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Delegados da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme representam Portugal no 1º Fórum Internacional da Suécia Escola Cooperativa V.S. Cosme - Didáxis Número 84 Junho 2011 pág. 18 Projeto Comenius Diários de Bordo... pág. 20 Sarau Cultural “Eu sonho, eu existo” CANGURU MATEMÁTICO - ALUNOS DESTACAM-SE A NÍVEL NACIONAL pág. 09 pág. 15 3ªEDIÇÃO CI3NC1Л N0 CO5M(OS) pág. 11 SEMANA DA LEITURA pág. 15

Jornal O Vale - Nº 84 Junho 2011

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Jornal O Vale - Nº 84 Junho 2011

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Page 1: Jornal O Vale - Nº 84 Junho 2011

Delegados da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme representam Portugal no 1º Fórum Internacional da Suécia

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Projeto Comenius Diários de Bordo... pág. 20

Sarau Cultural“Eu sonho, eu existo”

CANGURU MATEMÁTICO - ALUNOS DESTACAM-SE A NÍVEL NACIONAL pág. 09

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3ªEDIÇÃOCI3NC1Л N0 CO5M(OS) pág. 11

SEMANA DA LEITURA pág. 15

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A formação profissional está na ordem do dia. Segundo a narrativa que vemos, ouvimos e lemos, no nosso quotidiano, a falta de competitividade da nossa econo-mia, uma das causas da crise que vivemos amarguradamente, fica a dever-se à falta de qualificações profissionais de grande parte dos portugueses na vida ativa.

Há 22 anos que as escolas profissio-nais iniciaram, numa experiência de suces-so, a formação profissional de jovens, um modelo que entretanto foi seguido nas es-colas secundárias. Os cursos profissionais

têm vindo a afirmar-se como “uma aposta segura, uma saída com saída”, o melhor caminho para os jovens, para as famílias e para a sociedade. E se hoje, muito de intencional e tangível está a ser feito no sentido de melhorar as habilitações, os co-nhecimentos, as competências, quer dos jovens quer dos adultos, também a Didá-xis começou, há muitos anos, a apostar na mudança, isto é, na formação profissional que inclui inúmeros cursos e envolve vá-

rias centenas de jovens. O desejável é que, em três anos de

formação profissional, os jovens adquiram formação integral, competência científica e técnica, desenvolvam a capacidade de trabalho em grupo, a capacidade de em-

preender e inovar. Estas características são postas à prova, ano após ano, em estágios de reconhecida qualidade, proto-colados com múltiplas empresas, e permi-tem aos jovens entrar, com confiança, no mundo do trabalho ou prosseguir outros voos no ensino superior.

Ciente de que a escolha de um curso é, mais cedo ou mais tarde, um ato deter-minante na vida de qualquer jovem, e por-que urge mudar mentalidades, a Didáxis

tem trabalhado na promoção dos cursos profissionais. Para além da habitual orien-tação vocacional, a Didáxis organizou, recentemente, a IV Mostra Pedagógica, atividade conjunta das duas Escolas. Centenas de jovens, sobretudo alunos do

9º ano de diversos agrupamentos de es-colas, num verdadeiro trabalho em rede, tiveram a oportunidade de a visitar e de conhecer, observar, experimentar, sentir o ambiente de trabalho que se vive em cada curso profissional, e assim usufruir de mais uma oportunidade para melhor refletir sobre uma opção fundamental para as suas vidas.

Motivados e porque, muitas vezes, “mais faz quem quer do que quem pode”, quase todos têm alcançado o certificado de formação profissional nestes cursos.

Alguns, desmotivados ou para ajudar a família, numa crise “sem precedentes”, abandonam a Escola e entram, a troco de um baixo salário, no mercado de traba-lho que lhes dá essa oportunidade, sem que para isso seja obrigado a exigir um certificado de formação profissional. Esta situação tem dificultado a mudança e faz com que Portugal continue, também nes-te domínio, historicamente na cauda da Europa. Em contrapartida, o Ministério da Educação vai penalizando as escolas, no financiamento, sem atender à verdadeira natureza da causa do abandono. Para contrariar esta situação, certamente que outras medidas e apoios serão necessá-rios para que Portugal alcance a meta do abandono estabelecida pela União Euro-peia para 2020.

As escolas, convertidas em “ unidades produtoras de resultados”, querem saber fazer bem aquilo que ainda não foi feito, para seguir no rumo da eficácia da forma-ção profissional. Por isso, e sem prejuízo de outras medidas, seria útil a criação, no âmbito da rede concelhia de educação, de um observatório que permita saber com rigor a situação laboral dos jovens que concluíram os seus cursos: se estão empregados ou desempregados, quan-tos se tornaram empresários ou criaram o seu próprio emprego, e se desempenham funções consentâneas com a formação adquirida …

O recente debate sobre ”Cursos profis-sionais – Uma aposta segura?” mostra a esperança, a confiança e a aposta da rede local de educação, e do pelouro da Educa-ção, em novos caminhos para a formação profissional, uma prioridade.

O terceiro período foi curtíssimo, devi-do ao reduzido número de dias letivos e, seguramente, ao trabalho intenso de toda a comunidade, em prol de uma melhor educação e formação. Todavia, há mais vida para além das aulas: atividades di-versas se seguirão e só depois se abrirá a porta a um outro ritmo de vida, num curto período, o das férias. Mas para quem já as iniciou ou se apressa, o voto de que sejam as melhores…

Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale02

Propriedade: Escola Cooperativa de Vale S. Cosme (DIDÁXIS), Avenida de Tibães, nº 1199, Vale S. Cosme – 4770 568 - V.N. de Famalicão, telf. 252910100 / Fax 252910109

Direção: Alcino Faria

Paginação e arranjo gráfico: José Azevedo

Fotografia: Nuno Marinho, Paulo Silva e alunos do Núcleo Multimédia

Redação: Helena Pereira e alunos do Núcleo Multimédia

Impressão: Empresa do Diário do Minho

Professores: Adalberto Machado, Ana Isabel Cardoso, Ana Maria Costa, Ana Patrícia Fernandes, Bárbara Branco, Carina Oliveira, Carla Neves, Cristiano Silva, Estêvão Liberal, Hélder Cardoso, Isabel Matos, Ivone Rodrigues, Jacinta Morais, João Dias, João Paulo Barbosa, Lurdes Alves, Manuela Espanhol, Maria Emília Cardoso, Maria João Castro, Mário Oliveira, Marta Ferreira, Nuno Moinhos, Odília Silva, Otília Loureiro, Rui Cancelinha, Susana Costa, Vanessa Marques, Vera Costa, Vítor Fernandes e estagiárias de Inglês e Espanhol, Filipa e Margarida

Alunos:Miguel Mendes 7.6; Frederica Cunha 7.6; Ana Merelim 10.2; Joana Antunes 10.2; Juliana Silva 10.2; Rui Gomes; Ricardo Costa 10.3; Marvin Tortas 10.3; Paulina Costa 11.2; António Araújo 11.2; Débora Teixeira 2TER; João Teixeira 2TER; Marco Oliveira 1TMA; Inês Martins 7.8; Rafael Silva 7.8; Afonso Sá 7.8; Laura Mandes EFA G9

EDITORIAL FORMAÇÃO PROFISSIONAL – UMA PRIORIDADE

Os cursos profissionais têm vindo a afirmar-se como “uma aposta segura, uma saída com saída”, o melhor caminho para os jovens, para as famílias e para a sociedade.

O desejável é que, em três anos de for-mação profissional, os jovens adquiram

formação integral, competên-cia científica e técnica, desen-volvam a capacidade de traba-lho em grupo, a capacidade de empreender e inovar.

agenda - julho08 - SARAU e ENTREGA DE DIOPLOMAS - 6º ANO

11 a 14 - DESCOBRIR A MINHA ESCOLA

13 - SARAU e ENTREGA DE DIPLOMAS do 9º Ano e CEF´s;

22 - FESTAS de FINALISTAS 12º ano: Ciências e Tecnologias e Cursos Profissionais; Entrega de Diplomas nos Cursos EFA´s e Formações Modulares (CNO)

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Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale 03

Basquetebol - Infantis Masculinos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme são Campeões Distritais invictos de Desporto Escolar

A proeza foi alcançada a 14 de maio no Pavilhão da Escola Básica de Vila Verde, na quarta e última jornada do campeona-to.

Desde a primeira jornada que a equipa liderada pelo professor Estêvão Liberal demonstrou al-guma superioridade técnica e tática face aos adversários, con-tudo o conjunto estava longe de imaginar que venceria todos os jogos do campeonato e alguns com larga vantagem.

O sucesso deste conjunto,

formado há dois anos, é fruto de um trabalho semanal e da assi-duidade, concentração e empe-nho que os alunos demonstra-ram em cada treino.

O Desporto Escolar é isto mesmo, é a imagem do trabalho de uma escola, da motivação e do gosto dos alunos por uma modalidade que, de uma forma pedagógica, os prepara para a vida futura, desenvolvendo as suas capacidades físico-motoras e personalidade.

No final do encontro, os

alunos estavam bastante sa-tisfeitos pelo título alcançado, aproveitando-se este artigo para desejar os parabéns aos alunos campeões: Abílio Almeida (6.1), António Correia (6.5), Bruno Monteiro (7.7), David Peliteiro (7.2), Ivo Dias (7.7), Jaime Silva (5.2), João Paulo Costa (7.7), João Paulo Sousa (6.1), João Pedro Salgado (6.1), José Pau-lo Ferreira (6.1), Luís Carvalho (5.8), Rui Carvalho (5.2), Simão Monteiro (7.2), Vítor Silva (5.2)

A equipa de Voleibol infantil masculina é mais uma das equipas da nossa Escola a sagrar-se campeã distrital.

No seu primeiro ano de existência, esta equipa, orientada pela professora Vera Costa, sagrou-se campeã distrital sem ter perdido nenhum jogo na fase final do campeonato. Estão de parabéns todos os alunos que dela fazem parte. São eles: Miguel Machado (5.1), Tiago Moreira (5.1), Miguel Jorge (5.5), Daniel Castro (5.5), Nelson Dias (5.5), Diogo Dias (5.5), César

Carvalhal (5.6), Tiago Silva (5.6), Marco Queirós (5.9), Nuno Fonseca (7.1), Hugo Azevedo (7.1), Gabriel Costa (7.5), André G. Marinho (7.6), Telmo Rocha (7.6), Luís Vale (7.6), Ricardo Oliveira (7.6) e André João Marinho (7.6).

No próximo ano contamos com a par-ticipação destes alunos e dos que mais se queiram juntar a esta equipa que já nos deu imensa alegria.

Vera Costa

Voleibol Infantil Masculino – Campeões Distritais

Estêvão Liberal

No dia 8 de abril de 2011, logo pela manhã, uma equipa de 11 alunos acompanhados pelo professor Nuno Moinhos, a convite do CAE de Bra-ga, participaram num torneio de fut-sal na escola Alberto Sampaio. Este torneio, denominado Liga MEO, tinha uma particularidade: cada equipa era obrigada a ter em campo pelo menos uma menina, ou seja, as equipas ti-nham de ser mistas.

O Torneio correu da melhor forma, tendo existido um são convívio entre

os participantes, e no fim foram dis-tribuídos a todos medalhas e alguns brindes. Cada escola acabou por tra-zer consigo, 2 jogos de coletes e duas bolas de futsal.

Como a nossa participação na ati-vidade foi um o sucesso, parece-nos que será uma experiência a repetir.

Nuno Moínhos

Liga MEO

No dia 21 de maio pelas 9h, teve início a II Jornada de cicloturismo da Cooperativa Didáxis. Esta atividade contou com cerca de 250 partici-pantes das duas escolas.

Este ano, a Jornada teve início na Didáxis de Riba de Ave e a chegada foi na Escola Coperativa Vale S. Cosme.

Esta segunda edição contou com a presença de Encarregados de Edu-cação, Professores, Alu-nos e até contou com a presença de algumas bi-

cicletas com atrelado que serviram para transportar os mais pequenos que ainda não conseguem pedalar uma distância desta natureza.

Este Cicloturismo co-meça a deixar a sua mar-ca pois nesta segunda prova já se verificou uma adesão de participantes que entram em competi-ção e aproveitaram para fazer deste passeio da comunidade Didáxis um pequeno treino para as suas competições.

Para a próxima edi-

ção queremos fazer mais e melhor. O Departamen-to de Educação Física de Vale S. Cosme contou com o contributo do De-partamento de Educação Física de Riba de Ave, da Direcção da Cooperati-va e da Associação dos alunos de sempre de S. Cosme.

Com a ajuda de todos a III Jornada de Ciclo-turismo da Didáxis será ainda mais marcante.

Nuno Moinhos

II Jornada de Cicloturismo

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04 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

A presença dos alunos do 10º ano da Escola Coope-rativa Vale S. Cosme no torneio de ténis Estoril Open já é considerada uma tradição, proporcionada aos alunos pelo Departamento de Educação Física e Desporto Escolar da escola.

É, sem sombra de dúvidas, um dia diferente e cheio de agradáveis surpresas.

Aliado ao espetáculo desportivo e ao elevado índice de

competição, está o entusiasmo em participar em diversas atividades lúdico-desportivas proporcionadas pelos vários patrocinadores do evento, o que permite aos alunos a tro-ca de experiências e um convívio bastante saudável.

Entretanto, e como se apresenta como um importante evento internacional, o torneio contou com a habitual me-diatização, com a afluência de jogadores de futebol, algu-mas personalidades e atores bem conhecidos do público,

o que provocou alguma euforia por parte dos alunos que viram e contactaram com alguns dos seus ídolos.

Assim, mais uma vez foram amplamente alcançados os objetivos proposto, realçando-se desta visita a valoriza-ção desportiva, social e cultural e a importância da ativida-de física como meio privilegiado de promoção da saúde e bem estar.

Departamento de Educação Física e Desporto Escolar

Mais uma vez os alunos da Didáxis – Vale S. Cosme marcam presença no Estoril Open 2011

No dia 19 de março a nossa Escola re-cebeu Pais e alunos para a segunda edi-ção da actividade comemorativa do Dia do Pai.

Estiveram presentes um grande núme-ro de Pais e Encarregados de Educação com os seus educandos.

Sem dúvida que é uma atividade para repetir no próximo ano pelo valor despor-tivo e pelo valor sociocultural que repre-senta. O entusiasmo e o empenho dos participantes foi grande. Nas diferentes atividades proporcionadas pelo Departa-mento de Educação Física contam-se o BTT, os Jogos Tradicionais, a Patinagem e o Ténis de Mesa.

Sem dúvida que estas iniciativas ser-vem para abrir a Escola à comunidade, o que se tem vindo a ser feito nos últimos anos pela Escola Cooperativa Vale S. Cosme. Como esta, uma grande parte das atividades é realizada ao sábado quando os Encarregados de Educação e alunos têm mais disponibilidade.

É importante referir que todos termi-naram a manhã satisfeitos e com vontade de, no próximo ano, estarem presentes novamente.

Nuno Moinhos

Dia do Pai

No passado dia oito do corrente mês, a propósito do Dia da Mãe, realizou-se uma caminhada ao Castro da Boca - teve início às 10h00 da manhã e terminou ao meio-dia.

A atividade foi organizada pelo depar-tamento de Educação Física e tinha por objectivo colocar mães e filhos unidos na prática de exercício físico. Com os pro-fessores Adalberto Machado e Elisabete Silva à cabeça, a caminhada contou com a presença de cerca de 100 participantes, que não se deixaram desanimar pelas fra-cas condições meteorológicas.

Mas o programa não se limitava à prática de exercício físico: houve também lugar ao são convívio que sempre se pre-tende e, não menos importante, à cultura. Efetivamente, depois de animadas conver-

sas e de uma merecida pausa para refor-çar o pequeno-almoço, o professor Alcino Faria, Presidente da Direção Pedagógica da nossa Escola que participou na ativida-de e mostrou estar em forma ao longo da caminhada, realizou o trabalho de guia do Castro dando todas as explicações.

No final da atividade, já recuperados os fôlegos, todos manifestaram o seu desejo de ver atividades deste tipo reali-zadas mais vezes. Numa altura em que há uma cada vez maior consciência da importância da prática desportiva, mães e filhos gostariam de vir mais vezes à esco-la participar, juntos, em atividades como esta. Fica o desafio!

Adalberto Machado

Caminhada com as mães e pelas mães

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06 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Decorreu em Torres Vedras, no Hotel Golf Mar, entre os dias 10 e 14 de abril, o Campeonato Nacional de Jovens e de Ve-teranos de Xadrez na vertente Lentas (90 minutos para cada jogador acabar a par-tida com 30 segundos de incremento por cada lance efectuado). Os Campeonatos Nacionais de Jovens foram organizados pela Federação Portuguesa de Xadrez, com o apoio do Hotel Golf Mar, IDP, Câ-mara Municipal de Torres Vedras, FCCN e Águas do Vimeiro. A competição nacional de jovens subdividiu-se em 7 torneios, de-signadamente: sub-8, sub-10, sub-12, sub-14, sub-16, sub-18 e sub-20, num total de 400 jogadores.

O N.X.V.S.C. – Didáxis participou neste torneio pela oitava vez consecutiva, fazen-do-se representar com 7 atletas associados ao Distrito de Braga, sendo o balanço muito positivo, em relação às épocas anteriores, perspetivando-se, com efeito, o desenvol-vimento da modalidade e a respetiva sedi-mentação no Concelho de Vila Nova de Fa-malicão. Os responsáveis pela delegação foram os professores Mário Oliveira e José Azevedo e o apoio técnico foi garantido

pelo treinador Ricardo Margarido.Foi, pois, com enorme satisfação que o

N.X.V.S.C.-Didáxis registou um feito inédi-to a nível de clube e do próprio distrito de Braga: Alice Machado Oliveira (6 pontos em 7 jogos) conquistou o título absoluto no escalão Sub-08, em 28 participantes, sa-grando-se, também, campeã nacional nes-ta categoria. Esta jovem atleta famalicense ficará para sempre recordada na história da Associação de Xadrez do Distrito de Bra-ga com a conquista da primeira “medalha de ouro” para o Distrito no que concerne a atribuição de títulos nacionais absolutos de jovens na vertente Lentas deste mui nobre jogo! Na mesma categoria, a sua irmã Elisa Oliveira, benjamim do NXVSC-Didáxis, al-cançou um brilhante 3º lugar feminino, com apenas 6 anos de idade, classificando-se em 16º lugar absoluto. No escalão Sub-16, em 45 participantes, Inês Machado Oliveira, depois de ter alcançado na épo-ca transata o seu primeiro título nacional feminino (vertente lentas-Sub-14), sagrou-se bi-campeã nacional no seu primeiro ano nesta categoria e inclusivé classificou-se em 3º lugar absoluto ex-aqueo. No mesmo

escalão, Luis Miguel Silva continuou a dar provas de estar em grande forma sagrando Vice-Campeão Nacional absoluto com mais meio ponto que a sua colega de equipa (5,5 pontos em 7 jogos), mas a escasso meio ponto do grande vencedor, João Vicente (Clube de Xadrez Pedro Hispano-Soure). Ivo Dias, no escalão Sub-14, em 71 par-ticipantes, alcançou o 7º lugar (5 pontos), mas chegou a sonhar com o título nacional caso vencesse a última sessão. O vence-dor, com apenas uma derrota contra Ivo Dias, foi Luis Ferreira (AX António Mamede Diogo–Peniche) e Mariana Silva (Clube de Xadrez da João de Meira-Guimarães) foi a campeã nacional. O NXVSC-Didáxis fez-se representar por mais dois atletas: Rui Bar-reira e Carlos Azevedo classificaram-se em 62º e 77º lugares, respetivamente, no es-calão Sub-12 em 83 participantes. O avei-rense Tiago Fernandes (Clube dos Galitos) sagrou-se campeão nacional e a penichen-se Rita Jorge (AX António Mamede Diogo) conquistou mais uma vez o título nacional feminino. Atendendo aos resultados obti-dos por estes atletas podemos afirmar que temos um futuro promissor, traduzindo-se,

consequentemente, numa progressão do Xadrez Concelhio. O NXVSC-Didáxis gos-taria de agradecer o apoio da Cooperativa de Ensino Didáxis CRL, da Câmara Muni-cipal Vila Nova de Famalicão, da Associa-ção de Pais da Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis e da empresa têxtil HAM-MACAB aos nossos atletas, bem como aos Encarregados de Educação pela sua or-ganização no transporte e toda a logística necessária para o bem-estar dos nossos atletas. A nível distrital tem que se realçar, para além dos cinco pódios conquistados por atletas do NXVSC-Didáxis, o título na-cional feminino de Mariana Silva (CX João de Meira- Guimarães) no escalão Sub-14, o 2º e 5º lugares absolutos alcançados por José Santos e Tomás Monteiro do Clube de Xadrez Escola EB 2,3 João de Meira- Guimarães, no escalão Sub-08,.e o 3º lu-gar ex-aqueo alcançado pelo seu colega de equipa Alexandre Belsley no escalão Sub-16. No escalão Sub-18, Ana Meireles sagrou-se Vice-Campeã Nacional obtendo 3 pontos em 7 possíveis.

