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Decreto 11625/78 | Decreto nº 11.625, de 23 de maio de 1978 de São Paulo Compartilhe Aprova o Regimento Comum das Escolas Estaduais de 2º Grau e dá providências correlatasCitado por 1 PAULO EGYDIO MARTINS, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e considerando o Parecer CEE nº 1.136-77, Decreta: Artigo 1 º - Fica aprovado o Regimento Comum das Escolas Estaduais de 2º Grau de que trata o Parecer CEE nº 1.136 -77, nos termos da Lei Federal nº 5.692 , de 11 de agosto de 1971 e que constitui parte integrante do presente decreto. Parágrafo único - As Escolas Estaduais de 2º Grau reger-se-ão a partir de 1978, pelo Regimento ora aprovado. Artigo 2 º - As escolas de 2.o Grau, que nos termos do parágrafo único do artigo 2.o da Lei nº5.692 , de 11 de agosto de 1971, optarem por Regimento próprio poderão elaborá-lo, respeitadas: I - as normas previstas pela Deliberação CEE nº 33-72; II - as necessidades e possibilidades concretas do estabelecimento, tendo em vista as peculiaridades locais e as necessidades e interesses da clientela escolar; III - as limitações que por fatores de ordem administrativa e financeira, são impostas às escolas mantidas pela Secretaria da Educação. Parágrafo único - O Regimento de que trata o deste artigo, será elaborado pela Direção do estabelecimento e, instruído com o Parecer do Conselho de Escola, será submetido ao exame da Secretaria da Educação para posterior encaminhamento ao Conselho Estadual de Educação. Artigo 3 º - O previsto no artigo anterior, aplica-se às escolas estaduais que vêm funcionando com Regimento próprio, inclusive às denominadas experimentais. Artigo 4 º - Os atuais Centros Estaduais Interescolares que mantenham habilitações em nível de 2.o Grau, enquanto mantiverem a parte de Educação Geral do currículo, obedecerão ao presente Regimento. Artigo 5 º - A Secretaria da Educação baixará as normas complementares necessárias à execução do presente decreto. Artigo 6 º - Este decreto, entrará em vigor na data de sua publicação. Palácio dos Bandeirantes, 23 de maio de 1978. PAULO EGYDIO MARTINS José Bonifácio Coutinho Nogueira, Secretário da Educação Publicado na Secretaria do Governo, aos 23 de maio de 1978 Maria Angélica Galiazzi, Diretora da Divisão de Atos Oficiais REGIMENTO COMUM DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE 2.O GRAU TÍTULO I Da Caracterização e dos Objetivos da Escola de 2º Grau CAPÍTULO I

Lei Como Pudir Aluno 64

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Leis que ajudam o professor punir corretamente o aluno dentro da lei.

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Decreto 11625/78 | Decreto n 11.625, de 23 de maio de 1978 de So PauloCompartilheAprova o Regimento Comum das Escolas Estaduais de 2 Grau e d providncias correlatasCitado por 1PAULO EGYDIO MARTINS, GOVERNADOR DO ESTADO DE SO PAULO, no uso de suas atribuies legais e considerando o Parecer CEE n 1.136-77, Decreta:

Artigo 1 - Fica aprovado o Regimento Comum das Escolas Estaduais de 2 Grau de que trata o Parecer CEE n1.136-77, nos termos da Lei Federal n5.692, de 11 de agosto de 1971 e que constitui parte integrante do presente decreto.Pargrafo nico - As Escolas Estaduais de 2 Grau reger-se-o a partir de 1978, pelo Regimento ora aprovado.Artigo 2 - As escolas de 2.o Grau, que nos termos dopargrafo nicodo artigo2.oda Lei n5.692, de 11 de agosto de 1971, optarem por Regimento prprio podero elabor-lo, respeitadas:I - as normas previstas pela Deliberao CEE n 33-72;II - as necessidades e possibilidades concretas do estabelecimento, tendo em vista as peculiaridades locais e as necessidades e interesses da clientela escolar;III - as limitaes que por fatores de ordem administrativa e financeira, so impostas s escolas mantidas pela Secretaria da Educao.Pargrafo nico - O Regimento de que trata o deste artigo, ser elaborado pela Direo do estabelecimento e, instrudo com o Parecer do Conselho de Escola, ser submetido ao exame da Secretaria da Educao para posterior encaminhamento ao Conselho Estadual de Educao.Artigo 3 - O previsto no artigo anterior, aplica-se s escolas estaduais que vm funcionando com Regimento prprio, inclusive s denominadas experimentais.Artigo 4 - Os atuais Centros Estaduais Interescolares que mantenham habilitaes em nvel de 2.o Grau, enquanto mantiverem a parte de Educao Geral do currculo, obedecero ao presente Regimento.Artigo 5 - A Secretaria da Educao baixar as normas complementares necessrias execuo do presente decreto.Artigo 6 - Este decreto, entrar em vigor na data de sua publicao.Palcio dos Bandeirantes, 23 de maio de 1978.PAULO EGYDIO MARTINSJos Bonifcio Coutinho Nogueira, Secretrio da Educao Publicado na Secretaria do Governo, aos 23 de maio de 1978 Maria Anglica Galiazzi, Diretora da Diviso de Atos Oficiais REGIMENTO COMUM DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE 2.O GRAUTTULO IDa Caracterizao e dos Objetivos da Escola de 2 GrauCAPTULO IDa CaracterizaoArtigo 1 - A organizao administrativa, didtica e disciplinar das Escolas Estaduais de 2 Grau reger-se- pelo presente Regimento.Pargrafo nico - Por Escola Estadual de 2 Grau entende-se a unidade escolar mantida pelo Governo do Estado de So Paulo que, com durao de 3 (trs) ou 4 (quatro) sries anuais, proporciona formao profissionalizante bsica e/ou habilitaes profissionais.CAPTULO IIDos ObjetivosArtigo 2 - A escola de 2 Grau destina-se formao integral do adolescente, visando ao desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento de auto-realizao, qualificao para o trabalho e preparo para o exerccio consciente da cidadania.Artigo 3 - Os objetivos do ensino de 2 Grau devero convergir para fins mais amplos da educao nacional expressos no artigo1da Lei Federal n4024, de 20 de dezembro de 1961.I- Coordenao Pedaggica;II- Orientao Educacional;III- Multimeios compreendendo:a) biblioteca;b) laboratrios e oficinas;c) outros recursos pr-curriculares;IV - Conselho de ClasseSUBSECAO IDa Coordenao Pedaggica TITULO IIDa Organizao AdministrativaCAPITULO I Da Estrutura FuncionalArtigo 4. - A estrutura funcional da Escola de 2. Grau compreende os seguintes ncleos de atividades:I - Direo:II - Apoio Tcnico-Pedaggico;III - Apoio Administrativo;IV - Assistncia ao Escolar;V - Instituies Auxiliares da Escola;VI - Corpo Docente.CAPTULO IIDas Atribuies e Relaes HierrquicasSEO IDa DireoArtigo 5. - A Direo da Escola o ncleo executivo que organiza, superintende, coordena e controla todas as atividades desenvolvidas no mbito da unidade escolar.Artigo 6. - Integram a Direo da Escola:I - Diretor de Escola;II - Assistente de Diretor de Escola.Pargrafo nico - A Direo ter como rgo consultivo o Conselho de Escola.Artigo 7. - O Diretor de Escola tem as seguintes atribuies:I - organizar as atividades de planejamento no mbito da Escola:a) coordenando a elaborao do Plano Escolar;b) assegurando a compatibilizao do Plano Escolar com o Plano Setorial de Educao;c) Superintendendo o acompanhamento, avaliao e controle da execuo do Plano Escolar;II - subsidiar o planejamento educacional:a) responsabilizando-se pela atualizao, exatido, sistematizao e fluxo dos dados necessrios ao Planejamento do sistema escolar;b) prevendo os recursos fsicos, materiais, humanos e financeiros para atender as necessidades da Escola a curto, mdio e longo prazos;c) propondo as habilitaes profissionais a serem oferecidas pela Escola em funo da demanda, em nvel de escola e dos recursos disponveis;III - elaborar ou coordenar a elaborao do relatrio anual da Escola;IV - assegurar o cumprimento da legislao em vigor, em como dos regulamentos, diretrizes e normas emanadas da administrao superior;V - zelar pela manuteno e conservao dos bens patrimoniais;VI - promover o continuo aperfeioamento dos recursos fsicos, materiais e humanos da Escola;VII - assegurar a inspeo peridica dos bens patrimoniais, solicitar baixa dos inservveis e colocar os excedentes disposio de rgos superiores;VIII - exercer controle sobre a produo escolar e dar-lhe o destino prprio de acordo com as normas em vigor;IX - coordenar a elaborao de projetos de execuo de trabalhos de interesse para a aprendizagem, no constantes das programaes bsicas, submetendo-os aprovao dos rgos competentes;X - garantir a disciplina de funcionamento da organizao;XI - promover a integrao escola-famlia-comunidade;a) proporcionando condies para a participao de rgos e entidades pblicas e privadas de carter cultural, educativo e assistencial, bem como de elementos da comunidade nas programaes da Escola;b) assegurando a participao da Escola em atividade cvicas, culturais, sociais e desportivas da comunidade;c) proporcionando condies para a integrao famlia-escola;XII - organizar e coordenar as atividades de natureza assistencial;XIII - criar condies e estimular experincias para o aprimoramento do processo educativo.Artigo 8. - O Assistente de Diretor tem as seguintes atribuies:I - responder pela Direo da Escola no horrio que lhe confiado;II - substituir o Diretor da Escola em suas ausncias e impedimentos;III - coadjuvar o Diretor no desempenho das atribuies que lhe so prprias;IV - participar da elaborao do Plano Escolar;V - acompanhar e controlar a execuo das programaes relativas s atividades de apoio administrativo e apoio tcnico-pedaggico, mantendo o Diretor informado sobre o andamento das mesmas;VI - coordenar as atividades relativas manuteno e conservao do prdio escolar, mobilirio e equipamento da Escola;VII - controlar a aplicao de medidas necessrias observncia das normas de segurana e higiene nas oficinas, laboratrios e outros locais de trabalho.Artigo 9. - O Conselho de Escola, de natureza consultiva, presidido pelo Diretor e integrado pelos seguintes membros:I - Assistente de Diretor de Escola;II - Coordenador Pedaggico;III - Orientador Educacional;IV - representantes do corpo docente, observada a proporo de um para 5 (cinco) professores respectivamente das partes de Educao Geral e Formao Especial, eleitos anualmente por seus pares, garantida a representatividade das diferentes reas curriculares;V - Orientador de Educao Moral e Cvica;VI - dois representantes do corpo discente eleitos anualmente por seus pares;VII - Secretrio