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Redactores

Silvia Schenkolewski-Kroll, Leonardo Senkman

onsejo de Redacción

Margalit Bcjarano, Moshé N es-E l, Joseph R osen , Efraim Zadoff

Supervisión de Estilo

Florinda

 F

Goldberg español), Dena Ordan ing lés ),

Francisco Carvalho portugués)

Publicado con el apoyo del FONDO SIMO N MIRELM AN

de la Universidad Hebrea de Jerusalem

AMILAT

Asociación Israelí de Investigadores del Judaismo Latinoamericano

P O B 71184, Jerusalem 91079 , Israel

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AM I LAT

Con el patrocinio académico de la

U N I O N M U N D I A L D E E S T U D I O S J U D A I C O S

JUDAICA LATINOAMERICANA

Estudios Histórico Sociales

II

m n n r n n n n

JERUSALEM 1993

E D IT O R IA L U N IV E RS IT A RIA M A G N E S U N IV E RS ID A D H E BR E A

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 6

Margalit ejaraño

27. Joseph Marcus, Publicity Release in Lithuania ; Steinberg to Luca s, 10 Janu ary 1922, JD C file 181;   Israel

num. 299,7 de Iyar 7682 (1922), pp. 17-18; F. Valbe,  Dcr Gilgul fun Nem en,

Havaner Lebn

19 October

1934, p. 12; Jewish Emigranls in Cu ba, Jewish Chronicle 24 October 1924, p. 17.

28 . Eliezer Aronowski, Zich Gestumiklt kein Aroerlke, Havaner Lebn 3 February 1933, p. 6;  New York Tunes

12 Match 1926, p. S, col. 2; 16 September 1927, p. 25, co l. 7;

 1 July 1929, p. 3 , col. 5; 10 July 1927, Section

II, p. 9, col. 2 ; Daily News Bulletin Jewish Telegraphic Agency [ JTA], 24 F ebru ary 1927, p . 5;  Havaner

Lebn 9 December 1932, p. 11; 24 February 1933, p. 4; 14 July 1933, p. 4;

 Forwerls

2 February 1927, p. 1.

29. Mordechai (Máximo) Freilich, Accn. 33187, Yivo Archives, New Y ork. Attac hed to the dia ry is a cl ipp ing

from  Forwerts 5 April 1931, writlen by Freilich under a  false ñame while he was in jail.

30 .  P. Bemiker, Zei Gezunt,

Dos Tiddühe Vort

no.l (December  1931): p. 16.

31. Asociación Unión Israelita Chevet Ahim , Memoria Anual 1924 Leizer Ran Collcction, Yivo Archives, New

York.

32. Memorándum of Jewish Immigration into Cuba, 29 Novem ber 1921, JD C file 181; Stein berg to L uca s, 10

January

 1922,

 JDC file

 181;

 Israel 20 May 1921, p. 9; David Blis, Farzaichn ungen fu n Yidishn Leb n in

Kuba, Havaner Lebn 29 May 1936, p. 8.

33. David Blis to Louis Marshall, 9 Januaiy 1922, JDC file 181.

34. Boris Sapir, The Jewish Comm unlty of Cuba  (New York, 1948), pp.59-60, 89; Harry Víteles,  Repon on

Ihe Status

  of

 Jewish Immigration

  in Cuba

p. 34; Steinberg to Lucas, 10 January 1922, and Steinberg and

Muldavin to Shohan, 28 Febniary 1922, JDC file 181; Centro Macab eo, Activi ties Rep orts , 30 A pril 1922

and 31 August 1922, JDC

 fil

181.

35. Wischnizer, To Dwell in Sqfety

pp.

 101, 104-105; B. Sapir, Djuish Com mittee For K uba un Iré Beitrog zu

da n Yidishn Gemeinde Lebn in K uba,

Havaner Lebn Almanaque

  (Havana, 1944), p. 6 7;

 Jewish Chronicle

4 April

 1924, p. 26.

36. JTA,

 24

 April

 1924, p. 5;

 Víteles, Report on the Status of Jewish Immigration

p.

  65.

37. Sapir, Djuish Committee For Kuba, p. 68.

38. Monteser to Bernstein,

 3

 July

  1924,

 HIAS-HICEM,

  I,

  XIII, Cuba 5; JCC Trial Balance, 31 October 1924,

H1AS-H1CEM, L XIH, Cuba 10.

39. Monteser to New York, 29 October

  1924;  Azofsky to Monteser, 24 October 1924 and 10 November 1924;

Monteser to Bresster, 1S June 1925, HIAS-HICEM, I, XD1, Cuba 5; Víteles, Repon on the Status of Jew ish

Immigration

p. 29.

40. Ibid. pp. 49-50.

41. Sapir, Djuish Comm ittee For Kuba, pp. 65-71; Idem, The Jewish Comm unity pp. 22-24,58-64.

42. Morris Lewis, Jewish Social Work in Cuba, The Jewish Social Service Q uarterly vol. 4,

 no.

 4 (New York,

June 1928): p. 319.

43. Hernán

 C. Vogenitz, The American Immigralion Problem with Special R efcrence to Co ndit ions in Cu ba ,

NA 837.55/95, pp. 9-16; Cameron's Memorándum, 1934, pp. 4 4-45.

44. Vogenitz, The American Immigration Problem , p. 43.

45. Cam eron'i Memorándum, 1934,

 pp.

 44-45.

46. Ibid., p. 48.

47. RT F. Dumont to

 the

 Secretary of

 State, 20

 Febniary

  1931,

 NA 837.55/109.  ti

48. Vogenitz, The American Immigration Problem , p. 44; Dumont to  the Secretary of State,  13  July 1931 and

9 May

 1933,

 NA 811.11.

49.  Havaner Lebn 1  September 1933, p. 6; Trager to Waldman, 30 Aug ust 1939, AJC , RG  1, EXO 29, Cuba..

50. From Jackson to Simmons, 14 June 1930, NA 837.55/103.

51. Proyecto de Ley de Inmigración y Co lonización, 7 de marzo 1930, ANC , Presidencia 48/42.

52. Dumont to the Secretary of State, 15  May 1931, NA 837.55/113.

53. Dumont to the Secretary of Slate,

 8

  September 1932,

 NA

 837.55/128.

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 oloniz gáo

 agrícola no Brasil

9

Critérios, tais co m o idade, sit u a d o familiar, idade do s filhos, profissáo, saúde e cartas

de recomendantes foram levados em conta na seledo

1 3

.

O grupo de Gross Gag low

Após a compra do terreno, a ICA solicitou a vinda de 13 familias e alguns solteiros

da Alemanha. Esta gente ficou conhecida na documenta; l o com o o grupo de G ross

Gaglow por sua origem da Baixa Silesia. Esta gente correspondía aos criterios da

ICA por serem expcrts em culturas intensivas. O projeto de Rez ende devería iniciar

a partir de sua vinda. Estes preparativos estimularam tanto o otimismo da ICA, que

ela planejou enviar 30 familias além das 30 predestinadas para a primeira etapa

1 4

.

A auto rizarlo des ta empresa d everia vir do D epartamento Nacional do

Povoamento cujo diretor era Dulphe Pinheiro Machado. Desde o principio, a ICA

deparou-se com dificuldades na ob te n g o da licenfa. O liveira Vían na, consclhciro

do Ministerio do Trabalho, Industria e Comércio, era um dos que se opunham. Ele

exigiu pravas concretas sobre o índice de permanSncia e ocupa;3o agrícola dos

colonizadores judeus de Quatro Irm3os

1 5

. Este escritor, intelectual e alto funcionario

desacreditava que o jud eu era cap az d e ligar-se a térra e vi ver déla.

Tomei conhecimento das tendencias anti-semitas do Diretor do Departamento

Nacional do Povoamento através da documentarlo por mim encontrada nos arquivos

do Itamaraty. Este homem, era um dos funcionários mais ativos que a burocracia

brasileira conhe ceu no com bate a os judeus do exterior que vinham a o Brasil através

das cartas de chamada, ou com o turistas peimanecendo ¡legalmente no país. Devid o a

que es tes m eio s utilizados p elos judeus para entrar no país estava além da sua área de

responsabilidade, ele bu scou formas de pressionar os c hef es pela Seguranza P ública

dos diversos estados da nado,

1 6

  o ministério das Rela;0es Exteriores e o ministério

do Trabalho (responsáv el p elo seu departamento) no sentido de obstruir a entrada de

judeus

7

.

Os contatos entre os representantes da ICA no Rio de Janeiro e os ditos

funcionários caracterizaram-se pela demora e adiamento do expediente por parte

dos últimos.

Em julho de 1937, ao receber resposta negativa no que se refere a vinda dos

sol lc iros

1 1

, a d ir e d o da ICA n o R io de Janeiro foi orientada para recrut r 7-8 familias

locá i s

1 9

, a fim de ocupar as casas da co lonia e dar andamento as iniciativas agrícolas

feitas pela ICA, do contrário o prejuizo do investimento realizado seria enorme.

N3o devcmos ver neste recrutamento local um desvio da concep;3o original

da ICA, segundo a qual, a nova co lo ni za do seria feita através de judeus al em les

capacitados para tal, se bem que e ste principio foi vazado em consequSncia da po si; 5o

intransigente das autoridades brasileiras e também para evitar maiores perdas como

foi mencionado. N os mfises julho-agósto de 1937, um ano após

 

compra do terreno,

come;ou de fato o povoamento da colonia com familias locáis que imigraram ao

Brasil como a maioria dos ¡migrantes dos anos 30

2 0

.

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6

Avraham Milgram

A incerteza da vinda das familias de Gross Gaglow fez com que a IC A busca s se

outra alternativa. Em fins de 1937, dois representantes deste grupo desembarcarían

na Argentina em busca de outra s o l e t o

2 1

. A ICA estava consciente da existencia

de urna atitude anti judaica por parte do govemo brasileiro, porém, intimamente

cultivava esperanzas de romper o impasse.

N os anos 1936 e 1 937, a imagem negativa do judeu deixou d e ser urna expr essa o

e um sintoma de mudanzas que ocorreriam na política e nos meios intelectuais

brasileiros, para transformar-se em fator ativo responsável pela atitude antisemita

oficial. O exemplo mais evidente que caracterízou esta fase foi a circular secreta n.

1127 de 7 de junho 1937, orientando os diplomatas de carreira a negar o visto a

semitas

2 2

.

A transformado do Brasil num estado autoritario com características fascistas

sob a tutela de Getúlio Vargas estimulou processos políticos e ideológicos latentes ou

desalivados, que ñas novas circunstancias atuariam contra os judeus que desejavam

fugir de regimes antisemitas. Surgiu urna nova legislado imigratória que veio

estabelecer as leis e as normas legáis para a entrada do estrangeiro. Este código

legal criou o Co uselh o de Im igra záo e C olon izazá o, órgao que tinha por finalidade

organizar, orientar e planejar

 a política imigratória do Estado N ov o. Seg un do Arthur

H. Neiva, membro deste Conselho, a scssüo inaugural do CIC foi dedicada a  qucstüo

judaica, o que era sem dúvida urna demonstrado da importancia a que os judeus

estrangeiros eram ob je to

2 3

.

Quando o Itamaraty despachou os dirigentes da ICA ao Co nse lho a cim a em m aio

de 1938 , ou seja,

 S

 meses antes da sua criazáo efetiva , náo havia mais dú vidas de qu e a

batalha em prol dos colo no s de Gross G aglow havia chega do ao seu final

24

. Em agósto

deste ano os colonos seguiram rumo a Argentina

23

. Nenhum deles obteve visto de

entrada ao Brasil. Isto significou que daqui em diante o futuro da colonia de R ezen de

dependería dos ¡migrantes locáis, cujas características eram idénticas áqueles que

se estabcleccram anteriormente, ou seja, pessoas que desejavam abandonar o velho

mundo mas nao sonhavam com o trabalho agrícola.

Planos de colonizado de empresários brasileiros

A tentativa de colonizar refugiados judeus no Brasil em meados de 1938 deve ser

vista á luz de dois processos: prímeiro, o aparecimento de grandiosos planos para

trazer milhares de judeus com objetivo de povoar várias regiocs no norte do país; e

segundo, pelos esforzos da ICA em romper as barreiras intransponíveis do govemo

brasileiro com a ajuda de govemos curopeus.

O prímeiro assunto refere-se as iniciativas dos latifundiários brasileiros que

queríam desenvolver suas propriedades no ramo da indústría agrícola, transportes

e outros setores. Estes latifundiários eram pessoas abastadas, que viajavam

frequentcmente a Europa, o que Ihcs permitía conhecer de perto o que se passava

lá com os judeus. Eles entraram em contacto com organizares judaicas através das

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 oloniz gáo agrícola no Brasil

6

que a ICA estava interessada em trazer primeramente judeus alemSes e austríacos

devido a sua situadlo trág ica

3 9

.

Os resultados obtidos entre Carvalho e o diretor geral da ICA indicam urna

mudanza significativa da ICA em rela^üo a imigra; ao e a co lo ni za do .

1. A IC A conclu iu da experiencia em Rezende que nao se deve investir um tostao

sequer antes de receber os v istos oficiáis do Conselho de Imigra; Jo e C o lo n iz ad o.

2. Desta vez a ICA estava disposta a envolver-se num ampio projeto de co lo ni za do

no qual ela estaría na melhor das hipóteses em segundo plano nem que fos se

apenas para introduzir um determinado número de refugiados. Conforme vimos

num passado nao muito distante a ICA negava esta con cep;3 o antes mesm o d e

consegu ir quaisquer progressos na nova c oloniza;3 o.

3. Esta pos i;3o da ICA vem fortalecer a idéia de sa lv ad o através da c oloniz ado

co m o objetivo o que nao ocorreu ñas tentativas anteriores. Carvalho foi convidado \

a participar da sessao especial do CIC a 20 de abril na qual foram expostos aos

presentes seus planos em re la do a im igr ad o de judeus sui;os e noruegueses. O

fato foi divulgado nos jom áis mas os judeus nem sequer foram mencionados o que

n3o ocorreu com os noruegueses e os su izo s

4 0

. Com exce;ao do posicionamento

favorável de Arthur H. Neiva que alertou contra introdudo de correntes racistas

na sociedade brasileira

41

  a maioria dos mem bros do CIC posicionaram-se contra

a vinda de jud eu s

4 2

.

A partir disto nao ¿ difícil de compreender o motiv o dos jom áis terem ignorado o s

judeus. O Conselho acima mostrou-se coerente e decidido n sua posi;3o antí-semita

independente se a iniciativa de c olonizar judeus provinha da ICA o u de Companhia

brasileira que agia em nom e de um dos estados da República.

Este affair terminou em fins de 1939 quando a ICA comunicou a Carvalho que

devid o ao s acontecim entos na Europa ela foi desconectada da Alemanha e dos pa íses

da Europa oriental — rcgiOcs das quais os emigrantes seriam recrutados — sendo

obrigada a paralizar todas suas atividades

43

. Este comunicado liberou Carvalho do

compromisso de obter vistos aos candidatos da ICA. A interrupdo das negocia;Ocs

sob este argumento foi visto pe los brasileiros com o um fracasso da ICA e nao d e le s

4 4

.

A crise em Rezende e a dceep;áo da ICA

As negocia;Oes entre a ICA e Carvalho foram feitas ao mesmo tempo em que

urna crise ocorría em Rezende . Em abril de 1939 quatro familias abandonavam a

Colon ia

4 3

. S egund o a d ir ed o de Rezende os m otivos provem de dificuldades com uns

presentes em qualqucr experienc ia agrícola; principalmente em se tratando de pes soas

desprovidas de qualqucr conhecimento neste campo e com expectativas de rápido

enriquecimento. Esta ex pl ic ad o era correta mas pecava pela generalidade.

Os colo no s por outro lado justificavam o abandono com argumentos qu e diziam

respeito a má qualidade da tena a guerra interminável contra as form igas. má

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vraham Milgram

4 A

 colonizando judaica poderia

  ter

 servido como

  um

 meio para

  a

  introducto

  de

judeus no Brasil caso esta fosse sua preocupado desde seu inicio. A coloniza^So,

segundo o modelo da ICA e a salvado chegaram a contradizerem-se.

5 Devido ao pequeño número

 de

 familias e a experiéncia limitada do projeto, este

assunto  nüo chegou  a  penetrar  na consciencia coletiva  do judaismo brasileiro,

e daí talvez o motivo de seu desconhecimento na literatura, ao inverso  do que

ocorreu

 com as

 col nias

 do Rio

 Grande

 do Sul

NOTAS

1.

  Frida Alexandr,

  hilipson Sio

 Paulo, Fulgor,

  1967; Eva

 Nicolaiewsky,

 Israelitas no Rio  rande do Sul\

Porto-Alegre,

 Ed.

 Garatuja,

 197S;

 Adáo Voloch,  Colono Judeu-Agu Sio Paulo, Ed. Novos Rumo*  1985;

Jacques Schwddson, udeus de bombachas

 e

 himando

 Rio

 de Janeiro, Ed. José Otympío 1985. Estas sio

obras de memórias escritas por autores

 que

 viveram alguns anos ñas colonias do

 sul A

 experiencia judaica

ñas

 térras

 de

 Quatro Irmlos inspiraran Moacyr Sellar, principalmente

 no  entauro no ardín

i, Porto-Alegre,

LP M, 2a. ed.

 1983.

2.

  As referencias relativas

 a

 Rezende

 s2o

 poucas. Veja Encyclopaedia Judaica voL4 p.

 1327 e

 Nachman Falbel,

A

 imigrado israelita

 a

 Argentina

 e ao

 Brasil

 e

 a colonizado agrária'

 em

 Estudos sobre

 a

 comunidadejudaica

 no

  rasil

, ed. Federólo Israelita de SSo Paulo,

 Slo

 Paulo,

 1984

 p. 37-62.

3.   Uma

 segunda tentativa de imigracSo legal e organizada de refugiados do nazismo

 ao

 Brasil

 com

 resultados

negativos,

 a  dos

 católicos

 n io

 arianos, veja Avraham Milgram,

 O  rasil  e a questáo dos refugiados  do

nazismo durante a egunda Guerra Mundial  — a

 tentativa de salvaqSo

 de

 católicos

 náo

 arianos da Alemanha

ao

 Brasil através

 do

 Vaticano. Tese

 de

 mestrado Instituto

 de

 Judaismo Contemporáneo, Universidade Hebraica

de Jerusalem  1989.

4.

  Haim Avni,

  rgentina he romised Land

 Jerusalem, Ed. Magnes 1973

 p.

 300-304 (Hebraico). Veja tb.

 Os

aitigos escritos

  e

 as entrevistas feitas

 com

 Arthur Ruppin ao retomar a Terra de Israel após ter visitado

 as

coldnias na Argentina

 e as

 comunidades

 de lá e do

 Brasil:

  AVAR 8.1.1936 HAARETL 9.1.1936 31.1.1936.

5.  Cartas da Central da ICA em París a seu representante no Brasil, o

 Rab.

 Isaías RafTaelovitch de 26.3.1934 e

de

 15.5.1934

 no

  rquivo Histórico Judaico Brasileiro

 SSo Paulo.

6.

  Carta

 da

 Central

 a

 ICA

 do

 Rio de Janeiro em 26.3.1934 e ao Rab. Raffaellovitch

 de

 15.3.1934, Ibid.

7.

  Veja

 o que

 escreveu Haim Avni relativo

 a

 Argentina em:

 Argentina y la historia de a nmigración udía

1810-1950

 Jenisalén, Ed. Magnes/Amia

  1983

 p. 416-419.

8.

  Arthur Ruppin,

 Los udíos  en mérica del Sur,

 Buenos Aires, Ed. Darom,

 1938

 p.

 94

9.  Carta da ICA Rio de Janeiro a Central de París, 24.7.1936 em:  he Central Archives or he History of he

Jewish People Jerusalem, ICA London (CA -  ICA London) n.541.

10.  Tratase das térras adquiridas por uma Cia. inglesa em 1925. A Cia. de Térras Norte do Paraná vendeu térras

a

 refugiados

 do

 nazismo (jideus

 e n*o

 judeus) nos anos

 30.

 Segundo

 o

 testemunho de

 Max

 Hermann Mayer,

colono

 de

 Rolandia, 190 judeus estabetcceram-se nesta obra colonizadora em: Ethel Volfzon Kosminsky,

Robndia

a

érra prometida—udeus refugiados

 do

 azismo no norte

 do

 araná

,

 S io

 Paulo, FFLCH/Centro

de

 Estudos Judaicos 1985, p. 47-63.

11.

  Carta confidencial

 da

 Central

 de

 París

 a

 ICA Rezende, 24.9.1936 CA

 -

  ICA London n.542.

12.  O artigo anti-semita cujo titulo *Ondas de judeus invadem o Brasil' de 5.1.1937, sem menglo do jornal que

o

 publicou, encontrei no

 CA

ICA Londona 543.

13.

  Observe

  as

 objetes

  da

 Central

  em

 París relativo

  a

 familia

 de

  Julius Adolf Schwabe devido

  a

 idade

avanzada

 dos

 candidatos e

 a

 constituyo familiar que também

 nJo

 condizia

 com

 seus critérios. ICA Paris a

Refchsvertretung der luden

 in

 Deutschland, 23.12.1936 em: Ibid.

14.

  ICA Paris

 a

 Rezende 31.111936 em: Ibid., n.542.

15. ICA

 Rio

 de

 Janeiro

 a

 Central, 213.1937, Ibid„ n.543.

16.

  Os servaos

 de

 Seguranga Pública eram

 os que

 deferíam requerímentos para

 a

 vinda

 de

 familiares

 do

 exterior

na forma de cartas de chamada.

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Graciela Ben Dror

religioso, étnicamente latino, espiritualmente hispánico y políticamente antiliberal,

en

 una

 época donde el revisionismo histérico y la reivindicación de Rosas influían

en los

 marcos

 intelectuales católicos organizados.

Esta antítesis así creada, entre ta identidad nacional argentina y la identidad

nacional

 judía formaba parte

 de

 la

 polémica ideológica y política general que aún

estaba en pleno auge entre las dos Argentinas: la católica y la libera l.

12

Pretendiendo transmitir una visión racional del problema judío, hacía uso

Franceschi del rechazo que los judíos producen no sólo en Alemania, sino también

en los países democráticos que los conocen desde hace tiempo . Aun en M éjic o,

un país donde la izquierda revolucionaría estaba en el poder, Franceschi atribuía a

Lombardo Toledano, dirigente comunista de la Confederación del

 Trabajo

 Mejicana,

la

 exigencia

 de

 expulsar del país a los judíos pertenecientes al ramo de la seda por

ser -

  según

 él - los responsables

 de

 la cri sis.

13

Una vez concluido el análisis teórico tendiente a poner de relieve la amenaza

creada por la masiva presencia nacional judía en la Argentina mediante los ejemplos

arriba citados - el pasaje de lo teórico a lo

 práctico

 era por demás previsible. Durante

la Conferencia de Evián, reunida para tratar de resolver el problema de lo s refugiados,

Franceschi da el

 grito de

 alerta, adviniendo:

Nosotros debemos

 cuidamos

 de Conferencias

 Internacionales como

 la

 que se

está llevando a cabo en Evián. Por encima de ser un problema re ligioso, socia l

y económico, el problema

 judío es

 un problema nacional.

Por lo tanto su exigencia será:  Como primera providencia, entonces, es preciso

cortar de inmediato e l ingreso de inmigrantes hebreos, ya que hoy por hoy ingresan

por centenares . Para justificar una postura que puede ser interpretada como inhumana

a la

 luz de

 los acontecimientos

 en

 Europa central, esgrime nuevamente e l argumento

paliativo

 del

 interés nacional y la seguridad nacional: Nos

 justificarán

 si diremos que

en el futuro más o menos cercano estallará entre nosotros el antisemistismo violento

que exige la expulsión masiva de los judíos, como en Polonia, Rumania o Alemania .

La prevención contra este antisemitismo violento es presentada como la coincidencia

de intereses entre argentinos y judíos locales, que, si bien son antagónicos, se

unen

 circunstancialmente: Al

 encarar con

 visión e inteligencia la cuestión judía se

defienden los

 intereses nacionales

 y

 el interés

 de

 los judíos .

14

Los judíos, acorde al lenguaje utilizado, no estarían incluidos en lo que él

llama intereses nacionales . Estos, de acuerdo a su visión de futuro, deben apoyar el

rechazo  al ingreso de refugiados judíos al país, el cual ponía en peligro la tranquilidad

de la colectividad judía ya residente en la Argentina. Una vez más, la insistencia

acerca de la identidad nacional y la seguridad nacional como corolario están en el

foco de la preocupación del catolicismo argentino allegado a los círculos jerárquicos.

Asimismo, en

 otros ambientes católicos no oficiales, como por ejemplo aquellos que

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 onferenci de Evián y opinión pública

91

se habían agrup ado alrededor de la revista  ol y Luna el hispanismo cultural católico

tendía a aportar contenidos ideoló gicos a la identidad argentin a.

11

Por otra parte, el antisemitismo violento proveniente de varios grupos

nacionalistas, de tendencias pro-fascistas y pro-nazis, iba tomando cuerpo en la

Argentina a med ida que avanzaba la década del 30. Bajo el título Agua de Evián trae

el tifus , preve nía el diario nacionalista conservador y antisemita La Fronda ante el

mismo peligro ya descrito en

 Criterio

aunque usando como método un lenguaje de

deshumanización de la víctima, al estilo político nazi. También el diario nacionalista

pro-nazi de Enrique Oses, Crisol quien insistía en au todefinirse católico, propagaba

cotidianamente el antisemitismo militante.

16

Ya se ha h ech o notar que la Iglesia jerárquica argentina se había desligado de estas

corrientes y de los hombres que las representaban. Aun así, se plantean una serie de

interrogantes: ¿H ablaban lo s cat ólicos allegados a la jerarquía a varias voc es o existía

un consenso de posiciones y de motivaciones en relación a la problemática judía?

¿El rechazo del antisemitismo violento provenía fundamentalmente de motivaciones

antin acistas, era producto d e la caridad cristiana o tenía qu izás raíces políticas?

Es de hacer notar que ni el Episcopado argentino, ni el Arzobispado de Buenos

Aire s, hicieron referencia alguna hasta esta etapa  la problemática judía de la época,

ni en sus pastorales colectivas ni en las individuales. Aun así el vocero oficioso del

Arzobispado de Bu enos Aires, el diario

 El Pueblo

se h izo e co de la problemática de lo s

refug iados tratada en Evián , intentando mantener la objetividad a n ivel informativo.

En esta etapa, el catolicismo oficial y oficioso no se embanderaba públicamente en

aventuras antisemitas. El Pueblo informaba a sus lectores transmitiendo el discurso

del representante argentino en E vián, Le B retón, en el cual se destacaba la hospitalidad

que siempre había caracterizado a la Argentina, sin hacer entrever aún conc epcio nes

hostiles en referencia al pueblo ju dí o.

1 7

  ..

A pesar de esta cautela del catolicismo oficial de la capital, el catolicismo de

Córdoba, a través del d ecano de la prensa católica del país, el periódico Los Principios

alertaba contra la adm isión de jud íos en la Argentina afirmando, a través de

 un

 titular

llamativo: El sem itismo es peligroso

 p r

todo el mun do .

11

A pesar de las diferencias de tono y de e stilo, de cautela y de táctica, más que d e

fondo, en definitiva el consenso católico tendiente a cerrar las puertas de la Argentina

ante los refugiado s judíos de Europa era casi general. Consecuentemente, el fracaso

de la Con ferencia de Evián fue recibido con satisfacción en estos cír cu los .

1 9

Apen as unas semanas más tarde, el 28 de julio de 1938, nuevos decretos del Poder

Ejecutivo cerraron herméticamente las puertas del país.

2 0

  Los decretos restrictivos

fueron bien recibidos por el catolicismo argentino ligado a la jerarquía que venía

expresándose públicam ente. Buena política inmigratoria - catalogaba Franceschi

al referido decreto. Su identificación con el mismo radicaba en su argumentación

étnica más que en sus justificaciones socio-económicas. El decreto argumentaba:

La presente situación internacional permite prever un aumento inmediato de

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 onferenci de Evián y opinión pública

93

apertura de la inmigración para los refugiados judíos perseguidos, sacó a Franceschi

de sus c asillas.

Ba jo el título Cong reso 'Contra* y 'An ti' , se mofaba Franceschi de los hombres

que lo apoyaban y de su ideario, catalogando al congreso de parcial por el hecho

de com batir el ra cism o pagan o , prefiriendo en su lugar el racism o hebreo .

Franceschi avanzaba de este modo un paso más, haciendo uso del lenguaje racista

no para compartirlo sino para rechazarlo, adjudicándolo a los judíos. Así, una

ve z aclarada su ave rsión al antisem itismo violento , utilizaba su m ism o lenguaje

( sem itismo v iolen to d e los judíos ) para agredirlos comparándolos con los nazis, y

tildando a lo s filosemitas de judaizantes .

Sacando a luz las raíces culturales antijudías de la Cristiandad medieval,

Franceschi llamaba judaizantes peyorativamente a quienes se atrevían a apoyar

púb licame nte a lo s ju dío s contra el antisem itismo del cual eran objeto, identificándose

inclusive con uno de los cat ólico s antisemitas más fam osos, Gustavo MartínezZuviría,

conocido también bajo su seudónimo Hugo Wast. Habiendo sido éste acusado por

uno de los oradores del congreso, la  Dra Alicia Moreau de Justo, socialista y esposa

del líder socialista Juan B. Justo, fue defendido por el director de Criterio quien

sostuvo qu e el ataque s e deb ió a que Martínez Zuviría estaba en contra del 'racismo

nacional* que representan los judíos entre nosotros .

2

* También

 El Pueblo

aunque

condenando el antisemitismo como incongruente con

 la

 doctrina cristiana, atacaba al

congr eso por su parcialidad y salía a la defens a abierta del Dr. Martínez Z uv irí a.

24

De este modo, el apoyo de la izquierda a la colectividad despertaba tradicionales

sentimientos antijudíos de raíz religiosa, provenientes de la tradición patrística y del

tomismo de la Iglesia medieval. A este estrato religioso teológico se superponía, tal

com o fu e señalado, un antisemitismo moderno de orden político-económ ico.

Per o no s ól o a la luz d e estas po sicion es e s necesario interpretar las preocupaciones

de M onseñ or Fran ceschi ante un posible estallido del antisemitismo violento en la

Argentina.

Su preocupación provenía de otras amenazas. No era la caridad cristiana ante el

sufrimiento de los judíos en tanto criaturas de Dios lo que preocupaba a Franceschi,

sino q ue, según sus prop ias palabras, la voluntad de b izquierda de aceptar refugiados

judío s al país era interpretada co m o un  pretexto para agravar b cuestión judía que ya

exist e en b Argentina con caracteres que comienzan a ponerse serios, por me dio de

la introducción de más judíos, hasta sobresaturar la capacidad del país en la materia,

con el con siguien te esta llido de un antisemitismo violento . Este servirá de

pretexto para desacreditar y combatir nuestras verdaderas tradiciones

religiosas , soc iale s y culturales para favorecer b revolución social s o color de

defenderse de las doctrinas raciales y totalitarias, sin siquiera establecer un

aceptablemente claro concepto de totalitarismo.

27

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 onferenci

de Evián y opinión pública

9

ejemplo. Restauración Social  aplicaba fórmu las de deshumanizac ión del jud ío, tal

como lo venían haciendo los órganos pronazis ya citados, opinando los Ex-Alumnos

de Don Bosco: "Por preceptos elementales de educación y convivencia, no se puede

echar en e l plato del vec ino , la mo sca q ue se ha encontrado en la sopa, jy los alemanes

tienen muchos judíos en su plato ". Los Ex-Alumnos de Don Bosco eran uno de los

organismos adheridos a la Acción Católica Argentina.

3 2

  El mensaje del catolicismo

argentino ligado orgánicamente a la Jerarquía no podía ser más claro.

El 25 de agosto de 1938, expl icaba

 Criterio

a sus lectores:

En sus relaciones co n lo s cristianos - no pueden evitarlo - los judíos proceden

siemp re así. L o que persiguen - en la espera del me sías terreno - es la

destrucción del Cristianismo para sustituirlo por el mesianismo materialista

que tiene su mejor exposición en la doctrina de Marx.

3 3

Sien do este m ensa je una paráfrasis del antisem itismo t eoló gico al estilo del padre

Jul io Meinvie l l e ,

3 4

  y del antisemitismo panfletarío del padre Virgilio Fi lip po ,

3 5

  puede

inferirse qu e lo s círcu los cerca nos a la Jerarquía en la A rgentina estaban impregnados

de las mismas concepciones conducentes a la conclusión: "La sociedad velará por

su propia existencia, defendiéndose de ellos".

3 6

  En forma indirecta, fuera o no

consciente, era éste un mensaje movilizador a la acción antisemita.

Puede concluirse que la época de Evián fue un nuevo detonante de un proceso

que se v enía gestan do en l a Argentina a la luz de los acontecimientos internacionales

e internos. La creación de un aparato defensivo, a nivel ideológico, contra el

com un ism o que acechaba desd e cada esquina - real o imaginario - agregó un elem ento

ideológico-político fundamental al ya muy arraigado antijudaísmo doctrinario de la

Iglesia. De un problema religioso, se había transformado en un problema político

central, estructural e inminente, que hacía peligrar la estabilidad e integridad de las

instituciones eclesiásticas y nacionales.

NOTAS

1.

  David s. Wyman,

  Paper Walls

, New Yode 1985  (I ra . ed. 1968 .  La Conferencia de  Evián concluyó en un

fracaso del punto de vista operativo.

2. Acerca de su potencia l económico en ax en so, ver : Adolfo Dorsman,  Historia de la industria argentina

Buenos Aires, Ed. Ha chette, 1983; Alberto Ciria,

 Partidos y poder en ta Argentina

Buenos Aires, Ediciones

de la Flor, 1975, pp. 50-57; Haim Avni,  Argentina y la historia de ta inmigración judia 1910-1950,

Jerusalem, Magnes - AMIA, 1983, p. 429 (en adelante: Avni,

 Argentina

1983). En 1937 habla crecido la

dema nda de produc tos agrícolas de Europa, lo cual favoreció al tesoro nacional con divisas; aumentaron las

industrias y come nzó un proc eso de crecimiento eco nóm ica Ver asimismo el discurso del general Justo ante

el Congreso de la Nación en:  Revista Eclesiástica de Buenos Aires junio de 1936, p. 423. Acerca de las

investigaciones sobre inmigración, ver: A vni,

 Argentina

1983; Leonardo Senkman, La poUtica migratoria

argentina du rante la déca da del treinta - la selección étnica , Ministerio de Cultura y Educación,  Comisión

Nacional de Estudios sobre Inmigración en América Buenos Aires, 1981, pp. 599-623; Elvira Rissech,

Inmigración judía a la Argentina 1938-1942: entre la aceptación y el rechazo .

 Rumbos

N a 15, pp. 91-113.

3. Florea) Fom i, Catolicism o y Peronism o I,

 Unidos

N a

  14 Abril 1987, p. 212.

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El udío n las corrientes nacionalistas

1 1

basada en el tem or al proc eso de democratización que acompafló el ascenso al poder

del Partido Radical en 1916, y en la segunda una línea política pensada en función

de y en vinculación directa con los intereses de las masas populares

2

. Este esquema

analítico se o pon e a otros, co m o e l planteado por M. God wcrt y L J . Snyder, que ven

una línea ideológica que va desde Mitre y Sarmiento hasta el general Justo, a la que

llaman n acio na lism o liberal, y otra que va desd e Rosa s a Perón pasando por Uriburu,

que es la línea del nacionalism o integral

1

. Buchrucker por su parte evita la utilización

del término integralista

n

, dado que según su análisis ni la ideología de Uriburu ni la

política de Perón incluían características que son base del nacionalismo integralista

com o ser el ch auvinism o, el m ilitarismo y el imperialismo.

En este artículo, por lo pronto, nosotros aceptamos la definición de que en

Argentina se desarrolló un pensamiento nacionalista integralista influido por fuentes

europeas, y esto al margen de que las políticas determinadas de Perón o Uriburu se

hayan o no planteado de acuerdo con estos términos. El conce pto de restauración ,

a pesar de haber sido utilizado por much os de e stos nacionalistas para autodefinirse,

no termina en nuestra opinión de explicar el fenómeno, dado que este término

define al nacionalismo como meramente tradicionalista y antimodernista. Aunque

sin ninguna duda, muchos representantes de este nacionalismo, como veremos

posteriorm ente, eran medievalistas , tradicionalistas , nosotros entendem os que las

ramas dominantes del mism o evolucion an hacia tendencias populistas revolucionarías

y modernistas, tal como lo manifiestan los casos de Ramón Dolí y Manuel Gálvez

entre otros, por lo que el término de restaurador es menos ajustable al análisis del

fenó me no que el de integralista. El nacionalismo integralista fue moderno en el sentido

de que vino a dar respuesta a la falta de solución del pensamiento liberal para la

introducción de la s ma sas a la vida política. En otras palabras, el nac ionalism o integral

ofrece un m od elo alternativo de modernización que va a desem bocar posteriormente

en su forma más desarrollada, que es el fascismo. Los valores fundamentales

del nacionalismo integral, entonces, vienen a servir de alternativa a los valores

racionalistas y materialistas del liberalismo y del nacionalismo liberal. Los más

reconocidos intelectuales del nacionalismo integral, como los franceses Charles

Maurras y Maurice Barrés, no hablan de la nación en términos de contrato social

entre individuos racionales dueños de derechos naturales inherentes que preceden

a la organización social y política. La nación como un ente orgánico, en donde el

individualismo y el interés material privado no tienen lugar, es una noción que se

basa en una concepción diferente y revolucionaria del ser humano. El nacionalismo

orgánico o integral es la expresión política de l rebelión contra los valores de 1789,

y si bien tiene raíces en la tradición, no pretende ser una rest ur ción del pasado.

En cuanto al nacionalismo populista, éste no surge de las mismas concepciones

que reaccionaban frente a los valores políticos surgidos de la Revolución Francesa;

pero, al igual que el nacionalismo integralista esta rama del nacionalismo también

presentó una alternativa política y cultural a los valores del positivismo racionalista

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El udío

 n

 las corrientes nacionalistas

103

porque de él proviene el gran número de extranjeros que desnaturaliza y desequilibra

política me nte a la Argen tina. Esto s extranjeros son anarquistas, son comu nistas , y si

e s anarquista y para co lm o jud ío su aversión d e clase h acia el extranjero se superpondrá

al prejuicio racial *. Impo sible olvidarse en este contex to que estam os en los aflos en

que la opin ión púb lica es con moc ionad a por las manifestaciones anarquistas de 1909,

la muerte del jefe de policía Falcón, y los pogroms desarrollados por la Sociedad

Sportiva Argentina. ¿Pero son todos los judíos irremediablemente desnaturalizados,

y por consiguiente responsables de ese proceso? No, definitivamente. El ejemplo

del fuera de serie se manifestaba en su particular relación con Gcrchunoff que está

expuesta en su novela

 El mal metaflsico

escrita en 1916. Gerchunoff es representado

por el personaje Abraham Orloff, quien como director de la crítica literaria

 La idea

moderna

representa al jud ío naturalizado, al ju dío que com prend e y se interioriza

en el valor, en la nece sidad de hispanizarse, equivalente a decir argentinizarse

de acuerdo al principio cultural hispánico. El filocrístianismo y el hispanismo de

Gcrchunoff le hacen ver a Gálvez que la adaptación del judío es posible, aunque

da a entender que sólo en esos casos especiales, en esos espíritus intelectuales, es

po sib le la nac iona lizació n. Orloff-Gerch unoff representa el mal metafísico , que

acompaña a toda esa generación de regeneracionistas, de las que nacerá también el

núcleo de nacionalistas que provocará el primer intento corporativista fracasado con

la revolución d e setiembre de 1930.

 En Orloff Gálve z v eía el ejemplo de que el judío

podía ser diferente, podía amoldarse a la nueva sociedad regenerada y espiritual. El

am igo Gerc hun off en varias actitudes le había mostrado lo que es capaz de hacer

un judío

9

. Sin entrar en detalles, el espíritu aristocratizante de Gálvez, su supuesta

piedad católica y su admiración sincera por Gcrchunoff lo convencem de que él

no tiene nada que ver con el antisemitismo. En

 La tragedia de un hombre fuerte

publicada en 1922, obra que Gálvez cita también en un reportaje realizado en el

diario

 El Amanecer

  a fin de demostrar su actitud positiva hacia los ju d ío s,

1 0

  (vale la

pena men cionar que lo hiz o en varías oportunidades), Gálve z nuevamente crea la

diferencia entre el jud ío culto, dinámico, contribuyente a la empresa nacional y el

otro, el anarquista, el comunista, el desintegrador. Es importante destacar esta obra,

dado a que en ella se da el preámbulo de la futura revindicación que Gálvez hará

del radicalismo yrígoyenista. Uno de sus personajes, Rauch, le trata de explicar a

su colega Víctor las virtudes del judío. Víctor teme que la gran inmigración judía

transforme las características del país, y Gálvez a través de Rauch destacará la

sensibilidad especial tanto social como cultural del judío inmigrante. Es así que

Víctor debe reconocer qu e en la nueva Argentina los jud íos constituían una parte de

lo

 más

 moderno y vivien te

11

. Gá lvez, que mantuvo

 su

 espíritu aristocrático aun lue go

de haber pasado una metamorfosis ideológica que lo llevó a la identificación con el

fascismo y el populismo yrígoyenista en 1934, nunca negó la existencia de judíos

determinados que rompen con la imagen general. Gerchunoff es uno; también lo son

sus traductores al idish como Jacobo Lachovitsky, que estaban ligados

 a

 él de alguna

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108

Alberto Spektorowski

ello s por ser un revolucionario modernista. Una sociedad m ovilizad a, industrializada

y antiimperialista es su m eta; es o en definitiva le da a su antisem itismo una base de

acción política. La Alianza libertadora Nacionalista en su segunda fase después de

Luis Quaralto

23

, es la que sintetizó más claramente los principios de Dolí, quien de

más está decir fue sumamente apreciado por otros pensadores nacionalistas, lejanos

del antisemitismo, como los hermanos Irazustra. El elemento antisemita fue poco

destacado por los nacionalistas admiradores de Dolí, y eso no es casualidad, dado

que Ramón Dolí fue un precursor del nacionalismo económico y antimperialista, y

ello lo alineaba con los demás nacionalistas integralistas y populistas que ponían el

acento en la liberación nacional tanto cultural como económica.

