24
Uruguaiana, de 10 a 16 de dezembro de 2010 - Ano VI nº 322 Uruguaiana - Barra do Quaraí e Paso de los Libres - Visite nosso site: www.jornalmomentodeuruguaiana.com.br R$ 3,00 Renœncia de receita no tratamento para dependentes Renœncia de receita no tratamento para dependentes Renœncia de receita no tratamento para dependentes Renœncia de receita no tratamento para dependentes Renœncia de receita no tratamento para dependentes de drogas Ø denunciada na Cmara Municipal de drogas Ø denunciada na Cmara Municipal de drogas Ø denunciada na Cmara Municipal de drogas Ø denunciada na Cmara Municipal de drogas Ø denunciada na Cmara Municipal Inaugurada Casa do Papai Noel na Duque de Caxias RURAL CNA lana projeto de produªo sustentÆvel na COP-16 Campus Uruguaiana promove I Frum de Ovinocultura no dia 10 P`GINA 15 P`GINA 10 SEGURAN˙A Sargento reformado da BM assassinado em sua fazenda Homem se afoga em barragem aps salvar cadela IncŒndio destri sede de empresa P`GINA 17 P`GINA 17 P`GINA 17 Inaugurado local para Inaugurado local para Inaugurado local para Inaugurado local para Inaugurado local para pacientes oncolgicos pacientes oncolgicos pacientes oncolgicos pacientes oncolgicos pacientes oncolgicos em em em em em tratamento tratamento tratamento tratamento tratamento no municpio no municpio no municpio no municpio no municpio P`GINA 6 XXXVIII Torneio de Polo Internacional Cidade de Uruguaiana realizado neste final de semana Paso de los Libres lana carnaval de rua P`GINA 7 P`GINA 23 P`GINA 21 P`GINA 5 Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:24 1

Jornal Momento de Uruguaiana

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição 322 do Jornal Momento de Uruguaiana.

Citation preview

Page 1: Jornal Momento de Uruguaiana

Uruguaiana, de 10 a 16 de dezembro de 2010 - Ano VI nº 322

Uruguaiana - Barra do Quaraí e Paso de los Libres - Visite nosso site: www.jornalmomentodeuruguaiana.com.br R$ 3,00

Renúncia de receita no tratamento para dependentesRenúncia de receita no tratamento para dependentesRenúncia de receita no tratamento para dependentesRenúncia de receita no tratamento para dependentesRenúncia de receita no tratamento para dependentesde drogas é denunciada na Câmara Municipalde drogas é denunciada na Câmara Municipalde drogas é denunciada na Câmara Municipalde drogas é denunciada na Câmara Municipalde drogas é denunciada na Câmara Municipal

Inaugurada Casa do PapaiNoel na Duque de Caxias

RURAL

CNA lançaprojeto deproduçãosustentávelna COP-16

Campus Uruguaianapromove I Fórum deOvinocultura no dia 10

PÁGINA 15

PÁGINA 10

SEGURANÇASargento reformadoda BM assassinadoem sua fazenda

Homem se afogaem barragem apóssalvar cadela

Incêndio destróisede de empresa

PÁGINA 17

PÁGINA 17

PÁGINA 17

Inaugurado local paraInaugurado local paraInaugurado local paraInaugurado local paraInaugurado local parapacientes oncológicospacientes oncológicospacientes oncológicospacientes oncológicospacientes oncológicos emememememtratamentotratamentotratamentotratamentotratamento no municípiono municípiono municípiono municípiono município

PÁGINA 6

XXXVIII Torneio dePolo Internacional

Cidade de Uruguaianarealizado nestefinal de semana

Paso delos Libreslança

carnavalde rua

PÁGINA 7PÁGINA 23

PÁGINA 21

PÁGINA 5

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:241

Page 2: Jornal Momento de Uruguaiana

22Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

A Frase Radar

Rua Duque de Caxias, Gal. Barcelona - S/17CEP 97.510-180 – Uruguaiana RS

Redação e Administrativo: 3414-2814Comercial e Assinaturas: 3402-3614

e-mail: [email protected]@jornalmomentodeuruguaiana.com.br

Editor: Ricardo Peró Job (MTB 14010)Diretora Adm.: Vera Ione Molina (MTB 14344)

Diagramador: Marcio Lopes (9928-5414)Impressão: Jornal do Povo - Cachoeira do Sul

Editorial

COLABORADORES: Alberto Moura, Wolmer Jardim, Dudu Ferreira,Nei Duclós, José Édil de Lima Alves, Frank Finoqueto, Colmar Duarte,Tunico Fagundes, Joel Neimann Lopes, Alvaro Guez Velo, André Gue-rin, Newton Alvim, Vera Ione Molina Silva, Guilherme Socias Villela,Luiz Barbará Dias Jr., Elder Filho e Lúcia Silva e Silva.

O Jornal Momento de Uruguaiana não seresponsabiliza pelas opiniões emitidas nascolunas assinadas por seus colaboradoes

Abertura

(Rudolph Giulliani)

Os membros da direção da 37ª Califórniada Canção não conseguiram patrocínios junto àsempresas para realização do festival. A pergunta é:apresentaram algum projeto aos governos federale estadual apara captarem recursos com base naLei de Incentivo à Cultura? Se o fizeram, como nãoobtiveram recursos, pelo menos mais R$ 50 mil, jáque a prefeitura disponibilizou outros R$ 50 mil paraa realização de um já tão modesto evento? Ou es-peravam que e o prefeito Municipal José Francis-co Sanchotene Felice disponibilizasse recursosalém do prometido e da estrutura pertinente de-pois do fiasco do ano passado, quando menos de50 pessoas compareceram na 1ª noite de festi-val? Ou esperavam que o ex-tesoureiro de parti-do e candidato a deputado não eleito, agraciadocom o título de “Amigo da Califórnia” retirasse dacartola mais uma bolada para outra apresentaçãopatética? Culpar os empresários, afirmando queestes não querem investir na cultura é uma des-culpa muito pouco convincente. Para que haja in-vestimentos, deve haver uma contrapartida, e estaé a dedução de impostos via Lei de Incentivo à

Cultura. É muito amadorismo pensar que tais in-vestimentos cairiam do céu. A Califórnia não ébrinquedo, não é coisa para amadores. Tambémnão é uma festa tradicionalista de CTG. É muitomaior do que isto. Faz parte da história recentedo Rio Grande do Sul e do país, e difundiu nossamúsica, nossos usos e costumes por todo o Es-tado. Por que dissolver o Conselho da Califórnia,responsável por uma recente salvação do festi-val, após uma atuação desastrada de uma dire-toria ligada à atual? O Conselho, para quem nãosabe, é composto por todos os ex-presidentes dofestival, gente com experiência acumulada ao lon-go de muitos anos. Credibilidade se constrói aolongo de uma vida e, já que estamos falando deum festival nativista, “ovelha não é pra mato!”. Ade-mais, esta história de adiamento para o ano de 2011,de “recuar para surpreender” nos soa pelo menosridícula. Querem nos surpreender ainda mais? Estána hora de atirar a toalha e entregar a Califórnia devolta a quem de fato pertence, ao seu Conselho.Ou esperar para entrar para a história como covei-ros do maior e mais importante festival do país.

ELBA

Na sexta-feira, 03, às20h, na sede da SecretariaMunicipal de Cultura, o prefei-to Sanchotene Felice, acom-panhado do secretário muni-cipal de Cultura, César La-fayette Blanco de Lima, parti-cipou da solenidade de forma-tura dos alunos da Escola Li-vre de Belas Artes - ELBA. Naoportunidade, houve apresen-tação do Coral Estudantil deUruguaiana - CEU.

OLIMPÍADA RURAL

As cerimônias de aber-tura da XXIX Olimpíada RuralEstudantil e inauguração dacobertura da quadra de espor-tes da Escola Municipal AlceuWamosy, na vila de João Arre-gui, acontecerão no dia 08 dedezembro, às 20h.

CANCHA RETA MUNICIPAL

No domingo, 12, às17h, acontecerá a solenidadede inauguração da CanchaReta Municipal, no antigo Jo-ckey Club. Na inauguração,serão realizados três páreos,às 18h, 18h30min e 19h.

DESPORTO

Representantes de to-dos os segmentos esportivosda cidade (clubes, ligas, enti-dades, eventos, dirigentes eatletas) estiveram reunidos naquinta-feira, 09, a partir das 19h,na Biblioteca Pública MunicipalLuiz Guilherme do Prado Ve-ppo. Na oportunidade, foramapresentados dados sobre omecanismo de funcionamentodo Fundo Municipal de Despor-to, cadastramento de entidadese também foi promovida umadiscussão sobre o calendárioesportivo de 2011.

CORAL

O Coral de Uruguaianase apresentará na ConchaAcústica no dia 16 de dezem-bro, às 19h45min. A seguir,no mesmo local, haverá apre-sentação do Conjunto Musi-cal Fuzi-Pampa, da Banda deMúsica do Grupamento deFuzileiros Navais de RioGrande (RS).

O Arte Sesc – Cultura por toda parte,promovido pelo SESC encerrou o ano apresen-tando um balanço invejável. Em 2010 atingiu amarca de 400 mil espectadores se suas pro-moções de artes cênicas e visuais e música.Ao todo, foram 7.625 atividades que ocasiona-ram mais de 60 circuitos artísticos em diversasáreas de atuação em centenas de municípiosgaúchos. Mais de 71,4 mil pessoas assistirama espetáculos de dança no Estado. Quando oassunto é teatro, o número sobe para mais de338,3 mil. Esses dados foram gerados a partirde 931 sessões, 61 circuitos, com a apresenta-ção de 136 grupos e coletivos. No quesito mú-sica, promoveu 362 apresentações de 97 gru-pos e artistas através de 36 circuitos. O anoencerrou com 257.773 espectadores que as-sistiram espetáculos que visam à formação deplateias. O CineSesc apresentou uma progra-mação que destacou as sessões do projeto Ci-nema na Rua, retomando as antigas apresen-tações ao ar livre, além de promover o acessoàs comunidades que não contam com salasde cinema. O Arte Sesc – Cultura por toda par-te levou 6.373 sessões ao interior do Estado,totalizando 81.346 gaúchos com as ações. Jáque o Estado não funciona na área cultural, ini-ciativas como a do SESC são uma luz no fimdo túnel.

Pelo segundo ano consecutivo, os tra-balhadores com registro em carteira terão pe-sadas perdas em suas contas do Fundo deGarantia do Tempo de Serviço. Neste ano, orendimento das contas será de apenas 3,62%,o menor rendimento desde que o fundo foi cria-do, em 1966, ante uma inflação de 5,63%. Noano passado também houve perdas, quando ascontas do FGTS renderam 3,90%, ante uma in-flação de 4,22%. Nos últimos oito anos, as per-das somam R$ 71,1 bilhões. Com as aposen-tadorias cada vez mais achatadas, a notícia veiose somar a outros prejuízos que os trabalhado-res vem tendo nos últimos anos.

�A coragem não é a ausência do medo,�A coragem não é a ausência do medo,�A coragem não é a ausência do medo,�A coragem não é a ausência do medo,�A coragem não é a ausência do medo,mas sim uma boa gestão do medo�.mas sim uma boa gestão do medo�.mas sim uma boa gestão do medo�.mas sim uma boa gestão do medo�.mas sim uma boa gestão do medo�.

TÁ TUDO DOMINADO!

EU FUNDO UMA ONG E TU VAI

SÊ DEPUTADO!E AGORA, DOS MEU? OS H

OME

ACABARAM COMNOSSO NEGÓCIO!

QUE NÓS VAMOS FAZÊ?

O que trouxerepresentantes doSimers, Cremers eConselho Federal

Médico à longínquaUruguaiana parauma reunião?

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:242

Page 3: Jornal Momento de Uruguaiana

33Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

PONTO LIVREWolmer Jardim

Como titular do Gabinete dos Prefeitos, Afon-so Motta será o principal interlocutor do novo governoestadual com a Fronteira-Oeste, em especial com osprefeitos e autoridades da região. Ele confidenciou-me estar muito entusiasmado com suas futuras tare-fas e com o anúncio que lhe fez Tarso Genro de quepretende dar atenção especial à Metade Sul, disponi-bilizando meios para seu desenvolvimento.

Embora toda a motivação de Afonso, prefiroaguardar para ver se as manifestas intenções do fu-turo governador irão se concretizar. Isto porque há 40

A CalifórA CalifórA CalifórA CalifórA Califórnia está mornia está mornia está mornia está mornia está morta e insepultata e insepultata e insepultata e insepultata e insepultaQuando certa vez Alberto Moura no pro-

grama Momento 20, da Net, afirmou que aCalifórnia da Canção estava morta e só fal-tava ser enterrada, achei que meu amigoestava cometendo um exagero. Pois os fa-tos vieram a comprovar que, infelizmente,ele tinha razão. O festival, na verdade, nãoteve morte natural. Foi assassinado pelasvaidades, por divergências de bastidoresonde assuntos da Califórnia se misturaramcom questões pessoais. A partir de um cer-to momento o evento deixou de ser umainiciativa artística e cultural de envolvimen-to coletivo para transformar-se em proprie-dade ora de um grupo, ora de outro, mas sem-pre os mesmos, se revezando na organizaçãoe na brilhatura que o acontecimento poderia

lhes proporcionar.Quando o atual grupo organizador as-

sumiu, vislumbrou-se a possibilidade de umagrande harmonização das correntes e dos seg-mentos que gravitam em torno da Califórnia.Ledo engano. Ao contrário até, eis que o novogrupo levou as divergências internas a um limi-te extremo, até mesmo tratando de expulsarColmar Duarte do CTG Sinuelo do Pago, maisque uma heresia, quase um desaforo para al-guém que, mesmo gerador de eventuais anti-patias e controvérsias, tem inegável valor eimportância como homem de cultura. Entãoassim dividido e belicoso, os grupos que histo-ricamente tocaram o festival poucas chancesteriam de canalizar e cooptar apoios e condi-ções para bem organizar o evento.

De cima para baixo, de novoA Califórnia perdeu

credibilidade perante seus ar-tífices, que são os músicos,compositores e intérpretes.Dividas não pagas, promessasnão cumpridas e um sentimen-to de desencanto vêm perme-ando as relações do festivalcom o meio artístico do RioGrande. Uma grande lástima,mas o evento moribundo nãoteria mesmo como ressuscitar,

ainda mais que seus bastido-res seguiram sendo umaimensa fogueira de vaidades.

Agora o prefeito Feli-ce, em um ato que muitosconsideram autoritário, quercriar um festival por decreto.A impressão que se tem é queele, prefeito, agastado com asuspensão da edição desteano da Califórnia, quer dar otroco. Mais uma vez tem-se o

erro de uma iniciativa quevem de cima para baixo. Afo-ra a possibilidade de consti-tuir-se em mero desperdíciode dinheiro público, há o ris-co de o pretendido festival fi-car nas mãos, mais uma vez,nas mãos de uns poucos.Neste caso, de alguns músi-cos e compositores que gra-vitam em tono do Executivomunicipal.

O Grêmio nos EmiradosO Grêmio nos EmiradosO Grêmio nos EmiradosO Grêmio nos EmiradosO Grêmio nos EmiradosDepois de quarta-feira fiquei um pouco mais

tranquilo. Mesmo que o Internacional consiga o bi-campeonato mundial, superando assim o cartel doGrêmio, isso não deve preocupar à nação tricolor,pois é certo que ao final do ano que vem quem es-tará nos Emirados Árabes será Renato Portaluppi eseus comandados. Portanto, a conquista do bicam-peonato gremista em se tratando de título mundial éuma questão de tempo. De doze meses, para sermais preciso. Novesfora o chiste, é de se ver a mo-

bilização dos colorados em torno da possibilidadeconcreta do bicampeonato. Como o jogo de estreiaserá às três da tarde de um dia útil, é fácil prever oque isso irá causar no PIB gaúcho. Pelo menos ametade do Rio Grande irá parar para olhar a partida.Mais da metade, em verdade, pois muitos gremistasvão secar com o rabo do olho a performance do co-irmão. Por falar nele, o novo presidente do Internaci-onal já me deu uma baita alegria, ao anunciar queCelso Roth será mantido em 2011.

A máscara está caindoFalei nesta semana

com o deputado Luiz CarlosHeinze sobre seu futuro políti-co, diante das especulaçõesde que o próximo deverá serseu último mandato como de-putado federal, já que preten-deria alçar novos vôos na car-reira. Afirmou o deputado queesse cenário ele ainda nãoavaliou, por considerar muitocedo para qualquer definição.Uma coisa, entretanto, deixouclaro: hoje se alguém viesse a

se candidatar a governadorpelo PP, esse alguém seriaAna Amélia Lemos. A senado-ra eleita, diz Heinze, é a maisnova e rutilante estrela daconstelação progressista.

Enquanto isso aospoucos vão se confirmandocoisas que à sua época nãopassavam de suspeita. Aquestão da responsabilidadesobre a manutenção das ro-dovias federais, que no perí-odo pré-eleitoral tiveram um

tipo de tratamento por partedo governo da União, passoua ter outro. Na época o quese pretendeu, isso agora éclaro, foi desgastar o Gover-no Yeda perante a opiniãopública. Da mesma formacomo as denúncias da quaseex deputada Luciana Genrocontra o governo estadual, ja-mais provadas, embora tives-sem ganho enorme estarda-lhaço na mídia, em especialnos veículos da RBS.

A turma do dia 31A turma do dia 31A turma do dia 31A turma do dia 31A turma do dia 31Já sei que, mais uma

vez, não poderei estar na Cen-ter no dia 31, para a tradicio-nal confraternização do grupode amigos que ali se reúnedesde a manhã para beberchampanhe e brindar à che-gada do Ano Novo. Delegopoderes, por este meio,paraque Joaquim Cordenonsi merepresente nesse evento tãoesperado. E que em meu

nome erga um brinde (desdeque não seja com a Sidra queo Newton Gomes costuma le-var). Faça um brinde em es-pecial à amizade que nos unee que se sedimenta com opassar do tempo, ainda quediante de eventuais ausênci-as físicas.

E que Borrego, fazen-do uso de sua verve proverbi-al, faça um discurso inflama-

do e erudito. Em não se ani-mando a tal, que ele deleguea tarefa ao nosso mais enfáti-co orador, o bacharel Bracci-ni. Com seu estilo parnasianode inegável elegância formal,o bacharel saberá muito beminterpretar todos os nossossentimentos, fortalecendoatravés da palavra arguta ossentimentos de fraternidadeque une o grupo.

Uma justa homenagemElder Amaro Filho foi

um dos homenageados nafesta anual da Associação Bra-sileira de Hereford e Braford,recentemente realizada emPorto Alegre. A entidade reco-nheceu o mérito do colabora-dor deste jornal na divulgação

das atividades da ABHB e dapecuária gaúcha em geral.

Homenagem maisque merecida, pois Elder vemse aprimorando na atividade,sendo hoje um dos repórteresmais atuantes no setor do jor-nalismo rural. Não são muitos

os que atuam em tal especia-lidade, pois é função que exi-ge além de pertinácia, conhe-cimentos sobre um assuntoque tem forte teor de comple-xidade. Parabéns ao Élder evotos de que siga sendo bemsucedido na profissão.

De boas intenções o inferDe boas intenções o inferDe boas intenções o inferDe boas intenções o inferDe boas intenções o inferno está lotadono está lotadono está lotadono está lotadono está lotadoanos, pelo menos, ouço a mesma coisa, toda vez quetroca de governo, sem que nada de prático aconteça.Agora mesmo Frederico Antunes voltou de Brasíliaprofundamente decepcionado com a total falta de in-teresse do governo Lula em apoiar a Fronteira Oeste.Não um projeto sequer, em nível federal, benefician-do a região e não será agora, no apagar das luzes domandato de Lula, que isso irá acontecer. De Dilmanão espero muita coisa nesse sentido, principalmentedepois que ela, como ministra, deu as costas para oproblema da usina uruguaianense.

