16
Ano XVIII Nº 264 1º QUINZENA DE JULHO DE 2010 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin 1951 - 1998 e Maria Madalena 1955 - 2007 www.jornalocidental.com.br [email protected] | [email protected] | [email protected] | [email protected] | [email protected] DESENVOLVIMENTO DOS BAIRROS Pagina 9 Alphaville é um presente para Cidade Ocidental Promessas antigas, ações inovadoras POLITICA | 5 Iniciativa inédita no es- porte de Cidade Ocidental Governo de Cidade Ociden- tal realiza com sucesso a primeira edição dos jogos escolares municipais Servidores da Novacap ganham plano de saúde Estamos corrigindo um erro do passado. Uma empresa deste porte não poderia deixar os servidores sem assistência médicas NOSSA CIDADE | 12 POLITICA | 4 BRASÍLIA/DF | 11 Página 6 Um dia para o meio ambien- te No Parque Chico Mendes, crianças e jovens deram uma aula de preservação e boas idéias para preservar a natureza Geraldinho quer Cidade Ocidental no topo Verea- dor estuda projetos para destacar o município no Entorno do Distrito Federa

Jornal Ocidental

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Ocidental

Citation preview

Page 1: Jornal Ocidental

Ano XVIII Nº 264 1º QUINZENA DE JULHO DE 2010 DISTRIBUIÇÃO GRATUITAFundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin 1951 - 1998 e Maria Madalena 1955 - 2007

www.jornalocidental.com.br

[email protected] | [email protected] | [email protected] | [email protected] | [email protected]

www.jornalocidental.com.brwww.jornalocidental.com.br

DESENVOLVIMENTO DOS BAIRROS Pagina 9

Alphaville é um presente para Cidade Ocidental

Promessas antigas, ações inovadoras

POLITICA | 5

Iniciativa inédita no es-porte de Cidade Ocidental Governo de Cidade Ociden-tal realiza com sucesso a primeira edição dos jogos

escolares municipais

Servidores da Novacap ganham plano de saúde

Estamos corrigindo um erro do passado. Uma empresa

deste porte não poderia deixar os servidores sem

assistência médicas

NOSSA CIDADE | 12 POLITICA | 4 BRASÍLIA/DF | 11

Página 6

Um dia para o meio ambien-te No Parque Chico Mendes,

crianças e jovens deram uma aula de preservação e boas idéias para preservar a

natureza

Geraldinho quer Cidade Ocidental no topo Verea-dor estuda projetos para destacar o município no Entorno do Distrito Federa

Page 2: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

2 OpiniãoS a u l o B u d i n

Editoriais | Análises | Economia | Crônicas

F e l i p e C h i a v e g a t t oCrônicaEditorial

[email protected]

[email protected]

L ú c i a de F á t i m aMomento de Reflexão

Um sonho de emprego

AMIGO

Educação é bom e cabe em qualquer lugar!

No dia 20 deste mês de julho comemoramos o dia do amigo, a data foi criada inspirada na che-gada do homem à lua, em 20 de julho de 69, considerando a con-quista não só uma vitória científi -ca, como também uma oportuni-dade de se fazer amigos em outras partes do universo.

Acredito que na contrução de uma amizade, um plano de Deus se estende sobre a vida. Ele mes-mo diz em Eclesiástico que quem encontrou um amigo, possui um grande tesouro. Assim, posso dizer que tenho riquezas eternas e dedi-co minhas palavras há um desses tesouros que me fazem acreditar que a vida é muito mais bonita quando enxergo o amor puro de uma amizade verdadeira.

Gosto do seu jeito de não me apresentar risos previsíveis, nem choros piedosos. É um amigo sé-rio, pois faz da realidade uma fon-te de aprendizagem,

porém, luta para que a fantasia nunca desapareça.

Sou apaixonada pela sua meta-de infância e outra metade velhi-ce.

Pois sendo criança, não me deixa es-quecer o valor do vento no rosto;

e sendo ve-lho, nunca me apressa, apenas me ensina com o equilíbrio da sua sabedoria.

É um ami-go para me fa-zer saber quem eu sou, pois ao seu lado nunca esqueço que a

"normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril, e as loucuras são a chave do esquecimento da re-alidade injusta. Obrigada por di-minuir os meus medos, contribuir para que a minha felicidade seja ainda mais completa, que os meus sonhos sejam mais possíveis e mi-nhas esperanças menos frustradas. Você me faz entender que a pureza possui um valor inestimável e que o amor de amigo ultrapassa os li-mites da compreensão humana. As vezes não preciso nem te ver, mas

só em saber que te tenho ao meu lado e que posso contar com você, o alívio já toma conta das cargas pesadas que os dias rotineiros me trazem, sou especialista em te in-terpretar e sei que sua forma de olhar traduz minha personalidade em segundos, pelo simples fato de nos conhecermos muito e nos amarmos sem necessidade de ex-plicações. A você João Calmoni, dedico minhas simples palavras, e ofereço para sempre esse dom de amar sem limites: minha eterna amizade!

Hoje em dia estamos passando por um momento crítico no que diz respeito à educação e aos bons costumes, tenho que dar graças a Deus pela criação rígida - e correta ao meu ponto de vista - que meus pais me deram. Infelizmente pode-mos ver com freqüência a violência nas ruas, muita das vezes adminis-trada pelo tráfi co de drogas, o que não parece ter sido o caso do jovem de 15 anos assassinado próximo ao ginásio de esportes.

Recentemente ocorreram outras fatalidades envolvendo menores de idade. Há pouco tempo, um jovem de aproximadamente 16 anos foi perseguido e assassinado a tiros na Sq 16 na altura da quadra um. O cri-me aconteceu por volta das 20 ho-ras e chocou os moradores do local. Outro acontecimento que ganhou

importância na cidade foi o assalto ao terminal do BRB, próximo à Pra-ça Central, em que uma pessoa foi assassinada por um menor de idade e um policial foi ferido e veio a óbi-to dias depois.

É realmente um absurdo a so-ciedade ser refém de sua própria criação! Infelizmente esses casos de que estou falando devem ser exemplos da falta de uma boa cria-ção, de direcionamento dos pais, ou simplesmente de se impor, dentro de casa, a diferença entre o certo e o errado.

Um dia desses estava eu no ôni-bus quando presenciei uma cena desagradável: o motorista parou no ponto para que um passageiro pu-desse entrar, um defi ciente físico. Todos nós sabemos que nos coleti-vos existem lugares reservados aos

portadores de defi ciência, idosos, gestantes e obesos. Estes lugares estavam todos ocupados e vejam só que ironia: nenhum dos passageiros ali acomodados estavam classifi ca-dos para tais acentos. E qual não foi a surpresa? Ninguém se levantou para ceder o acento reservado por direito ao passageiro que acabava de entrar. Foi onde começou o tumulto. Os outros passageiros reclamavam da falta de educação daqueles que ocupavam os assentos reservados ao rapaz. Será que eles não foram bem educados? A criação dada pe-los pais de hoje, será que não tem mais o mesmo valor de antes? As pessoas reclamam muito que o Bra-sil é um país atrasado, mas sincera-mente com esses tipos de pessoas e este tipo de educação que vemos é realmente difícil um país evoluir.

Talarico nunca foi um exemplo de trabalhador. Foi fichado umas duas vezes, uma como porteiro de um órgão público, ou-tra como vigilante. Em nenhum dos dois empregos conseguiu superar os três meses de experiência, mesmo implorando por infinitas segundas chances aos seus superiores. “Desta vez eu prometo que não durmo de novo no posto”, dizia sempre. A negativa dos chefes decepcionava. Ele simplesmente não con-seguia ficar acordado enquanto trabalhava.

Em casa não era assim. Ele ajudava a esposa com as tarefas do lar, acompanhava as crianças nas tarefas escolares, realiza-va pequenos reparos na casa: um vazamento aqui, um reboco ali. Dormia tarde e acordava cedo com uma energia invejável. Porém, bastava arrumar um emprego e pronto! No segundo ou terceiro dia de trabalho, lá estava Talarico roncando no posto de trabalho. Ele tentava dormir mais cedo, descansar mais, uma vez até aceitou um estimulante oferecido pelo cunhado. Mas nada parecia dar jeito no sono avassalador de Talarico. Ele só conseguia dormir bem quando estava trabalhando.

O problema de Talarico começava a refletir na receita fami-liar. Sua esposa, passadeira de primeira, não tinha uma renda boa o bastante para sustentar o marido, que não parava acorda-do em um emprego, e os dois filhos. Ele se sentia envergonha-do e, mesmo tentando compreender o problema, sua esposa já lançava olhares de reprovação cada vez que Talarico perdia um de seus bicos.

As eleições municipais se aproximavam. Talarico planeja-va conseguir um emprego com um dos candidatos a vereador. Segurando bandeiras, pregando faixas, não importava. Talari-co queria provar para a família que ainda poderia sustentar a casa.

Mas, quem diria, fofocas sobre a sua mania do dorminhoco já rodavam a cidade e, nas rodas de amigos, ele já era chamado de “Talarico Soneca”. Numa dessas brincadeiras, seu vizinho sugeriu que ele aproveitasse a celeuma criada em torno do seu sono de trabalho para se promover e tentar uma vaga na Câma-ra de Vereadores.

Talarico levou a sério a brincadeira do vizinho. Conversou com o presidente de um pequeno partido no qual se filiara há alguns anos só para fazer número. O partido o aclamou como candidato e sugeriu um slogan de campanha: “Não durma no ponto. Vote Talarico Soneca”.

A campanha política transcorreu como esperado. Entre um discurso e outro, pausa para o sono. Uma vez, o candidato a prefeito da coligação de Talarico o segurou para evitar que ele desabasse palanque abaixo. Os populares que assistiam caíram na risada. Pronto! Uma marca registrada foi criada em torno de um candidato medíocre. Em casa, nos bares, na fila do banco, o nome de Talarico virou sinônimo de sono. “Hoje não dor-mi bem, tô meio sonolento, tô meio Talarico”. A expressão se tornou comum nas ruas da cidade e parecia ser revertida em votos.

Domingo, dia de eleição. No Ginásio de Esportes da cidade, onde os votos eram contabilizados, Talarico acorda com o grito do secretário do seu partido. Quase desaba da cadeira de plás-tico. “Talarico, você ganhou!”

Ele não acreditava. A esposa emocionada o beijava sem pa-rar. O olhar orgulhoso dos filhos parecia fortalecer seu cora-ção. Talarico estava orgulhoso e aliviado. Pela primeira vez na vida poderia usar seu único dom para ganhar a vida. Dormindo ou acordado, ele estaria bem empregado durante quatro anos. Dormir no ponto ainda não é quebra de decoro, ainda não dá cassação. Sorte do Talarico. Que sorte!

Page 3: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

3Opinião Editoriais | Análises | Economia | Crônicas

Drª S h e i l a D’ á v i l aEu Tenho Direito?

