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LEI COMPLEMENTAR Nº 22, DE 15 DE MARÇO DE 1994* * Lei Complementar regulamentada pelo Decreto n° 2.460, de 08.04.1994. * Lei Complementar alterada pela Lei Complementar nº 46, de 10/08/2004. Ver alterações nos dispositivos respectivos. * Lei Complementar alterada pela Lei Complementar nº 55, de 13/02/2006. Ver alterações nos dispositivos respectivos. Estabelece normas de organização, competências, garantias, direitos e deveres da Polícia Civil do Estado do Pará. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A Polícia Civil, Instituição permanente, auxiliar da justiça criminal e necessária à defesa do povo e do Estado, dirigida por Delegado de Polícia de carreira da ativa, estável no cargo, tem como incumbência as funções de polícia judiciária e a exclusividade da apuração de infrações penais, exceto as militares, e organiza-se de acordo com as normas gerais constantes desta Lei. (NR) * Este artigo teve sua redação alterada pela Lei Complementar nº 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE Nº 30.259, de 18/08/2004. * A redação anterior continha o seguinte teor: “Art. 1º - A Polícia Civil, instituição permanente, auxiliar da Justiça Criminal e necessária à defesa do Estado e do povo, dirigida por Delegado de Polícia de carreira, exerce com exclusividade, as funções de Polícia Judiciária do Estado e a apuração das infrações penais, exceto as militares, organiza-se de acordo com as normas gerais desta Lei Complementar.” Art. 2º - A Polícia Civil terá autonomia administrativa e funcional dispondo de dotações orçamentárias próprias, conforme dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado. Art. 3º - São símbolos oficiais da Polícia Civil, o Hino, a Bandeira, o Brazão e o Distintivo capazes de identificar a Instituição, conforme modelo estabelecido por ato do Poder Executivo. CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DAS FUNÇÕES INSTITUCIONAIS

Lei Complementar 22

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  • LEI COMPLEMENTAR N 22, DE 15 DE MARO DE 1994* * Lei Complementar regulamentada pelo Decreto n 2.460, de 08.04.1994. * Lei Complementar alterada pela Lei Complementar n 46, de 10/08/2004. Ver alteraes nos dispositivos respectivos. * Lei Complementar alterada pela Lei Complementar n 55, de 13/02/2006. Ver alteraes nos dispositivos respectivos.

    Estabelece normas de organizao, competncias, garantias, direitos e deveres da Polcia Civil do Estado do Par.

    A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PAR estatui e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

    TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS

    CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 A Polcia Civil, Instituio permanente, auxiliar da justia criminal e necessria defesa do povo e do Estado, dirigida por Delegado de Polcia de carreira da ativa, estvel no cargo, tem como incumbncia as funes de polcia judiciria e a exclusividade da apurao de infraes penais, exceto as militares, e organiza-se de acordo com as normas gerais constantes desta Lei. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 1 - A Polcia Civil, instituio permanente, auxiliar da Justia Criminal e necessria defesa do Estado e do povo, dirigida por Delegado de Polcia de carreira, exerce com exclusividade, as funes de Polcia Judiciria do Estado e a apurao das infraes penais, exceto as militares, organiza-se de acordo com as normas gerais desta Lei Complementar.

    Art. 2 - A Polcia Civil ter autonomia administrativa e funcional dispondo de dotaes oramentrias prprias, conforme dispuser a Lei de Diretrizes Oramentrias do Estado. Art. 3 - So smbolos oficiais da Polcia Civil, o Hino, a Bandeira, o Brazo e o Distintivo capazes de identificar a Instituio, conforme modelo estabelecido por ato do Poder Executivo.

    CAPTULO II DOS PRINCPIOS INSTITUCIONAIS DAS FUNES

    INSTITUCIONAIS

  • Art. 4 - So princpios institucionais da Polcia Civil: Autonomia Administrativa e Funcional, a Hierarquia e a Disciplina. Art. 5 - So funes institucionais exclusivas da Polcia Civil, e de polcia judiciria, investigatria policial, a de carter criminalstico e criminolgico, a cautelar pr-processual, a preventiva da ordem e dos direitos, o combate eficaz da criminalidade e da violncia, alm das seguintes: I - praticar, com exclusividade, todos os atos necessrios apurao das infraes penais e elaborao do Inqurito Policial; II - REVOGADO. * Este inciso foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art. 5 - ............... II - realizar exames periciais em geral para a comprovao da materialidade da infrao penal e de sua autoria;" III - manter estreito e constante intercmbio de carter investigatrio e judicial entre as reparties e organizaes congneres; IV - promover o recrutamento, seleo, formao, aperfeioamento e desenvolvimento profissional e cultural do policial civil; V - colaborar com a justia criminal, providenciando o cumprimento dos mandados de priso expedidos pelas autoridades judicirias, fornecendo as informaes necessrias instruo e julgamento dos processos, e realizando as diligncias, fundamentadamente, requisitadas pelo Juiz de Direito e membros do Ministrio Pblico nos autos do Inqurito Policial; VI - organizar e executar o cadastramento da identificao civil e criminal, atravs dos processos de impresses papiloscpicas; VII - organizar e manter o cadastramento de armas, munies, explosivos e demais produtos controlados, bem como expedir licenas para as respectivas aquisies e portes, a seu critrio, mediante o pagamento das taxas devidas em decorrncia do exerccio do poder de polcia; VIII - manter o servio de Estatstica Policial em adequao com os Institutos de Estatstica e Pesquisa, de maneira a fornecer informaes precisas e atualizadas sobre ndices de criminalidade, de violncia e de infraes de trnsito; IX - exercer a fiscalizao de jogos e diverses pblicas, expedindo o competente alvar, a seu critrio, mediante o pagamento das taxas decorrentes do poder de polcia.".

  • TTULO II DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    CAPTULO I DA ESTRUTURA BSICA

    Art. 6 Para desempenhar eficientemente sua misso institucional, a Polcia Civil do Estado ter sua estrutura organizacional bsica constituda das seguintes unidades: (NR) I - Conselho Superior da Polcia Civil; (NR) II - Delegado Geral da Polcia Civil; (NR) III - Delegado Geral Adjunto; (NR) IV - Gabinete do Delegado Geral; (NR) V - Consultoria Jurdica; (NR) VI - Assessorias; (NR) VII - Ncleo de Inteligncia Policial; (NR) VIII - Diretorias; (NR) IX - Corregedoria Geral da Policia Civil; (NR) X - Coordenadorias; (NR) XI - Superintendncias Regionais; (NR) XII - Seccionais Urbanas; (NR) XIII - Divises Especializadas; e (NR) XIV - Delegacias de Polcia. (NR) 1 A representao grfica da composio organizacional, o funcionamento, as competncias das unidades, as atribuies e responsabilidades dos dirigentes sero estabelecidos em regimento aprovado pelo Chefe do Poder Executivo. (NR) 2 Os cargos de Assessor de Planejamento Estratgico, Diretor do Ncleo de Inteligncia Policial, Diretor de Polcia Metropolitana, Diretor de Polcia do Interior, Diretor de Polcia Especializada, Diretor da Academia de Polcia Civil, Superintendente Regional, Diretor de Seccional Urbana, Diretor de Diviso Especializada, Coordenador da Regio Metropolitana e Coordenador do Interior so de provimentos exclusivos de Delegado de Polcia de carreira da ativa, bacharel em direito, estvel no cargo. * Este pargrafo 2 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 6. .......................................... 2 Os cargos de Assessor de Planejamento Estratgico, Diretor do Ncleo de Inteligncia Policial, Diretor de Polcia Metropolitana, Diretor de Polcia do Interior, Diretor de Polcia Especializada, Diretor da Academia de Polcia Civil, Superintendente Regional, Diretor de Seccional Urbana, Diretor de Diviso Especializada, Coordenador da Regio Metropolitana e

  • Coordenador do Interior so de provimentos exclusivos de Delegado de Polcia de carreira da ativa, bacharel em direito, estvel no cargo. * O 2 deste art. 6 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 6. ...................................................................................... 2 Os cargos de Assessor de Planejamento Estratgico, Diretor do Ncleo de Inteligncia Policial, Diretor de Polcia Metropolitana, Diretor de Polcia do Interior, Diretor de Polcia Especializada, Diretor da Academia de Polcia Civil, Superintendentes Regionais, Diretores de Seccionais Urbanas e Diretores de Divises Especializadas so de provimentos exclusivos de Delegado de Polcia de carreira da ativa, bacharel em direito, estvel no cargo. (NR). 3 Os cargos de Titulares de Delegacia de Policia so de provimentos exclusivos de Delegado de Polcia de carreira da ativa, bacharel em direito. (NR) 4 O cargo de Diretor da Diretoria de Identificao ser de provimento de policial civil, preferencialmente Papiloscopista, com formao de nvel superior. * O 4 deste art. 6 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 6. ...................................................................................... 4 O cargo de Coordenador de Identificao ser de provimento de policial civil, preferencialmente papiloscopista, com formao superior. (NR) * Este artigo 6 e seus incisos tiveram suas redaes alteradas pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. Foram acrescidos ao referido artigo os 1 ao 4. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 6 A Polcia Civil, para cumprimento de sua finalidade, contar com a seguinte estrutura organizacional: I - NVEL DE DIREO SUPERIOR E ATUAO COLEGIADA a) Delegado Geral de Polcia Civil b) Conselho Superior de Polcia Civil II - NVEL DE ASSESSORAMENTO SUPERIOR a) Gabinete do Delegado Geral de Polcia Civil b) Coordenadoria Jurdica e de Legislao Policial Civil III - NVEL DE GERNCIA SUPERIOR a) Corregedoria Geral de Polcia Civil b) Academia de Polcia Civil

  • c) Diretoria de Polcia Civil IV - NVEL DE ATUAO PROGRAMTICA a) Departamento de Polcia Civil b) Seccionais Urbanas de Polcia c) Divises Especializadas de Polcia d) Superintendncias Regionais de Polcia e) Delegacias de Polcia f) Institutos de Polcia

    CAPTULO II DA ADMINISTRAO SUPERIOR

    Art. 7 A Administrao Superior ser exercida pelo Conselho Superior da Polcia Civil, pelo Delegado Geral e pelo Delegado Geral Adjunto. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 7 - A Administrao Superior exercida pelo Delegado geral de Polcia Civil, titular da Polcia Civil e pelo Conselho Superior da Polcia Civil.

