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La Trampa del Velo El Debate sobre el uso del
Pañuelo Musulmán
Ángeles Ramírez
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Beyond the Glitter Belly dance and Neoliberal Gentrification in Istanbul
Oyku Potuoglu-Cook
La Trampa del Velo El Debate sobre el uso del Pañuelo Musulmán
Ángeles Ramírez
Ángeles Ramírez
•Docente na Licenciatura e Pós-Graduação em Antropologia na Universidade Autónoma de
Madrid
• Etnografia em Espanha (Madrid) e Marrocos
• Trajectória profissional relacionada com três vias de investigação: a) relações entre cultura e poder; b) género; c) mundo árabe e islâmico (em Marrocos: mulheres e diáspora islâmica)
• Dissertação de doutoramento (1997) intitulada de Migraciones, género e Islam:
mujeres marroquíes en España
Nomenclatura
Hijab ou Lenço (Pañuelo) – preferência
Denominação árabe: Hayaba – ocultação
Véu – utilizado para evitar repetições; conotação mais pejorativa
Foulard / Voile – Francês
Headscarf / Veil - Inglês
Niqab – Véu integral
Nomenclatura “não-inocente”
Chador – Conotação negativa com a
revolução iraniana e imposição
Burqa – Termo generalizadamente dado ao
niqab. Niqab específico imposto às mulheres
do Afeganistão pelos Taliban.
Introdução
Caso da rapariga expulsa do colégio de Madrid
Acusações: Reforço da subordinação; Partilha do território entre nós ≠ outros; Desigualdade entre mulheres e homens; Levou a um debate por toda a Europa.
Afectados pelo debate:
-As raparigas com hijab (Muhayaba) e niqab (Niqabya)
-Comunidade muçulmana com degradação da imagem do Islão.
Duas questões sobre a realidade imediata:
O que se passa na Europa para que uma peça de vestuário (que não deveria ter demasiada importância) se torne num objecto de regulação?
Como é que um país (Espanha) acostumado a freiras de hábito e a crucifixos nas paredes das escolas se levanta em cruzada contra o lenço?
Questões que a autora procura responder:
•Porquê da compulsão de na Europa se proibir o lenço e nos países muçulmanos o prescrever?
•Sobre o que assentam estas proibições/prescrições? O que têm em comum? O que têm de diferente?
•Porquê da resistência, tanto na Europa como nos países muçulmanos ,de percepcionar estes temas como parte integrante
do mesmo fenómeno?
•Qual o papel das mulheres nestas proibições e imposições?
Terrorismo Fundamentalista e Retórica de Salvação
•A propósito de evitar o terrorismo fundamentalista: intervenções bélicas
em países muçulmanos; imposição de normas aos muçulmanos
residentes na Europa
•Retórica de salvação como argumento – construção europeia das
mulheres muçulmanas assente no corpo, com hijab incluído
•Mulheres muçulmanas como representação dos binómios
contrastantes:
Atraso/Tradição ≠
Progresso/Modernidade
Discurso Colonialista
Orientalismo (Nós ≠ Outros)
Sociedade Oriental não como diferente, mas como cópia má e frustrada da “nossa”
sociedade
Lenço como o “problema” no discurso orientalista e colonial. Orientalização da
opressão patriacal
Lenço como o “problema” no imediato Aplicação de políticas de colonização aos
imigrantes
Lenço em contexto de diáspora símbolo visível de “muçulmanidade”. Anomalia.
Bom-muçulmano Aquele que se parece com a ideia de “Nós”, como a “norma”
Muçulmanos imigrantes na Europa Sempre a questão do estrangeiro
Ponto de vista das Mulheres Muçulmanas
Qual o papel do lenço na comunidade e para as mulheres que o usam?
Relativizar sem menosprezar:-Violência contra as mulheres por diversas causas com
apoio/conluio estatal, potências estrangeiras e organismos instituicionais (Iraque, Afeganistão, Irão)
-Pauperização massificada – feminização da pobreza
-Subordinação jurídica (direitos civis)
-Normas de indumentária: culminar de situação de grande carência de direitos.