[email protected]

[email protected]

Envie sua dúvida para: [email protected]

e descubra os seus direitos

Está bem, eu admito. Ainda sinto algo pelo Hip-Hop. Des-de que o Movimento começou lá pelos idos de 1979, passando por toda a década de 80 tendo exclusivamente o Break Dance como mola mestra, impulsionada pelo Michael Jackson, ganhando muitos adeptos no início da déca-da de 90 por conta das rimas de protesto capitaneadas por grupos americanos (Public Enemy, Run DMC e De La Soul) que o Movi-mento não para de crescer. Hoje tem toda uma indústria bilionária por trás de caras como 50 Cent, Eminem, Snoop Dogg e Ja Rule.

Mas há anos que as letras mu-daram seu foco e seu contexto. Depois que surgiu o NWA (Ni-ggas With Attitude, ex-grupo de Eazy-E, Dr Dre, MC Ren, DJ Yella e Ice Cube, este último hoje faz fi lminhos água com açúcar que passam na Sessão da Tarde) o contexto passou a ser a violência desenfreada das ruas, apologia à bandidagem e ao consumo de drogas. Muitos processos rolaram nas cortes americanas de modo a calar essas manifestações perni-ciosas. Sabe com são os america-nos. Você tem liberdade de dizer o que quiser em suas músicas,

mas justiça tem a liberdade de julgá-lo como convier, em nome da manutenção do “American Way of Life”.

O conceito NWA infl uenciou demasiadamente o Rap de Bra-sília, que, de letras bobinhas que falavam de festas, dança e umas pitadinhas de denúncia, mas mui-ta atitude cultural nas roupas e modo de falar e andar (tipo DJ Raffa e os Magrellos, Sampa Crew, Região Abissal e Thaíde & DJ Hum), passou a pregar a violência de forma gratuita, in-centivar a vingança e enaltecer a bandidagem, ouça letras com versos como “vai, mata ele cara, tem que ser agora”, do grupo Áli-bi e Cirurgia Moral.

A partir daí, quase ninguém mais em Brasília e Entorno pa-rou para evoluir e construir letras mais positivas. Alguns dizem que letras assim, narram a verdadeira face da periferia. Pera-lá! Na pe-rifa também tem gente boa, que quer o melhor pra si, sem fi car falando negatividades, incitando a violência e tal.

Claro que tem muito artis-ta de Rap por aí que fala coisas legais nas músicas, tipo o grupo D.O.B.E.M. da Cidade Ociden-

tal (dos brothers Mano Ales e Nego Ice. Suas músicas podem ser ouvidas em http://palcomp3.com/dobem/), que cantam coisas bacanas. O Original (fi zemos um resenha de um de seus CDs na edição de maio), que protestava, cantava as mazelas da cidade, com poesia e propriedade, dando uma opção musical a mais para o cabra que estivesse ouvindo.

Para mim, é complicado con-viver com esse neo-rap de hoje, que só falam em roubo, se dizem os bandidões, matam gente, fu-mam maconha “all day long” e depois se vangloriam de ir presos e sair mais experientes da cadeia. Logo eu que cresci ouvindo Old School Rap, R&B, Soul e Funk (Kool & The Gang, Temptations, Zapp, James Brown, Jacksons, Kurtis Blow), sons que dá vonta-de de dançar. Mas ouvi muito Rap de protesto e Rap Nacional, pois não quero desmerecer o trabalho de artistas como Mano Brown, Ice Blue, Thaíde, RZO, só para fi car nos mais famosos.

Em Brasília tem uma galera bacana agora, que trabalha mais em prol do Movimento como um todo do que só para o Rap em si. Os DJs Ocimar e Marola, cada

um tem sua loja e vivem exclu-sivamente do Hip-Hop, fomen-tando festas e vendendo produtos ligados ao Movimento, além de diversos outros jovens rappers que tem outra visão do mundo urbano.

Tenho que admitir, quando ouço aquela batida seca, uma caixa, teclados, rimas legais em estilo freestyle, ainda dou uma balançada na cabeça, bato o pé, mexo o ombro... Mas quando escuto uma letra que só fala de armas, morte, drogas e crimes, letras que meu fi lho com certe-za deve estar ouvindo também e se sentindo atraído em admirar caras que escrevem músicas as-sim... Paro na hora, desligo o som e apago o mp3 sem pena.

Mas ainda admiro e sempre admirarei o Movimento Hip-Hop e seu elementos: Break Dance (movimento e dança), Graffi tti (artes plásticas na rua e da rua), DJ (músico que manipula o som dos toca-discos) e o MC (Mestre de Cerimônia, o cantor de Rap propriamente dito, a voz do Hip-Hop). É o único movimento cul-tural urbano que pode ser traba-lhado na escola e na comunidade com baixo custo. Basta os políti-

cos e os educadores acreditarem e botarem a mão na massa, não apenas em época de eleição.

O Hip-Hop ainda bate forte

LESÃO CORPORALEu me envolvi em uma briga

de bar, e a pessoa fi cou muito ma-chucada, sendo que fui indiciado pelo crime de lesão corporal. A minha dúvida é quanto tempo posso fi car preso ?I.K.S

ValparaísoR. Caro I.K.S. o crime de lesão

corporal corresponde à ofensa à integridade corporal ou à saúde de alguém. São vários diferentes crimes de lesão corporal previs-tos no capítulo das lesões corpo-rais (título dos crimes contra a pessoa), no Código Penal Brasi-leiro. Tal capítulo possui apenas um artigo, o Art. 129, e as formas de lesão corporal defi nidas como crimes estão no seu caput e em seus parágrafos. São seis tipos de lesão corporal defi nidas no Códi-go Penal: Lesão corporal simples , grave, gravíssima,lesão corpo-ral seguida de morte, culposa e a violência doméstica . Assim para

lhe informar direito eu precisava ter mais detalhes sobre o fato, e ter o resultado do laudo médico da vítima, pois a pena varia de três meses a oito anos dependen-do da gravidade da lesão, desde a mais leve a gravíssima. Procu-re um advogado ou um defensor público assim ele poderá propor-cionar a sua defesa e verifi car a gravidade da lesão suportado pela vítima. Agora com a lição aprendida, não brigue mais em lugar algum, pois toda ação pos-sui consequencias a serem supor-tadas. Abraços.

QUERO CASARFui ao cartório para dar en-

trada nos papeis para me casar, porém encontrei alguns empeci-lhos, eles me disseram que eu não poderia casar, porque a minha se-paração do primeiro casamento ainda não tinha sido concretiza-da. Quero saber o que devo fazer e quais documentos que preciso levar ?

M.M.TCidade Ocidental

R. Querida M.M.T, o que deve ter acontecido é que você após a sua separação judicial do primei-ro casamento deveria de posse da sentença judicial e após o transito em julgado pegar o mandado de averbação da separação e levar ao cartório para que averbasse junto a sua certidão de casamen-to. Assim o cartório emitiria uma cópia da certidão de casamento com a averbação da separação no verso, e após dois anos poderia requerer a conversão da mesma em divórcio e proceder da mes-ma forma. Agora quanto aos do-cumentos necessários o cartório possui uma lista dos mesmos, que incluem cópia do RG e CPF, cópia da certidão de casamento, no seu caso averbada com o di-vórcio, cópia do comprovante de residência, declaração de opção da forma de regime de casamen-to a ser escolhido pelos noivos, e duas testemunhas devidamente

identifi cadas. Boa Sorte e Boas núpcias !

REPARAÇÃO DE DANOSNo mês passado fui vítima de

um constrangimento e de uma grande calúnia, que me deixou até sem condições de sair de casa. Quero representar contra a pessoa e requerer uma indeniza-ção, assim quero que a Dra. me oriente o quanto posso pedir de indenização.L.M.OCidade Ocidental

R. Nobre L.M.O, os danos morais são aqueles que abalam a honra, a boa-fé subjetiva ou a dignidade das pessoas físicas ou jurídicas, e depende da prova do nexo de causalidade entre o fato gerador , no seu caso, a calúnia, e quais foram as conseqüências da mesma. Você tem que conse-guir provar todas as ofensas que sofreu, e a gravidade deste fato na sua vida, e se foi ofendida a

boa-fé e a dignidade, incluindo a repercussão do dano e todos os demais problemas causados. Os parâmetros para calcular o valor da indenização são subjetivos, eles não são fi xos, porque cada pessoa possui uma situação “sui generis”, que será avaliada pelo Juiz para fi xar o “quantum”a ser indenizado. A indenização tem o condão de reparar a dor ou o constrangimento que você sofreu com o fato ocorrido, mas, porém a lei proíbe o enriquecimento ilí-cito, por isso, deve ser arbitrado de acordo com fato e nunca de-verá ser avaliado acima deste, e a pena também terá caráter educa-dor para quem cometeu a calunia. Diante disso não posso lhe orien-tar no “quantum” a pedir, pois so-mente você pode saber o valor do seu constrangimento. Boa Sorte!

Page 4: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

4 Política Senado | Câmara | Prefeitura | Vereadores

Em um prédio mais amplo, população e funcionários tem mais comodidade

Com uma localização privi-legiada e instalações cuidadosa-mente preparadas para atender a comunidade, o novo prédio da Secretaria de Saúde de Cidade Ocidental foi inaugurado pelo prefeito Alex Batista e sua equipe de governo no último dia 21 de junho.

Em três andares, o prédio abriga todo o corpo de servidores da Pasta

Encarado pelo Governo de Ci-dade Ocidental como uma forma de construir o caráter de crianças e jovens, o esporte do município tem recebido atenção especial no man-dato do prefeito Alex Batista. O su-cesso do programa 2º Tempo, que já atendeu mais de 2,5 mil crianças no município é um dos exemplos do incentivo às práticas esportivas, mas não é o único.

Durante o mês de junho, o mu-nicípio presenciou uma grandiosa festa do esporte em Cidade Oci-dental. Através da Superintendência de Esportes da cidade, o Governo realizou o I Joesco, os Jogos Esco-

Iniciativa inédita no esporte de Cidade OcidentalGoverno de Cidade Ocidental realiza com sucesso a primeira edição dos jogos escolares municipais

lares de Cidade Ocidental. Foram 15 dias em que 20 escolas do muni-cípio, entre municipais, estaduais e particulares, disputaram o primeiro lugar nas modalidades vôlei, bas-quete, handebol, queimada, xadrez, atletismo e natação.

Na abertura do Joesco, o prefei-to Alex Batista se emocionou com a participação maciça dos alunos. Se-gundo ele, é a demonstração de que os jovens de Cidade Ocidental estão dispostos a participar de atividades salutares. “Precisava que alguém chegasse e tomasse uma iniciativa em prol das crianças e dos adoles-centes”, desabafou o prefeito.

A presença ilustre do jogador Túlio, que já passou por clubes como o Botafogo e já fez parte da Seleção Brasileira, abrilhantou ain-da mais o evento. Túlio falou sobre a importância do esporte na vida das crianças. “O esporte forma pessoas de bem, preocupadas com o seu bem estar e com o bem estar do pró-ximo”, disse o jogador e vereador.

