20
LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO: UNA CONTRIBUCIÓN A LA DIDÁCTICA DE LA LENGUA ESPAÑOLA A LBERTO M ILLÁN C HIVITE Universidad de Sevilla R ESUMEN El autor intenta demostrar que la Gramática castellana de Amado Alonso y Pedro Henríquez: —es un manual modélico de lengua española porque posee las tres carac- terísticas esenciales que debe tener toda gramática escolar, a saber, ser científi- ca, normativa y didáctica. —al tener una clara proyección didáctica, ha influido determinantemente en los libros de texto de todos los niveles. —posee un carácter innovador porque moderniza los contenidos y los métodos. Y concluye afirmando que puede ser, incluso para nuestro tiempo, la base de un excelente manual de lengua española. PALABRAS CLAVE Gramática castellana, A. Alonso y P. Henríquez: Manual científico, norma- tivo, didáctico, innovador. A BSTRACT The author tries to prove that Amado Alonso & Pedro Henríquez's Gramática castellana... ...is a modellic Spanish language handbook since it has the three basic fea- tures that any school grammar must have, ie: being scientific, normative and pedagogic. ...has influenced textbooks at all levels due to its clear pedagogic focus. ...is innovative because it updates both contents and methods. 495 CAUCE. Revista de Filología y su Didáctica. ».• 18-19. 1995-96 /págs 495-514

La 'Gramática castellana' de Amado Alonso: una ... · Estos usos son desconocidos en otras naciones de lengua española. El único uso general y ... regionalismo, reconoce que En

Embed Size (px)

Citation preview

LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO: UNA CONTRIBUCIÓN A LA DIDÁCTICA DE LA LENGUA

ESPAÑOLA

A L B E R T O M I L L Á N C H I V I T E

Universidad de Sevilla

R E S U M E N

El autor intenta demostrar que la Gramática castellana de A m a d o Alonso y Pedro Henríquez:

—es u n manual modél ico de lengua española porque posee las tres carac­terísticas esenciales que debe tener toda gramática escolar, a saber, ser científ i ­ca, normativa y didáctica.

— a l tener una clara proyección didáctica, ha in f lu ido determinantemente en los l ibros de texto de todos los niveles.

—posee u n carácter innovador porque moderniza los contenidos y los métodos.

Y concluye af i rmando que puede ser, incluso para nuestro t iempo, la base de u n excelente manual de lengua española.

PALABRAS CLAVE

Gramática castellana, A. Alonso y P. Henríquez: Manual científ ico, norma­t ivo, didáctico, innovador.

A B S T R A C T

The author tries to prove that Amado Alonso & Pedro Henríquez's Gramática castellana...

. . . is a model l ic Spanish language handbook since it has the three basic fea­tures that any school grammar must have, ie: being scientific, normat ive and pedagogic.

...has inf luenced textbooks at all levels due to its clear pedagogic focus.

. . . is innovat ive because it updates b o t h contents and methods.

4 9 5 CAUCE. Revista de Filología y su Didáctica. ».• 18-19. 1995-96 /págs 495-514

ALBERTO MILLÁN CHIVITE

The paper ends up with the statement that it may be, even today, the basis for an excellent Spanish language handbook.

K E Y W O R D S

Gramática castellana, A. Alonso and P. Henriquez: Scientific handbook, normative, pedagogic, innovative.

RÉSUMÉ

L'auteur essaie de démontrer que la Gramática castellana de Amado Alonso y Pedro Henriquez Ureña:

—est un manuel modèle de langue espagnole car il possède les trois carac­téristiques essentielles que tout précis de grammaire scolaire doit avoir, c'est-à-dire, être scientifique, normatif et didactique.

—en ayant uve visée didactique manifeste elle a influencé d'une façon déterminante les manuels scolaires de tous les niveaux.

—elle possède un caractère novateur car elle modernise les contenus et les méthodes.

Et l'auteur tire en conclusion qu'elle peut être, même aujourd'hui, la base d'un excellent manuel de langue espagnole.

M O T S - C L É

Gramática castellana, A. Alonso et P. Henriquez, manuel scientifique, nor­matif, didactique et novateur.

0. I N T R O D U C C I Ó N

La p r i m e r a n o t i c i a q u e t u v e s o b r e la p e r s o n a y la o b r a d e l D r .

A m a d o A l o n s o n o p a s ó d e s e r u n l i g e r o y s u p e r f i c i a l c o n t a c t o c o n s u

Gramática castellana1 p u e s , f o r z a d o p o r la u r g e n c i a q u e i m p r i m e n l o s

1. Alonso, A. y Henríquez Ureña, P. (1938) Gramática castellana. Primer curso, Buenos Aires, Losada. (Las citas se indican con Ia y están referidas a la edición 24 a de Losada en 1967).

—(1939) Gramática castellana. Segundo curso, Buenos Aires, Losada. (Las citas se indican con 2° y están referidas a la edición 22 a de Losada en 1967).

4 9 6

LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO: UNA CONTRIBUCIÓN A LA

e x á m e n e s , s o l o m e p r e o c u p é d e s u j e t a r c o n a l f i l e r e s l a s e s p l é n d i d a s l e c ­

c i o n e s d e h i s t o r i a d e la g r a m á t i c a q u e , a l i n i c i o d e l o s a ñ o s 6 0 , i m p a r ­

t ía e l Prof . C a r b a l l o P i c a z o e n la U n i v e r s i d a d C o m p l u t e n s e d e M a d r i d ,

e n l a s q u e c i t a b a a l Prof . A. A l o n s o e n t r e l o s l i n g ü i s t a s q u e h a b í a n r e a ­

l i z a d o a p o r t a c i o n e s e n e l c a m p o d e la g r a m á t i c a .

P e r o m i v e r d a d e r o e n c u e n t r o c o n la a n t e d i c h a o b r a t u v o l u g a r e n

m i p r e p a r a c i ó n d e o p o s i c i o n e s a c á t e d r a d e E s c u e l a N o r m a l d e M a g i s t e r i o

y p o s t e r i o r m e n t e c u a n d o , y a c a t e d r á t i c o , s e n t í la i n e l u d i b l e n e c e s i d a d d e

i m p r i m i r a m i s c l a s e s d e L e n g u a E s p a ñ o l a u n a p r o y e c c i ó n d i d á c t i c a , t a n t o

d e s d e la p e r s p e c t i v a d e l d o c e n t e c o m o d e s d e la d e l d i s c e n t e .

E n e f e c t o , a p a r t i r d e e n t o n c e s , h e t e n i d o la s a n a - y r e n t a b l e - c o s ­

t u m b r e d e n o d a r p o r f i n a l i z a d a la p r e p a r a c i ó n d e u n t e m a g r a m a t i c a l s i n

h a b e r c o n s u l t a d o e l c o n t e n i d o y l a s a c t i v i d a d e s p r o p u e s t a s , a s í c o m o l a s

o r i e n t a c i o n e s p e d a d ó g i c a s q u e , c o n a l g u n a f r e c u e n c i a , a p o r t a e l Dr .

A l o n s o .

Si b i e n n i n g ú n e s p e c i a l i s t a d e s c o n o c e n i o l v i d a la d e c i s i v a a p o r t a ­

c i ó n d e l Prof . A m a d o A l o n s o a l a v a n c e d e l o s e s t u d i o s l i n g ü í s t i c o s y

e s t i l í s t i c o s , a la p o s t r e h a s i d o la o b r a c o n s i d e r a d a c o m o m e n o r - p o r e l

h e c h o d e ir d e s t i n a d a a l o s a l u m n o s d e s e c u n d a r i a - la q u e m á s h a c o n ­

t r i b u i d o a d a r l o a c o n o c e r .

E n e f e c t o , l o s d o s p e q u e ñ o s v o l ú m e n e s , d e h u m i l d e p r e s e n c i a , d e

q u e c o n s t a la o b r a , t i t u l a d o s Gramática castellana, p r i m e r o y s e g u n d o

c u r s o , h a n s i d o y s i g u e n s i e n d o l o s m á s l e í d o s y , c o n s i g u i e n t e m e n t e , l o s

m á s e d i t a d o s , q u e , s i h a c e m o s c a s o a P a l o m o O l m o s , s e a c e r c a n a la

t r e i n t e n a 2 .

1. LA GRAMÁTICA CASTELLANA, MANUAL MODÉLICO

La o b r a q u e o c u p a n u e s t r a a t e n c i ó n c o n s t i t u y e u n a l o g r a d a y c o m ­

p l e t a s i m b i o s i s e n t r e t e o r í a g r a m a t i c a l , n o r m a t i v i d a d y p r á c t i c a d i d á c t i ­

c a , d a n d o c o m o r e s u l t a d o u n a e n c o m i a b l e e x p o s i c i ó n d e la l e n g u a e s p a ­

ñ o l a a p l i c a d a a la e n s e ñ a n z a .

2. Véase en este mismo volumen, p. 542, el magnífico trabajo del Dr. Bienvenido Palomo Olmos, titulado Bibliografía de Amado Alonso. En él podremos comprobar que tan solo el Curso de lingüística general de F. de Saussure, traducido, anotado y prolo­gado por Amado Alonso, ha llegado a parecido número de ediciones, p. 553. Desde la desa- parición de la editorial Losada, se ha hecho sentir la gran demanda de que era objeto su Gramática castellana, puesto que ahora es imposible encontrar a la venta nin­gún ejemplar.

