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Aula 05 Legislação do Setor de Meio Ambiente p/ IBAMA (Analista Administrativo) - Com videoaulas Professor: Rosenval Júnior

Legislação do Setor de Meio Ambiente p/ IBAMA (Analista ... · Programação da Aula 05 ¾ei nº 12.527/2011 e Decreto nº 7.724/2012 (Acesso à L informação). Olá, pessoal!

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    Legislao do Setor de Meio Ambiente p/ IBAMA (Analista Administrativo) - Comvideoaulas

    Professor: Rosenval Jnior

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    AULA 05 Acesso informao

    Sumrio Pgina

    Teoria 2

    Lista de questes sem comentrios 27

    Questes comentadas + Gabarito 38

    Memorex 73

    Programao da Aula 05

    Lei n 12.527/2011 e Decreto n 7.724/2012 (Acesso

    informao).

    Ol, pessoal!

    Essa a nossa ltima aula.

    Qualquer dvida, ajuda, sugesto podem enviar para este email

    profrosenval@gmail que terei o maior prazer em ajudar.

    O curso finaliza aqui, mas vocs continuam tendo acesso s aulas

    at o ms de maio de 2017. Alm disso, podem me consultar sempre

    que precisarem!

    O concurso do IBAMA deve demorar um pouco para sair, devido a

    esse momento conturbado que estamos passando na poltica e na

    economia. Agora, temos uma PEC que est com toda a cara que ir

    limitar bastante a realizao de concursos. De todo o modo, o mais

    importante manter-se sempre em constante aprendizado! Quando a

    oportunidade surgir, os mais preparados iro tomar posse da vitria!

    Desejo muito sucesso a todos e espero ver o nome de vocs na lista

    de aprovados!!! Lembrem-se de compartilhar esse momento comigo!

    Certamente ficarei imensamente feliz com a notcia!

    Permaneo disposio de todos vocs.

    Um abrao e fiquem com Deus.

    Prof. Rosenval Jr.

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    Acesso Informao

    A Lei 12.527/11 dispe sobre os procedimentos a serem observados

    pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, com o fim de

    garantir o acesso a informaes previsto no inciso XXXIII do art. 5,

    no inciso II do 3 do art. 37 e no 2 do art. 216 da Constituio

    Federal.

    Artigos constitucionais regulamentados pela Lei de Acesso

    Informao:

    Artigo 5 XXXIII todos tm direito a receber dos

    rgos pblicos informaes de seu interesse particular,

    ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no

    prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas

    aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da

    sociedade e do Estado.

    Artigo 37 A administrao pblica direta e indireta de

    qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito

    Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de

    legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e

    eficincia (...). 3 A lei disciplinar as formas de

    participao do usurio na administrao pblica direta e

    indireta, regulando especialmente: II o acesso dos usurios a

    registros administrativos e a informaes sobre atos de

    governo.

    Artigo 216 2 Cabem administrao pblica, na forma da

    lei, a gesto da documentao governamental e as

    providncias para franquear sua consulta a quantos dela

    necessitem.

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    Quem se subordina ao regime desta Lei?

    I - os rgos pblicos integrantes da administrao direta dos

    Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e

    Judicirio e do Ministrio Pblico;

    II - as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas

    pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades

    controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito

    Federal e Municpios.

    Aplicam-se ainda as disposies da Lei de Acesso Informao, no

    que couber, s entidades privadas sem fins lucrativos que

    recebam, para realizao de aes de interesse pblico, recursos

    pblicos diretamente do oramento ou mediante subvenes sociais,

    contrato de gesto, termo de parceria, convnios, acordo, ajustes ou

    outros instrumentos congneres. ATENO! A publicidade, neste caso,

    refere-se parcela dos recursos pblicos recebidos e sua destinao,

    sem prejuzo das prestaes de contas a que estejam legalmente

    obrigadas.

    Resumindo:

    Quem est sujeito lei?

    Na Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, devem

    observar a lei:

    Poderes Executivo, Legislativo, incluindo Cortes de Contas, e

    Judicirio e o Ministrio Pblico.

    Autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas, sociedades

    de economia mista e entidades controladas direta ou

    indiretamente pelos entes da federao.

    Entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos

    pblicos.

    Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o

    direito fundamental de acesso informao e devem ser executados

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    em conformidade com os princpios bsicos da administrao pblica e

    com as seguintes diretrizes:

    I - observncia da publicidade como preceito geral e do sigilo como

    exceo;

    II - divulgao de informaes de interesse pblico,

    independentemente de solicitaes;

    III - utilizao de meios de comunicao viabilizados pela

    tecnologia da informao;

    IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparncia na

    administrao pblica;

    V - desenvolvimento do controle social da administrao pblica.

    Pessoal muita ateno, pois frequente aparecer em prova quem

    precisa observar as disposies desta lei, as diretrizes e os conceitos.

    Vejamos agora os conceitos:

    I - informao: dados, processados ou no, que podem ser utilizados

    para produo e transmisso de conhecimento, contidos em qualquer

    meio, suporte ou formato;

    II - documento: unidade de registro de informaes, qualquer que

    seja o suporte ou formato;

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    III - informao sigilosa: aquela submetida temporariamente

    restrio de acesso pblico em razo de sua imprescindibilidade para a

    segurana da sociedade e do Estado;

    IV - informao pessoal: aquela relacionada pessoa natural

    identificada ou identificvel;

    V - tratamento da informao: conjunto de aes referentes

    produo, recepo, classificao, utilizao, acesso, reproduo,

    transporte, transmisso, distribuio, arquivamento, armazenamento,

    eliminao, avaliao, destinao ou controle da informao;

    VI - disponibilidade: qualidade da informao que pode ser conhecida e

    utilizada por indivduos, equipamentos ou sistemas autorizados;

    VII - autenticidade: qualidade da informao que tenha sido produzida,

    expedida, recebida ou modificada por determinado indivduo,

    equipamento ou sistema;

    VIII - integridade: qualidade da informao no modificada, inclusive

    quanto origem, trnsito e destino;

    IX - primariedade: qualidade da informao coletada na fonte, com o

    mximo de detalhamento possvel, sem modificaes.

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    O Decreto n 7.724/2012 ainda apresenta os conceitos de:

    Dados processados - dados submetidos a qualquer operao ou

    tratamento por meio de processamento eletrnico ou por meio

    automatizado com o emprego de tecnologia da informao;

    Informao atualizada - informao que rene os dados mais recentes

    sobre o tema, de acordo com sua natureza, com os prazos previstos em

    normas especficas ou conforme a periodicidade estabelecida nos sistemas

    informatizados que a organizam; e

    Documento preparatrio - documento formal utilizado como fundamento

    da tomada de deciso ou de ato administrativo, a exemplo de pareceres e

    notas tcnicas.

    dever do Estado garantir o direito de acesso informao,

    que ser franqueada, mediante procedimentos objetivos e geis,

    de forma transparente, clara e em linguagem de fcil

    compreenso.

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    Transparncia Ativa: dever dos rgos e entidades promover,

    independente de requerimento, a divulgao em seus stios na Internet de

    informaes de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou

    custodiadas.

    Devero ser divulgadas, na seo especfica, informaes sobre:

    I - estrutura organizacional, competncias, legislao aplicvel, principais

    cargos e seus ocupantes, endereo e telefones das unidades, horrios de

    atendimento ao pblico;

    II - programas, projetos, aes, obras e atividades, com indicao da

    unidade responsvel, principais metas e resultados e, quando existentes,

    indicadores de resultado e impacto;

    III - repasses ou transferncias de recursos financeiros;

    IV - execuo oramentria e financeira detalhada;

    V - licitaes realizadas e em andamento, com editais, anexos e

    resultados, alm dos contratos firmados e notas de empenho emitidas;

    VI - remunerao e subsdio recebidos por ocupante de cargo, posto,

    graduao, funo e emprego pblico, incluindo auxlios, ajudas de

    custo, jetons e quaisquer outras vantagens pecunirias, bem como

    proventos de aposentadoria e penses daqueles que estiverem na ativa,

    Acesso Informao

    Transparncia

    ATIVA

    Divulgar informao,

    independentemente

    de requerimento.

    Transparncia

    PASSIVA

    Responder

    solicitaes de

    informao

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    de maneira individualizada, conforme ato do Ministrio do Planejamento,

    Oramento e Gesto;

    VII - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade;

    VIII - contato da autoridade de monitoramento, designada nos termos

    do art. 40 da Lei n 12.527, de 2011, e telefone e correio eletrnico do

    Servio de Informaes ao Cidado - SIC; e

    IX - programas financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.

    O Banco Central do Brasil divulgar periodicamente informaes

    relativas s operaes de crdito praticadas pelas instituies financeiras,

    inclusive as taxas de juros mnima, mxima e mdia e as respectivas

    tarifas bancrias.