O Joesco passou a fazer parte do calendário esportivo do estado de Goiás e as equipes que conquis-taram a primeira colocação em di-ferentes modalidades foram classi-ficadas para disputar outras etapas, em Luziânia e Catalão.

Nova sede para a Secretaria de Saúdee ainda oferece um amplo espaço para o Conselho Municipal de Saú-de. Esta interação entre a secretaria e o conselho é, segundo o prefeito Alex Batista, essencial para que se discutam problemas e soluções para a saúde no muncípio.

Igualmente essencial é o aten-dimento à população. Para Alex Batista, este atendimento poderá ser, na nova sede, ampliado e me-lhorado ainda mais. “Este espaço é da comunidade e foi feito pensan-do nela”, afirmou o prefeito.

O deputado federal San-dro Mabel apresentou projeto para federalizar a GO-010 e a GO-139, que ligam o Distrito Federal ao entroncamento da BR-050 em Araguari (MG), passando por Vianópolis e Caldas Novas. As estradas seriam incluídas no Plano Nacional de Viação (PNV), e com isso poderiam receber recursos da União. De acordo com o deputado Sandro Mabel a ideia é trabalhar para a du-plicação dessas rodovias. “O Estado não tem condições de duplicar de Brasília a Aragua-ri, por isso nós estamos apre-sentando esse projeto para

Duplicação da rodovia de Brasília a Caldas Novasfederalizar as duas rodovias”, argumentou.

Segundo o parlamentar, que é coordenador da bancada de infraestrutura da Câmara dos Deputados, o objetivo é fazer a ligação do Distrito Federal com São Paulo, já que a partir de Araguari a rodovia é dupli-cada. “Já imaginou o quanto seria importante para Goiás? Nós estaríamos duplicando a rodovia em uma região de grande fluxo de turistas que é Caldas Novas e Rio Quente. É bom lembrar que teremos a Copa do Mundo em 2014, e Brasília vai ser uma das se-des. Aumentaríamos demais o

fluxo de turistas, o que signi-ficaria mais emprego e renda para a população”, destacou.

Hoje para quem pretende viajar de Brasília a Caldas Novas por rodovia duplica-da em grande trecho tem que passar por Goiânia, utilizando a BR-060 e a BR-153, em uma distância de aproximadamen-te 360 km. “Utilizando o tre-cho que passa por Luziânia, Vianópolis, até Caldas No-vas, que pretendemos dupli-car, haverá uma redução de 60 Km, 20% do total. Não tenho dúvida que seria um salto no desenvolvimento da região”, afirmou Sandro Mabel.

Fotos: Ass. Imp. Cledson RodriguesFotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

Fotos: Ass. Imp. PMCO

Foto: Divugação

Page 5: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

5Política Senado | Câmara | Prefeitura | Vereadores

>> CURTASMarcelo Melo prestigia sessão de entrega de comenda em Valparaíso de Goiás

O deputado federal Marcelo Melo marcou presença na ses-são de entrega da comenda de São Francisco, concedida pela Câmara de Vereadores de Val-paraíso de Goiás às personali-dades que prestaram relevantes serviços ao município.

Entre os homenageados es-tava o Secretário de Desenvol-vimento do Centro-Oeste do Ministério da Integração Na-cional, Carlos Henrique Me-nezes Sobral. O secretário foi homenageado também com o título honorífico de cidadão val-paraisense, entregue a ele pelo

vereador Joaquim Lacerda, autor do projeto que conce-deu as honrarias.

Além do depu-tado Marcelo Melo, participaram da cerimônia, realiza-da em um salão de eventos da cidade, a prefeita de Valpa-raíso, Leda Borges, os vereadores da cidade, autorida-des locais e o ex-governador do DF Joaquim Roriz.

Alex Batista e Fernanda fazem visita a senhora idosaNo dia 5 de junho o prefeito Alex Batista e a 1ª dama Fer-nanda Batista visitaram a Dona Maria Apolinário dos Santos de 90 anos de idade, morado-ra de Cidade Ocidental há 32 anos. Dona Maria relata que tem atendimento médico em seu domicilio toda segunda-feira, ficou muito feliz com a presença do prefeito e sua es-posa em sua humilde residên-cia, elogiou o sistema de muni-cipal de saúde que a trata com atenção e também conta que é a primeira vez que recebe a vi-sita de um prefeito na sua casa, ficou surpresa ainda por isso ter acontecido fora do período de campanha, o que a deixou muito lisonjeada.

Alex Batista e Fernanda fazem visita a senhora idosa

Encampado numa luta para trans-formar a imagem de Cidade Oci-dental frente as autoridades do DF, o vereador Geraldinho (PRTB) quer agir para definir as priorida-des de desenvolvimento para o município. Ele afirma que a parti-cipação da comunidade no desen-volvimento da cidade é essencial. “Já conhecemos as necessidades da nossa população. Agora vamos consultar os moradores para saber como as melhorias podem aconte-cer”, diz o vereador.

Geraldinho quer Cidade Ocidental no topoVereador estuda projetos para destacar o município no Entorno do Distrito Federal

Geraldinho dá um exemplo. Na área de educação, por exemplo, ele quer questionar o que seria melhor o incentivo a faculdades no mu-nicípio ou a instalação de escolas profissionalizantes. O objetivo, se-gundo ele, é adequar as oportuni-dades à realidade dos moradores.Para realizar os sonhos da comu-nidade, Geraldinho aposta no bom relacionamento que mantém há dé-cadas com o Governo do Distrito Federal. Ele afirma que existe von-tade do GDF em investir nos mu-

nicípios do Entorno. “O que pre-cisamos é eleger nossa prioridade e colocar isso em discussão com o governo”, explica.As primeiras ações do parlamentar nesse sentido acontecerão na Câ-mara Municipal, onde Geraldinho colocará em discussão projetos para trazer recursos para a cidade. A peregrinação por gabinetes dis-tritais e contato constante com o GDF serãi, segundo ele, constantes para abrir canais de entendimento. “Neste momento é que precisamos

da comunidade, para dizer o que e como querem estes investimento”, diz o vereador. Foto: AG Produções

Foto

: Div

ugaç

ão

Foto: Saulo Budin

Page 6: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

6 Nossa Cidade

O prefeito Alex Batista, em ape-nas um ano e meio de mandato, cum-priu boa parte de seus compromissos de campanha e foi além: cumpriu al-gumas promessas de outros governantes que passaram por Cidade Ocidental e usaram o sonho da população como trampolim eleitoral.

Foi assim numa das principais obras do município, entre-gue este mês. A Fei-ra Coberta recebeu pelo menos cinco placas diferentes e promessas de inau-guração em duas administrações, de Plínio Araújo e Sô-nia Melo. Ambos os prefeitos garantiram a inauguração do es-paço em seus man-datos, mas a obra só foi entregue na administração de Alex Batista, mais precisamente no dia 18 de junho.

Outra importante obra, que também teve início em adminis-trações anteriores e foi retomada na gestão de Alex, é a obra de re-vitalização do lago. No primeiro ano de seu mandato, o prefeito correu gabinetes estaduais e fede-rais, acabando por garantir a reto-mada das obras depois de quase dois anos de paralisação. Hoje, em ritmo acelerado, as obras do lago acontecem nas duas margens e teve seu projeto original melho-rado pela atual administração.

O Plano de Carreira dos se-rividores municipais finalmente

Promessas antigas, ações inovadorasAlex Batista aposta na ousadia para garantir a transformação de um passado de incertezas em um futuro concreto para Cidade Ocidental

saiu do papel. As mudanças já foram aprovadas na Câmara de Vereadores depois de consenso entre parlamentares, sindicato e administração pública.

Alex Batista acredita que es-tas conquistas são frutos da ousa-dia de sua administração. “Para trazer o desenvolvimento para esta cidade, temos que mostrar a nossa vontade de mudar, nossa energia para trabalhar para esta população”, diz o prefeito. Ele afirma ainda que o objetivo de sua gestão é respeitar o que já foi feito, mas também melhorar o que for possível.

Foi assim com a SQ 19. O local tinha um projeto de cres-

cimento, mas esbarrou em erros passados. Assumindo a adminis-tração, Alex ajeitou as pendências e, o que não ocorreu em oito anos das administrações passadas, foi entregue à população em menos de 2 anos pelo atual prefeito. Hoje os moradores contam com asfalto, meio fio, rede de águas pluviais e um centro comunitário, também inaugurado neste mês.

Alex também cumpriu o compromisso da entrega de ca-sas populares a famílias de bai-xa renda. Também neste mês, o prefeito entregou, junto com o governador do estado, 228 ca-sas populares, que se somaram outras 272 construídas no mu-

nicípio. As obras das casas pareciam empacadas antes da posse de Alex e aceleraram depois da atuação do prefeito junto ao estado.

Outra promessa de antigos administradores cumprida por Alex foi a reforma da Praça Santo Antônio, realizada já no primeiro ano da atual adminis-tração e que foi um marco de novas conquistas para o mu-nicípio. “Temos que quebrar o gesso que paralisou a admi-nistração há algum tempo”, afirma o prefeito Alex Batista. E ele tem conseguido fazer isso, com os olhos no futuro do município.

Foto: AG Produções Foto: Saulo Budin

Foto: Saulo Budin

Praça St Antônio Revitalisada Revitalisação do Lago Jacob

Feira coberta Obras na Sq 19

Foto: Saulo Budin

Prefeito Alex fiscalisa obras na Sq 19

Foto

s: A

ss. I

mp.

Cle

dson

Rod

rigue

s

Page 7: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

7Entorno Cidades | Câmaras | Prefeituras | Moradores

HumorPor: Marcelo Pompom

77

Presepadas de Juca

Olá, eu sou Marcelo Pompom e começo a partir deste número ajudar a contar as “presepa-das” de meu amigo Juca. Ele é um cara muito distraído, mas tem um coração enorme. Sua fama de “lerdo” não tira a graça de suas peripécias. Vamos a algumas delas re-latadas pelo próprio...

Conformado com minha vida, com essa correria di-ária que faz coisas que até parecem piada, estava eu dia desses, atarefado na es-cola onde minha filha estuda. Estava cumprindo horas para meu estágio. Na confusão do fim do dia, com a cabeça nas nuvens puxei minha filha pelo braço e fiz sinal para o ônibus pa-rar. Distraído e olhando para o moto-rista percebi que tinha atrasado sua partida. Acomodei a mim e minha filha no acento e senti o tranco do ônibus. Olhei para fora e vi um car-ro parecido com o meu estacionado na porta da escola. Lembrei que havia vindo de carro naquele dia e que aquele era o próprio. De súbito puxei mais uma vez mi-nha filha e gritando ao motorista corri até a frente do ônibus. O motorista me olhando com cara de poucos amigos, perguntou o que estava acontecendo. Falei que iria descer. Ele achou que era brincadeira. Insisti que não era. Ele perguntou porque eu iria descer. Falei que avistei meu carro estacionado em frente à escola. Ele freou o veículo e gargalhando abriu a porta para eu e minha filha descermos. Essa correria faz coisas...

