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Edição de março 2016 Agrupamento de Escolas de Valongo Destaques desta Edição Ano XXI Nº 58 1 Bugio Editorial O segundo período letivo começou sob um misto de tristeza e saudade. A comunidade escolar estava ainda a recompor-se da enorme perda que sofrera em dezembro. O André Bogalho era aluno do 10° ano, do qua- dro de mérito, alegre, empenhado e vivia intensa- mente o dia a dia, na escola. A professora Florinda Santos, do 1° ciclo e o professor André Santos, de Filosofia, eram excelen- tes profissionais, dedicados, experientes e resilien- tes. Com uma vontade incondicional, trabalho, perse- verança e inovação, o André, a professora Florinda e o professor André foram um exemplo para a nos- sa comunidade educativa. Cada um deles, à sua maneira, marcou de forma indelével, a vida da escola /agrupamento. Em janeiro, recebemos um grupo de alunos/as e professores/as de escolas europeias, parceiras no âmbito do programa Erasmus+. Ao longo do período, os/as nossos/as alunos/as participaram em concursos, competições e olimpía- das, nacionais e internacionais, obtendo bons resul- tados. Como é habitual, este período termina com a Semana Aberta que, este ano, tem como tema ”Valongo e as Utopias”. E mais um período passou… A força coletiva deste agrupamento tem conduzi- do a ação educativa, nas nossas escolas. Escola e família têm ensaiado os caminhos para o sucesso de todos/as e de cada um /a. Nesta época festiva, que se inicia, desejamos a toda a comunidade uma Páscoa feliz! Paula Sinde

Jornal "O Bugio" - março 2016

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Valongo

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Edição de março 2016

Agrupamento de Escolas de Valongo

Destaques desta Edição

Ano XXI Nº 58

1 Bugio

Editorial O segundo período letivo começou sob um misto de tristeza e saudade. A comunidade escolar estava ainda a recompor-se da enorme perda que sofrera em dezembro. O André Bogalho era aluno do 10° ano, do qua-dro de mérito, alegre, empenhado e vivia intensa-mente o dia a dia, na escola. A professora Florinda Santos, do 1° ciclo e o professor André Santos, de Filosofia, eram excelen-tes profissionais, dedicados, experientes e resilien-tes. Com uma vontade incondicional, trabalho, perse-verança e inovação, o André, a professora Florinda e o professor André foram um exemplo para a nos-sa comunidade educativa. Cada um deles, à sua maneira, marcou de forma indelével, a vida da escola /agrupamento. Em janeiro, recebemos um grupo de alunos/as e professores/as de escolas europeias, parceiras no âmbito do programa Erasmus+. Ao longo do período, os/as nossos/as alunos/as participaram em concursos, competições e olimpía-das, nacionais e internacionais, obtendo bons resul-tados. Como é habitual, este período termina com a Semana Aberta que, este ano, tem como tema ”Valongo e as Utopias”. E mais um período passou… A força coletiva deste agrupamento tem conduzi-do a ação educativa, nas nossas escolas. Escola e família têm ensaiado os caminhos para o sucesso de todos/as e de cada um /a. Nesta época festiva, que se inicia, desejamos a toda a comunidade uma Páscoa feliz! Paula Sinde

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O Bugio

Quando efetuamos uma pesqui-

sa no catálogo do Agrupamento

pela palavra “Utopia ”, um dos pri-meiros títulos que surge é, como

não podia deixar de ser, a “Utopia”

de Thomas More. É uma edição da

coleção “Livros de bolso” da Editora Europa-América, do ano de 1973. O

livro tem sublinhados a lápis, o que

prova que foi obra estudada no âm-

bito do currículo. Foi oferecido à

Biblioteca e integrou o nosso catálo-go em 2005. Dos dez livros encon-

trados nesta pesquisa ao catálogo,

“utopia” surge associada, significati-

vamente, a duas figuras da nossa

cultura: Almada Negreiros, em “Almada Negreiros: a busca de uma

poética da ingenuidade ou a (re)

invenção da utopia” e “Antero de

Quental: Vida e legado de uma uto-pia”. Um outro livro, “Mitos e Utopias

na descoberta e construção do

mundo atlântico”, da autoria da pro-

fessora Isabel Rodrigues Ferreira,

percorre a cultura universal e portu-guesa evocando, na Antiguidade, os

lugares insulares que compunham o

Atlântico mítico (como a Atlântida

de Platão); a Expansão marítima

europeia, na procura de paraísos no

Novo Mundo e, a partir do século

XIX, as utopias sociais resultantes

do progresso e do avanço da técni-

ca e da ciência. Outros dois títulos

associam a Utopia à Democracia e

à Educação. Se alargarmos a pes-quisa a outras duas palavras associ-adas à ideia de Utopia, (“Sonho” e

“Fantasia”), o número de documen-

tos resultantes são, agora, mais

numerosos, ultrapassando a cente-na. São obras da literatura,

(principalmente literatura infanto-

juvenil, contos, poesia e romances),

coleções musicais, filmes e alguns

títulos da área das ciências sociais. Um tipo de pesquisa como esta

aqui exemplificada só é possível se

a indexação (associação de um do-

cumento a um ou mais assuntos)

estiver feita. Os termos de indexa-ção podem ser sugeridos pelos pro-

fessores e pelos alunos. Este traba-

lho começa por ser um exercício de

fragmentação da informação mas que resulta na perceção das cone-

xões e da complementaridade que

existem entre os diferentes saberes.

Hoje em dia, a quantidade de

informação a que acedemos de for-ma rápida é imensurável, se compa-

rada com o que se passava antes

da existência da Internet. A seleção,

análise crítica e organização da in-formação são cruciais para que es-

sa informação seja processada e se

transforme em conhecimento. E é o gosto pelo conhecimento que de-

ve continuar a orientar a Escola .

