Upload
webmaster-jornalzen
View
235
Download
10
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Jornal mensal referência em terapias holísticas, saúde, cultura, educação, bem-estar e qualidade de vida. Há seis anos no mercado, circula em oito cidades da região de Campinas (SP).
Citation preview
Pág. 18
Viva Bem
JORNALZENANO 7 JULHO/2011 nº 77 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br
AUTOCONHECIMENTO • SAÚDE • CULTURA • BEM-ESTAR • CIDADANIA
BEM NUTRIRPág. 19
ASTROLOGIA
DA ALMAPág. 6
ARTIGOS
A cura quântica esuas possibilidades
Pág. 7
A lei do karmaPág. 16
Pensamentos de
Pág. 9
Padre Haroldo
Silvia Lá Mon
Joel AleixoZENZENZENZENZENTREVISTA
Pág. 3
21 A 24 DE JULHO
Bienal do Ibirapuera
São Paulo-SP
JORNALZEN2 JULHO/2011
AGENDAZENZENZENZENZENCAMPINAS
APOMETRIAa partir de 13/8 – curso no GAAC - Grupo de
Apometria Amor e Caridade (Rua Prof. Heitor
Mayer, 63 - Jardim Guanabara). Inscrições
até 31/7. Mais informações: (19) 3365-4743
ARTE NAÏFaté 14/8 – exposição “Com Açúcar e com Afe-
to”, no Museu de Arte Contemporânea de
Campinas “José Pancetti” (Rua Benjamin
Constant, 1.633 - Centro). De terça a sexta,
das 9h às 17h; sábados, das 9h às 16h; do-
mingos e feriados, das 9h às 13h. Aberto ao
público. Mais informações: (19) 2116-0346 /
(19) 3236-4716
ECTOPLASMA12/8, das 19h30 às 21h30 – palestra com o
professor Matthieu Tubino, no anfiteatro do
Instituto Agronômico de Campinas (Avenida
Barão de Itapura, 1.481 - Jardim Guanabara).
Mais informações: (19) 8166-6698 e 9764-8333
FÍSICA QUÂNTICA20/7, às 20h30 – palestra “Ciência e Espiritua-
lidade”, com Carlos Alberto Ferrari, na
AMORC – Loja Rosacruz (Rua Nazaré Paulis-
ta, 690). Aberto ao público. Mais informações:
(11) 3031-8553 ou (19) 3383-8046.
GEA18 e 27/7; 1° e 8/8, às 20h – palestras “Estu-
dando o amor...”, com Joaquim Zailton Motta,
no ISI - Instituto de Saúde Integrada (Rua Bar-
reto Leme, 1.552 - térreo, sala 9). Encontros
do Grupo de Estudos sobre o Amor. Aberto
ao público. Mais informações: blove.med.br
IOGA22 a 24/7 – curso de Ioga Cristã com Padre
Haroldo Rahm, no Centro de Convenções
Loyola (Rua Dr. João Quirino do Nascimento,
JORNALZENDIRETORA
Silvia Lá Mon
nossa missão: Informar para Transformar
EDITORJorge Ribeiro Neto
JORNALISTARESPONSÁVELMTB 25.508
circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo
Redação: (19) 3324-2158Comercial: (19) [email protected]
www.jornalzen.com.br
PONTOS DE VENDA DO JORNALZENCAMPINAS
ALPHAVILLECAFÉ VILLA PONTINI - AlphaMall
BARÃO GERALDOBANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200NATURALMENTE - Avenida Albino José Barbosa de Oli-veira, 1.905
BOSQUEBANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748
CAMBUÍBANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado Massa Pura)BANCA DONA SINHÁ - Rua Capitão Francisco de PaulaBANCA MARIA MONTEIRO - Rua Maria Monteiro, 1.201BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176BUONA SALUTE - Rua General Osório, 1.761
CASTELOBANCA AKAMINE - Rua Barbosa de Andrade (esquinac/ padaria Pão do Castelo)BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão)
CENTROALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259BANCA CONCEIÇÃO - Rua ConceiçãoBANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986BANCA DO ANTÔNIO - Avenida Moraes Sales, 1.122BANCA DO STEPHAN - Avenida Barão de Jaguara, 1.215BANCA PUCC - Avenida Francisco Glicério, 1.580BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2
CHÁCARA DA BARRACENAPEC - Rua São Salvador, 301
CIDADE UNIVERSITÁRIABANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50BANCA CIDADE UNIVERSITÁRIA - Rua RuberleyBoareto da Silva, 1.015
FLAMBOYANTBANCA PAINEIRAS - Rua Jesuíno Marcondes Machado, 2.574BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente àpadaria Abelha Gulosa)
GUANABARABANCA BRASIL Rua Joana de Gusmão, s/nºBANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62BANCA DO SÉRGIO - Rua Carolina Florence, 241
IGUATEMILIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi)
NOVA CAMPINASBANCA INCA - Avenida Engenheiro Carlos Stevenson, s/nº
PROENÇABANCA DO ROBERTO - Avenida Princesa D’Oeste, 994
RODOVIA DOM PEDRO IBANCA SANTANA - Km 127 (Carrefour)
SOUSASAVIS RARA Rua Rei Salomão, 295BANCA SAN CONRADO Avenida San Conrado, s/nºBANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos C. Barros, 871
TAQUARALBANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260
VILA INDUSTRIALSUPER NEWS - nova Rodoviária
VILA NOVABANCA VILA NOVA - Avenida Imperatriz Leopoldina, 100
INDAIATUBA*
CENTROBOTICA ANTICA - Rua Pe. Bento Pacheco, 1.160BRUMAT - Rua 11 de Junho, 711CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)
CIDADE NOVABAZAR 13 - Rua 13 de Maio, 1.179HUNGRY TIGER - Avenida Presidente Kennedy, 496
RECREIO CAMPESTRE JOIAUIRAPURU (loja conveniência Posto Shell, ao lado doHabib’s) - Avenida Francisco de Paula Leite, 3.385
VILA NOSSA SENHORA APARECIDAPANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751
VILA SUÍÇAPANIFICADORA NOVA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855
* e em todas as bancas da cidade
HOLAMBRA
ESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dosBandeirantes, 605
JAGUARIÚNA*
NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro)
* e em todas as bancas da cidade
VALINHOS
VINHEDO*
em todas as bancas da cidade
DUE MONDY - Rua Eduardo Ferragut, 145 (Jardim Itália)EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (JardimItália)
* e em todas as bancas da cidade
CARO LEITOR
Caso não encontre o JORNALZEN,
ligue para nós: (19) 3324-2159
1.601 - Jardim Boa Esperança). Inscrições emais informações: yogacrista.org.br
MANDALAS29/7, das 14h às 17h – oficina terapêuticacom a artista plástica e terapeuta Sonia Sca-labrin, no ecomercado Avis rara (Rua Rei Sa-lomão, 195 - Sousas). Mais informações: (19)3258-4502 ou [email protected]
POESIA27/7, às 16h – interpretação individual depoesias e haicais de alunas da professora dedeclamação Maria Sylvia Ferraz Silva, noCentro de Ciências, Letras e Artes (Rua Ber-nardino de Campos, 989 - Centro). Aberto aopúblico. Mais informações: (19) 3231-2567
RADIESTESIAa partir de 6/8 – curso para terapeutas, comSonia Maria Iglesias, no Centro de TecnologiaQuântica (Rua Elidia Ana de Campos, 645(Jardim Dom Bosco). Vagas limitadas. Inscri-ções e mais informações: (19) 3579-0639
REIKI* 16 e 17/7, das 9h às 17h – curso métodoJikiden Nível I, com Valéria Hinojosa, mestraautorizada pelo Instituto Jikiden Reiki no Ja-pão. Local: Rua Maria Monteiro, 1.116 (Cam-buí). Mais informações: (35) 4141-2162 e (19)9162-1685 ou terapiascomplementares.net* 23 e 24/7 – curso de Nível 1, no MaeveDux(Rua José Ferreira de Camargo, 244 - NovaCampinas). Mais informações: (19) 9634-7716 ou www.lttulha.com.br
UFOLOGIA14/7, às 19h30 – palestra “Realidade Ufoló-gica – Revelações Extraterrestres”, no TênisClube (Rua Coronel Quirino, 1.346 - Cambuí).Informações e inscrições: (19) 2511-3838 /9710-8896 ou [email protected]
INDAIATUBA
FESTA JULINA17/7, a partir das 15h, na Ordem EspritualistaBezerra de Menezes (Rua João Bueno deCamargo, 296 - Chácara Alvorada).
REIKI16 e 17; 30 e 31/7 – curso Níveis 2 e 3, res-pectivamente, com Franscisco ChristinoNeto,no Instituto Kadoish (Rua Voluntário João dosSantos, 1.607 - Centro). Mais informações:(19) 3816-6285 e 9720-0232
VALINHOS
MEDITAÇÃO5/8, às 19h30 – workshop “O Símbolo: Tra-balhando com intenções e afirmações”, coma naturóloga Danielle Felippe, na Íris Homeo-patia e Produtos Naturais (Rua Dr. Antoniode Castro Prado, 465 - Vila Clayton). Maisinformações: (19) 9254-0207.
CONSTELAÇÕES
* 3ª TURMA DE CURSO PARA AUTO-CONHECIMENTO (4 módulos) E FOR-MAÇÃO PROFISSSIONAL (11 módu-los) EM CONSTELAÇÕES SISTÊMI-CAS. Reposição do módulo I para inte-ressados em ingressar na turma. Módu-lo II em 6 e 7 de agosto. Local: CéuAberto (Rua Edward de Vitta Godoy,828 - Barão Geraldo). Mais informa-ções: (19) 8126-1870 e (19) 3308-6351ou [email protected].
* WORKSHOPS SEMANAIS EMCONSTELAÇÕES SISTÊMICAS FAMI-LIARES E ORGANIZACIONAIS E EMPEDAGOGIA SISTÊMICA. Local: Mae-ve Dux (Rua José Ferreira de Camargo,244 - Nova Campinas). Aberto ao públi-co. Mais informações: (19) 3396-6414ou [email protected].
ÁGUA EM FLOR - Rua Barão de Campinas, 237 (Centro)CASA DO NATURALISTA - Largo do Rosário, 131 (Centro)
AMPARO
JORNALZEN 3JULHO/2011
Em 1987, o paraibano Joel Aleixo veioa São Paulo para fazer exames em ra- zão de uma doença. Mal sabia que
semanas depois experimentaria fenôme-nos que provocariam uma profunda trans-formação pessoal. Essas mudanças o leva-ram a deixar Recife, onde morava, para sededicar a serviços de caridade e cura espi-ritual. Hoje, aos 52 anos, Aleixo continuaa ajudar as pessoas a reencontrar bem-es-tar, equilíbrio e conforto por meio de umsofisticado sistema floral, criado em 1992e adotado por centenas de terapeutas noBrasil e no exterior. Sua linha de floraisfoi desenvolvida a partir de flores brasilei-ras e dos princípios da alquimia. Suas pri-meiras essências foram produzidas emusando esse conhecimento milenar poucodifundido como ciência de cura. Ao obser-var os desequilíbrios energéticos em seusclientes, Aleixo passou a estudá-los fazen-do uma relação com a aura das flores. Oaprimoramento da sua pesquisa e do seutrabalho o levou à sistematização do pro-cesso de produção dos florais. O carisma ea natural vocação para falar em público, comuma linguagem acessível e muitos exem-plos da vida cotidiana, angariaram segui-dores que o motivaram a fundar a primeiraEscola de Alquimia do Brasil, especializadana formação de terapeutas florais. Autodi-data, Joel Aleixo é autor de vários livros etextos sobre alquimia e florais e ministracursos e palestras no Brasil e na Europa.Recentemente em Campinas, ele concedeuentrevista exclusiva ao JORNALZEN.
O senhor criou um sistema próprio de
essências florais. Como foi a trajetória
nesse campo de descobertas?
Desde 1987 trabalho na área de cura na-
tural. A partir de experiências pessoais, eu
particularmente me curei com ervas e flores
e fiquei encantado. Ao mesmo tempo fui
desenvolvendo o gosto pela pesquisa e al-
quimia. Hoje tenho uma escola de alquimia
com mais de 400 alunos, trabalho com al-
guns laboratórios, tenho o meu próprio, te-
nho representações na Europa e trabalho
bastante divulgando esta ciência antiga.
