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www.issuu.com [email protected] Telefone. 3026-8000 O JORNAL DA TURMA B DE MEIOS IMPRESSOS - JORNALISMO 17 de junho de 2011 Edição nº. 1 Ano 1 Professor coordenador: Lucio Baggio Disciplina: Meios Impressos Curso: Jornalismo Ielusc Sibeli Miranda A greve dos servidores pú- blicos de Joinville chega no 40º dia sem acordo entre Executivo e categoria. Em assembleia na ma- nhã de quinta-feira (16), cerca de quatro mil funcionários públicos optaram por não votar a proposta do prefeito Carlito Merss (PT). O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville (Sinsej), Ulrich Bealthalter, afirma que “a proposta é ridícula” e que não está havendo avanço nos acordos. “No início o reajuste pedido era de 11,5%, passa- mos para 8% e nada de nego- ciação.” Uma nova assembleia irá ocorrer nesta sexta-feira, 17, a partir das 9h, em frente à Prefeitura. O governo oferece 2% de re- ajuste salarial em setembro, 2% em novembro e 4% em janeiro de 2012. Além disso, promete começar a descontar os dias pa- rados dos grevistas apenas em setembro, com chances de recu- perar os dias não trabalhados. Em contrapartida, os servido- res querem pelos menos 8% em maio e abono dos dias pa- ralisados. Enquanto não encerra o em- bate entre governo e servidor, há 25 postos de saúde fechados e cerca de 900 profissionais da educação parados. De acor- do com a secretária de Gestão de Pessoas, Márcia Streit, são 1.700 servidores parados. Já o sindicato afirma que é 6.000. Sílvia Medeiros, 33 anos, é mãe de três alunos da rede pú- blica de ensino e desabafa ao fa- lar da greve: “É necessário um acordo, pois quem será prejudi- cado no final da história são os alunos, que estão sem aulas há mais de um mês”. PREFEITURA X SERVIDOR Sem acordo, greve continua Polícia pág.2 Tendência pág.3 EXPEDIENTE Funcionários públicos permanecem acampados em frente à sede da Prefeitura de Joinville Francine Rocha Editores Eduardo Matthies Jacson Almeida Diagramadores Alex Schneider Thiago Seco Fotógrafos Bárbara Eduarda Francine Rocha Michelle Braga Revisora Tita Pretti Repórteres Camila Nunes Elis Regina Mayara Pabst Renan Oliveira Samuel Carvalho Sibele Miranda Pedro Ouchita Futsal pág.3 Krona derrota Florianópolis e sobe na tabela da Liga Cultura pág.4 Bonecos ganham vida e trazem alegria no palco do Sesc

Jornal Panorama Geral

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Projeto desenvolvido para a disciplina de Meios Impressos, sob a orientação do professor Lucio Baggio.

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www.issuu.com [email protected] Telefone. 3026-8000

O JORNAL DA TURMA B DE MEIOS IMPRESSOS - JORNALISMO17 de junho de 2011 Edição nº. 1 Ano 1 Professor coordenador: Lucio Baggio Disciplina: Meios Impressos Curso: Jornalismo Ielusc

Sibeli Miranda

A greve dos servidores pú-blicos de Joinville chega no 40º dia sem acordo entre Executivo e categoria. Em assembleia na ma-nhã de quinta-feira (16), cerca de quatro mil funcionários públicos optaram por não votar a proposta do prefeito Carlito Merss (PT).

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville (Sinsej),

Ulrich Bealthalter, afirma que “a proposta é ridícula” e que não está havendo avanço nos acordos. “No início o reajuste pedido era de 11,5%, passa-mos para 8% e nada de nego-ciação.” Uma nova assembleia irá ocorrer nesta sexta-feira, 17, a partir das 9h, em frente à Prefeitura.