Julio Irazustra, quien escribe la introducción a la edición de 1974 del artículo de

Do lí acerca de la revolución soviética Itinerario de la Revolu ción Rusa , public ado

por primera vez en 1939 , no hace ninguna men ción  l antisemitismo de Dolí, cuando

es

 cl ro

 que éste

 er un

 factor esencial dentro de su teoría. El antisemitismo siempre

estuvo ligado a lo social en Dolí, y el mejor ejemplo de ello es su valoración de

la obra de Hugo Wast y sus libros

 El Kahal

  y

 Oro

fundamentalmente por el alto

contenido social de esas obras y porque fuere cual fuere la causa a la que el autor

se propuso servir ... milítese en la llamada izquierda o en la llamada derecha, hay

que reconocer que estos libros ponen de manifiesto el divorcio existente entre la

nación y el estado en Argentina

24

. Para Dolí, el estado es el representante de las

fuerzas plutocráticas, y ahí es donde encuentran su lugar los judíos en su papel de

intermediarios. La nación es el pueblo. Para Dolí entonces estos libros de denuncia

se han puesto desinteresadamente de parte de la na ción

25

. La alabanza a la obra

de Hugo Wast, por lo tanto, se incluye en el marco de lo que representa una crítica

general a la clase política representante del poder económico, que en el caso es

el imperialismo inglés y el judío internacional. La dicotomía es clara, la nación

organizada frente a quienes nunca podrán ser parte de la nación. El judío podrá ser

parte de los organismos legales del estado putrefacto. Es decir, el judío puede ser

ciudadano legal del país pero nunca ser miembro de la nación, que representa a las

fuerz s

 vivas y productivas. El judío inquieto que destaca Gálvez, quien e s miemb ro

de una colectividad intelectual que d su aporte al país, es completamente ignorado

por

 Ramón Dolí. La importancia de Dolí fue relevante en filas del nacionalismo; su

participación en el Consejo Superior del Nacionalismo en julio de 1941, y su rol

de secretario general en el Congreso de la Recuperación Nacional en 1942 así lo

demuestran. Su influencia

 en

 las concepciones antisemitas

 y

 populistas en la Alianza

Libertadora N acionalista

 son

 claras. En cierta medida la actitud de D olí hacia el judío

es el agregado que le hace falta a la de Gálvez. Ambas de cierta forma, complem entan

la visión que poseía el nacionalismo integral en

 su

 fas e más modernista y mov ilizada,

de un sociedad en la cual el judío jugaba exactamente el rol  unific do del enemigo.

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  2

Alberto pektorowski

hacer israelíes o las dos cosas a la vez, lo que me parece incompatible. . .

3 4

. Lo que

queda claro, es que la existencia como colectividad, la producción en el marco de la

colectividad, el aporte a la sociedad como judío, era un concepto fuera del enfoque

de FORJA. Se puede afirmar, al mismo tiempo, que esta actitud no sólo era propia

del nacionalismo populista, sino que también fue una actitud adoptada por muchos

socialistas y liberales.

Juan B. Justo, por ejemplo, es muy explícito en ese punto. Ante el pedido que

se le hace de contribuir para una publicación judía, Justo responde con un artículo

denom inado Por qué no me gusta escribir para una hoja que se dic e judía . A hí ex ig e

algo muy específ ico, dando la fórmula para que el judío pueda vivir tranquilamente

en Argentina: abdique co m o judío de todo aque llo secreto y contribuirá a qu e la

denominación deje de ser una injuria vulgar

3 5

. Una tendencia s imilar a la exigencia

de asimilación se ve también en liberales como Enrique de Gandía, secretario

de la Academia Nacional de Historia, lo que demuestra que también dentro del

nacionalism o liberal argentino, se esc ond ían tendencias antipluralistas.

A mo do de conclusión , s in embargo, asum imo s que son las corrientes nacionalistas

tanto integralistas como populistas las que teóricamente rechazan el modelo de

sociedad pluralista. En el hecho mismo de querer crear una sociedad corporatizada

y movilizada, atentaban no solamente contra todo pluralismo cultural, sino que,

paradójicamente, el judío les servía como espejo material, que reflejaba muy

claramente lo producido por el modelo de organización nacional impuesto por la élite

liberal. E s claro por lo pronto, que la socie dad polít ica futura de G álv ez , o la de R am ón

Dolí , no era una sociedad plural ista . En esto el nacionalismo populista tampoco se

diferenciaba del nacionalismo integral . En esa sociedad orgánica movil izada, cuya

base es el reconocimiento a una ident idad nacional basada en el recuerdo histórico

del caudil l ismo, del tradicionalismo rosis la , no puede ser bien visto el modelo de

inmigración de la él i te liberal. M eno s aún puede ser bien vista una colec t ivid ad qu e

por sus características representa los valores cosmopolitas antinacionalistas que se

pretende destruir. E s de esta forma entonces que toda posibi l idad d e co m un icac ión se

transforme en diálogo d e sordos. D e ahí quizás lo absurdo del proye cto d e Judaica, a

pesar de toda la comp rensión y aceptación que Gá lvez tu vo para tal pr oyec to.

NOT S

1. Gustavo M artínez Zuviría (1883-1962), má s conocido con el seudónimo de Hugo W ast, fue uno de lo*

escritores argentinos más

 leídos

Sus obras de juventud como

  l Naturalismo y

 Z

ola

(1902),

  a creación ante

la pseudociencia (1903), fueron eclipsados por su obra antisemita desplegada desde 193S en libros como

Kahal y Oro.   En estas novelas Martina Zuviría desarrolla el concepto de la conspiración universal judía.

El Kah al era el gobierno mundial judio. En 1943

  fue

 ministro

 de

 Justicia e Instrucción Pública durante el

gobierno militar imponiendo

 la

 educación religiosa.

El presbítero Julio Menvielle, doctor en Filosofía y Teología, fue uno de los principales pilares del

nacionalismo restaurador catolicista en Argentina. Escribió para

 La Fronda Baluarte Crisol Criterio

ele.

La repercusión de su obra se debe a cuatro libros,

  oncepción católica de la política

(1932),

 Concepción

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El udío en as corrientes nacionalistas

3

católica de la economía  (1936), El judío  (1936), Los tres pueblos bíblicos en la lucha por la dominación del

mundo

  (1937).

Enrique Oses logró imponer su liderazgo en el nacionalismo restaurador argentino durante 1938-1939. Entre

1929-1932 dirigió la revista  Criterio.  Posteriorm ente dirigirá con Molas Terán el diario  Crisol,  pilar del

filofascismo y el antis em itism o. Du rante la II Guer ra Mund ial, dirige el diario

 Pampero,

  portador de la voz

del Eje en A rgentina. Tamb ién el diario Clarinada  dirigido por el propagandista Carlos Siíveira servía co m o

eco propagandíst ico del nazismo en Argentina.

2. Ch.Buchrucker, Nacionalismo y Peronismo. La Argentina en la crisis ideológica mundial 1927-1955)  Bueno*

Aires, Ed . Sudam ericana, 1987, pp 111-113. Este es un o de los m is importantes y documentados trabajo*

sobre el nacionalism o argentino. Otros textos clásicos sobre el tema son los de Maiysa Navarro G erassi,

  Los

nacionalistas,  Bue nos Aires, Ed. Jorge Alvarez, 1968, y EZ .  Alvarez,  El nacionalismo Argentino,  Buenos

Aires, Ed . L a Basti l la, 197S,

 2

 tom os. Este úl t imo es también un amplio

 y

 docum entado trabajo que utiliza las

categorías de n acionalism o doctrinario y nacionalismo republicano a

  in

 de diferenciar entre los que se pue de

denominar los fascistas argentinos y los nacionalistas republicanos autóctonos. Esta no es una diferenciación

clara a nuestro entender, ya que ambas corrientes eran nacionalistas integralistas y estaban

 influidas

  por las

corrientes hispanistas y fascistas.

3 . Ver LL S ny der , The Mean ing o/Nationalism,  New Brunsw ick, 1954; y M.GoId wert, Democracy, Militarism

and Nationalism in Argentina, 1930-1966,  Austin, 1972.

4. Sob re la ideolog ía del radica lism o y sus raíces antipositivistas ver Gabriel del Mazo, El Radicalismo. Ensayo

sobre su historia y doctrina,  Bue nos Aires, Ed . Gure S.R-L., 1957, Tomo

  1

pp. 47-S7. Ver también David

Rock ,

 Politlcs in Argentina, 1890-1930: The Rise and Fall ofRadicalism,

  Cam bridge, Cam bridge University

Press, 1975.

5. Sobre Manu el Gálv ez y los judíos ver el capítulo El judío en la obra de Manuel Gálvez en Leonardo

Senkman, La identidad judía en la literatura argentina,  Buenos Aires Ed. Pardés, 1983, pp. 413-429. Sobre

la obra de G álvez ver el t rabajo de Mónica Quijada, Manuel G álvez: 60 años de pensamiento nacionalista,

Buenos Aires, C.E.A.L., 1985.

6 . Ricardo Rojas ,

 La restauración nacionalista,

  1909,

 La Argentinidad,

  1916,

 Eurindia,

  1924, fue una de las

figuras intelectuales más destacadas en el resurgimiento nacionalista cultural argentino. A pesar de que

ataca la ideología liberal materialista de las élites nacionales, Ricardo Rojas no puede ser considerado un

nacionalista orgánico. Simpatizante del radicalismo, Ricardo Rojas fiie más un nacionalista cultural que

político. El Partido Radical representa para Rojas la unión cultural con América Latina. El poeta Leopoldo

Lugones

  fue

 uno d e los person ajes má s influyentes en el nacionalismo integral arge ntina

  Influyó

 sobre toda

una ge nerac ión de intelectuales nacionalistas, que se concentraban en el periódico

 La Nueva República

  desde

1928, y fue uno de los ideólogo* de la revolución de setiembre de 1930 realizada por el general Uribura.

Su discu rso La Hor a de la Esp ada pronunciado en Ayacucho en 1924,

 fue

 la primera defensa b asamentada

del golpe de estado militar en Argentina y en América Latina. Autor de libios como

  La grande Argentina,

1930, La patria fuerte,  1930, Lugones  fue uno de los más fehacientes defensores de un estado nacionalista

c a p o r a l i s t a .

7. Ver los trab ajos de Ze ev Stemhel, Fascist Ideology , en W. Laqueur ed., Fascism,  (N.Y., 1976),  Ni droite

ni gauche,  (Paris, 1981), La naissance de tidéologiefasciste  (Paris, 1988).

8. L. Senkm an, op. ci t , p. 416.

9. M . Gálvez, Amigos y recuerdos de la juventud,  B sA s. 1944, p. 180.

10- Rep ortaje a Gá lvez, citado en Juan J.Sebreli,

 La cuestión judía,

  Bs.As.

  1968

p. 106

U . M. Gálvez , La tragedia de un hombre fuerte,  Buenos Aires, Ed.

 Tor

1942, p. 108.

1 1 J.J. Sebreli , op cit , p. 106.

13 .  Criterio,  29.9.1932.

14. Ibid.

15. Ver Leó n Kibrick, Gálv ez y el antisemitismo , Mundo Israelita,  22/10/1932, pp. 1-2.

16. M . Gálvez ,

 Amigos y maestros de la juventud,

  citado en Sebreli, opjcit p. 94.

17. Ver M . Gálve z, Entre la novela y la historia en Recuerdos de la vida literaria, Buenos Aires, Ed. Hach ette,

1962

p. 162.

18. Ver Enriqu e Zuleta Alvarez,

 El nacionalismo argentino,

 Buenos Aires, Ed. La Bastilla, 1975, pp. 263-308.

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EL M O VIM IEN TO HEBRAISTA EN LA

ARGENTINA (1948-1959)

Iosi Jor ge ) Goldstein

En memoria de Pinjas Karp

Introducción

Los comienzos del Movimiento Hebraísta Mundial (MHM) coinciden con el

surgimiento del sionismo y la resurrección del idioma hebreo en el siglo XIX,

pero su institucionalización como movimiento organizado tiene lugar en la década

del 30 de nuestro siglo, producto de los reclamos de intelectuales sionistas hacia el

movimiento nacional, acusado de haber abandonado el sionismo espiritual y la meta

fundamental de resurrección cultural, sin la cual el

 trabajo político-económico pierde

su valor ideo lóg ico trascendental

1

.

La Liga Hebra ísta M un dial ( Brit Ivrit Olamit ), fue establecida en Berlín en

el año 1931, como un intento de presionar al Movimiento Sionista para desarrollar

un plan de acción claro y comprometido, que no se contente con declaraciones o

decisiones de Congresos Sionistas que luego no eran implementadas por diversas

causas y pretextos. El ascenso del nazismo produjo el traslado del centro mundial

a Tel-Aviv, si bien la estructura organizativa era muy endeble, en especial en las

relaciones co n las filiales qu e comen zaron a crearse en todo el mundo.

 El eje de estas

relaciones era el Dr. Alexandcr Rosenfeld, director y alma mater del movimiento,

quien estuvo a punto de visitar la Argentina en el año 1939, por invitación del

pequeño círculo de hebraístas que se organizó en tomo a intelectuales y activistas

de origen eur op eo, tale s c o m o el primer hebraísta de la Argentina Tuvia OIcsker,

Ieshaiau Golsdtein, editor del periódico hebreo

 Darom

fundado en el año 1938, y

Ioscf Lutzky, representante del MHM en la Argentina a partir del año 1941.

El

 Dr R os en fel d l leg ó finalmente de visita a Sudamérica en el año 1946, siendo el

primer emisario de Eretz Israel que arribó

 a

 esa zona después del Holocausto, con la

meta de afianza r e l trabajo cultural sionista e n base a la ideología del M HM Sin duda

encontró una infraestructura débil pero en funcionamiento, en gran medida producto

del intenso y eficiente trabajo realizado por el escritor Natán Bistritsky durante la

Segunda Guerra Mundial y hasta fines del año 1945, quien actuó como emisario

del Kercn K aiem et Lcis racl (Fo nd o Agrario Nac ional - KK L), enfatizando la tarea

educativa como base del sionismo

2

.

En tanto movimiento social en una etapa histórica de grandes cambios, el

hebraísmo abarcó a todas las fuerzas socio-políticas en el mundo judío cuya meta

común era la unifica ción espiritual del pueblo en base al idioma y la cultura n acional,

con el objetivo de preparar la vía que conduciría a la realización del proceso de

concentración d e la Diásp ora (K íbu tz Ga luiot). A partir del año 1948 comenzó una

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 72

í s

Jorge) Goldstein

tendencia de lucha por la unificación del movimiento en Israel y en la Diáspora,

cuyas repercusiones en la Argentina serán analizadas a continuación, a mod o de case

study que

 reflejará  la problemática global del sionismo y de las relaciones entre el

Estado Judío y las comunidades judías de los países occidentales, en la etapa crítica

de los años cincuenta.

Nuestro análisis del Movimiento Hebraísta en la Argentina incluirá tres

componentes esenciales: La Organización Hebraísta en la Argentina (OH), filial

del MHM; el trabajo cultural de la representación diplomática israelí en Buenos

Aires, en especial el Instituto Cultural Argentino-Israelí (ICAI), proyecto conjunto

del Estado de Israel y de la Agen cia Judía (A J)

3

; las escuelas judías y el mo vim ient o

sionista en

 la

 Argentina. El período estudiado será dividido en tres etapas d e acu erdo

a hitos históricos centrales en la evolución del sionismo a partir de la creación del

Estado

 de Israel:

 1) 1948-1951, hasta el Congreso Sionista XXIII (Jerusalem, agosto

de 1951). 2) 1951-1956, hasta el Congreso Sionista XXIV (Jerusalem, abril-mayo

de 1956). 3)  1956-1959, hasta  la intervención del gobierno israelí en las discusiones

entre

 el hebraísmo y el sionismo, y la unificación del M HM en la Argen tina.

1948-1951: La búsqueda de cambios

1) El Movimiento Sionista y el Estado de Israel

La creación del Estado Judío aceleró procesos históricos comenzados después

del Holocausto, tales como el debate sobre el significado del sionismo en la nueva

etapa que vive el pueblo judío, el rol educativo del mov imien to, e l

 trabajo

 cultural en

la Diáspora, o la necesidad de unificar  fuerzas y establecer organizaciones sionistas

territoriales unificadas. La importancia del judaismo latinoamericano se manifestó

en la creación de un marco especial para encarar sus necesidades: la Sección

Latinoamericana del Departamento de Organización de la AJ, establecida en octubre

del año 1948 por Eliahu Dobkin, figura clave del Ejecutivo y alto dirigente del

Partido Laborista (Mapai), quien selec cion ó para su dirección a M enah em Geleh rter,

ex-secretario del Departamento de Cultura del Comité Nacional en Eretz Israel

(Havaad Haleumí)

4

.

Un producto evidente de esta tendencia fu e la creación d e la O ficina Re gion al de

la AJ en B uenos Aires en agosto del año 1947, dirigida por Arieh Ch ill, ex-sec retario

de M oshe Shertok. Chill se ocupó no sólo

 de

 aspectos organizativos sino también se

abocó a la tarea de alentar instituciones educativas que requerían p rofesore s d e Israel

( Mifal

  Hamorim ),

 de acuerdo

 a las instrucciones de su Dep artame nto

5

.

Dobkin demostró en esa etapa una sensibilidad especial hacia el trabajo cultural,

designando al veterano educador de Petaj Tíkvá y miembro del mov imien to Ha oved

Hatzionr de la corriente sionista general, Meir Ben-Moshé, como emisario para

asuntos culturales en la Oficina Regional de Bu enos A ires, a la cual se integró hac ia

mediados del año

 1948 lue go de varios meses de

 trabajo en

 Montevideo.

  en

-Moshé

organizó en colaboración con Chill un Departamento de Educación y Cultura en la

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174

íosi Jorge) Goldstein

del Ministerio

 de

 Educación y Cultura de Israel, responsable de la absorción cultural

de la masa de nuevos inmigrantes judíos que afluía al joven estado y uno de los

arquitectos del sistema de ulpanim , es decir el aprendizaje acelerado de l idio m a

hebreo.

Levin trajo consigo a la Argentina un proyecto de hebraización d el sistem a cultural

existente, basado en la centralidad de Israel a nivel ideológico y administrativo,

la presencia de una delegación cultural de 10 a 15 educadores de Israel, la

reestructuración del departamento educativo-cultural del movimiento sionista local,

etc.

Este plan produjo reacciones dispares: por un lado lo aprobaron el CCSA por

unanimidad, y el Comité Educativo Central de la Comunidad de Buenos Aires por

mayoría de votos, pero por el otro la prensa diaria judía en idish liderada por los

escritores Jacobo Botoschansky Di Presse)  y Samuel Rollansky Jdishe Tzaitung)

emprendió una ofensiva que llegó a adoptar

 ribetes

  deológicos anti-israelíes

13

.

En esta época las tratativas de J. Tsur, ministro plenipotenciario de Israel al

frente de la Legación en Buenos Aires, destinadas a fundar el ICAI como centro

de difusión del hebreo y la cultura nacional, eje de la lucha contra la a sim ilació n,

puente espiritual entre Israel

 y el judaismo argentino , llegan a

 su

 punto culminante.

El proyecto estaba destinado a institucionalizar la cooperación entre el gobierno de

Israel y la AJ. La visita de Levin a la Argentina en junio del año 1951 s e produce en

el

 momento

 de pleno apogeo de la influencia de

 Tsur

por lo cual

 fracasan

 los intentos

de cambiar el modelo original, que trata de supeditarlo a la implementación de su

propio plan educativo o la idea de crear un Instituto Cultural para toda Sud am érica.

Tsur desconfiaba de una colaboración más estrecha con la AJ, al considerar que el

futuro del ICAI dependía exclusivamente del prestigio que la Legación de Israel

otorgara a la institución

14

. El proyecto de Tsur se aprobó durante las sesiones del

XXIII Congreso Sionista, si bien Levin logró que  en la decisión

 fin l

 se m encionara la

creación de un primer Instituto para los países de Sudamérica , hecho insignifican te

para

 Tsur

quien

 definió los

 detalles del mismo directamente con Green be rg

15

.

En esta misma etapa el CCSA se reestructura en función de los resultados de

la Segunda Convención Sionista Sudamericana, llevada a cabo en Buenos Aires en

septiembre-octubre del año 1950, en la cual había participado Dobk in. Tsur presentó

públicamente su proyecto del ICAI, y Jaime Finkelstein rubricó en su discurso la

teoría de la armonía entre el idish y el hebreo como barreras culturales contra la

asimilación

16

. El  resultado concreto de esa Convención fue la clausura d e la O ficina

Regional de

 la AJ

 y la concesión de la representación

 de

 los distintos departamentos

del movimiento sionista al CCSA, lo que equivalía a reforzar su organización y

su rol en el seno de la comunidad judía de la Argentina. A comienzos del año

1951 Isaac Arcavi, director de la escuela Bialik de Villa Crespo, fue nombrado

presidente del CCSA. Arcavi avalaba la teoría de los dos idiomas nacionales, pero

su tendencia hebraísta era muy clara, y había asumido las concepciones culturales

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18

íosi Jorge) Goldstein

Israel. La solución a lo s problemas estructurales de la ed ucación jud ía en la Argentina

pasaba

 por

 una estrecha cooperación entre el gobierno israelí y la Agencia Judía, y

por ello

 Tsur

 y

 sus

 colaboradores

 en

 Sudamérica proponen la creación de una especie

de servicio exterior educativo , con proceso de selecció n estricto y sujeto al con trol

y supervisión de la Legación d e Israe l

38

.

En marzo del año 1953 falleció Greenberg y a los poco s m eses asu mió la jefatura

del Departamento de Educación el ex-ministro de Educación y Cultura de Israel y

figura clave del Ejecutivo Sionista, Zalman Shazar, líder de Mapai y portador d e

concepciones similares a las de Levin, lo que permitiría una mejor comprensión

del contexto sionista sudamericano. Su entendimiento con Arcavi es pues lógico

y facilita el afianzamiento de la actividad cultural en la Argentina, en especial

el nombramiento del director israelí de la Midrashá , M osh e G u i l

3 9

. La partida

de J.Tsur de la Argentina en julio de 1953, y la llegada en setiembre del nuevo

representante diplomático de Israel, e l

 Dr.

 Arie León K ubovy, permitieron el respiro

necesario para la evaluación de los cambios y la consideración del rol que cumplirá

el movimiento sionista en el proceso de cambio cultural. En el transcurso del afio

1954, Arcavi trató de actuar en esta dirección, y la visita de Berl Locker, presidente

del Ejecutivo Sionista,

 reforzó

 esta tendencia

 que

 apuntaba hacia la promoción de la

educación

  jalutziana

y hebraísta.

A principios del año 1955, y luego de la aliá (inmigración a Israel) de Arcavi,

asume la presidencia del CCSA el

 Dr.

 Isaac Goldenberg, quien de inmed iato se aboca

a la tarea de reestructurar el organismo. Es de destacar que se continú a la tenden cia

comenzada por Arcavi, nombrándose una Comisión de Cultura que se dedica a

organizar la participación del sionismo argentino en el segundo Congreso Hebraísta

Mundial

40

.

2) El Movimiento Hebraísta Mundial y la Organización Hebraísta

El XXm Congreso Sionista no trajo el cambio tan esperado por los líderes del

MHM, si bien nuevamente se acentuó la importancia de la colaboración con el

Departamento de Educación de la AJ

4 1

. De hecho, Greenberg y Morris intentaron

sistemáticamente debilitar al MHM para demostrar su inoperancia y forzarlo a

fusionarse sin condiciones previas. La situación del movimiento hacia fines del año

1952 era precaria, y sus dirigentes A. Rosenfeld y Natan Goren estaban en franca

desesperación. La intervención periódica de Z. Shazar y de B. Locker permitió la

obtención de paliativos temporarios, y precipitaron las tratativas para llegar a una

unificación decoro sa

42

. Finalmente esta unión sin fusión se obtuvo después de la

muerte de J.Greenberg, como un injerto que permitía mantener la autonomía del

MHM pero a la vez acrecentaba su dependencia económica del Ejecutivo. Najum

Levin retomó a Israel a mediados del año 1953 c inmediatamente pasó a cumplir el

rol de enlace entre ambos organismos, dedicándose a la organización del segundo

Congreso Hebraísta, destinado a ser el punto culminante

 de

 tal unión.

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 84

íosi Jorge) Goldstein

El CC SA, presidido por el Dr. Goldenberg, se adhirió a los esfu erzos por un ificar

al movimiento hebraísta, proponiendo a Z. Shazar la designación de un director de

la OH financiado por el Ejecutivo, ya que la base voluntaria de los activistas no

permitía el afianzamiento de los cambios producidos con la intervención directa del

Consejo

54

. Aun así, el secretario de la OH, Pinjas Karp, criticaba la actitud ind ifere nte

del movimiento sionista, a pesar de la leve mejoría que se produjo, y en espe cial la

falta de participación de lo s dirigentes en las xtivi dad es de la nuev a Histadrut Ivrit

( O H )

5 5

.

La tendencia hacia la unidad se manifestó en la decisión de unificar el Vaad

Hajinuj de la Kehilá y e l Vaad Hajinuj Harashí de la CIRA hacia fines del afio 1956,

hecho que fue rubricado en marzo del afio siguiente con la realización del Primer

Congreso Pro-Enseñanza

 Judía,

 que contó con la presencia de Z. Shazar, y se co nv oc ó

por iniciativa del Vaad Hakehilot (Federación de Comunidades d e la Arg entina), cu yo

presidente, el Dr. Mibashán, era ex-presidente de la OH y ex-director de la Midrashá

en el afio 1950. Los discursos de Z. Shazar y del embajador A.L. Kubovi dejaron

transparentar las debilidades del sistema educativo judío, co m o la falta d e maestros y

la dependencia de Israel

56

. Kubovi se refirió a la polémica entre el idish y el hebreo,

que resurgió durante las sesiones del Congreso. En su discurso trató de apaciguar a

los sectores idishistas, estableciendo que a lo largo de su estadía en el país ningún

representante

 de Israel

 demostró menosprecio por el idish, todo l o contrario, pero es

imprescindible reflexionar sobre el significado ped agó gico de la enseñan za d e los do s

idiomas, guiados por la meta de profundizar los contenidos más que por la necesidad

de aumentar el caudal de alumnos. Por su parte Shazar argumentó qu e tanto el idish

como el hebreo deben actuar como una columna luminosa, que alumbra y guía a la

juventud judeo-argentina en el desierto en el cual vive. No es ahora el momento de

querer unir

 a la educación

 en un

  solo sistema .

En realidad la OH presentó exactamente la misma postura, al puntualizar en el

debate general del Congreso que de hecho el problema es pedagógico y que aún

los hebraístas aceptan el criterio de los dos idiomas, pero no se los debe estudiar

paralelamente, sino comenzar con uno, preferentemente el hebreo, y recién en el

cuarto año introducir el segundo?

7

.

En

 el

 año

 1957

 la OH intentó afianzar sus

 actividades culturales, pero con escaso

éxito, ya que los problemas estructurales, com o la falta de un liderazgo jo ve n y activo

o los conflictos con el ICAI, siguieron primando. Un indicio claro de ello fue el

retomo de M áximo Levin a la presidencia de la entidad y su correspondencia con N.

Levin, en la cual resalta sus quejas contra el  Majón y la necesidad de obtener una

colaboración con esa institución como condición previa para mejorar la situación de

la organización

58

.

En ese año la

  Midrashá

festejó la

 fin liz ción

 de estudios del primer ciclo de

profesores, que coincidió con la despedida del director Moshe Guil. Avidá había

retomado a Israel a fines del año anterior, lo que implicó la perdida de los dos

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 ovimiento hebraísta en Argentina

185

grandes defen sor es de la O H en sus tratativas de unificación con el Majón . Por

otro lado la prensa judía en castellano demostró una actitud positiva hacia el hebreo,

contribuyendo a su legitimación co m o único idioma nacional del pueblo judío. Mundo

Israelita era un defensor del hebreo desde

 aflos

 atrás, postura qu e a partir de octubre

se m anifestó en la publicación de

 un

 curso de hebreo, 5 palabras, preparado por el

M H M coincidiendo con la proclamación del Afio Ajad H aam

n

  por el movimiento

s ion is ta

5 9

. La misma actitud fue adoptada por el diario en castellano Amanecer, que

acababa d e aparecer, y por La Luz, revista sefaradí sionista apa rtidaría

60

.

Hacia 1958, afio del décimo aniversario de Israel, se producen varios cambios

que precipitan el proceso de unificación. La apertura democrática en la Argentina

repercute en las estructuras de la OH, en la cual se desarrolla una así denominada

rebelión de los jó ve ne s, desplaza ndo al viejo liderazgo. Efectivamente, la juventud de

los sem inarios hebreos y la Midrashá hace su irrupción en el cam po del activismo

hebraísta, hecho considerado como una verdadera revolución ya que la juventud se

automarginaba generalmente de toda acción comunitaria.

Como figura clave de este cambio surge el nuevo secretario general Baruj

Tenenbaum , quien a pesar de s u dina mism o no logra solucionar la profunda crisis ya

existente desde hace varios af io s

6 1

.

Los problemas estructurales continuaban también en el centro, en las relaciones

entre el Departam ento de Educación d el movim iento sionista, el MHM , y el gobierno

de Israel. A pesar de los logros obtenidos a partir del segundo Congreso Hebraísta,

Najum Levin debió enfrentar constantemente las dificultades económicas y la

hostilidad del director general del Departamento, el Dr. Israel Mehlman, quien

en forma abierta se manifestaba partidario de una fusión total en detrimento del

M H M

6 2

. El a poy o d e Shazar no era suficiente, ya que la AJ sufría de

 una

 sería crisis

económica. La táctica de Levin adoptó un nuevo curso, al

 tratar

  de involucrar más

y más al gobierno israelí, comenzando con la participación de un representante del

gobierno en el Directorio, y continuando luego con serios contactos para obtener

una declaración gubernamental que apoyara al MHM y al trabajo cultural hebraísta

en la Diáspora

63

. Varios encuentros con Ben Gurión en la segunda mitad del afio

1958, aseguraron un apoyo moral, no económico. Finalmente se adoptó en marzo

del

 afio

 sigu iente una resolución que reproducía el espíritu de l acuerdo con el Primer

M inistro, y d efinía e l interés del Estado por el trabajo cultural hebraísta

 en

 la Diáspora,

declarando

 al

 M HM c om o el brazo ejecutivo del gobierno para ese

 fin

al

 declaración

aceleró lo s intentos de unificación entre la OH y el IC A I

6 4

.

La crisis económica de la AJ repercutió de inmediato en la Argentina, poniendo

en tela de juicio parte de los logros obtenidos. Un ejemplo de ello fue la falta de

pago de salarios a los profesores de la Midrashá , lo cual generó la amenaza de

interrumpir las clases en junio d e 1958, que com prendió in cluso a su director, el Dr.

Eliahu Ercl, y produjo una dura réplica del Dr. Goldenberg

65

. Un segundo ejemplo

fueron las declaraciones del Dr. I. Mehlman, quien visitó la Argentina en el mes de

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 86

íosi Jorge)Goldstein

setiembre del año 1958, y estableció en forma

 tajante

 que se acerca el fin d e la era de

los em isarios educativos de Israel, y que la comunidad local deberá cubrir lo s gas tos

de la Midrashá

66

.

£1

 problema económico fue una falencia estructural del sistema educativo y una

traba

 en

 el avance del movim iento hebraísta, pero a la ve z

 fue un

 alicien te para aunar

esfuerzos y acelerar la toma de decisiones. Después de la declaración del gobierno

de Israel, que no sólo reconocía oficialmente al MHM sino que a la vez definía las

pautas de colaboración entre los ministerios de Educación y d e Rela cio ne s Exte riores

con la Liga Hebraísta, era evidente que los reparos del ICAI, instituto dependiente de

la embajada israelí, ya no serían válidos, por lo cual las negociaciones adelantaron

rápidamente hasta obtener e l acuerdo

 fin l

 en setiembre del año 1959. La unifica ción,

tan ansiada por la OH y tan postergada por el ICAI, llevó a la integración de las

actividades de ambos organismos, que a partir de esa fecha actuarán en el mismo

edificio

67

. De hecho, la OH fue absorbida por el Majón , perdiendo co n el tiem po

su

 especificidad y

 razón

 de existir.

A partir del año 1959 el movimiento hebraísta será un apéndice del Estado y

de la Organización Sionista, y pasará la misma rutinización que caracteriza a todo

movimiento social moderno, lo que implicó de por sí el comienzo de su decadencia

final, tanto en Israel como en la Diáspora. El fallecim iento d e N ahum Le vin en

diciembre de 1959 es quizás el broche alegórico que cierra toda una época crucial

para las relaciones entre Israel y la Diáspora.

Resumiendo, tanto a nivel de las instancias centrales en Jerusalem como a nivel

de la periferia en el contexto del judaismo argentino, la creación del Estado de Israel

generó

 una búsqueda constante de nuevos cam inos para enfrentar la problem ática del

trabajo cultural en la Diáspora, con el fin de combatir el proceso de asimilación y

preparar el terreno para una mayor identificación con Israel y la concentración del

pueblo judío en su patria histórica reconstituida. La orientación de la c omunidad ju día

de la Argentina hacia Jerusalem era muy clara, pero el lo no implicó necesariam ente un

compromiso con la concepción pionera y hebraísta que se vislumbró en e l cen tro. L as

debilidades del movimiento hebraísta

 eran

 pues

 un

 fiel reflejo d e las contrad icciones

ideológicas de las comunidades judías en todo el continente americano y en los pa íses

occidentales en general. Pero a su vez la estructura frágil del movimiento en Israel,

y sus

 fricciones

  constantes con el sionismo organizado nos demuestran que existían

dilemas esenciales en lo referente a las metas del trabajo cultural-educativo en el

mundo judío.

El caso argentino es pues un buen indicador de los procesos globales que

se desarrollaron a partir del Holocausto y la creación del Estado de Israel. Las

dificultades para cristalizar una colaboración efectiva entre el gobierno de Israel y

el movimiento sionista tuvieron también una repercusión elocuente en el contexto

argentino. Las posturas de Tsur y el rol del ICAI así lo demuestran. La unión de

fuerzas, en el

 centro

 y en la

 periferia era

 la única respuesta lógica a las debilidades

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 ovimi nto  hebraísta en Argentina

87

del trabajo cultural en la D iáspora. E l judaism o argentino supo traducir la noción de

centralidad de Israel en hechos concretos que

  fi nz ron

 su sistema educativo de por

sí caracterizado por su modernización y expansión. Israel ocupó un rol ideológico

y educa tivo fund am ental en est e proces o sea a través de sus emisarios educativos

co m o en la capa citación de docen tes en seminarios breves y cursos anuales o

como facilitador de las tendencias hacia la unidad y centralización de las tareas

educativas. L a h ebraización paulatina del sistema educativo judío en la Argentina f ue

la consecu encia natural de este proceso.

NOT S

* El prese nte traba jo forma parte de una investigación sistemática sobre el impacto de la creación del Estado

de Israel e n la vida jud ía en Suda mé rica, 1948-1958, tesis doctoral para la Universidad Heb rea de Jerusalem,

dirigida por el profesor Haim Avni.

1. Sobre el Mo vimi ento Hebraísta hasta el año 1935 v er A. Levinson,

  Hatnuá Haivril Bagolá

Varsovia,

Ejecu tivo del Brit Ivrit Olamit en Londres, 1935, pp. 1-140 (en hebreo).

2. N. Bistritsky, Del judaismo y el sionismo en América Latina Buenos Aires, Edición de la

 oficina

  del KKL

para América Latina, 1949.

3. Sobre la creació n del ICA I y el rol de J. Tsur ver mi artículo: El ICAI: El proyecto y su implementación

com o nexo entre Israel y el judaism o argentino, 1949-1953 presentado en el V Congreso de Latin American

Jewish Studies Association, Buenos Aires, agosto de 1988. Ver   Ensayos sobre judaismo latinoamericano

Bueno s Aires, Editorial Milá, pp. 125-147.

4. Ver la autobiog rafía de M . Gelehrter,

  Tsiont Lejol Hajaim

JenisaJem, Ed. R. Mas, 1982, p. 359 ss. (en

hebreo).

5. Sobre A. Chill y el Mifa l Ham orim ven

 Archivo Central Sionista

 (en adelante ACS), S86/46,4/H/1948;

y S5t/524, correspondencia Oull-Dobkin, 4/X/1947, 27/X/47. Sobre la Oficina Regional y el trasfondo

histó rico de su crea ción v e r S ilvia Scbenkolewski, Cam bios en la relación de la Organización Sionista

Mundial hacia la comunidad judía y el movimiento sionista en la Argentina, hasta 1948 , en   Judaica

Latinoamericana

Jerusalem, Ed. Magnes de la Universidad Hebrea, 1988, pp. 149-166.

6 .

  Darom

128

 (agosto 1948), p. 161; y

  133

 (enero 1949), p.

 2,

 p. 5.

7. Ver el info rm e final de la Com isión de investigación del problema del esclarecimiento y la educación

sionista:  Im Haimura Jerusalem, Departamento de Organización del Ejecutivo Sionista, 1951 (en hebreo).

Ver introducción de Dobkin, y resumen de Gelehrter, p. 205-6.

8. Por ejem plo el inform e de A . Peskin en base al material enviado por Chill y Ben-Moshé, ACS, S5t/207,

Jerusalem, may o de 1949; o el

 informe

 de Ben-Moshé al regresar a Israel, enero de

 1950:

  ACS, S5t/226.

9. Cues tionarios de Hash ome r Hatsair, Hanoa r Hatsioní, Dror, Bnei Alava y Betar, ACS, S5t/208 (fines de

1949), y reseña de G elehrter con fech a 8/W19 5Q.

10. ACS , S5/772, por ejemplo cartas de Gelelrter al

 Consejo Central Sionista, 1 l/IÍ/1949 y 30/V I/l 949.

11. AC S, Z6/224,28/D C/1949 , en especial la exposición de Greenberg.

12. Legajo Nahum Levin en el

  Archivo Central para la Historia del Pueblo Judio

  (ACHPJ), P161, caja 1,

Memorándum N. Levin-A. Wilcher, 4/IV/1951. Sobre las presiones a Greenberg ver mi artículo sobre el

ICAI, op.cit pp. 130-135.

13. P161, caja 4, recortes de periódicos sobre la visita de N. Levin a la Argentina, julio de 1951. Ver por

ejemplo:

  Estado Judio

13/VII/ 1951, Editorial: En presencia de un vasto plan educacional , y 3CW II/51,

Aarón Dzeighitman, Re coj ano s d guante del desafío ;

 Di Preste

5/VV1951 y 7/VI/51,

 Idische Tzaitung

 y

DiPresse \S/VU¡SI y 23/VU/51 DiNaieZeit

8/VV51

 y 20/VU/51, etc.

14.  Archivo del Estado de Israel (AE I), 2388/11, Tsur a Greenberg, 28/11/1951, y en especial 2574 /3,5/IV /1951

en la cual Tsur pone en dud a las probabilidades de éxito de N . Levin ya que una breve visita no solucionaría

los problemas educativos de la comunidad.

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 88

íosi Jorge)

 Goldstein

15. J. Tsur,  Cartas Credenciales N.4,  Jerusalem, La Semana Pub, 1983, p. 169f, p. 174; ACS,  Protocolos del

XXIII Congreso Sionista,  Jerusalem, 14-30/VHI/1951, p. 490, p. 612.

16 .  Segunda Convención Sionista Sudamericana,  Buen os Aires, 27/DC-1/X/1950. Ver J. Tsur, Lo s pr ob lem as

de la cultura hebrea , pp . 144-146, y J. Finkelstein, El M ovimien to Sionista y los proble ma s de cultu ra y

educación , pp.  147-163.

17. AC S, S5t/226, M Gelehrter a I. Arcavi, 22/IH/1951.

18. ACS, S5/323, Sesiones del Comité de Acción Sionista, agosto-setiembre 1948, Resoluciones, 3a parte,

artículo A, punto 1.

19. AC S, S5t/226, M Gelehrter a B. Locker, 5/11/1950, M . Gelehrter a H . Greenberg , 1/8/19 50; A 25 7/1 0, H .

Greenberg a N. MOITÍS, 8/M/1950.

20.  Darom,  126 junio  de 1948), pp. 140-144.

21.  Ibid.,  118 (octubre 1947), p. 145; 131 (noviembre 1948), p. 210: En 1947 se abrieron 18 cursos con unos

400 estudiantes, y hacia fines de 1948 se llegó a 26 cursos con 700 alumnos; 139 (julio 1949), contratapa:

En 1949 se abren 43 cursos de hebreo, con 1000 inscriptos. Sobre la apertura de la M idr ash á :  Ibid.,  136

(abril 1949), p. 50 y contratapa.

2 1  Ibid.,  136 (abril 1949), contratapa.

23. ACS, A229/123a, Maidanik a Rosenfeld, 22/11/1949. ACHPJ, Libro de actas de AMIA, sesión N. 692,

12/XD/1949. Para el presupuesto 1949/50 se aprobó un subsidio de 12.000 pesos (12 cuotas de 1.000)

equivalentes al 40% del costo de los cursos hebreos, frente a 5.000 pesos el año anterior, sesión N. 652,

28/IX/1948.

24.  Di Presse  (idish), 3/DC/1950, en ACS, SSt/226.  Idishe Tzaitung  (idish), 9/IH/1949;  Di Presse,  8/ÜI/1949,

10/111/1949,7/W1949 en ACS, KKL7/40.

25. Reseña de Marcos Koifinan, octubre 1950, ACS, S5t/191,12/XI/1950 y S5t/20 5,26/X I/195 0.

26. Ver L Rinkevich, Prakim letoldot haji nuj haiehudí bearguentina , en M . Maid adnik,

  Sefer Arguen na,

Buenos Aires, Edición de Agnipación de Hebraístas Pro-Darom, 1954, pp. 125-148 (en hebreo). Sobre la

evolución del sistema educativo judío en Argentina y México

 ver: Efraim Zadoff,

  U n análisis com parat ivo

de las redes educativas judías de México y Argentina, 1935-1955 , en Judaica Latinoamericana,  op. c i t . , pp .