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:243

Page 4: Jornal Momento de Uruguaiana

44Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

PolíticaO NARCOTRÁFICO E O DISCURSOHIPÓCRITA DA SOCIEDADE

Por Frank Finoqueto - Advogado

Observando as manobras da força-tarefa no Rio, no combateaos traficantes e ao tráfico de drogas, a venda de armas, etc., obser-vou-se que o Estado teve que agir, pois há muito a situação nos morrostinha fugido ao controle das autoridades. Os traficantes estabelece-ram, reconhecidamente em público pelo governador do Rio de Janeiro,o ‘estado paralelo’, território impenetrável pelo Estado, até então.

Entretanto, quando se fala em tráfico de drogas, tráfico de ar-mas, crime organizado, é muito comum ouvirmos pessoas falarem dostraficantes referindo apenas aos bandidos que vendem diretamente asdrogas nos morros e nos pontos de venda, como que se fossem so-mente aquelas pessoas os criminosos promotores da violência, quan-do se sabe que por trás do tráfico, há uma grande engrenagem organi-zada, misturada na sociedade a serviço do crime. Contudo, ouvimosdeterminados formadores de opinião falar do tráfico de drogas, demons-trando conhecimento extremamente reducionista. A sociedade, por suavez, mascara, tapa o sol com a peneira e flexiona um discurso deverashipócrita a respeito da questão, direcionando propositadamente a res-ponsabilidade somente para os traficantes que estão nas vilas, enquan-to, até as criancinhas do jardim de infância sabem quem lucra com otráfico. É toda uma organização criminosa muito bem aparelhada delogística de alta tecnologia, dotada de muitos profissionais de váriossetores - judiciário, polícia, advocacia, grandes empresários, políticosde grande prestígio, etc., - todos a serviço da organização criminosa,que têm nos bandidos do morro, apenas a ‘ponta do iceberg’ do cami-nho do crime organizado.

Neste passo, nos indignamos quando vimos que a sociedadeveicula a sua hipocrisia no trato do assunto, pois a sustentação e ali-mentação aos criminosos do morro vêm exatamente de pessoas queproduziram fortunas em pouco tempo, intrometendo-se nos setores da‘alta sociedade’. Mas, esses não! Essa mesma sociedade inadmite terde reconhecer isso: - essas pessoas, porque agora pelo dinheiro ame-alhado, rompem qualquer espécie de preconceito, comprando seu es-paço no meio social mais digno, travestindo-se de cidadãos beneméri-tos ao sabor das boas vestes, dos bons carros, das boas mansões eda ostentação que o dinheiro pode maquiar a origem da suas fortu-nas-. Nesse aspecto, não há sequer o menor resquício do aponta-mento de alguma culpa das suas ações. A falsa ingenuidade que asociedade brasileira demonstra a respeito do assunto é assustadorae nojenta. Então, que sigamos a fingir, pois, traficantes são apenasos dos morros, das vilas, os que escolheram ficar na linha de frentedo tráfico, da bandidagem - esses estão fora de controle e são osculpados pelo ‘crime organizado’, estando aprisionados nesses lo-cais. Os demais, os figurões não nos interessam combater, são pes-soas boas, empresários de sucesso que adquiriram muitas proprie-dades, grandes fazendas, fazem negócios lucrativos, dão empregose permitem circular a riqueza. Para quê? Se esses eméritos cidadãosestão muito bem ‘ambientados’ nas ‘grandes rodas sociais’. Portanto,isentos de qualquer culpabilidade.

Então, que se combata apenas o efeito, o ponto final da cadeiacriminosa, para que a sociedade tenha sucesso brilhante contra o tráfi-co de drogas, das armas, e dos roubos de cargas, enfim, de tantosoutros crimes mais. Sigamos assim, tapando o sol com a peneira, poismexeremos em abelheiro, muito inconveniente, por sinal, tamanha é amistura do crime organizado com o meio social vivido por nós. Agora,não nos venham mais com discursos hipócritas. Quando for se falar emcrime organizado, Senhores, em dizer quem são os bandidos nessahistória sórdida.

Na noite de sexta-feira, 03, nosalão da Escola Estadual Leda MariaPereira da Silva, na Barragem Sanchu-ri, o presidente da Câmara Municipal,vereador Adalberto Silva (PP), e o co-mandante do 1º Batalhão de Policia-mento de Área de Fronteira - 1º BPAF,tenente-coronel Arlindo Filadelfo Alvesde Araújo Rego, estiveram reunidoscom moradores das vilas do 5º Distri-to de Uruguaiana. A pauta do encon-tro foi o reforço no policiamento osten-sivo no 5º Distrito.

O comandante do 1º BPAF,após ouvir as solicitações dos morado-res, disse que poderia aumentar o efeti-vo de policiais da Brigada Militar que re-aliza o policiamento ostensivo no 4ª e 5ºdistritos. O tenente-coronel Araújo Regoinformou ainda que solicitará nova aná-lise das áreas da Barragem Sanchuriapropriadas para o banho e que estaspoderão vir a ser contempladas comsalva-vidas da Operação Golfinho. Se-gundo os moradores da localidade, al-gumas ruas da vila necessitam de me-lhorias na iluminação. A reunião teve a

Moradores do interior recebem presidente daCâmara e Comandante do 1º BPAF para tratar

de reforço no policiamento do 5º Distrito

participação de moradores da BarragemSanchuri, das Chácaras, de São Marcose da Vila do Açude, além das presençasda subprefeita da Barragem Sanchuri, Lu-ciana Camponogara Brandli, e do sub-prefeito de São Marcos, Carlos Cadore.

O presidente Adalberto Silva e os partici-pantes consideraram o encontro muitoprodutivo e ressaltaram o interesse e odesprendimento do comandante do 1ºBPAF, tenente-coronel Araújo Rego, notrato da segurança pública.

A instalação de uma ComissãoParlamentar de Inquérito - CPI para apu-rar as denúncias apresentadas pela As-sociação dos Professores do Município deUruguaiana – APEMU e pelo ConselhoMunicipal do Fundo Nacional de Manuten-ção e Desenvolvimento da Educação Bá-sica e de Valorização dos Profissionais daEducação – FUNDEB conta com o apoiode pelo menos quatro vereadores. Na reu-nião extraordinária de segunda-feira à noi-te, as duas entidades apresentaram rela-tórios contábeis aos vereadores, que de-monstram que a administração municipalnão estaria aplicando 35% das receitasorçamentárias em Educação, conformedetermina a Lei Orgânica do Município. Anão aplicação do percentual exigido esta-ria ocorrendo desde 2005.

Segundo a presidente da APE-MU, professora Dirce Gracioso Soares,no período 2005 a 2009, a administraçãomunicipal teria deixado de aplicar R$ 20,7milhões dos recursos orçamentários emEducação. Nesse período, a prefeitura te-ria aplicado percentual inferior ao previs-

CPI para apurar denúncia da APEMU naEducação é apoiada por quatro vereadores�Precisamos saber por que motivo não foi aplicado R$ 20 milhões esaber para onde foi direcionado esse recurso�, disse Clemente.

to na Lei Orgânica, embora houvessereceita orçamentária para os investimen-tos. Nos dois últimos exercícios fiscaisanteriores a 2010, por exemplo, a admi-nistração municipal teria investido os per-centuais mais baixos. Em 2008, o per-centual aplicado em Educação foi de28,1% das receitas orçamentárias. Em2009, o percentual foi de 26,1%. “Se aLei Orgânica não tem valor nenhum, va-mos rasgá-la”, resumiu Dirce.

A presidente do Conselho Muni-cipal do Fundeb, professora Viviane Lis-boa, relatou aos vereadores que os con-selheiros constataram problemas nagestão do fundo como o não cumprimen-to da legislação, a não utilização dos re-cursos do fundo no exercício financeiro,a ausência de comprovação de despe-sas e o parcelamento do adicional deférias do magistério no ano de 2008quando havia saldo financeiro do Fun-deb para o pagamento integral. “O re-curso do fundo não é apenas para ma-nutenção e construção de escolas, mastambém para valorizar o professor e essa

valorização ainda não foi sentida. A cadaano que passa, o Fundeb aumenta o plusque encaminha para Uruguaiana e des-de 2005 o lucro do fundo soma R$ 17,4milhões”, disse.

O vereador Rogério de Moraes(PSDB) sugeriu a instalação de uma CPIpara apurar as denúncias, no que foi apoi-ado pelos vereadores Mauro Brum(PMDB), Rafael Alves (PSDB) e JoséClemente Corrêa (PT). Para o vereadorMauro Brum, as obras que a administra-ção municipal vem realizando para am-pliar o número de vagas escolares é in-contestável, mas é preciso saber por queo percentual de 35% não está sendo apli-cado na educação. Já o vereador JoséClemente acredita que é necessária umaexplicação técnica. “Precisamos saberpor que motivo não foi aplicado R$ 20milhões e saber para onde foi direciona-do esse recurso”, disse Clemente. O ve-reador Rogério de Moraes disse que apre-sentará o requerimento de instalação daCPI da Educação com a assinatura deoutros parlamentares.

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:244

Page 5: Jornal Momento de Uruguaiana

55Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010Geral

no Município de Uruguaiana, com atuação nas seguintes áreas do Direito:Cível, Contratual, Trabalhista, Agrário, Internacional e Ambiental.

CLÁUDIO PETRINI BELMONTE - OAB/RS 42.579- Professor Universitário (Dir. Contratual, Dir. Agrário e Dir. Internacional);

- Mestre pela Universidade de Coimbra (Portugal);- Doutorando pela Universidade de Salamanca (Espanha).

NATHALIE SUDBRACK DA GAMA E SILVA BELMONTE - OAB/RS 62.305- Especialista em Direito e Processo do Trabalho (PUC – POA/RS)

Porto Alegre/RS: Av. Loureiro da Silva, n° 2.001, sala 515, CEP 90050-240,Fone: 55 51 3225-3178

Uruguaiana/RS: Rua Gal. Bento Martins, n° 2.497, sala 1.502, CEP 97510-001,Fone: 55 55 3402-3733

Itaqui/RS: Rua Rodrigues Lima, n° 376, sala 602, CEP 97650-000, Fones: 5555 3433-1626 / 2650

w w w . b e l m o n t e a d v o g a d o s . c o m . b r

A Câmara Municipal acatou oveto parcial aposto pelo prefeito JoséFrancisco Sanchotene Felice (PSDB)ao projeto de lei que dispõe sobre odesenvolvimento de política “anti-bullying” nas instituições de ensino pú-blicas e privadas do município. De au-toria do vereador Rafael Alves (PSDB),o projeto havia sido aprovado em outu-bro passado. Os dois primeiros pará-

Prefeito veta parcialmente projeto antibullyinge Câmara Municipal acata justificativa

O vereador José ClementeCorrêa (PT) solicitou informações aopoder executivo sobre a implantaçãodo Centro de Atendimento Psico-So-cial/ Álcool e Drogas - CAPS/AD nomunicípio. De acordo com o parla-mentar, o município não recebeu R$150 mil do Ministério da Saúde pornão ter dado andamento ao projeto.“Além de não receber o auxílio paraa instalação do CAPS/AD, o municí-pio está deixando de receber R$ 60mil mensais para o tratamento dosdependentes químicos e dependen-tes do crack”, afirmou.

O vereador José Fernando

Renúncia de receita no tratamento para dependentesde drogas é denunciada por Clemente Corrêa

�Além de não receber o auxílio para a instalação do CAPS/AD, o município está deixando de receberR$ 60 mil mensais para o tratamento dos dependentes químicos e dependentes do crack�, afirmou.

Tarragó (PSDB), líder do governo naCâmara Municipal, informou que a pre-feitura encaminhou o projeto, mas hou-ve dificuldade para atender às exigên-cias do Ministério da Saúde. SegundoTarragó, como há apenas um psiquia-tra na cidade, a prefeitura encontra difi-culdade para contratar outro profissio-nal. “O Ministério da Saúde não aceitaque o mesmo psiquiatra possa aten-der ao CAPS e ao CAPS/AD”, disse. Overeador Clemente Correa tambémsolicita informações com referência àampliação dos leitos, na Santa Casade Caridade, para dependentes quími-cos, conforme determina Minuta Por-

taria (que cria plano emergencial deampliação do acesso ao tratamento eprevenção em álcool e outras drogasPEAD 2009-2011 e define suas diretri-zes gerais, ações e metas) em seu Art10º letra c, apoio técnico e financeiro,no âmbito de sua competência e con-forme pactuações estabelecidas, am-pliação dos serviços dos níveis hospita-lar, ambulatorial e de atenção básica in-tegrantes do PEAD, número de leitosdestinados a dependentes químicos e,em caso de não terem sido ampliados,apresentação de justificativa por escritoa este parlamento com cópia para oconselho Municipal de Saúde.

grafos do artigo 2º do projeto foramvetados pelo fato de o prefeito Sancho-tene Felice entender que a Câmara Mu-nicipal extrapolou sua competência, ti-pificando condutas de bullying e inovan-do na matéria. Segundo o prefeito, acompetência para tipificar condutas éda União. Com nove votos favoráveis,os vereadores acataram a justificativae o veto aposto. Já o restante do proje-

to passará a vigorar como lei munici-pal. A intenção dos legisladores é quea lei promova políticas de prevençãoàs práticas de “bullying” nas escolas domunicípio. A expressão inglesa“bullying” designa situações continua-das de agressões físicas e morais, pra-ticadas por uma pessoa ou um grupode pessoas contra uma criança ou umadolescente em ambiente escolar.

O 3º Curso Básico deEquoterapia, realizado pelo C.E.Uem parceria com a Unipampa eAnde-Brasil nesta semana emUruguaiana, contou com mais de30 profissionais de Educação eSaúde. O evento iniciou na se-gunda-feira e deverá terminar nasexta-feira ,10, no Círculo Militarde Uruguaiana, reunindo alunosde várias cidades. A solenidade deabertura contou com a presençado secretário municipal de gover-no, José Alberto Leal, diretor daUnipampa, Carlos Dutra e do te-nente-coronel, comandante do 8ºRCmec, Júlio Cesar Teixeira. “Eutenho um grande carinho e admi-ração pelo Centro de EquoterapiaGeneral Fidélis”, disse Leal emseu pronunciamento.

Na oportunidade, o presi-dente do C.E.U, Luis Antônio So-dré, afirmou que o curso é impor-tante, mesmo para quem já tra-balha num Centro de Equoterapia,pois ele unifica as ideias e proce-dimentos que devem ser adota-dos pela equipe interdisciplinar.O representante da Ande-Brasil

3º Curso Básico de Equoterapiacontou com mais de 30 participantes

e ministrante do curso, SergioCazarim, afirmou que a Equote-rapia oferecida no Brasil é refe-rência na América Latina. “Nomeu ponto de vista vocês é quesão especiais, pois resolveramtrabalhar com pessoas com ne-cessidades especiais”, disse Ca-zarim aos alunos do Curso no pri-meiro dia do evento.

Profissionais de Saúde e Educação aprendem noções para integrar um Cen-tro de Equoterapia

O 3º Curso Básico deEquoterapia traz a Uruguaiana osprofissionais mais experientes naatividade vindos de Brasília, Por-to Alegre, Pelotas, Santa Maria eFlorianópolis. Após as 40horas deaulas, os alunos poderão integraruma equipe interdisciplinar de umCentro de Equoterapia em qual-quer local do país.

Por Cláudio Petrini Belmonte - OAB/RS 42.579

TRIBUTOS INDEVIDOSONERAMPRODUTORES RURAIS E CONSUMIDORES

Ainda que o Poder Judiciário brasileiro seja muitas vezes criticado,sobretudo pela morosidade na tramitação das ações judiciais, não há comonegar que em várias circunstâncias se posiciona favoravelmente à classeprodutora e aos consumidores. Como exemplo daquele caso, tem-se ogrande número de produtores rurais que obtiveram êxito na cobrança jun-to à CEEE da indenização pela construção de redes de energia elétricaem meados dos anos 80 (o que se critica é a falta de padronização dessasdecisões, pois algumas Câmaras do Tribunal de Justiça do RS não dãoganho de causa se não for juntado o específico contrato de financiamen-to); e como exemplo deste último caso, tem-se o recente posicionamentodo STJ (Superior Tribunal de Justiça) no sentido de ser indevido o paga-mento de alguns tributos nas contas telefônicas (a mesma tese tem sidoaplicada para a cobrança desses mesmos impostos nas contas de energiaelétrica).

O êxito que obtivemos junto ao STJ (primeiro escritório no Brasil),gerando o recente e inédito julgamento de repercussão nacional (paramaiores detalhes, vide a entrevista que fornecemos ao jornal Folha deSão Paulo, publicada na manchete de capa do dia 25/04/2010) dá contaque pessoas físicas e jurídicas, consumidores ou produtores rurais, es-tão pagando indevidamente os tributos Pis e Cofins, na medida em quecalculados sobre seu consumo telefônico (telefones fixos e celulares) ede energia elétrica.

Tal ilicitude se dá pela soma de várias circunstâncias, tais como: a)as concessionárias de telefonia não têm autorização legal para cobraremtais tributos da forma com que estão fazendo, desonerando-se de tal en-cargo e repassando aos produtores e consumidores; b) as agências regu-ladoras (Anatel e Aneel) ou não autorizam tal circunstância ou, na medi-da que o façam, não têm competência para tanto; c) tais cobranças nãosão informadas nas faturas (telefonia), mas mesmo que o sejam (ener-gia elétrica), isso não torna lícito o contexto, pois contrário à legislaçãoaplicável; d) as alíquotas efetivamente cobradas são superiores às infor-madas nas faturas; e) há alteração das bases de cálculo dos tributos; etc.

O precedente aberto pelo STJ dá margem aos produtores rurais eaos demais consumidores urbanos de obterem importantes ressarcimen-tos perante as empresas que exploram os setores de telefonia (fixa e mó-vel) e energia elétrica no País (são elas que estão praticando a ilicitude enão a União ou o Fisco!), pelo fato de estarem pagando além do quedeveriam durante os últimos anos. Quanto maior for o consumo de luz e/ou de telefone, maior será o montante a receber, pois se trata de umaporcentagem que é cobrada ilicitamente por mês; por exemplo, ao quetudo indica, se o consumo total perfaz a média de R$5.000,00 por mês,o valor da indenização a receber consiste em torno de R$25.000,00, eassim sucessivamente (isso sem considerar-se a devolução em dobro,cujo cabimento ainda está pendente de posicionamento).

Portanto, até agora o Judiciário fez sua parte! Cabe, a partir daí,aos produtores rurais e demais consumidores buscarem para si, indivi-dualmente, o direito à indenização que já foi reconhecido generica-mente pelo STJ, e assim, recuperando valores que, vultosos ou não,pertencem a eles e não a tais concessionárias.

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:245

Page 6: Jornal Momento de Uruguaiana

66Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

Por Nei Duclós

JORNALISMOLITERÁRIO

Geral

O avessoOs lugares comuns entregam tudo, pois funcionam pelo avesso. Quem

gosta de dizer fora de série, por exemplo, é adepto da mesmice. Quem teconvida para jogar conversa fora tem pouco a dizer, já que desperdiçou tudo.Quem pergunta como vai essa força te considera fraco – e bate com vee-mência nas costas para ver se agüentas. Quem manda beijo no coração nãotem nada na cabeça. Quem te abençoa sem ter cacife nem mandato paraisso no fundo te deseja outra coisa. Quem faz questão de expressar respeitopela tua opinião despreza solenemente qualquer coisa que digas.

Vivemos no mundo pelo avesso, ou bizarro, como quer a cultura popdas comédias televisivas americanas ou dos comics. Nossas palavras seviram contra nós. Teus argumentos servem para te condenar. Tua biografia ésuspeita. O passado é um cão de tocaia. As amizades sinceras acabam emalguma manifestação de ganância. Isso gera uma tremenda demanda noimaginário social. Disso se alimentam as ONGs, as campanhas de boa von-tade, as doações e muitas vezes o voluntariado. Há felicidade em servir opróximo, vemos isso todos os dias. Mas o gesto em público muitas vezescontraria gestos domésticos, onde a mesquinharia impera enquanto na ruasomos o exemplo de cidadania.

