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Jornal CASSI · processo de comunicação um mecanismo capaz de aprimorar o ... tos, ocupação, responsável legal, dentre outros. Extratos de Utilização: é um demonstrativo que

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ANS - nº 34665-9

ExpEdiEntEConselho DeliberativoMaria das Graças Machado (Presidente)Roosevelt Rui dos Santos (Vice-presidente)Carlos Frederico Tadeu Gomes (Titular)Ana Lúcia Landin (Titular) Antônio Sergio Riede (Titular) Solon Coutinho de Lucena Filho (Titular) Fernando Sabbi Melgarejo (Titular)Marcel Juviniano Barros (Titular)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Maria do Carmo Trivizan (Suplente) Milton dos Santos Rezende (Suplente)Jandyra Pacheco Barbosa (Suplente)João Vagnes de Moura Silva (Suplente)Carlos Célio de Andrade Santos (Suplente) Íris Carvalho Silva (Suplente)

Conselho FiscalMarcelo Gonçalves Farinha (Presidente)Gilberto Antonio Vieira (Titular) Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Sérgio Iunes Brito (Titular)Ubaldo Evangelista Neto (Titular)Flávio Alexandre Ferreira Medeiros (Titular)Luiz Roberto Alarcão (Suplente)Marcos José Louzada (Suplente)Marco Antônio Resende (Suplente)Marcelo de Andrade Ribeiro (Suplente)Elington José de Morais (Suplente)Wagner de Siqueira Pinto (Suplente)

Diretoria ExecutivaCarlos Eduardo Leal Neri(Presidente)Roberto Francisco Casagrande Herdeiro(Diretor de Administração e Finanças)Douglas José Scortegagna(Diretor de Saúde e Rede de Atendimento)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relacionamentocom Clientes)

Redação

Informação Comunicação Empresarial

Edição e revisão

Editor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)

Jornalista: Marina Fernandes (MTb-DF 7.164)

Edição de arte

Projeto gráfico e diagramação: Lígia Uchôa

Assistente de arte: Junior Leão

Produção

Impressão: Fórmula Gráfica e Editora

Tiragem: 180 mil exemplares

Edição: maio/agosto 2008

Banco de imagens: stockxchng

Valor unitário impresso: R$ 0,18

Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.

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É objetivo desta gestão da Caixa de Assistência a busca por

uma comunicação mais próxima de você. Assumimos esse com-

promisso no editorial deste jornal, edição de janeiro e fevereiro de

2008.

Como parte desse empenho, aperfeiçoamos a publicação que

chega à sua residência. Agora, o jornal CASSI se divide em dois

periódicos: um direcionado aos associados e outro voltado para

os participantes do CASSI Família. Cada público receberá informa-

ções de forma mais alinhada ao seu interesse e conforme seu nível

de proximidade com determinado assunto.

Essa iniciativa soma-se a outras que já adotamos para fazer do

processo de comunicação um mecanismo capaz de aprimorar o

relacionamento entre participantes e Entidade. Em julho, reformu-

lamos amplamente o site, com o intuito de facilitar a busca pelas

informações de que você necessita.

Sabemos que o profissionalismo na gestão e a busca pela me-

lhoria dos processos são fundamentais para a sustentabilidade da

Caixa de Assistência. A ampla divulgação dos resultados dessas

medidas administrativas ajuda a CASSI a se tornar ainda mais efi-

ciente e transparente.

A Entidade não pode abdicar do envolvimento dos participantes

em relação a todos os temas que a envolvam, desde a qualidade

do atendimento até a adoção de novas práticas de gestão. Essa é

a razão de a comunicação ser uma de nossas prioridades: a maior

proximidade com o participante depende, e muito, da forma e do

conteúdo das informações que transmitimos.

Esperamos que as publicações para os participantes do Plano

de Associados e do CASSI Família possam melhor refletir as ex-

pectativas de cada público em relação à Caixa de Assistência.

Carlos Neri presidente

plano dE associados E cassi Família ganham Jornais Exclusivos

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1. o que é o link “Exclusivo Participante”? Nele posso alterar meus dados cadastrais de endereço e telefone?

Áurea Alarcon Xavier – Caldas Novas – Go (participante CASSI Família)

Prezada Áurea,

O link Exclusivo Participante é um espaço criado no site da CASSI (www.cassi.com.br), exclusivamente para os participantes acessarem informações do plano de saúde. Para a Entidade, é uma forma de melhorar o relacionamen-to com quem utiliza seus serviços, a partir da agilidade que essa ferramenta proporciona.

Atualização Cadastral: é possível atualizar os da-dos referentes a endereço, telefone, nome, documen-tos, ocupação, responsável legal, dentre outros.

Extratos de Utilização: é um demonstrativo que dis-crimina os atendimentos médico-hospitalares realiza-dos pelo participante nos últimos três meses, desde que já tenham sido processados pela CASSI.

Demonstrativos de pagamento das mensali-dades.

Cartão Provisório: o participante pode visualizar e imprimir o cartão de identificação do plano.

Demonstrativo de Pagamentos para Declaração do Imposto Retido na Fonte.

2. Não recebi meu boleto bancário. Como faço para obter uma segunda via?

lucivani Pompeo lucio da Silva – Curitiba – PR (participante CASSI Família)

prezada lucivani,

Se o boleto bancário não chegou à sua residência ou local indicado, o endereço pode estar desatualizado. Mantenha os dados cadastrais sempre atualizados.

