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Jornal do Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira Os docentes, pessoal não docente e alunos do Agru- pamento de Escolas de S. Vicente da Beira dese- jam a todos vós um Santo e Feliz Natal 2010 Nº 35 Nesta Edição: * Boas Práticas na Escola …….……2 * Hábitos de trabalho ……..………...3 * O Jardim de Infância………..…...…4 * EB1 de S. Vicente da Beira……...5 * Efemérides………………………...…...6 * Monarquia ou República….……… 7 * Desporto Escolar…………...………..8 * Festejar o S. Martinho……….........9 * Sugestões de leitura………………10 * Escrita Lúdica……………....11 a 13 * Curiosidades…………………...….…14 * “Os nossos projectos”…………….16 * Razões para estudar História…18 * Passatempos………………………...19 * Últimas…………………....…………...20 A Escola do Futuro À Escola hoje é pedido mais do que alguma vez na história o foi. O Mundo tecno- lógico muda a um ritmo difícil de acompanhar, ao qual a escola tem de responder. O gran- de desafio que se coloca à Escola é conseguir educar/formar sem saber o que o futuro prepara para esta geração. Trata-se de formar para que os novos cidadãos consigam ser bem sucedidos num mundo em mudança. Abordo aqui este tema, pois começou a apare- cer nas lojas o que será o futuro dos livros escolares, o futuro da escola, e não lhe pode- mos ficar indiferentes. Trata-se apenas de um livro em que colocamos tudo o que necessi- tamos para trabalhar. Não será hoje, talvez, nem nos próximos quatro anos, mas certa- mente as próximas ardósias serão digitais, com acesso à Internet, aos sumários e às aulas. Os testes passarão a ser digitais e corrigidos quase automaticamente. Felizmente também a escola já deve ser outra, pois por mais que nos custe ela terá de se reinventar ou morrerá por estar obsoleta, pois já não prepara os alunos para a sociedade do amanhã, uma vez que não se sabe que sociedade será essa. No entanto, isso não é de modo algum desculpa para não trabalharmos, no máxi- mo das nossas possibilidades e capacidades, tentando ser os melhores naquilo que faze- mos. Assim, quando se aproxima aquela que é a época do ano mais importante para mim, coincidindo com mais uma pausa e mais uma reflexão sobre as actividades do Agrupa- mento, cabe-me constatar que o nosso trabalho continua a dar frutos e que caminhamos para a Escola que todos pretendemos. Deste modo, dou os parabéns a todos os elemen- tos da nossa Comunidade Educativa. Mas tenho que realçar um homem, o "nosso" Sr. Amável, que depois de contribuir com a sua personalidade para iluminar os nossos rostos, vai deixar de nos acompanhar todos os dias, para se dedicar à sua verdadeira paixão: a agricultura. Já tive oportunidade de lhe agradecer pessoalmente, mas não quis deixar de assinalar aqui, da melhor forma que sei, a sua dedicação e lealdade para com a Escola de São Vicente da Beira. Sr. Amável vai fazer-me falta. E em cada um de nós vai deixar uma boa lembrança. Agora que está aposentado, espero que, uma vez por outra, nos venha visitar. Um Santo e Feliz Natal para todos. António Cavaco

Jornal Pisco

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1º Período

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1 Dezembro 2010

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Jornal do Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Os docentes, pessoal não

docente e alunos do Agru-

pamento de Escolas de

S. Vicente da Beira dese-

jam a todos vós um Santo

e Feliz Natal 2010

Nº 35

Nesta Edição: * Boas Práticas na Escola …….……2 * Hábitos de trabalho ……..………...3 * O Jardim de Infância………..…...…4 * EB1 de S. Vicente da Beira……...5 * Efemérides………………………...…...6 * Monarquia ou República….……… 7 * Desporto Escolar…………...………..8 * Festejar o S. Martinho……….........9 * Sugestões de leitura………………10 * Escrita Lúdica……………....11 a 13 * Curiosidades…………………...….…14 * “Os nossos projectos”…………….16 * Razões para estudar História…18 * Passatempos………………………...19 * Últimas…………………....…………...20

A Escola do Futuro

À Escola hoje é pedido mais do que alguma vez na história o foi. O Mundo tecno-lógico muda a um ritmo difícil de acompanhar, ao qual a escola tem de responder. O gran-

de desafio que se coloca à Escola é conseguir educar/formar sem saber o que o futuro prepara para esta geração. Trata-se de formar para que os novos cidadãos consigam ser

bem sucedidos num mundo em mudança. Abordo aqui este tema, pois começou a apare-cer nas lojas o que será o futuro dos livros escolares, o futuro da escola, e não lhe pode-

mos ficar indiferentes. Trata-se apenas de um livro em que colocamos tudo o que necessi-tamos para trabalhar. Não será hoje, talvez, nem nos próximos quatro anos, mas certa-

mente as próximas ardósias serão digitais, com acesso à Internet, aos sumários e às aulas. Os testes passarão a ser digitais e corrigidos quase automaticamente. Felizmente

também a escola já deve ser outra, pois por mais que nos custe ela terá de se reinventar ou morrerá por estar obsoleta, pois já não prepara os alunos para a sociedade do amanhã,

uma vez que não se sabe que sociedade será essa. No entanto, isso não é de modo algum desculpa para não trabalharmos, no máxi-

mo das nossas possibilidades e capacidades, tentando ser os melhores naquilo que faze-mos. Assim, quando se aproxima aquela que é a época do ano mais importante para mim,

coincidindo com mais uma pausa e mais uma reflexão sobre as actividades do Agrupa-mento, cabe-me constatar que o nosso trabalho continua a dar frutos e que caminhamos

para a Escola que todos pretendemos. Deste modo, dou os parabéns a todos os elemen-tos da nossa Comunidade Educativa. Mas tenho que realçar um homem, o "nosso" Sr.

Amável, que depois de contribuir com a sua personalidade para iluminar os nossos rostos, vai deixar de nos acompanhar todos os dias, para se dedicar à sua verdadeira paixão: a

agricultura. Já tive oportunidade de lhe agradecer pessoalmente, mas não quis deixar de assinalar aqui, da melhor forma que sei, a sua dedicação e lealdade para com a Escola de

São Vicente da Beira. Sr. Amável vai fazer-me falta. E em cada um de nós vai deixar uma boa lembrança. Agora que está aposentado, espero que, uma vez por outra, nos venha

visitar.

Um Santo e Feliz Natal para todos.

António Cavaco

Page 2: Jornal Pisco

2 Dezembro 2010

AUTO-AVALIAÇÃO Parte 1

Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

“ A qualidade é a quantidade de amanhã!” BERGSON, Henri

A escola define-se como um sistema democrático que presta um serviço público à comunidade. Como sistema organizado, a sua sub-

sistência depende da sua organização e gestão do mesmo.

A Escola abarca, na sua estrutura, algo que nenhuma outra organização tem: a responsabilidade da formação pessoal e social dos

alunos, por isso não é tarefa fácil escolher um modelo de organização.

Enquadra o direito e o dever de ensinar e de aprender, a partir da definição das políticas educativas subjacentes à Instituição. Essas

políticas educativas deverão emergir da participação activa de toda a comunidade, a partir do envolvimento da mesma em debates críticos e

construtivos, com o intuito de incutir um sentimento de apropriação das linhas orientadoras que traduzem a identidade de uma Escola.

Criam-se vários documentos reguladores, nomeadamente o Regulamento Interno, que estipula as regras internas de funcionamento

da Instituição; o Projecto Educativo, que, a partir da identificação da missão, define um caminho que será a imagem e a cultura da própria Esco-

la e finalmente, os Projectos Curriculares de Turma que constroem o percurso educativo de cada aluno, tendo em conta a especificidade da

turma.

Qualquer modelo organizacional leva à definição de uma gestão estratégica. Gestão e planeamento aparecem como indissociáveis. O

planeamento abarca todas as decisões organizacionais com vista a atingir um objectivo. Gerir implica definir estratégias de tomadas de decisão,

para um determinado período de tempo, com a finalidade de rentabilizar todos os recursos, materiais e humanos que existem ao dispor da Insti-

tuição. Qualquer organização com uma visão de futuro deverá ter como objectivo a sua sobrevivência na sociedade.

O Projecto Educativo passou a ser o instrumento da autonomia da Escola visto que nele se reflecte a sua imagem presente e futura.

O Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira é elaborado pela 1ª secção. Esta secção é constituída por

representantes da Comunidade Educativa e pretendem que este documento represente a filosofia inerente à Escola, a sua cultura, as suas

ambições e a definição da sua visão, missão, linhas orientadoras, princípios e valores. Com base naquilo que pretendemos, devemos a partir do

que temos especificar como fazemos, com quem e quando. Mas seria cair num vazio estratégico não proceder à avaliação de todo o processo.

Avaliar é um processo inerente à vida, avaliam-se todos os actos do quotidiano: a beleza de uma paisagem, as consequências da

meteorologia, a qualidade de uma refeição. Para avaliar, devem ser desenvolvidas técnicas e métodos imparciais e precisos que permitam aferir

resultados e, consequentemente, atingir níveis elevados de melhoria. A avaliação ― tem de possuir características que a valor izem nos proces-

sos que utiliza e é isso que sempre pretendemos no nosso Agrupamento.

O processo de avaliação nas escolas decorre a dois níveis: interno e externo. A avaliação interna implica uma auto-avaliação dos pro-

cessos e dos resultados desencadeada pela própria Escola. Desenvolvida pelos actores envolvidos no processo pode correr-se o risco de não

existir um alheamento suficiente para abarcar a situação de modo imparcial.

Para uma visão mais objectiva da realidade, criaram-se mecanismos que providenciam uma avaliação por elementos “estranhos” à

Escola através da Avaliação Externa da responsabilidade da Inspecção Geral do Ensino.

A profª Isabel Adónis

Page 3: Jornal Pisco

3 Dezembro 2010

Dicas para os Pais

O sucesso escolar do seu filho começa em casa. Ajude-o a criar hábitos regulares de estudo em casa e a tornar-se um aluno de

sucesso. O apoio da família é fundamental!

Orientar o seu filho no sentido de ter hábitos e condições de estudo adequadas, e ajudá-lo a ultrapassar as dificuldades sentidas, incentivando-o e dando-lhe confiança é

o primeiro passo para que ele se torne um aluno de sucesso. Nesse sentido indicamos-lhe algumas estratégias que o poderão orientar:

Elabore com o seu filho um horário de estudo (os professores fazem-no com

os alunos na aula de Estudo Acompanhado).

Inclua nesse horário cerca de 1 hora para ao estudo (verifique se está mesmo

a estudar).

Ajude-o a cumpri-lo, até que este se torne um hábito.

Se possível tenha um local específico para o estudo, com boa iluminação,

com uma temperatura ambiente amena,

confortável, mas não em demasia (camas e sofás não são aconselhados).

Oriente o seu filho no sentido de

ter na sua mesa de trabalho apenas aquilo de que necessita para estudar.

Retire da mesa tudo aquilo que

o possa distrair: jogos, revistas e, principal-mente, telemóvel, uma mensagem a entrar

distrai o seu filho que não resistirá à curio-sidade de vê-la e, provavelmente, de res-

ponder desconcentrando-se do estudo.

Trabalhos e estudo sempre antes dos momentos de prazer, tais como: ver tv,

jogos, Internet, etc.

Oriente no seu filho no sentido de estabelecer objectivos de estudo:

-- que disciplinas vai estudar em cada dia,

-- que matérias, -- o que se propõe a saber no final de cada semana.

Saiba as datas de entrega de trabalhos e de realização das Fichas de Avalia-

ção, não planeie saídas, nem actividades para essas alturas.

Pergunte-lhe se está preparado, se o trabalho está pronto.

Sugira-lhe algumas técnicas de estudo que lhe poderão facilitar as aprendiza-

gens, tais como:

-- reler diariamente as matérias dadas nas aulas, -- anotar todas as dúvidas que lhe surgirem e esclarecê-las com os professo-

res, -- fazer esquemas e resumos das matérias,

-- elaborar e responder a perguntas, -- resolver novamente exercícios já feitos nas aulas,

-- resolver testes e exames antigos. Quando o seu filho sentir dificuldades, encoraje-o a superá-las, diga-lhe que,

com um pouco de esforço extra, as conseguirá ultrapassar, que ele é capaz se quiser. Assim que o seu filho mostre dificuldades numa disciplina procure a ajuda dos

professores, ou de colegas do seu filho, de modo a que as dúvidas não se acumulem, o que dificultará a recuperação.

Elogie o seu esforço e empenho e mostre-lhe sempre que o apoia, esse é o melhor incentivo para que ele dê o seu melhor.

Professora Isabel Adónis

O Caderno Diário

O caderno diário serve para...

Copiar as informações e os exercícios que o pro-

fessor fizer no quadro. Tirar apontamentos do que o

professor for dizendo

Arquivar todo o material respeitante às lições

Registar as dúvidas a esclarecer junto do profes-

sor

Realizar os trabalhos pessoais feitos na aula ou

em casa

Um caderno bem organizado é meio caminho andado

para rentabilizar o teu estudo, porque, quando come-

çares a estudar, não perdes tempo à procura das

lições, dos apontamentos e das fichas entregues na

aula.

Sugestões para um caderno organizado:

1. O caderno tem o teu nome, número, turma e

ano

2. É visível o nome da disciplina a que o caderno

se refere

3. O aspecto da capa é adequado

4. O caderno mantém-se limpo no interior e exte-

rior

5. As folhas são todas do mesmo tamanho

6. As folhas não estão amarrotadas ou com as

pontas dobradas

7. Os registos estão feitos em letra legível e sem

erros

8. As margens foram respeitadas

9. Os sublinhados são feitos com régua

10. O papel foi bem aproveitado

11. Os testes estão devidamente assinados pelo

encarregado de educação

12. Os sumários e os restantes registos estão em

dia

13. Há uma folha de separação entre as várias

secções do caderno

14. Os registos de informação e a utilização de

títulos, espaços, sublinhados, aspas, quadros, esque-

mas, respeitam as orientações dadas pelos professo-

res

Adaptado de Ensinar a Estudar, Aprender a Estudar—2º/3º

ciclos, de Armanda Zenhas e outros, Porto editora.

Page 4: Jornal Pisco

4 Dezembro 2010

Actividades do Projecto de Articulação Curricular: Pré-escolar/ 1 º Ciclo

No âmbito do Projecto de Articulação Curricular Pré - Escolar/ 1º Ciclo, intitulado ― A PALAVRA E O NÙMERO‖ coube à

sala A do Jardim de Infância a realização da primeira actividade sobre a Área Curricular ― Leitura‖ que teve lugar no passado dia

13 de Outubro. As crianças do Pré-escolar e do 1º Ciclo foram divididas em dois grupos realizando-se a actividade por duas

vezes. A obra escolhida foi ― Quem Está Aí?‖ de Luísa Ducla

Soares.

Todas as crianças e adultos envolvidos manifestaram gosto e empenho no desenvolvimento da actividade, na descodi-

ficação da história bem como no desempenho das tarefas adap-tadas aos diferentes níveis etários.

DIA DA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

Foi no 15 de Outubro, que comemorámos o

Dia Mundial da Alimentação. Fizemos na sala de activi-

dades muitos trabalhos sobre este tema: vimos filmes, histórias em

powerpoint, imagens de alimentos, jogos sensoriais e construímos a

RODA dos ALIMENTOS com cola-gens.

O mais divertido foi a confecção de uma‖ Pizza‖ no nos-

so Jardim de Infância, mas com alimentos saudáveis, pois esta

actividade ensinou-nos que deve-mos ter uma Alimentação Saudá-

vel e Equilibrada, as guloseimas só

de vez em quando.

Tempo de OUTONO

Quando saímos da escola, o sol brilhava, mas depressa percebemos que o

OUTONO tinha chegado. As cores da natureza tinham mudado,

as árvores estavam a perder as folhas e

devagarinho iam caindo no chão. Brincámos com elas e aprendemos a can-

ção:

1, 2, 3 caiu a folhinha

4,5,6, foi parar ao chão.

Estava seca, toda amarelinha Apertando faz tchic na mão.

Um susto na casa assombrada Era uma vez um grupo de quatro amigos que resolveram acampar numa floresta deserta.

Ao chegarem começaram a montar as tendas e, quando acabaram, acenderam uma fogueira ao luar e começaram a

comer ―marshmellows‖. Depois foram para as tendas deitar-se. Ao fim de duas horas, ouviram lobos a uivar. Saíram todos da tenda e perguntaram:

- Ouviram isto?