Seu sistema de florais equivale ao de Ed-
ward Bach? Se não, quais os diferenciais?
Meu sistema é baseado em teorias anti-
gas de Nicolas Flamel, alquimista francês,
e Paracelsus, alquimista suíço. Estudo vá-
rias linhas na antiga alquimia. Me prendi
mais a esses dois alquimistas porque dire-
cionavam seu trabalho para a cura espiri-
tual, mental e física. Eles têm ideias fantás-
ticas a respeito do ser humano.
De que forma a biodiversidade local o
inspirou a criar os florais brasileiros?
Na realidade, meu interesse nasceu
a partir da cura das minhas doenças, dos
meus medos e aflições. Não conhecia na-
da de natureza. Depois que me sensibili-
zei e passei quatro anos atendendo pes-
soas com a leitura da aura humana, re-
solvi olhar com outros olhos para as plan-
tas ao meu redor. Quando percebi que
elas tinham uma aura, uma energia co-
mo os humanos, encantei-me e passei a
estudá-las e explorar seus potenciais ele-
tromagnéticos. A partir daí nasceram os
florais e meu sistema.
ZENZENZENZENZENTREVISTA Joel Aleixo
ALQUIMISTA FLORALAutodidata desenvolveu linha de essências vibracionais aorelacionar desequilíbrios energéticos com a aura das flores
“A alquimia permite dinamizaros aspectos interiores da alma.Daí vem a cura, a consciência, apurificação dos valores internos”
Como as essências florais atuam no pro-
cesso de cura emocional ou física?
As essências são vibrações eletromag-
néticas que traduzem a inteligência do rei-
no vegetal. Através da alquimia, transfor-
mo um veículo físico vegetal em um veícu-
lo líquido que carrega os mesmos poten-
ciais da planta viva. Não estou falando de
princípios ativos e, sim, de luz. Quando
essas luzes se interrelacionam com os se-
res vivos, dinamizam os aspectos mais in-
teriores da nossa alma e refletem sua luz
pura e criativa natural para o nosso ser.
Daí vem a cura, a consciência, a purificação
de nossos valores internos.
Qual a relação dos florais com a alqui-
mia, muito presente em seus estudos?
Desde 3 mil anos, os florais já eram cons-
truídos pelos chineses, egípcios, árabes,
gregos e essênios. Esse assunto não é novi-
dade para a alquimia. Apenas aprofundei,
modernizei e uni várias técnicas de manipu-
lação para chegar à síntese do meu sistema.
Como surgiu o projeto de responsabili-
dade social criado para levar os florais a
pessoas que precisam e dificilmente têm
acesso a esse tipo de tratamento. Quais
as entidades beneficiadas?
São vários os projetos. Vão desde um
com esporte, mais de 90 crianças e sua fa-
mílias no município de Cotia, até projetos
com ONGs fiscalizadas pelo Ministério Pú-
blico com crianças abandonadas e que so-
freram vários tipos de abuso. São várias as
cidades que hoje fazem um trabalho social.
Praticamente em todo o Brasil participa-
mos de forma direta ou por iniciativa pri-
vada de terapeutas florais do nosso sistema.
Como avalia a proposta de nosso jornal,
voltada à difusão do autoconhecimento
e de iniciativas para o bem?
Isso, sem dúvida, faz parte de um movi-
mento aquariano de mudança de paradig-
mas e conceitos que regem a nossa socieda-
de. Vocês estão de parabéns, não somente
pelo propósito mas também pela coragem
de abrir este espaço para um novo tempo.
Que mensagem gostaria de deixar para
os nossos leitores?
Que busquem mais a medicina preven-
tiva e natural. Que se alimentem de mais qua-
lidade, diminuindo o consumo de alimentos
industrializados. Que busquem saúde alter-
nativa e uma vida mais simples e saudável.
Divulgação
JORNALZEN4 JULHO/2011
Silvia Lá Mon
Pausa no tempoEstive em encontro de poetas e escri-
tores na Academia Campinense de Le-
tras, do qual participei como membro
da Academia das Forças Armadas. Era
um grupo pequeno e contava com a
presença dos presidentes Agostinho
Tavolaro e Arita Damasceno Pettená.
Reunimo-nos em homenagem ao
poeta campineiro Guilherme de Al-
meida e desde o momento em que fo-
mos chegando, conversando infor-
malmente, conhecendo-nos melhor, len-
do e ouvindo poesias, até o momento
final, com o tradicional chá, mergulha-
mos numa energia leve, uma bruma
enebriante de poesia e emotividade.
Sempre que vou à Academia trans-
porto-me no tempo. Nessa ocasião, es-
pecialmente, é como se o tempo paras-
se para nos ouvir. Ficamos envoltos
num pequeno espaço onde os sonhos
se revelam, as emoções fluem – um
local suspenso num universo paralelo,
alheio ao correr apressado do mundo;
momento único num espaço-tempo
em uníssono com a serenidade Divina.
João Batista Muniz Ribeiro, presi-
dente do Clube
dos Poetas de
C a m p i n a s ,
citou um dita-
do antigo: “São
Pedro não con-
ta o tempo em que o pescador fica
pescando. Ele desconta. Dá um crédi-
to”. E rimos aliviados, porque apesar
de todos nossos compromissos lá fo-
ra, naquele momento estávamos ga-
nhando um desconto do tempo.
Ganhamos um bônus Divino pa-
ra preencher nossas almas de poesia
e lirismo, de boas histórias conta-
das, de uma troca sem intenções se-
cundárias. Apenas estávamos ali
compartilhando o exercício da inte-
lectualidade unida à emoção para
alimentar nosso espírito.
Sinto-me mais uma vez abençoa-
da por gozar desse privilégio. Apro-
veito para ilustrar este meu pensa-
mento com um dos haicais de Gui-
lherme de Almeida:
Um gosto de amora
comida com sol. A vida
chamava-se “Agora”.
Orgulho
LUIZ ANTÔNIO TREVIZANI [email protected]
LUZ DA CONSCIÊNCIA
Nós é que escolhemos o modo como interpretar nossos atos e atitudes, as pessoas,e os fatos que acontecem em nossa vida. A importância que damos para cada casoestá intimamente relacionada com o grau das nossas expectativas de obter reconheci-mento, gratidão, aprovação ou rejeição. Na esteira de nossas interpretações vem oorgulho, que é uma forma pela qual interpretamos as pessoas e os fatos. A pessoaorgulhosa vive sobre um palco, interpretando papéis e esperando ser aplaudida ouvaiada; considera unicamente o que supõe ou imagina e não o que ela própria sente.A sua percepção da realidade é distorcida, pois ela dá somente importância ao queos outros vão pensar, vão dizer, e não presta atenção em si mesma, no seu interiorprincipalmente. O orgulhoso é uma pessoa que não se banca em si mesmo. A impor-tância que dá às opiniões dos outros regula o seu comportamento e as suas atitudes.O orgulho aparece no doutor que estufa o peito e se mostra mais do que é, no hu-milde bonzinho caridoso que ajuda todo mundo, assim como no agressivo e no re-jeitado. No fundo, tanto um quanto outro não se banca com firmeza em seus senti-mentos, e espera vir do outro aquilo que deveria cultivar por si mesmo para si pró-prio. O interesse da pessoa orgulhosa está mais no modo como se apresenta, e querter uma aparência que não é a sua original. Todas as suas atividades são para exalta-ção de seu ego e personalidade. O orgulho, no entanto, dependendo de como é per-cebido e conduzido pode ser positivo também. Até certo ponto de nossos aprendiza-dos evolutivos, uma dose regulada de orgulho serve como apoio e estimulo aos nos-sos objetivos na vida. Mas não se deixe enganar, pois o orgulho aparece com muitosdisfarces, e mesmo aquela satisfação verdadeira pode se manifestar com roupagemde orgulho e ir além da medida do bom senso.
Para você que deseja alcançar seu crescimento e desenvolvimento pessoal eespiritual, algumas dicas para perceber e vencer o seu orgulho:
- Não se importe com a crítica e a desaprovação dos outros; e não se magoe, resol-va tudo na hora com bom senso.- Desenvolva a autoconfiança e se banque em si; não se preocupe com o medo deser rejeitado.- Aceite os seus próprios sentimentos e experiências, e se valorize.- Esteja aberto ao aprendizado, e decida sem procurar se apoiar nos conselhos dos outros.- Desista da necessidade de estar no controle de tudo; se volte para si e se torne afonte de sua satisfação.- Assuma a sua identidade e não se prenda à simbiose familiar, social, profissional,religiosa e outras; aprenda a conviver com todos sem se importar demais com oque não é seu.- Pense, sinta e aja por seu próprio senso de orientação interior, e não pela imaginação.
PANORAMA
Almoço do bemA Associação Instituto para Ativi-
dades, Terapia e Educação (Ateac) pro-
move dia 17 de julho almoço beneficen-
te no salão paroquial da Igreja Santa
Izabel, em Barão Geraldo, a partir das
12h. O almoço terá cardápio italiano e
a presença do cantor Ricardo Bombarca.
O convite (50 reais) pode ser adquirido
pelo e-mail [email protected].
Feijoada do bemA Associação Nossa Senhora da Es-
perança, do Hospital Celso Pierro, pro-
moverá feijoada e sorteio de brindes no
dia 6 de agosto, das 12h às 16h, no Gio-
vannetti Cambuí. A proposta é angariar
fundos para aquisição de cadeiras de ro-
das para os pacientes. O ingresso está
sendo vendido a 70 reais (crianças de 5
a 9 anos pagam metade). Mais informa-
ções pelo telefone (19) 3343-8655.
Chá do BoldriniO Grupo de Artesanato e Costura do
Núcleo do Voluntariado do Centro
Infantil Boldrini realiza no dia 10 de
agosto, às 14h, no hotel The Place, a 20ª
edição do tradicional Chá das Xícaras.
O convite, vendido a 75 reais, dá direito
a xícara personalizada, bufê e seis carte-
las de bingo. Mais informações pelos te-
lefones (19) 3242-6618 e 3237-8846.
Cepac, 34 anosO Centro de Poesia e Arte de Campi-
nas (Cepac) comemora seu 34° aniver-
sário no dia 16 de julho. Na ocasião se-
rão homenageadas com a medalha que
leva o nome do patrono da entidade,
Guilherme de Almeida, pessoas que têm
contribuído com a arte e a cultura da
cidade. O evento terá início às 14h30,
na Academia Campinense de Letras.
Férias na Mata AtlânticaA Fundação SOS Mata Atlântica pro-
move dia 16 de julho, das 10h às 17h,
programa de visitação ao Centro de Ex-
perimentos Florestais da ONG, em Itu.
O evento é destinado a crianças de 6 a
12 anos, mas há atividades para toda a
família. As vagas são limitadas. Inscri-
ções devem ser feitas pelo e-mail info@
sosma.org.br ou pelo telefone (11) 3262-
4088 (ramal 2217).
Intercâmbio culturalEstão abertas as inscrições do Pro-
grama Jovens Embaixadores 2012, in-
tercâmbio de três semanas nos Estados
Unidos com todas as despesas pagas. As
inscrições podem ser feitas até o dia 7
de agosto na internet, através do link
www.jovensembaixadores.org.br/cadastro.
Mais informações pelo telefone (19)
3794-9700 ou no site www.ccbeuc.com.br.
5JULHO/2011
principalmente,
quando se trata
do sistema di-
gestivo (leia o
livro Anticân-
cer). Associada
a essa informa-
ção, 50% da
população bra-
sileira está com
sobrepeso.
Urge mudar-
mos os hábitos
alimentares para valores compatíveis com
o organismo humano. Haveremos de cons-
truir uma dieta inteligente, saudável e es-
sencialmente saborosa. Aí entram as espe-
ciarias. Você pode cambiar (reduzir) gordu-
ras (queijos, manteigas, etc.) por especia-
rias e manter o sabor. Essa é uma das ra-
zões pelas quais vou ao fogão, às sextas.
Mostrar que é possível combinar sabor, le-
veza e saudabilidade.
Na próxima edição traremos dicas de
alimentação.
Segundo relatório da Faculdade de Ciên-
cias Médicas da Unicamp, o câncer é a se-
gunda doença que mais mata em Campi-
nas. Entre os cinco cânceres mais fatais,
para os homens, os de intestino grosso,
estômago e fígado ocupam os terceiro,
quarto e quinto lugares. Para as mulheres,
os de intestino grosso e fígado ocupam o
segundo e o quinto lugares. Que observa-
ção interessante, pois todos esses órgãos
fazem parte do sistema digestivo.
