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www.pwc.com.br Publicação de legislação e jurisprudência fiscal Clipping Legis Nº 158 Conteúdo – Atos Publicados em Maio de 2013 – Divulgação em Junho/2013 IR – Lucro Presumido – Opção – Aumento do limite de receita – Lei Federal nº 12.814/2013 EFD-IRPJ – Instituição – DIPJ e LALUR – Dispensa de entrega – IN RFB nº 1.353/2013 ICMS – Operações interestaduais com bens importados – Ajuste SINIEF nº 9/2013 e Convênio ICMS nº 38/2013

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Publicação de legislação e jurisprudência fiscal

Clipping Legis

Nº 158Conteúdo – Atos Publicados em Maio de 2013 – Divulgação em Junho/2013

IR – Lucro Presumido – Opção – Aumento do limite de receita – Lei Federal nº 12.814/2013

EFD-IRPJ – Instituição – DIPJ e LALUR – Dispensa de entrega – IN RFB nº 1.353/2013

ICMS – Operações interestaduais com bens importados – Ajuste SINIEF nº 9/2013 e Convênio ICMS nº 38/2013

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Índice

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Tributos e Contribuições Federais

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Tributos e contribuições

IR – Lucro Presumido – Opção – Aumento do limite de receita – Lei Federal nº 12.814/2013

Em 17 de maio de 2013, foi publicada a Lei Federal nº 12.814 para, entre outros assuntos, alterar a Lei Federal nº 9.718/1998, para aumentar o limite de receita para a opção ao regime de tributação com base no lucro presumido.

Sendo assim, a partir de 1º.01.2014, a pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 78 milhões (antes: R$ 48 milhões) ou a R$ 6,5 milhões multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido.

Estabilidade provisória da gestante durante o prazo do aviso prévio – Lei Federal nº 12.812/2013

Em 17 de maio de 2013, foi publicada a Lei Federal nº 12.812 para acrescentar o art. 391-A à CLT (Decreto--Lei nº 5.452/1943), estabelecendo que a confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.

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Tributos e Contribuições Federais

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Alterações na legislação tributária federal –MP nº 612/2013 – Prorrogação de vigência – Ato CNa n° 28/2013

Em 23 de maio de 2013, foi publicado o Ato do Congresso Nacional n° 28 para prorrogar pelo período de 60 dias a vigência da MP nº 612/2013 (DOU 04.04.2013) que reestrutura o modelo jurídico de organização dos recintos aduaneiros de zona secundária; altera a Lei nº 10.865/2004 (Cofins-Importação; Concessões de energia elétrica; PRONON e PRONAS/PCD), e a MP nº 601/2012 (REINTEGRA; Contribuição Previdenciária); reduz a zero as alíquotas de PIS/COFINS incidentes sobre as indenizações a que se refere a Lei nº 12.783/2013; altera a Lei nº 12.715/2012 (INOVAR-AUTO); dentre outras disposições.

PIS/COFINS e PIS/COFINS-Importação – Crédito presumido na venda de álcool e incidência na venda de insumos da indústria química nacional – MP nº 613/2013

Em 8 de maio de 2013, foi publicada a Medida Provisória nº 613 (retificada em 16.05.2013) para instituir crédito presumido de PIS/COFINS na venda de álcool, inclusive para fins carburantes; alterar as Leis Federais nºs 10.865/2004 e 11.196/2005, para dispor sobre incidência das referidas contribuições na importação e sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de insumos da indústria química nacional que especifica, conforme a seguir, resumidamente, se expõe.

• Crédito presumido na venda de álcool – Instituição

Nos termos da MP, a pessoa jurídica importadora ou produtora de álcool, inclusive para fins carburantes, sujeita ao regime de apuração não cumulativa de PIS/COFINS poderá descontar das referidas contribuições crédito presumido calculado sobre o volume mensal de venda no mercado interno do referido produto, que poderá ser aproveitado em relação a vendas efetuadas até 31.12.2016.

O montante desse crédito presumido será determinado mediante aplicação de alíquotas específicas previstas na MP.

O crédito presumido não se aplica a certas operações descritas na MP (por exemplo, nas que consistam em mera revenda de álcool).

