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Biología de los negocios
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< Las empresas están empezando a
aiumir la complejidad de los sistemas
biológicos. Y en ese punto se escapan de
nuestro control.»
LA NUEVA BIOLOC DE LOS NEGOCIOS"
Kcvin Kelly
i turante r m u ho tiempo, se lia e s tado hablando s o b r é i n s t i t u c i o n e s ;
v 01 ganízai iones < omo á fuesen a l g o biológico, c o m o s a l i e s e n u n or-
¿anismo vivo, Asi q u e la noción d e analogía b i o l ó g i c a n o es n a d a n u e -
v.i i,(» que es nuevo es la exactitud < on la que podemosveresa m e t á
fora resuelta, i l i a n d o antes sólo era poesía Tenemos ajiora c i e n c i a s
m u y avanzadas y exa< l«»s q u e I I . M e n q u e la a n a l o g í a b i o l ó g i c a n o s re
s u l t e m u y út i l . Y m u c h o m a s p r o v e c h o s a . i
: U n e j e m p l o dé c ó m o p o d e m o s e n t e n d e r m e j o r n u e s t r a s . o r g a n i z a -
« i o n e s ( ( i i n i i oí ganismos b i o l ó g i c o s es v i e n d o c ó m o estaje d i s t r i b u i d o s
loa SÍSt< Illas de trabajo e n la n a t u r a l e z a . E n . m i l i b r o Fuei^de conl rol rae
r< fiero •> algo que llamo « m e n t e c o l m e n a » , q u e es u i . a a b r e v i a t u r a
|i .\ .i l.i mayol dinámii a que e m e r g e d e u n c o m p l e t o r e \o d e d iná-
iní< as nriás pequeñas, i « u n o las abejas e n u n a c o l m e n a , s m q u e lasabe-jas se d e n < uenta de la d i n á m i c a m a y o r de. l a q u e f o r m a n p a r t e .
L a n o c i ó n d e A d a m S l f l i t l l s o b r e l a m a n o i n v i s i b l e e s t o t r o e j e m p l o
de esto . L o q u e c a m b i a las ideas d e A d a m S m i t h es a l g o l n á s b i o l ó g i c o
p a r a a l g u n a s d e las i n v e s t i g a c i o n e s q u e los c i e n t í f i c o s e s | á n l l e v a n d o a
c a b o e n s i s temas m u y c o m p l e j o s d e software d e o r d e n a d o r e s : Estos
c i e n t í f i c o s p u e d e n ver , p o r e j e m p l o , c ó m o los e l e m e n t o s d e estos sis
t e m a s , q u e a m e n u d o p a r e c e n ser m u y l i b r e s y laissez jcáre, d e h e c h o
t i e n e n m á s p r o p i e d a d e s d e t i p o d i f e r e n t e d e l o q u e n o s p o d r í a m o s
i m a g i n a r , y c u a n d o se les da s u f i c i e n t e e s p a c i o y t i e m p o e m p i e z a n a
c o n f l u i r e n a l g o q u e se p a r e c e d e s d e l o d o s los p u n t o s dé vista a u n or
g a n i s m o h u m a n o . '
A l e n t e n d e r u n n e g o c i o o u n a c o r p o r a c i ó n c o m o ú n á e n t i d a d c o n
v i d a , e l t i p o d e p r e g u n t a s q u e n o s p o d r í a n v e n i r a la m e n t e s o n :
i
•290 La nueva biología, de los negocios
¿ C o r n o se a d a p t a u n a o r g a n i z a c i ó n c o n e l t i e m p o ? ¿ C ó m o p o d e m o s
i n t r o d u c i r a l g u n a s d e las cosas q u e los c i e n t í f i c o s s a b e n s o b r e a d a p t a
c i ó n e n e l i n u n d o d e los seres v ivos y a p l i c a r l o e n los n e g o c i o s ?
L o m á s s o r p r e n d e n t e q u e p o d e m o s e x t r a e r d e esto es q u e ex i s te
u n a g r a n a d a p t a c i ó n e n t r e l o q u e o c u r r e e n e l m u n d o n a t u r a l y l o q u e
o c u r r e e n r e l a c i o n e s o r g a n i z a c i o n a l e s c o m p l e j a s . E s t a m o s e m p e z a n
d o a v e r c ó m o a l g u n o s d e los p r i n c i p i o s d e l a e c o l o g í a , p o r e j e m p l o
las i n t e r a c c i o n e s e n t r e , d i g a m o s , u n a l i b é l u l a y u n a r a n a y las l ente jas
d e a g u a p u e d e n ser m u y i m p o r t a n t e s c u a n d o los p o n e m o s e n e l c o n
t e x t o d e l m u n d o d e l a e m p r e s a .
L o q u e e s t o n o s d i c e es q u e , e n v e z d e e n t e n d e r l o s n e g o c i o s u t i l i
z a n d o a l g ú n . t i p o d e m o d e l o i n d u s t r i a l - c o m o l í n e a s d e p r o d u c c i ó n
p e q u e ñ a s , o e n t i d a d e s i n d e p e n d i e n t e s q u e t i e n e n u n a o p e r a c i ó n d e
t i p o ' m e c á n i c o - t e n d r e m o s q u e e m p e z a r a e n t e n d e r l a s m á s c o m o u n a
e c o l o g í a d e o r g a n i s m o s .
L o s v ie jos m o d e l o s y a n o f u n c i o n a n d e b i d o a l a c o m p l e j i d a d c a d a
vez m a y o r d e n u e s t r o s a r t e f a c t o s c o n s t r u i d o s p o r e l h o m b r e . Y p o i ar
tefactos m e r e f i e r o a las cosas q u e p r o d u c i r n o s ! c o m o los ele< t r o d o
m é s t i c o s y los a p a r a t o s y t a m b i é n a las i n s t i t u c i o n e s y p r o c e s o s . T o d o
esto está h e c h o p o r l a m a n o d e l h o m b r e . Y t o d a s estas cosas s o n c a d a
vez m á s c o m p l e j a s . D e s d e el V C R a l a c o n t a b i l i d a d y los s i s temas d e
i m p u e s t o s , a las i n s t i t u c i o n e s y c o r p o r a c i o n e s , t o d o e s t á e m p e z a n d o a
ser t a n c o m p l e j o q u e e s t á n e m p e z a n d o a i g u a l a r l a c o m p l e j i d a d d e los
sistemas b i o l ó g i c o s . Y e n este p u n t o , e s tán a l c a n z a n d o u n tipo.de c o m
p l e j i d a d q u e es b á s i c a m e n t e i n g o b e r n a b l e c i n m a n e j a b l e p o r u n a m e n
te m e c á n i c a . D e m a s i a d o c o m p l e j o p a r a c o n t r o l a r l o d e m a n e r a l i n e a l .
L o q u e o c u r r e es q u e esta c o m p l e j i d a d c a d a vez m a y o r p e r m i t e q u e
estas i n s t i t u c i o n e s y estos a r t e f a c t o s a d q u i e r a n u n a e s p e c i a l i n e r c i a o
a g e n d a p r o p i a . C a d a vez e s tán m á s f u e r a d e c o n t r o l . A u n q u e esc «es-
lar f u e r a d e c o n t r o l » sea a l g o q u e p o d a m o s usar , p o r q u e d e h e c h o
m u c h a s v e c e s q u e r e m o s q u e las cosas q u e h a c e m o s p u e d a n m a r c h a r
p o r sí so las y q u e n o t e n g a m o s q u e c u i d a r l a s d u r a n t e m u c h o t i e m p o .
E n c i e r t o m o d o , r í o s g u s t a r í a t e n e r c o c h e s y casas e i n c l u s o f á b r i c a s
<,!;?. p u e d a n m a r c h a r p o r sí so las y r e p a r a r s e y m a n t e n e r s e e l las n ú s -
I . I is, s i n q u e t e n g a m o s q u e p e n s a r c o n t r o l a r c a d a u n o d e sus pasos . .
P o r t o d o e l l o , es i n e v i t a b l e q u e , a m e d i d a q u e h a g a m o s cosas ca r i a
' \ m á s c o m p l e j a s , se e s c a p e n c a d a v e z m á s d e n u e s t r o c o n t r o l . Y ese .*.-. , t., m / i n r í l n P o r u n a p a r -
Kevin Kelly , ^
l e , es a l g o q u e n o s da m i e d o . A l g o c o n lo que tenemos q u e t e n e r c u L
¡ f a d o : P e r o , p o r o t r a p a r t e , es a l g o que podemos utilizar.
¡ ; ! • •
T r a n s f o r m a r l a c o m p l e j i d a d e n s i m p l n ¡dad I
E n estos m o m e n t o s , la t e c n o l o g í a es nuestra - tilturn M i d e f i n i c i ó n
d e la t e c n o l o g í a es c u a l q u i e r cosa q u e los •< rt •• humanos h a c e n , lo
q u e p u e d e r e s u l t a r a l g o abstrae to. I n c l u s o un sislt mn > omo las « p i r a
das d e d a t o s e n u n a b i b l i o t e c a C3 u n t i p o d e l( i Itulogítt - l OiMp u n
p r o g r a m a d e software desarrollado p o r los nionji l liropeos C u a l
q u i e r cosa q u e h a c e m o s es b á s i c a m e n t e t e c n o l o g í a V« nda vt ? mAs c o
sas c u e l m u n d o las hacen <> las r e h a c e n los hombres M<>, e s t a m o s
admirando en un m u n d o d o n d e las cosas que hacemos nWcceiucuii-(l.ules h i o l ó g i i as, y •<! m i s m o t i e m p o e s t a m o s u t i l i z a n d o la u < l i o l o g í a
cada ve/, más para intentai g e s t i o n a r las e n t i d a d e s b i o l ó g i c a s q u e y» c o n o c e m o s . A m b a s r o s a s e s t á n e m p e z a n d o ;i c o n v e r g e r , y t o d o e n ge
n c r á l está l l e g a n d o h a c i a u n e s t a d o b i o l ó g i c o y h a c i a la c o m p l e j i d a d .