- Sim, ouvimos! Deve ser por causa da lua cheia! Depois olharam para a colina e estava uma casa abandonada e iluminada pela luz da lua cheia e eles resolveram ir ate lá, mas

a colina era muito alta e demoraram uma hora a chegar até à casa. À porta da casa viram três esqueletos enforcados. Ficaram todos com medo, mas, mesmo assim, entraram para dentro da casa.

Viram uma grande escadaria e dois grandes corredores para cada lado, e mesmo no último andar ouviam-se correntes a passar de um lado para o outro e uma janela sempre a bater. Resolveram ir lá acima ver o que se passava. Viram uma coisa esquisita: a janela estava a

abanar sem haver corrente de ar, depois começaram a ouvir barulhos esquisitos. Iam esconder-se dentro de um baú, mas apareceram zombis, fantasmas, lobisomens e monstros esquisitos. Depois desceram as escadas a correr, mas partiram-se alguns degraus. Um dos

amigos partiu a perna, mas conseguiram sair mesmo assim. A floresta estava cheia de zombis, fantasmas, lobisomens e monstros, mas um amigo deles não conseguiu escapar e nunca mais se viu. O que safou os outros amigos foi o nascer do sol, que afugentou os mons-

tros e fantasmas.

Miguel Reis, 7º A

Texto Vencedor do Concurso:‖ Contos de Terror ― - 2º e 3º ciclos

Page 5: Jornal Pisco

5 Dezembro 2010

Dia da Alimentação

Diálogo entre frutos (laranja e Kivi)

Numa tarde de Outono, o senhor Kivi andava a passear

pelo campo. Pelo caminho encontrou a dona laranja.

- Olá dona laranja. - Olá, boa tarde.

- Eu sou melhor do que tu.

- Eu é que sou melhor do que tu. - Eu tenho vitaminas e tu não.

- Isso não é verdade, porque eu tenho

vitamina C. - Afinal temos os dois vitaminas! Ambos

temos razão. - Não vale a pena estarmos a discutir.

Somos do mesmo grupo na roda dos ali-

mentos. - Adeus, até amanhã.

- Até amanhã.

Trabalho colectivo – Turma B

A festa dos espantalhos

Estávamos no Outono, o sol ainda brilhava, o vento varria as folhas e os meninos voltavam à escola

bem agasalhados. Os alunos do quarto ano

decidiram fazer um espantalho para a quinta da Mariana.

Durante a semana chegou à nos-sa sala uma chuva de espantalhos, qual deles o mais

bonito, o mais simpático e engraçado. Foi muito difícil escolher o espantalho que iríamos oferecer à Mariana. Então perguntámos a cada

um deles: - Qual de vocês quer ir viver para a quinta?

O mais alto e forte deles que nós baptizámos por benfiquista respondeu: Vou eu, sei que não vai ser

fácil lá viver! O vento vai querer derrubar-me, o sol bron-zear-me e os pássaros picarem-me.

E o espantalho partiu cheio de alegria mas com muitas saudades

dos amigos que naquele dia tinham feito uma bonita festa, com música,

balões, presentes e, acima de tudo, amor. A viagem foi rápida, pois quando acordou

estava a viver no meio de um pomar onde a Mariana ia todos os dias a colher fruta.

O espantalho não conhecia a Mariana. Quan-do a viu ficou apaixonado, muito feliz por ter ido para a

quinta.

Afinal, ele podia ser ali tão feliz como foi quando viveu na sala de aula do quarto ano turma C.

4ºAno Turma C

Actividade de articulação com o 1º ciclo e Pré – escolar

No dia 27 de Outubro, nós, os alunos do 1º ano, turma A, realizámos uma actividade de articulação com o Pré-escolar e as turmas B e C do 1º ciclo,

sobre a escrita. Vimos um powerpoint intitulado ―A Arca de Não É‖ que falava de animais que poderiam ter existido, resultantes da mistura de dois animais diferen-

tes. Imitámos alguns animais e inventámos, desenhámos e escrevemos

nomes para os mesmos. Os meninos mais velhos inventaram e escreveram uma história sobre um dos animais imaginários, os mais pequeninos realizaram grafis-

mos a imitar os saltos de alguns animais.

Foi uma actividade muito divertida, que contribuiu para o desenvolvimento da escrita, do Pré-escolar ao 4ºano.

Os alunos do 1ºano

Page 6: Jornal Pisco

6 Dezembro 2010

O Dia Mundial da Alimentação é celebrado no dia 16 de Outubro de cada ano para comemorar a criação em 1945 da

Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimenta-ção (FAO). O objectivo do Dia Mundial da Alimentação é conscien-

cializar o conjunto da humanidade sobre a difícil situação que enfrentam as pessoas que passam fome e

estão desnutridas, e promover em todo o mun-do a participação da população na luta contra

a fome. Todos os anos, mais de 150 países celebram este evento. Nos Estados Unidos,

450 organizações voluntárias nacionais e pri-vadas patrocinam o Dia Mundial da Alimenta-

ção e em quase todas as comunidades existem grupos locais que participam activamente. Durante o Dia Mundial da Alimenta-

ção, celebrado pela primeira vez em 1981, ressalta-se cada ano um tema em que se focalizam todas as actividades.

Uma das iniciativas relacionadas é a Campanha Tele-

Food, que utiliza programas de televisão e rádio, concertos, cha-

madas de personalidades famosas, eventos desportivos e outros acontecimentos para transmitir a mensagem de que é hora de se

fazer algo para resolver o problema da fome no mundo. O objecti-

vo do TeleFood é fomentar a consciencialização e mobilizar recursos para micro projectos de segurança alimentar. As doa-

ções recebidas são utilizadas para centenas de pequenos projec-tos em países em desenvolvimento para ajudar os camponeses

pobres a produzir mais alimentos ou gerar renda com a qual pos-sam adquirir alimentos em quantidade e qualidade suficientes

para dar de comer às suas famílias. A página Web da FAO na Internet contém informações adicionais sobre os temas recentes

do Dia Mundial da Alimentação e sobre o TeleFood O tema escolhido este ano é ―Unidos contra a fome‖,

que visa reconhecer os esforços realizados na luta contra a fome no mundo, a nível nacional, regional e internacional. A

união contra a fome realiza-se quando o estado, as organiza-ções da sociedade civil e o sector privado trabalham em parce-

ria, com o objectivo de eliminar a fome, a pobreza e a desnutri-

ção.

Neste Dia Mundial da

Alimentação 2010, em que o número de pessoas com fome no

mundo atinge níveis altamente preocupantes, torna-se imperioso

assegurar o abastecimento ali-mentar a uma população mundial

em crescimento.

De acordo com a FAO, a produ-

ção de alimentos terá de aumen-tar 70 por cento até 2050, para alimentar uma população de

nove mil milhões de pessoas. No que concerne a produção agrí-cola, o seu aumento poderá ser feito de forma sustentável, atra-

vés do recurso a políticas adequadas e a tecnologias e aborda-

gens correctas que complementem os ciclos naturais.

O GPP associa-se à comemoração do Dia Mundial da

Alimentação e felicita a FAO pelo 65º aniversário da sua funda-

ção.

Rute e Cristiana 8º A

Dia Mundial da Poupança No dia 31 de Outubro comemorou-se o Dia Mundial da Poupança. Em

época de crise nunca é de mais lembrar que é a poupar que se garante o futuro.

Ficam aqui algumas dicas que poderão ser utilizadas no nosso dia-a-dia para poupar, poupar e poupar. Do ambiente à empresa ou até ao orça-

mento familiar, a palavra de ordem é poupar. Vamos começar já!

