6
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999. Regulamento Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO Art. 1 o Podem qualificarse como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei. (Vide Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) §1 o Para os efeitos desta Lei, considerase sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social. §2 o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei. Art. 2 o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3 o desta Lei: I as sociedades comerciais; II os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional; III as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais; IV as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; V as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios; VI as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados; VII as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; VIII as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras; IX as organizações sociais; X as cooperativas; XI as fundações públicas;

Lei 9790

Embed Size (px)

Citation preview

  • PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    LEINo9.790,DE23DEMARODE1999.

    RegulamentoDispe sobre a qualificao de pessoas jurdicas dedireito privado, sem fins lucrativos, comoOrganizaesda Sociedade Civil de Interesse Pblico, institui edisciplinaoTermodeParceria,edoutrasprovidncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguinteLei:

    CAPTULOI

    DAQUALIFICAOCOMOORGANIZAODASOCIEDADECIVIL

    DEINTERESSEPBLICO

    Art. 1o Podem qualificarse como Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico as pessoasjurdicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normasestatutriasatendamaosrequisitosinstitudosporestaLei.(VideLein13.019,de2014)(Vigncia)

    1oParaosefeitosdestaLei, considerasesem fins lucrativosapessoa jurdicadedireitoprivadoquenodistribui,entreosseussciosouassociados,conselheiros,diretores,empregadosoudoadores,eventuaisexcedentes operacionais, brutos ou lquidos, dividendos, bonificaes, participaes ou parcelas do seupatrimnio,auferidosmedianteoexercciodesuasatividades,equeosaplicaintegralmentenaconsecuodorespectivoobjetosocial.

    2o A outorga da qualificao prevista neste artigo ato vinculado ao cumprimento dos requisitosinstitudosporestaLei.

    Art.2oNosopassveisdequalificaocomoOrganizaesdaSociedadeCivil de InteressePblico,aindaquesedediquemdequalquerformasatividadesdescritasnoart.3odestaLei:

    Iassociedadescomerciais

    IIossindicatos,asassociaesdeclasseouderepresentaodecategoriaprofissional

    III as instituies religiosas ou voltadas para a disseminao de credos, cultos, prticas e visesdevocionaiseconfessionais

    IVasorganizaespartidriaseassemelhadas,inclusivesuasfundaes

    Vasentidadesdebenefciomtuodestinadasaproporcionarbensouserviosaumcrculorestritodeassociadosouscios

    VIasentidadeseempresasquecomercializamplanosdesadeeassemelhados

    VIIasinstituieshospitalaresprivadasnogratuitasesuasmantenedoras

    VIIIasescolasprivadasdedicadasaoensinoformalnogratuitoesuasmantenedoras

    IXasorganizaessociais

    Xascooperativas

    XIasfundaespblicas

  • XII as fundaes, sociedadescivisouassociaesdedireitoprivadocriadasporrgopblicoouporfundaespblicas

    XIII as organizaes creditcias que tenham quaisquer tipo de vinculao com o sistema financeironacionalaqueserefereoart.192daConstituioFederal.

    Art.3oAqualificao institudaporestaLei,observadoemqualquercaso,oprincpiodauniversalizaodosservios,norespectivombitodeatuaodasOrganizaes,somenteserconferidaspessoasjurdicasde direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintesfinalidades:

    Ipromoodaassistnciasocial

    IIpromoodacultura,defesaeconservaodopatrimniohistricoeartstico

    III promoo gratuita da educao, observandose a forma complementar de participao dasorganizaesdequetrataestaLei

    IVpromoogratuitadasade,observandoseaformacomplementardeparticipaodasorganizaesdequetrataestaLei

    Vpromoodaseguranaalimentarenutricional

    VIdefesa,preservaoeconservaodomeioambienteepromoododesenvolvimentosustentvel

    VIIpromoodovoluntariado

    VIIIpromoododesenvolvimentoeconmicoesocialecombatepobreza

    IX experimentao, no lucrativa, de novos modelos scioprodutivos e de sistemas alternativos deproduo,comrcio,empregoecrdito

    X promoo de direitos estabelecidos, construo de novos direitos e assessoria jurdica gratuita deinteressesuplementar

    XI promoodatica,dapaz,dacidadania,dosdireitoshumanos,dademocraciaedeoutrosvaloresuniversais

    XII estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produo e divulgao deinformaeseconhecimentostcnicosecientficosquedigamrespeitosatividadesmencionadasnesteartigo.

