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*'* Anno VÍ' li. KtO de Janeiro - Quni ta-fclra, 22 do MíllÇO de Ifjlti N.1.520 .- HOJE ¦ 9 i* 0 TEMPO Maximn, 30,41 mínima, UO.Q. \j* *,. jhh ^CiürB^^y Jk . JmiTHSAmi IC—n>w HOJE J^ülfei •*'." '.rtU : OS MERCADOS Caie, 89000. CiimblOj ASSIONATURAS _ y ;, Por mino. ....... 26Í0Q0 Por «emestre. ..,,,. usoui) NUMIíHO A.VULBO IOO KIQIS Redaccão. Larso da Carioca 14, sobrado—orricinas, rua lullo Cezar (Carmo), 29 e 31 ' q" TELF-PHONES: REDAQÇÂO, amiuj. 323, 3283 c omeiAt—GERBNCIA, crntral 4918-OFFICINAS, central 832 e 3284 WS 'li '«,i ¦ »f— ASSIONATURAS Por anno, .•••,'•, 26S00Q Por semestre, •••!•¦ MSOUQi NTJMWKQ AVOTwHO IOO RKfS A MAGNA QUESTÃO DO MOMENTO FRES OPINIÕES CONTRARIAS Á requisição dos navios allemães @s %m. &m&m Cavalcanti, Fausto - ir',ji>:i:wuM«UBMBB I ¦':'' ... \ \^r. I i' wi^nRKasaacnn i Pr, .tiiiaro Caud/caní» I Tne chegando á sua acnidade essa questão iriin- c complexa da utilisação ou não dos fundos allemães ancorados em nossos por- tos. Delia em si se derivam attrias outras questões, cada qual dc aspecto mais digno lie ponderação, mutliplicando-se dahi inlran- qitillisadorcs e absurdos boatos. Parece, as- sim, ser tempo do governo falar franca- mente sobre o assumpto. não nos parecendo licito a ninguém duvidar da prudência do Sr. presidente da Republica num objecliua que se apresenta com tantas faces me lin- drosas.... Sobre o projeclo da requisição, ouvimos hoje o Pr. Amaro Cavalcanti c os deputados Fausto Ferraz c Comcrcindo Ribas, todos cites contrários pelos fundamentos a seguir, O f)r. Amaro Cavalcanti, regressava do Mi- nlstcrio do Exterior e lomava uni bonde do "Largo dos Leões" quando um dos nossos companheiros, tomando assento a seu lado, derivou da trivialidade dos cumprimentos para a questão dos navios allemães. O Dr. Amaro Cavalcanti, nu- ma altitude dc muita reserva, apressou - se cm declarar o se- guinlc: ²Não lhe posso adeanlar minha opi- nião; estou estudando o assumpto, como cos- tuino fazer eom as questões que affectam o poiz, afim de não expender juizo algum sem estudo c conheci- nienlo documentado dos factos, porqunn- to... ²Mas, por amor dc Deus, Sr. ministro, não queremos um parecer circumstanciadc do ca- i ;.;:a so especial do lirasil; ;.'''J ficaríamos muito obrigados si nos qui- zesse exprimir suas idéas geraes como in- fernacionalista, conhe- cedor das escolas e doutrinas que tèm acluado sobre a institui- ção da neutralidade. Si ó apenas isso que o amigo deseja, vol- viu o Dr. Amaro Cavalcanti, devo-lhe deela- rar que até hoje não encontro no direito in ti.'r&acionn) nenhum precedente que just»i-~. quê a requisição ou desapropriação dos lia- yios allemães por parte do Brasil. Pôde ser que hoje ou amanhã alguma nação neutra se lembre de desapropriar ou requisitar navios bclligcranlcs refugiados em águas territoriaes. Até esta data, porém, revolva quem quizer tratados e protocollos, c não encontrará na historia do direito internacional um texto ou nota que autoriso semelhante procedi- mento. ²A attitudc dc Portugal não pódc, por- lauto, ser levada em linha de conta ? ²Está claro que não. Portugal não proce- deu como neutro, visto que praticou um acto hostil á Allemanha, radicalmente contrario á neutralidade, que nada mais é do que o con- junto de direitos e obrigações que permit- tem cpie nações cm plena paz niante- nliam relações eom as nações belligerantes. Nestas condições, proseguiu o Dr. Amaro Ca- valcanti, o acto de Portugal não serve de pre- cedente liara a política dos neutros. Não en- tro, todavia, na apreciação das conseqüências dt: acto idêntico por parte do Brasil, que é paiz neutro, e nem mesmo lhe avanço si o Brasil tem a lucrar ou a perder com a requi- sição ou desapropriação dos navios allemães. Sei apenas que abrirá um precedente, como poderiam fazel-o os Eslados Unidos. Aqui o Dr. Amaro Cavalcanti fez uma li- geira pausa para juntar com expressão de se- rena convicção: ²Mas não creio que os Estados Unidos se- jam capazes disto. .. O direito internacional encontra nos cos- lumes, continuou o Dr. Amaro, sua mais abundante fonte, de modo que um acto pra- tirado boje, repetido amanhã e acceito de- pois pelo consenso das nações, pôde consti- tu ir novos princípios. A verdade, porém, é que actualmciite, em faca dos usos e costumes e dos preceitos ad- optados em Ilaya, não poderão os neutros, sem violação da ordem jurídica internacional, lançar mão desse falado direito de requisição ou desapropriação de que não tratam os com- pendios. Não quero com isto negar seja illimitado n direito do Eslado sobre a propriedade lia- cional e estrangeira que se encontrar em seu território, direito consagrado aqui em lei dc 18'-'(i, a lei de necessidade publica. Entrava o bonde do largo dos Leões na rua Bento Lisboa, quando o Dr. Amaro Ca- valcanti, apontando o casario que se erguia nos morros visinhos, disse: —Ali tem o amigo um exemplo. Supponha que uma esquadra estrangeira esteja prestes a entrar em nosso porto e os militares jul- Suem que para nossa defesa se faz mister se- jam ali assestadas algumas baterias. O gover- no então, summaria e violentamente, por for- ça de necessidade publica, desapropria e des- troe todos aquelles edifícios. E eis uma ap- plicação legitima da lei. Depois de imaginar exemplo análogo com casos do inundação, o Dr, Amaro Cavalcanti fez estas preciosas pon- derações! —.0 direito de desapropriação por necessi- dade publica é uma cousa muito relativa... Não sei si a crise de transportes marítimos justifica a invocação do principio... Não sei si a falta dc navios mercantes para o serviço de nossos portos nos colloca em situação dc tanto risco c gravidade a ponto dc autorisar a desapropriação dos navios por utilidade pu- blica.,. Isso depende do governo querer dar niais ou menos elasticidade ao principio.,. —...c da acecitação da Allemanha, juntou 0 nosso companheiro. jl Dr. Amaro Cavalcanti não respondeu. Li- ímtou-se a dizer: "Olhe que não lhe dei opi- nião alguma 1" Realmente S. Ex. não nos deu opinião pes- soai, mas o simples faclo de insistir nn falta de precedentes do direito internacional para solução á momentosa questão, c de confron- tarcasos dc invasão estrangeira c dc inun- jlaçao com a deficiência dc navegação mercan- le, é o quanto basta para deixar transparecer Kni juizo contrario á acquisição ou desapro- Prinção de navios, jui;:o aliás quasi sempre sublinhado por palavras, expressões e riso de "nula ironia. Que nos diz o doutor dessa questão de na- <* allemães ? perguntava hoje um dos nossos companheiros ao Sr. Fausto Ferraz, uc}niladqi federal por Minas, '• S. Ex. respondia: . Acho a questão deveras melindrosa; iisidero-a insoluvel, sob o aspecto interna- "°"al. Si o lirasil tem necessidade instante """arçgução mercante, que recorra á prata »eilia ila casa: repare navios velhos, passe cs- "Pa .pelas machinas enferrujadas, remende «aqui, remende dali, cosa uma vela naquelle iiaviosinho, bala a quillia daquellc oulro c es- palhe tudo pelos nossos portos, convocando iodos para a actividade, de accordo com a força e capacidade de cada um. E, si islo não bastar, ainda temos um recurso: a marinha de guerra. A nossa exportação não é de gran- de toúclagem, não temos as exportações dc grande poso ou volume e, assim sendo, os na- vios de guerra podem servir perfeitamente á navegação mercante, O que não devemos de maneira alguma. proseguiu S. Ex., 6 crear altitude contraria a neutralidade. Os nossos interesses com a Al- Icmnnhn e os aluados estão de tal forma on- trelaçados, que seria acto de política, si- não de falia de patriotismo, qualquer medida que nos luigmontaiido as sympatblas dos ai- liados ou da Allemanha, viesse noa incompa- tlbilisar com a parte contraria. Realmente, si por •'um lado vivemos preso;, nos portuguezes por sentimentos do sangue, por tradições e costumes, cumpre não esque- cer (pie o Brasil, paiz de colouisaçóes, possuc nas regiões do sul milhares c milhares de fi- lhos que pelo sangue estão ligados á raça ai- lema, a que certos Eslados devem não peque- na sonimn de progressos. Sobrclcya, porém, estas considerações uma que não se presta a discussões, e de realidade palpitante: nossa miserável condição eco- noniça e financeira, que não pcrmitle que o Brasil possa arcar com as conseqüências re- sultnnles de uma ruptura de neutralidade. Era por isso que o deputado Fausto Fer- raz dizia estr certo dc que o Sr. presidente da Republica evitaria a todo transe qualquer so- lução que nos comprometia presente ou f'u- t ura mente. Despedia-se o nosso representante quando S. Ex. lembrava: Olhe que digo isto tudo porque estou convencido da difficuldade de uni accordo en- tre a Allemanha e os adiados. E' claro que a solução ideal seria aquella que nos permittis- se a utilisação dos navios allemães sem me- linde de nenhuma das partes. Mas isto é dif- ficll, sinão irrealisavel, repilo. A Allemanha não está disposta a sacrificar sua frota mer- cante, que tanta falta lhe fará depois da gucr- ra e nem os adiados, noladamente a Inglater- ra, hão de desejar que o Brasil conserve pelo uso os navios (pie estão inertes em nossos portos, beneficiando daquellc modo a Allemã- nha. Ha ainda a considerar a ausência dc vantagens para o império allemão no au- gmento do nosso intercâmbio commercial com os aluados, graças á carreira dos navios na-* cíonai^.,Mr4Jio^io;, ectrftri^itfi^ e que;£ye.riaàm. substituídos em nossas costas' pelos navios allemães fretados, comprados ou requisitados. O Sr. Guinercindo Ribas, deputado pelo Rio Grande do Sul, a quem pedimos o seu modo dc pensar sobre o projeclo de requisição dos navios allemães, assim se expressou numa car- ta que teve a gentileza de nos enviar: "Entendo que o Brasil, paiz neutro em face da guerra européa, não pôde, sem violar os seus devores de neutralidade, requisitar para seu uso os navios mercantes allemães que se cn- contram nos portos brasileiros. '•'"''de vista: a nossa cindição de Estado neutra! não ;-,os outros direitos iléra dos que no.-, issis t i a m anterior- nente á declaração of- icial de neutralidade. :)s nossos poderes não 'iiigmentaram nem di- •ninuiram: conserva- nos apenas os que ¦ram esseneiaes á nos- a soberania. Ora, em tempos nor- mães, cm pleno impe- ,ío do Direito, . nin- guem se lembraria de onsiderar legitima. a equisição de navios nercantes estrangeiros urtos nos nossos por- los. A taes navios, a le- ,'islação ordinária bra- sileira colloca até em situação, de certo mo- do, privilegiada, ou es- pecial, como se infere do artigo 482 do Codi- go Commercial, que assim reza: "Os navios estrangeiros surtos nos portos do Brasil "não podem ser embargados nem detidos, ainda mesmo que se achem sem carga", por dividas que não forem contrahidas no território bra- sileiro "em utilidade dos mesmos navios ou da sua carga"; salvo provindo a divida de letras de risco ou de cambio sacadas em paiz •estrangeiro no caso do art. 651, e vencidas em algum logar do Império". Si elles não podem ser embargados e deti- dos por dividas, a não ser em casos excepcio- naes, muito menos requisitados pelo Estado, sem a exhibição de "qualquer titulo" que justifique ou legitime a requisição. Isto me parece lógico. Nem se argumente, em sentido contrario, com a allcgação de es- tarem os navios mercantes estrangeiros, súr- tos em portos brasileiros, sujeitos á nossa ju- risdicção. Isto quer apenas dizer que taes na- vios estão suhmcttidos ás nossas leis e aos nossos tribunaes. Mas onde está a lei que autorisa a requisição desses navios ? E' verdade que os "belligerantes", em caso de extrema necessidade, podem apoderar-se de navios mercantes neutros ancorados nas suas águas, para fins de guerra. Mas esse "jus angaria", segundo o opinar dos trata- distas, tende a ser eliminado da pratica das nações cultas. Todavia, em 1870, na guerra entre a Alie- manha e a França, os allemães se apossaram de seis nacios mercantes inglezes carregados de carvão e com elles obstruíram a eniboca- dura do Senna. A Inglaterra protestou, e Bis- marclt respondeu que sobre o caso tinha man- dado abrir inquérito; que uma indemnisação conveniente seria paga á Inglaterra, e que, si o faclo não fosse justificado pela necessida- de de guerra, os culpados seriam punidos. A Allemanha pagou c a Inglaterra acceitou a in- demnisação. Seria, entretanto, muito desacertado e pe- rigoso, invocar o principio da reciprocidade como fundamento do direito, que se pretende dar aos neutros, de requisitar os navios mer- cantes das potências cm guerra, exclusiva- mente para fins commcrciacs. Nesse senti- do, o proceder do Brasil séria legitimo si resultasse de um accordo nosso com a Allcma- nha c os outros belligerantes mais interessa; dos no caso. E par ce-me que é o que se está fazendo." 0 EX SECRETARIO ilo governo do Sr. Borba é uni homem sombrio O "São Paulo" trouxe boje a seu bordo o Dr. Heitor Maia, secretario do Estado de Pernambuco no governo Dantas, cargo em que se mantinha no aclual governo do Sr. Manoel Borba e nua acaba de renunciar. O Dr. Heitor Mula tem uni aspecto de lio- mem severo. A nossa primeira pergunta a S. S. foi sobre os motivos de sua renuncio. "Ex abrupto" respon- deu-nos: E1 uma roupa suja de tal natureza que deve ser lavada cm casa... ²Provavelmente ¦— aventámos foram as divergências políticas entre o general Ban- Ias Barreto c o Dr. Manoel Borba a cau- sa dn sua renuncia... ²Nada digo de- clarou o Dr. Heitor Maia. ²Não desmente a falada scisão Dantas- Borba ? ²Não desminto disse com energia o ex-secretario do Esla- do do Pernambuco. ²E sobre a silua- ção dc miséria que dizem os telegrammas rei- nar nn capital pernambucana ? Por emquanlo cila não se sente falou o Dr. Heitor Mala pois o governo do Sr. Manoel Borba tem apenas dous mezes. nada mais nos quiz dizer o ex-pnredro pernambucano, com grande gáudio do Sr. Mario Alves, que o fora cumprimentar em no- mo do Sr. ministro da Agricultura, c que estava 'visivelmente encalislrado. tw^——¦ ——3 **t BOLETIM DA GUERRA Navas e furiosas investidas aüemãs contra Verdan ata»i (Serviço (oloflraphlco dos corrospontfenfos osneclaos «TA NOITE, rias anoncias Soulh-Ainorlcan Pross, Havas o Amorlcana o communicndos officiuos, a(6 ús 1G horas) || T-^. flURERPKEMONr MfiUFtWCONT\p0fi(iES ' fOA/rfl/M DflMES B/rJfífíWU6 MfíLr1NCOURrt)fOM'£*eS ~J9 Ü VvS,6 906&*'i.~ * :ifí*LUS o VI6HNE i/fV/UÍ kf riv ¦I k HfíRNV MfHiflmit+ 3* V£RO'UN n região a leste de Vcrdun, para onde os allemães estenderam a sua offensiva. 'Pelo traço negro, na direcção leste-oeste, pode-se ver a actual linha de batalha 'desde Fontainc-Dantes, no sector da Cflanipae/nc, a Eras, a oeste do Mosa. ¦¦Q avanço allemão, indicado nos telegrammas de hoje, fez-se na linha Malan- court-A vocourt. EM TORNO DE VERDUN •asas- 0 SR. EPITACIO chega do norte - _ ¦ ¦,*-;—i S. EX. NÃO FAZ "POLÍTICA DE SUICÍDIO" Pelo "S. Paulo", conformo era espernd* chegou bojo a esta capital o senador pcU Paraliylui, Dr. Epitacio Pessoa. Na conversação que tivemos a bordo com, S. Ex., ouvimos-llic, para começar, a declara*', cão dc que não fora ao seu Estado natal en- irar em accordo com os seus adversários, pois não faz "política dc suicídios". —Ao chegar A Puriihybu, disse-nos o sena- dor Dr. Epitacio Pessoa, convoquei os amigos) liara uma reorgiinisação forte do partido. Os meus amigos compareceram á reunião assim como vários elementos de monsenhor Walfre- do Leal. Tomei, então, todas as medidas pus- .siveis para maior cohesão do partido... —V. E.x. tratou da suecessáo governaiucui tal? —Não. Conversei com os meus amigos lo- mando medidas de caracter geral. Não apre- sentamos candidato á suecossão porque uã» - m O Sr. Heitor Maia ¦ mttt â CORFiRMAÇAO ii renda receüi&e de im witpOT nacional i Como se sabe, o governo decretou conside- rar de utilidade publica os navios brasileiros, pioliibindc-/ por,,conseguintex a sua transmis- >ão. * ,. Oiminosamcntc, companhias naciónaes ha, ao iucro7.1em feito alienação de vapores efe- jn'is_ dir'promulgação daquellc decreto. Ainda hoje, quando subíamos as escadas do paquete "S. Paulo", encontrámos o velho O òj Ribas í$m ies^stre gerro-yia- ri© naes MÉXICO, 22(Havas)— Um comboio de 15 va- gões que seguia pela linha férrea central, ao passar por Sayulá, caiu num precipício junto ?i costa do Pacifico, morrendo cincoenta sol- dados. O numero de feridos clCva-se a algu- mas cenüMias. nepellidos pelos francezes em Verdun. os allemães estendem T « sua offensiva para leste do Mosa ás Argonnes. LONDRES, 22 (A NOITE) O generalis- siiiui sir Douglas Haig, comniaudaute cm chefe das forças brilanuicns que operam na França, tclcgraphou ao gencralissinio -loffre, felieitando-o pela victoria dos francezes cm Vcrdun. Joffre, agradecendo esse despacho, tcle- graphou a Sir Douglas Haig "Momentaneamente convencidos dc que sairiam triunipbanlcs em Verdun, os alie- mães- coinprehenderam a situação e tentaram então, mas cm vão, um exilo local para restabelecerem a confiança entre os seus partidários, atacando de flanco, numa fren- le de quatro kilonietros, as nossas posições cm' Malancourt. O inimigo empregou, em grande escala, os gazes asphyxiantcs, mas todas as suas tentativas para ameaçar o no£§o flanco cm Belhincourt c Mort-Honimc fracassaram. As suas fileiras foram ceifa- (lãsjÇO por toda a parte foram repellidos, com cxcjspção do bosque de Malancourt, onde fizçràm alguns progressos. O avanço foi, porím, insignificante si altendermos ás enormes baixas que os allemães soffreram." PARIS, 22 (Havas) A despeito dos po- dcrMissimos meios de que cs allemães lan- ^J mão, a manobra com que tentavam ala- esquerda, com que pretendiam estorvar a defesa de Morl-Hommc c introduzir-se nn passagem dc Montevillc nuo correspondeu aos esforços empregados. O único resullado dos seus furiosos ataques, íenovados innu- meras vezes no decurso da noite, foi um ligeiro progresso no bosque de Avocourt, progresso que teve de ser realisado palmo a palmo e que lhes custou importantes perdas. Esse pequeno avanço nada tem dc inquic- tante porque, segundo o demonstrou a pri- meira phase da batalha de Verdun, os ai lemães, que aliás hontem não insisti ram, nos seus ataques, ver-sc-ão obrigados a marcar passo naquelle ponto, perante a nossa inabalável linha dc frente, contra a qual se quebraram os assaltos locali sados. PARIS, 22 (Havas) O gencralissinio Alexeieff enviou ao gencralissinio Joffre em nome do czar da Rússia, um telcgram- ma dc felicitações pela brilhante defesa dc Vcrdun. PARIS, 22 (Official) (Havas) Na Ar- gonne, cm Hnutc Cbevaucliée, houve luta de granadas. A nossa artilharia fez vários ti- ros dc destruição contra as obras allcmãs nas inimediações da estrada de Viennc-le- Chntcau a Binarvilic. Na margem esquerda do Mosa o bomhar- deio continuou intenso na região dc Malan- court, na aldeia dc Esne e na cola 304. Con- trabalcmos energicamente o inimigo, que não fez nenhuma tentativa dc assalto. A leste do Mosa, no Wocvrc e em alguns outros pontos da linha de frente, o bom- bnrdeio esteve inlcrmillente. Na Lorena, a nossa artilharia esteve em actividade, alvejando as organisações alie- mãs ao norte c a leste de Embcrménil. Na Alsacia, canhoncámos as columnas ini- migas que desembocavam em Nlederlnrg, a sudeste de Seppois. Abalemos um aeroplano inimigo, que caiu cm chammas na região de Douaumont. Os nossos aviões bombardearam na noile de 20 para 21 as estações de Dun-sur-Mcusc e Andun-Ie-Roman e os bivaques inimigos na região de Vigneullcs. PARIS, 22 (Davas) —- Communicndo belga: "O dia decorreu calmo era quasi toda a linha de frente. Somente na região de Dix- mude e Parvysc houve certa actividade de artilharia." ROMA, 22 (Havas) Os jornaes annun- ciam que o presidente do conselho, Sr. Sa- landra, c o ministro dos Negócios Estran- ,geiros, .barão de Sonnino, partem depois de ™frthff;VlfnlBBB"Ml on,,e viio tomíu' parte na ConfcreneidHfflflltar c Política dos allia- dos. laM&ia&sai* <pmMjmé&}X££&>^ NO MAR Movimentos de navios inglezes e allemães cm águas da Sue- cia e da Dinamarca NOVA YORK, 22 (A. A.) - De Copcnha- gue continuam a chegar noticias dos movi- mçnlos das esquadras ingleza e e allemã lelcgrammas hontem chegados dessa cida- (te dizem que foi avistada ao norte de Suud uma grande divisão de t.orpedeiros inglezes, que se dirigia para o canal. Por outro lago, é corrente em Copenhagúe que tia desusado movimento de navios alie- maes em Kiel. queremos expor o futuro governador da Pa» rahyba ás baterias dos opposlcionistns, —E quanto á abolição dos impostos? —A questão não está informou-nos S. Ex., radicalmente tratada. Reduzimos Ia» aflffcafeientránios em accordo para minorar «i mmBSTO' inter-cstndiiaT^ÇfifHh inconstitucional a revogação das disposições do orçamento vi- gente, onde ha contratas e compromissos. Em outubro rennir-se-á o Congresso Estadual e, na oceasião dn discussão dos orçamentos, as- sentaremos medidas radicaes para a abolição de tal imposto. Com as palavras a seguir, do senador Epita- cio Pessoa, a situação geral do Estado da Parahyba é a mais promissora possível. ——, . ¦ æ| ¦¦«]<-.$>»— - ROMA, 22 (Havas Os restos mortaes do cardeal Gotti foram solemnemcíite transpor- tados para a egreja de Santa Maria, no bair- ro de Traslevere, e serão amanhã inhuni.ulos em Verano. O vapor "Tropeiro" marinheiro, capitão Francisco Nunes Ramos, commandanle do vapor "Tropeiro", da Com- panhia Sul-Riograndense, que confirmou a informação tèlcgrapliica lia tempos por nós noticiada sobre a venda daquclle c de um ou- tro va].or nacional. —Parti de Rosário, disse-nos elle, para Bar- eclona, onde descarreguei. Em seguida fiz rumo para Ilisa e abi carreguei para Glaucest Mass e Nova York. Uma vez chegado neste ultimo porto, fomos surprehendidos pela ven- da do "Tropeiro". Isto declarou-nos o Commandante do "Tropeiro" cm 17 de fevereiro ultimo 1 E segundo diziam elle ia arvorar a bandei- ra uruguaya, mas o commandante do "S. Paulo" o vir. com a bandeira grega. No "S. Paulo" vieram, aldm do comman- dante, os tres officiaes das machinas, tres dc navegação e os 21 tripolantes do "Tropeiro". E nós andamos diariamente a falar na cri- se de transportes I ——1 «a»»» « 1 lili Dl 1III11 r ""1 "- ¦ "¦""' ". ¦.¦'"II I" M —Desejava tirar a patente de duas inven- ções minhas... Uni systema de andar com as mãos no ar e outro de subtrahir algarismos... -^Impossível, meu caro 1 Isso são privilc- gios da casa... presidente Declarações do Sr. e do ministro da Republica de Portugal brasileiro em listo w^m A SITUAÇÃO DO BRASHj PERAN- TE A ALLEMANHA, SEGUNDO O SR. OSCAR DE TEFFE' LONDRES, 22 (A NOITE) Telegrapham do Berna: O "Berliner Zeilung am Mittag"; jor- nal do Berlim, attri- ns bue ao ministro do Brasil, Sr. Oscar von i Teffé, as seguintes opiniões: "Os brasileiros fa- Iam a mesma língua que os portuguezes, mas não so conside- ram filhos destes. Nós nos julgamos exclusir vãmente brasileiros." Depois, responden- do ao jornalista que o interrogou sobre n possibilidade do Bra- sil romper as suas ve- Ia ções diplomáticas com a Allemanha, de- vido á entrada de Por- 'tugal na guerra, de- clarou o Sr. von. Tef- fé: "O meu governo conhece perfeitamen- te a situação em que bg«P«TuwawMaw -¦— •*- r O Sr. von Teffé se encontra a Allemanha. Não adoptará, por- tanto, nenhuma medida que seja contraria á manutenção da sua neutralidade." Esta resposta é considerada peloa jornaes allemães como um desmentido aos boatos se- gundo os quaes o governo do Brasil estava disposto a requisitar alguns dos navios alie- mães refugiados nos portos brasileiros. A maioria dos jornaes allemães reprodu- ziu estas declarações do Sr. Oscar von Teffé.»- DECLARAÇÕES DO SR. BEUNAR- DINO MACHADO LISBOA, 22 (A. A.) O Sr. Bernardino Machado, presidente da Republica, referindo- se á situação da "Europa em face da guerra e da entrada de Portugal para a "Entente", declarou que a Allemanha soffro da mania das grandezas.' A casta militar, continuou o chefe da ns- ção, apropriou-se d"a Állémarilia, dominando tudo. Agirá, achando-se senhores do pais, OS PORTUGUEZES EM EDADE MILITAR pretendem conquistar o mundo pela força dos seus canhões. A victoria do poderio militar allemão, con- cluiu o Sr. Bernardino Machado, significaria a derrota da cultura e da democracia, con- quistas admiráveis realisadas pela humanida- de durante tantos séculos de luta contra a oppvessão. OS DEVERES A QUE ESTÃO OBRI- GADOS OS PORTUGUEZES EM EDA- DE MILITAR Muitos portuguezes residentes entre nós e que, pela sua longa ausência da pátria desço- nhecem os rigores das leis militares, sohrclu- do cm tempo de guerra, julgam que, ou pela falta de passaportes legalisados nos consula- dos, ou pela sua edade ou ainda pela sua pro- pria condição de reservistas, não podem ser altingidos pelas medidas de mobilisação dc- cretadas pelo governo portuguez. E' um engano. A nova lei militar de 23 de agosto de 1911, e que começou a vigo- rar a 1 de janeiro dc 1912, revogou, como não podia deixer de ser, as leis anteriores, os regulamentos e toda a orgariisação das classes dc reservistas. A lei considera em edade de prestar serviço militar to- dos os homens validos dos 17 aos -15 annos. Mas como nos tres primeiros annos, dos 17 aos 20, esses serviços são de simples instrii- cçao de gymnastica c tiro, e dos 40 aos 45 apenas se limitam á guarnição do' território, resulta que a lei abrange somente os homens de 20 aos -10 annos de edade. São estes bo- meus que formam as tropas de linha, ou exer- cito aclivo. O governo, pelo decreto de ante-hontem, chamou quatro classes, os homens dos 20 aos 24 annos, que estavam licenciados e que haviam recebido instrucção militar desde 191; a 1915. Nos quartéis lia outra classe, a dc 1916, (homens com 20 annos) completando a sua instrucção. Eslão, portanto, mobilisádas cinco classes do Exercito. portuguez, ou sejam os homens entre 20 e 21 annos de edade. Agora, si a mobilisação continuar, irão sen-, do chamadas, súcccssivamente, as classes se- guintes áqileUas. O chamamento abrange "to- dos os homens" da classe respectiva, quer tenham prestado ou não serviço militar. Si, por exemplo, o governo decretar a mobilisa- çao da classe de 1911 (homens nascidos cm 1891) que é a que se segue immediatamente as mobilisádas, Iodos os homens com 25 annos completos devem apresentar-se ao ser- ,. ... ,.,,.. viço, mesmo aquelles que, por «jualpufiy mo- attender a esse "<miU- tivo, foram, de accordo com a lei antiga, con- siderados na "segunda reserva". E o char.la- mento das classes irá sendo feito ein ordem decrescente, sempre nus mesmas condições: aquella seguem-se as classes de 1910, 1909, 1908, 1907, etc, ou sejam, respectivamente, os homens contando actualmente 20, 27, 28 o 29 annos. A falta de papeis, passaportes, para aquel- les que saíram clandestinamente de Portugal, ou daquclles que, saindo creanças, não os tèm ou os perderam, assim como a falta de> legalisação de taes papeis nos consulados, não são motivo para justificar o não compa- recimento ás chamadas. O chamamento faz- se, em primeiro logar, para os reservistas, nos districlos militares e nos conselhos adminis- Iralivos c, para os não reservistas, naquellcs mesmos logares e nas parochias Para os au- sentes que saíram do paiz com os seus pa- peis em ordem c os lçgalisaram nos cònsu- lados, o chamamento c feito nos consulados. Para os outros, que saíram clandestinamente,; é feito lambem nos consulados, dos districlos consulares em que residam actualmente, quando se conheça por informações colhidas nos logares do nascimento, onde é a sua re- sidencia aclual. O não comparecimento ás chamadas consti- tue, cm tempos de guerra, um dos maiores crimes das leis militares, de si bem seve- ras. E isso explica-se pela necessidade do que todos os homens validos cumpram os seus devores de defender a pátria em perigo. Aquelles que não comparecerem á chamada serão considerados, portanto, desertores e como tal severamente castigados em qualquer lempo_ que voltem ao território portuguez. Mas não c ainda o bastante: os governos eu- ropeus, depois dc iniciada a actual guerra, resolveram, para coagir os medrosos a pre- star os serviços que a pátria exige a todos os seus filhos, confiscar os bens qtie os de- sevtorcs não querem defender... È, natural* mente, Portugal .fará o mesmo... Mas, ainda lia outro processo para fazer a chamada: é o da publicação dc editaes, nos jornaes de maior circulação de todas as'cida- des e villas, pelos consulados, chamando para se npresentarem, afim de sovem exami- nados, todos os homens de tantos a tantos annos, mesmo daquclles cujos nomes não constam das listas officiaes. E' por esse pro- cesso que, naturalmente, os consulados Portugal vão convidar os briosos lusitanos a irem defender a pátria querida. E, por certo, bem poucos serão aquelles que deixarão de .1