4 9 7

ALBERTO MILLÁN CHIVITE

En c o n s e c u e n c i a , cons t i tuye u n m a n u a l c o n u n pe r fec to s o l a p a d o d e las tres caracter ís t icas e senc ia l e s q u e d e b e p o s e e r t o d a g ramát ica e s c o ­lar, a saber , ser científica, no rma t iva y d idác t ica 3 .

1.1 . Componente científico

Es t an clara la p r e s e n c i a de l c o m p o n e n t e científico e n esta o b r a q u e d e s d e el m o m e n t o e n q u e sal ió a la luz, ha s ido r e c o n o c i d a e n t o d o s los cí rculos univers i tar ios e inves t igadores .

Para verificar es ta af i rmación bas ta c o n consu l t a r la bibliografía uti­l izada p o r n u m e r o s o s e s tud io s l ingüíst icos y p o r dis t intas g ramát icas , p u e s , a u n q u e c o n c e b i d a c o m o m a n u a l , los r e su l t ados h a n r e b a s a d o las i n t enc iones pr imit ivas de l autor, conv i r t i éndose e n u n v e n e r o d e sabi ­dur ía gramat ica l d e d o n d e h a n b e b i d o t an tos p ro fe so re s e inves t igado­res . C i temos tan so lo a t res a u t o r e s -de t o d o s c o n o c i d o s - q u e m u é s - t ran a p r e c i o al m a n u a l de l q u e n o s o c u p a m o s . A p r o p ó s i t o d e «Cantaría: m o d o , t i e m p o y aspecto», Alarcos afirma t axa t ivamen te q u e e n él se halla una exposición concisa y lúcida del problema (p .102) . Roca P o n s

lo cita t rece veces , cal i f icándolo e n d o s d e ellas (p . 143 y 230) d e exce­lente gramática, y e n otra (p .426) d e importante y renovadora obra.

Marcos Marín r ecur re c o n t i n u a m e n t e a él t an to q u e , l l e g a n d o casi al final, d ice en su conocida Gramática castellana... ( p . 363) 4 .

En t o d o m a n u a l e s i n d i s p e n s a b l e q u e la ma te r i a e x p u e s t a - a d e ­c u a d a al d e s a r r o l l o m e n t a l y cul tura l de l d i s c e n t e a q u i e n va d i r ig ida-es t é a c e p t a d a p o r la m a y o r í a d e los i n v e s t i g a d o r e s m á s s o l v e n t e s de l m o m e n t o . P o r e s o , la p r e t e n s i ó n de l a u t o r -y de l coau to r , P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a - e s c o m p o n e r u n a g r a m á t i c a científica, p u e s ab ie r t a ­m e n t e r e c o n o c e n q u e e n ella solamente dan cabida (...) a los resulta­dos de la Lingüística moderna cuando puedan darse como seguros.

(Io-, 7)

3. Mantecón Ramírez, B. (1989) «Justificación de la gramática escolar» en Cauce, revista de Filología y su Didáctica, n Q 12, 61-62)

4. Alarcos Llorach, E. (1978) Estudios de gramática funcional del español, Madrid, Gredos.

Roca Pons, J. (1971) Introducción a la gramática, Barcelona,Teide. Marcos Marín, F. (1980) Curso de gramática española, Madrid, Cincel. También aparece citado en Hernández Alonso, C. (1984) Gramática funcional del

español; en Gili Gaya, S. (1964) Curso superior de sintaxis española, Barcelona, Biblograf.; en Barrenechea, A M. y Manacorda de Rosetti, M V. (1971) Estudios de gra­mática estructural, Buenos Aires, Paidós; etc., etc.

498

LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO. UNA CONTRIBUCIÓN A LA

1.2. Componente normativo

Al s e r u n m a n u a l e s c o l a r , la n o r m a t i v i d a d d e b e h a c e r e n é l a c t o d e

p r e s e n c i a , c o s a q u e a s í o c u r r e , p u e s a p a r e c e c o n t i n u a m e n t e e n a l g ú n

l u g a r d e s u s l e c c i o n e s , i n t e n t a n d o s i e m p r e la adecuación externa a las

formas admitidas socialmente como las mejores ( I a , 1 7 ) , e s d e c i r ,

p o n i e n d o c o m o m o d e l o e l h a b l a o r a l y e s c r i t a d e l a s p e r s o n a s c u l t a s h i s ­

p a n o h a b l a n t e s e n e l á m b i t o d e la l e n g u a g e n e r a l .

C o m o s o n n u m e r o s a s l a s v e c e s - c a s i s i e m p r e e n e l C u r s o 2°- e n q u e

A m a d o A l o n s o s e d e t i e n e a c o r r e g i r u s o s i n c o r r e c t o s p o r c o n s i d e r a r l o s

v u l g a r i s m o s , a r c a í s m o s o l o c a l i s m o s , a d u c i r é - a t í t u l o d e e j e m p l o - s o l o

u n o s c u a n t o s , l o s m á s g e n e r a l i z a d o s .

- D e la v o z ' r e c i é n ' a c l a r a q u e sólo debe usarse precediendo a par­

ticipios: recién nacido, recién venido.

En el Río de la Plata se usa además en lugar de recientemente, con

el significado de'acabar de': «salió recién» (acaba de salir) (.....).

Estos usos son desconocidos en otras naciones de lengua española. El

único uso general y correcto es el que consiste en anteponerlo al partici­

pio ( 2 a , l ó l ) .

- R e c h a z a l a s c o n s t r u c c i o n e s yo se los di, yo se las digo, e t c . , e n

l u g a r d e yo se lo di, yo se la digo, c o r r e s p o n d i e n t e s a yo les di el rega­

lo, yo les digo la verdad, e t c . , a la v e z q u e e x p l i c a la c a u s a d e e s t e

e r r o r s i n t á c t i c o .

- Al r e f e r i r s e a o t r o r e g i o n a l i s m o , r e c o n o c e q u e En cada uno de los

países donde se habla español hay formas adverbiales de uso puramente

local que no llegan hasta la lengua general (...).

Una de éstas (...) es desde ya, con el significado de 'desde ahora'

(...) los gramáticos, hasta ahora, la consideran incorrecta, y los gran­

des diarios de Buenos Aires la proscriben ( 2 a , 1 7 1 ) .

- A c o n t i n u a c i ó n d e t e c t a e l v u l g a r i s m o c o n s i s t e n t e e n u t i l i z a r e l

p o s e s i v o a n t e a d v e r b i o o a n t e c o n s t r u c c i o n e s d e f u n c i ó n a d v e r b i a l ,

m a n i f e s t a n d o s u r e c h a z o c o n e s t a s p a l a b r a s : Es equivocado construir

adverbios de lugar con pronombres posesivos. Las formas correctas son

detrás de mí (y no «atrás mío»), delante de ti (y no «adelante tuyo»),

cerca de él, o de ella o de ellos, o de ellas (y no «cerca suyo»), lejos

de nosotros» (y no «lejos nuestro» f ( I a , 7 1 y 2 a , 1 7 1 - 1 7 2 ) .

- Al t r a t a r d e l a s f o r m a s a p o c o p a d a s d e c i e r t o s a d v e r b i o s , a f i r m a q u e

se anteponen siempre a los adjetivos o a otro adverbio (...); no se usan

con los verbos a los cuales deben acompañar las formas enteras (...)

4 9 9

ALBERTO MILLÁN CHIVITE

No es correcto en tal virtud, decir «tan es así», porque la forma apo-

copada no debe preceder al verbo: la construcción correcta es «tanto es

así», con el adverbio entero delante del verbo (2a, 168).

- S in mencionar la voz 'dequeísmo' (el término aparece muy pos­teriormente) 6, desecha ciertas construcciones con 'de' ante el nexo 'que', tan extendidas en la actualidad: Son incorrectas, y deben evitar­

se, expresiones como: «dice de que viene», «cuenta de que se va a sacar

el premio». Y atribuye tales construcciones a la influencia de otros ver­

bos, como hablar, que se acompañan normalmente de la preposición

de (2a, 185).

- Rechaza, por arcaísmos -los califica de 'anticuados'-, la utilización de términos como: enantes, entodavía, antier, onde, atol, ansio ansina, etc.

1.3. Componente didáctico

No cabe defender que este manual sea un tratado de didáctica de la gramática, ya que no expone ninguna doctrina sobre objetivos, méto­dos, técnicas, estrategias, etc., sino que la supone y la aplica. Y es que una cosa es 'enseñar didáctica de la gramática' y otra muy distinta 'ense­ñar didácticamente la gramática', s i bien lo primero contribuye a lo segundo7. No obstante, de su calidad didáctica ofrecen testimonios numerosos autores de obras de didáctica de la lengua española, de los que escogemos estos cuatro:

E l Prof. Lapesa dice de la Gramática castellana que es tan renova­

dora en conceptos lingüísticos como en procedimientos didácticos*.

Amado Alonso (...) extraordinario lingüista y didacta (...) influye

muy positivamente en la renovación de la metodología de la lengua con

5. Después de más de medio siglo y a pesar de que tales construcciones han lle­gado a adueñarse tanto de la lengua oral como de la escrita en España e Hispanoamérica, Alarcos (Gramática de la Lengua Española, p. 97) califica su uso de no recomendable.

6. Millán Chivite, A. (1991), «Dequeísmo y queísmo. Proyección didáctica» en Estudios de didáctica de lengua española para universitarios, Sevilla, Secretariado de publicaciones de la Universidad, p. 112.

