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movimento movimento mundo do mundo do movimento mundo do TRABALHO CONTRA A PRECARIZAÇÃO TRABALHO CONTRA A PRECARIZAÇÃO TRABALHO CONTRA A PRECARIZAÇÃO Maio/2016 - Uma publicação do coletivo de entidades que compõem o MTCO - Tiragem: 50.000 - www.mundotrabalho.com.br Maio/2016 - Uma publicação do coletivo de entidades que compõem o MTCO - Tiragem: 50.000 - www.mundotrabalho.com.br Maio/2016 - Uma publicação do coletivo de entidades que compõem o MTCO - Tiragem: 50.000 - www.mundotrabalho.com.br PATRÕES GOLPISTAS QUEREM RETIRAR DIREITOS DO TRABALHADOR "A Legislação Trabalhista deve ser flexível, ou seja, flexibilizar a jornada de trabalho, a idade mínima para se começar a trabalhar..." Benjamin Steinbruch Vice Presidente da FIESP "Nos EUA, você vê o cara com um sanduíche na mão direita e operando a máquina com a mão esquerda e tem quinze minutos para o almoço." Benjamin Steinbruch Diretor Presidente da CSN "Nós temos uma lei trabalhista que é do tempo de Getúlio Vargas que foi de vanguarda naquele momento e nos serviu até hoje. Mas o Brasil mudou, temos de nos adaptar a uma nova realidade." Benjamin Steinbruch Colunista de Economia da FOLHA "O custo do emprego não pode ser o dobro para o empregador." Benjamin Steinbruch Fortuna estimada - R$ 980 milhões

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TRABALHO CONTRA A PRECARIZAÇÃOTRABALHO CONTRA A PRECARIZAÇÃOTRABALHO CONTRA A PRECARIZAÇÃOMaio/2016 - Uma publicação do coletivo de entidades que compõem o MTCO - Tiragem: 50.000 - www.mundotrabalho.com.brMaio/2016 - Uma publicação do coletivo de entidades que compõem o MTCO - Tiragem: 50.000 - www.mundotrabalho.com.brMaio/2016 - Uma publicação do coletivo de entidades que compõem o MTCO - Tiragem: 50.000 - www.mundotrabalho.com.br

PATRÕES GOLPISTAS QUEREMRETIRAR DIREITOS DO TRABALHADOR

"A LegislaçãoTrabalhista deve

ser flexível, ou seja, flexibilizar a jornada detrabalho, a idade mínima

para se começara trabalhar..."

Benjamin Steinbruch Vice Presidente da FIESP

"Nos EUA,você vê o cara com

um sanduíche na mãodireita e operando amáquina com a mão

esquerda e tem quinzeminutos para o

almoço."

Benjamin Steinbruch Diretor Presidente da CSN

"Nós temosuma lei trabalhista que

é do tempo de Getúlio Vargasque foi de vanguarda naquele

momento e nos serviu até hoje.Mas o Brasil mudou, temos

de nos adaptar a umanova realidade."

Benjamin Steinbruch Colunista de Economia da FOLHA

"O custo doemprego não podeser o dobro parao empregador."

Benjamin Steinbruch Fortuna estimada - R$ 980 milhões

Ataques aos Direitos

dos Trabalhadores

Ÿ 1 - Regulamentação da terceirização sem

limite (PL 4302/1998 – Câmara, PLC

30/2015 – Senado, PLS 87/2010 –

Senado) = precarização das relações de

trabalho;

Ÿ 2 - Redução da idade para início da

atividade laboral de 16 para 14 anos (PEC

18/2011 – Câmara) = crianças no

mercado de trabalho.

Ÿ 3 - Instituição do Acordo extrajudicial de

trabalho permitindo a negociação direta

entre empregado e empregador (PL

427/2015 – Câmara) = menor poder de

barganha do trabalhador.