A função básica do sistema digestivo é
decompor os alimentos, separá-los para
absorver os ingredientes úteis e descartar
as sobras. Portanto, se a alimentação for
leve e saudável não haverá sobrecarga
desse sistema. Contudo, se ingerimos
substâncias densas e que agridem esse
sistema, haverá desgaste.
Não podemos atribuir o câncer unica-
mente à alimentação, mas podemos per-
ceber que ela tem um papel relevante
Câncer
Clélio BertiDiretor da Unidade Flamboyant da
Universidade de Yôga (Uni-Yôga)
INFORME PUBLICITÁRIO
JORNALZEN
JORNALZEN JULHO/20116
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
O trabalho de Hércules ligado ao signode Câncer é a captura da corça cerineia.Câncer está relacionado com as nossasraízes na vida, como o corpo, a casa e afamília. Este trabalho representa o proces-so de lançar raízes no alto, no mundo es-piritual, para eventualmente dar frutosembaixo, no mundo material. A árvore in-vertida, com raízes nos céus e frutos naterra, é um símbolo do modo de vida espi-ritual, e essa árvore começa a germinarpelo cultivo da consciência intuitiva.
No Monte Cerineu, vivia uma corçacom galhada de ouro e cascos de prata.Diana, a deusa caçadora, afirmava quea corça era sua. Ela cuidara do animalaté então, e ele lhe era útil. Mas a corçatambém pertencia ao deus-sol Apolo, eHércules devia levá-la para o templo dodeus. Hércules passou um ano inteiroperseguindo a corça de canto a canto,pois ela era muito esquiva, e Diana ain-da o atrapalhava sutilmente cada vezque ele estava próximo de capturá-la. Fi-nalmente, quando a corça, cansada pelainterminável fuga, descansava às mar-gens de um lago tranquilo, Hérculesaproximou-se suavemente e lançou umaflecha que feriu o seu calcanhar. Assimele conseguiu capturá-la, colocou-a so-bre seus ombros, junto ao seu coração,e conduziu-a até o templo.
A corça é um animal de constituiçãodelicada; com os cascos de prata e a ga-lhada de ouro do mito, ela representa aconsciência. A corça era muito esquiva,e é muito difícil entender ou explicar oque exatamente é a consciência. Mas tal-vez baste dizer que a consciência é agrande dádiva do ser humano e é aquiloque faz dele o que ele é. Ela lhe permiteconhecer, aprender, discernir, refletir,compreender, escolher. E é um tremendodesafio fazer tudo isso verdadeiramente,
ASASASASASTRTRTRTRTROLOLOLOLOLOGIA DOGIA DOGIA DOGIA DOGIA DA ALMAA ALMAA ALMAA ALMAA ALMARICARDO GEORGINI [email protected]
Câncer:consciênciaintuitiva
A arte da despedida
SANDRA SEPULVEDA [email protected]
2 Minutos para Você
Existem vários tipos de despedida, desde um simples até logo, um tchau, como
até o derradeiro adeus.
Despedida marca o encerramento de um ciclo ou parte dele, delineia uma se-
paração que pode ser temporária ou definitiva. Seja por um momento breve ou
não, a despedida é uma arte.
Trata-se de um momento bastante emblemático porque abarca, emocional-
mente, todo o passado vivido e ao mesmo tempo todo o desconhecido futuro. Es-
te condensamento do passado e futuro num só instante o faz complexo.
Saber separar-se do outro ou de uma situação exige habilidade em fechar
etapas. E quanto melhor for o fechamento, tanto melhor será a abertura do no-
vo. Quando acontece algum problema na despedida, pode-se ficar apegado ao
que passou, gerando sentimentos de perda e medos com o que há de vir, podendo
levar a um quadro depressivo.
As pessoas pouco hábeis em separar-se postergam suas despedidas. Mas,
elas são inevitáveis já que estamos sujeitos à lei da transitoriedade das coisas:
“tudo é transitório”.
Nesta arte, em primeiro lugar, é exigida uma assimilação e gratidão incondi-
cional por tudo que foi experienciado. Estas vivências e as lições que emanam
delas, transformam-se em recursos internos e nos torna quem somos. Mas,
também, é exigida uma confiança e entrega em direção ao futuro desconhecido,
ainda a ser desbravado.
E assim, é chegado o meu momento de me despedir de você. Faço isso com o
coração cheio de gratidão por todo o feedback e todo tipo de aprendizado que es-
ta experiência me trouxe.
Após quatro anos e meio escrevendo 2 Minutos para Você, encerro o ciclo des-
ta coluna e aponto para a abertura do próximo, que ainda está sendo gestado e
que irá abordar temas complexos acerca da sexualidade humana.
Esta minha despedida, portanto, não é um adeus mas, sim, um até breve!
conscientemente,e não apenas demaneira mecâni-ca e superficial.
Diana e Apolo representam duas fa-cetas da consciência. Eles eram irmãosgêmeos. Mas Diana era associada à lua,e a deusa caçadora representa a consci-
ência intelectual, sempre em busca dealgo. Já Apolo era o deus-sol, e representaa consciência intuitiva, que produz es-clarecimento ou iluminação. Portanto,levar a corça para o templo de Apolo sig-nifica cultivar a consciência intuitiva,ou seja, criar condições e oportunidadespara que a intuição comece a despertar.
É importante não confundir intuiçãocom pressentimento ou previsão. A in-tuição é simplesmente a capacidade daconsciência de reconhecer uma verdade.O intelecto apenas analisa se um pensa-mento é coerente ou não; a intuição éque pode indicar se este pensamento ex-pressa ou não uma verdade. É pelo reco-nhecimento intuitivo, por exemplo, queuma pessoa apreende os princípios éti-cos e valores universais. Naturalmente,intelecto e intuição devem trabalhamem cooperação. A intuição revela asideias superiores, e cabe ao intelecto in-terpretá-las e aplicá-las corretamente.
E como podemos cultivar a consciên-cia intuitiva? O mito sugere: é preciso mui-ta perseverança, pois o processo é lento (otrabalho levou um ano inteiro); temos queestar atentos às armadilhas do intelecto(Diana atrapalhava Hércules); deve haverestabilidade emocional (o lago tranquilo);e devemos ajudar o processo usando a fle-cha do pensamento claro e certeiro.
À medida que a consciência intuitivadesabrocha, podemos aprender a reco-nhecer o que é ensinamento espiritualgenuíno e o que foi distorcido; podemosaprender a nos apoiar em princípios evalores espirituais; podemos descobriro mundo das ideias universais como onosso verdadeiro lar e porto seguro; po-demos descobrir a humanidade toda co-mo a nossa verdadeira família espiri-tual, e autenticamente encontrar em ca-da ser humano um irmão.
JORNALZEN 7JULHO/2011
A avaliação do estado nutricional tem como
objetivo identificar possíveis distúrbios nu-
tricionais, possibilitado uma intervenção
adequada de forma a auxiliar na recupera-
ção e/ou manutenção da saúde de um indi-
víduo ou de uma população.
Como estado nutricional podemos en-
tender o equilíbrio entre as necessidades
energéticas, proteicas, vitamínicas, de mi-
nerais e a ingestão de alimentos, indicando,
dessa forma, a qualidade de vida do indiví-
duo ou de uma população.
Através de técnicas utilizadas por nutri-
cionistas, avalia-se o estado de saúde tanto
de indivíduos quanto de uma população,
ou seja, possíveis deficiências nutricionais,
situações de sobrepeso/obesidade etc. e,
através disso, a orientação é proposta.
Vários parâmetros devem ser utilizados
em conjunto em uma avaliação nutricional,
visto que isolados não conseguem caracte-
Avaliação nutricionalINFORME PUBLICITÁRIO
rizar a condição
nutricional geral
do indivíduo.
São eles:
* Composição
corpórea – me-
didas das pre-
gas cutâneas; cir-
cun f e r ê n c i a s
cintura e quadril.
* Métodos clínicos - Antropometria - IMC
– Relação peso/estatura. Esse método
possibilita saber se a pessoa encontra-se
dentro peso indicado ou não. Verifica-se
aqui a compleição física também.
* Consumo alimentar – traça o perfil ali-
mentar do indivíduo através de um recorda-
tório de 24 horas e de um questionário de
frequência alimentar.
* Parâmetros bioquímicos.
Solange Ap. Faggion
Nutricionista (CRN 1453)
Roberta De Angelis
A cura quântica esuas possibilidades
A cura quântica começa a ser uma rea- lidade em todo o mundo, graças à res-
peitabilidade adquirida pelo embasamen-to científico, em especial baseada na físicaquântica e em princípios científicos commais de um século.
O que a física quântica tem provado éque a matéria é pura energia e que a ener-gia forma e cria a matéria. Esse mesmoprincípio havia sido citado por AlbertEinstein em sua famosa fórmula E=MC².E muito tempo antes, milhares de anosantes, tal conhecimento era detido por ci-vilizações orientais, quando diziam e ain-da dizem, que tudo no universo é energia(Ki, Qi ou Chi).
Na prática da cura quântica a energia
é utilizada para alterar e conseguir resul-
tados visíveis na matéria – ou, no caso dos
atendimentos, no corpo físico. Ela vem na
sequência de outras técnicas, como o reiki
e a cura prânica, que seguem a mesma li-
nha de conhecimentos e informações da
física quântica. Como, segundo a ciên-
cia, tudo é energia, facilmente se conse-
gue compreender que basta alterar essa
energia para se verem resultados no físico.
Na cura quântica, o terapeuta ou reali-
zador quântico usa técnicas para elevar
a sua energia a níveis muito superiores às
do reiki e das outras abordagens energéti-
cas, conseguindo alterações energéticas
no corpo dos seus clientes, ou seja, que
os reequilíbrios ou ‘curas’ ocorram muito
mais rápido do que ocorreriam com
abordagens tradicionais.
Qualquer problema de saúde é antes
de qualquer coisa uma alteração energé-
tica. A partir disso, a utilização dessa tera-
pia para o reequilíbrio dessa alteração, que
se encontra ‘escondida’ nos corpos sutis;
promove, como conseqüência, alterações
no físico (o último dos corpos), revertendo
possíveis consequências físicas, focando
sempre no ‘curar holístico’.
Já a cura quântica estelar é uma meto-
dologia terapêutica que promove o en-
contro entre ciência e espiritualidade. De-
senvolvida por Shtareer e Rodrigo Romo,
é uma terapia de transmissão de energia
pela imposição das mãos que unifica e inte-
gra diversos sistemas de cura energética
com conhecimentos de medicina tradicio-
nal chinesa, várias linhas de reiki, pesqui-
sas científicas da medicina ocidental e MTC,
bem como de outras áreas científicas, como
astronomia, física quântica, genética, quí-
mica, biologia molecular, etc. Essa terapia
conta também com seu próprio sistema de
símbolos, práticas e técnicas de cura, limpe-
za e harmonização. No decorrer dela é feito
um ancoramento de várias hierarquias de
luz e equipes médicas espirituais, o que per-
mite o desenvolvimento de um trabalho
profundo de requalificação e transmutação
dos 32 corpos, chacras, fluxos cármicos,
traumas e medos de vidas passadas, bem
como a remoção de implantes e obsessores
que estão, muitas vezes, na base de vários
tipos de disfunções e doenças.
Do ponto de vista espiritual, funciona
com base na energia do reiki, na utilização
das energias bioquímicas e físico-químicas
que o ser humano produz regularmente
por meio dos quatro vetores dinâmicos
que interagem nessa dimensão: físico,
emocional, mental e espiritual; permitindo
explicar no âmbito dos estudos da termo-
dinâmica o funcionamento energético do
corpo e de seu campo eletromagnético.
Roberta Montaldi De Angelis é terapeuta holística
(CRT 42.959)
robertadeangelis.blogspot.com
Reprodução
Atividades marcam 54 anos doClube 9 de Julho em IndaiatubaO Clube 9 de Julho, de Indaiatuba, festeja
seu 54° aniversário com diversas ativida-
des aos associados no próximo dia 17 de
julho, das 8h às 16h. Outro evento come-
morativo foi o tradicional baile no dia 9.
