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O Conselho Nacional da Educação deu parecer favorável e unânime à Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop. A autorização de funcionamento da primeira faculdade do Sistema S brasileiro direcionada ao cooperativismo está cada vez mais próxima. A reestruturação das cooperativas Agropecuárias é um dos grandes projetos do Sescoop/RS. A primeira fase começou em abril, com o objetivo é reorganizar o ramo no Rio Grande do Sul após 18 meses. O Sescoop/RS realiza cursos que se enquadram no Novo Código Florestal Brasileiro. Além disso, co- operativistas de todo País se mobilizam para aprovar o Projeto de Lei no Congresso Nacional. Páginas 4 e 5 Páginas 16 e 17 Páginas 9 a 11 Páginas 14 e 15 Inicia reestruturação das Agropecuárias jornal do COOPERATIVISMO GAÚCHO - ano 38 - número 1021 - junho de 2011 Cooperativas engajadas no Novo Código Florestal Escoop é credenciada pelo Conselho de Educação ONU reconhece a força do cooperativismo

Jornal O Interior - Junho de 2011

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Ano 38 - Número 1021. Editado pelo Sescoop/RS.

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O Conselho Nacional da Educação deu parecer favorável e unânime à Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop. A autorização de funcionamento da primeira faculdade do Sistema S brasileiro direcionada ao cooperativismo está cada vez mais próxima.

A r e e s t r u t u r a ç ã o d a s c o o p e r a t i v a s Agropecuárias é um dos grandes projetos do Sescoop/RS. A primeira fase começou em abril, com o objetivo é reorganizar o ramo no Rio Grande do Sul após 18 meses.

O Sescoop/RS realiza cursos que se enquadram no Novo Código Florestal Brasileiro. Além disso, co-operativistas de todo País se mobilizam para aprovar o Projeto de Lei no Congresso Nacional.

Páginas 4 e 5 Páginas 16 e 17 Páginas 9 a 11

Páginas 14 e 15

Inicia reestruturação das Agropecuárias

jornal do COOPERATIVISMO GAÚCHO - ano 38 - número 1021 - junho de 2011

Cooperativas engajadas no Novo Código Florestal

Escoop é credenciada pelo Conselho de Educação

ONU reconhece a força do cooperativismo

e x p e d i e n t eO Interior é uma publicação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul – SESCOOP/RS.Endereço: Rua Félix da Cunha, 12 – Bairro Floresta – Porto Alegre/RS – CEP 90570-000 – Fone: (51) 3323.0048 – Fax: (51) 3323.0026 – e-mail: [email protected] – site: www.sescooprs.coop.br Produção e edição de textos e imagens: Assessoria de Imprensa Ocergs-Sescoop/RS (Luana Pagliarini Trevisol - Carolina Barcelos) - Assessorias de imprensa de cooperativasResponsável: Carolina Barcelos – Reg. 3036Convênio: Sescoop/RS e Fundação de Cooperação para o Desenvolvimento Cultural – FuncoopProdução Gráfica: Imagine Design – Impressão: Gráfica CalabriaTiragem: 10.000 exemplares – Distribuição gratuita

Professor Roberto MoraisVice-diretor de Pesquisa e Pós-Graduação da Faccat (Faculdades Integradas de Taquara)

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O jornal O Interior mudou. Em 2011, serão quatro edições, sendo esta a primeira. Por isso, o Sescoop/RS concentrará as edições no segundo semestre, considerando eventos importantes como o Dia Internacional do Cooperativismo e o Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo.

O jornal mudou também seu conteúdo. A partir desta edição, além de divulgar as notícias das cooperativas e do Sescoop/RS, O Interior passa a trazer um número maior de artigos de opinião e matérias de caráter educacional, mais elaboradas e com conteúdos atemporais. Agora serão abordados também temas mais permanen-tes no cooperativismo e menos factuais.

Outra alteração é na impressão. Como ocorreu no jornal de dezembro de 2010, este ano todas as edições serão impressas em pa-pel couché. Essa alteração dá a O Interior um aspecto de revista, que condiz com sua perio-dicidade e conteúdo: fica melhor para guardar e desvincula do seu caráter de jornalismo diário, marcado pelo papel jornal.

Na edição inaugural desse novo formato, você vai conferir temas importantes no primeiro semestre de 2010, como a reestruturação das cooperativas Agropecuárias, a participação do cooperativismo na aprovação do novo Código Florestal Brasileiro, a campanha publicitária rea-lizada pelo Sescoop/RS e o início do 5º Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo. Verá também porque a Organização das Nações Unidas (ONU) consagrou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas e o que está sendo planejado para marcar o grande momento do cooperativismo no mundo todo.

Confira nesta edição quais serão as atividades alusivas ao Dia Internacional do Cooperativismo deste ano. As festividades serão centralizadas pelo Sescoop/RS em uma grande festa, que ocorrerá em Porto Alegre, no dia 2 de julho. Desde já, você está convidado a participar e prestigiar as comemorações.

Boa leitura!

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ãoNos anos mais recentes, os avanços registrados na área de planejamento estratégico têm facilitado seu entendimento e potencializado sua utilização, ampliando as bases de dados e garantindo mecanismos ágeis e permanentes para sua atualização.

A importância de uma me-todologia desta natureza é ain-da mais relevante, particular-mente pelo fato de tratar-se de uma área de estudos bastante embrionária nas organizações públicas, privadas, cooperati-vas ou do terceiro setor.

Chamo a atenção para a descontinuidade do uso des-sa ferramenta no ambiente de negócios. Planejamento é um processo contínuo, onde se busca rever e definir as diretrizes da organização, os objetivos, as estratégias e os projetos de intervenção que visam a mudança desejada.

Nunca é demais lembrar o pensamento de William Edwards Deming:

• Não se gerencia o que não se mede,• não se mede o que não se define,• não se define o que não se entende• não há sucesso no que não se gerencia.

Ou seja, o planejamento necessita ser gerenciado. A gestão estratégica deve ser encarada como a forma pela qual a cooperativa “dá vida” ao seu planejamento estra-tégico. Ela é um dos principais desafios da organização, pois consiste em fazer com que a estratégia definida seja sistematicamente implementada, acompanhada, analisada e, se for preciso, redefinida para garantir que a visão de futuro (aonde se quer chegar), objetivo maior da organização, seja alcançada. Porém, estudos comprovam que duas das principais barreiras para a im-plementação das estratégias encontram-se nos gerentes e nos executivos. A primeira barreira refere-se ao fato de

Como dar vida ao planejamento estratégico?

que somente 25% dos gerentes têm iniciativas alinhadas às estratégias e a segunda diz que 85% da equipe de executivos gasta menos de uma hora por mês discutindo estratégias.

Ora, se isso for verdade absolu-ta, significa que algo não está bem nas nossas cooperativas. A gestão estratégica pressupõe uma mudan-ça cultural e de atitude na organi-zação, desde a alta administração até a operação, incluindo áreas de apoio e, na maioria das vezes, até mesmo os terceiros. Precisamos nos conscientizar que ela é voltada

para o longo prazo e deve estar integrada em um siste-ma de gestão com foco em resultados. Significa dizer que é necessário definir ciclos (semanais, quinzenais, mensais, etc.) de acompanhamento, criando ambientes contínuos de reflexão estratégica nas reuniões de análise critica, visando garantir que a interpretação dos dados seja efetiva, prospectiva e em tempo real, sempre que possível, embasando a tomada de decisões.

Refletir estrategicamente relaciona-se com o “pen-sar estrategicamente”. As pessoas precisam entender qual é o impacto de suas ações para a implementação da estratégia e o alcance da visão de futuro da organiza-ção visando uma atuação com foco no que efetivamente deve ser realizado para gerar os resultados esperados. Lembre-se: todos temos contribuições a dar.

Como pano de fundo desse desafio está a comuni-cação eficaz, isto é, cabe aos gestores informar a cada pessoa qual é a contribuição do seu trabalho para a estratégia da organização.

Retomando o pensamento de Deming, é possível concluir que, sem gestão, não há execução. Ter disci-plina no ato de gerenciar é o ponto fundamental para garantir a execução da estratégia.

Pense e reflita: como posso dar vida ao planeja-mento estratégico na minha cooperativa?

Roberto Morais

2 junho de 2011

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3junho de 2011

O Dia Internacional do Cooperativismo, cele-brado no primeiro sábado de julho, será marcado por uma grande festa no Rio Grande do Sul. No dia 02/07, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS realizará uma comemoração em Porto Alegre, a partir das 10h, com o tema “A Força do Trabalho Cooperativo”. O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, falará sobre o assunto. Também devem participar o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e au-toridades políticas municipais, estaduais e federais, além de presidentes, associados e empregados das

cooperativas gaúchas. O evento terá apresentações culturais, com mostras do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo e shows de Os Fagundes e Fama Festa Show.

A festa será na Casa do Gaúcho, localizada na Rua Otávio Caruso da Rocha, 301, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, em Porto Alegre. O evento é aberto ao público, gratuito e deve se estender até às 15h. Informações e ingressos podem ser solicitados no Departamento de Promoção Social do Sescoop/RS, através do telefone (51) 3323.0002 ou e-mail

[email protected]. Os convites são numerados e garantem a participação no sorteio de brindes, que ocorrerá durante o evento.

Conforme o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o objetivo principal é mostrar a importância do trabalho no meio cooperativo. “O cooperativismo se faz do traba-lho colegiado e seus resultados são distribuídos pelo trabalho de cada um. Por isso, queremos comemorar com todas as cooperativas gaúchas”, ressaltou.

O Prêmio Cooperativa do Ano será reformulado para melhor atender às 7 mil cooperativas que fazem parte do Sistema OCB/Sescoop. A intenção é tornar a premiação cada vez mais participativa e inclusiva, valorizando as boas práticas desenvolvidas em todo Brasil. Após diversas reuniões e contato com espe-cialistas e unidades estaduais, a OCB e o Sescoop identificaram a necessidade de promover uma refor-

mulação no modelo atual. Com isso, a edição deste ano não ocorrerá.

A decisão de adiar a realização do Prêmio Cooperativa do Ano para 2012 é necessária para que sejam concentrados esforços na promoção de modificações.

O Prêmio Cooperativa do Ano é um projeto realizado pela OCB e pelo Sescoop anualmente, com o objetivo de

valorizar as boas práticas desenvolvidas pelas coopera-tivas de todo o Brasil. Em parceria com a Revista Globo Rural, o Prêmio tem como meta enfatizar o potencial das cooperativas, oferecendo a oportunidade de mostrar as iniciativas de sucesso desenvolvidas em todo o País e res-saltar os valores e princípios do cooperativismo.

Prêmio Cooperativa do Ano terá novo formato

Congresso abordará Direito Cooperativo

Dia do Cooperativismo será comemorado em Porto Alegre

Como parte das comemorações alusivas ao Dia Internacional do Cooperativismo, o Sescoop/RS promoverá, entre os dias 30/06 e 01/07, o Congresso Luso-Brasileiro de Direito Constitucional Cooperativo. O evento será no auditório do Centro de Formação Profissional Cooperativista - localizado na Av. Berlim, 409, em Porto Alegre -, com início às 14h no primeiro dia e das 8h30 às 16h no segundo. A iniciativa tem como objetivo apresentar o Direito Cooperativo à comunidade jurídica brasileira, através da perspectiva do Direito Constitucional, oportunizando o debate de temas presentes em discussões judiciais e a apresen-tação de teorias do Direito Constitucional português.

As inscrições podem ser efetuadas no site www.sescooprs.coop.br. O investimento é de R$ 50 reais. O evento tem apoio da Cooperativa Antônio Sérgio de Economia Social (Cases), de Portugal; do Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul; da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris); e da Sicredi Ajuris.

Programação

30/06/2011 - Quinta-feira13h ç Credenciamento14h ç Abertura Oficial

• Dr. Vergilio Perius – Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS

• Dr. Eduardo Graça - Presidente da Cooperativa Antônio Sérgio de Economia Social (Cases) - Portugal

• Des. Leo Lima - Presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS)

• Dep. Adão Villaverde – Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

• Sec. Ivar Pavan – Secretário Estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo

15h30 ç Painel: Panorama Constitucional das Cooperativas

• Coordenador: Vergilio Perius - Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS

• Dra. Deolinda Meira - Doutora em Direito pela Universidade de Vigo, Portugal

• Dr. Ingo Wolfgang Sarlet - Juiz de Direito, doutor em Direito pela Universidade de Munique, Alemanha

• Dr. Mário De Conto - Gerente Jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, doutorando em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

01/07/2011 - Sexta-feira8h30 ç Painel: Cooperativas na Ordem Econômica

• Coordenador: Marcio Lopes de Freitas - Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)

• Dr. Pedro Luiz Pozza - Juiz de Direito, douto-rando em Processo Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)

• Dr. Fábio Medina Osório - Advogado, doutor em Direito Administrativo pela Universidad Complutense de Madrid

• Dr. Daniel Mitidiero - Advogado, doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)

10h ç Coffee-Break10h15 ç Painel: Cooperativas, Regulação e Relações

com o Estado• Coordenador: Dr. João Ricardo dos Santos

Costa - Juiz de Direito, presidente da Associação dos Juízes do Estado do Rio Grande do Sul (Ajuris)

• Des. Genaro Baroni Borges – Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul

• Dr. João Pedro Salazar Leite – Advogado da Cooperativa Antônio Sérgio de Economia Social (Cases) - Portugal

• Dr. Tiago Machado – Assessor Jurídico do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs)

12h ç Almoço14h ç Conferência Magna – O Cooperativismo nos

Tribunais Superiores• Coordenador: Deputado Federal Giovani

Cherini - Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo da Câmara dos Deputados

• Dr. Paulo de Tarso Vieira Sanseverino – Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)

15h ç Encerramento

Programa sujeito a alterações.