O problema é que essa postura pelo avesso dá lucro e às vezes équestão de sobrevivência. Quantas vezes não assumimos, mesmo sem acre-ditar nelas, posições que pertencem exclusivamente às corporações para asquais trabalhamos? Chegamos a dar nó em pingo d´água da consciênciapara justificar uma idéia, uma iniciativa. Quando saímos de um emprego quepor longo tempo nos sustentou, podemos ver o quanto de nós era parte her-dada daquele ambiente. Basta algumas semanas para vermos que nadadaquilo nos diz respeito. Mas precisamos seguir em frente. Qual a próximaempresa que deveremos defender, apoiar e dizer sim para termos uma remu-neração?

O sonho do negócio próprio tem muito a ver com essa necessidadede se dizer o que se pensa, de nos reencontrar. Mas costuma ser mais umailusão. Ao abrirmos uma portinha, ficamos à mercê de fornecedores e clien-tes. Todos são nossos patrões e gostam de dizer como a coisa funciona.Hoje, com a transparência das mídias sociais, há receio em se entregar total-mente, pois os empregadores ou parceiros gostam de saber o que você estáaprontando ali. É uma ditadura velada, essa de seguir os passos dos indiví-duos para prejudicá-los no cenário coletivo. A única solução é queimar osnavios, botar para quebrar. A vida é curta e os bandidos se aproveitam denossos limites para nos manter na soga.

Isso gera problemas, claro, como tudo. Mas se o sócio, empresárioou colaborador souber algo sobre liberdade de expressão, irá de fato respei-tar tuas colocações, sabendo que somos contraditórios e escassos e quepodemos mudar de opinião. E que não misturamos as coisas, pois podemosmuito bem ajudar a expressar o que uma entidade precisa dizer sem que issointerfira no nosso direito de dizer tudo em outros fóruns.

É fundamental essa divisão de águas para deixarmos de lado o cinis-mo que no fundo é o que gera o pesadelo da linguagem, o uso excessivo delugares comuns.

Na segunda-feira, dia 06, às20h, aconteceu a solenidade de inau-guração da Casa de Apoio ao Pacien-te da Oncologia, na Rua Padre Anchi-eta nº. 3103. Esse local foi idealizadoe implantado pelo médico José Adir

Inaugurada Casa para acolher pacientesoncológicos vindos de localidades

próximas para tratamento

Muller, com apoio de voluntários doProjeto Doe pela Vida, para que ospacientes oncológicos que fazem tra-tamento em Uruguaiana possam re-ceber apoio. O estabelecimento com-porta 20 pacientes que residam em

cidades próximas como São Borja, Ita-qui, Quarai ou Santana do Livramen-to. A coordenadora do Projeto Doepela Vida é Miriam Viçosa Monteiro. ACasa de Passagem recebeu a bên-ção do Padre Holmes Conzatti.

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:246

Page 7: Jornal Momento de Uruguaiana

77Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010Geral

NÃO VIRE A CABEÇA PARA TRÁS!

Por Cláudio Noronha

A AURA – Associação Uruguaianense deAdministradores, que se encontra localizada naRua XV de Novembro, 2167 - Centro, no auge

dos seus 10 anos de criação, em nome deseus diretores e associados, tem a satisfaçãode agradecer a Comunidade Uruguaianense,

que está sempre prestigiando nossos eventos,garantindo o status alcançado de uma

entidade de classe ativa em nossa cidade.

Eu era o único menino da quadra que ganhava dinheiro para comprargibis engraxando os sapatos da família e da vizinhança. Isto mesmo! Meu avôconstruíra para mim, em madeira de caixa de frutas, cortada com serra tico-tico,uma bancada de engraxate. Quando ali sentava, pedia para o cliente colocar o péno suporte e perguntava com autoridade, imitando a voz de Leopoldo, este simum profissional: só graxa ou graxa e tinta? E me sentia um monarca. Era tudo oque eu queria ser na vida àquela época. Segunda metade dos anos 50, lembrocomo se fosse hoje.

Depois me aperfeiçoei, buscava sacos de sapato na residência de meustios, de meus vizinhos e trabalhava em casa. Novamente, meu avô ousara nosseus projetos industriais, criara vários falsos pés, de diferentes tamanhos que, aose encaixarem na minha bancada, me permitiam trabalhar sem o sapato estarcalçado pelo dono. Foi um avanço indiscutível, mas durou pouco. Meu mundoficou mais feio quando me dei conta de que o filho de um engenheiro não poderiater tal profissão quando crescesse Mas aprendi. O que fazer?

Quase no final dos anos 60, estava verdadeiramente fascinado pelo Riode Janeiro e por tudo que lá acontecia. A efervescência cultural, as novas músi-cas, a narrativa da vida boêmia, a revolução sexual, o Pasquim, em suma, ummundo que não acontecia aqui pela província, mas que eu vivia como se lá esti-vesse. Dei um jeito, convenci um amigo, e, de pronto, fomos participar daquelefarrancho existencial. Era tudo que sonhávamos para nós.

Uma mentira aqui, outra acolá, um carro surrupiado dos pais deste com-panheiro que, naquela ocasião, em viagem de reconciliação conjugal, jamais ima-ginaram que filho e veículo transitavam por Ipanema até com certa desenvoltura.Não deu nada certo, nem nos enxergaram, não fazíamos parte de turma nenhu-ma. Só olhávamos. E babávamos. Não conhecemos ninguém, nenhuma garotaflertou conosco, não participamos de nenhuma festa, nada. Meu mundo ficoumais triste, mas aprendi. E muito. Fazer o quê?

Entre os trinta e os quarenta, cansado da mesmice, voltei a sonhar. Con-trariando a tudo e a todos me tornei um empreendedor. Abandonei minhas raízes,mudei de vida, de lugar, de profissão, de família. Fui ser rei fora dos meus domí-nios. E consegui, mas por pouco tempo. Em uma década percorri todos os pontosde uma grande curva ascensional e descendente. Conheci de tudo. Sobre amiza-des, escrevo um tratado, como se as constroem no primeiro tomo. Como desapa-recem nos restantes. Orgulho, vaidade, falsidades, passei a habitar o mundodesses ingredientes sem estar preparado para tal convívio. Abandonei o sonho,voltei para a minha planície de sempre. Chega de montes e vales! O mundo ficoumais áspero, mas aprendi. Haveria alternativa?

Há pouco, já entrado forte nos cinqüenta, o câncer. Achei que já tinhapassado por tudo. Enganei-me. Endureci de novo, briguei; eu e os meus valen-tes. Equipes de médicos foram mobilizadas, métodos revolucionários foram tes-tados; amigos desses que não aguentam o tranco se afastaram, acovardaram-secom a perda iminente. Na hora foi duro, hoje entendo. E fiquei curado. Meu mun-do ficou mais leve. Aprendi. E muito. Poderia fazer algo diferente?

Tudo isso passou pela minha cabeça em átimos de segundos, quandoouvi a ordem de não olhar para trás e senti o cano da arma nas minhas costas.Entrara em um assalto. Exato; a procura de uma lata de refrigerante sem açúcarentrei por debaixo da cortina metálica semi-cerrada de um comércio de esquinaque estava sendo assaltado naquele momento. Não resisti, olhei só um pouqui-nho. Não para o rosto do meliante. Só para o revólver.

Era uma arma de tamanho médio, um calibre trinta e oito, por certo. Eenferrujado, sem a madeira ou a madrepérola do cabo, como se estivesse sidodesenterrado naquele instante. Temi pelo tétano, no caso de um balaço que, aopassar pelo cano, arrastasse consigo a ferrugem que deveria estar lá dentro. Queloucura! Foi o maior medo que tive. Estava pronto para reagir, o tipo está muitodrogado, desatento.

De fato, o que me incomodou mais, em verdade, foi a proibição de voltara cabeça para trás. Ué, esse malandro estará falando metaforicamente? Seráque pensa que é possível me proibir de olhar para meu passado? De revisitarmeus sonhos? Acho que vou reagir, o tipo está muito drogado, desatento. É ago-ra ou nunca!

Existirá outro jeito?

Neste final de semana, o 8º R C Mec – Regi-mento Conde de Porto Alegre – realizou o XXXVIII Tor-neio de Pólo Internacional Cidade de Uruguaiana. OTorneio Internacional de Uruguaiana, tradicional torneiodo esporte, recebeu equipes das cidades de Brasília,Bagé, Alegrete, Porto Alegre, São Gabriel, Quarai e deUruguaiana. Destacou-se também a participação de jo-gadores da República Argentina.

Realizado nos campos de pólo do Circulo Militarde Uruguaiana e regulado pelos padrões internacionaisdo jogo, o torneio contou com a participação de 16 (de-zesseis) equipes divididas em três modalidades. Cadamodalidade foi disputada nas categorias aberto e handi-cap. Na modalidade zero gol participaram quatro equi-pes e sagrou-se campeã a equipe do 9º R C B, de SãoGabriel, na categoria aberto e a equipe do 6º R C B, deAlegrete, na categoria Handicap, sendo goleadores o Sr

XXXVIII Torneio de Polo Internacional cidade deUruguaiana foi realizado neste final de semana

Cel Teixeira, de São Gabriel e o Sr Flavio, de Uruguaiana.Já na modalidade quatro gol, que teve a participação desete equipes, a grande campeã na categoria aberto foi aequipe Santa Elza, de Uruguaiana e na categoria handi-cap foi a equipe Jarau, de Quaraí, sendo que o Sr KikoCamargo, de Uruguaiana, foi o goleador do torneio. Dotorneio oito gols participaram cinco equipes. Sagrou-secampeã na categoria aberto a equipe Nazareth, de Uru-guaiana e na categoria handicap a equipe Três Frontei-ras, de Uruguaiana, essa modalidade teve como golea-dor o Sr Alexandre, da equipe Bagé, da cidade de Bagé.

Aliado a grandeza do evento, há que se destacaro brilhantismo e empenho dos jogadores nas disputas dosjogos. Também merece ressalva a participação dos milita-res integrantes das equipes que apoiaram a realização dotorneio, além, é claro, dos patrocinadores que apoiaram eprestigiaram o evento.

Alegrete Campeã Handicap Zero Gol

Nazareth Campeã Aberto Oito Gol Tres Fronteiras Campeã Handicap Oito Gol

Santa Elza Campeã Aberto Quatro Gol 9º R C B São gabriel Campeã Abert Zero Gol

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:247

Page 8: Jornal Momento de Uruguaiana

88Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

Geral

Por Cicero Galeno Lopes,AUVA,ALARANJAEAMEMÓRIA

Por Vera Ione Molina

COTIDIANO

Helena de Uruguaiana tem todos os ingredientespara agradar o leitor da fronteira

Durante a semana passada, li Helena de Uruguaiana, de autoria deMaria da Graça Rodrigues, editado pela Dublinense. É um romance de 109páginas, escrito na primeira pessoa que inicia com a personagem recebendoa notícia do nascimento de netas gêmeas.

A alegria da notícia não é completa, surge uma sombra na memóriade Helena Maria e, enquanto ela se aguarda o horário de visita na maternida-de, que é o Hospital Santo Antonio, virá a luz toda a história de sua vida,desde a infância, com as perdas de entes queridos, as dificuldades financei-ras, as estratégias de sobrevivência, as vitórias, artimanhas. Tudo isso acon-tece em uma Uruguaiana bem palpável para quem é próximo à personagemem idade: 55 anos.

Heleninha se fantasia para ir a baile de carnaval, estuda no ColégioNossa Senhora do Horto, se socorre da Loja Bristol para comprar uma novacalça, já que a sua boca de sino está ficando meio fora de moda.

Logo na pré-adolescência ela irá conhecer o primo Leonel, bem maisprivilegiado financeiramente, muito mais velho do que ela, tipo de índio char-rua, fazendeiro, enfim, um jovem homem que tem tudo para fascinar a meni-na simples. Sua vida será pautada pelo desejo de conquistar o primo, mas,enquanto isso, nós, leitores, vamos lendo as peripécias da guria e nos identi-ficando com ela.

Sem entender nada de política, Heleninha acaba se envolvendo ligei-ramente num incidente que muda o rumo de sua vida, mas a coqueteria con-tinua norteando seus costumes, mesmo que venha a passar privações muitograndes.

As peripécias da personagem são muito verossímeis e sua vida temtodos os ingredientes para agradar um leitor da fronteira, inclusive viagens aSão Borja e outros voos muito mais altos a partir da página 80.

História bem engendrada, se destaca pela sensualidade da descriçãodas cenas de sedução.

Soube pela imprensa que Uruguaiana, depois demuitos planos e atenções, andou plantando videiras. Issoé motivo de regozijo. O esquecimento, contudo, não ale-gra ninguém.

Como nossa memória é curta, os anos nos fize-ram esquecer que há mais de um século Uruguaiana jáplantava uvas. Não apenas plantava videiras: tambémfabricava vinhos. Imigrantes bascos (ou vascos) aqui seinstalaram, pra cá trouxeram e aqui desenvolveram cul-tivo de vinhas. A colônia basca integrava várias famílias,como os Urroz, dos quais descendo pelo vínculo mater-no, os Tellechea, os Zubiaurre, os Gallarreta, os Mendi-zábal, cujos nomes minha memória não olvidou. Famíli-as pertencentes a outras colônias também aqui agricul-tuaram e industriaram. Provavelmente a maior parte dajuventude contemporânea não saiba disso. Nossa esco-la, sustentada pelo denodo dos professores, com olhospara muitos lados, menos, muitas vezes, para suas co-munidades de origem, fazem dos laços lapsos. As co-munidades deixam de se lembrar de si mesmas e deconsolidar suas identidades. Não há, enfim, quem faledessas coisas. Por isso a escola não ensina isso, nãolembra isso.

Fiquei sabendo recentemente, ainda, que Uru-

guaiana anda, também, plantando laranjeiras, com ce-pas vindas da Espanha. Com cepas vindas, coincidente-mente, da Espanha, há mais de um século aqui havialaranjais. Neles se produziam, naturalmente, laranjas e,das laranjas, se fabricava também, além de suco, um hojedesconhecido vinho de laranja. Dos vinhos de laranja, aípelo fim da primeira e início da segunda metade do sécu-lo 20, o mais famoso era o das irmãs Tellechea, produzi-do na hoje inexistente Chácara Tellechea. No RS há ain-da atualmente quem produza esse tipo de bebida, deno-minada genericamente citrino.

Como a televisão e o futebol parecem ser os cen-tros de atenção da maioria das pessoas, além da sobre-vivência, nossa memória se desfaz e nos converte empovo sem memória. Há quem confunda televisão, fute-bol e quetais com desenvolvimento humano. Cansam-se os olhos, adormece-se o cérebro, definha a memó-ria, silencia o bom-senso. Com esse barulho, vamosdeixando de ser quem somos e começamos a não sa-ber de fato quem somos. Costumava dizer um profes-sor meu, no já antigo Colégio Sant’Ana, que tonel quefaz muito barulho tá vazio.

Professor, doutor em Letras, escritor.

A turma de 1º ano do EnsinoFundamental do Colégio MetodistaUnião lançou na sexta-feira, 03, o li-vro “Um Bichinho na Minha Infância.As crianças participaram de umasessão de autógrafos na BibliotecaPública Municipal Prado Veppo (RuaSantana, 2588), com início às 19h.

Turma do Ensino Fundamental do Colégio Uniãolança livro bilíngue com sessão de autógrafos

O público do evento foram familia-res e convidados. Os estudantesproduziram, durante o ano letivo,obras ilustradas contando a históriade seus bichinhos de estimação:nome, idade, de quem ganhou,como é, a importância, seguindo oroteiro feito pela professora Ana

Beltran, responsável pela atividade.Está em sua 13ª edição o projeto Diado Bichinho no Colégio MetodistaUnião e o livro na 6ª edição. A turmado 1º ano, que participa do progra-ma de Educação Bilíngue, comemo-ra o sucesso do primeiro livro eminglês e português.

COMITÊ DAS ÁGUAS ESTADUAIS DABACIA DO RIO QUARAI

O Comitê das águas Estaduais da Bacia do Rio Quarai está convocando seus mem-bros para a sua reunião Ordinária, a realizar-se no dia 16 de dezembro de 2010, às 9h, noSalão de Eventos do Barra Hotel, localizado na Rua Monteiro Lobato n°. 296, no municípiode Barra do Quarai/RS.

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:248

Page 9: Jornal Momento de Uruguaiana

99Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010Tradição

Por Colmar Duarte

[email protected]

LEMBRANDO ANTÔNIO CHIMANGO

HÁMUITO TEMPO NA ESTRADA

João de Almeida Neto

24º Musicanto sul-americanode nativismo

Belém-PAPREMIAÇÃO EM DINHEIRO: R$ 1.000,00

MELHOR INSTRUMENTISTA: ARTHUR BONILLAPREMIAÇÃO EM DINHEIRO: R$ 1.000,00

Música: Num Bolicho da Linha Melódica

MELHOR LETRA: ASSOBIOS E PESARESPREMIAÇÃO EM DINHEIRO: R$ 1.000,00

Letra: Tadeu MartinsMúsica: Lênin Nuñez

Ritmo: MilongaSanto Ângelo-RS e Porto Alegre-RS

MÚSICA MAIS POPULAR: YO SOY MY PUEBLOPREMIAÇÃO EM DINHEIRO: R$ 500,00

Letra: Cristiano Viegas MedeirosMúsica: Marcelo Paz Carvalho

Ritmo: ChamaméTrês de Maio-RS e Uruguaiana-RS

MELHOR INTÉRPRETE: JOÃO ALMEIDA NETOPREMIAÇÃO EM DINHEIRO: R$ 500,00Música: Num Bolicho da Linha Melódica

MELHOR ARRANJO: VALENTIAPREMIAÇÃO EM DINHEIRO: R$ 500,00

Letra e música: Caio MartinezRitmo: Maxixe

Porto Alegre-RS

PROTOCOLO PREMIAÇÃO:

1º LUGAR: 14 DE NOVEMBROLetra e música: Luis Dillah

Ritmo: CongadaSão José do Rio Preto-SP

PREMIAÇÃO EM DINHEIRO: R$ 15.000,00

2º LUGAR: CANDOMBE PARA VOSLetra e música: Lyber Bermúdez

Ritmo: CandombePelotas-RS

PREMIAÇÃO EM DINHEIRO: R$ 7.000,00

3º LUGAR: NUM BOLICHO DA LINHA MELÓDIALetra e música: Mauro Moraes

Ritmo: MilongaPorto Alegre-RS

PREMIAÇÃO EM DINHEIRO: R$ 3.000,00

MELHOR MÚSICA INSTRUMENTAL:FURO NA BOTA

Música: Paulinho Cardoso e Hilton VaccariRitmo: RancheiraPorto Alegre-RS

PREMIAÇÃO EM DINHEIRO: R$ 2.500,00

MELHOR CANÇÃO SOBRE O TEMA MEIOAMBIENTE: INFINITA FLORESTA

Letra e música: Eudes Fraga e Paulo FragaRitmo: Maracatú

Pra não dividir-se a estância, Na mão triste do ChimangoAo tempo em que falecesse, O arvoredo está no mato;Que a peonada escolhesse O gado... é só carrapato;Dentre si o mais sisudo, O campo... cheio de praga.Que esse administrasse tudo Tudo depressa se estraga,E que o resto obedecesse. No poder de um insensato.

Uruguaiana é uma cidade de características curiosas. Nestasegunda-feira, mais de uma vez, pessoas me abordaram para per-guntar se era verdade que a Califórnia não sairia mais, como estavaprogramada. Sobre essas coisas me referia quando falei das carac-terísticas curiosas. Apesar de haver sido banido do festival pelo pa-trão do CTG, auto-nomeado presidente da Califórnia (inicialmente, fuiafastado junto com os demais membros do Conselho da Califórnia,depois, expulso sumariamente do quadro de associados do CTG).Fato esse que, apesar da minha reintegração, por ordem judicial, fezcom que a humilhação e o constrangimento causados pela expulsãome inibam, não só de comparecer às programações, como de ficar apar dos acontecimentos relacionados com os interesses da entidadeda qual tenho um título de propriedade e um título de Benemérito.Curioso me parece, também, que – mesmo sendo declarado expulsodo CTG que escolhi para ser o promotor do festival – pessoas enten-dam que deva eu estar a par das disputas de poder entre políticos etradicionalistas desta aldeia. Não me cabe explicar, nem me preocu-po de entender, por que motivo, na quinta-feira, prefeito e patrão as-seguram que farão a maior de todas as Califórnias, e, no sábado, osmesmos senhores declaram oficialmente que “a Califórnia não saimais”, por falta de recursos. Como diria o folclórico, Roda-baixa: “Oshome não afirmam o corcovo!”