L a t e c n o l o g í a es a l g o q u e está c o n t i n u a m e n t e c o n f o r m a » «rlonosj tal y
c o m o n o s o t r o s d a m o s fot nía a la lc< n o i o g í a . Es u n t o m a y l a c a , f
L o c u r i o s o de l a t e c n o l o g í a es l;i inancl a en q u e t r a n s i ó * Mía l a c o m
p l e j i d a d en s i m p l i c i d a d , l o m e m o s , p o i e j e m p l o , u n t o m a t e . U n ló
m a t e es e n u n s e n t i d o abslt i«> un u p o de t e c n o l o g í a —no c a e l s e n t i
d o dei m i v o c a b u l a r i o q u e d e f i n e la t< e n o l o g í a c o m o u n a cosa h e c h a
p o r e l h o m b r e - : n o está het l i o puf el h o m b r e al m e n o s p - u ej m o
m e n t o , a u n q u e c a d a vez lo es m á s ya q u e e s t a m o s e m p e z a t u o a j u g a r
c o n su g e n é t i c a , s i n o e n e l s e n t i d o q u e el t o m a t e está c o m p u e s t o de
p r o c e s o s m u y c o m p l e j o s q u e es tán t o d o s i n t e g r a d o . ; y q u e (t n c t o n a n
m u y b i e n . E n c i e r t a m a n e r a p o d e m o s e s t a b l e c e r u n p a r a l e l i s m o c o n
la t e c n o l o g í a . A u n q u e c u a n d o v c m o . i u n t o m a t e , n o s p u e c e l i g ó s i m
p l e . Es fácil d e r e c o g e r . P o d e m o s s o s t e n e r l o e n nt ies t i • m a n >s. T i e n e
u n a i d e n t i d a d m u y l i m i t a d a . P e r o , o b v i a m e n t e , si int lasemos i n v e n
tar u n t o m a t e d e la n a d a , s e r í a t e r r i b l e m e n t e comple j» Inri ' i esto n o s
l leva a l a i d e a d e q u e cosas q u e p e n s a m o s s o n m u y sil i ' 'es, n o lo s o n
d e m a s i a d o . S o n m u y c o m p l e j a s . P e r o la « t e c n o l o g í a ¡ W^\á^(%ih,y<^\
t o d a su c o m p l e j i d a d , h a c e q u e las cosas p a r e z c a n s i m p 1 s.
M » h a b i d o u n a s e r i e d e r e a c c i o n e s c o n t r a la lccnol< ía h e c h a p o r
e l K . o » w b r e q u e la a c u s a n d e h o r r i b l e e i n h u m a n a . E n 1 í-i (•> m o d o esate»
292 . .... . La nueva biología dt los negocios
c r í t i c a es c o r r e c t a , p o r q u e Ja t e c n o l o g í a de Iba a n o s « |n< u< n i . i , d i g a
m o s h a s t a l o s s e s e n t a o s e t e n t a e r a bas tante e s t ú p i d a , m u y b l n i a l , m u y
i n d u s t r i a l , e n c i e r t o m o d o e r a t o d a v í a m e c á n i c a . No estaba a d a p t a d a
a u n a e s c a l a h u m a n a .
P e r o l a p e r s p e c t i v a d e t e n e r u n a tecnología, «biolpgl| izat J f i " s igni f ica j . ¡
q u e c o n s e g u i m o s q u e la t e c n o l o g í a sea m á s i n t e l i g e n t e , más t u m o la
v i d a m i s m a , m á s a d a p t a d a a n u e s t r a e sca la h u m a n a y n u e s t l OS h á b i t o s . Y
c u a n d o c o n s i g u e c u m p l i i n u e s t r o s e s t á n d a r e s n o s parce c q u e es m u y
simple- P a r e c e i r n o s bien. As í n o s l i b r a m o s d e esa c o m p l e j i d a d í l inei esa-
r i a , a u n q u e bajo e l telón es a ú n m á s c o m p l e j a q u e n u n c a P c r o s c adapta a la m a n e r a q u e s o m o s . Y ésta es l a gran p r o m e s a d e l a t e c n o l o g í a .
E n estos p r e c i s o s m o m e n t o s l a t e c n o l o g í a i n d u s t r i a l n o es d e m a s i a
d o b u e n a c o n e l e n t o r n o d e los seres h u m a n o s . P e r o n o t i e n e p o r q u é
se r s i e m p r e as í . P o d e m o s h a c e r q u e l a t e c n o l o g í a s e a r e a l m e n t e m e j o r
c o n e l m e d i o a m b i e n t e « l a u d ó l e u n a c o m p l e j i d a d b i o l ó g i c a .
La t e c n o l o g í a h a c e que nos sea p o s i b l e p o n e r m á s .información y
más i n t e l i g e n c i a e n uu< Jiros p i o d u c t o s . E s t o n o s ó l o i n c r e m e n t a su
valor, también consigue nuc sus posibilidades medioambientales m e joren. La tecnología también nos permite p p p e i más, complejidad y,
m á s i n t e l i g e n c i a e n el d i s e ñ o y e n e l proceso d e f a b r i l ai t o n , permi t i e n d o q u e l a a d a p t a c i ó n sea p o s i b l e , l o q u e significará l a posibilidad d e t e n e r p r o d u c t o s p e r s o n a l i z a d o s y o r i e n t a d o s a l c l i e n t e . D e a l g u n a
m a n e r a , está e n u n a n u e v a frontera. U n a l u c h a p a r a p o n e r la c o m p l e
j i d a d biológica e n todas las cosas q u e h a c e m o s está c o n s i g u i e n d o q u e
los p r o c e s o s d e diseño y p r o c e s o a l c a n c e n c a d a vez m á s a l tos n ive les .
R e d e s o r g a n i z a c i o n a l e s
L a m e t á f o r a d e o r g a n i z a c i ó n n a t u r a l h a c i a l a c o m p l e j i d a d es a lgo
q u e se p a r e c e a u n a r e d , q u e es e l m o d e l o g e n é r i c o d e la b i o l o g í a . L a
n u e v a m e t á f o r a c o n s i s t e e n e n s a m b j a r las o r g a n i z a c i o n e s de u n a m a
n e r a b i o l ó g i c a , m e d i a n t e e l u s o d e . r e d e s , L a i d e a es q u e hay jerar
q u í a s d e d e p e n d e n c i a y j e r a r q u í a s d e i n t e r a c c i ó n y é s e es u n o d e los
a t r i b u t o s de los m o d e l o s b i o l ó g i c o s .
El p r o b l e m a c o n t o d o esto d e las r e d e s es q u e es a l g o d i f u s o . S ó l o
i n t e n t a r d e f i n i r las r e d e s es m u y d i f í c i l . U n a r e d d e vie jos a m i g o s n o
es él m i s m o t i p o de r e d q u e u n a r e d n e u r o n a ! . C o m o m e t á f o r a , nos es
ti i. m ii. i
p a r a i n t e n t a r e n t e n d e r las e s t r u c t u r a s y las i n t j l r r e l a c i o n e s ,
i n i y difú. i l d e f i n i r r e a l m e n t e l o q u e s o n las redes-
D e s p u é s v i n o I i i
s se r e d u c í a n i
cultura que tenía una e s p e c i e de s a b i d u r í a t r a d i c i o n a l
' «d.i en el casd si esto sui ede, h a c e d esto, si A l u e g o B la era industrializada, q u e c o n l l e v a b a la m a n e r a griegí ¡lógica d e o b
•;< i v.u la causalidad y e x p e r i m e n t a r . L o s a c o n t e c i m i e n t o s se r e d u c í a n
,'\a l í n e a lógica. A h o r a nos e s t a m o s a d e n t r a n d o e n u n a e r a e n c ie r
ta m a n e r a e c o l ó g i c a , d o n d e las cosas se d i s p o n e n e n reales. Y u n a c iv i
l i z a c i ó n n e o b i o l ó g i c a , e n l a q u e ex is te u n c a m p o d e c a u s a l i d a d e s , u n
c í r c u l o d e c a u s a l i d a d e s , l e ñ e m o s cosas c o m o e l p r i n c i p i o de i n c e r t e
z a , b a s a d o e n la r e l a t i v i d a d . T e n e m o s cosas c o m o e l hf ipertexto , q u e
c o n s i s t e b á s i c a m e n t e e n o t r o t i p o d e r e d ; l i t e r a t u r a e n u n a r e d , d o n d e
p o d é i s n a v e g a r a l o l a r g o d e u n t e x t o d e v u e s t r a p r o p i a e l e c c i ó n . D o n
d e p o d é i s a ñ a d i r vues t ros p r o p i o s s i g n i f i c a d o s , j
' ; " t f.