Prof. Manuela Antunes

“Sonhei com um país onde todos

chegavam a Mestres. Começava cada qual por fazer a caneta e o

aparo com que se punha à escuta

do universo; em seguida, fabricava

desde a matéria prima o papel onde ia assentando as confidências que

recebia directamente do universo;

depois, descia até ao fundo dos ro-

chedos por causa da tinta negra dos

chocos: gravava letra por letra o tipo com que compunha as suas pala-

vras; e arrancava da árvore a pren-

sa onde apertava com segurança as

descobertas para irem ter com os outros. Era assim que os Mestres

iam escrevendo as frases que hão-

de salvar a humanidade.

Quando eu nasci, as frases que

hão-de salvar a humanidade já esta-vam todas escritas, só faltava uma

coisa – salvar a humanidade.” Almada Negreiros,

Obras Completas, Vol.III

NOTÍCIAS da BIBLIOTECANOTÍCIAS da BIBLIOTECANOTÍCIAS da BIBLIOTECANOTÍCIAS da BIBLIOTECA

“Sonhei com um país onde todos chegavam a Mestres…”

Hora do Conto com os alunos do Pré Escolar da Escola da Balsa “Livro dos Medos” de Adélia Carvalho

Sessão Internet Segura com o Cabo Vicêncio e os alunos do 6º ano

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O Bugio

Atividades no Jardim

ESCOLA básica da balsaESCOLA básica da balsaESCOLA básica da balsaESCOLA básica da balsa

Duas encarregadas de edu-cação vieram à sala do JI da EB da Balsa contar a história: “O ciclo do Azeite”, sobre a apanha da azeitona, uma atividade que se realiza no inverno. As crian-ças ouviram a história com gran-de interesse e puderam interagir diretamente com ramos de oli-veira, tal como no conto.

A outra história foi o “O Sol-dadinho de Chumbo” que nos fez lembrar os afetos que deve-mos sentir uns pelos outros.

Em parceria com a escola, o Projeto da Saúde Oral, dinami-zado pelos alunos de Medicina Dentária da CESPU, sensibilizou as crianças no que diz respeito aos cuidados com a higiene oral. (foto na 1ª página)

Livros do mês ( rubrica que pretende dar a conhecer uma obra e alguns aspetos da

vida de um autor): “Cafuné” de Mário Zambujal uma história divertida de um ho-mem com um coração demasia-do grande que gosta de mulhe-res bonitas.

“Em nome da terra” de Virgí-lio Ferreira em homenagem ao centenário do seu nascimento.

“Irina no master rali” de Elisa-bete Jacinto homenagem da biblioteca da ESV à piloto todo-o-terreno que no dia 23 de Feve-reiro deu uma palestra sobre as suas aventuras em terras de

África, na qual expôs a beleza e o risco da sua atividade. No dia 20 de janeiro a biblio-teca recebeu à semelhança de anos anterior - a Biblioteca Hu-mana – onde através de teste-munhos pessoais se apela para o respeito cívico das minorias.

A biblioteca assinalou, a 11 de janeiro, o Dia Internacional do Obrigado, chamando a aten-ção para essa palavra simples mas nem sempre utilizada. A biblioteca associou-se ao programa Erasmus+ e comemo-rou, em parceria com a discipli-na de História e a turma B do 9º

ano, o Dia Internacional em Me-mória das Vítimas do Holocaus-to. A biblioteca assinalou o cen-tenário do nascimento de Virgí-lio Ferreira com uma exposição comemorativa da vida e obra desse autor do neorrealismo português.

A equipa da biblioteca da es-cola-sede do Agrupamento con-vidou a formadora Maria Artur Barros e os colegas que partici-pam na ação de formação – Bi-blioteca escolar: partilhar sabe-res, melhorar a qualidade – para

(Continua na página 5)

EFEMÉRIDES

DIVERSOS

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O Bugio Escola Básica de PaçoEscola Básica de PaçoEscola Básica de PaçoEscola Básica de Paço

Projeto “Young team” A turma P3/4, da Escola Bási-ca de Paço, recebeu a proposta de colaborar com alunos do en-sino secundário, do nosso Agru-pamento, que estão a dinamizar o projeto “Young team”. Assim,

recebemos duas visitas dos alu-nos do 12.º ano que nos explica-ram o que é ser voluntário e co-mo é importante podermos dar um bocadinho do nosso tempo para ajudar os outros. Na primei-ra sessão fizemos um jogo onde dissemos as nossas qualidades

e tentamos reconhecer as quali-dades de todos. Mesmo com as nossas diferenças temos sempre alguma coisa em que somos bons. Além disto, vamos, tam-bém, ser voluntários e com os bonitos cartazes que realizamos em conjunto, na segunda ses-são, vamos recolher enlatados para depois serem enviados pa-ra quem precisa. Nós gostamos muito de realizar os cartazes e já começamos a recolher latas com diferentes alimentos, na nossa

escola. A nossa turma agradece, desde já, a todos aqueles que nos aju-daram com as suas latas!

É bom ser voluntário!

Estamos a chegar ao fim do período, mais um, e por isso cá estamos nós a escrever sobre as atividades desportivas e dos “feitos” dos vossos colegas no Desporto Escolar.

As “meninas do Basket” termi-naram a fase local do torneio em segundo lugar do grupo, o que lhes deu apuramento para a fase seguinte, onde já venceram o pri-meiro jogo; vamos a ver se conti-

nuam a senda vencedora e tam-bém fazem um brilharete nesta última fase.

