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Maranduba, Maio 2015 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano 6 - Edição 72 Promata realiza registros da vida silvestre Foto: Massarico / Calidris pusilla - Roberto Pituí/Promata

Jornal Maranduba News #72

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Notícias da Região Sul de Ubatuba

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Maranduba, Maio 2015 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano 6 - Edição 72

Promata realiza registros da vida silvestre

Foto: Massarico / Calidris pusilla - Roberto Pituí/Promata

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Página 2 Jornal MARANDUBA News Maio 2015

Editado por:Litoral Virtual Produção e Publicidade Ltda.

Fones: (12) 3832.6688 (12) 99714.5678 e-mail: [email protected]

Tiragem: 3.000 exemplares - Periodicidade: mensal

Editor Chefe: Emilio CampiJornalista Responsável: Ezequiel dos Santos - MTB 76477/SP

Colaborador: Pedro dos Santos Raymundo - MTB 0063810/SPConsultor Jurídico - Dr. Robson Ennes Virgílio - OAB/SP 169.801

Consultor Ambiental - Fernando Novais - Engº Florestal CREA/SP 5062880961

Colaboradora: Adelina Fernandes Rodrigues

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da direção deste informativo

Todos os moradores do Bair-ro da Maranduba, bairros vizi-nhos, comerciantes e turistas foram presenteados com nos-so árduo trabalho.Tiramos das praias os ani-

mais que, sem assistência, es-tavam abandonados, doentes, procriavam sem limites e afas-tavam os turistas.Não temos nenhuma aju-

da dos órgãos públicos, seja do nosso próprio Município, Estado ou Federal, e mesmo assim, continuamos nosso tra-balho de castração e socorro medico veterinário com ven-das de rifas, ação social, jan-tares, vendas de camisetas, etc.Castramos uma media de 50

(cinquenta) animais/mês que com certeza, sem este pro-cedimento, estariam gerando em três meses, 350 filhotes, por ano, 1.800 mais ou me-nos.Algumas pessoas, cerca de

10%, arcam com as despesas da castração de seus animais, porém os outros animais são abandonados ou de famílias carentes.Muitos são atropelados ou

muito doentes, dependen-do exclusivamente da nossa assistência, isto sem contar os filhotes abandonados que também castramos para se-rem doados.

Para não fecharmos as por-tas, a APASU pede socorro!Estamos pedindo aos comer-

ciantes, pousadas, pousadi-nhas, chalés, hotéis, e mora-dores a contribuição a partir de R$ 20,00 (ou mais) por mês, de preferência, (aceita-mos também mão de obra vo-luntária), para que possamos dar continuidade ao nosso trabalho colaborando com o bem estar do turista, da popu-lação, dos comerciantes (ho-téis, chalés, pousadas, pousa-dinhas, condomínios, etc.) e dos animais, também.Com esta colaboração, po-

deremos dar continuidade a um trabalho iniciado há doze anos, já realizamos entor-no de cinco mil castrações e atendimentos veterinários.A população atual é teste-

munha do quanto às praias sofreram uma mudança radi-cal, graças ao nosso trabalho e também com ajuda de algu-mas poucas pessoas que sa-bem do nosso árduo trabalho de formiguinha (infelizmente não vencemos, pois todo ini-cio de temporada a quantida-de de animais abandonados é bem grande e, até sua ado-ção, temos que alimentá-los, em média é consumido 600 quilos de ração ao mês entre cães e gatos), assim pedimos SOCORRO!

Hoje, as praias são limpas, li-vre de animais famintos, doen-tes e procriando sem limites. Mas, infelizmente o abandono continua e a falta de informa-ção sobre castração faz com que nosso trabalho não tenha trégua e não podemos parar uma semana sequer.POR FAVOR, COLABOREM! Nossa conta no Banco do

Brasil:Agencia 2748-0C/c – 17 749-0APASU Associação Protetora

dos Animais da Região Sul de UbatubaCNPJ/MF 09.119.463/0001-

41As pessoas responsáveis por

este compromisso de arreca-dação ou maiores informações a respeito, são:Heide - 12 - 99603 6994 vivoCléa - 12 - 99734 4998 vivoEM TEMPO: com o frio, a ci-

nomose se manifesta. Vacine seus animais com a Vacina V-10. Cinomose traz muito so-frimento e mata.Apasu, desde já agradece a

sua colaboração!

COMUNICADO IMPORTANTEAPASU – Associação Protetora dos Animais da Região Sul de Ubatuba

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Maio 2015 Jornal MARANDUBA News Página 3

João Pedro NéiaTamoio News

O vice-prefeito de Ubatuba, Sergio Caribé (PMDB), publi-cou uma nota em seu perfil no Facebook em que declara o rompimento com a atual ad-ministração. Caribé afirma se sentir “traído” e “subutiliza-do”, além de acusar o gover-no municipal de abandonar a vocação turística de Ubatuba e de não cumprir com promes-sas de campanha.“Gostaria de informar a to-

dos que, a partir de hoje, com muita tristeza, declaro-me rompido com o governo muni-cipal”, começa o texto.“Promessas de campanha

não foram cumpridas e o que seria um governo de co-alizão, somando esforços por Ubatuba numa união de es-forços e pensamentos, logo mostrou-se um governo pro-tecionista, partidário e exclu-sivo”, diz.Sobre a falta de incentivo ao

turismo, Caribé afirma que “A vocação turística indiscutível de Ubatuba, aliada às pro-messas de verbas maiores para que a secretaria pudesse promover ações e programas necessários ao pleno desen-volvimento da cadeia turística me fizeram aceitar mais um pedido do Maurício, e assu-mir a secretaria de Turismo. E mais uma vez nada do que foi acordado foi cumprido.”Ainda segundo a nota, “num

município com praias espa-lhadas por uma costa de cer-ca de 100 quilômetros, com quilombos, com aldeias in-dígenas, com comunidades tradicionais caiçaras e tantos atrativos turísticos para serem monitorados [...] a Secretaria de Turismo não possui ne-nhum automóvel para cuidar desse patrimônio.”

Nas redes sociais, vice-prefeito de Ubatuba anuncia rompimento com atual gestão

Ao longo da nota, que é ex-tensa, Sergio Caribé revela ouvir reclamações por todos os cantos da cidade, e que não vê obras e nem melhorias em benefício da população.Em certo momento do texto,

Caribé revela ter se reunido com amigos e anunciado pla-nos de se candidatar à prefei-tura.“Por isso hoje chamei alguns

amigos que comungam de meu sonho, e [...] me declarei em campanha para a prefeitu-ra: a partir de hoje vou traba-lhar pelo meu sonho, ajudar no que for possível as pesso-as que me procuram, e reunir grupos de pessoas, de todos os partidos e que estejam a fim de participarem da vida política de Ubatuba”.