    CAPTULO III DO DELEGADO GERAL DE POLCIA CIVIL

    Art. 8 O Delegado Geral da Polcia Civil, cargo privativo de Delegado de Polcia de carreira da ativa, estvel no cargo, ser nomeado pelo Governador do Estado, preferencialmente dentre os Delegados do ltimo nvel da carreira, e ter as seguintes atribuies: (NR) I - dirigir, gerir e representar a Polcia Civil do Estado; (NR) II - manter o Secretrio Especial de Estado de Defesa Social informado das necessidades da Instituio, mediante relatrios peridicos, inclusive com indicativos das carncias do quadro de pessoal e de recursos financeiros e materiais e de instalaes; (NR) III - encaminhar ao rgo estadual competente o projeto de oramento programa anual referente instituio e participar, quando couber, da elaborao do plano plurianual de investimentos; (NR) IV - ordenar o emprego de verbas oramentrias ou de crditos abertos em favor da Polcia Civil, bem como dos recursos que ela venha a receber, oriundos de quaisquer fontes de receita; (NR) V - firmar convnios, celebrar contratos e outros instrumentos legais de interesse da Polcia Civil, com entidades de direito pblico e privado; (NR) VI - gerenciar os recursos humanos da Instituio ou a ela cedidos, inclusive dando posse aos novos servidores; (NR)

  • VII - designar servidores para exercer funo gratificada, bem como propor nomes ao Governador com vistas nomeao para cargos comissionados; (NR) VIII - autorizar o servidor a se afastar do Estado, a servio ou para atividade de cunho cultural de interesse da Instituio, dentro do Pas; (NR) IX - expedir os atos necessrios para a administrao da Instituio; (NR) X - propor ou adotar, dentro de sua esfera de atribuio, quaisquer outras providncias de interesse da Instituio; (NR) XI - lotar servidores, conceder frias, licenas e afastamentos de quaisquer espcies, bem como remover servidores quando houver nus para a Administrao Pblica; (NR) XII - conceder direitos, vantagens e prerrogativas previstos em lei aos servidores da Instituio, em consonncia com as diretrizes traadas pela Secretaria Executiva de Estado de Administrao; (NR) XIII - conceder honrarias a integrantes da sociedade civil e a servidores civis e militares; (NR) XIV - julgar os processos administrativos instaurados pela Diviso de Polcia Administrativa, podendo aplicar a pena de cassao, bem como julgar os recursos administrativos oriundos daquela Diviso; (NR) XV - proceder designao de substituio de policiais entre circunscries; (NR) XVI - instituir comisses especiais de processo administrativo disciplinar; (NR) XVII - julgar os processos administrativos disciplinares, podendo aplicar as penalidades de repreenso e suspenso at trinta dias, e as apuraes administrativas internas provenientes da Corregedoria Geral; e (NR) XVIII - decidir sobre a instaurao de processo administrativo disciplinar. (NR) XIX - designar os membros das Comisses Permanentes de Processo Administrativo Disciplinar. * Este inciso foi acrescido a este Art. 8 atravs da Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. 1 As atribuies previstas no inciso XI do caput deste artigo podero ser delegadas, a critrio do Delegado Geral, exceto a de remoo de servidores, quando gerar nus para a Administrao Pblica. (NR) 2 O Delegado Geral da Polcia Civil, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, ser processado e julgado pelo Tribunal de Justia do Estado e, nos de responsabilidade conexos com os do Governador, pela Assemblia Legislativa, nos termos do artigo 338 da Constituio do Estado do Par. (NR) 3 O Delegado Geral da Polcia Civil ter todas as honras, remunerao e prerrogativas conferidas aos Secretrios Executivos de Estado. (NR)

  • * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 8 - O Delegado Geral de Polcia Civil, cargo privativo de Delegado de Polcia Civil, ser escolhido pelo Governador do Estado, preferencialmente, dentre os Delegados de ltimo nvel de carreira e possui as seguintes atribuies: I - dirigir, gerir e representar a Polcia Civil; II - zelar pelo cumprimento sistemtico e uniforme das funes institucionais da Polcia Civil; III - manter o Governo informado das necessidades da Instituio, apresentando relatrio anual com os indicativos das carncias de servidores e recursos financeiros e materiais; IV - eleborar o projeto de oramento anual da Polcia Civil; V - autorizar o policial civil a afastar-se da Unidade da Federao, a servio, ou para atividade cultural de cunho policial dentro do Pas; VI - exercer os demais atos necessrios eficaz administrao da Instituio Policial Civil; VII - determinar a instaurao de processo administrativo, sugerido pela Corregedoria Geral de Polcia Civil;' VIII - dar posse aos policiais civis; IX - conceder frias aos policiais civis. Pargrafo nico - O Delegado Geral de Polcia Civil substitudo em suas ausncias e impedimentos eventuais pelo Corregedor Geral de Polcia. Art. 8-A. O Delegado Geral Adjunto tem por atribuio a substituio legal do Delegado Geral em seus impedimentos e ausncias, bem como outras atribuies delegadas pelo gestor da Instituio. Pargrafo nico. O Delegado Adjunto ser indicado pelo Delegado Geral, dentre Delegados de Polcia de carreira da ativa, estvel no cargo e nomeado pelo Governador do Estado.

    Este artigo 8-A foi acrescido a esta legislao pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004.

    SEO I DO GABINETE DO DELEGADO GERAL DE POLCIA CIVIL

    Art. 9 O Gabinete o rgo de assessoramento superior diretamente subordinado ao Delegado Geral, constitudo de Chefia de Gabinete, Seo de Protocolo e Seo de Arquivo. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor:

  • Art. 9 - O Gabinete do Delegado Geral de Polcia Civil, tem por incumbncia assessor-lo e coordenar as funes de Comunicao Social, compreendendo: a) Chefia de Gabinete b) Assessor de Comunicao Social c) Secretaria

    SEO II DA COORDENADORIA JURDICA E DE LEGISLAO POLICIAL

    Art. 10. A Consultoria Jurdica rgo de assessoramento superior, diretamente subordinada ao Delegado-Geral, tendo por atribuio bsica a coordenao e orientao jurdica do Delegado-Geral e a articulao de assuntos de sua rea junto Procuradoria-Geral do Estado e demais rgos. * O Art. 10 desta legislao teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 10. A Consultoria Jurdica o rgo de assessoramento superior da Polcia Civil, diretamente subordinada ao Delegado Geral, constituda por Consultor Chefe, Consultores Jurdicos, Biblioteca e Secretaria. (NR) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 10 - Coordenadoria Jurdica e de Legislao Policial, vinculada diretamente ao Delegado Geral de Polcia Civil, dirigida por Delegado de Polcia Civil compete: I - prestar assessoria jurdica Instituio, dar pareceres, examinar e elaborar anteprojetos legislativos, convnios, acordos e contratos; II - auxiliar e fornecer subsdios legislativos e jurisprudncias para atualizao do policial civil; III - manter atualizado o arquivo jurisprudencial, legislativo e doutrinrio do interesse da Polcia Civil. Art. 11 REVOGADO * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao do artigo revogado continha o seguinte teor: Art. 11 - A Coordenadoria Jurdica e de Legislao Policial, compreende: a) Assessoria Jurdica b) Assessoria Policial c) Assessoria de Legislao Policial d) Secretaria.

  • CAPTULO IV DO CONSELHO SUPERIOR DE POLCIA CIVIL

    Art. 12. O Conselho Superior da Polcia Civil, com atribuies consultivas, opinativas, de deliberao colegiada e de assessoramento, constitudo pelos seguintes membros: (NR) I - Delegado Geral da Polcia Civil, presidente; (NR) II - Delegado Geral Adjunto, vice-presidente; (NR) III - Corregedor Geral da Polcia Civil; (NR) IV - Diretor da Academia de Polcia Civil; (NR) V - Diretor de Polcia Metropolitana; (NR) VI - Diretor de Polcia do Interior; (NR) VI - Diretor de Polcia Especializada; (NR) VIII - um representante do Sindicato dos Policiais Civis do Estado; e (NR) IX - trs Delegados de Polcia de carreira da ltima classe, votados secretamente pelo Conselho Superior da Polcia Civil para mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos por uma nica vez. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 12 - O Conselho Superior de Polcia Civil, com atribuies consultivas, opinativas, de deliberao colegiada e de assessoramento, constitudo pelos seguintes membros natos: I - Delegado Geral de Polcia Civil, que o presidir; II - Corregedor Geral de Polcia Civil, seu vice-presidente; III - Diretor da Academia de Polcia Civil; IV - Diretor da Coordenadoria Jurdica e de Legislao Policial; V - Diretor de Polcia Operacional; VI - REVOGADO; * O inciso VI deste artigo 12, foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art 12 - ............... I - ................... VI - Diretor de Polcia Tcnico-Cientfica;" VII - Diretor do Departamento de Polcia da Capital; VIII - Diretor do Departamento de Polcia do Interior; IX - Um representante do SINDPOL, eleito em Assemblia Geral, para um mandato de um ano;

    Art. 13. So atribuies do Conselho Superior da Polcia Civil: (NR) I - em carter deliberativo: (NR)

  • a) aprovar os planos de contingncia que envolvam mais de uma Diretoria, ressalvados os casos de urgncia, devidamente autorizados pelo Delegado Geral; (NR) b) decidir os conflitos de atribuies entre as Diretorias e os demais setores da Instituio; (NR) c) aprovar edital para realizao de concurso pblico para o preenchimento de cargos da Polcia Civil; (NR) d) adotar providncias para a designao da Comisso de Avaliao do Estgio Probatrio; (NR) e) julgar os estgios probatrios dos servidores da Instituio; (NR) f) aprovar normas, regimentos ou regulamentos propostos pelas unidades da Polcia Civil, no mbito de suas atribuies; (NR) g) decidir, quando suscitadas dvidas pela Comisso de Promoo, a respeito da classificao de candidatos progresso funcional; (NR) h) aprovar e encaminhar ao Chefe do Poder Executivo a listagem de policiais civis para fins de progresso funcional; (NR) i) deliberar conclusivamente sobre o processo administrativo que trata de enfermidade ou morte em razo do servio; (NR) j) indicar os policiais que iro integrar a lotao da Corregedoria Geral da Polcia Civil; (NR) k) aprovar projetos de instalao, transformao, fuso e desativao de rgos policiais; (NR) l) aprovar nomes de civis, militares e servidores da Instituio para serem agraciados com a Medalha do Mrito Policial Civil, o Diploma de Amigo da Polcia Civil ou a Medalha Evanovich de Investigao Policial, bem como de outras condecoraes; (NR) m) julgar os recursos hierrquicos resultantes de procedimentos disciplinares da competncia do Delegado Geral; e (NR) n) julgar o processo administrativo que trata da promoo por ato de bravura, nos termos do art. 55 desta Lei; (NR) o) julgar, em grau de recurso, os processos administrativos atinentes Diviso de Polcia Administrativa, aps a deciso do Delegado-Geral. * Esta alnea o foi acrescida a este Art. 13 atravs da Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. II - em carter consultivo: (NR) a) emitir parecer, depois de exame e avaliao, sobre as propostas ou projetos atinentes expanso do quadro de recursos humanos e aquisio de equipamentos; (NR) b) emitir parecer, depois de exame e avaliao, sobre projetos de instalao, transformao, fuso e desativao de unidades operacionais; (NR)