>- ¿ Cuál es el efecto que esto está causando en las corporaciones empresariales t
E l paisa je d e los n e g o c i o s e s t á a t r a v e s a n d o u n a ser ie de c a m b i o s i m
p o r t a n t e s . E l p r o b l e m a p r i n c i p a l cons i s te e n e n t e n d e r q u e nos esla-
m u y u n
pero es I I n e<;< ni i a , u n a i c d es u n o r g a n i s m o d e s e e n t r a l i z a d o j q u e n o t iene
; , , , . , / / , , li i ' i i h i as muy d e f i n i d a s , q u e n o t i e n e u n c e n t r o . N o exisjje una cabeza I ,. , vi able M u hay n a d i e q u e es té a c a r g o d e e l l a . Y l a s causas de las cosas
, n o s p n l i n e a l e s , ya q u e r e s u l t a m u y di f íc i l s aber q u é causa q u é .
i En el m o d e l o c l á s i c o i n d u s t r i a l d e los a n t i g u o s g r i e g o s , A causa B
j i ausa (¡. < ansa D . E l t raba jo d e los filósofos c o n s i s t í a eri d e t e r m i n a r
i n a l c í a la c a u s a p r i m i g e n i a d e l a c a d e n a . P o d e m o s c o n o c e r esa causa
e n el caso d e u n r e l o j . P e r o n o lo p o d e m o s h a c e r c o n i p i p a n t a n o , o
( u n las cosas m á s r e d i í i c a d a s c o m o l a i n t e l i g e n c i a o los cfrganismos vi
vos. Porque lo q u e a h í t i e n e s es q u e A c a u s a B c a u s a C ¿ a n s a E>, p e r o
después D i ausa A N o s e n c o n t r a m o s aquí c o n u n a c a u s a l i d a d c i r c u -
l.ii u n t i p o de • u i l o i a u s a l i d a d - o c o m o yo lo l l a m o , e l [campo de las
i ansas, y ya u u es u n a c a u s a l i n e a l Ésta es l a r a z ó n p o r l | q u e , c u a n d o
o l c . e i v a m o s u n a r e d , ( e n c i n o s esa s e n s a c i ó n de n o estar c o n t r o l a d o s , f
Tenemos u n a retiración de incei <<•*.«, d e i n t e r d e p e n d e n c i a , i n c l u s o i
U n a s e n s a c i ó n d e i c l . i t i v i d . n l . I's ai|Mi que e s t á i n t r o d u c i é n d o s e c a d a [
vez m á s e n n u e s t r a c u l t u r a .
D e a l g u n a m a n e r a , se e s tab lece u n p a r a l e l i s m o c o i la « T e r c e r a
( ) l a » de A l v i n T o f f l c r . E n p r i m e r lugar , p a s a m o s p o r u n a fase de agr i -
)ue estaba ba-
294 La nueva biología de los negocios ( ,, i <•, ..^Kevin Kelly
m o s a l e j a n d o d e l a h i s ü U i c i o n e s m o n o l í t i c a s , y e r t í c a i ''•• •• ¿por lodo e l o r g a n i s m o p o r l o q u e c a d a ve/ es más u n a e c o l o g í a , d o n d e
/II lOfJi
« LA
z a d a s y n o s d i r i g i m o s h a c i a o r g a n i z a c i o n e s p l a n a s , h e t e r o g é n e a s y ' ' ' ' " , f í í
l o l a l m c i U c d i s t r i b u i d a s . R e d e s , e n o t r a s p a l a b r a s . T e n d r e m o s o r g a n i - ° '
z a c i o n e s m u y e x t e n d i d a s p o r t o d a la g e o g r a f í a d e l p l a n e t a . O r g a n i z a
c i o n e s c o n u n l ' P ° d i f e r e n t e d e « g r a n d e » , l o q u e q u i e r e d e c i r q u e s e r á n
m u n d i a l e s e n c u a n t o a su i m p a c t o - e i n c l u s o m u n d i a l e s e n e s c a l a d e
b e n e f i c i o s - p e r o q u e q u i z á n o e m p l e a r á n a t a n t a g e n t e c o m o u n a c o r - oc c
p o r a c i ó n d e t i p o i n d u s t r i a l h u b i e s e n e c e s i t a d o . Y c l l o s i g n i f i c a o r g a n i
z a c i o n e s q u e e s t é n u n i d a s , n o p o r la g e o g r a f í a s i n o p o r la i n f o r m a , í ; f '
c i ó n , por c o r r i e n t e s d e i n f o r m a c i ó n m u y i n t e n s a s y m u y r á p i d a s q u e / , ,
f l u y e n a t r a v é s d e esa r e d d e p a r l e s d i s t r i b u i d a s . ¿ ,
E n este n u e v o t i p o d e o r g a n i z a c i ó n h a y u n a f a l t a d e c l a r i d a d y u n a
i n c e r t e z a c a d a v e z m a y o r d e s a b e r r e a l m e n t e q u i é n f o r m a p a r t e d e l a , , ; , , , ,
o r g a n i z a c i ó n y q u i é n n o . H a b r á m u c h o s c o n s u l t o r e s , m u c h a s s u b c o n
t r a t a c i o n e s , m u c h a g e n t e a t i e m p o p a r c i a l . I n c l u s o los c l i e n t e s se s e n -
t i r a n a veces c o m o p a r t e d e la o r g a n i z a c i ó n . L a l í n e a q u e s e p a r a los
c l i e n t e s d e los e m p l e a d o s d e j a r á d e ser n í t i d a .
E n la rev i s ta Wired, p o r ejemplo, t e n e m o s s u s c r i p l o r c a pot suplica l o , la m a y o r í a d e revistas t r a d i c i o n a l e s t i e n e s u s c r i p t o r e s , a l m e n o s e n
E s t a d o s U n i d o s - . P a r a los e m p l e a d o s d e Wired, es to s i g n i f i c a q u e los
s u s c r i p t o r e s se d e b e n m a n t e n e r y c u i d a r , d e b e n e n t r a r sus d a t o s , y
d e s p u é s las e t i q u e t a s c o n la d i r e c c i ó n las e n v í a u n a g r a n c o r p o r a c i ó n
d e l m e d i o oes te q u e t o d a s las revistas u t i l i z a n p a r a este t r a b a j o . E s t o es
m u y c a r o , es e n g o r r o s o y p r o b l e m á t i c o . Y n o es u n p r o c e s o d e m a s i a d o
e f i c i e n t e . L o q u e Wired esiÁ i n t e n t a n d o h a c e r a h o r a es c o n s e g u i r q u e
los s u s c r i p t o r e s t e n g a n e l l o s m i s m o s su p r o p i o d e p a r t a m e n t o d e sus
c r i p c i o n e s . A c c e d e n a Wired d e m a n e r a e l e c t r ó n i c a , on Une, p o r m e d i o ^ , \ u /
d e l W e b o d e c u a l q u i e r o t r a m a n e r a , i n s e r t a n su d i r e c c i ó n , p o r q u e
e l l o s c o n o c e n su d i r e c c i ó n m e j o r q u e n a d i e y t i e n e n m á s p r á c t i c a es- '
c r i b i é n d o l a q u e n o s o t r o s , a s í q u e l o h a c e n b i e n . E l l o s m a n t i e n e n su .,
p r o p i a s u s c r i p c i ó n . R e l l e n a n los d a t o s , l a r e n u e v a n , la p a g a n . A I l l e g a r ( , .
a este p u n t o , p o d r í a m o s p r e g u n t a r n o s : ¿ e s t á n t r a b a j a n d o los s u s c r i p
l o t c s p a r a Wired} P o r q u e e s t á n h a c i e n d o e l t r a b a j o p o r e l q u e Wired
• j agaba a e m p l e a d o s p o r h a c e r .
D e la m i s m a m a n e r a , c i t a n d o e n t r a m o s e n e l W e b cíe F e d e r a l E x
p r e s s y e m p e z a m o s a m o v e r n u e s t r o s p r o p i o s p a q u e t e s , e s t a m o s há-og d e m i o l o q u e F e d e r a l E x p r e s s s o l í a h a c e r p a g a n d o a e m p l e a d o s p o r VAY
Vvacer\ H a y u n l ipOíAe r e v u e l o o d i f u s i ó n b i o l ó g i c a q u e se e x t i e n d e ' | p '
i »
I ( i>
Lie ! .
las cosas n o t i e n e n u n a s f r o n t e r a s d e m a s i a d o definidas. L a c o r p o r a
c i ó n se c o n v e r t i r á e n u n web, u n a r e d d e nodulos, de g e n t e q u r v i e n e y
va , tal vez u n i d o s d u r a n t e un p r o y e c t o determinado y d e s p u é s c o n t i
núan siVcamiuo. P e r s o n a s q u e t e n d r á n c o n t r a t o s y i e l a c i o n e s d i f e r e n
tes. La s o c i e d a d e s t a r á c o m p u e s t a de p e q u e ñ o s ( < • n t i o s d e t r a b a j o . Y, a
m a y o r esca la , s e r á u n g r a n web q u e se e x t i e n d a para i n c l u i r a . todos
a q u e l l o s c o n los q u e la compañía interacciona en el mercado: e m
p l e a d o s , p r o v e e d o r e s , vendedores, c l i e n t e s rodos fot marán p a r t e d e l
c o l e c t i v o d e la c o m p a ñ í a En cierto m o d o , ellos S< rán la < o m p n q í a .
