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Bento Gonçalves/RS
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BENTO GONÇALVESQuarta-feira26 DE MARÇO DE 2014ANO 47 N°3013 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br
Páginas 10, 11 e 12
Queda de braço continua
Discurso direto paraTarso Genro
Movelsul 2014
Durante a abertura da Movel-sul, o presidente do Sindmóveis, Henrique Tecchio, sobe o tom e deixa claro o descontentamento do setor moveleiro com o desca-so do governo do estado em re-lação às rodovias da Serra Gaú-cha. A feira vai até sexta-feira, 28, apresentando as inovações para atrair a nova classe média.
As divergências entre os comercian-tes da área central e a prefeitura so-bre a faixa seletiva para ônibus e táxis continua. Enquanto os empresários tentam barrar a iniciativa na esfera judicial, o poder público segue com os avanços da medida, prometendo ati-var o acesso exclusivo na rua Júlio de Castilhos até o final desta semana.
Obras públicas
Faixa de ônibus
Estragos por falta de prevençãoPágina 6
Página 8
Problemas subterrâneos mostram que a cidade não está preparada para o ritmo de crescimento atual
SEDEWolsir A. Antonini, 451
Bairro Fenavinho - Caixa Postal 12695 700.000 - Bento Gonçalves - RS
ESCRITÓRIO CENTRALMal. Deodoro, Centro, 101Galeria Central - Sala 501
DIRETOR PRESIDENTE HENRIQUE ALFREDO CAPRARA
DIRETORES ANA INÊS FACCHIN
HENRIQUE ANTÔNIO FRANCIO
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JORNALISTA RESPONSÁVEL HENRIQUE ALFREDO CAPRARA
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Semanário na Internet
Planejamento: o mau dos municípiosEditorial
Ninguém discute o potencial e o desenvolvimento eco-nômico de Bento Gonçalves. A cidade é uma das mais pujantes do Rio Grande do Sul e faz com que sejamos destaques no setor moveleiro, vinícola, metal-mecânico e turístico. Porém, toda esta evolução tem um calcanhar de Aquiles preocupante: a falta de planejamento. Claro que isto não é um privilégio apenas da Capital do Vinho, pois grande parte dos municípios não se plane-jou para o crescimento.
O problema é que Bento Gonçalves cresce rápido demais e o poder público não conse-gue acompanhar o ritmo acelerado do se-tor privado. Em meio século, nossa cidade foi verticalizada, suas ruas recebem diaria-mente milhares de veículos e agora estamos pagando o preço por tamanha evolução. Resumindo, não houve uma projeção para o futuro por parte dos governantes que pas-saram pela prefeitura. Este acúmulo de pen-dências a serem resolvidas – é essencial ressaltar – é uma herança que atravessa décadas, onde a cidade praticamente fechou seus olhos para estas necessidades de prevenção.
Planejamento urbano é um item essencial para o desen-volvimento de uma cidade, sobretudo aquelas de porte médio e que nos últimos anos tem apresentado um cres-cimento elevado nas últimas décadas, caso flagrante de
Infelizmente, o poder público terá
que esperar o estouro dos canos
e o afundamento do asfalto para dar uma
resposta efetiva
Bento Gonçalves. E justamente a um município como este, faltam políticas nesta área. Bento possui diversos gargalos no que diz respeito ao planejamento e a impressão que se tem é de que a cada dia aumenta o número de problemas a serem resolvidos. O trânsito é um deles. Talvez o primei-ro item que se vem à mente quando se fala em problemas do município. Outro tema preocupante e diretamente rela-
cionado é a questão do transporte público, alvo de queixas e reclamações por parte dos usuários.
As tubulações estouradas nas ruas Carlos Flores e General Vitorino são apenas a ponta do iceberg. Hoje, não há como saber qual a situação real do solo em Bento Gonçalves. A prefeitura não tem como saber por quanto tempo as tubulações vão aguentar a vazão de água que corre por ela. O crescimento desor-denado dos bairros que, como o Progresso, estão recebendo quase uma dezena de novos
prédios ao mesmo tempo, devem sofrer com o mesmo pro-blema enfrentado pelo São Francisco. Infelizmente, o poder público terá que esperar o estouro dos canos e o afundamen-to do asfalto para dar uma resposta efetiva a este problema obscuro e silencioso que atinge a todos os cidadãos. Este fan-tasma que assola o futuro de Bento Gonçalves tem nome e sobrenome: planejamento e prevenção.
Quarta-feira, 26 de março de 20142 Opinião
Vivemos “ditadura da mídia”?Como tenho por hábito a leitura, até compulsiva,
como um vício, chego a ler de 6 a 7 horas por dia, nota-damente meios de comunicação. Assino e recebo mais de duas dezenas de publicações impressas e na inter-net, inclusive do exterior. Sim, do exterior, já que há muito tempo a grande imprensa brasileira é altamen-te comprometida. E não precisa ser muito inteligente para perceber isso. Ontem, um site chamado Sul21 pu-blicou um artigo do economista Paulo Muzell que en-tendi muito interessante. Vou destacar alguns trechos do artigo já que traduzem exatamente o que penso e já escrevi e fecha com o que leio na imprensa não com-prometida. Muzell mostra pesquisa divulgada no Fó-rum de Davos que revela uma realidade estarrecedora: os 85 maiores bilionários do mundo detém um patrimônio equivalente à metade mais pobre da população mundial. Ou seja: cada multibi-lionário tem o equivalente ao que 41 milhões, 176 mil pobres dispõem para viver. Segundo a revista Forbes, os 1.400 bilionários do mun-do têm um patrimônio de 5,4 trilhões de dó-lares: destes, 65 são brasileiros. O Brasil está dentre os dez países de maior concentração de renda do mundo. Enquanto que no Japão os 10% mais ricos recebem apenas 4,2 vezes mais do que os 10% mais pobres, nos Estados Unidos – que tem a pior distribuição dentre os países do primeiro mundo – a relação sobe para 16 vezes. No Brasil ela é de estratosféri-cas 68 vezes! Para cada 100 que auferem os
10% mais pobres, os 10% mais ricos percebem 6.800. Dentre os 65 brasileiros com patrimô-nio superior a um bilhão de dólares, cinco são empresários da grande mídia: três da família Marinho (patrimônio de mais de 27 bilhões de dólares) e dois do clã Civita. Muzell afirma, tam-bém, que: Para manter e até ampliar esta enor-me desigualdade, a elite econômica tem que deter o poder político. Controlar – com rédea curta – o Estado, definindo ao seu favor as regras do jogo. O legislativo e judiciário são poderes, por natureza e história, absoluta-mente confiáveis, dóceis, aliados naturais, co-nhecem e executam com perfeição o papel que lhes cabe. Já o Executivo é um poder menos previsível, eventualmente teima em descum-prir o roteiro traçado, foge do controle, do padrão desejado, dá uma indesejável guina-da à esquerda. Mudança que tem seus riscos, pode trazer perdas futuras para os “donos do poder”. Aí entra em ação o poder de pressão e de controle da mídia. Pois é! E quando se vê po-derosos empresários criando o “impostômetro” que recebe largos espaços na “mídia amiga”, o “sonegô-metro” (criado e instalado pelo SINPROFAZ em Bra-sília), pouco é citado. Em 2013 a sonegação foi VINTE VEZES superior ao que foi investido no Bolsa Família. Em 2014, em 100 dias, superou cem bilhões de reais sonegados. Será que vivemos, mesmo, a “ditadura da mídia”? A refletir.
Quarta-feira, 26 de março de 2014 3Opinião
Painel
Vídeo de Adilson Stiburski, pai do jovem Anderson pede justiça para a morte de seu filho
Moradores da rua Francisco Tomasi estão cansados de solicitar o conserto do asfalto para a prefeitura
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Polícia Federal de São Paulo prendeu mulher no aeroporto de São Paulo carregando 200 mil Euros (cerca de R$ 600 mil) na calcinha. Mais uma mística envolvendo a peça preferida do cantor Wando? Envie a sua sugestão de pergunta pelo e-mail [email protected]
A pergunta que não quer calar
Esses buracos são bem em frente a minha casa. Ontem fiquei 10 minutos lá fora e vi quase três acidentes acontecerem por causa desses buracos, sem contar que os motoristas não res-peitam, passam muito corrido e dá cada estouro.
Simone Anderson Ross
Trajédias anunciadas a mais de três anos em nossa ci-dade, enquanto alguns perdem família, outros perdem patrimônio, menos mal claro, por falta de estrutura, de segurança e outros poderes que estão ligados aos gover-nates isso destrói qualquer família.
Valdecir Sberse Sberse
FERNA
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SKI, ARQ
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Os agentes da Superintendência dos Ser-viços Penitenciários (Susepe) entraram em greve ontem, 25, e paralisaram os serviços no Estado. Os servidores pedem equiparação ao reajuste concedido aos policiais civis, regula-mentação da aposentadoria das mulheres e revisão da tabela dos agentes penitenciários administrativos.
Em Bento Gonçalves foram canceladas au-diências, trabalhos externos, as movimenta-ções internas do setor educacional e o aten-dimento a advogados. Alimentação, acesso ao pátio e atendimento médico foram manti-dos. A mobilização segue até o dia 2 de abril.
Greve da Susepe
Voltaire em Garibaldi
Um descaso total ocorre na creche municipal do bairro São João. Os matos tomaram conta da entra-da da entidade, que está praticamente pronta para ser usufruída. Segundo moradores e pais que passam pelo local, a creche deveria estar funcionando para abrigar crianças no período escolar, mas o que se vê é muita sujeira e matagal decorando a entidade. Es-tamos de olho.
Matos na creche
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O intelectual Voltaire Schilling estará em Garibaldi no próximo dia 5 de abril. O tema da palestra será “Mazzini, Garibaldi, Verdi e a Unificação Italiana”. O encontro acontece no hotel Casacurta, a partir das 19h. A entrada é franca. A confirmação de presença deve ser feita na secretaria de Turismo e Cultura.
