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Judiciário em foco ANO 3 - NÚMERO 25 JUNHO - 2009 Informativo do Tribunal de Justiça do Estado do Acre www.tjac.jus.br NOVA LEI DA ADOÇÃO Mudanças na Legislação facilitam e aceleram os processos de adoção no Brasil In verbis Páginas 8, 9, 10 e 11

Judiciário em Foco

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Junho - 2009 Ano 3 - Número 25

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Judiciárioem focoANO 3 - NÚMERO 25

JUNHO - 2009 Informativo do Tribunal de Justiça do Estado do Acrewww.tjac.jus.br

NOVA LEI DA ADOÇÃOMudanças na Legislação facilitam e aceleram os processos de adoção no Brasil

In verbis

Páginas 8, 9, 10 e 11

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Junho de 2009editorial

Neste momento em que o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva,

sanciona a nova Lei Nacional de Adoção, o Judiciário em Foco ouve as opiniões de membros do Poder judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública acerca do tema Adoção, com o objetivo de conferir os avanços obtidos a partir da implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, até os dias atuais.

Esta edição também apresenta uma pequena amostra das ativida-des desenvolvidas no âmbito das unidades que compõem o Judiciário Acreano, bem como as ações dos di-versos programas e campanhas execu-tados pelo Tribunal de Justiça.

Cumprindo sua missão de bem informar, o Judiciário em foco mostra, ainda, a visita do Presidente do TJAC, De-sembargador Pedro Ranzi, às comarcas do Vale do Juruá, para ver de perto a situação em que se dá o trabalho de seus abnegados m

agistrados e servidores, as condições das instalações físicas das unidades e outros aspec-tos que envolvem a prestação jurisdicional.

Este informativo dá ênfase, também, às ati-vidades desenvolvidas pela Escola Superior da Magistratura do Acre.

Judiciárioem focoTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACREBiênio 2009-2011

PresidenteDes. Pedro Ranzi

Vice-PresidenteDes. Adair Longuini

Corregedor Geral da Justiça Des. Samoel Evangelista

O Judiciário em Foco é uma publicação da Assessoria de

Comunicação Social do TJAC

Assessora-Chefe de Comunicação SocialLetícia Mamed

Redação e EdiçãoAntônio KléberEvandro Cordeiro

Letícia MamedMarcos Alexandre

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFernando SobrinhoLetícia Mamed

FotosAcervo da Assessoria de Comunicação Social do TJAC

Jornalista responsável: Antonio Kléber (MTB 12/92)

Impressão: Parque Gráfico do TJACTiragem: 2.000 exemplaresDistribuição: GratuitaCirculação: Nacional

Rua Floriano Peixoto, 456. 69.908-030. Rio Branco-AC.Tel. (68) 3211-5356. Internet: www.tjac.jus.brE-mail: [email protected]

EXPEDIENTE

As colaborações e sugestões podem ser enviadas àAssessoria de Comunicação Social do TJAC

através do e-mail [email protected]. Mais informações pelo telefone (68) 3211-5356

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Junho de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre tjac online

Fórum de Sena Madureira em 1932. À época, ele estava loca-lizado no cruzamento da atual

Avenida Avelino Chaves com a Rua Newton Prado.

Em destaque, o prédio de madeira

onde funcionou o Fórum e o Tribu-

nal de Apelação de Sena Madureira,

no período 1908 a 1917. O local

fica na atual Rua Sargento Souza.

Fórum em 1940, localizado no cruzamento da atual

Rua Newton Prado com a Rua Quintino Bocaiúva.

COMARCA dE SENA MAduREiRA

Uma história em cinco Fóruns

Foto de 2008. Antigo Fórum, localizado na Rua Major João Câncio.

Foto de 2009. Vista panorâmica do atual Fórum desembargador Vieira Ferreira, na Rua Cunha Vasconcelos.

Rádio Justiça na InternetA Rádio Justiça é uma emissora pública de caráter ins-

titucional do Poder Judiciário administrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ao tratar os temas jurídicos em profundidade, a Rádio Justiça busca evitar que assuntos importantes e complexos sejam abordados superficialmen-te. Jornalismo, educação, cultura, cidadania e prestação de serviço são os eixos editoriais, complementados por uma refinada seleção musical.

Seu conteúdo é produzido pela equipe da Rádio Justiça em Brasília (DF) e pela rede de assessores de comunicação da Justiça presente em todas as regiões do país. Tudo isso com qualidade de transmissão, agilidade e transparência.

Os interessados podem acompanhar a Rádio Justiça 24 horas por dia. Conheça o site oficial da emissora - www.radiojustica.jus.br - e ouça a programação online.

Rádio Justiça no TJACNa Internet, sintonize seus direitos, sintonize a Rádio Justiça

Desde janeiro de 2008 o TJAC oferece o servi-ço de transmissão digital da Rádio Justiça nas unidades do Poder Judiciário do Estado integradas pela Internet.

A partir do link destacado no portal do Poder Judiciário do Acre – www.tjac.jus.br –, os servidores-usuários podem acessar a Rádio Justiça de modo rápido e prático. O sinal da Rádio é captado diretamente por meio de um receptor de satélite digital com antena parabólica e redistribuído na rede interna do Tribunal.

Ao disponibilizar esta nova ferramenta, o TJAC con-solida no Acre os objetivos principais da Rádio Justiça: aproximar o Poder Judiciário da sociedade para facilitar a compreensão da linguagem processual, explicar o funciona-mento da máquina judiciária, informar o cidadão sobre os seus direitos e aumentar a confiança na eficácia do sistema Judiciário.

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Junho de 2009geralTJAC Programa de Capacitação inicia capacitação de servidores do interior

A Direção do Tribunal de Justiça do Acre iniciou, no dia 29 deste mês, cursos de capacitação para os servidores que atuam em comar-cas do interior do Estado. Os treinamentos prosseguirão durante o mês de julho.

A realização dessas jornadas motivacionais é uma das ações es-tratégicas da atual Direção para melhorar o atendimento ao público e a eficiência da prestação jurisdicional. As primeiros comarcas be-neficiadas foram Senador Guiomard, Capixaba, Plácido de Castro, Acrelândia, mais a unidade de Vila Campinas.

Os cursos de capacitação no interior são programados nos mesmos moldes dos que foram realizados para os servidores da Comarca de Rio Branco, nos primeiros quatro meses desse ano: palestras motivacionais, com facilitadores do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Acre (Sebrae/AC), parceiro do TJAC nesse projeto.

Passeata contra as drogas reúne centenas de pessoas nas ruas de Rio Branco

As ruas Getúlio Vargas e Benjamin Constant e a Avenida Brasil ficaram lotadas de centenas de estudantes, professores, militares, membros do Corpo de Bombeiros, servidores da justiça, represen-tantes do Conselho Estadual de Entorpecentes- CONEN e tran-seuntes que, unidos por uma causa em comum, participaram da passeata da Semana de Prevenção às Drogas, cuja abertura aconteceu no dia 23 deste mês.

A passeata, organizada pelo CONEN, fez parte de uma série de atividades programadas não só pela entidade, como também pela Vara de Delitos de Tóxico e Acidentes de Trânsito do Tribunal de

Justiça do Estado do Acre, que aproveitou para distribuir panfletos e adesivos pelas principais vias da cidade.

A iniciativa contou com o apoio da Polícia Federal, Polícia Mili-tar, Corpo de Bombeiros e dos servidores do Judiciário.

Criada em 1999, a Semana Nacional de Prevenção às Drogas envolve todos os estados brasileiros, com o objetivo de sensibilizar a comunidade para o problema e estimular a consciência crítica da sociedade acerca do uso e abuso de drogas.

Além disso, objetiva alertar a população para a urgência de ações de prevenção e o combate ao uso de substâncias entorpecentes.