M e n t e d e c o l m e n a
A m e d i d a que i . r ; o i g a n izar i o n e s s e a n cada vez mas distribuidas j
más descentralizadas, t i e n e que: exist ir u n a m a y o i d< |>< ni lt \¡y n al
gún t i p o de. c o n t r o l de: a b a j o a r r i b a - c o n t r o l e m e r g e n t e - t o r n o e l r|ll< t i e n e u n a b a n d a d a de p á j a r o s , o u n e n j a m b r e de abejas. {
U n d í a e n t r e v i s t é a S i c v e J o b s , e¡ue e r a e l i n g e n i e r o p r i n c i p a l de A p
ple Mac intosh t omputci y que - r c ú e l 01 ( l e ñ a d o r N e x t , p r o b a b l e i n e n -
t< el meioi ordenado! de sobrt m< lia que existe. E s t u v i m o s h a b l a n d o
s o b r e los secretos para conseguit una organización muy . b u e n a - q u e
p u e d a g e n e r a r ideas y r i q m / > i n la nueva economía. B á s i c a m e n t e , lo
q u e i m e d i j o fue q u e p o d í a m t >a i outralaj a i n d i v i d u o s q u e f u e r a n v e i n
te veces m e j o r q u e n a d i e , los podías r e ü n i i y de ja r le s h a c e r lo ejiic q u i -
sicran. E n la n u e v a economía h a b r á m a s de este d e j a i e l c o n p o l e n
m a n o s de los t r a b a j a d o r e s de: l o q u e t e n í a m o s e n e l m o d e l o i n d u s t r i a l .
Vrro t e n g o que d a r a l g u n a s e x p l i c a c i o n e s p a r a q u e p o d a i s l e n t e n
d e r esta i d e a , ( a i a l e n i i c i p e r s o n a q u e c o n o z c a a S leve J o b s s a b r á eme
es u n l í d e r m u y b u e n o e n esto N o estoy, pues , d i c i e n d o q u e en estas
n u e v a s c o r p o r a c i o n e s d e j é i s fjue los t r a b a j a d o r e s d e c i d a n q u é ciñie
r e n h a c e r , s i n n i n g ú n t i p o ele l i d e r a z g o . Ya q u e q u e r e m o s q u é las or
g a n i z a c i o n e s sean a l g o m á s q u e u n a c o l m e n a de abejas, y e n d o p o r
d o n d e q u i e r e n y h a c i e n d o l o q u e q u i e r e n . Q u e r e m o s q u e las o r g a n i
z a c i o n e s l l e v e n a c a b o un t i p o con< tete» d e t raba jo Q u e vayan e n u n a s
d i r e c c i o n e s C o n c r e t a s , Así que l o d a v í a hay s i t io e n e l b a r c o p a r a e l p ; i -
; w •,!,:;•<-spcl d e l íder . P e r o s e r á u n t i p o d i f e r e n t e de l i d e r a z g o . N o se t ra tará d •
1 *' u n l i d e r a z g o «pie c o n t r o l e l o q u e p a s a , s e r á u n H d c r n T g o q u e M i c i t r a n
r".¡". i ?
4$¡M
0**
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i
296 La nueva biología tic lin iicyocios
apunte h ; l c i a u n d e s u n o c o n c r e t o . E s t a r á i n t e n t a n d o visionai <» trata-
^ r á d e a n t i c i p a r e l f u t u r o .
^ E n vez de i n t e n t a r d i r i g i r la o r g a n i z a c i ó n , i n i r . u a h a . ¡a .1. [ante y
d e s c r i b i r á la v i s i ó n q u e se a c e r c a p a r a d e s p u é s a r t i c u l . u la para q u e los
™ -!- t r a b a j a d o r e s la e n t i e n d a n )' e l l o s t a m b i é n p u e d a n d i l ' i g i l lint ka ella. §> V e m o s c ó m o es to q u e estoy e x p l i c a n d o s u c e d e e n los m o d e l o s d e
£ o r d e n a d o r d e l o s s i s temas c o m p l e j o s q u e p o d e m o s adaptar. U n a
^ d e las f u n c i o n e s p r i n c i p a l e s q u e e s t á n e v o l u c i o n a n d o muy r á p i d a - ^
m e n t e e s esta c a p a c i d a d d e m i r a r h a c i a d e l a n t e . S i aplicamos este p r i n c i p i o a los n u e v o s t i p o s de o r g a n i z a c i o n e s e m p r e s a r i a l e s q u e tie-^'L,-
n e n q u e ser a l t a m e n t e a d a p t a t i v a s , l o q u e i m p l i c a r á es q u e e l n i v e l su- /u •
0 p e r i o r d e l a o r g a n i z a c i ó n t e n d r á c o r n o p r i n c i p a l t a rea i n t e n t a r a n t i c i -
^ p a r e l ÍVlturo. L o s t r a b a j a d o i es p u e d e n d i r i g i r , p e r o s ó l o si t i e n e n u n a
v i s i ó n c l a r a d e h a c i a d ó n d e d e b e n d i r i g i r sus e s fuerzos . ¿ 0 j vu, frutCn i
? '' f M ) i f ; , : t* t ¿ £ 1 .1 3 ' £(>lo Si W¡ A
• i , . , . , ; ^ : , , , , ^ " 1 " <¿»»a
^ E n n , i l i b r o t a m b i é n escribí s o b r e la e c o n o m í a de red, q u e es u n a
i d e a n i u y s e n c i l l a . B á s i c a m e n t e , los o r d e n a d o r e s ya e s t á n p a s a d o s de
™ m o d a . Y o d o s los e f e c t o s q u e n u e s t r a s o c i e d a d p o d í a e s p e r a r d e los or - 1
$r d e nadares ya h a n t e n i d o l u g a r . I n c l u s o los o r d e n a d o r e s d e s o b r e m e -
$ sa ya C^táii p a s a d o s d e m o d a . Y a n o t e n d r á n u n a i m p o r t a n c i a tan sig
n i f i c a n t e , a u n q u e se h a g a n m u y p e q u e ñ o s . 1
E s c o m o e l m o t o r d e e x p l o s i ó n . A p r i n c i p i o s d e l s i g l o X X l a g e n t e
h a b l a b a s o b r e los m o t o r e s d o m é s t i c o s y h a b í a a n u n c i o s s o b r e los m o
t o r e s d o m é s t i c o s . S u v i s i ó n e r a q u e p o d r í a n t e n e r esos g r a n d e s m o t o - 1
res e n casa , y eso f o r m ó p a r t e d e l a r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l . P e r o lo q u e
r e a l m e n t e s u c e d i ó fue q u e los m o t o r e s se h i c i e r o n o m n i p r e s e n t e s . Se
d i s o l v i e r o n e n n u e s t r o e n t o r n o . A h o r a t e n e m o s m o t o r e s e n n u e s t r o s ¡
r e l o j e s d e m u ñ e c a . T e n e m o s m o t o r e s e n n u e s t r a s c á m a r a s . T e n e m o s
m o t o r e s p o r todas p a r t e s y n i s i q u i e r a n o s d a m o s c u e n t a . • -
A l g o s i m i l a r les p a s a r á a los o r d e n a d o r e s ' . S e r á n o m n i p r e s e n t e s . Es-. .
t a r a n p o r todas p a r t e s . E l V e r d a d e r o c a m b i o - l o q u e r e a l m e n t e caro* /
b i a r a ¡a f o r m a de la e c o n o m í a - y la r e v o l u c i ó n e n l a q u e n o s v a m o s a
e n c o n t r a r , n o es u n a r e v o l u c i ó n de los o r d e n a d o r e s , s i n o u n a r e v o l u - ,
e i ó n de las c o m u n i c a c i o n e s . E s t a m o s h a b l a n d o s o b r e c o n e c t a r t o d a s . r
las rcí.sas d e l m u n d o c o n l o d o . E s o s i g n i f i c a r á q u e c a d a a r t e f a c t o q u e ^ >'
C O M O n l r V t l O U I
Keuin Kelly |
! - i • i hagamos t e n d í a a|gúrj t i p o d e c i r c u i t o , a l g ú n p e q u e ñ o d e s t e l l o de i n -
téligeni la, q u i z á s a l g o c o m o l a i n t e l i g e n c i a d e u n a a b e j a b d e u n a h o r -
nfilga Pero todas esas p iezas , a l g u n a s d e el las e n m o v i r r í i e n t o y otras
p.u .nías , e s i . u . u i c o n e c t a d a s , c o n v e r g e r á n y se e n c o n t r a r á n e n u n . f u -
lui'w i ei'c a n o , y t o d o lo q u e h a g a m o s e s t a r á c o n e c t a d o jji t o d o lo de
más. Y eso < o i i í o r m a r á l a R e d , e n e l s e n t i d o m á s a m p l i o ! ;
i i — i ' • ( a i a n d o h a b l o s o b r e l a R e d , n o m e r e f i e r o a personas^ sentadas de
lante de sus o r d e n a d o r e s , a u n q u e esto t a m b i é n es tá i n c l u i d o . M e re- l.
fiero a c a d a r e g i s t r o d e i n g r e s o d e d i n e r o e n e l m u n d o , S i d a g r a b a d o - j
i i , < i d a p e q u e ñ o s e n s o r e n l a t i e r r a o e n u n a g r a n j a j j ' t o d o l o q u e
i ei oja. da tos y e n v í e d a t o s y los l a n c e a esta m e m b r a n a q q e r o d e a l a tie-
11 a q u e es l a R e d . E s t o c r e a r á u n e n t o r n o t o t a l m e n t e n u e v o , u n m a r í
de n i f o i l i t a c i o n e s y c o n e x i o n e s . Y esa r e d es tá c a m b i a n d o nuest ras " j i ;
¿i onomfas p o r q u e tifct ta a t o d o lo q u e h a c e m o s . 1 I' 1 i n a y o i e l e c t o es lo q u e los e c o n o m i s t a s l l a m a n «la ley d e l r e t o r n o
Int i e m e n t a d o . . Yo lo l l a m o «el e fecto l a x » . E s t a ley d i c e e n pocas pa-
labi as i jue si t ienes u n s o l o t e l é f o n o , n«> vale n a d a . S i t ienes u n s e g u n
d o t e l é f o n o , e l pi i u i e i t e l é f o n o vale un p o c o m á s . Y c o n t a d a t e l é f o n o
q u e se a ñ a d a , e l v a l o r d e m i t e l é f o n o a u m e n t a . E n tal r r ted ida q u e m e
c o n v i e r t o e n u n p r e d i c a d o r d e los t e l é f o n o s , q u i e r o quél tocto e l m u n
d o t enga u n t e l é f o n o p o r q u e eso i n c r e m e n t a e l v a l o r d e l m í o . V e m o s
lo m i a n o c o n los laxes. L a g e n t e v a p o r a h í d i c i e n d o : « D e b e r í a coin-
piai.se u n l a s » ¿ P o r q u é lo d i c e n ? P o r q u e e l l o i n c r e m e n t a e l v a l o r de |
ai p r o p i o fax. Y lo m i s m o o c u r r e c o n e l e - m a i l . |j /?'