Na Natação já teve lugar o pri-meiro Encontro e o segundo será no primeiro sábado das férias da Páscoa. O apuramento para os

Regionais continua a ser quase uma “Missão Impossível”, no en-tanto os vossos colegas continu-am a dar o seu melhor, nunca de-sistindo, e continuam a conseguir resultados de relevo melhorando ao longo do ano as suas marcas.

No Atletismo voltamos a mar-car presença no Corta Mato Dis-trital do Porto onde os vossos co-legas voltaram a ter um desempe-nho muito positivo no “Lamódromo” do Parque da Lipor em Laundos, conseguindo muitos resultados na primeira metade das classificações por escalão/sexo.

Do resto das atividades des-portivas deste segundo período

falaremos no final do ano pois os Torneios Inter-Turmas da Sema-na Aberta irão ter lugar depois de encerrada esta edição d’ ”O Bu-gio”, pelo que nos resta desejar umas boas férias da Páscoa que, mais uma vez, vão encher de “cabelos brancos” os Profs. de Educação Física, pois agora que estavam a conseguir por os alu-nos em forma (depois de os fazer “derreter” as rabanadas, bolo rei e aletria) lá vão eles deitar todo o trabalho por água abaixo com as amêndoas, folar e pão de ló !…

Descansem, divirtam-se e pre-parem-se par o 3º Período (que vai ser bem rápido).

Prof. Rui Castro

Desporto Escolar

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O Bugio

Escola básica de campeloEscola básica de campeloEscola básica de campeloEscola básica de campelo

No âmbito do tema “Valongo e

as Utopias” o Conselho de Do-centes da Educação Pré Escolar, está a desenvolver a atividade

“Contos do passado no futuro” . Deste modo, o jardim de infância de Campelo aproveitou a época de Carnaval para divulgar a histó-ria do Capuchinho Vermelho, cuja temática está a ser trabalhada ao longo do ano letivo, e terminará com a apresentação de uma peça de teatro dinamizada com o apoio dos encarregados de educação.

E foi assim que neste Carna-val, o Largo do Passal foi invadido por Lobos e Capuchinhos …

Turmas do Pré Escolar

um chá de convívio, no dia 28 de Janeiro de 2016. A Biblioteca da ESV continua a receber novas espécies biblio-gráficas que enriquecem o seu espólio, as quais, após cataloga-ção, estão disponíveis para con-sulta. A página do Facebook da Biblioteca é atualizada regular-mente e, desde já, a equipa da biblioteca agradece todas as visi-tas e sugestões.

(Continuação da página 3)

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O Bugio ESCOLA BÁSICA DE CAMESCOLA BÁSICA DE CAMESCOLA BÁSICA DE CAMESCOLA BÁSICA DE CAMPELOPELOPELOPELO

No dia 5 de fevereiro, realizou-se o cortejo de Carnaval da Es-cola Básica de Campelo com a participação de todas as turmas do estabelecimento.

Foi uma manhã para fantasiar e brincar. Aqui estão algumas fotos da turma C2/3 A, deste dia tão divertido!

No Carnaval, a turma C1 decidiu fantasiar-se com as mais varia-das personagens do mundo infantil e o resultado foi o seguinte:

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O Bugio

ESCOLA básica de campeloESCOLA básica de campeloESCOLA básica de campeloESCOLA básica de campelo

Olá! Somos a turma C4, da Escola Básica de Campelo. Du-rante este período trabalhamos as instituições da nossa localida-de, inseridas na disciplina de Es-tudo do Meio “O passado do meio local”. Para conhecermos melhor o passado das instituições existen-tes na nossa localidade, selecio-námos algumas delas, organizá-mo-nos em grupos de trabalho e fizemos a nossa pesquisa, recor-rendo a fontes orais (entrevista) e fontes documentais. O apoio dos nossos pais foi muito impor-tante para levarmos a cabo esta tarefa. Depois da apresentação à nossa turma, decidimos partilhar o nosso trabalho com vocês. TURMA C4

Trabalhos sobre as instituições locais

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O Bugio Escola básica de CAMPELOEscola básica de CAMPELOEscola básica de CAMPELOEscola básica de CAMPELO

A turma C1, da Es-cola Básica de Campe-lo, na aula de Portu-guês, tem desenvolvido um conjunto de ativida-des que permitem a aquisição da escrita, nomeadamente, a for-mação de palavras.

Os alunos da turma C2 trabalharam com muito entusiasmo o texto “A galinha medrosa” de An-tónio Mota e, posteriormente, procederam à ilustração dos trabalhos que foram expostos na sala de aula.

Salvador 1º ano Luna 1º ano Leonor Ranito 1º ano

Mais um dia de muita alegria, euforia e diversão…aqui vão al-gumas fotos para podermos re-cordar um dos dias que mais gostamos no ano!

Adorámos surpreender e ser surpreendidos!

Foi o que aconteceu…entre muitas gargalhadas fomos des-cobrindo quem era quem!

Um dia para sonhar e fantasi-ar!

Turma C2/3B

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O Bugio

Escola Básica de FijósEscola Básica de FijósEscola Básica de FijósEscola Básica de Fijós

Livros e histórias O livro e as histórias … são fundamentais no Jardim

de Infância. Neste perío-do foram li-das e conta-das diversas histórias, en-tre as quais, “ O Macaco de Rabo Corta-do”. Este

conto tradicional motivou o inte-resse das crianças e foi o ponto de partida para tarefas desafia-doras que proporcionaram mo-mentos de linguagem oral, “leitura”, escrita, jogos, prazer e diversão.

O desenvolvimento de com-petências facilitadoras da apren-dizagem da leitura e da escrita está dependente das experiên-cias que lhes proporcionamos.

