Laudo Liquidacao Trabalhista Com Sentença

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    Modelo de laudo de liquidao trabalhista com sentenaO perito-economista Ricardo Molina Susini colabora com o Curso, apresentando um laudo de

    liquidao de sentena trabalhista com procedimentos para correo monetria, juros, descontoprevidencirio, demonstrativo de parcela previdenciria e outros demonstrativos.

    Para o melhor entendimento sobre o laudo por parte do leitor, Ricardo Susini tomou o cuidadode colocar, antes, uma sentena original completa, sendo que logo a seguir apresenta-se o laudo deliquidao de sentena.

    Sentena CompletaProcesso NAo TrabalhistaAos vinte e oito dias do ms de junho do ano de dois mil e dois, s 17 horas, estando aberta a

    audincia da 1 VARA DO TRABALHO DE CURITIBA PR, na presena da Exma. Sra. Juza doTrabalho ...................................., foram apregoados os litigantes: ..........................................., re-clamante, e A LTDA e B LTDA (02), reclamadas. A seguir, o Juzo passou a decidir, nos seguintestermos:

    Vistos, etc....................................... ajuza reclamao trabalhista contra A LTDA. e B LTDA., dizendo

    que foi admitida pela segunda em 22/07/1996, tendo-se afastado em 18/07/1997, em razo deacidente de trabalho, e se apresentado para retorno ao trabalho em 10/01/2001, negado pela pri-meira reclamada, que se encontra funcionando no mesmo local onde anteriormente estava instaladasua empregadora. Postula o reconhecimento da sucesso de empresas e a sua reintegrao ao em-prego, junto primeira reclamada, em face da estabilidade acidentria, ou, ainda, da estabilidadedecorrente do seu estado gravdico, com o pagamento dos salrios e demais vantagens do perodode afastamento e contagem do tempo de servio para todos os fins (frias, dcimos terceiros salrios,FGTS), ou a indenizao dos valores respectivos. No sendo possvel a reintegrao ao emprego,reclama o pagamento de indenizao do perodo de estabilidade consideradas sucessivamente ascausas de acidente de trabalho e gravidez -, das verbas rescisrias, consistentes em aviso prvio, dci-mo terceiro salrio, frias acrescidas de 1/3, multa de 40% do FGTS, da multa prevista no pargrafo 8do artigo 477 da CLT e de indenizao pelo no fornecimento das guias para encaminhamento doseguro-desemprego, alm da anotao da data do trmino da relao contratual em sua CTPS. Final-mente, pede a aplicao de juros e correo monetria aos valores apurados, a incidncia da dobraprescrita no artigo 467 da CLT sobre as parcelas incontroversas, o deferimento de honorrios de Assis-tncia Judiciria e a concesso do benefcio da Justia Gratuita. Junta documentos.

    D causa o valor de R$ 6.500,00.

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    Na audincia inaugural, as partes conciliam parcialmente a lide, comprometendo-se a primei-ra reclamada a reintegrar a autora ao emprego, consoante registrado na ata de audincia da fl. 16.

    As reclamadas apresentam defesa, conforme razes escritas das fls. 34/37 e 43/46, argindo,preliminarmente, a primeira carncia de ao. No mrito, ambas negam o direito a todo o postula-do. Juntam documentos.

    Determina-se a expedio de ofcio ao Instituto Nacional de Seguridade Social, respondidoatravs da correspondncia da fl. 63.

    No prosseguimento da audincia inicial, ouvem-se duas testemunhas, cujos depoimentos en-contram-se transcritos na ata das fls. 82/83.

    Sem mais provas, encerra-se a instruo. As razes finais so remissivas. A conciliao resulta inexitosa.

    Isto posto, preliminarmente:DA CARNCIA DE AOA primeira reclamada argi preliminarmente carncia de ao, dizendo que no manteve com

    a autora vnculo empregatcio e negando, ainda, haver sucedido a segunda reclamada, que, confor-me alega, continua em atividade.

    Entretanto, na audincia inaugural, reconheceu a demandada, implicitamente, sua condiode sucessora da empresa B LTDA., concordando com a reintegrao da autora anteriormente contra-tada pela sucedida ao emprego.

    Registre-se, ainda que por demasia, que a prpria testemunha trazida pelas reclamadas afirmouexpressamente a ocorrncia da sucesso.

    Afasta-se, assim, a prefacial.