Outro dia estava eu no curso onde trabalho, que é um lugar bacana. As pessoas com quem divido as tarefas são super legais e despojadas. Eles dão aulas para os jovens e eu cuido da parte burocrática do estabeleci-mento. Certa vez uma estudante de um dos professores me perguntou se eu era tio da Larissa. Passando direto disse que não. A menina insistiu e me olhando com des-confiança perguntou mais uma vez. Insisti de novo que não era tio de nenhuma Larissa. No final da aula eu es-tava sentado e debruçado sobre minha mesa pensando e refletindo sobre o dia. A jovem mais uma vez se aproxi-mou e perguntou, de novo se eu era tio da Larissa. Mais uma vez falei que não era tio de nenhuma Larissa. Fui para casa. Chegando lá minha irmã estava me fazendo uma visita. Ela veio com toda a família, esposo, sogra e filha. Cumprimentei a todos e cheguei perto de minha sobrinha falando:

“Larissa vem com o titio!”Falar mais o quê?

Presepadas de Juca

Olá, eu sou Marcelo Pompom e começo a partir deste número ajudar a contar as “presepa-das” de meu amigo Juca. Ele é um cara muito distraído, mas tem um coração enorme. Sua fama de “lerdo” não tira a graça de suas peripécias.

ária que faz coisas que até parecem piada, estava eu dia desses, atarefado na es-cola onde minha filha estuda. Estava cumprindo horas para meu estágio. Na confusão do fim do dia, com a cabeça nas nuvens puxei minha filha pelo braço e fiz sinal para o ônibus pa-rar. Distraído e olhando para o moto-rista percebi que tinha atrasado sua partida. Acomodei a mim e minha filha no acento e senti o tranco do ônibus. Olhei para fora e vi um car-

O advogado Waldevan Alves de Oliveira é um desbravador. Quando ainda exercia a profi ssão, começou a investir em bovinos. Em suas ter-ras – extensas a perder de vista – o paraibano começava a erguer um negócio promissor.

O ano era 1968 e, aos 23 anos, Waldevan deixava a cidade natal, Campina Grande, para tentar a vida no Planalto Central. Ele enfrentou, além da saudade, o preconceito contra os nordestinos, a luta pelo emprego, a batalha diária de um estranho no ninho. Apesar das di-fi culdades, realizou o sonho de se formar em direito, casou-se, teve três fi lhos e iniciou seu investimen-to na pecuária.

Ele admite que não existia tra-dição na família quanto à atividade rural. Mas ainda assim, como é de seu costume, ele se atreveu e foi re-compensado. Iniciou seu rebanho com gados de raça. O aprendizado acontecia no mesmo ritmo das difi -culdades.

Já em 2004, quando o mercado de bovinos passava por problemas, o visionário Waldevan enxergou uma oportunidade na crise. Para diversifi car a criação e passar por cima do sobre-desce do mercado, investiu em caprinos e ovinos de forma profi ssional. O interesse do fi lho Eduardo Henrique pelos ne-gócios da fazenda também colabo-rou para a decisão.

Hoje a Fazenda Asa Branca surfa na boa maré do agronegócio. Wandevan é proprietário de um re-banho de mais de 500 cabeças de ovinos da raça Santa Inês e mais cerca de 120 da raça Bôer. As ter-ras abençoadas da fazenda também abrigam gados zebuínos Sindi e uma boa quantidade de gado Ne-lore.

O gerente da fazenda, Eduardo Henrique, participa de perto dos

Fazenda Asa Branca: um exemplo do poder do agronegócioEm Cidade Ocidental, a área rural promete grandes conquistas em todos os campos

FELIPE CHIAVEGATTO – Especial para o JO

pormenores da criação dos ani-mais. Pessoalmente ele auxilia na vacinação dos animais, acompanha os cuidados com a saúde de todo o rebanho e fala, de maneira apaixo-nada, sobre cada novo bezerro que nasce na Asa Branca.

VISITASO cotidiano da fazenda é mo-

vimentado. O local é referência no estado de Goiás em pecuária e re-gularmente recebe visitas de grupos de criadores, de empresas ligadas ao agronegócio, de estudantes de medicina veterinária e de autorida-des. No último mês, o proprietário da fazenda recebeu a visita de um amigo antigo: o prefeito Alex Ba-tista. Segundo Waldevan Oliveira, Alex é um incentivador do agrone-gócio. “O prefeito Alex é um gran-de amigo da Fazenda Asa Branca”, disse o empresário.

No mesmo dia, a fazenda rece-bia alunos de medicina veterinária da universidade Uniceub, que fo-ram acompanhar a vacinação con-tra febre aftosa no rebanho. A pes-quisa de campo foi um aprendizado importante para os alunos, segundo eles mesmos. “Queremos agrade-cer a agradável tarde que passa-mos na Fazenda Asa Branca, onde pudemos aprender bastante sobre caprinocultura. Sua conversação agradável e didática nos estimulou a seguir em frente no caminho es-colhido. Muito obrigado!”, escre-veram no site da fazenda os alunos Priscila de Ávila e Sylvio Borges.

E a Fazenda Asa Branca segue no rumo da prosperidade. Contan-do com amigos, dando exemplos de dignidade e trabalho, logo ali, dentro de Cidade Ocidental, numa área rural promissora, onde muitos fazem questão de não enxergar.

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

Page 8: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

8 Nossa Cidade

O prefeito Alex Batista tem traduzido os sonhos do cidadão ocidentalense em obras e ações. Desta vez, a conquista foi a en-trega de 228 casas populares a famílias carentes do município, durante a visita do governador Alcides Rodrigues (PP) à Cidade Ocidental.

As casas entregues na manhã do dia 18 de junho são fruto de peregrinações constantes do pre-feito e de sua equipe nos gabine-tes estaduais e federais. Segundo uma moradora beneficiada, havia dúvidas quanto ao término e a entrega das obras. “Os prefeitos que passaram por aqui não deram satisfações sobre as obras. Quan-do o Alex entrou as coisas acele-raram”, afirmou Dirce Freitas, de 54 anos.

O fato é que o dia da entrega sanou as dúvidas da população: o governo de Goiás respeita o prefeito Alex e os moradores. Fo-ram entregues 110 casas no bair-ro Parque Araguari e mais 118 na SQ 18, no centro da cidade. As obras receberam recursos do Tesouro estadual e do Porgrama

Os alunos da rede municipal de ensino estão tendo aulas regulares de karatê, graças a um projeto en-campado pelo Governo de Cidade Ocidental, através do Centro de Atendimentro Educacional Espe-cializado da Secretaria de Edu-cação Cultura Desporto e Lazer. As aulas acontecem em horários alternados, no momento em que os alunos estão fora da escola. O publico alvo do projeto são alunos com deficiência, limitações, dis-turbios de aprendizagens, alunos com distúrbios de comportamento e desvio de personalidade e alu-nos com altas habilidades. A faixa etária dos participantes é de sete a 15 anos de idade.

Segundo o prefeito Alex Batis-ta, o ensino de uma arte marcial para estes alunos é uma grande conquista do governo. “Utiliza-mos o horário em que os alunos não está na escola. Quem estuda de manhã, faz as aulas na parte da tarde, e vice-versa”, explica o prefeito. Para ele, o aprendiza-do do karatê auxilia o aluno nas questões de respeito ao oponente, disciplina e concentração.

Mais casas, mais dignidadePrefeito Alex Batista e governador Alcides entregam mais 228 casas em Cidade Ocidental

de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, atra-vés do Ministério das Cidades.

As casas têm custo zero para os moradores. Eles foram cadas-trados previamente pela Secreta-ria de Assistência Social e foram acompanhados por funcionários da Pasta até receberem suas ca-sas.

Foram anos de espera até que as casas fossem entregues as fa-mílias cadastradas. Muitas delas desacreditaram da entrega antes

do atual prefeito tomar posse. Porém, já no início de seu man-dato, o prefeito Alex Batista en-carou a entrega das casas como uma obsessão. “Não poderia des-cansar enquanto não resolvesse a questão das famílias que esperam a tanto tempo pelo seu lar”, afir-mou o prefeito.

Alex Batista, que já havia feito a entrega de outras 272 ca-sas no município, ao lado do go-vernador Alcides, comemorou ao lado dos moradores a con-

quista e afirmou que o auxílio do governador e de parlamen-tares foi essencial para efetivar o benefício. “Se não fossemos respeitados pelo governo esta-dual e pelos parlamentares, ja-mais conseguiríamos beneficiar as famílias ocidentalenses”, re-velou Alex.

FEIRA COBERTANo mesmo dia, o governador

Alcides Rodrigues aproveitou a visita para entregar à comunida-

de a Feira Coberta do municí-pio. Esta obra foi uma das mais difíceis de acontecer nos gover-nos passados, como lembrou o prefeito Alex Batista. “Nossa cidade já viu muitas placas aqui neste local e ouviu muitas pro-messas. Mas hoje a feira cober-ta é uma realidade”, desabafou o prefeito, acompanhado pelos deputados estaduais Cristovão Tormin (PTB) e Flávia Morais (PDT) e o deputado federal Marcelo Melo (PMDB).

Mente sã em corpo sãoEm Cidade Ocidental, disciplina e respeito ao próximo se aprende na escola, através do programa Karatê nas Escolas

É exatamente sobre esta filoso-fia que o projeto tem sido desen-volvido no município. Através do Sansei, Osni da Silva Magalhães, muitos alunos tiveram o primeiro contato com o karatê através do projeto, que prega união, amiza-de, respeito, disciplina, auto-supe-ração, companheirismo, controle, auto-confiança e coragem.

No dia 29 de Junho, no auditó-rio da Secretaria de Educação, 56 alunos do Projeto Terapia Alterna-tiva de karatê receberam o certifi-

cado e a medalha relativa a primei-ra graduação da arte marcial. Na cerimônia, os alunos mostraram o que aprenderam na modalidade e fizeram simulações de luta para os convidados. Presente à cerimônia, o prefeito Alex Batista fez questão de salientar a importância do es-porte para a juventude. “Além do exercício físico, bom para o corpo, o esporte forma cidadãos de bem, com caráter”, disse o prefeito. As aulas são gratuitas para os alunos da rede pública de ensino.

Foto: Saulo Budin Foto: Saulo Budin

Foto: Saulo Budin

Foto: Saulo Budin Foto: Saulo Budin

Page 9: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

9Nossa Cidade Super Quadras | Bairros | Zona Rural

Quem ouve falar no empreen-dimento Alphaville, erguido no Jardim ABC, em Cidade Ociden-tal, pode nem estar imaginando o potencial deste acontecimento. Não podia, pois no dia 3 de junho, nas dependências do condomínio foi realizado o lançamento deste que pretende ser um dos maiores acontecimentos imobiliários do Distrito Federal e o maior de Ci-dade Ocidental.

