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1 JORNALISMO PROJETO PEDAGÓGICO

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JORNALISMO

PROJETO PEDAGÓGICO

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Sumário

Introdução................................................................................................................................04

Dados de Identificação............................................................................................................05

Aspectos Específicos da Proposta da FBN de Ciências Teológicas, Sociais e

Biotecnológicas........................................................................................................................06

Currículo Sintético dos dirigentes da FBN...........................................................................07

Missão e Visão Institucional...................................................................................................09

Valores Institucionais.............................................................................................................10

Perfil do Egresso......................................................................................................................10

Classes de Problemas que os egressos estarão capacitados a resolver............................11

Funções específicas que os egressos poderão exercer no mercado de trabalho, além das

previstas pela legislação..................................................................................................12

Mercado de Trabalho alvo...............................................................................................13

Papel do jornalista formado na FBN...............................................................................15

Objetivos..................................................................................................................................16

Objetivo Geral.................................................................................................................16

Objetivos Específicos......................................................................................................16

Projeto Pedagógico..................................................................................................................17

Concepção de Curso........................................................................................................17

Tópicos de estudos básicos..............................................................................................18

Conceitos teóricos-conceituais........................................................................................19

Conceitos éticos-políticos................................................................................................19

Conteúdos de linguagens, técnicas e tecnologias da mídia.............................................20

Conteúdos analíticos e informativos...............................................................................20

Da organização curricular......................................................................................................21

Reforma da estrutura curricular.......................................................................................23

Núcleo Docente Estruturante...........................................................................................25

Estrutura Curricular .......................................................................................................28

Ementas.......................................................................................................................... 31

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Metodologia do Desenvolvimento Didático e de Avaliação do Processo de Ensino

Aprendizagem......................................................................................................................... 67

Descrição da Organização do Curso.....................................................................................71

Planejamento Organizacional................................................................................................75

Estágios....................................................................................................................................79

Aula Semipresencial ................................................................................................................83

Atividades Integradoras ..........................................................................................................84

Pesquisa e Extensão................................................................................................................85

A pesquisa e suas diretrizes.............................................................................................85

Política de pesquisa e extensão........................................................................................87

Projeto de Extensão.........................................................................................................88

Educação seqüencial........................................................................................................91

Corpo Docente.........................................................................................................................91

Indicadores.......................................................................................................................91

Condições de Trabalho ....................................................................................................91

O Parque Tecnológico.....................................................................................................92

Regimento de Trabalhos Experimentais............................................................................. 93

Regimento operacional para acompanhamento e registro de atividades

complementares.....................................................................................................................99

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Introdução

O Projeto Pedagógico do curso de Jornalismo da Faculdade Boas Novas de Ciências

Teológicas, Sociais e Biotecnológicas (FBN), localizada em Manaus, no Estado do

Amazonas, é resultado dos sonhos e do compromisso das pessoas que contribuem para a

consolidação da nossa mantenedora, da nossa Igreja e do desenvolvimento da Região e, por

conseguinte, do desenvolvimento do País.

Marca o compromisso da FBN em integrar-se a um projeto de vida e reflete a

realidade local tanto no que se refere às especificidades regionais quanto às especificidades

educacionais. Apresenta, inicialmente, o olhar voltado para a Comunicação Comunitária e

Evangelizadora, vocação da nossa mantenedora, a Fundação Boas Novas. No entanto, o curso

de jornalismo não terá cunho religioso. Será um curso voltado para a necessidade de ter

profissionais capazes de interpretar e noticiar as questões específicas da nossa Região e do

País, bem como conhecerem as inovações técnicas e tecnológicas que se integram à prática

jornalística diária, partindo sempre do ponto de vista ético.

O foco que se pretende dar ao curso de jornalismo não significa uma opção pelo

bairrismo. É, acima de tudo, parte da vocação da Rede Boas Novas, uma rede de Televisão

que é cabeça-de-rede em Manaus, enviando sua programação de Manaus para o Brasil inteiro.

Assim sendo, a união da técnica à formação humanística e social será capaz de promover a

inclusão no campo da educação superior com ênfase no desenvolvimento regional e no

processo formativo de novas mentalidades e na prática de um jornalismo voltado para a

comunicação pública e cidadã.

Não é um Projeto Pedagógico formulado apenas para satisfazer os critérios da Secretaria

de Educação Superior (SESU) do Ministério da Educação. Reflete a demanda da sociedade

amazonense, que tem necessidade de um jornalismo praticado de forma profissional e menos

provinciana. Por isso, este Projeto Pedagógico reflete essa necessidade de um ensino que

concilie uma formação humanística densa com as disciplinas voltadas para as atividades

práticas.

Este documento é, para nós da FBN, não uma mera carta de intenções. É, acima de tudo,

um compromisso público que se desenha neste Projeto Pedagógico e transcende o universo

dos humanos, pois temos a fé e a crença de que contribuiremos para tornar a prática da

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Comunicação Social em Manaus, no Amazonas e na Amazônia, mais humana e mais digna,

tendo como esteio o respeito ao cidadão e aos direitos individuais e coletivos na prática da

captação, produção e disseminação da notícia.

Dados de Identificação

Mantenedora: Fundação Boas Novas – FBN

Natureza Jurídica: Entidade de Direito Privado, sem fins lucrativos:

CNPJ 84541689 – 0001/51.

Mantida: Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas

Localização Geográfica: Cidade de Manaus, Estado do Amazonas

Rua: General Rodrigo Octávio Jordão Ramos, 1665.

Bairro: Japiim

Cep: 69.077-000

Fone/Fax: (92) 3613-6275

E-mail: [email protected]

Área do Curso: Jornalismo

Números de Vagas: 200 vagas totais anuais

Período Noturno: 175 alunos

As vagas totalizam 4 turmas com a média de 43 alunos.

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Aspectos Específicos da Proposta da FBN

A região amazônica no contexto brasileiro tem suas especificidades e necessidades,

tornando-se urgente a construção de uma instituição de ensino superior com amparo legal, que

tenha como objetivo a formação e o aperfeiçoamento de comunicadores e agentes sociais com

preparo científico-ético-profissional que os capacitem a, inseridos num contexto globalizado,

perceber a realidade como um todo e nela atuar.

Devido à experiência de 12 anos em Comunicação Social, por meio da Rede Boas Novas

de Rádio, Televisão e Satélite, há uma exigência social de se atender profissionais que

contribuam técnica e cientificamente para o desenvolvimento desta área no Amazonas e no

Brasil, tendo em vista o projeto de expansão da Rede de Comunicação que a Rede Boas

Novas – RBN possui a Fundação Boas Novas, enquanto entidade mantenedora de Educação

Superior sem fins lucrativos, constituída, com os objetivos acima citados, no aperfeiçoamento

da comunicação social e na criação de padrões ético-sociais, exerce as suas atividades

educacionais de acordo com as recentes políticas públicas para a educação de nível superior

no Brasil, profundamente influenciada pela edição da LDB (Lei 9394 de 20 de dezembro de

1996) e de outras diretrizes subseqüentes, não só para as áreas ditas de ensino superior

habitual, mas também, para o mercado de trabalho vigente.

A Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas, é uma

Instituição de Educação Superior que visa proporcionar formação científica, técnica,

biotecnológica, pedagógica, filosófica e social nas áreas de graduação e de pós-graduação,

lato sensu e stricto sensu, com base cultural, ética, social e profissional, procurando atingir

não apenas a comunidade de sua região de abrangência, mas, os demais Estados Brasileiros.

Estes objetivos estão consagrados no Regimento da Instituição, a qual se rege,

pragmaticamente, pelas linhas de orientação expressas nos Estatutos da Fundação Boas

Novas, sua Mantenedora, da qual é dependente quanto à manutenção de seus serviços e

decisões de caráter político, econômico, e administrativo.

A Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas terá suas

atividades norteadas pelos princípios da legalidade estrita no que concerne a expressão macro-

dimensional, orientada pelas disposições legais pertinentes vigentes no País, especialmente

pelo disposto no Parecer 241/99 CNE/CES.

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Currículo Sintético dos Dirigentes da FBN

Dados Pessoais

Diretor Geral das Faculdades:

Prof. Msc. Cláudio Rogério dos Santos

Nacionalidade: Brasileira

Sexo: Masculino

Estado Civil: Casado

Registro Geral: 04842730-6 SSP-RJ

CPF: 814864337-68

Formação Escolar e Acadêmica: Mestre em Teologia - Assemblies of God Theological

Mestre em Filosofia – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Bacharel em Teologia – Instituto Bíblico das Assembléia de Deus no Amazonas

Bacharel em Filosofia – Faculdade Salesiana de Filosofia

Atividades Docentes: Professor do Ensino Superior com mais de 5 anos de experiência

Atividades Não-Docentes: Atual Vice-Presidente da Igreja Assembléia de Deus no

Amazonas, atual diretor do Instituto Bíblico da Assembléia de Deus no Amazonas,

Conselheiro da Fundação Boas Novas, atuando no IBADAM e na IEADAM há mais de 10

anos.

Diretora Acadêmica:

Profª. Msc. Maria José Costa Lima

Nacionalidade: Brasileira

Sexo: Feminino

Estado Civil: Casada

Registro Geral: 0550012-5 SESEG/AM

CPF: 310731232-00

Formação Escolar e Acadêmica: Bacharel em Teologia pelo Instituto Bíblico das Assembléia

de Deus no Amazonas.

Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal do Amazonas.

Mestre em Biologia Urbana pelo Centro Universitário Nilton Lins.

Atividades Docentes: Experiência no ensino superior e no domínio organizacional do ensino

superior há mais de 5 anos.

Atividades Não-Docentes: Há 23 anos atuando no Instituto Bíblico da Assembléia de Deus no

Amazonas - IBADAM.

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Coordenador do Curso:

Prof. Msc. Macri Elaine Colombo

Nacionalidade: Brasileira

Sexo: Feminino

Estado Civil: Solteira

Registro Geral: 23258873-9

CPF: 573901182-53

Formação Acadêmica: Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo –

Universidade Estadual Paulista - UNESP

Mestre em Ciências da Comunicação – UFAM

Especialista em Metodologia do Ensino Superior – UFAM

Especialista em Gestão da Docência Universitária. - Universidade Nilton Lins

Atividades Docentes: Há mais de nove anos atuando no Ensino Superior.

Atividades Não-Docentes: Há mais de 10 anos atuando como jornalista em mais diversos

veículos de comunicação.

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Missão Institucional

A Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas, tem como

Missão Institucional, proporcionar a todos, no seio dos seus Cursos, através do ensino, da

pesquisa e da extensão, o legítimo direito de acesso ao saber científico, teológico, social e

biotecnológico, de forma a que possam desenvolver as suas capacidades e empenharem-se,

profissional e cientificamente, em prol da defesa da dignidade da pessoa humana, do meio

ambiente e da justiça social, para a construção de uma sociedade livre, próspera e em que o

povo seja o verdadeiro destinatário das riquezas e dos conhecimentos com que Deus dotou o

universo.

Visão Institucional

Contribuir através do ensino, da pesquisa e da extensão, como um centro de excelência na

formação de sujeitos através dos quais as ações sócio-culturais e científicas elevarão o nível

científico e tecnológico, bem como o conhecimento das ciências humanas e sociais,

incentivando o exercício da ética na comunicação, da responsabilidade social, do diálogo e da

cidadania ativa e plena.

Valores Institucionais

Constituem-se em valores institucionais aqueles que possibilitem o desenvolvimento e a

manutenção dos seguintes pilares educacionais:

Seriedade e rigor acadêmico, científico e ético;

Compromisso institucional, social, e cultural de relevância e significado para a

humanidade, os povos e as nações;

Comprometimento profissional com a justiça, a solidariedade e a verdade, nas áreas de

atuação dos egressos,

Compromisso com a preservação de princípios e valores éticos em todas as dimensões

humanas: na religião, na família, na sociedade, na cultura e na vida política e

econômica,

Dialogicidade entre os indivíduos e instituição,

Princípios de uma cientificidade prudente para uma adequada qualidade de vida sócio-

política e ambiental,

Parcerias com instituições e entidades que visem preservar ecologias de vida e

ambientes sadios, nos quais se prime pela paz, solidariedade e justiça.

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Perfil do Egresso de Comunicação Social – Jornalismo

Procurando adequar-se às mudanças ocorridas no mundo, não apenas nas áreas política

e tecnológica, mas, sobretudo, na retomada de uma visão não fragmentada do saber, o curso

de Comunicação Social investe na formação de um novo profissional que seja capaz de:

Intermediar os desafios, não somente de sua profissão, mas também de

interagir perante o cenário de perspectivas de mudanças e inovações;

Compreender às novas redes de informação e a nova divisão internacional do

trabalho que elas instituem;

Desenvolver a sensibilidade similar à do artista, tanto em nível estético quanto

ético-social;

Agir de forma interativa em relação à sociedade e à própria vida, preparando-o

para o papel de mediar a complexa transformação porque passa a sociedade

contemporânea;

Ter familiaridade com os diferentes paradigmas que compõem o campo da

comunicação;

Ancorar o conhecimento técnico no saber teórico;

Desenvolver sua subjetividade psicológica: ser sensível, criativo e capaz de

gerenciar situações de conflito e estresse.

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Classes de Problemas que os egressos estarão capacitados a resolver

Compreender e interpretar a realidade sócio-cultural, política e econômica à sua volta,

a partir de uma perspectiva do Jornalismo;

Compreender fenômenos gerais de Comunicação, em termos teóricos e práticos, na

perspectiva de sua aplicação em problemas de Jornalismo.

Intervir na realidade com os elementos próprios do seu fazer profissional, o que

pressupõe a aplicação dos processos de produção em todos os seus aspectos, na

elaboração dos meios e no exercício das atividades jornalísticas. Isto inclui saber

resolver os problemas que se apresentam na prática dos meios de comunicação

impressos, áudio – visual e on–line;

Formular, executar e avaliar projetos em jornalismo e comunicação, com ênfase na

capacidade de desenvolver iniciativas e mobilizar os recursos necessários à sua

realização;

Avaliar o impacto sócio–psicológico e político das mensagens veiculadas pelos maiôs

de comunicação;

Refletir sobre as questões éticas e agir com independência e espírito crítico, em

relação aos meios e atividades de jornalismo;

Utilizar as novas tecnologias de comunicação.

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Funções específicas que os egressos poderão exercer no mercado de

trabalho, além das previstas pela legislação.

Analisar de forma ética e critica os fatos jornalísticos;

Perceber fatos de interesse jornalístico, fazer pautas e planejar coberturas;

Consultar e pesquisar documentos, fazer entrevistas e dominar as técnicas de

observação direta dos acontecimentos e fatos jornalísticos;

Codificar, editar e difundir matérias jornalísticas;

Trabalhar nas condições de ritmo e periodicidade exigidos pela atividade jornalística;

Identificar e equacionar os problemas éticos envolvidos no exercício profissional;

Criticar os meios e atividades de comunicação e propondo inovações nos processos de

produção jornalística;

Analisar o impacto das mensagens veiculadas pelos meios de comunicação sobre o

público;

Executar as tarefas próprias de assessorias de imprensa, tais como a estruturação de

unidades de assessoria, serviços de clipping, press release, realização de entrevistas

coletivas, de relacionamento com a imprensa e de produção de publicações;

Utilizar com as novas tecnologias e meios de comunicação;

Montar consultorias e executar serviços na área de jornalismo;

Propor, elaborar, executar e avaliar projetos e programas de políticas de Comunicação.

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Mercado de Trabalho Alvo

O quadro vivido hoje pela categoria profissional do jornalista é um quadro de

crescentes dificuldades, tanto do ponto de vista do mercado de trabalho, quanto da

legitimidade e capacidade efetiva de luta de suas entidades representativas (Sindicatos e

FENAJ). Essa situação, evidentemente, não está dissociada da situação geral dos

trabalhadores brasileiros ao longo da década de 1990, caracterizada pela perda de direitos

históricos, desregulamentação do trabalho, precarização, desemprego, e recuo do movimento

sindical combativo.

O desemprego é a característica mais marcante do mercado de trabalho do jornalista

nos dias de hoje: automação, terceirização, reestruturação das empresas, oligopolização

crescente do setor, tudo isso gerou um enorme número de demissões, que a crise das grandes

corporações de comunicação e o “saneamento” das folhas de pagamento com vistas à entrada

do capital estrangeiro tendem a fazer aumentar.

Fragmentação da categoria dispersa por milhares de assessorias e pequenas empresas;

natureza peculiar da profissão, que permite, por exemplo, certo trânsito entre a condição de

assalariado e a de pequeno empresário; o ambiente de incentivo ao individualismo e de

desestímulo à organização; enormes pressões do patronato e medo do desemprego — tudo

isso levou a um enfraquecimento dos sindicatos de jornalistas.

Tomando por base o maior mercado jornalístico do Brasil, em São Paulo, constata-se

situações problemáticas do tipo: o Sindicato sequer enfrenta o veto do Estadão aos cartões de

ponto, a proibição da TV Globo e da CBN ao ingresso da entidade nas suas dependências, ou

ainda a exploração feroz existente nos portais da Internet, como o IG, com sobrejornadas e

substituição de profissionais por estagiários com salários aviltantes, para ficar em alguns

exemplos. E só agora toma as primeiras medidas contra a prática da TV Bandeirantes de

obrigar seus jornalistas a transformarem-se em “pessoa jurídica” (PJ), encontrada também na

TV Globo e em outras empresas. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem cerca de 3.500

filiados, numa categoria de cerca de 20.000 trabalhadores, dos quais pelo menos 15.000 na

ativa. É um índice de filiação de somente 23%, que o coloca em situação inferior à da grande

maioria dos sindicatos brasileiros, mesmo no difícil quadro atual. A situação é semelhante no

Rio de Janeiro e em diversos outros Estados.

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Portanto, a tarefa do momento é reaglutinar a categoria em torno dos sindicatos e lutar

para inverter, ou equilibrar, a correlação de forças com o patronato. É uma tarefa de política

sindical, que envolve longo e persistente processo de organização da categoria nos locais de

trabalho, prolongada luta ideológica e a extinção de práticas como a taxação compulsória.

A formação universitária de jornalistas também mostra deficiências, e os principais

indicadores disso são os seguintes:

Falta de afirmação, pelos próprios professores da área, de como deve ser esta

graduação, sendo seu sinal mais evidente a não superação da dicotomia “teoria” e

“prática” no desenvolvimento do ensino;

Credibilidade pouco vigorosa do diploma no mercado;

Existência de uma pós-graduação desvinculada das exigências de conhecimento da

formação graduada, que é voltada à preparação profissional;

Inexatidão quanto aos atributos necessários ao professor de jornalismo, o que pode ser

representado pelo seguinte dilema: o correto seria uma formação apenas acadêmica ou

uma formação que aglutine experiência profissional no mercado, ou, ainda, somente

experiência?;

Graduação realizada como habilitação do curso de Comunicação Social, o que

significa uma formação não-integral, com escasso tempo para disciplinas focadas na

profissão, como também falta de identidade profissional, já que o nome do curso não

remete ao jornalismo.

Eis o ponto central do sistema “formação de jornalistas”. Para compreendê-lo, mostra-

se o processo de realimentação entre seus componentes, ou partes que o formam,

relacionando-os em interações de causa-efeito, onde a causa também é um efeito e um efeito

também é uma causa. É certo que sempre haverá exceções, no todo ou em partes, nossa

intenção é aprimorar o ensino do jornalismo, a abordagem é dirigida aos pontos falhos

existentes na graduação, procurando apontar formas de correção.

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Papel do jornalista formado na Faculdade Boas Novas

Os jornalistas que este curso pretende formar não serão simples reprodutores de fatos.

Também não serão profissionais que acham que fazer Jornalismo é falar das mazelas da

sociedade sem fundamentá-las com os seus devidos porquês. O jornalista que apenas mostra

os acontecimentos sociais, políticos, econômicos e culturais, do nosso dia-a-dia, tais com eles

acontecem, sem nenhuma intervenção crítica que proporcione uma relação com a história dos

fatos, não contribui para com a nossa região e o País.

Queremos formar jornalistas que não caiam no discurso enganoso da imparcialidade,

como se este profissional tivesse de ser eternamente isento por completo, ou seja, não emitir

opinião alguma sobre os acontecimentos, sequer um questionamento mais analítico. A

Amazônia e o Brasil precisam de jornalistas que estejam além da concepção dos profissionais

de imprensa que buscam apenas um “lugar ao sol” na sociedade, sem nenhum compromisso

político com ela, e realizam um trabalho mecânico e trivial. Meros cumpridores de pautas.

Esperamos que nossos egressos não se tornem jornalistas descomprometidos com a

própria classe, que abusem da dignidade alheia e estejam na contramão da luta da sua própria

categoria. Na verdade, pretendemos que nossos alunos contribuam para diminuir o número de

pessoas que vêem os jornalistas como uma categoria marginalizada, capaz de viver de

generalidades sem entender o mundo em suas verdadeiras entranhas históricas e políticas.

Acreditamos na formação de jornalistas que entendam que comunicar é dar vida à

sociedade, impulsioná-la para rumos produtivos de desenvolvimento social e cultural. É assim

que o jornalista formado pela FBN será encorajado a ver seu papel na sociedade, ou seja,

dignificar a sua função depois de muito discutí-la nos bancos da academia, nas redações e no

seu dia-a-dia de trabalho. A vida desse profissional da mídia requer, acima de tudo, muita

dedicação, ética, humildade e espírito de solidariedade.

Portanto, este projeto pedagógico e o trabalho desempenhado por professores e

técnicos-administrativos será para que os nosso alunos saibam que para ingressar nesta tão

nobre profissão, é preciso comungar com a arquitetura de seu próprio destino, ou seja,

construir com arte e justiça um mundo novo capaz de devolver a oportunidade de recuperar a

voz do povo, para que este possa sempre externar, com liberdade, todos os seus anseios.

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Objetivos

Objetivo Geral:

Formar profissionais com sólidos conhecimentos de jornalismo e, em termos

excelentes, o domínio da teoria e das práticas envolvidas no fazer jornalismo;

Formar profissionais com um conjunto de competências intelectuais, sociais,

emocionais, éticas e técnicas, que os tornem aptos a exercer a profissão.

Objetivos Específicos:

Desenvolver uma visão crítico-reflexiva da comunicação em geral;

Identificar os níveis de competências dos seus ingressos, valorizando e respeitando as

diferenças;

Proporcionar conhecimento das leis e princípios éticos que disciplinam e orientam o

jornalismo;

Oferecer um corpo docente atualizado e preparado para a observação, avaliação e formação do

discente para a prática eficiente e responsável;

Proporcionar adequada visão de mercado regional e nacional nos diversos ramos de atividades

jornalísticas, dentro do espaço global;

Disseminar valores ético-políticos, cidadania e responsabilidade social em todas as práticas

propostas durante o curso;

Proporcionar a elevação dos padrões de informação da nossa cultura, a preservação edifusão

do nosso patrimônio cultural;

Estimular a capacidade empreendedora do discente para a busca de novas iniciativas no

mercado do jornalismo;

Proporcionar o efetivo domínio da produção jornalística, nos diferentes espaços da mídia;

Proporcionar utilização das modernas tecnologias digitais, da informática e softwares

especializados;

Desenvolver estratégias de ensino-aprendizagem que coloquem o aluno como construtor do

seu conhecimento;

Promover a integração das dimensões teórica-prática;

Aproximar-se da realidade local e regional por meio da extensão e atividades complementares;

Estimular a produção do saber pelo fomento às pesquisas.

