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Editorial 1 QUEBRA DE SIGILO MORO DERRUBA SIGILO E DIVULGA GRAMPO DE LIGA- ÇÃO ENTRE LULA E DILMA H1N1 MATA 3 VEZES MAIS NO ESTADO DE SP BRASILIENSE PROPÕE 'CAIXINHA' PARA LADRÕES APÓS TER CASA FURTADA 2 VEZES A MERCÊ DELES? RELAÇÕES DE TRABALHO NO WHATSAPP PODEM PARAR NA JUSTIÇA De acordo com Alves, como a troca de informações e conteúdos em geral pode ser arquivada e printada, ela pode servir como prova para embasar os casos que vão parar na Justiça. “Fica ainda mais fácil de provar quando o assédio é feito em ambiente virtual, como no Whatsapp.

Jornal tabloide - Aliki Rodrigues - 3º Período

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Jornal Acadêmico.

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Editorial

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QUEBRA DE SIGILO

MORO DERRUBA SIGILO E DIVULGA GRAMPO DE LIGA-

ÇÃO ENTRE LULA E DILMA

H1N1 MATA 3 VEZES MAISNO ESTADO DE SP

BRASILIENSE PROPÕE 'CAIXINHA' PARA LADRÕES APÓS TER CASA FURTADA 2 VEZES

A MERCÊ DELES?

RELAÇÕES DE TRABALHO NO

WHATSAPP PODEM PARAR NA

JUSTIÇADe acordo com Alves, como a troca de informações e conteúdos em geral pode ser arquivada e printada, ela pode servir como prova para embasar os casos que vão parar na Justiça. “Fica ainda mais fácil de provar quando o assédio é feito em ambiente virtual, como no Whatsapp.

DIVULGA GRAMPO DE LIGA-

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EditorialEditorial

MORO DERRUBA SIGILO E DIVULGA GRAMPO DE LIGAÇÃO ENTRE LULA E DILMA

LIGAÇÃO FOI FEITA ÀS 13H32 DIA 16 DE MARÇO DE 2016 - QUARTA-FEIRA.EM OUTRA CONVERSA, LULA DIZ QUE NÃO IRIA PARA O GOVERNO PARA SE PROTEGER.

juiz Sérgio Moro retirou nesta quarta-feira (16) o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem diálogo desta quarta com a presidente Dilma Rousseff, que o nomeou

como ministro chefe da Casa Civil. O despacho em que libera as gravações, Moro afirma que, “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-Presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela

Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”. Moro afirma, ainda, que alguns diálogos sugerem que Lula já sabia das buscas feitas pela 24ª fase da Operação Lava Jato no início do mês.

O advogado de Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins Ribeiro Viana de Mendonça, disse que a divulgação do áudio da conversa entre a presidente Dilma Rousseff com Lula é uma ‘arbitrariedade’ e estimula uma ‘convulsão social’.

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Conversa com DilmaDilma: “Alô.”Lula: “Alô.”Dilma: “Lula, deixa eu te falar uma coisa.”Lula: “Fala, querida. Ahn?”Dilma: “Seguinte, eu tô mandando o ‘Bessias’ junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!”Lula: “Uhum. Tá bom, tá bom.”Dilma: “Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.”Lula: “Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando.”Dilma: “Tá?!”Lula: “Tá bom.”Dilma: “Tchau.”Lula: “Tchau, querida.”

O Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o diálogo de Dilma, ao contrário da interpretação da oposição, não estava dando a Lula um documento para ele se livrar de possível ação policial. Segundo o ministro, a presidente estava enviando a Lula o documento chamado termo de posse, para ele assinar. Isso porque Lula, de acordo com Cardozo, estava com problemas para comparecer à

cerimônia de posse marcada para quinta-feira (17). O Planalto emitiu nota em que afirma que vê ‘afronta’ a direito de Dilma na divulgação do telefonema.