O governo oferece 2% de re-ajuste salarial em setembro, 2% em novembro e 4% em janeiro

de 2012. Além disso, promete começar a descontar os dias pa-rados dos grevistas apenas em setembro, com chances de recu-perar os dias não trabalhados. Em contrapartida, os servido-res querem pelos menos 8% em maio e abono dos dias pa-ralisados.

Enquanto não encerra o em-bate entre governo e servidor, há 25 postos de saúde fechados e cerca de 900 profissionais da

educação parados. De acor-do com a secretária de Gestão de Pessoas, Márcia Streit, são 1.700 servidores parados. Já o sindicato afirma que é 6.000.

Sílvia Medeiros, 33 anos, é mãe de três alunos da rede pú-blica de ensino e desabafa ao fa-lar da greve: “É necessário um acordo, pois quem será prejudi-cado no final da história são os alunos, que estão sem aulas há mais de um mês”.

PREFEITURA X SERVIDOR

Sem acordo, greve continua

Polícia pág.2 Tendência pág.3

EXPEDIENTE

Funcionários públicospermanecem acampados

em frente à sede daPrefeitura de Joinville

Francine Rocha

EditoresEduardo MatthiesJacson Almeida

DiagramadoresAlex SchneiderThiago Seco

FotógrafosBárbara EduardaFrancine RochaMichelle Braga

RevisoraTita Pretti

RepórteresCamila NunesElis ReginaMayara PabstRenan OliveiraSamuel CarvalhoSibele MirandaPedro Ouchita

Futsal pág.3

Krona derrotaFlorianópolis e sobena tabela da Liga

Cultura pág.4

Bonecos ganham vidae trazem alegria nopalco do Sesc

2 Geral [email protected]

POLÍCIAOperação prende 11 foragidosSamuel Carvalho

Policiais militares de Jo-inville prenderem 11 foragi-dos da justiça na madruga de quinta-feira (16). A operação envolveu 30 agentes e demorou menos de uma hora.

O tenente-coronel Edvar Bedin, do 8º Batalhão, ressalta que não foram cumpridas todas as ordens de prisão. “A operação foi executada na madrugada para dificultar a fuga dos foragidos. Mesmo não havendo nenhuma ligação entre as prisões, a opera-ção foi simultânea para garantir sua eficácia”, explicou.

Entre os presos, estão dois homens condenados por estu-pro a um menor de idade.

TENDÊNCIAModa outono/inverno: tão dinâmica quanto as mulheres Camila Nunes

As temperaturas caíram e o inverno está chegando. Para enfrentar o frio, as mulheres po-dem usar e abusar da criatividade, pois a tendência outono-inveno é bastante dinâmica. A sugestão é da consultora de moda e proprie-tária da loja Song, Daniela Richter Song. “É possível brincar com as cores”, garante. Ela explica ainda que os tons escuros estão sempre na moda e cores fortes como ver-melho, azul, amarelo e laranja pro-metem dar vida à estação.

Conforme a consultora de imagem pessoal, Kátia Fortuna, os looks megacoloridos são as novidades do inverno e as es-tampas seguem esta tendência. O

xadrez colorido continua em alta nas blusas, vestidos, meias e nos acessórios. O mesmo acontece para as chamadas animal print, as estampas que imitam peles de animais. Mas cuidado para não misturar tudo: “Vestir-se como o Agostinho Carrara, do se-riado “A Grande Família”, da Rede Globo, não é legal”, ad-verte Daniela Song.

O jeans se consagra como a peça mais versátil da esta-ção. Outras novidades que ganham destaque nas vit-rines são as jaquetas de couro ecológico, spencers (blasers) e trench coats (vestido de in-verno). O cachecol é um item atemporal, em alta em todos os invernos.