7. Millán Chivite, A. (1991), «Contribución al conocimiento de la naturaleza, nive­les y objetivos de la Didáctica de la Lengua Española» en Estudios de didáctica de la Lengua Española para universitarios, Secretariado de Publicaciones de la Universidad, Sevilla, p. 13-14

8. «Mi recuerdo de Amado Alonso», en este volumen, p. 80.

500

LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE A M A D O ALONSO: U N A CONTRIBUCIÓN A LA

2. P R O Y E C C I Ó N DIDÁCTICA DE LA GRAMÁTICA CASTELLANA

A m p l i a n d o y p r o f u n d i z a n d o l o a d e l a n t a d o e n e l p u n t o 1.3.- , l o s d o s

v o l ú m e n e s r e z u m a n e n t o d a s s u s l e c c i o n e s u n a c l a r a p r e o c u p a c i ó n

d i d á c t i c a , c o m o l o d e m u e s t r a la u t i l i z a c i ó n d e l o s t é r m i n o s ' p e d a g ó g i c o '

y ' d i d á c t i c o ' ( I a , 7 y 3 9 ; 2 a , 1 6 3 ) . A m a d o A l o n s o t i e n e m u y e n c u e n t a

q u e e l d e s t i n a t a r i o d e s u o b r a e s e l n i ñ o , p o r l o q u e , s i n r e n u n c i a r a

e n s e ñ a r g r a m á t i c a , a s u m e t o t a l m e n t e q u e e l o b j e t i v o f u n d a m e n t a l e s s u

i n i n t e r r u m p i d o p r o g r e s o e n e l d o m i n i o d e la l e n g u a h a b l a d a y e s c r i t a ,

s e g ú n s e d e s p r e n d e d e l a s o r i e n t a c i o n e s q u e d i r i g e a l o s d o c e n t e s e n l a s

9. Mantecón Ramírez, B. (1992) Didáctica de la Lengua y la Literatura: teoría, práctica e investigación, Málaga, Agora.

Pellicer, Félix (1969) Didáctica de la Lengua Española, Madrid, Magisterio Español. Yravedra, Luisa ( 1968 ) Didáctica de la lengua española, Logroño, Ochoa.

5 0 1

sus trabajos y, especialmente, con la obra en dos tomitos, titulada:

Gramática castellana. ( M a n t e c ó n , p . 2 3 )

Ha contribuido a desterrar la rutina de la enseñanza de la lengua

española: es excelente por su sencillez y la precisión de sus definiciones.

( P e l l i c e r , p . 5 5 )

Posee el valor de introducir innovaciones de interés para los esco­

lares con vistas a una perspectiva moderna. ( Y r a v e d r a , p . 6 2 ) 9

E f e c t i v a m e n t e , e s t a o b r a - c u y o p r i m e r v o l u m e n v i o la l u z e n 1 9 3 8

y e l s e g u n d o e n 1 9 3 9 - f u e e s c r i t a c o n e l p r o p ó s i t o d e q u e s i r v i e r a

c o m o l i b r o d e t e x t o d e l a a s i g n a t u r a d e L e n g u a E s p a ñ o l a e n los cole­

gios nacionales y demás establecimientos públicos de enseñanza secun­

daria ( I a , 9 ) a r g e n t i n o s , s e g ú n r e z a s u s u b t í t u l o e n a m b o s v o l ú m e n e s ,

adaptado a los programas vigentes en la enseñanza secundaria, s i m i ­

l a r a n u e s t r o b a c h i l l e r a t o a c t u a l , p u e s e s t a b a d i r i g i d o a n i ñ o s d e 1 3 a

1 5 a ñ o s , d e s p u é s d e h a b e r c u r s a d o s i e t e a ñ o s d e e s c u e l a p r i m a r i a .

M u e s t r a d e e l l o s o n l o s n u m e r o s o s y a d e c u a d o s e j e r c i c i o s q u e r e c o g e

p a r a m e j o r a r e l l e n g u a j e o r a l y e s c r i t o d e l o s a l u m n o s , a la v e z q u e ,

p a r a s u c o n s e c u c i ó n , d i r i g e o r i e n t a c i o n e s y c o n s e j o s p r e c i s o s a l o s p r o ­

f e s o r e s .

D e t o d o e l l o t r a t a r á e l s i g u i e n t e a p a r t a d o .

ALBERTO MILLÁN CHIVITE

d e d i c a t o r i a s A los profesores d e a m b o s v o l ú m e n e s , a s í c o m o e n la g r a n

m a y o r p a r t e d e l a s l e c c i o n e s .

2 . 1 . En la vertiente oral

C o n f r e c u e n c i a l a s o r i e n t a c i o n e s v a n r e f e r i d a s h a c i a la v e r t i e n t e d e

la l e n g u a o r a l , t a n a b a n d o n a d a p o r e l p r o f e s o r a d o d e t o d o s l o s n i v e l e s

e s c o l a r e s - p r i m a r i o , s e c u n d a r i o y u n i v e r s i t a r o - p o r c r e e r , e r r ó n e a m e n ­

t e , q u e e l a l u m n o a p r e n d e e l l e n g u a j e h a b l a d o e n e l h o g a r y e n l a c a l l e ,

s i n p e n s a r q u e e l q u e t r a e a la e s c u e l a e s r e s t r i n g i d o y l l e n o d e i m p e r ­

f e c c i o n e s , p o r l o q u e d e b e s e r c o n t i n u a e i n s i s t e n t e m e n t e a m p l i a d o ,

c o r r e g i d o y p e r f e c c i o n a d o e n l o s c e n t r o s e s c o l a r e s .

E n c o n s e c u e n c i a , A m a d o A l o n s o s e s i e n t e i m p u l s a d o a a c o n s e j a r e n

l o t o c a n t e a la e x p o s i c i ó n o r a l , s e g ú n p o d e m o s o b s e r v a r e n A los pro­

fesores d e l c u r s o 1 B , a q u i e n e s s e d i r i g e d e m o d o g e n e r a l d i c i e n d o :

Para las exposiciones orales, hemos creído que no había necesidad de dar ejemplos constantes y que bastaba con la explicación general que se incluye en la lección II (V2, 10).

La « e x p l i c a c i ó n g e n e r a l » a q u e s e r e f i e r e y q u e r e p e t i r á c a s i a l p i e

d e la l e t r a e n e l c u r s o 2 a , 2 0 - 2 1 , e s la s i g u i e n t e :

... los pasajes (...) [en prosa] y las poesías (...) pueden servir para exposi­ciones orales. Como se hartan sobre temas ya conocidos, sería fácil corre­gir la falta de exactitud. Después se bañan exposiciones sobre temas nue­vos. Se debe poner atención a que las oraciones queden bien construidas, a que se dé a cada cosa su justo nombre y a evitar los tropiezos y la inter­calación de muletillas (...) que acaban por convertirse en estorbos (l3, 30).

E n e l 2Q c u r s o r e i n c i d e e n l a s o r i e n t a c i o n e s s o b r e la e x p o s i c i ó n o r a l ,

s o b r e e l v o c a b u l a r i o , a s í c o m o s o b r e la r e c i t a c i ó n d e p o e s í a s :

Igualmente (...) sobre el trabajo de estudio del vocabulario, que debe hacerse siempre que el caso lo pida, en lecturas o recitaciones, dictados o explicaciones orales (2 a , 15). Cada semana puede dedicarse una clase, ya a la recitación y comentario de poesías, ya a exposiciones orales sobre cualquier tema. Para la reci­tación, pues, hemos transcrito dos poesías para cada semana (cada dos lecciones) con breves explicaciones adicionales ( I a , 10).

I n c l u s o s e p r e o c u p a , l o q u e e s m á s i n u s u a l , p o r la o r t o l o g í a , ( a la

q u e d e d i c a t r e s l e c c i o n e s e n e l c u r s o 1 Q y u n a l e c c i ó n e n e l 2 Q ) , b u s ­

c a n d o la c o r r e c t a p r o n u n c i a c i ó n d e la l e n g u a , i n f o r m a n d o s o b r e l a s

v a r i e d a d e s s o c i a l e s y r e g i o n a l e s d e l o s s o n i d o s y a c o n s e j a n d o s o b r e l a s

5 0 2

L A GRAMÁTICA CASTELLANA D E A M A D O A L O N S O : U N A C O N T R I B U C I Ó N A L A

5 0 3

q u e d e b e n e m p l e a r s e y l a s q u e d e b e n e v i t a r s e . ( L e e . X X , X X I I I y X V I d e

I a ; L e e . X X I V d e 2 a ) .

2.2. En la vertiente escrita

M a y o r p r e o c u p a c i ó n a ú n , s i c a b e , t i e n e p o r la e n s e ñ a n z a d e la l e n ­

g u a e s c r i t a , t o d a v e z q u e s o l o s e a p r e n d e e n e l á m b i t o e s c o l a r . L e c t u r a ,

d i c t a d o , c o m p o s i c i ó n y e x p l i c a c i ó n d e t e x t o s s o n o t r o s t a n t o s a s p e c t o s

d e la v e r t i e n t e e s c r i t a s o b r e l o s q u e a d v i e r t e y a c o n s e j a p a r a q u e e l a l u m ­

n o :

- p r o g r e s e e n s u l e c t u r a , i n t e n t a n d o q u e s i e m p r e s e a c o m p r e n s i v a

( I a , 19 y 2 5 ) y , e n c o n s e c u e n c i a , e x p r e s i v a : La lectura no necesita ni

debe ser espectacular, pero sí expresiva. P a r a e l l o e x p o n e a c o n t i n u a c i ó n

algunos principios generales que el alumno debe conocer y aplicar en la

lectura ( 2 a , 1 8 8 - 1 9 2 ) .