Gaúcho, Schilling leciona História há mais de 30 anos e m di-versas instituições de ensino, é autor de diversos livros, além de colunista e colaborador de jornais. Na palestra falará sobre os três “Giuseppi”: Mazzini, Garibaldi e Verdi, como são chamados. O período da unificação nacional italiana, alcançada depois de uma luta de quase trinta anos, e a relação com os três nomes, será o tema central da conversa.
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Paulo Vicente Caleffi
JANTAR FORA, na sexta-feira ou sábado.
- “Querida, vamos jantar fora!”
Este é aquele convite para sair, espiar a noi-te na tranquilidade de uma mesa de restau-rante e, se possível, degustar um de nossos bons vinhos.
Mas tem que reservar mesa.
Tem muita gente saindo para jantar fora e tanto em número de restaurantes como na qualidade da comida, Bento está melhorando. Já temos muitas e boas opções, algumas bem recentes. Vá conhecer e deliciar-se.
Mas tem que reservar mesa...
Se chegar no restaurante lá pelas 9 horas, pode ficar certo que vai ter uma fila de espe-ra. A turma da primeira leva, que chegou mais cedo e com a reserva de mesa, ainda estará sentada, sem pressa, bebericando um vinho e pensando na opção da sobremesa.
Não tenha pressa, ainda terá o cafezinho, a conta para pagar e aquele papo final. Fique calmo: afinal, você não reservou mesa.
Há vezes que, depois de passar por dois ou três restaurantes de Bento, o socorro é ir até Garibaldi. E lá a gastronomia também está melhorando. O Primo Camilo é especial. Que bom! Mais opções.
Para quem tem crianças, alguns restauran-tes da cidade estão destinando um cantinho infantil. Ótimo! Bento está melhorando.
Crônica
Quarta-feira, 26 de março de 20144 Geral
A dança como uma ferramenta de inclusão
Bailarinos com ou sem expe-riência, jovens, idosos e pes-
soas com deficiência, todos têm vez nas oficinas de dança inclusi-va que acontecerão no município nos dias 27 e 29 de março, às 19 horas e 14 horas, respectivamen-te. A Fundação Casa das Artes de Bento Gonçalves será palco dessa iniciativa que promete a integra-ção social através da dança. As inscrições serão feitas na hora, a expectativa é incluir até 50 alu-nos por oficina.
O método usado nas oficinas é o DanceAbility, que trabalha a dança através de movimentações que qualquer ser humano pode fazer, integrando pessoas com ou sem deficiência. O trabalho de dança inclusiva foi criado por Alito Alessi e chegou ao Brasil em 2008. Hoje em dia, no Brasil, existe cerca de 30 professores, um deles Cristian Bernich, que atua em Bento Gonçalves. O pro-fessor fez sua formação em 2011, em um curso de formação em Florianópolis com o responsável pelo método.
Nessa semana serão realizadas as primeiras oficinas do projeto “Caminhos in comuns”, que têm a duração de duas horas. O mé-todo diferenciado tem como base a dança contemporânea. As ofi-cinas são totalmente gratuitas e podem ser frequentadas por toda
DanceAbility
Método desenvolve capacidades artísticas para qualquer tipo de pessoa
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DanceAbility trabalha a dança através de movimentações fáceis que qualquer um pode realizar
Exemplo de legenda de foto xxxxxxxxxx
Marília [email protected]
Principais InformaçõesO que? Oficinas de Dança
Inclusivas;Quando? 27/03 às 19h e
29/03 às 14h;Quanto? Gratuito;Onde? Na Fundação Casa
das Artes;Duração? Duas horas;Quem pode participar?
Toda a população com ou sem deficiência acima de 14 anos.
a população acima de 14 anos, como conta Bernich. “O objetivo do trabalho é disseminar a ideia de que todos nós podemos dan-çar, que todos temos capacidade de contribuir artisticamente para um mundo melhor, além de evi-denciar esta metodologia, que tem a capacidade de mudar a vida de muitas pessoas”, explica.
Durante as oficinas serão sele-cionadas três ou quatro pessoas com ou sem deficiência, para in-tegrar um corpo de baile de um espetáculo de 50 minutos. Os escolhidos ensaiarão de abril a julho durante os fins de semana. A proposta é que todos os dança-rinos integrantes do espetáculo recebam um cachê mensal, com o intuito de profissionalizá-los. Bernich explica que ainda não foi captado todo o valor do projeto, o que impede algumas atividades. “Esperamos que até dezembro outras empresas se sensibilizem e patrocinem, já que o apoio é deduzido do Imposto de Renda, não gerando custo algum para empresa. Se conseguirmos mais patrocínios, o projeto continuará com as oficinas e apresentações artísticas até o fim do ano”, sa-lienta. “A parte da dança é óti-ma, deu pra aprender bastante coisa, mas o principal mesmo é a troca de experiência”, conta Daniel D’Agostini, de 43 anos,
paraplégico, que integrou a ofi-cina de dança inclusiva realizada no município em 2012. “Foi uma das melhores experiências que já tive, principalmente pela in-tegração entre deficientes e não deficientes, e entre pessoas com várias deficiências, porque às vezes não conhecemos direito a realidade de cada deficiente por participarmos de grupos muito específicos, as atividades geral-mente nos separam uns dos ou-tros, e essa nos uniu”, explica. A iniciativa é realizada pelo Minis-tério da Cultura, financiada pela Lei Rouanet, com patrocínio da Todeschini SA e apoio da Prefei-tura de Bento Gonçalves, através da Secretaria de Cultura e Fun-dação Casa das Artes.
Quarta-feira, 26 de março de 2014 5Geral
PGE aprova contrato de obras ainda hoje
O secretário estadual de In-fraestrutura e Logística,
João Vitor Domingues, rece-beu a garantia da Procura-doria-Geral do Estado (PGE) que hoje, 26, será aprovado o relatório para a contratação da Concresul. A empresa será responsável pela recuperação do trecho da ERS-431, quilô-metro 13,5, na Linha Alcânta-ra que desmoronou há quatro meses. A rodovia liga os mu-nicípios de Bento Gonçalves, Guaporé e Dois Lajeados.
O contrato está há 12 dias para análise do PGE. Segun-do o secretário, o trâmite bu-rocrático atrasou o início das obras. Porém, esse processo foi necessário para que fosse dispensada a licitação e deter-minar o caráter emergencial. Com a aprovação, a Seinfra irá contatar a empresa sele-cionada, que terá o prazo de quatro dias para a assinatura do contrato. Com o atraso na liberação, o secretário Domin-gos teve a garantia por par-te do PGE que será realizada uma manutenção no trecho que está sendo utilizado como desvio. “Será realizada uma restauração em virtude da degradação no trecho em que está sendo utilizado como des-vio”, aponta.
ERS-431
Empresa que assumirá a recuperação será chamada em uma semana
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Condutores se arriscam em trecho interditado há quatro meses
Estefania V. [email protected]
O cronograma inicial previa a conclusão da obras no início do mês de fevereiro, porém ocor-reu a rescisão de contrato com a empresa CSL Construtora Sacchi, que seria a responsável pela recuperação da ERS-431 e as obras do Crema/Serra. No total, são aproximadamente 90 quilômetros nas duas rodovias para execução do trabalho.
O secretário de Infraestrutu-ra e Logística, João Vitor Do-mingues, também informou que estão pendentes obras re-ferentes ao Crema Serra. Estas também deverão ser anuncia-das juntamente com a divul-gação do cronograma da recu-peração da ERS-431 que deve acontecer ainda nesta semana.
Perigo
Mesmo com o trecho interdi-tado, diversos motoristas estão utilizando a rodovia e chegam a formar filas. Na noite de se-gunda-feira, 24, um automóvel caiu no ponto em que ocorreu o desmoronamento. Confor-me o Corpo de Bombeiros, o condutor do carro não se feriu apesar da queda de uma altura superior a cinco metros.
Os cones que sinalizam o bloqueio são constantemente retirados do local. Na semana passada, em virtude das chu-vas foi registrado mais um des-moronamento. A recuperação da rodovia deverá iniciar na próxima semana.
Quarta-feira, 26 de março de 20146 Geral
Tubulações não dão conta de demanda
O cronograma de atividades do Grupo de Estomizados da Unidade Central foi divulgada na segunda-feira, 24. No local é realizado o acolhimento e a assistência especializada aos pacientes estomizados e seus familiares, como também o fornecimento de equipamen-tos coletores.
Os encontros são realizados
Algumas ruas do município estão interditadas para a
realização dos reparos nas tu-bulações subterrâneas que se romperam. Entre os pontos que ocorrem os reparos está a rua General Vitorino, no bairro São Francisco.
Os volumes de chuvas regis-trados recentemente contri-buíram para que o problema se agravasse. Para o prefeito de Bento, Guilherme Pasin, a ci-dade está pagando pelo cresci-mento desordenado e pela falta de planejamento. Conforme a Associação das Empresas de Construção Civil (Ascon Vinhe-dos), o bairro São Francisco é o que mais cresceu.
Segundo o secretário de Via-ção e Obras Públicas (SMVOP) Valdir Possamai nesta via foi constatado que a tubulação ha-via rompido e não dava mais conta da vazão da água. No lo-cal será duplicada a canalização e construídas três caixas cole-toras. A canalização que era de 40 centímetros ganhou canos de 80 centímetros de diâme-tro. Possamai esclarece que é um serviço demorado que foi necessário escavações. “Sema-na passada ocorreram diversos dias de chuva que atrasaram o andamento da obra”, esclarece. Os trabalhos estavam previstos para serem concluídos antes do início da Movesul.
Outro ponto em que a SMVOP está trabalhando é a
A Pastoral Assistencial da Paróquia Cristo Rei recebeu doações de roupas e calçados realizadas pela Associação dos Moradores do Bairro Santa Helena. A entidade desenvolve uma campanha permanente de arrecadação de itens do ves-tuário que pode ser feita todos os dias após as 18h em sua sede localizada no ginásio do bairro.