129-148, en especial sobre

 Argentina:

  pp. 131-137. •

27. Ver reseña de M. Ben-Moshé, enero 1950, en ACS, SSt/226. Además, ACHPJ, Libro de actas de AMIA,

sesión N. 709,30/V /1950 y 18/V1/1950; sesión N . 714 ,2/V HI/ 195 0.

28. ACS, S5t/225, Ben-Moshé a Dobkin, 27/V/1949.

29. ACS, KKL7/35, en especial 7/XH/1948; KKL7/44, y 12/IV/1948 y 22 /IV/194 8. P. Kar p y B. Kobrinslcy,

principales activistas d el Consejo de maestros, eran figuras claves del movim iento hebraísta.

30. ACS, S5/772, Ben-Moshé a Dobkin, 8/XU/1949.

31. ACS, KKL7/35, M. Na jshó n a P. Er lij, 19/111/1951, a la que s e adjunta protocolo de su discurso en Tel-Aviv.

32. ACS, Protocolos del XXE3 Congreso Sionista, opx iL, pp. 344-347.

33. ACH PJ, Lega jo N . Levin, caja 1,4/X/195 1, caja 2, N. Levin a H.  Greenberg, 5/XI/1951.

34. Ibid., caja 2, N. Levin a A . Wilcher, 8/DC/1952, N . Levin a Greenberg, 5/DC/1952; AC S, S 41/367 II, N .

Levin a B. Locker, 14/IX/1952. Cabe destacar que Botoschansky prov enía de la izquierda a nti-sionista y su

transformación sionista se produjo hacia 1947-48.

35. Legajo N. Levin, caja 4, J. Botoschansky, Di Presse, 6/VDI/1952. El concepto de Nah um -Lev inism o figura

en Di Presse,  l/VI/1954.

36. Ibid., caja 2, H. Greenberg a N. Levin, 14AH/1952. ACS, Z6/707, N. Monis a N. Levin, 8/X/1952 y

20/D/1953, Mo nis a N . Goldmann, 2/VI/1953.

37. J. Tsur, Cartas, op.cit.,  El Canciller de Israel visita el continente , pp. 231-242.

38. AEI, 2390/15, reseña de Tsur a A.

 Aroj,

 24/VI/1953, y en 70/145/1, Tsur a Sharett, 2/VIII/19 50, y Tsur en

Israel, 6/DC/1953.

39. AC S, S61/266, Arcavi a Shazar, 12/VÜI/1953. A.E., 2390/15, Avidá a

 Aroj,

 8/XII/1953.

40. Sobre la visita de Locker y el Añ o He izl ver

 Mundo Israelita,

  24/VII/1954, p.

  1,  p. 8, y 23/X/1954, p. 1.

Sobre la actitud del CCSA ver Ibid, 28/V/1955, p. 4.

41. ACS, XXDI Congreso Sionista, p. 490-491, p. 613 (artículo 102).

42. ACS, S61/253, Memorándum, U/VI/1953 .

43.  Darom, 176 (agosto 1952), p. 124, y No. 181-182 (enero-febrero de 1953), p. 23-24.

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Movimiento hebraísta en Argentina

89

44 . AC S, S41/3 67I I , Bab l i a W ikh er , 14 /VDI/1953 . Ver Propósitos y tareas d el ¡CAI Buenos Aires ,  1953 (actas

de la cre ació n del Insti tuto el 13/V ÜI/1952 en la legación israelí).

4 5 .  Darom 184-185 (abril-m ayo 1953), p . 42, p . 64. ACS , S61/266 , OH (Rabino A. Blum presidente) a Shazar ,

28 /X/1 953 . Sobre B lum y Perón ver R . Weisbro t ,  The Jews of Argentina Philadelphia, Jewish Pub. Socicty

of Am érica , 1979, cha p. 9 , pp. 227-240. Sobre la hicha por purif icar la comunidad y expulsar aJ Rab ino

Blum luego de la caída de Perón, me extenderá en mi tesis doctoral .

46 . M . Maidan ik (ed) ,

  Sefer Arguenúna

op.cit . Ver AC S, A 229/123a, M. Maidanik a  A.  Rosenfeld, 21/V/1954,

y 27/DC/1954.

47. A CS , S61/ 247, Guil a N . Lev in, 3Q/I/1956,y 7/VI/1956;  AR Avidá a N. Levin, 70/131/1,2/VH /1956.

48. A CS , S61 /266, Babli a W üch er, 28/VH /1953, y 16/X/1953; S4 I/3 67 II , Babli a Wilcher , 14/VIII /1953.

49 .  Mundo Israelita 20/XÜ/1952, p. 2 (Daia), y 1Q/I/1953, p. 2.

50. Ibid., 27/X I/1954 , p. 4 . Los cursos anuales para maestros de la Diáspora se l levaban a cab o en el M ajón

Greenberg de Jerusa lem.

51. ACS, S61/247, N. Levin a OH en Argentina, 5/VE/1956. Levin anunció el otorgamiento de la suma de

10000 dólares anuales.

5 2 .  Ibid. O H a N . Levin, 15/VIÜ/1956, N . Levi n a Shazar , 23/VIII /1956 y N. Levin a Avidá, 7/X/1956.

53. AC S, S61/2 47, Gu il a Levin , 7/VI/1956, Levin a Avidá, 7/X/1956; S61/266, Guil a Shazar , 18/IV/1957.

54. AC S, S61/247 , Co nsej o Central Sionista a Shazar , 9/VIII /1956.

5 5 .  Darom 212-213 (marzo-abril 1957), p . 2-3.

5 6 .  Informe del Primer Congreso Pro-Enseñam aJudla en la Argentina 16-17/V/1957, Buenos Aires, Federación

de Comunidades Israeli tas de la Argentina, pp. 6-11  (A. Kubovi), pp. 11-13 (Z. Shazar), y la polémica en p.

20

5 7 .

  Ibid.

p . 21 (E . R inkew ich) .

58 . AC S, S61/248 , OH -Levin , 4 /VÜ/1957 ,2 /VII I /1957 y 8 /VII I/1957.

5 9 .  Mundo Israelita a partir del día 4/X/1957. Ver ACS, A230/222-2, recortes periodísticos sobre la actividad

hebraísta, en la prensa.

60 .  Amanecer editorial del día 9/IV/1957, p. 4, 14/VI/1957, p. 4,23/VI/ 1957, p. 4, 23/IX/1957, p. 4 y p. 5

(apoyo a la unif icación del M.H.) .  La Luz 2/XI/1956, p. 26.28/XH/1956, p. 1,22/11/1957, p. 20.

61 .  Darom 223 (mayo 1958), p .  1 y p. 23-24, y 224 (octubre 1958), p.  1.

62. AC S, S 61/248, protocolo de sesiones del Ejecutivo del MHM en Tel-Aviv, 6/VIII /1957, pp. 6-8 (N. Levin

contra I . Mehlman).

63. Ibid., H W I/1 95 8, 22/V I/1958; N. Levin a Z. Arán, 6/VIII /1958, y decisiones del Comité de Acción del

MHM, 6-7 /VII I /1958 .

64. AC HP J, Le ga jo N. Levin, ca ja 4, Resolución del Gobierno, 29/111 /1959 , N. Levin, Sobre el futuro de la

L.H .M . a la luz de la decisión del Gobierno (en hebreo), y sesión del Ejecutivo, 3/VI/1959.  Darom 226

(junio 1959), tapa; 227 (setiembre 1959), p. 2-3.

65. A CS , S61/266 , Prof esore s de la Mid rashá a Shazar, l/V I/1958, telegrama de Shazar a la Midrash á, 8/VI/1958,

Dr. I . Goldenberg al Dr. E. Erel . 9/VI/1958.

66 .  Haaretz (en hebreo, Israel), Dr. E. E rel sobre la visita del Dr. I. Meh lman a la Argentina, 8/1/1959, en AC S,

A230/222-2; S61/266, Avidá al Dr. I. Mehlman, 12/D/1959.

67.  Darom 227 (setiem bre 1959), p . 3; ACS , S61/266, Dr. I. Mehlm an a O H, 28/DC/1959.

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LA CO NQUISTA D E LAS COM UNIDADES:

EL M OV IMIENT O SIONISTA Y LA

COMUNIDAD ASHKENAZI DE BUENOS AIRES

( 1 9 3 5 - 1 9 4 9 )

Silvia Schenkolewski KroII

Este trabajo es parte de una investigación más amplia acerca de la influencia del

sion ism o en la organización comu nitaria del judaism o argentino antes de la creación

del Estado de Israel. Me centraré en la comunidad ashkenazí de Buenos Aires,

por haber sido y ser la organización judía más importante de dicho país, tanto por

el número de sus afiliados como por los servicios prestados a la comunidad más

numerosa de América Latina, desde sus comienzos como Sociedad de Entierros en

1894 hasta el dia de h oy

1

. A nalizaré lo s mot ivo s que indujeron a los partidos sionistas

— la Federación Sionista y Poalei Zion — a una escalada en la intervención en

los asuntos de la Sociedad de Entierros durante el proceso que la convirtió en una

Comunidad.

Durante los primeros 25 afios de su existencia, la Jevra Kadisha se ocupó d e sus

funciones específicas, financiadas por la cuota de sus socios y primordialmente con

los p ago s por servicios fúnebres. Con el correr de los afios, gracias a que mantuvo el

monopolio de esos servicios entre el publico ashkenazí, la Jevra Kadisha conseguid

acumular

 un

 superávit que le permitió distribuir don acione s a instituciones b enéficas

judías locales y a los Fondos Nacionales y sectoriales. Simultáneamente, la misma

Jevra Kad isha co m en zó a desarrollar, servic ios comunitarios que paulatinamente le

adjudicaron su carácter de comunidad (kehilá) antes de declararse como tal: por

ejemplo, la preocupación por el bienestar social de sus afiliados, la institución de una

comisión de

 arbitraje,

 la subvención a las escuelas judías que trajo com o c onsecu encia

la fundación de la Organización Central de Instrucción Pública en 1935.

A raíz del decreto-ley promulgado por el gobierno argentino en 1938 que

reglamentaba las actividades de las asociaciones mutuales, en 1941 la Jevra Kadisha

cambió su nombre en español por el de Asociación Mutual Israelita Argentina

(AMIA), y adecuó su reglamento a las funciones que venía realizando de

 facto.

 Este

proce so continuó hasta 1949 , cuando la Jevra Kadisha se declaró

 la

 Kehilá Ashkenazí

de Buenos Aires

2

. En este período de transición la Jevra Kadisha se convirtió en

ún centro de poder. Dirigir la Jevra Kadisha no significaba solamente controlar su

presupuesto, sino

 fij r

 el carácter de la más

 grande de las

 organizaciones judías, sobre

todo

 frente

 a la escalada de la izquierda antisionista

 durante

 dicho período.

A pesar de las diferencias entre la Federación Sionista y Poalei Zion respecto

del

  trabajo

 del presente — la Federación Sionista consideraba que esas actividades

eran una imposición del momento, dictada por circunstancias específicas, mientras

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 ovimi nto  sionista y comunidad ashkenazí

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16° Convención de 1939 y tuvo apoyo en el discurso de uno de los veteranos

de la Comisión Directiva, I. Kaplan, conocido por su actuación en la Delegación

de Asociaciones Israelitas Argentinas (DAIA)

8

. En esta oportunidad se cimentó la

necesidad de conseguir la incorporación de las diversas comunidades, especialmente

las organizaciones locales, así como también aquellas que se oponen a la idea

sionista, y de este modo obtener la máxima identificación del judaismo argentino con

la empresa sionista. Para llegar a la meta, la Federación debía elaborar un programa

de acc ión

9

. Dos motivos influyeron

 en

 que la Federación recordara este precepto de la

ideo logía herzliana. Por una parte, en ese m om ento la Comisión Directiva propugnaba

la amp liación de la s actividade s d e la Federación para así engrosar las filas sionistas;

por otra parte el tipo de organización local, sin una inmediata intervención podía

caer en manos extrafias. La Federación no concretó ningún programa al respecto.

El ingreso de elementos de corte conservador a la Comisión Directiva influyeron en

que el tema fuera dejado de lado

1 0

. Tanto la Federación Sionista como Poalei Zion

trataron

 de influir en ias elecc ione s de AM IA, primero

 en forma

 indirecta y más tarde

directamente. La influencia de estos partidos por intermedio de DAIA fue el intento

de sofoc ar la lucha electoral de agosto de 1938.

La s cuatro listas qu e bregaban por el poder hicieron una campafia electoral basada

en ofensas mutuas, que puso en peligro el buen nombre de la colectividad ante la

sociedad mayoritaria, en una época de antisemitismo ascendente. A consecuencia

de esta situación se reunieron en la sede de DAIA (28.7.1938) representantes de

35 organizaciones e instituciones. La iniciativa fue tomada por un comité que se

definió com o Com ité Temporario para las Eleccion es de la Jevra Kadisha . Su s

miembros representaban a las instituciones más importantes de Buenos Aires: el

Asilo Israelita de Ancianos y Huérfanos, Bnei Brit, la Congregación Israelita de la

República Argentina, Hospital Israelita Ezrah, la Federación Sionista, Poalei Zion y

el IM mud Torah

 Dr Herzl

A pesar de

 la

 heterogeneidad

 de

 los organismos, el comú n

denominador de la iniciativa fue salvaguardar el buen nombre de la colectividad. El

presidente del C omité fu e un conocid o activista, David Groisman, y com o secretario

actuó J. Glassman, afiliado a Poalei Zion y miembro de la Comisión Directiva de

DAIA. Glassman explicó, en nombre del Comité, su oposición a esa lucha electoral

que minaba el prestigio de la colectividad y era un peligro en la situación actual.

Era una vergüenza que una colectividad como la de Buenos Aires se ocupase de

una política mezquina y sucia que no la honraba. Glassman se refirió por una

parte a las connotaciones negativas que puede acarrear semejante lucha electoral

ante los gentiles, especialmente en una época de antisemitismo ascendente. Esta

postura concuerda con la imagen que Glassman quería otorgar a la colectividad

local ante la sociedad mayoritaria

11

. Por otra parte, el mundo judío vería que, en la

crítica situación de las colectividades allende del mar, en Argentina se ocupan de

rencillas. A continuación se presentaron dos m ociones diferentes. Lo s representantes

de Poalei Zion, consecuentes en su línea de que las listas electorales debían tener

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Silvia Schenkolewski Kroll

una plataforma adjunta, propusieron elaborar un programa de trabajo comunitario y

así salvar la situación en que listas electorales se identificaban por colores sin tener

ningún respaldo público. Esta es una seftal clara de la forma en que se constituían

estas listas, solamente en base a relaciones personales, con todo lo que esto implica.

Los otros participantes en el debate vieron como punto principal llegar a una lista

única y abstenerse de una lucha electoral que desprestigiaba a la colectividad. Ellos

propusieron que la Comisión Directiva de DAIA, junto con cinco representantes de

cada una de las listas, formaran una lista unificada que  fuera aceptada por todos los

grupos y anulara las  listas existentes

12

.

La reacción a estas propuestas fue que la Lista Blanca publicó una solicitada

contra DAIA, por tratar de intervenir en las elecciones a la Jevra Kadisha; en esta

oportunidad también atacó a la Federación Sionista, que apoyaba la moción. Esta

actitud habría sido comprensible si en la Lista Bla nca hubieran

 figur do

 antisionistas;

por el contrario, los miembros de la lista eran fervientes sionistas que prestigiaban al

movimiento

13

. La Federación se vio obligada a aclarar su posición y a disculparse.

El Dr. W. Nijensohn, presidente de la Federación, publicó en

 Di Idishe Tzaitung

una carta abierta en la que reconocía que en principio apoyó la creación de una

lista unificada, tomando en cuenta a los participantes de la Lista Blanca. Finalmente

abandonó la asamblea antes que finalizara, y por eso no participó en la decisión

final

14

.

La abstención fin l de DA IA y la Federación se concretó en una segunda asam blea

1.8.1938) en la que participaron la Com isión Directiva de D AI A y representantes d e

tres de las cuatro listas. Presidió la asamblea I Kaplan, vice-presidente en ejercicio

de DAIA Kaplan recalcó que para DAIA ocuparse de las elecciones de A M IA es un

privilegio. Mencionó también que, para la reunión anterior, DA IA había facilita do su

sede al Comité, pero que en esa oportunidad nadie representó a D AI A mism a. D A IA

convocaba la presente reunión para evitar una lucha electoral que provocase brotes

de antisemitismo. Dentro de ese marco DAIA permanecería neutral, sin intervenir

a  favor de ninguna lista ni de ningún candidato. Finalmente, no debían atribuirse a

DA IA intenciones más allá del respeto a la voluntad del público judío. De spu és de

una ardorosa discusión, no fue aceptada la moción de interrumpir la lucha electoral

por 24 horas y luego comezar las tratativas con cada lista por separado. DAIA se

conformó con publicar una declaración de principios:  a) que no

 figuren

 en las listas

personas que comercian con m ercadería alemana; b) que la campafia electora l s e

realice en

 un

 ambiente de

 mutuo respeto;

  c) DA IA estaba dispuesta a colaborar en

todo momento para lograr una lista única que evitara la contienda. Esta iniciativa

concordaba con la crítica de la Federación Sionista y Poalei Zion hacia la Jevra

Kadisha

15

.

En 1941 la 17

1

  convención de la Federación Sionista resolvió/respecto de la

participación en organismos locales, que la Federación Sionista tendría solamente

una representación

 oficial

 en D AIA . Poalei Zion intervino

 en

  las elecciones de fines

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 ovimi nto  sionista y comunidad ashkenazí

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de diciem bre d e 194 1 forma ndo parte de una lista que comp itió con la propuesta por

la Comisión Directiva de AMIA. De acuerdo con Polci Zion, para evitar una lucha

electoral, dicha comisión trató de formar una lista en la que estaban representados

un número limitado de organizaciones. Poalei Zion declaró que la asamblea general

de DAIA podría proponer la suspensión de las elecciones y la formación de una

lista única. La oposición a los que propusieron la lista única llevó a Poalei Zion

a una coalición con personas que propusieron otra lista. El secretario general, M.

Kostrinsky, fue el delegado de Poalei Zion en el comité organizador de la Lista

Blanca, y e l candidato de Poalei Zion fu e E. C or fa s

1 6

. La lista patrocinada por Poa lei

Zion perdió las elecciones, a pesar de ello, el tema fue suficientemente importante

como para que Unzer Tzait  publicara un artículo en que se analizó el evento y se

recalcó con satisfacción la mejora en la asamblea general, cuyos participantes no se

representaban as í m ism os s ino eran miembros de organizaciones culturales, escuelas

y grupos ideológicos, que hablaron en nombre y a favor de dichos organismos

17

.

Este es un ejemplo de los comienzos de la politización de AMIA. La 3

1

  convención

de Poalei Zion resolvió en 1942 que, mientras no se fundasen comunidades, los

miembros del partido debían tomar parte en las actividades de la Jevra Kedisha

de Buenos Aires y en los organismos de las provincias que cumplían funciones de

kehilá e influir en ellos de acuerdo al espíritu del partido

18

. La diferencia entre esta

resolución y la del afio 193 7 e s que en 1942 e l partido ordena a sus afiliados intervenir

en la kehilá que se está plasmando, sin esperar que se produzcan cambios que le

permitan presentar una plataforma ideológica.

En las elec cion es de diciembre de 194 2, la Lista Blanca tuvo el apoyo de 25

instituciones, 6 de ellas sionistas o ligadas al movimiento sionista. Entre los seis

figuraban bajo un solo rubro, Federación de 14 sociedad es sionistas . Esta fue

la solución de la Federación Sionista para no contravenir la resolución de 1941:

figurar por intermed io de filiales. Por ello tamp oco figuró directamente Poalei Zion

de Izquierda, que retomó al seno de la Organización Sionista en 1939, sino bajo el

nombre de su principal institución, la escuela Shalom Aleijem. De los 13 nombres

que

 figur n

 en la lista, tres son de recon ocidos m ilitantes sionistas: Dr. B. R insky de

la Federación Sionista,  Dr J Kovensky de Poalei Zion de Izquierda y H Malimovka

de Zcirci Zion. El análisis de las listas de los afios subsiguientes demuestran una

ingerencia ascendente de los partidos sionistas en las actividades de AMIA

1 9

.

En 1944 festejó la Jevra Kadisha el jubileo de su fundación; ese mismo afio,

bajo la presidencia de M. Rogovsky, activo miembro de la Federación Sionista, la

Jevra estaba en plena construcción de su sede social en la ca lle Pasteur. Lo s partidos

sionistas apoyaron la iniciativa de AMIA de solventar los gastos de la construcción

por una suscripción popular que permitiera a cada judío contribuir a la erección del

edificio comunitario. Este fue el aporte de los partidos sionistas al apoyo con que

contaba la Jevra Kadisha en esos momentos en la calle judía. En esa época se acentuó

la conciencia de que la colec tividad judía argentina era la heredera de las comu nidades

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Silvia Schenkolewski Kroll

exterminadas en Europa, y de que debía organizarse c om o tal. La Feder ación Sion ista

consideró, continuando con su postura de 1938, que los miembros de la Comisión

Directiva de AMIA debían elegirse no sólo por sus cualidades persona les sino por su

conciencia de las verdaderas metas de una kehilá . La falta de líder es com unitarios

se debía, según Poalei Zion, a que los pocos activistas carecían de la preparación

necesaria, de la misma manera en que la colectividad en sí no tenía el nivel cultural

de las comunidades del Viejo Mundo, lo cual no eximía al judaismo argentino de

tomar sobre sus espaldas la función que el destino le adjudicaba.

Poalei Zion se preocupó por las condiciones prácticas q ue debería reunir la A M IA

para convertirse en una comunidad de acuerdo a lo que el partido consideraba el

modelo de Europa Oriental. Por una parte podría afiliarse a la comunidad todo judío

que aceptase la disciplina en todo lo referente a asuntos internos jud íos , sin ex igir le

un certificado de matrimonio de acuerdo a la ley m osaica. Por otra parte s e brindaba

completo apoyo al Rabinato establecido por AMIA, que se ocuparía de kashrut

(faenamiento ritual , sinagogas, matrimonios, porque no era posible dejar esos temas

librados al criterio de rabinos que comercian con la religión. El argumento de Unzer

Tzait para justificar esta postura fue que aunque la mayoría no cum ple los preceptos

religiosos, nadie, ni siquiera la ultra-izquierda, abandonaba los principios morales

de la religión. Un motivo más para exigir que un organismo central dependiente de

AMIA se ocupara de asuntos religiosos eran las festividades, los días recordatorios

que en una u otra medida observada parte del público judío. Por ello propiciaba

tanto la fundación de un Rabinato que regulara las funciones religiosas, como el

desarrollo de un programa de cursos y conferencias, y la fundación de bibliotecas

y de una editorial para  llenar el vacío de la nueva generación, que crecía ignorante

del judaism o

20

. Así fue com o comezaron a funcionar a partir de 1944 lo s cursos

dominicales , experiencia que

 fue

 adoptada por algunas colectivida des d e prov incias,

por ejemplo Rosario.

De lo antedicho se colige que en los círculos sionistas y en su periferia existía

consenso respecto de los deberes del ishuv hacia sí mism o y h acia el p ueb lo jud ío.

El proceso de politización de AMIA fue un eslabón más en la cristalización de

la kehilá, en

 la cual el sionismo debía competir

 por

 la hegemonía con

 otra

 corriente

que también se sentía heredera de la cultura de las comunidades desaparecidas: la

izquierda antisionista

21

.

En las elecciones de fines de 1944, los partidos sionistas se pronunciaron

abiertamente en una plataforma electoral que definía las funciones de AMIA y

las tendencias que debían dirigirla profundizar su carácter nacional-pop ular; ayudar

constructivamente y brindar apoyo a las instituciones educativas y benéficas; al

mismo tiempo, AMIA no había de conformarse con la ayuda pecuniaria a otras

'¡ instituciones, y debía desarrollar

 su propio

 programa de institución rectora. De estos

principios emana la autoridad del Vaad Hajinuj, que debe velar por una educación

judía nacional, fundando nuevas escue las y subvencionando aquéllas que cumplan co n

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Movimiento sionista y comunidad ashkenazí

97

el programa mínimo impuesto por el mismo. La comisión de cultura se preocuparía

por las necesidades de la juventud. Además de estas obligaciones para con sus

afiliados, AMIA, por ser la comunidad más grande de América Latina, debía asumir

la responsabilidad por el legado de las comunidades europeas, apoyar la creación de

una comunidad judía en Erctz Israel, y bregar por la igualdad de derechos de los

judíos en todo el mundo

2 2

. Esta plataforma abarcaba todo los anhelos de los partidos

sionistas.

La lista sionista ganó las elecciones, de modo que en 1945 toda la Comisión

Directiva estuvo compuesta por sionistas abocados a cumplir con dicha plataforma,

y especialmente en el campo educativo, cuando al frente de Vaad Hajinuj estaba J.

Fain, miembro de Zeirei Zion. En aquel entonces AMIA contaba con 30.167 socios,

que se consideraban un tercio de las cabezas de familia existentes. Para acentuar su

carácter de k eh ilá y abarcar la mayor cantidad de afiliados, se proclamó una campaña

de afiliación. El broche de oro de sus funciones en 1945 fue la inauguración de la

Casa de la Comunidad, en la que se instalaron el Seminario de Maestros, el Vaad

Hajinuj, la Biblioteca de IWO, el Rabinato y las oficinas de DAIA

2 3

.

La gran polémica sobre el rol del Congreso Judío Mundial y del Joint en la

ayuda a las víctimas de la guerra llevó a una ruptura entre la Federación Sionista

y Poalei Zion. El punto álgido de esta discusión fue una solicitada publicada en

conjunto por los partidos de izquierda sionistas y la izquierda antisionista, en la

que se apoyaba tanto la colonización en Eretz Israel como la reconstrucción de las

comunidades de Europa oriental. A fines de 1945, cada uno de los partidos figuró

en una lista separada. Poalei Zion se alió a la izquierda antisionista que también

apoyaba la línea del Congreso Judío Mundial de las 5 2 instituiciones adherentes a la

lista, un tercio puede definirse como antisionista. La Federación Sionista consiguió

sól o 16 adherentes a la suya el

 partido

 Mizraji, Sinag ogas, etc ). También se presentó

una tercera lista vinculada a los revisionistas. Las dos listas repitieron justamente

sus posiciones comunes sobre las funciones de AMIA y la necesidad de cambiar

el sistema electoral; solamente difirieron en la posición hacia el Congreso Judío

Mundial.

 Para

 la Federación Sionista, el Con greso Judío Mundial sólo debía ocuparse

de la política en la diáspora, sin precisar quién debía tener a su cargo la ayuda a

las víctimas de la guerra. Poalei Zion siguió la línea del máximo apoyo al Congreso

Judío Mundial, que debía tener bajo su responsabilidad todo lo concerniente a la

vida judía en la diáspora. La lista de Poalei Zion y la izquierda antisionista gan ó las

eleccion es. D espués d e dos años de com isiones sionistas, no hubo cambios radicales

en la política de AM IA. Durante este año se concretó la campaña de soc ios que trajo

un aumento de 1.078 nuevos afiliados

24

.

Las elecciones de 1946, a diferencia de las anteriores, sí pusieron en peligro la

continuidad de la línea m ediante la cual los partidos sionistas

 habían

 querido convertir

a AMIA en una verdadera kehilá. Esc año ganó la lista formada por comunistas y

bundistas. Los partidos sionistas nuevamente mancomunados salvo lo s revisionistas,

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Silvia Schenkolewski Kroll

que se presentaron en lista aparte), tras haber llegado a un acuerdo re spec to de la ay uda

a las víctimas de la guerra, no lograron mayoría, pese al apoyo de 56 instituciones,

entre ellas las dos grandes cooperativas de com ercio y 23 organizaciones sionistas. El

candidato a la presidencia de A M IA

 fue

 el veterano de la Federación S ionista, y uno

de lo s fundadores del Vaad Hajinuj, Dr. M. Slinin, y c om o pro-secretario se p ostu ló E.

Corfas, miembro de Poalei Zion. En su propaganda electoral, la Fed erac ión Sio nist a

puso todo su énfasis en la educación y recalcó el peligro de que la misma cayera

en manos de los comunistas. Poalei Zion extremó esa línea, presentando a AMIA

como un ente con funciones gubernamentales (educación, previsión social, etc.),

señalando que

 no

 era posible que esos ministerios fuesen dirigido s por la izquierd a

antisionista. Tanto la Federación Sionista como Poalei Zion hicieron hincapié en la

confusión que podrían acarrear los revisionistas como grupo disidente dentro del

sionismo, ya que podrían utilizar los fond os para una educac ión militarista, y sobre

todo advirtieron acerca de la verdadera  fuerza  de la izquierda bundista y comunista

que, encubierta bajo un falso apartidismo, seguía las directivas de Rusia y estaba

dispuesta a dar — según ellos — algunas limosnas para Eretz Israel pero s e o po nía a

todo símbolo nacional. En esa época, la izquierda antisionista pasaba p or un proceso

en el cual, a la par de tratar de continuar a su manera la cultura de las kehilot de

Europa oriental, mitigó su encono contra la  obra sionista en Eretz Israel  influida por

la URSS y vio en ella otro lugar de

 refugio

 para los desplazados de Europa

2 5

.

Sin lugar a dudas, en las elecciones de 1946 la politización llegó a un extremo

hasta entonces desconocido. La derrota sorprendió a los partidos sionistas. Ambos

comprendieron su error al confiar en que la lista contraria no tendría suficientes

adherentes porque sus ideas no eran populares; por el contrario, los adversarios

demostraron disciplina y así se aseguraron el triunfo. Otra

 d e

 las

 causa s de la derrota

fue la neutralidad que conservó el matutino

 Di Idishe Tzaitung

  durante la campaña

electoral. Tres meses más tarde el mismo diario advirtió acerca de la s con secu en cias

de esa

 derrota:

 la nueva Comisión Directiva estaba

 por transferir

  presupuestos a sus

instituciones y proponía cambios institucionales que ponían en peligro el carácter

religioso-nacional

 de

 AMIA.

Di Idishe Tzaitungno se equivocó; también los temores de los partidos sionistas se

concretaron. La Comisión Directiva propuso

 reformas

 al reglamento: llamar a AM IA

comunidad pero acentuar su carácter mutual (asistencia médica y farmacéutica y

subsidio por defunción a todos los asociados). De acuerdo a Poalei Zion, estas

innovaciones serían innecesarias para la mayoría de lo s

 afiliados;

  vendrían a cuenta

de las contribuciones a los fondos nacionales y de las subvenciones a la educación

judía.

La otra propuesta importante fue permitir entierros no acordes a la ley judía.

Aceptar esa propuesta habría sido destruir el fundamento sobre el que se basaba la

Jevra Kadisha y que constituía el n exo d e unión entre todos los asociad os. Este tema

puso en alerta a la Federación Sionista, que diferenció entre tradición y fanatismo

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 ovimi nto

 sionista y comunidad ashkenazí

99

religioso . Po alei Zio n fu e má s moderada en sus apreciaciones, pero destacó que no

se debía herir los sentim entos de judío s que respetan ciertas costumbres consagradas

y que se sentirían afectados si en un cementerio judío no se enterrara de acuerdo al

rito

Después de la experiencia de las elecciones de diciembre de 1946, la Federación

Sionista y P oalei Z ion pusieron todo su e mp efío en la propaganda y el esclarecimiento,

a fin de que en la asamblea general extraordinaria del 9 de setiembre de 1947 se

derogara la propuesta del grupo mayoritario de la Comisión Especial. Los sionistas

triunfaron porque se aceptó la propuesta de la minoría, que aseguraba la continuidad

de las funciones de AMIA de acuerdo a los marcos existentes

2 6

.

El ambiente que reinaba en Buenos Aires en diciembre de 1947, cuando toda la

colectividad estaba abocada a la ayuda del ishuv en Eretz Israel, llevó a los bandos

— sionistas y antisionistas — a

 un

 acuerdo por el cual se form ó

 una

 lista común con

la que se reno vó la mitad de la Com isión D irectiva y así s e evitó una lucha electoral

en un momento inadecuado. En la misma oportunidad la asamblea general ratificó

un documento que aseguraba las actividades religiosas y benéficas de la AMIA.

Em pero, la izquierda antisionista, al ser m ayoría

 en

 la Comisión Directiva por haber

ganado las elecc ion es d e diciembre de 1946 y a consecuencia del acuerdo de fines de

1947, aprovechó la situación y en la renovación de los miembros del Vaad Hajinuj

no se nombró a ningún sionista

2 7

. Este proceder provocó la reacción de las escuelas

adheridas o simpatizantes del sionismo, que vieron el peligro real que podía acarrear

la pérdida de los valores tradicionales y nacionales en las escuelas judías argentinas.

En un m om ento álg ido en la historia del pueblo judío, A M IA estaba en m anos de un

sector que, trató, si no de extirpar, por lo menos de atenuar el espíritu sionista de la

kehilá. Esta situación paradójica tuvo su continuación en las elecciones de fines de

1948. Se trató de llegar a un acuerdo, esta vez no debido a circunstancias históricas

(el Estado de Israel ya se había creado) sino para soslayar un sistema electoral que

no permitía una representación a la minoría, y formar un lista única como el afio

anterior. Al n c lograr un acuerdo respecto del candidato a presidente, la Federación

Sionista, M izraji e instituciones allegadas formaron

 una

 lista aparte que com pitió c on

la encabezada por el Dr M . Slinin, entonces ex miembro de la Federación Sionista, en

la cual participaron los partidos sionis tas obreros y dos representantes de  la izquierda

antisionista. Esta última lista ganó

 por

 la

 ínfima

 diferencia de 18 v ot o s

2 8

. A pesar de

las listas separadas, el resultado de las eleccione s refleja la popularidad del sionis m o

en la calle judía, cosa que no es de extrañar en el afio de la creación del Estado de

Israel.

Bajo la presidencia de Slinin,

 la

 AMIA

 trazó un

 plan de

 trabajo que

 coincidía con

las funciones propias de una comunidad, siguiendo una línea sionista. Una vez dados

todos los factores, y existiendo un consenso, el paso decisivo fue la proclamación

formal de AMIA como Comunidad Ashkenazí de Buenos Aires. Esto ocurrió el

31.3.1949, en una r unión ordinaria que sus gestores denominaron his tór ica

29

.

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200 Silvia Schenkolewski Kroll

El último jalón que convirtió a AM IA en una comunidad d e acuerdo co n lo s

conceptos de los partidos sionistas fue la reforma electoral de 1954, que permitió la

representación proporcional de todas las listas. En esa época los partidos sionistas

era ya mayoría absoluta e indiscutida en la kehilá de Bu eno s A ir e s

3 0

.

La intervención de los partidos sionistas en AMIA es la parte más importante

del proceso de influencia ascendente del sionism o en la organización institucional

del judaismo argentino durante la época que precedió a la creación del Estado de

Israel. Todavía no se estudió este proce so en otras instituciones loc ale s, c om o ba nc os,

cooperativas, etc..

La transformación de la Jevra Kadisha en k eh ilá n o se deb ió a cues tio ne s teórica s.

La Jevra Kadisha tuvo su origen en las necesidades prácticas de una colectividad en

formación, en la que cumplió funciones de kehilá. Estas circunstancias indujeron a

los partidos sionistas a  tr t r de tomar ingerencia en e se pr oceso, para encauz arlo en

lo que ellos creyeron que debía ser la estructura y las funciones de una comunidad.

La Federación Sionista y Poalei Zion basaron su intervención en su in terés inm edia to

de tomar posiciones en la institución judía más rica de la Argentina. Pero no fue

solamente un interés pragmático; premisas ideológicas fijaron la relación de los

partidos hacia la colectividad: la necesidad de inculcar el sionismo y sus valores,

el trabajo del presente y la conquista de la comu nidad pu esto s al serv ici o

de mejorar la imagen de AMIA, dentro del proceso de mejorarla imagen de la

colectividad toda, especialmente dado el rol que debía asumir como heredera de

las kehilot exterminadas en Europa. Por ello, careciendo de un sistema electoral

que asegurara una representación democrática, los partidos sionistas tuvieron que

adaptarse a las reglas existentes. Se infiltraron paulatinam ente e n la s listas ele cto ra les

y fueron desplazando a elemen tos carentes de línea ideo lógica . D urante este pro ces o

se produjo el enfrentamiento con comun istas y b undistas, qu ienes en form a paralela

trataron por los mismos medios de lograr una kehilá no sionista.

A pesar de que el común denominador de los partidos sionistas sufrió algunas

crisis por causa ajenas a la kehilá misma, en las cuales hubo pactos entre el ala

izquierda del sionismo y la izquierda antisionista, estos hechos constituyen casos

esporádicos en los que motivos de orden secundario coartaron temporariamente la

coalición sionista.

Los partidos sionistas conquistaron una Jevra Kadisha que funcionaba como

kehilá con los instrumentos que ella puso a su alcance, y dieron a las funciones de

la Jevra Kadisha un contenido nacional. La proclamación de la kehilá no fue sino la

corroboración de un hecho. Este acto permitió no sólo seguir actuando en el futuro

de acuerdo al espíritu sionista en contenido, sino dotarla también de la organización

democrática que siempre caracterizó al movim ento sionista.

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Movimiento sionista y comunidad ashkenazí

201

NOT S

1. H . Avni.  Yahadui Argentina - Maam adah Hajevrati VDemutah Hárgunit,  Jerusalem , 1972, pp . 47-

48 (infra, Avni); Z. Schechncr,

  Bedrajim L o Magbilot - Hashvaot Toldot Hahitarguenui Hakehilatit

Bayahadut Haashkenazit B Mlxico

  tTb

Argentina 1930-1957  (tesina) Jeruralem, 1978, pp. 21-25,44-52

(infra, Schechncr); E. Zadoff,  Vaad Hajinuj Ham ercazi Bereishito,  Michael VIII, Tel Aviv, 1983, pp. 9-29.

2. Si lvia Schenkolewski ,  Hatnuah H atzionit VHamflagot Hatzioniot B Argentina 1935-1943  (tesis PhD),

Jemsalem 1984, pp . 7 ,12 5-6 ; véanse también notas

  infra,

  Schenkolewski).

3. Idem , p. 126; Schechn er, pp . 98-99; Di Idishe

  Velt

1.7.38, pp.   1-2.

4 .  Unzer Tiayt  25 .5 37 , p . 4 ; 31 .8 38 , p . 5 ;  Di Idishe Velt  1.738, p. 1.

5 .  Di Idishe Tzaitung  14.83 8, p . 8;  Mundo Israelita  26.12 .42, p. 5. Acerca de la ruptura véase Unzer Tzait

15.538, pp. 3-4; Morgenzaitung  17.1038 , p . 4 .

6 .  Di Idishe Velt  1 .738 , p .  1.  El proyecto de ley de 1938, ver Z. Schechner, El desarrollo de la Comunidad de

Bue nos Aires a la luz de sus estatutos ,  Michael VIII,  Tel Aviv 1983, pp. 103-105.

7 .

  Di Idishe

  VW /supra. Le ón Kibrik, director del Mu ndo Israelita, propuso en

 1931

 un a propuesta parecida, ve r

Schechner p. 41.

8. S.Schenkolewski-Kroll , Th e influence of the Zionist Movement on the Organizaron of the Argentinian

Jewish Community - the Case of DAIA, 1933-1946 ,   Studies in Zionism, vol. XII,  Spring 1991 pp. 17-28

(infra, Schenkolewski-Kroll)

9 .  Di Idishe Velt  12339 , pp . 9 -10 .

10. Las fuentes  no indican nada al respecto. Acerca de los cambios personales después de la 19 convención ver

Shenkolewski p. 60.

11 .

  Di Idishe Tzaitung

  4.8.38, p. 5; 29 .73 8, p. 6. J .GIassman, véase Shenkolewski-KroU.

12 .  Di Idishe Tzaitung  29.738, p . 6 .

13. Ibid. 31. 73 8, p . 7. Los tres prime ros candidatos que enc abezaban la lista: David Calles, Jacobo Avrutzky y

Salomón Salomón, que fueron citados como ejemplo de fieles sionistas, no se contaban entre los activistas

conocidos de la Federación Sionista. En la misma lista figuraba Hilel Malimowka, miembro de Zeirci Zion.

14. Ibid. 3. 83 8, p. 4.

15. Schenkolewski, pp. 128-9.

16 .  Unzer Tzait  12.12.41, p. 3.

17. Ibid. 19.12.41, p. 4.

18. Ibid. 24.7.4 2, p. 2.

19. Ibid., p. 131; véa se

 Mem orias y Balances de AMIA

  de los afios  1941-1949.

20 .  Di Idishe Velt  16.2.44, p. 4; 31.7.44, p. 2;  Unzer Tzait  27.10.44, p. 2; 15.9.44, pp. 13-5.

21 . Hatziyon im mu] Hasm ol B*Argentina ,  Hatzioruit UMitnagdeha Baolam Haiehudi,  Hasifria Hatzionit,

Jemsalem 1990 pp. 185-6.

22.  Unzer Tzait  1.12.44, p. 7 ; Di Idishe Velt 29.12.44, p. 1.

23.  Unzer Tzait  92 .45 , p. 2; 24.8.45, p. 2; Di Idishe  Velt 7.9.45, p. 2.

24. Di

  Idishe Veü

  1.10.45, p. 1; 18.12.45, p. 7;

  Unzer Tzait

  14.12.45, p. 7; 21.1145, p. 1

  El Estado Judio

26.4.46, p . 6. Esta polémica ha sido estudiada detalladamente en una investigación de próxima publicación.

25. 1/nzerTiai f 20.114 6, p . 7; 27.114 6, pp.  Di Idishe  Velt 17.2.46, pp. 1-2; El Estado Judio  27.12.46,p.3;

Yikuf, N

B

 4, jul . 1946, p. 4, pp. 34-5; ibid., N° 32 , abril 1945, pp. 29 -30 ,35 .