Outra curiosidade é que o senhor presidente do Conselho deVaqueanos do CTG, que homologou a minha expulsão sumária, de-cretada pelo patrão, é o mesmo senhor que, quando prefeito munici-pal, em 1995, assinou o decreto que me concedeu a Medalha deOuro do Município, pela comemoração dos vinte e cinco anos daCalifórnia. Juro que temi pela revogação da honraria, quando o atualprefeito, sempre apadrinhando o auto-nomeado presidente da Cali-fórnia, declarou nas rádios locais em cadeia, que o verdadeiro ideali-zador e criador da Califórnia é “ aquele moço muito seu amigo, Hen-rique de Freitas Lima, lembrava bem!” A gravação da referida afirma-tiva faz parte do meu acervo, para futuras considerações.

Na noite de quarta-feira, tivemos oportunidade de constatar,mais uma vez, a pujança do movimento cultural deflagrado pela Ca-lifórnia. A festa de lançamento do novo CD do poeta Flávio Saldanhalevou ao salão de festas do Clube Comercial um enorme e privilegia-do público, que soube aplaudir a organização perfeita da equipe; ojantar maravilhoso preparado pelo amigo de fé, Nico Comís; o beloespetáculo musical proporcionado pelos músicos e cantores que in-terpretaram as belas letras do Flávio, musicadas por seus parceiroscompositores e a condução segura e emocionada do próprio poeta.Foi uma noite para alegrar a alma dos que ainda acreditam que a artetem lugar garantido em nossa terra, basta que se trabalhe com serie-dade e conhecimento de causa. O serviço prestado pela Califórnia àcultura gaúcha, nada poderá desfazer. Mesmo que o festival adoeçae morra, ficarão músicos e poetas como os que estiveram no palco,na quarta-feira, para confirmar isso. Parabéns a todos. Obrigado porestar lá com vocês.

Curiosidades

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:249

Page 10: Jornal Momento de Uruguaiana

1010Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010Rural

PRODUTOSPRODUTOSPRODUTOSPRODUTOSPRODUTOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOS

ERNANDO CIDADE & CIA LTDARUA GENERAL HIPÓLITO, 3265 - FONE: (55) 3412-4054 - FAX: (55) 3412-2784 /

URUGUAIANA - RS - e-mail: [email protected]

Por Tunico Fagundes

CAMPEREANDOA equipe do Conselho Permanen-

te de Agrometeorologia Aplicada do Esta-do do Rio Grande do Sul - COPAAERGSse reuniu, na tarde de quinta-feira, 02, echegou à conclusão de que ainda é cedopara falar em perdas nas lavouras pela fal-ta de recursos hídricos O secretário da Agri-cultura, Gilmar Tietböhl, agradeceu na oca-sião o trabalho desenvolvido pelo Conse-lho e destacou a relevância do assunto aser discutido durante a reunião. “A preocu-pação com o fenômeno La Niña e as con-

COPCOPCOPCOPCOPAAERGS discutiu os efeitos do La Niña no RSAAERGS discutiu os efeitos do La Niña no RSAAERGS discutiu os efeitos do La Niña no RSAAERGS discutiu os efeitos do La Niña no RSAAERGS discutiu os efeitos do La Niña no RSsequências às plantações foram inclusivepauta de uma reunião ocorrida no dia 29,com o Governo eleito, quando analisamosas medidas que estamos tomando e as quepodem ser concretizadas a partir de janeiropara auxiliar a agropecuária”, disse o Se-cretário. Na reunião, foram apresentados eanalisados o comportamento das lavourasfrente às condições climáticas, bem comoo prognóstico de chuvas para dezembro,janeiro e fevereiro. De acordo com o técni-co da Secretaria da Agricultura, Pecuária,

Pesca e Agronegócio - Seappa, José Iná-cio Pereira da Silva, a preocupação maior écom a região sul do Estado, pois a expecta-tiva é de que as precipitações nos três me-ses fiquem abaixo da normal. O técnico tam-bém disse que cada cultura tem o seu perío-do crítico, quando ocorre o seu maior de-senvolvimento, e que estes momentos ain-da não aconteceram em nenhuma das cul-turas de verão, portanto é preciso passaresses estágios para que o panorama sejaavaliado com exatidão.

Em entrevista coletiva, a presi-dente eleita Dilma Rousseff, deu umalento aos produtores rurais. Apesar dasimpatia de setores de seu partido peloMST e do apoio dos líderes do movi-mento à sua candidatura, ela defendeuuma posição legalista quanto à reformaagrária. “Eu não compactuo com ilegali-dade, nem com invasão de prédios pú-blicos, nem com invasão de proprieda-des que estão sendo produtivamente ad-ministradas. Nós temos terras suficien-tes neste país para continuar fazendo

Dilma sinaliza vontade de dialogar com produtoresDilma sinaliza vontade de dialogar com produtoresDilma sinaliza vontade de dialogar com produtoresDilma sinaliza vontade de dialogar com produtoresDilma sinaliza vontade de dialogar com produtoresreforma agrária”, afirmou. O presidenteda Farsul, Carlos Sperotto, declarou quese forem mantidas estas posições, in-clusive no que se refere a uma políticade preços mínimos para as safras degrãos, o meio rural apoiará estas ações,mas que os produtores terão de se man-ter alertas aos debates sobre o códigoflorestal, em tramitação na Câmara dosDeputados e que pode ser votado aindaneste ano. O projeto do deputado AldoRebelo (PCdoB) contempla boa partedas reivindicações da classe produtora.

Entre as principais conquistas estão àpossibilidade das Áreas de PreservaçãoPermanente serem incluídas na Reser-va Legal e a garantia de que aquelesprodutores que abriram áreas e implan-taram culturas cumprindo as legislaçõesantigas não sejam penalizados por leisposteriores que limitaram a área paraagricultura. Nas negociações com o fu-turo governo, os produtores deverão in-cluir em sua pauta as questões de se-guro agrícola, renda e solução do pas-sivo da agricultura.

CNA lança projeto de produção sustentável na COP-16A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -

CNA, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária - Embrapa, lançou, na segunda-feira, 6, o Projeto Bi-omas na Conferência das Partes sobre o Clima - COP-16, daOrganização das Nações Unidas - ONU. Trata-se de iniciativainédita no Brasil, um país de 851 milhões de hectares, quealcançou liderança mundial na produção de alimentos conser-vando 56% da sua cobertura vegetal original. Ao longo de noveanos serão promovidos pesquisa e compartilhamento de infor-mações nos seis biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cer-rado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa), tendo como maiorobjetivo conciliar a produção rural e a preservação ambiental.Dessa maneira, o país, as classes, rural e científica, assumemposição de protagonismo diante do maior desafio da atualida-de: fazer frente à demanda crescente por alimentos com o com-promisso da sustentabilidade e da preservação. Em 2050, apopulação global será de 9 bilhões, o que demandará um au-mento de 70% na produção de comida. Na década atual, oagribusiness brasileiro assumiu a liderança da produção decommodities agropecuárias. Em 2009, o agronegócio repre-sentou 23,4% do PIB, 42,5% das exportações nacionais e ge-rou aproximadamente 37% dos empregos do País. Nos próxi-mos anos, o Brasil deverá superar o desafio de aumentar suaprodução de alimentos com baixo custo e alta qualidade, pre-servando seu enorme patrimônio ambiental. “Vamos mostrarao mundo que o Brasil não é apenas um grande produtor dealimentos, mas que suas práticas agrícolas são baseadas em

sólidas técnicas científicas e ambientalmente sustentáveis,”assegura a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu. O Proje-to Biomas, que contará com orçamento de R$ 40 milhões, teráa utilização da árvore na atividade rural como eixo dos projetosde pesquisa. As florestas devem servir como alternativa paradiversificação dos sistemas produtivos na propriedade rural ena composição das APPs e seus entornos, representados pelareserva legal (RL) e área de uso alternativo (AUA). No momen-to estão sendo demarcadas e estudadas várias unidades de-monstrativas do Projeto Biomas, que serão showrooms de téc-nicas de produção sustentável. Assim, o produtor rural brasilei-ro poderá escolher o melhor para a sua propriedade a partir deexemplos reais, já colocados em prática.

Por ter abrangência nacional, o Projeto Biomas exigiráintensa articulação de parcerias. Apenas na área de investiga-ção será necessários algo como 200 pesquisadores em todo oBrasil. Entre os potenciais multiplicadores estão as cooperati-vas, empresas estaduais e municipais de assistência técnicarural, de meio ambiente e de pesquisa agrícola. Em termos depropriedades, estima-se de 3 mil a 7,5 mil para a instalação dosmódulos, num total de 6 mil a 15 mil hectares. Cada módulo teráárea entre dois e cinco hectares de plantios simples ou consor-ciados de espécies florestais. Tendo em vista a viabilização eco-nômica, serão utilizadas tanto espécies de rápido crescimento(nativas e exóticas), que propiciem retorno econômico no curtoprazo, quanto outras de crescimento mais lento, mas de madei-ra de grande valor de mercado.

Foi no verão de 1950 a primeira seca com que eu convivi.Tinha quase sete anos, no entanto, lembro como se fosse

hoje da cor, do cheiro, da sensação de calor, do desânimo daspessoas, dos comentários, dos incêndios que praticamente todos os dias aconteci-am em nossos campos ou nos vizinhos.

Era ouvir o apito do “Maria-fumaça” e todo mundo ficava de prontidão, pele-gos ou estopas molhadas na mão e, no primeiro sinal de fumaça, saía todo mundocorrendo para apagar mais um incêndio.

Boa vizinhança, solidariedade, amizade pura e desinteressada, certamenteas primeiras aulas práticas de relações humanas que tive em minha vida, aulas pre-ciosas que nunca mais esqueci, não importava os limites de uma propriedade, oimportante era o todo.

Lembro do gado com fome, berrando na beira da cerca, de fome e de sede,gado atolado nas aguadas que tinham virado lodo, gado magro trocando as pernas,terneiros que mamavam no nada.

Uma vez por dia, vinha o caminhão do Hugo Ibarra para distribuirmos feno,palha de arroz, apenas volumoso, sem nenhum valor nutritivo, e o gado, correndo eberrando atrás do caminhão, eu lá em cima empoleirado, achando aquilo a maioraventura do mundo.

As secas se repetem, são periódicas, é um fenômeno de nosso clima. Naverdade, nos ensina o site Wikipédia que existe diferença entre seca e estiagem, poisestiagem é o fenômeno que ocorre num intervalo de tempo, ou seja, a estiagem nãoé permanente, já a seca é permanente. O que significa que o que temos em nossaregião neste momento e em todos os tempos são estiagens.

Estiagem “invisível” - chama-se assim porque a precipitação pluviométricacontinua acontecendo, não é totalmente interrompida, no entanto o índice de evapo-transpiração é maior que o índice pluviométrico, causando um desequilíbrio da umi-dade regional. Este desequilíbrio gera uma redução da umidade do ar que, por suavez, aumenta o índice de evaporação.

“Explicaciones” a parte, a verdade é que estamos passando por mais umaseca ou estiagem.

Campereio quase todos os dias, nossos campos são de costa de arroios erio Uruguai, como consequência temos banhados e muitos recursos naturais, alémdisso, as lavouras de arroz contribuíram muito para mudar estas situações: valos,regadeiras e condutos são hoje responsáveis por “aguadas” que antes nunca existi-ram e trouxeram um enorme benefício para a agropecuária.

Além de tudo isso, a enorme quantidade de barragens que hoje fazem partede nossa realidade mudaram e muito as consequências de uma “parada de tempo”como a que estamos tendo.

Vou a cavalo por dentro do mato, escutando o canto dos biguás, dos socós,das marrecas, vou respirando o perfume dos garupás e espinilhos. Tenho a sensaçãode estar no ar condicionado quando entro dentro do arvoredo, tal é o “frescor” e muitomais que isso, a sensação de paz e bem estar que sinto.

Em 1950, não tínhamos barragens, condutos ou água em abundância, nãotínhamos os recursos que as máquinas trouxeram para produzir pastagens, paraarmazenar comida para o tempo das “vacas magras”.

Apenas 60 anos se passaram, no entanto, naquela época os animais morri-am de sede e de fome. Hoje basta planejar, usar a tecnologia, que está à disposiçãode todos, para não termos mais os sobressaltos e as tristezas do passado.

Ficou na minha memória de guri, o caminhão, o feno, o fogo, o calor e atristeza de meus pais e dos nossos vizinhos, contabilizando as perdas da semana.Muito mais que tudo isso, ficou a lição de solidariedade e a amizade que aprendi aadmirar e tentar repetir todos os dias.

Deixo nessa lembrança a alegria e o agradecimento de ter podido comparti-lhar essas duas épocas, ser testemunho de uma mudança tão importante.

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2510

Page 11: Jornal Momento de Uruguaiana

1111Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

RURALElder Filho

[email protected]

Pelo quinto ano consecutivo a Associação Brasi-leira de Hereford e Braford (ABHB) entrega o DiplomaMérito Jornalístico para os profissionais e imprensa queauxiliam em uma das tarefas mais importantes da enti-dade, de divulgar e promover as raças HB.

Este ano foram homenageados 13 jornalistas,entre eles; Irineu Guarnier Filho (Canal Rural e Zero Hora);Miguel Rocha Cavalcanti (Grupo Agripoint); LizemaraPrates (Rádio Band News); Danilo Ucha (Jornal do Co-mércio); Patrícia Meira (Jornal Correio do Povo); FernandoFarinha (Rádio Delta FM); Luis Eduardo Bona (Site Pá-gina Rural); Rodrigo Amaral Paes (SBT Santa Catarina);Elder Amaro Filho (Jornal O Momento); Gabriel Becco eDaniel Rosmarino (Revista La Propaganda Rural), Luci-ara Scheidt (Jornal Diário Popular) e o jornalista JairoNether.

A imprensa nacional e seus profissionais têm sidonesses últimos anos importantes parceiros da ABHB epeças fundamentais para o trabalho da entidade quebusca estar presente em todas as regiões do país, con-quistando novos mercados e espaços importantes napecuária nacional. Nesse sentido a entidade que há maisde 50 anos congrega os criadores das raças Hereford eBraford, tem também essa preocupação, de estar sem-pre na “mídia” mostrando e divulgando os grandes avan-ços obtidos durante cada ano de trabalho.

ABHB homenageia a imprensa brasileiraABHB homenageia a imprensa brasileiraABHB homenageia a imprensa brasileiraABHB homenageia a imprensa brasileiraABHB homenageia a imprensa brasileira

Tânia MeinerzCom o Salão de Eventos do

Plaza São Rafael, em Porto Alegrelotado, a Associação Brasileira de He-reford e Braford (ABHB) premiou, naúltima quinta- feira (02/12), os gran-des campeões do Ranking Nacionaldas Raças, que completou 10 anos,e prestou importantes homenagens

à imprensa brasileira, criadores e parceiros da entidade.Os convidados foram saudados pelo presidente da ABHB, Fernando

Lopa, que em nome da diretoria deu as boas vindas a todos os presentes,dando início oficial ao evento de premiação. Estiveram presentes no jantar,Senhor João Raimundo Colombo –Governador Eleito de Santa Catari-na; Senhor Afonso Hamm – Deputa-do Federal e Sócio Honorário daABHB; Senhor Gilmar Tietböhl – Se-cretário de Agricultura do RS e o seuadjunto, Ony Lacerda; Senhor Ro-berto Collares – Chefe da EmbrapaCPPSul e representando o presiden-te nacional da empresa, Dr. Pedro Arraes; além de representações de diver-sas associações, entidades de pesquisas, conselhos, empresários, profissi-onais de imprensa e criadores, que prestigiaram e foram os grandes desta-ques da cerimônia.

Com um ano bastante compe-titivo para os criadores, o ranking con-tou com 13 etapas em todo o Rio Gran-de do Sul e São Paulo que foi a Fei-corte. Para a raça Braford, os três fi-nalistas foram: Estância do Sossegode Ana Maria Ormazabal Moura e Bo-lívar Moura – Uruguaiana (3º lugar);

Agropecuária Santa Ana de Miguel Augusto Barbará – Uruguaiana (2º lugar)e o Campeão 2010 e campeão do ranking desde 2002, foi o Grupo Pitan-gueira de Pedro Monteiro Lopes – Itaqui.

Na raça Hereford, o resultadodeixou em 3º lugar a Cabanha TouroPasso, de Guilherme e Ricardo Duar-te – Uruguaiana; o Condomínio Agro-pecuário Nova Aurora Anjo da Guar-da, também de Uruguaiana, levou oprêmio de vice-campeão do ranking,e o prêmio de campeão do rankingnacional Hereford ficou com os proprietários da Estância Tamanca, Ricardoe Luciano Sperotto Terra de Santa Vitória do Palmar.

ABHB premiou os campeõesde ranking 2010

BHB e Programa Carne Certificada Pampa entregaram prêmios à empresas e criadores

Durante oJantar do Ranking2010, a diretoria daABHB, entregou aMedalha de Honraao Mérito, peça quemarca os mais de50 anos da entida-de que congrega os

criadores de Hereford e Braford do Brasil.A distinção, este ano, foi entregue ao Deputado Fede-

ral e Sócio Honorário da ABHB, Afonso Hamm. O Deputadoque também presidente da Comissão de Agricultura da Câma-ra Federal, agradeceu a homenagem e enalteceu o trabalhorealizado pela Associação, sua diretoria, núcleos regionais ecriadores. “O trabalho realizado no campo, no trabalho de se-leção, feito por cada produtor é reconhecido não só Brasil, mas

Tânia Meinerz

Durante a cerimônia de entrega de prêmios aosdestaques do ranking nacional Hereford e Braford, hou-ve dois momentos importantes de premição e homena-gem. Um deles foi a entrega de 3 prêmios do BrazilianHereford & Braford (BHB), que premiou três empresasparticipantes do projeto e que se destacaram durante oano de 2010, por suas participações em missões co-merciais e pelo volume de negócios gerados.

Na categoria empresa produtora de genética oprêmio foi para a Agropecuária Santa Ana de Miguel Au-gusto Barbará, de Uruguaiana; na categoria empresamultiplicadora de genética, quem levou o prêmio foi An-tônio Cabistani da Cort Genética Brasil. E na categoriaempresa de insumos agropecuários a Ouro Fino Agro-negócio, na pessoa do Senhor Estanislau Figueira, foiquem levou o premio de destaque.

Os prêmios aos destaques do projeto, que tem aparceria da ABHB e da Agência Brasileira de Promoçãode Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) foram en-tregues pelo presidente ABHB, Fernando Lopa, pelo pre-sidente da Sociedad de Criadores de Braford e Cebú DelUruguay, Salvador Pi Gamba e pelo senhor João Rai-mundo Colombo, Governador eleito do estado de SantaCatarina.

Pelo Programa de Carne da ABHB, dois criado-res foram premiados com o troféu destaquem, pela quan-tidade de animais certificados Hereford e Braford abati-dos nas plantas frigoríficas conveniadas ao programa. PeloFrigorífico Silva, o produtor João Fernando Osório daEstância Santa Leonida de Rosário do Sul,foi quem le-vou o prêmio.

A Marfrig entregou o prêmio ao criador GedeãoAvancini Pereira, da Estância Santa Maria de Bagé, queganha pelo segundo ano este prêmio.

também no mercado internacional e repousado no trabalho in-cansável desta associação” disse em discurso o deputado fe-deral.

Outro grande incentivador da entidade e que tambémrecebeu, das mãos do presidente Lopa a Medalha de Honra aoMérito, foi o jornalista e apresentador do Programa Agrótikos,Constantino Ajimasto Jr. – o Grego. Sempre presente nos even-tos da Associação,Constantino tem exer-cido um grande papelna divulgação e difu-são das raças atravésdo seu programa, quetem altíssimo índice deaudiência e é transmi-tido diariamente noCanal Rural.