    Cabe aos rgos e entidades do poder pblico, observadas as

    normas e procedimentos especficos aplicveis, assegurar a:

    I - gesto transparente da informao, propiciando amplo acesso a

    ela e sua divulgao;

    II - proteo da informao, garantindo-se sua disponibilidade,

    autenticidade e integridade; e

    III - proteo da informao sigilosa e da informao pessoal,

    observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e

    eventual restrio de acesso.

    O acesso informao compreende, entre outros, os direitos de

    obter:

    I - orientao sobre os procedimentos para a consecuo de acesso, bem

    como sobre o local onde poder ser encontrada ou obtida a informao

    almejada;

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    II - informao contida em registros ou documentos, produzidos ou

    acumulados por seus rgos ou entidades, recolhidos ou no a arquivos

    pblicos;

    III - informao produzida ou custodiada por pessoa fsica ou entidade

    privada decorrente de qualquer vnculo com seus rgos ou entidades,

    mesmo que esse vnculo j tenha cessado;

    IV - informao primria, ntegra, autntica e atualizada;

    V - informao sobre atividades exercidas pelos rgos e entidades,

    inclusive as relativas sua poltica, organizao e servios;

    VI - informao pertinente administrao do patrimnio pblico,

    utilizao de recursos pblicos, licitao, contratos administrativos; e

    VII - informao relativa:

    a) implementao, acompanhamento e resultados dos programas,

    projetos e aes dos rgos e entidades pblicas, bem como metas e

    indicadores propostos;

    b) ao resultado de inspees, auditorias, prestaes e tomadas de

    contas realizadas pelos rgos de controle interno e externo, incluindo

    prestaes de contas relativas a exerccios anteriores.

    O acesso informao no compreende as informaes referentes a

    projetos de pesquisa e desenvolvimento cientficos ou tecnolgicos cujo

    sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado.

    Quando no for autorizado acesso integral informao por ser ela

    parcialmente sigilosa, assegurado o acesso parte no sigilosa por

    meio de certido, extrato ou cpia com ocultao da parte sob sigilo.

    O direito de acesso aos documentos ou s informaes neles contidas

    utilizados como fundamento da tomada de deciso e do ato administrativo

    ser assegurado com a edio do ato decisrio respectivo.

    A negativa de acesso s informaes objeto de pedido formulado

    aos rgos e entidades, quando no fundamentada, sujeitar o

    responsvel a medidas disciplinares.

    Informado do extravio da informao solicitada, poder o interessado

    requerer autoridade competente a imediata abertura de sindicncia para

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    apurar o desaparecimento da respectiva documentao. Neste caso, o

    responsvel pela guarda da informao extraviada dever, no prazo de 10

    (dez) dias, justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem sua

    alegao.

    dever dos rgos e entidades pblicas promover,

    independentemente de requerimentos, a divulgao em local de

    fcil acesso, no mbito de suas competncias, de informaes de

    interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

    Na divulgao das informaes, devero constar, no mnimo:

    I - registro das competncias e estrutura organizacional, endereos e

    telefones das respectivas unidades e horrios de atendimento ao pblico;

    II - registros de quaisquer repasses ou transferncias de recursos

    financeiros;

    III - registros das despesas;

    IV - informaes concernentes a procedimentos licitatrios, inclusive os

    respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos

    celebrados;

    V - dados gerais para o acompanhamento de programas, aes, projetos

    e obras de rgos e entidades; e

    VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.

    Para divulgao das informaes, os rgos e entidades pblicas

    devero utilizar todos os meios e instrumentos legtimos de que

    dispuserem, sendo obrigatria a divulgao em stios oficiais da rede

    mundial de computadores (internet).

    Ateno para esse detalhe bem explorado em provas: os Municpios

    com populao de at 10.000 (dez mil) habitantes ficam

    dispensados da divulgao obrigatria na internet, mantida a

    obrigatoriedade de divulgao, em tempo real, de informaes

    relativas execuo oramentria e financeira, nos critrios e

    prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar no 101, de 4 de maio

    de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

    O acesso a informaes pblicas ser assegurado mediante:

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    I - criao de servio de informaes ao cidado, nos rgos e entidades

    do poder pblico, em local com condies apropriadas para:

    a) atender e orientar o pblico quanto ao acesso a informaes;

    b) informar sobre a tramitao de documentos nas suas respectivas

    unidades;

    c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a

    informaes; e

    II - realizao de audincias ou consultas pblicas, incentivo

    participao popular ou a outras formas de divulgao.

    Pedido de Acesso e Transferncia Passiva

    Qualquer interessado (qualquer pessoa, natural ou jurdica)

    poder apresentar pedido de acesso a informaes aos rgos e

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    entidades, por qualquer meio legtimo, devendo o pedido conter a

    identificao do requerente e a especificao da informao requerida.

    No sero atendidos pedidos de acesso informao:

    I - genricos;

    II - desproporcionais ou desarrazoados; ou

    III - que exijam trabalhos adicionais de anlise, interpretao

    ou consolidao de dados e informaes, ou servio de produo

    ou tratamento de dados que no seja de competncia do rgo ou

    entidade.

    Para o acesso a informaes de interesse pblico, a identificao do

    requerente no pode conter exigncias que inviabilizem a solicitao.

    Os rgos e entidades do poder pblico devem viabilizar alternativa

    de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus stios oficiais

    na internet.

    ATENO, pois so vedadas quaisquer exigncias relativas aos

    motivos determinantes da solicitao de informaes de interesse

    pblico.

    O rgo ou entidade pblica dever autorizar ou conceder o acesso

    imediato informao disponvel. ATENO!!! O acesso imediato

    para a informao disponvel!

    No sendo possvel conceder o acesso imediato, o rgo ou entidade

    que receber o pedido dever, em prazo no superior a 20 (vinte)

    dias:

    I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a

    reproduo ou obter a certido;

    II - indicar as razes de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do

    acesso pretendido; ou

    III - comunicar que no possui a informao, indicar, se for do seu

    conhecimento, o rgo ou a entidade que a detm, ou, ainda, remeter o

    requerimento a esse rgo ou entidade, cientificando o interessado da

    remessa de seu pedido de informao.

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    O prazo poder ser prorrogado por mais 10 (dez) dias,

    mediante justificativa expressa, da qual ser cientificado o requerente.

    Sem prejuzo da segurana e da proteo das informaes e do

    cumprimento da legislao aplicvel, o rgo ou entidade poder oferecer

    meios para que o prprio requerente possa pesquisar a informao de que

    necessitar.

    Quando no for autorizado o acesso por se tratar de

    informao total ou parcialmente sigilosa, o requerente dever ser

    informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condies

    para sua interposio, devendo, ainda, ser-lhe indicada a

    autoridade competente para sua apreciao.

    A informao armazenada em formato digital ser fornecida nesse

    formato, caso haja anuncia do requerente.

    Caso a informao solicitada esteja disponvel ao pblico em formato

    impresso, eletrnico ou em qualquer outro meio de acesso universal,

    sero informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual

    se poder consultar, obter ou reproduzir a referida informao,

    procedimento esse que desonerar o rgo ou entidade pblica da

    obrigao de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar no

    dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

    O servio de busca e fornecimento da informao gratuito, salvo

    nas hipteses de reproduo de documentos pelo rgo ou entidade

    pblica consultada, situao em que poder ser cobrado exclusivamente o

    valor necessrio ao ressarcimento do custo dos servios e dos materiais

    utilizados. Estar isento de ressarcir os custos aquele cuja situao

    econmica no lhe permita faz-lo sem prejuzo do sustento prprio ou da

    famlia, declarada nos termos da Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983.

    Quando se tratar de acesso informao contida em documento cuja

    manipulao possa prejudicar sua integridade, dever ser oferecida a

    consulta de cpia, com certificao de que esta confere com o original.

    Na impossibilidade de obteno de cpias, o interessado poder

    solicitar que, a suas expensas e sob superviso de servidor pblico, a

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    reproduo seja feita por outro meio que no ponha em risco a

    conservao do documento original.

    direito do requerente obter o inteiro teor de deciso de negativa de

    acesso, por certido ou cpia.

    Recursos

    No caso de indeferimento de acesso a informaes ou s razes da

    negativa do acesso, poder o interessado interpor recurso contra a

    deciso no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua cincia.

    O recurso ser dirigido autoridade hierarquicamente

    superior que exarou a deciso impugnada, que dever se

    manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.

    Negado o acesso a informao pelos rgos ou entidades do Poder

    Executivo Federal, o requerente poder recorrer Controladoria-

    Geral da Unio (CGU), que deliberar no prazo de 5 (cinco) dias

    se:

    I - o acesso informao no classificada como sigilosa for negado;

    II - a deciso de negativa de acesso informao total ou parcialmente

    classificada como sigilosa no indicar a autoridade classificadora ou a

    hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou

    desclassificao;

    III - os procedimentos de classificao de informao sigilosa

    estabelecidos nesta Lei no tiverem sido observados; e

    IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos

    previstos nesta Lei.