26.  Di Idishe Velt 7.1.47, p. 2;  Unzer Tzait  10.1.47, p. 6; 5.9.47, p. 3; 12.9.47, p. 3;  Di Idishe Veü   119.47, p.  4;

El Estado Judío

  29.8.47, p. 3; 5.9.47, p. 3 ;

 Di Idishe Tzaitung

 313 .47 , p. 4; 1.4.47 p. 4; 31.8.47, p. 8; 9.9.47,

p. 7; 10.9.47, p. 5; CAH JP. HM 2/1937 A MIA N» 611 ,5.8.4 7.

27.  El Estado Judío  2.1.48, p. 7; 2.4.48, p. 8.

28.  Mundo Israelita  25.12.48, p. 3; 1.1.48, p. 4; El Estado Judío  10.12.48, p. 48;  Di Naie Tzait  24.1148, p. 8;

31.12.48, p.3.

29.

  Mundo Israelita

  19.3.49, p. 12; 16.4.49, p. 2; CAHJP, HM 2/1437 AM IA, acta

 N»

 669 ,313 .49 .

30. Avni, p. 59; Schechncr, pp. 81-82.

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FAILURE IN ARGENTINA:

TH E JEWISH AGENCY S SEARCH

FOR CONGRESSIONAL BACKING FOR

ZIONIST AIMS IN PALESTINE (1946)

gnacio Klich

For many years leading US diplomáis and policy-makers required little evidence

to persuade themselves that Juan Domingo Perón s ascent to power was a Berlin-

sanctioned ploy

 to

 create an Argentine base for Naz ism s eventual post-war triumph.

1

Per ón s early adm iration o f Italian fascist m ethods, the existence o f extreme

Germanophiles and pro-Nazis among the military officers with whom he rose to

prominence in June 1943 and the exaggerated stories about the arrival in Argentina

of Third Reich sanctuary seekers since late 1944 were sufficient proof.

2

  By the

sam e tok en, th e notion that Perón s opponents could not but be real democrats,

as US ambassador (and later assistant secretary of state

 for

 Latin American affairs)

Spruille Braden called them, eamed credibility. This was so despite the fact that

am ong the anti-Peron ists, not just among those supporting the govemm ent, were

some of yesteryear s practitioners and beneficiaries of the ballot-rigging variety of

democracy. Undoubtedly, however, many Argentines were indeed democrats. At the

same time, though, no such stark manichean divide existed. Of course, some of

those accusing Perón of being a Nazi had been with him until he moved against

the more extreme nationalists. (Witness the case of

  the

  not untainted Bonifacio del

Carril.

3

 Litt le d id it matter that De l Carril resigned as undersecretary of the interior in

solidarity with that ministry s elbowed out titular-holder,

 the

 ultra-nationalist general

Lu is Perlinger.) Furthermore, whereas Pueblo rgentino  25 September 19 44), one of

the Montevideo periodicals issued by Argentine exiles, proclaimed that the country

had already receive d several hundred Na zi Germán technicians, today we know

 that

such figures were remote from

 the truth.

 Compared to

 the

 US and Britain, Argentina

was in no position to attract large numbers of Germán scientists/technicians. It was to

the U S that several hundred of Na zi Gcrmany s best

 brains

 went, not Argentina. This

is not to say, however, that scientists and technicians, m ilitary men and war crimináis

did not settle in A rgentina. Although

 Perón

 w as neither in

 the

 business of promoting

such hop eless c ause s as that of the Na zis in South America ñor

 an

 advócate of the

policy of turning Argentina into a safehaven

  for

 Naz i crimináis and collaborators,

some of the newcomers were brought by the govemment. Many were among the

beneficiarie s firom the Argentine éli tes traditional high rcgard  for North European

immigrants, which was

 not Iimited to the

 Argentine military

 only. The influx

 of other

taintcd Europcans enjoyed varying degrees of sponsorship by the war victors and the

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  ilure

 in Argentina

47

would have supported Zionism, i.e. voted in favour of partition, if only the Radical

(UCR)-led Democratic Union had emerged on top in the February 1946 election.

Tw o d eca de s ag o, archival repositories begun to open their holdings on the wartime

and early post-war periods. Stumbling on documents that afford the possibility of

differentiating between evidence and wild and fanciful assertions, several historians

have since been deílating some such myths. Despite the strong emotions evoked by

Peronism, which still blind some of its opponents to facts,

1 0

  there is no need to be

enamoured of Perón to candidly admit, as Ernesto Sábato already did in the 1950s,

that the opposition erred in its characterization of Peronism and its leader. Ñor is

it necessary to be insensitive to anti-Jewish attacks to concur with Jeriy Knudson s

apt observa tion, m ad e early in the 1970s, that the American Jewish Com mittee s

request to Braden s superiors in December 1945 that the US team up with other

coun tries to stamp out Argentine Judeophobia was premature insofar as many of

the anti-Semitic stories reported by the press preved untrue.

11

  By the same token,

long bef ore p resident Carlos Saúl M enem s rise to power and his October 1991

visit to Israel, the first by an Argentine head of state,

1 2

  there was no need to be

affiliate d w ith P eronism to notice that the record towards Israel and the Palestinians

of Perón s successors clearly argued against the certainty of Argentine backing for

Jewish sovereig nty under Democratic Union m anagement

Truth being stranger

 than

 fiction, this paper

 sets

 out

 to

 prove

 that

 without looking

at the country s Ra dical governments o f the 1950s, 1960s, and 1980s the validity of

such an assumption is questionable. In fact as early as 1946, when the opposition had

an opportunity to prove otherwise, it signalled that Argentina s Middle East policy

would have differed little from Perón s evenhandedness towards both sides of the

Palestine conflict. The background to this excursión is provided by the exertions of

the Jewish A gen cy

  to

 draw Argentina closer to Zionism, not long

 before

 the UN was

left to grapple with the Palestine question. At the time, the Tmman administration

had yet to remove from

 the

 State Department assistant secretary

 Braden the

 foremost

advó cate of naked coercion in dealing

 with

 Argentine nationalism.

 In tum

tnis pushed

the now elccted president Perón into

 reli nce

 on Britain and the Arab states, among

others, to counter Braden s interference

 in

 Argentine a ífairs.

Peronists, Radicals, and the Palestine Question

Shortly after Moisés Alberto Toff (later Moshe Tov), the Argentine-born director

of the Jewish Agency s Washington-based Latín American department, approached

Perón in August 1946,

 and

 reportedly

 left

 govemment

 house with the firm

 mpression

that he had obtained an unequivocal pledge of support for Jewish statehood, the

Agency s man in Buenos Aires, Abraham Mibashan, tried to secure congressional

backing for Zionism s fondest ho pe .

1 3

  Despite the legislature s lack of any real

influence in creating foreign policy

 in

  countries with strong presidential system s, the

promotion of pro-Zionist resolutions in the various Latín American parliaments had

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  ilure in Argentina

49

utterances were probably less remarkable than those of Benítez and Visca. Clevc s

main disadvantage, however, was his political closeness

  to

 Reyes, an early dissident

within the officialist bloc; thus, he was certainly not the right man to influence the

majority of govemment supporters, whether on Zionism or any other issue.

1 8

  A s

for the two other Peronist lower house members, according to the US embassy in

Buenos Aires, Benítez was a nationalist cióse to the ultra-nationalist federal pólice

ch ief, general Juan Filom eno Velazco, as w ell as to a likeminded former justice

and education minister, A lberto Baldrich. For his part Visca had been an acolyte of

Buenos Aires governor Manuel Fresco (1936-40), usually associated with the most

right-wing faction of the conservative party.

19

On 23 September 1946, nearly three weeks after submission, the proposed

resolution carne to the floor of the house, with M osset

 Iturraspe

 making

 the

 opcning

statement. The Progressive Democrat lawmaker s presentation

 re eived

 a shot

 in

  the

arm from

 V isca, one of the government s

 storm

 troopers in Congress. Visca requestcd

that the proposal, described as endowed with  a spiritual nature and humane sense, in

support of a race that has many o f its

 offspring

  in our country, be considered without

the time-consuming prior referral to the foreign affairs committee. His suggestion

wa s seconded b y the Radical Ravignani. Speed was o f the essence if

 such

 a resolution

was to reach the govem men t before the instructions for Argéntina s representative at

the UN , José Arce, were drafted.

20

However, if hitherto everything had seemed to go the Zionists way, thereafter

things began to go awry. The majority bloc s other storm trooper in the chamber,

Eduardo C olom , editor of the pro-govemment Buenos Aires daily La Epoca, opposed

Visca s su ggestion. Without overtly disagreeing w ith the proposal, Colom

 argued that

the Peronist bloc was against procedural shortcuts. This, though, was unconvincing

for congressman Zara. He reminded the house that there had been precedents,

i.e. proposals that were tabled without previous consideration by the respective

committees.

 In

 the circumstances,

 the

 issue of whether

 to

 g o

 ahead with

 the proposed

resolution had to be put to a vote. The secret ballot revealed that forty-one of the

eighty lawmakers prcsent were against immediate consideration. Henee,

 the

 proposal

would first have to be studied by the lower house foreign  affairs committee unless,

that is, another vote overtum ed the previous result.

21

Bearing in mind

 that

  some

 ten

 days

 later the

 regular period of sessions would be

over, Mosset Iturraspe sought

  to

 save

  the

 situation by requesting

 a

 roll cali vote. At

this stage, though, there was disagreement over a point of order. The divisive issue

was whether such a vote was legitímate when a number of those who had participated

in the secret ballot had already left the chamber. On this, future justice minister

Benítez supportcd what

 the

 proponents of

 the

 pro-Zionist statement

 wanted.

  Indeed,

Benítez proclaimed that regardless of the absence of some of the original voters, the

roll cali ballot could go  ahead. Nevertheless, lower house president Ricardo Guardo

disagreed. He ruled that if the chamber expressed unanimous consent there could

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250

gnacio Klich

be a fresh vote, albeit a secret one. This, however, was opposed by the officialist

bloc s Victorio Tommasi. Henee, regardless of Benítez s protestations,

  the

 proposed

resolution

 was sent to the foreign affairs

 committee,

 from

 where

 it

 failed to retu m .

22

Judging by the two months that elapsed between the submission of another

proposal (this one expressing solidaríty with Guatemala s rights over Belize) and

its retum from the foreign affairs committee, it is clear that the committec s heavy

workload, aside from other considerations, rendered unrealistic all hopes that the

pro-Zionist statement would

 be

 sanctioned

 by

 the house before 4 October 1946 . On

that day Congress adjoumed for a nearly three-week recess. Henee, those wh o sought

to defer consideration of the pro-Zionist cali

 until

 it had received committee approval

had

wittingly or otherwise, contríbuted

 to

 its burial.

23

In bying to determine the reasons for such an unfavourable turn of events it is

fairly obvious that a

 greater consensus among the govemment majority would have

spared the proposed resolution the need for prior consideration by the foreign  affairs

committee. That such a consensus was beyond reach was probably due to three

factors.

First, for many Peronist congressmen Zionism was tainted by its apparent closen ess

to the anti-Perón camp. Long memories were unneccssary to recall that in Novemb er

1945 and February 1946 Mibashan had sought to bring Jewish national aspirations

to public attention through statements exclusively signed by a veritable

  4

 who s who

of the anti-Perón opposition. This would not have escaped Colom s attention, for

example. His paper

 had

 poured scorn on a message to the Jewish Agency-inspired

International Christian Conference for (Zionist) Palestine by a group of Argentine

personalities.

24

 Its most notewoithy signatories - Ad olfo B ioy, José María Cantilo and

Nobel peace prize

 winner

 Carlos

 Saavedra Lamas -

  had all

 been foreign ministers in

past conservative g ovem ments.

25

  a Epoca s

 derisory report was head lined

4

 Argentine

Catholics Partition Arab Land Here without Consulting Owners, in refercnce to their

stated belief that

  4

the establishment of a Jewish state in Palestine represents an

act of historícal justice. Despite this waming shot, the Jewish Agency did not

seek to ingratiate itself with Perón s supporters. In effect, less than three weeks

before the election, Mibashan sponsored

 what amounted

 to a poorly disguised party

political broadeast to Argentine Jewry by eleven anti-Perón campaigners. It took

the form of a cali for support to establish an Argentine Committee for a Free

(Zionist) Palestine. Playing on the subject of Judeophobia, which had prompted

Jews to claim

  4

the historícal land of Palestine...so that, within the framework of

the Brítish commonwealth, Jews persecutcd in other countries may find a home

there, the Democratic Union supporters emphasized that Argentina had been

  4

no

stranger to such condemnable (anti-Jewish) m ovements. The lattcr s divisive calis

were contrary to our democratic Constitution and well-rootcd polic ies of peaceful

coexistence.

26

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  ilure n Argentina

25

Se co nd , the passionatc anti-Zionist sentimcnts of ccrtain Perón supporters among

the Syro-Lebanese collectivity were no secret to mling bloc legislators. While it is

far from ccrtain whether most of the naturalized Arabic-speakers voted for Perón

in February 1946, some had actually campaigned for him. One of their arguments

in favour of Perón was that a ballot for the Democratic Union was akin to a vote

for Zionism. Furthermore, an Argentine Arab Defence Committee for Palestinc had

addressed notes to all legislators requesting outright rejection of

 the

 Zionist pctition.

While the first time the Argentine Arab body had done so, on 25 September 1946,

was two days after the lower house decided to refer the proposed resolution to its

foreig n affa irs experts, both presentations, the second submitted on 6 November 1946,

may have had a part in C ongress subsequent failure to deal with the pro-Zionist

statement.

27

Third, and most significant, even if in prívate Perón had  promised unconditional

support for Jew ish statehood, a s Toff erroneously bel ie ved he had, a resolution calling

for the country s representative at the UN to act in accordance with Zionist aspirations

would have been politically inexpedient at the time. It would have made unnecessary

waves, not least becau se of the publicity that would have accompanied the resoluüon s

adoption. This ran counter to the govemment s intention not to strain relations with

Brítain or irrítate the Arab states, cspecially when the US-Argentinc feud had yet

to be properly concludcd. Although possible, there is no

 spccific

 evidence testifying

to intervention by the president or his aides to sidetrack the Zionist initiative. Yet

the arguments advanced by the foreign minister and others against the Guatemala

statement - a su ccessfu l Radical project on an issue much closer to home than the

faraway Palestin e question - make it quite clcar that the pro-Zionist proposal was

tactica lly inopportune and did not enjoy Perón s favour. Indeed, foreign minister

Juan Atilio Bramuglia told the house

 that as

 representatives of

 the

 Argentine pcople

they had to refrain from taking sides in intcmational disputes. Likewise, the ruling

bloc s Eduardo Berctta sought to impress upon

 his peers

  that it was useful

  to

 avoid

such declarations when they boil down to taking sides in litigious issucs of an

intemational nature. In Beretta s view, an expression of support for Guatemalan

sovereignty by a house representing the Argentine people in its entircty would not

only break our evenhandedness but was also counterproductive to good relations

with all sides. According to Beretta, a member of the lower house foreign affairs

com mittee, the defence of Aigentine sovereignty required our impartiality vis-á-vis

the

 countries which we considcr

 fríendly.

Although not spelt out in

 the

 debate on the

pro-Zionist statement,

 it

 would be unsagacious to

 ignore

 that the transposition of such

arguments to the Palestine question indicates that Mibashan s cali was unwelcomc

to the govemment. Without an overt rejection of the Zionist initiative. Perón and

Bramuglia

 had

 sufQcient reason

 to

 steer well clear of lobbying

 the offícialist

 bloc of

deputies

 in

 its favour.

23

 Thus, some Peronist parliamentarians

 favoured

 the proposed

statement s prompt consideration while others rejected i t

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Failure in Argentina

53

Democratic Union began to take shape, the son of Socialist leader Enrique Dickmann

let Braden know that he was not optimistic about the outeome. According to the

you nger Dickm ann, the Radicals were never allies in the war and one of their

leaders, the Intransigent Amadeo Sabbatini, decorated by Benito Mussolini s Italy,

had been a Na zi. Unlike Dickmann, one Agus d Alora wrote in

 Pueblo

 rgentino

(25 De cem ber 1944) that the alleged N azi had catalogued the military behind the June

1943 cou p as N az is, wh ile Arturo Jauretche, leader of the Fuerza de Orientación

Radical de la Joven Argentina (FOR JA), more generally describcd the Intransigents as

being in panic of being branded as  Nazis. ' Perhaps the biggest blow to Dickmann s

credibility was inflicted by Socialist leader Repetto s interest in meeting Sabbatini

when he temporarily moved to Uruguay. Not suiprisingly, therefore, César Tcach

has argued that Sabbatini viewed Perón and his following, not the Intransigents or

himself, as an appendage of European fascism. W hile this highlights how inadequate

the N az i sobriquet wa s to characterize Sabbatini or the Intransigents, it is ceitainly

beyond doubt that nationalism was not the exclusive preserve of Perón and his

supporters. Incontrovertible ev idence for such nationalism in UCR r nks are Radical

reservations on Argentina s adherence

 to

 the Chapultepec act, the abstention of UCR

legislators when Perón asked Congress to

 r tify

 Argentine endorsement of

  the

  UN

charter and their misgivings about the country s entry into a  US-led inter-American

defence pact. Against the backdrop of political polarization, Perón's efforts to move

closer to the US were matched by the Intransigents* increasing shift in the opposite

direction, as if to show that they, not the Argentine president, were the veritable

anti-imperialists.

32

Although some wished to cxplain away such stances as the posturings of a

truly democratic party, concemed to deprive Perón of the Iegilimacy in US eyes

that would com pel them to live with his rule for six years, the Radicals waitime

record suggested otherwise. Not only had Intransigent leader Elpidio González met

president Ramón Castillo to express support for his neutralist foreign policy but in

the monlhs prior toCastillo s downfall several Intransigent politicians participated

in talks with nationalist and neutralist army officers,  among them lieutenant-colonel

Enrique P. González and colonel Miguel Angel Montes, on a military takeover.

Furthermore, the Radicals description of the February 1946 election as a fight

against Na ziism is difficult to

 reconcile

 with the fact that

 Martín

 S. Noel, slated to

become the Dem ocratic Union government s foreign minister, had been part, together

with such ultra-nationalists as Mario Octavio Amadeo, Gustavo Martínez Zuviría,

general Basilio Pertiné

 and

 admiral León Scasso, of

 the

 organizing committee of the

First Congress of Ibero-American Culture; the latter was called by general Pedro

Pablo Ramírcz s regime n

 1943.

 L ikewise,

 the

 Democratic Union s anti-Nazism had

not prevented its presidential hopcful, José Pascual Tiunborini, an interior minister in

Alvear s govemment

 r ther

 than an Intransigent, from  failing to promise the moves

against Germán interests that Braden so badly needed to vindícate his anti-Perón

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 54

gnacio Klich

crusade. Indeed, immediately

 after the

 elections,

 the

 Foreign

 Office

 was apprised of

the ' severe headache in the State Department' seemingly caused by Ibm borini's

display of 'too much Nationalism' in off-the-record talks with 'some of Braden's

under-cover minions. Reveiting to the Intransigents, they benefited  from the election

debacle and ensuing party reorganization. In August 1946 the Intransigents won

three of seven places on the UCR executive board. A year later, the US assistant

military

 attaché

 observed

 that the UCR s

 Intransigent wing, 'which probably is now

a majority of the party and includes a number of the most brilliant and energetic

professional men in the country' was second to the oiganized nationalist groups in

their nationalism.

33

Given the Intransigents* influence within the UCR - they led the bloc of forty-four,

as

 the Radical representation in the lower house called itself - it is worth remarking

upon

 that none of Mibashan's UCR sponsors w ere

 affiliated to

 that wing of the party.

In fact, they

 had neither been

 among

 the

 one hundred attending the meetings which

formalized  the  Intransigence and Renewal (MIR) faction in Apríl-November 1945,

ñor adhered to it later. Quite the reverse. From his exile in M ontevideo Santander had

provided ampie proof of the lively dislike he entertained for som e fe llow Radica ls, the

Intransigents in particular. As an outspoken critic, he had accused them of harbouring

'anti-Republican, pro-Nazi and anti-rupturíst ideas,' and went as far as to compare

them with '(Josef) Goebbels...or (Gustavo) Martínez Zuviría.' Not suiprisingly, in

March 1945 Santander expressed the conviction that a split within the party was

inevitable. Considered among the individual Radicals that did not allow themselves

to be lulled by the (military regime's) astute demagoguery, which blinded many of

his party colleagues,' and of course not labelled as one of

 the  'dictatorship's lackeys,'

Santander, like other Argentine temporary residents in the Uruguayan capital, used

strong language to characteríze the UCR's record towards the military coup of

June 1943. Pouring vitriol on his party's 'unscrupulous and do-nothing policy,' he

vehemently urged that Radical leaders proclaim their culpability loudly and clearly.

And Santander's altercations with the Intransigents did

 not

 cease

 after

 his return to

Argentina in August 1945. Needless to say that all this would not have endeared

Santander to his particular audience. Ñor is it likely that by the time they had managed

to gain the upper hand within the UCR representation in the chamber of deputies,

those who had only recently been at the receiving end of his outbursts would have

succeeded in forgetting them. Thus, one is likely to infer that  Santander, like Reyes

and Cleve among the oíficialist bloc, was not the best-suited advócate of Zionism,

especially when it carne to prodding fellow Radicals into support for Mibashan's

initiative.

34

Ballot box calculations also appear to have played their part. In the wake of

Perón's triumph many of  the  country's estimated 400,000 Syro-Lebanese who had

not done so before drifted towards the ranks of his supporters. As the

  irst

 political

forcé to have integrated naturalized Arab immigrants into the Argentine political

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  ilure in Argentina

55

process, the UCR was probably eager to reverse such a loss.

3 5

  If the Radicals

set their sights on achieving such a goal, the Intransigents would have been the

best-equipped to do so. For one thing, such prominent Intransigents as Jorge Farías

Góm ez and Carlos and Salomón

 Nassiff,

 were themselves of Syro-Lebanese descent.

The same was the case with several local UCR leaders in provinces

 with a

 significant

number o f Arab-descended voters. For another, if the latter s crossover had been

influenced by the

 future

 president s concern

 for the

  desc m is dos  and social justice,

and/or industrialization without foreign domination, Susana Brauner Rodgers has

shown that such objectives were articulated by Intransigent writers long before

Perón borrowed their terminology without attribution.

36

  Against this backdrop, it

is no coincidence, perhaps, that on the very day when Santander submitted the

Zionist propo sal, A lberto Candioti, one of the Radicals leading lights within the

lower ho use foreig n affairs committee and his party s main voice for requesting

Bram uglia s presence in the chamber to explain

 the

 govemment s foreign policy, was

the chief speaker at a celebration in Congress of Lebanon s national day. A former

Argentine cón sul in Beirut, the Intransigent Candioti s role in the celebration Ied

to his being honoured by the Buenos Aires-based Lebanese Patriotic Association.

37

Truth be told, Candioti s relations with Argentina s Syro-Lebanese were far from

unique. In reality, the unionist R avignani, one of the co-signatories of the pro-Zionist

proposal, cultivated links with the moderate mainstream among Arab-descended

Argentines. Nothing illustrates this better than his acceptance of an invitation to join

the leadership of the Inter-American Brotherhood Circle in June 1945, a body created

and led by Moisés José Az ize .

3 8

  (A zize was the founder of some of the most important

Syro-Lebanese institutional assets

 in Argentina - including the Syro-Lebanese bank,

the Syro-Lebanese immigrant protection association, the Syro-Lebanese chamber

of commerce, the Syro-Lebanese daily and the Syro-Lebanese club Honour and

Fatherland -

  and

 the circle s headquarters were housed

 at the

  latter

 club s

 prem ises.)

Taking all these points into consideration, it follows that when the Radicals

demanded that foreign minister Bramuglia come

 to the house to

 explain Argentina s

performance abroad, what they had in mind was to embarrass the govemment by

explo iting the apparent inconsistencies between the official rhetoric and Perón s

pragmatic handling of the country s intemational relations. That the Radicals had

no quarrel with the chief executive over Argentina s

 priorities in

 the Middle East is

suggested by the exclusión of this topic

 from

  among

 the

 explanations required from

the foreign m inister.

39

An Assessm ent: Too Tall an Order for the Jewish Agency s Friends

The Jewish Agency improvised when launching this initiative without investing in

enough preparatory work. Henee, the proposed statement was submitted too late to

produce the desired outeome before the congressional recess, and the odds arrayed

against it were

 not sufficiently

  considered. Indeed,

 while the

 pro-Zionist resolution s

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 56

Ignacio Klich

backers included members  irom most parties, the mix was not right to guarantee a

victory. In

 addition

 to this,

 coordinatíon

 among the

 Zionists

 on the one hand, as

 well

as between the Jewish Agency and Argentine Jewry s representative body on the

other hand,

 was plainly defective.

The resolution s list of sponsors, if representative, highlights some of Zio nism s

chief weaknesses in Argentina. At its simplest, it illustrates the Jewish Agency s

Iack of sufficient friends among the political forcé that really mattered, i.e. Peronism.

Whereas the

  conservative and Progressive Democrat legislators lending their ñames

to the Zionist initiative were the totality of both parties insignificant lower house

representation, the Peronists were only a tí y firaction Put differently, in a house

where they occupied 68.8 per cent of the seats, Perón s supporters were obviously

underrepresented among

 the

 sponsors of Mibashan s proposed statement in relation

to congressmen of other political persuasions. From

 the outset,

 such

 lopsidedness wa s

not a good

 ornen. To

 make matters worse, Zionism was

 bereft

  of enough sympathy

among

 the groups that had the upper hand

 within the two major forces. Mibashan s

hopelessly inadequate reliance on people problematic from the viewpoint of their

respective parties mainstreams testifies to this. Henee, the relative in effectiveness

of

 several

 of those,

 like

 Reyes, who spearheaded

 the

  pro-Zionist initiative.

40

  In the

Radicáis specific case, it is no accident that the Jewish Agency should have been

attracted to Santander. Rather than the  rusito Moisés Lebensohn, as historian Félix

Luna says the foremost Intransigent apostle was called by fellow UCR politicians,

most Radical Jews felt more at home with the pro A llied Alvear and his fo lio wing, i.e.

those

 ready to

 collaborate with

 the

 conservatives so keenly courted by Mibashan

  4 1

Also, Santander s anti-Nazi zeal, characterized as somewhat delirious only after his

findings were

 proved

 to

 be unsafe, had

 naturally endeared

 him to

 Je w s .

4 2

In view of such disadvantages, the result of

 the

  lower house vote - thirty-eight

legislators in favour of immediate consideration of the pro-Zionist statement, i.e.

three shy of a majority - can in and of itself be viewed as an ach ievement of

sorts for the Jewish

 Agency. Quite

 apart from

  the fact that this was not the kind of

success

Nahum

 Goldmann had envisaged

 when

 recommending such initiatives, an

assessment of this nature is unjustified for the time being. Insofar

 as

 support for early

consideration of the pro-Zionist statement and backing for the adoption of such a

resolution are not a priori the same things, be it observed that evidence elim inating the

possibility that some of those who sought to avoid the proposed resolution s referral

to the foreign affairs

 committee

 did

  so

 to

 accelerate its defeat is as yet unavailable.

Henee, the Jewish Agency initiative was useful in bringing into the open the ex isten ce

of

  friends

 of the Zionist cause among all political forces, Peronism included, wh ile

its failure served to prove that doubts about Toff s reported success with Perón, as

most clearly voiced by Mibashan, were not without foundation. But the available

evidence does not allow us to  argüe that the  latter embaiked upon such a high risk

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  ilure in Argentina

57

game just to impress on the Jewish Agency executive that his doubts should not be

taken lightly.

4 3

Like others in Argentina and abroad, the Zionists had harboured illusions of an

anti-Perón insurrection, led by the increasingly uninfluential Montevideo exiles, and

also deluded themselves as to the impossibility of a Perón victoiy at the ballot box.

Against the b ackground of the Jewish Agency s pre-election strategy, exclusively

geared towards a Democratic Union triumph, it is clear  that Perón  supporters would

have had reservations towards Z ionism . By the same token, the opposition s Iacklustre

response could not but be veiy disappointing to the  Jewish Agency in general and

Mibashan in particular, espe cially after they had put all

 their eggs

 in

 the Democratic

Union s basket. And yet, this was in tune with the past record of many within the

UCR, as well as linked to the apparent unsuitability of the Jewish Agency s friends

among the Radicals to win Intransigent votes. It was also a probable consequence

of the Rad ica ls w ish to recover the support of Argentines of Arab parentage.

None of this ever appears to have been noticed by Zionist actors and analysts of

the day. Writing on US wartime aberrations vis-á-vis Argentina, Ronald Newton

remarked that bureaucrats zealously bury uncreditable episodes in unmarked graves.

This, however, was not the case of Washington

 officials only. Not suiprisingly, the

congressional initiative w as left out from the memoirs of Toff,  the Jewish Agency s

Latin American department head at the time. In its stead, Toff insinuated that

Ravignani w as politically unscrupulous.

44

Aside from other possib le reasons, party priorities seemingly prompted Santander

to refr in from

 insistin g on the pro-Zionist statement later. Santander s non-insistence,

however, was quite unlike his persistence on the subject of the proposed diplomatic

break with generalísimo Francisco Franco Bahamonde s  Spain

 4 5

  With the passage

of time, the combination of oíd biases and new priorities led local Jews and

Zionists to forget this and other disappointments. Two decades later, for instance,

Argentine Jewry was enthused by Santander s efforts to make political capital for

the then Radical govem ment by way of organizing a celebration of yesteryear s

Anti-Argentine Activities Enquiry Committee.

46

  At the time, no one seemed to

remember the opportunism of  that comm ittee s

 first

 president, or the UCR s record

on the pro-Zionist statement and the fact that Santander s own unexpected absence

from Congress the day it

 carne

 to the  loor

 resulted

 n non-Radical Mosset Iturraspe

becoming the principal opposition spokesman for the  Jewish Agency resolution.

In summary, the anti-Peronists absence of enthusiasm

 for Mibashan s

 proposed

statement proves, if proof were still needed, the Jewish Agency s impmdence when

prior to the election it set its sights on finding friends

 solely among the Democratic

Union. Little could be gained by  failing  to recruit earlier such Peronists as Tesorieri.

A tradeunionist who had been among the first to gather information about Nazi

activities in the country, Tesorieri had signed an October 1943 statement urging a

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 58

Ignacio Klich

does not put paid altogether to the notion that had Perón been defeated in February

1946 Argentina would have been more obliging to Zionist appeals. Inevitably, the

fact that the evenhandedness advocated by Perón long outlived his govemments by

ur decades to the 1980s, not only confirm s its logic b ut also tend s to su g ge st that

regardless of who occupied the Argentine presidential palac e, the Ca sa R o s a d a , thi s

position was invariably considered to serve Argentine interests, not just Perón s, in

good stead.

48

NOT S

* The author wishes to thank Judit Bokser-Liwerant and Eduardo L. Ortiz for bringin g t o his at ten tion tw o

otherwise unavailable sources.

1. Spruillc Braden papers, Columbia University, New York, N.Y., Co ne spo nd enc e, Di pl om at ic ( CD ) 194S

Argentina A-B, Spruillc Braden to Ellis Briggs, Jr„ 28 July 194S.

2 .

  Diario Popular

  (Montevideo), 21,26, 28 and 29 September 1944;

  El País

  (Mon tev ideo ) , 21 Sep tember

1944;  Espejo Diario  (Montevideo), 22 November 1944;  Pueblo Argentino   (Mon tev ideo ) , 25 Sep tember

1944,25 December 1944,25 June 1945,25 July 1945; Voz Argentina   (Montevideo) , Apr i l 1945 (Four th

week ;

 Crítica Libre

 (Montevideo), 23 June 1945.  British, Canadian and US diplomats treated most of these

reports as fairly doubtful, to say the least. The British deemed th e stories ' i n t he Mo nte vid eo opp osi tion

newspapers especially Espejo Diario to be 'purely fictional." For his part, the Canadian chargé d'affaires in

Buenos Aires alerted his superiors that 'some reserve must be held for som e of t he da ta gi ven , part icul arly

in papers of inesponsible nature. ' The reasons for his lack of confidence w ere t wo fol d. On th e o ne han d,

such publications were 'largely issued by communist groups,' a possible reference to   Pueblo Argentino

editor Rodolfo Ghioldi; on the other hand.

  Espejo Diario

  editor E.D. Tarradellas had been involved in

lieutenant-colonel Tomás Ducó 's abortive putsch of Febniary 1944, whi le at the sam e ti m e 'do ub le -c ros si ng

the movement by being on cióse terms with General (Luis) Perlinger, pro -fasc ist M inis ter of I nte rior .' (If

reports on Perón having staged Duc ó's revolt to impress upon the Argenti ne opp osit ion a nd t he U S h ow we ll

inhand he had the situation are anything to go by, Tarradellas may have been even less trustworthy than the

Canadians imagined.) As for the US, their first secreíary in Mon tevide o decl ared tha t sto ries p ubl ish ed 'i n

La Voz de Mayo, Pueblo Argentino and the Baltimore Sun,  and subsequently in  Mundo Libre  and  El Diario

Popular, oríginated with Enrique Jurgues. The latter 's reliability w as 'se riousl y que stion ed, ' pre sum abl y

because of the false information he had previously fed to the Argentine lowe r ho us e A nti -A rge nti ne Ac tivi tie s

Enquiry Committee. Also dismissed as 'entirely un trustworthy' w ere later re port s abo ut t he a lle ged lan din g

in Argentina of the foremost Nazi supremos. Obviously eager to transíate the Axis' defeat into the political

demise of the Farrell-Perónregime, the small though vociferous group of exiled Arge ntine polit icia ns, som e

twenty in number according to Socialist leader Nicolás Repetto, were also the innocent victims of bogus

reports. Such fabrications were chumed out, among others, by British disinformation experts. In effect,

according to Ronald Newton, since the latter half of 1944 stories about Naz i lea der s fleeing wi th the ir g old by

submarine or other means had been broadeast to Gen nany by the  Deutscher Soldatensender,  a radio s tat ion

based near London. Aimed at demoralizing Germán public opinion, and shortening the war's duration, such

broadeasts had a large and indirect impact on two unintended audiences, the US and Perón's opponents.

This was so because oí a bad lapse in Anglo-American coordinador , a s well as am ong v ario us US agen cies

themsehres, wrote Newton nearly ten years

 ago. Such research, howev er, rem ains unkno wn to , or disbel ieved

by many among the Argentine intelligentsia; that much is, among other th ings , illustra ted by the film  Pobre

m ripos Set in 1945, the movie's acclaimed scríptwriter, Aída Bor tnik , ech oed the d isc red ited s tori es in

the Montevideo-based dissident press by naming the Nazis that were later k now n to ha ve e ntere d Arg ent ina .

Successful in portraying the beliefs of some alliedophiles, Bortnik left no doubt, however, that such stories

were absolutely veracious. Henee, she later chided Argentine Jewry for not making more noise about the

Nazi infiltration. Though not a historian, Bortnik's complaints are an intimation that forty years añer the

end of World War II, the weeding out of exaggerations from truths has yet to be undertaken by many of

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  ilure in Argentina

59

those anotiofiilly or otherwise touched by this subject Breclánridge Long papen, Library of Congress,

Washington, D.C., Argentina 1944, J. Kenly Bacon to Philip Bonsal, 3 March 1944; National Archives (NA

Washington, D.C , RG 226, Box 1144, File 104019 (hereafter  1144/104019), Edward Sparks to Secretary

State, 10 October 1944; RG 165,929/OPD 336 Gennany, Aide mémoire

 rom

 British embassy (Washington)

28 May 1945; RG 59,862.20235/3-2546, Dawson to Secretary ofStale;  862.20235/3-2946, John Cabot t

Secretary ofStale; 862.20235/2-2347, Albert Bendcr to W. HaraJdson; National Archives of Cañada (NAQ

Ottawa, Records of Extemal Affairs, RG 25,3294/7276-40, Kcnneth Kirkwood to Hugh  Keenleyside, 15

November 1944; Kirkwood to Secretary of State for Externa] Affairs,  28 November 1944; Kirkwood to

Norman Robertson, 16 December 1944; 2856/1607-40, R. Bissing to Frederick Soward, 14 December 1944

Nicolás Repetto,  Mi paso por la política: De Uriburu a Perón  (Buenos Aires, 1957), p. 290; Ronald C.

Newton, "Indifferent Sanctuary: German-Spealdng Reñigces and Exiles in Argentina, 1933-1945, Journal

oflnleramerican Studies and World Affairs

  (Coral Gables), November 1982, pp. 415,417. For Bortnik, sce

Pluralismo e identidad: Lo judío en la literatura latinoamericana  (Buenos Aires 1986), p.  109.

3.

  NA, RG

  266,866/75641,

 Hugh Millard to Secretary

 of Stte,

  11

  Match 1944.

 Mario Amadeo,  Ayer, hoy

mañana

  (Buenos

 Aires,

 1956),

 pp.

 19-20,22-24,111-15; Bonifacio del

 C*m l,Memorias dispersas: El coronel

Perón

  (Buenos

 Aires,

 1984),pp.  16-20 , 38 -39 , 60 -61 ,

9 l ;C n sú ia B \ i c h n K lm , N a c ¡o n a l i s r t k >y p e ro n ¡ sm o :L a

Argentina en la crisis ideológica mundial (192 7-1955)

  (Buenos Aires, 1987),

 p. 281. Whereas

 four decades

later Del

 Carril reminisced

 that the

 Movimiento

 de

 la

 Renovación, the small nationalist group

 which

 he ha

presided

 over

 and

 wbose motto Perón

 liftcd  ad literam,  had included individual supporters

 of

 the Allies and

of the Gerwans, this is not how things were seen by the US embassy in wartime Buenos Aires. Indeed, the US

first secretary

 reported

 that

 while

 'the movement is not prü-Nazi...the majority of the

 memben are.' Witho

denying

 that many  movimienüstas  were pro-AUied, the US diplomat nonetheless asserted

 that 'practically

all of

 the many

 members who were given govemmental posts

 were

 of totalitarian ideology.' Unlike Del

Carril, Mario

 Amadeo refrained

 rom accusing

 Perón of Nazism, especially after

 becoming disgruntled with

the

 colonel. Togcthcr with such Montevideo-based exiles

 as

 Gregorio Topolevsky, Amadeo later became

involved

 in Perón's overthrow. In

 September-November

 1955, be held the

 successor government's foreign

affairs portfolio. Also, during the presideney of

 Arturo

  Frondizi, a

 former

 supporter of

 the

 Committee

against

 Racism and

 Anti-Semitism,

 Amadeo represented

 the

 country abroad.

  Nevertheless,

 his

 democratic

credentials were never more than skin deep. As

 Amadeo

 himself candidly

 wrote,

  he

 had

 abandóncd the

military regime's diplomacy in disgust on two

 occaskns,

 in the wake of Argentina's se veranee of diplomatic

ties

 with

 the Axis

 and on the eve of its war declarad on against Germany and Japan.

4. The notion that scientists and technicians working for Nazi Germany and her allies would help develop

the countiy's defence industries is consistent with the aspirations articulated by various military men.

Perón included, as well as requests in that direction put forward (even after the diplomatic cutofT with the

Axis) by an Argentine military envoy in Spain to the Madrid representative of Nazi arms  manufacturen,

Among those who were lured to Argentina were 'some highly competen scientists,' a mixture of mid-career

professionals and others nearing the end of their productíve Iives, including Manlio Abcle, Kurt Fraenz, 

Richard Gans, Hans Joachim Schumacher, Walter Selmann-Eggeberth and others. This, however, should

not obscu re the f ret that an A rgent ine probé conducted a f ter Perón 's over throw es tablished that aeronaut ic

engineer íng expei t Kurt Tank and phys icis t Ronald Richter , two of Perón 's most publ icised acquis i t ions ,

wand ered thr oug h Bri t ish and/or French research faci l i t íes before going to Argent ina. Apparent ly , R ichtcr ' i

ñame also appeared in an Anglo-American l is t of s ixty phys icis ts , some for ty of them hired by the US.

But US agencies and pr ívate enterpr íses appeared to have no use for Tank, Richter , e tc . Thus , when the

Germans involved in Argentina's infartf aeronautics industry became frustrated with the rudimentary local

condhions and sought to leave, their expertise opened doors for them in India and Egypt, rather than the

countries which the Canadian ambassador in Buenos Aires reported as their first choice, notably the US

and Cañada. Ripken to Joachim von Ribbentrop, 28 July 1944, in Akten xur Deutschin Auswártiges Poliúk

1918-1945  (Gottm gen, 1979) , VID, p . 261; NA C, RG 25, 3238/5710-A-40, L R . LaFleche to Secretary of

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53-54; Ignacio Klich,  A  Background to Perón 's D isc ov ay of Jewish National Aspirat ions ," in Ma/gal i t

Bejaran o, Rosa Per la Raicher , S i lvia Schenkolewski and Leonardo Senkm an, eds . , Judaica Latinoamericana:

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  (Jerusalem , 1988), pp . 203-20 5; Ronald C. New ton, "Disord erly Succe sskx u

Great Britain, the United States and the "Nazi Menace" in Argentina, 1938-1947," in Guido di Telia and

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D. Carnereo Walt , eds., Argentina and the Great Powers, 1939-46  (London, 1989), p. 128; Roger Gravil ,

"Foreign Interference in Argelina in the mid-1940s," paper presented at the Conftrence on Contemporary

Societ ies in the Comparative Perspective: Eastern Europe and Latín America in the 20th Century , W arsaw,

2 9

 May-1

  June 1990, p. 8;  Página 12 (Buenos A ires),

  10

 May 1992; Eduardo L Or t iz , "Ar my and Science

in Argentina: 1850-1950," in Paul Forman and J.M. Sánchez Ron, eds.,   Science and the Armed Forces,

fortheoming.

5. Such a f igure is arrived at by subtracting the number of Jews in Argentina's 1947 census from the best

scientif ic est ímate available for the country's Jewish po pulat íon that year. Unless ce nsu s un derrep ort ing can

be exclusively ascribed to other causes, the exercise provides a useful approximation to the real number of

i l legal Jewish entrants, and one which w ould supersede other much lower figures of thos e who se si tuation ha d

to be legalized by a Peronist govemment am nesty. Haim Avni, Argentina y la historia d e la inmigración judia

1810-1950)  (Jenisalem, 1983), p. 517; Sergio dellaPergola, "Dcm ographic Tren ds of Latín A me rican Jew ry,"

in Judith Laikin Elkin and Gilbert

 W.