Mário Oliveira

CAMPEONATO NACIONAL DE JOVENS DE XADREZ NXVSC-DIDÁXIS ALCANÇA FEITO INÉDITO A NÍVEL DISTRITAL Alice Machado Oliveira faz dobradinha: Título absoluto e Feminino Sub-08 Luis Silva Vice-Campeão Nacional Sub-16 Inês Machado Oliveira Campeã Nacional Sub-16 Ivo Dias 7º classificado no Nacional Sub-14

Alice Machado Oliveira faz dobradinha: Título Nacional Absoluto e Feminino na época 2010/2011

Delegação do NXVSC-Didáxis: (Da esquerda para a direita) Ricardo Margarido (Treinador), Ivo Dias, Luis Silva, Carlos Azevedo, Rui Barreira, Elisa Machado Oliveira, Inês Machado Oliveira, Alice Machado Oliveira e Carlos Dias (Encarregado de Educação)

XXXIII Taça de Portugal de Xadrez N.X.V.S.C. – Didáxis (ainda) sonhou com a Meia-Final

NXVSC-Didáxis I defrontou GXP I nos Quartos de Final da Taça de Portugal.

No passado sábado, dia 2 de Abril, escreveu-se mais uma linha na história do Núcleo de Xadrez Vale S. Cosme-Didáxis com a jo-vem equipa famalicense a defron-tar, nos quartos-de-final da Taça de Portugal de Xadrez, o primodi-visionário Grupo de Xadrez do Por-to. Este clube histórico recebeu o NXVSC-Didáxis na sua sede míti-ca, situada na Rua Passos Manuel nº183, contando com 71 anos de existência e constituindo-se como o Clube de Xadrez ativo mais an-tigo da Península Ibérica. A equipa do GXP era constituída por António

Silva, Hugo Martins, Fernando Cle-to e José Rodrigues e a equipa do NXVSC-Didáxis era composta por Luis Silva, Yaroslav Minakov, Má-rio Oliveira e Bruno Gomes. Após um empate de Bruno Gomes e vi-tória de Luis Silva ao Mestre Na-cional António Silva, chegou-se a sonhar com a Meia-Final da Taça de Portugal de Xadrez. Todavia, após quatro horas e meio de jogo, Mário Oliveira e Yaroslav Minakov sucumbiram ao favoritismo inicial de Fernando Cleto e Hugo Martins, respetivamente, e o resultado final foi 2,5-1,5. Mário Oliveira

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07Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

NXVSC-DIDAXIS VICE CAMPEÃO NACIONAL ESCOLAR DE XADREZ

O Campeonato Nacional Escolar de Xa-drez realizou-se no Pavilhão Municipal de Óbidos, nos dias 20, 21 e 22 de Maio, en-volvendo a participação de 60 atletas pro-venientes da Direções Regionais de Educa-ção do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo.

A Escola de Referência Desportiva de Xadrez da Didáxis – Vale S. Cosme foi constituída por 6 alunos acompanhados

pelo professor José Azevedo.Sob a direção do Coordenador Nacio-

nal José Cavadas, a PROVA INDIVIDUAL disputou-se em nove sessões, em que cada jogador dispunha de 20 minutos por parti-da. João Vicente (Instituto Pedro Hispano - Soure) foi o grande vencedor e Rui Pedro Gomes (ERDX Didáxis - Vale S. Cosme) classificou-se em 5º lugar absoluto (6 vitó-rias, 1 empate e duas derrotas), destacan-

do-se como a melhor prestação individual dos alunos da ERDX da Didáxis (Vale S. Cosme). Nuno Campos, Pedro Ferreira e João Guerra classificaram-se em 15º, 19º e 24º lugares, respetivamente.

Coletivamente a ERDX Didáxis - Vale S. Cosme, depois de alcançar o título coleti-vo distrital e regiona,l sonhou com o título nacional… Todavia, após uma derrota por 3-2 com o Instituto Pedro Hispano – Soure, ainda alcançou o 2º lugar absoluto e, desta forma, o VICE-TÍTULO NACIONAL ESCO-LAR POR ESCOLAS. O último lugar do pó-dio foi ocupado pela Escola Secundária Ar-tur Gonçalves – Torres Novas. Este torneio foi disputado a 5 tabuleiros, em que cada jogador dispunha de 10 minutos por partida, entre as melhores Escolas representantes de cada Direção Regional: Escola Coopera-tiva Vale S. Cosme - Didáxis (DREN), Insti-tuto Pedro Hispano – Soure (DREC), Esco-la Secundária Artur Gonçalves (DRELVT), Escola de Ensino Básico Integrada Sophia Mello Breyner (DRELVT) e Agrupamento de Escolas de Montargil (DREALENTEJO).

Os alunos representantes da ERDX Didáxis - Vale S. Cosme foram alunos do Ensino Secundário da Escola Cooperativa Vale S. Cosme - Didáxis:

1º tabuleiro: Luís Silva – 10.3 (4 pontos em 4 jogos)

2º tabuleiro: Rui Pedro Gomes – 11.2 (3 pontos em 4 jogos)

3º tabuleiro: Pedro Ferreira – 11.2 (2 pontos em 4 jogos)

4º tabuleiro: João Guerra – 11.2 (3 pon-tos em 4 jogos)

5º tabuleiro: Nuno Campos -11.2 (3 pon-tos em 4 jogos)

Árbitro da Equipa: Rui Mesquita – 10.2De sublinhar que este torneio foi o coro-

lário de muito trabalho dos seus participan-tes e organizadores, nomeadamente dos grupos/ equipas (alunos e seus professo-res), das várias Coordenações Educativas (Desporto Escolar e Escolas), das várias Direcções Regionais de Educação e Estru-tura Central (D.G.I.D.C.). A montagem dos «nacionais» estudantis – iniciativa de gran-de importância, fundamental, no fomento da prática desportiva entre os jovens dos ensinos básico e secundário, com reflexos naturais na participação dos mesmos nas actividades do movimento associativo – en-volveu as estruturas do ministério a nível central e regional e as equipas das escolas de Óbidos que se mobilizaram no aspecto técnico e organizativo.

Professor responsável NXVSC-Didáxis: Mário Oliveira

CAMPEONATO NACIONAL DA II E III DIVISÕES POR EQUIPAS

NXVSC-DIDAXIS I VICE-CAMPEÃO NACIONAL DA II DIVISÃO-SÉRIE A NXVSC-DIDAXIS II CAMPEÃO NACIONAL DA III DIVISÃO-SÉRIE A

Decorreu no final do mês de março as duas últimas sessões do 53º Cam-peonato Nacional da II e III Divisões por Equipas.

Na deslocação a Gaia, a 1ª equipa do NXVSC-Didáxis defendia a liderança na última sessão, mas não foi feliz, perden-do com a 2ª equipa da Academia de Xa-drez de Gaia (3-1) e desta forma o sonho do 1º lugar na Série A não se concreti-zou. Todavia, a jovem equipa famalicen-se classificou-se em 2º lugar, mercê de critérios de desempate favoráveis, o que lhe poderá permitir disputar a I Divisão Nacional por Equipas na próxima época já que a 1ª equipa da AX Gaia milita ac-tualmente na I Divisão Nacional Equipas. A classificação obtida constitui mais um feito inédito na história do Xadrez Con-

celhio e será a segunda equipa do Dis-trito de Braga (depois da participação do Amiguinhos do Museu Alberto Sampaio - Guimarães nas épocas 2006-2007, 2008-2009 e 2009-2010), a disputar a mais importante prova nacional colecti-va. O NXVSC-Didáxis I é constituído por Luis Silva, Yaroslav Minakov, Mário Oli-veira, Inês Machado Oliveira, Rui Pedro Gomes e Bruno Gomes. Desta forma, o NXVSC-Didáxis I disputará nos dias 30 e 31 de Julho a Fase Final da II Divisão Na-cional, no Hotel Golf Mar-Torres Vedras, com as restantes 3 equipas (Associação Estamos Juntos-S.João da Madeira, Santoantoniense Futebol Clube-Barreiro, Associação Cultural Luis de Camões-Lisboa) que se classificaram em 1º lugar nas respetivas Séries cujo formato será

de todos contra todos. A 2ª equipa do NXVSC-Didáxis visi-

tou a 2ª equipa dos Amigos de Urgeses e concretizou o sonho do 1º lugar na Série A da III Divisão após uma vitória auspicio-sa de Luis Romano, atual Campeão Dis-trital Sub-20 e Campeão nacional Sub-20 (Semi-Rápidas), perante o experiente Eduardo Viana. Nos restantes tabuleiros registaram-se empates e o resultado fi-nal fixou-se em 2,5-1,5. Desta forma, o NXVSC-Didáxis II disputará nos dias 23 e 24 de julho a Fase Final da III Divisão Nacional, no Hotel Golf Mar-Torres Ve-dras, com as restantes 7 equipas (Clu-be Desportivo Operário - Açores, Grupo de Xadrez do Porto IV, NA Cucujães, GX Torres Novas, Casa do Xadrez - Santa-rém, CX Moita e Peões da Caparica) que

se classificaram em 1º lugar nas respec-tivas Séries cujo formato será quartos de final, meia final e final. O NXVSC-Didáxis II é constituído por Paulo Vale, Luis Ro-mano, Ivo Dias e João Cruz.

A 3ª equipa do NXVSC-Didáxis com a manutenção assegurada foi surpreen-dida em casa pelo clube PONTEX por 1-3 e, desta forma, classificou-se em 6º lugar na Série A da III Divisão. O NXVSC-Didáxis é constituído por Pedro Ferreira, Hélio Silva, João Veloso, João Guerra, Nuno Campos e Tiago Oliveira.

Os promissores resultados permitem sonhar com um clube cada vez mais for-te, consolidando-se no panorama esca-quístico nacional já que na próxima épo-ca estará representado nas 3 Divisões Nacionais por Equipas!

NXVSC-Didáxis II atinge marco histórico: 1º lugar na Série A da 3ª Divisão Nacional por Equipas.Parabéns!

NXVSC-Didáxis I posiciona-se em 2º lugar na Série A da 2ª Divisão Nacional por Equipas.NXVSC-Didáxis I sonha com a final four da Taça de Portugal.Parabéns!

Mário Oliveira

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08 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Quarenta e oito alunos da Escola Coo-perativa Vale S. Cosme – Didáxis, divididos em vinte e quatro equipas de dois alunos, passaram com distinção nas “disciplinas” MAISMAT (5º e 6º anos), EQUAMAT (7º, 8º e 9º anos) e MAT12 (10,11º e 12º anos).

Estas provas, compostas em 20 níveis, com 30 minutos de tempo limite para a re-solução da mesma, procuram estimular nos jovens o gosto pela Matemática e, em simultâneo, desenvolver o seu raciocínio lógico e matemático.

A Universidade de Aveiro foi anfitriã da FASE FINAL NACIONAL que já vai na vi-gésima segunda edição e realizou-se nos dias 9, 10 e 11 de maio, contando, tal como no ano letivo anterior, com a presença de cerca 10 000 equipas, isto é, 20 000 alu-

nos provenientes de centenas de Escola de todo o País.

Digna de registo foi a participação dos pares:

Na prova MAISMAT, 5º e 6º ANOS DE ESCOLARIDADE, Nuno Maia e Carlos Azevedo (6.8) chegaram ao nível 18 e classificaram-se em 127º lugar, tendo parti-cipado 1266 equipas.

Na prova EQUAMAT, 7º ANO, Miguel Mendes e Daniel Vilaça (7.6) chegaram ao fim da prova (nível 20), classificando-se em 17º lugar (2º lugar a nível Distrital), em 877 equipas participantes.

Na prova EQUAMAT, 8º ANO, Manuel Marques e Beatriz Correia (8.4) chegaram ao nível 18, classificando-se em 100º lugar, em 791 equipas participantes.

Na prova EQUAMAT, 9º ANO, Inês Ma-chado Oliveira e Ana Rafaela Araújo (9.2) atingiram o nível19, classificando-se em 25ºlugar (1º lugar a nível Distrital), num to-tal de 802 equipas participantes.

A prova MAT12, 10º ANO, contou com 405 equipas, tendo Luis Silva e João Melo (10.3) chegadoao fim da prova (nível 20) e alcançado um fantástico 13º lugar nacional e 1º prémio do Distrito de Braga!

Na prova MAT12, 11º ANO, foram pos-tas à prova 438 equipas e a dupla consti-tuída por João Guerra e Rui Pedro Gomes (11.2) chegou ao fim da prova (nível 20), renovando o título distrital conquistado na anterior edição e alcançando um surpre-endente 4º lugar nacional obtendo uma performance espantosa! A equipa dos alu-

nos, também da turma 2 do 11º ano, Tiago Oliveira e Nuno Campos “fechou” o pódio distrital alcançando um meritório 15º lugar nacional.

Na prova MAT12, 12º ANO, participa-ram 310 equipas. João Guimarães e João Reis (12.3); Diana Correia e Nelson Torres (12.2) classificaram-se em 18º e 30º luga-res, respectivamente. Ambos os grupos atingiram o nível 16 na prova mais exigen-te deste Campeonato, não deixando os seus créditos por mãos alheias.

Colectivamente tem que se distinguir a 30ª posição, na competição MAT 12 (10º,11º e 12º anos), a nível de Escolas do Ensino Secundário alcançada pela Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis em 211 Escolas participantes!

Pela segunda vez consecutiva a Es-cola Cooperativa Vale S. Cosme fez-se representar em todos os anos de ciclos de ensino garantindo, também, o prémio da 89ª melhor Escola na Competição MAIS-

MAT (5º e 6º anos) e 88ª melhor Escola na Competição EQUAMAT (7º, 8º e 9º anos) entrando no Top-100 do Quadro de Honra deste Campeonato Nacional da Ciência 2011 na disciplina de Matemática.

Esta iniciativa inseriu-se no Plano Anual de Atividades do Departamento de Matemá-tica e resulta do Protocolo de Cooperação, PMATE+, entre a Universidade de Aveiro e a Didáxis - Cooperativa de Ensino, estabe-lecido há dois anos, visando a melhoria da aprendizagem da Matemática e da qualida-de de ensino.

Coordenador de Departamento de Matemática:Mário Oliveira

Alunos da Didáxis - Vale S. Cosme fazem “contas” aos seus conhecimentosEscola Cooperativa Vale S. Cosme TOP-30 no Ensino Secundário

A equipa do Projecto de Matemática En-sino (PMATE) da Universidade de Aveiro e a Didáxis de Riba de Ave organizaram, con-juntamente, no dia 20 de Junho, o V Cam-peonato Inter-Escolas Didáxis. Dividido em três competições, PlayMatE, PlayPortE e PlayScience, este torneio visa a melhoria da qualidade da aprendizagem da Matemá-tica, do Português e da Biologia e Física, respectivamente. Este evento foi o culminar de todo o trabalho desenvolvido pelos pro-fessores e alunos da Cooperativa de Ensino Didáxis, ao longo do 3º Período letivo. Du-rante uma tarde, 100 alunos das duas Es-

colas da Didáxis colocaram em prática os conhecimentos de Matemática, Português, Biologia e Física realizando uma prova com recurso às tecnologias, mais precisamente na Plataforma de Ensino Assistido (PEA). Estas provas, compostas por 10 níveis, com tempo limite para a resolução da mes-ma, procuram estimular nos jovens o “saber pensar” Matemática, Português, Biologia e Física.

Relativamente ao PlayMatE (Matemá-tica), nas provas de 5º, 6º, 7º e 10º anos, a vitória coube às equipas de alunos da Didáxis-Vale S.Cosme: André Medeiros e

Paulo Brandão (5º ano), Nuno Maia e Rita Mesquita (6º ano), Daniel Costa e Miguel Mendes (7º ano), Marta Sampaio e Rui Mesquita (10º). No 8º ano de escolaridade, o 1º prémio foi conquistado pelos alunos Sara Ferreira e Sara Morais da Didáxis-Riba de Ave.

No que concerne ao PlayPortE (Portu-guês), 7º e 8º anos, a vitória foi das equipas de alunos da Didáxis-Riba de Ave: Tiago Abreu e Diana Abreu (7º ano) e Verónica Gomes e Bárbara Ferreira (8º ano).

Finalmente, na competição PlayScience (Biologia e Física), Marta Sampaio e Rui

Mesquita foram os grandes vencedores, alcançando, desta forma, uma dupla vitória no 10º ano de escolaridade!

A cerimónia de entrega de prémios aos participantes nesta competição contou com a presença de Irene Alferes, Presidente da Direcção Pedagógica da Didáxis-Riba de Ave e dos representantes dos Departamen-tos das duas Escolas envolvidos nesta am-biciosa iniciativa.

Esta atividade contou com o patrocínio da Direção Pedagógica da Didáxis de Riba de Ave, Universidade de Aveiro e Porto Edi-tora. Coordenador de Departamento:

Mário Oliveira.

V Campeonato Inter-Escolas da Didáxis alunos testaram os seus conhecimentos a Matemática, Português, Física e Biologia

Vencedores do 6º ano PlayMATEVencedores do 5º ano PLAYMATE Vencedores do 7º ano PLayMate Vitória dupla no PlayMate e PlayScience 10º ano

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09Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Dois alunos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis, Diana Correia (12.2) e João Guerra (10.2) foram selecionados para participar na Escola de Verão de Ma-temática da Universidade de Coimbra, a decorrer de 17 a 22 de julho.

