Legislacao Urbana de Cuiaba

2004. Prefeitura Municipal de Cuiab/IPDU.

Ficha catalogrfica

CUIAB. Prefeitura Municipal de Cuiab/ Legislao Urbana de Cuiab./IPDU Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano. - -. Cuiab: Entrelinhas, 2004.

644 p.

ISBN: 85-87226-23-1

1. Mato Grosso Cuiab. 2. Legislao Urbana. I. Ttulo.

M425

CDU: 911.3:34

Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano - IPDU

Praa Alencastro, Palcio Alencastro, 3 Andar

Prefeitura Municipal de Cuiab

78005-580 - Cuiab/MT - Brasil

Fone: (0 XX 65) 617 - 1069 617 1072

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Cuiab, Mato Grosso 2004

PREFEITURA MUNICIPAL DE CUIAB INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO URBANO IPDU

DIRETORIA DE PESQUISA E INFORMAO

Produo Grca Entrelinhas Editora Editorao Ricardo Carrin Carracedo Walter Galvo

CapaHelton Bastos

INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO URBANO - IPDU

EQUIPE TCNICA

Direo Raul Bulhes Spinelli Arquiteto

Superviso Jandira Maria Pedrollo Arquiteta (Org.)

Elaborao Jandira Maria Pedrollo Arquiteta Maristela Mitiko Okamura Eng. Civil

Colaborao Bruno Souza Santos Estagirio de Arquitetura Cludia A. Xavier Ribeiro ADI Francisney Dias Ferreira Gegrafo Janana Facchinetto Estagiria de Arquitetura Maristela Laurindo Barini de Campos Eng. Civil

MENSAGEM DO PREFEITO

Com muito prazer fao publicar a Legislao Urbana de Cuiab, parte integrante de um conjunto de publicaes relacionadas ao crescimento e ao desenvolvimento sustentvel da capital mato-grossense.

Como se sabe, a nossa cidade experimentou crescimento populacional excessivo, principalmente nas dcadas de 70 e 80, muito acima da mdia nacional. Tal fato obrigou o Poder Pblico Municipal a desenvolver e colocar em prtica um conjunto de leis espec-cas voltadas para o planejamento urbano, modernas e condizentes com o perl da nossa cidade, na busca do bem comum e da qualidade de vida de nossa populao, objetivos que o ordenamento do crescimento por via de adequada legislao e de sua rigorosa aplicao pode-nos levar a alcanar.

Importante ferramenta de trabalho e pesquisa, principalmente para os prossionais e empreendedores que constroem a cidade a cada dia, esta publicao ser de grande prs-timo. Deve fazer parte do cotidiano de todos os muncipes, pois todas as leis urbanas aqui apresentadas esto intimamente ligadas s necessidades que vivemos no nosso dia-a-dia.

Manifestamos nossos agradecimentos a todos que, de forma direta ou indireta, deram sua parcela de contribuio ao desenvolvimento e publicao deste documento.

ROBERTO FRANA AUAD Prefeito Municipal

APRESENTAO

As mltiplas dimenses da vida urbana e das polticas pblicas municipais impactam-se profundamente pelo processo de globalizao, neste limiar do sculo XXl.

Em 2019 Cuiab comemora o seu Tricentenrio. Esta data para ns um smbolo e um desao. A cidade precisa preparar-se, desde j, para fazer frente s necessidades de um desenvolvimento que se traduza pelo incremento real na qualidade de vida das pessoas que aqui habitam. O grande desao ser construir uma capital mais justa, igualitria, democrtica e cidad, a partir de um modelo mais participativo de gesto urbana.

A poltica de desenvolvimento urbano de Cuiab deve ordenar as funes sociais da cidade, isto , assegurar as condies favorveis ao desenvolvimento da produo econmica e a plena realizao dos direitos dos cidados. A propriedade urbana, o uso e a ocupao do solo devem sujeitar-se s exigncias da sociedade, ao Plano Diretor e instrumentao legal decorrente.

Em vista disso, o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano (IPDU), rgo de planejamento e parte integrante do Sistema Municipal de Desenvolvimento Urbano de Cuiab, orgulha-se de oferecer sociedade a primeira edio deste ementrio denominado Legislao Urbana de Cuiab.

A edio da legislao urbana vigente, compilada em um nico volume, constitui impor-tante forma de democratizao da informao. Proporciona transparncia aprovao e ao licenciamento de projetos, bem como ao seu embasamento legal; informa cada um dos atores que participam do dia-a-dia da cidade quanto explorao racional dos recursos naturais sem comprometimento das fontes primrias de vida, quanto ocupao ordenada do solo urbano de forma coerente com a infra-estrutura disponvel em cada regio da cidade.

Nesta publicao esto reunidas a Lei do Plano Diretor e a Lei de Gerenciamento Urbano, nas quais esto contidos o Cdigo Sanitrio e de Posturas, o Cdigo de Meio Ambiente e Recursos Naturais e o Cdigo de Obras e Edicaes, com suas atualizaes.

Tambm esto inclusas as legislaes de Uso e Ocupao do Solo, de Parcelamento do Solo e ainda a que trata da Habitao de Interesse Social, marcos legais importantssimos para o crescimento ordenado da capital mato-grossense e para a garantia de melhores padres de qualidade de vida.

Dois aspectos extremamente relevantes merecem destaque no desenrolar de todo o pro-cesso. O primeiro diz respeito participao de toda a sociedade , tal como exige o princpio democrtico: questes importantes das principais leis passaram pelo crivo da sociedade civil organizada, representada no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU).

O segundo aspecto importante tem a ver com a insero naqueles documentos legais de ferramentas modernas e atuais da poltica urbana nacional, resultante dos conceitos preconizados pelo Estatuto da Cidade, atravs da Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001.

A consolidao das Leis que regem o desenvolvimento de Cuiab, agora ao dispor da so-ciedade, segundo o assunto e em ordem cronolgica, presta-se ao entendimento do processo de construo da cidade em todos os nveis, agora mais acessvel, gil, seguro e fcil.

O sucesso deste trabalho no teria sido possvel sem a colaborao da equipe do IPDU e a outros inmeros colaboradores, entre estes os nossos parceiros da Cmara Municipal, que a ns se somaram no dever de realizar o bem para a nossa cidade. A todos os meus sinceros agradecimentos.

Raul Bulhes Spinelli Superintendente do IPDU

Legislao Urbana de Cuiab 9

PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO

LEI COMPLEMENTAR N 003 DE 24/12/92Dispe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Cuiab e d outras providncias ..........................................................25

LEI COMPLEMENTAR N 007 DE 27/08/93Altera os artigos 36 e 40 da Lei Complementar n 003, de 24/12/92 e d outras providncias. ....................................................................44

LEI COMPLEMENTAR DE GERENCIAMENTO URBANO

LEI COMPLEMENTAR N 004 DE 24/12/92Institui o Cdigo Sanitrio e de Posturas do Municpio, o Cdigo de Defesa do Meio Ambiente e Recursos Naturais, o Cdigo de Obras e Edicaes e d outras providncias ....................................59

LEIS, DECRETOS E INSTRUES NORMATIVAS REFERENTES AO CDIGO SANITRIO E DE POSTURAS

SANITRIO

LEI N 3.173 DE 15/09/93Dispe sobre a publicao na Imprensa Ocial do Municpio, dos resultados de anlise sobre a contaminao de alimentos realizados pelos rgos da Administrao direta e indireta. ..................................227

LEI N 3.204 DE 26/11/93Dispe sobre a criao do servio de inspeo e scalizao dos produtos de origem animal e vegetal no Municpio de Cuiab-MT ..........228

DECRETO N 2.877 DE 24/01/94 Dispe sobre a instalao e funcionamento de Micro-usinas de pasteu-rizao e industrializao de leite e derivados em propriedades rurais e aprova regulamento da inspeo sanitria e industrial dos produtos de origem animal especco para leite no Municpio de Cuiab ...............229

10 Legislao Urbana de Cuiab

LEI N 3.536 DE 29/01/96Estabelece a obrigatoriedade de serem franqueadas ao consumidor, a cozi-nha e outras dependncias de restaurantes, hotis e similares sediados no municpio de Cuiab. .......................................................................235

DECRETO N 3.490 DE 20/05/98Dispe sobre a Regulamentao para Industrializao de Produtos derivados de origem animal e vegetal em propriedade rural e aprova Regulamento de Inspeo Sanitria e Industrial dos produtos de origem animal e vegetal no municpio de Cuiab, e d outras providncias .......236

DECRETO N 3.592 DE 23/03/99Regulamenta a Lei n 3.204 de 26/11/93, que dispe a criao do servio de inspeo e scalizao dos produtos de origem animal e vegetal do municpio de Cuiab/MT. ...................................................241

INSTRUO NORMATIVA N 001/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de abatedouros de animais .....................................................................................246

INSTRUO NORMATIVA N 002/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de abatedouros de aves ..........................................................................................250

INSTRUO NORMATIVA N 003/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de apirios ...........254

INSTRUO NORMATIVA N 004/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de estabelecimentos destinados ao processamento de produtos de origem animal. ...............260

INSTRUO NORMATIVA N 005/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de indstrias de conserva vegetais. .......................................................................264

INSTRUO NORMATIVA N 006/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de estncias leiteiras ..........................................................................................268

INSTRUO NORMATIVA N 007/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de hortas pelo sistema de hidroponia ......................................................................274

INSTRUO NORMATIVA N 008/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de hortas convencionais .................................................................................277


INSTRUO NORMATIVA N 009/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de hortas pelo sistema orgnico. .....................................................................280

INSTRUO NORMATIVA N 010/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de indstrias de doces ........................................................................................283

INSTRUO NORMATIVA N 011/99 DE 23/03/99Instruo Normativa de Ovos e Derivados ...........................................287

INSTRUO NORMATIVA N 012/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de estabelecimentos destinados ao processamento de pescado. ..........................................291

INSTRUO NORMATIVA N 013/99 DE 23/03/99Estabelece normas para instalao e funcionamento de indstrias de processamento de frutas ..................................................................296

INSTRUO NORMATIVA N 014/99 DE 23/03/99Estabelece normas para carimbo de inspeo e seu uso. ......................300

INSTRUO NORMATIVA N 015/99 DE 23/03/99Estabelece normas para produtos condenados ....................................303