Segundo a coordenadora da pastoral Elenice Gasperin todas essas doações fazem parte de um trabalho que a entidade realiza em prol das pessoas que mais ne-cessitam principalmente aquelas comunidades mais distantes do centro da cidade. “Sempre rece-bemos através de arrecadações oriundas das associações de bair-
A 17ª Assembleia Geral Ordi-nária da Associação Caminhos de Pedra ocorreu na quinta--feira, 20, na Casa Fracalossi. Na pauta esteve o balanço, o re-latório de atividades relativas ao exercício 2013 e a eleição da nova diretoria executiva para o biênio 2014-2016 e um terço do Conselho Deliberativo e Fiscal que é renovado anualmente.
O pleito foi coordenado por
SaúdeTurismo
SolidariedadeInfraestrutura
Tubos se romperam e fizeram com que asfalto apresentasse elevações
Grupo de Estomizados se reúne sexta-feiraCaminhos de Pedra elege diretoria
Associação Santa Helena entrega doações de roupas
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Edson Biasi e Ivanir Franco fizeram a entrega para a Pastoral Cristo Rei
Itens serão utilizados em brechó no Vila Nova dia 8 de maio
Rua General Vitorino, no São Francisco terá a canalização duplicada
Canos na rua Carlos Flores estão esmagados e serão substituídos
Estefania V. [email protected]
ros, mantimentos que venham a suprir as necessidades das pes-soas que mais precisam”, relata. A entidade recebe roupas, calça-dos, alimentos não perecíveis e fraldas geriátricas, e atende todas as quartas-feiras no período tar-de, das 13h até às 17h30min.
Segundo o presidente da Associação dos Moradores do Bairro Santa Helena Ivanir Franco o vice-presidente Ed-son Rogério Biasi, esse traba-lho de arrecadação de roupas será contínuo na intenção de apoiar as entidades e mostrar o belo exemplo da comunidade do bairro. A associação já aju-dou famílias dos bairros Vila Nova e também no Loteamen-to Recanto da União.
Cassiano César Cavalett, que estava à frente da diretoria da entidade. A nova diretoria é composta pela presidente Gra-ziela Cantelli, tendo como vice--presidente Claimar Donatti, tesoureira Estefanie Romani e secretário Rene Cantelli. Para o Conselho Deliberativo e Fiscal foram eleitos Maristela Lerin e Silvério Salvati, e Jaqueline Ferrari, como suplente.
rua Carlos Flores. No local são cem metros de tubos a serem substituídos. “O asfalto levan-ta no asfalto e a tubulação está amassada e terá que ser troca-da”, explica.
A temática que vem sendo discutida constantemente pelo setor de engenharia, sendo que as constantes ocorrências tem
preocupado a Secretaria. “São construções que possuem im-permeabilizações e que preci-sam ser solucionadas”, aponta. Além disso, a vazão de pluvial e esgoto cresceu com o passar dos anos e os tubos não estão comportando o volume. Para ele, a preocupação é grande, po-rém isso é reflexo do progresso.
Os novos conselheiros subs-tituem os titulares Claimar Do-natti e Rene Cantelli e o suplente Marejane De Toni que haviam sido eleitos em 2011. A nova presidente, Graziela Cantelli, em seu pronunciamento agradeceu a confiança nela depositada e pediu apoio durante a sua ges-tão. A presidência do Conselho Deliberativo será eleita na pri-meira reunião ordinária.
mensalmente na sede da Liga de Combate ao Câncer de Ben-to Gonçalves, a partir das 14h. Na sexta-feira, 28, estão agen-dadas as atividades referentes ao mês de março. As próximas ações acontecem 25 de abril, 30 de maio, 27 de junho, 25 de julho, 29 de agosto, 31 de ou-tubro, 28 de novembro e 5 de dezembro.
Quarta-feira, 26 de março de 2014 7Geral
Expansão industrial preocupa
A falta de um planejamento estratégico para a expansão
e manutenção de indústrias em Bento Gonçalves centralizou a discussão no primeiro encontro do ano promovido pelo Centro da Indústria e Comércio (CIC/BG) na segunda-feira, 17. Foi o primeiro evento do ano da en-tidade e contou com a presença do prefeito Guilherme Pasin, que respondeu perguntas de li-deranças de diversos setores do município e também apresentou seus planos para os próximos anos de mandato. Cerca de 170 empresários estavam presentes. Comandado pelo presidente do CIC/BG, Leonardo Giordani, o evento foi marcado pela exigên-cia comum de um plano de ação para definir quais os caminhos de Bento Gonçalves para o fu-turo. Tanto o prefeito, quanto os 170 empresários presentes ao evento entendem que exis-te a necessidade de viabilizar áreas para a expansão e atração de indústrias, a fim de evitar a fuga para outros municípios. As perguntas foram feitas pe-los presidentes do Sindmóveis, Henrique Tecchio, da CDL/BG, Marcos Carbone, do Sindiben-to, Cleimar Sfredo, da Aprovale, Juarez Valduga, do Bento Con-vention Bureau, Maria Alice Fa-rina, e da Ascon Vinhedos, Diego Panazzolo, além de Juarez Piva, presidente do SIMMME, que não pode estar presente, pois estava em viagem, mas mandou seu questionamento do setor.
Com uma temática diferente e oportunizando a participação dos setores produtivos, o prefeito teve a oportunidade de falar so-bre o que já fez ou pretende fazer a respeito do parque tecnológi-co, corredor moveleiro, turismo, plano diretor, infraestrutura do interior, lei das placas, ampliação de áreas industriais e segurança. Durante suas explanações, Pa-sin afirmou que o que foi dito é de grande importância para o município. Giordani ressaltou que na classe empreendedora existem diversas preocupações e que se precisa desenvolver pla-nos de ações. “Da mesma forma aumenta a expectativa quanto ao desenvolvimento das ações do poder público e a necessidade de trabalharmos casados”.
Desenvolvimento econômico
Empresários de vários setores mostraram preocupação com o assunto durante encontro com o prefeito no CIC/BG
Marcelo [email protected] Perguntas das entidades e respostas do prefeito
Leonardo Giordani (CIC/BG) - Como o município po-de ajudar no fomento à cria-ção de parques tecnológi-cos, como, por exemplo, o de São Leopoldo que é re-ferência?
Guilherme Pasin - Estamos bastante avançados junto a Uni-
versidade de Caxias do Sul (UCS) em tratativas de implantação aqui em Bento de um parque tecnoló-gico local, junto a Universidade, fazendo com que novos setores sejam bem vindos, integrados com a instituição. Isso fará, de forma muito objetiva, que a gente consiga fazer crescer na questão intelec-tual de desenvolvimento de nossas capacidades, mas principalmente, fazendo com que essas tecno-logias sejam colocadas em prol de nossos produtos aqui realizados. Que ela venha para auxiliar todos os setores e principalmente, no requisito da quali-ficação da mão de obra.
Giordani - O que está sendo feito em rela-ção a assuntos como a implantação do poli-ciamento comunitário, a criação do departa-mento de segurança e ao presídio estadual?
Pasin - A criação do Departamento de Ação e Segurança Urbana está em fase embrionária, esta-mos adequando o ambiente, a legislação e a for-ma de se sustentar. Estamos também regulamen-tando o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), um foro necessário, para que sejam discuti-das e criadas políticas públicas para segurança. Ano passado nós assinamos o convênio do policiamen-to comunitário. Tivemos diversas reuniões para am-pliação desses núcleos, onde o município de Bento se comprometia de fazer o pagamento do auxílio moradia no valor de R$ 604. Em alguns lugares do nosso município tivemos redução de 82% do índi-ce de criminalidade. Fiz o pedido exigindo a cons-trução do presídio em Bento Gonçalves. É mais um capítulo nebuloso na história do nosso município que fez com que mais de R$ 13 milhões fosse per-dido. A Bento Gonçalves coube o ônus de comprar a terra. O terreno está lá doado com cláusula ob-jetiva da construção do presídio por parte do go-verno do Estado. Nós exigimos que a casa prisional seja construída fora da área central de nosso muni-cípio, mas o governo não se manifestou.
Cleimar Sfredo (Sindiben-to) - O projeto de um ro-doanel saindo de São Va-lentim, passando por São Roque e acabando no Bar-racão existe e entrará em execução? Caso não exis-ta, tem algum outro proje-to para solucionar este gra-ve problema?
Pasin - Eu desconheço este projeto de rodoanel. O que temos e está sendo trabalhado é o PAC 2 que liga o extremo sul do município ao distrito indus-trial. Temos captado a fase intermediária do corre-dor moveleiro, falta a primeira ponta e a última. Na primeira ponta ela faz a ligação do trevo de acesso do Vale dos Vinhedos subindo pelo loteamento Au-
rora. Temos a captação que liga o bairro Santa Hele-na-Santo Antão, descendo para o Barracão, e subin-do o Vila Nova ou pelo bairro Fenavinho, passando pelo Imigrante e levando para o Distrito Industrial.
Marcos Carbone (CDL/BG) - De que forma o mu-nicípio deve encaminhar a tramitação da legislação da lei das placas? Em quan-to tempo, na visão da ad-ministração, teremos uma definição em torno do as-sunto?
Pasin - Nós trabalhamos uma revisão dessa le-gislação que está em vigor, e escutamos as entida-des, trazendo informações do processo eleitorado e dos próprios comerciantes. Enviamos esse ano o projeto para a Câmara de Vereadores e a comuni-dade interpretou um pouco mal isso. Foi realizada uma audiência pública e retiramos o projeto de vo-tação para fazer com que do sumo do resultado da audiência publica viesse informações para nutrir e engrandecer ainda mais este projeto inicial coloca-do a tramitação. Retiramos isso, mas não é de for-ma alguma um retrocesso.
Diego Panazzolo (Ascon Vinhedos) - Quando efeti-vamente terá início a revi-são de nosso plano diretor, com um cronograma de tra-balhos, previsões e prazos de conclusão e aprovação?
Pasin - Precisamos até 2016 termos a atualização do nosso
plano diretor. Precisemos buscar o espelho da lei de 2006, e entender o que de lá pra cá aconteceu. Já estão no Ministério Público os pontos levantados, tivemos até divergências entre os mapas oficiais do município e a legislação aprovada. Trabalhamos agora na contratação de uma empresa especializada que vai nos ajudar. Precisamos de uma visão exter-na para nos oferecer argumentos técnicos. Dentro desse levantamento as alternativas serão avaliadas juntamente com os setores e a comunidade em au-diência pública.