    Pargrafonico.Paraosfinsdesteartigo,adedicaosatividadesneleprevistasconfigurasemedianteaexecuodiretadeprojetos,programas,planosdeaescorrelatas,pormeiodadoaoderecursosfsicos,humanosefinanceiros,ouaindapelaprestaodeserviosintermediriosdeapoioaoutrasorganizaessemfinslucrativoseargosdosetorpblicoqueatuememreasafins.

    Art. 4o Atendido o disposto no art. 3o, exigese ainda, para qualificaremse como Organizaes daSociedadeCivildeInteressePblico,queaspessoasjurdicasinteressadassejamregidasporestatutoscujasnormasexpressamentedisponhamsobre:

    I aobservnciadosprincpiosda legalidade, impessoalidade,moralidade,publicidade,economicidadeedaeficincia

    IIaadoodeprticasdegestoadministrativa,necessriasesuficientesacoibiraobteno,deformaindividual ou coletiva, de benefcios ou vantagens pessoais, em decorrncia da participao no respectivoprocessodecisrio

    III aconstituiodeconselho fiscalourgoequivalente,dotadodecompetnciaparaopinarsobreosrelatriosdedesempenhofinanceiroecontbil,esobreasoperaespatrimoniaisrealizadas,emitindopareceresparaosorganismossuperioresdaentidade

    IVaprevisodeque,emcasodedissoluodaentidade,orespectivopatrimniolquidosertransferidoaoutrapessoajurdicaqualificadanostermosdestaLei,preferencialmentequetenhaomesmoobjetosocialda

  • extinta

    V a previso de que, na hiptese de a pessoa jurdica perder a qualificao instituda por esta Lei, orespectivo acervo patrimonial disponvel, adquirido com recursos pblicos durante o perodo em que perdurouaquelaqualificao,sertransferidoaoutrapessoajurdicaqualificadanostermosdestaLei,preferencialmentequetenhaomesmoobjetosocial

    VIapossibilidadedeseinstituirremuneraoparaosdirigentesdaentidadequeatuemefetivamentenagestoexecutivaeparaaquelesqueaelaprestamserviosespecficos,respeitados,emambososcasos,osvalorespraticadospelomercado,naregiocorrespondenteasuareadeatuao

    VIIasnormasdeprestaodecontasaseremobservadaspelaentidade,quedeterminaro,nomnimo:

    a)aobservnciadosprincpiosfundamentaisdecontabilidadeedasNormasBrasileirasdeContabilidade

    b) que se d publicidade por qualquermeio eficaz, no encerramento do exerccio fiscal, ao relatrio deatividadesedasdemonstraesfinanceirasdaentidade,incluindoseascertidesnegativasdedbitosjuntoaoINSSeaoFGTS,colocandoosdisposioparaexamedequalquercidado

    c)arealizaodeauditoria,inclusiveporauditoresexternosindependentesseforocaso,daaplicaodoseventuaisrecursosobjetodotermodeparceriaconformeprevistoemregulamento

    d)aprestaodecontasdetodososrecursosebensdeorigempblicarecebidospelasOrganizaesdaSociedadeCivildeInteressePblicoserfeitaconformedeterminaopargrafonicodoart.70daConstituioFederal.

    Pargrafo nico. permitida a participao de servidores pblicos na composio de conselho deOrganizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico, vedada a percepo de remunerao ou subsdio, aqualquerttulo.(IncludopelaLein10.539,de2002)

    Art.5oCumpridososrequisitosdosarts.3oe4odestaLei,apessoajurdicadedireitoprivadosemfinslucrativos, interessadaemobteraqualificao institudaporestaLei, dever formular requerimentoescritoaoMinistriodaJustia,instrudocomcpiasautenticadasdosseguintesdocumentos:

    Iestatutoregistradoemcartrio

    IIatadeeleiodesuaatualdiretoria

    IIIbalanopatrimonialedemonstraodoresultadodoexerccio

    IVdeclaraodeisenodoimpostoderenda

    VinscrionoCadastroGeraldeContribuintes.

    Art.6oRecebidoorequerimentoprevistonoartigoanterior,oMinistriodaJustiadecidir,noprazodetrintadias,deferindoounoopedido.

    1o No caso de deferimento, o Ministrio da Justia emitir, no prazo de quinze dias da deciso,certificadodequalificaodarequerentecomoOrganizaodaSociedadeCivildeInteressePblico.

    2o Indeferido o pedido, oMinistrio da Justia, no prazo do 1o, dar cincia da deciso,mediantepublicaonoDirioOficial.