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Projeto Pedagógico

Concepção do Curso:

O Projeto Pedagógico do Curso de Comunicação da Faculdade Boas Novas –

Habilitação em Jornalismo – foi elaborado, portanto, com base em todos os reflexos teóricos e

práticos acabados de enunciar, obedecendo sempre aos objetivos da Instituição mantenedora e

às finalidades da Faculdade Boas Novas, entidade mantida.

O Regimento da Faculdade Boas Novas estabelece como um de seus objetivos a

formação, em cursos de graduação, presenciais ou à distância, de profissionais de nível

superior, comprometidos com a realidade e com a solução dos problemas nacionais e da

região. O processo de ensino aprendizagem da Faculdade Boas Novas está direcionado para

ajudar os alunos a usar o conhecimento existente para serem criativos; a levarem em

consideração os valores humanos em seu comportamento, com capacidade para criticar,

responder e construir. E a serem os agentes de sua própria transformação e do ambiente em

que irão atuar.

O projeto foi também elaborado em consonância com as normas referentes ao Exame

Nacional de Avaliação do Curso de Jornalismo; às Diretrizes Curriculares da Área de

Comunicação e suas Habilitações, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação – CNE; e

ao Currículo Mínimo de Comunicação – Habilitação em Jornalismo (Parecer 480/83).

A estrutura curricular, aliada aos fundamentos filosóficos e metodológicos, acima

expostos, organiza-se em quatro grandes eixos de conhecimentos considerados essenciais para

a formação. São eles:

Conhecimentos indispensáveis para que o aluno tenha uma base sólida da cultura

humana, tendo em vista os instrumentos para a reflexão e entendimento dos

fenômenos sócio-econômicos políticos e culturais do ambiente em que vai atuar. Isto

engloba conhecimentos da História da Ciência, Filosofia, Sociologia, Economia,

Cultura, Psicologia e Ética;

Conhecimentos gerais de Comunicação que proporcionem uma base teórica e

metodológica para compreensão dos fenômenos do Jornalismo e da Comunicação.

Aqui se incluem, entre outros, conhecimentos de Teorias da Comunicação e teorias do

Jornalismo.

Conhecimentos teóricos e práticos sobre as técnicas e recursos expressivos, para que

seja capaz de conhecer, produzir, editar e difundir mensagens para os diferentes meios

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de comunicação. Aqui, estão compreendidos conhecimentos de Técnicas de Redação,

Fotojornalismo, Planejamento Gráfico, Assessoria de Imprensa, Radiojornalismo e

Telejornalismo, entre outros.

Conhecimentos sobre Ética e Legislação dos meios em Jornalismo, a fim de que possa

reconhecer e equacionar os problemas éticos e legais no exercício de suas atividades.

A carga horária das disciplinas específicas da habilitação corresponde e supera os 50

por cento de carga horária total do Curso.

Prioriza-se o ensino das disciplinas que preparam o aluno para trabalhar com as novas

tecnologias de comunicação, tendo em vista sua utilização tanto nos tradicionais

quanto nos atuais meios de atividades de jornalismo.

Destaca–se a ênfase nas disciplinas em laboratórios (de Informática e os específicos de

disciplinas centradas nos laboratórios onde funcionarão as ilhas de edição não-linear,

editoração de textos e impressos e estúdios de Radiojornalismo).

O currículo apresenta na sua estrutura disciplinas que contemplam a legislação,

contribuindo para a formação do jornalista quanto a responsabilidade civil da empresa

de comunicação social e a responsabilidade criminal do próprio jornalista.

Tópicos de estudos básicos:

Os conteúdos básicos são caracterizadores da formação em Comunicação Social e

devem ser previstos nas especificações curriculares - incluindo o plano geral da Comunicação

e os espaços específicos de cada disciplina. Envolvem tanto os conhecimentos teóricos como

as aplicações relacionadas ao campo da Comunicação e à área configurada por habilitação

específica. São básicos, portanto, no sentido de que devem atravessar a formação dos

graduandos de Comunicação em todas as suas especialidades.

Estes conhecimentos são assim categorizados: conteúdos teórico-conceituais;

conteúdos ético-político; conteúdos de linguagens, técnicas e tecnologias; conteúdos

analíticos e informativos sobre a atualidade.

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Conteúdos teórico-conceituais:

Visam a familiaridade com o uso de conceitos e um raciocínio conceitual, que permita

aos alunos apreender e lidar rigorosamente com teorias gerais e específicas, através do

processo de interpretação da realidade social e profissional.

Conteúdos éticos-políticos:

Permitem ao estudante posicionar-se sobre a atuação dos profissionais da

comunicação, sobre o exercício do poder da comunicação, sobre os constrangimentos a que a

comunicação pode ser submetida, sobre as repercussões sociais que ela enseja e sobre as

demandas e necessidades da sociedade contemporânea, sempre em uma perspectiva de

fortalecimento da idéia de cidadania, com o estímulo do respeito aos direitos humanos, à

liberdade, à pluralidade e à diversidade, à justiça social e à democracia, inclusive na área da

comunicação.

Conteúdos de linguagens, técnicas e tecnologias da mídia:

Deve assegurar ao estudante o domínio das linguagens, das técnicas e tecnologias

tipicamente empregadas nos processos e nas habilitações de comunicação, bem como

assegurar uma reflexão rigorosa sobre suas aplicações e processos. Também deve possibilitar

a pesquisa e a experimentação de inovações das linguagens, técnicas e tecnologias, visando a

formação de um profissional versátil e em sintonia com as tendências e mudanças dos

sistemas e práticas de comunicação e suas habilitações na contemporaneidade.

Conteúdos analíticos e informativos:

Objetivam propiciar aos alunos um rico estoque de informações sobre variados

aspectos da atualidade, pois esta constitui a matéria prima essencial para os futuros

profissionais da comunicação. Estas informações devem, simultaneamente, assegurar a

apreensão de interpretações consistentes da realidade e possibilitar aos estudantes a realização

de análises qualificadas acerca dos fatos e contextos culturais, políticos, econômicos e sociais.

Estes conteúdos inseridos no programa curricular e na trajetória metodológica deste

Curso referem-se tanto ao campo geral da Comunicação, quanto à habilitação específica de

jornalismo, presentes no contexto da sociedade contemporânea. Observa-se ainda que os

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quatro conjuntos de conhecimentos não são estanques e se inter-relacionam tanto por sua

presença comum em problemas práticos e profissionais como nas reflexões teóricas sobre a

área.

As perspectivas críticas atravessam todas as categorias de conhecimentos, e ainda, o

conhecimento de linguagens não se restringe a suas interações com as tecnologias, mas

dependem também das questões interpretativas, analíticas e informativas da atualidade.

Na formulação específica destes conteúdos, o Projeto Pedagógico-Científico do Curso

adota uma decidida e consistente perspectiva, no que se refere às próprias tecnologias, com a

dimensão transformadora adquirida no atual século, que colabora para que a compreensão do

estudante ultrapasse os aspectos utilitários e alcance as interações entre a comunicação e a

cultura, a política e a economia.

Estudos Básicos da Habilitação em Jornalismo

COMUNICAÇÃO SOCIAL- Habilitação em Jornalismo

CIÊNCIA ARTE POLÍTICA

Objetividade Subjetividade Intersubjetividade

EDIÇÃO

Impresso Audiovisual Mídia Digital

PRODUÇÃO

Planejamento Direção Estúdio REPORTAGEM

Pauta/Informação Texto/Opinião Entrevista/Interpretação

Podemos dividir a formação do comunicador em três momentos distintos: o

aprendizado científico da objetividade, o desenvolvimento artístico da subjetividade e, por

último, a combinação dos dois aspectos em um contexto intersubjetivo.

Assim, o estudante de jornalismo terá, em um primeiro momento, que aprender a

pensar cientificamente e redigir de forma objetiva, na terceira pessoa, nos moldes do

jornalismo informativo.

Em um segundo momento, no entanto, ele deve, para continuar seu desenvolvimento,

reaprender a ser opinativo e a escrever na primeira pessoa, a reintegrar o aspecto afetivo de

sua personalidade em seu texto. Neste segundo momento, o estudante trabalhará

preferencialmente com suportes audiovisuais.

Finalmente, em um terceiro momento de aprendizado, o aluno deve, em combinação

com as necessidades impostas pelas crescentes tendências de segmentação e interatividade,

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aprender a escrever na segunda pessoa, a trabalhar com púbicos e objetivos específicos,

através das tecnologias e suportes digitais.

Dessa forma, o estudante passa por um período em que combina o pensar científico

com a atividade técnica de planejamento, e como conseqüência deve aguçar a sensibilidade

artística com a atividade de direção, e, finalmente, da intersubjetividade política e psicológica

com a atividade de edição.

Da Organização Curricular

A proposta de currículo da FBN tenta proporcionar a articulação entre teoria e prática

sem que o aluno perca o domínio fundamental dos conteúdos clássicos e formadores de um

ser humanista e capaz de entender a realidade na qual está inserido. A estrutura curricular

prevê uma ordem crescente de complexidade através da qual o profissional sinta-se capaz de

aliar conhecimentos fundamentais à operacionalização da profissão e, ao mesmo tempo,

compreender os conceitos clássicos das áreas humanas e operacionaliza-los no dia-a-dia do

fazer jornalístico.

Além disso, é fundamental integrar os conceitos teóricos e as demandas práticas à

realidade no qual o curso está inserido. Para tanto, são empregadas duas estratégias

pedagógicas: 1) articulação da teoria e da prática em todas as disciplinas por meio da

produção de produtos jornalísticos que permitam a integralização dos conteúdos e a sua

aplicação no fazer jornalístico; 2) Uso da infra-estrutura da Rede Boas Novas de Rádio e

Televisão como espaço laboratorial de práticas de rádio e telejornalismo e dos laboratórios de

multimídia, fotografia e audiovisual para as demais áreas do jornalismo.

O atual currículo trabalha as disciplinas específicas do curso de jornalismo desde o

primeiro período sem abrir mão das disciplinas de formação humanística ou transversais. O

diferencial da FBN será a formação de um profissional com sólidos conhecimentos

humanísticos e domínio preciso das habilidades técnicas nas áreas de Jornal Impresso, Rádio

e TV e Internet. A elaboração do Projeto Experimental em um único período de 400 horas,

acompanhado por um professor-orientador, evidencia a responsabilidade da FBN em formar,

também, um profissional capaz de praticar a pesquisa científica de acordo com os padrões

estabelecidos nacionalmente.

As atividades laboratoriais propriamente ditas do curso de jornalismo serão

desenvolvidas também do primeiro ao sétimo período, reservando-se o oitavo para a produção

de uma monografia ou trabalho prático, de acordo com as normas do Regimento de Trabalhos

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Experimentais. Os conteúdos, além de apresentarem os conceitos clássicos das Ciências

Humanas e Sociais apontam para a sintonia com as modernas práticas jornalísticas tanto no

rádio quando na TV, bem como nos jornais. Com isso, espera-se que o profissional egresso da

FBN seja capaz de dominar conceitos clássicos, mas, ao mesmo tempo, não se assustar com

os conceitos contemporâneos nem com as tecnologias digitais de circulação das informações

no mundo moderno.

A execução curricular será acompanhada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do

Curso de Jornalismo, pelo Colegiado do Curso de Jornalismo e pela Coordenação a fim de

que, ao longo do curso a inclusão de novas disciplinas seja feita de forma ágil, sem prejuízo

para os alunos. A avaliação contínua da execução curricular também permitirá que ajustes e

correções sejam feitas sem, no entanto, perder de vista a identidade profissional da área de

jornalismo.

O currículo, portanto, tem por base as seguintes diretrizes:

a) Articulação da teoria e da prática em toda as disciplinas por meio da produção

de produtos jornalísticos;

b) Integração das de Ciências Sociais e Ciências da Comunicação às prática

jornalísticas clássicas e modernas;

c) Flexibilidade no ensino e no uso das estratégias didático-pedagógicas;

d) Reforço das atividades práticas com o uso constante da infra-estrutura da Rede

Boas Novas de Rádio e TV;

e) Investimento nos recursos fundamentais para o funcionamento e

desenvolvimento do curso;

f) Mudanças curriculares a partir de avaliações constantes do desempenho dos

alunos e das necessidades do mercado de trabalho.

Acredita-se que, com essa concepção moderna de aliar prática e teoria, o aluno

permaneça no curso e reduza o índice médio de evasão escolar que gira em torno de 30%.

Pretende-se que a concepção de avaliação deixe de ser punitiva e passe a ser somativa. Além

disso, esse processo permite que se pratique a multidisciplinaridade e a transdisciplinaridade

no dia-a-dia da FNBT.

Para a conclusão do curso, será obrigatória a apresentação e defesa de monografia final

ou de um trabalho prático com a inclusão de um relatório científico perante uma Banca

Examinadora, com tema e orientador escolhidos pelo formando, devendo o aluno, como pré-

requisito, ter cursado todas as disciplinas anteriores ao oitavo período e ter contabilizado às

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200 horas de atividades complementares e 200 horas de estágio obrigatório sem remuneração,

conforme determinada o MEC (Ministério da Educação), o que facilitará a elaboração dos

seus objetos de pesquisa. A apresentação de monografia ou do trabalho prático contribuirá

para a elevação da qualidade, a motivação para a pesquisa e adequação de metodologia

científica.

Reforma da estrutura curricular:

No ano de 2014.2 por meio do Conselho Acadêmico, foi constatado que o curso de

Jornalismo da Faculdade Boas Novas- FBN precisaria passar por novas reformas na estrutura

curricular para se adaptar a realidade deste curso, seguindo as diretrizes definidas pelo

Ministério da Educação (MEC). As mudanças abrangem inclusão de disciplinas necessárias

para compor a nova na matriz curricular, entre as mudanças citamos as disciplinas Cultura

Religiosa e a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

O N. D. E deste curso inseriu o estágio supervisionado com carga horária de 200 horas

para os acadêmicos finalistas do curso, que estarão desenvolvendo atividades em empresas e

instituições, selecionadas pelos coordenadores de estágio. Em acordo com as orientações das

Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Lei

11.788de do Art.1º de 2008, o Estágio Supervisionado é uma atividade obrigatória do Curso

de Jornalismo da (FBN). Para que o aluno possa ter a experiência profissional com orientação

antes de ir para o mercado de trabalho. Outra mudança que acontecerá a partir do semestre

2015.1 será a inserção de um conjunto de regras institucionais para a construção de trabalhos

acadêmicos em todos os cursos.

Essas regras adotadas pela instituição estão baseadas nas normas da ABNT e surgiram

com a proposta de unificar o processo de construção científica e serão utilizadas pelos alunos

durante a construção dos trabalhos acadêmicos do curso de Jornalismo, inclusive no Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC). A unificação aconteceu por meio da criação de um manual de

elaboração acadêmica, que deverá ser utilizado por toda a comunidade acadêmica. A qual

também ficou definida de que esta construção vai ser realizada individualmente, até mesmo

trabalhos práticos, onde este deverá constar de um relatório justificando o procedimento

acadêmico.

Outra orientação trazida pelo MEC foi à necessidade de implantar 20% das disciplinas

na modalidade semi-presenciail, devido à alta demanda e ainda, a praticidade no ensino-

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aprendizagem, sem perder a qualidade do estudo. No quesito avaliação houve modificações

no que diz respeito à atribuição de notas para se enquadrar com a realidade acadêmica.

Por fim, o curso de Propaganda e Publicidade que estava fechado foi reaberto devido à

alta procura do mesmo. Anteriormente a estrutura curricular adotada pelo curso de

Comunicação Social da FBN, em suas três habilitações, sofreu uma reforma no ano de 2007

após análise dos resultados obtidos e por recomendação do seu colegiado. O principal fator

norteador da mudança foi à necessidade de uma maior coerência interna do currículo, a

atualização dos conteúdos e reforço da parte humanística do curso. Assim os acadêmicos de

jornalismo se deparavam com atividades como produção de jornais laboratórios impressos e

para internet sem antes terem cursado as técnicas de entrevista, pesquisa, legislação e ética da

profissão e redação jornalística.

Em 2011, outra adequação curricular fez-se necessária para adequar o Curso de

Jornalismo a extinção dos cursos de Publicidade e Propaganda (PP) e Relações Públicas (RP).

Após o reconhecimento dos três cursos citados acima, a FBN decidiu, por motivos de falta de

demanda, extinguir PP e RP e manter apenas o de Jornalismo. Diante desta decisão, a

estrutura curricular anterior, que ainda mantinha um tronco comum nos dois primeiros anos,

precisou ser revista. O NDE de Jornalismo apontou a necessidade do curso ter uma estrutura

curricular com disciplinas específicas desde o primeiro período e que permitisse o

aprofundamento da política pedagógica de articular teoria e prática em todas as disciplinas por

meio dos produtos jornalísticos.

O processo de reforma da antiga estrutura curricular teve início em reunião do NDE de

Jornalismo em março de 2011. O propósito do encontro era avaliar o relatório da comissão do

MEC que reconheceu o Curso de Jornalismo e traçar planos para solucionar os problemas

apontados. Verificou-se na reunião que a manutenção do tronco comum perdera a razão de ser

diante da extinção dos cursos de PP e RP e que havia a necessidade tornar o Curso de

Jornalismo mais atraente e competitivo em relação aos concorrentes, pois estes oferecem

cursos similares com disciplinas específicas desde o primeiro período. Decidiu-se, então,

diante do quadro exposto, dar início ao processo de reforma. O NDE de Jornalismo e a

Coordenação comprometeram-se a apresentar uma proposta de reforma ao Colegiado do

Curso no segundo semestre com objetivo da mesma ser implementada em 2012.

Os trabalhos foram liderados pelo coordenador do curso e pelo NDE, com

assessoramento da coordenadora pedagógica da instituição. Em agosto do mesmo ano, após a

socialização prévia das propostas, o colegiado se reuniu para discutir o projeto formulado pelo

NDE. O trabalho não se esgotou em uma só reunião e foi necessária uma segunda, no mês

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seguinte, para, finalmente, haver a aprovação da nova estrutura curricular e alterações no

Regimento de Projetos Experimentais e a criação de um quadro de equivalência. Assim

também sucedeu ao elaborar um novo PPC tanto do curso de Jornalismo, quanto do curso de

Propaganda e Publicidade.

Núcleo Docente Estruturante

Atualmente, em face das funções que tradicionalmente lhes têm sido imputadas, as

IES talvez sejam as instituições mais procuradas pela sociedade a acompanhar as

transformações da vida humana. Considerando que esse acompanhamento requer uma

participação efetiva das IES na sociedade e que as instituições são representadas socialmente

pelos seres humanos, os professores atuantes nas instituições universitárias do nosso tempo

tornam-se agentes diretamente responsáveis pelo atendimento a essa procura.

As instituições são produtos das ações humanas, podemos afirmar que tanto a

integração das IES com a sociedade, quanto o nível de inovação que delas esperamos, o qual

deve caracterizá-las como instituições que estão sempre à frente do seu tempo, dependem

sobremaneira da atuação de um dos seus segmentos mais importantes – os professores.

Esses por sua vez, apoiados em políticas educacionais pertinentes, devem se apropriar

permanentemente do conhecimento produzido com vistas à objetivação desse mesmo

conhecimento, em consonância com as exigências sociais do hoje e do amanhã.

Não há dúvida acerca dos efeitos que estas alterações provocam no cotidiano das

empresas, nas instituições de ensino e, principalmente, na vida das pessoas. O cidadão pouco

qualificado sofre limitações que não se restringem ao aspecto profissional, mas ampliam-se na

direção dos direitos e da formação de sua identidade. Além disso, revela o perfil da sociedade

em que vive expondo o nível de relacionamento desta sociedade com a realidade mundial.

O exercício e o treino poderiam bastar para manter competências essenciais se a

escola fosse um mundo estável. Ora, exerce-se o ofício em contextos inéditos,

diante de públicos que mudam, em referência a programas repensados,

supostamente baseados em novos conhecimentos, até mesmo em novas

abordagens e novos paradigmas. Daí a necessidade de uma formação contínua

(...) O que ressalta o fato de que os recursos cognitivos mobilizados pelas

competências devem ser atualizados, adaptados a condições de trabalho em

evolução. (PERRENOUD, 2000, p. 36)

A expansão do número de vagas, e a conseqüente ampliação do acesso ao ensino

superior, proporcionam uma maior heterogeneidade do público que se dirige às IES. Este se

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abre a parcelas da população em que a possibilidade de graduação era, anteriormente,

dificultada.

Hoje, portanto, é necessário ao professor saber lidar com uma diversidade cultural e

social que antes não era tão evidente no ensino superior, decorrente do ingresso de um público

cada vez mais heterogêneo.

Um público que pode, por um lado, não estar tão bem preparado, tanto emocional

quanto intelectualmente, para o ingresso no ensino superior. Um público talvez mais jovem,

mais imaturo, e, por vezes, pouco motivado e comprometido com sua aprendizagem, tendo

em vista que o ensino superior hoje, não é mais garantia de um emprego estável no futuro.

Um público que pode, por outro lado, ser muito mais exigente quanto à qualidade do curso

oferecido, tendo em vista especialmente o alto grau de competitividade do mercado de

trabalho.

Tais mudanças acabam por afetar, direta ou indiretamente, a organização das IES,

assim como o trabalho realizado em seu interior. Conseqüentemente, o trabalho a ser

realizado pelo professor universitário sofre também alterações. Torna-se necessário ao

professor (re) pensar a forma de ensinar, é preciso ousar, inovar e tentar. Não se pode mais

entender o professor como "dono do saber" e nem o ensino como transmissão de um

conhecimento pronto e acabado.

É exigido do ensino “uma sólida formação cientifica, técnica e política, viabilizadoras

de uma prática pedagógica crítica e consciente da necessidade de mudanças na sociedade

brasileira.” (BRZEZINSKI, 1994, p. 26).

Fica evidenciada uma nova tendência na educação, redimensionando o papel do

docente e exigindo uma formação profissional cada vez, mais qualificada. É enfatizado o

papel do docente na construção da aprendizagem dos alunos e uma postura pedagógica

apropriada das instituições de ensino.

Diante das crises evidentes que o mundo moderno vem demonstrando neste início de

século, em todos os âmbitos do saber e do fazer humano, faz-se necessário repensar e refletir

sobre as novas competências para ensinar, novos entendimentos sobre ensinar e aprender,

aprender a aprender e como apreender as novas formas de relação entre os sujeitos no ato

pedagógico.

“A sala de aula, como realidade social, é muito complexa, incerta, instável,

singular e atravessada de opções de valor. Por isso, não basta o professor

dominar todos os mecanismos de transmissão, ou ser um técnico capaz de

praticar teorias universalmente válidas, pois não há linearidade entre

ensino e aprendizagem. Nessa concepção, o professor competente é o

mediador entre os alunos e a cultura, o conhecimento cientifico e o saber

sistematizado; é ele quem elabora a contextualização critica dos

conteúdos, das práticas sociais e do ensino. O Elemento pessoal e o

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profissional mesclam-se na formação de um ser competente.(...).”

(GOMES, 2004, p. 38).

Entende-se que o exercício da docência é pontuado por um conjunto de saberes –

Saberes Técnicos e Saberes Pedagógicos. Saberes Técnicos – é o saber acumulado dentro de

uma área de estudo. Saberes Pedagógicos – referem-se às formas de ensinar, às questões

didáticas e metodológicas.