do Escola;VIII - representante da Associao de Pais e Mestres.Artigo 10- O Conselho de Escola tem as seguintes atribuies:I - assessorar a direo da Escola em suas decises, propondo:a) diretrizes e metas de atuao da Escola;b) alternativas de soluo para problemas e natureza administrativa e pedaggica;c) prioridades para a aplicao e recursos da Escola e Instituies Auxiliares;II - opinar sobre:a) criao e regulamentao das instituies auxiliares da Escola;b) programas especiais visando integrao escola-famlia-comunidade;c) programas de assistncia social e material aos alunos;III - apreciar os relatrios anuais da Escola analisado o seu desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas;Artigo 11- O Conselho de Escola, reunir-se-:I - ordinariamente;a) no 1. semestre e cada ano antecedendo elaborao ou reformulao do Plano Escolar;b) no incio do 2. semestre letivo;II - extraordinariamente, por convocao do Diretor ou por proposta de, no mnimo, dois teros (2/3) de seus membros.SEO IIDo Apoio Tcnico-PedaggicoArtigo 12- O ncleo de apoio tcnico-pedaggico compreende o conjunto de funes destinadas a proporcionar suporte tcnico s atividades docentes e discentes.Artigo 13- Integram o ncleo de apoio tcnico-pedaggico as atividades de:I - Coordenao Pedaggica;II - Orientao Educacional;III - Multimeios compreendendo:a) biblioteca;b) laboratrios e oficinas;c) outros recursos pr-curriculares;IV - Conselho de Classe.Artigo 14- As atividades de Coordenao Pedaggica so exercidas pelo Coordenado, Pedaggico e Professores Coordenadores.Artigo 15- O Coordenador Pedaggico o elemento do sistema de superviso responsvel pela coordenao acompanhamento, avaliao e controle das atividades curriculares no mbito da Escola.Artigo 16- O Coordenador Pedaggico tem as seguintes atribuies:I - praticar da elaborao do Plano Escolar;a) coordenando as atividades de planejamento quanto aos aspectos curriculares;b) assegurando a articulao entre as programaes referentes Educao Geral e Formao Especial;c) transmitindo dados relativos ao mercado de trabalho;d) fornecendo subsdios referentes anlise ocupacional, com base nos dados da atualidade e de projees efetuadas;II - elaborar a programao das atividades da sua rea de atuao assegurando a articulao com as demais programaes do ncleo de apoio tcnico-pedaggico;III - acompanhar, avaliar e controlar o desenvolvimento da programao do currculo;IV - prestar assistncia tcnica aos professores, visando a assegura a eficincia do desempenho dos mesmos, para a melhoria dos padres de ensino;a) propondo tcnicas e procedimentos;b) selecionando e fornecendo materiais didticos;c) estabelecendo a organizao das atividades;d) propondo sistemtica de avaliao;V - coordenar a programao e execuo das atividades de recuperao de alunos;VI - supervisionar as atividades realizadas pelos professores como horas-atividades.VII - coordenar as atividades relativas a estgios:a) assegurando programao integrada no Plano Escolar;b) efetuando levantamento dos locais e condies de realizao;c) controlando as atividades de superviso;VIII - promover estudos visando a assegurar a eficcia interna e externa do currculo.a) mantendo atendimentos com empresas do ramo das habilitaes oferecidas pela Escola para adequao da programao curricular.b) efetuando levantamento de informaes sobre o desempenho, no exerccio profissional, dos egressos da Escola, para o aprimoramento do ensino ministrado;IX - coordenar a programao e execuo das reunies dos Conselhos de Classe;X - propor e coordenar atividades de aperfeioamento e atualizao de professores;XI - coordenar o planejamento do arranjo fsico e aproveitamento racional das oficinas, laboratrios e outros ambientes profissionais;XII - avaliar os resultados do ensino no mbito da Escola;XIII - assegurar o fluxo de informaes entre as vrias instncias do sistema de superviso;XIV - assessorar a Direo da Escola, especialmente quanto a decises relativas a:a) matrcula e transferncias;b) agrupamento de alunos;c) organizao de horrios de aulas e do calendrio escolar;d) escolha de Professores Coordenadores;e) utilizao de recursos didticos da escola;XV - interpretar a organizao da Escola para a comunidades;XVI - elaborar relatrio de suas atividades e participar da elaborao do relatrio anual da Escola;Artigo 17- O Professor Coordenador, no mbito de sua rea curricular, tem as seguintes atribuies:I - elaborar, com os demais professores da rea ou professores regentes da classe da mesma srie, o programa de currculo;II - coordenar a execuo da programao;III - assegurar a integrao horizontal e vertical do currculo;IV - coordenar atividades de rea que visem ao aprimoramento de tcnicas, procedimentos e materiais de ensino;V - estabelecer, em cooperao com os demais professores da rea ou da mesma srie, critrios de seleo de instrumentos de avaliao;VI - assessorar os trabalhos dos Conselhos de Classe;VII - coordenar a superviso ou supervisionar os estgios da sua rea;VIII - assegurar a otimizao dos recursos fsicos:a) fornecendo especificaes tcnicas para equipamentos a serem adquiridos e orientando sua instalao;b) inspecionando periodicamente os equipamentos da sua rea e solicitando seu reparo, quando necessrio:c) requisitando matria de consumo e controlando seu uso;d) propondo a reformulao, quando necessrio dos arranjos fsicos das oficinas, laboratrios e outros ambientes especiais;IX - colaborar com a direo e com a secretaria na elaborao do Inventrio dos bens patrimoniais da Escola.SUBSEO IIDa Orientao EducacionalArtigo 18- As atividades de Orientao Educacional so exercidas pelo Orientador Educacional coadjuvado pelos Professores Conselheiros de Classes.Artigo 19- Ao Orientador Educacional cabe a responsabilidade bsica de coordenar, orientar e controlar, no mbito da Escola, as atividades relacionadas sua rea de atuao;Artigo 20- O Orientador Educacional tem as seguintes atribuies:I - participar da elaborao do plano Escolar;II - elaborar a programao das atividades de sua rea de atuao mantendo-a articulada com as demais programaes do ncleo de apoio tcnico-pedaggico;III - elaborar a programao de informao profissional;IV - orientar a elaborao e execuo do programa de currculo nos aspectos relativos a Orientao Educacional;V - controlar e avaliar a execuo da programao de Orientao Educacional e apresentar relatrio anual das atividades;VI - colaborar nas decises referente a agrupamento de alunos;VII - efetuar levantamento de dados que permitam caracterizar o agrupamento de alunos, visando ao mais eficiente atendimento individual e grupal;VIII - assessorar o processo de aconselhamento;IX - desenvolver o processo de aconselhamento;X - participar do planejamento, execuo e avaliao dos programas de estgios;XI - estabelecer sistemtica de acompanhamento e/ou controle ps-escolar;XII - relacionar as oportunidades ocupacionais na localidade e articular-se com agncias de colocao de mo de obra para fins de encaminhamento de alunos;XIII - organizar e manter atualizado o dossi individual do aluno e perfil das classes.XIV - assessorar o trabalho docente:a) informando os professores quanto a peculiaridades de comportamento do aluno;b) acompanhando o processo de avaliao e recuperao do aluno;XV- cooperar com o bibliotecrio na orientao da leitura dos alunos;XVI - encaminhar os alunos a especialistas quando se fizer necessrio;XVII - orientar o trabalho dos Professores Conselheiros de Classes;XVIII - montar e coordenar o desenvolvimento de esquema de contato permanente com a famlia do aluno;Artigo 21- Os Professores Conselheiros de Classe tm as seguintes atribuies:I - coletar dados sobre o grupo de alunos sob sua responsabilidade, especialmente relacionados a interesses e adaptabilidade a ocupaes pretendidas;II - identificar problemas ou carncias individuais ou do grupo que exijam ateno especial por parte da Orientao Educacional;III - aplicar, instrumentos de observao de alunos, propostos pelo Orientador Educacional;IV - incentivar a participao de pais e alunos nas promoes da Escola;V - assistir a classe nas suas reivindicaes;VI - oferecer subsdios para a elaborao da programao de Orientao Educacional;SUBSEO IIIDa BibliotecaArtigo 22- A Biblioteca constitui o centro de leitura e orientao de estudos de alunos e ex-alunos e de consulta e estudos de docentes e demais servidores da escola.Artigo 23- O Bibliotecrio tem as seguintes atribuies:I - participar da elaborao do Plano Escolar;II - elaborar e executar a programao das atividades da biblioteca, mantendo-a articulada com as demais programaes que integram o ncleo de apoio tcnico-pedaggico.III - manter controle das atividades realizadas, avaliar os resultados da programao e apresentar relatrio anual;IV - colaborar com os professores na composio de resenhas bibliogrficas;V - assegurar a adequada organizao e funcionamento da biblioteca;a) organizando o acervo e zelando pela sua conservao;b) elaborando, organizando e mantendo atualizados os fichrios e catlogos correspondente;c) mantendo adequadas as condies dos ambientes de leitura;d) orientando o usurio, especialmente os alunos, na utilizao da biblioteca, na pesquisa e consulta de obras;e) organizando colees de recortes de jornais e revistas para consultas;VI - elaborar, propostas de aquisio de livros didticos, culturais e cientficos, folhetos e peridicos a partir das necessidades indicadas pelo pessoal administrativo, tcnico, docente e discente;VII - organizar e manter atualizada a documentao de trabalhos realizados pela Escola;VIII - manter intercmbio com outras bibliotecas e centros de documentao;IX - divulgar, periodicamente no mbito da Escola a bibliografia existente na biblioteca;X - organizar e registrar materiais didticos, mantendo controle de sua utilizao;XI - levantar as necessidades de recursos didticos para fins de aquisio, requisio ou emprstimos, conforme propostas das vrias reas curriculares;XII - elaborar inventrio anual de acervo da biblioteca.SUBSEO IVDos Laboratrios, Oficinas e outros Ambientes EspeciaisArtigo 24- Os Laboratrios, Oficinas e outros Ambientes Especiais constituem-se em recursos pr-curriculares a servio dos trabalhos docentes e discentes.Artigo 25- A organizao e o funcionamento dos laboratrios, oficinas e outros ambientes especiais so