas magras,

tudo servia para levantar al-gum dinheiro, principalmen-te com a crescente vinda de camaradas de fora querendo tudo que viam. Então enco-mendaram a Fidencio um coro de onça. Bom ele dizia que não, por enquanto. Então uma onça começou

a destruir a criação, acabava com as galinhas, com os pa-tos, até os cachorros sofriam na mão dela. Irritado resolveu pegar a bichana. “Vô aproveita e vende o coro!”, resmungava. Arisco, rumou lá pro canto do

bandoleira de cipó e veio. Perto do rio, antes de atra-vessar a pinguela (ponte pe-quena), do outro lado estava a onça em carne, coro, ossos, unhas e dentes, muitos deles. Nenhum dos dois se mexia, talvez de medo ou para ver quem é que saía do caminho primeiro. Fidencio bem de-vagar arruma a espingarda e em posição de mira começa a pedir a Santa: “Oh Nossa Senhora! Se eu matar a onça, mesmo que demore, o coro é seu! O coro é seu! O coro é seu! O coro é seu! O coro é seu!”. Escureceu e não matou a onça. Claro que veio triste porque não pode pagar a pro-messa a Santa, mas que outro

dia ele iria enfrentar a onça iria, sem sombra de dú-

vidas.

Pedro Félix, 81, é caiçara da gema e personagem real de nossa história regional, homem que acompanhou e guardou mui-tas recordações e histórias de nossa rica cultu-ra, também é de uma geração que acompanhou mui-tas transforma-ções de nossa terra

e nas horas vagas é colaborador do Jor-

nal Maranduba News.

não levou a sério, quando os moradores abriam a guarda ela vinha e levava ao menos um dúzia de galinhas. Então Fidencio, o “cara!”, fez uma promessa pra Nossa Se-nhora Aparecida que se ele pe-gasse a onça, o coro seria dela. Bom! Vindo da roça ele perce-be que a bichana havia pas-sado por lá, pois no “carrero” havia penas de galinha. Almo-çou, voltou pra roça, mas des-ta vez levou a espingarda. A tardezinha na hora de voltar pra casa pegou o puçá, colocou o facão na bainha, acendeu o pito (cachimbo), guardou as ferramentas, carregou a es-pingarda, pendurou nas cos-tas pela

do, surrado, senta numa pe-dra, procura o cachimbo, não acha, procura o chapéu, tam-bém não acha, mas vê amar-rada a pedra, jogada ao chão, o coro inteiro da onça que saiu de dentro. Levantou-se, foi embora fe-

liz porque além de não matar a onça, ainda conseguiria um bom dinheiro com o coro in-teiro.

O coro 2O começo desta história tem inicio parecido com a que você leu acima. Muitas onças esta-vam buscando alimento perto dos moradores, um grupo de locais resolveu espantá-las de forma que não viessem mais matar a criação. Aos poucos foi dando certo, uma das onças

“gosto”, bandeou pro lado da “sununga”, Anjo mal, Taquari, caminho da Serra até mesmo no Morro da Onça e nada. Na volta viu as pegadas de uma “baiteluda” próximo as roças dos compadres. Cauteloso, acomodou-se

próximo a um acero esperan-do que ela passe. Não deu outra ela caminhou até uma sombra e lá se acomodou. Ele na tentativa de surpreender a onça fez barulho e ela acua-da foi pra cima dele. Aí virou um boné velho, os dois des-pinguelaram barranco abaixo, um por cima do outro, o outro por cima do um, foi unhada, dentada, facoada, cachim-bada, até que ela se enrolou em meio a uma “porçoeira” de cipó. Sem perder tempo Fidencio, todo lanha- d o , esgarçado, pega a corda e amara a bi-chana numa pedra. Re t omado

o fôlego ele muda o nó da corda e amar-ra bem forte a onça pelo rabo. Então pra ir a for-ra fica na sua frente, com o fa-cão mais afiado do mundo, apontando o fio do corte pro seu focinho. “Tá vendo “mardeloada” quem é o bão? Vai brigá agora? Vem diacho! Vem! A onça perdeu a paciência, avan-çou alguns centímetros e a ponta do facão riscou bem no focinho fazendo um corte, nisso a onça saiu do coro, pulou em cima de nosso personagem e lhe dá uma sóva (surra), satisfeita vai embora.Todo arregaçado, desanima-

