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LEGISLAÇÃO DOS CONSELHOS ESCOLARES
APRESENTAÇÃO
A Secretaria da Educação e Cultura do Estado da Paraíba, na perspectiva de contribuir para uma educação de qualidade, criou os Conselhos Escolares, através do Decreto n.º 18.068/95, publicado no D. O. de 29 de dezembro de 1995.
O conselho Escolar, instituição integrante da sociedade civil, com poder deliberativo em relação ao processo de gestão democrática, tem personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos.
Como pessoa jurídica, o referido conselho possui autonomia para exercer direitos e contrair obrigações com os recursos recebidos de órgãos governamentais, de entidades públicas e privadas, de doações, bem como dos provenientes de campanhas escolares e outros.
Este manual apresenta, alem do conjunto de normas legais que o respalda, orientações operacionais, objetivando uma configuração mais consistente para a sua implementação.
Desta forma, espera‐se que estejamos contribuindo para que este conselho possa desempenhar suas funções com base mais solidas, do ponto de vista jurídico, administrativo e educacional.
Carlos Pereira de Carvalho e Silva
Secretário do Estado da Educação e Cultura.
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1. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
O Conselho Escolar, comprometido com os objetivos gerais do ensino, respalda‐se na legislação vigente, em particular nas Constituições Federais e Estaduais, bem como na Lei n.º 9394/96‐ LDB.
Derivando desta legislação mais ampla, um conjunto de normas localmente elaboradas responde as necessidades relativas a sua implantação e funcionamento.
Os Conselhos Escolares, em nosso Estado, foram criados através do Decreto n.º 18.068, de 28/12/1995 (ANEXO I)
Em 1996, a secretaria da Educação elaborou o documento intitulado ROTEIRO DE PROVIDÊNCIAS PARA IMPLANTACAO E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE ESCOLA, aprovado pela Portaria n.º 009, DE 28 de março, daquele ano,(ANEXO II), onde constam orientações gerais, modelos de instrumentos que deverão ser utilizados (ANEXOS de III a V) e um Estatuto Padrão que regulamenta a sua natureza, duração, sede, finalidades, composição, competências e funcionamento (ANEXO VI).
Em 1997, foi publicada a Portaria N.º 506, de 19 de dezembro, proibindo a acumulação de funções do corpo diretivo de escola (diretor e vice‐diretor) com a função de Presidente do Conselho Escolar das unidades de ensino da Rede Publica Estadual (ANEXO VII).
Em 17 de fevereiro do mesmo ano, através do Ofício circular GS n.º 005/97, foi comunicado, as unidades de ensino que o Conselho Escolar fica isento de contribuir para o INSS, de acordo com o inciso I, do art. 15 da Lei n.º 8.212 de 24/07/91 (ANEXO VIII).
Todavia, se os Conselhos contratarem qualquer pessoa física para prestar algum serviço através de remuneração, serão, então, obrigados a recolher a Contribuição Previdenciária.
Em 21 de maio de 1997, um outro Decreto, o de n.º 18.893,acrescenta um dispositivo ao art. 9.º do Decreto n.º 18.068, o inciso VII, atribuindo, ao presidente do Conselho,a competência de assinar e executar convenio relativo à escolarização da aplicação dos recursos destinados à educação(ANEXO IX).
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2‐ ORIENTACOES GERAIS
2.1 ‐ CONSCIENTIZAÇÃO DA COMUNIDADE
O Diretor da escola deve tomar a iniciativa para a criação do Conselho Escolar. Inicialmente, deve haver uma preparação, com a participação de representantes de todos os profissionais da escola e de grupos comunitários, para que eles tenham consciência da finalidade e dos benefícios que o Conselho poderá proporcionar à comunidade escolar e, principalmente, ao aluno.
Para que a comunidade possa ser mobilizada, poderão ser utilizados os meios de comunicação disponíveis, bem como a realização de encontros, palestras, reuniões com pequenos grupos. Esses eventos deverão servir para se debater assuntos relacionados a gestão escolar, vista sob três grandes aspectos: o administrativo; o pedagógico; e o financeiro.
Nesta direção, a comunidade passa a ser representada por uma Assembléia Geral constituída de sócios efetivos – pais de alunos, diretor, vice‐diretor, professores e alunos; e de sócios colaboradores – pessoal técnico‐administrativos, pais de alunos, ex‐diretores do estabelecimento. Ex‐professores, ex‐alunos e os demais membros da comunidade, desde que demonstrem interesse em prestar serviços à escola. São direitos dos sócios votar e ser votado, por ocasião da escolha e seus pares para a criação do Conselho Escolar.
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2.2 PROCESSO ELEITORAL
A eleição é um ato democrático, que se constitui num exercício da cidadania. Todos os candidatos e votantes deverão ser conhecedores da legislação que disciplina a criação de um Conselho Escolar.
Para que o Conselho Escolar seja implantado, algumas medidas devem ser tomadas, na tentativa de subsidiar o processo eleitoral.