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no Um salto de qUAliDADe na gestão cooperativa

O Sescoop/RS comemora a aprovação unânime, pelo Conselho Nacional da Educação, da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop. A primeira faculdade do Sistema S brasileiro direcionada ao co-operativismo foi credenciada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) na reunião que ocorreu no dia 7 de abril. A publicação no Diário Oficial da União de 30 de maio oficializou a decisão do CNE e aumentou a expectativa sobre a autorização de funcionamento. Para tanto, basta a homologação do parecer e a publicação da portaria de credenciamento pelo Ministério da Educação (MEC). As previsões são bastante otimistas: além da aprovação unânime pelo CNE, a Escoop foi

avaliada positivamente pelo MEC. Sua estrutura re-cebeu conceito 4 e o Curso Tecnólogo em Gestão de Cooperativas recebeu conceito 5, o máximo creditado.

O funcionamento da Faculdade representa um salto de qualidade no cenário das cooperativas gaú-chas. Sua meta principal é a formação de gestores de cooperativas no Rio Grande do Sul. Conforme o diretor técnico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Derli Schmidt, os cursos propostos pela Escoop trabalharão temas como economia, sociologia, administração e marco legal, proporcionando uma visão ampla sobre o cooperativismo. “Queremos futuros gestores comprometidos para esse projeto

de formação de cooperativistas. É um processo irreversível e dinâmico que vai preparar gente para administrar cooperativas modernas”, acrescenta.

Um grande diferencial da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo é a vocação predo-minantemente acadêmica. A Escoop vai custear 70% dos estudos dos alunos associados ou em-pregados em cooperativas. Conforme o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, a medida garante o cumprimento do Artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga os administradores de recursos públicos (onde se enquadra o Sescoop/RS) a não realizarem renúncia de receitas. “A certificação dos cursos de extensão será dada pelo Sescoop/RS e pela Escoop para que nossas atividades passem a ter registro e valor acadêmico. Pela Escoop podemos atender as exigências da lei de criação do Sescoop e da Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica Perius.

O projeto da Escoop prevê a realização de um vestibular no próximo verão, formando duas turmas que totalizem 80 alunos. Em 2012, mais 40 aca-dêmicos devem ingressar no curso Tecnólogo em Gestão de Cooperativas. Ao todo, 120 estudantes de graduação devem se formar durante o proces-so letivo dos próximos três anos e meio, além daqueles oriundos de cursos de pós-graduação e extensão universitária. Atualmente, o Sescoop/RS é parceiro de diversas instituições de ensino superior para realização de cursos de pós-graduação em cooperativismo. Além da atuação do Sescoop/RS em conjunto com essas instituições, que continua-rá sendo efetivada, o credenciamento da Escoop garantirá também novas turmas de pós-graduação, incluindo MBAs em Gestão de Cooperativas, certificadas pela Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo.

Trata-se de um projeto inovador, extremamente importante para o País. A formação profissional do cooperado tornará o cooperativado mais eficiente através de práticas modernas de administração na sua área de atividade. Desta forma, cooperados mais competitivos implicarão em cooperativas mais eficientes, o que ajudará a economia brasileira a se manter internacionalmente competitiva frente aos seus principais concorrentes, tais como a China, a Índia, a Rússia e os países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Este é um excelente exemplo de aprimoramento profissional através da educação, que deverá servir de exemplo para todas as cooperativas brasileiras. Creio que a primeira escola para cooperativados sendo implantada no Rio Grande do Sul sinaliza o grau de desenvolvimento e a pujança do cooperativismo daquele Estado. O CNE, ao analisar o processo da Escoop, encontrou um projeto bem elaborado, com relevância social que beneficiará não só o Rio Grande do Sul, mas todo o País.

Conselheiro Antonio de Araújo Freitas Junior, relator da Escoop no Conselho Nacional de Educação

A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo do Sescoop/RS – Escoop, primeira faculdade de coope-rativismo do Sistema S brasileiro, foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Nacional de Educação. A iniciativa pretende formar gestores e mudar o cenário do cooperativismo no Rio Grande do Sul.

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Publicação do Diário Oficial em 30/05/2011

4 junho de 2011

5junho de 2011

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O cooperativismo brasileiro dá um novo passo na construção de uma gestão mais profissionalizada, a partir do investimento no processo de governança das organizações cooperativas. O credenciamento da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop, com parecer favorável do Conselho Nacional da Educação, mostra que estamos no caminho certo. Agora, para seu funcionamento, falta apenas a publicação de uma portaria pelo Ministério da Educação. A iniciativa do movimento gaúcho vem fortalecer as ações de capacitação já realizadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), inclusive no próprio Estado. E mais, ela vem compor uma estratégia de fomento à formação de lideranças cooperativistas, fator determinante para o desenvolvimento e a consolidação do cooperativismo brasileiro.

Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização

das Cooperativas Brasileiras (OCB)

O cooperativismo gaúcho tem uma grande tradição e contribuição ao desenvolvimento do Estado. A história do cooperativismo no Rio Grande do Sul, que já tem mais de 100 anos, nos mostra que estamos maduros para as-sumir o projeto inovador que é a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop. As avaliações positivas do Ministério da Educação e a aprovação unânime pelo Conselho Nacional de Educação nos deram a segurança de que estamos no caminho certo, buscando consolidar o movimento cooperativo gaúcho através de uma Academia própria, podendo, a partir daí, estreitar ainda mais nossas relações com a Academia nacional. Está na hora do coope-

rativismo do Rio Grande do Sul não apenas reproduzir o conhecimento existente, mas começar a produzir, através da pes-

quisa, conhecimento contemporâneo nesta área.

Derli Schmidt, coordenador técnico do Sistema

Ocergs-Sescoop/RS

Gerar educação em um país em desenvolvimento é sinal de que se considera esta forma de apropriação de conhecimento uma força motriz para o desenvolvimento. E o Sescoop/RS buscou, há três anos, a proposta de sistematizar a formação profissional cooperativista, que implica necessariamente na organização do ensino de terceiro grau, com pós-graduação e extensão universitária. Este é o caminho de sustentabilidade para o cooperativismo no futuro. A única coisa que não pode ser destruída na humanidade é o conhecimento. E tendo essa meta permanente de trabalho no Sescoop/RS, com ligação direta aos orçamentos definidos cada ano, a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, que foi credenciada pelo Conselho Nacional de Educação, faltando apenas a publicação de portaria pelo Ministério da Educação, significa um marco inicial de sistematização de um programa de formação profissional cooperativista, tal qual desenhado em 1998 pela Medida Provisória 1.715-1, que instituiu o próprio Sescoop, juntamente com o Recoop.

A leitura que se faz do conjunto de normas legislativas que cercam a questão da formação profissional cooperativista nos conduz obrigato-riamente para o entendimento de que o conhecimento deve se dar a partir do terceiro grau ou ensino técnico profissional médio. Existe um di-recionamento dos beneficiários do Sescoop, que devem ser emprega-dos ou associados de cooperativas. Os empregados, via de regra, são contratados hoje no Brasil a partir de 18 anos. Também o associado de cooperativas só pode ter autonomia a partir dessa idade. Essa é a fase onde começa o terceiro grau. Então, evidentemente, a intenção do legis-lador que criou a Medida Provisória

foi clara: se os destinatários são pessoas de 18 anos em diante e isso coincide com o início da formação de terceiro grau, o legislador brasileiro quis que o Sescoop cuidasse da formação em nível de terceiro grau. É a mens legis de quem fez essa legislação favorável ao cooperativismo, ao criar o Sescoop. Isso significa o acerto correto e também acadêmico no sentido de que nós preparássemos gente com as três palavras exatas do primeiro objetivo do Sescoop, definido na Legislação: ensino – pode ser primeiro grau, fundamental, médio ou superior; de formação – pode ser de nível médio ou superior; profissional – deve preparar uma profissão. E qual é a profissão que o cooperativismo precisa hoje? Precisa de gestão, de gestores de cooperativas. Por isso, nós criamos o curso básico de Gestão de Cooperativas, dentro da nossa Faculdade, que é profissionalizante na área cooperativa.

Sendo assim, o ensino de formação profissional cooperativista tem o sentido exato que nós estamos fazendo pela Escoop. Podemos dizer que é um sinônimo da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo. A Escoop vai preparar gente em nível de terceiro grau porque esse é o nosso beneficiário. Vamos trabalhar também em níveis de extensão universitária, que são os cursos de qualificação e capacitação profissional que tenham um currículo mínimo de 80 horas/aula. Em síntese, a Escoop pretende trabalhar a graduação, a extensão universitária, além dos níveis de pós-graduação (mestrado e doutorado) no futuro. É isso que nós estamos propondo.

Formação profissional em cumprimento à Legislação

Vergilio Perius, presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS

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Participação dos empregados nos resultados das cooperativas

Denilson Prestes, advogado, pós-graduado em Direito Civil (UFRGS/FMP), assessor jurídico sindical (Sindicato-Ocergs)

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As cooperativas registradas e regulares podem encaminhar questionamentos à Assessoria Jurídica do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, através do endereço eletrônico [email protected] ou acessando o link “Pergunte ao Jurídico”, disponível no site www.ocergs.coop.br.

Siga-nos pelo Twitter: http://twitter.com/dir_cooperativo.

Em razão das consultas que essa Assessoria Jurídica Sindical recebe referente à participação nos lucros, é oportuno tecer algumas considerações referentes à desvinculação da remuneração, forma e critérios de distribuição em observância ao que prevêem a Constituição Federal de 1988, Lei nº 10.101/00 e Medida Provisória nº 860.

As entidades sem fins lucrativos (caso das co-operativas) não estão obrigadas à implantação do sistema de participação, mas não estão proibidas de o fazerem com fins administrativos e de me-lhoria de qualidade ou de resultados previamente definidos. Justifica-se a observação pelo fato de que o direito assegurado pela Constituição Federal é amplo e genérico e não exclui os trabalhadores em relação à natureza da atividade empresarial do empregador.

Desta forma, se assim implantarem um programa de participação de resultados, os valores distribuí-dos estarão desvinculados da natureza jurídica salarial conforme preceitua o inciso XI do art.7º da Constituição Federal de 1988: “participação nos lucros ou resultados desvinculada da remuneração e, excepcionalmente, participação na gestão da empre-sa, conforme definido em lei”. Tal entendimento era contrário antes da vigência da Constituição Federal de 1988, que atribuía natureza salarial a verbas identificadas como de participação de lucros.

Neste contexto, as formas que poderiam ser estabelecidas a título de participação nos lucros seriam: (a) pura e simples ou direta, em que a participação poderia ser determinada diretamente de acordo com certo percentual sobre o lucro; (b) indireta, podendo não ser paga em dinheiro ao empregado, mas de outras formas, até em ações; (c) participação diferida, que ficaria para o futuro; (d) contratual, decorrente do contrato de trabalho e nele prevista; (e) extracontratual, proveniente de ajuste entre as partes, que poderia ser por meio de acordo ou convenção coletiva; (f) individual, em que o critério utilizado relaciona-se a cada empregado; (g) coletiva, abrangendo trabalhadores da empresa, sem se dar destaque individual a cada pessoa; (h) total, quando os lucros são distribuídos integral-mente; (i) parcial, quando apenas parte dos lucros é distribuída integralmente; (j) geral, que é devida

a todos os trabalhadores da empresa; (k) parcial, em que apenas alguns trabalhadores têm direito; (l) mista, com a utilização de vários dos critérios anteriormente mencionados de forma combinada, podendo a forma da participação ser em parte direta e parte indireta e até diferida.

Os critérios de distribuição poderiam ser sinteti-zados da seguinte forma: igualitários, necessidade individual, proporcionais. O critério igualitário determina que todos receberão exatamente a mesma coisa a título de participação nos lucros, sem distin-ções. O segundo critério diz respeito ao fato de que a partilha deve levar em conta a necessidade individual da cada trabalhador. O terceiro critério assevera que deve haver proporcionalidade na participação nos lucros, sendo que cada um deverá recebê-la de acordo com a sua capacidade. Podem ser excluídos da participação dos lucros ou resultados, diretores, gerentes, supervisores, chefes e outras pessoas, desde que indicados no instrumento. Por isso, a informação deve ser clara e com observância ao que prevê o §1º do art.2º da Lei nº 10.101/00 menciona que “dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas quanto à fixação dos direitos substantivos da participação e das

regras adjetivas, inclusive mecanismos de aferição das informações pertinentes e ao cumprimento do acordado, periodicidade da distribuição, período de vigência e prazos para revisão do acordo”.

Nesta perspectiva, a Medida Provisória nº 860 elenca que a empresa deveria convencionar com seus empregados, por meio de uma comissão por eles escolhida (art.2º), a participação nos lucros. Assim, os empregados deverão buscar o entendimento com os empregadores, por intermédio de uma comissão. Existem três teorias que justificam o tipo de negociação contido no art.2º da Medida Provisória: (a) a sindical, que entende que a negociação deve ter a participação do sindicato, por ser coletiva; (b) representação de trabalhadores na empresa, que após a formalização, é feito registro no sindicato; (c) individual plúrima, que entende que por existir uma comissão escolhida pelos empregados, é desnecessária a presença do sindicato.

Por fim, o tema oferece muitos debates e por cer-to será objeto de outros estudos frente às situações que a vida profissional nos apresenta, nos casos em que envolvem empregados e empregadores, tanto no relacionamento dentro das cooperativas, quanto nas questões de natureza sindical com o foco sempre voltado para a questão preventiva.