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2511

Page 12: Jornal Momento de Uruguaiana

1212Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

SociedadeSocial

Laura Starlit

Embora tenha apenas 2 (dois) anos, a festa de aniversário do Restaurante Casaredo já é um clássico,aguardado tanto pela sociedade de Paso de los Libres, quanto pela de Uruguaiana, quando librenhos e uru-guaianenses se integram perfeitamente, brindam e dançam juntos. Na comemoração houve fogos de artifí-cio, os clientes e convidados foram recepcionados por atores de circo. O som ficou a cargo do DJ SebastiánCabrera, muito conhecido nas festas de toda a região.

Casaredo � dois anos de sucesso

Aline Ludwig, Diego Correa de Barros, Fernando Gonzales e amigos

Turma muito divertida Paulo Kuhn, Tuca, Alexandro Ceolin, Antonia Azevedo e Irene Nunes Silva

Cristian Bogach, e Eric Bogach (El Libertador), prefeitoEduardo Vischi e Elbio, um dos proprietários

Sushiman Luciano Garavano com a mãe e a namorada. A mãePatrícia, veio especialmente de Miami para a festa

Estela Queirolo, Juan Pedascoll, Teresa Parvelo, PatriciaVila e Guillermo Monti

German Dellacasa, Evana Garavano, Estela Pedroso e Reinaldo Alves

Dario e Ana Braccini, German Dellacasa, Evana, GilceFaria Correa e Isadora Braccini Silva DJ Sebastian com os proprietários Renata Lucena, Wagner, Tuca e Cristina Lohmann

Prefeito Eduardo Vischi e a poeta Marina Fagundes Coello

Os sócios: Evana, German, Elbio e Pamela

FOTOSREINALDO

ALVES

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2512

Page 13: Jornal Momento de Uruguaiana

1313Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010Social

A vereadora Andrea Codelo, prefeito Vischi e a artista plástica Teresa Parvelo Grupo brindando o sucesso do 2º aniversário

Evana, Veronica Blas, Juliana Costa Pucheta e Germán Grupo de professoras de Libres

Cassia Knop, Eric Bogach, Cláudio e Bruna Crespo, Filipa e Jorge Dovigi

Diretor da RBS, Fernando Brunelli, com grande grupo de colaboradores

Paulo Santana, Deise Espelocin e amigos

Jorge e Filipa Dovigi, Cássia Knop, Karen e Pacifico Saldanha Luiz Fernando Arns, Kaká Pereira Rodrigues, Antonio e Fernanda Arns

Bonitas e animadas

Flávia, Leandro Silva Neto e Tuca

Professores da Unipampa em momento de grande alegria

Laura Scheidler e Fernando Cortes

Silvia, Rodolfo Garavano e Elbio

Evana e Germán

FOTOSREINALDO

ALVES

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2513

Page 14: Jornal Momento de Uruguaiana

1414Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010Social

Na quarta-feira, 15 de dezembro, a Graffiti receberá clientes e amigos para uma happy hour. Naoportunidade, haverá sorteio de uma obra de arte do acervo da galeria.

Galeria Graffiti

A marchand Gilda Barzoni Bastos entre as amigas Lila Tellechea e Gilce Faria Correa

O médico Gilberto Verdum comemorou aniversário na quarta-feira, 08, em longa mesa composta pelafamília e muitos amigos

Gê Molina, Lígia Silva, Alexandre Surreaux, Mauricio Molina, Ricardo Peró Job e Vera Ione Mo-lina Silva vivendo grandes momentos no aniversário do Casaredo

Rosemeri dos Santos Lopez receberá seu diploma de bacha-relado em Comércio Exterior, pela Facinter, no dia 18 de dezembrona Catedral de Sant�Ana. Parabéns, desde já à querida amiga.

Na quarta-feira, 08, uma mesa muito alegre foi formada no Restaurante da Praça para a despedida de Fernanda Martini de Carva-lho e Silva (5ª na fila da direita) que vai morar na Bahia. Na foto, à esquerda, Teresinha Hernandez, Sônia Câmara Zaccaro, IvanaBrusque Bom (Espaço Útil), Renata Surreaux Ohyenard e outras amigas divertidas; à direita, Elenir Martini, Juçara Pereira e grupode jovens senhoras.

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2514

Page 15: Jornal Momento de Uruguaiana

1515Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010Geral

Por Newton Alvim

BALAIO DE ESCRITOS

As feiras do livro nos dão chance de se envolver com autógrafos.Pois em relação a isso, geralmente entramos nas sessões para prestigi-ar algum amigo. Por isso, os livros autografados de minha bibliotecasão, na maioria, de conhecidos e amigos meus, ao lado de obras deautores que admiro, como Moacyr Scliar, Luiz Antonio de Assis Brasil,Sergio Faraco, Luiz de Miranda, Charles Kiefer, assim como de autoresfalecidos, como Maria Dinorah e Sampaulo - que adoravam visitar a SãoLuiz Gonzaga, durante a festa do livro.

A gente não deixa de sorrir ao rever a generosidade contida emcada texto que nos convém chamar de autógrafo. Há um tipo de autorpor aí, geralmente famoso e com muita pressa, que se limita a tacar umrabisco como se fosse seu nome e o leitor dar-se por satisfeito. NosEstados Unidos, os livros com os tais rabiscos são comuns e chegam aser muito valorizados com o passar dos anos, como se fossem obras dearte. Aqui, lembro que já encontrei exemplares autografados em sebosdo Rio de Janeiro e Porto Alegre, alguns de autores famosos, mas nun-ca me interessei por esse item, presumindo que posso ter deixado pas-sar alguma roda da fortuna. No mais, a gente se pergunta como taislivros chegam a essas prateleiras e fica a imaginar os mais incríveispercalços.

Sabemos que exemplares autografados podem fazer o valor deum livro multiplicar-se muitas vezes. Um exemplar autografado de “Oquinze”, de Rachel de Queiroz, editado pela Confraria dos Bibliófilos doBrasil, em 1996, ou de “A Polaquinha”, de Dalton Trevisan, também daConfraria, lançado em 2002, quando aparecem, não costumam sair pormenos de R$ 3 mil. Uma primeira edição autografada de “O quinze” oude “Novelas nada exemplares”, de Dalton, dificilmente muda de mãospor menos de R$ 5 mil, sem falar num livro envelhecido de valor inesti-mável que pode atravessar o seu caminho. Imagino que agora você,leitor, procurará um desses exemplares na sua esquecida estante.

Eu diria ainda que há os autógrafos sentimentais, que represen-tam muito para o alvo da dedicatória. É o caso de um livro que ganhei daprofessora Inná Pinto Benites, ao me formar no primário, no então Gru-po Escolar Romaguera Correa. A obra chama-se “Primeiros furacões”,do padre Luis Locatelli, com esse título advertindo o que me esperarianaqueles anos 60. Na capa, um rapazote de olhos claros, olhando al-gum ponto invisível no horizonte, um tanto parecido comigo. Vez outra,eu o abro na página que acolhe a gentil dedicatória da professora quenunca esqueci. É um livro que está sempre ali, no mesmo lugar, como adizer que as tempestades da adolescência foram enfrentadas com algu-ma coragem e toda a luz que viria desse ensinamento.

Agora, voltando às sessões de autógrafos, lembro o caso de umamigo que se encontrava autografando na Feira de Porto Alegre, atéque avistou, na fila, um velho conhecido do qual não lembrava o nome.Ele chamou a mulher e perguntou-lhe se ela lembrava o nome do cara,que não parava de acenar. A mulher, nada. Enquanto isso, a fila avança-va e o escritor se agoniava, tentando lembrar o nome do homem. Porfim, o conhecido parou à sua frente, abrindo os braços efusivamente. Oescritor retribuiu e meio sem jeito perguntou como era mesmo o seunome. O homem olhou-o com um misto de espanto e mágoa, jogou oexemplar do livro na mesa e deu meia volta, sem olhar para trás.

O meu amigo nunca conseguiu lembrar quem era o tal conheci-do, mas ele poderia livrar-se dessa situação se tivesse adotado minhatática, que é colocar o nome do(a) leitor(a) num papelzinho, preso entrea capa e a primeira página, aos cuidados do atendente no setor de ven-das. Faço isso por causa da minha notória dificuldade em ouvir comclareza entre o barulho reinante numa feira do livro, com os mais inima-gináveis sons em volta. Assim, por segurança, até conhecidos de no-mes olvidados ganham espaço no papelzinho. Além do mais, você es-creve o nome certinho, com o atendente conferindo com a devida calmaque o momento requer, na hora de vender o exemplar.

Agora, bom mesmo é tacar dedicatória tão curta quanto eloquen-te. Para isso, basta juntar uns dois adjetivos de efeito tão avassaladorque o(a) leitor(a) irá para casa com um livro que achará ter valido cadareal investido. Se não pelo conteúdo, ao menos pelo autógrafo.

Autógrafos

A coordenação do curso deMedicina Veterinária da UNIPAMPArealizará o I Fórum de Ovinoculturade Uruguaiana, no Salão de Atos doCampus Uruguaiana (BR 472, km592) na próxima sexta-feira, 10 dedezembro, com atividades das 08hàs 18h. O evento está sendo organi-zado pelo professor Luiz ErnaniHenkes e reunirá pesquisadores daEMBRAPA, produtores, representan-tes da classe e empresários locais eregionais para debater aspectos téc-nicos e econômicos da criação deovinos na Fronteira Oeste.

O papel da ovinocultura naeconomia regional é um tópico queperpassa questões de economia, cri-ação e manejo e mesmo da culturaprodutiva atual nas cidades da região.A agenda de palestras e debates vaipermitir aos participantes visualizar ohistórico da atividade e os desafios epotenciais, bem como tomar conhe-cimento de visões de mercado e deiniciativas governamentais no ramoda criação de ovinos.

- O Fórum contará com umgrupo de pesquisadores da Embra-pa, cujo trabalho na área tem reco-nhecimento nacional e internacional.Adicionalmente, na parte da tardeteremos uma mesa redonda com téc-

Universidade promove curso decapacitação para servidoresNesta sexta-feira, 03, acon-

teceu o encerramento de mais umcurso promovido pela UniversidadeFederal do Pampa por meio do Nú-cleo de Desenvolvimento de Pes-soal – NUDEPE e realizado pelaEscola Nacional de AdministraçãoPública - ENAP. O curso de Ges-tão por Competências iniciou naquarta-feira, 1º de dezembro, emsalas cedidas pela Exattus Educa-ção Profissional, no município deBagé. Participam cinquenta e umservidores dos campi da UNIPAMPAe da Reitoria, indicados pelas chefi-as de suas unidades.

O curso é ministrado peloinstrutor da ENAP, Flavio Leone deOliveira Chaves, professor, consul-tor de empresas com atuação emtreinamento executivo. Ele tambémtem experiência em cargos de dire-ção e alta gerência em órgãos públi-cos, empresas privadas, fundaçõese cooperativas.

A“Gestão por Competências”foi o tema. Trata-se de um conjuntode ferramentas capaz de promover oaperfeiçoamento contínuo dos co-nhecimentos, habilidades e atitudesde cada colaborador da organização.

Entre os tópicos apresentados estão:conceitos e tipos de competências,dimensões da competência individu-al, competência nos diferentes níveisorganizacionais e sua gestão, rela-ção entre estratégia organizacional,aprendizagem, competência e de-sempenho, métodos e técnicas depesquisa aplicados ao mapeamentode competências, como análise do-cumental, observação, entrevista,grupo focal e questionário.

A atividade é desenvolvidaem uma semana de capacitação, ini-ciada na segunda-feira, 29 de no-vembro, com o curso de Planeja-mento na Administração Públicacom o Método Balanced Scorecard,e reafirma a importância da qualifi-cação dos servidores e gestorescapazes de contemplar o planeja-mento e a gestão de pessoas comoferramentas eficazes no desenvolvi-mento de suas atividades.

Campus Uruguaiana promove IFórum de Ovinocultura no dia 10

nicos locais para discutir a situaçãoatual e as perspectivas desta ativida-de tão importante para a região –adianta o professor Henkes.

As inscrições são gratuitas eserão realizadas no dia do evento.

PROGRAMAÇÃO

MANHÃ08h00 – Abertura

08h15 – Programa Nacional de Melhoramento de Ovinos - Dr. José CarlosFerrugem Moraes – EMBRAPA-CPPSUL

09h00 – Eficiência Reprodutiva em Ovinos - Dr. Carlos Hoff Souza – EM-BRAPA-CPPSUL10h00 – Intervalo

10h30 - Resistência a parasitas em ovinos - Dra. Magda Vieira Benavides– EMBRAPA-CPPSUL

TARDE14h00 – Painel - A Ovinocultura na Fronteira Oeste – Situação e Perspecti-

vas - Moderador: Prof. Douglas Thompson – PUC - Uruguaiana14h15 – A Ovinocultura na fronteira Oeste – De onde viemos e para onde

vamos - Zootecnista Ovídio Costa –Cabanha Vale do Camoaty14h45 – Desafios atuais para a Ovinocultura - Méd. Vet. Ronaldo Carpes

da Costa – ARCO – Uruguaiana15h15 – Intervalo

15h30 - O mercado da lã (Palestra a confirmar)16h00 - Confinamento de Ovinos - Med. Vet. Gustavo Passos – MARFRIG

16h30 – O mercado da carne ovina - Adriana Veríssimo – MARFRIG17h00 – Discussão

18h00 - Encerramento

Mais informações podem ser obtidasdiretamente com o professor LuizHenkes ( [email protected]ço de e-mail está protegidocontra spambots. Você deve habili-tar o JavaScript para visualizá-lo. ).

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2515

Page 16: Jornal Momento de Uruguaiana

1616Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

Geral

Dou aulas a domicílio. ParaDou aulas a domicílio. ParaDou aulas a domicílio. ParaDou aulas a domicílio. ParaDou aulas a domicílio. Parapessoas que não gostam de falarpessoas que não gostam de falarpessoas que não gostam de falarpessoas que não gostam de falarpessoas que não gostam de falarem público, não tem tempo de irem público, não tem tempo de irem público, não tem tempo de irem público, não tem tempo de irem público, não tem tempo de ira uma escola de idiomas, quera uma escola de idiomas, quera uma escola de idiomas, quera uma escola de idiomas, quera uma escola de idiomas, querficar em casa e desenvolver umaficar em casa e desenvolver umaficar em casa e desenvolver umaficar em casa e desenvolver umaficar em casa e desenvolver umahabilidade específica: leitura/habilidade específica: leitura/habilidade específica: leitura/habilidade específica: leitura/habilidade específica: leitura/conversação/gramática...conversação/gramática...conversação/gramática...conversação/gramática...conversação/gramática...

TTTTTratar com Laura pelos telefonesratar com Laura pelos telefonesratar com Laura pelos telefonesratar com Laura pelos telefonesratar com Laura pelos telefones

(55) 3402-3614(55) 3402-3614(55) 3402-3614(55) 3402-3614(55) 3402-3614(55) 3414-2814(55) 3414-2814(55) 3414-2814(55) 3414-2814(55) 3414-2814(55) 9946-8846(55) 9946-8846(55) 9946-8846(55) 9946-8846(55) 9946-8846

AULAS DE INGLÊS

Na segunda-feira, 06, o Fó-rum de Integração de Fronteira Uru-guaiana -Paso de los Libres reuniu-se com o delegado da Receita Fede-ral de Uruguaiana, Jorge Hergessel.Depois de manter diversos encontrose debates sobre as melhorias neces-sárias para agilizar o fluxo de cami-nhões no local, entidades represen-tativas do setor entregaram um do-cumento com reivindicações e apon-taram soluções ao delegado.

Após reunir-se com o admi-nistrador da aduana vizinha, JavierBach, o Fórum espera que o lado bra-sileiro atenda às suas necessidades,

Fórum de Integração levareivindicações à Receita Federal

as quais, afirmam serem pontuais elocais. “A intenção é resolver peque-nos problemas operacionais que re-sultam em tempos mortos na PonteInternacional e na liberação de mer-cadorias”, afirma o assessor da dire-toria do Sindicato dos DespachantesAduaneiros do Estado do Rio Gran-de do Sul - SDAERGS, Breno Luz.

Dentre as solicitações reali-zadas pelo Fórum, estão: a organi-zação do estacionamento no termi-nal aduaneiro BR 290; ações preven-tivas nos dias específicos com histó-rico de acúmulos na chegada ao Por-to Seco, unificação de horários nos

controles dos órgãos de fiscalizaçãocomplementares e retorno ao horá-rio anterior à primeira crise da gripe AH1N1, (sábados de 8h às 18h e do-mingos das 8h às 12h). Jorge Her-gessel prometeu estudar os pleitos etomar as medidas necessárias parafortalecer a fronteira e fomentar o de-senvolvimento local. O Fórum de In-tegração de Fronteira é formado porrepresentantes do SDAERGS, ABTI,Coostranscau, Sindimercosul, EADISul e Centro de Despachantes deAduana de Paso de Los Libres eCentro de Agentes de TransporteAduaneiros (Argentina).

Na sexta-feira, 03, o Fórumde Integração de Fronteira, compos-to pelo Sindicato dos DespachantesAduaneiros do Estado do Rio Gran-de do Sul, Associação Brasileira deTransportadores Internacionais,Coostranscau, Sindimercosul, EADISul e Centro de Despachantes deAduana de Paso de los Libres e Cen-tro de Agentes de Transporte Adua-neiros (Argentina), entregaram docu-mento com reivindicações ao adminis-trador da aduana de Paso de los Li-bres, Javier Bach, visando à soluçãodos entraves operacionais na frontei-

Entidades de Comércio Exterior do Brasil eArgentina querem mudanças operacionais

ra, eliminando os tempos mortos naliberação de cargas e no fluxo local.Diversas reuniões e debates das enti-dades do Brasil e Argentina que en-frentam dificuldades no Comércio Ex-terior embasam o documento. O fun-cionamento do segundo portão de in-gresso da CO.TE.CAR e mais funcio-nários na portaria, controles migrató-rios de forma unificada para que nãoseja necessário realizar nos dois paí-ses, além de maior segurança e horá-rios similares de funcionamento noBrasil e Argentina são algumas dasreivindicações do Fórum.

O administrador da Aduanade Paso de los Libres expressou sa-tisfação pela criação do Fórum e afir-mou que o documento servirá comoroteiro de trabalho para a aduana.Além disso, salientou que a políticaargentina tem, em suas prioridades,o reforço das relações com o Brasil,através de obras como a Ruta 14 eda inauguração da CO.TE.CAR, pre-vista para o primeiro semestre de2011. Na segunda-feira, 06, às 9h30,o Fórum teve reunião com o delega-do da Receita Federal em Uruguaia-na, Jorge Hergessel.

Fórum de integração reuniu-se com administrador da aduana de Paso de Los Libres, Javier Bach.

No Brasil, atualmente, existem duas classes. A produtivae a parasitária. A primeira é composta pela população produti-va. A segunda, pelos governos e seus apaniguados. Há muitotempo os governos federal, os estaduais e os municipais vemlesando a população. Ao invés de servirem ao povo, passarama se servir dele. Virou praxe onerar a quem produz sem dar emtroca serviços de qualidade, obrigação constitucional do Esta-do. A classe produtiva tornou-se a pagadora de impostos e aclasse parasitária a usurpadora da coisa pública. O pior de tudoé que o custo desta classe, que se serve do público e se apro-pria da coisa pública, vem aumentando a cada dia. O trabalhoe a produção são sistematicamente onerados para sustentareste verdadeiro exército de “aspones”, que hoje, a exemplo danobreza na era csarista da Rússia, criou uma nova aristocra-cia. Ou melhor, uma cleptocracia. A carga de impostos e tribu-tos recolhida no Brasil, equivale a quase um terço de tudo oque é produzido no país. É a mais alta entre os países quecompõem os Brics (grupo de nações emergentes formadas porBrasil, Rússia, Índia e China). Das quatro, a brasileira despontacom uma carga tributária equivalente a 34% do Produto InternoBruto, seguida pela russa, com 23%, a chinesa com 20% e aindiana com 12,1% . Muitas vezes, confrontados com tais nú-meros, os governos que se sucedem em nosso país justificamtal carga como necessária para o combate aos bolsões de po-breza que subsistem no Brasil. Não é verdade. O problema realé o mau uso dos recursos recolhidos. A ressurreição da Contri-buição Provisória sobre Movimentação Financeira – CPMF, sópara citar um exemplo recente, sob a alegação de que é umanecessidade para a área da saúde no país é um destes blefes.Criada pelo ministro Adib Jatene para resolver o problema dasaúde no Brasil, a CPMF, de início aceita pela maioria da popu-lação devido à credibilidade de seu criador, mostrou-se apenasmais um meio de arrecadação para as mais inconfessáveis apli-cações, deixando a saúde na mesma situação de antes de suavigência. Portanto, anotem o nome daqueles senadores, depu-tados, ministros e assemelhados que se articulam para estanova tunga no bolso do contribuinte, para na próxima eleiçãomandá-los para a lata de lixo da história.

