Lei Complementar 254_10 - Zoneamento

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    Secretaria de Planejamento e Controle Urbanstico Rua Tarum, 51 Bethaville I Centro Barueri, SP / CEP 06410-230 Fone: (11) 4199.1355 e-mail: [email protected] www.barueri.sp.gov.br

    LEI COMPLEMENTAR N 245, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009

    Alterada pela Lei Complementar n. 254, de 12 de agosto de 2010.

    RUBENS FURLAN, Prefeito do Municpio de Barueri usando das atribuies

    legais, FAZ SABER que a Cmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei:

    TITULO I

    DOS OBJETIVOS, DAS DIRETRIZES E DOS INSTRUMENTOS JURDICOS E URBANSTICOS

    Artigo 1. Esta lei estabelece normas complementares Lei n 150, de 10 de dezembro de 2004, - Plano Diretor do Municpio de Barueri, que dispe sobre o parcelamento e disciplina e ordena o uso e ocupao do solo do Municpio de Barueri.

    CAPITULO I

    DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES Artigo 2. A presente lei tem por objetivo:

    I - utilizao adequada dos imveis;

    II - regulao da proximidade dos usos inconvenientes;

    III - parcelamento adequado do solo nas reas definidas como prioritrias;

    IV - justa distribuio do nus e encargos decorrentes das obras e servios de infra-estrutura urbana;

    V - qualificao das reas urbanizadas e, em especial, da zona central do Municpio;

    VI - adequado uso, ocupao e parcelamento do solo em relao infra-estrutura urbana implantada;

    VII - controle e o gerenciamento da atividade de trnsito e transportes por meio da classificao de atividades que se instalam no Municpio e que utilizam a infra-estrutura viria local;

    VIII - definio de pores do territrio como destinadas, prioritariamente, recuperao urbanstica, produo de habitao de interesse social HIS ou do mercado popular HMP, incluindo a recuperao de imveis degradados, da proviso de equipamentos sociais e culturais espaos pblicos, servios e comrcio de carter local;

    IX - definio de reas destinadas preservao ambiental, com a sua devida regulamentao na forma de Lei.

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    Artigo 3. So diretrizes da presente lei:

    I - articulao entre o Sistema Virio estruturado e o processo de ocupao;

    II - necessidade de incorporao de reas com caractersticas especiais ao planejamento municipal, tais como a rea do Exrcito e a Lagoa de Barueri (Carapicuba);

    III - utilizar o sistema de transportes como agente e indutor do desenvolvimento social e econmico sustentvel;

    IV - abairramento do Municpio e a definio dos centros locais, a serem estabelecidos por decretos especficos;

    V - elevao da qualidade do ambiente urbano, por meio da preservao e conservao dos recursos naturais e da proteo do patrimnio histrico, artstico, cultural, urbanstico, arqueolgico e paisagstico.

    Artigo 4. So objetivos das reas de preservao ambiental:

    I - priorizar a instalao de pequenas e mdias indstrias, no poluidoras, e as que ofeream um maior nmero de empregos;

    II - realizar, com vistas disposio dos resduos slidos, consrcio com outros municpios vizinhos para, mediante estudo prvio de impacto, dispor, de forma a minimizar ao mximo os efeitos dos resduos slidos industriais em relao ao meio ambiente;

    III - assegurar que as reas para o sistema de lazer dos novos loteamentos a serem implantados sejam contnuas, evitando-se a destinao de pequenas reas dispersas e muito separadas bem como, com relevo que permita sua utilizao adequada;

    IV - permitir a ocupao institucional pbico nas zonas de proteo ambiental ZPA-2.

    Artigo 5. O estmulo preservao da vegetao nas reas particulares integrantes do conjunto de reas verdes do Municpio poder se dar por meio da Transferncia do Direito de Construir, conforme dispem os artigos 11 a 14, e, mediante lei especfica, por incentivos fiscais diferenciados, de acordo com as caractersticas de cada rea.

    Pargrafo nico. Entende-se por manejo qualquer interveno com objetivo de preservao ou de promoo do uso sustentvel de recursos naturais existentes.

    Artigo 6. A desafetao de reas da classe de bens de uso comum do povo dever ser realizada, precedida de anlise e justificativa tcnica dos rgos proponentes.

    Pargrafo nico. A justificativa de que trata o caput deste artigo dever apresentar indicadores tcnicos visando a elaborao de plano contendo medidas mitigadoras e compensatrias.

    CAPTULO II

    DA FUNO SOCIAL DA PROPRIEDADE Artigo 7. O Poder Pblico poder, por meio de lei especifica, regulamentar os seguintes

    instrumentos jurdicos como garantia ao provimento da habitao e da utilizao da funo social da propriedade:

    I - zonas e setores especiais destinadas habitao de interesse social;

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    II - operaes urbanas consorciadas;

    III - parcelamento, utilizao e edificao compulsrios;

    IV - IPTU progressivo no tempo, conforme artigo 182 da Constituio Federal;

    V - Usucapio Especial para uso urbano, conforme o artigo 183, da Constituio Federal.

    Artigo 8. O Fundo Municipal da Habitao ser regulamentado por lei especfica, no prazo de um ano a partir da promulgao desta Lei.

    Artigo 9 Para fins de aplicao dos instrumentos indutores da funo social da propriedade, previstos nos artigos do Plano Diretor Municipal, as reas de aplicao de parcelamento, edificao ou utilizao compulsria so aquelas fixadas pelo Macrozoneamento e aquelas que forem institudas por lei, compreendendo imveis no edificados, subutilizados, nos termos do artigo 185, da Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, ou no utilizados, para os quais os respectivos proprietrios sero notificados a dar melhor aproveitamento, de acordo com o Plano Diretor Municipal, em prazo determinado, sob pena de sujeitar-se ao IPTU progressivo no tempo e desapropriao com pagamento em ttulos.

    Pargrafo nico - O Executivo Municipal encaminhar, no prazo mximo de um ano, projeto de lei que regulamentar o parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios, nos termos do artigo 5, da Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001, e definir as condies e a localizao em que os terrenos no edificados ou subutilizados, ocupados por estacionamentos e outras atividades econmicas que no necessitam de edificao pra exercer a sua finalidade, podero ser considerados subutilizados.

    Artigo 10. As definies e aplicaes tanto das Certides de Outorga Onerosa de Potencial

    Construtivo Adicional CEPAC oriundos das Operaes Urbanas quanto da Outorga Onerosa resultante da aplicao do conceito de construo acima dos indicadores bsicos aplicados pela presente lei sero regulados por decreto especfico.

    CAPTULO III

    DA TRANSFERNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR Artigo 11. A Transferncia do Direito de Construir, para os fins previstos no artigo 82,

    Seo V, do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental, poder ser exercida:

    I - nos imveis enquadrados como ZEPEC, nos termos desta lei;

    II - nos imveis doados para o Municpio nas ZEIS para fins de Habitao de Interesse Social;

    Artigo 12. A transferncia de potencial construtivo dever atender s seguintes disposies:

    I - o potencial construtivo transfervel poder ser negociado, no todo ou em parte, para um ou mais lotes;

    II - o potencial construtivo transferido fica vinculado ao imvel receptor, no sendo admitida nova transferncia.

    Artigo 13. O controle de transferncia de potencial construtivo ser exercido e fiscalizado pela Secretaria a ser designada oportunamente, que expedir, mediante requerimento:

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    I - declarao de potencial construtivo transfervel ao proprietrio do imvel enquadrado como ZEPEC, ou cedente ou protegido;

    II - certido de potencial construtivo transferido, ao proprietrio do imvel receptor.

    1. Para a expedio da certido de potencial construtivo transferido, dever ser apresentado instrumento pblico de cesso do potencial construtivo transfervel, averbado no Cartrio de Registro de Imveis, na matrcula correspondente ao imvel enquadrado como ZEPEC ou cedente.

    2. Nos pedidos de aprovao de projeto de edificao que utilize rea transferida, dever ser apresentada certido de potencial construtivo transferido.

    Artigo 14. Os casos omissos e aqueles que no se enquadrem nos termos desta lei,

    referentes aplicao da transferncia de potencial construtivo, sero decididos por comisso a ser criada para esta finalidade.

    CAPTULO IV

    DAS REAS COM OCUPAO ESPECIAL Artigo 15. As Zonas de Preservao Cultural - ZEPEC so reas do territrio destinadas

    preservao, recuperao e manuteno do patrimnio histrico, artstico, arqueolgico, podendo se configurar como stios, edifcios ou conjuntos urbanos.

    Artigo 16. Lei municipal especfica poder propor reas para a execuo de Projetos

    Urbansticos Especficos, de acordo com as macrozonas previstas pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental.

    CAPTULO V

    DA CONCESSO URBANSTICA

    Artigo 17. Para fins de Concesso Urbanstica, o Poder Executivo fica autorizado a

    delegar, mediante licitao, empresa, isoladamente, ou a conjunto de empresas, em consrcio, a realizao de obras de urbanizao ou de reurbanizao no territrio do municpio, inclusive loteamento, reloteamento, demolio, reconstruo e incorporao de conjuntos de edificaes para implementao de diretrizes do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental.

    1. A empresa concessionria obter sua remunerao mediante o recebimento de certido de outorga onerosa do potencial construtivo adicional nos casos previstos no art. 13. desta lei ou mediante explorao, por sua conta e risco, dos terrenos e edificaes destinados a usos privados que resultarem da obra realizada, da renda derivada da explorao de espaos pblicos, nos termos que forem fixados no respectivo edital de licitao e contrato de concesso urbanstica.

    2. A empresa concessionria ficar responsvel pelo pagamento, por sua conta e risco, das indenizaes devidas em decorrncia das desapropriaes e pela aquisio dos imveis que forem necessrios realizao das obras concedidas, inclusive o pagamento do preo de imvel no exerccio do direito de preempo pela Prefeitura ou o recebimento de imveis que forem doados por seus proprietrios, para viabilizao financeira do seu aproveitamento, nos termos do artigo 46, da Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001.