Imposição generalizada?
Imposição social e jurídica em parte do mundo
muçulmano não significa que todas as mulheres vêm o
uso do Hijab e do Niqab como imposição.
Hijab: O EstigmaSímbolo de submissão
Símbolo de assertividade: em contextos maioritariamente muçulmanos e de
imigração
Hijab Militante – Islamismo
1. Questão feminina num lugar central destes projectos políticos
2. Autenticidade na construção de género – Hijab como identidade
alternativa (contra noção de modernidade)
Militância Feminina – Hijab como Arma de Combate
1. Para fora dos movimentos – por oposição a mulheres não-militantes
2. Dentro dos movimentos – reivindicar papel político nas organizações
Hijab Quotidiado – Agência
Como definir os limites da obrigação e da pressão social?
Hijab utilizado de modo funcional - estratégias concretas que as mulheres levam a cabo para viver e ultrapassar
diversidades – agência
Hijab como único recurso – raparigas pobres, mulheres pobres que não foram
a Meca, menopausa
Hijab imposto pelo Estado – Políticas de Género e a norma de Vestimenta
• Dar visibilidade às intervenções do Estado (relações políticas internas e externas)
• Código da Família (alterável segundo jogo político interno e externo)
Capítulo 1 – A Hijabização no Mundo Muçulmano: o Islamismo, as Mulheres e o Estado
Três indicadores para medir igualdade/desigualdade entre homens e mulheres em países muçulmanos:
1.Direito ao divórcio unilateral por parte do homem (repúdio)
2.Direito à poligamia masculina
3.Desigualdade nos direitos e deveres no contracto do matrimónio
-Quanto maior o grau de
subordinação, maior a possibilidade de pressão explícita (até violenta)
para que as mulheres se vistam “decentemente”
Manter estas noções serve um objectivo duplo:
1.Concessão às forças tradicionalistas/religiosas, para evitar
confrontos;2.Legitimação de Estados muçulmanos
Consequências do não cumprimento da norma (uma vez que é visível):
1.Homens podem querer aplicar a lei por meios próprios
2.As autoridades podem aplicar penalização na rua
French Report (28 segundos): https://www.youtube.com/watch?v=1TkuAIKoI28
Regulação Semi-FormalContextos de fortes conflitos, com lutas abertas entre vários grupos. Ex.
Indonésia, Chechenia, Nigéria e Palestina
Regulação estatalÉ quando há uma lei que regula a indumentária desde as mais altas
instâncias jurídicas (com sanções e forças de segurança especializadas). Ex. Arábia Saudita, Irão e Afeganistão
As mulheres destes contextos criticam também a obsessão dos países ocidentais em tirar-lhes o hijab/niqab, considerando tão violento serem obrigadas a tirarem-no como quando tinham sido obrigadas a colocá-lo.
https://www.youtube.com/watch?v=1TkuAIKoI28
Conclusões:
• O controlo feminino é um assunto fundamental na política de muitos países muçulmanos e o corpo da
mulher necessita, inevitavelmente, de regulação – imagem da política interna
e das relações internacionais
• As regulações são fruto das políticas sociais que definem uma cidadania de
género e de normas jurídicas
• As políticas de género dos Estados e a norma do vestuário reforçam a
dominação masculina
Capítulo 3 – Cidadania de Género: As Normativas do Hijab e do Niqab na Europa
Problemática do lenço ( “pañuelo”)
Europa, década de 80
•Aumento da importância do Islão na movimentação política, dentro e fora
da Europa
• Fim definitivo do Colonialismo
• Migrações transnacionais
Países Europeus:A problemática do hijab passa pela
elaboração de leis e regulamentações que limita o seu uso em espaços e
situações públicas
Argumentos europeus que formalizam o hijab
como uma ameaça social: corporização
negativa das representações
existentes sobre o IslãoVariações nas concepções
jurídicas europeias em torno do hijab
Europa: diferentes regimes de regulação da imigração islâmica e diferentes
modelos de incorporação da comunidade muçulmana
Todavia, não se pode estabelecer uma correlação directa entre a população
muçulmana total de um país e a rigidez das normativas (Exemplo Espanhol)