Maria Alice Farina (Bento Convention Bureau) - Qual o plano do município para desenvolver novos roteiros e incentivar investidores a implantarem atrativos tu-rísticos que retenham es-te turista de negócios, au-mentando assim a injeção
de capital na economia local?Pasin - Aqui em Bento Gonçalves temos algo
que ninguém tem que é o enoturismo. Isso faz com que a gente volte os olhos aos atrativos turísticos do interior. Ano passado inauguramos o quinto ro-teiro turístico no interior, que é o Encantos da Eu-lália, que possui um diferencial, o turismo de aven-tura, algo que não é comum em nossa cidade. E se nós determinamos que temos atrativo ao turista, que é o enoturismo, temos que buscar de forma in-cessante a permanência do homem e da mulher no
interior. Eles precisam entender que o produto deles pode agregar valor, agregar renda para sua família.
Juarez Piva (SIMMME) - A prefeitura tem algum pro-jeto para fazer com que as empresas permaneçam e tenham capacidade de am-pliação no nosso município ou, ainda, para que novas venham a se instalar aqui em Bento Gonçalves?
Pasin - Já temos áreas mapeadas para desapro-priação, mas, no entanto, nós precisamos criar um marco legal da parceira público-privado. O municí-pio não consegue executar alguns projetos, não tem condições, não tem capacidade financeira e estru-tural. O que podemos fazer dentro desse marco é criar condições para que a administração, juntando com a iniciativa privada, que tem condições e sabe fazer melhor pelo menor valor, na urbanização e no loteamento dessas áreas. Estamos buscando essas áreas, algumas já traçadas. Sabemos que elas são poucas, mas ainda existem.
Henrique Tecchio (SIND-MÓVEIS) - De que forma o poder público poderia au-xiliar para obtermos, com mais agilidade, os alvarás junto ao Corpo de Bombei-ros, quanto às licenças am-bientais?
Pasin - Em âmbito munici-pal precisamos realizar a desburocratização. Essa é uma luta diária do ente público. Nós só vamos acabar com essa viagem de um lado para o outro da administração municipal a partir do momen-to que acabarmos com a subjetividade. De forma mais objetiva, precisamos a união de todos esses entes, secretarias que envolvem licenciamento, fiscalização, dentro de um centro administrativo, que estamos trabalhando nesse projeto, fazendo com que reuniões sistemáticas, troca de ideias e busca de informações de todos os setores juntos com área jurídica venha a reduzir a subjetivida-de das decisões.
Juarez Valduga (Aprova-le) - O que de concreto seu governo está fazendo para atender as necessidades da preservação da paisagem vinícola, obras de infraes-trutura no interior da cida-de e futuro da Fenavinho?
Pasin - Captamos R$ 65 bi-lhões que dá em torno de 80 quilômetros pavimen-tados, e mais R$ 3 milhões para a Estrada do Sa-bor, Santa Lúcia e São Miguel. Quanto a paisagem vinícola, um dos avanços do plano diretor de 2006 foi a criação dos conselhos distritais, que é mais uma forma de preservação da paisagem e das nos-sas belezas naturais. A Fenavinho é uma entidade, e possui dívidas que o poder público não pode qui-tar. Entendemos que eventos podem ser organiza-dos para angariar fundos para pagar essas dívidas. Mas a Fenavinho tem que acontecer.
Quarta-feira, 26 de março de 20148 Geral
Comércio procura o judiciário
A faixa exclusiva para ôni-bus e táxis que foi implan-
tada no último dia 10, na rua Barão do Rio Branco, ainda gera discussão entre comer-ciantes e a prefeitura de Bento Gonçalves. Empresários locais entraram com um pedido de diagnóstico dessa e de mais três faixas que devem entrar em funcionamento em breve, nas ruas Júlio de Castilhos, Saldanha Marinho e Osvaldo Aranha. Além do estudo, eles solicitaram a suspensão defi-nitiva do corredor da Barão.
Nas justificativas, eles ale-gam que não existe uma aná-lise do impacto que essas mu-danças causarão no sistema viário da localidade. Também consta que a ação é um des-cumprimento da Lei Munici-pal 4.651/2009, onde diz que qualquer alteração na Zona Azul deve passar pela Câma-ra Municipal de Vereadores da cidade.
Segundo a funcionária do comércio local, Dione Lysiak, a falta de estacionamento para realizar a carga e descarga é o principal problema que alguns estabelecimentos passaram a enfrentar. “Às vezes, nós preci-samos carregar 20, 30 peças de colchões, não tem como carre-gá-los por mais de uma quadra embaixo de chuva”, aponta. Os
Faixa Seletiva
O procurador geral do município constesta as reivindicações solicitadas pelos comerciantes e diz que não são válidas
Segundo o secretário de Mobilidade Urba-na, Mauro Moro, 24 vagas de estacionamento foram retiradas da lateral direita da rua Barão do Rio Branco. Mas para suprir as necessida-des do local, 20 outras foram colocadas do la-do esquerdo da via, que antes não eram pro-priedade da Zona Azul.
Já na rua Júlio de Castilhos, em torno de 20 vagas deixarão de existir após a obra, mas ou-tras 40 vagas foram realocadas entre a Praça Vico Barbieri e a rua Cavalheiro José Farina e já estão sendo utilizadas.
O antigo ponto de táxi que ficava na Júlio de Castilhos será transferido para a rua José Mário Mônaco, porém os taxistas reivindicaram a mu-dança e solicitaram uma cobertura para o local, facilitando o trabalho nos dias de chuva.
Vagas extintas de estacionamento e pontos de táxi já foram realocadas
Vitória [email protected]
Quem usa o transporte cole-tivo diariamente diz que nada mudou. Segundo os bento--gonçalvenses, essa primeira faixa seletiva não apresentou diferença aos passageiros, os horários continuam os mes-mos e os ônibus não chegam com mais agilidade aos seus destinos.
Todavia eles concordam que se os corredores forem expan-didos para diversas áreas da cidade, junto à mudanças nas linhas das empresas que pres-tam o serviço, o transporte pú-blico pode melhorar.
“É complicado em todos os momentos. Durante a sema-na, nos horários de pico, os
Passageiros continuam insatisfeitos com serviço
ônibus estão sempre lotados; alguns bairros não possuem linha própria fazendo com que as pessoas fiquem mais de meia hora andando para che-gar no Centro; e, nos finais de semana não há linhas, se eu quiser ir até o Botafogo, por exemplo, preciso pegar dois ônibus e pagar duas passa-gens”, explica Vilson Rembas-qui, que usa diariamente os coletivos da cidade.
Ele e outros passageiros que estavam aguardando o trans-porte concluíram que é preciso haver mudanças, mas que elas devem ser feitas de forma que ajudem a cidade e não causem ainda mais tumulto.
ARQUIVO
PESSOAL
VITÓRIA
LOVAT
Após reivindicação, o secretário Mauro Moro garante que mudanças no trânsito serão a longo prazo
horários para a realização de carga e descarga nos locais são antes das 7h e depois das 19h, quando, segundo a comercian-te, as transportadoras e entre-gas não estão em horário de trabalho. No entanto, no outro lado da rua é permitido realizar carga e descarga gratuita antes das 8h30min, o restante do dia deve ser pago como qualquer Zona Azul.
A situação também indignou a proprietária Simone Tonini, ela afirmou que o movimento caiu 60% a partir da implan-
tação do corredor, pois não há mais vagas para estacionar próximo ao local. “Demiti dois funcionários essa semana e, dependendo de como for, vou precisar demitir mais gente”, relata. Além da queda, ela tam-bém aponta que a entrada de mercadorias virou um trans-torno para o local.
“A carga e descarga de um mercado é constante, diária. Não é possível carregar peças de carne e fardos de bebida por mais de uma quadra, os fun-cionários das transportadoras
estão tendo trabalho dobrado, fora quando estiver choven-do. A situação ficou complica-da”, confessa Simone. Ela não descarta a ideia de entrar com uma ação contra a prefeitura, pedindo a reposição dos danos.
O procurador geral do muni-cípio, Sidgrei Spassini, afirma que a Lei especificada apenas obriga a passagem pelo Le-gislativo caso haja mudança nas 1.200 vagas que estão em contrato com a empresa Rek Parking, desta forma não há necessidade, visto que há um
débito de vagas a serem cum-pridas. “Quanto a necessidade de estudos obrigatórios, isso não procede, visto que existe o principio da discricionarie-dade e nele o prefeito pode tomar medidas desde que não contrárias a Lei. Ademais, a população tem apoiado a ideia. Além disso, caso não funcione, o prefeito tem liberdade de os extinguir, por isso o estudo não é jamais vinculativo às ações do prefeito”, finaliza.
O secretário de Mobilidade Urbana de Bento Gonçalves, Mauro Moro, garante que a implantação na Barão do rio Branco já apresentou uma melhoria de cem por cento no trânsito local. “A faixa seletiva disciplinou o fluxo de veícu-los e os ônibus e táxis já estão fluindo com mais facilidade, mas ainda assim alguns ajus-tes precisam ser feitos, como o alargamento de calçadas, por exemplo, para que a mudança seja completa”, explica.
No início da semana, a rua Júlio de Castilhos começou a receber as obras e, de acordo com Moro, o corredor tem pre-visão para começar a funcionar até o final de março. “Estamos apenas começando a alteração no trânsito da cidade. É um projeto que está sendo realiza-do em longo prazo, todos pre-cisamos ter paciência e lutar pelo bem coletivo e não apenas individual”, conclui.
Quarta-feira, 26 de março de 2014 9Geral
Feira do Livro ocorre em maio
A data de realização da 29ª Feira do Livro de Bento
Gonçalves foi divulgada na segunda-feira, 24. O evento irá ocorrer entre os dias 7 e 18 de maio. A principal mudança nesta edição é o mês em que ocorre a feira, pois em 2013 aconteceu no segundo semes-tre, em setembro.