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Página 14 Jornal MARANDUBA News Setembro 2014

Histórias da PropagandaLUIZ HENRIQUE DE A.S.Um brasileiro é impactado

em média 3.000 vezes por mensagens publicitárias. Na sua ida ao mercado, na tv que você assiste, na ra-dio que você ouve e princi-palmente os sites que você entra. Mas em meio a essa mara-

tona de anúncios, você vai se lembrar no final do dia de mais ou menos 3 marcas. Geralmente essas marcas

são já de alguma tradição no nosso dia a dia de con-sumo, ou é um anúncio ino-vador ou simplesmente te chamou a atenção. Nos identificamos incons-

cientemente com algumas marcas e por isso guarda-mos informações sobre ela. Grandes dessas marcas tem um histórico muito legal em relação as propagandas que vem decorrendo em seus anos. Aqui estão algumas:

Leite Ninho: O ano era 1944, na Suíça. Era lançada no mercado

como um leite em pó pela tradicional empresa Nestlé com a marca NIDO, como é conhecido em muitos países ao redor do mundo. Na década de 50 o produto

foi introduzido em países da América Central e África. No Brasil, o início da comercia-lização do produto data de 1923, quando ainda se cha-mava Molíco (com i acentu-ado) e era leite puro, sem alterações. Posteriormente, o nome

Molíco foi alterado Leite Ni-nho Integral. Como conhe-cemos até os dias de hoje.Em 1945, com o fim da

Segunda Guerra, era gran-de o procura por produtos

alimentícios.E eis ali a opor-tunidade que a Nestlé preci-sava para se firmar de vez com a nova marca. A fabricação de um leite

em pó de muita qualidade e que se podia guardar por um bom tempo,pois tinha como possibilidade sua conserva-ção prolongada. Além disso, era mais rico em nutrientes e menos gorduroso que seu antecessor Molico, Logo o Leite Ninho teve excelente aceitação pelo mercado e por seus consumidores. A procura passou a crescer

muito nos anos seguintes. Isso explica a construção das fábricas de Araraquara

(interior de São Paulo) em 1946, Porto Ferreira (SP) em 1952 e, em 1958 a unidade de Três Corações (MG). Construídas uma após a outra. Nesse ano o Leite Ninho

completa 70 anos de história e experiências, que se arras-tam até os dias de hoje.

Aero Willys:Um automóvel fabricado

no Brasil entre 1960 e 1971. Inicialmente era para ter sido lançado nos Estados Unidos, mas na época o pro-jeto foi subestimado. Então decidiu-se trazer o

projeto para o Brasil. Aqui o

lançamento oficial foi no dia 25 de Março de 1960. Toda linha foi criada sobre a pla-taforma da Jeep. Em 1961 a diretoria da Willys Over-land do Brasil decidiu inovar completamente e tornar o Aero Willys um automóvel inteiramente novo, com es-tilo próprio e linha inédita. Essa nova tendência foi

mestrada primeiramente no Salão do Automóvel em Pa-ris, no ano de 1962. Foi o primeiro carro feito

totalmente na America Lati-na. Em 1963 foi lançado o Aero Willys 2600, esse intei-ramente brasileiro. Em 1966 foi lançada a ver-

são de luxo, conhecida como Palácio sobre Rodas. Em 1968, foi comprado

pela Ford. Tendo por fim sua linha de produção. A Ford incorporou o projeto do Aero Willys ao Ford Galaxie. Num total foram vendidos

99.621 unidades do Aero--Willys. Um número generoso, le-

vando-se em consideração que isso ocorreu a mais de 50 anos atrás.