Para obter a segunda via do boleto bancário, o participante pode utilizar os seguintes meios:

Site da CASSI (www.cassi.com.br). Basta ter em mãos a matrícula do plano ou CPF cadastrado;

Por meio do portal do Banco do Brasil (www.bb.com.br), acessando o link Você / Serviços / 2ª via de boletos.

carta dos participantEs

cartão provisóriotraz mElhorias parao participantEEssa é mais uma funcionalidade disponível no site da cassi

O participante que quiser realizar uma con-sulta e não estiver de posse do cartão não pre-cisa se preocupar. A CASSI disponibilizou na internet o cartão provisório. Basta imprimi-lo ou anotar o número informado, para posterior utili-zação. Essa facilidade ajuda também em caso de extravio, roubo ou perda, já que o participan-te poderá acessar suas informações direto de casa ou de qualquer outro computador.

O cartão provisório está disponível no site da Entidade (www.cassi.com.br), link “Exclusivo Participante”. É só clicar no item “Cartão pro-visório” para visualizar seu próprio cartão e de seu(s) dependente(s). O prestador de serviços também pode fazer a consulta do cartão do par-ticipante no link “Exclusivo Prestador”. Caso o participante ou prestador ainda não tenha aces-sado o serviço, basta se cadastrar.

O novo serviço também facilitará o processo de troca de cartões antigos do Plano de Associados e dos cartões dos participantes com vencimento em 2008, 2009 e 2010, que foram gerados até setembro de 2005. Nesse período de transição, quem ainda não recebeu o novo modelo de cartão e for utilizar os serviços credenciados pode obter o número atualizado do cartão diretamente no site da CASSI.

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Os participantes do plano CASSI Família, com contratos assinados a partir de 15 de junho de 1999, es-tarão isentos dos reajustes técnico e financeiro que deveriam ser apli-cados nas mensalidades a partir de agosto. A medida foi tomada pela Caixa de Assistência no último mês de junho. Mais de 174 mil vidas se-rão beneficiadas com a nova medi-da. “A decisão representa uma eco-nomia média de R$ 24,60 ao mês e, aproximadamente, R$ 300 ao ano para cada participante”, afirma a gerente de Planos de Saúde, Alba Valéria Eira Fleury.

A ausência de reajuste deve-se ao equilíbrio financeiro do plano e à existência de reserva técnica su-ficiente para isentar os participantes de aumento no valor das mensa-lidades. Nos últimos dois anos, a CASSI não tem feito qualquer rea-juste técnico, apenas o financeiro, mesmo que ambos estejam previs-tos em contrato assinado pelo parti-cipante. Em 2008, não será aplicado nenhum reajuste técnico ou finan-ceiro nos contratos firmados a partir de 15 de junho de 1999.

Entende-se por reajuste técnico aquele realizado para alcançar o equilíbrio atuarial do plano, enquan-to que o financeiro baseia-se na va-riação do Índice de Preços ao Con-sumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-FIPE), voltado à área de saúde.

As reservas técnicas do plano CASSI Família são necessárias, tam-bém, para a Caixa de Assistência se preparar para o aumento futuro

dos custos em saúde, como enve-lhecimento da população assistida, crescimento da inflação do setor e aumento das despesas médico-hos-pitalares. “Nosso objetivo é oferecer um plano cada vez mais sustentável e com ampla cobertura aos partici-pantes, equacionando preço justo e qualidade”, garante o presidente da CASSI, Carlos Eduardo Leal Neri.

Para as pessoas cujos contratos foram firmados de janeiro de 1997 a 14 de junho de 1999, será cobrado so-mente o reajuste financeiro, de acordo com a data de aniversário do plano.

O motivo da cobrança se deve ao maior custo dos contratos desse período, pois essa modalidade não permite novas adesões. Por causa dessa restrição, há o envelhecimen-to natural dessa população assisti-da, fato que aumenta o número de utilizações de serviços médico-hos-pitalares, exigindo maior provisão de recursos para esse plano.

Quanto à adequação dos valores em razão da mudança da faixa etária, continuará sendo efetuada em todos os contratos, sempre de acordo com o mês de aniversário do participante.

medida beneficiará �7� mil pessoas, que economizarão r$ �00,00 ao ano, em média

ExEmplo dE EconomiaUma pessoa entre 54 e 58 anos de idade que tenha aderido ao plano CASSI Família em outubro de 2007 continuará pagando uma mensalidade de R$ 547,62 a partir de outubro de 2008 (mês de aniversário do plano).

Caso houvesse o reajuste financeiro com base no IPC-Saúde de 6,50%, o participante passaria a pagar em outubro deste ano R$ 583,22 por mês. Com a isenção dada aos contratos firmados com a CASSI a partir de junho de 1999, o participante do plano economiza R$ 35,60 por mês ou R$ 427,20 ao ano.

contratos assinados a partir dE �5 dE Junho dE �999 Estão isEntos dE rEaJustE

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A CASSI realizou, dia 2 de junho, em Brasília

(DF), cerimônia de posse para renovar parte da

composição do Conselho Deliberativo e de todo

o Conselho Fiscal, além da Diretoria de Planos de

Saúde e Relacionamento com Clientes. Na ocasião, o

presidente, Carlos Eduardo Leal Neri, foi reconduzido

ao cargo, por indicação do Banco do Brasil.