  • c) emitir parecer, depois de exame e avaliao, sobre os projetos de criao e extino de cargos da Polcia Civil; (NR) d) opinar sobre o projeto de oramento-programa anual da Polcia Civil;e (NR) e) opinar quanto ao emprego de verbas oramentrias ou de crditos abertos em favor da Polcia Civil, bem como sobre os recursos que ela venha a receber, oriundos de quaisquer fontes de receitas; (NR) III - em carter de assessoramento: (NR) a) encaminhar ao Chefe do Poder Executivo a lista dos policiais no aprovados no Estgio Probatrio, para as providncias pertinentes; (NR) b) exercer a fiscalizao da aplicao dos recursos oramentrios e financeiros rubricados Polcia Civil; e (NR) c) propor ao Chefe do Poder Executivo alteraes na legislao pertinente Policia Civil. (NR) 1 O Conselho Superior da Polcia Civil poder tratar, em carter consultivo ou de assessoramento, de quaisquer outros assuntos de interesse da Instituio. (NR) 2 O Conselho Superior da Polcia Civil reunir-se- mensalmente, em carter ordinrio, e extraordinariamente, mediante convocao de seu presidente ou de dois teros de seus membros. (NR) 3 A participao no Conselho ser remunerada na mesma proporo do valor correspondente ao recebido pelos membros do Conselho Estadual de Segurana Pblica do Estado. (NR) 4 O funcionamento do Conselho ser definido em regimento interno, sendo suas decises tomadas por maioria absoluta de votos, presente a maioria de seus membros. (NR) 5 Em caso de empate na votao, cabe ao Presidente o voto de desempate. (NR) 6 O membro do Conselho, representante do Sindicato dos Policiais Civis do Estado, ter mandato de dois anos, permitida uma reconduo. (NR) 7 O Delegado-Geral e o Corregedor-Geral imediatamente anteriores aos atuais ocupantes dos referidos cargos ficaro agregados ao Conselho Superior da Polcia Civil durante o perodo da gesto de seus sucessores, salvo opo em contrrio. 8 O policial civil eleito pelo voto universal para exercer mandato parlamentar ou do Poder Executivo, aps o trmino do mandato, ficar agregado ao Conselho Superior da Instituio nos quatro anos seguintes, salvo opo pessoal contrria. 9 A agregao ao Conselho Superior, nos casos previstos nos 8 e 9 deste artigo, importar o exerccio de funes administrativas e/ou de assessoramento dos conselheiros, sem direito a voto. * Os 7 ao 9 deste Art. 13 tiveram sua redao alterada atravs da Lei

  • Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, 15/02/2006. * A redao alterada continha o seguinte teor: Art. 13. ...................................................................... 7 Os delegados que forem nomeados para os cargos de Delegado Geral, Corregedor Geral da Polcia Civil e ainda os eleitos pelo voto universal para exercer mandato parlamentar ou executivo, aps a sua exonerao ou termino do mandato, ficaro agregados ao Conselho Superior da Polcia Civil pelo perodo de quatro anos, salvo opo pessoal contrria. (NR) 8 Os ex-Delegado Geral e ex-Corregedor Geral, enquanto agregados ao Conselho Superior da Polcia Civil, exercero funes de assessoramento, sem direito a voto. (NR) 9 O Delegado de Polcia da ltima classe, que pretenda concorrer a uma vaga do Conselho Superior da Polcia Civil, dever proceder inscrio de sua candidatura junto ao mesmo na poca apropriada. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 13 - Compete ao Conselho Superior de Polcia Civil: I - assessorar o Titular de Polcia Civil; II - examinar e avaliar as propostas e projetos atinentes expanso de Recursos Humanos e aquisio de materiais e equipamentos; III - opinar sobre projetos de criao e desativao de Unidade Operacionais; IV - votar para a promoo de Policial Civil, por merecimento, bem como por ato de bravura e ''ps mortem''; V - opinar sobre a criao e extino de cargos e rgos da Polcia Civil; VI - fiscalizar a aplicao dos recursos oramentrios e financeiros da Polcia Civil; VII - decidir, quando suscitada a dvida, a respeito de classificao do candidato promoo por antigidade; VIII - deliberar sobre concesso de Medalha de Mrito Policial Civil, de outras comendas e incluso em galerias, conforme dispuserem os regulamentos; IX - deliberar, conclusivamente, sobre enfermidade, ou morte em razo de servio ou da funo para efeito de indenizao, promoo ou penso especial; X - julgar o estgio probatrio dos policiais civis; XI - exercer outras atribuies previstas em Lei. Pargrafo nico - As decises do Conselho Superior de Polcia so aprovadas por maioria absoluta de votos. 10. As decises do Conselho Superior da Polcia Civil, que forem consubstanciadas em resolues, sero submetidas apreciao do Chefe

  • do Poder Executivo para homologao e publicadas no Dirio Oficial do Estado. (NR) 11. O Conselho Superior tem a atribuio para apurar e julgar casos de irregularidades funcionais cometidas e/ou em que estejam envolvidos o Delegado-Geral, o Corregedor-Geral e o Delegado-Geral Adjunto. * O 11 foi acrescido a este artigo 13 atravs da Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, 15/02/2006.

    CAPTULO V DA CORREGEDORIA GERAL DE POLCIA

    Art. 14. A Corregedoria Geral da Polcia Civil, rgo de controle disciplinar interno, dirigida por Delegado de Polcia de carreira da ativa, estvel no cargo, diretamente vinculada ao Conselho Superior da Polcia Civil, tem as seguintes atribuies: (NR) I - promover o controle interno da Polcia Civil e a apurao de transgresses disciplinares e penais atribudas aos seus servidores, no exerccio do cargo ou fora dele, produzindo provas e impondo sanes nos limites de suas atribuies; * O inciso I deste Art. 14 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 14. ........................................................... I - promover, com exclusividade, o controle interno da Polcia Civil, a apurao das transgresses disciplinares e penais atribudas aos seus servidores, no exerccio do cargo ou fora dele, produzindo provas e impondo sanes nos limites de suas atribuies; (NR) II - velar pela fiel observncia da disciplina e probidade funcionais; (NR) III - exercer correio, em carter permanente ou extraordinrio, sobre os procedimentos de polcia judiciria instaurados pelos rgos policiais; (NR) IV - avocar, com razes fundamentadas, em carter excepcional, inquritos policiais para redistribuio; (NR) V - acompanhar e orientar os policiais civis no exerccio de suas atividades de polcia judiciria; (NR) VI - articular-se com o Poder Judicirio e o Ministrio Pblico, visando eficincia dos servios de polcia judiciria; (NR) VII - realizar inspees nos rgos policiais, remetendo relatrio reservado ao Conselho Superior da Polcia; (NR) VIII - emitir recomendaes, no mbito de suas atribuies, aos servidores da Instituio; (NR)

  • IX - efetuar anlises e controle estatstico das infraes administrativas e penais praticadas por servidores da Instituio; (NR) X - proceder ao cancelamento de notas criminais determinadas pelo juzo competente; (NR) XI - adotar providncias para sanar omisses, prevenir e corrigir ilegalidade ou abuso de poder; (NR) XII - expedir pareceres normativos sobre procedimentos e atuao policial; (NR) XIII - centralizar procedimentos administrativos e penais da Instituio; (NR) XIV - adotar, de forma articulada e em conjunto com a Academia de Polcia Civil e a Diviso de Atendimento ao Servidor, medidas scio-educativas, visando reinsero do servidor no contexto de sua atividade funcional; (NR) XV - instaurar e julgar apurao administrativa interna; e (NR) XVI - determinar o afastamento de policial acusado de infrao disciplinar ou penal, bem como a retirada da identidade funcional e/ou da arma de fogo, excepcionalmente, nos termos do art. 92 desta Lei. (NR) 1 A Corregedoria Geral ter lotao permanente de policiais, que devero ser indicados pelo Conselho Superior da Polcia Civil, dentre aqueles no apenados administrativa ou criminalmente. (NR) 2 O policial civil indicado para integrar a lotao da Corregedoria Geral, entendendo-se necessrio, ser argido pelo Conselho Superior da Polcia Civil, que recomendar ou no a sua lotao. (NR) 3 O servidor lotado na Corregedoria, que praticar infrao disciplinar ou penal no exerccio da funo, ser afastado das atividades funcionais, sem prejuzo do respectivo procedimento disciplinar ou penal, quando ento poder retornar para a circunscrio correspondente sua classe, aps a avaliao e deciso do Conselho Superior da Polcia Civil. (NR) 4 O policial integrante da lotao da Corregedoria concorrer, em igualdade de condies com os demais policiais, ao processo de progresso funcional.(NR) 5 A exonerao do Corregedor Geral ser sugerida ao Governador pelo Delegado Geral, aps deliberao da maioria absoluta dos membros do Conselho Superior da Polcia Civil. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 14 - Corregedoria Geral de Polcia Civil, dirigida por Delegado de Polcia Civil, rgo de controle interno de atividade policial civil, diretamente subordinada ao Delegado Geral de Polcia Civil, compete: I - promover, com exclusividade, o controle interno da Polcia Civil, a apurao das transgresses disciplinares e infraes penais atribudas ao

  • policial civil, produzindo provas e impondo sanes nos limites de sua competncia; II - proceder inspees administrativas nos rgos policiais civis; III - realizar os servios de correio em carter permanente e extaordinria, nos procedimentos penais e administrativos, de competncia da Polcia Civil; IV - adotar providncias para sanar a omisso indevida ou para prevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso de poder; V - proceder Inqurito Policial sobre a omisso ou fatos ilcitos ocorridos no exerccio da atividade policial; VI - expedir parecer normativos sobre procedimentos e atuao policial civil; VII - avocar, excepcional e fundamentadamente, Inquritos Policiais e outros procedimentos de Polcia Judiciria para redistribuio; VIII - centralizar os dossis dos autos de priso em flagrante, apuraes administrativas internas, processos administrativos e de inquritos policiais; IX - efetuar anlises e controles estatsticos das infraes administrativas e penais cometidas por policiais civis, apresentando alternativas em benefcio da disciplina e normalidade da instituio Policial Civil; X - proceder ao cancelamento de notas criminais determinadas pelo juzo competente; XI - acompanhar e orientar funcionalmente os policiais civis, no exerccio de suas atividades de Polcia Judiciria; XII - articula-se com o Poder Judicirio e o Ministrio Pblico, visando a eficincia dos servios de Polcia Judiciria.

