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La Sonnambula A Sonâmbula Idioma original Italiano Compositor Vincenzo Bellini Libretista Felice Romani Tipo do enredo Dramático Número de atos 2 Ano de estreia 1831 Local de estreia Teatro Carcano, Milão La sonnambula Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. La Sonnambula é uma ópera em dois atos de Vincenzo Bellini com libreto de Felice Romani. É considerada, juntamente com I puritani e Norma, uma das três obrasprimas do compositor catanês . Índice 1 Origens da ópera 2 Personagens 3 Características musicais 4 Enredo 5 Ato I 6 Ato II 7 Números musicais 8 Composição da orquestra Origens da ópera Bellini compôs La Sonnambula em somente dois meses, enquanto passava uma temporada em Moltrasio, na mansão ("villa") dos Condes Lucini Passalacqua, vizinho à casa de Giuditta Turina, uma jovem senhora com quem mantinha uma relação sentimental. A ópera estreou no Teatro Carcano de Milano em 6 de março de 1831: aquela noite dedicada ao musicista Francesco Pollini, amigo de Bellini foi complementada com o balé Il furore di Amore. Desde a primeira apresentação, a obra obteve grande sucesso. Nos meses e anos seguintes foi reprisada nos principais teatros italianos e estrangeiros. Além de Nova York e Paris, a ópera foi levada à cena no teatro Drury Lane de Londres (1835), com Maria Malibran no papel da protagonista, ainda que em versão modificada e parcialmente traduzida ao inglês. O libreto foi extraído da "La Somnambule ou L'arrivée d'un nouveau seigneur", um balépantomima de Eugène Scribe e Pierre Aumer (1827), e da "La Somnambule", comédia "vaudeville" do mesmo Scribe e Germain Delavigne (1819). No primeiro momento, o duque Litta di Milano tinha comissionado a Bellini uma ópera baseada em Hernani, de Victor Hugo, (que em seguida foi musicada por Verdi). A oposição da censura austríaca forçou o músico a abandonar o projeto originário e a escolher, por sugestão de Romani, um tema mais inocente, de caráter pastoral e idílico. Parte da música já composta para Hernani foi porém reciclada em Sonnambula e, sucessivamente, em Norma. [ carece de fontes?]

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Page 1: La Sonnambula – Wikipédia, A Enciclopédia Livre

La Sonnambula

A Sonâmbula

Idioma original Italiano

Compositor Vincenzo Bellini

Libretista Felice Romani

Tipo do enredo Dramático

Número de atos 2

Ano de estreia 1831

Local de estreia Teatro Carcano, Milão

La sonnambulaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

La Sonnambula é uma ópera em dois atos de VincenzoBellini com libreto de Felice Romani. É considerada,juntamente com I puritani e Norma, uma das três obras­primasdo compositor catanês .

Índice

1 Origens da ópera2 Personagens3 Características musicais4 Enredo5 Ato I6 Ato II7 Números musicais8 Composição da orquestra

Origens da ópera

Bellini compôs La Sonnambula em somente dois meses, enquanto passava uma temporada emMoltrasio, na mansão ("villa") dos Condes Lucini Passalacqua, vizinho à casa de Giuditta Turina, umajovem senhora com quem mantinha uma relação sentimental.

A ópera estreou no Teatro Carcano de Milano em 6 de março de 1831: aquela noite ­ dedicada aomusicista Francesco Pollini, amigo de Bellini ­ foi complementada com o balé Il furore di Amore.

Desde a primeira apresentação, a obra obteve grande sucesso. Nos meses e anos seguintes foi reprisadanos principais teatros italianos e estrangeiros. Além de Nova York e Paris, a ópera foi levada à cena noteatro Drury Lane de Londres (1835), com Maria Malibran no papel da protagonista, ainda que emversão modificada e parcialmente traduzida ao inglês.

O libreto foi extraído da "La Somnambule ou L'arrivée d'un nouveau seigneur", um balé­pantomima deEugène Scribe e Pierre Aumer (1827), e da "La Somnambule", comédia "vaudeville" do mesmo Scribe eGermain Delavigne (1819).