Perseguindo este objetivo, faz‐se necessário instituir uma Comissão Eleitoral formada por um grupo de profissionais da Escola e/ou da Região de Ensino, em numero de 3(três) ou 5(cinco), escolhidos pela Assembléia Geral. Essa Comissão Eleitoral terá as seguintes competências:
‐Eleger seu presidente, entre os profissionais escolhidos anteriormente:‐Divulgar documentos que disciplinam a criação do conselho, conscientizando os interessados sobre a sua finalidade e a responsabilidade dos seus membros;‐Definir critérios e normas para escolha dos candidatos, referentes a cada segmento, conforme a legislação vigente;‐Registrar os nomes dos candidatos;‐Apresentar os candidatos de cada segmento ao publico votante;‐Montar um cronograma, estabelecendo período e prazos para a campanha de divulgação das propostas dos candidatos ao pleito, tornando‐o publico;‐ Apresentar os modelos das células para campanha de cada segmento;‐Organizar as cédulas definitivas para as eleições, devendo estas serem rubricadas no verso pelo presidente da Comissão;‐Definir data, local e hora para as eleições;‐Preparar a urna a ser apresentada aos votantes;‐Presidir a votação;‐Apurar os votos de cada segmento;‐Dar posse aos eleitos;‐Proceder, em seguida, a eleição para os cargos majoritários do conselho, presidente e vice‐presidente;
Após as eleições, a comissão eleitoral se desfaz, por ser de caráter transitório.
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2.3 ORGANIZACAO DO CONSELHO ESCOLAR
Formado o Conselho Escolar por representantes, de todos os segmentos da comunidade escolar e local, cabe a este colegiado cumprir determinados requisitos que garantam sua legitimidade e efetivem a sua organização.
Observemos as medidas a serem adotadas, no sentido de viabilizar sua estruturação:
REGISTRO DO CONSELHO
O Presidente do Conselho deve solicitar o registro do Estatuto do Conselho Escolar no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas que responde pelo atendimento do Município, no qual o Conselho está localizado.
Os documentos solicitados pelo Cartório são os seguintes:
‐Requerimento: (ANEXO VII) endereçado ao oficial do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, solicitando o registro do Estatuto do Conselho Escolar, com firma reconhecida do Presidente;
‐Dois exemplares do Estatuto com todas as folhas rubricadas e assinados, no final, pelo Presidente, com firma reconhecida, contendo o visto de um advogado, que preste colaboração voluntaria, ou pela Procuradoria Jurídica da SEC, com o respectivo numero de inscrição na OAB( Ordem dos Advogados do Brasil),conforme Lei n.º 8.906, de 4 de julho de 1994;
‐Livro de Atas que contem a ata da criação do Conselho Escolar;
OBS: É dispensada a publicação de atos constitutivos de pessoa jurídica, para efeito de registro publico, segundo a Lei n.º 9.402/95
Nas duas vias do estatuto, será lançada a certidão do registro, com o numero de ordem, livro e filha. Uma das vias será entregue ao presidente do Conselho e a outra arquivada no cartório.
As despesas com o registro do Conselho são de responsabilidade da escola, não sendo permitido o uso de recursos de convenio para esta finalidade.
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Após registrado o Conselho, o Presidente solicitara, ao órgão competente – Receita Federal‐ sua inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes – CGC.
ABERTURA DA CONTA BANCÁRIA
A conta Bancária deverá ser aberta em banco oficial no Município, pelo Presidente do Conselho e Diretor da Escola ou Secretario, conforme instrução constante nos decretos em anexo. Através dessa conta, o Conselho movimentará seus recursos, devendo apresentar, ao Banco, a documentação pertinente (registro do Conselho em cartório e CGC).
Caso não exista, na localidade, estabelecimento bancário,os recursos serão depositados na agencia bancaria de mais fácil acesso.
INSTRUMENTOS PARA REGISTRO
Para que se possa garantir uniformidade e organização do Conselho, são necessários, ao seu bom funcionamento, os seguintes instrumentos de controle:
LIVRO DE ATAS
O livro de Atas, a ser aberto pelo Presidente do Conselho, deverá conter folhas numeradas. Sua finalidade é o registro das ocorrências das reuniões ordinárias, extraordinárias e de criação do Conselho. Após o uso de todas as folhas, será feito um termo de encerramento onde constara a finalidade q que o livro se destinou.
A redação das atas deve ser clara, sem rasuras e sem espaços em branco, e os números devem ser escritos por extenso.
A ata deve ser lavrada no final de cada reunião pelo Secretario do Conselho, devendo conter as assinaturas dos participantes da reunião.
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LIVRO CAIXA
Este é um livro em que se registram todas as entradas (receitas e saídas (despesas) com recursos financeiros que estão sob a responsabilidade do Conselho. Não deve conter rasuras.
LIVRO TOMBO
A utilização deste livro destina‐se ao registro do patrimônio do Conselho, como equipamentos e moveis, bem como para o registro de baixas, devidamente comprovadas, se houver trocas, inutilizações ou perda de bens. Esses registros deverão ser feitos pelo Secretário do Conselho.
ARQUIVO
Além desses livros, é de fundamental importância a organização do arquivo, devendo conter as seguintes pastas:
Pasta de documentos – onde devem ser arquivados todos os documentos comprobatórios, como guias, notas, recibos, etc., devidamente assinados.
Pasta de correspondência expedida e recebida – para arquivar a entrada e saída de correspondências do conselho.
PROGRAMAÇÃO ANUAL
A programação anual do Conselho e o Plano de Ação da Escola devem ser traçados, conjuntamente, de forma que reflitam os interesses e anseios da comunidade escolar e local.
A amplitude de suas ações, de caráter administrativo, pedagógico e social, aponta para a necessidade de um planejamento socializado, ou seja, em que todos participem a fim de que possam atingir os objetivos propostos.
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RELATORIO ANUAL
No término do ano letivo, o Conselho ao encerrar suas atividades, deverá elaborar um relatório com as ações e/ou atividades realizadas, explicitando, também, as dificuldades que impediram a realização do que foi programado. Este relatório devera ser apresentado em Assembléia Geral para aprovação, devendo ser remetida uma via para a Região de Ensino, e outra ser arquivada.
PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS
De acordo com a programação anual, deverá ser elaborado um plano de aplicação de recursos, a fim de que se tenha uma previsão das ações a serem desenvolvidas anualmente.