O que é o Programa de Prevenção às Drogas

O Programa de Prevenção às Drogas foi lançado no Acre no dia 13 de março deste ano, durante solenidade que contou com a parti-cipação do Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, Ministro Gilmar Mendes. A partir de agora, a divulgação do vídeo e da música institucional do Programa facilitará sensivelmente o acesso das pessoas aos conteúdos das palestras mi-nistradas.

A execução do Programa se subdivide em quatro etapas e conta com a parceria de diversas entidades, entre as quais a Secretaria Nacional Antidrogas, Ministério Público e Defensoria Pública do Estado, Policia Militar do Acre e Exército Brasileiro. Até o momento o Programa de Prevenção às Drogas conseguiu atingir um público estimado de 3 mil pessoas, sendo que na segunda etapa será levado aos demais municípios do Estado.

Casa própria: servidores do TJAC terão acesso a financiamento em condições diferenciadas

Os servidores do Tribunal de Justiça do Acre terão acesso, a partir de agora, a linha de crédito imobiliário para aquisição de imóvel residencial ou comercial, em condições diferenciadas. O Convênio número 012/2009, destinado a essa finalidade, foi assi-nado neste mês pelo Presidente do TJAC, Desembargador Pedro Ranzi, e pelo Superintendente Regional do Banco do Brasil no Acre, Edvaldo Souza.

Pelo acordo, os servidores que desejarem adquirir imóveis terão acesso a financiamento facilitado, com isenção do pagamento da tarifa de análise jurídica e a menor taxa de juros praticada pelo BB Crédito Imobiliário para as operações enquadradas no âmbito do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

Ainda segundo o convênio, cada processo de financiamento será analisado de forma individual, ficando o servidor beneficiado com o crédito responsável diretamente pelas questões inerentes ao finan-ciamento. As propostas de financiamento deverão ser encaminhadas pelos interessados diretamente às suas agências de relacionamento.

A novidade nesse tipo de financiamento é que o pagamento mensal de cada parcela do financiamento poderá ser feito por meio

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Junho de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre geralde desconto em folha de pagamento ou débito em conta. O bene-ficiado poderá, também, utilizar o saldo do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) para abater o saldo devedor do financia-mento, bem como a renda do cônjuge para aumentar sua margem de crédito.

Para o Desembargador Pedro Ranzi, essa é uma maneira de pos-sibilitar ao servidor o acesso à casa própria, uma das maiores con-quistas de qualquer cidadão. “Nosso servidor precisa ter uma vida digna. E é dever do Tribunal fazer com que isso aconteça”, declarou o Presidente.

TJAC capacita Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania com teoria e prática

O Tribunal de Justiça do Acre iniciou, no dia 1º de junho, o Pro-grama de Capacitação dos 120 Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania e do pessoal de apoio interdisciplinar e administrativo do Programa Justiça Comunitária que irão atuar nas cidades de Rio Branco, Capixaba e Epitaciolândia.

A aula inaugural foi prestigiada pela Procuradora Marize Singui, representante do Governo do Estado, pelo Procurador de Justi-ça Flávio Siqueira, pelo Presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Vereador Jessé Santiago, pelos vereadores Ricardo Araújo e Elias Campos, pelos Juízes de Direito Edinaldo Muniz, Olívia Ri-beiro e Giordane Dourado (Presidente da Associação dos Magistra-dos Acreanos -ASMAC).

Após uma semana de aula teórica, na terça-feira, 9, os Agentes Comunitários iniciaram, no Centro Capacitação do TJAC (CECAP), o treinamento prático. Eles foram distribuídos em grupos de 30 pes-soas para desenvolver atividades nos bairros de Rio Branco. O local escolhido para ser visitado pelo primeiro grupo foi a sede da Asso-ciação de Moradores do bairro Tancredo Neves.

A Coordenadora do Programa, Desembargadora Eva Evangelista, se reúne com os novos agentes comunitários

Como funciona a Justiça Comunitária

Os pequenos conflitos que afloram no cotidiano da cidade, muitos deles com origem em questões de Direito Civil, acabam evo-luindo para questões de Direito Criminal, em razão da agressivida-de com que são resolvidos, resultando em incremento da violência urbana.

Ao possibilitar a solução rápida e amistosa desses pequenos con-flitos, o Programa Justiça Comunitária proporciona, ainda, outros benefícios à população, pois ensina a comunidade a resolver seus próprios problemas, ensina noções de cidadania e direitos humanos, melhorando sua qualidade de vida com custo reduzido para o Poder Público.

A Juíza Mirla Regina Cutrim, titular do 3º Juizado Especial Cível de Rio Branco, coordena a execução do Programa e o tra-balho desempenhado por esses Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania, que atuam nos núcleos do Programa instalados nos bairros da cidade.

Acre tem um dos menores números de processos em tramitação no País

A pesquisa Justiça em Números 2008, divulgada neste mês pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), traz uma radiografia da Justiça brasileira. O estudo mostra o total de juízes por Estado, a quantidade de trabalho de cada um e o congestionamento dos tribunais.

A Justiça Estadual possui 11.108 magistrados em todo o País. O Espírito Santo é o Estado com mais juízes por habitantes. São 12,9 magistrados para cada cem mil habitantes. Em segundo lugar está o Distrito Federal, com 11,2, seguido do Amapá, com 11,1 juízes para cada cem mil habitantes. O Pará (4,0) e o Maranhão (4,1) são os Es-tados com menor número de magistrados por habitante.

Segundo a pesquisa, o Estado do Acre apresenta 6,2 magistrados por cem mil habitantes, situação próxima à média nacional, que é de 5,9.

O primeiro grau da Justiça estadual, por onde os processos in-gressam, recebeu 12,2 milhões de casos novos em 2008. O Estado de São Paulo também foi o que recebeu a maior parte deles, com 4,5 milhões de novos processos, seguido do Rio Grande do Sul (1,5 milhão) e de Minas Gerais (985 mil). O Acre recebeu 4.674 novos processos.

Já os magistrados de segundo grau receberam, em 2008, 1,8 milhão de processos novos, sendo que o Tribunal de Justiça de São Paulo recebeu a maior quantidade deles, com 548.129 processos, se-guido do Rio Grande do Sul, com 422.659. A Justiça de segundo grau que menos recebeu processos foi a de Roraima, com 2.029. O Acre também foi um dos Estados que menos receberam processos no segundo grau: 2.608.

No primeiro grau, a maior carga de trabalho por juiz está no Estado de São Paulo, com 10.612 processos para 1.810 magistrados. A Bahia tinha 4.163 processos por juiz, Distrito Federal 1.995 e os magistrados do Amapá, possuíam a menor carga de trabalho, com 681 processos para cada um dos 44 magistrados.

Novos juízes trabalham em sistema de mutirão para acelerar o julgamento de processos

Assistência psicológica trabalha motivação de servidores na Vara de Sucessões

O Juiz de Direito Luis Camolez decidiu realizar, mensalmente, um trabalho de motivação com os servidores da Vara de Órfãos e Sucessões da Comarca de Rio Branco, da qual é Titular. O magistra-do se baseou nos bons resultados obtidos numa experiência que fez com os funcionários, quando um psicólogo trabalhou a auto-estima coletiva e individual da equipe.

Para promover a motivação dos servidores o Juiz recorreu à psi-cóloga Rutilena Roque, que atua na Vara da Infância e da Juventude. Foram dois dias dedicados a conversas individuais, que tiveram o objetivo de identificar, entre outras, questões emocionais. “O psicó-logo verifica as habilidades de cada um e indica onde melhor apro-veitar cada servidor”, explicou o Magistrado.