Cargo de ministro Em outro trecho, Lula afirma que jamais iria para o governo para se proteger. Ele conversa com Valmir Moraes da Silva e com o governador do Piauí Wellignton Dias:Wellington Dias: “O Brasil precisa nesse instante de você aqui. Sei que não é uma operação que não é fácil para você. Há, pelo que eu sei, disposição dela [Dilma] e acho que vale a pena, viu presidente?”Lula: “Mas deixa eu te falar, eu vou ter uma conversa com ela, porque não é fácil. Não é uma tarefa fácil. Veja, eu jamais direi ao governo para me proteger.”Wellington Dias: “Não, eu sei. Mas não é para isso. Isso que você está fazendo é uma coisa excepcional. É uma coisa fantástica que você está fazendo se caminhar nas duas direção [sic] o que você está fazendo, essas duas medidas que a gente tá tratando da economia. Tô aqui para

falar com ela [Dilma] sobre isso. Oito partidos, 21 governadores, que dão sustentação às mudanças que ela precisa fazer para a economia. Não tem jeito. Ela tem que aumentar um pouco o endividamento para poder ter dinheiro para fazer esse país.”Lula: “Eu acho, eu acho, eu acho. A coisa mais simples que ela tem que fazer.”Outra conversa que menciona um ministério é travada entre Lula e uma pessoa chamada “Roberto Carlos”, que deixa claro que o cargo serviria de foro privilegiado para Lula.Roberto Carlos: “Eu acho, tá, tem uma coisa que tá na mão de vocês. É ministério, acabou. Agora você tem uma coisa na tua mão, você, o PT, a Dilma... Vai ter porrada? Vai criticar? E daí? Numa boa, você resolve outro problema, que é o problema da governabilidade.”

Influência O juiz diz que algumas em algumas conversas se fala, aparentemente, “em tentar influenciar ou obter auxílio de autoridades do Ministério Público ou da Magistratura em favor

do ex-Presidente”. Moro ressalta, porém, que não há nenhum indício nas conversas, ou fora delas, de que as pessoas citadas tentaram, de fato, agir “de forma inapropriada”. “Em alguns casos, sequer há informação se a intenção em influenciar ou obter intervenção chegou a ser efetivada”, observa o juiz. Um dos casos citados por Moro faz referência à Ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), “provalvemente para obtenção de decisão favorável ao ex-Presidente na ACO 2822”. Na ocasião, Rosa negou pedido apresentado pela defesa do ex-presidente para suspender duas investigações sobre um triplex em Guarujá (SP) e um sítio em Atibaia (SP) ligados a ele. “A eminente Magistrada, além de conhecida por sua extrema honradez e retidão, denegou os pleitos da Defesa do ex-Presidente”, afirmou Moro.Sobre o assunto, Lula falou com Dilma sobre o pedido feito pela defesa dele ao STF. “Eu acho que eles queriam antecipar o pedido nosso que tá na Suprema Corte.”.

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GRIPE H1N1 MATA 3 VEZES MAIS NO

ESTADO DE SP DO QUE EM 2015

© Fornecido por Estadão Cuidados. Arthur, de 2 anos, ficou internado com H1N1 O surto antecipado de gripe H1N1 no Estado de São Paulo já matou 38 pessoas neste ano - oito delas na capital. Em todo o ano passado, a doença havia causado dez mortes no Estado, sem nenhum registro na cidade de São Paulo. Somente nos três primeiros meses deste

ano, esse tipo de gripe já fez três vezes mais vítimas do que em todo o ano passado. Os óbitos se referem a pacientes que desenvolveram a chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), doença que pode ser

causada por diversos agentes infecciosos, principalmente pelos vários tipos de vírus influenza. Somados todos os agentes, a síndrome causou 42 mortes neste ano no Estado. O número de casos de SRAG provocados pelo

H1N1 notificados neste ano no Estado também teve um salto em relação a 2015: 260, ante 33. Na capital, os registros passaram de 1 para 66 no mesmo período. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, sete dos oito

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mortos na capital por H1N1 apresentavam alguma doença crônica ou condição que os tornavam mais suscetíveis a complicações. Fazem parte dos grupos de risco idosos, gestantes, crianças e portadores de problemas como diabete e hipertensão. Dos oito mortos, três eram pacientes de hospitais privados, quatro, de unidades estaduais, e um, de um centro médico da Prefeitura.De acordo com o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, a antecipação do surto

desse tipo de gripe, que costuma ocorrer somente no inverno, está provavelmente relacionada à maior disseminação do mesmo vírus nos países do Hemisfério Norte durante o inverno, ocorrido entre dezembro e março - verão no Brasil. “Certamente isso está relacionado a pessoas que circularam entre novembro e janeiro no Hemisfério Norte, no inverno de lá, e trouxeram, de uma certa forma, o vírus H1N1 para o nosso meio, e ele está circulando mais por aqui também”, disse.