REUNIÕES DO CONSELHO
O Conselho Escolar será fórum permanente de debates, de articulação entre os vários segmentos e a Escola, com a finalidade de atender as necessidades comuns e dar andamento aos encaminhamentos necessários à solução de problemas administrativo‐pedagógico que possam interferir no funcionamento da Escola.
As reuniões do conselho poderão ser ordinárias e extraordinárias.
As reuniões Ordinárias serão realizadas mensalmente, convocadas pelo Presidente do Conselho ou, no seu impedimento, pelo vice‐presidente ou, na ausência deste, por representante designado pelo Presidente, no âmbito do colegiado, com 3(três) dias de antecedência e com pauta definida no edital de convocação (art. 6.º,S 1.º ao S 4.º do Estatuto padrão).
As reuniões extraordinárias realizar‐se‐ão, sempre que necessário, por convocação do Presidente do Conselho ou por maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido ao Presidente, especificando o motivo da convocação.
As reuniões extraordinárias serão convocadas com 24(vinte e quatro) horas de antecedência e com pauta claramente definida na convocatória. Nestas reuniões
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extraordinárias, somente poderão ser tratados os assuntos que provocaram a sua convocação.
Terão direito a voz todos aqueles que participarem das reuniões do conselho, que, de forma direta ou indireta, são comprometidos com a Escola e com a comunidade.
Só terão direito a voz e voto os membros que constituem o Conselho Escolar.
A pauta das reuniões do Conselho deve ser direcionada a assuntos de natureza administrativa, pedagógica, financeira e social, perseguindo os objetivos propostos ao desempenho deste colegiado.
3 – PLANEJAMENTOS DE AÇÕES DO CONSELHO
O Conselho Escolar, perseguindo a sua finalidade, se permite efetivar, de forma coletiva, a gestão escolar, que se configura como um processo que rege o funcionamento da Escola.
Este processo compreende a tomada de decisão, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas, pedagógicas, financeiras e sociais, proporcionando a articulação entre a comunidade e setores da Escola, constituindo‐se um órgão auxiliar da direção da Unidade de Ensino.
Nesta perspectiva, o Conselho Escolar poderá estruturar seu planejamento, de acordo com a natureza das ações que lhe são pertinentes, podendo tomar, como parâmetro, estas e outras sugestões:
Analisar e aprovar o Plano Anual de Atividades da Escola; Promover sessões de estudo envolvendo os conselheiros, a partir de suas
necessidades, visando proporcionar um melhor entendimento dos assuntos educacionais;
Discutir, conjuntamente com a Escola, a proposta curricular (PCNs),visando ao aperfeiçoamento e enriquecimento da mesma, respeitadas as diretrizes da Secretaria da Educação ‐SEC;
Participar da adoção de medidas que disciplinem a avaliação da aprendizagem dos alunos;
Tomar decisões junto com a Escola, no sentido de reduzir as taxas de repetência e evasão Escolar;
Propor medidas que favoreçam o acesso e a permanência do aluno na Escola;
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Sugerir programas de capacitação para professores, com visitas a melhoria da qualidade do ensino;
Comunicar ao órgão competente sobre a adoção de medidas de emergência, em casos de irregularidades graves na escola;
Estabelecer critérios para distribuição de materiais, doações e outros bens adquiridos pelo conselho, destinados a alunos ou a comunidade;
Planejar, no âmbito do Colegiado, o cardápio da merenda escolar, de forma variada, considerando a necessidade dos gêneros alimentícios a serem utilizados, no período pré‐estabelecido pela coordenadoria de Assistência ao Estudante – CAE;
Priorizar as ações de caráter emergencial, para aplicação dos recursos; Avaliar, periodicamente, o desempenho do Conselho, conjuntamente com seus
membros.
4. RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos financeiros têm por finalidade atender aos objetivos do conselho escolar e são provenientes de:
Convênios; Contribuições voluntarias dos sócios; Subvenções diversas; Doações; Promoções escolares; Outras fontes;
Os recursos de convênios deverão ser depositados em contas bancarias especificas a serem mantidas em Banco Oficial. Estas contas serão movimentadas, pelo Conselho, através de cheques nominais, assinados pelo Presidente e o Diretor da Escola.
Os recursos oriundos de outras fontes, que não sejam convênios, poderão ser depositados em qualquer agencia bancaria e movimentados através de cheques nominais emitidos pelo Conselho e assinados pelo Presidente e o Secretário.
Caso não exista, na localidade, estabelecimento bancário, os recursos serão depositados na agencia bancária de mais fácil acesso.
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APLICAÇÃO DE RECURSOS
Os recursos financeiros serão gastos de acordo com o plano de aplicação, previamente elaborado e aprovado pelo Conselho Escolar.
Os recursos que não forem utilizados em prazo igual ou superior a 45(quarenta e cinco) dias serão, obrigatoriamente, aplicados no fundo de curto prazo, mais rentável no memento, só sendo permitido o saque mediante previsão de despesas.
Ao final do exercício financeiro (dezembro), os saldos existentes, oriundos de convênios com a SEC, serão recolhidos à conta bancaria da secretaria, juntamente com a prestação de contas, salvo se houver uma clausula no convenio modificando esta norma. Neste caso, os recursos permanecerão na conta do Conselho.
Cabe a este Colegiado acompanhar, supervisionar e fiscalizar a aplicação dos recursos.
Considerando a realidade do Estado da Paraíba, que apresenta uma rede escolar bastante diversificada, a Secretaria da Educação e Cultura estabeleceu critérios que definem as condições mediante as quais a escola poderá receber recursos.