Caribé espera unir pessoas de diversas áreas num “pla-no de Governo realmente participativo; ao contrário da segregação que vejo hoje, onde somente um partido é o senhor absoluto das compe-tências e dos saberes, perse-guindo e tolhendo os demais”.O prefeito Maurício Moromi-

zato respondeu às acusações e lamentou a escolha de Ca-ribé em publicar um assunto tão importante pelas redes sociais. Moromizato ainda questionou o compromisso do vice com a cidade. “Falar em rompimento quando temos, pelo menos, este e o próximo ano de trabalho pela cidade, não me parece uma atitude de quem tenha esperança e compromisso com Ubatuba e

sua população. Pelo contrá-rio, me parece uma atitude de alguém que não vive e mora aqui e aparece só aos finais de semana”, afirmou.Sobre a morosidade nos

serviços públicos, como Saúde, Saneamento Básico, Transporte, e outras áreas carentes citadas por Caribé, o prefeito Mauricio reba-teu afirmando que “quando se entra em uma prefeitura existe uma certa frustração em perceber que as coisas não podem e não são feitas de forma imediatista. [...] Existe uma série de trâmi-tes, exigências legais e re-gulações a serem feitas em qualquer processo público e isso precisa ser respeitado se quisermos de fato começar

a mudar a história da gestão pública em Ubatuba.”Moromizato citou também

os “avanços significativos na Saúde”, como o “aumento de médicos em todos os postos”, os “maiores repasses da his-tória para a Santa Casa” e a “contratação de empresa es-pecializada para transportes de pacientes oncológicos e de hemodiálise”.O prefeito finalizou dizendo-

-se decepcionado com Caribé, com quem formou a chapa vencedora das eleições muni-cipais de Ubatuba em 2012.“Ao contrário de você Caribé,

lhe escrevo diretamente. Me sinto decepcionado, tanto do ponto de vista político como no sentido de administrar a ci-dade”, criticou.

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Página 4 Jornal MARANDUBA News Maio 2015

O Brasil quase foi um país bilíngüeEZEQUIEL DOS SANTOSAté o final do século XVII

(1601-1700) a língua oficial de nosso país era uma sopa de le-trinhas e pronuncias. Era na re-alidade o tupi guarani misturado com o português. Eram vários dialetos nativos que, a partir dos esforços de José de Anchieta – que viveu em nossas terras por 44 anos por conta da cateque-se dos jesuítas- foi dada uma padronização, uniformização e simplificação ao falar. Essa lín-gua sintetizada ganhou o nome de “nheengatu” (língua boa), diz a publicação de Carlos Augusto Rizzo “Vocabulário Tupi-Guara-ni-Portugues” agora em sua 4ª edição, revisada e ampliada. Por aqui, como em todo o país, ha-bitavam como verdadeiros bra-sileiros estes indigenas, ou os primeiros pelo menos. No litoral (de norte a sul do

Brasil) predominava os tupis, nas matas do interior seus pri-mos guaranis, estes povos se dividiam em varias tribos. Quan-do Cabral por aqui chegou teve contato primeiro com a nação tupi. Daí entra o personagem do religioso, que no trabalho da colonização de nosso território aprendeu a língua mãe com os Guaianazes de São Paulo. Como não era uniforme a lín-

gua dos nativos, por que havia diversos dialetos, resolveram então padronizar. Vale lembrar que, na época, de cada três bra-sileiros, dois só falavam o tupi guarani. A língua portuguesa era só utilizada para o trato oficial até então causava desconforto e era um desconforto aos pro-pósitos de soberania de Portugal e de alguns outros puxa-sacos. Por conta disso em 1759 o di-

plomata e primeiro-ministro de Portugal, um tal de Sebastião José de Carvalho e Melo, 1.º conde de Oeiras, também co-nhecido por Marquês de Pombal

tirou de circulação a língua con-siderada “língua pátria original”. Depois disso a língua ficou es-

quecida na poeira dos tempos. Alguns intelectuais sonhavam com resgate do nheengatu, mas como vemos até hoje este esforço foi em vão. Não fosse o nobre marques o Brasil hoje seria um país bilíngue e nós se-ríamos privilegiados, já que foi por estas paragens que tudo co-meçou. Muitas palavras que co-nhecemos e algumas que até fa-lamos tem origem nesta época. O estudo de Carlos Rizzo com

o apanhado desta língua antiga está a disposição da comunida-de na biblioteca Doraci na sede da Promata. Vejamos algumas destas pala-

vras: Abapanema – homem azaradoAraribá – comida das ararasBarapanguera - defuntoBertioga – casa, refugio das tainhasCaipora – que vive no matoCaçandoca – capão de matoCambucá – árvore frutíferaChapecó – trilha muito usadaCotia – o que come sentadoCunhãcuereyma – mulher vir-gemTací- formigaIpiranguinha – rio vermelhoItaguá – pedra onde as aves comemItamambuca – pedra furada em forma de cuiaJequitibá - fruta em forma de covoJundiaquara – lugar do bagresMaranduba – de onde vem as noticias, a divisaPará - marPereque – lugar onde os peixes desovam – açu – grande, mirim – pequenoPicinguba – enseada, lugar de paradaPromirim – rio pequenoRié – barriga, ventreTobá – cara

Um grupo de produtores da agricultura familiar lançou em Ubatuba a mais nova coope-rativa do gênero no país - a COPERFAMILIA. Ela nasce bem acompanhada e dentro uma grande rede de organi-zações exclusivas da Agricul-tura Familiar (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhado-ras Rurais de Ubatuba - Fede-ração dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado de São Paulo – Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura) que se unem agora não só no litoral, mas em todo estado de São Pau-lo e no restante do território nacional. Além da venda para a merenda escolar ainda é necessário organizar melhor o setor para venda direta no mercado local, bem como a entrada em outros programas federais e estaduais como o Banco de Alimentos, a Com-pra Antecipada, o Programa de Aquisição de Alimentos, o Programa Paulista da Agricul-tura de Interesse Social, que ainda não chegou ao litoral, por enquanto comentam os organizadores.Por que uma cooperativa?Em Ubatuba a história da

Agricultura Familiar é anti-ga, remonta aos primeiros registros dos índios de lín-gua tupi que aqui viveram. No município os agricultores já forneciam para a meren-da escolar antes do Progra-ma Nacional da Alimentação Escolar - PNAE, justamente porque agricultores se orga-nizaram desde 1994 forman-do um Sindicato da classe. Em se tratando de números a agricultura familiar em Ubatuba represente ape-nas 1,2% dos empregos no

Cooperativa da agricultura familiar já é realidade em Ubatuba

município, porém a remune-ração média é maior que os serviços urbanos ou públicos. Enquanto na roça as pesso-as alcançam até R$ 2.500/mês com um único fornece-dor com facilidade, fazendo o que gosta, trabalhando com produtos naturais, organi-zando o território e sem pa-trão, na cidade é exigido o mesmo nível de escolaridade para uma remuneração entre R$ 850 a R$ 1.162/mês, por exemplo. Os dados apontam claramente a importância de se criar postos de trabalho na agricultura familiar e ações de políticas públicas municipais para incentivar a produção agroecológica, comenta Ta-deu Mendes, administrador do STTR. Lembrar ainda que sozinho o produtor pode en-tregar apenas R$ 20.000 em produtos a prefeitura. Com a cooperativa este leque au-menta e não existe limites a quantas prefeituras poderá fornecer, podendo chegar ao final do ano com R$ 100.000 de lucro, por exemplo, finaliza Tadeu.DiretoriaTrês diretores do Sindicato

fazem parte da COPERFA-MILIA. Ela é dirigida por um Conselho de Administração formado de uma presidente, Elizabeth Meireles - produ-tora do Taquaral, presidente do Conselho Municipal Rural e Pesqueiro e vice-presidente do STTR, um vice-presidente, Danilo Scarponi - produtor no Puruba também membro do Conselho e o secretário--tesoureiro é Chicão, produtor de alface no Horto. Todas as decisões serão tomadas em Assembléias Gerais.Fazem parte do Conselho