Em mais de 860 mil metros quadrados, 498 lotes foram ofe-recidos a clientes de renda consi-derável, oriundos, em sua maio-ria, do Distrito Federal. Para se ter idéia do potencial do lugar, os terrenos estão em um condomínio que oferece segurança durante 24 horas por dia, clube privativo, mais de 180 mil metros quadra-dos de área verde, academia e muitas outras regalias.

Para o cidadão ocidentalense isso signifi ca desenvolvimento. Em todos os lugares onde o gru-po Alphaville aportou seus inves-timentos, histórias de progresso imediato são contadas.

Quem fala disso são os pró-prios moradores de outras cida-des que receberam o Alphaville,

Alphaville é um presente para Cidade OcidentalEmpreendimento valorizará propriedades no município e é um meio de oferecer mais empregos para a população

como Curi-tiba, Goiâ-nia, Santana de Parnaíba e outros 34 municípios onde o gru-po está pre-sente. Em alguns casos, residências nas proxi-midades dos condomínios que levam o nome da empresa de urbanismo tiveram valorização na casa dos 300%, isso em menos de dois anos. É o que pode acon-tecer com o bairro Jardim ABC e seus vizinhos.

Outro ponto que chama aten-ção no quesito progresso é o nú-mero de empregos gerados com o empreendimento. O diretor de negócios do grupo, Marcelo Re-naux Wiler, em entrevista exclu-siva ao Jornal Ocidental, afi rmou que, num primeiro momento, serão gerados cerca de 200 em-pregos diretos. “O Alphaville dá preferência aos moradores do município”, explica Marce-lo. Posteriormente, com a cons-

trução das casas dos clientes, o grupo estima geram mais 3 em-pregos por residência na área de construção civil.

O braço social da empresa, a Fundação Alphaville, garante a qualifi cação da mão de obra da população local, através de par-cerias entre o governo municipal e o Senai. Estas ações já come-çaram em Cidade Ocidental. Na semana passada, representantes da fundação estiveram em reu-nião com catadores de materiais recicláveis e carroceiros da ci-dade na intenção de auxiliar na criação de uma cooperativa de catadores e implantar a coleta seletiva em todo o município. A cooperativa prestaria serviço

em toda a cidade, inclusive com a coleta de materiais do próprio condomínio, gerando renda para as famílias. Participando da reu-nião, o prefeito Alex Batista sa-lientou a cobrança de resultados sociais do empreendimento. “O Alphaville mostra que não está aqui só para promover seu inves-timento, mas para promover uma mudança considerável em todos os campos na Cidade Ocidental”, disse o prefeito.

Alex tem apoiado a vinda do Alphaville para o municí-pio e trabalhou para que isso acontecesse. Segundo Marcelo Renaux, o Governo de Cidade Ocidental tem sido um grande parceiro do grupo. “Desde o

diretor de negócios do gru-po, Marcelo Renaux Wiler

Prefeito Alex Batista em visita ao lançamento do Alphavile

início o prefeito Alex entendeu a importância do nosso empre-endimento. Ele e sua equipe fi -zeram um esforço enorme para ananisar os nossos projetos o mais rápido possível”, afi rmou.

Fotos: Saulo Budin

AniversariantesO Jornal Ocidental deseja imensas felicidades e todas as bençãos de Deus aos aniversáriantes de Junho!

Izbella Budin (22/6)

Naiara Budin(19/6)

Danuza/Marta (8/6)(6/6) Thiago Batista

(24/6)

Cristovão Tormin (18/6)

Page 10: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

10Entorno Cidades | Câmaras | Prefeituras | Moradores

Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin e (1951-1998) e Maria Madalena (1955-2007)

CNPJ: 10.713.641/0001-47Diretor Presidente e Editor Geral Saulo [email protected]

Vice PresidenteDarla Budin

ColabobadorFelipe [email protected]

Editor de Educaçãoe CulturaAndré Brito

[email protected]

Editor de Arte e Designer Gráfi coSaulo [email protected]

E x p e d i e n t e

Projeto gráfi coAndré Brito

Reportagem(61) 9245-1588

AnúnciosElizaldo(61) 3625-2418

Entre em contato:(61) 3605-3082 | (61) 9179-7047

[email protected]

Os artigos assinados não refl etem necessariamente a opiniãodeste jornal.

ARTIGOPor Sarah Budin

Há alguns anos ouvi esta frase de um conhecido, e des-de então venho refl etindo so-bre o assunto, no momento dei plena razão a ele, afi nal o que mais vemos é justamente isso: depredações de patrimô-nios públicos como bancos de praça, escolas públicas, ore-lhões entre outros, pois quem pratica esses atos pensa que o que vem do governo é “de gra-ça” e por isso não dá o menor valor. Mal sabem essas pessoas que presidente, governador ou prefeito nenhum tira de seu próprio bolso os recursos para benefi ciar a cidade, o Estado ou até mesmo o País, esses go-vernantes se valem dos impos-tos pagos por TODOS nós, des-de a compra de uma simples balinha a um IPVA ou um IPTU, por exemplo.

Mas voltando ao inicio do assunto: Será realmente que “tudo que é de graça, não tem valor?” Depois de muita refl exão

Tudo que é de graça, não tem valor!

INTERPRETANDO NOTÍCIAS

È a proposta da leitura de jornais ou revistas em sala de aula. Onde rea-liza-se uma discussão sobre o tema escolhido em seguida a elaboração de um texto ou uma redação expon-do a visão do grupo sobre aquela notícia. Os educandos fi cam a von-tade para expressar se concordam ou não com o que o jornal trás. Com isso trabalha-se além dos conteúdos técnicos: Word (editor de textos) e paint (aplicativo de desenho); o trabalho em grupo; a motivação da leitura de jornais, revistas e livros. Incentivando assim o jovem para a formação do seu caráter.

e observando o comportamento das pessoas ao meu redor, pude perceber que nem todo mundo pensa dessa forma. Nas edições passadas mencionei a respeito do projeto CCID (Centro Comu-nitário de Inclusão Digital), ou seja, curso básico de operador de micro oferecido à população sem qualquer ônus e nem por isso menos valorizado, é claro, existe sim sempre um ou outro que repete aquela velha frase acima, mas felizmente esses são a minoria.

O CCID é uma parceria en-tre a ONG Missão Criança e a Prefeitura Municipal de Cida-de Ocidental por isso não tem nenhum custo direto ao aluno neste curso a informática é apenas uma ferramenta para a construção do conhecimento. A principal forma desse trabalho é através de atividades plane-jadas sobre determinados te-mas e subprojetos como os que veremos a seguir:

ESCOLAS AMIGASÉ o resgate do valor da escrita e da leitura de uma carta. Esse projeto propõe a troca de correspondên-cias entre escolas de realidades diferentes, desper-tando assim, o prazer pela narração de histórias. As cartas são digitadas pelo próprio educando que uti-liza os diversos recursos do editor de texto Word, como por exemplo, imagem do WordArt e clip-art, formatações de fonte, parágrafo, bordas da página entre outros. Em seguida os educadores imprimem as cartas e promovem a troca das mesmas. Trocas essas que estão sendo realizadas entre o laboratório de informática da Escola Municipal Albino Ferreira Batista (Jardim ABC) e o laboratório do CCID nú-cleo 1.

Educadores envolvidos: Danielle Cristina, Julio Ricardo, Marcelo Miranda e Sarah Budin.

Educadores envolvidos: Lúcio Flávio e Marcelo Fernandes de Miranda

A empresa Quebec Ambiental, responsável pela coleta, transporte e destinação fi nal do lixo em Cida-de Ocidental, apoiou fortemente o evento do Dia Municipal do Meio Ambiente, idealizado pelo Gover-no de Cidade Ocidental através da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. A empresa doou, para o evento, duas bici-cletas aro 20 e 10 players MP4, que foram entregues aos alunos a título de premiação por seus tra-balhos, também participou como jurada dos trabalhos das crianças e acompanhou todo o evento do Dia do Meio Ambiente.

Durante a manhã do dia 30 de junho, alunos da rede municipal de ensino mostraram a sua visão sobre a importância da proteção à natureza, através de bem elabora-dos trabalhos que focavam, prin-cipalmente, o reaproveitamento dos materiais que mais podem

INFORME PUBLICITÁRIO

Quebec Ambiental patrocina Dia Municipal do Meio AmbienteEmpresa reconhece a importância da educação ambiental nas escolas da rede municipal de ensino

prejudicar o meio ambiente, como o plástico, o metal e o vidro.

Para o diretor da empresa, Da-niel Aires, a participação da Que-bec é essencial. “Trabalhamos para os moradores desta cidade e quan-to mais pudermos participar da construção do pensamento da pre-servação, melhor”, disse. Para ele o trabalho de conscientização am-biental deve começar desde cedo, tanto em casa como na escola.

Marcelo Martins, também di-retor da Quebec, concorda e sa-lienta ainda que o trabalho que já é executado pela Quebec na pre-servação ambiental, deve obriga-toriamente se estender às escolas. “Nossas ações de preservação do meio ambiente são obrigatórias, mas podemos e devemos levar esta consciência para as escolas, para as crianças, para os professores e para os pais dos alunos”, reforça Marcelo.

PREMIAÇÃOComo reconhecimento pelos

serviços prestados pela Quebec no cuidado com resíduos e na preser-vação do meio ambiente no muni-cípio, foi oferecido à empresa um prêmio da Secretaria de Meio Am-biente e Recursos Hídricos. A pla-ca foi entregue pela secretária de

Meio Ambiente, Heloína Pimenta e pelo prefeito municipal, Alex Ba-tista.

A diretoria da Quebec fez ques-tão de citar o bom relacionamento com o governo. “O prefeito Alex Batista tem sido um grande par-ceiro. Ele nos cobra bastante e acompanha de perto o nosso traba-

lho e isso é muito positivo”, disse Marcelo Martins. O apoio da se-cretária Heloína Pimenta também foi motivo de elogios da diretoria. “A Heloína é uma grande amiga da Quebec e agradecemos muito pela confi ança depositada na nos-sa empresa para participar da rea-lização deste evento”, afi rmou.

Page 11: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

11Distrito Federal e Entorno Satélites | Deputados | Saúde | Transporte

>> CURTA

Os 2,2 mil servidores da Com-panhia Urbanizadora da Nova Ca-pital do Brasil (Novacap) já podem contar com um plano de saúde ex-clusivo. Nesta quinta-feira (1º), o governador Rogério Rosso esteve na sede da empresa para assinar o Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho que cria o Plano de Saúde da Novacap, o Pró-Saúde/Novacap. “Estamos corrigindo um erro do passado. Uma empresa deste porte não poderia deixar os servidores sem assistência médi-ca”, disse o governador.