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Junho de 2009geralNa reunião coletiva os servidores puderam falar diante dos demais

colegas. Alguns deles ficaram mais receptivos às críticas e outros pas-saram a opinar mais sobre como desenvolver melhor os trabalhos dentro da unidade, chegando inclusive a fazer algumas críticas.

Juízas de Feijó e Tarauacá firmam parceria com empresas que trabalham nas obras da BR-364

As Juízas Substitutas Andréa Brito e Shirlei Menezes, que atuam nas comarcas de Tarauacá e Feijó, respectivamente, firmaram par-ceira com as empresas responsáveis pelas obras de asfaltamento da BR-364, trecho entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul.

O objetivo é fazer com que utilizem mão-de-obra de reedu-candos da Penitenciária Moacir Prado, localizada em Tarauacá, para onde são enviados os sentenciados do Vale do Envira.

Ao celebrar parceria com o Judiciário, as empresas Cidade, Cons-trumil e JM auxiliarão na concretização do projeto institucional promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), denominado “Começar de Novo”, cujo objetivo principal é a conscientização da sociedade para viabilizar a recolocação no mercado pessoas que estiveram em conflito com a lei.

Judiciário ganha mais oito Juízes de Direito Substitutos

A Presidência do Tribunal de Justiça do Acre empossou, no dia 5 deste mês, no Palácio da Justiça, em Rio Branco, oito novos Juízes de Direito Substitutos, aprovados no XV Concurso Público de provas e títulos para ingresso na carreira da magistratura do Estado.

Oito novos magistrados empossados pelo TJAC

O certame, deflagrado no ano de 2006, inicialmente com 648 candidatos, teve seu resultado homologado pelo Pleno do Tribunal de Justiça no dia 18 de março de 2009. A partir de então, teve início o procedimento de nomeação dos aprovados. No dia 17 de abril deste

ano o Tribunal empossou dez Juízes de Direito Substitutos, proces-so que se complementou com a posse de mais oito na solenidade ocorrida no dia 5.

Conduzida pelo Presidente do TJAC, Desembargador Pedro Ranzi, a Sessão foi prestigiada por autoridades dos poderes Executi-vo, Legislativo e Judiciário.

QUEM SÃO OS NOVOS JUÍZES

- Luis Gustavo Alcalde Pinto- Manoel Simões Pedroga- Maria Rosinete dos Reis Silva- Adamarcia Machado Nascimento- Joelma Ribeiro Nogueira- Ivete Tabalipa- Gustavo Sirena- Hugo Barbosa Torquato Ferreira

TJAC divulga resultado da seleção de estagiários; deficiente visual é aprovado

A Presidência do Tribunal de Justiça do Acre homologou dia 17 deste mês o resultado final do processo seletivo simplificado para es-tágio de estudantes de nível superior no âmbito da Comarca de Rio Branco. O Diário da Justiça Eletrônico do dia seguinte, por meio do Edital nº 06 (fls. 5 a 7) publicou a relação dos aprovados.

Ao homologar o resultado, o Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Pedro Ranzi, convocou de imediato os 50 primeiros colocados na forma predisposta no item 1.6 do Edital nº 01 (publica-do no Diário da Justiça Eletrônico do dia 30.03.2009, fls. 1, 2 e 3).

Na lista dos primeiros convocados consta a presença de um estu-dante portador de necessidades especiais (deficiência visual). Cibero Viana Freire, que é aluno do curso de Serviço Social da União Edu-cacional do Norte - UNINORTE, é o primeiro deficiente visual contratado pelo Poder Judiciário. Ele conseguiu a segunda colocação entre os alunos que disputaram as 20 vagas disponíveis na categoria “outras áreas de formação”.

Cibero Freire: primeiro deficiente visual admitido pelo TJAC

Mais de 7 mil atendimentos são realizados pelo Projeto Cidadão em escola do bairro Xavier Maia

A primeira edição do Projeto Cidadão no mês de junho resultou no atendimento de mais de 7 mil pessoas. Ocorrido nos dias 19 e 20 na escola Glória Perez, localizada no conjunto Xavier Maia, o Pro-jeto beneficiou, também, moradores das adjacências, como o bairro Placas e o residencial Santa Cruz.

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Junho de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre geral

n O Tribunal de Justiça do Acre esclarece que as resoluções sobre os serviços extra-judiciais no país, aprovadas no dia 9 deste mês pelo Pleno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), não incluem o caso especí-fico do Estado do Acre, vez que as serven-tias existentes em todas as Comarcas do Estado são oficiais e os serviços notariais e de registro são prestados por servidores públicos concursados do quadro efetivo do Poder Judiciário, de acordo com as normas constitucionais pertinentes à matéria.

No ano de 2006, seguindo recomen-dação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o TJAC deu início ao processo de regulamentação do funcionamento dos cartórios de notas e de registro no Estado, tendo por objetivo a privatização das suas

serventias, até então oficiais. Nesse senti-do, em junho daquele ano o Conselho de Administração do Tribunal aprovou a Re-solução nº 09/2006, que reduziu o número de cartórios em todo o Estado de 97 para 30 e estabeleceu o número de cartórios por município.

Assim, a capital Rio Branco passou a contar com sete cartórios, Cruzeiro do Sul com três e mais um cartório em cada um dos demais 20 municípios do Estado. Com a aprovação dessa mudança e do relatório da comissão especial criada para definir os critérios de privatização das serventias pelo Conselho de Administração, o Tribunal cumpriu a decisão do CNJ.

Depois disso, prosseguiu com a reali-zação do concurso público para preenchi-

mento das 30 vagas disponíveis no Estado, conforme o que é previsto pela Constitui-ção Federal, de que o ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permi-tindo que fique vago e sem abertura de concurso de provimento ou de remoção por período superior a seis meses.

Os candidatos aprovados dentro do número de vagas no concurso público para Delegatários de Serviços Notariais e de Registro (Edital nº10/2008, publicado no Diário da Justiça em 21.07.2008) rea-lizaram no dia 16 de abril deste ano, em audiência pública promovida pela Cor-regedoria Geral da Justiça, a escolha das suas serventias (Ata da Sessão publicada no Diário da Justiça em 04.05.2009).

Resoluções do CNJ sobre os serviços extrajudiciais não afetam o Acre

O Projeto Cidadão é realizado em parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, que executa o Mutirão de Erra-dicação do Sub-registro Civil de Nascimento. A secretaria será parceira permanente do Projeto de agora em diante, assim como a Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO), que participará ofe-recendo orientação e assistência jurídica gratuita às comunidades, com o empenho dos seus acadêmicos de Direito e do seu Núcleo de Prática Jurídica.

As próximas edições do projeto terão novo parceiro, a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do Governo do Estado, que promoverá ações lúdicas e desportivas.

Inaugurada sala de atendimento da VEP no Complexo Penienciário Francisco Conde

O Tribunal de Justiça do Acre e o Instituto de Administração Pe-nitenciária do Acre (IAPEN) inauguraram, no dia 22 deste mês, uma sala para atendimento da Vara de Execuções Penais no Complexo Penitenciário Dr. Francisco D’ Oliveira Conde, em Rio Branco.

Espaço vai melhorar acompanhamento de situação prisional

O ato foi prestigiado pelos desembargadores Pedro Ranzi e Samoel Evangelista, Presidente e Corregedor Geral da Justiça, res-pectivamente, pela Juíza de Direito Titular da Vara de Execuções Penais, Maha Manasfi, pelo Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Acre, Florindo Poersch, pelo Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Henrique Corinto, representantes da Defen-soria Pública e advogados.

O Desembargador Pedro Ranzi disse que a sala proporcionará melhor acompanhamento, pelos detentos, de sua situação prisional. “Precisamos ser instrumento facilitador”, disse o Presidente.