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    3. A concesso urbanstica a que se refere este artigo reger-se-, no que couber, pelas disposies da Lei Federal n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e pelo disposto no art. 32, da Lei Estadual n 7.835, de 8 de maio de 1992.

    TTULO II

    DAS ZONAS, DA DISCIPLINA DO USO E DA OCUPAO DO SOLO

    CAPTULO I

    DOS PRINCPIOS GERAIS Artigo 18. A disciplina do uso e ocupao do solo, das atividades de urbanizao e do

    parcelamento do solo no territrio do Municpio de Barueri, nos termos da Lei Complementar n 150, de 10 de dezembro de 2004, tem em vista:

    I - assegurar localizao adequada para as diferentes funes e atividades urbanas, segundo critrios urbansticos definidos em funo de:

    a) manter e recuperar a qualidade ambiental;

    b) preservar e garantir a fluidez e segurana do sistema virio estrutural;

    c) restringir o nvel de incomodidade de certos usos sobre os demais e conflitos gerados na convivncia com o uso residencial;

    d) regular a intensidade dos usos, a capacidade de suporte da infra-estrutura e o porte das edificaes;

    II - assegurar forma de ocupao urbana compatvel com as caractersticas ambientais em cada parcela do territrio;

    III - proporcionar distribuio mais equilibrada das atividades econmicas,a fim de:

    a) reduzir o tempo de circulao;

    b) dar melhor atendimento s necessidades da populao;

    c) proporcionar oferta de empregos prximos moradia;

    IV - preservar e melhorar a qualidade de vida urbana para toda a populao;

    V - estimular e orientar o desenvolvimento urbano;

    VI - assegurar a fluidez e o desempenho do sistema de circulao, principalmente do transporte coletivo;

    VII - determinar e disciplinar, nos empreendimentos de impacto previstos em decreto com esta finalidade, as condies que tornem aceitvel sua implantao segundo as caractersticas da vizinhana, por meio da elaborao do RIV Relatrio de Impacto de Vizinhana;

    VIII - eliminar os obstculos coexistncia de usos no mesmo lote ou edificao;

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    IX - assegurar o retorno coletividade da valorizao de imveis, decorrente de investimentos pblicos.

    Pargrafo nico: Compreende-se por atividade de urbanizao para os fins desta lei:

    I - a produo de lotes para fins urbanos;

    II - a implantao de equipamentos urbanos e comunitrios, inclusive infra-estrutura;

    III - a construo destinada para fins urbanos;

    IV - o uso do lote urbano mesmo que sem edificao;

    CAPTULO II

    DA CONCEITUAO DO USO, OCUPAO E PARCELAMENTO DO SOLO URBANO Artigo 19. O controle de uso e ocupao do solo ser feito por meio dos seguintes critrios:

    I - disciplina de usos por pores do territrio definidas como:

    a) macrozonas;

    b) zonas de uso;

    c) setores de uso;

    d) zonas e setores especiais;

    II - disciplina da densidade de construo, inclusive da densidade mxima passvel de ser atingida mediante outorga onerosa ou transferncia do direito de construir por pores do territrio;

    III - funo e caractersticas fsicas das vias que do acesso ao imvel;

    IV - implantao da edificao no lote;

    V - parmetros de incomodidade;

    VI - condies de instalao dos grupos de atividades segundo zonas de uso.

    Artigo 20. Para a disciplina do parcelamento, do uso e da ocupao do solo, esta lei recorre s seguintes estratgias, sem prejuzo de outras estabelecidas em legislao pertinente:

    I - controle do parcelamento do solo nos aspectos referentes ao uso e ocupao do solo, tais como rea e frente mnimas dos lotes e largura mnima de vias;

    II - controle da preservao da cobertura vegetal significativa, tais como matas ciliares e de encosta, bem como da ocupao das reas junto s cabeceiras dos rios, do cinturo mendrico das vrzeas e das reas destinadas conteno ou escoamento de guas pluviais;

    III - controle do uso e ocupao do solo referente aos aspectos:

    a) das densidades construtivas;

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    b) da volumetria e do gabarito de altura mxima das edificaes;

    c) da relao entre espaos pblicos e privados;

    d) de movimentos de terra;

    e) de uso do subsolo;

    f) da circulao viria, de plos geradores de trfego e de estacionamentos;

    g) da permeabilidade do solo;

    h) dos usos e atividades incmodos.

    Pargrafo nico. Para o cumprimento dos controles estabelecidos no caput deste artigo, dever ser verificada nos projetos, na execuo e concluso das obras, a observncia:

    I - dos coeficientes de aproveitamento;

    II - das cotas mnimas de terreno por unidade construda;

    III - dos recuos mnimos das edificaes s divisas do terreno;

    IV - do gabarito de altura mxima das edificaes;

    V - das propores mnimas de reas pblicas exigidas por lei;

    VI - do nvel mximo do pavimento designado como trreo, em relao ao perfil natural do terreno e declividade da via;

    VIII - do atendimento ao nmero mnimo de vagas para estacionamento de veculos no interior dos imveis;

    IX - dos parmetros de declividade e da no utilizao de reas com risco de

    escorregamento ou da gerao de processos erosivos;

    CAPTULO III

    DAS MACROZONAS, DAS ZONAS E DAS ZONAS ESPECIAIS

    Artigo 21. Para os fins desta lei, fica o territrio do Municpio de Barueri dividido em 4

    (quatro) regies, denominadas Macrozonas, conforme o disposto no Plano Diretor Municipal, subdivididas nas seguintes zonas, conforme Mapa Anexo I:

    I - Zonas Urbanas de Controle - ZUC: so aquelas onde a atividade urbana deve receber todo o equipamento e atividade de poltica pblica municipal, devendo, no entanto, o processo de ocupao, ficar restrito ao seu atual permetro, podendo o Poder Pblico, baseado em lei municipal, autorizar a transferncia do direito de construir, conforme o previsto no artigo 35, da Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001, integradas por:

    a) Zona Urbana de Controle do Mutinga - ZUC-1;

    b) Zona Urbana de Controle da Aldeia da Serra - ZUC-2;

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    II - Zonas destinadas a Projetos Especiais de Integrao - ZPEI: so aquelas onde o Municpio pretende instituir, com a participao dos proprietrios, moradores, usurios permanentes e investidores privados, transformaes urbansticas estruturais de integrao, melhorias sociais e a valorizao econmica e ambiental, integradas por:

    a) Zona destinada a Projetos Especiais de Integrao predominantemente residencial - ZPEI-1;

    b) Zona destinada a Projetos Especiais de Integrao de uso misto - ZPEI-2;

    c) Zona destinada a Projetos Especiais de integrao a qualificar - ZPEI-3;

    d) Zona destinada a Projetos Especiais de integrao com caractersticas empresariais - ZPEI-4;

    e) Zona de Uso Especial a Integrar - ZPEI-5;

    III - Zonas com Predominantes Caractersticas Ambientais - ZPA: so aquelas onde condio ambiental predomina sobre o processo de ocupao devendo, dessa maneira, receber tratamento especfico sobre o ponto de vista da aprovao de projetos, tanto econmicos quanto urbansticos, dando-se preferncia queles de menor impacto ecolgico e ambiental, integradas por:

    a) Zona com Predominantes caractersticas Ambientais a qualificar - ZPA-1;

    b) Zona com Predominantes caractersticas Ambientais de preservao e qualificao - ZPA-2;

    IV - ZUQ - Zonas Urbanas a Qualificar: so aquelas que, por suas caractersticas residenciais e empresariais, necessitam, tanto da promoo de obras, tendo em vista a acessibilidade, quanto da aproximao da atividade pblica, tendo em vista sua importante funo de indutora das atividades econmicas, integradas por:

    a) Zona Urbana com caracterstica urbana Residencial a qualificar - ZUQ-1;

    b) Zona Urbana com caracterstica urbana Residencial a qualificar - ZUQ-2;

    c) Zona Urbana com caracterstica urbana Empresarial a qualificar - ZUQ-3.

    1. Lei especfica poder estabelecer outras normas de uso e ocupao do solo, assim como definir outros incentivos, para estimular a permanncia de atividades e a preservao compatvel com as caractersticas das diferentes Zonas Especiais ZE.

    2. Os limites e confrontaes das zonas que integram cada uma das Macrozonas so os constantes do Anexo III.

    Artigo 22. Nos Setores de Proteo Ambiental ZPA so permitidos usos institucionais pblicos, atividades de lazer e turismo, bem como, casas de caf, ch, choperias, e estabelecimentos similares associados ao lazer e turismo.

    Artigo 23. No Setor de Proteo Ambiental no permitido ultrapassar o potencial construtivo bsico, no se aplicando para os imveis nela contidos a outorga onerosa, ou a recepo de potencial construtivo virtual.

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    Pargrafo nico: O potencial construtivo virtual de imveis localizados no Setor de Proteo Ambiental somente poder ser transferido para as reas passveis de recepo da transferncia do direito de construir definidas no Plano Diretor Municipal e nesta lei;

    Artigo 24. O proprietrio de lote ou gleba parcialmente situado no Setor Especial de preservao ambiental SPA ou nas reas definidas no anexo II regio C como Bioma Mata Atlntica podero computar a rea da parcela nela situada para o clculo do coeficiente de aproveitamento bsico.

    1 Aos parcelamentos de rea ou na construo de qualquer edifcio que envolvam a rea do Bioma Mata Atlntica, devero obedecer, tambm, a Lei Federal n 11.428, de 22 de dezembro de 2006.

    Artigo 25. O potencial construtivo virtual do Setor Especial de Preservao Ambiental - SPA a ser considerado para a transferncia do potencial construtivo 0,2.

    Artigo 26. Ficam enquadrados como ZEPEC os imveis ou reas tombados ou preservados por rgo municipal, estadual e federal, existente, ou em processo de tombamento ou aqueles que podero vir a ser tombados;

    Pargrafo nico. As intervenes nos imveis enquadrados como ZEPEC devero ser regulamentadas por ato do Executivo, respeitadas as orientaes dos rgos oficiais de preservao.

