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TRABALHO CONTRA A PRECARIZAÇÃOTRABALHO CONTRA A PRECARIZAÇÃOTRABALHO CONTRA A PRECARIZAÇÃOMaio/2016 - Uma publicação do coletivo de entidades que compõem o MTCO - Tiragem: 50.000 - www.mundotrabalho.com.brMaio/2016 - Uma publicação do coletivo de entidades que compõem o MTCO - Tiragem: 50.000 - www.mundotrabalho.com.brMaio/2016 - Uma publicação do coletivo de entidades que compõem o MTCO - Tiragem: 50.000 - www.mundotrabalho.com.br
PATRÕES GOLPISTAS QUEREMRETIRAR DIREITOS DO TRABALHADOR
"A LegislaçãoTrabalhista deve
ser flexível, ou seja, flexibilizar a jornada detrabalho, a idade mínima
para se começara trabalhar..."
Benjamin Steinbruch Vice Presidente da FIESP
"Nos EUA,você vê o cara com
um sanduíche na mãodireita e operando amáquina com a mão
esquerda e tem quinzeminutos para o
almoço."
Benjamin Steinbruch Diretor Presidente da CSN
"Nós temosuma lei trabalhista que
é do tempo de Getúlio Vargasque foi de vanguarda naquele
momento e nos serviu até hoje.Mas o Brasil mudou, temos
de nos adaptar a umanova realidade."
Benjamin Steinbruch Colunista de Economia da FOLHA
"O custo doemprego não podeser o dobro parao empregador."
Benjamin Steinbruch Fortuna estimada - R$ 980 milhões
Ataques aos Direitos
dos Trabalhadores
Ÿ 1 - Regulamentação da terceirização sem
limite (PL 4302/1998 – Câmara, PLC
30/2015 – Senado, PLS 87/2010 –
Senado) = precarização das relações de
trabalho;
Ÿ 2 - Redução da idade para início da
atividade laboral de 16 para 14 anos (PEC
18/2011 – Câmara) = crianças no
mercado de trabalho.
Ÿ 3 - Instituição do Acordo extrajudicial de
trabalho permitindo a negociação direta
entre empregado e empregador (PL
427/2015 – Câmara) = menor poder de
barganha do trabalhador.
Ÿ 4 - Impedimento do empregado demitido
de reclamar na Justiça do Trabalho (PL
948/2011 – Câmara e PL 7549/2014 –
Câmara) = trabalhador não poderá
recorrer das decisões do empregador;
Ÿ 5 - Suspensão de contrato de trabalho (PL
1875/2015 – Câmara);
Ÿ
Ÿ 6 - Prevalência do negociado sobre o
legislado nas relações trabalhistas (PL
4193/2012 – Câmara - Autor: Dep. Irajá
Abreu, PSD-TO);
Ÿ 7 - Prevalência das Convenções Coletivas
do Trabalho sobre as Ins t r uções
Normativas do Ministério do Trabalho
(PL 7341/2014 – Câmara);
Ÿ 8 - Livre estimulação das relações
t r a b a l h i s t a s e n t r e t r a b a l h a d o r e
empregador sem a participação do
sindicato (PL 8294/2014 – Câmara) =
ataque ao poder de barganha do
trabalhador e enfraquecimento dos
sindicatos;
Ÿ 9 - Regulamentação do t raba lho
intermitente por dia ou hora (PL
3785/2012 – Câmara) = flexibilização da
jornada, aumentando exploração;
Ÿ 10 - Estabelecimento do Código de
Trabalho (PL 1463/2011 – Câmara) =
conjunto amplo de ataques que trata da
terceirização, prevalência do negociado
sobre o legislado, mexe no direito de greve,
nas atribuições dos sindicatos, entre
outros.