O jardim de infância é o con-texto por excelência para criar oportunidades em que as crian-ças construam conhecimento sobre o impresso e sejam moti-vadas para a leitura (in Falar, Ler e Escrever- Propostas integrado-ras para jardim de infância).

PEF1

As turmas F2/3 e F2/4 têm trabalhado o Programa de Inter-venção para os 3º e 4º anos de escolaridade “Aprender a com-preender torna mais fácil o sa-ber”. Para nos ajudar nesta tare-fa existe a Família Compreensão que é constituída por seis perso-nagens. Cada uma tem uma ta-refa específica no complexo pro-

cesso de aprender a com-preender. São persona-gens simpáticas e que nos dão ajudas preciosas para aprender a analisar as perguntas. Vamos apre-sentar-te as personagens da Família Compreensão: o Vi-cente Inteligente, o Juvenal Lite-ral, a Conceição Reorganização, o Durval Inferencial, a Francisca Crítica e o Gustavo Significado. Mostrar-te-emos o que caracteri-za cada uma delas e como nos podem ajudar a compreender aquilo que lemos.

O Vicente Inteligente é cha-mado de “inteligente” porque sa-

be responder a tudo o que lhe perguntam e quando não sabe, nunca desiste. É altruísta, por-que gosta de ajudar toda a gente de forma desinteressada.

O Juvenal Literal lê os textos com atenção e guarda a informa-ção que lá encontra. É original, pois gosta de usar as suas pró-prias palavras.

A Conceição Reorganização é chamada de “eficiente” porque é

muito prática e organizada. Ela classifica, reordena, faz esque-mas e resumos. É criativa e gos-ta de inventar títulos usando poucas palavras.

O Durval Inferencial é chama-do de “detetive”, pois o seu tra-balho é muito minucioso. Primei-ro, pensa muito bem no proble-ma e só depois é que procura pistas que o texto pode dar. Sempre que precisa, pede ajuda ao Gustavo e à Conceição.

A Francisca Crítica é chama-da de “questionadora”, pois questiona tudo. Também é inteli-gente e crítica e tenta perceber tudo muito bem. Sempre que ne-cessita pede ajuda aos restantes membros da família.

O Gustavo Significado é o mais jovem da família e é muito curioso, por isso faz muitas per-guntas. Procura, constantemen-te, aprender coisas novas e o seu significado.

Têm sido uma diversão, as nossas aulas de Português!!! Não queres conhecer as perso-nagens desta família e experi-mentar pedir-lhes ajuda para compreenderes melhor alguns dos teus textos?

Com a ajuda de algumas mães, construímos nas aulas das Expressões esta família em EVA.

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O Bugio

ESCOLA básica DE FijósESCOLA básica DE FijósESCOLA básica DE FijósESCOLA básica DE Fijós

A turma F4, ao longo do 2º perí-odo, elaborou vários trabalhos individuais e de grupo, relaciona-dos com os temas “Água na na-tureza” e “Os Astros”, na disci-plina de Estudo do Meio. Deixamos-vos, aqui, uma mostra desses trabalhos.

À Descoberta ...

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O Bugio

Escolas básicas / BibliotecaEscolas básicas / BibliotecaEscolas básicas / BibliotecaEscolas básicas / Biblioteca

Projeto “Contos Andarilhos “ganha prémio nacional

É sempre com agrado que vemos reconhecido um projeto em que nos envolvemos. Embo-ra este prémio reverta a favor da Biblioteca Municipal, importa sali-entar que, acima de tudo, foi uma iniciativa que permitiu aos alunos familiarizar-se com as tradições locais e promover a leitura e a escrita criativa. Os professores envolvidos, a quem coube a tarefa mais importante na execução do conto andarilho (profs. Lígia da Escola Básica de Campelo, Anabela e Hugo da Escola Básica de Fijós e Fernan-da da Escola Básica de Paço) mobilizaram as suas turmas para a criação de um conto de grande originalidade, que muito entusi-asmou os alunos quando o ilus-traram e representaram na Casa das Artes, em Valongo, e no Dia do Agrupamento. Ainda sobre este prémio, remetemos para a notícia que foi publicada na pági-na oficial da CMV:

"O Prémio Boas Práticas em Bibliotecas Públicas Municipais foi atribuído à Biblioteca Munici-pal de Valongo, pelo projeto Contos Andarilhos. (…) O júri destacou o envolvimento interge-racional de diferentes atores da

comunidade, o seu contributo para a memória local e a motiva-ção para a produção e utilização de novos recursos digitais. Des-tacou-se igualmente os baixos custos envolvidos e o forte po-tencial de replicação. O Prémio Boas Práticas em Bibli-otecas Públicas Municipais (2.ª edição) é uma iniciativa da Dire-ção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, promovida com o objetivo de reconhecer e valorizar publicamente o papel social das bibliotecas públicas promovendo a divulgação, parti-lha e difusão das boas práticas.” O Prémio foi entregue pelo Mi-nistro da Cultura, João Soares, no dia 3 de março, em Anadia, por ocasião da 1ª Conferência Internacional das Bibliotecas Mu-nicipais da Região de Aveiro. O projeto Contos Andarilhos foi realizado com o objetivo de sen-

sibilizar a comunidade escolar

para as Tradições Locais e o Pa-trimónio Cultural que fazem parte da identidade concelhia de Va-longo. Este projeto acompanhou o ano letivo 2014/2015, envol-vendo cerca de 700 alunos do 3º ano do Ensino Básico.

