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Nesta obra, organizada pelos h storiadores Lu z Bernardo Pe icás e Lincoln Secco,reúnem-se estudos e ensaios sobre alguns dos principa s intérp etes da história eda cultu a no Brasil, escritos por reconhecidos especialistas acadêm cos. O le torpoderá notar que os organizadores, tanto na seleção dos autores quanto na dosco entaristas críticos, fugiram bastante das linhas de publicações que v se

dedicando ao estudo dos "explicadores deste Pa s Nada obstante, consideramelevantes, é claro, a contribuição dec siva de escritores e pensadores já clássicos

como Caio Prado J nior, Gi be o Freyre, S gio Buarque, Florestan Fernandes, Celso Fu ado e Antonio and do, responsáve s por obras seminais e aqui revisitadose abordagens inovadoras

A novidade desta publicação que os coordenadores trou eram para o centro dodebate iguras que estavam u tanto à somb a, como, a despe to de seu papel

h stórico, o venerando Astrojildo Pereira ou o crít co da onciliação osé HonórioRodrigues Tamb são conte plados Heitor Fer eira ma, Octávio Brandão

uís da Câ ara Cascudo, Leôncio Basbaum e os inquietos Mário Pedrosa e DarcR beiro, além de Eve ardo as, Rômulo Almeida Nelson Werneck Sodré e RuiFacó Inc uem se ainda, autores mais novos e menos compendiados como osheterodo os e br lhantes Maurício ragtenberg ( no Brasil não há cidadãos, mass ditos-contr bu ntes , ironizava), acob Gorender, Ruy Mauro Marini e Milton San

tos que ale tava: não se deve con und r a moda com o modo , o laborioso Edga dCarone e pe sonalidades da impor ância histó ica de Paulo Freire e gnác o Rangel

Ver ca se nesta obra u a signi icativa aber ura de oco dos estudos sobre opensamento brasileiro, não apenas em termos geraciona s como ta bém navariedade de visões teór cas e abordagens pronunc adamente ideológicas Câ a a

ascudo e Werneck Sodr não estão é evidente, na es a chave deológicocultural, assi como Rômu o Almeida e Maurício ragtenberg produz ra ensaios

em d erentes searasSabe se que cada geração analisa e redescobre o Brasil nterpretando o processo de nossa ormação dentro das cond ções e debates de sua época Poucosvão além É necessário embrar, ent etanto que desde o sécu o XIX já ass stimosa diversas tentativas de interpretação de nossos ca inhos enquanto sociedadee cultura, considerando inclus ve as conjunturas político ideo ógicas específicasem que surgi am c aro que anacronismos sempre ex stiram, mas as di culda

des em se pensa o pensamento como aler ou Machado de ssis estiveramp esentes e todas as tentativas, até hoje E que Már o de Andrade sempre se

nquietou com a di icu dade e saber o que so os e va emos enquanto povo

Esta obra, portanto, vem ampliar de odo crítico e s gni icativo os hor zontese o debate histórico historiográ ico nesta quadra difícil de nossa histó ia tão

arcada por a bigu dades, desacertos e já agora, també por pro undasrevisões para u a etomada rumo a um uturo melhor

r u l e e M t

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AGNALDO DOS SANTOSLUIZ BERNARDO PERIW

A EXANDRE DE FREITAS BARBOSAMAR(EL RI ENTI

ÂNGE A ANTUNESMARC S DEL ROlO

ANGÉLICA LOVAnOMARCOS SI VA

ANTONIO (AR LOS MAZZEOMARIA CÉ IA IDER

(AR OS MALLOR uíNMARIO HELIO GOMES DE LIMA

EVERALDO DE OLIVEIRA ANDRADEMÁRIO MAESTRI

fABIO BETlOLl (ONTELMARISA MIDORI DEAE(

FLÁVIO AGUIARMI ON PINHEIRO

GUl ERM ALMEYRAPAU ALVES JUNIOR

HAROLDO (ERAVOLO SEREP ULO DOUGLAS BARSOnl

ISA GRINSPUM fERRAZPAU RIBEIRO DA (U HA

à UART M DE MORAESRI(ARDO BIELSCHO SK

L N(OLN SE((O HIAGO LIMA NI( E

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Copyright© Boitempo Ed tor a , 2014

Coordenação editoriavana Jinkings

diçãoJoão Alexandre Peschansk

Assistência editoriav a Campos e a sa Buran

reparaçãoDen se Roberti Camargo

evisãoMar sa Rosa Teixe ra

iagramaçãoAntonio Kehl

CapaDav d Amiel

roduçãoLivia Campos

CIP-BRASIL CATALOGAÇÃO NA PUB ICAÇÃOSINDICATO NACIONAL DOS ED TORES DE L VROS, RJ

I Intérpretes do Brasi clássicos, rebeldes e renegados /

organização Luiz Bernardo Pericás Lincoln Ferre ra Secco -.ed - São Paulo Boitempo, 20 4416 p ; 23 cmISBN 978-85-7559 359 2