Segundo o secretário de Cul-tura Jovino Nolasco, a altera-ção para o primeiro semestre atende a uma revindicação das escolas. “Em setembro acontece a Semana da Pátria, Semana Farroupilha e no mês de outubro é realizado o Con-gresso de Poesia e a Semana de Bento, sendo um aglome-rado de eventos”, aponta. Ele lembra que em anos anterio-res, a feira era realizada no primeiro semestre, porém foi alterada. Assim, as escolas es-
Literatura
Evento literário chega a 29ª edição e será realizado no primeiro semestre, atendendo a uma reivindicação das escolasJO
SIAN
E RIBEIRO, ARQ
UIVO
As crianças ganharão uma atenção especial na programação incentivando a leitura na era digital
Estefania V. [email protected]
tão desenvolvendo atividades voltadas ao evento literário.
Neste ano algumas novida-des estão sendo preparadas e
as alterações implantadas no ano passado, e as mudanças que tiveram um retorno po-sitivo serão mantidas, entre
elas, a manutenção do lo-cal de realização na Via del Vino. No entanto, o secretário aponta que haverá três gran-
des alterações. A primeira delas se remete a melhorar o visual através da universali-zação das tendas. A segunda é voltada as atrações que con-tará com apresentações musi-cais, porém não sobrepondo mais que o livro. A comissão organizadora aposta em ações voltadas para as crianças. “A proposta é aproximar o livro das famílias, pois o avanço tecnológico tem as afastado”, afirma Nolasco. Assim, a Fei-ra terá como temática voltada para a relação do livro para a era tecnológica.
O patrono será conhecido nos próximos dias deverá ser um escritor de Bento Gonçal-ves e o escritor homenageado de outro município. “Vamos seguir o projeto Semeador que busca valorizar os talentos lo-cais”, afirma. Assim, os alunos da Faculdade Cenecista estão elaborando os cartazes que irão divulgar o evento.
Quarta-feira, 26 de março de 201410 Geral
Setor cansa das desculpas de Tarso
O Salão Design 2014 premia nesta noite, em evento para convidados, os contemplados desta edição. Ao todo, foram premiados 14 produtos de qua-tro países (Brasil, Argentina, Colômbia e Uruguai). Entre os agraciados, dois estúdios de Bento foram destaque: Leticia Ines Grisa e Tiago Zanotto, da UNT, na categoria Móveis para Sala de Estar e Jantar; e Leandro Gava, Muriele Vivian e Cintia de Castria, da Ye De-sign, com menção honrosa na categoria Iluminação.
Produtos diferenciados, pre-ços competitivos e tendências lançadas pela indústria move-leira nacional. Em busca des-ses diferenciais, 30 importa-dores de 20 países participam da 19ª Movelsul atraídos pela eficácia e oportunidades gera-das a partir do Projeto Com-prador. Com apoio da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a ação é realizada há oito edições da feira com foco de estimular as exportações de móveis bra-sileiros. Serão realizadas 600 rodadas de negócios entre 112 empresas exportadoras.
A estratégia desta edição é diversificar o destino dos móveis brasileiros. Para isso, o Sindmóveis traz para a Mo-velsul, pela primeira vez, im-portadores de Curaçao, nos Países Baixos, e Ilha de São Martin, próximo ao Caribe e Porto Rico. Reino Unido, Pa-namá, Chile, Colômbia, maio-res compradores da última edição, em 2012, também es-tão entre os participantes.
Para o importador Raul En-dara, do Panamá, foi um dos cinco com mais negócios fecha-dos em 2012 e, por isso, voltou à feira a convite da Movelsul.
A M o v e l s u l , principal fei-
ra de móveis e complementos da América Latina,
iniciou na segunda-feira, 24, aquecendo as discussões acerca da falta de incentivo político e visibilidade ao setor moveleiro. Com cobranças fundamenta-das, o presidente Henrique Tec-chio, durante seu discurso na solenidade de abertura, criticou o descaso do governo do Esta-do e exigiu um posicionamento urgente frente às demandas do polo. Entre as reivindicações mais fortemente aclamadas está o início imediato de obras nas rodovias da Serra Gaúcha, manutenção e duplicação da RSC 470, RSC 453 e RS 122.
Apesar do expoente de vendas e forte prospecção de negócios, desde 2010, a Movelsul não rece-be a visita de um governador do Estado. A partir desta premissa, Tecchio questionou a indiferen-ça do poder público em relação à feira que, em cinco dias, recebe 300 expositores e busca a marca de 38 mil visitantes profissio-nais. As cobranças seguiram ao que se refere à infraestrutura. A indústria moveleira cobra do Es-tado investimentos em infraes-trutura e logística – recursos que as empresas poderiam usar para investimento são constan-temente utilizados para cobrir prejuízos decorrentes de uma estrutura deficitária.
Salão Design
Movelsul
Durante abertura da 19ª edição da feira, presidente do Sindmóveis, Henrique Tecchio, critica descaso do governo
Visibilidade garantida com Projeto Comprador
Contemplados são premiados hoje
FOTO
S JOSIA
NE RIBEIRO
Tecchio questiona falta de infraestrutura das estradas da Serra
Importadores de 20 países participam das Rodadas de Negócios
Produtos de quatro países serão premiados em cerimônia privada
Josiane [email protected]
Movelsul Brasil 2014A feira acontece até sexta-feira, 28, no Parque de Eventos de
Bento Gonçalves, das 12h às 20h.
Conforme Tecchio, as estra-das da região carecem de aten-ção, mas o cenário é de esqueci-mento. “Parece que as estradas da Serra Gaúcha não estão no plano de melhoria das rodovias do Estado. Me privaria de falar das condições das rodovias daqui. Gostaria de ouvir a opi-nião de cada um de vocês que veio de fora de Bento Gonçal-ves. Que me relatassem o que viram, o que sentiram e por o que passaram. Eu não preci-so falar. Eu gostaria de deixar o microfone aberto e desafiar alguém pra falar quais foram as mudanças expressivas que ocorreram nos último anos nas nossas rodovias”, afirma.
Tecchio destacou ainda o atraso das obras da RS 431, que liga Guaporé e Dois Lajeados a Bento Gonçalves. Ao completar quatro meses do desmorona-
mento da pista, a rodovia passa por um novo cronograma de obras. “O primeiro cronograma dizia que em 20 dias as obras estariam prontas. Não me ve-nham falar de tapa buraco, de remendo, que isso é obrigação do Estado. Que fábrica de des-culpas é essa?”, questiona. O presidente ainda pediu descul-pas aos presentes. “Peço des-culpas aos que vieram de fora e, para chegar à Movelsul, co-locaram em risco suas vidas. E mais que isso: peço desculpas, pois a pessoa que deveria estar aqui dando essas respostas não está presente”, declara. Entre outras reivindicações do setor está a manutenção do veto à cobrança do ICMS nas frontei-ras do Rio Grande do Sul para produtos fabricados fora do Estado e o retorno imediato do programa Reintegra.
Conforme Endara, a diversida-de na produção e a boa relação entre preço e qualidade são os principais atrativos do Brasil. A tendência é que a América Latina volte a comprar de for-necedores da região, já que o preço dos móveis chineses vem subindo em função da alta de-manda interna daquele país. “Obviamente, a qualidade bra-sileira também se destaca. Bus-camos fornecedores de móveis em MDF, mas especialmente pinus e cozinhas em metal”, afirma. Em média, sua empre-sa importa US$ 2 milhões por ano em móveis.
Para Alex Bertolini, gerente comercial da Bertolini Cozi-nhas de Aço, a importância do Projeto Comprador está em prospectar mercados, atuando como uma ponte rápida para o comércio internacional. Se-gundo ele, atualmente cerca de 20% do faturamento da empresa corresponde à expor-tação. “A ideia é alcançar mer-cados que ainda não tenhamos firmado contato como países ao norte da África e Venezue-la. Mais do que preço, os im-portadores buscam qualidade, seriedade e estrutura e suporte confiáveis”, avalia.
Quarta-feira, 26 de março de 2014 11Geral
Feira apresenta nova diretoria
Na tarde de ontem, 25, a Associação das Indús-
trias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) apresentou a nova diretoria da Feira Internacional de Máqui-nas, Matérias-primas e Aces-sórios para a Indústria Mo-veleira (Fimma). Volmir Dias assume a presidência da Fim-ma Brasil 2015, substituindo Cacildo Tarso que conduziu as atividades durante a edição de 2013. O anúncio aconteceu durante a Movelsul.
Durante a cerimônia, Vol-mir Dias destacou o trabalho do ex-presidente e enalteceu o reconhecimento aos colegas com que teve a oportunida-de de trabalhar durante a 11ª edição da feira. “Foi essa ba-gagem adquirida que me per-mitiu estar aqui, hoje, assu-mindo o desafio de conduzir
Fimma Brasil 2015
Equipe que irá conduzir os trabalhos da nova edição foi apresentada na terça-feira, 25, durante a 19ª Movelsul CA
ROLIN
E PAN
DO
LFO
Volmir Dias (D), presidente da Fimma Brasil 2015, com os diretores e conselheiros da feira
os trabalhos da Fimma Brasil 2015”, afirma. Para Dias, o desafio é aprimorar a feira que está entre as cinco mais representativas no segmento. “Para cumprir essa missão, teremos, mais do que nunca, que colocar em prática nosso compromisso com a evolu-ção”, destaca.
A diretoria é composta por Juarez José Piva (diretor de Comercialização e Divulga-ção); Gustavo Bertolini (dire-tor de Serviços); Paulo Fran-zoni (diretor de Assuntos Internacionais); Paulo Fran-zoni; Adriano Ferronato (di-retor Industrial), Dorvalino Lovera (diretor Administra-tivo-Financeiro) e dos con-selheiros Cacildo Tarso e Ivo Cansan. A Fimma Brasil 2015 ocorre de 16 a 20 de março, em Bento Gonçalves.