    Artigo 27. O potencial construtivo virtual dos lotes onde se situam os imveis de carter histrico, cultural, artstico, arqueolgico, paisagstico ou ambiental, enquadrados como ZEPEC - Zona Especial de Preservao Cultural poder ser transferido por seus proprietrios mediante instrumento pblico, obedecidas as disposies para a transferncia de potencial construtivo previstas em decreto especfico.

    Artigo 28. Aos imveis classificados como ZEPEC poder ser concedida iseno do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU como incentivo conservao ou restaurao nos termos de lei especfica.

    Pargrafo nico. A concesso dessa iseno depender de manifestao favorvel dos rgos de preservao competentes quanto ao projeto de restauro ou recuperao proposto, ficando, neste caso, a iseno do IPTU vinculada realizao da obra;

    Artigo 29. Fica institudo incentivo fiscal a pessoas fsicas ou jurdicas que patrocinarem obras de recuperao ou restauro de imvel enquadrado como ZEPEC, mediante anlise da convenincia da obra e posterior expedio pelo Poder Pblico de certificado equivalente ao valor investido na obra, que acordo com o disposto por lei especfica.

    Pargrafo nico. O certificado de que trata o caput deste artigo ser utilizado exclusivamente para o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano incidente sobre qualquer imvel de propriedade do patrocinador.

    CAPTULO IV

    DOS USOS, ATIVIDADES E DAS CATEGORIAS DE USO DOS SETORES DE USO

    Artigo 30. As zonas definidas no art. 21, para os fins desta lei, ficam subdivididas em setores, conforme Anexo II, e classificados de conformidade com a predominncia do uso proposto, a saber:

    I - SER Setor de Uso Estritamente Residencial;

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    II - SRE Setor de Uso Predominantemente Residencial, de Caractersticas Ambientais

    Especiais;

    III - SRB - Setor de Uso Predominantemente Residencial de Baixa Densidade; IV - SRM Setor de Uso Predominantemente Residencial de Mdia Densidade;

    V - SRA - Setor de Uso Predominncia Residencial de Alta Densidade;

    VI - SRR - Setor de Uso Predominncia Residencial Restritivo;

    VII - SCH - Setor de Uso de Conjunto Habitacional para Fim Social;

    VIII - SPC - Setor de Uso Predominantemente Comercial;

    IX - SRCS de Uso Restritivo de Comrcio e Servio;

    X - SCS - Setor de Uso de Comrcio e Servio;

    XI - SCE - Setor de Uso Predominantemente Comercial e Empresarial; XII - SUD -Setor de Uso Diversificado; XIII - SUPI-1 - Setor de Uso Predominantemente Industrial; XIV - SUE -Setor de Uso Especial; XV - SEM - Setor de Explorao Mineral; XVI - SPA - Setor de Uso de Proteo Ambiental. XVII - SAS - Setor de Uso de Aterro Sanitrio; XVIII - SIEP - Setor de Uso Institucional Esportivo Pblico; XIX - SRAD - Setor de Recuperao e Uso de rea Degradada; XX - STE - Setor de Tratamento de Esgotos; XXI - SPH - Setor de Preservao do Patrimnio Histrico e Cultural; XXII - SCM - Setor de Cemitrio;

    Artigo 31. Os limites dos setores, conforme planta Anexo I, so os descritos no Anexo II

    desta Lei.

    Artigo 32. Para cada setor de uso, consoante classificao constante do artigo 30, esta lei estabelece:

    I - os usos permitidos;

    II - a rea e a frente mnima dos lotes;

    III - o coeficiente de aproveitamento, assim considerado o quociente entre a soma da rea construda de todos os pavimentos e a rea total do lote;

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    IV - a taxa de ocupao, assim considerada a porcentagem da rea ocupada pela construo:

    V - os recuos de frente, de lado e de fundo;

    VI - outros elementos considerados de relevncia para o uso adequado dos terrenos. 1. No clculo do coeficiente de aproveitamento do lote no sero computados:

    I - os abrigos de veculos;

    II - os subsolos, quando destinados exclusivamente a estacionamento de veculos de uso

    coletivo; III - os pavimentos, quando destinados exclusivamente a estacionamento de veculos de

    uso coletivo, desde que:

    a) obedecida a taxa de ocupao prevista para o local; b) obedecidos os recuos estabelecidos para o prdio; c) servido por rampa de veculos;

    IV - as edculas.

    2. No clculo da taxa de ocupao do lote no sero computados os subsolos, quando

    destinados exclusivamente a estacionamento de veculos de uso coletivo. 3. Para efeito de classificao de pavimentos considera-se:

    a) pavimento trreo: o pavimento sobre o perfil natural do terreno;

    b) pavimento superior: todos os pavimentos imediatamente acima do pavimento trreo;

    c) pavimento inferior: todo pavimento abaixo do pavimento trreo, desde que nenhum ponto da laje de cobertura aflore mais de 1,20 m (um metro e vinte centmetros) do perfil mdio da guia;

    d) subsolo: todo pavimento abaixo do pavimento trreo, desde que nenhum ponto da laje de cobertura aflore mais de 1,20 m (um metro e vinte centmetros) do perfil natural do terreno, em pelo menos 50% (cinqenta por cento) da rea do pavimento, e quando:

    1) destinado exclusivamente a estacionamento de carros e respectivas dependncias, tais como vestirios e instalaes sanitrias; 2) constituir poro e subsolo, sem aproveitamento para qualquer atividade de permanncia humana;

    e) outros pavimentos, conforme determinao do projeto.

    4. Os pavimentos escalonados ou com diferena de nveis sero considerados do mesmo

    pavimento quando a diferena de cotas entre eles no ultrapassar a 50% do p-direito mnimo exigido

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    para o compartimento imediatamente inferior e quando a rea de construo de cada nvel possuir no mnimo 1/5 da rea total do pavimento.

    5. Respeitadas as demais normas, ser desprezada a diferena de nvel entre

    compartimentos, de at 0,18m, na rea quadrada de cada nvel, estabelecido no pargrafo anterior. 6. os recuos de frente para os lotes de esquina, caso sejam eles distintos, devero

    concordar entre si em forma de curva, observando o mtodo construtivo constante do anexo X.

    CAPTULO V

    DOS SETORES DE USO RESIDENCIAL

    SEO I

    DOS SETORES DE USO ESTRITAMENTE RESIDENCIAL - SER

    Artigo 33. Ficam considerados Setores de Uso Estritamente Residencial (SER) os setores constantes da Tabela I do Anexo III desta lei.

    Artigo 34. Os lotes situados nos SER tero rea mnima de 360,00m2 (trezentos e

    sessenta metros quadrados), frente mnima de 12,00m (doze metros) e largura mnima de 8,00m(oito metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes condies:

    I - categoria de usos permitidos:

    a) residncia unifamiliar; b) comrcio local e prestao de servios, quando previsto no loteamento;

    II - coeficiente de aproveitamento:

    a) residncias:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 1,1 (um inteiro e um dcimo);

    b) comrcio:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 3,0 (trs); 3) mximo = 5,0 (cinco);

    III - taxa de ocupao:

    a) residncia:

    1) 55% (cinqenta e cinco por cento), para construo principal com um ou mais pavimentos; 2) 45% (quarenta e cinco por cento) mais 26.7% (vinte e seis por cento e setenta centsimos) da rea da construo principal para edcula ou demais blocos, nos demais casos;

    b) comrcio = 80% (oitenta por cento);

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    IV - recuos:

    a) residncia:

    1) de frente = 5,00m (cinco metros); 2) laterais = 1,50m (um metro e meio) em ambos os lados; 3) de fundo = 3,00m (trs metros);

    b) comrcio = sem restries.

    1.Todos os recuos sero contados a partir da alvenaria. 2.Os beirais laterais no podero exceder a 1/3 (um tero) dos recuos laterais observados

    pela construo principal. 3. No caso da existncia de garagem, ser o permitido encostar sua construo em uma

    das divisas laterais, desde que:

    a) obedecido o recuo frontal mnimo de 5,00m (cinco metros); b) a ocupao no exceda a uma extenso de 7,00m (sete metros); c) nenhuma construo seja efetuada sobre ela; d) sua altura no ultrapasse a 3,00m (trs metros), incluindo o ponto mais alto do telhado.

    Artigo 35. Somente sero admitidas nos SER construes com o mximo de 2 (dois)

    pavimentos a partir do nvel mdio das guias, excetuando o subsolo, observado o 3 do artigo 32. 1. Nos lotes de esquina com duas ou mais frentes e lotes com duas frentes, a restrio de

    que trata este artigo s se aplica via de acesso principal da residncia. 2. O escalonamento de pavimentos ser admitido, desde que em nenhum ponto da

    construo haja sobreposio de mais de 2 (dois) pavimentos, incluindo o poo de escada. 3. Para efeito do disposto no pargrafo anterior, os pavimentos intermedirios, sero

    considerados do mesmo nvel quando: a) a diferena de cotas entre eles no ultrapassar a 50% (cinqenta por cento) do p direito mnimo exigido para o compartimento imediatamente inferior;. b) a rea quadrada de cada nvel for igual ou superior a 1/5 (um quinto) da rea total do pavimento.

    4. Respeitadas as demais normas, ser desprezada a diferena de nvel entre

    compartimentos, de at 0.18m (dezoito centmetros), na rea quadrada de cada nvel, estabelecida na alnea b.

    5. Fica, ainda, permitida ao operador do sistema de saneamento bsico a instalao dos

    equipamentos necessrios aos servios: I - de captao, tratamento e distribuio de gua; II - de coleta, afastamento, tratamento e disposio final de esgotos; III - no abrangidos pelos incisos I e II deste artigo, mas necessrios garantia da

    potabilidade da gua e correta eliminao do esgotamento sanitrio.