1. Intelectuais - Brasil - Biogra a I Pericás u z Bernardo,1969- Secco, incoln3 07606 CDD 920 9305552

CDU 929:3 6 343652

vedada a reprodução de qua querparte deste livro sem a e pressa autorização da editora

Este vro atende às normas do acordo ortográ co em v gor desde jane ro de 2009

'edição março de 20 4

BO TEMPO ED TORIAJinkings Editores Assoc ados Ltda

Rua Pereira Le te 37305442 000 São Paulo SP

Tel /fax(l )3875 7250 /3872 6869

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SUMÁRIO

APRESENT ÇÃO 9

CTÁVIO BR NDÃO. 13João Quartim de Moraes

HEITOR FERREIR LIM 27Marcos Del Roio

ASTROJI DO EREIR • • 39Antonio Car os Mazzeo

LEÔNCIO B S UM . 59Angé ica Lovatto

E SON WERNECK ODRÉ.

79Pau o R be ro da Cunha

GNÁCIO NGE • • 99R cardo Bie schowsk

UI F CÓ • 117Mi ton P nheiro

VER RDO I S • • • • 129Marce o Ridenti

ÉRGIO BU RQUE DE HO ND 139Tiago L ma N codemo

I ERTO FREyRE 153Mario Helio Gomes de Lima

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ÂM R SCUDO • 69Marcos Si va

OSÉ HONÓRIO ODRIGUES 181Pau o A ves Junior

IO R DO ÚNIOR • • 93uiz Bernardo Pericás• Maria Cé ia Wider

DG RD RONE 2 5Marisa Midori Deaecto• inco n Secco

F OREST N FERN NDES 227Haro do Ceravo o Sereza

uy URO RINI 239Gui ermo A meyra

CO ORENDER 253Mário Maestri

ANTONIO NDIDO 275F ávio Aguiar

E SO FURT DO 287Car os Ma orquín

ÔMU O A MEID 305A exandre de Freitas Barbosa

RCY I EIRO • 325Agna do dos Santos. Isa Grinspum Ferraz

ÁRIO EDROS • 337Evera do de O iveira Andrade

URÍCIO R GTEN ERG 357Pau o Doug as Barsotti

U O FREIRE • 377Ânge a Antunes

I TON NTOS • • • 393Fabio Betio i Conte

S UTORES • 411

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APRE ENT ÇÃO

o pensamento radical no Brasil ganha impulso e se rma no país, dentro cesso de modernização conservadora como tentativa de solucionar os dnacionais postos pela revolução brasileira desde o começo da década de1920

Ainda que seja possível identi car autores críticos e visionários comfundas inquietações sociais no período imediatamente anterior àquele decforam "momentos de nidores como o modernismo, o tenentismo e a Revde1930que de fato simbolizaram a rotação intelectual acentuada da gerarevolucionários brasileiros surgida logo após o primeiro pós-guerra.

Antes de1922 os críticos sociais eram, em grande medida vozes isoladdissonantes no painel político e intelectual brasileiro (o médico sergipano MBon m por exemplo é um dos que se posicionavam em defesa das classe tegidas). A partir da fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB), da Sde Arte Moderna e dos levantes dos tenentes(1922)uma nova leva de artistas eintelectuais engajados e comprometidos com projetos estéticos, políticos e s transformadores se dinamizou, ganhou força e se consolidou como um gamplo com maior capilaridade, penetração cultural e autoridade para vocaexpectativas de fatias menos privilegiadas da sociedade.

Nesse sentido a Revolução de Outubro e1917 e a constituição do Co

mintern em1919 também exerceram, sem dúvida um papel fundamental (só no Brasil como em toda a América Latina) entre aqueles que aderirmarxismo como uma importante ferramenta teórica de interpretação e trformação do país.

Nos anos1920e 1930 o Brasil testemunhou toda uma "geração pioneira nque diz respeito à busca por explicações para a opressão e a miséria que sofrsetores mais explorados da nossa população desde o período colonial. De esa proletários, as massas oprimidas estiveram no centro das discussões. Hav

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0 INTÉRPRETES DO B SIL

claro anseio por respos as aos dile as do Brasil co base e in erpre açõedoras (que iria nal en e colocar e lugar de des aque as ca adas passi co o u a necessidade de in ervir poli ica en e na realidade concre

ul erior en e udar o painel socioeconô ico nacional.A lei ura da his ória brasileira aco panhou as duas pri eiras gerações qu põe es e livro. Mes o en re sociólogos e cr icos li erários a perspecera ui as vezes a da sociologia di erencial do olclore ou da his ória da

Par e dessa pri eira geração (assi co o alguns es udiosos de déc pos eriores) devido ao seu engaja en o orgânico incô odo para ain elec uais das classes do inan es alojadas ou não nas universidadesgada ao os racis o ou si ples en e desprezada ui as vezes a é esorganizações de esquerda ora por não se enquadrar nos cânones ora pcon rária à abordage arxis a.