I Esto n o s l l e v a a una i n v e r s i ó n m u y c u r i o s a d e l a e c o n o m í a clásica, j
que n o s d e c í a q u e c u a n t o m á s h a y d e u n a c o s a c o n c r e t a a n e n o s va l ioso
es CS? o b j e t o . C o m o e l o r o o los d i a m a n t e s , d o n d e la jescasez incrc- l.
m e n t a e l va lor . A h o r a t e n e m o s l a i d e a d e q u e l a p l e n i t u d a u m e n t a e l |-
v a l o r , y eso es u n g i r o c o m p l e t o e n l a m a n e r a d e concebj j r l a e c o n o m í a . £'
E s t a es t a n s ó l o u n a d e las i n d i c a c i o n e s q u e n o s m u e s t r a n lo d i fe rente p
q u e va a ser la n u e v a e c o n o m í a de l a e c o n o m í a i n d u s t r i a l . p
S i l a p l e n i t u d a u m e n t a e l va lor , e l c a m i n o h a c i a l a r i q u e z a p o d r í a jj
ser e m p e z a r a r e g a l a r cosas. D e h e c h o t e n e m o s e l e j e m p l o de Netsca - | ;
pe, q u e t i e n e u n p r o d u c t o b a s a d o e n la r e d on-line p a r a el W e b . L a f
c o m p a ñ í a r e g a l ó c u a t r o m i l l o n e s d e c o p i a s y es tá c o n s i g u i e n d o u n [••
g r a n n e g o c i o . S u m a n e r a d e h a c e r d i n e r o es q u e r e g a l a e l n a v e g a d o r ¿
p a r a I n t e r n e t c l i e n t e y vende e l s e r v i d o r para e l navegador. Es c o m o ;
r e g a l a r t e l é f o n o s , p e r o v e n d e r l a r e d de c o n m u t a c i ó n o los serv ic ios V
La nueva biología de los negocios
a Te le fón ica . Y esta i d e a se está c o n v i r t i e n d o e n a l go m u y común. L o
v e m o s también con Shareware, p e r s o n a s q u e r e g a l a n e l software y des
p i t e s v e n d e n e l s o p o r t e , o los m a n u a l e s .
E x i s t e n m u c h a s cosas c o n t r a - i n t u i t i v a s q u e n o podr ían f u n c i o n a r
en u n a e c o n o m í a i n d u s t r i a l . I m a g i n a d u n a reunión d e l c u a d r o de d i
r e c t o r e s d e u n a corporac ión , a l r e d e d o r d e l año 1950 , y u n o d e e l l os
l e v a n t a n d o l a m a n o y d i c i e n d o : « T e n g o u n a i d e a . R e g a l e m o s los p r i
m e r o s c u a t r o m i l l o n e s d e u n i d a d e s d e n u e s t r o p roduc to » . L e h u b i e
s en e c h a d o a p a t a d a s de allí.
O t r o p i n i t o i m p o r t a n t e s o b r e l a R e d es q u e es u n a máquina de co
p i a r a n i v e l m u n d i a l , y c u a l q u i e r c o s a q u e p o n g a s allí será c o p i a d a . I n
t e n t a r e v i t a r l a c o p i a e n l a R e d es u n a t a r ea i m p o s i b l e . N o se p u e d e
hace r . Debéis d_cjar q u e J h i j y a n ^
g u e n p o r a l g o d i f e r e n t e . Debéis s e p a r a r e l ( lu jo d e i n g r e s o s d e l f lu jo
d e c o p i a s . V estova a ser u n paso m u y difícil d e dar .
D e h e c h o , l a i n d u s t r i a d e la música t i e n e a l g o d e e x p e r i e n c i a e n
esto . D u r a n t e décadas las compañías h a n e s t ado r e g a l a n d o c o p i a s de
s u música a e m i s o r a s de r a d i o . C u a n t a s más c o p i a s me jor . Y las m u
so tas d e r a d i o p a g a b a n los d e r e c h o s de autoría o de ar t i s ta e n base a
t i n a estadística. Es te es u n e j e m p l o d e c ó m o p o d e m o s s e p a r a r e l f lu jo
d e i n g r e s o s d e l f lu jo de c o p i a s .
E n o t r as p a l a b r a s , la e c o n o m í a d e r e d está d a n d o u n a n u e v a f o r m a
y r e v o l u c i o n a n d o c a d a s e c t o r e m p r e s a r i a l . N o sólo la m a n e r a e n q u e
d i s t r i b u i m o s e l software -películas, música, l i b r o s , r e v i s t a s - , también
cosas c o m o los s e r v i c i o s financieros-dinero a l c o n t a d o , crédi to a l m o
m e n t o - . Es t o d o . Y e l e f ec to d e l a e c o n o m í a d e r e d es q u e nos p e r m i t e
r e c o n f i g u r a r e l m u n d o ba jo n u e s t r a s e s p e c i f i c a c i o n e s . Así p o d e m o s
t e n e r per iód icos p e r s o n a l i z a d o s , v ídeos ba jo d e m a n d a , álbumes de
música h e c h o s a m e d i d a ; e l e n f o q u e r e cae s o b r e e l i n d i v i d u o .
>• ¿ Cómo afectará la economía de red a la velocidad en que hacemos los nego
cios? : v ° . ÑfJoOGü') " i l f * e - f {
S i n o hacéis l o s n e g o c i o s a t i e m p o r e a l , estáis m u e r t o s . L a e conomía
de red a u m e n t a la v e l o c i d a d d e l d i n e r o y de la in formac ión . E l d i n e r o
e l ec t rón ico p u e d e pagarse , d e d u c i r s e y f a c t u r a r s e a l m o m e n t o , y t a m
bién las f r a c c i o n e s de un p e n i q u e , e n u n i d a d e s q u e s o n m u c h o más
•ti i I.-.-
298 Kevin KeUy " :'. • • O V ; ,
b r e las c o m p r a s del c l i e n t e tenderán también a saberse e n ' c l tmmién - '
to. Todos los g r a n d e s f a b r i c a n t c s . d e r o p a t i e n e n redes e lectrónicas
q u e u n e n las cajas r e g i s t r a d o r a s de sus c a d e n a s de tiendas de I n d o e l
m u n d o . A m e d i d a q u e los c l i e n t e s c o m p r a n artículos, la in formac ión
d e l cód igo de b a r r a s l l e ga hasta la p l a n t a de rábrh a, así que los artícu
los se r e o r d e n a n automát icamente. También d i s p o n e n de r e d e s m u y
c o m p l e j a s q u e a l e r t a n a los p r o v e e d o r e s de si nece s i t an más h i l o d e
jersey pa ra h a c e r e l t i p o de jerseys q u e se están < ompt a n d o e n ese m i s
mo m o m e n t o . Es to f u n c i o n a < o n j u n t a m e n t c con cosas < <>mo las o fer
tas electrónicas p a r a las e x i s t enc i a s d e los vendedores y u n o s s i s t emas
so f i s t i cados de almacenaje, e m b a r q u e y t r a n s p o r t e de las p r e n d a s fie
confección. Todo esto n a t a , c o m o m u c h a s otras < o-.a .. e s e n c i a l m e n t e
sobre el flujo dé Mtfíli m.íM ióiij C u a n t o más rápido sen 11 i n t e r e a p i b i o
(I. infot mac i o n a n aves de la i e d , m e j o r se SCI VÍI a al < l i e i l tC ,
I)c n u e v o v o l v emos a la p r e m i s a de q u e en este VO I p i o r n o la
ventaja c o m p e t i t i v a t i e n d e h a c i a la r a p i d e z ; V < o i n o extrapolac ión,
t o d o lo q u e h a c e m o s d e b e ser l l e v a d o a c a b o en t i e m p o r ea l
\}Í¡j'/- '•• • JH?¿'! i'¡ñ''A ; v i M p f. C 2 j-yf¿UfO£tiA> j.