Fiscal, Luciano Seiti produ-tor no Rio Escuro, Cláudio produtor no Poruba e Maria Rosa que está instalando uma produção agrícola na Ilha do Alagado próximo da cidade. A organização está por con-ta de Tadeu Mendes também do STTR que poderá ser pro-curado para informar como participar da cooperativa ([email protected] - 997273793). Haverá um vendedor encar-

regado de oferecer os produ-tos em hotéis, restaurantes e mercados. Para conter gastos a COPERFAMILIA usará, pro-visoriamente, uma sala ce-dida da Fazenda Marafunda e utilizará equipamentos de computação do próprio Sin-dicato. Para isso as duas en-tidades firmaram um Convê-nio. A COPERFAMLIA também participará das chamadas da merenda escolar de outros municípios (Caraguatatuba, Natividade da Serra, São Luiz do Paraitinga, etc) para me-lhorar os ganhos dos coopera-dos. Para ampliar a produção a COPERFAMILIA vai contra-tar assistência técnica de um agrônomo e de um veteriná-rio por conta da ausência de um programa de assistência agrícola no litoral por parte das prefeituras e do estado. “Agora não tem desculpa, em vez de deixar as áreas serem amontoadas com lixo e den-gue, está na hora de dar um destino mais nobre e saudável a propriedade, também uma chance as pessoas que mere-cem produtos mais naturais e de qualidade na alimentação e importante reconhecimento àqueles que tratam com mui-to carinho do seu alimento”, finaliza Tadeu.

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Maio 2015 Jornal MARANDUBA News Página 5

Ação de fiscalização coíbe pesca indevida no entorno do Parque Estadual Ilha Anchieta

FUNDAÇÃO FLORESTALDurante as comemorações

de Páscoa, o consumo de pes-cados se intensifica. Visando coibir a atividade de pesca em áreas proibidas, a Funda-ção Florestal (FF), em parceria com a Polícia Ambiental reali-zou, no último final de semana, uma operação de fiscalização no entorno do Parque Estadual Ilha Anchieta, que é uma área de exclusão de pesca federal em sobreposição com a Área de Proteção Marinha do Litoral Norte. A ação resultou na au-tuação de três indivíduos que praticavam pesca subaquática no local.Como resultado imediato, fo-

ram lavrados cinco autos de infração e todo o material de pesca foi apreendido: barco, arpões, roupas de neoprene, máscaras e nadadeira. Os in-fratores irão responder por crime ambiental por pescar em local proibido e por exer-cer pesca sem a devida auto-rização e deverão pagar multa cujo valor poderá chegar até 100 mil, mediante laudo téc-nico que ateste gravidade do dano.O sistema de inteligência da

operação foi planejado estra-

Além de ser uma Área de Exclusão de Pesca Federal, o território também faz parte da Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Norte

O peixe mero, ameaçado de extinção, é uma das espécies protegidas no entorno do PEIA – foto kadu Pinheiro

O entorno do PEIA é uma Área de Exclusão de Pesca federal e APA Marinha – foto divulgação FF

tegicamente de acordo com o Sistema Integrado de Mo-nitoramento Marinho (SIM--MAR), com a contribuição da Coordenadoria de Fiscalização Ambiental (CFA/ SMA), Par-que Estadual da Ilha Anchieta (PEIA/FF), Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Nor-te (APAMLN/FF) e da Policia Ambiental Marítima.Atenção, consumidor!De acordo com a lei Portaria

SUDEPE n° 24-N/1980, todos os tipos de pesca são proibi-das no entorno do PEIA e ca-racterizam crime ambiental, com exceção da pesca cienti-fica. Além disso, é proibida a venda do pescado oriundo da pesca subaquática, de acordo com a Instrução Normativa Interministerial MPA/MMA n° 09, de 13 de Junho de 2012. Os consumidores e peixarias podem ajudar a evitar este tipo de crime, certificando-se da procedência dos peixes e frutos do mar, bem como as condições de armazenamento e validade dos produtos.Fonte: http://fflorestal.sp.gov.br/2015/04/01/acao-de-fisca-lizacao-coibe-pesca-indevida--no-entorno-do-parque-esta-dual-ilha-anchieta/

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Página 6 Jornal MARANDUBA News Maio 2015

Prefeitura de Ubatuba promove cursos de aperfeiçoamento para o setor de Turismo

Bazar Beneficente e Pechincha do Centro de Integração Rural

e Sítio do Gengibre

COMUNICAÇÃO PMUUma parceria da Comtur,

Secretaria de Turismo e Se-nac, promoverá sete cursos de aperfeiçoamento de profis-sionais do setor de hotelaria e alimentação. As vagas são destinadas a pessoas que já estão no mercado de trabalho e buscam aprimorar suas ha-bilidades. Os cursos ocorrerão entre os dias 4 e 22 de maio, das 8 às 11h nocampus da UNITAU de Ubatuba (Av. Cas-tro Alves, 392 – Itaguá).

Datas e Cursos4 e 11 de maio - Atualização

profissional para camareiras4 e 11 de maio - Conceitos

Básicos em manipulação de Alimentos7 e 8 de maio - Atualização

para recepcionistas em meio de hospedagem

7 e 8 de maio - Atualização profissional para garçons e garçonetes13 a 15 de maio - Instrutor

de treinamento para hospita-lidade20 de maio - Imagem pesso-

al e etiqueta em hospitalidade21 e 22 de maio – Excelência

no atendimento em hospitali-dade As inscrições são gratuitas

e podem ser realizadas na Se-cretaria de Turismo até o dia 27 de abril. Os cursos fazem parte da

política de desenvolvimen-to do turismo em Ubatuba. “Com a capacitação dos pro-fissionais, eleva-se a quali-dade dos serviços prestados para os turistas, garantindo a satisfação e criando uma ex-pectativa positiva de retorno

para a cidade”, afirma João Corbisier, secretário de Tu-rismo de Ubatuba. “A excelência nos serviços

de atendimento aos visitan-tes é uma das preocupações da COMTUR e um dos gran-des benefícios esperados é a formação dos multiplicado-res. A COMTUR está patro-cinando essa iniciativa junto a prefeitura”, diz Candido Lindolfo, presidente da enti-dade.

* * *Mais informações na Secre-

taria de Turismo, na Avenida Iperoig, 214 Centro. O CIT – Centro de Informações Tu-rísticas - funciona de segun-da a sexta das 8hs às 18hs e também atende pelo telefone (12) 3834 1550 e no e-mail [email protected].