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7junho de 2011

O Sescoop/RS apresentou a conselheiros e presidentes de cooperativas, no dia 26 de abril, o plano de trabalho para 2011. Em evento realizado no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, o presidente, Vergilio Perius, res-saltou alguns dos principais projetos do Sescoop/RS para este ano.

Na área da educação e cultura, dois projetos de grande destaque são o Jovem Aprendiz, que terá 43 turmas em 2011, e o início das atividades da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo. “Pela primeira vez, uma faculdade do Sistema S recebe nota máxima e unânime”, declarou Perius. A capacitação para auditoria interna de coopera-tivas Agropecuárias também faz parte do plano de trabalho para 2011, bem como a 5ª Edição do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo e o lançamento do CD e do DVD da 4ª Edição, realizada em 2010.

Também foi citado o projeto de demonstração econômico-social das cooperativas gaúchas. De acordo com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, o cooperativismo gaúcho não cos-tuma aparecer em números. “Queremos fazer uma contabilidade social, mostrar com números a inclu-são social, a geração de renda, o desenvolvimento da assistência técnica pelos quais as cooperativas são responsáveis”, afirmou ele.

A r e e s t r u t u r a ç ã o d a s c o o p e r a t i v a s Agropecuárias gaúchas, que já foi iniciada, é outro dos grandes desafios da atual gestão do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, bem como a execução do programa de comunicação “Cooperativismo, a grande força do Rio Grande”, executado pela agência Competence, de Porto Alegre.

A estruturação de um depar tamento de Assessoria Parlamentar também foi lembrada: “Não podemos deixar que sejam aprovados Projetos de Lei contrários ao cooperativismo”, justificou Perius. Outro objetivo do Sistema é consolidar a participação das cooperativas no Sindicato Ocergs. “Precisamos que aqueles que não estão contribuindo passem a contribuir”, lembrou o vice-presidente da Ocergs e diretor de relações sindicais, Irno Pretto.

RelatórioO dia 26 de abril também foi a data da

Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Ocergs. Perius deu início ao evento com a apresentação dos números do cooperativismo em 2010: o ano pas-sado iniciou com 799 cooperativas e foi encerrado com 728. De acordo com ele, o número reduziu porque muitas cooperativas que estavam inativas foram fechadas ao longo do ano. O número de associados aumentou 10,69%; o de empregados, 6,97%. “Crescemos muito em 2010”, sinalizou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.

Após a devida apreciação pela Assembleia Geral, a prestação de contas do exercício de 2010, o relatório de gestão, o balanço patrimonial e o demonstrativo de resultados foram aprovados por unanimidade, assim como o plano de trabalho, o orçamento de receitas e as despesas do exercício de 2011.

Atuação do Sistema Ocergs-Sescoop/RS

Conforme o relatório de gestão e prestação de contas, os colegiados da Ocergs (Diretor, Fiscal, Técnico Sindical e de Ética) e do Sescoop/RS (Administrativo e Fiscal) realizaram 40 reuniões. A Câmara Temática do Leite (CTL), por sua vez, realizou sete reuniões, enquanto a Câmara Temática do Transporte Internacional (CTTI), após um longo estudo sobre a criação de uma cooperativa de segundo grau, teve suas atribuições assumidas pela Central Rede Transporte.

A representação institucional, sintetizada no traba-lho da Presidência do Sistema Ocergs-Sescoop/RS – presidente Vergilio Perius, vice-presidente Irno Pretto e superintendente Norberto Tomasini – totalizou 6.786, entre exames de contratos, audiências a cooperativas e instituições, assinatura de cheques, certificados de re-gularidade e de cursos, eventos, audiências públicas, reuniões técnico-políticas, conferências, entrevistas e homenagens. A representação sindical totalizou 664 ações, relativas à representação de 535 cooperativas.

O relatório da gerência jurídica apresentou 2.764 ações, entre contratos processados, processos lici-

tatórios, pareceres jurídicos, memorandos internos e manutenção do Sistema na ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre). As atividades foram de-monstradas em um gráfico de demanda por ramo: o Agropecuário foi responsável por 41% das ações; o Trabalho, 20%; o Transporte, 9%; e o ramo Saúde, 6%. Os demais ramos somam 24% da demanda.

O setor de Monitoramento apresentou a soma de 2.857 ações entre todas as atividades que desempenha. A Comunicação apresentou dados de produção jornalística e gráfica e a Informática demonstrou as implantações de sistemas, softwares e equipamentos da área. O suporte administrativo processou 10.633 documentos, entre correspon-dências, circulares, protocolos e outros.

Os departamentos de Formação Profissional e Promoção Social aplicaram, respectivamente, R$ 3.996.821,42 em cursos de aperfeiçoamento, graduação, pós-graduação e capacitação técnica, e R$ 3.206.384,02 nas áreas de educação, saúde, integração social e cultura. Perius citou a relevância do Programa Jovem Aprendiz, que teve 881 alunos em 36 turmas no ano de 2010.

Perius ainda destacou a estrutura do Centro de Formação Profissional Cooperativista, sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop. “O laboratório de informática foi total-mente formado de acordo com os critérios do MEC (Ministério da Educação e Cultura) e a Biblioteca Dr. Walmor Franke já conta com mais de quatro mil exemplares”, afirmou.

Além do relatório de contas, gestão e plano de trabalho, a Assembleia Geral ordinária homologou o valor das cédulas de presença dos conselheiros; aprovou reajuste na remuneração do presidente e vice; autorizou o presidente a firmar convenções co-letivas e/ou acordos em processos de revisão e/ou dissídios coletivos, definiu o valor da Contribuição Assistencial para o exercício de 2012; e autorizou a proposição de dissolução do IDESC (Instituto de Desenvolvimento Sócio-Cultural e Cidadania).

Todos os participantes da AGO acompanharam a apresentação destas e de outras informações pelo Relatório de Gestão e Prestação de Contas 2010, ela-borado e publicado pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS.

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Sescoop/RS apresenta projetos

Plano de trabalho do Sescoop/RS para 2011 foi apresentado em abril

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A Expodireto Cotrijal é conhecida como uma das maiores feiras voltadas ao agronegócio. Além disso, se destaca pela organização. Logo após o término da 12ª edição, a Cotrijal divulgou a data da próxima Feira, antecipando mudanças. A Expodireto 2012 ocorrerá de 5 a 9 de março. A mudança na data de realização em função da colheita da soja aponta para outro caráter fun-damental da Feira: o direcionamento ao produtor rural. Sobre isso e a respeito da edição de 2011, o presidente da Cotrijal e da Expodireto, Nei Mânica, concedeu uma entrevista ao Jornal O Interior.

O Interior - O que está sendo planejado para a Expodireto Cotrijal 2012?

Nei Mânica - No mundo atual, não se pode pensar em desenvolvimento sustentável de ne-nhum setor sem informações. As políticas que desejamos para os diversos setores do agrone-gócio apenas terão suas dimensões estabelecidas se pudermos quantificar a produção, os ganhos, os impactos e a relevância das nossas ativida-des, e isso só pode ser feito com informações. A Expodireto Cotrijal permanentemente reforça essas necessidades, através de seus objetivos: buscar uma agricultura sustentável econômica, social e ambiental; contribuir para o desenvolvi-mento da produção agropecuária; levar informa-ções e conhecimentos ao agricultor; capacitar permanentemente o agricultor; oportunizar bons negócios aos expositores e agricultores.

Para a Cotrijal, a Expodireto é o maior evento, onde podemos, de forma organizada e focada, mostrar o que o agronegócio é e representa para nosso País, discutindo seus desafios e buscando a profissionalização dos seus agentes. Dentro deste contexto, o visitante pode esperar que a edição de 2012 terá inovações, discutirá desafios, mostrará

caminhos e apontará oportunidades, caminhando ao lado do produtor rural.

Sempre quando termina uma Feira já começamos a planejar a próxima edição. Um ponto importante e que nos chamou a atenção foi a data de realização da Expodireto Cotrijal de 2011. A comissão organi-zadora esteve reunida, avaliando a Feira como um todo, e definiu que a Expodireto Cotrijal em 2012 será realizada de 5 a 9 de março. Conversamos com expositores e também utilizamos os dados de uma pesquisa desenvolvida durante a Feira, e tendo em vista a antecipação da colheita da cultura da soja, também vamos antecipar a Expodireto e realizá-la nos primeiros dias do mês de março. Outra questão que motivou a mudança foi o fato de que o produtor necessita visitar a Feira, o que fica mais complicado quando as atenções estão voltadas para a colheita. Esse ano, tivemos um exemplo bem prático, quan-do choveu na sexta-feira (18 de março) e muitos produtores conseguiram visitar o Parque, mas com o clima propício para as atividades de campo esse público continuaria a colheita.

Também temos como desafio para o próximo ano a ampliação dos espaços para acomodar um número maior de expositores. Já estamos trabalhando com essa demanda e queremos continuar atendendo bem e com qualidade os nossos expositores. Por isso, acredito que essa necessidade será atendida e já projeto uma grande Feira para o próximo ano.

O Interior - Quais foram as principais novi-dades que a 12ª Expodireto Cotrijal trouxe aos trabalhadores rurais?

Nei Mânica - A 12ª Expodireto Cotrijal foi um marco para o setor. Além de acontecer em um mo-mento favorável para a agricultura, a Feira conseguiu mostrar a força do agronegócio brasileiro e eviden-ciar a importância da produção de alimentos. Uma

prova disso foram as tecnologias apresentadas, o que aconteceu no setor de máquinas e equipamentos, na área de produção animal e produção vegetal, onde as empresas apostaram na força do agronegócio, mostrando aos nossos visitantes suas inovações e lançamentos, algo que sempre chama atenção dos que visitam o Parque, especialmente os produtores. Além de novas tecnologias, a Expodireto Cotrijal 2011 trouxe para o debate a reforma do Código Florestal brasileiro, questão decisiva para a compe-titividade do agronegócio e de milhares de produ-tores individualmente. Uma forte representatividade política esteve na Feira, mostrando para todos que o setor está atuando de forma unida com o objetivo de fazer o melhor para a agricultura nacional.

O Interior - Qual é o crescimento que Expodireto Cotrijal projeta para os próximos anos?

Nei Mânica - Desde o ano 2000, a Expodireto Cotrijal acompanha a evolução do agronegócio brasileiro. É claro que tivemos momentos difíceis da economia que refletiram diretamente no campo e, consequentemente, na exposição. Mas o bom momento vivido pelo agronegócio nos últimos anos, principalmente em 2011, nos remete a uma projeção otimista para as próximas edições. A cada ano o produtor está mais interessado em novas tecnologias, entendendo a necessidade de seguir a evolução tecnológica para alcançar boas produ-tividades, e assim as empresas estão investindo na pesquisa para atender a essa demanda. Quem ganha com isso são os produtores, que criaram o hábito de buscar na Expodireto o que há de mais moderno e inovador no mercado. Acredito que a Feira continuará como a principal vitrine para o agronegócio, expandindo pela importância do meio rural e alcançando cada vez mais o caráter de feira internacional.

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Com a realização

da 12ª edição, a

Expodireto Cotrijal se

consolida como feira

internacional e reforça

o compromisso com

o produtor rural.

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O Sescoop/RS realiza, anualmente, cursos gratuitos aos empregados e associados das coo-perativas. Entre estas capacitações, destacam-se as voltadas à responsabilidade socioambiental. Em 2010, foram realizados dois cursos: “Separação e Reciclagem dos Resíduos Sólidos Gerados nas Cooperativas e Propriedades dos Associados” e “Recuperação e Proteção de Nascentes e Cabeceiras de Mananciais da Água na Propriedade das Cooperativas”. As aulas ocorreram em Teutônia e Mariano Moro. Participaram as cooperativas Floracoop, Certel, Certel Energia, Languiru e Certaja, divididas em três turmas.

Para 2011 estão previstas mais edições, além do curso “Capacitação Ambiental de Agentes Financeiros”, com carga horária de 16 horas. Por iniciativa da Comissão de Meio Ambiente da Ocergs, através do Sescoop/RS, os temas do curso enquadram-se ao Código Florestal Brasileiro e à Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto. O registro de in-teresse nas capacitações pode ser feito através do site www.sescooprs.coop.br.

Mobilização cooperativista pela aprovação do Código mostrou resultados

Após dois anos de discussão, a Câmara dos Deputados aprovou, no dia 24 de maio, o novo Código Florestal Brasileiro, Projeto de Lei Nº

Sescoop/RS enquadra capacitação no novo Código

1.876-C, de 1999, cujo relator é o deputado Aldo Rebelo. A proposição que sugere a criação de uma nova legislação ambiental foi aprovada por 410 deputados federais, teve 63 votos contra e uma abstenção. Agora, a definição de um novo Código Florestal para o Brasil está nas mãos do Senado.

O cooperativismo brasileiro acompanhou de perto todo o processo, que teve manifestações de produtores, discussões entre parlamentares, debates e três votações adiadas. A Ocergs, repre-sentada pelo vice-presidente, Irno Pretto, e diversas lideranças cooperativistas do Estado, participou ativamente dos debates que culminaram no rela-tório apresentado por Aldo Rebelo. “Creio que a principal contribuição da Ocergs foi a inclusão das parreiras nas áreas de preservação”, opina Pretto. “O Projeto de Lei tratava apenas de maçãs, silvi-cultura e gado de pastoreio nas encostas. Em uma reunião com as bancadas e o relator, salientamos a necessidade de serem incluídas as parreiras, e foi o que aconteceu”.