Haverá recreação infantil, jogos em di-
versas modalidades, aulas abertas de fit-
ness, espaço de saúde e bem-estar, exposi-
ções artísticas, roda de capoeira, academia
aberta com torneio de supino, praça de ali-
mentação e atrações musicais.
A novidade é o Espaço Zen, em parceria
com o JORNALZEN. Profissionais especiali-
zados oferecerão tratamentos holísticos
como reiki, terapia quântica, limpeza ener-
gética e quick massage. Outra atração é a
roda de danças circulares com a facilita-
dora Mônica Jô Guarizo.
Com cerca de 9 mil associados, o clube
dispõe em sua localização de vasto parque
recreativo, em aproximadamente 78.500
metros quadrados, na Avenida Presidente
Vargas, 1.890 (Vila Homero). Mais infor-
mações pelo telefone (19) 3875-9833.
Área das árvores do Clube 9 de Julho, local do Espaço Zen, que oferecerá práticas holísticas
Divulgação
JORNALZEN JULHO/20118
EDUCAÇÃO & VALORESEDUCAÇÃO & VALORESJULIANO SANCHES
Tesouros da Vida
Na medida em que a vida se apresenta,novas fronteiras surgem. Mas, o que sãoas fronteiras? São ilusões, fantasmas,ilustres amigos que acompanham a eter-nidade. O objetivo das fronteiras é as-sombrar o homem fraco. Mas, quem nãotem fraquezas? A vida, de fato, é um marde não-respostas em que, a cada mergu-lho, mais espanto se sente. Um espantopor dois motivos: a incompreensão e onão-domínio total. Quando se chega àsprofundezas e tenta se olhar, submete-se, abruptamente, a uma situação de en-contro com as sombras, os nevoeiros, asnuvens escuras, aquilo que é temido. Eaquilo que é temido é o atalho, é o queescapa. Por outro lado, quando a pessoaresolve aceitar tudo o que tem – dos pésà cabeça, numa visão simbólica – aque-les monstros tidos como agressivos setornam velhos sábios, mestres da natu-reza. Na verdade, sempre foram mestresda natureza, mas se ocultaram justa-mente em prol de que ocorressem astransformações, as evoluções, necessá-rias ao ser que buscava as profundezas.
A adolescência é um trem fantasma.Os adolescentes querem ficar assusta-dos, buscam saber o que é o caos, pois aordem já foi dada e revisada no interiordas instituições que passaram. É umcaos que não abandona.
Carrega-se o caos pela vida adulta,o que faz pensar que os conflitos des-montam as impressões rudimentares, ti-
das em outrora. Naverdade, o caos nãodeixa a existência.
O caos ajuda a quebrar as armadurasda realidade dada. A única imagem quepermanece – e por um só momento – é ado ser. Aquele que preenche a vida, concedesentidos, movimentos, animações.
Sair do estático é ser um Odisseu, umherói que se alimenta das próprias for-ças e entraves. Para o Odisseu, resta sa-ber se os deuses são inimigos ou velhossábios que querem compartilhar a mes-tria, a transcendência, a evolução. Entreos gregos, o teste aplicado pelos deusesera algo comum. Quem enfrenta o testeadquire uma nova função, com ampli-tude e mais responsabilidades, cósmi-cas, humanas e transcendentes.
Chegar perto dos dragões, e apreen-der o que querem dizer, é o segredo. Odragão aparece com um propósito. EntreSão Jorge e o dragão, há um mistério aser apreendido, e que cabe a cada umfazer as descobertas, as buscas. Com re-dundância, o único caminho é ser cami-nheiro e ir em busca do que a Grandeza,que se apresenta em cada instante úni-co, quer apresentar, ensinar, propagar.Do Verbo é feita a vida. Assim, faça oHocus Pocus (as palavras de materiali-zação) ganhar vida.
Juliano Sanches é jornalista e palestrante
casadojulianosanches.blogspot.com
Caminhos que ensinamMulheres “como líderesde seus relacionamentos”
METAMORFOSE
Com o passar dos anos, a mulher foi pouco a pouco
conquistando seu espaço e se firmando na socie-
dade, que por muito tempo caminhou em “moldes masculinos”.
Aquelas que até então eram tidas apenas como responsáveis pela ordem da
casa e educação dos filhos passaram a caminhar rumo à independência
e expressão de suas ideias, ganhando espaço nas mais variadas posi-
ções. Professoras, secretárias, administradoras, contabilistas, médicas, advoga-
das, engenheiras, taxistas, aviadoras... construtoras? P-R-E-S-I-D-E-N-T-E!
Descobriu-se em cada situação vivenciada que em vez de “aguardar” a che-
gada de um “príncipe encantado” para o despertar das “belas adormecidas”
podia-se por si só despertar grandes ”gigantes” adormecidos dentro de cada
alma feminina. Mas com que intenção? Despertou-se, conquistou-se grandes
posições... mas, e os “afetos”?
Provou-se aos poucos que não há uma discrepância nas capacidades intelec-
tuais capaz de criar uma lacuna permanente entre “mulheres e homens”, impe-
dindo-os de atuar de forma harmônica.
Diante de todas essas conquistas, o destaque deve ser dado à importância do
“despertar” da liderança feminina – tanto em seus lares, trabalhos e “afetos” de-
ve ser exercida com uma “pitada” de doçura e convicção, que as mulheres são ca-
pazes de desenvolver.
Estar em grandes posições, conquistar poder e não ter “autocontrole” faz
com que toda essa labuta seja mais cedo ou mais tarde fadada ao fracasso.
Toda mulher quer mais... Toda mulher quer atuar... e atuar com “excelência”...
Destacar-se no que faz e obter sucesso em suas relações tanto profissionais
quanto afetivas. Como?
Bem, todo ser humano contribui em 50% do sucesso das relações... depen-
dendo das reações refletidas em decorrência das atitudes. Isso é fato. São as leis
da física, externadas por Newton, com os princípios da “ação e reação”, que por
sua vez fazem retornar na mesma intensidade o que em outrora fora lançado, ou
seja, REações intolerantes a uma ”atitude de intolerância” não podem resultar
em sucesso nos relacionamentos; ao passo que REagirmos de maneira “oposta”,
sendo mais cautelosos no falar, sabendo o momento em que a palavra se faz ne-
cessária ou em que o silêncio é mais sábio, faz com sejamos mais humanos... e
nos coloquemos no lugar do “outro” antes de agredirmos quem quer seja.
Ser “líder” está em saber conduzir uma relação de forma harmoniosa... vendo
no “outro” a oportunidade de cuidar como se o fizesse por si próprio, fazendo
dos momentos em que se dá um abraço, uma palavra ou mesmo sendo ouvinte
de alguém... momentos singulares, em que com convicção e elegância se é capaz
de conduzir uma situação e sair dela, por mais tensa que pareça. E essa ”liderança”
pode ser desenvolvida e despertada em cada mulher, para que os relaciona-
mentos, sejam eles profissionais ou afetivos, transcorram de forma cada vez
mais equilibrada e eficaz. Isso é fruto de treino... somos seres “condicionados” e
prontos a nos desenvolver com cada situação, aprendendo e REaprendendo a vi-
ver. Basta se dispor a tentar!
JULIANA PERNA E SAULO BRAGA
Pedagogos criam programa devalores humanos para escolasUm grupo de pedagogos de Fortaleza (CE)
criou um programa de ensino de valores
humanos para escolas que está disponibili-
zado na internet desde o final de 2008.
Do programa, denominado “Cinco Mi-
nutos de Valores Humanos para a Escola”,
constam 600 aulas interativas de cinco mi-
nutos de duração. O material didático utili-
za contos com ensinamentos sobre ética,
justiça, honestidade, não-violência, solida-
riedade, respeito e responsabilidade. As
aulas, já prontas e sem a necessidade de
capacitação de professor, atendem estu-
dantes a partir do quinto ano e também
foram adaptadas para o ensino médio.
Segundo a coordenadora do programa,
Saara Nousiainen, o material foi avaliado
por secretarias de educação estaduais e
municipais, que teriam reconhecido sua
aplicabilidade. O Ministério da Educação
(MEC) também encampa o projeto, como
pode ser atestado por meio do link
p o r t a l d o p r o f e s s o r . m e c . g o v . b r /
link.html?categoria=19 .
As escolas e demais interessados po-
dem acessar o material didático no site
www.cincominutos.org . Mais informações
pelo e-mail [email protected] .
JORNALZEN 9JULHO/2011
Mariane Franke-Grickch, professora pri-
mária alemã e Angélica Olvera, professora
mexicana do ensino médio, foram as pri-
meiras a aplicar os princípios das Conste-
lações Sistêmicas à Educação, criando um
campo de pesquisa e prática denominado
pedagogia sistêmica, com resultados sur-
preendentes na estrutura escolar, em dinâ-
mica em sala de aula, na relação escola-
família, no amadurecimento emocional e
intelectual dos alunos, no enfrentamento
do bullying, na valorização do professor.
Baseada na inclusão, a pedagogia sistê-
mica não faz confronto com outras metodo-
logias, ao contrário, acrescenta-lhes novos
recursos à prática educacional. Considera
o sistema como um complexo de vínculos
e dinâmicas, que suscita o reconhecimento
claro dos sujeitos e papéis envolvidos, inclu-
sive a constatação de que ninguém (alunos,
professores, diretores, funcionários) está
apartado de sua biografia, vínculos pes-
soais, contexto familiar, histórico, social e
cultural de origem. Não apenas pais, como
as famílias são vistas como parte da escola
e professores deixam de assumir responsa-
bilidades dos pais, facilitando essa percep-
Constelações sistêmicas:saúde e educação
INFORME PUBLICITÁRIO
ção para os alu-
nos. Ao clarificar
as funções, papéis
e a hierarquia, po-
tencializa-se o
sentimento de que
todos têm um lu-
gar (inclusão), evi-
tando-se sobre-
carregar e tirar a
força de profes-
sores, diretores,
alunos e da pró-
pria educação. O
que cada um dá
e o que cada um recebe na dinâmica da esco-
la? Que responsabilidade cabe a cada um?
Tal postura remete a uma compreensão
bem diferente da usual e passamos a per-
ceber a serviço de quais vínculos e questões
sistêmicas estamos agindo. Ou seja, atra-
vés daquele aluno problemático, em qual
lugar podemos chegar, coletivamente? A
riqueza do pensamento sistêmico, com sua
complexidade, está em abrir-nos para novas
ações, que, de fato, integrem saúde e edu-
cação na construção de um novo ser.
Elisete Zanlorenzi
Formação internacional em
Constelações Sistêmicas
Familiares, Organizacionais,
Estruturais e em PNL.
Certificação em treinamentos
avançados com Bert Hellinger.
Doutora em Antropologia (USP),
com 22 anos de docência
universitária. Especialização
em Psicoterapia Analítica de
Grupo (Unicamp) e Psicologia
Transpessoal (Alubrat).
Um casal voltava dos funerais de tio Jor-ge, que vivera com eles durante 20 anose fora tão inconveniente que quase con-seguiu arruinar o casamento deles.
“Há algo que tenho de lhe dizer, que-rida”, disse o homem. “Se não fosse meuamor por você, eu não teria aguentadoseu tio Jorge um só dia.”
“Meu tio Jorge?”, ela exclamou, hor-rorizada. “Eu pensava que ele era seutio Jorge!”
Entre as criaturas que nos cercam,há umas pelas quais sentimos afeição eque nos apartam do fim último, porexemplo quebrar os dez mandamentos.Há outras pelas quais sentimos aversãoe que nos conduzem ao fim último, co-mo aceitar com alegria a cruz. E há ou-tras das quais não temos certeza se nosconduzem ou não ao fim último, comoa glória, o dinheiro e a fama.
Indiferença, etimologicamente, signi-fica falta de diferença no uso das criatu-ras que, por si mesmas, podem conduzirou não ao fim. Chama-se também desa-pego. Se nos perguntassem o que maisconvém à nossa salvação, saúde ou enfer-midade, honra ou desonra, riqueza oupobreza, se quiséssemos dar uma respos-ta sensata, diríamos: “Não sei, Deus sa-be.” Se, portanto, as criaturas são indife-
Pensamentos de
Padre Haroldo
Indiferençarentes, adisposiçãode nosso espírito com relação a elas temde ser também de desapego, como o médi-co e o pintor, que se mostram indiferentescom respeito ao uso dos medicamentos edas cores que não tem relação direta como fim desejado da pintura ou da saúde.