Poupe no combustível: -compare preços;

-ateste o depósito, assim poupará nas deslocações extra ao posto; -em percursos pequenos substitua o carro pelo passeio a pé;

-tenha a manutenção do seu carro em dia para que não haja consumos excessivos;

Poupe na energia: -utilize lâmpadas economizadoras;

-escolha electrodomésticos com classes energéticas de maior eficiência, de preferência A ou A+;

-desligue os botões de stand-by dos electrodomésticos;

-não deixe os carregadores ligados no fim de carregar os aparelhos elec-trónicos;

Poupe água: -feche a torneira da água enquanto faz a barba, lava os dentes e lava a

loiça; -certifique-se que não tem nenhuma torneira estragada e que esta não

pinga água desnecessária; -utilize a máquina de lavar roupa e loiça apenas quando estiverem cheias;

-utilize redutores de fluxo, estes podem reduzir até 50% do caudal;

Poupe no supermercado: -defina um orçamento mensal para gastar no supermercado;

-faça uso das promoções, cartões e cupões com vantagens; -diga sim aos produtos de marca branca;

-como já é hábito pagarmos pelo saco de plástico, leve os que tiver em casa;

Poupe: -no ginásio fazendo desporto ao ar livre;

-até à última gota, seja pasta de dentes, champô, ketchup, azeite, sabone-te líquido e muitos outros;

-não desperdice comida; -evite empréstimos e cartões de crédito;

-subscreva Facturas Electrónicas, poupará papel e evitará o corte de árvo-

res. Fonte: Imoguia blog (31/10/2010)

Dia Internacional da Alfabetização 2010 destaca emancipação feminina (08/09/2010)

A data comemorada pela Unesco pretende chamar a atenção para a ques-tão do analfabetismo de meninas e mulheres.

Anelise Borges, da Rádio ONU em Paris. A escolha do tema "A alfabetização e o empoderamento1

das mulheres" para o Dia Internacional da Alfabetização de 2010 visa chamar a atenção sobre a situação feminina na

agenda global de desenvolvimento. Segundo a ONU, as meninas ainda correspondem a mais da metade de todas as crianças fora da escola no

mundo. E mais de 65% dos 796 milhões de adultos analfabetos são

mulheres. Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultu-

ra, Unesco, investir na alfabetização feminina traz excelentes resultados: além de aumentar o nível de vida, gera benefícios à saúde materno-

infantil e amplia o acesso de crianças à educação. Para a agência, a alfa-betização feminina tem um impacto positivo em todos os indicadores de

desenvolvimento

1 empoderamento - reforço de poder (É um anglicismo, isto é, uma palavra de origem inglesa

que foi adaptada à Língua Portuguesa. O melhor é usarmos o termo em Português – ―reforço

de poder‖)

Fonte: http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/184551.html (em 30-09-2010)

Page 7: Jornal Pisco

7 Dezembro 2010

Opinião de alunos do 2º Ciclo.

Prefiro a república, porque há mais liberdade. Acho que na monarquia os reis tinham muito dinheiro e depois ainda rouba-

vam aos pobres. (Mª Vitória, 6ºA)

Para mim a Monarquia é melhor que a República. Na Monarquia houve muitas guerras com outros países, para

conseguir aumentar o território português. Era difícil as pessoas dormirem descansadas e havia muitos impostos para pagar. Na

República também cada vez temos de pagar mais impostos, hou-ve guerras, mas há mais regalias: as crianças vão à escola, já

não são obrigadas a trabalhar. Há muitas festas. (Nelson Nunes, 6ºA)

Eu acho que para Portugal, é melhor uma República, porque todos os cidadãos, a partir dos 18 anos podem votar nos candi-

datos para Presidente da República. Cada cidadão pode fazer a sua escolha. Na Monarquia, não é assim, o Povo não escolhe o

rei, porque é o filho que herda o trono. (Ana Rute Inácio, 6ºA)

Eu achava melhor, que fosse uma Monarquia, porque não se mandava tanto como na República, vivia-se com mais harmonia.

(Sara, 6ºA)

Na minha opinião, é melhor a República, porque passou a haver liberdade, melhores condições de vida. No caso de haver rei, não

eram as pessoas que escolhiam quem os governava, mas eram obrigados a aceitar o governante que lhes era dado, uma vez que

era sempre o filho, o herdeiro do rei. As pessoas não tinham o direito a votar. Na Monarquia o rei fica-

va com a maior parte dos bens das pessoas, que na maioria eram pobres e viviam da Agricultura. Pagavam muitos impostos.

Com a implantação da República Portugal passou a ser um país mais desenvolvido.

(Daniel Amoroso, 6ºA) Na minha opinião, o que é melhor para Portugal, é a República.

Porque na Monarquia o rei mandava e se não o fizessem, eram presos ou decapitados.

Na República, nós é que escolhemos o Presidente e também somos livres

(Beatriz Martins, 5ºB) Eu queria viver numa Monarquia, porque se vivia melhor. Se fos-

se do povo gostava que me tratassem bem, se fosse da nobreza, gostava que me respeitassem. Depois estivemos mais tempo a

viver na Monarquia que na República. (Sandra Gouveia, 5ºB)

Para mim, o que é melhor é a República, porque na monarquia, as mulheres não podiam votar. Na República, pelo contrário,

podem votar todas as mulheres e este aspecto é o que mais me incomodava na Monarquia. Também porque os pobres, as crian-

ças e as mulheres, eram discriminados. (Raquel Martins, 5ºB)

Era melhor a Monarquia, porque embora houvesse eleições, o rei

estava preparado e tomava conta do Povo. (António, 5ºB)

Eu acho que a República é melhor, porque temos mais liberdade, embora tenha existido durante estes 100 anos, 48 de Ditadura.

Antigamente, quando os reis passavam as pessoas todas tinham de se inclinar, agora se passa o Presidente da República, ou um

membro do governo, não precisamos de fazer nada disso. E ain-da porque havia reis muito cruéis.

(José Reis, 5ºB) Prefiro a República porque é mais justo. O povo decide quem é o

Presidente. (Ana Paula Matias, 5ºB)

Centenário da Implantação da República

(1910-2010)

Assinalar datas históricas percorrendo o trilho das memórias foi o objectivo da actividade desenvolvida no dia 5 de Outubro pelos

jovens do 9ºAno , Curso PIEF do Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira, em parceria com a Junta de Freguesia da localida-

de de Louriçal do Campo. Pelas onze horas os jovens e toda a comunidade assistiram ao

momento solene do içar da bandeira, seguido do hino nacional . De seguida os jovens apresentaram no Salão da Junta de Fregue-

sia uma coreografia acompanhada de imagens que pretendiam reproduzir a história da bandeira nacional até aos nossos dias. Este

trabalho foi desenvolvido previamente nas aulas , incutindo nos jovens o interesse pelo tema bem como o sentido de responsabilida-

de que esteve patente naquele momento em que o apresentaram à

comunidade. Em paralelo, foi apresentada uma pequena exposição de traba-

lhos realizada pelo curso PIEF de 3ºciclo,nas aulas de Olaria. Trata-va-se de pequenas réplicas da bandeira nacional retratando tam-

bém a sua evolução histórica. Esta colecção de trabalhos foi no final oferecida pelos jovens à Presidente da Junta do Louriçal do Campo.

Esta manhã rica de recordações da história da nação, terminou com um almoço convívio oferecido pela Junta de Freguesia e aberto

à comunidade local. Margarida Figueiredo

Exposição de trabalhos

Coreografia Percorrendo momen-tos da História Nacional‖

Coreografia ―Momento do Hino Nacional‖

Page 8: Jornal Pisco

8 Dezembro 2010

No passado dia 17 de Setembro iniciaram-se, na nossa Escola, as actividades do

Desporto Escolar para este ano lectivo com o primeiro treino dos diferentes grupos/equipa.

Inicialmente estava previsto a participação do nosso estabelecimento de ensino

em três modalidades:

- O grupo de BTT destinado a alunos de ambos os sexos e de qualquer idade e sob

a orientação do Professor Manuel Dâmaso;

- Grupo/Equipa de Futsal Masculino para o escalão de Juvenis (nascidos em 1994

ou depois) tendo como responsável o Professor João Laia;

- Grupo/Equipa de Basquetebol Feminino para o Escalão de Iniciadas (nascidas em

1996 ou depois) sob a responsabilidade da Professora Ana Martins.

Devido ao facto de haver poucas alunas com disponibilidade para formar o Grupo/

Equipa de Basquetebol, a Professora Ana Martins optou por formar um grupo de Ténis de

Mesa em que podem participar rapazes e raparigas da Escola independentemente da idade.

Em 2010/2011 o Projecto do Desporto Escolar da ―nossa‖ Escola tem uma novida-

de em relação aos anos anteriores, pois este ano contamos com a participação dos alunos

da Casa da Tapada da Renda integrados nos diferentes Grupos/Equipa e aos quais damos

as boas vindas.

Ao nível da dinamização interna o Clube do Desporto Escolar (CDE) irá realizar

várias actividades ao longo do ano e com a seguinte calendarização:

- Bateria de testes do FITNESSGRAM que será aplicada aos alunos dos 2º e 3º

ciclos no início do primeiro período e no final do segundo.