O Corregedor Geral lembrou que a idéia de destinar uma sala para fazer o atendimento dentro do presídio partiu da Juíza Maha Manasfi, antes mesmo do CNJ se manifestar pela sua obrigatoriedade.

Tóxicos continuam liderando recursos na Câmara Criminal

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, presidida pelo Desembargador Feliciano Vasconcelos desde o início de fe-vereiro de 2009, julgou 520 recursos no período de janeiro a maio deste ano.

Segundo dados da Secretaria da Câmara, os réus que haviam sido condenados por envolvimento com tóxicos figuram disparados como autores do maior número de recursos. Eles correspondem a 28,85%.

Em segundo lugar aparece o crime de roubo, com 17,88%; na seqüência, homicídio, com 12,50%; furto, representando 10,38%; e estupro, 4,42%.

A cidade de Rio Branco aparece com a maior incidência recursal. São 71,73% dos processos. Em seguida vem o município de Plácido de Castro, com 3,65%; Brasiléia, somando 3,46%; Senador Guio-mar, 3,27%; e Xapuri, com 3,27%.

A Secretaria da Câmara divulgou, ainda, que a classe proces-sual mais utilizada é a apelação criminal. Ao todo são 52,11% de processos ligados a essa categoria. O habeas corpus vem na seqüência, com 35%, e os embargos de declaração somam 7,11% dos recursos.

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Junho de 2009in verbis

O Senado aprovou e o Presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, sancionou a nova Lei Na-cional de Adoção, de autoria da senadora Pa-

trícia Saboya (PDT-CE). O texto é centrado na garan-tia do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A proposta permite que a adoção seja feita por maio-res de 18 anos, independentemente do estado civil, e, no caso de adoção conjunta, exige que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável.

É prevista a criação de cadastros nacional e estadu-ais de crianças e adolescentes em condições de serem adotados, e de pessoas ou casais habilitados à adoção. Também haverá um cadastro de pessoas ou casais re-sidentes fora do país interessados em adotar, que, no entanto, só serão consultados caso não haja brasileiros habilitados nos cadastros internos.

O novo texto também estabelece a exigência de prepa-ração prévia dos pais adotivos e de acompanhamento fa-miliar pós-acolhimento em caso de adoção internacional.

A norma prevê ainda que crianças indígenas e as oriundas de comunidades quilombolas sejam adotadas dentro de suas próprias comunidades, para preservar suas identidades culturais.

A adoção internacional será possível somente em última hipótese, sendo a preferência dada sempre a adotantes nacionais e, em seguida, a brasileiros residen-tes no exterior. A medida está de acordo com a Con-venção de Haia, de proteção a crianças, em matéria de cooperação, para a adoção internacional.

Com o intuito de fomentar o debate acerca do tema Adoção, o Judiciário em Foco ouviu as opiniões do Juiz de Direito Romário Divino, Titular da Vara da Infância da Juventude, do Promotor de Justiça Almir Branco e do Defensor Público Renato Castelo, ambos com atua-ção na Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco. A idéia é procurar saber se houve avanços após a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e as principais mudanças que traz a nova Lei da Adoção.

Nova Lei facilita a adoção

no Brasil

Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Junho de 2009

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Junho de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre in verbis

Juiz de Direito ROMÁRIO DIVINO FARIATitular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco

Atualmente, está mais fácil adotar uma criança, uma vez que nós temos um sistema nacional informatizado que foi instituí-do pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que é o Cadastro Nacional de Adoção. Esse cadastro possibilitou o mapeamento de dados, o cruzamento de dados e promoveu o encontro dos interessados em adotar e das crianças e adolescentes disponíveis para adoção. É importante enfatizar que o Juizado da Infância e Juventude, em Rio Branco, possui técnicos capacitados para atender bem os casais interessados na adoção, e fazer o estudo social para início de um procedimento de habilitação à adoção. Então, todos os casais que estão interessados na adoção, ao pro-curar o Juizado e fazer um requerimento, após a realização de um estudo social, e verificados todos os dados sociais, habitacionais, de saúde, de sanidade mental e outros aspectos, o juiz analisará o processo e proferirá uma decisão de habilitação desses casais. Ao mesmo tempo, nós temos um cadastro de crianças disponíveis para adoção. Hoje, nós temos em torno de cinqüenta casais habi-litados em Rio Branco.

Nesse sentido, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

tornou o processo de adoção mais simples. Hoje, por exemplo, dentro de um procedimento legal previsto no ECA, nós podemos concluir um processo de habilitação em quarenta dias. E, quando há a adesão dos pais, nós não demoramos mais do que sessenta dias para concluir todo o procedimento de adoção. Então, há uma maior celeridade, a lei facilita muito os processos quando há a concordância dos pais, evitando a morosidade, que às vezes até desestimulava as pessoas interessadas em adotar uma criança.

As atuais regras para adoção possibilitaram um aumento no número de adoções no Acre, pois existe hoje uma maior sensibi-lização da sociedade para a questão da adoção, para a importância da adoção. Hoje nós temos, em Rio Branco, trinta e nove pro-cessos de adoção em andamento. Mas, poderia ser muito mais. Temos, no momento, em torno de 40 crianças abrigadas somen-te no Educandário Santa Margarida. Estamos, inclusive, articu-lando com outras instituições, como o Ministério Público, para dar início aos procedimentos de destituição do poder familiar dessas crianças que estão abrigadas, pois o abrigo, a constitucio-nalização não é a melhor forma de resolver o problema da criança abandonada.

É preciso ressaltar, ainda, que o Cadastro Nacional de Adoção é uma ferramenta muito importante, que facilitou e ajudou muito os juizados da Infância e Juventude de todo o País. Hoje é possível, por exemplo, um casal que vive no Estado de São Paulo, Santa Catarina, adotar uma criança aqui no Acre, através do cru-zamento de dados do cadastro. Esse cruzamento de dados facilita o encontro de famílias que querem adotar, com as crianças que desejam ser adotadas.

Junho de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Junho de 2009in verbisPromotor de Justiça ALMIR RIBEIRO BRANCOAtua na Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco

Primeiramente, é preciso lembrar que a Constituição Cidadã de 1988 “definiu crianças e adolescentes como sujeitos de direi-tos, não mais apenas objetos da vontade dos adultos”. Isso im-plica dar prioridade ao interesse da criança, e não das famílias que adotam, com a realização de um processo judicial. “A adoção não é a solução para o desemprego, não é paliativo para a falta de investimentos na família de origem ou para a exploração do trabalho infantil e para o abuso sexual de crianças”. Precisamos questionar, e é assim que as Promotorias de Justiça da Infância e Juventude atuam, sobre as formas de tratamento das famílias para que não percam o poder familiar sobre seus filhos, a falta de um prazo legal para que crianças e adolescentes recebam abrigo, as políticas e a necessidade de reestruturação das famílias em situ-ação de risco socioeconômico, especialmente aquelas em que há afeto entre pais e filhos, apesar das dificuldades econômicas.

Imperativo defender que todas as políticas públicas para a in-fância sejam tratadas de forma prioritária, para assegurar às crian-ças uma família “afetiva”, não apenas biológica. “Se pudermos conciliar a família biológica com a afetiva, melhor”. Muito bem! Sobre facilidade, o ECA possibilita a facilitação sempre que pos-sível às adoções necessárias (aquelas que são inevitáveis, por não haver mais vínculo entre adotando e família biológica), e a usar em último caso a possibilidade legal da destituição do poder fa-miliar (porque não podemos ignorar que há centenas de crianças vítimas de violência física, sexual e psicológica que não devem permanecer na família violenta).