“A aprovação do Projeto de Lei foi um passo muito importante para os produtores rurais e para toda a sociedade. Só assim acabaremos com a sensação de insegurança jurídica no campo e o re-ceio do setor de permanecer na ilegalidade. A nova legislação vai realmente conciliar a preservação dos recursos naturais com continuidade da produção agropecuária brasileira”, comemorou o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

“Na verdade, a percepção do plenário vem ao encontro da realidade do nosso País. A diversifi-

cação de solo, clima e cultura dos estados brasi-leiros pede legislações devidamente adequadas a essas peculiaridades e nada melhor que oferecer a eles autonomia para tratar da matéria”, afirmou o presidente da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo), deputado Odacir Zonta. “Nós, da Frente, e todo o setor cooperativista, estaremos atentos, acompanhando de perto a tramitação do novo Código no Senado Federal”, complementou.

O cooperativismo e novo Código

De acordo com o consultor jurídico da OCB, Leonardo Papp, a aprovação não marca o fim de um processo, mas o início de uma nova fase. “A aprovação do Código Florestal não é um ponto de chegada. É um ponto de partida. Depois disso, vai ser necessário muito empenho para adequar a legislação dos estados a essa nova realidade, assim como um grande esforço e vigi-lância para que se possa influenciar de maneira positiva na produção do decreto da presidente da República, que deverá regulamentar as atividades nas Áreas de Preservação Permanente (APPs)”, afirmou Papp.

Irno Pretto, que acompanhou a votação, con-corda: “Acredito que haverá algum acordo com relação à consolidação das áreas. O Rio Grande do Sul precisa disso, ou terá a suinocultura, a avicultura e o gado de leite dizimados. Municípios como Nova Petrópolis e Paraí desapareceriam, porque são preservados por quatro módulos, com a especificação de agricultura familiar. É necessário que isto seja acertado no Senado para que não haja veto da presidente Dilma”.

Segundo Papp, os maiores ganhos foram con-tabilizados em relação à Reserva Legal (RL), como, por exemplo, a dispensa de recomposição da RL em propriedades com até quatro módulos. O consultor jurídico ressaltou que o cooperativismo sai fortalecido do processo sobre o novo Código. “O cooperativismo não foi um mero coadjuvante nessa discussão. Por vários momentos assumiu o papel de protagonista. Representantes do setor foram constantemente consultados pelos políticos que estão à frente dessa discussão. O setor pode demonstrar que a forma cooperativista de produzir é própria, portanto tem que ser vista de maneira diferenciada. Acho que isso foi um ganho institucional para todos nós, que somos adeptos e entusiastas do modo cooperativista de produzir,” frisou.

Irno Pretto (d) ministrou um dos cursos em Teutônia e acompanhou as discussões sobre o Código Florestal em Brasília

Leia mais sobre o assunto nas páginas 10 e 11 desta edição.

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“Eu gostaria de ter a inspiração de Simões Lopes Neto, Jayme Caetano Braun ou Tabajara Ruas para falar ao Rio Grande como o Rio Grande merece. Não tenho essa inspiração, mas tenho uma grande admiração e um grande carinho que desenvolvi desde os bancos escolares pela força espiritual e pela capacidade do povo do Rio Grande do Sul. E nessa tarefa, nesse desafio de enfrentar essa grande injustiça que marca a Legislação Florestal e Ambiental do Brasil em relação aos agricultores, posso confessar que me inspirei também na força, na perseverança e na determinação dos agricultores do Rio Grande do Sul.

O Rio Grande não é o maior Estado brasileiro em área geográfica, em torno de 280 mil Km², mas tem o maior número de agricultores do Brasil. São mais de 400 mil proprietários, na sua imensa maioria pequenos e médios, e poucos grandes proprietários. Ontem voltava do Estado do Amazonas e do Acre, onde (...) conversava com populações ribeirinhas que têm o mesmo temor e mesma preocupação em relação a essa Legislação. O Rio Grande do Sul tem 280 mil Km² e o Amazonas 1,6 milhão Km². Mas enquanto o Amazonas tem entre 50 e 60 mil propriedades, o Rio Grande do Sul, numa área mais de seis vezes menor, tem mais de 400 mil. O Rio Grande do Sul tem quase toda sua área disponível para a agricultura já secularmente ocupada e sofreu um processo natural da reforma agrária, que é a sucessão das famílias que vai reduzindo as posses até o ponto em que elas ficam quase economicamente inviáveis. Se aplicarmos a atual Legislação, provavelmente teríamos não apenas um grande êxodo rural, o abandono dessas posses, a decadência da renda agrícola, o desemprego no campo e também na cidade (...), nós teríamos a

queda da arrecadação nos pequenos municípios, que são aqueles que

mais dependem da agricultura. Não é razoável que nós

tenhamos no Brasil inteiro quase 100% dos nossos proprietários - pequenos, médios e grandes - na ilega-

lidade por uma Legislação que não se pratica em nenhum lugar

do mundo. Não há nenhuma exi-gência, em nenhum outro país,

de Reserva Legal, como nós temos no Brasil. Não há

nenhuma medida des-proporcional das cha-madas Proteções de Beira de Rio de Mata Ciliar na proporção

que nós temos aqui, de 30 até 500 metros, quando nosso antigo Código exigia de 5 até 100 metros. Na maioria

dos países europeus, da América do Norte, Austrália e Canadá, onde nós pesquisamos, as medidas variam de 5 a 50 metros ou até 100 metros. Então é despro-porcional o que foi feito no Brasil.

É preciso que se corrija, que se equilibre duas exigên-cias irrenunciáveis para nós: a proteção do meio ambiente - que é necessária para a sociedade, os agricultores e as metrópoles -, mas também a proteção de quem produz. Todo o mundo vive uma crise de inflação de alimentos, de aumento dos preços, e isso atinge principalmente as famílias mais pobres, cuja renda é, em grande parte, destinada à alimentação. Isso não atinge as famílias ricas, pois a parte da renda dessas famílias destinada para o alimento é muito pequena. O encarecimento do preço dos alimentos atinge principalmente as populações mais pobres no Brasil e no mundo.

No momento que a ONU [Organização das Nações Unidas] diz que a população passa fome (...), como é que vamos confiscar a terra da agricultura quando temos, no Brasil, 70% da área coberta de vegetação nativa? (...) Você chega na Amazônia, por exemplo, no Estado do Amazonas, que tem 98% da sua cobertura de floresta: 2% apenas de ocupação. Desse percentual, 80% o agricultor ainda tem que deixar como Reserva Legal. Ouvia ontem em Boca do Acre, o prefeito de Lábrea [Gean Campos de Barros] dizendo: aqui nós temos 96% do município coberto de mata, 4% apenas aberto, e o município foi incluído na operação Arco do Fogo [combate à extração e venda clandestina de madeira na Amazônia Legal]. Ele disse: então vamos fechar a prefeitura, entregar a chave ao Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] e desistir de viver na Amazônia, que representa 60% do nosso território e apenas 8% da renda. São populações desassistidas, com malária, lepra, leishmaniose, vivendo com dificuldades e sofrendo esse bloqueio para o seu desenvolvimento de infraestrutura, agricultura e pecuária.

No Estado do Acre, eu conversava com o governador [Tião Viana] e ele dizia que 85% dos proprietários, dos pecuaristas, têm menos de 100 cabeças de rebanho, menos de 100 unidades, tirando uma renda média de R$ 500 reais, e essas pessoas ainda são acusadas de serem criminosos ambientais. Não podemos aceitar uma coisa dessas. Por essa razão, estamos buscando o equilíbrio que permita a proteção do meio ambiente e também a paz, o sossego para os agricultores, para que eles possam continuar produzindo e ajudando a construir a riqueza no País. Travar uma luta de ideias, para que não se imagine que quando acontece alguma tragédia, alguma catástrofe numa metrópole, como Rio de Janeiro, Porto Alegre ou Recife, as pessoas imagi-nem que a culpa é de um sujeito que está criando uma vaca em Jaguarão ou plantando um pé de milho em Rondônia. Isso é mais do que uma injustiça, é um erro.

Então, é preciso que a gente faça da Legislação uma Legislação que proteja o meio ambiente, mas que

também proteja os agricultores, porque (...) se não for feita alguma coisa, (...) nós vamos ter que reservar o Beira-Rio, o Olímpico, os estádios de todo Rio Grande do Sul para colocar o pessoal na cadeia, porque 100% dessa agricultura vai estar na ilegalidade. Se somar Reserva Legal com Área de Preservação Permanente, no Brasil inteiro não escapa uma propriedade, prin-cipalmente pequena e média. Talvez uma ou outra grande, quem sabe no Mato Grosso, esteja com o problema resolvido, mas por aqui nós não teremos.

As propriedades estão sendo embargadas porque a Lei é muito dura e desproporcional. Em todo canto há propriedades multadas, com valor duas, três vezes acima do que vale a propriedade. Assentados do Pontal do Paranapanema, em São Paulo, multados em R$ 3,5 milhões, (...) assentamentos do Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] embargados, proibidos de receber o crédito do Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar] porque a Legislação assim impõe. Nós não podemos aceitar uma situação dessas e é por essa razão que eu sou muito grato à bancada federal do Rio Grande do Sul, ao governador Tarso Genro, ao presidente Marco Maia, ao presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, da Federação dos Trabalhadores da Agricultura, das cooperativas que têm compreendido essa batalha e têm ajudado o Congresso Nacional a perceber essa situação.

Portanto, minhas amigas e meus amigos, parabéns por essa grande feira, prezado Nei Mânica, parabéns às senhoras e aos senhores que fazem dessa feira aqui em Não-Me-Toque uma referência da capaci-dade de realização dos agricultores, dos produtores, dos pecuaristas e da agroindústria do Rio Grande do Sul; e demonstram seu dinamismo, sua pujança, sua dedicação, sua disciplina no trabalho. Eu vim agora do Acre e de Rondônia. Eu sei quantos gaúchos, gaúchas, mulheres, trabalhadores, agricultores e seus filhos estão enterrados ali, mortos (...) por doenças tropi-cais, atendendo ao chamado do governo para ocupar a Amazônia quando a palavra de ordem era “integrar para não entregar”. Estão lá os descendentes desses gaúchos, com seus filhos e netos, zelando, cultivando e cultuando seus antepassados, que morreram ali em situação difícil e hoje estão sendo acusados de crimi-nosos. Eu fui lá para dizer: não se sintam porque vocês não são criminosos. Se vocês não têm hoje a gratidão do País e dos legisladores, tenho certeza que terão no futuro. E ao Rio Grande do Sul eu trago também não apenas a minha solidariedade aos produtores e aos agricultores, mas também o meu reconhecimento pelo que os senhores têm feito pelo Rio Grande do Sul e pelo Brasil. Parabéns pela Feira, parabéns pela luta.”

* Discurso proferido pelo deputado federal Aldo Rebelo, relator do Novo Código Florestal Brasileiro, durante a

abertura da Expodireto Cotrijal (março/2011).

Código FloReStAl Brasileiro

10 junho de 2011

Deputado Aldo Rebelo*

11junho de 2011

Uma boa nascente é aquela que fornece água de qualidade, abundante e contínua, localizada próxima do local de uso e de cota topográfica elevada, possibilitando sua distribuição por gravidade, sem gasto de energia.

Em virtude de seu valor dentro de uma propriedade rural, as nascentes devem ser tra-tadas com um cuidado todo especial. Nascentes são afloramentos do lençol freático e dão origem a fontes de água de acúmulo, ou cursos d’água (rios, sangas, córregos). Uma boa nascente é aquela que fornece água de qualidade, abundante e contínua, localizada próxima do local de uso e de cota topográfica elevada, possibilitando sua distribuição por gravidade, sem gasto de energia.

Além da quantidade de água produzida pela nascente, é desejável que tenha boa distri-buição no tempo, com um mínimo de variação da vazão ao longo do ano.

A bacia deve absorver boa par te da água pluvial através do solo, armazená-la em seu lençol subterrâneo e cedê-la, aos poucos, aos cursos d’água através das nascentes, inclusive mantendo a vazão. Isto é ainda mais importante nos períodos de seca. Esta característica torna-se fundamental tanto para o uso econômico e distribuído da água - bebedouros, irrigação e abastecimento público, como para a manutenção do regime hídrico do corpo d’água principal, garantindo a disponibilidade de água no período do ano em que mais se precisa dela.

O manejo de bacias hidrográficas deve contemplar a preservação e melhoria da água quanto à quantidade e qualidade, além de controlar as variáveis que interferem em uma unidade da paisagem como forma mais adequada de manipulação sistêmica dos recursos hídricos de uma região.

As nascentes, cursos d’água e represas, embora distintos entre si por várias peculiari-dades quanto às estratégias de preservação, apresentam como pontos comuns o controle da erosão do solo por meio de estruturas físicas e barreiras vegetais de contenção, ações mitigadoras de perdas de água por evaporação e consumo pelas plantas e minimização das contaminações químicas e biológicas. Deve-se lembrar que, quanto à qualidade, além da contaminação com produtos químicos, a poluição da água resultante de toda e qualquer ação que gere aumento de partículas minerais no solo, da matéria orgânica e dos coliformes totais pode comprometer a saúde dos usuários – homem ou animais domésticos.

A adequada conservação de uma nascente envolve diferentes áreas do conhecimento, como hidrologia, conservação do solo, reflorestamento, etc.