da, responsabilidade dos professores das reas curriculares correspondentes.SUBSEO VDos Conselhos de ClasseArtigo 26- Os Conselhos de Classe, presididos pelo Diretor, so integrados pelo Coordenador Pedaggico, Orientador Educacional e pelos Professores da mesma classe.Pargrafo nico - O Diretor poder delegar a presidncia dos Conselhos de Classe ao Assistente de Direo ou a qualquer dos membros desse Conselho.Artigo 27- Os Conselhos de Classe tm as seguintes atribuies:I - avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de aprendizagem relativos aos diferentes componentes curriculares;a) analisando os padres de avaliao utilizados;b) identificando os alunos de aproveitamento insuficiente;c) identificando as causas do aproveitamento insuficiente;d) coletando e utilizando informaes sobre as necessidades, interesses e aptides dos alunos;e) elaborando a programao das atividades de recuperao de aproveitamento e de compensao de ausncias;II - avaliar o comportamento da classe:a) confrontando o relacionamento da classe com os diferentes professores;b) identificando os alunos de ajustamento insatisfatrio em situao de classe e na Escola;c) propondo medidas que visem ao melhor ajustamento do aluno;III - decidir sobre a promoo do aluno:a) determinando o conceito final nos casos de discrepncia entre as menes finais e bimestrais emitidas pelo professor;b) determinando a reteno ou acesso a estudos de recuperao, ao final do ano letivo, dos alunos cujas menes indiquem aproveitamento inferior ao mnimo exigido:c) julgando da oportunidade e convenincia de proporcionar ao aluno, no decorrer do ano letivo, atividades destinadas compensao de ausncias;d) homologando o conceito definitivo dos alunos submetidos a estudos de recuperao final;e) opinando sobre os recursos relativos verificao do rendimento escolar interpostos por alunos ou seus responsveis;Artigo 28- Os Conselhos de Classe devem reunir-se ordinariamente, pelo menos uma vez por bimestre, e quando convocados pelo Diretor.SEO IIIDo Apoio AdministrativoArtigo 29- O ncleo de Apoio Administrativo compreende o conjunto de funes destinadas a oferecer suporte operacional s atividade-fim da Escola, incluindo as atribuies relacionadas com a administrao de pessoal, material, patrimnio, finanas, atividades complementares e com a vida escolar.Artigo 30- Integram o ncleo de Apoio AdministrativoI - SecretariaII - Atividades Complementares SUBVENO IDa SecretariaArtigo 31- A Secretaria unidade administrativa com nvel de Seo observadas as normas e procedimentos estabelecidos pelos rgos competentes do sistema, incumbe:I - quanto documentao e escriturao escolar:a) organizar e manter atualizados pronturios de documentos de alunos, procedendo ao registro e escriturao relativos a vida escolar, especialmente no que se refere matrcula, freqncia e histrico escolar;b) expedir diplomas, certificados de concluso de srie e de cursos de aprovao em disciplinas e outros documentos relativos a vida escolar dos alunos;c) preparar a documentao dos alunos, necessria aos registros e encaminh-la aos rgos competentes do Ministrio da Educao e Cultura a Secretaria da Educao e/ou a outras entidades;d) preparar e afixar, em locais prprios, quadros e horrios de aula, e controlar o cumprimento de carga horria anual;e) manter registros relativos a resultados anuais dos processos de avaliao e promoo, incinerao de documentos, reunies administrativas termos de vista de supervisores pedaggicos e outras autoridades da administrao de ensino;f) manter registros de levantamento de dados estatsticos e informaes educacionais;g) preparar, relatrios, comunicados e editais relativos a matrcula exames e demais atividades escolares;II - quanto administrao geral:a) receber, registrar, distribuir e expedir correspondncia, processos e papis em geral que tramitam na Escola, organizando e mantendo o protocolo e arquivo escolar;b) registrar e controlar a freqncia do pessoal docente, tcnico e administrativo da Escola;c) preparar e expedir atestados ou boletins relativos freqncia do pessoal docente, tcnico e administrativo;d) organizar e manter atualizados assentamentos dos servidores em exerccio na Escola;e) preparar folhas de pagamento de vencimentos e salrios do pessoal da Escola;f) preparar escala de frias anuais dos servidores em exerccio na Escola;g) controlar as atividades relativas ao almoxarifado;h) organizar e encaminhar delegacia de Ensino os documentos de prestao de contas de despesas midas e de pronto pagamento;i) manter registros do material permanente recebido pela Escola a do que lhe for doado ou cedido e elaborar inventrio anual dos bens patrimoniais;j) organizar e manter atualizado documentrio de leis, decreto, regulamentos, resolues, portarias e comunicados de interesse para a Escola;l) atender aos servidores da Escola e aos alunos prestando-lhes esclarecimentos relativos a escriturao e legislao;m) atender pessoas que tenham assuntos a tratar na Escola;Artigo 32- Ao Secretrio cabe a responsabilidade bsica da organizao das atividades pertinentes Secretaria e a superviso de sua execuo.Artigo 33- O Secretrio tem as seguintes atribuies:I - participar da elaborao do Plano Escolar:II - elaborar a programao das atividades da Secretaria, mantendo a articulada com as demais programaes da Escola;III - atribuir tarefas ao pessoal auxiliar da Secretaria orientando e controlando as atividades de registro e a escriturao, bem como assegurando o cumprimento de normas relativas ao processamento de dados;IV - verificar a regularidade da documentao referente a matrcula e transferncia de alunos, encaminhando os casos especiais a deliberao do Diretor:V - providenciar o levantamento e encaminhamento aos rgos competentes de dados e informaes educacionais;VI - preparar a escala de frias dos servidores da Escola, submetendo-a aprovao do Diretor;VII - elaborar e providenciar a divulgao de editais, comunicados e instrues relativas s atividades escolares;VIII - redigir correspondncias oficial;IX - instruir expedientesX - elaborar propostas das necessidades de material permanente e de consumo;XI - elaborar relatrios das atividades da Secretaria e colaborar no preparo dos relatrios anuais da Escola;Artigo 34- Aos Escriturrios cabe a execuo das atribuies previstas nos incisos I e II do artigo 31 que lhe forem cometidas pelo Secretrio.Artigo 35- Ao Almoxarifado, subordinado Secretaria da Escola, Incumbe, conforme normas legais e regulamentares, o provimento do material necessrio ao funcionamento da Escola;Artigo 36- O Almoxarifado tem as seguintes atribuies:I - receber, conferir, armazenar e distribuir material permanente de consumo;II - providenciar, em tempo hbil, o levantamento das necessidades de material, conforme previso de todos os setores de atividades da Escola;III - organizar e manter em ordem o almoxarifado, de modo a permitir:a) guarda do material recebido em condies adequadas;b) separao, para pronta entrega do material requisitado;c) verificao peridica do estado do material de fcil deteriorao;IV - organizar e manter atualizada a escriturao do almoxarifado:a) efetuando o registro das entradas e sadas do material;b) registrando os nveis de estoque;c) elaborando os balancetes mensais e inventrios anuais do material estocado;V - proceder ao recebimento, conferncias, guarda e expedio de materiais produzidos pela Escola e destinados venda ou distribuio e outras unidades escolares da rede;VI - preparar e conferir documentos relativos ao almoxarifado a serem visados pelo Secretrio e/ou Diretor da Escola;VII - auxiliar na elaborao do inventrio anual de bens patrimoniais existentes na Escola;VIII - executar outras tarefas prprias de sua rea de atuao que forem atribudas pelo Secretrio ou pelo Diretor da Escola;Artigo 37- O Almoxarifado funcionar nos horrios e turnos de funcionamento da Escola de modo a atender a todos os seus servios;SUBSEO IIDas Atividades ComplementaresArtigo 38- A rea de Atividades Complementares compreende:I - Zeladoria;II - Vigilncia e atendimento a alunos;III - Manuteno e conservao de equipamentos;Artigo 39- So atribuies da Zeladoria:I - vigilncia e guarda das dependncias, instalaes e equipamentos;II - atendimento ao pblico em geral;III - execuo dos servios de limpeza;IV - execuo dos servios de copa.Artigo 40- O Zelador tem as seguintes atribuies:I - proceder abertura e fechamento do prdio, no horrio regulamentar fixado pelo Diretor;II - manter sob sua guarda as chaves do edifcio e de todas as suas dependncias;III - controlar o acesso e sada de pessoas e materiais e manter a vigilncia do prdio e de suas dependncias;IV - zelar pela conservao e asseio do edifcio, instalaes, mveis e utenslios;V - requisitar materiais de limpeza e, quando for o caso, mantimentos e controlar o seu consumo.VI - distribuir e supervisionar a execuo de tarefas de limpeza externa e interna do edifcio, instalaes, mveis e utenslios;VII - auxiliar a Secretaria na elaborao de inventrios de patrimnio existente na Escola;VIII - executar, outras tarefas auxiliares relacionadas com sua rea de atuao que lhe forem atribudas pela Direo da Escola;Artigo 41- Os serventes tm as seguintes atribuies:I - executar tarefas de:a) limpeza interna e externa do prdio, dependncias, instalaes mveis e utenslios da Escola;b) preparo e distribuio de caf ao pessoal da Escola;II - executar, pequenos reparos em instalaes, mobilirios, utenslios e similares;III - prestar servios de mensageiro;IV - auxiliar na manuteno da disciplina geral;V - executar outras tarefas relacionadas com sua rea de atuao que forem determinadas pela Direo da Escola;Artigo 42- A vigilncia e o atendimento a alunos sero exercidos pelo Inspetores de Alunos com as seguintes atribuies:I - controlar a movimentao dos alunos no recinto da Escola e em suas imediaes orientado-os quanto a normas de comportamento;II - informar a Direo da Escola e Orientao Educacional sobre a conduta dos alunos e comunicar ocorrncias;III - colaborar na divulgao de avisos e instrues de interesse da administrao da Escola;IV - atender aos professores, em aula na solicitaes de material escolar e nos problemas disciplinares ou de assistncia aos alunos;V - colaborar na execuo de atividades cvicas e culturais da Escola e trabalhos curriculares complementares de classes;VI - providenciar atendimento aos alunos em caso de enfermidade ou acidente;VII - executar outras tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e tcnico-pedaggico que lhes forem atribudas pela Direo;Artigo 43- A manuteno e conservao de equipamentos sero exercidas pelo Reparador Geral sob a orientao do Professor Coordenador da rea com as seguintes atribuies:I - zelar pelo estado de conservao e funcionamento de mquinas e equipamentos e instrumentos prprios de laboratrios, oficinas e outros ambientes especiais de trabalho escolar;II - executar reparos nos equipamentos, instrumental e instalaes, hidrulicas, eltricas e outras prprias dos laboratrios e oficinas;III - executar servios de limpeza e lubrificao de mquinas e equipamentos;IV - executar outras tarefas relacionadas com a manuteno e conservao de equipamentos e instalaes que lhe forem atribudas pelo Diretor.SEO IVDa Assistncia ao EscolarArtigo 44- A Escola, na medida dos recursos disponveis, proporcionar assistncia social e econmica a seus alunos carentes. 