O projeto culminou com a ela-boração de um conto por cada um dos Agrupamentos Escola-res, com os seguintes títulos:

Agrupamento de Escolas de Alfena - “Velhos brinquedos, novos sonhos...”;

Agrupamento de Escolas de Campo - “Testemunho em Pedra”;

Agrupamento de Escolas de Erme-sinde - “Viajando pelos carris”;

Agrupamento de Escolas de S. Lou-renço - “Pedaço de Barro”;

Agrupamento de Escolas de Vallis Longus - “Cuca-Macuca tanta história me dais...”;

Agrupamento de Escolas de Valongo (Sobrado) - “A Semente Especial".

In http://www.cm-valongo.pt/noticias/noticias/pr%C3%A9mio-boas-pr%C3%A1ticas-em-bibliotecas-p%C3%BAblicas-municipais-atribu%C3%ADdo-a-valongo/3819

A Lia, o Miguel, a Rita e o Ro-que foram, ainda, entrevistados pela Antena 1. Esta entrevista está disponível em:

http://www.rtp.pt/antena1/index.php?

headli-ne=15&visual=14&tm=epg&ac=d&canal=1&dia=03-03-2016

Prof. Manuela Antunes

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O Bugio

Escola básica de SobradoEscola básica de SobradoEscola básica de SobradoEscola básica de Sobrado

Em janeiro, vieram à Es-cola Básica de Sobrado elemen-tos da Brigada de Minas e Arma-dilhas para uma sessão de sen-sibilização sobre os perigos dos produtos pirotécnicos como as bombas de Carnaval. Os polici-ais exemplificaram, no campo de jogos, com pequenas explosões

e demonstraram o peri-go da situação de uma bomba que não explode no tempo previsto. Ainda neste âmbito, alguns alu-nos do 9º ano foram entre-vistados por um repórter do Jornal de Notícias.

Atividades variadas

A Assistência Médica Interna-cional (AMI) esteve na Escola Bá-sica de Sobrado, promovendo um debate para os alunos do 9º ano, subordinado ao tema “Os objeti-vos do Milénio e o Desenvolvi-mento Sustentável”.

A técnica desta organização deu a conhecer os projetos de intervenção que tem vindo a de-senvolver.

O Planetário do Centro de As-

tronomia da Universidade do Por-to veio à Escola para sessões com os alunos do 7º ano.

Foi montado, na sala dos alu-

nos, um insuflável com projeção multimédia de imagens e anima-ções representando os astros.

Na Biblioteca foi criado “O can-tinho das Ciências” onde têm es-

tado expostos trabalhos variados sobre o Sistema Solar e outros temas de Ciências e de Físico-Química.

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O Bugio

No dia 20 de janeiro todos os quintos anos foram a uma visita de estudo. De manhã visitamos o Museu “World of Discoveries”. Uma das guias estava vestida de princesa. Começamos por ver um vídeo com o Infante D. Henri-que a dar as boas vindas. Na primeira sala vimos os vários barcos que eram utilizados para transportar mercadorias (como as caravelas). Também havia uma bússola, um astrolábio, um quadrante e uma balestilha, ou seja, os instrumentos de orienta-ção utilizados pelos portugueses. Na sala seguinte havia écrans com a história de alguns navega-dores, lendas e mitos. Em se-guida, estivemos no porão de um navio. Aqui vimos um rinoceronte que foi oferecido ao Papa, ar-mas, canhões, as camas onde dormiam os marinheiros e os vários produtos que traziam dos locais aonde iam. Depois de pas-sarmos por uma oficina de cons-trução de barcos, fomos fazer uma viagem de barco. Claro que essa foi a melhor parte! As pai-sagens, os homens e os animais que vimos pareciam verdadeiros!

Parecia tudo muito real! Uma das partes que mais gostamos foi passar pela Índia pois as es-peciarias têm um cheiro muito agradável.

Após o almoço, no Parque da Cidade, fomos a Serralves, onde participámos em oficinas. Todos os guias eram muito simpáticos.

O 5º A participou numa oficina chamada “Esculturas no Par-que”. O guia, chamado Samuel, mostrou-nos muitas esculturas que estão no jardim e explicou o seu significado. Assim, ficámos a compreendê-las melhor.

O 5º B esteve numa oficina com a guia Rita. Fizemos sím-bolos com as mãos e desenhos em folhas de acrílico. Estas fo-lhas tinham eletricidade estática. Em seguida, a guia convidou-nos a olhar pela janela e a desenhar-mos a paisagem. Por último, fi-zemos bonecos de plasticina. Foi muito divertido!

A oficina em que participou o 5º C chamava-se “Tintas à solta”. Vimos uma obra de Bruno Zhu e a guia não dizia nada, os alunos é que tinham de criar uma histó-ria para essa obra. Aprendemos

várias técnicas de pintura sem usar pincéis.

O 5º D foi para um atelier ao ar livre com a guia Mariana. Tra-balhamos com a imaginação. Falamos com a natureza e com tudo o que se estava a passar ao nosso redor. Desenhamos as histórias que as árvores nos con-tavam e, depois, contávamos uns aos outros as histórias de cada um. Como esta que se se-gue: “Junto à gruta do gigante havia um lago mágico com dois patos. Esses patos eram pesso-as que tinham caído lá dentro e que se tinham transformado em patos. Junto à casa da princesa vaidosa não se podia fazer baru-lho. Se a princesa acordasse fi-cava muito irritada pois tinha ido, à noite, a um baile e estava mui-to cansada por não ter dormido.”

Também aprendemos o nome de algumas árvores e a altura e idade que podem atingir.

Foi uma visita de estudo ines-quecível!...

Texto coletivo dos alunos do 5º ano

Escola Básica de SobradoEscola Básica de SobradoEscola Básica de SobradoEscola Básica de Sobrado

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

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O Bugio Escola básica de SobradoEscola básica de SobradoEscola básica de SobradoEscola básica de Sobrado

António Mota na Escola de Sobrado

No âmbito da interdisciplinari-dade entre Português, a Bibliote-ca Escolar e Educação Visual, recebemos na nossa Escola o escritor António Mota.