O plano de saúde dos servido-res da Novacap será custeado pelo GDF que depositará R$ 300 mil mensais na conta da empresa para manutenção do benefício. O valor foi reajustado após uma pesquisa de mercado elaborada pelos direto-res da companhia. “Nossa expec-tativa era que o benefício custasse cerca de R$ 250 mil mensais, po-rém, após avaliação de mercado, verificamos a necessidade de cor-reção do valor”, ressaltou o diretor em exercício da empresa, Nilson Martorelli. A licitação para será feita em 90 dias.

Plano terá ampla coberturaWashington Luiz Sales, gerente

de Recursos Humanos da Novacap explicou que o plano terá ampla cobertura e atenderá a todas as especialidades médicas, além de

Servidores da Novacap ganham planode saúde com ampla cobertura médicaNesta quinta-feira (1º), o governador Rogério Rosso e a vice-governadora Ivelise Longhi foram à Novacap para assinar o documento que cria um plano de saúde exclusivo para os servidores. Benefício será concedido aos mais de dois mil trabalhadores da companhia

emergência e acidentes fora do DF. “Aqueles que já possuem algum plano de saúde receberão ressarci-mento de R$ 117,00 para auxiliar nas despesas médicas enquanto o Pró-Saúde/Novacap passa por lici-tação”, disse.

Sales reforçou ainda que a luta é histórica e que há 20 anos os servidores aguardavam pelo be-nefício. “Nunca tivemos plano de saúde. Nossa expectativa é que em janeiro o Pró-Saúde/Novacap já esteja à disposição dos servidores”, completou.

Vanderley de Sousa, 40 anos, é auxiliar administrativo da compa-nhia há 12 anos. Para ele o plano é um grande avanço da Novacap. “O plano de saúde nos tranqüiliza e permite que trabalhemos sem preocupação com nossa saúde”, comemorou.

A vice-governadora Ivelise Longhi ressaltou que, sem o apoio da Novacap, não poderia ter execu-tado as obras que concluiu enquan-to administradora de Brasília. “Os servidores, quando valorizados, rendem mais. Quanto mais inves-timento, mais dedicação”, comple-tou.

Passe LivreDurante entrevista à impren-

sa, o governador Rogério Rosso afirmou que ainda não analisou o substitutivo, ao projeto do Go- “ “

verno do Distrito Federal sobre o Passe Livre, aprovado nessa quar-ta-feira (30) pelos deputados distri-

tais, por que ainda não o recebeu. “O substitutivo reduz as despesas do governo, mas poderá resultar

em aumento das passagens. É ma-temático”, avaliou.Jane Rocha - Agência Brasília

Estamos corrigindo um erro do passado. Uma empresa deste porte não poderia deixar os servidores sem assistência médica

Rogério Rosso Governador do Distrito Federal

Foto

: Aca

cio

Pinh

eiro

O Arranjo Produtivo Local - APL de Móveis de Valparaíso de Goiás, na Região do Entorno do Distrito Federal, abre hoje, a ex-posição Casa & Companhia reunindo a produção de moveleiros da região capacitados pelo programa iniciado em 2005.

Durante a cerimônia marcada para as 19 horas no Shopping Sul, vai ser lançado o catálogo de produtos da Cooperativa Velei-ros, formada por participantes do arranjo produtivo estruturado com recursos da Região Integrada de Desenvolvimento do Dis-trito Federal e Entorno - Ride, vinculada à Secretaria de Desen-volvimento do Centro-Oeste – SCO do Ministério da Integração Nacional.

A mostra vai ocupar 300 metros quadrados na área do shopping e terá peças caracterizadas por designs modernos, considerando as tendências de mercado, e que se destacam pela qualidade e acabamento refinado. Os móveis são projetados e personalizados de acordo com os ambientes a que se destinam e com as neces-sidades dos clientes. E trazem ainda como grande diferencial o conceito da sustentabilidade.

A principal matéria-prima utilizada na fabricação dos móveis, o medium-density fiberboard - MDF, ou placa de fibra de ma-deira de média densidade, é um produto proveniente de madeira certificada e que permite o máximo aproveitamento, praticamen-te sem sobras e perdas. A exposição Casa & Companhia do APL Moveleiro de Valparaíso recebe os visitantes até domingo, dia 27, das 10 às 22 horas.Mais informações: (61) 3414-0142Fonte: Goiás Agora

Exposição de móveis é fruto do Arranjo Produtivo em Valparaíso

Page 12: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

12

Através de uma iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Cidade Ocidental, alunos da rede mu-nicipal de ensino tiveram uma manhã inteira dedicada ao meio ambiente no dia 30 de ju-nho, no Parque Chico Mendes. Mais de 500 crianças partici-param do evento que mostrou, além da preocupação com a preservação dos recursos na-turais, iniciativas dos próprios alunos em reaproveitar e re-ciclar materiais prejudiciais à natureza.O objetivo do Dia Municipal do Meio Ambiente foi cons-cientizar os participantes so-bre a importância das ações de preservação e premiar alunos que mostrassem, de maneira inteligente e criativa, formas de agir em favor da preserva-ção. “A consciência ambien-tal deve ser incentivada desde

Um dia para o meio ambienteNo Parque Chico Mendes, crianças e jovens deram uma aula de preservação e boas idéias para preservar a natureza

cedo na mente das crianças”, diz Heloína Pimenta, secretá-ria do Meio Ambiente e idea-lizadora do projeto. Segundo ela, esta ação também desper-ta a atenção dos adultos. “Não importa a idade. Temos que ter a certeza de que somos respon-sáveis pelo cuidado com a na-tureza”, acredita a secretária.O objetivo do evento foi alcan-çado. Os alunos da rede muni-cipal de ensino entenderam o recado e passaram importantes lições de respeito à fauna e à flora. Com a ajuda de profes-sores, as crianças mostraram criatividade e muita informa-ção em torno do assunto. Cada um do seu jeito, os alunos mos-traram sua preocupação com o meio ambiente e interessantes soluções para reaproveitar os materiais recicláveis, como la-tas de alumínio, garrafas pet, papel e vidro.

“Foi um dia como nunca se viu em Cidade Ocidental. As crianças aprenderam brincan-do e foram premiadas com isso”, disse o prefeito Alex Batista. Os prêmios a que se refere o prefeito foram doados em forma de patrocínio por co-merciantes e empresas locais. Foram entregues um computa-dor, bicicletas, players MP4, DVDs e muitos outros arti-gos.Segundo a secretária Heloína Pimenta, a administração deve estudar a oficialização do Dia Municipal do Meio ambiente. Para isso, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos deve elaborar um documen-to que deve ser discutido e aprovado pelos vereadores da cidade. “Acredito que todos os parlamentares irão se sen-sibilizar com esta causa”, diz Heloína.

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

Foto

s: A

ss. I

mp.

Cle

dson

Rod

rigue

s

Nossa Cidade

Fotos: Ass. Imp. Cledson Rodrigues

Page 13: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

13Educação Professores | Alunos | Escolas | Iniciativas

Pesquisas na internetUm dos problemas mais fre-

qüentes entre professores e alunos, é quando se trata de pesquisa para um trabalho passado.

O professor oferece um leque de opções de pesquisa para que o tra-balho seja enriquecido e os alunos tendem a cometer vários erros na apresentação do trabalho.

A maioria desses erros está liga-da à falta de orientação do professor na hora de pedir o trabalho, à falta de sistematização por parte da esco-la para trabalhos escolares e fontes de pesquisa e ao constante método de pesquisa pela internet.

Mesmo o professor solicitan-do que não se use a internet, pois a margem de erros e os tradicionais “CTRL C” e “CRTL V” são enor-mes, pois é muito mais fácil pegar o que está pronto (com erros e tudo), tirar o nome do autor e colocar o seu.

Plágio é o nome dessa prática predatória e pode custar um pro-cesso e alguma dor de cabeça, pois apesar do nome engraçadinho, é CRIME.

Claro que os professores já têm algum preparo, mas em todo o caso, segue abaixo algumas dicas sobre como proceder em caso de pesqui-sas.

1 – Priorizar as pesquisas nas bibliotecas. Nosso município pos-sui Biblioteca Pública e o Ministé-

rio da Educação pretende fi nanciar a instalação de bibliotecas em todas as escolas do país, além de já estar disponibilizando seis milhões de li-vros para a Biblioteca do Professor. Mais detalhes em http://biblioam.wordpress.com/ e www.educacao.gov.br.

2 – Se a pesquisa incluir a internet como fonte, exigir do aluno a fonte bi-bliográfi ca. G o o g l e , Wikipédia, Yahoo e demais s i t es d e busca, não são fontes. São mecanis-mos de busca que tem em sua base de dados, milhões de sites. Esses sites são de autoria de alguém e esse alguém é o responsável pelo conteúdo e precisa ser creditado no trabalho.

3 – Copiar e colar é feio, além de não dar trabalho nenhum a não ser o de imprimir. Fique atento a essa prática, pois se você não ler o trabalho, o aluno tampouco o fará, então não fará sentido nenhum soli-citar um trabalho, que deverá gerar nota, se nem o professor e nem o

aluno aprender sobre o que está pes-quisando.

4 – Se solicitar que a pesquisa seja feita exclusivamente na inter-net, peça para que o trabalho seja manuscrito e não impresso, pois

assim, você obrigará o aluno a escrever e assim di-fi cilmente ele não re-

terá algum c o -

n h e -cimento

sobre a matéria. 6 – Não abra mão

de que o trabalho seja feito na sala, inclusive que seja apresentado com recursos multimídia, cartazes e etc.

5 – Por fi m, seja um professor atento à internet, pois muita gente copia e cola, sem dar chance para que o conhecimento seja retido e utilizando o trabalho de outros para se dar bem. Muitos sites oferecem trabalhos prontinhos para o aluno apenas colocar seu nome e entregar para o professor.

wordpress.com/ e www.educacao.gov.br.

2 – Se a pesquisa incluir a internet como fonte, exigir do aluno a fonte bi-bliográfi ca. G o o g l e , Wikipédia, Yahoo e

não são fontes. São mecanis-

assim, você obrigará o aluno a escrever e assim di-fi cilmente ele não re-

terá algum c o -

n h e -cimento

sobre a matéria. 6 – Não abra mão

Por Rômulo Maia

É um clima diferente, sinto o cheiro de futebol, vejo a cidade transpirar amor e paixão pela seleção. O clima de copa esta no ar. Pessoas unidas, come-morando cada lance, e cada chute ao gol. Pessoas vestidas de verde e amarelo circulam pela cidade, as fitinhas verde e amarela enfeitam de uma ponta a outra as ruas, as bandeiras e bolas em verde e amarelo refletem em cada um, a es-perança de um dia melhor para nós e a Seleção. Os passos de cada um ficam mais firmes, confiantes, o amor do povo resplandece como o sol no horizonte. É Copa do Mundo.