LEI COMPLEMENTAR N 052 DE 22/04/99Vide nota de rodap na pgina 70

LEI N 3.841 DE 17/05/99Dispe sobre a obrigatoriedade em todos os abatedouros e matadouros Frigorcos, do emprego de mtodos cientcos de insensibilizao antes da sangria, que impeam o abate cruel de qualquer tipo de animal destinado ao consumo e d outras providncias. ..................................................................................304


DECRETO N 3.912 DE 17/10/01Dispe sobre a regulamentao das atribuies e competncias da vigilncia sanitria no municpio de Cuiab ........................................306

LEI N 4.172 DE 27/12/01Obriga a execuo de limpeza peridica das caixas dgua. ..................309


LEI COMPLEMENTAR N 083 DE 20/12/02Cria Taxa de Fiscalizao de Vigilncia Sanitria .................................310


LEI N 4.400 DE 17/07/03Probe a utilizao de organismos geneticamente modicados O. G. M. (Transgnicos) na merenda escolar das escolas da rede municipal, no Municpio de Cuiab. ............................314

LEI N 4.419 DE 29/08/03Obriga a xao de cartaz em todos os restaurantes, lanchonetes e similares referente a higiene coletiva do ambiente .............................315

LEI COMPLEMENTAR N 098 DE 20/10/03Regulamenta o exerccio de atividades suplementares em farmcias, drogarias e estabelecimentos congneres de que trata o art. 95 da Lei Complementar n 04/92 .............................................................316

LEI N 4.503 DE 30/12/03Obriga as lojas de fast-food, exibirem tabelas informando o valor nutritivo de cada um dos produtos vendidos. ......................................318

LEI N 4.510 DE 30/12/03Impe no mbito do municpio de Cuiab a obrigatoriedade aos supermercados e outros estabelecimentos que comercializam alimentos a informar aos consumidores quais produtos tenham ingredientes de origem transgnica ou geneticamente modicados, e d outras providncias. ..................................................................319

LEI N 4.521 DE 30/12/03Dispe sobre a obrigatoriedade de visores transparentes nas paredes dos locais que produzem e comercializam alimentos. ..............320

POSTURAS

DECRETO N 2.721 DE 03/03/93Estabelece normas no Servio de Cargas e Descarga, na rea central do Municpio de Cuiab-MT. ...................................................321

DECRETO N 2.754 DE 03/05/93Regulamenta a instalao de tabuletas (outdoors) e painis de publicidade. ....................................................................................324


LEI N 3.163 DE 16/07/93Dispe sobre a exigncia sobre entrada e sada distintas nos estacionamentos das reas centrais de Cuiab ....................................330


LEI N 3.208 DE 06/12/93Dispe sobre as normas de segurana para carga e descarga de combustveis lquidos e gasosos em postos de gasolina. .......................331

LEI N 3.240 DE 30/12/93Dispe sobre a xao de horrio para carga e descarga de Conteiners. .332

LEI N 3.241 DE 30/12/93Dispe sobre colocao de caixas coletoras de lixos, entulhos e resduos de construes. ..................................................................333

LEI N 3.244 DE 30/12/93Dispe sobre a proibio da comercializao de gs liquefeito de petrleo GLP em estabelecimentos comerciais, postos de gasolina, bares e lanchonetes, supermercados e similares. .................................334

LEI N 3.263 DE 11/01/94Dispe sobre a proibio da venda de fogos de artifcio e materiais explosivos na cidade de Cuiab-MT. ...................................................335

DECRETO N 3.231 DE 26/07/96Dispe sobre o regulamento de funcionamento do Mercado Varejista do Porto, Antonio Moiss Nadaf. ..........................................336

LEI N 3.586 DE 26/08/96Normatiza as atividades dos servios de Bota Fora de materiais inorgnicos. ....................................................................................350

LEI N 3.587 DE 26/08/96Dispe sobre instalao, funcionamento e abertura de farmcias e drogarias. ....................................................................................351

DECRETO N 3.282 DE 08/11/96Regulamenta o artigo 236 da Lei Complementar 004, de 24/12/92. ....352



DECRETO N 3.367 DE 23/05/97Dispe sobre o regulamento de funcionamento do Terminal Atacadista de Cuiab (TAC) , Joo Bosco Dutra Pimenta. .....................353

DECRETO N 3.375 DE 18/06/97Vide nota de rodap na pgina 139


LEI COMPLEMENTAR N 033 DE 28/07/97Dispe sobre a normatizao de veiculao de publicidade e propaganda na rea urbana de Cuiab e d outras providncias. ...........362

LEI N 3.667 DE 24/10/97Torna obrigatrio a todos os estabelecimentos pblicos que possuam piscinas, a contratao de salva-vida. ..................................372


LEI N 3.684 DE 01/12/97Torna obrigatrio a todos os estabelecimentos pblicos que possuem piscinas, a colocao de grade de proteo. ..........................373

DECRETO N 3.447 DE 12/12/97 Dispe sobre o horrio de funcionamento do comrcio varejista e atacadista na cidade de Cuiab. .....................................................374

LEI N 3.765 DE 24/07/98Obriga as empresas promotoras de eventos a colocar em lugar visvel ao pblico na parte externa do local , a tabela de preo dos produtos comercializados durante a realizao do mesmo. .............375

LEI N 3.773 DE 21/09/98Probe a instalao de bombas para auto-atendimento em Postos de Abastecimento de Combustveis. .........................................376

LEI N 3.811 DE 11/02/99Probe a comercializao no municpio de Cuiab-MT, de armas de brinquedo que no possuam cores e formatos distintos das armas verdadeiras. ....................................................................................377

DECRETO N 3.851 DE 18/06/99Dispe sobre a obrigatoriedade do uso de protetores de vasos sanitrios em estabelecimentos pblicos e comerciais do municpio de Cuiab. .....378



LEI N 3.985 DE 28/11/00Estabelece normas a realizao de shows e espetculos artsticos em espao pblico e privados da capital, e d outras providncias. .......379

LEI N 3.993 DE 12/12/00Dispe sobre a Padronizao das Barracas em Feiras Livres. ................380

LEI N 4.034 DE 09/01/01Dispe sobre a utilizao da ora regional na ornamentao e/ou arborizao de logradouros pblicos ..................................................381

DECRETO N 3.853 DE 19/02/01Institui o cadastro de geradores de resduos slidos urbanos, classicados conforme inciso XII do 3, do art. 475 da Lei Complementar n 004/92. ..........................................................382

LEI N 4.069 DE 12/07/01Dispe sobre o atendimento de clientes em estabelecimentos Bancrios que funcionam no Municpio. .............................................385

DECRETO N 3.895 DE 10/08/01Dispe sobre a criao do Shopping Popular de Cuiab. .......................386

LEI N 4.073 DE 13/08/01Institui a obrigatoriedade s instituies bancrias de colocar agentes de segurana privada junto aos terminais de caixas eletrnicos no perodo compreendido entre s 20:00h s 06:00h da manh ..............389

LEI N 4.081 DE 05/09/01Dispe sobre a obrigatoriedade dos supermercados e Shoppings destinarem percentual de suas vagas em estacionamento, e d outras providncias. .........................................................................390


LEI N 4.218 DE 22/05/02Dispe sobre a obrigatoriedade de shoppings, galerias, supermercados e hipermercados de colocarem cadeiras de rodas disposio dos clientes. ....................................................................391


LEI N 4.232 DE 25/06/02Dispe sobre o horrio de realizao dos servios de obras, jardinagem e manuteno dos canteiros centrais das vias pblicas. ..........................392

LEI N 4.239 DE 08/07/02Dispe sobre a obrigatoriedade da focinheira, da guia e da coleira em ces considerados perigosos que passeiam pelos parques, praas e vias pblicas da cidade e d outras providncias ....................393

LEI N 4.274 DE 22/10/02Torna obrigatrio aos rgos pblicos municipais realizar a coleta seletiva dos seus lixos, de modo a permitir sua posterior reciclagem. ................394

LEI N 4.390 DE 17/07/03Dispe sobre a obrigatoriedade dos Condomnios Residenciais, Comerciais e Industriais de procederem a seleo do lixo e detritos produzidos por eles. .............................................................395

LEI N 4.394 DE 17/07/03Disponibiliza a reserva de caixas especiais para decientes em geral, nos estabelecimentos comerciais e supermercados do Municpio de Cuiab. ..........................................................................................396

LEI N 4.396 DE 17/07/03Estabelece a obrigao de adaptaes para a circulao de portadores de decincia fsicas em todos os tipos de eventos realizados no Municpio ....................................................................397


LEI COMPLEMENTAR N 112 DE 29/12/03Estabelece normas sobre a instalao e funcionamento de atividades destinadas a feiras e eventos temporrios no municpio de Cuiab. .......398

LEI N 4.516 DE 30/12/03Dispe sobre o funcionamento de play-ground em chopperias, restaurantes, lanchonetes e similares, e d outras providncias. ............401

LEI N 4.520 DE 30/12/03Estabelece a obrigatoriedade de prestao de servios de acondionamento ou embalagem das compras em estabelecimentos comerciais autodenominados de supermercados, hipermercados ou similares. .............................................................402


LEIS E DECRETOS REFERENTES AO CDIGO DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS

LEI N 3.414 DE 30/12/94Dispe sobre adoo de praas e reas verdes por terceiros. .................405

DECRETO N 3.058 DE 21/02/95Regulamenta a Lei n 3.414 de 30 de Dezembro de 1994. (Sispam Sistema de Parceria Municipal). .........................................406

LEI N 3.631 DE 05/05/97.Estabelece normas para instalao de usinas de concreto e asfalto no municpio de Cuiab e d outras providncias. ...............................408

LEI COMPLEMENTAR N 031 DE 07/07/97Cria o Programa de Parceria e Convnio com a iniciativa privada, e entidades, estabelece diretrizes, acrescenta dispositivos a Lei Complementar n 004 de 24 de dezembro de 1992 ......................409

LEI N 3.819 DE 15/01/99Dispe sobre padres de emisso de rudos, vibraes e outros condicionantes ambientais. ..............................................................412

LEI N 3.858 DE 01/07/99Dispe sobre a substituio e retirada de para-raios radiativos. .............418

DECRETO N 3.691 DE 03/12/99Regulamenta a aplicao das multas de que trata o inciso II, do art. 17, da Lei n 3.819, de 15/01/99, que dispe sobre padres de emisso de rudos, vibraes e outros condicionamentos ambientais. ....................................................................................419