Ÿ 4 - Impedimento do empregado demitido

de reclamar na Justiça do Trabalho (PL

948/2011 – Câmara e PL 7549/2014 –

Câmara) = trabalhador não poderá

recorrer das decisões do empregador;

Ÿ 5 - Suspensão de contrato de trabalho (PL

1875/2015 – Câmara);

Ÿ

Ÿ 6 - Prevalência do negociado sobre o

legislado nas relações trabalhistas (PL

4193/2012 – Câmara - Autor: Dep. Irajá

Abreu, PSD-TO);

Ÿ 7 - Prevalência das Convenções Coletivas

do Trabalho sobre as Ins t r uções

Normativas do Ministério do Trabalho

(PL 7341/2014 – Câmara);

Ÿ 8 - Livre estimulação das relações

t r a b a l h i s t a s e n t r e t r a b a l h a d o r e

empregador sem a participação do

sindicato (PL 8294/2014 – Câmara) =

ataque ao poder de barganha do

trabalhador e enfraquecimento dos

sindicatos;

Ÿ 9 - Regulamentação do t raba lho

intermitente por dia ou hora (PL

3785/2012 – Câmara) = flexibilização da

jornada, aumentando exploração;

Ÿ 10 - Estabelecimento do Código de

Trabalho (PL 1463/2011 – Câmara) =

conjunto amplo de ataques que trata da

terceirização, prevalência do negociado

sobre o legislado, mexe no direito de greve,

nas atribuições dos sindicatos, entre

outros.

Ÿ 11 - Redução da jornada com redução de

salários (PL 5019/2009 – Câmara);

Ÿ 12 - Vedação da ultratividade das

convenções ou acordos coletivos (PL

6411/2013 – Câmara) - já aprovada na

Comissão de Assuntos Econômicos =

permite uma maior periodicidade nas

negociações coletivas, abrindo mais

oportunidades para retirada de direitos;

Ÿ 1 3 - C r i a ç ã o d e c o n s ó r c i o d e

empregadores urbanos para contratação

de trabalhadores (PL 6906/2013 –

Câmara) = aumenta poder de barganha

dos empregadores;

Ÿ 14 - Regulamentação da emenda

constitucional 81/2014, do trabalho

escravo, com supressão da jornada

exaustiva e trabalho degradante das

penalidades previstas no Código Penal

(PL 3842/2012 – Câmara, PL 5016/2005

– Câmara e PLS 432/2013 – Senado) =

reduz a definição de trabalho escravo na

lei;

Ÿ 15 - Estabelecimento do Simples

Trabalhista (PL 450/2015 – Câmara) =

cria uma categoria de trabalhador com

menos direitos

Ÿ 16 - Extinção da multa de 10% por

demissão sem justa causa (PLP 51/2007 –

Câmara e PLS 550/2015 – Senado);

Ÿ 17 - Susta a Norma Regulamentar 12 sobre

Segurança no Trabalho em Máquinas e

Equipamentos (PDC 1408/2013 –

Câmara e PDS 43/2015 – Senado) =

aumenta exposição do trabalhador a

acidentes de trabalho;

Ÿ 18 - Execução trabalhista da aplicação do

pr inc íp io da descons ideração da

personalidade jurídica (PL 5140/2005 –

Câmara) = estabelece entraves na

execução trabalhista protegendo o

empresariado, dificultando tanto a

penhora de contas da empresa para pagar

obrigações trabalhistas e colocando uma

série de limites para que as ações

trabalhistas incidam sobre o patrimônio

do empresário e de seus sócios;

Ÿ 19 - Reforma da execução trabalhista (PL

3146/2015 – Câmara) = idem

Ÿ 20 - Aplicação do Processo do Trabalho,

de forma subsidiária, as regras do Código

de Processo Civil (PL 3871/2015 –

Câmara);

Ÿ 21 - Deslocamento do empregado até o

local de trabalho e o seu retorno não

integra a jornada de trabalho (PL

2409/2011 – Câmara);

Ÿ 22 - Susta Norma Regulamentadora 15,

do Ministério do Trabalho, que regula as

atividades de trabalhadores sob céu aberto

(PDC 1358/2013 – Câmara) = menos

segurança para diversas categorias de

trabalhadores;