LË ¦ »f— BOLETIM DA GUERRA 0 SR. EPITACIO FRES OPINIÕES ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01526.pdf · iriin- c complexa da utilisação ou não dos fundos allemães

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Anno VÍ' li. KtO de Janeiro - Quni ta-fclra, 22 do MíllÇO de Ifjlti N.1.520.-

HOJE¦ 9 i*

0 TEMPO — Maximn, 30,41 mínima, UO.Q.\j* *,. jhh ^CiürB^^y Jk . h« JmiTHSA mi IC—n>w

HOJEJ^ülfei•*'." '.rtU

: OS MERCADOS — Caie, 89000. CiimblOj

ASSIONATURAS_ y ;,

Por mino. ....... 26Í0Q0Por «emestre. ..,,,. usoui)

NUMIíHO A.VULBO IOO KIQIS

Redaccão. Larso da Carioca 14, sobrado—orricinas, rua lullo Cezar (Carmo), 29 e 31 ' q"

TELF-PHONES: REDAQÇÂO, amiuj. 323, 3283 c omeiAt—GERBNCIA, crntral 4918-OFFICINAS, central 832 e 3284

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ASSIONATURASPor anno, .•••,'•, 26S00QPor semestre, •••!•¦ MSOUQi

NTJMWKQ AVOTwHO IOO RKfS

A MAGNA QUESTÃO DO MOMENTO

FRES OPINIÕES CONTRARIAS Árequisição dos navios allemães

@s %m. &m&m Cavalcanti, Fausto

- ir',ji>:i:wuM«UBMBB I

¦':' ' • ... \

\^r. Ii' wi^nRKasaacnn i

Pr, .tiiiaro Caud/caní»

I

Tne chegando á sua acnidade essa questãoiriin- c complexa da utilisação ou não dosfundos allemães ancorados em nossos por-tos. Delia em si se derivam attrias outrasquestões, cada qual dc aspecto mais dignolie ponderação, mutliplicando-se dahi inlran-qitillisadorcs e absurdos boatos. Parece, as-sim, ser já tempo do governo falar franca-mente sobre o assumpto. não nos parecendolicito a ninguém duvidar da prudência doSr. presidente da Republica num objecliuaque se apresenta com tantas faces me lin-drosas. ...

Sobre o projeclo da requisição, ouvimoshoje o Pr. Amaro Cavalcanti c os deputadosFausto Ferraz c Comcrcindo Ribas, todoscites contrários pelos fundamentos a seguir,

O f)r. Amaro Cavalcanti, regressava do Mi-nlstcrio do Exterior e lomava uni bonde do"Largo dos Leões" quando um dos nossoscompanheiros, tomando assento a seu lado,derivou da trivialidade dos cumprimentospara a questão dos navios allemães. O Dr.

Amaro Cavalcanti, nu-ma altitude dc muitareserva, apressou - secm declarar o se-guinlc:Não lhe possoadeanlar minha opi-nião; estou estudandoo assumpto, como cos-tuino fazer eom asquestões que affectamo poiz, afim de nãoexpender juizo algumsem estudo c conheci-nienlo documentadodos factos, porqunn-to...

Mas, por amor dcDeus, Sr. ministro, nãoqueremos um parecercircumstanciadc do ca-

i • ;.;: a so especial do lirasil;;.' '' J já ficaríamos muito

obrigados si nos qui-zesse exprimir suasidéas geraes como in-fernacionalista, conhe-cedor das escolas e

doutrinas que tèm acluado sobre a institui-ção da neutralidade.

Si ó apenas isso que o amigo deseja, vol-viu o Dr. Amaro Cavalcanti, devo-lhe deela-rar que até hoje não encontro no direito inti.'r&acionn) nenhum precedente que just»i-~.quê a requisição ou desapropriação dos lia-yios allemães por parte do Brasil. Pôde serque hoje ou amanhã alguma nação neutra selembre de desapropriar ou requisitar naviosbclligcranlcs refugiados em águas territoriaes.Até esta data, porém, revolva quem quizertratados e protocollos, c não encontrará nahistoria do direito internacional um só textoou nota que autoriso semelhante procedi-mento.

A attitudc dc Portugal não pódc, por-lauto, ser levada em linha de conta ?

Está claro que não. Portugal não proce-deu como neutro, visto que praticou um actohostil á Allemanha, radicalmente contrario áneutralidade, que nada mais é do que o con-junto de direitos e obrigações que permit-tem cpie nações cm plena paz niante-nliam relações eom as nações belligerantes.Nestas condições, proseguiu o Dr. Amaro Ca-valcanti, o acto de Portugal não serve de pre-cedente liara a política dos neutros. Não en-tro, todavia, na apreciação das conseqüênciasdt: acto idêntico por parte do Brasil, que épaiz neutro, e nem mesmo lhe avanço si oBrasil tem a lucrar ou a perder com a requi-sição ou desapropriação dos navios allemães.Sei apenas que abrirá um precedente, comopoderiam fazel-o os Eslados Unidos.

Aqui o Dr. Amaro Cavalcanti fez uma li-geira pausa para juntar com expressão de se-rena convicção:

Mas não creio que os Estados Unidos se-jam capazes disto. ..

O direito internacional encontra nos cos-lumes, continuou o Dr. Amaro, sua maisabundante fonte, de modo que um acto pra-tirado boje, repetido amanhã e acceito de-pois pelo consenso das nações, pôde consti-tu ir novos princípios.

A verdade, porém, é que actualmciite, emfaca dos usos e costumes e dos preceitos ad-optados em Ilaya, não poderão os neutros, semviolação da ordem jurídica internacional,lançar mão desse falado direito de requisiçãoou desapropriação de que não tratam os com-pendios.

Não quero com isto negar seja illimitadon direito do Eslado sobre a propriedade lia-cional e estrangeira que se encontrar em seuterritório, direito consagrado aqui em lei dc18'-'(i, a lei de necessidade publica.

Entrava o bonde do largo dos Leões narua Bento Lisboa, quando o Dr. Amaro Ca-valcanti, apontando o casario que se erguianos morros visinhos, disse:

—Ali tem o amigo um exemplo. Supponhaque uma esquadra estrangeira esteja prestesa entrar em nosso porto e os militares jul-Suem que para nossa defesa se faz mister se-jam ali assestadas algumas baterias. O gover-no então, summaria e violentamente, por for-ça de necessidade publica, desapropria e des-troe todos aquelles edifícios. E eis uma ap-plicação legitima da lei. Depois de imaginarexemplo análogo com casos do inundação, oDr, Amaro Cavalcanti fez estas preciosas pon-derações!

—.0 direito de desapropriação por necessi-dade publica é uma cousa muito relativa...Não sei si a crise de transportes marítimosjustifica a invocação do principio... Não seisi a falta dc navios mercantes para o serviçode nossos portos nos colloca em situação dctanto risco c gravidade a ponto dc autorisara desapropriação dos navios por utilidade pu-blica.,. Isso depende do governo querer darniais ou menos elasticidade ao principio.,.—...c da acecitação da Allemanha, juntou0 nosso companheiro.

jl Dr. Amaro Cavalcanti não respondeu. Li-ímtou-se a dizer: "Olhe que não lhe dei opi-nião alguma 1"

Realmente S. Ex. não nos deu opinião pes-soai, mas o simples faclo de insistir nn faltade precedentes do direito internacional parasolução á momentosa questão, c de confron-tarcasos dc invasão estrangeira c dc inun-jlaçao com a deficiência dc navegação mercan-le, é o quanto basta para deixar transparecerKni juizo contrario á acquisição ou desapro-Prinção de navios, jui;:o aliás quasi sempresublinhado por palavras, expressões e riso de"nula ironia.

Que nos diz o doutor dessa questão de na-<* allemães ? — perguntava hoje um dosnossos companheiros ao Sr. Fausto Ferraz,uc}niladqi federal por Minas,'• S. Ex. respondia:. Acho a questão deveras melindrosa;iisidero-a insoluvel, sob o aspecto interna-"°"al. Si o lirasil tem necessidade instante"""arçgução mercante, que recorra á prata»eilia ila casa: repare navios velhos, passe cs-"Pa .pelas machinas enferrujadas, remende«aqui, remende dali, cosa uma vela naquelle

iiaviosinho, bala a quillia daquellc oulro c es-palhe tudo pelos nossos portos, convocandoiodos para a actividade, de accordo com aforça e capacidade de cada um. E, si islo nãobastar, ainda temos um recurso: a marinhade guerra. A nossa exportação não é de gran-de toúclagem, não temos as exportações dcgrande poso ou volume e, assim sendo, os na-vios de guerra podem servir perfeitamente ánavegação mercante,

O que não devemos de maneira alguma.proseguiu S. Ex., 6 crear altitude contraria aneutralidade. Os nossos interesses com a Al-Icmnnhn e os aluados estão de tal forma on-trelaçados, que seria acto de má política, si-não de falia de patriotismo, qualquer medidaque nos luigmontaiido as sympatblas dos ai-liados ou da Allemanha, viesse noa incompa-tlbilisar com a parte contraria.

Realmente, si por •'um lado vivemos preso;,nos portuguezes por sentimentos do sangue,por tradições e costumes, cumpre não esque-cer (pie o Brasil, paiz de colouisaçóes, possucnas regiões do sul milhares c milhares de fi-lhos que pelo sangue estão ligados á raça ai-lema, a que certos Eslados devem não peque-na sonimn de progressos.

Sobrclcya, porém, estas considerações umaque não se presta a discussões, e de realidadepalpitante: nossa miserável condição eco-noniça e financeira, que não pcrmitle que oBrasil possa arcar com as conseqüências re-sultnnles de uma ruptura de neutralidade.

Era por isso que o deputado Fausto Fer-raz dizia estr certo dc que o Sr. presidente daRepublica evitaria a todo transe qualquer so-lução que nos comprometia presente ou f'u-t ura mente.

Despedia-se o nosso representante quandoS. Ex. lembrava:

— Olhe que digo isto tudo porque estouconvencido da difficuldade de uni accordo en-tre a Allemanha e os adiados. E' claro que asolução ideal seria aquella que nos permittis-se a utilisação dos navios allemães sem me-linde de nenhuma das partes. Mas isto é dif-ficll, sinão irrealisavel, repilo. A Allemanhanão está disposta a sacrificar sua frota mer-cante, que tanta falta lhe fará depois da gucr-ra e nem os adiados, noladamente a Inglater-ra, hão de desejar que o Brasil conserve pelouso os navios (pie estão inertes em nossosportos, beneficiando daquellc modo a Allemã-nha. Ha ainda a considerar a ausência dcvantagens para o império allemão no au-gmento do nosso intercâmbio commercial comos aluados, graças á carreira dos navios na-*cíonai^.,Mr4Jio^io;, ectrftri^itfi^ e que;£ye.riaàm.substituídos em nossas costas' pelos naviosallemães fretados, comprados ou requisitados.

O Sr. Guinercindo Ribas, deputado pelo RioGrande do Sul, a quem pedimos o seu mododc pensar sobre o projeclo de requisição dosnavios allemães, assim se expressou numa car-ta que teve a gentileza de nos enviar:"Entendo que o Brasil, paiz neutro em faceda guerra européa, não pôde, sem violar os seusdevores de neutralidade, requisitar para seuuso os navios mercantes allemães que se cn-contram nos portos brasileiros.'•'"'' • de vista: a nossa cindição

de Estado neutra! não;-,os dá outros direitosiléra dos que já no.-,issis t i a m anterior-nente á declaração of-icial de neutralidade.

:)s nossos poderes não'iiigmentaram nem di-•ninuiram: conserva-nos apenas os que¦ram esseneiaes á nos-a soberania.

Ora, em tempos nor-mães, cm pleno impe-,ío do Direito, . nin-guem se lembraria deonsiderar legitima. aequisição de naviosnercantes estrangeirosurtos nos nossos por-

los.A taes navios, a le-

,'islação ordinária bra-sileira colloca até emsituação, de certo mo-do, privilegiada, ou es-pecial, como se inferedo artigo 482 do Codi-

go Commercial, que assim reza: "Os naviosestrangeiros surtos nos portos do Brasil "não

podem ser embargados nem detidos, aindamesmo que se achem sem carga", por dividasque não forem contrahidas no território bra-sileiro "em utilidade dos mesmos navios ouda sua carga"; salvo provindo a divida deletras de risco ou de cambio sacadas em paiz•estrangeiro no caso do art. 651, e vencidasem algum logar do Império".

Si elles não podem ser embargados e deti-dos por dividas, a não ser em casos excepcio-naes, muito menos requisitados pelo Estado,sem a exhibição de "qualquer titulo" quejustifique ou legitime a requisição.

Isto me parece lógico. Nem se argumente,em sentido contrario, com a allcgação de es-tarem os navios mercantes estrangeiros, súr-tos em portos brasileiros, sujeitos á nossa ju-risdicção. Isto quer apenas dizer que taes na-vios estão suhmcttidos ás nossas leis e aosnossos tribunaes. Mas onde está a lei queautorisa a requisição desses navios ?

E' verdade que os "belligerantes", em casode extrema necessidade, podem apoderar-sede navios mercantes neutros ancorados nassuas águas, para fins de guerra. Mas esse"jus angaria", segundo o opinar dos trata-distas, tende a ser eliminado da pratica dasnações cultas.

Todavia, em 1870, na guerra entre a Alie-manha e a França, os allemães se apossaramde seis nacios mercantes inglezes carregadosde carvão e com elles obstruíram a eniboca-dura do Senna. A Inglaterra protestou, e Bis-marclt respondeu que sobre o caso tinha man-dado abrir inquérito; que uma indemnisaçãoconveniente seria paga á Inglaterra, e que, sio faclo não fosse justificado pela necessida-de de guerra, os culpados seriam punidos. AAllemanha pagou c a Inglaterra acceitou a in-demnisação.

Seria, entretanto, muito desacertado e pe-rigoso, invocar o principio da reciprocidadecomo fundamento do direito, que se pretendedar aos neutros, de requisitar os navios mer-cantes das potências cm guerra, exclusiva-mente para fins commcrciacs. Nesse senti-do, o proceder do Brasil só séria legitimo siresultasse de um accordo nosso com a Allcma-nha c os outros belligerantes mais interessa;dos no caso. E par ce-me que é o que se estáfazendo."

0 EX SECRETARIOilo governo do

Sr. Borba éuni homem

sombrioO "São Paulo" trouxe boje a seu bordo o

Dr. Heitor Maia, secretario do Estado dePernambuco no governo Dantas, cargo emque se mantinha no aclual governo do Sr.Manoel Borba e nua acaba de renunciar.

O Dr. Heitor Mula tem uni aspecto de lio-mem severo.

A nossa primeirapergunta a S. S. foisobre os motivos desua renuncio."Ex abrupto" respon-deu-nos:

— E1 uma roupa sujade tal natureza que sódeve ser lavada cmcasa...

Provavelmente ¦—aventámos — foram asdivergências políticasentre o general Ban-Ias Barreto c o Dr.Manoel Borba a cau-sa dn sua renuncia...

Nada digo — de-clarou o Dr. HeitorMaia.

Não desmente afalada scisão Dantas-Borba ?

Não desminto —disse com energia oex-secretario do Esla-do do Pernambuco.

E sobre a silua-ção dc miséria que dizem os telegrammas rei-nar nn capital pernambucana ?— Por emquanlo cila não se sente — falouo Dr. Heitor Mala — pois o governo do Sr.Manoel Borba tem apenas dous mezes.

Ií nada mais nos quiz dizer o ex-pnredropernambucano, com grande gáudio do Sr.Mario Alves, que o fora cumprimentar em no-mo do Sr. ministro da Agricultura, c que jáestava

'visivelmente encalislrado.

tw^——¦ ——3

**t BOLETIM DA GUERRA

Navas e furiosas investidas aüemãscontra Verdan

ata» i

(Serviço (oloflraphlco dos corrospontfenfos osneclaos«TA NOITE, rias anoncias Soulh-Ainorlcan Pross, Havas oAmorlcana o communicndos officiuos, a(6 ús 1G horas)

||T-^.flURE RPKEMONr MfiUFtWCONT\p0fi(iES'

fOA/rfl/M DflMES B/rJfífíWU6 MfíLr1NCOURrt)fOM'£*eS

~J9 Ü VvS,6 906&*'i. ~ *:ifí*LUS o

VI6HNE i/fV/UÍkf

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3* V£RO'UN

n região a leste de Vcrdun, para onde os allemães estenderam a sua offensiva.'Pelo traço negro, na direcção leste-oeste, pode-se ver a actual linha de batalha'desde Fontainc-Dantes, no sector da Cflanipae/nc, a Eras, a oeste do Mosa.¦¦Q avanço allemão, indicado nos telegrammas de hoje, fez-se na linha Malan-

court-A vocourt.

EM TORNO DE VERDUN•asas-

0 SR. EPITACIOchega do norte -

_ ¦ ¦,*-;—i

S. EX. NÃO FAZ "POLÍTICA

DE SUICÍDIO"Pelo "S. Paulo", conformo era espernd*

chegou bojo a esta capital o senador pcUParaliylui, Dr. Epitacio Pessoa.

Na conversação que tivemos a bordo com,S. Ex., ouvimos-llic, para começar, a declara*',cão dc que não fora ao seu Estado natal en-irar em accordo com os seus adversários, poisnão faz "política dc suicídios".

—Ao chegar A Puriihybu, disse-nos o sena-dor Dr. Epitacio Pessoa, convoquei os amigos)liara uma reorgiinisação forte do partido. Osmeus amigos compareceram á reunião assimcomo vários elementos de monsenhor Walfre-do Leal. Tomei, então, todas as medidas pus-.siveis para maior cohesão do partido...

—V. E.x. tratou da suecessáo governaiucuital?

—Não. Conversei com os meus amigos lo-mando medidas de caracter geral. Não apre-sentamos candidato á suecossão porque uã»

- mO Sr. Heitor Maia

¦ mttt

â CORFiRMAÇAOii renda receüi&e

de im witpOTnacional i

Como se sabe, o governo decretou conside-rar de utilidade publica os navios brasileiros,pioliibindc-/ por,,conseguintex a sua transmis->ão. * ,.

Oiminosamcntc, companhias naciónaes ha,

ao iucro7.1em feito alienação de vapores efe-jn'is_ dir'promulgação daquellc decreto.

Ainda hoje, quando subíamos as escadasdo paquete "S. Paulo", encontrámos o velho

O òjRibas

í$m ies^stre gerro-yia-ri© i© naes

MÉXICO, 22(Havas)— Um comboio de 15 va-gões que seguia pela linha férrea central, aopassar por Sayulá, caiu num precipício junto?i costa do Pacifico, morrendo cincoenta sol-dados. O numero de feridos clCva-se a algu-mas cenüMias.

nepellidos pelos francezes emVerdun. os allemães estendem

T « sua offensiva para leste doMosa ás Argonnes.