Nesse aspecto, a nós, da Vara da Infância e da Juventude de Rio Branco, cabe a responsabilidade de saber conduzir os pro-cessos de forma célere e que atenda à vontade das partes, mas também ao interesse maior do bem-estar das crianças.Devemos acreditar que a adoção é possível em certos casos, e, mais ainda,

é muito freqüente e encontra aceitação nas famílias, sendo nosso dever desburocratizar, facilitar e divulgar, sem porém cair na ten-tação de omitir cautelas legais, estudos sociais e psicológicos ne-cessários, pois, se assim for feito, estaremos correndo o risco de realizar adoções pouco cautelosas que podem se revelar desastro-sas, alguns anos mais tarde, com resultado danoso e irreversível, pois atualmente a adoção é irrevogável e definitiva.

Nessa perspectiva, o Cadastro Nacional de Adoção, que tem a meta de organizar e integrar o sistema em todo o país, possibilita que “ todos os juízes do Estado possam consultar os cadastros”, e a nossa expectativa é a de que, ininterruptamente, o Cadastro Nacional seja devidamente alimentado por seus responsáveis. Com o Cadastro, que foi idealizado pelo Conselho Nacional de Justiça, é possível consultar a lista de crianças disponíveis para adoção em todo o Brasil, com o cruzamento dos dados. Um pro-pósito que não é possível com o sistema anterior, alimentado por cadastros regionalizados. Até então, o processo de habilitação só era válido para a localidade onde a pessoa ou o casal mora. Para buscar uma criança em outra cidade o interessado era obrigado a passar por um novo processo de habilitação. Com a criação dessa válida ferramenta (Cadastro Nacional), isso acaba: uma vez ha-bilitado, o requerente está apto à adoção em qualquer lugar do Brasil, o que pode facilitar a adoção. “Mas ainda é cedo para ver os resultados”.

Infelizmente não temos na seara da Vara da Infância e da Ju-ventude de Rio Branco, informações acerca do número de pre-tensões relativas à adoção em nosso estado. Mas não percebi no âmbito de nossa atuação ministerial, aumento no número de processos de adoção, fato que vem atormentando a todos nós. Por isso, após reunião com o PromotorFrancisco Maia e o Juiz de Direito Romário Divino, acertamos a confecção de um Projeto Humanitário de Incentivo a Adoção, cabendo ao Dr. Romário, sua estruturação e apresentação ao Conselho de Direitos, en-quanto ao Ministério Público Estadual coube a tarefa de trabalhar sua aprovação e o estabelecimento de prioridade na sua execução, tudo em benefício da adoção de nossas crianças e adolescente que vivenciam alto estágio de desassistência e abandono, sejam na condição de meninos e meninas de rua, sejam aqueles esque-cidos nos abrigos de nosso estado por culpa/omissão do Estado, da família ou da sociedade.

Defensor Público RENATO CASTELO DE OLIVEIRA Atua na Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco

Hoje, sem dúvida, é muito fácil adotar uma criança no Brasil. É óbvio que não podemos esperar que em um ato jurí-dico tão importante, em que uma pessoa (ou casal) assume a paternidade de uma criança ou adolescente, seja desprovido do mínimo de formalidades. O Estado, assim, continua a tomar certas precauções. A dificuldade maior, ainda persistente, é relativa à discriminação na adoção de crianças ou adolescen-

tes por homossexuais, seja pelo indivíduo ou por um “casal”. Felizmente, no juízo da Comarca de Rio Branco, não há esse preconceito, essa discriminação.

Também é preciso ressaltar a contribuição do Cadastro Nacional de Adoção, que é um grande banco de dados, com a unificação das informações sobre adotantes e adotandos de todo o Brasil. É comum adotantes procurarem escolher as crianças e adolescentes que vão adotar que tenham determi-nado perfil, preferindo características, biotipo, idade etc.

O mais importante é pensar que os procedimentos de adoção do Brasil podem ser aperfeiçoados. Embora o siste-ma seja muito bom, o que necessitamos, realmente, é de di-vulgação e de incentivos às pessoas, para que adotem, e tanto quanto possível, para que elas próprias vençam determinados preconceitos ou preferências, como queira.

Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Junho de 2009

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Judiciárioem foco

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Junho de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre in verbis

n O que é adoção?É uma maneira legal e definitiva de uma pessoa as-

sumir como filho (a) uma criança ou adolescente nasci-

do (a) de outra pessoa.

n Por que adotar?Para dar a toda criança e adolescente o direito já lhe

concedido por lei, de viver em uma família.

n Onde e como se pode recorrer à adoção?

A única maneira permitida por lei para se adotar

uma criança ou adolescente é fazendo solicitação junto

a Vara de Adoção (Juizado da Infância e Juventude).

n Pode-se registrar uma criança como filha sem

recorrer ao Juizado da Infância e Juventude?

Não! Isto é ilegal, ou seja, é crime punível com

reclusão de 2 a 6 anos (art. 242 do Código Penal). O

registro em cartório pode ser cancelado a qualquer mo-

mento, dando aos pais biológicos o direito de recorrer

à Justiça para reaver o(a) filho (a). Registrar em cartó-

rio uma criança nascida de outra pessoa em seu próprio

nome é ilegal.

n Concluída a adoção, existe a possibilidade

de os pais adotivos perderem o (a) filho (a) para

os pais biológicos?Não. A adoção feita através de ato judicial é ir-

revogável, ou seja, a adoção concedida pelo juiz não

tem volta! A adoção legal garante ao filho adotivo os

mesmo direitos do filho biológico, inclusive os de

nome e herança.

n É caro adotar uma criança ou adolescente?

Não! Todo o processo de adoção do Juizado da In-

fância e Juventude é gratuito.

n Como devo proceder quando meu plano de

saúde não aceita incluir a criança como meu depen-

dente durante o período de Guarda Provisória?

Neste caso, será necessário redigir uma carta para o

Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude de sua

Comarca relatando a situação e requerendo a inclusão

da criança no plano de saúde conforme o previsto na

legislação brasileira. (petição para inclusão da criança

no plano de saúde).

n Quem pode adotar?Pessoas maiores de 21 anos, solteiras, casadas, sepa-

radas, viúvas, ou que convivam maritalmente, padras-

tos e madrastas, desde que sejam pelo menos 16 anos

mais velhos do que a criança ou adolescente. Avós

e irmãos da criança não podem adotar, mas podem

pedir a guarda ou tutela da criança ou adolescente junto

a Vara de Família.

n Filhos adotivos dão mais problemas que

filhos biológicos?Não! Várias pesquisas e estudos mostram que os

problemas de famílias adotivas e biológicas são os

mesmos. No entanto, a preparação para a maternidade/

paternidade é recomendável a toda e qualquer pessoa.

n Quando se deve contar à criança que ela é

adotada?A experiência mostra que o ideal é contar o mais

cedo possível, de forma verdadeira e natural, pois toda

pessoa tem o direito de conhecer a história de sua vida.

Viver uma mentira gera ansiedade, falta de confiança e

insegurança à criança e aos pais.

n É perigoso receber uma criança diretamente

da mãe biológica ou de terceiros, sem a interven-

ção do Juizado da Infância e Juventude, com a fi-

nalidade de criá-la?Sim, é perigoso. Cuidado! Muitas vezes pesso-

as inescrupulosas, mais cedo ou mais tarde, usam

este artifício para extorquir e chantagear as pessoas

que de boa-fé receberam a criança. Além disso, esta

pessoa ou família pode vir a sofrer pressões, com-

prometendo seu bem estar e até o seu desenvolvi-

mento emocional.

n Qual a diferença entre abandono e doação?