Quarta-feira, 26 de março de 201412
Lideranças em visita à Movelsul
Jovino Demari, presidente da Feconsepro, e Itajiba Soares Lopes, presidente do Sitracom
Carlos Bessa, Cândida Cervieri, Juarez Piva, presidente do Simmme, e Constantino Bezeruska
Adriano Boch, Osmar Vieceli, Heitor Carlos Rossato, membros da comitiva do Banrisul, e Rafael de Toni, presidente da ExpoBento 2014
Ademir Brandelli, diretor da Vinícola Don Laurindo, e os irmãos Paulo e Camilo Geremia, do Grupo Di Paolo
Adriana Pelicioli e Vanessa Machado, diretoras de comunicação do Sindmóveis e Cristiane Silveira, designer da Obispa Design
Eurico Benedetti recebendo as bênçãos do padre Isidoro Bigolin
Rogério Francio (D), diretor da Carraro, abraçando seu velho amigo, representante Paulo Sá Gilberto Durante, Secretário de Turismo, Maristela Cusin Longhi, empresária, e Rinaldo Dal Pizzol, presidente do Comtur
Cristiano Gallina, diretor do Salão Design, e Rafael Fantin, diretor de marketing da ExpoBento 2014
Os irmãos Pozza, Dorvalino e Aldino, diretores da Pozza S/A
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Quarta-feira, 26 de março de 2014 13
Quarta-feira, 26 de março de 201414
Em ano de Copa do Mundo, marketing aposta na diversidade de atrações e na alegria do futebol para atingir um público de 200 mil visitantes em 11 dias de feira
JEFERSO
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LDI
Em pleno ano de Copa do Mun-do no Brasil, a ExpoBento, a maior feira multissetorial do país, entra em campo agitando a bandeira da 24ª edição. Atraindo gente de todas as tribos, a feira aposta na alegria do futebol sem deixar de lado o jei-to característico da Serra Gaúcha, uma diversidade que contagia a to-dos. E para surpreender os milha-res de visitantes que passarão pela feira de 5 a 15 de junho, um cra-que da quadra: Rafael Luiz Fantin, que aproveita toda experiência e di-nâmica do voleibol para conduzir a Diretoria de Marketing e emocio-nar o público.
Com o desafio de alcançar o pla-car de 200 mil visitantes, a ExpoBen-to 2014 terá um conjunto de atrações que contempla os mais diferentes pú-blicos. São opções em compras, gastro-nomia, vinho, lazer, cultura e entrete-nimento. “A ExpoBento é uma grande feira com jeito de festa, com atrações para toda a família”, comenta Fantin. Segundo ele, esse conjunto de atrativos dão motivos de sobra para atrair quem aprecia novas experiências. “Assim fica muito mais fácil divulgar o evento e su-perar o número de visitantes”, ressalta.
Uma feira de todos os brasileiros
A campanha desta edição, que co-meçou com o pontapé do técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scola-ri, ainda em outubro do ano passa-do, segue a temática da Copa do Mun-do. A identidade visual, desenvolvida pela Tátum Ideias 360º, traz junto à logomarca multicolorida da feira, o desenho de um estádio. Esta lingua-gem ganhará os corredores da feira, que também trará espaços com este tema. O jogo de estreia do Brasil no maior evento esportivo do mundo,
Rafael Luiz Fantin é o responsável pela Diretoria de Marketing
A ExpoBentoO que? ExpoBento 2014Quando? De 5 a 15 de junho de
2014 (11 dias de feira)Onde? Parque de Eventos de Ben-
to GonçalvesPromoção: Centro da Indústria, Co-
mércio e Serviços de Bento GonçalvesItens: mais de 25 milEstimativa de público: mais de
190 mil visitantes
DiretoriaPresidente: Rafael De ToniDiretor Administrativo e Financeiro:
André Milani StringhiniDiretor de Marketing: Rafael Luiz
FantinDiretor Industrial: Rodrigo CervieriDiretor Jurídico: Leandro José CaonDiretor de Eventos: Mauri DemarchiDiretor de Serviços: Leandro Ce-
zar BianchiDiretor de Alimentação: Roger
Maurício BelléComercialização: José Carlos
Zortéa
por exemplo, que acontecerá durante a ExpoBento, no dia 12 de junho, terá lugar de destaque na programação po-dendo ser assistido pelos torcedores na arena reproduzida no Pavilhão A.
O site e o facebook da feira também ganharam a mesma cara, assim como o folder de comercialização e todas as pe-ças publicitárias que começarão a circu-lar a partir de abril. A mídia, que será in-tensa em regiões como a Serra Gaúcha, Vale do Taquari, Passo Fundo e Gran-de Porto Alegre, além de estar presen-te em outras áreas, vai ganhando força com a aproximação do evento. A divul-gação prevê, além da mídia tradicional e mídias sociais, outras ferramentas como busdoor, placas de estrada, ações de ma-rketing direto. “Desta forma, queremos, também, atrair visitantes de regiões mais distantes”, explica o diretor.
Os shows nacionais, que serão lança-dos no final de abril, terão mídia espe-cífica da feira e da produtora. O jingle, que será lançado juntamente com os Jo-gos ExpoBento no dia 8 de abril, é mais uma das apostas da diretoria que investe em ritmo, melodia e empolgação. Todas as ações têm o suporte da Conceitocom Brasil no trabalho de relacionamento com a imprensa.
Hall
Restaurantes
Estádio Gastronomia
Croqui - Felipe Trucolo, arquiteto
Programação Visual
Quarta-feira, 26 de março de 2014 15Variedades
Mamãe sabe tudo? Mais uma do casamen-to de Latino! Dizem que ele se divertia com a mãe, que causou querendo aparecer du-rante as fotos oficiais – entrando nas poses: “Vaza, mãe, rala!” – gritava, sorrindo, o noi-vo - ao lado dos padrinhos... Busão? Aqui, não... Susana Vieira pos-tando foto em ponto de ônibus, no centro do Rio, dizendo que pegaria o coletivo - em solidariedade a Lucélia Santos, que foi fla-grada usando essa condução: “Esperando ônibus para homenagear a linda, talentosa e importante mulher, Lucélia Santos!” Mas, ao contrário de Lucélia, Susana não teria embarcado no busão!
Quarentona ou quarentinha? Angélica faz balanço de “corpo e mente” para abrir o sorriso: não trocaria por duas dela de 20 anos nem por beleza e nem “por experi-ência”. Ela se sente no auge. E o Luciano Huck, então... Dizem que está mais apaixo-nado do que nunca!
O mundo dá voltas. Marcelo Tas não es-conde que a ex colega Monica Iozzi não rendia mais como repórter do CQC – mas até gosta do que ela faz no BBB: “Mônica falava mal do reality, mas deve ter mudado de ideia... Está comendo no prato que cuspiu...”
Reinaldo Gianecchini não deseja ser papai no ano que vem: ele não quer “nem em sonho”, e nem tem vontade mesmo. Mas, vai ter um dia? Afinal, Giane já está com 41 anos...
Isso, sim, é que é ciúme: o craque Pique sente tanto da mulher, Shaki-ra, que agora nem autoriza ela a fazer cli-pes sensuais - com homens... Mas, ela pode com quem? Com mulheres, sim - como a Rihanna. E ela até está achando bom. Assim o marido não fica na marcação...
Grazi Massafera, entre sur-presa e irritada, tenta encerrar os boa-tos sobre sua vida amorosa: “Gente, devagar. Cada coisa ao seu tempo!” Para as amigas, ela diz que está se “divertindo”...
Do lado de fora do armário faz tempo, Ricky Martin abriu o co-ração sobre a dura fase em que não se assumia: manter o segredo era tão difícil que ele estava fican-do “louco”! Imagina ter que viver de máscara perante o mundo? Ele só soltou a franga depois de reve-lar para a mãe que estava “aturdi-do e apaixonado”... A mãe de Rick pergunto-lhe: “É por um homem?” Ele confirmou – e ela disse que ele não deveria mais recuar diante de seus “sentimentos”...
Barbara Evans está p da vida com um paparazzo: ela o conside-rava seu amigo, mas ele teria tira-do foto de seu bumbum e, conse-quentemente, de suas celulites...
A nova sereia do Peixe?! Sabe--se que o nome da nova namora-da de Romário chama-se Luana. Mas ele tem escondido a moça porque acredita que discrição pode ser a alma do negó-cio... Vai ver que, agora, está apaixo-nado!
Ok ok! Destilando o veneno
NelsonRubens AgendaHoje (Quarta)
Datas especiaisDia de São LudgeroDia de Santa Lúcia FilippiniDia do Cacau
Eventos
MOVELSULAté dia 28 de março Hora: a partir das 12h
Cerimônia de PremiaçãoConcurso Salão Design MovelsulLocal: Ferrovia Live Hora: 20hInformações: (54) 9938.7897
Amanhã (Quinta)
Datas especiaisDia de São RupertoDia de Francisco Faà de BrunoDia do Circo
EventosDescerramento placa
Diretoria Movelsul Local: FundaparqueHora: 17h30Informações: (54) 9938.7897
Sexta
Datas especiaisDia de São Xisto III
EventosNoite de Massas
Local: Arte in Távola – Fa-rina Park HotelHora: 19h30Informações: (54) 3458.7033
Garibaldi VintageLocal: Buarque de MacedoHora: 19hInformações: (54) 3462.8235
Palestra e InauguraçãoNova Sede SitracomPalestrante: Carlos Rivaci SperottoHora: a partir das 17h30Informações: (54) 9123.8546
Quarta-feira, 26 de março de 201416 Segurança
O desmembramento do Corpo de Bombeiros da
Brigada Militar recebeu um prazo para ocorrer: até 2 de julho de 2016. Mesmo sem es-tabelecer detalhes da separa-ção, como o número de efetivo da corporação, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) foi encaminhada.
Vista como uma possível solução para melhorar as con-dições de trabalho dos bom-beiros, que hoje dependem do orçamento destinado à Briga-da Militar, a independência dos homens que combatem o fogo é almejada há décadas no Estado.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, a divisão ocorrerá gra-dualmente e em um prazo de dois anos. A PEC propõe que o Corpo de Bombeiros man-tenha estrutura hierárquica idêntica à da BM (de soldado a coronel), com formação técni-ca, carreira própria e vertical. Não haverá mais a transferên-cia para o policiamento de rua.