Durante o evento, a busca pelo diálogo constante

entre as instâncias decisórias e deliberativas da Enti-

dade fez parte dos discursos. Foram temas de des-

taque a necessidade de contato permanente com os

participantes, a fim de detectar as suas necessida-

des, e o sucesso do acordo firmado com o Banco,

que resultou na reformulação do Estatuto da CASSI.

Graça Machado foi reconduzida ao cargo de presidente do Conselho Deliberativo e Denise Vianna assumiu a Diretoria

de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, antes ocupada por José Antônio Diniz de Oliveira. A cerimônia con-

tou também com a presença do vice-presidente de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental do Banco do

Brasil, Luiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de Souza, além de diretores do BB e coligadas e de entidades representativas.

dirEtoria E mEmbros dos consElhos da cassi tomam possE Em brasília

novo site da cassi Já Está no ar A CASSI lançou, em julho, uma

nova versão do site da Entidade. O

aprimoramento desse canal virtual começou

pelo leiaute mais agradável, com uma

visualização clara da marca institucional.

A distribuição das informações foi

reestruturada, a fim de facilitar a busca de

assuntos de interesse dos participantes.

Com essas mudanças, a navegabilidade

tornou-se mais amigável, devido à melhor

segmentação dos temas referentes a

serviços, notícias e publicidade. Acesse

www.cassi.com.br e confira a novidade.

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plano cassi Família incorpora novo rol da ans

No dia 2 de abril, entrou em vi-

gor o novo Rol de Procedimentos

e Eventos da Agência Nacional de

Saúde (ANS), que amplia a cobertu-

ra mínima a ser oferecida aos partici-

pantes de planos de saúde privados

em todo o país. Segundo as mudan-

ças estabelecidas pela Resolução

Normativa nº 167/2008 da ANS, as

operadoras devem seguir alguns

princípios de atendimento, com des-

taque para atenção multiprofissional,

incorporação de ações de promoção

da saúde e prevenção de riscos e

doenças, estímulo ao parto normal,

uso de epidemiologia para monito-

ramento da qualidade das ações e

gestão em saúde.

Foram contemplados

mais �7� procedimentos

aos contratos assinados

a partir de �5 de junho

de �999

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Enquanto muitas administrado-

ras de planos de saúde privados

se adequavam às novas regras, a

Caixa de Assistência já contemplava

várias dessas coberturas em seus

planos CASSI Família firmados a partir

de 15 de junho de 1999. Segundo a di-retora de Planos de Saúde e Relacio-namento com Clientes, Denise Lopes Vianna, dos 612 novos procedimen-

tos, 340 já faziam parte da cobertura oferecida pela Caixa de Assistência.

Com as alterações, passaram a constar no Rol 2.973 procedimentos, incluindo cirurgias, exames, terapias e métodos de controle à natalidade. As terapias e grande parte dos atos cirúrgicos eram cobertos pelos planos da CASSI antes mesmo da recente exigência da ANS.

principais inclusõEs do rol dE procEdimEntos

Atendimento deprofissionaisde saúde

Consulta/sessão de fonoaudiologia, de nutrição e de terapia ocupacional (seis por ano cada); além de sessão de psico-terapia (12 por ano).

Procedimentospara anticoncepção

Inserção de DIU; vasectomia e ligadura tubária

Procedimentos cirúrgicose invasivos

Procedimentos cirúrgicos por videolaparoscopia; remoção de pigmentos de lente intraocular com Yag Laser; mamotomia; tratamento cirúrgico da epilepsia; tratamento pré-natal das hidrocefalias e cistos cerebrais; transplantes autólo-gos de medula óssea.

Exames laboratoriais

Análise de DNA para doenças genéticas e de mutação; Fator V Leiden; teste quantitativo de hepatite B; genotipagem para hepatite C e HIV; Dímero D e mamografia digital.

De acordo com a resolução da ANS, os planos de saúde não podem aumentar o valor das presta-ções pagas pelos participantes por conta do incremento da cobertura. Na CASSI, o impacto financeiro não foi muito grande, já que os planos CASSI Família contratados a par-tir de 15 de junho de 1999 cobriam a maioria dos procedimentos do novo Rol.

ministério da saúdE lança campanha contra rubéola

De 09 de agosto a 12 de setembro, o Ministério da Saúde realiza a campanha Brasil Livre da Rubéola. O objetivo é vacinar em todo o Brasil cerca de 70 milhões de pessoas, entre homens e mulheres, de 20 a 39 anos.

Nos estados do Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, a vacina é indicada para uma faixa etária mais extensa, de 12 a 39 anos.

A Rubéola é uma doença aguda e contagiosa causada por um vírus e tem como principais características o aparecimento de urticárias na pele e de ínguas ou caroços. A doença é especialmente perigosa em gestan-tes, já que pode causar má-formação do feto. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por via respiratória e a prevenção da doença é feita por meio da vacinação.

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movimEnto Em prol da saúdE

Com um basta na preguiça, mais de 20 mil pessoas se uniram ao pro-grama Agita São Paulo, em abril, para celebrar o Dia Mundial da Ati-vidade Física, instituído pela Organi-zação Mundial da Saúde (OMS), em 2002. Foram realizados exercícios e caminhadas, visando conscientizar as pessoas da importância de ter um estilo de vida saudável. A CASSI divulgou previamente as atividades de forma a estimular a participação do público. Aproximadamente 100 pessoas ligadas à Caixa de Assis-tência marcaram presença.