- p e r f e c c i o n e s u o r t o g r a f í a , m e d i a n t e e j e r c i c i o s d e d i c t a d o ( I a , 2 5 ; 2 a ,

1 5 ) . A l g u n a v e z p r e s e n t a s e r i e s d e p a l a b r a s i n c o r r e c t a s c o n s u s c o r r e s ­

p o n d i e n t e s c o r r e c t a s ( 2 a , 1 9 2 - 1 9 8 ) .

- c o n s i g a p a u l a t i n a m e n t e u n a m á s p e r f e c t a e x p r e s i ó n e s c r i t a m e ­

d i a n t e e j e r c i c i o s d i v e r s o s d e r e d a c c i ó n - q u e é l l l a m a d e ' c o m p o s i c i ó n ' ,

a s a b e r , c a r t a s , d e s c r i p c i o n e s , n a r r a c i o n e s , r e c o n s t r u c c i o n e s d e t e x t o s ,

s o l i c i t u d e s , n o t i c i a s p e r i o d í s t i c a s , e t c . ( I a , 4 5 ; 2 a , 2 0 , 3 6 , 4 7 , 6 6 , 9 5 , 1 0 9 ,

1 1 0 , e t c . ) .

Sobre el trabajo de lectura y explicación de textos, que deben hacerse todas las semanas, damos indicaciones de carácter general en las leccio­nes I y II ( I a , 10).

T a l e s i n d i c a c i o n e s c o n s i s t e n e n l o s i g u i e n t e :

El estudio del idioma debe hacerse siempre sobre ejemplos concretos en la lengua escrita o de la oral. Para la lectura y explicación de textos pueden servir pasajes de prosa... ( I a , 16)

Cada semana se hacen, además, según los programas, composiciones y dictados, para que los corrija el profesor, los devuelva a los alumnos e integren el conjunto de sus trabajos del año. Damos indicaciones, a veces con cita de modelos, sobre el tipo de composiciones que pueden pedirse a los alumnos. Para el dictado, hemos supuesto que bastaba con las indi­caciones de la lección I.

D e l a s r e c o m e n d a c i o n e s a n t e r i o r e s d e A m a d o A l o n s o , p o d e m o s d e ­

d u c i r q u e , e n l o s p r i m e r o s n i v e l e s d e la e n s e ñ a n z a , t o d o s l o s e s f u e r z o s

d e l p r o f e s o r d e b e n d i r i g i r s e a q u e e l a l u m n o c o n s i g a u n d o m i n i o a c e p -

ALBERTO MILLÁN CHIVITE

t a b l e d e l a s d e s t r e z a s d e la c o m p r e n s i ó n y d e la e x p r e s i ó n o r a l e s y e s c r i ­

t a s p o r q u e , a d e m á s d e c o n s t i t u i r e l m e o l l o d e la f o r m a c i ó n b á s i c a d e l

i n d i v i d u o , e s e l c o m p o n e n t e i n d i s p e n s a b l e - l a h e r r a m i e n t a - p a r a q u e

p u e d a p r o g r e s a r c u l t u r a l m e n t e .

N o e s q u e A m a d o A l o n s o r e c h a c e q u e s e i m p a r t a n c o n t e n i d o s - é l

m i s m o l o h a c e a b u n d a n t e y p e r m a n e n t e m e n t e - s i n o q u e p r o p u g n a q u e

s e a n c o n s i d e r a d o s c o m o m e d i o p a r a a l c a n z a r e l d o m i n i o d e d i c h a s d e s ­

t r e z a s . P o r e l l o r e c o m i e n d a q u e e n c a d a s e m a n a s e h a g a n e x p o s i c i o n e s

o r a l e s , c o m p o s i c i o n e s e s c r i t a s y d i c t a d o s , y q u e e l p r o f e s o r l o s d e v u e l ­

v a c o r r e g i d o s a l o s a l u m n o s . Y e s q u e e l p r o f e s o r q u e c o n v i e r t e la c l a s e

d e l e n g u a e n u n a m e t a l i n g ü í s t i c a , e s d e c i r , e n e x p l i c a r s o l o c o n t e n i d o s

l i n g ü í s t i c o s , s e d e c a n t a p o r l o m á s s e n c i l l o y l l e v a d e r o , p u e s e n s e ñ a r a

c o m p o n e r t e x t o s o r a l e s y e s c r i t o s r e q u i e r e e n e l d o c e n t e m a y o r p r e p a ­

r a c i ó n p o r s u c o m p l e j i d a d y m á s e s f u e r z o p o r q u e s u c o r r e c c i ó n n e c e s i ­

t a m á s t i e m p o y p a c i e n c i a .

2 .3 - Su influjo en los libros de texto

Y t a n b i e n c u m p l i ó la Gramática castellana s u c o m e t i d o d e m a ­

n u a l q u e h a s e r v i d o d e f u e n t e d e i n s p i r a c i ó n a l o s a u t o r e s d e l i b r o s d e

t e x t o d e la a s i g n a t u r a d e L e n g u a E s p a ñ o l a e n t o d o n i v e l d e e n s e ñ a n z a ,

p u e s s u h u e l l a s e p e r c i b e a l h o j e a r m u c h o s m a n u a l e s d e p r i m a r i a , b a c h i ­

l l e r a t o y C o u , t a n t o e n la o r i e n t a c i ó n g e n e r a l d e la o b r a c o m o e n s u s

c o n t e n i d o s - y s o b r e t o d o - e n s u s a c t i v i d a d e s p r á c t i c a s .

C o m o ta l h u e l l a n o p u e d e s e r c o n s i d e r a d a p l a g i o , p u e s g r a n p a r t e d e l

p e n s a m i e n t o g r a m a t i c a l d e A m a d o A l o n s o - q u e a s u v e z c o n e c t a c o n e l

d e A n d r é s B e l l o - h a p a s a d o a s e r p a t r i m o n i o c o m ú n , r e p r o d u z c o t e x ­

t u a l m e n t e a l g u n o s e j e r c i c i o s g r a m a t i c a l e s ( s o b r e e l s u s t a n t i v o , e l a d j e t i v o

y e l p r o n o m b r e , s o b r e e l v e r b o y e l a d v e r b i o , s o b r e l a s p r e p o s i c i o n e s y

c o n j u n c i o n e s , s o b r e e l s u j e t o , e l p r e d i c a d o y l a s p r o p o s i c i o n e s s u b o r d i ­

n a d a s , e t c . ) q u e s e r e p i t e n c a s i m a c h a c o n a m e n t e e n l o s a n t i g u o s y a c t u a ­

l e s l i b r o s d e t e x t o , i n s p i r a d o s e n l o s p r o p u e s t o s p o r A m a d o A l o n s o .

Los alumnos distinguirán en cada oración qué constituye el sujeto y qué el predicado. Después, manteniendo un mismo sujeto, debe variarse el predicado, y, manteniendo un mismo predicado, variarse el sujeto. Debe señalarse también cuándo el sujeto está omitido y cuál es 33). Que los alumnos reconozcan en un pasaje de lectura todos los sustanti­vos, haciendo ver qué palabras pueden ser sujeto de oración. Después digan si lo significado por el sustantivo es una persona, animal o cosa, si es cualidad, si una acción, si un estado o proceso, etc., sin que esta diver­sidad altere el carácter del sustantivo. De este modo se ejercitarán los

5 0 4

L A GRAMÁTICA CASTELLANA D E A M A D O A L O N S O : U N A C O N T R I B U C I Ó N A L A

3 . CARÁCTER I N N O V A D O R D E LA GRAMÁTICA CASTELLANA

Contra lo q u e s u e l e n ser los m a n u a l e s , el d e A m a d o A l o n s o p o s e e u n d e c i d i d o carác te r i nnovador , p u e s p r e t e n d e m o d e r n i z a r lo refer ido a

5 0 5

alumnos en reconocer siempre los sustantivos por su valor gramatical o

formal, diferenciándolo claramente de su contenido de significación

(1 B , 41). Señalar en el siguiente pasaje los sujetos formados por un sustantivo solo,

los que consten de un sustantivo (núcleo) con complementos y los que

están formados por una proposición (2Q, 19).

Háganse ejercicios orales y escritos para distinguir sujetos y articulacio­

nes del sujeto en trozos de lectura ( I a , 51).

En el siguiente pasaje de Quevedo señalar las proposiciones que figuren

en el sujeto y en el predicado de las oraciones (2 a , 27).

... que los alumnos hagan variaciones gramaticales quitando el artículo

cuando lo hay o poniéndolo cuando no lo hay, siempre que la lengua lo

consienta. Los alumnos, conducidos por el profesor, pueden ejercitarse

en declarar qué diferencias de matiz sienten en la significación de los

sustantivos con o sin artículo (2 S , 52).

Que los alumnos compongan frases breves, aunque sean fragmentarias,

en donde aparezca un adjetivo referido a dos sustantivos, en las dijeren-

tes condiciones señaladas en el (parágrafo) 81 (2Q, 77).