Podemos distinguir duas espécies dedesapego: indiferença da vontade e indi-ferença da sensibilidade. A primeira éa disposição da vontade de não se incli-nar ao uso das criaturas senão na medi-da em que conduzem a nossa alegria esalvação. A indiferença à sensibilidadeé a expulsão de todo afeto sensível con-trária à vontade Divina.
O desapego é a pedra angular da es-piritualidade. Sem esta base, é como teruma construção que não tem um alicer-ce. A indiferença e o desapego são osprincípios e fundamentos de toda a espi-ritualidade.
Um suplicante perguntou ao PadreJoão se a Bíblia era um bom livro parase ler. Ele respondeu: “É melhor pergun-tar a si mesmo se está em posição de be-neficiar-se com a leitura dela.”
Só porque, assoprando no termôme-tro, fê-lo indicar uma temperatura maisalta, você não aqueceu a sala.
Palestra no Ciesp em Indaiatubaencerra campanha do agasalhoA sexta edição da Campanha do Agasalho
promovida pela regional de Indaiatuba do
Centro das Indústrias do Estado de São
Paulo (Ciesp) em parceria com o JORNAL-
ZEN termina no dia 14 de julho. Na opor-
tunidade, o terapeuta Antonio Carlos Dor-
nellas de Abreu, o Toni, ministrará a pa-
lestra “Harmonizando as relações inter-
pessoais na empresa através das Constela-
ções Sistêmicas”. Aberto ao público, o even-
to terá início às 18h30, no auditório do
Ciesp (Distrito Industrial). A entrada é um
agasalho ou cobertor em bom estado.
Toni é psicólogo formado em Constela-
ção Familiar pelo Instituto de Filosofia Prá-
tica de Colônia (Alemanha). Co-fundador
do Instituto de Pesquisa e Estudo da Cons-
ciência (Ipec), realiza workshops e cursos
de aprimoramento profissional.
Na palestra, ele abordará as constela-
ções familiares, método de trabalho de-
senvolvido no início dos anos 80 pelo ale-
mão Bert Hellinger que traz à luz os siste-
mas familiares e seus emaranhamentos,
que podem ser os causadores de doenças
e dificuldades. No caso das constelações
sistêmicas empresariais, Toni explica que
elas podem mostrar a ação de dinâmicas
que vão além do que é possível ser verifi-
cado racional e objetivamente, como polí-
ticas de gerenciamento, análises de mer-
cado e estratégias de otimização.
Os interessados em participar da pales-
tra de encerramento devem confirmar pre-
sença pelo telefone (19) 3935-8981 ou pelo
e-mail [email protected] .
JORNALZEN JULHO/201110
CULTURAZENZENZENZENZEN
Arita Pettená éfestejada no diade seu aniversáriodurante sessãoda AcademiaCampineira deLetras,Ciênciase Artes dasForças Armadas
Silvia Lá Mon
Sonia Ramos durante a noite deautográfos de seu novo livro,
Viagem da Alma, em Campinas
Alvaro Azzan à frente de algumasde suas obras na exposição Litteris,
que movimentou a Saraiva Megastore
Eliana Mattos, gerenteregional do Ciesp;
Enides Nogueira,presidente do Funssol;
Janete HanaguskoSiqueira, secretária
da Federação dasEntidades Assistenciais
de Indaiatuba (Feai);e Devonete Soares
Farias, representando aAssociação Beneficente
Irmã Dulce, na entregade cerca de 2 mil
agasalhos arrecadadosna primeira etapa da 6ª
Campanha do AgasalhoCiesp-JORNALZEN
Aldvan Figueiredo,ladeada pelos palestrantesWallace Lima e Joel Aleixo,
que estiveram emCampinas para falar
sobre princípiosquânticos e alquimia
Jovensatendidas peloGrupo Primaveradurante a tardecultural promovidapela ONG doJardim São Marcosna Livraria Cultura
Silvia Lá Mon,diretora doJORNALZEN,entre integrantesda diretoria doCírculo Militarapós reuniãode acadêmicos
Divulgação
Silvia Lá MonSilvia Lá Mon
Silvia Lá Mon
Divulgação
JORNALZENJULHO/2011 11
Recantodo PoetaA mulher selvagemQuebrei a ânfora douradado interior da sala.Caco por caco jazem para sempreno lixo sem memória.- Por que não restaurá-la?Indagou uma voz em comovido tom.O silêncio se fez ouvir mais forte.Prevaleceu o raciocínio lógico.Destroço por destroço,jamais consegui juntar-me por inteiro.E eu sou alma... e eu sou espírito...e eu sou um coração que vibra...Entre a peça de inestimável valore a vida que, pouco a pouco, se me esvai,perdoo a mim mesmao gesto repentino e impensadoda arte que se expunha sobre a mesa.A mulher-selvagem que existe dentrode mimclama espaços em órbitas de luz.E eu era sombra no palco das lembranças:fatos... fotos... fitas...música evocativa de um passado bemdistante...Sou agora livro que se abre,engolindo palavras de esperança...- E a ânfora?- A ânfora agora sou eu,dourando de luar teus sonhos de amor.
Arita Damasceno Pettená
Campinas de todas as artesElegantes palmeiras, purificama brisa quente, que vem das fachadas,nas rendas dos beirais, la revificamandorinhas ao sol acasaladas.
Elas liberam sonhos, justificamsons, brancas asas, artes em revoadas.A arte e Campinas, juntas prolificam,voam alto, se elevam irmanadas.
A metrópole ocupa posiçãograndiosa pelo mundo e é consagrada.Campinas se eterniza com as artes.
A cultura e o sucesso em conexãocom a grande Campinas, que é forjadapara as artes, e com todas as artes.
Geni Fuzato Dagnoni
Retrato de CampinasCampinas com seus vultos tão brilhantes,Nas artes demonstraram seu valor,Tu és o canto simples dos amantes,Tu és bênção mais pura do Senhor.
São lindas as palmeiras verdejantesPlantadas pelas mãos do imperador,Altivas sentinelas vigilantes,Molduras deste céu encantador.
Rosa em “chamas”Em uma certa manhã,Uma rosa então falou:Redigirei estas linhas,...revelando quem eu sou!
Sou uma rosa que chora,Sou uma rosa que ama,Sou uma planta inerte,Sou esta rosa que chama!
Venho em busca de paz,Venho em busca d’amor...Deixando aqui esta “súplica”,A você caro leitor!
Sou apenas uma rosa,Qu’estes versos declama,Sofrendo a dor de ser rosa...Que a ira do “homem” inflama!
Incessante é o canto fúnebre,Das plantas ao entardecer,Sou por ora “rosa em chamas”Suplicando por viver!
Quantas vezes precisei,Muitas mãos então ferir...Com espinhos dolorosos,Para enfim impedir,Que me arrancassem a vida...Da manhã ao entardecer!
Sou rosa qu’então grita,Meu “grito mudo” de dor,Sou rosa que em “chamas” queima...Por um mundo d’amor...
Juliana Perna
Campinas tu serás sempre poesiaPintada com as cores da alegria,Cantada por coral das andorinhas.
Campinas dos barões e da riqueza,Desde muito não és mais a princesa,Porém, a mais formosa das rainhas.
João Baptista Muniz Ribeiro
Nena Rampazzo
CubismoEm 1908, Pablo Picasso e Georges Braque dão origem à terceira tendência de Arte
Moderna. Cézanne simplificou as formas aos seus elementos geométrico-básicos, inspi-
raram nele e surgiu o Cubismo.
Picasso caricaturiza até esquematizar as figuras. Braque reduz a natureza a cilindros
e cubos. Além do realismo visual, que é a representação do que se vê, também mostravam
o intelectual para conseguir chegar à tonalidade do objeto. Para mostrarem o objeto por
inteiro, chegam a duas saídas: cubismo analítico e cubismo sintético. No analítico, há
decomposição dos objetos em ângulos, quadrados e retângulos que se cruzam perdendo a
estrutura do objeto. No sintético, a composição da forma é reduzida, sobrepondo as imagens.
Grande inovação no cubismo é a colagem, que introduz elementos como vidro, pa-
pel, madeira e pedaços de jornal, misturando-os a areia, gesso e outros, produzindo
efeitos táteis.
Artistas: Picasso, Braque,
Juan Gris, Léger, Samson Flexor
ATELIÊ: Rua Roberto Simonsen, 275 (Taquaral) – Campinas – Fone: (19) 3251-8698
Óleo sobre tela“Verde que te quero verde”,de Nena Rampazzo
Reprodução
INFORME PUBLICITÁRIO
JORNALZEN JULHO/201112
JOÃO BATISTA SCALFI [email protected]
Incontestavelmente, as inabordáveis conquistas do conhecimento moderno, espe-
cialmente através da ciência e da tecnologia, alçaram o ser humano a um patamar
de grandeza antes jamais imaginado. Tudo isso demonstra que se vive um período
de luzes da inteligência, enquanto a escuridão se abate sobre os valores morais
do indivíduo e da sociedade em geral.
A onda de crimes e sequestros contra o patrimônio e contra o indivíduo se
alastra por todos os cantos, cujos governos se acham impotentes para contê-la, e
demonstra a grave situação que se vive no planeta. Por outro lado, multidões alu-
cinadas atiram-se nas paixões sensuais, no alcoolismo e nas drogas, como se a
existência fosse só este palco de ilusões que se vive na Terra.
As religiões, na maioria, lutam pelo proselitismo e pelos benefícios disso decor-
rentes com lucros injustificáveis, esquecendo-se da essência do ser humano. Sendo
que nossa meta nesta curta passagem pela Terra, segundo os ensinamentos do
Mestre Jesus, é direcionada para orientar os sentimentos na direção do bem e da
verdade a caminho da evolução e da imortalidade.
As comunicações espirituais em várias partes da orbe vêm alertando sobre o
momento de transição que estamos passando e conclamando ao despertamento
para a responsabilidade de todos nos momentos difíceis que vamos passar até a
chegada da “Nova Era”.
A marcha do progresso avança e aqueles que constituem obstáculos ou motivos
de escândalo, após advertidos várias vezes, serão transferidos compulsoriamente
para esferas primitivas, onde encontrarão obstáculos e aflições.
A fim de tornarem estes dias menos dolorosos, para os escolhidos afirmam as
Escrituras: descem às sombras terrestres novas legiões de emigrantes espirituais,
que promoverão os sentimentos morais, aplicando os ensinamentos de Jesus na
psicoterapêutica preventiva e curadora para os males da psique e os tormentos
das emoções. Emergindo nos seres os sentimentos da compaixão e da misericórdia,
do amor e do perdão, da disciplina e da ordem, do dever e da responsabilidade.
Jesus, em sua linguagem figurativa, refere-se à Nova Jerusalém, àquela de na-
tureza eterna que um dia albergará toda a sociedade terrestre, na Pátria além do
corpo, mas oferecendo também a perspectiva em favor de uma existência feliz na
trajetória física, como degrau de ascensão rumo à imortalidade.
Fontes de pesquisa: A Gênese (Allan Kardec)
Espiritismo e Vida (Divaldo Franco/Vianna de Carvalho)
Momento de Reflexão
João Batista Scalfi é presidente do Educandário “Deus e a Natureza”, de Indaiatuba
www.educandariodn.org.br
A nova sociedade do futuro
ASTROZEN
Julho é um mês curioso. Há dias em quetensão e oportunidades ocorrem simul-taneamente. Este aspecto de tensão co-meçou em junho e irá até o dia 12. Envol-ve resolução de conflitos, atritos conside-ráveis interna e externamente porque aquestão levantada é básica no ser huma-no: realizar x criar, eu x outro, liberdadex responsabilidade, poder x amor.
Valores profundos envolvendo essasáreas estão sendo checados em você eao seu redor. Neste período, lidar comum implicará em lidar com o outro ne-cessariamente. Isso gera uma sensaçãode que não há saídas fáceis. O universonão aperta além do que é viável de serdesenvolvido. Questionamentos maisprofundos aliados a posicionamentosclaros e honestos fazem a diferença etrazem assertividade. Revisar seus va-lores é essencial, para poder simulta-neamente aproveitar as vias mais flui-das que se abriram.
Em julho existem dias em que o uni-verso nos agracia com configuraçõesauspiciosas, oportunidades de mudar avida para um padrão de realização ain-da não experimentado.