    CAPTULO VI DA ACADEMIA DE POLCIA CIVIL

    Art. 15. A Academia de Polcia Civil, dirigida por Delegado de Polcia Civil da ativa e estvel no cargo, preferencialmente com atuao no magistrio superior, subordinada diretamente ao Delegado Geral da Polcia Civil. (NR) Art. 16. A Academia de Polcia Civil ter sua estrutura organizacional e atribuies definidas em regimento prprio. (NR) * Os artigos 15 e 16 deste Captulo tiveram suas redaes alteradas pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * As redaes anteriores continham o seguinte teor: Art. 15 - A Academia de Polcia Civil, dirigida por Delegado de Polcia Civil, com formao pedaggica, subordinada diretamente ao Delegado Geral de Polcia Civil, tem por finalidade a seleo, formao, treinamento,

  • especializao e desenvolvimento dos recursos humanos da Polcia Civil, visando preparo e aprimoramento profissional do policial civil, bem como a programao e elaborao de cursos para atividades correlatas da Polcia Civil e de interesse da segurana pblica. Art. 16 - A Academia de Polcia Civil ter sua estrutura organizacional e competncia definida em regimento prprio.

    CAPTULO VII DAS DIRETORIAS DE POLCIA CIVIL

    Art. 17. As diretorias de polcia so diretamente subordinadas ao Delegado-Geral, compreendendo: I - Diretoria de Polcia Metropolitana - DPM; II - Diretoria de Polcia do Interior - DPI; III - Diretoria de Polcia Especializada - DPE - ficam criadas, no mbito da diretoria de Polcia Especializada e subordinadas a esta, as seguintes divises erespectivos cargos: a) uma Diviso de Represso a Roubos e Furtos: a.1) um cargo de Diretor de Diviso, GEP-DAS 011.3; a.2) um cargo de Chefe de Operaes, GEP-DAS 011.2; a.3) um cargo de Chefe de Cartrio, GEP-DAS 011.2; b) uma central de Disque-Denncia: b.1) um cargo de Diretor da Central de Disque-Denncia, GEP-DAS 011.5; b.2) dois cargos de Coordenador, GEP-DAS 011.4; IV - Diretoria de Administrao - DA; V - Diretoria de Identificao - DID; VI - Diretoria de Informtica, Manuteno e Estatstica - DIME; VII - Diretoria de Recursos Humanos - DRH; VIII - Diretoria de Recursos Financeiros - DRF; IX - Diretoria de Atendimento ao Servidor - DAS. * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 17. s Diretorias de Polcia, as Coordenadorias de Recursos Financeiros, Recursos Humanos, de Informtica, Manuteno e Estatstica, e Coordenadoria de Identificao so diretamente subordinadas ao Delegado Geral da Polcia Civil. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 17 - s Diretorias de Polcia Civil, subordinadas ao Delegado Geral de Polcia Civil, compete a direo, coordenao, controle e superviso

  • administrativa-operacional em sua rea de atuao especfica, compreendendo: I - Diretoria de Polcia Operacional, dirigida por Delegado de Polcia Civil; II - REVOGADO.

    * Este inciso foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicadano DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art 17 - ............... I - ................... II - Diretoria de Polcia Tcnico-Cientfica, dirigida por perito."

    CAPTULO VIII DOS DEPARTAMENTOS DE POLCIA CIVIL

    Art. 18 REVOGADO * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao do artigo revogado continha o seguinte teor: Art. 18 - Aos Departamentos de Polcia Civil, dirigidos por delegados de Polcia Civil, rgos diretamente ligados Diretora de Polcia Operacional, compete a direo, coordenao, controle e superviso administrativa, tnica e operacional em sua rea especfica de atuao, compreendendo: I - Departamento de Polcia da Capital; II - Departamento de Polcia do Interior; III - Departamento de Administrao Policial; IV - Departamento de Informtica, Telecomunicaes e Estatstica Policial.

    CAPTULO IX DAS SECCIONAIS URBANAS DE POLCIA CIVIL

    Art. 19. As Seccionais Urbanas de Polcia Civil, dirigidas por Delegados de Polcia de carreira da ativa, estvel no cargo, so rgos subordinados Diretoria de Polcia Metropolitana, na Regio Metropolitana de Belm, e s Superintendncias Regionais, no interior do Estado. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 19 - s Seccionais Urbanas de Polcia Civil, dirigidas por Delegados de Polcia Civil, rgos diretamente subordinados ao Departamento de Polcia da Capital, compete o exerccio da Polcia Judiciria nas reas dos crimes contra o patrimnio, pessoa, contra a integridade da mulher, de

  • vigilncia geral e de policiamento preventivo, em sua respectiva circunscrio, excetuada a competncia originria da Polcia Militar do Estado.

    CAPTULO X DAS DIVISES ESPECIALIZADAS DA POLCIA CIVIL

    Art. 20. As Divises Especializadas, dirigidas por Delegados de Polcia de carreira da ativa, estvel no cargo, so rgos subordinados Diretoria de Polcia Especializada. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 20 - s Divises Especializadas da Polcia Civil, dirigidas por Delegados de Polcia Civil, rgos diretamente subordinados aos respectivos Departamentos, compete direo, coordenao, controle e superviso administrativa, tcnica e operacional em sua rea especfica de atuao, em todo o territrio do Estado.

    CAPTULO XI DAS SUPERINTENDNCIAS REGIONAIS DE POLCIA CIVIL

    Art. 21. As Superintendncias Regionais da Polcia Civil, dirigidas por Delegado de Polcia de carreira da ativa, bacharel em Direito e estvel no cargo, so subordinadas diretamente Diretoria de Polcia do Interior, tendo por atribuio a direo, coordenao, controle e superviso administrativa e operacional das seccionais e delegacias situadas em sua respectiva circunscrio. * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 21 - As Superintendncias Regionais de Polcia Civil, dirigidas por Delegado de Polcia Civil, rgos subordinados diretamente ao Departamento de Polcia do Interior, compete a direo, coordenao, controle e superviso administrativa, tcnica e operacional em sua respectiva regio.

    CAPTULO XII DAS DELEGACIAS DE POLCIA CIVIL

    Art. 22. As Delegacias de Polcia Civil, dirigidas por Delegados de Polcia da ativa, so rgos subordinados s Seccionais Urbanas das respectivas circunscries, na Regio Metropolitana de Belm, e s Superintendncias Regionais, no interior do Estado. (NR)

  • * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 22 - s Delegacias de Polcia Civil, dirigidas por Delegados de Polcia, rgos subordinados diretamente ao Departamento de Polcia da Capital, na capital, e s Superintendncias Regionais, no interior do Estado, compete a execuo das funes institucionais da Polcia Civil, na sua atividade fim de Polcia Judiciria.

    CAPTULO XIII DOS INSTITUTOS DE CRIMINALSTICA, MDICO-LEGAL E DE

    IDENTIFICAO DE POLCIA CIVIL

    Art. 23 - REVOGADO. * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art 23 - Ao Instituto de Criminalstica, dirigido por Perito Criminal, rgo subordinado diretamente Diretoria de Polcia Tcnico-Cientfica, compete a realizao de exames periciais, o desenvolvimento de estudos e pesquisas no campo da criminalstica, bem como a direo, planejamento, superviso, orientao, coordenao e controle no mbito das atividades de sua rea especfica." Art. 24 - REVOGADO. * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art 24 - Ao Instituto Mdico-Legal, dirigido por Perito Mdico-Legista, rgo subordinado diretamente Diretoria de Polcia Tcnica-Cientfica, compete a realizao de exames periciais e o desenvolvimento de estudo e pesquisas nas reas de Medicina-Legal, bem como a direo, planejamento, superviso, orientao, coordenao e controle no mbito das atividades de sua rea especfica." Art. 25 REVOGADO * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao do artigo revogado continha o seguinte teor: Art. 25 - Ao Instituto de Identificao de Polcia Civil compete o processamento, a expedio e o arquivo de identificao civil e criminal, a realizao de percias, o desenvolvimento de estudos e pesquisas no seu campo respectivo, bem como a direo, planejamento, superviso, orientao, coordenao e controle no mbito de sua rea especifica.

  • CAPTULO XIV DOS SERVIOS DE APOIO ADMINISTRATIVO

    Art. 26 - As funes administrativas e outras de natureza no policial sero exercidas por servidores admitidos em quadro prprio, subordinados ao Regime Jurdico nico do Estado.

    TTULO III DOS POLICIAIS CIVIS

    CAPTULO I DAS CARREIRAS POLICIAIS CIVIS

    Art. 27. A Polcia Civil do Estado formada pelos seguintes quadros de pessoal: (NR) I - Quadro de Autoridade Policial; (NR) II - Quadro de Agente da Autoridade; e (NR) III - Quadro de Tcnicos de Polcia. (NR) Art. 28. A carreira policial civil escalonada em cargos de natureza policial, com nveis de atribuies e responsabilidades, de provimento efetivo e de exerccio privativo de seus titulares. (NR) Art. 29. A carreira policial civil, tpica de Estado, integrada pelos seguintes cargos, com graduao em nvel superior: (NR) I - Quadro de Autoridade Policial: (NR) a) Delegado de Polcia - Cdigo: GEP-PC-701; (NR) II - Quadro de Agente da Autoridade Policial: (NR) a) Investigador de Polcia - Cdigo: GEP-PC-705; e (NR) b) Escrivo de polcia - Cdigo: GEP-PC-706; (NR) III - Quadro de Tcnicos de Polcia: (NR) a) Papiloscopista - Cdigo: GEP-PC-708. (NR) 1 Cada cargo policial integrado pelas classes A, B, C e D, iniciando-se a carreira na classe A. (NR) 2 O quantitativo ideal de cargos efetivos da carreira policial civil, por classe, previsto na Lei n 5.944, de 23 de fevereiro de 1996, alterada pela Lei n 6.532, de 23 de janeiro de 2003, fica transposto para a presente Lei, assim distribudo: (NR) I - Delegados de Polcia, no total de 829 (oitocentos e vinte e nove) cargos, distribudos nas seguintes classes: (NR) a) Classe "A": 466 cargos; (NR) b) Classe "B": 179 cargos; (NR) c) Classe "C": 138 cargos; e (NR) d) Classe "D": 46 cargos; (NR)