Ÿ 23 - Susta as Instruções Normativas

114/2014 e 18/2014, do Ministério do

Trabalho, que disciplinam a fiscalização

do trabalho temporário (PDC 1615/2014

– Câmara);

Ÿ 24 - Estabelecimento da jornada flexível

de trabalho (PL 2820/2015 – Câmara e

PL 726/2015 – Câmara);

Ÿ 25 - Estabelecimento do trabalho de curta

duração (PL 3342/2015 – Câmara);

Ÿ 26 - Transferência da competência para

julgar acidente de trabalho nas autarquias

e empresas públicas para a Justiça Federal

(PEC 127/2015 – Senado) = dificulta

acesso a Justiça por parte do trabalhador;

Ÿ 27 - Modificação do artigo 618 da CLT

(PL 4962/2016) = aprofunda o ataque

colocado pela MP 680/2015, segundo a

qual é possível flexibilizar salário e

jor nada em per íodos de retração

econômica global ou setorial, mediante

negociação coletiva.

mais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO paraRETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR

mais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO paraRETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR

mais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO para RETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADORmais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO para RETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR

Ataques aos Serviços Públicos

Ÿ 28 - Extensão para 2023 da Desvinculação

d a s Re c e i t a s d a U n i ã o ( D RU ) ,

instrumento que permite que o governo

apl ique os recursos in ic ia lmente

destinados a áreas como educação, saúde

e previdência social em qualquer despesa

considerada prioritária e, na formação de

superávit primário e pagamento de juros

da dívida pública e aumenta seu patamar

para 30% (PEC 87/2015);

Ÿ 29 - Reforma fiscal que pode suspender a

realização de concursos públicos, congelar

salários e criar até um programa de

demissão voluntária de servidores

públicos (PLP 257-2016);

Ÿ 30 - Dispensa do servidor público por

insuficiência de desempenho (PLP

248/1998 – Câmara);

Ÿ 31 - Instituição de limite de despesa com

pessoal (PLP 1/2007 – Câmara);

Ÿ 32 - Criação do Estatuto das Fundações

Estatais (PLP 92/2007 – Câmara);

Ÿ 33- Regulamentação e retirada do direito

de greve dos servidores (PLS 710/2011 –

Senado; PLS 327/2014 – Senado; e PL

4497/2001 – Câmara) = ataque ao direito

de greve;

Ÿ 34- Extinção do abono de permanência

para o servidor público (PEC 139/2015 –

Câmara).

Banco Central e Empresas Públicas

Ÿ 35 - Fim da exclusividade da Petrobras na

exploração do pré-sal (PL 6726/2013 –

Câmara);

Ÿ 36 - Estabelecimento de que a exploração

do pré-sal seja feita sob o regime de

concessão (PL 6726/2013);

Ÿ 37 - Estabelecimento de independência do

Banco Central (PEC 43/2015 – Senado);

Ÿ 38 - Privatização de todas as empresas

públicas (PLS 555/2015 – Senado);

Ÿ 39 - Proibição de indicar dirigente sindical

para conselheiros dos fundos de pensão

públicos (PLS 388/2015 – Senado)

Ÿ 40 - Estabelecimento do Código de

Mineração (PL 37/2011 – Câmara) =

maior poder para as mineradoras;

Ÿ 41 - Mudanças na legislação sobre a

pesquisa clínica (PL 200/2015) = prevê

m u d a n ç a s n a s o b r i g a ç õ e s d o s

pesquisadores e dos institutos de pesquisas

com relação a humanos que participam

da pe squ i sa , como não con fe r i r

responsabilidades aos agentes da pesquisa

clínica com os cuidados em saúde dos

participantes e flexibilizar o uso de

placebo; é uma desregulação da pesquisa

clínica, de forma a atender os interesses da

indústria.

Ataques aos Direitos das Mulheres

e dos Homossexuais

Ÿ 42 - Alteração do Código Penal sobre a

questão do aborto (PL 5069/2013 –

Câmara) = criminalização ainda maior

das mulheres e profissionais de saúde;

Ÿ 43 - Retirada do texto das políticas

públicas do termo “gênero” e instituição

do Tratado de San José como balizador

das políticas públicas para as mulheres.