Ÿ 11 - Redução da jornada com redução de
salários (PL 5019/2009 – Câmara);
Ÿ 12 - Vedação da ultratividade das
convenções ou acordos coletivos (PL
6411/2013 – Câmara) - já aprovada na
Comissão de Assuntos Econômicos =
permite uma maior periodicidade nas
negociações coletivas, abrindo mais
oportunidades para retirada de direitos;
Ÿ 1 3 - C r i a ç ã o d e c o n s ó r c i o d e
empregadores urbanos para contratação
de trabalhadores (PL 6906/2013 –
Câmara) = aumenta poder de barganha
dos empregadores;
Ÿ 14 - Regulamentação da emenda
constitucional 81/2014, do trabalho
escravo, com supressão da jornada
exaustiva e trabalho degradante das
penalidades previstas no Código Penal
(PL 3842/2012 – Câmara, PL 5016/2005
– Câmara e PLS 432/2013 – Senado) =
reduz a definição de trabalho escravo na
lei;
Ÿ 15 - Estabelecimento do Simples
Trabalhista (PL 450/2015 – Câmara) =
cria uma categoria de trabalhador com
menos direitos
Ÿ 16 - Extinção da multa de 10% por
demissão sem justa causa (PLP 51/2007 –
Câmara e PLS 550/2015 – Senado);
Ÿ 17 - Susta a Norma Regulamentar 12 sobre
Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos (PDC 1408/2013 –
Câmara e PDS 43/2015 – Senado) =
aumenta exposição do trabalhador a
acidentes de trabalho;
Ÿ 18 - Execução trabalhista da aplicação do
pr inc íp io da descons ideração da
personalidade jurídica (PL 5140/2005 –
Câmara) = estabelece entraves na
execução trabalhista protegendo o
empresariado, dificultando tanto a
penhora de contas da empresa para pagar
obrigações trabalhistas e colocando uma
série de limites para que as ações
trabalhistas incidam sobre o patrimônio
do empresário e de seus sócios;
Ÿ 19 - Reforma da execução trabalhista (PL
3146/2015 – Câmara) = idem
Ÿ 20 - Aplicação do Processo do Trabalho,
de forma subsidiária, as regras do Código
de Processo Civil (PL 3871/2015 –
Câmara);
Ÿ 21 - Deslocamento do empregado até o
local de trabalho e o seu retorno não
integra a jornada de trabalho (PL
2409/2011 – Câmara);
Ÿ 22 - Susta Norma Regulamentadora 15,
do Ministério do Trabalho, que regula as
atividades de trabalhadores sob céu aberto
(PDC 1358/2013 – Câmara) = menos
segurança para diversas categorias de
trabalhadores;
Ÿ 23 - Susta as Instruções Normativas
114/2014 e 18/2014, do Ministério do
Trabalho, que disciplinam a fiscalização
do trabalho temporário (PDC 1615/2014
– Câmara);
Ÿ 24 - Estabelecimento da jornada flexível
de trabalho (PL 2820/2015 – Câmara e
PL 726/2015 – Câmara);
Ÿ 25 - Estabelecimento do trabalho de curta
duração (PL 3342/2015 – Câmara);
Ÿ 26 - Transferência da competência para
julgar acidente de trabalho nas autarquias
e empresas públicas para a Justiça Federal
(PEC 127/2015 – Senado) = dificulta
acesso a Justiça por parte do trabalhador;
Ÿ 27 - Modificação do artigo 618 da CLT
(PL 4962/2016) = aprofunda o ataque
colocado pela MP 680/2015, segundo a
qual é possível flexibilizar salário e
jor nada em per íodos de retração
econômica global ou setorial, mediante
negociação coletiva.
mais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO paraRETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR
mais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO paraRETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR
mais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO para RETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADORmais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO para RETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR
Ataques aos Serviços Públicos
Ÿ 28 - Extensão para 2023 da Desvinculação
d a s Re c e i t a s d a U n i ã o ( D RU ) ,
instrumento que permite que o governo
apl ique os recursos in ic ia lmente
destinados a áreas como educação, saúde
e previdência social em qualquer despesa
considerada prioritária e, na formação de
superávit primário e pagamento de juros
da dívida pública e aumenta seu patamar
para 30% (PEC 87/2015);
Ÿ 29 - Reforma fiscal que pode suspender a
realização de concursos públicos, congelar
salários e criar até um programa de
demissão voluntária de servidores
públicos (PLP 257-2016);
Ÿ 30 - Dispensa do servidor público por
insuficiência de desempenho (PLP
248/1998 – Câmara);
Ÿ 31 - Instituição de limite de despesa com
pessoal (PLP 1/2007 – Câmara);
Ÿ 32 - Criação do Estatuto das Fundações
Estatais (PLP 92/2007 – Câmara);
Ÿ 33- Regulamentação e retirada do direito
de greve dos servidores (PLS 710/2011 –
Senado; PLS 327/2014 – Senado; e PL
4497/2001 – Câmara) = ataque ao direito
de greve;
Ÿ 34- Extinção do abono de permanência
para o servidor público (PEC 139/2015 –
Câmara).