    3oOpedidodequalificaosomenteserindeferidoquando:

    Iarequerenteenquadrarsenashiptesesprevistasnoart.2odestaLei

    IIarequerentenoatenderaosrequisitosdescritosnosarts.3oe4odestaLei

    IIIadocumentaoapresentadaestiverincompleta.

    Art. 7o Perdese a qualificao de Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico, a pedido ou

  • mediantedecisoproferidaemprocessoadministrativooujudicial,deiniciativapopularoudoMinistrioPblico,noqualseroassegurados,ampladefesaeodevidocontraditrio.

    Art.8oVedadooanonimato,edesdequeamparadopor fundadasevidnciasdeerroou fraude,qualquercidado, respeitadas as prerrogativas do Ministrio Pblico, parte legtima para requerer, judicial ouadministrativamente,aperdadaqualificaoinstitudaporestaLei.

    CAPTULOII

    DOTERMODEPARCERIA

    Art.9oFicainstitudooTermodeParceria,assimconsideradooinstrumentopassveldeserfirmadoentreo Poder Pblico e as entidades qualificadas como Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblicodestinadoformaodevnculodecooperaoentreaspartes,paraofomentoeaexecuodasatividadesdeinteressepblicoprevistasnoart.3odestaLei.

    Art. 10. O Termo de Parceria firmado de comum acordo entre o Poder Pblico e as Organizaes daSociedade Civil de Interesse Pblico discriminar direitos, responsabilidades e obrigaes das partessignatrias.

    1oAcelebraodoTermodeParceriaserprecedidadeconsultaaosConselhosdePolticasPblicasdasreascorrespondentesdeatuaoexistentes,nosrespectivosnveisdegoverno.

    2oSoclusulasessenciaisdoTermodeParceria:

    I a do objeto, que conter a especificao do programa de trabalho proposto pela Organizao daSociedadeCivildeInteressePblico

    IIadeestipulaodasmetasedosresultadosaserematingidoseosrespectivosprazosdeexecuooucronograma

    III a de previso expressa dos critrios objetivos de avaliao de desempenho a serem utilizados,medianteindicadoresderesultado

    IVadeprevisodereceitasedespesasaseremrealizadasemseucumprimento,estipulandoitemporitem as categorias contbeis usadas pela organizao e o detalhamento das remuneraes e benefcios depessoal a serem pagos, com recursos oriundos ou vinculados ao Termo de Parceria, a seus diretores,empregadoseconsultores

    V a que estabelece as obrigaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico, entre as quais a deapresentaraoPoderPblico,ao trminodecadaexerccio, relatriosobreaexecuodoobjetodoTermodeParceria,contendocomparativoespecficodasmetaspropostascomos resultadosalcanados,acompanhadode prestao de contas dos gastos e receitas efetivamente realizados, independente das previsesmencionadasnoincisoIV

    VI adepublicao,na imprensaoficialdoMunicpio,doEstadooudaUnio,conformeoalcancedasatividadescelebradasentreorgoparceiroeaOrganizaodaSociedadeCivildeInteressePblico,deextratodoTermo deParceria e de demonstrativo da sua execuo fsica e financeira, conformemodelo simplificadoestabelecidonoregulamentodestaLei,contendoosdadosprincipaisdadocumentaoobrigatriadoincisoV,sobpenadenoliberaodosrecursosprevistosnoTermodeParceria.

    Art.11.AexecuodoobjetodoTermodeParceriaseracompanhadaefiscalizadaporrgodoPoderPblicodareadeatuaocorrespondenteatividadefomentada,epelosConselhosdePolticasPblicasdasreascorrespondentesdeatuaoexistentes,emcadanveldegoverno.

    1oOsresultadosatingidoscomaexecuodoTermodeParceriadevemseranalisadosporcomissode avaliao, composta de comum acordo entre o rgo parceiro e a Organizao da Sociedade Civil deInteressePblico.

    2oAcomissoencaminharautoridadecompetenterelatrioconclusivosobreaavaliaoprocedida.

    3oOsTermosdeParceriadestinadosaofomentodeatividadesnasreasdequetrataestaLeiestaro

  • sujeitosaosmecanismosdecontrolesocialprevistosnalegislao.

    Art.12.Osresponsveispela fiscalizaodoTermodeParceria,aotomaremconhecimentodequalquerirregularidadeouilegalidadenautilizaoderecursosoubensdeorigempblicapelaorganizaoparceira,daroimediata cincia ao Tribunal de Contas respectivo e ao Ministrio Pblico, sob pena de responsabilidadesolidria.