DECRETO N 3.900 DE 22/08/01Institui servios e preos pblicos, de que tratam o Cdigo Tributrio do Municpio de Cuiab e a Lei Complementar de Gerenciamento Urbano. ...................................................................421

LEI N 4.385 DE 17/07/03Institui o Programa Cuiab Rodando Limpo no Municpio de Cuiab ...423

LEI N 4.404 DE 17/07/03Dispe sobre a instalao de recipientes coletores de baterias de telefones celulares, em Cuiab .........................................................425


LEI N 4.427 DE 16/09/03Dispe sobre a Lei n 3.414, de 30 de dezembro de 1994 e d outras providncias. .........................................................................426

LEI N 4.431 DE 16/09/03Responsabiliza as concessionrias dos servios de telefonia, de eletricidade e de TV a Cabo a efetuarem a poda de rvores sob as linhas de transmisso e a retirada de galhos ...................................427

LEI N 4.493 DE 30/12/03Cria o programa comunitrio de reciclagem de resduos orgnicos e inorgnicos no mbito do municpio de Cuiab ...................................428

LEIS E DECRETOS REFERENTES AO CDIGO DE OBRAS E EDIFICAES

LEI N 3.264 DE 11/01/94Dispe sobre a instalao de bebedouros e sanitrios em estabelecimentos de uso pblico. ......................................................431

DECRETO N 3.118 DE 30/08/95 Regulamenta a construo e instalao de galerias populares ...............432

LEI N 3.560 DE 25/06/96Obriga a instalao de ambulatrios mdicos em Shopping Centers e em Hipermercados. .........................................................................435

LEI N 3.700 DE 19/12/ 97Torna obrigatria a instalao de equipamentos para pessoas obesas nos locais pblicos e casas de artes e espetculos. ..............................436

LEI N 3.763 DE 24/07/98Dispe sobre a obrigatoriedade de demarcao, pelos postos de abasteci-mento de combustveis, de faixas para passagem de pedestres. ............437

LEI N 3.815 DE 11/01/99Estabelece a obrigatoriedade de instalao de caixas coletoras de correspondncias em edifcios residenciais a partir de 02 pavimentos. ...438

LEI N 4.102 DE 30/10/01Dispe sobre a incluso de obras de arte em edicaes com rea construda a partir de 2.000m2. ........................................................439


LEI N 4.175 DE 27/12/01Dispe sobre a adequao arquitetnica das edicaes em que funcionam os estabelecimentos de ensino para acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais. ...............................................441

LEI N 4.188 DE 04/04/02Dispe sobre a instalao de cercas energizadas, destinadas a proteo de permetros, no municpio de Cuiab. ................................443

LEI N 4.241 DE 08/07/02Dispe sobre a obrigatoriedade de instalao de iluminao de emergncia nas reas comuns dos edifcios comerciais e residenciais. ..446

LEI N 4.273 DE 22/10/02Dispe sobre a obrigatoriedade das instituies nanceiras, rgos pblicos ou empresas que possurem porta de segurana com detector de metais de instalarem guarda-volumes em suas entradas para a populao e usurios guardarem temporariamente seus pertences. .......447

LEI N 4.449 DE 16/10/03Dispe sobre instalao, conservao, reforma, modernizao, funcionamento e scalizao de elevadores e outros aparelhos de transporte. ......................................................................................448

LEI COMPLEMENTAR N 102 DE 03/12/03Altera a parte III da Lei Complementar n 004/92 Cdigo de Obras e Edicaes no Municpio de Cuiab ................................................453

LEI N 4.523 DE 30/12/03Dispe sobre a obrigatoriedade da implantao de luz interna de emergncia nos elevadores de todos os edifcios comerciais, residenciais e pblicos do nosso municpio. ........................................476

LEIS E DECRETOS REFERENTES FISCALIZAO DO GERENCIAMENTO NICO

DECRETO N 3.237 DE 12/08/96Regulamenta o Art. 711 da Lei Complementar n 004/92, que trata sobre o Gerenciamento nico. (Fiscalizao). ..............................479


DECRETO N 3.931 DE 28/11/01Institui modelos de noticao-auto de infrao. .................................482


LEI N 4.450 DE 16/10/03Dispe sobre o licenciamento do comrcio e prestao de servios ans de produtos pticos no municpio de Cuiab ...............................486

LEI N 4.496 DE 30/12/03Obriga o poder executivo a doar a entidades assistenciais inscritas na Secretaria Municipal de Bem Estar Social, os produtos apreendidos pela scalizao de comrcio irregular e no recuperados dentro do prazo legal pelos interessados. ............................................488

LEIS E DECRETOS REFERENTES AO USO E OCUPAO DO SOLO URBANO

LEI N 3.680 DE 24/11/97Dispe sobre o estabelecimento e o funcionamento de empresas em residncia e edicaes multifamiliares. ........................................491

LEI COMPLEMENTAR N 044 DE 23/12/97Disciplina o Uso e a Ocupao do Solo Urbano no Municpio de Cuiab ...................................................................494

LEI N 3.870 DE 05/07/99Dispe sobre a regulamentao do art. 26 da Lei Complementar n 004/97 de Uso e Ocupao do Solo Urbano de Cuiab. ...................511

LEI N 3.871 DE 05/07/99Dispe sobre a regulamentao do artigo 53 da Lei Complementar n 044/97 de Uso e Ocupao do Solo Urbano no municpio de Cuiab e d outras providncias. ..................................................................543

LEI N 3.872 DE 05/07/99Dispe sobre a regulamentao do 1 art. 11 da Lei Complementar n 044/97 de Uso e Ocupao do Solo Urbano. ..................................546

LEI N 3.873 DE 05/07/99Dispe sobre a regulamentao do art. 62 da Lei Complementar n 044/97 de Uso e Ocupao do Solo Urbano. ..................................550

LEI COMPLEMENTAR N 056 DE 08/11/99Dispe sobre condomnios horizontais, tambm denominados conjuntos residenciais horizontais. .....................................................552



DECRETO N 3.879 DE 04/05/01Aprova regulamento para a outorga de permisso de uso de espaos pblicos do municpio de Cuiab para a instalao de equipamentos urbanos destinados prestao de servios de infra-estrutura ...............556

LEI N 4.458 DE 14/11/03Dispe sobre a proibio da cobrana de estacionamento durante a primeira hora de uso nas instituies que menciona. ...........................565

LEI COMPLEMENTAR N 101 DE 03/12/03Dispe sobre a regulamentao do art. 48 da Lei Complementar n 044/97 de Uso e Ocupao do Solo Urbano no Municpio de Cuiab. ......................................................................................566

LEI COMPLEMENTAR N 103 DE 03/12/03Dispe sobre a regulamentao dos art. 10 e 24 da Lei Complementar n 044/97 de Uso e Ocupao do Solo Urbano no Municpio de Cuiab. ......................................................................................568

LEI N 4.522 DE 30/12/03Disciplina a transformao dos logradouros pblicos em corredores comerciais e d outras providncias. ..................................................613

LEI N 4.598 DE 08/07/04Dispe sobre a ampliao dos limites do permetro urbano do Municpio de Cuiab, denido pela Lei n 3.412/94. ...........................614

LEIS E DECRETOS REFERENTES AO PARCELAMENTO DO SOLO

LEI N 1.833 DE 22/07/81Dispe sobre o parcelamento do solo rural para ns de formao de Stios de Recreio, e d outras providncias. ........................................619

LEI N 2.021 DE 09/11/82Dispe sobre o parcelamento do solo urbano no Municpio de Cuiab. ...622

LEI N 2.278 DE 17/06/85Estabelece condies para construo de Ncleos Habitacionais. ..........632


LEIS E DECRETOS REFERENTES HABITAO DE INTERESSE SOCIAL

LEI N 2.298 DE 17/07/85Dispe sobre loteamentos populares para ns sociais e d outras providncias ...................................................................................635

LEI COMPLEMENTAR N 108 DE 23/12/03Dispe sobre critrios tcnico-urbansticos e edlicos para a elaborao e implantao de projetos de habitao popular de interesse social promovidos pelo municpio de Cuiab. ........................637

Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano

Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano 25

LEI COMPLEMENTAR N 003, DE 24 DEZEMBRO DE 1992.1

DISPE SOBRE O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE CUIAB E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

FREDERICO CARLOS SOARES CAMPOS, Prefeito Municipal de Cuiab.

Fao saber que a Cmara Municipal de Cuiab aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPTULO I DO PLANO DIRETOR

Art.1. O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE CUIAB PDDU, o instrumento bsico do processo de planejamento municipal para implantao da Poltica de Desenvolvimento Urbano, executada pelo Poder Pblico Municipal, tendo por nalidade orientar a atuao da Administrao Pblica e da iniciativa privada.

Pargrafo nico. O presente PDDU tem a estrutura e o contedo estabelecidos na Lei Orgnica do Municpio, tendo os objetivos e as diretrizes estratgicas, gerais e especcas, que devero orientar a elaborao dos instrumentos programticos, oramentrios e tc-nicos, a serem aprovados ou aplicados pelos agentes integrantes do Sistema Municipal de Desenvolvimento Urbano de Cuiab.

Art.2. Integram o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano os seguintes documentos que se complementam:

I Volume I Documento Bsico; II Volume Ia. Anexo do Volume I; III Volume II Instrumentao Lei do Plano Diretor; IV Volume III Instrumentao Lei Complementar Municipal de Gerenciamento

Urbano; V Outros:

a) Lei de Uso, Ocupao e Parcelamento do Solo;b) Planos Setoriais de Desenvolvimento Urbano;c) Planos Locais de Desenvolvimento Urbano;d) Leis Ordinrias e Complementares;e) Decretos e Portarias;f) Resolues do CMDU;g) Normas do IPDU;h) Exposies de Motivos e Anexos Tcnicos.

1. Publicada na Gazeta Municipal n 124, de 26/12/92, p. 01.


1. Os documentos citados como Volume I, Ia, II e III resultam da elaborao da primeira etapa do PDDU, denominada Plano Bsico.

2. Os demais documentos legais sero elaborados e encaminhados conforme prazos previstos nesta lei, e em caso de decretos, resolues, normas e exposies de motivos sero institudos quando necessrios a consecuo dos objetivos deste PDDU.