Abandonar uma criança é deixá-la a própria sorte

ou “esquecê-la” numa instituição, ou deixá-la com

pessoas sem saber se estas têm condições de oferecer

ambiente adequado ao seu desenvolvimento. Doar

uma criança é abrir mão, no Juizado da Infância e

Juventude, do direito de pai/mãe, em benefício da

criança, quando a pessoa não se sente capaz ou em

condições de criá-la.

n Por que procurar o Juizado quando se deseja

doar um filho?Porque o Juizado da Infância e Juventude possui

profissionais capacitados para fornecer atendimento

adequado, esclarecendo dúvidas e orientando a pessoa

interessada com o objetivo de proteger a criança. Além

disso, o Juizado possui cadastro de pessoas preparadas

para a adoção.

n O que são Grupos de Apoio à Adoção?

São grupos formados por profissionais, pais e filhos

adotivos, ou quaisquer pessoas da comunidade preocu-

padas com o abandono de crianças e adolescentes, e

que acreditam que a família é o melhor ambiente para

um desenvolvimento saudável. Esses grupos têm como

objetivo prevenir o abandono, estimular a adoção, dar

apoio aqueles que adotam e educar a comunidade sobre

o assunto.

Saiba mais sobre adoção

Junho de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Junho de 2009destaque

Dando continuidade à sua agenda de visitas à unidades do interior do

Estado, o Presidente do Tribu-nal de Justiça do Acre, Desem-bargador Pedro Ranzi, esteve no dia 9 deste mês na Comarca de Mâncio Lima, localizada no Vale do Juruá.

Acompanhado do Dire-tor Geral do Tribunal, Carlos Afonso, e de um técnico da Coordenadoria de Engenharia, Arquitetura e Manutenção do Tribunal, o Presidente conhe-ceu de perto a atual situação das instalações físicas e técnicas da referida unidade.

Durante a visita, ele também buscou conversar com o Juiz Substituto José Wagner Pedrosa, os servidores do Judiciário e as autoridades locais, com o obje-tivo de traçar estratégias para a melhoria da prestação jurisdi-cional na Comarca.

Ao mostrar à comitiva todas as dependências da unidade, o Juiz fez algumas reivindicações para a solução dos problemas que afetam as atividades desen-volvidas pela Justiça local.

A Comarca de Mâncio Lima possui uma Vara Única de feitos Cíveis e Criminais, e atualmen-te tem cerca de 1.800 processos

n Como parte da agenda de visitas a todas as comarcas do Estado, o Presidente do Tribu-nal de Justiça do Acre, Desem-bargador Pedro Ranzi, esteve no dia 12 deste mês nas comarcas de Tarauacá e Feijó.

Nas Comarcas de Tarauacá e Feijó, Pedro Ranzi anuncia investimentos

Na Comarca de Tarauacá, sob responsabilidade da Juíza de Direito Substituta Andréa Brito, o Presidente percorreu todas as dependências do Fórum De-sembargador Mário Strano, que passará por uma ampla reforma nos próximos dias.

Em seguida ele ouviu as rei-vindicações dos servidores, que se mostraram satisfeitos com a visita. “Os senhores servido-res são o maior patrimônio do nosso Tribunal”, afirmou o Pre-sidente, ao elogiar o empenho e a dedicação dos trabalhadores do Judiciário acreano.

Na passagem pela Comar-ca de Feijó, o Desembargador

Pedro Ranzi foi recepcionado pela Juíza de Direito Substitu-ta Shirlei Menezes, que deu as boas vindas e acompanhou os visitantes na vistoria às depen-dências do Fórum Dr. Quiri-no Lucas de Moraes e demais unidades.

Após se reunir com os ser-vidores, o Presidente do TJAC se encontrou com a equipe da Prefeitura de Feijó, que lhe mostrou a área de 7.258 metros quadrados doada ao Judiciário para construção do novo Fórum da Comarca. A lei que autoriza a doação da área já, inclusive, aprovada pela Câmara de Vere-adores do Município. O local

reunirá todas as unidades e ser-viços prestados pela Justiça local e tem custo estimado em mais de R$ 2 milhões.

Presidente do TJAC visita Mâncio Lima e se reúne com os servidores

em andamento, mais 300 feitos da Comarca de Rodrigues Alves, que estão incluídos na jurisdição do Juiz José Wagner.

O Presidente do TJAC falou sobre o bom momento que vive o Judiciário acreano e das metas pretendidas por sua gestão, es-pecialmente as relacionadas à capacitação do quadro de ser-vidores. Ele aproveitou para anunciar a aquisição de um ve-ículo utilitário para a Comarca, que deverá ser entregue já nas próximas semanas.

O Desembargador se com-prometeu a estudar a possibi-lidade de aluguel de um barco a ser utilizado em diligências (entrega de mandados e remo-

ção de presos, por exemplo), e anunciou, dentre outras medi-das, a realização de serviços de pintura e pequenos consertos nas instalações do prédio onde funciona a unidade.

Outro tema tratado por Pedro Ranzi foi a campanha do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para o cumprimento da Meta 2, de julgar, até dezembro de 2009, todos os processos que ingressaram no Judiciário até o ano de 2005. Ele aproveitou para pedir o empenho do magistrado e sua equipe de servidores para alcançar este objetivo.

O Presidente ainda tranqüi-lizou os servidores que desen-volvem atividades cartoriais,

vez que todos as serventias extrajudiciais do Estado, após realização de concurso público para delegatários de serviços notariais, deverão ser repassa-dos à iniciativa privada nos pró-ximos dias.

“Nenhum servidor dessas unidades será prejudicado com a privatização”, garantiu o Pre-sidente, revelando que a per-manência desses trabalhadores no Judiciário está assegurada na Lei Complementar nº 181, de março de 2008.

Além disso, o Presidente também tranqüilizou a popula-ção com relação às tarifas cobra-das pelos cartórios. “Não haverá aumento ou reajuste de nenhu-ma taxa”, afirmou ele, lembran-do que as custas judiciais estão previstas na Lei Complementar nº 1.422 e que, mesmos sendo privatizados, os cartórios con-tinuarão sob a fiscalização do Poder Judiciário.

Ao finalizar a visita, o De-sembargador disse que sua ad-ministração dedicará atenção especial às Comarcas do interior do Estado, principalmente as que estão localizadas nos lugares mais distantes da Capital. “Essas unidades requerem maior aten-ção de todos nós”, asseverou.

Desembargador Pedro Ranzi ouve reivindicações dos servidores

Presidente do TJAC em conversa com o Juiz José Wagner

Presidente se reúne com servidores e apresenta metas da Direção do Tribunal

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Junho de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre destaque

n O Presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Desembargador Pedro Ranzi, recebeu no dia 19, no Palácio da Justiça, a visita do Prefeito de Feijó, Juarez Leitão, que fez a entrega oficial do Título Definitivo nº 1.391, da área de terras onde será constru-ído o novo Fórum da Comarca.

A área, que possui 7.258,26 m2, fica localizada à Rua 21 de Dezem-bro, Setor 6, Quadra 25, Bairro Nair Araújo, e foi doada conforme a Lei Municipal nº 455/09, de 10 de junho deste ano, aprovada pela Câmara do Município.

A construção do novo Fórum, que abrigará todas as unidades da Comarca, é um sonho antigo dos servidores do Judiciário local, que será con-cretizado pela atual Administra-ção do TJAC. O novo prédio, que ficará situado em área nobre

O Presidente do Tribu-nal de Justiça do Acre, Desembargador Pedro

Ranzi, foi recebido com entusias-mo pelos servidores da Comarca de Cruzeiro do Sul, durante visita realizada no dia 10 deste mês. A Comarca é a quarta a ser visitada pelo Desembargador, desde que ele assumiu a Administração do Tribunal, em fevereiro. Ante-riormente, ele havia visitado as unidades de Senador Guiomard, Capixaba e Mâncio Lima.

O objetivo da visita, iniciada no período da manhã pelo Jui-zado Especial Criminal, 1ª e 2ª Varas Criminais, foi conhecer de perto a situação das instalações físicas e técnicas da Comarca, discutir com os magistrados e servidores soluções para os pro-blemas que afetam as atividades da Justiça no município, com vistas à melhoria da prestação jurisdicional.