O encontro foi mais uma das ações desempenhadas pelo pro-grama Agita São Paulo, desde o seu lançamento, em dezembro de 1996. O programa surgiu no Centro de Estudos do Laboratório de Apti-dão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs) em função do aumento do sedentarismo e de suas conse-qüências no Brasil. De acordo com o coordenador-geral do Agita São Paulo, dr. Victor Matsudo, no início da década de 90, o índice de se-

dentarismo médio apenas no esta-do de São Paulo era de 70%, sendo mais alto no público feminino (80%). “É o inimigo público número um da saúde, pois causa enfermidade e mata. Atualmente, ocorrem dois mi-lhões de mortes por ano, no mundo, influenciadas pelo sedentarismo. Hoje, o problema atinge 80% da po-pulação brasileira”, afirma Matsudo.

Foi para combater essa inatividade e os gastos com sedentarismo que surgiu o Agita São Paulo. O Banco Mundial analisou as ações do progra-ma e mostrou que elas geram uma economia anual de US$ 310 milhões

para os cofres públicos, por reduzirem os índices de doenças. Os benefícios ocasionados pela iniciativa inspiraram outras redes. Hoje, são 350 instituições nacionais parceiras e 60 internacionais que formam a Rede Agita Mundo, que incentivam a boa vontade e a disse-minação de informação, estimulam pesquisas, desenvolvem programas e atividades físicas, capacitando re-cursos e materiais. A principal meta é propagar a prática de, ao menos, 30 minutos de atividade física por dia, com intensidade moderada.

Para divulgar esses e outros con-ceitos do programa, a Rede desenvol-ve cursos em vários países. O primei-ro ocorreu em Ilha Bela, São Paulo, seguido por outros na Malásia, Aus-trália, Equador, Colômbia e México.

Não apenas as parcerias interna-cionais geram resultados positivos. No Brasil, desde 2005, a Agita Mundo conta com o apoio da CASSI em São Paulo. Para a Caixa de Assistência, a importância da participação se baseia na possível mudança no hábito de vida das pessoas. A Entidade participa das caminhadas junto com a rede Agi-ta Mundo desde 2006 e tem presença garantida nas reuniões mensais do projeto, nas quais são apresentadas as atividades a serem realizadas.

A CASSI-SP participa ainda de congressos, seminários e simpó-sios de saúde organizados anual-mente pelo Celafiscs. São milhares de pessoas motivadas e engajadas em melhorar a qualidade de vida.

Para mais informações sobre o projeto e como aderir, acesse o site www.agitamundo.org.

“Atualmente, ocorrem dois milhões de mortes por ano, no mundo, influenciadas pelo sedentarismo. Hoje, o problema atinge 80% da população brasileira”

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Jornal CASSI - Como surgiu a idéia da Rede Agita mundo? Esse projeto apareceu em função do aumento de sedentarismo e das conseqüências que ele traz. No iní-cio da década de 90, em São Paulo, o índice atingia 70%. Pior entre as mulheres, pois alcançava 80%.

JC - Quais problemas o seden-tarismo pode acarretar?O sedentarismo pode provocar diabetes, hipertensão, obesidade, colesterol, infarto do miocárdio, der-rame, osteoporose, alguns tipos de cânceres, além do aumento da de-pressão. Hoje, o sedentarismo é um problema extremamente prevalente em 80% da população brasileira. Se você diz que na sua família tem uma pessoa portadora do vírus HIV, as pessoas tentam te ajudar. Mas se você fala “tenho um sedentário em minha casa”, ninguém ajuda.

JC - Por que o Agita é tão en-gajado na luta contra o seden-tarismo?O sedentarismo custa muito dinheiro para o país. Aliado ao cigarro e à má alimentação, representa 70% dos gastos do Ministério da Saúde. Por isso, São Paulo resolveu criar uma resposta a isso, o Agita São Paulo, coordenado pela Celafiscs e Secre-taria de Estado de Saúde local.

JC - Quais as principais ações que desempenham?A principal mensagem que quere-mos divulgar é acumular pelo menos 30 minutos de atividade física por dia. Há 11 anos, desenvolvemos um

trabalho em escolas públicas que tem dado um retorno bastante po-sitivo. É o Agita Galera. Os estudan-tes sabem, propagam e realizam a mensagem que ensinamos. Perce-bemos que eles estão mais adian-tados que as crianças das escolas particulares e, o mais importante, são 30% mais ativos. Além disso, gera-se cidadania à medida que as pessoas participam de atividades como teatro, dança, caminhada, entre outras.

JC - Por que é tão importante o trabalho que realizam?A gente trabalha com fatores funda-mentais da vida. Para exercer cida-dania, é preciso estar apto e ciente da realidade. Desde que começou o programa, temos 500 mil pessoas a mais por ano a realizar os 30 minu-tos de atividades.

JC - o Agita mundo começou a partir do Agita São Paulo e, hoje, existem diversos parcei-ros nacionais e internacionais. A que o senhor atribui esse crescimento?É a Agita Mundo Network, baseada na filosofia que disseminamos. Já existe também a Rede de Atividades Físicas das Américas, que engloba os Estados Unidos, Canadá, Trini-dad e Tobago e outros países. Essa parceria se deve ao pioneirismo do programa. Um estudo realizado pelo Banco Mundial analisou a ação do Agita e mostrou que cada real posto no programa é revertido em lucro para quem investiu. A iniciati-va economiza dinheiro para o país,

mas é um impacto silencioso. Não há nada igual no Brasil ou no mun-do. Queremos mostrar que o exer-cício colabora com a saúde física, mental e econômica do país. Com gastos públicos menores, sobrará dinheiro para investimentos em ou-tras áreas.