* * *

Luiz Henrique de Amorim Santos, 28 anos, Publicitá-rio, morador do Sertão da Quina e colaborador do JMN.

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Setembro 2014 Jornal MARANDUBA News Página 15

Coluna da

Adelina Fernandes

Como superar emocionalmente uma crise financeiraNão existe nada que nos tire

mais o sono do que as dívidas ou dificuldades financeiras. Elas não só tiram o sono, mas também nossa paz e atrapa-lham nossa saúde, gerando impaciência, depressão, gas-trite e nervosismo, em alguns casos até suicídio. Muitos ca-sais acabam se divorciando devido às consequências das dívidas ou dificuldades finan-ceiras, pois com a estrutura fa-miliar é abalada com as brigas e em muitos casos frequentes, acabam levando o casamento, sonhos e amor ao fim.A crise financeira que geral-

mente vem em forma de con-tas de utilidade básica, como: água, luz, telefone, TV paga, supermercado ou em outras como: prestação do carro, da casa, fatura do cartão de crédi-to, de empréstimos, seja quais forem as dívidas elas sempre trazem situação de desespe-ro e tristeza; não importa o motivo de não saná-las, seja diante de um desemprego ou de uma má administração do orçamento, você está endi-vidado e sente-se sem saída, encurralado e frustrado.No entanto, esses sentimen-

tos são normais aos endivida-dos e achar uma saída não é tarefa das mais fáceis. Mas nós buscamos algumas dicas que se encaradas com cuida-dos podem trazer de volta a paz e sossego bem como o crédito.1. Aceitar e reconhecer a dí-

vida

Conscientize-se de sua situ-ação e que não quer mais vi-ver dessa forma, talvez tenha que mudar alguns padrões de vida, o que não mata ninguém se você estiver preparado e preparar sua família para isso. Uma ajuda é pensar que isso só durará um momento e que dessa forma você conseguirá sanar suas dívidas e ser feliz novamente.

2. Trabalhar a autoestimaEleve sua autoestima, pen-

se no seu valor como pessoa, como ser humano e lembre-se de suas qualidades, da sua importância para sua família e para seus amigos. Eleve o valor de seu trabalho, pro-cure cursos extras gratuitos e melhore seus conhecimen-tos, se possível faça um curso novo seja profissionalizante, técnico, de graduação ou de idiomas; procure um empre-go que lhe garanta um salário melhor ou procure uma renda extra para conseguir sanar as dívidas.

3. Mude seus hábitosProcure trocar o uso cons-

tante do carro por uma boa caminhada, além de econo-mizar com o combustível que está muito caro é melhor para sua saúde, se for o caso, venda-o para quitar algumas dívidas ou para sobrar dinhei-ro das prestações. No super-mercado escolha produtos das promoções ou de marcas do próprio supermercado, elas costumam ser mais baratas e de boa qualidade, geralmente produtos de marcas próprias são dos mesmos fabricantes das marcas líderes. Não faça mais dívidas.Renove os sonhos. Façam

metas de dívidas a serem pa-gas mensalmente, é mais fá-cil de atingir metas curtas e você sentirá mais prazer em fazer novas metas. Renove os sonhos e os planos que não sejam a quitação das dívidas, mas outros que darão alegria também, como uma viagem após a quitação das dívidas.Seja grato por tudo que você

tem como sua família, sua saúde, seu trabalho. A crise financeira é parte da sua pro-vação nesse momento, passe por ela com felicidade, dê va-lor às coisas que você pode fa-zer com sua família, pois não precisamos de rios de dinheiro para ir a um parque público, ao zoológico, ao cinema, ou a uma sorveteria. Decida ser feliz!Carla Pinheiro Alveswww.familia.com.br

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