A utilização de metodologias e modelos de restauração recomendam o isolamento da área e a retirada dos fatores de degradação (desmatamento, corte seletivo de espécies arbóreas, presença de gado, uso de fogo , uso de máquinas e ação antrópica), além do adensamento ou enriquecimento com espécies de mudas ou sementes e eliminação ou desbaste de es-pécies competidoras. Um projeto de recuperação e proteção de nascentes exige multidisci-plinaridade na fundamentação técnica. O estabelecimento de estratégias regionais para fazer frente aos passivos ambientais ocorrentes, além de programas municipais de conservação e recuperação das matas ciliares, a conservação dos solos, aliado à criação de Unidades de Conservação, são bons instrumentos para a proteção da biodiversidade e a melhoria da qualidade de vida da população.

nASCenteS: estratégias de proteção e recuperação exigem multidisciplinaridade

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Engenheiro Agrônomo Ricardo Jasper, gerente do Departamento de Meio Ambiente da Certel Energia e integrante da Comissão do Meio Ambiente da Ocergs

RoBeRto MAgnoS FeRRon:Militante no setor florestal

“A cada dia que passa, percebo o quanto o cooperativismo tem força, possibilitando a abertura de portas para negócios, a inserção dos pequenos no mercado, gerando empregos e renda.”

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l Roberto Magnos Ferron é associado da Floracoop Cooperativa Florestal Ltda., instrutor de cursos do Sescoop/RS e do Senar, além de integrar a Câmara do Meio Ambiente da Ocergs. Desde fevereiro, está à frente do Defap/Sema - Departamento de Florestas e Áreas Protegidas da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Ferron nasceu em 13 de abril de 1955, no Distrito de Bela Vista, em Passo Fundo. Mudou-se para Carazinho seis meses depois. Mais velho de cinco irmãos (dois homens e três mulheres), teve uma infância “rica em travessuras e boas brincadeiras”. Começou a trabalhar aos 15 anos.

Aos 19 anos, mudou-se para Erechim, onde reside atualmente. Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e pós-graduado em Educação Ambiental e Ecoturismo pela Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais, Ferron criou, em 1981, uma empresa prestadora de serviços na área florestal. Foi aí que iniciou a militância na defesa da sua categoria profissional. Em 1985, com a ajuda de 11 colegas, idealizou a Sociedade dos Engenheiros Florestais Autônomos do Rio Grande do Sul (Sefargs), da qual foi o primeiro presidente. Também foi presi-dente e fundador da AMA - Associação dos Amigos do Meio Ambiente de Carazinho e presidente da AGEF – Associação Gaúcha de Engenheiros Florestais, além de membro Conselheiro e coordenador da Câmara de Engenharia Florestal do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA/RS).

Em 1992, prestou serviços para a Cotrel (Cooperativa Triticola Erechim Ltda.) na elaboração de um programa florestal, onde conheceu o sistema cooperativista. Ferron ingressou na Cooperativa como supervisor do Setor Florestal. “O cooperativismo pas-sou a ser meu ideal, minha forma de vida. Trabalhei por 10 anos no desenvolvimento e implementação deste programa florestal regional, que culminou no plantio de 20 milhões de mudas florestais de espécies nativas e de rápido crescimento, totalizando 10 mil hectares reflorestados nas propriedades familiares rurais da região do Alto Uruguai”, conta.

Após sair da Cotrel, amadureceu o sonho de criar uma cooperativa florestal. No dia 22 de dezembro de 2002, 26 profissionais fundaram a Floracoop, a primeira cooperativa florestal/ ambiental do Rio Grande do Sul e do Brasil, da qual foi presidente. Ferron lembra que seu trabalho na Floracoop começou pelo convencimento dos colegas de que era possível ter outra renda com-plementar com a aquisição conjunta de terras e pela

atividade de reflorestamento, já que a maioria possuía emprego fixo ou outras atividades profissionais. Hoje, a Floracoop conta com 364 associados de 54 pro-fissões diferentes, espalhados principalmente no Rio Grande do Sul e em mais quatro estados do Brasil. No ano passado, a Cooperativa foi agraciada pelo Prêmio Referência 2010, juntamente com outras dez empresas e personalidades nacionais, pela Revista Referência, que tem foco no setor florestal brasileiro.

“Busquei despertar nos colegas o senso da coope-ração, de trabalho em equipe, da união de talentos, e mostrar que poderíamos trabalhar de forma autônoma através de uma empresa própria, pois juntos seríamos fortes”, destaca. Foi assim, segundo ele, que buscou no cooperativismo uma forma de união. “A cada dia que passa, percebo o quanto o cooperativismo tem força, possibilitando a abertura de portas para negó-cios, a inserção dos pequenos no mercado, gerando empregos e renda”, acrescenta.

Vida pessoalFerron é casado com a professora Beatriz T.

Lazzarotto. Tem quatro filhas, sendo três do primeiro casamento e uma do segundo. Quando não está trabalhando, gosta de estar com a família e os ami-gos. Declara que tem poucos hobbies e que, por ser engenheiro florestal, gosta de “andar nos matos, ver e apreciar as belezas da natureza”.

No futuro, pretende difundir o cooperativismo florestal e auxiliar na criação de novas cooperativas florestais/ ambientais. Quer, com isso, criar o 14º ramo do cooperativismo - o ramo Florestal. Também tem planos de voltar a estudar, fazendo um curso de mestrado e até, talvez, de doutorado.

Particularidades• Países que gostaria de conhecer: Primeiro

todo o Brasil. Depois o Canadá, devido a sua natureza exuberante, suas florestas, seu povo multirracial e sua qualidade de vida.

• Filme: “A Missão”, de Roland Joffé. Retrata a aniquilação dos Sete Povos das Missões por interesses obscuros dos governos de Portugal, Espanha e da Igreja.

• Livro: “Fernão Capelo Gaivota”, de Richard Bach.

• Site: Diversos ligados às florestas e ao am-biente.

• Cantor/ banda favoritos: Fafá de Belém e Os Monarcas, de Erechim.

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O Sescoop/RS lançou, no dia 24 de mar-ço, uma campanha publicitária para mostrar a força do cooperativismo no Rio Grande do Sul e fortalecer o orgulho das pessoas que fazem parte do sistema cooperativista. Assinada pela Competence, que venceu um processo licita-tório em fevereiro, a iniciativa traz o conceito “Cooperativismo, a grande força do Rio Grande”. Essa é a primeira vez que o Sescoop/RS realiza uma campanha publicitária de incentivo ao cooperativismo. “Com a campanha queremos promover a força do cooperativismo no Rio Grande. Queremos convencer gaúchos e gaúchas a se organizarem para as cooperativas”, afirma o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.

As ações de mídia da primeira fase foram rea-lizadas em jornais e rádios da Capital e do interior do Estado. A segunda fase está prevista para o final de junho e início de julho, coincidindo com o Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no dia 02/07. Nesta etapa, jornais, rádios e emissoras de TV serão contemplados. A terceira e última fase prevê as ações de mídia do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo.

Segundo o diretor-presidente do Grupo Competence, João Satt, o símbolo utilizado na campanha expressa a união das pessoas e as co-res identificam o Estado. “A logo tem o propósito de humanizar. De mostrar a força da união das pessoas”, revela.

O tamanho desta forçaO cooperativismo do Rio Grande do Sul reúne

606 cooperativas cadastradas na Ocergs. São 2 milhões de associados, 50 mil empregos diretos gerados e um faturamento anual de R$ 18 bilhões. As cooperativas gaúchas movimentam a economia com 10,11% do PIB/RS.

As cooperativas do Rio Grande do Sul con-tribuem com diversos setores do Estado: as Agropecuárias detêm 59,57% do PIB Agropecuário do Estado; o sistema cooperativo de Saúde já

Cooperativismo gaúcho ganha visibilidade

O cooperativismo do Rio Grande do Sul reúne 606 cooperativas. São 2 milhões de associados, 50 mil empregos diretos gerados e um faturamento anualde R$ 18 bilhões.

construiu sete hospitais; as cooperativas de Infraestrutura investiram cerca de R$ 204 milhões na construção de 21 PCH’S (Pequenas Centrais Hidrelétricas), que geram energia limpa, susten-tável e renovável, e para atender ao Programa Luz Para Todos; e o ramo Crédito ocupa o 5º lugar no ranking das 100 Maiores Empresas do RS. O cooperativismo está presente também na educa-ção, transporte, trabalho, habitação, mineração, produção, consumo, turismo e na inclusão social de pessoas.

Investimentos no sistema cooperativista

O Sescoop/RS é uma entidade do denomi-nado “Sistema S”, que promove a formação profissional, educação, monitoramento e cultura das cooperativas gaúchas. Para incentivar o cooperativismo no Estado, o Sescoop/RS pro-põe uma série de projetos, como a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, o Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo, a reestruturação do cooperativismo Agropecuário, acordos internacionais, parcerias para cursos de pós-graduação e capacitações para empregados e associados de cooperativas.

O Sescoop/RS realiza, pela primeira vez, uma campanha publicitária de incentivo ao cooperativismo.

O próximo ano será especial para o cooperati-vismo em todo o mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2012 como o “Ano Internacional das Cooperativas”. A decisão, aprovada na Assembleia Geral de 18 de dezembro de 2010, é um desafio para todos os cooperativistas. Será o grande momento de mostrar a força do sistema, que possui 1 bilhão de membros em mais de 90 países.

Esta é a primeira vez na história que um ano será dedicado ao setor cooperativista. Na resolução A/RES/64/136 “As Cooperativas e o Desenvolvimento Social”, de dezembro de 2009, a ONU reconhece que as cooperativas têm participação ativa no desenvolvimento social e econômico das pessoas, incluindo mulheres, jovens, idosos, incapacitados e indígenas, se tornando um fator maior de desenvolvimento econômico e social e contribuindo para a erradicação da pobreza.

Slogan “Cooperativas constroem um mundo melhor”

foi o slogan escolhido oficialmente para o Ano Internacional das Cooperativas. O diretor geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Charles Gould, destaca que a frase transmite uma imagem de modelo baseado em valores e que os aspectos

Pela primeira vez na história, a Organização das Nações Unidas dedica um ano para o sistemacooperativista. É um convite para as cooperativas mostrarem sua força em escala mundial.es

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al 2012: o Ano das Cooperativas

de desenvolvimento econômico e social das coope-rativas coincidem com os princípios cooperativos. A ACI, segundo Gould, espera que um maior nível de reconhecimento público promova o surgimento de novas cooperativas e fomente um ambiente legislativo e regulatório favorável ao crescimento e desenvolvi-mento do cooperativismo no mundo.

O slogan, definido em inglês - “International Year of Cooperatives 2012: Co-operative enterprises build a better world” - foi traduzido para os seis idiomas ofi-ciais da ONU. Lideranças do cooperativismo definiram a melhor tradução em português. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o tema sugere ações que têm por objetivo mostrar as empresas cooperativas e sua possibilidade de desenvolvimento inclusivo, como ações de empoderamento feminino, inclusão de jovens e oportunidades de empregos, encorajando o empreendedorismo e mostrando o cooperativismo como instrumento minimizador da pobreza.

O Ano Internacional já tem também um logotipo oficial, que pode ser difundido por todas as coo-perativas nas ações planejadas para a celebração do período. Para uso da marca, é preciso fazer um cadastro com indicação de utilização no site da ONU dedicado ao 2012: http://social.un.org/coopsyear/.

AçõesEm dezembro de 2010, a Aliança Cooperativa

Internacional (ICA) fez um apelo aos seus membros para colaborarem com as atividades do Ano Internacional das Cooperativas. Uma carta, assinada pela presidente da ACI, Pauline Green, ressalta a necessidade de arrecadação de fundos, ajuda na divulgação e conscientização pública do modelo cooperativista: “Hoje, as pessoas ao redor do mundo estão buscando soluções para os problemas que afetam suas vidas e, muitas vezes, não sabem que as cooperativas têm oferecido esse tipo de soluções para os seus membros ao longo de décadas. Em momentos assim que cooperativas têm demonstrado melhor seu valor. Nós nunca antes tivemos a oportunidade de com-binar uma época com uma oportunidade dessas para visibilidade como nos permite fazer o Ano Internacional”, diz um trecho do documento.

De acordo com a ACI, o Ano Internacional das Cooperativas é uma oportunidade única para celebrar o cooperativismo. Atividades como conferências, semi-nários, workshops, publicações e eventos de mídia são algumas indicações para celebrar o período. A entidade pede também o início de mudanças de políticas através de campanhas de curto e longo prazo, realização de pesquisas e coleta de estatísticas. Sugere, ainda, que o Ano é a opor-tunidade para estabelecer contatos e desenvolver novos relacionamentos e parcerias com instituições, entidades civis e outras empresas, e que 2012 pode ser o ano em que fundações sobre cooperativismo e programas de suporte e fomento ao sistema cooperativista serão lançados.

No Brasil, a OCB pretende realizar uma série de ações alusivas ao Ano Internacional. O presidente Márcio Lopes de Freitas explica que a instituição vai coordenar as ações em âmbito nacional e planeja trabalhar em conjunto com o Governo Federal para alcançar o sucesso das atividades previstas para o Ano Internacional das Cooperativas no País: “Esperamos que tais iniciativas fortaleçam o coo-perativismo frente à opinião pública fazendo, assim, de 2012, um ano ímpar para o cooperativismo brasileiro”.

No Rio Grande do Sul, as cooperativas estão convidadas a participar de um grande movimento que busca divulgar das boas ações do cooperativismo. O Sistema Ocergs-Sescoop/RS intensificará seus eventos em 2012 para marcar a iniciativa da ONU.

A Aliança Cooperativa Internacional disponibiliza, na Internet, o calendário de eventos previstos para comemo-rar. Cooperativas e entidades que planejam realizar ações alusivas ao 2012 podem inserir as iniciativas na progra-mação através do site http://civimail.ica.coop/events.

14 junho de 2011

15junho de 2011

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cial

ç http://social.un.org/coopsyear - Site oficial do Ano Internacional das Cooperativas, criado pela Organização das Nações Unidas. Nele, estão dispo-níveis a Resolução da ONU que declara 2012 o Ano Internacional das Cooperativas, logotipo, ações previstas e todo material oficial sobre o período.