  • II - Escrives de Polcia, no total de 641 (seiscentos e quarenta e um) cargos, distribudos nas seguintes classes: (NR) a) Classe "A": 406 cargos; (NR) b) Classe "B": 150 cargos; (NR) c) Classe "C": 57 cargos; e (NR) d) Classe "D": 28 cargos; (NR) III - Investigadores de Polcia, no total de 1.739 (mil setecentos e trinta e nove) cargos, distribudos nas seguintes classes: (NR) a) Classe "A": 1079 cargos; (NR) b) Classe "B": 503 cargos; (NR) c) Classe "C": 115 cargos; e (NR) d) Classe "D": 42 cargos; (NR) IV - Papiloscopistas, no total de 250 (duzentos e cinqenta) cargos, distribudos nas seguintes classes: (NR) a) Classe "A": 190 cargos; (NR) b) Classe "B": 36 cargos; (NR) c) Classe "C": 20 cargos; e (NR) d) Classe "D": 04 cargos. (NR) * Os artigos 27 a 29 tiveram suas redaes alteradas pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * As redaes anteriores continham o seguinte teor: Art. 27 - A Polcia Civil organizada em srie de quatro classes, com nveis crescentes de atribuies e responsabilidades funcionais. Art. 28 - Carreiras Policiais so o escalonamento em cargos de natureza policial civil, de provimento efetivo, exerccio privativo de seus titulares. Art. 29 - As carreiras policiais civis bsicas so estruturadas conforme os seguintes quadros: I. QUADRO I - Autoridade Policial a) Delegado de Polcia Civil - Cdigo: GEP.PC-701 II. REVOGADO. * Este inciso foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art 29 - .................... I - ................... II - QUADRO II - Peritos a) Perito Mdico-Legislata - Cdigo: GEP-PC-702 b) Perito Odonto-Legista - Cdigo: GEP-PC-703 b) Perito Criminal - Cdigo: GEP-PC-704" III. QUADRO III - Agente de Autoridade Policial a) investigador de Polcia - Cdigo: GEP-PC-705 b) Escrivo de Polcia - Cdigo: GEP-PC-706

  • c) Motorista Policial - Cdigo: GEP-PC-707 IV. QUADRO IV - Auxiliares Tcnicos de Polcia a) Papiloscopista - Cdigo: GEP-PC-708 b) Auxiliar Tcnico de Polcia Civil - Cdigo: GEP-PC-709 c) Agente de Remoo - Cdigo: GEP-PC-710

    Art. 29-A. Os cargos de nvel mdio de Investigador de Polcia, Escrivo de Polcia e Papiloscopista, remanescentes da Lei Complementar n 022, de 1994, constituiro Quadro Suplementar, ficando os servidores com a percepo das gratificaes atinentes categoria policial, sem prejuzo das promoes que couberem aos respectivos ocupantes, sendo automaticamente extintos na medida que vagarem. (NR) Pargrafo nico. A distribuio das vagas nas classes dos cargos de nvel mdio, de que trata o "caput" deste artigo, para efeito de promoo funcional, a seguinte: (NR) I - Escrives de Polcia, no total de 330 (trezentos e trinta) cargos, distribudos nas seguintes classes: (NR) a) Classe "A": 176 cargos; (NR) b) Classe "B": 57 cargos; (NR) c) Classe "C": 133 cargos; e (NR) d) Classe "D": 64 cargos; (NR) II - Investigadores de Polcia, no total de 1.288 (mil duzentos e oitenta e oito) cargos, distribudos nas seguintes classes: (NR) a) Classe "A": 418 cargos; (NR) b) Classe "B": 198 cargos; (NR) c) Classe "C": 483 cargos; e (NR) d) Classe "D": 189 cargos; (NR) III - Papiloscopistas, no total de 187 (cento e oitenta e sete) cargos, distribudos nas seguintes classes: (NR) a) Classe "A": 1 cargo; (NR) b) Classe "B": 88 cargos; (NR) c) Classe "C": 68 cargos; e (NR) d) Classe "D": 30 cargos. (NR) * Este artigo 29-A foi acrescido a esta legislao pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. Art. 30 - Autoridade Policial o Delegado de Polcia de Carreira, Bacharel em Direito que, investido por Lei, tem a seu cargo e direo o mando das atividades de Polcia Judiciria, administrativa e de segurana do Estado. Art. 31 - REVOGADO. * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000.

  • * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art 31 - Perito Tcnico-Cientfico da Polcia Civil servidor policial civil, e nvel superior, incumbido das percias e dos procedimentos tcnicos de apoio atividade fim da Polcia Civil." Art. 32 - Agente da Autoridade o policial encarregado da prtica de atos investigatrios ou coativos para prevenir ou reprimir infraes penais, bem como das funes cartorrias, sob a direo da Autoridade Policial. Art. 32-A. Tcnico da Polcia Civil o Papiloscopista Policial Civil, incumbido dos procedimentos tcnicos de apoio atividade-fim da Polcia Civil, no mbito de suas atribuies. (NR) * Este artigo 32-A foi acrescido a esta legislao pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. Art. 33 - Auxiliar Tcnico de Polcia Civil o servidor policial que exerce tarefas auxiliares no campo tcnico da Polcia Civil.

    CAPTULO II DAS ATRIBUIES DAS CARREIRAS

    Art. 34 - So atribuies dos Delegados de Polcia Civil: I - dirigir, coordenar, supervisionar e fiscalizar as atividades administrativas e operacionais do rgo ou unidade policial sob sua direo; II - cumprir e fazer cumprir, no mbito de sua competncia, as funes institucionais da Polcia Civil; III - planejar, dirigir e coordenar, com base na estatstica policial, as operaes policiais no combate efetivo criminalidade, na rea de sua competncia; IV - exercer poderes discricionrios afetos Polcia Civil que objetive proteger os direitos inerentes pessoa humana e resguardar a segurana pblica; V - praticar todos os atos da polcia, na esfera de sua competncia, visando a diminuio da criminalidade e da violncia; VI - zelar pelo cumprimento dos princpios e funes institucionais da Polcia Civil; VII - Zelar pelos direitos e garantias constitucionais fundamentais; VIII - instaurar e presidir inquritos policiais e outros procedimentos administrativos no mbito de sua competncia, cabendo-lhe, privativamente, o indiciamento decorrente do livre convencimento jurdico penal, fundamentado no relatrio conclusivo no Inqurito Policial; IX - promover diligncias, requisitar informaes, determinar exames periciais, remoes e documentos necessrios instruo do inqurito policial ou outros procedimentos decorrentes das funes institucionais da Polcia Civil;

  • X - manter o sigilo necessrio elucidao do fato e s investigaes a seu cargo. Art. 35 - REVOGADO. * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art. 35 - So atribuies do Perito Mdico-Legista: I - exercer no campo pericial respectivo, a funo policial-tcnico-cientfica de Polcia Judiciria, procedendo s percias mdico-legais, no vivo e no morto, para determinao da ''causa-mortis'' ou natureza de leses, e a conseqente elaborao de laudos periciais, quando determinados pela autoridade competente; II - realizar exames laboratoriais referentes patologia, radiologia e outros necessrios complementao pericial;" Art. 36 - REVOGADO. * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art. 36 - So atribuies do Perito Odonto-Legista: I - exercer, no campo pericial respectivo, a funo policial-tcnico-cientfica da Polcia Judiciria, procedendo s percias odonto-legais e antropolgicas, no vivo e no morto, para complementao de percias mdicas e identificao das pessoas e outros exames, e conseqente elaborao de laudos periciais, quando determinados pela autoridade competente." Art. 37 - REVOGADO. * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art 37 - So atribuies do Perito Criminal: I - Exercer, no campo pericial respectivo, a funo tcnico-cientfica de Polcia Judiciria, para constatao da materualidade do fato, exames laboratoriais e proceder a diligncias necessrias complementao dos respectivos exames e conseqente elaborao dos laudos periciais, quando determinados pela autoridade competente." Art. 38 - REVOGADO. * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art 38 - Aos Peritos assegurar-se- o sigilo necessrio elucidao do fato, sendo-lhes obrigatrio o esclarecimento perante a autoridade policial

  • ou judiciria, sempre que determinados para prestarem informaes sobre as percias realizadas." Art. 39 - So atribuies do Investigador de Polcia: I - proceder, mediante determinao da autoridade policial, s diligncias e investigaes policiais com o fim de coletar elementos para a elucidao de infraes penais ou administrativas para instruo dos respectivos procedimentos legais; II - efetuar prises em flagrantes ou mediante mandato (conduzir e escoltar presos); III - cumprir mandados expedidos pela autoridade policial ou judiciria competente; IV - operar equipamento de comunicaes; V - conduzir veculos automotores e outros meios de transporte, desde que habilitado; * O inciso V deste art. 39 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 39. ................................................................................ V - executar outras determinaes emanadas da autoridade policial ou chefia competente. VI - executar outras determinaes emanadas da autoridade policial ou chefia competente. * Este inciso VI foi acrescido ao Art.39 desta legislao pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. Art. 40 - So atribuies do Escrivo de Polcia: I - participar na formao de inquritos policiais e procedimentos administrativos, sob a presidncia da autoridade policial competente; II - expedir, mediante requerimento deferido pela autoridade policial competente, certides e translados; III - executar tarefas administrativas atinentes atividade cartorria; IV - responder pela guarda de objetos apreendidos, dando-lhes destinao legal, de acordo com a determinao da autoridade competente, bem como a escriturao dos livros de registro prisional; V - manter o controle do inventrio dos bens patrimoniais da Unidade Policial, promovendo cargo e baixa dos mesmos. Art. 41. So atribuies do Papiloscopista Policial: * O caput deste Art. 41 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 41 - So atribuies do Papiloscopista:

  • I - colher as impresses digitais, no vivo e no morto, para fins de identificao civil e criminal; II - proceder a percias papiloscpicas e necropapiloscpicas, com elaborao do respectivo laudo tcnico; * O inciso II deste Art. 41 j alterado anteriormente, teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 41. ........................................................... II - proceder identificao papiloscpica e necroscopapiloscpica, com a elaborao do respectivo laudo tcnico; (NR) III - proceder a percias iconogrficas e retrato falado, com elaborao do respectivo laudo tcnico; (NR) * Os incisos II e III deste artigo 41 tiveram suas redaes alteradas pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 41 - .............................................. II - elaborar laudos de identificao papiloscpica, aps confronto entre peas padres e questionadas; III - prestar auxlio de sua especialidade s percias criminais; IV - planejar e desenvolver pesquisa na busca de aperfeioamento e especializao na rea. V - proceder ao levantamento e fragmento papilares, em locais de ocorrncia delituosa, com a elaborao do respectivo laudo papiloscpico. * Este inciso V foi acrescido ao Art. 41 pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. Art. 42 - So atribuies do Auxiliar Tcnico de Polcia Civil: I - proceder, mediante determinao de seus superiores, ao auxlio tcnico necessrio ao exerccio das atividades investigatrias, administrativas e periciais nos diversos rgos da Polcia Civil. Art. 43. So atribuies do Motorista Policial: (NR) I - conduzir viaturas policiais, responsabilizando-se por sua guarda e conservao; e (NR) II - exercer atividades de transporte de policiais, inclusive prestando apoio operacional. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 43 - So atribuies do Motorista Policial: I - dirigir e manter em perfeito estado de conservao e limpeza as viaturas policiais;

  • II - manter sua chefia informada de qualquer irregularidade ocorrida com as viaturas oficiais; III - responsabilizar-se pela guarda total do veculo, seus acessrios e equipamentos, sendo-lhes vedada a entrega do veculo a outro funcionrio sem autorizao prvia da autoridade policial. Art. 44 - So atribuies do Agente de Remoo: I - proceder a todas as remoes de competncia da Polcia Civil. Art. 45 - A funo de Polcia Judiciria, sujeita o funcionrio prestao de servio com risco de vida, insalubridade, dedicao exclusiva, respeitadas as garantias constitucionais e cumprimento de horrio em regime de tempo integral, realizao de plantes noturnos e chamadas a qualquer hora do dia ou da noite, inclusive nas dispensas de trabalho, bem como, a realizao de diligncias policiais, em qualquer regio do Estado ou fora dele, recebendo o policial todas as gratificaes e adicionais correspondentes exigibilidade e peculiaridade do exerccio de sua funo, conforme dispe esta Lei. Pargrafo nico. O regime de dedicao exclusiva de que trata esta Lei importa a vedao do exerccio de qualquer outra atividade profissional pblica ou privada, exceto a de magistrio.