1 - A assistncia ao escolar ser provida por rgos prprios do sistema com a cooperao de instituies auxiliares e recursos da comunidades; 2 - As atividades assistenciais sero organizadas e executadas sob a responsabilidade do Diretor da Escola com o assessoramento dos rgos prprios do sistema.SEO VDas Instituies AuxiliaresArtigo 45- A Escola contar com instituies auxiliares com o objetivo de colaborar no aprimoramento do processo educacional na assistncia escolar e na integrao famlia-escola-comunidadeArtigo 46- So instituies de carter obrigatrio, nos termos da legislao vigente:I - Associao de Pais e Mestres;II - Centro Cvico;Artigo 47- Outras instituies auxiliares, que vierem a ser instalada, sero regidas por regulamento prprio que, aps sua aprovao pelos rgos competentes do sistema, passar como o das instituies de carter obrigatrio, a integrar este Regulamento, como anexo.SEO VIDo Corpo DocenteArtigo 48- Integram o corpo docente todos os professores com exerccio na Escola;Artigo 49- O professor, alm de outras previstas na legislao tem as seguintes atribuies:I - participar da elaborao do Plano Escolar:II - elaborar e executar a programao referente regncia de classe atividade afins;III - participar das decises referente ao agrupamento dos alunos;IV - realizar atividades relacionadas coordenao pedaggica, atuando inclusive como professor coordenador quando designado;V - executar atividades de recuperao de alunos;VI - colaborar na programao e avaliao dos estgios atuando como supervisor quando designado;VII - colaborar no processo de orientao Educacional, atuando, inclusive, como Professor Conselheiro de Classe, quando designado na forma deste Regimento;VIII - proceder observao dos alunos, identificando necessidade de carncias de ordem social, psicolgica material ou de sade que interferem na aprendizagem encaminhando-os aos setores especializados de assistncia;IX - participar dos Conselhos de Classe;X - participar do Conselho de Escola, quando indicado na forma deste Regimento;XI - manter permanente contato com os pais ou responsveis informando-os e orientando-os sobre o desenvolvimento do aluno e obtendo dados de interesse para o processo educativo;XII - participar de atividades cvicas culturais e educativas da comunidade;XIII - participar da Associao de Pais e Mestres e outras instituies auxiliares da Escola;XIV - executar e manter atualizados os registros relativos a suas atividades e fornecer informaes conforme as normas estabelecidas;XV - responsabilizar-se pela utilizao manuteno e conservao de equipamentos e instrumentais em uso em laboratrio, oficinas e outros ambientes especiais prprios de sua rea curricular;XVI - fornecer ao Professor Coordenador relao de material de consumo necessrio ao desenvolvimento das atividades curriculares;CAPTULO IIIDas CompetnciasArtigo 50- So competncias do Diretor da Escola, alm de outras que lhe forem atribudas por lei, decreto ou ato da administrao superior;I - em relao s atividades especificas;a) definir a linha de ao a ser adotada pela Escola, observadas as diretrizes da administrao superior;b) aprovar o Plano Escolar e encaminh-lo Delegacia de Ensino para homologao;c) autorizar a matrcula e transferncia de alunos;d) manter entendimentos com empresas e outras instituies para fins de entrosarem, intercomplementaridade ou estgio de alunos;e) atribuir a regncia de aulas e estgios aos professores da Escola nos termos da legislao vigente;f) estabelecer o horrio de aulas e de expediente da Secretaria e da Biblioteca.g) assinar, juntamente com o Secretrio todos os documentos relativos vida escolar dos alunos expedidos pela Escola;h) conferir diplomas e certificados de concluso de grau, de sries e de aprovao em disciplinas;i) convocar e presidir reunies do Conselho de Escola e do pessoal subordinado;j) presidir solenidades e cerimnias da Escola;l) representar a Escola em atos oficiais e atividades da comunidades;m) submeter aprovao do Delegado de Ensino propostas de utilizao do prdio ou dependncias da Escola para outras atividades que no as do ensino, mas de carter educacional ou cultural;n) aprovar o regimento do Centro Cvico, de conformidade com diretrizes baixadas pela Comisso Nacional de Moral e Civismo e submet-lo a homologao da autoridade ou rgo competente:o) encaminhar os estatutos da Associao de pais e Mestres ao Departamento de Assistncia ao Escolar, para registro;p) aprovar, regulamentos e estatutos de outras instituies auxiliares que operam no estabelecimento;q) submeter apreciao do Conselho de Escola matria pertinente deliberao do colegiado;r) encaminhar Delegacia de Ensino relatrio anual das atividades da Escola;s) aplicar penalidade de repreenso e suspenso limitada a 6 (seis) dias aos alunos.t) decidir sobre recursos interpostos por alunos, ou seus responsveis relativos a verificao do rendimento escolar;II - em relao s atividades gerais:a) responder pelo cumprimento, no mbito da Escola, das leis regulamentos e determinaes bem como dos prazos para execuo dos trabalhos, estabelecidos pelas autoridades superiores;b) expedir determinaes necessrias a manuteno da regularidade dos servios;c) avocar, de modo geral e em casos especiais as atribuies e competncias de qualquer servidor subordinado;d) delegar competncias e atribuies a seus subordinados, assim como designar comisses para execuo de tarefas especiais;e) decidir sobre peties recursos e processos de sua rea de competncia ou remete-los devidamente a quem de direito, nos prazos legais quando for o caso;f) apurar ou fazer apurar irregularidade de que venha a tomar conhecimento;g) decidir quanto a questes de emergncia ou omisso no presente Regimento ou nas disposies legais, representando s autoridades superiores;III - em relao administrao de pessoal:a) dar posse e exerccio a servidores classificados na Escola;b) conceder prorrogao de prazo para posse e exerccio de servidores observadas as disposies especificas da legislao em vigor;c) conceder perodo de trnsito;d) aprovar a escala de frias dos servidores da Escola;e) conceder licena a vista do competente parecer do Departamento Mdico do Servio Civil do estado; para tratamento de sade; por motivo de doena em pessoa de famlia quando acidentado no exerccio de suas atribuies ou atacado de doena profissional; compulsoriamente, como medida profiltica em casos de gestao;f) conceder licena a servidor para atender s obrigaes relativas ao servio militar;g) controlar a freqncia diria dos servidores subordinados a atestar a freqncia mensal;h) autorizar a retirada do servidor durante o expedientei) decidir, nos casos de absoluta necessidade de servio, sobre a impossibilidade de gozo de frias regulamentares e autorizar o gozo das frias no usufrudas no exerccio correspondente;j) decidir, atendendo s limitaes legais, sobre os pedidos de abono ou justificao de faltas ao servio;l) propor a designao ou dispensa de servidor para funes de Assistente de Diretor, Coordenador Pedaggico, Secretrio de Escola e Zelador;m) designar docente da escola para as funes de professor Coordenador, professor Conselheiro de Classe e outras requeridas pela estrutura e funcionamento da Escola;n) avaliar o mrito de funcionrios que lhe so mediata ou imediatamente subordinados;o) aplicar aos servidores subordinados pena de repreenso e de suspenso limitada a 8 (oito) dias, bem como decidir sobre sua converso em multa, na forma da legislao especifica;IV - em relao administrao de material e financeira:a) autorizar a requisio de material permanente e de consumo;b) indicar servidor para receber as verbas de material de consumo e despesas de pronto pagamento e controlar sua aplicao;Artigo 51- So competncias do Secretrio alm de outras que lhe forem atribudas por ato da administrao superior:I - responder perante o Diretor, pela regularidade e autenticidade dos registros da vida escolar dos alunos a cargo da Secretaria;II - cumprir e fazer cumprir normas legais, regulamentos, decises e prazos estabelecidos para a execuo dos trabalhos de responsabilidade da Secretaria;III - propor e opinar sobre medidas que visem racionalizao da atividades de apoio administrativo;IV - expedir instrues necessrias manuteno da regularidade dos servios sob sua responsabilidade;V - providenciar a instruo de processos e expedientes que devem ser submetidos a deciso superior;VI - assinar todos os documentos escolares que, conforme normas estabelecidas pela administrao superior, devam conter sua assinatura;VII - avaliar o mrito de funcionrios que lhe so imediatamente subordinados;VIII - responsabilizar-se pela guarda dos livros e papis;CAPTULO IVDo pessoalArtigo 52- As categorias e nmeros de servidores que compem o quadro de pessoal das escolas, bem como as exigncias de habilitao ou qualificao para provimento dos cargos e funes, so fixados em legislao especifica , observadas, no caso de docentes e especialistas em educao, as normas estabelecidas pelos Conselhos Federal e estadual de Educao.Artigo 53- Assume a direo da Escola, nos impedimentos ou afastamentos do Diretor o Assistente de Diretor. 1 - Dispondo a Escola de mais de um Assistente, assume a direo aquele que tiver maior tempo de exerccio na Escola. 