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    SEO II

    DOS SETORES DE USO PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAL DE CARACTERSTICAS

    AMBIENTAIS ESPECIAIS - SRE Artigo 36. Ficam considerados Setores de Uso Predominantemente Residencial de

    Caractersticas Ambientais Especiais (SRE) os setores constantes da Tabela II do Anexo IV desta lei. Artigo 37. Os lotes situados nos SRE tero rea mnima de 450,00m2 (quatrocentos e

    cinquenta metros quadrados), frente mnima de 12,00m (doze metros) e largura mnima de 8,00m (oito metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes condies:

    I - categorias de usos permitidos:

    a) residncia unifamiliar, constituda de uma unidade principal por lote; b) comrcio local e prestao de servios, quando previsto no loteamento;

    II - coeficiente de aproveitamento:

    a) residncia: 1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 1,3 (um inteiro e trs dcimos);

    b) comrcio: 1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 2,2 (dois inteiros e dois dcimos);

    III - taxa de ocupao:

    a) residncia = 55% (cinqenta e cinco por cento); b) comrcio = 70% (setenta por cento);

    IV - recuos:

    a) residncia: 1) de frente: 6,00m (seis metros); 2) laterais: 2,00m (dois metros) em ambos os lados; 3) de fundo: 3,00m (trs metros);

    b) comrcio:

    1) de frente: 5,00m (cinco metros); 2) laterais: 0 (zero) ou, no mnimo, 2,00m (dois metros); 3) de fundo: 3,00m (trs metros);

    Artigo 38. Somente sero admitidas nas SRE construes residenciais com o mximo de 2

    (dois) pavimentos a partir do nvel mdio da guia, observado o 3 do artigo 32.

    Pargrafo nico. Fica, ainda, permitida ao operador do sistema de saneamento bsico a instalao dos equipamentos necessrios aos servios:

    I - de captao, tratamento e distribuio de gua; II - de coleta, afastamento, tratamento e disposio final de esgotos; III - no abrangidos pelos incisos I e II deste artigo, mas necessrios garantia da

    potabilidade da gua e correta eliminao do esgotamento sanitrio.

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    SEO III

    DOS SETORES DE USO PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAL DE BAIXA DENSIDADE - SRB

    Artigo 39. Ficam considerados Setores de Uso Predominantemente Residencial de Baixa Densidade (SRB) os setores constantes da Tabela III do Anexo IV desta lei.

    Artigo 40. Os lotes situados nos SRB tero rea mnima de 2.500,00 m2 (dois mil e

    quinhentos metros quadrados), frente mnima de 30,00m (trinta metros) e largura mnima de 15,00m (quinze metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes condies:

    I - categorias de usos permitidos:

    a) residncia unifamiliar; b) comrcio local e prestao de servios, quando previsto no loteamento;

    II - coeficiente de aproveitamento: a) residncia:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 0,2 (dois dcimos); 3) mximo = 0,4 (quatro dcimos);

    b) comrcio: 1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 3,0 (trs); 3) mximo = 5,0 (cinco);

    III - taxa de ocupao:

    a) residncia = 25% (vinte e cinco por cento), mais 5% (cinco por cento ) da rea do lote para edcula; b) comrcio = 70% (setenta por cento);

    IV - recuos:

    a) residncia:

    1) de frente = 10,00m (dez metros); 2) laterais = 3,00m (trs metros) em ambos os lados; 3) de fundo = 6,00m (seis metros);

    b) comrcio:

    1) de frente = 5,00m (cinco metros); 2) laterais = 0 (zero) ou, no mnimo, 2,00m (dois metros); 3) de fundo = 3,00m (trs metros).

    Pargrafo nico. Nos lotes de esquina, o recuo de residncia, correspondente via pblica

    de menor importncia, poder ser reduzido at o mnimo de 6,00 m (seis metros), obedecida, sempre, a taxa de ocupao mxima de 25% (vinte e cinco por cento).

    Artigo 41. Somente sero admitidas nos SRB construes com o mximo de 2 (dois)

    pavimentos a partir do nvel mdio da guia, observado o 3 do artigo 32. Pargrafo nico. Fica, ainda, permitida ao operador do sistema de saneamento bsico a

    instalao dos equipamentos necessrios aos servios:

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    I - de captao, tratamento e distribuio de gua; II - de coleta, afastamento, tratamento e disposio final de esgotos; III - no abrangidos pelos incisos I e II deste artigo, mas necessrios garantia da

    potabilidade da gua e correta eliminao do esgotamento sanitrio.

    SEO IV

    DOS SETORES DE USO PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAL DE MDIA DENSIDADE - SRM

    Artigo 42. Ficam considerados Setores de Uso Predominantemente Residencial de Mdia Densidade (SRM) os setores constantes da Tabela IV do Anexo IV desta lei.

    Artigo 43. Os lotes situados nos SRM tero rea mnima de 1.000,00m2 (mil metros

    quadrados), frente mnima de 20,00m (vinte metros) e largura mnima de 8,00m(oito metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes condies:

    I - categorias de usos permitidos:

    a) residncia unifamiliar; b) comrcio local e prestao de servios, quando previsto em loteamento;

    II coeficiente de aproveitamento: a) residncia:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 0,5 (cinco dcimos); 3) mximo = 1,1 (um inteiro e um dcimo);

    b) comrcio:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 3,0 (trs); 3) mximo = 5,0 (cinco);

    III - taxa de ocupao: a) residncia = 45% (quarenta e cinco por cento), mais 15% (quinze por cento) da taxa de ocupao para edcula; b) comrcio = 70% (setenta por cento);

    IV - recuos:

    a) residncia:

    1) de frente = 6,00m (seis metros); 2) laterais = 3,00m (trs metros) em ambos os lados; 3) de fundo = 5,00m (cinco metros);

    b) comrcio:

    1) de frente = 5,00m (cinco metros); 2) laterais = 0 (zero) ou, no mnimo, de 2,00m (dois metros); 3) de fundo = 3,00m (trs metros).

    Pargrafo nico. Nos lotes de esquina, o recuo da residncia correspondente via pblica

    de menor importncia poder o ser reduzido at o mnimo de 4m (quatro metros), obedecida, sempre, a taxa de ocupao mxima de 35% (trinta e cinco por cento).

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    Artigo 44. Somente sero admitidas nos SRM construes residenciais com o mximo de 2

    (dois) pavimentos a partir do nvel mdio das guias, observado o 3 do artigo 32. Pargrafo nico. Fica, ainda, permitida ao operador do sistema de saneamento bsico a

    instalao dos equipamentos necessrios aos servios: I - de captao, tratamento e distribuio de gua; II - de coleta, afastamento, tratamento e disposio final de esgotos; III - no abrangidos pelos incisos I e II deste artigo, mas necessrios garantia da

    potabilidade da gua e correta eliminao do esgotamento sanitrio.

    SEO V

    DOS SETORESDE USO PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAL DE ALTA DENSIDADE - SRA

    Artigo 45. Ficam considerados Setores de Uso Predominantemente Residencial de Alta Densidade (SRA) os setores constantes da Tabela V do Anexo IV desta lei.

    Artigo 46. Os lotes situados nos SRA tero rea mnima de: I - para aprovao de loteamento e desmembramento:

    a) lote de meio de quadra = 125,00m (cento e vinte e cinco metros quadrados), frente mnima de 5,00m (cinco metros) e largura mnima de 4,00m(quatro metros); b) lote de esquina ou lote com mais de uma frente = 175,00m (cento e setenta e cinco metros quadrados), frente mnima de 7,00m (sete metros) e largura mnima de 5,00m(cinco metros);

    II - para desdobro de lote pertencente a loteamento aprovado at o ano de 2001 = 125,00m (cento e vinte e cinco metros quadrados), frente mnima de 5,00m (cinco metros) e largura mnima de 4,00m(quatro metros).

    Artigo 47. O uso e ocupao dos lotes situados nos SRA tero as seguintes condies:

    I - categorias de usos permitidos:

    a) residncia unifamiliar; b) residncia bifamiliar geminadas; c) conjunto habitacional vertical ou horizontal com no mximo 2 (dois) pavimentos (trreo e 1 pavimento) e que constitua blocos com no mximo 10 unidades. d) comrcio e prestao de servios; e) uso misto (residencial/comercial e ou servios);

    II - coeficiente de aproveitamento: a) uso residencial unifamiliar ou bifamiliar geminada:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 1,1 (um inteiro e um dcimo);

    b) conjunto habitacional: 1) vertical:

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    1.1) mnimo = 0 (zero); 1.2) bsico = 1,5 (um e meio); 1.3) mximo = 3,0 (trs);

    2) horizontal, com no mximo 2 (dois) pavimentos (trreo e 1 pavimento):

    1.1) mnimo = 0 (zero); 1.2) bsico = 1,0 (um); 1.3) mximo = 1,5 (um e meio);

    c) comercial e servios: 1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 4,0 (quatro); 3) mximo = 8,0 (oito);

    d) uso misto = o do uso prevalecente ou, no caso de igualdade, o menos restritivo;

    III - taxa de ocupao: a) uso residencial unifamiliar ou bifamiliar geminada = 47,60% (quarenta e sete por cento e sessenta centsimos); b) conjunto habitacional = 50% (cinqenta por cento); c) comercial e servios= 70% (setenta por cento); d) uso misto = o do uso prevalecente, ou no caso de igualdade, o menos restritivo;

    IV - recuos:

    a) residncia unifamiliar ou bifamiliar geminada: 1) de frente = 5,00m (cinco metros), podendo, nos lotes de esquina, o recuo correspondente via pblica de menor importncia ser reduzido at o mnimo de 2,00m (dois metros), obedecida, sempre, a taxa de ocupao mxima de 47,60% (quarenta e sete por cento e sessenta centsimos);

    2) laterais:

    2.1) para lotes de loteamentos ou desmembramentos aprovados at o ano de 2001:

    2.1.1) para os lotes no parcelados ou frente mnima de 10,00m (dez metros) e rea mnima de 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados) = 1,50m (um metro e meio) em ambos os lados, ou 2,50 (dois metros e meio) em uma delas; 2.1.2) para os lotes pertencentes aos loteamentos ou desmembramentos aprovados antes do ano de 2001, desdobrados na forma do artigo 46 = 1,50m (um metro e meio) para o lado que confrontar com o lote vizinho; 2.1.3) para os demais casos = 1,50m (um metro e meio) em um dos lados, de acordo com o seguinte critrio:

    2.1.3.1) lote de meio de quadra identificado por nmero par, letra equivalente ou a representao fracional, recuo lado direito; 2.1.3.2) lote de meio de quadra identificado por nmero mpar, letra equivalente ou a representao fracional, recuo lado esquerdo; 2.1.3.3) lote de esquina, recuo para o lado da via pblica;

    3) de fundo = 3,00m (trs metros);

    b) conjunto habitacional: 1) de frente = ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 5,00m (cinco metros);

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    2) laterais:

    2.1) prdios com at 2 (dois) pavimentos (trreo e 1 pavimento) = 1,50m (um metro e meio) em ambos os lados; 2.2) prdios verticais ou acima de 2 (dois) pavimentos = ser calculado pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com mnimo de 3,00m (trs metros) em ambos os lados;

    3) de fundo = h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00m (trs metros);

    4) entre prdios:

    4.1) prdios com at 2 (dois) pavimentos (trreo e 1 pavimento) = 3,00m (trs metros); 4.2) prdios verticais ou acima de 2 (dois) pavimentos = ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros);

    c) comercial e servios:

    1) de frente = sem restries para os 2 (dois) primeiros pavimentos acima do nvel mdio das guias, quando no houver subsolo ou pavimentos inferiores, e h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 5,00m (cinco metros) para os demais casos e pavimentos;

    2) laterais: 2.1) para os dois pavimentos acima do nvel mdio das guias e quando no houver pavimentos inferiores de uso de permanncia humana, o recuo ser 0 (zero) ou, no mnimo 2,00m (dois metros), e para os demais pavimentos, o recuo ser calculado pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00m (trs metros) em ambos os lados;

    2.2) havendo pavimentos inferiores de uso de permanncia humana, o recuo ser calculado pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00m (trs metros) em ambos os lados;

    3) de fundos = h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00m (trs metros);

    4) entre prdios = ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    d) misto:

    1) de frente: 1.1) parte comercial = mesma restrio para o uso comercial; 1.2) parte residencial = sem restrio para o pavimento superior e nico do uso comercial; 1.3) h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 5,00m (cinco metros) para os demais casos;

    2) laterais:

    2.1) para construo com o mximo 2 (dois) pavimentos acima do nvel mdio das guias = mesma restrio para o uso comercial; 2.2) h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00m (trs metros) em ambos os lados, para os demais casos;

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    Secretaria de Planejamento e Controle Urbanstico Rua Tarum, 51 Bethaville I Centro Barueri, SP / CEP 06410-230 Fone: (11) 4199.1355 e-mail: [email protected] www.barueri.sp.gov.br

    3) de fundo = h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00m (trs metros); 4) entre prdios = ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    1. Os subsolos dos conjuntos habitacionais, prdios comerciais ou mistos, destinados

    exclusivamente a estacionamento de carros e respectivas dependncias, como vestirios e instalaes sanitrias, sem aproveitamento para qualquer atividade de permanncia humana, observaro os seguintes recuos:

    I - frontal: 5,00m (cinco metros), salvo restrio maior decorrente de normas contratuais e conveniais;

    II - laterais e fundos: inexigveis.

    2. Os subsolos podero aflorar, no mximo, 7,00 m (sete metros) do perfil natural do

    terreno ao ponto mais alto do telhado, desconsiderado o muro de fechamento ou guarda -corpo.

    3. As fachadas dos subsolos, afloradas acima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) do nvel mdio das guias devero receber tratamento arquitetnico adequado em observncia esttica urbana, consistente no seguinte:

    I - no mnimo 50% da fachada, no sentido horizontal e vertical, dever ser aterrado em forma de talude e ajardinado;

    II - o restante do afloramento dever receber tratamento arquitetnico adequado, tanto no

    aspecto esttico, quanto funcional.

    4. Nos lotes de esquina, o recuo correspondente via pblica de menor importncia ou via de acesso secundria dos prdios de conjuntos habitacionais, comercial e misto, ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com um mnimo de 4,00m (quatro metros).

    5. Fica autorizada a construo de garagem em um dos recuos laterais, para construes

    residenciais unifamiliares, em lotes com rea mnima de 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados) e testada mnima de 10,00m (dez metros), desde que:

    I - obedecido o recuo frontal de 5,00m; II - a ocupao no exceda a uma extenso de 7,00m; III - nenhuma construo seja efetuada sobre os abrigos; IV - sua altura no ultrapasse a 3,00m (trs metros). 6. Fica, ainda, permitida ao operador do sistema de saneamento bsico a instalao dos

    equipamentos necessrios aos servios: I - de captao, tratamento e distribuio de gua; II - de coleta, afastamento, tratamento e disposio final de esgotos; III - no abrangidos pelos incisos I e II deste artigo, mas necessrios garantia da

    potabilidade da gua e correta eliminao do esgotamento sanitrio.

    SEO VI

    DOS SETORES DE USO PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAL RESTRITIVO - SRR

    Artigo 48. Ficam considerados Setores de Uso Predominantemente Residencial Restritivo (SRR) os setores constantes da Tabela VI do Anexo IV desta lei.

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    Secretaria de Planejamento e Controle Urbanstico Rua Tarum, 51 Bethaville I Centro Barueri, SP / CEP 06410-230 Fone: (11) 4199.1355 e-mail: [email protected] www.barueri.sp.gov.br

    Artigo 49. Os lotes situados nos SRR tero rea mnima de 250,00m2 (duzentos e

    cinqenta metros quadrados), frente mnima de 10,00m (dez metros) e largura mnima de 7,00m(sete metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes condies:

    I - categorias de usos permitidos:

    a) residncia unifamiliar; b) residncia bifamiliar (geminada); c) residncia plurifamiliar (vertical) com no mnimo 5 (cinco) pavimentos acima do nvel mdio da guia; d) comrcio e prestao de servios; e) mista (residencial/ comercial e ou servios);

    II - coeficiente de aproveitamento:

    a) residncia unifamiliar ou bifamiliar:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 1,1 (um inteiro e um dcimo);

    b) residncia plurifamiliar, comercial ou mista: 1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 4,0 (quatro); 3) mximo = 8,0 (oito);

    III - taxa de ocupao:

    a) residncia unifamiliar:

    1) com edcula incorporada = 55% (cinqenta e cinco por cento); 2) com edcula separada = 45% (quarenta e cinco por cento), mais 10% (dez por cento) da rea do terreno para edcula;

    b) residncia bifamiliar = 43,20% (quarenta e trs por cento e vinte centsimos), mais 10% (dez por cento) da rea do terreno para edcula; c) residncia plurifamiliar = 55% (cinqenta e cinco por cento); d) comrcio = 70% (setenta por cento); e) mista = o do uso prevalecente ou, no caso de igualdade, o menos restritivo;

    IV - recuos:

    a) residncia unifamiliar:

    1) de frente = 5,00m (cinco metros), podendo, nos lotes de esquina, o recuo correspondente via de menor importncia ser reduzido at o mnimo de 2,00m (dois metros), obedecida, sempre, a taxa de ocupao mxima de 45% (quarenta e cinco por cento); 2) laterais = 1,50m (um metro e meio) de ambos os lados ou 2,50m (dois metros e meio) em uma delas; 3) fundos = 3,00m (trs metros);

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    b) - residncia bifamiliar: 1) de frente = 5,00m (cinco metros), podendo, nos lotes de esquina, o recuo correspondente via de menor importncia ser reduzido at o mnimo de 2,00m (dois metros), obedecida, sempre, a taxa de ocupao mxima de 43,20% (quarenta e trs por cento e vinte centsimos); 2) laterais = 1,80m (um metro e oitenta centmetros) em ambos os lados; 3) de fundos = 3,00m (trs metros);

    c) - residncia plurifamiliar:

    1) de frente: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 5,00m (cinco metros); 2) laterais: sero calculados pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00 m (trs metros) em ambos os lados; 3) de fundo: ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00m (trs metros), salvo se esse recuo coincidir com via pblica, quando ento ser igual ao recuo de frente; 4) entre prdios: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    d) - comrcio:

    1) de frente: sem restries, para os 2 (dois) pavimentos acima do nvel mdio das guias,quando no houver subsolo ou pavimentos inferiores, e, para os demais casos e pavimentos, ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 5,00m (cinco metros); 2) laterais:

    2.1) para os dois pavimentos acima do nvel mdio das guias e quando no houver pavimentos inferiores de uso de permanncia humana, o recuo ser 0 (zero) ou, no mnimo, 2,00m (dois metros) e para os demais pavimentos, o recuo ser calculado pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00m (trs metros) em ambos os lados; 2.2) havendo pavimentos inferiores de uso de permanncia humana, o recuo ser calculado pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00m (trs metros) em ambos os lados;

    3) fundos: ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00m (trs metros);

    4) entre prdios: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    e) misto:

    1) parte comercial: mesmas restries do uso comercial;

    2) parte residencial:

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    2.1) de frente: sem restries para o pavimento superior e nico do uso comercial e h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 5,00m (cinco metros) para os demais casos; 2.2) laterais: para construes com, no mximo, 2 (dois) pavimentos acima do nvel mdio das guias, mesmas restries do uso comercial e h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00m (trs metros), em ambos os lados, para os demais casos;

    2.3) fundos: ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00m (trs metros); 2.4) entre prdios: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    1. Os subsolos dos prdios residenciais plurifamiliares, prdios comerciais ou mistos, destinados exclusivamente a estacionamento de carros e respectivas dependncias, como vestirios e instalaes sanitrias, sem aproveitamento para qualquer atividade de permanncia humana, observaro os seguintes recuos:

    I - frontal: 5,00m (cinco metros), exceto nos loteamentos sujeitos a normas contratuais/

    conveniais, nos quais dever prevalecer o de maior restrio; II - laterais e fundos: inexigveis.