- Torneio Inter -turmas de Basquetebol 3x3 — dia 10 de Dezembro.

- Mega Sprint, Mega quilómetro e Mega Salto – dia 14 de Janeiro

- Corta-Mato (Fase Escolar) – 21 de Janeiro

- Torneio de Ténis – 29 de Março

- Inter -Turmas de Andebol – 7 de Abril

- Inter -Turmas de Futsal – 25 de Maio

- Inter -Turmas de Voleibol – 8 de Junho

- ―Heptalíadas‖ – Torneio inter -turmas em 7 modalidades diferentes em que a

equipa vencedora será a que no total das 7 modalidades fizer mais pontos e que decorrerá

durante o 3º período, após finalizarem os quadros competitivos do Desporto Escolar.

Acompanha nas próximas edições deste Jornal, os resultados e classificações quer

das actividades de dinamização interna, quer da participação das equipas nos quadros com-

petitivos distritais.

O Coordenador do Desporto Escolar

Page 9: Jornal Pisco

9 Dezembro 2010

Uma tarde bem passada

Tudo começou quando nos reunimos para irmos ver o teatro ao ginásio. O teatro era dedicado aos

mais pequenos mas, mesmo assim, foi uma peça de teatro engraçada em que toda a gente riu.

A peça era disputada por dois actores que faziam um papel interessante fazendo rir assim toda a

gente.

Em seguida, fomos festejar o dia de São Marti-nho com o magusto. Fez-se uma fogueira e deitaram lá

para dentro as castanhas. Todos os alunos bebiam sumo e comiam castanhas. Alguns enfarruscaram-se e outros

só comiam castanhas. Foi uma tarde bem passada e muito divertida.

Inês Agostinho, nº 9 5º A

Para comemorar o São Martinho, desen-

volvemos várias actividades, nas aulas de EVT,

E.T., e Clube de Artes, tais como: Investigação da

lenda e provérbios alusivos ao tema e sua ilustra-

ção, construímos cartuchos utilizando a técnica do

origami, que foram decorados pelos nossos ami-

guinhos do Jardim de Infância. Construímos ainda

um boneco ao qual demos o nome de Martim,

para colocar junto à barraquinha e, posteriormen-

te, à entrada da escola. Depois de assistirmos alegremente à peça de teatro ― Rodrigues e Varela

Trabalham p´ra panela‖, fomos provar as saborosas castanhinhas que estavam ―

quentes e boas! QUENTINHAAAAAAAAAAAAAAS‖♪☺♫

Os alunos dos 5º, 6º , 7º e 8º anos

Page 10: Jornal Pisco

10 Dezembro 2010

―Um Auto à República‖, Plátano Editora (texto

de Cidália Fernandes)

Uma peça de teatro para comemorar o cen-

tenário da República. Faz esta viajem ao pas-

-sado que nos ajuda a

compreender este acontecimento ainda tão vivo. Acompanha o entusiasmo das perso-

nagens que impulsionaram a mudança, vivencia os antecedentes, as lutas, as vitó-

rias, os reveses e a paixão dos homens que inscreveram a história da sua Pátria na

grande página da História da Humanidade.

Este inovador diário interactivo, baseado no próprio «diário»de Greg

Heffley, permite aos jovens expressarem-se de uma

nova forma divertida.

Em O Diário de um

Banana… e o Meu, pergun-ta-se: Qual o pior pesadelo

que já tiveste? Quais as

tuas melhores ideias para

invenções? Quais os maiores erros que

cometeste até agora?

Repleto de ilustrações originais e mate-

rial inédito, este «diário» contém páginas pautadas e balões de diálogo vazios para

os jovens poderem criar as suas próprias histórias e bandas desenhadas, fazer o

registo das coisas preferidas e menos pre-

feridas e escreverem as suas memórias.

―Os Lusíadas, em prosa‖ de Amélia Pinto Pais

Como interessar os jovens na leitura de Os Lusíadas?

Qual o melhor modo para os introduzir na frequenta-

ção e na fruição desse poe-ma "fundador" que ainda

hoje é o poema por excelên-

cia da nossa língua? (...) A solução adoptada por

Amélia Pinto Pais nesta adaptação em pro-sa do soberano poema de Camões parece-

me, pois, inteiramente válida e plenamente merece que não se lhe regateiem aplausos,

tanto pela dinâmica familiaridade que em relação à Obra incessantemente revela

como pelo extremo escrúpulo colocado na fidelidade da transposição. (...)

Óptimo serviço é o que deste modo a Auto-ra presta a futuros possíveis fruidores do

magno texto a que este livro serve de intro-

dução.

Do Prefácio de David Mourão-Ferreira

Considerado um dos grandes clássicos da

literatura infanto-juvenil, este livro de alcance

intemporal, revela um segredo muito simples e

ao mesmo tempo muito sábio: é que as coisas

realmente importantes são muitas vezes invisíveis para os olhos e

só podem ser vistas com o coração.

Livro recomendado pelo Plano Nacional de

Leitura - 6º Ano (Leitura autónoma ou apoiada por pais ou

professores)

Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943,

quando recuperava de ferimentos de guer-ra em Nova Iorque, um ano antes do seu

avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo,

durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula

sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrá-

rio: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso

tempo, é na verdade de alcance intempo-ral, podendo ser inspirador para leitores de

todas as idades e de todas as culturas.

Livro recomendado pelo Plano Nacional

de Leitura - 4º Ano (Leitura orientada na

sala de aula - Grau

de dificuldade 1)

À inquietação de um dos filhos em saber

por que é que as estrelas não caem do céu, Miguel Sousa Tavares escreveu O

Segredo do Rio, um conto que é já uma referência obrigatória na literatura infantil

em Portugal. Mas que segredos pode esconder um rio? À primeira vista, esta é

a história de amizade entre um rapaz que vive sozinho no campo e um peixe (uma

carpa) que vive no ribeiro para onde o rapaz ia brincar. No final, percebemos

que o grande segredo do rio está consa-

grado na gratidão que os une. Esta é uma obra de aprendizagem da vida e dos seus

mistérios, das relações humanas e da

descoberta de sentimentos.

―Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo. Era uma casa pequena e

branca, com uma chaminé muito alta por onde saía o fumo da lareira, que no Inver-

no estava sempre acesa, e que servia

para cozinhar e para aquecer a casa...‖

Sugestão de Leituras…

Ler é a forma mais interessante de viajar !

A Menina do

Capuchinho Ver-

melho do Séc.

XXI

A Capuchinho sal-tou para o século

XXI. O que terá acontecido? A Capuchinho continua a

usar capa vermelha? E a levar bolos à Avó? E o mundo moderno, será que o

compreende? Que gostaria de viver nele? Pois nesta história diferente… a

Capuchinho saltou para o século XXI e viveu aventuras com o João e a Avó na

reserva do Lobo Ibérico.

Livro recomendado

pelo Plano Nacional de Leitura – 2º Ano

(Livros recomendados para leitura orientada

na sala de aula - Grau de dificuldade II) O

Sapo anda preocupado com a saúde: tem o coração a bater depressa demais.

A Lebre diz que ele deve estar apaixona-

do! Mas por quem?

A Família de Nazaré, de

Maria Teresa Maia Gonzá-

lez Nazaré é a adolescente

que protagoniza este livro que começa justamente

com o início de um novo ano lectivo. Mas não é apenas o retrato desta jovem

inteligente, responsável e divertida que nos é dado nesta obra, ficamos a conhe-

cer também a sua família e os seus amigos. Com muito humor e um profun-

do conhecimento do universo que retra-ta, a autora traz-nos uma perspectiva

positiva e optimista de uma juventude em busca do seu caminho e que se mos-

tra capaz de o encontrar…e bem.

Page 11: Jornal Pisco

11 Dezembro 2010

da minha Avó A Chover, a nevar, e a raposa no lagar,

a fazer as filhós, para amanhã se ir casar.

Raposa matreira,

Com a barriga cheia de papas

Ainda vais a cavaleira

Sandra Gouveia 5ºB, nº13

Uma vez uma velhinha, Quase cega coitadinha,

Que já mal podia andar. Encostada ao seu bordão

Sempre olhando para o chão Ia na estrada a passar.