ç http://www.2012.coop/ - Página do Ano Internacional dentro do site da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).

ç http://www.copac.coop/ - Site do Copac (Committee for the Promotion and Advancement of Cooperatives), o comitê de coordenação responsável pelo planejamento e implementação do Ano Internacional das Cooperativas.

• No Brasil, 7,6 milhões de pessoas são mem-bros de 7.600 cooperativas. As cooperativas Agropecuárias são responsáveis por 37,2% da produção agrícola nacional. Os produtos exportados somam um total de 3,6 bilhões de dólares. As cooperativas de Saúde bene-ficiam 17,7 milhões de pessoas.

• A proporção de associados em relação à população total de cada país varia: vai de uma a cada duas pessoas em locais como Finlândia e Singapura; uma em cada três no Canadá, Nova Zelândia, Honduras e Noruega; e uma em cada quatro nos Estados Unidos, Malásia e Alemanha.

• Em termos de porcentagem no PIB dos pa-íses atribuído às cooperativas, a proporção é maior no Quênia, com 45% e na Nova Zelândia, com 22%.

• Cooperativas são responsáveis por 80 a 99% da produção de leite em países como Noruega, Nova Zelândia e Estados Unidos.

• Cooperativas são responsáveis por 71% da produção de pesca na Coreia do Sul; 40% da agricultura no Brasil; 25% das poupan-ças na Bolívia; 24% do setor de saúde na Colômbia; e 55% do varejo em Singapura, 36% na Dinamarca e 14% na Hungria.

• As cooperativas de Crédito atendem um nú-mero estimado de 857 milhões de pessoas, ou 13% da população.

• As cooperativas somam 1 bilhão de membros em mais de 90 países e são responsáveis por mais de 100 milhões de empregos no mundo.

Fontes: www.ica.coop.br e http://social.un.org/coopsyear

Informações

Cooperativismo em números

A Aliança Cooperativa Internacional está organizando a terceira edição da feira internacional do cooperativis-mo. A ICA ExpoCoop 2012 (Exposição Mundial das Cooperativas) será em Manchester, na Inglaterra. O even-to ocorrerá de 31 de outubro a 2 de novembro de 2012.

A ICA ExpoCoop é um marco nos esforços de promoção do sistema cooperativista e pretende dar maior visibilidade para as cooperativas, com foco principal em alimentos, bebidas e produtos. Seu objetivo principal é reunir as mais renomadas coo-perativas mundiais em um único espaço e encorajar a importação e exportação no setor.

Entre as metas da feira estão a promoção do crescimento e desenvolvimento das cooperativas;

a expansão do comércio entre as cooperativas; o desenvolvimento comercial, criando novas oportu-nidades de negócios, networking e consolidação de contatos; o aumento na exposição do setor coope-rativista; a apresentação dos valores e princípios do cooperativismo e incentivo dos motivos pelos quais se deve fazer negócios com cooperativas; o acesso às últimas tecnologias e tendências; e a informação sobre produtos e fornecedores cooperativistas de diferentes partes do mundo.

Mais informações sobre o evento estão disponíveis no site http://www.icaexpo.coop.

ICA ExpoCoop 2012 será na Inglaterra

Cooperativas são um lembrete à comunidade internacional de que é possível atingir tanto viabilidade econômica quanto responsabilidade social.

Ban Ki-moon - secretário geral da ONU“ ”Esperamos que você se una a seus colegas cooperativistas em todo o mundo para garantir que o 2012 comece a reposicionar as cooperativas como empresas baseadas em valores e proporcionar uma base sólida de consciência na opinião pública que possa ser expandida nos anos seguintes.

Trecho da carta da ACI, assinada pela presidente Pauline Green

“ ”

A ICA ExpoCoop 2012 dá a oportunidade de promover o movimento cooperativista e comércio entre cooperativas. Nós encorajamos as cooperativas e suas organizações a participarem da feira, assim como acreditamos que irá chamar atenção à qualidade dos nossos produtos e serviços e mostrará a força comercial do movimento cooperativista e sua capacidade de promover negócios competitivos.

Pauline Green, presidente da ACI

“”

Um dos grandes projetos do Sescoop/RS para este ano é o da governança cooperativa, visando a reestruturação das cooperativas Agropecuárias. No dia 5 de abril, dirigentes das 48 cooperativas integrantes do projeto examinaram as obrigações contratuais e a participação financeira das cooperativas, além de definirem o cronograma de ações dos próximos 18 meses. No dia 25 de abril, os presidentes assinaram o contrato de execução e participação financeira, dando início ao projeto efetivamente.

No final do ano passado, o grupo havia defi-nido os principais critérios para a contratação de uma empresa de consultoria especializada para execução do processo. A empresa vencedora da licitação foi o Rabobank International Brasil, que faz parte do grupo holandês Rabobank, um banco com mais de nove milhões de clientes e presente em 43 países. “Estamos muito felizes em participar deste projeto. A comissão já foi composta e grandes nomes de nossa equipe foram designados para fazer parte dela”, afirmou o gerente de projetos do Rabobank, Dante Pozzi. “Sabemos que há um longo caminho a ser percor-rido. Internamente, o projeto recebeu o apelido de Hércules”, declarou, garantindo que o status do projeto no Rabobank é dos mais elevados.

A partir de agora, o desafio é a execução do ob-jeto contratado: consultoria às 48 cooperativas que participam do projeto. De acordo com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o

trabalho dos próximos 12 meses será de análises, avaliações e pesquisas.

Inicialmente, será fornecido um relatório de análise dos cenários internacional, nacional, regional e local das cadeias produtivas, englobando as ativi-dades de todas as cooperativas envolvidas. Depois, cada uma delas receberá um relatório individual, no qual constarão informações sobre os aspectos gerais, quadro social, empregados e prestadores de serviços, situação da cooperativa no mercado e análise estratégica. Perius explica: “O primeiro relatório é setorizado. O setor vitivinícola, por exem-plo, organiza-se em uma governança. Depois, cada cooperativa vinícola terá seu relatório individual.” Por fim, dentro de 11 meses, as cooperativas receberão o relatório de estratégias de negócios.

A fase seguinte à dos relatórios é colocar em prática a governança. Para isso, serão levados em conta todos os aspectos analisados anteriormente e executadas ações de planejamento mercadológico, estratégias competitivas e projetos de capitalização. “O relatório final apontará alternativas, mas os dirigentes escolherão os caminhos”, ressalta o gerente jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario De Conto.

PalestraComo parte do projeto de reestruturação das

cooperativas Agropecuárias, o Sescoop/RS promo-veu o fórum “As cooperativas modernas”, com o

Inicia primeira fase da reestruturação das Agropecuárias

Um dos grandes projetos do Sescoop/RS para este ano é o da governança cooperativa, visando a reestruturação das cooperativas Agropecuárias.

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16 junho de 2011

17junho de 2011

palestrante Gerard Van Empel, um dos diretores do Rabobank. A palestra, realizada em Inglês com tradu-ção simultânea, foi dirigida aos dirigentes e técnicos das cooperativas que estão sendo reestruturadas. Van Empel já trabalhou em mais de 50 países, na iden-tificação, coordenação, execução e implementação de crédito rural, desenvolvimento de cooperativas e investimento de capital e oportunidades em países em desenvolvimento.

De acordo com o palestrante, a fatia de mercado das cooperativas em outros países é considera-velmente maior do que no Brasil. Como exemplo, ele citou a participação do cooperativismo agrí-cola em mercados como a Nova Zelândia (90% no processamento e comercialização e 70% em insumos) e União Europeia (60% processamento e comercialização e 50% nos insumos). “No Brasil, as cooperativas eram muito importantes há 30, 40 anos atrás. Mas elas não cresceram com o merca-do, não se reinventaram. Para recuperar seu espaço, precisam se adequar à realidade de mercado e se modernizar”, disse Van Empel.

E, para ele, o primeiro passo em direção a esta modernização é o acesso ao mercado. “A cooperativa opera em um mercado global, que funciona em larga escala e demanda rastreabilidade e certificação de produtos primários. Se a cooperativa quer ter um papel neste contexto, vai precisar de larga escala e de uma grande fatia de mercado”, garante Van Empel.

O diretor do Rabobank considera seis fatores a chave do sucesso para o desenvolvimento das cooperativas: não ser um instrumento político; não tolerar subsídios cruzados; adequar a estrutura de governança; zerar as perdas; separar governança e estrutura organizacional; comunicar-se com os mem-bros; legislar com clareza e orientação para o negócio.

Van Empel também enumera três princípios de negócio para cooperativas. O primeiro deles é o ser-viço a custo: a cooperativa não visa o lucro por si, mas

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trabalha por um custo operacional mínimo, pagando um preço ao cooperado de forma a manter a margem entre preço de mercado e preço ao cooperado. Em segundo lugar, Van Empel defende o princípio da proporcionalidade, quando a cooperativa aloca re-cursos e custos proporcionalmente à movimentação e/ou performance, fazendo com que os direitos e deveres do membro, incluindo passivos e direitos de voto, estejam de acordo com a movimentação. Por último, o princípio de autofinanciamento, que diz que a cooperativa não pode atrair capital de risco de investidores para financiar seus negócios. “Isso pro-porcionaria um conflito fundamental com os interesses dos membros, pois os investidores sempre buscam lucro, enquanto a cooperativa deve pensar apenas no retorno para o sócio”, explicou o executivo. “Os associados devem prover o capital de risco para o negócio. O princípio do autofinanciamento se dá por

meio de obrigações, reservas anuais, de contas de membros”, exemplificou.

Segundo Van Empel, as cooperativas brasilei-ras ainda são muito locais e, para que o sistema cooperativista cresça, é necessário enxergar outras possibilidades de negócio. “No Rio Grande do Sul as cooperativas não têm sinergia: no transporte, por exemplo, o caminhão que transporta leite não transporta grãos”.

Carlos Ortiz, diretor da área rural do Rabobank Brasil, complementa: “Escala é fundamental. Organizações maiores têm resultados operacionais proporcionalmente maiores. Você tem que ganhar dinheiro enquanto ganha mercado”, afirma ele.

Para o presidente Vergilio Perius, é realmente necessário que as cooperativas do Rio Grande do Sul se reciclem. “O projeto de reestruturação será responsável por isso”, acredita ele.

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Van Empel, diretor do Rabobank, foi o palestrante do fórum “As cooperativas modernas”

Presidentes das cooperativas que participam do projeto assinaram contrato no dia 25 de abril

Na tarde de 4 de junho, 212 corredores partici-param do Circuito Estadual Unimed, promovido pela Unimed Litoral Sul, em Rio Grande. A ação ocorreu em comemoração aos 17 anos da Cooperativa e teve as modalidades rústica e maratoninha. Além do esporte, o evento proporcionou ações de saúde para a comunidade, através da presença do Espaço Vida, com verificação de pressão arterial, índice de massa corporal, exames de HGT e aulas de alongamento. O objetivo foi aproximar a Cooperativa da comunidade

e incentivar a qualidade de vida e o cuidado com a saúde.

A iniciativa contou com a organização da ACORRG (Associação dos Corredores de Rua do Rio Grande) e o apoio da prefeitura, Brigada Militar, Marinha e Exército. A comunidade tam-bém foi beneficiada: no momento da inscrição, mais de 100 agasalhos foram doados e poste-riormente serão repassados às famílias carentes do município.

A Unimed Porto Alegre criou um novo plano familiar: o Unifácil Familiar Flex. Para adquirir, o investimento mensal parte de R$ 28,64 e varia conforme faixa etária e valor de coparticipação do usuário em consultas e exames. Desde 2005, o Unifácil integra a gama de produtos oferecidos pela Unimed Porto Alegre, mas até então o plano era voltado apenas para o segmento empresarial. “Uma das metas de nosso planejamento estratégico é oferecer, dentro de uma mesma plataforma de marca, produtos a todas as pessoas, independente de sua condição financeira. O Unifácil Familiar Flex vem ao encontro disso”, informa o presidente do Conselho de Administração da Unimed Porto Alegre, Márcio Pizzato.

Unimed Litoral Sul comemora aniversário com esporte

Unimed Porto Alegre anuncia novo plano

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ivas Unimed VTRP

cria o Unifácil Pequena Empresa

A Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) anunciou um novo produ-to: o Unifácil Pequena Empresa. Agora, o município de Santa Cruz do Sul conta com uma modalidade de plano exclusiva para pequenas empresas. O produto foi formatado a partir de pesquisas aplicadas no mercado e com empresários. Durante o lançamento, no dia 11 de maio, o presidente da Unimed VTRP, médico Carlos Antonio da Luz Rech, destacou a qualidade do serviço que será prestado pelo Unifácil Pequena Empresa. “Nossa estrutura é muito boa e ainda con-taremos com o apoio do Hospital Santa Cruz no atendimento”, declarou.

O plano empresarial é destinado a empreendimentos que possuam de dois a 50 funcionários – permitindo a inclusão de dependentes. Ele oferece cobertura ambulatorial e hospitalar com obstetrícia e internação hospitalar em quarto semi-privativo. As consultas – com exceção do atendimento oftalmológico – são realizadas na estrutura do Unifácil e as internações ocorrem no Hospital Santa Cruz. O produto não tem taxa de coparticipação para interna-ções, sendo a mesma cobrada apenas para consultas médicas e atendimento com psi-cólogo, nutricionista, fonoaudiólogo, terapia ocupacional, exames e procedimentos am-bulatoriais. Além disso, o Unifácil Pequena Empresa apresenta custo 21% inferior ao plano empresarial regional completo.