    2. Os subsolos podero aflorar, no mximo, 7,00 m (sete metros) do perfil natural do

    terreno ao ponto mais alto do telhado, desconsiderado o muro de fechamento ou guarda -corpo. 3. As fachadas dos subsolos, afloradas acima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) do

    nvel mdio das guias, devero receber tratamento arquitetnico adequado em observncia esttica urbana, consistente no seguinte:

    I - no mnimo 50% (cinqenta por cento) da fachada, no sentido horizontal e vertical, dever

    ser aterrado em forma de talude e ajardinado.

    II - o restante do afloramento dever receber tratamento arquitetnico adequado, tanto no aspecto esttico, quanto funcional.

    4. Nos lotes de esquina, o recuo correspondente via pblica de menor importncia ou

    via de acesso secundria aos prdios de uso plurifamiliar, comercial e mista, ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com um mnimo de 4,00m (quatro metros).

    5. Nos loteamentos regularmente registrados e implantados at a data da publicao da

    Lei n 485, de 17 de outubro de 1984, sero admitidos desdobros ou remanejamentos de lotes com rea mnima de 125,00 m (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mnima de 5,00 m (cinco metros), desde que os respectivos pedidos sejam apresentados simultaneamente com os de aprovao de projetos de construes.

    6. Os alvars de desdobros ou remanejamentos, no caso do pargrafo anterior, somente sero expedidos no ato do "habite-se" das construes geminadas;

    7. Para as construes de uso residencial unifamiliar, fica autorizada a construo de

    garagem em um dos recuos laterais, em lotes com rea mnima de 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados) e testada mnima de 10,00m (dez metros), desde que:

    I - obedecido o recuo frontal de 5,00m (cinco metros); II - a ocupao no exceda a uma extenso de 7,00m (sete metros);

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    III - nenhuma construo seja efetuada sobre os abrigo; IV - sua altura no ultrapasse a 3,00m (trs metros). 8. Fica, ainda, permitida ao operador do sistema de saneamento bsico a instalao dos

    equipamentos necessrios aos servios: I - de captao, tratamento e distribuio de gua; II - de coleta, afastamento, tratamento e disposio final de esgotos; III - no abrangidos pelos incisos I e II deste artigo, mas necessrios garantia da

    potabilidade da gua e correta eliminao do esgotamento sanitrio.

    SEO VII

    DOS SETORES DE USO DE CONJUNTO HABITACIONAL PARA FIM SOCIAL - SCH Artigo 50. Ficam considerados Setores de Uso de Conjunto Habitacional para Fim Social

    (SCH) os setores constantes da Tabela VII do Anexo IV desta Lei. Artigo 51. As reas situadas no Setor de Uso Conjunto Habitacional para Fim Social (SCH)

    ficam sujeitas, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes restries:

    I - categoria de uso permitido: conjunto habitacional de interesse social; II - coeficiente de aproveitamento:

    a) mnimo = 0 (zero); b) bsico = 4,0 (quatro); c) mximo = 8,0 (oito);

    III - taxa de ocupao: 29,41% (vinte e nove por cento e quarenta e um centsimos); IV - recuos mnimos:

    a) de frente: 1) para vias e logradouros oficiais e para vias de circulao interna do empreendimento com 9,00m (nove metros de largura) = 10,00m (dez metros); 2) sem restries para vias de circulao interna do empreendimento com largura inferior a 9,00m (nove metros);

    b) laterais: 1,50m (um metro e meio) para construes at 2(dois) pavimentos e

    5,00m (cinco metros) para construes com mais de 2 (dois) pavimentos em ambos os lados;

    c) fundos: 3,00m (trs metros) para construes at 2 (dois) pavimentos e 6,00m

    (seis metros) para construes com mais de 2 (dois) pavimentos.

    Pargrafo nico. Fica, ainda, permitida ao operador do sistema de saneamento bsico a instalao dos equipamentos necessrios aos servios:

    I - de captao, tratamento e distribuio de gua; II - de coleta, afastamento, tratamento e disposio final de esgotos; III - no abrangidos pelos incisos I e II deste artigo, mas necessrios garantia da

    potabilidade da gua e correta eliminao do esgotamento sanitrio.

    CAPTULO VI

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    Secretaria de Planejamento e Controle Urbanstico Rua Tarum, 51 Bethaville I Centro Barueri, SP / CEP 06410-230 Fone: (11) 4199.1355 e-mail: [email protected] www.barueri.sp.gov.br

    DOS SETORESDE USO COMERCIAL

    SEO I

    DOS SETORES DE USO PREDOMINANTEMENTE COMERCIAL -SPC

    Artigo 52. Ficam considerados Setores de Uso Predominantemente Comercial (SPC) os

    setores constantes da Tabela VIII do Anexo IV desta lei. Artigo 53. Os lotes situados nos SPC tero rea mnima de 750,00 m2 (setecentos e

    cinqenta metros quadrados), frente mnima de 15,00m (quinze metros) e largura mnima de 10,00m(dez metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes condies:

    I - categorias de usos permitidos:

    a) residncia plurifamiliar, com no mnimo 5 (cinco) pavimentos acima do nvel mdio da guia, exceto no setor C-29, no qual esse nmero de pavimentos poder ser reduzido, conforme normas contratuais;

    b) condomnio horizontal de casas residenciais, com no mximo de 02 (dois) pavimentos acima do nvel mdio da guia e blocos mximo com 10 unidades;

    c) comrcio e servios;

    d) misto (residencial/ comercial e ou servios).

    II - coeficiente de aproveitamento:

    a) residncia plurifamiliar, comrcio, servios e uso misto: 1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 4,0 (quatro); 3) mximo = 8,0 (oito);

    b) condomnio horizontal de casas residncias: 1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 1,1 (um inteiro e um dcimo);

    III - taxa de ocupao:

    a) residncia plurifamiliar, comrcio, servios e uso misto = 65% (sessenta e cinco por cento);

    b) condomnio horizontal de casas residncias: 45% (quarenta e cinco por cento);

    IV - recuos:

    a) residncia plurifamiliar, comrcio, servios e uso misto:

    1) de frente: 1.1) ser calculado pela formula h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 10,00m (dez metros) nos lotes de meio de quadra; 1.2) nos lotes de esquina, o recuo correspondente via pblica de menor importncia, ser calculado pela formula h/10 (altura do prdio dividido por dez) com o mnimo de 5,00m (cinco metros), obedecida sempre a taxa de ocupao

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    Secretaria de Planejamento e Controle Urbanstico Rua Tarum, 51 Bethaville I Centro Barueri, SP / CEP 06410-230 Fone: (11) 4199.1355 e-mail: [email protected] www.barueri.sp.gov.br

    de 65% (sessenta e cinco por cento), salvo restrio maior decorrente de normas contratuais e conveniais;

    2) laterais: ser calculado pela formula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 2,00m (dois metros) em ambos os lados;

    3) de fundos: ser calculado pela formula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 6,00m (seis metros), salvo se esse recuo coincidir com via pblica, quando ento ser igual ao recuo de frente;

    b) condomnio horizontal de casas residncias:

    1) de frente: 8,00m (oito metros); 2) laterais: 3,00m (trs metros) em ambos os lados; 3) fundos: 5,00m (cinco metros);

    c) entre prdios distintos, blocos interligados ou qualquer vo iluminante ou ventilante entre eles: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    1. Os subsolos das residncias plurifamiliares e de prdios comerciais ou mistos,

    destinados exclusivamente a estacionamentos de carros e respectivas dependncias, como vestirios e instalaes sanitrias, sem aproveitamento para qualquer atividade de permanncia humana, observaro os seguintes recuos:

    I - frontal: 10,00m (dez metros), para lotes de meio de quadra e 5,00m (cinco metros) para o recuo correspondente via pblica de menor importncia, nos lotes de esquina, salvo restrio maior decorrente de normas contratuais e conveniais;

    II - laterais e fundos: inexigveis.

    2. Os subsolos das residncias plurifamiliares, comrcio, servios e uso misto podero

    aflorar no mximo 7,00 m (sete metros) do perfil natural do terreno ao ponto mais alto do telhado, desconsiderado o muro de fechamento ou guarda -corpo.

    3. As fachadas dos subsolos das residncias plurifamiliares, comrcio, servios e uso

    misto, afloradas acima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) do nvel mdio das guias, devero receber tratamento arquitetnico adequado em observncia esttica urbana, consistente no seguinte:

    I - no mnimo 50% da fachada, no sentido horizontal e vertical, dever ser aterrada em forma de talude e ajardinado;

    II - o restante do afloramento dever receber tratamento arquitetnico adequado, tanto no aspecto esttico, quanto funcional.

    4. Os sub-solos dos condomnios horizontais de casas residenciais, destinados

    exclusivamente a estacionamentos de carros e respectivas dependncias, como vestirios e instalaes sanitrias, sem aproveitamento para qualquer atividade de permanncia humana, observaro os seguintes recuos:

    I - Frontal: 8,00m (oito metros) para lotes de meio de quadra e 5,00m (cinco metros) para o

    recuo correspondente via pblica de menor importncia, nos lotes de esquina, salvo restrio maior decorrente de normas contratuais e conveniais;

    II - Laterais e fundos: inexigveis.