  Merkx, eds.,  The Jewish Presence in Latín America  (Boston, 1987) ,

pp. 89 and 96. While the history of such i l legal arrivals remains to be writ ten, the difficult íes encountered

by those who sought legal entry are documented in Leonardo Senkman, "Argentina's Immigration Policy

during the Holocaust (1938-1945)," Yod Vashem Studies  (Jerusalem), 1991, pp. 155-88.

6. Centra] Zionist Archives (CZA), Jerusalem, Z5/694, Report on Argentinian Jewry b y Mich ael Traub , April

1945.

7. American Jewish Comm ittee papers, YIVO , New York, N.Y., AJC offices Latin Ame rica 1948, M áx im o

Yagupsky to John Slawson, 26 Febniary 1948.

8. Public Record Office  (PRO), Kew, Foreign Office,  FO 371,51808/AS 8012, Reginald Leeper to J . Víc tor

Perowne, 20 December 1946. Joseph Page,  Perón: Una biografía 1895-1952)  (Buenos Ai res , 1984) , p . 112;

Robot D. Crassweller,  Perón and the Enigmas of Argentina  (New York, 1987), p. 221 .

9. Israel State Archives (ISA), Jerusalem, 2574/17, Moshe Tov to Walter Eytan , 7 Ma rch 1950 . Forw arde d

by the anti-Peronist Tov, the identi ty of s/he who penn ed this report was co ncea led. T he c atal og ue of

insinuations, plain unsubstantiated al legations and/or sheer imprecisions therein contained ren der s use of this

document on the OIA hazardous. Nevertheless, i ts anti-Peronist vehemence lends credence to the waming

about potential anti-Jewishness in conservative, Radical and Social ist ranks, just a s the me mo irs of Ang el

Gallardo, a part icipant in Argentina's 1890 revohit ion and president Marcelo Torcuato de Alvear 's top

diploma

(1922-28),

 offer

  some shining examples of the xenophobic and anti-Jewish sentiments tolerated by

previous Radical govemments. One such example is the case of the ' j u d i o  (Danie l ) Antokole tz , ' wh o los t

the headship of the polit ical división during Gallard o's st int as foreign minister . A ccord ing t o th e lat ter , the

minist iy's most sensi t ive división could not be entrusted to a foreigner and a Jew. Thus, when Antokoletz

sought to counter Gallardo's assertion that non-Argentines should no t be in that min istry's pay roll b y al ludin g

to his earlier naturalization, the top diplom at retorted:' You are stiil a fore igne r, jus t as you c on tin ué t o b e

Jewish despite being baptised. ' Angel Gallardo,  Memorias para mis hijos y nietos  (Buenos Ai res , 1982) ,

pp. 365-66. For signs of anti-pluralist views

 affecting

  Jews among Argent ina 's other democrat ic forces , see

Alian Metz, "La encuesta de la revista

  Claridad

  de marzo de 1939,"

 Coloquio

  (Bue nos Ai res) , 23 (1990) ,

pp. 35-37.

10. Haim Avni, for instance, provides an example of this not excluding acad emic writers too . Cons ide r Av ni 's

reference to Braden's Blue Book on Argentina as 'at test ing to Perón 's ciós e t ies with the A xis . ' Ag ainst

this claim, non-Peronist sociologist and historian Carlos Escudé posited lo ng be fore jo' ining th ose adv ising

president Carlos Saúl Menetn's foreign minister that the Blue Book 'at tem pted t o sub stantia te ( form er

secretary of state Cordell) Hull 's rhetoríc about the Argent ' tne-Axis cooper ation, ' and w as larg ely based on

discredited FBI reports. For their part , two scholars not unsympathetic to Br ade n, Lc slie R ou t an d John

Bratzel , have recorded Cabot 's blunt descript ion of the Book as 'a vo y slanted accou nt of the c oop eratio n

between the Argentine authori t ies and Germán spies in an efTort to smear Perón. ' Many years later , the US

chargé

 d'affaires

 in Buenos Aires at the t ime of the Blue Book's release told Rou t and Bratze l tha t i ts factual

errors were minor, but the conclusions drawn from the infonnation were no nethe less un just if ied. Fur therm ore,

Callum MacDonald has advanced the view that research for the Book was 'unable to achieve i ts primary

purpose which was to uncover financia l inks between Perón and the Naz is. ' Dispass ionately , Br yce W ood has

recorded Brad en's observatioo that one of his aides, Cari Spaeth, fel t that the US 'did not hav e a go od cou rt

case. ' Last ly, Roger Gravil has characterized the Blue Book as 'defamatory. ' To sum up, the Book sought

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Failure in Argentina

26

t o p r o v e P e r ó n ' s c i ó s e c o n n e c t i o n w i t h N a z i G e r m a n y . I n cs c a p a bl y , t h o u g h , i t s i g n al l y fa i l e d to a c c o m p l i s h

th i s , whe ther conc lus ive ly o r more modes t ly , beyond rcasonab le doub t . Gran ted tha t the Argen t ine mi l i t a ry

r e g i m e t u m e d t o B e r l í n f o r t h e w e a p o n s t h a t W a s h i n g t o n d m i e d i t w h e n P e r ó n w a s t h e w a r m i n i s t e r ' í

s ec re ta ry . Never the les s , to th i s day Perón ' s no t improbab le ro le in the amateur i sh mís s ion en t rus ted to one

O s m a r H e l l m u t h r e m a i n s s h r o u d e d i n m y s t e r y , w i t h G e m í a n d o c u m e n t s b e in g e x c e p ti o n a l ly i n c o n c l u s iv e o n

exa c t ly ho w m uc h the w ar s ecre ta ry kne w or was t ajeen in by the p lanner s o f tha t unsucc es s fu l m is s íon . NA ,

R G 5 9 , 8 6 2 . 2 0 2 3 5 / 6 - 1 4 4 6 , R o b e r t M u r p h y t o J a m e s B y m e s . C a r l os E s c ud é ,

  Gran Bretaña, Estados Unidos

y la declinación argentina, 1942-194 9  (B ue no s Aire s , 1983) , pp . 190-4; Les t ie B. Ro ut , J r . and Joh n F.

B r a t z e l ,  The Shadow War: Germán Espionage and United States Counterespionage in Latín America during

World War  ( F r e d e r i c k , 1 9 8 6 ) , p . 3 8 6 ; B r y c e W o o d , The Dismantling of the Good Neighbor Policy  (Aus t in ,

1985) , p . 110 ; Ca l lum A. MacDonald , "T he Braden Campaign and Anglo-Amer ican Rela t ions in Argen t ina ,

1945-6 , " in Di T e l ia and Wat t , p . 150 ; Grav i l , p . 21 , Haim Avni , Argentina and theJews: A History of Jewish

Immigration  (T üs ca lo osa , 1991) , p . 177 .

1 1. F o r S á b a l o , w h o h a d n o s y m p a t h y f o r P e r ó n , se e  Tres revoluciones Los últimos veintiocho a ños)  ( B u e n o s

Aire s , 1959) , pp . 66 -71 . Fo r the Am er ica n Jewish Com mit tee in i ti a tive , s ee J e ny W. Knu dson , "A nt i s emi l i sm

i n L a t í n A m e r i c a ; S o c i a l C h a n g e i n A r g e n t i n a , " Patterns ofPrejudice  (L ondon) , N ov an bcr -Dec embe r 1972 ,

p . 24 ; K l ich , pp . 202 and 205 .

1 1 Igna c io Kl ich , "C ha l len ges to J ew ish L i fe in L a t ín Am er ica : Argen t ina , " in Wi l l i am Franke l , ed . ,  Survey of

Jewish Affairs, 1991 Oxford, im),pp.224-25 \LatinAm ericanW eeklyRepo rt ljonlon),  IOO ctobe r 1991 .

1 13 . ISA , 226 7 /2 0 , M ois és T of f to J ewish Age ncy execu t ive , 14 Nove mber 1946 .

1 4. C Z A , Z 5 / 3 7 3 , C i r c u l a r I e tt e r o f N a h u m G o l d m a n n , 3 1 O c t o b e r 1 9 45 ; Z 5 / 1 0 8 7 , A b r a h a m M i b a ^ a n t o

Go ldm ann , 3 Se p te mb er 1946 ; Z 5 /1 296- I , Repor t by Gus ta vo Gut ié r r ez , 19 Sep tembe r 1946 .

15.  Diario de Sesiones  (Bu en os Ai res ) , Cám ara de Dipu tad os (D) , 4 Sep tember 1946 .

16.

  Diario de Sesiones,

  D , 17 and 25 Ju ly 1946 .

1 7 . C Z A , Z 5 / 1 0 8 7 , M i b a s h a n t o G o l d m a n n , 3 S e p t e m b e r 1 9 46 .

 Diario de Sesiones,

  D , 4 Septe mb er 1946.

18 . E rn es to C lev e to Abra ham I saac Bokser , 5 Dec emb er 1946, in A . L Bokser , "E l p rob lema jud ío f rente a l

par la me nto a rgen t ino , " L iga A mer icana p ro -L iberac ión Jud ia (Secc ión Argen t ina), Buenos Ai res , n . d . , p . iv .

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La farsa del peronismo Buenos  Aires , 1987) , pp . 133-34.

19 . Wa sh ing ton Nat io na l Rec ord C en te r (W N R Q , Su i t land , Md. , Fore ign Serv ice Pos t s o f the Depar tm en t o f

S ta te , Bue nos Ai re s embassy , 500 R ío Con ference , Gu y Ray to Secre ta ry o f S ta te , 8 Augus t 1947 . Fé l ix

L u n a ,  Perón y su tiempo: La Argentina era una fiesta 1946-1949  (Buen os Aires , 1984) , p . 296 .

2 0 .  Diario de Sesiones,  D , 23 Sep te mb er 1946 .

2 1 .  Id. ara.

Id. ant.

2 3 .  Diario de Sesiones,  D , 19 July 194 6, 13 Sep temb er 1946.

24 . Con vene d by the Ame r ican Chr i s t i an Pa les t ine Com mit tee (A C PQ , the conference met in Wash ing ton on

1-2 November 1945. I t brought together representat ives f rom al l the Jewish Agency- inspired pro-(Zionis t)

Pales t ine commit tees outs ide the US, with the Lat ín American cont ingent (he conference ' s Jarges t . Insofar

as no such committee was es tabl ished in Argent ina unt i l the second halfof 1946, (he message was meant as

a subs t i tu to f or the absen ce o f an Argent ine representat ion at the confe rence . Z ionis t Archive and Library,

New York, N.Y. , World Committee for (Zionis t) Pales t ine (WCP) - Committee of E ight , Memorándum of

W CP , 28 Apri l 1946; AC PC DC/6, Repor t of Act ivi t ies by Rachel le Sefaradi-Yarden, 1 Octobe r 1945-30

November 1946 .

25 . Haro ld F . Pe te r son ,  La Argentina y los Estados Unidos: 1914-1960  (Buen os Aires , 1985) , p . 287.

26. CZ A , Z5 /10 87 , Press reléase by World Com mittee for (Zionis t) Pales t ine, 15 Febnia ry 1946.

  Hoy, 2

N o v e m b e r 1 9 4 5 ;  La Prensa  (Buen os Ai res ), 2 Novem ber 19 45 , 8 Febn ia ry 1946 ;  La Epoca  ( B u e n o s A t e s ) ,

7 N o v e m b e r  1945: Argentinisches Tageblatt  (Buen os Aires) , 3 February 1946;  Di Presse  (Buenos Aires) , 3

Febn ia ry 1946 ;  La Razón  (Bue nos Aires) , 4 February 1946; La Nación  (Buenos Aires), 9 February 1946.

27. In contras t lo the Arg ent ine A rab Defen ce Com mittee ' s reques ts , ten other bodies made representa ions to

the lower house in favour of the proposed resolut ion. In chronological order , those l is ted in the Argent ine

congressional record were the Entre Ríos Amí-Racist Society, the Paraná Sephardic Association, the Villa

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  ilure  in Argentina

1 2

1945) label led Damonte as an out r ight Peronis t For the Bri t i sh , however, Damonte 's z igging and zagging

was the hal lmark of an 'unscrupulous ' po l i t ic ian .

34 . Gab r i e l de l Ma zo ,  El Radicalismo: El Movimiento de Intransigencia y Renovación 1945-1957)  (Buenos

Ai re s , 1957 ) , pp . 53 ,58 -59 ; F é l i x Luna ,  El 45: Crónica de un año decisivo  (Buenos Aires, 1986, Fourtecnth

edi t ion) , pp . 365-66; Tcach , p . 187; Pueblo Argentino,  25 March 1 945 ,25 Apri l 1945 ,25 June 1945.

35 . Indic a t ive of the UC R 's appe al amon g the Syro-Lebanese in the 1920s, 1930s, and 1940s were presiden

Al vea r ' s r ew ard ing of a Radic al mi l i tan t , the Leban ese-bo m Jorge Sawaya, wi th h is nominat ion as Argent ine

cónsul in Bei ru t ; the coming in to being of an UCR   Agrupación Descendientes de Sirio Ubaneses pro

Candidatura Dr. Hipólito Yrigoyen;  the presence of Lebanese-descended José Kai ruz among FORJ A's

founding members , and the fac t tha t El ias Lludgar ' s Sant iago del Estero const i tuency voted h im to become

an UCR lower house member in 1942. Archivo del Minis ter io de Relac iones Exter iores y Cul to , Buenos

Aires, Consular División, Syria 1/926, Decree, 25 March 1926; Moisés J. Azize papers, privately held,

Gab rie l Ka in iz to M oisé s Aziz e , 14 Septem ber 1928, 10 October 1928. Scenna,  F.OJIJA.,  p. 68; Alber to

Tasso , Aventura, trabajo y poder: Sirios y libaneses en Santiago del Estero ¡880-198 0)  (Bue nos Aires, 1989),

p . 194; Ignacio Kl ich ,  Criollos  and Arabic Speakers in Argentina: An Uneasy  Pos-de-De ux,  1888-1914,"

in Albert Hourani and Nadim Shehadi , eds . ,

  The Lebanese in the World: A Century of Errúgration

  (London

1992), p . 25 4, a 26 .

36 . Del M azo , pp . 53 ,7 7- 78 ; Braune r Rodgers , pp . 84- 85 ,9 2 . For Farías Góm ez, see Kl ich ,"Crio l los  and Arabic

S pea ke rs , " p . 255 , a 30 .

37 . Am on g Ca ndio t i ' s post in gs prior to Bei ru t was Lemberg . As Argent ina 's cónsul genera l during World War

I, his assistance to Galician Jews vict imized by Russian soldiers won him the Lemberg Jewish community 's

praise, according to David Sheinin. See David M. K. Sheinin, "Argentina's Early FViori t ies in the European

War: Compl iance , Ant i -Semi t i sm, and Trade Concems in the Response to the Germán Invasión of the

N e t h e r l a n d s , "

  Canadian Journal of Latín American and Caribbean Studies,

  (Toronto) Vol. 16, No . 31, p. 23.

38 . Luna ,  El  45 , p . 386 ; Diario Siriolibanis  (Bu enos Aires), 30 June 1945;  Diario de Sesiones,  D, 4 September

1946, 22 January 1947;  El Misionero  (Buenos Aires) , 11 September 1946 ,18 September 1946 ,16 October

1946;

  La Bandera Arabe

  (Bu eno s Aires), 23 Octob er 1946.

39 .  Diario de Sesiones,  D , 5 Februa ry 194 7,5 March 1947.

40. If Mib as ha n's recr uitm ent of Re yes w as due to an unspelled (and unattained) desire to enlist the support

of al l wings of the rul ing bloc, Reyes' part icular at tract iveness to Jews may have l iad something to do

with his al leged anti-clerícal ism and anli-Francoism, as well as his openly defiant at t i tude towards Perón

Two years later, however, when Reyes stood accused of conspiring to overthrow and assassinate Perón,

his earl ier associat ion with Mibashan, as well as the undoubtedly staunch anti-Peronism in Zionist and US

Jewish circles, apparently inspired the inclusión of the Jewish Agency and some US-based Jewish bodies

am on g thos e implica ted in the plot , with an improbable l ist of plotters, aiders and abetters publicized in one

officia l ist pre ss o r g a a Tha t the last word on this affair, though, has yet to be ut ta ed is int imated by the

fact that while Reyes and others referred to the operat ion as a govemment laid trap, US intrl l igence assets

al low ed am ba s sador J am es Cabell Bru ce to ascribe responsibil ity for the concoction of the plot to the Soviet

d ip lo m di c repre senta t ion in Buenos Aires . Jame s C. Bruce pape n, Maryland Universi ty , Col lege Part . MA ,

V-2-1, "H and sha ke s and III Fee lings ," typed manuscript , n.d. , pp. 134-5. Luna,  Perónysu tiempo,  pp. 47-52;

Re yes , pp. 151-73; Li la M aría C aimari , "El lugar del catolicismo en el primer peronismo," paper prcscnted

at the I Encuentro de Argentinistas Europeos, Madrid, 29-31 May 1991.

41 . Del Mazo , pp . 77-78 ; Luna,  El 45,  pp. 67-68, 110-15;  Pueblo Argentino,  10 January 1945. Attacking the

mi l i ta ry govemment as ' fore ign to the nat ional sp i r i t , ' the  manifiesto de los líderes  included seventeen

Jewish signatories. An earl ier statement by Entre Ríos and Santa Fe province Radicals, t ranscribed in

the abo vem entio ned Mo ntevid eo periódica , denounced as 'high treason' the acceplance of govemm ent

appointments by UCR memben. l i l is bore the signatures of not fewer than five Jews, including Nehemías

Resnizky, Pedro Schapira, Benjamín Schwartzman, as well as José and Mauricio Ulanovsky. None of this

certainly means that , Lebensohn apart , Jews were to be found nowhere in Intransigent ranks. Though fewer

in number, the delegates to the Intransigents' first national congress, held in August 1947, included David

Blejer, Santiago Guerscovich, Mariano Wainfeld and José Kaplan.

42. Before l i te end of 1946, however, Santander's efforts lo revive the Anti-Argentine Activi t ies Enquiry

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 64

gn cio Klich

of the deported sailors of the Germán pocket warship Admiral Grafvon Spee  who had married Argentine

women. NA, RG 59, 735.00/2-2454, US embassy (Buenos Aires) monthly summary; L. Werz to Jorge

Giraldes,

  12

  December 1955, in Carlos von der

 Becke

Destrucción de una infamia: Falsos documentos

ofici les (Buenos Aires, 1956), p. 316. Luna,

  El 45,

  p. 56;

  Diario de Sesiones,

  D, 25 July 1946, 19

December 1946.

43. While it

 is

 beyond the scope of this chapter to show that Perón offered qualified support for Jewish national

aspirations, Toff reported to the Jewish Agency executive that the president had pledge d Arg entin e bac king

for statehood without ifs and buts. Fo r his part Mibashan wrote that Argentina would not com prom ise othe r

interests for the sake of Zionism's fondest hope. CZA, Z5/1087, Mibashan to Go ldm ann, 5 Sep tem ber 1946;

ISA,  2267/20, Toff to Jewish Agency executive,  14  November 1946.

44. Moshé

 A.

  Tov,

 El murmullo de Israel: Historial diplomático

  (Jerusalem, 1983), p. 94; Newton , Diso rderly

Succession, p. 130.

45. Like Santander, the supporters of the pro-Zionist statement comprised some of the most articúlate

parliamentary critics of the Franco régime and its relationship with Peronist Argentina, e.g. Cleve, Díaz

Colodrero

Mosset Iturraspe, Pastor and Reyes.

  Diario

  de

  Sesiones,

  D, 27-28 September 1946, 15 Janua ry

1947; Raanan Rein, Franquistas y antifranquistas en la Argentina peron ista, pape r prese nted at th e I

Encuentro

 de

 Argentinistas Europeos.

46. Alex L Easterman papers Institute of Jewish Affairs (1JA), London, Jewish Communities, Marc Turkow to

GerhartRiegner,

  15

 March 1965.

47.

  Diario de Sesiones,

  D, 26 July 1946.

48. Ignacio Klich, Latín America and the Palestinian Question ,

IJA Research Report,

  January 1986, pp. 23-28 .

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LA INMIGRACION JUDIA

EN LA FICCION

 DE

 BRASIL

Regina gel

Los judíos, bajo la apariencia de nuevos-cristianos, empezaron a inmigrar hacia

Brasil en los mismos buques que trajeron a los primeros portugueses a la costa

oriental del país, en 1500. Asociados a los aventureros y colonizadores, sus

costumbres y quehaceres religiosos no

 han

 dejado huellas judaicas. Sea por temor a la

Inq uisició n o po r aislam iento p sico lógic o, acabaron por imitar a los demás portugueses

colon izad ores, tratando de vivir com o ellos, sumándose

 a

 las poblaciones indígenas o

em pared ánd ose co n el las . Todo lo referido a lo s primeros judíos en suelo brasileño no

ha sid o a ún acla rad o po r historiadores o investigadores. La información existente está

registrada, parad ójicam ente, en lo s archivos de la Inquisición o bien en un legendario

popular. E sto pu ed e ser interpretado,

 en

 parte, como pálido reflejo de algunos hábitos

cohe ren tes co n la f e mosaica , co m o se conoc ía a la religión israelita quinientista

en Portugal.

La inmigración de judíos al Brasil tuvo repercusión en el país a fines del siglo

XIX, en el período de transición del gobierno imperial al republicano cuando se

comenzaron a divulgar en Europa las ventajas de las áreas rurales brasileñas en

contraste con la pobreza campesina europea. Sin embargo, antes

 de esa fecha

 se han

registrado entradas d e judío s al país, caracterizadas sea por su número irregular o por

su dispersión en áreas aisladas, como los judíos portugueses que llegaron a Recife

bajo protección holandesa en el siglo XVII y los marroquíes ubicados en la región' '

amazónica a mediados del XVIII. La figura del inmigrante

 judío

 es captada en f

escritura ficcional brasileña a partir de su llegada en olas masivas, lo que ocun.

durante la organ ización de las fincas de la Jewish Colonization Association en R i o \

Grande do Sul. Antes de eso, su participación efectiva en la vida

 del país

 había sido

escasamente notada o comentada.

1

Para un gran número de europeos desplazados por

 os

 desvarios económicos de

sus gobiernos, la publicidad sobre los campos tropicales resultó realmente atractiva.

Alrededor d e 18 80 se in ició un am plio movimiento inmigratorio al país constituido por

trabajadores rurales italianos, entre los cuales

 había

 anarquistas y católicos, además

de alemanes luteranos, japoneses budistas, rasos polacos y besarabianos judíos. Los

migrantes se agruparon en colonias agrícolas de acuerdo a su origen étnico. Cada

uno de esos grupos tuvo suerte

 distinta:

 los japoneses, los

 más arraigados al

 campo,

se diseminaron por diversas regiones

 rurales

 agrupándose

 en

 cooperativas agrícolas;

ios alemanes, italianos, polacos y rusos atravesaron diversos tipos de experiencias

agrícolas antes de dividirse entre las áreas

 urbanas

 y

 rurales En

 cambio, los judíos,

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Redactores

Florinda F. Gold berg ,.Yossi Jorge) Golds tein,

Efraim Z adoff

  M

Consejo dé redacción

Margalit Bejarano, Graciela Ben Dror, Moshé Nes El, Joseph Rosen,

Leonardo Senkman, Silvia Schenkolewski-Kroll

Supervisión de estilo

Benjamín Doukarsky portugués), Yohai Goe ll inglés),

Orna Stoliar esp año l)

Publicado con el apoyo de

Fondo Fomento - Atzmaut

México - Israel

Cátedra de Estudios Latinoamericanos a nom bre

de la Prof Helena Lewin, Facultad de Humanidades,

Universidad de Haifa

s o c i a c i ó n I s r a e l í p a r a l a P r o m o c i ó n d e l a I n v e s t i g a c i ó n

d e l J u d a i s m o L a t i n o a m e r i c a n o

A M I L A T

Aso ciación de Investigadores del Judaismo Latinoamericano

P.O.Box 71184, Jerusalén 91079, Israel

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AMILAT

, r x , r A x ,

C o n e l a u s

P

c i o

  a c a d é m i c o d e l a

U N I Ó N M U N D I A L D E E S T U D I O S J n n A i r r e

JUDAICA LATINOAMERICANA

E stu d ios H istóricos, Sociales y L itera rios

V

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Distribuido

 p r

 Editorial MAGNES

P.O.B. 39099 Jerusalem 913 90 Israel

e-mail: [email protected] 

y

AMILAT

P.O.B. 71184 Jerusalem 910 79 Israel

e-mail: [email protected] 

l © l

b y  AMILAT

Jerusalem 2005

ISSN 0793-8373

Prínted in Israel

Typesetting: Shulamit Yerushalmi Jerusalem

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I N D I C E

P al ab ra s pr el im in ar es . .. .. .. ;. .. .. .. ,

D i n á m i c a c o m u n i t a r i a

M argalit Bejaran o Sephardic Com mun ities in Latin Am erica -

Past and Present.Jf.í .^L^.1.;.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Yo ss i (Jorge) D e k hilá  a comunidad: enfo qu es acerca de la

Go ldst ein vida comunitaria judía en la Argentina y el

Brasil hacia fines del siglo XX 2'

Ye hu da Le vin Posturas genéricas en las colon ias de la

 JC

en la Argentina a principios del siglo XX....V.1::..... 4S

He lena Le win A comu nidade de Judeus-Adventistas no

Brasil: sincretismo religioso ou novas

releituras de con versa o me ssián ica?.... . . .:. .;. .. . 6 9

Marta F. To pel O mov imento de

  t shuvá

  em Sao Paulo e o

esgotam ento do judaism o secular no Brasi l:

algum as re fle xó es .I...'...;;.................. 83

Economía y pol í t i ca

M ordecha i Arbell Portuguese Jew s - Pioneers of Coco a and

Van illa Production in South Am erica and the

Caribbean, ló ^ t o 18* Cento nes. . . . .: 95

M os hé N es El Los judío s y su actuación en la política

chilena, 105

Ef rai m Za do ff Crédito econ óm ico y l iderazgo comunitario -

Las cooperativas de crédito jud ías y la vida í

comun itaria jud ía argentina en el sig lo XX A

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¿ U N A E S T R A T E G I A D E P R O T E S T A A N T I F A S C I S T A ?

E N T O R N O A L A P R E S E N C I A D E E X I L I A D O S

R E P U B L I C A N O S E S P A Ñ O L E S Y J U D Í O S E N

 SUR

1936-1947

R o s a l i e S i t m a n

El a sce ns o del f asc ism o y el nazismo en Europa, la Guerra Civi l E spañola

y la,Segunda Guerra Mundial tuvieron un profundo impacto sobre las

naciones latinoamericanas del otro lado del Atlántico, despertando fuertes

empciones y act itudes encontradas. La Argentina no fue ninguna

exc epc ión. Lo s con f l ic tos ideológ icos y bé l icos europeos incidieron en e l

ámbito nacional y determinaron en gran medida la actuación de los

distintos elementos dentro del campo intelectual argentino. En un clima

de creciente politización signado por la fractura del treinta y el surgi-

miento del discurso nacionalista hispanófi lo catól ico de extrema derecha

a nivel nacional, y marcado por la polarización entre democracia y

fascismo a nivel mundial, los problemas internacionales se cruzaron con

los nacionales y obligaron a los intelectuales argentinos a definirse por

uno de los dos bandos. Las páginas de sus publicaciones dejaron amplia

constanciá de las tensiones y los enfrentamientos que escindieron a la

intelectualidad ¿rgentina en las décadas de 1930 y 1940.

Uno de los máximos exponentes de las letras argentinas durante los

críticos años del fratricidio español y la debacle europea fue la revista

literaria SUR,  fundada en enero de 1931 por Victoria Ocamp o, hija de una

de las grandes familias de la oligarquía argentina, dos condiciones que la

hacían una figura bastante insólita para hallarse al timón de una empresa

cu ltura r de esa índo le. R enue ntes a todo partidismo y adscritos al

patrimonio de la cultura universal (occidental), Ocampo y los intelec-

tuales que conform aban el grupo  SUR se  empeñarían por mantener

cierta ca lida d de m ateria literaria y crear la elite futura , por en cim a

de consideraciones pol ít icas y s iempre en función de una concepción de

la existencia humana que priorizaba el valor del individuo y de su libertad

como fundamento de toda creatividad artística y cultural.

1

  Sin embargo,

1 )  V i c t o r i a O c a m p o , " V e r a n o 1 9 3 0 - 1 9 3 1 . V e r a n o 1 9 5 0 - 1 9 5 1 " ,  SU R  192-194 (oc t .-d ic .

1950), p . 7 .

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 88

os l i e Si t  an

ni su condición de revista de reducida circulación ni su expresión

esencialmente cultural conseguirían sustraer a   SU R  del fragor de las

pugnas ideológicas que convulsionaban a los intelectuales dentro y fuera

del país. La política irrumpiría definitivamente con la Guerra Civil

Española, y específicamente a raíz de una acalorada polémica con el

semanario católico   Criterio  en torno a la suscrip ción de  SU R  al

humanismo integral del filósofo católico francés Jacques Maritain. Los

encendidos editoriales de este vocero del nacionalism o cat ólic o argen tino

obligaron a la revista de Ocam po a tomar una pos ic ió n cla ram en te

política del lado de la República. Un compromiso que, como veremos,

iba de la mano con la preocupación del grupo por la suerte de los judíos

europeos y que, en ambas instancias, remitía a su p er ce pc ió n y

concepción de la condición humana frente a las nuevas circunstancias.

Con el tiempo, a medida que una guerra sucedía a la otra y el gobierno

argentino cerraba las puertas del país a la inm igra ción ind ese ab le , l o s

intelectuales republicanos españoles exiliados y la causa de los judíos

hallarían acogida en las oficinas y las páginas de

  SUR.

2

¿Cómo se explica esta aparente coincidencia de casos tan dispares

como el de los exiliados españoles y los refugiados judíos en una revista

de la índole de

  SURI

  El presente artículo intentará dem ostrar qu e, m ás

que expresión de una concien cia s oci al, galvanizada por las trág icas

circunstancias particulares de estos dos grupos de em igrad os fo rza do s, el

man ifiesto pro-republicanismo y el cada ve z m ás ace ntu ado filosemitis-

mo de  SU R deben entenderse en el contexto d e la pola rizac ión po lít ic o-

ideológica que escindió al campo intelectual argentino durante los

conflictos bélicos europeos, como un mecanismo discursivo exclusiva-

mente, especie de

  leitmotiv  retórico que, por un lado, le s per m itió a

Ocampo y a su grupo manifestar su compromiso explícito y absoluto con

el antifascismo a un nivel global, y al mismo tiempo les sirvió para

expresar simultáneamente su oposición a tres pilares del  establishment

argentino: los sucesivos gobiernos, la Iglesia y los nacionalistas de la

extrema derecha, al otro polo del espectro cultural. De esta manera, al

2 Los t raba jo s de Leona rd o S enkm an sob re l a i nmig rac ión e spañ o la y j u d í a a l a

Argen t ina \ son de obl igada co nsul ta : "L a Arge nt ina neut r a l de 194 0 a nte los

re fug i ados e spaño le s y j ud ío s" ,

  Ciclos

  V , 9 (1995) ; " E tn i c idad e i nmig rac ión du ran t e

e l pr imer peronismo" ,

  Estudios Interdisciplinarios de Amér ica Latina y el Caribe

  3 ,

2 (1992), pp . 5-38;

  Argentina la Segunda Guerra Mundial y los refugiados

indeseables

Buenos A i re s 1991 ; " Las re l ac iones EE.UU. -Argen t ina y l a cues t i ón de

los refugiados de la posguerra" ,

  Judaica Latinoamericana

  I (1988 ) , pp . 90 - 114 .

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¿ Una est rat egi a de prot est a ant i fasci st a

89

expresar su apoyo a la República y su preocupación por la suerte de los

ex i l ia dos españ oles y los judíos europeos , los de  SUR se  estaban

identif icando con los demás sectores intelectuales de f lexión l iberal y

antifascista en oposición a los sectores intelectuales del nacionalismo

católico de derecha, f i lofranquistas y profascistas . En el caso de   SUR

en ton ce s, s e pu ed e decir que la prese ncia republicana y judía en las

páginas de la revista durante los conflictos español y mundial, respectiva-

mente, funcionaba más bien como un código cultural que les permitía

definirse política e ideológicamente dentro de la sociedad y la cultura

argentinas en respuesta a coyunturas históricas de gran trascendencia

tanto para el país como en la arena internacional.

3

Hacia e l compromis o ine lud ib le : la guerra en Es paña

SUR  vi o la luz e sc as os ' m ese s desp ués del go lpe uriburista del 6 de

septiembre de 1930 que sacudió, con su ensayo corporativista, los

cim ien tos de la soc ied ad argentina inaugurando una década infame

caracterizada por la restricción de la libertad política, el estancamiento

económico como consecuencia de la cris is mundial , un creciente

conservadurismo y el fraude electoral. Durante este período la Iglesia

Católica cobró fuerza e influencia en la Argentina, así como también

distintas vertientes del nacionalismo militante y xenófobo, cuyo

fílofascismo y dec larad o an tisem itism o -i ns tig ad os en gran parte por la

Iglesia- mal auguraban para quienes huían de Europa esperando

encontrar asilo en esta república latinoamericana. Adscritos a la doctrina

de la hispanidad de Ramiro de Maeztu, estos grupos culpaban a los

elementos foráneos de los males que afligían al país y reivindicaban el

retorno al glorioso pasado hispano-criollo de la Argentina de antes del

aluvión inmigratorio. Como era de esperar, apoyaban el levantamiento

militar del general Francisco Franco y se identificaban con el nuevo

régimen español, que representaba la salvaguarda de los valores

religiosos, culturales y morales que se estaban socavando tanto en Europa

3 S o b r e e l c o n c e p to d e c ó d ig o c u l tu r a l , v e r S h u la m i t V o lk o v , A n t i s e m i t i sm a s a

C u l t u r a l C o d e ,  Leo Baeck Institute Yearbook X X II I ( 1 9 7 8 ) , p p . 2 5 -4 6 . E s to t a m b ié n

1

  e x p l i c a e n p a r t e e l q u e l o s g ru p o s l i b e r a l e s f i l o se m i t a s y a n t i f a s c i s t a s n o s e h a y a n

m o v i l i z a d o n e c e s a r i a m e n t e e n f a v o r d e lo s r e f u g i a d o s j u d í o s . ;

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29

Rosalie Sitnian

c o m o e n l a A r g e n ti n a . A s i m i s m o , a p l a u d í a n l a p e r s e c u c i ó n d e l o s j u d í o s

e n E u r o p a y a c e p t a b a n d e b u e n a g a n a l a p r o p a g a n d a n a z i .

4

.

L a e s tr e c h a a l i an z a e n t re l o s c í r c u l o s e c l e s i á s t i c o s y l o s n a c i o n a l i s t a s

s e m a n i f e s t ó c l a r a m e n t e e n l a p r e n s a c a t ó l i c a d e d e r e c h a  -Criterio El

Pampero Crisol Pueblo Sol y Luna-   d o n d e s e d a b a a m p l i a c a b i d a a l a s

i n v e c t iv a s a n t i se m i t a s d e c l é r i g o s m i l i t a n t e s c o m o G u s t a v o F r a n c e s c h i ,

J u l io M e i n v i e l l e y V i r g i l i o F i l i p p o , p a r a q u i e n e s l a p r e s e n c i a j u d í a e n l a

A r g e n ti n a r e p re s en t a b a p o c o m e n o s q u e u n a a m e n a z a n a c i o n a l .

N a t u r al m e n te , e s t o s ú l t i m o s a c o g í a n c o n b e n e p l á c i t o l a i m p o s i c i ó n d e

m e d i d a s r e s t r i c t i v a s d i r i g i d a s a m a n t e n e r f u e r a d e l a A r g e n t i n a a

" b o l ch e v iq u e s " , r e p u b l i ca n o s , j u d í o s y d e m á s e l e m e n t o s i n s a l u b r e s .

5

Por e l contrario ,  SUR c o n c e b i d a o r i g i n a lm e n t e c o m o u n p u e n t e

c u lt u ra l e n tr e l a s A m é r i c a s y E u r o p a , e r a c o s m o p o l i t a y e s t a b a f i r m e -

m e n t e i n sc r it a e n l a t r a d ic i ó n d e m o l i b e r a l q u e l o s n a c i o n a l i s t a s

rechazaban. Más aún, SUR   a b o r r e c ía e l f a s c i s m o , e n e l q u e v e í a u n a

m a n i f e s t a c ió n d e l a s " f u e r z a s d e l a b a r b a r i e " t o t a l i t a r i s t a q u e a m e n a z a b a n

l a l ib e r ta d i n t e l ec t u a l y l o s v a l o r e s d e l e s p í r i t u q u e l a r e v i s t a e s t a b a

4 Claro está que no conformaban un bloque mon olítico y había cabida para una gama

de actitudes diferentes. M anuel Gálvez, por ejemplo, n o com partía ni la judeofob ia ni

el antisemitismo excluyente de notorios nacionalistas católicos de la derecha como

Enrique Oses; Leonardo Senkman,  La  representación ficcional del fascismo católico

en Manuel Gálvez", Ignacio Klich (comp.),  Sobre nazis y nazismo en la cultura

argentina,  College Park, MD 2002 , pp 37-5 0. La lectura del prefacio y la

introducción al libro de Federico Finchelstein   Fascismo, liturgia e imagina rio: el

mito del general Uriburu y la Argentina naciona lista,

  Buenos Aires 2002 , pp. 9-4 0)

resulta particularmente útil

 para

 formarse una impresión de la extensa historiografía

sobre el

 nacionalismo católico

 de derecha

 argentino.

5 Graciela Ben-Dror ha investigado extensamente la actitud de estos sacerdotes y de la

Iglesia Católica argentina hacia los judíos: Graciela Ben-Dror,  Católicos, nazis y

judíos. La Iglesia argentina en los tiempos del Tercer R eich,  Buenos Aires 2003 ;

"Tres sacerdotes antisemitas en la Iglesia católica: ¿desv iación' o norma?" (en

hebreo), Tzvi Medin y Raanan Rein (eds.),

  Society and Identity in Argentina: The

European Context,

  Tel Aviv 1997;

  La

 revolución militar, la Argentina católica y los

judíos (1943-1945),

  Judaica Latinoamericana

  III

 (199 7), pp. 227-24 4; "Posturas del

catolicismo argentino durante los primeros años de la Segunda Guerra Mundial",

Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe  7, 2 (199 6), pp. 101-132;

La conferencia de Evián: el periodismo católico argentino y la conformación de la

opinión pública , Judaica Latinoamericana  II (1993), pp. 87-97.

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7/23/2019 Judaica Latinoamericana Vs

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¿ Una estrategia de protesta antifascista?

29

c o m p r o m e t i d a a d e f e n d e r y p e r p e t u a r .

6

  P a r a e l n a c i o n a l i s m o c a t ó l i c o d e

d e r e c h a l a e x i s t e n c i a d e u n a p u b l i c a c i ó n c o m o

 SUR

  e r a i n s o s t e n i b l e y e l

c h o q u e e n t r e a m b a s t e n d e n c i a s s e c o n v e r t i r í a e n u n o d e l o s e j e s m á s

i m p o r t a n t e s d e l d e b a t e c u l t u r a l - p o l í t ic o e n l a A r g e n t i n a d e a q u e l l o s a ñ o s .

7

P o r e m p e z a r , n o d e b e h a b e r p a s a d o d e s a p e r c i b i d o a o j o s d e l o s

n a c i o n a l i s t a s e l h e c h o d e q u e s i e m p r e h u b o u n a p r e s e n c i a j u d í a e n  SUR

c o m e n z a n d o c o n l a c a r t a f u n d a c i o n a l d ir i g id a a W a l d o F ra n k , u n j u d í o

n o r t e a m e r i c a n o q u i e n d e h e c h o c o n c i b i ó la i d e a i n i c i a l d e la c r e a c i ó n d e

l a r e v i s t a , s e g ú n s e s o l í a r e c o n o c e r e n c í r c u l o s a l l e g a d o s a SUR. Frank, a

q u i e n

 El Pampero

c a l i f i c ó p e y o r a t i v a m e n t e d e Y a n k e e - J e w , n o s ó l o

c o l a b o r ó r e g u l a r m e n t e e n SUR  d u r a n t e l o s a ñ o s t re i n ta y c u a r e n t a s i n o

q u e , p e o r a ú n , h a c í a f r e c u e n t e m e n c i ó n a s u s o r í g e n e s s e m i t a s e n s u s

e s c r i t o s .

9

  L a p u b l i c a c i ó n e n 1 9 3 4 d e s u e n s a y o ¿ P o r q u é h a d e s o b r e v i v i r

e l j u d í o ? d e j a p o c a s d u d a s a c e r c a d e l a a c t i tu d d e la r e v i s t a h a c i a l o s

j u d í o s y a r r o j a l u z e n c u a n t o a l p o s i c i o n a m i e n t o d e  SUR  d e n t r o d e l c a m p o

i n t e l e c t u a l a r g e n t i n o e n u n a é p o c a q u e e s t a b a p o r v e r l a a p a r i c i ó n e n la

A r g e n t i n a d e Kahal

  y

 Oro

( 1 9 3 5 ) , l a s o b r a s r a b i o s a m e n t e a n t is e m i t a s d e

H u g o W a s t .

1 0

  N o m e n o s e l o c u e n t e f u e l a i n c l u s i ó n e n

 SUR

  d e n u m e r o s o s

6 La antinom ia civiliz ació n y barbarie , inmortalizada en el sig lo XIX

 por

 el estadista

liberal Domingo F. Sarmiento en su

  Vida de Juan Facundo Quiroga - Civilización y

barbarie

  (18 45 ), constituye un conc epto clave en la historia argentina. Los términos

remitían a la necesidad de poblar, y de esta manera conquistar, las enormes

extensiones de la Argentina con inmigrantes blancos, preferentemente del norte de

Europa. La gente de

  SUR

  se considerab a heredera de la tradición sarmientina y por

tanto defensora de la civilización que estaba siendo amenazada por las fuerzas

bárbaras del fascismo y el totalitarismo.