Señálense las variaciones posibles deformas acentuadas e inacentuadas

en los pronombres complementarios de la siguiente escena de Benavente

(2 a , 94). Distinguir los pronomberspersonales, posesivos y demostrativos [sustantivos,

adjetivos y adverbios] en el siguiente pasaje o en otros diálogos ( I a , 90).

Familiarizarse con los distintos accidentes del verbo y observar su papel

en la oración, como centro del predicado, como expresión de la clase de

oración, en su concordancia con el sujeto, y como declaración del tiem­

po actual, pasado o por venir a que referimos la oración ( I a , 109).

Propongan los alumnos algunas frases sencillas sobre cualquier asunto,

y vayan completando el significado del verbo con cuantos adverbios y

locuciones adverbiales les sea posible, distinguiendo la clase de cada ad­

verbio y frases adverbiales ( I a , 72).

Reconocer en el siguiente pasaje...: Ia. Las conjunciones coordinantes y a

qué clase pertenecen; 2S La naturaleza sintáctica de los elementos que las

unen(2Q, 179).

... señalar las preposiciones, cuál es su término y a qué palabras subordi­

na el complemento (2Q, 186).

ALBERTO M1LLÁN CHIVITE

l o s c o n t e n i d o s , m é t o d o s y n o r m a s d e l o s l i b r o s d e t e x t o e n la d i s c i p l i n a

d e L e n g u a E s p a ñ o l a , p r e t e n s i ó n q u e la h a c e r e a l i d a d e n n u m e r o s o s

a s p e c t o s , s e g ú n e x p o n g o a c o n t i n u a c i ó n .

3.1.- I n c o r p o r a l a s d o c t r i n a s g r a m a t i c a l e s q u e no siempre son las

que uniformemente se repiten, s i n o q u e c o n e l f in d e quebrantar la

venerable rutina, s i e l l a s u p o n e e r r o r , i n c l u y e los resultados de la

Lingüística moderna cuando puedan tenerse por seguros y sean fáciles

de exponer (Ia, 8 ) .

¡ M a g n í f i c a m u e s t r a d e s e n s a t e z - a la v e z q u e d e v a l e n t í a - la s u y a !

S e a r r i e s g a a i n c l u i r - y f r e c u e n t e m e n t e c o n é x i t o - a q u e l l a s d o c t r i n a s

n u e v a s q u e c o n s i d e r a s e g u r a s y a d e m á s f á c i l e s d e e n s e ñ a r , e s d e c i r ,

c u a n d o nuestra experiencia y la de otros profesores (...) prueban que los

alumnos [las] comprenden y aplican fácilmente ( I a , 9 ) .

E n t r e e s a s n u e v a s d o c t r i n a s g r a m a t i c a l e s q u e i n t r o d u c e , p o d e m o s

c i t a r :

- La i n t e r p r e t a c i ó n d e l a s ' p a r t e s d e la o r a c i ó n ' c o m o o f i c i o s o r a c i o ­

n a l e s . C o n s i g u i e n t e m e n t e , r e c h a z a e l p r o n o m b r e c o m o ' p a r t e d e la o r a ­

c i ó n ' p o r n o p e r t e n e c e r a l a s c a t e g o r í a s s i n t á c t i c a s s i n o a l a s s e m á n t i ­

c a s , y a q u e s i n d e j a r d e s e r p r o n o m b r e , f u n c i o n a u n a v e c e s d e s u s t a n t i ­

v o , o t r a s d e a d j e t i v o y o t r a s d e a d v e r b i o ( I a , 1 0 2 y 2 1 7 - 2 2 5 ) .

- La c o n s i d e r a c i ó n d e l s u s t a n t i v o c o m o n ú c l e o d e l s u j e t o y la d e l

v e r b o c o m o n ú c l e o d e l p r e d i c a d o ( I a , 4 1 y 4 2 ) .

- La d i f e r e n c i a c i ó n d e l n o m b r e ' c o m ú n ' y ' p r o p i o ' p o r e l m o d o d e

d e s i g n a r e l o b j e t o q u e n o m b r a n : e l c o m ú n nombra a su objeto por

medio de un conjunto de cualidades, e l p r o p i o sin alusión a las cuali­

dades (2a, 3 8 ) .

- La a f i r m a c i ó n d e q u e n o h a y m á s q u e u n a c l a s e d e a r t í c u l o -e l

' d e t e r m i n a d o ' - , p u e s e l m a l l l a m a d o ' a r t í c u l o i n d e t e r m i n a d o ' e s e n u n a s

o c a s i o n e s n u m e r a l y e n o t r a s i n d e f i n i d o ( I a , 2 1 6 - 2 1 7 ; 2 a , 7 4 , 1 0 0 ) .

- La e x p l i c a c i ó n d e l g é n e r o b a s a d o e n la c o n c o r d a n c i a c o n e l a d j e ­

t i v o y n o e n e l s e x o r e a l o e l a t r i b u i d o ( l 2 , 6 l ) .

- La a s e v e r a c i ó n d e q u e s o l o e x i s t e u n t i p o d e c o n j u n c i o n e s , l a s

c o o r d i n a n t e s , p o r q u e l a s s u b o r d i n a n t e s n o s o n p r o p i a m e n t e c o n j u n c i o ­

n e s s i n o p r e p o s i c i o n e s y a d v e r b i o s r e l a t i v o s ( 2 a , 1 7 6 ) .

- El r e c h a z o d e la e x i s t e n c i a d e v e r b o s t r a n s i t i v o s o i n t r a n s i t i v o s ' p o r

n a t u r a l e z a ' , p o r t a n t o , lo mejor es decir que un verbo es transitivo o

intransitivo en ésta o en determinada oración ( 2 a , 1 0 3 ) .

Y p a r a l o g r a r la a c e p t a c i ó n d e l a s n u e v a s d o c t r i n a s e x p u e s t a s , p r o ­

c u r a e v i t a r la a p a r i c i ó n d e p o s i b l e s s u s c e p t i b i l i d a d e s x e n ó f o b a s q u e - p o r

5 0 6

LA GRAMÁTICA CASTELLANA D E A M A D O ALONSO: UNA C O N T R I B U C I Ó N A LA

s u c o n d i c i ó n d e e s p a ñ o l - p o d r í a n s u r g i r e n t r e e l p r o f e s o r a d o a r g e n t i n o ,

m e d i a n t e l a s s i g u i e n t e s e s t r a t e g i a s :

- T i t u l a e l m a n u a l Gramática castellana y n o e s p a ñ o l a , a u n q u e d e s ­

p u é s e x p l i q u e ( I a , 1 1 - 1 2 ) q u e e s m á s c o r r e c t o l l a m a r a n u e s t r o i d i o m a

español, y a s í l o d e n o m i n a f r e c u e n t e m e n t e ( 2 a , 1 6 1 y 1 7 1 ) .

- A p r o p ó s i t o d e l a d i s t i n c i ó n e n t r e l e n g u a g e n e r a l ( l a hablada por

las personas cultas de todas partes) y la l e n g u a r e g i o n a l (particularis­

mos usados por las personas educadas), r e c a l c a q u e es un error creer que

el español llamado general sea el idioma propio de los españoles, impues­

to externamente a los americanos con perjuicio de sus hablas regionales.

El español general va recibiendo vida de todos los hombres cultos de

nuestras nacionalidades y, por otro lado, ni la misma Castilla se libra de

tener que renunciar a sus particularismos en servicio del ideal general

( I a , 1 4 y 1 5 ) .

- C o n f i e s a p a l a d i n a m e n t e q u e la d o c t r i n a c o n t e n i d a e n e l m a n u a l s e

b a s a e n la e x p u e s t a p o r e l p r e c l a r o h i s p a n o a m e r i c a n o A n d r é s B e l l o , d e l

q u e s e d e c l a r a s e g u i d o r y a l q u e ca l i f i ca d e el más genial de los gramá­

ticos de la lengua española y uno de los más perspicaces y certeros del

mundo ( I a , 7 ) , a l a b a n z a s q u e r e c a l c a e n o t r o m o m e n t o y h a c e e x t e n s i ­

v a s a o t r o i n s i g n e h i s p a n o a m e r i c a n o , R J . C u e r v o , c u a n d o d i c e : Nunca

pediremos bastante a los señores profesores que se familiaricen con la lec­

tura reiterada de la G r a m á t i c a del gran maestro sudamericano [ B e l l o ] , y

de las finísimas notas que puso Rufino José Cuervo, llenas de sabiduría

( I a , 8 , n o t a 1 ) .

- R e a l i z a y f i r m a s u g r a m á t i c a - c o m o a c a b a m o s d e d e c i r - j u n t a m e n ­

t e c o n e l D r . P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a , u n d o m i n i c a n o m u y c o n o c i d o y

e s t i m a d o , p u e s p r o f e s ó e n u n i v e r s i d a d e s d e d i s t i n t o s p a í s e s h i s p a n o a ­

m e r i c a n o s y p u b l i c ó u n e l e v a d o n ú m e r o d e o b r a s .