E neste sentido uma crítica muito comum dirigida aos cursos superiores diz respeito à

didática dos professores universitários, em que se afirma que o professor sabe O QUE

ENSINAR, contudo possui muita dificuldade em entender o COMO ENSINAR. De maneira

geral é possível observar que a formação exigida do professor universitário tem sido restrita

ao conhecimento aprofundado da disciplina a ser ensinada, o saber técnico, pouco, ou nada,

tem sido exigido em termos pedagógicos.

Percebemos, portanto, que as características necessárias aos professores universitários

hoje, extrapolam – e muito – os limites do conhecimento aprofundado da matéria de sua

especialização e a aquisição de habilidades necessárias à condução de pesquisas, e seguem-se

a dimensões muito mais amplas, que nos levam a refletir em favor da importância da

formação pedagógica do professor universitário.

É preciso enfatizar que a formação pedagógica deve ser compreendida a partir da

concepção de práxis educativa, concebendo o ensino como uma atividade complexa que

demanda dos professores uma formação que supere o mero desenvolvimento de habilidades

técnicas ou simplesmente o conhecimento aprofundado de um conteúdo específico. A

formação pedagógica não se limita ao desenvolvimento dos aspectos práticos (didáticos ou

metodológicos) do fazer docente, porém, engloba dimensões relativas a questões éticas,

afetivas e político-sociais envolvidas na docência.

Objetivos:

Contribuir para o desenvolvimento crítico do papel de educador e para o

aperfeiçoamento de sua prática docente na faculdade;

Pesquisar as principais necessidades pedagógicas e técnicas do corpo docente;

Propor reflexão contínua sobre a prática pedagógica da comunidade educativa;

Desenvolver um programa de formação continuada, buscando a qualidade dos processos educativos;

Implementar a política de desenvolvimento pedagógico-profissional do ensino (corpo

docente) e suas interações necessárias, com o corpo discente (universitários);

Estimular a produção científica e didático-pedagógica do corpo docente;

Motivar ações pedagógicas interdisciplinares;

Produzir conhecimentos que contribuam na melhoria das ações educativas;

Criar estratégias para busca constante da melhoria da prática docente.

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Estrutura Curricular de Jornalismo

Em vigor a partir de 2015 Carga Horária Total do Curso

1º Período Disciplina CH

Língua Portuguesa 80

Metodologia do Estudo 40

História da Comunicação e do Jornalismo 80

Filosofia em Comunicação 80

Introdução ao Jornalismo 40

Introdução a Fotografia 80

Total 400

2º Período

Disciplina CH

Leitura e Produção de Textos I 80

Teorias da Comunicação de Massa 80

Sociologia da Comunicação 80

Comunicação Integrada 80

Técnica de Reportagem em Jornal Impresso 80

Total 400

3º Período

Disciplina CH

Locução, Produção e Apresentação para Rádio e TV 80

Técnica de Reportagem em Radio 80

Internet e Multimídia 40

Fotojornalismo 40

Planejamento Gráfico em Jornalismo 80

Leitura e Produção de Textos II 80

Total 400

4º Período

Disciplina CH

Ciência Política 80

Radijornalismo 80

Legislação e Ética em Jornalismo 80

Teorias do Jornalismo 80

Libras 40

Cultura Religiosa 40

Total 400

5º Período

Disciplina CH

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Técnica de Reportagem em Telejornal 80

Webjornalismo 80

Questões da Amazônia 80

Assessoria de Comunicação 80

Semiótica 80

Total 400

6º Período

Disciplina CH

Leitura e Prod. de Texto III 80

Telejornalismo 80

Teoria, Métodos e Técnicas da Pesquisa em Jornalismo 80

Técnica de Redação Jornalística em Revista 80

Jornalismo Científico 80

Total 400

7º Período

Disciplina CH

Técnica de Livro - reportagem 80

Jornalismo Opinativo 80

Jornalismo Especializado 80

Técnica de Projetos 80

Realidade Sócio- Econômica E Política Brasileira 80

Total 400

8º Período

Disciplina CH

Projeto Experimental 400

Total 400

Carga Horária Total do Curso

Atividades CH

Disciplinas 3.200

Estágio 200

Atividades Complementares 200

Total do Curso 3.600

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Quadro de Equivalência das Disciplinas do Curso de Jornalismo

Estrutura Curricular 2007/2011 Estrutura Curricular 2012

Dicção e Interpretação Oral Locução, Produção e Apresentação para

Rádio e TV

História da Arte Cultura Religiosa

História da Comunicação História da Comunicação e do

Jornalismo

Sociologia Geral e da Comunicação Sociologia d Comunicação

Cultura e Sociedade Cultura Religiosa

Metodologia do Trabalho Acadêmico Metodologia do Estudo

Introdução à Programação Visual Pensamento Comunicacional

Contemporâneo

Realidade Regional em Comunicação Introdução ao Jornalismo

Informática e Multimídia Internet e Multimídia

Antropologia Cultural Questões da Amazônia II

Fundamentos de Rádio e TV Locução, Produção e Apresentação para

Rádio e TV

Comunicação Comunitária Jornalismo Especializado

Comunicação Institucional Assessoria de Comunicação

Introdução as Artes Gráficas Planejamento Gráfico em Jornalismo

Web Jornalismo Jornalismo Digital

Técnicas de Oratória Locução, Produção e Apresentação para

Rádio E TV

Teoria da Comunicação Teorias da Comunicação de Massa

Estrutura Curricular 2012 Estrutura Curricular 2015

Leitura e Produção de Textos I Língua Portuguesa

Técnica de Redação Jornalística I Técnica de Redação em Impresso

Técnica de Redação Jornalística II Técnica de Redação Jornalística em

Radio

Técnica de Redação Jornalística III Técnica de Redação Jornalística em

Telejornal

Jornalismo Digital Web Jornalismo

Técnica de Redação Jornalística IV Técnica de Redação Jornalística em

Revista

Jornalismo Interpretativo Técnica de Livro- reportagem

Questões da Amazônia II Questões da Amazônia

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Ementas das Disciplinas da Habilitação em Jornalismo

1º Período

INTRODUÇÃO AO JORNALISMO 40H

Ementa:

O que é jornalismo (conceitos e definições), quais suas características e sua função social nas

sociedades democráticas. O ethos profissional dos jornalistas. Atividades desenvolvidas pelos

jornalistas e seu campo de trabalho em âmbito internacional, nacional, regional e local. A

regulamentação da profissão. O mercado de trabalho para os jornalistas na Amazônia e no

Amazonas.

Objetivos:

Apresentar aos alunos quem são os jornalistas, suas atividades e importância da

profissão para a sociedade;

Expor as possibilidades de atuação do jornalismo no mercado de trabalho (TV, rádio,

jornalismo impresso, internet e outros);

Abordar a regulamentação da profissão, a importância da formação superior em

jornalismo e o mercado de trabalho regional e local.

Bibliografia Básica:

KOVACH, Bill; ROSENSTIEL, Tom. Elementos do Jornalismo. São Paulo: Geração

Editorial, 2003.

KUNZIK, Michael. Conceitos de Jornalismo. 2ª Ed. São Paulo: Editora da Universidade de

São Paulo, 2001.

ROSSI, C. O que é jornalismo. São Paulo: Brasiliense, 1980.

ROSSI, C. Vale a pela ser jornalista? São Paulo: Moderna, 1986.

Bibliografia Complementar:

CHAPARRO, Manoel Carlos. Linguagem dos Conflitos. Editora Minerva: Coimbra, 2001.

NOBLAT, Ricardo. Arte de fazer um Jornal Diário. São Paulo: Contexto, 2002.

TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo – porque as notícias são como são. 2ª. Ed.

Florianópolis: Insular, 2005a.

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FILOSOFIA E COMUNICAÇÃO 80H

Ementa:

Introdução ao estudo da filosofia. A filosofia como ciência. Questões filosóficas: ética,

política, metafísica, religião, linguagem e conhecimento. Sistemas filosóficos. A Filosofia na

Comunicação. Jornalismo e Filosofia: perspectivas do cotidiano profissional.

Objetivos:

Compreender os fundamentos da filosofia enquanto ciência e seus sistemas

filosóficos;

Analisar as influências do conhecimento filosófico na história da sociedade moderna;

Discutir de maneira crítica e reflexiva o papel da comunicação a partir do pensamento

racional e seus desdobramentos no mercado de trabalho;

Refletir, criticamente, a relação ética/ política/ comunicação/ estética na modernidade.

Bibliografia Básica:

BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10 ed. São Paulo: Editora Malheiros, 2004.

CASTRO, Celso Antônio Pinheiro e FALCÃO, Leonor Peçanha. Ciência Política – Uma

Introdução. São Paulo: Atlas, 2004.

BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política: A Filosofia e a Lição dos Clássicos. Rio de

Janeiro, Campus, 2003.

Bibliografia Complementar:

BOURDIEU, Pierre. O jornalismo e a Política. In: Sobre a televisão, seguido de A

influência do jornalismo e Os Jogos Olímpicos; Tradução de Maria Lúcia Machado, Rio de

Janeiro: JORGE ZAAR Ed., 1997.

CHAUÍ, Marilena. Simulacro e poder. Uma análise da mídia. São Paulo: Editora Perseu

Abramo, 2006.

_____________. Boas-vindas à Filosofia. São Paulo: Editora WWF Martins Fontes, 2010.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Tradução: Maria Lucia Cumo. 11ª Ed. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1996.

SADER, Emir. (org.). GRAMSCI – Poder, Política e Partido. Tradução: Eliana Aguiar. 2ª

ed. São Paulo: Expressão Popular, 2012.

SOUZA, Jessé. Ambivalência moral e política do mundo moderno. Revista CULT Dossiê

Jurgen Habermas: um pensador da razão pública, n° 136, ANO 12, 2009.

Tzu. Sun. A arte da guerra.

WEFFORT, Francisco (org.). Os Clássicos da Política: Maquiavel, Hobbes, Locke,

Montesquieu, Rosseau, “O federalista”. 1º vol. 13ª Ed. São Paulo: Ática, 2002.

Vídeo-Aulas:

O Mundo de Sofia. Minissérie baseada no best-seller de Jostein Gaarder. Drama. 200

min. Noruega, 2000.

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LÍNGUA PORTUGUESA 80H

Ementa:

O papel da língua e da linguagem; a língua como fenômeno social. Modalidade falada e

escrita e especificidades da Língua para a Comunicação Social. Percepções Gerais sobre

Gramática e Variação Linguística. O estudo da Gramática em perspectiva jornalística. A

Gramática Normativa: (Revisão de Fonologia/ Morfologia/ Sintaxe e Semântica) Leitura e

interpretação de textos da literatura regional. Leitura e interpretação de textos jornalísticos.

Objetivos:

Ler, redigir e interpretar textos em Língua Portuguesa;

Utilizar a Língua com propriedade, clareza, fluência, expressividade e correção

gramatical.

Bibliografia Básica:

ANDRADE,Maria Margarida de, MEDEIROS, João Bosco.Comunicação em Língua

Portuguesa: para os cursos de Jornalismo, Propaganda e Letras. 2ed. São Paulo: Atlas,

2000.

AZEREDO,José Carlos. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha.

MESQUITA , R. M.Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo:Saraiva,1999.

VANOYE,Francis.Usos da linguagem : problemas e técnicas na produção oral e escrita.

São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Bibliografia Complementar:

BECHARA , Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.

CHAMADOIRA NETO, João. Língua portuguesa: pensando e escrevendo. São Paulo:

Atlas, 1998.

HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO E DO JORNALISMO 80H

Ementa:

A comunicação oral e os primeiros registros da linguagem. Evolução dos veículos de

comunicação passando pela introdução da imprensa por Gutemberg até os dias atuais. A era

moderna e contemporânea nos meios de comunicação. Origem e desenvolvimento do

jornalismo no mundo e no Brasil. Síntese da história dos principais meios de comunicação no

Amazonas. O advento das novas tecnologias. A história da internet e seu alcance mundial.

Perspectivas dos meios de comunicação para o futuro.

Objetivos:

Conhecer a evolução dos meios de comunicação. Identificar a história e os principais

personagens que fizeram a história dos meios de comunicação;

Avaliar o impacto da evolução tecnológica na comunicação;

Compreender a atual configuração dos meios de comunicação no Brasil e no mundo;

Levantar as perspectivas dos meios de comunicação para o futuro.

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Bibliografia Básica:

FIGUEIREDO, José Carlos. Comunicação sem fronteiras: da pré-história a era da

informação. São Paulo: Gente, 1999.

GONTIJO, Silvana. O livro de ouro da comunicação. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

NOYA PINTO, Virgílio. Comunicação e cultura brasileira. São Paulo: Ática, 1995.

Complementar

DARNTON, Robert e ROCHE, Daniel. (orgs.). Revolução impressa. (Trad. Marcos M.

Jordan). São Paulo: EDUSP, 1996.

Cícero, Antônio - A imprensa, ontem e hoje, no Brasil, América, Europa, Ásia, África e

Oceania, Rio, 1938.

Bibliografia Complementar:

ASA Briggs & Peter Burke. Uma História Social da Mídia. De Gutemberg à Internet,

Zahar:SP, 2006

Castells, Manuel. A Sociedade em Redes, 2001.

Martins, Ana Luiza & Luca, Tânia Regina. História da Imprensa no Brasil:Editora

Contexto,2010

MORAIS, Fernando. Chatô . O rei do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1994.·.

METODOLOGIA DO ESTUDO 40H

Ementa:

Iniciação do aluno no processo do pensamento científico em educação: Organização da vida

de estudos na Universidade. Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos.

Normas da ABNT: apresentação de trabalhos acadêmicos, citações, nota de rodapé e

bibliografia. Diretrizes gerais para elaboração de trabalhos acadêmicos: esquema, resumo,

resenha, fichamento, trabalho temático e seminário. Tipos de conhecimento: popular,

teológico, filosófico e científico.

Objetivos:

Entender a importância da prática da leitura

Reconhecer a Leitura como prioridade para o Conhecimento Cientifico.

Classificar os Elementos da Leitura.

Diferenciar as modalidades de Leitura no campo das Ciências focalizando a Pesquisa.

Produzir trabalhos acadêmicos, segundo as Normas da ABNT.

Bibliografia Básica:

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico. São

Paulo: Atlas, 1995.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana de Andrade. Fundamentos de metodologia

científica. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2003.

DEMO, Pedro. Saber pensar. 7.ed.São Paulo:Cortez, 2011.

Bibliografia Complementar:

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FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1993.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o

trabalho acadêmico na universidade. São Paulo: Cortez, 2002.

MASSI, Luciana. QUEIROZ, Salete Linhares. Iniciação científica no ensino

superior.s.ed.Campinas:Átomo,2010.

ALAIZA, Lurdes. Aprenda a estudar. São Paulo: Harper, 1977.

ROHDEN, Valério. Ideias de universidade. 1.ed. Canoas: Ulbra; 2002.

INTRODUÇÃO A FOTOGRAFIA 80H

Ementa:

Linguagem visual através da fotografia. A história da fotografia até a atualidade da

comunicação digital, incluindo alguns aspectos da fotografia regional (Amazônia). A

fotografia como forma de expressão artística, sua evolução junto aos movimentos de arte.

Conhecimento básico de tecnologia fotográfica: composição, iluminação natural e artificial,

laboratório. Manipulação de equipamento fotográfico. Interpretação fotográfica aplicada às

áreas da comunicação social. A fotografia no trabalho do profissional de comunicação social,

principalmente, no jornalismo. A função do repórter fotográfico e sua relação com o fato e o

veículo de comunicação.

Objetivos:

Transmitir aos alunos conhecimentos referentes aos conceitos básicos e históricos da

fotografia;

Discutir as questões que envolvem a fotografia no jornalismo e artisticamente:

fotolegenda, flagrantes, esportes, política, cultura, reportagem fotográfica de campo,

fotografia publicitária e fotografia institucional;

Habilitar os alunos para o manuseio do equipamento fotográfico;

Inserir os alunos na prática de laboratório fotográfico.

Bibliografia Básica:

BORGES, Maria Eliza Linhares. História & fotografia. 2.ed. rev. e ampl. Belo Horizonte,

MG : Autêntica, 2004.

BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Thomson : Pioneira, 1979.

KUBRUSLY, Cláudio Araújo. O que é fotografia. 4. ed. São Paulo : Brasiliense, 2003.

Bibliografia Complementar:

SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

DUBOIS, Philipe. O ato fotográfico e outros ensaios. São Paulo: Papirus, 1993.

PERSICHETTI, Simonetta. Imagem da fotografia brasileira, v.1. 2.ed. rev.São Paulo:

Estação Liberdade, 2000.

TRIGO, Thales. Equipamento fotográfico: teoria e prática. 3.ed. rev. e ampl. São Paulo:

Senac SP, 2005.

ARAÚJO, Inês Lacerda. Do signo ao discurso: Introdução à filosofia da linguagem. São

Paulo: Parábola Editorial, 2004.

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Disciplinas do 2º Período

SOCIOLOGIA E COMUNICAÇÃO 80H

Ementa:

A Sociologia e Ciências Sociais: contexto histórico. O pensamento sociológico clássico.

Análise sociológica do processo comunicacional. O papel do jornalismo na sociedade de

massas: desafios e perspectivas. As influências do jornalismo na sociedade amazonense.

Objetivos:

Discutir a distinção entre senso comum e ciência, as bases do pensamento social na

Europa (séc. XV ao XIX), a sociologia como ciência, o pensamento clássico em

sociologia;

Compreender as Teorias Sociológicas clássicas e sua importância para a formação

jornalística;

Compreender as influências da comunicação nas relações sociais;

Analisar os impactos dos meios de comunicação nos modos de vida, a partir das suas

relações com a economia, a política e a cultura nas sociedades globalizadas;

Refletir sobre a atuação jornalística no Amazonas e seus impactos sociais.

Bibliografia Básica:

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes,

2003.

GIDDENS. Anthony. Sociologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica. 4ª ed. Itajaí: Univali, 2006.

BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Tradução de Maria Lúcia Machado, Rio de Janeiro:

JORGE ZAAR Ed., 1997.

CHAUÍ, Marilena. Simulacro e poder. Uma análise da mídia. São Paulo: Editora Perseu

Abramo, 2006.

Bibliografia Complementar: COHN, Gabriel. (org.). Weber – Coleção grandes cientistas sociais, São Paulo: Ática, 1989.

_____________. Sociologia da Comunicação: Teorias e Ideologias. São Paulo: Pioneira,

1973.

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico, 14a Ed., São Paulo: Nacional, 1990.

IANNI, Octavio. Teorias da globalização. 4a Edição, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1997.

LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da cultura de massa. 3ª ed. Rio de Janeiro: PAZ E

TERRA, 1982.

MARX, K. e ENGELS, F. Obras escolhidas, volume 1, São Paulo: Alfa-Omega, Sd.

QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. de O.; OLIVEIRA, M. G. M. de. Um Toque de

Clássicos. 2. ed. rev. e ampliada. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 8ª ed.

Petrópolis:

Vozes, 1998.

AUDIO-VISUAL

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Documentário: Criança, a alma do negócio, Direção: Estela Renner, Prod. Maria Farinha

Produções, Documentário, 2008.

Documentário: Trabalho Interno (Inside Job): Direção: Charles Ferguson, Prod. SONY

Pictures, Documentário, 2010.

Filme: Modigliani: paixão pela vida. Direção: Mick Davis, Duração: 128 min. Drama, EUA,

2004.

Filme: Quis Show: a verdade dos bastidores. Direção: Robert Redford, Duração: 134 min.

Drama, EUA, 1994.

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS I 80H

Ementa:

Aplicar as regras gramaticais da Língua Portuguesa na produção de textos dissertativos e

jornalísticos. Aprimorar o vocabulário e enriquecer a linguagem escrita. Interpretar o sentido

de palavras e expressões. Desenvolver capacidade de abstração. Aprimorar a escrita do

parágrafo padrão (tópico frasal, argumentação e conclusão) em textos dissertativos.

Desenvolver a coerência, clareza, coesão, unidade temática na produção textual.

Objetivos:

Desenvolver nos alunos a habilidade de produzir parágrafos com coerência, unidade

temática, clareza e coesão na elaboração de textos dissertativos;

Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação de textos levando em conta as

normas da produção de textos dissertativos;

Ampliar o domínio gramatical e vocabular da Língua Portuguesa.

Bibliografia Básica:

GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio

Vargas, 1988.

SENA, Odenildo. A engenharia do texto. Manaus: Edua, 2004.

MELO, Roberto Mesquita. Gramática da língua portuguesa. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

SARMENTO, Leila Laura. Oficina de Redação. Editora Moderna, 2008.

Bibliografia Complementar:

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:

Ática,1995.

BASILIO, Margarida. Teoria Lexical. São Paulo: Editora Ática. ISBN 85 08 01517 8

BASTOS, Lúcia Kopschitz; DE MATOS, Maria Augusta. A produção escrita e a

gramática. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

Jander Cabral. Redação e gramática da Língua Portuguesa. 5.ed. Valer, 2006.

KOCH, Ingedore Grunfeld Vilaça. Argumentação e linguagem. 11 ed. São Paulo: Cortez,

2008. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. , revista e ampliada

Rio de Janeiro: Lucerna,

SILVA, Maurício. . O novo acordo ortográfico da língua portuguesa: o que muda, o que

não muda. São Paulo: Contexto, 2008.·.

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TEORIAS DA COMUNICAÇÃO DE MASSA 80H

Ementa:

Fundamentos epistemológicos para uma teoria da comunicação. Surgimento e expansão da

pesquisa em comunicação no contexto da comunicação de massa e suas relações com a

modernidade. As diversas correntes teóricas, seu funcionamento, origem, estrutura e

potencialidade. Paradigmas, teorias e modelos da comunicação de massa. Shanon,

Cibernética, Palo Alto, Escola de Chicago, Semiologia e Escola de Frankfurt. Contribuições

das diversas disciplinas e abordagens na constituição do campo comunicacional

Objetivos:

Apresentar um panorama das correntes teóricas que fundamentam a área de

comunicação;

Mostrar a evolução do campo da comunicação na história, a partir dos avanços

tecnológicos e das mudanças sociais;

Conceituar comunicação, mostrando sua importância, funções e modelos;

Explicar o pensamento e as contribuições dos principais teóricos da comunicação,

discutindo a formação da cultura de massa;

Resumir os fundamentos da teoria das mensagens, deste o conceito, divisão e

classificação de semiótica até o entendimento do que é significante e significado,

denotação e conotação e os métodos de análise.

Bibliografia Básica:

WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa, Presença, 1998.

BERLO, David K. O processo da Comunicação: Introdução à teoria e prática. São Paulo:

Summus. 1991.

MATTELART, Armand; MATTELART, Michèle. História das teorias de comunicação de

massa. São Paulo: Loyola, 1999.

HOHLFELDT, Antonio et al. (Orgs.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e

tendências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

TEMERM Ana Carolina R. P.; NERY, Vanda C. A. Para entender as teorias da

comunicação. Uberlândia: Edufu, 2012.

Bibliografia Complementar:

SÁ, Adísia. Fundamentos científicos da comunicação. Petrópolis: Vozes, 1987.

BERLO, David K. O Processo da Comunicação: Introdução a Teoria Prática, São Paulo:

Martins Fontes, 2003.

DIZARD, Wilson. A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação. 2.ed. rev.

atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

BORDENAVE, Juan E. Díaz. O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 2006.

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TÉCNICA DE REPORTAGEM EM JORNAL IMPRESSO 80H

Ementa:

Fazer matérias de vários tipos: para os meios de comunicação com grande circulação nos

veículos de comunicação com perfis tanto de gênero informativo quanto optativo. Pesquisar

em arquivos e bibliotecas. Identificar fontes de informações. Entrevistar todos os tipos de

fontes para obter informações. Ordenar e sistematizar os dados recolhidos. Redigir as

informações de acordo com os padrões estabelecidos pelo jornalismo brasileiro atual.