7 Sobr e la trayectoria de la revista

  SUR ver: Rosalie Sitman,  Victoria Ocampo y SUR:

entre Europa y América Buen os A ires 2003 ; Nora Pasternac,  SUR una revista en la

tormenta. Los añósde formación. 1931-1944

Buenos Aires 2002; Oscar Hermes

Villordo,

  El grupo SUR. Una biografía colectiva

Buenos Aires 1993 y John King,

Sur. Estudio de la revista argentina y de su papel en el desarrollo de una cultura

1931-1970

México 1989.

8 Victoria Ocampo,

  Carta a

 W aldo Frank ,

 S UR  1

  (verano 1931),

 pp.

 7-18.

9 Sandra M cGee Deutsch y Ronald Dolkart (eds.),

  The Argentine Right: Its Historícal

and Intellectual Orígins 1910 to the Present Buenos Aires 1987,

 p.

 91.

10

  SU R

  9 (julio 1934), pp. 152-170. Hugo Wast era el seudónimo de Gustavo Martínez

Zuviría, un nacionalista de extrema derecha. Fue director de la Biblioteca Nacional y

luego ministro de Justicia e Instrucción Pública

 durante

 el gobierno militar que subió

al poder después del golpe de 1943. En esta capacidad, fue responsable de la

implementación de la ley de instrucción católica obligatoria en todas las escuelas

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 9 os l i e Si t  an

ensayos en los que Frank den uncia ba el f as ci sm o, o alab aba la

contribución d e los jud íos  Am érica , co m o también de d ivers as res eñ as y,

artículos favorables sobre el intelectual judeo-americano escritos por

miembros no judíos del gr up o.

1 1

  El e s cr itor y c ineas ta jud eo- f ran cés , de

origen rumano, Benjamín Fondane, disc ípu lo del f i ló so fo ruso | Le ón

Chestov, también apareció con frecuencia en las páginas de  SU R  en es t e

periodo.

1 2

  En 1936 Ocampo incluso lo invi tó a v is i tar Buenos Aires ,

donde permaneció varios me ses haciendo u na p el íc u la .

1 3

A diferencia de Europa y Norteamérica, donde la Guerra Civil

Española fue asumida más bien co m o una s imp le op os ic ión de

ideologías conflict ivas entre el fascismo y la democracia, en los países de

América Latina las dist intas po sicion es ob ed ecí an m ás a circ un stan cia s d e

la realidad local que a meras diferencias ideológicas . En muchas de estas

naciones los regímenes autoritarios y las elites militares y oligárquicas

gobernantes , temerosos de que los procesos de democratización polít ica y

radicalización social hicieran tambalear su pos ici ón pr ivile giad a, s im pa ti-

zaban con los insurgentes españoles, mientras que la mayor parte de la

opinión pública reconocía y respaldaba la autoridad legítima de la

República. Este era, por lo menos, el caso de la Argentina, donde el

gobierno del presidente Agustín P. Justo apoyaba la causa franquista,

aunque formalmente mantenía una aparente neutralidad, política ésta que

caracterizaría el desempeño de los sucesivos gobiernos durante la

inminente conflagración europea. Por el contra rio, la o p o si c ió n -

; p ú b l i c a s . E n d i c h a s n o v e l a s , M a r t í n e z Z u v i r í a e x p o n e l a i d e a d e u n a c o n s p i r a c i ó n

u n i v e r s a l j u d í a .

1 1 W a l d o F r a n k , N u e s t r a c u l p a e n e l f a s c i s m o ,

  SU R

  6 9 ( j u n i o 1 9 4 0 ) , p p . 7 - 2 6 y E l

j u d í o e n e l f u t u r o d e A m é r i c a ,

  SU R

  7 7 ( f e b r e r o 1 9 4 1 ) , p p . 1 2 - 2 0 . U n e j e m p l o d e u n

en s ay o e s c r i t o p o r u n n o j u d í o e s : C a r l o s A l b e r t o E r ro , U n f iló so fo am er i c an o :

W a l d o F r a n k ( C o n m o t i v o d e ' A m é r i c a H i s p a n a ' ) , S t / f l 7 ( a b r i l 1 9 3 3 ) , p p . 4 5 - 9 5 .

P a t r i c i o C a n t o , e n s u r e s e ñ a d e C h a r t f o r r o u g h w a t e r , d e s t a c ó l a a l e g r í a d e v i v i r

t í p i c a m e n t e j u d í a d e F r a n k , a s í c o m o u n a c ie r t a c u a l i d a d r e m i n i s c e n t e d e u n p r o f e t a

b í b l i c o : W a l d o F r a n k : ' C h a r t f o r r o u g h w a t e r ' ,  SU R  7 3 ( o c t . 1 9 4 0 ) , p p . 7 5 - 8 1 .

1 2 B e n j a m i n F o n d a n e , E l c i n e m a e n e l a t o l l a d e r o , S t / / ? 1 ( v e r a n o 1 9 3 1 ) , p p . 1 5 8 - 1 6 5 ;

P r e f a c i o p a r a el p r e s e n t e , S I / / ? 2 1 ( j u n i o 1 9 3 6 ) , p p . 7 2 - 8 6 ; N i e t z s c h e y l o s

p r o b l e m a s ' r e p u g n a n t e s ' ,

  SU R

  4 2 ( m a r z o 1 9 3 8 ) , p p . 5 3 - 6 0 ; L é v y - B r ü h l o e l

m e t a f í s i c o a p e s a r s u y o ,

  SUR 5

( j u n i o 1 9 3 9 ) , p p . 6 5 -7 5 .

1 3 L a u r a A y e r z a d e C a s t i l h o y O d i l e F e l g i n e ,

  Victoria

  O c a m p o , B a r c e l o n a 1 9 9 3 ,

; p p . 1 7 0 - 1 7 1 . .

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¿ Una estrategia  e protesta antifascista 293

radica les , soc ia l i s tas y comunis tas - es taba mayori tar iamente con los

r e p u b l i c a n o s .

1 4

La Igles ia argent ina, por su parte, a l igual que la prensa catól ica,

apoyó la rebe l ión de Franco y se movi l i zó en ayuda de los nac ional i s tas

durante toda la guerra , cr i t i cando incesantemente los excesos de los

rojos y op on ié nd os e a qu e se perm it iera la entrada a la Arg ent ina a

ex i l i a d o s rep u b l i ca n o s . M o n s eñ o r Gu s t a v o F ra n ces ch i , d i rec t o r d e

Criteriodesde 1932 y autor de sus principales art ículos y editoriales , fue

quizás e l mayor defensor de la causa nac ional i s ta ante la op in ión públ ica

argent ina . Indignado, pues , por la publ icac ión en

 SUR

  de Sob re la guerra

santa , do nd e M ari ta in de nunciab a e l f ratr ic id io españ ol c om o un

sacr i l eg io horr ib le y además des leg i t imaba por completo la campaña de

sant i f i ca c ión de l con f l i c to l l evada a cab o por la Ig les ia española ,

Franceschi lanzó un v iru lento ataque contra la rev i s ta de Ocampo

tachándola de i zquierdis ta y arre l ig iosa .

1 5

  A pesar de que

 SUR

  prefería

dejar qu e lo s texto s hablaran por s í m ism os - y por end e tamb ién por la

rev i s ta , s in neces idad de mani f i es tos o t ed iosos ed i tor ia les - , es ta vez

dec id ió romper su caracter í s t i co s i l enc io y en agos to de 1937 publ icó una

répl ica a

 Criterio

16

  Para e l lo ,

 SUR

tom ó prestadas alguna s herramientas

del discurso personal is ta cris t iano no ortodoxo de Maritain, Berdiaeff y

Mounier - s íntes i s de re l ig ión y democrac ia- , en un intento de l iberado por

1 4 S o b r e e l i m p a c t o d e l a G u e r r a C i v i l E s p a ñ o l a e n l o s i n t e l e c t u a l e s a r g e n t i n o s , v e r :

R a a n a n R e i n , E n t r e l a E s p a ñ a r e p u b l i c a n a y l a E s p a ñ a n a c i o n a l i s t a : A r g e n t i n a y la

G u e r r a C i v il E s p a ñ o l a ( e n h e b r e o ) , R a a n a n R e i n ( e d .) ,

  They Shall Not Pass: The

Spanish Civil War 1936-1939 T e l A v i v 2 0 0 0 , p p . 2 5 2 - 2 7 1 ; í d e m , A n o t h e r F r o n t

L i n e : F r a n c o i s t s a n d A n t i - F r a n c o i s t s i n A r g e n t i n a , 1 9 3 6 - 1 9 4 9 ,  Patterns of Prejudice

3 1 , 3 ( 1 9 9 7 ) , p p . 1 7 - 3 3 ; V . T r i f o n e y G . S v a r z m a n ,  La repercusión de la guerra civil

española en la Argentina, B u e n o s A i r e s 1 9 9 3 ; M é n i c a Q u i j a d a ,   Aires de república

aires de cruzada: la guerra civil española en Argentina B a r c e l o n a 1 9 9 1 ; B e a t r i z

S a r l o ,  Una modernidad periférica: Buenos Aires 1920 y 1930 B u e n o s A i r e s 1 9 8 8 ;

E r n e s t o G o l d a r ,  Los argentinos y la guerra civil española B u e n o s A i r e s 1 9 S 6 ; M a r k

F a l c o f f y F r e d e r i c k B . P i k e ( e d s . ) ,   The Spanish Civil War: American Hem ispheric

Perspectives, L i n c o l n , N e b . 1 9 8 2 .

15  SU R  3 5 ( a g o s t o 1 9 3 7 ) , p p . 9 8 - 1 1 7 . S o b r e la p o l é m i c a C r / V m o - M a r i t a i n , v e r ; M a r c e l o

M o n s e r r a t , L a p o l é m i c a d o c t r i n a r i a : e l c a s o M a r i t a i n ,  Usos de la memoria B u e n o s

A i r e s 1 9 9 6 , p p . 1 8 6 - 1 9 6 ; M a r k F a l c o f f , A r g e n t i n a , F a l c o f f y P i k e ( e d s . ),  The

Spanish Civil  W a r . : . ; J o h n K i n g ,  Sur.A Study of the Argentine Literary Journal and

Its Role in the Developm ent of a Culture 1931-1970 C a m b r i d g e 1 9 8 6 , p p 8 6 - 8 9 .

1 6 P o s i c i ó n d e S U R , i b i d . , p p . 7 - 9 .

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¿ Una estrategia de protesta antifascista? 8

nombre de Jorge Luis Borges f igura entre las f i rmas de la Pr imera

Dec l a ra c i ó n d e l Co m i t é co n t ra e l Ra c i s m o y e l An t i s em i t i s m o , crea d o en

1937 con el objeto de contrarrestar la propaganda nazi y reivindicar el

status

  de la com un ida d jud ía co m o una parte in tegra l y va l iosa de la

n a c i ó n a r g e n t i n a .

2 2

  Entre las otras f irmas había demócratas progres is tas

(Lisandro de la Torre) , soc ia l i s tas (Américo Ghio ld i y Carlos Sánchez

Viamonte) , radica les ( los futuros pres identes Arturo Frondiz i y Arturo

I l l ia ) , profesores univers i tar ios (Ernes to Laclau) , s impat izantes comunis -

t a s ( A l v a ro Y u n q u e) y e s cr i to res ( Cés a r T i e m p o ) .

2 3

  Borges también

f iguraba e n la nó m in a del co m ité organizad or del Primer C on gr eso contra

e l Ra c i s m o y e l An t i s em i t i s m o , ce l eb ra d o en B u en o s A i res e l 2 d e a g o s t o

de 1938, en el que se exigió que se abrieran las puertas del país a los

j u d í o s p e rs eg u i d o s . E l co n g res o l ó g i ca m en t e d esp er t ó l a ira d e M o n s eñ o r

Fra ncesc hi , qu ien ac us ó a los organizad ores de judaizan tes .

2 4

E n m a y o d e 1 9 3 9 SUR  anunció la formación de la Comis ión Argent ina

de Ayuda a los Inte lectuales Españoles , cuyo propós i to cons i s t ía en

conseguir los fondos necesar ios para l iberar a los refugiados españoles de

los campos de concentrac ión en los P ir ineos y proporc ionarles los medios

o b j e t i v o c o m ú n , n o s e t r a t a b a d e u n b l o q u e m o n o l í t i c o , c o m o b i e n l o h a d e m o s t r a d o

L e o n a r d o S e n k m a n , E l n a c i o n a l i s m o y e l c a m p o l i b e ra l a r g e n t i n o s a n t e e l

n e u t r a l i s m o : 1 9 3 9 - 1 9 4 3 ,  Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe

6 , 1 ( e n e r o - j u n i o 1 9 9 5 ) , p p . 2 3 - 5 0 ; al r e s p e c t o , v e r t a m b i é n A . B i s s o , L a d i v i s i ó n d e

l a c o m u n i d a d a n t i f a s c i s t a a r g e n t i n a ( 1 9 3 9 - 1 9 4 1 ) ,

  Reflejos 9

  ( 2 0 0 0 - 2 0 0 1 ) , p p . 8 8 - 9 9 .

2 2 E s t o e r a d e e s p e r a r s e . Y a e n 1 9 3 4 e l f i l o s e m i t i s m o d e B o r g e s h a b í a p r o v o c a d o a l

ó r g a n o n a c i o n a l i s t a  Crisol  a a c u s a r l o d e s e r s e c r e t a m e n t e j u d í o . B o r g e s r e s p o n d i ó

- ' c o n l a p u b l i c a c i ó n e n  Megáfono  d e s u Y o , j u d í o , u n a o b r a m a e s t r a d e i r o n í a , e n la

q u e e s c r i b i ó q u e n o l e d e s a g r a d a r í a s e r j u d í o y q u e s u a p e l l i d o , B o r g e s - A c e v e d o , e r a

d e o r i g e n j u d e o - p o r t u g u é s . A ñ o s d e s p u é s , r e it e r a r ía c o n f r e c u e n c i a q u e c o n s i d e r a r í a

u n h o n o r e l p e r t e n e c e r a u n a d e l a s r a z a s m á s c i v i l i z a d a s d e l m u n d o . V e r : M a r í a

E s t h e r V á z q u e z ,  Borges Esplendor y derrota, B a r c e l o n a 1 9 9 6 ; G u s t a v o D a n i e l

P e r e d n i k , L a j u d e i d a d e n t r e l a s i d e a s d e l a n a r r a t i v a d e B o r g e s ,

  Reflejos

  9 ( 2 0 0 0 -

2 0 0 1 ) , p p . 8 8 - 9 9 .

2 3 S e u d ó n i m o d e l e s c r i t o r j u d í o I s r a e l Z e i t l i n , c u y a r e v i s t a

  Columna

  y d e m á s

p u b l i c a c i o n e s t a m b i é n e v i d e n c i a b a n u n a m a n i f i e s t a p r e o c u p a c i ó n c o n la s u e r t e d e l o s

j u d í o s e u r o p e o s y e l f e n ó m e n o d e l a e x p a n s i ó n d e l a n t i s e m i t i s m o ; N a o m i L i n d s t r o m ,

' T h e R o l e o f J e w i s h E d i t o r s i n A r g e n t i n e P u b l i s h i n g , 1 9 2 0 - 1 9 4 0 ,  Judaica

Latinoamericana  I I I ( 1 9 9 7 ) , p p . 3 7 1 - 3 8 3 .

2 4 B e n - D r o r , L a c o n f e r e n c i a d e E v i á n , p p . 9 2 - 9 3 .

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 96

os lie itnian

para trasladarse a los países donde les fuera posible reanudar su vida.

2 5

Muchos de los nombres pertenecían a íntimos a llegad os a

 SUR:

  Francisco

Romero, María Rosa Oliver, Eduardo Mallea, Jorge Luis Borges, Adolfo

Bioy Casares, Si lvina Ocampo, Guil lermo de Torre, Alfonso Reyes. . .

2 6

Claramente, para los de

  SUR

  ésta era una manera de expresar su protesta

ante la imposición de controles inmigratorios por parte del gobierno y a la

vehemente oposición de la Iglesia argentina a que se admitiera a exiliados

republicanos al país.

Frente al panorama desolador de la guerra civil en España y el

espectro de una inminente conflagración europea,

  SUR

  escaló sus críticas

al nazismo y al fascismo y su condena al nacionalism o cruzado de la

Iglesia española y sus defensores, es decir, la Iglesia argentina y los

nacionalistas profranquistas. El Pastor Hall , una obra de l dram atur go

judío alemán Ernst Toller publicada en tres números consecutivos en

1939, no era sino una punzante denuncia de la política y las prácticas

nazis en el Tercer Reich.

2 7

  Debajo del título, en letra muy pequeña, decía

que el autor dedicaba el drama al día cuando fuera posible representarlo

en Alemania. Al pie de la página, también en letra pequeña, un solemne

anuncio informaba a los lectores de   SUR  que, después de haber ido a

imprenta, había llegado la noticia del suicidio de Toller en el Hotel

Mayflower de Nueva York: que por cruel coinc idenc ia llev a el n om bre

del barco que trajo  esas playas el primer grupo de colonos que huían de

la intolerancia imperante en su tierra natal .

28

  La alusión es inequívoca, y

un medio mucho más eficaz e impactante para expresar desaprobación

que una declaración apasionada. De hecho, éste se convertiría en uno de

los métodos de protesta predilectos de SUR que les sería de gran utilidad

durante los años del régim en peronista.

Aún más importante, mes tras mes y número tras número, en

Calendario , la nueva sección dedicada a cue stio ne s d e actualidad

inaugurada en junio de 1937,

  SUR

  denunciaba los crím enes y las

25 Com isión Argen t ina de Ayuda a los In te lec tuales Esp año les ,  SUR  56 (oct . 1939), p .

: 103.

26 Reyes e ra en tonces emba jado r de Méx ico en Bueno s A i re s . S ign i f i c a t i vam en te , e l

, , r ég imen de Láza ro Cárdenas en Méx ico fu e e l ún i co gob i e rno l a t i noa me r i cano qu e

p res tó ayuda - y no só lo apoyo d ip lom á t i co - a l a Repúb l i ca e spa ño la . .

• 27  SUR  56 (mayo 1939), pp . 39-69;  SUR  57 ( j un io 1939) , pp . 43 -64 ;  SUR  58 ( j u l i o

1939), pp . 21- 34. v

28 F i rm ado con las in ic ia les M.R .O. (María Ros a Ol iver , gran amig a de Vic toria

Ocamp o y miembro fundador de l g rupo ) ,

 SUR

  56 (mayo 1939), pp . 39-40 , c i t . p . 40 .

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¿ na estrategia de protesta antifascista

97

atrocidades perpetrados en Europa tanto contra los republicanos

españoles como contra los judíos: e l bombardeo de Durango y la cas i

destrucción de Guernica iban de la mano con numerosos informes acerca

de la discr im inació n y la persecu ción d e los jud íos por los nazis alema nes

y los fasc i s tas i ta l ianos .

2 9

  Con el correr de los años, los de  SUR  supieron

aprove char hábilm ente el Calendario para reforzar su pos ición en torno

a las cuestiones más candentes mediante la publicación de extractos de

discursos y revistas cuidadosamente se leccionados y salpicados de

apo sti l las y aco tacio nes al margen, aparentemente inocuas -

  Reproducimos estas palabras sensatas y lúcidas de . . . (León-Paul Fargue

sobre el antisem itism o); A me nos de haber reemplazado la fe por la

mala fe, es decir: a menos de ser católico-nacionalista . . .- , pero que no

dejaban dud as acerca d e la actitud de SU R  con respecto al antisemitismo o

su op inió n del ma lentendido cato licism o practicado por los

n a c i o n a l i s t a s .

3 0

El e fe ct o lograd o co n e l deliberado ju eg o de alternancia entre

cató lico/n acion alista y jud ío en Calendario sirvió al grupo para

comunicar sus simpatías y sus antipatías de una manera sutil, pero

ineq uívo ca. Bue n ejem plo de ello es el Calendario de agosto de 1938,

en el que declaraciones hechas por el Papa Pío XI en contra del naciona-

lism o y el racism o - C at óli co quiere decir universal. Por

 tanto

no racista,

no nacionalista, no separatista, sino católico - son contrastadas con un

fragmento de un discurso pronunciado por el ministro del Interior del

go bie rno de Bu rgo s: La sabiduría de Jacque s M aritain tiene acento s que

recuerdan los labios de Israel y hay en él las falsas maneras de un

demócrata judío . ' Huelga todo comentario. De nuevo, en octubre de

1938, las palabras de Pío XI en el periódico belga   L'avant garde:

Observad que Abraham es llamado nuestro Patriarca, nuestro

Antepasado.. . El antisemitismo es inadmisible. . . Nosotros, los católicos,

somos espiritualmente semitas , son intencionadamente contrapuestas a

las aparecidas en  Arriba España:  pues la guerra civ il esp año la es

tam bién un com bate contra el jud aism o internacional. Los jud íos han sido

siempre los enemigos de la civil ización .  SUR  pregunta: ¿Están los

29 Nid ia Bu rgo s , La r epe rcus ió n de l a Gu er ra Civi l Esp año la en l a sección 'Cale ndar io '

de l a r evi s t a  SUR , Cuadernos Americanos  74 (marzo -abr i l 1999) , pp . 72 -84 .

3 0 C a l e n d a r i o ,  SU R  53 (f eb . 1939), pp . 81 - 82 ; Ca l en da r i o ,  SU R  68 (ma yo 194 0) ,

p. 78 . •

3 1  SU R  47 (agos to 1938) , pp . 91 y 88.

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 98

osalie Sitnian

católicos falangistas a favor de Mussolini y en contra del Papa?"

3 2

  La

ironía no puede pasar desapercibida. Poco tiempo después,

  SUR

  resaltaría

el contraste entre el compromiso manifiesto de este Papa y el ahora

controvertido silencio de su sucesor, Pío

 XII

"La autoridad del Jefe de la

Iglesia ha decrecido en este mundo de infieles". Cosa inusual en

  SUR

estaba firmado con las iniciales J.B., pertenecientes a José Bianco, el

secretario de redacción de la revista.

3 3

La continua acogida brindada en

  SU R

  a humanistas catól icos como el

antifascista belga Georges Bernanos, cuyos pronunciamientos eran

anatema para la Iglesia Católica argentina (de inspiración española),

tampoco contribuyó a mejorar las relaciones entre el grupo y los círculos

catól icos nacionalistas, que siguieron siendo orgánicamente malas.

3 4

  Del

mismo modo, la prensa católica tradicional no debe haber visto con

buenos ojos el espacio otorgado en

  SUR

  a demócratas cristianos como

Rafael Pividal y Augusto Durelli , asociados a   Orden Cristiano la

publicación católica progresista que acabaría siendo descalificada por la

jerarquía eclesiástica argentina.

35

  "No creemos que nacional i smo y

catolicismo sean palabras sinónimas y que la guerra civil española sea

una guerra santa", había escrito Durelli en una carta publicada en

  SUR

  en

julio de 1938, antes de proceder a atacar la campaña de desinformación

orquestada por la Iglesia argentina, la cual -"según lo exija la causa

temporal del Gral. Franco"- había optado por ocultar del conocimiento

púb lico los discursos del Cardenal Verdier o del Patriarca de L isbo a, "que

nos muestran al desnudo lo horroroso de la concepción 'nacionalista' del

catolicismo". Las palabras hablan por sí mismas, y claramente también

por

 SUR.

  Típicamente, en otra contribución, de principios de 1939, sobre

"tres pueblos mártires", Durelli , indignado,

 

evoca las atrocidades

perpetradas por los nacionalistas contra Euzkadi y, con palabras sencillas

y escuetas, hace ver a los lectores de

  SUR

  la situación desesperada de los

3 2  SU R  4 9 (oct . 193 8) , p . 90.

3 3 C a l e n d a r i o ,  SU R  68 (may o 1940) , p . 79 .

3 4 P o r e j e m p l o , G e o r g e s B e r n a n o s , G e o r g e s B e r n a n o s e s c r i b e p a r a ' S U R ' , SU R  4 8

( sep t . 1938) , pp . 7 -1 9 y Rob er t W eibe l -R ichard , E l t es t im onio de Be rna no s y l a

r e s p o n s a b i l i d a d d e l c r i s t i a n i s m o ,  SU R  47 ( agos to 1938) , pp . 64-69 .

35 A mo do de i lus t r ac ión , ver Rafae l P iv ida l , Ca tó l i cos f asc i s t as y ca tó l i c os

p e r s o n a l i s t a s ,

  SU R

  35 ( ago s to 1937) , pp . 87-97 y Un min i s t ro nac iona l i s t a insu l t a a

M a r i t a i n ,  SU R  47 ( agos to 1938) , pp . 70-7 2 ; Au gus to Du re l l i , La un i dad en t r e los

ca tó l i cos , i b id . , pp . 72 -80 y Lo s c r i s t i anos y e l r epo so ,  SU R  60 ( s ep t . 1939 ) ,

p p . 7 4 - 8 0 .

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¿ Una estrategia de protesta antifascista

99

judíos de Europa. Ocho meses antes de empezar la guerra El ju dí o es un

paria. El judío no puede escribir, hablar, casarse, o rezar libremente. El

ju dí o n o p ue de comp rar ni vender ni trasladarse. El jud ío no puede

sentarse en los bancos de las plazas ni concurrir a un cine o teatro.

Centenares de e l los han s ido asesinados en los campos de concentración.

Miles vagan por el mundo sin patria y sin ley, perseguidos y odiados .

Ins atis fec ho , Dure ll i en ton ces se burla de [l]a respuesta del 'naciona-

lismo', 'nuevo cruzado' de la religión'', según la cual ellos no odiaban a

los judíos sino que los empujaban a la desesperación y al suicidio por su

pr op io b i e n . . .

3 6

Siguiendo la misma l ínea , pocos meses después  SUR  atacaba la

hispan idad retinta del órgano nacionalista  Sol y Luna

37

  y pub licaba una

emotiva crónica que hacía patente el drama y la magnitud del éxodo de

ref ug iad os repu blican os esp añ oles a Francia: Abandonados y entumeci-

dos, miles de seres han pasado la noche allí, a la intemperie, en tierra

extranjera . . . Están mudos de espanto, de padecimiento, de hambre, y en

ese si lencio se lee el dolor de un pueblo que no sabe ya adonde va

precisamente, porque huye, huye aturdido de sangre, de muerte, de

e s t a l l i d o s .

3 8

  Como era habitual en la revista, la suerte de los republica-

no s esp añ ole s y la de lo s ju dío s estaban íntimamente unidas.

E l c om pr om iso de c lar ado: l a gue r r a e n Eur opa

El próximo estall ido de la guerra en Europa obligó a

  SUR

  a tomar una

posición pública por segunda vez, declarando su solidaridad incondi-

cional con las democracias y exhortando al gobierno argentino a

aban dona r la neutralidad: En sem ejantes circunstancias nadie pued e

3 6 A u g u s t o D u r e ll i , ' T r e s p u e b l o s m á rt ir e s ,  SU R  52 (enero 1939) , pp. 62-65, c i t . 64-

65.

37 El Ca pr i ch o esp año l , apare c ido en e l Cale nda r io de l n . 58 de  SU R  (jul io 1939), le

y cos tar ía caro a   SUR.  Jos é Or tega y Gasse t , que había baut izado la revis ta duran te una

, con vers ació n t ransa t lánt ica con su amig a Vic tor ia Ocam po, p idió que se re t irara su

- nom bre de l C onse jo Ex t r an j e ro . C on todo , O cam po no de jó de b rinda r l e ayuda

durante toda la tr iste tercera estancia del f i lósofo español en la Argentina; Tzvi

M e d i n ,

  Ortega y Gasset en la cultura hispanoamericana

México 1994.

38 M a r í a de V i l l a r ino , E l éxod o e spaño l ,  SU R  58 (jul io 1939), pp. 61-68, ci t . p. 61. 

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3 Rosalie

 itnian

permanecer moralmente neutral. No sotro s no som os neu trale s .

3 9

De spu és del ataque jap oné s a Pearl Harbor, que par eció acercar la guerra

europea a las costas americanas,  SU cambió de tono y exigió la

intervención a favor de la causa que

  quisiéramos defender

  y por la qu e

otros  están derramando su sangre . El presidente Ram ón Ca stillo , sin

embargo, no se inmutó y su empecinamiento en mantener la neutralidad

le costaría muy caro al país.

4 0

Mientras tanto, la brecha entre los miembros de  SU y los

nacionalistas se había vuelto irreparable. Lo s primeros, an titotalitaristas y

proaliados, veían en los segundos a agentes del nazifascismo que de

hecho manejaban los hi los del gobierno detrás de las bamb alinas. D e ahí

la virulencia de la Vo z de Alerta que pub lica  SU en 1940, en la que

denuncia al nacionalismo catól ico por brindar apoyo a regímenes

total i tarios y censura dicho posic ionamiento por antinacional , anti-

cristiano, indecen te y gan gster il .

41

Al mismo tiempo,  SU intens i f icó notablemente las informaciones en

Calendario -so br e todo en la nuev a sec ció n No tic ia rio - acer ca de la

sistemática exterminación de lo s ju dío s europ eos:

El Comité de Información Interal iada detal la las persecuciones de

que han sido víctimas los semitas durante esta guerra: en

Yugoslavia han s ido muertos e l 99 por c iento; en Polonia , e legida

3 9 N u e s t r a a c t i t u d ,  SU 6 0 ( s e p t . 1 9 3 9 ) , p p . 7 - 9 , c i t . p . 8 . E n e s e m o m e n t o , s i n

e m b a r g o , la s p a l a b r a s d e b e n e n t e n d e r s e m á s b i e n c o m o u n a m u e s t r a d e s o l i d a r i d a d y

a p o y o m o r a l a G r a n B r e t a ñ a y F r a n c i a q u e u n a c t u a l l l a m a d o a l a b e l i g e r a n c i a .   SU

i n c l u s o p u b l i c ó v ar i a s c o n t r i b u c i o n e s q u e p a r e c í a n r e f r e n d a r l a p o l í t i c a d e n e u t r a l i d a d

q u e l a A r g e n t i n a t o d a v í a c o m p a r t í a e n t o n c e s c o n l o s E s t a d o s U n i d o s y o t r a s n a c i o n e s

l a t i n o a m e r i c a n a s , d e a c u e r d o c o n la s d e t e r m i n a c i o n e s a d o p t a d a s e n l a c u m b r e d e

m i n i s t r o s c o n v o c a d a p o r e l p r e s i d e n t e F r a n k l i n D . R o o s e v e l t e n P a n a m á p o c o

d e s p u é s d e e s t a l l a r l a g u e r r a . A m o d o d e e j e m p l o : C a r l o s A l b e r t o E r r o , L a

A r g e n t i n a f r e n t e a l a n u e v a g u e r r a ,  SU 6 0 ( s e p t . 1 9 3 9 ) , p p . 1 3 - 1 5 ; E d u a r d o

G o n z á l e z L a n u z a , P o s i c i ó n d e l e s c r i t o r f r e n t e a l a a c t u a l g u e r r a e u r o p e a ,  SU 6 1

( o c t . 1 9 3 9 ) , p p . 3 0 - 3 5 y E n r i q u e A n d e r s o n I m b e r t , H i t l e r c o r r e e l a m o k , i b i d . ,

p p . 4 1 - 4 5 .

4 0 E v i d e n t e m e n t e , l l e g a d o s a e s t e p u n t o , l a p o s i c i ó n d e  SU p a r e c e e s t a r m á s c e r c a a l a

d e l g o b i e r n o d e l o s E s t a d o s U n i d o s q u e a l a d e l s u y o p r o p i o . E s t o s e r í a a s í h a s t a q u e

la A rg e n t i n a fina lmente ro m p ie r a r e l a c io n es co n e l E je en en e r o d e 1 9 4 4 y d ec la r a r a

l a g u e r r a en m arz o d e 1 9 4 5 . V o z d e a l e r t a , f irmada e l 1 5 d e m ay o d e 1 9 4 0 ,  SU 6 7

( m a y o 1 9 4 0 ) , s / p .

4 1 Ib id .

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¿

 na

 estrategia de protesta antifascista?

3 1

co m o matadero centra l de los jud íos , han muerto 2 .0 00 .00 0 y

corren e l mism o r iesgo 5 .00 0 .0 00 ; de los 52 .0 00 jud íos que v iv ían

en Bélgica, la mitad han sido deportados y los demás recluidos en

campos de concentrac ión; en Checos lovaquia , 72 .000 han s ido

en via do s a Po lon ia ( . . .) S e afirma qu e en Po lonia , de sd e el 17 de

ago sto, se saca n diariamente de los ghe tos a 1 0.0 00 ju dío s para su

eventua l sacr i f i c i o .

4 2

Al resal tar las dimensiones y la urgencia de la s i tuación de los judíos,

SU no sólo pretendía recalcar el hecho de que se trataba de una cuestión

de incumbencia para toda la humanidad, s ino que, en cierto modo, era su

manera de presionar al gobierno argentino a renunciar a la neutral idad y

revertir la cruel pol í t ica inmigratoria de rechazo a las víct imas de la

persecución nazi . Ya en 1939 la rev i s ta había deplorado la negat iva de l

presidente Roberto Ortiz a otorgar asi lo en la Argentina a intelectuales

espa ñole s , por m ied o a que bajo esa máscara se ocul tan e l per iodi s ta , e l

i d e ó l o g o y e l p o l í t i c o f r a c a s a d o s

4 3

  E inc lus ive unos meses antes ,

también probablemente en protesta ante la imposic ión de mayores

restricciones que l imitaban la entrada al país a determinados grupos, de

l o s cua l e s l o s jud í os quedaban exc l u i do s ,  SU había publ i cado un

apas ionado anál i s i s de l problema de los refugiados , en e l que la escr i tora

judeo- i ta l i ana G i na L om bro so re fu taba l o s argum entos hab i tua lm ente

ut i l i zados en contra de la inmigrac ión y puntual i zaba los benef i c ios que

lo s refu giad os euro peo s - y los ju dí os en part i cular- traer ían a l pa í s qu e

l e s br i ndara as i l o .

4 4

La intensa act iv idad de los sectores profasc i s tas y e l aumento de la

propaganda naz i en B uenos A i res l l evaron a O cam po , en l o persona l , a

part i c ipar en d ive rso s grupo s de protesta . En ju ni o de 19 40 fue uno de los

fundadores (y l a ún i ca m ujer ) de A cc i ón A rgent i na , una organ i zac i ón

al iadóf i la mi l i tante creada para combat ir la inf i l trac ión nazi y e l fasc i smo

en e l pa í s y movi l i zar a la opin ión públ i ca a f in de forzar a l gobierno a

4 2  SU 9 9 ( d i c . 1 9 4 2 ) , p . 1 0 4 . E r n e s t o S á b a t o , c u y a a v e z a d a p l u m a a ñ a d i ó u n a

d i m e n s i ó n d e f i n a i r o n í a a l c o m e n t a r i o p o l í t i c o , s e h i z o c a r g o d e C a l e n d a r i o a

p a r t i r d e 1 9 4 2 .

4 3 C a l e n d a r i o ,  SU 5 7 O ' u n i o 1 9 3 9 ) , p . 1 1 0 . L a s d e c l a r a c i o n e s d e O r t i z f u e r o n s u

r e s p u e s t a a u n a p e t i c i ó n q u e l e h a b í a n h e c h o l l e g a r d i s t i n g u i d o s i n t e l e c t u a l e s

f r a n c e s e s , e n t r e l o s q u e s e c o n t a b a n A n d r é G i d e , e l p r e m i o N o b e l F r é d e r i c J o l i o t ,

J a c q u e s M a r i t a i n , F r a n ^ o i s M a u r i a c , d e l a A c a d e m i a F r a n c e s a , y J e a n P e r r i n , o t r o

P r e m i o N o b e l .

4 4 G i n a L o m b r o s o , E l p r o b l e m a d e l o s r e f u g i a d o s ,

 SU

5 5 ( a b r i l 1 9 3 9 ) , p p . 6 0 - 6 9 .

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¿

 na

 estrategia de protesta antifascista?

3 3

Chestov y unos guantes de lana verde . . . ser inteligente, reír y saber hacer

reír a los de m ás. L o castigaron a la manera nazi, a la manera totalitaria .

4 8

Afortunadamente, Ocampo tuvo mejor suerte con la fotógrafa judeo-

alemana Giséle Freund. La argentina había conocido a Frcund durante

una visita a Europa antes de la guerra, en casa de la librera Adrienne

Monnier, y la había invitado a visitar Buenos Aires. Mientras se escondía

de la Gestapo en Francia, Freund recordó la invitación de Ocampo y le

envió un te legrama pidiéndole ayuda. Ésta se puso de inmediato a hacer

los trámites necesarios y obtuvo un visado argentino para Freund. En

total , le l levó como un año, pero f inalmente Ocampo consiguió traer a

Freund a Buenos Aires en 1941, hospedándola en su propia casa hasta

que la fotógrafa estuvo en posic ión de valerse por s í misma.

4 9

  Instigada

por Freund, Ocampo estableció e l Comité de Solidaridad con los

Escritores Franceses y puso en marcha la Operación Encomiendas, que

distribuía paquetes de socorro a intelectuales franceses necesitados desde

la l ibrería de Monnier en París .

5 0

Ev iden tem ente , el desarrollado sentido de la lealtad de Oca m po -

unido a esa capacidad de sobreponerse a diferencias ideológicas que la

había inducido a acoger a Alberti, aun cuando el grupo recelaba del

comunismo- expl ican e l que la d irectora de   SUR  se haya negado a

renunciar a su amistad con el escritor francés Pierre Drieu La Rochelle, a

pesar del declarado compromiso de éste con el fascismo durante la

guerra. No obstante, Ocampo retiró el nombre de La Rochelle del

Consejo Extranjero de la revista .

5 1

  Una de las pocas cartas que La

R oc he lle d ejó en su escritorio el día de su suicidio en 1945 estaba dirigida

a Ocampo, y en ella le decía que él nunca había odiado realmente a los

judíos. No deja de llamar la atención que el hombre haya sentido la

necesidad de comunicarle eso a ella momentos antes de quitarse la vida.

Posteriormente, Ocampo misma se preocupó de destacar este detalle en

un ensayo exculpatorio que publicó, en un intento por comprender los

48 A ye rza de C as t i l ho y F e lg ine ,

  Victoria Ocampo

pp. 280-283, c i t . p . 283.

4 9 G i s é l e F r e u n d , R e i n a V i c t o r i a ,

  La Prensa

10.6 .1979. Ver , también, Ayerza de

C as t i l ho y F e lg ine ,  Victoria Ocampo , 188-190.

50 Ib íd . , pp . 221-225 . Tan to A ndré G ide com o P au l V a lé ry e sc r ib i e ron ca r t a s

- exp resán do le su ag rade c im ien to a O c am po por l o que e l la hab ía hecho por e l los

d u r a n t e l a g u e r r a : C o r r e s p o n d e n c i a ,  SU R  34 7 ( juü o-d ic . 1980) , p . 37 y Let t re s de

P au l V a lé ry  V i c t o r i a O c a m p o ,

  SU R

  132 (oct . 1945) , pp . 80- 10 4.

51 Es t a vez , po r i n i c ia t i va p rop ia y no com o hab ía suced ido con O r t ega . V er n . 37 .

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3 4

os lie

  i tni an

fantasmas que acosaban a quien fuera su amante y amigo durante

diecisiete años.

5 2

Volv iendo a la revista - d e nuevo, mayorm ente en Ca lend ario -

  SUR

continuaba ridiculizando los excesos de la propaganda y de la prensa nazi

y denunciando las actividades de los infiltrados nazis, de los espías nazis,

de los simpatizantes nazis en la Argentina, que operaban con la tácita

complicidad del gobierno. Con este fin, en diciembre de 1939,  SUR

publicó una separata con la traducción de un texto de propaganda nazi

sobre el conflicto ruso-finlandés que había aparecido en el

  Deutsche La

Plata Zeitung

  el primer día del mes. Luego , la revista siguió mu y de ce rca

cada detalle del incidente relacionado con el ataque a Waldo Frank

durante su tercera visita a Buenos Aires, en una gira de conferencias

auspiciada por el gobierno estadounidense en 1942. Poco antes de partir

para Chile, Frank publicó en un vespertino su A diós to Argentin a , q ue

no fue bien recibido en c iertos' círculo s po lític os.

  El Pampero,

un

importante órgano de propaganda nazi financiado por la embajada

alemana, contraatacó al día siguiente con un Ad iós, mise rab le W al do

Frank .

53

  Pero las cosas no pararon ahí. En el Calendario de ago sto de

1942 se comunicaba que los alemanes habían arrestado a 18.000 judíos

en París

 p r

esterilizarlos y se anunciaba que Frank había si do dec lara do

persona no grata por las autoridades argentinas y luego atacado por seis

forajidos armados. En septiembre  SUR   informó que Frank había

declarado en Río de Janeiro que estaba convencido de que la embajada

alemana se hallaba detrás del ataque y que no creía que los culpables

fueran arrestados. Por último, en noviembre, una tersa noticia

comunicaba a los lectores de Sí/¿? que un tal Jorge Fernández Murray,

uno de los agresores de Frank, había sido llevado ante un juez y

5

  de

inmediato puesto en libertad, por falta de motivos para detenerlo. Los

lectores quedaban libres para formar sus propias conclusiones.

En la sección principal de la revistadlas contribuciones de Borges

durante este período también son paradigmáticas del discurso antifascista

52 Victor ia Ocam po, El caso de Drieu La Roch el le ,  SU R  180 (oc t . 1949) , pp . 7 - 27 . En

su b iograf ía de Borges , María Esther Vázquez se sorprende igualmente de que

Borges , que era tan ant i fasc is ta como Ocampo, tampoco condenara a La Rochel le , a

quien admiró desde los pr imeros d ías de su amistad , for ja da dur ante la v is i ta de l

• in te lec tual f rancés a Bue nos Aires en mayo de 1933, invi tado po r

  SUR,

  o sea , por

Ocampo ; Vázquez ,  Borges,  pp. 136-138.