- I n c o r p o r a t e x t o s e n p r o s a y e n v e r s o - p a r a q u e l o s a l u m n o s s e e j e r ­

c i t e n - d e a u t o r e s e s p a ñ o l e s e h i s p a n o a m e r i c a n o s , m á s n u m e r o s o s d e

e s t o s q u e d e a q u e l l o s . E x a c t a m e n t e 4 1 t e x t o s d e 2 3 e s c r i t o r e s e s p a ñ o ­

l e s p o r 7 5 t e x t o s d e 5 7 a u t o r e s h i s p a n o a m e r i c a n o s , d e l o s q u e 4 2 s o n

d e 2 9 a u t o r e s a r g e n t i n o s , y a q u e a n i ñ o s d e e s t a n a c i o n a l i d a d v a d i r i g i ­

d o s u m a n u a l .

C o n e l l o , g r a c i a s a s u p r o b a d a s e n s i b i l i d a d p a r a c a l i b r a r la c a l i d a d

d e l o s t e x t o s , c o m o e x p e r t o e n e s t i l í s t i c a y g r a n c o n o c e d o r d e la l i t e r a ­

t u r a e s p a ñ o l a e h i s p a n o a m e r i c a n a - n o e n b a l d e P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a

e s c o a u t o r - , r e ú n e u n a e s p l é n d i d a s e l e c c i ó n d e l e c t u r a s - e n p r o s a - y d e

r e c i t a c i ó n - e n v e r s o - , si b i e n h a c e a l g u n a c o n c e s i ó n ( v g r . e n «El a v e y

e l n i d o » , e n I a , 3 7 ) , p o r m o r d e la a m i s t a d .

5 0 7

ALBERTO MILLÁN CHIVITE

3.2. P r e s e n t a l a s d o c t r i n a s g r a m a t i c a l e s a l o s n i ñ o s c o n c l a r i d a d , s i n

m e n o s c a b o d e l t a l a n t e c i e n t í f i c o , c o n l o q u e c o n s i g u e in f l ig i r u n c a s t i g o

d e m u e r t e a l a s a n t i p e d a g ó g i c a s e n c i c l o p e d i a s e s c o l a r e s , t a n e n b o g a e n

l o s e s t u d i o s d e p r i m a r i a a m e d i a d o s d e l s i g l o a c t u a l .

P o r e l l o , l o s q u e o r i e n t a m o s n u e s t r o s e s f u e r z o s i n v e s t i g a d o r e s h a c i a

la v e r t i e n t e d i d á c t i c a d e b e m o s t o m a r b u e n a n o t a d e l q u e h a c e r d e

A m a d o A l o n s o : s i n o l v i d a r l o l i n g ü í s t i c o -a l c o n t r a r i o , a p o y á n d o s e e n é l -

i n t e n s i f i c a e l a s p e c t o d e la l e n g u a a p l i c a d a a la e n s e ñ a n z a , t a n c e r c a n o

a l a d i d á c t i c a .

E n e f e c t o , a u n q u e e s u n a g r a m á t i c a q u e e x p o n e c o n t e n i d o s d i f í c i l e s

( v g r . la p r o p o s i c i ó n c o m o s u j e t o d e la o r a c i ó n , e l ' q u e ' e n c a b e z a d o r , e l

a s p e c t o v e r b a l , l o s e s q u e m a s d e la e n t o n a c i ó n , la a r t i c u l a c i ó n d e l o s

s o n i d o s , e t c . ) ; y a p e s a r d e q u e u t i l i z a a v e c e s - c u a n d o l o c r e e i n d i s ­

p e n s a b l e - t e r m i n o l o g í a n e o g r a m á t i c a y e s t r u c t u r a l i s t a ( v g r . á p i c o - a l v e o -

lar , o c l u s i v a , g r u p o f ó n i c o , f o n e m a , e t c . ) , e n s u c o n j u n t o e s u n m a n u a l

c o n e x p r e s i ó n l l a n a , s e n c i l l a y a d e c u a d a a l o s d i s c e n t e s a q u i e n e s v a

d i r i g i d o . D e a h í q u e s e a c a l i f i c a d o p o r M a T e r e s a B a r b a d i l l o d e texto

claro, bien organizado (...), como corresponde a su destino escolar....10

P o r e s o , a la h o r a d e u t i l i z a r u n a u o t r a t e r m i n o l o g í a , n o c a r g a l a s

t i n t a s , a l c o n t r a r i o , l e d a e s c a s o v a l o r , e s p e c i a l m e n t e si s u p o n e u n a n o v e ­

d a d y n o r e p e r c u t e e n la c o m i s i ó n d e e r r o r e s . U n c l a r o e j e m p l o d e e l l o

s u p o n e la p r o p u e s t a d e s u b d i v i d i r a l a s t r a d i c i o n a l e s p r o p o s i c i o n e s

s u b o r d i n a d a s e n subordinadas e inordinadas, y a q u e i n m e d i a t a m e n t e

d e s p u é s a d m i t e q u e si se prefiere seguir llamando a todas s u b o r d i n a d a s ,

será siempre conveniente especificar entre las subordinadas a una ora­

ción (subordinadas propiamente dichas) y las subordinadas a un ele­

mento de oración o que son elementos de oración (2a, 3 4 ) .

3.3. A y u d a a l p r o f e s o r c o n u n a e x p l i c a c i ó n m á s e x t e n s a y p r o f u n ­

d a d e la d o c t r i n a p r o p u e s t a , v a l i é n d o s e d e n o t a s f i n a l e s y d e d i s t i n t o s

t i p o s y t a m a ñ o s d e l e t r a s , s e g ú n a c l a r a e l a u t o r :

... hemos explicado detenidamente las razones en una de las notas fina­

les del libro ( 1 Q , 9 ) .

En letra mayor está lo que el alumno debe estudiar, en letra menor lo que

puede leer como complemento. Hemos puesto en letra negrita las defini­

ciones y fórmulas abreviadas que el alumno debe aprender (\-, 9 - 1 0 ) .

10. «Reencuentro con Pedro Henríquez Ureña» en Cauce, revista de filología y su didáctica, na 14-15, 1991-1992, Sevilla, Secretariado de Publicaciones de la Universidad, p. 592.

508

LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO: UNA CONTRIBUCIÓN A LA

C o n e l l o , s u Gramática castellana d e j a d e s e r u n m e r o m a n u a l

e s c o l a r p a r a c o n v e r t i r s e e n u n l i b r o d e c o n s u l t a p a r a e l p r o f e s o r , y a q u e

lo que [el a l u m n o ] puede leer como complemento ( I a , 1 0 ) , e s l o q u e e l

p r o f e s o r d e b e c o n s u l t a r p o r n e c e s i d a d e i n e l u d i b l e m e n t e , s e g ú n s e

d e d u c e d e la a d v e r t e n c i a q u e a p a r e c e c o n l e t r a p e q u e ñ a e n la p . 7 4 ,

p u n t o 8 1 d e l c u r s o I a : no se necesita que en este primer año entren los

alumnos en tales pormenores y e n la p . 8 1 , p u n t o 9 4 d e I a : Conviene

informar a los alumnos de que en épocas muy antiguas de las lenguas

europeas....

E n o t r a s o c a s i o n e s u s a la e s t r a t e g i a d e s i m u l a r d i r i g i r s e a l o s a l u m ­

n o s ( u t i l i z a l e t r a g r a n d e p e r o e x p l i c a a l g o dif íc i l d e d i g e r i r p o r l o s n i ñ o s ) ,

c u a n d o l o s p r o f e s o r e s s o n r e a l m e n t e l o s v e r d a d e r o s d e s t i n a t a r i o s c o n la

i n t e n c i ó n v e l a d a d e q u e , p a u s a d a e i n s e n s i b l e m e n t e , v a y a n a s i m i l a n d o

a l g u n a d o c t r i n a l i n g ü í s t i c a e l e v a d a o p r o g r e s i s t a , c o m o o c u r r e , p o r

e j e m p l o , e n e l m o m e n t o d e e s t u d i a r e l s u p e r l a t i v o ' e l a t i v o ' y s u s t é r m i ­

n o s c u l t o s l a t i n o s ( I a , 5 6 ) ; o a l t r a t a r d e d i s t i n g u i r l o s c o n c e p t o s ' i n d e ­

p e n d i e n t e s ' d e l o s ' d e p e n d i e n t e s ' y , d e n t r o d e e s t o s , l o s d e ' p r i m e r

g r a d o ' d e l o s d e ' s e g u n d o g r a d o ' ( I a , 3 9 , 4 2 , 4 8 y 5 4 ) ; 2a, 1 6 ) ; o a l d e f i ­

n i r y c l a s i f i c a r l a s v o c a l e s ( I a , l e e . X X I I , p . 1 6 1 - 1 6 4 ) y l a s c o n s o n a n t e s

( I a , l e e . X X I V y XXV, p . 1 7 1 - 1 7 9 ) , y a s í e n o t r o s m u c h o s c a s o s .

3.4. S e a d a p t a r i g u r o s a m e n t e a la m e n t a l i d a d i n f a n t i l , m e d i a n t e la

u t i l i z a c i ó n d e l m é t o d o i n d u c t i v o e n la e n s e ñ a n z a d e l a l e n g u a : c o m i e n ­

z a p o r l o p a r t i c u l a r y c o n c r e t o p a r a e l e v a r s e a l o g e n e r a l y a b s t r a c t o , e s

d e c i r , p a r t e d e l e j e m p l o c o n e l q u e l l e g a a l c o n c e p t o o a la d e f i n i c i ó n .