2 - No contando a Escola com Assistente de Diretor, a designao de substituto do Diretor deve recair preferencialmente em professor efetivo, pertencente ao quadro da escola, e portador de habilitao especifica exigida para o desempenho do cargo de Diretor. 3 - A designao a que se refere o pargrafo anterior feita mediante indicao do Conselho de Escola e aprovao do delegado de Ensino.Artigo 54- Na hiptese de o Assistente de Diretor assumir a direo da escola, na conformidade do artigo anterior, por perodo superior a 60 (sessenta) dias, e facultada a substituio do Assistente pelo prazo de durao do afastamento do Diretor.Artigo 55- O Secretrio da Escola substitudo em seus impedimentos ou afastamentos por escriturrio, preferencialmente da mesma Escola indicado pelo Diretor observadas as disposies legais.Artigo 56- No dispondo a Escola de bibliotecrio, o atendimento dos usurios ser efetuado por professor adido ou readaptado.Pargrafo nico - Na inexistncia de docentes nas condies mencionadas neste artigo a atribuies referidas sero exercidas por elemento contratado, devidamente capacitado.Artigo 57- Os professores Conselheiros de Classe so designados pelo Direto mediante lista trplice apresentada pelos alunos da classe.Artigo 58- As atribuies previstas no artigo 40, quando a Escola no contar com titular de cargo correspondente, so exercidas pelo servidor designado para ocupar a Zeladoria, conforme normas baixadas pela administrao superior.TTULO IIIDos Diretor e Deveres dos Participantes do Processo EducativoCAPTULO IDos Direitos e Deveres dos ServidoresArtigo 59- Aos servidores em exerccio na Escola aplicam-se, quanto a direitos deveres e regime disciplinar, as disposies estaturias dos servidores pblicos civis do Estado e do pessoal do Quadro do magistrio.CAPTULO IIDo Horrio e Regime de TrabalhoArtigo 60- O horrio de trabalho dos servidores da Escola, observadas a legislao em vigor e normas baixadas pela administrao superior, fixado de acordo com as necessidade do ensino atendidas as peculiaridades da Escola e a convenincia da administrao.Artigo 61- Qualquer que seja o horrio da escola os servidores esto sujeitos a escala e ao regime de trabalho estabelecido.CAPTULO IIIDos Direitos e Deveres do Corpo DiscenteArtigo 62- So direitos do aluno:I - ter asseguradas as condies necessrias ao desenvolvimento de suas potencialidades na perspectiva social e individual;II - ter assegurado o respeito aos direitos da pessoa humana e sua liberdades fundamentais;III - ter asseguradas as condies timas de aprendizagem, devendo ser-lhe propiciada ampla assistncia por parte do professor e acesso aos recursos materiais e didticos da Escola.IV - recorrer dos resultados das avaliaes de seu desempenho;V - reunir-se a seus colegas para organizao de agremiaes e campanhas de cunho educativo, nas condies estabelecidas ou aprovadas pelo Diretor da Escola.VI - receber atendimento adequado por parte dos servios assistenciais quando carente de recursos.VII - formular peties ou representar sobre assuntos pertinentes a vida escolar.Artigo 63- So deveres do aluno:I - contribuir, em sua esfera de atuao, para o prestigio da escola;II - comparecer, pontualmente e de forma participante, s atividades que lhe forem afetas;III - obedecer s normas estabelecidas pelo cdigo disciplinar da Escola e s determinaes superiores;IV - ter adequado comportamento social, tratando servidores da Escola e colegas com civilidade e respeito.V - portar a identificao escolar expedida pela Escola apresentado-a quando lhe for exigida;VI - cooperar para a boa conservao dos mveis do estabelecimento, equipamentos e material escolar, concorrendo tambm para a manuteno de boas condies de asseio do edifcio e suas dependncias.VII - no portar material que represente perigo para a sade segurana e integridade fsica e moral sua ou de outrem;VIII - observar, rigorosa probidade na execuo de quaisquer provas ou trabalhos escolares;IX - submeter aprovao dos superiores a realizao de atividades de iniciativa pessoal ou de grupos no mbito da escola;X - no participar de movimentos de indisciplina coletiva;XI - comportar-se de modo a fortalecer o esprito patritico e a responsabilidade democrtica.XII - observar as normas de preveno de acidentes, utilizando obrigatoriamente, quando for o caso, os equipamentos de segurana previstos;Artigo 64- A inobservncia dos deveres estipulados no artigo anterior sujeita o aluno a pena de repreenso, aplicada pelo Diretor da Escola. 1 - Nos casos de reincidncia ou de falta grave o aluno poder ser suspenso por at 6 (seis) dias, ou transferido compulsoriamente. 2 - Nos casos de transferncia compulsria a apurao de culpabilidade ser procedida por uma comisso de professores da escola, designados pelo Diretor, tendo o aluno direito a defesa, assistido, se menor por seu pai ou responsvel. 3 - O parecer conclusivo emitido pela comisso nos termos do pargrafo ser submetido a homologao do Conselho de escola representado pelo menos, por 2/3 (dois teros) de seus membros.Artigo 65- Toda medidas disciplinar aplicada deve ser registrada em livro prprio e comunicada aos pais ou responsveis.TTULO IVDa organizao DidticaCAPTULO IDo Currculo PlenoArtigo 66- O currculo pleno ter uma parte destinada a Educao Geral e outra a Formao especial.Pargrafo nico - A predominncia da parte de Formao Especial sobre a de Educao Geral ser assegurada nas cargas horrias totais propostas para a obteno de certificados e/ou diplomas.Artigo 67- A parte de Educao geral visar a aquisio de uma base comum de conhecimentos que integrem o aluno na cultura do tempo e em sua prpria sociedade.Artigo 68- A parte de educao geral compreender o Ncleo Comum estabelecido pelo Conselho federal de Educao, os contedos expressos no artigo7.oda Lei n5.692, de 11 de agosto de 1971, e matrias da parte diversificada. 1 - A escolha dos contedos da parte diversificada ser feita pela Escola, de acordo com normas do Conselho estadual de educao, e dever ser autorizada pelo rgo competente da Secretaria da Educao. 2 - O ensino religioso, de matrcula facultativa, constar dos horrios normais do estabelecimento.Artigo 69- A parte de Formao especial visa oferta de habilitaes plenas e parciais institudas pelos Conselhos Federal e estadual de educao e da Formao Profissionalizante Bsica instituda pelo Conselho estadual de educao.Artigo 70- A Formao especial compreender contedos da parte profissional especifica, observados os mnimos estabelecidos pelos Conselhos federal e estadual de educao disciplinas instrumentais e estgios supervisionados quando for o caso. 1 - Os estgios de freqncia obrigatria, sero disciplinados em regulamento especfico, observadas as normas estabelecidas pelos Conselhos federal e estadual de educao. 2 - A durao dos estgios, varivel de acordo com as exigncias na habilitao no ser computada para fins de integralizao da carga horria mnima fixada para a parte de Formao especial exceto nos casos expressamente previstos nas normas baixadas pelos Conselhos federal e estadual de educao. 3 - O aluno que comprovar exercer ocupao idntica quela a que se refere o cursos, poder em casos especficos, ter computado o tempo de trabalho para efeito de estgio.Artigo 71- A Escola, vista da demanda e das condies do mercadoria de trabalho, poder solicitar a suspenso temporria da oferta de uma ou mais habilitaes bem como substituio por outras para cujo desenvolvimento disponha de recursos humanos, equipamentos e instalaes;Artigo 72- Ser permitido ao aluno cursar, concomitantemente, uma das modalidades da Formao profissionalizante Bsica e uma Habilitao Plena ou parcial afim conforme regulamentao especifica expedida por rgo prprio da Secretaria da educao. 1 - Para cumprimento do disposto neste artigo a Escola poder valer-se dos recursos de entrosarem e de intercomplementaridade: 2 - Os componentes necessrios complementao curricular prevista neste artigo podero ser cursados no regime de matrcula por disciplina obedecidos os pr-requisitos fixados no plano curricular. 3 - Poder ser adotada a organizao semestral do currculo quando a complementao a que se refere este artigo for proporcionada por Centros estaduais Interescolares de Formao Especial ou, mediante convnio por: instituies criadas por lei especifica destinadas a formao profissional.Artigo 73- Ao aluno que concluir uma das modalidades da Formao Profissionalizante Bsica poder ser oferecida no ano seguinte ao da obteno do certificado a oportunidade de complementao do seu plano de curso, com vistas a obteno de uma habilitao plena ou parcial afim.Pargrafo nico - Aplica-se aos casos previstos neste artigo o disposto nos pargrafos 2 e 3 do artigo 72.Artigo 74- Na organizao do Plano Curricular a ser estabelecido mediante Resoluo do Secretrio da educao, devero ser considerados, entre outros os seguintes aspectos:I - durao do ano letivo;II - quadro curricular indicando o tratamento metodolgico a ser dado aos contedos curriculares sua distribuio por sries e respectivas carga horria.CAPTULO IIDo Critrio de Agrupamento de AlunosArtigo 75- Os nmeros mnimo e mximo de alunos por classe, bem como as condies para instalao de novas classes, sero fixados mediante Resoluo do Secretrio da Educao.Pargrafo nico - Para atividades de laboratrios oficina e outras cuja natureza exija nmero reduzido de alunos, admitir-se- o desdobramento de turmas, observados os critrios estabelecidos pela administrao superior.Artigo 76- As classes sero organizadas agrupando, sempre que possvel para disciplinas comuns, alunos de diferentes habilitaes ou das diversas modalidades de Formao Profissionalizante Bsica.Artigo 77- Podero ser organizadas turmas que renam alunos de diferentes sries e equivalentes nveis de adiantamento para o ensino de lngua estrangeira moderna e componentes curriculares da parte de Formao especial observados os critrios estabelecidos pela administrao superior.Artigo 78- Observada a legislao em vigor, as classes de Educao Fsica podero ser organizadas por aptido fsica ou em grupos para realizao de atividades relacionadas com determinada modalidade esportiva.CAPTULO IIIDa verificao do rendimento escolarArtigo 79- A verificao do rendimento escolar compreender a avaliao do aproveitamento e a apurao da