53 Vic tor ia Ocam po,  Testimonios. Séptima Serie (1962-1967),  Bu enos Ai re s 1967 ,

pp. 185-188.

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¿

 na

 estrategia de protesta antifascista?

3 5

(y , por ende, f i lojudío) de   SUR.  En Una ped agog ía del odio , de 1937,

por ejemplo, Borges condena con vehemencia la demonización de los

judíos en el Tercer Reich, según se podía observar en la literatura

virulentamente antisemita a que estaban siendo expuestos los niños en

A lem an ia. Cuatro año s desp ués aparece 1941 , su pon zoñ oso ataque a

los simpatizantes nacionalistas en la Argentina, en el que Borges

gen ialm ent e v ue lve su propia retórica en contra de ellos: . .. la

misericordia de Hitler es ecuménica; en breve (si no lo estorban los

vendepatrias y los judíos) gozaremos de todos los beneficios de la tortura,

de la sodomía, del estupro y de las ejecuciones en masa .

5 4

  De la misma

manera, muchos de los famosos cuentos de Borges , que publicó en

  SUR

en esos años, eran abiertamente pro-judíos o contenían explícitas, y a

ve ce s vela da s, referenc ias jud ías. Evidentem ente, tal com o ha señalado

Edna Aizenberg, cuando se las examina dentro del contexto de la

acérrima línea antifascista de  SUR el filosemitismo de las historias de

Bo rg es reviste una m ayor intensidad. A sí, en Tlón, Uqbar, Orbius,

Tertius (19 40 ), El milagro secreto (19 43) y Deutsches Requiem

(1946), por ejemplo, el totalitarismo, el nazismo y el antisemitismo son

presentados como abominac iones de leznables .

5 5

  En lo personal, dadas las

consabidas simpatías pro-judías de Borges, resulta lógico descubrir los

nombres de dos judíos -el dramaturgo argentino Samuel Eichelbaum y el

filólogo ven ezo lan o Á ng el Ro sen bl at - en la nómina de destacados

intelectuales que contribuyeron a la edición especial de   SU R  destinada a

resarcir a Borges por haberle sido negado el premio nacional de literatura

e n 1 9 4 2 .

5 6

Hacia el final de la guerra y en los años inmediatamente después, en

lugar de disminuir, la presencia judía en   SU R  se vio aumentada con la

publicación de varias importantes contribuciones sobre cuestiones

expresamente judías escritas por Máximo José Kahn. Los títulos hablan

por sí m ism os: La sinag oga (19 44 ); 'Mit Brennender Sorge'. La Contra

Inquisición (1 94 5) -u n a cáustica denuncia del nacional-socialismo y su

5 4  SU R  3 2 ( m a y o 1 9 3 7 ) , p p . 8 0 - 8 1 ;  SU R  87 (dic . 1941), p . 22 .

5 5 P e r e d n i k , L a j u d e i d a d . . . , p p . 3 8 - 4 1 ; E d n a A i z e n b e r g ,

  Borges el tejedor del Aleph y

otros ensayos

M a d r i d 1 9 9 7 ; S a ú l S o s n o w s k i , L e t r a s e i m á g e n e s d e g u e r r a , K li c h

( c o m p . ) ,  Sobre nazis y nazismo en la cultura argentina pp . 15-26 , esp . 16-20; Ja im e

A l a z r a k i ,  Borges and the Kabba lah. And O ther Essays on his Fiction a nd Poetry

C a m b r i d g e 1 9 8 8 .  SU R  8 6 ( m a y o 1 9 4 0 ) , p p . 3 0 - 4 6 ;  SU R  101 (feb . 1943 ), pp . 13-20 ;

SU R  136 ( feb . 1946) , pp . 7 -1 4 .

5 6 D e s a g r a v i o a B o r g e s ,

  SU R

  94 ( ju l i o 1942) .

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3 6

Rosalie Sitnian

persecución de seis mil lones de j u d ío s V y a la vez una exaltad a

reivindicación de la perduración del judaismo a lo largo de la historia-;

Judaismo, sueño soñado por la deidad (19 47) ; y Los antiju díos

filosemitas (1 94 8), sobre los antisemitas secret os que se hacían pasar po r

filosemitas.

57

  Estos textos no sólo mantenían viva la presen cia jud ía en

SUR sino que también servían como un constante recuerdo del mal de

que el hombre era capaz cuando lo enceguecían ideologías nocivas como

el antisemitismo.

Sin embargo, la publicación de Kahn en   SUR  es significativa desde

otro punto de vista además. Judío alemán que había vivido durante

muchos años en España y Grecia antes de establecerse finalmente en la

Argentina, Kahn constituía la perso nificació n del ju dío errante, tan o d io so

para los nacionalistas y para los funcionarios antisemitas en el gobierno

de Juan Domingo Perón, tales como Santiago Peralta, empeñados en

evitar la entrada al país de semejan tes elem ento s ind es ea ble s .

5 8

  Al darle

a Kahn amplio espacio en la revista, el grupo no hacía sino avalar lo que

consideraban como la contribución positiva de los judíos a la civilización

occidental, y a la cultura argentina en particular, y al mismo tiempo

expresaban su insatisfacción con la política inmigratoria del gobierno

peronista. Característicamente, cuando Kahn falleció en 1953,   SUR

publicó una emotiva despedida de su amiga Rosa Chacel, una de los

muchos exiliados españoles que habían hallado refugio en la Argentina, y

en

  SUR.

59

  Cabe destacar aquí que, a exc epc ión de un ma lhadad o en sa yo

de Gregorio Marañón,  SUR  no publicaría a ningún representante de la

causa nacionalista ni  ningún otro que hubiera continuado viviendo en la

España de Franco. Las exclusiones son tan elocuentes como las

inclusiones.

60

57  SU R  117 ( ju l io 1944), pp . 48-6 1;  SU R  133 (nov . 1945) , pp . 44 -61 [ Mi t Br enn end e r

Sorge es una obvia referencia a la encíc l ica papal de P ío XI cond en an do la s i tuac ión

re l ig iosa en e l Terce r Re ich];  SU R  152 ( j un io 1947) , pp . 59 -7 5\ S U R  160 ( feb . 1948 ) ,

pp . 48-57 .

58 Sobre la v ida y obra de Kah n, ver e l in teresante es tudio de Leo nar do Se nk m an ,

. M áxim o José Kahn: de escri tor sefard í de l ex i l io a escr i tor de l desast r e jud ío ,

Z

wi sc he n Literatur und Philosophie. Suche nach dem Menschlichen

, J e ru sa l én 20 00 ,

pp . 221-239.

59 Rosa Chace l , Una pa lab ra de ad ió s ; Máx imo José Kah n , 1897 - 1953 ,  SU R  2 2 4

(sept .-oct . 1953), pp. 124-1 29.

60 Ya pa ra d i c iembre de 1939, l o s nomb res de Juan Ramón J im énez , Ben j am ín Ja rnés ,

Maru j a Mal lo , Jo sé Moreno Vi l l a , P ed ro S a l i nas , Amér i co Cas t ro , Manue l

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¿ Una estrategia de protesta antifascista? 3 7

Una vez que se supo la magni tud de l Holocaus to ,   SUR  trajo esa

horrible real idad a sus lectores a través de la publ icación de una serie de

tes t imonios , entre e l los , los desgarradores "Recuerdos de Auschwitz" de

la escr i tora judeo- i ta l iana Giul iana Tedeschi , en los que habla de su

desesperación frente a las indignidades y torturas a las que fueran

somet idos su cuerpo y su esp ír i tu en las condic iones inhumanas de l

campo de concentrac ión , a la par de e jemplos de supremo heroí smo y de l

tr iunfo de l esp ír i tu humano de cara a la advers idad. No menos esca lo-

friante era el relato de la suerte corrida por las hermanas de Franz Kafka

en l o s crem at or i o s n az i s .

6 1

SUR

  p res t ó i gu a l e s p a c i o a l o s t e s t i m on i os d e n o j u d í os , m u ch os d e l o s

cu ale s inc lu ían tam bién h i s tor ias de atroc idades contra los ju dí os qu e l e s

h ab í a t ocad o p res en c i ar . P or e j em p l o , Jean B l och - M i ch e l , u n m i em b ro d e

la Re s i s ten c ia f ra ncesa , no om ite n ing ún deta l l e de las torturas a qu e fuer a

s o m e t i d o , j u n t o c o n l o s j u d í o s e n c a r c e l a d o s c o n é l , p o r l a G e s t a p o .

6 2

Den t ro d e e s t e con t ex t o , s ob res a l e e l an t i c i p o d e l a s m em or i as n ove l ad as

de la ex d iputada republ icana , Victor ia Kent , de los años que pasó

es con d i d a en l a F ran c i a b a j o ocu p ac i ón . E l ex t rac t o p u b l i cad o en   SUR

i n c l u ye u n a d es cr i p c i ón d e l a l ú gu b re ru t i n a d e l o s d e t en i d os en Dran cy ,

e l cam p am en t o d on d e F on d an e y s u h erm an a h ab í an e s t ad o rec l u i d os ,

p ero m ás s i gn i f i ca t i vo d es d e e l p u n t o d e v i s t a d e l a con t i n u a p o l ém i ca d e

SUR  con l o s s ec t ores p ro f as c i s t a s y p ro f ran q u i s t a s d e l cam p o i n t e l ec t u a l

argen t i n o , t am b i én e l arreb ato d e j ú b i l o q u e exp er i m en t a e l p ro t agon i s t a

( Ken t ) cu an d o d i s t i n gu e l o s t an q u es rep u b l i can os d e l a cam p añ a en e l

norte de Áfr ica entre los l iberadores de Parí s : "Parí s ap laude a los

e s p añ o l e s cu r t i d os en u n a l u ch a d e n u eve añ os , q u e s on r í en h oy a l p u eb l o

l iberado. Par í s ap laude a la España hero ica de ayer , a la España l ibre ,

Altolaguirre, Francisco Ayala, Rosa Chacel y María Zambrano

 lucían junto a los de

antiguos colaboradores españoles de SUR  como Guillermo de Torre, Ramón Gómez

de la Serna, Salvador de Madariaga y Amado Alonso. Posteriormente se unirían a

ellos Rafael Alberti, Ricardo Baeza, Jorge Guillén, Arturo Serrano Plaja y José

Ferrater Mora, entre otros. Sobre las letras españolas en

 SUR

ver: Emilia de Zuleta,

Españoles en la Argentina...  y "Las letras españolas en la revista 'SUR', Revista de

Archivos Bibliográficos

  LXXX (en.-mar. 1977), pp.  113-145.

61 Publicado en dos partes, en

  SUR

  140 (junio 1946), pp. 44-60 y

  SU R

  151 (mayo

1947), pp. 69-90; H. Zylberger, "El trágico fin de las tres hermanas de Kafka ,  SUR

145 (nov. 1946),

 pp.

 73-76.

62 Jean Bloch -Mich el, "La prisión", SUR  145 (nov. 1946), pp.

 62-73.

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3 8

Rosalie Sitnian

demo crática y fuerte de m añan a .

63

  La alusión, antifra nqu ista es

inconfundible. Como también el claro matiz antifascista. Pero aún más

importante, considerando, que esto se publicó en 19 47 , era la crít ica

implícita de

 SU

hacia el nuevo aliado de Franco, el presidente argentino

Juan Domingo Perón.

Una vez finalizada la guerra,  SUR  no dejó de prestar atención a la

cuestión judía, prueba de la determinación del grupo a no permitir que

semejantes crímenes en contra de la humanidad fueran olv id ad os , m en o s

aún, repetidos. La publicación

  n

 la revista del Retrato de un an tise m ita 5

(1946) de Sartre, y de la traducción de José (Pepe) Bianco de sus

Reflexiones sobre la cuestión judía

  (1948) por la editorial

  SUR

calzan

perfectamente dentro de este esfuerzo. Al mismo tiempo, el emotivo y.

perceptivo relato de Ocampo de sus impresiones de los juicios de

Nuremberg, a los que asistió invitada por el gob ierno br itán ico, pu ed e

interpretarse como una advertencia a la gente para evitar recaer en los

mismos errores.

64

  Porque el antisemitismo seguía vivo y el peligro era

muy real, de eso no cabía duda. En una encuesta realizada por

  Lettres

Frangaises  mencionada

  n

 el Calendario de enero de 1 94 9 ba jo el títul o

de Malos y buenos judíos , les habían preguntado a 54 8 a nt i-se m ita s si

algunos de sus mejores amigos eran judíos. To do s e ll os res po nd ier on

V afirmativamente, y de inmediato añadieron: Usted s ab e..., n o e s c o m o

I los demás judí os .

65

Reflexiones finales

Entre 1936 y 1945, los avatares del conflicto español y de la

conflagración europea y sus repercusiones en todos los ámbitos del

continente americano -norte y sur- constituyeron el trasfondo que deter-

minó en gran medida la conducta de los distintos elementos dentro del

63 Victoria Kent, Cuatro años en París , SU R  150 (abr i l 1947) , pp . 32-5 5, c i t . p . 55 . El

libro completo se publicó por la Editorial SUR en 1947. Y a en 19 36   SU R  hab ía

publicado un texto de Gabrie la Mistra l e logiando la exi tosa t rayector ia de Kent ,

Recado sobre Victoria Kent , SU R  20 (mayo 1936), pp. 7-19.

6 4

  SU R

  138 (abri l 1946) , pp . 7-41 ¡ Vic tor ia Ocampo, Im pres ione s de N ur em be rg ,

Soledad sonora Bueno s Aires 1950, pp. 41-61. .

65 El soció logo francés Roger Cai l lo is in ic ió la revis ta y la cole cció n h om ón im a de

libros en francés bajo la égida de   SUR duran te su e s tad ía en Buenos Ai re s como

proteg ido de Oca mpo durante los años de la guerra. SU R  171 (ene ro 194 9) , p . 84 .

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¿ Una estrategia de protesta antifascista?

3 9

ca m po intelectu al argen tino, tanto de los secto res d e corte l iberal -

democrát i co , ta l e s como Vic tor ia Ocampo y e l grupo

  SUR

como de las

dis t intas corr ientes de l nac ional i smo cató l ico de extrema derecha. En un

con tex to m arcado por la polar izac ión entre dem ocracia y fasc ism o a nive l

mundial y la polémica en torno a la neutral idad que caracterizó la pol í t ica

exter ior nacional argent ina , las pos ic iones antagónicas de ambos bandos

recrudecieron, con el abierto al ineamiento de los primeros en apoyo de la

España republicana, y luego de la causa al iada, y la identif icación de los

seg un do s co n el neutra l ismo, el f i lo na zifa scis m o y el f ilofranquismo.

La act i tud de Ocampo y de

  SUR

  frente a las con m ocio nes desen cade-

nadas por los s i smos bé l icos fue coherente con su ideología l iberal y su

concepción particular de la existencia humana. Para el los , e l tr iunfo del

franquismo y e l naz ismo era insostenible , pues ponía en pe l igro las

l ibertades naturales y suponía la negación de la persona humana. Frente a

las fuer zas de la barbarie , s im plem ente n o se podía perm anecer

incólumes . Al r i tmo de los acontec imientos trascendentales de l momento

his tór ico ,  SUR  asume e l ya ine ludible compromiso pol í t ico y , en la mejor

tradición sarmientina , se alza en de fen sa de la civi l ización y de la

democracia acogiendo en sus páginas a republ icanos españoles y judíos ,

cuyas voces estaban siendo extinguidas en otros lugares. De tal manera

que el mesurado comentario fí lojudío y antifranquista de   SUR  en esta

época sirve de contrapartida a la retórica antisemita y xenófoba de los

órganos del nacionalismo catól ico argentino, hispanizante, profranquista

y filofascista. En últim a ins tan cia , esta estra tegia dis cu rsiv a le perm itiría

a  SUR  definir su posición en el ámbito cultural , rel igioso y pol í t ico, y a la

vez consolidar su lugar en el panteón de las letras argentinas.

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  ontejo de Redacción

Margalit Bejarano, Roía Perla Raicher, Dra. Silvia Schenkolewski,

Dr. Leonardo Senkman

onsejo de Redacción Plenario

Israel Even-Shoehán, Moshé Nes-El, Joseph Ro sen, T rvi Schechner,

Dr. Yechiel Szeintuch, Ef ra im Zadoff

Redactóte» ettiKríicoi

Bar Kojba Málaj  español), Mimi Berm an Schneid erman inglés)

AMILAT , Asociación Israel de Investigadores del Judaismo Latinoamericano, fu e fund ad a en

Jerusalem en 1074 por un grupo de discípulos y graduados del Instituto de Judaismo

Contemporáneo de la Universidad Hebrea, al cual se adhirieron posteriormente graduados de

universidades latinoamericanas residentes en Israel. AMILAT desarrolló durante su existencia

un amplio programa interno de exposiciones y critica de investigaciones originales de sus

miembros, asi como de dentistas sociales invitados. También se discutieron informes de

actualidad acerca de la situación del judaismo latinoamericano. Miembros de AMILAT

participan a menudo en congresos científicos sobre el judaismo latinoam ericano. La activ idad

mis importante de los últimos afios fue la organisación del Noveno Congreso Mundial de

Est udio s Judaicos, celebrado en Jerusalem en ag osto de 1085.

P.O.B. 71184

 Jerusalem 01070

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A S I L O E N E L U RU GU A Y D E R E F U G I A D O S

J U D I O S P E R S E G U I D O S P O R E L N A Z I S M O

hasta el

 estallido

 de la egunda

 Guerra Mundial

osa  erla  aicher

Cu ando el nuevo régimen nazi transformó a los judío s eur op eos e n

refugiados busc ando solución, ¿cuáles fuero n las actitudes asum idas po r los

sectores organizados de la comunidad judía en Uruguay? ¿De qué medios

disp onían para auxil iarlos? ¿Qué pe so tuvieron? Y a la vez: e n esa é p oc a e n

que la recepción de los refugiados judíos se hizo muy problemática y difíci l

también en e l cont inente lat inoamericano, ¿qué sucedió en e l Uruguay?

¿Continuaron las autoridades aplicand o las norm as de polít ica rec ept ora de

inmigración, tradicionalmente adoptada en el país? ¿Cuáles fueron los

encauces de reacción expresados por sectores públicos uruguayos frente al

problema de los refugiados judíos del naz ismo ?

Du rante los años '30 habían logrado los 25.000 judíos (cifra apr oxi m ada )

1

viviendo en el Uruguay, en el seno de una población de más de 2 millones

2

,

crear los fundamentos de su vida pública interna. Las instituciones judías

que funcionaban durante e l tercer decenio se hal laban en una primera

etapa de afirmación y cubrían las básicas ne ces ida de s de la colec tivida d.

Y asi, a fin de tener presentes los principales resortes organizativos de la

calle judía de la época, señalemos:

Los judíos fi liados a los sectores mayores de proc ed enc ia organ izaron sus

cuatro instituciones comunitarias: la Comunidad Israelita (ashkenazíes,

fundada el

 

de julio de 1932), la Comunidad Israelita Sefaradí del Uruguay

(fundada el 3 de diciembre de 1932), la Sociedad Israelita Húngara del

Uruguay (fundada en 1932) y la antecesora de la Nueva Comunidad

Israelita, l lamada Com unidad Sinagogal de M onte video (agrupa ndo a jud íos

de habla alemana , fundada el 1* de julio de 1936). F un cio na ba n

landsmanschaften y organizaciones de ayuda al inmigra nte judío. H IA S

(fundada en el Uruguay en 1929), tuvo relevante actuación socorriendo a los

inmigrantes desde 1933. Activaban instituciones de cometido económico y

de ayuda financiera: la de los judíos polacos (que formalizó su status en

noviem bre de 1932 y que se ven ía desarrollando desd e 1927); el Ban co

Israelita (funcionan do sus institucione s an tece sora s de sd e 1925), qu e

nuc leó al sector de las izquierdas judías; el Centro Com ercial e Industrial

Israelita (fundado en 1932), del sector com unitario-sionista. M ilitab an

organizaciones plegadas a las distintas corrientes políticas judias: la

Sección de Lengua Idish vinculada a los comunistas (en el marco de

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Refugio

 n

 Uruguay

9

secc iones de lenguas de ese part ido) funcionando a pr inc ipios de los años

'30; el Bund (fundado en 1930); los Sionistas Generales y Poaléi Sión-T^eiréi

Sión (que cristal izaron en partidos, en base a una act ividad incipiente que

venía desde los años '20); Mizraji ( formado en 1933) , Revisionistas (desde

1932) , aunq ue por ahor a las fuerzas act ivas del m ovim iento son débiles ,

según informaba e l Dr . Abraham Mibashán a la Of ic ina Central de l

Movimiento Sionis ta en Jerusalem

3

.

Lo s judíos que vivía n en U ruguay de los año s '30 con stituían u n sector de

inmigrantes y la primera generación ya nacida en el país . Eran en su

mayoría obreros, artesanos y pequeños empresarios de clase media. Esta

poblac ión de af incamiento rec iente mantenía su propia cohes ión y se

integraba paulatinamente en la sociedad mayoritaria, democrática y

pluralista.

Hacia comienzos de los años '30 se hicieron sentir , también en el

Uruguay, las señales adversas de la crisis mundial; y el país enfrentó

dif icultades econ óm ica s por la baja de la exportación, la devaluación de su

moneda y e l es tancamiento de l mercado nacional Se agudizó la

desocupación laboral , también la lucha entre los sectores sociales . En el

seno del partido gobernante —el Colorado—, que tradicionalmente fuera

liberal, ganó influencia el ala conservadora. Su candidato, Dr. Gabriel

Terra, asu m ió la presid encia (e n m arzo de 1931). Pero por m ed io de un golp e

de estado, c lausura de las Cámaras y una serie de medidas impuestas por

decr etos, instauró u n régim en autoritario que rigió ál pa ís entre

 1933

 y 1938.

Con la ruptura de las normas liberales y la desestabilización producida

por la crisis ec on óm ica y social, fuero n sacudida s en el pa ís tam bién las /

normas de convivencia que habían condicionado hasta entonces —y que

1

po ster iorm ente reasum ieran su vigencia— el pecu liar desarrollo V

comunitario judeo-uruguayo: se produjeron sucesos de rechazo antisemita

propu lsados por grupos ultranacionalistas y la influen cia nazi se hizo sen tir

en a scen so sens ible en Uruguay desde 1935 La política de inmigración fue

cerrando posibilidades de entrada en el país, desde 1932, a inmigrantes de

diversas procedencias, también en base a consideraciones pol í t icas

dirigidas contra los militantes de izquierda. Y en este marco general de

controles, la exigencias impuestas a los judíos que querían entrar en el

Uruguay fueron perfilando crecientes dificultades. En un informe de la

Jewish Colonization Associat ion de 1934

4

  se indica que a no ser por la

reunión de fam ilias, casi no se logran permisos de entrad a al Uruguay y q ue

es o es causal al que se acog en los inm igrantes en su gra n m ayoría.

Aun cuando el régimen de Terra acuñó medidas autoritarias, tuvo que

tomar en cuenta las fuerzas de la oposición que se organizaban fuera del

gobierno, en mo vimiento s populares e instituciones masivas, y que gan aba n

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7

Rosa Perla Ralcher

el respaldo de la opinión pública. Este sector que instrumentaba la

oposición, militó contra todo régimen de dictadura - e n su país y fuera d el

mismo— asociándose a la lucha antifascista. Lo componían sectores

liberales del centro, la izquierda, sindicatos obreros, organizaciones

estudiantiles. Dich o frente, que buscaba el máxim o com ún d enom inador de

oposición al fascismo, luchó exigiendo la acogida en el Uruguay de los

refugiados que eran victimas del nazismo, y de los refugiados judíos

formando parte de esas masas perseguidas. Integró esas dem and as en las q ue

combatían la discriminación y en su propio arco de requerimientos

democráticos. Personalidades políticas e intelectuales liberales y de la

izquierda aunaron fuerzas co n organism os jud íos de sde los añ os 1936—1937.

En 1938 (octubre) s e formó el Instituto de Investigaciones y Lu cha C ontra el

Fascismo, Racismo y Antisemitismo; en base a su activa lucha

antidiscriminatoria, asumió la defensa de los judíos y de otros pueblos

amenazados, entre ellos la España Republicana. C uando los sec tores judíos

organizaron en Montevideo, en noviembre de 1938, una intensa campaña

pública de protesta contra la No che de Cristal , lo hicier on e n a so cia ció n

con este Instituto. El mismo mantuvo vinculación con la Fédération

Internationale de Ligues Contre le Racisme et l'Antisemitisme de París

5

.

Además de la oposición promovida en las filas públicas, influyeron en el

gobierno y en sus sectores adictos las crecientes exigencias y de signo

contrario planteadas por las potencias democráticas y las del Eje; y las

gestiones gubernamentales, sopesadas en base a estas presiones

contrapuestas y activas, fueron alternantes en determinados ámbitos,

también en el de la legislación dirigida a limitar la inmigración de

refugiados y su aplicación. La legislación co nstituía un freno pero, co n todo,

los inmigrantes judíos ingresaban.

Entre 1932 y 1938 entraron en vigen cia leyes, decretos y disp osic ion es de l

Ministerio de Relaciones Exteriores destinados a trabar la inmigración.

Señalemos la ley N* 8.868 referida a la entrada y permanencia de

extranjeros, del 19 de julio de 1932, que proh ibía la entra da d e qu iene s, se gú n

la misma, eran considerados decadentes (vagos, m aleantes, alcoholistas);

la ley N* 9.604, del 13 de diciembre de 1936, ampliando las prohibiciones,

entre otras, por considerandos que tenían implicaciones políticas: la

prohibición de entrada a los expulsados de sus paíse s de o rigen p or atentar

contra la seguridad pública; el decreto d el 23 de noviemb re de 1937, cuyas

causales de selecc ión se avienen a la -.conveniencia fundada en razone s de

defensa social, protección del  tr b jo y de econom ía nacionaL

Para los judíos que vivían en el Uruguay, la salvación de los judíos

perseguidos en Europa nazificada tenía un significado esencial: fueron

conmovidos por la tragedia en virtud de sus sentimientos de solidaridad

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Refugio

 en ruguay

7

En una carta enviada a la Kultusguemeinde por una de las personas que

intervinieron ante las autoridades —George Meyer, judío que editaba en

M on tev ide o e l per iódico pro-a liados The Su n - informaba acerc a de mis

ne goc iaci on es para e l establecim iento aquí de un grupo de 200 famil ias de la

Stadlau School , qu e de los diez ministros aquí, tengo la seguridad p erson al

de su aprob ación d el esq uem a de cuatro, y de no oposición de tres ;  y que el

Contraalmirante Baldomir, Director General de Aduana y hermano del

Pres id ente d e la Repúbl ica , está fuerte m ente en favor del esqu em a

1 7

  .

Las instituciones judías locales empezaron a coordinar su protesta

pública antinazi y también sus acciones tendientes a lograr en el Uruguay

refugio para las v íct ima s del nazismo, contem porán eam ente co n e l in ic io de

las depredaciones en Europa. Esas acciones fueron de información y alerta

a la op inió n pú blica —primero la jud ía y más tarde tamb ién la uruguaya— y

de recaudación de fondos para al iv iar la situación de los perseguidos. Del

seno de las instituciones coordinadoras de esa lucha, se desarrollaron al

poco t iempo organismos y movimientos que lucharon contra el

antise m itism o e n Europa y en Uruguay. La pe ste parda se extie nde y se

ag ud iza cad a día más, no s am en az a tam bién a nosotros... de cía un volant e

(¿1934?) en idish, que exhortaba a los judíos a abstenerse de comprar

mercaderías a lemanas y de todo contacto con quienes cuelgan la bandera

de Hi t l er

1 8

.

A l princ ipio centralizaron sus accion es en auxil io de los judíos alem anes:

e n 1934 fun cion aba n el Comité contra las Perse cuciones de los Israelitas

A lem an es (del sector comunitario-sionista) y el Comité de Frente Un ido

con tra el Fasc ismo y Antisem itismo en Alem ania (de la izquierda judía

lo ca l )

1 9

; ent re fines de 1934 y prin cipio s de 1935, se form ó el H ilfsve rein

Deutsch Sprechende Juden .

Con el agravamiento de la situación de los judíos en otros países

europeos, coordinaron su acción también en ayuda de los mismos, sobre

todo del judaismo polaco (que desde 1932 fuera motivo de campañas de

auxil io por parte del recién fundado Banco Comercial de la A soc iac ión de

Judíos Polacos ). E n un llama do del añ o 1937, cuyo con ten ido er a similar a

otras exhortaciones publicadas en Montevideo en dicha época, leemos

2

®:

No bastan las palabras para describir la tortuosa vida de los judíos en el

infiern o pol aca . . Nuestra tarea es ayudarles en sus humanas exigenc ias, e n

su just ísim a lucha .

El clima de alerta y de identificación imperante en la calle judía local

Impulsó los esfuerzos tendientes a la recepción de refugiados judíos; la

inte rve nci ón de institucione s judías en ayuda de los refugiados que lograban

entrar en el país, se concretó desde el barco: HICEM-HIAS se ocupaba, a

borda de las tramitaciones, difíciles cuando los documentos de los

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7 Rosa Perla Ralcher

refugiados no llenab an los requisitos oficiales. Organ ismos jud íos de div erso s

sectores procuraron medios de ayuda a los refugiados para acomodarlos,

facilitarles el primer dinero y buscarles trabajo; también estimulaban su

recepción social. Un refugiado de aquellos años, que activó en la

Hilfsverein para hac er algo por los inm igrantes que sab íam os que iban a

llegar , relató que la población que ya estaba en el pa ís de sd e añ os atrás y e n

la cual había quienes tenían muchas con exio ne s co n los uruguayos ,

prestaba su ayuda; y que cuando llegó un barco con inmigrantes sin sus

documentos en regla, Israelson -re pr ese nta nte de la HIC EM e n

Montevideo— los sacó del barco co n la prom esa a las autoridades d e qu e se

les iba a conseguir un trabajo

 firm

aquí

21

, seguridades que las in stitucio nes

judias locales respaldaron y concretar on e n au xilio de mu chos.

Pero

 hubo

 también

 escollos:

 la calle judía estaba dividida en c am po s d e

organización y opinión: el comunitario-sionista y el de la izquierda judía,

militantemente opuestos entre sí

2 2

. La coordinación se realizó, pero fue

necesario sobreponerse a las dificultades internas. Lo s med ios ec on óm ico s

eran limitados;

 JOINT

 prestó su ap oyo

2 3

, también organizaciones judías de

la Argentina

24

.

Víctimas de expulsiones y de la destrucción de sus comunidades, los

judíos asilados en Uruguay reencauzaron su vida personal y también la

comunitaria, entrelazada con la vida judía uruguaya. Los inmigrantes de

Europa Oriental se integraron paulatinamente en los núcleos ashkenazíes

organizados en el país. Grupos pequ eños d e otras procedencias se plegaron

a las comunidades existentes, conforme a su afinidad (los italianos, por

ejemplo, en la comunidad sefaradí). Los judíos de habla alemana, que

constituían un gran número de los asilados, fueron organizándose desde la

llegada de

 los

 primeros refugiados

 al

 país, a mediad os de los años '30, co m o

señaláramos; en 1936  1* d e julio) formaron su Comunidad Sin ago gaT

2 5

, su

Jevrá Kadishá y su Rabinato en el año 1938

26

; la institución impartía

servicios de ayuda social y de enseñanza religiosa para los jóvenes de su

sector; se convirtió en comunidad: la Nueva Comu nidad Israelita , c o n

personería jurídica desde 1940 14 de mayo)

27

. Esta organización del sector

y el status legal de su comunidad indicaban el trasplante, los nuevos

horizontes (expresados en el nombre mismo elegido para su institución

comunitaria) y el reconocim iento, por parte uruguaya, de que se trataba de

judíos de habla alemana , diferenciados a bsolutamen te de qu iene s

hablaban el idioma siendo adeptos del Reich, pues aun habiendo alemanes

no judíos demócratas, constituían una minoría

2 8

  en el sector de esa

procedencia. Entre los refugiados llegaron personas desposeídas que

tropezaron co n dificultades para lograr su rehabilitación e con óm ica. A

varios afios de su perm anencia e n Uruguay, 500 familias de judíos a leman es

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Refugio en ruguay

7

—entre más de 5.000 personas de ese sector- aún recibían ayuda, según

referencias de un enviado sionista que estuvo en Mo ntevideo en 1 94 2

2 9

. Me

ap en ó mu cho ver , escribe, que tamb ién la mayoría de los sionistas

alemanes que allí se encuentran —algunos de ellos figuras conocidas en su

país de origen— no pudieron afianzarse económicamente . Pero llegaron

también personas que lograron salvar sus bienes, los que aportaron al

quehacer económico del país, junto con su propia experiencia. Influyeron

también en ciertos aspectos de la vida del grupo judío receptor trajeron

consigo criterios de trabajo más modernos y normas de actividad que los

judíos del lugar no hab ían desem peñ ado a ntes (por

 ejemplo

en servicios de

seguro y ramas de técnica industrial)

30

.

Contribuyeron a fortalecer los cuadros judíos organizados que existían

e n e l lugar, inco rpo rán do se a los mism os según sus tendencia s: los religiosos

y tradicionalistas —que imprimieron ese carácter a su comunidad en

formación- influyeron en ese sentido también a niveles comunitarios más

am plios; los socialista s europ eos que no profesaban la religión, colaboraron

c o n lo s judío s de la izquierda y co n las instituciones antifascistas uruguayas

y judeour ugua yas asociadas. Se organizó un núcleo sionista, el Warburg ,

asociado a la Organización Sionista local; la Nueva Comunidad Israelita

integró el Comité Central Israelita del Uruguay, institución representativa

de las comunidades. Ayudaron a absorber los nuevos refugiados,

colaboraron en las actividades auspiciadas por las instituciones judías

internacionales de ayuda a los judíos perseguidos, realizadas en Uruguay:

JOINT, Congreso Judío Mundial, Relief Council de Inglaterra.

La formación cultural, nutrida en los encauces arraigados de las

com unid ade s judías centroeurope as de todo es e grupo de reciente inserción,

pudientes o no, enriqueció el horizonte judío local, aportó nuevos valores a

la cultura uruguaya. Sus hábitos de relación social y de organización

comunitaria, connotaron nuevas vías que se fueron integrando

pau latinam ente en la vida judía del lugar.

As í, pues: Aún cuand o miles de judíos que buscaban refugio del nazism o

hallaron as ilo en el Uruguay durante los años que preced ieron a la Segund a

Gu erra Mun dial, pesaron e n la admisión al país de aquellas masas azotadas

los problemas que fueran un común denominador en el continen te en esa

época. En su recepción

 influyeron factores

 dependientes de las autoridades

y los sectores públicos uruguayos y, a la vez, de la ac ció n judía e n el país.

Aunque organizada, la comunidad judía local de la época tenía un peso

numérico relativo y posibilidades económicas limitadas. Su mayor

desempeño se expresó en la intervención activa ante las autoridades y la

opinión p ública, en la ayuda prestada a los refugiados y en el apoyo práctico

co n miras a facilitar la integración m aterial y espiritual de los mismos en el

curso de la vida d e la población judía local que los recibía.

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76

Rosa P erla Raicher

En el país surgió una nueva comunidad formada por refugiados del

nazismo procedentes de países de habla alemana.

  Y la

 misma

 fue echando

raíces en el lugar y afirmando la vigencia de su propio acervo de cultura y

modalidad en el desarrollo de la vida judeo uruguaya desde fin s de los años

30.

NOT S

1. Ruppin, Arthu r:

 Loi

  judío» en  mérica

del Sur.

  Ed. Darom, Bs. As., 1938, Cap. 11, p. 49.

2. 2.118.507 en el quinquenio 193 6-1 94 0.

Ganón, Isaac:

  Estructura tonal del Uruguay Ed. As, Montevideo, 1966, Cap.

  11 p.

  45, Cuadro

N* 3.

3. Carta del 3.11.1937, en hebreo. Archivo Central Sion ista , S 5 2248.

4. Jewish Colonization Associa tion.

 Rapport de Adminútration Céntrale,

  1933 , en el A rchivo

Central para la Historia del Pueblo Judío.

5. Según lo testim onia n cartas de 1939 que se encuentran en el Archivo de IWO, Montevideo .

6. Public Record

 Office

Londres. FO-311/211194-64621. Sin firmas.

7. Informe del Comité de Protección a los Inm igrantes Israelitas en el Uruguay (HIAS-

HICEM), Mon tevideo, 9.11.44: entre 1936 y 1944 llegaron 9.199 inm igra ntes . Se gú n

testimonio del extinto Rabino Gustavo Roseman, quien fuera el primer rabino de la

comunidad de judíos de habla alemana, sus 1.500 (aprox.) afiliados configurab an u n sector

de casi 6.000 personas. El informe: en el Archivo Central para la Historia del Pueblo Judío,

no catalogado. La información del Rabino Roseman: recibida oralmente el 29.8.84, en Tel

Aviv.

8. En la citad a entrevista con el Rabino Roseman. El rabino recordó tamb ién que c inco

máquinas de escribir teclearon listas durante todo un d ía sábado , día en q ue, según se sabe,

la religión judía sólo permite escribir en caso de tratarse de la salva ción de vi da s h uma nas.

9. Y en relación: El Com ité Ejecutivo de las Comunidades Israelitas dirigió una ca rta al Dr.

Frugoni -el 22.11.1938- haciendo referencia al acto masivo que dichas entidades

organizaron en Mon tevideo en aquella ocasión y diciendo: El enorm e público... escuch ó con

reconocimiento el pedido formulado por UBted en la Cámara... al procurar remediar de esa

manera el gran daño que están sufriendo los israelitas en la Alemania hitlerista... . En el

Archivo

 IWO

Montevideo.

10. Informe de HIAS-HICEM, cit., y testimonio oral de Alejandro Rovira, Director de la

Dirección General de Inmigración del Uruguay entre 1947 y 1967. Entrevistado por

Margalit Gejarano en Jerusalem, el 23.3.1976, en el Departamento de Testimonio Oral del

Instituto de Judaismo Contemporáneo, Universidad Hebrea, Jerusalem.

11. Un residente de Paysand ú, zona del litoral u ruguayo que linda con Arge ntina, recuerda que

en vísperas de la Segund a Guerra Mundial, ...hubo un período en el que llegab an r efug iad os

caBÍ todos los días... Existía un

 laitiet faite, laities paiter...

  El jefe de policía, que era vecino

nuestro, cuando veía a algún perdido en Paysandú, llamaba a mi papá y le decía: 'Don

Guedalia, vino a la comisaría a buscarlo uno de esos pais ano s suyos', pero no decía n nada .

Entrevista con Jaime Sznajder, del 25.4.87, en Tel Aviv, en el Departamento de Testimonio

Oral del Instituto de Judaismo Contemporáneo.

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 8

Rosa Perla Ralcher

28. El número de alemanes residentes en Uruguay en 1040, se calculaba en 8.000 y.„ en 5.000

el número de componentes de la colonia alemana sobre los cuales proyecta su influencia

terminante el Partido Nacional Socialista . Ambas cifras y la cita, de la Vista de 1040 en

Montevideo, de quien fuera Fiscal del Crimen Dr. Luis Alberto Bouza en el proceso (que

tuvo lugar) contra miembros de una célula nazi que actuó en Uruguay. Ap. en Dr.

Sanguinetti, Julio María:  La   nación el nacionalismo  y otro»

  itmoi

Ed. Lapid, Montevideo,

1077 p.  174.

20. Carta de Leib  Iaffe enviado a Sudamérica por la central de la Organización Sionista en

Jerusalem, a Kurt Blumenfeld (de la Organización Sionista en Nueva York), escrita en

Buenos Aires el 11 de agosto de 1042.  En ingles, en el original. Archivo Sionista, S5 (803).

30. Entrevista con Samuel Hendel, en Tel Aviv, el 21.7.88. Departamento de Documentación

Oral del Institu to

 de

 Judaismo Contemporáneo.

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LOS EXILIADOS ALEM ANE S EN MEXICO

Y SU S VINCULOS CON LA CO M UNIDAD

JUDÍA 1942-1945)

David arikier

El 30 de enero de 1942 , d iversos re fug iados ant inaz i s centroeuropeos

e x i l i a d o s e n M é x i c o , c o n s t i t u y e r o n e l c í r c u l o p o l í t i c o li te r a ri o : M o v i m i e n t o

A l e m a n i a L i b r e 

Bewegung  reles Deutschland:  BFD \

  Era ese uno de los

t a n t o s g r u p o s d e l m i s m o n o m b r e e s t a b l e c i d o s p o r e x i l i a d o s a l e m a n e s e n

d is t in tas partes de l mundo , por in ic ia t iva de l Comité de l f rente Popular

A l e m á n 

Komittee derdeutschen Vólksfront

y de la Co m is ión de la Op os ic ión

A l e m a n a

 

Auschuss der deuíschen Opposition

)

  para crear un frente popular

ant i fasc i s ta . Otras organ izac iones s imi lares fueron es tab lec idas por

e x i l i a d o s a l e m a n e s c o m u n i s t a s e n Su i za , C a n a d á , A u s t r a li a y la U R S S E n

d i v e r s o s p a í s e s la t i n o a m e r i c a n o s h u b o t a m b i é n g ru p o s c o n e s t e n o m b re , lo s

c u a l e s s e o r g a n i z a r o n e l

 12

 de f ebrero de 1943 en un com ité la t inoamerican o ,

a ú n a n t e s d e l a f u n d a c i ó n d e s u h o m ó l o g o e n l a U R S S : e l

  atlonalkomittee

Freies  eutschland con st i tu id o en ju l io de 1943. S i b ien es c ier to que a lgu nos

d e sus fund ado res eran dem ócra tas l ibera les , co m o e l e scr i tor Paú l Mayer , e l

grueso es taba in tegrado por ex act iv i s tas de l Part ido Comunis ta A lemán

que hab ían l l egado a México en los años 1941-1942 . Entre e l los

encontramos a pres t ig iosos escr i tores de hab la a lemana , por e jemplo Anna

Seghers y Egon Erwin Kisch y a po l í t i cos de renombre , ta les como Alexan

der Abusch y Paúl Merker. El primero se había desempeñado, entre otros

cargos , como je fe de redacc ión de l

 Rote Fahne

  órgano of ic ia l del Part ido

Comunis ta A lemán , en tanto que Merker fue miembro de la s ecretar ía de l

Comité Central y del Pol i tburó del part ido desde 1922. Además de los

mencionados , mil i taron en las f i las del

 BFD

otros prominentes comunis tas

centr oeuro peos , co m o Bruno Frei , Th eod or Ba lk , L eo Katz, Ot to Katz más

c o n o c i d o c o m o A n d r é S i m o ne ) .