    No mrito:Da reintegrao ao emprego e dos salrios do perodo de afastamentoConsoante relatado inicialmente, pretendia a autora ver reconhecida a sucesso de sua empre-

    gadora - B LTDA. pela primeira reclamada A LTDA. e, conseqentemente, obter reintegraoao emprego junto a esta, tendo em vista a estabilidade provisria decorrente de afastamento pordoena equiparada a acidente de trabalho e, sucessivamente, de sua condio de gestante, invocan-do as disposies legais e constitucionais pertinentes. Alegou, na petio inicial, que, cessado o gozodo benefcio previdencirio de auxlio-doena acidentrio em 10/01/2001, do que foi comunicadaa empresa pelo INSS, apresentou-se imediatamente ao trabalho, quando, porm, lhe foi comunica-do por um funcionrio da empresa A LTDA, ali instalada, que no seria possvel o retorno, namedida em que sua empregadora havia encerrado as atividades naquele local.

    Embora negada em contestao a sucesso de empresas pela primeira reclamada, veio a serreconhecida na audincia inaugural, como consignado em sede preliminar, tanto que concordou amesma em reintegrar a autora ao emprego. No mais existe conflito, portanto, a esse respeito.

    Relativamente ao motivo da reintegrao, embora no declinado expressamente, tem-se queocorreu em razo da estabilidade decorrente da condio de gestante da autora, uma vez consigna-das na ata de audincia da fl. 16 ressalvas da demandada acerca do motivo do anterior afastamentopara tratamento de sade custeado pelo sistema previdencirio oficial e da ausncia de comunica-o do seu trmino. Contudo no demonstrado pelas demandadas haverem logrado resultado posi-tivo na impugnao formulada administrativamente pela empresa sucedida (fls. 39/40) acerca daconfigurao de doena profissional, equiparada a acidente do trabalho, nus que competia smesmas, conforme salientado no despacho exarado fl. 69, e existindo nos autos prova documentaldo gozo de auxlio-doena acidentrio pela autora, como se observa s fls. 54/56, h de reconhecer-se que o afastamento se deu por tal motivo, a ensejar a estabilidade no emprego prevista no artigo118 da Lei n 8.213/91.

    Embora tal circunstncia no possua maior relevncia no pertinente ao perodo da estabilida-de, uma vez j decorrido o prazo de doze meses previsto no dispositivo legal acima mencionado que superior ao assegurado no artigo 10 do ADCT da Constituio Federal para a empregadagestante -, importa para definir a responsabilidade ou no das reclamadas pelo pagamento dossalrios do perodo em que a reclamante permaneceu afastada do trabalho sem perceber qualquer

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    prestao da Previdncia Social.Assim, imprescindvel para efeito de reconhecer que a autora efetivamente fazia jus estabili-

    dade acidentria, enfrentar a outra ressalva oposta pelas demandadas, atinente ausncia de comu-nicao do termo final do benefcio previdencirio. Nesse passo, confirmou o rgo oficial que ocomprovante de alta mdica no encaminhado diretamente empresa, mas entregue ao segurado,a fim de que se apresente para retorno s suas atividades laborais de posse do documento, nos termosdo ofcio encartado fl. 63.

    A testemunha trazida pela reclamante, Sr. Paulo A, corroborou as afirmaes desta no sentidode que compareceu s dependncias de sua empregadora, apresentando-se para o trabalho emjaneiro de 2001, e de que o gerente da primeira reclamada, ento estabelecida no local, Sr. Nsio B,cientificado da alta mdica concedida pela Previdncia Social ao tratamento de sade, negou-lhe oretorno, dizendo que a empresa anteriormente ali instalada havia sido vendida. Ressaltou a testemu-nha que, na qualidade de dirigente sindical da categoria da reclamante, acompanhou-a em taloportunidade, a qual, inclusive, havia sido precedida de outra tentativa de acertamento da situao.

    A seu turno, a testemunha trazida pelas demandadas, Sr. Fernando C, confirma que a empresaA Ltda. sucessora da empresa B Ltda., que continua trabalhando no mesmo setor em que trabalha-va no ms de janeiro de 2001 e, por fim, que o Sr. Nsio B o responsvel pelo encaminhamento aotrabalho de funcionrios afastados.

    Resulta evidente, portanto, que, quando do trmino do afastamento da autora, em janeiro de2001, j se encontrava a primeira demandada operando no mesmo estabelecimento que anterior-mente pertencia empregadora da reclamante, na condio de sua sucessora, e que, apesar dehaver sido cientificada, atravs do funcionrio responsvel pela rea de recursos humanos, da altamdica concedida pela Previdncia Social e da disposio da autora de retorno ao trabalho, negou-lhe tal possibilidade.

    No prospera, nesse contexto, a objeo consistente na ausncia de comunicao pelo rgoprevidencirio oficial da cessao do afastamento para gozo de benefcio previdencirio.