JC - Que mensagem o senhor deixa para os nossos leitores?Que tentem superar as barreiras para se fazer atividades físicas. Muitos di-zem que não têm tempo, dinheiro ou os exercícios são muito puxados. A eles, recomendo a vacina “Agitol”, que diminui os sintomas citados. Antes ou depois de tomá-la, cami-nhe 30 minutos para aparecerem os efeitos no seu corpo. Aqueles que não tiverem tempo, podem fazer três sessões de dez minutos e carimbar o passaporte para a saúde. Para aque-les que não têm força, lembre que a atividade é moderada.

ENtREVIStA: dr. victor matsudo, coordEnador-gEral do agita são paulo

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Segundo dados da Sociedade de Pediatria de São Paulo, a obesidade já atinge 10% das crianças brasileiras. Esse índice é conseqüência direta da escassez de ativida-des físicas e de hábitos alimentares adequados à rotina dos pequenos. Os médicos sabem a receita ideal para que as crianças cresçam com saúde e qualidade de vida, mas a realidade mostra que levar tais conceitos para a prática não é tão fácil assim, principalmente para quem vive nas grandes cidades.

Se por um lado os adultos estão submetidos ao corre-corre diário, à competitividade do trabalho e às horas per-didas no trânsito, por outro as crianças têm sua agenda repleta de aulas de inglês, natação, judô, balé, fora o turno da escola. Quando chegam em casa, a diversão invaria-velmente envolve videogame, computador, televisão e ou-tras facilidades tecnológicas. Entre uma e outra atividade, na hora de comer, nada mais prático do que um hambúr-guer ou cachorro-quente com refrigerante.

O resultado é o crescimento da população infantil nas

estatísticas relativas a problemas de saúde que antes eram observados principalmente em adultos. Hoje, é co-mum pediatras receberem em seus consultórios crianças vítimas de sedentarismo, obesidade, LER-DORT, estresse, ansiedade e até depressão. “A criança fica muito tempo na escola e em outras atividades e acaba perdendo o direito de brincar. Os pais estão sempre ocupados. Isso acaba tolhendo sua infância e pode gerar, sim, quadros como esses, muitas vezes com graves conseqüências para sua vida adulta”, afirma o dr. Élsio Araújo, pediatra e médico de família na CASSI-Florianópolis (SC).

inFância saudávEl rEquEr Equilíbrio E bom sEnso

atividades físicas na medida certa, alimentação balanceadae tempo para brincar e descansar são essenciais para a saúde das crianças

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Mas o que fazer se eles gostam tanto de sorvetes, doces e salga-dinhos e torcem o nariz quando se deparam com um prato de salada ou com um copo de suco natural? A resposta, de acordo com o dr. Élsio, está no equilíbrio e no bom senso. “Claro que fica difícil privar totalmente as crianças dessas gu-loseimas, mas elas devem ser res-tritas a ocasiões especiais. Na cor-reria em que vivemos, é muito mais fácil servir um pacote de biscoito e um refrigerante para o lanche das crianças. Mas precisamos sempre lembrar que esses produtos con-têm conservantes e outros com-ponentes artificiais que não contri-buem em nada para sua nutrição”, frisa o pediatra.

Brincadeiras de criança

Para evitar a obesidade e outros males do sedentarismo, é importante que a criança mantenha uma práti-ca regular de exercícios físicos, sem exageros e respeitando seu próprio ritmo. Um estudo realizado pela Uni-versidade Federal de Minas Gerais mostra que crianças que praticam atividades físicas supervisionadas melhoram seus níveis de colesterol e sua capacidade aeróbica, reduzindo o índice de gordura no corpo.

Por isso, é tão importante evitar que os filhos gastem seus momen-tos de lazer exclusivamente na frente de uma tela. Essa é uma das preo-cupações de Ana Cristina Garcez da Veiga, associada da CASSI-DF e mãe de Luíza, de 5 anos. Desde os 3 anos, a menina aprendeu a usar alguns jogos eletrônicos infantis e hoje adora acessar sites como o da boneca Barbie e o da Turma da Mô-nica. Só que, para isso, ela precisa seguir algumas regras estabelecidas pela mãe.

“Deixamos que ela use o computa-dor apenas nos finais de semana ou, ocasionalmente, em dias úteis pela manhã, após tomar café e fazer o de-ver de casa. À noite, nunca. E isso só por alguns minutos, já que logo a in-centivamos a descer para brincar com suas amiguinhas”, conta Ana Cristina. Segundo ela, no parquinho, Luíza se diverte muito mais andando de bicicle-

ta e patinete, brincando de amarelinha e de boneca com as outras crianças.

Como se vê, não é tão difícil en-sinar hábitos saudáveis aos filhos e mostrar para eles que correr, pular, pedalar e jogar bola podem ser mui-to mais divertidos do que se aventu-rar em jogos virtuais, além de mais benéfico para o corpo e a mente.

alunos quE sE alimEntam bEmHá três anos, o colégio Marista, de Brasília, desenvolve o Programa Cultura Alimentar e Qualidade de Vida, com o objetivo de mudar o há-bito alimentar dos alunos de 3 a 6 anos. “Queremos criar uma cultura da alimentação saudável”, explica Virgínia de Pina Oliveira, coordena-dora de Educação Infantil da instituição. O programa prevê uma série de ações, como campanhas, palestras com nutricionistas, exames e mudanças no lanche dos pequenos.