Esta oferta inclui seguro escolar, mate-rial das actividades, deslocações entre ati-vidades e refeições (almoço, lanche e jan-tar), alojamento e despesas de deslocação para as Residências e pequeno-almoço.

Este prémio vem na sequência da clas-sificação obtida, a nível nacional, no Con-curso Canguru Matemático 2011, realizado

na Sala de Eventos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme - Didáxis no passado dia 17 de Março.

Este concurso consiste numa única pro-va com cinco categorias, de acordo com as idades dos alunos: Escolar (5º e 6º anos), Benjamim (7º e 8º anos), Cadete (9º ano), Júnior (10º e 11º anos) e Estudante (12º ano). A prova consiste num questionário de escolha múltipla de cerca de trinta ques-tões de dificuldade crescente. A organiza-ção deste concurso está a cargo do Depar-tamento de Matemática da Faculdade de

Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra com o apoio da Sociedade Portu-guesa de Matemática.

No escalão Estudante, Diana Correia (12.2) classificou-se em 2ºlugar nacional em 635 alunos participantes de todo o país.

No escalão Júnior, seis alunos (!) clas-sificaram-se nos vinte primeiros lugares, a nível nacional, o que constitui um feito inédito: João Guerra e Renato Salgado (11.2) classificaram-se em 2º e 3º lugares respetivamente; Tiago Oliveira e Diogo Sá (11.2) posicionaram-se em 6º e 7º lugares, respetivamente e Pedro Ferreira (11.2) e

João Gaspar (10.1) obtiveram o 15º e 20º lugares, respetivamente, em 3363 alunos.

Na categoria Cadete, é de destacar o 22º lugar nacional (7004 participantes) ob-tido pelo vencedor na Fase Escola, Nuno Marques (9.1), o 19º lugar nacional alcan-çado por Ana Martins (8.1) no escalão Ben-jamim (20535 participantes) e o 37º lugar nacional de Rui Barreira (6.8) no escalão mais jovem Escolar, que contou com 33913 alunos participantes o que constituiu, mais uma vez, um máximo nacional!

A Associação Canguru sem Fronteiras é uma associação de caráter internacional que reúne personalidades do mundo da matemática de 46 países. O seu objectivo é promover a divulgação da matemática ele-mentar por todos os meios ao seu alcance e, em particular, pela organização anual do Concurso Canguru Matemático sem Frontei-ras, que terá lugar no mesmo dia em todos os paises participantes. Pretende-se, deste modo, estimular e motivar o maior número possível de alunos para a matemática e é um complemento a outras actividades, tais como as olimpíadas. O Concurso "Canguru Matemático" contribui para a popularização e promoção da matemática nos jovens.

Mais informações:http://www.mat.uc.pt/canguru/cangu-ru2011/index.php (Classificação Nacio-nal por escalões)

Mário Oliveira

CANGURU MATEMÁTICO - ALUNOS DESTACAM-SE A NÍVEL NACIONALDIANA CORREIA E JOÃO GUERRA PREMIADOS COM BOLSAS DA UNIVERSIDADE DE VERÃO DE COIMBRA

A equipa do Projeto de Matemática En-sino (PMATE+) da Universidade de Aveiro e a Didáxis-Escola Cooperativa de Ensino de Vale S. Cosme organizaram, no dia 7 de abril, o IV Campeonato Inter-Escolas Didáxis. Dividido em duas competições, PlayMatE e PlayPortE, este torneio visa a melhoria da qualidade da aprendizagem da Matemática e do Português e constituiu o culminar de todo o trabalho desenvolvido pelos professores e alunos da Cooperativa de Ensino Didáxis, ao longo do 2º Período letivo.

Durante uma tarde, 144 alunos das duas Escolas da Didáxis colocaram em prática os conhecimentos de Matemática e Português, realizando uma prova com re-curso às tecnologias, mais precisamente na Plataforma de Ensino Assistido (PEA). Es-tas provas, compostas por 10 níveis, com tempo limite para a resolução da mesma, procuram estimular nos jovens o “saber

pensar” Matemática e Português. Relativamente ao PlayMatE, a vitória

nas provas de 5º, 6º e 8 anos coube às equipas de alunos da Didáxis-Riba de Ave: Pedro Ramos e Mariana Ribeiro (5º ano), Eduardo Paiva e Ana Freitas (6º ano) e Ve-rónica Gomes e Inês Malheiro (8º ano). Nos restantes anos de escolaridade, o 1º prémio foi conquistado pelos alunos da Didáxis-Va-le S.Cosme: Rui Correia e Bruno Rocha (7º ano), Inês Machado Oliveira e Ana Rafae-la Araújo (9º ano), Luís Silva e João Melo (10º), Tiago Oliveira e Nuno Campos (11º) e João Guimarães e João Reis (12º ano).

No que concerne ao PlayPortE, a vitória nas provas de 7º e 9º anos foi das equipas de alunos da Didáxis-Vale S. Cosme: Ma-risa Ferreira e Ana Silva (7º ano) e João Pereira e Diogo Sousa (9º ano). Na prova do 8º ano, triunfaram os alunos da Didáxis - Riba de Ave: Inês Malheiro e Cláudia Aze-

vedo. Na cerimónia de entrega de prémios aos

participantes nesta competição contou com a presença de António Barbosa, da Direc-ção Pedagógica da Didáxis-Riba de Ave e do Presidente da Direcção Pedagógica da Didáxis-Vale S. Cosme, Alcino Faria. Este lembrou que, com o plano de atividades conjunto às duas Escolas, pretende-se que “os jovens sejam capazes de se superar a si próprios, em termos da sua formação cul-tural e científica”. Sublinhou ainda que “uma boa relação, a amizade e o convívio são a

base fundamental da partilha de saberes”. Os Coordenadores dos Departamentos de Matemática e Língua Portuguesa de ambas as Escolas enfatizaram no seu discurso “o apoio a 100% à promoção de iniciativas que agregam a parte lúdica ao conhecimento”.

Esta iniciativa contou com o patrocínio da DECUNIFY (Soluções de Comunicação SA), Porto Editora, Associação de Pais da Escola Cooperativa Vale S. Cosme-Didáxis e Universidade de Aveiro.

Mário Oliveira

IV CAMPEONATO INTER-ESCOLAS DA DIDÁXISO SUCESSO REPETE-SE

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10 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

CI3NC1Л N0 CO5M(OS) - 3ªEDIÇÃO

No presente ano letivo, decorreu a 3ª edição da atividade Ciência no Cosmos or-ganizada pelo Departamento de Ciências Físico Naturais – FQ.

Tal como nas edições anteriores, foi lan-çado o desafio aos alunos para a execução de projetos inovadores no âmbito da Física e da Química.

Numa boa adesão foram apresentados 25 projetos que envolveram quase uma centena de alunos do 3º Ciclo.

Os trabalhos apresentados surpreen-deram pela originalidade e rigor científico, pelo recurso à reutilização / reciclagem de materiais e até pelo grau de dificuldade na execução dos mesmos.

Do dia 14 a 19 de junho, decorreu a ex-posição dos produtos finais desta atividade no laboratório 69B.

O júri, para avaliação dos trabalhos dos alunos, era integrado pelos professores de Físico-Química. A todos os participantes foram entregues os certificados de partici-pação. Os vencedores de cada ano de es-

colaridade vão receber o respetivo prémio no Sarau do 9º ano.

Parabéns a todos os alunos participan-tes e em especial aos vencedores que nos surpreenderam com os seus projetos cien-tíficos!

Jacinta Morais

Dimitri Mendeleev (1834-1907)

Dimitri Men-deleev foi um químico russo muito famoso. É considerado pela comunida-de científica um dos maiores gé-nios da química. Mendeleev nas-ceu em Tobolsk, na Sibéria, em 1834. Doutorou-

se na Universidade de São Petersbur-go, onde começou a lecionar em 1866. O conceito de periodicidade química deve o seu desenvolvimento, em es-pecial, a dois químicos, Lothar Meyer (alemão) e Dimitri Mendeleev (russo).

Trabalhando independentemente, chegaram a um correlacionamento mais detalhado das propriedades dos elementos e suas massas atómicas. Isso proporcionou uma melhor visuali-zação da periodicidade das proprieda-des dos elementos.

Vários cientistas contribuíram para que se chegasse à classificação perió-dica dos elementos, porém o trabalho de Mendeleev destacou-se por ser o mais completo e ousado.

Mendeleev iniciou a sua pesquisa sobre a periodicidade dos elementos ao iniciar seu o trabalho como profes-sor na Universidade de São Petersbur-go. Mendeleev sentiu a necessidade de organizar os dados da Química Inor-gânica e começou a colecionar todas as informações sobre os elementos conhecidos na época. Os dados eram

anotados em cartões que eram fixados na parede de seu laboratório e, con-forme observava alguma semelhança, mudava a posição dos cartões.

Esse quebra-cabeça deu origem a uma Tabela Periódica, na qual os elementos foram dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas atómicas crescentes, e colunas verti-cais, com elementos de propriedades semelhantes.

Em 1869, Mendeleev apresentou à comunidade científica a sua lei pe-riódica dos elementos. Sentindo-se muito seguro da validade de sua clas-sificação, Mendeleev deixou posições vazias na sua tabela, dedicada a ele-mentos que eram desconhecidos. Predisse, com uma precisão surpre-endente, as propriedades dos mesmos quando viessem a ser conhecidos. Para isso utilizou como base as pro-priedades dos elementos vizinhos.

O trabalho desenvolvido por Men-deleev foi surpreendente, pois as suas pesquisas foram desenvolvidas numa época em que muitos elementos na-turais eram desconhecidos como, por exemplo, os gases nobres. Não se conhecia a estrutura atómica e os nú-meros atómicos que são utilizados na organização dos elementos da tabela atual. Somente em 1913, Henry G. L. Mosely estabeleceu o conceito de nú-mero atómico porém essa descoberta não provocou grandes alterações na classificação dos elementos feita por Mendeleev, apenas alguns rearranjos.

Em homenagem a este brilhante cientista, foi dado o seu nome ao ele-mento de número atômico 101 - Men-delévio.

Cientistas Famosos

Já imaginou que pode recolher o calor do sol durante o Verão e armazená-lo em ro-chas para aquecer uma casa no Inverno? Esta é a ideia do projeto coordenado pelo engenheiro sueco reformado Stig Ram e que ficou comple-to em 2002: 50 casas entre os 64 e os 124 metros quadrados cujos telhados são cobertos por 2400 metros quadrados de painéis solares, que se distin-guem dos painéis fotovoltaicos por não servirem para a produ-

ção de electricidade, mas sim para aquecer a água do banho ou a que circula nos aqueci-mentos das casas – a grande despesa neste país frio.

A inovação está no arma-zenamento. Até agora, o pro-blema com os painéis é que apenas nos dias de bom tem-po era garantido ao morador aproveitar a energia do sol. Por isso, Stig Ram preparou qualquer coisa como 60 mil metros quadrados de rochas de granito, a 65 metros de pro-

fundidade, para armazenarem toda a energia não necessária, conservando o calor da água que circula pelo complexo sis-tema de 26 quilómetros de tu-bos. A ideia é que mesmo nos Invernos rigorosos da Suécia, em que as temperaturas po-dem chegar aos 20 graus ne-gativos, os moradores possam aproveitar o sol para a água do banho e para os aqueci-mentos. As rochas garantem uma temperatura entre os 35 e os 45 graus, mesmo quando o clima é mais rigoroso.

E o resultado não podia ser melhor: é garantida uma pou-pança de mais de 60 por cento da energia que seria neces-sária para estas atividades, o que implica menos 300 a 450 toneladas de dióxido de carbo-no na atmosfera por ano.

Sabia que...

As folhas de urtiga contêm espinhos com ácido metanóico ou fórmico. Este ácido é o responsável pelas picadas dolorosas quando to-camos as folhas da urtiga. O ácido fórmico é incolor e ex-tremamente pungente. Exis-tem formigas que utilizam este ácido como veneno.

Os combustíveis utili-zados nos foguetões são o oxigénio e o hidrogénio. Estes

encontram-se armazenados a elevadas pressões, no estado líquido. Para a descolagem ser possível, os dois combustíveis reagem entre si, produzindo água na forma de vapor.

A exibição do fogo de artifício é iniciada pela explo-são da pólvora. Esta reação fornece a energia suficiente para os metais alcalino- ter-rosos (elementos do grupo II) exibirem as suas cores carac-

terísticas quando excitados. Metais alcalino- terrosos como o bário (Ba), magnésio (Mg) e estrôncio (Sr) são utilizados com frequência em pirotecnia. Quando sujeito a uma fonte de energia forte (pólvora), cada um destes elementos emite uma luz intensa com uma de-terminada cor característica. A cor branca é produzida pelo Magnésio, a vermelha pelo Estrôncio e a verde pelo Bá-rio.

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11Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Entre os dias 6 e 7 de Abril, decorreu na nossa escola a 3ª Edição da Feira da Ciência. Mais uma vez os alunos foram chamados a demonstrar o seu espírito de iniciativa e a sua curiosidade científica nos projetos que apresentaram.

Várias temáticas foram desenvolvidas, desde a necessidade da reciclagem de ma-teriais, a projetos mais aprofundados como por exemplo, o estudo da influência dos sais na germinação das plantas ou a flores-

ta e o seu papel na mediação ambiental.Tal como em anos anteriores, a partici-

pação foi massiva, com 36 turmas a partici-par, entre o 5º ao 11º ano.

Paralelamente aos projetos apresenta-dos pelas turmas, decorreram palestras e oficinas que contribuíram, igualmente, para o fomento da literacia científica dos nossos alunos.

A comunidade escolar aderiu de forma entusiástica a todas estas iniciativas, sen-

do a afluência registada nestes dias muito significativa.

De entre os trabalhos apresentados, o júri distinguiu os seguintes:

“Os livros sobre as raízes, os caules e as folhas” – turma 5º3

“O Sistema Excretor” – turma 6º6“Evolução da vida na Terra” – turma

7º8“Floresta como reguladora do ambien-

te” – 8º4

“Determinação da influência do sexo (M/F) e da música no ritmo cardíaco. – 9º4

“Toxicologia ambiental”- turma 10º2“Caracterizar os recursos hídricos da

região, quantidade e qualidade, associan-do-lhe a caracterização da biodiversida-de.”- 11º3

É com enorme expetativa que aguarda-mos a edição do próximo ano da Feira da Ciência. Até lá, jovens cientistas!

O departamento de Ciências Naturais

3ª Edição da Feira da Ciência

No passado dia 7 de maio, os alunos da Didáxis – Esco-la Cooperativa Vale S. Cosme, Renato Salgado (11.2), João Guerra (11.2) e Diogo Sá (11.2) participaram nas Olimpíadas de Física 2011 – Etapa Regional, Escalão B (11.ºano).

As provas Regionais realiza-ram-se no Departamento de Fí-sica e Astronomia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e contaram com a partici-pação de 186 alunos no escalão B.

Fomos informados de que apenas 10 alunos passariam à fase seguinte – Provas Regio-nais, em Lisboa; entre os que passaram está o nosso aluno Renato Salgado (e a nossa Es-cola).

As provas Nacionais realiza-ram-se em Lisboa no dia 4 de junho.

O Renato continua em prova e a preparação para a fase sub-sequente ficará para o próximo ano letivo.

Todos os alunos em prova irão frequentar um conjunto de ações de formação na Facul-dade de Física da Universidade de Coimbra, com a finalidade de estarem aptos a realizarem a “PROVA DE FOGO”.

Resta-nos esperar que ele faça o seu melhor, tal como o demonstrou nas duas fases.

A professora acompanhante da Equipa concorrente

Manuela Espanhol

Olimpíadas de Física 2011

Os alunos Renato Salgado (11.2), João Guerra (11.2) e Diogo Sá (11.2)

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12 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Artes Plásticas e Patrimoniais (APP)

Na nossa vida em sociedade a música deve estar sempre presente, podendo ser manifestada de muitas maneiras, moldan-do-se às contingências da vida e da ativi-dade escolar.

A Escola por sua vez reconhece a im-portância real que exerce na vida coletiva das crianças/adolescentes.

A música deve ser apresentada sempre em ambientes de alegria e entusiasmo, fa-tores indispensáveis para o interesse das crianças/adolescentes. A música alivia ten-sões, anima e é uma forma de as crianças interagirem cada vez mais. Cantar é sem dúvida uma atividade muito importante e

de grande influência no desenvolvimento da linguagem. Tocar desperta o interesse da criança/adolescente, podendo assim ser utilizado no processo educativo, trazendo-lhe grandes benefícios porque proporciona habilidades motoras, facilita o desenvolvi-mento de atitudes de cooperação e respeito pelos colegas.

A música é um bom meio de auto con-trolo e de relaxamento. Em contexto esco-lar, estas competências trazem importantes vantagens, porque ajudam a controlar o stress e a ansiedade.

No plano da formação pessoal, a músi-ca tem por objectivos desenvolver a sensi-

bilidade e as aptidões manuais e técnicas como base de uma verdadeira autonomia; desenvolver a criatividade, a auto confian-ça, a persistência, a exploração das capa-cidades individuais e servir de ponte para o sucesso escolar e uma melhor relação/aproximação com a família e a escola.

Deverá “alimentar-se” nas crianças/adolescentes o gosto e a compreensão da música, para que cresçam e enriqueçam a qualidade das suas vidas. “Contribuir para a realização das capacidades das crianças, proporcionando-lhes oportunidades para a concretização da sua criatividade e ex-pressão de sentimentos e ideias através da

música”. (Departamento de Educação, de Victória, 1981:19).

Os professores devem ser ecléticos no que diz respeito a preferência de activida-des, sempre numa tentativa de melhorar e proporcionar experiências novas e ricas para os alunos.

A música na Escola é um grande auxílio, na integração da criança consigo mesma e com o mundo.

Carla Reis Neves – Professora de Ed. Musical / Música 2º/3º ciclo

Departamento de Expressões Artísticas e tecnológicas

Na disciplina de Artes Plásticas e Patri-moniais (APP) o aluno tem a oportunidade de vivenciar aprendizagens diversificadas, conducentes ao desenvolvimento das com-petências pessoais, sociais e artísticas.

Esta área promove e dinamiza projetos com significado logicamente para o aluno no contexto da sala de aula e, baseados na recolha e tratamento da informação, num processo que vise a proteção do patrimó-

nio artístico, num quadro de rigor estético.Foi com este espírito e conceitos que o

1º grupo de alunos da turma 7º 3 procedeu ao desenvolvimento do seu trabalho.

No desenvolvimento da fase de exe-cução contou com o apoio de um Encar-regado de Educação, indo ao encontro do estreitamento entre a escola e o meio.