Art. 3. A Poltica de Desenvolvimento Urbano de Cuiab, explicitada pelo conjunto de objetivos e diretrizes harmnicos entre si, tem por escopo o ordenamento do pleno de-senvolvimento das funes sociais da cidade e o bem estar da populao, assim como, o cumprimento da funo social da propriedade urbana.

1. Para efeito desta lei, entende-se por Funo Social da Cidade, aquela que se deve cumprir para assegurar as condies favorveis ao desenvolvimento da produo econmica e, particularmente, para a plena realizao dos direitos dos cidados.

2. Por direitos dos cidados compreendem-se todas as condies, facultando-lhes o pleno desabrochar de suas potencialidades, a legtima realizao de suas aspiraes e a justa satisfao de suas necessidades bsicas, tais como, o direito sade, ao saneamento bsico, educao, ao trabalho, moradia, ao transporte coletivo, segurana, informao, ao lazer, a qualidade ambiental e a participao.

3. Funo Social da Propriedade Urbana aquela atendida quando o uso e a ocupao do solo respondem as exigncias fundamentais da sociedade, consolidadas nas Diretrizes do Plano Diretor, em conformidade com os dispositivos da instrumentao legal decorrente.

SEO I DAS DIRETRIZES GERAIS

Art. 4. Constituem diretrizes gerais do desenvolvimento urbano de Cuiab, cabendo Prefeitura Municipal de Cuiab:

I implantar a Poltica Municipal de Desenvolvimento Urbano, visando recuperar a capacidade municipal de ordenao do seu crescimento;

II promover o tratamento das sedes de distrito, vilas e povoados rurais do Municpio na Poltica Municipal do Desenvolvimento Urbano compatibilizando as relaes campo/cidade;

III implementar o SISTEMA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO e seus principais componentes: o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) e o Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento Urbano (IPDU);

IV promover a reorganizao administrativa distrital do Municpio e abairramento a nvel urbano;

V implementar o Sistema de Gerenciamento Urbano atravs da criao de Secretaria Municipal de Gerenciamento Urbano;

VI articular junto aos Governos Federal e Estadual no sentido de captar recursos para suprir os dcits decorrentes dos processos migratrios e da demanda regional;


VII promover aes de forma a garantir o suprimento energtico necessrio ao incre-mento dos parques industriais e de prestao de servios no Municpio;

VIII promover aes de forma a garantir alternativas de transporte, como a implemen-tao da ferrovia e hidrovia, visando maior competitividade para a produo local e regional;

IX desenvolver programas de fomento atividade agropecuria, notadamente a hortifruticultura, objetivando o abastecimento alimentar da populao, bem como gerar novas oportunidades de emprego no campo;

X desenvolver programa prprio do Municpio para favorecer a produo industrial atravs da criao de incentivos xao de investimentos, inclusive com a ampliao de ofertas de reas para ns industriais, com expanso imediata do Distrito Industrial;

XI estabelecer uma Poltica Municipal de estmulo a gerao de empregos; XII articular junto aos governos federal e estadual visando ampliao da estrutura

assistencial municipal; XIII denir polticas e programas voltados ao fortalecimento das vocaes naturais da

cidade como plo regional mais capacitado prestao de servios de qualquer ordem, turismo, entreposto comercial e centro processador de matrias-primas regionais;

XIV desenvolver e implementar, atravs do Sistema Municipal de Desenvolvimento Urbano, planos e programas setoriais visando a adequao da infra-estrutura e servios urbanos a demanda real instalada e futura;

XV promover estudos tcnicos e programas necessrios a denio da Poltica de Fortalecimento das Funes Regionais, com destaque para as iniciativas privadas e pblicas que concorram no incremento do papel regional da cidade;

XVI promover aes visando o implemento dos processos referentes a efetivao da Ferrovia, aproveitamento energtico e hidrovirio da bacia do rio Cuiab e am-pliao do Distrito Industrial, tendo em vista as possibilidades econmicas que se abrem com a integrao sul-americana;

XVII articular junto s reas competentes a criao da Regio Metropolitana de Cuiab; XVIII elaborar uma nova legislao para Uso, Ocupao e Parcelamento do Solo Urbano

pautada nas seguintes diretrizes especcas:a) denio de reas preferenciais e reas restritas ocupao urbana com-

patibilizao com a acessibilidade a Infra-estrutura, servios e equipamentos urbanos, condies geotcnicas e elementos indutores do crescimento urbano, notadamente os geradores de emprego;

b) denio de reas de consolidao de ocupao, visando a otimizao da infra-estrutura, servios e equipamentos disponveis;

c) incorporao ao permetro urbano das parcelas urbanas, atualmente localizadas em suas adjacncias;

d) incorporao dos rios e crregos do Municpio, suas margens e reas inundveis como elementos estruturais de composio urbana, atravs de formas de uso e ocupao adequados a sua preservao;


e) proporcionar uma melhor distribuio das atividades urbanas visando o des-congestionamento da rea central da cidade e reduo de deslocamentos pessoais pelo estimulo ao surgimento e/ou consolidao de subcentros;

f) denio de sistema de reteno de guas pluviais em lotes a serem edicados, visando recarga de aquferos e reduo da sobrecarga em galerias pluviais.

SEO II DAS DIRETRIZES ESPECFICAS

Art. 5. Constituem-se diretrizes especcas do desenvolvimento urbano de Cuiab na rea de sade:

I operacionalizar os Distritos Sanitrios conforme Cdigo Sanitrio e de Posturas do Municpio;

II implantar o sistema de referncia e contra-referncia, viabilizando o uxo eciente dos usurios no interior dos distintos nveis do Sistema de Sade vigente;

III realizar aes programadas mediante o trabalho multiprossional nas reas de: nutrio, sade oral, sade mental, sade da criana, do adolescente, da mulher, do trabalhador e do idoso, emergncia e urgncia, medicamentos essenciais, controle epidemiolgico, servios de laboratrio e de radiologia, educao em sade, meio ambiente, recursos humanos, pesquisa, informao e informatizao, administrao e servios gerais;

IV ampliar a rede bsica de sade, a partir do seguinte critrio: para cada 10.000 (dez mil) habitantes dever funcionar 1 (um) centro de sade (norma do Minis-trio da Sade). Sero priorizadas as populaes de menor nvel escolar e as que apresentarem baixo poder aquisitivo;

V operacionalizar as aes de Vigilncia Sanitria em conformidade com o Cdigo Sanitrio e de Posturas do Municpio;

VI denir atravs do Conselho Municipal de Sade a Poltica de Sade do Municpio de Cuiab.

Art. 6. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Educao:

I a redenio da poltica educacional em perfeita sintonia com as diretrizes e bases xadas pela legislao Federal, Estadual e Municipal visando:

a) assegurar uma estrutura bsica de atendimento a nvel pr-escolar, ensino fundamental, supletivo e especial, com controle de qualidade, acompanha-mento ecaz e metodologia adequada, visando a sucessivos aperfeioamentos pedaggicos;

b) assegurar o emprego correto dos recursos nanceiros previstos na Lei Orgnica Municipal de execuo da poltica educacional;

c) promover a integrao do Sistema Pblico de Ensino no Municpio, procedendo, para isso, a articulao interinstitucional que venha a resultar na compatibili-zao de metas, no aprimoramento da qualidade e na unicao do ensino;


d) administrar ecientemente a escassez de recursos, buscando a maximizao da oferta de novas matrculas por unidade de recursos investidos e despesas efetuadas;

e) optar prioritariamente pela reforma, ampliao e melhoria na rede escolar j existente, como ttica emergencial de atendimento a demanda escolar pela viabilizao do funcionamento no perodo noturno em condies satisfat-rias;

f) a organizao de estrutura e procedimentos especiais de atendimento aos portadores de decincia;

II a redenio curricular dentro de concepo progressista de educao transfor-madora que tenha por eixos bsicos:

a) a preparao para a cidadania;

b) garantia do domnio do conhecimento e tcnica, possibilitando compreenso crtica da sociedade;

c) garantia de contedos exveis, condizente com o Projeto Poltico Pedaggico;

d) garantia da carga horria suciente a organizao e sequenciao de ativi-dades;

III a valorizao dos prossionais de educao fundamentada na:

a) capacitao;

b) motivao;

c) critrio adequado de admisso por concurso;

d) avaliao de desempenho, como critrio de elevao de nvel.

IV implantao do Centro Municipal de Desenvolvimento de Recursos Humanos;

V regulamentao e estruturao do Fundo nico Municipal de Educao: rgo subordinado a Secretaria Municipal de Educao, objetivando:

a) agilizar o uxo de recursos nanceiros destinados execuo de projetos, programas e atividades na educao;

b) garantir mecanismo de captao de recursos nanceiros para o desenvolvimento das metas estabelecidas no Plano Setorial de Educao.

VI reorganizar o Ncleo de Finanas da SME, em decorrncia da estruturao e regulamentao do Fundo nico Municipal de Educao;

VII estudar a viabilidade poltica, legal e econmico-nanceira de concesso ou per-misso do servio pblico educacional nos nveis pr-escolar e fundamental, como estratgia alternativa de universalizao e melhoria da qualidade de ensino;

Art. 7. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Cultura e Turismo:

I elaborar e implementar Plano Setorial de Cultura e Plano Setorial de Turismo;

II incentivar a produo artstica e literria local, a divulgao das manifestaes culturais e a conservao de documentos pblicos histricos;


III incentivar a participao de entidades privadas e associaes culturais na preser-vao do patrimnio histrico cultural local;

IV promover pesquisas e estudos para identicao dos pontos expressivos da cultura regional, patrimnio cultural, monumentos, obras arquitetnicas e documentos, visando sua preservao e incluso em roteiros tursticos;

V promover o cadastramento dos pontos de produo artesanal regional visando sua integrao em roteiros tursticos;

VI promover a criao e instalao do Centro de Tradies Cuiabanas;

VII promover aes voltadas para a proteo e recuperao do Patrimnio Cultural do Municpio;

VIII articular com os rgos estaduais e federais visando estimular o Turismo local;

IX promover obras de infra-estrutura, urbanizao e servios que visem implementar o turismo como atividade econmica e de lazer;

X implementar aes que permitam a adequao dos espaos pblicos s atividades tursticas;

XI promover a formao de prossionais nas reas de Cultura e Turismo.