    Este pargrafo nico foi acrescido ao Art. 45 desta legislao pela Lei Complementar n 055, de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006.

    TTULO IV DO INGRESSO NAS CARREIRAS POLICIAIS

    CAPTULO I DO INGRESSO NAS CARREIRAS

    Art. 46. O ingresso na Polcia Civil do Estado far-se- mediante concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, realizado pela Polcia Civil em conjunto com a Secretaria Executiva de Estado de Administrao (SEAD), em que se apure dos candidatos qualificaes e aptides especficas para o desempenho das atribuies do cargo a que concorre. (NR) 1 Nas provas de conhecimentos gerais e oral da primeira etapa do concurso pblico, bem como nas disciplinas ministradas pela Academia de Polcia Civil/IESP na segunda etapa, a nota mnima para aprovao ser 07 (sete). (NR) 2 A comisso de concurso ser integrada por servidores da SEAD e da Polcia Civil, sendo um deles seu Presidente, ficando facultada a participao de um procurador do Estado como membro. (NR) Art. 47. So requisitos para participao nos concursos pblicos da Polcia Civil: (NR)

  • I - Nacionalidade brasileira; II - O gozo dos direitos polticos; III - Quitao com as obrigaes militares e eleitorais; IV - nvel de escolaridade de bacharel em direito para o cargo de Delegado de Polcia Civil; graduao de nvel superior completo para os cargos de Investigador de Polcia, Escrivo de Polcia e Papiloscopista; (NR) V - Aptido fsica e mental; VI - Ter conduta pblica e privada irrepreensvel, no possuindo antecedentes criminais; VII - ter reputao ilibada, comprovada por declarao firmada por duas autoridades pblicas. (NR) 1 s pessoas portadoras de necessidades especiais assegurado o direito de se inscreverem nos concursos pblicos para provimento de cargos da carreira policial civil, desde que as atribuies do cargo sejam compatveis com as deficincias de que so portadoras, s quais sero reservadas at 5% (cinco por cento) das vagas oferecidas no concurso. (NR) 2 Para o candidato ao cargo de Investigador de Polcia, exigir-se-, no ato da inscrio no concurso, a comprovao de que possui Carteira Nacional de Habilitao para conduo de veculos automotores. (NR) 3 vedado participar da Comisso de Concurso quem tiver, entre os candidatos, cnjuge ou parente at o terceiro grau, por consanginidade ou afinidade. (NR) Art. 48. Os concursos pblicos da Polcia Civil para provimento de cargos policiais sero realizados em duas etapas, com suas respectivas subfases: (NR) I - integram a primeira etapa dos concursos pblicos as seguintes subfases: (NR) a) provas escritas de conhecimentos gerais; (NR) b) prova oral; (NR) c) prova de capacitao fsica; (NR) d) exames mdicos; (NR) e) exame psicolgico, para aferio do perfil profissiogrfico adequado ao exerccio das atividades inerentes ao cargo a que concorrer; e (NR) f) investigao criminal e social, para aferio da conduta social irrepreensvel e da idoneidade moral compatvel com a funo policial; (NR) II - compe a segunda etapa dos concursos a seguinte subfase: (NR) a) curso tcnico-profissional, ministrado pela Academia de Polcia Civil/IESP, com carga horria mnima de 480 (quatrocentos e oitenta) horas-aula, distribudas em aulas tcnicas e prticas, bem como em estgios supervisionados nos rgos policiais. (NR)

  • 1 As duas etapas dos concursos da Polcia sero eliminatrias e classificatrias. (NR) 2 O candidato somente prossegue para a fase seguinte do certame se for aprovado na fase anterior. (NR) 3 Concluda a primeira fase do concurso, observada a ordem de classificao dentro do nmero de vagas estipuladas no edital, o candidato aprovado ser matriculado na Academia de Polcia Civil/IESP para submeter-se segunda etapa. (NR) 4 O candidato matriculado na Academia de Polcia Civil/IESP para submeter-se segunda etapa do concurso no criar vnculo com o Estado. (NR) 5 A classificao final do candidato no concurso pblico ser a resultante da mdia geral das disciplinas do curso de formao ministrado pela Academia de Polcia Civil do Estado. (NR) * Os artigos 46 a 48 tiveram suas redaes alteradas pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * As redaes anteriores continham o seguinte teor: Art. 46 - O ingresso na Polcia Civil far-se- nas classes iniciais das carreiras policiais, mediante concurso pblico de provas ou provas e ttulos, realizado pela Academia de Polcia Civil, em conjunto com a Secretaria de Estado de Administrao, em que apurem qualificaes e aptides especficas para o desempenho das atribuies do cargo. Art. 47 - So requisitos bsicos para participao nos concursos pblicos da Polcia Civil: I - Nacionalidade brasileira; II - O gozo dos direitos polticos; III - Quitao com as obrigaes militares e eleitorais; IV - Nvel de escolaridade de Bacharel em Direito, para Delegado de Polcia Civil; segundo grau completo, para Investigador, Escrivo, Papiloscopista e Auxiliar Tcnico de Polcia Civil; e primeiro grau completo, para Motorista Policial; * Este inciso teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000. * A redao anterior continha o seguinte teor: "Art 47 - ...................... I - ............................ IV - Nvel de escolaridade de bacharel em Direito, para Delegado de Polcia Civil; curso superior de Farmcia, Engenharia, Cincias Contbeis, Processamento de Dados, Economia, Qumica, Fsica, Educao Artstica - Habilitao em Desenho e Artes Plsticas, para Perito Criminal; Medicina, para Perito Mdico-Legista; Odontologia, para Perito Odonto-Legista; segundo grau completo, para Investigador, Escrivo, Papiloscopista e

  • Auxiliar Tcnico de Polcia Civil e primeiro grau completo para Agente de Remoo e Motorista Policial;" V - Aptido fsica e mental; VI - Ter conduta pblica e privada irrepreensvel, no possuindo antecedentes criminais; VII - No ter sido demitido anteriormente da Polcia Civil, Polcia Federal, Polcia Militar, ressalvando o previsto em Lei, ou outro quadro de servio pblico. Pargrafo nico - s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscreverem em concurso pblicos para provimento de policiais civis, cujas atribuies sejam compatveis com as deficincias de que so portadoras. Art. 48 - O Concurso Pblico ser realizado em duas fases, ambas eliminatrias: I - A primeira fase constar de: a) provar escritas de conhecimentos gerais; b) exame mdico; c) prova de capacitao fsica; d) investigao criminal e social; e) prova oral. II - A segunda fase constar de curso tcnico profissional, de carter eliminatrio, ministrado pela Academia de Polcia Civil, com carga horria mnima de quatrocentos e oitenta horas-aula, distribudas em aulas tcnicas e prticas e em estgios supervisionados nas unidades policiais. Pargrafo nico - A classificao final do candidato no concurso ser a resultante da mdia geral obtida no curso de formao, ministrado pela Academia de Polcia Civil do Estado do Par

    CAPTULO II DO ESTGIO PROBATRIO

    Art. 49. O candidato nomeado, de acordo com a ordem de classificao, iniciar a carreira pelos Municpios do interior do Estado, nos termos definidos no art.49-A desta Lei. (NR) Pargrafo nico. O policial civil nomeado, em ato solene de posse perante o Delegado Geral, prestar compromisso de desempenhar com retido os deveres do cargo, observar os preceitos ticos e morais do policial civil, cumprir os preceitos da Constituio, as leis e demais regulamentos internos da Polcia Civil.(NR) Art. 49-A. As circunscries da Polcia Civil do Estado sero classificadas de acordo com a seguinte disposio: (NR) I - 1 Circunscrio, para os municpios com populao de at 33.000 (trinta e trs mil) habitantes; (NR)

  • II - 2 Circunscrio, para os municpios com populao de 33.001 (trinta e trs mil e um) a 63.000 (sessenta e trs mil) habitantes; (NR) III - 3 Circunscrio, para os municpios com populao acima de 63.001 (sessenta e trs mil e um) habitantes; e (NR) IV - 4 Circunscrio, para os municpios de Belm e os localizados na sua regio metropolitana. (NR) 1 A diviso dos municpios em circunscries objetiva a organizao administrativa e hierrquica da Polcia Civil. (NR) 2 medida que houver alterao do nmero populacional dos municpios do Estado, estes passaro a integrar nova circunscrio, ficando o Conselho Superior da Polcia Civil autorizado a proceder sua reclassificao por meio de resoluo, de acordo com a presente Lei. (NR) 3 A substituio de policiais em suas funes poder ocorrer dentro ou fora da prpria circunscrio onde esteja lotado, limitada a quatro. (NR) 4 A atribuio para designar a substituio cumulativa de policiais entre circunscries ser exclusiva do Delegado Geral da Polcia Civil. (NR) Art. 50. Com a nomeao e posse, o policial civil entrar em perodo de estgio probatrio por trs anos, durante os quais sero apuradas as condies de permanncia na carreira atravs da avaliao criteriosa de seu trabalho e conduta pessoal, observando-se os seguintes requisitos: (NR) I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; e V - responsabilidade. Pargrafo nico. O servidor policial em estgio probatrio no poder ser cedido para outro Poder ou rgo da Administrao Pblica. (NR) * Os artigos 49 e 50 tiveram suas redaes alteradas pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. Foi ainda acrescido ao captulo o Artigo 49-A * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 49 - Homologado o concurso, assegurar-se- ao candidato aprovado, a nomeao de acordo com a ordem de classificao, iniciando a carreira pelos municpios do interior do Estado, obedecendo aos critrios de lotao definidos no Regimento Interno. Art. 50 - Com a nomeao, o policial civil ser submetido a estgio probatrio de dois anos, durante os quais apurar-se-o as condies de permanncia na carreira, atravs de seu trabalho e conduta pessoal, observando os seguintes requisitos: * Regulamentado pelo Decreto n 2.503 de 02/05/1994. I - Assiduidade; II - Disciplina; III - Capacidade de Iniciativa;

  • IV - Produtividade; V - Responsabilidade Art. 51 - A apurao e o julgamento dos requisitos previstos no artigo anterior sero regulamentados atravs de Decreto. Art. 52 - Aps o encerramento do estgio probatrio o policial civil, se aprovado, adquire estabilidade no servio pblico.