Otília Loureiro

Mais uma vez a Escola Cooperativa de Vale S. Cos-me participou no sarau inter-escolas levando a música Anzol, dos Rádio Macau, interpretada por cerca de 45 alunos com diversos instrumentos tradicionais da região do Minho e, também, a música Hey Soul Sister, dos Train, interpretada pelo aluno Daniel Carvalho da turma 6.1. A atividade correu bem e houve muitos aplausos para estes novos músicos que não se encontravam ner-vosos nem sentiam qualquer tipo de pressão por esta-rem a atuar em frente a um público tão numeroso.

É uma atividade cultural que deve ser repetida pois todos os alunos e pais a acharam divertida.

Miguel Mendes e Frederica Cunha, turma 7º6

O Papel da Música na Escola

“Alunos do Núcleo de Cavaquinho brilham em palco”

“Foi um momento oportuno para mos-trar o que valho.”

Nuno Campos, turma 11º3

“Sarau-InterEscolas significou para mim uma paixão musical quando en-trei em palco”

Francisco Carvalho, turma 8º1

“Foi uma boa experiência para desen-volver a nossa aptidão musical e expe-riência em palco” .

Daniel Orlando Pimenta, turma 8º1

“Foi uma boa experiência para mostrar o talento musical do nosso Núcleo de Cavaquinho”

Ana Silva, turma 9º2

“Gostei muito do espetáculo. Foi a pri-meira vez que cantei na Casa das Ar-tes e estava nervosa, mas correu tudo às mil maravilhas…”

Mariana Marinho, turma 7º6

“No início do espetáculo estava nervo-sa pois nunca tinha tido uma experi-ência deste tipo. Espero que se volte a repetir. Foi maravilhoso poder parti-cipar. ”

Cláudia Nunes, turma 7º6

Comentários dos alunos participantes

O Núcleo de Artes Plásticas prestigiou as mães da nossa Escola, oferecendo uma lembrança a todas as que sentem em seu coração um amor maior que o tempo.

Dia da mãe

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13Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Pelo terceiro ano consecutivo o Departamento de Informática e Eletrónica da Didáxis de V. S. Cosme organizou durante os dias 29, 30 e 31 de março uma série de palestras e mini cursos na área de Informática e Electrónica.

Durante a manhã do primeiro dia, os alunos tiveram a oportu-nidade de conhecer melhor, pela voz do Dr. Alexandre Castro, uma empresa de sucesso na área de Informática, a FAMASETE. Esta empresa constitui, na atualidade, uma referência na comercializa-ção de produtos tecnológicos e soluções inovadoras para a Edu-cação, encontrando-se inserida num grupo europeu de empresas vocacionadas para o fomentar da produtividade empresarial e me-lhoria da aprendizagem no ensino e na formação. Ainda durante a manhã, contamos com a presença de Pedro Marques e João Vieira, freelancers na área de Jornalismo/Reportagem, que deram uma aula prática aos alunos sobre como editar uma reportagem usando o software Sony Vegas.

Também durante o primeiro dia, mas já durante a tarde, os nossos alunos tiveram a honra de conhecer o prestigiado Doutor

Nelson Zagalo, Presidente da Sociedade Portuguesa de Ciên-cias dos Videojogos e Professor Auxiliar na Universidade do Mi-nho. A sua palestra teve como tema as “Ferramentas para pro-gramação de jogos”, o que sus-citou bastante interesse junto dos nossos alunos. Houve ainda espaço para demonstrações e esclarecimentos sobre o cami-nho a seguir para uma carreira na área da programação dos ví-deos jogos.

O segundo dia iniciou-se com um mini curso sobre construção de páginas web – Wix, dado pe-los alunos de Aplicações Informá-ticas B, Diogo Pinto e João Reis aos alunos do CEF de Operador de Informática. Durante a tarde, o Eng. Nuno Branco, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras, veio mostrar aos alunos um projeto usando a pla-taforma Arduino. Ainda na qua-lidade de professor no ensino superior, falou sobre o perfil e a postura necessária a um aluno à entrada na universidade. Neste mesmo dia, os alunos do curso EFA Técnico de Informática e Sistemas e Técnico de Instala-ções Elétricas apresentaram as

suas atividades integrado-ras. A atividade da turma de informática consistiu na ela-boração de um estudo es-tatístico sobre a utilização das redes sociais, recorren-do a um pequeno inquérito efetuado a uma amostra de 115 Encarregados de Edu-cação dos alunos do 5º e 6º ano da nossa Escola. Este site pode ser consultado através do endereço: www.redes-sociais.pt.vu, onde podem também encontrar sugestões e conselhos para uma utilização segura das redes sociais. A turma de Instalações Elétricas apresentou um Autómato Industrial e todo o processo de construção do mesmo.

O terceiro e último dia foi dedicado principalmente aos nossos alunos e ex-alu-nos. Tivemos oportunidade, durante a manhã, de ouvir os testemunhos de alunos que frequentaram os Cur-sos Profissionais da área de Informática e Eletrónica. Ainda de manhã, os alunos das escolas de Riba d’Ave e S. Cosme apresentaram

os seus projectos, proporcionando uma partilha de experiências.

Para encerrar o Workshop, contamos com a presença do Dr. Paulo Mendes, do CITEVE, que apresentou o projecto EMUVE (Multi-UserVirtual Environment). Este consiste em utilizar o Second Life como interface Web de suporte à criação da Cidade Empreender, uma cidade onde se vive e respira empreendedorismo tecnológico.

Durante os três dias os alu-nos de informática e electrónica dos Cursos CEF e Profissionais divulgaram os seus projetos no espaço UNIVA, promovendo tam-bém os cursos a que pertencem. Estes alunos mostraram mais uma vez empenho e dedicação a estas áreas, tendo sido tecidos grandes elogios pelos convidados e visitan-tes.

Foram três dias cheios de in-formática e eletrónica onde alunos e professores tiveram oportunida-de de, sob uma forma mais práti-ca, interagir com os palestrantes e com os mini cursos que foram ministrados.

Bárbara Branco

Didáxis de V. S. Cosme organiza III Workshop de Informática e Eletrónica

No final deste ano letivo, os alunos da disciplina de Aplicações Informáticas B ela-boraram, no âmbito da unidade de utiliza-ção de sistemas multimédia, diversas repor-tagens para a Didáxis TV.

A Didáxis TV surgiu para dar resposta a uma necessidade de mostrar à comunidade educativa o trabalho que a Escola desen-volve e ao mesmo tempo promover uma nova dinâmica em vídeo.

O trabalho de reportagem envolveu a recolha e edição de vídeos já existentes e filmagem de novos vídeos. Também a locu-ção e entrevistas ficaram a cargo dos alu-nos.

Parabéns aos alunos que contribuíram para enriquecer ainda mais este projeto.

Estes vídeos estão disponíveis na Didá-xis TV: www.didaxistv.net

Vejam e divulguem!Bárbara Branco

Alunos de Aplicações Informáticas B editam vídeos para a Didáxis TV

Departamento

Nos passados dias 6, 7 e 8 de maio, realizou-se em St. Tirso o Campeonato Nacional de Robótica – Robotop, onde o núcleo de robótica da Didáxis – Esco-la Cooperativa de Vale S. Cosme se fez representar com três equipas DIDARUN, DIDARUN2 E DIDARUN3.

Este evento visa, para além da troca de experiências entre as várias escolas concorrentes, a promoção dos alunos não universitários neste tipo de atividades, o desenvolvimento da criatividade, a esti-mulação do conhecimento e da pesquisa na área de eletrónica e a divulgação da Ciência e Tecnologia junto do público em geral, através da competição de robots.

A Escola Cooperativa Vale de S. Cos-me ficou bem representada, uma vez que duas equipas, DIDARUN2 e DIDARUN, arrecadaram os honrosos 4º e 5º lugares, respetivamente, na prova de seguimento

de linha.Os objetivos pedagógicos foram atingi-

dos, visto que os alunos que participaram neste evento adquiriram e acrescentaram conhecimento nas áreas de eletrónica e informática, bem como partilharam ex-periências e interesses em comum. De destacar todo o empenho e vontade dos alunos na organização das equipas e o espírito de entreajuda e responsabilidade demonstrados ao longo de todo o campe-onato.

Os responsáveis pelo núcleo de ro-bótica da Didáxis agradecem e elogiam a participação dos alunos, deixando, em tom de orgulho, transparecer toda a sa-tisfação e realização que sentiram com o seu desempenho neste evento.

Cristiano Silva e João Dias

Núcleo de Robótica da Didáxis no ROBOTOP 2011

Page 14: Jornal O Vale - Nº 84 Junho 2011

14 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

A Associação Alunos de Sempre da Didáxis do Vale celebrou o seu 2º Aniversário

Ao longo do ano letivo, vários foram os desafios que a equipa responsável pelo Plano Nacional de leitura (PNL) da nossa Escola lançou aos nossos alunos. Muitos foram os alunos que aceitaram, para nosso deleite, os desafios.

Os trabalhos que nos foram chegando, uns mais elaborados que outros, eram fru-to do empenho e interesse que os alunos demonstravam pela leitura e pela escrita. A triagem foi inevitável, pois nem todos po-diam representar a nossa escola a nível nacional, pelo que tivemos que, tendo em conta os objetivos de cada concurso, sele-cionar aqueles que cumpriam todos os re-quisitos estipulados para cada concurso.

Para a equipa do PNL da nossa Escola,

todos os concorrentes foram vencedores pelo arrojo e empenho, no entanto alguns evidenciaram-se. E foram os trabalhos des-tes últimos que representaram a nossa es-cola nos concursos nacionais.

Para demonstrar o nosso orgulho, cada um dos vencedores, dos diferentes concur-sos, recebeu um certificado.

E como para o ano teremos mais desa-fios, continuaremos a contar contigo, pois tu podes ser o próximo(a) vencedor(a)!

Boas férias!Ana Cardoso e Marta Ferreira

Vencedores dos concursos PNL a nível de Escola

Concurso Conheça um Escritor: António MotaMargarida Melot, turma 6.8

Concurso de Leitura, do Ensino Secun-dárioAnabela Rodrigues, turma 11.2Helena Martins, turma 12.1Marvin Tortas, turma 10.3

Concurso de Leitura, do 3ºciclo do En-sino BásicoBruno Rocha, turma 7.4

Concurso Faça Lá um Poema, do 2º ciclo do Ensino de BásicoHugo Alves, turma 5.8

Concurso Faça Lá um Poema, do 3º ciclo do Ensino de BásicoJosé Martinho Araújo, turma 2EEIMatilde Machado, turma 7.1

Concurso Quem Conta Um Conto, do 2º ciclo do Ensino de BásicoDuarte Oliveira, turma 6.4

Concurso Quadras de Santo António, do 2º ciclo do Ensino Básico

Hugo Alves, turma 5.8

Concurso Quadras de Santo António, do 3º ciclo do Ensino BásicoInês Martins, turma 7.8

Concursos do PNL, a nível de Escola

No dia 9 de abril, realizou-se a prova distrital do concurso do Plano Nacional de Leitura, em Barcelos. A Escola Cooperativa Vale de S. Cosme (Didáxis) foi representada pelo Bruno Rocha, aluno do 3º Ciclo, e por três alu-nos do Secundário: Marvin (10º Ano), Anabela (11º Ano) e Hele-na (12º Ano).

A experiência foi muito enri-quecedora, pois, para além de

adquirirmos conhecimentos lite-rários, foi-nos dado a conhecer, através de um arqueólogo da câ-mara, Dr. Cláudio, um museu ar-queológico e toda a sua história.

Os alunos gostaram e ficaram satisfeitos por terem represen-tado a escola num evento como este e agradecer às professoras responsáveis Ana Isabel Cardoso e Marta Raquel Ferreira.

Concurso Nacional de Leitura

A Associação Alunos de Sempre da Didáxis do Vale celebrou, no passado dia 14 de maio, o seu 2º Aniversário. A data foi assinalada com um torneio de futsal, con-tando com a participação dos diferentes intervenientes da Comunidade Didáxis e o especial apoio do departamento de des-porto da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Seguiu-se o já tradicional lanche con-vívio, com muita animação e nostalgia à mistura, tendo a ocasião servido, também, para a entrega dos prémios do torneio de futsal referentes ao 1º lugar masculino e

feminino, bem como do melhor jogador masculino e feminino da competição.

Tudo começou em setembro de 2008, quando um grupo de antigos alunos recor-dava os velhos tempos de adolescência passados nesta Escola e os amigos com quem ao longo dos anos, foi perdendo contacto. E então questionaram o porquê de não haver ainda uma associação que reaproximasse a Escola e os seus alunos de sempre, fortalecendo, deste modo, a comunidade Didáxis.

Assim, em fevereiro de 2009 realiza-ram-se as primeiras eleições com vista

à constituição da Associação Alunos de Sempre da Didáxis e, em abril do mesmo ano, a ASDV tomou posse.

Desde então, tudo tem sido feito por parte da direção no sentido de divulgar o nome da Associação e promover ativi-dades que cumpram com o seu principal objetivo que é restabelecer os elos de li-gação entre as Escola e os seus alunos de sempre.

Dois anos depois, o balanço é po-sitivo. Em todos os convívios realizados, torna-se claro que a ASDV é um projeto pelo qual os antigos alunos esperavam há

muito.E é este feedback que vai dando sen-

tido a todas as iniciativas da Associação, desde o Dia do Antigo Aluno, o Cicloturis-mo da Comunidade Escolar, o Paintball, o Rallypaper, o Passeio Cultural de Carros Antigos, a Equipa Feminina de Futsal e até mesmo o Encontro de Verão, que está já agendado para o próximo dia 22 de julho na nossa Escola.

Vanessa Marques

Page 15: Jornal O Vale - Nº 84 Junho 2011

15Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Celebrou-se, pela terceira vez, a Se-mana da Leitura, que, este ano, teve como tema “Leitura, Energia e Floresta”, proposta do Plano Nacional de Leitura. A organização procurou diversificar as temáticas a abordar ao longo da semana, relacionando-as com as várias áreas que um tema tão vasto po-deria abarcar, escolhendo convidados de diversas tendências e áreas do saber, para tentar aprofundar, tanto quanto possível, os assuntos daí inerentes.

Para além de diversos convidados que se disponibilizaram, de pronto, para enri-

quecer, com a sua sapiência, a assistência que, de forma atenta e interventiva, colabo-rou na discussão das temáticas propostas para a semana, também, e conforme nos habituaram, os Encarregados de Educação, não quiseram deixar de partilhar leituras e vivências literárias, com os seus educan-dos, com a sua presença ao longo da se-mana nas salas de aula numa rubrica a que chamamos “Laços de Leitura”.

No primeiro dia, tivemos a presença do Senhor Professor Henrique Barroso, da UM, cuja proposta de conversa foi subordinada ao tema “Ler, porque não?”.

Depois de enaltecer a iniciativa e saudar a assistência, testemunhou o quão impor-tante é a leitura para o crescimento pessoal, para o conhecimento e para a vida. Procu-rou mostrar uma grande variedade de tipos de leitura que fez nos últimos três meses – desde contos infantis de Natal, a livros didá-ticos de estudo de linguística e pragmática até a romances e ensaios.

Realçou a diversidade de leituras e de géneros literários, elogiando a iniciativa “Ler por Prazer”, projeto da nossa Escola integrado no P.N.L., por considerar que em muito pode contribuir para o crescimento da literacia e de leitores, salientando que o que muitas vezes começa por ser incutido, aca-ba por se tornar força natural e intrínseca a todos.

O segundo dia reservou-nos uma sur-presa: inicialmente estava prevista a pre-sença do Senhor Vereador do Pelouro do

Ambiente da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão, Senhor Engenheiro José San-tos que, por razões de trabalho não pode estar presente. Assim tivemos de recorrer à “prata da casa “, tendo desse modo, a colaboração do Professor Paulo Oliveira, professor de Física e Química, membro da Direção Pedagógica, que, amavelmente, se mostrou disponível para presentear os presentes com um vídeo feito por alguns antigos alunos da nossa escola, sobre po-luição e energias alternativas, num trabalho de Área Projeto, por si orientado. Foi um momento muito agradável, pois deu lugar a uma conversa sobre a sustentabilidade do planeta, a falta de cuidado que todos temos relativamente ao aproveitamento e respeito pelos recursos energéticos e pelo ambiente em geral. Foram muitos os conselhos dados pelo Professor para se começar a poupar água, energia e sobretudo evitar os lixos, a começar pela nossa Escola.

No dia seguinte foi abordado o tema “Viagem pela leitura”, com a presença do Senhor Professor Eugénio Peixoto da UM. Numa abordagem mais filosófica da leitura e dos seus meandros, procurando desmis-tificar a dificuldade inerente ao conceito de literatura, explanou diferentes abordagens e noções de texto poético, lendo um poema de Alberto Caeiro, que pela sua eloquência será muito mais do que um simples poema, mas um autêntico tratado de filosofia de vida. Referiu ainda a sua noção de Escola, a propósito do lema proposto no cartaz da Semana da Leitura, afirmando que os cur-rículos estão mal pensados, na sua ótica, pois retiram a possibilidade às escolas de ensinar e aprender “por prazer”.

No dia vinte e quatro, podemos conside-

rar que foi um momento muito interessante, talvez um dos mais conseguidos desta ati-vidade. O Senhor Professor Domingos Lo-pes da UTAD levou-nos a todos numa linda “viagem” pela Floresta mágica de Sophia de Mello Breyner Andresen e pela temática que resolveu desenvolver – Floresta, Energia e Vida – num encontro fantástico, cuja simbio-se, entre a ciência e a literatura, resultou em momentos de pura beleza e fantasia.

A noite deste dia foi reservada a um mo-mento não menos interessante. Ocorreu na sala de eventos, transformada numa bela sala de estar, uma linda sessão de Contos ao Anoitecer. Pela mão de Vitória Triães, iniciamos o momento de apresentação de contos que foram depois brilhantemente continuados com as professoras Isabel Re-belo, Helena Marques e Ana Maria Costa, mas cujo ponto mais divertido e interessan-te foi o da participação de diversos alunos, a começar por uma aluna da Didáxis de Riba D´Ave, e de muitos outros das diversas tur-mas e anos de escolaridade da nossa es-cola, que encantaram a assistência com as suas histórias, músicas e alegria.

Por último, o dia vinte e cinco trouxe mais alguns momentos muito interessantes, trazidos pela mão do Dr. Cláudio Pinto que abordou a temática “Consumo/Tecnologias: Que futuro?”. Foi uma conversa muito sábia sobre os excessos de consumos energéti-cos, a falta de cuidado com a utilização dos recursos naturais e o trabalho que já está a ser feito no aproveitamento de energias alternativas.

Ao longo de toda a semana, todos os dias foram de “Laços de Leitura”, que os En-carregados de Educação e a Comunidade Escolar resolveram estreitar. Ficou, de novo provada a importância e a força dos livros e da leitura, pois foram em grande número os Pais/EE, que fizeram questão de ler para os seus filhos numa aula por eles escolhida, o que sempre é motivo de orgulho para os nossos alunos.

Pensamos que é lícito considerar que a nossa Escola é uma das tais, das que, se-gundo Rúben Alves são “asas, pois estas atividades permitem que os nossos “pás-saros” possam, livremente, voar mais alto. A nós, enquanto educadores, só nos resta “encorajar” …

Ana Maria Costa

Semana da leitura

O sarau deste ano fez so-nhar todos aqueles que assis-tiram a este grande momento cultural da nossa Escola.