Entre a data de publicação desta Medida Provisória e 31 de agosto de 2013, a pessoa jurídica de que trata o caput poderá optar por regime especial em que o PIS e a COFINS devidos serão calculados mediante alíquotas específicas de R$ 21,43 e R$ 98,57 por metro cúbico de álcool, respectivamente; e o crédito presumido poderá ser apurado mediante aplicação dos percentuais estabelecidos na MP.

O saldo de créditos apurados pelas pessoas jurídicas importadoras ou produtoras de álcool (art. 3º da Lei nº 10.637/2002 , e da Lei nº 10.833/2003), existente na data de publicação desta MP, poderá, nos termos e prazos fixados em regulamento, ser compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela RFB; ou ser ressarcido em dinheiro, observada a legislação aplicável à matéria.

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Tributos e Contribuições Federais

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• Alterações na legislação tributária federal

– Lei Federal nº 9.718/1998 (dispõe sobre o PIS/COFINS):

A alteração excluiu o distribuidor da disposição que determina que o produtor e o importador de álcool, inclusive para fins carburantes, pode descontar créditos relativos à aquisição do produto para revenda de outro produtor ou de outro importador.

– Lei Federal nº 10.865/2004 (dispõe sobre PIS/COFINS-Importação) e Lei Federal nº 11.196/2005 (altera a legislação tributária federal):

A MP fixou novas alíquotas do PIS/COFINS-Importação na importação de etano, propano e butano, nafta petroquímica, condensado destinado a centrais petroquímicas, eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e de paraxileno, quando efetuadas por indústrias petroquímicas para serem utilizados como insumo.

Também foram fixadas alíquotas do PIS/COFINS devidos pelo produtor ou importador de nafta petroquímica, incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda desse produto às centrais petroquímicas.

Nos termos da MP, fica o Poder Executivo autorizado a conceder às centrais petroquímicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa do PIS e da COFINS crédito presumido relativo à aquisição de etanol utilizado na produção de polietileno.

PIS/COFINS – Álcool – Alterações do coeficiente de redução das alíquotas – Decreto Federal nº 7.997/2013

Em 8 de maio de 2013, foi publicado o Decreto Federal nº 7.997 para alterar o Decreto nº 6.573/2008, que fixa coeficiente para redução das alíquotas específicas de PIS/COFINS incidentes sobre a receita bruta auferida na venda de álcool e estabelece os valores dos créditos dessas contribuições que podem ser descontados na aquisição de álcool anidro para adição à gasolina.

Tributos e Contribuições Federais

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Acordo entre Brasil e Estados Unidos – Intercâmbio de informações relativas a tributos – Decreto Federal nº 8.003/2013

Em 16 de maio de 2013, foi publicado o Decreto Federal nº 8.003 para promulgar o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América para o Intercâmbio de Informações Relativas a Tributos, firmado em Brasília, em 20.03.2007, conforme a seguir, resumidamente, se expõe.

As Partes assistir-se-ão mediante o intercâmbio de informações que possam ser pertinentes para a administração e o cumprimento de suas leis internas concernentes aos tributos visados pelo Acordo em comento, inclusive informações que possam ser pertinentes para a determinação, lançamento, execução ou cobrança de tributos em relação a pessoas sujeitas a tais tributos, ou para a investigação ou instauração de processo relativo a questões tributárias de natureza criminal.

No caso do Brasil, o presente Acordo aplicar-se-á aos seguintes tributos: IRPF; IRPJ; IPI; IOF; ITR; PIS; COFINS; e CSLL, e também a quaisquer tributos idênticos ou substancialmente similares estabelecidos após a data da assinatura do Acordo, se as Partes assim concordarem.

Esse Acordo entrará em vigor quando cada Parte tiver notificado à outra por escrito da finalização dos procedimentos internos necessários para tal, e produzirá efeitos a partir de sua entrada em vigor para os pedidos feitos na ou após a data de entrada em vigor, independentemente do período fiscal a que se relacionar o assunto.

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Setor Automotivo – INOVAR-AUTO e Alíquotas do IPI – Alterações – Decreto Federal nº 8.015/2013

Em 20 de maio de 2013, foi publicado o Decreto Federal nº 8.015 para alterar o Decreto nº 7.819/2012 que regulamenta o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores – INOVAR-AUTO de que trata os artigos 40 a 44 da Lei nº 12.715/2012; e a redução das alíquotas do IPI para os fabricantes e importadores dos produtos classificados nas posições 87.01 a 87.06 da Tipi, conforme disciplinado nos artigos 5º e 6º da Lei Federal nº 12.546/2011.