El hecho de que la gran mayoría de esos refugiados era de origen judío ,

n o hab ía inf lu ido en absoluto en su pos ic ión acer ca de la cue st ión judía . Por

el contrario , probablemente debido a sus intentos de manifes tar su rechazo

de todo remanente de af i l iación al judaismo^ remarcan en sus escri tos

prev ios a su emigrac ión todas las concepc iones dogmát icas de l comunismo

fren te a la cu est ión judía: El ant isemit ismo, anal izado a la luz del p arad igm a

marx is ta , e s cons iderado como una mera táct ica de las c lases dominantes

para dis traer la atención de las masas y , de hecho, como un instrumento

adicional de opres ión; la v ida comunitaria judía es es t igmatizada y

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JUD IC L TINO MERIC N

Estud ios His tó r ico Socia les

IV

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Redactores

M a r g a l i t B e j a r a n o , G r a c i e l a B e n - D r o r

Y o s s i J o r g e ) G o l d s t e i n , S i l v ia S c h e n k o l e w s k i - K r o l l

onsejo de Redacción

F l o r i n d a F. G o l d b e r g , M o s h é N e s - E l , Io s e f R o s e n ,

L e o n a r d o S e n k m a n , E f r a i m Z a d o f f

Supervisión de Estilo

B e n j a m í n D o u k a r s k y p o r t u g u é s ) , D e b b i e P u l i k i n g l é s ) ,

O r n a S t o l i a r e s p a ñ o l )

P u b l i c a d o c o n e l a p o y o d e

Catédra de Estudios Lat inoamericanos a nombre

de la Pro f. H ele na L ew in Facultad de Humanidades

Universidad de Haifa

Fo nd o Sim ón M ire lman Univers idad Hebrea de Jerusalem

Insti tuto de Invest iga c ión Keren Ka yem et Lelsrae l

A so cia c ió n Israel í para la Pro mo ción de la Inve st igac ión

del Judaismo Lat inoamericano

A M I L A T

Asociación Israel í de Invest igadores del Judaismo Latinoamericano

P.O .B. 71 18 4 Jerusalem 91 07 9 Israe l

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R o s a e r la R a i c h e r

1 9 2 8 2 0 0 1

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 86

Graciela Ben Dror

mito antijudío era totalizador y abarcaba to d os lo s a sp ec to s de la

problemática judía

 de la

  época.

Aún así, resulta necesario relativízar estas co n cl u si on es . N o deb e

entenderse

 que la

  temática judía ocupara el fo c o del c at ol ic is m o brasileño ;

en general, el tema judío surgía muy e spor ád ica m en te y durante tod o el

período de nuestro estudio, los artículos concernientes al judaismo fueron

relativamente pocos. A diferencia de la Argentina, tampoco hubo en

Brasil sacerdotes y laicos católicos de alta posición teológica o literaria

que adoptaran posiciones antisemitas extremas; quizás en ello radiquen

los motivos por los cuales el antisemitismo no arraigó en forma profunda

en

  la cultura brasileña.

51

  ero cuando el tema ju dí o aparecía en las páginas

de esta revista, el contenido era generalmente hostil, si bien no se trataba

de

  artículos escritos

 por

  el editor sino firmados por exp erto s en el tema .

Estos preconceptos no tuvieron un fuerte arraigo en la po bla ció n

brasileña y fueron más bien fruto del pensamiento de una elite intelectual

inspirada en la derecha católica europea, y no el reflejo de un ideario

brasileño

 autóctono.

51 Para este tema ver los estudios arriba citad os de Les ser Welcom ing the Indesirables

y Tucci C arneiro O

  Antisemitismo.

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M EM OR IAS DEL EMBAJADOR CHILENO EN

AL EM AN IA, TO BÍAS BAR ROS ORTIZ, DURANTE LA

ÉPOCA DE LA SEGUNDA GUERRA

MUNDIAL Y EL HOLOCAUSTO

Moshe Ncs E l

La vida y la actividad del coronel Tobías Barros Ortiz nos dan una pauta

sobre la psicología de un coronel chileno educado en Alemania, amante y

admirador de ese país, que se enfrentó directamente con la época del

nazismo en su apogeo, como embajador de Chile ante el Tercer Reich. En

este trabajo intentaremos analizar la reacción del citado coronel frente al

problema jud ío, tanto en sus op inion es com o en su actividad.

1

Como veremos más adelante, Barros Ortiz activó en el ala derecha de

la política chilena, en una coalición en la que actuaba como principal eje

el M ov im ien to Na cio na l Socialista nazi) de Chile. Tuvo amistad y

simpatía con numerosos generales alemanes que fueron sus condiscípulos

durante los años de estadía en Alemania. Por otra parte, pertenecía a una

fam ilia de la aristocracia c hilen a y su padre había sido general, además d e

diplomático. Durante su estadía en Alemania fue ministro de RR.EE. de

Chile un primo suyo; en la década de 1920, otro pariente había sido

1 S u s m e m o r i a s Recogiendo los pasos. Testigo militar y político del siglo XX

San t iago Ed . P la ne ta Esp e jo de Chi le 1988 fueron publ icadas en dos volúm enes . E l

pr im ero a pa rec ió en 1984 en el cual relató episodio s de su vida hasta el f in de sus

es tu dios en la esc ue l a mi l i t a r ; e l segu ndo mu cho más volum inoso fu e dado a

c ono c e r e n 1988 . Ad e m á s e sc r i b ió

  Vigilias de armas. Charlas sobre la vida militar

  y

Recuerdos alrededor de un criminal de guerra publicado en 1946 y dest inado a la

memor ia y a la re iv indicac ión de l genera l naz i Jodl . En ese l ib ro recordó su es t recha

re lac ión con d icho genera l duran te sus es tud ios publ icó un la rgo in te rcambio de

cartas entre él y dicho general . Fue también autor de ar t ículos de prensa sobre el

t e ma . Ve r : F r e de r i c k P ike Chile and U.S.A. Univers i ty of Not re Dam e 1963 p . 378

no t a 40 ; Ar tu r o O la va r r í a Chile entre dos Alessandri Sant iago E d. Nasc im ento vol .

1 p p . 181 297 - 359 ; Ga b r i e l Gon z á l e z V ide l a Memorias Sant iago Ed. Gabr ie la

M is t ra l 1975 vol . 1 pp . 200 -203 .

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 88

Moshe Nes l

candidato a la presidencia que perdiera por m uy est rec ha di fe re nc ia.

Todo esto demuestra una contradicción entre la vida de m ocr átic a ch ilen a

y la tolerancia que existían en ese país frente al brutal ré gi m en na zi de

Alemania. Por lo tanto creemos que las op inio ne s y ac tivi da de s de

nuestro protagonista nos permiten observar la actitud de un diplomático

que en el momento de llegar a Alem ania no tenía relac ion es c on ju dí os

chilenos. Sus memorias nos permiten comprender la posición del

gobierno chileno y sus representantes en Europa en cuanto a la salvación

de los judíos y a

 la

 protección que C hile podría brindarles.

Por último creemos poder aprender algo m ás sob re lo s in ten tos d e lo s

judíos atrapados en Europa para encontrar una salida hacia América o a

cualquier

 otro lugar que

  les permitiera seguir viviendo.

Algunos antecedentes históricos sobre B arr os O rti z y su ép oc a

Para  comprender las reacciones y la actividad de Barros Ortiz deberemos

ocupamos de su vida y su época. Tobías Barros Ortiz era hijo de un

general que también realizaba actividades diplom ática s por e ll o nue stro

protagonista cursó sus estudios primarios en Viena y aprendió el alemán

igual que su lengua natal. En Viena tuvo ocasión de conocer a judíos: en

primer lugar al cónsul de Chile que era un ju dío que no ha bía v iv id o en

Chile ni conocía el castellano pero realizaba una labor muy eficiente en

su cargo;

  luego

 narró en

 sus memorias su contacto con los a lum nos j ud íos

que estudiaban en el colegio. De vuelta a Chile ingresó a la Escuela

Militar que terminó en 1912 con el grado de ten ien te. D e sd e es e

momento hasta 1956 desempeñó numerosas m ision es m ilitares diplo -

máticas y políticas y terminó

 su

  carrera pública en 1956 co m o m inistro de

Educación. Casi centenario continuó observando la vida pú blic a ch ilen a.

En sus

 primeros

 años ,

 Barros Ortiz

 fue

  testigo de la corrupción política

existente en Chile en la época parlamentaria que co m en zar a co n la

derrota del presidente Balmaceda y su suicidio en 1891 y terminara con

los sucesos ocunid os durante la presidencia de Arturo A less an dr i a los

que nos referiremos más adelante. En la ép oca parlam entaria el pod er

político era sustentado por las minorías oligárquicas: agríc ola m iner a e

industrial.

2

2 Julio Hcise González: El caciquismo polít ico en el pe r io do pa r la m en tar io

(1891-1925) en:

  Homenaje a Guillermo Feliú Cruz

Sa n t i a go , Ed . Andr é s Be l lo ,

1974,

 pp

537-577.

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Memorias del embajador chileno en Alemania

89

La clase dominante había dirigido una política económica que eliminó

el patrón oro y aumentó la impresión de billetes de banco, lo que produjo

en el país una inflación que favorecía a las clases ricas, ya que obtenían

grandes ganancias vendiendo sus productos en el exterior, en donde

recibían el pago en libras esterlinas. De esa forma podían ganar la

diferencia producida para el pago de sus deudas en moneda chilena,

calculado su bajo valor. Esto provocó un alza desmedida de los prccios y

la infla ción hi zo bajar tam bién el poder adqu isitivo de los jornales, lo que

provocó la miseria de las clases bajas, que se agravó con la urbanización

desm edid a y no planificada, provocada por el éxo do de camp esinos y

mineros a las ciudades en búsqueda de mejores condiciones de vida y de

trabajo.

La Primera Guerra Mundial y los años posteriores a la misma trajeron

una recesión en la industria salitrera. Hasta enero de 1919, cerraron 60

oficinas o establecimientos mineros salitreros, dejando cesantes a miles

de obreros y técnicos.

1

El jo v en tenie nte percibía también en el ejército el gran descontento

que ex istía, princ ipalm ente en la oficialidad jov en y entre los suboficiales

que, mal pagados, veían la corrupción gubernamental y política y el

desorden. La situación económica de esta oficialidad era desastrosa; todo

ello hizo actuar a grupos de oficiales que pensaron en la instauración de

un dictador.

4

  El complot no prosperó, pero la amargura y la decepción de

los militares quedaron latentes.

3

  Esta decepción era común a las clases

populares que comenzaron a organizarse para mejorar su situación,

creando primero un movimiento gremial que comenzó con sociedades de

artesanos de índole cooperativa y de instrucción y cultura. Con el correr

de los tiempos, desde el fin del siglo XIX y en el transcurso del siglo XX,

estas instituciones gremiales se transformaron en instituciones militantes

que agitaron al país en una serie de huelgas y conflictos sociales. Estos

movimientos de agitación fueron reprimidos draconianamente por el

gobierno y los patrones, represión que llegó a su punto culminante con la

masacre de centenares de obreros en el colegio Santa María de Iquique en

1907 .

6

3 G o n za lo V ia l C o r rea Historia de Chile.  Santia go Ed. Portada 1981 p. 3028.

4 Ibid . p . 28 12 .

5 O s c a r A l v a r e z A n d r c w Historia del desarrollo industrial de Chile.  San t iago

imp ren ta La i lus t ración 1936 p p . 162-166 ; Hernán Ram írez Nccochc a Historia del

movimiento obrero en Chile Con cep ción Ed. L.A.R . 1986 pp. 228 y sig .

6 Vial op .  c í í . pp . 1 531-1601 ; Ju l io César Jobct Recabarren   Santiago l id . Prensa

Lat i noam erica na 1955 pp . 12-99 .

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Memorias del embajador chileno en Alemania 55

Luego de cumplir varias funciones como instructor, fue destinado en

1922 n Tacna con el objeto de ayudar a empadronar la población de esa

provincia, en ese tiempo ocupada por Chile pero teniendo pendiente con

Perú el destino definitivo de la misma. Entre las soluciones que se

proponían figuraba la realización de un plebiscito para dirimir el conflicto

entre esos dos países y, por ello, cada uno de los países litigantes trataba

de colocar el mayor número de sus partidarios en el padrón electoral.

Su nombramiento fue conseguido por un tío suyo, Ernesto Barros

Jarpa, entonces subsecretario del Ministerio de RR.EE., quien

posteriormente fue ministro de ese ramo durante la presidencia de Juan

Antonio Ríos, cuando Tobías Barros Ortiz era embajador en Alemania.

Este ministro fue el promotor y sostenedor de la política de neutralidad de

Chile como aliado de las democracias contra el Eje.

Mientras Barros Ortiz cumplía su misión en Tacna, ocurrían en

Santiago importantes acontecimientos políticos. Como liemos escrito,

Arturo Alcssandri Palma fue clccto presidente de Chile en 1920 en una

reñida votación que se dirimió por la diferencia de un voto en un tribunal

de honor. La mayoría parlamentaria pcrtcnccía a la dcrcclia oligárquica,

que se empeñó en hacer fracasar los planes del nuevo presidente. La

situación política se agudizó y el presidente Alcssandri intentó haccr

promulgar las leyes socialcs prometidas, pero la oposición obstruyó esas

iniciativas y Alcssandri se encontró impotente para conducir su

programa. Tanto el presidente como la oposición intrigaron con los

cuadros superiores de la oficialidad del ejército y la marina para recibir

apoyo castrense. El país vivió entre 1920 y 1924 una época de tensión

política, de escándalos, de corrupción. Muchos consideraban al presidente

como alguien de carácter débil, que continuaba la tradición de los

presidentes de la ¿poca parlamentaria comenzada en 1891 y que se

resignaba a seguir las decisiones del parlamento; otros creían que se le

deberían dar facultades para reformar la Constitución de 1833 y volver al

sistema presidencial.

La falta de un poder ejecutivo fuerte fue la causa de las primeras

manifestaciones en la prensa a favor del régimen fascista italiano y su

posible instauración en Chile, entre los simpatizantes de ese régimen que

habían visitado Italia.

8 III 8 de abri l de 1923 e l pres t ig ioso diario  l Mercurio  de Santiago publicó un

elogioso art iculo sobre el fascismo i tal iano en el cual se insinuaban sus posibles

b en ef i c io s en C h i l e .

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 9

Moshe Nes l

En 1924, la situación económica era muy difícil y el gobierno pidió al

congreso la aprobación de una ley de subsidios que le permitiría pagar

deudas y salarios. La cantidad solicitada era relativamente pequeña. La

oposición, que anteriormente había pactado con el gobierno para

solucionar los problemas presupuestarios, hizo fracasar el proyecto del

gobierno, con la clara intención de hacer fracasar al presidente. Para-

lelamente a este rechazo, el senado com enz ó una delib erac ión ten dien te a

aumentar l dieta parlamentaria.

A comienzos de septiembre de 1924, mientras se discutía el aumento

de los sueldos parlamentarios y no se atendía el aumento de los sueldos

de otros sectores, incluso el militar, un grupo de oficiales del ejército

llegó a las galerías del senado, uniformados y haciendo sonar

deliberadamente sus sables. Las manifestaciones castrenses se repitieron

en los días siguientes. Alessandri decid ió no actuar frente a la ind iscip lin a

militar y esperar los acontecimientos; sus adversarios lo acusaron de ser

el inspirador del movimiento de esos oficiales.

El 5 de septiembre de 1924 se constituyó un comité ejecutivo militar,

formado por altos oficiales y hasta tenientes recién egresados de la

Escuela Militar, los que pidieron y obtuv ieron) una a ud ien cia co n el

presidente. En esa reunión los oficiales entregaron un documento con sus

exigencias, que eran: la constitución de un nuevo gabinete, el veto de la

ley de aumento de l dieta parlamentaria y la inmediata aprobación por el

congreso de todas las leyes sociales que Alessandri había prometido y

tratado de promulgar, y cuya aprobación había sido obstruida por el

senado desde hacía cuatro años. La presión militar surtió efecto, el

congreso promulgó en pocos minutos las leyes sociales, el gabinete

renunció y Alessandri procedió a nombrar un ministerio cívico militar

dirigido

 por el

 general Luis Altamirano.

Durante todo este tiempo Tobías Barros Ortiz permaneció en Tacna

alejado de los dramáticos acontecimientos políticos que se desarrollaban

en la capital. En 1924, con motivo del pronunciamiento militar, fue

llamado  Santiago como delegado de los militares de la región de Tacna.

Al llegar  l capital, el presidente Alessandri ya había partido al exilio y

gobernaba  Chile una junta m ilitar.

Según sus memorias, tomó un papel secundario pero importan te en las

distintas intrigas y pronunciamientos militares y políticos durante el año

1925, que llevaron a la restauración del cargo al presidente Alessandri.

Barros Ortiz, era ante todo un militar que desdeñaba a los políticos, por

ello se abstuvo de destacarse en la junta de gobiern o en la que de se m pe ñó

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Memorias del embajador

 hileno

 en Alemania

93

desde enero de 1925 el cargo de secretario.

9

  Dos meses después en

m arzo de 19 25 un m ov im ien to civil ista hizo que la junta pidiera al

presiden te Alessa nd ri qu e volviera del exil io cosa que el presidente

cumplió siendo recibido en forma apoteósica en Santiago por miles de

ciudadanos. La primera medida de Alessandri fue preparar y promulgar

una nu ev a con stitu ció n la de 192 5. Estando por terminar el período

preside ncial com en zar on a perfilarse nu evos candidatos; el más

importante era el ministro de D efen sa de entonces Carlos Ibáñez del

Ca m po qu e con tab a con las simpa tías de la oficialidad del ejército entre

ell os Barr os Ortiz aun que éste también reconocía su admiración y

simpatía por el presidente Alessandri y temía que los políticos

envolvieran a los militares en una aventura.

A l dec lararse c and idato a la presidencia el general Ibáñez el presidente

Ale ssan dri le pidi ó su renun cia co m o ministro con el objeto de garantizar

una elección correcta. El general Ibáñez se negó a hacerlo y para

obligarlo renunció todo el ministerio. Ibáñez anunció que no renunciaría

y qu e de sp ué s de la renuncia del gab inete él era el único ministro y por

lo tanto de bía firmar ju nt o al presidente todos los decretos. Alessandri

renunció y volvió al exil io cuando le quedaban escasas semanas para

terminar su mandato presidencial.

Barros Ortiz condenó en sus memorias la conducta de Ibáñez

dec lara nd o qu e si Alessa nd ri hub iese resistido el ejército lo habría

9 Ci tam os do s pá r ra fos de sus me m or ias , en las que expresa c la ramen te su pos ic ión con

resp ec to a las r e lac i one s en tre mil i ta res y po l í t icos : Fueron pol í t icos los que

empujaron a las Fuerzas Armadas a ac tuar ' en defensa de la democrac ia y de la

l ibe r ta d a m e na z a da s * . Co noc e m os e l  slogan siempre esas palabras a guisa de

bandera . Esperan que t r as e l las vayan los so ldados como los n iños que s iguen a la

banda de mús icos de l r eg imiento . Aque l la vez la inc i tac ión v ino de la izquie rda .

Cua tro años después , de la derecha . Pero s iempre se d ice : ' fue ron los mil i ta res los

que se met ie ron en pol í t ica ' , (p . 55) .

A l f inal de la vid a y o les dejar í a a los jó ve ne s canta radas un cons ejo: no olviden q ue

us tedes s iempre aparecerán como responsables de los e r rores y desac ie r tos de los

civiles que los invitaron -o que los obligaron- a par tic ipar en actividades ajenas a la

profes ión mil i ta r .Un gobie rno no puede l lamarse mil i ta r só lo porque haya hombres

de uniforme en a l tos ca rgos públ icos , mientras las l incas fundamenta les de la

adminis t rac ión de l es tado cont inúan en manos c iv i les . Un gobie rno mil i ta r se r ia e l

que tuviera su propio plan y lo e jecutara con sus hombres en la l laves maestras de la

po l í t i c a y l a e c onomía . Na tu r a lme n te ,  es  absurdo, pero sólo en ese caso pueden los

so ldados admit i r la r esponsabi l idad y merecer ap lausos o cas t igos , según t r iunfen o

f raca sen , (p . 110) .

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Moshe Nes El

apoyado y él mismo lo habría defendido pese a su amistad con Ibáñez

por ser el presidente legal y constitucional; pero la rápida renuncia y

salida del país del presidente impidieron desbaratar la maniobra de

Ibáñez. Dos de los oficiales del ejército intentaron una contrarrevolución.

Detenidos y sometidos a proceso en con sejo de guerra Barros O rtiz t om ó

su defensa. Esta actitud independiente de Barros Ortiz no le impidió

estrechar su amistad con Ibáñez aunque cuidan do laz os d e am ista d co n

personeros del régimen depuesto y manteniendo una relativa inde-

pendencia.

La conducta de Barros Ortiz en este período delimita los principales

rasgos de su personalidad. Militar hasta la méd ula tod a s u vi da se

desarrolló en el cumplimiento de esa profesión y en la desconfianza de

los políticos que según él sabían env olve r en su s redes a los m ilitar es y

obligarlos o impulsarlos a la creación de dictaduras de izqu ierd a o de

derecha. Amante del ideal de rectitud y laboriosidad qu e se gú n se cre ía

en el ejército era una tradición lograda por el ministro Portales a

mediados del siglo XIX el coronel Barros Ortiz ve ía e n la figur a de su

amigo el general Ibáñez del Cam po la persona desig na da por el de sti no

p r tr nsform r Chile en un país de acuerdo con e so s ideale s.

En 1926 el general Francisco J. Díaz le consiguió una beca en la

Escuela Superior de Guerra del ejército francés. Interesante es consignar

que el general Díaz había estudiado en A lem ania que era un fer vo ro so

partidario de un régimen de tipo militar y que en 1932 sería un o de lo s

fundadores del Partido Nazi chileno.

1 0

Partió a su misión acompañado de su esposa y dos pequeños hijos. Al

llegar a París le comunicaron su ascen so a m ayor. N o pud o ingresar a la

Escuela Superior de Guerra y pasó varios meses de ocio en París

esperando instrucciones. Durante esa estadía en París no hubo

anotaciones de importancia en su mem orias y só lo se refir ió a s us

impresiones como .turista. Lueg o de haber pasado var ios m e se s en París

esperando su destino se le informó que sería trasladado a estud iar a

Alemania. El cambio impactó a Barros Ortiz ya que pasaba de la Fran cia

victoriosa de la Primera Guerra Mundial la potencia militar europea m ás

importante para llegar a una Alem ania derrotada hu millada y con trola da

militarmente. Su misión en Alemania com en zó en octubre 192 6 se is

meses después

 de

 haber salido de Chile.

10 Michael Potashnik

Nazism National Socialism in Chile 1 932-1938

Univcrs i ty of

Californ ia. Ph. in Mod crn History 1940.

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 96

Moshe Nes  l

La estadía de Barros Ortiz en Alemania le dejó una gran impresión

sobre la eficiencia del ejército alemán y el deseo del pueblo alemán de

vengar su  derrota en la Primera Guerra Mundial. Como los otros oficiales

chilenos en Alemania, Barros Ortiz tenía gran simpatía por el país donde

estudiaban, y algunos contrajeron m atrimon io co n ale m an as.

Pero la admiración hacia Alemania fue anterior al apogeo del nazismo,

ya que a fines de 1929 volvió a Chile luego de haber recorrido con su

familia gran parte de Alemania como turista. En ese viaje relató sobre la

vida en Alemania, pero no hay ninguna alusión a Hitler o a su

movim iento ni a la situación política de A lem an ia.

Vuelto a Chile fue destinado a la Escuela de Artillería en la ciudad de

Linares, donde debería utilizar lo aprendido en Alemania. En 1930 fue

ascendido a teniente coronel y a subdirector de la Es cu ela en la q ue

instruía.

En ese periodo reanudó y estrechó su amistad con el entonces

presidente, el general Carlos Ibáñez del Campo. De estas relaciones

resultaría una estrecha amistad entre ambos que duraría toda una vida.

Ibáñez lo transformó en su edecán y posteriormente le dio el cargo de

secretario je fe de

 la

 presidencia.

En julio de 1931 un movim iento cív ico estudiantil derro có a Ibáñ ez,

que salió al exilio. Tobías Barros Ortiz le fue leal también en la desgracia

y lo acompañó a su exilio en Buenos Aires, en donde se preocupó de su

instalación, para volver luego a Chile. Al regresar solicitó su retiro del

ejército, pero su petición fue denegada y fue nombrado comandante del

regimiento Chorrillos, con sede en Talca, que había sido comandado por

su padre 30 años antes. Desde ese puesto continuó sus contactos

epistolares con Ibáñez, exiliado en Buenos Aires, a quien defendió

cuando el gobierno le denegó la jubilación a la que el ex ma ndatar io tenía

derecho. Además, mantenía informado a Ibáñez sobre todos los

acontecimientos que ocurrían en Chile.

En 1932 se realizaron elecciones presidenciales, y resultó electo Arturo

Alessandri, acérrimo riv l de Ibáñez, que lo había derrocado en 19 25 .

Un año después, en 1933, Barros Ortiz fue nombrado director de la

Escuela de Artillería, poderosa unidad militar situada en la ciudad de

Linares. Este nombramiento provocó inquietud en el presidente

Alessandri, ya que Barros Ortiz era  conocido por su estrecha amistad con

Ibáñez, que vivía en la misma ciudad. Ambos oficiales podían preparar

un golpe militar con la poderosa Escuela de Artillería establecida en una

ciudad relativamente cercana a Santiago. Con el objeto de evitar una

maniobra

 de

 ese

 tipo

algunos meses después Alessandri nombró a Barros

Ortiz agregado

 militar

 de

 Chile en Perú, despojándolo de un poder militar

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Memorias del embajador

 hileno

 en Alemania

97

peligroso. Barros Ortiz permaneció en ese puesto cuatro años y regresó a

Chile en 1937. Se estaba a un año de las nuevas elecciones presidenciales

y el general Ibáñez, en ese entonces candidato a la presidencia, era

acusado de intentar complotar contra Alessandri. El comando del ejército

nombró a Tobías Barros Ortiz inspector de artillería; nuevamente se le

daba un poder militar peligroso para Alessandri. Mientras tanto se

tramitaba su ascenso a general, pero a comienzos de 1938 ocurrió un

incidente entre el presidente y Barros; el presidente lo llamó a retiro y le

negó el ascenso a general .

La actitud del presidente provocó una fuerte reacción en la oposición,

que llevó al parlamento una acusación constitucional contra el ministro

de Defensa Emilio Bello Codesido. El debate sobre la acusación duró

varias semanas y Tobías Barros Ortiz saltó a la primera plana de la vida

po lítica ch ilen a. La A lian za Popular Libertadora A.P.L.), coalición de

partidos que apoyaban a Ibáñez y en el que militaban los tres

parlamentarios pronazis, le pidió que ingresara a la política a fin de

ayudar a la campaña de Ibáñez para la elección presidencial, que debería

realizarse a fines de 1938. Rechazada la acusación al ministro de Defensa

por la mayoría parlamentaría del gobierno, Barros Ortiz aceptó ayudar a

Ibáñez y fue nombrado je fe d e su campaña.

A escasos dos meses de las elecciones, el Movimiento Nacional

Socialista o Partido Nazista intentó un

 putsch

  que fue rápidamente

reprimido por las fuerzas leales, que masacraron a más de 60 estudiantes

naz is que s e hab ían rendido. La masacre del seguro obrero, 5 de

septiembre de 1938). El gobierno detuvo a los líderes ¡bañistas y los

relegó a distintas partes del país.

Una corte marcial condenó a muerte al

 ührer

  chileno González Von

Márees. Ibáñez retiró su candidatura y la oposición quedó con un solo

candidato, el radical Pedro Aguirre Cerda, líder de la combinación

izquierdista Frente Popular. Los dirigentes de esa candidatura lograron

una acuerdo con los partidarios de Ibáñez, principalmente con los

pronazis, por el cual los izquierdistas se comprometían a dictar una ley de

amnistía si ganaban la elección. En diciembre de 1938 triunfó Pedro

Aguirre Cerda y se dictó dicha ley. Una de las primeras medidas del

nuevo presidente fue enviar al congreso un mensaje que pedía la

restitución de Barros Ortiz al ejército y su ascenso a general; pero en el

parlamento tenían mayoría los partidos del régimen depuesto, y

rechazaron la petición. El presidente le ofreció entonces la cartera de

RR.EE., pero esa proposición fue rechazada por la A.P.L., ya que esa

agrupación política quería una representación mayor. Por ello se eligió

para ese puesto al radical Abraham Ortega Aguayo, quien sería derrocado

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298

Moshe Nes El

dos años después por el llamado escándalo de la inm igr ació n ju dí a a

Chile .

11

Al subir al poder el Frente Popular se encontraron con que la embajada

de Chile en Alemania estaba vacante y con que se necesitaba enviar un

embajador, ya que las relaciones económicas con Alemania era de gran

importancia para el país. Estaba claro que el gobierno alemán no

aceptaría ningún embajador miembro de los partidos de izquierda que

integraban la combinación del Frente Popu lar; por el lo , el n u ev o

presidente Aguirre Cerda pensó que Tobías Barros Ortiz sería el

candidato ideal: militar, educado en Alemania, hablaba el idioma del país

y tenía excelentes relaciones con la oficialidad alemana; sería un

candidato aceptable para el gobierno nazi. Por otra parte, en esa forma el

presidente premiaba a sus aliados de A.P.L.

El senado ratificó rápidamente la designación y así pudo viajar a

desempeñar el cargo. El presidente Aguirre Cerda le dio amplios poderes

para desempeñarse sin tener en cuenta la fili ac ión p olít ica de l go bi er no :

En Berlín no tiene importancia cóm o exp liqu e u sted nu estro Fren te

Popular. Allá lo verán más como militar que como político

{Recogiendo

los pasos

pp.

 285-286).

La familia Barros Ortiz viajó a Alemania ya avanzada la guerra en

1940 vía Nueva York y de ahí en barco a Gé nova , term inand o su via je en

tren a Alemania. En sus mem orias recuerda sus e ncu en tros co n los

distintos jerarcas nazis y con sus coleg as d el cuerp o d ip lo m át ico y del

alto comando militar alemán. El autor transcribe numerosos párrafos de

sus informes confidenciales enviados a Chile, en los que perfila las

actitudes y las  características de los gobernantes alemanes.

11 Tobías Barros escribe en sus mem or ias : E l des t ino m e evi tó u n c úm ul o de

sinsabores y problemas sin fáci l solución en las circunstancias existentes. Por de

pronto, la pol í t ica de abrir las puertas a los perseguidos de otras naciones -noble

act i tud que enal tecerá el nombre (del presidente) Aguirre Cerda- originó, debido a la

intromisión de gente sin conciencia y aprovcchadores de la desgracia ajena, una serie

de abusos y errores que terminaron por malograr la labor del ministro Ortega. Yo no

hubiera escapado a ese mismo dest ino . (

Recogiendo ¡os pasos

vol . 2, p. 275). El

tema está ampliamen te t ratado: M osh e Ne s El : L a act i tud de Ch ile fr en te a la

inmigración judia durante la Segund a Gue rra M und ial , en Ign acio K lisch y M ar io

Rapaport :

  Discriminación y racismo en América Latina.

  Ed. Ins t i tu to de

Inves t igaciones Económicas y Socia les , Facul tad de Ciencias Económicas , U.B.A. ,

Buenos Aires, pp. 297-310.

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Memorias del embajador

 hileno

 en Alemania

99

Particularmente interesante fue su encuentro con Adolf Hitler,

insertado en una larga crónica en su libro. Según lo que sabemos, sólo

dos embajadores latinoamericanos narraron sus impresiones de un

encuentro personal con el

 ührer

alemán: el embajador de la Argentina

Eduardo Laboug le ,

1 2

  quien lo hizo en noviembre de 1938, relató una cena

íntima con Hitler y algunos allegados durante la Noche de Cristal; y el

nu evo em bajad or d e C hile, en julio de 1940. Los dos quedaron

impresionados por la sencillez de Hitler, incluida su timidez, y la

transformación que se operaba en él en las grandes concentraciones

partidistas.

La act iv idad del embajador frente a la persecución a los judíos

En enero de 1940, y como resultado del llamado escándalo de la

inmigración judía, el gobierno acordó la suspensión definitiva de la

inm igr ac ión ju dí a a C hile ; hasta que se dictara una ley sobre

inmigración , que nunca se e m itió .

1 3

Esta situación puso a los dirigentes del Frente Popular, miembros de

los Partidos Comunistas, Socialista, Radical y Democrático, en una

situación difícil, ya que simpatizaban con las democracias y condenaban

la pe rse cu ción de los ju dío s, pero debían obedecer a la presión de los

partidos de la derecha, que tenían mayoría parlamentaria y que habían

explotado con gran intensidad las irregularidades descubiertas en el caso

de la entrada de ju dí os y republicanos españ oles a Chile, lo que obligó al

gobierno a cerrar las puertas del país a la inmigración. Impedido de

ayudar a una inmigración judía en forma total, el gobierno decidió dar

facilidades a todos los habitantes de Alemania o de los países ocupados

por ésta, q ue ex hib ies en cualquier documen to que acreditara su condición

de chileno. En septiembre de 1941 el gobierno alemán se quejó ante

Barros Ortiz por la detención de alemanes en Valdivia, realizada por la

policía chilena a un grupo de inmigrantes alemanes y descendientes de

ellos sospechosos de actividades pronazis que afectaban la neutralidad

chilena. El embajador no sabía nada al respecto y el ministro de RR.EE.

chileno le informó que se trataba de sospechosos de actos ilícitos para la

neutralidad chilena. El embajador contestó que esa detención era obra del

12 Ed ua r d o L t t boug l e Misión en Berlín Ed. Gu i l lermo Kraf t Bueno s Aires 1941

p. 218.

1 3 M o s h e N e s E l op. cit.

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3

Moshe Nes l

poder judicial que en Chile era independiente del pode r ejec uti vo y que

por lo tanto debería esperarse el resultado de la inv es tig ac ió n ju di ci al .

Un corto tiempo después la cancillería chile na pid ió a su emb ajador

que interviniera para lograr la liberación de los chilenos detenidos por los

alem anes y se le instruía para presentar una nota de p rote sta si la no ticia

era efectiva. Lo curioso es que ni en la radio ni los diarios alemanes

hubiesen informado de esas detenc iones y tam po co lo hicieron los

cónsule s. A las pocas horas de presentar la protesta el v oc e ro de la

organización alemanas -que se dedicaba al contacto con los alemanes en

el exterior- informó al embajador que habían sido detenidos dos o tres

chilenos en París dos en Viena y dos en Berlín. Una observación

cuidadosa en la lista entregada por los alemanes aclaró a Tobías Barros

Ortiz que la misma era falsa y que estaba destinada a presionar al

gobierno de Chile para liberar a los alemanes en Valdivia. Mientras tanto

Tobías Barros Ortiz fue informado por el cónsul chileno en París de que

varios compatriotas de origen judío habían sid o d ete nid os e n esa ciudad.

Ante esa noticia el embajador chileno vo lv ió a exig ir la liberació n d e los

judíos chilenos y dio a entender que si no se lo hacía habría nuevas

detenciones de alemanes en Valdivia. La velada amenaza surgió efecto y

esos chilenos fueron liberados. Sin em bargo do s presun tos chi len os d e

origen judío detenidos en París habían sid o p uest os en prisión deb ido a

disposiciones legales que no se podían objetar; los dos recibieron

protección oficial. El cónsul chilen o en París Salva dor R ey es se había

ocupado de ellos pero sin resultados por su discutida nacion alidad . An te

esta situación Barros Ortiz pidió instrucc iones al min istro de RR .EE . de

Chile en esa época el radical socialista Juan Bau tista Ro sse tti qu ien lo

autorizó a continuar amparando a todo judío que reclamara ser ciudadano

chileno aunque careciera de todos los doc um ent os pertinentes he ch o que

permitió salvar  varios jud íos .

1 4

Las gestiones relativas a esos detenidos en París demoraron más de lo

prometido entonc es el embajador presentó una nota of ic ia l de protesta.

Al entregarla personalmente insinuó que si no se recibía una seguridad de

com placer la petición chilena en este ca so o en otr os futur os podría dar

lugar a incidentes que irían agravándose hasta crear un clima de

distanciamiento entre los dos países. El embajador recalcó su temor de

que en Chile volviera a detenerse a ciudad anos a lem ane s dentro de

14 La comun icac ión de Rosse t ti dec ía : A m pa re us ía a tod os los ch i l eno s , cua lqu iera sea

su raza y la forma en que haya adqui r ido su nac iona l idad . Ci tado en Bar ros Or t iz ,

op cit

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3 2

Moshe Nes

  l

tro  caso parecido ocurrió con otra funcionaría ale m an a qu ien pid ió al

embajador pusiera bajo su protección a una niña judía que había sido

amparada por el embajador argentino qu e al aband ona r su m is ió n la

dejaba abandonada a su suerte. El embajador le concedió su protección

llevándola a Chile. Este último incidente tuvo una continuación: el 20 de

enero de 1943 cuando Chile romp ió relac ione s dip lom át ica s co n

Alemania Tobías Barros Ortiz colocó a la muchacha judía en la nómina

del personal de la embajada chilena. Cuando el embajador y el personal

de la embajada de Berlín llegaron a Lisboa para embarcarse a Chile

Barros Ortiz fue informado de que la muchacha judía protegida no sería

autorizada a llegar a Chile pues no era chilen a s in o a lem an a. Ba rros

Ortiz pidió la intervención del ministro de C hile en Li sb oa qu ien

descubrió que detrás de esa decisión se encontraba el embajador de

Inglaterra. El ministro de Chile en Lisb oa Fe liú inf or m ó a su co le g a

inglés que la muchacha judía había sido inc luida e n la lista d e ca nje co n

la aprobación de los m ismos alem anes y que si no se le p erm itiera llegar

a Chile el embajador Barros Ortiz llamaría a una c on fer en cia d e pren sa

en la que protestaría porque los ing lese s imp edían la sal va ci ón de una

judía a la que inclusive los nazis habían permitido salir de su infierno. La

amenaza surtió efecto y com o hem os escrito la mu cha cha lle gó a C hile;

la comunidad judía de Lisboa demostró su ag rad ecim iento y su aso m bro

por las dificultades

 que habían puesto algunos bu rócr atas .

17

Conclusiones

Tobías Barros Ortiz actuó en una época de turbulencia tanto en Chile

como

 en

 el mundo.

Militar chileno de ideas nacionalistas aman te del orden y la d iscip lina

que había nacido y se había educado en un hogar de m ilitares vi vi en d o

en los distintos cuarteles en los que su padre ejerciera el m an do o e n la

Escuela Militar donde estudió sentía una profunda ad m irac ión por el

sistema militar prusiano que había cono cid o de cerca en su larga esta día

en la Alemania antes de la Segunda Guerra Mundial.

En la época de su vida anterior a su mis ión en A lem an ia no había

podido tener grandes contactos con judíos pues la comunidad judía

organizada data desde principios del siglo X X era m uy peq ueñ a en

17 Barros Ortiz ibid. pp. 39 7 45 2.

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3 4

Moshe Nes l

A N E X O S

1 8

A)

Rcfcrat DI II

DIII550 j

Aufzcichnung (registro)

A los efectos de lograr la liberación de   los  judíos chilenos arrestados en

Francia ocupada, la oficina de I.I.I.. se puso en contacto con

Sturmbannfiihrer Eichmann, de I.I.I. señaló que hay circunstancias

especiales a  tomar en cuenta ya que el embajador chileno es sumamente

pro alemán y hay que evitar en lo posible de colocarlo en una situación

especialmente difícil.  A ello, debe agregarse la posibilidad de represalias

contra los alemanes en Chile.

El Sturmbannfúhrer Eichmann dio a entender que no puede ignorar

dichos argumentos. Pero dijo que él por sí mismo no puede decidir la

cuestión desde Berlín y que iba a ponerse enseguida en contacto

telegráficamente con el representante del Servicio de Seguridad en

Francia a los efectos de trasmitirle los argumentos ex puesto s y solicitarle

 a conocer

 su

 posición.

En el momento que llegue la respuesta de Francia que es esperada para

el día de hoy informaré al respecto al D I.I.I.

Firma (ilegib le)

Se mandaron las copias con mensajero especial.

Berlín 31 de octubre-1941.

Fuentes: fondo R 100869 ( Jüdenfrage in Frankreich ) del Archivo del

Ministerio de Asuntos Exteriores en Bon (Politisches Archiv im

Auswartigen  Amt Bonn).

18 A gradezco al Dr. Bernd Rothcr Moses Mendelssohn Z cntrum Un ivers idad de

Postdam.

Page 169: Judaica Latinoamericana Vs

7/23/2019 Judaica Latinoamericana Vs

http://slidepdf.com/reader/full/judaica-latinoamericana-vs 169/169

Memorias del embajador

 hileno

 en Alemania

3 5

Tclcgramm (Telegrama)

B )

(G. Schrciber)

París, den 4. November 1941

Enviado 16:40 Uhr

Ankunft: "4. "1941

Llegado 17:50"

Nr. 34 35 vo m 4.11 .41 Cito

En relación a nuestro informe del 30/10/41 N° 33/82 y del mensaje del

31/10/41 N° 1925: Los cónsules de Chile, Irán, Italia, Suiza, España y

Turquía interviniero n en favor de jud íos. L os judíos chilenos han sido

entre tanto liberados a pedido del Grund der Vorstellungen a pedido del

temporariamente visitante aquí embajador Barros.

Dado que el cónsul iraní sigue viviendo aquí como persona privada,

carece de legitimación.