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L O N D R I N A | 2 0 1 7

Equipe dirigenteEquipe Jovem

Wendeu Corsino

Assistente SocialWendel Augusto

PastoralistasAmélia Kosciuretsko, Gabrielle Fortunato, Johnny Vargas, Ligia Couto e Vitor

Souza

Irmão MaristaMiguel Fernandes

CoordenaçãoFábio Oliveira e Laura Ferraz

Apresentação-

dizado recíproco e dialógico. Por uma semana, jovens de Unidades Sociais e Educacionais

da Rede Marista de Solidariedade, Colégios Maristas, TecPUC, PUCPR e Católica de Santa

-

situação de vulnerabilidade social em cinco diferentes cidades brasileiras: Almirante

Tamandaré (PR), Londrina (PR), São José (SC), Chapecó (SC) e São Paulo (SP).

(PR), Dourados (MS), Jaraguá do Sul (SC), Maringá (PR) e Ponta Grossa (PR). Para organizar

espírito de família, espiritualidade, interculturalidade, presença, simplicidade e solidarieda-

de. Optamos em difundir a campanha Viva Mais Valores entre os jovens, pois os Valores

de ser.

dedicarmos esforços efetivos, é preciso

enfatizar que o humano é criatura sagrada,

anterior a qualquer credo, nacionalidade

ou legislação. Tal compreensão religiosa

nos suscita a denunciar que é injusta e

inaceitável toda lei que se oponha a essa

inviolabilidade da dignidade humana, ou

quando aquela despreza os direitos que

resultam dessa dignidade, ainda que a lei

em questão tenha sido deliberada pelos

Dignidade

primeiro ato

de disposição, alegria e entusiasmo para estar à serviço da comunidade.

Depois do encontro no Marista fomos até a Paróquia Jesus Cristo Ope-

rário – Comunidade Mãe da Igreja, onde com muito amor fomos acolhi-

dos pelo Padre Camilo Didoné e seus paroquianos. Logo em seguida,

mais caloroso abraço não houve, quando encontramos as famílias com

as quais convivemos a semana toda. Corpo, espírito e coração alimenta-

Vivercelebrarcomungar

vida como valor universal, respeitar e

defender a dignidade do ser humano como

premissa da educação, proporcionando a

cada indivíduo a oportunidade de

autoconhecimento, de constatar as

diferenças interpessoais e culturais e

acolher o outro como verdadeiro outro,

com suas limitações, crenças e ideias.

superar o utilitarismo economicista que

lhe dá contornos para permeá-la de

valores humanos. Ou seja, de como se

incorporam à educação os valores

positivos, construídos, aprimorados ou

Educação Emancipadora

segundo ato

Se calçar o sapato do outro nos custa, adentrar o sagrado diverso é

viver a semana que estava apenas começando. A colaboradora Vanessa

-

de vivenciar conosco a MSM, também contribuiu dividindo conhecimen-

Conhecer para amar, atuar...

vida o ser humano tende a transcender, a

ultrapassar o limite do mundo concreto e

material – “imanente” em sentido lato.

Neste nível antropológico, a espiritualidade

não está ligada necessariamente à

confessionalidade religiosa, pois ela pode

ser pura expressão do espírito humano,

em sua natureza própria, independente de

ter recebido influência de ensinamentos ou

doutrinas. O ser humano é, por natureza,

homo religiosus, que se religa ao

transcendente e, assim, relê

continuamente a si mesmo e ao mundo

onde se insere (religio vem justamente de

Espiritualidade

terceiro atoNo terceiro dia de Missão, a chuva não

-

de. As cores começaram a surgir no muro

-

sionárias aos nossos vizinhos. Adentra-

mos à comunidade e fomos até o CEMEI

-

mos a revitalização do parquinho de

diversões das crianças e também demos

-

des que desenvolvemos durante a

semana na região norte.

No Residencial Vista Bela, a “Rua de

Recreio” fez a alegria dos moradores do

bairro, principalmente das crianças. Para

rosto, jogamos futebol, brincamos com

-

mos um banho de chuva. Sim, a chuva se

decidiu e veio para melhorar ainda mais a

Mãosa obra

Link reportagem

O termo da alteridade nos remete à atitude

ao diálogo respeitoso e ao acolhimento

fraterno da diferença do outro, na qual a

diferença é percebida como possibilidade

vida e do mundo. A alteridade, seja

motivada pelo senso de cidadania ou pela

virtude religiosa, opõe-se à atitude

arrogante que por vezes limita nossa

capacidade de reconhecer no outro a sua

Alteridade

quarto ato

Mais um dia que começou chuvoso, mas não

demorou muito para sol nos iluminar, ou melhor,

secar... Assim como nos demais dias, iniciamos a

nossa quarta-feira com um momento de espiritu-

solidariedade para com as pessoas. Ao longo de

todos os gestos concretos e visitas missionárias,

e responsabilidade social que cada cidadão preci-

A “Rua de Recreio” desta vez foi no Jd. Prima-

os sortudos que compareceram voltaram para

casa muito mais felizes do que chegaram. A TV

potencializando a solidariedade.So

lida

rie

da

de

mo

lha

da

Link reportagem

A solidariedade é, portanto, uma

experiência espiritual, expressão da fé

cristã encarnada, na medida em que não

envolve apenas conhecer a realidade do

outro, mas intervir na realidade do outro e

também amar o outro. Pressupõe ter

compaixão, dedicar amor, partilhar o pão.

colocarmos em ação junto à realidade das

pessoas mais fragilizadas. Nesse ponto,

até os céticos reconhecem que o

Evangelho permite ampliar o núcleo de

valores comuns entre crentes e não

Solidariedade Socioambiental

quinto ato

-

e as crianças? O que vamos levar de tudo isso?

“As pessoas passam e elogiam muito nosso trabalho, o

ver a união da galera, a animação. Começa a chover e apaga

a pintura, a gente tem que refazer e ninguém desanima, vai lá

-

radores, eles conversam com a gente porque nossa presença

chama atenção das pessoas e assim também estamos evan-

gelizando. Nesta semana aprendi o quanto os gestos peque-

período de doação de corpo e alma. Foi uma transformação.

Tenho certeza que vou voltar para casa uma pessoa mudada,

diferente. Foi incrível mesmo passar pelas coisas que a gente

-

ta Pio XII da cidade de Ponta Grossa.

Co

raç

ão

ap

ert

ad

o

No amplo processo de evangelização, a

catequese desponta como a dimensão de

educação e amadurecimento continuado

comunidade de discípulos – que é a Igreja.

e eclesial da catequese. Assim, pela

catequese a Igreja “deve tornar a fé viva,

explícita e prática”, conduzindo cada

Catequese

sexto ato

-

MISSÃOCUMPRIDA

SÉTIMO ato

como os novos e velhos amigos que Champagnat nos deu. Ainda há muito

o que fazer e nosso coração jovem pulsa forte por amar, sorrir, cantar,

dançar, mover, brincar, pensar, conviver, ser, viver...

Hahaha, hein... o dia do descanso chegou!

A missão de uma instituição anuncia seus valores. A partir do momento em que os valores

se apresentam como base para o modo de conhecer e manusear conhecimento, aumentam

as chances de que os processos e atos sejam autênticos e convincentes. Quando isso ocorre, é possível observar a intenção que conecta as

decisões e as pessoas. É à percepção clara dessa conexão que chamamos de equilíbrio e

coerência entre teoria e prática. Noutras palavras: a missão vai realizando-se e

ValoresMaristas