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"Olha, meu amigo, afinal, este mundo não é exactamente aquilo que estávamos à espera" JVM

José Viale Moutinho

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Obra e Vida de José Viale Moutinho

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"Olha, meu amigo,

afinal, este mundo não é exactamente

aquilo que estávamos à espera" JVM

Ficha Técnica:

Título: José Viale Moutinho

Autoras:

Letícia Amorim nº 2681

Lília Silva nº 4547

Turma A

Data e Local: Junho 2011

Viana do Castelo

IPVC/ Escola Superior de Educação

Vida e Obras …

José Viale Moutinho, nasceu no Funchal, em 1945.

Escritor, ficcionista e jornalista, foi secretário e, depois, presidente da

Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.

Membro da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, cuja

direcção integrou em dois mandatos, recebeu o diploma de mérito do Instituto

Brasileiro de Antropologia da Amazónia e publicou vários trabalhos

especializados no domínio da etnografia, tendo coordenado algumas

colectâneas de literatura.

Poeta, ficcionista e ensaísta, as suas obras ressentem-se das muitas

incursões pela paisagem física e humana portuguesa, chegando a fundir, como

sucede em Aquém e Além Montes, a observação da cultura tradicional

portuguesa com o registo literário. Esse ancoramento na realidade histórica e

social é frequentemente na voz do ficcionista, pelo recurso a uma escrita que

hesita entre o real e o sobrenatural e que inclui o absurdo e o insólito.

Estreou-se literariamente em 1966, com a colectânea de poemas Urgência e, em

1978, recebeu o Prémio Júlio Pereira de Matos da Casa da Imprensa de Lisboa pela

obra Crónica do Cerco.

Desde aí, Viale Moutinho tem-se consagrado sobretudo à investigação sobre

outros autores, assim como à organização de diversas antologias.

Tem várias obras editadas, algumas delas traduzidas nas mais diversas línguas,

como o russo, búlgaro, castelhano, alemão, italiano, catalão, asturiano e galego.

Recebeu em 2001, o Grande Prémio do Conto APE e em 1995, o Prémio Pedrón

de Honra (Galiza).

José Viale Moutinho (1963), desenho a nanquim de

Augusto Mota.

José Viale Moutinho (1968), óleo sobre platex, por

Domingos Lopes.José Viale Moutinho (1988) visto

por Fernando Lanhas.

“Ah, mas já não está aí ninguém? Pois, nunca

aí esteve ninguém. Também me vou embora, só

me resta ser o escritor e o bonhomme que me

parece sempre fui.”

José Viale Moutinho

José Viale Moutinho (1996) visto pelo pintor galego Isaac Diaz

Pardo.

José Viale Moutinho (2003) visto por Armando Alves.

José Viale Moutinho (2006) visto por Siza Vieira

O menino gordo – é o retrato da sua infância.

ao nome

que dá as personagens e em

algumas partes da história.

“Diverte-se a escrever para crianças e faz cara

muito séria quando escreve para as pessoas grandes”