1. França, um Modelo a Seguir?
•Primeiro país europeu a regular o lenço e o segundo a proibir o véu integral - marca uma tendência em toda a Europa
• Único país que regula os signos religiosos em espaço escolar
Proibição do niqab: na “não-
islamicidade” argumento assente do véu integral - ideia da protecção
das mulheres
Lenço como símbolo ostensivo
da religiosidade não devendo estar
presente na escola pública francesa
O porte do lenço responde a um direito fundamental da expressão da liberdade religiosa e a sua restrição
corresponde à negação das normas europeias dos
Direitos Humanos
Vozes discordantes acerca da proibição do
lenço: A Secretária Geral do Partido Comunista
que receia a estigmatização,
criticando o modo como os discursos das
niqabiyas são excluídas das discussões
2. Bélgica, Pioneira na Proibição do Niqab
A posição da maior parte dos colégios e institutos era bastante clara: estavam contra o lenço. Considerava-se que tinha de se impor um “ limite” porque, se se admitisse o lenço, porque não a burka e a mutilação genital feminina?
Em suma, não havia população para
aplicar a lei, ainda que potencialmente
ela existisse
Fala-se de liberdade para os símbolos religiosos, excepto para o vestuário que tapa o rosto: o contexto em que pode mencionar a burka
3. Holanda do Pluralismo e a Emergência da UltraDireita
Holanda como fomentadora da incorporação das minorias: passa de um multiculturalismo aberto a um contexto de restrições cada vez mais evidentes – escalada da UltraDireita (que viria a formar parte do Governo) – num país que se caracterizou, numa primeira instância, pela sua abertura e tolerância
Geert Wilders, Político Holandês Islamofóbico
• A proibição da burka e a restrição do hijab é um dos grandes objectivos da extrema-direita
• Wilders (2000) leva uma proposta ao Parlamento – taxar as mulheres com hijab – algo que não foi bem recebido. Indicador de
tolerância
• Aumentam as reclamações das muhayabas por descriminação no emprego e na educação: empresas que consideravam o modo de vestir uma questão pessoal, começam a introduzir
normas no vestuário
• Em 2006, a Holanda a favor da lei proibitiva do niqab. Wilder adopta o termo burka (retirado
do Afeganistão Talibã) para se referir ao contexto holandês
4. Itália, a Tolerância e a Simbologia Religiosa
Em Itália, parece difícil tomar decisões políticas
que restringem os direitos religiosos e entre elas aquelas que regulam o
hijab
5. Alemanha e as Proibições Federais
A Alemanha reconhece, no seu território, a
predominância do Cristianismo em relação a
outras religiões, concedendo-lhe um papel
fundamental na cultura alemã – um crucifixo
nunca teria o mesmo lugar que um hijab
Existe um princípio de neutralidade aberta, onde o
Estado assegura que os indivíduos possam
expressar as suas crenças religiosas, não só em
privado, mas também em público
Todavia, existem múltiplas
normatividades federais que restringem o uso do
lenço em contexto escolar – caso Ludin
Lenço como símbolo político e não religioso –
atribuição de significados segundo os objectivos dos diferentes
discursos (independentemente das
razões pelas quais as mulheres utilizam o
lenço)
Regulação da burka e do niqab: proibição em
espaços públicos (2007). Todavia, hoje em dia não
existe uma proibição efectiva (apesar da
proibição não ter grande oposição popular, à
excepção da ala esquerdista)
6. Turquia: Proibição do Hijab em Terra do Islão
No contexto europeu, a Turquia é o único país maioritariamente muçulmano, e onde a proibição remonta ao mais antigo debate, nas primeiras décadas do século XX.