C o r p o r a c i o n e s V i r t u a l e s f
Las c o rpo t a c i o n e s v i r tua l e s son o r g a n i z a ! i ones e n las que. c u a n d o
las e x a m i n a m o s de < en a, i tu ontt a m o s que n o hay n a d i e e n casa. L s
sólo u n e s q u e l e t o de prot CSOS, y la mayoría d e l t raba jo se l l e va a?cabo
s u b c o u t r a t a n d o o t ras compañías, q u i e n e s a su vez s u b c o n t r a t a p u n a
pa r t e de esc t raba jo a otras lulculat d i b u j a r u n d i a g r a m a d e la jo rga -
nización sería u n a tarea ai dúo d i í í r il p o r q u e n o está n a d a c l a r o q u i e n
h a c e r e a l m e n t e e l t rabajo o a quién p e r t e n e c e e l t raba jo . Y p o d e m o s
p o n e r m u c h o s e j e m p l o s de esto . } ,
E n mi l i b r o doy u n e j e m p l o de u n a hipotética compañía de c o c h e s
q u e básicamente s u b c o n t r a i a casi t o d o . Ex is te u n g r u p o p r i n c i p a l for
m a d o por o c h o o d i e z p e r sonas q u e c o n t r o l a n e l p r o c e s o y q u e s i t b c o n -
t ra ta t o d o lo demás: la c o n t a b i l i d a d , e l t rabajo de oficina, la fabricación
d e l c o c h e p o r s u p u e s t o , la distribución, etc. Y sucede q u e e n estos mo
m e n t o s hay u n n u m e r o i m p o r t a n t e de compañías q u e t raba jan de esta
m a n e r a . P e r o e l h e c h o de q u e sean vírtu; les es a lgo inv i s i b l e I n c l u s o
A p p l e C o m p u t e r empezó de esta m a n e r a C u a n d o A p p l e empezó , n o
b a r í ; : . jada. S ó l o d i s e ñ a b a el o r d e n a d o r y a l q u i l a b a t o d o !o d e m á s .
300 La nueva ¡iniluyia de los negocios Ktuin Kelly 301
L o que permite que esto suceda a tan gran es< ala h o y d í a es la crec iente comple j idad del procesado de información y e l bajo l OSte tran-sacc ional de tener esa información disponible a distancia Cosas c o m o la mejora de las videoconferencias van a i cbajai CSOfl < o s l e s aún más. Y hay muchos otros tipos de tecnologías que v a n a l.u Hilar esto: las tecnologías de la contabi l idad , las tecnologías del inventario, el groupware. Todas ellas van a desmembrar o d e s c e n l i a l i / . u el nabajo. Liarán posible que las personas trabajen a distancia y que puedan tra-
///
fe'rt él que i i abajemos, pero hay u n cierto número de empresas que est á n empezando a llevarlo a cabo. Muchas personas argumentan, y emp i e z o a < i r cries, que H o l l y w o o d actúa como modelo de las! grandes cor-p o i a r i o u e s d e l futuro. Porque el tema más importante en estos ini ' Jneutos es trabajar basándose en proyectos .Yen Hol lywood , la gente [entra ¡para llevar a cabo un proyecto, o una película, y|¿e unen formando equipos, sin tener u n a sede permanente. Pueder | distribuirse en edificios por todo Burbank o cualquier otro lugar. Establecen una
rar un bajar para más de una compañía a la vez. Así que las organizaciones , t J, , especie de oficinas temporales y hacen la película, que p u f d e dur;
van a estar muy distribuidas. par fie años. De hecho, su parte en la película p u e d e : d u r a r tan sólo
Es muy difícil predecir qué tamaño tendrán esos nuevos tipos de un año. Después se dispersan de nuevo para trabajar en película si-_
corporac iones . L o que es seguro es que las grandes compañías , que generan grandes beneficios y t ienen u n número significante de em-
I Í I / O A S guíente, bajo unas condiciones completamente diferente! . Todos ellos
s o n profesionales Y< adavez vemos cómo esto ocurre míjS a menudo,
picados, continuarán d e s e m p e ñ a n d o u n importante papel en la eco- ' ' u n Ins.) e n industrias de alta tecnología. Las personas se míen para lle-1 ,. . n . 1 • . i " . . . . . . . . . * . •
n o m i a m u n d i a l . Pero también es cierto que empresas muy pequeñas,
c o n menos de 100 personas, o incluso con menos de 10 empleados, ¡
tendrán igualmente u n a presencia a nivel m u n d i a l y generarán ira
poi tantes cantidades d e dinero . ,
Lo q u e v a m o s ; i v e r e s u n a e c o n o m í a m u n d i a l - u n a e c o n o m í a <ie
r e d d o n d e h a b r á una v a r i e d a d d e g r a n d e s jugadores y una v a r i e d a d
d e pequeños jugadores . Y, de nuevo, esto d e p e n d e r á d e cómo definamos el tamaño de u n a compañía , porque va a resultar muy difícil de-< ii dónde acaba u n a organización y comienza la siguiente-.
también creo que hay una incorporación natural hacia el trabajo e n equ ipo de a l rededor de o c h o a diez personas. Los estudios realizad o s n o s muestran en base a otros grupos - e n expediciones, en el ejército y en empresas que comienzan— que éste es fie a lguna manera el n ú m e r o esencial. Le llamarnos el «extraño aliciente». Es el número que funciona mejor, y permite que la comunicación requiera muy p o c a supervisión. Si el n ú m e r o es mayor, las personas del equipo no son tan efectivas. C o n u n n ú m e r o mayor empiezan a haber costes de supervis ión, que h a n sido reducidos y continuarán s iéndolo gracias a la tecnología de la comunicac ión . Pero puedo muy bien imaginar un m u n d o de nodulos celulares de una docena de personas trabajando en proyectos de fo rma ad hoco en base temporal , y después uniéndose a algún tipo de marco temporal para convertirse en otro nodu lo . C o n s iguiendo así esta red de equipos muy pequeños.
Por supuesto existen límites a lodo esto, d e p e n d i e n d o del proyecto
A N f t l A
Hooo (
v i i a i abo un proyei lo mult imedia , o un proyecto de circiütossin tener
un espat ¡0 de o l n mas permanente y sin una estructura permanente.
>- A medida que las organizaciones se redifícan cada vez más ion otras orga-
• j nizaciones, ¿cree que vamos a presenciar el desarrollo de grandes grupos de
: negocios o asociaciones, como la compañía japonesa KeiretsU, con sus pro-
l veedores y dientes preferidos?
Creo que vamos a asistir al desarrollo de algunos grupos. De hecho, me dediqué al estudio de este tema u n a vez porque q u e n a ver si existía una analogía biológica para lo que estaba sucediendory busqué ar lí¿ ulos sobre asociaciones en biología. Mace tiempo pensábamos que habían asociaciones, pero realmente no las vemos m u olio en ecología. L o que sí creo que veremos en la nueva economía eaVnás alianza? y bioques. Y c r e o incluso que presenciaremos u n cambicSen la actituc de los monopol ios , como toda esa conmoción sobre Microsoft. Por que pienso que un m o n o p o l i o es sólo algo que tiene lugar de manerr natural . Puede tener u n ciclo de vida más rápido, y creojj'que vamos z ver que ios monopol ios son en cierto modo beneficiosos^
E n otras palabras, todas estas cosas estarán presentes. Y ese niovi miento hacia las agrupaciones -esas agrupaciones a diversos niveles-forman parte de lo que l lamo tipo diferente de «grande». Es unr «grandeza» plana y amplia , y no vertical y monolítica.
' E n los viejos tiempos en que nuestro entorno era estático podíamos
'••302 : ' r L a nueva biología de los negocios
m a r c h a r d e m a n e r a v e r t i c a l y e r a p o s i b l e c o n t r o l a r t o d a l a c a d e n a d e
va l o r . L a v en ta j a c o m p e t i t i v a e s t aba e n l a opt imizac ión, q u e es l o q u e
consegu ían los p r o c e s o s i n d u s t r i a l e s . O p t i m i z a b a n la actuación d e
t o d o l o q u e f u n c i o n a b a , y así conseguían su f o r t u n a y ésa e r a su v en ta
j a . P e r o c u a n d o nos e n c o n t r a m o s e n u n e n t o r n o c o m o e l q u e t ene
m o s a h o r a , y s e g u i r e m o s t e n i e n d o c a d a vez más e n e l f u t u r o - d o n d e
las cosas están c a m b i a n d o y g i r a n d e s e n t i d o m u y ráp idamente - l a v í
v e n t a j a c o m p e t i t i v a r ecae s o b r e l o s q u e s o n l i g e r os , los q u e p u e d e n
a d a p t a r s e . Y l a e s t r u c t u r a de la adaptación es i n v a r i a b l e m e n t e u n a
r e d , p o r q u e es l a f o r m a c o n m e n o s forma específica q u e ex i s t e . L a ,
adaptac ión r e q u i e r e ese t i p o d e actuación d e estar d i s t r i b u i d o s .
H a y u n a eco log ía d e las cosas . L o s j a r d i n e r o s l o s a b e n y c u a l q u i e r
o r g a n i s m o s i m p l e d e p e n d e d e las cosas simbióticas -pequeñas bac te
r i as , 6 i n c l u s o parásitos, a veces v i v i e n d o d e e l l o s - q u e , a m e n u d o , d e
m a n e r a i n d i r e c t a p r o p o r c i o n a n a l g o q u e e l o r g a n i s m o neces i t a : Así
q u e re suj ta 'practícame n te i i n posible a i s l a r e l o r g a n i s m o de s u en to r
n o . N o p u e d e s d e c i r de m a n e r a a b s t r a c t a d ó n d e e m p i e z a u n o y a caba
e l o n o . Por supuesto e x i s t en fronteras. .Si se trata de m i vegeta l <> u n a n > , [
f lor , p u e d e s considerarlos p r o s p e r a r . P e r o n o podéis llevat u n a ex is 1 f *
l e n c i a s e p a r a d a . N o se puede p r o s p e r a r sólo de esta m a n e r a d u r a n t e
m u c h o t i e m p o . 1 ' !rl:
M i r a m o s p o r la v e n t a n a , y v e m o s di fet entes t i pos de h i e i ha y f lores y ••<;•; i
pájaros y abe jas y t odos e l l os están i n t e r c o n e c t a d o s . T o d o s están a p r o - '3o "
vechándose l os u n o s de los o t r o s . Y n o r e s u l t a n a d a c l a r o quién sos t i e -^ *" 1
n c a q u i e n , o q u i e n t rabaja p a r a q u i e n . P o d e m o s d e c i r (pie l o d o s Ira- ^ i r j ¡ , , ,
b a j a n j u n t o s . ~]om, P:ñBfOfl M b̂ Mi 0>
L o m i s m o p a s a c o n las c o r p o r a c i o n e s . L o q u e v e m o s s o n redes d e én -
a l i a n z a s estratégicas y d e a s o c i a c i o n e s simbióticas, i n c l u s o c o m p e t i d o - ^ * l
r es s imbiót icos t r a b a j a n d o j u n t o s . L a s f r on t e ras e n t r e m u c h a s i n d u s - ' 1
trias; están d e s a p a r e c i e n d o , y t o d o l o q u e v e m o s e n s u l u g a r es u n a es- ' !
p e c i e de r e d i n d e f i n i d a dé o r g a n i z a c i o n e s r e l a c i o n a d a s .