Cidade Ocidental vivencia o momento da Copa. Alegria, comemorações, tudo é felicidade. As pessoas se esquecem dos problemas, deixa-os em casa, e incorpora o espírito da copa. Assim como na Rua larga da SQ 11 com a SQ 13, onde as pessoas juntaram dinheiro para poder enfeitar a rua. Antonia Góis, a Toninha, fala do sentimento de poder embelezar a rua: “o resultado foi grati-ficante. Apesar de não termos o apoio de todos os vizinhos, quem pode ajudar ajudou bastante. A rua ficou mais bonita, o sentimento só cresceu e nós estamos vivendo o clima da copa, com ruas mais coloridas e o astral renovado.” Toni-nha afirma ainda, que toda a mobilização ocorria dia e noite sem parar: “nós praticamente não descansávamos, queríamos fazer outra coisa mas precisáva-mos terminar o serviço”, diz. No total, foram gastos quase 400 reais, que foram investidos em tintas, pincéis, bandeiras, lanche, dentre outros. E quando não tinham dinheiro, cada um fazia um esforço a mais, tudo em torno do termino do belíssimo trabalho que foi realizado. A rua larga da SQ 11 com a SQ 13 já não é mais a mesma, assim como muitas outras. Sempre que ocorria uma vitoria, todos saiam felizes em seus carros para comemorar, pois o objetivo de todos era o mesmo: no dia 11 de julho gritar “Brasil, hexacampeão mundial”. Mas infelizmente, fica para 2014.

Foi bom ver nossa cidade renovada, ver que o espírito da copa preenchia cada coração. O verde e amarelo ainda enfeita tudo, desde calçadas, ruas e chi-nelos, até casas, portões e capôs de carros. Aquela bandeira, que há muito tem-po estava guardada saiu da gaveta, as velhas marchinhas, que embalavam nos-sa seleção tomaram conta de nossas vozes, o Hino Nacional, cantamos como se estivéssemos dentro do campo. O amor e a paixão pela seleção nos uniram e mesmo que por apenas algumas horas, alguns dia, nos fez esquecer dos proble-mas do cotidiano e vivenciar aquele raro momento que só ocorre de quatro em quatro anos. Em 2014, vivenciaremos então esta época de copa novamente, colocando o verde e o amarelo no coração, soltando o mais alto grito de gol, vibrando a cada lance, torcendo pra nossa seleção trazer o hexa pra casa.

A Copa do Mundo e união da vizinhança:

muito além da derrota

Page 14: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

14Esporte

1. Fiscalização e apreensão de mercadorias vencidas no comércio local;2. Apreensão de Carne Clandes-tina ;3. Inultilização e incineração das mercadorias apreendidas (carne e mercadorias vencidas) no Aterro Sanitário.4. Vistoria de denúncias de esgoto a céu aberto;

PREFEITURA MUNICIPAL DE CIDADE OCIDENTALSECRETARIA DE SAÚDE DE CIDADE OCIDENTAL

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

ATRIBUIÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA5. Vistoria em currais e chiqueiros na Zona Urbana e Rural;6. Fiscalização e Vistoria em Câmaras Frias nos mercados dos municípios;7. Coleta e inutilização de mate-rial perfuro-cortante nas Unidades Básicas e Farmácias de Saúde.

Por Jorge Saunders

COPA UNIÃO JÁ TEM SEMI-FINALISTAS

>> REUNIÃO NA QUARTA-FEIRA

Isaias Fernandes (esq), presidente da LECO, na foto ao lado de José Inaldo (GASP), informou que a tradicional reunião da Liga Esportiva de Cidade Ocidental, que sempre acontecia as 20:00 horas de todas as quintas feiras foi antecipada. Na reunião será realizado o sorteio para as próximas partidas. O comentário geral é que as equipes preferem en-frentar o COLORADO FUTEBOL CLUBE na final, todos esperam não serem sorteados para os próximos dois jogos, entretanto uma será.Após o encerramento da COPA UNIÃO, serão os pre-parativos para o XXX CAMPEONATO MUNICIPAL.

>> XXX CAMPEONATO MUNICIPAL

O Após a realização do rodeio no principal campo da cidade, a

LECO foi obrigada a transfe-rir seus jogos para o campo da COMPERF (OEC), onde fo-ram realizadas duas das quatro partidas das quartas de finais. Classificaram –se Vila Nova, Estrela e Verão Vermelho pelo Friburgo e pela LECO a grande favorita ao titulo a equipe do COLORADO,

O Vila Nova, que conta com a torcida especial do vereador Rony Gás (PR), se classificou ao vencer o Lopão Futebol Clube por 2X1 na segunda par-tida. Na primeira partida, o Lo-pão entrou com protesto contra a utilização do campo do CID na derrota por 3X1 e, mesmo jogando no Friburgo, a equipe não conseguiu reverter o resul-tado. Vila Nova na semi final.

O Colorado, sob o comando de Fernando e Ilmar é a grande favorita à conquistar o titulo da COPA UNIÃO. Na primei-ra partida o Colorado venceu o União por 4X0 jogando no campo do adversário e nem to-mou conhecimento do União jogando em casa, com quatro gols de Jaime e um de Leandro a equipe venceu o segundo jogo por 5X0 e passou a ser chama-da de Alemanha da Ocidental

O presidente e técnico do Estrela vermelha, do Flam-boyant (bairro de Luziânia) venceu seu primeiro jogo por 4X2 deixando o Juventude Ocidental Park na obrigação de vencer por dois gols de di-

ferença. A equipe de Morais tentou mas não conseguiu a virada e o Estrela Vermelha garantiu a vaga,

O Verão Vermelho conseguiu o empate de 1X1 contra o Napo-lis jogando no campo do CID e precisava de outro empate para garantir a ultima vaga, o Nápolis precisava vencer a partida, conse-guiu fazer o placar favorável, mas não conseguiu manter cedendo o empate, o resultado de 3X3 deu a vaga para o Verão Vermelho.

- A equipe do Clube Independente Desportivo – CID, comunicou oficialmente ao Presidente da LECO Isaias da Cruz Fernandes, que a equipe terá como técnicos para a competição que se aproxima dois grandes expoentes do futebol municipal, Deusdete Miranda, presidente e técnico do Comercial e o ve-terano atleta da equipe Rogério Skinner Carvalhosa (Rogerão). A equipe deverá enfrentar turbulências, uma vez que estilo deles são totalmente diferentes e com certeza sempre haverá uma fagulha a ser apagada pelo Presidente da equipe. A torcida espera uma grande equipe para o campeonato.

- É grande a expectativa para o XXX CAMPEONATO DA CIDADE, que de acordo como Presidente Isaias, haverão inicialmente três grupos distintos, as equi-pes que representarão a Ocidental Park e o Centro da Cidade, as equipes representantes dos bairros Friburgo, Napolis e Araguari e o terceiro grupo com representantes do Mesquita e Jardim ABC. Após as eliminatórias dentro de cada bairro é que será confeccionada a tabela da integração. Essa nova modalidade pode permanecer para outras edições da competição. - Para a realização do XXX CAMPEONATO, com certeza a Prefeitura Municipal deverá providenciar a limpeza e planagem dos campos da SQ 11, já que a Prefeitura terá grande participação no evento, os diretores das equipes contam com esse apoio que consideram fun-damental para um grande campeonato.

>> ILHÉUSEm comemoração aos dez anos de trabalhos sociais junto a comunidade de Ilhéus – BA, onde além das doações de roupas, brinque-dos e alimentos, a Família Liverpool, sob o comando de João Silva (Baiano) organiza o seu amistoso anual avisa a seus atletas e colaboradores que a equipe embarcará no dia 18 de No-vembro, para Ilhéus onde representará mais uma vez o Município de Cidade Oci-dental. Baiano conta com a colaboração de todos para a arrecadação dos donativos.Não se esqueça, dia 18 de Novembro você já tem o seu compromisso. Qualquer dúvida ligar para 91 19 78 10 ou 84 28 87 00,

Rony Gás acompanha a equipe do Vila Nova

Morais, do Estrela vermelha

Page 15: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | Julho de 2010

1533 Anos da Cidade Perfis e Fatos que marcaram a história da Cidade

Por André Brito

Entrevista com Zumby, Banda Nomes Feios

JO: Quando começou essa his-tória de Rock na Cidade Oci-dental, antes dos Nomes Feios qual era a cena e o que os in-fluenciaram a criar a banda?Zumby: Antes de ter a banda de rock, nós tínhamos o Gru-po Subúrbio, que pelo nome já dá pra perceber um toque de revolta. A mãe de um colega nosso falou que era um nome muito feio para a nossa tur-ma e que deveríamos colocar algo do tipo Grupo Magnatas (Risos) Nesse grupo fizemos escola em organização, rola-va muita festa, muito Funk, sim nossa base era o Funk (dançando toda noite no Vem Viver) - Michael Jackson era demais, fusão Rock e Funk, até porque Rock era coisa de maloqueiro, ops! Quis dizer metaleiro. Como de grupo de dança a gente virou uma banda de Rock? Em 1985 fui estudar no Elefante Branco, conheci muitos loucos do Rock, inclu-sive, um dos melhores amigos, do meu primeiro ano, era um Marcelo Skatista que ouvia muito Punk Rock e arranhava um violão. Outro colega meu era metal puro sangue, Neto Motorhead era baterista e vivia batendo em tudo quanto era lugar possível, Outros tocavam violão no intervalo e desse cal-deirão surgiram algumas in-fluências novas e um estilo de vida associado, do radicalismo do skate, das primeiras pro-duções do Legião Urbana, Ca-pital Inicial, Plebe Rude, que atiravam para o mesmo lado. Sentimos na pele os gritos que ecoavam em São Paulo, ao som de Cólera (um dos primeiros grupos brasileiros de Punk Rock, formado em São Pau-lo, nessa época já fazia shows na Europa), Ratos de Porão, Não Religião, Caos 64, muitas bandas fora do mainstream, mas tocou os nossos corações e mentes para uma realidade

de contrastes que vivíamos na época... Era um Subúrbio contra os Magnatas. Cidade Ocidental contra Plano Piloto. Extremos mas com dignidade. Tratar bem as pessoas indife-rentemente da sua pele, raça, dinheiro, roupa, posição... O Rock de protesto surgiu como uma saída, um caminho para tentar mudar o mundo. Desde o dia em que o Badaró (irmão do Chico, vocalista da banda) trouxe uma fita demo do Le-gião Urbana (músicas do que seria o primeiro LP) nunca mais fomos os mesmos!

JO: Quem fazia parte da for-mação original?Z: Marcelo (Zumby) na gui-tarra, Francisco Porto (Binho/Chico) no baixo, Demilson (Gripho) na bateria e Niltinho (Batata) nos vocais. Depois o Niltinho virou o “irmão” Nilton Batata e ficou famoso com Noi-tes Traiçoeiras (Nilton é mem-bro fundador da banda católica Romanos e Noites Traiçoeiras, música de maior sucesso da banda). Mas antes do Batata sair da Banda a gente teve outro baterista antes disso: Renato Digão que está na gravação da nossa 1ª demo tape.