Banco Central e Empresas Públicas
Ÿ 35 - Fim da exclusividade da Petrobras na
exploração do pré-sal (PL 6726/2013 –
Câmara);
Ÿ 36 - Estabelecimento de que a exploração
do pré-sal seja feita sob o regime de
concessão (PL 6726/2013);
Ÿ 37 - Estabelecimento de independência do
Banco Central (PEC 43/2015 – Senado);
Ÿ 38 - Privatização de todas as empresas
públicas (PLS 555/2015 – Senado);
Ÿ 39 - Proibição de indicar dirigente sindical
para conselheiros dos fundos de pensão
públicos (PLS 388/2015 – Senado)
Ÿ 40 - Estabelecimento do Código de
Mineração (PL 37/2011 – Câmara) =
maior poder para as mineradoras;
Ÿ 41 - Mudanças na legislação sobre a
pesquisa clínica (PL 200/2015) = prevê
m u d a n ç a s n a s o b r i g a ç õ e s d o s
pesquisadores e dos institutos de pesquisas
com relação a humanos que participam
da pe squ i sa , como não con fe r i r
responsabilidades aos agentes da pesquisa
clínica com os cuidados em saúde dos
participantes e flexibilizar o uso de
placebo; é uma desregulação da pesquisa
clínica, de forma a atender os interesses da
indústria.
Ataques aos Direitos das Mulheres
e dos Homossexuais
Ÿ 42 - Alteração do Código Penal sobre a
questão do aborto (PL 5069/2013 –
Câmara) = criminalização ainda maior
das mulheres e profissionais de saúde;
Ÿ 43 - Retirada do texto das políticas
públicas do termo “gênero” e instituição
do Tratado de San José como balizador
das políticas públicas para as mulheres.
(MPV 696/2015 – Senado);
Ÿ 44 - Instituição do Estatuto do Nascituro
(PL 478/2007 – Câmara) = grave ameaça
aos direitos sexuais e reprodutivos das
mulheres;
Ÿ 45 - Instituição do Estatuto da Família (PL
6583/2013 – Câmara) = retrocesso para
g r u p o s LG T B s e mu l h e r e s, n ã o
reconhecimento dos homoafetivos como
família, ficando de fora do alcance de
políticas do Estado;
Ÿ 46 - Obrigatoriedade da comunicação,
pelos estabelecimentos de saúde, de
abor to ou de sua t en ta t iva . (PL
4880/2016) = aperfeiçoa a criminalização
das mulheres que fazem aborto, seguindo
lei que está sendo votada no Rio de Janeiro
a partir da “CPI do aborto”;
Ÿ 47 - Permissão da “cura gay” (PL 4931-
2016) = o projeto dispõe que “Fica
facultado ao profissional de saúde mental,
atender e aplicar terapias e tratamentos
científicos ao paciente diagnosticado com
os transtornos psicológicos da orientação
sexual egodistônica, transtorno da
maturação sexual , t ranstor no do
relacionamento sexual e transtorno do
desenvolvimento sexual, visando auxiliar
a mudança da orientação sexual,
deixando o paciente de ser homossexual
para ser heterossexual, desde que
corresponda ao seu desejo”.
Ataques aos Direitos dos Indígenas e
Trabalhadores do Campo
Ÿ 48 - Demarcação de terras indígenas (PEC
215/2000) = retira do Executivo a
prerrogativa de realizar a demarcação das
terras, tornando as populações indígenas
ainda mais vulneráveis aos poderes
regionais ; prevê indenização dos
proprietários de terras em todos os casos e
estabelece a perda da demarcação se a
população não estiver fixada desde antes
de 1988;
CLASSE CONTRA CLASSE
PARA DERROTAR O GOLPE PATRONAL
GREVE GERALCOM UNIDADE PELA BASE
mais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO para RETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADORmais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO para RETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR
Ÿ 49 - Substitutivo apresentado na Comissão
de Agricultura, Pecuária, Abastecimento
e Desenvolvimento Rural (CAPADR)
e s t a b e l e c e a i n e x i g i b i l i d a d e d o
cumprimento simultâneo dos requisitos
de “utilização da terra” e de “eficiência na
exploração” para comprovação da
produtividade da propriedade rural (PL
5288/2009 – Câmara) = flexibiliza os
critérios para a terra ser considerada
produtiva, favorecendo os grandes
proprietários;
Ÿ 50 - Alteração da Lei 8.629/1993, para
dispor sobre a fixação e o ajuste dos