Art. 8. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Pro-moo e Assistncia Social:

I fortalecer o Conselho Municipal da Criana como rgo denidor da Poltica local para a infncia e a adolescncia, compatibilizada com as demais Polticas Muni-cipais;

II promover junto as instituies que trabalham com a criana e o adolescente, uma ao educacional que privilegie a proteo integral, isto , o atendimento capaz de abranger a realidade psico-social e ambiental dos usurios;

III promover o treinamento e reciclagem dos prossionais envolvidos no trato com crianas e adolescentes, a m de humanizar o atendimento e de aproveitar com ecincia as potencialidades inerentes dessa faixa etria;

IV garantir a assistncia para os portadores de decincias, junto aos rgos com-petentes das esferas estadual e federal;

V ampliar a rede de creches municipais;

VI manter servio de assistncia emergencial e de albergagem aos migrantes, bus-cando o apoio do Estado e Unio;

VII estabelecer objetivos, tcnicas e estratgias na assistncia ao idoso, partindo do respeito as aspiraes individuais e aptides do mesmo.

Art. 9. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Habitao:

I o estabelecimento de uma Poltica Municipal de Habitao como determina a Lei Orgnica de Cuiab, na qual sejam contemplados os aspectos abaixo rela-cionados:


a) criao de uma estrutura tcnica especializada para o setor habitacional, apta ao planejamento, implementao e controle de programas destinados a soluo do problema em suas diversas variantes;

b) criao de Programa a ser executado pela municipalidade, visando o atendi-mento da demanda de 0 (zero) a 03 (trs) salrios mnimos, no qual possam ser previstos estoques de terras destinados ao assentamento, mecanismos de controle da rotatividade dos usurios, tipologias construtivas especiais, sistemas auto-construtivos ecientes, infra-estrutura urbana e social, bem como todas as condies de execuo, controle e avaliao;

c) elaborao e implementao do Plano Setorial de Habitao, no qual se con-substanciem articuladamente todas as aes que em seu conjunto expressem a Poltica Municipal de Habitao, constituindo o seu instrumento bsico;

d) priorizao na criao de Programa Emergencial de Erradicao de Sub-habi-taes localizadas em reas de risco e na desocupao das reas pblicas;

e) compatibilizao dos Programas de iniciativa do Estado e da Unio, com o interesse municipal;

f) criao de Programa habitacional visando ao atendimento da populao ru-ral;

II maior articulao com as concessionrias de servios pblicos visando a inte-grao dos programas de expanso das redes de distribuio com os programas municipais de expanso de infra-estrutura urbana;

III dar prosseguimento ao projeto de implantao da rede coletora de esgotos e dos sistemas isolados de tratamento;

IV priorizar o adensamento populacional, em reas j atendidas com rede de gua e esgoto.

Art. 10. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Meio Ambiente e Recursos Naturais:

I desenvolver e implementar mecanismos que garantam a integrao dos diversos organismos de ao setorial dentro do Municpio;

II garantir uma poltica de recuperao dos rios Cuiab e Coxip, num sentido amplo, com aproveitamento de todo o seu potencial paisagstico turstico, recreativo, de lazer e ambiental;

III criar mecanismos legais e econmicos que incentivem e compensem preservao de reas verdes com atributos naturais signicativos;

IV estabelecer programas de: conservao e manejo de reas verdes; arborizao urbana; educao ambiental; recuperao e conservao de praas pblicas;

V estabelecer todo apoio institucional ao processo de divulgao e aplicao do Cdigo de Defesa do Meio Ambiente e Recursos Naturais e Cdigo de Posturas, Seo I Da Arborizao Pblica a ser aprovado em Lei;

VI denir medidas de controle dos recursos hdricos para extrao de areia e cascalho, precedendo-se o monitoramento dos mesmos;


VII denir medidas de controle das atividades econmicas visando a preservao, recuperao e conservao de vegetaes nativas;

VIII estabelecer controle permanente na rea de proteo aos recursos hdricos e cursos dgua no Municpio, com especial ateno para o rio Cuiab;

IX denir legislao de zoneamento de Uso, Ocupao e Parcelamento do Solo compatvel com o Cdigo de Defesa do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Municpio;

X promover a integrao das Polticas Setoriais dos Municpios, Estado e Unio.

Art. 11. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento na rea de Agricultura e Abastecimento:

I promover maior integrao entre as Instituies do Municpio e do Governo Estadual ligadas ao setor agropecurio e de abastecimento;

II promover, em cooperao tcnica e nanceira com o Estado e a Unio, a implan-tao de programas localizados de desenvolvimento rural integrado, com prioridade para o setor hortigranjeiro;

III promover a organizao de produtores e da comercializao no mercado consu-midor de Cuiab;

IV apoiar programas de agroindustrializao;

V incentivar a produo regional de hortigranjeiro e o intercmbio de informaes entre produtores;

VI articular junto aos rgos de Assistncia Tcnica para desenvolvimento da produo programada na Regio;

VII estruturar, com apoio federal e estadual, o sistema municipal de abastecimento com apoio da iniciativa privada, de produtos de primeira necessidade, prioritariamente os hortigranjeiros;

VIII elaborar e implantar um Plano Setorial de Abastecimento visando a adequao dos Equipamentos Municipais de Abastecimento;

IX promover a implantao de Cooperativas de Produtores hortigranjeiros;

X articular junto aos rgos Federais, Estaduais e iniciativa privada a construo do Terminal de Abastecimento de Cuiab TAC, de forma a concentrar neste local todos os segmentos que comercializem a nvel atacadista, bem como os produtos de apoio a produo local;

XI promover estudos para a construo de um abatedouro pblico.

Art. 12. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Indstria, Comrcio e Servios:

I elaborar e implementar o Plano Setorial de Desenvolvimento Industrial, Comercial e de Servios;

II articular-se com o Governo do Estado e com o Governo Federal visando a cele-brao de acordos para implantao de programas de desenvolvimento industrial em Cuiab;


III dar apoio a expanso de pequenas e micro-empresas;

IV promover a divulgao de Oportunidades Industriais de Cuiab por meio de monogra-as, pers de projetos e estudos regionais de viabilidade, bem como proporcionar incentivos scais e promocionais para instalao de indstrias na regio;

V apoiar programas de expanso da capacidade instalada de gerao de energia hidroeltrica, visando o crescimento do Parque Industrial da cidade;

VI apoiar iniciativas de beneciamento e industrializao de produtos hortigranjeiros regionais;

VII incentivar e normatizar o surgimento e a expanso de subcentros comerciais urbanos, com vistas a descentralizaes da cidade;

VIII promover programas visando dotar Cuiab das condies locacionais favorveis a transformao da cidade num grande centro prestador de servios de abrangncia regional em todos os setores;

IX promover a criao de micro-distritos industriais para atendimento a pequena e mdia empresa;

X promover a expanso e complementao da infra-estrutura do Distrito Indus-trial.

Art. 13. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Sistema Virio:

I elaborar e implementar o Plano Setorial de Sistema Virio e Hierarquizao de Vias;

II estruturao da Malha Viria atravs da denio de: via perimetral integrando os novos setores residenciais, favorecendo a circulao fora do centro e ocupao urbana, vias marginais aos crregos observando faixa de preservao especca; complementao das vias desarticuladas da rede urbana; previso de ampliao das vias coletoras favorecendo a circulao e implantao de mobilirio urbano; ciclovias e vias de pedestres interligando reas residenciais, preferencialmente nas faixas marginais dos crregos e vias duplicadas; duplicao de rodovias dentro da rea urbana;

III elaborar projetos de obras complementares: passagens de pedestres e veculos sobre canais e vias principais;

IV implementar programa de pavimentao priorizando: as complementaes de trechos desarticulados da malha viria pavimentada; as vias utilizadas pelo transporte coletivo de passageiros e vias internas de loteamentos adensados;

V promover aes visando a denio da nomenclatura de vias e numerao de casas;

VI promover programas de recuperao de vias j pavimentadas, mantendo a malha viria com condies seguras de trfego, priorizando as vias de circulao de transporte coletivo;

VII articular com os rgos responsveis pelos servios de iluminao pblica, rede de distribuio de gua, esgoto, telefonia e outros, com o objetivo de manter o sistema virio em perfeito estado de utilizao, atravs de aes integradas entre os rgos responsveis e o Municpio.


Art. 14. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Energia e Iluminao Pblica:

I articular junto aos rgos competentes, visando a adequao do suprimento no tocante as obras de reforo no sistema tronco, concluso de usinas e execuo de novas subestaes;

II articular junto a concessionria local visando o cumprimento do cronograma do Plano de Obrasdenido pela mesma;

III articular junto a concessionria, no sentido de implantar melhoria do nvel de servio na rea urbana atravs da complementao do anel de transmisso de Cuiab;

IV articular junto a concessionria local, de forma colaborativa visando aes con-juntas no sentido de remover os ocupantes de rea de risco, sob as linhas de transmisso;

V articular junto a concessionria de energia estudo conjunto para elaborao de Plano de Atendimento Energtico para o Distrito Industrial;

VI promover aes integradas com a concessionria local de energia visando a defesa dos interesses locais, do meio ambiente e otimizao da infra-estrutura implan-tada;

VII promover estudos integrados com a concessionria local de energia visando a extenso da rede de iluminao pblica diferenciada em vias de grande uxo de veculos;

VIII promover aes junto a concessionria local visando medidas de conservao/ma-nuteno mais rigorosa nas redes de iluminao j implantadas;

IX priorizar a instalao de iluminao pblica nos acessos dos loteamentos despro-vidos desse benefcio, conforme Plano Setorial de Sistema Virio e Hierarquizao de Vias.