    O recurso somente poder ser dirigido Controladoria-Geral da

    Unio depois de submetido apreciao de pelo menos uma autoridade

    hierarquicamente superior quela que exarou a deciso impugnada, que

    deliberar no prazo de 5 (cinco) dias.

    Verificada a procedncia das razes do recurso, a Controladoria-Geral

    da Unio determinar ao rgo ou entidade que adote as providncias

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    necessrias para dar cumprimento ao disposto na lei de acesso

    informao.

    Negado o acesso informao pela Controladoria-Geral da Unio,

    poder ser interposto recurso Comisso Mista de Reavaliao de

    Informaes.

    No caso de indeferimento de pedido de desclassificao de

    informao protocolado em rgo da administrao pblica federal,

    poder o requerente recorrer ao Ministro de Estado da rea, sem prejuzo

    das competncias da Comisso Mista de Reavaliao de Informaes.

    O recurso somente poder ser dirigido s autoridades mencionadas

    depois de submetido apreciao de pelo menos uma autoridade

    hierarquicamente superior autoridade que exarou a deciso impugnada

    e, no caso das Foras Armadas, ao respectivo Comando.

    Os procedimentos de reviso de decises denegatrias proferidas no

    recurso e de reviso de classificao de documentos sigilosos sero objeto

    de regulamentao prpria dos Poderes Legislativo e Judicirio e do

    Ministrio Pblico, em seus respectivos mbitos, assegurado ao

    solicitante, em qualquer caso, o direito de ser informado sobre o

    andamento de seu pedido.

    Os rgos do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico informaro

    ao Conselho Nacional de Justia e ao Conselho Nacional do

    Ministrio Pblico, respectivamente, as decises que, em grau de

    recurso, negarem acesso a informaes de interesse pblico.

    Restries de Acesso Informao

    No poder ser negado acesso informao necessria tutela

    judicial ou administrativa de direitos fundamentais.

    As informaes ou documentos que versem sobre condutas que

    impliquem violao dos direitos humanos praticada por agentes pblicos

    ou a mando de autoridades pblicas no podero ser objeto de restrio

    de acesso.

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    Classificao da Informao quanto ao Grau e Prazos de Sigilo

    Ateno, so consideradas imprescindveis segurana da

    sociedade ou do Estado e, portanto, passveis de classificao as

    informaes cuja divulgao ou acesso irrestrito possam:

    I - pr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do

    territrio nacional;

    II - prejudicar ou pr em risco a conduo de negociaes ou as relaes

    internacionais do Pas, ou as que tenham sido fornecidas em carter

    sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;

    III - pr em risco a vida, a segurana ou a sade da populao;

    IV - oferecer elevado risco estabilidade financeira, econmica ou

    monetria do Pas;

    V - prejudicar ou causar risco a planos ou operaes estratgicos das

    Foras Armadas;

    VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento

    cientfico ou tecnolgico, assim como a sistemas, bens, instalaes ou

    reas de interesse estratgico nacional;

    VII - pr em risco a segurana de instituies ou de altas autoridades

    nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou

    VIII - comprometer atividades de inteligncia, bem como de investigao

    ou fiscalizao em andamento, relacionadas com a preveno ou

    represso de infraes.

    A informao em poder dos rgos e entidades pblicas, observado o

    seu teor e em razo de sua imprescindibilidade segurana da sociedade

    ou do Estado, poder ser classificada como ultrassecreta, secreta ou

    reservada.

    Pessoal, esses prazos so muito cobrados!!! Memorizem essa

    classificao!

    Os prazos mximos de restrio de acesso informao vigoram a

    partir da data de sua produo e so os seguintes:

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    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    As informaes que puderem colocar em risco a segurana do

    Presidente e Vice-Presidente da Repblica e respectivos cnjuges

    e filhos(as) sero classificadas como reservadas e ficaro sob sigilo at

    o trmino do mandato em exerccio ou do ltimo mandato, em

    caso de reeleio.

    Alternativamente, poder ser estabelecida como termo final de

    restrio de acesso a ocorrncia de determinado evento, desde que este

    ocorra antes do transcurso do prazo mximo de classificao.

    Transcorrido o prazo de classificao ou consumado o evento que

    defina o seu termo final, a informao tornar-se-, automaticamente,

    de acesso pblico.

    Para a classificao da informao em determinado grau de sigilo,

    dever ser observado o interesse pblico da informao e utilizado o

    critrio menos restritivo possvel, considerados:

    I - a gravidade do risco ou dano segurana da sociedade e do Estado; e

    II - o prazo mximo de restrio de acesso ou o evento que defina seu

    termo final.

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    Proteo e do Controle de Informaes Sigilosas

    dever do Estado controlar o acesso e a divulgao de informaes

    sigilosas produzidas por seus rgos e entidades, assegurando a sua

    proteo.

    O acesso, a divulgao e o tratamento de informao classificada

    como sigilosa ficaro restritos a pessoas que tenham necessidade de

    conhec-la e que sejam devidamente credenciadas na forma do

    regulamento, sem prejuzo das atribuies dos agentes pblicos

    autorizados por lei.

    O acesso informao classificada como sigilosa cria a obrigao

    para aquele que a obteve de resguardar o sigilo.

    Regulamento dispor sobre procedimentos e medidas a serem

    adotados para o tratamento de informao sigilosa, de modo a proteg-la

    contra perda, alterao indevida, acesso, transmisso e divulgao no

    autorizados.

    As autoridades pblicas adotaro as providncias necessrias para

    que o pessoal a elas subordinado hierarquicamente conhea as normas e

    observe as medidas e procedimentos de segurana para tratamento de

    informaes sigilosas.

    A pessoa fsica ou entidade privada que, em razo de qualquer

    vnculo com o poder pblico, executar atividades de tratamento de

    informaes sigilosas adotar as providncias necessrias para que seus

    empregados, prepostos ou representantes observem as medidas e

    procedimentos de segurana das informaes.

    Procedimentos de Classificao, Reclassificao e

    Desclassificao

    A classificao do sigilo de informaes no mbito da

    administrao pblica federal de competncia:

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    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da Repblica;

    b) Vice-Presidente da Repblica;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica; e

    e) Chefes de Misses Diplomticas e Consulares permanentes no

    exterior;

    II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I,

    dos titulares de autarquias, fundaes ou empresas pblicas e sociedades

    de economia mista; e

    III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos

    incisos I e II e das que exeram funes de direo, comando ou chefia,

    nvel DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direo e Assessoramento

    Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentao

    especfica de cada rgo ou entidade, observado o disposto na lei de

    acesso informao.

    A competncia prevista nos incisos I e II, no que se refere

    classificao como ultrassecreta e secreta, poder ser delegada pela

    autoridade responsvel a agente pblico, inclusive em misso no

    exterior, vedada a subdelegao.

    A classificao de informao no grau de sigilo ultrassecreto pelas

    autoridades previstas nas alneas d e e do inciso I dever ser

    ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em

    regulamento.

    A autoridade ou outro agente pblico que classificar informao como

    ultrassecreta dever encaminhar a deciso Comisso Mista de

    Reavaliao de Informaes, no prazo previsto em regulamento.

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    Competncia para classificao do sigilo de informaes no

    mbito da administrao pblica federal

    Classificao:

    Competncia:

    Reservado

    (5 anos)

    Secreto

    (15 anos)

    Ultrassecreto

    (25 anos)

    Presidente da

    Repblica

    Vice-Presidente

    da Repblica

    Ministros de

    Estado e

    autoridades

    com as mesmas

    prerrogativas

    Comandantes

    da Marinha, do

    Exrcito e da

    Aeronutica

    Chefes de

    Misses

    Diplomticas e

    Consulares

    permanentes no

    exterior

    Titulares de

    autarquias,

    fundaes ou

    empresas

    pblicas e

    sociedades de

    economia mista

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    Autoridades que

    exeram

    funes de

    direo,

    comando ou

    chefia, nvel

    DAS 101.5, ou

    superior, do

    Grupo-Direo e

    Assessoramento

    Superiores, ou

    de hierarquia

    equivalente

    A classificao de informao em qualquer grau de sigilo dever ser

    formalizada em deciso que conter, no mnimo, os seguintes

    elementos:

    I - assunto sobre o qual versa a informao;

    II - fundamento da classificao;

    III - indicao do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias,

    ou do evento que defina o seu termo final; e

    IV - identificao da autoridade que a classificou.

    A classificao das informaes ser reavaliada pela autoridade

    classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, mediante

    provocao ou de ofcio, nos termos e prazos previstos em regulamento,

    com vistas sua desclassificao ou reduo do prazo de sigilo.

    Na reavaliao devero ser examinadas a permanncia dos motivos

    do sigilo e a possibilidade de danos decorrentes do acesso ou da

    divulgao da informao.

    Na hiptese de reduo do prazo de sigilo da informao, o novo

    prazo de restrio manter como termo inicial a data da sua produo.