Até quando permitiremos?

Por Ricardo Peró Job

VOZESDACIDADE

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2516

Page 17: Jornal Momento de Uruguaiana

1717Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

SegurançaPor Marcos Rolim

A �GUERRA� ALÉMDAMÍDIA

Por que, durante décadas, os traficantes que opera-vam naquelas regiões do Rio foram capazes de montar pequenos exércitos?

Vou desafinar o coro dos contentes. Foi importante estabelecer o controle doEstado sobre a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão, áreas antes dominadas portraficantes no Rio de Janeiro? Sim, foi muito importante. Uma democracia não podeconviver com áreas onde os direitos da cidadania não existem e onde grupos arma-dos impõem suas próprias regras pelo terror. Muito bem. Mas por que, durante déca-das, os traficantes que operavam naquelas regiões foram capazes de montar peque-nos exércitos? Por que as milhares de mortes provocadas pelas disputas entre asfacções criminosas no Rio de Janeiro não sensibilizaram os governos para um proje-to sério de segurança que protegesse aquelas comunidades?

As respostas são incômodas e convergem, todas, para a associação de partedo Estado com o tráfico de drogas. Quando os brasileiros assistem pela TV a cenas deum conflito com blindados em uma área urbana do Rio, imaginam que há uma guerraentre policiais e traficantes. Aliás, o enfoque oferecido pela mídia, destacadamente pelaGlobo, não deixa margem para outra interpretação. Sim, todos acreditam que, por entreaqueles barracos, esgueirando-se pelas vielas infectas, estejam os “bandidos” e que,aqui em baixo, vindos direto do asfalto, cavalguem os “mocinhos” que atuam em nomede nossa honra ferida por já tantos crimes sem punição e por tanta injustiça acumuladana soleira da Pátria. A má notícia é que esta polarização não existe.

Os bandidos do tráfico só estiveram lá por tanto tempo porque foram protegi-dos por seus sócios, os bandidos infiltrados nas polícias. De alguns anos para cá,parte da bandidagem de carteirinha percebeu que poderia romper a sociedade comos traficantes e assumir diretamente não apenas o tráfico, mas também o monopólioda oferta de serviços, desde o transporte por vans clandestinas e a instalação ilegalde pontos de TV a cabo (a já famosa “netcat”) até o fornecimento de gás de cozinha(com ágio de até 30%) e a venda de terrenos públicos.

A FORÇA DAS MILÍCIASSurgiram, então, as milícias – agrupamentos que já controlam mais favelas

do que a soma daquelas sob influência do Comando Vermelho (CV), do TerceiroComando (TC), do Terceiro Comando Puro (TCP) ou da facção Amigos dos Amigos(ADA). As milícias são organizações mafiosas formadas por policiais, bombeiros eagentes penitenciários. Elas possuem um nível de organização muito superior aostraficantes, e seus membros atuam utilizando viaturas, distintivos e armas oficiais. Asmilícias são o mais sério problema de segurança pública do Rio de Janeiro, e contraelas os governos nada fazem de consistente, porque isso implicaria em reformar aspolícias e mexer em um vespeiro. Melhor, então, acalentar o espetáculo.

A “guerra” do Rio começou com uma mentira e corre o risco de terminar emuma ilusão. A mentira: o governo do Rio produziu a versão de que as ações crimino-sas de queima de ônibus e carros no Rio representavam “uma reação dos traficantesàs Unidades de Policia Pacificadora (UPPs)”. O que soaria ridículo, não tivesse amídia assumido a versão sem perguntas – já a apresentando como expressão deuma realidade factual. Assim, o que era uma crise séria de segurança pública setransformou em uma peça de propaganda. Em breve, saberemos as razões pelasquais uma das facções do tráfico de drogas no Rio resolveu, de uma hora para outra,queimar veículos. Haverá surpresas e ranger de dentes, anotem. Mas até lá, os bra-sileiros já terão esquecido as manchetes que apresentaram a ocupação de favelaspor agentes do Estado como o equivalente ao desembarque dos aliados na Norman-dia. Também por isso, os contribuintes não saberão que é dentro das polícias flumi-nenses que se abrigam os mais perigosos “alemães”.

A ILUSÃO DA LUTA DO BEM CONTRA O MALA ilusão: a cobertura triunfalista sobre os acontecimentos do Rio está ven-

dendo ao país a ideia de que “as forças do bem” estão vencendo a “guerra contra otráfico”. Não estão. A política de “war on drugs” foi concebida pelo governo Nixon, nosanos 70. De lá para cá, a nação mais poderosa do mundo investiu trilhões de dólaresna repressão ao tráfico e ao consumo de drogas e produziu uma histeria penal res-ponsável por uma população carcerária – a maior do mundo – de 2,5 milhões depessoas. Depois de 40 anos, o consumo de drogas nos EUA é um dos mais altos domundo, e o dinheiro necessário para manter todo o aparato de persecução criminalsó serviu para disseminar mais sofrimento e produzir a reincidência agravada.

A guerra contra as drogas não pode ser vencida em uma democracia porrazões de mercado. Se prendemos todos os traficantes em uma dada cidade, o pri-meiro resultado é a elevação do preço da droga, o que irá atrair para a região novos“empreendedores” que terão, agora, taxas de lucro maiores. No Brasil, a situação éainda pior, porque a miséria de milhões de pessoas coloca à disposição deste merca-do um “exército infracional de reserva” integrado por milhares de meninos das nossasperiferias para quem o tráfico de drogas oferece uma alternativa – curta e ilusória, éclaro – de protagonismo e distinção.

Poderemos terminar – talvez no espaço de uma década – com a modalidadedo tráfico a partir de grupos armados com domínio territorial. Mas quando isso ocor-rer, o tráfico já terá estruturado alternativas mais sofisticadas, ágeis e baratas deabastecimento do mercado, do “delivery” às combinações pelas redes sociais e men-sagens via celular. Se quisermos enfrentar o tráfico para valer, será preciso debater aalternativa da legalização das drogas ou de parte delas. Afinal, o tráfico é a respostado mercado à proibição sempre que há uma demanda de milhões de pessoas. Porisso, os traficantes são contra a legalização, e seus sócios nas polícias também.Elementar, meu caro Watson.

Na terça-feira, 07, o Tenente Coronel Arlindo Fila-delfo Alves de Araújo Rego, comandante do 1º BPAF, reali-zou a formatura de mil alunos do PROERD que participa-ram das instruções no segundo semestre de dois mil e dez.

Homem se afoga em barragem após salvar cachorro

Comandante do 1º BPAF realizaFormatura do PROERD

A Formatura foi realizada no Ginásio de Esportes da EscolaDom Hermeto, marcando em 2010 um número recorde decrianças atingidas pelo PROERD. No primeiro semestre ou-tras mil crianças foram contempladas pelo projeto.

Sargento reforSargento reforSargento reforSargento reforSargento reformado da BM assassinado em sua propriedade rmado da BM assassinado em sua propriedade rmado da BM assassinado em sua propriedade rmado da BM assassinado em sua propriedade rmado da BM assassinado em sua propriedade ruraluraluraluraluralUm produtor rural, sargento re-

formado da BM, foi vítima de um homi-cídio, na quarta-feira, 8, junto ao localQueimada. Um veículo estacionado às

margens da BR chamou a atenção daPolícia Rodoviária Federal. Os policiaisencontraram o corpo do sargento de 65anos, com marcas de disparos, em sua

propriedade rural, nas proximidades.Uma adolescente de 15 anos, amiga davítima, é suspeita do crime. O sargentoera viúvo e tinha quatros filhos.

Incêndio destrói sede de empresa

Um homem de 35 anos morreuafogado na sexta-feira, 03, ao tentar sal-var uma cadela de nome “Pretinha”, quecaíra em uma barragem numa proprie-dade rural. Na ocasião, o funcionário es-tava acompanhado do patrão, que ten-tou salvá-lo, sem sucesso. A barragemtem locais que chegam a 10 metros deprofundidade, apesar de uma vegeta-ção cobrir quase toda a sua superfície.A propriedade é localizada entre Uru-guaiana e Barra do Quaraí.

Uma casa de madeira, que servia de sede para uma em-presa de moto-taxi, na Rua Pinheiro Machado, próxima do Super-

mercado Baklizi, foi destruída por um incêndio no domingo, 05, ocasi-onado pela explosão de um botijão de gás. Não houve vítimas.

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2517

Page 18: Jornal Momento de Uruguaiana

1818Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

Esporte

PAIXÃOCOLORADA

IMORTALTRICOLORFonte Globo.com Por Joel Neimann Lopes - [email protected]

JONAS DO GRÊMIO

Jonas recebeu na entrada da área,dominou já tirando a bola do alcance de seumarcador e chutou. A bola tocou na trave es-querda de Jefferson antes de ir para o fun-do das redes. Ao comemorar, o atacante ti-rou a camisa e correu para a torcida. Aomarcar o segundo gol do Grêmio contra oBotafogo, no domingo, 5, Jonas somou 75e passou Renato Gaúcho na história do clu-be. O artilheiro do Brasileirão, com 23 gols,atingiu seu objetivo de conquistar este prêmioindividual. O atacante também aproveitou paragarantir a sua permanência no clube e a reno-vação de seu contrato, consolidando sua gran-de fase vivida no Grêmio. Artilheiro do Brasi-leirão, Bola de Prata da revista Placar, Jo-nas quer conquistas maiores. "Planejei con-quistar prêmios individuais já no começo

da temporada, e acabei conquistando. Ago-ra quero mesmo é conquistar títulos com oGrêmio. Assim entro de vez para históriado clube", comentou. Jonas tem contratoaté o fim de 2011, mas já iniciou o processode renovação com o Grêmio". Os jogadoresdo clube estão de férias.

RENATO

Após a goleada de 3 a 0 sobre Bota-fogo, Renato Portaluppi, falou sobre seu tra-balho no Grêmio: “Fico muito feliz por tudoisso ter acontecido. Eu tenho participação,como o presidente, a comissão técnica, todomundo tem. O futebol é assim, quando umganha, todos ganham. Todos ficaram felizescom a campanha do grupo. Foi extraordiná-ria. O Grêmio chegou aonde chegou porquetodo mundo se entregou. A gente fez a nossaparte que era colocar o Grêmio em quarto.Não adiantava pensar no jogo de quarta. Nósfechamos com chave de ouro. Aquela luz nofinal do túnel aumentou ainda mais hoje.Mesmo que aconteça uma zebra na quarta-feira, esse grupo está de parabéns”. O técni-co pegou o clube na zona de rebaixamento econseguiu chegar à quarta colocação do cam-peonato, além de obter o melhor aproveita-mento no segundo turno.

Ramyro Kleinubing Fernandes

A Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu), em parceria com a Con-federação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), realizam entre osdias 16 e 19/12 o 1º Campeonato Brasileiro Universitário de Rúgbi Seven-a-Side. A competição será disputada em São Paulo (SP) e as inscrições estãoabertas pelo site da CBDU (www.cbdu.org.br) até o dia 15 de dezembro.

Equipes e Instituições de Ensino Superior (IES) interessadas emparticipar do Brasileiro Universitário de Rúgbi 2010 devem fazer o downloadda ficha de inscrição no site da CBDU e realizar o pagamento da taxa deinscrição.

São 16 vagas na chave masculina do torneio e 08 na chave femini-na. Os times devem possuir no mínimo dez atletas (alunos universitários) e,no máximo, doze, além de mais três pessoas na comissão técnica. Não hárestrição de idade para os jogadores. “A realização do primeiro CampeonatoBrasileiro Universitário demonstra o crescimento da modalidade no meiouniversitário e o fortalecimento da parceria entre CBDU e CBRu. Parceriaque teve início com a participação do Brasil no Mundial Universitário de Rúg-bi Seven Feminino, em julho deste ano, na cidade de Porto, Portugal. Aexpectativa é que realizemos ainda mais eventos em conjunto, inclusive coma possibilidade de pleitearmos o direito de realização do Mundial Universitá-rio da categoria em 2014?, destaca Marcelo Falcão, coordenador do Brasi-leiro Universitário de Rúgbi 2010.

Em julho, CBDU e CBRu possibilitaram a estreia de uma seleçãonacional feminina no Mundial Universitário de Rúgbi 2010, em Porto, Portu-gal. Das 12 atletas convocadas, cinco estiveram nos grupos que conquista-ram o “hexa” no Campeonato Sul-Americano 2010, na Argentina, e o 10ºlugar na Copa do Mundo 2009, nos Emirados Árabes.

Na mescla de experiência e juventude, a Seleção Brasileira garantiuo 6º lugar geral do Mundial Universitário e participou de um intercâmbio con-tra algumas das principais forças internacionais da modalidade. Com a rea-lização da edição inaugural do Brasileiro Universitário de Rúgbi, a expectati-va das confederações é estimular ainda mais os atletas e as IES a investi-rem na categoria.

CBRu e CBDU promovem o CampeonatoBrasileiro Universitário de RúgbiCampeonato Gaúcho de BasqueteCampeonato Gaúcho de BasqueteCampeonato Gaúcho de BasqueteCampeonato Gaúcho de BasqueteCampeonato Gaúcho de Basquete

Centro EsporCentro EsporCentro EsporCentro EsporCentro Esportivo Zona Leste comemora 5 anostivo Zona Leste comemora 5 anostivo Zona Leste comemora 5 anostivo Zona Leste comemora 5 anostivo Zona Leste comemora 5 anos

A equipe de basquetebolde Uruguaiana classificou-separa os jogos do “play-off”, quedecidirão o Campeonato Gaúchode Basquetebol 2010. No sába-do, 04, a equipe uruguaianenseconcluiu sua participação na pri-meira fase, em partida assistidapor 328 pessoas, que estiveramno Instituto União, de onde foramtransmitidas para todo o Estado

pela TVCOM. Apesar da derrotapara equipe de Java (EstânciaVelha), Uruguaiana classificou-seem quarto lugar e recebeu – naterça-feira, 07, a equipe de Caxi-as do Sul, que terminou a primei-ra fase na liderança da tabela. Aequipe de Uruguaiana contoucom o apoio da Prefeitura Muni-cipal de Uruguaiana, através dasecretaria municipal de Esportes

e Lazer e com o patrocínio do 8º.RCMec, da Planet Film, de Mar-celo Lanches e Grêmio Recrea-tivo Tiradentes. Os jogos da equi-pe de Uruguaiana foram realiza-dos no Instituto Metodista União.O vice-prefeito Luiz Augusto Sch-neider, o vereador Rafael Alvese o secretário municipal de Es-portes, Vicente Majó da Maia,prestigiaram o evento.

Projeto Vem Ser

Na sexta-feira, 17 de dezembro, o CentroEsportivo Zona Leste, localizado no bairro SantoInácio, completará cinco anos de atividades. Na

No final de semana, 04 e05 de dezembro, tiveram início osJogos Abertos de Verão no ZonaLeste, sendo a primeira modalida-de esportiva o Vôlei de Areia, coma participação de 12 duplas, sen-do 06 masculinas e 06 femininas.O grande destaque da competiçãofoi a menina Larissa Brum, com

oportunidade, serão realizados diversos eventospara assinalar a data, além do Centro Esportivocontar com a presença do Projeto Vem Ser.

11 anos de idade. Nos confrontoscom as duplas participantes, emambas as categorias, foi realiza-do um Rally muito disputado eparticipação de duplas experien-tes, com vários torneios de âmbi-to regional, como o circuito SESCde Vôlei de areia. Para os próxi-mos finais de semana, acontece-

rá ainda passeio ciclístico no bair-ro, futsal, futvôlei, basquete e di-versas atividades no período dasférias escolares. A organizaçãodos Jogos Abertos está a cargodo coordenador do Centro Espor-tivo Zona Leste, professor Rômu-lo Mena, e do professor Pedro Co-pelo Neto.

O grande deserto cerca a delegação co-lorada nestes momentos que antecedem o inicioda decisão do Mundial de clubes. As asas verme-lhas voaram alto e conduziram o gigante ao palcoda grande batalha pela hegemonia do futebol doplaneta. Agora não há mais margem para erros,vacilações ou temor. Agora é guerra mais uma vez.

Em Abu Dhabi, o Inter faz o reconheci-mento do terreno e dos adversários e se preparapara os jogos sabendo que, por trás de si, háuma legião de seguidores enlouquecida e apai-xonada. Se antes chegava como um desafiante,agora entra no palco da decisão como um gran-de campeão. A mística da camisa vermelha érespeitada onde quer que haja um mínimo dediscernimento sobre o futebol. As cores que osPoppe escolheram a mais de um século são co-nhecidas nos cinco continentes.

Os adversários serão fortes, não pode-mos no iludir. Quem tem uma legião estrangeirano elenco, com jogadores de várias seleções domundo, sempre será um perigo iminente. Faseruim, mau momento, tudo é uma forma de fugir acondição de favorito em uma disputa que serádifícil. O próprio adversário da semifinal será cas-ca grossa e não terá mais o peso da estréia paracarregar. O terreno está minado e o Inter terá quecalcular cada passo.

Estamos entrando em uma semana má-gica, aonde irá se respirar Inter, dormir, acordar etrabalhar pensando no momento da grande deci-são. O tempo nesses momentos não passa. Ar-

rasta-se. A ansiedade aumenta e, como o de-serto, cerca tudo ao entorno. Até a bola rolar seráassim: nervosismo e expectativa. Mas quem jáviveu tanta decisão, sabe que na hora certa agrandeza do clube, da torcida, dos jogadores eda história se conjugarão numa só força que selevantará contra qualquer oponente. O Interna-cional estará em campo como um vencedorporque seu passado o fez gigante e porque seufuturo assim exige.

É um tempo de glória este que nós co-lorados vivemos. Campeões a quatro anos atrás,estamos novamente disputando o maior títuloque um clube pode ambicionar. Quem viveu aépoca das vacas magras sabe o quanto é gran-dioso chegar neste patamar. Qual clube, senho-res, vivendo no terceiro mundo, fora do grandeeixo econômico do país, pode se dar ao luxo dedisputar tudo, sempre, e ainda botar medo nospoderosos europeus com todo seu poderio e es-trutura? Que outro senão um Clube do Povo,erguido por idealistas, seguido pela maior e maisfervorosa torcida e fascinado por conquistas?

Enquanto a bola não rola, o Núcleo doTorcedor Colorado realiza nesta sexta, 10/12, umjantar de confraternização e concentração. Osinteressados em participar podem contatar noendereço ao final desta coluna. Vamos prepa-rando o espírito para os grandes momentos quese aproximam.

Saudações Coloradas!