Os estudantes da Universidade da Região de Joinville (Univille) foram às urnas na quarta-feira, 15, para eleger os novos membros do Diretório Acadêmico dos Estu-dantes (DCE). A chapa “DCE é pra Lutar” conquistou 536 votos e venceu a eleição. Segundo o presi-dente da chapa, Dailson Roberto Colzani, a principal proposta é a federalização da Univille. “Para defender nosso objetivo, nós sempre questionamos o aumento das mensalidades”. Outra ideia é reduzir o tempo do mandato dos eleitos de dois anos para um, com o intuito de estimular a ro-tatividade, além da constante luta pelo passe livre estudantil.

DCEChapa é eleita com 536 votos

Xadrez é uma das tendências

Mayara Pabst

A Via Gastronômica de Join-ville passa por mudanças e já in-fluencia a rotina da comunidade. A reforma vai revitalizar o local e torná-lo mais acessível. Mas enquanto a obra acontece, nem tudo são elogios. Comerciantes, pedestres e motoristas precisam desviar dos obstáculos impostos pela reforma e, por enquanto, as mudanças ainda não trouxeram benefício algum. Para o mo-torista Jailson de Souza, a obra desencadeia alguns problemas. “Prejudica bastante o trânsito. Na verdade toda obra gera tran-stornos, principalmente quando se trata de via pública”, opina.

Dessa forma, a expectativa

para que a obra seja finalizada só aumenta. A funcionária Verônica Hoepers, que passa com frequência pelo local, tam-bém se incomoda um pouco, mas acredita que apesar do tr-anstorno, valerá a pena. “Se for para melhorar, acho uma boa. Vai beneficiar principalmente o turismo, por ser uma das princi-pais vias da cidade”, comenta.

A obra ainda vai contem-plar mudanças no trânsito da região e segundo a Fundação Instituto de Pesquisa e Planeja-mento para o Desenvolvimen-to Sustentável de Joinville (Ip-puj), a previsão é que o término aconteça em um período de no máximo seis meses. Enquanto isso, cuidado onde pisa.

VIA GASTRONÔMICA

Obras causam transtorno

Reforma atrapalha pedestres

Michelle Braga

Francine Rocha

Camila Nunes

[email protected] Esporte

Elis Regina dos Reis

Pelo segundo ano consecuti-vo, o Bom Jesus Ielusc terá repre-sentantes nos Jogos Universitários de Comunicação Social (Jucs), que este ano acontece em Rio Negro (PR), de 23 a 26 de junho. Ao todo, serão 32 atletas “ielusquia-nos”, revezando entre as diferen-tes modalidades - basquete, vôlei, futsal, handebol, xadrez e tênis de mesa. A expectativa para este ano é de que o campeonato receba um público de aproximadamente 1.500 estudantes.

De acordo com a acadêmica do quinto semestre de jornalismo, Priscila Pellegrini, 20 anos, res-ponsável pela parte financeira da Associação Atlética Segura Bere-nice (A.A.S.B), este ano as equipes tiveram muitos desfalques, prin-

cipalmente nos times femininos. “Treinamos com um time total-mente diferente do ano passado, mas mesmo assim estamos con-fiantes”, afirma. O interesse dos alunos é grande, tanto que muitos começaram a treinar os esportes desde o começo do ano letivo, seja treinando durante a semana ou até mesmo no final de semana.

Nos jogos realizados no ano passado, em Porto União (SC), os estudantes do Bom Jesus Ielusc conquistaram o quarto lugar geral na competição. O destaque da de-legação foi a equipe de futsal fe-minino, que conquistou a medalha de ouro. As equipes masculinas “ielusquianas” também subiram ao pódio para receber os prêmios de segundo lugar no basquete e terceiro lugar em duas modalida-des: xadrez e tênis de mesa.

Renan Pereira

A Krona/Joinville/Dalpon-te levou a melhor no clássico contra o Florianópolis Futsal, disputado ontem no ginásio Sest/Senat, na capital catarin-ense. Na raça, o time joinvilense derrotou os rivais por 3 a 2. A vitória coloca a Krona na 12ª colocação na tabela de classifi-cação da Liga Futsal 2011, com 23 pontos. O próximo compro-misso ocorre na terça-feira, 21, em Anápolis (GO).