Virgínia lembra que a cantina foi proibida de vender frituras e alimen-tos gordurosos e os alunos são desestimulados a trazê-los de casa. Refrigerante também não pode. O programa dá medalhas para os alunos que comerem uma fruta no intervalo. “As crianças respondem muito bem. A maior dificuldade é convencer os pais da necessidade da educação alimentar. Mas a gente não abre mão. Somos educa-dores. É nossa função”, defende. Virginia diz ainda que, apesar de lentos, os resultados do programa começam a aparecer.

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câncEr:conhEça a doEnça E saiba como a dEcisão do stF a Favor dE

pEsquisas com células-tronco podE bEnEFiciar os paciEntEs

Jornal CASSI - De que forma as células-tronco podem ajudar os pacientes portadores de câncer?

As células-tronco são células muito especiais. Elas surgem no ser- humano ainda na fase embrionária. Após o nascimento, alguns órgãos ainda mantêm dentro de si uma pe-quena porção de células-tronco, que são responsáveis pela renovação constante de um órgão específico. Essas células têm duas característi-cas distintas: conseguem se repro-duzir, duplicando-se e gerando duas células com iguais características, e conseguem diferenciar-se, ou seja,

transformar-se em diversas outras células de seus respectivos tecidos e órgãos. Nos casos de transplante de medula óssea, a célula-tronco he-matopoética (onde se formam e se desenvolvem as células sangüíneas), que no adulto se localiza na medula óssea vermelha, é responsável pela geração de todo o sangue. Essa é a célula que efetivamente substituímos quando realizamos um transplante de medula óssea. Pesquisas recen-tes têm demonstrado a presença de células-tronco específicas, presentes em tecidos, como fígado, tecido adi-poso, sistema nervoso central, pele etc. Sua utilização para fins terapêu-

ticos também tem sido alvo de vários estudos e, para o futuro, possivel-mente sua utilização será ampliada.

JC - Quais os tipos de câncer mais comuns? Dentre os cita-dos, quais têm maior propensão de serem hereditários?

Os tipos de câncer mais comuns no adulto são os de pulmão, estô-mago, mama, colo uterino, prósta-ta, pele, bexiga e ovário. Em geral, o câncer não é hereditário. Existem apenas alguns raros casos em que são herdados, como o retinoblas-toma – um tipo de câncer de olho

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) no Brasil define a doença como “um conjunto de mais de 100 enfermidades que têm em comum o cresci-mento desordenado (maligno) de células que in-vadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo”. Somente no ano passado, o câncer foi responsável pela morte de 7,6 milhões de pessoas em todo o mundo.

Preocupado com esse assunto, o jornal CASSI Família desta edição convidou a oncologis-ta da Unidade Central da CASSI, em São Paulo (SP), dra. Sônia Maria Rossi Vianna, para explicar um pouco mais sobre as principais características e as formas de prevenção ao câncer.

A médica esclarece ainda a importância da pesquisa com células-tronco, visto que, recente-mente, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi alvo de críticas de leigos, políticos e entidades religio-sas quanto à decisão a favor do uso de células-tronco embrionárias. Saiba, também, o porquê de muitos dos defensores terem comemorado a de-terminação. Especialistas afirmam que tais células podem representar a cura de doenças como Mal de Alzeimer, cardiopatias, lesões incapacitantes da medula espinhal e o câncer.

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Eque ocorre em crianças. No entanto, existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação dos elementos ex-ternos causadores de câncer, o que explica o fato de algumas delas de-senvolverem a doença e outras não. Por exemplo, pessoas que desenvol-vem câncer de pele com a constante exposição ao sol ao longo dos anos.

JC - Quais são os comporta-mentos de risco para esses cânceres mais comuns?

O cigarro é o fator mais importante como causa do câncer de pulmão. O risco de adquirir a doença é propor-cional ao número de cigarros consu-midos pelo número de anos de ex-posição ao fumo. Já a infecção pelo Helicobacter pylori (bactéria que in-fecta o estômago e ocorre em grande parte devido a condições sanitárias e de higiene inadequadas, por via gas-tro ou fecal/oral) é um fator de risco para o câncer gástrico. As infecções transmitidas por via sexual, particular-mente pelo HPV, são determinantes no risco do câncer do colo do útero. Enquanto que as pessoas com histó-ria de polipose adenomatosa familiar, que são centenas de tumores benig-nos parecidos com verrugas, situados na parede interna do intestino, cólon ou reto, têm um risco acentuadamen-te maior de desenvolver a doença no cólon. A obesidade, a ingestão exces-siva de carnes, gordura animal e ál-cool, além do baixo consumo de ver-duras, frutas e fibras também podem levar ao aparecimento de cânceres.

Quais são os principais sinto-mas dessas doenças?

As manifestações são variáveis, dependendo do local onde o câncer se origina. Pode ser tosse persistente, escarro com sangue, falta de ar, ema-grecimento inexplicado, falta de apeti-te, dor abdominal persistente, vômitos, dificuldade de deglutição, alteração do ritmo intestinal (prisão de ventre e diarréia), caroço na mama, corrimen-

to vaginal sanguinolento, dificuldade para urinar e nódulos pelo corpo etc.

JC - Como a doença pode ser detectada pelo paciente? E pelo oncologista?