No primeiro momento, o duque Litta di Milano tinha comissionado a Bellini uma ópera baseada emHernani, de Victor Hugo, (que em seguida foi musicada por Verdi).

A oposição da censura austríaca forçou o músico a abandonar o projeto originário e a escolher, porsugestão de Romani, um tema mais inocente, de caráter pastoral e idílico. Parte da música já compostapara Hernani foi porém reciclada em Sonnambula e, sucessivamente, em Norma.

[carece de fontes?]

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Com a participação do próprio Bellini, Romani aportou numerosas modificações ao texto de Scribe. Emparticular, ao libreto já terminado, Bellini eliminou a explicação conclusiva, em que o Conde Rodolfo serevelava ser o pai natural de Amina.

Personagens

Conde Rodolfo → BaixoTeresa, moleira → Mezzo­sopranoAmina, sua filha adotiva → SopranoElvino, rico agricultor → TenorLisa, hospedeira → SopranoAlessio → BaixoUm notário → TenorAldeões (coro)

Elenco da primeira apresentação, 6 de março de1831

Personagem Registro vocal IntérpreteAmina soprano Giuditta Pasta

Elvino tenor Giovanni BattistaRubini

Conde Rodolfo baixo Luciano MarianiLisa soprano Elisa TaccaniTeresa mezzo­soprano Felicità Baillou­HilaretAlessio baixo Lorenzo BiondiUm notário tenor Antonio Crippa

Características musicais

O tema do suave e contrastado amor entre Amina e Elvino ofereceu a Bellini a inspiração para exaltarsua veia lírica: a típica extensão do arco melódico se conjuga aqui, coerentemente com o tema, com umandamento lânguido e divagante, enquanto a orquestra se limita a acompanhar a voz com admirávelsimplicidade. A ópera culmina em uma das mais sublimes árias para soprano: a célebre Ah, non credeamirarti, que a protagonista canta em estado de sonambulismo.

Enredo

A ação desenvolve­se em uma aldeia dos Alpes suíços. Época não definida.

Ato I

Primeira cena: na aldeia. No fundo do cenário eleva­se o moinho de Teresa: um caudal d'água faz girar aroda.

Festeja­se a boda de Elvino e Amina, uma órfã criada pela moleira Teresa. A única descontente é Lisa, aproprietária da estalagem do local, também ela enamorada do jovem e rico agricultor, ao mesmo tempoem que rejeita os avanços amorosos de Alessio, outro jovem da aldeia.

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Jenny Lind, cantora sueca, em LaSonnambula.

Cena final do Ato II: a caminhada dasonâmbula.

Chega à aldeia um nobre, que demonstra conhecer bastante bem aqueles lugares, mas que não éreconhecido por ninguém da aldeia. Trata­se do Conde Rodolfo, filho do falecido senhor do castelo. Onobre, que se instala na hospedaria de Lisa, dirige alguns cumprimentos a Amina, dizendo­lhe que a facedela lhe recorda alguém que havia conhecido há muitos anos. Antes de saudá­lo, os aldeões o advertemque o lugarejo é assombrado pela sinistra presença de um fantasma, mas o culto senhor atribui aquelainformação à simplória superstição local. Os elogios do Conde despertaram, entretanto, os ciúmes deElvino que, ao ficar sozinho com ela, repreende a futura esposa.