T a m b i é n es éste u n p r i n c i p i o v e r d a d e r o de l a economía . L o más c u ' ' ,
l i o s o s o b r e l o s s i s t emas a b i e r t o s -llamados v i v i s i s t e tnas - es q u e c a d a s V - flNEG n u e v o o a d i c i o n a l q u e a p a r e z c a creará e l e n t o r n o p a r a e l p r óx imo ne
g o c i o q u e v e n g a . A s L q u e n o es u n j u e g o de r e s u l t a d o c e r o - d o n d e
c a d a n u e v o n e g o c i o p r o v o c a l a m u e r t e de. o t r o - s i n o I Q c o n t r a r i o .
C u a n t o s más n e g o c i o s haya a l r e d e d o r , más e s p a c i o habrá p a r a nuevos
n e g o c i o s .
Kevin Kelly \
• D e n u e v o , esto es m u y pat ' ( i d o a la vid.», y a la naturaleza, y a l a b i o
logía.' Cada n u e v o p e d a z o de v i d a c rea un m< hp pjgj ' más v ida . Este es
o t r o p r i n c i p i o b i o l ó g i c o q u e p o d e m o s aplii ai • l o s negocios: quere,:
m o s m á s y más n e g o c i o s , p o r q u e es l o inejoi pnra loa negocios. ( )
" ; . i Ecología industrial •
' E n la n a tu r a l e z a n o e x i s t e el ma te r i a l d<- d< ,< i h o I ÍO SC l i r a n a d a .
No existe la not ion de basura. E.I m a t e r i a l d e di set fio de un organis- ,
m o se c o n v i e r t e en materia p r i m a pa r a o l i o •>• p o d e sernos l l e v a r esc
t i po fie enfoque ecológico a la industria podríamos - liminai p r o b l e
mas < omo la con tamina » i o n , p o r q u e e l m a n i i a l ilt fll KM l io ' r e a d o
por un proceso sci la v i s t o < orno m a t e r i a pt i m a pata otro prot <•••o
D e n u e v o , la l e í n o l o g i a de la i n f o r m a c i ó n peí mitC ' I IrMJvinijeUlO
in te l i g en te d e este malci ial, q u e h a s i do el c u e l l o d e la bote l l a d y i an te m u c h o t i e m p o , p o r q t i c u n p r o c e s o p u e d e h a b a e s t a d o < re a n d o al
g n u t ipo de m a t e r i a l q u e p u d i e s e ser n e c e s a r i o e n o t r o p roc .eso , !pc ro
n a d i e lo sabía.. Y l u ego d e b e m o s a ñ a d i r el gasto e c o n ó m i c o d e l trans-
p o i te Pero la inJFpj nia< ion y la leí n o l o g i a e s t á n e m p e z a n d o a s o l u c i o
na! estos problcmai ¡ E n Dillaman a están expt i lint rilando 1 on un t i po fie e co s i s t ema i n
d u s t r i a l e m b r i o n a r i o Existí una < omunidad r e d i f i c a d a de d i f e rentes
^ industr ias , i n c l u y e n d o una fabril a de c e m e n t o , u n f ab r i cante de p l a
cas de yeso, a l g u n o s i n v e r n a d e r o s que pt of l u c e n f l o r e s , u n a p l an ta de
p u r a d o r a y u n a [ d a n t a (pie genera v a p o r q u e p r o p o r c i o n a e l l c a l o r
p a r a l o d o el p u e b l o . L o q u e OCUI re es ( p i e l o d o s los mate r i a l e s fluyen
d e n t r o de u n a p e q u e ñ a á r e a . E l m a t e r i a l d e d e s e c h o de la fábrica d e
c e m e n t o va al f a b r i cante de placas de yeso, y el exceso de c a l o r d e l
p r o c e s o de f ab r i cac ión se utiliza p a r a m a n t e n e r el c a l o r de los ¡inver
n a d e r o s , e l m a t e r i a l d e d e s e c h o d e l p u e b l o es t ra tado y se ut i l iza para
fert i l izar los i n v e r n a d e r o s . C o n t o d o esto t e n e m o s u n a ged m n y c e r r a
da , u n c i r c u i t o c e r r a d o de d i f e r en te s mate r i a l e s y ene rg í a f l uyendo
p o r t o d a la c o m u n i d a d . Y desde e l e x t e r i o r p a r e c e c o m o si n o hubiese m a t e r i a l de d e s e c h o , p o r q u e n o hay n a d a que salga al ex te r io r que.
• t enga q u e ser v e r t i d o o e n t e r r a d o . T o d o e l proceso . e s m u y in t e l i g en te .
, H a y u n p r o c e s o s im i l a r q u e está t e n i e n d o lugar en. M a s s a c h u s » . l i s .
d o n d e e s t á n e m p e z a n d o a añad i r i n t e l i g e n c i a a rus p rocesos l i m p i a n -
304 La nueva biología de los negocios Kevin Kelly 303
d o s u p r o p i a a g u a después de u t i l i z a r l a . E n e l p a s a d o , e l agua e n t r a b a
e n l a fábrica d e los ríos y después d e u t i l i z a r l a la v o l v í a n a vei tei a los
ríos, o a l mar , c o n u n a ser i e d e m e t a l e s pesados en e l l a . A h o r a , des
pués d e l p r o c e s o i n d u s t r i a l , ( p u l a n las i m p u r e z a s d e l - u n í a p . n a p o d e r
t e n e r a g u a l i m p i a de n u e v o . Eso l a h a c e aún más p u r a q u e e l a gua q u e
o b t i e n e n d e los ríos, así q u e apa r t e d e a h o r r a r d iñen ; u t i l i z a n d o su
p r o p i a a g u a , h a c e n q u e la c a l i d a d d e l p r o d u c t o sea mayo r . Y n o sólo se
l i m i t a n a e x t r a e r los me ta l e s d e l a g u a , los r e n t i l i z a n c o n oíros f ines .
N o hay contaminac ión y n o hay d e s e c h o s . fcrU'l-'l'^X""' ' ''.'
E s t a noc ión de reu.tihz.ación d e los m a t e r i a l e s y energ ía se d c n o m i - o?
n a fabricación d e c írculo < e r r a d o , p o r q u e n a d a se sale d e l g r a n webde < , t /
c o n e x i o n e s q u e habéis 11 g ado . A h o r a se u t i l i z a c o m o m o d e l o d e m u
c h o s o t r o s p r o c e s o s , d e l acero, de los p r o d u c t o s químicos, d e t o d o
t i p o d e cosas. 3 M t i ene u n g r a n p r o y e c t o c o r p o r a t i v o e n t r e m a n o s q u e
está d i r i g i d o a l l e va r a < abo esto d e n t r o de sus p r o p i a s fábricas. Y e s
c o m p l e t a m e n t e inteligente. U n o se p r e g u n t a p o r qué n o h a s u d e d i d o
an tes . L a r e spues t a e s que, en p a r l e , l o q u e h a p e r m i t i d o q u e esto t e n
c a lugai es (1IJC tenemos la tCI n o l o g i a q u e lo h . u e C C D U Ó I I I H .úñente
I . K t i b i e p e r m i t i e n d o q u e esas cosas se u n a n c o n las personas q u e ne -
< i a t a n esos p r o d u c t o s d e d e s e c h o .
i I V !'lO A)
I
1 Á (',• >
1 Ina d e las cosas q u e v e m o s e n la tecnología es q u e c u a n t o más b io -
logíi OS s o n los p r o c e so s , más seguros s o n también para'fjd m e d i o a i i i
b i e n le y p a r a los seres h u m a n o s . Ex is te u n a t e n d e n c i a g e n e r a l a i m -
pl« m<-nt.u procesos d e fabricación m e n o s p e l i g r o s o s y m e n o s tóxicos.
As i que!hay la e s p e r a n z a de q u e a nujdidaqvie ej p r o c e s o de f ab r i ca -
ejon sea más i n t e l i g e n t e - u t i l i z a n d o m e n o s energía, mer l os a gua y g e -
n e i a i i d o m e n o s ma t e r i a l e s tóx icos- será m e j o r p a r a n u e s t r o habitat. Pero esto r e p r e s e n t a sólo pa r t e d e l p r o b l e m a de la coexistencia de la
naturaleza y la i n d u s t r i a . H a y u n p r o b l e m a aún m a y o r (pie es el ínterface éntrelos habitáis na tu ra l e s y l a m i s m a civilización. Forquépo que n o está
n a d a el.11 o s o n los efectos de nuestras c i u d a d e s y de las (jarreteras que
i o n s t i u i m o s , q u e atrav iesan lugares d o n d e v i ven a n i m a l e s y p lantas .