O dia 5 é propício a saídas práticas,organizadoras e realizadoras, que cui-
SÁTÎT JOTÍ [email protected]
Oportunidadesdam de sua sobrevivência, de questõesmateriais. Dia 10 favorece o uso das habi-lidades intelectuais seja para falar, escre-ver, comunicar-se forma mais estrutu-rada e ativa. Também é auspicioso conci-liar um tempo para meditar, rezar, cantarou outra forma que o faça sair da rotinae acessar aspectos mais sutis de si quetrazem paz, cura e integração a seu ser.
O período de 20 a 31 é momento deexercitar sua natureza cordial e genero-sa para com a vida, e com ela resolverpossíveis desconfortos que se originamna dificuldade de amadurecer, de ser hu-milde, de “ceder e superar, curvar-se epermanecer ereta”. É momento deaprender o que pode criar quando aliarealidade e imaginação.
De 24 a 31, a oportunidade oferecidaé a de entender como produzir, realizar,sintetizar e integrar emoção, razão, po-der, iniciativa e imaginação. 31 é um diaparticularmente interessante e auspi-cioso. Aqui se repete a oportunidade dodia 5 e se soma a ela as que começaramnos dias 20 e 24. É dia para culminarcom algo iniciado dia 5. Faça dele umdia especial. Prepare-se. Ele pode e devefazer a diferença em sua vida.
Sucesso e sorte. Bom mês!
Projeto social une voluntários eanimais com fins terapêuticosVinte profissionais voluntários e 12 cães
terapeutas dão forma a um projeto social
em Campinas, Itu, Sorocaba e Piracicaba.
Os profissionais utilizam o potencial cani-
no para melhorar e muitas vezes mudar a
vida de pacientes em tratamento, estudan-
tes e idosos dessas cidades.
O projeto terapeuta multidisciplinar vi-
sita regularmente os pacientes do Hospital
Celso Pierro, crianças com câncer do Cen-
tro Infantil Boldrini e da Casa Ronald McDo-
nald, pessoas com deficiências do Centro
Educacional Integrado e pacientes do Ins-
tituto Pró-Visão. A equipe também atua na
área pedagógica, com estudantes do Colé-
gio Provecto, e na geriátrica, com o Lar dos
Velhinhos de Campinas. Em Itu, a visita é
feita no Instituto de Cegos Maria Luiza;
em Sorocaba, na Associação Sorocabana de
Atividades para Deficientes Visuais (Asac);
e em Piracicaba, no Hospital Unimed.
Criado para promover a “cãoterapia”, o
projeto teve início há mais de dez anos,
quando o cinotécnico e adestrador Hélio Ro-
vay Júnior fez a ideia ganhar vida com a
ajuda da esposa, a pedagoga Adriana Ma-
raccini, e a participação de sua cadela da
raça labrador. Juntos, eles atendiam a um
grupo de seis crianças com síndrome de
Down em um instituto de Campinas.
Os animais da equipe recebem uma
dieta específica e acompanhamento vete-
rinário para a aplicação de medicamentos.
A rotina no dia das visitas inclui um banho
com produtos hipoalergênicos, que atuam
na segurança tanto dos animais quanto
das pessoas com quem eles terão contato.
O projeto é apoiado pela Bayer HealthCare.
JORNALZENJULHO/2011 13
MARCELO SGUASSÁBIA
Líricas Bulhufas
Deus sabe o quanto acho tedioso e sematrativo esse novo caminho de terra ba-tida a que chamam de “Paulista”. Masenfim, a vida na administração dos ca-fezais pede ares urbanos, e não me restaalternativa a não ser usufruir destemeu casarão no planalto de Piratininga,já que as economias escassas impos-sibilitam os três meses de veraneio pelovelho mundo a que estava acostumado.
Anuncia-se para amanhã um gran-de comício com o candidato Campos Sal-les. Passo ao largo de manifestações pú-blicas, ainda mais correndo o risco deencontrar no meio do populacho o donoda casa bancária da qual sou devedor.
Dona Veridiana Prado convidou-mepara um sarau no sábado, e não sei ain-da que desculpa sacar do bolso do coletepara que não seja forçado a ostentar,entre os abonados paulistanos, meuúnico e puído fraque. Que vergonha vero brasão de minha família perder o bri-lho de outrora, conquistado bravamen-te à custa da cana e do ouro. Agora ficoà mercê dos altos e baixos deste amaldi-
Sítio arqueológicoçoado café, sub-metido aos capri-chos do mercadoexterno – este monstro oscilante e alheioao poderio dos meus antepassados.
O cheiro de mofo de casa fechadaprecede o desfazer das malas. Tomo as-sento na cadeira da varanda e receboda mucama um refresco de tamarindo.O ar parado, a avenida muda, só umfarfalhar de árvores e o voo de uma ououtra perdiz. Quase a pegar no sono,um criado me acorda com um objetocurioso nas mãos, que encontrou en-quanto escavava um buraco no quintalpara transplantar uma palmeira.
É uma placa. Nem de ferro, nem demadeira, nem de baquelite. Nada que seassemelhe a material conhecido. Sobre-posto ao fundo branco da coisa, toda ra-chada e coberta de terra, uns estranhosdizeres em vermelho: “Multipark”.
Marcelo Sguassábia é redator publicitário
www.consoantesreticentes.blogspot.com
www.letraeme.blogspot.com
O envelhecimento populacional já é um fato
no Brasil e no mundo todo. Ainda que o
envelhecimento não seja sinônimo de do-
ença, com o crescimento de idosos na po-
pulação ampliam-se também as chances
de desenvolvimento de doenças cuja pre-
valência aumenta com a idade e, também,
de situação de dependência na velhice,
com grande demanda para cuidados.
O cuidado pode ser implementado pela
família e por profissionais. Em nosso con-
texto, o envelhecimento da população ocor-
reu de forma acelerada, carecendo de pro-
fissionais capacitados para o cuidado, porém
a realidade mostra que estes, de modo ge-
ral, não possuem preparação adequada pa-
ra lidar com as especificidades dos idosos
que necessitam de atenção diferenciada.
O acompanhante de idosos auxilia pes-
soas que necessitam de ajuda para ida ao
médico, ao supermercado, ao cinema, etc.;
A importância docuidador de idosos
INFORME PUBLICITÁRIO
e auxilia famílias
que precisam se
ausentar por pe-
quenos perío-
dos e não têm
com quem dei-
xar o idoso. O
cuidador ofere-
ce cuidado ao
idoso, desem-
penhando ativi-
dades relacionadas ao seu bem-estar físi-
co, mental e social. Está capacitado para
auxiliar o idoso que apresenta ou não limita-
ções nas atividades da vida diária e apto a
lidar com idosos independentes ou depen-
dentes, acamados ou não, inclusive em es-
tado de demência, nas diversas instâncias
de atenção – comunidade, hospital, domicí-
lio e instituição de longa permanência, bem
como a relacionar-se com seus familiares.
Wanda Patrocinio
Doutora em Educação, Mestre
em Gerontologia e graduação
em Pedagogia pela Unicamp;
extensão em Psicogerontologia
Ingresso da Expoflora a preçopromocional até 15 de julhoA Expoflora, maior exposição de plantas
e flores ornamentais da América Latina,
promovida anualmente em Holambra,
abriu o segundo lote promocional de in-
gressos antecipados.
Até o dia 15 de julho, o ingresso está
sendo vendido por 14 reais (50% a menos
sobre o preço da bilheteria). O desconto é
válido para as compras feitas por meio da
central de reservas para grupos de no mí-
nimo 20 pessoas.
As vendas são limitadas a 5 mil unida-
des por dia. Os vouchers com desconto pa-
ra o passeio turístico e para a reserva de
restaurantes também devem ser reser-
vados com antecedência para a obtenção
de descontos.
O primeiro lote promocional, encerra-
do em 15 de junho, totalizou 42 mil in-
gressos vendidos. No terceiro lote promo-
cional, que será oferecido aos visitantes
entre 16 de julho e 5 de agosto, o valor
será de 19 reais. Na bilheteria, os ingres-
sos custarão 28 reais. Crianças até 5 anos,
acompanhadas dos pais ou responsáveis,
não pagam.
O contato com a Central de Reservas
pode ser feito pelo telefone (19) 3817-2228
e pelo e-mail [email protected],
de segunda a sexta-feira, das 9h às 17 h.
A 30ª Expoflora será realizada de 1° a
25 de setembro, de quinta-feira a domingo,
das 9h às 19h. Mais informações pelo tele-
fone (19) 3817-2228.
JORNALZEN14 JULHO/2011
O tempo de todas as coisas
INES S. MÁRTÎMS [email protected]
Pelos Caminhos do Coração
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito
debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar,
e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar...”
Eclesiastes - cap. 3
O ser humano é, por natureza, preocupado, ansioso e impaciente. Com a informaçãose espalhando a uma velocidade que mal se acompanha, a vida moderna clamapor movimentos ágeis e precisos. Com isso, há um sentimento constante de quetodos os problemas que nos afligem precisariam ter sido resolvidos ontem. Temostanta pressa que o simples parar para dialogar, abraçar ou compartilhar uma experi-ência nos faz sentir defasados e parados no tempo. Parece que estamos deixandopara trás o cultivo da paciência, virtude geradora de uma perseverança tranquilaque nos faz sentir a calma e o equilíbrio de quem aprendeu a apenas esperar.
Não é por acaso que a depressão, a síndrome do pânico ou as, já corriqueiras,crises de ansiedade crescem de maneira exponencial, levando à lotação os hospi-tais e clínicas médicas. Estamos viciados em rapidez e exigimos que tudo se re-solva rapidamente, sem esperarmos o tempo que tudo precisa para se desenvol-ver, crescer e maturar. Tornamo-nos escravos do tempo e escravizamos nossahistória de forma irrevogável, já que a vida é como um rio que flui para o mar.Esse ‘não saber esperar o tempo das coisas’ nos faz sentir cada vez mais aflitose vulneráveis aos apelos do mundo que, por sua vez, exige que sejamos aquiloque não somos: verdadeiras marionetes da mídia e do consumo, afastados denossos verdadeiros propósitos interiores.
Mas, a verdade é que o Universo que nos rodeia traz preciosas lições a respeitodo ritmo que tudo possui. Apesar da interferência nem sempre benéfica do ho-mem, basta observar os ciclos das estações e a maneira como as plantas e osanimais se comportam para perceber que tudo continua a ter o seu tempo. Mesmocom toda a tecnologia e os avanços na área da informática, os seres continuamsendo gerados e gestados dentro de um ritmo particular, a maioria das árvores der-ruba suas folhas no inverno para voltar a florir na primavera e embelezar o verão.
Busque retomar o ritmo e reaprender a conexão com a natureza para dela ti-rar o aprendizado. Somos cíclicos e ritmados internamente, então, experimentedesacelerar para estabelecer contato com esse aspecto do seu ser, porque tudona vida tem o seu tempo e estar alinhado com esse tempo equivale a viver maisfeliz e intensamente.
Esse texto é o primeiro detrês. Uma empresa é comouma pessoa, apenas mais or-ganizada. Estabelece para siidentidade, missão e valores.Nós, fazendo isso, facilitare-mos muito o trabalho de an-darmos incólumes no mundo.Falaremos hoje a respeito danossa Identidade.
Identidade refere-se aonosso ser mais primordial,aquele que somos, em ver-dade – e que encontra suaexpressão naquilo que “estamos sendo”.Identidade e personalidades têm signifi-cados distintos.
Partamos da visão sistêmica. Como amaioria tem formação cristã, mencionareias escrituras pertinentes. Em resumo, SO-MOS DEUSES. Jesus sabia disso, há doismil anos. Foi pregado à cruz por se dizer“filho de Deus” (outro deus, portanto).Qualquer criança sabe, hoje, que é filhoou filha de Deus. Mas poucos de nós seapercebem do significado disso: que tam-bém somos deuses! Claro, filho de gato é
Identidade, missão e valores (1)INFORME PUBLICITÁRIO
gato, e filho de Deus é deus!Nossas Bíblias mencionamisso claramente no Salmo 82(ou 81, conforme a versão):“Vós sois deuses, e todos vósfilhos do Altíssimo”! Isso, eu,você, somos DEUSES!