(MPV 696/2015 – Senado);

Ÿ 44 - Instituição do Estatuto do Nascituro

(PL 478/2007 – Câmara) = grave ameaça

aos direitos sexuais e reprodutivos das

mulheres;

Ÿ 45 - Instituição do Estatuto da Família (PL

6583/2013 – Câmara) = retrocesso para

g r u p o s LG T B s e mu l h e r e s, n ã o

reconhecimento dos homoafetivos como

família, ficando de fora do alcance de

políticas do Estado;

Ÿ 46 - Obrigatoriedade da comunicação,

pelos estabelecimentos de saúde, de

abor to ou de sua t en ta t iva . (PL

4880/2016) = aperfeiçoa a criminalização

das mulheres que fazem aborto, seguindo

lei que está sendo votada no Rio de Janeiro

a partir da “CPI do aborto”;

Ÿ 47 - Permissão da “cura gay” (PL 4931-

2016) = o projeto dispõe que “Fica

facultado ao profissional de saúde mental,

atender e aplicar terapias e tratamentos

científicos ao paciente diagnosticado com

os transtornos psicológicos da orientação

sexual egodistônica, transtorno da

maturação sexual , t ranstor no do

relacionamento sexual e transtorno do

desenvolvimento sexual, visando auxiliar

a mudança da orientação sexual,

deixando o paciente de ser homossexual

para ser heterossexual, desde que

corresponda ao seu desejo”.

Ataques aos Direitos dos Indígenas e

Trabalhadores do Campo

Ÿ 48 - Demarcação de terras indígenas (PEC

215/2000) = retira do Executivo a

prerrogativa de realizar a demarcação das

terras, tornando as populações indígenas

ainda mais vulneráveis aos poderes

regionais ; prevê indenização dos

proprietários de terras em todos os casos e

estabelece a perda da demarcação se a

população não estiver fixada desde antes

de 1988;

CLASSE CONTRA CLASSE

PARA DERROTAR O GOLPE PATRONAL

GREVE GERALCOM UNIDADE PELA BASE

mais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO para RETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADORmais de 60 PROJETOS NO CONGRESSO para RETIRAR DIREITOS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR

Ÿ 49 - Substitutivo apresentado na Comissão

de Agricultura, Pecuária, Abastecimento

e Desenvolvimento Rural (CAPADR)

e s t a b e l e c e a i n e x i g i b i l i d a d e d o

cumprimento simultâneo dos requisitos

de “utilização da terra” e de “eficiência na

exploração” para comprovação da

produtividade da propriedade rural (PL

5288/2009 – Câmara) = flexibiliza os

critérios para a terra ser considerada

produtiva, favorecendo os grandes

proprietários;

Ÿ 50 - Alteração da Lei 8.629/1993, para

dispor sobre a fixação e o ajuste dos

parâmetros, índices e indicadores de

produtividade (PLS 107/2011 – Senado);

Ÿ 51 - Alteração da Lei 5.889/1973, que

institui normas reguladoras do trabalho

rural, e a Lei 10.101/2000, que dispõe

sobre a participação dos trabalhadores no

lucro ou resultados da empresa (PLS

208/2012 – Senado) = flexibiliza os

direitos do trabalhador rural;

Ÿ 52 - Alteração da Lei no 1.079/1950, para

definir como crime de responsabilidade de

governador de Estado a recusa ao

cumprimento de decisão judicial de

reintegração de posse (PLS 251/2010 –

S e n a d o ) = t o r n a m a i s r í g i d a a

implementação da reintegração de posse,

p r inc ipa l in s t r umento con t ra a s

ocupações;

Ÿ 53 - Regulamentação da compra de terra

por estrangeiros (PL 4059/2012 – Câmara

e PL 2269/2007 – Câmara);

Ÿ 54 - Alteração da Lei de Biossegurança

para liberar os produtores de alimentos de

informar ao consumidor sobre a presença

de componentes transgênicos quando esta

se der em porcentagem inferior a 1% da

composição total do produto alimentício

(PLC 34/2015 – Senado) = flexibilização

da l e i que obr iga a in for mar os

transgênicos no rótulo dos alimentos;