assiduidade;Artigo 80- A avaliao do aproveitamento dever incidir sobre o desempenho do aluno nas diferentes experincias de aprendizagem, levando em considerao os objetivos visados.Pargrafo nico - O disposto neste artigo aplica-se a todos os componentes curriculares, independentemente do respectivo tratamento metodolgico e de suas considerao para fins de promoo.Artigo 81- Na avaliao do aproveitamento devero ser utilizados no decorrer de cada bimestre dois ou mais instrumentos elaborados pelo professor sob a superviso do Coordenador Pedaggico ou, na inexistncia deste do Diretor da escola.Pargrafo nico - Na elaborao dos instrumentos, dever ser observada a norma da preponderncia dos aspectos qualitativos do aproveitamento sobre os quantitativos.Artigo 82- As snteses bimestrais dos resultados da avaliao do aproveitamento sero expressas em conceitos refletindo diferenas de desempenho claramente discernveis registrados em menes na seguinte conformidade:Conceitos Menes Definio Operacional Excelente A O aluno atingiu plenamente todos os objetivos Bom B O aluno atingiu todos os objetivos Satisfatrio C O aluno atingiu os objetivos essenciais Sofrvel D O aluno atingiu parte dos objetivos essenciais Insatisfatrio E O aluno no atingiu os objetivos essenciaisArtigo 83- Os resultados da avaliao do aproveitamento devero ser sistematicamente registrados, analisados com o aluno e sintetizados num conceito nico, bimestralmente enviado Secretaria e comunicado aos pais ou responsveis.Artigo 84- A verificao do rendimento do aluno em contedos especficos com carga horria integrada, ser efetuada globalmente, que quanto ao aproveitamento, que quanto apurao da assiduidade.Artigo 85- Ao trmino do ano letivo, o professor atribuir um dos conceitos enumerados no artigo 82 que expressar seu julgamento final sobre a condio de o aluno prosseguir estudos na srie subseqente ou obter certificado de concluso de grau, quanto ao aproveitamento. 1 - O professor dever entregar Secretaria, ao mesmo tempo, no prazo fixado no Plano Escolar, o conceito relativo ao ltimo bimestre e o conceito final. 2 - O conceito final refletir desempenho de cada aluno ao longo do ano letivo.Artigo 86- Ser considerado promovido para a srie subseqente, ou concluinte de curso, o aluno que obtiver em cada componente curricular:I - freqncia igual ou superior a 75% e conceito final igual ou superior ao correspondente meno C;II - freqncia igual ou superior a 50% e conceito final correspondente a meno A!.Artigo 87- Ser considerado retido, sem direito a estudos finais de recuperao:I - o aluno que no obtiver, em qualquer disciplina, rea de estudo ou atividade, freqncia mnima de 50%, qualquer que seja o seu conceito final de aproveitamento.II - o aluno que obtiver na avaliao do aproveitamento, conceito correspondente s menes B, C, D ou E e freqncia inferior a 60%.III - o aluno que obtiver na avaliao final do aproveitamento, conceito correspondente as menes D ou E em trs ou mais disciplinas ou reas de estudos qualquer que seja a sua assiduidade.Artigo 88- O aluno poder cumprir atividades para compensar ausncia no decorrer do ano letivo, quando o registro bimestral indicar freqncia inferior a 75% e igual ou superior a 60%. 1 - Caber aos Conselhos de Classe decidir quanto a oportunidade e convenincia de proporcionar ao aluno as atividades previstas neste artigo. 2 - As atividades para compensao de ausncias devero obrigatoriamente realizar-se:a) na prpria escola, em horrio no coincidente com o horrio normal do aluno, bimestral, semestral ou anualmente;b) sob a superviso do professor que determinar sua natureza, efetuar o controle e o registro de sua execuo e remeter bimestralmente Secretaria informaes relativas ao nmero de ausncia compensada. 3 - No final do ano letivo, as atividades de compensao sero descontadas do nmero de faltas registradas, para o cmputo final da freqncia do aluno.Artigo 89- Os alunos de aproveitamento e/ou freqncia insuficiente sero submetidos a estudos de recuperao .Pargrafo nico - Ser submetido a estudos finais de recuperao:1 - o aluno que obtiver em uma ou mais disciplinas ou reas de estudo conceito final correspondente s menes B ou C e freqncia igual ou superior a 60% mas inferior a 75%, cumulando-se para tanto as atividades de compensao de ausncias quando for o caso;2 - o aluno que obtiver conceito final correspondente s menes D e E em at duas disciplinas ou rea de estudo, e freqncia igual ou superior a 60%.Artigo 90- A poca, a durao e a sistemtica do processo de recuperao devero ser especificados no Plano escolar.Artigo 91- Os resultados dos estudos de recuperao que se realizarem no decorrer do ano letivo integraro a avaliao do bimestre em curso.Artigo 92- Os resultados dos estudos de recuperao final devero integrar-se aos j obtidos durante o ano letivo, traduzindo-se em um conceito final definitivo que expresse globalmente o desempenho do aluno.Artigo 93- Nos estudos de recuperao por falta de assiduidade a caracterizao da melhoria de aproveitamento ter como elemento de referncia, no apenas o conceito final, mas as eventuais deficincias reveladas pelo aluno em determinados contedos curriculares no decorrer do ano letivo.Pargrafo nico - O conceito final definitivo a ser atribudo aps estudos de recuperao final dever ser, no mnimo, igual ao obtido ao final do ano letivo que no inferior ao correspondente a meno C.Artigo 94- Os Conselhos de Classe devero:I - bimestralmente, programar as atividades de recuperao e de compensao de ausncias;II - at cinco dias aps o encerramento do ano letivo, decidir casos de discrepncia entre o conceito final e os bimestrais, de reteno ou de admisso aos estudos finais de recuperao.III - at cinco dias aps o perodo de recuperao final, homologar o conceito final definitivo. 1 - Os casos de discrepncia entre o conceito final e os bimestrais sero identificados a luz de normas a serem baixadas pelo rgo competente da Secretaria da Educao. 2 - As decises dos Conselhos, devidamente fundamentadas, devero ser lavradas em ata.TTULO VDo Plano escolarArtigo 95- O Plano Escolar deve programar o processo de escolarizao devendo ser elaborado pelo pessoal tcnico administrativo e docente da Escola.Artigo 96- A coordenao do Plano Escolar da competncia do Diretor da Escola assessorado pelo Coordenador Pedaggico.Artigo 97- O Plano escolar dever conter, no mnimo:I - a diagnstico da realidade da Escola, com o fim de descrever avaliar e explicar sua situao quanto a caracterstica da comunidade e da clientela escolar, recursos materiais, humanos e institucionais disponveis e quanto ao seu desempenho.II - objetivos e metas da instituio escolar:III - definio da organizao geral da escola quanto a:a) agrupamento de alunos;b) quadros distributivos das matrias por sriesc) carga horriad) normas para avaliao, recuperao e promoo;e) calendrio escolar.IV - programao referente a atividade curriculares e atividades de apoio tcnico, apoio administrativo, assistncia ao escolar e das instituies auxiliares da Escola.TTULO VIDo regime EscolarCAPTULO IDo calendrio EscolarArtigo 98- No calendrio escolar integrante do Plano Escolar, atendendo ao disposto pelos rgos superiores, devero constar as seguintes indicaes:I - perodos de aulas e de frias;II - feriados;III - previso mensal de dias letivos e de carga horria;IV - perodos de matrcula, transferncia e adaptao de alunos.V - perodos de elaborao ou reelaborao, avaliao e reajuste do Plano Escolar.VI - datas de apresentao dos resultados da avaliao;VII - perodos de recuperao;VIII - atividades culturais e de lazer;IX - comemoraes e campanhas;X - reunies para fins administrativos e tcnicos;XI - reunies com os pais;XII - reunies das instituies auxiliares;XIII - data da apresentao do relatrio anual.Artigo 99- So considerados dias letivos as comemoraes cvicas e demais atividades da escola que contem com a participao do corpo docente e discente desde que estejam previstas no Calendrio Escolar.Artigo 100- A durao em horas fixada para o ano letivo ser computada em termos de horas/aula.Artigo 101- No cmputo das horas/aula, no se incluem as atividades extraclasses e as horas destinadas ao ensino recuperativo e ao ensino religioso.Artigo 102- As reunies para quaisquer fins sero realizadas sem prejuzo das aulas.Artigo 103- As aulas previstas somente podero ser suspensas em decorrncia de situaes que justifiquem tal medida, ficando sujeitas a reposio para o devido cumprimento do perodo letivo.Pargrafo nico - A suspenso de que trata o artigo dever ser previamente autorizada pela Delegacia de ensino, exceo feita aos casos de fora maior.Artigo 104- Os trabalhos escolares das classes s podero ser encerrados quando cumpridos os mnimos de durao para o ano letivo, em termos de dias e horas, fixados para a administrao superior.CAPTULO IIDa matrculaArtigo 105- A matrcula inicial ser efetuada mediante requerimento do pai ou responsvel, ou do prprio aluno, se maior. 1 - Constar do requerimento a que se refere este artigo a anuncia ao presente regimento. 2 - No ato da primeira matrcula, o candidato dever apresentar certido de nascimento e comprovante de estar em dia com as obrigaes eleitorais e militares quando couber;Artigo 106-So condies para a matrcula:I - na primeira srie, concluso de ensino de 1.o grau ou de estudos equivalentes.II - nas demais sries, comprovao da escolaridade anterior;III - em qualquer srie, em regime de internato, atestado de sanidade, alm das exigncias anteriores cabveis. 1 - Para a matrcula na 1 srie da habilitao plena ou parcial de Enfermagem ser exigida idade mnima de 16 anos. 2 - As matrculas dos alunos nas primeiras sries podero ser condicionadas classificao em provas de seleo conforme normas fixadas pelos rgos superiores, quando o nmero de vagas for inferior ao nmero de candidatos.Artigo 107- As matrculas sero efetuadas anualmente em poca prevista no calendrio escolar.Artigo 108- admitido o regime de matrcula com dependncia em at dois componentes curriculares, desde que preservada a seqncia do currculo. 1 - Na programao das atividades curriculares, indicar-se-o em cada srie os componentes curriculares no suscetveis de dependncias e os que constituem em pr-requisitos. 