Será realizado no dia 24 de maio, das 10 às 17h o Bazar Beneficente e Pechincha do Centro de Integração Rural e Sítio do Gengibre. Lá você poderá encontrar grande va-riedade de produtos novos, semi-novos e muitas outras coisas interessantes. Toda renda será revertida em ações

beneficentes e filantrópicas junto à comunidade local. O bazar tem o apoio de Asteka Hinomoto, Lojas flórida, Gen-gibre de Ubatuba e Família Kamiyama.O endereço é no Sítio Recan-

to da Paz Gengibre Ubatuba, Estrada do Araribá 300.Venha participar!

No último dia 26, o quilombo Caçandoca começou a receber pela manhã os remanescentes quilombolas para eleição da chapa que irá interceder jun-to às autoridades os desejos e anseios da comunidade local. Numa disputa acirrada a

chapa vencedora conquistou a responsabilidade com a di-ferença de dois votos apenas. A chapa vencedora é encabe-

çada por Neymar Lourenço dos Santos – Presidente e Mario Ga-briel do Prado como seu vice. Segundo os vencedores a

disputa foi importante pra mostrar que as pessoas se interessam pelo território de seus antepassados e que, passados o tempo de transi-

Disputa acirrada na eleição de diretoria da Associação da

Caçandoca

ção e transmissão dos cargos, a luta continua, pois o objetivo é um só. Presidente e vice agradecem

a colaboração de todos que participaram deste ato cívico e que agora cabe a todos a ca-minhada para novas conquis-tas e manutenção do que já foi conquistado sem exceção.

ERRATAAssociação dos Remanescen-tes do Quilombo Caçandoca

Informamos que a data ante-riormente anunciada na edi-ção 71 para a eleição de dire-toria da Associação Quilombo da Caçandoca foi publicada errada, onde se lê dia 03/04 altere-se para dia 26/04.

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Associação de Moradores do Corcovado realiza mutirão de limpeza e combate a dengueEZEQUIEL DOS SANTOSNo último dia 18, a Associa-

ção dos Moradores e Amigos do Corcovado (AMAC) orga-nizou uma ação socioambien-tal de mutirão de limpeza e combate a dengue em toda extensão da estrada munici-pal, desde a Praia Dura até o Corcovado. A atividade foi realizada em

duas etapas, em primeiro o planejamento, levantamento das informações, os possíveis parceiros e os procedimentos para o êxito da empreitada. Foi realizado também um

contato com a prefeitura para o envio de material de divul-gação e pessoal para o traba-lho no dia. A segunda etapa a execução

de todo planejamento - a ação ocorrida no dia. O objetivo é recolher o lixo a beira da es-trada e travessas, lavar as li-xeiras coletivas em toda sua extensão, eliminar qualquer vestígio de foco de dengue nos seis quilômetros de per-curso da estrada. Participaram 20 voluntários diretos. Com a colaboração do Mer-

cado Praia Dura foi servido no dia um café da manhã na sede da AMAC para reforçar os âni-mos ao início dos trabalhos.1ª etapaEm prévia reunião foram de-

finidas as equipes e divididas as ações de cada uma, foi rea-lizado um diagnóstico utilizan-do mapa da região que aponta a localização de todas as lixei-ras do trecho e os pontos de maior acumulo de lixo. As duas equipes tomaram

rumos opostos, uma na parte alta da estrada (Corcovado) e outra do ponto mais baixo (Praia Dura). Com o desenro-lar dos trabalhos as equipes se encontrariam no meio do caminho, comenta um dos

organizadores. A prefeitura disponibilizou

uma equipe de funcionários que realizou preliminarmen-te panfletagens nas casas de moradores com informações sobre a data, local, horário e objetivo da ação. Na oportunidade as pessoas

receberam esclarecimentos sobre falsos boatos referentes a supostos furtos de unifor-mes de agentes da dengue na cidade que seriam utilizados para roubar casas de mora-dores. A associação também recebeu 50 sacos de lixos e luvas da Prefeitura. 2ª etapaDurante a atividade a equi-

pe se deparou com muito lixo dos mais variáveis materiais, formas e tamanhos. Foram encontrados e combatidos os vários focos de mosquitos, principalmente em copos plás-ticos com acumulo de água. Por falta de equipamentos e material apropriados algumas ações localizadas não pude-ram ser resolvidas como o acumulo de lixo atrás das li-xeiras em locais de risco. O que não pode ser realiza-

dos no mutirão foi fotografado e será encaminhado ao setor competente da prefeitura. No meio da ação um caminhão da coleta de lixo, que não estava no planejamento do mutirão, apareceu e os sacos de lixos recolhidos foram colocados em seu interior. Infelizmente alguns cartazes

da convocação deste trabalho comunitário foram encontra-dos no lixo, mas não abalou o animo e a disposição dos vo-luntários e apoiadores.ReconhecimentoOs voluntários receberam

vários elogios pela ação, os mais importantes foram dos próprios moradores dos bair-

ros que presenciaram na pratica uma ação positiva no atendimento de melhorias à saúde e qualidade de vida dos moradores da localidade. Os que não participaram di-

retamente da ação, colabora-ram com pontos de torneiras para a conexão de manguei-ras na captação de água para a lavagem das lixeiras, no de-correr da atividade outros mo-

radores expressaram apoio a ação. GanhosA ação proporcionou não só

uma melhor aparência ao local como a efetiva prevenção da dengue, ao qual é neste mo-mento uma preocupação que assola as comunidades. Outro fator positivo do tra-

balho foi a maior aproximação entre os moradores, contabili-

zado também o companheiris-mo e respeito entre seus inte-grantes que buscam cada vez mais melhorias onde moram e trabalham. A Associação dos Moradores e

Amigos do Corcovado (AMAC) agradece o apoio e a colabora-ção de todos e ao que parece, como o apoio da comunidade, este é o primeiro das muitas ações que poderão vir.

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Página 8 Jornal MARANDUBA News Maio 2015

Ezequiel dos SantosPROMATA

Nos últimos dias 9 e 10 de abril, o quilombo Caçandoca e a PROMATA enviaram re-presentantes no mais impor-tante fórum do país que tra-ta de debates sobre o futuro das comunidades tradicionais e seus territórios. Realizado no Quilombo do Campinho, em Paraty-RJ, o evento con-tou com a presença de pes-quisadores, representantes das comunidades tradicionais, procuradores do Ministério Público Federal, gestores de Unidades de Conservação e órgãos ambientais.Com o titulo de “Encontro

de Justiça Socioambiental da Bocaína - Territórios Tradicio-nais: Diálogos e Caminhos” o evento teve como objetivo contribuir para ampliação, co-nhecimento e debates para a redução e solução de conflitos relacionados ao acesso dos recursos da biodiversidade nos territórios tradicionais do Mosaico Bocaína de Áreas Pro-tegidas. O Encontro promoveu um

novo espaço de interação entre pesquisadores, repre-sentantes das comunidades tradicionais, procuradores do Ministério Público Federal, gestores de Unidades de Con-servação e órgãos ambientais, impulsionando os atores locais a pensar como unir a preser-vação ambiental com possibili-dades de desenvolvimento so-cial e comunidades das áreas preservadas. Durante as discussões foram

mostradas direta e indireta-mente as várias realidades enfrentadas por estes povos. Desde a repressão ambiental, inversão de valores, possíveis atendimentos a especulação imobiliária e condomínios,

Região Sul é representada em encontro de Justiça Socioambiental em ParatyFotos: Robson Virgilio/PROMATA

massacre psicológico e cultu-ral, a falta do devido atendi-mento por Unidades de Con-servação aos integrantes das comunidades, o descaso de algumas autoridades frente a defesa nos processos realiza-dos pelas comunidades, a dis-criminação, o racismo e a falta de entendimento e vontade política dos órgãos e entre os órgãos que se conflitam entre proteger a natureza e os pa-trimônios naturais e culturais ou serem gerentes para outra finalidade estavam latentes neste encontro.