A verdade é que, no final dos anos oitenta, o lenço era ainda um assunto chave na política turca
O abandono do lenço pela mulher
muçulmana era visto como um acto
correspondente a uma " boa filha "
da República
7. O Hijab e o Niqab noutros Países Europeus
Suíça
Foi um dos países em cujo território teve lugar um caso relacionado com o lenço e que marcou a jurisprudência (caso Dahlab)
Noruega
Houve uma intenção de proibição da burka, apresentado pelo conservador Partido do Progresso, mas foi inferido pela Comissão de Justiça do Parlamento, por entender que poderia ir contra a Convenção Europeia dos Direitos Humanos, um feito que foi interpretado como um gesto cobarde da câmara por parte do porta voz do partido
Dinamarca
O partido conservador DF propôs a proibição da burka, argumentando que não era islâmico e que corresponderia a um costume introduzido pelos talibãs no Afeganistão . O Partido Liberal, no poder, opôs-se.Ainda não se podendo dizer que é um tema inexistente, a regulamentação do niqab não é um debate actual
Suécia
Nem o hijab nem o niqab têm sido objecto de um grande debate no país europeu mais conhecido pela sua tolerância à diferença
Reino Unido
O niqab seria, considerado no Reino Unido, como destruidor da reciprocidade humana, desumanizando quem o veste
(caso Begum)
8. Proibições e Políticas Anti-Muçulmanas
Regulamentação por parte de politicas de
direita
Imigração como declínio das
condições de vida das populações
migrantes
Necessidade de regulamentação
dos “não integrados”
Terrorismo e redes da Al
Qaeda como justificativa
Cada contexto adopta um
regulamentação especifíca
Islamofobia ou “anti-
muçulmanismo”
Islamofobia Generalizada
Hijab ou niqab – parte imprescendivel de construção de
subalternidade exótica das mulheres muçulmanas
Com a regulamentação de normas sobre indumentária – as
mulheres com vestimenta islamica , sentem que acedem
parcialmente à cidadania
Expressa-se uma ideia sobre quem e como se pode aceder a cidadania nesse territorio
Imagem de submissão e
subordinação das mulheres
Epílogo
Finalidades do Livro:
• Inquietar e romper a comodidade no que toca a este tema
• Apoiar todas as mulheres que com hijab ou sem ele resistem e rompem criativamente a dominação patriarcal
• Questionar ideia de “nós” e “outros”
• Sobre a conformação do poder e a dominação das mulheres: corpos das mulheres preparados para ser objecto de controlo – normatização do corpo feminino (tanto no Oriente como no Ocidente)
Beyond the Glitter Belly dance and Neoliberal Gentrification in Istanbul
Oyku Potuoglu-Cook
Oyku Potuoglu-Cook
• Doutoranda em Estudos Performativos na Northwestern University
• No seu projecto de dissertação – uma etnografia da história contemporânea da Turquia – Cook
“utiliza” a dança do ventre para perceber processos urbanos, mudanças nas relações de género,
distinções religiosas, étnicas e de classe
• No seu trabalho de campo, Cook trabalhou como dançarina do ventre profissional em vários espaços
de Istambul
• Além de dirigir produções de dança e teatro, coreografa e actua em espectáculos de dança do
ventre (estilo turco e egípcio)
Dança de ventre como uma forma de tentar entender o entrecruzamento:
• Neoliberalismo e “modernização” (vontade de entrar na União Europeia)
• (Re)Construção dos valores da sociedade (argumentos da tradição e do Islão)
Contexto em mudança
Investimento e o boom no Turismo na década de 80:
-Istambul – cidade turística na sua essência – cidade imperial
-Processo de modernização e ocidentalização – cidade paradoxal
Neo-Otomania
A Neo-Otomania como um idioma identitário, forma de garantir uma certa autenticidade no processo de ocidentalização. É uma reciclagem da identidade Otomana, com uma selecção por parte da elite de certos elementos.