Dentre as alterações, destacamos, resumidamente, as seguintes:

• As habilitações provisórias ao INOVAR-AUTO que não forem transformadas em habilitações definitivas até 31.05.2013 serão mantidas em vigor até a publicação de suas habilitações definitivas ou até 31.07.2013, o que primeiro ocorrer.

• Foram incluídos novos requisitos a serem cumpridos pela empresa interessada na habilitação ao INOVAR-AUTO.

• O crédito presumido de janeiro de 2013 poderá ser apurado com base nos dispêndios realizados entre 1º.11.2012 e 31.12.2012.

• Foram estabelecidas multas para casos de descumprimento de obrigação acessória relativa ao INOVAR-AUTO, e para casos de consumo energético maior que o correspondente à meta de eficiência energética estabelecida.

• Ato conjunto dos Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Fazenda estabelecerá os mecanismos de controle para efeitos da suspensão, da redução, e da utilização de crédito presumido que especifica.

• Por fim, foram reduzidas as alíquotas do IPI de alguns veículos que relaciona, nos prazos e condições estabelecidas no Decreto ora alterado.

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ECD e FCont – Alterações – INs RFB nºs 1.352 e 1.354/2013

Em 2 de maio de 2013, foram publicadas as Instruções Normativas RFB nºs 1.352 e 1.354 para alterar, respectivamente, a IN RFB nº 787/2007 (instituiu a Escrituração Contábil Digital – ECD) e a IN RFB nº 967/2009 (aprovou o Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição – FCont), no tocante aos prazos de entrega para eventos especiais, dentre outras disposições.

Cabe mencionar que a não apresentação da ECD e do FCont nos prazos fixados, respectivamente, na IN RFB nº 787/2007 e na IN RFB nº 967/2009, ou as suas apresentações com incorreções ou omissões, acarretará aplicação, ao infrator, das seguintes multas:

a) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido. A multa supramencionada será reduzida à metade quando a declaração, demonstrativo ou escrituração digital for apresentado após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;

b) R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro real ou tenham optado pelo auto-arbitramento;

c) R$ 1.000,00 por mês-calendário, nos casos de não atendimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital ou para prestar esclarecimentos, nos prazos estipulados pela autoridade fiscal;

d) 0,2%, não inferior a R$ 100,00, sobre o faturamento (receita de vendas de mercadorias e serviços) do mês anterior ao da entrega da declaração, demonstrativo ou escrituração equivocada, no caso de apresentação da declaração, demonstrativo ou escrituração digital com informações inexatas, incompletas ou omitidas.

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EFD-IRPJ – Instituição – DIPJ e LALUR – Dispensa de entrega – IN RFB nº 1.353/2013

Em 2 de maio de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.353 para instituir a Escrituração Fiscal Digital do IR e da CSLL (EFD-IRPJ), obrigatória a partir do ano- -calendário 2014, e revogar a IN RFB nº 989/2009 que instituiu o LALUR, conforme a seguir, resumidamente, se expõe.

A entrega da EFD-IRPJ será obrigatória para as pessoas jurídicas sujeitas à apuração do IR pelo regime do Lucro Real, Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado, e também para as Pessoas Jurídicas imunes e isentas.

O sujeito passivo deverá informar, na EFD-IRPJ, todas as operações que influenciem, direta ou indiretamente, imediata ou futuramente, a composição da base de cálculo e o valor devido dos tributos referidos.

A EFD-IRPJ será transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) até as 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira.

Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a EFD-IRPJ deverá ser entregue até as 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês subsequente ao do evento, observadas as demais disposições da IN ora comentada.

As pessoas jurídicas que apresentarem a EFD-IRPJ ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º.01.2014, da escrituração do LALUR e da entrega da DIPJ.