Ouvindo um cão que ladrou A pobrezinha parou,

Olhando em roda assustada, Quis fugir, não conseguiu,

Tentou correr mas caiu,

A pobrezinha, coitada. Nisto surge uma menina,

Viva, formosa, ladina, Que ao vê-la cair no chão

Correu logo pressurosa Condoída e carinhosa

À velhinha deu a mão. Eu a levanto avozinha,

Levo-a à sua casinha, Onde lhe dói, o que tem?

Diga que eu vou já buscar, Qualquer coisa para curar,

Vou pedir à minha mãe.

Não é nada meu amor, Tu és um anjo, uma flor,

Ajuda-me só a andar, Deus pague a tua bondade,

Com muita Felicidade,

Disse a velhinha a chorar. José Reis, nº 10, 5ºB

Tenho um cãozinho, Chamado Totó,

Limpa-me a casa e varre-me O pó.

A dona da casa, Chama-se Inês

E o número da porta é o 33.

Bruna Moreira, 5ºB, nº5

1, 2, 3, Aqui passa um inglês,

A cavalo numa cana, Bate à porta da tia Ana,

Ri-piu-piu, A gaiola aberta

E o papagaio fugiu.

Ana Paula Matias, 5ºB, nº 1

Sola, sapato, Rei, Rainha,

Foi ao mar, Buscar sardinha,

Para a mulher do juiz, Que está presa pelo nariz.

O Tempo pergunta ao Tempo, Quanto Tempo, tem o Tempo;

O Tempo responde ao Tempo Que tem tanto Tempo,

Quanto Tempo e o Tempo tem.

Guilherme Clemente, 5ºB, nº7

Decorreu, de 2 a 10 de Dezembro, a

Feira do Livro na nossa Escola. Esta actividade

foi organizada pelo Departamento de Lín-

guas. Alunos, profes-

sores, funcionários e encarregados de educa-

ção visitaram a feira e adquiriram alguns livros

para se dedicarem ao

prazer da leitura.

Page 12: Jornal Pisco

12 Dezembro 2010

BLOGUE DO PISCO Visitem o blogue do Jornal “O Pisco” e enviem

as vossas mensagens, deixem comentários.

www.jornalpisco.blogspot.com

O abecedário da minha turma

A é o Afonso que é um insonso.

A é a Ana que gosta de pegar numa cana. B é o Bernardo que gosta de brincar com o dado.

C é a Carolina que nada como uma sereia na piscina.

C é a Catarina que foge da vacina

E é a Eduarda Lucas que gosta de fazer coisas malucas. E é o Eduardo que parece um gato pardo.

F é o Filipe que está na cama com gripe.

I é a Inês que gosta de ver jogar xadrez. J é o José que gosta de beber café.

R é o Ricardo que se mascara de leopardo.

R é o Ruben Miguel que gosta de pintar com o pincel

Catarina , nº5 5º A

Rimas com os Nomes

A é o Afonso Veríssimo

Que é chiquíssimo.

A é a Ana

Que apanha uma cana.

A é o António Bernardo

Que carrega um fardo.

C é a Carolina

Que gosta de ser fina.

C é a Catarina

Que lê a sina.

E é a Eduarda

Que veste uma bonita farda.

E é o Eduardo Que apanha um cardo.

F é o Filipe Que anda num belo jipe.

I é a Inês Que fala Francês.

J é o José

Que viu um chimpanzé.

M é o Marco Que joga com um arco.

R é o Ricardo Que vê um leopardo.

R é o Ruben Roberto Que acha o portão aberto

Inês Agostinho, nº 9 5º A

O abecedário da minha turma

A é o Afonso

Que gosta de comer insonso.

A é a Ana

Que escorregou numa casca de banana.

B é o Bernardo

Que foge de um leopardo.

C é a Carolina

Que detesta a piscina.

C é a Catarina

Que é alérgica à vacina

E é a Eduarda

Que é a única rapariga com espada.

E é o Eduardo Que lança o dardo.

F é o Filipe Que veste um bibe.

I é a Inês Que gosta de Inglês.

J é o José Que leva um lindo boné.

M é o Marco

Que tem um lindo arco.

R é o Ricardo Pereira

Que brinca na eira.

R é o Ruben Roberto

Que é muito esperto. Ruben Roberto, nº 13 5º A

Page 13: Jornal Pisco

13 Dezembro 2010

―A ambição cerra o coração‖

Este provérbio quer dizer que quem tem uma ambição muito grande ou forte não

tem sentimentos, ou seja, é como se fechas-se o seu coração para as outras coisas. Algu-

mas dessas coisas para que o coração se fecha são a confiança nas pessoas, porque

essa pessoa pensa que não pode confiar em

ninguém para concluir os seus objectivos e os seus sonhos. Um dos exemplos para este

provérbio é, no conto ―A Aia‖, a personagem do tio. Eu escolhi esta personagem como

exemplo, porque o tio não olhou a fins para alcançar o seu objectivo.

Esse objectivo era matar o seu sobrinho que ainda era bebé para se tornar

rei, e por causa deste plano vê-se que o tio não tinha sentimentos em relação a nin-

guém.

Débora Patrício, 9º B (texto realizado em

Oficina de Escrita, no âmbito do estudo do conto ―A

aia‖ de Eça de Queirós)

Num sábado de manhã, quando acordei decidi ir à floresta. Quando já estava afastada de casa e já muito no meio da floresta,

parei um pouco para descansar e, de repente, ouvi um barulho estra-nho. Olhei em volta e vi um homem. Ele era particularmente estranho e

pálido. Começou a olhar de uma maneira esquisita para mim e, sem me aperceber, ele já estava ao pé de mim. Agarrou-me e tentou atacar-

me, mas nesse momento apareceu outra pessoa e o homem fugiu. Quando o homem fugiu, o rapaz que apareceu parecia ter

dezassete anos, não dizia absolutamente nada, então, eu perguntei-

lhe: -Quem és tu?

-Ninguém, tu já viste demais, tenho de me ir embora! -Vi o quê? Um homem estranho a querer morder-me como se

fosse um vampiro?

-Não era como se fosse um vampiro, ele era mesmo um vam-piro e é melhor ires para casa, já está a ficar tarde.

-Ir para casa? Eu quero é que tu me expliques tudo sobre

vampiros! Depois de eu dizer isto ele ficou estranho e disse-me que se

chamava Edward e começou-me a explicar tudo sobre vampiros e, à medida que ele me contava tudo, eu apercebia-me que muitas das

coisas de que ele falava eram sobre ele. Aí comecei a ter a certeza absoluta de que ele era um vampiro. Depois de me contar tudo, foi-se

embora e fez-me prometer que guardava segredo.

Excerto narrativo a partir de uma personagem de um livro escolhido pelos

alunos (―Crepúsculo‖, personagem Edward)

Débora Patrício, 9º B

O cãopanheiro do Homem

O cãopanheiro do homem era um pequeno cão cãoprido que era deficiente; tinha quatro patas, mas uma

era tão curta que ele passava os dias a coxear. Ele não se importava, pois estava cãotente de ser o cãopanheiro do

homem.

Um dia, enquanto o homem guardava as ovelhas adormeceu e foram lá dois lobos. Quando o cão ouviu as

ovelhas cãomeçou a correr até lá, mas não valeu de gran-de coisa. Assim que lá chegou, duas ovelhas já tinham sido

mortas. Os lobos, por sorte, ficaram a dormir de tão cansa-dos e saciados que estavam! O cão, quando os viu, foi cha-

mar o homem que matou os lobos.

José Luís, 8º A (texto produzido em Oficina de Escrita, a partir do

jogo de palavras)

O objectivo do texto é decifrar as palavras em que se usa o nome

cão, ao mesmo tempo que apela à criatividade e ao humor.

Numa noite fria e escura lá estava mais uma vez o homem-aranha, sentado naquele prédio alto.

Já há muito tempo que não acontecia nada de estranho naquela cidade, até que ele, farto de esperar, decidiu ir à procura dos

problemas. Foi então que ao fundo de uma rua encontrou um rapazi-nho! E então meteu conversa com ele.

-Olá!

-Olá! - Disse o rapazinho timidamente…

-O que fazes tu aqui sozinho? -Estou à espera que alguém me possa ajudar.

Passado um tempo o homem-aranha descobriu que o rapa-zinho chamado Zezinho era um menino pobre, sem casa, sem pai

nem mãe, não tinha onde dormir, nem sequer onde comer… Foi então que o homem-aranha pensou e teve uma ideia!