Objetivos:

Desenvolver o senso crítico nos estudantes sobre os textos midiáticos e o interesse

pela profissão;

Ensinar técnicas para elaborar um texto gramaticamente correto e técnicas

jornalísticas, não se esquecendo da ética;

Mostrar a realidade do cotidiano de um jornalista, desde a coleta das informações até o

fechamento deadline;

Dar procedimento aos estudos da comunicação como processo social e cultural

humano.

Bibliografia Gráfica:

Márcio L. Técnicas de Codificação em Jornalismo. Petrópolis, Vozes, 1978.

LAGE, Nilson, A reportagem-teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística, SP,

Record, 2001.

LAGE, Nilson. Linguagem jornalística. 7. ed. São Paulo : Ática, 2004.

Bibliográfica Complementar:

MARTINS, Eduardo. O estado de São Paulo, manual de redação e estilo. 3. ed. São Paulo :

O Estado de São Paulo, 1997.

AMARAL, Luiz. A Objetividade Jornalística. Porto Alegre: Sagra, 1996.

MEDINA, Cremilda, Entrevista, o diálogo possível, SP, Ática, 2002.

COMUNICACAO INTEGRADA 80H

Ementa:

O profissional de jornalismo precisa ser protagonista em um leque de habilitações, de modo a

tornar eficaz e eficiente o meio e o produto comunicativo. O bom desempenho dependerá do

domínio de conhecimentos estratégicos sobre as áreas do jornalismo, publicidade e

propaganda e das relações públicas. Entre eles, estão a atuação do profissional de

comunicação social, a regulamentação das profissões, conhecimento sobre mercado de

trabalho e a integração entre as habilitações. Conceitos de comunicação mercadológica,

organizacional, institucional, empresarial.

Objetivos:

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Proporcionar ao estudante de jornalismo um conhecimento teórico-prático da área da

comunicação social como um todo, de modo a aperfeiçoar a sua gestão de conteúdos

ligados a habilitações complementares e afins;

Conhecer o universo de trabalho da comunicação integrada;

Aprender os conceitos fundamentais da comunicação integrada e organizacional;

Promover uma ampla visualização da Comunicação Integrada, e seu caráter sistêmico.

Bibliografia Básica:

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na

Comunicação Integrada. Nova edição, ver., atual., e ampl. São Paulo:Summus, 2003

LUPETTI, Marcélia. Planejamento de Comunicação. São Paulo: Futura, 2000.

BARBEIRO, Heródoto. Mídia Training: Como Usar a Imprensa a seu favor. São Paulo:

Saraiva, 2011

Bibliográfica Complementar:

BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo Atica, (coleção:

primeiros passos), 2006.

FERRARETTO, Koplin Elisa; FERRARETTO, Artur Luiz. Assessoria de Imprensa: teoria

e prática, 5.ed. São Paulo: Summus, 2009.

Disciplinas do 3º Período

LOCUÇÃO E APRESENTAÇÃO EM RÁDIO E TV 80H

Ementa:

As técnicas de respiração, leitura e interpretação para o rádio e TV. Pronúncia e dicção. Tipos

de texto. O processo e prática de apresentação e locução jornalística em radiojornais e em

telejornais usufruindo da comunicação digital.

Objetivos:

Dotar o aluno dos conhecimentos de pronúncia, dicção, postura e interpretação para o

rádio e a TV aplicando a linguagem adequada aos diferentes estilos;

Oferecer técnicas de respiração, postura de voz, leitura e interpretação de textos.

Discutir e pesquisar os vários tipos de locução;

Preparar o aluno para apresentar programas radiofônicos e televisivos em diferentes

formatos.

Bibliografia Básica:

WATTS, Harris. On câmera: o curso de produção de filme e vídeo da BBC. 5. ed. São

Paulo: Summus, c1984.

XAVIER, Antonio Carlos. A linguagem do rádio. Catanduva, SP : Respel, 2005.

STASHEFF, Edward [et al.]. O programa de televisão: sua direção e produção. São Paulo

: E.P.U., 1978.

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CESAR, Cyro. Como falar no rádio: prática de locução AM-FM. 8ª ed. São Paulo:

Ibrasa,1999.

Bibliografia Complementar:

GOULD, Jack. Rádio e televisão. 3. ed. Rio de Janeiro : Distribuidora Record, 1965.

BAZI, Rogério Eduardo Rodrigues. Tv regional: Trajetórias e perpectivas. Campinas: Alínea,

2001.

HOINEFF, Nelson. A nova televisão: Desmassificação e o impasse das grandes redes. Rio de

Janeiro: Relume Dumará, 1996.

JOST, François. Seis lições sobre televisão. Porto Alegre: Sulina.

LACAN, Jacques. Televisão. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS II 80H

Ementa:

Estudo do texto em suas múltiplas formas e funções, com ênfase no texto do tipo

argumentativo: paráfrase, resumo, resenha, parágrafo e artigo de opinião. Escrita com ênfase

na coesão, coerência. A Oralidade. Estudo e redação de gêneros jornalísticos.

Objetivos:

Desenvolver nos alunos a habilidade de produzir textos dissertativos jornalísticos,

Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação de textos;

Ampliar o domínio gramatical para escrita e domínio da Língua falada.

Bibliografia:

MELO, Roberto Mesquita. Gramática da língua portuguesa. 5ª ed. São Paulo: Saraiva,

1999.

GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio

Vargas, 1988.

SENA, Odenildo. A engenharia do texto. Manaus: Edua, 2004.

Bibliografia Complementar:

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:

Ática,1995.

BASILIO, Margarida. Teoria Lexical. São Paulo: Editora Ática.

BASTOS, Lúcia Kopschitz; DE MATOS, Maria Augusta. A produção escrita e a

gramática. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ISBN 85-336-0047

COSTA, Jander Cabral. Redação e gramática da Língua Portuguesa. 5.ed. Valer, 2006.

KOCH, Ingedore Grunfeld Vilaça. Argumentação e linguagem. 11 ed. São Paulo: Cortez,

2008.

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PLANEJAMENTO GRÁFICO EM JORNALISMO 80H

Ementa:

Estética aplicada ao material gráfico. Tipologia. Medidas gráficas. Estilo do projeto gráfico.

Semiologia do projeto gráfico. Utilização. Produção gráfica: técnicas de composição e

impressão e suas implicações sobre o projeto gráfico. Planejamento gráfico em telas de vídeo

e com imagem em movimento. Utilização de cores. Produção e planejamento gráfico em

jornalismo utilizando a computação gráfica

Objetivos:

Habilitar o aluno para executar projetos gráficos em veículos de mídia impressa com

amplo conhecimento dos recursos gráficos e métodos de impressão;

Definir e contextualizar o planejamento gráfico. Diagramação, textos, títulos e

fotografias;

Estudar as técnicas das artes gráficas. Terminologias, estética, estilo e aplicações

práticas do processo gráfico. Os softwares de editoração, por exemplo, o Page Maker.

Bibliografia Básica:

BAER, Lorenzo. Produção gráfica. 5. ed. São Paulo : SENAC São Paulo, 2004.

COLLARO, Antonio Celso. Produção Gráfica. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2007.

HURBURT, Allen. Layout, o design da página impressa. São Paulo: Nobel, 2002.

Bibliografia Complementar:

LOPES, Dirceu Fernandes. Jornal laboratório: do exercício ao compromisso com o

público leitor. São Paulo: Summus, 1989.

COLLARO, Antonio Celso. Projeto Gráfico:Teoria e prática da diagramação.4 ed. São

Paulo: Summus, 2000.

FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em Comunicação. 2.ed. São Paulo: Edgard

Blücher, 1990.

MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo. 3 ed. São Paulo: Moderna, 1997.

MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual: contribuição para uma metodologia

didática. São Paulo: Matins Fontes, 1997.

REGO, Francisco G. T. do. Comunicação empresarial/Comunicação institucional:

Conceitos, estratégias. São Paulo: Summus, 1986.

TÉCNICA DE REPORTAGEM EM RADIO 80H

Ementa:

Diferentes estilos de noticiários radiofônicos e vários tipos de programas radiofônicos no

jornalismo A notícia no rádio: o processo de produção, entrevista e as sonoras. O texto no

rádio, objetividade e a utilização dos efeitos sonoros.

Edição em rádio. Roteiro e script de programas jornalísticos no rádio. O Webradio: novas

tecnologias em mídias sociais.

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Objetivos:

Descrever os diversos tipos e formatos dos programas radiofônicos, discutindo todos os

Ingredientes relacionados ao rádio;

Relacionar notícias;

Tipos de noticiário no Rádio;

Comparar os programas ao vivo, com transmissões externas, com debates e coberturas;

Escrever para o Rádio;

Conhecer os passos da produção radiofônica;

Produzir programas experimentais.

Bibliografia Básica:

PARADA, Marcelo. Rádio: 24 horas de jornalismo. São Paulo: Panda, 2004.

PRADO, Emilio. Estrutura da informação radiofônica. São Paulo: Summus, 1989.

FERRARETO, Luiz Artur. Rádio: o veículo, a história e a técnica. 2ª ed. Porto Alegre:

Editora Sagra Luzzatto, 2001.

Bibliografia Complementar:

JUNG, Milton. Jornalismo de rádio. 2. ed. São Paulo : Contexto, 2005.

TAVARES, Reynaldo C. História que o rádio não contou. 2. ed. São Paulo: Harbra.

XAVIER, Antonio Carlos. A linguagem do rádio: Estratégias verbais do comunicador.

Catanduva; SP: Respel, 2006.

ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A informação no rádio: Os grupos de poder e a

determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus, 1985.

FOTOJORNALISMO 40H

Ementa:

Linguagem fotojornalística. Evolução histórica do fotojornalismo. Técnicas fotográficas

aplicadas aos aspectos jornalísticos. Legenda. Iluminação. Características da fotografia no

jornalismo. Ética e direitos autorais na fotografia jornalística. Técnicas e funções da fotografia

digital nos veículos jornalísticos. A importância do repórter fotográfico na divulgação da

notícia.

Objetivos:

Compreender os conceitos básicos da fotografia no jornalismo;

Demonstrar habilidade na técnica do registro fotojornalístico e na operação da câmera

e seus acessórios;

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44

Discutir as questões que envolvem a fotografia no jornalismo: fotolegendas,

fragrantes, esportes, política, cultura e a reportagem fotográfica de campo;

Habilitar o aluno para elaboração de conteúdo jornalístico por meio da fotografia, de

maneira correta e criativa;

Compreender as relações do fotojornalismo com os demais gêneros jornalísticos.

Bibliografia Básica:

BUITONI, DULCILIA SCHOROEDER . Fotografia e Jornalismo: a informação pela

imagem. São Paulo: Saraiva, 2012.

OLIVEIRA, Erivam Morais de; VICENTINI, Ari. Fotojornalismo: uma viagem entre o

analógico e o digital. São Paulo: Censage Learning, 2012.

JEHOVAH, F. Fundamentos do jornalismo fotográfico: manual básico do repórter

fotográfico. [s. l.] : Iris, [s. d.].

CARLEBACH, Michael L. American photojournalism: comes of age. Washington:

London: Smithsonian Institution, c1997.

PERSICHETTI, Simonetta. Imagens da fotografia brasileira 1. 2. ed. São Paulo : Estação

Liberdade : Ed. SENAC, 2000.

Bibliografia Complementar:

BUSSELLE, Michael. Tudo sobre Fotografia. São Paulo: Thomson Pioneira, 1999.

DUBOIS, Philipe. O ato fotográfico e outros ensaios. São Paulo: Papirus, 1993.

CIAVATTA, Maria, ALVES, Nilda (orgs.). A leitura de imagens na pesquisa social :

história, comunicação e educação. São Paulo : Cortez, 2004.

PAIVA, Eduardo França. História & Fotografia. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

TRASFERETTI, José. Fisolofia, Ética e Mídia. São Paulo: Alínea, 2001.

DUBOIS, Philipe. O ato fotográfico e outros ensaios. São Paulo: Papirus, 1993.

INTERNET E MULTIMÍDIA 40H

Ementa:

Fundamentos da Internet e de redes de computadores. O ambiente da internet: história,

estrutura, conceitos e definições. Noções de redes de computadores, protocolos e serviços de

comunicação. Conceitos iniciais de desenvolvimento de páginas e sites. Uso de recursos

multimídia (podcast, vídeocast, animações, etc). Criação de website.

Objetivos:

Proporcionar o entendimento da internet e das redes de computadores e seus impactos

sobre a sociedade e a circulação de informações;

Introduzir os alunos nos conceitos necessários para o desenvolvimento de páginas na

internet e utilização de recursos multimídia;

Desenvolver websites noticiosos para internet com o uso da multimídia.

Bibliografia Básica:

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45

BURGESS, J; GREEN, J. Youtube: a revolução digital. Tradução Ricardo Giassetti. 1ª. Ed.

São Paulo: Aleph, 2009.

CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a

sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.

LÈVY, Pierre. Cibercultura. 1ª. Ed. São Paulo: 34, 1999.

Bibliografia Complementar:

DIZARD JR., Wilson. A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação. 2.

ed. rev. atual. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2000.

NORTON, Peter. Indrodução à Informática. Tradução Maria Claudia Santos Ribeiro Ratto.

São Paulo SP: Makron Books, 1996.

VIANA, M. M.. Fundamentos da Informática para Universitários. Ed. Brasport, 1996.

LÈVY, Pierre. Cibercultura. 1ª. Ed. São Paulo: 34, 1999.

ALCALDE, E.L et all. Informática Básica, SP, Ed. Makron Books, 1991.

Disciplinas do 4º Período

RADIOJORNALISMO 80H

Ementa:

A notícia no rádio. Redação e edição em radiojornais. Os diferentes estilos noticiários

radiofônicos. A estruturação do radiojornalismo nas empresas de radiodifusão. Prática de

reportagem, de edição e de produção em radiojornalismo. A edição no radiojornalismo. Os

boletins informativos e reportagens radiofônicas.

Objetivos:

Distinguir e executar as varias modalidades do jornalismo radiofônico;

Montar e planejar programações jornalísticas;

Conhecer suas formas profissionais e procedimentos técnicos.

Bibliografia Básica:

PORCHAT, Maria Elisa. Manual de radiojornalismo Jovem Pan. 3. ed. São Paulo : Ática,

2004.

FERRARETTO, Luiz Artur. Rádio o veículo, a história e a técnica. 2. ed. Porto Alegre :

Sagra Luzzatto, 2001.

CHANTLER, Paul, HARRIS, Sim. Radiojornalismo. São Paulo: Summus, 1998.

Bibliografia Complementar:

JUNG, Milton. Jornalismo de Rádio. São Paulo: Contexto, 2004.

MAGDALENA, José Carlos. Um rádio no porão. São Paulo: Boca Floja, 2005.

ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A informação no rádio: Os grupos de poder e a

determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus, 1985.

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LEGISLAÇÃO E ÉTICA EM JORNALISMO 80H

Ementa:

Direito a informação. Leis que regem a Imprensa. Regulamentação profissional. Ética

profissional. Direitos e deveres do jornalista, sua responsabilidade social e seu papel histórico

no mundo. Estudar a relação entre ética e moral e compreender o Código de Ética

Profissional e a intervenção do profissional.

Objetivos:

Debater a ética do jornalista a partir do ethos profissional e de sua relação com a

sociedade;

Conhecer e discutir princípios propostos nos códigos deontológicos profissionais no

Brasil e em outros países;

Compreender a estrutura jurídica que rege a Comunicação Social no Brasil,

especialmente na área jornalística;

Conhecer a regulamentação profissional e a legislação na área de Comunicação Social

no Brasil, com ênfase no Jornalismo.

Bibliografia Básica:

SERRA, Antonio A. O desvio nosso de cada dia: a representação do cotidiano num jornal

popular. 2. ed. Rio de Janeiro : Dois Pontos, 1986.

RIZZINI, Carlos. Liberdade de imprensa. Campos do Jordão, SP : Mantiqueira de Ciência e

Arte, 1998.

NEVES, José Ricardo. Vade Mecum da Comunicação. Editora Rideel, 1989.

GARCIA, Alexandre. Nos bastidores da notícia. São Paulo: editora Globo, 1991, 358p.

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Rui. A imprensa e o dever da verdade. São Paulo : Papagaio, 2004.

ANDRÉ, Alberto. Ética e códigos da Comunicação Social. 4.ed. Porto Alegre: Sagra

Luzzato, 2000.

KARAM, Francisco José Castilhos. Jornalismo, ética e liberdade. São Paulo: Summus,

1997.

MELO, José Marques de. Jornalismo Brasileiro. Porto Alegre: Sulina, 2003.

MAROCCO, Beatriz (org). A Era Glacial do Jornalismo: Teorias Sociais da Imprensa.

Porto Alegre: Sulina, 2006.

TEORIAS DO JORNALISMO 40H

Ementa:

Fundamentos epistemológicos para uma teoria do Jornalismo. Estudos sobre: Teoria do

espelho, Teoria do Newsmaking, Teoria do Gatekeeper,Teoria Organizacional, Teoria

Gnóstica, Teoria do Agenda Setting, Teoria Etnográfica, Teoria dos definidores primários e a

espiral do silêncio, Teoria da Nova História e Teoria dos fractais biográficos. As

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contribuições das diversas disciplinas e abordagens para a formulação de uma teoria do

jornalismo. Os critérios de noticiabilidade. Estudo e crítica de processos jornalísticos dos

vários media.

Objetivos:

Proporcionar ao aluno uma visão teórica da ação jornalística;

Sensibilizá-lo sobre o jornalismo como uma prática intencionada na divulgação da

notícia;

Apresentar as teorias e críticas do jornalismo e como podem tentar explicar o processo

de produção da notícia;

Demonstrar a importância da ética e da moral no fazer jornalismo;

Estimular a busca da objetividade da informação nos textos jornalísticos.

Bibliografia Básica:

ALSINA, Miquel Rodrigo. A construção da notícia. Petrópolis: Vozes, 2009.

TRAQUINA, Neson. Teoria do Jornalismo: porque as notícias são como são. Volume I. 2ª

Ed. Florianópolis: Insular, 2005.

TRAQUINA, Nelson. Teoria do Jornalismo: A tribo jornalística – uma comunidade

interpretativa. Volume II. Ed. Florianópolis: Insular, 2005.

PENA, Felipe. Teoria do jornalismo / 2. ed., 2ª reimpressão – São Paulo: Contexto, 2008.

SOUZA, Jorge Pedro. Teorias da notícia e do jornalismo. Chapecó: Argos, 2002.

Bibliografia Complementar:

AMARAL, Luiz. A objetividade jornalística. Porto Alegre, RS: Sagra-DC Luzzatto, 1996.

BARBOSA, Rui. A imprensa e o dever da verdade. São Paulo: Papagaio, 2004.

CHAPARRO, Manuel Carlos. Pragmática do jornalismo: buscas práticas para uma teoria

da ação jornalística. 3. ed. ver. – São Paulo: Summus, 2007.

MELO, José Marques. Teoria do Jornalismo: Identidades Brasileiras. São Paulo: Paulus,

2006.

KOVACH, Bill. Os elementos do jornalismo: o que os jornalistas devem saber e o

público exigir. São Paulo: Geração, 2003.

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CIÊNCIA POLÍTICA 80 H

Ementa:

Conceito de Poder. História do pensamento político: da Antiguidade à Modernidade.

Pensamento político contemporâneo. Ciência Política e Teoria do Estado. Regimes de

Governo. A relação entre Governos e Mídias. As relações políticas no jornalismo. Jornalismo,

Sistemas Partidários e Eleições. Jornalismo e Política no Amazonas.

Objetivos:

Compreender os fundamentos do conceito de poder nas relações políticas;

Discutir e entender as raízes do pensamento político moderno;

Analisar a formação do Estado moderno e suas relações com as diferentes mídias;

Compreender as diferentes formas de organização do Estado nas sociedades

modernas;

Discutir a cerca das relações entre o jornalismo e as relações políticas que influenciam

o cotidiano social.

Bibliografia Básica:

BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10 ed. São Paulo: Editora Malheiros, 2004.

CASTRO, Celso Antônio Pinheiro e FALCÃO, Leonor Peçanha. Ciência Política – Uma

Introdução. São Paulo: Atlas, 2004.

BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política: A Filosofia e a Lição dos Clássicos. Rio de

Janeiro, Campus, 2003.

Bibliografia Complementar:

BOURDIEU, Pierre. O jornalismo e a Política. In: Sobre a televisão, seguido de A

influência do jornalismo e Os Jogos Olímpicos; Tradução de Maria Lúcia Machado, Rio de

Janeiro: JORGE ZAAR Ed., 1997.

DIMENSTEIN, Gilberto. As armadilhas do poder: bastidores da imprensa. São Paulo:

Folha de São Paulo e SUMMUS Ed., 1990.

CHAUÍ, Marilena. Simulacro e poder. Uma análise da mídia. São Paulo: Editora Perseu

Abramo, 2006.

______________. Boas-vindas à Filosofia. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Tradução: Maria Lucia Cumo. 11ª Ed. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1996.

MENESES, Paulo. Hegel e a Fenomenologia do espírito. Rio de janeiro: Jorge Zaar Ed.,

2003.

RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, porque manda como manda. 3ª ed. rev.

por Lúcia Hipólito. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

SADER, Emir. (org.). GRAMSCI – Poder, Política e Partido. Tradução: Eliana Aguiar. 2ª

ed. São Paulo: Expressão Popular, 2012.

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CULTURA RELIGIOSA 40H

Ementa:

O conceito de cultura. Sistemas culturais. Religião como sistema cultural. O fenômeno

religioso. Religião, Estado e controle social. Panorama das organizações religiosas no Brasil

e na Amazônia. As relações do jornalismo com as culturas e com as religiões: conflitos e

desafios.

Objetivos:

Proporcionar ao aluno a compreensão da abordagem do fenômeno religioso a partir

das perspectivas teóricas dos estudos de Cultura;

Perceber a complexidade das relações sociais entre a religião e outras instituições

sociais;

Analisar a questão da secularização e da plausibilidade das religiões na modernidade;

Discutir a cerca dos desafios da cobertura jornalística de fatos religiosos e a relação

das religiões com as diversas mídias.

Bibliografia Básica:

BOURDIEU, P. Gênese e estrutura do campo religioso. In: A economia das trocas

simbólicas. Tradução e organização Sérgio Micelli. São Paulo: Perspectiva, 2009.

DURKHEIM, É. As formas elementares da vida religiosa; o sistema totêmico na Austrália.

Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

WEBER, M. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. Trad. José Marcos Mariani

de Macedo. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2004.

_________. Sociologia das religiões. Trad. Paulo Osório de Castro: Relógio D’água, 2006.-

WILLAIME. J. Sociologia das religiões. Trad. Lineimar Pereira Martins. São Paulo: Editora

UNESP, 2012.

Bibliografia Complementar:

ARMSTRONG, K. Em nome de Deus: o fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo

e no Islamismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

BASTI DE, R. Elementos de sociologia religiosa. São Bernardo do Campo: IEPG, 1990.

BERGER, Peter. O dossel sagrado: Elementos para uma teoria sociológica da religião. São

Paulo: Paulus, 1985.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

CERETTA, C. Pe. História da Igreja na Amazônia Central. Manaus: Valer, 2008.

CONH. G. Sociologia da Comunicação: Teorias e Ideologias. São Paulo: Pioneira, 1973.