Organização e Parceiros em busca de soluções

O encontro foi organizado pelo Mosaico Bocaína de Áre-as Protegidas em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) de Angra dos Reis (RJ), a 6ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria Geral da República (PGR), o Fórum de Comunidades Tra-dicionais Indígenas, Quilom-bolas e Caiçaras de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba (FCT), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Fundação Nacio-nal de Saúde (FUNASA), e o Observatório de Territórios

Sustentáveis e Saudáveis da Bocaína (OTSS). O evento, segundo os

organizadores, abriu um novo espaço de diálogo entre co-munidades tradicionais e uni-dades de conservação, onde alguns já percebem a impor-tância dos usos e costumes dos territórios da forma tradi-cional para as gerações futu-ras. Na abertura do evento foram

realizadas homenagens aos mestres Euzébio Higino de Oliveira, caiçara da Praia Barra Seca em Ubatuba (SP), Mar-ciana Paramirim de Oliveira, pajé da Aldeia de Araponga em Paraty (RJ) e o quilombola José Adriano da Silva do Quilombo Santa Rita do Bra-cuí, em Angra dos Reis (RJ). Apresentações culturais de

Luís Perequê, o Coral Guarani Itaxi da Aldeia de Paraty Mi-rim, Jongo dos Quilombos do Bracuí e Campinho e a Folia do Divino Espírito Santo de Ubatuba (SP). Contou ainda com tradução

simultânea para o guarani, através de Julio Karai Xiju, liderança da Tribo Indígena Sapukai.

Gestor do PESM Picingua se manifestando sobre a atuação da UC com as comunidades locais

Café da manhã típico regional

Autoridades presentes no encontro

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Maio 2015 Jornal MARANDUBA News Página 9

Diálogo, comunidades não se cansam de tentar

No Brasil, a gestão territorial e o consequente estabeleci-mento de tensões e conflitos pelo uso do espaço são temas atuais. As Unidades de Conservação,

as Terras Indígenas e os Ter-ritórios Quilombolas são consi-derados Áreas Protegidas pelo Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas (PNAP), que prevê estratégias para a ges-tão compartilhada. A Convenção nº 169 da Or-

ganização Internacional do Trabalho (OIT), prevê que os governos tomem medidas, com a participação dos povos afetados, para proteger e pre-servar o meio ambiente dos territórios em que habitam. Alguns gestores admitem

que seja possível compatibili-zar o uso do território com a preservação ambiental, res-

peitando o Plano de Manejo da UC e os modos de vida tradicionais, comenta o gestor da APA de Tamoios e membro da Coordenação Colegiada do Mosaico Bocaina, Vinicius Mar-tuscelli Ramos. Os conflitos gerados podem

não apenas se configurar como resultado do processo históri-co e da sobreposição de áreas protegidas criadas, mas tam-bém como resultado da pre-sença e das práticas de popu-lações tradicionais no interior de unidades de conservação, sobretudo de proteção integral como no caso de Ubatuba. O encontro demonstrou que é possível, e legalmente permi-tido, o uso compartilhado dos recursos naturais pelas co-munidades com o objetivo da conservação, principal objetivo de uma UC.

Pontos de vista chegan-do ao objetivo

Em sua fala o secretario mu-nicipal de meio ambiente de Ubatuba, Juan Blanco Prada é categórico em afirmar que no caso de Ubatuba, o poder pú-blico municipal reconhece que a sobreposição existente no território desta cidade é a da Unidade de Conservação so-bre as comunidades e não ao inverso, já que as comunida-des estavam no local primeiro e são partes integrantes da formação do país. “É com-patível a dupla afetação de Unidade de Conservação na Comunidade Tradicional, mas para isso é necessário diálogo e bom senso. A divergência é central, mas é nesse caminho que a gente avança, mostran-do que no conflito temos a oportunidade de corrigir erros

do passado”, diz Ronaldo dos Santos, quilombola do Campi-nho e coordenador da Coorde-nação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombo-las (CONAQ). “Sabemos que no Brasil, as

áreas onde o meio ambiente resiste de maneira preserva-da são, em grande maioria espaços de convívio de comu-nidades tradicionais”, pontua Felipe Bogado, procurador do Ministério Público Federal. Bogado destaca a importân-

cia de fazer com que a so-ciedade brasileira enxergue o trabalho desses povos e per-mita que eles tenham sua so-ciobiodiversidade preservada.

Carta de Paraty e dos povos

No encerramento do evento foi produzida e validada em plenária a Carta do Encontro de Justiça Socioambiental da Bocaína. Ela contém 13 itens que ressaltam a existência de marcos legais que garantem os direitos das comunidades tradi-cionais, bem como a conserva-ção das áreas protegidas, as-sim como o dialogo ampliado e a manutenção de uma relação positiva entre UCs e comuni-dades tradicionais. Além disso, será formado grupo perma-nente com os principais atores da discussão coordenado pelo

Ministério Público Federal, para traçar uma estratégia a debru-çar sobre os casos concretos e temáticas específicas de cada situação, visando buscar ma-neiras efetivas de reduzir esses conflitos no território. A primeira reunião do grupo

deve ocorrer já em julho deste ano. “A maior contribuição do evento foi a criação de um es-paço permanente de trabalho e diálogo entre as Comunidade Tradicionais e as Unidades de Conservação, fortalecendo o rico patrimônio socioambiental do Mosaico Bocaina”, finalizou Felipe Spina, Secretário Exe-cutivo do Mosaico Bocaína de Áreas Protegidas. A organização do evento reali-

zou uma primeira conversa so-bre a possibilidade de incluir a PROMATA como organismo de comunidade sobre um futuro roteiro de território tradicional entre os litorais do RJ e SP, ao qual ficará responsável por di-fundir entre estas comunidades a atividade de base comunitária e sustentável da observação de aves. Também da possibilida-de de realizar na região sul de Ubatuba um evento de presta-ção de contas às populações que sofrem os dilemas levanta-dos no encontro.

Fonte e colaboração: mosaicobocaina.org.br

Futuro das terras tradicionais

Integração para as futuras gerações

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Página 10 Jornal MARANDUBA News Maio 2015

“Chacina na Ilha Anchieta - Tiroteio na invasão e retomada da Ilha” Parte 13Jornais da época enviaram seus melhores repórteres para descrever a maior rebelião do planeta que aconteceu em nossa região, sobreviventes ajudam a contar a história.