LONDRES, 22 (A NOITE) — O generalis-siiiui sir Douglas Haig, comniaudaute cmchefe das forças brilanuicns que operam naFrança, tclcgraphou ao gencralissinio -loffre,felieitando-o pela victoria dos francezes cmVcrdun.

Joffre, agradecendo esse despacho, tcle-graphou a Sir Douglas Haig •

"Momentaneamente convencidos dc quesairiam triunipbanlcs em Verdun, os alie-mães- coinprehenderam a situação e tentaramentão, mas cm vão, um exilo local pararestabelecerem a confiança entre os seuspartidários, atacando de flanco, numa fren-le de quatro kilonietros, as nossas posiçõescm' Malancourt. O inimigo empregou, emgrande escala, os gazes asphyxiantcs, mastodas as suas tentativas para ameaçar ono£§o flanco cm Belhincourt c Mort-Honimcfracassaram. As suas fileiras foram ceifa-(lãsjÇO por toda a parte foram repellidos, comcxcjspção do bosque de Malancourt, ondefizçràm alguns progressos. O avanço foi,porím, insignificante si altendermos ásenormes baixas que os allemães soffreram."

PARIS, 22 (Havas) — A despeito dos po-dcrMissimos meios de que cs allemães lan-^J mão, a manobra com que tentavam

ala- esquerda, com que pretendiam estorvara defesa de Morl-Hommc c introduzir-se nnpassagem dc Montevillc nuo correspondeuaos esforços empregados. O único resulladodos seus furiosos ataques, íenovados innu-meras vezes no decurso da noite, foi umligeiro progresso no bosque de Avocourt,progresso que teve de ser realisado palmo apalmo e que lhes custou importantes perdas.Esse pequeno avanço nada tem dc inquic-tante porque, segundo o demonstrou a pri-meira phase da batalha de Verdun, os ailemães, que aliás já hontem não insistiram, nos seus ataques, ver-sc-ão obrigadosa marcar passo naquelle ponto, perante anossa inabalável linha dc frente, contra aqual se quebraram já os assaltos localisados.

PARIS, 22 (Havas) — O gencralissinioAlexeieff enviou ao gencralissinio Joffreem nome do czar da Rússia, um telcgram-

ma dc felicitações pela brilhante defesa dcVcrdun.

PARIS, 22 (Official) (Havas) — Na Ar-gonne, cm Hnutc Cbevaucliée, houve luta degranadas. A nossa artilharia fez vários ti-ros dc destruição contra as obras allcmãsnas inimediações da estrada de Viennc-le-Chntcau a Binarvilic.

Na margem esquerda do Mosa o bomhar-deio continuou intenso na região dc Malan-court, na aldeia dc Esne e na cola 304. Con-trabalcmos energicamente o inimigo, quenão fez nenhuma tentativa dc assalto.

A leste do Mosa, no Wocvrc e em algunsoutros pontos da linha de frente, o bom-bnrdeio esteve inlcrmillente.

Na Lorena, a nossa artilharia esteve emactividade, alvejando as organisações alie-mãs ao norte c a leste de Embcrménil.

Na Alsacia, canhoncámos as columnas ini-migas que desembocavam em Nlederlnrg, asudeste de Seppois.

Abalemos um aeroplano inimigo, que caiucm chammas na região de Douaumont.

Os nossos aviões bombardearam na noilede 20 para 21 as estações de Dun-sur-Mcusce Andun-Ie-Roman e os bivaques inimigosna região de Vigneullcs.

PARIS, 22 (Davas) —- Communicndo belga:"O dia decorreu calmo era quasi toda alinha de frente. Somente na região de Dix-mude e Parvysc houve certa actividade deartilharia."

ROMA, 22 (Havas) — Os jornaes annun-ciam que o presidente do conselho, Sr. Sa-landra, c o ministro dos Negócios Estran-

,geiros, .barão de Sonnino, partem depois de™frthff;VlfnlBBB"Ml on,,e viio tomíu' partena ConfcreneidHfflflltar c Política dos allia-dos.

laM&ia&sai* <pmMjmé&}X££&>^

NO MARMovimentos de navios inglezese allemães cm águas da Sue-cia e da Dinamarca

NOVA YORK, 22 (A. A.) - De Copcnha-gue continuam a chegar noticias dos movi-mçnlos das esquadras ingleza e e allemãlelcgrammas hontem chegados dessa cida-(te dizem que foi avistada ao norte de Suuduma grande divisão de t.orpedeiros inglezes,que se dirigia para o canal.

Por outro lago, é corrente em Copenhagúeque tia desusado movimento de navios alie-maes em Kiel.

queremos expor o futuro governador da Pa»rahyba ás baterias dos opposlcionistns,

—E quanto á abolição dos impostos?—A questão não está — informou-nos S.

Ex., — radicalmente tratada. Reduzimos Ia»aflffcafeientránios em accordo para minorar «immBSTO' inter-cstndiiaT^ÇfifHh inconstitucionala revogação das disposições do orçamento vi-gente, onde ha contratas e compromissos. Emoutubro rennir-se-á o Congresso Estadual e,na oceasião dn discussão dos orçamentos, as-sentaremos medidas radicaes para a aboliçãode tal imposto.

Com as palavras a seguir, do senador Epita-cio Pessoa, a situação geral do Estado daParahyba é a mais promissora possível.——, . ¦ | ¦¦«]<-.$>»— -

ROMA, 22 (Havas — Os restos mortaes docardeal Gotti foram solemnemcíite transpor-tados para a egreja de Santa Maria, no bair-ro de Traslevere, e serão amanhã inhuni.ulosem Verano.

O vapor "Tropeiro"

marinheiro, capitão Francisco Nunes Ramos,commandanle do vapor "Tropeiro", da Com-panhia Sul-Riograndense, que confirmou ainformação tèlcgrapliica lia tempos por nósnoticiada sobre a venda daquclle c de um ou-tro va].or nacional.

—Parti de Rosário, disse-nos elle, para Bar-eclona, onde descarreguei. Em seguida fizrumo para Ilisa e abi carreguei para GlaucestMass e Nova York. Uma vez chegado nesteultimo porto, fomos surprehendidos pela ven-da do "Tropeiro".

Isto — declarou-nos o Commandante do"Tropeiro" — cm 17 de fevereiro ultimo 1

E segundo diziam elle ia arvorar a bandei-ra uruguaya, mas o commandante do "S.Paulo" já o vir. com a bandeira grega.

No "S. Paulo" vieram, aldm do comman-dante, os tres officiaes das machinas, tres dcnavegação e os 21 tripolantes do "Tropeiro".

E nós andamos diariamente a falar na cri-se de transportes I—— 1 «a»»» «

1 lili Dl 1III11r""1 "- ¦ "¦""' ". ¦.¦'"II I" M

—Desejava tirar a patente de duas inven-ções minhas... Uni systema de andar com asmãos no ar e outro de subtrahir algarismos...

-^Impossível, meu caro 1 Isso são privilc-gios cá da casa...

presidenteDeclarações do Sr.e do ministro

da Republica de Portugalbrasileiro em listo w^m

A SITUAÇÃO DO BRASHj PERAN-TE A ALLEMANHA, SEGUNDO O SR.OSCAR DE TEFFE'

LONDRES, 22 (A NOITE) — Telegraphamdo Berna:

O "Berliner Zeilung am Mittag"; jor-nal do Berlim, attri-

ns bue ao ministro doBrasil, Sr. Oscar von

i Teffé, as seguintesopiniões:"Os brasileiros fa-Iam a mesma línguaque os portuguezes,mas não so conside-ram filhos destes. Nósnos julgamos exclusirvãmente brasileiros."

Depois, responden-do ao jornalista queo interrogou sobre npossibilidade do Bra-sil romper as suas ve-Ia ções diplomáticascom a Allemanha, de-vido á entrada de Por-'tugal na guerra, de-clarou o Sr. von. Tef-fé:

"O meu governoconhece perfeitamen-te a situação em que

bg«P«TuwawMaw • -¦— •*- r

O Sr. von Teffé

se encontra a Allemanha. Não adoptará, por-tanto, nenhuma medida que seja contraria ámanutenção da sua neutralidade."

Esta resposta é considerada peloa jornaesallemães como um desmentido aos boatos se-gundo os quaes o governo do Brasil estavadisposto a requisitar alguns dos navios alie-mães refugiados nos portos brasileiros.

A maioria dos jornaes allemães reprodu-ziu estas declarações do Sr. Oscar vonTeffé.»-

DECLARAÇÕES DO SR. BEUNAR-DINO MACHADO

LISBOA, 22 (A. A.) — O Sr. BernardinoMachado, presidente da Republica, referindo-se á situação da "Europa em face da guerrae da entrada de Portugal para a "Entente",declarou que a Allemanha soffro da maniadas grandezas.'

A casta militar, continuou o chefe da ns-ção, apropriou-se d"a Állémarilia, dominandotudo. Agirá, achando-se senhores do pais,

OS PORTUGUEZES EM EDADE MILITARpretendem conquistar o mundo pela forçados seus canhões.

A victoria do poderio militar allemão, con-cluiu o Sr. Bernardino Machado, significariaa derrota da cultura e da democracia, con-quistas admiráveis realisadas pela humanida-de durante tantos séculos de luta contra aoppvessão.

OS DEVERES A QUE ESTÃO OBRI-GADOS OS PORTUGUEZES EM EDA-DE MILITAR

Muitos portuguezes residentes entre nós eque, pela sua longa ausência da pátria desço-nhecem os rigores das leis militares, sohrclu-do cm tempo de guerra, julgam que, ou pelafalta de passaportes legalisados nos consula-dos, ou pela sua edade ou ainda pela sua pro-pria condição de reservistas, não podem seraltingidos pelas medidas de mobilisação dc-cretadas pelo governo portuguez.

E' um engano. A nova lei militar de 23de agosto de 1911, e que começou a vigo-rar a 1 de janeiro dc 1912, revogou, comonão podia deixer de ser, as leis anteriores,os regulamentos e toda a orgariisação dasclasses dc reservistas. A lei consideraem edade de prestar serviço militar to-dos os homens validos dos 17 aos -15 annos.Mas como nos tres primeiros annos, dos 17aos 20, esses serviços são de simples instrii-cçao de gymnastica c tiro, e dos 40 aos 45apenas se limitam á guarnição do' território,resulta que a lei abrange somente os homensde 20 aos -10 annos de edade. São estes bo-meus que formam as tropas de linha, ou exer-cito aclivo.

O governo, pelo decreto de ante-hontem,chamou quatro classes, os homens dos 20 aos24 annos, que estavam licenciados e que jáhaviam recebido instrucção militar desde 191;a 1915. Nos quartéis lia outra classe, a dc1916, (homens com 20 annos) completando asua instrucção.

Eslão, portanto, mobilisádas cinco classesdo Exercito. portuguez, ou sejam os homensentre 20 e 21 annos de edade.

Agora, si a mobilisação continuar, irão sen-,do chamadas, súcccssivamente, as classes se-guintes áqileUas. O chamamento abrange "to-dos os homens" da classe respectiva, quertenham prestado ou não serviço militar. Si,por exemplo, o governo decretar a mobilisa-çao da classe de 1911 (homens nascidos cm1891) que é a que se segue immediatamenteas já mobilisádas, Iodos os homens com 25annos completos devem apresentar-se ao ser- ,. ... ,.,,..viço, mesmo aquelles que, por «jualpufiy mo- attender a esse "<miU-

tivo, foram, de accordo com a lei antiga, con-siderados na "segunda reserva". E o char.la-mento das classes irá sendo feito ein ordemdecrescente, sempre nus mesmas condições:aquella seguem-se as classes de 1910, 1909,1908, 1907, etc, ou sejam, respectivamente,os homens contando actualmente 20, 27, 28 o29 annos.

A falta de papeis, passaportes, para aquel-les que saíram clandestinamente de Portugal,ou daquclles que, saindo creanças, não ostèm ou os perderam, assim como a falta de>legalisação de taes papeis nos consulados,não são motivo para justificar o não compa-recimento ás chamadas. O chamamento faz-se, em primeiro logar, para os reservistas, nosdistriclos militares e nos conselhos adminis-Iralivos c, para os não reservistas, naquellcsmesmos logares e nas parochias Para os au-sentes que saíram do paiz com os seus pa-peis em ordem c os lçgalisaram nos cònsu-lados, o chamamento c feito nos consulados.Para os outros, que saíram clandestinamente,;é feito lambem nos consulados, dos districlosconsulares em que residam actualmente,quando se conheça por informações colhidasnos logares do nascimento, onde é a sua re-sidencia aclual.

O não comparecimento ás chamadas consti-tue, cm tempos de guerra, um dos maiorescrimes das leis militares, já de si bem seve-ras. E isso explica-se pela necessidade do quetodos os homens validos cumpram os seusdevores de defender a pátria em perigo.Aquelles que não comparecerem á chamadaserão considerados, portanto, desertores ecomo tal severamente castigados em qualquerlempo_ que voltem ao território portuguez.Mas não c ainda o bastante: os governos eu-ropeus, depois dc iniciada a actual guerra,resolveram, para coagir os medrosos a pre-star os serviços que a pátria exige a todosos seus filhos, confiscar os bens qtie os de-sevtorcs não querem defender... È, natural*mente, Portugal .fará o mesmo...

Mas, ainda lia outro processo para fazer achamada: é o da publicação dc editaes, nosjornaes de maior circulação de todas as'cida-des e villas, pelos consulados, chamandopara se npresentarem, afim de sovem exami-nados, todos os homens de tantos a tantosannos, mesmo daquclles cujos nomes nãoconstam das listas officiaes. E' por esse pro-cesso que, naturalmente, os consulados díPortugal vão convidar os briosos lusitanos airem defender a pátria querida. E, por certo,bem poucos serão aquelles que deixarão de

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Page 2: LË ¦ »f— BOLETIM DA GUERRA 0 SR. EPITACIO FRES OPINIÕES ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01526.pdf · iriin- c complexa da utilisação ou não dos fundos allemães

A NOITE — Quarta-fcirn, 22 de Março do 1910

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Ecos e no vida d esO Sr. Tavares ale l.yrò «Var multo bran em

varrer o rim leolitil» no caso do piipincnto• i". nililiihii do mu ministério, Pelo afflcloiiuiilrm (llrijiiil.a «n Sr. (^ílngeras vfi-nt) comeffcilo ipie iiSd cube oo Ministério da Via-cAo n lespiiiisabllnliide alo escandaloso nlraxoque, sem vniitageiis pnrn o Thesouro. causa|j)o serio* prcjnUos a um» porção de fun-cclcmarlus, (pie por Isso «a eiieiuitrniii obrl-Uiidns, pelo governo, n cair nas narras Uns«tílnlos.

Era preciso realmenlo «pie o publico e osInteressados conhecessem ao certo qbfloi osverdadeiros respuiasnvels por esse desleixoImperdoável, criminoso. B Jn i.fiorn os nddldosílcnm inlaendo (pie por aiallpatlaln a classe ou|mr qualquer outro icnllmeaalo anais ou me-«os Inçpiifesínvel, existe nn rim do Sacra-mento um verdadeiro "eompliit" oráanlsadoparn lhes relardar os pagamentos e obrignl-osa recorrer aus onzciiorlos que fazem pontono Thesouro, e são nmlgos e compadres defuncclonnrlos, sempre lão solícitos em allen-fler nos seus Interesses.

K o peor £ (pie clles, os nddldos, aiãn tem-,parn quein nppellnr... A sua situação e des-''*os (pie se costuma supporlar com a resigna-

fão dos males Irremediáveis.

As pequenas e divertidos historias que nosvem coutar. Paru boje, esla:

Cada um dos regimentos nqunrtelndoi vaVilla Mililar lem um bondcsltibo que de»ia«er dcslinndo no traiasporle dos offielaes, doquartel á cslnçáo e vice-versa. Devia ser des-tinnõo. porque, não so sabe por ordena dcfluem, ci^ses carros suo reservados exclusiva-naonle para o serviço do commaiadnitto c dnspossnos de Mins fnmiliiis. O cnmmniailnnlc do_" regi iiento, «me cbegn a trazer coms!go achave do galpão cm que se guarda o blinde,deu ordcii" »i soldado-conductnr (pie não nt-tendesse a .-qiiisIçSò alguma dos offielaes doreginieiilo, quando o vclálciilo eslivçsso á dis-posição de pessoas de sua familia, No sabba-do, quando caiu nquclla chuva anllpalhlcaque estragou a véspera do segundo Carnaval,um official serviu-se do bonde pnrn ir á es-tação. Pois o coronel, quando soube dessa in-fracção da disciplina, mandou prendel-o, vis-in conto o carro eslava á disposição de umfilho, dentista civil, que mora em sua com-panliia, c que precisava vir para o seu cônsul-torio. O bonde, o burro que o puxa, o arrea-mento, a forrngem, Indo constituo carga doregimento; e o conduetor é um soldado,

Quem nos contou essa historio foi um pro-prio official do regimento, e por isso não chi-ridnmos em referii-a por conta do nosso in-lormnnle.

Como se podo perder ás vezes uma boa«artista.

Estava nmaaancindõ que estrearia um diadestes, no C.-rlos Gomes, uma joven c in-teülgcnlc nlunitia dn Escola Dramática, e dequem se gabavam magníficos dotes artis-ticos. Essa eslréa era, pois, esperada com nmais justificada e sympathica nneiedndí.Um collegn vespertino acaba, porém, de ma-tar essa expectativa, noticiando que a fu-turo aclriz desistira da estréa. —Porque? —indagara um repórter que correu pressuro-so a ciatrcvistal-n. —Não sei bem por que —respondeu. Eu tenho sobre thentro uma opi-saião muilo pessoal. Não preciso segura-mente ir para um tablado para ser illumi-linda pela luz da ribalta. O thealro-com-nic-cio desinteressa-me. Assim, prefiro fi-car em casa. n ler os bons rutores, a imn-fiinar, entre essas ficres que me cercam, co-7no é que eu interpretaria certas almas demulher que, ás vezes, tanto se approximanida minha própria alma...

Pouco antes, porem, a futura brilhanteaclriz confessara que chegava a ir ao theatropara o ensaie da peça c deu a perceber quejiáo lhe agradara o papel que se lhe des-tingia.

Contando, porem, todo esse, mais ou me-ro , interessante episódio dos bastidores, orepórter enlrõyistanle trata a futura bri-lhanlc artisla com um excesso de elogiosíraneanicnie lamentável,, porque, certamente,irá perturbar e inebriar a alma quasi sem-pre fraca de uma mulher. Além de gabar oseu "magnífico temperamento dramático",o "seu ar senhoria! e distineto", as suasviagens, o seu "apuro inlellcclunl, que re-presenta o coiidensamcnto do séculos dc ci-vilisaeno", o jornalista acaba por affirmarque descobriu na alma da futura actriz a'•«centelha divina I".

O-a, isto c positivamente, querer estragarO perder tir temperamento artístico, talvezmulto aproveitável, principalmente em um11íc'o tão sáfaro como o nosso.

Mais uma das tradições da nossa polilicaque se extingue! Não mais existe o estadistado Capim Branco! Por que ? — indagará oleitor, assustado. Terá o Sr. Francisco Sallespassado desta para a melhor, passo que aliásninguém, a não ser os suicidas, gosta dc dar?

Não; o celebrado politjco mineiro continuavivo e são como u:.i pero. São de corpo c dealma; porque nunca S. Ex. esteve tão bemdisposto c animado como nclualmcntc. O "es-fadista de Capim Branco", porém, não maiscreste, apenas porque J. Ex. acaba d" venderri sua fazenda dc nome tão rcbnrbativò. Atransacção já foi concluída e o senador mi-neiro já transferiu a sua residência para Bel-io Horizonte, de onde pretendo dirigir a futu-ra campanha de suecessão presidencial.

EM TOMO M VI5RDÜNPaíesiB-a estratégica

d)PRIMEIRA PARTE mi

JiSüfj-^ f«!i_$_{_P__ Seiva tonificante.13_&-_il>lt&^_§ COntr„ as raras.

A'venda: rua Uruguayana n. 41, i' andar-•—«_50C£*—t-

O Aesappairec-S-tento doO Dr. Bricio Filho recebeu hoje o officio

abaixo da Associação Brasileira de Impren-sa:"Sr. Dr. Bricio Filho. — A' directoria daAssociação Brasileira de Imprensa hontemreunida, foi communieado o desappai-ccimen-to d"'0 Século" e o vosso conscçüintè afasta-mento da aeíividade jornalística. Sabedoradessas oeeonencias, não poderia a directoriada Associação de Imprensa ficar alheia a ei-Ias.

Por proposta de um dos directores, unani-memento approvada, ficou resolvido que seconsignasse em acta um voto de homenagemá vossa aeção na imprensa do nosso paiz du-rante o largo período cm que dirigistes "OSéculo", com a esperança dc que brevementevolteis a emprestai' ao jornalismo brasileiroa vibração da vossa personalidade e o brilhode vosso talento.

Como Io secretario da Associação Brasileirade Imprensa, em nome de sua directoria, ca-be-me levar ao vosso conhecimento a resolu-ção tomada, o que ora faço, lastimando sin-ceramente o desapparecimento d'"0 Século",dc cuja redacção lambem tive a honra de fa-zer parte por bastante tempo, como tantosoutros da imprensa carioca.

Aproveito o ensejo para apresentar-vosmeus melhores protestos de estima e altaconsideração. — Elmano Gomes Cardim, Iosecretario."

| Quercis? apreciar bom e pui«o caíó? JjSó o P&P..IS&3© S

__fc.JJ^-mgs-g-a_.-.,i,,, '¦' r-.VKCTKgjimij^MBjEigainiiaaggaa

Çoncitàsò para _s_®dtfiosdó Iierelf©

Serão chamados amanhã, 23 do corrente, ás11 horas, no Hospital Central, para prova es-cripta do concurso para o primeiro posto--demédicos do Exercito, os Srs. Drs. Armandode Souza Martins Ferreira, «Jesuino Carlos deAlbuquerque, Ariovaldo dos Santos Chaves eTTcho Oltilio dc Siqueira Machado.

E para a turma supplementar os Srs. Drs.Theophilo de Almeida Junior, Antônio Car-doso de Amorim, Tasso de VasconcellosAbrantes e Joaquim José Henrique da Silva.

COPIAS A MACHINACom sigíllo e perfeição só se fazem na

Escola Remington. llua 7 de Setembro,-7.

Do toas les nnlmanx gui aftlovont dnns Vali;Qui marohont sur In torre ou nagent dnns in mor.lie, Paris au Parou, du Japòn JüsqWã Home,Le plus sot animal, ü mon avis, e'esl 1'hoinaw.

HOILEAUDos oserlplorcí proflsslonnes aiHInanmenle

Ãppnrocldos ás coluiaantrs ipierldas dos Jornaes,assim da tarde como da iioile, iienlium maiscorajoso nem anais anda/, que o celebre "Te-ncnle Nogl", kukrcsIívo nsoudonymo do umesforçado subalterno de infantaria do nosso pe-quonino Exercito,

Esse moço eseriplor, n quem deveras admiro,naols pela sim extraordinária capacidade detrabalho quo polo seu duvidoso vulimculn rs-Irnlofllco, oslroou-sú inilitarmeule num de nos-sns dinios, vac para quinze mezes, com umaserie de apaixonados artigos coulra a Allcmã-nha e contra ns allemães mais em evidencia nngrande pugna aeliinl.

O publico, quo de çousns militares ordinária-monto pouco enlende, npplaudlii sem restri-eçòes o joven eseriptor, que pensava subir dccotação o tomar vulto.

Dous os motivos que concorreram especial-mente para esse brilhante suecesso jorna-listlco:

1", o eseriplor era aluado "á outrance";2', ellc oecullar soubera intelligentemeiite a

sua individualidade, sob n capa attrahenle deum nome quasi japonez.

E fugiram então á penna mal aparada dnjoven eseriplor, como era do esperar, af firma-ções Impensadas e descabidas, quo fariam Ire-mer de raiva e rugir de cólera, mesmo o.s maiscordatos cultivadores das seiencius e da leeli-nica da guerra.

O.s homens dc responsabilidade profissionalralavam-se ante os suecessivos exageros eslra-lógicos do joven estreante. E este, vaidoso comonquollo feio pássaro preto da fábula, sorria sa-llsfactoriamente, como que antegosando n suaentrada solcmnc nos mais cultos meios profis-.-ionaes, com a mesma facilidade c espertezacom que, infante habilissimo, galgar souberaas muralhas accessiveis do jornal em que seestreou.

Ileuniu logo cm folheto alguns dos interes-sniltcs artigos que publicara. Foi ninda além:passou a effcclivo collaborador mililar da ANOITE, com n esperança, estou quasi n dizer,com n convicção de se ler já um dos aiossosmelhores críticos inilitaa-cs.

Em terra de cegos, quem tem um olho èrei.

Mas um critico alheio á estratégia, cousa dque mililnrmentc Pinguem pôde conceber.