    CAPTULO III DA PROMOO

    Art. 53 - Decreto Governamental regular o processo de promoo, observados os critrios alternados de antigidade e merecimento e o interstcio de dois anos. 1 A Comisso Permanente de Promoo (COPEP) competente para proceder s promoes anuais da Instituio, a qual ser integrada por trs membros designados pelo Delegado Geral, sendo seu presidente um Delegado de Polcia de carreira da ltima classe e outro da classe "C", que no esteja concorrendo promoo. (NR) 2 O terceiro membro poder ser de outras categorias integrantes da carreira policial, que no esteja concorrendo promoo. (NR) * Os 1 e 2 foram acrescidos a este artigo 53 pela Lei Complementar n 46 de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. Art. 54 - Somente poder ser promovido por merecimento o candidato que estiver no exerccio efetivo do cargo ou funo de natureza estritamente policial civil. 1 No poder ser promovido o policial civil enquanto estiver respondendo a processo administrativo disciplinar, inqurito policial ou processo penal, bem como tenha sido punido penal ou disciplinarmente nos doze meses anteriores data de instaurao do processo de promoo. (NR) 2 Ser submetido ao processo de promoo, em igualdade de condies com os demais, o policial que vier a falecer ou se aposentar, desde que no tenha sido efetivada a promoo a que tinha direito anteriormente. (NR) * Os 1 e 2 deste artigo 54 tiveram suas redaes alteradas pela Lei Complementar n 46 de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: 1 - No poder ser promovido por merecimento o policial civil enquanto submetido a processo administrativo disciplinar, ou que tenha sido punido disciplinamente nos doze meses anteriores com pena de suspenso. 2 - Ser declarado promovido o policial civil que vier a falecer ou se aposentar sem que tenha sido efetivada a promoo que lhe cabia.

  • 3 - A promoo ltima classe do policial civil far-se- atravs da realizao de curso especfico, sem carter eliminatrio, sendo para os Delegados, o Curso Superior de Polcia de instituio oficial do pas ou estrangeira. Art. 54-A. A promoo por ato de bravura aquela conferida ao policial civil pela conduta que resultar na prtica de ato no comum de coragem ou audcia, que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever funcional, representem feitos teis sociedade na manuteno da segurana pblica, pelos resultados alcanados ou pelo exemplo positivo deles emanados. (NR) 1 O ato de bravura, caracterizado nos termos do caput deste artigo, determinar a promoo do policial, mesmo que do ato praticado tenha resultado sua morte ou invalidez permanente, independentemente da existncia de vaga no processo de progresso funcional. (NR) 2 Para os fins de caracterizar o ato de bravura, o Delegado Geral determinar a instaurao de processo administrativo com prazo de quinze dias para concluso, no qual se arrolar todas as provas colhidas da prtica do citado ato e, ao final, far relatrio conclusivo, remetendo o feito ao Conselho Superior da Polcia Civil para apreciao e julgamento. (NR) * Este artigo 54-A foi acrescido a esta legislao pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. Art. 55 - A ascenso, transposio, progresso ou promoo s ocorrer dentro da prpria carreira funcional, sendo vedado o ingresso em carreira diversa, a no ser mediante concurso pblico.

    CAPTULO IV DA REMOO

    Art. 56. O policial civil: (NR) I - poder ser removido ex-officio, no interesse do servio policial, desde que dentro da mesma circunscrio correspondente sua classe; (NR) II - poder ser removido a pedido, desde que dentro da mesma circunscrio correspondente sua classe; (NR)

    III - poder ser removido por convenincia disciplinar, devidamente fundamentada, desde que dentro da mesma circunscrio correspondente

    sua classe;e (NR) IV - dever ser removido para municpio de circunscrio imediatamente superior, quando for promovido de classe. (NR) 1 A remoo motivada por convenincia disciplinar ou a pedido excluir o direito ao pagamento da ajuda de custo. (NR) 2 Quando a remoo gerar ajuda de custo, o servidor somente poder ser removido para outro rgo policial aps doze meses de efetivo exerccio na lotao atual. (NR)

  • * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46 de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 56 - O policial civil poder ser removido de um para outro municpio: I - A pedido, inclusive por permuta; II - ''Ex-offcio'', no interesse do servio policial e por convenincia disciplinar. Pargrafo nico - A remoo motivada por convenincia disciplinar, excluir o direito de ajuda de custo.

    CAPTULO V DA APOSENTADORIA, PROVENTOS E PENSES

    Art. 57 - O policial civil ser aposentado com vencimentos integrais e demais vantagens do cargo: I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificados em lei, e proporcionais nos demais casos; II - compulsoriamente, aos 70 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de servio; III - voluntariamente, com proventos integrais: a) aps trinta anos de servio, se mulher; b) aps 35 anos de servio, se homem. 1 - Computar-se- em dobro, para efeito de aposentadoria, o pedido de licena prmio por assiduidade e frias no gozadas pelo policial civil. 2 - Computar-se-, para todos os efeitos legais, como perodo de efetivo exerccio policial, o tempo em que o policial serviu em organizao congnere de outro Estado da Federao ou esteve em curso de natureza estritamente policial, no Brasil ou no estrangeiro. 3 - Os proventos da aposentadoria do policial civil sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos policiais em atividade, sendo tambm estendidos aos inativos, quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos, inclusive decorrentes da transformao ou reclassificao de cargos ou funes em que se deu a aposentadoria, na forma da lei. 4 - A penso por morte do policial civil, em atividade ou aposentado, corresponder a totalidade dos vencimentos ou proventos do policial falecido, sendo devida aos beneficirios conforme estabelecido em lei, observando o constante no pargrafo anterior. Art. 58 - Aos policiais civis fica assegurado o direito de no comparecer ao trabalho a partir do nonagsimo primeiro dia subseqente ao do protocolo do requerimento de aposentadoria, sem prejuzo da percepo de sua

  • remunerao, caso no sejam antes cientificados do indeferimento, na forma da lei.

    CAPTULO VI DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS

    Art. 59 - Decorridos dois anos de efetivo exerccio, o policial civil somente perder o cargo: I - se condenado perda de funo resultante de sentena transitada em julgado; II - em virtude de processo administrativo que lhe seja assegurada ampla defesa. Art. 60 - Alm das garantias asseguradas pela Constituio da Repblica, o policial civil gozar das seguintes prerrogativas: I - receber tratamento compatvel com o nvel de cargo desempenhado; II - prioridade em todos os servios de transportes e comunicaes pblicas e privadas, quando a urgncia do servio e exigir; III - exerccio privativo dos cargos e funes da organizao policial civil, observada a hierarquia; IV - irredutibilidade de vencimentos. Pargrafo nico - Quando no curso de investigao houver indcios de infrao penal atribuda a policial civil, a autoridade policial remeter, imediatamente, cpia do procedimento ao Corregedor Geral de Polcia.

    CAPTULO VII DOS DIREITOS, VENCIMENTOS, GRATIFICAES E VANTAGENS

    SEO I DOS DIREITOS

    Art. 61 - So direitos dos policiais civis, alm dos atribudos aos servidores pblicos no artigo 39 e 1 e 2 da Constituio Federal e artigo 30 e 31 da Constituio Estadual, os seguintes: I - vencimentos compatveis com a importncia e complexidade da atividade policial, cujo exerccio, reconhecidamente perigoso, penoso e insalubre necessrio defesa do Estado e do povo; II - translado ou remoo quando falecido, ferido ou acidentado em servio com garantia de assistncia mdica necessria e condigna custeadas pela instituio policial; III - custeio de sepultamento, quando morto em servio; IV - uso das designaes hierrquicas; V - garantia de uso do ttulo, em toda a sua plenitude com vantagens, prerrogativas e deveres a ele inerentes, quando se tratar de Autoridade Policial;

  • VI - matrcula, em estabelecimento pblico de ensino, na cidade ou regio administrativa em que esteja lotado ou residindo, para seus dependentes, em qualquer fase do ano letivo, independente de vaga; VII - afastamento do servio at oito dias consecutivos por motivo de casamento, nascimento dos filhos ou falecimento do cnjugue, ascendente ou descendente; VIII - licenas, segundo dispuser a lei; IX - promoo por ''ato de bravura'' ou mesmo ''post mortem'', independente de vaga; X - ter ingresso e trnsito livre, em razo do servio policial, em qualquer recinto pblico ou privado, respeitada a garantia constitucional de inviolabilidade de domiclio; XI - medalhas do "Mrito Policial Civil" e "Evanovich de Investigao Policial" e outras honrarias, conforme dispuser a regulamentao; (NR) * O inciso XI deste artigo 61 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46 de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 61 - ....................... XI - medalha de ''Mrito Policial'' conforme dispuser a lei; XII - o exerccio do cargo de Professor, nos termos do art. 37, inciso XVI, alnea b, da Constituio Federal, desde que haja compatibilidade de horrio. * O inciso XII deste artigo 61 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 055 de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 61. ................................................................... XII - exerccio de cargo efetivo de professor de ensino policial, da Academia de Polcia Civil do Par, para os policiais civis de nvel superior, portadores de diploma de Tcnica de Ensino Policial, fornecido pela Academia de Polcia Civil do Par e de outros Estados; XIII - gratificao de localidade especial; e (NR) XIV - elogio. (NR) 1 O policial civil, tem direito identidade policial e porte livre de arma. (NR) 2 Elogio, para efeito desta Lei, a meno, pessoal ou coletiva, por ato meritrio que traduza dedicao no cumprimento do dever funcional ou pela execuo de servios relevantes para a coletividade que meream ser enaltecidos.(NR) 3 O elogio ser formalizado por portaria do Delegado Geral, que constar dos assentamentos funcionais. (NR)