A não apresentação da EFD-IRPJ nos prazos fixados nos termos da IN em comento, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará aplicação, ao infrator, das multas a seguir descritas:

a) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido. A multa supramencionada será reduzida à metade quando a declaração, demonstrativo ou escrituração digital for apresentado após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;

b) R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro real ou tenham optado pelo auto-arbitramento;

c) R$ 1.000,00 por mês-calendário, nos casos de não atendimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil, para apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital ou para prestar esclarecimentos, nos prazos estipulados pela autoridade fiscal;

d) 0,2%, não inferior a R$ 100,00, sobre o faturamento (receita de vendas de mercadorias e serviços) do mês anterior ao da entrega da declaração, demonstrativo ou escrituração equivocada, no caso de apresentação da declaração, demonstrativo ou escrituração digital com informações inexatas, incompletas ou omitidas.

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REPNBL-Redes – Habilitação e coabilitação – Procedimentos – IN RFB nº 1.355/2013

Em 6 de maio de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.355 para estabelecer os procedimentos para habilitação e coabilitação ao Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações (REPNBL-Redes).

O benefício do Regime prevê que no caso de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras civis abrangidas no projeto aprovado, nos termos do art. 7º do Decreto Federal nº 7.921/2013, para implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportem acesso à Internet em banda larga, incluídas estações terrenas satelitais, fica suspenso o pagamento:

i) do PIS e da COFINS incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes; e

ii) do IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, quando a aquisição no mercado interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes.

CPF – Investidor residente ou domiciliado no exterior – Inscrição – Novos convênios para emissão – IN RFB nº 1.359/2013

Em 14 de maio de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.359 para alterar a IN RFB nº 1.042/2010, que dispõe sobre o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), para, dentre outras disposições, permitir que a pessoa física residente ou domiciliada no exterior possa solicitar sua inscrição no CPF em instituição financeira representante de investidor no Brasil, intermediada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, se tiver por objetivo realizar aplicações no mercado financeiro e de capitais, na ocasião em que for deferido o Registro de Investidor Estrangeiro.

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Tributos e Contribuições Federais

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Poder Judiciário STF – Informativo de Jurisprudência do STF nº 699

PIS e COFINS incidentes sobre a importação e base de cálculo – 8

O Plenário negou provimento ao recurso extraordinário em que é discutida a constitucionalidade do art. 7º, I, da Lei 10.865/2004, que determina que a base de cálculo do PIS e da COFINS incidentes sobre a importação “será o valor aduaneiro, assim entendido, para os efeitos desta Lei, o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo do imposto de importação, acrescido do valor do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições, na hipótese do inciso I do caput do art. 3º desta Lei” — v. Informativo 605.

Verificada afronta ao art. 149, § 2º, III, a, da CF, introduzido pela EC 33/2001, reconheceu-se a inconstitucionalidade da expressão “acrescido do valor do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições”, contida no citado art. 7º, I, da Lei 10.865/2004.

RE 559.937/RS, rel. orig. Min. Ellen Gracie, red. p/ o acórdão Min. Dias Toffoli, 20.3.2013.

Plenário do STF. Repercussão Geral. Informativo de Jurisprudência do STF nº 699.

STF – Informativo de Jurisprudência do STF nº 705

Dedução do valor da CSLL e base de cálculo do IRPJ – 7

Não é possível a dedução do valor equivalente à CSLL de sua própria base de cálculo, bem como da base de cálculo do IRPJ, nos termos previstos no art. 1º, parágrafo único, da Lei 9.316/96.

Essa é a conclusão do Plenário que, por maioria, negou provimento a recurso extraordinário no qual é alegada transgressão aos artigos 145, § 1º; 146, III, a; e 153, III, todos da CF — v. Informativo 525.

RE 582525/SP, rel. Min. Joaquim Barbosa, 9.5.2013. Plenário do STF. Repercussão Geral.

Informativo de Jurisprudência do STF nº 705.

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Tributos e Contribuições Estaduais/ Municipais

Tributos e contribuições estaduais/municipais

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Regime especial – Sujeito passivo por substituição tributária – Atribuição – Portaria CAT nº 53/2013

Em 25 de maio de 2013, foi publicada pelo Coordenador da Administração Tributária do Estado de São Paulo a Portaria nº 53, para disciplinar a atribuição, por regime especial, da condição de sujeito passivo por substituição tributária, conforme inciso VI do art. 264 do RICMS/SP, e o cumprimento das obrigações principal e acessórias, conforme a seguir, resumidamente, se expõe.