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    Secretaria de Planejamento e Controle Urbanstico Rua Tarum, 51 Bethaville I Centro Barueri, SP / CEP 06410-230 Fone: (11) 4199.1355 e-mail: [email protected] www.barueri.sp.gov.br

    SEO II

    DOS SETORES DE USO RESTRITIVO DE COMRCIO E SERVIO - SRCS Artigo 54. Ficam considerados Setores de Uso Restritivo de Comrcio e Servios (SRCS)

    os setores constantes da Tabela IX - Anexo IV desta lei. Artigo 55. Os lotes situados nos SRCS tero rea mnima de 125,00m2 (cento e vinte e

    cinco metros quadrados), e frente mnima de 5,00 (cinco metros) e largura mnima de 4,00m(quatro metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes condies:

    I - categoria de uso permitido: comrcio e servio; II - coeficiente de aproveitamento:

    a) mnimo = 0 (zero); b) bsico = 1,0 (um); c) mximo = 2,0 (dois);

    III - taxa de ocupao: 70% (setenta por cento); IV - recuos:

    a) de frente ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 5,00m (cinco metros);

    b) laterais para os dois pavimentos acima do nvel mdio das guias e quando no houver pavimentos inferiores de uso de permanncia humana, o recuo ser 0(zero) ou no mnimo 2,00m (dois metros); para os demais casos e pavimentos, o recuo ser calculado pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00 (trs metros), em ambos os lados; c) de fundo h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00m (trs metros);

    SEO III

    DOS SETORES DE USO DE COMRCIO E SERVIO - SCS

    Artigo 56. Ficam considerados Setores Uso de Comrcio e Servio (SCS) os setores

    constantes da Tabela X do Anexo IV desta Lei. Artigo 57. Os lotes situados no SCS tero rea mnima de 125,00m2 (cento e vinte e

    cinco metros quadrados), frente mnima de 5,00 (cinco metros) e largura mnima de 4,00m(quatro metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes condies:

    I - categoria de uso permitido: comrcio, servio e pequenas industrializaes (M. E); II - coeficiente de aproveitamento:

    a) mnimo = 0 (zero); b) bsico = 3,0 (trs); c) mximo = 5,0 (cinco);

    III - taxa de ocupao: 80% (oitenta por cento);

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    IV - recuos: sem restries.

    SEO VI

    DOS SETORESDE USO PREDOMINANTEMENTE COMERCIAL E EMPRESARIAL - SCE

    Artigo 58. Ficam considerados Setores de Uso Predominantemente Comercial e

    Empresarial (SCE) os setores constantes da Tabela XI do Anexo IV desta lei. Artigo 59. Os lotes situados nos SCE tero rea mnima de 360,00 m2 (trezentos e

    sessenta metros quadrados), frente mnima de 12,00m (doze metros) e largura mnima de 8,00m (oito metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes condies:

    I - categorias de usos permitidos:

    a) comrcio e servios; b) empresas de pequeno porte (EPP) e micro empresas (ME), enquadradas no artigo 75 desta lei; c) condomnio horizontal de casas residenciais, com no mximo de 02 (dois) pavimentos acima do nvel mdio da guia e blocos mximo com 10 unidades; d) misto (residencial/ comercial e ou servios). e) residncia plurifamiliar, com no mnimo 5 (cinco) pavimentos acima do nvel mdio da guia;

    II - coeficiente de aproveitamento: a) empresas de pequeno porte (EPP) e micro empresas (ME):

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 2,1 (dois inteiros e um dcimo);

    b) Comrcio e Servios: 1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 3,5 (trs inteiros e cinco dcimos);

    c) residncia plurifmiliar, edifcios comerciais ou de prestao de servios e uso misto (residncia plurifamiliar com comercial ou servios), com no mnimo 5 (cinco) pavimentos acima do nvel mdio da guia:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 4,0 (quatro); 3) mximo = 8,0 (oito);

    d) condomnio horizontal de casas residnciais: 1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 1,1 (um inteiro e um dcimo);

    III - taxa de ocupao:

    a) comrcio, servios, empresas de pequeno porte (EPP) e micro empresas (ME) = 70% (setenta por cento); b) residncia plurifamiliar e uso misto = 65% (sessenta e cinco por cento);

    c) condomnio horizontal de casas residncias: 45% (quarenta e cinco por cento);

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    IV - recuos:

    a) comrcio, servios, empresas de pequeno porte (EPP) e micro empresas (ME) e uso misto:

    1) de frente: h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 6,00m (seis metros);

    2) laterais:

    2.1) para os trs pavimentos acima do nvel mdio da guia e quando no houver pavimentos inferiores de uso de permanncia humana, o recuo ser 0 (zero) ou, no mnimo 2,00m (dois metros) e para os demais pavimentos, o recuo ser calculado pela formula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00m (trs metros) em ambos os lados; 2.2) havendo pavimentos inferiores de uso de permanncia humana, o recuo ser calculado pela formula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00m (trs metros) em ambos os lados;

    3) de fundos: h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00m (trs metros); 4) entre prdios: entre prdios: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    b) residncia plurifamiliar, edifcios comerciais ou de prestao se servios e uso misto (residncia plurifamiliar com comercial ou servios), com no mnimo 5 (cinco) pavimentos acima do nvel mdio da guia:

    1) de frente: ser calculado pela formula h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 10,00m (dez metros); 2) laterais: ser calculado pela formula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 2,00m (dois metros) em ambos os lados; 3) de fundos: ser calculado pela formula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 6,00m (seis metros); 4) entre prdios distintos, blocos interligados ou qualquer vo iluminante ou ventilante entre eles: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    c) condomnio horizontal de casas residncias:

    1) de frente: 8,00m (oito metros); 2) laterais: 3,00m (trs metros) em ambos os lados; 3) fundos: 5,00m (cinco metros); 4) entre blocos: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

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    1. Os subsolos das residncias plurifamiliares e de prdios comerciais, mistos, servios, empresas de pequeno porte (EPP) e micro empresas (ME) destinados exclusivamente a estacionamentos de carros e respectivas dependncias, como vestirios e instalaes sanitrias, sem aproveitamento para qualquer atividade de permanncia humana, observaro os seguintes recuos:

    I - frontal: 6,00m (seis metros);

    II - laterais e fundos: inexigveis.

    2. Os subsolos das residncias plurifamiliares, comrcio, servios, misto, servios, empresas de pequeno porte (EPP) e micro empresas (ME) podero aflorar no mximo 7,00 m (sete metros) do perfil natural do terreno ao ponto mais alto do telhado, desconsiderado o muro de fechamento ou guarda -corpo.

    3. As fachadas dos subsolos das residncias plurifamiliares, comrcio, servios, uso

    misto, servios, empresas de pequeno porte (EPP), micro empresas (ME) afloradas acima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) do nvel mdio das guias, devero receber tratamento arquitetnico adequado em observncia esttica urbana, consistente no seguinte:

    I - no mnimo 50% da fachada, no sentido horizontal e vertical, dever ser aterrada em forma de talude e ajardinado;

    II - o restante do afloramento dever receber tratamento arquitetnico adequado, tanto no aspecto esttico, quanto funcional.

    CAPTULO VII

    DOS SETORES DE USO INDUSTRIAL

    SEO I

    SETOR DE USO DIVERSIFICADO - SUD

    Artigo 60. Ficam considerados Setores de Uso Diversificado (SUD) os setores constantes da Tabela XII do Anexo IV desta lei.

    Artigo 61. Os lotes situados nos SUD tero rea mnima de 1.000,00 m2 (mil metros

    quadrados), frente mnima de 20,00m (vinte metros) e largura mnima de 12,00m (doze metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes condies:

    I - categorias de usos permitidos:

    a) os setores C-01, C-04, C-15, C-17 e C-19, conforme listagem constante da Lei Estadual n 1817, de 27 de outubro de 1978, bem como: depsitos, oficinas, garagens e afins, comrcio e servios, todos de mdio e grande porte, e uso residencial unifamiliar;

    b) os setores A-02, A-09, A-12, A-16, A-19, A-22, B-02, C-05, C-20, C-23, C-34, C-36, D-13 e D-15, uso industrial, comercial, prestao de servios e demais usos especiais constantes da tabela do artigo 74.

    II - coeficiente de aproveitamento:

    a) uso industrial:

    1) para as quadras 5 e 6 e suas sub-quadras, do Alphaville Centro Industrial e Empresarial:

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    Secretaria de Planejamento e Controle Urbanstico Rua Tarum, 51 Bethaville I Centro Barueri, SP / CEP 06410-230 Fone: (11) 4199.1355 e-mail: [email protected] www.barueri.sp.gov.br

    1.1) mnimo = 0 (zero); 1.2) bsico = 1,0 (um); 1.3) mximo = 2,5 (dois inteiros e cinco dcimos); 2) para o setor A-22 1.1) mnimo = 0 (zero); 1.2) bsico = 0,5 (meio); 1.3) mximo = 1,0 um);

    3) para os demais casos:

    1.1) mnimo = 0 (zero); 1.2) bsico = 1,0 (um); 1.3) mximo = 1,5 (um inteiro e cinco dcimos);

    b) uso comercial e servios: 1) para as quadras 5 e 6 e suas sub-quadras, do Alphaville Centro Industrial e Empresarial:

    1.1) mnimo = 0 (zero); 1.2) bsico = 1,0 (um); 1.3) mximo = 2,5 (dois inteiros e cinco dcimos);

    2) para o setor A-22:

    2.1) mnimo = 0 (zero); 2.2) bsico = 3,0 (trs); 21.3) mximo = 5,0 (cinco);

    3) para os demais casos:

    3.1) mnimo = 0 (zero); 3.2) bsico = 1,0 um); 3.3) mximo = 3,0 (trs);

    c) uso residencial unifamiliar:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 1,1 (um inteiro e um dcimo);

    d) uso comercial local nos lotes localizados em eixos comerciais definidos pelo artigo 101:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 2,1 (dois inteiros e um dcimo);

    III - taxa de ocupao:

    a) uso industrial: 1) para o setor A-22: 65% (sessenta e cinco por cento); 2) para os demais casos: 70% (setenta por cento)

    b) uso comrcio e servios: 1) para o setor A-22: 65% (sessenta e cinco por cento); 2) para os demais casos: 80% (oitenta por cento).

    c) uso residencial unifamiliar: 47,60% (quarenta e por cento e sessenta centsimos); d) uso comercial local nos lotes localizados em eixos comerciais definidos pelo artigo 101: 70% (setenta por cento).