Em seguida, o Presidente do TJAC visitou o prédio onde

Novo Fórum de Feijó será construído em terreno doado pela Prefeitura

da cidade, terá início ainda neste ano e tem orçamento previsto da ordem de R$ 2,8 milhões.

Durante o ato de entrega do documento, o Presidente do TJAC fez questão de ressaltar o apoio que o Judiciário tem rece-bido da Prefeitura local e apro-veitou para agradecer a Juarez Leitão e à equipe da Prefeitura pela doação do terreno.

Ele também agradeceu aos vereadores do Município, que aprovaram de modo breve e sem nenhuma emenda a lei que au-torizou a doação da área.

“O novo Fórum propor-cionará melhores condições de trabalho aos servidores da Jus-tiça, além de mais conforto às pessoas que buscam os serviços do Poder judiciário”, enfatizou o Desembargador Pedro Ranzi, revelando que vai recomendar

à empresa que venha a vencer a licitação para execução dos ser-viços utilizar mão-de-obra e ad-quirir os insumos no comércio local, como forma de aquecer a economia da cidade.

Juarez Leitão disse conside-rar importante a construção de um novo Fórum no municí-pio, vez que o prédio atual não atende mais às necessidades da população. “É um investimento

que vai orgulhar os feijoenses”, asseverou o Prefeito, acrescen-tando que sua administração estará sempre aberta a novas parcerias com o Judiciário.

O encontro foi acompanha-do pelo Vice-Presidente do Tri-bunal e pelo Corregedor Geral da Justiça, desembargadores Adair Longuini e Samuel Evan-gelista, diretores, assessores e servidores do Judiciário.

Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves também recebem Presidente do TJAC

funciona o Juizado Especial Cível e o Juizado da Infância e da Juventude, unidades que pos-suem, respectivamente, 1.300 e 600 processos em andamento.

Durante a visita, ficou de-cidida a transferência do Juiza-do da Infância e da Juventude para outro local, uma vez que o

prédio que abriga a unidade atu-almente não oferece condições ideais de funcionamento.

Durante encontro com os magistrados e demais servido-res, o Desembargador agradeceu à equipe pelo trabalho desenvol-vido e reiterou o caráter orien-tador da visita, que segundo ele

Solenidade de entrega do título da área onde será construído o novo Fórum de Feijó

doravante será rotineira. “Es-tamos muito felizes em poder estar aqui com vocês, para bus-carmos, juntos, oferecer uma prestação jurisdicional digna do tamanho do nosso Tribunal”, enfatizou.

RODRIGuES ALVES - Na quinta-feira, 11, o Presidente visitou a Comarca de Rodrigues Alves, criada pela Lei Comple-mentar Estadual nº 42/94, mas ainda não instalada, que está sob a competência prorrogada do Juiz de Direito Substituto José Wagner Pedrosa, da Comarca de Mâncio Lima. Ele fez uma rápida inspeção no Centro Inte-grado de Cidadania, prédio onde funcionam os serviços da Justiça na cidade, e conheceu de perto a atual situação da unidade.

Posteriormente, o Desem-bargador deu continuidade à sua agenda de visitas, seguindo de carro rumo às Comarcas de Tarauacá e Feijó.

Em Cruzeiro do Sul, Presidente do TJAC se reúne com magistrados e servidores

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Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Junho de 2009destaque

O Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Pedro Ranzi, entregou no

dia 26 à população do município de Sena Madureira o novo Fórum “Desembargador Vieira Ferreira”, nome que homenageia Fernando Luiz Vieira Ferreira, primeiro Juiz de Direito do Território Federal do Acre e Desembargador dos Tribu-nais de Apelação de Cruzeiro do Sul e Sena Madureira.

A solenidade de entrega foi prestigiada por diversas autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, entre elas o Correge-dor Geral da Justiça, Desembarga-dor Samoel Evangelista, o Prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal, e o representante do Governado do Estado, Procurador Cristovam Pontes de Moura.

Também prestigiaram o ato o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Acre, Florindo Poersch, o Deputado Estadual Gil-berto Diniz e o Secretário de Saúde do Município de Rio Branco, Pascal Kalil, além de magistrados, diretores, assessores e servidores do Judiciário.

Após o descerramento da placa inaugural pelo Presidente do TJAC e autoridades presentes, foi feita a apresentação de um vídeo institu-cional sobre a fundação da Comar-ca, que prestou uma homenagem a algumas personalidades que fazem parte da história da Justiça no mu-nicípio, como os desembargadores Eva Evangelista, Arquilau Melo e Samoel Evangelista, os juízes de Di-reito Olívia Ribeiro e Luis Camolez, a ex-prefeita Antonia Vieira, em cuja administração foi realizada a doação do terreno ao Judiciário, e a servido-ra aposentada Osmira Albuquerque.

Ao cumprimentar os presentes, Pedro Ranzi falou de sua satisfação em poder entregar o novo Fórum à população do município. Ele ressal-tou a importância da iniciativa da ex-presidente Izaura Maia, de ofe-recer melhor estrutura e conforto aos cidadãos que procuram o local e aos servidores que nele trabalham.

“Queremos que este local seja o ponto de encontro da saudação e da paz. O novo Fórum está aqui, pronto para ser utilizado. Saibam conservá-lo. Cuidem bem dele”, enfatizou o Presidente.

A Diretora do Foro da Comarca de Sena Madureira, Juíza de Direito Thaís Abou Khalil, destacou a im-portância da obra para a melhoria da prestação jurisdicional. “A popula-ção será melhor recebida neste novo local e esperamos poder oferecer, a partir dessa nova estrutura, um serviço cada vez qualificado”, disse a Magistrada, lembrando a passa-gem de Pedro Ranzi pela Comarca,

quando este ainda desempenhava as funções de Juiz Substituto.

O evento também contou com a participação do Padre Rodrigo Tenro, que representou o Padre Paulino Baldassari na bênção do novo prédio.

INVESTImENTO - Cons-truído em terreno doado pela Pre-feitura, ao lado do Cartório Eleito-ral e no Centro da cidade, o prédio abriga as Varas Cível e Criminal, o Juizado Especial Criminal e o Tri-bunal do Júri da Comarca. Possui sala de Administração, composta pelos Cartórios do Contador e do Distribuidor, sala de Conciliação, Informática, Protocolo, Oficiais de Justiça, Advogado, Defensoria Pú-blica e Ministério Público.

O novo prédio também possui bateria de banheiros (feminino, masculino e para portadores de necessidades especiais), copa, hall de entrada e área de convivência

externa. Além disso, recebeu novo mobiliário e equipamentos de in-formática.

Com 938,65m2 de área cons-truída, orçada em R$ 1.119.611,68, a construção da unidade teve início em agosto de 2008, na gestão da Desembargadora Izaura Maia e foi concluída neste ano, na adminis-tração do Desembargador Pedro Ranzi.

Já em funcionamento desde o início do mês de junho, o novo Fórum Desembargador Vieira Fer-reira tem garantido ambiente amplo e agradável à comunidade forense e aos jurisdicionados de Sena Madureira.

Comarca de 2ª Entrância, Sena Madureira possui hoje aproximada-mente 5.800 processos em tramita-ção. A Juíza de Direito Thaís Abou Khalil responde pela Vara Criminal, Juizado Especial Criminal e Dire-toria do Foro; e o Juiz de Direito Substituto Robson Aleixo pela Vara Cível e Juizado Especial Cível.