E s t e m o d o d e a c t u a r d e A m a d o A l o n s o e s t o t a l m e n t e i n t e n c i o n a d o

y c o n s c i e n t e , y a q u e i n i c i a la p r i m e r a l e c c i ó n d e l o s c u r s o s I a y 2 a ( p . 1 9

y 9 , r e s p e c t i v a m e n t e ) a f i r m a n d o q u e El estudio del idioma debe hacerse

desde el comienzo sobre pasajes concretos de la lengua escrita o de la

oral.

Y c o n s e c u e n t e c o n s u p e n s a m i e n t o , t r a s e l e g i r t e x t o s , l a m a y o r í a d e

c o n t r a s t a d a c a l i d a d , s e b a s a e n e l l o s p a r a la i d e n t i f i c a c i ó n d e l a s d i s t i n ­

t a s o r a c i o n e s , s u d e f i n i c i ó n y c l a s i f i c a c i ó n .

N o o b s t a n t e , y a u n q u e e n e l 2- c u r s o s i g u e e m p l e a n d o e l m é t o d o

i n d u c t i v o e n la e x p l i c a c i ó n d e n u e v o s c o n c e p t o s , e c h a m a n o d e l d e ­

d u c t i v o c u a n d o y a e n e l c u r s o a n t e r i o r s e h a l l e g a d o a u n c o n c e p t o o

d e f i n i c i ó n .

P a r a v e r i f i c a r l o d i c h o , e l i j a m o s la l e c c i ó n VII d e l c u r s o I a , p . 6 0 ,

t i t u l a d a G É N E R O Y N Ú M E R O y o b s e r v e m o s s u d e s a r r o l l o .

5 0 9

ALBERTO MILLÁN CHIVITE

Al c o n t r a r i o d e l o q u e h a c e e l c o m ú n d e l o s l i b r o s d e t e x t o , n o

e m p i e z a d e f i n i e n d o l o s a c c i d e n t e s g r a m a t i c a l e s d e l n o m b r e , s i n o q u e

p a r t e d e h e c h o s o b s e r v a b l e s p o r l o s a l u m n o s y d e v o c e s c o r r i e n t e s e n

s u l e n g u a j e . T r a n s c r i b a m o s s u s p a l a b r a s :

Muchos adjetivos tienen dos terminaciones para el singular, con sus plu­rales correspondientes: bueno buena, holgazán holgazana, cordobés cor­dobesa, hablador habladora. Al modificar a un sustantivo, estos adjetivos adoptan una u otra terminación, no caprichosamente, sino según el uso

fijado por la lengua. Se dice árbol corpulento, leche fría (...). A esta con­dición general de los sustantivos, de requerir la una u otra terminación de los adjetivos, se llama género, y, según ella, todos los sustantivos del idioma se dividen en dos grupos o clases: los que exigen la terminación primera de los adjetivos, como árbol , río, hombre , caballo, y los que exi­gen la segunda, como leche, calle, mujer, muía.

Los primeros se llaman masculinos y los segundos femeninos. Las ter­minaciones correspondientes de los adjetivos se llaman también mascu­linas y femeninas. ( I A , 6 0 - 6 1 )

U n a v e z e x p u e s t a e s t a r e a l i d a d i n c u e s t i o n a b l e y fáci l d e o b s e r v a r

p o r l o s n i ñ o s , p a s a a e x p l i c a r e l p o r q u é d e l l a m a r l o s ' m a s c u l i n o ' y ' f e m e ­

n i n o ' , p a r a s e g u i d a m e n t e a p u n t a r la d e f i n i c i ó n d e g é n e r o .

D e s p u é s d e e l l o , c u a n d o y a l o s n i ñ o s s e h a n p e r c a t a d o d e q u e l o s

n o m b r e s y l o s a d j e t i v o s e s p a ñ o l e s c a m b i a n f r e c u e n t e m e n t e d e f o r m a ,

e x p o n e l o q u e l o s l i b r o s d e t e x t o d e s u é p o c a h u b i e r a n c o l o c a d o e n p r i ­

m e r l u g a r , l o m á s g e n e r a l y a b s t r a c t o , a s a b e r , l o s a c c i d e n t e s g r a m a t i c a ­

l e s n o m i n a l e s .

E s c o j a m o s a h o r a la l e c c i ó n V d e l 2- c u r s o , p . 3 7 , t i t u l a d a EL S U S ­

T A N T I V O Y S U S CLASES.

C o m o y a e n la l e c c i ó n IV d e l c u r s o I a ( p . 3 8 - 4 0 ) e x p l i c ó e l s u s t a n ­

t i v o d e m o d o i n d u c t i v o , e n e l 2° c u r s o r e t o m a e l m i s m o t e m a p e r o a h o r a

d e m a n e r a d e d u c t i v a , y a q u e e m p i e z a r e p i t i e n d o la d e f i n i c i ó n a q u e

l l e g ó e n e l c u r s o a n t e r i o r . P e r o e n c u a n t o i n t r o d u c e m a t e r i a n u e v a , i n m e ­

d i a t a m e n t e v u e l v e o t r a v e z al m é t o d o i n d u c t i v o p a r a e x p l i c a r d e la f o r m a

s i g u i e n t e l a s c l a s e s d e n o m b r e s : c o m ú n y p r o p i o .

Cada persona es llamada por sus semejantes con un nombre: Anton io , Luis, Andrés. Este es su nombre propio. Además de los nombres propios de personas existen los geográficos y astronómicos. Con el nombre propio Aconcagua nombramos a una montaña determinada, la más alta de América. Tienen nombre propio muchos animales domésticos, como Rocinante, el caballo de Don Quijote, y a veces los objetos, como las famo­sas espadas del Cid, T izón y Colada, o el diamante Koh inoor .

5 1 0

LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO: UNA CONTRIBUCIÓN A LA

El nombre propio y el común se diferencian por el modo de designar la

persona o cosa que nombran. El nombre común, r ío, hombre , mujer, montaña, espada, caballo, la designa refiriéndose a sus cualidades pro­

pias: río consiste en un modo determinado de ser la realidad, con agua

fluyente, con cauce socavado en tierra, etc. (...)

En cambio, el nombre propio designa a la persona o cosa como un sim­ple distintivo individual, sin alusión a sus cualidades. Una ciudad se llama Córdoba o Santiago, un hombre se llama Juan o Luis. Pero el nom­bre Córdoba no atribuye a la ciudad nombrada un conjunto de notas o cualidades comunes a las ciudades llamadas Córdoba. Luis nombra y diferencia a un individuo, pero no se refiere a ciertas cualidades en que consiste el ser Luis. (2-, 37-38)

T r a s la e x p o s i c i ó n - t a n d i d á c t i c a c o m o c i e n t í f i c a - d e e s t a i n c u e s t i o ­

n a b l e r e a l i d a d l i g ü í s t i c a , o f r e c e l o q u e A m a d o A l o n s o c o n s i d e r a r e s u ­

m e n , q u e c o n s i s t e e n d a r n o u n a n i d o s s i n o t r e s d e f i n i c i o n e s d e l o s

n o m b r e s c o m ú n y p r o p i o .

Esto se resume así:

El nombre común nombra a su objeto fijándolo por medio de un conjunto de cualidades: hombre, ciudad. El nombre propio, sin alu­sión a sus cualidades: Córdoba, Luis.

O más brevemente: El nombre común, al designar a su objeto, lo con­nota. El nombre propio lo denota simplemente, sin connotación.

Otra fórmula: El nombre común nombra a su objeto diciendo qué es. El nombre propio lo nombra diciendo cómo se llama individualmente. (2 2 , 38)

Y s i g u e - e n l e t r a p e q u e ñ a - a b u n d a n d o e n s u e x p l i c a c i ó n p a r a r e ­

b a t i r e l e r r o r d e la v e n e r a b l e r u t i n a - q u e t o d a v í a s i g u e c o n f u e r z a e n l o s

a c t u a l e s t e x t o s e s c o l a r e s - d e que los nombres comunes nombran a su

objeto por elgénero o la especie (...) y de que el nombre propio no quie­

re decir exclusivo (...) (2-, 3 9 ) .

3 .5. A d o p t a e l m é t o d o c í c l i c o y c o n c é n t r i c o , p u e s a l c o n t r a r i o d e l o

q u e s u c e d e e n o t r a s m a t e r i a s , la l e n g u a e s u n a d i s c i p l i n a q u e n o p u e d e

f i ja rse e n t o d a s u e x t e n s i ó n y p r o f u n d i d a d e n u n s o l o a ñ o , s i n o q u e

r e q u i e r e q u e e l a l u m n o - s o b r e t o d o s i e s n i ñ o - la a s i m i l e l e n t a y p a u l a ­

t i n a m e n t e d u r a n t e v a r i o s c u r s o s . P o r e l l o , A m a d o A l o n s o r e p i t e y r e p a ­

s a e n e l 2" c u r s o l o m á s f u n d a m e n t a l - o l o m á s c o m p l i c a d o - d e l o q u e

y a s e v i o e n e l p r i m e r o , a la v e z q u e l o a m p l í a e n a q u e l l o s a s p e c t o s q u e

e s t i m a n e c e s a r i o , t a l c o m o d i c e e n la d e d i c a t o r i a A LOS PROFESORES:

este segundo tomo de nuestra GRAMÁTICA CASTELLANA se ajusta al sis-

5 1 1

ALBERTO MILLÁN CHIVITE

tema cíclico, esto es, toma de nuevo y amplía temas tratados en el Primer

curso. (2a, 7 )

A u n q u e e s t i m o q u e n o e s n e c e s a r i o v e r i f i c a r e s t a a f i r m a c i ó n , p u e s

s u c e d e s i e m p r e e n t e m a s q u e s e e s t u d i a r o n e n p r i m e r c u r s o y d e n u e v o

s e t o c a n e n e l s e g u n d o , a d u c i r é s i n m á s a l g u n o s c a s o s , p a r a q u e e l l e c ­

t o r p u e d a c o m p r o b a r l o s d e t e n i d a m e n t e :

- T e m a d e la o r a c i ó n ( L e e . I d e l 2 y d e 2 2 ) .