parâmetros, índices e indicadores de
produtividade (PLS 107/2011 – Senado);
Ÿ 51 - Alteração da Lei 5.889/1973, que
institui normas reguladoras do trabalho
rural, e a Lei 10.101/2000, que dispõe
sobre a participação dos trabalhadores no
lucro ou resultados da empresa (PLS
208/2012 – Senado) = flexibiliza os
direitos do trabalhador rural;
Ÿ 52 - Alteração da Lei no 1.079/1950, para
definir como crime de responsabilidade de
governador de Estado a recusa ao
cumprimento de decisão judicial de
reintegração de posse (PLS 251/2010 –
S e n a d o ) = t o r n a m a i s r í g i d a a
implementação da reintegração de posse,
p r inc ipa l in s t r umento con t ra a s
ocupações;
Ÿ 53 - Regulamentação da compra de terra
por estrangeiros (PL 4059/2012 – Câmara
e PL 2269/2007 – Câmara);
Ÿ 54 - Alteração da Lei de Biossegurança
para liberar os produtores de alimentos de
informar ao consumidor sobre a presença
de componentes transgênicos quando esta
se der em porcentagem inferior a 1% da
composição total do produto alimentício
(PLC 34/2015 – Senado) = flexibilização
da l e i que obr iga a in for mar os
transgênicos no rótulo dos alimentos;
Ÿ 55 - Flexibilização da regulação sobre a
autorização de agrotóxicos (Projeto
4933/2016) = explicitamente em nome do
“ramo dos pesticidas”, permite a
autorização da comercialização de
agrotóxicos sem passar pelo Ministério da
Saúde e do Meio Ambiente;
Aumento do Aparato Repressivo do
Estado, dos Proprietários e das Igrejas
Ÿ 56 - Além da Lei anti-terrorismo, já
sancionada com vetos por Dilma (PL
13.260-2016), diversos projetos estipulam
m e d i d a s q u e v ã o n o s e n t i d o d e
incrementar os aparatos repressivos, os
quais certamente recairão sobre os
movimentos sociais;
Ÿ 57 - Concessão de acesso a todo e qualquer
sistemas oficiais de informações sobre
cidadãos para as polícias e órgãos de
segurança. (PL 4893/2016);
Ÿ 58 - Instituição de parceria público-
privada na área de segurança pública (PL
4847/2016);
Ÿ 59 - Redução da maioridade penal (PEC
115/2015 – Senado);
Ÿ 60 - Flexibilização do Estatuto do
Desarmamento (PL 3722/2012 –
Câmara);
Ÿ 61 - Estabelecimento de normas gerais
para a contratação de parceria público-
privada para a construção e administração
de es tabelecimentos penais (PLS
513/2011 –Senado);
Ÿ 62 - Aumento do tempo de internação de
adolescentes no sistema socioeducativo
(PLS 2517/2015 – Senado);
Ÿ 6 3 - A t r i b u i ç ã o à C o m i s s ã o d e
Constituição e Justiça e de Cidadania do
exame do mérito das Propostas de
Emenda à Constituição (PEC), acabando
com as comissões especiais (PRC
191/2009 – Câmara);
Ÿ 64 - Alteração da Constituição para que
entidades de cunho religioso possam
propor Ações de Constitucionalidade
perante o STF (PEC 99/2001 – Câmara);
Ÿ 65 - Qualifica o homicídio cometido
contra Líderes Eclesiásticos Cristãos, em
decorrência do ministério evangelístico,
ou em razão dele, e o inclui no rol dos
crimes hediondos (PL 4879/2016);
Ÿ 66 - Programa Escola sem Partido =
i m p e d e a l iv r e m a n i f e s t a ç ã o d e
professores sobre política, questões de
gênero e orientação sexual (PL 867-2015).
Siglas
Ÿ PL –Projeto de Lei
Ÿ PLS – Projeto de Lei do Senado
Ÿ PLP –Projeto de Lei Complementar
Ÿ PEC – Projeto de Emenda
Constitucional
Ÿ MPV – Medida Provisória
D e s d e o g ove r n o F H C o s metroviários de Belo Horizonte e n f r e n t a m a a m e a ç a d e privatização do metrô ou sua concessão à iniciativa privada, o que dá no mesmo. Mas, essa ameaça está ainda mais presente desde que se in ic iou o processo de impeachment da presidente Dilma.
O vice, Michel Temer, que desde o ano passado vem defendendo o programa do PMDB chamado “Uma Ponte para o Futuro”, tem dado declarações - como se já fosse “presidente empossado” - que o seu objetivo é a privatização de TODAS as estatais, o que inclui a Cia Brasileira de Trens Urbanos- CBTU, empresa que administra o metrô da capital mineira.