Considerando a realidade do Estado da Paraíba, que apresenta uma rede escolar bastante diversificada, a Secretaria da Educação e Cultura estabeleceu critérios que definem as condições mediante as quais a escola poderá receber recursos.
Poderão receber recursos de convenio:
‐Escolas, independentemente do numero de alunos, que apresentem um padrão mínimo de funcionamento:
Estrutura física segura e adequada; Mobiliário indispensável; Instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias; Professorado em numero suficiente e com formação pedagógica mínima, de
acordo com a Lei 9394/96.
Escolas que não possuem os padrões mínimos estabelecidos no item anterior, multisseriadas ou não, localizadas na zona rural ou urbana, que se agreguem financeiramente a outra escola que possua Conselho, cabendo a esta as seguintes obrigações;
Comunicar o valor do credito a quem tem direito, logo que lhe sejam remetidos os recursos da SEC;
Autorizar a(s) escola(s) a realização das despesas de manutenção e gêneros alimentícios necessários ao seu consumo;
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Efetuar pagamento às firmas fornecedoras, mediante apresentação de notas fiscais enviadas pelas escolas agregadas.
Escolas que não apresentem as características anteriormente citadas e que se agreguem entre si para formarem um Conselho Coletivo.
Vale ressaltar que qualquer tipo de escola que possua Conselho Escolar e seja autorizada a aplicar recursos públicos deverá firmar convenio com a Secretaria da Educação e Cultura;
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Prestação de contas é o cumprimento de um compromisso assumido pelo proponente (executor) responsável pela execução de um convenio que envolva recursos financeiros, de conformidade com as normas constantes no mesmo, firmado entre as duas partes. Este compromisso também se presta a qualquer outro tipo de repasse financeiro que não seja convenio.
É, portanto, uma atividade contábil que demonstra os atos praticados, isto é, as ocorrências durante a execução do convenio.
A prestação de conta se compõe de:
1. Ofício ao Secretario da Educação encaminhado a prestação de contas;2. Copia do convenio;3. Formulários próprios fornecidos pela SEC;4. Notas fiscais;5. Recibos comprobatórios das despesas;6. Comprovante dos impostos pagos, ou seja, ISS (imposto sobre serviços);
IRF (Imposto de Renda retido na Fonte); PROPENE desconto de 1.6;7. Conciliação bancaria anexada ao extrato de conta bancária;8. Processo Licitatório se houver.
A prestação de contas consta de 3 vias, todas devidamente assinadas pela Região de Ensino a que a escola esta vinculada, obedecendo a tramitação seguinte:
1.ª Via – Encaminhada ao setor financeiro da Secretaria da Educação – UDF, para analise financeira;
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2.º Via – Ficará arquivada no Conselho Escolar, durante 5 anos;3.º Via ‐ Remetida à região de Ensino (cópia Xerox), para conhecimento e supervisão.Finalmente, a prestação de contas devera ser efetuada em tempo hábil, ou seja, de acordo com os períodos dos repasses.
ANEXOS
ANEXO I
DECRETO CRIA CONSELHOS DE ESCOLAS NA REDE OFICIAL
O Governador José Maranhão assinou o Decreto n.º 18068, de 28/12/95, que cria nas escolas da Rede Estadual de Ensino os Conselhos de Escola. A proposta é trabalhar em parceria com a comunidade, professores, funcionários e alunos. Os diretores das escolas têm o prazo de ate noventa dias para promover a implantação do Conselho. A SEC ficara responsável pela coordenação e supervisão no processo de funcionamento.
DECRETO N.º 18.068, DE DEZEMBRO DE 1995.
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PUBLICADO NO D.O. DE 29.12.95
Cria no âmbito das unidades de ensino da Secretaria da Educação e Cultura, e no Conselho de Escola e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 86, inciso XVII, da constituição Estadual e CONSIDERANDO que a escola não deve se apresentar isolada nem distanciada da comunidade a que serve;
CONSIDERANDO que a integração dos diversos segmentos da comunidade escolar representa, necessariamente, ganhos de qualidade para o processo esnino‐aprendizagem;
CONSIDERANDO que a escola não pode prescindir do apoio da comunidade para o desempenho de sua nobre missão,
DECRETA:
Art. 1.º‐ Ficam criados nas escolas da rede estadual de ensino da Secretaria da Educação e Cultura – SEC, os Conselhos de Escola.
Art. 2.º ‐ O Conselho de Escola é o órgão superior de deliberação coletiva, vinculado a cada unidade de ensino, cuja finalidade é promover e apoiar a atuação integrada dos setores técnicos, pedagógicos e administrativos que compõem a unidade escolar.
Art. 3.º ‐ O Conselho de cada escola é constituído:
I‐ Do Diretor de Escola;II‐ Do Vice‐Diretor ou Vice‐Diretores da Escola;III‐ De um especialista em educação;IV‐ De um professor, por turno de funcionamento;V‐ De um funcionário;VI‐ De um aluno maior de dezesseis anos, por turno de funcionamento;VII‐ De um pai de aluno, eleito pelos demais pais de alunos matriculados no
estabelecimento;VIII‐ De um representante da comunidade onde está inserida a unidade escolar,
eleito, de preferência, pela Associação de Moradores respectiva.
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§ 1.º ‐ Logo após empossados, os membros do Conselho de Escola elegerão o Presidente e o Vice‐Presidente deste colegiado, dentre seus integrantes pertencentes à carreira do magistério.
§ 2.º ‐ No caso de renúncia ou afastamento legal do Presidente e do Vice‐presidente, o Conselho elegerá seus substitutos no prazo de trinta dias.