Padilha afirmou que as duas principais medidas que devem ser adotadas pela Prefeitura para minimizar o problema são a oferta ampla do medicamento oseltamivir (Tamiflu) e a antecipação, em parceria com o Ministério da Saúde, da campanha de vacinação contra gripe, cujo início oficial está marcado para o dia 30 de abril.

Outras regiões A região noroeste do Estado tem quase a metade das mortes pelo vírus H1N1 no Estado de São Paulo. Dados das

prefeituras indicam que 16 pacientes morreram em cidades da região de Jales. Na região de Campinas, duas mortes são investigadas em Pirassununga. Na noite de domingo, o secretário adjunto de Educação de Americana, Wellington Carlos Zigarti, de 34 anos, morreu com sintomas de infecção pelo H1N1.De acordo com a prefeitura, o caso é tratado como suspeito e foram enviadas amostras para exames ao Instituto Adolfo Lutz. Zigarti, que ocupava o cargo público desde janeiro de 2015.

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RELAÇÕES DE TRABALHO NO

WHATSAPP PODEM PARAR NA JUSTIÇA

O Whatsapp já é uma das ferramentas de comunicação mais utilizadas do mundo e também no Brasil. Por ser rápido e gratuito o serviço de mensagens começou a ser utilizado também pelas corporações como uma ferramenta de trabalho, principalmente para o compartilhamento de informações em grupo. Os “grupos de trabalho” já são comuns nas empresas, mas assim como o escritório, o ambiente é de relacionamento profissional entre os trabalhadores e gestores.

É uma reprodução do espaço físico da empresa também deveria ser do comportamento dos usuários. O advogado especialista na área trabalhista, Giovanne Alves, explicou ao portal LeiaJá que se um funcionário desrespeita outro no grupo do Whatsapp, como por exemplo, comete assédio moral, ele está totalmente passível de ser acionado na Justiça.De acordo com Alves, como a troca de informações e conteúdos em geral pode ser arquivada e printada,

ela pode servir como prova para embasar os casos que vão parar na Justiça. “Fica ainda mais fácil de provar quando o assédio é feito em ambiente virtual, como no Whatsapp”, explica o advogado. Mas o funcionário também deve ficar esperto. “Condutas inconvenientes, atos de insubordinação ou indisciplina ensejam demissão por justa causa. Se algum funcionário cometê-las, mesmo que só no Whatsapp, ele pode ser demitido”,

explica o advogado. Diretor de RH do Grupo Ser Educacional, Wellington Maciel defende a utilização da ferramenta como troca de informações e principalmente meio de comunicação. “O mundo inteiro usa o Whatsapp. É uma ferramenta ágil de comunicação, mas deve ser utilizada com muito respeito entre as pessoas. Uma dica importante é não confundir grupos sociais com os grupos de trabalho.

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BRASILIENSE PROPÕE ‘CAIXINHA’ PARA

LADRÕES APÓS TER CASA FURTADA 2

VEZESBOMBEIRO HIDRÁULICO PÔS FAIXAS NA

PORTA DE CASA; PREJUÍZO FOI DE R$ 8 MIL.

Irritado depois de ter a casa furtada duas vezes em menos de três meses, um brasiliense afixou duas faixas com mensagens inusitadas na porta de casa: na primeira, diz que não há mais nada no local para ser furtado; na segunda, ironiza afirmando que deixaria dinheiro na caixa de correio para que criminosos não arrombassem mais o portão de casa. De acordo com o bombeiro hidráulico da Companhia de Saneamento do Distrito Federal Emanoel Costa, o prejuízo nas duas ocasiões soma R$ 8 mil.“Proponho aos ladrões: ao invés de trocar portas e fechaduras todo mês, eu faria uma contribuição voluntária. Deixava na caixa de correios todo mês. Desta forma ficaria mais barato”, diz uma das faixas.

O crime aconteceu em Águas Lindas, no Entorno do DF para onde o homem se mudou por considerar o custo de vida mais acessível. Costa conta que, no primeiro furto, os assaltantes entraram pelo terreno vizinho à casa, que está abandonado. “Eles levaram roupa feminina, cosméticos, perfume”, disse. “O que tinha de mais valor eles levaram, está vazio.”O homem cortou então o mato e gastou R$ 1,2 mil para pôr grades e novas fechaduras. O investimento não foi suficiente, e na semana passada o bombeiro hidráulico teve a casa furtada novamente. Segundo a vítima, uma TV de 51 polegadas, um tablete, um computador, utensílios domésticos, micro-ondas, botijão de gás e roupas foram levados.

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