A Biblioteca foi decorada com vários trabalhos dos alunos rela-cionados com a obra lida e anali-sada nas aulas "Pedro Alecrim". Enchemos a Biblioteca com bio-grafias, marca-

dores de livros, resumos, fotos, jogos de palavras, poemas e outros. António Mota foi recebido neste espaço pelos pro-fessores e alunos do 6º ano. Conversámos, fize-mos perguntas, ouvimos histórias incríveis, mostra-mos os nossos trabalhos,

oferecemos-lhe algo que o fará recordar o momento vivido.

Quando a visita acabou tive-mos o prazer de lhe pedir um autógrafo e de comprar outras obras do autor que não o "Pedro Alecrim".

Foi um momento muito aco-lhedor, simpático e agradável, pois António Mota transformou-se com facilidade em um de nós.

Assim, fasci-nados com o seu à vontade, com a sua motivação maravilhosa, foi o "conversar " com alguém tão simples, tão magnífico e tão cheio de sabedo-ria quanto este escritor.

O agradeci-mento a todos quanto permiti-ram este mo-mento.

O nosso agra-decimento a An-tónio Mota.

Turma 6ºD

Uma pessoa que não existe para mudar o que existe…

Eu queria que existisse uma

pessoa que mudasse as coisas más em coisas boas, como o ví-rus Zica, os atentados, a guerra no Iraque porque tudo isto são coisas más. E a pessoa podia cri-ar um antídoto para o vírus Zica, os polícias podiam pôr as pesso-

as em segurança, os militares podi-am prender os malfeitores e, assim, tan-tas mortes podiam não existir.

Se isto que eu disse acontecesse, não haveria estes acontecimen-tos tão maus para as pessoas.

Se essa pessoa nascesse e cumprisse estas ações, já não haveria preocupações.

Era isso que eu queria que existisse e que ainda não existe.

Joel, 5ºA

Coisas que não existem e que eu gostava que existissem

Eu gostava que existisse carta

de condução para menores e mini carros, porque eu adoro carros.

Gostava de encontrar uma ter-(Continua na página 15)

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O Bugio

Escola Básica de SobradoEscola Básica de SobradoEscola Básica de SobradoEscola Básica de Sobrado

Somos solidários No mês de janeiro, com a co-

laboração da biblioteca de So-brado, dinamizamos um projeto de ajuda à escolinha Kutsaca, dentro do tema "Construir um mundo melhor".

Assim, no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica todas as turmas da es-cola puderam conhecer este projeto de ajuda e solidariedade que tinha como objetivo a cons-trução de uma escola e jardim de infância em Moçambique.

Todos os alunos ficaram sen-sibilizados para ajudar as crian-ças do distrito de Kutsaca, con-tribuindo para tal, com a com-pra de um lápis. Foi grande o seu entusiasmo!!

Obrigada a todos os encarre-gados de educação, a todos os professores e funcionários que tão gentilmente contribuíram para a concretização deste so-nho.

Professora Maria de Lurdes

Nascimento

ra onde pudesse conhecer di-nossauros, Jesus, todos os reis de Portugal, Viriato, o Infante D. Henrique, D. Teresa...gostava principalmente de conhecer D. Sebastião que desapareceu no meio do nevoeiro e gostava de ser eu a encontrar o corpo dele.

Gostava que voltassem a nas-cer o meu avô e o meu tio pois eram os meus familiares favori-tos e eu adorava voltar a vê-los.

Este é o meu sonho desde que eles os dois morreram.

João, 5ºA

A terra do algodão doce A terra do algodão doce é

uma terra muito fofinha. Nessa terra, a gente pode co-

lorir o algodão-doce conforme a sua cor preferida, pois ao lado de cada haste de algodão-doce há corantes de todas as cores.

Os habitantes que vivem lá, dormem nas nuvens como se fosse a sua cama. A roupa que vestem os seus habitantes é a seguinte: a das meninas é feita de açúcar e a dos rapazes é feita de açúcar cristalizado.

Eu queria que alguém desco-brisse o meu mundo!

Inês Coelho, 5ºA

(Continuação da página 14)

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O Bugio Escola Secundária de ValongoEscola Secundária de ValongoEscola Secundária de ValongoEscola Secundária de Valongo

Começar o Ano em Grande Natal, passagem de ano… O

mês de dezembro é um mês tipi-camente festivo. E tempos festi-vos são sinónimo de abusos ali-mentares. E nada melhor para

os combater do que o mês de Janeiro, mês da “ressaca” dos doces.

Há que ter em atenção ao tipo de alimentação que fazemos de-pois das festas e nada melhor do que aliar esse cuidado à prática de exercício físico. Dizer não à restrição é essencial, lembre-se que pode ter o efeito contrário,

uma vez que poderá não conse-guir resistir à tentação e acabar por comer o que não deve. As-sim sendo, restam duas opções: conciliar uma alimentação baixa em calorias e alta qualidade nu-tricional, ou uma dieta de desin-toxicação, mais conhecida por dieta detox.

Se optar pela primeira opção deverá consumir grelhados, cozi-dos ou assados aliados a bas-tantes líquidos. No fundo deverá por em prática uma alimentação leve e rica em líquidos a fim de manter o metabolismo celular. Isso irá fazer com que o organis-mo reponha as perdas hídricas causadas pela desidratação pro-vocada pelos excessos das fes-tas.