O primeiro tempo do jogo foi marcado pelo equilíbrio. O primeiro gol saiu dos pés de Júlio. Aproveitando o bom mo-

mento no jogo, a Krona ampliou a vantagem três minutos depois. Em jogada ensaiada de falta, o ala Café chutou sem chances de defesa para Ney: 2 a 0.

Por outro lado, mesmo em situação adversa, o Florianópo-lis Futsal reagiu. A pressão dos donos da casa deu resultado nos minutos finais. Duda anotou o primeiro e Hugo empatou o jogo.

Em noite premiada, Julio marcou o seu segundo na parti-da, o terceiro dos joinvilenses. O golaço deu números finais ao espetáculo e garantiu mais três pontos para a Krona/Join-ville/Dalponte.

JUCSAcadêmicos se preparam para a competição

A expectativa é superar a quarta colocação do ano pas-sado e conquistar o título inédito nos Jogos

Michelle Braga

Nos minutos finais, Krona/futsal vence o clássico Catarinense

Rena

n Pe

reira

FUTSAL

Krona leva melhor em Florianópolis

4 Cultura [email protected]

TEATRO EM JOINVILLE

Criando bonecos com o corpoPedro Ouchita

Mãos nuas e poucos acessó-rios dão vida às personagens. A dupla usa as próprias partes do corpo como rosto, barriga, joe-lhos e canela. Primeiro as mãos com um chapéu vermelho e óculos brancos pedem aplau-sos. A cena faz parte do espe-táculo “Cuentos Pequeños”, apresentado ontem à noite, no Sesc de Joinville.

A peça faz parte da 5ª edi-ção do Fita Floripa (Festival Internacional de Teatro de Ani-mação), de Florianópolis.

O casal de peruanos Hugo & Inês, mesmo sem o auxílio da voz, encantou a plateia, forma-da desde pequenas crianças – sentadas nas almofadas na beira do palco – até os mais velhos.

Outro personagem sente o peso da vida em cada movi-mento. Já o palhaço, criado no joelho, ganha esmola com uma cartola e é roubado. Um ato de-pois, ele volta fazendo mágica.

Cinquenta minutos e 162 ingressos. Um rosto choroso, na cara do próprio ator, e um jornal. Ele abre, o público lê: “fim”. E aplaude de pé.

Bárbara Eduarda

Dupla peruanaencena para públicoinfanto-juvenil

Mayara Pabst

Na noite de ontem, uma movimentação diferente na Praça da Bandeira atraiu olha-res curiosos e chamou atenção de quem passava pelo local. Ce-nário, atores, luzes e público se reuniram junto ao Monumento dos Imigrantes para compor uma apresentação teatral. A peça “Passport” trouxe o teatro do absurdo para perto do públi-co, onde três atores encenaram um grande desentendimento. O diretor da peça, Samuel Kuhn, conta que a encenação trata de preconceitos e diferenças. “É um imigrante que chega a uma cidade e perde o passaporte. Os oficiais pensam que ele é um

terrorista e então a trama se de-senvolve. A abordagem indireta dos temas faz o público pen-sar”, relata.

O funcionário público Cris-tóvan Petry, que estava assistin-do a peça, aprovou a escolha do espaço. Segundo ele, a aproxi-mação do público com os ato-res dá ao espetáculo um clima diferente. “Na rua tudo pode acontecer, aqui é muito mais inusitado”, comenta.

O espetáculo “Passport” é financiado pelos recursos do Sistema Municipal de Desen-volvimento pela Cultura (Sim-dec). A peça está em exibição até o domingo, 19, e retorna à praça no feriado de Corpus Christi, no dia 23.

TEATRO NA RUA

Atores encenaram na praça da Bandeira

Fran

cine

Roc

ha

O preconceitocontra estrangeiros

é um dos temas da peça

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