As peças de teatro “Ali-ce no país das maravilhas”, “Charlie e a fábrica de cho-colate”, “Peter Pan “, os mo-mentos musicais e de dança fizeram todos os presentes embarcarem no mundo da fantasia.

Como disse o Dr. Alcino Faria: “estes saraus são de grande importância para reve-lar os talentos da nossa esco-la”, e tudo isto não seria pos-sível sem a colaboração dos professores, e em particular da Dr.ª. Anabela Pinto, do Dr. Carlos Silva e a Dr.ª, Barbara Branco, e também dos alunos que mostraram grande empe-nho e dedicação.

Uma vez que o tema do sa-rau era “Eu sonho, eu existo”, quisemos saber o que pen-

savam alguns dos presentes ser necessária para sonhar. destacamos o pensamento do professor António Soares que considerou ser preciso” liber-dade, imaginação e abstração do mundo exterior, porque a nossa sociedade cria padrões estandardizados e é neces-sário sairmos destes padrões para sonharmos“. Acrescen-tou, também que os sonhos são a base da nossa existên-cia pois, tal como dizia um escritor de sua eleição, Edgar Allan Poe, “Os que sonham de dia são conscientes de muitas coisas que escapam aos que sonham apenas à noite”.

Passado mais um bom momento proporcionado pela Didáxis ficamos expectantes quanto ao que nos reservam os futuros saraus culturais.

Núcleo de multimédia (Ana Merelim, Joana Antunes e

Juliana Silva)

“Eu sonho, eu existo” – Sarau Cultural

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16 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

O Cantinho das LínguasFrancês Inglês

Espanhol

ENIGME

Anne et Michel possèdent chacun des chèvres.

Michel dit à Anne :- Si tu me donnais une de tes chèvres, j’en aurais le double du nom-bre qui t’en resterait.

Anne lui a répondu :- Si tu me donnais une de tes chèvres, nous en aurions tous es deux le même nombre.

Question : Combien de chèvres ont Anne et Michel ?

Les oeufs de Pâques Ça donne de jolis petits oeufs de Pâques tout mignons avec le jaune dedans!Mais ce n'est que pour les amateurs de sucré, attention!

sucre en poudre (680 g) beurre fondu (125 g)lait concentré sucré (300 ml)2 cuil. soupe de sirop de maïs ou de miel (30 ml)1 cuil. soupe de vanille (15 ml)quelques gouttes de colorant alimentaire jaunechocolat non-sucré (250 g)ou de chocolat blanc, pour faire plus réaliste

Mélanger le sucre, le beurre, le lait concentré, le sirop de maïs et l'essence de vanil-le.

Prélever une petite quantité de ce mélange, et le colorer en jaune pour faire le centre des oeufs.

Façonner les jaunes d'oeufs, entourer de pâte blanche.Déposer sur du papier paraffiné; réfrigérer deux heures.Fondre le chocolat au bain-marie.Piquer les oeufs avec une fourchette ou un pic. Tremper dans le chocolat.Sécher sur un papier ciré.

Voilà vos oeufs fin prêts pour Pâques!

Réponse :

Michel = 7 chèvres Anne = 5 chèvres

Page 17: Jornal O Vale - Nº 84 Junho 2011

17Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Este ano venho novamente falar-vos da música, do rock, da paixão que move gerações e lhes dá alento, instigando os melhores instin-tos de criatividade.

Uma vez mais, o Festival da Canção da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme deu cartas da sua qualidade e passou fronteiras, contando com a colaboração e participação da Didáxis Cooperativa de Ensino de Riba d’Ave. Duas escolas irmãs em competição…

No início da tarde do passado dia 3, come-çaram a afluir à Didáxis de Riba d’Ave, escola anfitriã, os candidatos e respetivos músicos destacados para os acompanharem, pois, o rock é feito com gente de carne e osso, que, durante um ano, se empenhou ao mais alto ní-vel para que todo o trabalho culminasse numa noite memorável.

Sob um calor abrasador, foi-se montando o palco, as guitarras foram afinadas e o sound check deu um pequeno aperitivo do acepipe que seria esperado com a maior expectativa.

Enquanto o público chegava e os nervos dos participantes e dos músicos subiam, os grupo de bombos “tocas tu, toco eu” fez uma demonstração” e, em seguida, duas alunas da professora Marta brindaram os presentes com uma fantástica actuação.

À hora marcada, bem, com uns minutos de

atraso, como em qualquer bom espetáculo, o Festival da Canção começou ao som de uma guitarra acústica, deslindando-se o seguinte repertório: Lucky Man, por José Nuno; Sum-mer of 69, por Francisco Carvalho; The Call, por Ana Rodrigues; Fotografía, por João Pe-reira; Everybody Hurts, por Ana Filipa; Wicked Game, por Vânia Silva; My Immortal, por Cátia Fernandes; Sweet Child o’Mine, por Juliana Marques; This Is Not Right (tema inédito), por Pedro Machado (acompanhado pela sua ban-da, Sun Destruction); The Promises, por Ana Martins; Addictions, por Ana Sousa e Born in the USA, por Daniel Pimenta. Percebem ago-ra por que é que falo do rock? Um repertório que agradou, sem a menor dúvida, a todos os presentes.

Enquanto o Júri se reunia para decidir os vencedores, o rock não parou e os Bless The Irony deram provas de estar a um bom nível, apresentando três dos seus temas originais e um cover da música Smells Like Teen Spi-rit, uma homenagem ao ícone do movimento Grunge, o malogrado Kurt Cobain.

Os nervos estavam à flor da pele e, eis, que surge a decisão do Júri: o prémio revela-ção foi atribuído ao aluno João Pereira, que interpretou o tema Fotografía de Juanes; o ter-ceiro prémio foi para The Promises, tema dos

The Cramberries interpretado por Ana Martins; o segundo prémio destinou-se à Ana Filipa, in-térprete do tema Everybody Hurts dos REM e, finalmente, o primeiro prémio foi para a aluna Cátia Fernandes, com o tema My Immortal dos Evanescence.

Houve lágrimas de alegria e tristeza, ouvi-ram-se “vivas” e palavras de conforto, mas as competições serão sempre assim…

Caros participantes, eu saúdo-vos e feli-cito-vos a todos, sem nenhuma excepção, in-dependentemente da vossa pontuação. Algo mais genuíno do que pisar o palco e vibrar ao som de uma música em que vocês deram o vosso melhor? Fiquei, e acredito que todos os presentes partilham o mesmo sentimento que eu, orgulhoso das vossas prestações e peço-vos algo (que deverão encarar como um ulti-matum), com a maior sinceridade: no próximo ano, espero ver-vos, de novo, na noite que voltará a ser a vossa. Lembrem-se, no palco entramos e saímos sempre de cabeça erguida e de olhos postos na multidão.

Um agradecimentos especial a todos os membros do Júri, aos músicos empenhados e a todos os que colaboram neste evento.

Bem hajam e siga o rock para o próximo ano! António Campos Soares

Festival da Canção

Semana das línguas estrangeiras

Realizou-se, na Escola Cooperati-va de Vale S. Cosme, a 1ª edição do Project for Excelence in Getting Ide-as Across (PEGIA) que contou com a participação das escolas da Didáxis de Riba de Ave e de S.Cosme.

Esta atividade tem como objetivo envolver as duas escolas da Didáxis num projeto conjunto; possibilitar aos jo-vens participar ativa e construtivamente em situações de trabalho conjunto, no sentido de desenvolver a consciência cívica e democrática; propiciar práticas de aprendizagens, potenciando compe-tências desenvolvidas dentro e fora do contexto de sala de aula, potenciando a iniciativa e a autonomia; desenvolver a capacidade de exposição e argumen-tação no uso do Inglês e/ou do francês; estimular o trabalho em grupo coope-

rativo, fomentando valores como a ci-dadania e apresentar e debater moções relativamente a questões discutidas em Inglês e em Francês.

Cada uma das escolas preparou três equipas. A cada grupo foi dado um tema para desenvolver e apresentar pu-blicamente. A preparação dos trabalhos de cada equipa contou com a orientação de professores de Inglês e de Francês. Este trabalho foi extra-curricular, pelo que exigiu a todos empenho e dedica-ção.

Na apresentação pública dos temas, todos os concorrentes participaram cons-trutivamente e demonstraram bastante empenho no projeto apresentado. Mas, apesar da boa qualidade dos trabalhos, o júri teve que selecionar apenas um, de acordo com os critérios propostos para

a atividade. Assim, a equipa, constitui-da pelos alunos Ana Martins, Daniel Pi-menta, Bárbara Passos e Carla Ferreira, que apresentou um trabalho relacionado com o Bullying, foi considerada a equipa vencedora da 1ª edição do PEGIA.

A coordenação e organização es-tiveram a cargo dos elementos do De-partamento de Línguas Estrangeiras da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme. A Coordenadora de Departamento, Drª Maria Lurdes Alves, referiu que “ con-sidera importante desenvolver este tipo de atividades conjuntas, pois é uma for-ma de promover a aprendizagem das línguas estrangeiras”.

Uma vez que este projeto foi de grande sucesso, a organização consi-dera oportuno continuar a apostar no PEGIA.

PROJECT FOR EXCELENCE IN GETTING IDEAS ACROSS(PEGIA)

A semana das línguas estrangeiras realizou-se na Didáxis- Vale S. Cosme entre os dias 14 e 18 de Março, sob a or-ganização do departamento de línguas da Escola. Durante toda a semana os alunos e professores puderam assistir a diversas atividades que procuraram difundir a cul-tura das várias línguas que a escola ofe-rece.

Logo na abertura, depois da interven-ção do Diretor Pedagógico da nossa es-cola, Dr. Alcino Faria, a aluna Joana Guer-ra, da 7.8 cantou o Hino do Reino Unido: estava oficialmente aberta a semana das línguas estrangeiras na Didáxis – Vale S. Cosme. Seguiu-se o teatro: "It'sraining!", pelo EnglishClub, canções, declamação de poemas e mais atividades recheadas de entusiasmo e dinamismo.

À noite, o Café Concerto encerrou este primeiro dia, havendo lugar para uma palestra intitulada ” Multiculturalismo e sucesso académico nas escolas”, com a Professora Doutora Mª Alfredo.

O segundo dia marca a entrada da língua francesa com um pequeno-almoço típico da França. Depois de uma passa-gem de modelos, a peça de Teatro: “On s’ amuse au restaurant” fechou o dia da melhor forma.

No dia seguinte, pela manhã, realizou-se o “SchoolFashion Show” que deu lugar

à atividade”Ascot Hats”: um concurso de chapéus, dinamizado pelo EnglishClub, para os alunos do 2º ciclo. À tarde, fica-mos a saber quem era o “TheWeakes-tLink”, com as turmas de 9º ano a partici-par entusiasticamente.

A língua de Cervantes marca o penúl-timo dia com a realização dos “Juegos desportivos”, aos quais se seguiu a de-gustação de “tapas” típicas espanholas. O cinema espanhol, e não só, animou a tar-de e abriu caminho para o BritishTea e a “JamFashion” que encerrou esta semana em grande!

Nós, as estagiárias de Inglês e Espa-nhol, ficamos responsáveis por organizar

uma atividade para a tarde do dia 16. Pedimos, então, ao Doutor Jaime Cos-ta, professor auxiliar e Diretor Adjunto do Departamento de Estudos Ingleses e Norte-Americanos no Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho, para dar uma palestra sobre narra-tivas digitais, dirigida aos alunos de Inglês da Escola. Na atualidade, é importante conjugar a leitura, uma destreza que, por natureza, não demonstra muito entusias-mo por parte dos alunos, com as novas tecnologias, o que resulta como fator de motivação para os alunos. Na palestra participaram a turma de Inglês da 10.2 e da 10.3. O Doutor Jaime falou sobre algo

muito moderno, ligado às novas tecnolo-gias e com o qual os alunos se identifica-vam, começou por abordar a importância da leitura para a aprendizagem dos alunos e que a arte de contar histórias remonta desde a altura que as pessoas contavam histórias de boca em boca, surgindo assim os contos populares. De seguida, explicou aos alunos a estrutura de uma narrativa digital, sempre relacionando-a com ele-mentos apelativos para os alunos.

Como a temática da palestra do Doutor Jaime seria a narrativa digital, organiza-mos, também, junto dos alunos da turma 10.3, um concurso de narrativas digitais. O desafio consistia nos alunos pensarem no seu local preferido da escola e escrever uma história acerca do mesmo, misturan-do a realidade, o espaço físico da escola, com a linguagem própria dos contos. No final usamos a aplicação MyEbook, que é um freeware disponível na Internet para compilar todas as histórias, dado que esta aplicação permite conjugar texto escrito com imagens e sons e ainda tem o for-mato de um livro. As histórias foram a vo-tação após a palestra e as três melhores receberam um prémio. O resultado foi um conjunto de histórias interessantes, onde os alunos puderam dar asas à sua criativi-dade e utilizar a língua estrangeira.

Prof. Estagiárias de Inglês e Espanhol Filipa e Margarida

Page 18: Jornal O Vale - Nº 84 Junho 2011

18 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

De 5 a 10 de abril decorreu, em Estocol-mo, o 1º Fórum Internacional do Parlamento Europeu dos Jovens na Suécia, tendo nove delegados da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme – Didáxis assinalado presença e representado o nosso município/país.

Convidados, em novembro de 2010, pela Associação Portuguesa do Parlamento Europeu dos Jovens, para participar nes-te evento internacional, os nossos jovens iniciaram a preparação da viagem, a qual contou com a ajuda, para além da Direção Pedagógica da Escola, da Câmara Munici-pal de Vila Nova de Famalicão, AAC Têxteis e Vieira de Castro, que se prontificaram a ajudá-los a suportar algumas despesas.

Este e outros projetos são promovidos pelo Parlamento Europeu dos Jovens Inter-nacional (PEJ/EYP) fundado em Fontaine-bleu, em 1987, “tendo como objetivos pro-mover a dimensão europeia na Educação

e dar aos estudantes da faixa etária entre os 16 e 22 anos a oportunidade de parti-cipar numa experiência concreta, positiva e pedagógica”. Visa ainda “promover um projeto educacional de acordo com as ne-cessidades específicas de futuros Cidadãos Europeus que devem ser conhecedores da cultura e das características das diferen-tes nações, respeitar as suas diferenças e especificidades, aprender a trabalhar em equipa, ter conhecimento de duas ou três línguas diferentes e procurar compreender as causas dos conflitos internacionais”, conforme refere a APPEJ.

Neste seguimento, e uma vez em Esto-colmo, uma semana inesquecível esperava os jovens portugueses. Como painel princi-pal da sessão erguia-se o slogan “Different Fights for Equal Rights”, com um especial enfoque para a problemática que o regime ditatorial da Bielorrússia constitui.

Os portugueses, apoiados e incenti-vados pelos elementos organizadores do evento que promovia a interação e partilha cultural, rapidamente se envolveram no es-pírito PEJista, e foi com este espírito que, juntamente com colegas dos comités das mais variadas nacionalidades (dezassete no total), debateram entre si um leque de problemas atuais, visando a construção de uma moção com a finalidade de minimizar ou eliminar o que de mal está e acontece num panorama alargado a todos os Esta-dos Membros da União Europeia.

Uma vez pronta a moção de cada co-mité, esta foi apresentada e discutida em Assembleia Geral, no Parlamento Sueco, entre todos os delegados. Nesta fase do evento, cada moção teria de ser defendida com emocionantes discursos de defesa e de ataque, intervindo todos os comités (nos quais se integravam delegados de dife-

rentes nacionalidades), tendo como última meta a promoção de um debate saudável e construtivo, culminando na resolução dos problemas levantados.

De volta a Portugal, é com gratidão, honra e saudade que os portugueses afir-mam o quão inesquecível esta experiência se revelou, no que diz respeito à pertinência da discussão, num panorama humanitário e político deficitário; mas também, e principal-mente, no que respeita à partilha cultural, à troca de opiniões, de personalidade e aos laços afetivos criados com outros jovens com os quais até então nunca se tinham cruzado.

É sem dúvida um projeto onde todos podem aprender de forma informal, respei-tando as opiniões de todos, sabendo ouvir e discordar, de uma forma consciente e críti-ca. A opinião unânime de todos os delgados participantes é “eu gosto é disto!”.

Rui Gomes, um PEJista em Estocolmo

Delegados da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme representam Portugal no 1º Fórum Internacional da Suécia

Na passada quarta feira (04 de maio), a Escola Cooperativa de Vale S. Cosme –Didáxis recebeu a dupla Drew e Steve da Companhia Inglesa de Teatro (ETC.).

O espetáculo decorreu da parte da tar-

de, na sala de eventos da Escola, onde mais de 150 alunos se juntaram e assisti-ram com grande entusiasmo à cena cómica preparada pelos atores.

Os atores salientam a participação da

audiência e a hospitalidade da Escola, di-zendo que nunca antes tiveram tamanha participação e entusiasmo e jamais tanta atenção lhes tinha sido proporcionada.

Os actores encenaram ‘’MeTV’’, uma

peça que satiriza o mundo dos Media ao máximo, num desenrolar hilariante que con-cede mais importância ao tema do que de facto é necessário.

Ricardo Costa 10.3

How did you start your career in theatre?

Drew – My career started at Drama School, and I’ve finished Drama Schools in July, last year.And this is my third job since I left Drama School

Steve- The same, I started in Drama school, didi it for three years and when we finished it we looked for a professional agent.This helps you getting work and auditions. You go to an audition and you get the job, you get the work and I’m now been doing it for about three/four years.

Do you have many shows in your schedule?

Drew– Yes. We do between two and four shows a day, five days a week.

We have shows all over the Europe and Portugal it’s just one of the countries we have shows.

How old were you when you started?

Steve- Very Young! When I started acting and stuff like that I was about thirteen, four-teen and I’m now 25, so a long time, yes.We did it to audition school, college, univer-sity, and now professionally.

Drew- I started Drama School at sixteen so I’ve been doing it for about three years now.

How did you discover your skills?

Steve- My friends were always saying I was crazy, and I was very good at facial expres-

sions, mending my face and pulling different faces. Ever since then I enjoyed it. It’s gre-at. It’s like I’m not working, I really love my career.

Drew- And I always got called the Drama Queen. Ever since I was young people telling me: You’re a bit of a Drama Queen. You see were this leads, and here I am.

Did you like our school?

Drew- Very MuchSteve- Yes, Good hospitality!Drew- Audience participation was great as well.

Do you like Portugal?

Drew- Oh Yes!

Steve- Definitely.

Have you ever been in Portugal before?

Drew- No. It’s my first time!Steve- I’ve been here last year in the sum-mer, so this is my second time.

For how long are you going to stay in Portugal?

Drew- We’re here until Sunday, but we’ve been here for two weeks.

That’s all, thank you for your time, we hope to see you back later!It was an excellent show, I’m sure everybo-dy enjoyed it!