Em relação ao câncer de mama, a mulher deve realizar o auto-exa-me periodicamente e mamografia conforme indicação médica. Para a detecção do câncer de colo uterino, deve-se realizar exames ginecológi-cos, como Papanicolau, anualmente. Nos homens com idade acima de 50 anos, a detecção do câncer de prós-tata pode ser obtida com a avaliação anual com o urologista e a realização de exames específicos, como o PSA (um ingrediente do sêmen produzido pela próstata que aparece em taxas normais de sangue). Para a detecção de outros tipos de câncer, é preciso procurar um médico sempre que hou-ver sintomas persistentes. O diagnós-tico do oncologista, por sua vez, é fei-to pelo exame clínico, laboratorial, de imagens ou por biópsia de lesões.

JC - os índices de câncer de mama ainda são altos em mulheres? E os homens tam-bém podem desenvolver esse tipo de doença?

O câncer de mama é o terceiro tumor mais freqüente na população e a segunda causa de morte entre as

mulheres. O homem também pode desenvolver câncer na mama, mas essa ocorrência é rara. As formas mais eficazes para detecção preco-ce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia. A população feminina deve ser cons-cientizada de que o câncer, quando diagnosticado precocemente, apre-senta altas taxas de cura.

JC - Quais são os tratamentos para os casos mais comuns de câncer?

Pode ser feito por meio de cirur-gia, radioterapia, quimioterapia, imu-noterapia ou transplante de medula óssea. Em muitos casos, é neces-sário combinar essas modalidades. Para cada tipo de câncer – depen-dendo do estágio (extensão) da do-ença, do estado clínico do paciente e da idade –, é indicado pelo onco-logista o tratamento mais adequado, que pode ser uni ou multimodal.

JC - Como prevenir a doença?

São considerados “fatores de pro-teção”, para o desenvolvimento de câncer, evitar a exposição a produtos cancerígenos (fumo, corantes e ou-tros), manter atividade física regular e hábitos alimentares saudáveis, como ingestão de verduras, frutas, fibras, dieta com baixa taxa de gordura, rica em antioxidantes e vitaminas A, C e D.

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diabEtEs, colEstErol alto E hipErtEnsão: prEvina-sE!

O dia-a-dia agitado faz com que o indivíduo se alimente mal, deixe de praticar exercícios físicos regu-larmente e adquira maus hábitos, comprometendo o correto funcio-namento do organismo. O estilo de vida pouco saudável está associado, na maioria das vezes, à incidência de doenças, como dislipidemias (coles-terol alto no sangue), hipertensão ar-terial e diabetes (aumento da glicose no sangue).

Segundo estimativas da Orga-nização Mundial da Saúde (OMS), o número de diabéticos em todo o mundo era de 177 milhões em 2000, com expectativa de alcançar 350 milhões de pessoas em 2025. Esti-ma-se que, apenas no Brasil, exis-tam seis milhões de portadores da doença, representando, junto com a hipertensão arterial, as primeiras causas de hospitalizações no siste-ma público de saúde do país.

Apesar dos dados alarmantes, tanto a hipertensão quanto o diabe-tes e a dislipidemia podem ser evi-tados. Métodos preventivos simples e eficazes, quando levados a sério, diminuem as probabilidades de a pessoa desenvolver uma dessas en-fermidades.

Cuidar da alimentação é uma das primeiras recomendações. Em 2007, uma pesquisa do Ministério da Saú-de identificou os fatores que interfe-rem no desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão e dia-betes. Considerando os hábitos de consumo alimentar de 54.251 brasi-leiros, o estudo verificou que a fre-qüência de adultos que consomem frutas e hortaliças em cinco ou mais dias da semana variou entre 16,8%

e 40% – índice considerado baixo. Observou-se ainda que o consumo foi cerca de 1,5 vez mais freqüente em mulheres (35,5%) do que em ho-mens (22,4%).

O ideal seria aumentar a inges-tão de frutas, bem como de legumes e verduras. Escapar de tentações,

Praticar atividades físicas regu-larmente, manter o peso ideal, não fumar e evitar remédios que possam “agredir” o organismo são outros pontos a serem seguidos. No caso dos hipertensos, fazer caminhadas leves, de 15 a 30 minutos, e ativida-des aeróbicas – como nadar, correr e andar de bicicleta – beneficiam o corpo e auxiliam a controlar a pres-são arterial.

As recomendações são da car-diologista da CASSI-DF, dra. Sandra de Barros Cobra, que faz um alerta: “Cerca de 80% ou mais dos meus pacientes no consultório sofrem de doenças ligadas à obesidade, como o diabetes, o colesterol alto e a hiper-tensão arterial”. Além da orientação médica, Sandra participa do acom-panhamento personalizado dos pa-cientes, por meio do programa de-senvolvido pela CASSI conhecido por Viva Coração.

O Viva Coração incentiva a mu-dança de hábitos de vida dos parti-cipantes que apresentam risco car-diovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, sedentaris-mo e obesidade), aumentando sua qualidade de vida. “Orientamos o paciente a obter uma dieta habitual

“orientamos o paciente a obter uma dieta habitual mais saudável, a praticar exercícios físicos regulares e a usar corretamente a sua medicação”

como frituras e doces, é também imprescindível para a saúde do or-ganismo, assim como diminuir a ingestão de alimentos gordurosos, principalmente os que já possuem colesterol (carnes, leites e derivados, manteiga e gemas de ovo, além de gorduras saturadas e trans).

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mais saudável, a praticar exercícios físicos regulares e a usar correta-mente a sua medicação. Fazemos ainda o controle ambulatorial que nos permite acompanhar os casos, mediante consultas periódicas”, afir-ma Sandra.