Essa é nossa Identidademais primordial. Depois, per-tencemos à humanidade, so-mos brasileiros, paulistas,casados ou não, profissionaisdisso ou daquilo... essas sãoapenas as nossas “personali-
dades”, as máscaras que, de certa forma,vestimos, e através das quais nos “apre-sentamos”. Para que, interagindo com osdemais, e com outros aspectos da Criaçãode Deus, nos desenvolvamos. Somos“deusinhos”; precisamos juntar conheci-mentos e habilidades para nos comportar-mos, um dia, como Deus, nosso Pai. Se-gundo as mesmas escrituras, Jesus é a“estatura do nosso desenvolvimento”. Quan-do crescermos, seremos todos como Ele.É isso: você, antes de tudo, é um deus, ouuma deusa, em desenvolvimento.
Luiz Alberto Mortari
Médico e Escritor
15JORNALZENJULHO/2011
MANDALA PARA PINTAR
- SONIA SCALABRIN -
Mandala é um termo hindu que significa círculo.
Usada para a meditação, é uma forma divertida
de acalmar a mente e exercitar a criatividade
JORNALZEN16 JULHO/2011
9 de julho na voz dos poetastudo, a caminhada dos Me-ninos de 32, murmurando,em silêncio, o Creio de Gui-lherme de Almeida: “Creiono pavilhão das Treze Lis-tas,/ na Santa União de to-dos os paulistas,/ na comu-nhão da Terra Adolescente,/na remissão de nossa pobregente,/ numa ressurreiçãodo nosso bem, / na vidaeterna de São Paulo, amém.”
Tantos anos já passados, como “Tre-ze lanças de guerra,/ cercando o chão dospaulistas,/” esta mesma bandeira conti-nua sendo o orgulho e a história do mai-or movimento de São Paulo, no dizer doPríncipe dos Poetas, Guilherme de Almei-da como “Bandeira que é nosso espelho,/Bandeira que é nossa pista,/Que traz notopo vermelho,/ o coração do paulista!”
Hoje, tantos anos já passados, re-petimos com Paulo Bonfim que “os mo-ços de cabelos brancos continuam lu-tando pela causa de São Paulo. Abremoutras trincheiras, empunham outrasarmas, mas defendem com o mesmoardor o chão de seus ancestrais. Tantosanos já passados e o ontem continuapresente em muitos corações. Tantosanos depois o menino escoteiro de on-tem repete seu juramento, confirma,em nome de sua geração, o voto doamor maior: “Eu te amo, São Paulo,minha primeira e última verdade!”
Hoje, tantos anos já passados, pelosMonumentos Túmulos do Soldado Des-conhecido, vozes se alevantarão evo-cando a odisseia de 32. E reverenciando,diante “A última Trincheira”, “A quenão se rendeu,/ a que deu à terra o seusangue,/ a que deu à terra o seu suor,/a que deu à terra a sua lágrima,/” osque tombaram no campo santo em de-fesa da lei, hão de repetir, com Guilher-me, mais uma vez: “Soldados Santos de32,/ sem nada senão vós mesmos,/ semnada senão São Paulo, velai por nós!...”
Arita Damasceno Pettená é presidente da Academia Cam-pineira de Letras, Ciências e Artes das Forças [email protected]
Morte, a grande MestraMani Alvarez
Ela surge inesperadamente, do nada, e destrói todas as nossas certezas. Num
segundo, tudo aquilo que construímoscom tanto zelo cai por terra, e nos vemosdentro de um redemoinho que desfaz ar-ranjos, planos, metas e ilusões. Nossospensamentos viram poeira sob a força de-vastadora de sua Presença. É sempre assimque ela chega, a Morte.
Contudo, não é uma estranha. Sempreesteve conosco, e mesmo sem saber convi-vemos com ela diariamente, na renovaçãode nossas células, na deterioração de nos-sos neurônios, na aniquilação e renovaçãode todas as partículas subatômicas do uni-verso. O motivo de nosso espanto é quequase sempre esquecemos que a vida é umprocesso sem fim de criação e aniquilação,matéria transformando-se em energia,energia transformando-se em matéria...
As formas que criamos através de nos-sa mente são todas elas transitórias, inclu-sive nós mesmos, e com elas engendramosuma realidade sem fim, criada e recriadaa cada instante por nossos pensamentos.Essa é a dança das formas transitórias daexistência. Então, porque dói tanto quandonos deparamos com a Morte?
Porque nós, seres humanos, queremosaquilo que é duradouro, ansiamos pela e-ternidade, buscamos certezas e estabilida-
des. Tentamos segurar nas mãos o fluxodo vento, conter o movimento das águas,aprisionar o momento do tempo. Por issonossas memórias nos são tão caras. Elassão o tempo aprisionado.
Precisamos aprender a ver a Morte co-mo uma grande Mestra. Ela nos coloca facea face com o mistério da impermanência,e nos lembra que tudo é transitório e mu-tável como um sonho. Nós estamos aquihoje, podemos não estar mais nesse mun-do daqui a um minuto. Não existem certe-zas, apenas crenças. Não existe o tempo,apenas o momento presente.
Aqueles que partem antes de nós nosprestam um grande serviço; eles são comoguardiões de um portal que um dia tam-bém iremos atravessar. Eles nos ensinamo caminho. É como se dissessem: veja, ésimples, basta se entregar ao Agora. E oAgora é a eternidade.
Qual é o aprendizado de tudo isso? Quala urgência desse ensinamento? Talvez sejaapenas isso: precisamos aprender em vida
a existir no Aqui e no Agora. Essa é a dimen-são da consciência, é a grande reconexãocomo o momento sagrado, o portal quenos leva para além do fluxo da matéria edo tempo, e nos ensina a dançar como Shi-va, a grande dança da existência.
In memoriam a Emilio Simões Jr.
Arita Damasceno
Pettená
Num magnífico pronun-ciamento, inserido
em A Gazeta, de 25 de ja-neiro de 1932, Ibraim No-bre conclamava: “Minhaterra, minha pobre terra!Mães paulistas! Ensinaivossos filhos que o sanguenada vale pelo que correhumanamente nas veias,mas pelo que palpita divi-namente no coração!”
A mãe paulista ouve, emocionada,o primeiro brado da Revolução. E quan-do seus filhos se acercam, querendo sa-ber o porquê do rufar dos tambores, osignificado da bandeira que, altiva, tre-mula sobre o chão paulista, a poeta Isa-bel Paiva, encarnando a figura da mãe,responde: “Ó meu filho! Chega-te à janela/e encara-a bem de frente./ Ela é paulista./Quando a vires, descobre-te, meu filho,/pois ela é tudo o que teu lar encerra:/ tuamãe, teu pai... É esplendor. É brilho./ Églória, é tradição, é nossa terra!”
E o jovem, embalado pela chamada coragem, motivado, sobretudo, peloamor à terra, parte, inflamado, paraa luta. E num 23 de maio, quatro jovensdestemidos tombam, na Praça da Re-pública, atingidos por balas assassi-nas. E Oliveira Ribeiro Neto, rememo-rando mais esta página de glória dagrande epopeia de 32, explode em ver-sos-homenagem aos quatro defensoresdo torrão natal: Martins, Miragaia,Dráusio e Camargo: “Hás de voltar,meu filho!/ E não voltastes./ Repousaem paz/ no coração materno/ da terrade São Paulo,/ grande e eterno, no seuamor à gente idealista./ Um nome pas-sa! Tu és soldado!/ O apóstolo da raça,o herói, o santo, o símbolo,/ o Paulista!”
Agora, em 13 listas inseridas em 13trovas, a bandeira tremula novamentena data máxima da Revolução Consti-tucionalista. É 9 de julho. E São Paulorecorda que se lançou à luta porque ahora e a vez eram chegadas de defender,ainda que a custa de muito sangue, onobre ideal paulista. Recordem, sobre-
A lei do karmaRabah Hashy’Hayan
Os ocultistas desde os mais remotostempos empregavam a palavra karma
para designarem os rumos da vida.A palavra karma quer dizer causa e efei-
to, conforme a ideia bíblica de que o ho-mem colherá tudo o quanto semear. Nosentido material é a expressão ampla denossas ideias de causa e efeito. É evidenteque se alguém plantar cannabis sativum
não colherá rosas.A lei do karma é abrangente e parte
do princípio de que a vida é eterna, possi-bilitando múltiplas experiências nas diver-sas encarnações que o espírito deve passarna Terra. Induz a atingir a justiça e mantero equilíbrio universal.
Lei simples e envolvente, inseparávelda “lei da oportunidade”. É uma lei uni-versal que coloca todos em condiçõesiguais, proporcionando lições espirituaisdo que se necessita para atingir a FonteSuprema da Vida.
A lei do karma se baseia na “lei da pola-ridade”, o que mantém em equilíbrio o uni-verso, porém esse equilíbrio não quer dizerinércia, mas equilíbrio dinâmico, mudandoconstantemente e se alterando em funçãoda evolução. Segundo esse conceito, o espí-rito tem o poder causal que dará frutos: osefeitos. O desejo é a faculdade que desenca-deia a ação e é visto como a aplicação davontade, que canaliza a energia para a ma-nifestação de um impulso ou ideia.
A lei do “karma” é inseparável da “leida reencarnação”.
A reencarnação é um processo de mani-festações periódicas de seres imortais,através do mundo físico, a fim de apren-derem determinadas lições e desenvolve-rem processos específicos como a prepara-ção para um estado mais elevado do ser(consciência interior).
Todos foram criados no princípio e en-carnam periodicamente para aprenderemos fundamentos das lições espirituais:amor, tolerância, moderação, fé, devoção,perdão, etc.
É importante o desenvolvimento espi-ritual, o conhecimento das leis básicas uni-versais, tais como: reencarnação, karma egraça e sempre se lembrar de que “o seme-lhante gera o semelhante, porém o espíri-to é o grande construtor”.
Vivendo os ciclos da reencarnação, evi-dentemente se atingirá a estatura do Ilu-minado.
Rabah Hashy’Hayan é escritor e terapeuta holístico
Reprodução
JULHO/2011 JORNALZEN 17
Você sabe o que é a saburra lingual?Luis Figueiredo
A maioria das causas do mau hálito encon-tra-se na boca, em cerca de 90% dos ca-sos. Muitas vezes, a halitose está relacio-nada à saburra lingual, que tem ligação como fluxo salivar e a higiene da língua. “A sa-burra lingual é uma massa, uma películasobre a língua formada de bactérias, restosde alimento, saliva e células de descama-ção da cavidade bucal”. A explicação é quea saburra lingual leva à fermentação dosalimentos, liberando gases à base de enxo-fre, por exemplo, e ocasionando o maucheiro. “Geralmente, as pessoas limpam osdentes e a gengiva, mas esquecem de lim-par a língua”. Limpar a língua é tão impor-tante quanto usar a escova e o fio dental.Uma língua limpa vai manter a boca maislivre de bactérias por mais tempo. A línguaé como um carpete, junta muita “sujeira”.
Daí a importância de se acrescentar umitem pouco conhecido ao kit de higiene pes-soal. Junto com o LOTA, que promove a hi-gienização nasal, o limpador de língua, feitode aço inoxidável cirúrgico, é o ideal, poisnão tem toxidade e como instrumento podeser esterilizado ou limpo com álcool gel.
Além de confortável no uso, não causaânsia quanto utilizado. Cabe no bolso e po-de ser levado em qualquer lugar, junto com
sua escova de dente. Aqui vale lembrar quea escova não limpa a língua adequada-mente, pois amassa as papilas linguais, fica“massageando” as bactérias na língua emvez de removê-las. Ou seja, se você escovaa língua de manhã, quando tem muita sa-burra e muco branco, espalha as bactériase acaba engolindo! Fermenta no estômago,dá azia e mau hálito!
O higienizador da língua LOTA auxiliana manutenção de um hálito fresco, umfrescor agradável na boca, eliminando osresíduos de alimentos e bactérias que sealojam nas papilas linguais, que se não fo-rem limpas causam fermentação, halitose,e acidez estomacal.
É preferível não usar nada a escová-la! Estão difundindo a ideia de que escovara língua é bom... cuidado! E tem ainda al-guns raspadores de plástico que são gros-sos na espessura, provocam ânsia de vômi-to, são de plástico reciclado, de difícil higie-nização, desinfecção ou esterilização. Poissão de plástico!
O instrumento adequado é o aço inoxi-dável cirúrgico. Com espessura ideal, serve pa-ra alcançar a base da língua, o que a escovanão consegue porque causa ânsia de vômito.