Art. 15. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Saneamento e Drenagem:

I articular junto a Concessionria dos Servios de gua e Esgoto, visando assegurar o atendimento com gua tratada, dentro dos padres de qualidade estabelecidos pela Organizao Mundial de Sade, a no mnimo, 90% da Populao Urbana do Municpio;

II promover articulao entre os Poderes Pblicos Municipal, Estadual e Federal, no intuito de se criar medidas efetivas para a Proteo dos Mananciais;

III articular junto a Concessionria visando o cumprimento da Portaria 56BSB do Ministrio da Sade;

IV Promover junto a Concessionria o atendimento intermitente extensivo zona urbana municipal;

V articular junto a Concessionria visando o atendimento de no mnimo 80% da populao, com Tratamento das guas Residurias, adotando-se os sistemas mais adequados a cada caso, de modo que sejam protegidos os ecossistemas;


VI promover aes visando assegurar junto aos rgos competentes, os recursos necessrios para o prosseguimento e a concluso da Estao de Tratamento de Esgoto, dentro do menor prazo possvel;

VII promover o adensamento populacional em reas j atendidas pelas redes de gua e esgoto;

VIII dar prosseguimento, dentro de um cronograma especco, aos servios de implan-tao da rede coletora de esgoto, promovendo o desligamento sistemtico de todas as ligaes de esgoto vinculadas atualmente a Rede de Drenagem Urbana;

IX elaborar e implementar o Plano Setorial de Macrodrenagem;

X implantar sistema de monitoramento, controle e preveno contra enchentes e inundaes;

XI elaborar estudos de viabilidade de ampliao da capacidade de escoamento da rede existente nos pontos que se conguram subdimensionados;

XII elaborar estudos e projetos de recuperao do leito de crregos como: Barbado, Gamb, Moinho e outros, preservando as caractersticas naturais como forma de garantir proteo sanitria;

XIII elaborar estudos de viabilidade de ampliao da rede de drenagem;

XIV elaborar projetos que visem solues mais adequadas para os pontos de lana-mento no rio Cuiab, evitando o desbarrancamento e a constante necessidade de manuteno;

XV denir previso oramentria anual para que se faa o servio de limpeza e de-sobstruo da rede urbana de drenagem, garantindo a eccia do sistema;

XVI viabilizar medidas preventivas de proteo do sistema de drenagem, no tocante a deposio de resduos slidos na rede.

Art. 16. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea da Telefonia:

I articular junto a concessionria deste servio visando maior integrao da mesma no planejamento e execuo de obras na rea urbana e rural do Municpio;

II promover estudos junto a concessionria do servio visando a redistribuio dos telefones pblicos, de forma a reduzir as distncias percorridas pelos usurios do servio;

III promover estudos junto a concessionria do servio visando a ampliao do nmero de telefones pblicos, na observncia dos critrios denidos pelo Cdigo Sanitrio e de Posturas do Municpio, em consonncia com Legislao Federal do Setor, em vigor;

IV promover estudos junto a concessionria do servio no intuito de estimular a implantao de equipamentos a usurios com decincia fsica;

V Articular junto a Concessionria local visando o cumprimento do cronograma de Previso de Crescimento denido pela mesma.

Art. 17. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Transporte:


I articular com os promotores de obras e servios de transporte aerovirio, ferrovirio, hidrovirio e rodovirio visando a perfeita harmonia dos servios, na observncia dos interesses locais;

II articular junto aos setores competentes a implantao da Ferrovia e Hidrovia, tendo em vista a integrao da regio com pases Sul-americanos;

III promover a elaborao de Plano Setorial para Transporte Coletivo, vericando a viabilidade de utilizao de sistemas alternativos para o transporte pblico de passageiros;

IV promover a pavimentao dos corredores de transporte coletivo urbano;

V articular com rgos Estaduais e Federais visando o tratamento das faixas de domnio das rodovias;

VI promover aes que visem a modernizao do Sistema de Transporte pblico de passageiros;

VII elaborar proposta de alterao do sentido de circulao no Centro Comercial Ur-bano e de implantao de faixas exclusivas para transporte coletivo, favorecendo o escoamento do trfego;

VIII reestruturar o Sistema de Gerenciamento de Transportes atravs da reformulao da estrutura organizacional do atual rgo de Gerncia, objetivando a melhoria do nvel de servio;

IX promover aes que visem a atualizao e adequao pelo Municpio do processo autorizativo de prestao de servio pblico de transporte de passageiros, em consonncia com Legislao Federal em vigor;

X promover aes que visem a estruturao do Sistema de Planejamento e Opera-cionalizao do Trnsito e Circulao Viria;

XI articular junto aos rgos competentes visando a promoo do Aeroporto Marechal Rondon categoria de Aeroporto Internacional, bem como avaliar seus impactos na estrutura urbana.

Art. 18. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Limpeza Urbana:

I elaborar e implementar Plano Setorial de Limpeza Urbana;

II implantar Usina de Tratamento para os resduos hospitalares e similares, alimentos e/ou medicamentos deteriorados ou contaminados, animais mortos, restos de cemitrios, e outros tipos de resduos que exijam o mesmo grau de soluo;

III realizar estudos dos componentes dos resduos slidos, para se determinar a viabilidade e capacidade necessria para implantao de usinas de compostagem pelo Poder Pblico ou pela iniciativa privada;

IV implantar e/ou incentivar a coleta seletiva e a implantao de estaes de triagem e reciclagem dos resduos slidos;

V optar por solues tcnicas ecientes para a disposio e tratamento dos resduos slidos e industriais;

VI estimular estudos e pesquisas direcionadas, em busca de alternativas tecnolgicas, para a coleta, tratamento e disposio nal dos resduos slidos;


VII resguardar as reas necessrias, para as instalaes das usinas ou outras solues que se pretendem implantar, de modo a proteger todos os ecossistemas.

Art. 19. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Segurana Pblica:

I denir reas fsicas, em pontos estratgicos da cidade destinadas a construo de quartis para a PM (Batalhes, Companhias e Bombeiros) e delegacias de polcia civil;

II articular aes visando garantir a alocao de recursos oramentrios ou de em-prstimos para a construo de quartis e dotao de viaturas e de equipamentos essenciais a ecincia da polcia militar e civil;

III articular aes junto aos rgos competentes visando a ampliao e treinamento dos efetivos policiais militares e civis;

IV criao da Guarda Municipal da Capital.

Art. 20. Constituem diretrizes especcas do desenvolvimento urbano na rea de Recreao e Lazer:

I elaborar levantamento de todas as reas com destinao para praas e promover a elaborao de projetos para as mesmas, prevendo toda a estrutura necessria ao seu funcionamento;

II na elaborao da Legislao do Uso e Ocupao do Solo, destinar as reas de proteo ambiental, como reas de lazer sujeitas a condies especiais de utili-zao, dando prioridade rea municipal marginal aos rios Cuiab e Coxip;

III promover programas visando a recuperao das reas destinadas a reas verdes que se encontram invadidas, de forma a atender aos anseios da populao;

IV promover a urbanizao e manuteno das reas disponveis existentes com o apoio da comunidade, no sentido de recuperar o seu potencial de utilizao;

V promover campanhas de conscientizao da populao no sentido de conservar e preservar os equipamentos e reas verdes existentes;

VI elaborar projetos de jardinetes para todas as reas remanescentes originadas pela alterao do traado do sistema virio de forma a contribuir para que estas reas no sejam invadidas;

VII articulao das Secretarias Municipais de Educao e Promoo Social, no sen-tido de promover a utilizao das ruas de pedestres, praas e demais logradouros pblicos como espaos onde possam se desenvolver atividades desportivas e de recreao infantil. Exemplo: pintura, teatro de marionetes e outros principalmente aos sbados, domingos e feriados.

CAPTULO II DA IMPLEMENTAO

Art. 21. Para a implementao do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, o Muni-cpio promover aes visando a adequao da estrutura administrativa e a instrumentao legal do Municpio as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor.


SEO I DO REGULAMENTO DO SISTEMA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Art. 22. Da nalidade O Sistema Municipal de Desenvolvimento Urbano de Cuiab SMDU a concepo poltico-institucional nascida da slida unio de propsitos e esforos entre a comunidade organizada e Governo, visando ao crescente aperfeioamento do processo de concepo e implantao da Poltica Municipal de Desenvolvimento Urbano. O SMDU tem por nalidade articular, compatibilizar, integrar e promover a atuao harmnica dos rgos e entidades agentes diretos ou indiretos do Desenvolvimento Urbano de Cuiab.

Art. 23. Da composio Compem o SMDU:

I rgo Superior Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano CMDU;

II rgo Central Gabinete Municipal de Planejamento e Coordenao GMPC;

III rgo de Planejamento e Apoio Tcnico Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU;

IV rgos Executivos rgos da Administrao Pblica Federal, Estadual e Mu-nicipal, Direta e Indireta, responsveis total ou parcialmente pela execuo de Programas Setoriais de interesse direto do Desenvolvimento Urbano de Cuiab e, solidrios com os objetivos do Sistema;

V rgos Colaboradores Entidades civis representativas de setores organizados da cidade, formalmente associados aos objetivos do Sistema.

SUBSEO I DO CICLO PROGRAMTICO ANUAL

Art. 24. O funcionamento do Sistema envolve um conjunto cclico de atividades e a produo dos seguintes instrumentos principais:

I Relatrio de avaliao;

II Lei de Diretrizes Oramentrias;

III Diretrizes Programticas Setoriais;

IV Propostas Setoriais;

V Lei do Oramento Anual;

VI Projetos Executivos;

VII Convnios, Acordos e Contratos;

VIII Relatrios de Acompanhamentos;

IV Relatrio Anual de Atividades;.

Pargrafo nico. O Gabinete Municipal de Planejamento e Coordenao instituir um Manual de Procedimentos, que normatizar a padronizao metodolgica, a conceituao, os prazos, os uxos e as rotinas que envolvem a produo participativa dos instrumentos denominados no caput do presente artigo.


SUBSEO II DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO CMDU

Art. 25. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Cuiab CMDU, r-go colegiado de natureza deliberativa, consultiva e recursal, tem por nalidade formular, acompanhar e avaliar a execuo da Poltica Municipal de Desenvolvimento Urbano, com-petindo-lhe para tanto:

I Estabelecer os objetivos, as diretrizes, os instrumentos e xar as prioridades da poltica municipal de desenvolvimento urbano;

II Promover a integrao das aes pblicas e privadas e a harmonizao de seus objetivos;

III Promover a articulao constante entre Municpio, Estado e Unio visando a compatibilizao de suas polticas e dos programas de apoio ao desenvolvimento urbano nos termos do artigo 23 da Constituio Federal;

IV Apreciar e encaminhar ao Chefe do Executivo Municipal o Plano Diretor de De-senvolvimento Urbano, as Diretrizes Programticas e Oramentrias, o Oramento Anual, o Plano Plurianual de Investimentos;

V Elaborar seu Regimento Interno;

VI Emitir parecer, em ltima instncia sobre Recursos interpostos e relao a aplicao da Legislao Urbanstica Municipal.