Surge n enérgica offensiva ás linhas eminen-temente estratégicas de Verdun, sem questãopossível, cm terra, o mais brilhante feito mili-lar, depois da celebre batalha do Marne. Umjornalista francez, mais patriota que soldado,desgostoso com a brilhante iniciativa tedesca,quanto ancioso pela offensiva tardia dos allia-dos, lembra-se dc mandar dizer erradamentepura aqui que o ataque áqucllas linhas não li-nha a mínima significação profissional, fazen-do apenas suppor um desespero dc causa, sinãoos últimos arrancos de um moribundo!

O joven tenente brasileiro, que sabe muitobem os segredos do tiro de fuzil assim comoas necessidades da tactica dc infantaria, masque tempo ainda não teve bastante de meditar

sobre ns cnusns lorluosns du estrãlòflln, baliu-liu logo n pílula dourada do jornalista froiicez,fazendo repelir, cheio de si, pelas columniis daA NOITE, a mesma c Ingênuo ufflrmacão cslro-tcgleii I

Como foi profundo o poela, ao cscrovTTnMiggesliva sentença franeezn, em principio cl-tildai

A offensiva allemã continua crcsconlo c lie-loiea, deante da histórica praça de guerra.Chega-se a leiner aim InsucccsBD, antes a cal-

ciiliidii e dolorosa ruptura das linhas fniucczasiiiiquellii Importantíssima posição, ossonclolnaoh-le estratégica. E A NOITE, para melhor infor-mar os seus leitores, resolve ouvir a respeitoalguns especialistas brasileiros.

Procurado tclcphcnicamcutc por aim dos.rc-porlers do brilhante órgão iioetiii-no de publi-cidade, eu ignorava completamente, com sin-ceridiide o digo, (pie o "Tenente Nofll" adeiin-lado houvesse, em publico, nquollo grande jtos-cuido teelinleo do apaixonado jornalistii ííuu-ccz. ;;.

K sustentei n que todo o estudioso das codsasmilitares podia enlão adcnnlar: que a ewcr-gica o brilhante offensiva n Verdun, longe dcmn feito militar inexplicável ou maluco, como osiippuuha a imprensa brasileira, constituía bemno contrario uma importantíssima operação, .mi-ülnr, perfeitamente explicável, nos sérios do-ininios da seiencia c da technica,

Mais cheio de vaidade que de estratégia, bjoven camarada, a quem não nego lucidez'deiiilelligcncia c muilo menos capacidade de tra-linllao, pensou logo que eu si) visava a sua vai-dosa individualidade literária c, tnclicn habllis-simn, despejou logo contra mim a sua luzidia,mas descoberta bateria de aiictralhadoras.._,

O major Libcrnto, disse elle iirroganleiiicutc,commetteu um erro grave, julgando de alcanceestratégico um feito sem nenhuma valia tçcli-nica.

Como si possível fosse dominar a luz fulgen-le do sol, com a cliamina duvidosa da empeder-uida vela dc carnaúba!

Cai em guarda, como era natural; c a sarai-veda, dc flecha máxima, passou a algumas cen-lenas de metros da posição defensiva, a que meabrigava esperançado c convencido.

A operação, calculada cuidadosamente por umgrande estado-maior, é eminentemente estrale-gica, rcoffirmci em nova entrevista, certo dcestar a avançar o mais simples e banal dc to-aos os conhecimentos da profissão. E tenteilevar,' por exemplos práticos, esse fundamen-tal conhecimento ao espirito certamente per-turbado dó meu joven antngonista.

Consegui alguma cousa: porque elle, quo aprincipio affirmava, como o jornalista fran-tez, ser a offensiva allemã despida de toda asignificação estratégica, passou logo a sustentardoutrina quasi que inteiramente opposta.

Pelo menos é o que se dcprehcndc de sua ul-tima e longa tirada, em resposta precipitada ásminhas irrefutáveis assereões profissionaes.

O leitor verá que não exagero.

Liberalo Bittencourt

A CONFLAGRAÇÃO DA EUROPA

-_-__»¦ .

(Serviço felegnaphico dos correspondentes especiaes d'A NOITE,das agencias 5o_fl7-Amepic_n Press, Havas e Americana e

communicados officiaes, alé ás 15 horas)

NA FRENTE ITAbO-AUS-TKSAGA

Os dons últimos communica-dos oilieiacs. Morreu o coro-nel Fasoli

«—.-._.PARIS, 22 (A NOITE) — Telegrapham de

Roma o seguinte resumo do communieado doEslado Maior de hontem de noite :"Os austríacos persistem em nos atacardesde Roverelto até Gorizia, esbanjando mu-nições sem o menor resultado.

Houve duellos de artilharia no valle deSugana c 110 alto Cordcvole, assim como naCaruia. No Isonzo, em Gorizia, os tiros dasnossas baterias damnificaram muito as trin-cheiras inimigas. Os austríacos, que, á custados maiores sacrifícios, tinham oecupado ai-gumas das nossas trincheiras avançadas, fo-ram dali expulsos."

LONDRES, 22 (A NOITE) — Communica-do austríaco :"O fogo da nossa artilharia incendiou aimdeposito de munições do inimigo ao sul dePotlgora. Canboneámos violentamente asposições italianas e expulsámos o inimigode uma trincheira em Bevina, fazendo 925prisioneiros o apoderando-nos cie sete metra-íhadoras. Detivemos os ataques dos italia-nos em Mrzlivhr e no districto de Kru, on-de fizemos também alguns prisioneiros.Os italianos bombardearam as nossas po-sições na frente da Caruia, no sector do Coldi Lana e alguns' pontos da fronteira doTyrol."

LONDRES, 22 (A NOITE) — Tclegrammasde Roma annunciam ter morrido, devido nferimentos recebidos em combate, o coronelFasoli, heróico e bravo commandante de umabrigada especial de "bersaglieri".

O coronel Fasoli, cuja valentia lhe crea-ra uma situação de grande prestigio noExercito italiano, tomou parte activa nacampanha da Abyssinia e depois na guerrada Tripolilania.O coronel Fasoli possuia diversas meda-lhas.LONDRES, 22 (A NOITE)- — As autorida-cies italianas prenderam cm Modena o pa-dro Paltronieri, que fazia propaganda anti-

patriótica.NOVA YORK, 22 (A. Â.T — Apezar danumerosa esquadrilha de oeroplanos aus-triacos que bombardeou as posições italia-nas em Aulot. os estragos causados foramsem importância, tendo sido os inimigos vi-vãmente perseguidos pelo fogo da artilhariade terra.ROMA, 22 (A. A.)'— Noticias das linhasde frente aqui publicadas são as mais aní-madoras possíveis, relativamente a offcnsi-va italiana no Isonzo.

NOTICIAS OFFÍCÍAES

Um pequeno combate naval nacosta belga

¦9

LONDRES, 21 (Recebido pela legação in-glcza) — Hontem poli manhã, quatro des-troj-ers inglezcs avistaram trcs destroyers ai-lemães ao largo da costa belga, que immcdia-lamente voltaram e fizeram-se rumo de Zee-brtigge, perseguidos pelos nossos navios.

Foram trocados alguns tiros durante umcurto combate, verificando-se que dous dosvasos inimigos foram attingidos. Nossas bai-xas foram de quatro homens feridos.

Um rndiogramma allemão, não official,descreve o combate, como "brilhante paranós". O sen "brilho" consiste, evidente-mente, cm não lerem os navios allemães idoa pique.

O Almiranlado anstro-bungaro 'communicaem data de 10 dc março:

"O navio-hospilal "Elcctra" foi hontem tor-pedeado por um submarino inimigo. Um mari-nliciro se afogou e duas enfermeiras foram gra-vemente feridas. O torpedeamento deu-se sem

lnção anais grosseira do direito' internacionalmarítimo.

Um submarino austríaco torpedeou no mesmodia um "destroyer" francez do typo do "Four-che". O navio afundou-se em um minuto,"

O Estado-Maior austro-huugaro communicaem data dc 19 dc março:"A artilharia russa desenvolveu grande acli-vidade no Dnjcster e'na Bcssarabia.

A cabeça de ponte dc Uscicczko, esteve du-rante toda a noite debaixo do fogo dos lança-minas russos. Depois de um longo preparo pelaartilharia, o inimigo conseguiu fazer explodiruma mina em uma das nossas trincheiras, ala-cando-a em seguida com granadas de mão. Dc-vido á explosão, fomos obrigados a evacuar atrincheira. Em todos os outros pontos, porí-m,os ataques dos russos foram reebassados. Fize-mos nessa oceasião alguns prisioneiros.

Na frente do Isonzo houve relativa calma.Hydroplanos austríacos bombardearam i-epe-

tidas vezes as baterias italianas ua embocadurado rio Subba.

Os austro-hungaros continuaram com exilonos .seus ataques contra a cabeça de ponte déTolmino, atravessaram a estrada de Selo aCigino, avançaram a oeste de Santa Maria c rc-cliassaram Iodos os contra-ataques ús posiçõesconquistadas.

No sul dc Mrzvil o inimigo foi expulso dassuas posições fortificadas c fugiu alô Gabriele.Neste combate fizemos 238 prisioneiros.

Na frente da Carintia augmentou a aeíividadeda artilharia inimiga, especialmente no valledc Fella, estendendo-se até aos montes cai-ni-cos.

No Tyrol occidcntal a artilharia italiana ali-rou com certa aeíividade contra as posiçõesaustríacas do Col cli Lana e do valle Sugaua."

NAS FRENTES RUSSAS

, Os moscovitas vão de suecessocm suecesso. Os resultados dasua oftcnsiva na Galicia. Aoecupação de Lelur. Foi fe-chado o cerco de Irebizonda

_ NOVA YORK, 22 (A. A.) — Os russos con-tinuam a obler várias vantagens sobre os ai-lemães, em quasi toda a linha de frente, sen-do ininterruptos os ataques e contra-ataquesnos quaes, dc parte a parte, ha o emprego deinfantaria.

As noticias de Pctrogrado trazem das li-uhas de frente as mais lisongeiras noticias,sobretudo das operações cm Postawy, e lagosDriswjaty e Narocz.

NOVA YORK, 22 (A. A.) — Tclegrammasde Pelrogrado publicados aqui pela legarãorussa dão noticia do grande avanço que osrussos fizeram até Blionicki, obrigando os ai-lemães a uma retirada precipitada para asalturas onde se entrincheiraram. A luta nes-se ponto foi violenta, tendo os allemães per-dido, não só muitos- homens, mas tambémgrande quantidade de material bellico quefoi achado nas cavas-reservas das trincheirasperdidas.

LONDRES, 22 (A.- A.) — Telcgrammas of-ficiaes de Petrogrado dizem que os russos oí-cuparam Latur.

NOVA YORK, 22 (A. A.) — Noticias de Pe-trogrado e de Constnntinopla confirmam le-rem os russos fechado o silio da cidade deTrebizonda, lendo sido tomadas todas as pro-videncias afim dc que a praça e a cidade nãopossam ter communicações com o exterior,nem por terra, nem por mar.

bhxit de Nogueira—.Único quo cura syphüi s«SOK»

- em plena luz do sol. NS» se pôde incaginar :

A firma Felismino Soares & C,Por absoluta falta de espaço adiamos pa-

ra amanhã a publicação do artigo do Dr.Constantino José Gonçalves, relativo oo Siai-cidio do negociante Felismino Soares.

A. O cura asinflammaçSesdoa!' C^ MOURA BRASIL RuaUruSyaaaa, . SJ

- DESGRAÇAnem para vi-

ctima !

i l»OHTUG_YL NA GUERRA

:§»

VICTIMA DE SI MESMOO "delectlve" esfeireara-se. A lula chegara,

no nuge c, nflnal, vencia n Justiça... ou n min-'drillin iny.ilcriosa continuava: Romeu Kolellisonhava figurar nn reiilldnde, sendo "delectlve",vlellmn, lndrfln mesmo. Pnrn o primeiro fal-l.ivn-lho iiudnrln, pnrn o ultimo, sobrava-lhemedo; seria ini-nno vlellmn, ern aiaais fucil.

E o oecasloV.' Era o problema. Clianaiavam-n'o doido. Uiiíiudo não havia programnia poli-

CRESCE SEMPRE Oenthusiasmo dos

luzilanosAS MANIFESTAÇÕES DE HONTEM

Romeu Ilolelli, a viclima... delle própriociai, Romeu comprava os romances. Lidos e re-lidos estes, admirava então Paulo de Kock.Guardava como obra rara para si n "Casa deMalucos", daquellc autor.

—Entre tanta confusão — dizia ellc — o pes-quisndor aprende...

Prevendo o que podia passar... em sonhos,lia Gorki: guardara comsigo os "Vagabundos"e estudava. Si ia no barbeiro, perdia horas adiscutir as passagens impressionantes dos ro-mancos, os "trues" babeis que aprtyulera nos"fihns".

Comsigo mesmo refleetia c dizia:—Qual 1 não sei nada ainda. S6 dou mesmop'ra viclima...

E a oceasião? Era o problema. Tevc-a afi-ral, hontem. Gerente da casa dc calçados "APrimavera", .do Sr. Antônio Fernandes Figuei-rtdo, á rua Sete de Setembro n. 45, foi fazer, ánoilinlia, umas cobranças, levando algum di-rheiro para trocos. S.ommava tudo cento c qua-renla e poucos mil ríis.

Ou jogando ou de outra fónnn, perdeu o di-nheiro do patrão.—E agora?... Bella oceasião de ser viclima

de. mm. caso mysteripso.Vollriu no estabelecimento c ficou a pensar.Leu A NOITE, diz ellc; estudou os "Mystc-

tios de Nova York", que vinham publicados.Nada mais se sabe. Pela manhã, outro em-pregado encontrou Romeu amarrado a uma ca-ricira e amordaçado t

Tudo em desordem, mas uma desordem me-ihodica, si é possível e só faltando os cento cquarenta c poucos mil réis...

O faclo foi ao conhecimento do Io districtopolicial, tomando as providencias o commissa-rio Olympio e o agente Rosas.

Romeu assim conta o facto:—Deitara-se sobre seis cadeiras, cerca dc 23horas. Pelas 21, ouviu rumor, suppondo quefosse a "Zazá", uma cadcllinba, c ficou,sentado, no escuro, cochilando. Súbito, sentiu-se agarrado por indivíduos musculosos que oseguraram por trás. Quiz reagir, mas com umatoalha humidi, foi i d->çado. Pediram-lheas chaves do colV , as tinha.—Miserável um dos assaltantes r—e quiz lorlural-o c-oui uma lorquez.

Jurou que não tinha as chaves. Amarrado ácadeira, jogaram-no ao chão e ali ficou, a mor-rcr, até á chegada do empregado.

Os lídrões, como todos os que se prezam,usaram mascaras. Eram brancos, diz Romeu,c brasileiros, porque lhes ouvira a voz e viraas mãos...

Eslá a policia certa c seus patrões também,de que Romeu gastou ou perdeu o dinheiro c for-moti então o "Irue" para fingir o assalto.

Talvez agora elle desamine dos casos polieiaes.—Desgraça! nem para victima...*_so__-

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SoquilSia de pataESI

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Sr LUXQ-B

II Cigarras ¥^ni§aja^^ii-v--- ,_-_______^..t^4Bfflb.^a_._lt-Ht\^E^4|-ffli__!!'Ba_k^Í

O Sr. ministro da Fazenda submetteu hojeá assignatura do Sr. presidente da Republicaos decretos: estendendo á Sociedade Auxilia-dora dos Funccionarios do Correio Ambulan-te as vantagens do decreto n. 2.124, de 25 deoutubro de 1909; aposentando Francisco Cy-drão da Silva, guarda aduaneiro da Alfande-ga do Ceará; exonerando Francisco Mascare-nhas do_ logar dc escripturario da Caixa dcConversão, por ter acecitado oulro emprego.

Charutos VIEIRA DE MELLOos melhores — MIGUEL CALMON

Revolta dos Burros(apotheose a Ruy Barbosa)

PREÇO $500-H»f..»_

(acionaiO Sr. ministro da Fazenda esteve hoje" iãá

Imprensa Nacional, onde foi rever provas dcseus trabalhos que figurarão na próximaConferência Pan-Americana.

• i wnioti-^ ¦¦ 11

bàxlr de Nogueira—"Cura rlieumatismo.1 ooe»

^des^Lopsa, Sá & Ç«;

cigarros raislura.para300 réis, com abrin-

A COMMISSÃO PH0-PATRIA — OQUE FOI A REUNIÃO I)K HÜNTKM

Jii nflo è uma n> pi ração, naus um fnclo,o i-ougiaçaiiniiio dn colniiin porluguczn noItio. Picou isso exuberantemente provndocom a cnmpnsiçnn du pntriotii-n commissiloPró Punia, liniili-iii orgniiisadu na magnascssíio havida no salão nobre do "Jornal doCommercio".

Orgunisiada por nrclnmnçno a grande com-missão, quo so dcíamninnu central, logodepois entrou cila cm trabalhos, tomandodiversas c nccrlmlns deliberações, tnes comia dc conferir o titulo de presidenta dc hou-rn no encarregado de aaegoelos de PortugalSr. Juslino Moiilalvâo, a uggi-egação de ou-tros membros, n formação do sub-eommis-soes e, iiv.im. n de passar n se reunir a com-missão nn edifirlo da Real Associação Con-des dc Maltosinhos c S. Cosmo do Valle.ngruderendo-sc ao Sr. cnmuiendadnr Dote-llio a rcdcncla do snlão nobre do edifício do"Jornal".

A rommlssão central ficou assim com-posta :

Presidente effectivo. visconde de Moraes ;viee-presidenles : conde de Avellar, commen-dador Manoel Antônio dn f.ostn Pereira cAntônio Augusto de Almeida Carvulhnes ;1* thesoüréiro, Anlni-.io Ribeiro Seabra ; 2othesoüréiro. Scrafian Clare ; secretários :coinmeiidador José Antônio da Silva, A.Dias Leite c Paulino Corrêa da Iludia. Vo-gaes, os presidentes dns seguintes associa-ções portuguesas ou cosmopolitas com pa-tronos porluguezcs : Associação RcncficenleMemória a D. Affonso Henriques e SerpaPinto, Associação Marítima dos Poveiros noRio do Janeiro, Associação Portugueza de He-ncficcncia Memória a Luiz de Camões, As-sociação dc Soecorros Mútuos Açoriann Cos-mopolito. Associação de Soecorros MútuosBeneficente Memória a El-Rcl D. Sebastião,Caixa Ucr.eüccntc Thomaz da Cunha, CentroBeneficente Bernardino Machado, Centro Be-neficente Paiva Coucciro, Centro Humnhita-rio Mousinho dc Albuquerque, Centro doCommercio e Industria dc Materiaes de Con-strucção, Congregação dos Artistas Pòrtugüc-zes, Congregação dos Filhos do TrabalhoD. Carlos I, rei de Portugal; Congresso Be-neficente Alto Mearim, Fraternidade dos Fi-lhos da Luzitania, Real Gabinete Portuguezdc Leitura, Grêmio Beneficente D. Amclin,rainha dc Portugal; Grêmio Beneficente Ca-millo Castcllo Branco, Grêmio RepublicanoPortuguez, I.yceu Literário Portuguez, LigaMonarchica D. Manoel If, Real Associaçãodos Artistas Portuguczes, Beal AssociaçãoBeneficente. Condes de Maltosinhos e S. Co;-me do Valle, Real Associação de SoecorrosMútuos Memória a D. Luiz I. Real e Bene-mcrila Caixa de Soecorros D. Pedro V, Reale Benemérita Sociedade Portugueza de Béne-ficencia. Real Centro da Colônia Portugueza,Real Sociedade Club Gymnaslico Portuguez,Recreio Juventude Portugueza, SociedadeBeneficente Homenagem a José da Cruz, So-ciodade Beneficente Homenagem a AzevedoCoutinho, Sociedade Beneficente dos HeroesPorluguezcs e Rainha Santa Isabel, Sociedn-de Fraternidade Açoiiana, Sociedade de Soo-coitos Mútuos Luiz de Camões, Sociedade deSoecorros Mútuos Marquez de Pombal cUnião Social.

Dos cavalheiros quo furão também p.irtoda grande commissão constam os seguintesnomes: Antônio Ferreira Uolclho, João ,|cSouza I.oge, Souza Cruz, condo dc Apjrolian-go, coiaameiidador Vasco Orligfio, commciiiía..Im- Giilmiiiilcs, João Luzò, Dr. Albino 1'n-checo, Juliãn Mncliado, Rufino Augusto l'i-ies, nlém dos jornalistas porluguezcs queaqui dirijam nu redijam nos jornaes as ae-cçoos dedicadas n Porlugal.

Também foi approvada, por unanimidade,a proposla seguinte, apresentada pelo Sr.Pedroso 'todrigues, cônsul de Portugal :"!• — Que se constituo uma commlssSoque agradeça ao coanmcndador Ferreira lio.tellio a eedencia do salão do "Jornal doCommercio" pura os reuniões ;')!¦ — qaie a mesmo comimssão delegue cannlguns dos seus membros n gruta missão ,!nproriiiarcm os directores dos difforenles jor-unes do_ Rio, sigiiificando-lbcs o profundorecoiibeciiuenlo da colônia portugueza nnItio pc-ln cárinlactfl altitude tão cbein donmlsado que assumiram perante a declnr.i-çnn de gueri^ ;

3° — que os mesmos delegados ngrndeçnmindividualmente nos autores dos artigos o-;-signados ;

4o — que se promova n divulgação dosartigos mais salientes em defesa de Porlu-gal_ e da colônia portugueza, dando-lhes »ar.nior divulgação cm lodo o Brasil c em lo-do o mundo culto e traduzlndo-sé cm fran-rez e em inglcz ;

fi" —_ que n commissão se pnnlin em cim-taclo Immedlato com Iodas as associaçõesnorlugúczcis no Brasil, por intermédio dn em-baixada e do consulado geral, que facilita-rão todas as communicnçõcs ;

li" — que se publique immcdtnto aviso nosjornaes, dando-lhe a maior publicidade, solirea organisação de subscripções, fcstivncs, es-peelneiilos públicos, convidando todos osporluguezcs n congregarem num único uriia-nisnao — a commissão Pró-Pntria — Iodosos seus esforços."

A MANIFESTAÇÃO DE AMANHAEstá sendo preparada parn amanhã uma

grande manifestação aos consulados dos pii-zes aluados. Essa manifestação será orgaTai-sadã ria praça Gonçalves Dias, em frenln anGrêmio Republicano Portuguez. ás 18 VIhoras. Tomará parle na manifestação aTuna Commercial.

São seus organisadores os Srs.: capitãoLuiz Galhardo, Joaquim Gonçalves. AntônioAntunes. Arthur Augusto Ribeiro! ArtliniAbreu, Ângelo dc Souza; Alberto Pinho, 'I-fonso Lage, José .S. Silvci,-i linricj Meiiel-ros Teixeira, Júlio Cosmo Fernandes, llnv-mundo José Nunes, Olindo Tci.\c-in Lello.David dos Santos, Antônio Marques da ?il-va Júnior, Manoel V. de Sá e Joaquim Fer-•reira de Andrade.

PREPARA-SE TIMA MANIFESTA-ÇAO A BILAC EM LISBOA

LISBOA, 22 (A. A.) — E' esperado nestacapital, vindo de Paris, no dia 2fi do correnteo pneta Olavo P.ilac, a quem um grupo cieintellectuács pretende fazer mun manjífta-ção dc sympathca pela attitudè assumida p"iomesmo com relação á entrada de Portugal naguerra e a repercussão no Brasil.

um anteO.CHAUFFEÜR TENTOU

EVITAR...Quasi cm frente á nossa redacção, no lar-

go da Carioca, occorieu, ás 13 horas, umdesastre. Quando tentava atravessar o lar-go, ao sair do consultório do Dr. Moura Bra-

0 deputado 1de Lacerda ac

desertores' Exercito

WaorlciogpiA'líáa

a00

A viclima no local cm qua se deu o de-saslrc, muilo tempo depois

sil, o italiano Antônio Campolele, de 50 an-nos de edade, que é cego de um oiho, foicolhido pelo automóvel n. 176, guiado pelo"chauffeur" Christovão de Souza, receben-do varias contusões pelo corpo.

O "chauffeur" ao que affirmam algumastestemunhas, tenlou evitar o desastre.

Campolcte foi conduzido por alguns po-pulares para o consultório do oculistn nci-ma, em frente ao local em que se deu odesastre, recebendo abi os primeiros cura-ti vos.

A Assistência, que foi immcdialamentcchamada, lamentavelmente, muito contra osseus hábitos, demorou um pouco.

O "chauffeur" foi preso e autuado ^emflagrante pela policia do 3o districto.

Jf- • i Dentista. Tratamento com-

rPrfPirfl-ÂIVPÇ l»lolanicnle som dér. Itua. I "LI I Ul G ttlVCS {lüdi.igo Süva n> 28>

MMOndina, a criminosa, vae

para a DetençãoFoi recolhida hoje á Detenção Ondina da

Silva, a mcrclriz que houlem á noite, na ruado Núncio, feriu a tiros seu amante ManuelAlves dc Castro Junior.

Ambos desordeiros, Manoel ameaçou On-dina de morte. Esta, aprovcilar.do-se da dis-tracção delle, tomou-lhe o revólver, ferindo-0,seudo então' presa cm flagrante pela policiado 4o districto.