No caso da dieta detox, a sua prática não deverá passar os 3 dias, uma vez que o objetivo desta dieta é proporcionar uma limpeza e hidratação ao organis-mo e não a perda de peso. Esta dieta é 100% natural e à base de

frutas e fibras, renovando assim o funcionamento fisiológico do aparelho digestivo, aumentando a vitalidade e energia do corpo e acabando com as toxinas acu-muladas. Durante os 2 primeiros dias a dieta deverá ser, apenas à base de líquidos (sumos naturais de fruta e legumes, chás, so-pas…). Sendo que no 2º dia, ao almoço, já poderá aliar a sopa a 3 colheres de arroz integral. Sen-do este o único alimento sólido inserido na dieta, uma vez que é capaz de limpar e desinchar o intestino. Se optar por realizar a dieta durante os 3 dias, ao 3º insira leite magro no pequeno-almoço. Ao almoço insira frango ou peixe e ao jantar continue com os sumos mas adicione-lhes adoçante. Atenção aos vegetais que utiliza para a confeção das sopas e dos sumos, alguns têm elevado teor de glicose (beterraba, cenoura e favas) pelo que devem ser evitados.

Uma má alimentação afeta todo o nosso normal funciona-mento, os nossos rins, o intesti-no, o humor, a pele, a capacida-de de concentração… Tudo é alterado de forma negativa. As dietas aqui abordadas combatem estes fatores, porém, mesmo em tempos de festa, é essencial ter cuidado com o que comemos. Inicie o ano com grande estilo (de vida).

Vanessa Teixeira

12ºCT3

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Escola secundária de ValongoEscola secundária de ValongoEscola secundária de ValongoEscola secundária de Valongo

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

No dia 23 de fevereiro a piloto de todo-o-terreno e professora de geografia Elisabete Jacinto passou pelo Agrupamento de Escolas de Valongo (AEV) para falar sobre a sua experiência e falar dos seus livros “Portugas no Dakar” volumes 1 e 2 e na narra-tiva Irina no Master Rali, que es-tiveram expostos numa mostra do livro da autora, nas Bibliote-cas do Agrupamento de Escolas de Valongo, numa parceria com a editora Plátano.

Na Escola Secundária de Va-longo e no hall do Auditório Antó-nio Macedo, pode observar al-guns trabalhos produzidos pelos alunos do 9º A e D.

O almoço foi servido na canti-na da Escola Secundária de Va-longo, onde interagiu com a po-pulação escolar e onde teve o prazer de comer o bolo confecio-

nado pelos nossos alunos do Curso Vocacional de Pa-daria/Pastelaria. O convite partiu do grupo de Geografia do AEV e contou com presença de um auditório muni-cipal António Mace-do, cheio de alunos curiosos (cerca de 230 alunos) e de professores. Enquanto a assis-tência se sentava no auditório, pode-mos visualizar um filme sobre Elisabe-te Jacinto, realizado por alguns alunos

do 3ºTI, cuja responsabilidade foi do Rúben Silva.

A escritora/piloto começou por se referir aos livros “O Portugas no Dakar” referindo que eles mostram o outro lado da prova, aquele que passa à margem dos interesses jornalísticos e que es-tá muito para além das tabelas classificativas, da magnitude das paisagens e da grandeza do de-serto e propõem-se imortalizar as participações de todos os por-tugueses que se aventuraram de moto no maior rali do mundo, o Rali Dakar.

Seguidamente, mostrou umas fotografias e explicou como eram os ralis quando faziam o Paris-Dakar e confidenciou-nos como foi superando alguns dos contra-tempos e obstáculos surgidos no decorrer dos mesmos, como por exemplo, que usava sacos de

lixo preto nas pernas para se proteger do frio, como avisa-vam a organização do rali em cado de acidente, … o que, com estes esclarecimentos foi res-pondendo a algumas questões e/ou curiosidades que os alunos tinham.

Posteriormente, desafiou os alunos a participar numa viagem virtual, partindo de Lisboa. Nessa viagem onde a piloto/professora apresentou as suas histórias e falou sobre a sua experiência como piloto de todo o terreno, questionando-os, nomeadamen-te sobre o clima em que se en-contrava e sobre o problema que tinha de enfrentar, Elisabete Ja-cinto foi a piloto e os alunos os navegadores e mecânicos, numa animada e participada rota de conversas, com destino a Dakar.

Seguidamente, a escritora/professora/piloto deu uma ses-são de autógrafos.

Foi uma visita que muito agra-dou a alunos e professores, nu-ma oportunidade única para ou-vir, na primeira pessoa, as mui-tas aventuras vividas no quotidia-no de uma prova de rali rechea-da de situações inesperadas e condições adversas, em terras longínquas, povoadas por gentes distintas e culturas diferentes.

Aos alunos deixou uma men-sagem: “A vida é uma aventura que tem de ser vivida até ao últi-mo momento, sem desistir e, quando se quer verdadeiramente alguma coisa, com trabalho e esforço, é fácil consegui-la.”

Profª Helena Lobo

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ESCOLA Secundária de ValongoESCOLA Secundária de ValongoESCOLA Secundária de ValongoESCOLA Secundária de Valongo

Erasmus+ e AEC de Ciência Ativa

Entre os dias 17 e 23 de ja-neiro de 2016, decorreu uma atividade de aprendizagem no âmbito do projeto Erasmus+ “Water Around Us”, no Agrupa-mento de Escolas de Valongo.

Neste projeto participam 7 escolas europeias (de Portugal, de Espanha, duas escolas da Alemanha, da Finlândia, da Le-tónia e da Islândia), sob a coor-denação do nosso Agrupamen-to. Pretende-se, através da coo-

peração europeia, realizar o in-tercâmbio de atividades que complementem o currículo aca-démico, que ajudem os estu-dantes a melhorar competên-cias básicas e a usar o pensa-mento criativo.