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    IV - recuos:

    a) uso industrial: 1) para as quadras 5 e 6 e suas sub-quadras, do Alphaville Centro Industrial e Empresarial:

    1.1) de frente = 10,00m (dez metros); 1.2) lateral = 0 (zero); 1.3) fundos = 0 (zero);

    2) para o setor A-22

    2.1) de frente: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis) com o mnimo de 10,00m (dez metros); 2.2) lateral: ser calculado pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 2,00m (dois metros), em ambos os lados; 2.3) fundos: ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00m (trs metros); 2.4) entre prdios: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    3) para os demais setores:

    3.1) de frente: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 6,00m (seis metros), podendo esse recuo mnimo, para os lotes regularmente aprovados e registrados at a data da publicao da Lei n 485, de 17 de outubro de 1984, dentro dos setores, C-01, C-05, C-17 e C-19, cujos lotes tenham rea inferior ao mnimo estabelecido, ser reduzido at o mnimo de 4,00m (quatro metros);

    3.2) lateral:

    3.2.1) 2,00m (dois metros) em um dos lados, para construo com at 2 (dois) pavimentos. 3.2.2) pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 2,00m (dois metros), para os demais pavimentos, em ambos os lados, para os demais casos;

    3.3) de fundos:h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00m (trs metros) para os demais casos;

    3.4) entre prdios: entre prdios: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros);

    b) uso comercial e prestao de servios:

    1) para as quadras 5 e 6 e suas sub-quadras, do Alphaville Centro Industrial e Empresarial:

    1.1) de frente = 10,00 (dez metros); 1.2) lateral = 0 (zero); 1.3) fundos = 0 (zero);

    2) para o setor A-22

    2.1) de frente: 2.1.1) ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis) com o mnimo de 12,00m (doze metros);

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    2.1.2) nos lotes de esquina, o recuo correspondente via de menor importncia ou via de acesso secundrio ao prdio ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 10,00m (dez metros);

    2.2) lateral:ser calculado pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00 (trs metros) em ambos os lados; 2.3) fundos: ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo 3,00m (trs metros); 2.4) entre prdios: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    3) para os demais setores:

    3.1) de frente: 3.1.1) ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis) com o mnimo de 5,00m (cinco metros), dispensado o recuo para os 2 (dois) primeiros pavimentos acima do nvel mdio da guia, cuja altura fica limitada 7,00m (sete metros); 3.1.1) nos lotes de esquina, o recuo correspondente via de menor importncia ou via de acesso secundrio ao prdio ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 4,00m (quatro metros), salvo restrio maior decorrente de normas contratuais e conveniais.

    3.2) lateral:

    3.2.1) 2,00m (dois metros) em um dos lados, para construo com at 2 (dois) pavimentos; 3.2.1) para os demais pavimentos ser calculado pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo 2,00m (dois metros), em ambos os lados;

    3.3) fundos:

    3.3.1) 0 (zero) para as quadras 5 e 6 e suas sub-quadras, do Alphaville Centro Industrial e Empresarial; 3.3.2) para os demais casos ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo 3,00m (trs metros);

    3.4) entre prdios: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    c) uso residencial unifamiliar:

    1) de frente: 5,00m (cinco metros); 2) laterais: 1,50m (um metro e meio) em ambos os lados ou 2.50m (dois metros e meio) em uma delas; 3) fundos: 3,00m (trs metros);

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    d) uso comercial local nos lotes localizados em eixos comerciais definidos pelo artigo 101: 70% (setenta por cento):

    1) de frente: 5,00m (cinco metros); 2) laterais: 0 (zero) ou 2.00m (dois metros); 3) fundos: 3,00m (trs metros);

    1.Os subsolos do uso comercial e servio, destinados exclusivamente a estacionamento

    de carros e respectivas dependncias, como vestirios e instalaes sanitrias, sem aproveitamento para qualquer atividade de permanncia humana, observaro os seguintes recuos:

    I - frontal:

    a) para o setor A-22, 10,00 (dez metros); b) para os demais setores, 5,00m (cinco metros), para os lotes de meio de quadra e

    4,00m (quatro metros) para o recuo correspondente via pblica de menor importncia, nos lotes de esquina, salvo restrio maior decorrente de normas contratuais e conveniais;

    II - laterais e fundos: inexigveis.

    2- Os subsolos podero aflorar, no mximo 7,00 m (sete metros) do perfil natural do

    terreno ao ponto mais alto do telhado, desconsiderado o muro de fechamento ou guarda -corpo. 3- As fachadas dos subsolos, afloradas acima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) do

    nvel mdio das guias, devero receber tratamento arquitetnico adequado em observncia esttica urbana, consistente no seguinte:

    I - no mnimo 50% da fachada, no sentido horizontal e vertical, dever ser aterrado em forma de talude e ajardinado;

    II - o restante do afloramento dever receber tratamento arquitetnico, adequado, tanto no

    aspecto esttico, quanto funcional. 4. Para o uso comercial e servios do setor A-22, quando o ndice de aproveitamento

    ultrapassar a 3 (trs), ser obrigatria a previso de 1 (uma) vaga de auto a cada 30,00m (trinta metros quadrados) de construo da rea total do prdio, excluindo as reas destinadas s prprias vagas

    SEO II

    DOS SETORES DE USO PREDOMINANTEMENTE INDUSTRIAL - SUPI-1

    Artigo 62. Ficam considerados Setores de Uso Predominantemente Industrial (SUPI-1) os

    setores constantes da Tabela XIII do Anexo IV desta lei Artigo 63. Os lotes situados nos SUPI-1 tero rea mnima de 1.000m2 (mil metros

    quadrados), frente mnima de 20,00 m (vinte metros) e largura mnima de 14,00m (catorze metros), ficando sujeitos, quanto ao seu uso e ocupao, s seguintes restries:

    I - categorias de usos permitidos:

    a) listagens constantes das Leis Estaduais N.. 1.817, de 27 de outubro de 1978, e 2.952, de 15 de julho de 1981, para a subcategoria ZUPI-1;

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    b) comrcio, prestao de servios, depsitos e pequenas oficinas; c) no setor A-05, alm do indicado nas alneas a e b, demais usos, a saber:

    01) esportivos: pistas de autdromo, cartdromo e autoramas, quadras poliesportivas, clubes esportivos, estdios e ginsios esportivos; 02) servio de sade: pronto-socorro, radiologia, laboratrios, ambulatrios, clnicas mdicas e dentrias e demais usos correlatos, exceto internaes; 03) recreativo ou sociais: tiro ao alvo, boliche, boates, bilhares e snookers, clubes e sedes; 04) culturais: cinema, teatro, auditrios, museus e centro de convenes;

    II - coeficiente de aproveitamento:

    a) indstrias de acordo com o disposto na Lei Estadual n 1817, de 27 de outubro de 1978, para a ZUPI-1, depsitos e pequenas oficinas:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 0,5 (meio); 3) mximo = 1,0 (um);

    b) comrcio e prestao de servios: 1) para o setor A-05:

    1.1) mnimo = 0 (zero); 1.2) bsico = 3,0 (trs); 1.3) mximo = 5,0 (cinco);

    2) para os demais setores:

    1.1) mnimo = 0 (zero); 1.2) bsico = 1,5 (um vrgula cinco); 1.3) mximo = 3,0 (trs).

    c) usos esportivos, recreativos, sociais e culturais:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 1,5 (um e meio);

    d) servios de sade: 1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 3,0 (trs);

    e) uso comercial local nos lotes localizados em eixos comerciais definidos pelo artigo 101:

    1) mnimo = 0 (zero); 2) bsico = 1,0 (um); 3) mximo = 2,1 (dois inteiros e um dcimo);

    III - taxa de ocupao:

    a) indstrias, comrcio e servios, depsitos e pequenas oficinas: 70% (setenta por cento);

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    b) servios de sade e usos esportivos, recreativos, sociais e culturais: 55% (cinqenta e cinco por cento); c) uso comercial local nos lotes localizados em eixos comerciais definidos pelo artigo 101: 70% (setenta por cento);

    IV - recuos:

    a) indstrias, servios de sade e usos esportivos, recreativos, sociais e culturais:

    1) de frente: 1.1) no setor A-05: 10,00m (dez metros); 1.2) demais setores: 6,00m(seis metros);

    2) laterais: 2,00m (dois metros) em ambos os lados; 3) de fundo: 3,00m (trs metros);

    b) comrcio e prestao de servios:

    1) de frente: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), com o mnimo de 12,00 m (doze metros);

    2) laterais: sero calculados pela frmula h/8 (altura do prdio dividido por oito), com o mnimo de 3,00 m (trs metros) em ambos os lados;

    3) fundos: ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio dividido por dez), com o mnimo de 3,00 (trs metros);

    4) entre prdios: ser calculado pela frmula h/6 (altura do prdio dividido por seis), da menor altura, com o mnimo de 4,00m (quatro metros).

    c) uso comercial local nos lotes localizados em eixos comerciais definidos pelo artigo 101: 70% (setenta por cento):

    1) de frente: 5,00m (cinco metros); 2) laterais: 0 (zero) ou 2.00m (dois metros) em ambos os lados; 3) fundos: 3,00m (trs metros).

    1. Os subsolos do uso comercial e servio, destinados exclusivamente a estacionamento

    de carros e respectivas dependncias, como vestirios e instalaes sanitrias, sem aproveitamento para qualquer atividade de permanncia humana, observaro os seguintes recuos:

    I - frontal: 12,00m (doze metros), para os lotes de meio de quadra e 10,00m (dez metros)

    para o recuo correspondente via pblica de menor importncia, nos lotes de esquina, salvo restrio maior decorrente de normas contratuais e conveniais;

    II - laterais e fundos: inexigveis.

    2. Os subsolos podero aflorar no mximo 7,00m (sete metros) do perfil natural do terreno

    ao ponto mais alto do telhado, desconsiderado o muro de fechamento ou guarda-corpo.

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    3. As fachadas dos subsolos, afloradas acima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) do nvel mdio das guias, devero receber tratamento arquitetnico adequado em observncia esttica urbana, consistente no seguinte:

    I - no mnimo 50% da fachada, no sentido horizontal e vertical, dever ser aterrado em forma de talude e ajardinado;

    II - o restante do afloramento dever receber tratamento arquitetnico adequado, tanto no

    aspecto esttico, quanto funcional.

    4. Para o uso comercial e servios, nos lotes de esquina, o recuo correspondente via pblica de menor importncia ou via de acesso secundria ao prdio ser calculado pela frmula h/10 (altura do prdio