Então, ele disse ao Zezinho:

-E que tal vires comigo até minha casa, tomas um banho, vestes um roupa lavada e depois vamos até algum sítio comer qual-

quer coisa! O menino não pensou duas vezes, levantou a cabeça, sorriu e disse:

-Sim, vamos, vamos!

E lá foram os dois jantar fora! No final da noite o homem-aranha levou o menino para sua

casa. Arranjou-lhe uma cama e ali ficou o menino.

Passado algum tempo, o Zezinho entrou para a escola e quando lhe perguntavam quem era a sua família ele respondia sem-

pre: -Não tenho pai nem mãe, não tenho irmãos nem tios, mas

tenho um amigo que me acolheu e, ele sim, é a minha família.

(Excerto narrativo imaginado a partir de um herói de BD)

Cláudia Vinagre, 9º A

Page 14: Jornal Pisco

14 Dezembro 2010

Sabias que…

A quadra natalícia não se resume a

um ou dois dias, mas sim aos 12

dias que se situam entre o Natal e

o dia de Reis, já na Época Medieval

assim o era;

Os postais de Natal surgiram em

1843, o seu criador foi John Call-

cott Horsley, este criou o primeiro

postal de Natal a pedido de um

amigo;

Os pratos de Natal têm origem

Medieval. Cada país tem as suas

comidas tradicionais para o Natal,

sendo grande parte destas feitas

com frutos secos, já que estes

eram uma especialidade da Idade

Média;

O azevinho era uma planta sagrada

para os druidas, na cultura celta.

Simboliza a vida e o bom presságio.

Para os romanos esta planta era

tão importante que a trocavam

como presente. Nesta quadra festi-

va, ter em casa um raminho de

azevinho com bagas vermelhas

escarlate é uma tradição muito

antiga.

Em alguns países são atribuídos

nomes às renas que puxam o trenó

do Pai Natal. Na tradição anglo-

saxónica existem oito renas:

Dasher, Dancer, Prancer, Vixen,

Comet, Cupid, Donder e Blitze. Pos-

teriormente, acrescentou-se uma

outra rena de nome Rodolfo, esta

tem a particularidade de ter um

nariz vermelho que brilha, logo ela

é a rena que lidera no trenó, já que

consegue iluminar o caminho. A

criação de Rodolfo deu-se em

1939, para um anúncio de Montgo-

mery Ward Company.

Como desejar Feliz Natal em

várias línguas?...

Albanês - Gezur Krislinjden

Alemão - Frohe Weihnacht

Arménio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari

Gaghand

Bretão - Nedeleg laouen

Catalão - Bon Nadal

Coreano - Chuk Sung Tan

Croata - Čestit Božić

Espanhol - Feliz Navidad

Esperanto - Gajan Kristnaskon

Finlandês - Hyvää joulua

Francês - Joyeux Noël

Grego - Kala Christougena

Magyar - Kellemes Karácsonyt

Inglês - Merry Christmas

Italiano - Buon Natale

Japonês - Merii Kurisumasu (modificação

de merry xmas)

Mandarim - Kung His Hsin Nien

Norueguês - GOD JUL

Occitan - Buon Nadal

Polaco - Wesołych Świąt Bożego Narodzenia

Português - Feliz Natal

Romeno - Sarbatori Fericite

Russo - S prazdnikom Rozdestva Hristova

Checo - Klidné prožití Vánoc

Sueco - God Jul

Ucraniano - Srozhdestvom Kristovym

O Presépio

O presépio é hoje em dia um dos grandes

símbolos religiosos, que retrata o Natal e o

nascimento de Jesus. Há quem refira que o

presépio provém do século terceiro, onde

peregrinações eram feitas à gruta onde Jesus

nasceu. Representações artísticas surgiram

no século a seguir como pinturas, frescos

entre outros, mas a data de 1223 é para

muitos o início desta tradição. São Francisco

de Assis será então o autor do presépio, pois

nesse ano, festejou o Natal na floresta de

Greccio, levando consigo animais como: bois,

vacas, burros, de forma a retratar o que tinha

acontecido nessa noite aos seus cidadãos,

expandindo o interesse das pessoas por

retratar o Natal.

A Árvore de Natal

Já existiam na Roma Antiga árvores deco-

radas com pequenas peças de metal, duran-

te a época da Saturnalia, o festival de Inver-

no em honra de Saturno, deus da agricultura.

Muitos acreditam, aliás, que o 25 de Dezem-

bro foi «escolhido» pela igreja para a data do

nascimento de Jesus,, apoderando-se assim-

sobre os costumes pagãos. Na Idade Média,

no dia 24 de Dezembro de cada ano, era

costume decorar uma árvore com maçãs à

qual chamavam de «Árvore do Paraíso»,

numa clara alusão a Adão e Eva. As árvores

mais modernas surgiram em meados do

século XVI, na região da Alsá-

cia (Salsburgo, Alemanha).

Page 15: Jornal Pisco

15 Dezembro 2010

Para o Dia da Mundial da Alimentação comemorar

Várias actividades nós fomos “registar”...

Para comemorar o Dia Mundial da Alimentação, aprendemos como se deveria praticar uma alimenta-

ção equilibrada e pintámos com pontos e linhas algumas imagens relacionados com o tema.

Os alunos do 5º A construíram uma Roda dos alimentos com de folhas de revistas usadas. O 5º B começou por

investigar vários tipos de profissões relacionadas com os serviços da escola, Conheceram a profissão de

Padeiro e no dia 18 do mês de Outubro partiram alegremente da escola, num passeio a pé, à Padaria José

Francisco Matias e filhos Lda. Foram muito bem recebidos e aprenderam muitas coisas sobre o fabrico indus-

trial do pão. O que mais agradou todos os alunos foi aprender como é amassado , fintado e dividido o pão.

Depois de registar toda a informação no desdobrável que as profes-

soras de E.V.T. forneceram decidimos decorar um placard partilhando com

os colegas esta experiência que parecendo trivial muito nos ensinou.

On the 29th October the 9th grade and

some teachers went to Castelo Branco to visit the Champimóvel. Our Science teacher, Rosa Vieira,

and our English teacher, Célia Cotrim, joined us. We left our school at 9.30. When we arrived to João

Roiz School it was raining a lot, but we didn’t care. Teacher Margarida Ponciano and the school Head-

master, teacher António Cavaco, were waiting for us there. Champimóvel is an interactive experience

that allows us to learn more about the way our body works. We had a lot of fun in the simulator. After

that our teachers let us do some shopping and then we went back to school João Roiz to have lunch.

Afterwards we spend some time at the students’ room until our bus came to take us back to São

Vicente da Beira. It was a very nice day and we im-

proved our knowledge in Science.

9th grade students

Os alunos do 5º A e 5º B

Os nossos alunos também são solidários – Peditório para a AMI – Assistência Médica Internacional

Pelo quinto ano consecutivo os nossos alunos de Educação Moral e Reli-

giosa Católica demonstraram o seu espírito de solidariedade ao se disponibiliza-

rem, prontamente, a participar no 17.º Peditório Nacional da AMI – Assistência

Médica Internacional.

Pois é, os nossos alunos realizaram este peditório pelas suas terras

(São Vicente da Beira, Casal da Fraga, Louriçal do Campo, Ninho, Sobral,

Rochas, Pereiros, …) com as latinhas enviadas pela Delegação de Coimbra, con-

tribuindo desta forma para tão nobre instituição, que há mais de vinte anos

envia ajuda humanitária para os lugares mais esquecidos do mundo, procuran-

do minorar as carências e o sofrimento das populações vítimas de guerras, epi-

demias, catástrofes naturais e pobreza extrema.

Desta forma, aproveito não só para agradecer, uma vez mais, aos alu-

nos que realizaram o peditório, mas também a todas as pessoas que contribuí-

ram com o seu donativo, pois a nossa ajuda por mais pequena que seja fará

uma grande diferença, com certeza. A todos vós MUITO OBRIGADA!

A professora de E.M.R.C.