Excelência do Laboratório Unimed Missões é reconhecida

O Laboratório Unimed Missões recebeu uma certificação em Excelência Laboratorial da

Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), através do Programa

Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ), que avalia o desempenho nas determinações das

amostras-controle do ensaio de proficiência de laboratórios. Desde outubro de 1995, o Laboratório

Unimed Missões está inscrito na SBAC, sendo avaliado mensalmente no programa de qualidade. Essa é a 15ª con-

quista consecutiva do serviço, que é Categoria Ouro pelos resultados obtidos e pela excelência dos

serviços prestados. O PNCQ é cer tificado pela Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em conformidade com a NBR ISO 9001/2000, creditando a alta qualidade humana e tecnoló-

gica, confiabilidade e segurança dos exames de análises clínicas produzidos pelo

Laboratório Unimed.

Circuito Estadual Unimed reuniu mais de 200 pessoas

18 junho de 2011

19junho de 2011

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Cooperativa escolar começa a tomar forma

Unicred lança livro com histórias dos sócios Sicredi está entre as 15 instituições de maior reputação no RS

O Sicredi é uma das 15 instituições do Rio Grande do Sul com melhor credibilida-de de marca, segundo o prêmio Reputação Corporativa, promovido pela revista Amanhã com base em pesquisa realizada pela Troiano Consultoria de Marca. Para a obtenção do resultado, foram ouvidas 2,2 mil pessoas no Estado. É a estreia do Sicredi no ranking geral de empresas gaúchas, onde obteve o 13º melhor Índice de Prestígio de Marca Corporativa (IPMC).

A maior pontuação do Sicredi ficou no quesito “Capacidade de Inovação”, seguido por “Histórico e Evolução” e “Responsabilidade Social e Ambiental”. Os entrevistados aval iaram, em um questionário aplicado pela internet, cinco quesitos em um universo de 50 empre-sas: Admiração e Confiança; Capacidade de Inovação; Qualidade dos Produtos e Serviços; Responsabilidade Social e Ambiental; e Histórico e Evolução, considerados os principais pilares da reputação da empresa pelos realizadores da pesquisa.

O ranking de Reputação Corporativa não é o único em que o Sicredi está presente nos primeiros meses de 2011. O sistema também figura entre as cinco melhores instituições em projeções econômicas do Brasil, no Top 5 do Banco Central, e figurou, em 2010, entre as 50 empresas de maior faturamento na Região Sul no ranking Grandes & Líderes, produzido anualmente também pela revista Amanhã e PricewaterhouseCoopers.

Depois de Nova Petrópolis e Linha Nova, que iniciaram no ano passado e no início desse ano suas atividades com as cooperativas escolares, agora é a vez do município de São José do Hortêncio cultivar a semente do coo-perativismo entre as suas crianças. A ideia de lançar uma cooperativa escolar no Instituto Estadual Alfredo Oscar Kiefer já se tornou mais forte após a visita do grupo de alunos de Sunchales, cidade-irmã de Nova Petrópolis, ocorrida em abril.

“Primeiramente escolhemos, junto com todos os alunos, 15 representantes que iniciaram os trabalhos. Esses 15 formam, agora, a chapa para ser a futura diretoria da cooperativa escolar”, salienta a professora Vanessa Hartmann. Os alunos se mobilizam realizando reuniões semanais, nas quais estudam o cooperativismo e os principais objetivos de uma cooperativa, além de trabalhar no estatuto e divulgar a ideia para os demais colegas. “Estamos envolvendo todos os alunos, recolhendo sugestões para o nome da cooperativa, e seu logo já está sendo elaborado”, diz Vanessa.

Os alunos da futura diretoria, em breve, visitarão as cooperativas escolares de Linha Nova para saber como é a prática, além de realizarem visitas técnicas para entender mais sobre o produto que fabricarão. “Todos os alunos estão cheios de vontade de trabalhar e aprender”, ressalta Vanessa.

A Unicred lançou o livro “Concurso cultural Unicred. Histórias que contam a história”. A publicação é resultado do concurso promovido no ano passado, quando a instituição completou 20 anos. São 58 histórias curtas em que a força da doutrina coope-rativista é exposta com a realização de objetivos. A organização é de Eduardo Hostyn Sabbi, com apresentação do diretor-presidente Léo Trombka, ilustrações de Maurício Sabbi e edição da Luminara.

Segundo Léo Trombka, a obra contempla momentos que são únicos para os cooperados e a Unicred está presente em todos. “Isso é o mais importante, o livro conseguiu reunir o sonho de muitos”, declarou. Desde que assumiu como diretor-presidente da Unicred Porto Alegre, esse é o segundo projeto editorial do qual participa.

Médico Antônio Quevedo é homenageado

O médico Antonio Oliveira Quevedo, presidente da Unimed Nordeste/RS na gestão 2005/2010, foi agraciado com a Medalha Monumento Nacional ao Imigrante, em reconheci-mento aos serviços prestados à comunidade caxiense. A distinção foi entregue pelo prefeito de Caxias do Sul, José Ivo Sartori, dia 1º de abril. Quevedo encerrou seu mandato em março deste ano. Durante o período em que foi dirigente, a Cooperativa obteve várias conquistas como a Certificação ISO 9001:2008 em todas unidades de atendimento, Acreditação em Nível de Excelência ao Hospital Unimed Caxias do Sul, inauguração do Pronto-Atendimento Unimed 24 Horas Farroupilha, além da implantação do Serviço de Hemodinâmica junto ao Hospital Unimed. Atualmente, Quevedo é conselheiro de Administração da Unimed Nordeste/RS.

Distinção foi entregue em reconhecimento aos serviços prestados

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20 junho de 2011

Com a conclusão da implantação do sistema de automação das subestações Certel 3, de Canudos do Vale, e Certel 4, de São Pedro da Serra, a Certel Energia possui agora todas as suas subestações telecomandadas. Desta forma, é possível comandá-las a partir do Centro de Operação do Sistema (COS), em Teutônia. Além de controlar manobras, os operadores contam com a informação instantânea de todas as grandezas elétricas como potência, níveis de tensão e corrente, que os auxilia na tomada de decisões. As Subestações Certel 1, de Teutônia, e Certel 2, de Lajeado, já são telecomandadas há mais de cinco anos.

Além desta automação, foram trocados os relés de prote-ção dos alimentadores e das linhas de 69.000 volts por relés mais modernos, que, além de aumentarem a confiabilidade do sistema elétrico, também possuem maior capacidade de disponibilização de dados para a automação. Estas informações auxiliam o operador na tomada de decisões e contribuem para que os profissionais identifiquem com maior agilidade os defeitos ocorridos nos alimentadores e nas linhas, diminuindo desta forma o tempo médio de atendimento (TMA).

Houve também a automatização de cinco religadores, equipamentos de proteção instalados nas redes que, de forma semelhante ao projeto de automação das subestações, têm o objetivo de possibilitar a operação diretamente do COS e também trazer todas as informações de medidas instantâneas para o sistema supervisório.

Todas as medidas das grandezas elétricas, como também o histórico de atuações da proteção dos relés e disjuntores das subestações e dos religadores, são armazenados em um banco de dados e podem ser acessados para estudos de pós-operação e para estudos de melhorias no sistema elétrico da Certel Energia.

A Ceriluz retomou os encontros do Programa Além da Energia – Projeto de Formação e Educação Continuada. O primeiro evento - de uma série de 26 – aconteceu em março desde ano, no município de Ajuricaba. Os encontros realizados ao longo do ano de 2011 estão acontecendo em localidades ainda não beneficiadas e se somam às atividades já realizadas em 2009, quando foram dez eventos, e às de 2010, onde 22 comunidades foram visitadas.

O programa tem o apoio do Sescoop/RS e oportuniza a palestra com o professor doutor Vitor Reisdorfer, cuja temática abrange o cooperativismo, gestão de propriedades e sucessão rural, assunto implantado na proposta deste ano. Os associados também têm a oportunidade de conhecer as ações e investimentos das coope-rativas de Distribuição e Geração de Energia e interagir com seus colaboradores e diretoria.

Certel Energia moderniza sistema elétrico

Programa Além da Energiaé retomado

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Reuniões do ramo Transporte A fim de discutir questões pertinentes ao ramo, nos últimos meses, as cooperativas de Transporte estiveram presentes em diversos encontros.

Rede Transporte promove Seminário

Ceriluz adere ao Projeto Árvore é Vida Pelo segundo ano consecutivo, a Ceriluz vai realizar o Projeto Árvore é Vida. A diferença

é que este ano a iniciativa será realizada diretamente entre a Cooperativa e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), com a colaboração da ONG BPW, de Ijuí - sem a intervenção de outras entidades locais, como ocorreu no ano passado. O Projeto, promovido pelo governo do Estado, visa a implantação de espécies nativas, especialmente em Áreas de Proteção Permanente (APPs). Podem aderir associados da Ceriluz e escolas da região com áreas para plantio.

No ano passado foram distribuídas 28 mil mudas. A expectativa para este ano é ampliar esse número. No final de junho estarão disponíveis para a Cooperativa 30 mil plantas, ca-bendo outras duas remessas até o mês de setembro. Conforme a bióloga da Cooperativa, Sara Corbelini Enéas, a Secretaria vai distribuir espécies diversificadas, incluindo frutíferas nativas. Ela explica que o associado assina um termo de responsabilidade, se comprome-tendo a plantar e cuidar das mudas recebidas, podendo ser fiscalizado a qualquer momento.

No dia 14 de abril, ocorreu uma reunião do Grupo Técnico – Cargas, em Brasília. O grupo é composto por técnicos do Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Um dos principais temas trabalhado pelo Grupo Técnico é a confecção de um manual de transporte cooperativo, que deverá abordar aspectos fundamentais para a operação de transporte das cooperativas do País, como Regulação Nacional e Internacional, tributação e plano de negócio.

No dia 20 de abril, reuniram-se na sede da Cootransul, em Uruguaiana, os representantes das cooperativas de transporte internacional Cootransul, Cootranscau, Cootril, Cootil, Cotrasul, Cooperccau e Cootral, para debater questões do transporte internacional e para restituir a Câmara Temática do Transporte Internacional (CTTI), extinta com a constituição da Central Rede Transporte. A CTTI pretende fortalecer a Rede. Seus fundadores acreditam que é necessário existir um comitê para tratar especificamente dos assuntos do transporte internacional, auxiliando a Rede nas questões da categoria.

A Central Rede Transporte realizará, no dia 5 de julho, com o apoio do Sescoop/RS, o 2º Seminário de Transporte Cooperativo. O evento será em Passo Fundo, na sede do Sest/Senat (Av. Perimetral Deputado Guaracy Marinho, Vila São Miguel), das 8h às 18h.

A programação inclui palestras sobre relações jurídicas entre associados e cooperativas, com o assessor jurídico do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario de Conto; sobre a Resolução 3658/2011 da ANTT, com Marcelo Vinaud Prado; e responsabilidade ambiental do transporte rodoviário de cargas, com o consultor Jean Carlos Ruthes.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através dos [email protected] ou [email protected].

21junho de 2011

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ivasFórum nacional destaca importância

do trigo para o País

Languiru ganha reconhecimento da RedeFortA Rede de Mercados Cooperativados do Rio Grande do Sul (RedeFort)

avaliou os serviços prestados pelos seus fornecedores no ano passado. Analisando critérios como atendimento, logística, diversificação da linha de produtos, pontualidade e participação em encartes, alguns parceiros da RedeFort foram premiados através da Associação Gaúcha de Mercados (Agame). Reconhecendo o trabalho realizado pelas centrais de distribuição da

Cooperativa Languiru, a RedeFort concedeu troféus às filiais de Cachoeirinha, Frigorífico de Aves e Santa Cruz do Sul. As centrais receberam os prêmios de Destaque Fornecedor 2010 em alusão ao trabalho que desenvolvem junto às sedes regionais da Redefort de Estrela, Santa Cruz do Sul e Região Metropolitana.

“Estamos muito felizes com o reconhecimento. Através da parceria com a RedeFort, conseguimos aumentar o número de clientes atendidos na Região do Vale dos Sinos e Paranhana. Comercializamos com a Rede, pela Central de Vendas Cachoeirinha, em torno de R$ 900 mil no ano de 2010 em 55 pontos de vendas”, afirmou o coordenador da Central de Distribuição de Cachoeirinha, Paulo Lempek. Não medir esforços para satisfazer os clientes é a filosofia de trabalho do Setor Comercial da Cooperativa Languiru. Cientes de sua responsabilidade e da marca pela qual zelam, as centrais de distribuição da Languiru estão localizadas em regiões estratégicas do Rio Grande do Sul. Atualmente, elas abastecem em torno de 7.500 pontos de vendas no Estado.

Cotrimaio capacita produtores

A Cotrimaio, através do Departamento da Agricultura Familiar (DAF), promoveu um curso de Gestão Rural – nível básico. O DAF, pioneiro do gênero na região, propõe-se a capacitar produtores da agricultura familiar, visando a administração de propriedades em economia familiar e a quali-ficação do segmento para fornecerem a merenda escolar, além de garantir produtos de qualidade e viabilizar a produção, fixando as famílias no campo. A capacitação, que ocorreu em 23 de março, con-tou com a participação de associados da Cotrimaio integrados no Programa Merenda Escolar.

“A meta é abastecer as escolas estaduais e municipais, além dos supermercados locais e regionais, obtendo 100% do consumo da merenda adquirida através de seus associados”, afirmou o coordenador do DAF, Silceu Dalberto. Segundo ele, trata-se de uma grandiosa conquista, tanto para as crianças, que terão acesso a alimentos de qualidade, quanto para os produtores, que recebem um estímu-lo para avançar na prática com a Lei determina que no mínimo 30% da merenda escolar seja adquirida diretamente de agricultores familiares ou de suas organizações, desde que possuem DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) física ou jurídica.

