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ALFA PEÇAS DISTRIBUIDORES OFICIAS do JORNAL REPOSIÇÃO REPOSIÇÃO ANO 9 Nº 96 Junho 2015 Reflexos do momento político- econômico na reposição automotiva A visão de algumas personalidades Páginas 12 e 13

Junho 2015 #96

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Edição número 96 do Jornal Reposição

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REPOSIÇÃO 1

ALFAPEÇAS

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REPOSIÇÃOREPOSIÇÃOANO 9 Nº 96 Junho 2015

reflexos do momento político-econômico na reposição automotiva

a visão de algumas personalidades Páginas 12 e 13

2 REPOSIÇÃO

Veículo de Comunicação da Projeto Marketing Rua Hermógenes de Oliveira 90 B Curitiba PR 81510-450 www.projetomarketing.com [email protected] Versão Eletrônica: www.acaoreposicao.com.br Direção: Désirée Sessegolo [email protected] Arte e Produção: Liange Kirchner [email protected] Financeiro: Hilda Maria Monteiro Corrêa fi [email protected] (41) 3296-5020 Comercial: (41) 3296 2532 [email protected] Colaboradores: Raúl Candeloro, Genésio Guariente, Fernando Calmon Tiragem: 10.000 exemplares impressos e 25.000 exemplares eletrônicos Veiculação no portal www.alltopecas.com.br e redes sociais Os conteúdo enviados por colaboradores são de inteira responsabilidade dos autores. Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes.

editoriaL

Désirée Sessegolo Editora

ranking das postagens mais lidas na Fanpage Portal alltopeças

internet

1. Homenagem à Vemag pela fabricação do primeiro veículo de passeio produzido no Brasil

2. Tecfi l recebe prêmio “Melhores do Ano”

3. Publicidade das Antigas - 1960 DKW-VEMAG Potência - Robustez - Economia Vemag S.A. - Veículos

4. Novos itens da Letrika para tratores da Massey Ferguson e Valmet no portfólio

5. ANDAP/SICAP realizam evento sobre produtividade e ações conjuntas para o setor

6. 0 a 100 km/h em apenas 1,73 segundo...

7. Pósitron acrescenta conforto e conectividade aos novos sons automotivos

8. ZF conclui a aquisição da TRW Automotive. TRW será integrada à ZF

9. A Copa Troller realiza no sábado (16/05) a segunda prova do Campeonato Sudeste 2015 em

10. Fábrica inovadora: Audi apresenta sua produção inteligente.

Com 960 mil jornais impressos, se considerarmos apenas 2 leitores por jornal chegamos a quase 2 milhões nestes 9 anos.Grandes parceiros seguem conosco desde a primeira edição, a quem agradecemos. Vale também agradecer ao empresariado paranaense pelo reconhecimento e apoio ao Jornal Reposição.Seguimos atentos à evolução da camunicação, com novos projetos digitais que fazem parte de nosso escopo. O Jornal Reposição veicula inserido também em nossas mídias online - Portal Alltopeças e redes sociais, ampliando a abrangência e cumprindo a função de levar conteúdos relevantes ao mercado todos os dias.Implantamos uma plataforma online - Saldão Alltopeças, para que comerciantes lancem mão do e-commerce como nova ferramenta de vendas, movimentando estoques parados.

Nesta edição entrevistamos alguns formadores de opinião do segmento de reposição automotiva sobre os refl exos do momento político-econômico do País, como forma de abastecer nosso leitor para refl exão.

Acreditamos que há luz no fi m do túnel, porém, quando voltar a clarear, tudo será diferente. Esperamos por dias melhores em que o normal seja simplesmente moral e ético. E que governantes façam a sua parte, dando bom exemplo à nação.

Boa leitura!

www.alltopecas.com.brcurta a Fanpage Portal alltopeças

entramos no ano 9

aLerta

Não se engane, ou seja, enganado. O segmento da Reparação Automotiva é enquadrado legalmente como indústria, pertencendo ao Sistema FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná. Quem forma ou qualifica os profi ssionais do setor é o SENAI, portanto, toda ofi cina mecânica, lataria, pintura, elétrica, estofador, auto center, a parte de oficina das concessionárias, manutenção de aeronave, barcos, trens, bicicletas ou quaisquer veículos de locomoção é do segmento da reparação de veículos. Nele também se encaixam as empresas que vendem peças aplicadas. Diferente do setor que vende a peça no balcão de varejo, distribuidor ou atacadista de peças automotivas este está enquadrado no comércio.

Parece que não tem problema ou consequência um enquadramento errado, porém existe um grande PASSIVO sendo gerado, sejam através da aplicação errada da Convenção Coletiva de Trabalho, ou dos programas de Saúde e Segurança no Trabalho; Medicina Ocupacional como o PPRA, PCSMO e LTCAT trazendo estes peculiaridades do setor. O enquadramento não é uma simples contribuição que se paga para qualquer sindicato. Todo conflito ou desacordo em uma reclamação trabalhista trará grandes consequências à empresa. Muitas vezes pela dificuldade em se conseguir a liberação de um Alvará para exercer a atividade da reparação de veículos o futuro empresário é induzido pelo seu contador a optar por um segmento ‘assemelhado’ como o ‘comércio’ por exemplo, sendo este muito mais simples de conseguir o alvará junto à prefeitura. Contudo a quem será responsabilizado pelos erros que advirão desta ‘indução’? Com certeza o empresário.Fique atento: Se você conserta qualquer veículo independente de comercializar e aplicar a peça? Então você é do setor de Reparação de Veiculo.

Benefícios de ser associado SINDIREPA-PR:- Medicina Ocupacional - subsídio SESI empresa até 20 funcionários R$ 350,00;- Colônia de Férias - Guaratuba;- Cursos e Treinamentos técnicos e gerenciais com preços diferenciados;- Colégio SESI, ensino médio Técnico no SENAI;- Palestras técnicas gratuitas com indústrias de auto peças ou equipamentos;- Aquisição/Compra de equipamentos com preço diferenciado e fi nanciado pelo SINCOCRED;- Parceria com empresa garantidora de crédito (mais tranquilidade e parcelas para os seus recebimentos);- Máquina de Cartão de Credito da BIN (MasterCard, Visa, Cabal) com taxas diferenciadas;- PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduo Sólido - Implantação do exigido na renovação de Alvarás pela Prefeitura e pela SEMMA – Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

eMPresÁrio reParador enquadramento

sindical

REPOSIÇÃO 3

Veículo de Comunicação da Projeto Marketing Rua Hermógenes de Oliveira 90 B Curitiba PR 81510-450 www.projetomarketing.com [email protected] Versão Eletrônica: www.acaoreposicao.com.br Direção: Désirée Sessegolo [email protected] Arte e Produção: Liange Kirchner [email protected] Financeiro: Hilda Maria Monteiro Corrêa [email protected] (41) 3296-5020 Comercial: (41) 3296 2532 [email protected] Colaboradores: Raúl Candeloro, Genésio Guariente, Fernando Calmon Tiragem: 10.000 exemplares impressos e 25.000 exemplares eletrônicos Veiculação no portal www.alltopecas.com.br e redes sociais Os conteúdo enviados por colaboradores são de inteira responsabilidade dos autores. Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes.

notícia

câmara Brasileira do comércio de Peças e acessórios para Veículos:

Projeto que introduz a inspeção Veicular exige atenção

Ari dos Santos: nomeado novo coordenador da CBCPAVE

Os dirigentes empresariais que integram a Câmara Brasileira do Comércio de Peças e Acessórios para Veículos (CBCPAVE) debateram, nesta terça-feira (26/05), ações visando à aprovação do Projeto que introduz a Inspeção Técnica Veicular (ITV). Prevista no Código de Trânsito, a proposição tramita no Congresso Nacional desde 2001.