2 - A reteno em componentes curriculares cursados em regime de dependncia determina a reteno na srie regularmente cursada. 3 - No regime de matrcula por dependncia sero observadas as exigncias relativas, a apurao da assiduidade e avaliao do aproveitamento estipulado para o regime comum, observado o disposto no inciso III do artigo 62. 4 - No ser expedido certificado de concluso de srie ou grau a aluno em dependncia. 5 - O aluno retido na ltima srie em at dois componentes curriculares poder cursar, no ano subseqente, apenas estes componentes.CAPTULO IIIDa TransfernciaArtigo 109- As transferncias de alunos obedecero ao disposto na legislao vigente de acordo com as normas fixadas pelos Conselhos Federal e estadual de educao.Artigo 110- As transferncias sero efetuadas normalmente nos perodos de frias escolares. 1 - Sero realizadas transferncias at o final do terceiro bimestre desde que o interessado ou responsvel no caso de menores comprove um dos seguintes motivos:1 - mudana de residncia;2 - necessidade de trabalho;3 - problema de sade;4 - incompatibilidade disciplinar 5 - problemas econmicos 2 - Os pedidos de transferncias apresentados aps o prazo previsto no pargrafo anterior sero submetidos apreciao das delegacias de Ensino.Artigo 111- permitida em qualquer poca do ano, a transferncia de aluno, filho de servidor pblico civil ou militar removido, independentemente da existncia de vaga, atendidos critrios estabelecidos pela administrao superior.Pargrafo nico - No caso de transferncia nos termos deste artigo, obrigatria a apresentao de documento comprobatrios da remoo do funcionrio.Artigo 112- Podero ser recebidas transferncia de alunos provenientes do estrangeiro ficando a efetivao de sua matrcula condicionada a pronunciamento do rgo competente do sistema.CAPTULO IVDa AdaptaoArtigo 113- Os alunos recebidos por transferncia sero submetidos a processo de adaptao, quando houver discrepncia entre os componentes curriculares e;/ou programticos de disciplinas, reas de estudo ou atividade das escolas de origem e de destino.Artigo 114- O processo de adaptao obedecer a programao elaborada pelo professor do componente curricular sob a superviso do Coordenador pedaggico.Artigo 115- A adaptao no caso de no coincidncia de componentes curriculares do ncleo Comum e do artigo7da lei n5.692de 11 de agosto de 1971 e quando necessria para a integrao dos mnimos previsto para habilitaes profissionais a Formao Profissionalizante Bsica far-se- mediante freqncia regular do respectivo componente curricular em horrios especiais.Pargrafo nico - Os trabalhos prticos de oficina ou laboratrios e os estgios quando for o caso, podero constituir-se em objeto de processo de adaptao.Artigo 116- O componente curricular cumprido em regime de adaptao ser registrado na ficha escolar do aluno.CAPTULO VDos Diplomas e CertificadosArtigo 117- ao aluno que concluir qualquer das modalidades da Formao Profissionalizante Bsica ser conferido certificado de concluso do 2 grau com indicao da rea econmica pela qual optou.Artigo 118- Ao aluno que concluir estudos que conduzam habilitao profissional em nvel de tcnico com durao de trs ou quatro sries anuais, ser conferido diploma de tcnico em nvel de 2 grau da respectiva ocupao.Artigo 119- Ao aluno que concluir estudos que conduzam habilitao especifica para o magistrio das 4 primeiras sries do 1.o grau de acordo com normas do Conselho estadual de Educao, ser conferido o respectivo diploma.Artigo 120- Ao aluno que concluir estudos que conduzam habilitao profissional em nvel de auxiliar com durao de trs sries anuais, ser conferido certificado de auxiliar na respectiva ocupao.Artigo 121- Ao aluno que concluir as trs primeiras sries da habilitao especifica para o magistrio das 4 primeiras sries do 1 grau, referida no artigo 119, ser conferido certificado de concluso de 2 grau para fins de prosseguimento de estudos.Artigo 122- Podero ser expedidos certificados de concluso de srie ou de aprovao em disciplinas quando requeridos pelo aluno ou se menor por seu responsvel.TTULO VIIDisposies Gerais e TransitriasArtigo 123- Todas as peties representaes ou ofcios formulados por servidores ou alunos da Escola ou membro das diretorias das instituies auxiliares, dirigidos a qualquer autoridade devero ser encaminhadas e devidamente informados quando for o caso, pelo Diretor da Escola.Artigo 124- Encerrando o ano letivo os dirios de classe devero ser arquivados na Secretaria da Escola, podendo ser incinerados, quando decorridos dois anos letivos, lavrados as atas competentes.Artigo 125- Incorporam-se a este regulamento escolar as determinaes superintendentes oriundas de disposies legais ou de normas baixadas pelos rgos competentes;Artigo 126- O regime de matrcula com dependncia somente ser aplicvel a alunos retidos a partir do ano letivo em que passar a vigorar este regimento.Artigo 127- Os assuntos no previstos neste regulamento sero resolvidos pela autoridade competente.Artigo 128- O presente Regimento devidamente aprovado pelo Conselho Estadual de Educao entrar em vigor no ano letivo seguinte ao de sua homologao.

VIOLNCIA ESCOLARa) QUANDO E COMO ATUAR. A primeira regra a orientar os conselheiros tutelares nos casos de violncia escolar, refere-se a saber quando atuar ou em que casos devem intervir. No qualquer ato ou situao que justifica a interveno. Nesse sentido, estabelece o Estatuto da Criana e do Adolescente: Art. 105. Ao ato infracional praticado por criana correspondero as medidas previstas no art. 101. Art. 136. So atribuies do Conselho Tutelar: I - atender as crianas e adolescentes nas hipteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII; Art. 148. A Justia da Infncia e da Juventude competente para: I - conhecer de representaes promovidas pelo Ministrio Pblico, para apurao de ato infracional atribudo a adolescente, aplicando as medidas cabveis; Assim, pela norma legal, compete ao Conselheiro Tutelar atuar em casos de violncia caracterizadora de ato infracional (crime ou contraveno penal Art. 103) em que for autor uma criana (de 0 a 12 anos incompletos Art. 2 do ECA), aplicando-se lhe uma das medidas de proteo previstas no Artigo 101 do ECA. O ato infracional praticado por adolescente de competncia da Justia da Infncia e da Juventude. Outra questo que deve ficar devidamente especificada que a responsabilidade do Conselho Tutelar refere-se apenas prtica de atos infracionais. Atos de indisciplina praticados por crianas ou adolescentes so de competncia exclusiva da escola, que deve analis-los com base no regimento escolar e, se for o caso, aplicar uma das medidas previstas no citado regimento. Caso o ato de indisciplina tambm configure ato infracional, pode o Conselho Tutelar intervir e aplicar uma das medidas de proteo previstas no artigo 101 do ECA3. Deve-se ter a cautela de no divulgar qualquer ato realizado pelo Conselho Tutelar, posto que o Estatuto da Criana e do Adolescente estabelece: Art. 143. vedada a divulgao de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianas e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional. 3. Recomenda-se a leitura do artigo: A indisciplina escolar e o ato infracional. Ferreira, Luiz Antonio Miguel. Temas de Direito educao. So Paulo: Imprensa Oficial, 2010.635 Pargrafo nico. Qualquer notcia a respeito do fato no poder identificar a criana ou adolescente, vedando-se fotografia, referncia a nome, apelido, filiao, parentesco, residncia e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome. Art. 144. A expedio de cpia ou certido de atos a que se refere o artigo anterior somente ser deferida pela autoridade judiciria competente, se demonstrado o interesse e justificada a finalidade. Ainda em relao maneira de intervir, nos casos de ato infracional atribudo criana, o conselheiro tutelar deve ter uma viso mais ampla da situao, evitando o vis simplesmente punitivo, posto que se trata de uma criana na condio peculiar de pessoa em desenvolvimento (Artigo 6 do ECA), de modo que extremamente interessante analisar o contexto scio-familiar da mesma, antes de aplicar qualquer medida. Nesse sentido, destaco os ensinamentos de Paulo Srgio Frota e Silva4 de que o relato de docentes, diretores e orientadores educacionais indicativo de que a violncia no mbito da famlia est se constituindo em um potente vetor de violncia no mbito escolar, justamente porque os alunos, angustiados, tensos e totalmente assustados e traumatizados pela violncia que sofrem dentro do lar, principalmente por parte dos prprios pais, padrastos, avs e irmos, acabam por ter comportamentos igualmente violentos na escola, como reflexo do que esto sofrendo em suas casas. Assim, uma anlise mais ampla da situao de violncia praticada por uma criana noticiada ao Conselho Tutelar pode importar em uma interveno na prpria famlia. b) VIOLNCIA ESCOLAR. Muito se tem falado a respeito da violncia escolar, relacionando-a principalmente com a questo da agresso fsica praticada entre alunos. No entanto, o conceito de violncia escolar muito mais amplo e tem que ser analisado com muito cuidado para no estigmatizar os atores envolvidos e atribuir uma dimenso exagerada aos casos do cotidiano e preciso para no ignorar as sutilezas que afetam de forma negativa a comunidade escolar.5 Pode-se citar, como uma referncia conceitual para a questo da violncia. que: Agir com violncia ferir, fazer o mal, fazer algum sofrer. Ela acontece quando uma pessoa se recusa a deixar que seu desejo seja circunscrito pela realidade, ou frustrado pela existncia de outro. (Jean-Marie Muller. No violncia na educao. So Paulo: Palas Athana, 2006, p.35/36). 