Art. 26. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Cuiab constitui-se de Plenrio e Cmaras Setoriais.

Art. 27. Integram o Plenrio, como Conselheiros do CMDU, os titulares dos seguintes rgos:

I Gabinete Municipal de Planejamento e Coordenao, que o presidir;

II Secretarias Municipais de:

a) VIAO E OBRAS;

b) EDUCAO;

c) SADE;

d) CULTURA E TURISMO;

e) NCLEO DE GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE COLETIVO;

f) PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO.

III Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano, que alm de compor o Conselho como Titular, exercer a funo de Secretrio do CMDU;

IV Progresso e Desenvolvimento da Capital PRODECAP;

V rgos Federais e Estaduais atuantes em Cuiab, associados aos objetivos do Sistema;

VI Entidades representativas de classes ou de segmentos organizados da sociedade cuiabana, nos termos do Art. 18 das Disposies Gerais e Transitrias da Lei Orgnica do Municpio de Cuiab.


Art. 28. As Cmaras Setoriais permanentes so compostas pelos Conselheiros distri-budos por reas de atuao conforme a seguir caracterizados:

I Saneamento Bsico e Meio Ambiente;

II Habitao, Urbanismo e Ordenao do Territrio;

III Transportes Urbanos e Servios Pblicos;

IV Infra-estrutura;

V Desenvolvimento Econmico e Funes Regionais;

VI Desenvolvimento Social e Cultural.

1. As Cmaras Setoriais tem por escopo a compatibilizao das Polticas, Obje-tivos e Diretrizes Setoriais, a m de se garantir a integrao de esforos e a otimizao de resultados globais.

2. A Cmara I tem sob sua responsabilidade a compatibilizao das Polticas de: Saneamento e Drenagem, Limpeza Urbana, Meio Ambiente e Recursos Naturais e outras.

3. A Cmara II responsabiliza-se pela compatibilizao das Polticas Urbanas: de Habitao, Ordenao Territorial, Expanso Urbana e de Servios e outras.

4. A Cmara III tem sob sua responsabilidade a compatibilizao das Polticas referentes a Servios Pblicos, tais como: Transportes Urbanos, Infra-estrutura Viria, Segurana Pblica e outras.

5. A Cmara IV responsabilizar-se- pela compatibilizao da Poltica referente a Infra-estrutura, envolvendo as reas de Telefonia, Energia Eltrica, Iluminao Pblica, gua, Esgoto e outras.

6. A Cmara V responsabiliza-se pela compatibilizao das Polticas de Desenvolv-imento Agrcola, Industrial, Comercial e de Servios.

7. A Cmara VI responsabiliza-se pela compatibilizao das deliberaes das se-guintes reas: Educao, Sade, Cultura, Esporte e Lazer, Promoo e Assistncia Social e outras.

SUBSEO III DO GABINETE MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E COORDENAO

Art. 29. O Gabinete Municipal de Planejamento e Coordenao rgo central do Sistema de Planejamento Municipal e do Sistema Municipal de Desenvolvimento Urbano, cabendo-lhe como tal, as seguintes funes, bsicas: Oramentao, Coordenao, Super-viso, Controle, Normatizao, Modernizao Administrativa e Avaliao.

1. O GMPC ter a seguinte estrutura bsica:

I Secretrio-Chefe do GMPC;

II Ncleo Setorial de Planejamento, Administrao e Finanas;

III Departamento de Planejamento Administrao:

a) Diviso de Organizao;


b) Diviso de sistema de mtodos. IV Departamento de Planejamento e Financiamento:

a) Diviso de Controle da Dvida Externa;b) Diviso de Estudos e Projetos.

V Departamento de Oramento e Programas:a) Diviso de Elaborao e Controle Oramentrio;b) Diviso de Acompanhamento Fsico-Financeiro.

VI Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano rgo de Planejamento Urbano vinculado ao GMPC;

VII Ncleo de Gerenciamento de Transporte Coletivo rgo vinculado ao GMPC.

2. O Poder Executivo Municipal elaborar o Regimento Interno do GMPC, da Secre-taria Municipal de Gerenciamento Urbano, bem como de seus rgos Vinculados.

SUBSEO IV DO INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO URBANO

Art. 30. O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano IPDU o rgo de pla-nejamento do Sistema Municipal de Desenvolvimento Urbano de Cuiab.

Art. 31. Como rgo de planejamento do SMDU, o IPDU responsvel pelo desen-volvimento das seguintes funes:

I coordenar o processo participativo de elaborao das propostas setoriais para a consolidao do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano PDDU;

II propor planos, programas, projetos e estudos vinculados aos objetivos estabelecidos no Plano Diretor;

III organizar e gerenciar o Sistema Municipal de Informaes para o planejamento; IV assessorar e prestar apoio tcnico e administrativo ao Conselho Municipal de

Desenvolvimento Urbano; V elaborar o Relatrio Anual de Atividades do Sistema; VI realizar e promover pesquisas e estudos bsicos necessrios a fundamentao do

Plano Diretor e seus desdobramentos; VII gerenciar a execuo de programas especiais; VIII promover a capacitao de recursos humanos da rede sistmica de planejamento; IX prestar apoio tcnico de planejamento aos rgos executores do SMDU, visando

nivelamento de conceitos e de linguagem metodolgica tendo por m o aperfei-oamento de carter integrado da ao de desenvolvimento;

X denir a Poltica Municipal de Desenvolvimento Urbano atravs do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e seus desdobramentos;

XI assegurar no Municpio o Planejamento como um processo contnuo e perma-nente.

Art. 32. A estrutura organizacional do Instituto ter a seguinte congurao bsica:


I Conselho Deliberativo do Instituto; II Superintendncia;

a) Assessoria de Superintendncia;b) Ncleo de Servios.

III Superintendente Adjunto; IV Departamentos Operacionais:

a) Departamento de Pesquisa e Informaes;b) Departamento de Funes Regionais;c) Departamento de Plano Diretor;d) Departamento de Projetos Especiais.

SEO II DO GERENCIAMENTO URBANO

Art. 33. O Gerenciamento Urbano ser operacionalizado atravs de Secretaria nica, reunindo preferencialmente as seguintes reas de atribuio: controle do Patrimnio Imo-bilirio, Licenciamentos e Fiscalizao Centralizada.

SEO III DOS INSTRUMENTOS LEGAIS

Art. 34. Na execuo do Plano Diretor o Executivo Municipal utilizar os instrumentos citados no artigo 195 da Lei Orgnica Municipal e demais Legislaes complementares.

Art. 35. Os Cdigos Sanitrio e de Posturas, de Meio Ambiente e Recursos Naturais e de Obras e Edicaes, dispostos em um texto nico intitulado Lei Complementar Municipal de Gerenciamento Urbano, Volume III e seus Regulamentos compem a instrumentao do PDDU.

Art. 36.2 A Legislao de Uso, Ocupao e Parcelamento do Solo ser revista de forma a expressar as determinaes contidas neste PDDU, e encaminhada aprovao da Cmara Municipal no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da publicao desta Lei.

Art. 37. Na elaborao da Legislao de Uso, Ocupao e Parcelamento do Solo sero classicadas: reas preferenciais a ocupao urbana, reas de consolidao de ocupao e outras que se zerem necessrias, estabelecendo-se critrios para parcelamento, ocupao, aproveitamento, estacionamento de veculos, rea mnima de lotes e outros para todas as reas denidas pelo zoneamento.

Art. 38. Para implementao das propostas da legislao de que trata o artigo anterior, o Municpio poder utilizar dos instrumentos previstos no pargrafo quarto do artigo 182, da Constituio Federal.

2. Vide Lei Complementar n 007, de 27/08/93, publicada na Gazeta Municipal n 161, de 30/08/93, na pgina 44.


CAPTULO III DAS DISPOSIES GERAIS

Art. 39. Fica denido este PDDU como o processo permanente de planejamento do Municpio, sendo considerados partes integrantes do mesmo todos os Planos Setoriais aqui mencionados e os Planos Locais que devero ser elaborados e mantidos atualizados segundo as diretrizes estabelecidas pelo PDDU.

Art. 40.3 Os Planos Setoriais propostos por este Plano e os Planos Locais deles de-correntes sero encaminhados a apreciao da Cmara Municipal nos prazos mximos de 180 e 360 dias, respectivamente, aps a publicao desta Lei.

Art. 41. Os rgos executores de servios e obras do Municpio devero ter suas aes pautadas nas diretrizes denidas pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.

Art. 42. Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao revogadas as disposies em contrrio.

Palcio Alencastro, em Cuiab, 24 de dezembro de 1992.

FREDERICO CARLOS SOARES CAMPOS Prefeito Municipal

3. Vide Lei Complementar n 007, de 27/08/93, publicada na Gazeta Municipal n 161, de 30/08/93, na pgina 44.


LEI COMPLEMENTAR N 007 DE 27 DE AGOSTO DE 1993.4

ALTERA OS ARTIGOS 36 E 40 DA LEI COMPLEMENTAR N 003 DE 24 DE DEZEMBRO DE 1992 PRORROGANDO O PRAZO ESTABELECIDO E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

DANTE MARTINS DE OLIVEIRA, Prefeito Municipal de Cuiab MT.

Fao saber que a Cmara Municipal de Cuiab-aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1. Os prazos estabelecidos nos artigos 36 e 40 da Lei Complementar n 003, de 24 de Dezembro de 1992, que dispe sobre o Plano diretor de Desenvolvimento Urbano de Cuiab, cam prorrogados por mais 180 (cento e oitenta) dias.

Art. 2. Os efeitos desta Lei so retroativos 24 de junho de 1993.

Art. 3. Esta lei entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

PALCIO ALENCASTRO

Em 27 de agosto de 1993.

DANTE MARTINS DE OLIVEIRA Prefeito Municipal

4. Publicada na Gazeta Municipal n 161, de 30/08/1993, p. 2.

Lei Complementar de Gerenciamento Urbano

Lei Complementar de Gerenciamento Urbano 47

LEI COMPLEMENTAR N 004, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1992.