O vice-presidente Administrativo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Darci Piana, que abriu a reunião, realizada em Brasília, disse que o tema “é delicado” e que “vem sendo discutido há tempo demais”. Ele enfatizou a necessidade de o setor privado levar subsídios que deem suporte para que deputados e senadores cheguem a uma definição.

A ITV tem como objetivo inspecionar e atestar as reais condições dos itens de segurança e de controle de emissão de gases poluentes. A inspeção é benéfica à saúde pública, em particular, e à sociedade em geral, em termos de controle da poluição e defesa do meio ambiente.

Para novo coordenador da CBCPAVE – Ari dos Santos, nomeado na reunião, a inspeção veicular é uma questão de segurança e também econômica. Na inspeção veicular, verifica-se a emissão de gases dos veículos, que, no caso dos mais antigos, é muito elevada. É possível, a partir dessa análise, encaminhar a correção de vários problemas, contribuindo para a redução da poluição. Com a ITV, os automóveis ficarão mais seguros e menos poluentes.

As Câmaras Brasileiras do Comércio são órgãos consultivos da Presidência da CNC que realizam estudos e apresentam sugestões para a atuação política da entidade nos diversos segmentos

econômicos. As oito câmaras setoriais em funcionamento são integradas por empresários atuantes de cada setor, representantes da Confederação em organismos governamentais correlatos, diretores e técnicos da entidade.

Foto 1 - Darci Piana: setor privado deve dar suporte aos parlamentares na busca de uma definição

Foto 1

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Frota parou de rejuvenescerPor Fernando Calmon

aLta roda

Nos últimos anos a frota brasileira de veículos, além de aumentar pela grande expansão do mercado interno, passou por rejuvenescimento. Mas essa tendência começou a ser revertida no ano passado, quando as vendas declinaram 9%, incluídos veículos leves e pesados. Segundo estudo do Sindipeças, a idade média de toda a frota circulante de 41,5 milhões de unidades (não confundir com os números irreais do Denatran) passou de 8 anos e seis meses em 2013 para 8 anos e 8 meses em 2014. Em 2007, por exemplo, os veículos em circulação tinham em média 9 anos e dois meses.

Em um país que não implantou um programa nacional de inspeção técnica veicular uma frota mais nova ajuda em termos de segurança, pois teoricamente compensa, em parte, as falhas por falta de manutenção regular. A taxa de motorização do Brasil também parou de subir como antes. Desde 2004 o número de habitantes por veículo vinha melhorando entre 0,2 e 0,5 indivíduo por carro, anualmente.

No entanto, o índice de 5 habitantes/veículo de 2013 passou para 4,9 em 2014, indicando praticamente estagnação. Mesmo em países como Argentina e México esse índice fica em torno de 3,5 habitantes/veículo, o que comprova que ainda estão bem à frente em termos de população motorizada. Em termos globais estima-se que o planeta tenha, hoje, cerca de 6 habitantes/veículo. Nos EUA, esse

indicador é de apenas 1,2 habitante/veículo.Com o forte recuo da comercialização de veículos novos em 2015 – estimada entre 13% e 19% – o Brasil, além de continuar a ter sua frota envelhecendo, vai dar marcha à ré em termos de população motorizada. Assim, mesmo com índice de natalidade em baixa, mas ainda positiva (o País terá cerca de 205 milhões de habitantes no fi m deste ano), nossa taxa de motorização deve piorar em vez de melhorar. Projeções otimistas feitas anos atrás indicavam que em 2015 se alcançariam 4 habitantes/veículo, mas o cenário aponta que o Brasil sofrerá um retrocesso para pouco mais de 5 habitantes/veículo.

O número de brasileiros com carro evoluiu extraordinariamente nos últimos 50 anos, quando existia apenas um veículo para cerca de 20 pessoas. E isso se deu pela combinação de aumento de poder aquisitivo e diminuição dos preços. Aliás, sempre que se reabre a velha discussão ao comparar preços no Brasil e no exterior, levanta-se argumento de que o carro lá fora é barato porque o comprador precisa de menor número de salários mensais para adquiri-lo. Isso é óbvio e se aplica a qualquer produto, sem influenciar na formação de preço porque qualquer bem tem um custo a ser coberto pela venda. Numa comparação extrema, um automóvel teria que ser vendido por um quinto do seu preço original em um país pobre da África, por exemplo.

No entanto, há outra comparação que pode ser feita. Em 1965, um Fusca 1200, automóvel mais barato à época, custava o equivalente a 83 salários-mínimos. Nos últimos 20 anos houve recuperação salarial importante, mas os preços caíram muito mais em razão do crescimento da escala de produção e da concorrência. Hoje, com o valor de um Fusca de 50 anos atrás dá para comprar quase um Corolla básico, por exemplo, cujo preço de tabela é pouco maior do que 83 salários-mínimos.

RODA VIVA

GENERAL MOTORS promete resolver, dentro um ano, a incompatibilidade entre sistemas operacionais para automóveis dos gigantes da telemática. Sua estratégia de integração total (inclusive Waze) com telefones inteligentes pelo MyLink, permitirá comunicação com Car Play, da Apple e Android Auto, do Google. De início, para modelos americanos e europeus.

ALGUÉM AINDA tem dúvida sobre o avanço dos motores de 1 litro de cilindrada e três cilindros? Na linha Fox 2016, lançada esta semana, motor de quatro cilindros de 1.000 cm³ foi substituído pelo três-cilindros/82 cv (etanol). No novo Gol, no início de 2016 também será assim e ainda no substituto do Mille, no próximo ano, a ser produzido em Betim (MG).

MERCEDES-BENZ seguiu a estratégia da BMW de antecipar motores turbofl ex para os atuais importados Classes A e B, além do GLA e do CLA. Motor de 1,6 litro entrega 156 cv e 25,5 kgfm, gasolina ou etanol, para melhorar o consumo relativo do combustível renovável. Sistema desligar-religar o motor em paradas funciona com etanol (nos BMW, não).

MAIS OPÇÕES de motores estão disponíveis no Audi Q3 2016. Além do 1,4 L turbo de 150 cv (será fl ex quando a versão nacional for lançada dentro de um ano), são duas escolhas no 2 L turbo: 180 cv e 220 cv. No total, cinco versões de acabamento. Há retoques nos para-choques, novos faróis de xenônio e lanternas traseiras com LEDs.