    Reconhecida, assim, a estabilidade acidentria, e j procedida pela primeira reclamada a rein-tegrao da autora ao emprego, remanescem devidos os salrios e demais vantagens, inclusive friase dcimo terceiro salrio, do lapso de tempo decorrido entre o trmino do benefcio de auxlio-doena acidentrio e a data do retorno ao trabalho permitida pela primeira reclamada. So devidas,ainda, as contribuies ao FGTS sobre as verbas remuneratrias apuradas.

    de condenar-se, ento, a primeira reclamada ao pagamento de tais parcelas e tambm dascontribuies previdencirias incidentes, descontada dos crditos da autora a parte a seu encargo.

    Mostrando-se claro que no perodo objeto do deferimento j se havia operado a sucesso deempresas, no h justificativa para responsabilizar tambm a segunda reclamada pelos crditos reco-nhecidos em favor da autora.

    Fica prejudicada a anlise dos demais pedidos formulados.

    Da sano do Art. 467 da CLTA norma do art. 467 da CLT, na redao anterior mudana operada pela Lei n 10.272/2001,

    em vigor quando da realizao da audincia inaugural, exige interpretao restritiva, dado o seucarter sancionatrio, alcanando, de conseguinte, somente os salrios em sentido estrito e desdeque incontroversos. No se mostram presentes na espcie os requisitos sua aplicao.

    Assistncia Judiciria GratuitaA concesso do benefcio de Assistncia Judiciria, consoante o disposto no artigo 14 da Lei

    5584/70, que o regulamenta nesta Justia Especializada, depende do preenchimento dos seguintesrequisitos: o empregado estar assistido por advogado credenciado junto ao Sindicato da Categoria ea declarao de miserabilidade jurdica, que se presume quando o trabalhador percebe at cincosalrios mnimos mensais, nos termos do pargrafo 10 do art. 789 da CLT, acrescentado pela Lei n10.288/2001.

    Satisfeitos tais pressupostos, concede-se o benefcio, impondo-se primeira reclamada o pagamen-to de honorrios de Assistncia Judiciria, no importe de 15% do montante apurado em liquidao.

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    Descontos fiscais e previdenciriosAutorizam-se os descontos fiscais e previdencirios, eis que decorrem de norma imperativa. Os

    primeiros sero calculados e realizados pelo empregador no ato do pagamento, na forma da leiento vigente. Os segundos devero ser apurados ms a ms, com observncia do teto do salrio-de-contribuio, de conformidade com o disposto no artigo 276, pargrafo 4 do Regulamento daPrevidncia Social, aprovado pelo Decreto 3.048/99.

    Juros e Correo MonetriaObserve-se a incidncia de juros de mora de 1% ao ms, desde o ajuizamento da ao sobre o

    valor apurado ao()(s) reclamante(s), nos termos do artigo 883 da CLT e Lei 8.177/91.Dever ser considerada como poca prpria o 1 dia do ms subseqente ao da prestao do

    trabalho, nos termos do artigo 459, pargrafo nico da CLT. Nesse sentido o entendimentoconsubstanciado no Precedente 124 da SDI do TST e no Enunciado n 13 da smula de jurisprudn-cia do TRT da 4 Regio.

    DecisoPelo exposto, o Juzo da 1 Vara do Trabalho de Curitiba resolve, preliminarmente, afastar a

    carncia de ao argida pela primeira reclamada e, no mrito, julgar IMPROCEDENTE a ao,quanto segunda reclamada, e PROCEDENTE EM PARTE quanto primeira reclamada, para conden-la a pagar reclamante as seguintes parcelas, autorizados os descontos fiscais e previdencirios, tudonos termos da fundamentao:

    a) salrios e demais vantagens do lapso de tempo decorrido entre o trmino do benefcio deauxlio-doena acidentrio e a data de reintegrao ao emprego; contribuies ao FGTS sobre asparcelas acima referidas passveis de incidncia.

    Em ateno ao disposto no pargrafo 3 do art. 832 da Consolidao das Leis do Trabalho,com a redao que lhe foi dada pela Lei 10.035, de 25.10.2000, declaro que no possuem naturezasalarial para fins de incidncia de contribuies previdencirias os valores apurados a ttulo decontribuies ao FGTS e frias eventualmente pagas de forma indenizada, nos termos do pargrafo9 do art. 214 do Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo Decreto n 3.048/99.

    A liquidao do feito dever abranger o clculo das contribuies previdencirias devidas(par. 1 -A- do art. 832 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    Os valores sero apurados em liquidao de sentena, com juros e correo monetria, naforma da lei. Custas de R$ 30,00, calculadas sobre o valor arbitrado condenao, R$ 1.500,00,complementveis final, pela primeira reclamada, que pagar, ainda, honorrios de AssistnciaJudiciria, fixados em 15% do montante apurado em liquidao.