Neo-Otomania como Self Orientalism (Orientalismo (Said) + Self-exotism (Marta Sangliano)
Várias formas:- objectos materiais- espaços urbanos- discursos- entretenimento
Gentrificação: Urbana e CulturalIstambul passa por processo de reestruturação urbana (novos hotéis, centros comerciais,
pontos de atracção turístico) – crescimento e turistificação da metrópole
Gentrificação Urbana (Neil Smith) – Estratégia global consumada por
urbanismo neoliberal, que consiste em afastamento de antigos moradores e
recrutamento de novos de acordo com condições económicas, devido à valorização de zonas históricas.
Gentrificação Cultural A partir das performances e práticas
culturais/corporais cria-se uma distinção sócio espacial (Bordieu)
Ex. Deslocamento da dança do ventre da rua para espaços sanitizados
Extensão da noção de gentrificação para as práticas culturais Construção mútua da gentrificação urbana e da cultural
Em Istambul o processo de gentrificação supõe uma questão de género, não desalojando apenas os sem condições económicas, mas também os corpos moralmente duvidosos (corpos que desafiam as definições hegemónicas de masculinidade)
Configurações Identitárias na cidade:- Classe- Género- Sexualidade/Honra- Religião
Dança do ventre: por detrás do véu
-Marca do simbolismo real ou imaginado com o Império Otomano (fantasia orientalista, sensualidade,
luxúria)
-Proximidade cultural e económica com cultura cosmopolita (incorporação para
o turismo, elitização, sanitização e padronização da performance)
-Dança do ventre: Importante como alimento identitário e turístico
-Dança do ventre: Ligação aos vícios a ser evitados pelas mulheres com valores
(p.e. álcool)
Cena 1 - Bach Oriental
https://www.youtube.com/watch?v=Yoi7u8P71eA
• Concerto de música clássica com dança do ventre
• Conversão numa performance respeitada (tanto para o espectáculo como para a
bailarina)
Encontro entre dois mundos:- Elite / Ocidente / Requinte
- Cultura Popular / Oriente / Falta de requinte
Cena 2 – Exotismo Sanitizado num Restaurante
• Dança do ventre para garantir a autenticidade do encontro turístico, mas
com limites
• Palco padronizado e elevado sem hipótese de contacto íntimo entre turistas
e bailarinas
Depois de 1990:Modificações das coreografias e figurinos
e diminuição da carga eróticaEstigmatização da profissão permanece
Cena 3 – Conflitos de Género e de Classe num Clube Local
Espectadoras (executivas de uma empresa de cosmética) roubam as luzes
da ribalta à dançarina
-Aula de dança do ventre – (argumento de osmose cultural, conotação negativa
da dança do ventre)
-Testes de DST’s às dançarinas (monitorização do corpo e do bolso)
- Têm as dançarinas as mesmas opções de fugir ao controlo da sua modéstia que
as mulheres da elite?
Behind the Scene
Bastidores - espelhos que dão carácter histórico às
motivações das bailarinas e aos que as rodeiam (manager, família)
-Desemprego no seio das dançarinas
-Imoralidade da profissão – indigna para casar
- Apropriada VS Inapropriada ou Honra VS
Dinheiro
Cena 4 – Encontro Acidental
• Uso do Tessettur (zona de honra móvel)
• Uso do lenço não é paradoxal com a dança do ventre, desde que em contexto exclusivo feminino
• Apropriação e negociação quotidianas (heterogeneidade da agência, prática)
• Etno-Coreografia – negociação dos habitantes de Istambul em torno do espaço, da honra feminina, classe e religião num contexto quotidiano, enquanto a cidade é cada vez mais
incorporada num mercado global
Pontes
-Normatização do corpo da mulher
-Apropriação quotidiana e com diferentes significações e motivações
Debate
-Será que é possível a prescrição/proibição do lenço sem cair no discurso de normatização do corpo da
mulher? Mulher como objecto controlável?
-Lenço como forma de opressão patriarcal sem paralelo no Ocidente?
-Onde fica a agência? Onde ficam as mulheres enquanto o seu corpo é discutido?
Somewhere in America: https://www.youtube.com/watch?v=z3Nq0NzRrfE
Hijab Tutorial: https://www.youtube.com/watch?v=i02aB-ZLoP8