Para fins de atribuição da condição de sujeito passivo por substituição tributária nos termos acima dispostos, o contribuinte interessado deverá solicitar regime especial à Secretaria da Fazenda.

Na hipótese de o regime especial ser instituído de ofício nos termos do art. 489 do RICMS/SP, o contribuinte a quem for atribuída a condição de substituto tributário será notificado e deverá, a partir da data de início da vigência do referido regime, observar o disposto na Portaria em comento, sem prejuízo das demais obrigações previstas na legislação e dos termos do próprio regime especial.

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Tributos e Contribuições Estaduais/ Municipais

ICMS – Operações interestaduais com bens importados – Ajuste SINIEF nº 9/2013 e Convênio ICMS nº 38/2013

A Resolução SFe nº 13/2012 estabelece a alíquota do ICMS de 4% nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro: (i) não tenham sido submetidos a processo de industrialização; ou (ii) ainda que submetidos a qualquer processo de industrialização resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40%.

Nesse sentido, em 23 de maio de 2013, foram publicadas as normas que, resumidamente, seguem:

• Ajuste SINIEF nº 9/2013

Revoga o Ajuste SINIEF nº 19/2012, que estabelecia os procedimentos para a aplicação da tributação do ICMS prevista na Resolução SFe nº 13/2012 e que instituía a Ficha de Conteúdo de Importação com provisão de obrigatoriedade para maio de 2013.

Este Ajuste entra em vigor na data da publicação da ratificação nacional do Convênio ICMS nº 38/2013.

• Convênio ICMS nº 38/2013

Estabelece os procedimentos para a aplicação da tributação do ICMS prevista na Resolução SFe nº 13/2012.

O Convênio em comento dispôs sobre o valor da parcela importada do exterior, quando os bens ou mercadorias forem importados diretamente pelo industrializador e quando forem adquiridos no mercado nacional; e também sobre o valor total da operação de saída interestadual.

Exclusivamente para fins do cálculo do conteúdo de importação, o adquirente, no mercado nacional, de bem ou mercadoria com Conteúdo de Importação, deverá considerar:

i) como nacional, quando o Conteúdo de Importação for de até 40%;

ii) como 50% nacional e 50% importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a 40% e inferior ou igual a 70%;

iii) como importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a 70%.

O valor dos bens e mercadorias referidos acima não será considerado no cálculo do valor da parcela importada.

Referido Convênio dispôs que o campo próprio da Nota Fiscal Eletrônica – NF-e referente ao conteúdo de importação será expresso percentualmente (antes: a informação era do valor da parcela importada do exterior).

Ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a remitir os créditos tributários constituídos ou não em virtude do descumprimento das obrigações acessórias instituídas pelo Ajuste SINIEF nº 19/2012.

A Ficha de Conteúdo de Importação – FCI será apresentada mensalmente, sendo dispensada nova apresentação nos períodos subsequentes enquanto não houver alteração do percentual do Conteúdo de Importação que implique modificação da alíquota interestadual.

Este Convênio entra em vigor na data de publicação da sua ratificação nacional, produzindo efeitos, em relação à entrega da FCI, a partir de 1º.08.2013.

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Comércio Exterior

Comércio Exterior

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Regimes aduaneiros especiais de admissão temporária e exportação temporária – IN RFB nº 1.361/2013

Em 23 de maio de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.361 para dispor sobre a aplicação dos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária e exportação temporária, revogando os dispositivos que até então versavam sobre a matéria, nos termos a seguir, resumidamente, expostos.

Conforme dispõe a referida IN, serão adotados procedimentos diferenciados na aplicação dos regimes supramencionados, com suspensão total do pagamento dos tributos, a bens ou materiais: i) destinados a competições e exibições desportivas internacionais; ii) para emprego militar; iii) relacionados a visitas de dignitários estrangeiros; iv) relacionados a atividades de lançamento de satélites; v) para pesquisa científica; dentre outros.

Serão também adotados procedimentos diferenciados na aplicação dos regimes supramencionados a: i) veículos; ii) embarcações; iii) aeronaves; e iv) unidades de carga e embalagens.

A COANA poderá estabelecer procedimentos complementares à aplicação do disposto nesta IN.