ELIADE, M. O sagrado e o profano; a essência das religiões. Trad. Rogério Fernandes.

Lisboa: Livros do Brasil, s/d.

GALVÃO, E. Santos e visagens. 2ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.

MADURO, O. Religião e luta de classes. Petrópolis: Vozes, 1981.

MARTELLI, S. A religião na sociedade pós-moderna. São Paulo: Paulinas, 1995.

MAUSS, M. Ensaio sobre a dádiva. In: Sociologia e antropologia. São Paulo: EPU, 1974.

PACE, E. Religião e Globalização. In: ORO, Ari Pedro & STEIL, Carlos Alberto (orgs.).

Globalização e religião. Petrópolis: Editora Vozes, 1997.

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50

SEGATO, R. L. Formações da diversidade: nação e opções religiosas no contexto da

globalização. In: ORO, Ari Pedro & STEIL, Carlos Alberto (orgs.). Globalização e religião.

Petrópolis: Editora Vozes, 1997.

SOARES, L. E. Religioso por natureza: cultura alternativa e misticismo ecológico no Brasil.

In: Sinais dos Tempos; diversidade religiosa no Brasil. Rio de Janeiro: ISER, 1990.

WEBER, M. A psicologia social das religiões e as seitas protestantes e o espírito do

capitalismo. In: WEBER, Max. Ensaios de sociologia. Trad. Waltensir Dutra. Rio de Janeiro:

Livros Técnicos e Científicos Editora, 1982, p. 309-370.

_______. Sociologia da Religião (tipos de relações comunitárias religiosas). In: Economia e

Sociedade: Fundamentos da sociologia compreensiva. Trad. Regis Barbosa e Karen Elsabe.

5ª ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, v. 1, 1991, p. 279-302.

Filme e Vídeos:

O Príncipe (Nicolau Maquiavel). Documentário. Disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=LUDOnaqziLo

LIBRAS 40H

Ementa:.

Línguas de Sinais, as diferentes línguas de sinais; status da língua de sinais no Brasil; cultura

surda; organização linguística da LIBRAS para usos informais e cotidianos: vocabulário;

morfologia, sintaxe e semântica; a expressão corporal como elemento linguístico para os

futuros jornalistas saber como entrevistar os surdos, tê-los como fonte e como colegas de

trabalhos em uma redação.

Objetivos:

Conhecer as concepções e a constituição sobre surdez e a cultura dos surdos;

Identificar os conceitos básicos relacionados à LIBRAS;

Analisar a história da língua de sinais brasileira enquanto elemento constituidor do sujeito surdo;

Identificar os fatores a serem considerados no processo de ensino da Língua de Sinais

Brasileira dentro de uma proposta Bilíngue que auxilie os futuros jornalista a

desenvolver uma comunicação sem ruídos;

Conhecer e elaborar instrumentos de exploração da Língua de Sinais Brasileira no curso de jornalismo.

Bibliografia Básica:

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Estudos Linguísticos: a língua de sinais

brasileira.Editora ArtMed: Porto Alegre. 2004.

FERNANDES, Eulália. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.

OLIVEIRA, Sebastião Reis. Aspectos linguísticos básicos da língua brasileira de sinais. In:

TREVISAN, Patrícia Farias Fantinel; SILVA, Rosana Valéria Farias da; OLIVEIRA,

Sebastião Reis de (org.). Línguas de Sinais. Manaus: Valer; UEA, 2008.

Bibliografia Complementar:

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51

COLOMBO, Elaine Macri. O processo comunicativo no ensino-aprendizado de crianças

surdas: o caso da Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos. 2011. Dissertação

(Mestrado em Comunicação)- Universidade Federal do Amazonas, Manaus-AM, 2011.

MOURA, Maria Cecília de. O Surdo: Caminhos para uma nova identidade. São Paulo:

Revinter, 2000.

SACKS, Oliver. Vendo Vozes Uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Cia. das

Letras, 1998.

CAPOVILLA, Fernando César RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário Enciclopédico

Ilustrado Trilíngüe LIBRAS. São Paulo: EDUSP / Imprensa Oficial, 2001.

Disciplinas do 5º Período

TÉCNICA DE REPORTAGEM EM TELEJORNAL 80H

Ementa:

Noções de estúdio de TV e utilização de equipamentos. Entrevista em TV. Conhecimentos de

pauta, produção, reportagem e edição de som, texto e imagem. Aprendizado nas técnicas

envolvendo movimentação de câmera e novas tecnologias. Análise de notícia na televisão e

evolução da linguagem telejornalística. A notícia na televisão: o processo de produção.

Objetivos:

Elaborar e desenvolver programas jornalísticos em TV;

Ter uma analise critica das manifestações jornalísticas existentes na TV;

Identificar os diferentes gêneros jornalísticos em TV.

Bibliografia Básica:

BARBEIRO, Herodoto; Lima, Paulo Rodolfo de. Manual de Telejornalismo - Os Segredos

da Notícia na TV. 2ª Ed. Editora Campus.

BRASIL, Antônio. A Revolução das Imagens: Uma Nova Proposta para o Telejornalismo na

Era Digital. Editora Ciência Moderna.

PATERNOSTRO, Vera Iris. O Texto na TV - Manual de Telejornalismo. 2ª Ed. Campus,

2006.

Bibliografia Complementar:

ACOSTA-ORJUELA, Guillermo Maurício. 15 motivos para “ficar de olho” na televisão.

Campinas, SP : Alínea, 1999.

CUNHA, Albertino Aor da. Telejornalismo. São Paulo: Atlas, 1990.

MATTOS, Sérgio. História da televisão brasileira: Uma visão social, econômica e política.

2 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: Um perfil Editorial. São Paulo:

Summus, 2000.

BARBEIRO, Herodoto; Lima, Paulo Rodolfo de. Manual de Telejornalismo - Os Segredos

da Notícia na TV. 2ª Ed. Editora Campus.

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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO 80H

Ementa:

As relações entre as organizações ( publicas, particulares e terceiro setor) , mídia e sociedade.

Consultoria de mídia. Produção de releases e press-kit. Mailinglist. Clipping. Treinamentos

em mídia (coletivas de imprensa). Análise de mídia. Relatórios de avaliação. Coletivas de

imprensa. A relação do assessor com o cliente, com a mídia e com a sociedade. Reflexão

sobre a profissão e a ética no trabalho do assessor. Treinamentos para gerenciar as relações

com a mídia.

Objetivos:

Reflexão sobre a profissão e a ética no trabalho do assessor;

Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos acerca dos produtos das assessorias de

imprensa.

Bibliografia Básica:

LIBERALQUINO, Geraldo Sobreira. Como lidar com os jornalistas. 2. ed. São Paulo :

Geração, 2002.

LORENZO, Gilberto. Manual de assessoria de imprensa. Campos do Jordão : Mantiqueira,

2003.

DUARTE, Jorge. Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. 2ª Edição. Atlas,

2003.

Bibliografia Complementar:

COIMBRA, Osvaldo. O texto da reportagem impressa: um curso sobre sua estrutura.

São Paulo : Ática, 2004.

CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa Como Fazer. 2 ed. São Paulo: Summus, 2003.

MARISTELA, Mafei. Assessoria de imprensa: como relacionar com a mídia. São Paulo:

Contexto, 2007.

NASSAR, Paulo; FIGUEREDO, Rubens. O que é comunicação empresarial. 1 ed. 6

reipr.São Paulo: Primeiros Passos, 2004.

REGO, Francisco G. T. do. Comunicação empresarial/Comunicação institucional:

Conceitos, estratégias.São Paulo: Summus, 1986.

WEBJORNALISMO 80H

Ementa:

A preparação de produtos jornalísticos digitais combinando meios oportunos do Jornalismo

com recursos tecnológicos às novas vertentes para o jornalismo praticado no ambiente digital.

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Objetivos:

Habilitar o aluno a produzir periódicos jornalísticos digitais observando as exigências

da linguagem jornalística;

Identificar os principais recursos de produção digital;

Procurar as diferentes correntes de produção digital existentes no mercado;

Capacitar o aluno a desenvolver publicações eletrônicas

Bibliografia Básica:

-BARBOSA, Susana (org). Jornalismo Digital de Terceira Geração. Labcom, Portugal,

2007. http://www.labcom.ubi.pt

FRANCO, Guillermo. Como escrever para web: Elementos para a discussão e construção de

manuais de redação online, 2008.

MIRANDA, Luciano. Jornalismo On-line. Passo Fundo: UPF, 2004.

MOURA, Leonardo. Como escrever na rede: manual de conteúdo e redação para internet.

São Paulo: Record, 2002.

PINHO, J. B. Jornalismo na internet: planejamento e produção da informação on-line. São

Paulo: Summus, 2003.

WARD, Mike. Jornalismo Online. SP: Roca, 2006.

Bibliografia Complementar:

ADGHINI, Zélia Leal e RIBEIRO, Gilseno de Souza Nunes. Jornalismo no line e

identidade profissional do jornalista. Artigo apresentado no XXIV Congresso Brasileiro de

Ciências da Comunicação. Intercom. Campo Grande, 2001.

AMARAL, Adriana; RECUERO, Raquel; MONTARDO, Sandra. BLOGS.COM: estudos

sobre blogs e comunicação. São Paulo: Momento editorial, 2009.

BRAMBILLA, A. M.. A reconfiguração do jornalismo através do modelo open source.

Sessões do imaginário, 2005."

BRIGGS, Mark. Jornalismo 2.0. Como sobreviver e prosperar, 2005. Portugal. Disponível

na web.

CRUCIANELLI, Sandra. Ferramentas digitais para jornalistas. Disponível em:

http://knightcenter.utexas.edu/hdpp.php

LAGE, Nilson. A reportagem – teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Rio

de Janeiro: Record, 2001. Pg.153 a 168.

MACHADO, Elias; PALACIOS, Marcos (orgs.). Modelos de jornalismo digital. Salvador:

GJOL, Calandra, 2003

MOHERDAUI, Luciana. Guia de estilo web: produção e edição de notícias on-line. São

Paulo: Senac, 2002.

MOURA, Leonardo. Como escrever na rede: manual de conteúdo e redação para internet. São

Paulo: Record, 2002.

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54

PRIMO, Alex; TRÄSEL, Marcelo. Webjornalismo Participativo e a produção aberta de

notícias. Disponível Online In: http://alexprimo.com/

RIBAS, Beatriz; PALACIOS, Marcos. Manual de Laboratório de Jornalismo na Internet.

Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/18648974/Manual-de-Laboratorio-de-Jornalismo-na-

Internet"

SEMIÓTICA 80H

Ementa:

A Semiótica e sua atuação como instrumental de trabalho para a análise das expressões

culturais. O processo de Semiose. O comportamento do signo na comunicação social.

Panorama geral da Semiótica como ciência geral dos processos de comunicação e

significação. Teorias semióticas.

Objetivos:

Reconhecer o papel dos signos na análise e reflexão das produções culturais do mundo

moderno;

Decodificar as crenças- valores ideológicos indiciados e disseminados pelos diferentes

meios de comunicação no Brasil, incluindo o Amazonas de hoje;

Compreender a teoria dos signos no processo de comunicação humana;

Conhecer os elementos gerais da teoria dos signos;

Estudar diferentes tipos de leituras semiológicas.

Bibliografia Básica:

BORDENAVE, Juan E. Diaz. Além dos meios e mensagens – introdução à comunicação

como processo, tecnologia, sistema e ciência. Petrópolis – RJ: Editora Vozes, 1983.

PERUZZOLO, Adair Caetano. Elementos da semiótica da comunicação – quando

aprender é fazer. Bauru, SP: EDUSC, 2004.

NOTH, Winfried. SANTAELLA, Lucia. Comunicação e semiótica. São Paulo: Hacker

Editores, 2004.

PIERCE, Charles Sander. Semiótica . 2 ed. São Paulo. Perspectiva: 1995.

SANTAELLA, Lucia. A teoria geral dos signos – como as linguagens significam as coisas.

São Paulo – SP: Cengage Learning, 2008.

Bibliografia Complementar:

COELHO NETTO, Jose Teixeira. Semiótica, informação e comunicação. Perspectiva: São

Paulo, 2003.

NOTH, Winfried. A Semiótica no século XX. 2. ed. São Paulo: Annablume, 1999.

SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2003.

AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas/SP: Papirus, 1995.

BARTHES, Roland. Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix, 1992.

FABRI, P. El giro semiótico. Barcelona: Gedisa, 2000.

KOCH, Ingedore. V. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 2003.

MAINGUENEAU, Dominique. Novas tendências em análise do discurso. Campinas:

EDUSC, 1989

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55

Sites recomendados:

1) Centro de Estudos Peirceanos da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC – SP):

http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/semiotica/semiotica.htm

2) CASA – Cadernos de Semiótica Aplicada da Unesp:

http://seer.fclar.unesp.br/casa

QUESTÕES DA AMAZÔNIA 80H

Ementa:

História social e cultural do Amazonas. A importância da Amazônia no contexto nacional e

mundial. Culturas, povos e línguas da Amazônia. Os ribeirinhos. Os modelos históricos de

desenvolvimento econômico.

Objetivos:

Discutir a importância da Amazônia no contexto nacional e mundial;

Estudar a formação social da Amazônia: sua geografia, seus povos, suas línguas e

culturas;

Analisar as propostas históricas e oficiais para o desenvolvimento econômico;

Conhecer os desafios e perspectivas sobre: educação, políticas, economia e

biodiversidade da Amazônia.

Bibliografia Básica:

BENCHIMOL, Samuel. Amazônia: Formação Social e Cultural. Manaus: Valer, 1999.

SOUZA, Márcio. Breve História da Amazônia.

BATISTA, Djalma. O complexo da Amazônia – análise do processo de desenvolvimento.

2ª Ed. Manaus: Editora Valer, Edua e Inpa, 2007.

Bibliografia Complementar:

LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. 1ª ed. São Paulo: Cortez. 2001.

MARCIO, Souza. História da Amazônia. Manaus: Valer, 2009.

SOUZA, Márcio. A expressão amazonense: docolonialismo ao neocolonialismo. Manaus

AM: Valer, 2003.

LASMAR. Dimas José ; FOLHADELA. Fernando Santos. (org). Desenvolvimento Regional

ideias estratégias para Amazônia. Manaus: Fucap, 2007.

SALAR. Admilton Pinheiro. Amazônia globalização e sustentabilidade. Manaus: Valer,

2004.

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Disciplinas do 6º Período

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS III 80H

Ementa:

Fundamentos teóricos e práticos de leitura e produção de múltiplos textos. Linguística

aplicada aos textos. Análise linguística e discursiva de textos. Desenvolvimento de

habilidades para ampliar a competência de produzir textos na área de comunicação.

Objetivos:

Desenvolver a capacidade de analisar criticamente os textos tendo como

referencial teórico ferramentas da análise lingüística do discurso;

Ampliar a habilidade de produção de diversos tipos de textos aplicados às áreas do

jornalismo.

Bibliografia Básica:

KOCH, Ingedore G. Vilhaça. Desvendando os Segredos do texto. 2. ed. São Paulo: Cortez,

2003.

VANOYE, Francis. Usos da Linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita.

São Paulo: Martins Fontes, 2002.

CORREA, Manoel Luiz Gonçalves. Linguagem e Comunicação Social: Visões da

Lingüística Moderna. São Paulo: Parábola, 2003.

Bibliografia Complementar:

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,

1995.

BASILIO, Margarida. Teoria Lexical. São Paulo: Editora Ática.

BASTOS, Lúcia Kopschitz; DE MATOS, Maria Augusta. A produção escrita e a

gramática. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

COSTA, Jander Cabral. Redação e gramática da Língua Portuguesa. 5.ed. Valer, 2006.

KOCH, Ingedore Grunfeld Vilaça. Argumentação e linguagem. 11 ed. São Paulo: Cortez,

2008.

JORNALISMO CIENTÍFICO 80H

Ementa:

Análise do desenvolvimento científico e tecnológico desde a primeira Revolução Industrial

até os dias de hoje principalmente no Amazonas. Avaliação crítica de programas de

divulgação científica nos meios eletrônicos e impressos. Exercícios práticos para os meios

eletrônicos, incluindo a formulação e execução de projeto editorial de um veículo eletrônico

(revista, documentário televisivo, ou programa de rádio) e impresso dedicado à divulgação

científica, cujo tema seja incluso o Meio Ambiente.

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Objetivos:

Habilitar o aluno para entender e decodificar as informações científicas para o público

leigo;

A transição ao capitalismo industrial, emergência das indústrias baseadas na ciência,

ciência, tecnologia, Estado e grandes corporações: a era da Big Science. Conceitos e

formas de organização da pesquisa, atores e espaços da ciência e da tecnologia no

contexto atual, os sistemas de C&T em países desenvolvidos, sistema de C&T no

Brasil e na Amazônia;

Execução de projeto editorial de um veículo eletrônico (revista, documentário

televisivo, ou programa de rádio) dedicado à divulgação científica.

Bibliografia Básica:

OLIVEIRA, Fabíola. Jornalismo científico. 2. ed. São Paulo : Contexto, 2005. (1 ex.)

WARREN, Baukett. Jornalismo Científico: como escrever sobre ciências, medicina e alta

tecnologia para os meios de comunicação. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990.

VOGT, Carlos; POLINO, Carmelo (Org). Percepção pública da ciência: resultado da

pesquisa na Argentina, Brasil, Espanha e Uruguai. Campinas, SP: Editora da UNICAMP; São

Paulo, SP; FAPESP, 2003.

Bibliografia Complementar:

MASSARANI, Luisa; MOREIRA, Ildeu de Castro; BRITO, Fátima. Ciência e Público –

caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de Janeiro: Casa da Ciência – Centro

Cultural da Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fórum de

Ciência e Cultura, 2002.

SOUZA, Cidoval Morais de; PERIÇO, Nuno Marques; SILVEIRA, Tatiana Scalco (Org.). A

comunicação Pública da Ciência. Taubaté, SP: Cabral Editora e Livraria Universitária,

2003.

GUIMARÃES, Eduardo. Produção e Circulação do conhecimento: estado, mídia,

sociedade. São Paulo: Pontes Editores, 2001.

CANDOTTI, Ennio. Ciência e Público: caminhos da divulgação científica no Brasil. Rio de

Janeiro: Casa da Ciência/UFRJ, 2002. Ciência na educação popular.

BUENO, Wilson da Costa. Jornalismo científico no Brasil. Os compromissos de uma

prática dependente. Tese apresentada à Escola de Comunicação e Artes da Universidade de

São Paulo. Deptº de Jornalismo e Editoração. Doutorado. São Paulo, 1984.

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TELEJORNALISMO 80H

Ementa:

Redação e edição de textos, de imagens e de sons para telejornais e vídeo (documentários,

institucionais, de treinamento, etc.). noções de grandes coberturas e de boletins fechados,

stand ups, notas cobertas, peladas, notas - pé, lapada, escalada, etc. roteiros (espelhos) de

telejornais.

Objetivos:

Descrever os passos envolvidos na preparação do telejornal: produção, edição,

realização, montagem do tj, o texto coloquial e as recomendações linguísticas.

Discutir os aspectos da produção e exibição de documentário;

Produção de um programa jornalístico televisivo (telejornal, documentário, entrevista

e outros);

Conhecer como acontece o processo de comunicação na televisão brasileira,

discutindo os programas culturais e o jornalismo na tv, o talk show e o

desenvolvimento das mídias no Brasil.

Bibliografia Básica:

SQUIRRA, Sebastião Carlos de M. Aprender telejornalismo: produção e técnica. 2. ed. São

Paulo : Brasiliense, 1993.

BARBEIRO, Herodoto; Lima, Paulo Rodolfo de. Manual de Telejornalismo - Os Segredos

da Notícia na TV. 2ª Ed. Editora Campus.

BRASIL, Antônio. A Revolução das Imagens: Uma Nova Proposta para o Telejornalismo

na Era Digital. Editora CIENCIA MODERNA.

.

Bibliografia Complementar:

CUNHA, Albertino Aor da. Telejornalismo. São Paulo: Atlas, 1990.

ACOSTA-ORJUELA, Guillermo Maurício. 15 motivos para “ficar de olho” na televisão.

Campinas, SP: Alínea, 1999.

CUNHA, Albertino Aor da. Telejornalismo. São Paulo: Atlas, 1990.

MATTOS, Sérgio. História da televisão brasileira: Uma visão social, econômica e política.

2 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: Um perfil Editorial. São Paulo:

Summus, 2000.

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59

TEORIA E MÉTODOS DE TECNICAS DA PESQUISA EM

JORNALISMO

80H

Ementa:

Os métodos do trabalho científico. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação.

Pressupostos teóricos e contribuições interdisciplinares para a pesquisa em comunicação.

Para que os estudantes entendam e saibam diferenciar a linguagem científica da jornalística

e percebam que o método de trabalho se difere um do outro. Apesar de poderem ser

aliados.

Objetivos:

Os pressupostos filosóficos do conhecimento científico e as especificidades da

pesquisa científica;

A necessidade de compreender as ciências e a tecnologia no mundo

contemporâneo;

Conhecer os métodos científicos aplicáveis a pesquisa em comunicação.

Bibliografia Básica:

Lakatos, Eva Maria, e, Marconi, Marina de Andrade. Metodologia científica. São Paulo,

Atlas, 2a. ed., 1991.

Alves-Mazzotti, Judith, e Gewandsznajder, Fernando. O método nas ciências naturais e

sociais. Pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo, Pioneira, 2ª ed., 1998.

Gil, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Atlas, 3a. ed., 1991.

Bibliografia Complementar:

Castro, Cláudio de Moura. A prática da pesquisa. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil,1977.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos,

pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7 ed. São

Paulo: Atlas, 2009.

PINTO, Ricardo Lopes; MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para Elaborações de

Trabalhos Acadêmicos. São Paulo: Atlas, 2001.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. São Paulo:

Cortez, 2002.

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60

TÉCNICA DE REDAÇÃO JORNALÍSTICA EM REVISTA 80H

Ementa:

Reflexões teóricas sobre as especificidades sócio-político-culturais do meio "revista". Ensino,

debate e prática de conceitos e técnicas de pauta, investigação jornalística, texto jornalístico

(narração e argumentação) e design. Pesquisa e experimentação de linguagens jornalisticas

em revistas de todos os meios e veiculos de comunicacao.

Objetivos:

Consolidar a capacitação do aluno para o uso das linguagens mais sofisticadas do

Jornalismo impresso, com particular valorização das exigências técnicas, estéticas,

éticas e intelectuais das atividades de edição, redação e criação visual, tendo como

instrumento laboratorial uma revista.

Oferecer elementos teóricos e práticos para realizar uma revista jornalística com

linguagem de gênero informativo quanto opinativo;

Ensinar técnicas para elaborar um revista científica, ou uma revista com um público

alvo amplo;

Dar procedimento aos estudos da comunicação como processo social e cultural

humano;

Produzir uma Revista de qualidade que sirva como material de apresentação do aluno;

Promover a vivência jornalística, a partir de uma matéria de grande reportagem;

Caracterizar as Técnicas da Revista

Bibliografia Básica:

SCALZO, Marília, Jornalismo de Revista, SP, editora Contexto, 2000.

BOAS, Vilas, Sérgio, O estilo Magazine- O texto em revista, editora Summus, 2 edição,

1996.

BELTRÃO, Luiz, Jornalismo Interpretativo, SP, Sulina,1975.

FORTES, Leandro, Jornalismo Investigativo, SP, Contexto, 2007.