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    A autoridade mxima de cada rgo ou entidade publicar,

    anualmente, em stio disposio na internet e destinado veiculao

    de dados e informaes administrativas, nos termos de regulamento:

    I - rol das informaes que tenham sido desclassificadas nos ltimos

    12 (doze) meses;

    II - rol de documentos classificados em cada grau de sigilo, com

    identificao para referncia futura;

    III - relatrio estatstico contendo a quantidade de pedidos de

    informao recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informaes

    genricas sobre os solicitantes.

    Informaes Pessoais

    O tratamento das informaes pessoais deve ser feito de forma

    transparente e com respeito intimidade, vida privada, honra e imagem

    das pessoas, bem como s liberdades e garantias individuais.

    As informaes pessoais, relativas intimidade, vida privada, honra

    e imagem:

    I - tero seu acesso restrito, independentemente de classificao

    de sigilo e pelo prazo mximo de 100 (cem) anos a contar da

    sua data de produo, a agentes pblicos legalmente autorizados e

    pessoa a que elas se referirem; e

    II - podero ter autorizada sua divulgao ou acesso por terceiros diante

    de previso legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se

    referirem.

    Aquele que obtiver acesso s informaes pessoais ser

    responsabilizado por seu uso indevido.

    O consentimento expresso da pessoa a que as informaes se

    referirem no ser exigido quando as informaes forem necessrias:

    I - preveno e diagnstico mdico, quando a pessoa estiver fsica ou

    legalmente incapaz, e para utilizao nica e exclusivamente para o

    tratamento mdico;

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    II - realizao de estatsticas e pesquisas cientficas de evidente

    interesse pblico ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificao

    da pessoa a que as informaes se referirem;

    III - ao cumprimento de ordem judicial;

    IV - defesa de direitos humanos; ou

    V - proteo do interesse pblico e geral preponderante.

    A restrio de acesso informao relativa vida privada, honra e

    imagem de pessoa no poder ser invocada com o intuito de prejudicar

    processo de apurao de irregularidades em que o titular das informaes

    estiver envolvido, bem como em aes voltadas para a recuperao de

    fatos histricos de maior relevncia.

    Responsabilidades

    Constituem condutas ilcitas que ensejam responsabilidade do

    agente pblico ou militar:

    I - recusar-se a fornecer informao requerida nos termos da lei de

    acesso informao, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou

    fornec-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou

    imprecisa;

    II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar,

    desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informao

    que se encontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento

    em razo do exerccio das atribuies de cargo, emprego ou funo

    pblica;

    III - agir com dolo ou m-f na anlise das solicitaes de acesso

    informao;

    IV - divulgar ou permitir a divulgao ou acessar ou permitir acesso

    indevido informao sigilosa ou informao pessoal;

    V - impor sigilo informao para obter proveito pessoal ou de

    terceiro, ou para fins de ocultao de ato ilegal cometido por si ou

    por outrem;

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    VI - ocultar da reviso de autoridade superior competente informao

    sigilosa para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuzo de

    terceiros; e

    VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes

    a possveis violaes de direitos humanos por parte de agentes do

    Estado.

    Atendido o princpio do contraditrio, da ampla defesa e do devido

    processo legal, as condutas ilcitas descritas acima sero consideradas:

    I - para fins dos regulamentos disciplinares das Foras Armadas,

    transgresses militares mdias ou graves, segundo os critrios neles

    estabelecidos, desde que no tipificadas em lei como crime ou

    contraveno penal; ou

    II - para fins do disposto na Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e

    suas alteraes, infraes administrativas, que devero ser apenadas, no

    mnimo, com suspenso, segundo os critrios nela estabelecidos.

    Pelas condutas descritas, poder o militar ou agente pblico

    responder, tambm, por improbidade administrativa, conforme o

    disposto nas Leis nos 1.079/50, e 8.429/92. Ateno, pois isso cai direto

    em prova!!!

    A pessoa fsica ou entidade privada que detiver informaes em

    virtude de vnculo de qualquer natureza com o poder pblico e deixar de

    observar o disposto nesta Lei estar sujeita s seguintes sanes:

    I - advertncia;

    II - multa;

    III - resciso do vnculo com o poder pblico;

    IV - suspenso temporria de participar em licitao e

    impedimento de contratar com a administrao pblica por prazo

    no superior a 2 (dois) anos; e

    V - declarao de inidoneidade para licitar ou contratar com a

    administrao pblica, at que seja promovida a reabilitao

    perante a prpria autoridade que aplicou a penalidade.

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    Os rgos e entidades pblicas respondem diretamente pelos danos

    causados em decorrncia da divulgao no autorizada ou utilizao

    indevida de informaes sigilosas ou informaes pessoais,

    cabendo a apurao de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou

    culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.

    Comisso Mista de Reavaliao de Informaes

    A Comisso Mista de Reavaliao de Informaes decidir, no

    mbito da administrao pblica federal, sobre o tratamento e a

    classificao de informaes sigilosas e ter competncia para:

    I - requisitar da autoridade que classificar informao como

    ultrassecreta e secreta esclarecimento ou contedo, parcial ou integral

    da informao;

    II - rever a classificao de informaes ultrassecretas ou

    secretas, de ofcio ou mediante provocao de pessoa interessada; e

    III - prorrogar o prazo de sigilo de informao classificada como

    ultrassecreta, sempre por prazo determinado, enquanto o seu acesso ou

    divulgao puder ocasionar ameaa externa soberania nacional ou

    integridade do territrio nacional ou grave risco s relaes internacionais

    do Pas, observado o prazo mximo de 25 anos, limitado a uma nica

    renovao.

    O Decreto 7.724, de 2012, amplia as competncias da Comisso Mista

    de Reavaliao de Informaes:

    I - rever, de ofcio ou mediante provocao, a classificao de

    informao no grau ultrassecreto ou secreto ou sua reavaliao, no

    mximo a cada quatro anos;

    II - requisitar da autoridade que classificar informao no grau

    ultrassecreto ou secreto esclarecimento ou contedo, parcial ou integral,

    da informao, quando as informaes constantes do TCI (Termo de

    Classificao de Informao) no forem suficientes para a reviso da

    classificao;

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    III - decidir recursos apresentados contra deciso proferida:

    a) pela Controladoria-Geral da Unio, em grau recursal, a pedido de

    acesso informao ou s razes da negativa de acesso informao; ou

    b) pelo Ministro de Estado ou autoridade com a mesma prerrogativa,

    em grau recursal, a pedido de desclassificao ou reavaliao de

    informao classificada;

    IV - prorrogar por uma nica vez, e por perodo determinado no

    superior a vinte e cinco anos, o prazo de sigilo de informao classificada

    no grau ultrassecreto, enquanto seu acesso ou divulgao puder ocasionar

    ameaa externa soberania nacional, integridade do territrio nacional

    ou grave risco s relaes internacionais do Pas, limitado ao mximo de

    cinquenta anos o prazo total da classificao; e

    V - estabelecer orientaes normativas de carter geral a fim de suprir

    eventuais lacunas na aplicao da Lei no 12.527, de 2011.

    Ainda de acordo com o Decreto 7.724, de 2012, a Comisso Mista de

    Reavaliao de Informaes ser integrada pelos titulares dos seguintes

    rgos:

    I - Casa Civil da Presidncia da Repblica, que a presidir;

    II - Ministrio da Justia;

    III - Ministrio das Relaes Exteriores;

    IV - Ministrio da Defesa;

    V - Ministrio da Fazenda;

    VI - Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto;

    VII - Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica;

    VIII - Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica;

    IX - Advocacia-Geral da Unio; e

    X - Controladoria Geral da Unio.

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    Lista de questes

    1 - CESPE / UnB - Apoio Tcnico e Administrativo TCU 2012)

    A respeito das disposies da Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso

    Informao), julgue o item seguinte.

    As entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos

    pblicos diretamente do oramento ou mediante subvenes

    sociais, contrato de gesto, termo de parceria, convnios, acordo,

    ajustes ou outros instrumentos congneres esto obrigadas a

    divulgar o montante e a destinao de todos os recursos que

    movimentam, uma vez que esto sujeitas s disposies da

    referida lei.

    2 - (CESPE / UnB- Apoio Tcnico e Administrativo TCU 2012)

    A respeito das disposies da Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso

    Informao), julgue o item seguinte.

    Os rgos e entidades pblicas tm o dever de promover a

    divulgao, em local de fcil acesso, no mbito de suas

    competncias, de informaes de interesse coletivo ou geral por

    eles produzidas ou custodiadas, independentemente de

    requerimentos.

    3 (CESPE / UnB - Analista Judicirio Especializado rea:

    Arquivologia TJAL 2012)

    O acesso restrito a um documento ultrassecreto deve ser mantido

    por

    A 10 anos.

    B 15 anos.

    C 20 anos.

    D 25 anos.

    E 5 anos.