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Outros Assuntos

Outros Assuntos

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Depósito centralizado de ativos financeiros e de valores mobiliários – Lei Federal nº 12.810/2013

Em 16 de maio de 2013, foi publicada a Lei Federal nº 12.810 (em conversão à MP nº 589/2012). Dentre as principais novidades trazidas nessa Lei, destaca-se a atribuição de competência ao Banco Central do Brasil – BCB e à Comissão de Valores Mobiliários – CVM para autorizar e supervisionar o exercício da atividade de depósito centralizado de ativos financeiros e de valores mobiliários, bem como para estabelecer as condições para o exercício dessa atividade.

O depósito centralizado, realizado por entidades qualificadas como depositários centrais, compreende a guarda centralizada de ativos financeiros e de valores mobiliários, fungíveis e infungíveis, o controle de sua titularidade efetiva e o tratamento de seus eventos.

A referida Lei menciona também as penalidades aplicadas às entidades em comento e a seus administradores e membros de conselhos fiscais, consultivos e assemelhados.

Dentre outras revogações trazidas pela Lei em comento, destaca-se o parágrafo único do art. 293 da Lei nº 6.404/1976, que estabelecia que as instituições financeiras não poderiam ser acionistas das companhias a que prestarem os serviços especificados no dispositivo ora revogado.

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Autorização de trabalho a estrangeiros – Resolução Normativa CNI nº 104/2013

Foi publicada, em 17 de maio de 2013, a Resolução Normativa nº 104, do Conselho Nacional de Imigração, para disciplinar os procedimentos para a autorização de trabalho a estrangeiros, revogando a Resolução Normativa nº 74/2007, que antes tratava da matéria; e alterar a Resolução Normativa CNI nº 62/2004, nos termos a seguir, resumidamente, dispostos.

Conforme a nova determinação do CNI, a pessoa jurídica ou física interessada na vinda de trabalhador estrangeiro, em caráter permanente ou temporário, deverá solicitar autorização de trabalho junto à Coordenação-Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego, mediante a apresentação de requerimento, conforme “Formulário de Requerimento de Autorização de Trabalho” anexo ao ato ora tratado, assinado e encaminhado por seu representante legal, ou procurador, instruído com os documentos assinalados nessa Resolução, ou seus equivalentes, quando cabível.

A notificação de qualquer ato administrativo ou de decisão exarada pela Coordenação-Geral de Imigração será efetuada preferencialmente por meio eletrônico que assegure a certeza da ciência do interessado, podendo ainda ser realizada, se necessário, para ciência do processo, por via postal com Aviso de Recebimento – AR ou por telegrama.

A pessoa física ou jurídica chamante do trabalhador estrangeiro, para fins de cancelamento, informará à Coordenação-Geral de Imigração, por comunicação eletrônica, o término do vínculo com o estrangeiro antes do prazo final da autorização de trabalho concedida.

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Visto temporário a estrangeiro que venha ao Brasil para transferência de tecnologia ou para prestar serviço de assistência técnica – Concessão – Resolução Normativa CNI n° 100/2013

Em 24 de abril de 2013, o Conselho Nacional de Imigração publicou a Resolução Normativa n° 100 para disciplinar a concessão do visto temporário a estrangeiro que pretenda vir ao Brasil na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro para transferência de tecnologia ou para prestar serviço de assistência técnica por prazo determinado de até 90 dias, sem vínculo empregatício, conforme, resumidamente, se expõe.

Ao estrangeiro supramencionado poderá ser concedido visto temporário que especifica, diretamente, em Repartição Consular Brasileira no exterior, vedada a sua prorrogação ou transformação em permanente, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

i) carta-convite da empresa chamante atestando o vínculo entre o estrangeiro e o serviço a ser prestado no Brasil; e

ii) inscrição da empresa chamante no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.

O visto em comento deverá ser requerido pela empresa brasileira interessada na prestação do serviço e poderá ser concedido uma única vez, a cada período de 180 dias, para o mesmo estrangeiro.

Esta Resolução Normativa entra em vigor 15 dias após a data de sua publicação e revoga o art. 6º da Resolução Normativa nº 61/2004, que antes disciplinava sobre a documentação necessária à concessão do visto em comento.

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