Es a cole ânea incorpora os renegados nor al en e esquecidos pensadores do Brasil. Tais au ores não era (e e alguns casos ainda acei os ou incorporados pelo undo acadê ico e era (ou con inua sen

arginalizados. Apesar de poss veis li i ações in erpre a ivas ora n pioneiros as i por an es in elec uais e dirigen es par idários hoOc ávio Brandão Hei or Ferreira Li a As rojildo Pereira LeôncioRui Facó e Everardo Dias

Esses pensadores discorrera sobre e as ão variados co o a li eracul ura a econo ia e a pol ica as os rabalhos de alguns deles a

ora vis os co o " enores e nunca recebera o devido respei o ou a eundo acadê ico. Algo parecido pode ser di o de u de grande i por ân

cia José Honório Rodrigues u desbravador nos es udos acerca das relaç

v nculos e nico cul urais en re Brasil e rica que produziu u a sólidaanálise da independência e cinco volu es (alé de u a vas a bibliogra a e as diversos que ia da eoria e e odologia a obras de re erência e eex os) assi co o Edgard Carone expoen e da his ória docu en al d

ca. A é es o Nelson Werneck Sodré u dos aiores in elec uais da e brasileira do séculoXX e au or de u a obra his oriográ ca onu en al é ui as vezesrelegado a u pos o secundário na acade ia. Ruy Mauro Marini po vez e sido cada vez ais lido e discu ido par icular en e de algunscá e seu legado eórico ganha len a en e u a posição de des aque een re os ovi en os sociais e par idos progressis as

Alguns dos no es escolhidos para gurar nes a cole ânea iveraacolhida e recep ividade por par e do ,ainda que co res rições.Con udo es o que enha recebido a devida de erência gera polêhoje. Vários desses in elec uais a uarada acade ia e e alguns casosera ili an es co o Caio Prado únior e acob Gorender ainda que su

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PRESENTAÇÃO 11

te am si o ouvi as or um úmero maior e essoas e suas tesesmaior ate ção a i telectuali a e acio al o que a e membros o rimeira geração.

Há tamb m casos como o e Maurício Tragte berg que a esar e seru iversitário sem re foi um ,um "ra ical ara a maioria e seus coleAssim como Márioe rosa que mesmo se o liga o a um círculo e ali eratos e re ome atuou ta to em orga izações olíticas e esquergra e im re sa e se a rofu ou em temas tão varia os como arquitet tura. To os eles e qualquer forma u ca escolaram seus trabal osem que viviam e ti am em seus estu os o ob etivo e

- Muitos c egaram a sacri car a vi a essoal e ro ssio al ara rática suas i eias

Equivoca os ou ão o fato que a com ree são o rocesso istai âmica e luta e classes o cam o ou a ci a e u ca foi um m

mas uma ferrame ta ecessária ara que u essem avaliar corretame tesocial o Brasil e sua oca ara e tão ele i tervir.

or m agregam se aqui algu s autores co si era os "clássicos aca mico Em ver a e to os os que guram esta obra o

cer a forma ser c assi ca os assim. Nesse caso esig amos os "co sse a aqueles "i t r retes le ame te i cor ora os ao e same to são co sta teme te cita os e iscu i os o aís e á t m seus omes c

o ebate e tro as u iversi a es. São bem ou mal autores e teo retações vistas como basilares e i ue tes os e same tos olíticoe istorio grá co o Brasil. Algu s esses ome s tra sitaram e tre os a mi istração ública e o e si o su erior e or vezes te taram a lic

(mesmo que a artir e um cargo burocrático o Esta o ou em i stituiçõacio ais) o resulta o e seus estu os ara tamb m i terferir a reali a viviam Celso urta o Darcy Ribeiro Milto Sa tos S rgio BuarquGilberto reyre Câmara Cascu o loresta er a es Ig ácio Ra

reire são a e as algu s eles. á Rômulo Almei a quase um escoaqui ga a o es aço ecessário ara que se a resgata o elas ovas gesem falar e A to io Ca i o ai a em ativi a e.

Como to a coletâ ea esta tamb m será i com leta. A al semomes que e uma forma ou e outra eram co tribuições ara se c

"mu ar o Brasil. Em o as as ca as o s culo assa o surgiram estse ebruçaram sobre a reali a e brasileira e em to os es ão re rese t volume. De qualquer mo o os autores escol i os certame te com õem rama basta te rico e am lo os e same tos social e istoriográ co ac

ca a e1920at o começo os a os990algu s os quais foram muito oucoiscuti os em outras obras o g ero.

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ANTONIO CANDI O ASTR Jl DO PE EIRCA O P ADO JÚNIO ELSO FU TA O

CY IBEI DG EVE A FLOR FE NA• Gi BER Y E• HEITOR F RR

M NÁ E a EJOSÉ HONÓ IO O I ES· LEÔN IAS AU Lu s A CÂ A CASCUDO

M I PEDR SAMA RíC R ENM T S W R K OC Ã I D O O F E

RÔM O L DAU á MA R

MA INI SÉ IO UA E DE OLAND

Es c çã s s p s g p

s s s p s s s s séc XX. s é

ás c p s s s h s óc h s ó B s

Herbe S. Klein,Unive idade Columbia eUnive idade tanford

ISBN 978-85-7559-359-2

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