Manoel continua em estado grave na Santacasa..-,-,¦—-.¦¦ —. , i ¦og-efe»- o ¦—¦—¦ —.

Soo CONTOS 8 de ahrilGonçalves Dias n. 10.

«qa»»Lasnpafàesa idessi, não exhala

_máo cheiro.—P. José Alencar—Colombo

Podemos, com absoluta .-uguraiiçii^ re.firmar a noticia que hontem demos soli acpigrapbe supra.

A diligencia militar foi effecluada de ae-côrdo com a Central do Brasil, cuja admi-nistração deu instrucções especiacs para quefosse a mesma realisada com todo o si"ü!oo que de facto aconteceu.

O pessoal da diligencia seguiu daqui ílpaisana, tendo desembarcado em Juparaaâonde se fez constar que estava a serviço ilnMinistério da Agricultura e que se dirigiapara a fazenda de Santa Mor.ica.

Dc accordo com as instrucções rescr i '.nsque foram dadas ao pessoal da Central, e-:eprestou á escolta lodo o auxilio necessário.— •———-— — . n+ fc-HOflpa—-»-

íhxh de Nogueira—Milnares de Attasta.los

Drs. Moura Brasil e Gabriel de Andrade.Oculistas. Largo da Carioca 8, sobrado.

A espera da éíTíbaixadaricana

amt

O Tennessee chegará sabbidoUm radiogi-ammá recebido esta manhã peloconsulado geral americano, do commandante

do cruzador americano "Tennessee", o Srcapitão Edwa.rd L. Beach, informa que a([iiel-le vaso de guerra só chegará ao porto cleflaeapilal no próximo sabbaclo pela manbâ. üádo corrente, e não na sexta-feira. 21 do.corrente, como se havia aimunciado

O referido radiogrrmma foi expedidobordo daquello vaso dc guerra e. recebido pelaçjstáç-âo radiographiea de Olinda, ás 22 luariue 85 minutos de houlem. Logo após a chegada do "Tennessee"no próximo sahbado poi.. manhã, irão ao seucostado, afim de aprovisioniil-o, varias chulase barcos conduzindo cerca de 1.800 lonclndasde carvão e 1-0.000 galões de agua fresca.

A comitiva dos illuslres viajantes, -m'-fiada pelo secretario do Thesouro Americano,deverá desembarcar de bordo do "Tennessee"ás 9 horas de sabbado, para installar-se nosaposentos que lhe são reservados em lenuregressando para bordo do referido va-u ileguerra somente na oceasião do sua parliuadesta capitai.

Leilão de animaes puro sáriqueO leiloeiro Virgílio, por autorisaçao i'c

Exino. Sr. ministro da Agricultura, Iiaclia-st''ioe Commervio, venderá nas coehelres deste |l:l"nislerio, na segunda-feira próxima. 27 l!l)corrente, vários reproduetores "pur-sang" cia*raças Ilcrcford Schwitz, Simenthal c _»•racu'.

Estes leilões têm sido dc grande provc-itopara o desenvolvimento da nossa industriapastoril, pois se trata de animaes creados noPostei dc Pinheiros e já pcrfeilamciite nech-mados.

O Poslo já vendeu cm leilão, pen, coneeiiiia-do leiloeiro Virgílio, cerca cie 100 anianai"*todos ali nascidos, filhos de reproduci"

dc alto "pedegree".Procurem na secção do "Jornal do (..mi-

mercio" (Leilões) a descripção mimieio^adcslo leilão.

,ã liA Caixa Econômica depositou nojo n• -

souro a quantia de mil contos oe rei-E' esta a primeira vez, depoi-- ü.

dação, isto é, ha 5! annos, que a Caixa '•sita no Thesouro quantia lão elevada couiude boje.

Ii81_l«l &if_í_i£â

Page 3: LË ¦ »f— BOLETIM DA GUERRA 0 SR. EPITACIO FRES OPINIÕES ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01526.pdf · iriin- c complexa da utilisação ou não dos fundos allemães

¦g qaat mn«i?iraf.iMm«Mp -B.a-*M---B_0HMn_»t_B«_____________G

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, yM_c_559S * . omn-n-sMOMA NOITE SSÈ. fiuarta-loiraraí tfè Março de IffóMító

>«l^(0<fi«-si<yfiitfi>-i -

\nrÜLTIMO_J TELB8r\AMMlA8^riOSCoHREiiPONDCNTES,

«PEéiflUW^NOITBMO INTERIOR E NO

.EXTERIOR ESÇRVIÇOjÕá AÜC.NCI/\ AMSRlC.AflAjfg

lavios aiiemaes e.. cs Doatos de íioje^, ...;.,

Uma nota autorísadafoilo o dia «to bojo foi cliclô do boatos,

«glstavels, priiii-ipalnicnle, na llulsn, tal-.tt por Interesses de baixistas,

fflCS boatos se baseavam todos em torno,1, projcctndn requisição do navios ulleinãef«do uinn suppnsta altitude do Sr. I.anr.iülullcr, aecresceiilando «|ii- o nosso ehnn-jjllff deixara o governo por motivos de«iminfl graviilnde.

Sobre isso, o nosso rcdactór encarrejo-do ild! notas do despacho eollcelivo, cm |>n-jjciOi levo aulorlsnção, por pessoa coinpc-(cate, para desmcnlir coinplclnmohjj tn;lm0Í "cnnurd.'' e aecrescenl.ir que o governo(ontlinin calma e amlgnvolmenlo as nego-tlnçúes ciitaboladns cm torno do aproveita*¦dento de algumas dnquellnH unidades da

sriiihn mercante allemã encostadas emm|iorlO' naeioiiaes.

píéio0 Dr, Alberto de Carvalho e o sotlcllãdor

juaiidolpbo Multo Impetrarão amanhã noTribunal da Itelncüo do listado do ltio umaordem de "luilic.is-corpüsV cm favor ae Ma-nocl Henrique da Silva, vulgo "llengala",ijue respondeu a processo por crime de bo-uilcidio,

i Allegpm os requerentes «pie o paciente, em-boni tivesse sido absolvido unanimementepelo jnr.v de S. Gónçnlo, continua preso naCasa de Detenção du .Nictberoy.

' espera da embaixadaamericana

Conimunicn-uos o consulado americano:"A alteração na data da chegada do vaso de

guerra americano "Tenncssee", que somentepela manhã do dia 25 do corrente, sabbado.aportará a esta capital, c não a 21 do corrente,

[sexta-feira, como havia sido previamente nn-nunciado, deu lognr ao adiamento da recepçãoque n Câmara de Commercio Americana para oBrasil Icncionnra dar em honra do secretariodo Thesouro Americano, e das senhoras e cava-.Iheiro.- que fazem parte da sua comitiva, bemcomo dn offieialidadc dnquclla unidade da ma-

!rinho de guerra americana.II dia e hora ejeoctos em que terá logar a re-

ferida recepção, que todavia realisar-se-á, con-forme iá foi annunciado, no palacelc da em-baixada americana, á praia de Botafogo, es-quina (ia rua Marquez dc Olinda, serão antltlll-ciados posteriormente pelo vosso jornal."

OUTRO SENADOR QUE CHEGA

-«sce-—

lôiiaos \v (tstnctoappre-heiiíSe 7.000 envsii

nnmhrjnnoI uUUdtiUâ

JP

¦ Ha cias, a firma Hosa. ec Iilhos, eslabelccida* ii riu do Lavradio n. 07, com typographifi, foi.imíbiili cm 7.001) envclpppos.li (l ladrão, apresentando-se como carregador,|conseguiu iIludir a boa fé da firma com um pe-Idido fantástico de iimn outra firma.

A policia do 12" districto apprehendcu hoje[pstnvcloppés, que haviam sido vendidos á ruaf(l-i Alfândega n. 181.i—— .—-—»g'~-'~- •

li fll m ;!

MJíl

eiíijiraza pra torne-ÍOS18IIÍ0S

, S. PAULO, 22 (A. A.) — Está sendo aqui or-giinisadn uma grande empresa com capitãesIrasilciros e a cuja frente se acham conhecidostapilalislas.

A referida empresa deverá fornecer a váriosP'm> cia líuropa, vinte milhões de dormente.iuil'ii estradas de ferro.

Já foi adquirida grande extensão de matias no'Mtoral próximo a S. Sebastião c Villa Bella'',('lide será montada a serraria para o' preparoft) niadcira.,;0 capital iniciai da empresa, que já eslá dc-talado em um dos principàcs bancos desta ca-Msl. e dc 200:0008000',

0 SR. PEREIRA LOBOfala-nos da crise de

transporte para -Sergipe

Chegou boje no Rio, pelo "S. Paulo", o se-lindar sergipano l>-.\ Pereira I.obu. Passageirodo "Javitry", de Aracaju até a Bahia, o repre-.cntiinte de Sergipe na Cuimirn Alta do Con-gresso Nacional se demorou alguns dias nu ci-iliule do Salvador, em cujo porto tomou iiassa-grin no "S, Paulo".

Con versámos com S. lix., n bordo mesmodaquelle paquele do l.lo.vd Brasileiro, O semi-dor Pereira Lobo, iniciando a palestra, disse-nos:--Segundo já me disseram chegue! no Hio

pelo ".lavary" o fui até entrevistado por ai-gnns jornaes cariocas. I-" curioso. Mas, eu es-lotl chegando nó Hio, lioje...

Passemos ndennlo, A NOITE quer noticiasde Sergipe. Conversemos. Km política, o meuEstado vae bem c o general Viilludão está ia-sondo uma administração de concórdia dentrodas normas republicana.-,. A situação flnoiicel-ir, de Sergipe é boa e o funccioiialisino estápago cm dia.

O Kstndo — continuou S. Kx..— rescnlc-scextraordinariamente dn crise dc transporte.Após vnrias conferências (pie tive nesse senti-dó com o ministro da Fazenda, este titular ro-solrcii nuginentnr a linha do Lloyd com <is v.i-pores ".lavary" e "Oyapoek". O iirimeiro jález uma viagem, mas o segundo ainda está paraí pparecer... A Costeira, de vez em quando,opparccc, mas não desafoga a nossa producção.icciimulada nos portos. Para citar um exem-pio, devo dizer cpie Ustnnciri é o porto mais pre-.Indicado, c devido somente no clamor do com-mcrcló, o governo estadual solicitou do gover-nador da Bahia «pie os vapores da NavegaçãoBahiann fossem a Sergipe, Ha dous mezos, po-rein, esta ultima companhia não nos dú um nn-vio.

Quanto á secea — disse o senador PereiraLobo — tem chovido cm lodo o listado, mas épossível que os lavradores percam us suas pri-meiras sementes.

¦ --*¦— ¦

Us plantações em Minas prejudi»crês pelis enchentes

BELLO HORIZONTE) 22 (A NOITE)' —Começam a chegar noticias de grandes e ir-reparnveis prejuízos nas plantações dos ce-reaes marginaes dos rios, devido ás encheu-tes alagadoras em todo o Estado.

Na semana que findou, nas margens dorio das Velhas, as roças de milho c arrozque estavam quasi maduras, espernhdó-s_apenas o sol para serem colhidas, foramdestruídas cm grande parte.

caso do Archivo

Ultimas noticiasda guerra

-•??••_¦

Um ©&®mmégsi& mmBãmim @, «ot@

I. tina senhora queixou-se á 2a delegacia auxi-jr que, uma mocinha de 10 annos, sua filha,&W desviada por um jovcii bacharel, escrivão«s uma das pretorins eiveis.A menor recusa-se a submetter-se a exame,

[TOnido a scducçãti, o que lambem faz o ac-(Usado.uilcrrngado sobre a denuncia, o Dr. Osório"yilineida, 2" delegado auxiliar, esquivou-se•Ucadamenle, limitando-se a não uegar, neml'''tíi,s;>,;ir

: c:.«ffifE&SS ^^Pail©'

á tarde a versão de que uma horaaida de Nova York do paquete "Sãofallcccn a bordo o cabo dos frigori-nome Gustavo, e (pie pretendendo omandante deste vapor jogar o cadáver ao(tom"'ai' a isso se oppoz a tripulação, que sol) a

IJjK-aça de revolta obrigou o regresso ao por-"Mim do ser enterrado o cadáver.A uircetorin do Lloyd nenhuma conimu-.""'•'ii io teve a respeito de tão grave facio.

——— ¦——**—_ag fj gr 1 ¦ii i if'T3 .Mm m ..._..

,to posta Joãoiarreto|stá terminada a polemica travada entre

São G ''. í'nlal' ]>flí-'!iceo, juiz municipal de

,,. ., que presidiu o terceiro julga-/'"o lio poeta João Pereira Barreto, autor¦y-y sinato de sua esposa D. Annila LevyÜico(ÍSv" iu' '1- í'órtcs Jnnior, promotor pu-

fi!,',s;u st! conclue pela carta que nquellc ma-

P.«osadeoa-se á ava.âaçâo t_oque ía..awa

Prpcedeu-se hoje á avaliação das medalhasantigas, formalidade indispensável no inque-rito policia! sobre as irregularidades do Arcbi-vo Nacional, a cargo da 1? delegacia auxiliar.O J)r. Lcon Houssouliéres teve escrúpulos cmmandar proceder n essa avaliação, deixandoque a justiça a reclamasse, julgando-a indis-pensavcl, por se tratar de uma avaliação nu-mismalica, sendo o valor das medalhas c moe-cias, de g.an'.e antigüidade, muito diffcreutcdo valor estimalivo que se pudesse dar.

Serviram de avaliadores os Drs. Lourivnldodc Freitas e Gustavo Pedreira dc Freitas, quejulgaram as medalhas representarem em valoreslinialivo cerca de seis contos de reis.Terminada essa formalidade, os nulos fo-ram novamente enviados a juizo.

fessoras transferidasO Sr. director geral dc Instrucção Munici-

pai, por aclo dc hoje, transferiu as professorascathedralicas Anna Barata Braga para a 17"mixta do 1" districto, Ilza Mattos para a 7"mixta cio 3o, Armênia Augusta Moreira Mendon-ça para a 1" feminina elementar do 13°.

Também por aeto de hoje foram designadas:•fosephihn da Costa Monlcncgro da 3" para a1" feminina elementar do 13o, e Marietta doNascimento Dnraõur para a 2' mixta do 8".

i ¦¦»-.¦_—

i mm de cinema\<_í' fH y^ff TOrdK&el

Prestou declarações esta tarde no inquéritorequerido pelo promotor Dr. André Faria Pc-reira, para apurar o crime de falso testemunhono caso do cinema Üdeon, o conde Diniz Cor-deiro, companheiro dc escriptorio do Dr. Al-varo Wcrnceli, advogado do capitalista Car-valhacs.O conde Diniz Cordeiro declarou o mesmo

que o seu companheiro, adeantando, a uma per-gtinla do delegado auxiliar Dr. Armando Vi-dal, que preside o inquérito, não ter ouvidonem falar, no caso, no nome do empresárioPaschoal Scgrclo, uma das pessoas apontadaspelo promotor como suspeitas.

C>

noO Tribunal do Jtii-y absolveu hoje, por legi-

tinia defesa, o réo Manoel de Sousa Martins,que, a (i de fevereiro dc 1915, ás 8 horas, á tra-vessa Barreiro, próximo a rua Ferreira Lari-dim, em liamos, entrou cm luta com AntônioCaetano Pinto, espaneando-o com uma vara decarreiro, vindo este a falleccr em virtude do es-pancamenlo.¦ - --- - i -t^ir*1 ii..

i, ¦• fiuc devido á intervenção dc"Ras pessoas ali-

migas e superiores hierarchi-1'iuuia termo ao incideiile.-«-tíOítK-—t-

^negou nosecretario da

amerícaíia

o

ío "Verdi(do,'as novo

s üq prosa mm S. Ex.chegou hoje dos listados Uni-secretario dn embaixada ameri-

íre Bcu"on '"'° "°sso Sovcrno, o Dr. Alexaii-lo estii'disHXan(lr.e Bc]ls0»' fI[lc é um. perfei-'""'¦ liei.!,'.' Cl,treteve comnosco, a bordo,m oritnihá l,alcstra, em que dizia olharf?M;U-á; . para a marcha de estreitamento

r;s das *, ÍJ".U cslAo voltadas todas as na-r *'°slrou A"iericas.

¦neciros80- UI" c'!liinsiasla dos congressos'Cientistas e julga que os re-

©n envenenadoresdo po»

~——9

0 café "Mar e Terra" apprehetulsdoFoi multado cm SOS, pela commissão fiscali-

sadora de gêneros alimentícios o proprietáriodo café "Mar c Terra", á rua Camerino n, 1)7,visto conter o seu produclo terra c outros cie-mentos estranhos.:

r.O Sr. prefeito, por aclo de hoje, nomeou Luiz

Lapera para o logar de guarda sanitário da In-spccloria do Leite, c Octavio de Almeida Gamapara o dc cobrador municipal, interino.

Foi transferido do 10° dislriclo, SanfAnna,para o 12", Espirito Santo, o guarda municipalIdnlino Gonçalves de Araújo.

- ¦ ¦¦»-<q>^i t ¦¦ ¦¦— i i. ¦¦¦—r_—

ffllln"*mQS iv j i- ,iu'h'i 4111; u;ii^iuui ;cos-deslcs lnilces ua Política in-

ser'ir co'i.ehr„Cí"í?.n,lio lard<irãq a se fa-twu benefícios geraes./,-- .;,.,-¦

BBSA Assistência Municipal soecorreu hoje, Maria

Rocha, de 18 annos tlc edade, casada com o'•chauffcur" Oclav;o José da Bocha c moradoraá rua da Saúde n. 307, casa VI, que, por ciúmesdo marido, lentott morrer tomando jjcrüiaiíga-nato dê jiotassio.- ãWíí.-o"-

Àlaritt Itoclia ficou fora de perigo,: ^.«r-X:

(Recebidas até ás 18 horas)Um combato noroo om

MulhousoPAUIS, _. (A NOITI3) — Noticias de Mu-

Ihiui-.r narram um conibale (pie houve so-brè aquella cidade entre um "Ulerlnt" c um"Taiibe". O primeiro, depois do um com-bale a llros de inclrnlbadoro, cheio dasmaiores peripécias, Investiu contra o "Tau-be" e deiTÍbou-o. Os aviadores alleinãesmorreram.Von TlrpUz o a campn-

nha submarinaLONDRES, 22 (A NOITE) — rrosegue in-

tensa nn Allemiiiiba a campanha para nvolto de von Tirpllz á pasta da Marinha.

Von Tirpllz reluta, porém, cm neceder aessa corrente da opinião publica. Dc Iu-cernn dizem que o ex-ministro dn Marinhaestá profundamente abatido physica c mo-ral monte, I. o correspondente njuntn :"15' que a consciência lhe recorda os ml-lhares «le vicíimas innoccntes que a campa-nha dc submarinos, por Allè preparada cordenada, fez. Ii' ò remorõd pelas'vicíimasdo "I.uzitani.i", do, "Anconn" c de tniilosoutros vapores afundados pelos submarinosallcmães."

LONDRES, 22 (A NOITE) — Sabe-se aquique a coinmissão de' marinha do Heiclistagse reuniu hontem extraordinariamente, afimde resolver sobre u campanha submarina.Ignoram-se, por cniqunnto, as resoluções ío-mudas. tl; ,;.. •,.

A AUomanha avisa quovae fazer a guerra decorso

LONDRES, 22 (South American Press) —O "Times" recebeu o seguinte tclegrammadc Anislcrdam :"O Sr. Bali In, director do "Hamburgo-America", declarou aos directores da com-panbia de vapores IIollanda-Amcrica, queestão em visita a Hamburgo, que n políticanaval da Allemanha tinha r-or fim, actual-mculc, prevenir dos perigos que corriam to-das as cominunicações marítimas entre aGrã-Bretanha e os paizes europeus, quer fos-se ellcs neutros, quer belligcrantcs."

O "Times" nccrcscçntn que, si a Allemã-nha ndnptou a guerra de corso, com effci-tos inevitáveis sobre os vapores neutros, éeffectivamenle muito importante este avisovindo do principal porto allcmão.A Rússia comprou asminas de Spl.zborgenPAB1S, 22 (A NOITE) — O governo rir,-

so acaba dc comprar, por vinte milhões dedollnrs, as minas de.carvão das ilhas Spitz-bergen, que pertenciam n uma companhianorte-americana-noruegueza.Tres milhões de paresde botas para os cos-

sacosLONDRES, 22 (A NOITE) —i A Bussia

acaba de cncommendar ás fabricas inglezaso forneci mento de Ires milhões dc pares debolas destinadas o°s cossaces.

Para fazer esse calçado serão necessários300.000 couros completos.Os allemães ameaçam o

cardeal MercierLONDRES, 22 (South American Press) —

Dizem de Roma que o papa se mostra muitoaborrecido pela carta que o barão von Bis-sing, governador allcmão da Bélgica, enviouao cardeal Mercier, ameaçando o arcebispodc Malincs. Acredita-se; nos círculos do Va-tirano, «pie o cardeal Mercier continuava,apezar dessas' ameaças, a manter a mesmaatlitude intrépida c patriótica que até agorasustentou deante dos invasores.O íorpedeamenío do «Tu-

baníla»PARIS. 22 (A NOITE) — O correspondei!-

te do "Morning Post" em Amsterdnm de-niincia que o grupo financeiro allcmão quetem negócios na Ilollanda vendeu na Bolsadc Amsterdam, na véspera do dia em quefoi torpedeado , o "Tubanlia", numerosasacções do Lloyd Iteal Hollandcz.Um Celegrannma do czar

ao general dofírePARIS, 22 (Havas) — O generalissimo Ale-

xeieff enviou ao generalissimo Joffre, em no-me do czar da Bussia, o seguinte tclcgram-ma:"O imperador encarrega-me dc vos pedirque transmillncs ao bravo vigésimo corpo deexercito franecz os sentimentos de toda asua estima e da mais viva admiração pelabrilhante conducla que tem lido nas batalhasde Verdun. Sua majestade está firmementeconvencido de que, sob o commando dos seusvalorosos chefes, o exercito franecz, fiel ássuas tradições dc gloria, não deixará de for-çar os seus rudes adversários a submelterem-se á sua vontade.

Pela minha parle, sintò-ine feliz dc vos tes-tcmurihnr o sentimento da minha mais pro-funda admiração pela valentia de que o exer-cilo franecz deu brilhantes provas nestes ar-duos e violentos encontros.

O exercito russo em peso segue com a maisfirme allcnção os altos feitos do exercitofiancez, c cnvia-lhc, como irmão de armas,os mais ardentes votos por uma vicloria com-plcla e aguarda apenas a ordem dc assumira offciisivá geral contra o inimigo commum.— (A) Alexcieff."Um depoimenío sobreo crime do "Tubantfa"

GENEBRA, 22 (Havas) — Burnhard, coi-rcio do ministro da Bolívia na Allemanha eque se achava em companhia deste diploma-ta a bordo do "Tubanlia", enviou ao jor-nal desta cidade "La Suisse" informaçõesassegurando que aquelle vapor foi de faetotorpedeado por um submarino nllemão. Ex-pondo o que se passou por oceasião da des-truição do navio, Burnhard conta :"Tínhamos deixado Amsterdam com ma-gnifico tempo. Quando já toda a gente es-lava deitada, senti um violeulo choque c le-vanlei-me immcdiatamente. Corri para oconvés, onde o cominandnutc ordenava a to-dos os passageiros que se approximassemdos esealcrcs. Nesse momento fazia um pes-simo mar, o que dava á seena um aspectoverdadeiramente aterrador.- Mulheres sem'-nuas corriam em todos os sentidos, gritau-do desespcradamenle. Começou, finalmcn-tc.^ o embarque nas chalupas. A bordo do"Tiibantia" os marinheiros deram; durànfle tres horas, vários tiros de canhão, pe-dindo soecorro, ao mesmo tempo que a se-rota apitava ininterruptamente. Por fim, oscanhões e a sereia cnlaram-se e meia horadepois nada mais restava do navio.

O barco cm que eu me encontrava esta-va repleto. Avistámos um navio dc guerraallcmão e pedimos-lhe soecorro, mas elleafnslou-se, dcsapparcccndo pouco depois,sem nos ler prestado o menor auxilio. Sòmuilo mais tarde i que encontrámos umgrande navio hollandcz que nos recolheu cnos transportou para o porto mais pro-ximo."

Ainda e sempre osbens dos orphãos

S^a b ' ¦' y-MikfW&hUM FLÍNCCIONARIO PUBLICO

QUE »LLEGALMENTE_ASS,|;

ONA UM CONTRATOHa acluírimentc, no Juízo da Provedoria,

mu processo que em cousa alguma se diffc-rendia dos quo Inüumoras vezes temos notl-cindo, cl,mundo providencias para que pobres(irpbãos não fiquem privados por esbulho deseus bens .sagrados. O de hoje (• o seguinte:

Havendo fallerldo em 27 do abril dc 1011.o negociante c proprietário7 Joaquim MartinsOamcnliOj foi verificado, cm seu testamento,haver elle nomeado o negociante, seu amigo,José Vicente da Costa, seu inventariante etcstnmeutciro, pedindo ainda á Justiça o con-servnsse nesse cargo, pois que não lhe me-rocia confiança seu genro Manoel Thoiuuz daSilva.