  • * O inciso XIII deste artigo 61 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46 de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. Foram ainda acrescidos o inciso XIV e os 2 e 3, tendo Pargrafo nico anterior sido renumerado para 1. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 61 - ...................................... XIII - localidade especial. 4 Fica instituda, na Polcia Civil do Estado do Par a Gratificao por Planto, destinada a gratificar policiais que exercem suas atividades na rea operacional. 5 Regime de Planto, para efeito do disposto no pargrafo anterior, o cumprido por policial civil fora do seu horrio normal de trabalho, em unidades policiais cujo planto seja indispensvel, nos termos, condies e limites fixados em regulamento. * Os pargrafos 4 e 5 deste artigo 61 foram acrescidos a esta legislao pela Lei Complementar n 055 de 13 de fevereiro de 2006, publicada no DOE N 30.624, de 15/02/2006. Art. 62 - O policial civil poder afastar-se do exerccio do cargo, sem prejuzo de seus vencimentos e demais vantagens, nos seguintes casos: I - para concorrer a cargo eletivo; II - para participar de curso, congresso ou seminrio, no Pas ou no exterior com prvia autorizao da autoridade competente. Art. 63 - Os Delegados de Polcia Civil gozam de autonomia e independncia no exerccio das funes de seu cargo. Art. 64 - Os Delegados de Polcia gozam do mesmo tratamento distingido s demais carreiras jurdicas do Estado. Art. 64-A. Aos Delegados de Polcia ser exigido o uso de traje forense, e para os demais integrantes da carreira policial, o traje ser definido mediante deciso do Conselho Superior da Polcia Civil. (NR) * Este Art. 64-A foi acrescido a esta legislao pela Lei Complementar n 46 de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004.

    SEO II DOS VENCIMENTOS DOS POLICIAIS CIVIS

    Art. 65 - O vencimento bsico do delegado de Polcia Civil ser fixado com diferena no superior a 5% (cinco por cento) de uma classe para outra de carreira, correspondendo a de maior nvel ao vencimento do Procurador do Estado de ltimo nvel, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas natureza e ao local de trabalho. Art. 66 - REVOGADO. * Este artigo foi revogado pela Lei Complementar n 037, de 19/01/2000, publicada no DOE N 29.134, de 20/01/2000.

  • * A redao existente antes da revogao continha o seguinte teor: "Art 66 - O vencimento bsico dos Peritos Mdico-Legislatas, Peritos Criminais e Peritos Odonto-Legistas, ser fixado com diferena no superior a 5% (cinco por cento) de uma classe para outra de carreira, correspondendo o de maiornvel a 95% (noventa e cinco por cento) do vencimento bsico dos Delegados de Carreira, Classe Especial, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas natureza e ao local de trabalho." Art. 67 - O vencimento bsico do policial civil, com nvel de escolaridade de segundo grau, ser fixado com diferena no superior a 5% (cinco por cento) de uma classe para outra de carreira, correspondendo o de maior nvel a 65% (sessenta e cinco por cento), do vencimento bsico do Delegado de Polcia Civil, classe inicial, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas natureza e ao local de trabalho. Art. 68 - O vencimento bsico do policial civil, com nvel de escolaridade de primeiro grau, ser fixado com diferena no superior a 5% (cinco por cento) de uma classe para outra de carreira, correspondendo a de maior nvel a 50% (cinqenta por cento) do vencimento bsico do Delegado de Polcia Civil, classe inicial, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas natureza e ao local de trabalho.

    SEO III DAS GRATIFICAES

    Art. 69. O policial civil ter as seguintes gratificaes, com respectivos percentuais: (NR) I - Gratificao de Risco de Vida - de 50 a 100% (de cinqenta a cem por cento); (NR) II - Gratificao de Dedicao Exclusiva - 70% (setenta por cento); (NR) III - Gratificao de Tempo Integral - 70% (setenta por cento); (NR) IV - Gratificao de Polcia Judiciria - de 40 a 100% (de quarenta a cem por cento); e (NR) V - Gratificao de Desempenho - de 20 a 100 % (de vinte a cem por cento). (NR) 1 O policial que exerce suas funes em unidades operacionais, especificamente na atividade-fim, quando for removido para exercer suas funes na atividade-meio ou quando for cedido ou colocado disposio de outro rgo pblico ou Poder, ter os percentuais das Gratificaes de Polcia Judiciria e Risco de Vida reduzidos, nos termos estipulados no regulamento da matria. (NR) 2 Os percentuais fixados neste artigo incidiro sobre o vencimento bsico do respectivo cargo. (NR)

  • 3 Decreto governamental estabelecer os percentuais de cada gratificao. (NR) * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46 de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 69 - O policial civil ter as seguintes gratificaes policiais: I - Gratificao de risco de vida; II - Gratificao de dedicao exclusiva e/ou de tempo integral; III - Gratificao de Polcia Judiciria. Pargrafo nico - Decreto Governamental estabelecer os percentuais de cada uma das gratificaes e os critrios para suas concesses.

    SEO IV DAS VANTAGENS

    Art. 70 - O policial civil alm das gratificaes policiais, ter as seguintes vantagens: I - diria; II - ajuda de custo para despesa de transporte e mudana; III - representao de magistrio, para os professores efetivos da Academia de Polcia Civil, conforme a carreira de Professor de Ensino Policial; IV - seguro de acidente de trabalho; V - adicional de curso de extenso na rea policial ou ps-graduao na rea jurdica, com importncia para o aprimoramento da atividade policial civil, obedecidos os seguintes requisitos: (NR) a) 5% (cinco por cento) do vencimento bsico, para cursos de extenso com carga horria mnima de 180 (cento e oitenta) horas-aula; (NR) b) 10% (dez por cento) do vencimento bsico, para cursos de especializao ou aperfeioamento com carga horria mnima de 360 (trezentos e sessenta) horas-aula; e (NR) c) 15% (quinze por cento ) do vencimento bsico, para cursos de mestrado com carga horria mnima de 420 (quatrocentos e vinte) horas-aula ou doutorado; (NR) * Este inciso V do artigo 70 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 70 ..................................... V - o adicional de curso de especializao na rea policial ou jurdica desde que, devidamente concludo, com importncia para o aprimoramento ao servio policial civil, obedecida a proporcionalidade de: a) 5% (cinco por cento) do vencimento bsico, para curso de especializao ou extenso de pelo menos 150 horas-aula;

  • b) 10% (dez por cento) do vencimento bsico, para curso de especializao ou extenso, de pelo menos 250 horas-aula; c) 15% (quinze por cento) do vencimento bsico, para curso de especializao ou extenso de pelo menos 450 horas-aula. VI - pelo exerccio de funo de chefia, direo e assessoramento; VII - auxlio funeral; VIII - salrio famlia; IX - adicional por tempo de servio ser devido por trinio de efetivo exerccio, at o mximo de 12 (doze), que sero calculados sobre a remunerao do cargo, nas seguintes propores: a) aos trs anos, 5%; b) aos seis anos, 5% - 10%; c) aos nove anos, 5% - 15%; d) aos doze anos, 5% - 20%; e) aos quinze anos, 5% - 25% f) aos dezoito anos, 5%, - 30% g) aos vinte e um anos, 5% - 35%; h) aos vinte e quatro anos, 5% - 40% i) aos vinte e sete anos, 5% - 45%; j) aos trinta anos, 5% - 50%; k) aos trinta e trs anos, 5% - 55%; l) aos trinta e quatro anos, 5% - 60%. X - iseno tarifria nos transportes coletivos rodovirios, ferrovirios e aquavirios, municipais ou intermunicipais, quando em servio conforme garantia constitucional; XI - iseno tarifria para obteno de Carteira Nacional de Habilitao. 1 O adicional de curso de extenso ou ps-graduao no poder ultrapassar a 30% (trinta por cento) do vencimento bsico do servidor.(NR) * Este 1 do artigo 70 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 70 - .................................... 1 - A gratificao de especializao no poder ultrapassar a 30% (trinta por cento) do vencimento bsico. 2 - (R E V O G A D O) * Este 2 do art. 70 foi revogado pela Lei Complementar n 44, de 23 de janeiro de 2003. * A redao revogada continha o seguinte teor: "Art. 70 ..................... 2 . A gratificao de chefia, direo e assessoramento incorpora-se automaticamente, remunerao do policial civil e integra o provento de aposentadoria, na proporo de 1/5 (um quinto) por ano de efetivo

  • exerccio na funo de chefia, direo e assessoramento, at o limite de 5/5 (cinco quintos)." 3 - (R E V O G A D O) * Este 2 do art. 70 foi revogado pela Lei Complementar n 44, de 23 de janeiro de 2003. * A redao revogada continha o seguinte teor: "Art. 70 ..................... 3 . Quando mais de uma funo houver sido desempenhada, incorpora-se a mais importante." 4 - facultado ao policial civil, investido em cargo em comisso, optar pelos vencimentos do cargo de origem, acrescido de 80% (oitenta por cento) da remunerao do cargo em comisso, ttulo de representao. 5 - As dirias e ajudas de custo so pagas antecipadamente. 6 Para efeito desta Lei, considera-se curso de extenso aquele ministrado com o objetivo de aprofundamento de conhecimentos em nvel profissionalizante de ensino mdio ou superior, nas reas policial ou jurdica, de interesse da Instituio. (NR) * Este 6 foi acrescido ao artigo 70 atravs da Lei Complementar n 46, de 10 de agosto de 2004, publicada no DOE N 30.259, de 18/08/2004.

    TTULO V DO REGIME DISCIPLINAR

    CAPTULO I DOS DEVERES E PROIBIES

    SEO I DOS DEVERES

    Art. 71 - So deveres funcionais do policial civil: I - ser leal e fiel aos superiores interesses do Estado e da Instituio Policial Civil, dedicando-se inteiramente ao servio policial, respeitando as Leis, Autoridades, Instituies constitudas e ao Povo; II - obedecer s ordens legais de superiores hierrquicos e promover a sua fiel execuo; III - desempenhar as funes especficas com zelo, presteza, eficincia e probidade; IV - zelar pela valorizao da funo policial e pelo respeito aos direitos do cidado e da dignidade da pessoa humana; V - proceder na vida pblica e particular de modo a dignificar a funo policial; VI - adotar providncias cabveis em face das irregularidades de que tenha conhecimento no servio ou em razo dele;

  • VII - guardar sigilo sobre assuntos da administrao a que tenha acesso ou conhecimento, em razo do cargo ou da funo; VIII - observar os princpios institucionais da Polcia Civil; IX - agir com serenidade, prudncia, urbanidade e energia na execuo das atividades policiais civis; X - zelar pela economia e conservao dos bens do Estado, sobretudo daqueles cuja guar