A PARTIR de outubro de 2016 (dessa vez não deve ter adiamento...) todos os pneus à venda no Brasil deverão ser etiquetados. Haverá anotações de efi ciência energética para menor consumo de combustível, aderência em piso molhado e ruído de passagem. Fabricantes de pneus, porém, adicionam critérios próprios que chegam a 60, informa a Goodyear.

[email protected] e twitter.com/fernandocalmon

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notícias

Visita da equipe Boxtop a itáliatraz novas referências a empresaA equipe da l inha de Elevadores Automotivos da Boxtop do Brasil esteve na Itália para ampliar o conhecimento sobre as tecnologias internacionais e conhecer as novas tendências de mercado através da feira Autopromotec em Bologna. De acordo com diretor executivo da Boxtop, Osvino Miliorini a viagem teve como principal objetivo, aproximar a equipe, da parceira italiana, Werther. “Aproveitamos a Autopromotec para nos reunir com o CEO da Werther International e alinhar a nossa parceria na linha automotiva. Na oportunidade fizemos a análise do mercado brasileiro, as tendências do setor e principalmente a evolução da parceria”, afirmou.

Nos próximos meses, a empresa brasileira usará a tecnologia internacional para produzir dois novos equipamentos. Assim, o gerente de produção, Rubens Lehmann Neto acompanhado do diretor estiveram conhecendo os processos produtivos da Werther. “Acompanhamos processo de montagem de dois equipamentos que estaremos produzindo em nossa fábrica,

com tecnologia Italiana. Esta ação é a ratificação de nossa parceria, com a ampliação da transferência tecnológica”, destacou Osvino.

A transferência de tecnologia e de conhecimento entre as empresas Boxtop e Werther tem oportunizado ao mercado brasileiro a implantação de produtos de qualidade, com foco no alto desempenho através de tecnologia e sustentabilidade.

Ainda no ciclo de visitas o Diretor Executivo e o Gerente de Produção, visitaram outras empresas em Vicenza, Parma, Modena e Milano. Essas visitas tiveram foco na linha de elevadores especiais e de passageiros. “Todo conhecimento é válido para que possamos reduzir custos e aplicar melhorias em nossos equipamentos”. Participaram da missão o diretor executivo, Osvino Miliorini, o gerente de vendas, Fabio C Raucci, o gerente de produção, Rubens Lehmann Neto e o assistente comercial, Yan Hinckel da Silva.

O “Prêmio Sindirepa-SP - Melhores do Ano” elege as marcas preferidas de 22 segmentos, que contam com a classificação Ouro, Prata e Bronze, além da empresa Parceira do Setor da Reparação Independente que, pela segunda vez, ficou para Bradesco Seguros. Apenas velas de ignição tiveram dois classificados. Em sua 6ª edição, a premiação, feita por meio de pesquisa, com amostra de cerca de 300 reparadores associados da entidade, é realizada pela Cinau (Central de Inteligência Automotiva), para eleger as marcas preferidas de fornecedores de cada segmento do setor da reparação de veículos. “Esta iniciativa visa destacar a valiosa contribuição de empresas que oferecem suporte ao reparador, garantindo melhoria contínua no atendimento ao consumidor”, afirma o presidente do Sindirepa-SP,

6ª edição do Prêmio sindirepa-sP elege as marcas preferidas dos reparadores

Antonio Fiola.A cerimônia de premiação foi realizada, no dia 19 de maio, na sede da Fiesp, no Teatro Ruth Cardoso, em São Paulo-SP, e contou com a presença de reparadores e representantes de fábricas, distribuidores e varejo. Os vencedores poderão utilizar o selo representativo do prêmio em material de divulgação até o dia 30 de abril de 2016. Esta edição a premiação contou com patrocínio da Bradesco Seguros, Porto Seguro, Schaeffler, Audatex, Bosch, Magnetti Marelli-Cofap, Rede PitStop, Contitech, Dayco, I.Q.A., Mahle-Metal Leve e TRW. Confira a relação das empresas vencedoras por categorias no Portal Alltopeças: www.alltopecas.com.br

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Meio aMBiente

inteligência é maximizar oportunidades

Por Raúl Candeloro

Gestão e Vendas

Parte 1

Sabe qual é a melhor def inição de “inteligência” que encontrei? Já conto. Primeiro, preciso explicar por que escolhi o tema para este editorial.Alice no país das maravilhas é, de longe, uma das minhas animações preferidas. O nonsense filosófico e culto, juntamente com a extrema competência da Disney de animar e ilustrar graficamente a história, fazem com que o filme mantenha-se um clássico que considero genial.O gato Risonho, aquele do sorriso cínico, tem umas tiradas fantásticas.Uma delas é sobre qual caminho Alice deve seguir. Ela está perdida, não sabe para onde ir e pergunta ao gato qual dos caminhos pegar.Ele pergunta para onde exatamente ela quer ir. Ela responde que não sabe bem.

“Então, pegue qualquer caminho”, responde o gato. “Tanto faz qual caminho você pega se não sabe para onde quer ir.”

É o que estou vendo em muitas empresas em relação a 2015.Todos os anos, no começo de março, recebo os trabalhos do primeiro módulo do GEC, meu curso on-line de Gestão de Equipes Comerciais.Uma das informações que os alunos precisam me passar, dentro do seu Mapa Estratégico de Gestão Comercial, é a previsão de crescimento.

Claramente noto duas “tribos”.a) Uma tribo que compartilha a atitude do Sam WaltonUma vez perguntaram ao fundador do Walmart o que ele achava da recessão e como a sua empresa iria responder.Walton respondeu que havia convocado uma reunião de diretoria para discutir o assunto e que haviam decidido não participar da recessão. Uma mistura muito inteligente de atitude e bom-humor.Esta tribo está planejando invariavelmente crescer em torno de 15%.

b) Uma tribo que aceitou que o ano será ruimO pessoal da out ra t r ibo está com crescimento ZERO. E com dificuldades de repassar isso para a equipe e motivar os vendedores a lidar com os desafios que naturalmente surgirão.Embora sem conhecer os detalhes e pormenores individuais de cada empresa,

posso afirmar com segurança que existem, sim, oportunidades na crise. Não é porque o Brasil não vai crescer em 2015 que a sua empresa precisa aceitar resignadamente essa estagnação.Podemos afirmar – e você há de concordar – que o dinheiro vai continuar girando e que mesmo que o PIB caia 1%, ainda assim será de quase 5 trilhões de reais.Uma parcela desse dinheiro é SEU! É da sua empresa!A questão, então, passa a ser de foco: temos empresas focando nos 99% do PIB que certamente continuarão girando (e nas oportunidades que isso cria) e, do outro lado, temos empresas focando no 1% que perderemos em 2015.Obviamente, entendo e aceito que algumas empresas, dependendo do ramo, podem ser mais ou menos impactadas por essa situação, devido a juros, crédito, aumento de custos, diminuição de renda média, inadimplência, etc.Mas, mesmo assim, garanto que, dentro de QUALQUER setor, teremos vencedores e teremos perdedores. A questão é em qual desses grupos você vai se posicionar para estar.Crises são cícl icas. Formei-me em Administração em 1989, literalmente no século passado. Já vi várias moedas, inflação de 40% ao mês, pacotes e planos econômicos, confiscos. Superamos tudo isso e continuamos crescendo.Além da questão do foco e da atitude, temos uma questão fundamental, que é a de horizonte de tempo.Existe, hoje, uma escassez de pessoas realmente capazes de pensar e planejar a médio e longo prazo. É como se tivéssemos, como nação, emburrecido em uma área fundamental para o sucesso (e na qual, diga-se a verdade, nunca fomos fortes mesmo).Tudo acaba sendo feito com foco no curto prazo, no imediato. Por consequência, as decisões são rasas, superficiais, sem pensar nos resultados mais à frente. Isso acontece em todas as áreas no Brasil, não apenas na empresarial – basta ver como o governo planeja e administra economia, saúde, infraestrutura, educação, etc.