Com o fito dc impedir a ingerência dostenos negócios dn inventario, gravou com uso-Inicio os bens que deviam caber ú sua filha.

Dias npós o fallcclmento de Çnmonhq. seugenro compareceu no Juizo da Provedoria,no 2* officio, onde se achava o processo doteslamcuto do finado, e, antes dn sua aberta-ra, munido de um nttestado de óbito docommercinnte, requereu fosse aberto o les-lamento, sendo clle nomeado inventariante.Conseguiu clle sou intento. O juiz o nomeouiuventariiinte, O leslnmenleiro reclamou, in-do até á Côrlc de Appcllação, afim dc conse-guir a destituição de Thoninz da Silva, vistocomo o testador o excluíra dc qualquer in-gerencia. nos bens deixados á sua mulher efilha. A' CArlc, porém, confirmou o despachode nomeação dc Tliomaz da Silva, para in-vcillurianlc do espolio dc seu finado sogro,

Dc posse do cargo, Tliomaz da Silva come-çou por firmar com um 2" cscriptiirario doThesouro, Sr. Paria cio Souto, um contrato dchonorários pára tratar do inventario, contra-to que importa nn quantia dc 18:000^000.

Esta foi a primeira irregularidade, poisque empregado publico não pode firmar con-tratos, nem ostensivamente advogar,

Logo depois, no processo dc avaliação dosiminoveis, foram ri alguns dados valores in-fim os. A casa commercial da rua Sete dc Se-tembro n. 10!), dc propriedade do fallecido,foi logo vendida em leilão, pela quantia de18:5009000, quantia inferior ao "stock" quena mesma existia. Ainda mais: a referidacasa commercial esteve cm plena aclividadecommercial durante dezenove niczcs, não ap-parecendo, porém, o dinheiro havido dos ne-gocios realisados durante o tempo em queíunecionou. Os livros commcreiacs, por ondese poderia verificar a irregularidade, não ap-parecem. A casa, porém, em vida do próprio-tario, possuía guarda-livros... Mas, como nãoapparccessem os livros, os peritos nomeadosnão puderam desempenhar-sc dc suas obriga-ções, por falta de elementos, conforme ellespróprios declararam nos autos.

E\ como se vc, grave a irregularidade...Não se pode admitiu- que o avança a bens

dc orphãos continue ainda a ser praticadocom desassoínbro, mormente quando se sa-be que das patifarias ha tempos praticadascom essa espécie dc bens resultou o escândalodo Cofre de Orphãos, que o governo agoralenla apurar cm um inquérito demasiado tar-dio. Que depois disso, ainda hoje, quando jánão existe Cofre dc Orphãos, se continue apraticar c^que. em tão larga escala iiaqiicllestempos só. praticou, ô' coiisã qiie se não podeadmittir.

Estamos certos de que, ao ler conheci-mento desses casos, o Dr. Baul Camargo,curador geral dc orphãos, tomará as provi-dencias que sempre tem tomado, dc molde aimpedir que este faeto deprimente se con-suninic sem protestos.•"• ¦* ' ¦¦ »><qe_»i i»" i . „. -

PORTUGAL NA GUERRA:J%m>%M$fr;

A altitude definitiva daLiga Monarcbica

Deante dos auspiciosos resultados da gran-de reunião de hontem na Cnmnra Portuguoznde. Cuinniercio c Industria, nelos quaes se pôdenffirmar que está feita a união do todos osportuguezes residentes no Brasil, tornava-seneccssalo ouvir o Sr. Joaquim Erclrc, presl-nente da Liga Monarcbica D. Manoel II, c con-siderado o chefe dc uma das fortes corront.scm «pie se dividia a colônia.

O Sr. Joaquim Proiro esla, porém, vcrnnean-do em flhi-rc/.opolis. Isso não era, no entanto,um obstáculo máximo. E ciitrevlslamol-o pelolelephonc;

Isolado em Thercznpolis, O Sr. JoaquimFreire não tinha ainda conhecimento das re-soluções tomadas na reunião dc liont.:n. Dis-scnios-Ibe qunes haviam sido.Muito hcml — exclnm.iu elle, quando nsconheceu.

E qual 6 agora a sua altitude 1 — inler-togámos.

Já vciu telegraminn de Lisboa, aiinunclnn-do a promulgação da llinnisiln geral V — per-giiiilou lambem o Sr. Freire.

Ainda não,Pois somente espero por essn noticia pr.rn

:.-.e manifestar francamente ü abertamente umfavor da união da colônia. A amnislin, .d forpromulgada, como acredito, 6 um gcslo que'de-...otistra o dc.ieju de esquecei- lutas c diverreu-cias. A cònfratcrnisnção vem assim de cima,do alio. Ii, nese caso, todos os porliigiiezcs, se-..°in «pines forem as suas ideas j.olilica. ou re-ligiosas, se devem unir. Portuguezes antes dcludo c portuguezes acima dc tudo. E' o nossodever lignrmo-nos estreitamente. Ii a grandeCommissão Pró-Palria pôde contar com o meucompleto apoio, com o meu absoluto apoio.

Ii podemos antecipar essas declarações ?Pódc. Não faço mysterio disso. A nossa

união deve ser completa e estou certo dc «uic to-dos os portuguezes assim pensam,

NO CONSULADOContinuaram a a pparecer hoje numerosos

reservistas que, " sponte sua", foram se nlis-tar no consulado portugiicz.

••*•-

nunaacaoCiuztirau

dede

VARIAS MORTESBUENOS AIRES, 22 (A. A.) — Informam dc

Cordoba «pie devido ás ultimas; chuvas aságuas do rio que passa pela povoação dc CruzGrande transbordaram, inundando aquella lo-ealidade, que soffreu grandes prejuízos.

Em conseqüência da ênchcnlc morreramafogadas vnrias pessoas e entre estas o abas-lado criador Sr. João Bcnitz, cuja niortc caú-sou geral pesar,

O Dr. Alfredo Busscll, juiz da 1" Vara Ci-vel, decretou boje a fallcncia do negociante.1. Caetano de Oliveira, estabelecido ú ruaPresidente Barroso ri, 110, a requerimento doscredores dc 77<1?95Ò, Edward Aslrworlh & C,que foram nomeados syndicos. A assembléade credores foi marcada para o dia 20 dcabril vindouro.*—-¦ i Bt-fci

d concurso de prata-cantes da Central

A COmmisSão examinadora do concurso depraticantes da Central do Brasil iniciou hoje asprovas oraes.

Foram suhmctlidos a exame 10 candidatos,empregados na Estrada, dos quaes só cinco fo-ram approvados.

>LTlMA5INrOr\MnÇOE5,RAPI&rV>E MINU005A5\uBTODftA REPORTAGEM

DAVA NOITE"— -

0 caso AaorentinoáâSi •— 4

Uma acareaçãoContinua cm segredo de Justiça o inquérito'

pnra apurar as nccusnçõM feitas ao generall.oiircntlno Pinto pelo ex-agente Salvador.üstn tarde linnvu na 1* delegacia auxiliar

uma acareação que se revestiu de corta impor*tanda a propósito do assumpto, |'o| entre ogeneral Laurentino Pinto e o «gente EaustoPorto, cx-funcelonarlo da Alfândega ao tem.po em que o aceusado fez parle daqnella re-partição. O agente Fausto Porlo, em suas pri-meiras, declarações, occiisarn o general Lnu-reiilino Pinto.

Acareado «gora, Fausto Porto se desdissequasi por completo, declarando que de fadorecebia pela lista dos funecionarios dn Al-'fandega, com o nome de Sucupira, SOfOOOmensaes, que lhe eram dados a titulo de gra-tificoçâo pelos serviços que prestava além dassuas iillribiiiçõc.i.

Esso favor fora-lbe feito pelo general Lmi-ronlino Pinto a pedido dos companheiros deFausto Porto, que intercederam junto ao ac-casado dc agora nesse sentido.

i ¦<•_¦—¦ _______

mmCAMPINAS, 22 (A. A.) — O Dr. José Om-

pos Novaes, advogado de D. Mnn.ieln SoaresArantos; apresentou hoje, no juiz do direito da1" Vara, um extenso requerimento cm «pie pedea onnultação do primeiro testamento com quefallcccn o abastado capitalista, coronel BentoQuirino dos Santos.

-*s«e—

Desautorou um officialde justiça

PRESO E.M £Z,affiB.„F_tf_Quando procedia a uma npprchcnsüo dc bc-bulas, decretada por uma das nossas varascommcreiacs, d official ãe justiça 1-obo foi des-matado pelo empregado da casa dc nome Ilcn-rique de Almeida.O official Lobo deu-lhe voz de prisão sendo

O auto dc flagrante lavrado ;ia 2' delegacia au-xiliar.A apprthensão, que se rcalisava no botequimda rua da Relação, u. I, foi levada a cffeito.—-»^^a*—- , _ -

O DIA

Vem ao Rio um funecionario dagoverno cearense

FORTALEZA, 22 (A NOITE) — Seguiupara abi o Sr. Jonas dc Miranda, officialdo gabinete da presidência do Estado.

Diz "O Unitário" que o mesmo vae emcommissão do governo estadual, ignorando-se, porém, o seu objectivo.

. _«8fr»

Victima de siA' tarde, foi submeltido a exame na Policia

Central Romeu Bolelli, que, como noticiámosem outro logar, se amarrara e amordaçara, iu-fluenciado pelas leituras c cxbibições cinema-lographicas, para simular um roubo.—¦'¦' ¦¦'"- i ¦_«3o^—« —i—.... «.¦¦in —

FORTALEZA, 22 (A NOITE) — O presi-dente do Estado recebeu 50 contos enviadospelo governo federal. Até agora ignora-secm que foi ou cm que vae ser applieada talquantia.

Abosou e foi denunciadoO Dr. Murillo Fontainha, Io promotor pu-

blico,'offercccu hoje, perante o Dr. Auto Eor-tes, juiz da 1" Vara Criminal, denuncia con-tra Manoel Moraes Fernandes, pór crime dcoffcusus ao pudor.

m-C^Sbs—«—

Despacho Coüedivo

Mnm do ri<

UMA QUESTÃO INTERESSANTE

iS

pagarão a miilaO Dr. Oelavio Kelly, juiz federal do Esta-

do do Bio, fez expedir hoje interdiclo prohi-bilorio requerido pelo Dr. Solidonio Leite esua esposa, proprietários da fazenda "Manti-queira", em Vassouras, contra o Dr. Henri-que Lihgcr de Almeida e esposa, donos dafazenda "Freguezia", para que estes não con-lindem a represar as águas do ribeirão Pre-to, que atravessa aquella fazenda

Os requerentes adduziram como defesíf ofacio de tal represamento produzir constan-tes inundações em prejuízo das plantaçõesque têm cm sua propriedade. ,••

A multa estipulada é dc 50:000í?000. '"'S'*"*" ¦'" ¦¦¦ — ¦¦ . ¦¦¦¦*¦» .--aBj^^Ki i ... -. i. - .i i —¦ Jo£t -

MADBIÜ, 22 (Havas) ¦— Nos círculos offi-ciosos prevê-se que a futura Câmara dosDeputados será composta de 2i!0 liberaes, 80conservadores, 12 conservadores mauristas ede um numero dc representantes dos outrospartidos approximadamente egual ao existen-te.

—»--*e-e}_^*—•-

«s*&>-

Itados, pela Sub-Direcífituca, mais cinco pVoj

toados ii.i zona urbana eoftdc.se Xi\zia o cultivo parto da commissão dc fiscalisnção da Alfan-*dc hortas. - ' ¦'-_..1 dega dc l\»sita ¦ ¦- "" -----;-.,,,

Fòrairi multados, pela Sub-Direcíoria de Rcridas <!a Pieleituca, mais cinco proprietários si

aToinaram posse hoje á tarde, nos postosabaixo os seguintes cscriplurnrios. promovi-

dos hontem pelo Sr, ministro da Fazenda:conferciiles Lisboa Serra e Pedro dc Andra-de; primeiros escripturarios Alfredo Pinto dcAraújo Corrêa, Augusto César de Barros eLuiz 'Victor Paulino; segundos escripturariosManoel Thomé Rodrigues, Bernardino SennaFerreira dc Carvalho e Ewerlon de Almeida;terceiros escriplurarios Alberto de Mello. Ole-garlo Prado dc Carvalho, Barros Júnior ePaulo Emilio dc Oliveira.

A cerimonia da posse foi prestada peranteo Sr. inspeetor da Alfândega. O novo confe-rente Lisboa Serra foi acompanhado até aAlfândega pelos seus cnllcgas que fizeram

MUMISTERIO DA GUERRAPromovendo há Intendciic.ih da Guerra: a

1" official o 2" Baul F, Moreira de Queiroz,Transferindo:Na artilharia: os majores Jorge França

Wiedmann, do quadro ordinário para o sup-plemcntar, c Rnymundo Pinto Seidl, destepara aquelle, sendo classificado no 2" grupodo Io; os capitães João Thcodomiro da CunhaGayova, da 1" para a 5" do 1"; Francisco Es-cobar de Araújo, desta para a 3a do 4o; Pbi-lndclpho Cunha, desta para a 6" do 21 do0°; Thcinistocles Nina Rodrigues, desta, paraajudante do II" batalhão, e Baymundo Gonçal-ves de Siqueira deste para a 1" do 1".

Reformando: os capitães Samuel Barreira,da artilharia, e Francisco Corrêa Torres, daeavallaria; os cabos dc esquadra José Soaresda Silva, do í!" de engenharia, e Antônio Frei-re de Medeiros, do 52" de caçadores; o iiuisi-co de Ia classe Cândido do Nascimento, do,')* de infantaria e o soldado Francisco Ru-fino de Lima, do 22" do 8" dessa arma.

Concedendo acerescimo de vencimentos: de33 0|° ao professor em disponibilidade da ex-tincia Escola Militar da Capilal Federal Dr.Francisco Ferreira Braga, c de lü °|" ao pro-fessor da Escola Militar major Augusto Pedrode Alcântara e ao professor da li. Militar doBio de Janeiro Dr. José Guincrciudo Guima-rães Padilha. , . . ,,MINISTÉRIO DA MARINHA '

aVVVi Í.VNomeando:O contra-almiranle João Carlos Mnurão dos

Santos para o cargo de inspeelor de Fazenda cFiscalisação è o conlra-aliniranle HenriqueAdalberto Thcdini Cosia pari o de inspeelor deMarinha.

Promovendo:No Corpo da Armada: a capitães de mar e

guerra, o graduado Alhan.vnldo Lopes da Cruze o capitão de fragata Arthur Lõpej de Mello;a capitães de fragata, o graduado Armando Ce-sar Burlamaqui e os capitães de corveta Hera-clito Gomes de Souza e Alberto Carlos da Ga-ma; a capitães de corveta, o graduado VicenteAugusto Rodrigues e os capitães-lenentcs Au-gusto Durval da Cosia Guimarães c Annibal do

• Amaral Gama; a capilãcs-tenenlcs, o graduadoJoaquim de Castro Nunes Leal c or. primeirost-.nentes Edgard Xavier de Mattos e Leonel Ro-munido da Silva Porlo; e a primeiros tenenteso graduado Renato dc Almeida Guilhohcl c ossegundos tenentes Antônio Alves Câmara Ju-nior e Augusto Pereira.

No quadro supplementar: a capiião-lencníe,o Io Icncnle Henrique Carneiro dc Barros cAzevedo.

Graduando no Corpo da Armada, nos pos-tos inimcdiatameiitc superiores :

o capitão de, fragata Frederico da CruzSecco, o capitão dc corveta Wcncesláo dcAlbuquerque Caldas, o capitão tenente Joséde Siqueira Villa Forte, o Io tenente PedroThiago de Figueiredo e o ü° tenente CcsáfMaurity da Cunha Menezes ;

Aposentando Vilnl José de SanfAnna nocargo de patrão das embarcações da capita-nia do porto desla capital c Estado do Riode Janeiro.MINISTÉRIO DA FAZENDA

Estendendo, na vigência do corrente exercido,á Sociedade Auxiliadora dos Funecionarios doCorreio Ambulante, a concessão feita a variassociedades congeucres.; . -•¦--•-

Pela manhã, o Rivcr Plale declarou sacar a11 21;.'<2 d. c os demais bancos a II 5|8 d.No correr do dia o mercado cambial tornou-se

mais estável c sendo quasi geral a taxa de11 21132 d. E assim funceionou até ao fecha-mento.. Os esterlinos foram negociados a203800 e as letras do Thesouro com o rebatedc 10 cj\ Ainda hoje, a Bolsa manteve as cola-ções para as apólices geraes c liara as de lülã,collliniinndo estas bem negociadas.

MíT l£Abriu e funceionou boje calmo o mercado decafé, ao preço de 8Ç900 a arroba para o typo 7.

Venderam-se pela manhã ã!) saccas e mais 2.1S(ino correr do din alé ao fechamento.

Em Nova York, a Bolsa fechou em baixa de1 a y pontos e abriu com a alta parcial de 1ponto.

Ilonlem, entraram 988 saccas. embarcaram5.545 c ficaram em "stock" 821.72J saccas.'J? 5 í^ggWg'g^fwgTr'J7i^PU WT?r-TTTF?KtP~n^-»? 7"BF^

COMMUNICÀÒbS

—bm ¦a,~^nrar" —,'»__qnn-asa m

3Os filhoiibernmo

deste paizgozam de

uma prerogatsva deque não devem abrir

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Page 4: LË ¦ »f— BOLETIM DA GUERRA 0 SR. EPITACIO FRES OPINIÕES ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01526.pdf · iriin- c complexa da utilisação ou não dos fundos allemães

A NOITE .~QiiftrtafòliV>"£ WMWW<0

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LOTERIA FEDERALResumo dos premiai du totuiin Un Capital

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8PORTFootbnll

Flumlnemo P. O.Para o "iraliilng" que oito olut) rOnTtiarA

iimanhA un seu amplo "fleld", a rua íiyiiiutbiira, As 15 horas, fumui escalados os dous COIU*lilnados abaixo:

A;Lull Hoelin

Vidal — C. MiincyrB. Danlus — Lula Moines — Calmou

li. G, Notto - C. Silva - n. Pcrrolrn — O.llliue - .1. C, Oulmarilos

D:Mario Moraes

.1. Cardoso — \V, CardosoGilvrny -- Tlnlnily — O. Comes

J, Couto — liarthó — Wolfnra - - J. Hnplhtar-Ei Carvalho

Itcscrvus: — Codluho, Cerqueira. FranciscoAlves, (i. c. Nello, Anfonleo, Primitivo, Bran-tião, (iou/agii, Esteve» Durão.

Pedindo por nosso intermédio a presença dotodos os jogadores acima escalados, a dlrecto-ria do Fluminense avisa que 80 lerão eiilradano campo os sócios e suas Emiuis, famílias.

Llsbim-ltlo P. C.Depois de aiiianhà, em sua sede, ú rua da Can-

deloriu 11. 100, ás 'Ju horas, este cluh reiillsaráunia asscniblén geral extraordinária, para se-rcin tratados iissumplos de grande interessepara o club.

A dlrcctorln do Lisbo-llio solicita o compare-cimento de todos os seus sócios quite.'.._____ , ,^<t, __—.

xw na fl ¦

iopesE' quem dá a fortuna mais rapina nas loterias o oi-fcrci-cmaiores vantagens ao publico.

RUA DO OUVIDOR, 151 ['"V" .«»«¦•""'»>„7!) («q-ii. mmmmm ,. ...m. '-" OlIVIlIlll) — Itlia Pi i-nieii-u ile Maiço, ü'J — Filial: rua Quinze de NovembroMJ-S. Paulo.

MANTEIGA VIRGEMPasteunsada (reclame) kilo a 3$8oo Ou-

vidor 149. Ueltoria Pilmyra.

Gantiida Zuír/nra S. Silva(NEM-:)

Francisco .1. de Santiago, es-filhos i ausentes); Oriundo,

e Alice : Dr. Miguel Santi.i-esposa (ausentes), general

A. dn Silva, esposa e filha;nriiino Peixolo da Silva, esposo efilho ; capitão Francisco de Barros P. Ca-

valeanti, esposa e filhos ; capitão João C.unior, senhora e filhos (aiiscn-I. Gondim. comniandantc Ala-

viuva Amélia Seve-penhorados ás pes-loas que acompanharam os restos mort-ics

le sua mui presada filha, mãe, irmã, nora,milhada, tia, neta, sobrinha e prima CAN-RIDA ZULMIHA S. SILVA, convidamparentes c amigos para assistirem áque, (in suffragio de sua alma, mandiIehrar na egreja da Cruz do

m

tMajoi

posn oAlberto

Edunrdi

da Silva ..'unior, senltes); Maria II. Condiumiro Mendes e senhoraro e filhos, agrndeccndi

quinta-feira, 2,'t do

seusmissarri ce-

Militare.-,corrente, ás 0 H2 horas.

Maria Emlila Cysmsíros Cavalcanticie Âibierçuerque(3° ANNIVEnSARIO)

André Cavalcanti c filhos convidamparentes e amigos para assisti-

de :.ua presada esposa eeterno repouso,

.íÊ3& ^.de Paula, pelo que desdeagradecem.

a missaseu:;re inmãe, que, por seumandam resar no dia 2í) do corrente,ás 0 horas, na egreja de São Francisco

mia, pelo que desde já sinceramente

iUIA

IZ DALLORTOviuva, commeniorando o anniver-

sario do seu fallecimento, faz resaruma missa sexta-feira, 24 do corrente,

ás 9 horas, na egreja da Lapa.BtEga_3ca__;BBEtBsiBgaaffiaBtü

Os perigos dos noctlvagos-o-

UMp,

DEIXES ESFAQUEADOdo

'aravam os noctivagos pela "terçassePasseio Publico. Alguns dormiam.

0. hespanhol Eduardo de Castro, vadio co-nheoido, começou a revistar os que dormiampara. roubar, assim chegando ao alfaiate Jo-milhas Barbosa, que, despertando, protestou.Castro, covardemente, aggrcdiu-o a facaproduzindo-lhc dous ferimentosbraço e outro na virilha.

Foi preso pela policia do 5o districlo, sendo sua vielima internada na Santaapós ser medicada pela Assistência.

VICTORIA- DO —

€ara^tal deAGRADECIMENTO

Povo aníp e supremo juizO CLUB DOS FENIANOS respeitosamente

vem agradecer-vos a delirante manifestaçãoque lhe dispcnsaslcs na passagem da suamngestosa passeata de l!) do corrente, que re-presentava verdadeira apothcose de arte e debellcza, em que a synthesc artística, unida ámão de obra do operário, mereceu de vó.i...po\o amigo e eulto, a indiscutível, inegualn-vel e glorlficadora

Vicíoria do Carnavalde 1916

Nestes termos agradecemos lambem a .10-SC FIÚZA GUIMARÃES, o grande artista, acujo talento os FENIANOS devem as mais in-contestáveis victorias, e a todos os seus va-IoroRos auxiliares, pelo capricho e boa vonla-de dispensados á confecção do nosso prestito.

A's nossas bellas fenianas agradecemos abellcza e a graça com que adornaram as nos-sas allegorias c confessamos a todas a nossaeterna gratidão.

Este agradecimento é extensivo a todos ossócios ou não, que dlrccln ou indircclamcutéconcorreram para o brilhantismo do nossoprestito, assim como: . ;

A FRANCISCO STORINO, pela rica confé-cção do guarda-roupa;

A ÂNGELO CUCCOLI, pela confecção detodo o calçado;

A' COMPANHIA DE TRANSPORTES ECARRUAGENS, por todos os favores obtidose pelo bom serviço de cavalhada, que puxou onosso prestito.

A todos, a nossa mais sincera gratidão.II. MOURA, secretario.

Os automóveisna Avenida

O protesto dos chauffeursfoi aitendido

Appnrocou honloin n i\ovn ordem no servi-ço de - velijpuloi nn avenida filo Ur.ineo, deque so seria pormlttldo nus automóvel* for-nuir ii.n.i iitn entre os refufllos, no envon deiiu.i . nte" ngorn toleradas, So mm carros par-llcuJnres ou offlelaei era permiti ido estado-nar, com n dlrecoílo pura u prnen Mnun.

Demos pulilieidiuii' o nova medida, e o |iro-tesln du classe nltingida.Hoje, 1'oii-ih. temos a registar a cuutra-or-

dem nesse sentido do Dr, l.eon lloiissoulières,I" delegado auxiliar, aiiloridnde que super-Intendi' o serviço de vcliiculus. U* niiloinn-veis pai llciilnrcs, officiaes ou de praça, comodantes, podem aiíoia formar as duas filas nosrefúgios.

O Dr. l.eon lloiissoulléres, em cuivernii como nosso representante Junto u Central de l'o-lida, nos informou de que houve um mui-entendido. As ilins ordens, a medida qui- peil-sara pôr cni pratica, fora somente estabelecernos refúgios uma fila, em vc/ de duas, massem fazer ilisliucçãn de autos o(fieiiie<-", par-liculares ou de praça. I. o intuito da policiaera justamente facilitar os "elinulícurs" unssuas inaiiiihras, pois uma ou duas filas emnada altera n boa ordem du serviço. Não con-contaram os Interessados ou simpósios In-tcivssudns com a novidade e a policia voltavaao aiiligiiineule estabelecido.