§ 3.º ‐ Os membros de que tratam os Incisos III, IV,V e VI deste artigo, serão eleitos pelos seus pares com exercício ou matriculados, no caso dos alunos, na respectiva escola.§ 4. – É de competência do Conselho de Escola:
I‐ Exercer a supervisão geral no âmbito do estabelecimento;II‐ Propor medidas visando a eficiência, melhoria e otimização do
ensino;III‐ Sugerir ações tendo em vista a integração escola‐comunidade;IV‐ Cumprir e fazer cumprir o Estatuto do Magistério Pública do Estado
da Paraíba e outras normas referentes à educação;V‐ Oferecer sugestões a serem incorporadas ao Plano Anual de
Atividades da Escola;VI‐ Receber e autorizar a aplicação de todo e qualquer recursos
financeiro destinado à escola, tanto dos oriundos de transferências do Salário Educação, quanto os originários de doações e de outras fontes;
VII‐ Examinar semestralmente e, se for o caso, aprovar, a prestação de contas apresentada pelos gestores dos recursos de que trata o inciso anterior;
VIII‐ Encaminhar, a quem de direito, as prestações de contas, com o respectivo parecer;
IX‐ Proibir, terminantemente, a solicitação de contribuições obrigatórias, em nome da Escola aos membros da comunidade escolar;
X‐ Sugerir e apoiar medidas de conservação do imóvel da escola, suas instalações, mobiliário e equipamentos;
XI‐ Elaborar e aprovar o seu próprio regimento.
Parágrafo Único – A fim de melhor desempenhar as suas funções, o Conselho de Escola será inscrito e registrado nos órgãos próprios dos Governos Estaduais e Federais.
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Art. 5.º ‐ O Conselho reunir‐se‐á, ordinariamente, a cada mês e, extraordinariamente, quando convocada pelo seu Presidente ou por maioria simples dos seus membros.
Parágrafo Único ‐ as reuniões do Conselho não são remuneradas.
Art. 6.º ‐ Na ausência ou impedimento do Presidente e do Vice‐Presidente, responde pela Presidência do Conselho o integrante do Grupo Magistério, membro do Colegiado, com mais tempo de serviço na Escola ou, em caso de empate, o mais idoso.
Art. 7.º ‐ O secretário da escola será também o Secretario Executivo do Conselho.
Art. 8.º ‐ As decisões do Conselho serão tomadas por maioria simples de votos.
Art. 9.º ‐ Ao Presidente do Conselho, compete:
I‐ Representar o Conselho;II‐ Presidir as reuniões do Colegiado;III‐ Convocar os membros do Conselho para as reuniões ordinárias e
extraordinárias;IV‐ Conceder licença para o afastamento temporário de qualquer membro
do Conselho por um período nunca superior a noventa dias;V‐ Gerir os recursos de que trata o inciso VI do artigo 4.º deste Decreto,
deles prestando conta, semestralmente, ao Conselho da Escola;VI‐ Assinar e executar, conjuntamente com o Diretor Escolar da Unidade de
Ensino, Convênio tendo como objetivo escolarizar a aplicação dos recursos destinados à Educação.
Parágrafo Único – Se o afastamento, de que trata o inciso IV deste artigo, for superior a noventa dias, implicará em vacância do cargo, exceto os casos previstos em Lei.
Art. 10 – Ao Secretario Executivo compete:
I – Secretariar as reuniões do Colegiado;
II ‐ Lavrar as atas das reuniões;
III – Despachar o expediente do Conselho;
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Art. 11 ‐ Aos Membros do Conselho, compete:
I‐ Colaborar nas iniciativas dos Colegiados;II‐ Apresentar sugestões, visando à melhoria do processo ensino‐
aprendizagem na escola;III‐ Participar das reuniões do Conselho;IV‐ Votar e ser votado;
§ 1.º ‐ Perderá o mandato o membro do Conselho que deixar de comparecer, sem justificativa, a três reuniões consecutivas, ou a seis alternadas.
§ 2.º ‐ Ocorrendo vaga, o Conselho promoverá a escolha de membro substituto, nos termos do disposto neste Decreto.
Art. 12 – Os Diretores de escola Têm o prazo de até noventa dias para, no âmbito de suas respectivas unidades de ensino, promover a implantação do Conselho de que trata este Decreto.
Art. 13 ‐ Compete ao Secretario da Educação e Cultura baixar as normas complementares a este Decreto, bem como supervisionar, coordenar e dirigir o processo de implantação e funcionamento dos Conselhos de Escola.
Art. 14 – Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Art.15 – Revogam‐se as disposições em contrario.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA, em João Pessoa, 28 de dezembro de 1995; 108º da Proclamação da República.
JOSÉ TARGINO MARANHÃO
Governador
IVERALDO LUCENA DA COSTA
Secretário da Educação e Cultura
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ANEXO IIESTADO DA PARAÍBA
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Portaria Interna n.º 009, de 28 de março de 1996
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCACAO E CULTURA,no uso das atribuições que lhe confere o art. 90, inciso XI, do Regimento interno da SEC, aprovado pelo Decreto n.º 13.699, de 25.07.90, e tendo em vista o que dispõe o Decreto n.º 18.068, de 28.12.95,
RESOLVE:
Art. 1.º ‐ Aprovar o Retiro de Providencias para fins de criação e implantação dos Conselhos de Escola nas Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual, em anexo.
Art. 2.º ‐ Revogadas as disposições em contrario, esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura.