    Publique-se. Nada mais.Juiz do Trabalho

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    EXMO. SR. DR. JUIZ DA 1 VARA DO TRABALHO DO RIO GRANDE RS

    RICARDO MOLINA SUSINI, economista, infra-assinado, perito nomeado por V. Exa. nos autosdo PROCESSO N 0002.821/00-6 que ROS... move a SUL DO BRASIL LTDA. pelo Juzo e Cartriodo 1o. Ofcio, aps haver procedido aos estudos que se fizeram necessrios, vem apresentar a V. Exa.o seguinte

    LAUDO DE CLCULOS DE LIQUIDAO

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    SUMRIO1. Condies preliminares2. Exames e diligncia realizadas3. Mtodos e critrios4. Clculos efetuados5. Concluso

    1 CONDIES PRELIMINARESO presente trabalho tem por finalidade elaborar os clculos de liquidao da sentena transita-

    da em julgado em seus termos a seguir transcrita (fl. 90):... PROCEDENTE EM PARTE, quanto primeira reclamada, para conden-la a pagar reclamante as

    seguintes parcelas, autorizados os descontos fiscais e previdencirios, tudo nos termos da fundamentao.a) salrio e demais vantagens no lapso de tempo decorrido entre o trmino do benefcio de

    auxlio-doena acidentrio e a data da reintegrao ao emprego;b) contribuies ao FGTS sobre as parcelas acima deferidas passveis de incidncia...... a primeira reclamada , que pagar, ainda, honorrios de Assistncia Judiciria, fixados em

    15% do montante apurado em liquidao...

    2 EXAMES E DILIGNCIA REALIZADASEm face da presena nos autos de todos os elementos necessrios elaborao dos clculos de

    liquidao de sentena, a nica diligncia necessria foi verificar junto empresa reclamada asalquotas previdencirias FPAS, SAT e Terceiros, respectivamente 20%, 3% e 5,2%, informaorecebida da Sra. Abul.... encarregada do setor de pessoal.

    3 MTODOS E CRITRIOSNos clculos que seguem em anexo foram adotados os seguintes procedimentos:3.1 Correo monetriaConforme entendimento desta Vara fundado no Enunciado no. 13* do TRT da 4 Regio e no

    Precedente no. 124 da SDI do TST se utilizou o FADT do ms subseqente.Ressalva-se que a Smula 21 do TRT 4 REGIO alterou este entendimento. O Enunciado n

    13, abaixo transcrito, estava em vigor na data de elaborao do laudo.Smula 21 do TRT 4 REGIO: REVISO DA SMULA N 13.Os dbitos trabalhistas sofrem atualizao monetria pro-rata do dia imediatamente posterior

    data de seu vencimento, considerando-se esta a prevista em norma legal ou, quando mais vantajosaao empregado, a fixada em clusula contratual, ainda que tcita, ou norma coletiva. Resoluoadministrativa n 04/2002 Publicada no DOE Dirio de Justia de 29.11.02.

    3.2 JurosOs juros aplicados de forma simples so de 1% ao ms pro-rata dia, desde a data do ajuizamento

    em 10/02/01, conforme legislao vigente.

    3.3 Descontos previdenciriosOs percentuais utilizados para o clculo da parcela a ser descontada do Reclamante sob o

    ttulo de previdncia seguem os percentuais fixados pela previdncia, atualizada por idntico percentualaplicado nos dbitos trabalhistas (FADT).

    3.4 Previdncia de responsabilidade da empresaAcompanha o clculo o valor da previdncia de responsabilidade da empresa.

    4 CLCULOS EFETUADOSEm planilha anexa apresentam-se cada uma das parcelas contempladas na sentena, cujos

    valores so apresentados em Quadro Resumo, fazendo-se neste a distino das parcelas tributveis eisentas ou no tributveis na fonte.

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    5 CONCLUSOAo final dos clculos pode-se quantificar que o Reclamante credor da importncia de R$ 866,98

    (oitocentos e sessenta e seis reais e noventa e oito centavos) em 01/11/02, verificando-se que os valorestributveis encontram-se em faixa inferior de tributao, restando valores j calculados e devidos previdncia e demais custas a serem apuradas pela contadoria, bem como a parcela de AJ DE 15%.

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    Vai o presente laudo impresso, via computador, em 03 (trs) folhas escritas de um s lado, todaselas rubricadas e a ltima datada e assinada. Acompanham 02 (dois) anexos conforme relao.

    RELAO DE ANEXOS Anexo I Planilha de Clculos Anexo II Quadro Resumo

    Rio Grande, 15 de junho de 2004.

    Ricardo Molina SusiniEconomista CORECON 5272/8