“Vamos fazer o que PARECE (ênfase no PARECE) urgente e depois damos um jeito nas consequências.” Essa não é uma maneira inteligente de administrar. Aliás, vai contra exatamente tudo que Jim Collins, por exemplo, demonstra em todos seus livros, começando com o Good to great – Empresas feitas para durar.

Continua na próxima edição.

27 de maio é dia de celebrarmos a beleza e a diversidade de uma das eco-regiões mais exuberantes do planeta: A Mata Atlântica! Se temos o privilégio de morar na Mata Atlântica, o dia 27 é importante também para lembrarmos do nosso compromisso com a sua conservação e restauração.

Infelizmente ainda temos muitos fatores que impactam os seus remanescentes, como os desmatamentos, a extinção de espécies da fauna e da flora e a destruição dos recursos hídricos. Nós da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) queremos usar esta data para destacar a importância que a Mata Atlântica tem para o bem-estar de todos os seres de todas as espécies. Vamos falar apenas de um elemento fundamental: a água.

A crise hídrica enfrentada em todo o mundo, principalmente nas grandes cidades, mostra a importância da boa gestão dos recursos naturais. Mais do que nunca devemos fechar a torneira, proteger e recuperar nossas nascentes e matas ciliares. Recentemente a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que até o ano de 2030, 40% das reservar hídricas no mundo podem encolher. Esse dado mostra que são urgentes ações em prol da conservação da água. Uma das ações mais simples, mas ao mesmo tempo mais eficiente, é o plantio de árvores. Ação esta que faz parte do dia a dia da Apremavi, desde a sua fundação.

Um dos projetos que a Apremavi executa e que prevê o plantio de mudas de árvores nativas é o “Projeto Araucária”, que tem o patrocínio da Petrobras, Governo Federal, através do Programa Petrobras Socioambiental. Em quase dois anos, tem realizado trabalhos intensos de recuperação e preservação de florestas. Cerca de 300 mil mudas de árvores nativas foram entregues em ações ambientais e 250

propriedades rurais de municípios do Oeste catarinense e Alto Vale do Itajaí receberam orientações técnicas sobre recuperação de mananciais, enriquecimento ecológico de florestas secundárias e implantação de sistemas agroflorestais.

sobre a Mata atlântica

A Mata Atlânt ica foi reconhecida como Patrimônio Nacional, através da Constituição Federal Brasileira e é formada por vários ecossistemas que dão ao Bioma uma grande diversidade de paisagens. Cada ecossistema ocorre em alguma região específica do país e apresenta características diferentes na sua formação.

Originalmente, a Mata Atlântica ocupava 15% do território brasileiro, hoje esta porcentagem é bem menor: apenas 8,5% de remanescentes de vegetação nativa, em bom estado de conservação e considerando fragmentos maiores de 100 hectares. Isso se deve ao processo de colonização e industrialização do país.

No nosso estado, restam apenas 29% de remanescentes de vegetação nativa. O índice pode ser considerado grande, porém, se compararmos com outros estados, menos de 5% desse total pode ser considerado floresta praticamente intacta e diversificada.

A Apremavi tem um compromisso com a Mata Atlântica e continuará desenvolvendo e apostando em ações para a conservação desta importante f loresta. Neste 27 de maio, Dia da Mata Atlântica, reafirmamos nosso amor pela natureza e alertamos para a conservação do meio ambiente, como forma de garantir um futuro muito mais saudável para todas as espécies na Terra. Faça parte desse time você também.

Fonte: Apremavi.

dia da Mata atlânticaCachoeira Perau do Gropp no Parque Natural Muncipal Mata Atlântica em Atalanta (SC). Foto: Wigold Schaffer.

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entreVistas

conjuntura econômica preocupante O desempenho do PIB brasileiro no 1.º trimestre de 2015 preocupa, seja por demonstrar uma conjuntura de limitações ocorridas no período, mas também por sinalizar um quadro de debilidades que deverão se estender para o restante do ano e, tudo indica, até meados de 2016. O PIB do trimestre caiu 1,6%, quando comparado ao mesmo período de 2014. Os componentes da demanda fi nal apresentaram quedas signifi cativas na mesma comparação: o Consumo de Famílias teve redução de 0,9%; o consumo do Governo apresentou contenção de 1,5%; o Investimento (capital fi xo público e privado) caiu 7,8%. O PIB do Comércio no 1.º trimestre de 2015 apresentou queda de 6,0% em relação a igual período de 2014, enquanto que o acumulado nos últimos quatro trimestres (abril de 2014 a março de 2015) foi negativo em 3,8% comparado aos quatro trimestres anteriores (abril de 2013 a março de 2014). As exportações cresceram mais que as importações, contando com o incentivo da valorização cambial do dólar, mas seu valor não foi sufi ciente para gerar um saldo positivo na balança comercial. O PIB da Indústria teve contração de 3%, sendo mais signifi cativo na Industria de Transformação, que caiu 7,0%.

Algumas explicações surgem para os números obtidos no país. O Consumo das Famílias caiu motivado por preços que superaram em muito os do mesmo período de 2014, acrescido de desemprego crescente, queda na criação de novas oportunidade de trabalho, redução na massa de salários, e um conjunto de precauções adotados pelas famílias, adiando ou cancelando compras, diante da incerteza na manutenção do emprego no futuro. O cenário da infl ação ascendente, que infl uenciou bastante a redução do poder de compra, teve como componentes alguns aumentos que constituem demandas compulsórias da população pela sua essencialidade como: combustíveis, gás de cozinha, e um conjunto de tarifas: de transporte, energia elétrica, água e saneamento, e telecomunicações.

A ocorrência desses aumentos possui uma característica extremamente restritiva, pois extraem do mercado uma parcela expressiva do seu poder de compra e potencial de consumo, devido o comprometimento da renda do consumidor com outras despesas essenciais, insubstituíveis ou inadiáveis.

Alguns efeitos adicionais subseqüentes de decisões governamentais ainda não foram sentidos na sua totalidade, mas tendem a se transformarem em fatores limitantes das vendas do comércio no decorrer de 2015. É o caso da adoção do ajuste fi scal pelo governo federal por intermédio do contingenciamento orçamentário na forma de corte na despesa de R$ 69,9 bilhões. Por outro lado, além do contingenciamento, as providencias do governo federal também passam pelo aumento na tributação no trimestre, como: CIDE, IOF, CSLL, retirada dos incentivos fi scais, mais a recente criação de um adicional tributário sobre importados.