INSTITUI O CDIGO SANITRIO E DE POSTURAS DO MUNI-CPIO, O CDIGO DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS, O CDIGO DE OBRAS E EDIFICAES E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

SUMRIO

DAS DISPOSIES PRELIMINARES .............................................................. 59PARTE IDO CDIGO SANITRIOE DE POSTURAS DO MUNICPIO ............................. 61TTULO IDO SISTEMA NICO DE SADE .................................................................. 62TTULO IIDA PROTEO A SADE ............................................................................. 64TTULO IIIDA VIGILNCIA SANITRIA ........................................................................ 65

CAPTULO IDO SANEAMENTO BSICO E AMBIENTAL .............................................. 66

SEO IDAS GUAS, SEU USO E DO PADRO DE POTABILIDADE ............................ 67SEO IIDOS ESGOTOS SANITRIOS .............................................................. 68SEO IIIDAS PISCINAS E LOCAIS DE BANHO .................................................... 68SEO IVDAS GUAS PLUVIAIS .................................................................... 69SEO VDA METODOLOGIA PARA ACONDICIONAMENTO, ARMAZENAMENTO, COLETA, TRANSPORTE E DESTINO FINAL DOS RESDUOS DOS SERVIOS DE SADE. ..................................................................... 70

CAPTULO IIDAS NORMAS DE SEGURANA E HIGIENE ............................................. 72


SEO I.A. DA VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA ....................................................... 72SEO I.B. DA VACINAO OBRIGATRIA .......................................................... 73SEO I.C. DAS CALAMIDADES PBLICAS ........................................................... 73SEO II DOS HOSPITAIS E SIMILARES ............................................................ 74SEO III DA PROTEO CONTRA A RADIOATIVIDADE ........................................... 74SEO IV DOS LABORATRIOS DE ANLISES CLNICAS E CONGNERES ........................ 75SEO V DOS BANCOS DE SANGUE E SIMILARES ................................................ 75SEO VI DOS ESTABELECIMENTOS PRODUTORES, REVENDEDORES E MANIPULADORES DE MEDICAMENTOS, DROGAS, INSUMOS FARMACUTICOS E CORRELATOS, COSMTICOS, SANEANTES E SIMILARES .................................................................................. 77SEO VII DOS CEMITRIOS, NECROTRIOS, CAPELAS MORTURIAS, CREMATRIOS E ATIVIDADES MORTURIAS ............................................ 78SEO VIII DAS HABITAES E EDIFICAES EM GERAL .......................................... 79SEO IX DOS HOTIS, PENSES, RESTAURANTES, LANCHONETES, CAFS, PADARIAS, CONFEITARIAS E SIMILARES ................................................. 80SEO X DOS MERCADOS E FEIRAS LIVRES ...................................................... 81SEO XI DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS, E DA SEGURANA DO TRABALHADOR URBANO .............................................. 81SEO XI.A. DA SEGURANA DO TRABALHADOR URBANO ......................................... 82SEO XI.B. DOS RESDUOS INDUSTRIAIS GASOSOS ................................................. 82


SEO XII DAS BARBEARIAS, CABELEIREIROS, SAUNAS E SIMILARES ............................ 83SEO XIII DOS LOCAIS DE DIVERSO E ESPORTE, DAS COLNIAS DE FRIAS,DOS ACAMPAMENTOS E ESTAES DE GUAS ................................ 83SEO XIV DOS SERVIOS DE LIMPEZA, LAVAGEM, LUBRIFICAO, PINTURA PULVERIZADA OU VAPORIZADA E SIMILARES. .......................................... 84SEO XV DOS COMBUSTVEIS LQUIDOS E GASOSOS ............................................ 84SEO XV.A. DA PROTEO INDIVIDUAL DOS TRABALHADORES .................................... 85SEO XVI DOS EXPLOSIVOS E SIMILARES ........................................................... 85SEO XVII DA SEGURANA DO TRABALHADOR RURAL ........................................... 86SEO XVIII DOS PRODUTOS QUMICOS .............................................................. 87SEO XIX DA CRIAO DE ANIMAIS DOMSTICOS ............................................... 88SEO XIX.A. DA PREVENO E DO CONTROLE DE ZOONOSES ..................................... 88

CAPITULO IIIDA VIGILNCIA SANITRIA DE ALIMENTOS DESTINADOS AO CONSUMO HUMANO ...................................................................... 89

SEO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES ....................................................... 89SEO II DO REGISTRO DOS ALIMENTOS ......................................................... 92SEO III DOS PADRES DE IDENTIDADE E QUALIDADE ......................................... 92SEO IV COLHEITA DE AMOSTRAS E ANLISE FISCAL ........................................... 92SEO V DA VIGILNCIA SANITRIA DOS ALIMENTOS PROPRIAMENTE DITA ................ 93


SEO VI DA APREENSO E INUTILIZAO DE ALIMENTOS ..................................... 95SEO VII DOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS ................................................. 95SEO VIII DOS ESTABELECIMENTOS DE PRODUO E MANIPULAO DE ALIMENTOS ........ 96

TTULO IV DAS POSTURAS MUNICIPAIS ...................................................................... 99

CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES ......................................................... 99

SEO I DAS DISPOSIES GERAIS ............................................................... 99SEO II DOS BENS PBLICOS MUNICIPAIS .................................................... 100SEO III DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO ..................... 100

CAPTULO II DOS LOGRADOUROS PBLICOS ........................................................... 100

SEO I DAS DISPOSIES GERAIS ............................................................. 100SEO II DOS PASSEIOS PBLICOS .............................................................. 101

CAPTULO III DO MOBILIRIO URBANO ................................................................... 105

SEO I DA ARBORIZAO PBLICA ........................................................... 106SEO I.A. DAS DISPOSIES PRELIMINARES ..................................................... 106SEO I.B. DOS CORTES E PODAS ................................................................. 109SEO I.C. DA OBSTRUO DAS VIAS PBLICAS ................................................. 109SEO I.D. DOS MUROS E CERCAS ................................................................ 109SEO II DOS POSTES ............................................................................. 110


SEO III PALANQUES, PALCOS, ARQUIBANCADAS E INSTALAES PROVISRIAS ........... 110SEO IV CAIXAS COLETORAS DE LIXO URBANO ............................................... 111SEO V DAS CADEIRAS DE ENGRAXATE ........................................................ 111SEO VI DAS BANCAS DE JORNAIS E REVISTAS ................................................ 111SEO VII DOS TRILHOS, GRADIS OU DEFENSAS DE PROTEO .............................. 112SEO VIII DOS TOLDOS ............................................................................ 113

CAPTULO IV DA EXECUO DE OBRAS E SERVIOS NOS LOGRADOUROS PBLICOS ................................................................... 114CAPTULO V DA COMUNICAO VISUAL ................................................................ 115

SEO I DAS DISPOSIES GERAIS ............................................................. 115SEO II DOS ANNCIOS ......................................................................... 117SEO III DOS VECULOS DE DIVULGAO EM EDIFICAES .................................. 118SEO IV DOS VECULOS DE DIVULGAO EM LOTES VAGOS ................................. 119SEO V DOS VECULOS DE DIVULGAO EM LOGRADOUROS PBLICOS ................... 119SEO VI DAS DISPOSIES FINAIS .............................................................. 120

CAPTULO VI DO COMRCIO, INDSTRIA E PRESTAO DE SERVIOS ...................... 121

SEO I DAS LICENAS PARA LOCALIZAO E PARA FUNCIONAMENTO ................... 121SEO II DO HORRIO DE FUNCIONAMENTO .................................................. 125SEO III DAS ATIVIDADES AMBULANTES ....................................................... 126


SEO IV DAS BANCAS DE JORNAIS E REVISTAS ................................................ 129SEO V DOS ENGRAXATES ....................................................................... 130SEO IV DOS EXPLOSIVOS ........................................................................ 131SEO VII DOS INFLAMVEIS ...................................................................... 132SEO VIII DOS POSTOS DE COMBUSTVEIS E SERVIOS ......................................... 133SEO IX DAS GARAGENS ......................................................................... 133SEO X DOS LOCAIS DE REUNIES ............................................................ 134SEO XI DAS DIVERSES ELETRNICAS ........................................................ 137SEO XII DAS FEIRAS EM LOGRADOUROS PBLICOS ........................................... 137SEO XIII DOS MERCADOS DE ABASTECIMENTO ................................................ 139SEO XIV DOS RESTAURANTES, BARES, CAFS E SIMILARES .................................. 140SEO XV DA EXPLORAO MINERAL ............................................................ 141SEO XVI DO MOVIMENTO DE TERRA ........................................................... 141SEO XVII DOS CEMITRIOS ....................................................................... 142SEO XVIII DOS CEMITRIOS PARTICULARES PARA ANIMAIS ................................... 145

CAPTULO VII DO CONFORTO E SEGURANA ............................................................ 145

SEO I DOS LOTES VAGOS ..................................................................... 145SEO II DOS TAPUMES, ANDAIMES E OUTROS DISPOSITIVOS DE SEGURANA ........... 146


SEO III DAS OBRAS PARALISADAS E DASEDIFICAES EM RUNA OU EM RISCO DE DESABAMENTO ......................................................... 148SEO IV DOS ALARMES EM ESTACIONAMENTOS E GARAGENS ............................... 148SEO V DA INSTALAO E MANUTENO DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS ............ 148SEO VI DOS FOGOS DE ARTIFCIOS ............................................................ 150

CAPTULO VIII DA LIMPEZA URBANA ......................................................................... 150

SEO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES ..................................................... 150SEO II DO ACONDICIONAMENTO E DA APRESENTAO DOS RESDUOS SLIDOS COLETA ......................................................... 152SEO III DA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESDUOS SLIDOS DOMICILIARES ........................................................................... 153SEO IV DA COLETA E DO TRANSPORTE DOS RESDUOS SLIDOS PBLICOS .............. 154SEO V DA COLETA E DO TRANSPORTE DE RESDUOS SLIDOS ESPECIAIS ................ 154SEO VI DA DISPOSIO FINAL DOS RESDUOS SLIDOS .................................... 154SEO VII DA COLETA, DO TRANSPORTE E DA DISPOSIO FINAL DO LIXO E RESDUOS SLIDOS ESPECIAIS REALIZADOS POR PARTICULARES ................. 154SEO VIII DOS DEMAIS SERVIOS DE LIMPEZA PBLICA ...................................... 155SEO IX DOS COLETORES DOS RESDUOS SLIDOS DOMICILIARES .......................... 155SEO X DAS FEIRAS LIVR

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Legislacao Urbana de Cuiaba