Creo que a l f i n a l l a i n d u s t r i a adoptará d e m a n e r a i^ievitable u n a
i i i e i i t a l i d . n l y u n a m a n e r a d e hacer las cosas e s ene i a lme i i t e biológica.
[jorque la iialuraicza nos e n s e n a i o n i o u t i l i z a r n u c a n o s inventos ,
nuesli as 01ganizai iones y p rocesos , que s o n c a d a vez irras comp le j o s .
N o s enseña i orno el " " riiejoi trabajo u t i l i z a n d o nícnos mate r i a
les. Y n o s e n s e n a (pie n o podemos apa r ta i e l m u n d o n allí raí a u n lado
p a r a h a c e r s i t io a nues t ras i n d u s t r i a s y a n u e s t r a civilización s in en
f r e n t a r n o s a u n a ser ie de. trágicas c o n s e c u e n c i a s a l f m a i ¡del c a m i n o .
>- ¿ Cree que la industria, podrá aprender a trabajar sin perjudicar la natura-
lera ?
>- i j hie pensamiento le gustaría dejar en las mentes de los /timbres de nego-
< ios mientras se dedican a reformular sus organizaciones para el siglo XXI?
I l e p e n s a d o m u c h o e n estos t emas de sde q u e escribí Out of Control. T e n g o la sensación d e q u e será p o s i b l e . Y h e i n t e n t a d o e s t a b l e c e r las
r a z o n e s p o r las q u e p i e n s o así, p e r o todavía n o p o d e m o s v e r los i n d i
c i o s d e q u e vaya a o c u r r i r . Es c o m o u n a intuición.
Ex i s t e u n a b i s m o e n n u e s t r a s o c i e d a d en t r e los q u e c r e e n q u e la na
t u r a l e z a y la i n d u s t r i a s o n e n e m i g o s , y los q u e c r e e n (p ie a m b a s cosas
p u e d e n ser c o m p a t i b l e s . C r e o q u e éste es u n s u p u e s t o q u e c o m o perso
nas h e m o s e x a m i n a d o a la l u z de las nuevas tecnologías. N o h e m o s
c o n s i d e r a d o q u e p u e d e se? p o s i b l e c o n s t r u i r u n t i po de tecnología que
nos dé u n a l to n i ve l d e v i d a - p a r e c i d o al q u e d i s f r u t a m o s a h o r a e n O c
c i d e n t c - p a r a t o d o e l m u n d o , s i n d e g r a d a r aún más los habitáis o las es
pec i es na tu ra l e s . A m u c h a g en t e se le hace difícil i m a g i n a r q u e esto
p u e d a ser p o s i b l e , p e r o yo n o veo n a d a i n h e r e n t e a l a tecnología q u e lo
i m p i d a . O n i z á s e a d i f í c i l l l e g a r h a s t a a l l í d e s d e aquí, p e r o n o i m p o s i b l e .
l a m a y o r í a de l a s 01 gaui/.ac iones y l a mayoría de Ids o r g a n i s m o s
h a n s i d o c r eados pa ra ¡til 1 e m e n t a r y o p t i m i z a r l a adaptación: pa ra sa
b ia q u e h a c e n b i e n y h a c e i lo aún m e j o r P e r o e n esta nueva economía
-es te n u e v o paisaje q u e está c a m b i a n d o a m a r c h a s f o r z a d a s - l o más
i m p o r t a n t e n o es o p t i m i z a r lo q u e h a c e m o s s i n o saber y p e c i d i r l o que
deber íamos estar h a c i e n d o . E n otras p a l a b r a s , d e b e m o s ! e x p l o r a r este
j^aisaje p a r a l l e ga r a d i s c e r n i r dónde deber íamos estarjV asegura rnos
q u e es tamos s u b i e n d o a l p i c o más a l to , n o a u n a fa lsa c u m b r e , p o r
usar eí a r g o t de los bió logos. < |
: E s t o s i g n i f i c a q u e s i e m p r e n o s e s f o r z a m o s más y más, y d i spone
m o s d e l m e d i o q u e es o p t i m i z a r t odo a q u e l l o q u e h a c e m o s , p e r o s i
n o s q u e d a m o s c o l g a d o s e n u n a pequeña montaña, l l e g a m o s a la c i m a
p a r a e n c o n t r a r q u e n o s h e m o s e q u i v o c a d o d e montaña. U n a m i l l a
más allá h a y u n a montaña q u e es e l d o b l e d e a l ta .
306 La nueva biología de los negocios
E s t o n o s e n f r e n t a a d o s i m p o r t a n t e s r e t o s . U n o c o n s i s t e é ñ j r p r e n -
d e r c ó m o b u s c a r á l o l a r g o y a n c h o d e l pa i sa je , p a r a a s e g u r a r n o s q u e
e n c o n t r a m o s la m o n t a ñ a q u e d e b e m o s esca lar , q u e e n c o n t r a m o s l o
q u e d e b e m o s h a c e r . Y u n a v e z h e c h o e s t o , si v e m o s q u e h e m o s l l e g a d o
a l a c i m a d e l a m o n t a ñ a q u e n o e r a , l o q u e n o s va a o c u r r i r m u y a m e
n u d o , es p r e c i s o q u e e n t e n d a m o s , c o m o i n s t i t u c i o n e s y c o r p o r a c i o
n e s , c ó m o d e l e g a r , c ó m o bajar . E n o t r a s p a l a b r a s , d e b e m o s b a j a r d e l a
m o n t a ñ a , c r u z a r ese d e s i e r t o y v o l v e r a subir al p i c o m á s a l t o . E s o se
l l a m a d e j a r l o estar. E s o se l l a m a m a t a r u n p r o d u c t o c u a n d o l l e g a a l a
c i m a . E s esto l o q u e h a c e m o s c u a n d o c o g e m o s lps g r a n d e s o r d e n a d o
res y los d e j a m o s c u a n d o d a n los m a y o r e s b e n e f i c i o s p a r a e n t r a r e n
t o n c e s e n los P C s . E n esto c o n s i s t e t o m a r u n a d e c i s i ó n , c u a n d o e l f l u
j o d e b e n e f i c i o s de v u e s t r a e m p r e s a v i e n e d e p e l í c u l a c o n v e n c i o n a l y
l o d e j á i s í r p a r a h a c e r las cosas d e m a n e r a d i g i t a l , h a c e r t o d o t i p o d e
cosas i m p e n s a b l e s . P e í o as í es e l pa i sa je d e l q u e e s t a m o s h a b l a n d o .
É s t o s s o n m i s d o s m e n s a j e s : e x p l o r a r p o r t o d a s p a r t e s y e n c o n t r a r l o
m e j o r q u e p o d é i s h a c e r , y n o d e d i c a r o s s ó l o a h a c e r las cosas l o m e j o r
p o s i b l e . V e n s e g u n d o l u g a r , SCI capar es de d e j a i el é x i t o « . u . u i d o estáis e n l o m á s a l t o , d a r m a n ha a t r á s y d e l e g a r . E s t o s pasos s o n m u y d i f í c i
les d e d a r p o r q u e s o n c o n t r a r i o s a l a i d e o l o g í a d e cas i t o d a s las o r g a
n i z a c i o n e s . S o n p e l i g r o s o s , s o n c o m p l i c a d o s . P e r o c o m o u n m o d e l o
b i o l ó g i c o , p u e d e n s u p o n e r u n a g r a n a y u d a p a r a e n t e n d e r c ó m o m a
n e j a r e l n u e v o pa isa je d e los n e g o c i o s . Y ese e n t e n d i m i e n t o va a hacer
la d i f e r e n c i a e n ti c e l é x i t o y e l f r a c a s o e n e l s i g l o XXI.
Keirin Kelly
Kevin. Kelly
K c v i n K e l l y es e d i t o r e j e c u t i v o d e la revista Wired., y m i e m b r o f iel
' . •Global B u s i n e s s N c t w o r k . A n t e r i o r m e n t e fue. e d i t o r d e l Wlwle. Earlh Reviem ( W E R ) , u n a i m p o r t a n t e p u b l i c a c i ó n de la cos ta oeste d e Esta
d o s U n i d o s . K e l l y h a i n t e r v e n i d o e n e l l a n z a m i e n t o d e u n n u m e r o i m
p o r t a n t e d e ideas p i o n e r a s p a r a l a i n t r o d u c c i ó n fie la t e c n o l o g í a e n
n u e s t r a c u l t u r a . E n t r e e l las la C o n f e r e n c i a I la< kci 'S, la r e a l i d a d v i r t u a l
C y b c r t h o n , y e l W E L E , u n a c o m u n i d a d on fine u t i l i z a d a < o r n o m ó f l e l o
p o r la p o b l a c i ó n c a d a vez m á . s e x t e n d i d a de I n l C l n c t . S i l l i b r o Fuera de control h a b l a s o b r e el d e s p e n a r d e u n a n u e v a era t e c n o l ó g i c a e n l a
c u a l l o s s i s temas c o n s t r u i d o s p o i e l h o m b r e (in< l u y e n d o las c o r p o r a -
< i o n e s ) es tán l l e g a n d o i la * o m p l e j i d a d de m g a n i s m o s v i v o s , y d o n d e
la b i o l o g í a • •'• < onv ie t le Cn la m e j o r a n a l o g í a pat n e n t e n d e t < ó m o c ó n -
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