Acrescente-se a essas limitações que repercutem sobre o comércio e a indústria na forma de bloqueio de vendas, outros acréscimos decorrentes de alterações nas alíquotas tributárias de cunho tipicamente estaduais, como elevação nas alíquotas do ICMS e IPVA, que também produzem impactos sobre preços fi nais e poder de compra, restringindo vendas e produção.

Se, por um lado, a percepção de parte signifi cativa dos assalariados é que a manutenção do seu emprego- e respectiva fonte de renda-poderá estar comprometida no decorrer do ano, por outro lado, a avaliação dos empresários do comércio, da indústria e de serviços é que as restrições econômicas sinalizam um futuro imediato, mais sombrio. Não é ainda um quadro recessivo, pois, tecnicamente, a recessão econômica se caracteriza pela queda no PIB por dois trimestres consecutivos em relação aos anteriores, mas é uma crise que tende a se expandir. A queda no emprego contrai a massa de salários e poder aquisitivo do mercado, restringindo a intensidade da demanda que poderia aquecer o consumo das famílias e as vendas do comercio. As incertezas surgidas fazem o trabalhador adotar, num contexto de racionalidade, precauções em relação a riscos futuros. O que ocorre então é um adiamento das compras, principalmente de produtos de maior valor unitário ou não essenciais, ou ainda substituição por bens de menor valor. Caindo a demanda, aumenta estoques e a produção é reduzida.

A contenção nos limites de fi nanciamento, os juros em elevação, a redução nos prazos de pagamento e comprometimento e/ou esgotamento do poder aquisitivo do mercado, levam alguns ramos de grande participação no PIB como construção civil e veículos, a passarem por limitações. As mudanças nos padrões de consumo restringem vendas dos supermercados e hipermercados.

Ademais, as exportações não avançam como seria de se esperar, mesmo com o dólar na faixa de R$ 3,00, devido a queda na cotação internacional das comodities, e a reduzida participação na pauta das exportações brasileiras de bens de alto valor agregado e de maior tecnologia. A indústria de transformação exportadora poderá até se benefi ciar do cambio atual, mas ainda não é o sufi ciente para compensar a grande queda na demanda interna.

É plenamente justifi cável neste contexto, a adoção de políticas econômicas destinadas a romper a inércia da economia, com providencias destinadas a superar e inverter esse momento econômico, com a adoção de instrumentos voltados à superação. No curto prazo, se faz necessário a implementação de políticas de cunho corretivo, para romper e superar as difi culdades mais urgentes. Políticas corretivas de uma forma geral e de imediato, não são simpáticas, requerem maior sacrifício dos agentes econômicos. Nesse sentido, podem ser entendidas as providências do ajuste fi scal do governo.

Num segundo momento, abre-se espaço para uma inversão na sequencia dos resultados positivos das políticas corretivas, com a implementação de políticas expansivas, de forma a priorizar o aquecimento da economia, visando a inversão do ciclo econômico anterior. Os efeitos positivos esperados exigirão o acompanhamento das políticas governamentais que podem requerer tempos distintos, em função da multiplicidade de objetivos. Mas não há como viabilizar as políticas sem uma grande dose de sacrifício da economia. Este é o preço que estamos pagando por erros de políticas

públicas anteriores, principalmente nos últimos 4 anos. Será um momento importante para a criação e ampliação de novos padrões comportamentais no país, não só em termos econômicos, mas também éticos e morais, voltados a reduzirem os graus elevados de corrupção que comprometem a imagem do país.

Todos os setores estão sendo prejudicados no país. O que vem ajudando são os agronegócios. Todos nós vendemos menos do que no ano passado com índices na ordem de 10% a menos do que em 2014, que somado aos impostos que subiram e à infl ação, deixa resultados abaixo de qualquer expectativa.

Isso em falar na situação em especial do Estado do Paraná, onde o governo sequer tem condições para aplicar a correção pelo INPC ao salário dos funcionários públicos e busca maior arrecadação através de mudanças tributárias como por exemplo, o reajuste do MVA e o aumento do ICMS de 12% para 18% adotando o mesmo MVA de São Paulo. “Um remédio que pode fazer bem a um pode não fazer bem a outro”, argumenta Santos. Nossos produtos com o aumento dos fabricantes sofreram alta de aproximadamente de 20 a 25%, restringindo as negociações e gerando inadimplência e desemprego.

O governo deu muitas regalias e agora tira tudo de uma vez só, deixando o empresariado em situação muito difícil para administrar os seus negócios.

É preciso manter a esperança, porque a recuperação não será rápida, mas temos que manter os nossos negócios e continuar gerando empregos, esta é a nossa missão.

Recessão, greves, paradeira, aumentos de taxas em todos os impostos luz, água, telefone, combustíveis, diminuição das margens de lucro, diminuição do volume de serviços, demissões; roubalheira desenfreada, mensalões, petrolão, falcatruas e maracutaias que são manchetes nos noticiários todos os dias - socorro temos que sobreviver a mais esta marolinha ... Como dizia aquele “fi losofo mentiroso”. “Que país é este? Quem paga esta conta? O que sobra para o empresário deste país? Qual é a margem ou resultado de sua empresa hoje se comparada com 20, 30 anos atrás evoluímos ou regredimos? Quem resistirá?”

Para nós mais experientes não mais “velhos”, que já passamos por diversas crises e recessões e políticas econômicas no Brasil, até mesmo confi sco de capital de giro, reservas e poupanças sofremos na carne superamos e sobrevivemos;

darci Piana Presidente do sistema FecoMÉrcio-Pr

Wilson Bill Presidente do sindirepa-Pr

ari dos santos Presidente do sincoPeças-Pr

reflexos do momento político-econômico na reposição automotivaMatéria de capa

a visão de algumas personalidades

REPOSIÇÃO 13

entreVistas

porém desta vez nos parece que a crise será mais agressiva (podemos comparar com aquela gripe que te pega e te derruba) e que promete complicar a vida de muita gente. Se conselho fosse bom seria vendido e não dado, mas prudência e caldo de galinha não faz mal a ninguém, já dizia nossa avó.

A hora pede cautela, evitar dívidas que não tenha perspectivas de pagamento sem prejudicar o seu fl uxo de caixa. O ideal é fazer um planejamento estratégico na empresa e até mesmo pessoal, ter um real posicionamento econômico é vital.

Quem hoje consegue fazer uma poupança ou tem uma reserva está em vantagem, contudo deve ser cauteloso. A tendência é que muitas empresas de nosso segmento sucumbam e a atual falta de mão de obra tenderá a reverter nos próximos tempos será natural sobrar mão de obra no mercado nos próximos dois anos. Para quem sobreviver e estiver em busca de profi ssionais será hora de refazer a equipe de colaboradores.

O grande entrave é a ganância e a incompetência de os nossos governantes em fazer sua lição de casa diminuindo gastos e enxugando a máquina que hoje está inchada com excesso de funcionários públicos, cargos de confi ança, cargos comissionados cujos chefes sequer conhecem.