4. Ato Infracional praticado no ambiente escolar e as medidas socioeducativas. Pela Justia na Educao. Coordenao geral: Afonso Armando Konzenet al. Brasilia: MEC Fundescola, 2000, p. 558.5. CUBAS, Viviane. Violncia nas escolas: como defini-las? IN: Violncia na Escola: um guia prtico para pais e professores. RUOTTI, Carenet al. So Paulo: Imprensa Oficial, 2007, p. 23.36 Vale registrar a advertncia de CUBAS (obra citada, p. 24) de que quando se faz uso de um termo to amplo como violncia, que abrange desde agresses graves at as pequenas incivilidades que acontecem na escola, o problema pode tornar-se impensvel devido aos inmeros tipos de situaes envolvidas ou pode, simplesmente, passar a criminalizar e estigmatizar padres de comportamento comuns no ambiente escolar. O que os autores so unnimes em afirmar que a presena da violncia no ambiente escolar coloca em xeque a funo primordial da escola, que de instituio encarregada de socializar as novas geraes, passa a ser vista como o ambiente que concentra conflitos e prticas de violncia6. Essa violncia traduzida pelo Estatuto da Criana e do Adolescente como ato infracional, que vem a ser todo e qualquer crime ou contraveno penal praticado por criana ou adolescente. Assim, podem ser citados, como exemplo de violncia escolar os atos infracionais como: leso corporal, vias de fato, assalto, furto, difamao, injria, dano, porte e trfico de entorpecente, de arma, etc. Assim, a violncia escolar quando se tem como referncia o Estatuto da Criana e do Adolescente nominada atravs dos atos identificados na legislao penal e contravencional. A violncia escolar, segundo CHALORT7 apresenta trs tipos distintos: Violncia na escola: quando ela o local de violncias que tm origem externa a ela. Por exemplo, quando um grupo invade a escola para brigar com algum que est nas dependncias da escola; Violncia escola: relacionada s atividades institucionais e que diz respeito a casos de violncia direta contra a instituio, como a depredao do patrimnio, por exemplo, ou da violncia contra aqueles que representam a instituio, como os professores. Violncia da escola: entendida como a violncia onde as vtimas so os prprios alunos, exemplificada no tipo de relacionamento estabelecido entre professores e alunos ou nos mtodos de avaliao e de atribuio de notas que refletem preconceitos e estigmas. Em todos estes casos, ou seja, de violncia de aluno com outro aluno ou contra o professor, funcionrios ou patrimnio pblico, h necessidade de uma interveno de forma a restaurar a segurana pblica e a paz social. Esta interveno, no caso do agressor ser uma criana de responsabilidade do Conselho Tutelar. 6 CUBAS, Viviane. Obra citada, p. 26.7. CUBAS, Viviane. Obra citada, p. 27.37 c) BULLYING8. Os excessos nas brincadeiras entre colegas na escola, tidas por muitos como situaes tpicas da idade, mostram ter uma face cruel para as vtimas das ofensas. Desde que o Bullying entrou pelos portes das escolas, pedagogos, pesquisadores e a comunidade jurdica e conselheiros tutelares receberam o desafio de identificar, combater e, principalmente, prevenir essa prtica. O Bullying caracterizado por diversos atos de agresso e desrespeito. Como por exemplo: Verbalmente apelidos maldosos e xingamentos. Fisicamente tapas, belisces e chutes. Moralmente intimidao, ameaas e fofocas. Sexualmente assdios e abusos. As vtimas passam, constantemente, por humilhaes e provocaes. So ridicularizadas, especialmente, quando so muito altas ou muito baixas, quando tm alguma deficincia fsica ou quando apresentam outras caractersticas que as diferenciam dos demais. Essa forma de violncia, chamada de bullying, pode ocorrer tanto na escola como em outros lugares em que crianas e adolescentes ou mesmo adultos frequentam: no clube, no shopping, nas praas, desde que realizadas repetidas vezes. No se trata, ento, de uma provocao eventual. Ela pode alcanar grandes propores como quando exibida pela internet. Neste caso, chamada de ciberbullying, torna-se um grave problema social. CONCEITO DE BULLYING Compreende todas as formas de atitudes agressivas, realizadas de forma voluntria e repetitiva, que ocorrem sem motivao evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angustia e realizada dentro de uma relao desigual de poder. (Associao Brasileira Multiprofissional de proteo Infncia e a Adolescncia Abrapia). RECONHECENDO O PROBLEMA Professores, inspetores e diretores devem acompanhar atentamente os hbitos dos alunos durante as aulas e o intervalo. J os pais, precisam prestar ateno nos momentos pr e ps-aula para observar o comportamento da criana. Reconhecer a existncia do problema o primeiro passo para comear a resolv-lo. Os conselheiros tutelares tambm tm que ter cincia de como reconhecer os casos de bullying para que possam intervir de forma efetiva e satisfatria nos casos que chegam ao Conselho. 8. Material disponvel no informativo sobre Bullying elaborado pelo Ministrio Pblico do Estado de So Paulo e disponvel no site: www.mp.sp.gov.br rea de educao.38 SINAIS DE QUEM TEM SIDO ALVO DE BULLYING: Apresenta baixo rendimento escolar. Finge estar doente para faltar na aula. Sente-se mal perto da hora de sair de casa. Volta da escola com roupas ou livros rasgados. Tem alteraes extremas de humor. Aparece com hematomas e ferimentos aps a aula. Tenta se proteger colocando faca, abridores de lata ou garrafa na bolsa. SINAIS DE QUEM TEM REALIZADO BULLYING Regressam da escola com as roupas amarrotadas e com ar de superioridade. Apresentam atitude hostil e desafiante com os pais e irmos e podem chegar a atemoriz-los, segundo a idade e a fora fsica. So convincentes em sair-se de situaes difceis. Exteriorizam ou tentam exteriorizar sua autoridade sobre algum. Portam objetos ou dinheiro que no justificam. CONSEQUNCIAS PARA A VTIMA: falta de amigos, perda da confiana; sente-se inseguro e infeliz. Tem um conceito muito deficiente e uma m imagem de si mesmo, especialmente em relao sua competncia acadmica, sua conduta e aparncia fsica. PARA O AGRESSOR: legitima a violncia como forma de obter uma boa imagem de si. Permanece egocntrico e incapaz de apresentar sensibilidade moral com a dor dos outros. QUEM SO OS ENVOLVIDOS? Uma caracterstica peculiar do bullying a proximidade entre o alvo (a vtima) e o autor (agressor), que geralmente estudam na mesma sala de aula ou moram no mesmo bairro. Em funo disso, muitas pessoas subestimam o fato encarando como uma brincadeira despretensiosa. Mas o bullying excede o limite dos conflitos naturais entre crianas e adolescentes e pode ser notado pelo comportamento de cada um dos envolvidos no problema. PERFIL DAS VTIMAS Geralmente, as pessoas que mais sofrem com o bullying so aquelas muito tmidas, com dificuldades em manter relacionamentos e de serem aceitas em grandes grupos. Outra caracterstica comum entre as vtimas a falta de habilidade para se 39 defender diante da situao, alm de conviver com a indiferena das pessoas diante do problema. OS AGRESSORES Assumem a postura de lderes de turma, so populares e temidos pelas gozaes e humilhaes que fazem com os colegas mais frgeis. Quando no recebem tratamento adequado, apresentam grandes chances de se tornarem adultos violentos e antissociais, podem at ter atitudes delinquentes e criminosas. BULLYING NA INTERNET O Bullying praticado via internet recebe o nome de Ciberbullying. As redes sociais, como Orkut, Facebook, Twitter, MSN e outros, tornaram as ofensas mais amplas, em funo da velocidade das informaes na internet e da possibilidade do agressor se manter no anonimato ou at mesmo utilizar nomes falsos. SOFRENDO EM SILNCIO A vergonha um dos motivos que leva as vtimas a no contarem o seu sofrimento. s vezes, a criana no revela a falta de amigos e a fragilidade perante os colegas, por temer a reao dos pais e acabar piorando a situao. De modo geral, os ataques acontecem em segredo, longe dos pais e professores, mais um motivo que faz a vtima silenciar sobre o assunto. Tudo isso mostra que o dilogo um caminho importante, fazendo com que a criana tenha confiana na interveno do adulto para ajudar a resolver o problema. CONSELHO TUTELAR. No h uma frmula pronta para lidar com o bullying, mas certo que a interveno da famlia, escola, Ministrio Pblico e o Conselho Tutelar podem proporcionar a diminuio ou minimizar a sua ocorrncia e seus efeitos. Para tanto, compete ao Conselho Tutelar desenvolver aes que visem impedir e at mesmo reprimir quaisquer infraes que coloquem em risco a integridade de crianas e adolescentes e que se manifestem na modalidade de bullying. Quando praticados por crianas e adolescentes, os atos de bullyingquase sempre so infracionais, de modo que, uma vez identificados, deve ocorrer a aplicao de medida de proteo que melhor se apresentar. Acompanhar a escola e apoiar os educadores para pensar em solues que sejam preventivas tambm tarefa do Conselheiro Tutelar

OFCIO SOLICITANDO PROVIDNCIAS ADMINISTRATIVAS JUNTO DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO OU SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO,EM FACE DE AGRESSO SOFRIDA POR ALUNO POR PARTE DE OUTRO ALUNO. __________________ de ___________de 2012. OfcioCT- /. Senhor(a) Diretor(a): Com o presente, para cincia e providncias queentender cabveis, encaminhamos a Vossa Senhoria a documentao, em anexo, noticiando que o(a) adolescente(criana) ______________, estudante da EE.______________, localizada na Rua ____________________, n ___, nesta cidade, foi agredido(a) por__________, aluno(a) regularmente matriculado(a) nessa escola, onde cursa o __ Ano __ do Ensino ________. Esclarecemos, outrossim, que alm das providncias administrativas, este Conselho j fez cumprir o determinado pelo Estatuto da Criana e do Adolescente quanto ao ato infracional praticado. Sem outro particular, renovamos nossos protestos de elevada estima e distinta considerao. ____________________ Conselheiros(as) Tutelares Ao Ilmo(a). Sr(a). Dirigente Regional de Educao (ou Secretria Municipal de Educao) de _______________ SP.

OFCIO SOLICITANDOPROVIDNCIAS PARA TRANSFERNCIA DE ESCOLA OU DE PERODO. ____________, __ de _____ de 2012. Ofcio CT-_____/____. Prezado(a) Senhor(a): Com o presente, solicitamos de Vossa Senhoria as providncias necessrias no sentido de atender ao() Senhor(a)____________________________, RG._________, residente e domiciliado(a) na Rua________________Vila _____, telefone _____, nesta cidade, genitor(a) do(a) adolescente__________, que necessita realizar a sua transferncia de escola, por motivo de (ou em razo d) ________________________. Solicitamos, no prazo de 10 dias, informaes quanto s providncias tomadas. Sem outro particular, renovamos nossos protestos de elevada estima e distinta considerao. ____________________ Conselheiros(as) Tutelares A Ilmo (a). Sr (a). Diretor (a) Regional de Ensino ou Secretrio Municipal de Educao de ____________/SP.