EZEQUIEL DOS SANTOS“Revista O Cruzeiro - Edição

38, Rio de Janeiro, sábado, 5 de julho de 1952, ano XXVI”. Após serem repassadas as

autoridades os detalhes do motim sangrento, algumas delas começam a manifestar suas opiniões. Dentre elas O governador Lucas Nogueira Garcez e o Secretario da Se-gurança Pública do Estado de São Paulo Elpídio Reale. Na realidade o negocio foi tão feio que mais que depressa estas duas figuras governa-mentais deram suas declara-ções ao povo. A promessa era de uma apu-

ração “através de um rigoroso inquérito e seus responsáveis, se houve displicência (dispo-sição daquele que não tem o menor cuidado com as coisas) administrativa, serão severa-mente punidos”, diz o secre-tario. A imprensa havia publicado

inúmeras impressões de vá-rios estudiosos, um deles foi a opinião Ed o parecer do reno-mado professor da magistra-tura paulista da época Soares Mello que havia afirmado dias antes do motim que o presí-dio encontra-se com as condi-ções “abaixo do mínimo exigí-vel, quer quanto a segurança, quer quanto as instalações”. Outros apontam que a fuga

em massa que se sucedeu na ilha é a prova de que o velho presídio exige reformas radi-cais, quer no setor adminis-trativo, quer no regime peni-tenciário, também na própria edificação e aparelhagens. Outros, para aumentar o

drama dizem que a fuga indi-vidual na ilha é comum – “coi-sa de sempre”. E a continuar as coisas como estão sempre haverá um porta aberta e um convite para os futuros de sangrentas fugas. Outros retrucam que o acon-

tecimento não condiz com a grandeza e civilização de São Paulo. As acusações das responsa-

bilidades das ações dos agen-tes e da administração do presídio foram chamadas de “Fome, Umbigo de boi e pau

de Araçá”, outras anunciavam que “graves acusações contra a administração do Presídio Anchieta estão formuladas no inquérito policial”, dentro des-te inquérito havia registros de espancamentos brutais e irre-gularidades financeiras. Os repórteres da época

anunciam que nem tudo era cor de rosa na ilha, lá eles ou-viram depoimentos que con-tam outro lado da ilha maldita que poucos conheciam e que não divulgavam porque acha-ram as ações normais. Os inquéritos apuram que

métodos medievais de trata-mento e um sistema carcerá-rio cruel e desumano foram os elementos que precipita-ram a fuga cinematográfica já de conhecimento do mun-do inteiro e intitulada como a maior do mundo e uma das únicas que obteve sucesso. Isso porque até a data em que estas informações eram redigidas – 30 de junho – vin-te e sete foragidos, tendo a frente os mentores da fuga – Pereira Lima, Alemãozinho, Jerico, China Show já haviam rompido a barreira monta-da pela polícia, o exército, a marinha e a aeronáutica rumo provavelmente ao Rio de Janeiro. Tendo em vista a possibilidade de sucesso dos chefes a operação que era de caráter militar passou a sim-ples investigação policial e ro-tineira de capturar um bando de criminosos em fuga.

Novamente o secretario de segurança do estado admite que o sistema penitenciá-rio bandeirante “esta muito além do ideal, ele (o sistema) é arcaico, obsoleto, insufi-ciente, falho e inconsistente. Ele não andou nestes trinta anos – nem material e nem doutrinariamente e que tem pesar pelo aconteceu e que infelizmente o estado não tem meios para abrigar, na época, os seus detentos que, cujo excesso é dado como dois mil presos. No depoimento dos presos

continham relatos de castigos sofridos por chicoteadas nas costas com umbigo de boi ou pau de Araçá, muitas vezes o castigo era por motivo fú-til. Bastava um rompimento mínimo do regulamento ou da disciplina e o preso era ar-rastado a uma praia deserta, de lá voltava geralmente san-grando e sem sentidos. Mui-tos mostravam as marcas nas costas que eram permanen-tes – longas listas causadas pelos ferimentos da chibata-da. As celas especiais apre-sentavam um verdadeiro cal-deirão de horrores – úmidas, frias, imundas, sem ar, sem luz, sem ar. Local que pas-savam ser água e sem pão a critério da direção do presídio para atender às vezes uma vontade da administração do lugar. Na próxima edição a polêmi-

ca sobre alimentação.

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Trabalho de geoturismo e geoconservação sobre a Região Sul de Ubatuba é disponibilizado em seminário internacional

EZEQUIEL DOS SANTOSNo último mês de abril os

especialistas em geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, Antonio José Teixeira Guerra e Maria do Carmo Oliveira Jorge, morado-res do Araribá e parceiros da PROMATA, disponibi-lizaram a especialistas in-gleses o material ao qual foi objeto de seminário a professores e doutorandos da Faculty of Science and Engineering (Faculdade de Ciências e Engenharia) da Inglaterra. O material mostra e fala das potencia-lidades e problemas com as propriedades dos solos e das trilhas da região sul de Ubatuba. Em Power Point o traba-

lho aponta em detalhes as situações enfrentadas pela natureza e pelos homens nas áreas degradadas ou com risco de degradação.As potencialidades e os

problemas de não se tra-balhar uma política pública

eficiente também são rela-tados no trabalho, da pre-ocupação dos danos irre-paráveis causados ao meio ambiente e dos potenciais prejuízos a moradores e comerciantes. Aos opera-dores do turismo, seja ele qual segmento for. O trabalho mostra deta-

lhes a serem alterados e ou introduzidos a bem da manutenção dos caminhos e das áreas, possibilitando assim um manejo adequa-do e sustentável dos usos e utilidades à pratica do turismo ou da educação ambiental. Os ingleses ficaram fas-

cinados com as belas pai-sagens capturadas pelos especialistas brasileiros no trabalho, foram praias, cachoeiras, mangues, en-costas, florestas, trilhas, costões rochosos, sítios e detalhes históricos e cul-turais ligados ao geoturis-mo e a geoconservação da localidade. Está previsto, a convite da universida-

de, outro seminário sobre “Land Degradation in Bra-zil - causes and conse-quences (A degradação da terra no Brasil - causas e consequências). Os professores aprovei-

tam para enviar um gran-de abraço aos companhei-ros brasileiros, para isso enviaram a PROMATA uma self tirada na terra da rai-nha. Como diz o professor

Guerra, “a região ta bem conhecida por aqui, ta fi-cando famosa”, comenta o especialista. Assim que estiver pronto

o próximo trabalho tam-bém estará disponível para estudiosos, pesquisadores e população em geral.