O metrô de Belo Horizonte vive uma situação muito grave. Como resultado da política de ajuste fiscal de um lado aplicado desde o final de 2014 e da crise política que vive o governo Dilma, a CBTU tem atrasado o pagamento dos contratos de terceirização, o que
reflete no atraso dos salários, dos tickets e vales-transportes dos trabalhadores terceirizados; os setores de manutenção não recebem há meses verbas de custeio, o que impede a perfeita m a n u t e n ç ã o d e t r e n s e
equipamentos da empresa e até papel higiênico começa a faltar! Enfim, há um processo de sucateamento que já vem de longa data e que colabora com quem prega a privatização, como o faz Temer, o PMDB e o PSDB.As consequências da privatização já são de conhecimento dos trabalhadores: o resultado são demissões, pressão para a retirada de direitos e repressão contra os trabalhadores e seus sindicatos.Sofre também a população.A privatização sempre vem acompanhada de aumentos e x o r b i t a n t e s d e t a r i f a e
diminuição na qualidade dos serviços prestados. No caso do metrô de BH, as passagens são subsidiadas pelo governo federal por que a CBTU é uma estatal federal. Seu valor, R$ 1,80, está congelada
há 8 anos e i sso jamais aconteceria se o metrô fosse a d m i n i s t r a d o p o r u m a empresa privada!Além disso, o metrô é um serviço público que deve atender as necessidades da população. Mas, em mãos privadas isso não é bem assim.
No Rio de Janeiro, quando o metrô estava nas mãos da CBTU eram transportados mais de 1 milhão de passageiros. Agora, nas mãos dos empresá r io s, só transporta 600 mil devido a desativação de linhas que eles julgaram “pouco rentáveis”. Em outras palavras, fala mais alto o lucro e não os interesses da população trabalhadora!
É por isso que o sindicato dos trabalhadores metroviários, SINDIMETRO-MG, se colocou desde o início de sua história
PRIVATIZAÇÃO DO METRÔNão interessa nem aos trabalhadores e nem à população
PRIVATIZAÇÃO DO METRÔNão interessa nem aos trabalhadores e nem à população
O METRÔ PÚBLICO E ESTATALGARANTE PASSAGEM COM
PREÇO CONGELADO HÁ 8 ANOS
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O governo Dilma Rousseff, ao analisar a proposta do Orçamento Federal aprovada no Congresso, vetou dispositivo que determinava a realização de uma auditoria da dívida pública.
Alegando razões de técnica legislativa, que impediria o governo federal auditar as contas dos estados e municípios (como fora aprovado no parlamento) e que, no caso da União, esta dívida estava cabalmente esclarecida, ou seja, que sobre ela haveria transparência plena, o governo federal barra a proposta de se fazer, com a mobilização da sociedade, uma apuração criteriosa desse monstro chamado “dívida pública”.
Primeiro: o que é dívida pública? É a dívida contraída pela União, pelos estados e pelos municípios para financiar seus respectivos déficits orçamentários. Ou seja, sua diferença de caixa, entre o que se consegue arrecadar e o que se gasta com a máquina administrativa, com as políticas sociais, obras etc.
Segundo: por que não apurar as condições de nascimento e desenvolvimento dessa dívida? Ora, os argumentos usados pela equipe econômica do governo
federal e que fizeram a presidente da República vetar a proposta são absurdos. Não se trata de auditar exclusivamente o endividamento do atual governo ou os governos do então presidente Lula. Mas, de colocar à mesa e às claras toda a edificação de uma dívida que hoje bate na casa dos R$ 2,8 trilhões, segundo dados do Tesouro Nacional, ou perto dos R$ 4 trilhões, segundo o movimento “Auditoria Cidadã da Dívida”.
Não se trata de invadir a autonomia dos entes federados (estados e municípios) como se alegou nas “razões do veto”. Não se trata também que os demonstrativos dessa dívida já são públicos e publicados, dispensando uma auditoria, uma apuração de sua formação.
Trata-se de apurar a formação desse monstro em três blocos de sua história: o endividamento à época do Regime Militar (com sua falta de transparência, obras faraônicas e de contratos secretos no oferecimento de remuneração para títulos públicos); o endividamento dos governos FHC que, junto com as privatizações, com dolarização informal da economia, serviu para financiar a farsa chamada Plano Real; e o endividamento de 2003 para cá que, de fato, é mais
AUDITAR A DÍVIDA PÚBLICA para acabar com o rouboAUDITAR A DÍVIDA PÚBLICA para acabar com o roubo