    Art. 13. Sem prejuzo da medida a que se refere o art. 12 desta Lei, havendo indcios fundados demalversao de bens ou recursos de origem pblica, os responsveis pela fiscalizao representaro aoMinistrio Pblico, AdvocaciaGeral da Unio, para que requeiram ao juzo competente a decretao daindisponibilidadedosbensdaentidadeeoseqestrodosbensdosseusdirigentes,bemcomodeagentepblicoou terceiro, que possam ter enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimnio pblico, alm de outrasmedidasconsubstanciadasnaLeino8.429,de2dejunhode1992,enaLeiComplementarno64,de18demaiode1990.

    1oOpedidodeseqestroserprocessadodeacordocomodispostonosarts.822e825doCdigodeProcessoCivil.

    2oQuandoforocaso,opedidoincluirainvestigao,oexameeobloqueiodebens,contasbancriaseaplicaesmantidaspelodemandadonoPasenoexterior,nostermosdaleiedostratadosinternacionais.

    3oAto trminodaao,oPoderPblicopermanecercomodepositrioegestordosbensevaloresseqestradosouindisponveisevelarpelacontinuidadedasatividadessociaisdaorganizaoparceira.

    Art. 14.A organizaoparceira far publicar, no prazomximode trinta dias, contadoda assinatura doTermodeParceria,regulamentoprpriocontendoosprocedimentosqueadotarparaacontrataodeobraseservios, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Pblico, observados osprincpiosestabelecidosnoincisoIdoart.4odestaLei.

    Art.15.Casoaorganizaoadquirabem imvelcomrecursosprovenientesdacelebraodoTermodeParceria,estesergravadocomclusuladeinalienabilidade.

    Art.15A.(VideLein13.019,de2014)(Vigncia)

    Art.15B.(VideLein13.019,de2014)(Vigncia)

    CAPTULOIII

    DASDISPOSIESFINAISETRANSITRIAS

    Art.16.vedadasentidadesqualificadascomoOrganizaesdaSociedadeCivildeInteressePblicoaparticipaoemcampanhasdeinteressepolticopartidriooueleitorais,sobquaisquermeiosouformas.

    Art.17.OMinistriodaJustiapermitir,medianterequerimentodosinteressados,livreacessopblicoatodasasinformaespertinentessOrganizaesdaSociedadeCivildeInteressePblico.

    Art. 18. As pessoas jurdicas de direito privado sem fins lucrativos, qualificadas com base em outrosdiplomas legais,poderoqualificarsecomoOrganizaesdaSociedadeCivilde InteressePblico,desdequeatendidos os requisitos para tanto exigidos, sendolhes assegurada a manuteno simultnea dessasqualificaes,atdoisanoscontadosdadatadevignciadestaLei.

    1oFindooprazodedoisanos,apessoajurdicainteressadaemmanteraqualificaoprevistanestaLeideverporelaoptar,fatoqueimplicararennciaautomticadesuasqualificaesanteriores.

    Art. 18. As pessoas jurdicas de direito privado sem fins lucrativos, qualificadas com base em outrosdiplomas legais,poderoqualificarsecomoOrganizaesdaSociedadeCivilde InteressePblico, desdequeatendidos aos requisitos para tanto exigidos, sendolhes assegurada a manuteno simultnea dessasqualificaes, at cinco anos contados da data de vigncia desta Lei. (Redao dada pela MedidaProvisrian2.21637,de2001)

    1oFindooprazodecincoanos,apessoajurdicainteressadaemmanteraqualificaoprevistanestaLei dever por ela optar, fato que implicar a renncia automtica de suas qualificaes anteriores. (RedaodadapelaMedidaProvisrian2.21637,de2001)

  • 2oCasonosejafeitaaopoprevistanopargrafoanterior,apessoajurdicaperderautomaticamenteaqualificaoobtidanostermosdestaLei.

    Art.19.OPoderExecutivoregulamentarestaLeinoprazodetrintadias.

    Art.20.EstaLeientraemvigornadatadesuapublicao.

    Braslia,23demarode1999178odaIndependnciae111odaRepblica.

    FERNANDOHENRIQUECARDOSORenanCalheirosPedroMallanAiltonBarcelosFernandesPauloRenatoSouzaFranciscoDornellesWaldeckOrnlasJosSerraPauloPaivaClovisdeBarrosCarvalho

    EstetextonosubstituiopublicadonoDOUde24.3.1999

    *