- T e m a d e l s u j e t o y p r e d i c a d o ( L e e . III d e I a y II d e 2 Q ) .

- T e m a d e l g é n e r o y n ú m e r o ( L e e . VI I d e l 2 y VII I d e 2 2 ) .

- T e m a d e l p r o n o m b r e ( L e e . XI , XI I y XII I d e l 2 y 2 2 )

- T e m a d e l o s v e r b o s i r r e g u l a r e s ( L e e . X V I d e l 2 y X V I I I d e 2 2 ) .

- T e m a d e la f o n é t i c a d e l a s v o c a l e s y c o n s o n a n t e s ( L e e . XXI I y X I V

d e l 2 y X X V d e 2 2 ) .

3.6. I n t e n t a e n t o d o m o m e n t o q u e e l n i ñ o m e j o r e s u l e n g u a j e o r a l

y e s c r i t o , s e g ú n a c l a r a e n la I n t r o d u c c i ó n ( l 2 , 8 ) :

Además de poseer corrección y propiedad, hace falta hablar y escribir con

desenvoltura, esto es, con posibilidad de elegir, con facilidad y con domi­

nio de la expresión.

P o r e s o , l a s e x p l i c a c i o n e s t e ó r i c a s d e s e m b o c a n f r e c u e n t e m e n t e e n

u n a s r e g l a s p r á c t i c a s d e u s o s d e l l e n g u a j e . C o n e l l o s o s t i e n e - a u n q u e

v e l a d a m e n t e - q u e e l f in d e la e n s e ñ a n z a g r a m a t i c a l e s la m e j o r a d e l a

e x p r e s i ó n o r a l y e s c r i t a d e l a l u m n o , c o i n c i d i e n d o d e e s t e m o d o c o n l o s

o b j e t i v o s d i d á c t i c o s q u e m a r c a la e n s e ñ a n z a d e la L e n g u a E s p a ñ o l a p a r a

l o s p r i m e r o s n i v e l e s e d u c a t i c o s , s e g ú n p a l a b r a s d e A d o l f o M a í l l o : una

enseñanza de la lengua que hasta los dieciséis años del muchacho no

consiga que éste se exprese cada curso con más exactitud, soltura y ele­

gancia, tanto oralmente como por escrito, es una enseñanza ligüística

errónea, por amplios que sean los conocimientos literarios de los alum­

nos y fina la técnica del análisis de textos11.

3.7. I n t e g r a la e n s e ñ a n z a d e la l e n g u a c o n la d e la l i t e r a t u r a , p u e s

n o l a s c o n s i d e r a p a r c e l a s s e p a r a d a s s i n o c o m p l e m e n t a r i a s . D e a h í q u e

p r o p o n g a l o s e j e r c i c i o s d e l e n g u a j e a p a r t i r d e b u e n o s t e x t o s l i t e r a r i o s ,

p r e t e n d i e n d o c o n e l l o q u e l o s n i ñ o s s e a c e r q u e n a la l i t e r a t u r a , l e t o m e n

g u s t o y s e c o n v i e r t a n e n a s i d u o s l e c t o r e s .

11. Maíllo, A. (1960), «Algunos problemas de la didáctica de la lengua» en Lengua y Enseñanza. Perspectivas, Madrid, CEDODEP, p. 7

5 1 2

LA GRAMÁTICA CASTELLANA DE AMADO ALONSO: UNA CONTRIBUCIÓN A LA

4 . A MODO DE CONCLUSIÓN

T r a s e s t a v i s t a p a n o r á m i c a d e l o s a s p e c t o s d e la Gramática castella­

na d e A m a d o A l o n s o q u e r o z a n l o d i d á c t i c o , m e d i s p o n g o a f i n a l i z a r

c o n u n a r e f l e x i ó n , a m o d o d e c o n c l u s i ó n :

4 .1 A m i e n t e n d e r , la m á s i m p o r t a n t e a p o r t a c i ó n d e A m a d o A l o n s o

e n e l á m b i t o d e la l e n g u a e s p a ñ o l a - s i n m e n o s c a b o d e s u s i n v e s t i g a c i o ­

n e s e n e l c a m p o d e la l i n g ü í s t i c a y d e la l i t e r a t u r a - h a s i d o s u g r a m á t i ­

c a , m a n u a l q u e e j e r c i ó u n d e c i s i v o in f lu jo e n u n a m e j o r f o r m a c i ó n d e

l o s a l u m n o s y , p o s t e r i o r m e n t e , e n la c a l i d a d d e l o s l i b r o s e s c o l a r e s d e

l e n g u a e s p a ñ o l a .

4.2. E s u n m a n u a l s e n c i l l o e n s u p r o f u n d i d a d , a m p l i o e n s u l i m i t a ­

c i ó n y a t r a c t i v o e n s u a r i d e z .

- P o r s u s e n c i l l e z h a s i d o m u y u t i l i z a d o e n l o s p r i m e r o s n i v e l e s d e

e n s e ñ a n z a y p o r s u p r o f u n d i d a d e s v á l i d o i n c l u s o e n l o s u n i v e r s i t a r i o s .

- A p e s a r d e q u e s e c i ñ e a l o s p r o g r a m a s d e l o s d o s p r i m e r o s c u r ­

s o s d e s e c u n d a r i a , s u c o n t e n i d o n o s e l i m i t a r í g i d a m e n t e a e l l o s s i n o q u e

s e a m p l í a y e l e v a - g e n e r a l m e n t e m e d i a n t e n o t a s y o p o r t u n a s d i g r e s i o n e s

r e f e r i d a s a l o s p r o f e s o r e s - a o t r o s a s p e c t o s m á s p r o f u n d o s y , p o r l o

t a n t o , s e l e c t i v o s .

- Si b i e n t o d a g r a m á t i c a , p o r s u p r o p i a n a t u r a l e z a , e s á r i d a , A m a d o

A l o n s o c o n s i g u e h a c e r l a e n c i e r t o m o d o a t r a c t i v a , g r a c i a s a s u c l a r i d a d

e x p o s i t i v a a s í c o m o a l o s t e x t o s y e j e r c i c i o s q u e p r o p o n e .

4.3. E n c o n s e c u e n c i a p o d r í a s e r , i n c l u s o p a r a l o s t i e m p o s q u e v i v i ­

m o s , la b a s e d e u n e x c e l e n t e m a n u a l d e l e n g u a e s p a ñ o l a .

- C o n a l g u n a s p r e c i s i o n e s - p r o d u c t o d e i n v e s t i g a c i o n e s p o s t e r i o r e s -

e n l o l i n g ü í s t i c o , c o m o p o r e j e m p l o - ,

• d e s d o b l a n d o e l t r a d i c i o n a l ' c o m p l e m e n t o c i r c u n s t a n c i a l ' e n d o s

r e a l i d a d e s s i n t á c t i c a s d i f e r e n t e s : e l c i r c u n s t a n c i a l p r o p i a m e n t e d i c h o y e l

o b j e t o p r e p o s i c i o n a l o s u p l e m e n t o ( 2 a , 2 6 - 2 7 ) ,

• n o h a c i e n d o d e p e n d e r la s u s t a n t i v a c i ó n d e l a d j e t i v o d e s u r e f e ­

r e n c i a a u n s u s t a n t i v o ( I a , 4 8 ) ,

• d e s e c h a n d o la d e n o m i n a c i ó n d e ' p r e d i c a d o n o m i n a l ' a l e n c a b e ­

z a d o p o r l o s v e r s o s ' s e r ' o ' e s t a r ' ( I a , 3 5 y 8 1 ) .

- C o n a l g u n a s c o r r e c c i o n e s e n la a c e n t u a c i ó n , p r o d u c t o d e l a s n u e ­

v a s n o r m a s d e la A c a d e m i a , t a l e s c o m o e n fé, vio, dio, fui, fué, vigési-

moquinto, destruido, e t c .

5 1 3

ALBERTO AULLAN CHIVITE

- C o n u n a c l a r a s e p a r a c i ó n d e l o s c o n t e n i d o s p a r a l o s a l u m n o s d e l o s d i r i g i d o s a l p r o f e s o r .

- P e r o s o b r e t o d o , c o n e l p e r f e c c i o n a m i e n t o d e l o s a s p e c t o s f o r m a ­l e s e n c o n s o n a n c i a c o n l o s a v a n c e s t é c n i c o s d e n u e s t r o t i e m p o : m e j o r a d e la d e f i c i e n t e e d i c i ó n d e L o s a d a e n s u i m p r e s i ó n , e n e l t i p o d e l e t r a , e n e l p a p e l , e n la e n c u a d e m a c i ó n y, s o b r e t o d o , e n la e l i m i n a c i ó n d e e r r a t a s q u e i n c l u s o l l e g a n a c o n f u n d i r l í n e a s y m u t i l a r e l t e x t o . ( I 2 , 2 0 2 , 4 . y 5.)

5 1 4