Ricardo Costa 10.3Marvin Tortas 10.3

English Theatre Company – Interview to Drew and Steven

Interview to Drew and Steven

Page 19: Jornal O Vale - Nº 84 Junho 2011

19Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Sexta feira, um fim de tarde cinzento. A chuva a cair miudinha. As pessoas a chegarem: os amigos, os

alunos, a família, os colegas...No ar, a saudade...A saudade doída da falta de alguém

que um dia fez parte integrante das nos-sas vidas.

Mas a par da saudade, a par da dor da ausência, a verdade é que no coração de cada um se mantém sempre viva a lem-brança dos dias felizes, das boas risadas e das boas conversas...

Paulo, naquele dia todos estivemos lá por ti, unidos pela amizade que soubeste espalhar e pela amizade que todos te qui-semos dedicar.

Todas as canções, todas as mensa-gens, todas as palavras proferidas espe-

lharam o quão especial tu foste para cada um de nós.

Alunos disseram que tu foste o melhor de todos os professores, que os sabias compreender, que eras alegre e amigo.

Colegas disseram que eras amigo, leal e colaborador.

A canção «Oh Happy days!» recordou esses dias felizes que ficarão para sempre na memória de todos os que gostavam de ti.

Eras um humanista que amava a Ciên-cia, a Matemática e a Natureza.

No pequeno jardim encontrámos um espaço para plantar uma árvore... a tua árvore!

E quando nos dirigíamos para esse es-paço, surgiu, não sabemos de onde, um sol radioso e quentinho que se juntou à

cerimónia.Foi esse sol radioso que acompanhou

a tua querida família na hora de deitar a terra que irá prender a tua árvore ao jar-dim.

Parecia que, de algum lado, tu estavas a sorrir para todos nós, feliz e orgulhoso por veres tantos amigos e sobretudo, os teus queridos filhos, a Ana Rita e o João Nuno, e a tua Teresa a juntarem-se a todos nós de uma forma tão digna e serena.

Uma continuação de ti!Uma cadeia que não se quebra, uma li-

nha contínua, foi essa a sensação que pai-rou no ar enquanto se plantava a árvore!

Foi bonita a cerimónia!

Bonita pela sua simplicidade e pelo espírito de colaboração existente entre os professores que organizaram, os alunos que colaboraram e aqueles que levaram o calor da sua presença.

Outro querido amigo, o Reis Sá, escre-veu um dia:

«Ser escola é ser vida/ ser escola é ser amor / Mas também dor sentida / Quando murcha alguma flor.»

Naquela sexta feira cinzenta, que se transformou em radiosa, sentimos a vida, o amor e a dor de termos perdido uma das mais belas flores do jardim da Didáxis.

Maria Emília Cardoso

UM ANO SEM TI, PAULO LAGO

Os formandos do 1º Ano dos Cursos PROF.TEAC e CEF-EEI realizaram, no passado dia 20 de junho, uma visita ao aproveitamento Hidroelétrico da Caniça-da, localizado no rio Cávado, com uma albufeira de pequena regularização criada por uma barragem em betão, de abóbada delegada, com 76m de altura e um de-senvolvimento do coroamento de 246m, a ligar as povoações das duas margens. É ainda complementado por uma central subterrânea, próxima da barragem, onde estão instalados os dois grupos geradores de 34MVA cada um, que os formandos ti-veram oportunidade de visualizar em ple-no funcionamento. O edifício de comando comunica com aquela central, através de um poço de 134m de profundidade, que foi percorrido pelos formandos de elevador, e dispõem de uma sala de comando proje-tada de forma a ter uma completa visão da subestação onde os formandos tiveram

a oportunidade de visualizar equipamento de teste e medida comuns nos nossos la-boratórios, ocorreu também uma visita ao grupo diesel de emergência.A subestação exterior, para além de alojar os transfor-madores principais, de 32MVA cada um, a respectiva aparelhagem de corte, pro-tecção e manobra e o equipamento de telecomunicações, têm ainda sete linhas de 150KV sobre barramento duplo, com conjugação inter-barras, e uma linha de 15KV, que se tornaram num nó de trânsito de energia na região norte. Os formandos tiveram ainda a oportunidade de visualizar uma característica digna de registo, nes-ta obra: um túnel de restituição que, com um desenvolvimento total de 7482m e um diâmetro médio de 6.8m escavados no granito, foi, durante anos, a maior obra do género do pais.

Rui Cancelinha

VISTA DE ESTUDO À BARRAGEM DA CANIÇADA

O Agrupamento de Escolas Fernan-do Távora, em Guimarães, comemorou, no passado dia 21 de março, o Dia Mun-dial da Árvore, com a realização de uma solta de pombos-correio que transporta-ram mensagens alusivas ao dia.

Fazendo jus ao galardão das Eco-Escolas, a Didáxis S. Cosme, através do seu Núcleo de Columbofilia - os Mensageiros de S. Cosme - não pode-ria ficar indiferente e associou-se a uma jornada onde se comemorava, também, o dia da Floresta, da Água e o início da Primavera.

Três alunos, um ex-aluno, que ainda colabora com o Núcleo, e o professor responsável deslocaram-se à escola sede daquele Agrupamento, onde os aguardavam uma multidão de alunos e professores repletos de curiosidade e

ansiosos por colocarem nas patas dos pombos as mensagens previamente es-critas.

À medida que as mensagens eram colocadas, os pombos eram largados, um a um, por todos os que mostravam interesse. Para alguns alunos, este foi o primeiro contacto com estas aves que serviu também para verificar as diferen-ças acentuadas entre o pombo-correio e o pombo de rua ou “pombo citadino”, que é normalmente mal aceite pelas pessoas.

Uma pequena explicação, a obser-vação e o toque foi o bastante para convencer todos os presentes sobre as características desta nobre ave e da sua principal função, pombo de corrida, outrora principal correio e transportador de mensagens. Hélder Cardoso

Mensageiros de S. Cosme associam-se às comemorações do Dia da Árvore

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20 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Projeto Comenius

Nos dias 20 a 25 de Março de 2011, os alunos da Escola Cooperativa Didáxis de S.Cosme e Riba d’Ave, através do projecto ‘’Energy’’ do programa Comenius, tiveram a oportunidade de viajar a um país estran-geiro, neste caso á Roménia, num inter-câmbio inter-cultural com fins educativos. A nossa viagem ocorreu sem incidentes de maior, tendo partido do Porto, feito escala em Roma e posteriormente seguindo para Bucareste, onde depois se continuaria o restante caminho até a Târgu Jiu, o nosso destino, de camioneta. Aquando a nossa chegada, fomos calorosamente recebidos pelas famílias de acolhimento que nos en-caminharam para suas casas para descan-sarmos da nossa longa viagem. Desde logo se estabeleceram fortes ligações com os anfitriões e respetiva família, havendo tro-cas de prendas e de abraços pelo final da

semana. As atividades propostas desper-taram o interesse dos participantes desde então, começando com uma visita à escola, seguindo-se por visitas a museus, á cida-de em geral, a uma central termoeléctrica, uma barragem e culminando na vila e cas-telo de Bran, nas montanhas dos Cárpatos. As relações entre os participantes foram bastante agradáveis e profundas, gerando novas amizades e levando à partilha mais intensa de ideias e experiências. Apesar das infra-estruturas na Roménia não serem as melhores, não houve queixas quanto às mesmas, e ainda assim, isso não impediu que os participantes não usufruíssem de boas condições. A gastronomia, porém, já não foi assim tão apreciada nalguns casos. Esta experiência, que acabou envolta em abraços e muitas lágrimas, foi deveras gra-tificante para todos os participantes, e es-tes mal podem esperar para a repetir.

During the 20th and 25th of Marcho f 2011, the students of the Co-operative school Didáxis of S.Cosme and Riba d’Ave, through the ‘Energy’ Project of the Comenius program, had the oportunity to travel to a foreign country, Romania, to take part on a educational, inter-cul-tural Exchange. Our trip hadn’t any inci-dents at all, we took off in Oporto, landed in Roma and then took off again to Bu-charest, going the rest of the way to Târ-gu Jiu, our destination, by bus. When we arrived, we were the most-welcomed by our host-families, which took us to their homes in order to have some rest as a result of our long trip. Since then, strong relations between the participants and the families have been established, lea-ding to gift and hug exchanges by the end of the week. The proposed activities

caught the interest of the participants ri-ght away, having started by visiting the school, followed by visits to museums and to the city itself, to a power-station, to an electric dam and ending with the visit to Bran’s city and castle, in the Car-pathian Mountains. The relations betwe-en the participants were deep and nice, leading to new friendships and to the sharing of experiences and ideas. Des-pite the poor quality of the majority of the infrastructures, there were no com-plaints about them, and even so, that doesn’t mean that the participants didn’t have good conditions. But we can’t say the same about the food in some cases. This experience, that ended up in tears and hugs, was delightful to all the parti-cipants, who can’t wait to live it again.

Obrigada Comenius!Sexta-feira, 25 de março, chegávamos

nós pelas 4 da tarde à nossa Escola, can-sados, sem dormir, mas com os olhos ra-diantes! Porquê? - Perguntam vocês. Podia resumir tudo numa simples frase: Uma das melhores experiencias que vivi. Porém, não chega certamente para descrever a grande semana que passamos na Roménia.

O projeto Comenius, no âmbito das energias renováveis, concedeu-nos a opor-tunidade, nesta segunda mobilidade, de nos deslocarmos à Roménia, onde nos ins-talamos em família de acolhimento. Depois de um primeiro dia com apresentações das escolas relacionadas com o projecto, os restantes dias destinaram-se a visitas tan-to a lugares culturais da Roménia como a centrais de energia. Desde cedo interagi-mos com os restantes alunos desde projec-to: Alemães, Lituanos e Romenos é claro, os anfitriões desta mobilidade. Não tardava passávamos os dias a trocar experiências e a nos conhecermos melhor, e aqui sim, o inglês nos vale-nos de muito e sinto-me no

dever de dizer que nos desenrascamos bas-tante bem neste ponto. Retratando, agora, um pouco o país visitado, devo dizer que a Roménia ainda se encontra um pouco atra-sada no desenvolvimento, relativamente a Portugal, por exemplo, mas possui a sua beleza natural, tendo locais turísticos pos-suidores de uma paisagem avassaladora.

Para terminar esta breve reflexão, pen-so que a destacar, resta a boa participação do nosso grupo e, sem dúvida o convívio que nos foi proporcionado que, foi na mi-nha opinião, o ponto mais alto de toda esta experiência. Retiramos daí a aprendizagem de culturas de diferentes países, bem como vivencias que de outro modo não nos se-riam transmitidas. Como consequência dos laços criados, recordamos agora o últimos dia, em que juntos fizemos uma grande festa de despedida com muitas lágrimas de saudade á mistura. Estas são imagens que certamente nenhum de nós se vai es-quecer. Resta-nos agora aguardar pela mobilidade ao nosso país que ocorrerá no próximo ano, com a esperança de voltar a rever todos os rostos que nos acompanha-ram durante esta incrível semana.

Thanks Comenius!Friday, 25th of March, we had just arrived in our scho-ol by 4 o’clock, tired, without sleeping, thought with bright eyes. Why? –you ask! Well, I could summarize all of it in a sentence: One of the best experien-ces I’ve ever had. Though it wouldn’t be enough to describe the great week we had in Romania.

The project Comenius, in the aim of Renewable energies has offered us the opportunity to travel to Romania and stay with a hostel family. After a first day of welcoming and with the presentations of the countries and works related to the project energy, the following days were intended to visits not only to cultural pla-ces in Romania but also to power plants. Since soon we started to interact with the rest of the students of this project: German, Lithuania, and of course, Roma-nian, the hosts of this mobility. Soon, we would spent days exchanging experien-ces and get to know each other’s better, and in here English took an important role, I feel the duty to say that we suc-ceeded on this task. Focusing more now in the country we went to I must say that

Romania still a step behind, for example us, towards the progress. However it has extraordinary places full of natural beau-ty and will many touristic places holders of an outstanding landscape.

To sum up this brief reflection, I think that to detach, we have the good parti-cipation of our group and undoubtedly the living we have been provided that was in my opinion, the highest point of this whole experience. From this we take the knowledge of different cultures from different countries was hell as all we’ve learned that otherwise it certainly wouldn’t be possible. As a consequen-ce of all we shared together and of the links created, we now remember the last day, when we all did one last party of fa-rewells with so many tears of nostalgia. These are images that certainly none of us will ever forget. We now wait for the mobility to our country which will occur in the next year, with the hope that we can meet again the faces that got along with us in this incredible week.

Paulina Costa 11º2

Diários de Bordo...

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21Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Entre o dia 20 a 25 de março, parti-cipei no conceituado projeto Europeu, Co-menius, no âmbito do qual fui membro de uma comitiva de nove pessoas, seis alunos e três professoras, que visitaram a Romé-nia tendo como tema principal as energias renováveis, mais precisamente a energia hidroeléctrica.

No dia da chegada, após muitas horas-de voo, finalmente tivemos um primeiro contacto com os nossos colegas estudan-tes de outros países, Alemães e Lituanos. Após a nossa chegada à cidade onde fica-mos durante essa semana, Târgu Jiu, as nossas famílias de acolhimento Romenas estavam já à nossa espera.

Durante a semana, além de visitarmos

numerosos monumentos e museus locais também socializamos, sempre em Inglês, e conheciamos melhor os nossos colegas visto que terminávamos as actividades pla-neadas relativamente cedo.

Especificando precisamente o grupo Português, acho que nos desenrascamos bem no que toca tanto à representação das nossas escolas, como com a comuni-cação e interação com outra cultura e país totalmente diferentes.

Para finalizar, acho que é importante a participação neste tipo de projectos visto que aguçam a nossa habilidade para falar Inglês e temos a oportunidade de saborear toda esta nova experiência e interação so-cial e aprofundar os nossos conhecimentos em energias renováveis.

Between the days 20th and 25th Mar-ch I participated on the European pro-ject, Comenius project, on which I was a member of a group made of nine people, six students and three teachers, that vi-sited Romania having as a central focus the renewable energies, more precisely the hydroelectric energy.

On the day we arrived there, after many hours of flight, we finally had our first contact with our fellow student from other countries, Germans and Lithua-nians. Later after our arrival on the city we were expected to stay for that week, Târgu Jiu, our Romanian host families were already there waiting for us.

During that week, beyond visiting numerous monuments e local museums

we also socialized, always in English, and got to know our colleagues better because we finished the planned activi-ties rather soon.

Specifying on the Portuguese group, I think we managed very well in what concerns our school representation and also on communicating and interacting with another culture and country.

To finish I think it’s important the participation on this kind of projects be-cause they sharpen our English skills and we also have the opportunity to en-joy this totally new and exciting expe-rience of social interaction and to learn more about renewable energies.

António Araújo 11/2

Projecto “EnergyO projecto “Energy” permitiu que todos

nós, enquanto estudantes e futuros tra-balhadores, pudéssemos desenvolver os nossos conhecimentos na área das ener-gias renováveis.

A viagem à Roménia começou no dia 20 de Março. Às 6 horas da manhã já nos encontrávamos todos à entrada da Didáxis em Vale de S. Cosme, ansiosos e à espe-ra do autocarro que nos iria levar ao Porto para apanharmos o avião que nos iria levar até Roma, onde tivemos oportunidade de provar as famosas pizzas italianas, e de-pois até Bucareste.

Já na Roménia, desde logo pudemos ver que este país era muito diferente do nosso, desde as estradas, aos autocarros, às casas, à paisagem…Tudo era diferente. Depois de 6 horas de autocarro, finalmen-te chegámos à escola em Targu Jiu. Assim que chegámos, fomos recebidos pelas “nossas” famílias de acolhimento que nos esperavam eufóricas e ansiosas por nos conhecer.

No dia seguinte e ainda cansados, fomos conhecer a escola com os nossos amigos romenos e passamos lá o dia qua-se todo. Conhecemos a escola, vimos as apresentações de cada país envolvido no

projecto e de cada produto típico da região de onde cada um de nós vinha. Tivemos um almoço internacional com vários petis-cos da Alemanha, da Lituânia, da Romé-nia e, claro, de Portugal, que se prolongou quase até às 3 horas da tarde. De seguida tivemos a tarde livre para irmos com os nossos novos colegas passear e conhecer melhor a zona onde eles viviam.

Depois deste dia, a semana passou a voar. Tivemos vários passeios e visitas: fo-mos a uma gruta; visitámos uma central hi-droeléctrica e um complexo energético; co-nhecemos dois museus e dois mosteiros; entre outros. Foram ótimas oportunidades para conhecermos melhor não só a cidade e o país, como também para convivermos com os alunos e professores.

Até que chegou a último dia da nossa viagem: a triste quinta-feira, dia em que ti-vemos de partir rumo a Portugal. Fizemos uma festa de despedida, que contou com a presença de todos os alunos e até alguns professores onde podemos dançar e can-tar até à hora de irmos embora.

O regresso a Portugal foi muito calmo e triste, porque fizemos muitas amizades. Esperamos agora ansiosamente a visita de todos os nossos amigos para lhes mostrar-mos as maravilhas do nosso país.

The project "Energy" has allowed us all, as students and future workers, the chance to develop our knowledge on renewable energy.

The journey to Romania began on the 20th of March. At 6 o'clock in the morning we were already at the entrance of Didáxis in Vale S. Cosme, eager and waiting for the bus that would take us to Oporto to catch the plane that would take us to Rome, where we had the op-portunity to taste the famous Italian pi-zzas, and then to Bucharest.

Already in Romania, we could see immediately that this country was a lot different from ours, from the roads; to the buses, the houses, the landscape ... everything was different. After six hours by bus, we finally arrived to the school in Targu Jiu. As soon as we arrived, we were greeted by "our" host families who were waiting for us delighted and eager to meet us.

The next day and still tired, we went to school with our Romanian friends and we spent almost all day there. We got to know the school, saw the presentations from each country involved in the pro-ject and of the typical products from the region where each of us came. We had lunch with many international delicacies

from Germany, Lithuania, Romania and, of course, from Portugal, which lasted almost until 3 o'clock in the afternoon. Then we had the afternoon off to go with our new colleagues and to do a touring on the area where they lived.

After this day, the week spent very quickly. We had several tours and visits: we went to a cave, we visited a hydroe-lectric plant and an energetic complex; we met two museums and two monaste-ries, and more. These were great oppor-tunities to know better not only the city and the country, but also to get along with students and teachers.

The last day of our trip came: the sad Thursday, the day that we had to come back to Portugal. We had a farewell par-ty, where all students and even some te-achers were and where we could dance and sing until the time we had to leave.

The return to Portugal was very quiet and sad, because we did so many frien-dships. We are now looking forward to the visit of all our friends to show them the wonders of our country.

Trabalho realizado por: -Débora Moreira (2TER)

-João Teixeira (2TER)

Eu gostei muito desta mobilidade por muitas razões, mas uma das mais im-portantes foi a forma como nos receberam lá. Nós demo-nos bem desde o primeiro dia, principalmente com a família do meu colega. Eles foram espectaculares e trata-ram-me como um filho. A alcunha do meu colega era “The Boss” (O Chefe) e ele era muito popular, então eu pude conhecer muitos dos seus amigos e eles mostraram-me a cidade e todos os locais onde os jo-vens param depois das aulas.