IVERALDO LUCENA DA COSTA
Secretario da Educação e Cultura
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ANEXO III
Modelo de requerimento para registro do conselho escolar em cartório
Ilmo. (a) Senhor (a) Oficial do Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
____________________________, ______________________________
(nome do presidente) (nacionalidade)
____________________________, _________________________ residente
RG n.º ‐ Órgão emissor (profissão)
Na ________________________________________________, na qualidade de
(endereço)
Presidente do Conselho Escolar _______________________________________
N. termos,
P. deferimento.
_________________________________,_______de_____________de_______
_____________________________________
Presidente
(reconhecer a firma da assinatura do Presidente)
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ANEXO IV
MODELO DE ATA DE POSSE E DE ELEIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
Ata da primeira reunião do Conselho escolar (nome da escola)
Aos _______________________dias do mês de ______________ de 199___às
(número do dia, por extenso) (mês por extenso)
________________horas, no prédio onde funciona a Escola________________
(hora)
_________________________________________________________________
Nome da escola
Esteve reunida a respectiva comunidade escolar, bem como representantes da Secretaria da Educação e Cultura do Estado da Paraíba. A referida reunião teve por finalidade empossar os membros do Conselho Escolar designados ou escolhidos conforme o que dispõe o Decreto Estadual n.º 18.068, de conforme o que dispõe o Decreto Estadual n.º 18.068, de 28.12/1995. O referido Conselho ficou assim constituído: _____________________________________________. Diretor da escola
(nome)
_________________________________, Vice‐Diretor da mesma Escola; _______________________________________________________________________
(nome)
Representante dos especialistas em educação lotados no estabelecimento; dos professores ____________________________________________,do turno da manhã;
(nome)
________________________________,do turno da tarde; e _____________________,
(nome) (nome)
Do turno da noite, representante de seus pares; do turno do funcionário ___________________________________; dos alunos_________________________,
(nome) (nome)
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Do turno da manhã; ___________________, do turno da tarde; ________________,do
(nome) (nome)
Turno da noite; representantes do corpo discente;_____________________________,
(nome)
Representante dos pais de aluno e de ________________________,representante da comunidade. (nome)
Logo após, os membros empoçados elegeram o Presidente e o Vice – Presidente do Colegiado. Essas escolhas recaíram nos nomes dos senhores A e B, respectivamente. Nada mais havendo a tratar, encerrou‐se a reunião da qual eu, __________________________________, Secretário Executivo do conselho Escolar
(nome)
Lavrei a presente Ata que vai assinada por mim e pelas demais pessoas presentes à reunião _____________________________ de_________________________de_____
(nome da escola) (nome da cidade)
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ANEXO V
MODELO DE ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO ESCOLAR
Ata da ________reunião do Conselho da Escola__________________________
(n.º de dia por extenso) (nome da escola)
Aos ___________________dias do mês de ________________de 199__, às___
(n.º de dia por extenso) (mês por extenso) (Hs)
Horas, no prédio onde funciona a Escola ________________________________
(nome da escola)
Estiveram presentes A, B, C, D, E F, todos os membros do Conselho Escolar X, para mais uma reunião ordinária deste Colegiado. Abertos os trabalhos pelo senhor Presidente, este ordenou a leitura da ata da sessão anterior que, depois de discutida e aprovada pelos presentes, foi assinada por todos. Dando continuidade à pauta, foram apresentados os seguintes assuntos: X, K, Z, W e Y. Após a discussão dos mesmos e de acordo com a decisão dos presentes foram tomadas as seguintes decisões: R, S, T, U, V e H. Nada mais havendo a tratar, encerrou‐se a reunião da qual eu, ________________________, secretário Executivo do Conselho Escolar, lavrei a
(nome)
Presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada por mim e pelas demais pessoas presentes à reunião de sua leitura e aprovação.
___________________,de _____de ______, de 199___.
Nome da cidade Dia mês
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OBSERVAÇÕES:
‐ O Diretor e o Vice‐diretor são considerados membros natos, portanto, não serão votados;‐Caso exista, na Escola, mais de um vice‐diretor, um deles deverá ser escolhido, observando‐se os seguintes critérios: Ser portador de curso superior na área de educação; Ser o mais antigo na função; Ter disponibilidade para trabalhar pelo conselho.
‐ O diretor que estiver respondendo a inquérito administrativo devera ser substituído pelo vice‐diretor, ate a chegada do interventor, ou aguardar nova designação ou eleição para o cargo considerado vago;
‐ O membro da comunidade e o pró‐tempore não poderão assumir o cargo de presidente do Conselho, sendo permitido a este último assumir qualquer outro cargo;
‐ Aos integrantes de Sindicatos, Associações Comunitárias e cidadãos filiados a partidos políticos, fica assegurada a sua participação como membro do conselho, desde que sejam eleitos, vetados proselitismo e pronunciamentos político‐partidários nas reuniões do Colegiado.
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ANEXO VI
ESTATUTO
CAPÍTULO I
DA NATUREZA, DURAÇÃO, SEDE E FINALIDADES
Art. 1.º O Conselho Escolar (nome da escola) é uma sociedade civil, não governamental, sem fins lucrativos, apolítica, fundado em ____de __________de 20__, com duração indeterminada, com sede e foro em (nome da cidade), ‐ Estado da Paraíba, por cujos atos e obrigações não responderão individualmente os seus membros e esta regida pelas leis do país, pelo Decreto Estadual n.º 18.068, de 28.12.1995 e por este Estatuto e 18.893 de 21de maio de 1997.
Parágrafo único. A fim de melhor desempenhar as suas funções, o Conselho Escolar está inscrito e registrado nos órgãos próprios dos Governos Federal, Estadual e Municipal.
Art. 2.º O Conselho tem por finalidade promover e apoiar atuação integrada dos setores técnicos, pedagógicos e administrativos que compõem a Escola (nome da escola).
CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO
Art. 3.º O Conselho é composto:
I‐ Do diretor da Escola;
II‐ Do vice‐diretor da Escola;
III‐ De um especialista em educação;
IV‐ De um professor, por turno de funcionamento;V‐ De um funcionárioVI‐ De um aluno maior de dezesseis anos, por turno de funcionamento;VII‐ De um pai de aluno, eleito pelos demais pais de alunos matriculados no
estacionamento.VIII‐ De um representante da comunidade onde está inserida a unidade
escolar, eleito, de preferência, pela associação de moradores respectiva.
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§ 1.º Logo após empossados, os membros do Conselho Escolar elegerão o Presidente e o Vice‐Presidente do colegiado, que deverão pertencer ao grupo magistério.§ 2.º No caso de renuncia ou afastamento legal do Presidente e do Vice‐Presidente, o Conselho elegerá seus substitutos no prazo de trinta dias.§ 3.º O Diretor ou Vice‐Diretor da Escola são considerados membros natos do Conselho, não podendo, entretanto, acumular estas funções com a de Presidente do Colegiado.§ 4.º Não poderá integrar o Conselho o Diretor que estiver respondendo a inquérito administrativo.§ 5.º Caso exista, na Escola, mais de um vice‐diretor, devera ser escolhido, para integrar o Conselho, o mais antigo no exercício do magistério público estadual.§ 6.º Os membros de que tratam os incisos III,IV, V e VI deste artigo, serão eleitos pelos seus pares com exercício, ou matriculados, no caso dos alunos, na respectiva escola.§ 7.º Será de dois anos o mandato dos membros referidos nos incisos III a VIII deste artigo, podendo ser reconduzidos, por igual período, uma única vez.§ 8.º É vedado ao representante de que trata o inciso VIII, bem como a professor contratado pelo regime pró‐tempore, assumir o cargo de Presidente do Conselho.§ 9.º Todos os cargos da estrutura do Conselho serão exercidos de forma voluntaria e não remunerados.
Art. 4.º O Secretário da escola será também o Secretario Executivo do Conselho.Parágrafo Único. Na eventualidade de a Escola não contar com Secretário, o Conselho escolherá, dentre os seus membros, um secretário ad hoc para desempenhar as funções previstas adiante no Art. 14.
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CAPÍTULO III
DAS COMPETENCIAS DO CONSELHO
Art. 5.º Enquanto órgão superior de deliberação coletiva são competências do Conselho Escolar (nome da escola):
I‐ Exercer a supervisão geral no âmbito do estabelecimento;II‐ Propor medidas visando a eficiência, melhoria e otimização do ensino;III‐ Sugerir ações tendo em vista a integração escola‐comunidade;IV‐ Cumprir e fazer cumprir o Estatuto do Magistério Publico do Estado da
Paraíba e outras normas referentes a educação;V‐ Oferecer sugestões a serem incorporadas ao Plano Anual de Atividades
da Escola;VI‐ Receber e autorizar a aplicação de todo e qualquer recurso financeiro
destinado à escola, tanto os oriundos de convênios, quanto os originários de doações, arrecadações e de outras fontes;
VII‐ Examinar em tempo hábil e aprovar a prestação de contas apresentada pelos gestores dos recursos de que trata o inciso anterior;
VIII‐ Encaminhar, a quem de direito, as prestações de contas, com o respectivo parecer;
IX‐ Sugerir e apoiar medidas de conservação do imóvel da escala, suas instalações, mobiliário e equipamentos;
X‐ Elaborar, reformar e aprovar o seu próprio estatuto;XI‐ Elaborar e dar publicidade a informes pertinentes a sues propósitos;XII‐ Firmar e manter convênios com entidades congêneres ou afins, públicas
ou privadas;XIII‐ Manter os membros da comunidade escolar regularmente informado
das atividades levadas a efeito, assim como de qualquer outro assunto de seu interesse;
XIV‐ Promover e exercer atividades de caráter assistencial relacionadas com os fins específicos.
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CAPÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO
Art. 6.º O Conselho reúne‐se, ordinariamente, a cada mês e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente ou por maioria simples dos seus membros.
§ 1.º A convocação para as reuniões será feita mediante correspondência pessoal aos membros do Colegiado ou por Edital que deverá ser afixado em local visível na Escola, com antecedência mínima de 3(três) dias.
§ 2.º A convocação de que trata o parágrafo anterior deverá mencionar, explicita e sumariamente, a ordem do dia, data, local e hora da reunião.
§ 3.º As reuniões do Conselho não são remuneradas.
§ 4.º As reuniões serão abertas, em primeira convocação, com metade mais de um dos membros, na hora mencionada na convocação, ou meia hora depois com qualquer número, lavrando‐se ata dos trabalhos realizados.
Art. 7.º Na ausência ou impedimento do Presidente e do Vice‐Presidente, responde pela Presidência do Conselho o integrante do Grupo Magistério, membro do Colegiado, com mais tempo de serviço na Escola ou, em caso de empate, o mais idoso.
Art. 8.º As decisões do Conselho serão tomadas por maioria simples de votos; ou seja, 50% mais um dos componentes do Conselho Escolar presentes à reunião.
Art. 9.º Perderá o mandato o membro do Conselho que deixar de comparecer, sem justificativa, a três reuniões consecutivas, ou seis alternadas.
Art. 10º Ocorrendo vaga, o Conselho promoverá a escolha de membro substituto, nos termos do disposto neste Estatuto e no supracitado Decreto.