Os governos chegaram ao cúmulo de não ter mais capacidade e reserva de recurso para investimentos hoje a cada R$ 100,00 arrecadado R$ 99,00 está comprometido com o custeio e a manutenção de salários e encargos da máquina pública sobrando apenas R$ 1,00 para investir. O pior de tudo isso é que quem paga a conta somos nós da cadeia produtiva sacrifi cando nossas margens e investimentos. Infelizmente a realidade não é a que queríamos, sofremos com a baixa produtividade, crise interna e previsões pessimistas com crescimento negativo, escutamos dizer que a frota cresceu e os carros estão saindo da garantia, mas este consumidor não tem capacidade para arcar com a manutenção necessária que o veículo exige, portanto devemos manter, cativar e fi delizar nosso cliente tradicional, pois aí o custo é menor do que conquistar um novo.

O segmento de auto peças/ reposição está sempre sofrendo mudanças signifi cativas, em virtude da grande diversidade de itens e dos constantes lançamentos de modelos novos de veículos. Isso força cada empresário a se adaptar às novas situações, e tem demandado alto nível de investimento principalmente em estoque e logística.

Tudo isso também difi culta a formação de bons vendedores, com bons conhecimentos técnicos, pois nossos produtos não são de uso corriqueiro, precisam de identifi cação técnica, de identifi cação da aplicação correta (modelos, tipo, ano, chassi, gasolina ou álcool etc).

Acredito que num futuro breve o setor deverá aumentar mais ainda a segmentação por tipo de produto, marca, ou até mesmo modelos específi cos e serviços à venda.

Atualmente nossa economia está paralisada diante das incertezas. O dólar alto, as peças com índice de substituição tributária altíssimo, acréscimo na alíquota ICMS, a infl ação que volta a dar sinais de crescimento, juros altos, elevação preço de combustíveis, todos estes fatores negativos se acumularam em pouquíssimo tempo, enfraquecendo o setor.

Também houve aumento em todas contas básicas das famílias: água, luz, telecomunicações, IPTU, IPVA, etc. Isso vem diminuindo o poder de compra dos consumidores. A saúde fi nanceira do consumidor é importante para toda a economia, em todos os setores. Porém a alta mais signifi cativa para o nosso setor, autopeças, é a dos combustíveis, já que com isso o proprietário de veículo tende a rodar menos. Portanto o cenário no momento é de muita cautela, tomando medidas conservadoras, analisando muito bem rentabilidade e a concessão de crédito.

Os nossos parques industriais automotivos tiveram poucos investimentos, são muito dependentes da importação, que sofreu uma forte alta do dólar, dos impostos e custos, fi cando o Brasil como um dos países com maior custo de vida do planeta. O momento seria de desestimular as importações e aumentar a produção doméstica. Com isso a economia poderia melhorar, porém seria necessário um grande prazo para reestabelecer a produção a nível da demanda interna, consequentemente a lei da oferta e procura fi caria desequilibrada, com a tendência de mais aumentos.

No momento é importante a saúde das vendas. O setor tem pouca margem para aceitar erros, sem esquecer que trabalhamos num segmento muito complexo, que demanda muita dedicação. Após o governo FHC, passamos por uma relativa estabilidade, porém as turbulências econômicas parecem estar voltando, mas sempre conseguimos superá-las com muito trabalho.

Como sempre nosso país esta virado em uma bagunça, e as empresas passando por difi culdades, em janeiro tinha esperança que teríamos melhora mas infelizmente acho que não, porque, desde outubro do ano passado onde as concessionárias pararam de vender carros novos, as empresas reparadoras de veículos tiveram um aumento de serviços em veículos usados ou seja os clientes resolveram deixar seus veículos em ordem, reparando. De outubro até a Páscoa tudo vinha muito bem, mas depois o cenário mudou, do que adianta termos carros para consertar e o consumidor não ter dinheiro para fazê-lo, enfi m, desta maneira fi ca difícil levar uma empresa adiante. Outra situação que agrava o cenário é que aqui no Paraná, convivemos com a greve dos professores, o que também tira o movimento do mercado, pois a situação fi ca indefi nida, não tirando o mérito dos professores.

Tenho observado um governo quebrado no qual tivemos um aumento considerável de impostos, energia elétrica, água, esgoto e combustíveis, enfi m aumento para todo o lado, só para ter uma ideia no ano de 2014 fechamos o balanço de fi nal do ano com uma rentabilidade de apenas 2%, quer

dizer, apenas para sobreviver, sem pensar em investimentos em equipamentos, treinamentos de funcionários. O que nos resta é esperar que algum milagre aconteça e as empresas de reparação de veículos consigam sobreviver a isso tudo.

“O momento político-econômico do País é o “pior dos mundos”: baixo crescimento + aumento de infl ação + juros altos + governo perdido = sem solução a curto prazo.

O que fazer? Trabalhar mais! O setor de reposição cresce conforme o aumento da frota, ou seja, crescimento vegetativo. Quando a venda de veículos novos cai, a reposição é benefi ciada com um crescimento acima do normal. Isto já aconteceu aqui e em outros países. Este ano, devido a quantidade de notícias ruins, mais o leve aumento e receio do desemprego faz com que o consumidor fi que mais apreensivo. Acredito que o crescimento será mais lento na reposição, mas irá acontecer. A venda de veículos usados em 2014 foi de quase 10 milhões, três vezes mais que os novos. Este é um bom sinal, pois como disse, a troca de veículos usados aumenta a manutenção. Expectativas para os próximos meses.”

O momento político-econômico atual refl ete o que já vimos durante os últimos anos no Brasil: os setores da indústria e comércio devem agir com determinação para garantir seus negócios até que a instabilidade passe. Novamente vemos que a iniciativa privada deve apostar muito mais fi chas na sua própria capacidade de recuperação do que em pacotes milagrosos ou auxílio dos governos.

Especifi camente falando na reposição automotiva, o “boom” de produção e vendas recordes de veículos novos nos últimos anos passa a provocar uma resposta positiva do mercado de reposição, porém temos que olhar a velocidade dessa resposta com muita moderação. É claro que para um consumidor comprometer parte de sua renda com a aquisição de um veículo novo é muito mais fácil e prazeroso do que gastar menos dinheiro com a manutenção desses veículos. Ou seja, é muito mais emocionante e recompensador chegar em casa com um carro novo do que ter que ir a uma ofi cina e deixar o carro parado por uns dias... Não existe nenhum “glamour” ou “desejo” no processo da compra de uma peça de reposição. Cabe a todos nós da cadeia (fabricantes, distribuidores, varejos, mecânicos e associações) encontrar meios de tapar essa brecha deixada pelo sonho do carro novo que acabou por enquanto... Não será muito fácil, mas esse é o nosso momento. As empresas que focarem seus esforços em atender os anseios do mercado passarão por esse momento tenso de forma mais tranquila. Essa é a visão da Gates.

Mauro K Hagi empresário do varejo autopeças alvorada

reflexos do momento político-econômico na reposição automotiva

Fábio Murta Gerente de Marketing para américa do sul da Gates

a visão de algumas personalidades

Beno Hoffmann empresário Mecânica Hoffmann

alfredo Bastos Júnior Gerente de Markeitng Mte-thomson

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Temos de diversas formas insistido no tema “LIDERANÇA” dentro de uma empresa, seja ela de que porte for, podendo existir um ou mais lideres num grupo de colaboradores.