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    4 - (CESPE / UnB - Tcnico em Regulao da Atividade

    Cinematogrfica e Audiovisual Ancine 2012)

    De acordo com a Lei 12.527/2011, que regulamenta o acesso a

    informaes, o Estado responder diretamente pelos danos

    causados devido divulgao no autorizada de informaes

    pessoais.

    5 - (CESPE / UnB - Tcnico Administrativo Ancine 2012)

    O prazo limite de restrio ao acesso a informaes classificadas

    como secretas em poder de entidade pblica, como a ANCINE, por

    exemplo, de, no mximo, cinco anos.

    6 - (CESPE / UnB - Tcnico Administrativo Ancine 2012)

    A realizao de audincias pblicas para incentivar a participao

    popular constitui modo de garantir o acesso s informaes

    pblicas.

    7 (ESAF Analista Tributrio da Receita Federal - 2012)

    Qualquer interessado poder apresentar pedido de acesso a

    informaes aos rgos e entidades referidos na Lei n. 12.527, de

    18 de novembro de 2011, por qualquer meio legtimo, devendo o

    pedido conter a identificao do requerente e a especificao da

    informao requerida.

    8 (ESAF Analista Tributrio da Receita Federal - 2012)

    Os rgos e entidades do poder pblico devem viabilizar

    alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso a

    informaes por meio de seus stios oficiais na internet.

    9 (ESAF Analista Tributrio da Receita Federal - 2012)

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    Sob pena de indeferimento do pedido, os motivos determinantes

    da solicitao de acesso s informaes de interesse pblico

    devem ser apresentados pelo cidado requerente.

    10 (ESAF Analista Tributrio da Receita Federal - 2012)

    Quando no for autorizado o acesso por se tratar de informao

    total ou parcialmente sigilosa, o requerente dever ser informado

    sobre a possibilidade de recurso, prazos e condies para sua

    interposio, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade

    competente para sua apreciao.

    11 (ESAF Analista Tributrio da Receita Federal - 2012)

    O servio de busca e fornecimento da informao gratuito, salvo

    nas hipteses de reproduo de documentos pelo rgo ou

    entidade pblica consultada, situao em que poder ser cobrado

    exclusivamente o valor necessrio ao ressarcimento do custo dos

    servios e materiais utilizados.

    12 (ESAF - Auditor Fiscal da Receita Federal 2012)

    O acesso informao de que trata a Lei n. 12.527, de 18 de

    novembro de 2011 (Lei de Acesso Informao no Brasil),

    compreende, entre outros, os direitos abaixo, exceto:

    a) informao pertinente administrao do patrimnio pblico,

    utilizao de recursos pblicos, licitao, contratos

    administrativos.

    b) informao sobre atividades exercidas pelos rgos e

    entidades, inclusive as relativas sua poltica, organizao e

    servios, mesmo que sigilosa ou parcialmente sigilosa.

    c) informao primria, ntegra, autntica e atualizada.

    d) orientao sobre os procedimentos para a consecuo de

    acesso, bem como sobre o local onde poder ser encontrada ou

    obtida a informao almejada.

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    e) informao produzida ou custodiada por pessoa fsica ou

    entidade privada decorrente de qualquer vnculo com seus rgos

    ou entidades, mesmo que esse vnculo j tenha cessado.

    13 - (ESAF Analista Tcnico de Polticas Sociais MPOG - 2012)

    Qualquer cidado brasileiro tem acesso informao e os rgos

    e as entidades do Poder Executivo Federal devem disponibilizar as

    informaes mediante procedimentos objetivos e geis, de forma

    transparente, clara e em linguagem de fcil compreenso,

    observados os princpios da administrao pblica e as diretrizes

    previstas em lei e decreto de acesso informao.

    Sujeitam-se lei de acesso a informao os rgos:

    a) da administrao direta e empresas com regulao e

    superviso da atividade econmica cuja divulgao possa

    representar vantagem competitiva a outros agentes econmicos.

    b) da administrao direta, atividade empresarial de pessoas

    fsicas ou jurdicas de direito pblico ou privado obtidas pelo

    Banco Central do Brasil.

    c) da administrao direta, pelas agncias reguladoras ou por

    outros rgos ou entidades no exerccio de atividade de controle,

    regulao e superviso da atividade econmica cuja divulgao

    possa representar vantagem competitiva a outros agentes

    econmicos.

    d) da administrao direta e as informaes previstas na

    legislao, como fiscal, bancrio, de operaes e servios no

    mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo

    de justia.

    e) da administrao direta, as autarquias, as fundaes pblicas,

    as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e as

    demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio.

    14 - (ESAF Analista Tcnico de Polticas Sociais MPOG - 2012)

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    O acesso informao objeto de lei e decreto e regulamentam,

    entre outros pontos, a informao pblica e secreta. Considerando

    uma informao em poder dos rgos e entidades pblicas,

    observado o seu teor e em razo de sua imprescindibilidade

    segurana da sociedade ou do Estado, a informao poder ser

    classificada como ultra-secreta, secreta ou reservada e os

    respectivos prazos mximos de restrio de acesso so:

    a) de 25 (vinte e cinco) anos para informao ultra-secreta; de 20

    (vinte) anos para informao secreta; de 5 (cinco) anos para

    informao reservada.

    b) de 30 (trinta) anos para informao ultra-secreta; de 15

    (quinze) anos para informao secreta; de 5 (cinco) anos para

    informao reservada.

    c) de 25 (vinte e cinco) anos para informao ultra-secreta; de 15

    (quinze) anos para informao secreta; de 10 (dez) anos para

    informao reservada.

    d) de 25 (vinte e cinco) anos para informao ultra-secreta; de 15

    (quinze) anos para informao secreta; de 5 (cinco) anos para

    informao reservada.

    e) sem tempo determinado para informao ultra-secreta; de 20

    (vinte) anos para informao secreta; de 5 (cinco) anos para

    informao reservada.

    15 - (CESPE / UnB - Analista Judicirio Especializado rea:

    Arquivologia TJAL 2012)

    Assinale a opo em que so apresentadas informaes que no

    se submetem Lei de Acesso Informao brasileira.

    A Informao sobre projetos de pesquisa relacionados ao

    desenvolvimento cientfico ou tecnolgico, assim como a sistemas,

    bens, instalaes ou reas de interesse estratgico nacional.

    B Informao resultante de inspees, auditorias, prestaes e

    tomadas de contas realizadas pelos rgos de controle interno e

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    externo, incluindo prestaes de contas relativas a exerccios

    anteriores.

    C Informao contida em registros ou documentos, produzidos ou

    acumulados por seus rgos ou entidades, recolhidos ou no a

    arquivos pblicos.

    D Informao sobre atividades exercidas pelos rgos e

    entidades, inclusive as relativas a sua poltica, organizao e

    servios.

    E Informao referente implementao, ao acompanhamento e

    aos resultados dos programas, projetos e aes dos rgos e

    entidades pblicas, bem como s metas e aos indicadores

    propostos.

    luz da Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso Informao), julgue

    os itens a seguir.

    16 - (CESPE / UnB Analista Administrativo ANAC 2012)

    As informaes que dizem respeito segurana do presidente da

    Repblica, seu cnjuge e filhos so classificadas como reservadas,

    devendo permanecer em sigilo at o trmino do seu mandato.

    17 - (CESPE / UnB Analista Administrativo ANAC 2012)

    Por serem pessoas de direito privado, as sociedades de economia

    mista no se sujeitam lei em questo.

    18 - (CESPE / UnB - Cargo 4: Analista Judicirio - Especialidade:

    Analista Processual TJ RO 2012 )

    Com relao s disposies da Lei n. 12.527/2011:

    Essa lei, que regula o acesso a informaes, no se aplica s

    empresas pblicas e s sociedades de economia mista controladas

    indiretamente pelos estados.

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    19 - (CESPE / UnB - Cargo 4: Analista Judicirio - Especialidade:

    Analista Processual TJ RO 2012 )

    Com relao s disposies da Lei n. 12.527/2011:

    Como regra geral, a lei prev a instituio de taxas pelo poder

    pblico para o uso do servio de busca e fornecimento da

    informao.

    20 - (CESPE / UnB - Cargo 4: Analista Judicirio - Especialidade:

    Analista Processual TJ RO 2012 )

    Com relao s disposies da Lei n. 12.527/2011:

    irrecorrvel a deciso que indefere acesso a informaes.

    21 - (CESPE / UnB - Cargo 4: Analista Judicirio - Especialidade:

    Analista Processual TJ RO 2012)

    A realizao de audincias ou consultas pblicas e o incentivo

    participao popular so formas de garantir o acesso s

    informaes pblicas.

    22 (Questo elaborada pelo professor - 2016)

    Apenas pessoa fsica poder formular pedido de acesso

    informao.

    23 (Questo elaborada pelo professor - 2016)

    No poder ser negado acesso s informaes necessrias tutela

    judicial ou administrativa de direitos fundamentais.