Luis Figueiredo é terapeuta naturalista equiropraxista
JORNALZEN JULHO/201118
Viva Bem
BATE-PAPO
Participei de um workshop sobre Tanatologia: educação para a morte e para a vida.
Sim, um estudo, um sentido para a vida e para a morte. O palestrante, um jovem mé-
dico ph.D., Franklin Santana, nos fez refletir durante um dia inteiro sobre a importância
de se falar da morte. Como ele diz: “morte, palavra tão temível e quase impronunciável
em nosso vocabulário cotidiano. Por que é tão difícil falarmos de morte?”
E entre tantas reflexões vesti a carapuça em várias delas, inclusive numa que me to-
cou sobremaneira. Você reparou que quando estamos diante de uma pessoa com uma
doença incurável, que praticamente a medicina não tem mais o que fazer, quando ela
nos fala sobre a morte a nossa resposta é sempre: “Imagina morrer! Tenha fé! Você vai
ver que vai superar tudo isso e ainda vai viver muito!”
Pois é. Eu já fiz isso. Acho que você também. Na verdade essa pessoa poderia estar
querendo falar sobre a morte, sobre a vida, sobre o amor, sobre o que vai deixar quando
partir, como se sente nesse momento tão difícil e a gente, com aquele otimismo que nos
foi ensinado, não deixamos que ela fale. Simplesmente fingimos que aquilo não vai acon-
tecer, quando na verdade vai acontecer.
Lembro-me de minha cunhada que faleceu há dez anos, vítima de uma doença sem
cura. Sabe-se lá quantas vezes ela esteve em minha casa, querendo conversar sobre o
que estava sentindo e eu sempre a colocando pra cima, como se aquilo não estivesse acon-
tecendo... Mas como falar sobre morte, já que não é um assunto que nos sentimos confor-
táveis? Talvez apenas ouvindo o que a pessoa quer falar...
O dr. Franklin diz que “deixar de pensar na morte não a retarda ou a evita. Pensar
na morte pode nos ajudar a aceitá-la e a perceber que ela é uma experiência tão im-
portante e valiosa quanto qualquer outra.”
Ele também diz que “diante da possibilidade real da nossa ou da morte daqueles
que compartilham a nossa intimidade, o amor cresce e toma proporções que não
acreditávamos sermos detentores.”
No início do workshop ele fez uma pergunta, sobre quem gostaria de saber, diante de
uma doença, que só teria seis meses de vida. Não me manifestei. Naquele momento, pen-
sei que jamais gostaria de saber. Mas quando ele explicou para uma das presentes que
também não queria saber, que ela passaria os próximos seis meses naquele emprego que
a mantém presa oito horas por dia, quando ela poderia estar fazendo coisas muito mais
importantes nesse tempo que lhe resta, mudei de ideia. Sim, é isso. Quando se tem pouco
tempo pela frente, precisa-se priorizar o que é importante e não manter uma rotina, que
muitas vezes nem prazerosa é.
Ele nos passou de lição de casa, o mesmo que vou deixar para vocês agora. Pense em
três coisas que você faria e três que deixaria de fazer se tivesse só seis meses de vida. E se
tivesse só uma semana? E se tivesse só 24 horas?
Confesso que ainda não sentei para fazer. Ele sugere que repensemos o presente, os
valores, as emoções, as prioridades. No que estou gastando meu tempo? Por que estou
viva? E por que a morte não deve me levar?
Ele completa dizendo que a gente não deve esperar que a morte nos bata à porta pa-
ra fazer essa reflexão, para refazer as metas de nossas vidas, que devemos valorizar as
coisas simples e felizes. Também nos pede uma reflexão para procurarmos sermos mais
do que termos. E como a gente pensa tanto em ter, não é mesmo?
E quem garante que realmente não nos resta só mais seis meses pela frente? Fazer es-
sas reflexões não deve nos paralisar, mas sim nos fazer encontrar um sentido para a vida.
O site dele é www.saudeeducacao.com.br. Quem sabe outras entidades trazem o dr.
Franklin para mostrar esse trabalho, como aconteceu em Indaiatuba.
Beijos!
Sopa-creme de espinafreIngredientes:
1 maço de espinafre1 colher (sopa) de margarina1 cebola picada2 tabletes de caldo de galinha ou carne1 litro de leite1 caixinha de creme de leite2 colheres (sopa) de maisena100 g de parmesão raladoSal, noz-moscada e salsinha picada agosto
Modo de fazer:
Cozinhe o espinafre em pouca água,escorra bem e pique bem miudinho.Numa panela frite a cebola picada namargarina e junte o espinafre, os tabletesde caldo de galinha ou carne e ¾ do litrode leite. Coloque o sal, pimenta e noz-moscada ralada. Deixe ferver epermaneça no fogo baixo alguns minutos.Dissolva a maisena no restante do leite emisture à sopa mexendo sem parar atéengrossar. Quando engrossar coloque oqueijo ralado mexendo sem parar. Porúltimo acrescente o creme de leite eincorpore bem. Na hora de servirsalpique a salsinha picada e sirvaimediatamente.
* * *
Sopa de milho verdeIngredientes:
2 latas de milho verde2 latas-medida de leite4 gemas2 tabletes de caldo de carneSal, noz-moscada, pimenta-do-reino esalsinha picada a gosto
Modo de fazer:
Escorra o milho e bata no liquidificadorcom o leite. Acrescente as gemas e batamais um pouco. Peneire e reserve.Dissolva os tabletes de caldo de carneem dois litros de água e leve para ferveralguns minutos. Em seguida acrescente omilho batido e reservado. Deixe no fogobaixo por uns 15 a 20 minutos. Temperecom sal (se preciso), noz-moscada epimenta. Na hora de servir, polvilhe asalsinha e queijo ralado (se quiser).
FORNO & FOGÃO Especial Inverno- SOPAS -
Creme de mandioquinhaIngredientes:
1 kg de mandioquinha3 xícaras (chá) de caldo de galinha quente1 caixinha de creme de leite1 colher (sopa) de margarinaSal, noz-moscada e salsinha picada
Modo de fazer:
Descasque e pique a mandioquinha eleve ao fogo para cozinhar, com o caldode galinha (prepare com aqueles tabletese de acordo com as instruções daembalagem).Quando estiver macia, retire do fogo,coloque no liquidificador e bata. Voltepara a panela, onde já deve estarderretida a margarina. Deixe ficar no fogobaixo por alguns minutos. Salpique noz-moscada, experimente o sal, acrescente ocreme de leite, incorporando bem. Salpiquea salsinha na hora de servir.
* * *
Caldo verdeIngredientes:
½ kg de batatas300 g de linguiça calabresa1 ½ litro de caldo de carne½ cebola150 g de couve fatiada finaSal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de fazer:
Coloque o caldo de carne no fogo(preparado de acordo com a embalagem)e acrescente as batatas descascadas epicadas, mais a cebola em fatias grossaspara cozinhar até ficarem macias. Bataas batatas e a cebola no liquidificador,voltando o creme para a panela em fogobaixo.Lave as folhas da couve e corte-as emtiras bem fininhas. Reserve.Em outra panela coloque a linguiça paracozinhar (fatiada) por alguns minutos.Escorra a água e coloque a linguiça nocreme de batatas, deixando cozinhar por5 minutos. Acrescente a couve picada,ajustando os temperos. Se for preciso,coloque mais um pouco de água.Retire o caldo do fogo e sirvaimediatamente.
JORNALZENJULHO/2011 19
BEM NUTRIR
Saúde por inteiro (1) – FitoterapiaEloísa Cavassani Pimentel
O uso ancestral das ervas medicinaisdeterminou uma ciência baseada no
conhecimento da virtude da planta, istoé, da qualidade essencial das mesmas. Ori-ginalmente através de uma visão espiri-tual, nas várias tradições, como a medici-na ayurvédica na Índia, a medicina tradi-cional chinesa (MTC), e do xamanismo oumedicina indígena, a medicina herbóreafoi sendo aperfeiçoada por centenas deanos de estudos e experiência da própriahumanidade. Através de uma combinaçãodas ervas, considerando seu precioso po-tencial terapêutico, disponibiliza-se seuprincípio curativo ou medicamentoso. As-sim na atualidade podemos usar as plan-tas de modo objetivo, mas individuali-zado, integrando a cultura humana e oconhecimento científico. Antes o que po-deria ser erradamente considerado místi-co ou supersticioso, passa a ser reconhe-cido e integrado no conhecimento.
Na MTC, por exemplo, utilizamos asplantas medicinais ou fitoterápicos paraequilibrar e estimular funções orgânicas,eliminando excessos ou tonificando ór-gãos ou funções deficientes. As caracte-rísticas “quente”, “fria”, das plantas as-sim como os sabores doce, amargo oupicante, passam a atuar no organismo,equilibrando enfermidades inflamató-rias, crônicas, entre tantas outras.
Um exemplo prático, em uma enfermi-dade “fria”, onde há sinais como calafrios,palidez, utilizam-se plantas de naturezaquente como o gengibre, cravo ou canela,especiarias comumente mais utilizadasno inverno, a exemplo do famoso quentãojunino. Já em uma enfermidade “quente”,inflamatória, procura-se “refrescar” o or-ganismo com ervas como salsão, ou a hor-telã, por exemplo. Há plantas, como o co-entro, que é utilizada para eliminar metaispesados (oriundos de contaminação ambi-ental, por exemplo).
Dentro da visão do uso das ervas deacordo com as medicinais tradicionais,a fitoterapia provoca o efeito desejadode forma mais suave, e não deixa resí-duos no organismo, como as drogas sin-tetizadas. É claro que nisso não se in-cluem as plantas tóxicas, bem conheci-das por seu efeito, mas trata-se aqui douso de ervas que já foram utilizadas porvárias tradições através dos séculos, ecomprovadas por meio científicos.
A ciência, no entanto, veio se afas-tando da visão tradicional que incorpo-rava a dimensão espiritual e emocionalna origem, tratamento e cura das enfer-midades, e, na atualidade, é notória anecessidade de uma nova aproximaçãocom essa dimensão. É cada vez mais co-nhecido que desequilíbrio emocional, eaté mesmo o desequilíbrio da sociedade,ocasionam enfermidades. A saúde por
inteiro envolve um cuidado ampliadocom a saúde e o ser em sua totalidade,abrangendo toda sua dimensão, inclusi-ve ecológica e espiritual.
“As plantas nos nutrem ou curamcom o poder do Sol, que vem da mesmaenergia das estrelas, da luz”. Além dese tratar com medicamentos fitoterápi-cos, é curativo também preparar o pró-prio chá, fazer uma horta, preparar umaikebana, enfim, se envolver com as plan-tas. O reino vegetal é mais equilibradoem si, é uma ligação direta com a Fontee pode nos ensinar muitas coisas, se nosabrirmos pra isso.
Eloísa Cavassani Pimentel de Magalhães é médica
(FCM-Unicamp-1988) especialista em homeopatia e
acupuntura, com formação em medicina antroposófica
e fitoterapia e pós-formação em Homeopatia Unicista
na Bélgica. Atua na clínica de crianças, adolescentes
e adultos; nas áreas de saúde pública, saúde
integrativa e em reabilitação. Realiza cursos de plantas
medicinais e temperos na alimentação. Atendimento
na clínica CHAI* em Campinas.
* A palavra CHAI significa Vida em hebraico, e é
também um chá feito de especiarias.
Tomate seria benéfico à circulaçãoUtilizado em praticamente todos ospratos, o tomate é bem mais do que umingrediente das saladas, sendo usadonos molhos e na culinária para enrique-cer e dar coloração aos alimentos. Alémdos benefícios já conhecidos encontra-dos no tomate, como os carotenoides,um ingrediente extraído da fruta pare-ce contribuir com a circulação sanguí-nea e diminuir o risco de trombose.
A novidade acaba de chegar ao Bra-
sil. É um concentrado de tomate comnucleotídeos, flavonoides e polifenóis.Mas para o produto entrar em circula-ção, as indústrias precisam ter interes-se na produção. Nos EUA e na Europa ogoverno já autorizou a comercialização.
O composto já foi até analisado. Se-gundo os estudiosos, a principal açãoé na inibição da agregação plaquetária,que diminui o risco de doença cardio-vascular. (www.jornow.com.br)
JORNALZEN20 JULHO/2011