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CAPÍTULO V
DA COMPETÊNCIA DOS MEMBROS DO COLEGIADO
Art. 11º Ao Presidente do Conselho compete:
I‐ Representar o Conselho;II‐ Presidir as reuniões do Colegiado:III‐ Convocar os membros do Conselho para as reuniões ordinárias e
extraordinárias;IV‐ Conceder licença para o afastamento temporário de qualquer membro
do conselho por um período nunca superior a noventa dias;V‐ Gerir os recursos de que trata o inciso vi do artigo 4.º deste Decreto,
deles prestando conta, semestralmente, ao Conselho de Escola;VI‐ Assinar e executar, conjuntamente com o Diretor Escolar da Unidade de
Ensino, Convênio tendo como objetivo escolarizar a aplicação dos recursos destinados à Educação.
VII‐ Elaborar, anualmente, relatório das atividades do Conselho, com demonstrativos financeiros de receita e despesa, bem como previsão orçamentária, para apreciação e aprovação pelo Colegiado;
VIII‐ Elaborar, anualmente, relatório das atividades do Conselho, com demonstrativos financeiros de receita e despesa, bem como previsão orçamentária, para apreciação e aprovação pelo Colegiado;
Parágrafo Único Se o afastamento, de que trata o inciso IV deste artigo, for superior a noventa dias, implicará em vacância do cargo, exceto os casos previstos em Lei.
Art. 12.º Ao Vice‐Presidente compete substituir o Presidente em suas faltas e impedimentos.
Art. 13º À totalidade dos membros do Conselho compete:
I‐ Colaborar nas iniciativas e atividades do Colegiado;II‐ Apresentar sugestões, visando à melhoria do processo ensino‐
aprendizagem na escola;III‐ Participar das reuniões do Conselho;IV‐ Votar e ser votado
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CAPÍTULO VIDO SECRETARIO EXECUTIVO
Art. 14º Ao Secretário Executivo compete:
I‐ Secretariar as reuniões do Colegiado;II‐ Lavrar as atas das reuniões;III‐ Preparar e despachar o expediente do Conselho;IV‐ Desempenhar outras atividades compatíveis com o seu cargo;
CAPÍTULO VIIDAS DISPOSICOES GERAIS
Art. 15.º Em caso de dissolução do Conselho, todos os seus bens passarão a integrar o patrimônio da Secretaria da Educação e Cultura do Estado.
Art. 16º É condição necessária para integrar o Conselho, ser pai ou mãe de aluno regularmente matriculado na Escola, respeitando o inciso VII do art. 3.º, deste Estatuto.
Art. 17.º É dedada a ingerência de partidos políticos e de sindicatos nas deliberações e atos do Conselho, sendo proibido, nas suas sessões, o proselitismo de qualquer espécie, bem como pronunciamentos político‐partidários.
Art. 18º O presente Estatuto entrará em vigor na data de sua publicação.
(nome da cidade), ______de _____________de 20____
___________________________________
Presidente
Visto de um advogado :
Nº de inscrição na OAB
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ANEXO VII
ESTADO DA PARAÍBA
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Portaria n.º 0506, de 19 de 02 de 1997.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 13, do Decreto n.º 18.068, de 28.12.95,
RESOLVE proibir a acumulação das funções de Diretor e Vice‐Diretor com a função de Presidente dos Conselhos das Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual.
IVERALDO LUCENA DA COSTA
SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
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ANEXO VIII
ESTADO DA PARAÍBA
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
GABINETE DO SECRETÁRIO
Ofício Circular GS/n. º 005/97
João Pessoa, 17 de fevereiro de 1997
Senhor (a) Diretor (a)
Cumprimentando V.Sa., vimos comunicar‐lhe que,após consulta à Superintendência Estadual na Paraíba do INSS, sobre a cobrança de contribuição feita aos Conselhos de Escolas, recebemos parecer do Chefe de Divisão de Arrecadação e Fiscalização, Sr. Evando Ricardo da Silva, isentando os conselhos dessa contribuição, de acordo com o inciso I, do art. 15, da Lei 8.212, de 24.07.91, “considera‐se empresa a firma individual ou sociedade que assume o risco da atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da Administração Publica direta, indireta e fundacional”.
A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, prevista no art. 22, incisos I e II, da Lei supracitada, é incidente sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês aos segurados empregados que lhes prestam serviços, o que não é o caso dos Conselhos de Escola, entidades cuja única finalidade é a de acompanhar a aplicação dos recursos públicos nos estabelecimento de Ensino da Rede Estadual.
Todavia, se os Conselhos contratarem qualquer pessoa física para prestar algum serviço através de remuneração, serão, então, obrigados a recolher a Contribuição Previdenciária.
Portanto, solicitamos que dê ciência deste às escolas desse CREC informando‐os que notificação recebida do INSS neste sentido, deve ser encaminhada a este Gabinete via CREC.
Atenciosamente,
IVERALDO LUCENA DA COSTA
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Secretário da Educação e Cultura
ANEXO IX
DECRETO N.º 18.893 DE 21 DE MAIO DE 1997
ACRESCE DISPOSITIVO AO ART. 9.º DO DECRETO N.º 18.968, DE 28.12.95, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no uso das suas atribuições que lhe confere o art. 86, inciso iv, da Constituição do Estado,
DECRETA;
Art. 1.º ‐ O art. 9.º, do Decreto n.º 18.068, de 28.12.95, passa a vigorar acrescido do inciso VII, com a seguinte redação:
Art. 9.º Ao Presidente do Conselho, compete:
I‐ .............................................................II‐ .............................................................III‐ .............................................................IV‐ .............................................................V‐ .............................................................VI‐ .............................................................VII‐ Assinar e executar, conjuntamente com o Diretor Escolar da Unidade de
Ensino, Convênio tendo como objetivo escolarizar a aplicação dos recursos destinados à Educação.
Parágrafo Único......................................................................................... ....................................................................................................................
Art. 2.º‐ Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
JOSÉ TARGINO MARANHÃOGOVERNADOR