    24 - (Questo elaborada pelo professor - 2016)

    Informao sigilosa a informao submetida permanentemente

    restrio de acesso pblico em razo de sua imprescindibilidade

    para a segurana da sociedade e do Estado, e aquelas abrangidas

    pelas demais hipteses legais de sigilo.

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    25 (Questo elaborada pelo professor - 2016)

    Ainda que o pedido de acesso informao seja genrico ele

    dever ser atendido.

    26 - (Questo elaborada pelo professor - 2016)

    As informaes sobre condutas que impliquem violao dos

    direitos humanos praticada por agentes pblicos ou a mando de

    autoridades pblicas no podero ser objeto de classificao em

    qualquer grau de sigilo nem ter seu acesso negado.

    27 - (CESPE Arquivologia CNJ - 2013)

    Os rgos ou entidades pblicas devero autorizar ou conceder

    acesso imediato a toda e qualquer informao contida em seus

    arquivos, quando requerida pelo cidado.

    28 - (CESPE Arquivologia CNJ - 2013)

    Informaes classificadas como sigilosas por serem

    imprescindveis segurana da sociedade ou do Estado se

    subdividem, quanto ao grau de sigilo, em: ultrassecretas, secretas

    e confidenciais.

    29 - (CESPE Analista Ambiental IBAMA - 2013)

    Considere que determinada entidade pblica tenha recebido um

    pedido de acesso a informao contida em estudo de impacto

    ambiental e respectivo relatrio de impacto ambiental e esses

    documentos estejam disponibilizados em formato impresso ou

    eletrnico na Internet, a referida entidade ficar desonerada de

    fornec-lo diretamente ao requerente, bastando que este seja

    informado, ainda que oralmente, do local e da forma de consulta.

    30 - (CESPE - Tcnico ANCINE - 2012)

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    A realizao de audincias pblicas para incentivar a participao

    popular constitui modo de garantir o acesso s informaes

    pblicas.

    31 - (CESPE Analista rea 3 Poltica Econmica e Monetria -

    BACEN 2013)

    Em relao Lei de Acesso a Informaes, julgue o prximo item.

    O rgo pblico pode condicionar o atendimento de solicitao de

    informaes de interesse pblico prestao, pelo solicitante, da

    motivao determinante para tal solicitao.

    32 - (CESPE Analista rea 6 Gesto e Anlise Processual -

    BACEN 2013)

    Julgue o item subsecutivo, com base no disposto na Lei n.

    12.527/2011.

    O rgo pblico no pode exigir do particular que ele apresente os

    motivos determinantes da solicitao de informaes de interesse

    pblico por ele realizada.

    33 - (CESPE Analista rea 6 Gesto e Anlise Processual -

    BACEN 2013)

    Julgue o item subsecutivo, com base no disposto na Lei n.

    12.527/2011.

    Sendo pessoas jurdicas de direito privado, as empresas pblicas

    no esto sujeitas s regras previstas na referida lei.

    34 - (FGV Arquivologia TJAM - 2013)

    De acordo com a Lei n. 12.527/11, os prazos mximos de

    restrio de acesso informao, conforme a classificao

    prevista no caput, vigoraro a partir da data de sua produo.

    Assinale a afirmativa que os indica.

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    a) Ultrassecreta: 20 anos / secreta: 15 anos / reservada: 10 anos.

    b) Ultrassecreta: 30 anos / secreta: 15 anos / reservada: 5 anos.

    c) Ultrassecreta: 35 anos / secreta: 15 anos / reservada: 10 anos.

    d) Ultrassecreta: 25 anos / secreta: 15 anos / reservada: 5 anos.

    e) Ultrassecreta: 25 anos / secreta: 20 anos / reservada: 5 anos.

    35 - (FGV Arquivologia TJAM - 2013)

    De acordo com a Lei de Acesso Informao, as informaes

    pessoais, independentemente de classificao de sigilo, tero seu

    acesso restrito pelo prazo mximo de

    a) 25 anos, a contar da data de produo.

    b) 30 anos, a contar da data de produo.

    c) 50 anos, a contar da data de produo.

    d) 70 anos, a contar da data de produo.

    e) 100 anos, a contar da data de produo.

    36 - (CESPE Tcnico ICMBio 2014)

    Julgue o item seguinte, com base na Lei n. 12.527/2011.

    Considere que o ICMBio tenha indeferido o pedido de acesso a

    informaes de determinado projeto de pesquisa por ele

    coordenado, ao argumento de que as informaes constantes

    desse projeto de pesquisa seriam sigilosas. Nessa situao, est

    correta a ao do instituto, pois a Lei de Acesso informao veda

    o acesso a esses projetos, independentemente de seu contedo.

    37 - (VUNESP - Assistente de Imprensa - Cmara Municipal de So

    Carlos 2013)

    Segundo o art. 4. da Lei de Acesso Informao (Lei n. 12.527,

    de 18 de novembro de 2011), considera-se

    a) primariedade: a qualidade da informao coletada na fonte,

    com o mximo de detalhamento possvel, sem modificaes.

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    b) integridade: qualidade da informao que tenha sido produzida,

    expedida, recebida ou modificada por determinado indivduo,

    equipamento ou sistema.

    c) autenticidade: qualidade da informao no modificada,

    inclusive quanto a origem, trnsito e destino.

    d) disponibilidade: qualidade da informao submetida restrio

    de acesso pblico em razo da segurana social e do Estado.

    e) informao pessoal: qualidade da informao que pode ser

    conhecida e utilizada por indivduos, equipamentos ou sistemas

    autorizados.

    38 - (CESPE AUFC TCU 2015)

    Com base na Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso Informao),

    julgue o item.

    Existem trs nveis para a classificao da informao conforme a

    referida lei: ultrassecreto, secreto e reservado, com prazos de

    sigilo de vinte e cinco, quinze e cinco anos respectivamente.

    39 - (CESPE - Analista de Controle Administrao - TCE-PR

    2016)

    No h previso de recursos nos casos de respostas negativas de

    acesso informao ou nos casos em que o rgo peticionado se

    recuse a responder o porqu de o acesso informao ter sido

    negado.

    40 (VUNESP - Auxiliar Legislativo - Guaratinguet/2016)

    Os prazos mximos de restrio de acesso informao, conforme

    a classificao prevista na Lei Federal n. 12.527/11, vigoram a

    partir da data de sua produo. Considerando a classificao e os

    prazos, assinale a alternativa correta.

    a) Ultrassecreta: 30 (trinta) anos.

    b) Secreta: 10 (dez) anos.

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    c) Secreta: 20 (vinte) anos.

    d) Reservada: 8 (oito) anos.

    e) Reservada: 5 (cinco) anos.

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    Questes comentadas

    1 - CESPE / UnB - Apoio Tcnico e Administrativo TCU 2012)

    A respeito das disposies da Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso

    Informao), julgue o item seguinte.

    As entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos

    pblicos diretamente do oramento ou mediante subvenes

    sociais, contrato de gesto, termo de parceria, convnios, acordo,

    ajustes ou outros instrumentos congneres esto obrigadas a

    divulgar o montante e a destinao de todos os recursos que

    movimentam, uma vez que esto sujeitas s disposies da

    referida lei.

    Errado. Art. 2o da Lei n. 12.527/2011.

    O erro do item dizer que as entidades privadas sem fins lucrativos

    so obrigadas a divulgar informaes sobre todos os recursos. H a

    obrigao de divulgar somente informaes referentes parcela dos

    recursos pblicos recebidos e sua destinao!

    Art. 2 Aplicam-se as disposies desta Lei, no que couber, s

    entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realizao

    de aes de interesse pblico, recursos pblicos diretamente do

    oramento ou mediante subvenes sociais, contrato de gesto, termo de

    parceria, convnios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congneres.

    Pargrafo nico. A publicidade a que esto submetidas as entidades

    citadas no caput refere-se parcela dos recursos pblicos

    recebidos e sua destinao, sem prejuzo das prestaes de contas a

    que estejam legalmente obrigadas.

    2 - (CESPE / UnB- Apoio Tcnico e Administrativo TCU 2012)

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    A respeito das disposies da Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso

    Informao), julgue o item seguinte.

    Os rgos e entidades pblicas tm o dever de promover a

    divulgao, em local de fcil acesso, no mbito de suas

    competncias, de informaes de interesse coletivo ou geral por

    eles produzidas ou custodiadas, independentemente de

    requerimentos.

    Certo. Art. 8o da Lei n. 12.527/2011.

    dever dos rgos e entidades pblicas promover,

    independentemente de requerimentos, a divulgao em local de fcil

    acesso, no mbito de suas competncias, de informaes de interesse

    coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

    3 (CESPE / UnB - Analista Judicirio Especializado rea:

    Arquivologia TJAL 2012)

    O acesso restrito a um documento ultrassecreto deve ser mantido

    por

    A 10 anos.

    B 15 anos.

    C 20 anos.

    D 25 anos.

    E 5 anos.

    Gabarito D. Art. 24, 1o da Lei de Acesso Informao.