JO: Como conheceu os mem-bros da atual formação banda?Z: Podemos dizer que o Pe-ewee, que nos acompanhava pra todo lugar, acabou “dan-çando” e tento que tocar com a gente. O Kalunga era da banda do Rogério Peewee, foi quase natural já era da turma. O Rock sempre aglutina as pessoas. O Binho desde mo-leque. Único Botafoguense da rua como eu, foi atração rápi-da Jogando bola e ganhando títulos com o AJAX (time que formou gerações de atletas, do legendário Carlos Pança).

JO: Qual a origem do nome da

banda e de onde veio o apelido?Z: O nome da banda veio de um brainstorming na praçi-nha da SQ11. Surgiram mui-tos nomes, cada nome que a gente ia elencando era feio. Não queríamos pensar tanto e no final chegar alguém e dizer que o nome era feio. Quando o Binho olhou pra lista e pen-sou: “putz, mas só tem nome feio!” É isso! “Nomes Feios” ainda rola um trocadilho com palavrão! O Zumby veio numa época em que todos coloca-vam apelidos em todos. Aí o Chacrinha que não podia ver uma coisa preta que me bota-va um novo apelido, assistiu o filme Quilombo dos Palmares e falou que eu era parecido com o Zumbi dos Palmares, aí pegou e eu abracei a idéia.

JO: O que mudou na cena cultural da cidade quando os NF apareceram?Z: A Ocidental sempre foi ca-rente de tudo. Primeiro se es-tabilizou no esporte através do futebol e no vôlei. Podemos dizer que sempre estava be-liscando títulos no Entorno. Mas culturalmente não tínha-mos nada. Existia um projeto do finado Ademar (N. do E.: proprietário do Clube Vem Vi-ver) que tocava covers (e nos ajudou bastante no início - “o buraco do Ademar era lindo” – música da 1ª demo tape). Uma outra banda que surgiu na nossa época era o Corista do Rock, mas não tinha uma cena. Aprendemos no grito e na raça e ensinamos muita gente tam-bém. Podemos dizer que nessa época muitas pessoas foram em busca de seus instrumen-tos para buscar espaço. Ban-da na Ocidental era o Squema Seis e olhe lá. (Risos).

JO: Binho (Chico), tempos atrás, em outro governo, es-teve à frente da Superinten-

dência de Cultura da cidade. O que falta para que a cultu-ra ocidentalense seja tratada como prioridade, a exemplo de outras cidades com vasta atividade cultural?Z: Essa é uma pergunta muito boa, estou afastado da cida-de há bastante tempo, sinto muita saudade. Mas é preciso que o Prefeito se conscientize que produzir cultura é barato e gera retorno. Bem Social. Bem Estar Social. Uma crian-ça produzindo, texto, música, peça, vale por mil que estejam fumando ou cheirando, abrem portas, caminhos, oportu-nidades. E com tão pouco. Trazíamos muitas pessoas e bandas de fora. Já fazíamos parte da rota do Rock. Era uma cidade reconhecida pela sua produção e suas obras. NOMES FEIOS (Punk Rock) e MANTRA (Heavy Metal) fo-ram expoentes nessa época.

JO: Vocês acumulam experi-ência e talento musical inesti-mável. O NF pretende passar esse conhecimento adiante para os jovens da cidade, através de oficinas?Z: De fato, foram muitos anos e os frutos continuam sendo gerados e acredito que por ge-rações ainda vai ter um dedo dos Nomes Feios por aí. Vejo o Entorno ainda efervescen-do. A idéia de oficinas é muito interessante principalmente se voltarmos ao que eu tinha falado anteriormente sobre um Curso Municipal de Mú-sica. Seria um enorme prazer participar de oficinas varia-das. Faça Você Mesmo (Do It Yourself, lema punk dos anos 70). A Música é expressão da alma e de sentimentos. Ela une e cria cidadãos melhores. Mas como toda ferramenta pode ser usada para o bem e para o mal. As DROGAS são o principal inimigo. Há quem

ache que não! Mas nós sempre fomos contra e vamos lutar até o fim para que formemos cida-dãos conscientes e sociedades melhores. É triste ver que es-tamos criando sociedade cani-balista e de oportunistas. Não gera trabalho. Gera facilidade e encurta caminho, vidas.

JO: Como está o panorama do Rock do DF e Entorno? Al-guma crítica?Z: Olha, há bastante espaço para quem quiser se aven-turar, porque os principais desbravadores me parecem meio cansados da luta. Mas acredito que é o mesmo ce-nário, diria até melhor do que aquele que encontramos anos atrás, porque fazer Rock num país que era recém saído de uma ditadura, não era fá-cil. Hoje existe massa crítica. Falta alguém acreditar no seu trabalho e correr atrás. Fazer diferente. Trabalhar. Estudar muito e trabalhar.

JO: Você é pai de três filhos. O que precisa ser feito para tirar essa juventude do ócio característico de cidades como a Ocidental, onde as más influencias se sentem a vontade para atuar?Z: Somente com atividades. Esporte e Lazer é o melhor ca-minho, porque integra e diver-te. É preciso dar mais atenção a estas áreas porque a gente não quer só comida! Nós que-remos um Robinho ou outro Rogerinho, nós Queremos um Renato Russo ou um novo Ba-tata, Zumby, Binho. Alguém que encare a realidade difícil e torne o caminho mais hon-roso e gratificante com arte e atitude. As portas continuam abertas. Knock, knock, knock.

Quando ouvi falar dos Nomes Feios, isso foi em 1989, imediatamente percebi que o nome da banda caía como uma luva para aqueles caras. Embora gostasse de Funk e Soul, também tinha (ainda tenho) uma atração por Rock. Cheguei a ir a vários shows e festivais na Cidade, onde as primeiras bandas se apresentavam. Na primeira vez que os vi, não tocar, mas avacalhar um dos tradicionais concursos de dança da cidade, vi uma cena que jamais vou esquecer. Testemunhei meu primeiro Mosh (gesto de se atirar de cima do palco, em cima do público). Marcelo “Zumby” foi o autor da proeza. Pensei: “esse cara tem atitude. E coragem”. É com esse legendário artista, que atende por Marcelo Ângelo, 39, Estatístico formado na UnB, que conversamos hoje.

Binho, PeeWee, Kalunga e Zumby,

Page 16: Jornal Ocidental

Jornal Ocidental | junho de 2010

16FELIPE CHIAVEGATTO

O Residencial I do Alphavil-le nasce com a missão de ser um novo marco urbanístico no Dis-trito Federal. Lançado no dia 3 de junho, o empreendimento marca um novo momento no mercado imobiliário do Distrito Federal. Quem demonstrou isso foram os próprios clientes que, em apenas quatro horas fecharam, negócio em mais de 80% dos 498 lotes postos à venda no sábado.

Em uma recepção feita no no local do empreendimento, os clientes conheceram um pouco mais sobre o novo modo de mo-rar que se inaugura no DF. Para isso, a equipe da Alphaville Ur-banismo recrutou uma equipe de corretores da CIA Lançamentos Imobiliários e da JGM Brasil-Brokers para o atendimento dos clientes que lotaram o welcome center.

A área escolhida para a insta-lação do mais novo condomínio de Brasília tem mais de 860 mil metros quadrados permeados por muito verde. As primeiras 498 famílias do Residencial I do Al-phaville terão acesso a um clube privativo, ciclovias, pista de co-oper e outros confortos propi-ciados por um projeto inovador. O investimento com retorno ga-rantido carrega o nome de uma empresa presente em 37 cidades brasileiras, cujo primeiro empre-endimento foi erguido há quase 40 anos.

“O lançamento do Residen-cial I é o marco inicial de um noco pólo de desenvolvimento altamente qualificado. Ele será a primeira etapa da ocupação plane-jada de toda uma região”, pondera Marcelo Willer, Diretor de Negó-cios da Alphaville. Segundo ele, o projeto prevê, para os próximos anos, a implantação de outros re-sidenciais, empreendimentos cor-porativos, comerciais, turísticos e instituições de ensino. “É uma oportunidade imperdível de in-vestir com certeza de uma valori-zação significativa”.

Outra preocupação da empresa é a solidez em todos os processos de implantação. No Distrito Fede-

Alphaville lança empreendimento inovador no DFResidencial foi projetado para aliar tranqüilidade e funcionalidade a 20 minutos da Ponte JK

ral, grande parte dos condomínios de alto padrão pecam no quesito legalidade. Alguns moradores de condomínios no Lago Sul, por exemplo, capengam há décadas em busca de escrituras definitivas e as discussões na Câmara Legis-lativa em torno da legalização dos condomínios é constante. Esta foi uma das preocupações iniciais no projeto do Residencial I. A área do empreendimento foi completa-mente legalizada e a empresa ga-rante as escrituras definitivas dos imóveis. “A Alphaville tem como norma fazer projetos bastante con-sistentes”, explica Marcelo.

Como já é praxe nos empre-endimentos da Alphaville, o meio ambiente aparece como prioridade para garantir um desenvolvimento sustentável do residencial e quali-dade de vida sem precedentes no DF. Os mais de 180 mil metros quadrados de área verde são di-vididos entre área de preservação permanente, parques e praças.

A parte comercial, que deve começar a ser implantada dentro de dois anos, abrigará estabeleci-mentos que ofereçam serviços do dia a dia, como padarias, merca-dos, farmácias, pet shop e salões de beleza. Já há comentários de que a rede de hipermercados Wallmart se interessa pelo local e tem tido conversas com o grupo para instalar uma unidade dentro do residencial. No entanto, a área comercial foi planejada de modo a oferecer fácil acesso aos morado-res sem atrapalhar a tranquilidade da área residencial.

Com o investimento no local, a expectativa de valorização é atra-ente. Em Goiânia, por exemplo, o Alphaville Flamboyant chegou a 350% de valorização em oito anos. Segundo Fábio Valle, dire-tor comercial da Alphaville Urba-nismo, a perspectiva deste empre-endimento é ainda maior. “É uma chance única de investir, pagando um valor de metro quadrado que certamente será muitíssimo supe-rior daqui a alguns anos”.

O empreendimento que nasce entre Brasília e Goiás aposta na tradição da marca e na inovação

dos projetos para ga-rantir o sucesso de mais este desafio. “A força da marca Alphaville resulta da qualidade dos seus projetos, do respeito pelos diferentes mer-cados em que atua e da preocupação em agregar valor ao pa-trimônio de quem investe”, ressalta Ga-briella Procópio, ge-rente de marketing da empresa.

Este respeito e ousadia tem resul-tados aparentes por todo o Brasil e, agora em Brasília, tem tudo para verdadeiramente representar uma ino-vação no conceito ur-banístico da região.

SERVIÇO

I n f o r m a ç õ e s : w w w. a l p h a v i l l e .com.br/residencial1

Negócios