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O trigo está presente em 133 mil pro-priedades rurais do Brasil e movimenta uma cadeia produtiva que envolve quase 800 mil pessoas. Os números foram apresentados no VI Fórum Nacional do Trigo, que aconteceu em Ijuí entre os dias 16 e 17 de maio, promo-vido pela Cotrijui, Embrapa Trigo e Emater/RS-Ascar. A importância econômica, social e ambiental da cultura foi registrada através de uma carta, que foi entregue ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no dia 1° de junho.

O Brasil tem potencial para produzir 12 milhões de toneladas de trigo, considerando apenas a área que já é cultivada com grãos no País. Contudo, a produção brasileira prevista para 2011 é de 5,3 milhões de toneladas, frente a um consumo de 10 milhões de toneladas. No quesito tecnológico, o Brasil é referência mundial, com rendimentos nas lavouras que chegam a 6 mil Kg/ha, mas a realidade tem sido o baixo investimento na cultura que alcançou a média de 2.500 Kg/ha na última safra.

Segundo a Fundacep, em 2006 mais de 60% das cultivares disponíveis no merca-

do eram de trigo brando. Em 2009, para atender a demanda da indústria, 90% das cultivares passaram a resultar em trigo pão. Mesmo atendendo aos quesitos de quali-dade exigidos pelo mercado, o trigo bra-sileiro sofre concorrência direta do cereal importado dos países vizinhos. Em 2010, somente a Região Sul importou 355 mil to-neladas dos países do Mercosul, enquanto exportou 585 mil toneladas para o Oriente Médio e África do Sul. “Os países vizinhos produzem trigo com tecnologia brasileira. As nossas cultivares estão no Uruguai e no Paraguai. O que estamos importando é o trigo brasileiro, gerando emprego e renda longe daqui”, desabafa o chefe-geral da Embrapa Trigo, Sergio Dotto.

O documento oficial do VI Fórum Nacional do Trigo foi assinado pelo presidente da FecoAgro/RS, Rui Polidoro Pinto, pelo pre-sidente da Cotrijui, Carlos Poletto, pelo chefe-geral da Embrapa Trigo, Sergio Dotto, e pelo gerente regional da Emater/RS, Geraldo Kasper. A carta está disponível no site www.forumnacionaldotrigo.com.br.

Produtores tiveram aulas do curso de Gestão Rural – nível básico

Representantes das filiais receberam os troféus

A Cotricampo, com sede em Campo Novo, inaugurou uma nova loja do Supermercado Cotricampo, no município de São Martinho.

Com 1.751 metros quadrados de área construída, a estrutura congrega cinco guichês, açougue com câmara de congelamento e sala de preparação de carnes, câmara de hortifrutigran-jeiros e laticínios e padaria à base de produtos congelados, além de um amplo espaço para estacionamento externo. Possui também um

sistema de captação e reaproveitamento da água da chuva com reservatório de 35 mil litros; e sis-tema moderno de combate a sinistros com Plano de Prevenção e Combate a Incêndios aprovado pelo Corpo de Bombeiros, com instalação de mangueiras de alta pressão, iluminação de emer-gência e sistema de proteção contra descarga atmosférica. A inauguração ocorreu no dia 02 de junho e contou com a presença da diretoria da Cooperativa e autoridades da região.

O presidente da Cosulati, Arno Alfredo Kopereck, recebeu o Destaque Empresarial Leonense 2011, concedido pela Câmara Municipal de Capão do Leão. Kopereck está ligado à Cosulati há mais de 38 anos, sendo que há 21 anos atua como presiden-te. Neste período implantou importantes projetos, que alavancaram o crescimento da Cosulati e região.

Cotricampo inaugura supermercado

Cotrijal funda 50º núcleo de associados Presidente da Cosulati é destaque empresarial

Cotriel realiza Seminário de Produção Leiteira

A Cotriel promoveu, em parceria com a Nutron Alimentos, o Seminário de Produção Leiteira, em Espumoso, entre os dias 17 e 18 de maio. O objetivo do evento foi proporcionar aos produtores de leite de toda a área de abrangência da Cooperativa informações atualizadas sobre novas tendências no manejo e ali-mentação dos animais, além de responder a questionamentos referentes ao dia a dia da sua propriedade e intensificar o contato da Cotriel com seus associados e clientes.

Para o presidente da Cotriel, Leocezar Nicolini, devido à vocação que a região pos-sui, é fundamental acreditar na bacia leiteira e extremamente importante aos produtores participarem de eventos que proporcionem informação: “Sempre estivemos ao lado do produtor e sabemos que o leite é uma alternativa que gera recursos durante todo o ano e envolve toda a família. Por isso, a Cooperativa apoia eventos que tragam informações atualizadas. Continuaremos acreditando neste setor, procurando fazer o possível para gerar ainda mais renda ao produtor de leite”, destacou.

Pelotas tem indústria de arroz da Cooplantio

Começou a operar em maio a nova indústria de arroz da Cooplantio, localizada no Distrito Industrial de Pelotas, em uma área construída de 10 mil metros quadrados. O local possui uma estação para tratamento de efluentes, além de sete silos, capazes de armazenar 350 mil sacos do cereal. A capacidade inicial de produção é de 200 mil fardos por mês - 100 mil fardos de arroz branco e 100 mil fardos de parboilizado - ou 72 mil toneladas ao ano. A capacidade potencial, porém, é de 500 mil fardos ao mês ou 180 mil toneladas por ano. A planta industrial foi projetada para a sua duplicação com baixo investimento e sem parada de produção, pois os equipamentos de transporte comportam o dobro da capacidade da linha atual.

Em 2011, a Cooplantio já fechou contratos de exportação de arroz parboilizado, integral, branco e em casca para países como Portugal, Itália, Holanda, Chile, Venezuela, Cuba, Benin, Nigéria e África do Sul.

A Cotrijal fundou um núcleo de associados no município de Passo Fundo. Esse é o 50º núcleo da Cotrijal em sua área de ação. No município, a Cooperativa conta com duas unidades, uma com capacidade de armazenar 42 mil toneladas de grãos, e outra cuja estrutura foi inaugurada em março deste ano. O ato de inauguração ocorreu no dia 1º de junho e contou com a participação do presidente da Cotrjal, Nei César Mânica; do vice-presidente, Jairo Marcos Kolhrausch; do ge-rente da unidade de Passo Fundo, Vilmar Sertoli; do gerente de desenvolvimento cooperativista, Enio Schroeder; do gerente de produção animal e lojas, João Batista Chaise; e do conselheiro

representante dos líderes da região Dois, Paulo Castelar Alflen.

Cerca de 60 produtores rurais acompanharam a reunião e foram informados sobre os negócios realizados pela Cooperativa, área de ação, presta-ção de serviços e a história da Expodireto Cotrijal. Os presentes também tiveram conhecimento sobre o trabalho da liderança da cooperativa e o processo de eleições. “Fico muito orgulhoso em fundar esse núcleo em Passo Fundo, aqui temos bons produtores, comprometidos com a Cotrijal, e isso é importante para o nosso desenvolvimento na região”, disse o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica.

Novo supermercado fica localizado em São Martinho

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23junho de 2011

Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, homenageou a Cooperativa Garibaldi pelo aniversário

Aniversário da Aurora reuniu mais de 3 mil pessoas

Cooperativas viníColAS em festa

A Cooperativa Vinícola Garibaldi marcou seu aniversário de 80 anos no dia 22 de janeiro. Uma grande festa reuniu 1.100 pessoas entre associados, funcionários e convidados. Para marcar a data, foi lançado o livro “La Nostra Cooperativa”, escrito pelo jornalista Cassius André Fanti, que faz um resgate histórico da Cooperativa. O presidente Oscar Ló anunciou a compra da conhecida marca de vinhos Granja União e a inauguração de uma nova planta para produção de suco de uva, com investimento de R$ 6,5 milhões.

A Cooperativa Vinícola Aurora celebrou seus 80 anos de fundação no dia 9 de abril, em um evento que reuniu 3,4 mil pessoas em Bento Gonçalves. Durante a festa de aniversário, o bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom Paulo Moretto, destacou as palavras “cooperativa”, “vinícola” e “aurora” e deu significado a elas.

Confira trechos da explanação:

Eu vou destacar três palavras que podem ajudar durante a nossa oração. Quais são essas três palavras? Primeiro: cooperativa; segundo: vinícola; terceiro: aurora.

Cooperativa. O que é cooperar? É trabalhar junto, é ajudar-se. (...) Uma cooperativa não é outra coisa senão um novo laço que une as pessoas para juntos sonharem o que deve ser construído, para juntos trabalharem, para juntos enfrentarem as dificuldades, para juntos colherem e repartirem o fruto do seu trabalho. (...) Como seria diferente se nesse mundo cada um não pensasse só em si, não se colocasse em primeiro lugar, mas soubesse ter a alegria de colaborar, de trabalhar junto, de construir esse mundo que foi feito para toda a família humana.

Qual é a segunda palavra? A segunda palavra é uma cooperativa vinícola. Quando eu recordei a cooperativa vinícola, ela se reúne ao redor do vinho, desde a plantação da parreira até que o vinho está pronto e que é repartido em todo lugar. (...) O vinho é fruto da videira, mas também do trabalho do homem. (...)

Cooperativa Vinícola Aurora. Vocês se recordam o que significa aurora? Aurora é antes que nasce o sol, quando já tem luz, um brilho, é o começo de dia. Então nós nos alegra-mos. Aurora é aquela luz que aparece já no início do dia, antes do sol, e vai conduzindo ao meio-dia, onde o sol é brilhante. (...) Porém, aurora indica também a direção, vai caminhando para o meio-dia. (...) Por isso, o nome Aurora significa esperança, coragem. Por isso, a caminhada desses 80 anos da Cooperativa Aurora teve muita luz, sonhar, pensar, projetar, construir, vencer foi uma marca da Cooperativa Aurora.

A Cooperativa Aurora, que é uma Cooperativa humana, teve dificuldades, teve também pro-vações, nem tudo foram acertos, mas deu para vencer e caminhar. (...) Como é bom uma cooperativa! Cooperar, caminhar junto, trabalhar junto, não individualmente! *

* Fragmentos do sermão do Bispo Diocesano de Caxias do Sul, Dom Paulo Moretto, durante a missa de aniversário da Cooperativa Vinícola Aurora (09/04/2011)

As cooperativas vinícolas Garibaldi e Aurora comemoraram seus aniversários de 80 anos.

"Uma cooperativa não é outra coisa senão um novo laço que une as pessoas para juntos sonharem o que deve ser construído, para juntos trabalharem, para juntos enfrentarem as dificuldades, para juntos colherem e repartirem o fruto do seu trabalho."

Bispo Dom Paulo Moretto

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Cooperativismo abre inscriçõesEstão abertas, até o dia 29 de julho, as inscrições para o 5º Festival O Rio

Grande o Cooperativismo. O regulamento e ficha de inscrição podem ser acessados no site do Sescoop/RS: www.sescooprs.coop.br. As eliminatórias de 2011 serão realizadas em Pinhal no dia 7 de outubro, em Bento Gonçalves no dia 28 de outubro e em São José do Ouro em 18 de novembro. Tapera receberá a etapa final no dia 9 de dezembro, quando são escolhidos os artistas e obras vencedores do Festival.

As obras devem retratar o tema “Cooperativismo, a grande força do Rio Grande”, tema da campanha publicitária do Sescoop/RS em 2011. Não existem restrições a

estilos ou gêneros musicais, desde que sejam existentes na cultura do Rio Grande do Sul. As letras das músicas devem ser na língua portuguesa, mas podem ser feitas citações em outros idiomas. O tempo máximo de cada música é cinco minutos.

Cada obra apresentada deve ter pelo menos um autor que seja sócio de uma cooperativa gaúcha, registrada e regular no Sistema Ocergs-Sescoop/RS. As obras devem ser inéditas até o dia da apresentação e artistas que já participaram das outras edições do Festival podem participar novamente. São permitidas as inscrições de até cinco obras por artista, de composição própria ou coautoria.

InscriçõesAs inscrições são gratuitas e devem ser remetidas para os seguintes locais:

• IGTF (Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore): Av. Borges de Medeiros, 1501 sala 10, Térreo. Centro Admi nis trativo do Estado, Porto Alegre/RS. CEP: 90119-900• OMB/RS (Ordem dos Músicos do Brasil): Rua Vasco Alves, 235, Porto Alegre/RS. CEP: 90010-410

ç 1º lugar: R$ 8.000,00 (oito mil reais) e troféuç 2º lugar: R$ 7.000,00 (sete mil reais) e troféuç 3º lugar: R$ 6.000,00 (seis mil reais) e troféuç Melhor instrumentista: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféuç Melhor intérprete: R$ 4.000.00 (quatro mil reais) e troféuç Melhor letra: R$ 4.000.00 (quatro mil reais) e troféuç Melhor melodia: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféuç Melhor arranjo: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféuç Música mais popular: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféu

ç 1º etapa: 07 de outubro – PinhalGinásio Municipal - Av. Treze de Maio, 1889 - Bairro Centroç 2º etapa: 28 de outubro – Bento GonçalvesParque de Eventos – Alameda Fenavinho, 481 - Bairro Fenavinhoç 3º etapa: 18 de novembro – São José do OuroGinásio de Esportes Santo Vaz – Av. Antonio Finco, 531 - Bairro São Franciscoç Etapa final: 09 de dezembro - TaperaAfuco (Associação dos Funcionários da Cotrisoja) – Rua Professor Joaquim, s/nº - Bairro América

PremiaçãoLocais