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2518

Page 19: Jornal Momento de Uruguaiana

1919Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

D. Pedro II, o 1º. Festival Municipal de MúsicaGaúcha de Uruguaiana, segundo o prefeitoSanchotene Felice. Nos próximos dias seránomeada a Comissão Organizadora, que apre-sentará regulamento, premiação e traçará asdiretrizes do novo festival que será totalmenteorganizado e patrocinado pela Prefeitura Mu-nicipal de Uruguaiana. (V.I.M.S)

AMIGO DOS AMIGOS

Cesare Battisti, que está preso em Bra-sília, tem duas condenações à prisão perpétuana Itália, por quatro assassinatos em nome dogrupo extremista Proletários Armados para oComunismo. Bandido comum, preso por assaltoe estupro, foi recrutado na prisão por dirigentesdo grupo que cumpria sentença no mesmo pre-sídio. Foi encarregado de matar em nome dogrupo. Entre suas vítimas estão um açouguei-ro, um funcionário de joalheria e uma criança,que ficou paraplégica. O governo pretende darasilo ao criminoso. O atual governador do RioGrande do Sul, Tarso Genro, foi um de seusmaiores defensores. (R.P.J)

ASCAMU

Na terça-feira, 07, os vereadores apro-varam por unanimidade o projeto de lei queautoriza o município a doar uma área de 0,5hectare à Associação dos Servidores da Câ-mara Municipal de Uruguaiana -Ascamu. O ter-reno fica localizado junto ao Santuário de Nos-sa Senhora Conquistadora, na zona sul da ci-dade. A aprovação do projeto é um dos requisi-tos para a assinatura da escritura de doação.Uma emenda parlamentar, apresentada pelaComissão de Finanças e Orçamento, foi acres-

centada ao projeto. A emenda exige que o imó-vel permaneça impenhorável e inalienável. Opresidente da Ascamu, Cezar Krause, informouque o imóvel deverá abrigar a futura sede soci-al da entidade e será utilizado para o desenvol-vimento das atividades estatutárias daassociação.(V.I.M.S)

TRÁFICO

O Rio de Janeiro consome por ano 90toneladas de maconha, 8,8 toneladas de coca-ína e 4,2 toneladas de crack. Onde há deman-da é impossível acabar com o tráfico.(R.P.J)

APURAÇÃO OFICIAL

Representantes do Simers, Cremers,Conselho Federal Médico e as lideranças mé-dicas locais, representadas pelo Delegado doCremers, Dr. Luis Antonio Marty, estiveram reu-nidos nas dependências do Hotel Glória às 19horas de segunda-feira, 06. Na oportunidade,decidiram por apurar oficialmente em relatóriocircunstanciado e por escrito em 15 (quinze)dias as diversas queixas contra a dificuldadeda prática médica adequada e ética em Uru-guaiana. (V.I.M.S)

PONTO PARA ELA

A presidente eleita, Dilma Rousseff, afir-mou discordar da abstenção do Brasil em vota-ção na ONU, de uma resolução que condenaviolações de direitos humanos no Irã. A resolu-ção foi votada e aprovada na Assembleia-Ge-ral das Nações Unidas e cita preocupação comcasos de tortura, alta incidência de penas demorte, violência contra mulheres e perseguição

Mural

No domingo, 05, o encarregado da Invernada Artística, Sandro Barúa; a secre-tária da Quarta Região Tradicionalista, Gilda Guterres; a patroa, Giciéli Barúa; a Pren-da Adulta, Mariéli Antunes; e a Prenda Juvenil, Laraine da Silva - todos eles represen-tando o CTG Oswaldo Aranha, de Durasnal, Alegrete, participaram do Congresso da 4ªRegião Tradicionalista no CTG Sinuêlo do Pago. Em um passeio ao centro da cidade,ficaram encantados com a beleza e a culinária do Restaurante da Praça. Na saída,registraram o momento em fotografia.

MÚSICA

Na segunda-feira, 6, foi realizado o ISeminário Estadual de Música na Escola noTeatro Dante Barone da Assembleia Legislati-va. Durante o evento aconteceu a entrega damoção em apoio à Lei Federal 11769/08 quedispõe sobre a obrigatoriedade do ensino damúsica na educação básica, ao futuro vice-go-vernador, Beto Grill. (Vera Ione Molina Silva)

MÚSICA II

O Seminário foi promovido pela Asso-ciação Brasileira de Educação Musical em par-ceria com a Comissão de Educação, Cultura,Desporto Ciência e Tecnologia da AssembleiaLegislativa. O vice-governador eleito, Beto Gri-ll, disse que é compromisso do futuro governotentar cumprir a integralidade da Lei 11769/08,além de aplicar o que foi reivindicado na mo-ção. “A música é um grande meio de comuni-cação e de integração social. É fundamental aaplicação do ensino musical no ensino básicocomo forma de potencializar a educação. Mi-nha geração não teve esta oportunidade, es-pero que as próximas tenham”, disse. (V.I.M.S)

CHINARICE

Os sites de vários meios de comunica-ção estrangeiros estavam bloqueados na quin-ta-feira, 9, na China, véspera da entrega sim-bólica em Oslo do Nobel da Paz ao dissiden-te chinês detido Liu Xiaobo. A France Pressenão conseguiu acessar as páginas da BBC,CNN ou da rede de televisão norueguesaNRK, uma situação que lembra o que acon-teceu há dois meses, quando o prêmio foianunciado. Franklin Martins deve estar com in-veja! (Ricardo Peró Job)

TRANSPORTE

O pedido de aumento na tarifa do trans-porte coletivo urbano no município de Uruguai-ana foi indeferido pelo prefeito SanchoteneFelice, em despacho com o secretário munici-pal de Segurança e Trânsito, Vitor Manoel Ge-diel Machado. A Associação dos Transportado-res de Passageiros de Uruguaiana - ATPU so-licitou aumento da tarifa de R$ 1,80 para R$2,33. A tarifa em vigor, no valor de R$ 1,80,reajustada em 04 de janeiro de 2010, está deacordo com as demais cidades do porte deUruguaiana, diz Sanchotene Felice. Em Alegre-te é de R$ 1,80; em Bagé – R$ 1,80; em SãoBorja – R$ 1,80; em Sant’Ana de Livramento –R$ 1,75; e, em Santa Maria – R$ 2,20. (V.I.M.S)

TRIBUTOS EM ALTA

O peso dos tributos federais na contade energia dobrou nos oito anos do governo deLuiz Inácio da Silva. A cada R$ 100 pagos em2002, quase R$ 7 iam para a Receita Federal.Agora, em uma conta no mesmo valor, a fatia éde R$ 14. O aumento dos tributos federais sónão foi ainda maior porque nesse período aCPMF, que tinha peso de meio ponto percen-tual na conta, foi extinta. (R.P.J)

NOVO FESTIVAL

Será realizado nos dias 26, 27 e 28 demaio de 2011, na Concha Acústica do Parque

a minorias étnicas e religiosas. Foram 80 votosa favor, 44 contra e 57 abstenções. Além doBrasil, se abstiveram Índia, África do Sul e Egi-to. "Minha posição não mudará quando eu as-sumir o cargo. Não concordo com a forma comoo Brasil votou. Não é a minha posição. Não soua presidente do Brasil hoje, mas me sentiriadesconfortável, como uma mulher eleita presi-dente, em não dizer nada contra o apedreja-mento. Eu não concordo com práticas que te-nham características medievais no que diz res-peito às mulheres. Não há nuances. Não fareinenhuma concessão nesse assunto", afirmouDilma. (R.P.J)

PUBLICIDADE

Na quarta-feira, 08 às 12h, o prefeitoSanchotene Felice assinou o Decreto nº. 472/2010, que regulamenta publicidade em táxis edá outras providências. Fica permitido o portede painéis de publicidade nos veículos de trans-portes individual de passageiros, desde quesejam autorizados pelo Poder Concedente eque atendam aos requisitos do Decreto. Ospainéis deverão ser colocados sobre o teto dosveículos e constituídos de materiais resisten-tes, fixados diretamente na carroceria ou atra-vés de suporte, não podendo exceder a 40cm(quarenta centímetros) acima da superfície su-perior externa ou ultrapassar os limites da lar-gura e comprimento do teto do veículo. (V.I.M.S)

EL SUPREMO

No domingo, 5, o ditador da Venezue-la, Hugo Chávez, atribuiu ao capitalismo a res-ponsabilidade pelas chuvas em seu país, quejá deixaram 32 mortos e mais de 90 mil desa-brigados. A área costeira, onde milhões de pes-soas vivem de forma precária em encostas demorros, foi a mais afetada pelos desabamen-tos. "As calamidades que estamos sofrendocom essas chuvas prolongadas e cruéis são amais recente evidência do paradoxo injusto ecruel do nosso planeta. Os países desenvolvi-dos destroem o equilíbrio ambiental de formairresponsável em seu desejo de manter ummodelo de desenvolvimento cruel, enquanto aimensa maioria das pessoas na Terra sofremas consequências mais terríveis", disse o dita-dor. Só esqueceu que a China, país que se dizcomunista, é a maior responsável no planetapela poluição. (R.P.J)

CLÍNICA CLANDESTINA

Recebi e-mail de Porto Alegre, da pes-soa que me comunicou sobre a existência deuma clínica geriátrica clandestina em Uruguai-ana, denunciada em duas oportunidades pelojornal Momento de Uruguaiana, sem que ne-nhum parente dos idosos moradores sequertelefonassem para obter mais informações.Apelando para o espírito de Natal, refresco suasmemórias. No Natal costumamos visitar paren-tes, ou, pelo menos, pedir notícias deles. Va-mos ao texto: “Não mais nos falamos sobre oassunto da clinica. Acredito que tudo deu emnada. Mais um crime impune. A clinica é clan-destina e tem o aval da prefeitura pra ser ilegal,pois todos na secretaria da saúde sabem daclandestinidade e nada fazem .Quem sabe omédico que exumou o cadáver da paciente quefaleceu lá em decorrência de uma queda te dizalguma coisa? O nome dele é .... (V.I.M.S)

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2519

Page 20: Jornal Momento de Uruguaiana

2020Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

Dudu FerreiraGASTRONOMIA

e-mail: [email protected]

PARA PENSAR: "Grandes realizações são possíveis quando se dáatenção aos pequenos começos."

Lao TseVIA E-MAIL E RAPIDINHAS

* Amigo e gourmand Fernando FariaCorrêa me traz uma curiosa informação. Ospreços dos vinhos subiram. Correto? De cer-ta forma, mas o grande causador da alta temum responsável: o vidro. Portanto, o repassepara o consumidor foi pela embalagem e nãopelo produto.

* Restaurante da Praça reabrirá aosdomingos à noite com serviço de petis-cos, espetinhos e pizzas, a pedido demuitos clientes. Equipe exclusiva paraesta noite está sendo contratada. O únicoprato de janta servido será o já consagra-do filé completo.

* Thomas Troigros, filho de Claude,parece que será o substituto do pai na nobrearte da culinária. Dizem que o rapaz tem umextraordinário talento. Claude é um dos che-fs que sempre acompanho, juntamente comAlain Ducasse e o brasileiro Alex Atala (esseé fera!).

Esse legado da família Troigros já tem4 gerações.

* Ao começar o molho mostarda,inicie sempre com refogado de cebola namanteiga sem sal e com uma dose gene-rosa de vinho branco seco. Coe. Depoisentra a mostarda, o caldo de carne reduzi-do e por fim o creme de leite. Esta é minhareceita, solicitada por e-mail por EloizaCastro Machado.

* Gente nova no Restaurante da Praça.Assume o caixa diurno Héllen Vieira, substituin-do a sócia-proprietária Tina Ferreira, para um bre-ve descanso, com o devido merecimento.

* Tenho realizado muitas festas noClube Martim Pescador. Estou encanta-do com a estrutura do clube e da recepti-vidade dos sócios, tutto gente boa...Quemainda não teve a oportunidade de conhe-cer, que vá. Vale a pena.

* Espaço Útil, de Ivana Bom, compromoções para o Natal que chegam a 50%de desconto. Você que ainda não comprouseu presente para a família e amigos, nãodeixe de conhecer a linha de produtos demuito bom gosto da Espaço Útil. Meu arse-nal de cozinheiro é todo de lá.

* Estou em fase de montagem docardápio do Réveillon do Tênis Clube.Agende-se. Informações com a secreta-ria Delza pelo 3412-1691. Ingressos limi-tados. Desta vez, os de última hora fica-rão de fora, sem choro.

* Salpicão: Vem do medieval saupi-quet e do ibérico salpicón. Já no século 14, omago Taillevent executava com finesse estaentrada fria de peixe ou de carne, num meiocremoso de azeite e ovos ou creme de leite.

* Bárbara foi a atuação e a en-trevista com o Secretario de Esportes,Vicente Maia, no programa da 106,1FM, do França. Maia demonstrou co-nhecimento de causa abordando a evo-lução em muitos casos, e a justificati-va da atual involução do conceito e damentalidade esportiva de Uruguaiana.Aproveito e mando um fraterno abra-ço ao França, André, Prof. Adir, Glaú-cio e Quéu.

Um castelo de pedra, em Blar-ney, Irlanda, construído antes de 1200é atração turística há muito tempo. Notopo do castelo fica a Blarney Stone.Segundo a tradição, os visitantes dãoum beijo na pedra (de cabeça para bai-xo) para ter o "dom da eloquência". Temcada uma...

"Mandinga" para odom da eloquência

(POR CAROLINA FERREIRA - IRLANDA)

AES SUL - Falhando de novo, e de novo...AES SUL - Falhando de novo, e de novo...AES SUL - Falhando de novo, e de novo...AES SUL - Falhando de novo, e de novo...AES SUL - Falhando de novo, e de novo...Apagão geral nesta terça-feira à noite

na cidade. Não é novidade. Não fosse a cons-tante repetição dos fatos, não faria mençãonesta coluna. Onde moro, altos da 15 de No-vembro, qualquer coisinha e lá se vai luz e muitoseguido ficamos com energia em só uma fase,o que resulta em danos a eletrodomésticos. Re-centemente perdi um compressor da câmarafria do Restaurante da Praça por este proble-ma. Reclamar?? Que adianta? Pedir ressarci-

mento? E a burocracia? É ligar para um 0800que atende noutra cidade, e assim por diante.Ora, trata-se de empresa americana, com tec-nologia de ponta. Ou para cá só trouxeram tec-nologia jurássica?

Na terça-feira estava sendo realizado ojantar anual da entidade OAB no Tênis Clube.Na hora do serviço, falta energia. Por quase 1hora... Falta de respeito com a comunidade deUruguaiana.

Receita da semana: "Molho Mornay"Este molho branco enriquecido com

queijo e gemas de ovo é perfeito para gratinarvieiras. Cubra-as simplesmente com o molho ecoloque por breves instantes debaixo da resis-tência do grelhador.

Preparo para aproximadamente 550 ml:30 g de manteiga sem sal30 g de farinha sem fermento500 ml de leite2 gemas de ovo100 g de queijo gruyère ralado1 pitada de noz-moscada

Derreta a manteiga num tacho com ofundo pesado. Polvilhe com a farinha e cozinhepor 1-2 minutos, sem deixar tomar cor, mexendocontinuamente com uma colher de pau.

Retire do fogo e adicione o leite quen-te, aos poucos, batendo com um batedor (fuet)para impedir a formação de grumos. Volte alevar em fogo médio e deixe levantar fervura,mexendo sempre. Cozinhe por 3-4 minutos ouaté que esteja suficientemente espesso paracobrir as costas de uma colher. Fora do fogão,misture as gemas e o queijo e tempere comsal, pimenta e noz-moscada.

BOM FINALDE SEMANAA TODOS!!

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2620

Page 21: Jornal Momento de Uruguaiana

2121Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010Geral

Por Maria Clara Prati

O INTRINCADOPROBLEMADAFAMÍLIAMOSAICODURANTEASFESTASDEFIMDEANO

A chamada família mosaico se complica ainda mais quando oNatal se aproxima. Para quem nunca ouviu falar, esse tipo de família éum dos mais populares na atualidade: um casal se separa, geralmente amulher fica com os filhos, eventualmente casa de novo. Às vezes o novomarido tem a guarda compartilhada ou completa e vem com os filhosdele. As crianças querem passar as festas com os avós, os tios, masesses não são os mesmos. Então acaba sempre um lado prejudicado,algumas vezes até uma mãe longe dos filhos, perdendo esse momentoúnico que é o Natal, que carregamos para o resto de nossas vidas,porque o outro ou a outra argumentou, ou nem se deu ao trabalho deargumentar, decidiu na marra que tem que aparecer na casa dos paiscom o cônjuge para mostrar que desta vez está bem casado.

Esta é uma queixa comum nesta época do ano, desde já mães,pais, crianças, avós começam a se angustiar e querer saber como serásua celebração, quem estará presente, o que podem esperar.

Se há algo que posso lhes desejar é que consigam convencer ooutro que Natal sem filhos, pais, irmãos (se possível) é triste. Já quevivemos novos tempos, os acordos têm de ser novos, respeitando ossentimentos e peculiaridades de cada um. Para que obrigar alguém apassar data de amor com pessoas que para ele ou ela não são as maisimportantes? Mas, se não conseguir, tiver de se submeter (há pessoasque dependem financeiramente do outro) faça um acordo com seus que-ridos no qual fique claro que o que vale é o sentimento genuíno, não asaparências. Conte para seus filhos que você carrega uma capela dentrodo peito onde eles habitam e sempre serão carregados juntos, ondequer que vá. Natal é amor. Não vale a pena se sacrificar para dar presen-tes para pessoas que nem se importam com você, gaste com os seus,dinheiro e energia.

O ideal seria poder reunir pessoas de famílias diferentes, ficaremtodos no maior clima de fraternidade, mas aí acontecem as disputas, asbrigas, as obrigações. Contudo, sejamos otimistas, conheço mulheres quecasaram de novo e seus filhos foram muito bem recebidos pela família domarido. O importante é que nem marido nem mulher trate seu filho comose fosse o rei da cocada preta, o que decide tudo, o mais importante dafesta, da família. Se isso for inevitável, deve ficar claro antes da união docasal. Quando se juntam duas ou mais pessoas devem existir regras cla-ras sobre como será sua convivência. Ninguém deve ser surpreendido porum reizinho ou uma princesinha que é o centro das atenções e a vida detodos gira em torno deles. As individualidades devem se diluir com oespírito do Natal, aliás, reizinhos e princesinhas, nunca.

Sejamos generosos e procuremos conviver bem com os filhosdos outros, desde que eles nos respeitem, sem nos obrigarmos a passaro nascimento de Cristo escutando palavras desagradáveis, assistindo apessoas provocarem discussões, tomarem bebedeiras e fazerem gros-serias e provocações. Aliás, conheço pessoas que não respeitam o com-panheiro ou companheira e só se preocupam em agradar suas própriasfamílias. Vamos desejar que a fraternidade tome conta dos lares e que ofinal do ano seja época de reconciliação e paz. Feliz Natal e Feliz Vida!

No domingo, 05, um grandepúblico composto, principalmente, decasais, ou de um jovem papai, ou umajovem mamãe com uma criança pe-quena nos ombros ou no colo estevepresente ao anoitecer, na Rua Duquede Caxias, em frente à tradicionalJoalheria Mandarino para a inaugu-ração da Casa do Papai Noel, numainiciativa da Câmara dos DirigentesLojistas – CDL com a presença daPrefeitura de Uruguaiana.

O fundo musical continua omesmo de todos os Natais de nos-sas vidas, independente deidade,assim como a alegria de mos-trar para as crianças a magia queexiste nesses dias que antecedem acelebração do nascimento do Meni-no Jesus permanece intacta.

Quem não tem na memóriauma corrida atrás de um caminhão,

Inaugurada Casa do PapaiNoel na Duque de Caxias

um carro de cavalos ou um trenó ar-tesanal, o Papai Noel acenando paranós e nós, apostando todos os nos-sos sonhos naquele velhinho quedeveria nos trazer os brinquedos comque sonhávamos em uma noite defesta, junto aos irmãos, os pais, osprimos, os tios, os avós?

Pois essa alegria se repetiue pudemos clicar muitos papais comos pequeninos nos ombros, mamãessozinhas (sinais dos tempos) comseus bebês no colo, cantando Entãoé Natal, Noite Feliz, Natal Branco etantas canções que alegram algunse enchem outros de saudades.

Crianças foram chamadas para cantar canções de Natal

Ana Luiza visitou o interior da casa Papais e mamães seguindo a tradição de mostrar o velhinho

O encantamento com os presentes passa de geraçãopara geração

Formou-se uma fila para cantar. Todos queriam home-nagear o Papai Noel

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2621

Page 22: Jornal Momento de Uruguaiana

2222Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010

NAQUELES TEMPOSAlberto Moura

OMÊS DE DEZEMBRO NO PASSADO

O meu amigo Tunico Fagundes, gentilmente, meenvia esta foto magnífica que acredito seja do final de1964, início de 1965. Nela aparecem o ministro da Guer-ra, general Artur da Costa e Silva; o outro militar é o ge-

EM ALGUM LUGAR NO PASSADO

Em 02 de 1825, nasceno Palácio São Cristóvão, naQuinta da Boa Vista, Rio deJaneiro, Dom Pedro de Alcân-tara João Carlos Leopoldo Sal-vador Bibiano Francisco Xavi-er de Paula Leocádio MiguelGabriel Rafael Gonzaga, se-gundo imperador do Brasil.