O menos interessante da mobilidade foram as visitas que fizemos. Eram muito

cansativas e tivemos de andar muito de au-tocarro. Eu gostei de todas as pessoas que eu conheci, incluindo os alunos da Didáxis de S. Cosme, que eram muito divertidos e alegres.

Eu gostava de ter ficado lá mais tempo porque me estava a divertir muito. Dizer adeus foi a pior parte. Toda a gente come-çou a chorar e a abraçar-se e nós promete-mos manter-nos em contacto. Agora estou ansioso que eles venham a Portugal e co-nhecam a minha família e a minha escola.

Really enjoyed this mobility for many reasons, but one of the most important reasons was the way we were all welco-med there. We got along very well from the first day, especially with my partner’s family. They were amazing and treated me like a son. My partner’s nickname was “The Boss” and he was very popu-lar, so I had the chance to meet many of his friends and they showed me the city and all the spots where young people hang out after classes.

The less interesting things about this mobility were some of the trips we did. They were very tiring and we had to

travel by bus a lot. I liked all the people I met, including the students from Di-dáxis, in S. Cosme, who were very cool and funny.

I wished I could stay there longer because I was really enjoying myself. Saying goodbye was the worst part. Everybody was crying and hugging and we promised to keep in touch. Now I can wait for them to come to Portugal and meet my family and my school.

Marco Oliveira, 1TMA

Projeto Comenius Diários de Bordo...

Page 22: Jornal O Vale - Nº 84 Junho 2011

22 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Project ENERY – Second mobility: Romania! The second mobility of the project

ENERGY was to Romania. Even though it was my second time in this country I had the opportunity to get to know different parts of it and to learn more about its history and culture.

Well, for those who don’t know, Roma-nia is a country located at the crossroads

of Central and South-eastern Europe. This country shares a border with Hungary, Ser-bia, Ukraine, Moldova and Bulgaria.

At 238,391 square kilometres, Romania is the ninth largest country of the European Union by area, and has the seventh largest population of the European Union with 21.5 million people. Its capital and largest city is Bucharest, the sixth largest city in the EU with about two million people.

After a long trip from the airport, we fi-nally get to our destination: Târgu Jiu. It’s is the capital of Gorj County, Oltenia and it is situated on the banks of the river Jiu. Since we arrived late at night, we just had the op-portunity to explore the city on the following day, but we were very pleased by our first impression.

The first day of the project was to meet the school and the students who were the or-ganisers of this mobility. We’ve learned that Targu-Jiu Theological School was founded in 1999. This school offers the students who want to become priests boys the chance to study the Old and New Testament, church music, of the Orthodox Dogmatic religion, catechetical, liturgical and other related ma-terials theological profile. In some classes the students can draw, paint and restore the icons, but also carve wood and stone objects of worship as part of the overall ar-chitecture of the churches. Besides this, the students can study international languages, such as English, French and Italian.

On the second day, in the morning, we visited the Village Museum of Curtisoara. The ethnographic museum from Curtisoa-ra was arranged between the years 1968-

1975. It contains ethnographic objects, pieces of bucolic furniture and also traditio-

nal costumes from Gorj. The students were very interested to know how the Romanian people lived in the past.

We also had the chance to know the Po-lovragi monastery and the Polovragi cave. This monastery was founded before 1505 and it is one of the most important religious and artistic monuments that attract the ad-

miration and the appreciation of many vi-sitors. We were welcomed by a lovely nun who wanted to show us the traditions of the monastery.

Not far from this monastery, we could vi-sit the Polovragi Cave which is 11 km long, of which 800 m are electrified since 1984. Situated at an altitude of 670 m, today, the cave is only inhabited by animals and bugs, especially bats.

In the afternoon of the second day, we visited the County museum and we were able to see the medieval, modern and con-temporary history of Romania, collection of numismatics (Romanian era), collection of documents from XV century, old books, icons and archaeological pieces of prehis-tory.

To finish the day with, we took a walk to the city park and we saw the three main sculptures of the city: the Silence Table, the Kiss Gate and the Endless Column. At the same time, we could enjoy a splendid view of the Jiu river.

On the third day, we were able to explore the theme of the project, ENERGY, by visi-ting two important complexes. The first one was the Energy Complex of Rovinari. This is a power generation company which uses coal as a primary fuel to produce electricity for the whole country. This company was established on 1st March 2004. The second complex we visited was the Tismana Hydro Power Plant which is a large power plant on the Motru River. This power plant generates 262 GWh of electricity per year. We could see the inside of the complex and we were amazed by the magnitude of the machines.

During the lunch time, and not very far from the complex, we also had the chance to visit another monastery, the Tismana Mo-nastery which is one of the oldest, the most important, and the most beautiful monaste-ries in Romania.

After a long trip, on the fourth day, we could visit one of the most important castles in Romania: the Bran Castle. This landmark is situated near Bran and in the immediate vicinity of Braşov. This castle is commonly known as the “Dracula’s Castle”, because of the character in Bram Stoker's film Dra-cula. The castle is now a museum open to tourists, displaying art and furniture collec-ted by Queen Marie. Despite being tired and very hungry, our students had a lot of fun getting to know this castle inside out. At the end of the day, and after buying our sou-venirs, we had a very short night of sleep and we came back to our lovely country.

Projeto ENERY – Segunda mobilidade: Roménia!

A segunda mobilidade do projecto ENERGY foi à Roménia. Apesar de ser a minha segunda vez neste país, tive a oportunidade de conhecer partes dife-rentes e aprender mais sobre a sua his-tória e cultura.

Bem, para quem não sabe, a Romé-nia é um país localizado no cruzamento da Sérvia, a Ucrânia, a Moldávia e a Bul-gária.

Com 238,391 quilómetros quadra-dos, a Roménia é o nono maior país da União Europeia em área, e tem a sétima maior população da União Europeia com 21,5 milhões de pessoas. A sua capital e maior cidade é Bucareste, a sexta maior cidade da União Europeia com cerca de dois milhões de habitantes.

Após uma longa viagem desde o ae-roporto, finalmente chegámos ao nosso destino: Targu Jiu. Esta é a capital do condado de Gorj, Oltenia e está situada nas margens do rio Jiu. Uma vez que chegámos tarde, apenas tivemos a opor-tunidade de explorar a cidade no dia se-guinte, mas ficámos muito satisfeitos com nossa primeira impressão.

O primeiro dia do projecto foi para conhecer a escola e os alunos organi-zadores desta mobilidade. Ficámos a saber que a Escola Teológica de Targu Jiu-foi fundada em 1999. Esta escola oferece aos alunos que querem ser pa-dres a oportunidade de estudar o Antigo e o Novo Testamento, a música sacra da Igreja Dogmática Ortodoxa, catequese, litúrgica e outros materiais relacionados com um perfil teológico. Em algumas aulas, os alunos podem desenhar, pin-tar e restaurar os ícones, mas também a esculpir em madeira e pedra, objectos de culto como parte da arquitectura ge-ral das igrejas. Além disso, os alunos podem estudar línguas internacionais como Inglês, Francês e Italiano.

No segundo dia, pela manhã, visitá-mos o Museu da Aldeia de Curtisoara. O Museu Etnográfico de Curtisoara foi organizado entre os anos de 1968-1975. Contém objetos etnográficos, peças de mobiliário bucólico e também trajes tra-dicionais de Gorj. Os alunos estavam

muito interessados em saber como o povo romeno viveu no passado.

Também tivemos a oportunidade de conhecer o mosteiro e a gruta de Polo-vragi. Este mosteiro foi fundado antes de 1505 e é um dos mais importantes monumentos religiosos e artísticos que atraem a admiração e o apreço de mui-tos visitantes. Fomos recebidos por uma freira encantadora que nos quis mostrar as tradições do mosteiro.

Não muito longe deste mosteiro, pu-demos visitar a gruta de Polovragi que tem 11 km de extensão, dos quais 800 m são electrificados desde 1984. Situado a uma altitude de 670 m, hoje em dia, a caverna é habitada apenas por animais e insectos, principalmente os morcegos.

Na tarde do segundo dia, visitámos o Museu do Condado e pudemos ver a história medieval, moderna e contempo-rânea da Roménia, uma colecção de mo-edas (da era romena), uma colecção de documentos partir do século XV, livros velhos, ícones e peças arqueológicas da pré-história.

Para terminar o dia, fizemos um pas-seio até ao parque da cidade e vimos as três principais esculturas da cidade: a Mesa do Silêncio, o Portão do Beijo e a Coluna Infinita. Ao mesmo tempo, pude-mos desfrutar de uma vista esplêndida sobre o rio Jiu

No terceiro dia, pudemos explorar o tema do projecto, ENERGY, visitando dois complexos importantes. O primeiro foi o Complexo Energético do Rovinari. Esta é uma empresa que gere energia usando o carvão como principal com-bustível para produzir electricidade para

todo o país. Esta empresa foi criada a 1 de Março de 2004. O segundo complexo que visitámos foi a Estação de Energia Hídrica que é uma grande central elétri-ca no rio Motru. Essa central gera 262 GWh de electricidade por ano. Nós con-seguimos ver o interior do complexo e fomos surpreendidos pela magnitude das máquinas.

Durante a hora do almoço, e não mui-to longe do complexo, também tivemos a oportunidade de visitar um outro mos-teiro, o Mosteiro de Tismana que é um dos mais antigos, mais importantes e mais bonitos mosteiros na Roménia.

Depois de uma longa viagem, no quar-to dia, pudemos visitar um dos castelos mais importantes na Roménia: o Castelo de Bran. Este marco está situado próxi-mo de Bran e nas imediações de Brasov. Este castelo é conhecido por "Castelo do Drácula”, por causa da personagem do filme Drácula de Bram Stoker. O cas-telo é hoje um museu aberto para os tu-ristas, onde se pode ver arte e mobiliário colecionados pela rainha Maria. Apesar de cansados e com muita fome, nossos alunos divertiram-se a conhecer o caste-lo por dentro e por fora. No final do dia, e depois de comprarmos as lembranças, tivemos uma noite de sono muito curta e regressámos ao nosso agradável país.

Projeto Comenius Diários de Bordo...

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23Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Na continuação do Projeto Comenius decorreu a segunda mobilidade à Roménia na cidade de Târgu Jiu entre os dias 20 a 25 de Março do corrente ano. As expectati-vas eram grandes entre o grupo de partici-pantes, porque para todos nós, a realidade de um país diferente estava à nossa espe-ra. E, para os nossos alunos a surpresa das famílias de acolhimento era também um factor adicional de curiosidade.

Depois de uma longa viagem, que in-cluiu avião e autocarro chegamos finalmen-te à cidade de Târgu Jiu. Os quatro dias seguintes destinavam-se à descoberta da Roménia.

Târgu Jiu , é também chamada de Tîr-gu Jiu e é a capital do condado da Oltenia. Banhada pelo rio Jiu situa-se no sopé das famosas montanhas dos Cárpatos.

Targu Jiu – Informação GeralLocation: Sudoeste da Roménia Condado: Gorj Área: 7.2 sq. miles (19 sq. km)Elevação: 205 - 230 metrosPopulação : 102,000Primeiro documento referente à cidade data de 1406.

Esta cidade foi ocupada e habitada por vários povos ao longo dos tempos. Os pri-meiros e significativos vestígios são Paleo-líticos e posteriormente romanos. A cidade era um importante ponto de passagem para as montanhas dos Cárpatos, na Transilvâ-nia e, portanto, bastante disputada.

No início dos anos sessenta a explo-ração mineira de carvão contribuiu para o

crescimento da cidade. Hoje outras indús-trias locais incluem madeira, têxtil, vidro e materiais de construção, como cimento, tijolos e telas.

Os monumentos mais famosos da cida-de são: A coluna infinita A mesa do silêncio O portão do beijo

Estas esculturas são da autoria de Constantin Brâncusi, famoso escultor ro-meno do século vinte, que apesar de ter vi-vido e trabalhado grande parte da sua vida em Paris, quis deixar parte do seu legado artístico em Tirgu Jui.

A cidade comporta ainda duas universi-dades: a universidade de Constantin Brân-cusi e a de Spiru Haret. É ainda dotada de vários colégios. Constitui, por isso, um sig-nificativo ponto cultural.

O condado de Gorj é uma região cheia de prados ondulantes, colinas verdejantes e cenários montanhosos com muitas atra-cões naturais e culturais para explorar. Pe-quenas cidades e aldeias e mosteiros nas altas montanhas transmitem sentimentos de paz, calma e tranquilidade.

Foi esta realidade, tão diferente da nos-sa que o grupo da Didáxis foi descobrir nas terras do Conde Drácula. Estejam descan-sados, não voltamos a Portugal como vam-piros aterradores…!!

In the development of the Comenius Project the second mobility took place in the city of Târgu Jiu, between the 20th and the 25th of March of this year. The expectations were big among the group of participants because for all of us the reality of a new country was waiting . Furthermore, for our students the sur-prise of meeting their host families was an additional factor of adrenaline and curiosity.

After a long journey, which has in-cluded two airplanes and a bus, we fi-nally got to the Romanian city of Târgu Jiu. The next four days were going to be occupied in the discovery of Romania.

Târgu Jiu is also called Tîrgu Jiu, and it is the capital of the Oltenia county. It is situated on the Southern Sub-Carpa-thians on the banks of the river Jiu.

Targu Jiu - General InformationLocation: Southwestern Romania County: Gorj Size: 7.2 sq. miles (19 sq. km)Elevation: 675 - 759 ft. (205 - 230 me-ters) Population: 102,000First documented: 1406

This city was occupied and inhabited for several peoples through the times. The first important remains date from Palaeolithic and roman times. The city was an important passage to the Carpa-thians, in Transylvania and so this stra-tegic location was important in the city’s development.

In the beginning of the 1960’s, coal surface mining contribute to a rapid po-pulation growth. Today other industries include wood, textiles, glassware and construction materials cement, bricks and tiles.

The most famous monuments in the city are: The Endless Column The table of silence The kiss gate

These sculptures belong to the fa-mous 20th century Romanian sculptor, Constantin Brâncusi. Although he has lived and worked for most part of his life in Paris, he wanted to leave his cultural legacy to the city of Târgu Jiu. He was from this part of Romania.

The city has got two universities: the Constantin Brâncusi University and the Spiru Haret University.

It has also several schools. Therefo-re, it is a relevant cultural city.

Gorj county is a a region of rolling meadows, grassy hills and mountain scenery with plenty of natural and cul-tural attractions to explore. Tiny towns and villages dot the county, and contain some marvellous traditional architectu-re. People can visit several monasteries high in the mountains and usually they come out of these visits with feelings of peace, quietness and tranquillity.

It was this so peculiar and different reality that our Didáxis group discove-red in the lands of Count Dracula. But, relax, we did not come back as terrifying vampires ...!!

De 20 a 25 de março no âmbito do projecto Comenius dedicado ao tema “ Energia”, alunos e professores da Didaxis deslocaram-se à Roménia para cumprir a segunda de quatro mobilidades que consti-tuem este projecto.

A escola romena parceira neste proje-to – Saint Nicodim Theological High School – está sediada na cidade de Tirgu Jiu, que se distancia consideravelmente da capital o que nos levou várias horas de viagem até encontrarmos os nossos anfitriões. Espera-vam-nos o Diretor da escola, professores e as famílias que iriam acolher os nossos alu-nos durante os cinco dias de estadia.

A semana começou com reuniões de trabalho no liceu, onde os alunos fizeram as apresentações sobre os países participan-tes e deram a conhecer os resultados dos trabalhos realizados para o projeto. Conhe-cemos a escola em pleno dia de trabalho, visitamos salas de aula e não podemos dei-xar de comparar os sistemas de ensino. O liceu Saint Nicodim Theological School tem uma realidade bastante diferente da nossa. Aqui, para além de técnicos e artistas que pintam e trabalham a madeira também se formam padres da religião ortodoxa.

Durante a semana tivemos oportuni-dade de visitar locais de interesse histórico e cultural. A começar pela cidade que nos acolheu, com vários pontos turísticos como a “Mesa do Silencio” a “Coluna Infinita” e

o “Portão do Beijo”. Visitamos também o museu de Curtisoara e os mosteiro, lindís-simos, com frescos que são considerados património mundial. Fomos presenteados com uma refeição inesquecível servida pelas freiras do mosteiro Polovragi. Termi-namos a semana com uma visita, que nos custou cerca de oito horas de viajem atra-vessando a Transilvânia até a cidade de Vi-draru para visitarmos o castelo do Drácula – “Bran castle”.

Mas não podíamos desviar-nos do nos-so objectivo principal e, ao longo da sema-na, conhecemos os recursos energéticos daquela região. Visitamos o complexo ener-gético de Rovinary e a estação de energia da Tismana. Foram dias de trabalho, alunos e professores desenvolveram uma postura mais assertiva face à produção de ener-gia e os seus efeitos no meio ambiente. Ao mesmo tempo, através do diálogo entre diferentes culturas privilegiamos a intercul-turalidade e conhecemos novos hábitos e rotinas, tradições, musicas e danças.

A próxima viagem, que será a última saída para os portugueses no âmbito deste projecto, será a Lituânia. Iremos ver o que lá se passa no que diz respeito à energia eólica.

Até lá o trabalho continua, cada vez mais atentos ao que de bom e mau se vai fazendo em termos de sustentabilidade do nosso planeta.

From the 20Th to the 25Th March in the context of the Comenius Project ENERGY, students and teachers from Didaxis travelled to Romania to carry out the second of four mobilities that

constitute this project. The Romanian school, Saint Nico-

dim Theological High school, partner in this project, is situated in Tirgu Jiu a city considerably distant from the capi-tal and because of that, we took several hours of travelling till we met our hosts. Several teachers, the headmaster and the host families who were receiving our students, were waiting for us.

The week started with work mee-tings at school and the students made presentations about their countries and showed the results of the essays made for the project. We had a guided tour to the school, we visited classrooms and we couldn’t help comparing the school systems. Saint Nicodim has a completely different reality from ours. In this school besides the technicians and artists who paint and make wood works, there are also students who want to be priests of the Orthodox religion.

During the week we had the opportu-nity of visiting places of great historical and cultural value. Starting with the city that received us, with several touristic places as for example the Table of Si-lence, The Column of the infinite and the Gate of the Kiss. We also visited Curtiso-

ara Museum and the monasteries…. so beautiful with paintings which are con-sidered world patrimony. There, we were offered an unforgettable meal served by the monks of Polovragi monastery. We finished the week travelling throu-gh Transylvania till the city of Vidraru ( took us 8 hours) to visit Bran castle or Dracula’s castle as it is known .

But we couldn’t forget our first aim and during the week we visited energe-tic resources from that region. We saw the Rovinary Energetic Complex and the Tismania hydropower. In both places we were given explanations about the ener-gy produced there. Those were days of work, students and teachers developed more knowledge about energy produc-tion and their effects in the environment. At the same time, through the dialogue between different cultures we privileged intercultural learning and we had the op-portunity of meeting new habits and rou-tines, traditions, music and dances.

The next trip will be the last one to Portuguese students and it will be to Lithuania. We will see what is going on in this country concerning wind farms. Till October we have to go on working and see what is being done regarding re-newable energies.

Isabel Matos

Projeto Comenius Diários de Bordo...