HISTóRIA - O Fórum da Comarca de Sena Madureira foi instalado no dia 25 de setembro de 1968. O ato foi conduzido pelo Desembargador Paulo Polly Nepo-muceno, Vice-Presidente do TJAC à época, e contou com a presença do Governador Jorge Kalume, dentre outras autoridades civis e militares. O Juiz de Direito Eduardo Vascon-cellos de Mattos era o responsável pela Comarca.

O nome “Desembargador Vieira Ferreira” tornou-se legítimo por força do Decreto Estadual nº 169, de 26 de setembro de 1968, assinado pelo então Governador Kalume, e publicado no Diário Oficial do Estado, edição do dia 30 de setembro de 1968, data em que entrou em vigor.

TJAC entrega novo Fórum Des. Vieira Ferreira à Comarca de Sena Madureira

Desembargador Pedro Ranzi discursa durante solenidade de entrega do novo Fórum de Sena Madureira

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Junho de 2009 - Tribunal de Justiça do Estado do Acre notícias da esmac

n A ESMAC tem subme-tido à análise da Escola Na-cional de Formação e Aper-feiçoamento de Magistrados (ENFAM) diversos projetos de curso para fins de regu-lamentação, conforme exi-gência das Resoluções n.º 01 e 02/ENFAM, de 17 de se-tembro de 2007, que dispõe sobre a formação e o aperfei-çoamento de magistrados.

Só neste primeiro semes-tre, mais dois cursos foram autorizados. O primeiro, “Depoimento sem dano: uma alternativa para inqui-rir crianças e adolescentes nos processos judiciais”, cuja finalidade é capacitar, me-diante técnicas de coleta de testemunho, juízes e demais profissionais que prestam atendimento às crianças e adolescentes em situação de violência ou exploração sexual.

O segundo curso apro-vado, “Gestão de Serven-tias Judiciais”, é destina-do aos juízes substitutos, com ênfase nos modelos de gestão de serventias judiciais (casos de sucesso) aplicados em outros Tribunais. O ob-jetivo é discutir os modelos atualmente em prática, con-frontando-os com a experi-ência dos próprios alunos, buscando indicar como esses modelos podem ser aper-feiçoados com a adoção de técnicas trazidas de fora do ambiente jurídico.

Em 2008, a ESMAC obteve o credenciamento de cinco cursos - “O Juiz e a Ética”, “Capacitação em Liderança”, “Redação de Ementas Administrativas e Jurisdicional”, “A arte de mediar: capacitação e forma-ção e uma rede de mediado-res na Amazônia Ocidental – Acre/Brasil”, e “As recentes Alterações Introduzidas no Código de Processo Penal Brasileiro”.

ESMAC credencia mais dois cursos pela ENFAM

A Desembargadora Eva Evangelista, Diretora da Escola Superior da Ma-

gistratura do Acre (ESMAC), acompanhada da asssessora pe-dagógica da Escola, professora Juraci Pacheco, esteve em junho na cidade do Rio de Janeiro (RJ) para reunião com a Direção da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com a Escola da Magistratu-ra do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ).

O objetivo da reunião com a FGV foi a renovação do Pro-grama de Capacitação em Poder Judiciário, com proposta de seis módulos para execução no exer-cício de 2010, abrangendo dive-ros temas, destinado aos novos Juízes Substitutos.

Esta Capacitação atende a Resolução n.º 2 da Escola Na-cional de Formação e Aper-feiçoamento de Magistrados (ENFAM), que dispõe sobre os cursos de aperfeiçoamento para fins de vitaliciamento e promo-ção dos magistrados brasileiros.

O segundo ponto tratado foi a cerimônia de encerramento do Curso de MBA em Poder Judi-ciário, a ser realizado em agosto, e respectiva entrega dos diplo-mas de conclusão aos alunos

n Também no mês de junho, a Diretora da ESMAC participou do XVII Encontro do Colé-gio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais (COPEDEM), realizado em São Paulo.

Organizado pelo Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais de Magistratura, as edições do evento têm o objetivo de propor-cionar aos diretores das escolas e magistrados de todo país intercâmbio, orientação e oportunida-des para o aperfeiçoamento individual e coletivo, visando democratizar o conhecimento e as prá-ticas jurídicas.

Durante o encontro foi debatida a Resolução nº 75/2009, do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre concursos públicos para ingresso na Magistratura. Já em relação aos cursos de prepa-

ração da prática jurídica, foi avaliada a proposta de criação de quadro docente permanente nas escolas da magistratura.

Na oportunidade ainda foram apresentados programas de qualificação do quadro docente em nível de pós-graduação (stricto sensu – mestrado e doutorado) no campo jurídico, e discutida a ins-titucionalização das escolas da magistratura, do-tando-as de registro no MEC ou nas Secretarias de Educação dos Estados em que se encontram sediadas.

Por fim, definiu-se o calendário integrado de atividades acadêmicas e de reuniões executivas do Colégio, sua participação efetiva na ENFAM e o currículo mínimo dos cursos de formação inicial para a magistratura, ministrados pelas escolas.

Diretora da ESMAC participa do XVII COPEDEM

Desembargadora Eva Evangelista se reúne com FGV e EMERJ

Desembargadora Eva Evangelista, durante encontro com FGV e EMERJ

aprovados, com a participação de um representante da Funda-ção Getúlio Vargas no evento.

A visita à EMERJ teve como propósito coligir subsídios

quanto ao Programa de Planeja-mento Estratégico da Escola, re-sultado de consultoria da Fun-dação Getúlio Vargas, visando adequação à ESMAC.

Page 16: Judiciário em Foco

Regina Longuini recebe título de MestreA Juíza de Direito Regina Célia Ferrari Longuini, titular da 2ª Vara da Fazenda

Pública da Comarca de Rio Branco, recebeu no mês de junho o título de Mestre em Ciência Política, pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). Por conta dos anos de atuação e experiência no Tribunal Regional Elei-toral do Acre (TRE-AC), em sua dissertação, a magistrada analisou o problema da corrupção eleitoral no Brasil, com o objetivo de chamar atenção para o fenômeno da compra de votos, um dos responsáveis pelo enfraquecimento do sistema de-mocrático representativo.

Junho de 2009

Judiciário apóia integração Acre-Peru

A convite da Assembléia Legis-

lativa do Estado do Acre, o TJAC

fez parte da comitiva que partici-

pou do Encontro Político Comer-

cial pela Integração entre o Vale do

Juruá e Ucayali. Realizado entre os

dias 23 e 25 de junho, na cidade de

Pucallpa, no Peru, o evento reuniu

representantes dos Governos Fe-

deral e Estadual, as bancadas de

parlamentares federais e estaduais,

empresários acreanos dos mais di-

versos segmentos, além dos prefei-

tos das cidades do Vale do Juruá.

Sala do Advogado no JECíveis

A partir de uma solicitação da Ordem dos Advogados do Brasil - Sec-cional Acre (OAB-AC), o Tribunal de Justiça disponibilizou uma sala especí-fica para os advogados que atuam no prédio onde funcionam os Juizados Especiais Cíveis de Rio Branco. O espaço foi entregue à classe no dia 4 de junho, tendo sido aparelhada pela

OAB com o objetivo de oferecer aos profissionais que passam pelo

local melhores condições de de-senvolver suas atividades, com

mais conforto e privacidade.

Projeto CidadãoMais de 7 mil pessoas foram

atendidas pelo Projeto Cidadão

na edição dos dias 19 e 20 de

junho, realizada na Escola Glória

Perez, no Conjunto Xavier Maia, em Rio Branco.

Programa de Prevenção às DrogasA música institucional do Programa de

Prevenção às Drogas - “Ser feliz, drogas não” - foi lançada no dia 26 de junho, no Teatro Plácido de Castro. Desenvolvido em parceria pelo Tribunal de Justiça e a Vara de Delitos de Tóxico e Acidentes de Trânsi-to de Rio Branco, o Programa conta com apoio de diversas instituições.