Marta Freitas Pacheco

Page 16: Jornal Pisco

16 Dezembro 2010

“Os nossos Projectos”

À semelhança do passado ano lectivo ―Brincar com Palavras e Números‖ é um mini projecto desenvolvido nas três turmas do

primeiro ciclo. Visa, criar nos nossos alunos, o gosto pelas actividades ―divertidas‖ nas disciplinas de Matemática e da Língua

Portuguesa. São propostas de trabalho, lançadas mensalmente, que se destinam a incentivar, a pesquisar, a desenvolver o espí-

rito de cooperação, o raciocínio matemático e a criatividade. De uma forma geral serão sempre actividades que apelem ao pen-

samento e à imaginação, poderão ser situações problemáticas, na área da Matemática. Na Língua Portuguesa haverá: produção

de textos, descrição de imagens, criação de bandas desenhadas...

Iremos dar continuidade ao desenvolvimento do tema do Projecto Curricular de Turma ―A Palavra e o Número‖, incluindo um con-

junto de actividades a desenvolver em articulação com o Departamento do Pré-Escolar, em média duas por mês, direccionadas a

todos os alunos da Pré e do 1º Ciclo. Estas actividades serão da responsabilidade dos docentes dos dois Departamentos.

O “Projecto de Promoção da Leitura da Biblioteca Municipal de Castelo Branco”, este ano lectivo com o título “Leitura com miú-

dos e graúdos‖, contará igualmente com a nossa participação, através de deslocações àquela instituição.

A 18 de Março iremos realizar uma visita de estudo ao Centro de Ciência Viva de Proença-a-Nova, para que os alunos vejam

como a Natureza é importante, como dela dependemos e como com ela podemos aprender.

E é claro, participaremos em todas as actividades do nosso Agrupamento: Magusto, Natal, Carnaval, Actividades de fim de ano

lectivo e muito mais…

Magusto na nossa Escola

Projecto de Articulação Pré-Escolar/1º Ciclo – A Escrita

Projecto de Articulação Pré-Escolar/1ºCiclo – Sentido do Número

Departamento do 1º Ciclo

A Coordenadora Rosa Jorge

Page 17: Jornal Pisco

17 Dezembro 2010

―Vou à Escola Contar uma História‖

Incluído no desenvolvimento do PCT da Turma B do 1º ciclo foi apresentado aos encarregados de educação um convite para se

deslocarem à Escola e participar um pouco nas actividades dos seus educandos. Sendo assim, em data a combinar com a professora da

turma, alguns encarregados de educação já manifestaram interesse em vir à turma ler/contar histórias. No dia 26 de Novembro veio a

mãe do Thor e do Keir ler a história ―A Maior Flor do Mundo‖ de José Saramago. Os alunos mostraram muito interesse e grande satisfação

em receber uma mamã na sala de aula e ficaram receptivos a novas visitas!

Turma B do 1º Ciclo

O Mês de Outubro foi o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, este ano com a temática " Diversidade, Desafio, Resiliência". Mas o que será isso de "resiliência"?

Na Wikipédia e encontra-se a seguinte definição: " a capacidade do indivíduo lidar com problemas, supe-rar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, stress, etc." Isto significa que cada

um tem a capacidade de superar situações adversas. A Biblioteca Escolar é então, por inerência, o sítio onde se podem encontrar as ferramentas, os documentos que ajudam todos os dias a superar os proble-

mas que aparecem na escola e no dia-a-dia. Para celebrar o Mês das Bibliotecas Escolares, a nossa biblioteca esteve em festa e cheia de actividades: ouviram-se poesias, Histórias e visionaram-se muitos

filmes, leram-se livros, ouviu-se música e até jogos de pista e biblioquizz foram complementar a formação ao utilizador da Biblioteca Escolar. Para Comemorar o Centenário da República, a biblioteca desenvolveu

ainda uma pequena acção de sensibilização em sala de aula para todos os alunos do 1º, 2º e 3º ciclos da Escola Sede ,e para finalizar o mês, festejou-se o Halloween transformando a Biblioteca num antro de

―sabedoria aterradora‖.

Bloggers da B.E. e Prof. Bibliotecária

Fotos:

BIBLIOTECA DO AGRUPAMENTO

Page 18: Jornal Pisco

18 Dezembro 2010

Permite-te formar a tua identidade cultural pelo

conhecimento do teu país e região onde nasceste

ou habitas.

Ajuda-te a desenvolver um

espírito crítico e a formar as tuas

opiniões.

Permite compreender o mundo que te rodeia

e as notícias dos jornais, revistas, televisão,

rádio…

Interpretar acontecimentos e acções das

sociedades humanas ao longo dos tempos.

Aprendes e divertes-te! Visita

o património histórico,

museus. Visiona filmes de

carácter histórico, desenhos

Mostra-te quem és e donde vens.

Fornece-te os meios necessários

para intervires activamente na

sociedade, participando num

mundo mais digno e democrático.

Desenvolves com-

petências como a

localização no

tempo e no espa-

ço!

Ajuda-te a desenvolver o espíri-

to de tolerância e a capacidade

de diálogo, pois contribui para

a tua consciência cívica.

Profª Patrícia Serrano

Page 19: Jornal Pisco

19 Dezembro 2010

Ordena as frases e descobre os provérbios:

1. a grão Grão a . enche papo galinha o

2. bom, melhor é saber . ainda é mas Adivinhar

3. que luz Os têm namorada o olhos mais sol . viva da

4. é correr redondo mais dinheiro para depressa . O

5. . tudo dá se quer quem nada lhe A

6. quem Bem sabe mandar sabe . obedecer

Ponto de vista

Eram dois irmãos, um pessimista e um optimista. No Natal rece-

beram as prendas. O pessimista uma bicicleta. O optimista recebeu uma bosta de

cavalo numa caixinha. Diz o pessimista: - Agora que recebi um bicicleta, vou cair. Partir os dentes e a

cabeça, vou-me aleijar, que chatice! E tu, mano, o que é que recebeste?

- Eu recebi um cavalo, mas ainda não sei onde está.

A Loira e o Pai Natal

Uma loira telefona para o Pai Natal:

- Eu queria falar com o Pai Natal. - É o próprio.

- Senhor Próprio, podia chamar o Pai Natal?

Bonecas

Mãe para a filha mais nova:

- Então o que gostavas que o Pai Natal te desse? - Um contraceptivo.

- Um contraceptivo??? - Sim, é que eu tenho cinco bonecas e não quero ter mais nenhu-

ma.

Page 20: Jornal Pisco

20 Dezembro 2010

FICHA TÉCNICA Data: Outubro / Novembro / Dezembro de 2010

Tiragem: 100 Exemplares Redacção: Professores Alice Tomé e Paula Gonçalves

Clube de Jornalismo

Telefone da EBI : 272 480 010

No dia 10 de Novem-bro, o teatro Váatão veio à nos-

sa escola representar a peça “ Rodrigues e Varela trabalham

p’ra panela‖. Todos os alunos, des-

de os mais pequenos aos mais

graúdos, riram a bem rir.

Visita de Estudo: 11 ª Festa do Cinema Francês em Coimbra

No dia quatro de Novembro, realizámos uma visita de estudo à Festa do Cinema Francês em Coimbra. Partimos da Casa logo pela manhã, acompanhados

pelos educadores Nuno, Maria José e Horácio, e pelos professores Joaquim Ponciano, Margarida Figueiredo, Paula Tomás e Teresa Pereira. Por volta das dez e trinta, chegá-

mos ao Teatro Académico Gil Vicente onde assistimos ao filme: ― Kérity et la maison

des contes “ de Dominique Montery. Todos gostámos muito do filme e a sessão foi muito animada.

Terminado o visionamento do filme, fomos almoçar à Escola de Hotelaria de Coimbra. Foi um almoço muito requintado e servido com todo o rigor pelos formandos do curso

de restauração. Houve ainda tempo para uma visita guiada às instalações da Escola, sendo desta forma possí-vel conhecer um pouco dos vários sectores que aí funcionam e ver como foi confeccionada a deliciosa refeição

que nos foi servida.

Após o almoço, realizámos ainda um passeio à beira do Mondego. Regressámos à Casa já o Sol estava quase a esconder -se. Sentíamo-nos satisfeitos e com vontade de repetir.

Prof. J. Ponciano

P.S - Da organização do Festival do Cinema Francês, chegou-nos posteriormente o seguinte email: Caro professor de Francês,

Gostaríamos de agradecer a vossa participação na 11ª Festa do cinema Francês. Os vossos alunos deram, sem dúvida, um encanto e colorido especial e muito animado à festa.

Melhores cumprimentos

Cristina Monteiro Secretária

ALLIANCE FRANÇAISE DE COIMBRA