U prompto: estão os "ehauffeiirs" atteudi-dos... 1'arahens a elles e ao Dr. l.eon llous-souliéres, que tão proinplaiiifntc allendcit ássuas solicitações,

¦ ^<> »

fJ jÊ3a ptutéãfnmma&motv^-czsqtri^tt

hinipudui* c polido!" tinívi>i's;il

EIV8 TODA A PARTE-^<»»»-

'SELBCTA'

distribuídorcporlagcnda colônia

O numero da "Seleeta", a seramanhã, além de uma amplapholographic.i sobre as reuniõesportugiie/.a, traz o seguinte siimmario : No-tas selectas, Sem água..., Dn choupann aosslty-scrapers, A arte de ser bella. Conselho;práticos, O thesouro do antigo Egyplo, Asorigens do actual reino da Grécia, Santo An-tonio, A moda. As praias brasileiras-duaru-já. A vida carioca. Utensílios domésticos daKrizia, Uni cruzeiro pelas ilhas do mar Egctl-Ithodes, Porque os pássaros devem ser pro-tegidos, A missão artística de 1810, Ida, APolitiea, A vida paulista, Correio para osEstados, A Choca, As baleias, Cousas de hy-glene, Os menus de madame. As phocas ar-listas, Naufrágios memoráveis.

A Cruzeiro do Su! realisa maisum sorteio

Realisou-se no dia 20 mais um sorteio daCompanhia de Seguros "Cruzeiro do Sul", ten-do sido contempladas as apólices n. 3.34C, per-teiieente ao Sr. Dr. Fernando de Souza Es-querdo, residente na Capital Federal, e nu-mero 2.73a, pertencente ao Sr. José RodriguesCosta, residente no Estado de S. Paulo.

Doenças do apparelho dlties»tívo e rio sysiema norvosb. —Kaios X. — Or. Renato de SouzaLopes; rua S. José, 39, de 2 ás 4.

"— ' — " I MslKWÉ" ' *' "-"" ' ¦¦-¦¦¦¦-

© preies

Uma grave revelaçãolia dias, como noticiámos, evadiram-se da

cadeia^ de .Manhuassii quatorze presos, quecumpriam sentença por crimes de morte.

Coni velavão a essa fuga, Antônio José deSanfAnna, um dos temíveis facínoras da-quella zona, que actualmcnle sfeíftbhn hacadeia de Juiz de Fora, era conhecedor, as-sim como outros '• presos, dessa fuga, hamezes.

Declarou SanfAuna, quando interrogado,que o delegado de Manhunssú, Sr. Levindolirum, e o carcereiro, João Netto, pessoasque fazem de reos sentenciados seus çnpan-gas, são os únicos culpados, e isto pôde pro-var porque, quando o deelarante de lá fn-giu, 110 anuo findo, as portas da cadeia lheforam abertas por aquellas autoridades.¦¦¦¦¦-.-,„. , ..,.,,, ¦ ^3#pu»~« ———>———__

Estão já regularisados os trens diáriospara Friburgo. A viagem para a formosacidade serrana continua, assim, a ser feitavia Maruhy, pelo Alto da Serra.

PO DE ARROZ E' o melhoronão é o mais ca-ro. Adlicrenle,medicinal emui-

to perfumado. Caixa 2$5ÕI1, pelo correio !)$20Õ.Vende-se em todas as Perfumarias, Pharinaeiaso Drogarias o 110 Deposito: Perfumaria I.upes,Hua Uriijçuaynna 11-, Hio.

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CONSELHOS DE BELLEZA

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Biiiá 'ã*^ iiiíia si wâ 'íâra «Si

Escola de Instructores do Tele-grapho

Acliam-se funecionando com regularidade, soba direcção do Dr. U. Villanova Machado, asaulas da Escola de Instructores dos Telegra-pbos, <pie tem mu cffeetivo de 50 alumnos.

O corpo docente está .constituído com os Srs.Drs. Bento Amarante c Washington Garcia,Soares Pinto e Azambuja Neves.

Confecção elegante e chie, de vestidos em to-lios os gêneros, pelos preços mais rasoaveis;antigo "atelier". 11. do Theatco 7—sobrado'

(-14

Dr. Rubem Branco ySgSSilu Posto Central de Assistência Publica Uosideiieia—H1111 lliuíilnck l.olm,-I — Telephone Villa 2 301; CHA-MADOS (JllGENTES A QUALQUER HORA DA NOITE.

A suecessão presidencialparaguaya

ASSUMPÇÀO, 22 (A. A.) — Afim de sedesencompatibilisar para poder figurar nachapa official dos candidatos ás próximaseleições presidenciaes, o ministro do lute-rior apresentou a sua renuncia.

¦ ^«»» .

A industria do caroço doalgodão

BELLO HORIZONTE, 22 (A NOITE) — ADirectoria de Industria, após a terminaçãodos estudos de analyses das plantas forragei-ras nativas deste Estado, vae proceder a aiia-lyses sobre o óleo dos caroços do algodão,afim de verificar a possibilidade do seu apró-veitamento nos motores de explosão, bem as-

Isiin o seu bagaço para a alimentação do gado

AS PKlMeiftAS"Mwmlo de mpelui-hn» , no Recreio

ínlolou üoulín» a «un tçrefjrn (emnorudnnogfn eniilTiil n eompanb|fl líspluniiín íris,que n.i duas anteriores se imjiuiiem A nlaténcorloÇfi pelo .i o eoiijuiito peiTello e |ieío seureiiorlorlo escolhido,

D llientro ftooroio oslnvn repleto de iirnn so-elcdmle fiou, que nccorrerft 11 ouvir miiis ninavez n llndn operotn "Merendo de Muehuelins",que 11 "Iroupe" lrl-> nos deru em primeirain.'" iiiiin.i dus lei 1 .cn.id.i-. nuterlnres e (piei.ni.iiiiic- mu dos mal legiunios suecossost\n eoinpanliln.

A opereln leve, como dns outras vezes, onuils vorroelo doijmpsnlio por pitrlo dos prln-cipues .n-ii i.c-, orincipiilnientu do eomieo(liileiiii, que divertiu a plutéii com a vervenatural do seu panei e com uns '•enxertos"apropriados de pinjlfis nossas, que cju iiudnsncriiicarain o perioiingem que encarniivn, eque iiinihi/ii.ini um effcito cxtrnordiiinrlo 11aseleeta nssisteiieip. ,

Mouludii com um luxo pouco commuiii, ad-miravelmentc mnrenda, n peça de estréu dncoinpauliiii Espiranxn Íris hoiilem, 110 He-creio, marcou mais umn noite de (rlumplmp.cr.i 11 homogênea "tronpe"."Dr. Tutu'", no 8. José

O São ,h>si, com ns suas Ires sessões diárias,não comporia peças cuidadas, E essu razãofaz com que esse lheatro possua um publiconumeroso, mui muilo especial, quo tem evi-dente predilecçáo pelo gênero nnimeiilado.D.iln não ter fugido ao gosto da platéa a 110-va peçn limitem representada, Dr. Tatu",original do netor Eduardo Leite, quo viu o seutrabalho npplnudldo, "malgré toul"... Odesempenho da peça foi afinado. Cumpre,porém, destacarmos Alfredo Silva, EduardoLeite, João de Deus, Lauro Codiuho. ICIviraMendes e Cândida Leal, que deram bastanlcbrilho á representação,

NOTICIASO festival amanhã no Falaco

Rcnlisn-so amanhã, no Palnce um nt-tralieiile festival em

.¦I - im in .-. homenagem ao nines-tro Luz Júnior, regeu-te dn orcliestra dacompanhia que traha-lha nesse thcalro. Oespeclaculo é completoe o seu programai.1tentador. A revista "OMondrongo", com oseu novo quadro

"Car-naval molhado", serárepresentada, bem co-1110 o engraçadissimoquadro da revista "ORapadura", "A bar-bearia do AniMiias",em que os prineipaespapeis, de Anauias eiiclmiro. estão n cargodos seus creadores, ospopulares cômicos Pin-to Filho c João Mar-tins. Ha ainda 110prngrnmmu um bemorganisado acto de va-riedades, pelos artistasFerreira de Souza, An-

tonio Campos, Alexandre Azevedo, BeatrizGouveia, Abignil Maia, nas suas canções; Do-ra Ilclli (actriz cantora), e o tenor Alacid, noduetto do 2" acto dn opereta "ICva"; tenorSolda ("Aida", romaiua), e Maria Lina, nosseus bailados.

Hoje, no Recreio, a companhia Espc-ranza íris representará o "Conde de Luxem-burgo".

Especlaculos para hoje: Palacc, "OMondrongo"; Recreio, "Conde de Luxcmbur-go"; São José, "Dr. Tatu"; Phcnix, "TerraPortiiguezá" c "Vida Alegre".

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Luz Júnior

Portugal na guerrlis ataocinçoos portuguezao

REAL E DENEHBR1TA CAIXA DESOCCOKROS D, PBDRO V

i.iii.iiulii nos dirlglmus a sede dn Real >¦Dcnomerlln Caixa *u Soceorros D. Pedro V,a rua Maiechiil Florinuo Peixoto, não peu-snvnmos encontral-n Insiuliudu com tontoconforto e liiiiln hygiene I

Assim, foi n mais ngindavel possível .1Impressão que obtiveinos, logo no enlrni'-mos, Dirlglmo-nus .i secretnrln e ahi dep.i-niinii. com o director, Sr. Antônio X. dnCosta l.iin.i, que, iimavel em extremo, nãoSÓ nos proporcionou as Informações Iodasde que carecíamos como nlndn nos ncompa-llllllll numa visilll Collipll'1.1 ás dependênciasdo edifício.

A Caixa, do que é ncliinl prosldonta o Sr.José Ribeiro Fprroirn de Meirelles, está ominvejável siliiuçán do prbsperldndo, Pundn-da em 1808, por occnslno du morto do D. Po-dro V, para fins de heneflieiielii, sem dis-liiiiván de naeloiiiilidiides, viu crescer, deanuo para anuo, o seu formidável registo desócios. Sõ em nomes da letra A a Caixatem tido 1.287 matrículas, listas, no pre-seiite momento, sobem approximadamente aum total de 6.000.

A Caixa, cujo patrimônio passa hoje demil contos, possuo seus bens cm iminoveis,que não pagam impostos, por um aeln dolegislativo municipal. Suas contas corrente;são abertas no Banco Mercantil do Rio deJaneiro, não tendo depósitos cm bancos ai-lemães.

Distribuo aniiiialinenle cerca de 80:000?em quotas de beneficência 11 viuvas de so.cios o a sócios pobres.

Foi a primeira sociedade n crear a visilinos'presos, a assistência judiciaria, que fuu-cciona sob a direcçáo do advogado Evaristode Moraes.

O serviço medico, allop.ilha e homoepn-lha. está a cargo dos Drs. Oclacilio PessoaC Soares Pereira, que dão consultas durantequatro horas por dia.

A pharmacia, insinuada de necordo comas duas medicinas mima mencionadas, temum phnrmaeeutico e um pratico para diri-gil-a c avia medicamentos não sõ para o*associados como para qualquer pessoa po-bre alheia á Caixa.

Corremos o edifício, o vasto, confortável ehygicnicn edificio, onde tudo impressionabem.

Vimos a pharmacia. onde se trabalhavacom afan; os consultórios médicos, a vastasala de espera, a dos direelores, a secreta-ria, c, finalmente, o grande salão de lion-ra, onde se celebram os aelos solcmncs dnsociedade. Neste, onde estão os retratos aóleo e os bustos dos grnnds bcmfeitores daCaixa, impressionou-nos o lindo mobiliáriocm estylo migiielino.

Ao nos retirarmos", após havermos tudovisitado, deixámos expressos os nossos agra-decimenlos ao Sr. Costa Lima, pela fidai-guia e gentileza com que nos recebera.

A Caixa, quanto á guerra, acatará as de-cisões cia grande cominissáo portugueza.

1 mNo mnlndouro de Snuln Crus

<*.ifcAbatidos bale: ilOH rezes, 55 porco», 87iiolros o -II vítellos..M.iivli.nili¦-,: 1 .iiiiliil.. IO. de Mello, 50 1 ¦< IDurlsch & C, 211 im Alexandre V, Sobrinho l '.'

A. Mendes & (J„ 03 r. o 8 v.: l.linn & ?\«E$51 r„ 7 p„ 7 0. o H v.| Pranolicn V, «, ,/£•»7» r., 32 1». o III v.J C. Siil-Mlnelra, 21 , . ,"'Oeste do Minas, 10 r.| João riiuenl.-i de UiVríi*17 r.l Oliveira Irmãos & C, 188 r„ 17 p,,. ".".,

linstllo Tuvnros, 31 1. u 12 v.j Cnslro ;;¦ c 'iír.; C, do.s Hetnllilslus, 15 r.; PoiUuIm, ft'rLuiz Barbosa, o r.i Flü r,| Luiz Barbosa, fl r.l F. P. oliveira & S•17 r. Fernandes & Marcondes, 5 p„ o \m!iui2M. da Moita, 80 e. o II v.

Pornm rejeitados: 13 214 I 8 r„ 2 11, c 4 vForam vendidos: 10 8;i r.

'"Stock"! Cândido B, de Mello, l!Hi ,•. rv.

rlBCh tk C. 22.r>: A. Mendes & C, 288; iwít Filhos, 181; Francisco V, Goulart, 081 • cSul-Mlneíro, 108; C. Oeste do Minas, H»!dos iteliilliislns, 18*1 s Joilo Pimenta de UÍm

'121; Oliveira Irmãos ,\ C„ 7011; 1:, ,1 |„152; Castro & C, 2)8; Portinlm í; f... \-n:Hlislo M. da Motta, 211; F. I>. Oliveira281, e l.niz llarbosn. I. Total, 8.827.No entreposto de .S. Diogo

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tO Irem chegou com 25 minutos de ittrnsoVendidos: 514 1|2 r., ã.'l |i., 117 c. e J7 vOs preços foram os seguintes: rezes, de *Úgô

.1 8500; porcos; do 1>>.'lim n 18350; curiielros ,iai-^üílO n 18700, e vilellos, de 8450 n 8800

No Matadouro dn Penha

Abai idas hoje: 25 rezes.CarncM congeladas

hojeA firma Caldeira & FIHlOS, nlmtcumatadouro de Santa Cruz .'1110 rezes, semíiipara a exportação e 22 para o eonsuuiu dcapital.

l-in Santa Cruz foi rejeitada uiniiiez,

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Os roubadores de pássarosUM ASSALTO

Anda por abi, organisada, uma quadrilhade ladrões de pássaros, com-todos os mata-dores. Vários assaltos tèm sido registados.

Esta noite penetraram na casa de aves, árua Rodrigo Silva 11. 28, do Sr. A. M. Fer-reira, dali roubando cerca de 100 pássaroscaros c três cachorros de fina raça.

Só pela manhã foi notado o assalto, sen-do disso seientificada a policia do Io dis-tricto, que está agindo, incumbindo-se dasdiligencias o agente Rosas.

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O Dr. Altino Âraisfesvisita o Closagresso i

AmenÜàé

Associação dos EstabelccimeniGsPadaria

RUA 13 do MAIO, 88 — Teleph. 41, CV«fnill)c ordem do Sr. presidente convido .1 to.

dos os senhores proprietários de lindaria pa-rn assistirem á asseinhliu 011c se renlisaiano dia 25, sabbndo, á 1 hora da lorde, 11.1nossa sede social, para tratar da entrega .1-pão a domicilio nos domingos e feriado.. il«aceòrdo com a circular do Exmo. Sr. pre-feito.

Rio, 22 de março de 1010../o.s-J Rivera SampctVro,

m*em

O secretar

íâiii rsBiMISSAS

Resam-se amanhã as seguintes :Dr. José Joaquim Pereira da Costa, ás í

horas, na egreja de S. Francisco de Paula ;D. Isabel Maria Vaz Pinto Barroso, ás !) I %na mesma; desembargador Manoel Nasci-mento da Fonseca Gaivão, ás !l 1.2. na mes-ma; Domingos Antônio Alves do (lego, ás10, un mesma; José Augusto Martins, á-; !),na matriz de S. José; D. Cândida '/., San-liago Silva, ás !) 1|2, na Cruz dos Mililiur.s:Antônio Pereira de. Moura, ás !!, nn inalriz.do Sacramento ; comniandantc João MariaPessoa, ás 9, na matriz da Candelária: In-lio Américo de Caldas, ás 0, na mesma ;Fclismillo Soares, ás 9, na mesma ; I). Kmi-

O Dr. Al-listado di

BUENOS AIRES, 22 (A. A.) —tino Arantes, presidente eleito doS. Paulo, em companhia do seu filho Pauloe do Dr. Luiz da Silveira, visitou hontem, átarde, o edifício do Congresso Nacional, 011-de foi recebido pelo Dr, Benilo Vilanueva,presidente do Senado, que o apresentou a va-rios senadores e deputados, com quem entre-teve ligeira palestra c em cuja companhiavisitou todas as dependências do grande na-lacio.

Hoje de manhã o futuro presidente de SãoI aulo e sua comitiva partiram para a cida-de de La Plata. Ali o Dr. Altino Arantesvisitara a Universidade, a convite doreitor da mesma.

vice-

Poderoso fortifieiuite do sangue o regulador do todasas luiicçõcs orgânicas: Coração, Mgado.Rins, Estômago,Intestinos e enfraquecimento dos Órgãos (Jeiiiuòs.Depositário» 110 Itio —CIIAItUTAItIA PAItV — Ou-vidor 120-Venda avulsa iÇnoo.

1 -ti»^ 1

lia Rebello Moreira, ás 8 1|2, na matrizSanCAnna; Bento Gonçalves Amado, ,ina mesma; D. Maria dos Anjos Moita, :•na egreja do Santuário de Maria, á rua (doso, Meyer; Álvaro Augusto Amaral, ás .9ua egreja do Bomfim, em Copacabana ; marechal Augusto Menezes Vasconcellos Drmond, ás 9, na matriz da Gloria, largo.Machado'. •.'..,

FALLECIMENTOS

ir.

do

Fallcceu nesta capital, onde veiu em buscade melhoras para n sua saúde, a senhorila .lu-ditb de Azevedo, filha do Sr. Bernardino Sou-:cs de Azevedo e irmã do Dr. Sandoval de Aze-vedo, promotor publico da comarca de Cata-guazes.

A senhorila Judith residia nnquella lidadimineira, onde a sua morte causou intenso peznr

ENTERROS

10, Rua Rodrigo Silva, 10

iS VEIGA á IRMÃO %Elcctricislíis diplomados

Santos DuMont cSiepuBUENOS AIRES, 22 (A. A.) — Proeeden-

te do Chile, é esperado boje nesta capital oillustre aeronauta brasileiro Sr. Alberto deSantos Dumont, que será recebido por umacommissão do Acro Club Argentino e pelosdelegados de todas as associações sportivasdesta capital. Acham-se organisadas diver.sas festas em sua honra.

Assombração na políciamarítima

A policiapolvorosa.

O relógio

marítima esteve esta noite cm

meia-noi-acompanhada dedo de quebra

, , da Cantareira baterate! A ultima badalada foraum ruido forte, seguidode vidros.

O sub-inspector, que dormia pacatamente,Jevantou-se e, armndp de revólver e com va-nos agentes, deu unia balida na salaAo chão estava caido o retrato do saudosoestadista conselheiro Affonso Penha!Supersticiosos, os agentes se benzeram, em-

quanto o sub-inspeelor apanhava o ouadropartido...'—— ?—*3©Sb—•

^ GRANDE ' "

EMOCIONANTE ROMANCE-CINEMA AMERICANO^®«®

(Cada episódio, que pôde sen lido desfacadamenie,consfirue um filrn, a sen exrjibido

nos cinemas Palhé e Ideal)-0:«-

3a EPiSODiO

A PRISÃO Dg FERROXI

A' MARGEM DO HUDSONElaine

esperançíconservava uma vaga e muito teime

Não lhe seria possível, num esfor-íf. supremo, desprender-se das cordas (pie lhetolhiam os movimentos?... Era emérita na-liadora, e, si tivesse um dos braços livre, tal-vez pudesse lutar contra a terrível morte quen aguardava.

Bruscamente os bandidos pararam. Haviamchegado junto ao enorme cylindro. A água jáo atlingira. Facilmente um dellcs ergueu aleve carga c passou-h ao companheiro enca-iapitado sobre a caldeira, onde ambos, pelaabertura lateral entregaram-se á tarefa de in-troduzir a prisioneira.

Foi só na oceasião em que os dous mísera-veis começavam a introduzir as pernas da rn-pelo orifício que ao espirito de Eloi-

comprchensão do intuito dos seusne veiu aalgozes.

Procurou clamar por soecorro, mas foi em

yao. No entanto, o dia que declinava já não[iluminava a paizagem c Elaine cessou subi-lamente de enxergar; solta pelas mãos que asustentavam, ella caiu no fundo da horrorosaprisão..,

Cercava-a uma escuridão qnasi completa.Apenas em cima o orifício aberto deixava pe-iictrar um pouco de ]uz muito fraca.

Pouco depois, porém, a grande pedra collo-cada pelos bandidos tapou a nbertíira e Elai-ro se viu envolvida em profundas trevas.

Impossibilitada de mover braços ou pernas,a rapariga se arrastava com difficuldade, pro-curando inutilmente levantar-se. Afinal, apósesforços sem conta, conseguiu firmar-se liosjoelhos.

A água subia-lhe acima da cintura e o pes-coco se curvava ao peso do gigantesco cylih-dro, cujas paredes se arredondavam acima desua cabeça... Desesperada, tentou áfrmlxár oslaços. Por fim, depois de uma longa serie detentativas iufrutiferas, cynísçguiii soltar umadas mãos... Com está, afãstoa a mordaça, e'

gritou a plenos pulmões... A sua voz, porém,nao ultrapassava a muralha de ferro que. a en-cerrava.Dez, vinte vezes, recomeçou a grilar.., E, fa-ligada, exhaustn, desanimou.Fra impossível que alguém a ouvisse, queacudisse aos seus gritos.

^Subitamente, experimentou estranha sensa-ção. Parecia-lhe que a água que, na oceasiãoem que fora precipitada naquellc inferno, sóihe chegava a altura da cintura, cobria-lhe ago-ra o peito.., "'

No entanto, não mudara de logar, pois quequalquer movimento lhe era tolhido. Que sepassava então?...

Durante longo tempo, cuja duração lhe eraimpossível calcular, Elaine observou essa su-bula crescente das águas. Não havia duvidapossível... Vagarosamente, insensivclinente, aágua progredia, cliegando-lhe cjuasi ao níveldos hombros.

Um calefrio de pavor fez vibrar todo o corpoda rapariga,..Sob a influeycia da maré, a vaga entrando

pela abertura invadia pouco a pouco a cál-deira.Mas, embora lento, o accesso da acua conti-'nuava incessante e inexorável... Mais algumtempo, e o seu pescoço seria allingidò'... Nadahavia a tentar, nada a esperar... Elaine pro-curava esticar quanto possível a cabcêa,' jácomprimida de encontro á parede superior dícaldeira, e quiz gritar ainda uma vez.'.. A dei'-radeira vez...Seria uma allucinacão?... Um desequilíbrio

do seu cérebro, perturbado pelo soffrimchío e

a óleo, aqua-,.__..„.»„1_„.™ra,„- rella.pnstol.etc.

«vrugos ne pintura c desenho.. Grande sortimonto apreços do reclamo na papelaria .Mattos. T. S Fran-cisco du Paula 28. fçlep. 4-.-Í07.

!"——»^™^.^ ja r .

Foram sepultados boje:No cemitério de S. Francisco Xavier: Aniflft

Io de Oliveira Faria, rua 1). Anna Ncry ». :iii8;Maria da Conceição Trindade, ladeira do Cas-tro n. 197; Maria Luiza da Piedade, rua do Li-yramentô n. 160; Luiz de Mattos Trindade, ruaEngenho Novo n. 59; Mario Francisco de Mou-ia, rua Barão de Mesquita n. 7Í17; Alfredo Ta-vares de Assis, praia do Figueiredo n. li!!: José,filho de João Hermeiiegildo da Silva, rua daAlegria n. 525; Guiomar, filha de Luiza Perei-ia Guimarães, rua Bom Jesus do Moiilc s!n;Orlando, filho de Fenelon José do Nascimento,rua Pinto Sayão n. 26; Maria Ventura, rua Sãòluiz Gonzaga n. .'108, casa XVII; Carlos Vic-gas Vaz, rua D. Clara n. 134: Doraliee, lilliade Manoel Pinto Duarte, rua Vidal de Negrei-ros n. M; Alzira, filha de Manoel da CostaCarvalho, ladeira João Homem n. ,'»¦!: Amancio,filho de Augusto César Duque Estrada Bastos,rua Amélia ri. 83; praça do Corpo de Bombei-ios Adliemnr Duarte Dias, rua Senador Huse-l)io n. -108; Iracema Luiz, rua Gomes Braga ml-mero 21 j Durval, filho de Antônio José de Fi-,'fueiredo, rua S. Luiz Gonzaga n. 238;lio Durão, Hospital de S. Sebastião.