Ÿ 55 - Flexibilização da regulação sobre a

autorização de agrotóxicos (Projeto

4933/2016) = explicitamente em nome do

“ramo dos pesticidas”, permite a

autorização da comercialização de

agrotóxicos sem passar pelo Ministério da

Saúde e do Meio Ambiente;

Aumento do Aparato Repressivo do

Estado, dos Proprietários e das Igrejas

Ÿ 56 - Além da Lei anti-terrorismo, já

sancionada com vetos por Dilma (PL

13.260-2016), diversos projetos estipulam

m e d i d a s q u e v ã o n o s e n t i d o d e

incrementar os aparatos repressivos, os

quais certamente recairão sobre os

movimentos sociais;

Ÿ 57 - Concessão de acesso a todo e qualquer

sistemas oficiais de informações sobre

cidadãos para as polícias e órgãos de

segurança. (PL 4893/2016);

Ÿ 58 - Instituição de parceria público-

privada na área de segurança pública (PL

4847/2016);

Ÿ 59 - Redução da maioridade penal (PEC

115/2015 – Senado);

Ÿ 60 - Flexibilização do Estatuto do

Desarmamento (PL 3722/2012 –

Câmara);

Ÿ 61 - Estabelecimento de normas gerais

para a contratação de parceria público-

privada para a construção e administração

de es tabelecimentos penais (PLS

513/2011 –Senado);

Ÿ 62 - Aumento do tempo de internação de

adolescentes no sistema socioeducativo

(PLS 2517/2015 – Senado);

Ÿ 6 3 - A t r i b u i ç ã o à C o m i s s ã o d e

Constituição e Justiça e de Cidadania do

exame do mérito das Propostas de

Emenda à Constituição (PEC), acabando

com as comissões especiais (PRC

191/2009 – Câmara);

Ÿ 64 - Alteração da Constituição para que

entidades de cunho religioso possam

propor Ações de Constitucionalidade

perante o STF (PEC 99/2001 – Câmara);

Ÿ 65 - Qualifica o homicídio cometido

contra Líderes Eclesiásticos Cristãos, em

decorrência do ministério evangelístico,

ou em razão dele, e o inclui no rol dos

crimes hediondos (PL 4879/2016);

Ÿ 66 - Programa Escola sem Partido =

i m p e d e a l iv r e m a n i f e s t a ç ã o d e

professores sobre política, questões de

gênero e orientação sexual (PL 867-2015).

Siglas

Ÿ PL –Projeto de Lei

Ÿ PLS – Projeto de Lei do Senado

Ÿ PLP –Projeto de Lei Complementar

Ÿ PEC – Projeto de Emenda

Constitucional

Ÿ MPV – Medida Provisória

D e s d e o g ove r n o F H C o s metroviários de Belo Horizonte e n f r e n t a m a a m e a ç a d e privatização do metrô ou sua concessão à iniciativa privada, o que dá no mesmo. Mas, essa ameaça está ainda mais presente desde que se in ic iou o processo de impeachment da presidente Dilma.

O vice, Michel Temer, que desde o ano passado vem defendendo o programa do PMDB chamado “Uma Ponte para o Futuro”, tem dado declarações - como se já fosse “presidente empossado” - que o seu objetivo é a privatização de TODAS as estatais, o que inclui a Cia Brasileira de Trens Urbanos- CBTU, empresa que administra o metrô da capital mineira.