Durante esta semana, 18 alunos, vindos das escolas es-trangeiras, foram recebidos pe-las famílias de estudantes do nosso Agrupamento e puderam desfrutar de uma experiência

completamente nova, bem como os alunos e res-petivas famílias que os acolhe-ram. Os nossos alu-nos das turmas C1 e C2 da Es-

cola Básica de Campelo tam-bém participaram no projeto, no âmbito da AEC de Ciência Ati-va, tendo realizado diversos tra-balhos sobre a água. Esses tra-balhos foram afixados na Esco-la sede do Agrupamento e na Escola de Campelo.

No dia 17 de janeiro as tur-mas tiveram a visita de toda a equipa Erasmus+, que veio acompanhada pela Direção do Agrupamento. Os alunos entre-garam uma recordação a cada aluno e professor estrangeiro, assim como aos professores

portugueses. Os professores estrangeiros agradeceram, pri-meiramente na sua língua e de-pois em inglês. A seguir a cada agradecimento, as suas pala-vras foram traduzidas para por-tuguês, para que os nossos pe-queninos os compreendessem. A equipa ficou encantada com os trabalhos expostos, com a dedicação dos alunos e com as instalações da Escola. Foi um momento muito simpático e me-morável e todos ficaram muito agradados.

Professora Ana Paula Coelho, AEC Ciência Ativa

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ESCOLA Secundária de ValongoESCOLA Secundária de ValongoESCOLA Secundária de ValongoESCOLA Secundária de Valongo

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

A ansiedade é real! Parece que tudo se desmorona quando a média do secundário não é su-

perior a 18 valores e o sonho de ir para Medi-cina ou Enfermagem parece pôr em causa todo o projeto de vida. A 14.ª Mostra da Universidade do Porto terá lugar de 17 a 20 de Março, no Pavilhão

Rosa Mota e é um espaço para os pais acompanharem os seus filhos na procura de percursos

que se adequem ao seu perfil. Os alunos de Química do 12º CT3 têm visitado várias institui-ções do Ensino Superior desco-brindo percursos possíveis e que têm despertado o seu interesse. Estiveram no ISEP, ESB, FCUP e vão estar na FEUP. Assim, po-derão fazer uma opção de forma mais consciente. Maria Isabel Reis – Professora de Química

Quando pensamos nas pala-vras “Suporte Básico de Vi-da” (SPV) imaginamos que tenha a ver com a saúde de uma pes-soa e com o objetivo de salvar vidas. Aprofundando, SBV é o conjunto de procedimentos que têm como objetivo reconhecer situações de perigo, saber como e quando pedir ajuda e iniciar manobras para preservar a venti-

lação e a circulação, de modo a manter a vítima es-tável. Portanto, seria bom

que todos os cidadãos tivessem algumas noções de SBV, de mo-do a puderem ajudar, numa situ-ação de emergência, quem real-mente precisa. Ana Luís Silva, 6ºD

O objetivo do SBV é não agravar lesões já existentes até à chegada do SIV ( Suporte In-termédio de vida-transporte até ao hospital). Um rápido SBV pro-porciona até 60% de hipóteses de sobrevivência. Os procedi-mentos são diferentes para be-bés, crianças ou adultos. Ana Catarina, 6º D

Quando alguém se sente mal, devemos: verificar se é seguro aproximarmo-nos; falar com a

pessoa; ligar para o 112; aproximarmos o rosto da vítima, verificando se respira; encostarmos o ouvido ao peito da vítima, verificando se o cora-ção bate; virar a pessoa para o

lado; ficarmos de vigia até à che-

gada do INEM. Soraia Santos, 6ºD

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PASSATEMPOS

In:http://janiceprofa.blogspot.pt/2014/04/pascoa-2014.html

Encontra as sete diferenças Liga os pontos e encontra um dos símbolos da Páscoa

“Era uma rapaz tão organizado, tão organizado, que comia a sopa de letras por ordem alfabéti-ca. ……………………………………………………….. Era um rapaz tão rebelde, tão rebelde, que ape-sar de morar sozinho resolveu fugir de casa. …………………………………………………...….. Era uma terra com tanta humidade, tanta humi-dade, que até as rãs ganhavam reumatismo. ………………………………………………………….. Era um rapaz que gostava tanto, tanto de astrono-mia, que até observava as estrelas do céu-da-boca. ………………………………………………………….. Era uma menina com uma boca tão pequenina, tão pequenina, que era incapaz de dizer palavrões, só dizia palavrinhas. ………………………………………………………….. Era um homem tão vaidoso, tão vaidoso, que co-meu uma rosa para enfeitar os vasos sanguíneos. ………………………………………………………….. Era uma ventania tão forte, tão forte, que conse-guia espalhar o foco de uma lanterna. ………………………………………………………….. Era uma mulher tão azarada, tão azarada, que re-cebeu uma multa por excesso de velocidade mes-mo quando estava estacionada.

Era um velho tão desconfiado, tão desconfiado, que contava os dedos antes e depois de cumpri-mentar alguém. ………………………………………………………….. Era uma menina tão egoísta, tão egoísta, que nem o seu nome dizia, para ser só ela a sabê-lo.” in “O livro dos exageros” de António Mota

A todos aqueles que colaboraram e permitiram a edição de mais um nú-mero de “O Bugio”, o nosso muito obrigada. A toda a Comunidade Edu-cativa desejamos uma Páscoa Feliz.

http://www.superkid.com.br/passatempos/pascoa/sete_erros_pascoa.html

Ficha técnica Propriedade: Agrupamento de Escolas de Valongo Equipa de coordenação: Maria Manuela Antunes e Maria do Céu Moura Colaboração: professores, alu-nos e encarregados de educa-ção. Morada: Rua de Fijós 4440-334 Sobrado