    Preparem-se, pois esse artigo 24 o campeo de audincia nas

    provas!

    Art. 24. A informao em poder dos rgos e entidades pblicas,

    observado o seu teor e em razo de sua imprescindibilidade segurana

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    da sociedade ou do Estado, poder ser classificada como ultrassecreta,

    secreta ou reservada.

    1o Os prazos mximos de restrio de acesso informao,

    conforme a classificao prevista no caput, vigoram a partir da data de

    sua produo e so os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    4 - (CESPE / UnB - Tcnico em Regulao da Atividade

    Cinematogrfica e Audiovisual Ancine 2012)

    De acordo com a Lei 12.527/2011, que regulamenta o acesso a

    informaes, o Estado responder diretamente pelos danos

    causados devido divulgao no autorizada de informaes

    pessoais.

    Certo. Art. 34 da Lei n. 12.527/2011.

    Os rgos e entidades pblicas respondem diretamente pelos

    danos causados em decorrncia da divulgao no autorizada ou

    utilizao indevida de informaes sigilosas ou informaes pessoais,

    cabendo a apurao de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou

    culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se pessoa fsica

    ou entidade privada que, em virtude de vnculo de qualquer natureza com

    rgos ou entidades, tenha acesso informao sigilosa ou pessoal e a

    submeta a tratamento indevido.

    5 - (CESPE / UnB - Tcnico Administrativo Ancine 2012)

    O prazo limite de restrio ao acesso a informaes classificadas

    como secretas em poder de entidade pblica, como a ANCINE, por

    exemplo, de, no mximo, cinco anos.

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    Errado. Art. 24, 1o da Lei de Acesso Informao c/c art. 28 do

    Decreto 7724/02.

    De novo! Cespe j cobrou esse artigo em outro concurso de 2012!

    5 anos o prazo mximo de restrio de acesso informao

    reservada! A informao secreta tem prazo mximo de restrio de 15

    anos.

    Art. 24. A informao em poder dos rgos e entidades pblicas,

    observado o seu teor e em razo de sua imprescindibilidade segurana

    da sociedade ou do Estado, poder ser classificada como ultrassecreta,

    secreta ou reservada.

    1o Os prazos mximos de restrio de acesso informao,

    conforme a classificao prevista no caput, vigoram a partir da data de

    sua produo e so os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    6 - (CESPE / UnB - Tcnico Administrativo Ancine 2012)

    A realizao de audincias pblicas para incentivar a participao

    popular constitui modo de garantir o acesso s informaes

    pblicas.

    Certo. Art. 9, II da Lei n. 12.527/2011.

    Esse mesmo item vai aparecer em outra prova do Cespe de 2012.

    Art. 9o O acesso a informaes pblicas ser assegurado

    mediante:

    I - criao de servio de informaes ao cidado, nos rgos e

    entidades do poder pblico, em local com condies apropriadas

    para:

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    a) atender e orientar o pblico quanto ao acesso a informaes;

    b) informar sobre a tramitao de documentos nas suas respectivas

    unidades;

    c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a

    informaes; e

    II - realizao de audincias ou consultas pblicas, incentivo

    participao popular ou a outras formas de divulgao.

    7 (ESAF Analista Tributrio da Receita Federal - 2012)

    Qualquer interessado poder apresentar pedido de acesso a

    informaes aos rgos e entidades referidos na Lei n. 12.527, de

    18 de novembro de 2011, por qualquer meio legtimo, devendo o

    pedido conter a identificao do requerente e a especificao da

    informao requerida.

    Certo. Art. 10 da Lei n. 12.527/2011.

    Qualquer interessado poder apresentar pedido de acesso a

    informaes aos rgos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por

    qualquer meio legtimo, devendo o pedido conter a identificao do

    requerente e a especificao da informao requerida.

    8 (ESAF Analista Tributrio da Receita Federal - 2012)

    Os rgos e entidades do poder pblico devem viabilizar

    alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso a

    informaes por meio de seus stios oficiais na internet.

    Certo. Art. 10, 2o da Lei n. 12.527/2011.

    Os rgos e entidades do poder pblico devem viabilizar

    alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus

    stios oficiais na internet.

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    9 (ESAF Analista Tributrio da Receita Federal - 2012)

    Sob pena de indeferimento do pedido, os motivos determinantes

    da solicitao de acesso s informaes de interesse pblico

    devem ser apresentados pelo cidado requerente.

    Errado. Art. 10, 3o da Lei n. 12.527/2011 c/c art. 14 do Decreto

    7724/12.

    Art. 10 So vedadas quaisquer exigncias relativas aos motivos

    determinantes da solicitao de informaes de interesse pblico.

    Art. 14. So vedadas exigncias relativas aos motivos do pedido

    de acesso informao.

    10 (ESAF Analista Tributrio da Receita Federal - 2012)

    Quando no for autorizado o acesso por se tratar de informao

    total ou parcialmente sigilosa, o requerente dever ser informado

    sobre a possibilidade de recurso, prazos e condies para sua

    interposio, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade

    competente para sua apreciao.

    Certo. Art. 11, 4o da Lei n. 12.527/2011.

    Art. 11 O rgo ou entidade pblica dever autorizar ou conceder o

    acesso imediato informao disponvel.

    4o Quando no for autorizado o acesso por se tratar de informao

    total ou parcialmente sigilosa, o requerente dever ser informado

    sobre a possibilidade de recurso, prazos e condies para sua

    interposio, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade

    competente para sua apreciao.

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    11 (ESAF Analista Tributrio da Receita Federal - 2012)

    O servio de busca e fornecimento da informao gratuito, salvo

    nas hipteses de reproduo de documentos pelo rgo ou

    entidade pblica consultada, situao em que poder ser cobrado

    exclusivamente o valor necessrio ao ressarcimento do custo dos

    servios e materiais utilizados.

    Certo. Art. 12 da Lei n. 12.527/2011 c/c art. 4 do Decreto 7724/02.

    Art 12 O servio de busca e fornecimento da informao gratuito,

    salvo nas hipteses de reproduo de documentos pelo rgo ou entidade

    pblica consultada, situao em que poder ser cobrado exclusivamente o

    valor necessrio ao ressarcimento do custo dos servios e dos materiais

    utilizados.

    Art. 4o A busca e o fornecimento da informao so gratuitos,

    ressalvada a cobrana do valor referente ao custo dos servios e dos

    materiais utilizados, tais como reproduo de documentos, mdias digitais e

    postagem.

    Pargrafo nico. Est isento de ressarcir os custos dos servios e dos

    materiais utilizados aquele cuja situao econmica no lhe permita faz-lo

    sem prejuzo do sustento prprio ou da famlia, declarada nos termos da

    Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983.

    12 (ESAF - Auditor Fiscal da Receita Federal 2012)

    O acesso informao de que trata a Lei n. 12.527, de 18 de

    novembro de 2011 (Lei de Acesso Informao no Brasil),

    compreende, entre outros, os direitos abaixo, exceto:

    a) informao pertinente administrao do patrimnio pblico,

    utilizao de recursos pblicos, licitao, contratos

    administrativos.

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    b) informao sobre atividades exercidas pelos rgos e

    entidades, inclusive as relativas sua poltica, organizao e

    servios, mesmo que sigilosa ou parcialmente sigilosa.

    c) informao primria, ntegra, autntica e atualizada.

    d) orientao sobre os procedimentos para a consecuo de

    acesso, bem como sobre o local onde poder ser encontrada ou

    obtida a informao almejada.

    e) informao produzida ou custodiada por pessoa fsica ou

    entidade privada decorrente de qualquer vnculo com seus rgos

    ou entidades, mesmo que esse vnculo j tenha cessado.

    Gabarito B. Art. 7o da Lei n. 12.527/2011.

    O acesso informao de que trata esta Lei compreende, entre outros, os

    direitos de obter:

    I - orientao sobre os procedimentos para a consecuo de acesso, bem

    como sobre o local onde poder ser encontrada ou obtida a informao

    almejada;

    II - informao contida em registros ou documentos, produzidos ou

    acumulados por seus rgos ou entidades, recolhidos ou no a arquivos

    pblicos;

    III - informao produzida ou custodiada por pessoa fsica ou entidade

    privada decorrente de qualquer vnculo com seus rgos ou entidades,

    mesmo que esse vnculo j tenha cessado;

    IV - informao primria, ntegra, autntica e atualizada;

    V - informao sobre atividades exercidas pelos rgos e entidades,

    inclusive as relativas sua poltica, organizao e servios;

    VI - informao pertinente administrao do patrimnio pblico,

    utilizao de recursos pblicos, licitao, contratos administrativos; e

    VII - informao relativa:

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    a) implementao, acompanhamento e resultados dos programas,

    projetos e aes dos rgos e entidades pblicas, bem como metas e

    indicadores propostos;

    b) ao resultado de inspees, auditorias, prestaes e tomadas de

    contas realizadas pelos rgos de controle interno e externo, incluindo

    prestaes de contas relativas a exerccios anteriores.