A seguir, a cardiologista explica um pouco mais sobre as três doen-ças crônicas – diabetes, dislipide-mias (colesterol alto) e hipertensão arterial –, já consideradas epidemias mundiais pelos principais órgãos de saúde do Brasil e do mundo.

DIABEtES mEllItUS (Dm)

Os sintomas mais comuns de uma elevação glicêmica são sede ex-cessiva, aumento do volume de urina e da quantidade de micções, for-migamento nos pés, infecções freqüentes, dificuldade na cicatrização de feridas, fadiga, fraqueza, tonturas, visão borrada, aumento do apetite e perda de peso. Os sinais da doença aparecem mais comumente em pes-soas a partir de 45 anos, sedentárias, hipertensas, doentes coronarianos, que fazem uso de medicamentos que elevam a glicose (cortisonas e diu-réticos) e, principalmente, naquelas com histórico familiar da doença.

O diabetes é provocado pela deficiência de insulina no organismo, que acarreta distúrbios no metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas. Os tipos popularmente conhecidos são o Diabetes Mellitus I (DM I), causado pela destruição das células beta do pâncreas, encarre-gada da produção de insulina, que é responsável pela transformação da glicose em energia no organismo; o Diabetes Mellitus II (DM II), em que o organismo não produz insulina o suficiente para realizar a transformação da glicose; e o Diabetes Gestacional, diagnosticado durante a gravidez em pacientes sem aumento prévio da glicose.

A doença não tem cura, mas seu controle é feito por meio de medi-camentos por via oral e/ou reposição de insulina, por meio de injeções subcutâneas, aplicadas geralmente de duas a quatro doses ao dia. Além disso, é preciso fazer o controle da glicemia (açúcar no sangue), com a punção de ponta de dedo, algumas vezes ao dia, de acordo com a pres-crição médica.

DISlIPIDEmIAS (ColEStERol Alto)

Existem dois tipos de co-lesterol. O HDL é considerado “bom” e quanto maior for a sua concentração no sangue menores serão os riscos de um ataque cardíaco. Já o LDL é o colesterol “ruim”, pois fica depositado nas paredes das artérias (arteriosclerose), es-treitando-as e aumentando as chances de uma angina (dor no peito) e/ou um infarto car-díaco.

Os níveis ideais de HDL no organismo são 60 ou acima, sendo que o de LDL deve estar abaixo de 100. Alguns estudos comprovam que certos alimen-tos também auxiliam a baixar o LDL, como fibras, chá verde, proteína e lecitina de soja.

hIPERtENSão ARtERIAl

A força com que o coração bombeia o sangue por meio dos vasos é chamada de pressão arterial. Quando ela se encontra freqüentemente acima de 140 x 90 mmHg (milímetros de mercúrio) em adultos com mais de 18 anos de idade e no estado de repouso, ocorre a hipertensão arterial.

Essa doença geralmente é assintomática e hereditária, o que exige maior precaução e acompanhamento médico. Muitas pessoas acredi-tam que a dor de cabeça é um sintoma determinante de pressão alta, o que não é verdade. Por isso, hipertensos devem medir com freqüência a pressão para se certificarem de que está tudo bem.

Lembre-se: a hipertensão arterial não tem cura. Elevações ocasio-nais podem ocorrer com exercícios físicos exagerados, estresse (nervo-sismo e preocupações) e uso de drogas. A doença pode ser controlada com simples mudanças de hábitos de vida e medicamentos prescritos por médico, quando necessário. “Devemos frisar também a importância de se evitar o consumo excessivo de sal, principalmente nos alimentos industrializados, como embutidos, enlatados e conservas, cujas quan-tidades são muito acima da preconizada para a dieta do hipertenso”, alerta a dra. Sandra de Barros Cobra.

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ErrataNa edição nº 59 (março/abril) do Jornal CASSI, a matéria “CASSI apresenta superávit em 2007” trouxe duas informações incorretas. Os erros encontram-se na página 7, no segundo parágrafo do subitem “Estrutura e Serviços da CASSI”. Onde se lê “Na Região Sudeste, por exemplo, existem 21, 10 médicos por participante, enquanto a média local fica em 640 médicos por pessoa, segundo levantamento...”, leia-se “Na Região Sudeste, por exemplo, existem 21 participantes para cada médico, enquanto a média local fica em 640 pessoas por um médico, segundo levantamento...”.

comitiva chinEsa visita cassi como modElo dE autogEstãodelegação estrangeira participa de palestra e conhece serviços prestados pela Entidade

Uma comissão chinesa composta por 15 pessoas visitou a CASSI por indicação do Minis-tério da Saúde, que apontou a Entidade como modelo de autogestão. A comitiva conheceu a Unidade Regional do Distrito Federal, onde, com a presença do ministro da saúde da China, Chen Zhu, foram apresentadas informações sobre o sistema de saúde privado, o modelo de autogestão da CASSI e do setor e o mercado de saúde suplementar.

O grupo de chineses também assistiu a uma palestra sobre Estratégia Saúde da Família (ESF). Após o evento, os visitantes conheceram as instalações da CASSI e os serviços pres-tados naquela Unidade. Essa é a quarta visita de delegações estrangeiras à Entidade. Em 2007, comitivas da Nigéria, de Angola e dos Estados Unidos estiveram no Brasil e conhece-ram o trabalho desenvolvido pela Caixa de Assistência.

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