Em Power Point o trabalho aponta em detalhes as situações enfrentadas

pela natureza e pelos homens nas áreas degradadas ou com risco de degradação

Especialistas Antonio Guerra e Maria do Carmo numa self na terra da rainha Elizabeth

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Página 12 Jornal MARANDUBA News Maio 2015

Promata realiza registros da vida silvestre, alguns foram noturnosA Promata realizou novos re-

gistros de animais em nossas redondezas, dos mais variados tamanhos. Os mais interes-santes foram os de médio por-te durante a noite em lugares estratégicos de passagem de animais de nossa fauna. Foram varias tomadas e mui-

tos animais e aves que apare-cerem para dar o ar da graça. Alguns foram tão curiosos que quase colocaram o focinho a frente da câmera. Outros discretos passaram

sozinhos e em bandos como se estivessem “com o feijão queimando no fogo”, como os catetos (porcos-do- mato). Alguns nem se importaram de mostrar o traseiro a câmera. Os mais curiosos foram os

pequenos animais que se dei-xaram ser fotografados de to-dos os lados e posições. Uns comuns outros nem tantos, o que se sabe é que muitos

destes são velhos conhecidos dos antigos moradores, sejam pela beleza ou pela fonte de proteína. Os registros colaboram no

levantamento do local que es-tes animais se aproximam das casas de moradores com mais freqüência, em que parte dos bairros eles estão se aproxi-mando, qual o tipo de publi-co que mais respeita estes animais e o ambiente em seu entorno e porque, se existem crianças por perto, qual a sen-sação destes moradores de estar por perto, o que fazem para melhorar a vida destes seres, por exemplo. O fato é que todos podem

registrar e compartilhar desta experiência, basta fotografar e socializar esta informação, levantar dados sobre a vida e costumes deste animal e pas-sar adiante para que outros conheçam e respeitem.

Catetos em deslocamento costumeiro

Cutia em seu habitat natural Massarico rasteirinho - Calidris pusilla

Jaboti atravessando a pista - haja pacienciaSalamandra de vidro

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Fotos:TioNo último dia 14, a PROMATA

e monitores ambientais do Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Caraguatatuba promoveu atividade de ob-servação de aves com alunos da EMEF Bernardo Ferreira Louzada, do bairro do Rio do Ouro, no entorno da Unidade de Conservação. A atividade é parte da ação

proposta do Grupo de Tra-balho – GT – de Educação Ambiental do Conselho Con-sultivo do Parque. “A idéia foi mostrar as belezas naturais através das aves e despertar nas crianças a pratica da ob-servação da avifauna local, para quem sabe, este hábito se tornar uma profissão, além de criar um vinculo positivo com a floresta ao redor desta comunidade e da Unidade de Conservação”, comenta o in-tegrante da Promata Antonio de Oliveira.No total participaram inicial-

mente 17 alunos da 5ª série do Louzada. No comando da atividade estava Amanda Oliveira da Fonseca (Monito-ra Ambiental), Daniel Assis Barroso (Monitor Ambiental), Dimas dos Santos Galdino (Monitor Ambiental), Antô-nio de Oliveira (PROMATA), Sandra Chinaia (PROMATA) e Lila coordenadora da escola Municipal Bernardo Ferreira Louzada.

Promata e PESM Caraguatatuba promovem atividade de observação de aves com alunos de escola pública

Vida Livre, uma vontade coletiva

A atividade iniciou com a en-trega aos alunos de uma car-tilha elaborada pelo IBAMA e MMA - “Vida livre, um sonho animal” que mostra através dos quadrinhos a importância da liberdade das aves. Realizado sua leitura, os es-

tudantes debateram o tema dentro de seu nível de conhe-cimento. Em seguida foi apre-sentada em PowerPoint uma introdução sobre a atividade de observação de aves, o que é, como funciona, para que serve, como é realizado sua a importância, a morfologia, os cantos, como reconhecer as aves, etc. Sem rodeios houve aponta-

mentos dos alunos sobre os questionamentos positivos e negativos sobre a continua-ção destas espécies para o futuro, levantaram também os hábitos que tinham com aves no cotidiano - captura criação e observação. De-monstraram possuir idéias claras sobre as regras e pu-nições sobre a captura ou a caça de qualquer animal, principalmente da impor-tância a uma biodiversidade saudável e consequentemen-te a qualidade de vida das pessoas e das florestas com a presença destes seres vi-vos e livres na natureza para

a manutenção da vida na ter-ra e nas águas. Durante a apresentação fo-

ram disponibilizados livros, guias e cartilhas de aves de todo país para consulta e fa-miliarização das diferentes es-pécies. As crianças, naturalmente

curiosas, observavam com atenção a diversidade morfo-lógica (estudo da forma dos seres vivos, ou de parte dele - biologia) dos pássaros e sua beleza.

Agradável surpresaDurante a apresentação, um

aluno observou um Surucuá--grande-de-barriga-amarela (Trogon rufus) empoleirado por entre as árvores ao lado da sala. Todos a observaram e fi-

zeram apontamentos, após apresentado o canto da ave, muitos alunos descobriram que ouvem estes cantos próxi-mos as suas residências. Após a apresentação as crianças foram reunidas em pequenos

grupos de do lado de fora da escola para aprender a ma-nusear o binóculo, também foram apresentados câmera fotográfica instalada com tri-pé, utilizada por alguns obser-vadores. Por fim solicitado aos alunos a produção de uma re-dação sobre suas observações expectativas com o projeto de observação de aves. O grupo planeja outras ações e um maior número de atividades com as crianças do entorno do Parque.

Surucua-grande-de-barriga-amarela - macho

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Página 14 Jornal MARANDUBA News Maio 2015

Mãe D’ouro Decreto Presidencial delega a Ministra do Meio Ambiente

prorrogação do CARNELSON DE SOUZA

Este causo aconteceu há muito tempo, acho que mais menos década de 50.Meu pai, Seu João da Casa

Souza, quando era pequeno, tinha mais ou menos uns 10 anos e estudava no Colégio Dr. Esteves da Silva, e morava no bairro do Perequê Açu.Para quem conhece

do bairro até a escola, tem uma caminhada de uns 20 minutos e na época era um tre-cho sem iluminação e um caminho qua-se sem construções como é hoje.Um dia, ao voltar do

colégio no período da tarde e parando para pegar araçás no meio do mato pelo cami-nho, acabou que se atrasou um pouco e voltou para a casa já anoitecendo...Meu pai, conta que

ouviu um barulho mui-to forte vindo do Morro do Matarazzo e logo em seguida um grande clarão vindo do lado do morro rente ao mar.A curiosidade foi maior que o

medo, meu pai foi de encontro com a subida do morro para ver do que se tratava, e ta-manho foi seu espanto ao ver algo incrível e assustador.Uma grande bola de fogo,

mais ou menos do tamanho de um Fusca (foi a referencia que meu pai tinha na época), saía do mar e acendia ao céu de maneira grandiosa e em uma velocidade constante, mas não tão rápida.Essa grande esfera de fogo,

foi subindo ao céu, até uma certa altura e logo depois,

seguiu rumo ao Morro do Cai-zão, sobrevoando todo o mar e logo após percorrer esse tra-jeto ela foi de encontro nova-mente com as águas tranqüi-las do mar e mergulhou nas profundezas, fazendo um ba-rulho característico de quando você coloca um ferro em brasa na água... tchiiii...