Noemir Leitã[email protected]
Separação de BM e Bombeiros em 2016
Discussão
Comandos das áreas de segurança de Bento aprovam a mudança
Capitão Sandro e Major Marinho são favoráveis a nova proposta
Separação ébem-vinda
Segundo o capitão Sandro Carlos Gonçalves da Silva, do Corpo de Bombeiros a ideia adotada vem a ser bem rece-bida na corporação, pois é im-portante a separação para que haja uma desvinculação de am-bas as instituições, levando em conta de que quem ganharia com isso seria a própria comu-nidade. “Sou a favor da sepa-ração, já que sempre fui bom-beiro e acho importante haver
uma instituição independente sem qualquer acarretamento de funções”, disse.
Indiferente também quanto a mudança está o Major José Paulo Marinho, comandante da Brigada Militar de Bento Gonçalves. “Particularmente vejo com bons olhos, enten-dendo que as instituições po-dem fazer o mesmo papel de prestar serviços à comunidade, o que de fato, seria uma inova-ção aqui no Rio Grande do Sul, já que em outros estados da fe-deração isso já ocorre”, afirma.
Briga entre jovens acaba em vandalismo
Uma briga entre um gru-po de jovens terminou em vandalismo na praça Nos-sa Senhora do Rosário, em Pinto Bandeira. O fato ocorreu por volta das 23h de domingo, 23. Conforme testemunhas, o desentendi-mento culminou em danos materiais em veículos e ao patrimônio público.
Na manhã de segunda--feira, o secretário de Obras, Saneamento e Trânsito, Da-nio Nichetti, vistoriou junta-mente com policiais da Bri-gada Militar a depred ação da praça. Lixeiras haviam sido arrancadas e estavam danificadas placas de sinali-zação de trânsito, canteiros de flores e outros equipa-mentos do passeio público.
Na rua e na calçada foram
vistos vários sinais da ocor-rência, como cacos de vidro, pedaços de material dos veículos atacados e várias garrafas de bebida alcoólica. Também foram detectadas marcas de derrapagens no largo em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia.
O levantamento fotográfi-co do local será anexado ao Boletim de Ocorrência regis-trado pela Prefeitura. Um in-quérito deve ser instaurado para apurar os fatos e indi-ciar os responsáveis. Mui-tos jovens procuram locais públicos em Pinto Bandeira para se divertir. Além do clu-be social da cidade, a diver-são mais procurada pelos jo-vens são os sons em veículos na Praça da Matriz.
O domingo, 23, foi marcado por nova caminhada de protes-to, organizada por familiares e moradores do bairro Fátima pela morte dos jovens Ander-son Styburski, 16, e Danubio Cruz da Costa, 20, que morre-ram em virtude de disparos de Policiais Militares na madru-gada do dia 16 de março em Bento Gonçalves.
Após a celebração da missa de sétimo dia de falecimento os familiares e amigos partici-param de uma caminhada até o lago do bairro. Aproximada-mente 200 pessoas estiveram presentes no ato, aonde foram prestadas homenagens. Fitas pretas simbolizavam o luto.
Durante a missa a igreja fi-cou lotada e muitos cartazes e faixas foram carregados para o
interior da capela. Nos carta-zes, a indignação dos morado-res e dos amigos, que querem uma solução de imediata, já que o processo está seguindo seu curso normal.
Famílias pedem justiça em passeata
Sábado foi registrado o pri-meiro homicídio de Garibaldi em 2014. Leandro Ferreira Al-ves, de 18 anos, foi morto após um desentendimento por volta das 15h50min, na rua Manoel Mendes da Fonseca, perto de um posto de combustíveis. Al-ves foi golpeado no peito com um canivete.
A Brigada Militar prendeu em flagrante próximo ao local do cri-me Claudemir Vingert, 22 anos, que estava com um canivete na mão. Segundo o suspeito do ho-micídio, sua companheira teria um relacionamento extraconju-gal com a vítima.
Jovem é morto afacada em Garibaldi
Homicídio
Leandro Ferreira Alves (foto menor) foi assassinado com um canivete
Na manhã de sábado, Alves deslocou-se de Portão a Gari-baldi acompanhado da sogra de Vingert. Pela parte da tarde, os dois se encontraram e entraram em luta corporal. Foi quando Claudemir desferiu a facada e Leandro teve morte instantânea.
Ao perceber o fato, o pai de Claudemir, Aldemir Vingert, de 44 anos, passou mal e foi levado ao Hospital Beneficente São Pe-dro, sendo liberado horas depois.
Claudemir Vingert prestou de-poimento na Delegacia de Polícia e foi recolhido ao Presídio Esta-dual de Bento Gonçalves, onde está a disposição da justiça.
Morte dos jovens
No sábado, 22, outra ma-nifestação reuniu dezenas de pessoas entre familiares e ami-gos do jovem Diego Rosa de Oliveira, também assassinado brutalmente.
NOEMIR LEITÃO
Após missa de sétimo dia, familiares caminharam até praça do bairro
Pinto Bandeira
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Quarta-feira, 26 de março de 2014 17Esportes
A equipe do técnico João Nogueira venceu o Morro pelo placar de 1 x 0
2ª Rodada - 30/03Progresso x Ferroviário14hEsportivo x Cavaleiros16hNova Roma x Pradense15h30minPlanalto x Morro15h30minAz de Ouro x Paranaguá15h30minRosário x Independente15h30min
Mountain bike
AMS chega na frente no Circuito de Sapiranga
A equipe AMS de Mountain Bike esteve na cidade de Sa-piranga representando o mu-nicípio em mais uma etapa do campeonato estadual. Os ciclistas da equipe foram bem nas provas e voltaram pra casa com a premiação na mão. Na categoria Sub-30 Sidnei Titton ficou com a quarta colocação com o tempo de 1m52s6mil,
na Máster 1 o destaque bento--gonçalvense ficou por conta de Claudemir Capovilla com o tempo de 1m50s25mil. O me-lhor resultado da equipe acon-teceu na categoria júnior com Leonardo Felli que chegou na primeira colocação com o tem-po de 1min5036mil. A próxima etapa acontece no dia 6 de abril na cidade de Paraí.
Leonardo Felli foi destaque na categoria Júnior no campeonato estadual
Motocross
Rami Sfredo vence etapa do campeonato estadual
O piloto de Enduro Rami Sfredo retornou com todo o gás, após ficar um período afastado por uma cirurgia de apendicite. A volta de Sfredo foi em grande estilo vencendo a etapa de Barão do Cotegipe, cidade localizada no norte do Rio Grande do Sul.
A prova era válida pela ter-ceira e quarta etapa do cam-peonato gaúcho e da Copa Motocar, reunindo pilotos de várias partes do estado.
A próxima etapa do Regulari-dade acontece no dia 27 de abril na cidade de Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre.
Rami Sfredo subiu no ponto mais alto do pódio para receber o troféu
Libertadores do Nordeste
Rosário abre torneio com vitória em casa
Vinicius [email protected]
O final de semana foi de abertura da Copa Liberta-
dores do Nordeste. A compe-tição começou no sábado, 22, com jogo isolado entre Espor-tivo de São Marcos e Ferroviá-rio, partida que terminou com vitória do Ferroviário por 7 x 0. Todas as outras cinco partidas aconteceram no domingo, 23, sendo que folgaram na roda-da as equipes do Paranaguá e Nova Roma.
O Rosário de Pinto Bandeira, único representante mais pró-ximo de Bento Gonçalves, deu uma bela arrancada para bus-car o título do campeonato. O time de Pinto Bandeira venceu por 2 x 1 a equipe do Morro de São Marcos e dominou a parti-da do início ao fim. O Rosário entrou em campo com o se-guinte plantel: Ronaldo, Adria-no, Shewer, Jones, Leiria, San-dro, Zanchetin, Volpini, Mauro Rafa, Tiago e Tessaro. A equipe é comandada pelos técnicos Gauchinho e João Nogueira. Os gols da partida foram mar-cados por Tessaro e Shewer no primeiro tempo do jogo. O gol do Morro saiu no segundo tem-
po. Um grande público compa-receu ao Estádio do Rosário para prestigiar a equipe local.
O próximo jogo do Rosário é no domingo, 30, novamen-te em Pinto Bandeira com a equipe do Independente de Flores da Cunha, a partir das 15h30min.
Nos jogos que aconteceram na primeira rodada o Progres-so bateu o Ferroviário por 7 x 0, Pradense fez 4 x 0 no Santa Cruz, Cavalheiros 1 x 0 Pro-gresso, Linha Brasil 1 x 0 Az de Ouro, Independente 0 x 0 Planalto.
Segundo Tempo
Rosário busca o bi-campeonato do torneio que reúne equipes da Serra
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Acontece amanhã, 27, o lan-çamento oficial do Projeto Se-gundo Tempo no município de Bento Gonçalves. A solenidade que dá abertura as atividades, acontece no salão nobre da Pre-feitura a partir das 9h. O evento marca a entrega símbolica dos kits de uniformes e materiais esportivos disponibilizados para crianças e adolescentes partici-pantes. Segundo o secretário de esportes do município, Gustavo Sperotto, a prefeitura refez todo o processo de estruturação que estava pendente e no final des-te ano recebeu a autorização do Ministério do Esporte para ini-ciar as atividades.
Projeto tem ato inaugural amanhã
Futebol Sete
O domingo, 22, foi de mui-ta festa no bairro Progresso. Moradores do bairro compa-receram em grande número para prestigiar a 22ª edição do Torneio de Futebol Sete que foi promovido pela Sociedade Progresso. Os jogos acontece-ram no complexo Esportivo Olavo Chiela. As partidas que iniciaram na parte da manhã, terminaram somente a noi-te. O vencedor foi o Colorado que fez a festa no Progresso ao passar na final pelo Garotos da Vila. A partida terminou empatada no tempo normal e na penalidade o Colorado ven-ceu o jogo por 3 x 2.
Colorado leva o título no Progresso
Ponticelli vai treinar seleção da Islândia
Voleibol
O técnico de voleibol Rogério Ponticelli, ex-técnico do Ben-to Vôlei, e que atualmente atua na Inglaterra como técnico das categorias de base da “Terra da Rainha” assume um novo desa-fio na sua carreira dentro do vo-leibol, a seleção masculina adul-ta da Islândia. Nas redes sociais o treinador agradeceu as men-sagens de felicitações e explicou que não vai se mudar devido ao novo compromisso. “Esse é um novo desafio que nós teremos pela frente, vou treinar a seleção adulta da Islândia. Vamos conti-nuar aqui em Loughborough na Inglaterra, com nosso próprio negócio,” disse Ponticelli.