Embora fosse o sétimofilho e o terceiro varão de DomPedro I, foi o herdeiro do tronobrasileiro por terem seus doisirmãos falecido muito cedo.

Aos seis anos de idade,por força da abdicação de DomPedro I, tornou-se imperador doBrasil. Declarado maior em 23de julho de 1840, portanto aosquinze anos, foi coroado em 18de julho de 1841. A duração deseu reinado foi de 50 anos jáque se encerrou em 15 de no-vembro de 1889 com a procla-mação da República.

Em 05 de 1891, morre

neral Justino Alves Bastos, comandante do 3o Exército;o civil, que aparece entre os dois, é o Dr. Homero Tarra-gó, então prefeito de Uruguaiana. Sentado, ao acordeão,nosso popular e saudoso João Damásio.

Dom Pedro II, num quarto domodesto Hotel Bedford, emParis, onde se encontrava exi-lado desde a proclamação daRepública.

Em 10 de 1861, nasceem Uruguaiana, Adolpho Mar-tins de Menezes, que viria ser oterceiro intendente Municipal deUruguaiana no período de 1904/1908. Foi eleito enfrentando to-dos os chefes políticos locais doPartido Republicano, à exceçãode Romaguera Corrêa, seuantecessor na Intendência.

Adolpho era filho do ge-neral Bento Martins de Mene-zes e de Joanna Portugal deMenezes.

O doutor Adolpho Mar-tins de Menezes faleceu em 24de agosto de 1940, em Uru-guaiana.

Em 17 de 1844, nasceem São Gabriel, Gabriel Rodri-

gues Portugal. Era filho de JoséJoaquim Portugal e de Bárba-ra Martins de Menezes, irmã dogeneral Bento Martins de Me-nezes, o barão de Ijuí. Por sinal,Rodrigues Portugal, além de so-brinho, era duplamente cunha-do de Bento Martins que casoucom duas de suas irmãs; primei-ro com Joanna Umbelina e, viu-vando, com Simeana que veioa ser a baronesa de Ijuí.

Participou da Guerra do

Paraguai, sendo condecoradocom a medalha do Mérito Militar.

Terminada a guerra, re-tirou-se para o Uruguai, dedi-cando-se à pecuária.

Após a proclamação daRepública, voltou ao Brasil e aUruguaiana, sendo nomeadoPresidente da Comissão Exe-cutiva do Partido Republicanosendo, nessa época, promovi-do a coronel honorário do Exér-cito Brasileiro.

Em 17 de agosto de 1892foi nomeado intendente e, em27 de outubro de 1896, foi eleitopara o quatriênio 1896/1900.

Rodrigues Portugal fale-ceu em Uruguaiana, em 24 dedezembro de 1904, aos 68anos de idade.

Em 23 de 1909 nasce,em Uruguaiana, Íris Ferrari Vallsque viria a ser prefeito Munici-pal no período de 1952/1956.Era filho de José Leão Valls eElisa Ferrari Valls.

Íris, a par de ter sido umgrande prefeito, era grandeamigo do presidente GetúlioVargas de quem recebeu ex-pressivo suporte financeiro paraa execução de vários e impor-tantes projetos, tais como: asescolas Paso de Los Libres,Getúlio Vargas, Flores da Cu-nha, Ernesto Dornelles e ou-tras; remodelou a Praça Barãodo Rio Brando; construiu a Es-tação Rodoviária, em cujo pré-dio funcionava o Hotel Munici-pal. Conseguiu do Governo Fe-

deral a construção do Aeropor-to Federal e assoalhamento daantiga ponte ferroviária que liga-va a Barra do Quaraí à BellaUnión, República do Uruguai.

Íris Ferrari Valls faleceuem Porto Alegre, em 15 de ju-nho de 1961, antes de comple-tar 53 anos.

Em 25 de 1818, nasceno território onde hoje está Uru-guaiana, mas na época perten-cente ao Alegrete, o herói deguerra e general Vasco AlvesPereira. Era filho de JoaquimAlves Pereira e de Silvéria Jac-ques Pereira.

Foi oficial da Guarda Na-cional e, 1835, aos 17 anos, naRevolução Farroupilha, lutouem favor do governo Imperial.

Em 1852, participou dacampanha contra o ditador ar-gentino, Juan Manuel Rosas,reformando-se no posto de te-nente coronel, em 1858.

Com o início da Guerrado Paraguai, colocou-se à dis-posição do governo central eface sua decidida atuação, em1867, foi nomeado coronel daGuarda Nacional.

Em 30 de janeiro de1869, lhe foram concedidas ashonras de brigadeiro e a 18 defevereiro de 1870, o imperadorconcedeu-lhe o título nobiliár-quico de barão de Sant’Ana doLivramento.

Vasco Alves morreu, emAlegrete, em 1883, aos 64 anosde idade.

Íris e Getúlio na janela do salão nobre da prefeitura

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2622

Page 23: Jornal Momento de Uruguaiana

2323Uruguaiana,10 a 16 de dezembrode 2010Cultura

Álvaro Guez Velo

[email protected]

O lançamento oficial do Carnaval 2011de Paso de los Libres foi realizado no anfitea-tro Carlos Gomes com as três escolas do Gru-po A, show de fogos artificiais e sorteio da or-den do desfile para os três sábados: 29 de ja-neiro, 05 e 12 de fevereiro. Pela primeira vez oCarnaval librenho tem data de realização comtanto tempo de antecedência, fato que foi elo-giado pelas escolas participantes, que tambémestão satisfeitas por já haver uma orden dedesfile determinada para as três noites, alter-nadas entre Grupo A e Grupo B. Importanteressaltar que as escolas do Grupo A são: Tra-dição, Zum Zum e Carumbé e as do Grupo B:Imperatriz, Armonía do Samba e Catamarca.O ato de lançamento foi liderado pelo inten-dente municipal Eduardo Vischi que decidiuapostar muito para 2011, assumindo as finan-ças da festa. O municipio sempre se encarre-gou da infraestrutura, da logística e da promo-ção, mas a fase de organização era delegadaa diversas comissões. A situação muda a par-tir desta edição do carnaval, pois o poder exe-cutivo determinou a formação de uma comis-são organizadora que, presidida por FabiánAbraham, trabalha em conjunto com os repre-sentantes das escolas. Tanto Vischi comoAbraham e os demais integrantes da comis-são participarão de uma entrevista coletiva naqual explicarão pormenores do Carnaval 2011.Participarão da mesa, também, os presiden-tes de cada uma das escolas que farão partedo desfile previsto para o próximo ano.

VÍDEO E SORTEIO DA ORDEN DO DESFILETelas gigantes mostraram um vídeo

ilustrativo do novo sistema de ingresso no Sam-bódromo, das comodidades e serviços queserão prestados ao espectador. Foi realizadodiante de um escrivão público e na presençados torcedores das escolas o sorteio da ordendo desfile das escolas, que assim ficou esta-belecido:

PRIMEIRA NOITE (29 DE JANEIRO)

21h Catamarca21h45min Tradición23h Armonía del Samba23h45min Zum Zum01h Imperatriz01h45min Carumbé

SEGUNDA NOITE (5 DE FEVEREIRO)

21h Imperatriz21h45min. Carumbé23h Catamarca23h45min Tradición01h Armonía del Samba01h45min Zum Zum

TERCEIRA NOITE (12 DE FEVEREIRO)

21h Armonía del Samba21h45min Zum Zum23h Imperatriz23h45min Carumbé01h Catamarca01h45min Tradición

Espetacularlançamento doCarnaval 2011

COMISSÃO COORDENADORA DO CARNAVAL“Que o município tenha a tarefa da or-

ganização é um desafio que era reivindicadohá muito tempo”, iniciou o intendente EduardoAlejandro Vischi em uma entrevista coletiva or-ganizada pelos responsáveis pelo Carnaval2011, minutos antes de começar o espectácu-lo vinculado a esse evento.

Tanto o intendente como o coordena-dor geral, Fabián Abraham, falaram sobre osaspectos gerais da festa, as novidades e mu-danças que serão feitas, salientando a impor-tância da pontualidade, tanto das escolas comodo público.

“Nesta comissão há um grupo de tra-balho formado por gente com experiência emorganizar carnaval, que vinha apoiando emedições anteriores. Abraham tem muito o quefazer com relação às obras, Celia Barboza foidesignada secretária administrativa, HoracioSánchez será o coordenador e sempre traba-lhou nas escolas, Virginia Denis está encarre-gada da comissão julgadora e, junto com Ri-cardo Vassel, trabalham no turismo e organi-zaram vários eventos. Todos aqueles que tra-balham no município, e também as portas es-tão abertas para gente que queira acrescentaralgo ao carnaval librenho, como Walter Rodrí-guez (responsável geral pelo desfile e pelasescolas) ou Evana Garavano (encarregada domarketing); e também fazem parte a contado-ra Rosa María Currius e a escrivã Flavia Kho-man”, disse Vischi. Criado por Evana Garava-no e Lídia Leonardi, o logotipo, num conceitocarnaval alegria, utiliza as 6 cores das escolas.

MARK KNOFLER - A ALMADO DIRE STRAITS

Nascido na capital da Escócia em 1949,Mark Knofler é reverenciado no mundo todo,como um grande guitarrista e na verdade, paramim, ele é dos melhores. Mark tem a incrívelpeculiaridade de ser canhoto, mas tocar com amão direita; outra é o fato de não usar palhe-tas para tocar sua guitarra Fender Stratocas-ter. Em 1977, Knofler fundou na Inglaterra abanda Dire Straits, que ganhou esse nomepelas dificuldades em que seus músicos seencontravam na época, pois Dire Straits é umaexpressão que significa estar completamentesem dinheiro, ou seja, estou duro para caram-ba. Felizmente, com o sucesso da faixa Sultanof Wings, de seu primeiro albúm, a banda tirouo pé da lama. Mark é também conhecido porter composto belas trilhas para vários filmes.As músicas compostas pela banda, Romeo andJuliet e Telegraph Road, são consideradascomo os dois melhores trabalhos do grupo.

THICK AS A BRICK – UMA MÚSICADE 44 MINUTOS

A música, Thick as a Brick, da bandaJethro Tull é o que talvez possamos chamarde “um pequeno concerto de Rock feito por cin-co músicos em 43 minutos e cinquenta segun-dos”. A letra é baseada em um conto de umjovem escritor, onde o tema relata as dificulda-des do envelhecimento. As melodias, porquesão várias, são de uma riqueza distinta, flauta,piano, guitarra, baixo e bateria fazem as varia-ções. Riqueza há também nos Rifs, nas divi-

sões e nos solos dos ins-trumentistas, tudo isso sem perder a harmonia,que é fantástica. Na obra o Jethro Tull usa quin-ze instrumentos, o líder Ian Anderson, por exem-plo, além do vocal e da flauta costumeira tocatrompete, sax, violino e um violão espetacular.A guitarra é do grande Martin Barre, o baixo éde Jeffrey Hammond, John Evan toca piano,orgão e arpa e Barriemore Barlow encanta comsua bateria.

GUAPURUVU COM PAT METHENYGuapuruvu é uma árvore de caule alto

e copa arredondada. Na primavera, suas folhasficam repletas de flores amarelas. Em Brasíliahá milhares de Guapuruvus. Hoje, aqui em Uru-guaiana, podemos ver um belo indivíduo floridoem frente ao Big. No Centro Oeste, existe aépoca da seca, que vai de junho a setembro.Naqueles dias tudo é cinza e bege, mas, quan-do chegam as chuvas da primavera, a gramafica bem verdinha, e os Guapuruvus bem ama-relinhos. Nos dias de céu de brigadeiro, a pai-sagem se torna quase paradisíaca com a com-binação das cores da natureza. Nesses dias,eu gostava de passear pela cidade ouvindomúsica, minha preferida era o Jazz do guitarris-ta Pat Metheny, pois existia magia entre a mú-sica e as árvores Guapuruvu.

MORANGOSLugar tradicional na cidade, onde

comer bem é lei, o restaurante oferece al-moço diariamente com farto Buffet e opçõesa La carte para o jantar. Em um dos pontosmais centrais da cidade, na Rua Santana,quase na esquina com a praça, é possíveltambém apreciar saborosos lanches, sucose cervejas. A empresa oferece também sor-vetes e picolés “Morangos” de vários sabo-res. Telentrega pelo fone 3412 2069.

SIRI CASCUDO - O SABOR DA CIDADEAlmoço e Jantar - Viandas, Marmi-

tex e Almoço, a partir de R$5,00. Saboro-sos Cheeseburgers, Pizzas, Hot Dogs, Pi-cados e Porções. Na Rua XV de Novem-bro n° 2143 – Fone: 3413 6474

Tradicion

Zum-Zum

Carumbe

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2623

Page 24: Jornal Momento de Uruguaiana

PoesiaFIM DE ANO,FIM DE ANO,FIM DE ANO,FIM DE ANO,FIM DE ANO,COMEÇO DE ANOCOMEÇO DE ANOCOMEÇO DE ANOCOMEÇO DE ANOCOMEÇO DE ANO

(Mário Quintana)

Diretor de GrDiretor de GrDiretor de GrDiretor de GrDiretor de Grupo de Tupo de Tupo de Tupo de Tupo de Teatro reivindica maior atenção para a cultura no municípioeatro reivindica maior atenção para a cultura no municípioeatro reivindica maior atenção para a cultura no municípioeatro reivindica maior atenção para a cultura no municípioeatro reivindica maior atenção para a cultura no município

O diretor e coordenador do Gru-po de Teatro Uruguaianense Eu Teatro,Tu Teatras, Paulo Ricardo Medina deMelo, pediu aos vereadores maior aten-ção para a cultura no município. Ocupan-do a tribuna da Câmara Municipal, PauloMelo disse que a prefeitura fecha as por-tas para o grupo de teatro mais premiadoda história da cidade. “Em 2011, fomosescolhidos para representar o Rio Gran-de do Sul em um concurso nacional deteatro, levando o nome de Uruguaianapelo país afora, mas não temos nenhumapoio da prefeitura. O poder executivonos nega espaço para ensaiar e não pres-tigiou nossa Mostra de Teatro”, disse. Ogrupo teatral já conquistou 50 prêmios emnível estadual e nacional com o espetá-culo As Comadres do Alegrete. A peça jáfoi assistida por um público de 15 mil

Entre os avanços que o diretor artístico apontou como indispensáveis para fomentar a cultura teatral no municípioestão a aprovação da lei municipal de incentivo à cultura e a instalação do conselho municipal de cultura.

pessoas em uma turnê pelo Estado eArgentina.

O vereador José Fernando Tar-ragó (PSDB), líder do governo na Câma-ra Municipal, disse que o pronunciamen-to do diretor artístico deixou os parlamen-tares consternados. “A Casa Legislativairá apoiar as reivindicações do grupo te-atral. Não podemos aceitar que o teatroseja tratado com descaso”, comentou.Entre os avanços que o diretor artísticoapontou como indispensáveis para fo-mentar a cultura teatral no município es-tão a aprovação da lei municipal de in-centivo à cultura e a instalação do con-selho municipal de cultura. “Estamos en-caminhando projetos para captação derecursos federais, mas com a falta de umconselho municipal de cultura não vamoster acesso às verbas”, observou Melo.

O vereador José Clemente Cor-rêa (PT) disse que por sua indicação oprojeto de lei municipal de incentivo àcultura já foi encaminhado ao prefeito.“Dependemos da iniciativa do prefeitopara que o projeto seja encaminhado àCâmara Municipal”, destacou. O verea-dor Ronnie Mello (PP) lembrou que porduas vezes já foram encaminhados re-querimentos ao prefeito para a instala-ção do conselho municipal de cultura.“Uruguaiana perde recursos federais eestaduais para investimento em projetosculturais por falta de um conselho de cul-tura”, afirmou o parlamentar.

Por sugestão da vereadora Ne-raí Kauffmann (PSDB), um novo requeri-mento será encaminhado pela CâmaraMunicipal ao prefeito José Francisco San-chotene Felice (PSDB), solicitando que

o conselho municipal seja instalado comurgência. O pronunciamento do diretor ar-

tístico Paulo Melo será anexado ao re-querimento.

Mandei pregar as estrelasPara velarem teu sono.

Teus suspiros são barquinhosQue me levam para longe...

Me perdi no céu azulE tu, dormindo, sorrias.Despetalei uma estrela

Para ver se me querias...Aonde irão os barquinhos?

Com que será que tu sonhas?Os remos mal batem n’água...

Minhas mãos dormem na sombra,A quem será que sorris?

Dorme quieto, meu reizinho.Há dragões na noite imensa.

Há emboscadas nos caminhos...Despetalei as estrelas,Apaguei as luzes todas.

Só o luar te banha o rostoE tu sorris no teu sonho.Ergues o braço nuzinho,

Quase me tocas...A medoEu começo a acariciar-te

Com a sombra de meus dedos...Dorme quieto, meu reizinho.

Os dragões, com a boca enorme,Estão comendo os sapatos

Dos meninos que não dormem...

O projeto CulturaSem Fronteiras promoveturnê da Orquestra Sinfô-nica de Santa Maria, quejá se apresentou em Uru-guaiana na época do en-tão secretário da CulturaBebero Alves, por três ci-dades do interior do RioGrande do Sul: Itaqui (13de dezembro), São Borja

(21 de dezembro) e Alegrete (30 de abril). Os concertos têm entradafranca e acontecem às 20h30 nas principais igrejas das localidades queintegram o roteiro.

A Orquestra traz em seu repertório obras natalinas nos concer-tos de dezembro – de autoria de Handel, Verdi e Vivaldi, entre outrosmestres da música erudita e, trilhas sonoras de filmes, como O Fantas-ma da Ópera e Amarcord na apresentação em abril. Regida pelo maes-tro Enio Guerra, dentre os solistas dos concertos natalinos, destacam-se a soprano Andiara Mumbach e os trompetistas Jordelei dos Santos eTássio Furtado.

PLANALTO TRANSPORTES é a empresa que está participan-do o projeeto, por meio do financiamento da Lei Federal de Incentivo àCultura, do Ministério da Cultura e da LIC/RS. A realização é da CidaPlanejamento Cultural e conta com o apoio das Prefeituras Municipaisdas cidades que sediarão as apresentações, através das respectivasSecretarias de Cultura.

Originária da Orquestra criada em 7 de abril de 1966, na Facul-dade de Belas Artes – UFSM, a OSSM é formada por naipes principais

Orquestra Sinfônica de Santa Maria realizaconcertos com entrada franca pelo interior do RS

onde constam, Cordas: 1º violinos, 2º violinos, violas, violoncelos, con-trabaixos; Sopros: Metais, trompetes, trompas, trombones, tuba; Madei-ras: flautas, clarinetas, oboé, fagote; e o naipe da Percussão.

MAESTRO ENIO GUERRALicenciado em música e bacharel em instrumento, trompete, atua

como professor no Departamentode Música da UFSM desde 1985.Foi chefe do departamento demúsica em dois períodos, partici-pando desde então da comissãodo Festival Internacional de Inver-no da Universidade. Atualmentetambém é membro do ConselhoUniversitário. Enio preside a co-missão didática do Laboratório dedesenvolvimento vocal e instru-mental – Departamento de Músi-ca do Centro de Artes e Letras daUFSM, além de ser diretor e re-gente titular da única OrquestraSinfônica do interior do Rio Grande do Sul – Orquestra Sinfônica deSanta Maria - desde 1998, tendo realizado mais de sessenta concertossomente no estado do Rio Grande do Sul.

CULTURA SEM FRONTEIRASConcertos da Orquestra Sinfônica de Santa Maria13 de dezembro, às 20h30 - Igreja Matriz São Patrício - Itaqui21

de dezembro, às 20h30 - Igreja São Francisco - São Borja30 de abril, às20h30 – Igreja Matriz – Alegrete - ENTRADA FRANCA

Quinta 322.p65 10/12/2010, 06:2624