NASCIMENTO, Ceolin Patrícia, Jornalismo em Revista no Brasil, Annablume.

LIMA, Edvaldo P. Páginas ampliadas – O livro-reportagem como extensão do

jornalismo e da literatura. Campinas: Unicamp, 1993.

BUITONI, Schroeder, Dulcília, Imprensa Feminina, Fundação Carlos Chagas, SP,

Brasiliense, 1980.

Bibliografia Complementar

HTT://revistajornalismo.blogspost.com

BUITONI, Schroeder, Dulcília, Imprensa Feminina, Fundação Carlos Chagas, SP,

Brasiliense, 1980.

ABRAMO, Cláudio. A regra do jogo. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

SEQUEIRA, Cleofe Monteiro, Jornalismo Investigativo, SP, Summus,2005

COIMBRA, O. O texto da reportagem impressa – Um curso sobre sua estrutura. São

Paulo: Ática, 1993.

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61

Disciplinas do 7º Período

TÉCNICA DE PROJETOS 80H

Ementa:

Produção de projetos práticos de caráter jornalísticos, com estudo aprofundado e aplicação do

conhecimento adquirido durante o curso, contudo que siga o manual constando: problema,

objetivo, marco referencial, justificativa, metodologia e a referencia, seguindo o procedimento

cientifico adotado pela FBN . O Projeto Experimental pode também possuir caráter

monográfico, consistindo em pesquisa científica sobre determinados tema de interesse, que

também devera seguir as regras cientificas da FBN .

Objetivos:

Elaborar um Projeto de Jornalismo para ser executado na disciplina Projetos

Experimentais de acordo com o Regimento de Projetos Experimentais em

Comunicação da FBN.

Bibliografia Básica:

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho

Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e

trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2001

_________ Fundamentos de Metodologia Cientifica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2005.

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de

Metodologia Científica: Um guia para iniciação cientifica. 2 ed. Ampl. São Paulo: Makron

Books, 2000.

Bibliografia Complementar:

LOPES, Maria Immacolata Vassalo. Pesquisa em comunicação. São Paulo: Edições Loyola,

2001.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 2005.

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 2006.

FEITOSA, Vera Cristina. Redação de Textos Científicos. São Paulo: Papirus, 1991.

FRANÇA, Fábio; FREITAS, Sidinéia Gomes. Manual da Qualidade em Projetos de

Comunicação. São Paulo: Pioneira, 2002.

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62

JORNALISMO OPINATIVO 80H

Ementa:

O texto opinativo nas crônicas, caricatura, editorial, coluna, comentário, carta ao leitor,

artigos, resenhas, críticas, revistas e suplementos. Análise de gêneros e estilos de textos de

opinião. Técnicas literárias para alguns gêneros opinativos aplicadas ao jornalismo.

Objetivos:

Expor as estruturas mais comuns em textos jornalísticos não estritamente noticiosos.

Estimular a reflexão sobre a exatidão dos conceitos e a capacidade expressiva do

idioma;

Preparar o estudante para o melhor aproveitamento de sua potencialidade na produção

de textos;

Oferecer uma visão crítica sobre as produções de textos e as linhas editoriais dos

meios de comunicação.

Bibliografia Básica:

WOLFE, Tom. Radical chique e o novo jornalismo. 2. ed. São Paulo: Companhia das letras,

2005.

SOARES, Ismar de Oliveira Soares (Org.). Para uma leitura crítica dos jornais. 2. ed. São

Paulo : Paulinas, 1984.

MELO, José Marques de. Jornalismo Opinativo. Editora Mantiqueira.

BELTRÃO, Luis. Jornalismo opinativo. Porto Alegre (RS), Editora Sulina, 1980.

______________ Jornalismo interpretativo. 2ª edição. Porto Alegre (RS), Editora Sulina,

1980.

Bibliografia Complementar:

PENA, Felipe. Jornalismo literário. São Paulo : Contexto, 2006.

KOVACH, Bill. Os Elementos do Jornalismo. São Paulo: Geração Editorial, 2003.

SENA, Odenildo. A Engenharia do Texto. 3ª edição .Manaus: Valer, 2008.

CASTRO, Gustavo de & GALENO, Alex. Jornalismo e literatura – a sedução da palavra.

Coleção Ensaios Transversais. São Paulo (SP), Escrituras Editora, 2002.

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63

JORNALISMO ESPECIALIZADO 40H

Ementa:

Definição de veículos especializados através da compreensão da estrutura dos seus textos

verbal e não - verbal. Critérios para a publicação de matéria especializada. Técnica de

reportagem em publicações específicas. Uma abordagem sobre o jornalismo internacional.

Aspectos de mercado, distribuição e comercialização. Publicações de todos os segmentos

jornalísticos.

Objetivos:

Proporcionar ao aluno uma visão teórica, técnica e prática do jornalismo especializado

em suas diversas vertentes e características;

Estruturar o texto jornalístico especializado;

Mostrar o impacto sobre a produção jornalística.

Bibliografia Básica:

NATALI, Batista João. Jornalismo Internacional. São Paulo: Contexto,

ERBOLATO, Mário. Jornalismo Especializado emissão de textos no jornalismo

impresso. São Paulo, Ática, 1984.

CALDAS, Suely. Jornalismo econômico. 2. ed. São Paulo : Contexto, 2005.

SODRÉ, Nelson Werneck. História da Imprensa no Brasil. Rio: Mauad, 1999. Págs. 323 a

355

Bibliografia Complementar:

PIZA, Daniel. Jornalismo cultural. 3. ed. São Paulo : Contexto, 2007.

PENA, Felipe. Jornalismo literário. São Paulo: Contexto, 2006.

AMARAL, Márcia Franz. Jornalismo popular. São Paulo: Contexto, 2006.

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64

TECNICA DE LIVRO REPORTAGEM 80H

Ementa:

Oferecer ao leitor um jornalismo interpretativo que mostre um panorama com signos que

tenham significado da contemporaneidade. Não desperdiçando pautas que possam ser mais

detalhadas, ao ponto de poder compreender e analisar as causas e as consequências (se for

possível) de um acontecimento que venha se tornar uma notícia com mais tempo.

Objetivos:

Recuperar a história e o conceito de livro-reportagem, o que remete as origens da

própria reportagem;

Entender o conceito de jornalismo interpretativo no cotidiano de um jornalista;

Realizar um livro-reportagem simulando uma redação de jornal.

Bibliografia Básica:

LIMA, Edvaldo Pereira. Páginas Ampliadas. São Paulo, Unicamp, 1995.

MEDINA, Cremilda. Notícia ― um produto à venda: jornalismo na sociedade urbana e

industrial. 3a ed. São Paulo, Summus, 1993.

MARQUES DE MELO, José. Jornalismo opinativo: gêneros opinativos no jornalismo

brasileiro. 3ª ed. Campos do Jordão: Mantiqueira, 2003.

Bibliografia Complementar:

BELTRÃO, Luiz, Jornalismo Interpretativo, SP, Sulina, 1975.

VILAS BOAS, Sérgio. O estilo magazine: o texto em revista. Novas Buscas em

comunicação. Vol.52. São Paulo: Summus, 1996

MARQUES DE MELO, José. Luiz Beltrão, renovador do ensino de jornalismo no Brasil.

Revista Brasileira de Ensino de Jornalismo, Brasília, v.1, n.1, p.26-40, abr./jul.

2007. Disponível em: http://www.fnpj.org.br/rebej/ojs/viewissue.php?id=6

_________________. Luiz Beltrão: do jornalismo à literatura.São Paulo, Revista Brasileira

de Ciências da Comunicação, v.XXVI, n. 1, São Paulo, INTERCOM, p. 69-78, 2003.

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65

REALIDADE SÓCIO- ECONÔMICA E POLÍTICA

BRASILEIRA

80H

Ementa:

Os meios de comunicação na sociedade brasileira: aspectos econômicos, políticos e culturais.

O jornalismo brasileiro pós década de 1930. A estrutura socioeconômica e política brasileira.

A realidade brasileira contemporânea e a cobertura dos meios de comunicação de massa.

Influência midiática: problemas e desafios sociais, econômicos e políticos. A realidade

regional: jornalismo, economia e política na Amazônia.

Objetivos:

Analisar as transformações políticas, econômicas e culturais ocorridas no Brasil pós-

1930 a partir da consolidação da imprensa nacional e regional;

Analisar os processos históricos, econômicos, políticos e culturais contemporâneos a

partir das influências da mídia de massa.

Bibliografia Básica:

BUARQUE DE HOLLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,

26a. edição, 1995.

FAUSTO, Boris (Org.). História geral da civilização brasileira. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 1989 (vols. 10-11).

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Editora Record Rio de Janeiro, 1988;

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: editora Nacional,

1991;PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo, Editora Brasiliense,

23" edição, 1994SAES, Décio. A formação do Estado burguês no Brasil (1888-1891). Rio de

Janeiro: Paz e Terra,1985

Bibliografia Complementar:

FAORO, Raymundo. Os donos do poder. Porto Alegre: Globo, 1979.

Constituição da República Federativa do Brasil.

GARCIA, Marco Aurélio. O lugar do Brasil no mundo: A política externa em um

momento de transição. In: Brasil, entre o passado e o futuro. SADER, E. e GARCIA M. A.

(orgs.). São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo: Boitempo, 2010.

IANNI, Octavio. A ideia de Brasil moderno. São Paulo: Brasiliense, 1992.

PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo, Editora Brasiliense,

23" edição, 1994. ROMANCINI, Richard e LAGO, Cláudia. História do jornalismo do

Brasil. Florianópolis: Insular, 2007.

SAES, Décio. A formação do Estado burguês no Brasil (1888-1891). Rio de Janeiro: Paz

e Terra,1985.

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Disciplina do 8º Período

PROJETO EXPERIMENTAL 400H

Ementa:

Execução de projetos de comunicação elaborados na disciplina Técnica de Projetos em

conformidade com o Regimento de Trabalhos Experimentais em Comunicação da Faculdade

Boas Novas (FBN).

Objetivos:

Operacionalizar conhecimentos teóricos e técnicos desenvolvidos nas fases anteriores

do Curso;

Capacitar para planejamento, execução e avaliação de atividades profissionais.

Contribuir para o conhecimento de temas relevantes relacionados a atividade

jornalística.

Bibliografia Básica:

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho

Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e

trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2001

_________ Fundamentos de Metodologia Cientifica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2005.

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de

Metodologia Científica: Um guia para iniciação cientifica. 2 ed. Ampl. São Paulo: Makron

Books, 2000.

CARVALHO, Maria Cecília M. de.(org.) Construindo o saber:Metodologia Cientifica

Fundamentos e Técnicas. 10ª ed. Campinas-SP: Papirus, 2000.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ed. . São Paulo: Atlas, 1999.

Bibliografia Complementar:

LOPES, Maria Immacolata Vassalo. Pesquisa em comunicação. São Paulo: Edições Loyola,

2001.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 2005.

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 2006.

FEITOSA, Vera Cristina. Redação de Textos Científicos. São Paulo: Papirus, 1991.

FRANÇA, Fábio; FREITAS, Sidinéia Gomes. Manual da Qualidade em Projetos de

Comunicação. São Paulo: Pioneira, 2002

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67

Metodologia do Desenvolvimento Didático e de Avaliação do

Ensino/Aprendizagem

Configura este capítulo o âmbito da construção de todo um processo educacional

(currículo, plano de curso, plano de ensino, inter-relação docente-discente, conteúdo, carga

horária, avaliação, acompanhamento sistemático, organização do controle acadêmico,

organização didático-pedagógica etc.) que dão corpo do conceito de política de

ensino/aprendizagem.

No que concerne a nossa opção, consagramos cumulativamente e em termos de

aplicação duas alternâncias dimensionais, a saber:

Objetivos educacionais visados;

A prática que permite aplicar os conteúdos curriculares estritos e latos.

Por conteúdos: quando seguimos, em termos prático-pedagógico, o currículo

proposto e os conteúdos formalmente imposto de fora ou meramente construídos à sombra de

um modelo exógeno;

Por objetivos educacionais visados: quando visamos a concretização dos fins

fundamentastes e programáticos endógenos (internos) e exógenos (externos) provenientes

todos eles da observação sociológicas, políticas e culturais de realidades da nossa região

amazônica, visando satisfazer os anseios científicos, técnicos ou profissionais da comunidade

em que a escola se insere.

Sistema de avaliação:

Neste capítulo a política de avaliação do ensino/aprendizagem que compreende os

seguintes aspectos:

Avaliação institucional do processo de ensino/aprendizagem;

Procedimentos técnico-pedagógico ;

Avaliação de conhecimentos através de aplicação de provas bimestrais,

semestrais e anuais, trabalhos e outras formas de avaliação de

conhecimentos (todos estes atos serão sempre procedidos de

acompanhamentos personalizados aos alunos que disso necessitam.)

Para tanto, o presente projeto e a concepção do curso foram construídos em estrita

coerência com o sistema de avaliação aqui preconizado e que, genericamente, assim se

desdobra:

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Averiguação da capacidade de argumentação acerca dos temas propostos

em sala de aula

Averiguação da capacidade de argumentação acerca dos temas propostos

em grupo e individualmente.

Logicidade, clareza e fluência nas argumentações e interferências.

Criatividade, interação e organização nas atividades propostas.

Trabalhos monográficos que sintetizem conteúdos abstraídos da disciplina

em questão.

Trabalhos monográficos que sintetizem conteúdos pesquisados da

disciplina em questão.

Trabalho de conclusão de curso que sintetize os conteúdos abstraídos da

disciplina em questão.

Emprego de avaliações individuais escritas por conteúdo estudado..

Uso de avaliações individuais e em grupo escritas que demonstrem a

interação e compreensão dos conteúdos propostos.

Aplicação de questionários que levem o aluno a pequenas pesquisas no

campo do saber.

Liderança nas atividades em grupo, cooperação e inter-relação com os

companheiros de formação.

Produções escritas a partir de visões científico epistemológicas expressas

nos textos estudados.

Produções escritas a partir de visões filosóficas e pedagógicas expressas

nos textos estudados.

Produções escritas a partir de visões antropológicas e sociológicas

expressas nos textos estudados.

Outros procedimentos que forem necessários para o bom desenvolvimento

do aluno em sala da aula e fora dela.

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Avaliação de conhecimentos: parte teórica e prática:

Serão considerados, entre outros aspectos, a participação efetiva dos alunos nas

aulas, a apuração de freqüência mínima 75% (setenta e cinco por cento) às aulas, a

assiduidade específica, aplicando-se, para tanto, as seguintes ferramentas de avaliação:

Provas individuais e periódicas;

Resenhas de Obras (Clássicas e atuais);

Seminários e debates individuais e em grupo, multidisciplinar e

interdisciplinar;

Sínteses participativas e interdisciplinares das aulas, seminários e debates;

Elaboração de trabalhos acadêmicos dentro das normas científicas;

Elaboração de estudos de casos;

Avaliação pela pergunta, pela participação e pelo debate – capacidade de

argüir, argumentar, questionar e sustentar hipóteses e opiniões;

Avaliação por processos e tarefas seqüenciais;

Elaboração de Projetos (sociais/ culturais/ missionários/ junto às

comunidades);

Relatos de experiências;

Elaboração de Sínteses pessoais sobre Cursos e/ ou atividades extra- classe

e extracurriculares feitas pelos alunos;

Trabalhos práticos inerentes à atividade de Relações Públicas.

As verificações efetivas da aprendizagem serão procedidas pela obtenção de

valores de intervalo de 0 (zero) a 10 (dez), numericamente atribuídos aos alunos, em cada

tarefa ou atividade efetivada ao longo dos anos do curso (1º a 4º).

O resultado da avaliação da aprendizagem será calculado através de notas obtidas

a partir de 3 (três ) verificações bimestrais ao longo do ano, quando couber, em cada

disciplina ofertada no ano letivo.

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Coeficientes da avaliação de conhecimentos:

O Resultado final do processo de verificação da aprendizagem obedecerá às

seguintes fórmulas:

1. Média aritmética simples das quatro notas bimestrais: NF =

(1ªNB+2ªNB+3ªNB) Média Final

5+ 5+52÷4= Média Final

2. Nota final igual ou superior a cinco (5,0) = APROVAÇÂO DIRETA.

3. Nota final de cinco (5,0) a dez (10,0) = APROVADO.

4. Nota final de zero (0) a quatro e nove (4,9) = REPROVADO.

Observações:

1º - As siglas adotadas nas fórmulas de cálculo da média têm as seguintes

correspondências:

1ª NB = Primeira nota bimestral;

2ª NB = Segunda nota bimestral;

3ª NB – Terceira nota bimestral.

2º - Será aprovado na disciplina o aluno que tiver setenta e cinco por cento (75%),

no mínimo, de freqüência e média das três notas bimestrais, igual ou superior a (5,0).

3º - Será reprovado na disciplina o aluno que não tiver, no mínimo, setenta e cinco

por cento (75%) de freqüência ou obtiver média das três notas bimestrais inferior a cinco

(5,0).

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Descrição da Organização do Curso

Corpo Discente

Seleção e admissão ao curso:

O processo seletivo, segunda a legislação em vigor, destinar-se-á a avaliar a formação

obtida pelos candidatos no ensino médio e a classificá-los dentro do estrito limite das vagas

oferecidas para o curso. O processo será realizado uma vez ao ano a fim de acolher alunos

para o primeiro e segundo semestre do ano letivo.

Do edital de inscrição, constarão os cursos oferecidos, com as respectivas vagas, os

prazos de inscrição, a documentação exigida, a relação das matérias, as datas das provas, os

critérios de classificação e desempate e outras informações úteis. Por ocasião do processo

seletivo, a Faculdade publicará:

a) A qualificação do seu corpo docente em efetivo exercício nos cursos de graduação;

b) A descrição dos recursos materiais à disposição dos alunos, tais como:

i. Laboratórios;

ii. Computadores;

iii. Meios de acesso às redes de informação;

iv. Acervo da biblioteca;

c) O elenco dos cursos autorizados e, quando for o caso dos cursos em processo de

reconhecimento, bem assim dos resultados das avaliações realizadas pelo MEC;

d) O valor dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos e normas de reajuste

aplicáveis ao período letivo a que se refere o processo seletivo.

O processo seletivo deve abranger conhecimentos comuns às diversas formas de

escolaridade de ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, sendo integrado

por testes de múltipla escolha e por questões discursivas, que avaliem a reflexão crítica do

candidato e sua aptidão para o aprendizado das ciências jurídicas.

A classificação será feita pela ordem decrescente dos recursos obtidos, sem ultrapassar

o limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiveram os níveis mínimos

estabelecidos pela legislação vigente. A classificação obtida é válida para a matrícula no

período letivo para o qual se realiza o processo seletivo, tornando – se nulos seus efeitos se o

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candidato classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação

regimental completa, dentro dos prazos fixados.

Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderá ocorrer novo processo seletivo

ou nelas poderão ser recebidos, mediante concorrência, alunos transferidos de curso idêntico

em outra instituição, ou portadores de diploma de graduação. O processo seletivo, criado pela

Lei n.º 394, de 20/12/96, em substituição ao concurso vestibular, será objeto de estudos, pelos

órgãos executivos e colegiados das Faculdades, objetivando o constante aperfeiçoamento das

formas de ingresso aos cursos de graduação.

Matrícula:

A matrícula, ato formal de ingresso e de vinculação às nossas Faculdades Integradas (e

ao respectivo curso), realizar-se-á em épocas fixadas no Calendário Acadêmico. O

requerimento deverá ser instruído com a documentação exigida pela legislação vigente, pelo

Regimento ou normas expedidas pela Faculdade.

A matrícula, feita por disciplina, é anual, devendo ser renovada (e/ou efetivada a

inscrição em disciplinas de blocos subseqüentes) nos prazos e datas estabelecidos no

Calendário Acadêmico, ressalvado o caso de trancamento de matrícula. A não renovação

implica abandono de curso e desvinculação do aluno da Faculdade, conforme o estabelecido

no Regimento Geral.

Pode ser concedido trancamento de matrícula para efeito de interrupção

temporariamente dos estudos, mantendo o aluno sua vinculação a Faculdade e seu direito à

reabertura de matrícula. O trancamento de matrícula deverá ser concedido por tempo

expressamente estipulado no ato, que não pode ser superior a doze meses, renováveis segundo

a apreciação do órgão Diretivo.

Sistema de acompanhamento e orientação aos alunos:

Caberá ao coordenador do curso orientar aos alunos e aos professores quanto às

peculiaridades do respectivo currículo, ao sistema de avaliação e promoção, à execução dos

planos de curso /atividades, ao calendário escolar, à verificação do rendimento escolar

(exames) e a outras atividades ao mesmo inerentes. A Faculdade Boas Novas manterá um

serviço de orientação e assistência ao aluno, através do núcleo de planejamento acadêmico,

abrangendo os aspectos psico-pedagógicos, de monitoria, iniciação científica, extensão,

devendo abranger, futuramente, um programa de bolsas de estudos.

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A Faculdade colocará, ainda, à disposição dos alunos e dos professores outros órgãos

auxiliares da administração acadêmica, como as coordenações de pesquisa, estágio e extensão

para melhor operacionalização do sistema de monitoria e de iniciação científica. Haverá,

também, tanto para professores quanto para alunos, um núcleo de acompanhamento

psicológico. O trabalho desse núcleo poderá se estender aos familiares dos professores e dos

alunos devidamente cadastrados e que passem por um processo de triagem para o

atendimento.

Monitoria:

A monitoria terá por objetivo incentivar o aluno para que busque obter um rendimento

acadêmico comprovadamente satisfatório, e crie vocação para a carreira docente,

assegurando-se, assim uma cooperação entre os elementos do corpo discente e os do corpo

docente, nas atividades de ensino , pesquisa e extensão.

A monitoria não implica vínculo empregatício e não será permitido que o monitor

desenvolva atividades típicas de sala de aula sem a presença do professor responsável. Além

do certificado de monitoria, a ser expedido no final do período de exercício dessa atividade,

(que conta como pontuação nas atividades complementares), poderá ser concedida bolsa de

estudos parcial e conferido o título de monitor ao aluno, cuja importância e relevância para o

ingresso na carreira docente, na Faculdade terá acentuada ponderação.

A seleção de monitores será realizada anualmente, antes do início do primeiro período

letivo, pela Diretoria da Faculdade e só serão admitidos nessa seleção os alunos que tenham a

média final mínima de 05 (cinco) na escala de 0 a 10.

A iniciação científica será apoiada pelas disciplinas ligadas à pesquisa e pelas ações

interdisciplinares, desenvolvidas por intermédio dos núcleos temáticos. Integrarão essas

atividades a orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração dos trabalhos de

conclusão de curso e de relatórios de estágios, a orientação, o acompanhamento e a supervisão

da elaboração de monografias, com base em métodos científicos, nos cursos de graduação e

pós- graduação lato sensu. Com isso, pretende-se que a prática da pesquisa científica seja

atrelada ao ensino de todas as disciplinas, num processo conjunto.

Sistema de assistência ao estudante:

O sistema de acompanhamento será o meio pelo qual se procurará auxiliar o estudante a

vencer as dificuldades encontradas no processo de aprendizagem e de sua adaptação ao curso

e às atividades de ensino, pesquisa e extensão. O desempenho do educando também deverá

ser acompanhado, a fim de possibilitar alternativas que favoreçam uma aprendizagem

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adequada. Os alunos calouros, por exemplo, receberão orientação acadêmica e disporão de

meios para sua adaptação ao novo ambiente e para utilizar, de modo adequado, os serviços

que lhe são oferecidos pela Faculdade através da Agencia já referida.