Estivemos recentemente no 31º Congresso dos Sindicatos Patronais e as várias pa les t ras que focal i zavam toda a problemática econômica pela qual passa a sociedade brasileira, respingando de modo predador às nossas atividades do segmento de autopeças é que nos leva a comentar sobre o que demais significativo foi-nos transmitido: Liderança.

Ficou evidente que uma liderança, seja funcionário ou o próprio empresário, deve estar consciente de que para trabalhar um plano de desenvolvimento há que estar pautado no investimento humano: qualificação, conscientização, comprometimento. Enf im, isto pode ser uma utopia para muitos, mas uma realidade, quem sabe, para as exigências que o me rca do compe t i t ivo e s t á sinalizando.

Ouvi um comentário que achei muito interessante e pertinente é que “as nossas escolas são do século 19, os professores

adMinistração Por Genésio Francisco GuarienteLiderança...

do século 20 e os alunos do século 21. O que efetivamente mudou nesse cenário, fazendo analogia com o nosso segmento de autopeças? Com raríssimas exceções, acredito muito pouco. O que vemos quase sempre são as empresas, e mesmo os funcionários, conservando os mesmos hábitos e sistema de administração de anos atrás.

Todos nós f icamos ar raigados nas experiências, nos resultados já conhecidos, e, isso é necessário, porém, deve-se pensar nas exigências tecnológicas de mudanças atuais. Fica bastante claro, e todos sabem que o comportamento do consumidor, do cliente, com o crescimento tecnológico à sua disposição as atitudes de “fidelidade” são outras. É o cliente do século 21!

Ainda no congresso mencionado, o aspecto liderança teve como principal enfoque no sentido de buscar soluções para a “crise” na ‘ATITUDE”, ou seja, não ficarmos nos lamentando que tudo está ruim, mas: Como encontrar o caminho para obter o melhor proveito da situação?

O papel de LIDERANÇA é essencial, neste momento, a f im de perceber as necessidades e talentos das outras pessoas

e as perspectivas delas para que possam alcançar o desenvolvimento de todo o seu potencial. Portanto, conduzir uma equipe bem treinada e direcionada, conscientemente, para os objetivos traçados é o caminho que deve ser trilhado.

Q uem sabe , somente a ss i m , com as mudanças de at itudes, se possa, efetivamente, vencer os obstáculos que essa demanda reprimida possa ser ultrapassada, e os desafios maiores possam estar na profissionalização, na melhor formação de equipe de profissionais comprometidos, treinados constantemente e integrados no processo de sustentabilidade da empresa.

As manei ras que, cer tamente, não contribuem são: ficar escorado no chamado sistema que não vai dar certo (nunca foi tentado), buscar desculpas constantes, i nd iv idual ismo, receios e medos , comodismo/complacência, desistência, improvisação/quebra galho, síndrome de vítima, falta de objetivo, etc.

A grande preocupação que deve reinar num grande LÍDER, portanto, é a de sempre buscar a motivação de seus comandados. Por analogia é como se entrássemos numa caverna cheia de

labirintos e ficássemos perdidos. Alguém tem que ser a voz pensante de liderança, porém poderá não ser ele quem encontrará a saída. O importante é conseguir e fazer com que todos pensem, a fim de encontrar a melhor SOLUÇÃO.

É comum ouvir-se “foco na satisfação do cliente”. No entanto, a meu ver, o cliente de hoje deve ficar “encantado” com o atendimento, na credibilidade do negócio realizado, na segurança que encontrará, nas informações corretas e na busca de sempre ser melhor atendido.

Todos precisam mudar e caberá à liderança esse papel: fazer com que todos interajam no mesmo objetivo, a fim de encontrar a melhor condição de trabalho conjunto. Todos devem se sentir responsáveis. No congresso ouvi as expressões de sinais que podem dar certo: Postura do líder: “faca nos dentes e brilho nos olhos”, “liderar a si mesmo”, “garantir resultados”, “at rair/f idelizar clientes/mobilizar/comprometer pessoas/inovar”, “provocar constantemente a equipe para se manter atentas na busca dos objetivos” e “contratar pela competência e demitir pelas atitudes”.

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frota de motocicletas é de cerca de 13,1 milhões de unidades, mais de metade com até 5 anos.

O levantamento do Sindipeças existe há mais de 20 anos e baseia-se na venda de veículos no mercado interno desde 1957. São feitos cálculos por modelo, considerando-se um índice médio de mortalidade de 1,5% ao ano para a linha leve e 1% para a pesada.

Consu lte mais i n for mações sobre quantidades, habitantes por veículos e frota por combustível no Relatório da Frota Circulante.

Helena Cristina Coelho - Assessora de Imprensa

Esse levantamento mostra crescimento de 3,7% em 2014, com total de 41,5 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. A idade média, que era de 8 anos e 6 meses nos dois anos anteriores, subiu para 8 anos e 8 meses, o que indica menor entrada de veículos novos no mercado. “Como a base é muito grande, o aumento de dois meses na idade média é bastante significativo”, avalia Elias Mufarej, conselheiro do Sindipeças responsável por mercado de reposição.

No ano passado, 41% dos veículos tinham até 5 anos de idade; outros 41%, entre 6 e 15 anos; e 4% mais de 20 anos. A

tenneco patrocinou 9º simpósio sae Brasil de Motores, Lubrificantes e transmissõesEm uma época onde a indústria automotiva brasileira estuda meios para atingir as metas de eficiência energética do Inovar-Auto, discussões sobre a redução de emissões são bem-vindas. Com esse objetivo, a Tenneco Automotive Brasil, detentora das marcas Monroe – líder mundial no desenvolvimento e fabricação de amortecedores; Monroe Axios – líder na produção de borrachas e componentes para suspensão; e Walker – fabricante de sistemas de exaustão, patrocinou o 9º Simpósio SAE Brasil de Motores, Lubrificantes e Transmissões.

Real i zado no d ia 21 de maio, na Universidade de Itaúna (MG), levou a palestra Fluídos Alternativos para Redução

das Emissões em Sistemas de Exaustão, ministrada por Andre Luiz Martelli, Engenheiro de Desenvolvimento de Produto da Tenneco. O simpósio também abordou os impactos dos novos limites de emissões Proconve para máquinas agrícolas e rodoviárias, além das novas tecnologias de sistemas de powertrain e lubrificantes. O estágio tecnológico da indústria brasileira e internacional também foi tema de debate.

“A Tenneco investe for temente em pesquisa e desenvolvimento e tem total interesse em apoiar discussões sobre produtos e soluções que reduzem as emissões de poluentes”, comenta Carlos Sambinelli, gerente de Vendas da Tenneco Sistemas de Exaustão.

Lançamentos Ks para o segmento leve e motosNo segmento leve os novos produtos abrangem tanto a linha de camisas como a linha de filtros de óleo das montadoras Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen.