    1o O acesso informao previsto no caput no compreende as

    informaes referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento

    cientficos ou tecnolgicos cujo sigilo seja imprescindvel segurana da

    sociedade e do Estado.

    2o Quando no for autorizado acesso integral informao por ser ela

    parcialmente sigilosa, assegurado o acesso parte no sigilosa por

    meio de certido, extrato ou cpia com ocultao da parte sob sigilo.

    Notem que a letra B apresenta a primeira parte correta

    quando diz: informao sobre atividades exercidas pelos rgos e

    entidades, inclusive as relativas sua poltica, organizao e servios. O

    erro est quando afirma mesmo que sigilosa ou parcialmente

    sigilosa. Uma vez que h informaes que so resguardadas devido ao

    seu sigilo.

    O artigo 4, III da Lei de acesso informao define o conceito de

    informao sigilosa, com sendo aquela submetida temporariamente

    restrio de acesso pblico em razo de sua imprescindibilidade

    para a segurana da sociedade e do Estado.

    Alm disso, para complementar h o art. 6 do Decreto 7724/12,

    ento vejamos:

    Art. 6o O acesso informao disciplinado neste Decreto no se

    aplica:

    I - s hipteses de sigilo previstas na legislao, como fiscal, bancrio,

    de operaes e servios no mercado de capitais, comercial, profissional,

    industrial e segredo de justia; e

    II - s informaes referentes a projetos de pesquisa e

    desenvolvimento cientficos ou tecnolgicos cujo sigilo seja imprescindvel

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    segurana da sociedade e do Estado, na forma do 1o do art. 7o da Lei no

    12.527, de 2011.

    13 - (ESAF Analista Tcnico de Polticas Sociais MPOG - 2012)

    Qualquer cidado brasileiro tem acesso informao e os rgos

    e as entidades do Poder Executivo Federal devem disponibilizar as

    informaes mediante procedimentos objetivos e geis, de forma

    transparente, clara e em linguagem de fcil compreenso,

    observados os princpios da administrao pblica e as diretrizes

    previstas em lei e decreto de acesso informao.

    Sujeitam-se lei de acesso a informao os rgos:

    a) da administrao direta e empresas com regulao e

    superviso da atividade econmica cuja divulgao possa

    representar vantagem competitiva a outros agentes econmicos.

    b) da administrao direta, atividade empresarial de pessoas

    fsicas ou jurdicas de direito pblico ou privado obtidas pelo

    Banco Central do Brasil.

    c) da administrao direta, pelas agncias reguladoras ou por

    outros rgos ou entidades no exerccio de atividade de controle,

    regulao e superviso da atividade econmica cuja divulgao

    possa representar vantagem competitiva a outros agentes

    econmicos.

    d) da administrao direta e as informaes previstas na

    legislao, como fiscal, bancrio, de operaes e servios no

    mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo

    de justia.

    e) da administrao direta, as autarquias, as fundaes pblicas,

    as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e as

    demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio.

    Gabarito E Art. 1o da Lei n. 12.527/2011.

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    Esta Lei dispe sobre os procedimentos a serem observados pela

    Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, com o fim de garantir o

    acesso a informaes previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do

    3 do art. 37 e no 2 do art. 216 da Constituio Federal.

    Pargrafo nico. Subordinam-se ao regime desta Lei:

    I - os rgos pblicos integrantes da administrao direta dos

    Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e

    Judicirio e do Ministrio Pblico;

    II - as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas

    pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades

    controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito

    Federal e Municpios.

    Resumindo: Sujeitam-se Lei de Acesso Informao:

    Administrao DIRETA e INdireta. TODOS os poderes (EXECUTIVO,

    LEGISLATIVO e JUDICIRIO), Cortes de Contas e MP.

    Memorizem esse dispositivo, pois est caindo direto!

    14 - (ESAF Analista Tcnico de Polticas Sociais MPOG - 2012)

    O acesso informao objeto de lei e decreto e regulamentam,

    entre outros pontos, a informao pblica e secreta. Considerando

    uma informao em poder dos rgos e entidades pblicas,

    observado o seu teor e em razo de sua imprescindibilidade

    segurana da sociedade ou do Estado, a informao poder ser

    classificada como ultra-secreta, secreta ou reservada e os

    respectivos prazos mximos de restrio de acesso so:

    a) de 25 (vinte e cinco) anos para informao ultra-secreta; de 20

    (vinte) anos para informao secreta; de 5 (cinco) anos para

    informao reservada.

    b) de 30 (trinta) anos para informao ultra-secreta; de 15

    (quinze) anos para informao secreta; de 5 (cinco) anos para

    informao reservada.

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    c) de 25 (vinte e cinco) anos para informao ultra-secreta; de 15

    (quinze) anos para informao secreta; de 10 (dez) anos para

    informao reservada.

    d) de 25 (vinte e cinco) anos para informao ultra-secreta; de 15

    (quinze) anos para informao secreta; de 5 (cinco) anos para

    informao reservada.

    e) sem tempo determinado para informao ultra-secreta; de 20

    (vinte) anos para informao secreta; de 5 (cinco) anos para

    informao reservada.

    Gabarito D. Art. 24, 1o da Lei de Acesso Informao c/c art. 28 do

    Decreto 7724/02.

    Mais uma questo sobre esse assunto...Vejam como os

    Examinadores gostam de prazos! MEMORIZEM OS PRAZOS!

    DICA: Observem que os prazos terminam com 5, ou seja, 5, 15 e 25

    anos. S com essa informao j possvel chegar opo correta,

    eliminando todas as outras alternativas, pois em cada opo errada tem

    um prazo terminando com 0.

    Art. 24. A informao em poder dos rgos e entidades pblicas,

    observado o seu teor e em razo de sua imprescindibilidade segurana

    da sociedade ou do Estado, poder ser classificada como ultrassecreta,

    secreta ou reservada.

    1o Os prazos mximos de restrio de acesso informao, conforme a

    classificao prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produo

    e so os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

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    15 - (CESPE / UnB - Analista Judicirio Especializado rea:

    Arquivologia TJAL 2012)

    Assinale a opo em que so apresentadas informaes que no

    se submetem Lei de Acesso Informao brasileira.

    A Informao sobre projetos de pesquisa relacionados ao

    desenvolvimento cientfico ou tecnolgico, assim como a sistemas,

    bens, instalaes ou reas de interesse estratgico nacional.

    B Informao resultante de inspees, auditorias, prestaes e

    tomadas de contas realizadas pelos rgos de controle interno e

    externo, incluindo prestaes de contas relativas a exerccios

    anteriores.

    C Informao contida em registros ou documentos, produzidos ou

    acumulados por seus rgos ou entidades, recolhidos ou no a

    arquivos pblicos.

    D Informao sobre atividades exercidas pelos rgos e

    entidades, inclusive as relativas a sua poltica, organizao e

    servios.

    E Informao referente implementao, ao acompanhamento e

    aos resultados dos programas, projetos e aes dos rgos e

    entidades pblicas, bem como s metas e aos indicadores

    propostos.

    Gabarito A. Art. 7o c/c art. 23 e 24 da Lei de Acesso Informao.

    Art. 7o O acesso informao de que trata esta Lei compreende,

    entre outros, os direitos de obter:

    I - orientao sobre os procedimentos para a consecuo de acesso,

    bem como sobre o local onde poder ser encontrada ou obtida a

    informao almejada;

    II - informao contida em registros ou documentos, produzidos ou

    acumulados por seus rgos ou entidades, recolhidos ou no a arquivos

    pblicos;

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    III - informao produzida ou custodiada por pessoa fsica ou

    entidade privada decorrente de qualquer vnculo com seus rgos ou

    entidades, mesmo que esse vnculo j tenha cessado;

    IV - informao primria, ntegra, autntica e atualizada;

    V - informao sobre atividades exercidas pelos rgos e entidades,

    inclusive as relativas sua poltica, organizao e servios;

    VI - informao pertinente administrao do patrimnio pblico,

    utilizao de recursos pblicos, licitao, contratos administrativos; e

    VII - informao relativa:

    a) implementao, acompanhamento e resultados dos programas,

    projetos e aes dos rgos e entidades pblicas, bem como metas e

    indicadores propostos;

    b) ao resultado de inspees, auditorias, prestaes e tomadas de

    contas realizadas pelos rgos de controle interno e externo, incluindo

    prestaes de contas relativas a exerccios anteriores.

    1o O acesso informao previsto no caput no compreende

    as informaes referentes a projetos de pesquisa e

    desenvolvimento cientficos ou tecnolgicos cujo sigilo seja

    imprescindvel segurana da sociedade e do Estado.

    Art. 23. So consideradas imprescindveis segurana da

    sociedade ou do Estado e, portanto, passveis de classificao as

    informaes cuja divulgao ou acesso irrestrito possam:

    I - pr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do

    territrio nacional;

    II - prejudicar ou pr e