Segunda cena: Um quarto da hospedaria. Na frente, uma janela;de um lado, a porta de entrada, de outro, um pequeno escritório,com um sofá e uma mesinha. Em seus aposentos, o CondeRodolfo decide cortejar Lisa. Quando ouve passos, a hospedeirafoge precipitadamente, mas antes reconhece Amina, que emestado de sonambulismo está se aproximando do quarto doConde. A sonâmbula dirige­se afetuosamente ao nobre,invocando o nome do futuro esposo, descrevendo entusiasmada apróxima cerimônia de suas bodas e, por fim, pedindo­lhe que aabrace. Rodolfo não sabe o que fazer: aproveitar­se da situação,acordar a sonâmbula? Resolve abandonar o quarto, no exatomomento em que um grupo de aldeões chega à hospedaria parasaudar o Conde, de quem descobriram finalmente a identidade esurpreendem a jovem Amina recostada no sofá. O desconcerto égeral. Elvino, revoltado, rompe o noivado, enquanto a donzela,estarrecida, inconsciente do que aconteceu, não consegueencontrar palavras para justificar­se.

Ato II

Primeira cena: Pequena floresta entre a aldeia e o castelo.

Enquanto um grupo de aldeões se reúne com o Conde paraconvencê­lo a tomar sua defesa, Amina busca consolo noafeto de sua mãe. Amina enfrenta Elvino que, perturbadopelo eventos, recorda a ela como o havia tornado o maisinfeliz dos homens e lhe toma o anel de compromisso.

Segunda cena: na aldeia, como no Ato I, no fundo docenário eleva­se o moinho de Teresa: um caudal d'água fazgirar a roda.

Em vão tenta o Conde Rodolfo explicar aos aldeões do quese trata o sonambulismo e fazer Elvino recuar de suaposição. O jovem, por vingança, já decidiu de tomarcompromisso com a dona da hospedaria, Lisa. A aldeia está,portanto, novamente em festa diante da perspectiva de outrapossível cerimônia nupcial, mas quando Lisa e Elvinopassam diante do moinho de Teresa, esta acusa Lisa dehaver cometido o mesmo crime de Amina, e apresenta comoprova o lenço pertencente a Lisa e encontrado no quarto doConde Rodolfo. Elvino sente­se pela segunda vez traído,quando — para surpresa geral — vê­se Amina a caminhar em estado de sonambulismo sobre armação

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do telhado da casa. É a prova de que o Conde Rodolfo tinha razão. Contemplando a flor murcha queElvino lhe havia dado apenas no dia anterior, a sonâmbula canta seu amor infeliz ("Ah! non credeamirarti"), escutada por todos, e é quando ela pode finalmente reabraçar seu amado Elvino. A aldeia,novamente em festa, prepara­se para as tão esperadas bodas.

Números musicais

Ato I

1 Introdução (Coro, Lisa, Alessio)Coro de introdução Viva Amina!Cavatina de Lisa Tutto è gioia, tutto è festaResumo da introdução In Elvezia non v'ha rosa

2 cena e cavatina di Amina Come per me sereno3 cena e dueto Prendi, l'anel ti dono (Elvino, Amina, Coro)4 cena e cavatina de Rodolfo Vi ravviso, o luoghi ameni5 cena e coro A fosco cielo, a notte bruna6 cena e dueto Son geloso del zefiro errante (Elvino, Amina)7 cena e finale

cena Davvero, non mi dispiace d'essermi qui fermato (Rodolfo, Lisa)cena e dueto Oh, come lieto è il popolo (Rodolfo, Amina)Coro Osservate. L'uscio è apertoQuinteto D'un pensiero e d'un accento (Elvino, Amina, Teresa, Lisa, Alessio, Coro)

Ato II

8 Coro de Introdução Qui la selva è più folta ed ombrosa9 cena e ária de Elvino Tutto è sciolto (Amina, Teresa, Elvino, Coro)10 cena e ária de Lisa De' lieti auguri11 cena e quarteto Signor Conte, agli occhi miei (Elvino, Rodolfo, Lisa, Teresa, Coro)12 cena e ária final de Amina Ah, non credea mirarti

Composição da orquestra

A partitura prevê a utilização de:

2 flautas, (Ato II. também "piccolo"), 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes4 cornos, 2 trombas, 3 trombonestímpanos, grande tambor, pratos, triânguloórgão, harpaarcos.

Para soar fora do palco:

2 tambores, 4 cornos

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Categorias: Óperas em italiano Óperas de Vincenzo Bellini

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