O serviço de assistência ao estudante será desenvolvido pela Diretoria da Faculdade

responsável pelas ações de assistência e orientação aos alunos procurando solucionar e

encaminhar os problemas surgidos, tanto no desempenho acadêmico quanto em assuntos que

tenham reflexo nesse desempenho, particularmente os de ordem financeira e psicológica.

Direitos e deveres dos discentes:

Os direitos e deveres do corpo discente estão expressos no Regimento e no

Regulamento Curricular e Pedagógico da nossa Faculdade.

Forma de acesso ao curso

O ensino de Graduação do Curso de Comunicação com habilitação em Jornalismo

desta Faculdade é aberto, de conformidade com a LDB (Art. 44, II), a candidatos que tenham

concluído o ensino médio ou equivalente e obtido classificação em processo seletivo, e será

desenvolvido nas ciências aqui propostas e outras constantes do Plano de Desenvolvimento

Institucional.

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Planejamento Organizacional

Os Órgãos Diretivos da nossa Faculdade terão a seguinte composição e seguintes

titulares:

Diretor Geral: Prof. Msc. Cláudio Rogério dos Santos, com ampla experiência acadêmica na

docência do ensino superior e muitos anos de vínculo efetivo ao serviço da Mantenedora na

área do ensino e outras atividades-fins da Fundação.

Diretora Acadêmica e do Conselho Pedagógico: Prof.ª Msc. Maria José Costa Lima.

Graduada em Pedagogia e Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade

Federal do Amazonas (Ufam). Mestre em Biologia Urbana pela Universidade Nilton Lins.

Coordenadora do Curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo: Prof.

Msc. Macri Elaine Colombo, Bacharel em Comunicação Social com habilitação em

Jornalismo; Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Federal do Amazonas;

Há mais de 09 anos atuando no Ensino Superior e há mais de 10 anos como jornalista

profissional.

Coordenadora de Extensão, Estágio e Cultura: Profº. Esp. João de Lima Melo

Secretária Acadêmica: Prof. Msc. Raimunda Santos

As atividades inerentes ao curso estão suficientemente planejadas no presente Projeto

científico-pedagógico e a sua execução didática e prática obedecerá as exigências pedagógico-

administrativas modernas, envolvendo não só o plano específico, isto é, a estrutura diretora

das Faculdades, funcionalmente, compreendido, mas também todo o aspeto da execução do

seu Plano de Desenvolvimento Institucional

Integralização curricular:

O curso é concebido como de caráter anual/semestral, agrupando-se as disciplinas em

blocos, correspondentes a cada semestre letivo, segundo critérios de correlação de matérias e

nível de complexidade dos respectivos conteúdos, dentre outros. A integralização curricular

dar-se-á, no mínimo, em 4 (quatro) e, no máximo, em 6 (seis) anos, devendo o aluno cursar

disciplinas ou desenvolver atividades que não ultrapassem a 360 (trezentas e sessenta) horas

por período letivo. Este formato permite atender-se melhor ao interesse dos alunos, sobretudo

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em caso de ingresso ou exclusão por transferência, evitando ou minimizando, assim, os

transtornos característicos desse tipo de movimentação.

Trabalho final de graduação:

No término do Curso, se exigirá como tarefa obrigatória final e individualmente, a

elaboração de monografia ou um trabalho prático acompanhando de um projeto que conste os

seguintes itens: capa, contracapa, folha de apresentação, introdução, justificativa, marco

teórico, metodologia e referencias sobre este trabalho, para que se torne científico. O aluno

deverá ter efetuado matrícula nessa atividade, que será oferecida segundo o disposto no

regulamento próprio, devendo ser assistido por um Professor – Orientador designado dentre

aqueles pertencentes ao corpo docente do curso. A defesa de Monografia ou do Trabalho

Prático será feita perante uma Banca Examinadora, composta de 3 (três) membros, com a

presença obrigatória do Professor- Orientador , conforme melhor vem detalhado no respectivo

regulamento, anexo.

Explicação:

Monografia ou TCC

Este texto vem auxiliar e deixar claro a diferença entre TCC de monografia, pois para

a maioria é como se fossem sinônimos.

Gonçalves (2009) defini TCC como Trabalho de Conclusão de Curso, onde os alunos

de graduação como os de pós-graduação devem mostrar conhecimento de maneira científica

sobre um determinado assunto da sua área. O TCC pode ser apresentado para defendida

perante Comissão Julgadora (banca) de várias formas.

Por exemplo: monografia, artigo científico e relatório de estágio. A decisão sobre o

que realizar no final do estudo cabe o curso e a instituição a qual você está frequentando como

universitário. O aluno que não obter a nota estabelecida pela instituição não cola grau e tão

pouco receberá o diploma, o que impede de exercer a profissão. Ë o que diz Severino (2007,

p. 203).

Embora o TCC tenha regulamentação específicas nas diversas instituições de

ensino, em alguns casos, é prevista também apresentação e defesa pública do

trabalho, por banca examinadora própria, como via de sua avaliação final.

No que diz respeito à monografia a norma da NBR 6022: 2003 (apud FURASTÉ,

2003, p.59) conta que a esta é um “um documento constituído de uma só parte ou de um

número preestabelecido de partes que se complementam”, traduzindo também é um trabalho

científico, a qual busca tentar solucionar um problema sobre um determinado assunto da área

que leciona através de pesquisa e técnicas, para que haja relevância para a sociedade e para

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academia. Um detalhe importante é de que a monografia deve ser feita apenas por uma

pessoa.

Como explica Arrabal (2010)

A palavra "monografia" decorre da junção de duas outras

("mono" + "graphos"), cujo sentido sugere um texto sobre um único tema e/ou

realizado por uma pessoa, um trabalho individual.

Assim como TCC, a monografia deve ter uma linguagem acessível e objetiva e uma

sequencia lógica no resultado obtido para que possa passar credibilidade e ética.

No que diz respeito ao artigo podemos relatar através de Severino (2007, p. 208) que

artigo científico é:

Destinado especificamente a serem publicados em revistas e periódicos científicos,

esta modalidade de trabalho tem por finalidade registrar e divulgar, para público

especializado, resultados de novos estudos e pesquisas sobre esclarecimentos sobre

questões em discussão no meio científico.

Já a norma da NBR 6022: 2003 (apud FURASTÉ, 2003, p.58) classificam o artigo

como: “a parte de uma publicação com autoria declarada que apresenta e discute ideias,

métodos, técnicas, processos e resultados nas mais diversas áreas do conhecimento. O certo é

que o artigo científico é feito de maneira bem mais resumida do que a monografia, esta pode

ter vários capítulos esmiuçando o tema escolhido para a pesquisa, enquanto que o artigo visa

em média ter apenas 12 páginas incluindo os textos pré-textuais, textuais e pós-textuais, além

de poder ser realizada em grupo.

Não esquecendo que quanto a formatação técnica, quem irá decidir irá ser o veículo de

comunicação, a qual será publicado o seu artigo. E é bom deixar claro que o artigo que lemos

no em veículo de comunicação de massa, é uma matéria do gênero opinativo é diferente do

artigo científico, esse é chamado popularmente como “artigo de jornal”, a qual Melo (2003)

define como: artigo jornalístico

No Brasil cursos de Comunicação e suas habilitações de acordo com o parecer n.

492/2001 do Conselho Nacional de Educação, precisam ao final do curso adotar um trabalho

que corresponda20% total do curso são os projetos experimentais.

Antes de tudo esclarecemos de que na década de 70 com o fim da ditadura, as

faculdades dividiram o curso de Comunicação em habilitações tais como: Relações Públicas,

Publicidade e Propaganda e Jornalismo todos com o requisito de Bacharelado.

Gobbi (2004) acrescenta que a exigência da introdução nos currículos de comunicação

de atividades práticas, sob o rótulo de “projetos experimentais”, abarcava outra reivindicação.

Assim as faculdades implantaram laboratórios destinados as atividades experimentais.

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Tudo para atender a necessidade dos empresários da área de comunicação que se

queixavam da falta de profissionais com prática e que estes vinham engessados com teorias

acadêmicas. Apenas na década de 80 foi esclarecido de que as práticas laboratoriais iriam

fazer parte das disciplinas como complemento das teorias lecionadas e de que os laboratórios

poderiam ser utilizados também para a elaboração do projeto experimental, realizado sempre

no último ano do curso de comunicação na forma um produto com

o: um livro -reportagem ou de uma monografia(CASTELO BRANCO, 2002: 133).

O projeto experimental ou chamado Trabalho de Conclusão do Curso-TCC, no

Jornalismo este pode ser feito através de uma monografia ou de um produto, a qual nos

referirmos ser, por exemplo:vídeo-reportagem, jornal laboratório, livro-reportagem etc.,

mas todos estes têm que ser apresentado para a comissão julgadora junto com um relatório

científico. Para que se possa compreender o método científico usado neste Trabalho de

Conclusão de Curso.

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Estágios

O Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação

Superior, através da Resolução nº 1, de 27 de setembro de 2013. Institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Jornalismo, bacharelado, de que o

estágio conforme o Art. 12. O estágio curricular supervisionado é componente obrigatório do

currículo, tendo como objetivo consolidar práticas de desempenho profissional inerente ao

perfil do formando, definido em cada instituição por seus colegiados acadêmicos, aos quais

competem aprovar o regulamento correspondente, com suas diferentes modalidades de

operacionalização.

A qual a Faculdade Boas Novas, através do Curso de Comunicação Social/Jornalismo

está implantando no ano letivo de 2015 o estágio supervisionado com carga horária de 200

horas para os acadêmicos do curso, que estarão desenvolvendo atividades em empresas e

instituições, selecionadas pelos coordenadores de estágio.

Lembrando que o estágio não é modalidade de trabalho, mas modalidade de ensino

baseado em familiarizar o educando no seu futuro ambiente de trabalho e desenvolver neste as

futuras competências necessárias para lograr êxito no mercado de trabalho.

O objetivo é iniciar a inserção do aluno de Jornalismo no mercado de trabalho,

contribuindo com a sua formação profissional, podendo assim, proporcionar aos estudantes

regularmente matriculados a oportunidade de interagir com empresas e instituições na área do

Jornalismo.

Pois o estágio é ato educativo escolar supervisionado no ambiente de trabalho, que

visa à preparação para o trabalho. Como etapa do processo educacional, o estágio não gera

vinculo trabalhista, e o educando tem que estar regularmente matriculado em curso superior;

ocorra celebração de termo de compromisso entre educando, parte concedente do estágio e a

instituição de ensino; e, por final, que haja compatibilidade de atividades desenvolvidas no

estágio com o termo de compromisso.

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Justificativa

A obrigatoriedade do Estágio Supervisionado se justifica pela visão de que a

experiência prática do aluno no mercado é fundamental para sua completa formação como

jornalista, em suas diversas áreas de atuação permitindo que o discente possa vivenciar o

cotidiano das práticas profissionais.

Estágio não é uma atividade laboral, mas uma modalidade de ensino, e que a

formalização desta atividade não gera vínculo trabalhista e nem uma de suas consequências,

como recebimento de salário, FGTS e etc. A lei, porém, resguarda vários direitos do

educando, com intuito de que estágio não seja corrompido e acabe se tornando uma relação

empregatícia, além de tentar assegurar condições mínimas no ambiente de trabalho.

Neste aspecto, o estágio possui proteção específica em relação à duração da jornada,

período máxima de dois anos do estágio, recesso de 30 (trinta dias) durante férias escolares e

em certos casos, até mesmo a concessão de uma bolsa como forma de contraprestação. No

caso do estágio obrigatório, o educando não fará jus a bolsa, pois se trata de atividade que é

componente da matriz curricular do curso, e como tal, integra o próprio curso superior, não

sendo considerado como uma atividade externa, mas interna da IES na formação do aluno.

Neste ínterim, o estágio obrigatório no Brasil não tem sido uma atividade remunerada pelas

IES devido à inviabilidade de se remunerar todos os alunos do curso por um ou dois períodos,

mas com raras exceções, como nos casos da residência médica, no qual o aluno é remunerado

por órgãos públicos ou entes privados.

Sim, o estágio é uma disciplina do curso, prevista no Projeto Pedagógico e obrigatório

por Lei. Como tal, não há como fazer reaproveitamento caso os alunos sejam registrado em

carteira.

Quem trabalha em carteira registrada em uma empresa tem que procurar fazer estágio

sem remuneração. O estudante do curso de Jornalismo deverá realizar a disciplina de estágio

na empresa, órgão ou entidade que for determinada pela FBN. O procedimento, o local e

duração deste estágio são determinados pelo Colegiado Educacional da FBN, e a sua

prestação é sujeita a conveniência e possibilidade de vagas. O estágio obrigatório não é uma

forma de trabalho, mas uma modalidade de ensino e uma exigência da grade curricular do

curso.

Quem também fez estágios não obrigatórios anteriormente terá que fazer estágio não

remunerado obrigatório, pois terá que ter um professor para supervisionar.

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O estágio curricular obrigatório é uma disciplina do curso, enquanto que, os estágios

não obrigatórios são atividades realizadas pelo estudante por sua própria iniciativa. Eles,

embora sejam relacionados, possuem naturezas diferentes. Um deles (estágio obrigatório)

consta do projeto pedagógico do curso e é obrigatório por lei. O outro (não obrigatório) não

está previsto no projeto pedagógico e trata-se de atividade complementar.

Metodologia e Cronograma

No curso de Jornalismo, o estágio curricular obrigatório pode ser realizado pelo

estudante nos últimos períodos do curso, de preferência no 7º ou 8º período, tendo que

totalizar no final do curso 200 horas.

Baseando-se nas experiências do curso em outras instituições iremos trabalhar com os

alunos do 7º, a qual terá que finalizar no final deste semestre a carga de 100 horas. E que

serão realizadas nos horários que não prejudique a sua presença nas aulas.

Avaliação

A avaliação do Estágio Supervisionado será feita ao final dos semestres, considerando,

dentre outros aspectos, a comprovação do cumprimento da carga horária mínima estabelecida

para a realização do estágio obrigatório em atividade estritamente jornalística (200 h), será

realizada durante os períodos do curso, sob a supervisão da professora responsável por esta

atividade que estará avaliando o desempenho ao longo do Estágio, no qual o discente ao final

do período proposto apresentará um relatório descrevendo seu cotidiano e tarefas

desempenhadas.

O estudante deve ficar atento ao cronograma disponibilizado pela Coordenação de

Jornalismo no início do semestre para ter conhecimento das datas e etapas.

O estágio curricular obrigatório é cumprido de acordo com as diretrizes determinadas

pelo Colegiado da FBN.

O estágio obrigatório reprova. A reprovação pode acontecer em diversos casos, como

por julgamento do professor orientador em caso de considerar que o desempenho do aluno

tenho sido insatisfatório ou pelo não comparecimento do estudante às orientações, entre outras

causas.

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Conclusão

Portanto, assim fica determinada, a obrigatoriedade da realização de Estágio

Supervisionado no Curso de Jornalismo, totalizando uma carga horária de 300 horas por

aluno, sendo realizado nos 7ª ou 8ª períodos letivos, o qual não deverá ser remunerado,

conforme determina a Lei de estágio vigente no Brasil. Vale a ressaltar que, o estágio não diz

respeito às horas complementares. E tão pouco, não está relacionado à realização de estágios

anteriores, da implantado deste projeto na FBN, possa ser contabilizado como carga horária

para o curso.

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Aula semipresencial

As aulas semipresenciais estão pautadas na Portaria MEC 4.059 de 10/12/2004,

apresentamos a modalidade semipresencial onde as disciplinas ministradas serão trabalhadas

com suporte de tecnologia de comunicação tais como site, fórum e e-mail. Com a atual

conjectura em que vivemos, onde se exige praticidade e dinamismo no dia a dia, devido a

crescente evolução e aumento da tecnologia e dos meios de informação e comunicação. Faz

com que busquemos estar sempre atualizado e preparado para enfrentar novos desafios no

mercado de trabalho.

O que trouxe um aumento de demanda de pessoas a buscarem cursos que ofereçam a

modalidade Semipresencial na grade curricular. Além de ser ideal para quem está

familiarizado com estudo presencial e necessita de flexibilidade para conciliar o trabalho com

os estudos. Assim a Faculdade Boas Novas- FBN vem ofertando em algumas disciplinas as

aulas semipresenciais.

O aluno terá que ter de início apenas o conhecimento básico de informática, e se

planejar para que possa se organizar o seu tempo, para estudar e não precisa estar no espaço

que o professor, para ser mediado no ensino e na aprendizagem do estudante.

O estudo acontece no final de cada módulo em data divulgada no calendário

acadêmico, elaborada pelo docente e acompanhadas pelo tutor presencial e realizado no

ambiente virtual de aprendizagem. E para ser aprovado, o aluno deverá frequentar, no

mínimo, 75% das aulas.

As aulas acontecem 2 (duas) vezes da semana, assim o aluno poderá colocar em

prática os conhecimentos adquiridos através dos estudos via Web, para tirar qualquer dúvida

ou questionamento com seus tutores presenciais e aproveitar o espaço acadêmico das

bibliotecas, as salas de aula e os laboratório da FBN. Os professores são qualificados com

certificados em especialização, mestrado e doutorado com experiência de mercado.

O certificado é válido em qualquer lugar do Brasil, e é equivalente à de um curso de

graduação realizada presencialmente.

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Atividades Integradoras

As Atividades Integradoras consistem em buscar novidades pedagógicas, com o

objetivo relacionar a prática do cotidiano tanto na vida profissional como mostrar a realidade

social. As atividades Integradoras são aquelas que, sob a orientação docente e aprovados pelo

Núcleo Docente Estruturante são desenvolvidas através de suportes pedagógicos em espaços

extraclasse como: oficinas, visitas técnicas, estudos dirigidos, seminários, projetos, atividades

em biblioteca, estudo de caso, entre outros.

As atividades integradoras não são acrescidas à carga horária do docente e não devem

ser realizadas nos horários das atividades presenciais. Tão pouco serem utilizadas para

reposição de aulas.

ATIVIDADES INTEGRADORAS CARGA

HORÁRIA

Estudo Dirigido 1 a 3 horas

Visitas técnicas 4 horas

Relatório 2 a 4 horas

Estudo de Caso (caracterização, identificação de variáveis

etc.).

6 horas

Desenvolvimento de Projetos 4 a 10 horas

Atividades em Laboratório e biblioteca 2 a 4 horas (cada)

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Pesquisa e Extensão

A pesquisa e suas diretrizes:

A Pesquisa será assegurada por um docente (tempo Integral) com qualificação/titulação

no nível de Mestre ou Doutor. Para que se possa atingir os objetivos institucionais e

programáticos atrás expendidos, a definição de linhas de pesquisa propostas aqui, se adequará,

prioritariamente, às necessidades de curto e médio prazos, como a qualificação do corpo

docente da Faculdade e a reflexão acerca de temas atuais do saber na área do Jornalismo,

sociológico e políticos e das modernas concepções de sociedade, consideradas as

necessidades, condições e peculiaridades do mercado de trabalho, a complexidade das

relações sociais, políticas, jurídicas e econômicas, bem como o avanço do processo de

globalização e da atual problemática das reformas no contexto Federativo Brasileiro.

Assim, identificados os maiores desafios que se colocarão, no âmbito da participação do

Curso das nossas Faculdades Integradas nas definições de soluções dos diversos âmbitos

acima elencados, a opção pelas linhas de pesquisa que colocaremos, permitirão que se

abriguem projetos específicos das grandes áreas do saber correspondente, na área de

Jornalismo /sociedade, a novas idéias nascidas do próprio confronto em prol da cidadania e da

justiça social e desenvolvimento nacional (incluindo os problemas da inserção das minorias

sociais, etc.), sem se esquecer das realidades ou das mudanças trazidas pela nova correlação

de forças a nível internacional e nacional, dos problemas sociais, antropológicas e políticas

produzidas pela ordem econômica globalizada.

Tomaremos a pesquisa como procedimento racional e sistemático que terá por objetivo

proporcionar respostas aos problemas que serão propostos, podendo ser “pura”, quando

responde a motivação de ordem teórica, ou “aplicada”, quando as motivações forem de ordem

prática. Na Faculdade Boas Novas, essas duas ordens de pesquisa serão estimuladas, em face

dos compromissos com a construção de um saber que se possa colocar, também, a serviço da

transformação social. E da defesa da dignidade da pessoa humana pela erradicação da

marginalização social e econômica.

A Faculdade desenvolverá a pesquisa nas diversas modalidades, como função

indissociável do ensino e da extensão, com o fim de ampliar o acervo de conhecimentos

ministrados nos demais cursos que oferecerá à comunidade.

No âmbito da execução do PDI o desenvolvimento do programa qüinqüenal das

atividades de pesquisa consiste, principalmente, em:

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Formação do pessoal docente em cursos de pós-graduação da própria

Faculdade e de outras instituições nacionais, ou de país estrangeiro, sob

convênio;

Concessão auxílio para projetos específicos;

Celebração de convênio com instituições voltadas à pesquisa;

Manutenção de intercâmbio com instituições científicas, visando

fomentar contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos

comuns;

Ampliação e atualização da biblioteca;

Divulgação dos resultados das pesquisas realizadas, em periódicos

institucionais – Revista especializada do Curso de Jornalismo - e em

outros, nacionais ou estrangeiros;

Realização de eventos destinados ao debate de temas científicos;

Adoção de regime de trabalho especial para pesquisadores;

Implantação de núcleos temáticos de estudos.

Caberá ao órgão diretivo das Faculdades (órgão de que são membros os coordenadores

de pesquisa e de extensão) analisar e deliberar, inicialmente, sobre os projetos de pesquisa,

observadas as condições e exigências relacionadas à matéria e o disposto no Regimento.

Dar-se-á prioridade à pesquisa vinculada aos objetivos do ensino e inspirada em dados

da realidade regional e nacional, sem prejuízo da generalização dos fatos sociais polarizados e

de suas interpretações e divulgações. Para o financiamento das pesquisas, a Faculdade firmará

convênios com organismos especializados e agências governamentais ou não -

governamentais, do Brasil e/ou do exterior, além de consignar, em seu orçamento anual,

recursos específicos para tal atividade.

As atividades de pesquisa serão supervisionadas pelo Conselho Pedagógico-Acadêmico

através da Coordenadoria de Pesquisa. A fim de cumprir os objetivos da interdisciplinaridade,

a Faculdade criará núcleos temáticos que visarão:

Estimular o desenvolvimento da pesquisa científica, por meio do

aperfeiçoamento de pesquisadores, docentes ou não;

Proporcionar, treinamento eficaz em técnicas de alto padrão,

voltado ao desenvolvimento nacional;

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Criar condições favoráveis ao desenvolvimento do trabalho

científico;

Aprimorar a qualidade do ensino com a elevação do perfil

acadêmico dos docentes;

Criar adequadas condições de trabalho a pesquisadores de

diferentes áreas, que integrem o núcleo;

Integrar espaço físico e recursos humanos, racionalizando o

trabalho e a produção científica;

Oferecer planos integrados de ensino de pós-graduação (lato e

stricto sensu), para integrar profissionais das diferentes áreas;

Prestar serviços à comunidade, nas diferentes áreas do saber e do

fazer correspondente;

Promover intercâmbio cultural e científico com instituições

congêneres, entidades governamentais e órgãos interessados no

desenvolvimento de Jornalismo.