O metrô de Belo Horizonte vive uma situação muito grave. Como resultado da política de ajuste fiscal de um lado aplicado desde o final de 2014 e da crise política que vive o governo Dilma, a CBTU tem atrasado o pagamento dos contratos de terceirização, o que

reflete no atraso dos salários, dos tickets e vales-transportes dos trabalhadores terceirizados; os setores de manutenção não recebem há meses verbas de custeio, o que impede a perfeita m a n u t e n ç ã o d e t r e n s e

equipamentos da empresa e até papel higiênico começa a faltar! Enfim, há um processo de sucateamento que já vem de longa data e que colabora com quem prega a privatização, como o faz Temer, o PMDB e o PSDB.As consequências da privatização já são de conhecimento dos trabalhadores: o resultado são demissões, pressão para a retirada de direitos e repressão contra os trabalhadores e seus sindicatos.Sofre também a população.A privatização sempre vem acompanhada de aumentos e x o r b i t a n t e s d e t a r i f a e

diminuição na qualidade dos serviços prestados. No caso do metrô de BH, as passagens são subsidiadas pelo governo federal por que a CBTU é uma estatal federal. Seu valor, R$ 1,80, está congelada

há 8 anos e i sso jamais aconteceria se o metrô fosse a d m i n i s t r a d o p o r u m a empresa privada!Além disso, o metrô é um serviço público que deve atender as necessidades da população. Mas, em mãos privadas isso não é bem assim.

No Rio de Janeiro, quando o metrô estava nas mãos da CBTU eram transportados mais de 1 milhão de passageiros. Agora, nas mãos dos empresá r io s, só transporta 600 mil devido a desativação de linhas que eles julgaram “pouco rentáveis”. Em outras palavras, fala mais alto o lucro e não os interesses da população trabalhadora!

É por isso que o sindicato dos trabalhadores metroviários, SINDIMETRO-MG, se colocou desde o início de sua história

PRIVATIZAÇÃO DO METRÔNão interessa nem aos trabalhadores e nem à população

PRIVATIZAÇÃO DO METRÔNão interessa nem aos trabalhadores e nem à população

O METRÔ PÚBLICO E ESTATALGARANTE PASSAGEM COM

PREÇO CONGELADO HÁ 8 ANOS

www.sindimetromg.org.brwww.sindimetromg.org.brwww.sindimetromg.org.br

O governo Dilma Rousseff, ao analisar a proposta do Orçamento Federal aprovada no Congresso, vetou dispositivo que determinava a realização de uma auditoria da dívida pública.

Alegando razões de técnica legislativa, que impediria o governo federal auditar as contas dos estados e municípios (como fora aprovado no parlamento) e que, no caso da União, esta dívida estava cabalmente esclarecida, ou seja, que sobre ela haveria transparência plena, o governo federal barra a proposta de se fazer, com a mobilização da sociedade, uma apuração criteriosa desse monstro chamado “dívida pública”.

Primeiro: o que é dívida pública? É a dívida contraída pela União, pelos estados e pelos municípios para financiar seus respectivos déficits orçamentários. Ou seja, sua diferença de caixa, entre o que se consegue arrecadar e o que se gasta com a máquina administrativa, com as políticas sociais, obras etc.

Segundo: por que não apurar as condições de nascimento e desenvolvimento dessa dívida? Ora, os argumentos usados pela equipe econômica do governo

federal e que fizeram a presidente da República vetar a proposta são absurdos. Não se trata de auditar exclusivamente o endividamento do atual governo ou os governos do então presidente Lula. Mas, de colocar à mesa e às claras toda a edificação de uma dívida que hoje bate na casa dos R$ 2,8 trilhões, segundo dados do Tesouro Nacional, ou perto dos R$ 4 trilhões, segundo o movimento “Auditoria Cidadã da Dívida”.

Não se trata de invadir a autonomia dos entes federados (estados e municípios) como se alegou nas “razões do veto”. Não se trata também que os demonstrativos dessa dívida já são públicos e publicados, dispensando uma auditoria, uma apuração de sua formação.

Trata-se de apurar a formação desse monstro em três blocos de sua história: o endividamento à época do Regime Militar (com sua falta de transparência, obras faraônicas e de contratos secretos no oferecimento de remuneração para títulos públicos); o endividamento dos governos FHC que, junto com as privatizações, com dolarização informal da economia, serviu para financiar a farsa chamada Plano Real; e o endividamento de 2003 para cá que, de fato, é mais

AUDITAR A DÍVIDA PÚBLICA para acabar com o rouboAUDITAR A DÍVIDA PÚBLICA para acabar com o roubo