Quarta-feira, 26 de março de 201418 Esportes
Classificação Pontos
Resultados 3ª rodada
Assoeva 9Atlântico 6Assaf 5ADS 4ACBF 4BGF 4ALAF 4América 2AGSL 2ASTF 1Afusca 1Cachoeira 0
Atlântico 4 x 2 AfuscaAlaf 1 x 1 AssafAGSL 1 x 5 AssoevaBGF 2 x 1 CachoeiraACBF 2 x 1 América
Série Ouro de Futsal
Uma semana para se preparar Próximo adversário do BGF é o Assaf, e time da capital do vinho quer estar melhor fisicamente para o quarto confronto
Vinicius [email protected]
O BGF sobe na tabela de clas-sificação depois da vitória
sobre o Cachoeira Futsal por 2 x 1, deixou o time da capital do vi-nho entre os primeiros coloca-dos. A campanha até o momen-to contabiliza uma derrota, um empate e uma vitória, quatro pontos na tabela de classifica-ção. Ainda é cedo para falar em classificação ou fazer avaliações mais aprofundadas do time, mas o crescimento é evidente no curto tempo de trabalho. “O crescimento é inegável e foi o terceiro jogo do campeonato. O nosso time vai estar legal na oi-tava rodada, e então é isso que o trabalho aqui dentro condi-ciona e nada vai ser completo antes disso. Agora o ganhar ou perder realmente faz parte do
jogo. A gente tem que saber que lá em Sananduva foi um jogo bom. Só que nós não podemos tirar nunca a qualidade do time do Sananduva que foi em Car-los Barbosa e empatou em 1 x 1”, explicou o técnico.
Para Flores a vitória foi muito boa para motivar o grupo. “Não quero ser imediatista, só que o trabalho vai aflorar mais para frente. Nós fizemos um bom jogo e soubemos equilibrar as ações, sendo que alguns atletas não tinham jogado ainda. Nós temos que ser inteligentes pra vencermos os jogos, e se perdermos, trabalhar pra não rescindir nos erros, e quando ganha também ser inteligente pra saber em que fator ou que altura do jogo você falhou, ou não teve alguma consistência tática dentro da quadra”, dis-se Vaner.
Parte Física
A parte física vem sendo tra-balhada com muito cuidado no clube. O novo preparador físico do BGF, Reni Machado, explica que o rendimento físico da equipe ainda não é o espe-rado e que diretoria e comis-são técnica sabem que o tempo no início do campeonato foi muito pouco. “Foram somen-te 18 dias e são de oito a nove treinamentos em dois turnos, pois cada atleta vinha de outra equipe com um trabalho dife-rente na parte física. Nós tive-mos dois atletas que chegaram depois, mas as coisas estão ca-minhando muito bem e os jo-gadores estão respondendo de uma forma positiva. Essas pró-ximas duas semanas vão ser importantes para o restante da competição,” disse Machado.Silon vai em busca dos 100 gols
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Quarta-feira, 26 de março de 2014 19Esportes
Campos analisa trabalho no AlviazulGauchão
Vinicius [email protected]
O técnico Flávio Campos deixou o clube na segun-
da-feira, 17. Desde então Flá-vio não é mais o treinador do Esportivo e já procura outro clube para comandar ainda em 2104. O treinador comandou o Esportivo no meio do Gauchão, e pegou a equipe com “proble-mas” dentro do vestiário. A proposta de Campos foi desde o momento da chegada, tirar o Esportivo da zona de rebaixa-mento. A missão foi cumprida com êxito e na última rodada, sendo que até antes o clube era ameaçado.
O Semanário conversou com o treinador que explicou sobre a sua trajetória no Gauchão 2014 comandando o Alviazul. Campos falou sobre o futuro e deixou também “dicas” para o trabalho de formação do clube.
Jornal Semanário: Como surgiu na época o convite para você treinar o Esportivo e como foi que encontrou a equipe quando chegou?
Flávio Campos: O convite para assumir o Esportivo sur-giu quando a equipe não atra-vessava uma fase boa dentro do campeonato e pelo fato de eu ter passado por aqui e ter conseguido êxito no passado. A direção teve a ideia de fa-zer novamente esse convite, e quando observei a tabela vi que era uma situação muito complicada. A complicação era pelo momento que a equi-pe atravessava e pelos adver-sários que tinha pela frente e também quando eu vi dentro do grupo onde tínhamos uma situação muito degradante, tanto fisicamente, taticamen-te e a nível disciplinar, a coisa não era boa aqui dentro. No primeiro jogo que fiz, contra o São Luiz, tive uma reunião com o presidente onde foi fa-lado que o Esportivo estava rebaixado e para que isso fos-se mudado, nós precisávamos mudar os indivíduos dentro do grupo, pois precisava sair atle-tas e chegar atletas e precisava mudar a “cabeça de trabalho”, o comprometimento daqueles que ficaram. Nós tínhamos uma chance pequena de mu-dar e manter o Esportivo na
primeira divisão. Felizmente isso foi feito, e nós tivemos que mudar alguns jogadores do grupo de trabalho, uns a nível disciplinar e outros a nível téc-nico e depois procuramos den-tro do mercado, porque tínha-mos poucas opções de atletas.
JS: Sobre montar a equi-pe? Você é um treinador que trabalha montando a equipe, nos fale mais sobre isso. Foi muito complicado esse início no clube?
Flávio: É muito mais fácil você trabalhar montando a
equipe, com pré-temporada, dois meses antes do trabalho, com um trabalho bem feito e de maneira organizada, não tenha dúvida que dessa forma é muito mais fácil. Agora um treinador tem que estar prepa-rado para situações como essa em que você é chamado para mudar um quadro que não está bom. Nesse momento aconte-ceu dessa forma e a gente enca-rou e trabalhou em 45 dias de seis meses e parece que eu es-tou dentro do Esportivo duran-te todo esse tempo, tamanho a angústia, trabalho e ansiedade
que vinha, jogo a jogo e treino a treino, mas felizmente tudo correu bem.
JS: Durante um período, ha-via boatos de que você poderia assumir o Juventude também, como que foi essa escolha?
Flávio: Houveram mais dois contatos além do Juventude que não se concretizou. No “pesar da balança” eu acabei optando pelo Esportivo, já co-nhecia de certa forma alguns atletas, e também pelo fato do clube me dar autonomia para fazer o que eu quisesse naquele momento.
JS: Com relação ao futuro, como você analisa o momento?
Flávio: A participação do Esportivo em Copinha se torna difícil, porque nesse momento, os salários estão adequados, e a Copinha não é compatível ao que era feito no Gauchão. De qualquer forma eu vou ter que seguir o meu caminho, e vou procurar algo que é um objetivo meu. Quero buscar trabalhar em algum campeo-nato brasileiro, não interessa a série, esse é o objetivo que eu tenho agora.
JS: Tu tem como caracte-rística valorizar a base? Como que você analisa o futuro da base do Esportivo?
Flávio: Na base em si, que é o juvenil eu deixei um recado. Nós precisamos ter juniores trabalhando, porque quando o juvenil sai direto pro profissio-nal é muito longo e geralmente
o jogador se perde no caminho e você precisa ter o júnior. Se tiver que ter uma categoria só, não tenha o juvenil, tenha o júnior com atletas juvenis, porque você forma eles mais próximos do profissional, mes-clado com alguns atletas já de idade de juniores. Então isso é importante pra você priorizar a base, trabalha em cima dela, pois não é só o treinador que quer colocar. O atleta da base no momento que for solicitado, ele tem que responder bem, senão não adianta o treinador querer. Para que isso ocorra, é necessário que os juniores estejam em evidência e tra-balhando, pois dessa forma o técnico tem como fazer treina-mentos contra, ou “puxar” um garoto pra trabalhar junto.
J.S: Você acredita que mes-mo deixando o clube, as portas ficam abertas?
Flávio: Não tenha dúvida. Nós da comissão cumprimos a missão e felizmente con-cluímos de uma maneira que conseguimos deixar o clube na primeira divisão, que era o ob-jetivo traçado desde o início. Quando aqui cheguei eu disse pro presidente: “Nosso obje-tivo aqui é um só, manter o Esportivo na primeira divisão, porque classificação é mui-to difícil com esse grupo que está. Nós temos que lutar para não cair”. E graças a Deus isso foi feito.
J.S: Qual o ponto que você teve mais dificuldades e que você conseguiu reverter para a campanha dar a “volta por cima”?
Flávio: Tiveram dois mo-mentos, onde o primeiro foi a parte disciplinar, onde nós dis-ciplinamos o plantel e esse é o momento do divisor de águas, e na parte técnica, foi o jogo do Brasil, onde teve um jogo fora em que a maioria dizia que nós estavamos vencidos e fomos nós que vencemos. Depois dis-so nós viemos de uma sequên-cia de resultados não bons e tomamos muitos gols. Ainda assim, tivemos que ter uma reação no jogo contra o Brasil, pra ser aplicado nas partidas que viessem pela frente, que foram Veranópolis, São José e o próprio Lajeadense.
Para o treinador, Esportivo precisa investir mais nas categorias de base
Técnico exigiu empenho nos treinamentos para chegar aos resultados que tiraram o Alviazul da área da degola
FOTO
S VINIC
IUS M
IEZNIKO
WSKI
Treinador que “livrou” o Esportivo de disputar a temível Segundona fala das impressões e dificuldades encontradas no clube
A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br
32 páginas
Primeiro caderno .................... 20 páginasClassificados .......................... 12 páginas
BENTO GONÇALVES
Quarta-feira26 DE MARÇO DE 2014ANO 47 N°3013R$ 3,00
MA
RCELO M
ACIEL
Famílias de jovens mortos nos últimos dias na cidade vão às ruas pedir justiça e prisão dos responsáveis
Mortes em Bento
Obras na ERS-431
PGE confirma hoje empresa responsável
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Uma dor sem fim
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