No cemitério de S. João Baptista:íilho de José Francisco Silveira, ladeiramiriario n. -1(1; Alice, filha de Luiz Estevesrua Marquez de Olinda li. 08..— Serão sepultados amanhã, saindo ás !) lio-

ras das residência.; abaixo mencionadas:No cemitério de S. Francisco Xavier: Gn-

lha-

Elido

Baptista. rua SnufAiUUi"de I.o

61;

briel, filho de Jo:o. 107; Ildcfonso, filho de JoséÁvila Raposo, rua General Pedra ifilha de Joaquim Gonçalves de Lemos, ruaneral Pedra n. 17; Ausenda, filha de AntJoaquim, rua Figueira de Mello n. 393.

_No cemitério de S. João Baptista: Emiliatilha de Maria Jo>é da Conceição, rua CorreuDutra n. 37.

des.ilir,Ge-mio

eslava encerrada, não

lerrivcl situa-

pelo perigo que con Tinha a Ulnsilò' deque, do lado opposto, fora, qualquer rujdó cor-respondia ao seu clamor... O de unia naíi-cada, semelhante a uma martellada dó encon-tro á parede de ferro...

Elaine pensou vagamente em Justino Ciarei.Mas semelhante idéa foi fugaz... Vii'a-ò, poucashoras antes, eaido bem próximo a eflS, ferido pelos próprios bandidos que' havuini delibçrado condeinnal-a á mais atros das molesj,.,

D'c resto, o niido que lhe parecera ouvir nãomais se prodizid...:

ii-

St-

de que a raparigaperdeu a calma.

Refleclidamente, encaravação.

A água attingira a metade do colossal cylin-dro. A abertura difíiciimenle poderia ler dadopassagem a Elaine; além disso estava comple-lamente submergida c era por demais estrei-ta para que por ali se pudesse tentar.soecor-rel-a.

De que meio lançar mão para arrancar aprisioneira daquelle mastodonte, tão impene-travei quanto a blindagem de um encoura-çftdo?...

O "deleçtive" olhava desesperadamente cmderredor, implorando, buscando qualquer re-curso, um milagroso auxilio para triumphardo insuperável obstáculo...

Subiiamènle, sobre as paredes da usina con-demnada, junto da qual piírára meia hora an-les o automóvel que o trouxera com os còmpa-nlieiros, leu, pintadas em letras avermelha-das, já um tanto desbotadas pelo tempo: —"Oxyaeetyleno Welding Co."

AcudiÜ-lfie uma súbita inspiração.— Depressa, Waíter! griloii ao seu jovencolaborador, acoiii|)anlieTme li..Não haviam decorrido dez segpndos que,sem fôlego, chegaram os dóiis junto da porta

principal da usina. Estava fechada'.Semelhante difficuldade, porém, não era em-

baraço para um homem como Ciarei.Tirou do bolso o'rcyól\-er ê dispaPoü-o Ires ou

(juatre? vezes contra ò cadeado, que hão résis-thí a scinelbanlc ataque.

Os. dous hoinens empurraram meia portac peXiètraram na usina.Nàò havia ali -alma viva, nem mesmo umcao.Justino explorou rapidamente com o olhartodos os recantos do barracão, atulhado do fer-

riimenlas e instrumentos de toda a espécie eílao tíirilou a exclamar jubiloso:-Pr Ali está o de que' prej?is|)'mos 1.,.Fapoiitavp, a U,m cfiiitô, paia um instrumen-

e

na-

No entanto, Ciarei, desde que so convencera'

49 "Ç MM, Ww*i m mais não eía do quiuo.l Inilipaaa-iiiaçarico, de oxyaeetyleno, apparcllio ms dú uma çbamma de alta temperatiiira, pMai 4p fundir qpaüi todos os metnes.

NU ocoasiãtl, ppré;n, epi que falává ao com-S^P%/, PB^lajUdãl-.o a transitar o iiistru-meflto, sufglu-lhe & vista um homem, com Sppa-

icucias do operário, que o agarrou brulalmcn-Io pela gola.Era o guarda que, tendo-se ausentado poralguns momentos, ouvira os tiros de revólver

e voltava a correr, para combater a insólitae súbita invasão de indivíduos que, muitoluralmenle, julgava ladrões.

A explicação foi rápida; Ciarei declarou-lheseus títulos e qualidades, c, em poucas palavras,expoz ao aggressor os motivos prineipaes etu gentes que haviam determinado a incursãoincorreela numa propriedade particular.

Um maço de notas de papel moeda acabouconvencendo o rude trabalhador, que, compe-netrado da urgência de uma intervenção imme-diata, carregou ao liombro o apparclho que pou-co antes defendia, e poz-se a caminho, a correr,seguindo o celebre "detective" e o seu conipa-

O "detective'fura praticada,e saltou para o

Elaine estava

quiz precipitar-se pela aber-mas o operário precedcti-e,

interior do cylindro.qiiasi dosfalleeida: a ngiiii já

J

profundamente inlri-a pergunta que lhe

nlieiróA caniinho, Jameson,

gjido, não pôde conterqueimava os lábios:

Afinal, mestre, que instrumento é esse?L que utilidade pôde ter na tentativa que va-mos lazer?.,. *E' uma lâmpada de oxyaeetyleno, respon-üen, caminhando apressadámenle para a mar-liem do rio, o lente da Columbiu Universily

Sorve para cortar os metaes mais resistentes',e você vae ver daqui a pouco de que maneiraChegaram junto da caldeira. Sem perda deum segundo, o operário preparou a installa-ç.ao c aecendeu a lâmpada. Immedialamcntena extremidade da haste curva do aimarelhosurgiu uma longa ehamm.i estreila. Com hahi-lidado de profissional eonsiuninado, o homemdepois de ter traçado, com um pedaço de gizsobre o ferro, o operário dirigiu

Sobrapidamente em fusão

A ehnmma elevada a uma temperatura devanos nulheiros de grãos seguia sem se des-v.ar dj estreita linha, talhando o ferio, talqunj uma aca que cortasse um pedaço de npclao de alguns millimctros de espessurainf et^^^X^aoT COm

na qhivjinca, fez ^,11... . (como si fosse a tampa de unia caixa.

o rosto, palüdo como o de uma de-

c deilada :íappareceram-

.oiire aíe iK.^

iiiper-

inu-sc

um circuloo jacto de fogo o risco feito previamentei intensidade do calor, o metal entrou

re), com uma peque-a grande rodela de aço,

Ciarei, avolto u-lh

lhe attingiafunia.

O bom rapaz cortou ininiediatameute. os in-cos que a prendiam, levantou-a cautelosaiiien-le c passou-a a Ciarei, cujas mãos inlrodu-ziam-sc avidamente pelo orifício, para rece-dgI-o .

Trazida para forafieie da caldeira, reas cores hnbituaes. As phlpeüras se . ¦c- os seus grandes olhos profundos abrilentamente.

Elaine reconheceu Justinoi;enle debruçado sobre cila, eciocinio,

Durante alguns instantes ambos permaní-ceram silenciosos. Depois Elaine fez um cs-lorço para levantar-se e pegou a mão de seusalvador.

No prolongado olhar que mlle fixou liavinunia mescla de sentimentos de gratidão, admiro-çoo, confiança, e, também, quem sabe, de amar:

A mdole de Justino Ciarei nada linha (lelynsmo dos heróes de romance... Esse olharde tnntn eloqüência parecia pcrturbal-o... Alcinüisso, era-lhe forçoso concluir a tarefa.

Passou levemente a mão sobre a lesta ''¦•>rapariga... Os seus cabellos molhados fole-.l-ivam sobre a roupa encharcada na proloi)-gada immcrsão un água gelada.Jameson correra para ir buscar no auto umacobertura, na qual embrulhou-a, emquanto qaco francez, tirando o sobretudo, cobria-lhe oshombros:

Juslino Ciarei, murmurou Elaine, devo-lhe a vida...

Elaine, respondeu o "detective", fixandoo seu olhar penetrante nos seus lindos olhos:a Mao do Diabo" andou errada «ggredindu-a, ¦pois agora entre ella e eu está travada mnalula de morte... E, desde que é por süa cque combato, estou certo da

Este folhetim ê o 7° da.será e.xhibitlo conjuntaméntsódio nos cineinas Patlié ctio corrente em dcante..

victorial...(Continv

3o episódio.i com o iIdeai do dia

¦j.l-

.151

Page 5: LË ¦ »f— BOLETIM DA GUERRA 0 SR. EPITACIO FRES OPINIÕES ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01526.pdf · iriin- c complexa da utilisação ou não dos fundos allemães

«•*-

[ mo asaa ^oàssa^èÊ^fistsi^ JODEON mA T\/T A TVTT-T A Maia um P»*<»Bi*nni»na novo,

—i.Ajl Jl __._LM J_ JLxTL mais um gn«ande ti*iu-ii|iho^i?c» -o^

li' ninda um trabalho soberbo, 6 ainda uma obra de arte que o ODEONapresenta nos seus «habitues» com oprogramma de amanho" — O GKANDÍ!VENENO 6 desses filma que constituem um marco especial na sonda da ci-nematographia — O GUANDU VENENO será o film vencedor da presente——'"" "¦¦ semanaPrimeiro ti.;, do apresentação do formidável traba-

it.o do grande artista Cav. DANTE TESTAno bellissimo film

0 Grande Vonen®Grande drama da vida social. Conce-

ccpçâo de arte c de verdade, da fabricaI'I ALA, cm quatro longas partes.Este drama, cm que também ó prota-gpnista a graciosa VALENTINA FUÁS-CAROLIJ, gira sob o grande tiicnia detodos os tempos-—O ALCOOJJ. pile, oromance é lindo; Suas scgiins, s?o emo-cioiianfés c seu déscmpenlíp é o maisartístico possível por ser ó mate velrda-deiro. Não desdenhando o trabalho dameiga -'RASCAROLLI, cumpre salien-tar ó esforço sobrehumano que ú feitopelo Cav. DANTE TESTA, para repre-sentar com tanta verdade, "emoção, senti-mento ç gestos o estupendo papel quelhe coiíbe.

«O mais bello film destes últimos,tempos.»

I 4VIS0 Devido :'1S sccnas Por demais impressionantes deste film pcdc-seo não comparecimento de senhoras e senhoritas nervosas!1JPara complemento do programina a magnífica comedia da artística

fabrica GAUMOiNT

jl VJlX

i

o r&nuiiaAOeaFR; f, ' ^-*-i-^:i«JMgu=girrr.--ii--i'-u.i. _¦ m-n» »mmamamâWÊWammag——i^

1ANGANITA

pelo conhecido artista MR. LEVESQUE

SEG UVDA-FEIRA, 27—Um lindo film colorido, que tam-bem c um mimo e foi confiado o seu desempenho á,!'!:.-,1„ MU*-. CADDPrce _ • ... r"_ ... : -__

Ilinda Mlle.CHORAR,

1GAUMON1

FABREGES, e que se intitula --- AMAR,MORRER... Trabalho da artística fabrica\ com Ires mimosos actos. Completará o pro-

gramma a comedia em duas partes -- TIA CARLOTINHA.Jpor Mr. Leoncio Perrét, também da invejável fabricaGAUMONT. - A SEGUIR - A ? série do estupendoíilni policial NAMPIROS, e que se intitula: «O Crypto-

gramma Sangrento»

Üiiff ízm mm© estespipõgraiismas

i'-a"r>fl w

Com a Ssüílê Publica ~Os moradores dn rnn General Pedra estão'Ktnincntc nlormndos com o fétido e iniasiuas

sé desprendem de uma infecta cocheirnistente no numero 217. Ii é para que acabe,1 :r corrija semelhante mal, que nós parachamamos a attenção do Sr. director deitulc Publica.

Chegouo corpo do commissariodo "S. Paulo"

A bordo do "S. Paulo' chegou boje o corpoemmusnmaao do commissario deste vapor, Sr.Emilio Squilinp, que morreu em viagem.

Dr, Eilumilo França. -Pnra a cura «tas moléstias da pclle, lendas, suor dos pés e dos sovacos.—Evita as rugasr.lliiçn e luz dutuppareccr as manchas dapclle. Misturando um vidro de Lugolina com quatro de água pura¦<'. ii injecção mais cITicaz contra qualquer corrimento. Usada a hugolina lia proporção de um,, colher dein puni duis litros do água é o melhor prosorvativo para a toilcUe intimadas senhoras. Desinlbçtante ener-d > ende-se om todas as drogarias e pharmacias do Brasil; Europa, Argentina, Uruguay e Chile. Deposi-tarios; Araújo Freitas & Cia -Itua dos Ourives n. fe8. Hío de Janeiro. Preço.': 3$000.,;T_-_:'?SggEaaWgTnmR. *'i/IW_iAA-Wj;PTO'--TB_m.i|l,»M_WI«^>^--pn,

""¦"¦'¦'w >»— .-luii—iim i I. iiii-mii.iiiw.urtd.iii i ¦¦¦ ,»,| ,„ ,i

ÂNcíteMundana>>

ANNIVKUSMIJOSFazem nnnos nniniiM iAfHo. Dora líwertnn Martins, filha do Dr.

Hiiul tio Sóiixh Mnrtnm, .lulz federal! cnpt-Miiuoi-i Qpmen .'iniiiyiiM Clinves -liii-ior;ifi'

•no Mtiuooi (tomou Monteiro l.lmvçs Júnior.'oronfil Dr. Ilarliosn lílinii, deputado IVlibrai: gcnoral Dniiliin llnrrcto, Dr. Cnrlh

niqi/yslo toloclinico UBhla capital; ínnroclinl

Sobrinho, uf,

tãocordbrnl: «e,du NJçmoyotnjel Júnior. . ,.Iokú* dn SIÍVA PüHson, l)r. Mario de MouraSnllos, clinico ncata cnpltnl.

Fnz nnnos nmntlliü o Sr. Jnymo Jcnz,funecionario ímbllco o irmão do nosso com-pníilielro de trnlmllio Frnnkllii Jenz.

Pftxun nnnos liojc :Mmp, hotlrigiics Bnrlinsn, esposa do Sr.

nodrlgncs Bnrllhso, director dn sccrelnrln <loInterior c nossoipollègn do ".lortinl do Com-morqlo" ; De, Paulo» Filho. nilVogado noíio.isii foro: Sr. .IoVkò (Ijulomli nnrrbso, cstlipndo emnrutfhilo noon; o medelunr de SA \—Pnssoil limitem o nnniVersnrlo nrttnlicio duFlxntu,. Jjra. I), Noomi Mendes Chaves, esposndo'1". tciiojnlç do ICílorcilo Andrí Chaves.—Plissou lionlcm o nnnivcrsnrlo do co-nliuddn c nntliüi empresário thentrnl Sr.PnSclipnl Scgrutii.

A|úni do Itnlidtj numero de cnrtns, cartõeso Iclcgnimiiins, o popular eintiresiinio rece-(icu inintòrriiplns innni.cslnçõcs dós seusmuitos umigos. Diversos jornnlistns offcre-ceraniilhç á noite umn tnça de cliiimpagnc,sendo, por essn oecasião, encontrado pretextoliara calorosas saudações nos nlljadós. porser o Sr.. Paschoal Segrclo filho dh vnlo-rosa Itália.

CASAMENTOSO Sr. tenente Norival Gomes Brasil con-tratou casamento com Mlle. Mníicttn Pé-reii'n de Carvalho.

•o: sr. .lorge uouioiu» iinrroso, cs-mprugnilõ no címniorcjQ doçln pra-LMiino Wnldcipnr, flllio, do Dr. 01-

SA Pnohccò; ohpilão Diogo Gòulnrf,

Jt j ft i 111111M11111111111.11»111 i 11 m 11 f 111 r 111 11111111111111M11111 r 1111.111111111111111111111111111111 t (111111111 t 1111) i ¦ 1111 < 11111 e i f 111111.11 • 111 c 11111111 > r 11111111 j i j 1111 -¦ i\ - _w _-«_-.-.—„_--._.-.._-_ __.—__.___.-____ aAmanha CINE 19911 MWML Amanha 1

niTTI ' I I I liilli ————9

1 O ^-UmWM) ERRANTE I9 partes, sendo 1 prólogo

e 8 actosExtrnhido do celebre c popularromance de Eugênio Sue

§gse

Uma peça colossal •DOS GRANDES

~.i primeira da SERIEESPECTACULOS —

creada pela artística fabrica Pasquali Filmde Turim :

lUiprnliiçcnn na vivo polo plialügrflfliln ntilinniln empfcnii' veiieiiicntus o nonòrn.1, doi liinomlnnvnii cri-'nii'»

praiMmí )ibja Oniipnnliiii ilo SANTA CuM iiltlUAiple queijn lpni,ir'-M> l&jnillirlll ile mini I.iIuiIumi fnrlllimTrjühvcôriòjp iiifiiiiiiivci iio iiitiij!ii«, lia Irniiin. teiir-lirosim, ile coyqruluB, ita Irnlroai, ito torroro ilu mnrto.ii ••!•-*. ».ti i!»|ii>i't.iciilo ilèiiin ligrii quo oilrnçnllialim cilvMlo, nm niiiifiiicio ptovoniilo om meio ilo miirruyolio, prisões, iiiicrtus tulitcrmnco», Incoiidio. o

(Hj.Qniinncã.p dn |mvor,.O rpnlrn«le ollllbüloclilo pelo anuir « ilcillciiçüo ilo umcãnlieiuien... linprosiiDinuilol,,, arroliatinlor I ..

w^v^-s^-s^Segunda-feira — A grande artista Mme.Rejane no impetuoso drama de actual.-dade versado sobre o amor pátrio AI.-

Anfclj^jjj Br-iV--\ '/***' "-V ^t^K

T/\U í"¦'' ^«pív S_Bk

wssÊ&BBISSgkmkWBBamÈwSmã/Fm twfit$&t$e'Hv'' \

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SACIA, d longos actos.

| O tigre devorando o oavallo!.í.iii)iiiiiiiiiuiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii|iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiimiiiiiiiiiiiiniiiiiininiii-

*aWW'

A Fidelidade. ?;.:. cão heroios. ~

C_£ÍV«i

%lL_^J

CINE FALAISAmanhã Quinta-feira Amanhã $

BETTY NAHSÊS-A Rainha jtas actnzcs ç a actriç. Rainha, imerpretatâ a protagonistado grande drama social": e díi' vida modiírna dè LEOIM TOLSTOIÀMMA )^A|tE$ÍNA

iii tenibs .e.utóíssahtés, editados,WmoWmÈ

Minco actos

«Mg--. M-BÜ-g >J_L^>. ._fcJ3<*^—»^rolB»1-gl 1K̂Anna Karenina é umâ-.to!?ra que se tprnoul„

clássica desde que áppareceu, tanto ella contópi He humanidade. —Anna Karenina é a eterna historia do cisamonto mal feito e dassuas conseqüências desastrosas.—Todas as alegrias se parecem; porémtoda dor ou soffriníento tein a süa physionomia particular e própria.Anna Karenina é mais um film da serie ininterrupta de obrasceleb res e da grande temporada do Cine Theatral, que será exhibtda

só no Gine falaisEmíim Anna Karenina é um trabalho de arte e bem digno dos

«habitues» do Palais, que são a elite carioca

PRÓXIMA SEMANA

Actualidade — SENSACIONAL

Uo.1l homemíero^

Depois de andar toda a noite a beber pelastnvcmns, Avelino Pinto Pereira rec.illieii-seá sua casa, á rua Carolina Maehado, em Mndu-rolra. "Alta niadrufada, (ex a sua amante Ma-ria de I.ourdes levantar-se e ateou ini.u aocolchão, lim seguida entrou a incendiar todaa roupn (|iie havia em casa.

Maria de Lourdcs entrou a gritar por soe-corro, sendo então golpendn a navalha peloferoz "pão d'ngua".

Alguns visinhos, alarmados pelo alarido,correram ao local, apagando as chammns cprendendo Avelino, que foi autuado era fia-granlc pela policia do 2li" distrielo.

Maria recebeu curativos na Assistência efoi internada na Santa Casa.

I -cltla I

Dr. EdjjarA-íraiKes'^,;pelo 1'iieiiinotliornx - líua S—¦ti- ..,.- ¦ | mgMfr,

iniento d ijcrculose

losé ioG ã-i 2 horas

Consulropio Medico(Só se responde; a cartas assignadas por

iniciaes.)R. 15. C. — A gymnnsticn sueca é ncon-

selhada para o desenvolvimento.I). (',. O. — As suas informações são in-

sufficiéntes.D. .1. M. — Tome uma eolhcr-medida de

Trihrpmurelo de Glgon em meio copo d'aguaas.'síicaiada. trcs vezes por dia.

H. II. II. — Esse tratamento deve serfeito por um especialista._M. .1. M. — Uso interno: Tintura de

riburnihn pruinfolium, tintura de piscidincrythrmh fia 10 grs. Tome 20 gòttas quatrovozes por dia, na oecasião opnorluná, A'srefeições tome o Pcptonalo de ferro Rolin.

?. S. — Provavelmente não eslava cura-do radicalmente e coiitnmiuou-n ; o examedò puz dissipará a duvida. Use o seguintemedicamento : urolropina, benzoalo de so-dio, ãã, 0,30. Para uma cápsula, mande 20.Tome quatro por dia.

ÍS. ..V. A. — Faça lavagens duas vezespor "dia, com eineo grãmmas de tannino dis-solvido em um litro d'agúa.

DR. DARIO PINTO (Interino).

SECÇÃO 1NEDIT0RIAL

fàrsmâe

(CONTINUANDO)A' vista do que me dissera o Dr. Américo,

consenti em receber Constantino cm meu es-criplorio.

No dia immediat.O pela manhã compareceuConstantino acompanhado do Dr. Américo,cuja presença, aliás, solicitei, pois desejavaler uma testemunha do que entre mim e Con-slnnlino oceorresse.

Manifestado que foi por Consiiv.itino o seuinabalável propósito de entrar cm qualqueraccordo cominigo, c após ter mais uma vezconfessado o seu arrependimento, em termosquiçá mais expansivos que os que usara napresença do seu distihcto advogado Exmo. Sr.Dr. Cruz Santos, pedi licença, que me foi da-da por Constantino para, antes de entrarmosno assumplo que o levara ao meu escriptorio.

estabelecer como base, "sine qua iion", paraqualquer accordo, n restituição, por parle deConstantino,,dos objectos que haviam desap-parecido do meu escriptorio, para o que elleConstantino se ullllnarla d.is mesmas chavesde que. se servira liara rclinl-os. Constantino,sem se mostrar molestado pelo que eu lheacabava de dizer, perguntou-me sorrindo:"Então o senhor pensa (pie fui eu o autordo desapparecinieiito doa objectos em que-slão?"

llespondi-Uie que não pensava apenas, es-lava, pelo contrario, disso convencido, fazen-do-lhe porém a lustlça de não acredilal-o umladrão, mas simplesmente um indivíduo irre-fleetido c ináo, pois outro não teria sido oseu objeclivo, assim procedendo, sinão o < le

os meus interessessó uma hypolliese se

era deitar i'o;;o ao

me desgostar e levar-me no abandono do pre-dio. Disse-lhe mais c sempre nn presença doDr. Américo, que como elle Constantino vi-ra, se enganara. pi>is esse já ern o segundoroubo que eu solfria, sendo que o anteriorfora praticado um mez approxhiindnmentcantes c consistira cm chapéos de palha su-peribfes, de propriedade de um cliente meuque in'os dera n guardar e que se achavamnas respectivas caixas na sala dos fundos <losobrado, c sem embargo eu não pensara ai!i-,á?da em mudar-mo, mesmo porque mai: alto.que esse fneto falavamprofissionaes; portanto,offerecin a Conslnnlino:prédio.

Tudo isso ouviu o Exmo. Dr. Américo dosSantos, assentaii.lo-se, aiile n minha altitude,nova palestra para determinado <li:\ pales-Ira tine, disse o Dr. Américo, eslava certo nosconduziria a unia boa solução, pois que IleDr. Américo iria conversar muito particular-mente com Constantino sobre o assumplo.

Effèciivànieijte, décoír/ os qne foram ;>'.-guns dias, tive 'a honra de receber novamentono meu escriptorio ci Dr, Américo <}<:•: San-tos, que me vinha declarar que l"!ldo convir-sado longa e roservadamcntc com' Constanti-no, esle lhe negata sempre a autoria-tio,j-ou-bo. lí?

Rcta-nui dizendo que tal af/irmaliva deConstantino não devia merecer fé. pois, )í~ofora elle o nnloi' da "brinendeirá1', certo, asua ntlilude, ao ouvir o que ea, numa mani- .festnção franca, lhe dissera, seria muilo di-versa da què assumira, ou. em outros termosiseria a de uni indivíduo falsameqlc incropa-do de um aelo rlelictúoso da natureza, e_pe<cialmcn1 •. do em questão.

^ Concordando com o meu racie-' ín, acnnsc-lhou-níe, entretanto, o Dr. Américo que eume esforçasse por encontrar uma outra solu-ção para o caso, pois estava convencido de quojamais Constantino, a ser elle "o

seu aulor,confessaria um aelo tão condemnavel,Disse eu então ao Dr. Américo quo iria

proseguir no inquérito policial.AUredo Urhino de Souza Guimarães.

22—3—016.Rua da Alfândega, 33.

(Continua)

«_ InâãtB gv1.í1;wa»Cia. Constructora •:>. de Credito .

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