Na montadora Fiat, as camisas atendem os motores Fiasa 1.5L 8V, álcool e gasolina, produzidos a partir de 1991 para os modelos Palio, Strada, Siena e Uno, entre outros. Já na linha de filtros de óleo as aplicações são para os motores 1.0L, 1.3L, 1.5L e 1.6L 8V que atendem os veículos Fiorino e Uno (1979 – 2004) e ainda abrangem os motores 2.0L 8V e 16V aplicados no Tempra e Tipo (1990 – 1999).

Os filtros de óleo se estendem também para a Ford, abrangendo os motores 1.4L, 1.6L 8V e 2.0L aplicados no Focus, EcoSport e Fiesta, entre outros, produzidos entre os anos de 1968 a 2004. Também contemplam os motores 1.8L e 2.0L 8V dos veículos

Escort, Verona e Versalles (1990 – 1996).Para a General Motors, as camisas são para os modelos Corsa e Celta gasolina 1.0L 8V e 16V produzidos entre 1994 a 2002, e flex a partir de 2005; 1.6L 8V e 16V para os veículos Corsa e Pick Up Corsa e, com motorização 2.0L 16V (gasolina), para os modelos Astra, Vectra, Zafira e S-10, entre outros.

Já na Volkswagem, os produtos abrangem a linha de camisas que atendem os motores EA111 1.6L 8V Flex, utilizado no Fox, Gol, Golf e Polo, fabricados a partir de 2001 Também abrangem os motores 1.8L 8V (gasolina) dos veículos Gol, Parati, Saveiro, Pointer e 2.0L 8V (álcool e gasolina) aplicados na perua Quantum, Santana, Gol, Logus, Pointer e Saveiro. Na linha de filtro de óleo, o lançamento se aplica aos motores 1.0L, 1.6L, 1.8L e 2.0L 8V dos veículos Gol, Fox, Voyage, Gol, Polo.

notícias

Frota brasileira de veículos cresce 3,7%

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O assunto do Código de Defesa do Consumidor que pretendo apresentar a seguir aborda um aspecto que acredito ser de relevante importância para você, comerciante que atua diretamente com o consumidor. Embora esse tema já venha sendo debatido em diversos artigos, considero importantíssimo falar sobre ele para apresentar outros aspectos da questão.

Q u a ndo o come rc ia nt e deve se alertar para não ser enquadrado na responsabilidade subsidiária, passando a ter solidar iedade na relação de consumo?Observe que no artigo 12 do CDC, o legislador classifica, expressamente, algumas categorias de fornecedores, como: fabricante, produtor, construtor e importador. Essa classificação tem por finalidade diferenciar as categorias dos fornecedores, para também, poder determinar a responsabilidade – e ele elencou todos, no primeiro elo da

cadeia mercadológica.

O artigo 13 do CDC tem a seguinte redação: “O comerciante é igualmente responsável, nos termos do ar tigo anterior, quando:I – o fabr icante, o const r utor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;II – o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;III – não conservar adequadamente os produtos perecíveis”.

É fundamental salientar, e digo isso me dirigindo a todos os comerciantes, que a responsabilidade subsidiária advém do fato de o fabricante e o produtor serem os que colocam o risco no mercado através de produtos defeituosos e caber ao comerciante avaliar a qualidade do bem que coloca à venda em seu estabelecimento, para sua própria segurança. De fato, em muitos

JUrídico

o comerciante e as responsabilidades subsidiárias – objetivas e solidárias

Por Adalberto Nadur

parte 1

casos, é impossível para o comerciante avaliar totalmente a qualidade do produto que distribui, devido a alta complexidade de seus mecanismos. Mas, o que quero demonstrar aqui é que ao comercializar um produto, o comerc ia nte t em a obr igação de conhecer a origem do produto, pois só não será responsabilizado subsidiariamente, se quando solicitado a fornecer a identificação do fabricante (produtor ou importador) o fizer de forma clara.

I s t o s ig n i f ica que p rodu t os ou serviços sem os devidos critérios, pr incipalmente os que envolvem segurança ou falta de determinação c l a r a d a o r i g e m , i n s e r e m o s comerciantes dentro dos incisos que podem levá-los à responsabilidade direta, isso porque, considerando os incisos I e II, o consumidor fica impossibilitado de responsabilizar o produtor, fabricante ou importador.

Dessa forma, esses incisos constrangem o comerciante a identificar a origem do produto. Ao identificar a origem do produto, o comerciante fica isento da responsabilidade civil, apesar de haver ocorrido o dano.

Rei t e r a mo s q ue é f u nd a me nt a l es t abelece r a d i fe rença ent re a responsabilidade pelo FATO e pelo VÍCIO. Assunto que estaremos tratando na próxima edição.

Bem, espero que os leitores tirem bom proveito dessas informações e, no caso de dúvidas sobre esse assunto ou outros em matéria jurídica, contatem-nos e façam sugestões de temas para serem debatidos neste espaço.

Por Adalberto Nadur – Advogado (escritório Nadur Sociedade de Advogados, São Paulo.)

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LinHa Pesada

oito em cada dez paradas de caminhão podem ser evitadas com manutenção preventiva Foi isso que revelou um estudo realizado pela Volvo Trucks. No longo prazo, a meta é a eliminação de todas as paradas não planejadas. Nesta direção, a conectividade dos novos caminhões da linha F cria um novo escopo para o trabalho de manutenção preventiva.

Uma parada não planejada é um dos problemas mais sérios que podem afetar as empresas de transporte de cargas. Além da inconveniência para o motorista, cria custos adicionais de reparos, perda de receita e, no pior dos casos, danos à reputação junto aos clientes. Para identificar os motivos que levam a paradas inesperadas e evitá-los, a Volvo Trucks realizou uma pesquisa baseada em dados de 3.500 caminhões Volvo em um período de mais de cinco anos. Com essa base de estatísticas reais, a empresa pode realizar simulações avançadas e gerar uma gama de possíveis situações de manutenção para analisar como, porque e quando os caminhões têm paradas não planejadas.

Caminhões conectados são o caminho para zero paradas não planejadas. Um dos principais pré-requisitos para a redução do número de paradas não planejadas é ter condições de prever as necessidades em serviços e manutenção, e de customizar

o atendimento para cada caminhão individualmente. No Brasil, a Volvo vem trabalhando intensamente para aumentar ainda mais a tradicional disponibilidade dos caminhões

Volvo. “Estamos trabalhando nosso plano de manutenção Ouro, com foco intensivo no processo de atendimento aos nossos clientes e na ampliação da capacidade de atendimento da Rede de Concessionárias Volvo no país”, afirma Reinaldo Serafim, gerente comercial de pós-venda da Volvo no Brasil.Apesar dos progressos nesta área ainda há muito espaço para a ampliação da manutenção preventiva. “Temos um potencial considerável nesta área para aumentar a disponibilidade dos caminhões. Veículos conectados são o caminho para zero paradas não planejadas no futuro”, reforça Serafim. Um exemplo de conectividade já disponível para a nova linha F no Brasil é o Voar Oncall, que facilita a conexão do motorista com o VOAR (Volvo Atendimento Rápido) por meio de um simples toque em um botão disponível no painel do caminhão. Ao acionar o botão, todas as informações sobre o caminhão e o foco do motivo da parada relatado pelo motorista podem ser acessados por técnicos da Volvo remotamente.

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