Maria João Castro

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24 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

Viagem pelas palavras

Prof. Patrícia Fernandes

MARGUERITE DURAS, O AmanteO início do século XX fica profunda-

mente marcado pelo florescimento da Sétima Arte, que nasce em relação íntima com a literatura. De facto, esta sempre foi inspiração para obras de cinema. Basta pensar na clássica adaptação de L. Vis-conti da obra de Thomas Mann, [A] Morte em Veneza, ou mais popularmente, a adap-tação cinematográfica d’O Crime do Padre Amaro (livro de Eça de Queiróz) ou O Có-digo Da Vinci (de Dan Brown).

Esta é uma relação fácil de fazer: a grande maioria dos filmes constitui uma adaptação cinematográfica a partir de um livro. Mas de que forma pode o cinema in-fluenciar a literatura? Haverá alguma influ-ência sequer?

Em meados do século XX surge um movimento literário que ficou conheci-do como nouveau roman (novo roman-ce), cujos represen-tantes, sobretudo de língua francesa, ficaram conhecidos como os cineastas da linguagem (em Portugal, Alfredo Margarido e Artur

Portela Filho; e mais recentemente, Maria Teresa Horta ou J. Lu-cas Pires). A inspiração cinematográfica é clara: o narrador desaparece e a narrativa sucede-se sem uma ligação temporal ex-plícita, tal como no filme as cenas se suce-dem umas às outras sem haver um narra-dor que torne explícita essa sucessão. No fundo, o papel principal é atribuído ao lei-tor, a quem cabe perceber as movimenta-ções da câmara literária, o fio condutor da narrativa, as personagens e a localização temporal em que viaja o autor…

Marguerite Duras é precisamente uma das principais representantes desse mo-vimento. Nasceu na Indochina francesa (atual Vietname) em 1914, tendo-se muda-do para Paris, onde se tornou escritora e realizadora de filmes. É essa relação entre cinema e literatura que vemos nas suas obras, marcadas por um profundo existen-cialismo em torno de questões como as relações familiares, os amores inconclu-sos e a introspeção feminina de profunda solidão. Faleceu em 1996, depois de galar-doada com vários prémios.

A sua obra mais conhecida, O Aman-te, é reflexo de tudo isto. As suas linhas mais parecem um guião cinematográfico e a sua leitura é acompanhada pela projeção de imagens mentais, que o leitor não con-segue evitar em resultado desta tentativa de escrever com uma câmara na mão. O Amante foi, claro está, adaptado para o ci-nema; são, por isso, duas boas sugestões para as férias que se aproximam…

«Tenho ainda a dizer-vos que tenho quinze anos e meio.

É a passagem de uma barcaça no Mékong.

A imagem dura toda a travessia do rio.Tenho quinze anos e meio e não há es-

tações neste país, estamos numa estação única, quente, monótona, estamos na lon-ga zona quente da terra, não há Primavera, não há renovação.» (p. 10)

Marguerite Duras, O Amante, Lisboa, Difel, 2002, 98 pp.

Mais uma vez a nossa Esco-la proporcionou uma atividade que fez com que os nossos alunos brilhassem. Com o objetivo de pro-mover a leitura e a escrita, a Biblio-teca de Famalicão lançou um desafio que foi aceite: uma quadra pelo Santo António.

É com muito

entusiasmo e ale-gria que nos con-gratulamos com a nossa aluna Inês Martins, da turma 7.8, pelo 1º pré-mio, a nível do 3º Ciclo. Os respon-sáveis da Bibliote-ca de Famalicão, no dia 21 de Junho de 2011 vieram pessoalmente en-tregar o prémio à nossa Escola.

Ana Isabel Cardoso e Marta Raquel Ferreira

Prémio " Concurso de Santo António"

Queridos peixesConvosco eu falei,Graças a vocês Um milagre realizei!

“Parece que estou a pregar aos peixes”Graças a isso Santo me tornei.Famalicenses fiquem ouvindoO que eu preguei.

Famalicão Santo António admira,O seu sermão a todos vai tocarQuando lerem este poemaAté se vai emocionar.Inês Martins, Turma: 7.8

As alunas da turma 10.3 Inês Pinheiro, Jéssica Simões e Márcia Araújo realizaram no âmbito dos te-mas do mundo contemporâneo, na disciplina de Fi-losofia um trabalho

sobre a adocão de crianças.

Não ficando apenas pela parte teórica do trabalho, decidiram junto de algumas empresas e estabelecimen-tos comerciais, angariar donativos

para ajudar a ins-tituição ASAS, que luta diariamente com inúmeras ca-rências.

Filosofia com solidariedade

Era uma vez um Cervo, de Anabe-la Pinto, editado pela Chiado Editora, é um livro com uma carga mística forte e direcionado a qualquer leitor que acei-ta conhecer os desafios que o homem carrega consigo mesmo, sem ter essa consciência.

Este livro retrata a vida de uma jovem que, como tantas outras, muito cedo re-solveu ser independente. Aquilo que a F escreve, para sobreviver, baseia-se em tudo o que admira e a sua imaginação cria, mas não tem consciência que é ela a personagem principal. Segundo ela, tudo é estranho quando escreve sobre alguém, ou por pensar que as persona-gens estão longe ou então porque po-dem nem existir. Não era pessoa para facilmente manifestar emoções nem ti-nha crenças que a conduzissem a uma conduta específica. Muito segura de si, vivia desconfiando. Não por razões es-peciais, mas porque a vida e algumas experiências que ia presenciando, as-sim a ensinaram. Talvez um pouco in-fluenciada pelas leituras supersticiosas, era uma mulher atenta. Para além dis-so, achava que a cautela e as emoções não se deviam misturar.

Certo dia, após terminar mais um texto, deu consigo a pensar que o poe-ma que escrevera na madrugada confir-mava as suas convicções. Não lhe saía da ideia o último texto que tinha escrito. Depois de mais umas páginas escritas, arrumou o seu portátil, apanhou o au-tocarro e foi sentar-se num café, onde habitualmente se encontrava com as pessoas com quem se relacionava. Atrasada como sempre, lá saiu do auto-carro e foi conviver. Não se identificava

com as conversas e por simpatia fazia movimentos com a cabeça, como se es-tivesse a concordar com o que diziam, e, de vez em quando, sorria, mas nunca estava “lá”, pelo menos em pensamen-to. Ninguém lhe levava a mal, já esta-vam habituados à sua forma de estar.

Deixando cair o olhar, pensou no texto que escrevera e como este lhe estava a influenciar toda a sua alma. Como era possível !!!!!!…. Só o escrevera pelo mero prazer de juntar sílabas, não era direcionado a ninguém especial e nem sequer continha emoções. Porque ra-zão a estava a perturbar tanto? Pensa-va para si. Sem nada fazer prever, de repente vê um Cervo do outro lado da rua. Sem falar, e muito atenta, observou o animal e tudo nele lhe causava grande admiração. Interrogou-se como poderia em pleno século XXI um animal daque-les estar na cidade. Era bonito, mas o lugar não era o apropriado.

De tão impressionada que ficou, um dia procurou ajuda médica, pois achou que estava a ficar louca. Foram-lhe da-das algumas pistas para a imaginação dela, porém não as entendia nem acei-tava. Desde então e depois de um longo percurso, encontrou a resposta às mais variadas questões e dúvidas que lhe ti-nham surgido, e, finalmente, encontrou a justificação para o aparecimento da-quele animal à sua frente e que só ela conseguia ver. Finalmente, no meio de uma bela vegetação e sob o olhar aten-to de algumas pessoas que a ajudaram a desvendar o mistério do aparecimento do Cervo, ela percebeu porque razão tão belos textos e poemas lhe ocorriam na imaginação e porque os escrevera.

Concluo este resumo dizendo que adorei ler este livro porque me ajudou a conhecer mais uma forma de entender que na vida tudo tem uma razão de “ser” e que nada acontece por acaso.

ERA UMA VEZ UM CERVO, de Anabela PintoPor Laura Mendes, EFA, grupo 9

“adorei ler este livro por-que me ajudou a conhecer mais uma forma de entender que na vida tudo tem uma ra-zão de “ser” e que nada acon-tece por acaso.”

Entrega dos bens materiais a uma das responsáveis da Instituição.

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25Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

No dia 27 de Maio, os formandos do 1ºano do Curso de Jardinagem e Espaços Verdes deslocaram–se ao viveiro Crisplan-tas para responderem ao repto lançado pelo administrador da empresa: participar, com outras escolas, na transplantação de diversas plantas aromáticas e medicinais utilizadas como condimentos na cozinha.

Esta iniciativa teve como objetivos dar a

conhecer algumas ervas aromáticas e in-centivar ao seu consumo. Salienta-se que o uso das ervas aromáticas torna a comida mais apetitosa e é uma prática mais saudá-vel, uma vez que é uma boa alternativa ao sal, facilitando a redução do mesmo.

No inicio da atividade, foi realizada uma breve apresentação das plantas aro-máticas a transplantar- orégãos, tomilho e

coentros. De seguida, cada grupo teve a oportunidade de escolher uma planta. Para o nosso grupo foram escolhidos os coen-tros - planta muito utilizada na confeção de pratos de peixe - e cada um dos formandos procedeu à transplantação e envasamen-to da mesma, colocando, posteriormente, uma etiqueta com o seu nome e o da esco-la. As plantas ficaram na empresa e cada

formando ficou com a responsabilidade de proceder à respetiva manutenção.

No final, houve um pequeno lanche e convívio entre os formandos, formadores e pessoal da empresa. Para além da sua im-portância pedagógica foi, sem dúvida, um momento divertido.

Vítor Fernandes

Foi já no dia 06 de Maio de 2011 que os formandos do Curso de Jardinagem e Es-paços Verdes e do Curso profissional Téc-nico de Restauração visitaram o Campus da UTAD. A atividade consistiu na visita guiada ao Museu de Mineralogia, ao par-que botânico e às instalações zootécnicas da UTAD.

A visita proporcionou um momento lúdi-co que contribuiu para a consolidação dos conteúdos leccionados nos Cursos. Per-mitiu, sobretudo, amplificar a visão que os

formandos tinham da sua área de estudos. O grupo manifestou uma atitude de in-

teresse e curiosidade para a qual contribui-ram bastante os conhecimentos e a capaci-dade de comunicação demonstrados pelos guias da instituição. Ainda no parque bioló-gico- o maior da europa em biodiversida-de - os formandos puderam observar uma coleção de coníferas, uma outra de plantas aromáticas e, talvez a que mais interes-se despertou e que levou a uma reflexão, foi a coleção de ericáceas -estas plantas

cobriam um grande área proporcionando um efeito estético interessante e, mais im-portante, sem necessitar praticamente de água e manutenção.

Mais tarde, o grupo dirigiu-se para o Parque Natural do Alvão onde fez um pi-quenique. Ao longo do percurso pela serra não pôde ficar indiferente à opulência do relevo e à vegetação autóctone que se en-quadrava harmoniosamente com as ca-sas de granito com telhados de colmo.

Os objetivos desta atividade, motivar os

alunos para a área da Jardinagem e obser-var flora distinta da existente no nosso re-cinto escolar, foram plenamente cumpridos , na medida em que as atividades desen-volvidas foram muito diversificadas e os guias escolhidos pela instituição demons-traram um grande domínio de conhecimen-tos. Foi notório, também, que estavam ha-bituados a realizar estas visitas, pelo que conseguiram cativar a atenção e interesse dos formandos.

Vitor Fernandes e José Paulo Barbosa

Visita à UTAD -Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro

Um dia diferente...

Projeto TampinhasA ideia continua a rolar! A ideia

e não só. A vontade de muitos traduz-se na concretização de um sonho possível de outros. Da in-tenção à ação basta um passo e este projeto é a prova disso. No dia 7 de Junho, o“Projeto Tampinhas” materializou-se na realização da palestra “Apoio Solidário – Uma Tampa, um Sorriso”. Estiveram presentes representantes de insti-tuições de solidariedade, professo-res e alunos da nossa escola, bem como os que podem, finalmente, sorrir um pouco. O Sr. Salvador, o Nuno, a Mariana são exemplos de coragem que merecem todo o nosso apoio e carinho. Por eles, e por muitos outros que ainda estão à espera de um sorriso, juntemos as vontades em prol de uma causa maior! NM

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26 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

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27Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

A dia 20 de Junho de 2011, logo pela manhã, eu e alguns colegas do 7º ano, que frequentam as aulas de EMRC, fomos a Arenoso de Santa Eulália para a praia fluvial.

Para a minha turma e para outros colegas que nos acompanhavam já não era estranho, pois já lá tínhamos estado.

Desta vez, na minha opi-nião, não houve grande dife-rença pois estava a mesma coisa, afinal não há muito para mudar!

Deslocámo-nos de au-

tocarro e ao chegarmos lá estavam todos impacientes para ir para o rio e divertirem-se, mas os professores ainda deram algumas regras sobre o que não podíamos ou deví-amos fazer.

Logo que pousamos as toalhas fomos a correr para a água que todos diziam es-tar gelada. Contudo ninguém quis sair da mesma, pois era a principal atração e prome-tia diversão.

Os professores manda-ram-nos almoçar e lá fomos nós, saímos do rio com al-gum custo e cada um pegou

no seu farnel e fomos almo-çar e conviver.

Algum tempo depois do almoço já alguns meninos se sentiam impacientes pois estavam cheios de vontade de mergulhar novamente. Depois de muito pedirem, os professores lá nos deixaram ir para a água.

Alguns mergulhos depois secamo-nos e regressamos à escola de autocarro!

Adoramos a praia fluvial e esperamos lá voltar para nos divertirmos imenso! !

Afonso Sá 7.8

Visita à praia fluvial

A manhã do dia 21 de Junho de 2011 foi uma manhã diferente e emocionante na escola. A GNR veio à escola fazer uma demonstração canina. Toda a gente estava ex-pectante em relação a esta atividade. Os alunos batiam palmas e esperavam ansiosamente para verem a presta-ção dos cães.

Começámos por ver um cão, de raça lavrador, cha-mado Joca, que detetava drogas.

O Sr. Agente mandou parar um carro, tirar as baga-gens e espalhá-las pelo recinto, de forma a que os es-pectadores tivessem um ângulo de visão melhor. Depois, o agente Silva, treinador do cão Joca, mandou-o cheirar e detetou a droga numa das malas, esfregando sobre ela as patas.

Depois, numa situação de suspeita de explosivos, veio outro cão, de raça pastor Belga. Este cão chamava-se Ruca. Enquanto que o primeiro raspava as coisas, este, como se trata de explosivos, sentou-se à frente do carro, perto do local do engenho, dando indicação ao seu treinador, cabo Ferreira, do local do explosivo. Posterior-mente, como foi explicado, teria de haver a intervenção da equipa Minas e Armadilhas para resolver o assunto.

Esta atividade permitiu-nos refletir sobre a importân-cia dos direitos dos animais, conhecer melhor as suas capacidades e passarmos a ter mais respeito por eles.

Foi uma excelente experiência e uma parte da manhã bem passada.

Inês Martins e Rafael Silva. 7.8

Cães Polícia na Escola Didáxis vale de S. Cosme

Área de projeto 12º ano

A apresentação dos produtos finais de Área de Projeto caracterizou-se por ser um evento onde o dinamismo, a criatividade e a determinação foram os protagonistas. Todos os grupos corresponderam às ex-petativas, tanto na apresentação, digna de verdadeiros “experts”, como na diver-sidade de ideias que emanou dos grupos e que surpreendeu os presentes. Desde a organização à definição das diferentes etapas, desde os caminhos percorridos até ao produto final, tudo foi demonstrado e devidamente exemplificado.

Sob a supervisão dos professores An-drea Barbosa, Francisco Carvalho e Ma-

nuela Espanhol, os alunos partilharam o resultado de um ano de trabalho.

Desfilaram, durante essa tarde, os se-guintes grupos: Os DM, Ecotech, Energiza-te, Gastronomia Molecular, HealthTeam, Vita Vitae, Os Salvadores das Estradas, AquaGreen, Cria Forma, Bioplástica, Ae-roWind, Som, Música e Ciência, Futuro às Claras, Flash Wheels, TheElectro Sana e Eureka.

Pudemos visitar os diferentes stands e assistir a criações inovadoras, subordina-das a vários temas: prevenção rodoviária, moda e saúde, ambiente, energia, gastro-nomia, solidariedade e educação.

Da panóplia de “invenções”, podemos destacar o carregador de pilhas solar, o aerogerador criado para alimentar semá-foros, a bengala com sensores com vista a ajudar pessoas com algum ou total défice visual e a mochila interativa (programável), que indica quando o peso supera os limi-tes aceitáveis. Foi, ainda, possível verificar a importância da gastronomia molecular, em que o conhecimento científico pode au-xiliar na elaboração de novas receitas ou aprimorar outras já existentes, bem como perceber que é possível a produção de biodiesel a partir de microalgas, alertando as pessoas para as más condições em que

se encontra o ambiente e indiciar como reduzir esse impacto através de recursos ecológicos. Outros grupos apostaram no estudo de dados relativos ao ambiente, à educação ou à alimentação, por exemplo, para encontrar soluções para muitos pro-blemas atuais, compilando os resultados em CD eu em livro.

O contributo de todos é, certamente, importante para abrir caminhos para a ino-vação e o empreendedorismo, revelando jovens interessados, criativos, e empenha-dos em grandes causas, tendo sempre em atenção ajudar na criação de um mundo à sua medida: Infinito! NM

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28 Ano XXIII nº 84 Junho 2011 Jornal O Vale

A Final Nacional do F1 InSchools em Portugal decor-reu nos passados dias 14 e 15 de Junho nas instalações da Nave Polivalente de Espinho. Na prova participaram 18 equipas finalistas que disputavam:

- Título de Campeão Nacional - 2º Lugar. - 3º Lugar. - Carro mais Rápido. - Prémio Engenharia. - Prémio melhor patrocínio e marketing. - Prémio de Inovação.

- Prémio para a melhor identidade. - Melhor stand. - Melhor apresentação Verbal. - Melhor website de equipa. - Melhor portefólio. - Prémio Equipa Fair Play - Prémio Melhor momento.

A Didáxis – Escola Cooperativa Vale S. Come, partici-pou com 2 equipas: equipa Legacy, composta por Pedro Gomes, Pedro Ribeiro, Raul Machado e Ruben Moreira e

equipa LighYear composta por Ricardo Costa, João Melo e Pedro Ferreira. É de salientar que a nossa Escola é a única que repete tal proeza em 2 anos consecutivos.

Os resultados foram excelentes, tendo a nossa Esco-la conquistado o segundo lugar do pódio (Equipa Legacy), para além de diversos prémios: Carro mais Rápido (Equipa Legacy); Prémio Equipa Fair Play (Equipa Legacy); Vence-dores da Prova knockout (LighYear); Prémio Melhor mo-mento (LighYear).

Pelo espírito empreendedor e pelo mérito, parabéns a todos os participantes nesta iniciativa!

FINAL NACIONAL F1 IN SCHOOLS EM PORTUGAL 2011Didáxis – Escola Cooperativa Vale S. Come ganha o 2º Lugar na final do F1 InSchools