Parece até causo de pesca-dor, né? Então de fato... meu pai

também é pescador, como ele mesmo diz: Tarrafeador (pes-soa que pesca e utiliza a rede tipo tarrafa), mas o fato da grande esfera de fogo foi con-firmada por muitos caiçaras na época e tiveram mais

aparições em outros locais.Só sei que meu

pai, diz que desceu o Morro dos Matara-zzo numa corrida que chegou em casa rapi-dinho e quase quei-mou a bunda com os calcanhar... é assim que eles dizem... rsrs.Bem, eu hoje, sei de

mais algumas lendas e causos e sei da Len-da da Mãe D’ouro que seria uma entidade que diz aparecer em alguns lugares e vai de um ponto a outro para mostrar onde es-taria enterrado ouro. Ela, contam os anti-

gos, aparece nesta forma de esfera de fogo que voa ou ain-da no forma de serpente em chamas.Não sei de verdade o que foi

que meu pai viu. Mas, como dizem os antigos:“É tudo verdade, como essa

luz que me alumeia.”* * *

Foi publicado no Diário Ofi-cial da União do último dia 30 de abril, o decreto que delega competência a Izabella Moni-ca Vieira Teixeira – Ministra do Meio Ambiente (MMA) para estabelecer a prorrogação do Cadastro Ambiental Rural – CAR. O Decreto 8.439 de 29 de

abril de 2015 não especifica quanto tempo durará a pror-rogação em vigor. Segundo palavras do secretário exe-cutivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, em substituição a ministra em uma audiência pública na Câ-mara dos Deputados, no dia 30, o prazo será prorrogado por mais 12 meses para todos os estados brasileiros. Ao que tudo indica apenas o

prazo foi prorrogado, as de-mais competências e as pu-nições para quem não o fizer continuam as mesmas. Até o fechamento desta edição não havia sido realizado o anun-cio oficial do novo decreto de prorrogação, data do novo prazo para o cadastramento das áreas.Em Ubatuba e região o ca-

dastramento poderá ser reali-zado através do Sindicato dos Trabalhadores Rurais enviou a FETAESP um profissional a se credenciar oficialmente como autorizado a realizar o CAR na região do Litoral Norte e Vale do Paraíba, os interessados poderão procurar o Sindicato pelos telefones 12- 99727-3793 com Tadeu ([email protected] ) ou 12- 98176-2330 com Cleber e estar com os documentos da propriedade em dia, caso não esteja basta procurar o sindi-cato para atualizá-lo. Quem não realizar o CAR

terá problemas para regulari-zar a situação de suas terras frente aos governos estadual e federal.

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Coluna da

Adelina Fernandes

Dez dicas para enfrentar a crise

Cantinho da Poesia

Para Ísis

Quando você nasceu Foi a melhor coisa que aconteceu

Quando você foi embora Foi triste, foi doído, meu coração até hoje chora.

Faz quatro anos que você se foi Parece que passou uma eternidade

Quanto mais o tempo passa Mais aumenta a saudade.

Olho sua foto na parede Abraço seu travesseiro Ainda uso seu sabonete

Só para sentir o seu cheiro.

Só restou seus brinquedos, suas roupas Seu perfume, seu retrato para matar a saudade

Daria tudo o que tenho Para que você estivesse comigo de verdade.

Você deve ser o anjinho mais lindo Que está no céu morando

Me ajude a suportar esta saudade Que cada dia mais vai aumentando.

Lembro de tudo que vivemos juntas E agradeço a Deus todo momento

Por ter me dado a graça de ser avó Mesmo sendo por tão pouco tempo.

Você é minha querida O amor da minha vida

No meu coração você vai sempre estar Pois nunca vou deixar de te amar.

Da vovó Tibinha com saudades para Ísis

Neste começo de ano mar-cado pela aceleração da in-flação e pela incerteza sobre o cenário econômico no Bra-sil, a empresa de prestação de serviços Serasa Experian e sua equipe de economistas preparou uma lista de 10 di-cas para o consumidor manter seu equilíbrio financeiro. Com planejamento, contenção de gastos e o apoio familiar, é possível superar os momentos de instabilidade, diz a Serasa.Os principais passos são:1º Planejamento: um bom

planejamento com todos os compromissos financeiros existentes listados, mesmo os pequenos gastos do dia a dia, é importante. Uma planilha de orçamento doméstico pode ajudar. A Serasa oferece um modelo para ser usado pelas famílias AQUI.2º Família: esclarecer a

atual situação econômica para sua família é fundamental. Tenha uma conversa fran-ca em família e compartilhe com todos da casa a atual situação econômica. O apoio e a conscientização são fun-damentais para encarar qual-quer tipo de dificuldade que possam encontrar.3ª Encare o momento: es-

tabeleça uma sintonia entre a atividade econômica do país e o orçamento doméstico. Evite o quanto puder o consumo de supérfluos.4ª Corte despesas: pen-

se no que pode ser cortado sem trazer grandes prejuízos

ao dia a dia. Fuja dos gastos desnecessários, centralizando o dinheiro apenas no que for essencial.5ª Renda: evite compro-

meter ainda mais a renda com financiamentos e parce-las longas. Com os juros mais altos, já está difícil de pagar todas as dívidas assumidas e o caminho para a inadimplên-cia pode ficar cada vez mais curto.6ª Cartão de crédito: cui-

dado com o cartão de crédito. Ao receber a fatura com as despesas já assumidas, faça o pagamento integral, evitando a utilização do crédito rotati-vo, que tem a taxa de juros mais alta do mercado.7ª Cheque especial: esta

deve ser sua última alternativa para fechar as contas do mês por seu custo elevado. O che-que especial não pode ser um complemento do salário. Se precisar de dinheiro, procure outras possibilidades, como o crédito consignado que, entre as opções de empréstimo pes-soal, possui uma das menores taxas de juros.8ª Alimentos: com os re-

centes protestos dos cami-nhoneiros em todo o país, o abastecimento de alimentos

está prejudicado. Tente subs-tituir o que você não encon-tra para comprar ou que está mais caro por um produto que esteja com melhores condi-ções. Muitos supermercados escolhem um dia da semana para fazer promoções dos pro-dutos de feira, fique atento.9º Economize: guarde o

quanto puder no dia a dia. Faça comparações e veja se é mais vantajoso fazer refei-ções dentro ou fora de casa, por exemplo. A mesma econo-mia também deve valer para o consumo de água, luz e gás. A energia elétrica já está mais cara em todo o país. Reapro-veite a água para utilizá-la na limpeza da casa. Desligar os aparelhos eletrônicos da tomada quando não estiver usando também ajuda a dimi-nuir os gastos com energia.10ª Inadimplência: se já

tiver caído na inadimplência, a orientação é renegociar a dívida, buscando prazos maio-res e custos menores. Expli-que ao credor a sua situação econômica e proponha valores e condições que caibam no bolso. A negociação pode ser feita com comodidade e segu-rança pela internet no serviço Limpa Nome Online. Basta en-trar no site e se cadastrar.Com pequenas mudanças

na rotina, observa a Serasa, é possível economizar e evitar comprometer a saúde finan-ceira da família em um mo-mento de dificuldade econô-mica vivido pelo país.

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