As linhas de pesquisa serão estabelecidas, observadas a relação entre elas, o projeto

pedagógico institucional e os objetivos de cada curso de graduação ou pós-graduação. Os

projetos serão analisados tendo presentes o conteúdo e a relevância do tema, bem como a

adequação entre os trabalhos a serem desenvolvidos e os recursos disponíveis.

Este projeto traz, em anexo, o regulamento das atividades de pesquisa da Faculdade.

Políticas de Pesquisa e Extensão:

De uma maneira geral as linhas políticas da pesquisa visarão:

Resgatar a história do jornalismo local;

Estudar as mídias contemporâneas;

Elaborar estratégias de comunicação e desenvolvimento;

Estabelecer uma relação interativa não apenas com o mercado, mas com a

sociedade;

Promover palestras, encontros, simpósios, seminários e eventos similares;

Programar concursos, exposições, festivais e eventos similares;

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Organizar campanhas e outros eventos de caráter sócio-cultural, a exemplo

da doação de sangue: campanhas ecológicas, de cidadania, etc.;

Disponibilizar cursos de extensão para estudantes e profissionais da

comunicação e outros públicos.

Projeto de extensão:

A Faculdade Boas Novas, como lugar privilegiado do saber científico, abrir-se-á à

população e às exigências da realidade de zonas da Grande Amazônia Legal, para consolidar

as permanente renovações de suas funções básicas: O ensino, a pesquisa e a extensão.

A extensão é tomada, pela Faculdade como um serviço (remunerado ou não) à favor da

comunidade, estabelecendo uma relação de troca e uma forma de comunicação entre a

Faculdade e seu meio, sempre envolvendo as atividades de ensino e pesquisa.

A Faculdade atuará na área da extensão identificando as situações problemáticas na sua

região de abrangência, com vista à otimização do ensino e da pesquisa, contribuindo, desse

modo, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população. Os programas

de extensão privilegiarão a ação interdisciplinar que reúna projetos ou idéias de áreas

diferentes em torno de objetivos comuns.

A realização das atividades extensionistas (cursos e serviços) obedecerá a regulamentos

próprios (Anexo) e a política definida pelo Conselho Pedagógico-Acadêmico da Faculdade,

cumprindo o Regimento e demais normas legais vigentes. As ações extensionistas serão

supervisionadas pelo Conselho Pedagógico-Acadêmico, através da Coordenação de Extensão

e Cultura.

O financiamento da extensão dar-se-á mediante utilização de recursos próprios da

Faculdade e da Mantenedora ou a locação de recursos externos, por meio de convênios com

organizações da comunidade local e regional, públicas ou privadas.

As nossas motivações neste âmbito são acentuadas uma vez que, o nosso Projeto

Pedagógico prevê a vinculação da extensão ao desenvolvimento da pesquisa, em linhas que

abriguem projetos específicos das grandes áreas da Comunicação Social, sociológico,

jurídico, político etc. incluindo, por exemplo, as novas frentes abertas com pela nova linha

social do Governo Federal e pelas emergentes relações sócio-jurídicas produzidas pela ordem

econômica globalizada ao lado da afirmação de novos campos como a Biotecnologia (nos

quais se insere o projeto de genoma humano, a problemática jurídica, mercantil, econômica e

ética da clonagem).

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A nossa atividade de extensão promoverá um relacionamento benéfico da comunidade

com essas categorias reais de novas referências humanas do nosso tempo, além de outros

temas de interesse da comunidade, inter-relacionados com os aspectos sociológicos,

econômicos e jurídicos face ao Jornalismo, os quais serão prestigiados no espaço da pesquisa

e extensão.

Como a programação relativa a cursos, visitas técnicas, seminários e outros eventos do

gênero podem ser desenvolvidas desde logo, a Faculdade oferecerá várias oportunidades de

integração dos conteúdos das disciplinas e atividades extra-classe, como as que se seguem:

Visita técnica dos alunos a alguns centros rurais ou periféricos onde

residem populações carentes e divulgação através dos nossos meios de

mídia;

Ciclo de palestras na Faculdade e visitas de estudos técnicos;

Ciclo de palestra sobre Jornalismo, cidadania, igualdade social ativa e

passiva;

Programa de Atividades Complementares para os alunos do curso, sob a

forma inicial de mini-cursos e seminários, sobre cidadania e participação

em outro sobre aspectos formais do trabalho científico;

Curso de capacitação em diversas línguas estrangeiras;

O programa de cursos e seminários será bastante ampliado, com a finalidade de oferecer

maior número de participação e maior número de oportunidade aos alunos, especialmente aos

que se vincularem ao cumprimento do Programa de Atividades Complementares.

As atividades de extensão serão realizadas sob a forma de:

Atendimento à comunidade, diretamente ou através de instituições

públicas e particulares;

Participação em iniciativas de natureza cultural, artística, e científica;

Estudos e trabalhos em torno de aspectos da realidade local ou regional;

Promoção de atividades artísticas e culturais;

Publicações de trabalho de interesse cultural ou científico;

Divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho;

Estímulo à criação literária, artística e científica e à especulação

filosófica;

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Articulação com o sistema empresarial e com as agências operadoras do

Estado.

O Núcleo de Prática Jornalística desempenhará papel preponderante no

desenvolvimento das atividades de extensão, além de servir de espaço para o reforço e

consolidação do vínculo entre das nossas Faculdades Integradas com a comunidade.

No nosso programa de extensão e de pesquisa consagramos linhas inovadoras de

solidariedade cidadã e social usando e utilizando privilegiadamente este Núcleo de Apoio

Popular, não só no sentido de ajudar as comunidades a resolver os problemas mais básicos,

mas, e acima de tudo, no sentido de operatividade preventiva dos grandes flagelos

sociológicos geradores da criminalidade, da marginalidade, da exclusão social ativa e passiva,

na grande zona de extensão regional amazônica, buscando a criação.

Desta forma, julgamos poder contribuir para a contenção da falta de oportunidade que a

maioria tem no mundo do emprego, ausência de assistência e justiça social concretos e de

falta de diálogo unitário, através de contactos com as famílias, grupos de produção, incentivo

ao cooperativismo, assessoria no capítulo de busca do direito à moradia, criação e

acompanhamento de um programa “ O Jornalismo , o jovem e sua inserção social ativa”.

Educação sequencial:

A educação sequencial será institucionalizada nos moldes do preconizado pela LDB

(art. 44, I), com cursos oferecidos por campos do saber, de diferentes níveis de abrangência,

abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelo Conselho Científico.

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Corpo Docente

Indicadores:

Titulação

Experiência profissional no Magistério Superior

Experiência profissional na área de formação

Desempenho na função docente

Adequação da formação/Disciplina ministrada (aderência)

O corpo docente, selecionado para disciplinas e atividades a serem implantadas para o

pleno funcionamento do Curso de Jornalismo será constituído por professores Doutores (D),

Mestres (M), e Especialistas. A qualificação do quadro de professores e a experiência

profissional no magistério superior, assim como a experiência profissional na área de

formação, são patentes.

A distribuição das disciplinas dos dois primeiros anos letivos, entre os professores,

observará, além do critério qualificação, os parâmetros recomendados em termos de

desempenho na função docente, racionalização do uso de recursos humanos sem desprezar os

outros critérios pedagógicos. A qualificação e a experiência profissional dos ministrantes são

garantias de satisfação dos melhores parâmetros em matéria de ensino, como se pode observar

nas sínteses dos respectivos currículos vitae, anexos.

Condições de Trabalho:

Indicadores;

Regime de trabalho;

Plano de Carreira;

Estímulos (ou incentivos) profissionais;

Dedicação aos cursos;

Relação aluno/docente;

Regime de trabalho, os professores serão contratados para:

Regime parcial de 20 horas- aulas;

Regime integral 40 horas- aulas;

A distribuição do corpo docente, segundo o regime de trabalho, terá mais de 60% dos

professores em regime de tempo integral (TI), sendo que 20% dessa jornada deverá compor-

se de atividades extraclasse.

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O regime de contratação será o da legislação trabalhista obedecendo aos critérios

definidos pela Faculdade, que privilegiará os docentes com melhor titulação acadêmica na

contratação por tempo integral (TI) e tempo parcial (TP), de modo que possam assumir

responsabilidades com atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão. No que concerne a

horas/atividades a serem distribuídas aos docentes, para o desenvolvimento de projetos e

programas de ensino, pesquisa e extensão, quanto maior for à qualificação do professor, maior

será o percentual de horas-atividades estipuladas.

A política de remuneração do corpo docente a Instituição adotará critérios definidos no

Plano de Carreira Docente e ao mesmo tempo praticará remuneração acima das faixas

correntes no mercado local de modo a que se estimule e incentive a atividade acadêmica e se

evite aquele tipo de êxodo decepcionante de docentes, o que, é prejudicial tanto para o

professor como para a instituição.

O Parque Tecnológico

O Curso de Bacharelado em Jornalismo utilizará as instalações da Rede Boas Novas de

rádio e Televisão, sita à Rua Osvaldo Góes, 18, Santo Antônio em Manaus, contando com um

parque tecnológico adequado às necessidades didático-pedagógicas da nossa Faculdade e

equipado com visão concordante com o Plano de Desenvolvimento Institucional desta

instituição, para os próximos cinco anos, podendo-se destacar os seguintes equipamentos:

Computadores;

Impressoras;

Projetores Multimídia;

Telas de Projeção;

Aparelhos DVD;

Televisores;

Retroprojetor;

Filmadora;

Máquinas de xérox.

Além destes, na medida da necessidade e das condições, os instrumentais serão

acrescidos em número e qualidade.

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Regimento de Projetos Experimentais

I - Dos objetivos:

Regimento de Projetos Experimentais

I - Dos objetivos:

Artigo 1° - A disciplina Técnicas de Projetos, de 80 horas-aula, e a disciplina Projetos

Experimentais, a que o Currículo Pleno do Curso Comunicação Social destina carga horária

de 400 horas-aula, tem como objetivos principais:

a. Operacionalizar conhecimentos teóricos e técnicos desenvolvidos nas fases

anteriores do Curso;

b. Capacitar para o planejamento, execução e avaliação de atividades

profissionais;

c. Contribuir para o conhecimento de temas relacionados à ou que sejam objeto

da atividade jornalística.

Parágrafo 1° - A disciplina Técnica de Projeto e todas as demais são pré-requisito da

disciplina Projetos Experimentais.

Parágrafo 2° - A disciplina Projetos Experimentais ocupará, no plano de curso recomendado,

a totalidade do último semestre do Curso de Comunicação Social.

II - Da organização:

Artigo 1° - A disciplina Técnica de Projeto tem a finalidade de propiciar o conhecimento

necessário para o planejamento da disciplina Projetos Experimental e será avaliada conforme

a qualidade dos planos de projetos experimentais apresentados pelos alunos.

Parágrafo 1° - Para que haja avaliação da disciplina Técnica de Projeto, é necessário que o (s)

aluno (s) tenha (m) apresentado, em forma final, o plano de projeto experimental que

desenvolverá (ao) para a conclusão de seu curso e a obtenção do grau de bacharel, com o

aceite do orientador, acompanhado do documento.

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Parágrafo 2° - A avaliação do plano de projeto experimental, mediante notas individuais

atribuídas aos alunos, levará em conta:

a) a adequação do projeto às finalidades do curso;

b) as qualidades intrínsecas ao projeto, quanto à utilidade, originalidade e contribuição para o

conhecimento em Comunicação, especificamente Jornalismo e/ou de aspectos da realidade

que sejam ou possam ser objeto da atividade na área;

c) as qualidades formais de apresentação.

Parágrafo 3° - Os planos de projeto experimental desacompanhados do aceite do orientador

não serão considerados para fins de avaliação.

Artigo 3° - O professor responsável pela disciplina Técnica de Projeto contará, para a

avaliação de cada plano de projeto apresentado, com o assessoramento do orientador e,

sempre que necessário, de um terceiro professor, indicado pela coordenação do curso.

Art. 4° - Considera-se a existência de três campos para o desenvolvimento da disciplina

Projetos Experimentais:

a) Pesquisa científica:

Entendem-se como pertencentes ao campo da Pesquisa Científica os trabalhos que, utilizando

metodologia adequada, visam o conhecimento de fenômenos e resultados de práticas da

Comunicação. Nesses trabalhos, deverá ser definido um objeto de investigação e procedida

sua análise científica objetivando a compreensão teórica. Consideram-se, basicamente, quatro

tipos de pesquisas: a) as monografias sobre temas em Comunicação (estudos históricos,

análises de processos ou questões éticas, etc); b) os estudos de caráter empírico sobre a

Comunicação e sua resposta social; c) as pesquisas de recursos tecnológicos aplicados ou

aplicáveis a Comunicação.

b) Trabalhos práticos

Entendem-se como pertencentes ao campo dos Trabalhos Práticos Jornalísticos: grande

reportagem (documentários em vídeo e em áudio e livros-reportagem), produtos editoriais

(revistas, livros, etc.), produtos digitais e outros. Os trabalhos práticos deverão ser

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acompanhados de textos nos quais o autor justifique seus procedimentos, escolhas técnicas e

recursos discursivos empregados.

Parágrafo 1° - O planejamento do projeto experimental e sua realização levarão em

consideração: (a) a abertura, promoção e garantia do mercado de trabalho para os jornalistas;

(b) a observância da legislação profissional; (c) o respeito à dignidade profissional e à ética;

(d) a necessidade de democratização da informação, do direito à informação e do direito de

participação dos cidadãos na formulação das políticas de comunicação.

Parágrafo 2° - Consideram-se aceitáveis como Projetos Experimentais apenas os trabalhos

desenvolvidos sob a responsabilidade direta do (s) aluno (s).

Art. 5° - Durante o semestre destinado à atividade Projetos Experimentais, o(s) aluno (s)

envolvido (s) em cada projeto contará (ao) com a orientação de professor por ele (s) escolhido

(s) previamente e que aceitado a responsabilidade formalmente por meio de um Termo de

Aceite de Orientação.

Parágrafo 1° - A aceitação formal pelo orientador será formalizada antes da apresentação do

plano de projeto e será requisito indispensável à aprovação do (s) aluno (s) na disciplina

Técnicas de Projetos;

Parágrafo 2° - A coordenação do curso avaliará a necessidade de mudança de orientador

quando houver solicitação formal por parte do docente ou do(s) discente(s).

Parágrafo 3° - Os orientadores de projetos nas áreas de Trabalhos Práticos terão

obrigatoriamente registro profissional.

Parágrafo 4° - O orientador terá pelo menos um encontro semanal com o (s) orientando (s) e a

responsabilidade de assisti-lo (s) em seus questionamentos de natureza técnica ou teórica,

acompanhando e mantendo-se informado sobre as atividades que estejam sendo desenvolvida

Parágrafo 5° - A orientação de projetos experimentais, até o máximo de cinco, constará do

plano de atividades do professor, que se obrigará a participar da banca de avaliação.

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Parágrafo 6° - Caso o tema escolhido torne isso necessário, a critério da Coordenação do

Curso, poderá ser solicitada colaboração de professor da FBN ou de outras instituições no

atendimento a demandas de conhecimentos formuladas por alunos na preparação de seus

projetos experimentais.

Parágrafo 7° - A atividade dos professores orientadores será acompanhada pelo coordenador

do curso, ou por um professor por ele designado, a que competirá: (a) apresentar um

cronograma semestral de atividades de coordenação; (b) propor alterações no regulamento,

com base na experiência do Curso; (c) atender a alunos e professores envolvidos no processo,

mediando eventuais conflitos de interesse.

Parágrafo 8° - A inscrição na atividade curricular Projetos experimentais será feita, atendidos

os pré-requisitos do currículo, ao aluno que satisfizer as seguintes condições: (a) ser

concluinte do curso; (b) apresentar aprovação em todas as disciplinas anteriores.

Parágrafo único – Caberá aos alunos indicar o professor-orientador, caso o aluno não faça a

indicação por algum motivo a coordenação do curso indicará.

III - Da avaliação

Art 8° - A avaliação de cada projeto experimental será feita nas últimas semanas do período

letivo, em sessão pública.

Art. 9º - A banca de três membros que avaliará cada projeto experimental será composta por:

(a) o orientador do projeto; (b) e dois professores ou um professor e um profissional da área

do jornalismo indicados pelos orientadores e respectivos alunos, sendo que existe a

necessidade de um deles fazer parte do quadro acadêmico do curso de jornalismo da FBN.

Artigo 10º - Caberá a coordenação do curso, analisar a composição das bancas, podendo vetá-

las no todo ou em parte. A aceitação das bancas se dará quando da publicação de portaria

específica constituindo as bancas examinadoras e os locais e datas para suas realizações.

Artigo 11º - Uma vez publicada a portaria que constitui as bancas examinadoras, estas só

poderão ser adiadas ou canceladas por meio de requerimento endereçado à coordenação do

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curso num prazo de 48h antes da data fixada inicialmente. O documento deve conter breve

justificativa e conter as assinaturas dos professores orientadores e dos alunos.

Parágrafo Único – Em caso de não cumprimento do prazo citado acima, a banca examinadora

ocorrerá de acordo com o previsto na portaria que a constituiu. Não havendo a presença dos

orientadores, dos alunos ou dos membros da banca o(s) aluno(s) terão atribuída a nota zero

projeto.

Artigo 10º - A banca atribuirá individualmente aos alunos, considerando sua participação no

projeto, notas de zero a dez, com as seguintes interpretações: 0 a 2,9 - reprovado; 3 a 5,9 -

trabalho com deficiências, que serão informadas ao aluno, para reapresentação no dia e hora

determinado pela banca; 6,0 a 8,9, aprovado; 9 a 10, trabalhos que representem contribuição

relevante à área de conhecimento e serão inclusos na Faculdade Boas Novas- FBN, para que

sirva como leitura e pesquisa acadêmica.

Lembrando também que o aluno deve segui e cumpri com o regulamento e o manual oficial

elaborado pela instituição FBN.

Art. 12º - Os casos omissos no presente regulamento, bem como todo e qualquer conflito,

gerado no processo, produção e avaliação dos projetos experimentais, poderão gerar recurso

ao Colegiado do Curso.

Art. 13º - Solicitação de Bancas e Entrega dos trabalhos:

I – A coordenação do curso publicará portaria especificando os prazos para depósito dos

trabalhos que serão avaliados pelas bancas examinadoras. O depósito deverá ser feito pelo

orientador (a) junto ao coordenador (a) ou a um (a) professor (a) por ele designado (a). A

solicitação da banca deverá ser feita formalmente por meio de requerimento assinado pelo

orientador (a) onde devem constar: nome do (a) autor (a), título do trabalho, nome do

orientador(a), nomes dos integrantes da banca e sugestão de data e hora para realização da

defesa.

II – Junto com o requerimento, devem ser entregues as três vias do trabalho impresso e, se for

o caso, os produtos finalizados em suas respectivas mídias.

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III – Os trabalhos aprovados pelas bancas devem ser entregues à coordenação de acordo com

os prazos fixados em portaria da seguinte forma:

a) Três cópias impressas do trabalho escrito em capa dura na cor verde musgo e

acabamento em brochura;

b) A capa do trabalho deve conter em sua parte superior em letras douradas o

nome da instituição e abaixo o curso do aluno. No meio da página o título do

trabalho e na parte de baixo o nome do autor;

c) Em cada cópia, no caso de trabalho prático, deve estar anexo o produto

jornalístico em sua respectiva mídia (CD ou DVD).

Parágrafo Único – O depósito das três vias dos trabalhos dentro dos prazos fixados pela

coordenação é pré-requisito para que os alunos colem grau.

Art. 14º - Das bancas

I - Somente serão encaminhados à banca os alunos que:

a) Não tiverem nenhuma disciplina pendente no currículo;

b) Tiverem contabilizado todas às 200 horas de atividades complementares e 300 horas

no estágio supervisionado e não remunerado prevista no currículo no ato da solicitação

da banca examinadora;

c) Cujo orientador tive solicitado a banca examinadora dentro dos prazos fixados pela

coordenação e entregue as três vias do trabalho;

d) Alunos que não cumprirem esses quesitos podem ser reprovados.

e) O orientador e os alunos podem indicar um dos membros da banca, que poderá ser

pessoa não pertencente aos quadros do curso, desde que com curso superior e

conhecimento na área de que trata o trabalho. Cabe ao aluno garantir que o convidado

e o orientador possam comparecer no dia e horário propostos. A indicação precisa ser

aprovada pela coordenação do curso.

f) No caso da indicação de um membro que não pertença aos quadros da instituição, o

orientador ficará responsável por entregar o convite para participar da banca e a

respectiva cópia do trabalho.

Art. 15º - Correções e cópia da Hemeroteca

I - Cabe aos alunos, se for o caso, corrigir as eventuais falhas e orientações apontadas pela

banca e entregar nova cópia a secretaria do curso sob pena de não colar grau.

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Regulamento Operacional para Acompanhamento

e Registro das Atividades Complementares

Art. 1º - As atividades do curso de graduação em Jornalismo são obrigatórias e caracterizam-

se em três grupos:

Grupo 1 – Atividades de Ensino;

Grupo 2 – Atividades de Extensão;

Grupo 3 – Atividades de Pesquisa.

Parágrafo único – os alunos, obrigatoriamente, deverão distribuir a carga horária das

atividades complementares em, pelo menos, dois dos grupos acima indicados.

Art. 2º – As atividades Complementares terão carga horária de 200 horas (TODA A CARGA

HORÁRIA DEVE SER REVISTA DE ACORDO COM A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO

CURSDO) DEVENDO SER CUMPRIDAS AO LONGO DO CURSO.

Art. 3º – As Atividades de Ensino que podem englobar até 40 horas com direito no registro no

histórico escolar compõe-se de:

Disciplinas oferecidas pela própria Faculdade no seu quadro de disciplinas eletivas,

podendo o aluno cursá-las no próprio curso ou em outro curso da IES que também as tenha

em seu currículo;

Em se tratando de disciplinas oferecidas pela Faculdade Boas Novas (FBN) nos demais

cursos, fazem parte do quadro de disciplinas eletivas para aproveitamento de atividades

complementares nos termos deste regulamento:

a. Curso de Pedagogia - Novas Tecnologias Aplicadas à Educação (80h) e

Dinâmicas de Grupo (40h);

b. Curso de Ciências Teológicas - Leitura Orientada (40h), Meio Ambiente e

Saúde (40h), Religião e Mídia (80h) e Ética (40h);

c. Curso de Administração – Filosofia e Ética Profissional (40h), Estudos

Antropológicos e Sociológicos (40h), Informática Aplicada (40h), Inteligência

Emocional para Administradores (40h), Relações de Poder nas Organizações

(40h) e Marketing Empesarial I e II (80h).

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Cursos e/ou disciplinas realizadas em outras instituições desde que com anuência prévia

da Faculdade até o limite máximo de 80 horas;

Monitoria em disciplinas de jornalismo limitadas à 90 horas no total.

Art. 4º – As Atividades de Extensão que podem englobar até 120 com direito ao registro no

histórico escolar, dividem-se em:

Participação em seminários, palestras, congressos, conferências, encontros, cursos de

atualização e similares;

Estágios extracurriculares, limitados à 90 hora no total;

Participação em ações de extensão promovidas pela Faculdade, limitadas a 90 horas.

Art. 5º – As atividades de Pesquisa, que podem englobar até 120 horas com direito a registro

no histórico escolar incluem: iniciação científica, limitadas a 90 horas no total; trabalhos

publicados em periódicos jornalísticos, até 45 horas para cada um limitadas a 90 horas no

total.

Art. 6º – As Atividades Complementares do Curso de Jornalismo são acompanhadas pela

coordenação ou por um professor (a) por ela designado(a).